O CONHECIMENTO DA LÍNGUA - DESENVOLVER A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

June 11, 2018 | Author: Catarina Costa | Category: Vowel, Syllable, Phonology, Portuguese Language, Writing
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PNEP

O Conhecimento da Língua: Desenvolver a consciência fonológica

Maria João Freitas Dina Alves Teresa Costa

ca técnic Ficha técni Ficha 1ª Edição - (2007) Editor Ministéri Mini stério o da Educ Educação ação DirecçãoDirec ção-Geral Geralde de Inov Inovação ação e de Desen Desenvolvi volviment mento o Curr Curricul icular ar Autores Maria Mar ia Joã João o Fre Freita itas, s, Din Dinaa Alv Alves es e Tere eresa sa Cos Costa ta Consultores Científicos Membro Mem bross da Com Comiss issão ão Nac Nacion ional al do PNE PNEPP Anabela Gonçalves Design Manuela Manu ela Loure Lourenço nço Paginação Olinda Olin da Sousa Execução gráfi Execução gráfica ca Touc ouch h - Art Artes es grá gráfic ficas, as, Lda Tiragem 7500 Exe. Depósito Depós ito Legal ISBN 978-972-742-269-2

 Í

e dice ndic 1

Secção

Introdução

Secção

7



O que os professores precisam de saber sobre a consciência fonológica

9

2.1 O que é a con consci sciênc ência ia fon fonoló ológic gica? a? 2.2 Qua Quais is as uni unidad dades es fon fonoló ológic gicas as rel relev evant antes es par paraa tre treina inarr a cons consciênc ciência ia fonol fonológic ógica? a? 2.3 Ora Oralid lidade ade e esc escrit rita: a: aut autono onomia mia e dep depend endênc ências ias 2.4 Com Como o tre treina inarr a con consci sciênc ência ia fon fonoló ológic gica? a?

9

Secção

13 21 29



O treino com os alunos: propostas de actividades

31

Referências Bibliográficas e Páginas Electrónicas Recomendadas

83

Símbolos fonéticos usados nesta brochura

Os símbolos do Alfabeto Fonético Internacional (cf. Andrade & Viana, 1996: 155-157) que repre re prese sent ntam am os so sons ns do Po Port rtug uguê uêss en enco cont ntra ramm-se se lilist stad ados os na ta tabel belaa qu quee se se segu gue. e. Ca Cada da sí símb mbol olo o da coluna da esquerda transcreve o som equivalente ao grafema ou dígrafo destacado na palavr pal avraa da col coluna una da dir direit eita. a.





íngua a to da Língu ecimen ento Conh nhecim O Co a ncia Fonológic Fonológica onsciência esenvo olver a Consciê Desenv

SECÇÃO

1

uçã ão trod duç Intro In

? rev ver er? scre ler r e a esc ar a le r a ensin ensinar çar começa Por onde onde come

Aprend Apre nder er a le lerr e a es escr crev ever er nã não o é um pr proc oces esso so na natu turral co como mo o de ap apre rend nder er a fa fala larr. Um dos passos cruciais na iniciação à leitura e à escrita consiste na promoção da refl re flex exão ão so sobre bre a or oral alid idad adee e no tr trei eino no da ca capa paci cida dade de de se segm gment entaç ação ão da ca cade deia ia de fala (segmentar o contínuo sonoro em frases, as frases em palavras, as palavras em sí síla laba bass e es esta tass no noss so sons ns qu quee as co comp mpõe õem) m).. Par araa ap apre rend nder er a le lerr e a es escr crev ever er em 1 função de um código alfabético , é necessário saber que a língua, no seu modo oral, é formada por unidades linguísticas mínimas – os sons da fala ou os segmentos – e que os caracteres do alfabeto representam, na escrita, essas unidad uni dades es mín mínima imas. s. Se pen pensar sarmos mos na seq sequên uência cia de fal falaa tra transc nscrit ritaa em (1) (1),, sabemos hoje que a maior parte dos meninos à entrada na escola é capaz de a segmentar oralmente de acordo com as partições silábicas em (2), mas não de acor ac ordo do co com m as pa part rtiç içõe õess se segm gmen enta tais is em (3 (3): ): (1) FFalo alo com os col colega egass por com comput putado adorr. (2) Fa . lo . com . os . co . le . gas . por . com . pu . ta . dor. (3) F.a.l.o.c.o F.a.l.o.c.om.o.s.c.o.l m.o.s.c.o.l.e.g.a.s .e.g.a.s.p.o.r .p.o.r.c.om.p.u .c.om.p.u.t.a.d.o.r. .t.a.d.o.r. Não é difícil imaginar o elevado grau de complexidade inerente à tarefa de fazer corresponder um som da fala a um grafema quando desempenhada por crianças quee nã qu não o co cons nseg egue uem m ai aind ndaa se segm gmen enta tarr o co cont ntín ínuo uo so sono noro ro ne nest stas as un unid idad ades es mínimas. O código alfabético faz apelo a uma competência cognitiva que a maioria das crianças não possui à entrada na escola, a saber, a capacidade de iden id enti tifi fica carr e de is isol olar ar co cons nsci cien ente teme ment ntee os so sons ns da fa fala la,, ililus ustr trad adaa em (3 (3). ). Ap Apren rende derr um código alfabético envolve obrigatoriamente a transferência de unidades do oral para a escrita, logo, a primeira tarefa da escola deve ser a de promover, atravé atr avéss de um trei treino no sis sistem temáti ático co,, o des desenv envolv olvime imento nto da sen sensib sibili ilidad dadee aos 1

A prop propósit ósito o dest destee assu assunto,consulte nto,consulte-se -se a broc brochura hura O Ens Ensinoda inoda lei leitur tura: a: a Dec Decifr ifraçã ação. o.

7  

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Consciência fonológica

aspect aspe ctos os fó fóni nico coss da lílíng ngua ua,, co com m o obj objec ecti tivo vo da pro promo moçã ção o da consciência fonológica, en ente tend ndid idaa co como mo a ca capa paci cida dade de de id iden enti tifi fica carr e de ma mani nipu pula larr as unidades do oral. O treino sobre as unidades do oral deve, assim, preceder a introd int roduçã ução o das uni unidad dades es do cód código igo alf alfabé abétic tico. o. Profis Prof issi sion onai aiss de di dife fere rent ntes es ár área eas, s, no nome mead adam amen ente te da in inve vest stig igaç ação ão em psicolinguística, do ensino, da pedagogia, das didácticas, bem como das áreas da saúde ligadas à terapêutica e à reabilitação, têm observado que o sucesso na apre ap rendi ndiza zage gem m da le leit itur uraa e da es escr crit itaa es está tá co corr rrel elac acio iona nado do co com m os de dese semp mpenh enhos os do suje su jeit ito o na or oral alid idad ade: e: su suje jeit itos os (a (adul dulto toss ou cr cria ianç nças as)) co com m um fr frac aco o de dese semp mpenh enho o na produção e na percepção de enunciados orais são os que maiores dificuldades apre ap rese sent ntaam no pr proc oces essso de ap apre rend ndiiza zage gem m da le leit itur uraa e da es esccri rita ta.. O desenvolvimento de competências no domínio da oralidade deve, assim, ser promovi prom ovido do em con contex texto to esc escola olarr, com como o med medida ida prev prevent entiv ivaa do ins insuce ucesso sso no dese de semp mpen enho ho de ta tare refa fass de le leit itur uraa e de es escr crit ita. a.

ia fono fonollógica ciência consciênc da cons ia do treino da A importânc importância

Nesta publicação, serão fornecidas informações destinadas exclusivamente ao professor sobre o que é a consciência fonológica (secções 1 e 2) e sobre como promove prom overr est estaa com compet petênc ência ia nas cri crianç anças as (as pro propos postas tas de est estimu imulaç lação ão da consc con sciên iência cia fon fonoló ológic gicaa dos alu alunos nos são for fornec necida idass na sec secção ção 3 des desta ta pub public licaçã ação). o). Se al algu guém ém qu quer er se serr um at atle leta ta de su suce cess sso o te terá rá de tr trei eina narr, de desd sdee ce cedo do e exau ex aust stiv ivam amen ente te,, a su suaa es estr trut utur uraa mu musc scul ular ar pa para ra qu quee os re resu sult ltad ados os se seja jam m progressivamente melhores. Sabemos que o mesmo se passa no percurso da escolaridade: quanto mais uma dada capacidade cognitiva for treinada, mais elev el evad ado o se será rá o gr grau au de su suce cess sso o pa para ra ca cada da al alun uno. o. Da pr prát átic icaa edu educa caci cion onal al,, tera te rapê pêut utic icaa e ci cien entí tífi fica ca,, ex extr trai ai-s -see rec recorr orren ente teme ment ntee a me mesm smaa co conc nclu lusã são: o: dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita estão associadas ao fraco desempenho em tarefas que evocam a consciência fonológica dos falantes. O trabal tra balho ho sob sobre re a con consci sciênc ência ia fon fonoló ológic gicaa na esc escola ola,, rea realiz lizado ado des desde de ced cedo o e generalizado a toda a população infantil, permitirá, como referimos, promover o sucesso escolar, funcionando como medida de prevenção do insucesso na leitura e na es escr crit ita. a. A par do reforço da prática sobre o oral, tanto na percepção da fala como na sua produção, é de extrema importância a natureza dos exercícios desenvolvidos. A sist si stem emat atic icid idad ade e e a co cons nsis istê tênc ncia ia constituem as palavras-chave de uma metodologia para a estimulação da oralidade e da consciência fonológica que as crianç cri anças as des desenv envolv olvem em sob sobre re a sua próp própria ria lín língua gua..



Língua ua hecime ento da Líng O Co Con nhecim Fonológiica Consciiência Fonológ olver a Consc Desen v  volver

SECÇÃO



Saber reciisam de Saber ore es Prec fess sor Profes O que os Pro ógiica nollóg nciia Fono sciê ênc onsci bre e a Con sobr a? ológica? cia fon fonológic sciência co nsciên O que é a con

Ao falarmos de consc consciênci iênciaa fonol fonológica ógica, referimo-nos à capacidade de explicitamente identificar e manipular as unidades do oral. Se pensarmos na unidad uni dadee palavra, a cap capaci acidad dadee que a cri crianç ançaa tem de a iso isolar lar num con contín tínuo uo de fal falaa e a capacidade que tem de identificar unidades fonológicas no seu interior é entendida como expressão da sua consciência fonológica. Esta subdivide-se em três tip tipos: os: (i) ao is i solar sí s ílabas, a criança re r evela consc consciênci iênciaa siláb silábica ica (pra . tos); (ii)) ao isolar (ii isolar unidades unidades dentro da síl sílaba aba,, rev revela ela consciência intrassilábica (pr.a (pr .a — t.o t.os); s); (iii) ao isolar sons da fala, revela co cons nsci ciên ênci ciaa fo foné némi mica ca ou se segm gmen enta tal l  (p.r.a.t.o.s).

Consciência da fronteira de palavra

No qu quee di dizz re resp spei eito to à co cons nsci ciên ênci ciaa da un unid idad adee palavra , ve veja ja-s -see o ex exem empl plo o em (4 (4), ), no qual a criança revela problemas na identificação das fronteiras de palavra, proc pr oces esssan ando do o som fin inaal do de dete term rmin inaant ntee em os amigos , ou sej eja, a, o [z [z]], co com mo fazendo parte da palavra amigos:

4

Num contexto em que a mãe chama a atenção do filho, de três anos, para o fact fa cto o de um gr grup upo o de am amig igos os es esta tarr a pa pass ssar ar na ru rua: a: MÃE: Ol MÃE: Olha ha,, fi filh lho, o, es estã tão o al alii os am amig igos os (p (pro ronu nunc ncia iado do co como mo [u [uzz mígu mí     a guS]) ]).. 2 CRIANÇA: (chamando-os) zamigos!

2

Retirado da Brochura O Conh Conhecime ecimento nto da Língu Língua: a: Percu Percursosde rsosde Desen Desenvolv volvimen imento to.



íngua a to da Língu ecimen ento Conh nhecim O Co a ncia Fonológic Fonológica onsciência esenvo olver a Consciê Desenv

Os que já acompanhar acompanharam am o proce processo sso de desen desenvol volvimen vimento to linguístico linguístico3 de crianças crianças portuguesas sabem que é frequente estas produzirem a partição errada da palavra umbigo, usando dois bigos quando se trata de referir dois umbigos, processando, assim as sim,, a síl sílaba aba ini inicia ciall de umbigo co como mo um qua quanti ntific ficado adorr. O pro proces cesso so in inver verso so oco ocorre rre nosegu nose guiint ntee epi pissód ódio io,, noqua noquall a cri riaanç nçaa pro rocces esssa du duaas uni nid dad adesle eslexi xica caiis (se sete te e an anão ão) como com o sen sendo do uma umasó só pal palav avra ra:: 5

Num contexto em que uma criança de três anos está a contar a história da Bran Br anca ca de Ne Neve ve a pa part rtir ir da dass im imag agen enss de um lilivr vro: o: CRIANÇA: A Branca de Neve foi passear com um setanão.” 

Emboraa se as Embor assum sumaa que a con consci sciênc ência ia das fro fronte nteir iras as de pal palavr avraa se enc encont ontra ra estabi est abiliz lizada ada à ent entra rada da na esc escola ola,, a ver verdad dadee é que al algun gunss co compo mporta rtamen mentos tos de esc escrit ritaa em meninos do 1º e do 2º Ciclos mostram que a consciência desta unidade pode ainda ain da não est estar ar com comple pleta tamen mente te des desenv envolv olvida ida nos pri primei meiros ros ano anoss de esc escola olarid ridade ade,, o quee leg qu egiiti tima ma o traba balh lho o so sobr bree a ide den nti tifi ficcaçã ção o da un unid idaade palavra em con onte texxto le lecctiv ivo o [vej [v ejam am-s -see os osex exem empl plos os em (6 (6))4]: 6

Consciência silábica

escrito como

“o zolhos”   “salvoa”   “derepente”   “demolho” 

2º ano 4º ano 6º ano 6º ano

É referido, na literatura, que o desenvolvimento da consciência silábica precede o da consciência das outras unidades fonológicas inferiores (constituintes silábicos e sons da fala). Um falante do Português consegue dividir as palavras em sílabas, mesmo antes de conhecer este conceito. Paralelamente, as primeiras tentativas de escrita silábica que as crianças manifestam remetem para a natureza intuitiva da unidade sílaba (cf. figura 1, retirada de Freitas & Santos, 2001:83, em que o número de grafemas desenhados pela criança coincide com o número de sílabas da pala palavra vra repres representada entada). ).

3 4

10 

os olhos salvou-a de repente de molho

Sobre este assunto, cf. Brochura O Conh Conhecim ecimentoda entoda Língu Língua: a: Percu Percursosde rsosde Desen Desenvolv volvimen imento to. Os exemplos relativos aos 4º e 6º anos foram retirados de Guerreiro, Paula (2004) Construções de inversão: um Estudo de Comportamento Linguístico Provocado em Crianças e Adultos . Diss Dissertaç ertação ão de Mest Mestrado rado,, Fac Faculda uldade de de Letras, Letr as, Univ Universid ersidade ade de Lisb Lisboa. oa.

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As primeiras leituras silabadas das palavras ou o uso da estratégia de silabação para transmitir impaciência (como no exemplo em (7)) demonstram a facilidade com co m que as cr cria ianç nças as,, de desd sdee ce cedo do,, se segm gmen enta tam m a fa fala la em un unid idad ades es a qu quee cham ch amam amos os sí síla laba bas. s. Vej ejaa-se se o se segu guin inte te di diál álog ogo, o, no qu qual al pa part rtic icip ipaa um umaa cr cria ianç nçaa de 2 anos an os e a su suaa mã mãe, e, se send ndo o ob obse servá rváve vell a se sens nsib ibililid idad adee à se segm gmen enta taçã ção o da pa pala lavr vraa em sílaba síl abass em ida idade de prec precoce oce:: 7

Num co Num cont ntex exto to em qu quee a mã mãee ar arre rega gaça ça as ma mang ngas as da ca cami miso sola la qu quee a cr cria ianç nçaa está es tá a ve vest stir: ir: MÃE: instintivamente é mangar . CRIANÇA: Nã Não, regaçare. MÃE: a//rre//ga//çar . CRIANÇA: Não, re//ga//ça//re.

Consciência intrassilábica

A consciência intrassilábica e a consciência fonémica são de desenvolvimento mais lento. No caso da consciência intrassilábica , o que está em causa é a capacidade de manipular grupos de sons dentro da sílaba. Por exemplo, se a criança substituir o gru rupo po consonântico [pR] por , nap sílaba dparapalavra pr, ato para pa ra cr cria iarr um umaa no nova va pa pala lavr vraa ( pato), es está tá a tr trei eina narr a su suaa co cons nsci ciên ênci ciaa in intr tras assi silá lábi bica ca.. Como já ref Como referi erimo mos, s, po pouc ucas as sã são o as cr cria ianç nças as qu quee rev revel elam am se sens nsib ibililid idad adee às un unid idad ades es segmentais (manipuladas na con consci sciênc ência ia fon fonémi émica ca ou seg segmen mental  tal ) à entrada na esco es cola la.. Vej ejaa-se se o ex exem empl plo o em (8 (8), ), no qu qual al a cr cria ianç nçaa rev revel elaa se sens nsib ibililid idad adee pre preco coce ce a aspe as pect ctos os se segm gmen enta tais is de um en enun unci ciad ado o or oral al (n (nes este te ca caso so,, o co cont ntra rast stee [t [t]/ ]/[[ tS ]) ])::

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8 Num contexto em que se canta uma canção brasileira, veja-se a seguinte corr co rrec ecçã ção o de um umaa cr cria ianç nçaa de 3 an anos os:: ADULTO ADUL TO:: (c (can anta tando ndo)) É o bi bich cho, o, é o bi bich cho, o, vo vou u [t [tii de devo voR á]. á]... .. CRIA CR IANÇ NÇA: A: Nã Não o é “v “vou ou [t [tii de devo voRá] á]””, é “v “vou ou [tSi de devo voRá] á]””. Is Isto to é br bras asililei eiro ro!!

Consciência fonémica

Os trabalhos de Sim-Sim (1998) e de Veloso (2003) para o Português mostram que as crianças portuguesas, como as de outras nacionalidades, revelam um fraco fra co ou ine inexis xisten tente te des desenv envolv olvime imento nto da con consci sciênc ência ia fon fonémi émica ca à ent entrad radaa na escola. Ainda que a capacidade de manipular explicitamente os sons da fala pareça determinar em grande medida o processo de aprendizagem da leitura, admi ad mite te-s -see ta tamb mbém ém que es este te co cont ntri ribu buii pa para ra o des desen envo volv lvim imen ento to da co cons nsci ciênc ência ia do doss sons da fala, pelo que con consc sciên iência cia fon fonémi émica ca e aprendi aprendizag zagem em da lei leitur turaa e da esc escrit ritaa são hoje aspectos entendidos como mutuamente dependentes (cf. Adams et al., 2006;; Velo 2006 eloso, so, 2003 2003;; Mor Morais ais 200 2004, 4, ent entre re out outros ros). ). Tendo em conta os resultados da investigação relativa ao perfil da consciência fonoló fon ológic gicaa inf infant antilil à ent entrad radaa na esc escola ola,, dev deverer-sese-áá com começa eçarr pel pelo o tre treino ino da consciência silábica , que todas as crianças possuem naturalmente em fase de desenvolvimento avançado neste momento das suas vidas. Seguir-se-á o treino da co cons nsci ciên ênci ciaa in intr tras assi silá lábi bica ca e o da co cons nsci ciên ênci ciaa fo foné némi mica ca. Os três tipos devem ser estimulados em contexto lectivo, antes e durante o processo de iniciação da criança ao uso do código alfabético (para a estimulação dos vários tipos de consc con sciên iência cia fon fonoló ológic gica, a, vej veja-s a-see a sec secção ção 3 des desta ta bro brochu chura ra). ). Para entender um pouco melhor o que a expressão consciênci consciênciaa fonológica sugere, numerosos autores explicam que algumas das manifestações fonológicas ocorrem espontaneamente, enquanto que outras não, o que fundamenta a distinção entre com ompo port rtam amen ento toss met etaf afon onol ológ ógiicos (cf. (8)) e con onssciê iên nci ciaa fon ono oló lógi gicca (cf. (9)), respectiv respe ctivamen amente. te. Ve Veja-s ja-see o segu seguinte inteexem exemplo: plo: 9

Em sa sala la de au aula la,, o pr prof ofes esso sorr in inte terro rroga ga o al alun uno: o: PROFESSOR: Ouve as palavras mu mula la e me meta ta… começam pelo mesmo som! Se tive ti vere ress de es esco colh lher er en entr tree mot otaa e set etaa , sa sabe bess di dize zerr-me me qu qual al da dass du duas as co come meça ça também tam bémpel pelo o mes mesmo mo so som? m? ALUNO:: Mota. ALUNO

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Pela an Pela anál ális isee do ex exem empl plo o su supr pram amen enci cion onad ado, o, de depre preen endede-se se qu quee a res respos posta ta fornecida pelo aluno questionado se manifestará, explicitamente, através de um comportamento fonológico que, por sua vez, reflectirá o desempenho da sua consciência fonológica. Antes de se tornar explícita, a consciência fonológica reveste-se de um aspecto implícito. A consciência fonológica remete, assim, para a capacidad capacidadee de identifica identificarr e de manipular manipular delibe deliberada radamente mente unida unidades des fonol fonológica ógicass e ex expr prim imee-se se at atra ravé véss de co comp mpor orta tame ment ntos os me meta tafo fono noló lógi gico coss (c (con onsc sciê iênc ncia ia expl ex plíc ícit ita) a),, em op opos osiç ição ão ao pre preco coce ce co conh nhec ecim imen ento to fo fono noló lógi gico co fu func ncio iona nall 5 (consciência implícita) . Sem ter acesso ao estímulo visual e recorrendo apenas à audição, audiç ão, uma crian criança ça consegue distinguir um relinc relincho ho de uma produção sonora humana (fala). Da mesma forma, consegue também distinguir entre sons da fala do Por ortu tugu guês ês e so sons ns da fa fala la de um umaa lílíng ngua ua es estr tran ange geir iraa (c (cff. ex exem empl plo o em (8 (8), ), pa para ra a distinção entre Português europeu e Português brasileiro). Assim, a consciência fonológica pode manifestar-se (i) de forma implícita, pela capacidade de jogo espontâneo com os sons das palavras, traduzindo a sensibilidade para o sistema de sons da língua, e (ii) de forma explícita, pela análise consciente desses sons e das est estrut rutura urass que ele eless int integr egram. am.

ncia fonológ fonológiica? onsciê nsciên ar a c co treinar es para para trein relevantes fonológiicas relevant unidades fonológ as unida Quais as

Como vimos anteriormente, é possível segmentar a cadeia de fala em várias unidades. Nesta secção, centrar-nos-emos nos três tipos de unidades relevantes para pa ra a pr prom omoç oção ão do de dese senv nvol olvi vime ment nto o da co cons nsci ciên ênci ciaa fo fono noló lógi gica ca:: as sílabas, os cons co nsti titu tuin inte tess si silá lábi bico coss e os so sons ns da fa fala la. Os termos apresentados nesta secção são para uso exclusivo dos professores; o nosso objectivo é apenas o de fornecer, ao profess prof essor or,, ins instru trumen mentos tos de des descri crição ção lin linguí guísti stica ca que fac facili ilitem tem a tar tarefa efa de identi ide ntific ficaçã ação o de est estra ratégi tégias as de est estimu imulaç lação ão da con consci sciênc ência ia fon fonoló ológic gicaa dos alu alunos nos..

As síl sílaba abas s e os con consti stitui tuinte ntes s sil silábi ábicos cos

A inve investiga stigação ção das últim últimas as décadas mostrou que é relev relevante ante descrever a sílab sílabaa em termos da sua estrutura interna. Actualmente, os conceitos usados para dar conta dos constituintes internos da sílaba (Ataque, Rima, Núcleo e Coda) são usados por investigadores, terapeutas da fala e professores e deles daremos conta con ta nes nesta ta sec secção ção.. Se assumirmos que a presença de uma vogal indicia a presença de uma sílaba, está definido o estatuto crucial das vogais na detecção das sílabas. Os restantes

5

Cf. Brochura O Conh Conhecim ecimento ento da Língu Língua: a: Percu Percursosde rsosde Dese Desenvol nvolvime vimento nto.

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elementos elemen tos (c (cons onsoan oantes tes e sem semivo ivogai gais) s) org organi anizam zam-se -se em tor torno no da vog vogal, al, em função de princípios universais (para informação mais detalhada sobre esta questão, cf. Freitas & Santos, 2001 e Mateus, Falé e Freitas, 2005). Vogais, semivogais e consoantes têm uma distribuição não aleatória dentro da sílaba e a sua orga organiz nizaçã ação o hie hierárq rárquic uicaa seg segue ue o esq esquem uemaa em (10 (10): ): 10

Constituin Const ituintes tes Siláb Silábicos icos Sílaba

Ataque

Rima

Núcleo m

Ataque

Coda

a

r

O  Ataque é o constituinte silábico qu que domina uma ou duas consoantes à esqu es querd erdaa da vo voga gal, l, po pode dend ndo o en enco cont ntra rarr-se se va vazi zio. o. Os tr três ês ti tipo poss de At Ataq aque ue assumem assu mem as seguin seguintes tes design designações ações:: 11 Tipos Ti pos de Ata Ataque ques s

Ataque simples Ataque vazio Ataque ramificado

Exemplo

pé  _é pre.go

Todas as consoantes do Português podem ocorrer em Ataque simples. Já em Ataq At aque ue ra rami mifi fica cado do,, as co comb mbin inat atór ória iass po poss ssív ívei eiss sã são o as qu quee se lilist stam am em (1 (12) 2)6:

6

14 

Em cas casos os co como mo carro ou massa, a seg segund undaa síl sílaba aba é con consti stituí tuída da po porr um Ata Ataqu quee sim simpl ples. es. As seq sequên uência ciass grá gráfic ficas as rr e ss representam, respectivame respectivamente, nte, o som [{] e o som [s]. Em contexto lectivo, ao pedir-se pedir-se a translineação de pala pa lavr vrasde asdest stee ti tipo po,, a re resp spos ostaé taé car car-ro -ro e mas mas-sa -sa. Po Poré rém,se m,se sepe sepedi dirr aoal aoalun unosa osa di divi visã são o si silá lábi bica ca,, a re resp spos ostadev tadevee ser ca-rro e ma-ssa. Os díg ígrraf afo os rr e ss fu func ncio iona nam m com omo o os díg ígrraf afo os nh, lh ou ch: ca cada da dígraf afo o re rep pres eseent ntaa um só som,res so m,respe pect ctiv ivam amen ente te,, [{], [ s], [÷], [ ´] e [S].

 

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12 Ataque ramificado

Núcleo

oclusiva+vibrante7

pro.va tri.bo cri.me

bra.vo dra.gão a.gra.do

oclusiva+lateral

pla.no a.tle. e.ta ta cli.ma

blu.sa

fricativa+vibrante

fri.to

li.vro

fricativa+lateral

con..fli.t con i.to o

glo.bo

O Núcleo é o co cons nsti titu tuin inte te si silá lábi bico co qu quee do domi mina na a vo voga gall da sí síla laba ba,, qu quer er es esta ta se encontre ou não associada a uma semivogal (domina um ditongo crescente se a semi se mivo voga gall ocor ocorre rerr ante antess da vog vogal al (GV (GV), ), com como o em ; domi do piamina r na um um ditongo decrescente se a semivogal ocorrerde erdep pois da voga gall (VG), como em pauta): 13

Coda

Tipos de Núcleos

Exemplo

Núcleo não ramificado



Núcleo ramificado

pai (di (diton tongo go dec decres rescen cente te [aj [aj]) ]) cau.da (di (diton tongo go decr decresc escent entee [aw] [aw])) 8 pia.da (di (diton tongo go cre cresce scente nte [ja [ja]) ]) toa.lh .lhaa (dit (ditong ongo o cres crescen cente te [wa [wa]) ])

A Coda é o co cons nsti tittui uint ntee sil iláb ábiico qu quee do domi mina na a( a(ss) con onso soaant nte( e(s) s) à di dire reit itaa da vog ogaal. A Coda Co da po pode de se serr ra rami mifi fica cada da ou nã não o ra rami mifi fica cada da em vá vári rias as lílíng ngua uass do mu mund ndo, o, em embo bora ra o Po Portu rtuguê guêss só apr aprese esente nte Cod Codas as não ram ramifi ificad cadas: as:

7 8

Ainda ne n esta se s ecção, en encontrará in i nformação so sobre os os te termos oclu oclusiva siva, fricativa fricativa, lateral lateral e vibra vibrante nte. No caso dos dito ditongos ngos cresc crescentes entes,, a palav palavra ra pod podee ser ser prod produzid uzidaa com com ou sem dito ditongo ngo::  piada [piád ] ou ou [pjád [pjád ]. O número de sílabas da palavra em que é produzido o ditongo crescente é sempre inferior em 1 ao número de sílabas síla bas da pala palavra vra prod produzid uzidaa sem dito ditongo ngo cresc crescente ente (nest (nestee caso caso,,  piada [piá [piád d      a] tem 3 síla sílabas bas e [pjád     a] tem tem 2 síla sí laba bas) s).. No Note te-s -see qu quee é di dife pfere iarent dantee de : em dia , o [i [i] p]iapo pode dade se semi mivo voca caliliza zarr po porq rque ue é át áton ono; o; em , o [i [i]] dia nunca semivocaliza semivocaliza porque porque é tónico (dia tem sempre sempre 2 sílabas). sílabas). O mesmo mesmo se aplica a casos com a vogal [u]: em a toalha [tuá´ ] (3 sílabas) sílabas) ou ou [twá´ ] (2 sílabas) sílabas),, o número número de sílab sílabas as depende depende da daa presença presença ou ou não do do ditongo ditongo cres cr esce cent nte. e. No Note te-s -see qu quee toalha é di dife fere rent ntee de lua: em toalha, o [u [u]] po pode de se semi mivo voca caliliza zarr po porq rque ue é át áton ono; o; em lua, o [u]nuncasemivo [u]nuncasemi vocal calizaporq izaporque ue é tón tónico( ico( lua temsempr temsempree 2 síl sílab abas) as)..

a

15 

a

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14 Codas não ramificadas

pas.ta rus.ga mal.ga mar.co

Rima

som [S] som [Z] som [lò] som [R]

A Rima é o constituinte silábico que incorpora o Núcleo e a Coda. A sua existência   justifica-se pelo facto de haver, nas várias línguas do mundo, uma relação fonológica mais forte entre os sons da Coda e os do Núcleo do que entre os do Ataque e os do Núcleo (cf. Freitas & Santos, 2001 e Mateus, Falé e Freitas, 2005). As Ri Rima mass pod podem em se serr do doss se segu guin inte tess ti tipo pos: s: 15 Tipos de Rimas

Exemplo

Rima não ramificada



Rima ramificada

mal más mar

Várias das actividades propostas na parte final desta publicação (cf. secção 3) visam treinar a consciência intrassilábica dos alunos, através da manipulação de cadaa um des cad destes tes con consti stitui tuinte ntess sil silábi ábicos cos..

Os so sons ns da fa fala la

As un unid idad ades es mí míni nima mass id iden enti tifi ficá cáve veis is nu num m en enun unci ciad ado o or oral al sã são o os so sons ns da fa fala la (aluno      a u e as suas propriedades articulatórias são usadas para definir a [ . l. u. n. ]) identidade de cada uma dessas unidades. As grandes classes de sons da fala são as vogais, as semivogais e as consoantes. Procederemos, em seguida, à caract car acteri erizaç zação ão dos son sonss do Po Portu rtuguês guês (pa (para ra mai maiss inf inform ormaçã ação, o, con consul sultete-se se Andrade & Viana, 1996, Freitas & Duarte, 2000 e Mateus, Falé & Freitas, 2005, entre outros outros). ).

16 

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Voga ogais is e sem semivo ivogai gaiss Vogais e semivogais

As vogais (14 no Português) e as semivogais (4 no Português) são caracterizadas articulatoriamente como sendo produzidas com saída livre do ar através da cavidade oral. Veja-se, em (16), o inventário de vogais e de semivogais do Português: 16 9 Vogai ogais s orai orais s

Voga gall em  pá [pá] Vogal em d a [d      a] Vogal em d e [dö]

Vogal em  pé [pE] Vogal em dê [dé] Vog ogal al em t i  [t [ti] i]

Vogal em  pó [p] Vogal em dor  [dóR] Vogal em d o [du du]]

Vogal em lente [le  )t ö] Vogal em pin tou [p  )itó]

Vogal em som [so)  ] Vogal em um [u  )]

5 Vogai ogais s nasai nasais s

    ) ] Vogal em sã [s      a

2 Semivogais orais

semi se mivo voga gall em sai  [s [sáj áj]]

sem emiv ivog ogaal em pau [pá páw w]

2 Semivogais nasais

semivogal em  põe [po)  j])

  w) ]) semivogal em  pão [p      a

Note-s Note -see qu quee a di dife feren rença ça en entr tree um umaa vo voga gall e a su suaa co cont ntra rapa part rtid idaa se semi mivo vocá cálilica ca nã não oé arti ar ticu cula lató tóri riaa (por (por exemp exemplo lo,, [i, j] ou [u, w]) ]),, resid residin indo do apen apenas as na dura duraçã ção: o: a semi se mivo voga gall é ma mais is bre breve ve do qu quee a vo voga gal. l. Vog ogai aiss e se semi mivo voga gais is po pode dem m se serr caract car acteri erizad zadas as em fun função ção das prop proprie riedad dades es esp especi ecific ficada adass em (17 (17): ): 17 adiantado alto médio baixo

) [i], [j], [i], [j)] [e], [e)] [E]

recuado

[ö] [ ], [   )] [a]

não nã o ar arrredo dond ndad ado o

a

[u], [w], [u)], [w)] [o], [o)] []

a

arre ar redo dond ndad ado o

17  

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Os termos alt lto o, médi médio o e ba baiixo remetem para a altura do dorso da língua. Os termos adiantado e recuado remetem para a localização do ponto de articulação na ca cavi vida dade de or oral al (l (loc ocal al on onde de se dá o mo movi vime ment nto o ar arti ticu cula lató tóri rio) o).. Os te term rmos os arredon arr edondad dado o e não arr arredon edondad dado o referem a projecção/não projecção dos lábios. Duass out Dua outra rass pro proprie priedad dades es que perm permite item m dis distin tingui guirr vog vogais ais e sem semivo ivogai gaiss são design des ignada adass pelo peloss term termos os oral  (o flu fluxo xo de ar perc percorre orre ape apenas nas a cavi cavidad dadee ora oral) l) e nasal (o fl flux uxo o de ar per perco corre rre as ca cavi vida dade dess or oral al e na nasa sal) l).. Consoantes As consoantes correspondem a uma saída do ar total ou parcialmente obstruída na ca cavi vida dade de or oral al e sã são o ca cara ract cter eriz izad adas as pe pelo lo po pont nto o de ar arti ticu cula laçã ção o (l (loc ocal al da aproximação ou do toque dos órgãos na cavidade oral), pelo modo de articulação (form (f ormaa co como mo o fl flux uxo o de ar at atra rave vess ssaa as ca cavi vida dade dess su supr prag aglo lota tais is9 ) e pel pelo o vozeam voz eament ento o (vi (vibra bração ção ou não das cor cordas das voc vocais ais). ). Ve Vejaja-se se a cla class ssifi ificaç cação ão em (18 (18): ):

Consoantes

18

9

18 

As cavi cavidad dades es supr supraglo aglotais tais incluem a cavi cavidade dade faríngea, faríngea, a cavi cavidad dadee nasal e a cavi cavidade dade oral (para mais inform inf ormaçã ação,cf. o,cf. And Andra rade de & Via Viana,1996,Frei na,1996,Freitas& tas& Dua Duarte rte,, 200 2000 0 e Mat Mateus eus,, Falé& Fre Freita itas, s, 200 2005, 5, ent entre re out outros ros). ).

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19 Quanto ao modo de articulação, as consoantes caracterizam-se pelas seguintes propriedades: oclusivas

obstrução total à passagem do cf. primeira consoante em  pó, ar na ca cavi vida dade de or oral al boaa, tu bo tu,, dó dó,, cá e ga gallgo

fricativas

saída do ar em fricção entre os cf. primeira consoante em fé, articuladores véu, vé u,só só,, zi zinc nco, o,ch cháá e jo jogo go

nasais

obstrução total na cavidade oral, cf. consoantes em mão, não e com fluxo de ar atravessando as unha cavidadesoralenasal

laterais

fluxo de ar libertado pelas zonas cf cf.. co cons nsoa oant ntes es em lã e alho lateraisdodorsodalíngua

 vibrantes

movimento movime nto vib vibra ratóri tório o de um cf. consoantes em ru ruaa e aro articulador

20 Quanto Quant o ao ponto de articulação, articulação, as consoantes consoantes podem podem ser10 :

10 Para informação sobre as zonas da cavidade oral referidas nos quadros desta secção, consulte-se Andrade &  Viana,1996, Via na,1996, Fre Freita itass & Dua Duarte rte,, 200 2000 0 ou Mat Mateus eus,, Fa Falé lé & Fre Freita itas, s, 200 2005. 5.

19 

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Finalmente, se tivermos em conta a actividade das cordas vocais (vozeamento), as con consoa soante ntess pod podem em ser ser:: 21 não vozea vozeadas das (ou sur surdas das))

ausênc ausê ncia ia de vi vibr braç ação ão das cor cordas das voc vocais ais

[p,t,k,f,s,S]

vozeadas (ou sonor sonoras) as)

vibraç vibr ação ão da dass co cord rdas as vocais

as re rest stan ante tess co cons nsoa oant ntes es do Por ortu tugu guês ês,, be bem m co como mo to toda dass as vogais voga is e semi semivoga vogais is

Repeti Repe timo moss o que fo foii en enun unci ciad ado o no in iníc ício io de dest staa se secç cção ão:: os te termo rmoss ac acim imaa aprese apr esenta ntados dos des destin tinamam-se se exc exclus lusiv ivame amente nte aos prof profess essores ores e enq enquad uadra ram-s m-see num contexto de apresentação de instrumentos de trabalho que facilitem a tarefa de estimu est imulaç lação ão da con consci sciênc ência ia fon fonoló ológic gicaa dos alu alunos nos..

Brin Br inca carr co com m os so sons ns

Em vá vári rias as fo font ntes es bi bibl blio iogr gráf áfic icas as,, sã são o ref referi erido doss ex exer ercí cíci cios os qu quee é pos possí síve vell desenvolver com os alunos para que eles tenham consciência de que os sons da falaa são uma rea fal realid lidade ade do seu quo quotid tidian iano, o, pode podendo ndo ser des descri critos tos tal com como o descrevemos as características das flores, das árvores, dos frutos ou dos animais quee no qu noss ce cerc rcam am.. No qu quad adro ro qu quee se se segu gue, e, da damo moss al algu guns ns ex exem empl plos os da fo form rmaa co como mo é possível chamar a atenção para estas propriedades em contexto lectivo, no 1º Ciclo Cic lo do Ens Ensino ino Bás Básico ico:: 22

2 0 

Vozeado/não vozeado

Colocar as pontas dos dedos sobre a zona da laringe. Pedir aoss al ao alun unos os pa para ra pro produ duzi zire rem m um [s [s]] e um [z [z]. ]. De Deve vem m ve veri rifi fica carr quee se se qu sent ntee a vi vibr braç ação ão no se segu gund ndo o ca caso so ma mass nã não o no primeiro prim eiro (pe (perce rcepçã pção o tác táctil til da vib vibra ração ção). ). Est Estee exe exercí rcício cio facili fac ilita ta a est estabi abiliz lizaçã ação o da con consci sciênc ência ia dos con contr trast astes es ent entre re os sons nos pares [f]/[v], [s]/[z], [S]/[ Z], [p]/[b], [t]/[d] e [k]/[g].

nasal/oral

Usar um es Usar espe pelh lho o ju junt nto o da sa saíd ídaa de ar pe pelo lo na nari riz. z. Se o es espe pelh lho o ficar baço, o som produzido é nasal (vestígio da saída do ar pelaa ca pel cavi vida dade de na nasa sal) l);; se nã não, o, o so som m pr prod oduz uzid ido o é or oral al..

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vogal/consoante Pedir aos alunos para prolongarem a produção de um [a]. Pedir o mesmo exercício com [p] ou com [f]. Referir a dime di mens nsão ão da ab abert ertur uraa da ca cavi vida dade de or oral al,, qu quee per permi mite te o cont co ntra rast stee en entr tree [a [a]] e [p [p,, f]. alto/médio/baixo Diante do espelho, dizer aos alunos para produzirem as      a sequên seq uência ciass de vog vogais ais [a, , ö] [E, e, e, i] e [, o, u]. Os alu alunos nos d ev ev er er ão ão v er er if if ic ic ar ar q ue ue o m ax ax ilil ar ar i nf nf er er io io r s ob ob e progres pro gressiv sivame amente nte em cad cadaa seq sequên uência cia (ac (acomp ompanh anhand ando o a subi su bida da do do dors rso o da lílíng ngua ua). ). oclusiva/fricativa Pedir aos alunos que produzam um [p] e um [s]. Mostrar que, no primeiro caso, há uma contenção do ar na boca, seguida de explosão, e que, no segundo caso, há uma saída progressiva do ar, como se o vento soprasse numa janela entreaberta. arredondado/não Pedir Pedir aos alunos para produzirem produzirem [ ] e [a] em sequência, sequência, arredondado mostrando que a diferença entre ambas as vogais reside apenas ape nas no arr arredo edonda ndamen mento to dos láb lábios ios..

s dência ências epend mia e depen tonom autono escrita: au Oralidade e a escrita: Orali

Quando o sis Quando sistem temaa lin linguí guísti stico co se enc encont ontra ra em des desenv envolv olvime imento nto nos prim primeiro eiross ano anoss de vida da criança, o único recurso a que esta tem acesso é à evocação auditiva, contrariamente ao que acontece com um adulto alfabetizado, que processa não só a sequência fónica da palavra como a sua representação gráfica. À entrada na escola, a criança não dispõe deste último recurso, sendo as propriedades fónicas da pa pala lavr vraa as ún únic icas as a qu quee te tem m ac aces esso so.. No se sent ntid ido o de re rent ntab abililiz izar ar as aprendi apr endizag zagens ens,, o pro profes fessor sor dev devee faz fazer er uso des desta ta exp experi eriênc ência ia lin linguí guísti stica ca da cri crianç ançaa para pa ra pro promo move verr a in inic icia iaçã ção o à le leit itur uraa e à es escr crit ita. a. Usando estratégias adequadas e diversificadas, devemos construir, nos alunos dos quatro anos do 1º Ciclo, a consciência de que ora oralid lidade ade e esc escrit ritaa constituem doiss sis doi sistem temas as aut autóno ónomos mos,, que que,, no ent entant anto, o, est estabe abelec lecem em rel relaçõ ações es ent entre re si11. lida@ a@dö ] [oR     alid

escrita  

11 Cf Cf.. Duart Duartee & Frei Freitas tas (2000 (2000). ).

2 1

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Tra rabal balhar har a ora oralid lidade ade e a esc escrit ritaa is isola oladam dament entee sig signif nifica ica tre treina inarr com compet petênc ências ias linguísticas distintas. Trabalhar a forma como a oralidade é representada na escrita sign si gnif ific icaa cr cria iarr co cons nsci ciên ênci ciaa da dass es espe peci cifi fici cida dade dess de ca cada da mo modo do - o or oral al e o es escr crit ito o - e da dass relaçõ rel ações es que queest estes es est estabe abelec lecem em ent entre re si si.. Con Consid sidere erem-s m-see os seg seguin uintes tesasp aspect ectos: os:

Relação oral/escrito

(i) a primazia primazia do oral sobre o escrito escrito no nosso quotidiano quotidiano,, justificada justificada pela pela frequência mais alta de enunciados orais do que de enunciados escritos nass vá na vári rias as si situ tuaç açõe õess de us uso o da lílíng ngua ua;; (ii) a precedência da oralidade relativamente relativamente à escrita na história de vida da criança (nos primeiros anos de vida, a criança adquire uma língua atra at ravé véss do co cont ntac acto to co com m a or oral alid idad adee e nã não o co com m a es escr crit ita) a);; (iii) a existência de comunidades linguísticas que usam exclusivamente a oralid ora lidade ade,, não ten tendo do des desenv envolv olvido ido sis sistem temas as de esc escrit rita; a; (iv) a presença de indivíduos não alfabetizados em comunidades linguísticas que di disp spõe õem m de si sist stem emas as de es escr crit ita; a; (v) a escrita como como registo das propriedades do oral, estabelecendo-se entre os doi doiss sis sistem temas as rel relaçõ ações es de dif diferen erentes tes tip tipos. os. Os fa fact ctos os ac acim imaa lilist stad ados os mo most stra ram m qu quee a or oral alid idad adee go goza za de autonomia relativamente à escrita, desempenhando um papel crucial na nossa experiência liling nguí uíst stic ica, a, em es espe peci cial al na da dass cr cria ianç nças as à en entr trad adaa na es esco cola la.. Se pe pens nsar armo moss na un unid idad adee  palavra, é fá fáci cill ililus ustr trar ar o fu func ncio iona name ment nto o au autó tóno nomo mo da oralidade relativamente à escrita. A criança, ao ouvir os enunciados de fala na sua língua, tem contacto constante com o facto de cada palavra poder assumir mais do quee um fo qu form rmat ato o fo foné néti tico co.. Po Porr ex exem empl plo, o, a pa pala lavr vraa feminino po pode de se serr pr prod oduz uzid idaa co com m as 4 vogais, sem a primeira, sem a segunda ou sem as 2 primeiras vogais (respectivamente, (respectiv amente, [föminínu], [fminínu], [fminínu], [fömnínu], [fmnínu]). [fmnínu]). No entanto, estes quat qu atro ro po poss ssív ívei eiss fo form rmat atos os fo foné néti tico coss co corr rres espo pond ndem em a um só fo form rmat ato o na es escr crit itaa (e (est staa dive di vers rsid idad adee fo foné néti tica ca co cond nduz uz à pr prod oduç ução ão de er erro ross de or orto togr graf afia ia qu quee se ju just stif ific icam am pe pela la 12 trans tr anspos posiç ição ão de pro propri prieda edades des do or oral al par paraa a esc escrit ritaa ). Or Orali alidad dadee e esc escrit ritaa têm princí pri ncípio pioss de fun funcio cionam nament ento o dis distin tintos tos e a cri crianç ançaa dev devee apr aprend ender er a enc encaix aixar ar a divers div ersida idade de do or oral al na uni unifor formid midade adepró própri priaa da esc escrit rita. a. Em termos de metodologia de iniciação à leitura e à escrita, a questão que se coloca é a seguinte: devemos (1)  partir do som para chegar ao grafema ou (2)  partir do grafema para chegar ao som?  Por ser a oralidade o modo que é mais fami fa mililiar ar à cr cria ianç nça, a, de deve vemo moss te terr a or oral alid idad adee co como mo po pont nto o de pa part rtid idaa e a es escr crit itaa co como mo ponto de chegada. chegada. A orientação orientação na apresentação apresentação das unidades, unidades, nos momentos momentos iniciais, deve corresponder a 'o som x é representado, na escrita, pela letra y ', de acor ac ordo do co com m o es esque quema ma em (2 (23) 3):: 12 cf. O ensin ensino o da Escr Escrita: ita: Dime Dimensõe nsõess gráfi gráfica ca e orto ortográfi gráfica ca.

2 2 

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23 unid un idad adee de pa part rtid idaa [so  )]

unid un idad adee de ch cheg egad adaa Grafema

O exemplo clássico do equívoco que a reflexão sobre a língua com base na escrita provoca é o do número de vogais em Português. Qualquer falante português alfabetizado di dirá rá qu quee a sua língua possui 5 vogais (a, e, i, o, u ), sendo esta afirmação falsa e condicionada pelo facto de as propriedades da língua serem tradicionalmente tratadas com base na escrita (só há 5 vogais no alfabeto que usamos usa mos). ). Na ver verdad dade, e, o Po Portug rtuguês uês apr aprese esenta nta 14 vogais (9 vog vogais ais ora orais is e 5 vog vogais ais nasais), como ilustrado em (16). Estas 14 vogais do Português são adquiridas pela criança nos 5/6 anos que precedem a sua entrada na escola e, salvo em contextos patológicos, qualquer criança no 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico domi do mina na o se seu u fu func ncio iona name ment nto, o, pro produ duzi zind ndo o pa pala lavr vras as na nass qu quai aiss as vo voga gais is su surge rgem m no formato fonético esperado. O facto de a oralidade e a escrita funcionarem de forma tão distinta quanto ao sistema das vogais (14 vogais na oralidade; 5 grafemas na escrita, usados isoladamente ou associados a outros diacríticos (exemplos: â, ã, à, á, am, an...)) mostra de que modo cada um destes dois sistemas manifesta um funcionamento específico, estabelecendo, no entanto, corres cor respon pondên dência ciass ent entre re as sua suass uni unidad dades. es. Veja-se um outro exemplo representativo do modo inadequado de reflectir sobre o oral com base na escrita. Quando confrontados com a pergunta Quantos sons tem a palavra “filha” ?, a maior parte dos portugueses responderá: cinco. É claro que est estaa res respos posta ta tem na bas basee a ide identi ntific ficaçã ação o do núm número ero de gra grafem femas as (f.i.l.h.a ); no entan entanto to,, a sequên sequência cia lh rep repres resent entaa apena apenass um som, som, o [´ ], tend tendo o a palav palavra ra      a quat qu atro ro so sons ns ([ ([ff.í .í..´. ]) ]).. Nos Qu Nos Quaadr dros os em 24 e 25 (r (ret etir iraado doss de Alv lves es,, em prep. ), são apr pres esen enta tado doss os vários sons do Português europeu padrão, relacionando-os com as suas grafias mais frequentes. Como sabemos, diferentes palavras podem assumir diferentes form fo rmat atos os em di dife fere rent ntes es reg regiõ iões es do pa país ís.. As ta tabe bela lass qu quee se se segue guem m sã são o ililus ustr trat ativ ivas as dass re da rela laçõ ções es que oc ocor orrem rem em Port ortug uguê uêss eu euro ropeu peu pa padrã drão. o. No en enta tant nto, o, o pr prof ofes esso sorr deverá estar atento às diferenças fónicas da variedade dialectal do aluno e adequar o trabalho sobre os sons da fala a esta realidade. O importante, no caso das actividades para estimulação da consciência fonológica, é o trabalho sobre as unidad uni dades es fón fónica icass do dia dialec lecto to do alu aluno. no.

2 3 

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24 Consoantes (Alves, em pre prep. p.)

13 cisne [síZnö].

2 4 

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25 V ogais ogais orais (Alves, em prep.) Vogais orais

Grafia

Exemplo

[ ]



bota senha14 câmara15

[a]



sapo sof á

[E]



tigela médico

[e]



dedo pêra

[i]



 javal i í man elefante16

[ö]



telhado

[]



cola óculos

[o]



cegonha champô touro17

[u]



luva baú dado

     a

14 Em vários dialectos do Português europeu, a vogal tónica produzida nesta palavra é [e]. Nos casos em que o professo prof essorr estiv estiver er a leccio leccionar nar numa área dial dialectal ectal em que tal suce suceda, da, a palavr palavraa senha deve deverá rá ser ser usada como exemplo exem plo da prod produçãode uçãode [e] nestecontexto nestecontexto.. 15 Tal comono caso anter anterior ior,, tamb também ém a vog vogal al tóni tónica ca dest destaa pala palavra vra está sujei sujeita ta a vari variaçãodialecta açãodialectal. l. 16 Emb Embor oraa a pal palavr avraa po possaser ssaser pro pronun nuncia ciada da comum [e]inici [e]inicial,a al,a pr produ oduçãomais çãomais fre frequ quent entee é [i] [i].. 17 touro [tóro], embora possa representar outros formatos fonéticos para além de [o], noutros dialectos do Portuguê Port uguêss que não o Por Portugu tuguês ês euro europeu peu padr padrão ão (com (como o [ow],entre outro outros). s).

2 5 

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26 Vogais nasais (Alves, em prep.)18

Vogais nasais

Grafia

Exemplo

  )] [      a



banco tampa ambu am bullância lâmpada avelã

[e)]



tenda tempo amêndoa

[o)]



ponte ombro

[i)]



brinco cachimbo índio

  ) [u]



mundo chumbo

Ordem Ord em de apr aprese esenta ntação ção do dos s so sons ns

Quando nos referimos, aqui, à ordem de apresentação dos sons da fala, não estamos a remeter para o trabalho sobre a relação som/ortografia (para reflexão sobre este tópico, consulte-se a brochura O Ensino da Língua: A Decifração ); referimo-nos apenas a uma ordem de apresentação das consoantes e das vogais no pro proce cess sso o de es esti timu mula laçã ção o da co cons nsci ciên ênci ciaa da su suaa pr pres esen ença ça na or oral alid idad adee19. A ordem pela qual propomos que a co cons nsci ciên ênci ciaa d os diferentes sons seja estimulada em contexto lectivo relaciona-se com a facilidade de identificação dos mesmos em tarefas perceptivas. Assim, sabemos que as fricativas e as líquidas são sã o ma mais is fá fáce ceis is de id iden enti tifi fica carr do qu quee as oc oclu lusi sivvas20 (c (cff. Al Alve ves, s, em prep). Ne Nest stas as circunstâncias, dado que a nossa proposta visa a estimulação do código oral com

18 As vog vogais ais nas nasais ais est estão ão ass associ ociada adass a va varia riaçãodiale çãodialecta ctal. l. Uma vezmais, o pro profes fessor sor de deve ve ade adequa quarr o tra trabal balho ho sob sobre re estee tip est tipo o de vo vogai gaiss à rea realid lidadeling adelinguís uístic ticaa doaluno doaluno.. 19 Vejam-se os exercícios propostos na secção 3, ilustrativos de formas possíveis de promover, nos alunos, a consciênc cons ciência ia segm segmentalou entalou foné fonémica. mica. 20 Par Paraa info informaçã rmação o sobr sobree estestermos, cons consulte ulte-se -se a secç secção ão 2.3. dest destaa publ publicaçã icação. o.

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íngua a to da Língu ecimen ento Conh nhecim O Co a ncia Fonológic Fonológica onsciência esenvo olver a Consciê Desenv

o in intu tuit ito o de mi mini nimi miza zarr as di difi ficu culd ldad ades es ob obse serv rvad adas as na ap apre rend ndiz izag agem em da le leit itur uraa e da escrita, o treino da consciência segmental ou fonémica deverá começar pelos segmentos q ue ue as crianças p er ercepcionam com mai maiss fac facili ilidad dadee . Assim, e de acordo com a capacidade de id identificação dos dos so sons da da fa fala em fu função da das su suas propriedades: (i) as actividades actividades para para estimulação estimulação da consciência consciência das consoantes consoantes poderão seguir a ordem exposta exposta na tabela tabela em 24: fricativa fricativass vozeadas vozeadas [v, [v, z, Z ], fric fr icat ativ ivas as não não voz vozea eada dass [f [f, s, S], lat later erai aiss [l, l,ò ´], vib vibra rant ntes es [R, {], consoantes nasais [m, n, ø], oclusivas oclusivas vozeadas [b, d, g] e oclusivas oclusivas não voze vo zead adas as [p [p,, t, k] k];; (ii) nas actividades actividades para estimulaçã estimulação o da consc consciênci iênciaa das vogai vogais, s, propomos que se comece por apresentar as vogais em posição tónica (salvo nos caso ca soss de [ö], qu quee só oc ocor orre re em po posi siçção áto tona na,, e de [     a ] 21).

O acento de palavra

Quando Quan do qu ques esti tion onad ados os ac acerc ercaa da pre prese senç nçaa do ac acen ento to em pa pala lavr vras as do Po Port rtugu uguês ês,, os falantes respondem com frequência que palavras como   pedaç pedaço o, car carame amelo lo ou fruto são palavras não acentuadas, contrariamente a pássaro, música ou café , as quais constituem palavras acentuadas. Uma vez mais, estamos perante uma explicitação de conhecimento condicionada pela escrita e incorrecta: na verdade, as seis palavras acima possuem acento fonológico (proeminência de uma vogal relat rel ativ ivam amen ente te à( à(s) s) re rest stan ante te(s (s)) vo voga gall ou vo voga gais is da pa pala lavr vra) a),, co como mo se pod podee ve verr na nass transc tra nscriç rições ões em (27 (27): ): 27  Acent  Ac ento o de pal palavr avraa II.

I.

 pedaço caramelo fruto

[pödásu] [k      aR amE@lu] [fRútu]

 pássaro música café

[pás      aRu] [múz [m úzik ik     a] [k      af E@E@]

21 A vogal [      a] só ocorre em posição tónica em dois contextos e em certos dialectos: dialectos: à esquerda de consoante nasal a a a a a a (c[ ]ma,[ @ ]no, ]no @ , b[ ]nho ]nho) @ )aou à esq esquer uerda da de pal palata atall (or (or[[ ]lha,s[ @ ]nha, ]nh @ a, ig igr[ r[ ]ja, @ f[ ]cho, ]cho @ , r[     a ]inado). ]inado ).

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A di dife fere renç nçaa en entr tree as pa pala lavr vras as da co colu luna na I e as da co colu luna na II re resi side de no se segu guin inte te:: (i) as palavras palavras da coluna I seguem o padrão acentual regular em Português Português (correspondendo tradicionalmente ao paradigma das palavras graves), pelo pel o qu quee o di diac acrí ríti tico co qu quee id iden enti tifi fica ca a vo voga gall tó tóni nica ca nã não o é us usad ado o na gr graf afia ia;; (ii) as palavras da co coluna II II co correspondem a pa padrões ac acentuais 22 tradiciona tradi cionalment lmentee referidos como irregulares irregulares , pelo que a vogal tónica tónica é identificada com o diacrítico do acento na grafia, funcionando este como instrução para a leitura de palavras tidas como excepcionais quanto à localizaçã local ização o do acent acento o fonol fonológico ógico.. Uma vez mais, estamos perante um caso em que a primazia da escrita sobre a oral or alid idad ade, e, no pe perc rcur urso so es esco cola larr, co cond nduz uz a um umaa ref refle lexã xão o er erra rada da so sobre bre as propr pro prie ieda dade dess do or oral al (n (nes este te ca caso so,, a pre prese senç nçaa do ac acen ento to de pa pala lavr vra) a).. Em suma, e concluindo esta secção sobre oralidade e escrita, ao ser iniciada ao uso do código alfabético, a criança toma consciência de que existem dependências entre os mod modos os or oral al e esc escrit rito. o. Nes Neste te pro proces cesso so,, deb debate ate-s -see com comas as seg seguin uintes tesdif dificu iculda ldades des:: (i) não consegue consegue segmenta segmentarr consciente conscientement mentee a cad cadeia eia de fala em unidades unidades segmentais como vogais ou consoantes, uma vez que só a identificação consc con scien iente te de sí síla laba bass es está tá di dispo sponí níve vell nes nesse se mom moment ento, o, na ma maio ioria ria da dass crianças; (ii) é exposta a um exercício exercício de encaixe encaixe de um sistema sistema no outro (no caso das vogais, por exemplo, dá-se a redução de um inventário de 14 vogais na oralidade, presentes na sua língua, para um inventário de 5 vogais na escrita). A escola deve trabalhar progressivamente os vários aspectos da oralidade, o que permitirá um tratamento mais adequado da complexidade inerente ao uso do código alfabético, preservando a consciência da riqueza do património linguístico da criança (por exemplo, a existência de 14 vogais), não o reduzindo à sua expressão expres são escri escrita. ta.

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22 Embora Embora esta perspectiva perspectiva tradiciona tradicionall de clas classific sificação ação de pala palavras vras quanto ao acent acento o seja a adop adoptada tada nos programas do 1º Ciclo do Ensino Básico, os leitores poderão consultar Mateus (1996), Mateus et al. (2003) e Mateus, Falé e Freitas (2005) para informação sobre a forma como os linguistas descrevem, desde os anos 80, o funcionamento do acento em Português, relacionando este facto fonológico com a estrutura morfológica da palavra.

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ógica? fonoló consciência fonol treinar a consc Como tre

Tal co como mo ref referi erido do an ante teri riorm ormen ente te,, a pa parr do ref reforç orço o da pr prát átic icaa so sobr bree o or oral al,, ta tant nto o na percepção da fala como na sua produção, é de extrema importância a natureza dos exercícios desenvolvidos. A sistematicidade e a consistência constituem as palavras-chave de uma metodologia para a estimulação da oralidade e para o desenvolvimento da consciência fonológica . A realização diária de exercícios com estruturas similares mas com conteúdos distintos, consistentes e promotores de um determinado resultado ajudam à indução, à instalação, à consolidação e, fina fi nalm lmen ente te,, à au auto toma mati tiza zaçã ção o do proces processamen samento to (meta (meta)fono )fonológico lógico (funcionam (func ionamento ento explíc explícito ito da consc consciênci iênciaa fonol fonológica ógica). ). Para além de visar a divulgação da grande importância da consciência fonológica na aprendizagem da leitura e da escrita, esta publicação apresenta propostas de actividades para a estimulação faseada desta capacidade, crucial para o sucesso no de dese semp mpen enho ho da dass ta taref refas as de le leit itur uraa e de es escr crit ita. a. As pro propos postas tas de act activi ividad dades es que apr aprese esenta ntamos mos obed obedece ecem m a uma apl aplica icação ção gradual. Começa-se por uma fase de descoberta e de integração do universo sonoro em geral. Passa-se, posteriormente, por uma fase de exploração e de conhecimento já mais próximo do universo sonoro da fala, até chegar à fase mais analítica deste treino, alcançada pela capacidade de manipular explicitamente as unidad uni dades es lin linguí guísti sticas cas rel relaci aciona onadas das com a con consci sciênc ência ia fon fonoló ológic gica. a. Pa Para ra tal tal,, prop propõeõese que, desde o início, o treino seja suportado por pistas quinestésicas, auditivas, visuais e tácteis, por estimularem os canais sensoriais da criança, presentes desd de sdee mu muit ito o ce cedo do no se seu u de dese senv nvol olvi vime ment nto, o, e po porr me melh lhor or pro promo move verem rem a consciência consc iência dos aspec aspectos tos fonol fonológicos ógicos que pretend pretendemos emos desenv desenvolver olver..

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O ÇÃO SECÇÃ



nos:: Alunos rein no com os Alu O Trei es dades tiviidad s de Activ stas opo osta Prop

ção trodução Introdu

A se seq quê uênc nciia de ex exeerc rcíício ioss aqu quii apr pres esen enttada es está tá or orga gani niza zada da em 3 unidades/blocos: (I) treino da discriminação auditiva; (II) treino da consciência fonoló fon ológic gicaa (su (subdi bdivid vidida ida em con consci sciênc ência ia de pal palav avra, ra, con consci sciênc ência ia sil silábi ábica ca e consci con sciênc ência ia fon fonémi émica ca ou seg segmen mental tal)) e (II (III) I) cro cronog nogra rama ma e Av Avali aliaçã ação. o. Ten endo do po porr ba base se o pre press ssup upos osto to de que o de dese senv nvol olvi vime ment nto o da co cons nsci ciên ênci ciaa fonológica é um precursor importante da aprendizagem da leitura e da escrita, visa sam m pr prio iori rita tari riam amen ente te o de dese senv nvol olvi vime ment nto o de estas est as ac activ tivida idades des vi comp co mpet etên ênci cias as re rela laci cion onad adas as co com m a pe perc rcep epçã ção o e a pr prod oduç ução ão do or oral al . Embora seja possível introduzir a grafia em muitos dos exercícios propostos nest ne stas as un unid idad ades es,, su suger geree-se se qu quee ta tall se seja ja fe feit ito o ap apen enas as qu quan ando do as cr cria ianç nças as demonstrarem já um domínio satisfatório das capacidades de identificação das unidad uni dades es sil silábi ábicas cas e fon fonémi émicas cas na ora oralid lidade ade.. Estas actividades constituem sugestões de trabalho, que poderão/deverão ser aper ap erfe feiç içoa oada dass em fu funç nção ão da es espec pecif ific icid idad adee do doss al alun unos os co com m qu quee se es está tá a trabal tra balhar har.. No ent entant anto, o, sug sugereere-se se que que,, nes nessa sa ada adapta ptação ção,, se ten tenha ha esp especi ecial al ate atençã nção o aument ento o gra gradua duall da com comple plexid xidade ade das tar tarefa efas s e das est estrut rutura uras s a ao aum trabalhar. A seq sequên uência cia de exe exercí rcício cioss propost propostaa pod podee tam também bém ser usa usada da em con contex textos tos exte ex teri riore oress ao da sa sala la de au aula la,, nome nomead adam amen ente te no ap apoi oio o ao aoss al alun unos os co com m dificuldades. Os exe exercí rcício cioss pro propos postos tos vis visam am des desenv envolv olver er as com competê petênci ncias as def defini inidas das no programa para o 1.º ciclo e no Cur Curríc rículo ulo Nac Nacion ional al do Ens Ensino ino Bás Básico ico.

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Uma vez que vários estudos têm mostrado a eficácia do treino da consciência fonológica na educação pré-escolar para a posterior aprendizagem do código alfabé alf abétic tico, o, ass assina inalar lar-s -se-á e-á,, em cad cadaa uni unidad dade, e, os exe exercí rcício cioss que pod podem em ser desenv des envolv olvido idoss com cri crianç anças as mai maiss jov jovens ens..

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a tiva udiitiv ação ão aud min inaç rim discri no da disc Trei eino I - Tr Esta é uma unidade transversal, transversal, que deverá ser retoma retomada da regula regularmente rmente,, ao longo do ano lectivo; assenta no pressuposto de que a capacidade de ouvir de forma atenta e selectiva é fundamental para um desempenho eficaz, quer no domínio da produção, quer no da compreensão do oral. Os exercícios desta unidade são propostos numa ordem específica, obedecendo ao cri critéri tério o da com comple plexid xidade ade cre cresce scente nte;; num numaa prim primeir eiraa fas fase, e, as cri crianç anças as apr aprende endem m a discriminar os sons do meio envolvente (exercício 1.1), depois fazem a relação entre os sons onomatopeicos e os sons da fala (exercício 1.2) e, finalmente, aprendem a discriminar as características específicas de cada grupo de sons (exerc (ex ercíci ícios os 1.3 - 1.6 1.6). ).

ício io 1.1 ercíc Exerc za ature urez  to o: os sons da nat Jogo do ou vido a ten t

Nesta actividade, os alunos são incentivados a ouvir atentamente os sons do ambiente que os rodeia, explicitando cada som e a ordem em que ocorre numa dete de termi rmina nada da se sequ quên ênci cia. a. Pa Para ra al além ém de es esti timu mula larr a co conc ncen entr traç ação ão e a di disc scri rimi mina naçã ção o auditiva, este exercício treina também a noção de ordem temporal e o uso dos numerais numer ais ordina ordinais. is. Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenv Dese nvol olve verr as ca capa paci cida dade dess de ou ouvi virr e di disc scri rimi mina narr os so sons ns circundantes. Desenvolver as capacidades de memorizar e explicitar sequências de so sons ns.. Object Obj ectos os div divers ersos os (in (instr strume umento ntoss mus musica icais, is, mob mobili iliári ário o e mat materi erial al da sala sa la de au aula la). ). Exerc Ex ercíc ício io ad adap apta tado do a pa part rtir ir de Ad Adam amss et al al.. (2 (2006 006). ). 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição

Etapa Eta pa 1 - As criança criançass fecham fecham os olh olhos os e ouv ouvem em uma sequênci sequênciaa de, no mínimo, quatro sons distintos, provocados pelo professor (por

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exemplo, tocar uma flauta, fechar a janela, bater no vidro, cane ca neta ta a ca cair ir no ch chão ão). ). As crianças (em grupo ou individualmente) explicitam quais os sons que ouvi ou vira ram m e a ord ordem em pe pela la qu qual al es este tess oc ocor orrer reram am.. Etapa 2 - O professor professor apresenta, apresenta, no mínimo mínimo,, quatro sons sons às criança criançass (por exemplo, bater palmas, bater com os pés no chão, fechar um livro, cortar papel com uma tesoura) e a turma escolhe um dessess sons. desse As cr cria ianç nças as fe fech cham am os ol olho hoss e o pr prof ofes esso sorr re repe pete te a pr prod oduç ução ão do doss quatro sons, com uma ordem diferente. Os alunos dizem em que posição (primeiro, segundo, terceiro ou quarto) o som escolhido escol hido foi produz produzido. ido. Etap Et apaa 3 - Uma Uma cr cria ianç nçaa é se sele lecc ccio iona nada da pa para ra de dese semp mpen enha harr o pa papel pel de ouvido atento. A turma revê, com a ajuda do professor, um conjunto de sons onomatopeicos e selecciona um desses sons (por exemplo, o miar do gato). A criança 'ouvido atento ' é vendada e colocada no centro da sala; apenas um dos seus colega col egass pro produz duz o som sel selecc eccion ionado ado (miau) repe repetid tidame amente nte,, em simultâneo com a produção de todos os outros sons, pelos outros colegas. A criança 'ouvido atento' tem de encontrar o cole co lega ga qu quee es está tá a pr prod oduz uzir ir o so som m es esco colh lhid ido. o. Outros Outro s mater materiais iais

Registos áudio de sons da natureza ou de instrumentos musicais (explorados em conj co njun unto to na sa sala la de au aula la,, de fo form rmaa a qu quee to toda dass as cr cria ianç nças as co conh nheç eçam am ca cada da so som) m)..

io 1.2 1.2 rcício Exercíc Exe fala.... ons s da fala.. a e son  turez ureza Sons da na t

Com estaa act Comest activi ividad dade, e, pre preten tendede-se se faz fazer er com comque que os al aluno unoss adq adquir uiram am con consc sciên iência ciados dos sons da fala. Para tal, parte-se dos sons onomatopeicos, facilmente identificados pelas pel as cri crianç anças as,, faz fazend endo o dep depois oisaa lig ligaçã ação o com comos os son sonss que queco compõ mpõem em as pal palav avra ras. s. SugereSuge re-se se a as asso soci ciaç ação ão de ca cada da so som m on onom omat atop opei eico co a pi pist stas as se sens nsor oria iais is,, co como mo um umaa imag im agem em e um ge gest sto. o. Es Esta tass pi pist stas as fa faci cililita tam m a pr prod oduç ução ão e a pe perc rcep epçã ção o (v (ver erba ball e nã não o verbal) de cada som e ajudam as crianças a encontrar representações para os

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sons qu sons quee ou ouve vem m (o ge gest sto o e a im imag agem em ir irão ão ev evoc ocar ar o so som, m, à se seme melh lhan ança ça do qu quee fa fará rá a grafia numa fase subsequente). Numa primeira fase, as crianças deverão ser familiarizadas com ambas as pistas sensoriais associadas à audição do som; numa segunda fase, o professor deverá suprimir uma das pistas (por exemplo, most mo stra rarr ap apen enas as o so som m ou ap apen enas as o ge gest sto) o).. De Dest staa fo form rma, a, a cr cria ianç nçaa co cons nstr trui uirá rá um umaa represe repr esenta ntação ção cad cadaa vez mai maiss abs abstr tract actaa do som som.. Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenv Dese nvol olve verr as ca capa paci cida dade dess de ou ouvi virr e di disc scri rimi mina narr so sons ns onomatopeicos. Imagens Image ns (cobr (cobra, a, abelh abelha, a, tambo tamborr, bomba bomba,, vac vaca, a, micro microfone). fone). Alves Alv es (em prep prep.) .) 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição

O professor fixa as imagens no quadro (numa ordem arbitrária) e produz o som [s] (alon (a longan gandodo-o, o, [s [sss ssss sssss ssss] s])) as assoc sociad iado o a um ges gesto to (c (com om uma mão mão,, imi imita ta o ser serpen pentea tearr da co cobr bra) a).. As cr cria ianç nças as im imit itam am o pr prof ofes esso sorr (r (rep epet etem em o so som m e o ge gest sto, o, em si simu mult ltân âneo eo)) e ide identi ntific ficam am a fig figur uraa cor corres respon ponden dente te à ono onoma matop topeia eia(fi (figur guraa da cob cobra ra). ). Repete-s Repet e-see o mes mesmo mo proc procedi edimen mento to par paraa as ono onomat matope opeias ias ass associ ociada adass às res restan tantes tes figuras: Imagem

Som

Gesto

[zzzzzz]

I m it i t a r, r, c om o m a s m ão ã o s, s, o movime mov imento nto das asa asass da abe abelha lha..

[pppppp]

Baterr na me Bate mesa sa co com m a mã mão o fe fech chad adaa (tambor).

[bbbbbb]

Duas mãos fechadas a bater uma na out outra ra (bo (bomba mba). ).

[mmmmmm]

Dedo in Dedo indi dica cado dorr en enco cost stad ado o ao aoss lábioss fecha lábio fechados dos (va (vaca). ca).

[llllll]

Imitar o gesto de segurar no microfone.

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Exercí Exe rcício cio de tre treino ino

A ca cada da al alun uno, o, à ve vez, z, é da dado do um ca cart rtão ão co com m um umaa im imag agem em;; a cr cria ianç nçaa pr prod oduz uz o so som me o ges gesto to as asso soci ciad ados os a es essa sa fi figu gura ra e os co cole lega gass ad adiv ivin inha ham m qu qual al o ob obje ject cto o ou o an anim imal al representado. Conhec Con hecime imento nto da est estrut rutura ura dos son sons s

Os exercícios que se seguem (1.3-1.6) visam levar as crianças a observar a  produção dos sons da fala, de forma a serem capazes de estabelecer relações de semelhança e de dissemelhança entre eles (através da definição, com base articulatóri riaa e perc rceeptiva, de famílias de sons).

o 1.3 cício Exercíci Exer )... .. ento nto). eame (vozeam sons? (voz fazem os sons? Como se faze

Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de identificar semelhanças e diferenças entre os sons, com base na observação do vozeamento (sons surdos,, sons sonoro surdos sonoros). s). Imagen Ima genss que rep repres resent entam am son sonss ono onomat matopei opeicos cos.. Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Co Cost staa (2 (200 003) 3) e Al Alve vess (e (em m pre prep. p.). ). 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa 1 - O professor professor apresenta apresenta as duas imagen imagenss (cobra (cobra e abelha) abelha) e pede pede às crianças que produzam o som correspondente a cada figura ([ss ([ ssss ssss sss] s] pa para ra a co cobr braa e [z [zzz zzzz zzz] z] pa para ra a ab abel elha ha). ). O professor pede às crianças para colocarem uma mão na garga ga rgant ntaa e pa para ra pro produ duzi zirem rem os doi doiss so sons ns em se sequ quên ênci cia, a, alongando cada um deles ([sssssss]; [zzzzzz]). As crianças explicam a diferença encontrada na produção de ambos os sons. De De forma a ajudar ajudar os alunos na tarefa tarefa de explicitaçã explicitação, o, o professor pergunta qual dos dois sons fez tremer a mão que estava encostada à garganta. Os alunos voltam a produzir os dois sons até chegarem à conclusão de que o som qu quee tr trem emee é o [z] e qu que o so som qu que não tre treme me é o [s [s].

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Etap Et apaa 2 - Re Repe pete te-s -see o pr proc oced edim imen ento to co com m ou outr tros os pa pare ress de so sons ns;; o professor profes sor poderá partir sempre de imagens que remeta remetam m para sons onoma onomatopeic topeicos: os: Pares de imagens

Pares de sons

[f] / [v]

[S] / [Z]

[p] / [b]

[t] / [d]

[k] / [g]

Etap Et apaa 3 - De fo form rmaa a fo forn rnec ecer er pi pist stas as ad adic icio iona nais is à id iden enti tifi fica caçã ção o do vozeam voz eament ento, o, o prof profess essor or pod poderá erá atr atribu ibuir ir uma cor aos son sonss sonoros (vermelho) e outra aos sons surdos (azul). Assim, o professor distribui dois triângulos a cada criança, um azul e um vermelho, explicando-lhes que o primeiro representa os sons quee nã qu não o tr trem emem em,, co como mo o [f] e qu quee o se segu gund ndo o re repr pres esen enta ta os so sons ns quee tr qu trem emem em,, co como mo o [v [v]. ]. Na sequência da actividade realizada na etapa 1, o professor pode po derá rá fi fixa xarr um pa parr de im imag agens ens (e (ex. x. ta tamb mbor/ or/bo bomb mba) a) no qu quad adro ro e dizer o par de sons associado às mesmas (ex. [p]/[b]); as crianças repetem, colocando a mão na garganta para descobrir qual o som que treme ([b]) e qual o que não treme ([p]). Depoi De pois, s, um umaa da dass cr cria ianç nças as des deslo loca ca-s -see ao qu quad adro ro e fi fixa xa o triângulo azul junto da imagem que representa o som que não trem tr emee (t (tam ambor bor)) e o tri triân ângu gulo lo ve verm rmel elho ho ju junt nto o da im imag agem em rela re lati tiva va ao so som m qu quee tr trem emee (b (bom omba ba). ).

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Variantes A) Os alunos formam pares; um deles (criança A) produz um som, ao mesmo

tempo que tapa os ouvidos do seu par (aluno B). Por sua vez, o aluno B coloca a mão na garganta da criança A. O aluno B tenta descobrir se o som produzido pelo cole co lega ga (A (A)) é um so som m qu quee tr trem emee ou qu quee nã não o tr trem eme, e, le levvan anta tand ndo o um tr triâ iâng ngul ulo o da co corr corres cor respon ponden dente te ao voz vozeam eament ento o do som (tr (triân iângul gulo o ver vermel melho ho par paraa son sonss que trem tr emem em;; tri triân ângu gulo lo az azul ul pa para ra so sons ns qu quee nã não o tre treme mem) m).. B) A turma divide-se em duas equipas: o grupo azul representa os sons que não

tremem e o grupo vermelho, os sons que tremem. O professor retira um cartão com co m um so som m do 's 'sac aco o de so sons ns'' e di di-l -lo o em vo vozz al alta ta.. As cr cria ianç nças as re repe pete tem, m, co colo loca cand ndo o a mã mão o na ga garg rgan anta ta.. Se fo forr um so som m qu quee tr trem eme, e, a eq equi uipa pa ve verm rmel elha ha ga ganh nhaa um po pont nto o (um triângulo vermelho); se for um som que não treme , é a vez da equipa azul ganhar um triângulo. Ganha a equipa que, no final, arrecadar o maior número de pontos/triângulos. C) O professor professor produz um determinado som (ex. [s ]), mas esconde esconde a boca de

forma a que as crianças não possam ver a articulação do mesmo. As crianças indicam a que família pertence o som: à família azul (dos sons que não tremem) ou à fa famí míliliaa ve verm rmel elha ha (d (dos os so sons ns qu quee tr trem emem em). ).

ício 1.4 Exercício Exerc ão).. o).... ulaçã articulaç o de artic ? (pont (ponto ons? fazem os sons Como se fazem Com

Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de identificar semelhanças e diferenças entre os sons, com base na observação do ponto de articulação (lab labial ial,, cor corona onall e dors dorsal  al )23. Tamb ambor or (ou ima imagem gem do mes mesmo) mo);; esp espelh elhos os (um par paraa cad cadaa cri crianç ança). a). Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Co Cost staa (2 (200 003) 3).. 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Todas as crianças devem estar sentadas em frente a um espelho; o professor fica de fr frent entee pa para ra el elas as.. 23 Como o próprio nome indica, o ponto de articulação designa o ponto da cavidade oral em que os sons são produzidos. Os traços de ponto são designados em função dos articuladores envolvidos na produção dos sons; assim,(i) ass im,(i) os so sons ns lab labiai iaiss env envolv olvem em a apr aprox oxima imação ção do doss láb lábios ios;; (ii (ii)) os son sonss cor corona onais is env envolv olvem em a ele elevaç vação ão da cor coroa oa da língua (alveolares e palatais); (iii) os sons dorsais/velares envolvem envolvem o posicionam posicionamento ento do dorso da língua na partee post part posterio eriorr da boc bocaa (cf (cf.. Mateu Mateuss , 2003: 2003:999). 999).

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Etapa Eta pa 1 - Um aluno toca toca tambor; tambor; as cri crianç anças as imitam, imitam, oralme oralmente nte,, o som dos bat batime imento ntoss [pp [ppppp ppp]. ]. Dep Depois ois,, com a ori orient entaçã ação o do prof profess essor or,, dizem palavras que começam por este som (Paula Paula,, Pedro,  porta…) Professor: 'V 'Vam amos os ag agor oraa de desc scob obri rirr co como mo se fa fazz o so som m [p]. Par araa

isso, vamos dizê-lo várias vezes seguidas, mas devagarinho, com omo o se fo foss ssee em câm âmaara len entta,as a,assi sim m: [p] [p] [p] [p]! ]!'. '. O professor deverá exagerar na articulação, realçando o papel dos lábios na produção do som. Poderá, também, imitar o movimento do abrir e fechar dos lábios com a mão, ao mesmo temp te mpo o qu quee pr prod oduz uz o so som. m. Professor: 'Ag Agor oraa fa faça çam m lá vo você cês, s, ol olha hando ndo pa para ra o vo voss sso o

espelho; muito bem! Reparem que, para fazermos este som, é preciso afastarmos e aproximarmos duas coisas, o que é? Pois, temos de aproximar os lábios; vamos então chamá-lo som dos lábios láb ios,, est estáá bem bem?? Vamo amoss ago agora ra des descob cobrir rir out outros ros son sonss dos lábios...'. O exercício continua, com a análise dos restantes sons labiais [b, m, f, v].24 Etapa 2 - Repete-se Repete-se o procedimento procedimento anterior anterior,, mas desta vez o professor professor orienta as crianças no sentido de observar que, para além dos sons dos lábios, existem os sons da língua, cuja produção pode implicar a subida da língua para a zona dos dentes da frente (ca caso so do doss son onss [t, d, n, s , z , l , R ]) ]),, ou en entã tão o po pode de imp mpli liccar o recuo da língua ([S, Z, ø, ´]). Etapa Eta pa 3 - Repete Repetem-s m-see os procedime procedimento ntoss ant anteri eriores ores de for forma ma a que as crianças observem que, para além dos sons dos lábios e dos sons da língua, existem os sons da garganta [k, g, {], que são produ pr oduzi zido doss na pa part rtee de trá tráss da bo boca ca..

24 Numa Numa pri primei meira ra fas fase, e, o pr profe ofesso ssorr dev deveráapena eráapenass lev levar ar a cri crianç ançaa a ob obser serva varr que que,, pa para ra a pro produç dução ão do doss son sonss [ f] e [ v] é preciso preciso aproxi aproximar mar os lábios, lábios, como como em [p, b, m] e que, por por isso, isso, também também pertencem pertencem à família família dos dos 'sons dos dos lábios'. Só numa fase posterior se deverá promover a observação de que a forma como unimos os lábios na prod pr oduç uçãode ãode [f, v] é di dife fere rent ntee dafor daformacom macomo o osuni osunimo moss napro naprodu duçã ção o de[ p, b, m].

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Observações

Numa fase inicial, as diferentes etapas propostas deverão ser exploradas em moment mom entos os dis distin tintos tos,, man manten tendodo-se, se, con contud tudo, o, a orde ordem m seq sequen uencia ciall das mes mesmas mas.. A identificação do ponto de articulação dos sons poderá ser facilitada mediante a observação de contrastes máximos, por exemplo, entre sons labiais ( sons dos lábios) e so sons do dorsais (sons da garganta), po por ex exemplo [p] vs [k]. Eventuais dific Eventuais dificuldade uldadess na identi identifica ficação ção do ponto ponto de artic articulaçã ulação o palatal palatal ([S, Z, ø ]) poder po derão ão se serr mi mini nimi miza zada dass se as cr cria ianç nças as co comp mpar arar arem em a pr produ oduçã ção o de dest stes es so sons ns co com m a pr produção do dos ou outros sons da língua (ex. [t] vs [S]; [d] vs [Z], [n] vs [ø]).

Exer Ex ercí cíci cio o de tr trei eino no:: o jo jogo go do es espe pelh lho o

As crianças 'fazem de espelho' dos colegas; organizam-se em pares, cada par fica fi ca de pé pé,, co com m um el elem emen ento to de fr fren ente te pa para ra o ou outr tro. o. Etap Et apaa 1 - Uma Uma cr cria ianç nçaa de ca cada da pa parr pr prod oduz uz um so som, m, ex exag ager eran ando do na arti ar ticu cula laçã ção, o, e o re resp spec ecti tivo vo pa parr te tem m de im imit itar ar os ge gest stos os articulatórios do colega, mas sem verbalizar o som (ex. um colega produz [ppppp] e o seu 'espelho' imita o gesto de abrir e fechar fec har a boc bocaa vár várias ias vez vezes es seg seguid uidas) as).. Etap Et apaa 2 - Uma cr cria ianç nçaa de ca cada da pa parr fa fazz um ges gesto to ar arti ticu cula lató tóri rio, o, se sem m verb ve rbal aliz izar ar;; o pa parr te tent ntaa ad adiv ivin inha harr qu qual al o so som m em ca caus usa, a, identificando a fa famí míliliaa de so sons ns em qu questão. Etapa Eta pa 3 - O professo professorr produz um som (ex. (ex. [f]), mas mas esconde esconde a boca de forma a que as crianças não possam ver a articulação do mesmo. As crianças (i) indicam a família a que pertence per tence o som família dos sons dos lábios (ganham 1 ponto pela resposta certa); (ii) repetem o som ouvido (ganham 2 pontos pela produção produç ão correc correcta). ta). A ac acti tivi vida dade de co cont ntin inua ua co com m a se sele lecç cção ão de ou outro tross so sons ns..

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ício io 1.5 ercíc Exerc 25

) ... lação ção)  ticula o de ar ticu odo ons? s? (mod fazem zem os son Como se fa Como

Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de identificar semelhanças e diferenças entre os sons, com base na observação do modo de articulação (ocl oclusi usivo, vo, fri fricat cativo ivo e nas nasal  al ). Espe Es pelh lhos os pe pequ quen enos os (u (um m pa para ra ca cada da cr cria ianç nça) a);; im imag agen enss qu quee repres rep resent entam am son sonss ono onomat matopei opeicos cos (Al (Alves ves,, em prep prep.). .). Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Co Cost staa (2 (200 003) 3) e Al Alve vess (e (em m pre prep. p.). ). 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa 1 - O professor professor apresenta apresenta duas imagens imagens às crianç crianças as (tambor (tambor e gato zangado) e estas dizem quais os sons que associam a cada figura fig ura:: [pp [ppppp] ppp] e [ff [fffff] fff].. As cr cria ianç nças as ob obse serv rvam am a ar arti ticu cula laçã ção o do so som m [p]: Professor: 'Vamos olhar para o espelho e dizer, como se fosse

em câmara lenta, o som [p] (exemplifica). Agora Agora fazem vocês; muito bem. Como é que nós fazemos este som? Primeiro, fechamos a boca, assim (exemplifica), e depois abrimos, para deix de ixaar o ar sai airr. Vamo moss pô pôrr a mã mão o à fr fren entte da bo bocca e vam amos os di dizzer o som [p] outra vez... vez... muito bem, o que é que sentiram? Pois Pois é, o ar quente a sair da boca. O ar estava preso lá dentro, porquê? Clar Cl aro, o, po porqu rquee nó nóss tí tính nham amos os a bo boca ca fe fech chad ada, a, e qu quan ando do a ab abri rimo moss o ar sa saiu iu mu muit ito o de depr pres essa sa,, co como mo se fo foss ssee um umaa ex expl plos osão ão.. Podemos en então da d ar ao a o so som [p] o no n ome de d e som explos explosivo ivo.’   As cr cria ianç nças as ob obse serv rvam am a ar arti ticu cula laçã ção o do so som m [f]: Professor: 'Ag 'Agora ora vamos vamos descobrir descobrir como fazemos o som [f ].

Primeiro, vamos dizê-lo em frente ao espelho, assim [fffff] (exemplifica); agora fazem vocês ... muito bem. Para fazermos

25 O mod modo o de art articu iculaç lação ão de desig signa na a for forma ma com como o o ar ar,, qu quee é exp expeli elido do pel pelos os pul pulmõ mões,é es,é mod modula ulado do na cav cavida idade de or oral.Os al.Os sonss pod son podem,por em,por exe exempl mplo,ser o,ser (i) ocl oclusi usivo vos, s, qu quand ando o o ar enc encont ontra ra umaobstr umaobstruçã ução o (po (porr ex exemp emplo lo o fec fecham hament ento o do doss lábios lábi os na produção produção de [ p]); fricativos, fricativos, quando quando o ar sai de forma contínua, contínua, como na produção produção de [ f]; nasais, quand qu ando o o ar saisimul saisimultan taneam eament entee pel pelaa bo boca ca e pel pelas as fos fossasnasai sasnasais. s. (cf (cf.. Mat Mateus eus,, 200 2003:9 3:999) 99)..

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este som foi preciso fecharmos o ar dentro da boca, como fize fi zemo moss co com m o [p]? Se Será rá qu quee ju junt ntám ámos os co comp mple leta tame ment ntee os lábios? Vamos fazer outra vez... pois é, quando fazemos [fffff], deixamos um buraquinho entre os lábios, para o ar poder sair. Vamos pôr a mão na boca, e dizer o som outra vez... o que sen enti tirram? Poi oiss, o ar a sa sair ir.. E o ar sa saii de re repe pent nte, e, co com mo em [p], ou sai mais devagarinho? É verdade, o ar sai mais devagar, como se fosse soprado...vamos então chamar ao [f] som sop soprad rado o!'. O professor apresenta outro par de imagens onomatopeicas (bom (b omba ba e ve vent ntoi oinh nha) a).. Os al alun unos os id iden enti tifi fica cam m os so sons ns res respec pecti tivo voss ([b]/[v]) e repetem o exercíci exercício o de identificaç identificação ão das diferenças diferenças de ar arti ticu cula laçã ção o ent entre re am ambo bos; s; dep depoi oiss di dist stri ribue buemm-no noss pel pelas as famílias de so sons ns ex expl plos osiv ivos os e de so sons ns so sopr prad ados os. Etap Et apaa 2 - As crianç crianças as observ observam am a sa saíd ídaa do fluxo fluxo de ar pel pelaa bo boca ca na produ duçção de diferentes sons, classificando-os como 'explosivos' ou como 'soprados': Professor: 'Vamos fazer um jogo; eu faço um som e vocês

repetem-no da mesma forma como eu o digo, com a vossa mão direita em frente à boca, assim (exemplifica); se o ar sair muito depressa, como em [p], vocês gritam: som explosivo! Se o ar sair mais devagar, como em [fffff] vocês dizem baixinho: som soprado!'. A seq sequên uência cia de son sonss usa usada da pel pelo o prof profess essor or pod poderá erá ser ser,, por exemplo, a que se segue: [f , b , v , t , d , s , S , p , Z , g , z ]; as eventuais dificuldades e os erros na classificação deverão ser expl ex plor orad ados os no mo mome ment nto o em qu quee su surg rgem em.. Etapa 3 - As crianças crianças verific verificam am que, na na produção produção de alguns alguns sons, sons, o ar sai pelo pel o nar nariz iz (so (sons ns nas nasais ais): ): Professor: 'Ag Agor oraa vo você cêss vã vão o pô pôrr o vo voss sso o es espe pelh lho o as assi sim, m, en entr tree o

vosso lábio superior e o nariz (exemplifica). O espelho tem de esta es tarr be bem m lilimp mpo! o! Mu Muit ito o be bem; m; ag agor oraa vam amos os to todo doss di dize zerr o so som m [p] várias vezes, assim [pppppp ]. Pronto; agora vamos olhar para o espelho, tem alguma coisa de diferente? Pois não, os espelhos continuam conti nuam limpos. limpos. Agora vamos vamos dizer o som [m ] várias vezes, vezes, assim ass im [mmmmm]; va vamos mos olh olhar ar par paraa o esp espelh elho. o... .. est estáá dif diferen erente? te? O

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que é que tem? Pois, saiu ar quente para cima dele. Será que este ar saiu da nossa boca? Não pode ser porque o espelho está acima dela. Claro, só pode ter saído do nosso nariz. Vamos tent te ntar ar de desc scob obri rirr ou outr tros os so sons ns em qu quee o ar ta tamb mbém ém sa saii pe pelo lo na nari riz, z, para pa ra al além ém do so som m [m]’. Observações

Se a criança já tiver o espelho colocado debaixo do nariz antes de começar a produzir a sequência sonora, ou se o mantiver nessa posição depois de acabar a produção, é natural que o espelho fique manchado, pois haverá ar expelido pelo nariz em consequência do processo de respiração (e não necessariamente em decorrência da produção do som). Para evitar que tal aconteça, as crianças só deve de vem m co colo loca carr o es espe pelh lho o deb debai aixo xo do na nari rizz dep depoi oiss de já te terem rem co come meça çado do a pr produ oduzi zirr a seq equê uênc nciason iasonor oraa ([pppppp ]) e re reti tirá rá--lo ant ntes es de aca caba barr a pr prod oduç ução ão.. O pr prof ofes esso sorr po pode derá rá re repet petir ir o ex exerc ercíc ício io an ante teri rior or,, al alte tera rando ndo ap apen enas as os pa pare ress de so sons ns em análise; por exemplo, poderá comparar comparar (i) a produção do som oral [d ] com a do som nasal [n]; (ii) a produção do som oral [´] com a do som nasal [ø]). Deverão ser as crianças a tentar descrever as diferenças na articulação destes pare pa ress de so sons ns.. Exercí Exe rcício cio de tre treino ino:: Rea Realiz lizaçã ação o da da danç nça a do dos s so sons ns Professor: 'Vamos fa f azer uma da d ança, a da danç nçaa do doss so sons ns: sempre que eu disser um

som explosivo vocês dão um pulo, sem saírem do vosso lugar! (exemplifica). Quando eu disser um som sop soprad rado o vocês sopram (exemplifica). Quando eu disser um so som m do na nari riz  z vocês to t ocam no no na n ariz co com a mã m ão26!'. Exercí Exe rcício cio de tre treino ino:: Som escon escondido dido

O pr prof ofes esso sorr pr prod oduz uz um so som m (e (ex. x. [n [nnn nnnn nn]) ]),, ma mass es esco cond ndee a bo boca ca de fo form rmaa a qu quee as cria cr ianç nças as nã não o pos possa sam m ve verr a ar arti ticu cula laçã ção o do me mesm smo. o. As cr cria ianç nças as (i (i)) in indi dica cam m a fa famí míliliaa a que pertence o som: família dos sons do nariz  (ganham 1 ponto pe pella re resspo possta cert ce rta) a);; (i (ii) i) re repe pete tem m o so som m ou ouvi vido do (2 pon ponto toss pe pela la pr prod oduç ução ão co corr rrec ecta ta). ). A ac acti tivi vida dade de co cont ntin inua ua co com m a se sele lecç cção ão de ou outro tross so sons ns..

26 No que que diz diz respe respeito ito aos sons 'exp 'explosi losivos' vos' - [p, b, t, d, k, g] - o prof professo essorr deverá deverá prod produzi-l uzi-los os com com brusq brusquidã uidão, o, enfati enf atizan zando do a saíd saídaa repen repentin tinaa do ar ar pela pela boc boca; a; no qu quee diz diz respe respeito ito aos son sonss 'sopr 'soprado ados' s' - [f, v, s, z, S, Z] - a produçãodeverá prod uçãodeverá ser alon alongada gada,, enfat enfatizand izando-se o-se,, assi assim, m, a saíd saídaa cont contínua ínua do ar ar..

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ício io 1.6 ercíc Exerc Sons ao ar... Sons

Esta actividade visa promover momentos de revisão, treino e consolidação dos conhec con hecime imento ntoss já adq adquiri uiridos dos pela pelass cri crianç anças as rel relati ativa vamen mente te à exi existê stênci nciaa de difere dif erente ntess cla classe ssess de son sons. s. SalienteSalien te-se se que est estee exe exercí rcício cio pres pressup supõe õe já alg alguma uma con consci sciênc ência ia fon fonémi émica, ca, nomeadamente no que diz respeito à capacidade de isolar os sons das palavras. Por esta razão, este exercício deve ser precedido por algumas das actividades sugeri sug eridas das na sec secção ção 2.3 2.3.. Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de identificar os sons que constituem as palavras. Desenvolver a capacidade de reflexão acerca das características físi fí sica cass do doss so sons ns da fa fala la.. Fichas de sons (12 por equipa); sacos para guardar e baralhar as fichas fic has (um por equ equipa ipa). ). Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Co Cost staa (2 (200 003) 3).. 2.ºº an 2. ano. o.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Os alunos agrupam-se em equipas de 4 elementos; cada equipa decide qual a famí fa míliliaa de so sons ns em jogo, ou se seja ja,, qu quai aiss os so sons ns qu quee va vaii pr proc ocur urar ar na nass fi fich chas as (sons dos lábios, sons da língua, sons da garganta, sons explosivos, sons soprados, sons so ns do na nari riz, z, so sons ns qu quee tr trem emem em,, so sons ns qu quee nã não o tr trem emem em). Cada Ca da jo joga gado dorr ret retir ira, a, à so sort rte, e, um umaa fi fich chaa de den dentr tro o do sa saco co..

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O pr prim imei eiro ro jo joga gado dorr la lanç nçaa a su suaa fi fich chaa pa para ra a me mesa sa,, di dize zend ndo o 'sons ao ar !' !';; de depo pois is verif ve rific icaa se as im imag agen enss de dess ssaa fi fich chaa re repre prese sent ntam am pa pala lavr vras as que co cont nten enha ham m a fa famí míliliaa de so sons ns em jo jogo go;; po porr ca cada da ve vezz qu quee es esse sess so sons ns su surj rjam am na fi fich cha, a, éé-lh lhee at atri ribu buíd ído o um ponto. Se a ficha cair com a face em branco para cima, é considerada nula (0 pontos). Os restantes jogadores repetem, um de cada vez, o procedimento efectuado pelo prim pr imei eiro ro.. Ca Cada da um de dele less de deve ve ir me memo mori riza zand ndo o o nú núme mero ro de po pont ntos os at atin ingi gido do po porr si e pel pelos os com compan panhei heiros ros.. Ganhaa o jo Ganh joga gado dorr qu quee co cons nseg egui uirr re reun unir ir um ma maio iorr nú núme mero ro de po pont ntos os,, ao fi fim m de tr três ês  jogadas. O jo jogo go re reco come meça ça ap após ós te terr si sido do se sele lecc ccio iona nada da um umaa no nova va fa famí míliliaa de so sons ns.. Observações

A me mesm smaa se sequ quên ênci ciaa de fi fich chas as po pode derá rá se serr ut utililiz izad adaa po porr vá vári rias as eq equi uipa pass em simu si mult ltân âneo eo,, um umaa ve vezz qu quee ca cada da eq equi uipa pa es esta tará rá à pr proc ocur uraa de so sons ns di dife feren rente tes. s.

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ica a ógic fono nollóg cia fo ciên iênc nsc Treino da cons II - Trei 2.1 Desenvolvimento da consciência de palavra

A noç noção ão bás básic icaa de que o con contín tínuo uo son sonoro oroéé org organi anizad zado o em est estrut rutur uras as ma mais is peq pequen uenas as,, nomeadamente em frases e palavras, é fundamental para o desenvolvimento da consc con sciên iênci ciaa fon fonoló ológic gicaa e par paraa a apr aprend endiza izagem gemda da lei leitur turaa e da esc escrit rita. a.

.1.1 .1 cio o 2.1 ercíci Exercí avra.... palavra Em busca da pal

O ob obje ject ctiv ivo o pr prin inci cipa pall de dest stee ex exer ercí cíci cio o é o de de dese senv nvol olve verr a ca capa paci cida dade de de mani ma nipu pula larr is isol olad adam amen ente te as pa pala lavr vras as qu quee co cons nsti titu tuem em as fr fras ases es,, em embo bora ra,, adicionalm adici onalmente, ente, seja estim estimulada ulada a reflex reflexão ão morfos morfossintá sintáctica ctica.. Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolv Desenv olver er a cap capaci acidad dadee de div dividi idirr as fra frases ses em pal palav avras ras.. Conjun Con junto to de ima imagen gens; s; rec rectân tângul gulos os col colorid oridos. os. 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa 1 - O professor diz uma frase (ex. O me meni nino no to toca ca pi pian ano o.), pausadamente, batendo uma vez com o pé no chão por cada palavr pal avraa prod produzi uzida. da. Os alu alunos nos repe repetem tem,, bat batend endo o tam também bém com os pés, identificando, no final, o número de bocadinhos/palavras da fra frase se (qu (quatr atro). o). Re Repete pete-se -se o exe exercí rcício cio com out outra rass fr frase ases. s. Etap Et apaa 2 - O pr prof ofes esso sorr ap apre rese sent ntaa um umaa im imag agem em qu quee re repr pres esen enta ta um indivíduo a praticar uma determinada acção (por exemplo, uma meni me nina na a beb beber er ág água ua). ). Professor: 'Podemos explicar o que está a acontecer nesta

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imagem usando apenas quatro palavras. Vamos fazer de conta quee ca qu cada da um des deste tess re rect ctân ângu gulo loss é um umaa pa pala lavr vra' a' (f (fix ixaa os rectângulos rectâ ngulos no quadro, quadro, ao lado da imagem, imagem, alinhand alinhando-os o-os da esquer esq uerda da par paraa a dire direita ita). ).

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Professor: 'Estes rectângulos estão a esconder uma frase de

quatro palavras' (exemplifica o ritmo, apontando para cada rect re ctân ângu gulo lo e ba bate tend ndo o co com m o pé no ch chão ão,, ma mass se sem m ve verb rbal aliz izar ar). ). Os alunos tentam 'preencher' os rectângulos, descrevendo a imagem com quatro palavras (ex.  A me meni nina na be bebe be ág água uaou Um Umaa menina men ina beb bebee águ águaa.) Etapa 3 - Explicando Explicando que vai fazer fazer a frase crescer crescer,, o professor acrescen acrescenta ta um rectângulo à direita dos restantes; os alunos batem com o pé no chão uma vez por cada rectângulo contando o número de bocadi boc adinho nhos/p s/pala alavra vrass que a fr frase ase pas passou sou a ter (ci (cinco nco). ). Os alunos repetem a frase  A men menina ina bebe águ águaa ou Uma men menina ina bebee águ beb águaa e acr acresc escent entam am uma pal palavr avra, a, par paraa 'pre 'preenc encher' her' o último rectângulo (ex. A me meni nina na be bebe be ág água ua fr fria ia). Etap Et apaa 4 - Expl Explic ican ando do qu quee vai fa faze zerr a fr fras asee fi fica carr ma mais is pe pequ quen enin ina, a, o professor tira o primeiro rectângulo: os alunos repetem a frase, omitindo a pa p alavra in inicial (ex. men menina ina beb bebee águ águaa). O ex exerc ercíc ício io co cont ntinu inua, a, co com m rec recurs urso o a ou outr tras as ima imagen gens. s. Dev Deverá erá va vari riar ar-seo se o núm número erode de pa pala lavr vras asem emca cada dafr fras ase. e. De Deve verá ráta també mbém m tre trein inar ar-s -see a omissã omi ssão o de pala palavra vrass no inte interior riorda da fra frase. se.Po Poster steriorm iormente ente,, as cri crianç anças as devver de erão ão tr trei eina narr a su subs bsti titu tuiç ição ão de pa pala lavr vras as na fr fras asee (e (ex. x. apre ap rese sent ntaç ação ão de ou outr traa im imag agem em a re repr pres esen enta tarr a me mesm smaa ac acçã ção, o, ma mass com co m um umpr prot otag agon onis istadif tadifer eren ente te:: ocão be bebe beág água ua). ). Exercí Exe rcício cio de tre treino ino

Resolu Reso luçã ção o de fi fich chaa de tr trab abal alho ho in indi divi vidu dual al ou de gru grupo po (e (exe xemp mplilifi fica cada da em seguida):

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Descrição: o pro profe fess ssor or fa fazz um umaa le leit itur uraa de ca cada da im imag agem em (c (col olun unaa da es esqu quer erda da), ), os

alunos contam o número de palavras produzidas pelo professor (podem recorrer ao movimento de bater no chão com o pé) e pintam o número de rectângulos correspondente a cada frase. Exemplo: depois de ouvir o professor a dizer 'O menino lê.' (cf. primeira imagem) as crianças deverão pintar três rectângulos ao lado da figura do menino (alinhados da esquerda para a direita), uma vez que a frase fra se ouv ouvida ida tem trê trêss pal palavr avras. as. Observações

Numa fa Numa fase se in inic icia ial, l, os al alun unos os pod poder erão ão ma mani nife fest star ar di difi ficu culd ldad adee em is isol olar ar os determi det erminan nantes tes (po (porr exe exempl mplo, o, as cri crianç anças as pod poderã erão o ass assina inalar lar a seq sequên uência cia o me meni nino no como uma única palavra). Esta tendência deverá ser contrariada com (i) a analog ana logia ia com seq sequên uência ciass com num numera erais is (po (porr exe exempl mplo, o, um menino, dois meninos, o menino) (ii) substituindo o protagonista um menino, um cão, etc),  (iii) uma leitura muito lenta por parte do professor, enfatizando-se as pausas entre cada palavra (o…menino…lê). Quando as crianças apresentarem um domínio satisfatório da capacidade de identificar e isolar as palavras da frase, com base na audição , este tipo de exercício poderá culminar na escrita de cada vocábulo no respectivo rectângulo. Note No te-s -se, e, no en enta tant nto, o, a im impo port rtân ânci ciaa de qu quee as cr cria ianç nças as te tenh nham am já um umaa repr re pres esen enta taçã ção o me ment ntal al da dass pa pala lavr vras as,, an ante tess da su suaa re repr pres esen enta taçã ção o gráfica/alfabética. Varian Var iante te do exe exercí rcício cio com pse pseudo udo-pa -palav lavras ras (mai (maiss comple complexo). xo).

Numa fase posterior, a capacidade de segmentação do contínuo sonoro pode tamb ta mbém ém se serr ex exerc ercit itad adaa te tend ndo o po porr ba base se vo vocá cábu bulo loss in inve vent ntad ados os (p (pse seud udoo27 pala pa lavr vras as)) . Po Porr ex exem empl plo, o, o pr prof ofes esso sorr po pode derá rá pe perg rgun unta tarr qua quant ntas as  palavras inventadas tem a seguinte frase maluca : ut favato soguijo paqué. Uma vez que não conseguem associar a 'frase' ouvida a qualquer tipo de significado, os alunos terão de se concentrar na identificação das pausas que separam cada unidade. Numa primeira fase, o professor deverá fazer uma leitura pausada destas 'frases maluca mal ucas', s', aum aument entand ando o gra gradua dualme lmente nte a vel veloci ocidad dadee de elo elocuç cução. ão.

27 Entende-s Entende-see por pseu pseudo-p do-palav alavra ra uma estru estrutura tura linguística linguística poss possível ível na líng língua, ua, em termo termoss de cons constitui tituição ção fonológi fono lógica, ca, mas sem sign significa ificado do asso associad ciado. o.

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2.2 Desenvolvimento da consciência silábica

A síl sílaba aba con consti stitui tui uma uni unidad dadee gra gramat matica icall est estrut rutura urador doraa do con conhec hecime imento nto fono fo noló lógi gico co,, de dese semp mpen enha hand ndo o um pa pape pell fu fund ndam amen enta tall na aq aqui uisi siçã ção o e no desenv des envolv olvime imento nto das com compet petênc ências ias da lei leitur turaa e da esc escrit ritaa (Ma (Marti rtins, ns, 1996 1996;; Fre Freita itass e Sa Sant ntos os,, 200 2001; 1; Vi Vian ana, a, 200 2001) 1)..

o 2.2.1 2.2.1 cício Exercíci Exer s... imas Cantar rima

O de dese senv nvol olvi vime ment nto o da se sens nsib ibililid idad adee à rim rimaa co cons nsti titu tuii um bo bom m pre precu curs rsor or de fo forma rmass mais elaboradas de consciência fonológica, direccionando a atenção das crianças para pa ra a fo forma rma da dass pa pala lavr vras as.. Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolv Desenv olver er a cap capaci acidad dadee de ide identi ntific ficar ar rim rimas. as. Canção 'Pintainho, pi pi'  (CD, cf. Lóio, 2006); Leitor de CD. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição

Depois de ouvirem e cantarem o 'Pinta Pintainho, inho, pi ', as crianças inventam uma core co reog ogra rafi fiaa pa para ra o re refr frão ão e re repet petem em-n -no o at atéé o me memo mori riza zarem rem::

Pi-pi Meu pinta pintainho inho amare amarelinho linho Pi-pi Bola Bo la de pe pena nass tã tão o fo fofi finh nho o Pi-pi Meu pin pintai tainho nho redo redondi ndinho nho Pi-ri-pi-p Pi-ri -pi-pi-pi, i-pi, pinta pintainho, inho, pi.

As crianças identificam as palavras que rimam (  pintainho pintainho, amare amarelinho linho, fofin fofinho ho, redondinho) e explicitam qual o bocadinho igual em todas estas palavras ( inho). As crianças sugerem frases para adicionar ao refrão, indicando palavras que rimam com pintainho.

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Meu pinta pintainho inho queridinho Bola Bo la de pe pena nass tã tão o quentinho Meu pinta pintainho inho maluquinho

Variantes Varia ntes do exer exercíci cício o A) J  Jog ogo o da Ri Rima ma. De Depo pois is de se sele lecc ccio iona narr um te text xto o co com m vá vária riass pa pala lavr vras as qu quee ri rima mam, m,

o professo professorr sugere sugere uma uma palav palavra ra (ex. (ex. lua ) e explic explicaa aos aos alunos alunos que irá irá ler ler o texto e eles terão de prestar muita atenção de forma a identificarem as palavras que rima ri mam m co com m 'lua'. Se Semp mpre re qu quee ou ouvvem um umaa pa pallavr vraa qu quee ac acha ham m qu quee ri rima ma,, os alu luno noss levant lev antam am o bra braço, ço, diz dizendo endo RIMA! O prof profess essor or int interro errompe mpe a lei leitur tura, a, rep repeti etindo ndo a últi úl tima ma pa pala lavr vraa lilida da,, de fo form rmaa a ve veri rifi fica care rem, m, em co conj njun unto to,, se ri rima ma co com m 'lua'. O jo jogo go continua até que o professor termine a leitura do texto e que todas as palavras quee ri qu rima mam m (c (com om lua) te tenh nham am si sido do id iden enti tifi fica cada das. s. B) Construção do livro das rimas: cada página é dedi diccada a um determinado som

finall (e fina (ex. x. ão); as cr cria ianç nças as de dese senh nham am ou co cola lam m im imag agen enss que re repre prese sent ntam am pa pala lavr vras as que te t erminam co c om o som se s eleccionado (e ( ex. cão cão,, pão pão,, sab sabão ão).

o 2.2.2 2.2.2 cício Exercíci Exer s I...  vras pala vra ar tir  tir as pala Par

A ca capa paci cida dade de de se segm gmen enta tarr a pa pala lavr vraa em un unid idad ades es me meno nores res (s (sílílab aba, a, so sons ns da fa fala la)) é fundamental para a aquisição das competências de leitura e de escrita. Dada a proemin proe minênc ência ia da síl sílaba aba,, o tre treino ino da ide identi ntific ficaçã ação o da uni unidad dadee sil silábi ábica ca deverá preceder prec eder os exe exercí rcício cioss sob sobre re a con consci sciênc ência ia fon fonémi émica. ca. Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolv Desenv olver er a cap capaci acidad dadee de div dividi idirr as pal palav avras ras em síl sílaba abas. s. Texto previamente seleccionado pelo professor; círculos coloridos (de car cartão tão); ); con conjun junto to de ima imagens gens;; fic fichas has de tr traba abalho lho.. 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

O professor lê uma história às crianças; estas fazem o reconto oral, desenham as personagens/objectos da história e apresentam os seus trabalhos aos colegas. À medida que cada criança apresenta o seu desenho, os colegas repetem o nome dessa personagem e fazem a divisão em sílabas (batendo palmas); por baixo da

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imagem, o professor cola um círculo de cartão por cada sílaba da palavra. O professor escreve então o nome da personagem no topo da folha e afixa-a no 'can canto to das his histór tórias ias'. O pr proc oced edim imen ento to re repet petee-se se co com m os res resta tant ntes es des desen enho hos, s, ma mass ag agor oraa sã são o as pr próp ópri rias as cria cr ianç nças as qu quee id ident entif ific icam am o nú núme mero ro de cí círc rcul ulos os qu quee dev devem em se serr co cola lado doss ju junt nto o a ca cada da imagem.

Exercí Exe rcício cio de tre treino ino

Resolu Reso luçã ção o da fi fich chaa de tr trab abal alho ho ex exem empl plif ific icad adaa em se segu guid ida: a: na co colu luna na da es esqu querd erdaa são apresentadas várias imagens de personagens de outras histórias e na coluna da dir direit eitaa vár vários ios con conjun juntos tos de cír círcul culos. os.

Etap Et apaa 1 - Or Oral alme ment nte, e, as cr cria ianç nças as id iden enti tifi fica cam m o no nome me da pr prim imei eira ra personagem, fazem a divisão silábica e contam o número de síl ílaaba bass da pa pala lavvra (ex ex.. fada; fa fa-d -daa; 2 síl ílaaba bas) s)..

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Etapa 2 - As crianças crianças ligam ligam com um traço traço a personagem personagem ao ao conjunto conjunto de círculos correspondente (ligam a imagem da fada ao conjunto de do dois is cí círc rcul ulos os,, um umaa ve vezz qu quee es esta ta pa pala lavr vraa te tem m du duas as sí síla laba bas) s).. Etap Et apaa 3 - A Ass cr cria ianç nças as rep repet etem em o pro proce cedi dime ment nto o pa para ra as ou outr tras as im imag agen enss (rei  para um círculo, pirata para os três círculos).

Observações

Os alunos podem fazer a divisão silábica já sem recorrer às palmas nem à produção em voz alta; as crianças com dificuldades nesta tarefa devem, no entant ent anto, o, con contin tinuar uar a rec recorre orrerr a est estaa est estrat ratégia égia..

Variante Varia nte do exer exercício cício

Resol Re soluçã ução o da fic ficha ha de tr traba abalho lho exe exempl mplifi ificad cadaa em seg seguid uida: a:

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Na parte superior do picotado são apresentados conjuntos de círculos (1 círculo corresponde a 1 sílaba). Na parte inferior da ficha estão representadas quatro palavras (rei rei,, beb bebé, é, sap sapato ato,, xil xilofo ofone ne).

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Etap Et apaa 1 - Os al alun unos os id iden enti tifi fica cam m um umaa im imag agem em (bebé) e co cont ntam am as sí síla laba bass (duas). Etapa 2 - Os alunos alunos identific identificam am o conjunto conjunto de círcul círculos os corresponde correspondente nte à pala pa lavr vraa bebé (c (con onju junt nto o de do dois is)). Etap Et apaa 3 - Os al alun unos os re reco cort rtam am a im imag agem em do bebé em du duas as pa part rtes es e co cola lam m os boc bocadi adinho nhoss em cad cadaa cír círcul culo. o. Etap Et apaa 4 - O pro proce cedi dime ment nto o rep repet etee-se se pa para ra as res resta tant ntes es pa pala lavr vras as..

o 2.2.3 2.2.3 cício Exercíci Exer s II...  vras pala vra Partir as pala

Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolv Desenv olver er a cap capaci acidad dadee de div dividi idirr as pal palav avras ras em síl sílaba abas. s. Ficha Fic ha de tra trabal balho. ho. Nascim Nas ciment ento, o, L. (20 (2003) 03) 1.º e 2.º ano anos; s; edu educaç cação ão prépré-esc escola olar. r.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

O professor apresenta a primeira imagem (abelha ) da fic ficha de trabalho exemplific exemp lificada ada em segui seguida. da.

Os alunos, oralmente, identificam e contam as sílabas da palavra (três). Depois, pintam os três primeiros círculos alinhados por baixo da imagem da abelha (da esquer esq uerda da par paraa a dir direit eita). a). Rep epet etee-sse o pr proc oced edim imen ento to pa parra asres asresta tant ntes es im imag agen ens/ s/pa pala lavvras( maç maçã, ã, cão).

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Activi Act ividad dades es de gr grupo upo no ex exter terior ior Variante Varia nte A): Jog Jogo o do pépé-co coxin xinho ho (Co (Costa sta,, 200 2003) 3)

No pá páti tio, o, o pr prof ofes esso sorr ou um al alun uno o de dese senh nhaa um pe perc rcur urso so no ch chão ão,, us usan ando, do, po porr ex exem empl plo, o, um gi gizz de co corr, se seme melh lhan ante te ao qu quee se su suge gere re em se segu guid ida: a:

10

4 3

5

2

11

9 6

1

12

8

13

7 24

14 23

20 22

21

19

18

15 17

16

O professor tem na sua posse um saco com imagens, algumas coladas em cartão preto, pret o, out outra rass (a mai maiori oria) a) em car cartão tão bra branco nco.. O primeiro jogador tira um cartão do saco, ao acaso, e diz em voz alta o nome da imagem representada. Todos deverão então participar na divisão dessa palavra em síl sílaba abas, s, com a ori orient entaçã ação o do pro profes fessor sor.. Uma vez identificado o número correcto de sílabas que compõem a palavra repr re pres esen enta tada da no ca cart rtãão, o jo joga gado dorr (i) avança o me mesm smo o nú núm mer ero o de cas asas as no percurs perc urso, o, se o car cartão tão for bra branco nco,, ou (ii (ii)) recua ess essee núm número ero de cas casas, as, se o car cartão tão for preto. Quando sai um cartão preto logo na primeira jogada, em que o jogador ainda se encontra na partida e não pode recuar, esse jogador perde a vez para o colega seguinte. A realização do percurso, quer para a frente quer para trás, é feita fei ta 'ao pépé-co coxin xinho' ho'.. O se segun gundo do jo joga gador dor ti tira ra um ca cart rtão ão do sa saco co e o pro proce cedi dime ment nto o re repet petee-se se.. Ganh Ga nhaa o jo joga gado dorr qu quee co cons nsegu eguir ir ch cheg egar ar ao fi fim m do pe perc rcur urso so em pr prim imei eiro ro lu luga garr.

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Variante Varia nte B): Ro Roda da das síl sílaba abass

Os alunos formam um círculo (em pé ou sentados); uma criança é seleccionada para pa ra fi fica carr no ce cent ntro ro da ro roda da,, co com m um umaa bo bola la.. A cr cria ianç nçaa es esco colh lhid idaa pro produ duzz um umaa sí síla laba ba (ex.. sa-) e atira (ex atira a bola bola;; o coleg colegaa que a rece recebe be acres acrescen centa ta uma uma sílaba sílaba,, forman formando do umaa pa um pala lavr vraa (-p -po o; sa sapo po). A bo bola la vo volt ltaa pa para ra as mã mãos os da cr cria ianç nçaa do ce cent ntro ro e o jo jogo go cont co ntin inua ua co com m a se sele lecç cção ão de ou outr traa sí síla laba ba..

2.4 2.2 rcíciio 2. Exercíc Exe ..  vras. ras... s med medir as pala v Vamo amos

A noção de que a palavra pode ser analisada de forma independente do seu referente constitui um elemento facilitador da aprendizagem do código de escrita e, como tal, deverá ser objecto de atenção nas actividades de consciência fonológica. Objectivos

Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de distinguir entre palavras curtas e longa lo ngas, s, co com m ba base se no nú núme mero ro de sí síla laba bas. s. Dese De senv nvol olve verr a ca capa paci cida dade de de di dist stin ingu guir ir en entr tree a fo form rmaa e o significa signi ficado do das pala palavras vras.. Canção: Uma jo joaninha (CD, c f.f. L ói óio, 2006); l ei eitor de CD. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa 1 - Depois de de ouvirem ouvirem a canção canção e explorarem explorarem,, com a orientaç orientação ão do professor, a mensagem da mesma, as crianças desenham a joanianhvo vaoar e o .céu O professor distribui vários círculos de cartão pelas crianças e pede pe de-l -lhe hess qu quee fa faça çam m a di divi visã são o si silá lábi bica ca da dass pa pala lavr vras as joaninha e céu, colando (junto ao respectivo desenho) um círculo por cada sílaba síl aba da pal palavr avra. a. Professor: 'Olhem para os círculos que têm junto da joaninha;

quanto quan toss sã são? o? Qu Quat atro ro,, po pois is é, a pa pala lavr vraa jo joan anin inha ha tê têm m 4 sí síla laba bas. s. E a pa pala lavr vraa cé céu? u? Po Pois is,, te tem m só um uma. a. En Entã tão o qu qual al des desta tass dua duass palavras é maior? Claro! É a palavra joaninha! Então os seres pequ pe quen enin inos os po pode dem m te terr no nome mess gr gran andes des,, nã não o é? E, pe pelo lo co cont ntrá rári rio, o,

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as co cois isas as gr gran ande des, s, co como mo o cé céu, u, po pode dem m te terr no nome mess be bem m pequeninos!’  O profes professor sor ilustra esta relação com outros pares de pala palavras vras,, por exemplo: boi/f boi/formiga ormiga; mosqui mosquito/rã to/rã. As crianças fazem a divisão silábica de cada par de palavras e deverão constatar, novamente, a diferença existente entre o tamanho da palavra e o ta tama manh nho o do se seu u re refe feren rente te.. Etapa 2 - Construção Construção de um painel painel temático temático ilustrado ilustrado.. As crianças, crianças, com a ajuda aju da do prof profess essor or,, con constr stroem oem doi doiss con conjun juntos tos de par pares es de palavras:

Pala Pa lavr vras as gr gran ande des/ s/ co cois isas as pe pequ quen enas as

Pal alav avra rass pe pequ quen enas as/c /coi oisa sass gr gran ande dess

mosq mo squi uito to,, fo form rmiiga ga,, ca cara rang ngue uejo(…) jo(…)

mar ar,, ur urso so,, cé céu u (… (…))

Cada criança/grupo selecciona uma palavra e desenha o objecto a que esta se refere ref ere,, rep repre rese sent ntan ando do em ba baix ixo o o nú núme mero ro de cí círc rcul ulos os co corre rresp spon onden dente tess ao nú núme mero ro de sí síla laba bass (o (ou u o al alga garis rismo mo). ). Numa fase final, poderão escrever a palavra no topo da página, com a ajuda do professor.

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.2.5 .5 ício io 2.2 ercíc Exerc binha nha I... Silabi Sila

A consciência de que as palavras são construídas a partir da junção alinhada de unidad uni dades es men menores ores fac facili ilita ta a apr aprend endiza izagem gem da esc escrit ritaa e da lei leitur tura. a. Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenv Dese nvol olve verr a ca capa paci cida dade de de ju junt ntar ar as sí síla laba bass pa para ra fo form rmar ar palavras. 1 fan fantoc toche. he. Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Ad Adam amss et al al.. (2 (200 006) 6) 1.ºº e 2. 1. 2.ºº ano noss

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa Eta pa 1 - O professor professor cria cria uma história história à volta de uma personag personagem em (a Silabinha) que produz as palavras sempre de forma silabada (numa primeira fase, é o professor que assume as produções desta personagem); as crianças têm de juntar as sílabas para adiv ad ivin inha harr o qu quee a per perso sona nage gem m es está tá a di dize zerr. Professor: Já se seii qu quee go gost stas as mu muit ito o de ou ouvi virr hi hist stór ória ias, s,

Silabinha. Qu Quee hi hist stóri órias as já co conh nhec eces es?? Silabinha: Silab inha: Ca-pu Ca-pu-chi-chi-nho nho Ver Ver-me-l -me-lho ho Crianças: Crian ças: Capuc Capuchinho hinho Ve Vermelho rmelho!! Professor: E…? Silabinha: Silab inha: Ga-to das Bo-ta Bo-tas; s; Cin-d Cin-de-ree-re-la; la; Crianç Cri anças: as: Gat Gato o das Bot Botas, as, Cin Cindere derela la As crianças crianças continuam continuam a entrev entrevista ista à Silabinha, Silabinha, tendo sempre sempre de juntar as sílabas para poder reproduzir, em voz alta, as palavr pal avras as do fan fantoc toche. he. Etapa Eta pa 2 - (Após (Após alguns alguns dia diass de familiar familiariza ização ção com a pers persona onagem gem)) Uma criança assume o papel de Silabinha (manuseando o fantoche e silabando todas as produções); os restantes colegas têm de traduzir as intervenções da Silabinha, pois o professor não cons co nseg egue ue pe perc rcebe eberr na nada da do qu quee el elaa di diz! z!

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Variantes Varia ntes do exer exercíci cício o Variante Varia nte A) Silab Silabinha inha II

Resol Re soluçã ução o de fic ficha ha de tra trabal balho ho exe exempl mplifi ificad cadaa em seg seguid uida: a:

Descrição

A Silabinha produz (silabando) as palavras representadas na ficha por uma ordem aleatória. Cada criança/grupo de crianças numera as imagens pela ordem em que a personagem as enuncia, usando o quadrado junto a cada imagem para escrever o número correspondente correspondente (1 para a primeira palavra a ser produzida, 4 para a última…) Depois, pintam os círculos junto de cada image im agem m (1 cí círc rculo ulo co corre rrespo sponde nde a 1 sí síla laba) ba).. Variante Varia nte B) Silab Silabinha inha III

O pro roffes esssor fixa trê rêss imagens no quadro, em coluna (mar, pão, sol ); os alunos identificam as palavras representadas. O professor explica que, se juntarmos um bocadinho/uma sílaba ao início de algumas daquelas palavras, podemos formar outras: A Silabinha pr prod oduz uz a sí síllab abaa [      aR] (nã não o [aR]). ]). As cr cria ianç nçaas ju junt ntam am es esta ta sí síla laba ba co com m mar e com pão, formando as palavras armar e arpão; verificam ainda que não é possível formar uma palavra com a sílaba ar e a palavra sol (*arsol) .

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armar ar… ar … arpão

*arsol

As cri crianç anças as con constr stroem oem fr frase asess com as dua duass pal palav avras ras for formad madas. as. O procedimento repete-se, seleccionando-se outra sílaba e outras imagens (por exemplo, a sílaba li… e as im i magens mar, mão, pão).

Variante Varia nte C) Do Domi minó nó do doss so sons ns I

O pr prof ofes esso sorr di dist stri ribu buii um dom domin inó ó de im imag agen enss (e (exe xemp mplilifi fica cado do em se segu guid ida) a) po porr ca cada da grupo grup o de cri crianç anças. as. As regras do jogo são semelhantes às do dominó, mas aqui o objectivo é o de form fo rmar ar pa pala lavr vras as.. Em pr prim imei eiro ro lu luga garr, os al alun unos os tê têm m de id iden enti tifi fica carr a sí síla laba ba representada em cada lado das peças do dominó dominó (exemplo em baixo: pá, so, fá, ca, ma) e uni-las, para construir palavras, por exemplo: juntando a sílaba pá anttes da sí an síla laba ba so (d (dee sofá), fo form rmaa-sse a pa pala lavr vraa passo; ju junt ntaand ndo o a úl últi tim ma sí síla laba ba de sofá com a primeira sílaba de cama , formamos a palavra faca .

passo

faca

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Manipulaçã Manip ulação o das unida unidades des siláb silábicas icas

As tarefas de manipulação das unidades silábicas envolvem um maior grau de complexidade do que as tarefas de identificação, pois exigem um nível bastante satisf sat isfató atório rio de con consci sciênc ência ia des destas tas est estrut rutura uras. s. Os exe exercí rcício cioss 2.2 2.2.7. .7. e 2.2 2.2.8 .8 destin des tinamam-se se a tra trabal balhar har est estas as cap capaci acidad dades, es, medi mediant antee tar tarefa efass de sub substi stitui tuição ção e de supressão supres são das síla sílabas. bas.

ício io 2.2.6 Exerc Ex ercíc as... lorida bas colorid Sílab Síla

Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de manipular as sílabas, através de processos proces sos de subst substituiç ituição. ão. 3 cí círc rcul ulos os de ca cart rtão ão de co core ress di dife feren rente tes. s. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

O professor fixa três círculos de cartão no quadro e explica às crianças que cada um del deles es repr represe esenta nta uma síl sílaba aba:: O cí círc rcul ulo o pre preto to re repre prese sent ntaa a sí síla laba ba [k] O cí círc rcul ulo o am amar arel elo o rep repre rese sent ntaa a sí síla laba ba [p [pu] u] O cír círcul culo o bra branco nco repr represe esenta nta a(s a(s)) síl sílaba aba(s) (s) [ta [ta]/[ ]/[tt      a ] As cri crianç anças as mem memori orizam zam a ass associ ociaçã ação o cor do car cartão tão/sí /sílab laba, a, med median iante te exe exercí rcício cioss de repetição: o professor aponta para cada cartão e as crianças repetem a sílaba ou sílabas sílab as ali represe representada ntadas. s. Começando da esquerda para a direita, o professor fixa o cartão preto () no quadro e, ao lado, coloca o cartão amarelo (). As crianças dizem as sílabas isol is olad adam amen ente te (/)) e depoi depoiss a palav palavra ra com compl plet etaa (copo ). De De segui seguida da,, criam cri am uma fra frase, se, uti utiliz lizand ando o a pal palavr avraa enc encont ontra rada. da. Professor: 'Agora vamos tirar esta sílaba amarela, qual é? A sílaba , muito

bem. Em vez dela, vou colocar a sílaba branca, que é qual? ou , corr co rrec ecto to.. Entã Então o que que pala palavr vraa é que que temo temoss aqui aqui ago agora ra?? Cota , muit muito o be bem' m'.. As crianç cri anças as con constr stroem oem uma fr frase ase uti utiliz lizand ando o est estaa pal palavr avra. a.

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Professor: 'Agora vamos trocar a ordem destas duas sílabas: / ->

/< / > ; fi fica camo moss co com m qu quê? ê? Tacó, po pois is é. Co Conh nhec ecem em es esta ta pa pala lavr vra? a? Nã Não? o? En Entã tão o vamos construir uma que seja conhecida: vamos substituir a segunda sílaba, a preta, pret a, pel pelaa ama amarel rela, a, : que pal palavr avraa tem temos? os? Tapo ! Vamo amoss lá con constr struir uir uma frase fra se com est estaa pal palavr avra… a…’ ’ 

Observações

Este exercício pode ser retomado posteriormente, com o recurso à utilização da escrita. escr ita.Nest Nestee cas caso, o, os círc círculos uloscolo coloridos ridosseria seriam m subs substitu tituídos ídospor por cart cartões ões silá silábico bicos. s.

cício 2.2.7 Exer xerc s... labas r as sílaba nder Esconde Esco

Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de manipular as sílabas, através de processos proces sos de supres supressão. são. Bolaa (v Bol (vari ariant antee A); fic ficha ha (v (vari ariant antee B). 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa 1 - O professor professor exemplifica exemplifica a supressão supressão de sílabas sílabas,, com estruturas estruturas dissilábicas: Professor: 'Vamos dizer

pa-stoem a sílaba :to .pCaomo vai fica fi carr a pa pala lavr vraa me-sa se ti tira rarm rmos os a úl últi tima ma sí síla laba ba?? Mu Muit ito o be bem, m, me'. As cr cria ianç nças as ag agru rupa pamm-se se du duas as a du duas as,, fr frent entee a fr frent ente; e; um umaa del delas as diz uma palavra e a outra repete, mas omitindo a sílaba final. O professor alerta para o facto de apenas poderem ser escolhidas pala pa lavr vras as co com m ma mais is de um umaa sí síla laba ba.. Criança A: macaco Criança C: saco

Criança B: macá Criança D: sá

Etapa 2 - As crianç crianças as repetem repetem o mesmo mesmo exercí exercício cio mas desta vez omitem a prim primeir eiraa síl sílaba aba::

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Criança A: macaco Criança C: saco

Criança B: caco Criança D: co

Variantes Variante Varia nte A) Re Resol soluçã ução o da fic ficha ha de tr traba abalho lho exe exempl mplifi ificad cadaa em seg seguid uida. a.

Descrição

Oralmente, as crianças associam cada sílaba da palavra ao respectivo círculo, identificam qual a sílaba que devem omitir (pois está cruzada) e produzem a palavra se s em es e ssa sí s ílaba (e ( ex. pr p roduzem p,apa p ara pateo belhpaara abelh)a. Varian Var iante te B) Os alunos fazem a divisão silábica de uma determinada palavra (ex.

 ja/ne/la), usando objectos para representar cada sílaba (ex. três canetas em cima ci ma da me mesa sa,, or orde dena nada dass da es esqu querd erdaa pa para ra a di direi reita ta); ); de depo pois is o pr prof ofes esso sorr ti tira ra um umaa dess de ssas as ca cane neta tass e o al alun uno o te terá rá de di dize zerr qua quais is as sí síla laba bass res resta tant ntes es.. Variante Varia nte C) Act Activi ividad dadee de gru grupo, po, no ext exteri erior: or:

As crianças ficam de pé, formando um círculo; uma delas diz uma palavra (com mais ma is de um umaa sí síla laba ba)) e at atir iraa a bo bola la pa para ra um co cole lega ga;; es este te re repe pete te a pa pala lavr vra, a, om omit itin indo do

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a sílaba final e, depois de o grupo confirmar que essa operação foi bem feita, o  jogador pode passar a bola para outra criança. Esta, por sua vez, produz uma nova no va pa pala lavr vra, a, at atir iran ando do a bo bola la.. O jo jogo go co cont ntin inua ua.. O me mesm smo o ex exer ercí cíci cio o po pode de se serr rea realiliza zado do pa para ra tre trein inar ar a om omis issã são o da sí síla laba ba in inic icia ial. l.

2.8 cio o 2. 2.2 ercíci Exercí O jogo jogo do eco...

A capacidade de identificação da sílaba tónica e a capacidade de distinção entre sílaba tónica e sílaba átona são necessárias para (i) a distinção entre acento fonoló fon ológic gico o e ace acento nto grá gráfic fico; o; (ii (ii)) a apr aprend endiza izagem gem das reg regras ras de ace acentu ntuaçã ação. o. Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolv Desenv olver er a cap capaci acidad dadee de ide identi ntific ficaçã ação o da síl sílaba aba tón tónica ica.. Desenvolver a capacidade de distinção entre sílabas tónicas e sílabas síla bas átona átonas. s. Listas Lis tas de pal palav avras ras.. Costa Cos ta & San Santos tos (20 (2005/ 05/6). 6). 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa 1 - Professor: 'vamos brincar ao jogo do eco; depois de eu dizer uma pal palavr avra, a, va vamos mos repe repetir tir ape apenas nas o boc bocadi adinho nho mai maiss for forte! te!’ ’  O prof profess essor or exe exempl mplifi ifica ca com uma pal palav avra, ra, enf enfati atizan zando, do, na produç pro dução ão,, a síl sílaba aba ace acentu ntuada ada.. As cri crianç anças as repe repetem tem ess essaa síl sílaba aba.. Lista de pal Lista palavr avras: as: musica mus ical, l, mús música ica,, ond ondula ulação ção,, ráp rápido ido,, aca acabar bar,, síl sílaba aba,, rap rapaz, az, bebeu, médico, eléctrico, disco, constipado, marinho, barcos, mesa, mes a, fri fritar tar,, can canção ção,, can cantig tiga, a, med medici icina, na, cha chapéu. péu. Etapa 2 - Professor: 'agora vamos separar os bocadinhos (ou sílabas) fortes das frac fracas! as!’ ’  As crianças formam duas equipas; a das sílabas fortes e a das sílaba síl abass fr fraca acas. s. Qua Quando ndo o prof profess essor or lê uma pal palavr avraa (di (dissí ssílab labos) os),, a

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primeira equipa repete a sílaba acentuada (forte) e a segunda equipa equ ipa rep repete ete a síl sílaba aba áto átona na (fr (fraca aca). ). Lista de pal Lista palavr avras: as:  pato, boné, sofá, café, rato, petiz, livro, feliz, sapo, lata, canta, dança, sorri, perdiz, mesa, bateu, festa, comer, braço, sair, testa, tes ta, cap capaz, az, boc boca, a, rap rapaz. az.

Variante Varia nte do exer exercício cício

Etap Et apaa 1 - O pro profe fess ssor or pr prod oduz uz do dois is so sons ns em se sequ quên ênci ciaa (u (uti tililiza zand ndo o um tamb ta mbor or ou um xi xilo lofo fone ne,, po porr ex exem empl plo) o) au aume ment ntan ando do a intens int ensida idade de da síl sílaba aba tón tónica ica.. O alu alunos nos repe repetem tem a seq sequên uência cia.. Etapa Eta pa 2 - O prof profess essor or prod produz uz uma sequênci sequênciaa de bat batime imento ntoss for forte/ te/fr fraco aco num tambor ou num xilofone e, desta vez, associando-a a uma palavr pal avra: a: FAto. As cri crianç anças as pro produz duzem em os bat batime imento ntos, s, repe repetin tindo do a pa pala lavr vra. a. O pr prof ofes esso sorr pr prod oduz uz um umaa pa pala lavr vraa co com m o ri ritm tmo o frac fr aco/ o/fo fort rtee (ex (ex.. soFÁ) e pe pede de às cr cria ianç nças as qu quee pro produ duza zam, m, no xilofone, xilof one, os batim batimentos entos corres correspondent pondentes es àquela pala palavra. vra. Exercício de treino (estruturas dissilábicas): o professor produz uma seq sequên uência cia fra fraco/ co/for forte, te, sem ver verbal baliza izar; r; as cri crianç anças as repe repetem tem a sequência e sugerem palavras que se encaixem neste padrão r ítmi co (e xe mp los: ca café fé,, ma maré ré,, am amar  ar ). Re pe te -se o procedimento pa p ara o padrão fo f orte/fraco (mes mesa, a, port porta, a, dis disco co). Etapa 3 - O pr prof ofes esssor pr pro odu duzz um umaa seq equê uênc ncia ia de 3 ba battim imen ento toss (fra (f raco co/f /for orte te/f /fra raco co)) e as cr cria ianç nças as su suge gerem rem pa pala lavr vras as qu quee obedeçam àquele ritmo (exemplos: sapa sapato to, maca macaco co).

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2.3 Desenvolvimento da consciência fonémica

A ca capa paci cida dade de de refl reflex exão ão so sobre bre a co comp mpos osiç ição ão se segm gmen enta tall da dass pa pala lavr vras as é fundam fun dament ental al par paraa a compree compreensã nsão o do pri princí ncípio pio de fun funcio cionam nament ento o do cód código igo alfabético.

2.3.1 Exercício 2.3.1 Exer .... om.. busca do som Em busc

Nestaa ac Nest acti tivi vida dade, de, pro propõ põee-se se um umaa fo form rmaa de in intro trodu duzi zirr o tr trei eino no de dest staa co comp mpet etên ênci cia, a, leva le vand ndo o a cr cria ianç nçaa a id iden enti tifi fica carr a sí síla laba ba on onde de ou ouve ve um de dete term rmin inad ado o so som. m. Propõe Pro põe-se -se ain ainda da que est estee exe exercí rcício cio vis vise, e, ini inicia cialme lmente nte,, a ide identi ntific ficaçã ação o de son sonss mai maiss salientes em termos perceptivos (fricativos, líquidos, nasais) e só depois se trabal tra balhe he os son sonss men menos os pro proemi eminen nentes tes (oc (oclus lusivo ivos). s). Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver as capacidades de (i) isolar um determinado som na pala pa lavr vraa (i (ii) i) id iden enti tifi fica carr a sí síla laba ba on onde de es esse se so som m se in inse sere. re. Ficha Fic ha de tra trabal balho; ho; láp lápis is de cor cor.. Nascim Nas ciment ento, o, L. (20 (2003) 03) 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Resol Re soluçã ução o de fic ficha ha de tra trabal balho ho exe exempl mplifi ificad cadaa em seg seguid uida. a. Etapa inici inicial al

Etapa poste posterior rior

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As crianças identificam as palavras representadas pelo primeiro par de imagens (sapo, laço) e ve veri rifi fica cam m qu quee am amba bass tê têm m du duas as sí síla laba bas, s, ca cada da um umaa as asso soci ciad adaa a um dos doi doiss cír círcul culos os des desenh enhado adoss ao lad lado. o. Relembrando a onomatopeia da cobra ([sssss]), o professor pede aos alunos que identifiquem a sílaba onde está o som [s] em cada palavra, pintando o círculo corres cor respon ponden dente te (cf (cf.. exe exempl mplo o na fic ficha) ha)..

Observações

À se seme melh lhan ança ça do ex exem empl plo o da dado do ac acim ima, a, as cr cria ianç nças as po pode derã rão o pi pint ntar ar o cí círc rcul ulo o co com ma cor associada ao vozeamento do som (azul para os sons não vozeados - que não tremem; ve v ermelho pa p ara os o s vo vozeados - que tremem). Uma vez que as crianças sentem maior facilidade na percepção dos sons mais contínuos (fricativas, líquidas), sugere-se que as primeiras fichas elaboradas foquem apenas estas classes de sons e só numa fase posterior se trabalhem os sons da classe das oclusivas (cf. segundo par de palavras na ficha exemplificada acima - som [b] em banana/cebola).

2.3.2 Exercício 2.3.2 Exer apaga agaiios... Pap

Neste exercício, as crianças são levadas a prestar atenção aos sons que ocupam as posições de fronteira (inicial e final) das palavras, identificando-os e isolandoos do resto da sequência. O desenvolvimento desta competência é importante para, por um lado, consolidar a capacidade de identificar e isolar as palavras da frase e, por outro lado, para iniciar o treino de identificação dos sons que constituem const ituem essas palav palavras. ras. Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

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Desenvolver a capacidade de identificação do som inicial e do som final fin al das pal palavr avras. as. Lista de pala palavras vras monos monossiláb silábicas icas.. Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Co Cost staa (2 (200 003) 3).. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os;; al alun unos os do en ensi sino no pré pré-e -esc scol olar ar..

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Descrição

Etapa1- som inici inicial  al  O professor conta às crianças que tem um papagaio que repete tudooqueelediz. Professor: ' Vamos fazer um jogo; eu digo algumas palavras e

vocêss fa você faze zem m de co cont ntaa qu quee sã são o o me meu u pa papa paga gaio io;; po porr ex exem empl plo, o, eu digo [fffffffff] á e vocês repetem só o primeiro som da palavra: [f]! Ag Agor oraa eu vo vou u di dize zerr ou outr traa pa pala lavr vra: a: [f [fff ffff ffff ffff] ff]éé !’  O procedimento repete-se com outras palavras monossilábicas, monossilábicas, tais como sé, vi, vou, já, Zé e chá. O professor deverá alongar a produç pro dução ão do som som,, prol prolong ongand ando-o o-o.. Etapa2- som fin final  al  Professor: 'Agora vão repetir apenas o último som da palavra;

por exemplo, eu digo f[aaaaaaaaaa] e vocês repetem só o últi úl timo mo so som: m: [a]! ]!’ ’  O pro proced cedime imento nto repe repetete-se se com as pal palavr avras as mon monoss ossilá ilábic bicas as referidas referi das acima acima.. Etapa3- son sonss ini inicia ciais is e fin finais ais As cri rian ançças agr grup upam am-s -see em du duaas eq equi uipa pass: a equ equipa ipa A (son sonss do do   pri princ ncíp ípio io da pa pala lavr vraa) e a eq equi uipa pa B ( so sons ns do fi fim m da pa pala lavr vraa). O professor coloca-se no centro da sala, a meio das duas equipas, tend te ndo o na su suaa po poss ssee um umaa lilist staa de pa pala lavr vras as pr prev evia iame ment ntee seleccionadas. O professor diz uma palavra e imediatamente a equi eq uipa pa do doss so sons ns in inic icia iais is rep repet etee o pr prim imei eiro ro so som; m; lo logo go de se segu guid ida, a, a equ equip ipaa do doss so sons ns fi fina nais is re repet petee o úl últi timo mo so som: m: Professor: [ffffaaaa]

Equipa A: [f] Equipa B: [a] Inicialme Inicia lmente nte,, dev deverã erão o ser uti utiliz lizada adass ape apenas nas pal palavr avras as mon monoss ossilá ilábic bicas as com estr es trut utur uraa co cons nsoa oant nte, e, vo voga gall (p (por or ex exem empl plo, o, chá).

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Observações

A pro produ duçã ção o da dass pa pala lavr vras as,, po porr pa part rtee do pr prof ofes esso sorr, de dese semp mpen enha ha um pa papel pel fundamental nesta actividade, sobretudo no que diz respeito ao som final das palavras: estes devem ser articulados com clareza de forma a serem perceptíveis (ao contrário da posição inicial, o final das palavras é menos proeminente, sendo muit mu itas as ve veze zess su suje jeit ito o a ap apag agam amen ento to em si situ tuaç açõe õess de fa fala la rá rápi pida da). ).

2.3.3 Exerc xercíício 2. ras... s... mpra vão às comp vaca vão obra ra e a vac A cob

Nesta actividade as crianças são levadas a (i) identificar mentalmente o som inic in icia iall de ca cada da pa pala lavr vra; a; (i (ii) i) ag agrup rupar ar pa pala lavr vras as em fu funç nção ão do so som m in inic icia ial. l. O procedimento explicitado em seguida deverá ser retomado com o tratamento de outr ou tros os pa pares res de so sons ns,, pa para ra al além ém da daqu quel eles es aq aqui ui ex expl plor orad ados os.. Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver as capacidades de (i) identificar mentalmente o som inicial de cada palavra e de (ii) distinguir palavras com base na observ obs ervaçã ação o do som ini inicia cial. l. Caixa Cai xa com ima imagens gens sel selecc eccion ionada adass prev previam iament ente, e, 2 sac sacos os de pap papel. el. Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Al Alve vess (e (em m pre prep. p.). ). 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição

O pro profe fess ssor or ap apre rese sent ntaa à tu turm rmaa du duas as im imag agen enss (c (cob obra ra e va vaca ca); ); as cr cria ianç nças as im imit itam am o som produzido por cada animal ([sssss]; [mmmm]). As imagens são fixadas em sítios visíveis, mas separados (por exemplo, uma de cada lado do quadro). Junto de ca cada da im imag agem em,, é co colo loca cado do um gr gran ande de sa saco co de pa papel pel,, ab aber erto to.. O pro profe fess ssor or ex expl plic icaa às cr cria ianç nças as qu quee os do dois is an anim imai aiss sã são o mu muit ito o am amig igos os e resolveram ir às compras juntos. No entanto, há um pequeno problema: a cobra só po pode de es esco colh lher er co cois isas as cu cujo joss no nome mess co come mece cem m co com m o so som m [s [s]] e a va vaca ca ta tamb mbém ém só pode comprar objectos cujos nomes comecem por [m]! Para isso, elas vão precisa prec isarr da aju ajuda da das cri crianç anças… as…

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O professor fornece aos alunos uma caixa com imagens; a maioria deverá remeter para palavras com os sons [s] ou [m] (sopa, sumo, sapato, saco; mel , manteiga, mante iga, mala, másc máscara… ara…), mas alg alguma umass dev deverã erão o rep repres resent entar ar voc vocábu ábulos los iniciados po por ou outros so sons (livro, frasc frasco, o, cader caderno… no…).

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Um aluno voluntário (ou o professor) encarrega-se de tirar as imagens, uma a uma, um a, da ca caix ixaa e de as mo most stra rarr à tu turm rma. a. Os co cole lega gass vã vão o di dize zerr a pa pala lavr vraa representada, identificar o som inicial e dizer em que saco de compras deve ser inserida. Exemplo - O voluntário mostra à turma a figura de um sapato; as crianças (i) dizem diz em a pal palavr avraa sapato, (ii (ii)) rep repetem etem o som ini inicia ciall - [s] e (ii (iii) i) diz dizem em ao vol volunt untári ário o para pa ra co colo loca carr a im imag agem em no sa saco co de co comp mpra rass da co cobr bra. a.

Variantes Varia ntes do exer exercíci cício o

Materi Mate riai ais: s: im imag agens ens que rem remet etam am pa para ra so sons ns on onom omat atop opei eico coss (e (exe xemp mplo los: s: abelha/gato zangado); material de desenho, revistas para recorte de imagens, cartolinas carto linas,, tesour tesouras, as, cola. A) As crianças traçam uma linha vertical a meio de uma cartolina e desenham

uma casa de cada lado: a da abelha e a do gato zangado (desenhando também, claro, cla ro, os res respec pectiv tivos os pro propri prietá etário rios!) s!).. Dep Depois ois vão proc procura urarr, rec recort ortar ar e col colar ar imagens de objectos/alimentos, entre outros, que possam inserir dentro de cada casa, obedecendo a um critério semelhante ao da actividade anterior: na casa da abelha só podem entrar palavras que começam com o som [z] e, na do gato, apenas ape nas voc vocábu ábulos los ini inicia ciados dos por [f]. Exempl Exem plos os de im imag agen enss pa para ra a ca casa sa da ab abel elha ha:: ze  zebra bra,, zan zangão gão,, zor zorro… ro… Exem Ex empl plos os de im imag agen enss pa para ra a ca casa sa do ga gato to:: foc foca, a, fat fato, o, fac faca… a… B) Resolução de uma ficha/labirinto, em que há pelo menos dois percursos

alternativos para chegar a um determinado animal, por exemplo a cobra. Os alunos têm de descobrir o caminho correcto, ligando as imagens cujos nomes come co meça çam m pe pelo lo so som m [s [s]. ]. C) Jo Jogo go do in intr trus uso o - as cr cria ianç nças as se sele lecc ccio iona nam m um so som, m, po porr ex exem empl plo o [m [m], ], ob obse serv rvam am

uma sequência de três imagens (exemplo: mo mola la,, bo bola la,, ma mala la) e identificam aquela quee nã qu não o pe pert rten ence ce aocon aoconju junt nto o (ex exem empl plo: o: bola ).

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Mani Ma nipu pula laçã ção o do dos s fo fone nema mas s em po posi siçã ção o in inic icia iall e fi fina nall de pa pala lavr vra a

As tarefas de manipulação das unidades fonémicas (em posição inicial e final) envolvem um maior grau de complexidade do que as tarefas de identificação. Os doiss exe doi exercí rcício cioss que se seg seguem uem des destin tinamam-se se a tr traba abalha lharr est estas as cap capaci acidad dades, es, median med iante te tar tarefa efass de sub substi stitui tuição ção e de sup supres ressão são fon fonémi émica. ca.

.3.4 .4 ício io 2.3 ercíc Exerc .. sapo... apo/ sapo.

Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de formar palavras, mediante a adição de so sons ns na nass po posi siçõ ções es in inic icia iall e fi fina nall da pa pala lavr vra. a. Círcul Cír culos os e tri triâng ângulo uloss de car cartão tão.. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição

Etap Et apaa 1 - Cr Cria iarr pa pala lavr vras as po porr ad adiç ição ão de um so som m in inic icia ial. l. O Professor escolhe uma palavra dissilábica (numa primeira fase, com estrutura silábica simples do tipo CVCV, como em sapo) e produz a mesma em voz alta, omitindo o primeiro som (exemplo: apo). Oralment Oralm ente, e, as cri crianç anças as ide identi ntific ficam am e con contam tam as síl sílaba abass da pseu ps eudo do-p -pal alav avra ra pr prod oduz uzid idaa pe pelo lo pr prof ofes esso sorr (a-po, 2 sí síla laba bas) s);; um umaa delas desloca-se ao quadro e fixa um círculo por cada sílaba identificada (alinha os dois círculos da esquerda para a direita, nom no mea eand ndo o a síl ílaaba re repr pres esen enta tada da po porr ca cada da um um:: a…po) O professor explica que, se juntarmos um som ao início da primei pri meira ra síl sílaba aba,, é pos possív sível el for formar mar uma nov novaa pal palavr avra. a. As cri crianç anças as sugerem sons; se tiverem dificuldades em identificar um som que permita criar uma palavra com significado o professor poderá recorrer a imagens que remetam para onomatopeias (po porr ex exem empl plo o a co cobr braa, pa parra che hega garr ao so som m [s [s]]- sapo). Uma vez descoberto um som possível (poderão surgir outros para pa ra al alem em do [s [s], ], no nome mead adam amen ente te o [t [t]] - tapo ou o [R [R]] - rapo), o

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profes prof esso sorr fi fixa xa um tr triâ iângu ngulo lo de ca cartã rtão o (1 tr triâ iâng ngul ulo o co corr rres espo pond ndee a 1 so som) m) no lilimi mite te es esqu querd erdo o do pri prime meir iro o cí círc rcul ulo. o.  s...apo

Desta for Desta forma, ma, pret pretende ende-se -se que os alu alunos nos adq adquir uiram am a con consci sciênc ência ia de que a mudança de apo para sapo (ou tapo ou rato ) decorreu do fa fact cto o de se te terr ac acre resc scen enta tado do um el elem emen ento to à po posi siçã ção o in inic icia iall da palavra. Repeti Repe tiçã ção o do proc proced edim imen ento to com com out outra rass pala palavr vras as (ex (ex.. -oca / foca, toca). Etap Et apaa 2 - Cr Cria iarr pa pala lavr vras as po porr ad adiç ição ão de um so som m fi fina nal. l. Repete-s Repet e-see o pro proced cedime imento nto ant anterio eriorr, mas ago agora ra o pro profes fessor sor omit om itee o so som m fi fina nall da pa pala lavr vra: a: Professor: 'vou dar-vos a parte inicial do nome de uma bebida

e voc vocês diz dizem em-m -mee qual qual o som som que que falt faltaa: caf' . As cria crianç nçaas devver de erãão ch cheg egar ar ao so som m é , fo form rmaand ndo o, ass ssim im,, a pa pallavr vraa café. Salienta-se a importância de que as crianças continuem a fazer, fazer, no quadro, a associação das sílabas aos círculos e do novo som introduzido ao triângulo, que será fixado no limite direito do segundo segund o círcu círculo. lo. caf...é

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.3.5 .5 ício io 2.3 ercíc Exerc a... a, sac saca  vaca, faca,,  vac faca

Objectivos Materiais  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de substituir o som inicial da palavra, de forma for ma a cri criar ar nov novas as pal palavr avras. as. Imagen Ima genss prev previam iament entee sel selecc eccion ionada adass (cf (cf.. Alv Alves, es, em prep prep.). .). 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição

Etapa Eta pa 1 - O profess professor or aprese apresenta nta duas duas ima imagen genss à turma turma (fixand (fixando-a o-ass no quadro): um gato zangado e uma faca; os alunos identificam o som so m pro produ duzi zido do pe pelo lo ga gato to [f [fff ffff fff] f] e di dize zem m a pa pala lavr vraa faca em vo vozz alta; depois tentam explicar o que aquelas duas imagens têm em comum. O professor deverá orientar o diálogo no sentido de se che chegar gar à con conclu clusão são que a pal palavr avraa faca com começa eça com o som do gato gat o zan zangad gado o ([f] ([f]). ). Etap Et apaa 2 - À fr fren ente te das fi figu gura rass da faca faca e do ga gato to,, o pro profe fess ssor or fixa três três imagens:

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As crianças começam por identificar e imitar o som produzido pelo primeiro objecto apresentado: o som [v] da ventoinha. Depoi De pois, s, os al alun unos os vã vão o co conc ncen entr trar ar-s -see na pa pala lavr vraa fa faca ca e su subs bsti titu tuir ir o som [f] do gato pelo som [v] da ventoinha, formando a palavra vaca.

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O procedimento repete-se para as outras duas imagens; os alunos devem perceber que ao substituir [f] pelo som da cobra form fo rmam am um umaa nov novaa pala palavr vraa (saca ), ma mass que que tal tal nã não o é pos possí síve vell com o som do d o le l eão ( *raca).

Variantes Varia ntes do exer exercíci cício o A) Etapa 1 - As crianças aprendem um verso curto de trava-línguas, por exemplo o seguinte: ' A p ia p erto do p into, o p into p erto da p ia' (cf. Soares, 1997).

Etapa 2 - As crianças identificam o som inicial que se repete nas várias palavras ([p]) e escolhem outro som para dizer no seu lugar ([b]): a bia bert rto o do binto, o binto berto da bia). Con Constr stroem oem fra frases ses usa usando ndo as pal palavr avras as bem for formad madas. as. B) Actividade mais complexa, a trabalhar com os alunos do 3.º e 4.º anos de escolaridade: a liling ngua uage gem m do doss pês (cf. ca c anção em e m Ló L óio, 20 2 006).

Segmentaç Segme ntação ão das palav palavras ras

Os exer erccícios que se seguem, até ao final de dessta unida dad de, visam o desenvolvi desen volvimento mento das capa capacidade cidadess de segmen segmentaçã tação o fonémi fonémica. ca. As tarefas de segmentação dos sons que constituem as palavras são, embora fundamentai funda mentais, s, freque frequentemen ntemente te difíc difíceis eis para as crian crianças. ças. Como tal, deverão ser precedidas por um treino eficaz das capacidades de identificação e contagem dos sons so ns da pa pala lavr vra, a, as assi sim m co como mo de al algu gum m tr trei eino no da dass ca capa paci cida dades des de ma mani nipul pulaç ação ão do som so m qu quee oc ocup upaa a po posi siçã ção o in inic icia iall e fi fina nal. l.

2.3.6 Exercício 2.3.6 Exer .... osas as I.. uiços preguiç alav avr ras preg Pal

Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de segmentação das palavras nos sons que as con consti stitue tuem. m. Triângulos de cartão; saco com imagens (inicialmente, imagens que repr represe esente ntem m pal palavr avras as dis dissil silábi ábicas cas,, com est estrut rutura urass CVC CVCV). V). Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Ad Adam amss et al al.. 20 2006 06.. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

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Descrição

Etap Et apaa 1 - Uma Uma cr cria ianç nçaa re reti tira ra um umaa im imag agem em do sa saco co e di dizz o no nome me do ob obje ject cto o que ela representa. O professor explica que está com muita preguiça e repete a palavra, fazendo uma pausa de alguns segun se gundo doss ent entre re cad cadaa som som.. (ex (exem empl plo: o: laço ) [l] [l]…[ …[a] a]…[ …[s] s]…[ …[u] u],, colocando no quadro um triângulo à medida que produz cada som,, ali som alinha nhando ndo-os -os da esq esquerd uerdaa par paraa a dir direit eita. a. As cri crianç anças as repetem a palavra, também 'com preguiça', alinhando os seus triângulos (as crianças devem apontar para cada triângulo à medida med ida que pro produz duzem em o respecti respectivo vo som som.). .). Etapa 2 - O exercício exercício continua continua com com o professor professor a tirar tirar mais uma uma imagem do sa saco co,, ma mass ag agor oraa sã são o as cr cria ianç nças as qu quee pr produ oduze zem m a pa pala lavr vraa so som m a som som,, ali alinha nhando ndo os tri triâng ângulo uloss em sim simult ultâne âneo. o.

Variantes Varia ntes do exer exercíci cício o A) O professor fornece uma ficha às crianças, na qual estas irão (i) relembrar a

divisão silábica, pintando um círculo por cada sílaba; (ii) contar os sons e pintar um tr triâ iâng ngul ulo o po porr ca cada da um de dele less (c (cff. ex exem empl plo o em se segu guid ida) a)..

B) A tu turm rmaa fo form rmaa qu quat atro ro gru grupo pos: s:

Equipa Equi pa A: pr prim imei eiro ro so som m Equi Eq uipa pa B: se segu gund ndo o so som m Equi Eq uipa pa C: te terc rcei eiro ro so som m Equi Eq uipa pa D: qua quart rto o so som m

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Cada equipa forma uma fila; as quatro filas organizam-se da esquerda para a direi di reita ta,, co come meça çand ndo o pe pela la A at atéé à D. O pr prof ofes esso sorr pr prod oduz uz um umaa pa pala lavr vraa di diss ssililáb ábic icaa (C (CVC VCV V28), po porr ex exem empl plo o vaso ; a eq equi uipa pa A tem de repetir apenas o som inicial, [v], a equipa B, o segundo som, [a], a equipa C, o terceiro som, [z], e a equipa D, o último som, [u]. Cada grupo recebe um triângulo de cartão por cada vez em que acerta no som. Ganha a equipa que conseg con seguir uir arre arrecad cadar ar o mai maior or núm número ero de tri triâng ângulo ulos. s.

Observações

A se sele lecç cção ão da dass pa pala lavr vras as de deve verá rá ob obede edece cerr a um au aume ment nto o gr grad adua uall da co comp mple lexi xida dade de silábica: CV>>CVC>>CCV>> CV>>CVC>>CCV >> CCVC (pa>>par>>pra>>pras)

2.3.7 3.7 Exerc xercíício 2. ons... s... ingo go dos son O bin

Objectivos Materiais

Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenv Dese nvol olve verr a ca capa paci cida dade de de id iden enti tifi fica caçã ção o do doss so sons ns qu quee constituem const ituem a palav palavra. ra. Mesa de jogo e 15 pequenos triângulos de papel (por aluno ou por equipa); saco com vários cartões, cada um com um som diferente  ‘saco  ‘s aco dos son sons’ s’.. Costa (2003) (2003).. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

A cada criança/equipa é distribuída uma mesa de jogo, que consiste num cartão de tamanho A5, composto por nove quadrados, preenchidos cada um com uma imagem image m difere diferente. nte. O professor baralha os cartões dentro do saco e retira um, dizendo o som que lá esti es tive verr re repre prese sent ntad ado o em vo vozz al alta ta (e (ex. x. [k]) ])..

28 O sím símbo bolo lo C rep repres resent entaa umacons umaconsoan oante;o te;o sím símbol bolo o V rep repres resent entaa umavoga umavogal. l.

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O aluno/a equipa que descobrir na sua mesa de jogo uma imagem cujo nome contenha o som referido (por exemplo, a imagem de um carro) assinala-a com um dospeq dos pequen uenos os tri triân ângul gulos os e lev levan anta ta o bra braço ço,, par paraa av avisa isarr que queve vence nceu u aqu aquela elaeta etapa. pa. Este procedimento repete-se até que acabem todos os sons e/ou até que uma crianç cri ança/e a/equi quipa pa con consig sigaa ass assina inalar lar com os tri triâng ângulo uloss tod todas as as ima imagen genss da sua mes mesaa de jo jogo go..

Variante Varia nte do exer exercício cício

Poder-se Poder -se-á -á tam também bém jog jogar ar com a va variá riável vel pos posiçã ição o (in (inici icial, al, med medial ial,, fin final) al) do segmento na palavra. Neste caso, as crianças podem apenas assinalar a imagem quee co qu cont ntém ém o so som m na po posi siçã ção o pre previ viam amen ente te de defi fini nida da..

cício 2.3.8 Exer xerc sas II.. II.... uiços s preg preguiço  vras Pala vra Pala

Objectivos Materiais

Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver a capacidade de juntar os sons, de forma a construir palavras. Triângulos de cartão; saco com imagens (inicialmente, imagens que repres representem entem pala palavras vras monossilábicas monossilábicas ou dissi dissilábic lábicas, as, com estrut est rutura urass do tip tipo o CV) CV).. Adam Ad amss et al al.. 20 2006. 06. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Etapa Eta pa 1 - O professor professor tira tira uma imagem imagem do saco mas não deixa deixa que as cria cr ianç nças as a ve veja jam; m; de depo pois is,, di dizz o no nome me da im imag agem em,, so som m a so som, m, ao mesmo tempo que alinha os triângulos. As crianças repetem os sons do professor, repetidamente e cada vez mais rápido, até adiv ad ivin inha hare rem m qu qual al a pa pala lavr vraa re repr pres esen enta tada da.. A im imag agem em é mostra mos trada da depo depois, is, par paraa con confir firmar mar a hip hipóte ótese se das cri crianç anças. as.

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Etap Et apaa 2 - Cada Cada crianç criançaa te terá rá a opo oportu rtuni nida dade de de fa faze zerr o me mesm smo o qu quee o prof pr ofes esso sorr, se send ndoo-lh lhee da dado do al algu gum m te temp mpo o pa para ra an anal alis isar ar a im imag agem em que lhe foi dada e verificar o número de sons que representa. A produção de cada som deve ser sempre acompanhada pelo alinhament alinh amento o dos triâng triângulos. ulos.

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.3.9 .9 ício io 2.3 ercíc Exerc ... sons... oda a dos sons A Rod

Objectivos

Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolv Desenv olver er a cap capaci acidad dadee de ide identi ntific ficar ar os son sonss da pal palavr avra. a. Desenvolver a capacidade de juntar os sons para formar uma palavra. Lista de palavras monossilábicas com Coda preenchida (CVC); 3 vendas. Costa (2003) (2003).. 1.ºº e 2. 1. 2.ºº an anos os..

Descrição Descr ição da activ actividade idade (exte (exterior) rior)

O professor explica que vão jogar à ro roda da do doss so sons ns e que, para isso, precisa de três volu vo lunt ntár ário ioss pa para ra fi fica care rem m no ce cent ntro ro da ro roda da.. O prof profess essor or sel selecc eccion ionaa três pal palavr avras as mon monoss ossilá ilábic bicas as da lis lista ta que prep preparo arou u prev pr evia iame ment ntee e, em vo vozz al alta ta,, at atri ribu buii um mo mono noss ssílílab abo o a ca cada da um umaa da dass tr três ês cr cria ianç nças as voluntárias (por exemplo, mel el,, sol e Gi Gil l ). Todos juntos, os alunos vão identificar e contar os sons que compõem cada palavra: Professor: 'Q 'Qua uais is sã são o os so sons ns qu quee nó nóss en enco cont ntra ramo moss na pa pala lavr vraa mel ? Vam amos os di dizê zê--

la aos aos bocadinhos bocadinhos:: [m]... ]...[[E]... ]...[[Â]; qual qual é o primei primeiro ro som? Pois Pois,, é o [m]; e o últim último o som, qual qual é? Vamos Vamos repetir: repetir: [m ]... ]...[[E]... ]...[[Â]. Pois, Pois, o último último som som é o [Â] e qual é o som do meio? Vamos repetir: [m ]...[E ]...[Â ]; muito bem, é o som [E]. Então quantoss sons tem a palav quanto palavra ra mel ?; vam vamos os conta contarr, levan levantando tando o braço braço uma vez por cada som: [m]...[ E]...[ Â]; quantas vezes levantámos o braço? Três, pois é, a pala pa lavr vraa mel  te tem m 3 son sons. s. Ago Agora ra vam vamos os des desco cobri brirr quai quaiss são são os son sonss da pal palav avra ra sol ...'. O pr prof ofes esso sorr pe pede de 9 vo volu lunt ntár ário ioss e at atri ribu buii um so som m a ca cada da um de dele less (a (ao o ou ouvi vido do,, pa para ra quee os tr qu três ês co cole lega gass qu quee fi fica cam m no ce cent ntro ro da ro roda da nã não o os oi oiça çam) m).. Os so sons ns at atri ribu buíd ídos os são sã o aq aque uele less qu quee co comp mpõe õem m as tr três ês pa pala lavr vras as ex expl plor orad adas as (m (mel el,, so soll e Gi Gil l ); re repa pare re-s -see que o som [Â] se repete no final destas destas palavras palavras e, por isso, isso, este som som tem de ser atrib at ribuí uído do tr três ês ve veze zess (i (ist sto o é, a trê trêss cr cria ianç nças as). ).

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O professor atribui sons que não fazem parte da composição das palavras escolhidas (sons intrus intrusos os) a os os r es estantes a lu lunos. As crianças dão as mãos, formando um círculo; no centro ficam os três colegas, que ser serão ão ven vendad dados. os. O pro profe fess ssor or ex expl plic icaa o ob obje ject ctiv ivo o do jo jogo: go: a 'ro 'roda da do doss so sons ns'' va vaii gi gira rand ndo o ra rapi pida dame ment ntee e cada criança tem de repetir, em voz alta, o som que lhe foi atribuído, à medida quee se mo qu movi vime ment nta. a. Os co cole lega gass do ce cent ntro ro,, que rep repre rese sent ntam am as pa pala lavr vras as,, vã vão o te terr de apanhar os sons de que necessitam para formar a sua palavra (por exemplo, no caso cas o da cri crianç ançaa a quem quem foi atr atribu ibuída ída a palav palavra ra mel , ela ela terá terá de de apanh apanhar ar os os sons sons [m].. ]...[ .[E].. ]...[ .[Â]. A cri crianç ançaa que consegui conseguirr formar a sua palavra palavra em menos menos tempo ganha gan ha o pri primei meiro ro lug lugar ar.. O jogo continua, com a selecção de três novos voluntários e de três novas palavras.

0 3.10 2.3.1 Exerc xercíício 2. II.... dos s son sons II.. Dominó do Dominó

Objectivos Materiais Fonte  Ano  A no de Es Esc. c.

Desenvolver as capacidades de identificar e contar os sons que constituem const ituem a palav palavra. ra. Dominó Dom inó ilu ilustr strado ado de 12 peç peças. as. Adap Ad apta tado do a pa part rtir ir de Co Cost staa (2 (200 003) 3).. 3ºe4ºanos.

Descrição Descr ição da activ actividade idade

Os alunos organizam-se em equipas de 3 elementos. A cada equipa é fornecido um jo jogo go de do domi minó nó (a (ass peç peças as de deve verã rão o se serr rec recort ortad adas as e co cola lada dass em ca cart rtão ão). ). Um dos jogadores de cada equipa baralha as peças do dominó e, em seguida, dist di strib ribui ui 3 pe peça çass por ca cada da um do doss el elem emen ento tos. s. A face de cada uma das peças é dividida em duas partes: num lado figura uma imagem e noutro lado um conjunto de pequenos triângulos (cf. exemplo em seguid seg uida). a). A cad cadaa tri triâng ângulo ulo cor corres respon ponde de um som som..

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O 1.º jogador coloca uma peça na mesa (por exemplo, cf. peça A). O jogador seguinte pode optar por uma de duas hipóteses: (i) identificar e contar os sons quee co qu comp mpõe õem m a pa pala lavr vraa rep repres resen enta tada da pel pelaa im imag agem em,, co colo loca cand ndo o na me mesa sa um umaa pe peça ça que tenha tenha o mes mesmo mo número número de tri triâng ângulo uloss (por exemplo exemplo,, cf. peça peça B); ou (ii) contar o número de triângulos da peça jogada pelo colega e colocar na mesa uma peça pe ça qu quee te tenh nhaa um umaa im imag agem em cu cujo jo no nome me se seja ja co cons nsti titu tuíd ído o po porr es esse se nú núme mero ro de so sons ns (por (p or ex exem empl plo, o, cf cf.. pe peça ça C) C).. Es Esta ta jo joga gada da é ex exem empl plif ific icad adaa em se segu guid ida. a.

C)

A)

[{-a-t-u]

(4 so sons)

B)

[s--Â]

(3 so sons)

Uma ve Uma vezz la lanç nçad adaa a se segu gund ndaa pe peça ça pa para ra a me mesa sa,, a jo joga gada da pa pass ssaa pa para ra o 3. 3.ºº jo joga gado dorr e assim sucessivamente. Sempre que um jogador não possuir um peça com o núme nú mero ro de so sons ns ad adeq equa uado do,, o jo jogo go pa pass ssaa pa para ra o el elem emen ento to se segu guin inte te.. Ganh Ga nhaa o jo joga gado dorr qu quee fi fica carr se sem m peç peças as em pr prim imei eiro ro lu luga garr.

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ção o28 iaçã Avalia ma e Aval gra ram nog Crono III - Cro

Em seguida apresenta-se uma sugestão de distribuição cronológica dos cinco blocos de actividades. Optou-se por uma calendarização geral, organizada em três grandes fases, uma vez que o número de dias ou semanas que constituirá cada etapa será determinado pelas necessidades do grupo específico com que se irá trabalhar. trabalhar. Por exemplo, se a turma revelar re velar,, já no início do ano lectivo, um nível sati sa tisf sfat atóri ório o de co cons nsci ciên ênci ciaa de pa pala lavr vraa e de sí síla laba ba,, o tr trab abal alho ho so sobre bre es esta tass un unid idad ades es pode ser abreviado, dando-se mais ênfase aos sons da fala e, posteriormente, à relaçã rel ação o des destes tes com a esc escrit rita. a. O ob obje ject ctiv ivo o pri princ ncip ipal al de dest staa ca cale lend ndar ariz izaç ação ão é o de mo most stra rarr o faseamento necessário dos vários blocos, definido em função do grau de complexidade . Assi As sim, m, pro propõ põee-se se que as três três pri prime meir iras as un unid idad ades es a tr trab abal alha harr se seja jam m (i (i)) o tre trein ino o da discriminação auditiva, (ii) o desenvolvimento da consciência de palavra e (iii) o desenvolvimento da con consci sciênc ência ia sil silábi ábica ca . Numa segunda fase, deverá introduzir-se o trabalho sobre a consciência fonémica e poderá reduzir-se o número de actividades realizadas no âmbito da consciência de palavra. Numa última fase, o trabalho central (diário) deverá ser sobre a consciência fonémica e sobre a relaç relação ão som/ som/grafia grafia,, devendo-se, no entanto, continuar a promover exercícios relativos às outras unidades, embora com menor frequência (duas vezes vez es por sem semana ana). ). Há a salientar que, no interior de cada unidade, os exercícios estão organizados com um grau de complexidade crescente; o professor deverá começar pelos primei pri meiras ras act activi ividad dades es e só depo depois is av avanç ançar ar par paraa os exe exercí rcício cioss pos poster terior iores. es. Todas as actividades deverão ser retomadas ao longo do d o ano lectivo e, na medida do possí possível, vel, compl complexifi exificadas cadas gradu gradualmen almente. te. SugereSuge re-se se qu quee o pro profe fess ssor or in invi vist sta, a, no mí míni nimo mo,, 15 mi minu nuto toss di diár ário ioss pa para ra a exploração destes exercícios com os alunos. Verá que o investimento dará muito bonss fru bon frutos tos!!

28 Cale Calendar ndarizaçã ização o ger geral al adap adaptadaa tadaa part partir ir de Adam Adamss et al. al.,, 2006.

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1.ª fase

2.ª fase

3.ª fase

Treino da discriminação auditiva Desenvolvimento da consciência de palavra Desenvolvimento da consciência silábica Desenvolvimento da consciência fonémica

Exploração diária

Exploração regular

Sugere Suge re-s -se, e, ai aind nda, a, a fi fich chaa qu quee se se segu gue, e, pa para ra a ve veri rifi fica caçã ção o re regu gula larr da dass competência compet ênciass fonol fonológica ógicass adqui adquiridas ridas pelas crian crianças. ças.

1. É c a p a z d e d is is c r im im i n ar ar o s s o ns ns circundantes? 2. Ide Ident ntif ific icaa a or ordem dem pel pelaa qu qual al ou ouve ve os so sons ns?? 3. É capaz de distinguir sons com base no ponto pon to de art articu iculaç lação? ão? 4. É capaz de distinguir sons com base no modo mod o de art articu iculaç lação? ão? 5. É capaz de distinguir sons com base no vozeamento? 6. É capaz de distinguir sons orais de sons nasais?

7. É capaz de identificar identificar e contar as as palavras da fr frase ase?? 8. Di Dist stin ingue gue a pa pala lavr vraa do se seu u re refe feren rente? te?

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Sim

Consciênci Consci ência a silábi silábica ca

9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

Identifica rimas Identifica rimas?? Segmen Seg menta ta as síl sílaba abass da pal palavr avra? a? Iden Id enti tifi fica ca o nú núme mero ro de sí síla laba bass da pa pala lavr vra? a? Junta Jun ta síl sílaba abass par paraa for formar mar pal palav avras ras?? Identi Ide ntific ficaa as síl sílaba abass da pal palavr avra? a? Identi Ide ntific ficaa a síl sílaba aba tón tónica ica da pal palav avra? ra? Iden Id enti tifi fica ca a( a(s) s) sí síla laba ba(s (s)) át áton ona( a(s) s) da palavra? 16. Di Dist stin ingu guee sí síla laba bass tó tóni nica cass de sí síla laba bass átonas? 17. É ca capa pazz de su supri primi mirr sí síla laba bass da pa pala lavr vra? a? 18. É cap capaz az de sub substi stitui tuirr síla sílabas bas da pal palavr avra? a? Consciênci Consci ência a fonémi fonémica ca

19. 20. 21. 22. 23. 24. 25.

8 2 

Junta son Junta sonss par paraa for formar mar pal palav avras ras?? Identi Ide ntific ficaa o som ini inicia ciall da pal palavr avra? a? Iden Id enti tifi fica ca o so som m fi fina nall da pa pala lavr vra? a? É ca capa pazz de su supr prim imir ir o so som m in inic icia iall ou fi fina nal? l? É ca capa pazz de su subs bsti titu tuir ir o so som m in inic icia iall ou fi fina nal? l? Identi Ide ntific ficaa tod todos os os son sonss da pal palavr avra? a? Iden Id enti tifi fica ca o nú núme mero ro de so sons ns da pa pala lavr vra? a?

Não

Observações

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ibliografia

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Leituras Recomendad Recomendadas as Andrade, A. & M. C. Viana (1996) Andrade, (1996) . Foné Fonética. tica. In I. Faria, Faria, E. Ped Pedro, ro, I. Duarte & C. Gouveia (org.s). Int Introd roduçã ução o à Lin Linguí guísti stica ca Ger Geral al e Por Portug tugues uesaa. Lisboa: Ed. Caminho. Duarte, I. & M. J. J. Freitas (2000). O oral e o escrito. escrito. In I. Duarte (org). Língua Portuguesa. Instrument Instr umentos os de Análi Análise se. Lisbo Lisboa: a: Univ Universid ersidade ade Abert Aberta. a. Freitas, M. J. (2000) 'O conhecimento conhecimento fonológico'. fonológico'. In I. Duarte (org). Língua Portuguesa. Instrument Instr umentos os de Análi Análise se. Lisbo Lisboa: a: Univ Universid ersidade ade Abert Aberta. a. Freitas, M. J. & A. L. Santos (2001). Contar (Histórias de) Sílabas. Descrição e Implicações para o En E nsino do do Po Português co como Lí Língu. aLisbo Lisboa: Mata: Ma ernEdiçõ Edições a es Coli Colibri bri APP APP.. /  Mateus, M. H. (1996). Fonologia. In I. Faria, E. Pedro, I. Duarte & C. Gouveia (org.s), Introd Int roduçã ução o à Lin Linguí guísti stica ca Ger Geral al e Por Portug tugues uesaa . Lis Lisboa boa:: Cam Caminh inho. o. Ministério da Educaç Ministério Educação ão (200 (2001). 1). Curríc Currículo ulo Nacio Nacional nal do Ensino Básico. Comp Competênc etências ias Essenciais. Lis Lisbo boa: a: MEME-DEB DEB.. Sim-Sim, I. M. L. Ferraz & I. Duarte (1997).   A Língua Materna na Educação Básica. Compet Com petênc ências ias Nuc Nuclea leares res e Nív Níveis eis de Des Desemp empenh enho o . Lis Lisboa boa:: MEME-DEB DEB

Páginas Págin as Elect Electróni rónicas cas reco recomend mendadas adas http://www.uiowa.edu/~acadtech/phonetics/# http://perso.orange.fr/jeux.lulu/index.htm http://membres.lycos.fr/piketpik/ http://www.relicariodesons.com

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