Ysao Yamamura e Maria Nakano - Livro Dourado Da Acupuntura Estética PDF

February 20, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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 Asssunt unta V . Makan aria  As

 Y   sao Yamamura

Livr Li vro o £)ourado r da

ogia Cent er AO

-E s té t ic ic a

 

/ odos odos nós nós alme almejamos jamos manter



beleza física, mas os recursos   existentes podem pod em ser onerosos ou  as alterações inestéticas ainda são   relativamente incipientes e que não   exijam uma intervenção cirúrgica,  porém poré m podem sertr atadas. Considerando q u e o  e n v e l h e c i m e n t o , s e g u n d o a  medicina tradicional chinesa, deve-  se ã fraqueza dos Zang Fu (Órgãos e  V í s c e r a s ) , a s s i m o c o r r e o  aparecimento, por exemplo, das   rugas nasogenianas ou a queda de  cabelos, pois os Jing Luo (M  (Meridiano eridianoss   e Colaterais) são afetados. Como   c o n s e q ü ê n c i a , p r o v o c a o  envelhecimento precoce da pele e,  também, a fraqueza muscular,  originando rugas e quedas da pele,  celulites e lesões dermatológicas   como acne acn e facial, h herpes erpes zos zoster. ter.

 

Maria Assunta Y. Nakano Ysao Yamam Yamamura ura

Livro Dourado da

 A c u p u n t u r a em   Ac Dermatologia e  Estética 2 a Ed Ediç ição ão (reimpressão)

Cent Ce nter er AO  2010

 

Livro Dourado da Acu puntu ra em Dermatolo gia e Estética Estética,, 2aediçã 2aedição o Copyright © 2008 da 2a Edi Edição ção pelo Center AO: Maria Assunta Assu nta Yama Yamanaka naka Nakano & &Ys Ysao ao Yamam Yamamura ura Copyright © 2010 da 1aReimpressão da 2aEdição pelo Center AO: Maria Assunta Assu nta Yama Yamanaka naka Nakano & &Ys Ysao ao Yamam Yamamura ura

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida por qualquer processo, sem a permissão expressa dos autores. Center AO Centr o de Pe Pesquisa squisa e Estudo da Medic in a Chinesa Chinesa

Rua Rua Afonso Cels Celso, o, 552 - 6o anda andarr - 0411 04119-0 9-002 02 - São São Paul Pauloo - SP - Bra Brasil sil Tel.: (11) 5539-5945 • Fax: (11) 5084-7805 • E-mail: [email protected] Site: www.center-ao.com.br  Revisão técnic Revisão técnica: a: Dra. Márcia Lika Yamamura Projeto gráfico. Editoração: Center AO & Pérsio Guimarães Vieira Ilustrações assinaladas: Alex Evan Dovas Capa: Erika Sayuri Yamamura & Alex Evan Dovas Dados Internacio nais de Catalog ação na Publicação (C (CIP IP))  (Câmara Brasileira do Livro, SP) Maria Assunta Yamanaka Yamanaka Nakano & Ysao Yamamura Livro Dourado da Acu puntu ra em Dermatolog ia e E Estética stética /   Maria Assunta Yamanaka Yamanaka Nakano & Ysao Yamamura   2a ed. revisad a e amp liad a   Sã São o Pa Paulo ulo - Center AO - Centro de Pe Pesquisa squisa e  Estudo da Medi cin a Chinesa, 200 2008. 8.

Vários colaboradores. Bibliografia. ISBN 978-85-60163-02-1 1. Acupuntura 2. Dermatologia 3. Estética 4. Medicina Chinesa I. Yamamura, Ysao Nakano, M aria Assun ta Ya Yamanak manakaa II. II. Título 08-01896

CDD-610.951

índice para catálogo sistemático:

1. Acu puntu ra: Me dicina Chinesa

610. 610.951 951

Editado por 

c . 1. 1. : ' DA MEDICINA CHIhESA

Center AO Centro de Pesquis Pesquisaa e Estudo da Medicina Chinesa Chinesa

Ru Ruaa Afonso Celso, 552 - 6o andar - Vila Mariana - São Pa Paulo ulo - SP Tel.: (11) 5539-5945 • Fax: (11) 5084-7805 E-mail: [email protected]  [email protected]    Site: www.center-ao.com.br 

 

Livro Dourado da

 Ac upun tur a em   Ac Dermatologia e  Estética

 

L i v ro ro D o u r a d o d a

 A c u p u n t u r a em    Ac Dermatologia e Estética D r a . M a r i a  A s s u n t a  Ya m a n a k a   N a k a n o

Dermatologista, Especialista em Acupun tura (AMB), Responsável pelo Ambulatório de Acupun tura E stética stética do Setor de de M edi cina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Corpo Docente do Cen ter AO Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa. P r o f  . D r  . Y s a o  Y a m a m u r a

Professor Associado Livre Livre Docente, Chefe do Setor de Me dicina Chinesa-Acupuntura Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departa mento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Professor Orien tador. Professor Coordenador do Curso de Especialização em Medicina ChinesaAcupuntura da UNIFESP Diretor-Presidente do Cen ter AO Cen tro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa.

em Medicina Chinesa-Acupuntura do Depar Depar tamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Corpo Docente do Cen ter AO Cen tro de Pesqui Pesquisa sa e Estudo da Medicina Chinesa. D r  . A d e m a r    S i k a r a T a n a k a

Angiologista, Especialista em Acupuntura (AMB). Médico Voluntário do Ambulatório de Acup untura Estética Estética do Setor de M edi cina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. D r a . C r i s t i a n e   P r e s t e s  A u l e r  

Derm atologista, Especialist Especialistaa em Acupun tu ra (AMB). Médica Voluntária do Ambulató ri rioo de Acupu ntura Estética Estética do Se tor de M e dicina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

COLABORADORES D r a . D il m a   E l is a   M o r it a   M a e d a P r o f a . D r a . Â n g e l a  Ta b o s a

Professora e Vice-Chefe dodaSetor de MedicinaAfiliada Chinesa-Acupuntura Dis

Dermatologista, Especialista em Acu puntura (AMB). Médica Voluntária do Ambulatório de Acupuntura Estética do

ciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Professora Orientadora e ViceCoordenadora do Curso de Especialização

Setor de Medicina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortope dia eTraum atologia da da Universi dade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

 

Dr

a

. Er

i k a   S a y u r i  Y a m a m u r a

Cirurgia Dentista, Responsável pela Pato logia Bucal do Setor de Medicina ChinesaAcupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departam ento de Ortopedia Ortopedia eTraum atoloatologia da Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina. D r  . M

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a r i a  V a l é r i a

  D ' Á v il

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 Braga

Clínica Geral, Especialista em Acupuntura (AMB). Corpo D ocente do Curso de Especia Especia lização em Desenvolvimento em Medicina Chinesa-Acupuntura do Center AO Centro de Pesquisa e Estudo da da M edicina Chinesa. Dr

a

. Pa u l

a

  S h in   C o u t

in h o

ie r o

Patologista clínico, Especialista em Acu p u n tu ra r a ( A MB ) . M é d i c o V o l u n tá t á r io io d o Ambulatório de Acupuntura Estética do Setor de M edicina Chinesa-Acupun tura da da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia eTraumatologia da Universi dade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Dr

Dr

á r c i a   L i k a  Y a m a m u r a

Pediatra Pedia tra,, Especialista em Acupun Ac upuntura tura (AMB), Mestre em Epidemiologia pela UNIFESP Professora Colaboradora e Responsável pelos Ambulatórios de Mobilização de Qi Men Mental, tal, Adoles cente e de SYAOL SYAOL Setor de Medicina Chinesa-Acupuntura dadoDisciplina de Ortopedia do Departamento de Ortope dia eTraumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Vice-Coordenadora do Curso de Especiali zação em Desenvolvimento em Medicina Chinesa-Acupuntura do Center AO Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa.

Ginecologista e Obs tetra, Especialist Especialistaa em Acupuntura (AMB). Médica Voluntária do Ambulatório de Acupuntura Estética do Setor de M edicina C hinesa-Acupuntura da da Disciplina de eTraumatologia Ortopedia do Departamento de Ortopedia da Universi dade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Dr

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. Syl

v i a   d e   P e t t a  A r i a n o

 Q

u e ir ir o z

Dermatologista, Especialista em Acupuntu ra (AMB). Mé dica Voluntári Voluntáriaa do Am bu lató ri rioo de Acupun tura Estética Estética do Setor de M e dicina dici na Chinesa-Acup untura da Disciplina Disciplina de Ortopediaa do Dep artamento de Ortopedia Ortopedi Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. Dr

a

.T

s a i  I

Shan

Infectologista, Especialista em Acupuntura (AMB). Médica Voluntária do Ambulatório de Acupuntura Estética do Setor de Medi cina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopediaa do Dep artamento de O rtopedia Ortopedi rtopedia e Traum atologia da U niversidad e Federal Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

 

 A g r a d e c im im e n t o s

Escrever um livro é uma tarefa que demanda vontade imensa, perseverança e auxílio inestimável de colaborado res e, principalmente, dos pacientes, que são a finalidade do aprendizado, do conhecimento e da prática médica. Por outro lado, há o interesse mostrado pelos médicos acupuntores em desenvolver esta nova área da Acupuntura em conseq üência dos anseios da população em te r a beleza beleza restaurada e obter novamente a auto-estima, outrora pre sente e hoje em baixa em razão de alterações inestéticas. Agradecemos a colaboração inestimável da Dra. Dilma, Dra. Shan e demais colaboradores desta edição, aos moni tores e médicos do Ambulatório de Acupuntura Estética do Setor de Medicina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Or topedia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina, dos funcionários do Setor. Especial agradecimentos à Dra. Érika, Dra.deMárcia, Edson Nakano pela concessão de fotografias cortes Dr. de ressonância nuclear magnética. Todos contribuíram enorme mente para a publicação do livro, seja como incentivo, seja como auxílio prestado. Ao Alex pelos desenhos assinalados, ao Virgílio pela cor reção ortográfica, ao Pérsio pela formatação do presente livro. Os nossos agradecimentos.

Prof. Dr. Ysao Yamamura

 

Pr

e f á c io

A pele, maior tecido do nosso corpo, separa o nosso ser do meio ambiente exercendo múltiplas funções, como as de defesa; de absorção e de excreção; além disso, constitui a manifestação mais exte rior, ao nível material, da nossa mente e das nossas emoções. A pele sofreu vária váriass m odificações odificações estru turais no dec orrer da da nossa evolução, desde o ser humano p eludo até a sub stituição dos pêloss pelas ves time ntas . Hoje, pêlo Hoje, o ser hum a no apresenta poucos pêlos, tornando-se mais evidentes as alterações que ocorrem no sistema tegumentar como manchas, rugas, flacidez, secura, etc. A pele e os melanócitos possuem a mesma origem embriológica do sistema nervoso central, daí a grande interdepen dência de manifestação entre sistema nervoso-mente-corpo-pele ou, mais pro priamente, entre a parte psíquica do ser humano e a sua pele. Desde os mais remotos tempos, as afecções dermatológicas constituem mo tivos de isolamento e de segregação do indivíduo, pois era intenso o temor da do ença bastante contagiosa e mutilante que grassava grass ava a An tigüidad e, que é a lepra. lepra. Ainda hoje, a nossa memória ancestral associa as lesões de pele com o mais antigo registro (a lepra) que marcou emocionalmente a humanidade de modo profundo e que ficou ficou enraizado.

ser ou sentir-se jovem, ter mente e corpo dentro dos padrões de estética. A beleza tornou-se um dos pontos fundamentais nos relacionam entos interpessoais e, e, prin cipalmente, intrapessoais. Assim, a autoestima elevada alcançada pelo sucesso e pela manutenção de beleza física passou ser uma das metas do ser humano. A longevidade, o rejuvenescimento e a correção de afecções inestéticas con seguidas com os recursos da Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura ocupam impo rtante lugar lugar no no tratam tratam ento de lesões de pele, principalmente na Medicina Es tética, constituindo um dos recursos de técnica "minimamente invasiva'.' Hoje, a incorporação da técnica de Mo bilização de Qi Mental veio grandemente elucidar os fatores emocionais desencadeantes das lesões dermatológicas e inestéticas. O nosso passado vivenciado conscientemente ou subconscientemente subconscientemente e, principalmente, o sentido dado às emo ções são os fatores dos m ai aiss im portantes na gênese de doenças sejam da pele, sejam dos órgãos internos. O presente livro abrange princípios bási cos e fundam enta is da M edicina edicina Tradicion Tradicional al Chinesa, da Acupuntura, da eletroacupuntura e da Mobilização de Qi Mental, bem com o o tratam ento das princ princip ipais ais afecções dermatológicas, principalmente daquelas mais relacionadas às lesões inestéticas,.

Nos dias atuais, embora um grande número de causas causas de doenças derm atoló

que decorrem da nossa experiência do Ambulatório de Acupuntura Estética do

gicas seja conhecido, ainda estas lesões são motivos de repulsa e, o portador de afecções de pele usa-as, subconsciente mente, para se isolar e/ou ser isolado. Por outro lado, em tempos de compe titividade, seja nos relacionamentos, seja no tr trabalho, abalho, e com a cresc ente diminuição da auto-estima, os padrões de beleza física passaram a assumir grande importância:

Setor de Chinesa-Acupuntura Discipli Disci plina na Medicina de Ortopedia do D epa rtame nto da de Ortopedia e Traum Traum atologia da da U niversidade niversidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2008 Dra.. Maria Ass unta Yama Dra Yamanaka naka Nakano Prof. Dr Dr.. Ysao Yamam Yamamura ura

 

P r e f á c io io   d a   S e g u n d a   E d i ç ã o

0 rápi rápido do esg otam ento, a grande aceit aceitação ação e a grande pro cura da primeira edição fez-nos preparar esta segunda edi ção do livro "Livro Dourado de Acupuntura em Dermatolo gia e Estética". O núm ero crescente de mé dicos acupuntores que rea realli zam o Curso de Acupuntura em Estética, ministrado pelo Center AO com o apoio do Setor de Medicina Chinesa-Acu puntura, e a participação maciça no Ambulatório de Estética do Setor, atesta o grande interesse por esta área da Medici na e da Acupuntura. A beleza e a conservação da juventude é o que todos al mejam a si mesmos. Os bons resultados obtidos com a Acu puntura em Estética e a divulgação disto tornam cada vez maior a procura por esta forma de tratamento das altera ções inestéticas. Esta, além de ser uma técnica minima mente invasiva, traz benefícios físicos, mentais, psíquicos e emocionais pelo fato de fazer, também, a harmonização entre a mente e o corpo físico, muitas vezes melhorando a autoestima a qualidade de benefícios vi vida, da, além para de me saúde ee trazer grandes a lhorar família.o estado de Foram feitas a revisão e a atualização dos capítulos com a inclusão das nossas experiências clínicas e didáticas no Am bulatório de Estética Estética do Setor de Me dicina Chinesa-Acupuntura. Foram acrescentados os capítulos de paralisia facial e de estética da mama trat tratadas adas pela acupun tura - este, um capí

tulo inédito na literatura. O capítulo da Mobilização de Q i  Mental foi ampliado com mais explicações sobre o método de relaxamento e a experiência com a técnica nos pacien tes dermatológicos atendidos no Ambulatório de Q i  M ental do Setor de Medicina Chinesa-Acupuntura da UNIFESP. Dra. Maria Assunta Yamanaka Nakano   Prof. Dr. Ysao Yamamura

 

Capítulo 1 Medicina Tradicional Chinesa Acupuntura Breve Histórico da Medicina Tradicional Chinesa Dra.. M aria Ass un ta Y. Nakano  Dra Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa A. Teoria do Yang e do Yin  Princípios Básicos do Yang  e do Yin 1. Primeiro Princípio: Transformação do Yang  e do Yin 2. Segundo Princípio: Transmutação do Yang  e do Yin 3. Terceiro Princípio: Relatividade do Yang  e do Yin B. Teoria dos Cinco Movimentos

Princípios dos Cinco Movimentos em Condições de Normalidade 1. PrincípioBásicos da Geração dos Cinco Movimentos 2. Princípio de Dominância dos Cinco Movimentos Princípios Básicos dos Cinco Movimentos em Condições de Anormalidade 1 e 2. Princípi Princípios os ddaa Dom inância Excessiva e de Con tradom inância dos Cin co Movimentos 3 e 4. Princípios de Geração Excessiva e de Inibição dos Cinco Movimentos Cinco Movimentos, a Natureza e o Ser Humano Prof. Dr. Ysao Yamamura

C. Teoria dos Zang Fu   (Órgãos e Vísceras) Dra. Maria Valéria D'Ávita Braga & Prof. Dr. Ysao Yamamura 

Áreas da Medicina Tradicional Chinesa Acupuntura Noções sobre Órgãos e Vísceras (Zang Fu)  e Quintessência Energética (Jing  Shen) X in   (Coração) Gan (Fígado) F e i (Pulmão)

Pi  (Baço/Pâncreas) Shen   (Rins) Xin Bao Luo   (Circulação-Sexo) Xiao Chang   (Intestino Delgado) Da Chang   (Intestino Grosso) D an   (Vesícula Biliar) Pangguang   (Bexiga) W e i  (Estômago) Sanjiao   (Triplo Aquecedor) Técnica Shu-Mo-Yuan   de Tonificação dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras) Conceito de Jing Shen   (Quintessência Energética) Jing Shen   (Quintessência) tem a Função de Termogênese Jing Shen   e a Hidrogênese O Jing Shen   e o Desenvolvimento da Libido e da Reprodução O Jing Shen   e o Crescimento Dra. Maria Valéria D'Ávilla & Prof. Dr. Ysao Yamamura

 

12

HÊüfSI

51

Cap ítulo 2 N o ç õ es es d e A c u p u n t u r a Nomenclatura Chinesa e Principais Meridianos Canais de Energia (Meridianos) Curiosos Circulação de Energia pela Técnica l o n g / l u   Dra. Maria Mar ia A ssun ss un ta Y. Y. Naka no   Mecanismo de Ação Neuro-Humoral da Acupuntura Local de Ação da Acupuntura Vias Ascendentes e Descendentes da Acupuntura Profa. Dra. Angela Tabosa & Prof. Dr. Ysao Yamamura

65

Capí t ulo 3 Pele Orgânica Embriologia da Pele Anatomia e Fisiologia da Pele Epiderme Sistema Melanocitário Derme Hipoderme Vascularização da Pele Sistema Linfático da Pele Nervos Cutâneos Glândulas Sudoríparas, Unidade Pilo-Sebácea e Unhas Dra. Maria Ass un ta Y. Nakano Naka no

77

Cap ítulo 4 Pele Energética Pele como Efetor Homeostático do Organismo

Pele e suas Alterações sob o Ponto de Vista da Medicina Tradicional Chinesa e Relação com a Medicina Ocidental Chinesa e Relação com a Medicina Ocidental Dra. Maria Ass un ta Y. Naka no

83

Cap ítulo 5 Pele Emocional Resumo Conexão Mente e Corpo Dra. Maria Mar ia As sunta su nta Y. Nakano Nakan o

87

Cap ítu lo 6 Pele Espiritual Dra. Maria Mar ia As su nta Y. Nakano Nakan o

91

Cap ítulo 7 Noções de Eletroacupuntura Aplicadas em Acupuntura Estética Introdução Classificação dos Principais Métodos Utilizados na Eletroacupuntura Indicação da Eletroacupuntura de Acordo com as Diferentes Modalidades de Aplicação e/ou Freqüência do Estímulo

 

Regras Básicas para Emprego de Eletrodos em Eletroacupuntura Segundo Bastos e Amestoy Indicação de Eletroacupuntura Locorregional e Projecional Uso da Eletroacupuntura nas Rugas da Face Uso da Eletroacupuntura no Tratamento da Celulite e da Gordura Localizada Uso da Eletroacupuntura nas Estrias de Pele Dra.. M aria Ass un ta Y. Nakano Dra

101 10 1

Cap ítulo 8 Cabelos e Unhas na Concepção Energét ica Cabelos Alopécia Androgenética Alopécia Areata Tratamento das Alopécias pela Acupuntura Unhas Dr Dra. a. M aria As su nta Y. Nakano & Dr Dra. a. D ilma Elis Elisa a Mo rita Maeda

111 11 1

Cap ítulo 9  A c u p u n t u r a E s t é t i c a & C e l u l i t e e G o r d u r a L o c a l i z ad a Celulite e Gordura Localizada Celulite Fisiopatogenia da Celulite Fatores Envolvidos no Desenvolvimento da Celulite Quadro Clínico da Celulite

Tratamento para Celulite e Gordura Localizada Celulite sob o Ponto de Vista da Medicina Tradicional Chinesa 1. Celulite por Estagnação de Gan Qi   (Energia do Fígado)

2. Celulite pelas Deficiências do Pi   (Baço/Pâncreas) e do Shen   (Rins) Tratamento da Celulite Celulite com Acu puntura, Eletroacupuntura e Aplic Aplicação ação de Ven tosa 1. Estagnação de Gan Qi  (Energia do Fígado) 2. Deficiências do Pi   (Baço/Pâncreas) e do Shen   (Rins) Tratamento das Retrações da Celulite Resultado do Tratamento e Celulite Dra.. M aria Ass Dra Assun un ta Y. Nakano

135 13 5

Cap ítulo 10  A c u p u n t u r a & E s t é t i c a d a M a m a Introdução Embriologia da Mama Anatomia da Mama Anatomia Topográfica da Mama Aréola Mamária Mamilo Irrigação Sangüínea e Inervação da Mama Linfáticos da Mama Fisiologia da Mama

 



Mama na Medicina Tradicional Chinesa Ptose Mamária Tratamento pela Acupuntura da Ptose Mamária Resultados do Tratamento da Ptose Mamária Dra.. Paula Dra Paula Shin Shin C outinh o & Dra. M aria Ass un ta Y. Nakano

145 14 5

Cap ítulo 11  A c u p u n t u r a & Pa r a l i s i a Fac Fa c i al Pe r i f ér i c a Introdução 1. Paralisia Facial Sob o ponto de Vista da Medicina Ocidental 1.1 Anatomia do Nervo Facial 1.2 Fisiopatologia do Nervo Facial 1.3 Classificação das Lesões de acordo com a Extensão 1.4 Semiologia e Quadro Clínico da Paralisia Facial 1.5 Classificação de House-Brackmann 1.7 Etiopatogenia da Paralisia Facial 1.8 Tratamento das Seqüelas da Paralisia Facial 2. Paralisia Facial Sob o Ponto de Vista da Medicina Tradicional Chinesa 2.1 Patogênese Energética da Paralisia Facial 2.2 Tratamento da Paralisia Facial pela Acupuntura 2.3 Localização de Alguns Pontos de Acupuntura Usados no Tratamento de Paralisia Facial Dr Dr.. A de m ar Sikara Tana Tanaka ka,, Dr. Dr. M arce ar ce lo Navarro Navarr o Nlero, Dra. Maria Ma ria As su nta Y. Naka no & Prof. Dr. Ysao Yamamura

161

Cap ítulo 12  A c u p u n t u r a E s t é t i c a & E n v e l h e c i m e n t o C u t â n e o e R u g a s d a Fac Fa c e Envelhecimento, segundo o Ling Shu Processo de Envelhecimento Pontos de Acupuntura da Face: Localizações e Funções Tratamento das Rugas da Face 1. Rugas Frontais e Verticais 2. Rugas Verticais 3. Rugas Perioculares Rugas Nasogenianas Rugas Peribucais

Rugas Paranasais ou de "Rugas de Antipatia" Resultado de Tratamento das Rugas por Acupuntura Dra. Maria Ma ria As sunta su nta Y. Naka no & Prof. Dr. Dr. Ysao Yamamura

195

Cap ítulo 13  A c u p u n t u r a & V i t i l i g o Introdução Dados Epidemiológicos Classificação e Apresentação Clínica do Vitiligo Etiopatogenia do Vitiligo Diagnóstico de Vitiligo Tratamento de Vitiligo

 

Vitiligo sob o Ponto de Vista da Medicina Tradicional Chinesa Vitiligo e Zang Fu  (Órgãos e Vísceras) Vitiligo e Teoria dos Cinco Movimentos Etiopatogenia Energética do Vitiligo Tratamento do Vitiligo pela Acupuntura Dra.. M aria Ass Dra Assun un ta Y. Nakano

211 21 1

Capítulo 14  A c u p u n t u r a & M e l a s m a e H i p e r c r o m i a C u t â n e a Id i o p á t i c a d a R e g i ã o O r b i  t al Melasma

Tratamento de Melasma pela Acupuntura Hipercromia Cutânea Idiopática da Região Orbital ou "Olheira" Resultados de Tratamento por Acupuntura Dra.. M aria Ass Dra Assun un ta Y. Nakano

219

Capí t ulo 15  A c u p u n t u r a E s t é t i c a & F l a c i d e z d a Pe l e , E s t r i as C u t â n e a s e A c n e Flacidez da Pele Pontos Motores do Corpo e Face Estrias Cutâneas Acne

Cicatriz de Acne Dra. M aria As Dra. Assu su nta Y. Nakano, Dra. Ts Tsai ai I Shan Shan,, Dra Dra.. S ylvia de Petta A. Que iroz &  Dra. Cristiane Prestes Auler 

243

Capí t ulo 16  A c u p u n t u r a & Ps o r ía íass e Psoríase sob o Ponto de Vista da Medicina Tradicional Chinesa Tratamento da Psoríase pela Acupuntura Tratame nto ddee Psor Psoría íase se de Origem Estagnaç Estagnação ão de Q /e X u e   (Sangue) Tratamento de Psoríase de Origem Deficiência do Yin  proveniente do Calor do Gan   (Fígado-Calor) ou do Calor no X u e  (Sangue-Calor) Tratamento de Psoríase de Origem Umidade Calor Pontos Gerais para Tratamento da Psoríase Dr Dra. a. Ma ria Ass Assun un ta Y. Nakano

257

Capítu lo 17  A c u p u n t u r a & D e r m a t i t e A t ó p i c a Introdução Epidemiologia Fisiopatogenia da Dermatite Atópica Dermatite Atópica Segundo a Medicina Tradicional Chinesa Tratamento da Dermatite Atópica pela Acupuntura Para Tratamento do Vento-Calor Para tratar Umidade-Calor Dra.. M aria Ass Dra Assun un ta Y. Nakano

 

269

Cap ítulo 18  A c u p u n t u r a & U r t i c á r i a , F u r u n c u l o s e e H er p e s Z o s t e r  Urticária Furunculose Herpes Zoster  Dra. Maria Ass un ta Y. Nakano Naka no

275

Capítulo 19 Sinopse da Técnica de Mobilização de Q i  M e n t a l Memória Ancestral Memória de Vida Intra-Uterina e Perinatal Memória Pós-Nascimento Prof. Dr. Ysao Yamamura & Dra. Mareia Lika Yamamura

283

Cap ítulo 20 Técnica de Mobilização de Q i   M e n t a l e m D o en en ç a s D e r m a t o l ó g i c a s e A l t e  rações Inestéticas Prof. Dr. Ysao Yamamura & Dra. Mareia Lika Yamamura

297

B ib i b lil i o g ra r a f i a C on o n s u ltlt a ad da

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura B r e v e   H is t ó r ic o   d a   M e d i c i n a   T r a d ic ic i o n a l   C h i n e s a

A Medicina Tradicional Chinesa nasceu da combina ção da prática da acupuntura, da moxabustão e da far macologia natural realizando um complexo de meios

terapêuticos cujos resultados e efeitos eram precisos e eficazes. Conheciam-se não apenas as doses letais ou aquelas eficientes, mas também as possibilidades de influenciar de uma maneira absolutamente repro-

Breve Histórico da Medicina   Tradicional Chinesa Dra.. M aria As sunta Y. Nakano   Dra F u n d a me n t o s d a Me d ic in a   Tradicional Chinesa   Prof. Dr. Ysao Yamamura   Teoria dos Z a n g F u   (Órgãos e Vísceras) Dra. Maria Valeria D'Ávila Braga   Prof. Dr. Ysao Yamamura   Noções sobre Órgãos e Vísceras   (Zang Fu) Fu),,

Quintessênca Energética   (Jin g Sh e n )   e  Conceito de J i n g S h e n   (Quintessência Energética) Dra. Maria Valeria D'Ávila Braga   Prof. Dr. Ysao Yamamura

dutível desta a reatividade esp ecífica de ccada ada até doen te. Alguns dados época foram preservados hoje; sob a dinastia Ming (1368-1644 d.C.), a acupuntura e a mo xabustão adquiriram o aspecto prático que se conhe ce atualmente. A acupuntura originou-se na China, sendo milenar o seu desenvolvimento, embora práticas semelhantes à acupuntura sejam encontradas em outros povos antigos como egípcios, sumerianos, persas, nas civili zações maia e asteca e nas populações africanas, sen do também inúmeras as reminiscências na medicina popular dos diferentes povos da Europa. Mas em ne nhum lugar do mundo se deu o significado filosófico profundo à acupuntura como na antiga China. Há relatos de agulhas de sílex que datam da Idade da Pedra e que eram utilizadas naquela época em cer tas intervenções cirúrgicas. Um dos mais famosos li vros de acupuntura, que data da dinastia Han (206 a.C.220 d.C.) é o Shuo Wen Jie Zi   ("Dicionário Analítico dos Caracteres"), no qual se mencionava o uso das agulhas de pedra. O tratado médico Huangdi Nei Ji Jing ng   ("Cânon da Medicina") (770-221 a.C.) descreve nove tipos de agulhas. No decorrer do tempo, as agulhas de pedras foram substituídas pelas agulhas de osso e de bambu.

 

A Era do Bronze trouxe novo desenvol vimento da prática da acupuntura na Chi na e nela foi idealizada a teoria da circula ção energética através dos Meridianos. O mais importante tratado médico pro veniente da antiga China foi, sem dúvida, o H u a n g d i N e i J i n g ( " Cânon Cânon da da M edicina"), conhecido pelos europeus numa variante compilada desde o período das guerras

que quase se aproxima ao da acupuntura contemporânea. Naquela época, os chineses conheciam as estruturas dos órgãos internos e as funções de comando do sistema nervo so, dados que obtinham de autópsias e vivissecções, vivi ssecções, mas espe cialm cialm ente através através de uma fineza excepcional nos exames e a observação do organismo humano. Es

(474-221 d.C.), uma apresentação do su mário do saber médico e filosófico mais habitual e daquele dos ancestrais. As des crições dedicadas à acupuntura e aos tra tamentos por meio de aplicação de moxabustão ocupavam uma grande parte des

tes conhecimentos da época podem ser comparados com o desenvolvimento da ciência médica no início da Idade Média, período no qual a Medicina Hipocrática esteve esquecida, favorecendo as supers tições e as ignorâncias.

ta obra, na qual a circulação da Energia através dos Meridianos, as funções e as patologias das cadeias, as indicações e contra-indicações da acupuntura eram lar gamente discutidas. O significado profun do concernente à relação homem-cosmo

Sob a dinastia Tang e durante o período Song, King e Yuan (960-1368 d.C.), a acu puntura conheceu um desenvolvimento considerável. Foi então escrita uma série de livros e documentos que se tornaram clássicos para o estudo da acupuntura.

faz com que o Huangdi N ei Jing  preserve ainda hoje o seu interesse. Depois, para complementar o Huangdi  N ei Jing, Jing, surgiu o clássico Nan Jing  ( " Clás sico que Trata dos Problemas Difíceis"), no qual existe discussão sobre os pontos de acupuntura e suas indicações para os "oito Meridianos Extraordinários". Durante o período correspondente à di nastia Tsin Tsin (as (as quatro dina stias da Cruz dos Ventos), a acupuntura e a aplicação de moxabustão tiveram rápido desenvolvi mento. O Z h e n J i u Ji Jia Y i J i n g C Introdução à Acupuntura e à Moxabustão) apresenta os nomes dos pontos de cada meridiano, suass indicações e tam bé m as regras sua regras de tra tra tamento. No Zhou Hou B ei Ji Fang Fang  ("Pres crições para Casos de Urgência"), um ver dadeiro tratado de medicina de urgência pelaa acupuntura e scrito po r Keh pel Keh Hong, são apresentados os meios de aplicação da acupuntura através das agulhas, das ven tosas e das moxas.

Após a dinastia Ming (1368-1644 d.C.) vem um período longo correspondente à dinastia dos Tsing Tsing (1644 -19 11 d.C.), d.C.), e nele a acupuntura restringiu sua importância de principal método de tratamento, ao passo que a medicina ocidental começava a pe netrar gradualmente. Entretanto, a acu puntura continuava sendo praticada fre qüentemente por pessoas sem formação médica. Paralelamente, a acupuntura e a moxabustão começaram a ser introduzi das no exte rior - no iníci início, o, nos países vizi nhos, como Japão, Coréia, Tibete e Indo china, onde adquiriram interpretações e significados específicos. A acupuntura começa a ser conhecida na Europa por volta do século XVII, intro duzida pelos jesuítas e viajantes que vi nham do Extremo Oriente. No início do século XIX, o Doutor Berlioz (pai do famo so compositor) e o anatomista J. Cloquet deram os primeiros passos na introdução da acupuntura na prática médica européia. Em 1929, o sinólogo Georges Soulié de Morant publicou o primeiro livro que es

Sob a dinastia d.C.), a acupuntura atingeTang um (618-907 desenvolvimento  

palhou a verdadeira acupuntura chinesa pela Europa. A Franga, Franga, uma verdad eira escola de acu puntura, polarizou a atenção do mundo m édico e o interesse interesse q ue se ttem em hoje ppel elaa acupuntura. Nos Estados Unidos, a acupuntura co meçou ser praticada após os anos 70, encontrando aí um apoio científico em publicações de prestígio e de pesquisas importantes. Em 1979, ano que marca três décadas de experimentação científica e moderna

tegrante do Universo Universo com o um todo. Des se modo, observando-se os fenômenos que ocorrem na Natureza, pode-se por analogia estendê-los à fisiologia do corpo humano, pois nele nele se reproduzem os m es mos fenômenos naturais. Nessa visão global de integração Natureza-Ser Humano, todas as ciências são coerentes e concordantes entre si, todos os ramos do conhecimento humano par tem ou confluem para o saber básico, es truturado sobre os princípios da Filosofia Chinesa.

da acupuntura, ocorreu em Beijing o pri meiro Simpósio Nacional de Acupuntura e Moxabustão, do qual participaram mais de 4 mil especialistas da China e do mun do. Essa reunião marca o triunfo científi co da acupuntura. Este breve histórico, citado no livro

A concep ção filosófica chinesa a respei to do Universo está apoiada em três pila res básicos: a teoria do Yang/Yin,  a dos Cinco Movimentos e a dos Zang Fu  (Ór gãos e Vísceras).

"Acupuntura faz-nos Científicanavegar Moderna", de I.F. Dumitrescu, através do tem po e entend er como a acupunt acupuntura ura evo luiu através dos tempos. Entender a Me dicina Tradicional Chinesa é muito difícil, uma vez que se fala de uma cultura e uma vivência que não está embutida em nós, gerados e criados sob a cultura ocidental. Portanto, ela não vem imediatamente à mente, ao coração. Por isso, entender a cultura e tentar sentir os ensinamentos a cada nova leitura nos faz compreender,

tais que corresponde à condição primor dial e essencial para a origem de todos os fenômenos naturais, como, por exemplo, o princípio da energia e da matéria.

aos poucos, o sentido desta medicina.

FU N D AMEN TOS D A MED IC IN A   TRADICIONAL CHINESA

Teoria do   Yang/Yin: Conceito básico e fundamental de todas as ciências orien

Teoriia dos Cinco Mo vim en tos:  Por me io Teor des te co nceito, procura-se procura-se explicar os pro cessos evolutivos da Natureza, do Univer so, da saúde e da doença. Teoria do   Zang Fu (Órgãos e Vísceras):  Aborda a fisiologia energética dos Órgãos, das Vísceras e das Vísceras Curiosas do

ser humano e constitui o alicerce para a compreensão da fisiologia e da propedêu tica energética e da fisiopatologia das doenças e seu tratamento.

Prof. Dr. Ysao Yamamura

 A . T e o r i a d o Y a n g   e d o Y i n

A Med icina icina Tradi Tradici cional onal Chinesa conce n tra-se na observação dos fenômenos da Natureza e no estudo e compreensão dos princípios princípi os que reg em a harmon ia nela exis tente. Na concepção chinesa, o Universo e o Ser Flumano estão submetidos às mesmas influências, sendo este parte in

Observando-se a Natureza, verifica-se que tudo o que nela existe é composto por dois aspectos específicos e essenciais que s e c om pl em ent am e que m ant êm en tre si um eq uilíbrio uilíbrio dinâm ico. Esses dois dois aspectos foram chamados pelos antigos chineses de Yang  e Yin.

 

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Capítulo I

O Yang  e Yin  são os princípios essen ciais à existência de tudo o que há no Universo. O Yang so m en te pode existir na na presença do Yin,  e vice-versa, e é esta dualidade duali dade que determ ina a origem de tudo na Natureza, incluindo a vida. O Yang  e o Yin t  têm êm concepção concepção ao ao m es mo tempo simplória e complexa. Eles são

dade negativa, posição "Baixo". Também são fatores Yin a Terra e a mulher. Na equa ção E = m.c2, o Yin  eqüivale à massa. Assim , só é possível possível entende r a conce p ção de Yang  e Yin  no conjunto, ou seja, não há como se conceber um dos aspec tos observado isoladamente. Por exem plo, somente pode-se saber o que signifi

aspectos opostos ou, se vistos por úni um outro prisma, representam uma coisa ca.

ca calor se houver um referencial somente é possível entender o quedeé frio; es curo quando se conhece o claro, e assim

Na concepção científica atual, pode-se entender este pensamento de forma bem clara ao se estudar a teoria da relatividade de Einstein, na equação E = m.c2. Essa equação mostra que a inter-relação entre energia e massa é uma condição básica necessária para que haja harmonização entre os processos naturais do Universo, sendo essa premissa também a base da teoria energética da Medicina Tradicional Chinesa. Energia e massa são na realidade aspec tos diferentes de uma realidade. Entre a energia e a massa não há diferença, além da condição de velocidade, demonstran do-se assim a dualidade energia-massa, ou seja, que existe um contínuo processo de mútua transform ação e ntre ambas, que se assemelha aos preceitos descritos pela milenar filoso filoso fia chinesa. chinesa. E studos po sterio res, como, por exemplo, o da teoria quântica, vieram mostrar cada vez mais con cordâncias conceituais dos princípios do Yang  e do Yin. O Yang  representa todos os aspectos que se caracterizam por atividade como calor, movimento, claridade, força, expan são,, explosão, polaridade são polaridade p ositiva, ositiva, posição "Alto". Também são Yang  o Sol e o ho mem. Na equação E = m.c2, o Yang eqüi vale à energia. O Yin  representa o oposto do Yang,  ou seja, os aspectos que se caracterizam por grau de atividade menor, como frio, repou so, escuridão, retração, implosão, polari

por diante. A teoria Yang/Yin,  concebida há milêni os com base na observação da Natureza, obedece a três princípios básicos: 1. Transformação do Yang  e do Yin; 2. Transmutação do Yang  e do Yin; 3. Relatividade do Yang  e do Yin. Princípios Básicos  d o Ya n g   e do Yin

1. Primeiro Princípio: Transformação   Yin n d o Yang   e do Yi

Os aspectos Yang e Yin apr  apresentam esentam um constante movimento de transformação entre si, mantendo-se, no entanto, em um contínuo e constante equilíbrio dinâmico. Isto significa que quando o aspecto Yang  cresce, o Yin  decresce, e vice-versa. 2. Segundo Princí pio: Transmut ação   Yin n d o Yang   e do Yi

Os aspectos Yange Yin quando chegam ao seu extremo ( Yang  do Yang  ou Yin  do Yin) transmutam -se em seu seu aspecto aspecto opos to. Este processo de transmutação é um princípio geral inerente à Natureza. Pode-se exemplificar isso observando o ciclo dia/noite. O dia tem características Yang  (claridade, calor, atividade) e a noite tem características opostas, portanto, Yin.  Ao meio-dia, há um máximo de Yang  e à meia-noite, um máximo de Yin.  No perío

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

do que vai da meia-noite ao meio-dia, o Yin máximo vai vai decrescendo, transform an do-se paulatinamente em Yang até alcan çar, ao meio-dia, um Yang  máximo. Este, por sua vez, começa a decrescer, trans formando-se em Yin  cada vez mais cres cente, que atinge seu ponto máximo à meia-noite.

equilíbrio dinâmico decorrente da influên cia de estímulos opostos e complementares. Este fato é observado em todos os aspectos do dinamismo do corpo, como, por ex em pl o, nos s i s t em as s i m pát i c o (Yang)  e parassimpático (Yin),  no transpor te ativo ( Yang)  e passivo (Yin),  nas contra turas (Yang)  e no relaxamento (Yin),  e as sim por diante.

3. Terceiro Princípio: Relatividade   d o Yang   e do Yin

De acordo com este princípio, a carac terização de um fenômeno como sendo Yang ou Yin  é um conceito relativo, signi fi ficando cando que um aspecto pode ter ao mes mo tempo características Yang   ou Yin,  dependendo do referencial. Esse fato fica bem evidente no estudo do espectro luminoso: os extremos do espetro da luz têm características Yang e  Yin  bem definidas. A cor vermelha apre senta características Yang,  pois retrata o movimento, a atividade, o calor, a agita ção, a vida, ao passo que a cor violeta pos sui características Yin,  pois representa o repouso, a passividade, o frio, a calma, a morte. No entanto, as cores que ocupam as posições intermediárias entre o verme lho e o violeta apresentam características Yang,  quando comparadas ao violeta, e

Deste modo, a fisiologia da Medicina Tradicional Chinesa representa o dinamis mo das relações Yang/Yin  do corpo, e a saúde expressa um equilíbrio dinâmico entre esses aspectos Yang  e Yin. A doença tem origem quando se insta la um desequilíbrio entre o Yang  e o Yin.  Quando o Yang sobrepõe-se ao Yin,  dese quilibrando o sistema energético, surgem os quadros clínicos de hipertensão arte rial ou mesmo hiperatividade anormal das células. Quando o desequilíbrio entre o Yang e o Yin ocorre por conta do aumento d o Yin,  manifestam-se quadros clínicos com características opostas, como a hipofunção ou a hipoatividade, que determi nam quadros de hipotireoidismo, atonia da vesícula biliar, bradicardia, etc. A Medicina Tradicional Chinesa visa diagnosticar precocemente as alterações do equilíbrio Yang/Yin   e a terapêutica é dirigida dirigi da no sen tido de restab elecer-se esse

Yin, quando comp aradas ao ao verm elho. Po Porr exemplo, a cor alaranjada é considerada Yang  em relação à cor violeta, mas passa a ter características Yin  em relação à cor vermelha; ou seja, a cor alaranjada mani festa ao mesmo tempo características Yang  e Yin,  dependendo apenas do refe rencial adotado. Os princípios do Yang  e do Yin  consti tuem um dos pilares sobre os quais se apóia a filosofia chinesa, assim como to das as ciências, incluindo a humana.

A teoria dos Cinco Movimentos consti tui o segundo pilar da Filosofia e da Medi cinaa Tradicional cin Tradicional Chinesa. A con cepçã o dos Cinco Movimentos baseia-se na evolução dos fenôm eno s naturai naturais, s, em com o os vváá rios aspectos que compõem a Natureza geram e dominam uns aos outros. Assim, observa-se que todos os fenô

Pela aplicação da filosofia chinesa à medicina, constata-se que a fisiologia do corpo humano também obedece a um

menos naturais têm características pró prias, a partir das quais podem originar outros fenômenos e ao mesmo tempo

sofrer, destes, influências benéficas ou maléficas. As características próprias dos fenôme nos naturais naturais podem ser agrupadas agrupadas em cin co categorias diferentes, que se encon tram tram em constante m ovim ento de geraçã geraçãoo e de dominância entre si, constituindo o

io s   B á s i c o s   d o s   C i n c o   P r i n c í p io M o v im e n t o s   e m   C o n d i ç õ e s   d e  N o r m a l id a d e

equilíbrio energético no corpo humano. B . T e o r ia   d o s   C i n c o   M o v i m e n t o s

 

Os dois princípios básicos dos Cinco Movimentos em condições de normalida de referem-se aos conceitos de geração

que foi denominado de Cinco Movimen tos. Assim:

e de dominância.

Movime nt o Água: Água:   Representa os fenô menos naturais que se caracterizam por retração, profundidade, frio, declínio, que da, eliminação; é o ponto de partida e che gada da transmutação dos Movimentos.

1. Princípio de Geração   dos Cinco Movimentos

Movimento Madeira:  Representa os as pectos de crescimento, movimento, flores cimento, síntese. Movimento Fogo:  Representa os fenô

menos naturais que se caracterizam por: ascensão, desenvolvimento, expansão, ati vidade. Movimento Terra:  Representa os fenô m enos naturais naturais que que se traduzem por trans trans formações, mudanças. Moviment o Met al:   Caracteriza os pro cess os naturais naturais de purificação, purificação, de seleção, de análise, de limpeza.

Os Cinco Movimentos, de acordo com as características naturais que represen tam, guardam entre si uma inter-relação que permite posicioná-los obedecendo-se ao critério critério da geração. geração. Des te m odo, o M o vimento Água gera o Movimento Madei ra, este gera o M ov im en to Fogo, Fogo, o qual ge ra o Movimento Terra, este gera o Movi mento Metal e este, por sua vez, gera o Movimento Água. No seu dinamismo, os Cinco Movimen tos relacionam-se entre si obedecendo, em condições de normalidade, a dois prin cípios básicos, eque um estado de normalidade quetraduzem caracterizam a saú de; em condições de anormalidade, há a desarmonia, que caracteriza a doença.

O princípio de geração dos Cinco Movi mentos estabelece que cada Movimento gera o Movimento seguinte. Esta interrelação é conhecida como regra "mãe-fiIho", sendo chamado de "mãe" o Movi m ento que gera gera e de "filho" o Mo vimen to que foi gerado. Cada um dos Cinco Movi me n to s fu n c i o n a c o mo " mã e " e c o mo "filho", dependendo do referencial. As sim, sim, o M ovimen to Fogo Fogo at atua ua com o "m ãe " do Movimento Terra e como "filho" do Movimento Madeira, o Movimento Água atua como "mãe" do Movimento Madei ra e como "filho" do Movimento Metal, e assim por diante. 2. Princípio de Dominância   dos Cinco Movimentos

O princípio de dominância dos Cinco Movimentos estabelece que cada Movi mento apresenta dominância sobre o Mo vimento que sucede aquele que ele ge rou. Este princípio é também conhecido como regra "avô-neto". Assim, o Movi mento Fogo domina o Movimento Metal, que representa o seu "neto". Chama-se de "avô" o Movimento que domina, e de "neto", o que é dominado. O princípio de dominância dos Cinco M ovim ento s tem a fi finali nalidade dade de controlar  controlar  o crescimento desenfreado que ocorreria se houvesse somente o princípio da gera ção. Os ecossistemas representam uma

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

manifestação desse princípio na Nature za. A interação dinâmica das leis de gera ção e dominância dos Cinco Movimentos promove a harmonia do sistema, isto é,

gras da harmonização energética, haven do neste processo quatro quatro forma s de inte ração: 1 - Princí Princípio pio da da dom inância excessiva: excessiva: 2 - Princípio da contradominância;

mantém o equilíbrio na Natureza e a saú de no Ser Humano. A função energética de ser "avô" ou "neto" é relativa. Cada um dos Cinco Movimentos pode ter a função de "avô" ou de " n e to" , depe ndendo do ref referenci erencial. al. Assim, o Movimento Fogo tem a função de "avô" em relação ao Movimento Me tal e a função de "n e to " em rel relaçã açãoo ao ao M o vimen to Água Água.. Seg undo a Filos Filosofi ofiaa e M edicina Chines Chinesa, a, todos os aspectos da Natureza evoluem porque são gerados e controlados pelos princípios de geração e de dominância dos Cinco Movimentos. P r i n c í p io io s   B á s i c o s   d o s   C i n c o   M o v im e n t o s   e m  C o n d i ç õ e s   d e    A n o r m a l i d a d e

Em condições anormais ou ou de de sarmo nia energética entre o Yang e o Yin,  as inter-relações dos Cinco Movimentos pas sam a ser feitas por vias um pouco dife rentes, o que determina um agravamento cada vez mais significativo do desequilí brio energético instalado, ocasionando o processo de adoecimento. Na concepção da Medicina Tradicional Chinesa, esse processo é condição que evolui de maneira lenta e progressiva, de modo que o desequilíbrio energético en tre o Yang  e o Yin  vai refletir-se, através das interações energéticas dos Cinco Movimentos, sobre os vários setores do organismo, até que passa a assumir pro porções que o caracterizam como "doen

3 - Princípio da geração excessiva; 4 - Princípio da inibição. 1 e 2 - Princípios d e Dom inân cia   Excessiva e de Cont radominância dos   Cinco Movimentos

Quando um dos Movimentos desarmoniza-se energeticamente em relação aos outros, ocorre uma desestabilização da har monia dos Cinco Movimentos que vinha sendo mantida à custa da geração e da do minância normais. Esta desarmonia refle te-se em princípios de dominância exces siva e de contradominância. A contradomi nância é uma situação que ocorre quando um M ovim en to se torna torna excessivo e voltavoltase contra aquele que normalmente o do mina: o "n e to " volta-se volta-se cont contra ra o "avô ". Por exemplo, a hiperatividade do Movimento Madeira pode voltar voltar-se -se cont contra ra o M ovim en to Metal, contradominando-o. Na concepção da Medicina Tradicional Chinesa, a aplicação dos princípios de do minância e de contradominância explica, em parte, a evolução das manifestações clínicas sucessivas de uma determinada doença. 3 e 4 - Princípios de Geração   Excessiva e de Inibição dos Cinco   Movimentos

A hiperativi hiperatividade dade de um M ovim ento pro voca uma desarmonia energética no ciclo dos Cinco Movimentos, potencializando o me canismo de geração geração,, e ao m esm o tem po, em condições de extrema anormali ça" nos moldes geralmente aceitos. dade, prom ove o proc esso de inibição, inibição, que que O processo de destruição ou de adoe representa uma condição na qual o Movi cimento fundam enta-se em pri princí ncípios pios que que mento hiperativo volta-se contra aquele primariamente procuram combater as re que o gera: o "filho" volta-se contra a

 

r



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Capitulo I



"mãe". Nos casos de extrema hiperatividade do Movimento Madeira, por exem

suas características as incluem no mesmo Movimento do Órgão que as comandam.

plo, este se volta contra o Movimento Água, que é su suaa "m ã e", e ao m esm o tem po promove uma geração aumentada do Movimento Fogo. C i n c o   M o v im e n t S e r    H u m a n o

os

,

a   N a t u r e z a   e  o

 

As características características p róprias róprias que individua individua lizam cada um dos Cinco Movimentos per mitem que se possam enquadrar todos os aspectos da Natureza como integrantes de um dos Movimentos. A distribuição dos aspectos da Natureza dentro dos Cinco Movimentos mostra que fenômenos apa rentemente desconexos da Natureza po dem parecer ordenados quando vistos vistos sob outro prisma, ou seja, "dentro do caos, existe a ordem". Desta maneira, ao Movi mento Madeira convergem a cor azul-esverdeada e o sabor ácido; por sua vez, a Primavera, cuja Energia Celeste é o Vento, é a estação propícia para que o Movimen to Madeira desenvolva as suas funções. Estes aspectos naturais, em condições normais, estimulam o Movimento Madei ra e, em condições anormais, o destroem. A teoria chinesa sobre a fisiologia ener gética do corpo humano identifica cinco Zang   (Órgãos) e seis Fu   (Vísceras) essen ciais, que fisiologicamente representam as caracterí caract erísti sticas cas dos Cinco Cinco M ovim ento s den tro do ser humano. Assim, na concepção da Medicina Tradicional Chinesa, tanto os cinco Ó rgãos quanto as seis Vísceras Vísceras estão relacionados com os Cinco Movimentos. Na fisiologia energética humana, os cin co Zang  (Órgãos) essenciais, representan tes dos Cinco Movimentos, comandam estruturas promovem o dina mismo das orgânicas atividadesefísicas e psíquicas. As estruturas orgânicas, por sua vez, co mandadas por esse ou aquele Órgão, de senvolvem atividades específicas, porque

Assim, por exemplo, na Medicina Tradi cional Chinesa, o Gan  (Fígado) pertence ao Movimento Madeira, pois as suas funções fifisiol siológicas ógicas correspondem correspondem a este M ovim en to, ou seja, a Energia do Gan  (Fígado) tem função de fazer crescer, ora através do metabolismo, ora produzindo substâncias para o crescimento. Assim as estruturas musculares e tendinosas, os olhos, as unhas, os nervos, o sistema reprodutor feminino pertencem ao Movimento Ma deira estando todos eles relacionados a atividades intensas e ao crescimento; por isso estão ligados ao Gan   (Fígado), pois este é o grande responsável pelo meta bolismo e síntese protéica (crescimento). C . T e o r i a d o s Z a n g   F u   ((Ó Ó r g ã o s e  Vísceras)

Dra. Maria Valeria D'Ávila Braga   Prof. Dr. Ysao Yamamura

A concepção da Medicina Tradicional Chinesa sobre os órgãos, que é diferente daquelaa do Ociden te, considera três aspec daquel tos distintos: o energético, o funcional e o orgânico. orgâni co. Os dois últimos correspo ndem à fisiologia, à histologia e à anatomia patoló gica estudadas no Ocidente; o enfoque energético é sui generis   quer na caracte rística Yang/Yin  quer nas funções que es sas energias exercem ao nível somático e mental. A Medicina Tradicional Chinesa denom ina de Zang Fu o estudo dos Órgãos e das Vísceras sob esses três aspectos. Os Órgãos (Zang)  têm a função de ar mazenar a Essência dos alimentos, que proporciona os dinamismos físicos, visce rais e mentais. São estruturas geradoras e(Consciência) transformadoras de Energia e do Shen que cons titui, no exterior, as  manifestações da Energia interior. Os Órgãos, representados pelo Xin Xi n   (Co ração), Fe Feii (Pulmão), Gan  (Fígado), Pi (Baço/

 

correspondente. Por exemplo, uma alegria

Pâncreas) e Shen   (Rins), são as estruturas essenciais do organismo, responsá veis pe la formação, crescimen to, de senvolvime n to e manu tenção do corpo físi físico co e ddaa m en te. Cada Órgão, que representa um dos Cinco Movimentos, tem função de cons tituir e de comandar tecidos e uma parce la da Energia Mental (psiquismo). As Vísceras (Fu)  constituem as estrutu ras ras ttubulares ubulares e oc ocas as que têm função de re ceber,, trans form ar e assimilar os alimen tos, ceber além de p romo ver a eli eliminação minação de dejetos. São o Tubo Digestivo (Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso) e o Pangguang   (Bexiga). Estas estruturas são englobadas por um elemento altamente energético, Yang do Yang, o Sanjiao  (Triplo Aquecedor), que tem a fifinalidade nalidade de internos. p rom ove r a ati ativida vida de de todos os órgãos As Vísceras Vísceras Curios Curiosas as são e struturas que não se enquadram nas características aci Dan n  (Vesícula Biliar), os Va ma. São elas: o Da sos Sangüíneos, o Útero, os Ossos, a Me dula Óssea, a Medula Espinal e o Encéfalo. Os aspectos energéticos dos Órgãos e das Vísceras, conhecidos como Zang Fu,  são responsáveis pela integridade do cor po. Estando os Zang Fu  em harmonia ener gética, as funções psíquicas, bem como as dos Órgãos e Vísceras (Zang Fu)  e das demais estruturas apresentarão bom de sem penho funci funcional, onal, ma ntendo-se dentr dentroo da normalidade. As alterações de Energia dos Zang Fu  para mais (Plenitude) ou para menos (Vazio) promovem conseqüências inicialmente na Energia Mental (Shen),  d e pois,, suc essiva m ente , na ccoloração pois oloração da ttez, ez, nas manifestações funcionais dos Órgãos e das Vísceras (Zang Fu)  e, por fim, altera ções orgânicas das estruturas do corpo. Essa relação dos Zang Fu (Órgãos e Vís ceras) com a parte somática e com a Men te (Shen)   é utilizada como meio de diag nóstico na Medicina Tradicional Chinesa. Assim, uma alt alteração eração do estado m ental sig nific nif icaa um desequilíbri desequilíbrioo en ergético do Órgão  

correspondente. Por exemplo, uma alegria excessiva é conseqüente ao Vazio do Xin-  Yin  (Coração- Yin);  a preocupação, os pen samentos introspectivos denotam o Vazio do Pi   (Baço/Pâncreas); raiva e nervosismo significam Plenitude do Gan-Yang  (FígadoYang).  As modificações que ocorrem no Exterior, nas estruturas orgânicas, signifi cam exteriorização do processo interno. Observando-se o Exterior, conhece-se o Interior. Inter ior. Assim , aalteração lteração do cab elo (queda (queda), ), da audição (surdez, zumbido), bem como impotência sexual, poliúria e lombalgia sig nificam Vazio do Shen-Yin  (Rim-Y/n); cólica menstruai, mastodínia, cefaléia, enxaque ca, gastrite, unhas quebradiças, trismo e cãibras estão relacionados com a Plenitu Gan-Yang Yang). de Para do se adequar   (Fígadoo tratamento energéti co, é preciso chegar à origem das altera ções energéticas, que são justamente os Zang Fu  (Órgãos e Vísceras). Estes, além de prom ove rem os sintom as e sinai sinaiss or orgâ gâ nicos e viscerais, também se manifestam ao longo do trajeto de seus respectivos Meridianos. À m edida que as al alterações terações energé ticas ticas vão se intensificando, surgem manifesta ções funcionais que os exames laborato riais e complementares passam a detec tar. O agravamento do processo altera a estru tura física dos tecid os (células (células), ), o que passa a ser demonstrável no exame anatomopatológico.  Á r e a s   d a   M e d i c i n a   T r a d ic ic i o n a l   C h i n e s a

A M edicina Tradicional Tradicional Chinesa é um vas to campo de conhecimento, de origem e concepção filosófica que abrangem vários setores ligados à saúde e à doença. Suas concepções são voltadas muito mais ao estudo dos fatores causadores da doença e à sua maneira de tratá-las, conforme os estágios da evolução do p rocesso de adoe

ce cer, r, e principalm ente ao estudo das form as de prevenção, nisso residindo toda a es sência da Filosofia e da Medicina Chinesa. Para tanto, a Medicina Tradicional Chi nesa enfatiza os fenômenos precursores

indissolúvel de se manter a Vida. O tipo, a qualidade, a quantidade e o horário da ali mentação podem condicionar um corpo físico e energético inadequado para as suas atividades, originando precocemen-

das alterações funcionais e orgânicas que provocam o aparecimento de sintomas e de sinais e que, muitas vezes, são acom panhadas de anormalidades nos exames complementares e laboratoriais. O fator causai destes processos nada mais é do que o desequilíbrio da Energia interna, in duzido pelo meio ambiente (origem exter na), ou pela alimentação desregrada, emo ções retidas, fadigas (origem interna). O ditado chinês "Esperar ter sede para cavar um poço pode ser muito tarde" re

te um processo de adoecimento que as sume proporções crônicas e evolutivas, sujeito cada vez mais à ação dos fatores etiopatogênicos do adoecer. Para o feto, a fonte de Energia é a mãe, que representa, quando saudável, uma fonte da mais alta qualidade de Energia e nutrientes. É muito importante que a ges tante tenha sua psique, seus Órgãos e Vísceras (Zang Fu) e sua alimentação sau dáveis para poder gerar um filho sadio. A Energia e os nutrientes provenientes

flete a visão preventiva, sob todos os as pectos, principalmente da área da saúde. Com este intuito, a Medicina Tradicio nal Chinesa aborda vários setores, desde o modo pelo qual o indivíduo possa cres cer e se desenvolver de maneira normal até os casos extremos do processo de adoecer. Assim, destacam se cinco recur sos essenciais: a alimentação, o Tai Chi  Chuan,  a acupuntura, as ervas medicinais e o Tao Yin (treinam ento interi interior), or), além do estudo da fisiologia e fisiopatologia ener gética dos Zang Fu   (Órgãos e Vísceras). A alimentaç alimentaç ão, verdadeira fon te da Ener gia adquirida, é formada dos nutrientes e da essência que formam e põem em ativi dade todas as estruturas do organismo. O organismo foi gerado a partir de dois gametas, o óvulo e o espermatozóide. O recém nascido pesa em torno de 3.000g e o adulto, em torno de 80.000g. Foi por meio dos alimentos de origem celeste e terrestre que foi incorporada toda essa

dos alimentos necessitam circular pelo cor po para serem consumidos, repondo as perdas e mantendo a dinâmica fisiológica. A Energia (Qi)  circula através dos Meri dianos (Canais de Energia), que são distri buídos de modo semelhante aos trajetos da rede nervosa e sangüínea. À medida que a Energia se mobiliza, o X u e  (Sangue) acompanha-a. A atividade muscular repre senta a maneira mais adequada de fazer circular a Energia pelo corpo. O caminhar e o Tai Chi Chuan,  prática baseada em exercícios específicos que orientam a cir culação de Qi,  promovem a atividade das articulações, arti culações, dos m úsculos e dos tendõ tendõ es; são, portanto, recursos úteis tanto para a consolidação do corpo físico quanto da psique no favorecimento à vitalidade e à longevidade. Os nutrientes são distribuí dos pela rede sangüínea. A circulação de Energia nos diversos Meridianos pode ser dificultada por fato res externos ou internos, o que pode oca

matéria, modo aque a alimentação fator que de propicia formação do corpoé fío sico e da Energia necessária para manter o dinamismo da forma. A relação interdependente e comple mentar da Energia e da matéria é o meio

sionar e estag naçõe s de Ener giaa e de X bloqueios u e   (Sangue), originando os Energi proces sos álgicos ou o mau funcionamento dos Órgãos, das Vísceras e dos tecidos. Pode ocorrer também uma atividade inadequa da dos centros de Energia do corpo, res

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

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ponsáveis pelo controle energético dos Órgãos. Nestes casos, as técnicas da massagem chinesa, o Tui-Na,  oferecem m elhores recur recursos, sos, pois su suaa essênci essênciaa con siste em desbloquear, cir circular cular e fortalece r as Energias, principalmente a Vital e a Essência Sexual (Jing Shen). A acupuntura, o recurso terapêutico mais conhecido da Medicina Tradicional Chinesa no Ocidente, é o meio pelo qual, através da inserção de agulhas, faz se a introdução, a mobilização, a circulação e o desbloqueio da Energia, além da retirada das E nergias turva s (X/e Q i -  Energias Per versas), promovendo a harmonização e o fortalecimento dos Órgãos, das Vísceras e do corpo. A compreensão da fisiologia energética dos Meridianos, dos pontos de acupuntura e de suas funções torna-se fundamental para a utilização desta técni ca na prevenção e interrupção de um pro cesso de adoecimento. O dinamismo das estruturas do corpo e as alterações de Energia, pelas suas rela ções de interdependência e complementa ridade com a matéria, levarão ao desgaste desta, resultando em atividades inadequa das ou lesões anatomopatológicas. O re

A acupuntura foi idealizada dentro do contexto global da filosofia do Tao  e das concepções filosóficas e fisiológicas que nortearam a Medicina Tradicional Chine sa. A concepção dos Meridianos e dos pon tos de acupuntura, o diagnó stico stico ener gético e o tratam en to baseiam se nos pre ceitos do Yang  e do Yin,  dos Cinco Movi m ento s, da Energia Energia [Qi) e do X u e  (Sangue). A Energia [Qi)  é a forma imaterial que promove o dinamismo, a atividade do ser vivo. M anifesta-se sob dois aspectos prin cipais. Um, de característica Yang,  repre senta a Energia que produz o calor, a ex pansão, a explosão, a ascensão, a clarida de e o aumento de todas as atividades; outro, de característica Yin,  representa a Energia que produz o frio, o retraimento, a descida, o repouso, a escuridão e a di minuição de todas as atividades. A Energia é imutável, recebendo deno minações diferentes conforme as suas funções;

curso mais apropriado é fornecer, principal mente, matéria e Energia à custa da inges tão de substâncias potencialmente ativas, representadas pelo uso das ervas medici nais, que têm a finalidade de fortalecer tan to a matéria quanto a Energia, repor as mesm as quando houve r fal falta ta e expulsar ooss agentes promotores da doença.

* Energia Terrestre ou Telúrica  é respon sável pela formação da Essência dos ali mentos (Gu Zhi) e do Shen   (Rins), sendo este o gerador de todas as Energias do corpo.

 A c u p u n t u r a

O Chen-Chui   ou a acupuntura, como é conhecido no Ocidente, é um antigo mé todo terapêutico chinês que se baseia na estimulação de determinados pontos do corpo com agulha ( Chen)  ou com fogo (Chui),  a fim de restaurar e manter a saú de.  

* Energias Celestes   são cinco (Calor, Vento, Frio, Secura e Umidade) e são res ponsáveis pelo aparecimento das quatro estações do ano e, conseqüentemente, da vida.

* Energia-Fonte  (Yuan Qi)   resulta da transform açã o da Essênci Essênciaa do Shen  (Rins) em Energia Yang {Yang Qi)  e Energia Yin  (Yin Qi)  do corpo. {Yong Qi) provém da * Energia N utritiva {Yong

Essência alimentos e é responsável por toda ados nutrição energética das estru turas do corpo; circula nos Meridianos. * Energia de Defesa (Wei Qi)   é prove niente da união da Energia Celeste com a Terrestre e responsável por toda defesa e

resistência contra as Energias Perversas (fatores de adoecimento); circula fora ou dentro dos Meridianos Principais, depen dendo do horário. * Zhong Qi de   formação semelhante ao W ei Qi, Qi,  é o responsável pela dinâmica cardiorrespiratória e pela respiração celular. * Energias Perversas (Xie Qi)   represen tam as Energias Celestes que se encon tram em excesso, real ou falso, em rela ção à vitalidade do corpo. * Xue Qi  (Energia do Sangue) também é resultante da união da parte Yin da Ener gia Celeste com a Essência dos alimen tos; é responsável pela dinâmica do X u e   (Sangue).

ou o conceito de Energia (Qi)  dos Órgãos e das Vísceras. Assim, o Gan Qi  (Energia do Fígado) é o responsável por todas as atividades fisiológicas de forma idêntica às funções hepáticas reconhecidas pela medicina ocidental e acrescidas da ativi dade mental, de raciocínio, decisão e jul gamento e de emoções como raiva, ódio, ira, tensão, agitação psíquica, etc. As deficiências (Vazio) de Q i   (Energia) ou a penetração de Energias Perversas (Xie Qi) são fatores c ond icionan icionan tes do pro cesso de adoecimento, que pode ir desde um bloqueio na circulação de Q i (Energia) pelos Meridianos, o que pode se expres sar por dor ou impotência funcional dos

Estas diversas formas de Energia, umas de característica Yang  e outras de carac terística Yin, são as m antene doras das ati

músculos, internas, até processos quea alteram as estruturas levando uma lesão anatômica. A acupuntura visa restabelecer a circu lação da Energia (Qi) nos M eridianos e nos nos Órgãos (Zang)  e nas Vísceras (Fu)  e, com isso, levar o corpo a uma harm onia de Ener gia e de matéria. O reconhecimento dos principais pon tos de acupuntura não foi um mero acha do experimental, mas deriva de todo o conceito do Yang e do Yin e dos princípios

vidades do corpo. As técnica s de inserção de agulhas (acu puntura) têm a finalidade de promover a mobilização, a circulação e o fortalecimen to das Energia Energiass humanas, b em com o a ex pulsão de Energias Perversas (Xie Qi)  que acometem o indivíduo. O conceito de órgãos e de vísceras da Medicina Tradicional Tradicional Chinesa difere daquele da Medicina Ocidental. Os Órgãos (Zang)  e as Vísceras (Fu),  na concepção dos anti gos chineses, representam, além dos con ceitos da fisiologia ocidental, a integração dos fenômenos energéticos, que agem tanto nas manifestações somáticas como psíquicas. Essas duas m anifes taçõ es aliadas aliadas à ma tériaa (corpo téri (corpo físic físico) o) co ns tit titue ue m os Zan g Fu, Fu,

dos Cinco Movimentos, que são os alicer ces da filosofia chinesa. Assim, a origem dos pontos S hu   Antigos nos Meridianos Principais representa a relação Yang/Yin,  Alto/Baixo, Superficial/Profundo e Esquer da/Direita, enquanto o dinamismo funcio nal desses pontos de acupuntura está de pendente dos princípios que regem os Cinco Movimentos. A Energia precede a forma física; por conseguinte, as estruturas físicas teciduais, responsáveis pelo controle do di namismo e nutrição do corpo, mantêm uma nítida relação com os Meridianos, que se sobrepõem à rede nervosa central e periférica e à distribuição dos vasos san güíneos. Por isso, as variações intrínse cas ou extrínsecas de Energia dos Meri

* Jin Ye  constitui a Energia dos Líqui dos Orgânicos e é formado à custa da união da Energia Celeste com a Essência dos alimentos. É o responsável pelo aque cim ento e nutrição nutrição do corpo e me io de cir cir culação do Wei Qi e do X u e   (Sangue).

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

dianos repercutem sobre esses tecido s de modo local e/ou sistêmico. A acupuntura aborda não somente os aspectos funcionais funcionais dos pontos de acupun tura, mas também as diferentes funções dos Meridianos (Jing Luo),  que represen tam o importante sistema de consolidaç consolidação ão e de comunicação dos Zang Fu  com a par te somática, condicionando, na sua traje tória, a forma física do ser humano. Rela cionar as alterações produ produzidas zidas na estrutura física aos Meridianos é reconhecer o esta do energético dos Órgãos e das Vísceras e, por conseguinte, representa um recur so adequado para o tratamento.

NOÇÕES SOBRE ÓRGÃOS E  VÍSCERAS (ZANG FU)  E  QUINTESSÊNCIA ENERGÉTICA   (JING SHEN SHEN)) Dra. Maria Valeria D'Ávila Braga   Prof. Dr. Ysao Yamamura X in  ( C o r a ç ã o )

O X in   (Coração) situa-se no Shangjiao   (Aquecedor Superior), relaciona-se com o Movimento Fogo, na teoria dos Cinco Mo vimentos, e tem as seguintes correspon dências energéticas:

Co r

v erm elh a

Em o c ão

al eg r i a

S a b o r 

am ar g o

So n s

riso

Energia

C al o r

Odo r

q u ei m ad o

Es t a ç ão

v er ão

Tecido

vasos sangüíneos

Cinco Movimentos

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Funções energét icas do X i n   (Coração): 1) Gov erna o Xu e (Sangue ) de duas   maneiras:

- Transforma Transforma a Energ Energia ia dos al alime ime ntos em X u e   (Sangue) - É respon sável pela ci circulação rculação do X u e   (Sangue), embora na Medicina Tradicional Chinesa, Chi nesa, outro s Zang  (Órgãos) possam ter participação na circulação do X u e   (San gue), como o Fe i  (Pulmão), o Pi  (Baço) e o Gan  (Fígado). A relação entre o X in   (Coração) e o X u e   (Sangue) determina a força constitucional de um indivíduo, embora a nossa consti tuição seja primeiramente relacionada à Quintessência (Jing)   e ao Shen   (Rins). Quando a relação entre os dois Zang   (Ór

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gãos) ficar obstruida, ou seja, seja, quand o hou ver a estagnação de Xin-Xue,   a circulação de X u e   (Sangue) torna-se escassa, mani festando-se por mãos frias, constituição física debilitada e falta de força. 2) Controla o   Xue Mai (Vasos  Sangüíneos)

Os vasos sangüíneos (Xue Mai)  depen dem do Xin Qi   (Energia do Coração) e do X u e   (Sangue). O X in   (Coração), além de promover a circulação de X u e   (Sangue), controla a paredes dos vasos sangüíneos. Se houver Plenitude de Xin-Yang(CoraçãoYang)  poderão manifestar-se vasodilatação, telangectasias ou mesmo hemorra gia por rotura de parede de vasos sangüí neos.

 

3) Manifesta-se na compleição

Como o X in   (Coração) governa o X u e   M ai  (Vasos e(Sangue) distribuie oo XXue u e   (Sangue) porSangüíneos) todo o or ganismo, o estado energético do X in  e do X u e   pode se refletir na compleição. Se o X in   (Coração) e o X u e  (Sangue) forem for tes, a compleição será rosada e lustrosa; se o X u e   for enfraquecido, ela será pálida e de coloração branco-lustrosa; se o X u e   estiver estagnado, manifestará coloração púrpuro-azulada; e se o X in  estiver agredi do pelo Calor, a compleição estará muito avermelhada. 4) Abriga o  Shen (Mente)

O X in   (Coração) abriga o Shen   (Mente) e este indica o complexo das faculdades mentais, aspectos emocionais e espiri tuais de todo todo s os ou tros órgãos, incluindoincluindose atividades mentais, consciência, memó ria, pensamento e sono. Se o X in   (Cora ção)) for fo rte e o X u e  ( ção  (Sangue) Sangue) abundan te, tem -se atividade atividade mental normal, vida vida em o cional equilibrada, consciência clara, me móriaa e pensam ento bons e um sono sau móri dável; se o X in   (Coração) estiver enfraque cido e o X u e   (Sangue) deficiente, podem manifestar-se depressão, falta de memó ria, pensamento afetado, insônia ou so nolência, inconsciência, agitação mental e ansiedade. Existe uma relação Existe relação de mútua depe ndên cia entre a função de controlar o X u e  (San gue) e de abrigar a mente (Shen):  o X u e   (Sangue) é a origem do Shen   (Mente) e este ajuda o X in   (Coração) a controlar o X u e   (Sangue). Assim, se o X in   (Coração) for forte, o Shen   (Mente) será também forte e o indivíduo, feliz; se o X in   (Cora

5) Abre-se na língua

A língua é considerada uma ramificação do X in   (Coração) que lhe dá a cor, a forma e a aparência, principalmente na região da ponta da língua. Estando o Xin Xi n   (Coração) normal, a língua possui coloração vermeIho-pálida. Se o X in   estiver agredido pelo Calor, a língua se tornará vermelho-escura e seca e a ponta, mais avermelhada, com gosto amargo; se o Calor for muito inten so, poderá ocorrer úlcera vermelha e do lorida, na língua; estando o X in   (Coração) enfraquecido, a língua torna-se pálida e fina. O X in   (Coração) controla também o paladar e a fala; anormalidades podem causar gagueira, afasia ou dislalia. O X in   (Coração) também influencia a risada; o desequilíbrio do X in   (Coração) causa fala incessante e risada inconveniente. 6) Controla a transpiração

Pelo fato de o X u e   (Sangue) e os flui dos corpóreos (Jin Ye)  terem a mesma origem, eles interagem entre si; por isso o X in   (Coração) relaciona-se com a trans piração. Assim, a deficiência do X in  (Cora ção) pode manifestar-se pela transpiração espontânea. 7) Regula o son o e os sonhos

Uma vez que o X in   (Coração) abriga o Shen   (Mente), o X in   está intimamente re lacionado ao sono. Se o Xin Xi n   (Coração) e o Xin-Xue   (Coração-Sangue) forem fortes, a pessoa dormirá facilmente e o sono será tranqüilo; se o X in  (Coração) estiver enfra quecido, o Shen  (Men te) não terá residên cia e flutuará à noite causando inabilidade para pa ra o sono, sonhos exces sivos e pesade los.

ção) e o Shen  (Mente) não possuírem vita lidade, o indivíduo se tornará tristonho e deprimido.

O X in   (Coração) pode ser afetado por fatores patogênicos exteriores, como o Calor e o Fogo, e pelos fatores internos

 

B

Ü

S

B

3

H

move deficiência por um período lon go, provoca estagnação de Qi, poden do depois gerar o Fogo.

que constituem os estados emocionais como:  Ale  A leg g ria ri a .  Sob condições normais, um es tado de felicidade mental é benéfico para pa ra a m ente e o organ ismo. 0 ex cesso de al alegri egria, a, isto é um excitam ento excessivo pode lesar o X in   (Cora Xi n   ção) ção),, diminuindo o m ovim ento do Xin Q i   (Energia do Coração) e causando deficiência. Tristeza.  Embora relacionada ao F e i (Pul mão), a tristeza afeta profundamente o X in   (Coração), porque estes Zang   (Órgãos) estão intimamente relacio

nados, pois um governa a Energia e outro o X u e  (Sangue). Tristeza ocasio na a deficiência do F e i   (Pulmão) e este, a do Xin Qi   (Energia do Cora ção); ção ); uma trist tristeza eza pprolongada, rolongada, qque ue pro

Fúria.  Inclui a raiva, a frustração e o res sentimento. Embora ela afete direta mente o Gan (Fígado), pode acometer Xi n  ( indiretamente o Xin  (Coração), Coração), pois pro voca plenitude do Gan-Yang   (FígadoYang)  ou Fogo do Gan   (Fígado-Fogo), podendo transformar-se rapidamente em Fogo do X in   (Coração-Fogo). (Coração-Fogo). íg a d o ) G a n   ( F íg

O Gan  (Fígado) situa-se no Xiajiao  (Aque cedor Inferior), relaciona-se com o Movi mento Madeira, na teoria dos Cinco Mo vimentos, e tem as seguintes correspon dências energéticas:

Co r

v e r d e /a z u l

Em o ç ão

fúria

S a b o r 

azedo

So n s

grito

En er g i a

Ven t o

Odor

r an ç o s o

Es t a ç ão

p rim av era

T ec i d o

t en d õ es , m ú s c u l o s

Cinco Movimentos

c re s c i m e n t o

O Gan   (Fígado) regula o volume de X u e   (Sangue) conforme a atividade física. As sim, estando o indivíduo em repouso, o X ue   (Sangue) retorna ao Ga Gan n  (Fígado), e estando em atividade, o X u e  (Sangue) flui

mento do X u e   (Sangue) promovido pelo Gan   (Fígado) influencia também, indireta mente, a resistência aos fatores patogê nicos externos; se a pele e os músculos estiverem bem nutridos pelo X u e   (San gue), são capazes de resistir aos fatores patogênicos externos, assim como a ati vidades musculares excessivas, como as dos atletas.

para os músculos e ossos, enfim para onde for necessário ao organismo, e ade quadamente nutre os tecidos necessários

A função do Gan   (Fígado) de armazenar o X u e   (Sangue) tem grande influência so bre a menstruação. Assim, se o Gan   (Fí

Fu n çõ e s e n e rg é ti ca s d o G an   (Fígado):

1) Armazena o   Xue (Sangue)

fornecendo o Qi.   Havendo a obstrução dessa função regularizatória, pode ocasio nar a deficiência de Xue Qi  (Energia do Sangue), com a deficiência de nutrição gerando o cansaço muscular. O direciona

gado) armazenar, adequadamente, o X u e   (Sangue), a menstruação será normal. Se o Gan-Xue   (Fígado-Sangue) for deficien te, poderá ocorrer amen orréia ou oligomeoligomenorréia, e se o Gan-Xue   (Fígado-Sangue)

 

for excessivo ou houver Gan-Xue-Re  (Ca lor no Sangue do Fígado), poderá ocorrer metrorragia. O Gan-Xue  (Fígado-Sangue) umedece os olhos e os tendões. Há, por tanto, relacioname nto de influência influência recípro ca entre o X u e   (Sangue) e o Gan   (Fígado); se o X u e   (Sangue) for anormal, afetará a função do Gan (Fígado), e, se este for anor mal, afetará a qualidade do X u e   (Sangue).

músculos. Se o Gan-Xue (Fígado-Sangue) for deficiente, os tendões não serão umedecidos, então, poderá ocorrer contraçõe s e espasmos musculares, extensão e flexão debilitada das articulações, parestesias dos membros, cãibras, tremores mus culares e debilidade dos membros.

2) Assegura o fluxo livre e suave do   Qi

As unhas, para a Medicina Tradicional Chinesa, são consideradas como tendão modificado e, como tal, estão sob a in fluência do Gan-Xue  (Fígado-Sangue). Se este for abundante, as unhas serão umedecidas e saudáveis; se Gan-Xue  (FígadoSangue) for deficiente, as unhas se torna rão escurecidas, denteadas, secas e que bradiças.

A função mais importante do Gan  (Fíga do) é assegurar o fluxo suave e livre do Q i  por todo o organismo, em todos os siste mas e direções. Essa função tem influên cia profunda e importante sobre o estado emocional. Havendo o livre fluxo de Qi,  este flui normalmente e faz funcionar Inar monicamente todas as funções vitais do organismo. Se a função estiver prejudica da, a circulação do Q i  torna-se obstruida e a Energia, contraída, o que se manifesta por frustração, depressão, fúria, podendo esse estado vir vir acom panhado de sintoma s físicos como opressão torácica, sensação de "calombo" na garganta, distensão ab dominal, TPM nas mulheres, etc. A função de livre livre fluxo fluxo de Q i  do Gan  (Fí gado) tem, também, influência no proces so digestivo. Se ela estiver normal, o P i/   W e i   (Baço/Pâncreas/Estômago) tem suas atividades normais; se o Gan Qi  (Energia do Fígad Fígado) o) tornar-se estagnado , pode a gre dir o Pi   (Baço/Pâncreas), estorvando suas funções energéticas, além de afetar o flu xo da bile. 3) Controla os tendões e os músculos

4) Manifesta-se nas unhas

5) Abre-se nos olhos

Os olhos são os órgãos de sentido co nectados ao Gan (Fígado) sendo importan te, também, o estado do Gan-Xue   (Fíga do-Sangue) para exercer a atividade visual. Se este se for abundante, os olhos serão úmidos e a visão será boa; se o Gan-Xue  (Fígado-Sangu (Fíg ado-Sangue) e) es tive r de ficien te, a visão torna-se turva ou manifesta-se por miopia ou olhos secos e arenosos. 6) Abriga o  Hun (Alma Etérea ou   Vegetativa)

O H un   tem o significado de "espírito" "Yang",  como "nuvem". A Alma Etérea (Hun)  é de natureza Yang,  oposta à Alma Corpórea (Po)  que seria Yin.  Após a mor

A função do Gan   (Fígado) de controlar os tendões depende do estado do Gan-  X u e   (Fígado-Sangue), pois este umedece e nutre os tendões fornecendo aos ten dões a capacidade de se contrair e de se relaxar e assegurando o movimento sua ve das articulações e a ação correta dos

te, o H un  sobrevive ao corpo, para fluir de volta ao mundo de Energias sutis e não materiais; já a Alma Corpórea (Po)  repre senta um aspecto físico de alma, a parte de alma que é indissolúvel e vinculada ao corpo. Existe a crença de que o H un  (Alma Eté rea) influencia a capacidade de planeja

 

mento de uma nova vida e encontra um sentido de direção para esta. Então, a fal

Pulm ão) F e i   ((P

ta de sentido na vida e a confusão mental poderiam dever-se à alteração da Alma Etérea (Hun)  que fica vagando. Para se fi xar, ela necessita que o Ga Gan n  (Fígado) e o Gan-Xue   (Fígado-Sangue) estejam sadios.

0 F e i   (Pulmão) situa-se no Shangjiao   (Aquecedor Superior) e relaciona-se com o Movimento Metal, na teoria dos Cinco Movimentos, tendo as seguintes corres pondências energéticas:

Co r

b r an c o

Emoção

tristeza

S a b o r 

picante

So n s

c ho ro

En er g i a

Se c u r a

Odo r

f ét i d o

E s t aç ão

outon o

T ec i d o

pele

C i n c o M o vvii m en e n tto os

c o l h ei t a

F u n ç õ e s e n e r g é t i c as a s d o F e i   (Pulmão) 1) Go verna a Energ ia e a resp iraçã o

O F e i (Pulmão) governa a respiração ina lando a Energia Puro (O i  Celestial) e exa lando a Energia Impuro. O F e i   (Pulmão) governa o Qi,  pois é o Zang   (Órgão) mais importante na formação do Qi.  A Energia dos alime ntos qu e é extr extraída aída pelo Pi  (Baço/ Pâncreas), vai ao F e i   (Pulmão), para for mar o Zong Qi ; depois, o F e i   (Pulmão) vai dispersar a Energi Energiaa por todo o organismo . O F e i  (Pulmão), por causa de sua função de extrair a Energia do ar e por causa da sua influência sobre a pele, é o sistema Yin  mais externo; é o sistema intermediá rio entre o organismo e o meio ambiente, sendo por isso facilmente agredido por

gue) e o Yong Qi   (Nutritivo) está intima m en te ligado ao X u e  (San  (Sangue); gue); os dois jun tos fluem juntos no Xue Mai   (vasos san güíneos) e no Jing Luo   (Meridianos). 3) Con trola a Dispe rsão e a  Descendência Função de Dispersão.   O F e i  (Pulmão) dispersa o Wei Qi  (Energia Defensiva) e os fluidos corpóreos para o espaço entre a pele e os músculos. Se o F e i (Pulmão) estiver debilitado ou a sua função dispersora estiver obstruida, o Wei Qi  (Energia Defensiva) não alcançará a pele, elevando a deficiência da resistência contra o X ie   Q i   (Energias Perversas); este, interferin do na função dispersora do F ei  (Pulmão), poderá também impedir que o Wei Qi 

fatores patogênicos externos. 2) Controla o   Jing Luo (Meridianos)

O F ei   (Pulmão) governa a Energia e au xilia bastante o X in   (Coração) na circula ção do X u e   (Sangue). Embora este Zang   (Órgão) governe o X u e M a i  (vas  (vasos os sangüí neos), o F e i   (Pulmão) possui papel impor tante, pois a Energia é a mãe do X u e  (San

(Energia Defensiva) se disperse, daí pro vocando várias doenças. O F e i  (Pulmão) dispersa os fluidos cor póreos para a pele e, junto com o Wei Qi  (Energia Defensiva), regulariza a abertura e o fechamento dos poros cutâneos e a sudorese. F u n ç ã o D e s c e n d e n tte e .   O Fei Qi  (Ener gia do Pulmão) deve descender, para co

 

municar-se com o Shen   (Rins), que res ponde segurando o O i  (Ene rgia/ Essa Essa fun ção descendente do F e i  (Pulmão) não é só do Qi,  mas também dos fluidos corpóreos que também se comunicam com o Shen   (Rins) e o Pangguang   (Bexiga). Se esta função estiver obstruida, o Fei Qi  (Energia do Pulmão) se acumulará no tó rax, causando tosse, dispnéia e plenitude torácica. 4) Regulariza a Passagem das Águas

O F e i (Pul  (Pulmão) mão) rece be os fluido s corpóreos refinados do Pi  (Baço/Pâncr  (Baço/Pâncreas) eas) e os dispersa por toda a pele e para os múscu los. Se essa função for obstruida poderá ocorrer, principalmente, edema de face. O F e i (Pulmão) (Pulmão) direciona, direciona, tam bé m , os flui dos co rpóreo s para para o Shen  (Rins) e o Pang guang   (Bexiga); estando essa função nor mal, a micção será normal, mas se for debilitada, poderá ocorrer retenção uriná ria, principalmente nas pessoas idosas. Por esta razão, o F e i   (Pulmão) é algumas vezes denominada de fonte superior da Via das Águas. O F e i  (Pulmão) é, portanto, responsá vel pela excreção dos fluidos corpóreos (Jin Ye)  por meio da transpiração e da diurese. 5) Controla Controla a pe le e os pê los corpó reos

A deficiência do Fei Qi  (Energia do Pul mão) pode originar-se por debilidade con gênita ou invasão por fatores patogênicos extern os, co m o Vento-Fri Vento-Frio-Cal o-Calor. or. Estes, se permanecerem no F e i  ((Pul Pulmão mão)) - com o em indivíduos que apresentam tosse crô nica após gripe ou o uso de antibióticos em decorrência de agressão pelo VentoFrio Frio - fazem com que o Frio Frio fique "aloja do" no Fe i (Pulmão), debilitando-o. Outras causas: presença de tosse crônica de qual quer tipo, estresse, deficiência de Yuan  Q i   (Energia Fonte) após doença crônica prolongada prol ongada ou me sm o ficar ficar por longo tem po inclinado sobre uma escrivaninha, pois esta posição impede a expansão normal da respiração. A Secura do F e i  (Pulmão) (Pulmão) é outra desar monia energética que acomete bastante a pele. Pode ser ocasionada pela deficiên cia de Jin Ye  (Líquido Orgânico), em um estágio precedente da deficiência do Yin.  Pode ser devida à invasão exterior por Vento-Secura no outono, ou também ser por um padrão de Secura interior em pes soas com deficiência de Wei-Yin (Estôma go- Yin). 6) Abre-se no nariz

O nariz é a abertura do F e i (Pulmão) e é por meio deste orifício que ocorrem a res piração e a olfação, embora o Pi   (Baço/ Pâncreas) também influencie na olfação.

O F e i  (Pulmão) controla a pele e os pê los, pois os dois possuem função de de fesa do corpo. Por isso, o F e i  (Pulmão) é o sistema mais fácil de ser agredido por fa tores patogênicos exteriores, que podem enfraquecer o Wei Qi  (Ene  (Energi rgiaa Defensiva) e, por fim, debilitar as funções de disper são e descida do F e i   (Pulmão). Quando o Fei Qi   fica debilitado, a pele torna-se fina e os pêlos caem; se houver a agressão pela Secura, a pele se tornará igualmente seca.

7) Abriga o   Po (Alma Corpórea ou   Sensitiva)

A Alma Corpórea [Po)  é a parte mais fí sica e material da alma do ser humano é a manifestação somática da alma, estando vinculada à respiração. Como tristeza e lamento obstruem o movimento da Alma Corpórea (Po), afetam também a respira ção.

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

35

dução do Q i  e extrai a Energia dos alimen

im c r e a s ) P i  ( B a ç o - P â im

O Pi  (Baço/Pâncreas) situa-se no Zhong-    ji  jia a o  (Aquecedor Médio) e relaciona-se com o Movimento Terra, na teoria dos Cinco Movimentos. É o sistema centrai na pro

tos, que são a base para a produção do Q i   e do X u e   (Sangue); por isso é denominado de Raiz do Q i   Pós-celestial. Apresenta as seguintes correspondências energéticas:

Co r 

amarelo

Em o ç ão

p r e o c u p a ç ão

Sab o r

doce

So n s

cantoria

En er g i a

Um id ad e

Odor

ad o c i c ad o

Es t aç ão

n en h u m a

T ec i d o

carne

C i n c o M o vvii m en e n tto os

t r an an ssff o rrm m aç a ç ão ão

F u n ç õ es es e n e r g é t iicc a s d o P i  ( B a ç o /   Pâncreas) 1) Governa a transformação e o transporte

Esta função é crucial para o processo digestivo e produtivo do Q /e do X u e  (San gue). O P i  (Baço/Pâncreas) transforma os alimentos ingeridos para ex Gu líquidos Zi  (Energia trair deles eo os dos alimentos) e transporta esta Energia para o F e i  (Pul mão) formando a Energia torácica, e para o X in   (Coração), a fim de formar o X u e   (Sangue). O Pi   (Baço/Pâncreas) controla também a transformação, a separação e a movi

o mantém no interior do X u e M a i   (vasos sangüíneos). Se o Pi Qi   (Energia do Baço/ Pâncreas) estiver enfraquecido, poderão apresentar-se hemorragias. 3) Con trola a carne e os quatro   membros

O P i  (Baço/Pâncreas) extrai a Energia dos alimentos a fim de nutrir todos os te cidos do organismo pela função de trans porte desse Zang   (Órgão) para os múscu los, principalmente os membros. Se o Pi   Q i   (Energia do Baço/Pâncreas) estiver en fraqu ecido , a Energia Energia não chegara adequa damente aos músculos', levando ao can

mentação do Jin Ye  (fluidos corpóreos) separando a parte pura do Jin Ye,  ascen dendo-a para o Fe i   (Pulmão) e distribuin do-a para a pele, e, em descendência, para

saço físico pela fraqueza muscular; em casos mais graves, pode ocorrer a atrofia muscular. Na estética, causa quedas de pele e flacidez da pele e dos músculos,

o Shen  (Ri  (Rins) ns).. Se essa fun çã o fo r afetada, os fluidos fluidos corpóreos não sserão erão ttransfo ransfo rma dos nem transportados adequadam ente e pode haver acúmulo formando a Umida de, ou ainda, causar edema.

levando ao aparecimento de diversas ru gas.

2) Controla o  Xue (Sangue)

O P i   (Baço/Pâncreas), que rege o tubo digestório, tem relacionamento com a boca; esta prepara os alimentos pela mas tigação para para que o Pi  (Baço/Pâncreas) pos

O Pi   (Baço/Pâncreas) tem um papel im portante na elaboração do X u e  (Sangue) e

4) Abre-se na boca e manifesta-se nos   lábios

 

corpo fazendo com no quelocal os sistemas In ternos permaneçam correto, im pedindo, portanto, o prolapso dos órgãos, como o útero, a bexiga, o estômago, os rins e o ânus. O Pi  (Baço/Pâncreas) faz ascender o Qi,  enquanto o W e i   (Estômago) faz descen der. de r. Os doi doiss m ovim entos tê m de ser coor denados, para que haja movimento ade quado do Q i   no organismo. Durante a di gestão, a Energia Puro ou Yang  puro é direcionada em ascendência ao Fe i   (Pul

escolares. O X in   (Coração) abriga o Shen   (Men te) e influencia influencia o pensa me nto, no sen tido de capacitar o indivíduo a pensar cla ramente quando enfrenta problemas de vida, e fornece a memória de fatos passa dos. O Shen   (Rins) nutre o encéfalo e in fluencia a memória recente do dia-a-dia. Se o Pi Qi   (Energia do Baço/Pâncreas) estiver pleno, pleno, têm-se concentração e me mória boas; porém, se houver excesso de trabalho mental (fadiga mental), isso pode debilitar a Energia do Pi   (Baço/Pâncreas). (Baço/Pâncreas). A função energética energética mais im im portante do P i  (Baço/Pâncreas) é a de transporte e de transformação dos alimentos e do Jin Ye  (fl (fluidos uidos orgânicos), orgânicos), de m odo que qualquer desarmonia do P i  (Baço/Pâncreas) interfe re sempre no processo digestório. Por is so, a alimentação tem papel de extrema importância na desarmonia desse Zang   (Órgão) (Órg ão).. C om o o P i (Baço/Pâncreas) (Baço/Pâncreas) de tes ta a Um idade e prefere a Secura Secura - enquan to, ao contrário, o W e i   (Estômago) "gosta da U m i d a d e " - e le le p r e f e re re a l im im e n t o s

mão) e ao X in  (Coração) pelo Pi  (Baço/Pân creas), ascendendo também para os orifí cios superiores (órgãos de sentidos); a Energia Impuro ou Yin  impuro é direcio nada na da em desc endência pe lo W e i  (Estôma go) ao Gan   (Fígado) e ao Shen   (Rins), se

quentes e secos. O significado de "quen te" se refere tanto à temperatura quanto à Energ Energia ia dos alim alim entos. São exe m plos de alimentos quentes: carnes, gengibre e pi menta; e de alimentos frios: saladas, fru tas, vegetais crus e líquidos gelados. O

sa extrair a Energia Energia alimentar. 0 Pi  (Baço/ Pâncreas) relaciona-se também com o pa ladar e confere cor e umidade para a boca e os lábios. Se Pi   (Baço/Pâncreas) estiver saudável, o paladar paladar estará estará b om , a boca po derá sentir os sabores e os lábios serão umedecidos e rosados. 5) Controla a asce ndê ncia do   Qi

O Pi   (Baço/Pâncreas) produz efeito de "elevação" ao longo da linha mediana do

O P i  (Baço/Pâncreas) é a "residência"

consumo excessivo de alimentos frios le vará à obstrução da função de transporte e de transformaç transformaç ão do Pi  (Baço/Pâncreas). (Baço/Pâncreas). A deficiência do Pi Qi  (Energia (Energia d o Baço/ Pâncreas) é a desarmonia mais freqüente deste Zang   (Órgão) e é ocasionada, geral

do Yi  (Pensamento). Isso significa que ele influencia a capacidade de pensar, estu dar, concentrar-se e memorizar, embora o X in   (Coração) e o Shen   (Rins) também in fluenciam bastante sobre o pensamento e a memória. O Pi   (Baço/Pâncreas) influencia a capa cidade de pensamento e a de memória relacionadas ao estudo, à memorização e à concentração no trabalho e em as suntos

mente, por: hábitos alimentares irregula re res, s, consu m o exce ssivo de alimen tos frios frios e crus, alimentação em períodos irregula res, alimentação escassa ou em excesso, dietaa pobre em proteínas. diet proteínas. Todos esses fa tores impedem a boa função energética do Pi  (Baço/Pâncreas) de transformação e de transporte. Outros fatores são, por exemplo: uso excessivo da mente para estudar ou tra

balhar; preocupações excessivas ou tra balho árduo seguida a uma refeição rápida (ou, o que é pior, condução de negócios durante as refeições); exposição prolon gada à Umidade; habitar em áreas úmidas ou áreas montanhosas com neblina; tra balhar em lavadores de carro; ser porta dor de doenças crônicas persistentes. As mulheres são particularmente propensas à U m idad e exte extern rn or a pós o p arto ou du rante a menstruaçã®. A Umidade presen te pode transforrrrarFse em Umidade-Calor pel pelaa exposição aidim a qu ente e úm ido, ou decorrente de alimentação úmida ou gordurosa, podendo manifestar-se ao ní

vel da pele (derme) por doenças relacio nadas com este Xie Qi  (Perverso) como dermatite, psoríase, etc.

guindo para os dois orifícios inferiores, para ser excretada. 6) Abriga o   Yi (Pensamento)

 

S h e n   (Rins)

O Shen  (Rins) situa-se no Xiajiao (Aque cedor Inferior) e relaciona-se com o Movi mento Água, na teoria dos Cinco Movi mentos. O Shen  (Rins) é, freqüentemente, referido como a "Raiz da Vida" ou Raiz do Q i   Pré-Celestial, porque armazena o Jing   (Essência) que é, parcialmente, derivado dos pais. Apresenta as seguintes corres pondências energéticas:

Co r 

preto

Emoção

medo

Sabor 

s al g ad o

So n s

gemido

Energia

Fr i o , Á g u a

Odo r  

pútrido

Estação

inverno

Tecido

osso

Cinco Movimentos

início, fim

Todo Zang   (Órgão) possui um aspecto Yin  e outro Yang,  mas, neste caso, eles têm significado diferente, pois aqui o Yin 

desarmonia energética do Shen   (Rins) deve-se, sempre, tonificar o Yin  e o Yang.

e o Yang  são o fundamento para todos os outros sistemas. O Shen-Yin   (Rim-Yin) é o fundamento essencial para o nascimento, o crescimento e a reprodução, enquanto o Shen-Yang  (Rim- Yang)  é a força motriz de todos os processos fisiológicos. O Shen-Yin   (Rim -Yin)  é o fundamento

Ou seja, armazena o Jing   herdado dos pais que nutre o feto e, após o nascimen

material o Shen-Yang   (Rim-Yang), e  este é a para manifestação exterior do ShenYin (Rim- Yin), é  o Calor nece ssário pa para ra to dass as funçõe s en ergéticas do Shen  (Rins). da Na saúde, os dois pólos ( Yang  e Yin)  formam um todo; na patologia, eles se separam. O Yin  e o Yang  d o Shen   (Rins) podem ser comparados a uma lâmpada a óleo, em que o óleo representa o Yin  e a chama, o Yang. Se o óleo decresce, a cha ma decresce, e vice-versa, portanto, na

to, controla o crescimento, a maturação sexual, a fertilidade e o desenvolvimento corporal. Essa Essência determina a base constitucional, a força e a vitalidade. É, também, a base da vida sexual, constituin do o fundamento material para o desen volvimento do esperma e dos óvulos. Es tando deficiente o Jing,  manifestam-se, entre outras, infertilidade e impotência, além de subdesenvolvimento infantil e se nilidade prematura.

F u n ç õ e s e n e r g é t ic i c a s d o Shen   (Rins) V Armazena a Essência   íüingj Pré-  Celestial

 

2) Armazena o   Jing Shen (Quintessência dos Rins)

0 Jing Shen,  que seria a unificação dos dois Jing,  vai controlar vários estágios de mudança da vi vida: da: nas cimento, puberdade, menopausa e morte. Envelhecer é um declínio fisiológico do Jing   do Rim. O es tado da Essência determina o estado do Shen   (Rins); se o Jing Shen   for forte, o Shen   (Rins) terá grande vitalidade, poder sensual e fertilidade.

muito aberto" ocorrerá micção profu sa e pálida por deficiência do Shen-  Yang  (Rim -Yang).  Se o "portão esti ver muito fechado", micção escura e escassa, por deficiência do Shen-Yin   (Rim- Yin)  que provoca estado de falso-Calor do Shen   (Rins). O Shen  (R  (Rin ins) s) detes ta a Secur Secura. a. 0 te m po seco ou a Secura interior afetam o Shen-Yin  (Rim- Yin).  A Secura interior pode ser produzida pela deficiência do W e i (Es tômago) ou pelo uso excessivo de fumo.

3) Produz a medula, aba stece o encéfalo e controla os ossos

Esta função energética do Shen   (Rins) é derivada da Essência (Jing)  e é o funda mento orgânico para a produção da me dula tanto a espinal quanto a óssea. É o Jing   que nutre a medula espinal e "abas tece" o encéfalo. Se o Jing   for pleno, o encéfalo terá plena função, daí a memória e a concentração serão boas. O Jing   nu tre a medula óssea e os ossos. Por isso, se o Jing   for pleno, os ossos e os dentes

5) Controla a rece pçã o do   Qi

Para fazer uso de Q i  puro do ar (Q i  C  Cee leste), o F e i  (Pulmão ) e o Shen  agem con  ju n t a m e n t e . O F e i   (Pulmão) apresenta ação descendente sobre a Energia direcionando-o ao Shen   (Rins) e este respon de "mantendo" este Q i na parte baixa. Se o Shen   (Rins) não puder conservar o Q i  recebido do F e i  (Pulmão), o Q i   retorna a este Zang   (Órgão), onde pode causar a plenitude torácica, dispnéia e asma.

serão fortes e firmes. 4) Governa a Águ a

O Shen (Rins) pertence à Água e gover na a transform açã o e o transpo rte dos flu i dos corpóreos de várias maneiras:

6) Abre-se nas orelhas

As orelhas dependem da nutrição do Jing Shen   (Essência dos Rins) para seu funcionamento adequado. Se o Jing   for insuficiente, poderão ocorrer surdez e zumbidos.

* Fornece o Calor [ Shen-Yang   (RimYang)] n ecess ário para para que o P/'(Baço/ P/'(Baço/ Pâncreas), o Xiao Chang   (Intestino Delgado), o Da Chang  (Intestino Gros so) e o Pangguang  (  (Bexi Bexiga) ga) exe cutem suas funções energéticas.

* 0 Shen   (Rins) é como um portão que abre e fecha, para controlar o fluxo d o s fl u i d o s c o r p ó r e o s . N o Xiajiao   (Aquecedor Inferior), em condições normais há equilíbrio do Shen-Yin  e d o Shen-Yang.  Se o "portão estiver 

7) Manifesta-se nos cabelos Os cabelos dependem da nutrição do Jing Shen   (Essência dos Rins), para cres cer e manter a vitalidade. Se o Jing   esti ver bom, os cabelos serão de boa qualida de, espessos, com brilho e com boa cor. 8) Controla os orifícios inferiores O Shen   (Rins) controla a uretra, o dueto espermático e o ânus. Se o Shen Qi (Ener

 

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gia dos Rins) for deficiente, haverá "vaza mento", ou seja, incontinências urinária e fecal, espermatorréia e prolapsos anal e retal. 9) Abriga o  Zhi (Força de Vontade)

Se o Shen Qi  (Energia dos Rins) for for te, a Força de Vontade (Zhi)  t am bém o será e o Shen   (Mente) enfocará o seu ob  je t iv o e o p e rs e g u iriráá . O Shen   (Rins) con trola, também, a força e a habilidade, isto é, controla a capacidade para o trabalho pesado, assim como influencia a capaci dade para as atividades delicadas e habili dosas. M i n g M e n   (Port ão da Vit alidade)

Em relação à localização do M i n g M e n   (Portão da Vitalidade) existem várias teo rias, sendo mais aceita a de que estaria sit situad uad o e ntre os dois Shen  (Rins), enquan to para outras corresponderia ao Shen  

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* Debilidade hereditária -   O Jing   préancestral é formado pelo Jing Shen   (Essência dos Rins) dos pais. Se este Jing  estiver d ebilitado ebilitado pela pela idade idade avan çada ou pelo estado de exaustão à época da concepção ocasionará de bilidade hereditária do Jing  pré-celestial da criança. * E m o ç õ e s -   Medo, pavor, insegurança e a ansiedade debilitam o Shen Qi  (Energia dos Rins). *  A tiv ti v id a d e s e x u a l e x c e s s iv iva a -   Esta in clui ejaculação, nos homens, e orgasmo, nas mulheres. Além do Shen   (Rins), outros Zang   (Órgãos), como o X in   (Coração) e o Gan   (Fígado), con tribuem para a vida sexual normal e sadia. Todas as doenças crônicas afetam o Shen   (Rins), assim como a idade avança da. A Essência (Jing)  d  doo Shen   (Rins) decli na com a idade, resultando em diminui ção da audição, fraqueza e debilidade dos

(Rim) direito. O M i n g M e n   tem caráter Yang e fornece o Calor para todas as ativi dades do orga nismo e pa para ra o própri próprioo Shen   (Rins). O Shen   (Rins) não apresenta padrões de excesso (plenitude), mas somente de deficiência (vazio). Há somente uma ex ceção: quando a Umidade-Calor afeta o Pangguang   (Bexiga), ela pode atingir o Shen  (Rins) e manifestar-se por plenitude.

ossos (osteoporose) e decréscimo da fun ção sexual. Por outro lado, o excesso de trabalho tanto físico quanto mental tam bém afeta o Shen   (Rins), sendo que o tra balho físico tende a debilitar mais o Shen-   Yang (R'\m-Yang)  e o trabalho mental, sob condições de estresse, a debilitar mais o Shen-Yin   (Rim- Yin).

Nas condições só podecombina ocorrer deficiência ou, crônicas, então, padrões dos (mistos) de excesso e de deficiência. De modo que toda condição patológica manifestar-se-á com deficiência do Shen-  Yin (Rim -Yin) ou do Shen-Yang (Rim- Yang),  mas, como apresentam a mesma raiz, a deficiência de uma parte sempre implica rá, necessariamente, uma deficiência da outra parte. De modo geral, o Shen (Rins)  pode ser afetado por:

O Xin Bao Luo   ou Envoltório Energéti co do X in   (Coração) está intimamente re lacionado ao X in  (  (Coração Coração). ). Funciona co mo uma cobertura externa do X in   (Coração), protegendo-o dos ataques dos fatores patogênicos externos. As funções ener géticas do Xin Bao Luo  (Circulação-Sexo) são semelhantes às do X in   (Coração), ou seja, governar o X u e   (Sangue) e abrigar o Shen   (Mente); por isso, numerosos pon tos de acupuntura do Meridiano do Xin Bao

X in  Ba o   L u o   ( C i r c u l a ç ã o - S e x o )

 

40

Capitulo apitulo I

L u o   apresentam influência poderosa so bre os estados mentais e emocionais, além de terem bom efeito no tórax. As desarmonias do Xin Bao Luo  são de vidas ao acometimento pelo Calor tóxico, causado por doenças febris, ou por Mucosidade que obstrui este Zang  (Órgão). X

ia o

 Ch

ang

  (I (I n t e s t i n o D e l g a d o )

O Xiao Chang   (Intestino Delgado) tem influência sobre a lucidez mental e o jul gamento e sobre a capacidade de tomar decisões. Mas, diferentemente do D an   (Vesícula Biliar), que dá a capacidade e a coragem de tom ar decisões, decisões, o Xiao Chang   (Intestino Delgado) é o responsável pelo discernimento e a clareza para distinguir o certo do errado. Os relacionamentos entre os sistemas Yin  e Yang  não são todos igualmente pró ximos, como o Pi/Wei (Baço/Pâncreas/Es (Baço/Pâncreas/Es

tômago) e tem tem a função primordial primordial de "s e parar o puro do impuro", em que a parte pura extraída dos alimentos vai para o Pi   (Baço/Pâncreas), e a de transformar, tam bém, os alimentos em conjunto com este Zang   (Órgão); a parte impura extraída dos alimentos dirige-se ao Da Chang   (Intesti no Grosso). A parte pura extraída dos lí quidos orgânicos vai para o Da Chang  (In testino Grosso), para ser reabsorvida, e a partepara impura vai para ocomo Pangguang   (Bexi ga), ser excretada urina. O Xiao  Chang   (Intestino Delgado) forma com o Pangguang   (Bexiga) o Tai Yang,  por isso auxilia a função energética do Pangguang   (Bexiga) na transformação do Qi. O Xiao Chang  (Intesti  (Intestino no Delgado) Delgado) trans forma o Jin Ye (f  (fluidos luidos orgânicos) orgânicos) em coor denação com o Shen-Yang (ft (ftlm-Yang), lm-Yang), que confere a Energia e o Calor Orgânico ne cessários para a atividade dessa função

tômago) e o Gan/Dan  (FígadoA/esícula Bi liar). O relacionamento do Xiao Chang  (In testino Delgado) com o X in   (Coração) é mais suave, tendo proximidade nas fun ções energéticas no aspecto psicológico pelo fato de o X in  (Coração) abrigar o Shen  (Mente) e governar a vida mental, mas a capacidade de tomar decisões e fazer jul gamentos claros é pertinente ao Xiao   Chang  (Intestino Delgado). O relacionamen to, também, é bem observado em situa ção patológica; por exemplo, quando o Fogo do Chang X in   (Coração-Fogo) é transmitido ao Xiao   (Intestino Delgado), pode ocasionar hematúria pelo acometimento do Xiajiao  (Aquecedor Inferior). Funções energét icas do X i a o C h a n g   (I nt est ino Delgado) 1) Co ntrola a rece pçã o e a transformação

O Xiao Chang   (Intestino Delgado) rece be os alimentos e os líquidos do W e i  (Es

energética. Da Ch

a n g

  (I (In t e s t i n o G r o s s o )

A principal função energética do Da   Chang  (Intestino Grosso) consiste em re ceber os alimentos e os líquidos do Xiao   Chang   (Intestino Delgado) reabsorvendo uma parte desses fluidos e eliminando o restante como fezes. Relaciona-se externa e internamente com o F e i   (Pulmão), sendo importante esse relacionam ento para para a execução das funções energéticas comuns, isto é, o F e i  Q i  (Energia do Pulmão) descende para dar ao Da Chang   (Intestino Grosso) a Energia necessária para que o mesmo tenha for ça suficiente para executar os movimen tos defecatórios. Se o Fei Qi   (Energia do Pulmão) for de ficiente, como acontece em idosos, não fornecerá Energia suficiente para o intes tino grosso poder realizar o movimento defecatório, advindo daí a constipação in testinal; por sua vez, não havendo a ex-

 

\* l 41

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

ereção das impurezas do intestino gros so, poderá ficar dificultada a função des cendente do Fei Qi  (Energia do Pulmão). Embora o Da Chang   (Intestino Grosso) esteja acoplado ao F e i  (Pulmão), a fisiologia energética e a patologia deste Fu  (Vís cera) estão muito mais ligadas às do P i/   W e i   (Baço/Pâncreas/Estômago) e as do Xiao Chang   (Intestino Delgado).

indivíduo nessas condições poderá facil mente ficar desencorajado ao menor si nal de adversidade. Dan n  (Vesícula Biliar) proporciona para O Da o Shen   (Mente) a coragem, governada pelo X in   (Coração); isso reflete o relacio namento "mãe-filho" existente entre o D an   (Vesícula Biliar) e o X in   (Coração). Então, em casos de debilidade do Shen   (Mente) em conseqüência da debilidade

D a n   (V (V e s í c u l a B i l i a r )

d o X in   (Coração), deve-se tonificar o D an   Xi n   (Vesícula Biliar) para dar sustentação ao Xin (Coração).

O D an   (Vesícula Biliar) é uma Víscera importante entre os sistemas Yang,  pois possui um produto refinado "puro"; esto cando substâncias refinadas, ele se as semelha a um sistema Yin  e, além disso, não se comunica com o exterior, como acontece com os outros sistemas Yang.

3) Controla os tendões

O D an   (Vesícula Biliar) e o Gan   (Fígado) controlam os tendões; enquanto este nu tre os tendões com o seu X u e   (Sangue), o D an   (Vesícula Biliar) proporciona a Ener

F u n ç õ es es e n e r g é t iicc a s d o D a n   (Vesícula   Biliar) 1) Armazena e excreta a bile

Esta função energética está na depen Gan n  (Fígado), uma dência da atividade do Ga vez que este proporciona a Energia neces sária para a realização dessa função. Se o Gan Qi   (Energia do Fígado) estiver estag nado, a bile não pode fluir suavemente e as funções do W e i   (Estômago) e do Pi   (Baço/Pâncreas) podem ficar afetadas.

gia para os tendões gerarem os movimen tos e a agilidade necessários. Isso explica a açáo do ponto VB-34 ( Yanglingquan)  como ponto de reunião dos músculos e dos tendões. 4) Dá qualidade ao sono

O D an   (Vesícula Biliar) influencia a qua Dan n   (Ve lidade e a duração do sono. Se o Da sícula Biliar) estiver enfraquecido o indiví duo, acorda bem cedo de manhã e não será capaz de conciliar o sono, novamen te. te .

2) Controla o julgamento Pa n g g u a n g  (Bexiga)

O Gan   (Fígado) controla a habilidade no planejamento de vida, enquanto o D an   (Vesícula Biliar) controla a capacidade de tomar decisões. As duas funções devem ser harmonizadas, para que se possa pla nejar e agir de acordo. Além de controlar a decisão, o D an   (Vesícula Biliar) fornece ao indivíduo a coragem e a iniciativa. Se o D an   (Vesícula Biliar) estiver deficiente,

A relação entre o Shen   (Rins) e o Pang guang   (Bexiga) é muito próxima. Este re cebe a Energia necessária para sua fun ção de transformação do Jin Ye  (Líquido Orgânico) do Shen   (Rins), ou melhor, do M i n g M e n   (Porta da Vida); por outro lado, o Shen  (R  (Rin ins) s) depe nde do Pangguang  (Be xiga), para se movimentar e excretar al

poderá causar a indecisão e a timidez, e o

guns dos fluidos corpóreos.

 

Funções energét icas do P a n g g u a n g   (Bexiga) V Remove a Água po r me io da da  tr transformação ansformação do   Qi

A parte "impura" do Jin Ye (Líquido Or gânico) do Xiao Chang   (Intestino Delgado) passa para o Pangguang   (Bexiga), que a transforma, posteriormente, em urina. função,pelo necessita dPara o Q ia  eexecução do Calordessa fornecidos Shen-   Yang  (Rim-Vãng). O Xiao Chang   (Intestino Delgado) e o Pangguang   (Bexiga) traba lham juntos, para movimentar os fluidos corpóreos no Xiajiao   (Aquecedor Inferior); por isso é que se utilizam pontos do Xiao   Chang (Intestino Delgado) Delgado) para para o trata m en

do W e i  (  (Estômago) Estômago) prepara prepara o terre no para para o Pi   (Baço/Pâncreas) separar e extrair a essência Jing   refinada dos alimentos. O revestimento lingual é formado de "umidade impura" gerada como um sub produto da atividade do W e i  (Estômago) quer faz faz o am adurecim ento e a deco mp o sição desta umidade impura que ascende à língua para formar o revestimento lin gual. Um revestimento fino e branco indi ca que o W e i   (Estômago) está funcionan do adequadamente, enquanto a ausência indica que a função do W e i   (Estômago) está afetada e a Energia deste, debilitada. 2) Controla o transporte das Essências Essências   Jing dos alimentos

to de patologia urinária. O Pangguang   (Bexiga) recebe o auxílio d o Xiajiao (Aquecedor Inferior), que tem a função de garantir que as passagens das Águas estejam abertas e livres. A desarmonia do Pangguang   (Bexiga) pode provocar emoções negativas, como ciúme, desconfiança e rancor por um lon go período. W e i  ( E s t ô m a g o )

É a mais importante de todas as Vísce ra ras, s, juntam ente com o Pi  (Baço/P âncreas), e é conhecido como raiz do Q i  P ós-Celestial, pelo fato de que é a origem de todo Q i  e X u e  (Sangue) produzidos após o nas cimento.

O W e i   (Estômago) e o P i  (Baço/Pân creas) são os responsáveis pelo transpor te das Essências Jing  dos alimentos para tod o o organism o, p articularme nte para para os membros superiores e inferiores. Se o W e i  (Estômago) e o Pi  (Baço/Pân creas) estiverem fortalecidos, o indivíduo sentir-se-á forte e cheio de vigor; por ou tro lado, se forem deficientes, então, sen tir-se-á cansado e poderá ter debilidade nos músculos. 3) Controla Controla a desce ndênc ia do   Qi

O W e i   (Estômago) encaminha os ali

O W e i (Estômag  (Estômago) o) transforma os alimen tos e os líquidos ingeridos pelo processo de fermentação descrito como "amadure

mentos transformados, pela função de descendência, para o Xiao Chang   (Intesti no Delgado), onde finaliza a digestão. Se o W e i  (Estômago) falhar na descendência, os alimentos poderão estagnar-se, provo cando sensação de empachamento gás trico, regurgitação azeda, eructação, solu ço, náuseas e vômitos. O Gan Qi  (Energia do Fígado) contribui para a função de des cendência do Wei Qi   (Energia do Estôma go); por isso, se o Gan Qi   (Energia do Fí gado) estagnar-se, poderá bloquear a

cimento e decomposição". Esta atividade

função de descida do W e i  (Estômago).

Funções energét icas do W e i   (Estômago) 1) Controla "o ama dure cime nto e a  decomposição" dos alimentos

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

4) Dá origem ao  Jin Ye (Líquido   Orgânico)

O W e i   (Estômago) assegura que uma parte dos alimentos e dos líquidos se con dense pa para ra fform orm ar os flui fluidos dos corpóreos (Jin   Ye).  Como o W e i   (Estômago) é a fonte de Jin Ye,  a fim de poder realizar essa função energética de amadurecer e de decompor, W ei o   (Estômago) de Umidade detesta a Secura". "gosta Se os fluidos do W eei   (Estômago) forem deficientes, o indivíduo apresentará sede, língua seca e rachada e má digestão. Uma das principais razões para que ocorra a deficiência de fluidos (Jin   Ye)  é a ingestão de grandes quantidades

ta o Shen   (Mente); então, o indivíduo pas sa a apresentar com po rtame nto de se fe char dentro da casa, trancar portas e jane las, querendo ficar só, falando alto, rindo, cantando, tirando a roupa; é o comporta m en to m aní aníaco. aco. Em casos casos me nos graves, graves, manifestam-se confusão mental, ansieda de grave, hipomania e hiperatividade. S a n j ia o   ( T r ip l o A q u e c e d o r)

É um dos aspectos mais evasivos da Medicina Tradicional Chinesa: tem nome, não tem forma mas é substancial e pos sui várias funções energéticas.

de alimentos durante a noite. A função do W e i   (Estômago) como ori gem do Jin Ye  está relacionada com o Shen   (Rins), porque este transforma os fluidos; por isso, a deficiência de Jin Ye  d o W e i   (Estômago) leva à deficiência do Shen-Yin   (Rim- Yin). Embora o Pi   (Baço/Pâncreas) seja Yin  e o W e i   (Estômago), Yang,  em muitos as pectos a situação é inversa. Assim, o W e i   (Estômago) possui muitas funções Yin  e o P i   (Baço/Pâncreas), muitas funções Yang.  Por exemplo: - O W e i  (Estômago) (Estômago) é a origem dos flui dos (função Yin) Yin),, en qu an to o Pi  (Baço/Pân creas) transporta e movimenta (função Yang). -   O P i  (Baço/Pâncreas) ascende (Yang)  e o W e i   (Estômago) descende (Yin). - O Pi   (Baço/Pâncreas) gosta da Secura (Yang), o Wei   (Estômago) gosta da Umi dade (Yin). -   O W e i   (Estômago) sofre, freqüente me nte, de defici deficiência ência Yin e  o Pi  (Baço/Pân creas), de deficiência Yang. 5) Infl Influi ui no aspecto m ental

O W e i  (Estômago) sofre Fogo, facilmente dos padrões de excesso como que agi

• Controla os movimentos dos vários tipos de Qi,  contribuindo para a pas sagem, caminho e produção do Qi.  O Shangjiao   (Aquecedor Superior) libe ra o Wei Qi   (Energia de Defesa), o Zhongjiao   (Aquecedor Médio) libera o Yin Q ie o Xiaj Xiajiao iao   (Aquecedor Inferior) libera os fluidos corpóreos. • Sanjiao   (Triplo Aquecedor) como "via para a Energia Original". O Q i  Original reside no baixo abdome, entre os dois Shen   (Rins); tem como função ativar todas as funções fisiológicas do organismo, mas só pode realizar essa função graças ao Sanjiao   (Triplo Aquecedor), pois este por meio do seu Meridiano chega a todos os órgãos e a todos os pontosFonte (Yuan)  trazendo essa Energia. • Sanjiao   (Triplo Aquecedor) como as três divisões do organismo. O Shangjiao   (Aquecedor Superior) re gulariza o X in  (Coração), F e i  (Pulmão) e o Xin Bao Luo   (Circulação-Sexo); o Zhongjiao   (Aquecedor Médio) regula riza o Pi   (Baço/Pâncreas), o W e i  (Es tômago) e o D an   (Vesícula Biliar); e o Xiajiao   (Aquecedor Inferior) regulari ShenChang za o Gan   (Fígado),   (Rins), (Ino Pangguang  (Bexiga), oo Xiao

 

testino Delgado) e o Da Chang  (Intes tino Grosso). • Relacionamento com o Xin Bao Luo   (Circulação-Sexo). Embora sejam relacionados interna e externamente, as ligações entre os dois são extremamente tênues; o re lacionamento é mais aplicável aos Meridianos Meridi do que e ntre os sistem sistem as em si anos mesmos.

TÉCNICA S H U -M O -Y U A N   DE  TONIFICAÇÃO DOS ZANG FU  

Os pontos M o   (Alarme) dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras), que se localizam na parte ventral do corpo representam a fra ção Yin  dos Zang Fu.  A sua estimulação seja pela inserção de agulhas de acupun tura, seja pela aplicação de moxabustão, harmoniza a fração Yin dos Zang Fu,  pois leva o Calor Orgânico a eles, fortalecendoos. os . Os pontos Yuan (pontos-Fonte) localiza dos abaixo do cotovelo e do joelho de to dos os Meridianos Principais têm a fun ção de fazer o Yuan Qi  (Energia Fonte)

(ÓRGÃOS E VÍSCERAS) Existem várias maneiras de tonificar os Zang Fu   (Órgãos e Vísceras). De modo geral, pode-se utilizar a técnica denomi nada Shu-Mo-Yuan,  em que se utilizam os pontos S h u  do dorso, os pontos M o  (Alar

gerado no Shen   (Rins) penetrar nos Meri dianos Principais, fortalecendo-os, e des tes, fortalecendo os Zang Fu   (Órgãos e Vísceras) correspondentes. De modo que o uso combinado dos pontos S hu   do dorso, dos pontos M o   e dos pontos Yuan fortal  fortalece ece os Zang Fu (Ór

me) e Fu os  acometidos. pontos Yuan (pontos-Fonte) dos Zang Os pontos Sh Shu u   do dorso que se locali zam no trajeto mediai do Meridiano do Pangguang   (Bexiga) representam a cone xão Yang  dos Zang Fu   (Órgãos e Vísce ras). A sua estimulação, de preferência com aplicação de moxabustão, promove a harmonização da fração Yang  dos Zang   Fu   (Órgãos e Vísceras), pois aumenta a Água Orgânica, a qual, além de neutrali zar o Yang  excessivo, é levada para os

gãos e Vísceras).

Zang Fu,  alimentando-os. A aplicação de moxabustão nos pontos B-13 (Feishu),   B14 ( Gaohuangshu)  e B-15 (Xinshu)  fortale ce o Fogo Imperial, enquanto a aplicação de moxabustão nos pontos B-22 (Sanjiao-   shu),  B-23 (Shenshu)  e VG-4 ( M i n g m e n )  fortalece o Fogo Ministerial. Quando hou ver componente emocional como fator causai caus ai da desarm onia dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras), deve-se aplicar, também, a moxabustão nos pontos Jing   localizados no trajeto lateral do Meridiano do Pang

reducionismo , procura explicar explicar os fen ôm e nos inerentes a cada órgão, estrutura, célula ou substância elaboradas por eles, enquanto a Medicina Tradicional Chinesa procura, por meio de elos energéticos, as ligações entre os órgãos e demais consti tuintes do corpo. Esta forma de Medicina, pela teoria do Zang Fu   (Órgão e Vísceras), refere que cada Zang Fu  possui o seu Jing Qi  (Quin tess ênc ia Energética) elaborado pela pela Ener gia de Nutrição (Yong Qi).  Todos os Jing  

guang   (Bexiga), no dorso, em correspon dência aos pontos Sh u   do dorso.

dos Órgãos e Vísceras (Zang Fu),  por sua vez, dirigem-se para o Shen   (Rins), onde

C o n c e i tto o d e J in g   S h e n   ( Q u i n t e s s ê n c i a   Energética)

Dra. Maria Valeria D'Ávila Braga   Prof. Dr. Ysao Yamamura

A concepção do corpo humano é algo diferen te se com paradas as fisiologias fisiologias das medicinas Ocidental e Tradicional Chine sa. A primeira, por meio do processo de

 

se forma o Jing Shen,   que se dirige à medula espinal e atinge o encéfalo, con forme consta em vários capítulos do N e i   Jing.  Assim, no Ne i Jing Jing  es  está tá es crito: " O s   Rins   (Shenj geram os ossos e a medula...   O encéfalo encéfalo é o lugar onde se reúne a m e dula...".  0 Shen   (Rins) gera os ossos e a medula espinal, graças à pletora de sua Energia e à suficiência do Jing  p rocri rocriadoadora constantemente sustentada pela Ener gia adquirida; de acordo com o Ling Shu  

Por outro lado, a partir do 24a dia de vida embrionária, começam a aparecer nefrótomos na região cervical alta e, a partir da 4Ssemana, o pronefro (rim anterior), tam bém na região cervical, na forma de alguns acúmulos de células de estrutura tubular. Destes fatos, energética e embriologicamente, poderia haver uma relação entre o Shen   (Rins) e a região da garganta, enfo cada na na M edicina Tradicional Tradicional Chinesa com o "o VC-23 (Lianquan)  é o ponto de concen

(Capítulo 36): "Os componentes do Líqui do Orgânico unem-se e se transformam   em 'substância viscosa' (hormônios) que   se infilt infiltram ram nos ossos para reforçar a me  dula espinal e o encéfalo". Segundo a teoria do Jing   (Quintessên cia), na extremidade cefálica, há a mani festação do Jing  (Quintessência) d os cinco

tração da Energia dos Rins". A terceira, que é a representação máxi ma do Jing   dos Rins deva localizar-se no encéfalo. encéfal o. Julgam os que o Shen  (Rins), pelo fato de ser o Zang  (Ór  (Órgão) gão) mais profundo, deva situar-se também, profundamente, no encéfalo, onde deveria ter estruturas neurai neur aiss ou hormonais com funções sem e

Zang   (Órgãos) e esta pode ocorrer, no crânio, em manifestação três localizações. A manifestação mais externa é no cou ro cabeludo, onde e stão as m anifestaçõe s do Zang   relacionados com doenças inter nas ou crônicas. Esta relação pode ser explicada filosoficamente, pois a região cefálica é mais alta do corpo, em posição ortostática, sendo, portanto, região con siderada Yang  do Yang.  Esta região preci sa de um protetor de origem Yin  do Yin,  ou seja, do Shen   (Rins).

lhantes pelos cinco Zang   (Órgãos)àse desenvolvidas as seis Fu   (Vísceras). Associando-se as funções energéticas, som áticas e vis viscerais cerais do Shen  (Rins), com as da glândula hipófise, encontramos uma série de funções semelhantes. As rela ções funcionais existentes entre o hipotálamo e a hipófise lembram muito as re lações energéticas entre o X in   (Coração) e o Shen   (Rins). O primeiro é considera do, na Med icina Tradicional Tradicional Chinesa, como o "m e str e " da ativi atividade dade vit vital al do organis

A segunda ma nifestação nifestação do Jing, no crâ nio, é na orelha externa, onde existe a re presentação de todo o nosso organismo, como estruturas som áticas, viscerais viscerais neurais, endócrinas, etc. Esta associação é explicada pelo fato de que a região da faringe embrionária, onde se formam os ar cos branquiais, está relacionada ao ponto de concentração do Shen Oi  (Energia dos Rins). A orelha externa origina-se do 1a e do 2a arcos branquiais. Embriologicamente, as es trutu ras esqu e squ elétic as do 1e 1e,, 2S e 32 arcos branquiais têm origem na crista neural, portanto, segundo a teoria do Jing,  estariam relacionadas com o Shen   (Rins).

mo, donde o nome de "função imperial” dado a este Órgão; isto significa que o Jing   do X in   (Coração), situado no encéfalo, te nha funções de receber informações de todas as partes do encéfalo e adequar as respostas. Na neurofisiologia, tal papel é realizado pelo hipotálamo, cujos neurônios especiais sintetizam e secretam hormô nios hipotalâmicos de liberação e de inibi ção que controlam a secreção dos hormô nios da hipófise anterior, via sistem sistem a porta hipotalâmico-hipofisário. Deste modo, o hipotálamo secreta os seguintes hormônios de liberação e de inibição:

 

1. Hormônio de liberação da tireotropina (libera o hormônio tireo-estimulnte); 2. Hormônio de liberação da corticotropina (libera a adrenocorticotropina); 3. Hormônio de liberação do crescimen to (libera o hormônio do crescimento e o horm ônio de inibição inibição do hormô nio de cres cimento);

invaginação embrionária do epitélio da faringe, relacionada a arcos branquiais, e estes, por sua vez, dão origem a estrutu ras da região cervical que apresentam re lação direta com o ponto VC-23 (Liang-   quarí),  cons iderado na Me dicina Tradici Tradicional onal Chinesa, como o ponto de concentração do Shen Oi  (Energia dos Rins). A hipófise posterior, por sua vez, origina-se de uma

4. Hormônio de liberação das gonadotropinas (liber (liberaa dois horm ônios go nado trópicos, o hormônio luteinizante e o hormô nio folículo-estimulante); e 5. Hormônio de inibição da prolactina (inibe a secreção da prolactina). Por outro lado, o Shen   (Rins), segundo a Medicina Tradicional Chinesa, tem múl ti tiplas plas funçõ funçõ es ene rgéticas, rgéticas, co m o a form a ção da medula espinal, do encéfalo, con

proliferação do infundíbulo do hipotálamo proliferação hipotálamo . O processo de formação da hipófise lembra a teoria do Yange   d o Yin,  da Medi cina Tradicional Chinesa: o Yang, que pode ser representado pelo X in   (Coração), que comanda o Shen   (Consciência), vai para o Baixo, para encontrar o Yin.  Neste caso, o Yang  representa a descida do infundíbulo do hipotálamo, para para form ar a hipófise hipófise pos terior. Por sua vez, o Yin,  que se relaciona

trole da energéticas audição, etc. O amplas, seu Jingsendo   tem funções mais responsável pela regularização da tempe ratura corporal, da hidrogênese, excreção dos líquidos orgânicos, aparecimento da libido, da espermatogênese e da ovulação. Na neurofisiologia e na endocrinologia, tais funções são comandadas pela glândula hipófise. A glândula glândula hipó fise é uma pequena glân dula situada na sela túrcica e está conec tada ao hipotálamo. Fisiologicamente, a

comfaringe o Shen   (Rins), neste caso, a porção da que vai constituir a hipófise an terior, ascende ao encontro do Yang,  ou seja, em direção ao infundíbulo do hipotá lamo. Portanto, segundo as concepções da Medicina Tradicional Chinesa, é de supor que a glândula hipófise seja o resultado do equilíbrio entre o Yang  e o Yin,  o Calor e o Frio, o X in   (Coração) e o Shen   (Rins), assim como é a relação entre o hipotála mo e a hipófise. Daí a grande importância

glândul glândulaa h ipófise ipófise possui duas porções dis tintas: a hipófise anterior (adeno-hipófise) e a hipófise posterior (neuro-hipófise). Pela hipófise anterior são secretados seis im portantes hormônios, que exercem papel fu n d a me n ta l n o c o n tr o l e d a s fu n ç õ e s metabólicas por todo corpo São secreta dos dois hormônios pela hipófise poste rior, or, sendo um deles o horm ônio antidiurético, que controla a excreção de água na urina. A embriologia da hipófise, sob o ponto

que o eixo hipotálamo-hipofisário exerce sobre o nosso corpo.

de vista da Medicina Tradicional Chinesa, é muito interessante. A hipófise anterior origina-se da bolsa de Rathke, que é uma

O J i n g S h e n   ( Qu Q u i n t e s s ê n c i a) a) t e m a  função de termogênese

"O Shen-Yang ('fí/m-YangJ ("Rim-Fogo")   tem a função de produção, de regulariza ção e de liberação do calor do corpo, en fim, assume a função de termorregula-   ção". A porção anterior do hipotálamo, princi palme nte, os núcleos p ré-ótico ré-ótico e hipotalâhipotalâmicos anterior do tálamo, estão envolvi dos com a regularização da temperatura

 

do corpo. Nestas áreas, há um grande nú m ero de n eurônios s ensíveis ao cal calor, or, bem como um terço de neurônios sensíveis ao frio. Os primeiros aumentam a freqüência de descarga, descarga, à medida que a tem pera tura se eleva, com aumento de duas a dez ve

O controle do calor é realizado por três mecanismos de diminuição da tempera tura, quando o corpo que está excessiva mente quente: 1. Vasodilatação de quase q uase tod as as áreas do corpo, principalmente, dos vasos san guíneos cutâneos. Este processo é cau

zes, na presença de elevação de tempe ratura de 10°C, enquanto os neurônios sensíveis ao frio aumentam a freqüência de descarga quando a temperatura corpo ral cai. Considerando Yang o Calor e o X in   (Coração), ao passo que são Yin o Frio e o Shen   (Rins), observam-se, entre estes neurônios, as relações de dominância e contradominância, da teoria dos Cinco Movimentos. Quando a área pré-óptica é aquecida, imediatamente a pele do corpo entra em sudorese profusa, com abertura dos po ros cutâneos; este fato, na Medicina Tra dicional Chinesa, é processo de dominân cia do Shen-Yang  (Rim-Váng) sobre o X in   (Coração), o que promove intensa vasodilatação pelo aumento do Yang (Xin-Cora ção comanda os vasos sangüíneos). Os receptores térmicos corporais si tuam-se na pele, na medula espinal, nas vísceras abdominais, no interior ou ao re dor das grandes veias. Quando o Frio é captado por um destes receptores, sur

sado pela inibição dos centros simpáticos do hipotálamo posterior, responsável pela vasoconstricção (A Água domina o Fogo); 2. Sudorese. A estimulação do hipotá lamo anterior - ár área ea pré-ópti pré-óptica ca - provoca provoca a sudorese, por meio da transmissão, pe las vias autonômicas, para a medula espi nal e daí para a via simpática, para a pele de todo o corpo (O Calor Yang  d o Xin-C oração abre os poros cutâneos); e 3. Diminuição da produção de calor. Os mecanismos que causam a produção ex cessiva de calor, como calafrios e termogênese química, são fortemente inibidos. Assim, o aquecimento da área hipotalâmica anterior pré-óptica do hipotálamo diminui a produção de hormônio neurossecretor, o hormônio de liberação da tireotropina, pelo hipotálamo. Este hormônio é transportado pelas veias hipotalâmicas até a adeno-hipófise, onde estimula a se creção do hormônio tireoestimulante e este, por sua vez, estimula a maior produ

gem,a ime diatamente, reflexos exos pa para ra aum en tar temperatura dorefl corpo, controlados pelos núcleos pré-óptico e hipotalâmicos do hipotálamo anterior: 1. Fornecendo um poderoso estímulo para pa ra causar cal calafri afrios, os, para aum en tar a te m peratura corporal. Esta forma de ação é conhecida, na teoria dos Cinco Movimen tos, como relação "mãe-filho", sendo a mãe o Shen   (Rins) e o filho o Gan   (Fíga do), este responsável pelos músculos e tendões.

ção tireoxina pela glândula celular tireóide,doo que de aumenta o metabolismo corpo, constituindo um dos mecanismos de term term og ên ese química. química. É impo rtante sa sa lientar a conexão desta glândula com os arcos brânquias e destes com o pon to VCVC23 (Lianquan),  ponto de concentração do Shen Qi   (Energia dos Rins). As estruturas originadas a partir dos arcos branquiais, também, estão relacionadas na Medicina Tradicional Chinesa com os Meridianos Curiosos fíen Mai  e Chon Chong g Ma i  que rece

2. Inibindo o processo de sudorese, isto é, o frio determina a diminuição do Yang  do Xin Xi n  (  (Co Cora raçã ção) o),, do nde o ffec ec ha m en to dos poros cutâneos.

bem o Shen Qi   (Energia dos Rins). Por outro lado, na porção dorso-medial do hipotálamo posterior, próximo do 3Q ventrículo, existe a área denominada cen

 

tro motor primário, relacionada aos cala frios. Em condições normais, esta área é inibida por sinais provenientes do centro térmico, na área hipotalâmica inferior préóptica, porém é excitada pelos sinais de

nio chamado antidiurético (vasopressina). Este hormônio (via sangue) atua sobre os dutos coletores dos rins, para causar in tensa reabsorção de água, diminuindo as sim a perda de água pela urina.

frio oriundos da pele e da medula espinal. Quando a temperatura corporal cai, esse centro é ativado, transmitindo sinais que causam calafrios e que descem pela me dula espinal até os neurônios motores, aumen tando o tônus dos mús culos esque léticos, e quando o tônus eleva-se acima de determinado nível crítico, começam os calafrios. (Shen   é a mãe do Gan,  respon sável pelos músculos e tendões.) en n   e a hidrogênese O Jing She

O Shen-Yin   ("Rim-Água") tem a função energética de regularização e de excreção dos líquidos orgânicos; no capítulo 34 do Su Wen   está dito: " O  Shen (Rins) é o Ór gão da Água, rege os líquidos do corpo". O hipotálamo regulariza a água corporal de duas maneiras: 1. Criando a sensação de sede; e 2. Controlando a excreção de água na urina. Uma área chamada de centro da sede está localizada no hipotálamo lateral. Quan do centro os eletrólitos dos neurônios des te e em áreas áredentro as do hipotálamo hipotál amo torna mse concentrados demais, desenvolve-se o desejo inten so de beber água e o indivíduo indivíduo irá beber o suficiente até fazer a concen tração dos eletrólitos dos neurônios do centro da sede voltar ao normal. O controle da excreção é realizado pe los núcleos supra-óptico e paraventricular do hipotálamo. Quando os líquidos corpo rais tornam-se concentrados demais, os neurônios desta área são estimulados. As fibras destes neurônios projetam-se pelo infundíbulo do hipotálamo, em direção à glândula hipófise posterior, em cujas ter minações nervosas secretam um hormô

A função de hidrogênese do Jing Shen   (Quintessência dos Rins) parece dever-se a fenômenos de dominância do hipotála mo sobre a hipófise posterior. Por um lado o hipotálamo cria a sensação de sede e, ao mesmo tempo, comanda o hipotálamo posterior a reter a água nos rins. Isto, na linguagem energética, de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, é o X in  (Co ra ração ção)) que gera gera a sede e, ao ao m es m o te m po, tem relação de contradominância com o Shen   (Rins). Por outro lado, o estresse ou outros estímulos sobre o hipotálamo promove a secreção do hormônio de liberação da corticotropina, que causa a liberação de adrenocorticotropina, pela hipófise ante rior, com ação nas glândulas adrenais, des tacando-se a liberação da aldosterona, p r i n c i p a l mi n e r a l o c o r ti c ó i d e d o c ó r te x adrenal no que tange ao metabolismo da água. A este respeito, a função de regula rização e de excreção dos líquidos orgâni cos está relacionada às funções do "RimÁ g u a ", " , " R i m - Yin", "Fonte-Yin", que englo bam, além funções acima, a regulari zação dos das eletrólitos, das substâncias nutritivas, dos glicídios, dos lípides, das proteínas, etc. Estes estão na dependên cia do sistema endócrino, em particular das glândulas adrenais, que secretam os mineralocorticóides, os glicocorticóides e outros, a fim de assegurar a homeostasia do meio interno e armazenar as reservas úteis à vida. O J i n g S h e n e  o d e s e n v o l v i m e n t o d a  libido e da reprodução

No Su Wen   (Capítulo 1) está escrito: "Para os meninos, à idade de 8 anos o

 

Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura

Shen Qi (Energia dos Rins) começa a se   desenvolver, desenvol ver, os dentes de leite com eçam  

t a m e n t o v e m d o e n f r a q u e c i m e n t o d o  Shen (Rins)".  A sua correspondência com

a mudar, os cabelos estão em pleno de sen volvim ento . À idade de 16 anos, a Ener gia dos Rins fortalece-se, o rapaz está em   pleno crescimento, o   Jing sexual (Quin

a fisiologia consiste no seguinte: em ge ral, a testosterona é secretada pelas célu las de Leydig, nos testículos, quando são estimu lados pelo horm ônio luteinizante luteinizante ddaa

tessência sexual) começa a se produzir...   o  Jing sexual é um elemento de base da  fecundação....   -4 idade de 64 anos, o  Jing sexual esgot esgota-se a-se.. Este esg otam ento vem   do enfraquecimento do   Shen (Rins)". A Medicina Tradicional Chinesa conce be desta maneira o desenvolvimento da libido e da reprodução, dando importân cia cia fundam ental ao Jing Shen  (Quintessên cia dos Rins). Neste caso, o Jing  tem dois significados. Um é o do Jing  no desenvol vime nto sexu sexual al,, que com preend e as subs tâncias nutritivas e endócrinas indispen sáveis ao desenvolvimento sexual e corporal, como hormônios do crescimen to, gonad otrópicos e corticotrópicos. O ou tro é o do Jing   na procriação, que são a Energia e substâncias secretadas pelos testículos (espe rmatogêne se) e pel pelos os ová rios (ovulação). Segundo a neurofisiologia e endocrinologia, uma parte fundamental do controle das funções sexuais, tanto masculinas

quanto femininas,decomeça com secre ção do hormônio liberação da agonadotropina pelo hipotálamo. Este hormônio, por sua vez, estimula a glândula hipófise anterior a secretar dois outros horm ônios, chamados de hormônios gonadotrópicos: o hormônio luteinizante e o hormônio folículoo esti cul estimu mu lante. 0 horm ônio lutei luteiniz nizan an te constitui o estímulo primário para a se creção de testosterona pelos testículos e o hormônio folículo-estimulante estimula, sobretudo, a espermatogênese.

hipófise, e este, por sua vez, pelos hor mônios gonadotrópicos do hipotálamo, que secreta o hormônio de liberação da gonadotropina. O hormônio testosterona não é produzido durante a infância até os 10 anos; a partir da puberdade, a produ ção de testosterona aumenta rapidamen te sob o estímulo dos hormô nios gonado tróp icos da hipó fise ante rior e perdura pel pelaa maior parte do resto da vida, decaindo ra pidam ente após os 50 anos de idade, idade, com declínio das relações sexuais; em torno de 80 anos de idade, existem apenas de 20 a 50% do valor máximo de testosterona. Para que haja função sexual normal, é nece ssário que a secreção da titireó reó ide seja próxima do normal, graças à produção do hormônio neurossecretor, o hormônio de liberação da tireotropina, pelo hipotálamo. M uitos fatores psíquicos psíquicos provenientes do sistema límbico do cérebro para o hipotá lamo podem afetar, ao nível hipotalâmico, a taxa de secreção das gonadotropinas ou inibir a liberação da tireotropina. No homem, a falta do hormônio tireóideo pode causar a perda de libido; por outro lado, grande excesso deste hormô ni o f requent em ent e c aus a i m pot ênc i a sexual. Nas mulheres, a falta do hormô nio tireóideo freqüentemente causa metrorragia e a polimenorréia; em outras mulheres, a falta do hormônio tireóideo pode causar ciclos irregulares ou amenorréia. Estas alterações da esfera sexual estão explicadas, em parte, no Ling Shu  

No Su Wen  (Capítulo 1) 1) en con tra-s e: "... "... para os rapazes à idade d e 16 anos, o  Shen (Rins) (Ri ns) cons olida-se,   o Jing sexual entra entra em   ação, a virilidade aparece... À idade de 64   anos, o Jing sexual esgota-se. Este esgo

istúrbi túrbios os  do Jing (Quin (Capítulo 8): "O s d is tessência) causam, po r vez vezes, es, a esperma-   t orréia". A relação da falta do hormônio tireóideo com a perda da libido e alterações mens-

 

Capitulo I V 

truais é muito interessante, quando anali sada sob o ponto de vista do Shen Qi   (Energia dos Rins). Fatores como fadiga, distúrbios emocionais e desregramento alimentar causam o enfraquecimento do Shen Qi (Energia dos Rins). Ora, a glându la tireóidea origina-se de um espessamento endodérmico mediano no assoalho da faringe primitiva. Esta região parece es tar relacionada com o ponto de concen tração do Shen Qi   (Energia dos Rins), do f íen íen M aie   do Chong Mai.  Esta associação energética e funcional da tireóide pode ex plicar as alterações da libido e das mens truações provocadas provocadas pelo pelo enfraque cimen to do Shen  (Rins), do f ííen en M aie   do Chong   Mai.

O desenvolvimento e o crescimento do corpo e do tecido ósseo, segundo a Me dicina Tradicional Chinesa, têm relações bem estreitas com o Shen   (Rins). Assim, no Su Wen   (Capítulos 5 e 54) está assina la lado: do: "O Shen (R in s) g er er a os os o s s o s . . . . O Su Wen   (Capítulo 44) precisa: "O raquitis mo é uma doença do crescimento que se   man ifesta ifesta po r deforma deforma ção variável variável do es

3. Efeito em de conversão específicacau de condrócitos célula célulass osteogênicas sando assim a formação de novo osso. Por outro lado, os hormônios da glân dula paratireóide e a calciotonina da glân dula tireóide desempenham papel impor tante no crescim ento do tecido ósseo. Os distúrbios destes hormônios provocam uma série de doenças ósseas, como ra quitismo, osteomalácia, osteoporose e hiperparatireoidismo. Embriologicamente, as glândulas para-

queleto, devido a distúrbio distúrbio do Calor co Orgâ nico"',  isso hoje hoje pode ser entendido mo devido a distúrbios do metabolismo do cálcio e do fósforo. O Ling Shu   (Capítulo 8) precisa: "O s distúrbi distúrbios os  do Jing causam   a fragilidade dos ossos ou a fadigabilida-   de dos dos m úsc ulos...".  Estes parágrafos do Nei Jing   associam o Jing Shen   (Quintes sência dos Rins) com o desenvolvimento pôndero-estatural.

tireóides originam originam -se do aparelho branquibranquial ou faríngeo, enquanto a glândula tireói de, do soalho da faringe primitiva. Estas regiões, como já foi analisado, parecem estar associ associadas adas com o ponto de con cen tração do Shen Qi  (Energia dos Rins) e do fíen Mai,  sugerindo que, em parte, a ma terialização do tecido ósseo, faz-se ao ní vel da faringe, sob a influência do Shen Qi  (Energia dos Rins) e do fíen Mai.

en n   e o cresciment o O Jing She

 

O controle da secreção de todos os prin cipais hormônios da hipófise anterior, além do hormônio de crescimento, incluindo-se a glândula da tireóide, depende do hipotá la lamo. mo. Apesar de o hormônio do crescim en to estimular a deposição aumentada de proteínas e o maior crescimento em qua se todos os tecidos do corpo, seu efeito mais intenso é o de aumentar o cresci mento do arcabouço esquelético. Isto é o resultado de múltiplos efeitos do hormô nio de crescimento sobre o osso: 1. Deposição aumentada de proteínas pelas pel as células células condrocíticas e osteo gênicas que promovem o crescimento do osso; 2. Taxa de reprodução aumentada des tas células; e

Noções de Acupuntura NOMENCLATURA CHINESA E PRINCIPAIS  MERIDIANOS Tudo se baseia na existência do Q i   (Energia), que nasce com o feto, é alimentado pela Terra (alimentos) e pelo Céu (respiração), cresce, vai de um Órgão a outro mantendo o funcionamento deles e é armaze nado em cada um dos Zang   (Órgãos), determinando a saúde ou as doenças conforme o seu estado de ex cesso ou de falta. O Q i (Energ (Energia) ia) na Me dicina Tradicional Chinesa é sim bolizado por um ideograma que encerra uma espiral de vapores (evocando trabalho) e de arroz, símbolo de sua origem alimentar. Na época de guerra, a China relacionava o arroz com o povo guerreiro chinês, dizendo que um grão de ar roz roz poderia ffazer azer diferença no final. final. Os Me ridianos (King  Luo)  eram, também, relacionados aos arrozais, onde havia canais levando água à plantação. O s Zang   (Órgãos) são definidos como Yin  e Yang,  cuja descrição pelo autor Didier Mrejen segue abaixo. O Órgão Yin  é representado, por uma figura, à es querda, que significa carne orgânica, e por uma figu ra, à direita, composta de três símbolos: "apoio sólido-ministro-lança"; isto significa, se se fizer a análise desse ideograma, "um órgão vegetativo de importân cia vital dominando a vida orgânica e assegurando a defesa em profundidade do organismo", que foi tra duzido com o nome de órgãos-tesouro: X in   (Coração), Fe i (Pulmão), Pi  (Baço/Pâncreas), Gan   (Fígado) e Shen   (Rins). N o ç õ e s d e Ac u p u n t u r a Dra. M aria Ass unta Y. Nakano   Dra. Me c a n is mo d e Aç ã o   N e u r o - h u mo r a l d a Ac u p u n t u r a Prof3 Dra. Angela Tabosa  Prof. Dr. Ysao Yamamura

 

Yang  écomo O Órgão representado, à esquerda, por uma figura à esquerda carne orgânica e, à direita, por um símbolo que comporta um anteparo aberto para o exterior, um homem, um polegar. Significa um órgão de importância secundária que diz respeito ao homem em suas relações externas consagradas à absorção

digestiva e à eliminação de alimentos, e que foi traduzido como órgãos-oficinas: Xiao Chang  (Intestino Delgado), Da Chang   (Intestino Grosso), W e i  (Estômago), Da Dan n  (Vesícula Biliar) e Pangguang   (Bexiga).

focos de Energia que entretêm em per manência o funcionamento global de três esferas anátom o-fisiológicas: o-fisiológicas: respiratór respiratória, ia, digestiva e gênito-urinária; foi traduzida como Sanjiao   (Triplo Aquecedor).

O que imp imp orta é o significado, um sendo órgão vital e o outro, o órgão de trânsito. A esses dez órgãos, precisa-se acrescen tar duas funções de síntese, síntese, intimam ente ligadas a esses órgãos e compatíveis com o nosso sistema neuro-vegetativo: função Yin  e função Yang.  A função Yin  significa constrição do Meridiano do X in  (Coração), o equivalente à função vasomotora e que foi traduzida como Xin Bao Luo   (Circulação-Sexo). A função Yang  significa três

O ideograma do Canal de Energia ou do Meridiano representa algo longitudinal e fino canalizando uma espécie de corrente que trabalha, por conseguinte, como por tador de potencial de Energia. Existem dez Meridianos que correspondem aos dez Órgãos e dois Meridianos que correspon dem às suas funções de síntese. Segue m abaixo abaixo os principai principaiss M eridianos eridianos e seu trajeto, conforme descrito no Ling   Shu.

M e r iid d i a n o P r i n c i p a l d o F e i   ((P Pulm ão) Aquecedor  Médio

Membro Superior 

Diafragma Intestino Grosso

Axila

Indicador 

11 Pontos

M e r i d i a n o P r i n c i p a l d o D a   C h a n g   ( In t e s t i n o G r o s s o )

20 Pontos

Meridiano Principal do W

e i   ((E Estôm

ago)

Asa Nasal

P o nto Face

Pontos

 

D e n te s

VC-24

Gengiva

Clavícula

P o nto ■■

VB-3

45 Pontos

Abdome

Mem bro In Inf. f.

Noções de Acupuntura

M e r i d i an o P r in c i p a l d o P i   (B a ç o /P â n c r e a s ) Baço

Ren Mai

Primeiro  A r te lh o

Garganta

7

Língua

"

Estômago Pé

P er n a

A b d ô m en



 A  Axx i la Coraçáo Diafragma

21 Pontos

M e r id i a n o P r in c i p a l d o X

in

 ( C o r a ç ã o )

9 Pontos M e r id i d i a n o P r in in c i p a l d o X

Coraçao

-►

ia o

 Ch a n g   (Intestino Delgado)

Esôfago

Diafragma

>

i .

Rebordo o r b it á r io in f e r io r  

i r 

Q u in t o D e d o  A n t eb r aç o

I n t es es t in o D e lg a d o

.z

Pescoço

r*

*-

Estômago r+-

Face

Ca an nto externo  d o o lh o

C a v id a d e s u p r a -   c la v ic u la r  

19 Pontos M e r id id i a n o P r in c i p a l d o P a n g g u a n g   ( B e x i g a )

Tragus

 

54 muugia

Capítulo II

Me ri d i a n o Pri n ci p a l d o S h e n  (Rins)

27 Pontos Meridiano Principal do X

in

 B a

o

 Lu

o

  (C i r c u l a ç ã o - S e x o )

9 Pontos

Meridiano Principal do S a n j

ia o

  ( T r ip ip l o A q u e c e ed dor)

M e r i d i a n o P r i n c i p a l d o D a n   ( V e s íc í c u l a B i l iia ar)

 

M e r i d i a n o P r i n c i p a l d o G a n   ( F íg íg a d o ) VC19 Estômago Costelas

Figado

Testa

Diafragma  Ar tel ho Grosso

Traquéia V. Biliar  Matéolo Interno

Coxa Púbis Púbis

14 Pontos

—! ♦

Palato Olho

Tóra Tóraxx

Lábios

Órgãos genitais

CANAIS DE ENERGIA  

ção e armazenam reservas em caso de ex

(MERIDIANOS) CURIOSOS Além desses Meridianos (Canais de Energia) considerados Principais, existem dispositivos de regularização e de contro le da Energia cujo ideograma encerra no ção de grandeza e de poder associada ao eleme nto nav nave; e; ssão ão traduzidos traduzidos como Me ridianos Extraordinários ou Maravilhosos ou Curiosos. Todos eles transportam a Energia Ancestral, assegurando a sobre vivência da espécie, protegem os Meri

cesso. Esses Meridianos são em número de 8 e se ordenam em um sistema de regulari zação e de controle geral conforme sua classificação. O Vaso-Governador ou D u M a i  e o VasoRen n Ma i  funciona Concepção ou Re f unciona m re-equi re-equi-librando os reservatórios de Energia Yang  e Energia Yin. Abaixo, os dem ais M eridianos Curiosos: Curiosos: - 2 M eridianos eridianos conserv conservadores, adores, sendo sendo u m Yang,  denominado Yang Wei e  situa

dianos Principais contra agressões inter nas e externas, mantêm as Energias dos Meridianos Pri Princi ncipais pais em caso de diminu i

do na face póstero-lateral do corpo, e um Meridiano Yin,  denominado Yin Wei   e si tuado na face ântero-lateral do corpo.

M er i d i an o s

In íc i o

Fi m

Pontos-Chave

Conservadores   Yang Wei  Yin Wei

B-63 (J ( J i n m e n )  R-9 (Z (Z h u b i n )

VG-14 ((Dazhui) Dazhui)  VC-23 (L (Lianquan)

TA-5 ( Waiguan)  CS-6 ( N e i g u a n )

 A c el er ad o r es   Yang Qiao Mai   Yin Qiao Mai

B-62 (Shenmai)   R-6 (Z (Z h a o h a i )

B-1 ((JJ i n g m i n g )  B-1 (J (J i n g m i n g )

B-62 (Shenmai)  R-6 (Zhaohai)

D e s o b s t ru i d o r   Chong Mai

R-11 (H (H e n g u )

R-21 (Youmen)

BP-4 (Gongsun)

Cintura   Dai Mai

VB-26 {Daimai)

VB-28 ( Weidao)

VB-41 (Zulinqi)

Reguladores   D u M a i  Ren Mai

VG-1 (Changqiang)   VC-1 (Huiyin)

VG-27 (Duiduan)  (Duiduan)   VC-24 ( Chengjian )

ID-3 (Houxi)  P-7 ( Lieque)

 

Ainda de igual importância existem ou 2 M eridianos eridianos aceleradores, aceleradores, sendo um tros Meridianos/Canais de Energia conhe Yang,  denominado Yang Qiao Mai  e locali cidos como Distintos (ou Divergentes), os zado na face póstero-medial do corpo, e um Meridiano Yin  denominado Yin Qiao   M a i   e situado na face ântero-medial do corpo. - 1 Meridiano desobstruidor desobstruidor,, denom ina do Chong Mai, Mai,  que é o Meridiano tóracoabdomino-pélvico vertical. - 1 Me ridiano ridiano chamado Cintura, Cintura, Dai Mai,  em volta da cintura. Atualmente, Yamamura tem proposto modificação no conceito dos Meridianos Curiosos, Curi osos, relacionando-os relacionando-os com os estados emocionais (Ver bibliografia). Confluência   ou Reunião

Za n g Fu (Órgãos Fu  (Órgãos e Ví Vísceras) sceras)

Tendino-Musculares e os L u o   Transversal e Longitudinal. Os Meridianos Distintos e suas cone xões com os Meridianos Principais promo vem a ligação dos Zang Fu  (Órgãos e Vís ceras) no interior e distribuem a Energia Mental (Shen)  para as estruturas internas do corpo. Segue a tabela dos Meridianos Distin tos (do livro  A a rt rte e d e In Inse serir rir,,  de Ysao Ya mamura), distribuídos segundo suas confluências: O rig em

Po n t o d e Co n f l u ên c i a  "Grande Janela do Céu"

I a Confluênc ia

Pa n g g u a n g (Bexiga) g  (Bexiga)   Shen   (Rins) Shen

B-40 ( W e iz h o n g )  R-10 ( Yin g u) u)

B-10 ( Tianzhu)

22- Confluência  Confluência

W ei (Estômago) ei  (Estômago) P i  (Baço/Pâncreas)

E-30 ( Q ic h o n g )  BP-12 (C (C h o n g m e n )

E-9 (R ( R e n y in g )

3a Confluência

D an   (Vesícula Biliar)   Ga n  (Fígado)

VB-30 ( H u a n tia o )  F-5 (Ligou)

VB-1 ( Tongziliao ) o u   ID-17 ( Tia n g r o n g )

4a Con fluên cia

Xiao Chang  Chang   (Intestino Delgado)  

ID-10 ( N a o s h u ) 

B- 1 (J i n g m i n g ) )  ou   ID-16 ( Tianchuang)

5aCon flu ência

X in   (Coração) Da Chang  Chang   (Intestino Grosso)  F ei (Pulmão) ei  (Pulmão)

C-1 (J (J i g u a n )

6a Con flu ência

Sanjiao  (Triplo  (Triplo Aqu ecedor) Xin Bao Luo  Luo   (Circulação-Sexo)

Atualmente, Yamamura tem proposto modificação no conceito dos Meridianos Distintos, Distint os, relacionando-os relacionando-os com os estados emocionais (Ver bibliografia). Os Meridianos de Conexão (Luo)  são Meridianos Secundários com origem no ponto L u o   dos Meridianos Principais. O Meridiano Lu o   Transversal une-se ao Me

IG-1 (S ( S h a n g y a n g) g )  P-1 (Z (Z h o n g f u )

IG-18 (Futu)

TA-16 (Tianyou)

VG-20 ( Ba ih u i) i )  CS-1 ( Tianchi)

Fu  (Órgãos e Vísceras), ao crânio ou à face. Os Meridianos L u o   Longitudinais ramifi cam-se na superfície do corpo, formando os Meridianos Menores e os L u o  sup erfi ciais ciais,, que são denom inado s capilares capilares ener géticos, como se acompanhassem os ca pilares vasculares cutâneos. Os Meridianos L u o   Transversais fazem

ridiano Principal acoplado do seu ponto lu lu--   Yuan. O Meridiano L u o  Longitudi  Longitudinal nal acom panha o Meridiano Principal em seu traje to, podendo ir diretamente às cavidades torácica e abdominal, e une-se aos Zang

a união dos Meridianos Principais Yang  com Yin  e vice-versa. A seguir, seguem os Pontos L u o   e lulu -   Yuan  dos Meridianos Principais.

 

Noções de Acupuntura

Meridiano Principal

Ponto Luo

P o n t o s lu-Yuan

F e i (  (Pulmão Pulmão )

P-7 (Lieque)

P-9 ( Taiyuan)

Da Chang  Chang   (I (I n t e s t i n o G r o s s o )

I G -6 (Pianíi)

IG-4 (H (Hegu)

W e i (Estômago)

E-40 (F (F e n g l o n g )

E-42 (C ( C h o n g y a n g) g)

Pi Pi   (B (B a ç o / P â n c r e a s )

B P-4 ( G o n g s u n )

BP-3 ( Taibai)

X in   (Coração)

C-5 ( Tongli)

C-7 {Shenmen)

X i a o C h a ng ng  (I  (Intestino ntestino Delgado) Delgado)

ID-7 {Zhizheng)

ID-4 ( W a n g u )

P a n g g u a n g (Bexiga) g  (Bexiga)

B-58 (F (F e i y a n g )

B-64 ( J i n g g u )

Shen   (Rins) Shen

R-4 (D ( D a z h o n g) g)

R-3 ( Taixi)

Xin Bao Luo   (Circulação-Sexo)

CS-6 (N (Neiguan )

CS-7 (Daling) ( Daling)

Sanjiao  (T  (Triplo riplo Aq uecedor)

TA-5 ( Waiguan)

TA-4 ( Yangchi)

D an   (Vesícula Biliar)

VB-37 ( G u a n g m i n g )

VB-40 (Qiuxu) ( Qiuxu)

G an   (Figado)

F-5 (Ligou)

F-3 ( Taichong)

Du Mai

M G A (C h a n g q i a n g )

Ren Mai

VC-15 (J ( J i u w e i) i)

Grande L u o  d o P i   (Baço/Pâncreas)

BP-21 (D (D a b a o )

Os Meridianos Tendino-Musculares não seguem a alternância do Yang  e do Yin,  nem a relação interior/exterior, mas sim o sistema sist ema de uni união ão conhecido como "União dos 3 Yin  e dos 3 Yang".  Os distúrbios destes Meridianos manifestam-se nas re giões por onde passam e seus sintomas são, em geral, locais (tendinosos, ósseos, musculares, etc.). Os 3 Meridianos Tendino-Musculares Yang  do Pé unem-se na face, no proces so do osso zigomático, no ponto ID-18

C i r c u l a ç ã o d e Q i   p e l a té té c n i c a I o n g / I u

As afecções dos Meridianos Principais devem-se, geralmente, aos bloqueios e estagnações de Energia que ocorrem em seu trajeto, podendo ser decorrentes de deficiência de Q i  pro ven iente de vazio vazio dos Zang Fu (Órgãos e Vísceras) Vísceras) ou pela agre s são por Xie Qi  (Energias Perversas), Perversas), co mo Calor, Frio e Umidade, ou mesmo pelas noxas como Umidade Interna, UmidadeCalor ou Calor Interno.

(Ouaniiao);  os 3 Meridianos Tendino Mus culares Yin  do Pé unem-se na região do púbis, no ponto VC-2 ( Qugu ); os 3 Meri dianos Tendino-Musculares Yang  da Mão unem-se na região frontal, no ponto VB13 (Benshen ); e os 3 Meridianos TendinoMusculares Yin  da Mão unem-se no tó rax, no ponto VB-22 ( Yuanye ).

Uma técnica das mais simples para pro mover a circulação de Q i   nos Meridianos (Meridianos) é a estimulação dos pontos S h u  Antigos lo n g e tu (Yua (Yuan) n).. O ponto long   tem a função primordial de fazer aumen tar o Qi,  seja do Meridiano Yang, seja do Yin,  enquanto o ponto lu (Yuan) faz   circu lar a Energia pelo Meridiano.

 

Associando essa técnica com a tonificação dos Zang Fu (Órgãos e Vísceras) (ver adiante), pode-se obter rapidamente com grande êxito a harmonização energée tica do corpo. M e c a n i s m o   d e  A ç ã o   n e u r o -h u mo r a l   d a  A CUPU CU PUNT NTUR URA A

Prof- Dra. Angela Tabosa  Prof. Dr. Ysao Yamamura

Durante milênios, acreditou se que o mecanismo de ação da acupuntura fosse puramente energético, ou seja, aceitava-

quada dos pontos de acupuntura situados nos Meridianos regulariza a corrente de Qi  que circula nos mesmos e, econseqüen temente, nos Zang Fu (Órgãos Vísceras), distribuindo esse Q i  por todo o corpo. Quando determinado ponto de acupuntu ra sistêmico é estimulado intensamente por longo tem po, provoca-se provoca-se o esvaziamen to da Energia da região ou do Órgão que é regido por este ponto, provocando, então, a analgesia daquela região. Constitui a te oria energética de ação da acupuntura que corresponde às clássicas concepções mi lenares de Zang Fu  e Meridianos. A explicação científica refere-se mecanismos humoral e neural, que, aos em última análise, relacionam se com o siste ma nervoso central.

se apenas apena concepção Me ridianos ou Canais des aEnergia (Jing dos Luo).   No entanto, com a difusão da Medicina Tradicional Chinesa no Ocidente, muitos pesquisado res começaram a questionar sobre a par ticipação tici pação de e struturas orgânicas orgânicas no meca nismo da ação da acupuntura, e o desen volvimento de pesquisas científicas nesta área, principalmente nas últimas décadas, evidenciou íntima íntima rela relação ção entre os efeitos da acupuntura e o sistema nervoso cen tral e periférico, bem como com vários ti

mecanismo smo M e c a n i s m o h u m o r a l - O mecani humoral diz respeito à produção de subs tâncias, geralmente neuro hormônios, neurotransmissores e hormônios, que são secretados no sangue, por ação da acu puntura. Esta ação ação pode ser demon strada experimentalmente, através da obtenção

pos de neuro hormônios (neurotransmissores). Este novo conhecimento da Medicina Tradicional Chinesa permite que hoje se aceitem três mecanismos para explicar a ação da acupuntura: energético, humoral e neural, ou a associação dos três meca nismos. A eficácia da acupuntura como método terapê utico praticado durante milênios, no Oriente, e, mais recentemente, a sua apli

de efeitos analgésicos idênticos em dois animais submetidos a circulação sangüí nea cruzada, mesmo que a acupuntura tenha sido efetuada em apenas um des ses animais. O efeito humoral depende também indi retamente do sistema nervoso central, que determina a liberação, ao nível endócrino, das substâncias encontradas no sangue. A transmissão dos efeitos da acupuntura da gestante ao feto representa outro exem

cação na analgesia cirúrgica motivaram

plo claro do mecanismo humoral da acu

pesquisas com o científica objetivo de encontrar alguma explicação de seu modo de ação. Há basicamente duas formas distintas de explicação do seu mecanismo: a ener gética e a científica: A primeira é a da escola tradicional chi nesa, que define que a estimulação ade

puntura. Inserindo se uma agulha em um ponto de acupuntura, sempre se está desenca deando uma ação que abrange os níveis energéticos neural e humoral. Dependen do da função de cada ponto da acupuntu ra, um destes mecanismos prevalece so bre os demais e, deste modo, entende-se

 

Noções de Acupuntura

a concepção da indicação dos diversos pontos de acupuntura para as mais diver sas patologias. Mecanismo neura all - Recent Recentes es pesqui sas neurofisiológicas sobre o mecanismo de ação da analgesia por acupuntura trou xeram grandes subsídios subsídios ao en tend ime nto do seu mecanismo de ação. Isto fez com que as milenares teorias filosóficas chine sas do Yang e do Yin, dos Cinco Cinco Movim en tos, dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras) e dos Jing Luo  (Meridianos e Colaterais) passas sem a ter um fund am en to científ científico. ico. Gra Grann de parte dos conceitos intuitivamente pre conizados pela Medicina Tradicional Chi nesa pode, hoje, ser explicada à luz da neuroanatomia e da neurofisiologia, permitin do que a fisiologia do ser humano possa ser estudada de um modo global.

A compreensão das interações entre o corpo e a mente e entre estes e o meio ambiente, preconizadas pela Medicina Tra dicional Chinesa, dá um significado dife rente ao corpo humano, que, na concep ção ocidental, ainda se fundamenta nas leis newtonianas. Com base em pesquisas realizadas no campo da eletrofisiologia, sabe-se, hoje, que algumas áreas da pele, comparadas com regiões adjacent adjacentes, es, apresentam me lhor condutibilidade elétrica por diminui ção de resistência. Estas áreas são coin cidentes com a descrição clássica dos pontos de acupuntura.

destacam -se as doenças dos órgãos inter inter nos, as fadigas e as emoções. É interessante assinalar que essas con dições capazes de interferir nas caracte rísticas elétricas da pele observadas pe los pesquisadores ocidentais coincidem com os fatores que a Medicina Tradicio nal Chinesa descreve como etiopatogênícos, capazes de promover o processo de adoecimento. Pesquisas histológicas demonstraram que a concentração de terminações ner vosas livres e encapsuladas, de recepto res articulares, órgão tendinoso de Golgi e fusos musculares, é maior nas áreas do corpo corresp ond entes aos pontos de acu acu puntura do que nos tecidos adjacentes. Os estím ulos que as agul agulhas has de acupun tura desencadeiam nos diferentes recep tores nervosos podem explicar os múlti plos efeitos observados, pois o sistema nervoso é específico em relação à via de condução dos estímulos e, conseqüente mente, as respostas também são especí ficas. O estímulo originado pela inserção de agulha de acupuntura pode variar am plamente, de acordo com a intensidade, o movimento giratório no sentido horário ou anti-horário e a freqüência. Esses fato res devem determinar a liberação de neurotransm issores específicos nas sin sinapses, apses, excitando-as ou inibindo-as, desencadean do respostas diferentes. Assim, compreende-se por que os chi neses preconizavam que, para se tonifi

Observou-se, também, que a diferença

car um ponto de acupuntura, dever-se-ia

de potencial elétrico da pele nesses pon tos específicos não é constante, variando de acordo com a influência de fatores in ternos do corpo humano e também fato res ambientais.

fazer movimento giratório da agulha inse rida rida no se ntido horário ou direcioná-la direcioná-la obli qu am ente no sentido da da corrente de Ener Ener gia no Meridiano e que, para sedar, deverse-ia proceder de modo inverso. Essas formas específicas de manipula ção do ponto de acupuntura e as respos tas diversas obtidas (tonificação ou sedação dos órgãos internos) encontram res

Dentre os fatores ambientais, foram identificados, principalmente, a tempera tura do ambiente, as estações do ano e o ciclo horário. Entre os fatores internos,  

paldo científico, uma vez que, em última instância, cada forma de estímulo gerado pela manipulação da agulha pode liberar neurotransmissores específicos, que po dem inibir ou exc itar as várias várias sinapse s em todo o sistema nervoso e, com isto, pro mover respostas também específicas. Loc al de Aç ão da Ac upuntur a

As fibras A-delta, ou do grupo III, e as fibras C, ou do grupo IV, são os principais tipos de fibras relacionados com a condu ção do estímulo da agulha de acupuntura. Estudos realizados em coelhos e gatos, nos quais pontos de acupuntura foram anestesiados com novocaína, evidencia ram que as fibras fibras A-delta A-delta são dom inantes ao mediar a acupuntura, seguidas pelas fibras C e, em menor proporção, pelas fi bras do grupo II ou A-gama. Já outros es tudos mo straram que a substância substância capsaicapsaicina (bloqueadora das fibras C e de 5% das fibras A-delta) tem uma ação bloquea dora da acupuntura, quando aplicada na região do ponto de acupuntura. O potencial elétrico das agulhas de acu puntura constitui estímulo que age sobre as terminações nervosas livres existentes nesses pontos, alterando o potencial da membrana celular e desencadeando o po tencial de ação e a condução de estímulo nervoso. Os efeitos da agulha de acupuntura de pendem da profundidade de sua inserção,

doenças de instalação mais consolidada ou "doenças profundas". A inserção da agulha no ponto de acu puntura pode provocar uma série de rea ções sensitivas concomitantes, como dor, queimação ou choque, constituindo o que se chama Te Qi  ou "sensação de acupun tura", que, neurofisiologicamente, pode ser decorrente do estímulo dos vários ti pos de receptores nervosos relacionados ao ponto de acupuntura. O estímulo das fibras A-delta superficiais pode promover sensação de dor; o das fibras nervosas de localização mais profunda, no nível dos músculos e dos tendões, provocar sensa ção de peso; e o das fibras C, provocar, predom inantemen te, reações reações autônomas, autônomas, como formigamento e parestesia. A inserção das agulhas de acupuntura determ ina três efeitos locai locais: s: elétrico (con forme descrito acima), neuroquímico (por ação mecânica, a agulha lesa os tecidos e libera substâncias) e misto, este corres pondendo a uma associação dos dois pri meiros. A inserção e a manipulação da agulha de acupuntura causam lesões celulares que provocam, no local, o aparecimento de substâncias bioquímicas, bioquímicas, com o a subs tância P, e a tran sfo rm aç ão d o ácido araquidônico em leucot leucotri rienos, enos, em tromboxano dos tipos A, B e prostaglandinas PGE, PGD. Essas substâncias algógenas esti mulam os quimiorreceptores, e a substân ci ciaa P, P, em especial, sen do um neu rotrans-

pois os tipos de receptores nervosos são distribuídos de modo diferente, de acor do com os planos da estratigrafia. A inser ção superfi superficial cial ating atingir irá, á, p redom inantem en te, os receptores nervosos associados às fibras A-delta, que fazem a mediação para as dores agudas e a term oce pçã o, enquan to a inserção profunda estimulará as fibras nervosas do fuso muscular e as fibras Adelta e C, que estão localizadas mais pro fundamente e devem ser utilizadas nas

missor, ativa os mastócitos a liberarem histamina, estimulando as fibras C e pro movendo vasodilatação no nível capilar. Além da histamina, são liberados a bradicinina, serotonina, íons potássio e prostaglandina, que também vão estimular os quimiorreceptores, diminuindo o limiar de excitação. O potencial de ação da mem brana, desencadeado pela inserção de uma agulha de acupuntura metálica, em ultima análise, deve-se a um efeito elétri-

 

Noções de A cupuntura

61

co peculiar à agulha, associado à ação de

tica obtida com o estímulo do ponto E-36

substâncias liberadas pela lesão traumáti ca celular local. Quando o estímulo chega à medula es pinal, ele pode, através do trato de Lissauer, promover associações segmentares acima acima e abai abaixo xo do nível me dula r da da es timulaçã o primária, ocorrendo , no nível nível da dass lâminas de Rexed da medula espinal, sinapses com interneurôn interneurôn ios (int (intermediadas ermediadas pela substância P). Ao nível do corno posterior da medula espinal, os estímulos aferentes conduzi

(Zusanh),   localizado na perna, deter mina aumento da secreção e daque motilidade gástricas, bem como do ponto VB-34 ( Yanglingquan ), que aumenta a motilidade da vesícula biliar e que, provavelmen te, utiliza-se, em parte, dessas vias neuroanatômicas para efetuar sua ação. Após a aplicação de acupuntura, depen dendo da maneira como se faz o estímulo, da profundidade e também do ângulo de inserção da agulha e do sentido de sua ponta, é possível direcionar direcio nar o estímu lo para para

dos por fibras somáticas, tanto aqueles nociceptivos q uanto os da acupuntura, vão estabelecer sin sinapses apses:: com neurônios m o tores homolaterais e/ou contralaterais, para formar o arco reflexo somatossomático; com neurônios pré-ganglionares sim páticos, para formar o arco reflexo somatovisceral, sendo que esta via é particular mente importante na ação da acupuntura sobre os vasos sangüíneos periféricos e representa também uma dentre as mui tas vias que a acupuntura utiliza para atuar sobre os órgãos internos; e com neurô nios do tracto próprio-espinal, que esta belece, ao nível medular, associações de segmentos superiores com os inferiores, conectando os plexos braquial, lombar e sacral. Assim, ao se estimularem pontos de acupuntura no membro superior ou in ferior, o estimulo pode atingir estruturas cuja inervação se relaciona a um plexo di

uma ou outra dessas vias nervosas descri tas. A Medicina Tradicional Chinesa tem o importante mérito de haver conseguido identificar identif icar onde e com o fazer estimulações estimulações na parte somática para obter resultados específicos sobre os órgãos internos e as várias estruturas do corpo humano. Assim, para se obter o efeito de acal mar a função visceral, deve-se inserir a agulha agul ha no ponto de acupuntura corresp on dente à víscera, no sentido de contracorrente ou antidrômico das fibras nervosas. A analgesia para dor muito intensa pode ser obtida fazendo-se a inserção seguida de estímulos fortes, os quais, provavel mente, terão ação sobre as fibras A-delta e sobre o tracto neoespinotalâmico, pro duzindo, então, um efeito analgésico por liberação de substâncias opióides.

N

ferente. Isso explicaria o efeito do ponto P-7 (Lieque),  situado no membro superior e utilizado no tratamento da polaciúria. Os estímulos da acupuntura também são projetados da medula espinal para o encéfalo ativando ou inibindo várias estru turas importantes, como a formação reticular, via tracto espinorreticular (espinotalâmico) e tracto paleoespinotalâmico, daí, indo interagir com a mod ulação do sis tema nervoso autônomo, ao nível do hi potálamo. É evidente a ação parassimpá-

Vias Ascendentes e Descendentes da   A c u p u n t u r a Os estímulos da Acupuntura são con duzidos, em grande parte, por meio dos tratos espinotalâmicos, e sua modalidade de ação depende do tipo de fibras nervo sas estimuladas. As fibras A-delta proje tam seus estímulos, principalmente, pelo tracto neospinotalâmico, fazem a media ção da dor aguda, têm velocidade de con dução mais rápida mais rápida e estão, pre dom inantem ente, ligada ligadass aos mecanis mecanis

 

mos de defesa e fuga, enquanto as fibras

analgesia é mais profundo. Este compor

C projetam seus estímulos, principalmen te, pelo tracto paleoespinotalâmico, con duzem mais lentamente e estão associa das, entre outros, à dor crônica e aos estí mulos viscerais. Na projeção dos estímulos da medula espinal até o encéfalo, as vias nervosas fazem conexões com várias partes do sis tema nervoso central, de modo que por meio dessas vias a acupuntura pode esti mular ou inibir estruturas como a forma ção reticular (principalmente aos níveis da

tamento ao freqüê fato de queinduzem estímu los los nestasdeve-se diferentes ncias à liberação de substâncias opióides espe cíficas, tanto no nível da substância gela tinosa, como do núcleo magno da rafe. As respostas corticais aos estímulos da acupuntura são projetadas, principalmen te, por meio da via serotoninérgica e da via encefalinérgica; esta, na sua porção terminal ao nível do corno posterior da medula espinal, libera encefalina, excitan do o interneurônio inibitório da substân

substância cinzenta peri-aquedutal e do núcleo magno da rafe), o hipotálamo, o sistema límbico e áreas corticais. Portan to, uma inserção de agulha na parte so mática pode interagir ao nível do sistema nervoso central, constituindo uma moda lidade de tratamento para afecções deste setor, como é o caso, por exemplo, de al terações emocionais do tipo ansiedade, tensão, medo e pânico, que respondem bem ao tratamento pela acupuntura. Han & Xie, em 1987, mostraram que os

cia P, ao anível da lâmina II de Rexed, bloe queando condução do estímulo da dor promovendo o estado de analgesia ao ní vel medular. O efeito a nalgésico da acu puntura ini inibe, be, tamb ém , os arcos arcos reflexos reflexos sômato-somáticos indutores de contraturas musculares causadoras de alterações biodinâmicas intra e extra-articulares e que constituem estímulos para um ciclo vicioso de perpe tuação da dor. De modo que as inter-relações de pele/

melhores resultados da acupuntura sobre o sistema límbico são obtidos quando se fazem e stímulos com freqüência abaixo abaixo de 5Hz, nos pontos de acupuntura, provavel mente porque nessas condições ocorre um estímulo mais direcionado às fibras nervosas do tipo C, relacionadas a esses

músculos com os órgãos constituem internos, atra vés do sistema nervoso, um mecanismo totalmente integrado, permi tindo que a agulha de acupuntura, inseri da em qualquer parte somática do corpo humano, excite terminações nervosas e gere um potencial de ação no nível do sis

pontos. Por outro lado, os efeitos analgésicos da acupuntura são, hoje, concebidos a partir de pesquisas científicas como um processo de excitação que libera endorfi-

tema nervoso periférico somático, que induzirá um efeito tanto sistêmico como regional; mas, dependendo da localização do ponto de acupuntura, ou seja, depen dendo do tipo de fibras nervosas que es

nas em resposta a estímulos intensos e vigoro sos s obre a agulha inserida inserida nos pon tos de acupuntura. Essas cond ições atuam preferen cialme nte sobre as fibras fibras A-delta, A-delta, relacionadas a esses pontos. Experimen talmente, foi determinado que estímulos em uma freqüência em torno de 100Hz promovem efeito de analgesia; se a fre qüência é em torno de 300Hz, o efeito de

timula, pode tanto ter efeitos maisefeitos espe cíficos sobre um único setor como mais genéricos. Assim, os estímulos in tensos, com alta freqüência, atuam, pre dominantemente, sobre as fibras A-delta e têm efeito analgésico, provavelmente em um nível suprassegmentar, ao passo que os pontos de acupuntura que se rela cionam mais com as fibras C, como, por 

 

exemplo, os pontos Ting ou o VG-26 ( Re Ren n-

que ação da inserção (acupuntura) faz-se

zhong),  têm efeito mais marcante sobre o sistema nervoso autônomo. A ação da acupuntura sobre a parte emocional dos indivíduos é feita por meio da formação reticular e do sistema límbico, os quais ma nifestam, tam bém , respos tas no nível do sistema autônomo e do eixo hipotálamo-hipófise, promovendo a homeostasia neuroendócrina. Os mecanismos de ação da acupuntura assim como da acupuntura auricular ain da não foram suficientemente explicados. Estudos recentes, aliando-se ao conheci men to dos anti antigos gos chineses, levam a crer 

em três níveis, ora predominando um fa tor, ora outro fator, mas sempre atuando de maneira sinérgica. Assim, os efeitos combinados da ação de Energia nos Meridianos, que se faz de maneira primária, agem sobre o sistema nervoso autônomo e/ou sobre o sistema Xue e (San nervoso central, assim como no Xu gue), difundindo a Energia e os substratos (neurot rans m i s s ores , horm ôni os c ere brais, etc.) e provocando as reações (analgesia, gesi a, hipoalgesia, hipoalgesia, h iper ou hipofun ção das estruturas orgânicas) quando se estimu lam os pontos de Acupuntura.

 

Capítulo III

m



Pele Orgânica A pele é o mais extenso órgão do corpo e a sua complexidade caracteriza-a como um dos órgãos es peciais de sentido (com funções neurológicas, imunológicas e endocrinológicas); ela apresenta um a extensa e complexa rede de comunicação neuro-imuno-endócrina cutânea, que a conecta aos mais diversos órgãos internos do corpo, e vice-versa. Como a pele estabe lece comunicação constante com o sistema nervoso central, o tegumento passa a ser um dos locais de manifestação da atividade da mente, sendo assim possível a comunicação da pele com a mente. Emb r

io l o g ia   d a

  P el

e

A pele origina-se, embriologicamente, de duas ca madas morfologicamente diferentes. A camada mais superficial, que é a epiderme, é formada por um teci

Dra. Maria Assunta y .  Nakano 

do epitelial especializado derivado do ectoderma su perficial; a camada mais profunda e espessa, a derme, é derivada do mesênquima e constituída por tecido conjuntivo denso vascularizado. Na evolução embriológica, a ectoderma superficial origina estruturas corpóreas como: * Epiderme, pêlos, unhas, glândulas cutâneas e mamárias, * Lobo anterior da hipófise, * Esmalte dentário, * Orelha interna e * Cristalino A neuroectoderma, por sua vez, dá origem a: * Crista neural, de onde derivam gânglios e nervos cranianos e sensitivos, parte medular da suprarrenal, células pigmentares, cartilagem dos arcos branquiais e mesênquima da cabeça,

 

* Tubo neural, central, que desenvolve o siste ma nervoso retina, glândula pineal e lobo posterior da hipófise, e * Mesoderma paraxial, dando origem a músculos do tronco, tronco, o esqueleto (me nos o crânio), derme cutânea e teci do conjuntivo.  A n a t o m iiaa   e   F i s i o l o g i a   d a   P e l e

A pele é constituída de três camadas distintas: epiderme (camada mais super ficial), derme (camada intermediária) e hipoderme (camada mais profunda) (Figura 3.1). ▼ F ig ur a 3. 3.1 1 Constituição da pele:   camadas epidérmica,  dérmica e hipodérmica,  pêlos e glândulas   sudoriparas.

id e r m e E p id

A epiderme é formada por queratinócitos (células da camada basal, corpo mucoso de Malpighi, camada granulosa e camada córnea), melanócitos, células de Langerhans e células de Merckel (Figura 3.2). O folheto folheto epidérmico é m uito fino, fino, pos suindo uma espessura correspondente a uma folha de papel e que varia segundo a localização no corpo, por exemplo, de 0,04mm na região das pálpebras a 1,6mm na palma das mãos e na região plantar dos pés. Os queratinócitos, células dominantes da epiderme, têm como função principal a queratinização, isto é, a formação da queratina, que é o maior constituinte da camada córnea e cuja parte mais externa é responsável pela primeira proteção da

Epiderme

Derme

Hipoderme

Glândula sudorípara Pêlo folículo piloso  

Stratum   grânulos um

Stratum spinosum

Camada basal

m VPJ ^ Ê  . '

Figura 3.2 Camadas constituintes   da epiderme.

As células do stratum spinosum  for  formam mam pele. Na camada da ep iderm e diferen ciam pele. se quatro tipos de queratinócitos, assim distribuído s da base pa para ra a supe rfíci rfície: e: qu e

três ou que quatro camadas células poliédricas tendem a se de alongar horizon talmente nas camadas superficiais. O nú cleo destas células é arredondado, o vo

ratinócitos basais ou células da camada basal (str (stratum atum germlnati germlnativum), vum),  corpo mucoso de Malpighi (stratum spinosum),  ca mada granulosa (stratum granulosum)  e camada córnea (stratum corneum)  (Figu ra 3.2). As células da camada basal, ou células germinativas, estão dispostas em uma

lume celular é supe rior ao da da camada basal basal e elas apresentam tonofilamentos intracitoplasmáticos que se ligam aos desmossomos (fixação). O stratum granulosum   forma uma faixa escura de três camadas de células granu losas, achatadas e fusiformes, e está si tuado imediatamente abaixo da camada

camada que é constituída de células cilín dricas, cujo citoplasma é ligeiramente basófilo por ser rico em ribossomos e está relacionado com a síntese de proteínas. A camada germinativa é a responsável pela reposição celular da pele; pode haver a migração de 50% (pool em diferenciação), sendo que os demais 50% permanecem na camada basal, constituindo a popula ção celular germinativa da epiderme (pool germinativo).

córnea. As células células contê m, no se seuu citoplas ma, grânulos de cerato-hialina que partici pam ativamente no processo de ceratinização. O stratum corneum   ou camada córnea é cons tit tituído uído de supe rposições de cél célula ulass completamente ceratinizadas e anucleadas formando lamelas muito alongadas, de 0,5 a 0,8 mícron de espessura e de 30 mícrons de comprimento. As camadas va riam conforme sua localização no corpo,

 

 í

68  * *■

Capítulo III

sendo de 15 a 20 camadas na região ab

embrionário, os melanócitos derivam das

dominal para centenas regiões palmar e plantar.de camadas nas A epiderme tem a função de barreira pelo fato de a camada córnea apresentar a propriedade de ser impermeável às pro teínas e ser muito pouco permeável às pequenas moléculas, embora esta impermeabilidade não seja total em relação à água. Ao se retirar a camada córnea, au menta consideravelmente a perda de água trans-ep idérm ica. A perda de C 0 2, por via via subcutânea, é a responsável pela neutra

cristas queplaca se diferenciam das porções neurais laterais da neural. Os melanoblastos individualizam-se na parte dor sal do tubo neural e se deslocam lateral m ente. A s experiências de Rawles (1948 (1948)) e Muntz (1967) mostraram que o sistema melanocitário deriva de 34 melanoblastos primordiais. E stes são são,, inicialmente, c ons tituídos de pequenas células, redondas ou ovóides, que se tornam progressivamen te estreladas e finalmente dendríticas quando os melanoblastos se diferenciam

lização alcalinos pelada e pelo pro pH áci ácido. do. 0dos espessa me nto dapele epiderme move a proteção contra agressões exter nas (térmicas, radiação ultra-violeta, etc.); além disso, a epiderme possui proprieda des biomecânicas, como a de distensibilidade, e o poder higroscópico dado pela camada córnea (poder de hidratação). A renovação da da epide rme faz-se faz-se em tor no de 30 a 45 dias. O tempo de trânsito de um ceratinóc ito através através da camada cór nea é de 14 dias. A epiderme tem a capa

em melanócitos. No ser humano, por vol ta da 10- semana, ao nível cranial, os me lanócitos aind aindaa im aturos pe netram na epi derme e, depois, estabilizam-se neste local progressivamente segundo eixo crânio-caudal. Os melanócitos da epiderme formam sistema reticulado relativamente regular regul ar na junção derm o-epidérm ica e um determinado número dentre estas células associa-se aos germes pilares que, pos teriorm ente , individual individualizam-se izam-se no topo topo das das papilas dérmicas.

cidade de se espessar quando submetida à radiação solar e, 24 horas após a exposi

Os melanócitos da epiderme e do bul bo pilar têm atividades relativamente in

ção, o número de mitoses na camada ba sal sal aumenta consideravelm ente atingindo atingindo o pico no terceiro dia. A hiperplasia, com aumento de todas as camadas epidérmi cas, tem a finalidade de assegurar prote ção cutânea contra a radiação solar, o que complementa a ação do sistema pigmentar. Nos poros cutâneos para a excreção pilo-sebácea, o Sol favorece a formação de brotos ceratínicos e, e, po rtanto, de m icro-

dependentes e que respondem a fatores ambientais diferentes. Os melanócitos do olho têm uma dupla origem. Os da retina provêm das células externas da cúpula óptica, enquanto os melanócitos da coróide, da íris e do corpo ciliar provêm da crista neural como aque les do tegumento. Os melanócitos retinianos são morfológica e funcionalmente diferentes dos outros melanócitos: for

cistos acnéicos.

mam uma camada epitelial contínua no exterior da retina, retêm em seu citoplasma o pigmento formado e não sintetizam mais melanina no adulto. Eles não se divi dem, enquanto os da íris e da coróide con servam a capacidade de multiplicação. A unidade de melanização é constituída por um melanócito circundado de 30 ceratinócitos, aproximadamente, e nela os

S is t e m a   M e l a im o c it á r io

Os melanócitos são células que se ori ginam da crista neural e se localizam na camada basal e na matriz dos pêlos. Se gundo Pruniéras e col., 1994, desde os primeiros estágios do desenvolvimento

 

U n id a d ed eM e /a n iz a ç ã o

Q u e ra tm ó d to s{3 0 -3 4c é /u /a s ■ ) eosde ndr/tosdom e/anó cito   fo rm a n d oau n id a d ed e   m e /a n u a ç ã o

▲ Figu ra 3.3

Constituição da  unidade de  melanizaçào.

dendritos dos melanócitos contato lateralmente e para o entram alto comemo

B a s a i s 'j' j

ca do sistema melanocitário atinge o seu grau máximo de desenvolvimento. O nú m ero de m elanó citos vvar aria ia de acor acor do com a raça, para um mesmo local ana tômico (Tabela 3.1), observando-se ser maior em ameríndios e, em seguida, em mongolóides e negróides.

Enquanto o número de melanócitos por m m 2 vari varia em p roporçõe s im po rtantes segundo a localização das amostras (de acordo com Fitzparick & Szabo, 1959) ob servando-se ser maior na região da boche cha e órgãos genitais (Tabela 3.2). 0 núm ero de melanócitos melanócitos dimi diminui nui gr graa dua lmen te após os 40 anos de idade, idade, bem como sua atividade de síntese. Os pig mentos melânicos podem ser classifica-

ambiente ceratinocitário (Figura 3.3). Nos pêlos, pêl os, os me lanócitos estão conce ntrados no topo da papila e fornecem o pigmento para os ceratinócitos que formam um ci lindro lindro de lu luzz virt virtual. ual. 0 pig m en to distribuise na periferia dos cabelos no córtex. Nos mamíferos, os melanócitos estão concen trados nos pêlos e os melanócitos epidér micos interfoliculares estão ausentes. No ser humano, essa organização epidérmi

Ta Tabela bela 3.1 3.1.. Variações Variações no n úm ero d e melanóc itos,   em uma mesma região do corpo, segundo as raças Raça

N° de   doadores

Coxa

Ns de   doadores

 A n t eb r aç o

Ca u c a s i a n a

35

1 . 0 00

9

1.100

Mo n g o ló id e

3

1.290

3

2.6 50

 A m er ín d i a

6

1 .6 9 5

6

2.515

Neg r ó i d e

7

1 .4 1 5

7

1 .9 5 5

 

Tabela 3.2. Variações de número de melanócitos   de acordo com regiões do corpo Localização

Melanócitos

Localização

Melanócitos 89 890 0

Testa

2.000

Tronco

Bochecha

2.300

Ó r g ã o s g en i t ai s

2 .4 0 0

Nariz

1 .9 0 0

Co x as

1.000

Mucosa nasal

1 .6 0 0

P er n as

1.500

Pescoço

1.400

Do rs o d o pé

1.420

Braço

1.200

Pl an t a d o p é

1.700

 A n t eb r aç o

1.100

P o r c e n t a g e m d a s v a r ia ia ç õ e s p a r a m a i s o u p a r a m e n o s é p r ó x i m a d e 1 0. 0.

dos esquematicamente em dois grupos. Alguns desenvolvem cores escuras (ne gro e pardo), enquanto outros sâo respon sáveis por cores claras, claras, que pod e apres en tar coloração amarelo-pálido ao vermelho brilhante. Eumelani Eumel anina, na, feome lanina e tricocrom tricocrom os,

I

e enzimáticas são moduladas por deter minados números de fatores, dos quais os mais bem conhecidos são as relações melanócito-ceratinócitos e os fatores ge néticos, hormonais e por processos de envelhecimento. A relação melanócito-ceratinócitos é o

apesar de diferentes pesos moleculares e propriedades físicas gerais, estão liga dos do ponto de vista vista m etabólico, derivan do da DOPA-quinona, que é o intermediário-chave do sistema. As tirosinases são enzimas que permi tem a síntese de melanina a partir da tirosina. Há três tipos de tirosinases e para a sua atividade é indispensável a presença do íon cobre cuja atividade é inibida pelos grupamentos sulfidrila, quelação do cobre, extrato de pele albina (humana ou animal)

que determina a cor do tegumento e, ain da que outros caracteres morfológicos como a forma do nariz, dos lábios, dos olhos dêem característica de um morfotipo mais ou menos específico, é a cor do tegumento que é mais rapidamente per cebida. Conforme o tipo de melanossomo e de melanina e o modo de degradação nos ceratinócitos, distinguem-se três grupos principais: raça caucasiana, negróide e céltica.

e inibidores de natureza protéica, extraí dos da pele de cobaia, que inibem a melanogênese por competição e, pelos ácidos decarboxílilicos decarboxí cos liberados liberados por determ inados cogumelos, que são igualmente citotóxicos para os melanócitos. A pigmentação do do tegum ento e dos pê los depende da natureza química da me lanina sintetizada, da atividade tirosinásica dos melanócitos e da transferência aos ceratinócitos. Estas Estas atividades bioquímicas

A pigmentação da pele depende tam bém de alguns hormônios como o beta e a alfa MSH (hormônio melanócito estimu lante), que apresenta seqüência de sete aminoácidos semelhantes ao ACTH e ao LH (hormônio luteinizante). O MSH tem a propriedade de aumen tar a pigmentação da pele do ser humano e da cobaia e tem, também, o efeito de dispersar os melanossomos nos dendritos de melanócitos de mamíferos. Embo

 

ra o aumento da melanogênese pareça dever-se, principalmente, à estimulação das tirosinases, o MSH também age pro movendo a inibição do crescimento celu lar, talvez pelos efeitos citotóxicos que os metabólitos da melanogênese exercem. A secreção secreção do MSH está está igualmente sub metida à ação dos hormônios corticossuprarrenais (ACTH) que têm ação inibidora sobre ela.

de maneira a proteger o material genéti co dos núcleos do ceratinócitos. ceratinócitos. Mas com as repetidas exposições, o material gené tico po de se r subtraído subtraído à aç ação ão m utagênica dos UV, podendo ocorrer, também, vasodilatação com edema no local da exposi ção, o que, associado às lesões dos fibrócitos, pode desenvolver um quadro de elastose senil ou solar. Além disso, o Sol em excesso não so

Quanto têm aos ahormônios sexuais, os estrógenos característica de diminuir o MSH circulante, enquanto a progesterona, que aumenta o MSH circulante, pa rece estar mais relacionada com determi nadas populações de melanócitos que reagem diretamente a eles ou são sensi bili bilizadas zadas à açã açãoo do M SH com o, por exe m plo, na genitália e algumas regiões da face. A castração da cobaia fêmea induz à redução da atividade melanocitária; se for feita a reposição hormonal, normaliza-se

mente a imunidade da pelesistêmi expos ta comodiminui também age de maneira ca, causando a diminuição dos linfócitos T. Assim, pode-se entender como os albi nos e os portadores de outras doenças hereditárias geneticamente desprovidas da proteção contra os raios ultravioleta po dem sobreviver escondendo-se da radia ção solar. As células de Langerhans são células dendríticas que se originam na medula óssea e são distribuídas posteriormente

a pigmentação. Apesar de ainda não ha ver comprovação científica, os hormônios tireoideanos podem interferir na pigmen tação da pele, haja vista a palidez associa da a hi hipotireoidism potireoidism o e determ inada s hiperpigmentações associadas ao hipertireoidismo. A principal função do sistema melanocitário é a proteção solar. A radiação ultravio leta leta é um d os responsá veis pelo câncer de pele; um exemplo é o melanoma, conside rado um dos mais temidos cânceres no ser humano por apresentar metastatização rá pida e ter alta mortalidade. Isso pode acon tecer pelo fato de que o Sol, agindo sobre os melanócitos durante durante longo ttem em po, pode induzir a profundas modificações metabólicas e verdadeiras mutações, o que pode ocasionar, também, a multiplicação anárqui ca, que é a manifestação dos primeiros estágios de câncer de pele. Nos queratinócitos, a exposição aos raios ultravioleta (UV) pode desencadear,

para a epiderme e a derme. São células muito importantes pela capacidade de mobilização entre a derme e a epiderme. Ela funcionam como comunicadoras de antíge nos da supe rfície para as células linlinfocitárias, implicadas nas diversas doen ças cutâneas. As células de Merckel sào células loca lizadas na epiderme e têm a função de conduzir o estímulo da sensação de pres são e de tato. São células epiteliais modi ficadas fi cadas que ffazem azem sinapses sinapses com extrem i dades de pequenas fibras nervosas mielinizadas. A área de junção dermoepidérmica é constituída de quatro elementos: a mem brana plasmática das células basais, a lâ mina lúcida, a lâmina basal e os elemen tos fibrosos da lâmina sub-basal. Estas células basais enviam numerosas digita ções citoplasmáticas separadas por invaginações dérmicas que fazem dessa área  ju n cio ci o n a l u m a s u p e rf rfíc ície ie de tr troo ca s m u ito it o extensa.

a pri princíp ncípio, io, disposi disposição ção dos m elano ssom os  

 mm  Capítulo III

72 +~m

D e r me

A derme é representada pelo tecido conjuntivo - substância substância fundam ental amorfa, fa, trama fibrilar de coláge no (75%) e elastina (4%), reticulina por células com o fibroblastos, histiócitos e mastócitos, pe las redes vasculares sangüínea e linfática e por terminações nervosas aferentes e eferen tes que estão imersas em gel amorfo, a substância fundamental, onde estão as glicoproteínas estruturais e proteoglicanos. A derme contém de 20 a 40% da água total do corpo. As fibras de colágeno dis tribuem-se e se organizam de modo dife rente nas regiões da derme. A derme papilar é constituída de fibras finas de colágeno orientadas no sentido da mem brana basal. As fibras elásticas estão dis postas verticalmente nas papilas dérmi-

feixes ondulosos dispostos paralelamen te à epiderme. A derme média apresenta fibras mais densas que a derme profunda. Na hipoderme observam-se os septos conjuntivos, que são as traves de retina-  cula cutis  que asseguram a junção entre a derme e as fáscias subjacentes. As células da derme derivam, embriologicamente, do mesênquima. O tecido conjuntivo é o que dá o tônus e a consis tência da pele. A derme é de muita impor tância na área da estética, pois as formas de envelhecimento cutâneo, estrias, escleroses, cicatrizes são manifestações decorrentes de distúrbios da derme. H

ip o d e r m e

A hipoderme é constituída pelo tecido gorduroso subcutâneo, onde podem exis tir dois tipos distintos de tecido adiposo

postas verticalmente nas papilas dérmi cas. A derme reticular contém rede de

(Figura 3.4):

 A n ato at o m ia do tec te c id o ad ip ipo oso Plexo   Supredérml

Epiderme e derme

Plexo s ubdérm ic o

{



1-

 A   Figur a 3.4  A  An n at ato o m ia   do tecido   adiposo.

^ Hipoderme

 _

V

s, ___  ___  

_ y

  i

      a

F ás c ia s uperf ic ial

Artério_ Peifuiante

/ y

X

x

T ec ido s ub c ut âneo   Camada gordurosa profunda

P l ex ex o s u p r a a p o n e u r ó t i c o _  

 A p o n eu r o s e m u s c u la r 

~ p r 7 ~ 7 ~ 7    A r t é r i a m ú s c u l o c u t â n e a  

- Uma camada superfici superficial al en tre a pel pelee e a fáscia superficial localizada na quase totalidade da superfície corporal e que está verticalmente estruturada e é de fácil eli minação; e - Uma ccamada amada mais profunda sit situada uada entre a fáscia superficial e a aponeurose muscular e que está dividida em camadas laminares horizontais; ela está restrita a algumas localizações, representa a gordu ra de reserva e é de difícil mobilização, constituindo as esteatomas. A maior par te das esteatomas está localizada na re gião pélvica, coxas, joelhos, região do deltóide e braços. No tecido gorduroso, os ad ipócitos pos suem receptores adrenérgicos e beta adrenérgic adrenér gicos, os, os quai quaiss estim ulam a form a ção de AMPc (favorecendo, portanto, a

positiva positi va até certo pon to enquanto estimu lam o AMPc. Os elementos magnésio, cobalto, manganês, zinco e silício interfe rem po sitivam sitivam en te na lipóli lipólise, se, en quanto a fosfodiesterase interfere negativamente na lipólise. O tecido adiposo normal é constituído por malha vascularizada por estreitos va sos arteriais. As veias pós-capilares são dilatadas, numerosas e permeáveis, não existindo anastomose arteriovenosa, en quanto a regularização do sistema microcirculatório é assegurada pelos dispositi vos endoateriolares. V

a s c u l a r iz a ç ã o

 d a   Pel

e

As artérias subcutâneas percorrem os desdobramentos da fáscia superficial e

lipólise), e também o receptor alfa 2 adrenérgico, que é o antagonista do receptor beta e é antilipolítico. Os adipócitos do "culotte de cheval", por exemplo, apre sentam mais receptores alfa 2 adrenérgi cos. Os adipócitos das esteatomas são quatroo vezes m ais ávidos pela glicose, p or quatr isso incorporam mais volume e peso e daí engordam mais facilme nte. Durante o pro cesso de emagrecimento, é necessário perder 6kg do peso corpóreo para dimi nuir nu ir 11kg kg des desta ta gordura do "cu lotte de cheval" (esteatomas). Os adipócitos participam na síntese de

enviam colaterais colaterais vascul vasculares ares que atingem a derme, re-escalando pelos septos interlobares da hipoderme. Na junção dermohipodérmica forma um plexo anastomótico irregular, do qual saem as colaterais terminais para as glândulas sudoríparas e pêlos; aí originam artérias que se dirigem perpendicularmente à derme superficial, formando as grandes arcadas de onde se observa o plexo arterial subpapilar. Desse seg undo plexo arteri arterial al destacamse arteríolas pré-capilares, que têm um trajeto ascendente em direção às papilas dérmicas. Surgem as vênulas pós-capila

lipídios ou lipogênese, no armazenamen to de gordura em forma de triglicéride e na liberação de lipídios em forma de áci dos graxos livres ou lipólise. A lipólise de pende das mensagens oriundas dos sis temas nervoso central e endócrino. Existe relação direta entre a circulação e ativida de metabólica dos adipócitos. O tecido adiposo sofre influência de fa tores nervosos, vasculares e endócrinos. Assim, as catecolaminas, o ACTH, o PTH, o GH, o glucagon e os hormônios tireoi-

res confluindo todas ao primeiro veno so subcapilar subcapilar, , a nastom osado veplexo rtical rtical m ente com o segundo plexo plexo venoso, qu quee drenam posteriormente para os plexos dérmicos profundos. A epiderme não é vascularizada, sendo nutrida pelo meca nismo de tr transdu ansdu ção feita pelos vasos ar ar teriais da papila dérmica.

deanos interferem na lipólise de maneira

pelo retorno dos tecidos, como o corpo

S

is t e m a

  L in f

á t ic o

  d a   P el

e

Os vasos linfá ticos são os responsáveis

 

albumínico, e o acúmulo de líquidos não reabsorvíveis pelo sistema capilar. Os va sos linfáticos terminais são estruturados diferentemente dos capilares sangüíneos, constituindo tubos endoteliais com pare des delgadas e com luz ampla. As células endoteliais dos linfáticos sobrepõem-se bastante, basta nte, permitindo m ovimentar-se umas sobre as outras. Este mecanismo de deslizamento ain

consciente está sujeito à redução numé rica, que pode ser modulada qualitativa e quantitativamente.

da é facilitado por um número pequeno de estruturas de ligação inter-endotelial, podendo levar não apenas ao alargamen to da sua luz luz com o, tam bé m , à ampla aber tura das próprias fendas inter-endoteliais. Dos capilares linfáticos, o líquido é trans portado para a grande circulação linfática que apresenta contrações rítmicas que

rados "reserva" da epiderme, uma vez que, quando existe lesão cutânea, a repa ração tecidual inicia-se pela migração dos queratinócitos dos anexos da pele. Por esta razão razão,, a face e o couro c abelud o, o nde são observadas em grande número as unidades pilo-sebáceas, a reeptelização pós-lesional é muito mais rápida.

G l â n d u l a s   S u d o r íp a r a s , U n i d a d e   P il o - S e b á c e a   e  U n h a s

As glândulas sudoríparas e as apócrinas, os duetos e a unidade pilo-sebácea repre sentam os anexos da pele. São conside

surgem espontaneamente espontaneamente vis a tergo  para impelir a linfa para o segmento de abertu ra seguinte, até que chegue aos grandes troncos linfáticos.

A ectoderma juntamente com a epider me dão origem às glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, pêlos, cabelos e unhas.

O sistema linfático consiste de um sis tema vascular, linfonodos e órgãos linfóides. Quando o líquido intersticial passa para dentro dos capilares linfáticos rece be o nome de linfa. A linfa apresenta com posição semelhante à do sangue, diferin do deste por não apresentar células sangüíneas.

A pele tem relação bastante estreita

As glândulas sudoríparas distribuem-se na camada profunda do cório, no limite do subeutâneo, por toda a pele do corpo, sendo mais numerosas nas superfícies palmo-plantares. Embora as glândulas su doríparas sejam inervadas pelo nervo sim pático, não se encontra, como de hábito, a noradrenalina como substância media dora, mas, sim, a acetilcolina. O corpo hum ano perde 5 80 calori calorias as por litro de suor evaporado; isso faz, como efeito subseq üente da sudores sudorese, e, com que

com o sistema nervoso central por conter numerosos receptores para sensações de dor, or, pressão e temperatura, co mo tam bém por possuir terminações nervosas vegetativas das glândulas, músculos dos folículos pilosos e vasos sangüíneos. Apenas uma parte das informações re cebidas por nossos órgãos dos sentidos (receptores sensoriais da pele) pode ser transmitida para o cérebro de cada vez. Istoo é, Ist é, o fluxo m áximo de informaçõ es dos receptores de superfície até a utilização

seja mantida a modificação do pH para o ácido. O suor tem participação ativa e in tensa no revestimento ácido de proteção da pele. Além disso, a termorregulação é a principal função da glândula sudorípara. As glândulas apócrinas localizam-se, preferencialmente, nas axilas, aréola ma mária, região anogenital, conduto auditi vo externo e pálpebras. No ser humano, parece não terem uma função determina da, mas em alguns animais são responsá responsá veis pela termorregulação, em outros têm

N er v o s C u t â n e o s

 

função de proteção e em outros, ainda, têm função sexual. As glândulas sebáceas e os pêlos for mam a unidade pilo-sebácea e apresen tam entre si um relacionamento inversa mente proporcional. Assim, por exemplo, pêlos finos são acompanhados de glându las volumosas; é o que acontece na face e no dorso do nariz. As glândulas sebáceas estão distribuí das por toda parte do corpo, exceto nas palmas das mãos e na região plantar dos pés; excretam o sebo, que é composto de triglicerídeos, cera, esqualeno e colesterol. Sofrem influência hormonal, princi palmente, dos andrógenos, quando a se creção de sebo fifica ca aumen tada. Revestem a superfície da pele e dos pêlos, diminu

e contaminação bacteriana. As glândulas sebáceas mantêm a camada córnea ma cia e flexível (Figura 3.5). Os pêlos, de acordo com a espessura e pigmentação, podem ser divididos em lanugens, vêlus e pêlos terminais. As lanugens desaparecem um pouco antes do nascimento, ainda na vida intra-uterina. O bebê já nasce com poucos pêlos do tipo lanugem, que imediatamente após o nas cimento são trocados por pêlos do tipo vêlus. Os dois pêlos, os vêlus e as lanugens, são finos e quase sem pigmentos. Os pêlos terminais são pêlos grossos lo calizados cali zados em regiões co m o a cabeça cabeça e, e, no adulto, nas axilas, genitais e região da bar ba e do bigode. Os cabelos humanos têm crescimento

em aaperm eab ilidad ilidadcontra e para paraos a água e aum en tam resistência ácidos, bases

cícl cíclico, ico, pporém orém cada folículo piloso independentemente; por isso, nãofunciona se ob

 

serva o sincronismo de crescimento como nos pêlos de animais. animais. Os pêlos passam p or uma fase fase de crescim ento denom inada fase fase anágena, uma fase catágena, em que se observa uma fase de transição, e uma fase telógena, em que os pêlos caem quando um novo pêlo na fase anágena desponta antes mesmo da queda. Aproximadamente 85 a 90% dos cabe

a quatro meses após a gestação, existe um período de queda denominado eflúvio telógeno. A unha nasce de uma invaginação da epiderme que aparece na nona semana embrionária estando totalmente formada na vigésima semana de vida intra-uterina. É considerada um apêndice queratinizado especializado. O seu crescimento depen

los estão na O fase que sofre diminui com a idade. seuanágena, crescimento in fluências endógenas e exógenas. A ges tação é considerada um estado em que existe um aumento da fase anágena e, portanto, de cres cim en to capi capilar lar;; após três

de do fornecimento sangue camada germinativa. A unhadeforma um à anteparo aos toques e pressões e age como um órgão de tato. A cor e a estrutura das unhass pod em fornece r importantes si unha sinai naiss clínicos.

 

Capítulo IV

Pele Energética P el e  c

omo

 Ef

e t o r   

Ho

m e o s t á t ic o

 do  O

r g a n is m o

Segundo Dumitrescu, 1996, a transferência de água através da pele garante a manutenção de dois equilíbrios energéticos: a homeostase térmica e a elétrica. Esse funcionamento depende dos centros de termor

regulação (transpir regulação (transpiração ação termog ênica) e dos centros de controle eletrodérmico (transpiração psicogênica). As glândulas sudoríparas constituem um efetor de grande importância na realização da homeostase ener gética. géti ca. As glândulas sudorípar sudoríparas as m istas respo ndem às excitações térmicas e psíquicas, com reações regio nais diferentes para cada variedade de estímulo. As glândulas palmo-plantares respondem ao estímulo psíquico, das quais as axilares respondem mais aos estímulos térmicos. Com estímulos intensos, estas glândulas podem ser descarregadas sinergicamente e sua sua descarga se ffaz az pelo m eca nism o co linérgico linérgico por meio das fibras simpáticas pós-ganglionares. A sudorese é bloqueada pela denervação. A adrenalina pro voca sudorese moderada, fato que é explicado pela contração do aparelho mioepitelial. Os processos ativos na secreção de eletrólitos pe las glândulas distalmente no in terior do tubo sudoríparas glandular; aocorrem quantidade de eletrólitos expulsos pela transpiração, em função das necessida des do organismo, é dessa maneira regularizada di namicamente. Uma série de gradientes de potencial é produzida pela secreção glandular e finalmente vai gerar força eletromotora, manifestando-se como tensões elétri cas basais da pele, com mecanismos de secreção e de reabsorção tubular e promovendo diferentes con centrações de eletrólitos no suor. A estas se acres centam as tensões elétricas geradas pela brusca ex Dra. Ma Maria ria Assun Ass unta ta Y. Y. Nakano

pulsão do conteúdo glandular, sob a forma de reflexo eletrodérmico.

 

78

Capítulo IV

Como conseqüência do aumento da ati vidade psíquica e metabóiica em momen tos de solicitação (estresse, atividade muscular,, estados patológicos), produzem muscular se descargas de tensõ es e létricas e a pele torna-se, por um curto período de tempo, uma antena de recepção e de emiss ão das informações eletromagnéticas. As trocas gasosas realizadas pela respiração pulmo

creção do suor e aumentando a secreção sebácea. Existem ainda ainda os mec anismo s nervosos periféricos e centrais que interferem nes ta troca energética, ao interferirem no mecanismo termo-regulador e do suor. Nas formas primitivas de seres vivos, a pele assume a maior parte das funções biológicas, como respiração, alimentação,

nar podem também ser relacionadas com as trocas elétricas transcutâneas. As catecolaminas promovem sudorese fr fria, ia, uma vez que o processo de s udorese

excreção; mas durante o desenvolvimen to e a evolução das espécies, essas fun ções foram assumidas pela diferenciação de órgãos que se tornaram especializados.

se dá pela contração das fibras muscula res das arteríolas, o que determina a dimi nuição do fluxo sangüíneo em direção à derme com diminuição da transferência térmica e elétrica. São contrárias as sudoreses colinérgicas, que não poupam Ener gia como a sudorese adrenérgica. A histamina exerce ação do tipo acetil-

Dessa maneira pode-se imaginar por que por meio da pele se podem atingir todos os órgãos, pois é como se os ór gãos se interiorizassem para que a pele pudesse exercer papel papel mais imp ortante na relação estabelecida com o ambiente e com os outros seres. É como se a com plexidade do relacionamento exigisse esse

colínica prolongada ao nível do aparelho secretor, das membranas elétricas e da circulação arteriolocapilar. O hormônio antidiurético participa da hom eostasia hí hídr dric icaa dim inuindo a elimina ção de água pelo aumento de sua reabsorção tubular e pela redução da secre ção ativa. A excitação da pele pela picada descarrega descarr ega quantidade bastante imp ortan te de catecolaminas circulantes, e, tam bém, de hormônio antidiurético. O hormônio tireoideano possui um pa

aperfeiçoamento externo. "Muitas coisas   quero esconder, pois são somente mi nhas, e muitas coisas eu preciso mostrar   para par a serem aceitas aceitas pelo pelo m e io ". Talvez aqui apareça a Alma Corpórea (Po) que separa aquilo que é meu, e o inconsciente coleti vo, a Alma Etérea ( H un ), que nos permite comunicar com o meio externo. P e l e   e  s u a s   a l t e r a ç õ e s   s o b   o   p o n t o   d e   v is t a   d a

  M e d i c in a   T r a d ic i o n a l  C h i n e s a

E RELAÇÃO COM A MEDICINA OCIDENTAL

pel pel imp ortante na econom ia energética do organismo, influenciando a embebição dérmica, o número e a freqüência de mitoses na camada basal, a quantidade e a qualidade do suor. Os hormônios corticossuprarrenais par ticipam da homeostasia energética pelo controle sobre os eletrólitos, sob a ação da aldosterona. Os hormônios sexuai sexuais, com o os horm ô nios hipofisári hipofisários, os, in tervém nas nas trocas ene r géticas cutâneas por meio da ação trófica

As concepções da Medicina Tradicional Chinesa consideram o mundo como um todo e que esse todo é o resultado da unidade complementar dos dois princípios, o Yin  e o Yang.  Para os antigos chineses, o pensam ento predominante é: é: " Onde há  o Yin, há o  Yang, que se chama  Dao", quer dizer o Céu e a Terra. Não pode haver o  Yin Yin  sem o Yang,  nem o Yang  sem o Yin.  No Su Wen  (capítulo (capítulo 55)) está esc rito: "O Yang puro é o Céu, o Yin turvo é a Terra.  /A

direta sobre as glândulas, dep rimind o a se

Energia da Terra sobe como as nuvens, a

 

Energia do Céu desce como a chuva".  Yin  são opostos comEntão, o Yang  e o Yin plementares que estão em constante mo vimento, um se transformando em outro infinitas vezes. As alterações da pele pele p odem ser clas classi si ficadas ficadas se gund o a tteoria eoria do Yang e do Yin,  send o que as alterações mais agudas apre sentam características mais Yang e aque las las mais crônicas, características mais Yin.  Poder-se-ia dizer que as lesões de tipo acne, acn e, freqü freqü entes e m jovens ad olescentes

que rep resen ta o Me tal e cuja cuja funçã funçã o ener gética é de fazer descer, purificar e fazer voltar a si. A epiderme tem relação com o Metal, pois se se considerar que a pele pode so frer agressões inúmeras vezes vezes,, ao entrar em contato com o meio ambiente e se não houvesse mecanismo de feed-  back   para terminar uma reação desenca deada, nãoa haveria existência. função de voltar si e de apurificar temA relação com a pele. A pele, pele, tam bém , relaci relaciona-s ona-see diretamen

e nas regiões altas do corpo, como cabe ça e face, de aparecimento abrupto, com desaparecimento e recidivas, têm carac terísticas mais Yang,  ao passo que as al terações do tipo celulite apresentam ca racterística mais Yin. Embora a celulite possa, a princípio, ter característica Yang,  com estagnação de

te com o PI  (Baço/Pâncreas), que é a Ter ra, pois o Pi  (Baço/Pâncreas) e o Fe Feii (Pul mão) formam o Canal Unitário Tai Yin que tem a função de nutrir e sustentar o seu filho, o Metal. Como foi observado na ana tomia e na fisiologia da pele, a derme tem a função de sustentar e nutrir a epiderme por transudação, pois a epiderme não é

Energia e com o passar dos anos, a mes ma pessoa pode ir modificando a mani festação da celulite para uma forma mais Yin  pela deficiência do Yang,  e ela tornase m ais flflácida. ácida. Por isso a classificaç ão das alterações da pele de acordo com a teoria d o Yang  e do Yin  vai depender do ponto de vista da evolução, podendo, então, ter infinitas graduações. Ainda as concepções da Medicina Tra dicional Chinesa consideram que o Univer so é formado pelo movimento e a trans formação dos cinco princípios represen tados por: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. Segundo os registros no Shang Shu  Da Chuan,  escritos mais de mil anos an tes da era cristã, consta: "A Água e o Fog Fogo o  são o pov o que bebe e come. O Me tal e a  Madeira são os que produzem. A Terra é  o que gera os dez mil seres, o que é útil   ao homem ".  Esse Essess Ci Cinco nco M ovim entos es tão em constante equilíbrio por meio da lei dos princípios de geração e de domi nância. A pele e suas alterações estão energeticamente relacionadas ao Fe Feii   (Pulmão),

vascularizada. Então, estabelece-se uma relação Mãe-Filho, Terra-Metal. Embriologicamente, a epiderme e a derme têm origens distintas. A epiderme deriva do ectoderma e a derme e hipoderme, do m esode rma. A epiderm e relac relaciona iona-se -se com o Metal, relacionado com o Fe Feii (Pulmão), e a derme, com a Terra (Pi   - Baço/ Baço/Pân Pân creas). A epiderme relaciona-se a Energia de Jin n   (Líquido Or Defesa (Wei QI)  e com o Ji gânico). A derme, por seu lado, relacionase com os três aspectos energéticos, o Qi, o Jin  e o Xu Xue e   (Sangue). Isso não signi fica que a epiderme não sofra influências das alterações do Xu Xue e   (Sangue), pois na Medicina Tradicional Chinesa, tudo no cor po hum ano está interligado, interligado, inclusive inclusive com o meio ambiente. É apenas uma maneira de en tend er alguns aspectos relac relacionados ionados com o Metal (Fei)  ou com a Terra (Pi)  nas alterações da pele. Segundo a teoria dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras), o Fe Feii  (Pulmão) dirige a Ener gia da respiração e a Energia de todo o organismo, expirando a Energia Impuro e

inspirando a Energia Puro Celeste. No Su  Wen   (Capítulo 5), está dito: "A emanação   do Céu comunica-se com o Fei (Pulmão)".  0 Fei  (Pulmão) rege a "difusão" e se ma nifesta nif esta exter externam nam ente na epiderme. 0 Fei   Qi   (Energia do Pulmão) acelera a distribui ção do Xue Qi  (Energia do Sangue) e do Jin Ye (Líquidos Orgânicos) no organismo. No Ling Shu   (Capítulo 33) está descrito assim esta função: "A qu ilo q que ue,, saindo d do o  corpo, umedece os pêlos, como o orva

fornece a Energia ao Pangguang   para transformar os fluidos; nesse processo de transformaç ão, uma parte llímpi ímpida da dos flui dos ascende supe rficialm rficialm ente ao longo do do Meridiano do Pangguang  (Bexiga) de for ma a interagir com o Wei Qi  (Energia De fensiva). É a maneira indireta pela qual o Shen-Yang (Rim -Yang) desem penha a fun ção de raiz do Wei Qi.  Além disso, o Meri diano do Pangguang   (Bexiga) e o do Du   M a i   (Vaso-Governador), que difundem o

 

W ei   Qi por toda região dorsal (área Yang  Maior), estão conectados com o Shen   (Rins). As funções energéticas do Shen  (Rins) e do Fe Feii (Pulmão):

lho do nevoeiro, chama-se   Qi (Energia)". A epiderme é aquecida pelo Wei Qi  (Energia de Defesa), alimentada pelo Ji,  e é o anteparo protetor contra os agentes patogênicos externos; é o que determina o Su Wen (Capítulo 38): "A epiderme está   associada ao  Fei (Pulmão), é a primeira a  sofrer do X ie (Energia Perversa)".  Um X/e de origem externa poderá então agredir o (Pulmão) passando pela epiderm e, e fe Fei  (Pulmão) tuand o a síndrom e: "O Fei Fei Qi (Energia do  Pulmão) não se difun de de"" (Fei Qi Bu Xu Xuar arí) í)..  Inversamente, se o Fe Feii  (Pulmão) estiver enfraquecido, não poderá distribuir o We Weii  Q i  e os líquidos Jin Ye  até a epiderme, ocasionando, então, insuficiência de pro teção face aos X/e X/e Q i (  (Energias Energias Perversas). 0 Wei Qi  (Energia de Defesa) protege a superfície do corpo humano contra agres sões externas, controla a abertura das glândulas sudoríparas, regulariza a tempe ratura do corpo, aquece os órgãos inter nos, dá brilho à pele e lustro aos pêlos. É descrito na literatura um sistema mui to interessante de defesa denominado sis tema de defesa Shen-Fei  (Rins-Pulmão) (Rins-Pulmão):: 0 Fei  (Pulmão) difunde o Wei Qi  (Energia de Defesa) para para a pele e os m úsc ulos , e o Shen  (Rins) é a raiz do Wei Qi,  que é de natureza Yangi,  aquecendo a pele e os músculos. O Shen-Yang  /Rim -Yang) é  a fonte de todas as Energias Yang  do corpo, portanto, a raiz do Wei Qi (Energia de Defesa). 0 Shen  (Rins) está acoplado ao Pang guang   (Bexiga) e o Shen-Yang  (Rim -Yang)

Se a atividade funcional do Fe Feii (Pulmão) ou do Shen  for insuficiente, haver haveráá ob stá culo na Via das Águas e nas trocas metabólicas, nas quais o Gan  (Fígado) auxilia a subida e o Fei   (Pulmão), a descida. A es tagnação do Gan Qi  (Energia do Fígado) gera Fogo, que pode agredir o Fe Feii  (Pul mão) e diminuir os fluidos, levando à Se cura. Por outro lado, se o Fe Feii  (Pulmão) perder a função de purificação, o Gan Qi  (Energia do Fígado) não consegue realizar a drenagem pela perda da função de livre fluxo de Qi. Na presença de deficiência do Fei Qi  (Energia do Pulmão) pode ocorrer a estag nação de Umidade no Zhongjiao  (Aquece dor Médio) com deficiência do Pi Qi (Ener gia do Baço/Pâncreas) e com isso piora a função de difusão e de descida do Fe Feii (Pul mão). Estando o Fei Qi /Ener  /Energia gia do Pulmão) insuficiente, o Xu Xue e   (Sangue) torna-se retar dado, podendo levar à estagnação de Xue

(Sangue). Se o Xin Qi (Energia do Coração) Xue e  (Sangue) circula mal for insuficiente, o Xu e a função de difusão fica afetada. Portan to, há uma estreita ligação entre os Zang  Fu  (Órgãos e Vísceras) envolvidos. 0 Pi   (Baço/Pâncreas) está diretamente relacionado relaci onado co m as al alterações terações estética da pele, pois ele rege a derme, a nutrição e a

sistema nervoso central, em especial o sistema límbico (emoções) e os melanó citos. Estes podem ser relacionados com os pontos Shu   do dorso e, principalmen te, com os Jing   situados no trajeto lateral do Meridiano do Pangguang   (Bexiga), no dorso. Os pontos Shu  do dorso são os pontos

sustentação. Quando esta sustentação se torna ineficiente pela deficiência do Pi Qi 

de assentimento dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras), nos quais se manifesta o Jing  

Shen  (Rins)

Fe i (  (Pulm Pulm ão)

Rege a Água

Fonte sup erior da Água  

Governa a recepção  

Governa a respiração

da respiração Raiz da respiração

Soberano da respiração

 

(Energia do Baço/Pâncreas) pode ocorrer a flacidez ddaa pele, en qua nto a celulite pode ocorrer quando a Via das Águas não flui adequadamente. Em relação às rugas da face, estas apa recem com a idade e o dano actínico (so lar), acentuando-se as linhas de expres são.. Os rai são raios os solares da nificam ta nto a epi derm e quanto a derme, o nde ocorrem alt altee rações de fibras do colágeno e, com isso, perda da elasticidade. Os danos da pele causados pela idade estão na dependên cia do Shen Qi (Energia dos Rins), enquan to as alterações (desgaste) da derme, na dependência do Pi (Baço/Pâncreas), as da epiderme, na do Fe Feii  (Pulmão), o tônus da musculatura da face, na do Gan  (Fígado), e as expressões faciais (manifestação do Shen-Mente), na do Xin   (Coração). Em relação às manchas de pele, é im portante lembrar a origem embriológica

Shen   (Quintessência dos Rins). De modo que as alteraçõe s inatas ou adquiridas dos Zang Fu  (Órgãos e Vísceras), pela via do Jing Shen,  podem -se m anif anifestar estar nos nos pon tos Shu   do dorso e nos pontos Jing,  p o dendo, aí, promover alterações de pigmen tação da pele. Daí, freqüentemente, ob servarem-se manchas brancas no trajeto do Canal do Pangguang   (Bexiga), princi palmente na região lombar, semelhantes à pitiríase versicolor, sem haver, no entan to, relação com fungos, mas sim com al terações de nutrição, hidratação e pigmen tação da pele. Em alguns casos, relacio nam-se as manchas esbranquiçadas com as alterações discretas dos hormônios da suprarrenal ou com doença ovariana policística ou outras doenças ginecológicas; nestes casos, a mancha pode acometer, tam bé m , a regi região ão pélvica, pélvica, próxim o ao pon to VC-4 ( Guanyuan).  Quando se apresen

dos melanócitos da crista neural, a partir deque 34 provêm melanoblastos pri mordiais; portanto, existe relação entre o

tam queixas gástricas, freqüentepróximo obser varem-se manchas no éabdome, ao VC-12 (Zhongwan).

 

Capítulo V

Pele Emocional

WÉS:

No ser humano, os conflitos emocionais constituem os principais fatores de adoecimento. A dermatologia e o conceito recente de medicina integrativa têm sido descritos por Azambuja (2000), que considera a pele como órgão que se relaciona com o meio externo e o interno, formando fronteira entre o próprio e o não próprio, expressando as reações dos níveis não físi cos do ser e ligando-se aos grandes sistemas de re gularização do corpo e da mente. As estreitas ligações existentes com o sistema ner voso central torna torna m a pele altam ente sensível às às em o ções como manifestação exterior destas. Ela pode estar em contato mais estreito com necessidades, desejos e medos mais profundos do que a me nte cons ciente, e todos os problemas da pele, independente mente da causa, têm impacto emocional, como afir ma Grossbart, psicólogo de Boston, especialista em psicodermatologia, tal qual o conceito de Alma Corpó rea (Po), descrita na Medicina Tradicional Chinesa. Pela existência de comunicação bidirecional do sistema nervoso central com o sistema imunitário, e sendo a pele órgão de imunovigilância avançada, ela participa, também, deste diálogo permanente e, modulada pe los influxos nervosos vindos de pensamentos, envia ao cérebro as informações correspondentes. A pele é iner inervada vada por term inaçõe s o riginadas riginadas do sis tema sensorial e do sistema nervoso autônomo. Os nervos somáticos mielinizados provêm de células ner vosas ganglionares e se distribuem no tecido subcutâneo, onde formam um plexo na derme profunda. Daí dividem-se em feixes e constituem outro plexo, na  jun  ju n ç ã o da d e r m e m é d ia c o m a d e r m e pa papila pilar, r, de o nd e emergem terminações nervosas livres, terminações dilatadas e receptores corpusculares ligados aos estí

Dra. Maria Assunta y.  Nakano 

mulos pressão de tração. atende A inervação autonômica, ademaioria nãooumielinizada, a vasos san güíneos, músculos eretores dos pêlos, glândulas sudoríparas e sebáceas, melanócitos e mastócitos.

 

W

f 8 4

As fibras do sistema nervoso estão inti ma me nte relaci relacionada onadass com as células células cutâ neas, estabelecendo assim conexão neuroimunológica na pele. Essa comunicação se realiza em bases químicas, por meio da liberação de neuropeptídeos e de neuro-

Capítulo V

relação de nervos, células cutâneas e cé lulas lulas imunitárias e secreção de n eurotransmissores, neuropeptídeos e neuro-hormônios e citocinas, indica que existe uma rede neuro-imu neuro-imu no-endócrino-cutânea, por tanto do eixo psico-neuro-imuno-endócri-

hormônios tanto da parte cutânea como

no-cutâneo em que se processa a ligação

nas terminações nervosas. Todas as célu las cutâneas produzem seus mediadores químicos, com o citocinas, classificadas classificadas em interleucinas, interferons, citotoxinas, fato res estimuladores de colônia, fatores de crescimento, fatores supressores e inibi dores; desse modo, a pele produz e rece be inúmeras substâncias mensageiras que transmitem as mais diversas informações dos nervos para as células e destas para aqueles. Após sua liberação nas termina ções nervosas, parece não haver um me

entre mente a pele; que issocause pode estabe lecer acomo ume estado estres se pode desencadear alterações na pele e como alterações da pele podem gerar emoções ou pensamentos bons ou ruins. Cada pessoa, ao expressar na pele o seu estado interior, vive condição exclusiva, dep ende nte de sua pos sibilidade sibilidade e de sua habilidade de lidar com fatores de tensão. A percepção da realidade, realidade, por m eio do fil tro de crenças, torna-a competente ou in competente para superar situações com

canismo de são reabsorção dos neuropeptí deos, que hidrolisados por exo e endopeptidases com ampla especificidade. Há inúmeros neuropeptídeos na pele com enorme gama de funções e cerca de 20 neuropeptídeos foram mostrados até agora, como: substância P, neuropeptídeo Y, peptídeo intestinal vasoativo (VIP), peptídeos histidina, isoleucina e metionina, somatostatina, neurotensina, neurocinina A e B, peptídeo relacionado ao gene calcitonina (CGRP), peptídeo liberador de gas-

conseqüente emocional,cutâneas. que é o que vai gerarestado as alterações (Azambuja, 2000) (Quadros 5.1 e 5.2).

trina bradicinina, dinorfina,encefaacetilcolina,(GRP), catecolaminas, endorfinas, linas, galanina, peptídeo liberador da adenilciclase pituitária (Pacap). Alguns peptídeos podem coexistir no mesmo nervo, como acontece com o neuropeptídeo Y e a noradrenalina, que aparecem em nervos simpáticos em torno dos vasos sangüíne os de vários leitos vasculares, os quais possivelmente estão envolvidos em pa cientes com o vitiligo. Os neuro-hormônios, também, podem

gãos, como o sistema e acelu pe le, permitindo assim aimunológico comunicação lar entre mente (SNC) e todas as células do corpo. Há também evidências de me mória celular. De modo que o que a men te pensa ou sente é percebido por todas as células do corpo, com capacidade de memorizar e arquivar as emoções e os pensam entos conscientes ou do subcons ciente. Estabelece-se, então, a conexão psico-neuro-imuno-endócrino-cutânea, cuja via é bilateral.

ser na pele, como prolactina, encontrados hormônio estimulador dos amelanóci tos (MSH) e o ACTH. Toda essa complexa

O sistema nervoso central os es tímulos do meio por meio doscapta órgãos do sentido e inicia a liberação de mediadores

R e s u m o   C o n e x ã o   M e n t e   e  C o r p o

A conexão M ente Corpo Corpo pode ser mostrada cientificamente por meio de descobertas dos mediadores químicos, já descritos anteriormente, e todos os me diadores químicos encontrados no SNC também são detectados em outros ór

 

Q u a d ro 5 .1 .1 - U m e s q u e m a d e p ro c e s so so d e a d o e c i m e n t o

Superar ou não superar 

Estado Emocional

Neurotransmi

Alterações Orgânicas

 

m

f  86 w

Capítulo Capí tulo V



químicos (neuropeptídeos, neuro-hormônios e neuromediadores) pelas vias dos sistemas nervoso periférico e vascular que

cuidada. É o caso de um indivíduo que se sente rejeitado por julgar-se feio, poden do, então, desencadear com isso quadro

poderão agir sobre os linfócitos e o siste ma imunológico. Por outro lado, estímu los não cognitivos são percebidos pelo sis

de acne facial. E a acne instalada, agora real, torna-se motivo de isolamento, tris teza e depressão.

treconhecidos e m a i m u n o pelo l ó g i c osistema ( e s t í nervoso m u l o s cen não tral, como vírus, bactérias, antígenos), onde se inicia o processo de liberação de mediadores químicos, como as citoquinas (interleucinas, fatores de crescimento, fa tores quimiotáticos), fazendo com que o sistema nervoso central perceba o estí mulo; este, por sua vez, inicia a liberação de outros mediadores a fim de resolver o processo, fechando assim o segundo ci clo. As duas, aferente e eferente, vias se

Os pulmões e a com pele asão órgãos de contato vidaconsiderados e relaciona mentos interpessoais. A superfície inter na da parede pulmonar mede cerca de 70m2, ao passo que a pele chega a medir no máximo 2,5m2. Os pulmões, no âmbi to da Medicina Tradicional Chinesa e da metafísica, são considerados órgãos da vida vida po ssibilit ssibilitand and o o contato do ser huma no com o meio ambiente. Reflete a capa cidade de cada um de ab sorver o que exis te de bom ao re redor dor,, bem com o exteriorizar exteriorizar

com pletam . A m ente e suas suas conexões sã sãoo como o hard disk   e suas redes. Este mecanismo de adoecimento ser ve para explicar a maioria das doenças. Para complementar, pode-se dizer que o indivíduo gerado (carregando o gen e a memória celular dos pais), sob influência das condições de gestação, e após o nas cimento, sob condições de estímulos do meio ambiente, vai ser moldado e vai de terminar as suas reações diante de estí mulos que vêm do meio ambiente. Dian te de desafios que o meio oferece no dia-a-dia, o modo como o indivíduo vai re agir, vencendo ou não estes desafios, é o que irá determinar ou não o processo de adoecimento. Não se pode esquecer que a doença, principalmente da pele, pode gerar uma nova emoção reativa, que necessita ser 

as coisas ruins, pois representa o Movi m ento Me tal concernen concernen te ao ao processo de de purificação. A saúde pulmonar depende da predis posição à vida, vida, do firme propó sito de exis tir, da vontade de interagir com o ambien te e da habilidade de manter as relações interpessoais. A diferença com a pele é que o contato da pele é direto, palpável e depende da vontade, podendo o indivíduo escolher o que tocar e por quem ser toca do. O medo do desconhecido, de receber um "não", a dificuldade de se expor e a recusa em absorver plenamente a vida são fatores emocionais geradores de compli cações pulmonares. Aqueles que se man têm abertos à vida e dispostos a viver e a se relacionar com as mais diversas situa ções do cotidiano mantêm os pulmões saudáveis.

" O que há de mais profundo  

no homem é a sua pele." Paul Valéry

 

Pele Espiritual Os termos mente, emoção e espírito são freqüen tem en te con fundidos, e muit muitas as vezes se fundem , prin cipalmente quando se trata da parte não material e não mensurável da emoção e da mente (pensamen to). Mas falar de espírito é falar de algo muito sutil de Energia, ainda não comprovado cientificamente, mas sentido muitas vezes. Isso nos faz lembrar a lenda da Atlântida. Não se sabe ainda se realmente existiu, mas existem vári várias as evidencias que procuram comprová-las. comprová-las. Richard Gerber, no seu livro Medicina Vibracional,  cita essa lenda, que é importante mesmo que seja uma lenda, pois parece que se segue o mesmo rumo em que o desenvolvimento tecnológico e a presun ção foram ingredientes para autodestruição. A lenda diz que a civilização atlante era formada no início por uma sociedade exclusivamente agrícola, que foi evo luindo durante milhares de anos até atingir o seu apo geu com raças de indivíduos altamente evoluídos, prin cipalmente na arte da cura. Os atlantes poderiam controlar o que se chama de força vital, utilizavam a Energia do organismo, energia das plantas, conheci am e manipulavam o que se chama de essência. A origem das doenças não estava no corpo físico, mas sim em uns corpos superiores, podendo vir também de vidas anteriores. Essa abordagem parecia muito simples para esse povo, enquanto a civilização atual ainda engatinha nesta direção. A Medicina Tradicional Chinesa descreve a alma e o espírito muito integrado à mente e às emoções. Na verdade, não se pode separar o corpo da mente, a mente do espírito, e vice-versa. A parte mais sutil do

Y. Nakano

orgânico funde-se à Energia, que se funde ao pensa mento e que se funde ao espírito. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, a Alma Etérea ou Vegetativa (Hun) é  a parte da manifestação d o Shen  (espírito) que se aloja no Xu Xue e  (Sangue) e é

 

F

88

Capítulo VI

 

Hun n  ten armazenada no Gan  (Fígado). O Hu do esta relação, ficam asseguradas a boa circulação de Xu Xue e   (Sangue) e a facilidade nos mo vim en tos, e nfim, a difusão da alma alma.. A palavr palavraa Shen (espírito) pode significar atividade do pensamento, consciência, insight  e memória, que dependem do Xin   (Coração-Mente). Também indica os as pectos mentais e espirituais do ser huma no como a Mente, a Alma Etérea (Hun),  a Alma Corpórea (Po), a Inteligência e a For ça de Vontade (espírito). A palavra Shen  indica, também, qualidades sutis e indefiníveiss de vida, nívei vida, pro sperida de ou brilho, que podem ser observados na saúde. O Shen  (Mente) que reside no Xin   (Co ração) é o responsável por diferentes ativi

dito: "A Mente é a transformação da Es sência e do   Qi: as duas Essências (Pré-  Natal e Pós-Natal) contribuem para a for mação da Mente. A Alma Corpórea (Po) é  a assistente da Essência e do  Q i: est está á pró  ximo à Essência, porém move-se para   dentro e para fora. A Alma Etérea  (Ttunj complementa a Mente e o  Qi: é próxima   à Mente, porém vem e vai. A Inteligência   corresponde à memória: é a memória que   depende do  Xin (Coração). A Força de Von tade   (Zhi/l é como uma mente determina da e focalizada: o Shen (Rins) armazena a  Essência e por meio da Força de Vontade  eless pode m cum prir o nosso destino ". ele Estes cinco aspectos reunidos formam o Shen]  os cinco Shen  alojados nos cinco

dade dades s mentai mentais, s, como pensamento, em ó ria, consciência, insight,   cognição,msono, inteligência, inteli gência, sab edoria, idéias idéias.. É É,, tam bé m , responsável pela audição, visão, tato, pala dar e olfato. O pensamento depende do Shen (Men te), a memória depende da Mente, do Pi  (Baço/Pâncreas) e do Shen (Rins). A cons ciência indica a totalidade dos pensamen tos e percep ções e sen timen tos. O insight  indica a nossa capacidade de auto-conhecimento, auto-reconhecimento. O indivíduo

Zang Shen.  (Órgãos) Yin  são a residência do A Alma Etérea (Hun)  é o ir e o vir da Mente. Por meio da Alma Etérea (Hun),  a Mente projeta-se para o mundo exterior e para outras pessoas, e pode interiorizarse, para receber a intuição, a inspiração, os sonhos e as imagens provenientes do inconsciente. Portanto, se o Xu Xue e  (Sangue) e o Gan Qi  (Energia do Fígado) não forem suficientes, não poderão enraizar a Alma Etérea (Hun),  tornando o indivíduo depri

está sujeito a diferentes estímulos emo cionais, percepções, sentimentos e sen sações e todos são percebidos e reconhe cidos pelo Shen  (Mente). Somente o Xin   (Coração) pode sentir as emoções, por isso todas as emoções afetam-no. A cognição representa a atividade men tal de perceber e compreender a reação ao estímulo. O sono depende do estado da Mente; a inteligência depende do Xin   (Coração) e da Mente. A sabedoria é pro veniente do Xin   (Coração) forte e da Men te saudável. O Xin (Cor  (Coraçã ação) o) e a M en te são responsáveis pelas idéias, projetos e so nhos, proporcionando os ob jetivos de vid vida. a. No capítulo 23 do livro Ling Shu,  basea do nas passagens da obra Nei Jing   está

mido, sem objetivos ou sonhos. Se a Alma Etérea (Hun)  for desordenada, a Mente Individual será desligada da Mente Univer sal e torna-se-á infeliz, confusa, isolada, sem objetivos e estéril. A Alma Corpórea (Po)  reside no Fe Feii (Pul mão) e é a contraparte física da Alma Eté rea (Hun).  É a parte inseparável do corpo, que vai para a terra após a morte. É a ex pressão somática da Alma. A Alma Corp Corpóre óreaa (Po)  está intimamente relacionada à Essência, é a saída e a entra da da Essência. É a manifestação da Es sência na esfera das sensações e senti m e n t o s . P r o p o rrcc io io n a m o v i m e n t o à Essência, trazendo-a para tomar parte em todos os processos fisiológicos do corpo.

" Se a Essência for exaurida, a Alma Cor-  pórea iPoj declina, a Energia é dispersa e a   Alm  Al m a Eté Etérea rea   (HunJ flutua flutua sem residência". A Alma Corpórea (Po) é o responsável pelas sensações e pelo prurido e está,

a pele. E a Essência deficiente também falha ao enraizar sua Alma Corpórea (Po) e, portanto, leva à deficiência do Fe Feii (Pul mão). O Wei Qi  (Energia de Defesa) do Feii  (Pulmão), ao nível físico, protege o Fe

portanto, relacionada à pele, pela qual tais sensações sáo experimentadas. Isto ex plica a expressão somática sobre a pele de tensõ es em ocionais que afetam a Alma Corpórea (Po) via Mente e a conexão en tre a Alma Corpórea (Po), o Fe Feii (Pulmão) e

corpo de fatores pa togênicos e xternos; ao nível mental, a Alma Corpórea (Po) prote ge o indivíduo de influências psíquicas externas. Relação dos Zang Fu (Órgãos e Vísce ras) com o Mental e a espiritualidade:

S e n ttii m en e n tto os

Fisico-Órgão

I n s t â n c i a P sí s íq u i c a a// M e n tta a l /E s p pii r i t u a all

X in   (C o r a ç ã o )

A l eg r i a

C o n s c i e n t e /M e n t e

P i (  (B B a ç o -P â n c r e a s )

Ref lex ão

Ideação/Pensar 

 (Pulm ulm ão) Fe Feii (P S h e n (R i n s )

T r i s t eza M ed o

I n c o n s c i e n t e - A lm l m a C o r p ó r e a ((P Po ) V o n t a d e (Zhi)

Gan Ga n (Fígado)

Cólera

Inconsciente coletivo coletivo - Alm a Etérea Etérea ( H un )

De mo do que o organism o (órgãos (órgãos inter nos) se comunica com o meio ambiente por meio dos cinco sentidos (cinco cores, cinco sabores, cinco olfatos, cinco sons e cinco tipos de alimentos).

 



r

Noções de E le t r o a c u p u n t u r a Aplicadas em Acupuntura Estética In

t r o d u ç ão

A eletroacupuntura é uma técnica em que se utiliza a eletricidade eletri cidade pa para ra estimula r os pon tos cutâneo s (pontos de acupuntura).

Dra. Maria Assunta y.  Nakano 

 

O relato mais antigo que se tem da utilização da ele tricidade pa tricidade para ra fins terapê uticos data de 420a.C., quando o H ipócrates recom endava a utili utilização zação do peixe torped o (que possui órgãos que prod produzem uzem descarga elétrica para para paralisar parali sar suas presa presas), s), par paraa ser cozido e co nsu m ido no desjejum por pessoas asmáticas. O peixe torpedo foi utilizado, no ano 46 d.C., por Scribonius, m éd ico rom ano, para para tratar quadro s de dor, dor, recomendando colocar o peixe diretamente na região afetada nos casos de cefaléia e de gota. A partir de então, há vários relatos importantes de utilização da eletricidade para prática terapêutica e de diagnóstico. Inclusive o termo corrente galvânica foi conservado em homenagem a seu descobridor, Galvani, que teve o mérito de dar início efetivo à eletrofisiologia. A eletroacupuntura começou a ser utilizada com maior freqüência a partir da década de 30, passando a ser mais difundida a partir dos anos 60.

92

Capitu Capitu lo VII

V  

Cl U

a s s if ic a ç ã o

t il iz a d o s   n a

 d o s   Pr   El

in c ip a i s

 M

étodos

 

et r o a c upu nt u r a

Corrente Farádica É um tipo de c orre nte e létrica alt alternada ernada e assimétrica que tem duas fases dif diferen eren tes de freqüência (50 a 100Hz) e que pode pro duzir tetania muscular quando se estimu lam lam os mú sculos. Ess Essee tipo tipo de co rren te foi utilizado util izado na eletroacup untura, mas provoca sensação desagradável de leves picadas. Sua corrente corrente muda cons tantem ente de di reçã reção. o. A corrente subfar subfarádic ádicaa tem freqüê n cias menores (1 a 50Hz), desencadeando contrações clônicas, é menos desagradá vel e, durante algum tempo, foi usada na eletroacupuntura sistêmica, locorregional e analgésica profunda, e posteriormente abandonada. Outro modo é a corrente farádica inter rompida, que produz contrações muscu lares sustentadas e aumenta o tônus e a excitabilidade excitabili dade m uscular; po porr is isso so é bastan te utilizada util izada no trat am en to de paralisi paralisias, as, atrofia e hipotrofia musculares, com boa aceita ção e bons resultados. A aplicação desta corrente parece estimular a multiplicação de fibras musculares e levar à diminuição do tecido adiposo, o que justifica o seu em prego tanto na medici medicina na estética quanto na terapêutica muscular.

Corrente Galvânica É corrente elétrica direta e, portanto, contínua. É pouco utilizada na eletroacu puntura. Pode induzir à eletrólise ao redor da agulha de acupuntura. Assim mesmo, esta corrente pode ser excelente quando empregada de forma interrompida na ele troacupuntura e na estimulação subcutânea rápida (galvanopuntura), com bastante eficácia na medicina estética, principalmen te nas alterações inestéticas da face.

Corrente Galvânica Interrompida É uma corrente elétrica direta modifica da, de baixa freqüência, e a mais comum nos aparelhos atuais de eletroacupuntura, tanto local quanto sistêmica. Esta corren te oferece diversos tipos de estímulos que dependem da sua forma de onda e, devido à despolarização, produz sensação agradável e reduz os efeitos de eletrólise. É uma corrente semelhante à farádica, com a vantagem de ser unidirecional.

In d ic a ç a c o r d o

  d a   El e t r o a c u pu n t u r a   de    c o m   d if e r e n t e s   m o d a l id a d e s   d e   ão

a p l ic a ç ã o

 e/

o u

 fr

e q ü ê n c ia   d o

 est

ím u l o

Regularização sistêmica ou geral Doenças psicossomáticas/neurovegetativas; Doenças cuja sintomatologia é numero sa e variada; e Associada a outros tipos de regularização e como tratam ento profil profiláti ático. co.

Regularizaçã Re gularização o projecional Distúrbios funcionais e somáticos em áreas mal delimitadas, distais e migrató rias; e Distúrbios difusos do aparelho aparelho m úsculoesquelético.

Regularização regional ou setorial Distúrbios funcionais regionais; e Distúrbios do sistema músculo-esquelético.

Regularização local Distúrbios da dor; e Distúrbios somáticos locorregionais.

 

Noções de Eletroacupuntura Eletroacupuntura Aplicadas Aplicadas em Acupuntura Estética Estética

Regras de Eletrotonificação e Eletrossedação Eletrotonificação

Eletrossedação

Freqüência baixa (1 a 10Hz)

Freqüência alta (10 a 50Hz)

Tempo de aplicação até 15 minutos

Tempo de aplicação de 20 a 60 60 minu tos

Forma de onda espiculada ou dente de serra

Forma de onda qu adrada ou retangular 

Largura do pulso menor 

Largura do do pulso m aior 

Eletrotonificante Cátodo (preto)

Eletrossedante Ele trossedante Âno do (vermelho)

Densidade da corrente é maior (agulha fina)

Densid ade da corr ente é men or (agulhas grossas)

Bastos, SRC.Tratado de eletroac up un tura: teor ia e prática. Rio de Janeiro : Num en Ed., 1993. 1993.

Eletrotonificação

Eletrossedação

Freqüência meno r  Freqüência Tempo de aplicação até 15 15 min.

Freqüência maior (10 a 50Hz) Tempo de aplicação aplicação de 20 a 60 minu tos

Forma de onda espiculada ou dente de serra

Forma de onda quadrada ou retangular 

Largura do pulso meno r (para (para  uma mesma freqüência)

Largura do pulso maior 

Eletrotonificante Ân odo (para Eletrotonificante (para correntes correntes   c o m c o m p o n e n t e g a l v ân ân i c o )

Eletro sedante Cátodo (para correntes com o   c o m p o n e n t e g a lv lv â n ic ic o )

Densidade da corrente é menor 

Densidade da corrente maior 

 A m es t o y , RD F El et r o t er ap i a e El et r o ac u p u n t u ra : p ri n c íp io s bá s ic o s ... e al g o m ai s . Fl o ri an ó p o li s : B ri s to i, 199 8.

Reg r El

a s 

B á s ic

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a o

  Emp r

ego

  de 

e t r o d o s  e m El et r o a c u pu n t u r a

segundo

 Ba

 

s t o s   e  A m e s t o y

Na eletroacupuntura de regulação geral, é preferível o uso de aparelhos bipolares, onde o circuito é fechado de agulha para agulha, ou seja, do cátodo para o ânodo. Cada Ca da ssaí aída da de um a parelho bbipolar ipolar per perm mi te estimular duas agulhas (ânodo-cátodo) e cada aparelho pode ter de duas a dez saídas. O cátodo (garra preta) é o pólo negativo em eletrônica e positivo (ativo) na eletro acupuntura. O ânodo (garra vermelha) é o pólo positivo em eletrônica e negativo (pas

a mesma estrutura, mesma profundidade e me sm as ca racterísti racterísticas cas dos dois pontos de inserção (acupuntura). Em pólos da mesma saída, o pólo preto (cátodo) precede ao pólo vermelho (âno do), quando colocados sobre o mesmo meridiano, respeitando o fluxo fisiológico energético. Ex.: cátodo no IG-4 ( Hegu)  e ânodo no IG-15 (Jianyu). Em pólos da mesma saída, não se deve inve rter a polaridade dos pólos que co ntra riem o fluxo energético fisiológico de um Meridiano. Ex.: cátodo no P-9 ( Taiyuan)  e ânodo no P-5 ( Chize) (segundo Bastos). Em pólos de mesma saída, utilizar, preferen cialmente, no mesmo Meridiano. Quando

|

si sivvo) nnaa eletroacupuntura eletroacup untura . A sensaç ão mais fortee é sentida no cátodo, co nsideran do-se fort

não for possível, deve se respeitar o fluxo energético do grupo de Meridianos, por 

 

exem plo, cá todo no TA-5 ( Waiguan)  e o ânodo no IG-11 (Quchi). Em pólos da mesma saída, onde a conexão dos pontos se faz em pontos localizados mais ou menos na mesma al tura, paralelamente e de mesma natureza energé tica, elege-se o po nto m ais ssensível ensível à palpação ou o ponto mais importante para o tratamento em questão e coloca-se nele o cátodo, e no ou tro, o ânodo. Por exem plo, cátodo no VB-20 (Fengshi)  e o ânodo no B-10 ( Tianzhu)  para o tratamento por ele troacupu ntura de enxaqu eca ou de cef cefaléi aléiaa simp aticotônica. Ou o cá todo no BB-10 10 (Tian zhu)  e o ânodo no VB-20 (Fengshi),  para o

puntura pode ser utilizada na harmonização do tônus muscular e da contratilidade muscular,, no tratam en to de reações in muscular inflflaamatórias agudas e crônicas, estiramento dos ligamentos e distensão ou inflamação articulares, articul ares, alteração de co ndução nervosa, nervosa, seja sensorial, seja motora. Possui ainda efeito vasomotor capaz de regularizar o aporte sangüíneo de forma localizada, com efeito na microcirculação sangüínea (arterial, venosa e linfática).

tratamento da cefaléia fronto-oftálmica, sinusite, anosmia. De acordo acordo com Fernandez Fernandez Am estoy, pelo fato de a corrente e létr létrica ica no corpo hu man o ser conduzida, principalmente, sob forma iônica, não há um predomínio no sentido dos fluxos elétricos, havendo dificuldade em afirmar que no corpo humano exista, globalmente, um fluxo predominante em um d eterm inado s entido ao se apli aplicar car uma corrente elétrica. O cátodo tem efeito mais estimulante em relação ao ânodo,

A m al, usculatura da sculatura face face tem característica caracterí stica especi especial, por ser mu que expressa as emoções (tristeza, raiva, alegria, medo, preocupação). Existe uma intensa ligação das vias vias nervosas do sistem a límbico, límbico, onde se processam as emoções, com as áreas pré-motoras e motoras, principalmente da face. Por isso, por meio da face podese observar o Shen  (Mente/Consciência/ Emoções).. "O Shen Emoções) Shen (Mente) expressa a  abundância ou a fraqueza de   Qi e de  Xue (Sangue) dos   Zang Fu (ÓrgãosA/ísceras) 

podendo-se, então, aplicar o cátodo nos pon tos de sedação, lu, Luo, Mo, Ashi,  e o ânodo em pontos de tonificação, lu, Luo,  Shu,  dependendo da técnica utilizada. Como se pode ver, existem muitas controvérsias em relação a utilização de eletroacupuntura. Portanto, a experiência de cada cada um é que ir iráá determ inar o me lhor resultado para cada indivíduo.

na expressão do rosto, elocução e na   respiração". Para se utilizar a eletroacupuntura de maneira correta, é necessário conhecer a anatomia da musculatura da face e suas funções (músculo antagonista X músculo agonista), o que será detalhadamente apresentado no capítulo "Rugas da Face'.' Antes de realizar a tonificação de deter minado s grupos m usculares, deve-se deve-se sedar (dispersar) os seus respectivos músculos antagonistas. Por exemplo: as rugas hori zontais da da região fron fron tal são determina das pela tensão do músculo frontal e pelo re laxamento do músculo antagonista, que é o músculo piramidal. Neste caso, deve-se

In d ic a

ção

 d e  El

e t r o a c u pu n t u r a

LOCORREGIONAL E PROJECIONAL

No tratam en to de alt alterações erações inestéticas utiliza-se, com freqüência, a eletroacupun tura de ação local, locorregional e proje-

USO DE ELETROACUPUNTURA NAS RUGAS DA FACE

cional, tendo, respectivamente, indicação para o tratamento de doenças em áreas anatômicas bem dem arcadas. A eletroacu

dispersar os pontos de acupuntura acupuntura respon sáveis por promover o "enrugar a testa" que são o Yuyaoe oVB-14 (Yangbai). Após

 

Noções de Eletroacupuntura Aplicadas em Acupun tura Estética

este procedime nto, ttonificam-se onificam-se os pontos M-CP-3 (Yintang),   M-CP-9 (Taiyang) e oTA23 (Shizukong).

também, a freqüência de 2Hz, com uma intensidade suficientemente elevada, para prom over a contração muscular muscular..

A freqüência da corrente elétrica que se utiliza para a dispersão situa-se em torno de 50Hz a 100Hz e sua estimulação deve ser mantida, aproximadamente, por 20 m inutos, enqu anto a ffreqüê reqüê ncia para para a tonificação é de 2 a 10Hz, também, durante 10 minutos. Para o tratamento de flacidez da face, uti utililiza-se za-se a esti estimu mu lação dos pontos motores   da face, que, na verdade, relacionam-se com a maioria dos pontos de acupuntura localizados na face, os quais devem ser es

Os pontos motores  são áreas áreas de grande concentração energética de um músculo (ondee existe maior quanti (ond quantidade dade de term ina ções nervosas livres). Isto será discutido e localizado detalhadamente no capítulo 15 (Acupuntura Estética na Flacidez).

timulados com a freqüência de tonificação, durante 10 a 15 minutos. Pode-se utilizar,

Fig ur a 7.1 ▼ Tratamento por meio   de eletroacupuntura  da gordura localizada  da região do abdome  como ponto  Ash  A sh i de dor,  inserindo-se as agulhas   de acupuntura ao redor da  gordura, direcionando-se  para o centro, e o modo   de conexão dos eletrodos.

USO DE ELETROACUPUNTURA NO TRATAMENT TRATA MENTO O DA CELULITE E DA GORDURA LOCALIZADA No caso de tratamento por eletroacu puntura de gordura localizada, deve-se primeiramente delimitar a área. Existem dois modos de processar o tratam tratam ento: 1. Tratar a gordura gor dura localizada localizada co m o se fosse ponto  As  A s h i   de dor (pontos fora dos Meridianos e que não constituem os Pon tos Curiosos (PC) ou Extras). Nesta técnica, inserem-se de quatro a seis agulhas de acupuntura cercando a área de gordura localizada e colocam-se os eletrodos do aparelho eletroacupuntura de no tal meio ma neira que de as correntes se cruzem da gordura localizada (Figura 7.1).

 

2. Tratar a gordura localizada como área de um processo inflamatório. Neste caso, inserem-se de quatro a seis agulhas de acupuntura, cercando a área de gordura localizada. Depois, insere-se o mesmo número de agulhas na parte central da gordura localizada, tendo o cuidado de conectar o cátodo (preto) no centro da lesão e o ânodo (vermelho) nas agulhas que cercam a lesão (Figura 7.2). Neste caso, a freqü ênc ia elétrica utiliz utilizada ada deve ser bastante alta (aproximadamente 300Hz), com duração de 20 a 30 minutos. Com este estímulo, obtém-se a lise do tecido adiposo, o qual será drenado pelo sistema vascular e eliminado pelo urinário, resultando na sua diminuição gradativa no decorrer do tratamento. A fim de não sobrecarregar a função renal, o tratamento

▲ Fig ur a 7. 7.2 2 Tratamento da gordura localizada da região   do abdome com a técnica de eletroacupuntura   utilizada como em um processo inflamatório,   em que são inseridas agulhas de acupuntura;   a figura ilustra o modo de inserir a agulha   (4 agulhas centrais em círculo no meio da  gordura e 4 agulhas periféricas em círculo   cercando a gordura localizada) e o modo   como deve conectar o eletrodo. eletrodo.

Canaiss de Energia Canai Energia a com etidos qu e passam pela região, assim como tratar as desar monias en ergéticas ergéticas dos Zang Fu (Órgãos e Vísceras). Por exemplo, no tratamento de cu culote lote de cheval, cheval, deve-se circular e ton ificar o Meridiano do Dan (Vesí  (Vesícula cula Biliar) e aplicar aplica r técnica Shu-Mo-Yuan,  para para fortalec er o Gan  (Fígado) e o Dan   (Vesícula Biliar), respec tivamente os pontos B-18 (Ganshu),  F-14

deve-se restringir a duas áreas, semanal mente. Por outro lado, o uso prolongado de eletro-estimulação em alta freqüência pode levar à diminuição da Energia dos Rins (Shen Qi). Nass du Na duas as formas de tratam ento de gordu ra lloca ocalilizada zada,, deve-se, tam bé m , to tonifica nifica r os

(Qimen)  e F-3 (Taichong)  e B-19 ( Danshu ), VB-24 (Riyue) e VB-41 (Linqi). Utiiiza-se a mesma técnica acima des crita, também, para dissolver os nódulos celulíticos e as retrações. Os nódulos necessitam ser dissolvidos, pois podem servir como verdadeiros blocos capazes

 

Noções de Eletroacupuntura Eletroacupuntura Aplicadas em Acupun tura Estética Estética

Figura 7.3 ▲ Tonificação locorregional   da região da coxa  por meio de  eletroacupuntura.

de bloquear a circulação energética; isso faz com que se agravem cada vez mais os processos celulí celulítiticos, cos, p rom oven do a pi pior oraa das gordu ras locali localizadas zadas,, co m o os cu lotes, e da gordura loc locali alizada zada nas regiõe regiõess me diais do joelho e infraglúteo. Nestes casos, os pontos de acupuntura que podem ser uti lizados lizados incluem : • E-31 (Biguan) (cátodo) e E-34 ( Liangqiu)  ou E-35 (Dubai)  (ânodo); • VB-29 (Juliao) (cátodo) e VB-33 (Xiyang-  guan)  (ânodo); e • B-32 (Ciliao) (cátodo) e B-40 ( Weizhong)  (ânodo).

Na face mediai da coxa, a circulação de Energia processa-se de baixo para cima, por se tratar de área Yin.  Em relação aos pontos motores, deve-se seguir a regra importante de se colocar o cátodo (garra preta) no ponto onde se deseja a maior ação da da eletroacup untura . Para Para o tratam en to, a freqüência recomendada é em torno de 2Hz aplicada durante 10 minutos. Obs. Toda região do corpo pode ser tratada em função dos pontos motores (discutido no capítulo 15).

USO DA ELETROACUPUNTURA NAS ESTRIAS DE PELE Par araa o tra tam en to de estrias de pele, na medicina estética ocidental, utiliza-se a cor rente contínua filtrada e constante, cujos estudos mostram o aumento numérico de fibro fibro blas tos jovens, além de neovascuneovascu-

É imp7.3). ortante a tonifi tonificaçã caçã o locorr locorregional egional (Figura Para o tratamento de linhas de flacidez que se localizam, geralmente, na face mediai da coxa, inserem-se as agulhas perpendicularmente à pele no sentido da musculatura, nos sulcos que se formam pela flacidez muscular. Geralmente, estes pontoss correspondem aos pontos mo tores. ponto  

Figura 7.4 Modo de  inserção das  agulhas de  acupuntura  paralelamente  ao longo das   estrias de  pele.

Figura 7.5 Modo de  conexão dos  eletrodos nas  agulhas de  acupuntura no  tratamento   das estrias   de pele  por eletro acupuntura.

Figura 7.6 Técnica de  colocação  

larização eapós normalização sensibilidade dolorosa, algumas daaplicações de corren te contí contínua nua filt filtrada. rada. Em relação à acupu ntura, insere-se int intraradermicamente a agulha de acupuntura no trajeto das estrias (Figura 7.4), seguindo-se man ipulação-estimu ipulação-estimu lação manual das das agu lh lhas as de acupuntura a té o apa recimen to de um p equ eno ede ma e de ár área ea eritematosa. eritematosa.

das agulhas   de acupuntura  inseridas  paralelamente  e em direção   oposta e  conexão dos   eletrodos no  tratamento   de estrias   da pele.

 

A manipulação de agulhas desencadeia uma reação dolorosa. Por outro lado, qualquer tratamento médico na área da me dici dicina na estéti estética ca ociden tal com o a esti mu lação el elétri étrica, ca, a intr intrade ade rmo terapia com injeção de substâncias, como a vitamina C e outros, e a subcisão em prega m étod os extremamente dolorosos, muito mais do que em relação ao estímulo da agulha de

acupuntura. A fim de eliminar o processo álgico desencadeado pela estimulação manu al de agulha de acup untura, utili utiliza-se za-se a eletroacupuntura, tornan do o tratam ento indolor. As figuras 7.5 e 7.6 mostram como os eletrod os p ode m ser aplicados na nass agulhas de acupuntura. A freqüência utilizada é de 2 a 25Hz, por 10 minutos.

 

Capítulo VIII

Cabelos e Unhas na Concepção Energética CABELOS Quando se faz referência aos cabelos, imagina-se, geralmente, um contexto estético, embora a função primordial dos cabelos seja outra que é a de proteger o couro cabeludo. Nos animais, diferentemente, os pê los servem como proteção do corpo contra as intem péries do m eio amb iente, enqua nto no ser humano essa essa proteção foi substituída pelo sistema pigmentar. O ser humano, em sua evolução, sofreu a perda dos pêlos do corpo, corpo, vivendo um c on flito flito em não tê-los tê-los m ai aiss e, ao mesmo, manter os cabelos. Na evolução do ser humano através de milhões de anos, observa-se a perda gradativa de todos osbrio pêlos doo corpo. O futuro dos cabelos parece ser som e se ser humano se transform a ca cada da vez vez mais em ser men os animal e mais mais sensitivo, o que se p ode esp erar é um verdad eiro " ET" no futuro, ou seja, cabeça grande e totalmente lisa sem os cabelos, olhos enormes, corpo esguio e sen sibilidade à flor da pele.

Os cabelos sempre foram vistos como símbolo de sedução, força e poder. Desde os mais remotos tem pos, a perda (queda) de cabelos sempre foi causa de grande conotação emocional. Isto faz com que o pa ciente sempre procure auxílio médico de modo de

Dra. Dra. Maria Ass Assun unta ta Y. Y. Nakano   Dra. Dilma Elisa Morita Maeda

 

sesperado por causa da queda dos cabelos. Mas, por que a perda de cabelos aflige tanto o ser humano? Pierre Bouhanna, no seu livro Cabelos e Calvície,  faz um breve relato histórico da importância dos cabe los através dos tempos. A mitologia grega mostra as cabeleiras luxuriantes de numerosas deusas, como a de Afrodite, que cobria a sua nudez com uma longa cabeleira loura; a de Vênus (Figura 8.1), que fazia a sua toalete cercada de divi divindade ndade s m itológicas, itológicas, porém,

Figu ra 8. 8.1 1 ▲ 0 Nascimento de Vê Vênus. nus. 1484-6 (Botticelli).

só ela mesma tratando de seus cabelos; a de Ariane, cuja bela cabeleira flutuando ao vento contribuiu, talvez, para a atração inesperada que se apossou de Baco (ou Dionísio) ao vê-la. Já para o homem, este significado é diferente e os cabelos são um símbolo de força, como na história de Sansão e Dalila, em que ele perde a força descomunal ao cortarem seus cabelos.

Entre os gregos, a cabeleira tinha tanta importância que cortá-la e entregá-la aos deuses era uma oferta suprema. Foi as sim que Berenice ofereceu uma madeixa do seu cabelo a Afrodite a fim de que seu espo so Ptolomeu III voltasse voltasse vivo da guer ra. No Egito, os sacerdotes de Isis raspa vam a cabeça para mostrar o seu desape g o. Os muçulmanos conservam uma mecha de cabelo no alto do crânio que serve para que Maomé possa levá-los ao paraíso.

 

Cabelos e Unhas na Concepção Energética

Para os hindus, o mundo estaria cober to por uma imensa cabeleira, com um nú mero infinito de fios. Os cabelos de Shiva identificam-se com as direções do espa ço e constituem a trama do Universo. No tempo dos Faraós, as perucas fei tas de cabelos naturais, lã ou fibras de fo lhas faziam fu ror e ntre o s egípcios. O grau de sofisticação sofisticação er eraa diretam ente proporcio nal ao nível social. Às vezes, os cabelos representavam verdadeiros troféus em tempos de guer

a juventude; por isso, as quedas de cabe los são relacionadas às alterações ener géticas do Shen (Rins) e, portanto, do Jing   Shen   (Quintessência dos Rins). Estando o Jing Shen   abundante, existe grande quan tidade tidade de me dula óssea, daí daí o esque leto é forte e a cabeleira, opulenta. Assim, está relatado no Su Wen:  "A manifesta ção externa do  Shen (Rins) está na cabe leira".  Por isso, o crescimento, a queda, o brilho e o ressecamento dos cabelos es tão ligados ao Jing Shen  (Quintessência

ra, como é o caso dos escalpos retirados pelos índios da cabeça de seus inimigos. Mais recentemente, no fim da Segunda Guerra Mundial, mulheres acusadas de terem tido ligações com os alemães inva sores tiveram seus cabelos cortados e eram exibidas ao público. E existem vá rios relatos históricos das mais variadas tentativas para salvar as cabeleiras. O mais antigo especialista em couro cabeludo é o egípcio Hakiem el Demagh (4000 a.C.). D ent re os c al v os célebres estão a Rai nha Nefertiti (Figura 8.2), que sofria de alo

dos Rins). "Na velhice,  o Jing Shen decli na, dai os cabelos embranquecem e  caem". No Ling Shu  est  estáá desc rita a relação relação dos pêlos do corpo e dos cabelos com vários Canais de Energia (Meridianos). O esgo t am ent o energét i c o do Tai Yin  da mão [Meridiano do F e i  (Pulmão)] provoca o desb otar dos pêlos. Eis Eis porque a deficiên cia cia de Q/acarreta Q/acarreta o desbo tam ento dos pêlos e expressa a perda dos humores ao nível cutâneo; este, por sua vez, leva à se cura das unhas unh as e à qued a dos pêlos e dos cabelos. O e s g o t a m e n t o d o X in  

pécia areata e ffazia azia tra tamento com uma mis tura de gordura de leão, de hipopótamo, de croco dilo, de gato, de serpente e de cabrito cabrito mo ntês. Es Essa sa com posição foi encontrada no pa piro de Ebers No 465. Os cabelos têm grande impor tância na Medicina Tradicional Chi nesa e, segundo ela, estão sob a regência do Shen (Rins), Zang  (Órgão) que representa a Vontade (Zhi),  a vitalidade,

Figura 8.2 ► Rainha Nefertiti.

(Coração) provoca o bloqueio dos vasos sangüíneos, por isso a cabeleira não tem mais brilho e a pele parece negra como laca. Por outro l ado, o es got am ent o do Shen  (Rins) provoca, tam bém, a perda do brilho dos cabelos.  A

l o p é c ia

 A

n d r o g e n é t ic a

Existem várias alterações dos cabelos, mas nada é tão preocupante quanto a sua perda. A queda de cabelos, ou alopécia, possui várias causas e tipos. A alopécia alopé cia an-

 

drogenética é a queixa mais comum en tre os homens, podendo haver predispo sição hereditária. A queda de cabelos ini cia-se e evolui para a rarefação de maneira Figu ra 8.3 ► Paciente do sexo   masculino com   alopécia   androgenética   observando-se o  acometimento   maior na área do   VG-20 (Baihui).

gradativa e, finalmente, ocorre a total per da de cabelos em área específica do cou ro cabeludo ("entradas" e "coroa") (Figu ras 8.3 e 8.4).

Figura 8.4 ► Perdas de cabelos   da região frontal   caracterizando as   "entradas".

 

Cabelos e Unhas na Concepção Energética

10 5

Os autores têm estabelecido a relação entre a alopécia comum e a secreção dos andrógenos, pela observação de que, em indivíduos predispostos à calvície, esta não ocorria após a castração. Por outro lado, a administração de andrógenos provocava a queda de cabelos que evoluía para a alo pécia. Os hormônios masculinos causam, de fato, nos indivíduos predispostos à queda de cabelos, aceleração do ciclo de cresci

A queda de cabelos, por ocorrer ao nível da pele, significa, também, o acometimen to energético do Fei   (Pulmão). A derme, que é responsável pela nutrição, também, pode estar afetada, ou associar-se à seborréia ou a oleosidade excessiva, evidencian do o comprometimento do Pi  (Baço/Pân creas). Portanto, é uma afecção associada a vários Zang Fu  (Órgãos e Vísceras). Quando a queda de cabelos ocorre em tufos e sem outras manifestações, ela se

mento dos cabelos, o que leva ao esgota mento precoce da capacidade de renova ção dos folículos pilosos. É interessante notar que a Medicina Tradicional Chinesa relaciona os hormônios masculinos ao Jing   Shen  (Quintessência dos Rins), portanto, ao Shen Qi  (Energia dos Rins). A alopécia androgenética é a afecção dos cabelos na qual está envolvida a enzi ma 5 alfa-redutase do tipo 2, que é o res ponsável pela transformação da testosterona livre em Dhtestosterona. Esta age sobre os receptores ao nível de folículos

deve ao Vazio do Shen Qi  (Energia dos Rins); se for acompanhada de seborréia ou prurido do couro cabeludo, a queda de cabelos deve-se à Plenitude do Gan-Yang   (Fígado -Yang). A área de aparecimento da queda de cabelos está relacion relacionada, ada, geralm ente, co m área Yang,  portanto às zonas regidas pelo Du Mai   (Vaso Governador), que é a reu nião de todos os Yang  do corpo, e pelo Canal de Energia do Pangguang  (Bexiga). De modo geral, o início da alopécia ocorre na região do VG-20 (Baihui),   ponto de en

pilosos, levando à miniaturização dos ca belos e, finalmente, ao desaparecimento completo dos cabelos nas áreas específi cas do couro cabeludo. Existem as alopécias androgenéticas no sexo feminino, mas a mulher, apesar de poder ter o com pon ente heredi hereditár tário, io, cont contaa com a proteção de hormônios femininos. Desse modo, a mulher passa a manifestar a calvície somente quando coexistirem

contro de todos os Yang  (Figura 8.3). Este ponto pertence ao Du Mai   (Vaso-Governador), onde veicula a Água Orgânica pro veniente do Shen Qi  (Energia dos Rins), havendo, portanto, ligação direta dessa região com o Shen   (Rins). Na deficiência energética deste Zang   (Órgão), não ocor re a transformação adequada dos fluidos, em que a parte límpida dos fluidos que deveria ascender fica prejudicada e com

outros fatores,vitamínicas, fatores, co m o alteraç alterações ões h ormonais, metabólicas, etc. Sob o ponto de vista da Medicina Tradi cional Chinesa, os cabelos estão sob a re gência do Shen (R  (Rins) ins),, p or isso a queda dos cabelos está rela relaciona cionada da ao en enfraqu fraqu ecim en to do Shen Qi (Energ (Energia ia dos Ri Rins) ns).. De m odo que se tornam bem compreensíveis os aspectos de hereditari hereditariedade, edade, alter alteração ação hor monal e acometimento preferencial de homens, pois estes aspectos estão energeticamente associados ao Shen  (Rins).

promete a nutrição dasNoraízes cabe los, levando à queda. caso dos do trajeto do Meridiano do Pangguang   (Bexiga), a alopécia localiza-se localiza-se nnaa fron te e latera lmen te à linha mediana da cabeça (Figura 8.4).  A

l o p é c ia

 A

r ea t a

A alopécia areata é uma patologia capi lar na qual existe um componente inflamatório. A queda de cabelos ocorre de forma rápida e em áreas bem delimitadas.

 

Capítulo VIII

106

Observa-se durante o processo de queda a presença de cabelos peládicos que se destacam dest acam facil facilm m ente e têm a forma de um ponto de exclamação; é como se o pro cesso inflamatório tivesse "comido" uma parte dos cabelos. Este tipo de alopécia ocorree associadamente com o estresse e ocorr com emoções, especialmente raiva repri mida e remoída, medo e tristeza. Na alopécia areata, além do acometimento do Shentambém,   (Rins) por se tratar de im ca belos, existe, a participação portante de Calor do Gan  (Fígado-Calor); este, por sua característica Yang,  dirigese ao alto e pode "queimar" os folículos pilosos; além disso, geralmente, a alopé cia manifesta-se conjuntamente com a presença de prurido, seborréia e caspa. O aumento do Gan-Yang (Fígado- Yang)  pode ocorrer pela deficiência do Shen  (Rins) e/ ou por emoções reprimidas, como raiva,

ata pode ser observada em crianças). Nos adultos, devem ser considerados, além do aspecto hereditário, os desgastes pelas atividades físicas intensas, o estresse emocional (medo) e atividades sexuais excessivas. T

r a t a me nt o

 d a s  a l

o p é c ia s   p el a

 A CU PU NTUR NT UR A

O tratamento das alopécias, de modo geral, consiste em: * Acalmar o Shen   (Mente), * Tonificar Tonificar o sistem sistem a de Shen/Fei  (Rins/ Pulmão), e * Tratar Tratar os padrões de desarmon ia ener gética. Acalmar o Shen   (Mente): Estimular os pontos CS-6 (Neiguan),  C7 (Shenmen),  M-CP-3 (Yintang ), VG20 (Baihui)  e VC-17 ( Danzhong).

revolta, tensão. Daí, pela falta de Água Orgânica, o Calor (Gan-Yang) asce nde pa para ra Tratar os fatores emocionais pelos Ca o couro cabeludo gerando processo infla nais de Energia Distintos: matório que se instala cronicamente ao Canais de Energia Distintos do Xin Bao  redor dos folículos pilosos. A deficiência Luo Lu o   (Circulação-Sexo)/San//ao (Triplo de fluidos do Shen  (Rins) pode dever-se à Aquecedor): CS-1 (Tianchi),  TA-16 (77deficiência defici ência do Xiajiao (Aqu ecedor Inf Inferi erior). or). anyou), VG-20 [Baihui). Estadoss emo cionais com o rai Estado raiva va reprimi da, frustrações, ressentimentos, podem Canais Distintos do Gan  (Fígado )/Dan  ocasionar estagnação do Gan Qi (Energia (Vesícula Biliar): F-5 (Ligou),   VB-30 do Fígado) e, depois, originar o Gan-Re  (Fiuantiao),  VB-1 (Tongziliao). (Fígado-Calor), que pode estorvar a fun Canais Distintos do Shen  (Rins )/Pang-  ção de descida de Fei Qi  (Energia do Pul mão) e daí enfraquecer o Shen Qi  (Ener R-10 (Yingu),  B-40 guang   (Bexiga): (Weizhong),   B-1 (Jingming). gia dos Rins), pois este não pode receber Obs.: Evitar usar os pon pontos tos da região dos o Ying  Q/do ar inspirado, pela deficiência olhos, pois podem formar-se hematomas. d o Fe Feii (Pulmão). Para tonificar o sistema Shen  (Rins )/Fei  Portanto, as causas de alopécia podem resultar de deficiência do eixo Shen/Fei  (Pulmão), pode-se utilizar pontos como B(Rins/Pulmão) associada ao Gan-Yang  (Fí 2 3 (Shenshu),  VC-4 ( Guanyuan),  B-52 (Zhi-  gado- Yang). A d efi eficiênci ciênciaa do sistema Shen/  shi),  VC-8 (Qizhong  ou Shenque) com apli cação de moxabustão, R-16 (Ftuangshi),   Fei   pode resultar de fraqueza hereditária, P-9 ( Taiyuan) e B-13 (Feishu). condições da gestação, parto prematuro, A estimulação dos pontos de acupun cesariana, amamentação ou imunizações em crianças (razão por que a alopécia are tura P-7 (Lieque),  P-5 ( Chize),  VC-17 (Dan 

Cabelos e Unhas na Concepção Energética

zhong)  e B-13 (Feishu)  ajuda na descida d o Fei Qi  (Energia do Pulmão). Para tratar os padrões de acometimen to como estagnação de Gan Qi  (Fígado), Fogo do Fígado, Deficiência do Gan-Yin  (fígado- Yin),  utiliza-se a técnica Shu-Mo-  Yuan,  que são o B-18 ( Ganshu),  o F-14 ( Qinnen)  e o F-3 ( Taichong). Para nutrir o Gan-Yin  f íg í g a d o - Yin),  podese utilizar pontos como o F-8 (Ququan) e  o  VC-4 ( Guanyuan). Para nutrir o Shen-Yin   (Rim -Yin),  podese utilizar pontos como o BP-6 (Sanyinjiao)  e o R-3 (Taixi). O CS-6 (Neiguan) e o BP-4 (Gongsun)  são pontos importantes porque abrem o Chong Mai   e Meridianos de ligação Yin,  nutrem o Gan-Xue (Fígado-Sangue), abrem o tórax e acalmam o Shen  (Mente). São

troacupuntura em tonificação ou estimu lação cercando as lesões. Pode-se utilizar a eletroacupuntura em drenagem em fre qüência alternada de 2Hz-4Flz por 20 mi nutos. No caso da alopécia androgenética, pode-se cercar a área de alopécia e tonificar com estimulação de 2Hz durante 10 minutos. Observa-se, co m freqüência, associa associação ção de alopécias com oleosidade dos cabelos e dermatite seborréica do couro cabelu do, podendo esta coexistir independente mente da queda de cabelos Geralmente, confunde-se dermatite seborréica com psoríase do couro cabeludo. A dermatite seborréica é uma entidade comum rela cionada com a descamação graxenta, úmida e difícil de ser resolvida.

pontos de acupuntura importantes para o tratamento de mulheres com eflúvio teló-

UNHAS Existem poucas descrições de patolo gia de unha que procuram relacionar a medicina ocidental com a oriental. A ver dade é que o tratamento da unha, exceto a onicomicose, torna-se um desafio, pois muitas alterações da unha são de origem desconhecida. Na unha, podem-se mani festar as alterações de metabolismo que favorecem o descolamento ungueal, co loração, aparecimento de estrias, fragili dade ungueal, pitis, etc. Mas nem sem pre se encontra a causa de onicodistrofia,

geno (qu (queda eda de cabelo prop riam ente di dita ta)) com tendência à anemia pelo fluxo exces sivo na menstruação. São, também, usa dos na deficiência de ferritina, que pode ocorrer pela deficiência do Gan  (Fígado) de armazenar o ferro. Os pontos VG-23 (Shangxing) e VB-20 (Fengchi)  são pontos de acupuntura que ajudam a eliminar o Vento da região cefálica. A queda de cabelos, quando em ativi dade, não deixa deixa de se r a presença de Ven to, pois é uma queda difusa. Na prática, observa-se que os homens apresentam níveis elevados de ferritina, com padrões de estagnação ou Fogo do Fígado. Nas mulheres, observa-se mais freqüentemente a deficiência de ferritina e, portanto, padrões de deficiência do Gan  (Fígado). Finalmente, o uso dos pontos de acu puntura locais torna-se muito importante, principalmente, em pacientes com alopé cia areata, com a finalidade de tratar a in

mesmo com a biópsia. A unha é um apêndice especializado e queratinizado, que difere da pele por não aprese ntar descamação e dos cabelos cabelos por não apresentar atividade cíclica. O que contribui para a relativa dureza da unha é a falta de água, o que a torna impermeá vel e dificulta o tratamento tópico. A Figura 8.5 retrata onicodistrofia com espe ssam ento ungueal em paci pacient entee com psoríase devida à desarmonia que se es tabeleceu por est estagnação agnação do Gan Qi (Ener

flamação local, podendo-se utilizar a ele

gia do Fígado).

 

Capitulo VIII

Figura 8.5 Paciente   psoriático com   onicodistrofia.

A Figura 8.6 mostra as estrias verticais em pacien te com psoríase; psoríase; no caso, caso, o apa recimento destas estrias mostra a altera ção na matriz ungueal no período de for mação ungueal como um processo inflamatório, mostrando Fogo ou Calor do Fígado. Na Medicina Tradicional Chinesa, a unha é considerada um tendão modificado re lacionado ao Gan (Fígado), de modo que a deficiência da Energia do Fígado (Gan Qi)  leva à hiponutrição das unhas tornando-

as quebradiças, finas, endurecidas, com estrias ou, em casos mais graves, com um aspecto de "casca de árvore podre e res secada". As unhas são formadas pela matriz un gueal, crescendo de 3 a 5mm por mês. O crescim ento da un unha ha depende do forneci mento de X ue  (Sangue)à camada germinativa epi dérmica. A unha forma um anteparo aos toques e às pressões e age, por tanto, como órgão do tato. A alteração ungueal mais comum a onicomicose, infecçãoé fúngica da unha que acomete princi palmente o hálux, poden do s e m ani f es t ar c om o um descolamento ou um

Figura 8.6 Figura ilustra as   alterações   ungueais do  tipo estrias estrias   verticais.  

espessamento e distrofia ungueal (Figura 8.7). É mais fácil tratar um descolamento do que um espessamento. Outras queixas bastante freqüentes em relação à unha são a fragilidade ungueal e a descamação relacionadas a diversas al terações sistêmicas, como anemia, alte rações hormonais principalmente no climatério e linhas longitudinais pelo envelhecimento da matriz ungueal. Na Medicina Tradicional Chinesa, a unha é a manifestação externa do Gan (Fígado), portanto qualquer alteração relativa a este

quiçada, amolecidas; elas se deformarão   ou, então, serão delgadas e quebradiças". 0 Gan  (Fígado) é o responsável pelo li vre fluxo de Qr,  quando o Gan  (Fígado) entra em desarmonia, pode ocasionar es tagnação do Gan Qi  e, conseqüentemen

seja ela ou secun Zang dária   (Órgão), à desarmonia de primária outros Zang   (Ór gãos), pode provocar alterações ungueais. De fato, diz-se que a "aparência exterior   do   Gan (Fígado) observa-se nas unhas". Por ou tro lado, lado, a qua ntidade do Gan-Xue  (Fígado-Sangue) pode se refletir no esta do das unhas, pois, no Su Wen  existe o relato de que: "Estando o  Xue (Sangue)  abundante, os tendões serão sólidos e  fortes e as u unh nhas as,, re sisten sistentes tes e flex flexíve íve is".  Por outro lado, "se o  Gan-Xue (Fígado- 

te, do Canal de Energia dodesde Gan  (Fígado), podendo ocasionar, então, um sim ples descolamento ungueal até formação de granuloma, como acontece em pacien tes com a unha encravada do hálux. Este processo ocorre quando a desarmonia do Gan  (Fígado) lesa o Pi  (Baço/Pâncreas) com geração de Umidade-Calor. Quando Gan n  a desarmonia é preferencialmente do Ga (Fígado), ocorre alteração na face lateral da unha do hálux, ao passo que o acomet i m ent o pref erenc i al do P i   (Baço/Pân

Sangue) for insuficiente, os tendões se rão fracos, as unhas secas de cor esbran-

creas), manifesta-se no lado mediai da unha do hálux.

Os espessamentos ungueais podem surgir quando a Umidade é muito impor tante. No caso da presença de UmidadeCalor, geralmente, a onicomicose acom panha-se de intertrigo, maceração ou umidade interdi interdigital gital,, além de queixas gás tricas como as gastrites. Isso, provavel mente, ocorre quando ficam afetadas as funções energéticas de subida do Pi Qi  (Energia do Baço/Pâncreas) e de descida d o Wei Qi  (Estômago) pelo fato de a de sarmonia do Gan  (Fígado) estar estorvan do o Pi  (Baço/Pâncreas) e o W e i  (Estôma go). Neste caso, as unhas afetadas pode

isso as alterações hormonais femininas ocasionadas pela desarmonia do Gan  (Fí gado) podem afetar as unhas. De modo geral, a de ficiência do Gan-Yin (Fígado- Yin)  pode ocasionar unhas fracas, fracas, ao passo que as estagnações do Gan Qi,  geralmente, levam ao espessamento das unhas; no caso de Fogo do Gan  (Fígado-Fogo) podese manifestar o descolamento ungueal. As estrias transversais das unhas que aparecem com o decorrer da idade têm relação rel ação com o Shen Qi (Energia dos Rins), em que a matriz ungueal passa a produzir a unha de modo irregular, como se hou

▲ Figu ra 8.7 Espessamento   e distrofia  ungueal do  hálux.

 

rão rão ser a do prim eiro e a do seg und o ded os do pé. Por outro lado, estando a função de as similação do tubo digestivo prejudicada, pode-se observar unhas fracas devido à diminuição de ferritina, estoque de ferro

vesse env elhecim ento precoce das das unhas unhas.. O tratamento de patologia ungueal con siste em tratar os padrões de desarmonia d o Gan  (Fígado), como estagnação de Qi   e de X ue   (Sangue), deficiências, Fogo do Gan  (Fígado-Fogo). Além disso, deve-se

armazenado no fígado. O Gan (Fígado) é o responsável pelo encerramento e conser Xue e   (Sangue) e, também, o res vação do Xu ponsável pelos hormônios femininos, por 

tratar a Umidade, Umidade-Calor ou Mucosidade quando estiverem presentes. Deve-se, também, circuiar o Meridiano acometido e estimular o ponto Ting.

 

Capítulo IX

Acupuntura Estética & Celulite e Gordura Localizada

Celul

it e   e  G o r d u r a

 Loc

a l iz a d a

Houve épocas em que a mulher volumosa, com muitas curvas, gorduras localizadas e celulite repre sentava que havi havia de mais bonito9.1). num a mulher, com o mostra ao obra de aRenoir (Figura Há ainda representações mais antigas (Figura 9.2), como a Vênus do Período Paleolítico, em que a perfei ção de uma mulher era representada pelo seu poder de feminilidade e de fecundidade.

▲ Fig ur a 9. 9.1 1 Pintura de Renoir  

Dra.. Maria Dra M aria Ass unta Y. Nakano

retratando retrata ndo mulheres   segundo o padrão de  beleza da época.

 

As duas obras artísticas mostram dois pontos de vista para a representação da mesma mulher feminina e fecunda. Po rém, a Vênus representa a mulher no po der, deusa, pois em muitas civilizações antigas as mulheres estavam no poder e comando sem medo de ser mulher. Na obra de Renoir, as mulheres eram muito mais objetos de prazer dos homens, do nas de casas, submissas e mães; o sim

ples fato de não poder gerar um herdeiro selava para sempre o destino desta mu lher vista como infeliz. Com as mudança s sociai sociaiss após as guer ras ras mundiais, quando as mu lheres tiveram que sair de casa para trabalhar, todo este quadro mudou, originando mulheres mais independentes, auto-suficientes auto-suficientes e comp e titivas. Junto com isso, as vestimentas ti veram umaomudança quadro e o corpo mais esguio esgui e esbe lto ltono veio com binar com o quadro. No entanto, as preferências masculinas ainda ainda recaem so bre as mulhe res voluptuosas, mas os padrões de bele za feminina mudaram com a mídia divul gando cada vez mais mulheres raquíticas, porém vencedoras no trabalho. Então, "ficar bonita" passou a ser, mui to mais do que atrair um homem, atrair a atenção do mun do. E o hom em , antes não tão exigido, está passando a ser cobrado tamb ém pel peloo aspecto estético, apesar de ainda muito menos do que uma mulher.

 A Fi g u r a 9. 9.2 2 Vênus do Período Paleolítico.

C el

u l it e

Talvez o equilíbrio seja a palavra correta para se falar da acupuntura aplicada à es tética, em todos os aspectos, seja corpo ral ou facial. Pois a maioria das mulheres vencedoras não são nem voluptuosas de mais nem esguias demais. São mulheres normais. E, dentro desta normalidade, encontram-se mulheres com característi cas físicas diferentes umas das outras. A

A Hidrolipodistrofia Ginóide (HLDG), conhecida também como celulite ou lipodistrofiaa ginóide, é uma afecção do tecido distrofi conjuntivo-adiposo que acomete cerca de 80% das mulheres ocidentais e conside rada por alguns autores como uma das características associadas ao sexo femi nino. O nome hidrolipodistrofia   origina-se de três raízes: hidro   (relativo à água), lipo  (re lativo ao tecido gorduroso) e distrofia   (re

acupuntura estética veio valorizar cada uma dessas dessas mulheres, d evolvend o o equi líbrio e fortalecendo a auto-estima.

lativo às alterações de trofismo e trocas metabólicas). Por sua vez, ginóide referese à forma feminina.

 

 b b b b ^

— 

n — 

0 aspecto estético é o pri princi ncipal pal m oti otivo vo que leva as pessoas a procurarem ajuda frente à presença de celulite, cujo proces so mórbido, uma vez iniciado, tende a evo luir luir grad ativam ente pa para ra form as mais av avan an çadas. A celulite é definida como paniculopatia de áreas específicas do corpo huma no, que acomete, principalmente, as mu

ca de laranja), devido às aderências e tra ves fibróticas que aparecem no tecido adiposo comprometido. F is io

p a t o g e n ia   d a

 C el

u l it e

A unidade microcirculatória é constituí da de uma arteríola, sistemas capilares, vênulas e coletores linfáticos envolvendo

lheres, e raramente os homens; está relacionada com modificação do tecido conjuntivo subcutâneo por um empastam en to intercelular intercelular devido às al alterações terações da substância fundamental e da microcirculação vascular. A ce luli lulite te apresenta evolução gradati gradativa, va, a principio desenvolvendo-se para a fase edematosa, depois para a etapa edemato-fibrosa, fibro-esclerótica, e finalmente ao tardio, queisso, é a fase esclerótica ou estágio cicatricial. Com observa-se au mento da espessura do tecido gorduroso e da consistência e a sensibilidade da re gião fica acometida, além de apresentar um aspecto de pele acolchoada do tipo peau d'orange   (pele com aspecto de cas

vênulas e coletores linfáticos envolvendo o tecido conjuntivo. Esta unidade micro circulatória (Fi (Figur guraa 9.3) é o ce ntro do equi líbrio tecidual onde o sistema vascular deve se adap tar às às variações circulatórias. circulatórias. Quando os mecanismos compensatórios são superados poderão levar a alterações nas estruturas vascular e tecidual, dando início ao processo de celulite.

▼ Figu ra 9.3 Unidade microcirculatória   constituída de  arteríolas,  capilares e  coletores   linfáticos.

Capilares

Metarteriola

Vénula

Unidade 1

Unidade 2

 

114

Na fisiopatologia da celulite, na primei ra fase, ocorre a estase venosa, em que existem uma fase hidráulica, na qual a cir culação vascular se torna lenta e as célu las endoteliais ficam túrgidas, e a seguir uma etapa biológica na qual vai ocorrer a

Capitulo IX

palm ente por ação ação hormona l, as quais quais au mentam a viscosidade da substância fun damental. As fibras elásticas rompem-se, promovendo a formação de esclerose de fibras colágenos e, com isso, prejudican do as trocas m etabólicas dos tecidos c om

agregação de glóbulos vermelhos, o que

prom etidos, enq uanto os fibroblastos, que

leva ã estase venosa, aumentando a pres são intracapilar com aumento da permea bilidade vascular e edema de líquidos e substâncias protéicas do plasma para o tecido conjuntivo. Ocorrem, então, a so brecarga linfática e, ao mesmo tempo, a liberaçã liberaçãoo de substâncias c om o hist histamina, amina, serotonina e prostaglandinas, o que carac teriza um processo "inflamatório" tissular. Se os macrófagos não despolimerizarem as proteínas, pode ocorrer estimula ção dos fibroblastos com conseqüente transformação em fibrose e esclerose. No tecido "celulítico", os adipócitos hi pertrofiam-se e se fundem em blocos; o au m ento das di distâncias stâncias entre as célul células as e os capilares altera as trocas nutritivas en tre o tecido e os vasos sangüíneos, além de diminuir diminuir,, tamb ém , os estímulos nervo sos em relação à lipólise.

dependem da boa troca metabólica para um funcionamento adequado, produzem substância fundamental com alteração do pH e excesso de proteína. Nessa fase, já se se pe rcebe a celu lite pela palpação e a pele apresenta-se com as pecto de acolchoado, acolchoado, com o ndulações que se formam pelo edema e pela esclerose. No terceiro estágio da celulite, obser vam-se nódulos visíveis e palpáveis, os quais muitas vezes são dolorosos. Nesta fase, a pele fica áspera, com poros cutâ neos dilatados e aspecto de acolchoado ou casca de laranja, com microvarizes, edema de membros inferiores; advém a flaci flacidez, dez, com o com pro m etime nto das tro cas metabólicas local e regional, fato este que não consegue manter o trofismo tissular.

No segundo estágio, o sistema linfático responsável pela eliminação de toxinas e pela drenagem dos tecidos passa a ter

Fa

ação limitada e qualquer acúmulo de líqui do pode dar origem ao edema. As células adiposas adip osas aumentam de volume e pas passam sam a armazenar mais gordura do que uma célula adiposa normal.

t o r e s   e n v o l v id o s

 no

DESENVOLVIMENTO DA CELULITE

Sãodavários os fatores nese celulite como: envolvidos na gê

1. Hormônios

Essas células adiposas aumentadas de tamanho e o ede edema ma formado co mp rim rim em as estruturas conjuntivas vasculares vizi nhas, originando microvarizes, o que pode levar levar ao rom pim en to dos capil capilares ares sangüí neos e ao derramamento de mais líquido,

O quadro de retenção hí hídri drica ca,, o aum en to da permeabilidade capilar e a alteração do metabolismo dos mucopolissacarídeos são relacionados com as ações dos horm ônios sexuais, sexuais, supra-renais, supra-renais, ttireoideireoideanos e pan creáticos. (puberdade, gravi gravidez, dez, tensão pré-menstrual, climatério e meno-

com dual. conseqüente aumento do dano teciComo conseqüência, ocorre a liberação desordenada de macromoléculas, princi

pausa) (Esquema 9.1). Estrógeno:   O hiperestrogenismo facili ta a retenção de sódio e de potássio nos tecidos e aumenta a disponibilidade de

 

Supra-renal Tireoideano Sexual Pancreático

■4  Esq uem a 9. 9.1 1 Efeito dos hormônios na  gênese da celulite.



1

r\ \\ \ \  \

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I

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: Alteração do metabolismo do mucopolissacarídeo

. j j

t tPerm eab ilidade ilidade Capila Capilar  r  Retenção Hídrica

*

Insulina

Depósitos nos   adipócitos

Hipotireoidismo relativo   periférico

ácidos graxos livres, que irão se depositar com o trigli triglicéride céride s nos adipóc itos pel pelaa aç ação ão da insulina. Também diminui a cota livre de hormônio tireoideano ligando-a às pro

Prolactina:  A hiperprolactinemia, que ocorre muitas vezes nos estados de es tresse, favorece a celulite diretamente pela retenção líquida do tecido adiposo e

teínas carreadores plasmáticas e promo vendo uma espécie de hipotireoidismo periférico relativo, o que agrava as altera ções teciduais (Esquema 9.2).

indiretamente por meio de influências so bre a secreção ovariana-hipofisária. Insulina:  O hiperinsulinismo periférico localizado locali zado po de ser secun dário ao hiper hipereses-

 



116

Capitulo IX

Esquem a 9.3 9.3 Efeito do hipotireoidismo na

gênese da celulite.

p  adrenérgicos

>l   Receptores

 Ativ  At iva a fos f os fodi fo diest esteras erase e

t Receptore ceptoress a  2  adrenérgicos

trogenismo e também pode interferir na formação de celulite, uma vez que esses dois são hormônios favorecedores de li-

2. Estresses Cumulativos

possíntese. Hormônios tireoideanos:0  h ipoti ipotireoidis reoidis m o leva leva ã diminuição dos rec eptores betaadrenérgicos e aumenta os receptores alfa 2 adrenérgicos, além de ativar a fosfodi esterase, os hormônios tireoidianos in fluenciam negativamente na lipólise (Es quema 9.3).

variações climáticas, as modificações da temperatura ambiental, fadigas e altera ções do equilíbrio neuropsíquico. A vida mo dern a leva os indivíduos a situaçõ es em que o acúmulo de fatores negativos lesa a integridade psicofísica, cujos efeitos se somam chegando a um platô de crises às vezes irreversíveis (Esquema 9.4).

Esquem a 9.4 ► Efeito do estresse na retenção hídrica.

São alterações dos ritmos biológicos, as

Estresse

1  Al  A l t eraç er aç ão Hi Hipo po fi s ári a

Hiperprolactinemia

I Eixo HiDÓfise L_ 1 1ss \ V_S | 11IW / 11vJV/

Ovariano

Retenção Liquida

j

 

Acupuntura Estética & Celulite e Gordura Localizada

3. Calçados e Vestuários Inadequados

117 11 7

importante quanto o sedentarismo por

O pé representa uma parte importante do corpo na circulação linfática dos mem bros inferiores. O salto alto comporta so brecarga de peso para o antepé, levando à contratura da muscular da panturrilha, o que promove obstáculo às circulações venosas e linfáticas. O aspecto mecânico de calçados e ves timentas, como vestes íntimas apertadas ao nível da bacia, leva à compressão e estiramento, constituindo obstáculos à li vre circulação veno-linfática e facilitando a instalação de celulite.

4. Anomalia da Postura As alterações alterações da post postura ura p odem ser um dos fatore s co adjuvantes na inst instalação alação de celulite, pois favorecem à estase venosa e linfática, como: * Aumento de peso em um dos lados da coluna (anterior ou posterior) como o abdome ou a gordura cervical, com con seqüente hiperlordose lombar e cervical; * Permanência prolongada na posição sentada; * Permanênc Permanência ia por llongo ongo ttem em po em pé pé;;

5. Sedentarismo e Inatividade Física Pode ocorrer por preguiça, hábito ou necessidade, como, por exemplo, ativida de profissional; profissional; associadas aaoo aum ento do peso corpóreo, contribuem muito para a piora da circulação local e geral do corpo como um todo. Sedentarismo é o fator exógeno mais importante para desencadeamento e pio ra de celulite.

6. Obesidade e Celulite Apesar de a obesidade não ser sinôni mo de celulite, celulite, é um fa tor favore ced or ttão ão

estar associado a reduzida atividade físi ca, dificuldade circulatória geral, postura inadequada e reduzida atividade respira tória (oxigenação inadequada resultando em comprometimento de trocas metabó licas teciduais).

7. Alimentação As pessoas que estão sob dieta podem estar subm eti etidas das a mecanismos comp en satórios do organismo, nos quais o con sumo cada vez menor de alimentos (farináceos) estimula mecanismos endócrinos que regulam os gastos e os consumos. O hiperinsulinismo é um exemplo dessa si tuação. Um outro aspecto importante é o equi líbrio entre os componentes dos alimen tos. Assim, os alimentos acidificantes, como carnes, açúcares refinados e produ tos refinados dos cereais são considera dos inadequados para o tecido gorduroso e todo o mecanismo de desintoxicação do organismo tem a finalidade de eliminar radicais ácidos da ci circulação rculação sangüínea. sa ngüínea. Os alimentos alcalinizantes, como verduras, frutas e cereais integrais, e os acidifican tes devem em equilíbrio para uma melhor trocaestar metabólica tecidual.  Álco  Ál cool: ol:  A ingestão de bebidas alcoólicas induz a transformação do álcool em carboidratos, podendo levar a aumento de peso corporal. Além disso, a sobrecarga hepática pode levar à diminuição tempo rária da função hepática, com desvio do metabolismo a favor do estrógeno e hiperestrogenismo temporário relativo. Refrigerantes:  Além dos açúcares, o sódio é um dos ingredientes que favore cem a retenção líquida; Café e chá preto:   A cafeína, sistemicamente, atua diretamente no sistema ner voso central, cuja excitabilidade funciona como estresse favorecedor de celulite,

 

i 118

Capitulo IX

apesar de o uso loc local al da cafeína cafeína agir com o inibidora da fosfodiesterase, favorecendo a lipólise. Cigarro:  Suas toxinas impedem a circu laçã laçãoo sangüínea p rovocando vasoco nstricção capilar e, ao nível dos pulmões, pro movem trocas gasosas inadequadas, com menor oxigenação de sangue e conse qüente diminuição de trocas metabólicas teciduais. Ingesta insuficiente de líquidos'.  O líqui do é um importante veículo carreador de nutrientes por meio do sangue e também importante carreador de toxinas para ex creção. A ingesta adequada de água ace lera a excreção de toxinas pelas vias renal e intestinal. Q

u ad r o

 Cl

ín i c o

  de  C

e l u l it e

A ce luli lulite te pode ser cl classif assificada icada em qua tro graus, de acordo com o estágio evolu tivo.

 

Acupuntura Estética & Celulite e Gordura Localizada

Celulite Grau I Neste grau de celulite, não se observam ondulações ou depressões da pele visual mente importantes, mas quando se palpa, tem-se a sensação no local de "casca de laranja".

Celulite Grau II Nesta fase, fase, já se se p odem observa r leves ondulações na pele, sendo poucas as áreas acometidas. Observa-se na Figura 9.4 uma paciente com celulite grau l-ll, onde existem áreas na pele onde não há ondulações e áreas com leve ondulação.

▼ Fig ur a 9.4 Aspecto de celulite da regiáo poste rior da coxa de grau l-ll.

Figura 9. 9.5 5 Aspecto de celulite de grau III com áreas de ondulações da pele.

Celulite Grau III Observam -se ne ste grau grau de celulite áreas com retrações, nód ulos e fibro fibro se da pele mais importante (Figura 9.5).

Celulite Grau IV Neste grau de celulite, ob serva-se que a maior parte do membro está acometida com nódulos, poros dilatados e mi cro varizes (Figura 9.6). É um estágio avançado, no qual se observam nitidamente a alte ra ração ção do ttrofism rofism o, o sofrim en to cutâneo e toda a alteração circulatória. T

r a t a men t o s

 pa r

a  c e l u l it e   e

GORDURA GORDUR A LOCALIZADA 

Tratamento preventivo Uma vez que os tipos físi cos e genéticos acenam para o desenvolvimento da celuli te e da gordura localizada, po dem ser adotadas algumas medidas para retardar ou até mesmo impedir que formas avançadas de celulite se esta-

Figura 9.6 Aspecto de celulite grau IV, no qual se observa aspecto de " peau d'orange "  e ondulações da pele.

 

beleçam, pois neste estágio se torna mais difícil o tratamento. Os exercícios físicos moderados e regulares, aliados a uma alimentação balan ceada e adequada, a manutenção do es tado endócrino regular e a ingesta de líquidos suficientes para boa eliminação urinária de resíduos seriam suficientes para a manutenção adequada do equilíbrio em uma fase inicial ou como medida de prevenção da celulite e da gordura locali zada. O estado de estresse de cada indivíduo dificilmente pode ser mensurado e, sobre tudo no caso de pessoas que moram em grandes centros urbanos, vivendo em um ritmo frenético e, anaumgrande maioria pro das vezes, obrigados sedentarismo fissional, torna-se difícil fazer a prevenção de qualquer doença.

Tratamento de celulite propriamente   dito Podem ser utilizadas as seguintes téc nicas nicas:: acupun tura e eletroacupu ntura, eletrolipólise e eletrolipoforese, endermolo-

gia, mesoterapia, ultra-som, drenagem linfática, fáti ca, ionizaçã ionização, o, subcisão, subcisão, m ed icam ento s, lipoaspiração com lipoescultura.

C e l u l it e   s o b   o   p o n t o   d e   v i s t a   d a   M e d i c i n a   T r a d ic i o n a l   C h i n e s a

Segundo as concepções da Medicina Tradicional Chinesa, a existência de um estado Vazio inato de Yang Qi  (heredita riedade) no Zhongjiao (Aquecedor M édio), a agressão pelo Frio-Umidade de origem exógena ou o excesso de alimentos (comida-bebida) podem consumir em dema sia o Pi-Yang  (Baço -Yang),  acarretando a desarmon ia ene rgética rgética da função de trans porte/transformação deste Órgão (Zang).  Com o acúmulo de exsudato conseqüen te à estagnação de Xu Xue e  (Sangue) consoli da-se o quadro "Humores viscosos trans bordam e vão estagnar nos membros,  criando edema"   (Esquema 9.5). ▼ Esq uem a 9.5 Concepção energética de formação de celulite.

Vazio Congênito

I  All t er aç ão na f u n ç ão d e t r an s p o r t e e ttrr an s f o r m aç ão  A

Humores visco sos trans bord am e vão estagna estagnar  r   nos membros , criando criando edema  

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