W Evolução Do Pensamento Geográfico

April 14, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância

Evolução ao Pensamento Geográfico

Eduardo Fevereiro Lino Código: 708215893

   

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia Disciplina: Evolução ao Pensamento Geográfico Ano de Frequência: 1ᵒ Ano

Turma: D

  Chimoio, Novembro, 2021

 

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Classificação

Categorias

Indicadores

Padrões Pontuação máxima 

Estruturas

Aspectos organizacionai s

  



Conteúdos

Actividades  por unidade



Capa Índice Introdução Passos da resolução Resultados obtidos Indicação correcta da fórmula

0.5 0.5 0.5 0.5

17.0

 

Aspectos gerais

Formatação

Paginação, tipo e tamanho de letra,  paragrafa, espaçamento entre linhas

1.0

Docente: MSC: José Olimpio Dombe

1 . A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade. 2. O número das activi actividades dades pode variar em função ao docente .

Nota do tutor

Subtotal

 

Índice

1. Introdução.... Introdução.......... ............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ................. ...........1 .1 2. Objectivo Objectivo geral.. geral......... ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ....................... .........................2 .........2 2.1.

Object Objectivos ivos específ específicos... icos......... ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............................ .......................2 .2

2.2.

Metodo Metodologia logia de ttrabalh rabalho...... o............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............... .......................2 ..............2

3. Analise Analise e disfunçã disfunção...... o............ ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. .................. ................................ .......................2 ..2 3.1.

As ddiferent iferentes es fa fases ses da evoluçã evoluçãoo da geografia...... geografia............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ........................2 ..................2

3.2.

Na ant antiguid iguidade..... ade........... ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ....................... ...................2 ...2

3.3.

No período grego.. grego........ ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ................ .........................3 ................3

3.4.

No pe período ríodo romano romano....... ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ........................4 .................4

3.5.

Na época medie medieval val (sécul (séculos os VV-XIV).. XIV)......... .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. .....................6 ..............6

3.6.

Na época modern modernaa (séculos (séculos XV-XVIII)..... XV-XVIII)............ ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. .................... ....................8 .......8

3.7.

Protago Protagonista nistass das descobe descobertas.. rtas......... .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ...................9 ............9

4. As Grandes Grandes Corrent Correntes es Geo Geográfica gráficas....... s............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. .......................... ............................10 ........10 4.1. Corrent Correntee Determi Determinista.. nista......... ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ................10 .........10 4.1.1. Bases da corrente determinista............................................................................................11 4.1.2. Os Princípios do Determinismo...........................................................................................11 4.1.3. Os métodos do determinismo..............................................................................................11 4.1.4. Continuadores de Ratzel......................................................................................................12 4.2.

Corrent Correntee Possibi Possibilista. lista........ .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ................ .........................13 ................13

4.2.1.

Object Objectoo de estudo........ estudo............... .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ...................13 .............13

4.2.2.

Método de estudo do Possibi Possibilismo lismo....... .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ..............13 ........13

4.2.3.

Críti Críticas cas ao Possibilismo Possibilismo Geográfico.... Geográfico.......... ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ................. ......................14 ...........14

4.3.

Corrent Correntee Corológic Corológica...... a............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ..............14 ........14

4.3.1.

Ambie Ambiente nte do seu surgimento... surgimento......... ............. .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ..............14 ........14

4.3.2.

Princi Principais pais varian variantes tes da Corrente Corrente Corológica... Corológica.......... .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .................15 ..........15

5. Conclusão.... Conclusão........... .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. ........................ ......................16 .....16 6. Bibliografia Bibliografia biblio bibliográfica gráfica....... .............. .............. ............. ............. .............. .............. ............. ............. .............. ............. ............... .............................17 ....................17

 

1.

Introdução

O presente trabalho aborda sobre  as diferentes fases da evolução da Geografia e as grandes corrent corr entes es geog geográfi ráficas. cas. Devido Devido à queda queda do Impéri Impérioo Romano Romano no Ociden Ocidente, te, o conheci conhecimen mento to geográfico greco-romano foi perdido na Europa. Porém, entre os séculos XI e XII foi preservado, revisto e ampliado por geógrafos muçulmanos da Península Arábica. Mas os acréscimos e acertos feitos pelos geógrafos árabes Edrisi, ibne Batuta e ibne Caldune foram ignorados pelos  pensadores europeus. europeus . Durante as cruza cruzadas, das, foram retomadas as primeiras teorias. Assim, os erros de Ptolomeu continuaram no Ocidente até as Grandes Navegações. As Grandes Navegações  passaram a reabastecer a Europa de informações mais detalhadas e exactas sobre o restante do mundo. Em 1570, o cartógrafo flamengo Abraham Ortelius organizou diversos mapas num livro só. Seria este, talvez, o atlas mais antigo do mundo.

1

 

2. Obje Object ctiv ivo o ge gera rall

Compreender a Evolução do Pensamento Geográfico. 2. 2.1. 1.

Obje Object ctiv ivos os espe especí cífi fico coss

  Descreva as diferentes fases da evolução da Geografia; Caracterizar as grandes correntes geográficas. 2.2. 2.2. Meto Metodo dolo logi gia a de trab trabal alho ho

A metodologia usada neste trabalho, foi o método de revisão de literatura, consulta de livros, a internet, inter net, onde baixou-se artigos relevant relevantes es ao tema, em seguida o uso do comput computador ador para a sua execução.

3. Analise e disfunção 3.1.. As difere 3.1 diferente ntess fases fases da evolução evolução da geogr geografi afia a

Todo o conhecimento científico evolui acompanhando o desenvolvimento geral da sociedade, da tecnologia e do progresso económico-social.  No que concerne à Geografia destacam-se, no seu proces processo so de evolução, dois períodos distintos. O primeiro período começa na antiguidade helenística até ao século XIX, momento em que se inicia o segundo período que se prolonga até aos nossos dias.  No primeiro período não se pode falar de uma verdadeira Geografia científica, mas sim, de um  pensamento com incidências geográficas, resultado das influências de conhecimentos acumuladas nas diferentes épocas históricas. O segundo período inicia-se com o grande salto qualitativo pela Geografia a partir do século XIX com a institucionalização da Geografia em 1870, graças aos trabalhos de cientistas alemães,  particularmente o A. V. Humboldt, C. Ritter, os principais modeladores da Geografia Geograf ia moderna. 3.2.

Na ant antiguidad dade

A Geografia nasceu na Grécia antiga, tal como a História, a Matemática e outras ciências. De facto, foram os gregos que criaram a palavra Geografia, os primeiros a reunir e sistematizar  2

 

informações geográficas que colhiam nas viagens de navegadores e aventureiros, particularmente na bacia de Mediterrâneo, nas terras do norte de África, no sul da Europa, ocidente do mar  Vermelho e oceano Índico. A Antiguidade marca o início dos estudos da Geografia. Os gregos reuniram maior número de informações sobre vários aspectos da superfície terrestre, misturados com outros assuntos. Reco Re conhe nhece ceram ram a es esfer feric icid idade ade da Terr Terra, a, fun funda daram ram a ca cart rtogr ografi afia, a, re real aliz izar aram am im impo port rtan ante tess descrições das terras até então conhecidas. Outros povos do mundo antigo, tais como egípcios, mesopotâmicos, arcádios, persas e assírios, realizaram trabalhos valiosos e muitos deles que se confund con fundiam iam com a Ast Astrono ronomia mia.. Na Geografi Geografiaa da ant antigu iguida idade de fora foram m muito muito im import portant antes es os aspectos de objectivação, ordenação, selecção e compilação dos conhecimentos adquiridos. 3.3.. No perí 3.3 período odo greg grego o

O surgimento da Geografia na Grécia, e não noutro sítio, não ocorreu por acaso. Como resultado de um longo processo de reformas iniciado no século VIII a.n.e., a Grécia no início do século V, gozava da hegemonia militar, económica e tinha-se tornado na capital das ciências e centro de negócios ligados à navegação marítima. A curiosidade científica grega, em relação ao espaço criava interrogações sobre o que existe e onde. Assim, desde cedo, os gregos começaram a desenvolver a Geografia, orientando-se sob duas perspectivas: a via descritiva e a via matemática. A via descritiva ou corográfica foi desenvolvida por Heródoto e Estrabão cuja preocupação foi descrever paisagens no que concerne às suas particularidades físicas, habitantes e respectivas civilizações. A via matemática foi desenvolvida por Ptolomeu e Eratóstenes, preocupados com a localização absoluta e precisa dos fenómenos, a elaboração de cartas, a forma e movimentos da Terra.  No seguimento dos seus estudos, estes cientistas elaboraram périplos, que eram cartas ou mapas, indicando as costas marítimas, desenhadas por viajantes, instrumentos valiosos para a navegação da época. O périplo mais famoso é o de Hannon, elaborado por Eratóstenes.

3

 

3. 3.4. 4. No perí períod odo o roma romano no

Ainda na época clássica, no império Romano, o pensamento geográfico desenvolveu-se sob impulso das conquistas do espaço por via militar.  Neste contexto, foram elaborad elaborados os itinerários (cartas simples, ssem em escala, representando as terras terr as e principais caminhos concêntricos cidade de Roma). Tratava-se, pois de mapas concebidos para responder as exigências militares e comerciais do império. Orientando-se pelos objectivos descritos, descrit os, os romanos desprezar desprezaram am os método métodoss matemátic matemáticos os e cartográfico cartográficoss dos gregos que têm na tábua Peutinger um dos exemplos mais notáveis e cuja cópia se mantém até hoje no museu. O período grego-romano é rico em contribuições de notáveis pensadores e geógrafos.

Observa com atenção o quadro seguinte: Nome No me e Temp Tempo o

Obra bra ou Cont Contri ribu butto

• Discípulo de Tales de Mileto, filósofo e astrónomo. • Iniciou a Geografia Matemática. • Elaborou o 1o. mapa da Terra. • Defensor do Geocentrismo; para ele a Terra era um cilindro.

Anaximandro

de Mileto (611 - • Inventou o Gnomon, que permitia determinar os movimentos da Terra.

547 a.C.)

• Deixou relatos das suas viagens. • Considerou a Terra um corpo celeste isolado, de forma cilíndrica e

Hecateu

habitada na parte superior. de • Continuador dos trabalhos iniciados por Anaximandro, historiador grego.

Mileto

• Defendeu que a Terra era um disco com água à sua volta.

Parménides

(560 - 480 a.C.)

• Descreveu os povos e a zona Mediterrânica. • Foi o primeiro a admitir a forma esférica da Terra, com base em ideias

(510 – 450 a.C.)

filosóficas. • Filósofo eminente. • Fundador da Geografia descritiva. • Viajante, conheceu grande parte do mundo até então desconhecido, tendo

Heródoto

feito importantes descrições.

(484 – 424 a.C.)

• Pai da História; elaborou muitas descrições geográficas. • Publicou obras importantes de Geografia e História. • Deu a génese das ideias deterministas. 4

 

• Foi astrónomo, matemático e viajante com muitas anotações. Piteias

de • Foi o primeiro a empregar a expressão «Ilhas Britânicas».

Marselha

• Repetiu o périplo de Himilcão.

(Séc. IV a.C.) Hipócrates

• Médi Médico, co, def defen endeu deu id idei eias as de dete term rmin inis ista tass em que o cl clim imaa e o rel relev evoo

(460 – 377 a.C.) Aristóteles

influenciam o desenvolvimento físico, intelectual e psicológico dos seres vivos. • Filósofo, elaborou obras em 14 volumes.

(384 – 322 a.C.)

• Provou a esfericidade da Terra, já defendida por Parménides (510-450 a.C.). • Utilizou o termo meteorologia para descrever o que citam ou o termo «ciência da natureza», que incluía a atmosfera e os aspectos hídricos. • Monarca da Macedónia morreu muito jovem depois de expedições e

Alexandre

conquistas.

Magno

(356 – 323 a.C.)

• A expedição para o Próximo Oriente foi acompanhada por cart6grafos, topógrafos topógr afos que produzi produziram ram trabalhos mais tarde depositados depositados na biblioteca

Dicearco

de Alexandria. • Pode-se considerar fundador das coordenadas latitude e longitude.

(326 – 296 a.C.)

• Construiu um mapa-mundo com sistema de coordenadas. • Trab Trabal alho houu na redac redacçã çãoo do doss ca catá tálo logo goss da bi bibl blio iote teca ca de Al Alexa exand ndri ria; a; acreditava na esfericidade da Terra. • Considerado o primeiro geógrafo a questionar o posicionamento, a forma,

Eratóstenes

a dimensão e a representação.

(256 – 196 a.C.)

• Aperfeiçoou o mapa de Dicarco. • Preocupou-se com a localização absoluta dos lugares. • Dividiu a Terra em meridianos e paralelos e às áreas rectangulares deu o nome de Eufrágides. • Grande astrónomo da antiguidade. • Aperfeiçoou o sistema de coordenadas de Eratóstenes. • Definiu climas, reduzindo-os a espaços entre paralelos: com 11 paralelos

Hiparco

e 11 meridianos.

(190 – 125 a.C.)

• Projectou a esfera terrestre no Plano. • Dividiu a circunferência em 360 oC e 1º elemento da Geometria. 5

 

• Determinou a distância Terra/Sol/Lua. • Preocupou-se com a medição da Terra e estudou as marés. Posidónio

• Estudou os fenómenos do mar e a influência da Lua sobre o Mar.

(Séc. II a.C.)

• Desenvolveu teorias sobre os sismos e vulcanismo. • Considerado o pai da Geografia e também historiador.

Estrabão

• Elaborou e publicou 1 7 volumes de Geografia Descritiva e Regional. • Viajante, com descrições dos lugares visitados, incluindo informações de

(64 – 21 d.C.)

geógrafos anteriores. • Deu carácter selectivo e regional as suas descrições. • Foi o último geógrafo da antiguidade sob o domínio romano, autor da ob obra ra de co comp mposi osiçã çãoo ma mate temát mátic ica, a, «O al alma mages gesto to», », sobre sobre a conce concepç pção ão geocêntrica da Terra.

Ptolomeu

• Condensou grande parte do material científico conhecido até ao seu

(90 – 168 d.C.)

tempo. • Elab Elabor orou ou o pr prim imei eiro ro ma mapa pa-m -mun undo do,, ac acom ompa panh nhad adoo po porr 26 ma mapa pass detalhados (veja Fig. 26). • Dividiu a Terra em zonas não dando destaque aos aspectos físicos e humanos.

3.5. 3.5.

Na época época medi mediev eval al (séc (sécul ulos os VV-XI XIV) V)

Muitos pensadores consideram a idade medieval uma fase de retrocesso face ao desenvolvimento científico iniciado no período grego. A derrocada do império romano do Ocidente em 476 d.C. criou condições de fragmentação e isolam iso lament entoo do gran grande de imp impéri ério, o, ao mes mesmo mo tempo tempo que oco ocorri rriaa o estabel estabeleci eciment mentoo de pov povos os invasores (germânicos, hunos, mongóis e turcos) no espaço do antigo império Romano. Por outro lado, as invasões criaram no império um clima de caos e de vazio de poder que criou condições condiç ões para a implantaç implantação ão do Cristianismo Cristianismo no ocidente e a afirmação do pensamento pensamento cristão como forma de pensamento dominante. O contexto histórico da época medieval contribuiu para a fragmentação e isolamento no antigo império, retraindo tanto o desenvolvimento científico, como a circulação de homens de ideias.

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Por outro lado, a cultura científica passou a ser dominada pelos monges que vão desenvolver um ambiente fechado e orientado aos interesses pessoais e divinos. A idade medieval é, portanto, dominada pelo Teocentrismo, isto é, a visão do mundo luz de Deus. A religião sobrepõe-se à ciência. A bíblia passou a dar resposta as interrogações do Homem relacionadas com os fenómenos da Natureza.  No que concerne à Geografia, a época medieval foi marcada por um certo retrocesso, pois a cartografia perdeu o carácter científico alcançado na idade grega, enquanto o mapa-mundo  passou a ser uma espécie de disco circular, com o nome de mapa T em O onde Jerusalém; o  principal Pólo da cristandade, ocupava o centro e o T separava os três (3) continentes até então conhecidos: Ásia, África e Europa. Mas a Ida Idade de Méd Média ia registo registouu igualm igualment entee alguns alguns progress progressos os como como o aument aumentoo do horizont horizontee geográfico geográfi co graças à expansã expansãoo árabe a partir partir do século VIII e a divulgação das obras geográficas helenísticas-Romanas no vasto império árabe, do Afeganistão ao Atlântico. Por outro lado, melhorouu o con melhoro conheci hecimen mento to geográf geográfico ico e cart cartográ ográfic ficoo movido movido pel pelos os interes interesses ses económi económicos, cos,  políticos e religiosos dos árabes. Final Fi nalme ment nte, e, a expan expansão são do doss árabe árabess e o co cont ntac acto to com os in indi dian anos, os, chine chineses ses,, resul resulto touu em descrições geográficas de qualidade, particularmente as de Ibn Batuta e Al-Idrisi, dois viajantes e geógrafos árabes. O conhecimento geográfico na Idade Média também se ampliou como resultado da acção dos normandos, povos vindos do norte da Europa. Grandes aventureiros do mar, os normandos enfrentaram as difíceis condições do Mar do Norte até alcançar o Atlântico Norte, a Islândia e a Gr Groen oenlâ lândi ndia. a. Est Estas as vi viag agens ens am ampl plia iaram ram o espaço espaço ge geog ográf ráfic icoo co conhe nheci cido, do, ap apesa esarr do pou pouco co aproveitamento comercial e científico. Estes povos dirigiram-se, igualmente, à Ásia, movidos por interesses comerciais e religiosos.  Neste âmbito foram destacados embaixadores para a Mongólia com o objectivo de estabelecer  relações com o grande Khan, chefe Mongol. A primeira viagem ocorreu em 1245, organizada  pelo Papa Inocêncio IV e chefiada por Piar de Carpine em 1252; o rei de Franca organizou a 2.a missão comandada por Guilherme Rubruck.

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Outra contribuição contribuição important importantee dada pela Geograf Geografia ia na época medieval foi os relatos relatos descrit descritivos ivos das viagens de Marco Polo (1271-1291), incidindo sobre a cultura, o comércio, os produtos do solo, desenvolvimento industrial e as rotas a seguir. Esta obra, conhecida como o livro das maravilhas, contribuiu para o alargamento do conhecimento do mundo dado que estas viagens  permitiram aos europeus conhecer novos espaços culturais e povos. 3.6.. Na época 3.6 época moderna moderna (sécul (séculos os XV-XV XV-XVIII) III)

O período que compreende os séculos XV-XVIII marca uma viragem no desenvolvimento do  pensamento geográfico. Há uma espécie de renascer da geografia grega que ao longo de aproximadamente 10 séculos foi sendo substituída por uma geografia teocêntrica ou teológica. Esta importante mudança no pensamento geográfico esteve ligada à influência dos árabes, bem como às expedições europeias para a Asia, África e América que permitiram Europa o acesso a novas informações e criaram rupturas no pensamento fechado. Vasco da Gama, Cristóvão Colombo e Fernão de Magalhães contam-se entre os principais responsáveis dos progressos da Geografia na época moderna. A acção dos árabes no desenvolvimento do pensamento geográfico consistiu na difusão, na Europa, de conhecimentos e meios de navegação como a caravela, a bússola, o astrolábio gr gradu aduad adoo e os por portu tula lano noss que to torna rnaram ram po possí ssívei veiss as vi viage agens ns e desco descober berta tass geogr geográfi áfica cas. s.  No que diz respeito ao âmbito de abordagem, a Geografia da idade moderna preocupou-se em analisar a estrutura da Terra, forma, dimensões, com uma influência de obras clássicas e de uma geografia de orientação matemática e corográfica.

3.7. 3.7.

Pr Prot otago agoni nist stas as da dass de desco scober berta tass

Cristóvão Colombo — Viajante, marinheiro genovês ao serviço dos reis católicos da Espanha

 parte em 1492 em busca da rota para a Índia, descobrindo, em vez da Índia, as ilhas Bahamas, Cuba e Hispaniola, na América Central. Uma vez na América, Colombo julgou ter alcançado a Índia, uma convicção que manteve até à sua morte.

8

 

Vasco da Gama — Navegando ao serviço da coroa portuguesa com a missão de descobrir o

caminho marítimo para Índia, deixou Portugal a 8 de Julho de 1497. Após passar o natal em Durban, África do Sul, navegou pelo Índico, aportou em Inhambane e na Ilha de Moçambique. Antes de chegar ao destino, Vasco da Gama fez ainda escala em Mombaça e Melinde, onde terá recebido mapas, instrumentos náuticos e um piloto árabe, facilitador para chegar à Índia. Fernão de Magalhães –  partiu  partiu da Espanha em 1519, em direcção a sul, e alcançou o estuário do

rio prata no início de 1520. Em Outubro do mesmo ano chega ao estreito conhecido hoje pelo seu  próprio nome, estreito de Magalhães. Navegou pelo Pacifico rumando para norte, chegando as Filipinas em Margo de 1521. Terminou o seu sonho ao ser morto depois de luta com uma  população local. Entretanto, os sobreviventes prosseguiram a viagem em direcção a Sul,  passando pelo ooceano ceano índico, Cab Caboo ddee Boa Esperança até che chegar gar a Espanha Esp anha em 1522, com uma das cinco caravelas com que iniciaram a viagem. Deste modo, realizou-se a viagem de circumnavegação. 3.8. Impacto das viagens para a Geografia

As via viagen gens, s, mov movida idass por div diverso ersoss int interes eresses, ses, tiv tiveram eram uma imp import ortânci ânciaa inesti inestimáv mável el para a Geog Ge ograf rafia ia ao am ampl plia iarr o espaç espaçoo geo geográ gráfi fico co co conhe nheci cido do,, os conti contine nent ntes es af afri rica cano, no, as asiá iáti tico, co, americano e australiano e levar a que a Antártida passasse a fazer parte dos espaços conhecidos. As descrições das terras conquist conquistadas adas e a inte intensific nsificação ação das comunicações comunicações náuticas em todos os sentido sent idoss perm permit itira iram, m, por seu tur turno, no, impor impor uma repr represen esentaç tação ão cartográ cartográfic ficaa cada cada vez mai maiss aperfeiçoada. Substituindo mapas antigos por novos de projecções cartográficas e com mapas detalhados. Entre as principais criações cartográficas desta época destacam-se as Cartas - Portulanos, que diferentemente dos mapas antigos, apresentam detalhes dos contornos do litoral, (importantes  para os navegadores), vários acidentes geográficos, direcção dos ventos, etc. Foram, igualmente,  produzidos Atlas e reproduzidas muitas obras com ajuda da invenção da imprensa por  Gutemberg em 1440. 4.

As Grandes Correntes Geográficas

9

 

O século XIX foi particularmente rico em transformações políticas e sociais que tiveram impacto no domínio do pensamento em geral e da Geografia em particular. Entre esses factores, há a destacar o ambiente económico da época em especial a, Revolução Industrial na Europa, cujo impacto pode ser resumido no seguinte: Considerável evolução da sociedade e da curiosidade científica e intelectual, que estimularam o debate sobre a diferenciação do espaço e o estudo da relação Homem-Meio. Aumentoo do interesse Aument interesse económ económico ico das classes dominantes, dominantes, particularm particularmente ente da burguesia, burguesia, em conhecer profundamente as colónias. Desenvolvimento científico e técnico nos séculos XVIII e XIX. Difusão das informações científicas e filosóficas e particularmente os trabalhos de A. V. Humboldt e C. Ritter. Todas essas premissas criaram condições para uma nova abordagem da Geografia apoiada por  ciências naturais e sociais, incidindo na perspectiva ecológica e corológica da Geografia. As principais correntes são: 

Corrente determinista geográfico



Corrente possibilista geográfico



Corrente corológica.

4.1. 4.1.

Corre Corrent ntee Dete Determ rmin inis ista ta

A cor corrent rentee det determ ermini inista sta também também conh conheci ecida da por det determ ermini inismo smo geo geográf gráfico ico,, foi fundada fundada por  Frederich Ratzel (1844-1904) pertencente à escola alemã. Os trabalhos de F. Ratzel marcaram o início de um debate de ideias sobre a Geografia, mais tarde seguidas pela escola francesa, americana, ameri cana, Círculo de Viena e um pouco por todo lado. De acordo com esta teoria, teoria, o objecto objecto de estudo é o Homem-Meio, numa relação unívoca, por isso acredita-se na submissão do Homem às leis da Natureza. As condições naturais, em especial as condições climáticas é que determinaram a evolução do Homem, e consequentemente da sociedade. A corrente determinista determinista,, preocupada na relação Homem-Me Homem-Meio io foi fundada por F. Ratzel. Ratzel. Mais tarde Ellen Semple e William Davis também defenderam esta corrente.

10

 

4.1.1. Bases da corrente determinista F. Ratzel apoiou-se na teoria da selecção natural de Charles Darwin em que os conceitos de organis orga nismo, mo, de met metabo abolis lismo, mo, de luta, luta, de sel selecçã ecçãoo natural natural passam também também para para análise análise de fenómenos fenóme nos socioe socioeconómi conómicos. cos. Darwin chegou a uma conclusão que revoluc revolucionou ionou o pensamento pensamento clássico: «A luta pela Vida não é mais do que uma forma de selecção natural, na qual certas es espéc pécie iess priv privil ilegi egiada adass po possu ssuem em to toda dass as con condi diçõe çõess pa para ra so sobre brevi vive ver, r, en enqua quant ntoo qu quee as desfavorecidas ou fracas estão condenadas extinção». Partindo desta ideia defendeu que os povos ou os estados fortes devem dominar os fracos. A corrente determinista apoia-se também no positivismo de August Comte que defende que o  pensamento evoluiu em forma de progressão progress ão a três níveis: Estado teológico onde a explicação é com base nas forças sobrenaturais. Estado metafisico (simples modificação geral do primeiro) onde os agentes sobrenaturais são

substituídos por formas abstractas, verdadeiras entidades. Estado positivo, no qual a explicação dos fenómenos é feita com base na observação e na

razão, considerando as relações causa-efeito entre os fenómenos.

4.1.2. Os Princípios do Determinismo O determinismo de Ratzel sustentou-se em dois princípios 1. «Todo o facto geográfico é explicável através das suas causas». 2. «Quando as causas estão reunidas, o facto produz-se.» Partindo destes postulados positivistas

darwinistas, Ratzel estabeleceu leis gerais, em que o primado é o meio físico sobre o Homem e conc conclu luiu iu que que par paraa me meio ioss fí físi sico coss ig igua uais is,, corres correspon ponde derá rá um umaa organ organiz izaç ação ão soc socia iall id idên ênti tica, ca, defendendo a passividade do Homem perante as leis da Natureza. 4.1.3. Os métodos do determinismo

A corr corrent entee det determ ermini inista sta foi muito muito marcada marcada pel pelos os mét métodos odos com compara parativ tivos, os, apo apoian iando-s do-see nos  princípios da casualidade e de extensão, recorrendo explicação dedutiva-comparativa, para a form formul ulaç ação ão de leis leis e ve veri rifi fica caçã çãoo da dass re rela laçõ ções es ca causa usa-ef -efei eito to.. Cont Contri ribu buiç ição ão e aplic aplicaç ação ão do determinismo As ideias de Friedrich Ratzel tiveram eco nos círculos científicos e políticos da Europa e da América do Norte, particularmente os políticos, que encontraram na base teórica a  justificação do expansionismo colonial, ao defender que os estados fortes deviam aumentar os seus espaços à custa dos estados fracos; as raças fortes deviam dominar as fracas e submeter  11

 

 povos tropicais à dominação colonial, expandindo assim a civilização europeia de orientação cristã. Embora possamos fazer várias críticas ao determinismo geográfico, é lícito que se destaque algum mérito para esta teoria na medida em que permitiu: Manter a unidade entre a Geografia Física e Humana. Sistematizar a Geografia e criar um objecto Único da Geografia. Garantir o cientismo e unidade da Geografia. Estabelecer que as relações Homem-Meio são básicas para a análise geográfica e formulação de leis gerais para a Geografia.

4.1.4. Continuadores de Ratzel

O determinismo geográfico teve muito impacto no pensamento geográfico, atraindo muitos seguidores. Na América do Norte, por exemplo Ellen Semple (Determinismo ambiental) e William Morris Davis (Determinismo climático) foram os seguidores. Ellen Semple defendia que os climas são determinantes para a saúde mental e física do Homem. O estudo dos indivíduos deve ter em conta sempre o seu habitat. Por sua vez, William M. Davis prestou mais atenção Geografia Física: defendia que a sociedade humana devia ser encarada como um organismo e que só podia sobreviver com base nos ajustamentos ao meio físico. Considerava a superfície terrestre, o objecto de estudo da Geografia. O surgimento de várias correntes contestadoras do Determinismo Geográfico não eliminou totalmente esta visão. A prova mais evidente é a teoria do espaço vital que no século XX foi suporte do expansionismo expansionismo e nacionalism nacionalismos os radicais na Europa que levaram o mundo à II Guerra Mundial.

4.2.

 Corrente Possibilista

Esta corrente surgiu nos finais do século XIX e marcou o pensamento Geográfico até 1950. A corrente possibilista resulta da evolução científica e de todo o debate científico e filosófico de então.Tinha como objectivo opor-se ao determinismo geográfico, sobretudo na questão de 12

 

submissão do Homem ao meio ambiente e no objectos além disso o possibilismo queria combater os excessos da escola alemã no que se refere a passividade do Homem perante ao meio. Portanto para a corrente possibilista, não há uma submissão fatal do Homem ao Meio, mas sim várias possibilidades que a sua disposição pode ou não valorizar. 4. 4.2.1 2.1.. Obje Object cto o de estu estudo do

De acordo com esta corrente, a Geografia possui dois objectos de estudo: o Homem para a Geog Ge ograf rafia ia Hu Huma mana na e a Te Terr rraa pa para ra a Ge Geog ograf rafia ia Fí Físi sica. ca. Ou seja, seja, estab estabel elec ecem em-se -se relaç relaçõe õess  biunívocas; Homem-Meio que definem a reciprocidade e não a dependência como acontece no Determinismo. O Possibilismo defende que o Homem pode optar perante as várias possibilidades que o Meio oferece para desenvolver um género de Vida próprio. O Possibilismo apoia-se na corrente filosófica neo-idealista e neo-kantiana que divide a matéria e o espírito do pensamento e no historicismo para explicação da realidade social. 4.2.2. 4.2. 2. Método Método de de estud estudo o do Poss Possibi ibilis lismo mo

O Possibilismo deu muita importância ao método historicista e indutivo analítico. Por isso, Vidal De La Blache estruturou o seu estudo na análise do meio físico, seguido pelo estudo das formas de ocup cupação e finalmente o impacto da integr graação do Hom Homem no seu habi bittat. Para Vidal de La Blache a observação, localização, descrição e interpretação de cada paisagem com ajuda do método indutivo e historicista e o seu resultado conduzem ä elaboração de monografias que retratam as regiões vidalianas. A análise regional e morfo-funcional não deve chegar à formulação de leis gerais nos fen6menos humanos. Vidal De La Blache (1845-1918) o pai da Geografia regional pertence à escola francesa. Foi  professor universitário em Paris com muitos trabalhos publicados sendo responsável pela revista Annales de Geographie. Estudou muitas zonas rurais, defendia que a Natureza põe e o Homem dispõe.. Valor dispõe Valorizava izava a acção humana e, além disso, dizia que os fenómenos fenómenos deviam ser estudados estudados na sua região tendo como base as análises regionais e passando para uma análise morfofuncional.

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4.2.3. 4.2. 3. Crític Críticas as ao Possib Possibil ilism ismo o Geográf Geográfico ico

Vários círculos científicos científicos opuseram opuseram-se -se ao possibi possibilismo lismo geográfico, particularmente particularmente na questão de criar dois objectos de estudo para a Geografia e por negar a formulação de leis gerais mesmo  para os fenómenos físicos. Por outro lado, critica-se no Possibilismo o facto de prestar mais atenção à análise das zonas rurais em detrimento das cidades numa altura em que a cidade já era o Pólo de desenvolvimento da humanidade. Finalmente, consideram os críticos do Possibilismo que os seus estudos e posição ideográfica ameaçaram a unidade da Geografia. 4.3.

 Corrente Corológica

As origens desta corrente remontam antiguidade, mas foram revigoradas por Kant no século XVIII, ao acentuar o carácter regional, descritivo e ideográfico da Geografia e tem Alfred Hettner seu fundador. A corrente corológica analisa a região em termos de estrutura e funções,  pretendendo criar uma ciência unificada, através de uma análise lógica, baseada em novos conceitos de Física e com uma linguagem comum a todas as ciências. Em termos metodológicos, a corrente corológica usa um método dedutivo, ao considerar que todo o trabalho científico consiste em propor teorias e avaliá-las. Os neopositivistas apoiaram-se nas teorias de jogos e teorias teorias de sistemas sistemas para resolver os problemas globais e erguer um futuro seguro. 4.3.1. 4.3. 1. Ambien Ambiente te do seu surgim surgiment ento o

Como as demai demaiss correntes de pensame pensamento nto e em particular particular geográficas, o surgimento surgimento da corrente corrente corológica esteve ligado ao contexto do século XX que se caracterizava por: Crises sociais e económicas dos anos 30/40 do século. Europa abalada pela 2a Guerra Mundial. Falsa urbanização. Excessos populacionais. Desemprego e conflitos sociais. Racismo nas cidades.

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Diante desta realidade, muitos países europeus colocaram o Estado na direcção das economias, impondo o que se chamou capitalismo monopolista do Estado. O desenvolvimento implicaria uma nova divisão do trabalho, tornando-se imprescindível uma planificação regional e urbana. Havendo situações de crise na Europa e na América era preciso encontrar soluções vindas das ciências sociais e em particular da Geografia. Entr En tree os prin princi cipa pais is su supo port rtes es fi filo losó sófi fico coss da co corr rren ente te co coro roló lógi gica ca po pode demm-se se ap apon onta tarr o  Neopositivismo ou Positivismo Lógico do Círculo de Viena, o Existencialismo e a Fenomenologia. Com base nas ideias das referidas ciências, a Geografia passou a ser uma ciência unificada, recorrendo às ciências exactas e à Lógica. Mais ainda, procura uma linguagem comum, um raciocínio lógico, nega a divisão das ciências geográficas, dá muita importância à  probabilidade e procura formas de expressão com outras ciências, particularmente o uso da linguagem Matemática e Estatística, servindo-se da Informática e da Cibernética. Ai Ainda nda segu segundo ndo a Co Corre rrent ntee Corol Corológ ógic ica, a, a Geogr Geografi afiaa devia devia tr traz azer er so solu luçõe çõess do doss segui seguint ntes es  problemas: Como construir uma fábrica? Onde? Que vias de comunicações a construir? Como construir uma fábrica, como organizar uma cidade? Resolver problemas ambientais, urbanos e económicos. 4.3.2. Principais variantes da Corrente Corológica Escola de Chicago;  Nova Geografia; Geografia Radical.

5.

Conclusão

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Desde a Antiguidade os conhecimentos geográficos vêm evoluindo. A Geografia enquanto ciência deixou de ter um caráter mais descritivo e passou a tratar os fenômenos sociais como algo que pode ser modificad modificados os pelos agente agentess sociai sociais. s. A relaçã relaçãoo sociedade sociedade natureza gerou novos  processos sócio-espaciais que estão exigindo o contínuo repensar r epensar da Geografia, da sua s ua prática pr ática e da sua concepção.  O século XIX foi particularmente rico em transformações políticas e sociais que tiveram impacto no domínio do pensamento em geral e da Geografia em particular. Entre esses factores, há a destacar o ambiente económico da época em especial a, Revolução Industrial na Europa, cujo impacto pode ser resumido no seguinte: Considerável evolução da sociedade e da curiosidade científica e intelectual, que estimularam o debate sobre a diferenciação do espaço e o estudo da relação Homem-Meio. Aumento do interesse económico das classes dominantes,  particularmente da burguesia, em conhecer profundamente as colónias. Desenvolvimento científico e técnico nos séculos XVIII e XIX. Difusão das informações científicas e filosóficas e  particularmente os trabalhos de A. V. Humboldt e C. Ritter.Todas essas premissas criaram condições para uma nova abordagem da Geografia apoiada por ciências naturais e sociais, incidindo na perspectiva ecológica e cronológica da Geografia.

6. Bibliografia bibliográfica WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo, 2017. 16

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