Whitmont Busca Do Simbolo Cultrix

April 11, 2017 | Author: Deskson Júnior | Category: N/A
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tlUSLA DU-

SIMBOLO ~._~, ,

EDWARD C. WHITMONT .Ie livro, Edward C. Whitman! explora as descobertas revolucion:1rias Jung sabre 0 homem como uma crialura apegada aos sfmbolos. 0 teo ipaJ do livro. diz 0 autor, .. ~ a procUTa pela experil!ncia simb6lica, uma que tern urgcncia e sig.nificado paTa 0 nosso tempo e q ue enconlra sua ! mais ulH e abrangcnte na d isciplina da piicologia analftica". ;te e um livro de grande import:incia. Seu objetivo - uma pcsquisa sisda leoria e pnl1ica da psicoJogia anal ftica con forme foi desenvolvida - nao e apenas amplamcnte atingido, mas ultrapassa oUlros relatos em , clarcza c pensarnento o riginal. Dc facil leitura, e de ex trema illtcres· para profissionais como para leigos peln sua rclevancia atual devido ils Cies da nossa epoea, tanto individuais como ealctivas. 0 livro ab re 110ei ras com grande autoridade. urn trabalho noUvel. c1aramente bern

.,

Peter C. LYIIII. Diretor de Estudos do Centro de Treillomento C. G. Jllllg.

m detu rpar as idc!ias de Jung para alcm dOl compreensao, e raramente

I·se no misticismo, usado pelos cr lticos de Jung como um termo depre· Vhitmont obtem sucesso naquilo que s6 pode ser chamado de um ato reta~ao criativa ... 0 leitor oblem 0 que nunca esteve disponfvel nes3nterio rmentc. uma demonsl ra~iio clara e lucida do posicionamenlo I de que :l vida tem um padrao de totnlidade que s6 pode ser compre· nbolic3nlcnte neste momenta dOl hist6ria ."

Los A ngeles Times nsilivo. fnscinante .. . 0 capitulo final e uma ideia de integra~:lo de Jung:·

declar:l~ao

real mente mag· Alall Warts

Edward C. Whitmolll, analista pralicante. rccebeu seu diploma de na Ulliversidade de Viena e sc aprimorou em psicologia allalitica nos Jnidos e na Europa . J: membro da cupula do Centro de Treinamcnto g e do Instituto da Funda~[o C. G. Jung ~e Nova York.

)r.

W ITORA CULTR IX

EDWARD C. WHITMONT

A BUSCA DO SIMBOLO

Conceitos Basicos de Psicologia Analitica

Tradu(:iio ELIANE FITTIPALDI PEREIRA rcA TIA MARIA ORBERG

- I

EDITORA CULTRIX Sao Paulo

Titulo do original: The Symbolic Quest Basic Concepts of Analytical Psychology Copyright © 1969 by the C. G. Jung Foundation for Analytical Psychology.

"~enhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida u I t . ' , q er e e romcamente q , uer mecamcamente inclusive por meio de Dotoc6 . o .t d PIa, graval(ao d~ E~:t~;~ e armazenamento de informal(ao, sem permissao por escrito

Edi~llo

o primeiro mimero aesquerda indica a edi~. ou reedi~. desta obra. A primeira dezena a direita indica 0 ana em que

6-7-8-9-10-11-12-13-14

esta edi¢o, au

reedi~o

roi publicada.

Ano 04-05-06-07 -08-09-10

Direitos de tradu~ao para a lingua portuguesa adquiridos com exclusividade pela EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA Rua Dr. Mario Vicente, 368 - 04270-000 - Sao Paulo, SP Fone: 6166-9000 - Fax: 6166-9008 E-mail: [email protected] http://www.pensamento-cultrix.com.br que se reserva a propriedade lite(llria desta traduyllo.

Agradecimentos

Gostaria de exprimir minha gratidlro aos pioneiros que levaram avante e desenvolveram as teorias de Jung, especialrnente Erich Neumann e Esther Harding, em cujos esforyos esta baseada grande parte do presente livro; a Anneliese Aumiiller por seus valiosos conselhos durante a revisao do manuscrito; e a Patricia Spindler por sua ajuda na organizayao das palestras originais que serviram de base para este livr(). Agradecimentos tambem s[o devidos aos seguintes editores, instituiyeies e indjviduos que gentilmente pennitiram 0 uso de citayoes retiradas de material protegido por copyright: • A Princeton University Press em Princeton, New Jersey; a Bollingen Foundation em Nova York e a Routledge and Kegan Paul em Lond~es pelos trechos de The CoOected Works of C. G. Jung. • A Basic Books e a Sigmund Freud Copyright Ltd.; ao Sr. James Strachey e a Hogarth Press Ltd., pela permissIo de citar trechos da Ediyao Standard de The Complete Psychological Works of Sigmund Freud. • A Bantam Books pelo material de The Dybbuk and Other Great Yiddish Plays; a Clarkson N. Potter and Anthony Blond Ltd. pelo artigo de Erwin SchrOdinger em On Modem Physics; a Dial Press por Another Country de James Baldwin. • A Harcourt, Brace and World por Modem Man in Search of a Soul e Psychological Types de Jung; a Harper and Row por Myths, Dreams and Mysteries de Mlrcea' Eiiade e pelo trecho de Koestler em The God That Failed de Crossman; a Holt, Rinehart and Winston e a Laurence Pollinger Ltd. pelo poerna "Snow(' de Robert Frost; a Humanities Press Inc. e a Routledge and Kegan Paul por itanguage and Thought of the Glild de Jean Piaget; a MacMillan Company e a A.D. Peters and Company por The Invisible Writing de Arthur Koestler; a .lntemational University Press por A Genetic Field Theory of Ego Fonnation de Rene Spitz e pelo material de Uxkiill de Instinctive Behavior; a Alfred A. Knopf pelo The Prophet de Kahlil Gibran. • A w. W. Norton por Thought _Reform and the Psychology of Totalism de RJ. Lifton; Ii Pantheon Books, uma divis~o da Random House, por Memories, Dreams, Reflections de Jung e por Women s Mysteries de Esther Harding; a PhF losophical Library por Hasidism de Martin Buber, Hinduism and Buddhism de Amanda Coomaraswamy, e The Analysis of Dreams de Medard Boss; a Princeton University Press pelo I Ching epor ArchetypejComplexjSimbol de Jolande Jacobi. • A Sheed and Ward e a Harvill Press por Image~ and Symbols de Mircea Eliade; a Simon and Schuster por The Legends of the Bible de Louis Ginzberg;

Impresso em nossas oficinas grdficas.

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aUniversity of North Carolina Press por Cell and Psyche de E.W. Sinmott; Ii Yale University Press por Essay on Man de Ernst Cassirer. • A Cambridge University Press por Science and Humanism de Erwin Schrodinger e pelo artigo de Michael Fordham no The British Journal of Medical Psychology; e Ii Routledge and Kegan Paul por Psychological Types de Jung. • A Verlag Hans Huber por Seelekunden im Umbrich der Zeit de G.R. Heyer; a Ernst Klett Verlag por Meditation in Religion und Psychotherapie e pelo artigo do Antarios, "Pharao und Jesus als Sohne Gottes" de Emma Brunner-Traut; Ii l(()sel-Verlag por Rainer Maria Rilkes Deutung des Daseins de Romano Guardini; a Rascher Verlag por Studien zur Analytischen Psychologie C G. Jung e por Der My thus vom Sinn de Aniela Jaffe; a Rhein Verlag por Der Sch6pferische Mensch de Eric Neumann e por Biologie und Geist de Adolf Portman; a Julius Springer Verlag por Kulturelle Bedeutung der Komplexen Psychologie. • A. The American Psychologist por "The Misbehavior of Organisms" de Keller e Marian Breland; a Look Magazine por "The Tense Generation" de Samuel Grafton; Ii Spring pelos trechos de "The Interpretation of Visions" de C. G. Jung, por "The 'I' in Dreams" de Sonja Marjasch; pelo meu pr6prio material publicado em "The Role of the Ego in The Life Drama"; e a H.K. Fierz pela pennissao de usar os trechos de Psychologische Betrachtungen zu der Freskenfolge der Villa Dei Misteri in Pompeii de Linda Fierz-David. Sou tam bern grato a uma antiga paciente por sua permissao para utilizar 0 desenho que aparece no frontispicio deste volume. E.C.W.

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Sumario

........... Introdu'Y ao ..............................

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10 11 12 13 14 15 16 17 18

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A abordagem simb6lica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A abordagem do inconsciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A psique objetiva ., . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 complexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Arquetipos e mitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Os arquetipos e 0 mito individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Arquetipos e psicologia pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tipos psicol6gicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A persona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A sombra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 masculinoe 0 ferninino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............ A anima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o animus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ' ....... . o self . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -' . o complexo de identidade: 0 ego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o estranhamento ego-self . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o desenvolvimento do ego e as fases da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Terapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... " ..... Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bibli'ografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fudice remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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IntrodUl;:ao

Qualquer tentativa de se apresentar urn estudo sistematico da teoria e pnitica da psicologia analitica - aquela abordagem da psicologia profunda baseada nas descobertas de C. G. lung - confronta-se logo de inicio com urn paradoxo. De urn lado, uma apresenta~[o te6rica e vitalmente necessaria diante do fato de que muitos leitores interessados enfrentam grandes dificuldades em apreciar 0 significado da contribui~[o de lung para 0 pensamento modemo. De outro lado, uma apresenta~[o adequadamente logica e sistematica e quase impossivel devido a natureza do assunto. A psique na"o opera de acordo com as linhas da· nossa racionalidade costumeira. Entretanto, este paradoxo talvez seja apropriado, ja que urn dos grandes temas de lung e 0 paradoxo e sua reconci1ia~[o. Todos os dias ouvimos muitos dos termos de IUl!g na nossa linguagem cotidiana - extrovertido, introvertido, tipo pensamento, arquetipo -, mas 0 que lung realmente queria transmitir raramente e entendido pela maioria das pessoas que os utiliza. Deve-se admitir que esta abordagem,.t[o estranha ao treino mental do seculo XX a ponto de ser chamada por muitos de "mistica", e de diffcil compreensa:o; esta dificuldade e tambem agravada pelo fato de que a terminologill da psicologia de lung, criada como foi para servir a descobertas empiricas particulares, algumas vezes demonstrou estar em conflito com 0 uso geral de palavras e defini~t'5es filos6ficas correntes, deixando a porta aberta para interminaveis mal-entendidos.' Assim, parece necessario urn certo grau de esclarecimento e redefini~[0.epistemo16gica. No nivel filos6fico, verificamos que as formula~Oes ante rio res nao sao apropriadas as novas provas que temos pela frente porque lhes falta conhecimento adequado d4s mecanismos da psique inconsciehte. Elas se aplicam a urn estagio da ciencia j~ ultrapassado tanto pelas descobertas de lung como pelas descobertas dos fisicos nucleares. Nao podemos colocar vinho novo psicol6gico dentro de velhas sy-rrafas fllos6ficas; garrafas novas precisam ser feitas por nos e pelas gera~oes vindouras. Esta ta re fa , entre tanto , vai requerer nada menos que uma revisao radical de nossas atitudes intelectuais se quisermos conseguir integrar, dentro da nossa vis[o de mundo, aqueles fatos e descobertas que desafiam nos80S sistemas de referencias racionalistas e positivas. No nivel pratico, encontramos dificuldades em apresentar nosso assunto porque a pratica da psicologia analitica consiste num encontro -dialetico entre dois individuos unicos: 0 analista e 0 paciente, ambos imprevisiveis nas suas variantes in dividuais , e portanto desconhecidos na medida em que 8[0 seres humanoS unicos e ate certo ponto incognosciveis; assim, seu modo de agir IS determinado n[o apenas por fatores conscientes mas tambem por fatores inconsQ

cientes - e jamais seremos capazes de desnudar completamente a profundidade total do inconsciente. 0 encontro destas duas variaveis desconhecidas resulta numa terceira varia vel: 0 proprio processo de terapia. Por repousar mais na intera Np.Cl!~i~Qd.9)~elf c()ll!() ()_ «~J!trQ !: t.
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