Curso de Violão Completo. Iniciaçao no violão. O aluno será capaz de aprender com técnicas de aprendizagem fáceis. Aprov...
apostila de VIOLÃO_______________
Olá pessoal! Essas são algumas dicas musicais para vocês: Para melhor aproveitamento deste material acesse: www.allansales.com.br Para video-aulas, apostilas e aulas on-line, conecte-se a Allan Sales: ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18008916228917324402 TWITTER: http://twitter.com/AllanSales1 YOUTUBE: http://www.youtube.com/user/AllanSales1 FACEBOOK: http://www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100000822961094 Para comprar livros de música com desconto: www.viamusical.com.br
Obrigado ALLAN SALES
www.allansales.com.br 1º NÍVEL AULA 1 1)
Apresentação do violão a) b) c) d) e) f) g) h)
2)
Corpo Braço Trastes Casas Boca Cordas Tarrachas Cavalete
Forma de tocar o violão: a) Mão direita: b) Mão esquerda:
3)
4)
Ritmo, batidas, dedilhados. Acordes, notas.
Nomenclaturas que serão utilizadas durante o curso: a) Dedos da mão esquerda:
1 2 3 4
-
Indicador Médio Anelar Mínimo
b) Dedos da mão direita:
p - Polegar i - Indicador m - Médio a - Anelar
Postura a) Posição clássica b) Cruzamento de pernas c) Posição feminina
5)
Notas musicais: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI
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Acordes: Leitura e Cifragem: Modelo de leitura
C - DÓ D - RÉ E - MI F - FÁ G - SOL A - LÁ B - SI 7)
Novo ritmo:
Valsa – p (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº1) 8)
Música 1
Adeus Ano Velho Tom: A A Adeus ano velho Feliz ano novo Que tudo se realize E No ano que vai nascer A Muito dinheiro no bolso E A Saúde pra dar e vender
9) a)
Exercícios de troca: b)
c)
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Exercícios de mão direita:
P i m a (trocando o baixo) 11)
Escrever notas musicais a partir da nota dada.
a)
DÓ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
b)
FÁ
c)
SOL ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
d)
SI
e)
DÓ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
12)
Escrever as formas cifradas das seguintes notas:
a)
LÁ ___
b)
RÉ ___
c)
MI ___
d)
SI ___
e)
DÓ ___
f)
FÁ ___
g)
SOL ___
___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
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www.allansales.com.br AULA 2 1)
Diferença entre notas e acordes: Um acorde é um conjunto de notas
2)
Bordões ou baixos: Nota mais grave de um acorde
3)
Música 2:
Parabéns pra você Tom: A A E Parabéns pra você A Nesta data querida D Muitas felicidades E A Muitos anos de vida
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Exercício de digitação: Inicio na 1ª corda, 5ª casa, dedos 1 – 2 – 3 - 4
5)
Escrever notas musicais a partir da nota dada.
a)
RÉ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
b)
MI
c)
SOL ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
d)
SI
e)
DÓ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
6)
Escrever os nomes dos acordes:
a)
D ___
b)
E ___
d)
F ___
e)
C ___
f)
G ___
g)
B ___
___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
AULA 3 1)
Afinação do violão:
As cordas do violão são contadas da mais fina para a mais grossa, as notas que devem soar nas cordas soltas são: 1º 2º 3º 4º 5º 6º 2)
corda corda corda corda corda corda
MI (mais fina) SI SOL RÉ LÁ MI (mais grossa)
Relação entre o nome do acorde e a nota do bordão
A nota do baixo (a mais grave do acorde) é a nota que dá nome ao acorde, por exemplo: No acorde de DÓ MAIOR, a nota do baixo é DÓ.
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Convenção de cifragem: Acordes Maiores: Acordes Menores: Acordes com sétima:
4)
C Cm C7
(DÓ maior) (DÓ menor) (DÓ com sétima)
Exercícios: Indique a nota que corresponde a cada corda solta _____ _____ _____ _____ _____ _____
5)
Exercício em Em: P m i m a m i m
6)
Escreva as notas correspondentes às cifras:
a)
F ___
b)
G ___
e)
B ___
f)
D ___
g)
C
h)
Am ___
i)
E7 ___
j)
Dm ___
___
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Músicas 3
A Casa Toquinho e Vinicius de Morais Tom: A A Era uma casa muito engraçada E A Não tinha teto, não tinha nada Ninguém podia entrar nela não E A Porque na casa não tinha chão D A Ninguém podia dormir na rede E A Porque na casa não tinha parede D A Ninguém podia fazer pipi E A Porque penico não tinha ali Mas era feita com muito esmero E A Na rua dos bobos, número zero A Mas era feita com muito esmero E A Na rua dos bobos, número zero
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www.allansales.com.br 8) Músicas 4 Noite Feliz Tom: A A Noite feliz, noite feliz E Oh, Senhor A Deus de amor D A Pobrezinho, nasceu em Belém D A Eis na lapa Jesus, nosso bem E Dorme em paz A Oh, Jesus E Dorme em paz A Oh, Jesus A Noite feliz, noite feliz E Oh, Jesus A Deus da luz D A Quão afável é teu coração D A Que quiseste nascer nosso irmão E A E a nós todos salvar E A E a nós todos salvar A Noite Feliz, noite Feliz E Eis que no ar A Vem cantar D A Aos pastores, seus anjos no céu D A Anunciando a chegada de Deus E A De Jesus Salvador E A De Jesus Salvador
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www.allansales.com.br AULA 4 1)
Avaliação: -
Notas musicais Leitura de cifras Diferença entre notas e acordes Notas do Baixo Afinação do violão Convenções de cifragem Exercícios de digitação Valsa 4 Músicas do repertório do 1º nível Acordes A, E, D Escreva as notas musicais a partir da nota dada.
a)
RÉ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
b)
SOL
c)
LÁ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
d)
MI
e)
MI ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente)
___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente)
Escreva as formas cifradas das seguintes notas: a)
SI ___
b)
MI ___
c)
RÉ ___
d)
DÓ ___
e)
FÁ ___
f)
LÁ ___ Escreva as notas correspondentes às cifras:
1)
E ___
2)
B ___
3)
C ___
4)
D ___
5)
A ___
6)
F ___
7)
G ___
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www.allansales.com.br 2º NÍVEL AULA 1 1)
Medida de distância entre notas:
A unidade de medida da distância entre as notas é o TOM. A menor distância possível entre duas notas diferentes é 1/2 TOM, ou 1 SEMI-TOM. Descrevemos abaixo a distância entre as notas naturais. DÓ
RÉ 1Tom
2)
1Tom
MI FÁ ½Tom
SOL 1Tom
LÁ 1Tom
1Tom
SI DÓ ½Tom
Exercícios: Coloque T para "1 Tom" e S para "1 Semi-tom"
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____
LÁ
SI ____
3)
DÓ ____
____
RÉ MI FÁ SOL LÁ ____ ____ ____ ____
Novo ritmo:
Rock – (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº2)
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Música 5
Trem das Sete Raul Seixas Tom: A A D E A Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem D E A Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho aeon D E A Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem D E A Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem E A Quem vai chorar, quem vai sorrir ? E A Quem vai ficar, quem vai partir ? E A E A Pois o trem está chegando, tá chegando na estação E A E A D E É o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão A D E A Ói, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais A D E A Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar D E A Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões D E A Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons D E F#m Ói, ói o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral E A A...mém
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www.allansales.com.br 5) Música 6 Whisky A Go Go Roupa Nova Tom: G G Foi numa festa, gelo e cuba libre E na vitrola whisky a go go À meia luz ao som de Jonnhy River Naquele tempo que você sonhou C Senti na pele tua energia G Quando peguei de leve a tua mão C A noite inteira passa num segundo G O tempo voa mais do que a canção D C G Quase no fim da festa um beijo então você se rendeu D C G D A minha fantasia, o mundo era você e eu G Em Eu perguntava: do you wanna dance? G Em E te abraçava: do you wanna dance? C D G Lembrar você, um sonho a mais não faz mal
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www.allansales.com.br AULA 2 1)
Relação Traste x Tom
Cada "casa" do violão representa 1/2 TOM, ou 1 SEMI-TOM. Exemplo: se estivermos em um DÓ e quisermos alcançar um RÉ precisaremos andar 2 "casas" do violão, pois a distância entre eles é de 1 TOM.
2)
Acidentes musicais
Os acidentes musicais são: Sustenidos (#) e Bemóis (b) Sustenido: Deixa a nota 1 SEMI-TOM mais alta, ou mais aguda. Bemol: Deixa a nota 1 SEMI-TOM mais baixa, ou mais grave.
3)
Escala cromática completa:
Agora que já conhecemos os acidentes musicais podemos apresentar a escala cromática completa, que contém as notas intermediárias: C
C#
D
D#
E
F
F#
G
G#
A
A#
B
C
Db
D
Eb
E
F
Gb
G
Ab
A
Bb
B
Em alguns casos acontecem enarmonias (notas com o mesmo som, porém com nomes diferentes). Exemplo: C# = Db 4)
Novo ritmo:
Balada – (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº4) 5)
Preencha com a distância entre as notas
DÓ - RÉ: ________ RÉ - FÁ: ________ SI - RÉ: _________ FÁ - LÁ: _________
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6)
Escreva a cifra dos seguintes acordes:
LÁ menor:
____
SOL com sétima:
____
DÓ Maior:
____
SI menor:
____
MI com sétima:
____
RÉ Maior:
____
FÁ menor:
____
7)
Dê o nome das notas indicadas
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www.allansales.com.br AULA 3 1)
Tonalidade
A tonalidade de uma música indica qual o acorde "caracteriza" a música. A tonalidade determina a altura da música e a escala utilizada para fazer a melodia. 2)
Transposição de tonalidade
Para aumentar a tonalidade de uma música nós precisamos aumentar todos os acordes da mesma, por exemplo: C --- + 1 TOM ---
D
Devemos sempre manter as características do acorde inalteradas, por exemplo: Cm --- + 1 TOM ---
Dm
Não podemos esquecer que devemos alterar TODOS os acordes da música, respeitando sempre a mesma distância. Se estivermos abaixando 1/2 TOM, por exemplo, devemos utilizar esta distância para todos os acordes. 3)
Novo ritmo:
Bolero – p p (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº3) 4)
Exercícios Fazer a transposição da música da aula 3 a) Aumentar 1 Tom b) Diminuir 1 Semitom
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5)
Músicas 9
Amor I Love You Marisa Monte Tom: D D Deixa eu dizer que te amo A Deixa eu pensar em você Em Isso me acalma A7 me acolhe a alma G D Isso me ajuda a viver D Hoje contei pra as paredes A Coisas do meu coração Em Passeei no tempo A7 Caminhei nas horas G D Mais do que passo a paixão G D É um espelho sem razão G D Quer amor fique aqui B7 Em Meu peito agora dispara A7 D Vivo em constante alegria G D É o amor quem está aqui Amor I love you A7 Amor I love you G Amor I love you D Amor I love you Amor I love you A7 Amor I love you G Amor I love you D Amor I love you G D Amor I love you….uh G D Amor I love you….uh
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www.allansales.com.br AULA 4 1)
Novo ritmo:
Dedilhado – p i ma i (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº7) 2)
Acordes com 7ª maior Os acordes com 7ª maior são cifrados da seguinte maneira: 7+ Portanto para DÓ com 7ª Maior teremos: C7+ A convenção de cifragem é a seguinte:
C7 C7+ Cm7 Cm7+ 3)
Dó Dó Dó Dó
Maior com sétima menor Maior com sétima maior menor com sétima menor menor com sétima Maior
Coloque T para "1 Tom" e S para "1 Semi-tom"
FÁ ____
4)
SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ ____ ____ ____ ____ ____ ____
Preencha com a distância entre as notas
SI - RÉ: ________ MI - FÁ: ________ LÁ - DÓ: _________ SOL - RÉ : _________ 5)
Escreva a cifra dos seguintes acordes:
LÁ Maior:
____
SI com sétima:
____
RÉ menor:
____
SOL menor:
____
DÓ com sétima:
____
MI Maior:
____
FÁ Maior:
____
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6)
Música 10
Como é grande o meu amor por você Roberto Carlos Tom: G
G Am D7 Eu tenho tanto pra lhe falar G Em Mas com palavras não sei dizer Am D7 G Como é grande o meu amor por você Am D7 E não há nada pra comparar G Em Para poder lhe explicar Am D7 G Como é grande o meu amor por você Am D7 Nem mesmo o céu, nem as estrelas G Em Nem mesmo o mar e o infinito Am D7 Não é maior que o meu amor G Nem mais bonito Am D7 Me desespero a procurar G Em Alguma forma de lhe falar A7 D7 Como é grande o meu amor por você Am D7 Nunca se esqueça nenhum segundo G Em Que eu tenho o amor maior do mundo Am D7 G Como é grande o meu amor por você
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Música 11
Felicidade Lupicínio Rodrigues Tom: G
G Felicidade C Foi-se embora D7 E a saudade no meu peito G Ainda mora Em E é por isso que eu gosto C Lá de fora D7 Por que sei que a falsidade G Não vigora C A minha casa fica lá de trás do mundo D7 Onde eu vou em um segundo G Quando começo a pensar C E o pensamento parece uma coisa à toa D7 Mas como é que a gente voa G Quando começa a pensar
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www.allansales.com.br AULA 5 1)
Novo ritmo:
Guarania – (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº5) 2)
Exercícios: Preencha com a distância entre as notas
FÁ# - SOL:
________
MIb - FÁ:
_________
LÁb - DÓ#:
_________
DÓ# - SI :
_________
RÉb - SOL:
_________
LÁ# - FÁ#:
_________
3)
Faça a transposição das músicas do 2º Nível a) 1,5 Tons acima b) 1 Tom abaixo
4)
Dê o nome das notas indicadas
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5)
Música 12
Chalana Almir Sater Tom: D D Lá vai a chalana A D Bem longe se vai Navegando no remanso A Do rio do Paraguai G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor E assim ela se foi A Nem de mim se despediu G A chalana vai sumindo A D Na curva lá do rio E se ela vai magoada A Eu bem sei que tem razão D Fui ingrato eu feri o seu pobre coração G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor...
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AULA 6 1)
Novo ritmo:
Reggae – (batida) p ima ima (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº8) 2)
Preencher com a cifra correta da nota
LÁ maior com 7 menor:
____
SI com sétima menor:
____
RÉ menor:
____
SOL menor com sétima maior:
____
DÓ maior com sétima maior:
____
MI maior:
____
FÁ sustenido menor com sétima maior: ____
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3)
Música 13
La Bella Luna Paralamas do Sucesso Tom: E
E Por mais que eu pense B7 Que eu sinta que eu fale E B7 Tem sempre alguma coisa por dizer E B7 Por mais que o mundo dê voltas em E torno do Sol B7 Vem a Lua me enlouquecer E B7 A noite passada E B7 Você veio me ver E B7 A noite passada E B7 Eu sonhei com você E B7 Ó Lua de cosmo no céu estampada E B7 Permita que eu possa adormecer E B7 Quem sabe de novo nessa madrugada E B7 Ela resolva aparecer
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www.allansales.com.br AULA 7 1)
Avaliação teórica -
2)
Tom e semitom Acidentes musicais Relação trate x tom Tonalidade e Transposição Avaliação prática
-
Rock Balada Bolero Dedilhado Guarania Reggae 12 músicas do 2º Nível Acordes C, D, E, G, A, Dm, Em, Am, C7, D7, E7, G7, A7, B7
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www.allansales.com.br 3º NÍVEL AULA 1 1)
Propriedades do som a) b) c) d)
Altura Duração Intensidade Timbre
a) Altura
Agudo
Médio
Grave b) Duração Longo x Curto A pulsação ou pulso é o movimento contínuo sobre o qual se organizam as durações dos sons.
c) Intensidade (Ilustrações) Forte x Fraco (Volume) d) Timbre Diferentes fontes sonoras Características de cada voz 2)
Músicas 1 e 2 do 3º Nível
3)
Exercícios a)
b)
c)
d)
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www.allansales.com.br AULA 2 1)
Claves
Nome
Figura
Clave de Sol
Clave de Fá
Clave de Dó 2)
Disposição das claves no pentagrama
Clave de SOL na 2º linha – indica que a nota localizada na 2º linha é SOL
Clave de FÁ na 4º linha – indica que a nota localizada na 4º linha é FÁ
Clave de DÓ na 3º linha – indica que a nota na 3º linha é DÓ
Clave de DÓ na 4º linha – indica que a nota localizada na 4º linha é DÓ
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Músicas 3 e 4 do 3º Nível
4)
Exercícios:
Identifique as notas no pentagrama:
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www.allansales.com.br AULA 3 1) Figuras musicais
2)
Músicas 5 e 6 do 3º Nível
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pg.29
www.allansales.com.br Identifique as notas no pentagrama:
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www.allansales.com.br AULA 4 1)
Intervalos Distância entre duas notas. Os intervalos são: -
2)
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
(Justo) (Maior ou (Maior ou (Justo) (Justo) (Maior ou (Maior ou (Justo)
Menor) Menor)
Menor) Menor)
Família dos Maiores e Menores Aumentado Maior Menor
Diminuto 3)
Família dos Justos, aumentados e diminutos Aumentado Justo
Diminuto 4)
Classificação - 1ª:
Justa – 0 Tom
- 2ª:
Menor - 0.5 Tom Maior - 1 Tom
- 3ª:
Menor - 1.5 Tom Maior - 2.0 Tons
- 4ª
Justa - 2.5 Tons
- 5ª
Justo - 3.5 Tons
- 6ª
Menor - 4 Tons Maior - 4.5 Tons
- 7ª
Menor - 5 Tons Maior - 5.5 Tons
- 8ª
Justo - 6 Tons
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www.allansales.com.br 6)
Exercícios
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www.allansales.com.br AULA 5 1)
Músicas 9 e 10 do 3º Nível
2)
Exercícios: Preencha com a nota pedida
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www.allansales.com.br AULA 6 1)
Músicas 11 e 12 do 3º Nível
AULA 7 1)
Avaliação teórica -
2)
Leitura de notas no pentagrama Figuras musicais Intervalos Avaliação prática
-
6/8 Dedilhados Avançados Swing Country Blues 12 músicas do 3º Nível Todos acorde maiores Todos acordes menores Todos acordes com 7º(menor) Acordes com acidentes
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pg.34
www.allansales.com.br 4º NÍVEL AULA 1 1)
Formação de acordes maiores (Triades) - Fundamental - Terça Maior - Quinta Justa
2)
Música 1 e 2 do 4º Nível
3)
Quais notas formam os seguintes acordes? Exercícios:
C ___ ___ ___ D ___ ___ ___ E ___ ___ ___ F ___ ___ ___ G ___ ___ ___ A ___ ___ ___ B ___ ___ ___
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www.allansales.com.br AULA 2 1)
Formação de acordes menores (Triades) - Fundamental - Terça menor - Quinta justa
2)
Formação de acordes aumentados (Triades) - Fundamental - Terça maior - Quinta aumentada
3)
Formação de acordes diminutos (Triades) - Fundamental - Terça menor - Quinta diminuta
4)
Músicas 3 e 4 do 4º Nível
5)
Exercícios: Quais notas formam os seguintes acordes
Cº
___ ___ ___
Dm
___ ___ ___
E
___ ___ ___
Faum ___ ___ ___ Gm
___ ___ ___
A
___ ___ ___
Bº
___ ___ ___
C#m ___ ___ ___ Dº
___ ___ ___
Em
___ ___ ___
F#
___ ___ ___
Gbº ___ ___ ___ Am
___ ___ ___
Bb
___ ___ ___
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www.allansales.com.br AULA 3 1)
Formação de tétrades: 7, 7+, Ø, º -
Fundamental Terça Quinta Sétima
2)
Músicas 5 e 6 do 4º Nível
3)
Construa os acordes
Cm7
___ ___ ___ ___
DØ
___ ___ ___ ___
E7+
___ ___ ___ ___
F7
___ ___ ___ ___
Gº
___ ___ ___ ___
A7
___ ___ ___ ___
C#7
___ ___ ___ ___
Dm7
___ ___ ___ ___
EØ
___ ___ ___ ___
F#7+ ___ ___ ___ ___ Gm7
___ ___ ___ ___
Abm7+ ___ ___ ___ ___ D#
___ ___ ___ ___
Eb7
___ ___ ___ ___
Fm
___ ___ ___ ___
G7
___ ___ ___ ___
A5+/7
___ ___ ___ ___
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www.allansales.com.br AULA 4 1)
Inversão de acordes
Alguns acordes têm o baixo alterado, nestes casos o bordão deve obedecer a indicação da cifra, como por exemplo: C/G (Dó com baixo em Sol) 2)
Possibilidades de inversão de acordes
Nos casos de acordes com baixos alterados podemos utilizar todas as possibilidades de inversão das notas do acorde, alterando a nota mais grava (baixo), exemplo: C/ E - Baixo na Terça C/ G - Baixo na Quinta 3)
Músicas 7 e 8 do 4º Nível
4)
Exercícios Formar os acordes pedidos, com baixo na terça: C/E
D/ F#
E/G#
F/A
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G/B
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www.allansales.com.br AULA 5 1)
Sobreposição de terças Para formação de acordes podemos utilizar as seguintes regras:
- Acorde maior: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom I grau
→ 2 tons →
III grau →
1 tom e ½ →
V grau
- Acorde menor: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons. I grau → 1 tom e ½ → III grau → 2 tons →
V grau
- Acorde diminuto: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom. I grau → 1 tom e ½ → III grau → 1 tom e ½ →
V grau
- Acorde aumentado: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons. - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons. I grau → 2 tons → III grau → 2 tons → 2)
V grau
Músicas 9 e 10 do 4º Nível
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www.allansales.com.br AULA 6 1)
Campos Harmônicos
Os campos harmônicos são construídos utilizando-se as notas da escala. Por exemplo: Escala de Dó Maior: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Para construir o Campo Harmônico de Dó Maior utilizaremos estas notas para construir os acordes, não poderemos utilizar nenhuma nota que esteja fora desta escala (por exemplo: F#). Fundamental
Dó
Ré
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
Terça
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
Dó
Ré
Quinta
Sol
Lá
Si
Dó
Ré
Mi
Fá
Sétima
Si
Dó
Ré
Mi
Fá
Sol
Lá
Acorde
C7+
Dm7
Em7
F7+
G7
Am7
Bm5-/7
Em teoria, nas músicas compostas em Dó Maior nós só poderíamos utilizar estes acordes na harmonia, por enquanto tomaremos isso como regra, para facilitar o estudo inicial. Agora nós podemos analisar os resultados em Dó Maior para achar os campos harmônicos dos outros tons. Utilize as notas da escala de Ré Maior, por exemplo. Ré Mi Fá# Sol Lá Si Dó# Agora não poderemos utilizar a nota Fá na construção dos acordes, deveremos utilizar Fá# pois estamos na tonalidade de Ré Maior O campo harmônico de Ré Maior será este: D7+
Em7
F#m7
G7+
A7
Bm7
C#m5-/7
Portanto temos que a regra para construção de campos harmônios maiores é a seguinte: I 7+
II m7
III m7
IV 7+
V7
VI m7
VII m5-/7
Agora basta colocar as notas da escala do tom desejado no lugar dos números romanos. Podemos fazer um mesmo acorde em diversas posições diferentes, como no exemplo abaixo: 3)
Exercícios Construa o campo harmônico de Mi Maior
____ I
____ II
____ III
____ IV
____ V
____ VI
____ VII
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www.allansales.com.br AULA 7 1)
Avaliação teórica -
2)
Formação de acordes (tríades) Formação de acordes (tétrades) Campos harmônicos Avaliação prática
-
Samba Dedilhado 6/8 Bossa nova Funk Acordes com dissonâncias Acordes invertidos
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www.allansales.com.br ANEXOS 1)
Acordes Maiores
2)
Acordes menores
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www.allansales.com.br 3)
Acordes com 7ª
4)
Acordes com 7ª Maior
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www.allansales.com.br 5)
Acordes menores com 7ª
6)
Acordes diminutos
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Acordes meio diminutos
8)
Outras possibilidades para os mesmos acordes Maiores
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www.allansales.com.br Menores
Com 7ª
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Erimilson
Curso Prático De Violão Básico P a r te 1 5a. edição
www.filomusicologia.hpg.com.br Copyright © 2007
CURSO PRÁTICO DE VIOLÃO BÁSICO 5a. edição Erimilson Copyright © São Paulo – Brasil 2007 Todos os direitos reservados ao autor É vetada qualquer reprodução da obra ou parte dela para fins comerciais sem prévia autorização do portador dos direitos autorais. www.filomusicologia.hpg.com.br
1 - Introdução Curso prático de violão básico Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principal delas; a beleza do acústico que só ele tem quando bem executado. São diversas as razões que levam muitos a tentarem aprender a tocar violão; pretensão profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estão ao seu redor, etc. Não importa o que o levou ao estudo, mas a profundidade com que se deseja fazê-lo. Muitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. Para os verdadeiros pretendentes, estão relacionadas abaixo algumas observações fundamentais para se alcançar o êxito e melhor utilização deste método.
Não importa o que o levou a querer tocar, e sim; que acredite na idéia que você PODE e VAI conseguir. Todos que você vê tocando maravilhosamente passaram pelo mesmo processo que você, ou seja; tiveram que aprender do zero. Qualquer um pode aprender -- embora alguns tenham mais facilidade para assimilar mais que outros. Entretanto, o que determina o sucesso quase sempre é a FORÇA DE VONTADE de cada um. Quanto tempo vai precisar? --- todo aprendiz pergunta isso. --- VOCÊ é quem estabelecerá conforme seu esforço aliado à sua atenção ao treinamento, Mas não se preocupe com o tempo, pois ele passará do mesmo jeito. Seja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcançado. Leia as lições atenciosamente, memorize-as e se preciso, releia-as até que tenha compreendido bem. Pratique cada exercício e siga as instruções minuciosamente. Cada passo é essencial para o passo seguinte, assim como numa construção; um tijolo sobre o outro, etc. A teoria sem a prática de nada vale. Contudo, o conhecimento sobre a teoria somado à prática eleva sensivelmente a qualidade do músico. a 1 regra do músico; NUNCA despreze uma música ou um estilo musical, todos são válidos e merecem no mínimo; respeito.
“Quem tem a vontade, já tem a metade”. Joselito Pereira
Este trabalho foi desenvolvido para ajudar os verdadeiros interessados em seu aprendizado. Ele foi elaborado através de uma árdua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, fácil e que obedeça aos padrões do método musical universal. Este curso tem algumas particularidades, como por exemplo, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferenciar de outros métodos. Todavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidade da obra. O site www.filomusicologia.hpg.com.br é um projeto musical para auxiliar os aspirantes da música totalmente livre. Visite-o regularmente, verifique as suas novidades e mande suas críticas, sugestões e dúvidas sobre esta obra.
Erimilson O autor
2 – Estrutura da Música Música É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem se revelasse por dentro. Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música. Os sons podem ser divididos em duas categorias:
Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais. Sons não tonantes: são sons que não têm essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho. OBSERVAÇÕES; a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo à música. b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pelo fato de produzir sons tonantes ou não.
Notas musicais São sons tonantes organizados por uma escala bem conhecida de todos: DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia. Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:
LÁ A
SI B
DÓ C
RÉ D
MI E
FÁ F
SOL G
Sustenido e bemol Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os semitons (também chamados de meio-tons) que preenchiam justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas. Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol. Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas): __ A __ B C __ D __ E F __ G __ Portanto, somente entre SÍ e DÓ e entre MÍ e FÁ não há meio-tom. Cada espaço desses, que é uma nota como qualquer uma, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol: • •
Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação à nota a que está à sua frente. Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.
Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:
C
C# e Db
D
Esse meio-tom tem dois nomes; Dó sustenido (pois está meio-tom à frente de C) e Ré Bemol (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab).Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom. A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo à seqüência das notas. Repare:
... E F G A B C D E F G A B C ... Logo, o meio-tom da última nota (G) é vizinho com a primeira (A).
Podemos dizer que a escala geral das notas tem então 12 notas. Olhe: 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
A
A# Bb
B
C
C# Db
D
D# Eb
E
F
F# Gb
G
G# Ab
Relação grave e agudo É a principal relação da música, justamente quem determina a variação de tonalidades das notas. Grave é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que Agudo é o tom alto e fino. Veja como se distribuem as notas por esta relação: GRAVE
... A B C D E F G ...
AGUDO
Isto quer dizer que, por exemplo; B é mais grave que C e mais agudo que A, assim como F é mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é contínua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota à frente será sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota D1 e D2: ... A B C D1 E F G A B C D2 E ... Fica evidente que o D1 é mais grave que D2 e este é mais agudo que o antecessor. No caso de um possível D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante.
Tons e acordes Acorde é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de dó maior (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).
Tom ou Tonalidade refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, formam-se os acordes relativos à sua tonalidade. Trataremos disso a seguir.
Diapasão É o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afinação dos instrumentos, fazendo haver uma unidade musical. Por exemplo, o C do piano deve ter a mesma altura de tom que o C dos demais instrumentos, como o violão, o saxofone, etc. Desta forma, não há conflitos quando dois ou mais instrumentos tocarem juntos. Diapasão é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.
3 – O Violão Instrumentos musicais São instrumentos usados para reproduzir harmonia musical através de notas e acordes. Há grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. Mas, basicamente eles se dividem em três categorias; cordas, de sopro e teclas (eletrônicas). Também classificados como instrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e sim, dão ritmo à música. Veremos uma breve apresentação dos principais instrumentos mais tarde.
Anatomia do violão Veja como se dispõe o corpo do violão:
Como funciona o violão: As cordas são presas a partir do cavalete e vão até o cabeçalho, onde são fixadas pelas tarraxas. Através destas, afina-se as cordas, folgando ou apertando. O braço é separado por trastes. Entre um traste e outro se encontra uma casa, que são enumeradas do cabeçalho para o cavalete. A batida nas cordas reproduz o som que é ecoado dentro da caixa acústica e sai pela boca sonora. Usamos o braço para selecionarmos as notas e os acordes apertando-as no meio das casas entre os trastes.
Cifragem do violão É um modelo que usamos para ilustrar o braço por uma cifra representando cordas e casas numa moldura (cifra) como no modelo ao lado. Observe que a numeração das casas se dá do cabeçalho para o cavalete. Considere também a ordem das cordas.
As cordas do violão Enumeramos as cordas de 1 a 6 a partir da mais fina até a mais grossa. As três primeiras cordas são chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As três últimas nós chamamos de bordões e são usadas para fazer o baixo dos acordes, semelhante o que faz o instrumento contrabaixo nas bandas musicais. Estudaremos isso mais tarde. a
OBS. A 4 corda, não raro, é também usada para base em algumas posições. Existem dois tipos de cordas; aço e nylon. As cordas de aço são mais fortes e reproduzem um som mais alto. Ideal para tocar ao ar livre sem amplificador. No entanto, as cordas de nylon são mais confortáveis para iniciantes quando para apertar as cordas. Profissionalmente, usa-se das duas variedades. Recomenda-se não fazer muita distinção e procurar se adaptar aos dois tipos.
Usando as mãos MÃO DIREITA:
Mão direita É usada para vibrar as cordas com batidas e dedilhados. O polegar (x) dedilha os bordões e os demais dedos dedilham as cordas base.
MÃO ESQUERDA:
Mão esquerda Usamos para selecionar as notas e acordes no braço, apertando as cordas DENTRO das casas, ou seja, entre os trastes e NUNCA em cima deles. Os dedos enumerados cifram que o determinado dedo aperta a devida corda na casa estabelecida pela cifra. O polegar é usado para segurar o braço do violão.
O braço do violão é ostentado pelo polegar esquerdo. Procure não abraçá-lo com toda a mão, para que esta fique flexível liberando um melhor movimento dos dedos sobre as cordas. Pressione as cordas exatamente com a cabeça dos dedos com firmeza, posicionando-os sobre a corda bem no meio da casa entre os trastes e nunca em cima deles. Veja as representações abaixo:
Cifras gráficas É a representação gráfica de como devemos tocar as posições no violão. O número dos dedos na cifra indica que aquele determinado dedo pressiona a corda apontada na sua referida casa. Observe a figura abaixo: a
a
O dedo 1 (indicador) aperta a 3 corda na 3 casa. a Já o dedo 2 (médio) pressiona a corda 5 na 4 casa. a Enquanto que o dedo 3 (anular) cuida da 4 corda na casa 5, a Finalmente, temos o dedo 4 (mínimo) sobre a 2 corda também na a 5 casa.
Há um tipo particular de acorde chamado de pestana em que o dedo 1 (indicador) deita sobre uma casa apertando todas as cordas ao mesmo tempo. Meia-pestana é, então, um derivado deste modelo no qual, apenas algumas cordas são apertadas. Veja a representação desta modalidade na cifra e na figura:
A mão direita é posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora para o dedilhado. Seu braço fica apoiado sobre a caixa sonora. As cifras indicam ainda que cordas devam ser tocadas. Em algumas posições as seis cordas do violão são usadas, enquanto que em outros casos, uma ou mais corda ficam de fora. Assim, a corda representada na cifra com um x sugere que seja tocada com o polegar direito (em caso de dedilhado) e as demais cordas que devem ser tocadas são marcadas com pontos. Observe: Aqui, todas as cordas são tocadas. Destaque para a a 6 . corda (bordão).
Apenas as quatro primeiras cordas devem ser tocadas neste modelo. O a bordão é a 4 . corda.
Para seu conforto e saúde, mantenha sua coluna sempre reta.
Esquema para canhotos Se você é canhoto, não tem problema! É possível tocar tão bem quanto os destros – há quem diga ainda que os esquerdos sejam até melhores. Há duas opções para sua escolha: você pode optar por inverter as cordas de modo que, mesmo do seu lado, os bordões fiquem em cima e as cordas-base em baixo; ou deixar as cordas na posição comum e aplicar os acordes ao contrário. As duas alternativas são viáveis, cabendo ao usuário descobrir na prática o que lhe convém.
Escala das notas no violão a
Cada corda em cada casa reproduz uma nota. Suponhamos que apertemos a corda 3 na 5 casa; teremos então uma nota. Uma corda solta seria casa zero; também é uma nota. Notamos então, que em todo o braço do violão, temos muitas casas e, logo, muitas notas. A relação grave-agudo no violão tem dois seguimentos; a) quanto às cordas: de cima para a baixo, ou seja, da corda 6 à 1 . Note que as cordas são mais finas (agudas) neste sentido. b) quanto às casas numa mesma corda: quanto maior o número da casa, mais agudo. É extremamente importante reconhecer cada nota em cada casa. Veja a escala das notas considerando o violão devidamente afinado: CASA ...10 9 D Db/C#
8 C
7 B
6 Bb/A#
5 A
4 Ab/G#
3 G
(CORDA SOLTA = 0) 2 1 0 Gb/F# F E 6a
G Gb/F#
F
E
Eb/D#
D
Db/C#
C
B
Bb/A#
A 5a
C
B
Bb/A#
A
Ab/G#
G
Gb/F#
F
E
Eb/D#
D 4a
F
E
Eb/D#
D
Db/C#
C
B
BbÁ#
A
Ab/G#
G 3a
A Ab/G#
G
Gb/F#
F
E
Eb/D#
D
Db/C#
C
B 2a
D Db/C#
C
B
Bb/A#
A
Ab/G#
G
Gb/F#
F
E 1a
AGUDO
GRAVE
Eis, portanto, a distribuição das notas no violão. Mentalizar tudo isso parece difícil, mas a partindo da lógica da escala vai ficar fácil. Se desejar, por exemplo, saber a nota da casa 11 da 3 corda sem olhar a escala, basta partir da corda solta (G) e contar as casas. Repare: O 1 G G#/Ab
2 3 A A#/Bb
4 B
5 6 7 8 9 C C#/Db D D#/Eb E
10 F
11 F#/Gb
Pronto. Já temos a nota (F#/Gb). Então, este é o ponto de partida; a nota das cordas soltas. a a a a a Corda 1 E, 2 B, 3 G, 4 D, 5 A e por fim a 6 E.
Afinação do violão Há quem toca violão e não sabe afiná-lo ou não tem confiança o bastante para isso. Parece assombroso, mas não é. A primeira coisa que devemos levar em conta é a distribuição das notas no a braço. Quantas notas B encontram-se no braço? Várias, não? Podemos citar a 2 corda solta, a casa a 4 da corda 3 e a 2 casa da corda 5. Pois, se elas são a mesma nota B não devem elas reproduzir a mesma tonalidade de B? Aqui está o segredo; as cordas devem concordar com o som das notas de uma corda com a outra. Podemos concluir que a afinação do violão é a relação entre as notas de todas as cordas. Processar uma afinação é justamente igualar as notas iguais das cordas. Supondo uma comparação entre as cordas 1 e 3 se estão afinadas uma com a outra; podemos a comparar quaisquer notas iguais como G da 3 corda solta e a casa 3 da corda 1. Caso a tonalidade esteja semelhante, as cordas estão afinadas uma com a outra.
a
G (3 corda solta)
a
7G (casa 3 da 1 corda) Veja capítulo especial TÉCNICAS DE AFINAÇÃO.
Como escolher um violão Aparentemente, todo violão é igual, exceto por pequenos detalhes irrelevantes, como a cor e tamanho, por exemplo. De fato, há alguns aspectos que devem ser considerados para a aquisição de um modelo dele. Um deles é a resistência. Existem diversos tipos de madeira com os quais se confecciona o instrumento. Isto implica na durabilidade e no timbre sonoro também. O tamanho da caixa acústica está diretamente ligado ao volume do som. Quanto maior, mais som. Os trastes devem ser feitos de bom material e bem instalados, do contrário, implicará na afinação. A mesma atenção se dá ao verificar se o braço do violão está bem aprumado, se o cavalete está bem colado e se as tarraxas se movimentam bem. Os violões elétricos têm o formato de uma guitarra. Portanto, sua caixa acústica é mais rasa, seu braço mais alongado e já vem com um mecanismo de captura de som – comumente chamado cristal -- embutido dentro dele e um plug para conexão com uma mesa de som. Para fins práticos, o que se deve ter por princípio para avaliar um violão é se ele afina precisamente.
Acessórios Entre os utensílios para o violonista esta a alça para quem vai tocar em pé e não tem onde encostar o violão. A palheta é usada para bater as cordas – boa para ritmos rápidos e limitada para quem dedilha. Para contrabalançar, pode-se ficar com uma dedeira. Ela é acoplada ao polegar direito, que é justamente a parte dessa mão que mais sente desgaste. Para dar mais garantia ao instrumento há um suporte metálico chamado cordal usado para prender as cordas que passam pelo cavalete. Não é raro que em violões de segunda linha o cavalete descole devido a pressão das cordas.
Exercício Prático Chegou a hora de ter o primeiro grande encontro com o violão. Se você é um iniciante e de nada tem noção, não se intimide! Pegue seu violão como se fosse um amigo, olhe bem suas partes, posicione-o e pratique este exercício cuidadosamente, pois, de agora em diante, você vai aprender de verdade e executá-lo com toda a beleza. Se até agora você só deu pancadas no seu instrumento, desde já, começará uma intimidade infinita com ele.
“Violão é como mulher: quem sabe, toca e sai música. Quem não sabe, bate e provoca ruído”. E. L. P.
Exercício para agilizar a mão esquerda Esse exercício ajuda a dar agilidade aos dedos esquerdos e a apertarem corretamente as a cordas. Esse treinamento consiste da seguinte forma; posicione os dedos esquerdos sobre a 1 corda onde o dedo 1 aperta a casa 4 e toque a corda (com a mão direta), mantenha o dedo 1 sobre a casa a 4 e com o dedo 2 pressione a casa 5 (toque a corda), em seguida o dedo 3 na 6 casa e da mesma forma, o dedo 4 na casa 7 sem tirar nenhum dedo de suas respectivas casas. Veja as ilustrações abaixo:
1) Dedo 1 na casa 4
2) Dedo 2 na casa 5
3) Dedo 3, casa 6
4) Dedo 4, casa 7
Cada vez que você põe um dedo numa casa e toca, você está fazendo uma nota. Comece devagar e depois vá acelerando o ritmo até pegar bastante prática. Depois inverta a ordem das casas, ou seja, faça as notas voltando, indo e voltando, tocando nas outras cordas, tocando em outras casas, etc. Este exercício é primordial para o aprendizado. Pratique-o com todas as variações por um tempo mínimo de 30 minutos ininterruptos a cada dia.
Exercício para o ouvido O ouvido devidamente treinado compreende bem a relação grave-agudo e reconhece a tonalidade das notas e acordes. É o que se diz; “Tirar uma música de ouvido”. Vamos exercitar essa técnica: 1) Toque qualquer nota do violão e escute bem sua tonalidade. Agora, toque uma nota igual a essa em outra corda e compare sua semelhança. 2) Toque essa mesma nota seguidamente e depois seus vizinhos (nota da casa anterior e posterior), comparando as tonalidades. Descubra quem é mais grave e quem é mais agudo. 3) Sem olhar a escala nem fazendo contas, procure em cada corda as notas iguais a essa nota. 4) Compare outras notas no mesmo esquema. 5) Qual a nota mais grave no violão? E a mais aguda? Não se canse de praticar esses exercícios. Eles ajudarão com os próximos e apressarão seu sucesso.
4 – Melodia e Acompanhamento Melodia É uma seqüência de notas que reproduz a parte expressa da música. A parte expressa é a parte cantada da música. Mesmo em uma música instrumental -- sem voz --, a melodia se destaca por ser a essência musical. Imagine qualquer música e repare que a voz faz variação de tonalidade; baixo e alto, fino e grosso. É a relação grave-agudo. Geralmente, cada sílaba cantada é uma nota e quando alteramos a voz, estaremos alterando a nota. Vejamos um exemplo de uma música que todos conhecem e certamente já cantaram. Cante e compare a variação da tonalidade da voz: “Parabéns pra você, nessa data querida...”. Veja o gráfico da voz:
Como já dissemos, a variação da voz também altera a nota. Analisando esse verso acima, notamos que as duas primeiras sílabas PA e RA permaneceram na mesma altura, o que implica que são duas notas iguais. A seguinte, (BENS), sofre uma alteração para mais alta (aguda), logo a nota também sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme a voz. Esse é o sentido da música; a variação de tonalidades pela relação grave-agudo. O ouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas. Só não confunda volume com tonalidade. O primeiro diz respeito à potência do som, independente da tonalidade ser grave ou aguda. Para ter a prova dessa relação, cante este mesmo verso dentro da mesma nota. Horrível, não?
Acompanhamento Chamamos de acompanhamento o fundo musical que envolve a melodia. São os acordes que fazem esse acompanhamento. Podemos dizer que a melodia é a parte cantada e o acompanhamento o resto do som de uma música. Estudaremos sobre isso no próximo capítulo.
Cifragem da melodia O método de partitura é o modelo perfeito da representação musical. Contudo, usaremos um sistema simplificado para facilitar. Ciframos uma nota qualquer do violão com dois números; o primeiro indica a corda usada e o segundo representa a casa dessa corda. Pode ainda ter um outro número elevado (sobrescrito) apontando o dedo usado para apertar essa nota. Veja o quadro abaixo:
Dedo (3) Nota D (Ré)
233 Corda (2a)
Casa (3a) Nota D (Ré)
Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma música considerando cada nota por uma sílaba ativa, ou seja, uma sílaba cantada. Observando ainda que uma sílaba ativa pode ter duas sílabas dentro de apenas uma nota. Vamos executar uma melodia? Como primeira experiência, escolhemos uma música fácil e bem conhecida de todos; “Para não dizer que não falei das flores” (Caminhando e cantando) de 1 Geraldo Vandré . Antes de tudo, cante-a e compare a variação de tonalidades pela relação grave-agudo. Durante a execução, usaremos as casas 2, 3, 4 e 5. Estabelecemos que cada dedo esquerdo fique responsável por uma determinada casa. Então, mantenha-os na posição delas. Os dedos para as casas são: CASA
5
4
3
2
DEDO
4
3
2
1
Vamos à melodia: a
1 ESTROFE: 1
1
3
1
4
1
4
3
1
4
3
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42 42 34 32 45 32 45 44 32 45 44 45 “CA – MI – NHAN – DO E CAN – TAN – DO E SE – GUIN – DO A CAN – ÇÃO 1
1
3
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4
1
3
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42 42 34 32 45 32 44 44 32 45 44 45 SO – MOS TO – DOS I – GUAIS BRA – ÇOS DA – DOS OU NÃO 1
1
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1
42 42 45 44 42 44 42 55 44 42 55 42 NAS ES – CO – LAS NAS RU – AS CAM – POS CONS – TRU – ÇÕES 1
1
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3
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42 42 45 44 45 44 42 55 44 42 55 42 CA – MI – NHAN – DO E CAN – TAN – DO E SE – GUIN – DO A CAN – ÇÃO REFRÃO: 3
3
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4
A
34 34 35 34 34 32 32 32 45 44 42 55 42 VEM VA – MOS EM – BO – RA QUE ES – PE – RAR NÃO É SA – BER 4
4
4
1
4
4
3
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3
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45 45 45 32 45 45 44 44 44 45 44 44 44 34 QUEM SA – BE FAZ A HO – RA NÃO ES – PE – RA A – CON – TE – CER 4
3
3
3
2
1
1
1
3
1
1
45 45 SA – BER
1
4
25 34 34 34 23 32 32 32 34 32 32 VEM VA – MOS EM – BO – RA QUE ES – PE – RAR NÃO - É 3
3
3
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3
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3
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3
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4
1
34 34 34 32 45 45 44 44 44 45 44 42 55 42 QUEM SA – BE FAZ A HO – RA NÃO ES – PE – RA A – COM – TE – CER. Repare que em alguns casos, há junção de duas sílabas em uma só nota, quer dizer, duas sílabas numa só sílaba ativa, pois são cantadas juntas. Ex. “Ca-mi-nha-do e can-tan-do e ..’’ . 1
Esta canção se tornou uma espécie de “hino estudantil”, força de grande representatividade contra o regime militar naqueles anos 70. Por causa dela, Geraldo Vandré foi preso e torturado. Além do seu valor histórico, é uma melodia e uma letra maravilhosa.
a
As demais estrofes dessa música seguem a mesma cifragem dessa 1 mostrada aqui. Confira toda a letra dessa música no nosso repertório. Vale destacar o valor histórico que tem essa canção, o belíssimo cunho intelectual da letra e a simplicidade da harmonia que a torna lindíssima. Ótima indicação para eventos culturais.
Valor das seqüências de notas Uma coisa que devemos considerar é o valor das seqüências das notas. Já dissemos que a escala das notas é contínua, quer dizer, ao fim de uma, reinicia-se outra com as mesmas notas. Exemplo;... D D#/Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#/Eb ... 1 2 Assim, teremos várias notas iguais, como D no exemplo acima. Mas, entre um D e outro, tem uma diferença de tonalidade também, onde o primeiro é mais grave e o segundo é mais agudo. O som é semelhante porque são a mesma nota D, entretanto o grau de tonalidade é diferente. Na melodia que acabamos de conferir, temos duas notas iguais aplicadas em duas seqüências 1 4 diferentes. Temos um E na cifra 42 e outro em 25 (veja na música “Caminhando e cantando”). Nem um E poderia ser usado no lugar do outro porque devem obedecer ao valor das seqüências a quem pertencem. Pois o primeiro é mais grave e o segundo mais agudo. Por isso, devemos reconhecer a ordem das seqüências de notas no violão, a começar pela a nota mais grave E da 6 corda solta (60). Esta podemos dizer ser o E1, ou o E da seqüência 1. O próximo será o E2 .Essa seqüência na corda 6 vai até A (LÁ) na casa 5. À partir daí, a seqüência a continua na 5 corda solta (A) que tem o mesmo valor de A na casa 65. Então, todas as notas depois a de A (65) tem os valores iguais às que continuam depois de A da 5 corda solta (50).Por exemplo, B a (67) é o mesmo de B (52). Na corda 5 essa seqüência vai até D (55) e se iguala com D da 4 - corda solta. Na Quarta corda, a seqüência segue até G (45) e continua na corda 3 solta (G) que vai até B a a (34) para seguir igual a B da 2 corda solta que prossegue até E (25) onde se compara com a 1 corda solta (E) até a última nota desta. Veja o quadro demonstrativo dos valores das seqüências de notas:
Notas E1 F1 G1 A1 B1 C1 D1 E2 F2 0 1 3 5 7 8 10 12 0 2 3 5 7 8 0 2 3 (3a corda) (2a corda) (1a corda)
G2 A2 B2 C2 D2 E3 F3 G3 A3 B3 C3 D3 E4 (Casas da 6a corda) 10 12 (5a corda) 5 7 9 10 12 (4a corda) 0 2 4 5 7 9 10 12 0 1 3 5 6 8 10 12 0 1 3 5 7 8 10 12
OBSERVAÇÕES: •
•
•
Na escala acima, não citamos os meios-tons (sustenido e bemol), mas subentende-se a presença deles entre as notas comuns. Ex. Entre F1 (61) e G1 (63), é notável que o meio-tom entre eles (F#/Gb) esteja na casa 2 da corda 6 (62). A nota E1 é a mais grave do violão. Podemos localizá-la na casa 60 (Corda 6 solta). E2 é mais aguda que E1, pois, já faz parte de outra seqüência. Encontramos E2 em três casas diferentes e com o mesmo valor da seqüência; 612 (corda 6 e casa 12), 57 e 42.No quadro acima, ciframos cada corda até a casa 12, mas podemos tocar suas casas posteriores, muito embora, o indicado é tocar na corda abaixo uma vez que as notas são iguais. Por exemplo, a a ao contrário de usar a casa 13 da 6 corda (F2), usamos a nota 58 (Casa 8 da 5 corda) ou a a ainda 43 (3 casa da corda 4). Já na 1 corda, é natural usar todas as casas. Quando for tocar uma melodia, evite tocar cordas soltas e substitua a nota por uma semelhante. Exemplo, ao contrário de tocar a nota 20, use a 34 (ambas são B).
Exercício Prático Você já deve ter treinado bastante os exercícios do capítulo anterior, como também a melodia deste. Apenas depois disto, comece esta nova etapa.
Procurando uma melodia Escolha uma música qualquer que conheça bem e procure as notas de sua melodia. Vá tocando e anotando as notas pelo sistema de cifragem de melodia. Não se aprece, mas seja perseverante. Use a técnica do ouvido para saber quando a nota sobe ou baixa.
Complete a cifragem Depois de fazer o exercício anterior, inicie a trabalhar este. A tarefa é a seguinte; complete as lacunas com as notas restantes da melodia de música abaixo. Usamos as casas 2, 3, 4 e 5 para os respectivos dedos 1, 2, 3, e 4.
ASA BRANCA Luiz Gonzaga 454 231 343 __ __ 343 __ __ QUAN – DO O – LHEI A TER – RA AR – DEN - DO __ __ __ 232 __ __ 343 QUAL FO – GUEI – RA DE SÃO JOÃO __ __ 354 __ __ __ 343 __ 232 __ EU PER – GUN – TE - EI Ó DEUS DO CÉU UAI __ __ __ 321 __ __ __ 454 __ POR QUE TA – MA – NHA JU – DIA –A –ÇÃO 454 __ __ __ 232 __ __ __ 454 __ EU PER – GUN – TE - EI Ó DEUS DO CÉU UAI 354 __ 321 __ __ 321 __ __ 454 POR QUE TA – MA – NHA JU – DIA –A –ÇÃO
OBS: Note que algumas sílabas ativas contêm duas sílabas unidas numa só nota. Ex. “...A TER – RA AR – DEN –DO.. .” Em outro caso, a mesma sílaba foi ressoada duas vezes com notas diferentes para cada ocorrência. Ex. “ ...EU PER – GUN TE – EI – A DEUS... .”
Sua pesquisa Faça a sua própria pesquisa e escreva melodias de músicas de sua preferência.. Uma boa dica é procurar por canções instrumentais. A habilidade em tocar melodia desenvolve o aprendizado com rapidez.
5 – Acordes Divisão dos acordes Basicamente, os acordes se dividem em duas categorias:
Acordes naturais – Também chamados de Acordes Perfeitos. Formados pela união de três notas básicas. Ex. C (Dó maior), Cm (Dó menor). Acordes dissonantes – São os acordes com deformação. Na verdade, são acordes naturais que receberam uma ou mais notas além das três notas básicas para fazer uma pequena alteração na sua tonalidade, dando um efeito especial ao acorde. Ex. C7, Cm7, F#m7/5-.
Escala das notas para formar acordes Para formar os acordes, unem-se notas combinadas em uma posição. Para saber quais notas para cada acorde nós usamos uma escala de notas primas composta de oito notas (ou graus) para cada tonalidade ou tom de acorde. Então, cada tonalidade (maior e menor) recebe uma escala de notas que combinam entre si. Por exemplo, o Tom A (maior) vai receber uma escala de oito notas para que a partir de então, sejam formados os acordes relativos à A (A, A7, A4/7, etc.). ESCALA DAS NOTAS PARA ACORDES
TOM GRAU A F#m B G#m C Am D Bm E C#m F Dm G Em A# Gm C# A#m D# Cm F# D#m G# Fm
1 A F# B G# C A D B E C# F D G E A# G$ C# A# D# C F# D# G# F
2 B G# C# A# D B E C# F# D# G E A F# C A D# C F D G# F A# G
3 C# A D# B E C F# D G# E A F B G D A# F C# G D# A# F# C G#
4 D B E C# F D G E A F# Bb G C A D# C F# D# G# F B G# C# A#
5 E C# F# D# G E A F# B G# C A D B F D G# F A# G C# A$ D# C
6 F# D G# E A F B G C# A D Bb E C G D# A# F# C G# D# B F C#
7 G# E A# F# B G C# A D# B E C F# D A F C G# D A# F C# G D#
8 A F# N G# C C D B E C# F D G E A# G# C# A D# C F# D# G# F
OBSERVAÇÒES: • •
• •
Na escala acima, estão relacionadas notas sustenidos (#) também como as bemóis (b). Deste modo, a escala de Db por exemplo, entendemos ser a de C#. Olhando as escalas de A e F#m, podemos notar que as notas são as mesmas, apenas estão em ordem diferentes. Mas, nenhuma outra escala tem essa semelhança, nem mesma A ou F#. Tem sempre uma nota diferente entre as escalas. A e F#m são acordes primos, assim como C e Am. Cada acorde maior tem um acorde menor primo cujas tonalidades são semelhantes. Suas escalas estão na ordem maior e menor na tabela acima. As escalas de C e Am não têm nenhuma nota sustenido (ou bemol). São escalas de notas perfeitas. a Repare que a nota 8 é sempre igual à 1 nota da escala. Essa escala também é contínua e a a a a a a a partir da 8 nota que é igual à 1 , a 9 à 2 , a 10 à 3 , etc.
Formação dos acordes maiores Formamos os acordes maiores com as notas 1, 3 e 5 da escala de cada acorde. Supomos a a a que para formar o acorde C (Dó maior) usaremos a 1 , 3 e a 5 nota da sua escala (escala de C). Obteremos as seguintes notas: ACORDE C
1 C
2 D
3 E
4 F
5 G
6 A
7 G
8 C
Podemos dizer então que, formamos o acorde C com a união das notas C, E e G. Deste mesmo procedimento formamos todos os acordes maiores; selecionando as notas 1, 3 e 5 de sua escala. Outro exemplo; acorde de F# (Fá sustenido) é formado pelas notas F#, A# e C#. Lembrando ainda que F# é o mesmo que Gb. Para executar um acorde maior no violão, devemos simplesmente juntar suas três notas básicas e tocá-las ao mesmo tempo. Como o violão tem capacidade de tocar até seis notas ao mesmo tempo (uma em cada corda), podemos repetir um ou mais notas básicas para formar uma posição de acorde maior. Apenas há uma condição para isto; a nota mais grave deve ser a do acorde. Esta nota mais grave é o baixo (o bordão) do acorde. Acompanhe o sistema de formação de acordes no violão: ♦ ♦ ♦ ♦ ♦
Escolhamos um acorde para exemplificar; digamos D. Selecionando suas notas básicas chegaremos a D, F# e A. Agora, vamos procurar estas notas no braço do violão a começar pelas cordas-base (cordas 1, 2 e 3). Elas devem estar juntas para facilitar que sejam apertadas. Após, devemos acrescentar o baixo que deve ser a nota do próprio acorde (D). Escolha os dedos para apertar cada casa e pronto!
Você não deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. Até porque percebeu que no braço do violão, existem várias notas iguais às que procurava, possibilitando assim, diversas maneiras de formar um mesmo acorde de D. Compare o modelo que encontrou com o nosso apresentando abaixo: Encontramos na 1a corda a nota F# na casa 2. Na corda 2 achamos D na 3a casa. Completamos a base com a nota A que conseguimos na 3a corda, casa 2. O baixo D ficou na 4a corda solta. Enumeramos também os dedos para cada casa. O x indica que o polegar direito toca o baixo. Os pontinhos sobre as cordas 1,2 e 3 indica as cordas que devem ser tocadas.
Veja outro modelo de um acorde D: a
Note que simplificamos o braço à partir da 4 casa a Na 5 casa, temos uma pestana, que indica o dedo 1 deitado sobre as cordas demarcadas (veja figura abaixo). a A corda 1 na 5 casa é A. a Na 2 corda, casa 7, temos um F#. Completamos a base com D na corda 3, casa 7. a Repetimos um A na casa sete da 4 corda. a Finalmente, na 5 casa da corda cinco acha-se o baixo D.
Agora repare um outro exemplo de acorde maior (Sol maior), desta vez usando todas as cordas do violão: As notas básicas de G (Sol maior) são G, B e D. Neste modelo de acorde, temos G na casa 3 da a a 1 corda, temos na 2 corda solta um B, outro G a na corda 3 solta, na 4 - corda solta um D, na casa a 2 da 5 corda achamos um outro B e finalmente a a o baixo de G na 3 casa da 6 corda. Eis que preenchemos todas as cordas e obtemos assim, um acorde maior de G.
Formação dos acordes menores A formação dos acordes menores é semelhante a dos maiores. As notas básicas são enumeradas 1, 3 e 5 só que, da escala dos acordes menores. Quando formamos D (Ré maior), selecionamos as notas de sua escala maior, enquanto que para o acorde Dm (Ré menor) selecionamos suas notas da escala de Dm. Repare: ACORDE Dm
1 D
2 E
3 F
4 G
5 A
6 7 Bb C
8 D
Com as notas nas mãos, resta apenas procurá-las no violão e demarcar as casas na cifra. Faça sua pesquisa e depois compare com os dois modelos abaixo:
Identifique cada nota nas cifras acima, sabendo que elas devem ser D, F ou A. Observe ª também que a 2 . Cifra foi simplificada, ou seja, ao contrário de desenhar todas as casas, ª ª demarcamos a 2 . Casa como a 5 e assim por diante.
Reconhecendo entre maior e menor Diferenciar entre acorde maior e menor é ESSENCIAL para a continuação do aprendizado. Para isso, é necessário exercitar o ouvido para distinguir entre um e outro. A técnica para isso é simples; toque um acorde maior por alguns instantes e em seguida, toque esse mesmo acorde agora como acorde menor. Ex. D e Dm. Depois torne a tocá-lo maior e menor, tantas vezes possível até que tenha assimilado a diferença. Faça isso com os demais acordes e logo, a compreensão será natural. A tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferença significante, possibilitando assim sua distinção. Treine bastante o ouvido para perceber essa diferença.
Exercício Prático Exercício de acompanhamento Vimos no capítulo 4 a melodia da canção “Caminhando e cantando’’. Agora vamos executar o seu acompanhamento usando os acordes apropriados. É uma música simples que usa apenas dois acordes. Quanto ao ritmo, não leve em conta por enquanto, toque como puder. O importante de imediato é exercitar a troca de acordes. Para começar, vamos precisar dos acordes D e Em. Fica por sua conta procurá-los e desenhar suas cifras. Depois é só tocar o acorde que está sobre a letra da música até quando encontrar outro acorde. Vamos lá?
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Caminhando e cantando) De Geraldo Vandré (fragmento)
Em
D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Somos todos iguais, braços dados ou não D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construções D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção. D Em REFRÃO Vem, vamos embora que esperar não é saber D Em Quem sabe faz a hora, não espera acontecer D Em Vem, vamos embora, que esperar não é saber D Em Quem sabe faz a hora não espera acontecer. D Em Pelos campos a fome em grandes plantações D Em Pelas ruas marchando indecisos cordões D Em Ainda fazem das flores seu mais forte refrão D Em E acreditam nas flores vencendo o canhão.
REFRÃO
A letra completa desta música você encontrará no nosso repertório.
Procurando os acordes Naturalmente, vamos precisar de todos os acordes maiores e menores para que possamos tocar. Por isso, comece já a procura todos os acordes e desenhar suas cifras.
6 – Acordes II O aluno já deve ter desenhado todos os acordes como foi pedido no último exercício. Agora, vamos nos aprofundarmos na formação desses acordes maiores e menores.
Fórmula para acordes Existem muitas formas de desenharmos o mesmo acorde no violão, e também, vários acordes num mesmo modelo em casas diferentes. Uma fórmula para acordes é um modelo de cifra usado nas diversas casas e sendo um acorde diferente em cada uma delas. Observe na figura ao lado com duas cifras com posições diferentes e um mesmo acorde Dm.
Nos exemplos à esquerda, temos três cifras com o mesmo molde em casas diferentes. É, portanto, uma fórmula para acordes, sendo que cada um é um acorde diferente, pois estão em casas diferentes. Veja:
O molde é o mesmo, mas como estão em casas diferentes, as notas se alteram e, logo, o acorde também passa a ser outro. A primeira cifra é um acorde A (Lá maior) e tem as notas A, C# e E. Na segunda cifra, cada nota aumentou uma casa em relação à A; notas A#, D e F, sendo o acorde A#. Na cifra seguinte, mais uma casa foi adiantada; notas B, D# e F# que formam o acorde de B. Adiantando a fórmula uma casa, teríamos um novo acorde que seria C, depois C#, D, etc. As fórmulas para acordes devem obedecer aos critérios de formação de acordes pela escala de cada um. Como os acordes naturais são as notas 1, 3 e 5 de cada escala maior e menor, as fórmulas para acordes maiores e menores devem constar essas notas. Então vamos consultar as fórmulas para acordes maiores e menores: a
1 - FÓRMULA Para acordes maiores:
Note que o primeiro acorde é E (Mí maior), os demais são a continuação da escala; F, F#, G, G#, etc. Ciframos apenas três casas, mas prossegue nas outras casas até quando for possível. Observe também quais cordas estão sendo usadas. a
2 - FÓRMULA Para acordes maiores:
A
1 - FÓRMULA Para acordes menores:
a
3 - FÓRMULA; Para acordes menores:
3 - FÓRMULA; Para acordes maiores:
2 - FÓRMULA Para acordes menores:
A
a
Com estas fórmulas poderemos cifrar todos os acordes maiores e menores. Uma referência para identificar o acorde é a nota do baixo, ou seja, o último bordão.
Exercício Prático Usando apenas acordes maiores e menores poderemos tocar uma infinidade de músicas. Neste exercício, dispomos de quatro bem fáceis para começar. Toque-as já!
CABECINHA NO OMBRO Roberta Miranda e Fagner
(Cifragem simplificada)
C G C Encosta tua Cabecinha no meu ombro e chora F C E conta logo tuas mágoas todas para min G C Quem chora no meu ombro eu juro, que não vai embora G C Que não vai embora, porque gosta de min F C Amor, eu quero teu carinho G C Porque eu vivo tão sozinho Dm C Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora G C Se ela vai embora, porque gosta de min.
ASA BRANCA Luiz Gonzaga
(cifragem simplificada)
G C G Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João C D G Eu perguntei a Deus do céu, uai, por que tamanha judiação. C D G Eu perguntei a Deus do céu, uai, por que tamanha judiação. G C G Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação C D G Eu te asseguro, não chores não, viu? Eu voltarei, viu, meu coração. C D G Eu te asseguro, não chores não, viu? Eu voltarei, viu, meu coração.
NOSSA SENHORA Roberto Carlos
(Cifragem simplificada)
C Cubra-me com seu manto de amor, guarda-me na paz desse olhar, Dm Cura-me as feridas e a dor me faz suportar G Que as pedras do meu caminho meus pés suportem pisar Dm G C Mesmo feridos de espinhos me ajude a passar Se ficaram mágoas em min, mãe tira do meu coração
F E àqueles que eu fiz sofrer, peço perdão. C Se eu curvar meu corpo na dor me alivia o peso da cruz Dm G C Interceda por min minha mãe, junto a Jesus. Nossa Senhora me dê a mão. Cuida do meu coração Dm G C Da minha vida, do meu destino. Nossa Senhora me dê a mão. Cuida do meu coração Dm G C Am Dm Da minha vida, do meu destino. do meu caminho G C Cuida de min
OBS. as músicas aqui estão fragmentadas e com cifragem simplificada para facilitar o treinamento. Confira a letra e a cifragem completa delas no Repertório que acompanha esse curso no final do livro.
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7 – Acordes Dissonantes Como já mencionamos antes, acordes dissonantes são acordes comuns acrescidos de uma a a a ou mais notas que as notas básicas (1 , 3 e 5 ) para alterar sutilmente sua tonalidade. Isto ocorre para dar um efeito de embelezamento e melhor acompanhar a melodia. Quando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas notas básicas, estamos transformando-o em um acorde dissonante. Vamos imaginar isso com F: ACORDE F
1 F
2 G
3 A
4 Bb
5 C
6 D
7 E
8 F
Além das notas básicas de F (Fá maior), podemos reparar que a nota D também foi destacada, a formando assim um acorde dissonante. Essa nota D é na escala de F, a 6 nota, por isso o acorde será chamado de F6 (Fá maior com sexta maior). É mais ou menos assim que funciona a formação dos dissonantes; denominamos os acordes com os números das notas que nele foram acrescidas. Neste mesmo acorde de F6 poderíamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante. Façamos assim: ACORDE F
1 F
2 G
3 A
4 5 Bb C
6 D
7 E
8 F
O acorde ficaria assim; F2/6 (Fá com segunda e sexta). Entretanto, não se enumera 2 aos a dissonantes, neste caso, a nota G (2 ) é enumerada como nona 9, considerando a escala como contínua: ACORDE F
1 F
2 G
3 A
4 Bb
5 C
6 D
7 E
8 F
9 G
10 11 12 13 A Bb C D
Enumera-se acordes dissonantes até pelo número 13 que é o mesmo que 6. Tanto faz então, F6 (mais usado) como F13 (é possível encontrar em alguns métodos). Também são usados 4 e 11. Não se usa 2 e sim 9 As notas 1, 3 e 5 (notas básicas) tem réplicas em 8, 10 e 12. Usamos exemplos de dissonantes com um acorde maior (F). Mas também temos esses mesmos dissonantes com Fm (Fá menor), onde, a base (notas básicas) é encontrada na escala de Fm e as dissonantes conservam-se os mesmo da escala de F. a a Há variação na formação de alguns dissonantes como os acordes com 7 maior (7+), 7 menor a O (7) e outros como 7 diminuta ( ), notas aumentada (+) e diminuta (-). Se a nota dissonante for maior (7+), esta se acha na escala dos acordes maiores. Se for uma dissonante menor (7), a encontraremos na escala do acorde menor. Eis como funcionam as notas aumentadas e diminutas; são notas que não estão nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. Compare a escala de F com a escala completa: ESCALA COMPLETA ESCALA DE F
F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1 2 3 4 5 6 7 8 F G A A# C D E F
Uma nota da escala completa que não constar em F, é uma nota diminuta. Ou aumentada. Ex. A nota C# não consta na escala de F. Pela escala completa, ela está entre as notas 5 (C) e 6 (D) a a da escala de F. Logo, ela será uma 5 aumentada (por está à frente da nota 5) e 6 diminuta (por estar antes da nota 6). Pode parece complicado agora, mas logo ficará claro, pois estudaremos cada acorde dissonante, sua formação e como aplicá-las nas músicas.
Acordes com sétima menor Este será o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser o mais freqüente. A primeira coisa que devemos levar em conta é que a nota dissonante 7 é a mesma nota tanto para um acorde maior com 7 como para uma acorde menor com 7. Ex. A nota dissonante 7 é a mesma em F7 e Fm7. a A sétima nota menor (7) é uma dissonante menor. Logo, a 7 nota da escala dos acordes menores. Para formar os acordes de F7 e Fm7, basta procurar a sétima nota na escala de Fm, pois a dissonante é menor. Veja como: ESCALA DE Fm
1 F
2 3 G Ab
4 Bb
5 6 7 C Db Eb
8 F
Desta forma chegamos ao resultado (Eb) que é a nota a ser aplicada tanto em F7 como em Fm7. Note: a
7 m = (sétima nota de Fm) Eb F = F, A, C (notas básicas) F7 = F, A, C, Eb Fm = F, Ab, C Fm7 = F Ab C Eb a
Formar acordes maiores e menores com 7 menor agora já não é segredo; basta seguir qualquer um dos caminhos mostrados no exemplo acima, unir todas as notas numa só cifra e pronto! Repare as demonstrações para F7 e Fm7:
Aplicação de acordes com 7m a
Na maioria dos casos, usa-se acordes maiores com 7 menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais alta, o que chamamos de preparação. A nota 7m realmente dá uma distorção ao acorde natural com tendência de subir o tom. Outras aplicações nós veremos mais tarde. Quanto aos acordes menores com 7m, sua mais comum aplicação é dar uma dissonância sutil para se aproximar ao seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor (veja sobre isso no capítulo 5). Um acorde menor com 7m tem a mesma base que seu acorde primo natural. Essa semelhança provoca um efeito dentro de uma música quando usamos esses acordes. No próximo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa seqüência de acordes dentro da música. É uma lição IMPORTANTÍSSIMA para a continuidade do curso e aprenderemos mais sobre acordes com 7m.
Exercício Prático Veja as fórmulas para acordes maiores e menores com 7m. Sua tarefa é identificar os acordes de acordo com a colocação das casas a partir do primeiro que já está denominado. A maneira mais prática é observar a nota do baixo que é o próprio acorde. Vamos lá! 1a- FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m:
2a-FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m:
3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
Pratique as seqüências de acordes abaixo no intuito de agilizar a mudança de um acorde para outro. Procure compreender também a tonalidade de cada acorde com relação ao outro: 1) 2) 3) 4) 5)
D A7 D D7 G A7 D C Am F G7 C E7 A7 E7 B7 E7 Bb C7 F7 Bb Em F#7 B7 Em
1a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
2a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
Pratique as seguintes seqüências envolvendo acordes maiores e menores com 7m. Toque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)
Am7 Bm7 Am7 Bm7 Am7 D7 G F Gm7 Am7 Bb C7 F D F#m7 B7 Em7 Gm A7 D A C#m7 Cm7 Bm7 E7 A Dm F G A7 Dm C Em7 Dm7 G7 C G Bm7 Dm7 G7 C Cm Bm7 E7 Am7 D7
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8 – Seqüências Básicas Quando tocamos uma música, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a seqüência daquela determinada música. Na canção “Caminhando e cantando” que vimos no cap. 5, usamos os acordes D e Em. Eis, portanto, a seqüência desta música. Alguns acordes têm uma relação de proximidade com outros dentro de uma seqüência de acordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. A compreensão desses valores determina a posição de cada acorde dentro da música. Os valores mais comuns --- os mais usados --- são denominados pelos seus valores numa escala de acordes chamada de seqüência básica, que aprenderemos já.
Tonalidade das músicas Cada seqüência de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqüência terão seus valores comparados com o acorde igual à tonalidade. Digamos que uma música tem a tonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais baixo, menor alto, menor baixo, etc. A seqüência básica de D é a seguinte: D
A(7) D7 G
Bm F#m Em Gm F#(7)
Am(7)
A seqüência básica estabelece os valores de cada acorde de uma seqüência para cada tonalidade. Entenda o valor de cada acorde numa seqüência básica: Tom ou Tonalidade = O acorde que designa os demais por seus valores. o.
1 Acorde maior = é igual ao TOM. Ë o acorde neutro em que serão comparados os valores dos outros acordes. o
a
2 . Acorde maior (7) = é o ACORDE BAIXO da seqüência com ou sem a dissonância de 7 menor. o Nota-se claramente, que é mais baixo que o tom (1 acorde). o
o
3 Acorde com 7 = chamado de PREPARAÇÃO. Este é acorde igual ao 1 (o próprio tom) com a dissonância de 7m para passar para o acorde alto (assim como vimos na aplicação desse dissonante no capítulo anterior). o
4 Acorde = É o ACORDE ALTO em relação ao tom. o
1 Acorde menor = É o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semelhante. Tem um valor menor de neutralidade. ACORDE MENOR NEUTRO. o
o
2 Acorde menor = É versão menor do 2 acorde, que, aliás, é o seu acorde primo. ACORDE MENOR BAIXO. o
o
3 - menor = É o ACORDE MENOR ALTO, semelhante ao 4 acorde, seu acorde primo. o
4 - menor = Trata-se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor-se em um efeito de supra tonalidade. o
5 acorde maior (7) = Com ou sem 7m, usa-se esse ACORDE FECHADO para efeito de distorção da seqüência. Também é uma versão de ACORDE BAIXO nos tons menores. o
5 acorde menor (7) = Normalmente usado com uma versão de PREPARAÇÃO, podendo anteceder o o 3 acorde maior. Este pode vir ou não com 7m.
A seqüência de D segundo seus valores são estes: o
TOM = D =
1 D
o
2 (7) A(7)
o
o
o
3 7 4 D7 G
o
o
o
o
o
1 m 2 m 3 m 4 m 5 (7) 5 m (7) Bm F#m En Gm F#(7) Am(7)
Toda música que segue a tonalidade de D, provavelmente usará esses acordes. Por isso a chamamos de seqüência básica de D, já que tem os valores mais comuns para uma seqüência de acordes no tom de D. Os acordes que não estão relacionados nessa escala são acordes excepcionais, que dão sutis o efeitos a esses mesmos acordes. Seria possível, por exemplo, pegar o 1 acorde menor e dar dissonâncias como 7+, 7/6 ou 7m. o Geralmente, a música começa pelo 1 (o tom), variando a tonalidade para alto, baixa ou para o um acorde menor. Ai entra o esquema desta escala; se o tom baixar, o acorde será o 2 acorde o maior, se subir será o 4 maior, se for para um acorde menor basta comparar se a tonalidade é menor alta, menor baixa, etc. Como saber isso? Exercitando bem as seqüências básicas e comparar os valores dos acordes. Um exemplo dos valores dessa escala; volte à música “Cabecinha no ombro” e compare os valores dos acordes usados: o
o
1 (tom) C
o
2 (tom baixo) G
4 (tom alto) F
o
3 -menor Dm
Seqüência básica dos acordes Já vimos a seqüência básica de D, mas cada acorde tem sua escala própria com seus respectivos acordes e sempre com escalas diferentes. Através da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja: 1 2 3 4 5 ESCALA COMPLETA D D# E F F# o o o TONALIDADE DE D 1 3m 2m o o 3 7 5 (7)
6 7 8 9 10 11 12 G G# A A# B C C# o o o 4 2 (7) 1m o o 4m 5 m(7)
Para encontrar qualquer escala, segue o exemplo acima a começar pelo acorde procurado. Exemplo F# (que o mesmo Gb). A escala completa deve ser iniciada em F#.
ESCALA COMPLETA TONALIDADE DE F#
1 2 3 4 5 F# G G# A A# o o o 1 3m 2m o o 3 7 5 (7)
6 7 8 9 10 B C C# D D# o o o 4 2 (7) 1m o o 4m 5 m(7)
11 E
12 F
Desta forma se compõe a seqüência básica de F#: TOM F#
o
1 F#
o
o
o
2 (7) 3 7 4 C#(7) F#7 B
o
o
o
o
o
o
1 m 2 m 3 m 4 m 5 (7) 5 m(7) D#m A#m G#m Bm A#(7) C3m(7)
Seqüência de tonalidades menores Mostramos até agora seqüência de tonalidades maiores. Todavia, também se escrevem tonalidades menores cuja escala é semelhante à do seu acorde maior primo. No caso de um tom Bm, o a seqüência básica seria igual à de seu acorde primo D. Um 6 acorde com 7m pode ser o acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o 1 m transformado em maior com 7m. No o exemplo de Bm teríamos um B7. Usa-se esse acorde como passagem do 1 m para o acorde menor o alto (3 m) como uma espécie de preparação. É possível encontrar esse acorde também numa escala maior como D. Conclusão; tanto faz escrever a tonalidade como D ou Bm uma vez que suas seqüências são exatamente iguais. O mesmo acontece com todos os acordes primos (ex. C = Am, E = C#m, F = Dm, etc.).
Transporte de tonalidade Imagine que uma música tem uma seqüência de acordes que obedecem a uma tonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa seqüência. Cada acorde tem sua própria tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores. Então, essa música poderá ser tocada em qualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor. o o o o Digamos que essa música tenha uma seqüência com os seguintes valores; 1 , 1 m, 4 e 2 . Então, vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de D e F#: VALORES DA MÚSICA TONALIDADE DE D TONALIDADE DE F#
o
o
1 D F#
o
1m Bm D#m
4 G B
o
2 7 A7 C#7
Se os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. Essa mesma música pode ser tocada em D, F# e em qualquer outra tonalidade. Essa disponibilidade de tocar uma música em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste o acompanhamento a cada tipo de voz. Se tocarmos no tom D, a altura da tonalidade é uma diferente da que tocamos em qualquer outra. Uma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra não consegue. Para resolver isso, toca-se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. Quem tem voz barítono (voz forte, possante) canta em um tom mais agudo, enquanto que um soprano (menos possante que o barítono) pode cantar a mesma música em um tom mais baixo. Se forem doze os acordes (pela escala completa), também são doze tonalidades à sua escolha. O homem tem uma voz mais grave que a mulher e, logo, para uma mesma música cada um escolhe um tom diferente. É cabível que um homem e uma mulher cantem juntos num mesmo tom colocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida (como na música “Cabecinha no ombro” com Roberta Miranda e Fágner), mas isso sacrificaria uma das vozes. O ideal e o mais confortável é que cada um tenha sua tonalidade. Um exemplo prático dessa transposição de tonalidades é a música “ASA BRANCA” gravada no tom original G por Luiz Gonzaga e mais tarde interpretada por cantoras como Roberta Miranda no tom de C. Para transportar uma música de uma tonalidade para outra, basta observar os valores da seqüência básica. Vamos transportar o tom G para C da música citada acima. TOM ORIGINAL G VALORES TRANSPORTE PARA C
G o 1 C
C o 4 F
D o 5 G
Este método funciona apenas se os acordes constarem nas seqüências básicas, do contrário, não há como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de seqüências básicas. Para estes casos, usamos a escala completa. Digamos que a seqüência em G tem os acordes G, Bm7, O A# , Am7 e D7 e queremos converter para o tom de B; ACORDES DA MÚSICA ESCALA EM G ESCALA EM B
G Am7 G G# A B C C#
O
A# A# D
Bm7 D7 B C C# D D# E F F#
D# E F F# G G# A A#
O
Os acordes em B serão; B, D#m7, D C#m7 e F#7. Desta maneira é transportada qualquer seqüência de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer.
Exercício Prático É preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar uma mesma música ao nosso timbre vocal como também para os outros. Para isso, vamos praticar os exercícios abaixo:
a
1 TAREFA; Coloque os acordes na tonalidade de Cm sabendo dos seus seguintes valores dentro da seqüência básica: VALORES;
o
1 m
o
5 7
o
6 7
o
3m
o
2
o
1
a
2 TAREFA; Transporte a seguinte seqüência de Eb para a tonalidade de Em: TOM EM Eb =
Eb Eb7+ Eb6 Eb7 Fm Bb7/11 Bb7
a
3 TAREFA; Na música abaixo, deixamos algumas lacunas a serem preenchidas com acordes cabíveis para seus valores na tonalidade de D. A tarefa consiste em completá-las corretamente. o o o o Como dica, sopramos que os valores usados são; 1 , 2 7, 3 7 e 4 acordes. Depois, escolha outras tonalidades para transportar o tom e toque nelas também. FIO DE CABELO Chitãozinho & Xororó Tom: D
(Fragmento)
__ __ __ Quando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar __ __ Um vestido velho na mulher amada te muito valor __ __ E aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco __ Sobre a penteadeira mostrando que o quarto __ __ Já foi um cenário de um grande amor __ __ E hoje o que encontrei me deixou mais triste __ __ __ Um pedacinho dela que existe um fio de cabelo no meu paletó __ __ Lembrei de tudo entre nós do amor vivido __ __ __ __ Que aquele fio de cabelo cumprido já esteve grudado em nosso suor
a
4 TAREFA; Durante o trecho da música seguinte, a seqüência é seguidamente C, G, Dm Am C e G durante todo o acompanhamento. Descubra apenas o tempo certo da mudança de cada acorde sobre a letra. MORANGO DO NORDESTE Lairton (fragmento) Tom: C
Estava tão tristonho quando ela apareceu Os olhos que fascinam logo me estremeceu Meus amigos falam que eu sou demais Mas é somente ela que me satisfaz. É somente ela que me satisfaz É somente ela que me satisfaz Ah! É amor. Há, é amor. É amor.
9 – Acordes com 7+ Os acordes maiores e menores com sétima maior (7+) são facilmente encontrados nas músicas populares e clássicas. É mais um dissonante que trataremos detalhadamente para um entendimento completo.
Formação de acordes com 7+ A dissonante sétima maior que forma o acorde com 7+ é a nota sete da escala das notas dos acordes maiores. Essa mesma nota é a mesma 7+ para acordes maiores e menores. Se a dissonante é maior, procura-se na escala maior dos acordes. Acompanha a demonstração para formação dos acordes E7+ (Mi maior com sétima maior) e Em7+ (Mi menor com sétima maior): ESCALA DE NOTAS EM E
1 E
2 3 4 F# G# A
5 6 7 8 B C# D# E
A nota 7+ para E e Em é D# (igual a Eb) conforma a escala. Unindo essa nota ao acorde E e Em, transformamos os acordes para E7+ e Em7+. Acompanhe: 7+ = D# E = E G# B Em = E G B
E7+ = E G# B D# Em7+ = E G B D#
Resta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.
Fórmulas para acordes com 7+ FÓRMULAS para acordes maiores com 7+:
FÓRMULAS para acordes menores com 7+:
Aplicação de acordes com 7+ A entonação de acordes maiores e menores com 7+ é de suavizar o acorde dando a parecer o ficar mais baixo. A base de um acorde maior com 7+ é idêntica ao 2 acorde menor na seqüência o básica. Como em E7+ e o acorde G#m que é o 2 acorde menor da seqüência básica de E: E7+ = E G# B D# G#m = G# D# B Aplica-se acordes maiores e menores com 7+ justamente para dar essa suavidade ao acorde. Outras aplicações desses acordes são em efeitos com outros dissonantes como acordes com 7. E E7+ E7 ... Em Em7+ Em7 ... Uma seqüência de acordes como estas acima tem representação harmônica em que o acorde natural (E e Em) ganha uma suavidade (E7+ e Em7+) e depois se altera para uma tonalidade que o eleva como uma preparação (E7 e Em7) como que prevendo um acorde mais alto.
Ex.
Reconhecendo acordes com 7+ Para diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes 7+ devemos exercitar o ouvido. Toque um acorde natural e depois o transforme em dissonante 7+ reconhecendo a diferença que é evidente. Ex.
E E7+ E E7+ E ... Em Em7+ Em Em7+ Em ... Exercite bastante até que tenha assimilado a tonalidade de cada um.
Exercício Prático Pratique as seqüências abaixo e observe os valores de cada acorde e toque a canção: 1) 2) 3) 4) 5) 6)
D D7+ D7 G Gm A7 D B7+ E7+ B7+ F#7 B7+ G7+ Bb Cm D7 G7+ F Am7 D7 Gm Gm7+ Gm7 C7 F C7+ F Em7 Dm7 G7 C Fm C Am Am7+ Am7 B7 Em Em7+ Em7 A7 Dm E7 A A7+
Para uma total compreensão da dissonante 7+, execute a música abaixo e procure interpretar o valor dos acordes com esse efeito. FAZ PARTE DO MEU SHOW Cazuza (fragmento) C7+ Bb7+ Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor C7+ Bb7+ Te levo pra festa e texto teu sexo com ar de professor Ab7+ Db7+ Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom Ab7+ Db7+ Se eu te escondo a verdade, baby; é pra te proteger da solidão C7+ Ab7+ C7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show, meu amor oh.
10 – Acordes com 6 Formação de acordes com 6 A sexta nota maior dissonante que torna acordes maiores e menores com sexta encontra-se na a escala maior dos acordes na exata 6 nota. Abaixo, está demonstrado a nota 6 para acordes de G: ESCALA EM G
1 G
2 A
3 B
4 C
5 D
6 7 E F#
8 G
a
A nota E é, portanto, a 6 dissonante para acordes maiores e menores em G. Veja a formação completa para os acordes G6 e Gm6: a
6 de G = E G = G B D Gm = G Bb D
G6 = G B D E Gm6 = G Bb D E
Aplicação de acordes com 6 o
O uso mais comum dos acordes com sexta é numa passagem rápida para enfeitar o 1 acorde maior e retornando para ele. Exemplo; F F6 F... Também, numa seqüência com outros dissonantes como; G G7+ G6 G7+... e Gm Gm7+ Gm6... dando um efeito ao acompanhamento. Possivelmente, usam-se acordes maiores com seis em rápido efeito sobre o seu natural. Ex. G G6 G...
Fórmulas para acordes com 6 FÓRMULAS para acordes maiores com 6:
FÓRMULAS para acordes menores com 6:
Não esqueça; para reconhecer o acorde cifrado, observe a nota do baixo (a corda mais grave) que é igual ao acorde.
Acordes com 6 e 7 Aqui temos o primeiro exemplo prático de duas notas dissonantes num só acorde. Maiores ou a a a menores com 6 e 7 (menor) são acordes que tem suas notas básicas (1 , 3 e 5 notas) anexadas às dissonantes 6 e 7 numa só cifra. A formação é simples; tanto a nota 6 como a 7 são as mesmas estudadas anteriormente: a
a
6 nota = 6 nota da escala dos acordes maiores. a 7 menor = é a sétima nota da escala dos acordes menores. Vamos verificar como seriam os acordes D6/7 e Dm6/7. a
6 nota de D = B
1 D
2 E
3 4 F# G
5 A
6 7 8 B C# D
ESCALA DE D
a
7 menor de D = C
1 D
D = D F# A Dm = D F A
2 E
3 F
4 G
5 6 7 A Bb C
8 D ESCALA EM Dm
D6/7 = D F# A B C Dm6/7 = D F A B C
Na cifragem desses acordes, não é necessário constar todas as notas, com a exigência que a a a. tenha o baixo, a 3 nota básica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas básicas 1 e a 5 a Não podemos retirar o baixo por ser a nota que dá nome ao acorde, nem a 3 , pois determina entre acorde maior ou menor e nenhuma das dissonantes por caracterizar o efeito acrescido. Alguns métodos costumam denominar esse acorde como 7/13 (sétima menor e décima terceira a a maior). Tudo isso porque a 6 nota é igual à 13 . Repare o exemplo de D: ESCALA DE D
1 D
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 E F# G A B C# D E F# G A B
Realmente há igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.
Fórmulas para acordes com 6/7 FÓRMULAS; Para acordes maiores com 6/7:
FÓRMULAS; Para acordes menores com 6/7:
Aplicação de acordes 6/7 Encontramos acordes maiores com 6/7 freqüentemente como um efeito sobre o acorde baixo o das seqüências básicas (2 acorde maior). Usamos acordes menores com 6/7 principalmente quando a tonalidade da música é menor, o envolvendo acordes menores como o 3 m (acorde menor alto). É um efeito sutil que não altera muito, mas que melhor acompanha a melodia quando a dissonante é uma nota sobre a sílaba ativa.
Exercício Prático a
1 - TAREFA; Pratique as seqüências abaixo, reconhecendo os valores dos acordes dissonantes: 1) 2) 3) 4) 5)
Am F7+ Am G C Dm6/7 E7 Am D D7+ D6 D7+ Em Em7+ Em7 A6/7 D F F6 F F6 Gm C7 Gm C7 F F6 F7 Bb C7 F F6 F G7+ G6 G7+ G6 E6/7 Am7 D7 Am7 D6/7 G7+ A A6 A7+ A6 A Bm7 E7 Bm7 E7 A A6 A7+ A6 A
a
2 - TAREFA; execute a música abaixo: SENTADO À BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos G G6 G G6 Am D7 Am D7 Eu não posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am D7 G G6 G G6 Que um dia de repente você volte para min G G6 G G6 G Am D7 Am D7 Vejo caminhões e carros apressados a passar por min Am D7 Am D7 G G6 G G6 Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim G G6 G G6 Am D7 Am D7 E este sol que queima no meu rosto um resto de esperança Am D7 Am D7 G G6 G De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança C D7 G G6 G G7 Preciso acabar logo com isso C D7 G D7 G G6 G G6 G Preciso lembrar que eu existo. Eu existo, eu existo.
G7
11 – Ritmos Chegou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom violonista. O ritmo --- também conhecido como estilo --- é quem dá qualidade à música, não adianta pôr os acordes certinhos e “bater” nas cordas. Vamos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de qualquer ritmo. Já ouviu antes dizerem sobre “violão clássico?” Costumam até dividir em métodos; violão clássico e violão popular. Qual a diferença então? São outros acordes, outra afinação, outro violão ou o quê? Nada disso. Aliás, é a mesma coisa entre violão clássico e popular; o mesmo violão, a mesma afinação e os mesmos acordes. A diferença está no modo de tocar o ritmo. Diz-se de clássico, o ritmo dedilhado enquanto que popular toca-se de qualquer jeito, como em batidas comuns. Realmente, o dedilhado é a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedilhando, a execução da música fica mais próxima ao original, especialmente fazendo os efeitos de acompanhamento (que estudaremos breve). Vamos iniciar nosso estudo sobre ritmos:
Simbologia dos ritmos Eis os símbolos que usaremos para representar os ritmos: I - BATIDAS: Batida com o polegar direito sobre as cordas de cima para baixo. Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do baixo (bordão). Puxada de baixo para cima dos dedos 1, 2 e 3 sobre as cordas básicas.
Indica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas no sentido de cima para baixo.
Representa a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima. Também pode ser com os dedos 1, 2 e 3 na mesma direção. II - DEDILHADO:
Toque do polegar sobre o bordão.
1
2
3
Significa cada dedo esquerdo, um para cada corda básica, verifique as figuras:
Note que o “x” na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do baixo (o bordão) e os dedos 1, 2 e 3 a tocam as cordas ativas, que às vezes dispensa a 1 corda como na segunda cifra. Quando houver mais de três notas além do baixo, pode-se escolher quaisquer três para a base.
Compasso O ritmo musical é demarcado por uma seqüência repetida de batidas. Compasso é justamente cada tempo do ritmo que se repete, ou seja, uma batida completa. Para entender melhor, pegue uma festa de aniversário, na hora de cantar “Parabéns pra você”, todo mundo bate palmas enquanto canta. De fato, as palmas marcam o tempo rítmico. Se você fosse tocar na bateria, a ordem das batidas seria assim: uma batida no pedal (som mais grave e leve); uma na caixa (som mais aberto); mais duas no pedal e mais uma na caixa para fechar o compasso. Você pode experimentar isto usando as mãos e uma mesa. Bata com a direita levemente para representar o pedal (P) e com a mão esquerda mais forte e aberta como se batesse na caixa da bateria (X). Observe o acompanhamento das palmas (representado pelo símbolo ) e a simulação de uma bateria: PARA – BÉEENS PRA VO – CÊ
NESSA DA – TA QUE – RI – DA...
No caso da bateria, as batidas teriam o seguinte tempo: P X P P X = uma batida completa, ou seja, um compasso. PARA – BÉNS PRA VO – CÊ NESSA DAAA – TA QUE – RI – DA... P X P P X P X PP X P X P P X P X P P X o
1 compasso
o
2
o
3
o
4
Agora compare as palmas e as batidas da bateria nesse ritmo demonstrado acima e repare que a cada quatro palmas batidas forma-se um tempo, ou seja, um compasso, que se repetirá pelo restante da melodia. Só que cada ritmo tem seu próprio segmento de tempo e batidas.
O violão e a bateria Um segredo muito bem escondido pelos profissionais das cordas – e a maioria não gosta de revelar seus segredos – é a comparação entre a bateria e as batidas no violão. Observando bem, podemos exprimir melhor o acompanhamento fazendo um paralelo entre os dois.
A figura ao lado é um molde de uma bateria comum. A que dizer, porém, que existem várias configurações de baterias, de acordo com o número de peças compostas nela. Entretanto, as peças principais são as demonstradas na gravura aqui. A partir daí é possível imaginar o funcionamento do sistema de batidas. Só para efeito de informação, o pedal da zabumba é tocado pelo pé direito e o do chimbal, com o pé esquerdo. Os pratos, os tambores e as caixas são batidos com as baquetas.
A batida no pedal da zabumba da bateria pode ser seguida pelo toque do polegar nos bordões dos acordes. Não é à toa que por isso, o contra-baixo das bandas tocam seguindo esta linha.
A puxada no chimbal (miniaturas de prato que se toca com um pedal para o pé esquerdo) é perfeitamente representada com uma puxada nas cordas de base.
A batida na caixa pode ser tocada no violão com uma batida nas cordas-base de cima para baixo
Na hora do repique – também chamado de breque – em que o baterista faz uma seqüência de batidas nos tambores, o violonista pode fazer uma seqüência de dedilhado bem rápido nas cordas-base (de cima para baixo e depois ao inverso) como que cada toque em uma corda fosse um tambor. Como geralmente o último toque – ou os últimos toques -- do repique se dão nas caixas da bateria, no caso do violão, é possível imitar isso com toques de caçoleta nas cordas intermediárias dos acordes.
A leve batida na beirada da caixa é similar a uma caçoleta leve sobre uma ou mais cordas-base, mais para matar seu som da batida anterior do que para tocar suas notas.
Ritmos de batidas Naturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos existentes, pois são inúmeros e novos vão sendo criados a partir dos demais. Selecionamos alguns exemplos dos mais populares e que servem de base para outros. Vamos lá: BALADA JOVEM (lento) e ROCK POP (acelerado) 1o compasso
2o
SAMBA 1o
VALSA 1o
BEGUME
REGGAE
FORRÓ BAIÃO
FORRÓ UNIVERSITÁRIO XOTE
PAGODE
Tocados juntos; o polegar no burdão e a puxada dos dedos 1, 2 e 3 nas cordas-base.
GUARÂNIA
Ritmos dedilhados Agora é a vez dos dedilhados. São infinitas as formas de dedilhar, mas relacionamos os dedilhados básicos que ajudarão a interpretar os demais. Repare: DEDILHADO REGULAR 1 2
3
2
1
1
2
3
2
2/3
1
1
MÚSICA LENTA 1
2/3
1
1
(2/3 tocados juntos)
DEDILHADO CLÁSSICO 1
2
1
3
2
2
1
1
2
1
2
1
3
1
2
1
2
2
1
BOLERO 1 (
/3
2
/1
2
/3
2
/1
2
/ 3 tocados juntos o burdão e a nota do dedo 3)
BALADA ROMÂNTICA /3
1
2
1
/2
1
3
1
/3
1
2
1
/2
1
3
1
Você também pode criar seus próprios estilos, ou ritmos bem como quiser, seguindo os exemplos acima e ouvindo bastantes músicas diferentes.
Exercício Prático Todas as músicas que foram vistas até agora não receberam um trabalho orientado para ritmos. É por onde devemos começar a trabalha esta importante lição no nosso treinamento. Toque todas elas, agora estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma. Outra experiência intuitiva é tocar as mesmas músicas em outros estilos diferentes – algo muito comum em todo o mundo. Assim, rock vira forró, balada romântica vira dance, etc.. Como tarefa geral, procure uma música para cada ritmo e pratique.
12 – Acordes com 7 diminuta a
Dissonantes com 7 diminuta têm uma formação irregular em relação aos demais. Na verdade, a trata-se de um acorde maior com 7 menor, e este acorde é que é diminuta comparada ao seu baixo. a Por ocasião disto, as notas de todos os acordes com 7 diminuta se igualam em três formações iguais para quatro acordes com diferença apenas quanto ao baixo. Vejamos com detalhes:
Formação de acordes com 7(o) a
Duas partes básicas desse acorde; base de um acorde maior com 7 menor exceto a nota O desse acorde e baixo uma casa à frente desse acorde. Como demonstração, usemos o acorde C (dó com sétima diminuta); o baixo é C e a base é um acorde maior com 7m uma casa antes do baixo (C), neste caso a base é do acorde B7 menos a nota de B. Confira as notas: BAIXO = C BASE (B7) = Eb F# A (foi suprimida a nota de B) O
C7 = C Eb F# A
(Dó com sétima diminuta)
Dizemos então, que a base de B7 é diminuta ao baixo C. Todos os acordes com sétima diminuta com o baixo em algumas dessas notas do acorde acima, terão formações iguais de notas O O O O O O O (C = Eb (D# ) = F# (Gb ) = A ). Acompanhe a formação de A e certifique-se como serão as O mesmas notas de C . BAIXO = A BASE (G#) = C Eb F# (menos a nota G# que é igual ao acorde) O
A = A C Eb F# (Lá com sétima diminuta). As notas são sempre as mesmas para esses acordes, alterando apenas o baixo. As três formações para os acordes com sétima diminuta são: O.
GRUPOS
O.
1 O
O
O.
2 O
O
O
3 O
-- D -- F O O Ab (G# )
O
ACORDES
C -- Eb (D# ) -O O O Gb (F# ) -- A
B
--
NOTAS
C -- Eb -- F# -- A
B -- D -- F -- Ab
O
Bb (A# ) -O O O Db (C# ) -- E -O G Bb -- Db -- E -- G
Aplicação de acordes com 7(O) Este acorde tem duas aplicações principais com relação às seqüências básicas: 1) Preenche os espaços entre dois acordes seguidos como um efeito de passagem de um para o outro dentro da seqüência. o o o o Ex. entre o 1 acorde e o 3 -m, entre 2 e 1 -m, etc. o 2) Como um efeito de sobrepor o acorde maior (4 ) adiantando-o uma casa e transformando-o em sétima diminuta. o O Ex. supondo que F é o 4 acorde, transforma-o em F# para dar um efeito como que alteando a o tonalidade para mais alto que o próprio acorde maior alto (4 acorde).
Fórmulas para acordes com 7(O) FÓRMULAS: Acordes com sétima diminuta:
Exercício Prático a
1 / TAREFA: Pratique a música abaixo observando os valores dos acordes dissonantes com sétima diminuta usados nas duas aplicações principais estudadas: À PRIMEIRA VISTA Chico César Tom: C O
C B Am Quando não tinha nada eu quis O Gb F7+ Quando tudo era ausência esperei O Gb G7 Quando senti frio tremi, quando tive coragem liguei O O C B Am Gb F7+ Quando chegou carta abri, quando ouvi Prince dancei O Gb G7 Quando o ouro brilhou entendi, quando tive asas voei O C B Am Quando me chamou eu vim O Gb F7+ Quando dei por min tava aqui O Gb Quando lhe achei me perdi O O O G7 C B Am Gb F7+ Gb G7 C Quando vi você me apaixonei... a
2 - TAREFA: Execute as seqüências abaixo: 1) 2) 3) 4) 5) 6)
G D C A E F
O
Bm7 A# Am7 Cm D6/7 G7+ O D# Em A7 D O Em F F# C Am Dm7 G7 C O Bm C#m Em A7 D D# O G E F#m7 B6/7 B7 E O Gm7 Am7 Bb B F C7 F
13 – Acordes com 4 a
Acordes maiores com 4 nota dissonante tem uso freqüente e uma tonalidade bem definida. Vejamos como se caracteriza esse acorde:
Acordes com 4 A quarta nota dissonante acrescentada ao acorde maior é a nota 4 da escala dos acordes maiores. Olhe o exemplo para o acorde G4: 1 ESCALA EM G = G
2 3 4 5 6 7 8 A B C D E F# G
a
4 = C G4 = G B D C o
A nota 4 é sempre igual ao acorde maior alto da seqüência básica (4 acorde) assim como C é o acorde alto no tom de G. Esse dissonante simplesmente aproxima o acorde ao valor de seu acorde o alto elevando o seu som quase igual ao o 4 acorde. Este é o principal uso deste dissonante. No o o caso de G4, o 1 acorde (G) ganha uma entonação semelhante ao 4 acorde (C), alteando a tonalidade.
Fórmulas para acordes com 4 FÓRMULAS; Pra acordes maiores com 4:
Acordes com 4 e 7 Também cifrado como 7/11, os acordes com 4/7 são mais usados em efeitos sobre o acorde o maior baixo (2 acorde) das seqüências básicas como um efeito de passagem. A nota 4 tem o mesmo a valor que a 11 , por isso os acordes com 4/7 são escritos como 7/11. A versão maior com 4/7 não a tem a 3 nota básica – quem determina entre acorde maior ou menor --, enquanto os acordes o menores com 4/7 têm sua formação completa e são mais usados como efeito sobre o acorde 3 m nas seqüências básicas. Repare a demonstração para a escala do acorde A: 1 ESCALA EM A = A
2 B
3 C#
A7/11 / A4/7 = A E G D Am4/7 / Am7/11 = A C E D
4 D
5 6 7 8 9 10 11 E F# G# A B C# D
Fórmulas para acordes com 4/7 FÓRMULAS: Para acordes maiores com 4/7
FÓRMULAS: Para acordes menores com 4/7:
Acordes com 4 e 6 a
a
Alguns métodos classificam a existência de um acorde dissonante com 4 e 6 numa versão maior, embora seja omitida a nota básica 3. Realmente é possível a formação desse acorde, contudo, sua aplicação é considerada imperceptível e indiferente aos acordes com 4, com 4/7, com 6 e ou com 6/7. Sendo assim, não o consideramos.
Exercício Prático a
1 TAREFA: exercite as seqüências seguintes: 1) 2) 3) 4)
E E4 E E4 B7 B7/11 B7 E4 O Am7/4 D7 Am7/4 D7 G7+ G6 G7+ G6 G# Am7/4 D7 G7+ C D G G6 C Am D G7 C C4 C C4 C7+ Fm Bbm Eb4/7 Eb7 Ab C7 Fm
a
2 TAREFA; executa a canção observando a aplicação do dissonante 7/11. Entenda também que mesma a letra em inglês, a cifragem é a mesma, pois se trata de uma linguagem universal para a música: BABY CAN I HOLD YOU TONIGHT Tracy Chapman Tom: D (Veja a letra completa no repertório) D A7/11 A7 Em Sorry, it’s all that you can say A7/11 A7 D Years gone by and still A7/11 A7 Bm words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like sorry, like sorry D A7/11 A7 Em Forgive me, it’s all that you can say A7/11 A7 D Years gone by and still A7/11 A7 Bm Words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like forgive me, forgive me D But you can say baby, Em G D Baby, can I hold you tonight? Em G Bm Baby, if I told you the righ words A7 A7/11 At the righ time A7 D Em G A7 D You would be mine.
14 – Multitonalidades Realmente o universo musical é muito complexo e cheio de variações. Um dos tantos recursos para embeleza a música é o de uma mesma música ter mais de uma tonalidade na mesma execução. Existem várias formas de aplicar a variação de tom das músicas, as mais comuns serão vistas neste capítulo.
De menor para maior A mais conhecida de todas as variações é de um tom menor para maior. Na maioria deles, as estrofes obedecem à tonalidade menor e no refrão passa a ser o tom maior. Veja só este exemplo: SEU AMOR AINDA É TUDO Moacyr Franco Tom: Dm / D Dm Gm Muito prazer em revela, você está bonita! A7 Dm Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida. Gm0 Eu, que ainda falo de flores, declaro seu nome. A7 D Em A7 Mesmo meus dedos me traem, disco seu telefone. D D7+ D6 D7 É minha cara, eu mudei minha carta, G Mas por dentro eu não mudo Em A7 O sentimento não pára, a doença não sara. D A7 Seu amor ainda é tudo, tudo. D Bm Em Daquele momento até hoje esperei você A7 D Em A7 Daquele maldito momento até hoje só você D Bm Em Eu sei que o culpado de não ter você sou eu A7 Dm E esse medo terrível de amar outra vez é meu...
Também pode acontecer o inverso; as estrofes em tom maior e o refrão ou uma outra parte especial da música ir para uma tonalidade menor, como neste exemplo: CANTEIROS Fagner Tom: D / Dm D
(cifragem simplificada)
A Bm GD Quando penso em você fecho os olhos de saudade A G F# Bm7 A7 Tenho tido muita coisa menos a felicidade D A7 Bm GD Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
A G F# Bm Mas aquilo a que me entrego já me dá contentamentos D7 Gm C F7+ Pode ser até manhã, cedo claro, feito dia Gm A7 D Mas nada que me dizer me faz sentir alegria D7 Gm C F Só queria ter no mato o gosto de framboesa Gm A7 Dm Pra correr entre os canteiros e esconder minha tristeza.
Um acorde à frente Nesta variação, a tonalidade inicial maior ou menor é alterada para um acorde seguinte. Geralmente isso acontece na última repetição do refrão, mas há outros casos como a partir da última estrofe e refrão. Uma mostra deste aplicativo é a música seguinte: SEGUINDO NO TREM AZUL Roupa Nova Tom: C /C# C
Em Confessar sem medo de mentir Dm7 F G7 C Que em você encontrei inspiração para escrever Em Você é pessoa que nem eu Dm7 F G7 C C7 Que sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer F G7 C Am Dm G7 C7 Só me dará prazer se viajar contigo F G7 C Am Dm G7 C Até nascer o sol seguindo no trem azul... C# Fm Vai lembrar de um cara que nem eu D#m7 F# G#7 C# C#7 Que sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer F# G#7 C# A#m Te dou meu coração D#m G#7 C#7 Queria dar o mundo F# G#7 C# A#m D#m G#7 C# Luar do meu sertão seguindo no trem azul. Um caso especial é o da canção “EU TE AMO”, versão de Roberto Carlos para “AND I LOVE HER” dos Beatles; o original do quarteto inglês, o solo aumenta um tom em um acorde (C#m e Dm) e depois, volta para o tom inicial. Na gravação de Roberto, os tons são Bm e Cm. Já na interpretação de Zezé di Camargo & Luciano, o tom inicial é Em e a partir do solo até a estrofe e refrão final, o tom se altera um acorde à diante (Fm).
Dois acordes à frente Segue os exemplos do modelo acima, só que agora a variação é de dois acordes seguintes. Podemos lembrar, dentre muitas, a canção “CIDADÃO” interpretada por Zé Ramalho, em que na última estrofe o tom adianta duas casas. Confira:
CIDADÃO Zé Ramalho Tom: A / B A
E7 A A7 Tá vendo aquele colégio, moço? Eu também trabalhei lá Em A7 D Lá eu quase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar. Dm G A Minha filha inocente vem pra min toda contente; “Pai, vou me matricular!” (A G F#7) B7 Mas me diz um cidadão: E7 “Criança de pé no chão aqui não pode estudar” D A E7 A A7 Essa dor doeu mais forte, porque é que eu deixei o norte e me pus a me dizer D A E7 A Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava tinha direito a colher. F#7 B F#7 Tá vendo aquela igreja, moço? B B7 Onde o padre diz “Amém”? F#m B7 E Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo, lá eu trabalhei também. Em A B Lá é que valeu a pena, tem quermesse, tem novena e o padre me deixa entrar (B A G#7) C#7 Foi lá onde Cristo me disse: F#7 “Rapaz, deixe de tolice, não se deixe amedrontar...” NOTA: Os acordes dentro dos parênteses (A G F#7) e (B A G#7) representam uma passagem rápida. Deve-se dar uma única batida para cada acorde.
Nesta seqüência de acordes, começada em A e depois transportada para B, absorveram acordes que têm valores desconhecidos nas seqüências básicas, mas foram alterados de uma tonalidade para outra, conservados de sua aplicação. São esses acordes; G no tom de A que tem o mesmo valor do acorde A no tom de B. o O acorde F#7 é o mediador entre as duas tonalidades; em A o seu valor é o 6 acorde maior a o das seqüências básicas (com 7 m) e passa a ser o acorde maior baixo (2 acorde maior) na tonalidade de B.
Tonalidade oposta Aplica-se essa variação para adequar vozes com capacidades diferentes como uma voz masculina – grave -- e uma feminina – mais aguda --, numa mesma execução. Como as duas vozes têm timbres diferentes, o homem canta num tom e a mulher em outro. Serão duas tonalidades com os valores iguais. A tonalidade é chamada de oposta porque os acordes têm valores opostos um do outro em ambas as seqüências. Por exemplo, D e G são tons opostos pelos seus valores nas suas próprias escalas, onde em D, o acorde G é o acorde alto e no tom de G, o acorde D é exatamente o oposto, ou seja, o acorde baixo. Portanto, duas vozes com timbres diferentes cantarão em tons opostos. No caso de um cantar em D, o outro cantará em G. Dentro da música que segue este efeito de tonalidade, os tons podem ser transportados de um para o outro, várias vezes. Um dos grandes sucessos do “rei do baião”, Luiz Gonzaga, é a música “CINTURA FINA”, mais tarde regravada pela banda Capital do Sol. Nesta regravação, a banda usa dois vocalistas; um masculino e uma feminina. Para cada um, o acompanhamento obedece a uma tonalidade diferente; ele canta em Eb e ela em Bb. Acompanhe um fragmento da letra desta música:
CINTURA FINA Capital Do Sol Tom: Eb / Bb (Ele) Eb Bbm Eb Bb Minha morena venha pra cá pra dançar xote Eb Bb Eb Se deite em meu cangote e pode cochilar. Bbm Eb Bb Tu és mulher pra homem nenhum botar defeito Eb Bb Eb E por isso satisfeito com você vou dançar Fm Bb Eb Vem cá cintura fina, cintura de pilão, Fm Bb Eb Cintura de menina, vem cá meu coração. (Ela) Bb Fm Bb F Minha morena venha pra cá pra dançar xote Bb F Bb Se deite em meu cangote e pode cochilar Fm Bb F Tu és mulher pra homem nenhum botar defeito Bb F Bb E por isso satisfeito com você vou dançar. Cm F Bb Vem cá cintura fina, cintura de pilão, Cm F Bb Cintura de menina vem cá meu coração... Veja mais um exemplo deste modelo:
SE VOCÊ QUER Roberto Carlos e Fafá de Belém Tom: B / E B F#7 B (Fafá) Se você quer voltar pra min não vai ser como era antes G#m C#m F#7 B G#m Tem que ser tudo como eu quero, se não, não vamos ser amantes C#m F#7 B Você bem sabe do que eu falo, o que eu sofri já foi bastante. A E B7 E (Roberto) Se você quer voltar pra min condições eu não aceito C#m F#m B7 E C#m Você bem sabe que eu te quero, mas não me fale desse jeito F#m B7 E F#7 B Porque por bem você me leva, mas dessa forma; nada feito B7 E F#7 B Mas eu não posso permitir esse amor a ferir que me queiras quando queres G#m C#m F#7 B Que dividas teus carinhos entre amigos e canções e quem sabe com mulheres E E7 A B7 E C#m Mas eu sempre fui assim; um boêmio sonhador pela vida apaixonado. F#m B7 E Ser assim não é defeito, me assuma desse jeito pra que eu fique do seu lado.
Casos especiais Há ainda outros casos especiais e irregulares em que duas, três ou mais tonalidades se misturem entre si de forma que até dificulte sua interpretação. É o caso da música de Cazuza cujo trecho foi visto no cap. 9; “FAZ PARTE DO MEU SHOW”. Veja como ela é irregular: C7+ Bb7+ “Te pego na escola e encho a tua bola com todo meu amor”. o
O acorde do tom (C) aparece com dissonância de 7+ mas com o valor do 1 acorde maior. O segundo acorde usado (Bb7+) não tem nada a ver com a seqüência de C, formando ai uma queda irregular de tom. Ab7+ Db7+ “Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom” o
o
Neste verso, o tom já está em Ab, onde Ab7+ seria o 1 acorde e Db7+ seu 4 acorde. Outra tonalidade diferente e irregular é esta outra neste verso: C7+ Ab7+ C7+ “Faz parte do meu show. Faz parte do meu show, meu amor” o
Um desses casos especiais irregulares mais comum é quando o 1 acorde maior (o próprio tom) assume a dissonância de 7+. A alteração mais provável é com esse mesmo tom (maior) o transportado para menor. Ex; uma tonalidade em D com o 1 acorde como D7+ e uma variação para Dm. Vejamos como isso seria possível numa música: ANDANÇA Beth Carvalho Tom: D / F (o mesmo que Dm por serem acordes primos) D7+
F Bb Vim, tanta areia andei na lua cheia, eu sei. Gm A7/11 A7 D7+ Uma saudade imen - sa F Bb Vagando em verso eu vim vestido de cetim Gm A7/11 A7 Dm G D Na mão direita ro – sas vou levar Olha a lua mansa a se derramar (me leva amor) E Ao luar descansa meu caminhar (amor) A7 Teu olhar em festa me fez sorrir lembro da seresta que um dia eu fiz (me leva amor) A7/11 A7 D Por onde for quero ser teu par... O tom iniciado em D (D7+) elevou-se para Dm, ou o mesmo F, na estrofe que termina em Dm. A rápida passagem de G antes do refrão, serviu de mediador para o tom voltar a ser D.ainda no refrão – com o tom em D -- surge um acorde irregular à seqüência de D; que é o acorde E. Este acorde é diferente para D, mas não chega a alterar a tonalidade, apenas faz uma dissonância especial. Iguais a este, existem mais multitonalidades especiais. Um pouco de atenção e muita determinação é o suficiente para deslanchar qualquer dificuldade sobre o assunto.
13 – Acordes com Baixo alterado Uma regra básica para nomear os acordes é que a nota do burdão – o baixo – seja igual ao acorde. Qualquer acorde natural ou dissonante em G deve constar com a nota G no baixo. Acordes com baixo alterado é um caso especial; a base (as notas básicas) é de um acorde e o baixo sofre uma alteração para outra nota. Repare o exemplo abaixo: Am/G (Lá menor com baixo alterado para G) A base é de Am (A, C e E) O baixo é de G
Isso acontece bastante repetindo o acorde (como Am) alterando seu baixo fazendo passagem para outro acorde próximo. Veja um exemplo de uma seqüência: Tom: Am = Am Am/G F Dm E7 Am As circunstâncias mais claras dessas alterações nós passaremos a limpo agora: o
a
1 CASO: Acordes menores com sétima menor no baixo. O baixo é igual à 7 m. o o Ex. Am = Am/G: Isso acontece principalmente nos acordes 1 m e 3 m das seqüências básicas. o
a
2 CASO: Acordes menores com terça no baixo. Essa terça nota é a 3 nota básica do acorde menor. Ex. Am = Am/C. Essa alteração aproxima os dois acordes primos menor e maior. Ocorre mais nos o o acordes 1 m e 3 m em seqüências simples. Essa formação é idêntica aos acordes maiores com 6 (C6). o
3 CASO: Acordes maiores com sétima menor no baixo. Ex. C/Bb. o É muito comum isso acontecer sobre o acorde maior baixo (2 acorde maior) que seria a base (C) e o baixo do acorde maior alto (Bb), como efeito de passagem do acorde alto para o baixo. o
a
a
4 CASO: Acordes maiores com nona no baixo. Lembrando que a 9 nota é igual à 2 . Ex. Bb/C. É exatamente, o oposto do caso acima. O acorde maior baixo; a base do acorde alto varia o baixo para o acorde baixo na passagem de um para o outro. o
a
5 CASO: Acordes maiores com terça no baixo. O baixo é igual à 3 nota básica do acorde maior. Ex. G/B. A circunstância dessa alteração é muito usada sobre o acorde maior baixo (que é a base) como o o a o passagem do acorde 1 para o 1 m já que o baixo (3 nota do 2 acorde) é uma nota entre os acordes o o 1 e 1 m. Ex. Tom: C = C G/B Am... Estes são os casos regulares desse tipo de alteração. Assim como acontece com o caso 2, em que o acorde Am/C seja igual a C6, outros casos acordes dissonantes poderiam ser comparados com acordes naturais com baixo alterado. Ex. G7+ que poderia ser chamado de Bm/G.
Exercício Prático a
1 TAREFA: Pratique as seqüências abaixo, observando os valores dos acordes com baixo alterado: 1) 2) 3) 4) 5) 6)
D A/C# Bm Bm/A G F#m E7 A7/11 A7 D Em Em/G F#m7 B6/7 Em/D Am/C B7 Em C G/B Am Am/G F Em7 Dm Dm/C G/B G7 G/B C F#m F#m/E Bm Bm/D C#7 F#m C#7 F#m Dm Dm/F G A7/11 Dm Dm/C G/B Bb A7 Dm E7+ F#m7 A A/B E7+
a
2 TAREFA: Execute a seguinte canção: YOLANDA Chico Buarque e Simone Tom: G G C/G Essa canção não é mais que mais uma canção D7/F# G C D G Quem dera fosse uma declaração de amor C Romântica sem procurar a justa forma D7 G C D G De que me vem de forma assim tão cautelosa D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G Te amo te amo D7 G C D G C D G Eternamente te amo. C/G Se alguma vez me sinto desolado D7/F# G C D G Eu abro mão do sol de cada dia C Rezando o credo que tu me ensinaste D7 G C D G Olho o teu rosto e digo à ventania D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G Yolanda Yolanda D7 G C D G C D G Eternamente Yolanda...
(A letra completa desta canção pode ser encontrada no repertório)
16 – Efeitos de acompanhamento Preste bastante atenção neste capítulo, pois o conteúdo dele é IMPORTANTÍSSIMO para que obtenha bons resultados com o violão. Trataremos aqui sobre os efeitos de acompanhamento. Dividimos em três categorias; introdução, arranjos e solo. Eles são os “recheios” que embelezam o acompanhamento. Vamos conhecer cada um deles agora. Porém, antes vamos abordar sobre toques de efeito.
Toques de efeito Existem alguns toques especiais que dão um efeito especial ao acompanhamento musical através do violão. Estudemos sobre três deles: REFLEXO DA NOTA = ocorre quando tocamos duas ou mais notas numa só batida, deslocando o 1 som de uma nota para outra. Ou seja, posicionamos uma nota (por exemplo, a nota 13 ), executamos a batida e em seguida, aproveitando que o som ainda esteja soando, apertamos uma nova nota 3 (digamos, 15 ), dando a impressão que arrastamos o som da primeira nota para a segunda – se bem que também é possível que ela seja arrastada de fato. No exemplo citado, da primeira nota foi extraído o reflexo para a segunda nota duas à frente da nota anterior. Poderia ter sido apenas uma ou mais casas à frente ou para trás. A representação gráfica desse efeito é a descrição das notas separadas por um traço. Exemplos: 1 1 12 --13 3 1 23 --21 3 3 53 —52 --50 1 3 1 23 —25 —23 DUPLICIDADE DA NOTA = quando duas notas são tocadas ao mesmo tempo. Seria assim tocando ao mesmo tempo a nota 21 e a nota 53. Ciframos esse efeito unindo as notas a serem tocadas juntas com uma barra. Exemplos: 23/40 60/10 32/23 CHORO (CHORINHO) = esse conhecido artifício é muito comum em sambas e pagodes e consiste em bater seguidamente numa mesma nota (de preferência com palheta). Simbolizamos esse efeito sublinhando a nota a ser tocada com choro. Exemplos: 1 12 3 1 23 --21
Introdução Algumas músicas começam a ser tocadas e, antes que a parte expressa seja cantada, já sabemos de que canção se trata. Isto porque reconhecemos a sua introdução. Simples, sofisticada, exuberantes; as introduções fazem a apresentação da música e muitas vezes, chamam mais atenção que a própria letra. Deixar de executar uma introdução cria um vazio que desprestigia o tocador. Pode ser difícil tocar algumas delas e, até mesmo impossível executar perfeitamente. Mas para não deixar esse vazio, pelo menos se deve tentar uma adaptação simplificada capaz de ser tocada no violão.
Vamos tomar, por exemplo, a música “ESSA TAL FELICIDADE” (Veja cap.6). Tem uma introdução originalmente com o violão e sua execução pode ser em cima dos acordes, tocando junto o acompanhamento e a introdução: Introd.
F Am Bb C7 32 32-33 21 21-23 11 15-16 15 13 25 F Am Bb Am Gm C F 21 32-33 21 21-23 11 15-16 15 13 11
Quando você faz os acordes do acompanhamento, já está fazendo as notas da melodia da introdução, pois elas são as mesmas notas que formam os acordes usados sobre elas. Isto faz com que seja possível tocar o acompanhamento e destacar essas notas. Para fazer uma boa execução no violão, já vimos que a introdução é indispensável. Portanto, o melhor é ouvir bem, interpretar e tocar o máximo possível ao original.
Arranjos Chamamos de arranjos, os efeitos dentro do acompanhamento e até sobre a melodia da música. Podem ser usados como toques de efeito sobre um acorde, numa passagem de um acorde para outro, repique do ritmo e tantas outras finalidades. Como mostra desse espetacular recurso, usemos a música “EU TE AMO” versão cantada por Zezé di Camargo & Luciano da “AND I LOVE HER” dos Beatles Aqui, são usados toques de efeito na passagem do acorde Em para Am, ou seja, um arranjo. Observe a cifragem: EU TE AMO Tom: Em Introd. Am Em Am Em
Am Em 63 53 52 50 Foi tanto que eu te amei Am Em 63 53 52 50 E não sabia Am Em 63 53 52 50 que pouco a pouco eu C D7 G7+ Eu te perdia eu te amo...
É um arranjo simples, mas que sua omissão tiraria todo o brilho que esta belíssima canção tem. Perceba que todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes do acompanhamento, como por exemplo, a nota 50 (nota A) que será o baixo do acorde Am, que está sobre ela. Esteja atento sobre os arranjos dentro das músicas. Eles podem passar despercebidos para alguns, mas sua execução o destaca, dando ênfase ao tocador.
Solo O solo é um arranjo instrumental usado para embeleza as canções. Algumas vezes, ele reproduz a melodia da parte expressa (cantada) ou se baseia nela. Em outros casos, acompanha a mesma melodia da introdução. Seguindo as instruções dos demais arranjos, é aconselhável que se ouça bem a música e procure reproduzir seu solo usando o acompanhamento (com os acordes) e a melodia do solo cujas notas são as usadas para os acordes ou que estão em volta da determinada posição. Ex. quando se faz o acorde F, reproduzem-se as notas F, A e C. Sobre este acorde, a melodia do solo, arranjo ou introdução, são essas notas ou, em outros casos, outras notas em volta desse acorde. Vamos acompanhar um exemplo de um solo para ficar claro este recurso musical. Iremos cifrar o solo da mesma música “EU TE AMO” usada no exemplo de arranjos.
NOTA: A melodia desta música obedece ao tom de Em e o seu solo sofre uma alteração de um acorde à frente. Portanto, a melodia do solo está na tonalidade de Fm. Tom: Fm Bbm Fm 21 22 11-12 11 12-13 Bbm Fm Bbm Fm 33 21 22 11-12 11 33 21 22 11-12 11 12-13 Db Eb Ab7+ 14 26 36 35 33 43 41 43 35
É perfeitamente possível tocar o acompanhamento e o solo nesta música junto. Experimente.
DICAS: 1) As notas à partir da 7a casa do braço do violão tem uma sonora mais fechada que das primeiras casas. Estas notas são muito usadas em solos e arranjos em músicas da MPB. 2) O uso de uma palheta dá mais som e é indicado para solos. Mas limita o acompanhamento simultâneo.
Exercício Prático a
1 TAREFA: Este verdadeiro sucesso internacional tem um arranjo que, aliás, é também a mesma introdução. Cifre esse arranjo e execute-o com o acompanhamento: IMAGINE John Lennon (veja a cifragem completa no repertório) Tom: C Introd. C C7+ F C C7+ F C
C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no heaven It’s easy if you try C7+ F C C7+ F No hell below us Above us only sky CÉ Dm Dm/C G/B G7 Imagine all the people living for today C C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no country It isn’t hard to do C7+ F C C7+ F Nothing to kill or die for and no religion too C/E Dm Dm/C G/B G7 Imagine all the people living live in peace F G7 C E7 F G7 C You may say I’m a dreamer but I’m not the only one E7 F G7 C E7 F I hope someday you join us G7 C And the world will be one... a
2 TAREFA: Acompanhe a cifragem da introdução seguinte: CABECINHA NO OMBRO Fagner e Roberta Miranda Tom: C Introd. C F 21 23 10 11 13 11
C 11 13 15 13 11 11 10 G7 C C7 10 11 13 11 10 10 23 23 10 11 10 23 23 21 F C 21 23 10 11 13 11 11 13 15 13 11 11 10 G7 F Em Dm C 10 11 13 11 10 10 23 11/43 10/42 23/40 21/53 NOTA: As notas unidas por uma barra são tocadas juntas ao mesmo tempo. Ex. 11/43.
a
3 TAREFA: Pesquise nas músicas estudadas até agora e em outras, os efeitos de acompanhamento introdução, arranjos e solo.
17 – Acordes com 9 A dissonante nona é a mesma nota 9 das escalas maiores e menores. A partir dela, vários acordes são formados para dar efeito ao acompanhamento. Vamos averiguar seus acordes dissonantes:
Acordes com 9 a
A formação é mais do que simples; acrescenta-se a 9 nota ao acorde natural maior e menor e pronto. Lembrando que a nona nota é a mesma segunda. Examine os exemplos de F9 e Fm9: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 F = F G A Bb C D E F G
F9 =
Fm = F G Ab Bb C Db Eb F G
Fm9 = F Ab C G
F A C G
Fórmulas para acordes com 9 FÓRMULAS; Para acordes maiores com 9:
FÓRMULAS; Para acordes menores com 9:
Acordes com 4/9 a
a
Embora seja de raro uso e até sem uma aplicação evidente, acordes com 4 e 9 são a classificados como acordes dissonantes reais por alguns métodos. Além de que, omite-se a 3 nota (que determina entre acorde maior e menor). Observe suas fórmulas:
Acordes com 4/9 nem maiores nem menores:
Acordes com 6/9 a
o
Nas versões maiores e menores, acordes com 6 maior e 9 maior, a exemplo do modelo anterior, são dissonantes pouco usados. Mesmo assim, tem seu registro aqui. Sua formação é contida das notas 6 e 9 das escalas maiores sobre os acordes naturais.
FÓRMULAS; Para acordes maiores com 6/9:
FÓRMULAS; Para acordes menores com 6/9:
Acordes com 7/9 Estes sim são acordes bem definidos nas seqüências. Os acordes maiores com 7/9 são o o utilizados como efeitos principalmente sobre os acordes 1 e 2 maior das seqüências básicas e o o também o 3 menor. Já os menores com 7/9 são aplicados mais sobre o 2 acorde menor das a a seqüências. A formação segue os critérios comuns usados para as notas 7 menor e 9 maior (ou menor) visto anteriormente. Fórmulas; Para acordes maiores com 7/9:
FÓRMULAS; Para acordes menores com 7/9:
Acordes com 7+/9 a
a
Alguns métodos catalogam acordes maiores e menores com 7 maior e 9 maior como acordes dissonantes. Aqui, não classificamos estes como tais por considerarmos supérfluos, embora seja possível sua formação.
Acordes com 7/9Acordes maiores com sétima menor e nona diminuta são aplicados nas seqüências geralmente o o como efeito de suavização sobre o acorde maior baixo (2 maior) e 1 acorde menor como passagem o para o 3 m.. Sua versão em acordes menores não tem uma aplicação definida ou clara e é de extraordinário uso. A nona nota diminuta tem uma formação especial. Como se trata de diminuta, ela não consta na escala dos acordes e sim, na escala completa das notas exatamente uma nota anterior à nona a da escala dos acordes. Como no caso da 9- de D e Dm; será uma nota antes da 9 nota de D (E) na escala completa. Repare: 1 2 3 4 5 6 7 8 ( 9-) 9 ESCALA EM D = D E F# G A B C# D Eb E A nota Eb não faz parte da escala de D. Ela é a nona diminuta por estar uma nota antes de E -a na escala completa -- que é a nona nota de D. Obtendo a nona 9- soma-se com a 7 -m aos acordes naturais maiores e menores. FÓRMULAS; Para acordes maiores com 7/9-
FÓRMULAS; Para acordes menores com 7/9-:
Exercício Prático a
1 TAREFA: Pratique as seqüências abaixo observando a aplicação dos acordes dissonantes com a nota 9 e 9-: 1) 2) 3) 4)
F F9 F F9 Gm Gm9 Gm C7 C7/9 C7 C7/9 F A7+ D7+ C#m7 F#m7/9- B7 E9 E7 A7 G7+ Bm C D7/9- G7+ Bm C D7/9- G7+ D7+ Gm9 C6/7 F7+ Em7/9 A7/9- D9 D
a
2 TAREFA: Execute as estrofes seguintes: OCEANO Djavan Tom: D / Dm Introd. D D
G7+ G/A Assim que o dia amanheceu O A# Bm Bm7+ Bm7 Lá no mar alto da paixão Bm6 Am7 D7/9 Dava pra ver o tempo ruir Gm7 C7/9 F#m7 B7/9Cadê você que solidão E7/9 G/A Esquecera de min D7+ G7+ A7 Enfim de tudo o que há na terra O A# Bm Bm7+ Bm7 Não há nada em lugar nenhum Bm6 Am7 D7/9 Que vá crescer sem você chegar Gm7 C7/9 F#m7 B7/9Longe de ti tudo parou E7/9 G/A Ninguém sabe o que eu sofri...
(no repertório, você encontra a cifragem completa desta canção).
acustico
18 – Efeitos no Baixo
O estudo de efeitos no baixo é semelhante aos efeitos de acompanhamento (cap. 16). São arranjos que se faz nos bordões -- cordas que fazem o baixo dos acordes --. Aqui, teremos também uma introdução ao instrumento contrabaixo, que é destinado a fazer esse trabalho nas bandas musicais.
Contrabaixo O baixo é a nota mais grave dos acordes e quem os nomeia. A sua tonalidade aguda rege a seqüência e possibilita a percepção de que acordes se tratam. O instrumento contrabaixo é semelhante a uma guitarra quanto a sua anatomia. Movido à eletricidade, compõe-se basicamente de quatro cordas super grossas que correspondem às cordas 3, 4, 5 e 6 do violão na afinação e distribuição das casas. Veja as cifras abaixo:
OBS: Também há modelos de contrabaixo com cinco cordas.
As mesmas notas do violão nas cordas três a seis são reproduzidas no contrabaixo. Em alguns casos, o violão é usado nas gravações originais como o instrumento para o baixo. Isto acontece com freqüência em samba, pagode e serestas antigas. Entretanto, o violão tem uma tonalidade mais grave.
Cifragem do baixo O acompanhamento do baixo é notório nas músicas; basta perceber a sonora mais grave dos acordes. Em alguns ritmos, o baixo é feito apenas com a nota do acorde. Ex. no dedilhado de música lenta, quando tocamos o acorde C7+, o baixo é apenas a nota C (simbolizado com a bolinha preta). (C)
1 2/3 1
(C)
1
2/3
1
Desta forma tocamos a música “IMAGINE” de John Lennon. Outros ritmos podem exigir mais do baixo, como é o caso do ritmo de pagode; o baixo aqui, a geralmente recebe duas notas seguidas; a nota primeira é a do acorde e a outra é a 5 nota básica. No exemplo de C7+, a primeira é C e a segunda é G: (C)
(C)
(G)
Assim executamos a música “ESSA TAL FELICIDADE” do grupo de pagode Só Pra Contrariar. O baixo fica mais completo quando usamos ritmos como guarânia, bolero, xote e outros que utilizam três ou mais notas. Com isso, as notas do acompanhamento do baixo são, normalmente as a a a três notas básicas do acorde (1 , 3 e 5 ). Repare a cifragem de guarânia para o acorde C: (C)
(E)
(G)
Execute esse acompanhamento em “CABECINHA NO OMBRO” com Fagner e Roberta Miranda. A cifragem para o contrabaixo é da seguinte forma:
A ordem dos toques obedece ao tamanho da bolinha que a representa; da maior para a menor. o
1 toque C = C, E e G
o
o
2
3.
Cm = C, Eb e G.
Onde caberia outra nota neste acompanhamento? Poderia ser um toque de efeito sobre a segunda nota como tocar D e no mesmo toque arrastar para E. Exemplo. 40-42.
O baixo no violão Assim como é usado o contra-baixo separadamente, o violão pode executar o acompanhamento do baixo em separado ou junto aos acordes, bem como os efeitos de acompanhamento; introdução, arranjo e solo. Isto sim é “violão clássico”. Além dos exemplos dados neste capítulo, tantos outros efeitos podem ser aplicados sobre o baixo no violão, como por exemplo, arranjos no baixo como passagem de um acorde a outro. Exemplo: “CIDADÃO” (cap. 14) A E7 A A7 D ...Vou pra casa entristecido dá vontade de beber ... 50 52 54 40 e pra aumentar A E7 O meu tédio eu nem posso olhar o prédio... Também pode servir como introdução: Exemplo: “SENTADO À BEIRA DO CAMINHO” Introd.
(cap. 10)
55 53 65 63 G G6 G ...
Devido à profundidade da música, é impossível demonstrar todos os recursos que se pode aproveitar. Quanto ao baixo, os exemplos aqui não precisam ser seguidos à risca e, aliás, o improviso – desde que correto – é uma grande virtude do bom violonista. Pesquise, compare, pratique e inove.
19 – Acordes com 5+ e 5Acordes com 5+ a
Os acordes maiores e menores com 5 nota aumentada têm aplicações evidentes nas o seqüências. Pode ser utilizado como uma seqüência de efeitos sobre os acordes 1 maior mais o a o o dissonante com 6 . Ex. E E5+ E6 E5+... Ou sobre o 1 menor ou 3 m. Ex; C#m C#m5+ C#m6... E outras aplicações isoladas. a A 5 nota aumentada não consta na escala dos acordes, mas na escala completa das notas, a a exatamente uma nota à frente da 5 nota do acorde. Por exemplo, D5+; a 5 nota aumentada é a nota a na escala completa depois da 5 nota de D que é A. observe: 1 2 3 4 5 (5+) 6 7 8 ESCALA EM D = D E F# G A (A#) B C# D 5+ para D5+ e Dm5+ = A# FÓRMULAS: Para acordes maiores com 5+:
FÓRMULAS: Para acordes menores com 5+:
Acordes com 5+/7 a
a
Apenas na versão de acordes maiores, dissonantes com 7 menor e 5 aumentada são o empregados no acorde maior baixo para dar entonação que normalmente antecede o 1 acorde maior. Sua formação segue o exemplo do acorde anterior mais a adição da nota sétima menor ao acorde natural. Exemplo:G = G, B e D a 7 m de G = F 5+ de G = D# G5+/7 = G, B, D, D# e F. FÓRMULAS: Para acordes maiores com 5+/7:
Acordes com 5-/7 a
Esta nota 5 diminuta tem classificação semelhante à aumentada, quer dizer, não consta na a escala dos acordes e sim, na escala completa das notas, sendo por sua vez, uma nota antes da 5 nota do acorde. Exemplo: 5- de D: 1 2 3 4 (5-) 5 6 7 8 ESCALA DE D = D E F# G (G#) A B C# D
a
a
Dificilmente se usa acordes maiores com 7 menor e 5 diminuta. A exemplo de outros acordes raros, eles não têm uma aplicação acintosa. Mesmo assim, classificamos como dissonantes reais. Por outro lado, acordes menores com 5-/7 são bem empregados nas seqüências, especialmente na tonalidade menor. A utilização deste é mais visível criando um acorde menor com o o 5-/7 duas notas à frente do 1 acorde menor. Ex. Am (1 m), Bm5-/7... Esse dissonante entra na o seqüência para anteceder o 5 acorde maior que é uma espécie de acorde baixo no tom menor, o o o o o fazendo uma ponte entre o 1 m e o 5 ou o 3 m e o 5 . Devido sua semelhança com o 3 m, pode facilmente enganar e até o substituí-lo. Acompanhe a demonstração de seqüências em Am: 1) 2)
Am = Am Dm Bm5-/7 E7 Am ... Am = Am Bm5-/7 E7 Am ...
NOTA: A ordem dos números não tem importância. Logo, Am5-/7 é o mesmo que Am7/5-. FORMULAS: Para acordes maiores com 5-/7:
FÓRMULAS: Para acordes menores com 5-/7:
Acordes com 7/9/11+ a
a
Este é o último acorde restante. Acorde sem 3 nota -- nem maior nem menor – com 7 menor, nona maior e décima primeira aumentada. Loucura, não? Classificamos este acorde, mas, a exemplo de outros, é raridade seu uso e sua aplicação não bem definida. Tanto 7m como 9, não é nada novo. Todavia, a nota 11+ é extraordinária. As notas 4 e 11 são as mesmas, logo; 11+ é igual a 4+ que seria o mesmo que 5-, por serem uma nota da escala completa entre as notas 4 e 5 da escala dos acordes. Siga a demonstração: 11+ = 5- de G: 1 2 3 4 ( 5-) 5 6 7 8 9 10 11 (11+) 12 ESCALA EM G = G A B C C# D E F# G A B C C# D ... Daí por diante resta simplesmente agrupar as demais notas 7 e 9 e o baixo em G. FÓRMULAS: Para acordes com 7/9/11+:
Encerramos por aqui, a série de acordes. Outros que por ventura, possam ser citados em outros métodos, de uma forma ou de outra, estão enquadrados nestes classificados nestes. Considerando N como qualquer acorde, catalogamos todos os acordes naturais e dissonantes da seguinte maneira:
N Nm N4 N4/7 (N7/11) N4/9 N5+
Nm5+ N5+/7 Nm5+/7 N5-/7 Nm5-/7 N6 Nm6 N6/7 (N7/13)
Nm6/7 (Nm7/13) N6/9 Nm6/9 N7 Nm7 N7+ Nm7+ O N
N9 Nm9 N7/9 Nm7/9 N7/9Nm7/9N7/9/11+ N/N (baixo alterado)
Exercício Prático No exercício anterior, ciframos as estrofes de uma canção e deixamos o refrão de lado porque precisaríamos de acordes que só agora neste capítulo vimos. Eis então:
OCEANO Djavan Tom: D / Dm Dm C7/9 F7+ Em5-/7 A5+/7 ... Amar é um deserto e seus temores Dm7 C7/9 F7+ Vida que vai na sela dessas dores Gm7 Am7 Não sabe voltar Bb7+ Em7 A5+/7 Me dá teu calor Dm7 C7/9 F7+ Em5-/9 A5+/7 Vem me fazer feliz porque eu te amo Dm7 C7/9 F7+ Você deságua em min e eu oceano Gm7 Am7 Bb7+ Em5-/7 A5+/7 E esquece que amar é quase uma do - or D F7+ G7+ C D F7+ G7+ C D7+ Só sei vi – ver se for por vo - cê.
Acompanhe também esta música: A MAÇÃ Raul Seixas Tom: D
(fragmento)
D D5+ Se eu te amo e tu me amas um amor a dois profanas D6 D7 G O amor de todos os mortais O Gm D/F# F E7 Porque quem gosta de maçã irá gostar de todas A7 A5+/7 Porque todas são iguais D D5+ Se eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu chamas D6 D7 G Como poderei te condenar? O Gm D/F# F E7 Infinita tua beleza, como podes ficar presa A7 D Que nem santa no altar? ...
Pratique as seqüências abaixo: 1) 2) 3) 4) 5)
F F5+ F6 F5+ Gm7 C7 F7+ Gm Gm7+ Gm7 Am5-/7 D7 Gm Gm5+ Gm6 Fm G7 Cm D7 Gm C G7 Am Bm5-/7 E7 Am D7 G7/9- C Bb Gm Cm7 F7 F5+/7 Bb
20 – Aplicação da Voz Neste capítulo vamos comentar sobre o uso da voz humana como instrumento para cantar e a a acompanhar o violão, o que é 1 voz, 2 voz, tom, volume, etc. Existe um curso de técnicas de voz que estuda o aprimoramento vocal para todos os aspectos (não apenas para cantar) e curso de canto especificamente para quem deseja cantar. Nosso estudo é somente uma introdução ao uso da voz e não, um curso específico como os citados.
Conceito de voz Quando falamos, não estamos emitindo nenhuma tonalidade, ou seja, não há variação entre grave-agudo. Prova disto é quando recitamos uma poesia, mensagem ou simplesmente conversamos ao som de um acompanhamento musical; independente desta melodia, a voz é a mesma. Também podemos soar sons não tonantes como a voz falada, soando sons comuns como qualquer barulho. Ex. “pi bip!” (buzina). Entretanto, reproduzir sons tonantes (com variação de tonalidade) cantando, assobiando ou imitando instrumentos musicais com a boca. Neste caso, devemos obedecer ao tom do acompanhamento ou estaremos desafinando a voz, o que não acontece quando falamos.
⇒ Voz humana é o instrumento bucal capaz de emitir sons
Propriedades da voz A primeira coisa relevante é o conceito de tonalidade alta ou baixa e volume que são completamente diferentes: Tonalidade - é a variação grave (baixo, grosso) e agudo (alto, fino). Volume - é a potência do som semelhante ao que controlamos um aparelho. Quando dizemos que alguém está falando alto, significa que o volume está alto. Cantar alto quer dizer em uma tonalidade alta e não necessariamente em um volume alto. Podemos cantar (num tom) alto ou baixo e controlar o volume para alto ou baixo. Um dos maiores vícios vocais (defeitos costumeiros) é o de não controlar bem o volume e a tonalidade. Muitas vezes, quando o valor do acompanhamento sobe, costuma-se subir o volume da voz, causando descontrole e comprometendo o canto. Veja um exemplo comum. CANTEIROS Fagner GRÁFICO DA TONALIDADE G D7 D Bm A7 “Quando penso em você fecho os olhos de sal –daaaa – de “... Em decorrência disso, o volume pode ser interpretado erradamente assim: GRÁFICO DO VOLUME DA VOZ ALTO MÉDIO BAIXO “Quando penso em você fecho os olhos de sal- daaaa – de”...
⇒ Devemos sempre ter controle da voz para cantarmos num volume uniforme, ou seja, o mesmo volume independente da tonalidade.
Classificação das vozes As vozes humanas podem ser dividas em duas categorias; a voz masculina e a feminina. O homem tem voz mais grave e por seu volume de voz é classificado entre tenor (voz forte, volumosa), baixo (baixa) e barítono (média). A mulher, cuja voz é mais aguda cerca de uma oitava, é classificada como soprano (voz forte, volumosa), contralto (baixa) e semi - soprano (voz média). A disponibilidade de transporte de tonalidade para as melodias possibilita que cada voz seja adequada confortavelmente. Se uma música gravada em D é grave ou aguda demais para certa voz, ela pode ser executada em qualquer outra tonalidade além de D e, certamente uma se encaixará para cada volume de voz.
⇒ Selecione o tom das músicas de acordo com o volume da voz a cantar. Forçar a voz cantando numa tonalidade inadequada prejudica fisicamente a voz e compromete a execução.
Vozes das notas Toda melodia obedece a um acompanhamento feito por acordes. Cada acorde tem pelo menos, três notas, onde cada nota é um valor de referência para a voz. Supondo o acorde C7, temos as notas C, E, G e Bb. Cada destas notas pode ser uma voz sobre o acorde mencionado. Também duas notas iguais em oitavas diferentes (como C nas casas 53 e 21) são vozes separadas. Notas diferentes podem desafinar a melodia ou alterar o acorde para outro dissonante. Ex. a nota F sobre o a acorde C o altera para C4 porque F é a 4 nota de DÓ. A música “YOLANDA” tem duas melodias para o refrão, quer dizer, duas vozes; uma para a a Chico Buarque e outra para Simone. Digamos que a 1 voz seja a dele e a 2 a dela. Confira a cifragem de um verso: G
D/F# Em Em/D C G?B Am “Es – as can –ção não é mais que mais um – a can – ção...” a 1 voz: 23 23 23 23 34 34 34 45 45 42 42 53 53 a 2 voz: 13 13 13 13 23 23 23 34 34 45 45 42 42 a
a
Na primeira sílaba, a 1 voz canta em D (23) e a 2 em G (13). Como ambos estão sobre o acorde G, a melodia está perfeita. Outras vozes poderiam se incorporar aqui; por exemplo, B e outras dessas notas em oitavas diferentes. Quase toda música tem um recheio de outras vozes, especialmente no refrão, para preencher a mais o canto. Geralmente num volume mais baixo para destacar a 1 voz (do artista principal). Nas a a músicas sertanejas é marca registrada a distinção de 1 e 2 vozes. Um coral bem regido explora bastante as vozes e transparece claramente cada uma.
Exercício Prático o
1 EXERCÍCIO: Faça um teste de voz usando o violão. Comece pelas notas graves e cante-as pelos seus nomes. Ex. 60 61 63 Mí fá sol... Se não conseguir alcançar estas notas por serem muito graves, comece da que for possível. No caso de uma voz feminina, possivelmente ela alcançará a partir da nota 30 (G). Neste caso, prossiga assim: 30 32 34 21 Sol lá sí dó ...
OBS: O hábito de cantar as notas faz com que memorizemos seu tom original que ajuda a “tirar” as notas e o acompanhamento das músicas e até a afinar o violão pelo diapasão.
o
2 EXERCÍCIO: Tocando uma nota confortável para a voz, cante seguidamente e modula o volume alteando e baixando e sem desafinar. Faça isto em abundância. o
3 EXERCÍCIO: 1) Toque um acorde e ouça bem a tonalidade de todas as suas notas tocadas juntas. 2 Procure distinguir o som de cada nota tocando todo o acorde. 3) Procure reproduzir cada nota dentro desse acorde. Exemplo: Toque o acorde C e sobre ele, cante cada nota dele: C, E e F e se possível, estas mesmas notas em oitavas diferentes. o
4 EXERCÍCIO: Crie outras vozes para melodias conhecidas substituindo suas notas por outras do acorde do acompanhamento. Veja uma demonstração: F ORIGINAL SUGESTÃO:
F6 “Pa – ra – bén 21 21 23 32 32 32
F C C9 C F pra vo – cê nes – as da – ta que – ri – da...” 21 11 10 21 21 23 21 13 11 11 43 42 30 30 30 30 42 40 43 43 ...
21 – Técnicas de Afinação A afinação já não é mais nenhuma “assombração” para quem alcançou até este capítulo. Até porque já foi bem explanado o seu segredo desde o capítulo 3. ⇒
A afinação do violão consiste em igualar os valores sonoros de todas as cordas de acordo com as notas entre elas. Ex. uma nota B (si) da 2a corda deve ser equivalente a todas as notas B das demais cordas.
Como esses conceitos já foram abordados, passaremos a tratar sobre técnicas para ajudar a simplificar a afinação.
Método simples 1) Aperte todas as cordas de maneira que não fiquem nem muito arrochadas nem folgadas demais ainda sem se preocupar com notas. 2) As cordas devem ficar mais ou menos apertadas num mesmo nível. 3) Quando estiver satisfeito com o nível das cordas, escolha uma delas para ser a corda base para afinar as demais exatamente por ela. Neste exemplo, usaremos a corda 6. À partir de agora esta corda está afinada. a 4) Vamos afinar as outras cordas a começar pela 5 comparando duas notas iguais entre as cordas 5 e 6, podemos usar A da casa 65 e a corda 5 solta. Apertando e folgando a corda 5, compare o som tocando as duas cordas ao mesmo tempo até igualar as duas cordas. Se as duas cordas estão apertadas mais ou menos no mesmo nível, não custará muito (passo 2). a 5) Para afinar a 4 corda basta igualar notas semelhantes entre esta e as cordas já afinadas (5 e 6). Por exemplo, D das casas 55 e 40 ou E das casas 42 e 60. 6) A terceira corda pode ser afinada pelas notas G (63/30), G (45/30), A (32/50), etc. 7) Afinamos a corda 2 por notas iguais como D (23/40), C (21/53), B (52/20), B (34/20) e outras. 8) Finalmente, a primeira corda pode ser igualada às outras pelas notas E (25/10), G (63/13), G (13/30), etc. Tendo feito isso, o violão estará afinado. Tenha cuidado em verificar regularmente a afinação, pois em alguns violões as cordas desafinam sozinhas, especialmente em se tratando de cordas novas que cedem bastante.
Pelo diapasão Afinar pelo diapasão quer dizer pelo tom original das notas. Para isso, podemos usar o instrumento diapasão, comparando pelo acompanhamento de uma música ou ainda, pela própria voz, caso o violonista saiba cantar corretamente o valor das notas.
PELO DIAPASÃO: O instrumento reproduz as notas iguais as das cordas soltas (E, B, G, D, D, A e E). Resta só igualar as notas do violão com o diapasão. Pode-se usar outro instrumento devidamente afinado (outro violão, piano, contra-baixo, etc.). POR UMA MÚSICA: Se você conhece o tom original de uma música, pode afinar o violão acompanhando-a. Digamos que o primeiro acorde dela seja G, toque no violão essa nota e compare se está igual à música. Se não tiver, procure identificar se o seu G está mais alto ou mais baixo e depois iguale essa nota. Quando conseguir igualar essa nota afine as outras cordas por esta da nota G afinada. Exemplo; se a música tem o tom de C e seu violão acompanha igual em B, seu violão está afinado uma casa mais alta que o original e deve ser abaixado folgando as cordas uma casa. PELA VOZ: Se você consegue cantar o tom original das notas, enquanto canta uma nota como “Dóóó...” você pode afinar seu violão igualando as notas que canta. Para conseguir isto, basta praticar o canto pelos valores originais das notas.
22 – Outros Instrumentos O violão é uma excelente base para outros instrumentos. Neste capítulo, faremos uma breve introdução de alguns deles como fizemos sobre o contrabaixo (cap. 18). A partir do violão, podemos facilmente entender a estrutura dos outros. Vamos lá!
Guitarra É a versão elétrica do violão. Suas cordas em aço reproduzem as notas e acordes que são captados eletronicamente para o amplificador. Por isso, não tem caixa acústica como o violão. Por serem mais fortes, suas cordas são tocadas com o auxílio de palheta. A estrutura da guitarra é similar ao violão: seis cordas com a mesma afinação e distribuição de casas. Porém, suas casas são mais largas e as cordas mais próximas uma da outra. O guitarrista se aproveita de alguns recursos especiais próprios deste instrumento como a equalização de som; como é um som eletrônico, pode ser ajustado de diversas maneiras e incrementado de efeitos como eco, reverso, distorção, etc. Também pode ser adaptado um pedal de efeitos dentro dos quais, permite que uma nota tocada fique contínua mesmo sem não mais ser pressionada. Qualquer acorde para violão é aplicado na guitarra sem diferença alguma. Este instrumento é usado nos conjuntos musicais para executar o acompanhamento – normalmente só a base – enquanto o contrabaixo faz o baixo dos acordes. Também é muito peculiar da guitarra, a melodia dos solos e alguns arranjos. O violonista não encontrará dificuldades nenhuma para se adaptar à guitarra.
Cavaco e banjo Cavaco (ou cavaquinho) é uma espécie de miniatura de violão. Tem o mesmo formato só que em tamanho reduzido. Sua caixa acústica ecoa o som e a expande pela boca sonora. É composto de casas e trastes em que quatro cordas selecionam as notas e acordes. Este instrumento é tipicamente brasileiro, usado para fazer a base do acompanhamento, arranjos e solo das músicas do gênero de samba e derivados. Também é muito próprio dele o solo do tipo chorinho (muitos toques rápidos sobre uma nota). A afinação do cavaquinho compreende as primeiras quatro cordas do violão com uma diferença a na 1 que, aqui é afinada duas notas mais baixo que no violão. Veja a ilustração:
Desta forma, a seqüência das notas do braço se desenvolve a partir das cordas soltas na mesma ordem do violão. Os acordes são formados pela mesma escala de notas para acordes. a
a
a
Ex. DÓ MAIOR = C (1 ), E (3 ) e G (5 ). Como não existem bordões, o cavaquinho não faz baixo e por isso não segue a regra de acordes do violão que obriga a nota do baixo a ser a mais grave. Neste caso não há baixo e ordem das notas não importa. Observe o acorde C no cavaquinho:
O instrumento banjo segue as mesmas regras do cavaco, inclusive, as posições dos acordes. Abaixo, ciframos alguns deles para cavaco e banjo. Acompanhe:
Para acordes no cavaquinho e banjo, basta selecionar no braço do instrumento as notas dos determinados acordes e tocar.
Piano e teclado Piano é um instrumento de cordas e teclas ao mesmo tempo. O dedilhado nas teclas toca as cordas no seu interior que martela as notas acusticamente, quer dizer, com som natural. O teclado do piano é composto de várias oitavas. Chamamos de oitavas o conjunto das sete notas naturais mais uma repetida representada pelas teclas inferiores (teclas brancas). Veja:
As teclas superiores (pretas) representam os meios-tons. Assim; entre as teclas brancas que tem uma preta, tem um meio-tom. Exemplo; entre as notas C e D tem uma tecla superior que será o meio-tom C# (meio-tom à frente de C) e Db (meio-tom antes de D). Note que não há meio-tom entre E e F ou entre B e C:
As oitavas se repetem com as mesmas notas sob a variação de tonalidade grave-aguda a crescente e cifradas pelo número da oitava. Ex. C3 (Dó da 3 oitava):
Com estas notas, o piano pode fazer a melodia e o acompanhamento das músicas. A formação dos acordes também é simples e obedece aos critérios estudados para o violão; juntar as notas a partir da escala de notas para acordes.
.
Digamos que queremos formar o acorde Gm7; basta selecionar as notas e tocá-las no teclado. Gm7 = G, Bb, D e F
Os teclados eletrônicos são instrumentos que reproduzem notas eletronicamente selecionadas por teclas, semelhante ao piano. Controlados por uma memória eletrônica, reproduzem sons (vozes) de todos os gêneros; piano, flauta, órgão, violão, etc. Além disso, têm um acompanhamento automático de ritmos igual ao de um conjunto completo com o baixo, base de guitarra, bateria e percussão. Funciona mais ou menos assim: as duas primeiras oitavas são usadas para formar o acorde do acompanhamento automático em que você seleciona o ritmo (reggae, samba, rock, etc.). Basta tocar o acorde desejado uma vez e ele toca no ritmo escolhido seguidamente como se fosse uma banda musical completa. Dentro destas oitavas você vai alterando os acordes e o acompanhamento obedece. Também é possível regular a velocidade do ritmo. Existem ainda opções de como tocar os acordes. Na principal delas, o tecladista seleciona o modo de acorde completo e terá de teclar todas as notas do determinado acorde. Mas há ainda um sistema simplificado em que basta teclar em uma ou duas teclas para representar todos os acordes. Neste caso, se apertar uma tecla estará selecionando o acorde maior desta nota. Um exemplo; digamos que aperta a tecla G#. O sistema vai executar todo o acorde G# (notas G#, C e D#). Como a nomenclatura e o sistema de reconhecimento de acordes variam da tecnologia de cada equipamento, convém consultar o manual do teclado. As demais oitavas são usadas para fazer os arranjos e solos. Você pode selecionar a voz de violino e fazer um arranjo, ou uma guitarra distorcida e executar um solo como em rock’n roll. É um instrumento quase completo. Ciframos alguns acordes para teclado, acompanhe:
Instrumentos de sopro Saxofone, flauta, trompete, clarinete e muitos outros instrumentos de sopro reproduzem apenas uma nota por vez. São usados para melodia (nas músicas instrumentais), arranjo e solos e, bem aplicados, enfeitam muito o conjunto sonoro. Peguemos por base para estudos a estrutura da flauta doce. Veja a seguir.
Flauta Doce Existem dois tipos comuns de flauta; a doce e a transversal. A diferença entre ambas é que a primeira é mais simples (tem menos notas e menos recursos) e esta última é mais recheada. Repare a anatomia de uma flauta doce pela figura abaixo:
Sopra-se na entrada superior da flauta onde se encontra o apito. As notas se alternam conforme os dedos fecham ordenadamente os buracos. Saiba como representamos as suas cifras:
Agora conheça algumas posições na flauta doce para as notas:
23 – Glossário Musical #
C
# = Símbolo de sustenido.
C = Letra que representa a nota de Dó e o acorde de Dó Maior. Cabeçalho = Extremidade do braço do violão onde as ficam as tarraxas. Charanga = Banda musical formada basicamente por instrumentos de sopro. Chorinho = Várias batidas seguidas e rápidas e em uma mesma nota. Cifra = Representação gráfica de nota e acorde. Compasso = Organização do ritmo. Tempo de execução da melodia. Compositor = Quem escreve música (parte instrumental ou letra). Concerto = Obra e execução musical. Contralto = A voz feminina mais grave. Cantora dotada dessa voz. Cordas-base = As três primeiras cordas do violão (e esporadicamente também a quarta corda), usadas para fazer a base dos acordes. Coreografia = Movimento, expressão corporal (geralmente em resposta aos sons, dança). Czarda = Estilo musical originário dos paises nórdicos que é caracterizado pela variação de ritmos e do tempo (ora lento, ora muito acelerado) em uma mesma música.
A A = Letra que representa a nota de Lá e o acorde de Lá Maior. Acompanhamento = Fundo musical que preenche a melodia. Ver; Efeitos de acompanhamento. Acorde = União de notas musicais para acompanhar a melodia. Cada tonalidade tem uma série de acordes que podem ser naturais (maiores e menores) ou relativos dissonantes. Acordes primos = Acordes que têm semelhantes em suas escalas as mesmas notas, embora em ordem diferente. Isso ocorre só e somente só entre um acorde maior e um menor. Exemplo: C e Am; A e F#m, etc. Acústica = (1) Estudo dos sons e tudo que for relativo a ele. (2) Qualidade da percepção sonora. Afinação = Harmonia entre os sons. Agudo = Variável da tonalidade do som para fino e alto. Oposto de grave. Alvorada = Música executada na madrugada (comum em dias cívicos e festivos). Arranjo = Efeito que se aplica sobre o acompanhamento da música. Arrasta-pé = Variação do forró em dois tempos e cujos passos arrastam os pés de um lado para outro.
B B = Letra que representa a nota de Si e o acorde de Si Maior. b = Símbolo de bemol. Baixo = (1) Nota mais grave de um acorde. (2) Voz masculina mais grave. Cantor dotado dessa voz. Barítono = Voz masculina intermediária entre Baixo e Tenor. Cantor dotado dessa voz. Base = Parte de um acorde feito pelas cordas-base. Batuta = Bastão usado pelo maestro. Bis = Repetição de um trecho musical. Bordões = As cordas 6, 5 e 4 do violão usadas para fazer o baixo dos acordes.
D D = Letra que representa a nota de Ré e o acorde de Ré Maior. Dança = Movimento, expressão corporal (geralmente em resposta aos sons, coreografia). Desafinado = Sem harmonia entre os sons. Dissonante. Diapasão = (1) Padrão mundial que define a tonalidade comum das notas de modo que os instrumentos sejam afinados pelo tom original das notas. (2) Pequeno instrumento que contém uma ou mais notas de acordo com o padrão internacional, usado para afinar outros instrumentos. Diletante = (1) Apreciador de artes (especialmente de música), musicista. (2) Quem exerce arte por gosto provável.
Dissonância = Falta de harmonia e afinação entre os sons. Desafinação. Dissonante, acorde = Acorde acrescido de uma ou mais notas diferentes da formação natural. Dó = Primeira nota musical. É representada pela letra C.
E E = Letra que representa a nota de Mi e o acorde de Mi Maior. Efeitos de acompanhamento = Ver
Arranjo, Introdução, Solo. Embolada = Gênero tipicamente do Nordeste do Brasil em que dois ou mais cantores duelam seus conhecimentos e habilidades em torno de vários temas numa linguagem poética e ricamente rimada através do improviso. Escala = Relação de notas ou acordes com determinada ordem e valores. Estilo = O mesmo que ritmo. Estrofe = Parte secundária da letra da música. Ver Refrão. Expressão = Interpretação física.
F F = Letra que representa a nota de Fá e o acorde de Fá Maior. Fá = Quarta nota musical. É representada pela letra F. Fanfarra = Banda musical com instrumentos de metal. Forró = Estilo musical típico do Nordeste do Brasil que destaca o trio formado por sanfona, zabumba e triângulo e tem diversas variações: baião, arrasta-pé, xote, etc. Frevo = Estilo musical oriundo do Nordeste brasileiro (principalmente no carnaval).
G G = Letra que representa a nota de Sol e o acorde de Sol Maior. Grave = Variável da tonalidade do som para grosso e baixo. Oposto de agudo.
H Harmonia = Afinação entre os sons.
I Instrumentista = Quem toca um ou mais instrumentos musicais. Quem compõe música instrumental.
= Efeito de Introdução acompanhamento que precede a melodia. Em muitos casos, os mesmos arranjos da introdução são repetidos em outras partes da música, por exemplo, entre estrofes.
J Jazz = Estilo musical norte-americano que se destaca pelo improviso.
L Lá = Sexta nota musical. É representada pela letra A. Lundu = Estilo musical africano que destaca o canto solo (geralmente sem acompanhamento de instrumentos) de caráter cômico.
M Maestro = Regente de uma orquestra. Mambo = Estilo musical da América Central. Maracatu = Estilo musical do Nordeste brasileiro influenciado pelas origens africanas em que se destaca o sapateado e passos altos. Mazurca = Estilo musical polonesa em três tempos que mistura a valsa com a polca. Melodia = Seqüência de notas que define a música e é cantada ou tocada em destaque nas músicas instrumentais. Melodrama = Recurso usado no teatro em que uma música triste interrompe um diálogo. Melomaníaco = Quem tem paixão excessiva por música. Mi = Terceira nota musical. É representada pela letra E. Minueto = Estilo musical francês. Mixagem = Operação que mistura vários sons em uma única faixa. Modinha = Estilo musical brasileiro que destaca o gênero romântico melancólico. Musicista = Quem aprecia e é perito em música. Diletante. Músico = Relativo à música. Quem exerce a arte de música. Musicologia = Estudo da música. Musicólogo = Quem se vale da musicologia. Musiqueta = Música ou parte dela de valor desprezível.
N Natural, acorde = Acorde perfeito (maior ou menor) formado pelas notas 1,3 e 5 de suas respectivas escalas das notas para formação de acordes. Nota musical = Representação dos sons preestabelecidos num escala com ordem e valores. As notas inteiras são sete; dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Completam a escala das notas os semitons sustenidos e bemóis. Notas primas = São notas de uma mesma escala de notas para formação de acordes.
Retreta = Execução musical por bandas militares em ambientes públicos/ Ritmo = (1) Tipo de batida que acompanha a música, estilo, gênero musical (como valsa, bolero, balada, rock, xote, etc.). (2) Movimento que ocorre em intervalos regulares.
S
Quadrilha = Estilo musical brasileiro influenciado pelas origens portuguesas em que vários pares se misturam em coreografias e que tem como fundo musical o estilo arrasta-pé.
Seminotas = Originalmente, eram sons intermediários entre as notas musicais. Posteriormente, tornaram-se notas representadas pelos sustenidos e bemóis. Seqüência básica = Escala de acordes relativos entre si que têm valores conforme a variação de tonalidade. Si = Sétima nota musical. É representada pela letra B. Sílaba ativa = Valor das letras de uma música que equivale a uma nota na melodia. Sinfonia = (1) Consonância de vários instrumentos e vozes. (2) Trecho instrumental que antecede uma peça de ópera ou concerto. Sol = Quinta nota musical. É representada pela letra G. Solo = (1) Música ou trecho dela executada por um só instrumento ou voz (2) Efeito instrumental executado no decorrer do acompanhamento. Som = Tudo que podemos ouvir. Divide-se em duas categorias básicas: tonante, que tem variação de tom (grave-agudo); não tonante, que não tem variação de tom. Soprano = A mais aguda voz humana. Cantor ou cantora dotado dessa voz. Staccato = Estilo de cantar soando as notas rapidamente e forte.
R
T
O Oitava = Conjunto de notas inteiras entre o intervalo de duas notas iguais. Por exemplo, de um C1 a C2. Ópera = Gênero artístico que une o teatro e música em que os diálogos são cantados. Opereta = Pequena ópera. Orquestra = Conjunto de músicos que juntos executam músicas em harmonia.
P Partitura = Método gráfico de representar as notas e seu seguimento rítmico através de símbolos postos em torno de um conjunto de linhas. Pianinho = Estilo de cantar soando as notas baixinho. Polca = Música a dois tempos, animada e popular (de boêmia).
Q
Ré= Segunda nota musical. É representada pela letra D. Refrão = Parte principal da letra da música. Reflexo da noto = toque de efeito em que duas ou mais notas são soadas numa mesma batida. A nota batida inicialmente é desviada para outra nota. Repertório = Coleção de músicas, dados ou arquivos musicais. Réquiem = Música fúnebre.
Tango = Estilo musical hispanoamericano que se difundiu principalmente na Argentina e que destaca o melodramático. Tarantela = Estilo musical italiano. Tarraxas = Parafusos localizados no cabeçalho do violão usados para apertar ou afrouxar as cordas. Tenor = Voz masculina mais aguda. Cantor dotado dessa voz. Timbre = Identidade natural de cada som que permite sua distinção.
Tom = Ver; Tonalidade. Tonalidade = Variação do som entre grave e agudo que estabelece as notas e acordes. Tonante = Ver som. Toque de efeito = Maneiras especiais de tocar uma ou mais notas. Exemplo: Chorinho. Transpor (transportar) = Mudar o tom de uma música.
Traste = Divisório das casas no braço do violão.
V Volume = Intensidade do som. Voz = Seqüência de notas compõem uma melodia.
que
24 – Repertório Aqui estão selecionadas algumas canções que merecem sua atenção, inclusive as que foram usadas durante o treinamento de forma simplificada. Por isso, em alguns casos, a cifragem pode estar diferente. Para se atualizar com os lançamentos, visite periodicamente o site www.filomusicologia.hpg.com.br e acompanhe as novidades.
I - SEGUINDO NO TREM AZUL Roupa Nova Tom: C / C# C
Em Confessar sem medo de mentir Dm F G7 C Que em você encontrei inspiração para escrever Em Você é pessoa que nem eu Dm7 F G7 C Que sente amor mas não sabe muito bem como vai dizer F G7 C Am Dm7 G7 C4 C7 Só me dará prazer se viajar contigo F G7 C Am Dm7 G7 C Até nascer o sol seguindo no trem azul. Em Dm7 Toda vez que for assobiar a cor do trem F G7 C É da cor de quem fizer e você sonhar Em Não faz mal não ser compositor Dm7 F G7 Se o amor valeu eu empresto um verso meu C C7 Pra você dizer. F G7 C Am Dm7 G7 C4 C7 Te dou meu coração. Queria dar o mundo F G7 C Am Dm7 G7 C Luar do meu sertão seguindo no trem azul C# Fm7 Ebm F# G#7 C# Fm Vai lembrar de um cara que nem eu Ebm7 F# G#7 Que sente amor mas não sabe muito bem C# C#7 Como vai dizer. F# G#7 C# Bbm Ebm7 G#7 C#4 C#7 Te dou meu coração. Queria dar o mundo F# G#7 C# Bbm Ebm7 G#7 C# Luar do meu sertão seguindo no trem azul
----------------------------------------------------II –MOÇA Wando Tom: Am / A Introd. Am E7/G# E7 E5+/7 E7 Am Am E7/G# Moça me espere amanhã GO F#m5-/7 Levo o meu coração pronto pra te entregar Dm/F E7/B E7 Am Am/G Moça, moça eu te prometo B7 F7+ E7 Eu me viro do avesso só pra te agradar Am E7/G# Moça sei que já não és puro GO F#m5-/7 Teu passado é tão forte pode até machucar Dm/F E7/B E7 Am Am/G Moça dobre as mangas do tempo B7 F E7 A Jogue o teu sentimento todo em minhas mãos E7 A C#7 F#m Eu quero me enroscar nos teus cabelos Em A7 Bm7 E7 Abraçar teu corpo inteiro morrer de amor A De amor me perder E7 Eu quero, eu quero, eu quero... -------------------------------------------------------III – IMAGINE John Lennon Tom: C Introd. C C7+ F C C7+ F C
C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no heaven It’s easy if you try C7+ F C C7+ F No hell below us Above us only sky C/E Dm Dm/C G G7 Image all the people living for today C C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no country It isn’t hard to do C7+ F C C7+ F Nothing to kill or die for And the religion too C/E Dm Dm/C G G7 Imagine all the people living live in peace
F
G7 C E7 F You may say I/m a dreamer G7 C E7 F But I’m not the only one G7 C E7 F I hope someday you join us G7 C (F G C) And the world will be one C7+ F C C7+ F Imagine no possessions I wonder if you can
---------------------------------------------------V – ANDANÇA Beth Carvalho Tom: D / F
C
C7+ F C C7+ F No need for greafh or hungry A brothroom of men C/E Dm Dm/C G G7 Imagine all the people sharing all the world F G7 C You may say I’m a dreamer ...
--------------------------------------------------------IV -PRA DIZER ADEUS Titãs Tom: G G
D C D C Você apareceu do nada G C6 G E você mexeu demais comigo C6 G Não quero ser só mais um amigo D C D C Você nunca me viu sozinho G C6 G E você nunca me viu chorar C6 G C D Não dá pra imaginar quando G6 G B7 C G D É cedo ou tarde demais pra dizer adeus C G Pra dizer jamais D C D C Às vezes fico assim pensando G C6 G Essa distância é tão ruim C6 G Porque você não vem pra min D C D C Eu já fiquei tão mal sozinho G C6 G Eu já tentei, eu quis chamar. C6 G C D Não dá pra imaginar quando G6 G B7 C G D É cedo ou tarde demais pra dizer adeus C G Pra dizer jamais...
D7+ F7+ Bb7+ Vim tanta areia andei da lua cheia eu sei Em5-/7 A7 Uma saudade imensa D7+ F7+ Bb7+ Vagando em verso eu vim. Vestido de cetim Em5-/7 A7 Dm G Na mão direita ro - sas vou levar D Olha a lua mansa a se derramar (me leva amor) E Ao luar descansa meu caminhar (amor) A7 Meu olhar em festa se fez feliz (me leva amor) Lembrando d seresta que um dia eu fiz D (por onde for quero ser seu par) Já nem fiz a guerra por não saber (me leva amor) E Que esta terra encerra meu bem querer (amor) A7 E jamais termina meu caminhar (me leva amor) Só o amor me ensina onde vou chegar D (por onde for quero ser seu par) D7+ F7+ Bb7+ Rodei de roda andei Dança da moda eu sei Em5-/7 A7 Cansei de ser sozi - nha D7+ F7+ Bb7+ Verso encantado usei Meu namorado é rei Em5-/7 A7 Dm G Nas lendas do cami nho onde andei D No passo da estrada só faço amor (me leva amor) E Tenho o meu amado a me acompanhar (amor) A7 Vim de longe léguas cantando eu vim (me leva amor) Eu não faço tréguas sou mesmo assim D (por onde for quero ser teu par) Já não fiz a guerra por não saber...
----------------------------------------------------------VI - TREM DAS ONZE Demônios da Garoa Tom: Am Introd. Am Dm Am F E7 Am A7 Dm Am F E7 Am E7 Am Não posso ficar nem mais um minuto com você F E7 Gm A7 Sinto muito amor, mas não pode ser Dm Am F Moro em Jaçanã se eu perder esse trem
E7 Que sai agora às onze horas Am Só amanhã de manhã A7 Dm E além disso, mulher, tem outras coisas E7 Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar Dm Am Sou filho único F E7 Am Tenho minha casa pra olhar Não posso ficar.
D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Somos todos iguais braços dados ou não. D Em Os amores na mente as flores no chão D Em A certeza na frente a História na mão D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Aprendendo e ensinando uma nova lição
___________________________________ ____________________________________ VII -- PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Caminhando e cantando) Geraldo Vandré Tom: Em Introd. Em D Em D Em D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Somos todos iguais, braços dados ou não. D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construções. D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Vem vamos embora que esperar não é saber D Em Quem sabe faz a hora não espera acontecer D Em Vem vamos embora que esperar não é saber D Em Quem sabe faz hora não espera acontecer. D Em Pelos campos a fome em grandes plantações D Em Pelas ruas marchando indecisos cordões D Em Ainda fazem da flor seu mais forte refrão D Em E acreditam nas flores vencendo o canhão REFRÃI D Em Há soldados armados, amados ou não. D Em Quase todos perdidos de armas na mão D Em Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição D Em De morrer pela pátria e viver sem razão.REFRÃO D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construções. D Em Somos todos soldados armados ou não
VIII - AMANHÃ TALVEZ Joanna Tom: D / Dm Introd. D Am7 D Am7 D Am7 D Faz que desse jeito só você sabe fazer Am7 Gm Olhos nos olhos tanta vida pra viver C D Charminho doce, pedacinho de você. D Am7 D Diz a frase certa, só você sabe me abrir. Am7 Gm E só assim que eu consigo descobrir C D Como é gostoso me entregar e te sentir Em7 Bm Em7 É quando se ama a gente finge que não vê Bm A G Que o tempo passa e mais um pouco de você F#m Em7 A7 D/F# Melhor assim, bom pra você, melhor pra min. FO Em7 A7 D E amanhã quem sabe a gente outra vez F#m G A7 D Só mais uma vez, amanhã talvez. F#m G A7 D Só mais uma vez O amor que a gente fez _____________________________________ IX - CABECINHA NO OMBRO Roberta Miranda e Fagner Tom: D Introd. D7 G D A7 D D7 G D A (G F#m Em D) A7 D Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora G D E conta logo tuas mágoas todas para min A7 G Quem chora no meu ombro eu juro D Que não vai embora A7 D Que não vai embora porque gosta de min
D7
G D Amor eu quero o teu carinho A7 D Porque Eu vivo tão sozinho Em D / Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora A7 D Se ela vai embora, se ela vai embora / bis
____________________________________ X - JESUS CRISTO Roberto Carlos Tom: Em Em G Bm Am Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui. Em G Bm Am Em Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui. G Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando Bm Am Olho pro chão e vejo uma multidão que vai caminhando Em G Como essa nuvem essa gente não sabe aonde vai Bm Am Quem poderá dizer o caminho certo é Você Meu Pai REFRÃO Em G Em cada esquina eu vejo olhar perdido de um irmão Bm Am Em busca do mesmo bem, nessa direção caminhando vem. Em G E meu desejo ver aumentando sempre essa procissão Bm Am Para que todos cantem na mesma voz essa oração REFRÃO Em G Toda essa multidão tem no peito amor e procura a paz Bm Am E apesar de tudo a esperança não se desfaz Em G Olhando a flor que nasce no chão daquele que tem amor Bm Am Olho pro céu e vejo crescer a fé no meu Salvador. _____________________________________ XI – A SOMBRA DA MALDADE Cidade Negra Tom: Gm Introd. Gm Cm Dm Gm Cm Dm Gm Cm Eu sei que ela nunca mais apareceu Gm Na minha vida, minha mente novamente.
Cm Que o que ficou não desapareceu Dm Gm A minha vida muda sempre lentamente Cm Como a lua que dá voltas pelo céu Gm E mexe tanto com o presente quanto o ausente Cm Eu sei, eu sei, eu sei. Eu sei, eu sei, eu sei Dm Gm Não sou vidente mas sei o rumo do seu coração Dm Cm Dm Permita que o amor invada sua vida, coração. Cm Que o amor invada sua casa Gm Cm Saia, não vaia, não caia na navalha. Gm Que corta a tua carne e sangra tudo Cm Dm (Gm Cm Dm) O que você precisa descobrir Gm Cm Eu sei que ela nunca mais apareceu Gm Na minha vida, minha mente novamente. Gm Cm Eu sei o que ficou não desapareceu Dm Na minha vida que corta tua carne e sangra tudo o que Cm Dm Gm Você precisa descobrir Dm Cm Permita que o amor invada...
__________________________________ XII - A MAÇÃ Raul Seixas Tom: D / Dm Em Am D Se esse amor ficar entre nós dois Dm E7 A7+ Am7 Vai ser tão pobre amor B/A Vai se gastar D D7+ Se eu te amo e tu me amas, um amor a dois profanas D6 D7 G7+ O amor de todos os mortais Gm D Porque quem gosta de maçã FO E7 A7 A5+/7 Irá gostar de todas porque todas são iguais D D5+ Se eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu chamas D6 D7 G7+ Como poderei te condenar? Gm D/F# FO E7 Infinita tua beleza, como podes ficar presa.
A7 D Que nem santa num altar? Dm Em5-/7 A7 Quando eu te escolhi para morar perto de min Dm Em5-/7 A7 Eu quis ser tua alma, ter teu corpo, tudo enfim. FO A7 A5+/7 Mas compreendi que além de dois existem mais D D5+ Amor só duro em liberdade, o ciúme é só vaidade. D6 D7 G7+ Morro mas eu vou te libertar Gm D/F# O quê que eu quero se eu te privo FO E7 Do que eu mais venero A7 D Que é a beleza de deitar.
___________________________________ XIII – ELA NÃO ESTÁ AQUI KLB Tom: C Introd. C Dm F G C Dm Ta difícil esquecer, tirar você de min. F G7 C Nos meus olhos dá pra ver seu adeus doendo assim Dm Não pensei que esse amor me pudesse machucar F G7 C E uma lágrima de dor hoje cai do meu olhar Dm F Baby, e vejo de longe, de min tão distante, C Além do horizonte. Dm F Baby, eu grito seu nome, saudade responde. G7 C Introdução Ela não está aqui Quando o sol vem me acordar Cm Parecendo um beijo seu F G7 C Deixo o sonho me levar pra acordar nos braços seus
_____________________________________ XIV - FAZ PARTE DO MEU SHOW Cazuza Tom: C (irregular) Introd. C7+ F7+ C7+ F7+ C7+ Te pego na escola e encho a tua bola Bb7+ Com todo meu amor C7+ Te levo pra festa e texto teu sexo
Bb7+ Com ar de professor Ab7+ Faço promessas malucas Db7+ Tão curtas quanto um sonho bom Ab7+ Db7+ Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão. C7+ F7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show. C7+ F7+ C7+ F7+ Meu amor oh C7+ Confundo as tuas coxas com as de outras moças Bb7+ Te mostro toda dor C7+ Bb7+ Te faço um filho, te dou outra vida pra te mostrar quem sou Ab7+ Db7+ Vago na rua deserta, nas pedras do arpoador, Ab7+ Digo alô ao inimigo, encontro um abrigo, Db7+ No peito do meu traidor C7+ Ab7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show C7+ F7+ C7+ F7+ C7+ F7+ Meu amor, oh Ab7+ Invento uma desculpas, provoco uma briga Db7+ Digo que não estou Ab7+ Vivo num clipe sem nexo, um pierrô retrocesso, Db7+ Meio bossa-nova e rock n’roll C7+ Ab7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show...
_______________________________________ XV - SENTADO À BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos Tom: G Introd. G G6 G7+ G6 G G6 G7+ G6 G G6 G G6 G Am D7 Am D7 Eu não posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am D7 G G6 G G6 Que um dia de repente você volte para min G G6 G Vejo caminhões e carros apressados Am D7 Am D7 A passar por min Am D7 Am D7 Estou sentado à beira de um caminho G G6 G G6 Que não tem mais fim G G6 G G6 Meu olhar se perde na poeira
Am D7 Am D7 Dessa estrada triste Am D7 Am D7 Onde a tristeza e a saudade de você G G6 G G6 Ainda existe G G6 G G6 G Esse sol que queima no meu rosto Am D Am D Um resto de esperança Am D Am D De ao menos ver de perto seu olhar G G6 G7 Que eu trago na lembrança C D7 G G6 G7 Preciso acabar logo com isto C D7 G Preciso lembrar que eu existo, eu existo. D7 G G6 G G6 Eu existo G G6 G G6 Vem a chuva e molha o meu rosto G Am D7 Am D7 Então eu choro tanto Am D7 Am D7 Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva G G6 G G6 Se confundem com meu pranto G G6 G G6 G Olho pra min mesmo e me procuro Am D Am D E não encontro nada Am D7 Am D7 Sou um pobre resto de esperança G À beira dessa estrada REFRÃO G G6 G G6 Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo, G Am D7 Am D7 Se confundem em minha mente Am D7 Am D7 Minha sombra me acompanha e ver que eu G G6 G G6 Estou morrendo lentamente G G6 G G6 Só você não vê que eu não posso mais Am D Am D Ficar aqui sozinho Am D7 Am D7 Esperando a vida inteira por você G G6 G7 Sentado à beira do caminho C D7 G Preciso acabar logo com isto... _______________________________________ XVI - EX-AMOR Martinho da Vila e Simone Tom: Em / Bm Em E7 Am F#m5-/7 B7 Em Ex – a - mor gostaria que tu soubesses
E7 Am B7 B5+/7 Em O quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti B7 Em E7 Am Não chorei, não chorei F#m5-/7 B7 Em Como um louco eu até sorri E7 Am Mas no fundo só eu sei B7 B5+/7 Em F#7 Das angústias que sem - ti Bm B7 Em C#m5-7 F#7 Bm Ex – a - mor gostaria que tu soubesses B7 Em F#7 F#5+/7 Bm O quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti F#7 Bm B7 Em C#m5-/7 F#7 Bm Não chorei, como louca eu até sorri B7 Em Mas no fundo só eu sei F#7 F#5+/7 Bm B7 Das angústias que sem - ti Em Em/D C#m5-/7 Sempre sonhamos com o mais eterno amor F#7 Bm F#7 Bm Infelizmente, eu lamento mas não deu Em C#m5-/7 Em Nos desgastamos, transformando tudo em dor F#7 Bm F#7 Bm Mas mesmo assim, acredito que valeu B7 Em Em/D C#m5-/7 Quando a saudade bate forte, é envolvente Em/B BbO F#7 Bm Eu me possuo e é na sua intenção Em A7 D7+ Com a minha cuca naqueles momentos quentes G7+ C#m5-/7 Em que se acelerava o meu F#7 Bm F#7 Co – ração ex – amor .. ------------------------------------------------------XVII – CIDADÃO Zé Ramalho Tom: D / E Introd. G D A D D7 G D A D A7 D Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar D7 Am D7 Foi um tempo de aflição era quatro condução G Duas pra ir, duas pra voltar Gm C Hoje depois dele pronto, olho pra cima e fico tonto D (D C B7) Mas me vem um cidadão E7 E me diz desconfiado; “Tu tá ai admirado A7 Ou tá querendo me roubar? G D A7 Meu domingo tá perdido. Vou pra casa entristecido D D7 G Dá vontade de beber
D E pra aumentar o meu tédio A7 Eu nem posso olhar o prédio D A7 Que eu ajudei a fazer D Tá vendo aquele colégio moço? A7 D Eu também trabalhei lá Am D7 Lá eu quase me arrebento; fiz a massa, pus cimento. G Ajudei a rebocar Gm C7 Minha filha inocente, diz pra min toda contente; D (D C B7) “Pai, vou me matricular”. E7 Mas me diz um cidadão; “Criança de pé no chão A7 Aqui não pode estudar”. G D Essa dor doeu mais forte A7 Porque é que eu deixei o norte D D7 E me pus a me dizer G D Lá a seca castigava A7 mas o pouco que eu plantava... D B7 Tinha direito a comer E B7 Tá vendo aquela igreja moço? E Onde o padre diz; “Amém !” Bm E7 Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo. A Lá eu trabalhei também Am D7 Lá é que valeu a pena; tem quermesse, tem novena... E (E D C#7 E o padre me deixar entrar. F#7 Foi lá onde Cristo me diz; B7 “Rapaz deixe de tolice não se deixe amedrontar”. A E B7 / Fui eu quem criou a terra, enchi os rios, fiz a serra. E E7 A Não deixei nada faltar E B7 Hoje o homem criou asas e na maioria das casas E Eu também não posso entrar. / bis
______________________________________ XVIII - BABY CAN I HOLD YOU Tracy Chapman Tom: D Introd. D A7/11 A7 D A7/11 A7 D A7/11 A7 Em Sorry, it’s all that you can say A7/11 A7 D A7/11 A7 Bm Years gone by and still words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like sorry, like sorry D A7/11 A7 Em Forgive me, it’s all that you can say A7/11 A7 D A7/11 A7 Bm Years gone by and still words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like forgive me, forgive me D But you can say Baby Em G A7 D Baby can I hold you tonight? Em G Bm A7 Baby, if I told the right words at the right time D Em G A7 You’d be mine D A7/11 A7 Em I love you, it’s all that you can say A7/11 A7 D A7/11 A7 Bm Years gone by and still words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like I love you, I love you D But you can say Baby… _____________________________________ XIVX – YOLANDA Chico Buarque e Simone Tom: G Introd. G (C D G) 3 x G C/G Essa canção não é mais que mais uma canção D7/F# G C D G Quem dera fosse uma declaração de amor C D7 Romântica, sem procurar a justa forma. G C D G De que me vem de forma assim tão cautelosa D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G Te amo te amo eternamente te amo Introd. G C/G Se me faltares nem por isso eu morro D7/F# G C D G Se é pra morrer, quero morrer junto contigo C D7 Minha solidão se sente acompanhada G C D G Por isso às vezes sei que necessito D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G Teu colo teu colo Eternamente teu colo
Introd. G C/G Quando te vi eu bem que estava certo D7/F# G C DG De que me sentiria descoberto C D7 A minha pele vai se despindo aos poucos G C D G Me abres o peito quando me acumulas D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G De amores de amores. Eternamente de amores C/G Introd. G Se alguma vez me sinto desolado D7/F# G C D G Eu abro mão do sol de cada dia C D7 Rezando o credo que tu me ensinaste G C D G Olho teu rosto e digo à ventania D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G / Yolanda Yolanda Eternamente Yolanda / 3x
______________________________________ XX – XOTE DOS MILAGRES Falamansa Tom: G Introd. G D Am C G 4x G D7 Am Escrevi seu nome na areia G D7 Am O sangue que corre em min sai da tua veia G D7 Em C D7 G Veja só; você é a única que não me dá valor. D7 Am Então porque será que esse valor ou que eu ainda quero ter? G D7 Em Tenho tudo nas mãos mas não tenho nada. C D7 G Então melhor ter nada e lutar pelo que eu quiser. D7 Am C Eh má peraí. Ouço um forró tocando e muita gente aí. G D7 Am Não é hora pra chorar. Bm Am Porém não é pecado se eu falar de amor. Bm Am Se canto o sentimento seja ele qual for. Bm C Me leve onde eu quero ir. Se quiser também pode vir Bm Am Escuta meu coração que bate no compasso D7 G Da zabumba de paixão D7 Am / Ê, ê. Pra surdo ouvir, pra cego ver. C D7 G Que esse xote faz milagre acontecer. / bis
______________________________________ XXI – AQUARELA Toquinho Tom: G Introd. (G G/B G/C D4/7 G) 2 x Bm7 C7+ D7/9 Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo G Bm7 E com cindo ou seis retas C7+ D7/9 G É fácil fazer um castelo Bm7 C7+ D7/9 G Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva Bm7 E se faço chover com dois riscos C7+ D7/9 Tenho um guarda-chuva Em Em/D Em/C Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho F7+ G7+ Azul do papel Bm7 C7+ No instante imagino uma linda gaivota D7/9 A voar no céu G Bm/F# C/E Vai voando contornando a imensa curva D7 Norte – sul G Bm/F# C/E D7 Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul. G B/D# Em Pinto um barco à vela branco, navegando. Em/D A/C# C/D D7/A Ab5-/7 É tanto sol e mar num beijo azul G Bm/F# C/E D7 Entre as nuvens vem surgindo um lindo avia Rosa e grená G Bm/F# C/E D7/9 Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar G B/D# Em Basta imaginar e ele está partindo Em/D A/C# C/D D7/9 G Sorriso lindo e se a gente quiser ele vai pousar Bm7 Numa folha qualquer C7+ D7/9 Eu desenho um navio de partida Bm7 Com alguns bons amigos bebendo C7+ D7/9 G De bem com a vida Bm7 De uma América à outra C7+ D7/9 G Eu consigo passar num segundo Bm7 Giro um simples compasso C7+ D7/9 Em E num circulo eu faço um mundo
Em/D Em/C Um menino caminha e caminhando F7+ Chega num muro G7+ Bm7 C7+ E ali logo em frente a esperar pela gente D7/9 G Bm/F# O futuro está E o futuro é uma astronave C/E D7/9 Que tentamos pilotar G Bm/F# Não tem tempo, nem piedade, C/E D7/9 Nem tem hora de chegar G B/D# Em Sem pedir licença muda nossa vida Em/D A/C# E depois convida C/D D7/A Ab5-/7 G7+ Bm/F# A rir ou chorar . Nessa estrada C/E D7/9 Não nos cabe conhecer ou ver o que virá G Bm/F# C/E O fim dela, ninguém sabe bem ao certo D7/9+ Onde vai dar G B/D# Em Vamos todos numa linda passarela Em/D A/C# C/D D7/9 G De uma aquarela que um dia enfim descolorirá ____________________________________ XXII - ASA BRANCA Luiz Gonzaga Tom: G Introd. (G) C Quando olhei a terra ardendo G D7 G Qual fogueira de São João G7 C / Eu perguntei a Deus do Céu; UáI! D7 G Por que tamanha judiação? / Bis C G D7 G Que braseiro, que fornalha nem um pé de plantação! G7 C / Por falta d’água perdi meu gado D7 G Morreu de cede meu alazão / Bis C G D7 G Até mesmo a asa branca bateu asas do sertão G7 C / Então eu disse; “Adeus Rosinha”. D7 G “Guarda contigo meu coração”. Bis C G D7 G Hoje longe, muitas léguas nessa triste solidão, G7 C / Espero a chuva cair de novo D7 G Pra eu voltar pro meu sertão./ Bis
C Quando o verde dos teus olhos G D7 G Se espalhar na plantação G7 C / Eu te asseguro não chore não, viu? D7 G Eu voltarei viu, meu coração. / Bis ________________________________ XXIII – OCEANO Djavan Tom: D / Dm D7+ G7+ G/A A# Assim que o dia amanheceu lá no mar Bm Bm7+ Bm7 Bm6 Alto da paixão dava pra ver Am7 D7/9 Gm7 C7/9 F#m7 O tempo ruir cadê você que solidão B7/9E7/9 G/A Esquecera de min D7+ G7+ A7 Enfim de tudo o que há na terra A#O Bm Bm7+ Bm7 Não há nada em lugar nenhum Bm6 Am7 D7/9 Que vá crescer sem você chegar Gm7 C7/9 F#m7 B7/9Longe de ti tudo parou E7/9 G/A Ninguém sabe o que eu sofri Dm C7/9 F7+ Em5-/7 A75+/7 Amar é um deserto e seus temores Dm7 C7/9 F7+ Vida que vai na sela dessas dores Gm7 Am7 Bb7+ Em75-/7 A5+/7 Não sabe voltar me dá teu calor Dm C7/9 F7+ Em5-/7 A5+/7 Vem me fazer feliz porque eu te amo Dm C7/9 F7+ Você deságua em min e eu oceano Gm7 Am7 Bb7+ Em5-/7 A5+/7 E esqueço que amar é quase uma dor oh D F7+ G7+ C D F7+ G7+ C D Só sei vi - ver se for por você. _________________________________ XXIV – MORANGO DO NORDESTE Lairton dos Teclados Tom: C Introd. C G Dm Am G C C G Estava tão distante quando ela apareceu Dm Am Os olhos que fascinam logo estremeceu C G Meus amigos falam que eu sou demais Dm Am G Mas é somente ela que me satisfaz
G
C
G É somente ela que me satisfaz Dm Am G É somente ela que me satisfaz C G Você só colheu o que você plantou Dm Am G Por isso que eles falam que eu sou um sonhador C G Me diz o que ela significa pra min C G Se ela é o morango aqui do nordeste C G Apesar de colher as batatas da terra Dm Am G Com essa mulher eu vou até pra guerra (se vou) C G Dm Am G Ah, é amor. Ah, é amor.. É amor. C G Dm Am G C Ah, é amor. Ah, é amor.. É amor.
______________________________________ CANÇÃO DA AMÉRICA Milton Nascimento Tom: G Introd. (D C G D) 2x Am7 D7 Amigo é coisa pra se guardar G C D7 Debaixo de sete chaves Am D7 G Dentro do coração Am D7 Assim falava a canção C D G (C G) Que na América ouvi Em Mas quem cantava chorou A Am D D4 D Ao ver seu amigo partir Am D Mas quem ficou no pensamento voou G C D7 Com seu canto que o outro lembrou Am D7 E quem voou no pensamento ficou G C D7 Com a lembrança que o outro cantou C D7 Amigo é coisa pra se guardar G C D7 No lado esquerdo do peito Am7 D7 Am Mesmo que o tempo e a canção digam não
D7
G (C G)
Mesmo esquecendo a canção Em A Am D O que importa é ouvir a voz quem do coração C D7 C D7 Pois seja o que vier. Venha o que vier
Em C D7 G Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar Em A Qualquer dia amigo a gente Am D7 Vai se encontrar
25 – Índice -1 – Introdução Curso Prático de Violão 2 – Estrutura da Música Musica Notas musicais Sustenido e Bemol Relação grave e agudo Tons e acordes Diapasão 3 – O Violão Instrumentos musicais Anatomia do violão As cordas do violão Usando as mãos Esquema para canhotos Escala das notas no violão Afinação do violão Como escolher um violão Acessórios Exercício Prático 4 – Melodia e Acompanhamento Melodia Acompanhamento Cifragem da melodia Valor das seqüências de notas Exercício Prático 5 – Acordes Divisão dos acordes Escala das notas para formar acordes Formação dos acordes maiores -7 – Dissonantes Acordes com sétima menor Aplicação de acordes com 7m Exercício Prático 8 – Seqüências Básicas Tonalidade das seqüências Seqüências básicas dos acordes Seqüência de tonalidades menores Transporte de tonalidades Exercício Prático
9 – Acordes com 7+ Formação de acordes com 7+ Fórmula para acordes com 7+ Aplicação de acordes com 7+ Reconhecendo acordes com 7+ Exercício Prático 10 – Acordes com 6 Formação de acordes com 6 Aplicação de acordes com 6 Fórmula para acordes com 6 Acordes com 6 e 7 Fórmula para acordes com 6/7 Aplicação de acordes com 6/7 Exercício Prático 11 – Ritmos Simbologia dos ritmos Compasso O violão e a bateria Ritmos e batidas Ritmos dedilhados 12 – Acordes com 7 diminuta Formação de acordes com 7(0) Aplicação de acordes com 7(0) Fórmula para acordes com 7(0) Exercício Prático 13 – Acordes com 4 Acordes com 4 Fórmula para acordes com 4 Acordes com 4 e 7 Fórmula para acordes com 4 e 7 Acordes com 4 e 6 Exercício Prático 14 – Multitonalidades De menor para maior Um acorde à frente Dois acordes à frente Tonalidade oposta Casos especiais 15 – Acordes com o Baixo alterado Exercício Prático
Arranjos Solo Exercício Prático 17 – Acordes com 9 Acordes com 9 Formação de acordes com 9 Acordes com 4/9 Acordes com 6/9 Acordes com 7/9 Acordes com 7+/9 Acordes com 7/9Exercício Prático
18 – Efeitos no Baixo Contrabaixo Cifragem do Baixo O Baixo do Violão 19 – Acordes com 5+ e 5 Acordes com 5+ Acordes com 5+/7 Acordes com 5-/7 Acordes com 7/9/11+ Exercício Prático 20 – Aplicação da voz Conceito de Voz Propriedades da Voz Classificação das vozes Vozes das notas Exercício Prático 21 – Técnicas de Afinação Método simples Pelo diapasão 22 – Outros Instrumentos Guitarra Cavaco e Banjo Piano e teclado Instrumentos de sopro Flauta doce 23 – Glossário musical 24 – Repertório
16 – Efeitos de acompanhamento Toques de efeito Introdução
25 – Índice
7 – Acordes Dissonantes Como já mencionamos antes, acordes dissonantes são acordes comuns acrescidos de a a a uma ou mais notas que as notas básicas (1 , 3 e 5 ) para alterar sutilmente sua tonalidade. Isto ocorre para dar um efeito de embelezamento e melhor acompanhar a melodia. Quando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas notas básicas, estamos transformando-o em um acorde dissonante. Vamos imaginar isso com F: ACORDE F
1 F
2 G
3 A
4 Bb
5 C
6 D
7 E
8 F
Além das notas básicas de F (Fá maior), podemos reparar que a nota D também foi a destacada, formando assim um acorde dissonante. Essa nota D é na escala de F, a 6 nota, por isso o acorde será chamado de F6 (Fá maior com sexta maior). É mais ou menos assim que funciona a formação dos dissonantes; denominamos os acordes com os números das notas que nele foram acrescidas. Neste mesmo acorde de F6 poderíamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante. Façamos assim: ACORDE F
1 F
2 G
3 A
4 5 Bb C
6 D
7 E
8 F
O acorde ficaria assim; F2/6 (Fá com segunda e sexta). Entretanto, não se enumera 2 aos a dissonantes, neste caso, a nota G (2 ) é enumerada como nona 9, considerando a escala como contínua: ACORDE F
1 F
2 G
3 A
4 Bb
5 C
6 D
7 E
8 F
9 G
10 11 12 13 A Bb C D
Enumera-se acordes dissonante até pelo número 13 que é o mesmo que 6. Tanto faz então, F6 (mais usado) como F13 (é possível encontrar em alguns métodos). Também são usados 4 e 11. Não se usa 2 e sim 9 As notas 1, 3 e 5 (notas básicas) tem réplicas em 8, 10 e 12. Usamos exemplos de dissonantes com um acorde maior (F). Mas também temos esses mesmos dissonantes com Fm (Fá menor), onde, a base (notas básicas) é encontradas na escala de Fm e as dissonantes conservam-se os mesmo da escala de F. a a Há variação na formação de alguns dissonantes como os acordes com 7 maior (7+), 7 a O menor (7) e outros como 7 diminuta ( ), notas aumentada (+) e diminuta (-). Se a nota dissonante for maior (7+), esta se acha na escala dos acordes maiores. Se for uma dissonante menor (7), a encontraremos na escala do acorde menor. Eis como funcionam as notas aumentadas e diminutas; são notas que não estão nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. Compare a escala de F com a escala completa: ESCALA COMPLETA ESCALA DE F
F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1 2 3 4 5 6 7 8 F G A A# C D E F
Uma nota da escala completa que não constar em F, é uma nota diminuta. Ou aumentada. Ex. A nota C# não consta na escala de F. Pela escala completa, ela está entre a as notas 5 (C) e 6 (D) da escala de F. Logo, ela será uma 5 aumentada (por está à frente a da nota 5) e 6 diminuta (por estar antes da nota 6). Pode parece complicado agora, mas logo ficará claro, pois estudaremos cada acorde dissonante, sua formação e como aplicá-las nas músicas.
Acordes com sétima menor Este será o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser o mais freqüente. A primeira coisa que devemos levar em conta é que a nota dissonante 7 é a mesma nota tanto para um acorde maior com 7 como para uma acorde menor com 7. Ex. A nota dissonante 7 é a mesma em F7 e Fm7. a A sétima nota menor (7) é uma dissonante menor. Logo, a 7 nota da escala dos acordes menores. Para formar os acordes de F7 e Fm7, basta procurar a sétima nota na escala de Fm, pois a dissonante é menor. Veja como:
ESCALA DE Fm
1 F
2 3 G Ab
4 Bb
5 6 C Db
7 Eb
8 F
Desta forma chegamos ao resultado (Eb) que é a nota a ser aplicada tanto em F7 como em Fm7. Note: a
7 m = (sétima nota de Fm) Eb F = F, A, C (notas básicas) F7 = F, A, C, Eb Fm = F, Ab, C Fm7 = F Ab C Eb a
Formar acordes maiores e menores com 7 menor agora já não é segredo; basta seguir qualquer um dos caminhos mostrados no exemplo acima, unir todas as notas numa só cifra e pronto! Repare as demonstrações para F7 e Fm7:
Aplicação de acordes com 7m a
Na maioria dos casos, usa-se acordes maiores com 7 menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais alta, o que chamamos de preparação. A nota 7m realmente dá uma distorção ao acorde natural com tendência de subir o tom. Outras aplicações nós veremos mais tarde. Quanto aos acordes menores com 7m, sua mais comum aplicação é dar uma dissonância sutil para se aproximar ao seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor (veja sobre isso no capítulo 5). Um acorde menor com 7m tem a mesma base que seu acorde primo natural. Essa semelhança provoca um efeito dentro de uma música quando usamos esses acordes. No próximo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa seqüência de acordes dentro da música. É uma lição IMPORTANTÍSSIMA para a continuidade do curso e aprenderemos mais sobre acordes com 7m.
Exercício Prático Veja as fórmulas para acordes maiores e menores com 7m. Sua tarefa é identificar os acordes de acordo com a colocação das casas a partir do primeiro que já está denominado. A maneira mais prática é observar a nota do baixo que é o próprio acorde. Vamos lá! 1a- FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m:
2a-FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m:
3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
Pratique as seqüências de acordes abaixo no intuito de agilizar a mudança de um acorde para outro. Procure compreender também a tonalidade de cada acorde com relação ao outro: 1) 2) 3) 4) 5)
D A7 D D7 G A7 D C Am F G7 C E7 A7 E7 B7 E7 Bb C7 F7 Bb Em F#7 B7 Em
1a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
2a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:
Pratique as seguintes seqüências envolvendo acordes maiores e menores com 7m. Toque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)
Am7 Bm7 Am7 Bm7 Am7 D7 G F Gm7 Am7 Bb C7 F D F#m7 B7 Em7 Gm A7 D A C#m7 Cm7 Bm7 E7 A Dm F G A7 Dm C Em7 Dm7 G7 C G Bm7 Dm7 G7 C Cm Bm7 E7 Am7 D7
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8 – Seqüências Básicas Quando tocamos uma música, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a seqüência daquele determinada música. Na canção “Caminhando e cantando” que vimos no cap. 5, usamos os acordes D e Em. Eis, portanto, a seqüência desta música. Alguns acordes têm uma relação de proximidade com outros dentro de uma seqüência de acordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. A compreensão desses valores determina a posição de cada acorde dentro da música. Os valores mais comuns --- os mais usados --- são denominados pelos seus valores numa escala de acordes chamada de seqüência básica, que aprenderemos já.
Tonalidade das músicas Cada seqüência de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqüência terão seus valores comparados com o acorde igual à tonalidade. Digamos que uma música tem a tonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais baixo, menor alto, menor baixo, etc. A seqüência básica de D é a seguinte: D
A(7) D7 G
Bm F#m Em Gm F#(7)
Am(7)
A seqüência básica estabelece os valores de cada acorde de uma seqüência para cada tonalidade. Entenda o valor de cada acorde numa seqüência básica: Tom ou Tonalidade = O acorde que designa os demais por seus valores. o.
1 Acorde maior = é igual ao TOM. Ë o acorde neutro em que serão comparados os valores dos outros acordes. o
2 . Acorde maior (7) = é o ACORDE BAIXO da seqüência com ou sem a dissonância de 7 o menor. Nota-se claramente, que é mais baixo que o tom (1 acorde). o
a
o
3 Acorde com 7 = chamado de PREPARAÇÃO. Este é acorde igual ao 1 (o próprio tom) com a dissonância de 7m para passar para o acorde alto (assim como vimos na aplicação desse dissonante no capítulo anterior). o
4 Acorde = É o ACORDE ALTO em relação ao tom. o
1 Acorde menor = É o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semelhante. Tem um valor menor de neutralidade. ACORDE MENOR NEUTRO. o
o
2 Acorde menor = É versão menor do 2 acorde, que, aliás, é o seu acorde primo. ACORDE MENOR BAIXO. o
o
3 - menor = É o ACORDE MENOR ALTO, semelhante ao 4 acorde, seu acorde primo. o
4 - menor = Trata-se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor-se em um efeito de supratonalidade. o
5 acorde maior (7) = Com ou sem 7m, usa-se esse ACORDE FECHADO para efeito de distorção da seqüência. Também é uma versão de ACORDE BAIXO nos tons menores. o
5 acorde menor (7) = Normalmente usado com uma versão de PREPARAÇÃO, podendo o anteceder o 3 acorde maior. Este pode vir ou não com 7m.
A seqüência de D segundo seus valores são estes: o
TOM = D =
1 D
o
2 (7) A(7)
o
o
o
3 7 4 D7 G
o
o
o
o
o
1 m 2 m 3 m 4 m 5 (7) 5 m (7) Bm F#m En Gm F#(7) Am(7)
Toda música que segue a tonalidade de D, provavelmente usará esses acordes. Por isso a chamamos de seqüência básica de D, já que tem os valores mais comuns para uma seqüência de acordes no tom de D. Os acordes que não estão relacionados nessa escala são acordes excepcionais, que o dão sutis efeitos a esses mesmos acordes. Seria possível, por exemplo, pegar o 1 acorde menor e dar dissonâncias como 7+, 7/6 ou 7m. o Geralmente, a música começa pelo 1 (o tom), variando a tonalidade para alto, baixa ou o para um acorde menor. Ai entra o esquema desta escala; se o tom baixar, o acorde será o 2 o acorde maior, se subir será o 4 maior, se for para um acorde menor basta comparar se a tonalidade é menor alta, menor baixa, etc. Como saber isso? Exercitando bem as seqüências básicas e comparar os valores dos acordes. Um exemplo dos valores dessa escala; volte à música “Cabecinha no ombro” e compare os valores dos acordes usados: o
o
1 (tom) C
o
2 (tom baixo) G
4 (tom alto) F
o
3 -menor Dm
Seqüência básica dos acordes Já vimos a seqüência básica de D, mas cada acorde tem sua escala própria com seus respectivos acordes e sempre com escalas diferentes. Através da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja: 1 2 3 4 5 ESCALA COMPLETA D D# E F F# o o o TONALIDADE DE D 1 3m 2m o o 3 7 5 (7)
6 7 8 9 10 11 12 G G# A A# B C C# o o o 4 2 (7) 1m o o 4m 5 m(7)
Para encontrar qualquer escala, segue o exemplo acima a começar pelo acorde procurado. Exemplo F# (que o mesmo Gb). A escala completa deve ser iniciada em F#.
ESCALA COMPLETA TONALIDADE DE F#
1 2 3 4 5 F# G G# A A# o o o 1 3m 2m o o 3 7 5 (7)
6 7 8 9 10 B C C# D D# o o o 4 2 (7) 1m o o 4m 5 m(7)
11 E
12 F
Desta forma se compõe a seqüência básica de F#: TOM F#
o
1 F#
o
o
o
2 (7) 3 7 4 C#(7) F#7 B
o
o
o
o
o
o
1 m 2 m 3 m 4 m 5 (7) 5 m(7) D#m A#m G#m Bm A#(7) C3m(7)
Seqüência de tonalidades menores Mostramos até agora seqüência de tonalidades maiores. Todavia, também se escrevem tonalidades menores cuja escala é semelhante à do seu acorde maior primo. No caso de um o tom Bm, a seqüência básica seria igual à de seu acorde primo D. Um 6 acorde com 7m pode o ser acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o 1 m transformado em maior com o 7m. No exemplo de Bm teríamos um B7. Usa-se esse acorde como passagem do 1 m para o o acorde menor alto (3 m) como uma espécie de PREPARAÇÃO. É possível encontrar esse acorde também numa escala maior como D. Conclusão; tanto faz escrever a tonalidade como D ou Bm uma vez que suas seqüências são exatamente iguais. O mesmo acontece com todos os acordes primos (ex. C = Am, E = C#m, F = Dm, etc.).
Transporte de tonalidade Imagine que uma música tem uma seqüência de acordes que obedecem a uma tonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa seqüência. Cada acorde tem sua própria tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores. Então, essa música poderá ser tocada em qualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor. o o o Digamos que essa música tenha uma seqüência com os seguintes valores; 1 , 1 m, 4 e o 2 . Então vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de D e F#: VALORES DA MÚSICA TONALIDADE DE D TONALIDADE DE F#
o
o
1 D F#
o
1m Bm D#m
4 G B
o
2 7 A7 C#7
Se os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. Essa mesma música pode ser tocada em D, F# e em qualquer outra tonalidade. Essa disponibilidade de tocar uma música em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste o acompanhamento a cada tipo de voz. Se tocarmos no tom D, a altura da tonalidade é uma diferente da que tocamos em qualquer outra. Uma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra não consegue. Para resolver isso, toca-se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. Quem tem voz barítono (voz forte, possante) canta em um tom mais agudo, enquanto que um soprano (menos possante que o barítono) pode cantar a mesma música em um tom mais baixo. Se são doze os acordes (pela escala completa), também são doze tonalidades à sua escolha. O homem tem uma voz mais grave que a mulher e, logo, para uma mesma música cada um escolhe um tom diferente. É cabível que um homem e uma mulher cantem juntos num mesmo tom colocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida (como na música “Cabecinha no ombro” com Roberta Miranda e Fágner), mas isso sacrificaria uma das vozes. O ideal e o mais confortável é que cada um tenha sua tonalidade. Um exemplo prático dessa transposição de tonalidades é a música “ASA BRANCA” gravada no tom original G por Luiz Gonzaga e mais tarde interpretada por cantoras como Roberta Miranda no tom de C. Para transportar uma música de uma tonalidade para outra, basta observar os valores da seqüência básica. Vamos transportar o tom G para C da música citada acima. TOM ORIGINAL G VALORES TRANSPORTE PARA C
G o 1 C
C o 4 F
D o 5 G
Este método funciona apenas se os acordes constarem nas seqüências básicas, do contrário, não há como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de seqüências básicas. Para estes casos, usamos a escala completa. Digamos que a seqüência em G tem os O acordes G, Bm7, A# , Am7 e D7 e queremos converter para o tom de B; ACORDES DA MÚSICA ESCALA EM G ESCALA EM B
G Am7 G G# A B C C#
O
A# A# D
Bm7 D7 B C C# D D# E F F#
D# E F F# G G# A A#
O
Os acordes em B serão; B, D#m7, D C#m7 e F#7. Desta maneira é transportada qualquer seqüência de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer.
Exercício Prático É preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar uma mesma música ao nosso timbre vocal como também para os outros. Para isso, vamos praticar os exercícios abaixo:
a
1 TAREFA; Coloque os acordes na tonalidade de Cm sabendo dos seus seguintes valores dentro da seqüência básica: VALORES;
o
1 m
o
5 7
o
6 7
o
3m
o
2
o
1
a
2 TAREFA; Transporte a seguinte seqüência de Eb para a tonalidade de Em: TOM EM Eb =
Eb Eb7+ Eb6 Eb7 Fm Bb7/11 Bb7
a
3 TAREFA; Na música abaixo, deixamos algumas lacunas a serem preenchidas com acordes cabíveis para seus valores na tonalidade de D. A tarefa consiste em completá-las o o o o corretamente. Como dica, sopramos que os valores usados são; 1 , 2 7, 3 7 e 4 acordes. Depois, escolha outras tonalidades para transportar o tom e toque nelas também.
FIO DE CABELO Chitãozinho & Xororó Tom: D
(Fragmento)
__ __ __ Quando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar __ __ Um vestido velho na mulher amada te muito valor __ __ E aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco __ Sobre a penteadeira mostrando que o quarto __ __ Já foi um cenário de um grande amor __ __ E hoje o que encontrei me deixou mais triste __ __ __ Um pedacinho dela que existe um fio de cabelo no meu paletó __ __ Lembrei de tudo entre nós do amor vivido __ __ __ __ Que aquele fio de cabelo cumprido já esteve grudado em nosso suor
a
4 TAREFA; Durante o trecho da música seguinte, a seqüência é seguidamente C, G, Dm Am C e G durante todo o acompanhamento. Descubra apenas o tempo certo da mudança de cada acorde sobre a letra. MORANGO DO NORDESTE Lairton (fragmento) Tom: C
Estava tão tristonho quando ela apareceu Os olhos que fascinam logo me estremeceu Meus amigos falam que eu sou demais Mas é somente ela que me satisfaz. É somente ela que me satisfaz É somente ela que me satisfaz Ah! É amor. Há, é amor. É amor.
9 – Acordes com 7+ Os acordes maiores e menores com sétima maior (7+) são facilmente encontrados nas músicas populares e clássicas. É mais um dissonante que trataremos detalhadamente para um entendimento completo.
Formação de acordes com 7+ A dissonante sétima maior que forma o acorde com 7+ é a nota sete da escala das notas dos acordes maiores. Essa mesma nota é a mesma 7+ para acordes maiores e menores. Se a dissonante é maior, procura-se na escala maior dos acordes. Acompanha a demonstração para formação dos acordes E7+ (Mi maior com sétima maior) e Em7+ (Mi menor com sétima maior):
ESCALA DE NOTAS EM E
1 E
2 3 4 5 6 7 8 F# G# A B C# D# E
A nota 7+ para E e Em é D# (igual a Eb) conforma a escala. Unindo essa nota ao acorde E e Em, transformamos os acordes para E7+ e Em7+. Acompanhe: 7+ = D# E = E G# B Em = E G B
E7+ = E G# B D# Em7+ = E G B D#
Resta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.
Fórmulas para acordes com 7+ FÓRMULAS para acordes maiores com 7+:
FÓRMULAS para acordes menores com 7+:
Aplicação de acordes com 7+ A entonação de acordes maiores e menores com 7+ é de suavizar o acorde dando a o parecer ficar mais baixo. A base de um acorde maior com 7+ é idêntica ao 2 acorde menor na o seqüência básica. Como em E7+ e o acorde G#m que é o 2 acorde menor da seqüência básica de E: E7+ = E G# B D# G#m = G# D# B Aplica-se acordes maiores e menores com 7+ justamente para dar essa suavidade ao acorde. Outras aplicações desses acordes são em efeitos com outros dissonantes como acordes com 7. Ex.
E E7+ E7 ...
Em Em7+ Em7 ...
Uma seqüência de acordes como estas acima tem representação harmônica em que o acorde natural (E e Em) ganha uma suavidade (E7+ e Em7+) e depois se altera para uma tonalidade que o eleva como uma preparação (E7 e Em7) como que prevendo um acorde mais alto.
Reconhecendo acordes com 7+ Para diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes 7+ devemos exercitar o ouvido. Toque um acorde natural e depois o transforme em dissonante 7+ reconhecendo a diferença que é evidente. Ex.
E E7+ E E7+ E ... Em Em7+ Em Em7+ Em ... Exercite bastante até que tenha assimilado a tonalidade de cada um.
Exercício Prático Pratique as seqüências abaixo e observe os valores de cada acorde e toque a canção: 1) 2) 3) 4) 5) 6)
D D7+ D7 G Gm A7 D B7+ E7+ B7+ F#7 B7+ G7+ Bb Cm D7 G7+ F Am7 D7 Gm Gm7+ Gm7 C7 F C7+ F Em7 Dm7 G7 C Fm C Am Am7+ Am7 B7 Em Em7+ Em7 A7 Dm E7 A A7+
Para uma total compreensão da dissonante 7+, execute a música abaixo e procure interpretar o valor dos acordes com esse efeito.
FAZ PARTE DO MEU SHOW Cazuza (fragmento) C7+ Bb7+ Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor C7+ Bb7+ Te levo pra festa e texto teu sexo com ar de professor Ab7+ Db7+ Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom Ab7+ Db7+ Se eu te escondo a verdade, baby; é pra te proteger da solidão C7+ Ab7+ C7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show, meu amor oh.
10 – Acordes com 6 Formação de acordes com 6 A sexta nota maior dissonante que forma acordes maiores e menores com sexta a encontra-se na escala maior dos acordes na exata 6 nota. Abaixo, está demonstrado a nota 6 para acordes de G:
ESCALA EM G
1 G
2 A
3 B
4 C
5 D
6 7 E F#
8 G
a
A nota E é, portanto, a 6 dissonante para acordes maiores e menores em G. Veja a formação completa para os acordes G6 e Gm6: a
6 de G = E G = G B D Gm = G Bb D
G6 = G B D E Gm6 = G Bb D E
Aplicação de acordes com 6 o
O uso mais comum dos acordes com sexta é numa passagem rápida para enfeitar o 1 acorde maior e retornando para ele. Exemplo; F F6 F... Também, numa seqüência com outros dissonantes como; G G7+ G6 G7+... e Gm Gm7+ Gm6... dando um efeito ao acompanhamento. Possivelmente, usam-se acordes maiores com seis como rápido efeito sobre o seu natural. Ex. G G6 G...
Fórmulas para acordes com 6 FÓRMULAS para acordes maiores com 6:
FÓRMULAS para acordes menores com 6:
Não esqueça; para reconhecer o acorde cifrado, observe a nota do baixo (a corda mais grave) que é igual ao acorde.
Acordes com 6 e 7 Aqui temos o primeiro exemplo prático de duas notas dissonantes num só acorde. a a a Maiores ou menores com 6 e 7 (menor) são acordes que tem suas notas básicas (1 , 3 e 5 notas) anexadas às dissonantes 6 e 7 numa só cifra. A formação é simples; tanto a nota 6 como a 7 são as mesmas estudadas anteriormente: a
a
6 nota = 6 nota da escala dos acordes maiores. a 7 menor = é a sétima nota da escala dos acordes menores.
Vamos verificar como seriam os acordes D6/7 e Dm6/7. a
6 nota de D = B
a
7 menor de D = C
1 D
2 E
3 4 F# G
5 A
1 D
2 E
3 F
5 6 7 A Bb C
D = D F# A Dm = D F A
4 G
6 7 8 B C# D
ESCALA DE D
8 D ESCALA EM Dm
D6/7 = D F# A B C Dm6/7 = D F A B C
Na cifragem desses acordes, não é necessário constar todas as notas, com a exigência a a que tenha o baixo, a 3 nota básica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas básicas 1 a. a e a 5 Não podemos retirar o baixo por ser a nota que dá nome ao acorde, nem a 3 , pois determina entre acorde maior ou menor e nenhuma das dissonantes por caracterizar o efeito acrescido. Alguns métodos costumam denominar esse acorde como 7/13 (sétima menor e décima a a terceira maior). Tudo isso porque a 6 nota é igual à 13 . Repare o exemplo de D:
ESCALA DE D
1 D
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 E F# G A B C# D E F# G A B
Realmente há igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.
Fórmulas para acordes com 6/7 FÓRMULAS; Para acordes maiores com 6/7:
FÓRMULAS; Para acordes menores com 6/7:
Aplicação de acordes 6/7 Encontramos acordes maiores com 6/7 freqüentemente como um efeito sobre o acorde o baixo das seqüências básicas (2 acorde maior). Usamos acordes menores com 6/7 principalmente quando a tonalidade da música é o menor, envolvendo acordes menores como o 3 m (acorde menor alto). É um efeito sutil que não altera muito, mas que melhor acompanha a melodia quando a dissonante é uma nota sobre a sílaba ativa.
Exercício Prático a
1 - TAREFA; Pratique as seqüências abaixo, reconhecendo os valores dos acordes dissonantes: 1) 2) 3) 4) 5)
Am F7+ Am G C Dm6/7 E7 Am D D7+ D6 D7+ Em Em7+ Em7 A6/7 D F F6 F F6 Gm C7 Gm C7 F F6 F7 Bb C7 F F6 F G7+ G6 G7+ G6 E6/7 Am7 D7 Am7 D6/7 G7+ A A6 A7+ A6 A Bm7 E7 Bm7 E7 A A6 A7+ A6 A
a
2 - TAREFA; execute a música abaixo:
SENTADO À BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos G G6 G G6 Am D7 Am D7 Eu não posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am D7 G G6 G G6 Que um dia de repente você volte para min G G6 G G6 G Am D7 Am D7 Vejo caminhões e carros apressados a passar por min Am D7 Am D7 G G6 G G6 Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim G G6 G G6 Am D7 Am D7 E este sol que queima no meu rosto um resto de esperança Am D7 Am D7 G G6 G De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança C D7 G G6 G G7 Preciso acabar logo com isso C D7 G D7 G G6 G G6 G Preciso lembrar que eu existo. Eu existo, eu existo.
G7
11 – Ritmos Chegou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom violonista. O ritmo --- também conhecido como estilo --- é quem dá qualidade à música, não adianta pôr os acordes certinhos e “bater” nas cordas. Vamos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de qualquer ritmo. Já ouviu antes dizerem sobre “violão clássico?” Costumam até dividir em métodos; violão clássico e violão popular. Qual a diferença então? São outros acordes, outra afinação, outro violão ou o quê? Nada disso. Aliás, é a mesma coisa entre violão clássico e popular; o mesmo violão, a mesma afinação e os mesmos acordes. A diferença está no modo de tocar o ritmo. Diz-se de clássico, o ritmo dedilhado enquanto que popular toca-se de qualquer jeito, como em batidas comuns. Realmente, o dedilhado é a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedilhando, a execução da música fica mais próxima ao original, especialmente fazendo os efeitos de acompanhamento (que estudaremos breve). Vamos iniciar nosso estudo sobre ritmos:
Simbologia dos ritmos Eis os símbolos que usaremos para representar os ritmos: I - BATIDAS: Batida com o polegar direito sobre as cordas de cima para baixo. Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do baixo (bordão). Puxada de baixo para cima dos dedos 1, 2 e 3 sobre as cordas básicas.
Indica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas no sentido de cima para baixo.
Representa a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima. Também pode ser com os dedos 1, 2 e 3 na mesma direção. II - DEDILHADO:
Toque do polegar sobre o bordão. 1
2
3
Significa cada dedo esquerdo, um para cada corda básica, verifique as figuras:
Note que o “x” na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do baixo (o bordão) e os dedos 1, 2 a e 3 tocam as cordas ativas, que às vezes dispensa a 1 corda como na segunda cifra. Quando houver mais de três notas além do baixo, pode-se escolher quaisquer três para a base.
Compasso O ritmo musical é demarcado por uma seqüência repetida de batidas. Compasso é justamente cada tempo do ritmo que se repete, ou seja, uma batida completa. Para entender melhor, pegue uma festa de aniversário, na hora de cantar “Parabéns pra você”, todo mundo bate palmas enquanto canta. De fato, as palmas marcam o tempo rítmico. Se você fosse tocar na bateria, a ordem das batidas seria assim: uma batida no pedal (som mais grave e leve); uma na caixa (som mais aberto); mais duas no pedal e mais uma na caixa para fechar o compasso. Você pode experimentar isto usando as mãos e uma mesa. Bata com a direita levemente para representar o pedal (P) e com a mão esquerda mais forte e aberta como se batesse na caixa da bateria (X). Observe o acompanhamento das palmas (representado pelo símbolo ) e a simulação de uma bateria: PARA – BÉEENS PRA VO – CÊ
NESSA DA – TA QUE – RI – DA...
No caso da bateria, as batidas teriam o seguinte tempo: P X P P X = uma batida completa, ou seja, um compasso. PARA – BÉNS PRA VO – CÊ NESSA DAAA – TA QUE – RI – DA... P X P P X P X PP X P X P P X P X P P X o
1 compasso
o
2
o
3
o
4
Agora compare as palmas e as batidas da bateria nesse ritmo demonstrado acima e repare que a cada quatro palmas batidas forma-se um tempo, ou seja, um compasso, que se repetirá pelo restante da melodia. Só que cada ritmo tem seu próprio segmento de tempo e batidas.
O violão e a bateria Um segredo muito bem escondido pelos profissionais das cordas – e a maioria não gosta de revelar seus segredos – é a comparação entre a bateria e as batidas no violão. Observando bem, podemos exprimir melhor o acompanhamento fazendo um paralelo entre os dois.
A figura ao lado é um molde de uma bateria comum. A que dizer, porém, que existem várias configurações de baterias, de acordo com o número de peças compostas nela. Entretanto, as peças principais são as demonstradas na gravura aqui. A partir daí é possível imaginar o funcionamento do sistema de batidas. Só para efeito de informação, o pedal da zabumba é tocado pelo pé direito e o do chimbal, com o pé esquerdo. Os pratos, os tambores e as caixas são batidos com as baquetas.
A batida no pedal da zabumba da bateria pode ser seguida pelo toque do polegar nos bordões dos acordes. Não é à toa que por isso, o contra-baixo das bandas tocam seguindo esta linha.
A puxada no chimbal (miniaturas de prato que se toca com um pedal para o pé esquerdo) é perfeitamente representada com uma puxada nas cordas de base.
A batida na caixa pode ser tocada no violão com uma batida nas cordas-base de cima para baixo
Na hora do repique – também chamado de breque – em que o baterista faz uma seqüência de batidas nos tambores, o violonista pode fazer uma seqüência de dedilhado bem rápido nas cordas-base (de cima para baixo e depois ao inverso) como que cada toque em uma corda fosse um tambor. Como geralmente o último toque – ou os últimos toques -- do repique se dão nas caixas da bateria, no caso do violão, é possível imitar isso com toques de caçoleta nas cordas intermediárias dos acordes. A leve batida na beirada da caixa é similar a uma caçoleta leve sobre uma ou mais cordasbase, mais para matar seu som da batida anterior do que para tocar suas notas.
Ritmos de batidas Naturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos existentes, pois são inúmeros e novos vão sendo criados a partir dos demais. Selecionamos alguns exemplos dos mais populares e que servem de base para outros. Vamos lá: BALADA JOVEM (lento) e ROCK POP (acelerado) 1o compasso
2o
SAMBA 1o
VALSA 1o
BEGUME
REGGAE
FORRÓ BAIÃO
FORRÓ UNIVERSITÁRIO XOTE
PAGODE
Tocados juntos; o polegar no burdão e a puxada dos dedos 1, 2 e 3 nas cordas-base.
GUARÂNIA
Ritmos dedilhados Agora é a vez dos dedilhados. São infinitas as formas de dedilhar, mas relacionamos os dedilhados básicos que ajudarão a interpretar os demais. Repare:
DEDILHADO REGULAR 1 2
3
2
1
1
2
3
2
2/3
1
1
MÚSICA LENTA 1
2/3
1
1
(2/3 tocados juntos)
DEDILHADO CLÁSSICO 1
2
1
3
2
2
1
1
2
1
2
1
3
1
1
2
2
1
2
BOLERO 1 (
/3
2
/1
2
/3
2
/1
2
/ 3 tocados juntos o burdão e a nota do dedo 3)
BALADA ROMÂNTICA /3
1
2
1
/2
1
3
1
/3
1
2
1
/2
1
3
1
Você também pode criar seus próprios estilos, ou ritmos bem como quiser, seguindo os exemplos acima e ouvindo bastantes músicas diferentes.
Exercício Prático Todas as músicas que foram vistas até agora não receberam um trabalho orientado para ritmos. É por onde devemos começar a trabalha esta importante lição no nosso treinamento. Toque todas elas, agora estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma. Outra experiência intuitiva é tocar as mesmas músicas em outros estilos diferentes – algo muito comum em todo o mundo. Assim, rock vira forró, balada romântica vira dance, etc.. Como tarefa geral, procure uma música para cada ritmo e pratique.
Índice ÍNDICE ..................................................................................................................... 2 HISTÓRIA DO VIOLÃO .............................................................................................. 3 INICIAÇÃO AO VIOLÃO ............................................................................................ 4 CONHECENDO SEU INSTRUMENTO ......................................................................... 23 AFINAÇÃO NO VIOLÃO ........................................................................................... 24 ESCALAS DE NOTAS (TONS) ................................................................................... 26 FORMAÇÃO DE ACORDES (MAIORES) ..................................................................... 28 FORMAÇÃO DE ACORDES (MENORES) ..................................................................... 29 INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO DE CIFRAS .................................................................... 30 TIPOS DE ACORDES ................................................................................................ 31 ACORDES RELATIVOS ............................................................................................. 43 INVERSÕES ............................................................................................................ 43 CIFRADOS E TRANSPORTES.................................................................................... 45 A IMPORTÂNCIA DO BAIXO .................................................................................... 45 INTERVALOS E SEMITONS ...................................................................................... 46 ESCALAS ................................................................................................................. 49 MODOS ................................................................................................................... 53 TRANSPOSIÇÃO DE TONS ....................................................................................... 55 TABLATURAS .......................................................................................................... 56 TÉCNICAS ............................................................................................................... 65 BORDÕES (POWER CHORDS) .................................................................................. 66 COMO MUDAR A TONALIDADE ................................................................................ 74 COMO FORMAR ACORDES ....................................................................................... 78 ESTRUTURA DAS ESCALAS...................................................................................... 86 MVHP
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COMO PRATICAR PESTANAS ................................................................................... 97 CROMATISMOS ....................................................................................................... 98 COMO TROCAR DE ACORDES ................................................................................ 104 OS TIPOS DE CIFRAS ............................................................................................ 105 AS CORDAS DO SEU INSTRUMENTO ..................................................................... 107 A LÓGICA DA NOMENCLATURA ............................................................................. 108 DEDOS MAIS ÁGEIS .............................................................................................. 109 A ESCOLHA DO MELHOR VIOLÃO .......................................................................... 112 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 113 LISTA DE ACORDES .............................................................................................. 118 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 136
História do Instrumento Antes de começarmos a abordar nossos assuntos referente ao violão, vamos dar um pequeno espaço para falarmos sobre a história dele. Bom o violão é um instrumento musical de cordas, que são tangidas com os dedos ou com palhetas. Tem um corpo plano e entalhado com uma abertura no meio e um braço com trastes transversais. As cordas são presas, de um lado, a um cravelhal, e de outro, a um cavalete. Abrange uma extensão de três oitavas e uma quinta. O instrumento existe desde tempos antigos, mas a primeira referência escrita data do século VII na Espanha e em meados do século XVIII assumiu sua forma moderna e até hoje os melhores instrumentos são fabricados na Espanha. O grande responsável pelo desenvolvimento do violão foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida(1817-1892). Conhecido como Torres, ele foi sem dúvida a figura mais importante na história do violão, e muitos instrumentos da atualidade são fabricados com base nos instrumentos de Torres. MVHP
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Ao contrário do que muitos pensam, o acústico é muito mais difícil de ser tocado do que o elétrico(guitarra, teclado, etc..) pois não conta com a ajuda e efeitos que só a eletrônica possui, a maior parte do "show" que você vê em um concerto de rock é pura eletrônica e é claro com algumas técnicas Já o acústico, todos arranjos e efeitos são executados pelo talento do músico, mas você poderá usar um pouquinho da eletrônica para dar um brilho na música, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, só para dar um brilho especial na música! Classificação quanto ao instrumento O violão pode ser: Violão nylon são aqueles que usam cordas de nylon, possuem um número reduzido de modelos e são usados em estilos leves como toda MPB e as músicas Clássicas. Violão aço são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos principalmente o POP e ROCK, além de poder-mos executar vários arranjos de baixo e guitarra, como já foi dito antes, e ainda podemos usar palheta de guitarra para toca-lo, que particularmente não sobrevivo sem as palhetas pois elas dão um som mais brilhante que ser tocado pelos dedos, alem de proporcionarem uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra. Classificação quanto ao estilo Violão harmonia faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes. Violão Melodia é o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia. Violão Base É o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas e batidas.
Capítulo 1 – INICIAÇÃO AO VIOLÃO MVHP
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Antes de mais nada vamos fixar na cabeça os conceitos básicos que vocês vão encontrar no decorrer desta apostila e que precisam sabem para ir adiante. Música - É a arte de combinar sons de uma maneira agradável. Melodia - Combinação de sons sucessivos; Harmonia - Combinação de sons simultâneos; Ritmo - Uma combinação de valores das notas dispostas no tempo em que são executadas; Existem maneiras diferentes de tocar o violão onde temos: Violão Cifrado O mais usado pelos violonistas onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidos em um ritmo. Violão Solado Um método mais aprofundado onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.
* PARTES DO VIOLÃO
MVHP
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CABEÇA OU MÃO
Cravelha (Tarraxa)
O nome correto é cravelha, e tem por finalidade aumentar ou diminuir a tensão das cordas do seu violão, e desta forma aumentar e diminuir a tonalidade do instrumento. Há vários modelos de cravelhas, as de fixação individuais ou agrupadas, abertas ou hermeticamente fechadas, os melhores fabricantes utilizam em grande maioria as fechadas pois estas mantém a lubrificação necessária internamente. Nas cravelhas abertas é aconselhável a limpeza e lubrificação com óleo de máquina periodicamente, de forma a mante-las leves e livres do ferrugem. As cordas devem ser colocadas de forma que para apertar as cordas o instrumentista faça um movimento anti-horário. É necessário observar a seqüência que as cordas deverão ser postas nas cravelhas, a 6ª corda deve ser colocada sempre de forma a ficar na parte superior da cabeça, é a cravelha mais perto da pestana, e as cordas mais finas ficam nas próximas cravelhas, se houver cravelhas na parte inferior da cabeça do violão, a terceira corda ficará na cravelha mais distante da pestana a segunda corda na intermediária e a primeira na mais próxima da pestana do violão. Esta seqüência é utilizada universalmente, para evitar que tenhamos que ficar procurando visualmente onde estão presas as cordas. MVHP
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Uma dica. Coloque a ponta das cordas na perfuração do rolo da cravelha e enrrole o resto da corda, você pode precisar de um pequeno pedaço de corda para reaproveitamento de cordas que venham a arrebentar próximo ao cavalete.
Capelinha
Em alguns violões para cordas de aço, encontramos a cobertura do tirante também chamada de capelinha, que nada mais é que uma placa de material sintético, presa a cabeça do violão com parafusos, que protege o encaixe onde fica um parafuso de ajuste do tirante ajustável.
Tirante
Existem três tipos de tirantes os ajustáveis os em formato de "T" e os ocos em formato de "O". O tirante é colocado numa concavidade ao longo do braço. O aumento ou a redução da tensão do tirante pode ajudar a fazer pequenos reparos em curvaturas criadas pela pressão das cordas no braço do violão. O manuseio do tirante só deve ser feito após uma consulta cuidadosa nas instruções de manuseio que acompanham o instrumento. É errôneo pensar que o tirante é capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do braço, há casos em que o ideal é mandar o violão para um especialista. Para verificar se a curvatura do braço do seu violão está dentro dos padrões você deve inserir uma braçadeira na 1ª casa e pressione a 6ª corda uma casa acima do trasto da caixa (ver Escala) isto deve ser na 13ª ou 15ª casa dependendo do seu violão. Para verificar a concavidade, mede-se a distância entre a base interna da corda e a superfície dos 5º e 6º ou 7º e 8º trastos dependendo do trasto da caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um número maior que 0,8 mm quer dizer que você tem um violão com cordas pesadas demais, ou menor que 0,4 mm provavelmente ocorrerão trastejamentos, ou seja a corda bate nos trastos subseqüentes e isto significa que o braço necessita de ajustes. Atenção, isto deve ser feito com todas as cordas soltas. Para diminuir a curvatura gira-se o tirante no sentido horário. Para aumentar a curvatura gira-se o tirante no sentido anti-horário. O giro não jamais poderá ser superior a uma volta completa. MVHP
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Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um especialista para evitar maiores problemas.
BRAÇO
Pestana
Fica no início do braço do violão. Em alguns instrumentos funciona como se fosse o trasto zero e neste caso ela deve ter o mesmo formato que o braço, em sua escala tiver, além desta função a pestana possui entalhes por onde passam as cordas, e ajustam a distancia entre elas, e quando a pestana tem a função de trasto zero, a profundidade destes entalhes é de grande importância, pois é ela que regulará a altura das cordas, diminuindo ou aumentando a necessidade de esforço do executante para toca-las e até prejudicando a afinação. As cordas devem sair da pestana com a mesma altura dos trastos, para evitar que ao ser tocadas batam nos primeiros trastos, neste caso o uso de cunhas de madeira colocadas sob a pestana poderão ajuda-lo na realização de reparos temporários. Antigamente era comum o uso do marfim no rastilho e na pestana dos violões, hoje em dia a escassez e o alto custo deste material fez com que os fabricantes tenham substituído o marfim por outras substancias sintéticas.
Escala
A madeira utilizada para a construção da escala é o ébano o jacarandá e outras madeiras duras.É uma peça de madeira colada na superfície do braço e caixa do violão, onde estão encravados os trastos e botões que servem para auxiliar o executante na localização das casas e geralmente se localizam nas seguintes casas 7ª, 9ª e 12ª. A escala se junta a caixa de ressonância geralmente no 12º trasto, mas isso não é uma regra, há violões em que a junção da caixa ao braço é feita no 14º. O trasto que se localiza nesta junção, braço caixa de ressonância, recebe o nome de trasto da caixa, após este trasto é comum que hajam só mais 6 trastos. As escalas dos violões de corda de náilon são em grande maioria planas, enquanto que os violões de corda de aço e guitarras apresentam escalas MVHP
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levemente abauladas, isto facilita a execução de acordes. As escalas de violões utilizados para solos geralmente são mais largas, a distância maior entre as cordas permite ao instrumentista a utilização efeitos como as puxadas.
Trastos
São filetes metálicos, têm perfil em "T", e a parte superior é arredondada com o intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos instrumentos de cordas dedilháveis dividem o ponto numa série de semitons. Apresentam-se nas mais variadas formas. Antigamente os trastos eram bastante altos em relação ao braço do violão, isto prejudicava a execução do instrumento. Casas Intervalos entre um trasto e outro onde deverão ser postos os dedos. Para evitar que o executante tenha que fazer esforço desnecessário, utilize os dedos sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O número de casas é geralmente 19 ou 22 no total.
Botões
Indicadores que facilitam a localização do instrumentista nas casas do violão geralmente são encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localização podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do braço ou simplesmente não existirem. CAIXA DE RESSONÂNCIA OU HARMÔNICA:
Tampo
É a parte mais importante da caixa de ressonância, no que diz respeito ao timbre do violão. A madeira mais utilizado para confecção dos violões de alta qualidade é o pinho e o abeto embora haja no mercado até tampos feitos de madeira compensada ou laminada. A sequóia é muito utilizada pelos norte americanos devido a facilidade de encontrar este tipo de madeira nos estados unidos, além destas o cedro também é utilizado. O tampo pode ser plano ou abaulado, o plano muitas vezes tem um imperceptível abaulamento, este abaulamento é feito para evitar possíveis rachaduras provocados por impacto ou mudanças bruscas de MVHP
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temperatura.
Cavalete:
É a sustentação do rastilho, e por sua vez também influencia no timbre do instrumento, o cavalete pode ser móvel ou fixo. O cavalete móvel geralmente é utilizado em violões de tampo abaulado, e a 12ª casa pode servir como base da localização do cavalete móvel, pois o trasto da 12ª casa fica exatamente na metade do comprimento de escala do violão, é ainda interessante salientar que a 6ª corda é 4,8 a 6,4 milímetros mais longa do que a primeira, isto deve ser feito para compensar o aumento de tensão das cordas quando pressionadas. O tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma perfuração indicando que poderão ser utilizadas cordas de náilon ou aço e outros nos quais as cordas são presas por cravos e que também sugerem a utilização de cordas de guitarra. Existem cavaletes que além da possibilidade de ajuste da extensão das cordas também possibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para realizar um ajuste destes é necessário verificar se o braço não apresenta-se desajustado em relação à caixa de ressonância. As medidas da distância da corda até o primeiro trasto da caixa de ressonância varia dependendo das finalidades do instrumento. Guitarras 1ª Corda 1,60 mm 6ª Corda 2,40 mm Violões 1ª Corda entre 2,40 a 3,20 mm 6ª Corda entre 3,20 a 4,00 mm
Rastilho
O rastilho fica encaixado no cavalete e é encarregado de transmitir a vibração das cordas à caixa de ressonância. Antigamente era feito de marfim ou osso, hoje em dia os materiais sintéticos tomaram este lugar, barateando os custos das empresas. O rastilho mal posicionado pode provocar MVHP
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problemas de afinação, e além disso é ele uma das partes do violão que influencia no timbre.
Boca:
É o local por onde passa o som da caixa de ressonância, a boca também é um local que influencia no timbre do violão, conforme o local em que é feita o tamanho e a quantidade de bocas.
Roseta e o Mosaico
É a decoração que circunda a boca do violão, e ao contrario do que se pensa, não é só um enfeite, ela faz parte do acabamento do violão e tem a função de reforçar o tampo na parte da boca, onde a madeira é frágil e recebe grande quantidade de pressão da estrutura.
Escudo
É muito comum em violões de aço encontrarmos uma proteção de material sintético que fica na parte inferior do tampo, sua finalidade é proteger o tampo do violão de arranhões provocados pelo pelo instrumentista ao tocar.
Faixa Lateral e Fundo
Geralmente são feitas do mesmo tipo de madeira, o melhor tipo de madeira utilizado é o jacarandá brasileiro, mas alguns fabricantes europeus e norteamericanos estão utilizando o jacarandá italiano, uma vez que a variedade brasileira está um tanto quanto escassa. Outras madeiras utilizadas com freqüentemente e com bons resultados são a nogueira africana, o mogno, o maple e o plátano.
*O VIOLÁO
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O VIOLÃO: instrumento de seis cordas, sendo elas contadas de baixo para cima:
*DEFINIÇÕES BÁSICAS ESCALA = é uma série de sons ascendentes ou descendentes na qual o último som será a repetição do primeiro. INTERVALO = é a distância entre dois sons. SEMITOM (ou 1/2 tom)= é o menor intervalo entre dois sons TOM = é o intervalo formado por dois semitons. SUSTENIDO (#) = eleva o som em um semitom. BEMOL (b) = abaixa o som em um semitom. MÚSICA = é uma arte cuja a matéria fundamental é o som, que através dele formamos a melodia, harmonia e o ritmo. SOM = é o choque entre dois objetos sonoros, possui quatro qualidade básicas: altura, intensidade, timbre e duração. ALTURA = é a propriedade que podemos distinguir os sons graves, médios e agudos. INTENSIDADE = é a força empregada na execução dos sons. As músicas poderão ser tocadas forte, fraco etc. TIMBRE = é a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro (instrumentos). DURAÇÃO = é a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas. Na música os sons são representados pelos valores positivos que são as figuras musicais e os valores negativos representados através da pausa que é o silêncio da música. MVHP
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Para escrevermos as notas temos um lugar universal composto de 5 linhas e 4 espaços denominados pauta ou pentagrama. Para escrevermos os sons graves e agudos usando linhas imaginárias, chamadas linhas suplementares superiores e inferiores, pois estão localizadas em espaços auxiliares localizados acima e abaixo da pauta. *VALORES POSITIVOS E NEGATIVOS Em música trabalhamos com figuras que são determinadas pelos seus devidos tempos. As figuras musicais também são chamadas de valores positivos. Juntamente com elas, conheceremos as pausas que são valores negativos, momentos de silêncio onde nenhuma nota ou nenhum som deverão ser produzidos ou tocados. Cada figura ou pausa possui seu respectivo tempo
MVHP
12
*MÃOS Dedos da mão esquerda 1 - Indicador 2 - Médio 3 - Anular 4 – Mínimo Dedos da mão direita MVHP
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P - Polegar I - Indicador M - Médio A – Anular *OS NOMES DAS NOTAS Os nomes das sete notas musicais que usamos são: DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA – SI Para escrevermos a música usamos a pauta ou pentagrama composta de 5 linhas e 4 espaços contados sempre de baixo para cima. As notas DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA - SI, forma a escala de tom maior. As notas da escala também podem ser chamadas de graus. DÓ I
RÉ II
MI III
FA IV
SOL V
LA VI
SI VII
Alguns países como a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, ainda hoje empregam estas notas. A LA
B SI
C DÓ
D RÉ
E MI
F FA
G SOL
No Brasil, usamos as letras do alfabeto também para denominar as cifras, ou seja, os acordes. *ACIDENTES Existem dois acidentes: BEMOL ( b ) e o SUSTENIDO ( # ). SUSTENIDO #: Eleva a altura da nota em 1/2 tom BEMOL b: Abaixa a altura da nota em 1/2 tom Atentem para a regrinha: Baixando um “ S “ - BEMOL ( b ) Subindo um “ S “ - SUSTENIDOS ( # ) Exemplo: LÁ subindo um MVHP
“ S ” = LÁ# 14
LÁ baixando um “ S “ = Láb Obs.: As notas MI e SI não admitem SUSTENIDOS. As notas FÁ e DÓ não admitem BEMOL. TABELA DE NOTAS E SEUS ACIDENTES: : : DÓ# : : RÉ# : : LA# : : : DÓ : : RÉ : : MI : : SI : DO : : RÉb : : Mib : : : SIb : :
: FÁ : :
: FÁ#
:
: SOL# :
: SOL : : SOLb :
: LÁ : :
LÁb
As notas em Bemol ou Sustenidos podem emitir o mesmo som mas recebem dois nomes diferentes. Podemos dizer que: Db e igual a C#, Eb é igual a D#, Gb é igual a F#, Ab é igual a G# e Bb é igual a A# Observe a disposição das notas no braço do instrumento Notas em sustenido
Note que na 12º casa temos as mesmas notas das cordas soltas, assim temos da 12º casa para frente uma repetição da disposição das notas. *CIFRAS As cifras são um Padrão usado para escrever as notas musicais usando letras. Notas La Si Do MVHP
Cifras A B C 15
Re Mi Fa Sol
D E F G
OBS: O melhor é que as cifras sejam decoradas. Para isso pratique muito cada acorde para conhece-lo melhor e dessa maneira ficar mais fácil lembrar. * ACORDES É a produção de vários sons simultâneos obtidos da combinação de varias notas. Nessa combinação há uma nota que é básica e nomeia o acorde, também chamada de Baixo. Observe como exemplo estas combinações: DO MI SOL, SOL MI DO ou DO SOL MI Não importando a ordem das notas, esta combinação de três notas resulta no acorde de DO Maior. No nosso estudo o acorde será representado por um gráfico que representa uma reprodução do braço do violão, veja abaixo: C (Do Maior) |-----|-----|-----|:E b|--3--|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D . |-----|-----|-----|:G . |-----|-----|--1--|:B . |-----|-----|-----|:e As linhas horizontais representam as cordas e as linhas verticais são os trastes |-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:A |-----|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G MVHP
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|-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e 6ª Corda Mi mais grave b|-----|-----|-----|:A -> 5ª Corda La |-----|-----|-----|:D -> 4ª Corda Re . |-----|-----|-----|:G -> 3ª Corda Sol . |-----|-----|-----|:B -> 2ª Corda Si . |-----|-----|-----|:e -> 1ª Corda Mi mais agudo A letra b e os três pontos no lado esquerdo do gráfico representam os dedos da mão direita posicionados sobre as cordas. O b indica o dedo polegar chamado de BAIXO que é a nota mais importante do acorde. A nota do baixo varia entre as cordas 4, 5 e 6 do instrumento, de acordo com o acorde executado.
* POSIÇÕES CORRETAS DAS MÃOS Mão direita No exemplo do acorde de Do maior teremos o seguinte posicionamento
|-----|-----|-----|:E P |--3--|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D I |-----|-----|-----|:G M |-----|-----|--1--|:B MVHP
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A |-----|-----|-----|:e Polegar -P Indicador -I Médio -M Anular -A
Atinge a Corda 5 que é o Baixo do acorde Atinge a Corda 3 Atinge a Corda 2 Atinge a Corda 1
A mão direita deverá cair sobre o tampo do violão fazendo uma espécie de concha. É importante coloca a mão de maneira espontânea sem forçar e sem retesar os nervos. O polegar deve sempre ficar a frente dos demais dedos num ângulo aproximado de noventa graus em relação ao dedo indicador. Nesta posição o polegar ao tocar a corda 4 não atrapalha o dedo indicador posicionado na corda 3. Observe a Fig. 1.
Mão esquerda O polegar e colocado na parte de trás do braço e os demais dedos sobre as cordas na parte da frente. Observe a Fig. 2. A mão deve ser posicionada de tal forma que o polegar não ultrapasse o braço do violão, deixando a mão livre para percorrer o braço do instrumento.
MVHP
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Na formação de um acorde mantenha os dedos na posição mais vertical possível, isto evita um abafamento indesejado nas outras cordas. Veja Fig. 3.
* Primeiros acordes para estudar A (La Maior)
Am (La Menor)
|-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:A |-----|--1--|-----|:D . |-----|--2--|-----|:G . |-----|--3--|-----|:B . |-----|-----|-----|:e
|-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D .|-----|--3--|-----|:G .|-----|-----|--1--|:B .|-----|-----|-----|:e
A7 (La Maior com sétima) |-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D . |-----|-----|-----|:G . |-----|--3--|-----|:B . |-----|-----|----- |:e E (Mi Maior) b|-----|-----|-----|:E MVHP
E7 (Mi Maior com sétima) b|-----|-----|-----|:E 19
|-----|--2--|-----|:A |-----|--3--|-----|:D . |-----|-----|--1--|:G . |-----|-----|-----|:B . |-----|-----|-----|:e D (Re Maior) |-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:A b|-----|-----|-----|:D . |-----|--2--|-----|:G . |--3--|-----|-----|:B . |-----|--1--|-----|:e
|-----|--2--|-----|:A |-----|--3--|-----|:D . |-----|-----|--1--|:G . |--4--|-----|-----|:B . |-----|-----|-----|:e Dm (Re Menor) |-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:A b|-----|-----|-----|:D . |-----|--2--|---- |:G . |--3--|-----|-----|:B . |-----|-----|--1--|:e
Observe nos acordes acima que o Baixo é sempre dado na corda que emite a nota nomeadora do acorde.
* POSTURA Para o violão popular não há uma posição padrão como há no violão clássico. Sentado o violinista apoia o violão sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centímetros. O dedo polegar da mão esquerda deve permanecer sempre que possível no centro posterior do braço do violão Mas devemos observar algumas coisas necessárias a um melhor desempenho futuro. Se por acaso você quiser tocar de pé, será necessário que você adquira uma correia, que você poderá comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro. Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no braço do violão, e se você ainda vai realizar compra de um violão, observe que em alguns violões os botões ficam na parte superior do braço justamente para que você localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violão, permaneça com a coluna reta sempre evitando olhar para o braço do violão. MVHP
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* RITMO E DEDILHADOS O Tempo Para ter uma noção básica sobre o tempo, vamos praticar usando como marcador um relógio, a cada segundo passado toque a 6ª corda do instrumento com o Polegar, siga o ritmo dos segundos sem atrasar e nem adiantar. Vamos tocar a mesma nota a cada segundo que passa. Então vamos dizer que 1 tempo e igual a 1 segundo. Agora vamos tocar a cada tempo uma nota diferente. Usaremos 3 tempos. No primeiro tempo toque com o polear a 6ª corda; No segundo tempo toque com o polegar a 5ª corda; No terceiro tempo toque com o polegar a 4ª corada; Observe o esquema abaixo: Tempos Dedos
1 2 3 1 2 ... P P P P P ...
Repita este movimento até sincronizar com perfeição, um toque a cada tempo. Dedilhado É o processo de tirar notas sucessivas, uma corda de cada vez, cada corda com um dedo diferente. 1º Dedilhado Tempos MVHP
1
2
3
4
1
2
3
... 21
Dedos
B 1 2 3 B |_____________| Ded. Completo
1
2
...
Onde: B 1 2 3
= = = =
Baixo Indicador Médio Anular
Exercício: Para praticar este dedilhado vamos treinar no acorde de C (Do maior). C |-----|-----|-----|:E b|--3--|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D . |-----|-----|-----|:G . |-----|-----|--1--|:B . |-----|-----|-----|:e Começamos tocando com o Polegar na 5ª corda indicado por b no gráfico, agora toca-se o Indicador na 3ª corda, em seguida o dedo Médio na 2ª corda e finalmente o dedo Anular na 1º corda. Tente executar no dedilhado o trecho abaixo, aplicando o dedilhado completo duas vezes em cada posição. Você deve alcançar a perfeição quando conseguir fazer as passagens de um acorde para outro seguindo o tempo corretamente. Am - A7 - Dm - Am - E - E7 – Am *AFINAÇÃO TRADICIONAL Ao tocar as cordas livres, a partir da mais grave, (de cima para baixo) nós emitimos os sons da notas:
MI |-----------------------------------------------MVHP
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LA |-----------------------------------------------RE |-----------------------------------------------SOL|-----------------------------------------------SI |-----------------------------------------------MI |------------------------------------------------Sempre antes de tocar o instrumento deve se conferir a afinação. Temos que dispor de um Diapasão que emite a nota LA (440 Hertz). 1º Acertar a primeira corda de baixo para cima a mais fina, pressionando a quinta casa, toque e compare com o Diapasão movimente a taracha aumentando ou diminuindo a nota até ficar equivalente a altura da nota emitida pelo Diapasão. Obtendo na quinta casa corda 1 a nota La Obtendo na corda 1 corda solta a nota Mi 2º Agora pressionamos na segunda corda a quinta casa (nota Mi), comparamos com a primeira corda solta a corda Mi já afinada movimente a taracha até obter o som igual a primeira corda. Obtendo na quinta casa corda 2 a nota Mi Obtendo na corda 2 corda solta a nota Si 3º A seguir pressionamos na terceira corda a quarta casa (nota Si), comparamos com a segunda corda solta a corda Si já afinada movimente a taracha até obter o som igual a segunda corda. Obtendo na quinta casa corda 3 a nota Si Obtendo na corda 3 corda solta a nota Sol 4º Continuando pressionamos na quarta corda a quinta casa (nota Sol), comparamos com a terceira corda solta a corda Sol já afinada movimente a taracha até obter o som igual a terceira corda. Obtendo na quinta casa corda 4 a nota Sol Obtendo na corda 4 corda solta a nota Re 5º Vamos pressionamos na quinta corda a quinta casa (nota Re), comparamos com a quarta corda solta a corda Re já afinada movimente a taracha até obter o som igual a quarta corda. Obtendo na quinta casa corda 5 a nota Re Obtendo na corda 5 corda solta a nota La 6º
MVHP
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Finalmente pressionamos na sexta corda a quinta casa (nota La), comparamos com a quinta corda solta a corda La já afinada movimente a taracha até obter o som igual a quinta corda. Obtendo na quinta casa corda 6 a nota La Obtendo na corda 6 corda solta a nota Mi Você pode também começar a afinação usando a quinta corda solta (la) e comparar com o som do Diapasão, a partir desta corda afinada você pode usar os mesmos passos acima para afinar as demais cordas.
* NOMENCLATURA - Botões : Os botões são marcas ,circulares, de plástico ou marfim, feitas geralmente nas 3.a, 5.a, 7.a e 12.a casas com o intuito de facilitar o deslocamento da mão esquerda, de uma casa para outra. - Casa : É o intervalo entre os trastes, onde serão pressionados os dedos de forma que as cordas produzam som. -Traste: É o metal que divide as casas
Capítulo 2– CONHECENDO O INSTRUMENTO
Neste capítulo vamos conhecer de um modo geral, o violão. O violão se encaixa na categoria "Instrumento de cordas", possui 6 cordas, cada uma possui um diâmetro diferente e é capaz de produzir notas musicais a partir de suas vibrações. O violão pode possuir dois tipos de encordoamento, Náilon ou Aço, é extremamente recomendado que o iniciante possua encordoamento de náilon. Começamos a contar as cordas, da mais fina para a mais grossa, ou seja chamamos a mais fina de 1ª corda. As seis cordas, soltas, (quando tocadas sem as pressionar com nenhum dedo da mão esquerda) produzem as seguintes notas.
As cordas no violão são contadas de baixo para cima e numeradas de 1 a 6.
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Cordas soltas: 1a 2a 3a 4a 5a 6a
corda= MI (E) corda = Si (B) corda = Sol (G) corda = Ré (D) corda = Lá (A) corda= Mi (E) O braço do violão está dividido em casas (pequenos retângulos delimitados por uma fina peça de metal). Ao pressionarmos uma das cordas com um dedo da mão esquerda, estaremos alterando sua tensão e consequentemente o som emitido por sua vibração, resumindo, estaremos tocando uma outra nota musical. As casas são contadas, no sentido da cabeça do violão para a caixa do violão.
Capítulo 3 – AFINAÇÃO NO VIOLÃO
Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, é afinar o violão, primeiro porque ele ainda não desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que está desafinado, mas não sabe quando está afinado, e segundo, porque realmente é uma coisa difícil. A tensão nas cordas é regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na cabeça do violão, na extremidade do braço). Se o som produzido pela corda for mais baixo do que o desejado, é preciso girar a tarraxa correspondente para esquerda, isso irá aumentar a tensão na corda e fará com que o som fique mais agudo. Para afinar um violão, é preciso um som de referência, no caso pode ser a nota Lá, gerada através de um instrumento acústico chamado de diapasão, que pode ser de dois tipos: de percussão e de sopro, o primeiro é feito de metal e possui duas pontas, já o segundo é parecido com uma gaita. Este instrumento produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres, em 1939. MVHP
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Numa temperatura de 20º C, o diapasão possui uma freqüência de vibração de 440Hz, o que corresponde a nota Lá, que deve ser o som da 5ª corda solta. Depois de tomar uma verdadeira surra para igualar o som do diapasão com o da 5ª corda, podemos começar a afinar as outras. Procederemos da seguinte forma. O som da 5ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da 4ª corda solta (corda de baixo) O som da 4ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da 3ª corda solta (corda de baixo) O som da 3ª corda pressionada na 4ª casa corresponde ao som da 2ª corda solta (corda de baixo) O som da 2ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da 1ª corda solta (corda de baixo) O som da 5ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da 4ª corda solta (corda de baixo) O som da 6ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da 5ª corda solta (corda de cima)
OUTRAS DICAS PARA AFINAR SEU INSTRUMENTO Para afinar mais facilmente e corretamente o instrumento siga os seguintes passos: a) Caso você possua micro-afinação (guitarras com ponte flutuante tipo floyd rose ou similares) coloque a micro afinação de cada corda na posição intermediária e solte as travas de afinação do braço. b) Estando o instrumento totalmente desafinado, ao afinar uma corda, as outras normalmente desafinam, em virtude do aumento de tensão da primeira. Sendo assim inicialmente afine grosseiramente todas as cordas.
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c) Se o encordoamento tiver sido recém colocado estique cada corda puxando com os dedos (não muito pouco que não surta efeito e nem tanto que quebre a corda) a fim de eliminar as folgas iniciais nas tarraxas. Não fazendo isto a afinação irá se perder rapidamente (até que afinando diversas vezes as cordas tenham se ajustado).
d) Faça a afinação cuidadosa em todas as cordas tantas vezes quantas necessárias até que todas estejam perfeitamente afinadas (normalmente uma ou duas vezes são necessárias). e) Caso você possua travas de afinação, use-as e faça a micro-afinação. Capítulo 4 – ESCALAS DE NOTAS (TONS)
Depois de introduzirmos os conceitos fundamentais para iniciarmos o nosso estudo, iremos verificar o que acontece quando modificamos a tensão de uma corda, e entender porque podemos afinar o violão da forma proposta acima! Já dissemos acima que as casas são contadas no sentido da extremidade do braço até a caixa, ou seja a casa mais próxima da cabeça do violão (onde estão as tarraxas) é a primeira casa. A diferença de som, de uma corda solta para a mesma corda, pressionada na 1ª casa é de 1/2 tom acima. Isso significa que o som está 1/2 tom mais agudo. Uma nota com meio tom a mais, é representada pelo símbolo #. Por exemplo: a 5ª corda solta produz um Lá, já a mesma corda pressionada na primeira casa, produz um Lá#. Quando aumentamos o tom, criamos uma escala ascendente (#) e quando diminuímos, criamos uma escala descendente (bmol), por exemplo, Si 1/2 tom abaixo é um Sibmol, que na verdade é igual ao La#, falamos Sibmol porque a nota original era o Si. Se tivermos um Lá# e aumentarmos 1/2 tom (pressionando a 5ª corda na segunda casa) obteremos um Si. Todos sabemos a ordem das notas musicais: Dó - Ré - Mi -Fá - Sol - Lá - Si - Dó MVHP
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Do Dó para o Ré, aumentamos 1 tom inteiro, do Ré para o Mi e do Sol para o Lá também. Já do Mi para o Fá aumentamos 1/2 tom e do Si para o Dó também! Por que o Mi e o Fá são diferentes? Na verdade o que acontece com essas notas é o seguinte, tomaremos o Mi como exemplo, porem, acontece a mesma coisa para o Si. A freqüência de vibração da nota, que supostamente seria, Mi# é praticamente idêntica a freqüência do Fá. Para não termos duas notas com o mesmo som, (o Mi# e o Fá), decidiu-se que o Mi# seria automaticamente o Fá, sendo então abolido, portanto, não "existe" Mi# nem Si#! Mi# não existe, seu valor é Fá Si# não existe, seu valor é Dó Pratique isso como exercício sempre que puder! Aumentando cada nota de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por "Cromática" Veja as escalas cromáticas de cada nota natural (entende-se por nota natural, Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si)
Solt 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa casa a +1
+1 1/2
+2 1/2
+3
Fá
Fá# Sol
Fá# Sol Sol# Lá
+2
Nota
+1/2
Dó
Dó# Ré
Ré# Mi
Ré
Ré# Mi
Fá
Mi
Fá
Fá# Sol
Fá
Fá#
Sol
Sol
+3 1/2
+5
+5 1/2
+6
Sol# La
La#
Si
Dó
Sol# Lá
Lá#
Si
Dó
Dó# Ré
Lá#
Si
Dó
Dó# Ré
Ré# Mi
+4
+4 1/2
Sol# Lá
Lá#
Si
Dó
Dó# Ré
Ré# Mi
Fá
Sol# Lá
Lá# Si
Dó
Dó# Ré
Ré# Mi
Fá
Fá#
Sol
Lá
Lá#
Si
Dó
Dó# Ré
Ré# Mi
Fá
Sol
Sol# Lá
Si
Dó
Dó# Ré
Ré# Mi
Fá
MVHP
Fá# Sol
Fá#
Sol# Lá
Lá#
Si 28
Capítulo 5 – FORMAÇÃO DE ACORDES (MAIORES)
Acorde é um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma composição perfeita. Os acordes são usados para tocarmos a música propriamente dita, e a partir de agora começaremos o nosso estudo! Nós estudaremos acordes no padrão universal, pelo que chamamos de CIFRAS. Por exemplo o acorde Dó é uma composição perfeita pois é formado pelas notas: Dó, Mi, Sol. A maioria dos acordes são formados basicamente por 3 notas, o que chamamos de Tríade. Quer saber como os acordes são formados? Fazendo uma escala Diatônica (Entende-se por Escala Diatônica, o que seria uma escala variando de 1 em 1 tom, porém isso não acontece pois do Mi para o Fá temos 1/2 tom e do Si para o Dó também, por isso a escala Diatônica possui a seguinte variação: 1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1/2) I
II
III
IV
Dó Ré
Mi
Fá
Ré
Mi
Fa# Sol
Mi
Fa# Sol# La
Fá
Sol
V
VI
VII VIII
Sol
Lá
Si
Dó
La
Si
Do# Ré
Si
Do# Re# Mi
La
La# Do
Re
Mi
Fa
Sol La
Si
Do
Re
Mi
Fa# Sol
La
Si
Do# Re
Mi
Fa# Sol# La
Si
Do# Re# Mi
Fa# Sol# La# Si
Resumindo: Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa. MVHP
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Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do. A primeira coisa que podemos notar é que você não entendeu nada do que nós fizemos na tabela acima! O que é normal, pois você ainda não sabe umas coisinhas: Os números em romano significam o grau da escala, cada grau corresponde a um tom, menos do III para o IV, que temos 1/2 tom e do VII para o VIII que também temos 1/2 tom. Um acorde é formado pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA notas do quadro acima! Ou seja, Lá é formado por: La, Do# e Mi. O Sol é formado por: Sol, Si e Ré. "Essa é a fórmula dos acordes maiores" Outro ponto importante que podemos notar é que a I e a VIII são sempre iguais, isso é super importante, pois é um modo de você saber se está fazendo a tabela certo ou não! Treine bastante a tabela acima, tente faze-la numa folha de papel sem olhar, depois confira, essa tabela é o ponto chave para entendermos o que vem pela frente!
Capítulo 6 – FORMAÇÃO DE ACORDES (MENORES)
Neste capítulo iremos introduzir um outro tipo de acorde, os acordes menores. Os acordes menores são representados pela letra m em minúscula. Ex.: DOm, REm, FAm e etc.! Assim como os acordes maiores, os menores também são formados por conjuntos de notas, porém a tabela que teremos que fazer será um pouco diferente. Lembra que no capítulo 4 que da III para IV e da VII para a VIII aumentávamos 1/2 tom? (Se não se lembra dê uma olhada na tabela do cap) 4). Para os acordes menores, os graus vão mudar, confira a tabela abaixo e veja que agora temos da II para III e da V para VI aumentos de 1/2 tom. MVHP
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I Dom Rem MIm FAm SOLm LAm SIm
II RE MI FA# SOL LA SI DO#
III RE# FA SOL SOL# LA# DO RE
IV FA SOL LA LA# DO RE MI
V SOL LA SI DO RE MI FA#
VI SOL# LA# DO DO# RE# FA SOL
VII LA# DO RE RE# FA SOL LA
VIII DOm REm MIm FAm SOLm LAm SIm
Lembrete: Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa. Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do. Se pegarmos a PRIMEIRA, a TERÇA e a QUINTA obteremos qualquer acorde menor! Ou seja: REm é formado pelas notas: REm, FA e LA SOLm é formado pelas notas: Sol, La# e Ré (O m na tabela só consta a título de demonstração)
Capítulo 7 – INTRODUÇÃO Á NOTAÇÃO DE CIFRAS
Cifra é apenas uma notação diferente para os acordes, muitos a consideram um método, e na verdade realmente é. Existem dois métodos mais conhecidos para aprender e tocar violão, o método da Pauta Musical, que é bem mais preciso, pois contém a oitava que a nota deve ser tocada assim como o seu tempo e todos os detalhes para que a música seja tocada exatamente como seu criador a compôs.
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No método das cifras, o processo foi simplificado, porém depende muito mais da sua habilidade e criatividade para conseguir fazer com que a música lembre a original. Por ser mais simples de entender, as cifras foram se tornando o padrão mais conhecido e utilizado pelos músicos amadores, você já deve ter visto algo parecido com isso: Garçom (Reginaldo Rossi) Dm Gm Garçom, aqui, nesta mesa de bar A Dm A Você já cansou de escutar, centenas de casos de amor Dm Gm Garçom, no bar, todo mundo é igual A Dm D7 Meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção por favor
Cifra A B C D E F G
Nota correspondente Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Cifra Am Bm Cm Dm Em Fm Gm
Nota correspondente Lá menor Si menor Dó menor Ré menor Mi menor Fá menor Sol menor
Capítulo 8 – TIPOS DE ACORDES
Neste capítulo abordaremos os variados tipos de acordes que existem e suas combinações. Preste atenção, pois é bastante difícil o que iremos relatar abaixo.
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1) Acordes maiores Aquilo que é mais importante conhecer para iniciar, é a escala maior. Ela caracteriza-se pela distância sucessiva entre notas musicais: Tabela 1: nota base distância nota ====================================== 1 Sol 2 2 meios tons Lá 3 4 meios tons Si 4 5 meios tons Dó 5 7 meios tons Ré 6 9 meios tons Mi 7 11 meios tons Fá# 8 12 meios tons Sol ====================================== Podemos referirmo-nos às notas desta tabela como a 3ª, a 5ª, etc..., tal como vemos nos números na coluna da esquerda (nota base). Vamos agora à primeira "lição": Os acordes maiores, são constituídos por: 1ª, 3ª e 5ª Exemplo: Pedindo ajuda à tabela 1, vemos que para construir um Sol maior, precisamos da nota base ou 1ª (Sol), da sua 3ª (Si) e da sua 5ª (Ré). Ou seja, o acorde de Sol maior é constituído pelas notas Sol, Si e Ré. Daí poder dizer-se que: Sol = 320003 MVHP
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Quando o acorde é maior, indica-se apenas pelo seu nome. Portanto, Sol maior indica-se apenas "Sol". Conclusão: Todos os acordes maiores são formados pela sua nota base (1ª), pela sua 3ª e pela sua 5ª. A isto chama-se intervalos. (isto é importante) Claro que todos sabemos de cor como fazer os acordes maiores, mas isto vai servir de base à continuação da nossa aprendizagem 2. Acordes menores Chegado a este ponto já deve ter reparado que faltam algumas notas musicais na tabela 1. Podemos dizer com alguma incorreção de linguagem, que os intervalos que vimos antes podem ter diferentes "sabores": Pode ter-se uma 3ª menor ou uma 3ª maior. Pode ter-se uma 5ª perfeita ou uma 5ª aumentada. Pode ter-se uma 9ª ou uma 9ª diminuída. sendo que, a 3ª menor tem menos meio tom que a 3ª maior. MVHP
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a 5ª aumentada tem mais meio tom que a 5ª perfeita. Agora, já se pode construir uma tabela de intervalos mais completa: Tabela 2: meios tons intervalos Exemplo para a nota Ré 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
NOTA BASE 2ª diminuida 2ª 3ª menor 3ª maior 4ª 5ª diminuida 5ª 6ª menor 6ª maior 7ª menor 7ª maior 8ª 9ª diminuida 9ª 10ª menor 10ª maior 11ª 11ª aumentada 12ª 13ª aumentada 13ª
RÉ Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si
Bem, esta tabela é tal e qual a tabela 1, só que tem mais notas. Os acordes menores, são constituídos por: MVHP
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1ª, 3ª menor e 5ª Exemplo: Pedindo ajuda à tabela 2, vemos que para construir um Ré menor, precisamos da nota base ou 1ª (Ré), da sua 3ª menor (Fá) e da sua 5ª (Lá). Ou seja, o acorde de Ré menor é constituído pelas notas Ré, Fá e Lá. Daí pode dizer-se que Rém = x00231 O x serve para nos dizer que não se deve tocar na 1ª corda, pois não é nem um Ré, nem um Fá, nem um Lá, mas sim um Mi. Logo, não faz parte do acorde, não se toca nela Quando o acorde é menor, indica-se pelo seu nome seguido da letra m minúscula. Portanto, Ré menor indica-se Rém . Conclusão: Todos os acordes menores são formados pela sua nota base (1ª), pela sua 3ª menor e pela sua 5ª. Outro exemplo: Como formar o acorde Rém7? Vamos à tabela 2 e vemos então que para formar Ré menor precisamos de 1ª = Ré 3ª menor = Fá (+3 semi-tons) MVHP
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5ª = Lá (+7 semi-tons) Até aqui, nada de novo. Resta apenas adicionar a 7ª menor para completar o acorde: 7ª menor = Dó (+10 semi-tons) Pode fazer-se então Rém = x00211 Em resumo: A construção de acordes faz-se utilizando intervalos. Estes intervalos dizem-nos que notas devemos utilizar para construir os acordes. 3. Acordes de 7ª Existem notas que além de serem formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA são formados também pela SÉTIMA. Estes acordes são chamados de Acordes com 7ª. Neste capítulo aprenderemos a fazer os acordes com 7ª a partir das tabelas dos capitulo 4 e 5. Para acharmos a sétima menor de uma nota devemos pegar a primeira (que é sempre ela própria) e diminuir um tom inteiro e para acharmos a 7ª Maior (Ex. D7M) pegamos a primeira e diminuímos 1/2 tom! Estes acordes vão surgir aqui um pouco "fora da ordem", mas é apenas porque é um tipo de acorde que aparece com bastante frequência e com o qual todos estamos mais ou menos familiarizados. Portanto a notação é: X7 - Leia X com 7ª menor ou apenas, X com sétima X7M - Leia X com 7ª maior. Por Exemplo: A7 (La com 7ª), pegamos o próprio Lá (nota), que é a primeira de A (acorde) e diminuímos 1 tom inteiro. MVHP
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ou seja, o A era formado por, La, Do e Mi daí pegamos a primeira de A que é Lá e diminuímos 1 tom, então A7 é formado por Sol, Do e Mi. Por que pegar a primeira e diminuir 1 tom para achar a sétima menor, qual é a lógica? Muito simples, um acorde com sétima é formado pela TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA, para encontrarmos a sétima, é mais fácil você pegar a OITAVA e diminuir 1 tom inteiro, não é mesmo? É, exatamente o que nós fizemos, lembra que a 1ª a a oitava são iguais! Baixamos direto da primeira porque já sabemos que a primeira de qualquer nota é ela mesma! Vamos a outro exemplo: Como achar D7 (Ré com 7ª)? Primeiro passo: Quais as notas que formam D? Elas são: Ré, Fa# e Lá (Consulte o capítulo 4 se tiver dúvidas) Sabemos que a primeira de qualquer nota é ela mesma, então a primeira do acorde Ré é a nota Ré, então vamos achar a sétima diminuindo 1 tom da primeira. Ré - 1 tom = Dó Então, D7 é formada por: Do, Fa# e Lá. (Cuidado quando for diminuir 1 tom de Fa e Dó, pois Dó - 1 tom = La# e Fá - 1 tom = Ré#) * Acordes de 7ª normais Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 7. Por exemplo: Lá7 = Lá maior de sétima. Mim7 = Mi menor de sétima e assim sucessivamente. Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sétima menor ao acorde. Se pedirmos ajuda novamente (e sempre) à tabela 2, vemos que, por exemplo, a sétima menor da nota Mi é a nota Ré. Logo: MVHP
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Mi7 = 022130 Mim7 = 022030
* Acordes do tipo maj7 Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de maj7. Por exemplo: Lámaj7 Na sua constituição, diferem dos anteriores, pois adiciona-se uma 7ª maior (e não menor) ao acorde normal. Exemplo: Fámaj7 = x33210 4. Acordes suspensos Este tipo de acorde é muito fácil de construir. Costuma surgir em duas versões: o sus2 e o sus4. No sus2, substitui-se a 3ª por uma 2ª. No sus4, substitui-se a 3ª por uma 4ª. Portanto, para fazer um acorde sus2 precisamos de: 1ª, 4ª e 5ª e para fazer um acorde sus4 precisamos de: 1ª, 2ª e 5ª MVHP
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Exemplos (Não esquecer de pedir ajuda à tabela) Résus2 = 000230 (a 3ª - Fá# foi trocada pela 2ª - Mi) Misus4 = 022200 (a 3ª - Sol# foi trocada pela 4ª - Lá) Os acordes assim formados não são maiores nem menores. Importante: a nota suspensa só deve aparecer uma vez na formação do acorde. 5. Acordes de 6ª
* Acordes de 6ª normais Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6. Por exemplo: Lá6 = Lá maior de sexta. Mim6 = Mi menor de sexta e assim sucessivamente. Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sexta maior ao acorde. Se pedirmos ajuda à tabela 2, vemos que, por exemplo, a sexta maior da nota Mi é a nota Dó. Logo: Mim6 = 022010 * Acordes 6/9
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Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6/9. Por exemplo: Lá6/9 Como já deve ter adivinhado, formam-se a partir do acorde de sexta como se viu antes, mas adicionando também uma 9ª. Exemplo: Mim6/9 = 022012
7. Acordes de 9ª, 11ª e 13ª
Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 9, 11, ou 13. Por exemplo: Mi9 Lám11 Ré13 Em primeiro lugar, porque é que estes três acordes surgem juntos? A resposta é: todos eles incluem uma 7ª na sua formação. Formam-se do seguinte modo: Para se formar um acorde de 9ª, adiciona-se uma 9ª ao acorde de 7ª. Para se formar um acorde de 11ª, adiciona-se uma 11ª ao acorde de 7ª. Para se formar um acorde de 13ª, adiciona-se uma 13ª ao acorde de 7ª. Basta ir à tabela 2 e fazer como temos feito até aqui para os outros acordes. Por exemplo, para se fazer um Mim9, parte-se de Mim7: Mim7 = 022030 e adiciona-se-lhe uma 9ª (Fá#), fica então: Mim9 = 022032 MVHP
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8. Acordes separados por um travessão Por exemplo, Dó/Mi. É o acorde normal de Dó, mas em que devemos tocar o baixo na nota Mi. É sempre assim. Exemplo: Dó/Sol = 332010
9. Acordes dim Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de dim. Por exemplo: Ládim Formam-se com: 1ª, 3ª menor, 5ª menor e 6ª maior Exemplo: Ládim tem que ter as notas Lá, Dó, Mib e Solb 10. Acordes com indicação da nota a tocar Neste tipo de acordes, é indicada qual ou quais a(s) nota(s) que deve(m) ser adicionada(s) ao acorde normal. Por exemplo: RéDm7#5b9 MVHP
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É um Rem7 com a 5ª aumentada e a 9ª diminuída (meio tom, claro). 11. Acordes add Todos os acordes que não caibam nas categorias anteriore, designam-se por add. O seu significado é direto. Por exemplo: Dóadd2 Para construir este acorde, parte-se do acorde de Dó normal (032010) e adiciona-se-lhe uma segunda. Fica então: Dóadd2 = 032030 Nota importante: atenção à diferença entre sus2 e add2: Em sus2, a 3ª é substituída por uma 2ª. Em add2, não há substituição da 3ª (ela continua lá), há só adição de uma segunda. Exemplos: Dóadd2 = 032030 Dósus2 = 030010 Notas Finais Nota importante: atenção à diferença entre acorde 9 e add9. Um acorde normal 9, tem que ter a 7ª incluída. MVHP
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Um acorde add9, não precisa. É um acorde normal, apenas com uma 9ª adicionada. Podemos lembrar também todos os acordes se apresentam conforme as seguintes denominações: a) ACORDES CONSONANTES: Representam a série de acordes que ao serem tocados transmitem uma sensação repousante e harmoniosa. Geralmente são as "posições" mais fáceis de serem tocadas Portanto, nesta fase do curso, vamos usar principalmente estes acordes. b) ACORDES DISSONANTES: Ao contrário dos anteriores, estes transmitem uma sensação mais tensa, mais chocante (dando a impressão de pouco harmoniosa). Estes acordes são utilizados principalmente na execução da "Bossa Nova" e do "Jazz". Muitas vezes, quando estes acordes são tocados separadamente, transmitem uma sensação de "erro", porém, no contexto geral da música tornam-se agradáveis. Podemos relembrar dessa forma que sete símbolos abaixo são utilizados para nomear acordes: M ou + Lê-se maior +5 " com quinta aumentada 6 " com sexta maior 7 " com sétima (menor) - da dominante 7M " com sétima - Maior 9 " com nona - Maior m " menor m6 " menor com sexta dim ou o " sétima diminuta m7 " menor com sétima -9 " com nona menor
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Capítulo 9 – ACORDES RELATIVOS
Existem alguns acordes que são bem difíceis de serem feitos, alguns usam pestana outros exigem uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes fogem! Para sorte de vocês, existem acordes que possuem som bem parecido com outro acorde! Como os acordes são formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA, acordes que possuam a terça e a quinta iguais sãs chamados de relativas (A primeira nunca será igual, pois a primeira de qualquer nota é ela mesma, além disso, se fosse igual seria a mesma nota). Vejamos as principais notas relativas. Cifras A B C D E F G
Suas Relativas F#m G#m Am Bm C#m Dm Em
Capítulo 10 – INVERSÕES
Fazer a inversão de um acorde significa colocar na base desse acorde, ao invés da nota fundamental, a mediante ou a dominante. Por exemplo: C é formado por: Dó, Mi e Sol. Sua primeira inversão, é em Mi, sua segunda Inversão é em Sol e sua Terceira Inversão é em Si, e o que isso significa? Mi, Sol e Si correspondem, respectivamente à TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA de Dó. As inversas devem ser adicionadas as notas originais, ou, as notas originais devem ter o baixo na nota inversa. Exemplos: Existem duas notações:
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1ª Notação Quando temos algo parecido com X/Y, onde X é uma nota qualquer e Y é outra nota qualquer. Exemplos: G/A Em/B Fa#/E
2ª Notação Quando temos algo parecido com X/N onde X é uma nota qualquer e N é um número qualquer. Exemplos: C/7 D7/9 E7/11
Você já deve ter visto algo parecido com isso: Tempos Modernos De: Lulu Santos Introdução: (G/D D) A Em G D A7 A6 Eu vejo a vida melhor no futuro Em G D A7 Eu vejo isto por cima de um muro G Em/B De hipocrisia Em C7+ C/D Que insiste em nos rodear Na introdução, temos logo de cara um Sol com baixo em Ré, analisando a nota, através da tabela do cap. 5, descobrimos que Ré é a Quinta de Sol, ou seja, sua 2ª inversão! Depois temos Mi menor com baixo em Si, Si também é a Quinta de Mi menor, portanto também é a 2ª inversão. Já o Dó com baixo em Ré, na última linha, é uma outra nota, não é uma inversa, pois a inversa deve ter baixo ou na TERÇA, na QUINTA ou SÉTIMA. Analisado esta nota, chegamos a conclusão que o Ré, é a NONA de Dó. (ou SEGUNDA, mas a notação mais usual é a oitava superior) Por que Ré é a Nona de Dó?
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Sabemos que a PRIMEIRA e a OITAVA são iguais, por que? Uma oitava é constituída por 8 notas, por exemplo: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si. (1ª Oitava).Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do. (2ª Oitava) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Capítulo 11– CONCEITOS RÁPIDOS: CIFRADO & TRANSPORTE
Cifrado é a nomenclatura universal moderna de harmonização . Onde os nomes das notas são substituídos por letras . A (lá) B (si) C (dó) D (ré) E (mi) F (fá) G (sol) Acidentes: # (sustenido) aumenta anota meio tom b (bemol) diminui a nota meio tom Códigos: m (acorde menor) + ou M (acorde maior) ° (acorde diminuto) / (acorde com o baixo alterado) - (acorde diminuído) Ex. (E/D = Mi maior com o baixo em Ré) SINAIS USADOS NO CIFRADO # sustenido b Bemol 6 (Sexta) – 7 (sétima) – etc. 9 M (Nona Maior) – 7 M (Sétima Maior) –etc. 5 + (Quinta Aumentada) – 9 M (Nona Aumentada) – etc. 9 – (Nona Menor) dim (Acorde Diminuto) O transporte é utilizado para modificar a tonalidade da música para mais aguda ou para mais grave. Se a música estiver cifrada muito baixa na marcação original encaminhase para a direita até achar o tom ideal . Quando estiver cifrada muito alta encaminha-se para esquerda . Para a direita ----------: mais alto Para esquerda :--------: mais baixo MVHP
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Capítulo 12 – A IMPORTÂNCIA DO BAIXO
O baixo tem função de reforçar harmoniosamente as notas graves dos acordes . Todo acorde é formado pôr três ou mais notas. 1º Tônica 2º Terça 3º Quinta 4º Dissonância No baixo conta- se as notas da corda MI para a corda sol . No sentido de aumento de tom. . Na maior parte dos acompanhamentos , o baixo utiliza a tônica como a nota preponderante , portanto as outras notas podem ser utilizadas para fazer um desenho melódico , e com isso obter um resultado mais colorido no acompanhamento.... DÓ = 33 RÉ = 35 MI = 40 FÁ = 41 SOL = 43 LÁ = 45 SÍ = 32 Esse é um sistema de números que facilita a identificação da nota , ele procede da Seguinte maneira ,contasse as cordas de baixo para cima dando números decimais como nome ... Corda 1 solta = 10 Corda 2 solta = 20 Corda 3 solta = 30 Corda 4 solta = 40 Se a corda 1 estiver pressionada na primeira casa será 11 se estiver pressionada Na Segunda será 12 e assim sucessivamente com as outras cordas.....
Capítulo 13 – INTERVALOS, SEMITOM, TOM
Intervalo: Distância entre dois sons Semitom: É o menor intervalo entre dois sons Tom: Intervalo formado por dois semitons
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Cada espaço que encontramos no braço do instrumento é um semitom (ou meio-tom) Por exemplo : O intervalo entre a primeira casa e a terceira casa é de um tom, e o intervalo entre primeira casa e a segunda é de meio-tom. Exemplo 2 1ªcorda 2ªcorda 3ªcorda 4ªcorda 5ªcorda 6ªcorda
(mi) ---0--1--3--5--7--8--10--12--------------(si) ---0--1--3--5--6--8--10--12--------------(sol)---0--2--4--5--7--9--10--12--------------(ré) ---0--2--3--5--7--9--10--12--------------(lá) ---0--2--4--5--7--8--10--12--------------(mi) ---0--2--3--5--7--8--10--12---------------
Nesta tablatura estou apontando as notas(naturais) existentes no violão até a 12ª casa . Por exemplo na 1ª corda. Solta (0) mi - 1ªcasa fá - 3ª casa sol - 5ª casa lá - 7ª casa si - 8ª casa dó 10ª casa ré - 12ª casa-mi Repare que entre as notas... DÓ e RÉ RÉ e MI FÁ e SOL SOL e LÁ LÁ e SI Existe um intervalo de 1 tom entre elas, ou seja, nós "pulamos" uma casa entre uma e outra. Porém entre... MI e FÁ SI e DÓ esse intervalo é de apenas meio-tom (ou um semitom) e nós as encontramos uma ao lado da outra.
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É por isso que quando estamos tocando não existem sustenidos ou bemóis entre MI e FÁ / SI e DÓ. Com base nestas explicações descubram agora as notas que estão nas outras cordas acima anotadas. Temos diversos tipos de intervalos: ascendente, descendente, melódico, harmônico, simples, composto, natural, enarmônico e invertido. Por agora os que nos interessam são: Intervalo ascendente: quando o primeiro som é mais grave que o seguinte. Intervalo harmônico: quando os sons são ouvidos simultaneamente. Intervalo enarmônico: quando os sons são iguais mas tem nomes diferentes. Estes intervalos nos ajudarão a entender melhor como os acordes são 'montados'.
Obs: Nos ajudarão também a entender como as escalas são montadas mas por enquanto não entraremos neste assunto. Confira isso no próximo capítulo.
Tabela de intervalos Símbolo T b2 2 2# b3 3 4 4# MVHP
ex.: 'C' Nome do intervalo C Tônica Db Segunda menor D Segunda maior D# Segunda aumentada Eb Terça manor E Terça maior F Quarta (justa) F# Quarta aumentada
Distância em casas 0 1 2 3 3 4 5 6 50
b5 5 5# b6 6 7 7+ T b9 9 9# 11 11#
Gb G G# Ab A Bb B C Db D D# F F#
b13
Ab
13
A
Quinta diminuta Quinta (justa) Quinta aumentada Sexta menor Sexta maior Sétima menor Sétima maior Tônica (Oitava) Nona menor Nona maior Nona aumentada Décima primeira Décima primeira aum. Décima terceira menor Décima terceira
6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 17 18 20 21
Tabela de intervalos em todos os tons Tom C C# Db D D# Eb E F F# Gb G G# Ab A A# Bb B
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T C C# Db D D# Eb E F F# Gb G G# Ab A A# Bb B
b2 Db D Ebb Eb E Fb F Gb G Abb Ab A Bbb Bb B Cb C
2 D D# Eb E E# F F# G G# Ab A A# Bb B B# C C#
2#/b3 D#/Eb Dx/E E/Fb E#/F Ex/F# F#/Gb Fx/G G#/Ab Gx/A A/Bbb A#/Bb Ax/B B/Cb B#/C Bx/C# C#/Db Cx/D
3 E E# F F# Fx G G# A A# Bb B B# C C# Cx D D#
4 F F# Gb G G# Ab A Bb B Cb C C# Db D D# Eb E
4#/b5 F#/Gb Fx/G G/Abb G#/Ab Gx/A A/Bbb A#/Bb B/Cb B#/C C/Dbb C#/Db Cx/D D/Ebb D#/Eb Dx/E E/Fb E#/F
5 G G# Ab A A# Bb B C C# Db D D# Eb E E# F F#
5#/b6 G#/Ab Gx/A A/Bbb A#/Bb Ax/B B/Cb B#/C C#/Db Cx/D D/Ebb D#/Eb Dx/E E/Fb E#/F Ex/F# F#/Gb Fx/G
6 A A# Bb B B# C C# D D# Eb E E# F F# Fx G G#
7 Bb B Cb C C# Db D Eb E Fb F F# Gb G G# Ab A
7+ B B# C C# Cx D D# E E# F F# Fx G G# Gx A A#
Simbologia:
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x -significa dobrado sustenido ou seja duas vezes sustenido. bb -significa dobrado bemól ou seja duas vezes bemól. Capítulo 14 – ESCALAS
Vamos aprender a construir uma escala de Dó a Dó e com todos os seus acidentes. Para isto precisamos saber que entre Mi e Fá - Si e Dó não há sustenido (#) ou bemol (b), e que o # e o b ocupam a mesma casa ou seja um Fá # está localizado na mesma casa Em que vamos encontrar o Sol b. Logo temos. Dó|#|Ré|#|Mi|Fá|#|Sol|#|Lá|#|Si|Dó ou Dó |b|Ré|b|Mi|Fá|b|Sol|b|Lá|b|Si|Dó Mi--|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-| Lá--|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-| Ré--|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-| Sol-|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol| Si--|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-| Mi--|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-| Vamos agora a definição de uma escala musical, que é muito importante para o estudo do violão. Escala Musical: Ordenação sucessiva de sons a intervalos não maiores que uma segunda. Escalas são grupos de notas com o qual dividimos uma oitava musical. Uma oitava é o intervalo sonoro que separa uma nota e sua repetição, mais grave ou mais aguda. Essa repetição ocorre quando o número de vibrações por segundo emitido pela nota dobra de frequência. Por exemplo : afinamos muitos instrumentos musicais usando como referência um diapasão afinado em Em Lá ( 440 vibrações por segundo ),depois de afinarmos o instrumento, se tocarmos um outro Lá mais grave, este irá soar a 220 vibrações por segundo. Se tocarmos o outro Lá, mais agudo, este novo irá soar a 880 vibrações por minuto.
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Se considerarmos que estamos tocando uma nota Dó, e formos tocando cada nota imediatamente acima , teremos 12 intervalos de sons cada vez mais agudos até tocarmos o Dó mais alto. Se fizermos isso estaremos tocando a escala cromática de Dó. Que é a única escala que utiliza todos os sons. As mais usadas tem 5, 6, 7 e 8 notas. Cada escala tem uma origem, um som próprio e uma ocasião correta para ser utilizada. É dentro dos vários tipos de escalas que se escolhem as notas que vão constituir a melodia, a harmonia, os solos ou os improvisos de um determinado tipo de trabalho musical. Aqui estão alguns tipos de escalas. Podemos apenas sugerir uma regra : conheça bem cada escala que resolver utilizar, perceba quando o seu uso cumpre a função proposta, e, principalmente, perceba aonde essa escala não é adequada. O bom gosto é o melhor juiz. Aprenda a escala, e decore-a mentalmente. Primeiro toque-a com uma oitava, depois com duas, com três, e depois em tôda a extensão do instumento. Module esta escala e toque-a em todos os tons. Use intervalos de têrças ( ao invés de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.... ( por exemplo )..saltando em intervalos de têrças teremos : Dó, Mi, Ré, Fá, Mi, Sol, Fá, Lá .... Use intervalos de quartas ( ao invés de Dó, Ré, Mi, Fá, SoL, Lá, ... saltando em intervalos de quartas teremos : Dó, Fá, Ré,Sol, Mi, Lá, Fa, Si.. Use intervalos de quintas, de sextas, de sétimas, e oitavas. Monte os acordes que começam com cada nota da escala. Crie sequências de acordes dentro desta escala Crie melodias usando esses intervalos estudados e os acordes encontrados. Faça tudo isso em todos os tons! Existem diversos tipos de escala, cada uma se prestando a um determinado estilo musical, assim temos escalas de Jazz, de Blues, de música barroca, etc.
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Mas o nosso interesse aqui não são estas escalas citadas acima e sim a Escala Natural a partir da qual são construídos os acordes. A Escala Natural é formada de dois tetracordes (acordes de 4 notas) separados por um intervalo de um tom. Cada tetracorde possui os intervalos tom, tom, semiton. Exemplo: Usaremos a escala de C (lê-se dó). Assim temos C D E F G A B C (lê-se dó ré mi fa sol la si do) que é a escala natural de C. Vejamos porque. I II III IV V VI VII VIII --> graus C D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos obs: as cifras acima não representam acordes e sim notas. - Assim temos o C (lê-se dó) como o primeiro grau da escala e entre C e D (lê-se dó e ré) temos um intervalo de 1 tom (C C# D). - Entre D e E, segundo e terceiro graus da escala, temos um intervalo de 1 tom (D D# E). - Entre E e F, terceiro e quarto graus da escala temos um intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (E F), pois E não possui # (sustenido). - Entre o quarto e quinto graus da escala, de F para G, temos um intervalo de 1 tom separando o primeiro tetracorde do segundo. - Entre o quinto e sexto graus temos um intervalo de 1 tom (G G# A). Entre o sexto e sétimo grau temos um intervalo de 1 tom (A A# B). - E finalmente entre o sétimo e o oitavo graus temos o intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (B C) pois o B não possui sustenido. Obs: Mi (E) e Si (B), ou seja, as notas terminadas em "i" não possuem sustenido. Com isto temos que a fórmula para se construir uma Escala Natural é dois tetracordes de tom, tom, semiton separados por um intervalo de 1 tom. MVHP
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É por isto que a escala de C não possui acidentes (sustenidos ou bemois), o que não acontece com outras escalas, que possuem os seus acidentes específicos. Vejamos a escala de D: I II III IV V VI VII VIII D E F# G A B C# D 1 1 1/2 1 1 1 ½ - Entre E e F existe apenas 1 semiton, já que E não possui sustenido, por isso foi necessário acrescentar um sustenido em F para que a nossa fórmula se cumpra, ou seja o intervalo deve ser de 1 tom entre o segundo e terceiro graus da escala natural, portanto no caso desta escala específica temos ( E F F#) entre o segundo e terceiro graus da escala.. - Entre o terceiro e quarto graus temos um intervalo de 1 semiton, (F# G). - Entre o sexto e sétimo graus da escala temos um intervalo de 1 tom, por isto fomos obrigados a acrescentar um sustenido em C, assim temos (B C C#) entre o sexto e sétimo graus da escala de D. - Entre o sétimo grau e o oitavo temos apenas um semiton, ou seja, (C# D). Nota-se que o primeiro e o oitavo graus são a mesma nota, a diferença entre elas dá-se na altura do som, o oitavo grau está uma oitava acima do primeiro grau portanto mais aguda. Descobrimos que a escala de D possui dois acidentes, um em F e outro em C e neste caso espcífico ambos são sustenidos. Com estas informações você será capaz de construir todas as escalas naturais dos respectivos tons, prossiga, como exercício construindo as escalas de E F G A e B (e não se esqueça, lê-se, mi fa sol lá e sí). Descubra por você mesmo quantos acidentes existem em cada tonalidade, quais são (se bemois ou sustenidos), etc. Lembre-se que os acidentes são característicos das suas respectivas tonalidades, pode-se reconhecer uma escala pelo seu número de acidentes e quais são. É importante frisar também que o primeiro grau é que dá nome a escala.
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Capítulo 15 – MODOS
Modos são apenas escalas derivadas da escala maior. Já vimos que cada escala maior tem uma relativa menor derivada a partir do VI grau. A escala de C, por exemplo, tem a de Am como sua relativa. Reveja abaixo. (-----Escala de Am-----) =>C D E F G A B C D E F G A =>(---- Escala de C ------) A questão é simples: assim como posso construir uma escala contendo mesmas notas a partir do VI grau, é possivel construi-las a partir qualquer grau da escala maior. Há, portanto, 7 modos distintos de tocar uma escala diatônica, iniciando-se em qualquer ponto da mesma. você iniciar em E, por exemplo, terá: EFGABCDE
as de se Se
Este modo, que se inicia no III grau da escala (E, no caso da escala de C) é denominado de modo Frígio. Agora você precisa usar um pouco o ouvido e, se possível, um amigo. Peça para que ele toque o acorde de C enquanto você executa a escala no modo frígio, de E à E. Ela deve soar exatamente como a escala de C. Agora peça para que ele toque Em e repita a escala. Soa diferente? Mais alegre ou mais triste? Para entender porque eu disse para tocar o acorde de Em você precisa rever a lição sobre formação de acordes. Repita este mesmo procedimento iniciando em D. Toque a escala sobre o acorde de C e depois sobre o de Dm. Que tal o efeito? Esta escala iniciando no II grau é conhecida como modo Dórico. A tabela abaixo resume os modos com suas principais caraterísticas:
Grau
Nome
I
Jônico(=Jônio ) Dórico Frígio
II III MVHP
Tipo (Acorde) - Ver lição V Maior Menor Menor
Característica Sonora Imponente, majestoso, alegre "Weepy" - Musica country "Dark", "down" - "Heavy 56
IV V
Lídeo Mixolídeo
Maior Maior
VI
Eólio
Menor
VII
Lócrio
Menor
metal" Suave, doce Levemente triste - Blues e rock Escala Menor Natural - Uso geral Exótico, meio oriental
O interessante agora seria que você construisse os 7 modos possíveis em cada uma das escala e, evidentemente, tocasse em seguida cada um deles. Observe que neste sistema utilizou-se modos diferentes em um mesmo tom, isto é, as notas componentes de cada modo eram exatamente as mesmas e, por isto, oriundas da escala de um mesmo tom. Acontece que é também possível construir modos diferentes mantendo o I grau fixo e modificando o tom em cada uma delas, isto é, modos diferentes em tons diferentes. Isto é um pouco mais complicado e exige que se decore algumas regras básicas, que ao meu ver não são o melhor caminho para o iniciante. Não é interessante se prender em regras. Haja natural. Seria conveniente que você escrevesse cada um dos modos para os diferentes tons e, em seguida, tocasse cada um deles. Procure perceber as diferenças entre eles do ponto de vista melódico. Atenção: Vamos relaxar agora aprendendo sobre outras assuntos referentes ao violão. É bom deixar claro que você não pode se basear por aqui pra aprender as Escalas, até porque elas exigem que tenha a seu lado algum professor pra ir guiando passo a passo. Não pense que a partir daqui você aprenda escala, ok? Sempre devemos pedir auxílio a outras pessoas. O intuito dessa apostila é apenas dar uma base para que você tenha domínio sobre alguns conceitos.
Capítulo 16– TRANSPOSIÇÃO DE TONS
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A transposição de tonalidade é o meio de fazer com que uma música que você já tenha cifrada em casa, mas não consegue cantar por não conseguir alcançar a tonalidade, possa ser baixada ou aumentada, em sua tonalidade, de acordo com as suas necessidade, servindo também para facilitar o trabalho de outros instrumentistas evitando que tenha que tocar em tonalidades difíceis de ser executadas. Para isso utilizamos a escala. Dó|#|Ré|#|Mi|Fá|#|Sol|#|Lá|#|Si|Dó Faremos dois exemplos para a sua compreensão. EXEMPLO 1 Digamos que, uma música foi feita originalmente nos acordes Dó - Fá Sol, mas quando você a executa a sua voz não alcança algumas notas por serem muito agudas, é nesta situação que recorreremos ao uso da transposição de tonalidade, e trocaremos os acordes por outros mais graves logicamente. Usando a escala acima vamos diminuir meio tom ou seja vamos localizar os acordes Dó - Fá - Sol na escala e voltar um acorde. Resultado o acorde Dó passará a ser Si, o acorde Fá passará a ser Mi e o acorde Sol passará ao acorde Fá #. EXEMPLO 2 Digamos que o caso seja inverso, que a música que você pretende executar é muito grave e você quer que a melodia se torne mais aguda. Tomaremos como base os acordes Mi - Lá - Ré, e usando a escala alteraremos um tom, ou seja duas notas para frente. Resultado o acorde Mi passará a ser o Fá # o acorde Lá passará a ser o acorde Si e o acorde Ré a Mi.
Lembre-se: No violão popular, as tonalidade dividem-se nas seguintes posições: MVHP
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Tom Maior – Primeira, segunda, preparação, terceira maior, preparação e terceira menor. Tom Menor - Primeira, segunda, preparação e terceira menor. Os tons maiores são compostos de seis acordes e os tons menores de quatro acordes.
Capítulo 17– TABLATURAS
Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas estão começando a se tornar difíceis. Muitos iniciantes quando se deparam com as tablaturas já começam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com aqueles conhecimentos que adquiriu e se contentar em ``arranhar`` seu instrumento. Calme! As tablaturas não são bicho de sete cabeças. Você sabendo o que representam e para que servem, é meio caminho andado. Neste capítulo a intenção é mostrar pra vocês os conceitos e métodos para ler uma tablatura. A Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em inglês) é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos. Ao contrário das partituras que exigem maior conhecimento de música e bastante treino as tablaturas são voltadas para o músico iniciante ou prático. Apenas na aparência uma tablatura pode parecer com uma partitura. Apesar de ambas serem escritas em pautas (linhas), as semelhanças param por ai. Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a duração de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prática e um conhecimento apurado de música. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura não diz onde esta nota se localiza no braço do instrumento ou no teclado. A partitura serve para transcrever músicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de percussão, etc. Outra vantagem das partituras é que permitem que o músico que nunca tenha ouvido a música a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino). Já uma tablatura, método de transcrição que serve apenas para instrumentos de corda como violões, baixos e guitarras, não indica MVHP
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diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual raste. Obviamente torna-se assim muito mais útil ao músico iniciante ou prático Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o músico conheça a música que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e não a duração de cada uma ou o tempo da música. Além das notas a serem feridas a tablatura irá indicar quando devem ser usadas técnicas como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmônicos e vibrato. O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violão comum você terá seis linhas, para um baixo de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas. Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:
E-----------------------------------------------------B-----------------------------------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhas representam as cordas mi, si, sol, re, la, mi. Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma: MVHP
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G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as cordas sol, ré, lá, mi. Números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao serem feridas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.
E-----------------------------------------------------B-----------------------------------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E---0--1--2--3----------------------------------------O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem: -
corda mais grossa deve ser tocada solta (0) depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1) depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2) depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3) E-----------------------------------------------------B-----------------------------------------------------G---------0--------1--0-------------------------------D---0--3-----0--3-------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------O exemplo acima é o início do riff de Smoke On The Water da banda Deep Purple e deve ser tocado da seguinte forma.
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-
terceira corda (re) tocada solta (0) terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3) quarta corda (sol) tocada solta (0) terceira corda (re) tocada solta (0) terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3) quarta corda (sol) tocada no primeiro traste (1) quarta corda (sol) tocada solta (0)
Nos exemplos acima as notas são tocadas uma de cada vez. Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo: E----3-------------------------------------------------B----3-------------------------------------------------G----4-------------------------------------------------D----5-------------------------------------------------A----5-------------------------------------------------E----3-------------------------------------------------Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas). Uma linha vazia indica que a corda não deve ser tocada. Um número zero indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais comum é que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes são indicados por cifras. Embora de maneira geral as tablaturas não indiquem o tempo de duração das notas e o intervalo entre elas, o espaçamento entre as colunas pode ser usado para dar alguma idéia sobre tempo e duração conforme o exemplo abaixo. Tratam-se das primeiras notas do hino nacional americano. Note o espaço maior que indica a pausa. E-----------------------0--------4--2-0----------------B---0--------------0---------------------------------0-G------1------1----------------------------1----3------D--------2---------------------------------------------A------------------------------------------------------MVHP
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E-------------------------------------------------------
Notações usadas em tablaturas Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são: h - fazer um hammer-on p - fazer um pull-off b - fazer um bend para cima r - soltar o bend / - slide para cima (pode ser usado s) \ - slide para baixo (pode ser usado s) ~ - vibrato (pode ser usado v) t - tap x - tocar a nota abafada (som percussivo) Notação de Hammer-Ons Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita. E----------------------------------------------------B----------------------------------------------------G----------------------------------------------------D----------------------------------------------------A---------5h7-----------5h7--------------------------E---0--0----------0--0-------------------------------No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá ferir a segunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência.
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Notação de Pull-Offs Pull-Offs são de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior). E----3p0----------------------------------------------B---------3p0-----------------------------------------G--------------2p0------------------------------------D-------------------2---------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a corda apertada no terceiro traste e soltá-la rapidamene para que soe solta. Posteriormente um pull-off identico é feito uma corda acima e assim por diante. Note que o terceiro pull off é feito a partir do segundo traste. Hammer-ons e pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo: E--------------------------------------------B--------------------------------------------G---2h4p2h4p2h4p2h4p2h4p2--------D--------------------------------------------A--------------------------------------------E--------------------------------------------Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por diante. Note que a mão direita do música só irá ferir a primeira nota... todas as outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda no braço. Notação de bends Um bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar MVHP
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o quanto a nota deve ser aumentada. E-----------------------------------------------------B------7b9-------------------------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------No exemplo acima a corda (re) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa. O bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9). E-----------------------------------------------------B------7b9--9r7------------------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------No exemplo acima é indicado depois do bend inicial que ele deve ser soltado. O músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de forma que a corda volte a sua posição e nota originais). Outros exemplos: bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser indicado o valor (7b por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para saber o valor do bend. Notação de Slides Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom. E-----------------------------------------------------B------7/9------------------------------------------G-----------------------------------------------------MVHP
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D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom). Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados: E-----------------------------------------------------B------/7--7\-----------------------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras casas e deslizada até a sétima casa, posteriormente sendo deslizada de volta para as primeiras casas. Novamente é necessário conhecer a música que se deseja tocar de forma a saber o tamanho do slide. Vários slides podem ser usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser ferida. E------------------------------------------------------B------7/9/11\9\7\6\7--------------------------G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------Notação de Vibrato O vibrato é o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues). E-----------------------------------------------------B-----------------------------------------------------MVHP
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G-----------------------------------------------------D-------2--5~---------------------------------------A----3------------------------------------------------E-----------------------------------------------------Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado.
Notação de Tap Tap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento. E-----------------------------------------------------B----13t---------------------------------------------G---------12t----------------------------------------D--------------12t-----------------------------------A-----------------------------------------------------E-----------------------------------------------------No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados. Outras notações Notações extras necessárias em determinadas músicas e/ou técnicas são comuns mas não padronizadas, sendo geralmente explicadas na própria tablatura em texto anexo. Variações das notações acima também são bastante comuns.
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Capítulo 18 – TÉCNICAS
Ligaduras (Legato)
É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em aranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente, conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of. a) Hammer-on (h) Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente). Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica. e:|--------------------8h10--12-------------------| B:|--------------8h10-----------------------------| G:|---------7h9-----------------------------------| D:|---7h10----------------------------------------| A:|-----------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------| Di:
14
13 2 4 2 4
4
Execução Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com o dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma. MVHP
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Representação Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima). Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of). Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.
e:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_0------------| B:|-------------------------------------------------| G:|-------------------------------------------------| D:|-------------------------------------------------| A:|-------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------| Di:
1 3 1 3 12 13 13 121
Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of). b) Pull-of (p) Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente). Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.
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e:|---10p8----------------------------------------| B:|--------10p8-----------------------------------| G:|-------------9p7------7------------------------| D:|------------------10---------------------------| A:|-----------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------| Di:
42 42 31 4
1
Execução Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado. Representação Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo). No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala maior de G. e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0--------------| B:|-------------------------------------------------| G:|-------------------------------------------------| D:|-------------------------------------------------| A:|-------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------| Di: 3 1
3 1 21 31 31 21
Obs: No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento. Lick de exemplo
MVHP
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No exemplo abaixo temos a aplicação de hammer-ons e pull-ofs em uma escala de D maior (desenvolvimento do Ag2 no 5º Tr. dedo 2 na 5ª corda). Ag3 Ag2 e:|--7h9p7-10--9-7----7--------------------------------------B:|----------------10---10-8-7h8p7---7-----------------------G:|--------------------------------9-----9-7h9p7-/6~---------D:|----------------------------------------------------------A:|----------------------------------------------------------E:|----------------------------------------------------------Di: 1 3 1 4 3 1 4 1 4 2 1 2 1 3 1
31311
Ag2 e:|----------------------------------------------------------B:|----------------------------------------------------------G:|--6h7p6-9--7-6---6----------------------------------------D:|---------------9-----9-7h9p7-/5--5h7p5-4~-----------------A:|----------------------------------------------------------E:|----------------------------------------------------------Di: 1 2 1 4 2 1 4 1
4242 2 2421
Trinados (Trill)
É um tipo de ligadura que envolve uma combinação de Hammer-ons e Pullofs em sequência. Os trinados são classificados em simples e compostos podendo ser de curta ou de longa distância. a) Trinado simples O exemplo abaixo contém 3 trinados simples de curta distância. trill trill trill e:|--5h8p5----8h10p8----10h12p10-----------------| B:|-------------------------------13--10---------| G:|----------------------------------------------| D:|----------------------------------------------| A:|----------------------------------------------| MVHP
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E:|----------------------------------------------| Di: 1 4 1
131
1 3 1
4
1
O trinado simples contém somente uma nota solta, no exemplo acima os trinados são classicados como de curta distância, por que são executados somente com a mão esquerda. Note que neste caso não foi mostrado a quantidade de vezes que foi executado cada trinado, como no exemplo abaixo, outro trinado simples a curta distância:
Trill e:|--5h7p5h7p5h7---/9--7p5---5-------------------| B:|------------------------7---------------------| G:|----------------------------------------------| D:|----------------------------------------------| A:|----------------------------------------------| E:|----------------------------------------------| Di:
131313
3 3131
No próximo exemplo uma situação comun, um trinado simples usando uma nota obtida em uma corda solta: Tr ~~~~~~ e:|------------------------------------------------| B:|------------------------------------------------| G:|------------------------------------------------| D:|------------------2-----------------------------| A:|-----0-(2)--------------------------------------| E:|--0---------------------------------------------| Di:
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3
3
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Obs.: Nos trinados a curta distância somente a primeira nota será ferida com a paleta, as outras serão obtidas através das ligaduras (Hammer-ons e Pull-ofs) usando somente os dedos da mão esquerda. Representação Como exempilficado acima os trinados sempre estão contidos em sequências de ligaduras que podem vir acompanhadas da palavra "Trill" ou do símbolo "Tr ~~~~ ". b) Trinado composto É o trinado que contém mais de uma nota solta:
Tr ~~~~ Tr ~~~~ e:|--8p7p5----10p8p7----10h12-8h10--7h8p7--5---------| B:|--------------------------------------------------| G:|--------------------------------------------------| D:|--------------------------------------------------| A:|--------------------------------------------------| E:|--------------------------------------------------| Di: 4 3 1
421
1 3 13
121 1
Obs.: Os trinados simples são repetições de ligaduras entre duas notas; Os trinados compostos são repetições de ligaduras entre três ou mais notas;
Trinado à longa distância (Two Hands)
Técnica também conhecida como "Two Hands" utiliza-se as duas digitações. Utilizar duas digitações significa tocar a escala no braço do instrumento com a mão esquerda e direita. Abaixo temos um exemplo onde a nota indicada por "T" (Tap) e um "martelado" com o dedo médio da mão direita. As sequências de trinado abaixo são todas compostas, possuem três notas ligadas. MVHP
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T T T T T e:|-12-_2h3p2---10-_2h3p2---9-_2h3p2---7-_2h3p2--5-_2h3p2----B:|----------------------------------------------------------G:|----------------------------------------------------------D:|----------------------------------------------------------A:|----------------------------------------------------------E:|----------------------------------------------------------Di: (2) 1 2 1
(2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1
Execução Note que as notas marteladas são pull-ofs executados a longa distância, uma nota na 12ª casa e a outra na 2ª. Para executar o martelado, martele a nota é realize uma puxada soltando a nota fazendo-a soar, semelhante ao pull-of. Representação Além do símbolo "T" temos também na linha (Di) digitação da mão esquerda, a indicação (2) do dedo médio da mão direita (martelada). Neste outro exemplo temos vários trinados compostos a longa distância, os três primeiros são executados 4 vezes cada: ___4x___ ___4x___ ___4x___ T T T e:|--15p5h7p5-------------------15p5h7p5-------------------| B:|----------------15p5h7p5--------------------------------| G:|--------------------------------------------------------| D:|--------------------------------------------------------| A:|--------------------------------------------------------| E:|--------------------------------------------------------| Di: (2) 1 3 1
(2) 1 3 1
(2) 1 3 1
T T T T T e:|--13p5h7p5---15p5h7p5---17p5h7p5---18p5h7p5---20p5h7p5--| B:|--------------------------------------------------------| MVHP
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G:|--------------------------------------------------------| D:|--------------------------------------------------------| A:|--------------------------------------------------------| E:|--------------------------------------------------------| Di: (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 Lick de exemplo Lick construido sobre uma escala pentatônica, observe a utilização dos hammer-ons, pull-ofs e trinados. e:|---8-5----5------------------------------------------------B:|-------8----8--5--8--5-----5-------------------------------G:|------------------------7-----7--5h7p5---5-----------------D:|---------------------------------------7-----5h7p5----5----A:|----------------------------------------------------7------E:|-----------------------------------------------------------Di:
414 14 1 4 1 3 1 3 13131
131 31
Tr ~~~~ e:|----------------------------------------5----5h8p5---------B:|------------------------------5----5--8---8----------------G:|-------------------5----5--7----7--------------------------D:|--------5----5--7----7-------------------------------------A:|--(5)/7---7------------------------------------------------E:|-----------------------------------------------------------Di:
313 1 3 13 1 3 13 1 414 141
e:|---8/-10h8-------------------------------------------------B:|-----------10--8h10p8------8-10~---------------------------G:|-----------------------9b----------------------------------D:|-----------------------------------------------------------A:|-----------------------------------------------------------E:|-----------------------------------------------------------Di:
4 4 2 4 24 2 3
2 4
Trêmulo
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Técnica conceituada como oscilação vertical da palheta, que consite em "tremer" executando palhetadas rápidas e constantes sobre as notas. E umatécnica bastante difundida entre guitarristas virtuosos. Escute e veja o exemplo abaixo : Trêmulo *****************************************************> e:|-----------------------------------------------------------| B:|------------12--10--------10-12-10-------------------------| G:|--12--11-12---------12-------------12-11--9--11--12--------| D:|-----------------------------------------------------------| A:|-----------------------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------------------| Di: 3 2 3 4 2 4 2 4 2 4 3 1 3 4
Trêmulo *************************************************** e:|---------------------------------------------------------| B:|-12-10-----------12/-14--12--10-----------------10-------| G:|-------12-11--9-------------12/-14----11-12----12-11-9---| D:|---------------------------------------------------------| A:|---------------------------------------------------------| E:|---------------------------------------------------------| Di: 4 2 4 3 1 4 4 4 1 4 4 3 4 3 4 31
Execução Segure mais no centro da paleta com firmeza, procure ferir a corda somente com a ponta da paleta, mantenha o ritmo do movimento sempre igual, veja outro exemplo: Trêmulo ********************************************************> e:|--12-10-12---------------------------------------------------| MVHP
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B:|-----13-12--13-12-10---12-13-12-10/-8----8-10/-12\-10-8------| G:|----------------------------------9-----------------9-7-9----| D:|-------------------------------------------------------------| A:|-------------------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------------------|
Trêmulo ********************************************************> e:|-----------------------------------------------------------| B:|-----------------------------------------------------------| G:|-----7-9-7/-5-7-5/-4-5-4---4-------------------------------| D:|--10---------------------7---7-5-7-5-4-5-4---4-------------| A:|-------------------------------------------7---7-5-7-------| E:|-----------------------------------------------------------| Trêmulo ********************************************************> e:|---------------------------9-11-12--------------------------| B:|--------------------10-12-----------------------------------| G:|---------------9-11-----------------------------------------| D:|-------7/-9-11----------------------------------------------| A:|--7-9-------------------------------------------------------| E:|------------------------------------------------------------| No próximo exemplo, a técnica de trêmulo foi aplicada em um trecho que se repete na mesma corda: ---> e:|----------------------------5------5----8-----------------| B:|----------------6-----6--8-----8--------------------------| G:|-----5----5--7-----7--------------------------------------| D:|--/7---7--------------------------------------------------| A:|----------------------------------------------------------| E:|----------------------------------------------------------| MVHP
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Di:
313 1 3 2 3 2 4 1 4 1 4 Trêmulo *******************************************>
e:|--10-8-10-12-10-12-13-12-13-15-13-15-17-15-17-18-17-18-20-| B:|----------------------------------------------------------| G:|----------------------------------------------------------| D:|----------------------------------------------------------| A:|----------------------------------------------------------| E:|----------------------------------------------------------| Di:
42 44 2
44 3 4 4
2 4 4 2 4 4 3 4 4
É comum encontrar o trêmulo em trechos de solos e arranjos, ou até mesmo aplicado em melodias inteiras em peças de música instrumental. 1º Exercício Este exercício é específico para treinar as paletadas com a mão direita.
Trêmulo *******************************************> e:|--*-*-*)-(*-*-*-------------------------------------------| B:|------------------*-*-*)-(*-*-*---------------------------| G:|----------------------------------*-*-*)-(*-*-*-----------| D:|----------------------------------------*-*-*)-(*-*-*-----| A:|----------------------------------------------------------| E:|----------------------------------------------------------| Neste exercício a mão esquerda tem o papel de abafar as cordas. Comece deslizando os dedos (mantenha o dedo apenas encostado na corda) a partir da primeira casa até o fim do braço na 1ª corda, realizando o trêmulo com a mão direita. Depois repita o movimento voltando para a primeira casa. Repita este procedimento para todas cordas. As paletadas devem ser constantes, sem atrasos ou paradas nas notas. Segure a paleta com firmeza procure paletar somente com a ponta. Uma MVHP
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boa dica é experimentar paletas de espessura e textura diferentes, uma boa paleta facilita muito na execução de certas técnicas.
Capítulo 19 – BORDÕES (POWER CHORDS)
Também chamados de "Power Chords" os bordões são formas simples de representar um acorde, usando 2 ou 3 notas. Por sua característica forte, são muito usados no Rock principalmente no Heavy Metal, geralmente abrangem as cordas mais grossas obtendo um som mais duro (bem grave), também soam muito bem com efeitos de pedaleira (distorções). Modelo da forma mais simples dos bordões com duas notas:. F
C b |-----|-----|--1--|:E . |--2--|-----|-----|:A |-----|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e
3º Tr |-----|-----|-----|:E b |-----|-----|--1--|:A . |--2--|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e
Modelo da forma dos bordões com três notas: F
C b |-----|-----|--1--|:E . |--2--|-----|-----|:A |--3--|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e
|-----|-----|-----|:E b |-----|-----|--1--|:A . |--2--|-----|-----|:D |--3--|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e
Seguindo os modelos acima podemos aplicar os bordões para os outros acordes, basta conhecer e lembrar das notas das cordas mais graves do instrumento 5ª e 6ª cordas. 5º corda A:|-A#-|-B--|-C--|-C#-|-D--|-D#-|-E--|-F--|-F#--|... MVHP
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6º corda E:|-F--|-F#-|-G--|-G#-|-A--|-A#-|-B--|-C--|-C#--|... Casas
1
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3
4
5
6
7
8
9
...
Veja alguns exemplos em tablatura: Riff de "Enter Sadman" - Metallica E A# A E A# A G E F# E F# G F# E e:--------------------------------------|-----------------------| B:--------------------------------------|-----------------------| G:--------------------------------------|-----------------------| D:--------------------------------------|-----------------------| A:--2---2--2--8-7----2---2--2--8-7------|--5-----------5--4--2--| E:-0---0--0--6-5----0---0--0--6-5------|--3---0--2--0--2--3-2-0-|
Riff da Introdução/Verso de "When I Come Around" - Green Day G D E C e:------------------------------------------------| B:------------------------------------------------| G:-------------7--7-7-7---9-9---5--5-5-5----------| D:--5--5-5-5---7--7-7-7---9-9---5--5-5-5----------| A:--5--5-5-5---5--5-5-5---7-7---3--3-3-3----------| E:--3--3-3-3--------------------------------------|
Trechos de "Everybody dance now" - C & C Music Factory
Intro.: Bb Bb F G# A# Bb F G# A# Bb F G# A# e:------------------|------------------------------| B:------------------|------------------------------| G:--3---3-----------|--3------------3--------------| D:--3---3--3--6--8--|--3--3--6--8---3--3--6--8-----| A:--1---1--3--6--8--|--1--3--6--8---1--3--6--8-----| MVHP
80
E:---------1--4--6--|-----1--4--6------1--4--6-----| verso: A# F G# A# F G# e:---------------------|---------------------------| B:---------------------|---------------------------| G:---------------------|---------------------------| D:--8--8-8--8-8--3--6--|--8--8-8--8-8--3--6--------| A:--8--8-8--8-8--3--6--|--8--8-8--8-8--3--6--------| E:--6--6-6--6-6--1--4--|--6--6-6--6-6--1--4--------| Exercício Este exercício tem a finalidade de desenvolver a habilidade de tocar com os vários acordes construidos sob a forma de bordões. Execute com paletadas sempre para baixo, abrangendo as duas cordas do bordão. Faça uma contagem de 1 a 4, e vá paletando a cada número contado. Estamos usando compassos com tempos constantes, uma paletada para cada tempo. Veja o esquema abaixo, no bordão de A são quatro paletadas constantes ao mudar para G não deve ocorrer atraso ou adiantamento no tempo, por isso é necessário contar. Tempos: 1234 Bordões: A A A A paletadas: 1 2 3 4
1234 GGGG 1234
1234 FFFF 1234
1 2 3 4 ... G G G G ... 1 2 3 4 ...
A G F G D Bb C e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|----------------------------------7-7-7-7--3-3-3-3--5-5-5-5-| A|7-7-7-7--5-5-5-5-3-3-3-3--5-5-5-5--5-5-5-5-1-1-1-1--3-3-3-3-| E|--5-5-5-5--3-3-3-3--1-1-1-1--3-3-3-3------------------------| MVHP
81
Bb A G F G D C B C A C G D e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|---------------------7-7-5-5--3-3-5-5------5-5------7-7-----| A|-3-3-3-3--7-7-5-5--3-3-5-5-5-5-3-3--1-1-3-3-7-7-3-3-5-5-5-5-| E|--1-1-1-1--5-5-3-3--1-1-3-3-------------------5-5------3-3--| F G A A D C B F G C A E e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|------------------------7-7--5-5-4-4-----------5-5----------| A|-3-3-5-5--7-7-7-7-7-7-5-5--3-3-2-2-3-3-5-5-3-3-7-7--2-2-2-2-| E|--1-1-3-3--5-5-5-5--5-5----------1-1-3-3------5-5--0-0-0-0--| C D A B G A G e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|--5-5-5-5--7-7-7-7------------------------------------------| A|-3-3-3-3--5-5-5-5--7-7-7-7-9-9-9-9-5-5-5-5-7-7-7-7--5-5-5-5-| E|---------------5-5-5-5--7-7-7-7--3-3-3-3--5-5-5-5--3-3-3-3--| E B D A E G A B E D e|-----------------------------------------------------------| B|-----------------------------------------------------------| G|-----------------------------------------------------------| D|------4-4---7-7-------------------------------7-7----------| A|--2-2-2-2---5-5-7-7---2-2-5-5---7-7-9-9---2-2-5-5----------| E|--0-0-----------5-5---0-0-3-3---5-5-7-7---0-0--------------|
MVHP
82
A G F# G A E e|-----------------------------------------------------------| B|-----------------------------------------------------------| G|-----------------------------------------------------------| D|--------------------------9-9------------------------------| A|--7-7-5-5---4-4-5-5---7-7-7-7------------------------------| E|--5-5-3-3---2-2-3-3---5-5----------------------------------| Capítulo 20 – COMO MUDAR A TONALIDADE
A mudança de tonalidade é muito simples, vejamos um exemplo: a música Sampa de Caetano Veloso está no tom de C (do maior) para mudarmos para o tom de D (re maior), ou seja, subir um tom, utilizamos a Tabela de Transporte. Primeiramente isolamos a 1a linha da tabela e nela localizamos a tonalidade atual, C, que corresponde a 4a coluna. Depois, a partir da 4a coluna, na vertical localizamos a tonalidade desejada, D, que corresponde a 3a linha. Agora é só transportar os acordes da 1a linha (tonalidade atual) para a 3a linha (tonalidade desejada) mantendo os mesmos acidentes # e b (sustenidos e bemois) da tonalidade atual. Vejamos
um
exemplo
com
a
introdução
de
Sampa:
Introdução D7/9 Ab7 G7 C G5+ (na tonalidade atual, do maior) Introdução E7/9 Bb7 A7 D A5+ (na tonalidade desejada, re maior)
Tabela de Transporte C D D # # D A# B C C# D E # D B C C# D E F # D C C# D E F F# # D C# D E F F# G # A
MVHP
A B #
C
E
F
F
F# G
F# G G
F# G G#
G A #
G A #
G A #
G A # A#
A# B
A# B
C 83
D
D E #
F
D# E
F
E
F
F# G
F
F# G
F# G G
G# A
F# G
A# B
C
C
C
C
C
C
F
C#
C# D D#
D E #
D E #
D E #
D E #
C
C# D
C# D
C# D
C# D
C# D
A# B
A# B
A# B
A# B
A# B
A# B
G A #
G A #
G A #
G A #
G A #
G A #
F# G
F
F F#
F# G
Capítulo 21 – COMO FORMAR ACORDES
Para compreender plenamente a formação de acordes é necessário que se saiba de antemão Como Construir Escalas. Se você ainda não leu esta seção não será possível entender como formar os acordes. A informação contida nesta seção é de caráter acumulativo, leia os ítens na ordem em que aparecem no índice, não é possível entender o ítem 2 sem ter lido o ítem 1 e assim por diante. Feitas estas observações prossiga e bom estudo. Atenção: Para que você prossiga nestes estudos tem é necessário estudar bem esses sub-tópicos abaixo: a)Como localizar as notas no seu instrumento b)Cifras c)O que a cifra estabelece ou não d)Classificação dos intervalos da Escala Natural e)Formação das tríades maior, menor e diminuta f)Quadro dos intervalos e símbolos g)Escala Natural em todos os tons l)Exercícios genéricos e respostas a) Como localizar as notas no seu Instrumento MVHP
84
Os acordes são formados por, no mínimo, três notas executadas simultâneamente ou em sucessão (arpejo). Daí a importância de se conhecer onde estão estas notas no seu instrumento, de nada adiantaria saber a teoria se na prática você não for capaz de localizá-las.
A afinação de cima para baixo, da corda mais grossa para a mais fina é E A D G B E, observe que os símbolos aqui estão representando notas e não acordes. A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa subimos 1 semitom, 1/2 tom, o que corresponde a um sustenido. Vejamos o que acontece no braço do violão até a quinta casa.
Vejamos a corda mais grave, o E (mi) sexta corda. Ao pressionarmos a primeira casa o som sobe 1 semiton, como E (mi) não tem sustenido, as notas terminadas em "i" não os possuem, vamos para F (fa), mais uma casa e estamos em G (sol).
MVHP
85
Vejamos a quinta corda A (la), as cordas do violão são contadas de baixo para cima. Ao pressionarmos a primeira casa temos A# (la sustenido), mais uma casa e temos B (si). E assim sucessivamente, sempre tendo como ponto de partida o som da corda solta. Obs. Se você tem dificuldade em saber qual nota vem depois de qual, lembre-se da escala C D E F G A B (do re mi fa sol la si), as notas seguem sempre esta ordem, chegando em B começa tudo de novo, ou seja, depois do B vem o C. Andando no braço do violão da direita para a esquerda (visto de frente) o som sobe, fica mais agudo, e temos portanto intervalos de sustenido. Se andarmos da esquerda para a direita os sons descem, ficam mais grave, assim temos os bemois. Portanto Gb e F# (sol bemol e fa sustenido) correspondem a mesma nota, são enarmônicos (nomes diferentes para um mesmo som), veja a figura acima, Bb e A# (si bemol e la sustenido) também são enarmônicos e assim por diante. b) Cifras Os países de lingua anglo-saxônica não conhecem do re mi fa sol la si, estes nomes para as notas são de orígem latina. Na verdade são a primeira sílaba da primeira palavra de cada linha num verso de canto religioso católico, os anglo-saxões conhecem as notas como C D E F G A B (e eles pronunciam ce dê e efe gê a b). Acontece que os acordes escritos por extenso sol maior, mi menor com setima e nona, ficam muito compridos e é ai que o sistema de cifras tornase prático, Cm7/9 é bem mais curto. Usamos emprestado o sistema dos anglo-saxões mas não abandonamos a pronuncia latina, assim Cm7/9 escreve-se assim, porém lê-se do menor com setima e nona. A cifra, é composta de letras, números e sinais A7M (la com sétima maior), A5+ (la com quinta aumentada). É o sistema predominantemente usado em música popular para qualquer instrumento. Os números e sinais usados na cifra correspondem a intervalos da Escala Natural, a partir da nota fundamental (I grau), em que são formados os acordes.
MVHP
86
Tomemos como exemplo A5+ (la com quinta aumentada). A quer dizer acorde de la maior, o número 5 corresponde a um intervalo de quinta (o V grau da escala natural) aumentado em 1 semiton. Assim temos que as cifras, com suas letras, números e sinais, representam acordes.
c) O que a cifra estabelece ou Não - O que a cifra estabelece
1. Tipos dos acordes (maior, menor, diminuto, etc.) ex: C Cm Co ou Cdim 2. Eventuais alterações (5+ quinta aumentada, 9b nona menor, etc) ex: C5+ C9b 3. A inversão do acorde (terça, quinta ou setima no baixo) você já deve ter visto G/B (sol com baixo em si) nada mais é que uma inversão do acorde, neste caso a terça (III grau da Escala Natural) foi para o baixo pois B (si) é o III grau da escala de sol.
- O que a cifra não estabelece 1. A posição do acorde, por exemplo, A (la), o acorde de la maior pode ser feito em diversos lugares em cada instrumento, no caso do violão na segunda casa, depois ele se repete com pestana na quinta casa. No piano o mesmo acorde pode ser feito em cada uma das 8 oitavas, portanto em 8 lugares diferentes. Esta posição a cifra não estabelece é de livre escolha do executante. 2. A ordem vertical ou horizontal do acorde, se é tocado simultâneamente ou arpejado. 3. Dobramentos e supressões de notas. Como já vimos o acorde é composto de no mínimo três notas, algumas podem ser dobradas outras suprimidas, a cifra não estipula estes dobramentos e supressões é de livre escolha do executante.
d) Classificação dos intervalos da escala natural VI VII graus I I f 2M 3M 4j 5j 6M 7M 8j interval
I
II III IV V VI
MVHP
87
os
| f = fundamental | M = maior | j = justo| 1. Os intervalos maiores quando diminuidos de um semiton (bemol) tornamse menores. Assim temos segunda, terça, sexta e setima menor. 2. O intervalo de quinta quando diminuido de um semiton torna-se diminuto, assim temos quinta diminuta e não quinta menor. 3. O intervalo de setima não pode ser aumentado pois pela regra de formação da escala natural só existe um semiton entre o setimo e oitavo graus da escala, portanto se aumentarmos a setima esta torna-se oitava justa. É por isto que é preferível escrever C7M a C7+, pois o sinal + representa um intervalo aumentado, o que não existe no setimo grau. Você terá uma noção melhor dessas peculiaridades com o "Quadro dos Intervalos e Simbolos", ítem F do nosso índice, não se afobe
e) Formação das Tríade Maior, Menor e Diminuta Os acordes maiores são formados com o I, III e V graus da Escala Natural. Vejamos um exemplo em do. I II III IV C D E F 1 1 1/2
V VI VII VIII --> graus G A B C --> notas 1 1 1 1/2 --> intervalos
As notas C E G formam o acorde de do maior. C ---> Acorde ________ C I f E III 3M ---> Notas que o compõem e seus graus e intervalos G V 5j Portanto precisamos do I, III e V graus para formar um acorde maior respectivamente a fundamental, a terça maior e a quinta justa. É por isto que precisamos de no mínimo três notas para formar um acorde.
MVHP
88
Formação da tríade menor O terceiro grau é que define se o acorde é maior ou menor.
Cm __________ C I f Eb IIIb 3m G V 5j
Fundamental, terça menor e quinta justa formam o acorde menor respectivamente os I, IIIb e V graus. A única diferença entre dó maior e do menor (C e Cm) é o terceiro grau.
Formação da tríade diminuta Co __________ C I f Eb IIIb 3m Gb Vb 5dim
A tríade diminuta possui o III e V graus alterados em 1 semiton para baixo (bemol).
Conclusão
-
Acordes maiores são formados pelo I, III e V graus, respectivamente a fundamental (f), a terça maior (3M) e a quinta justa (5j). Acordes menores são formados pelo I, IIIb e V graus, respectivamente a fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta justa (5j). Acordes diminutos são formados pelo I, IIIb e Vb, respectivamente a fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta diminuta (5dim),
Observação: na prática os acordes de diminuta não aparecem como tríades e sim tétrades, eles sofrem a inclusão do VI grau (6M) ou VIIbb (7dim) que são enarmônicos. Portando Co (do diminuta) aparece como segue na maioria dos dicionários:
MVHP
89
Co ________ C I f Eb IIIb 3M Gb Vb 5dim A VI ou VIIbb 6M ou 7dim (enarmônicos) f) Quadro dos Intervalos e Símbolos Quadro dos intervalos e símbolos usados na cifragem dos acordes, tomando como exemplo a fundamental em Do. Nota s
Enarmon ia
Graus Interval os
Símbol o
Do Reb Re Re# Mib Mi Fa
. . . Mib Re# . .
I IIB II II+ IIIb III IV
f 2m 2M 2aum 3m 3M 4J
. 9b 9 9+ m . 4 ou 11
Fa#
Solb
IV+
4aum
Solb Sol Sol# Lab
Fa# . Lab Sol#
Vb V V+ VIb
5dim 5J 5aum 6m ou 13m
La Sibb Sib Si
Sibb La . .
VI VIIbb VIIb VII
6M 7dim 7m 7M
MVHP
Nome
Fundamental Nona menor Nona (maior) Nona aumentada Terça menor Terça maior Quarta (justa) ou Decima primeira 11+ Decima primeira aumentada 5b Quinta diminuta . Quinta justa 5+ Quinta aumentada 6b ou 13b Sexta menor ou Decima terceira menor 6 Sexta (maior) o ou dim Sétima diminuta 7 Sétima menor 7M Sétima maior
Na coluna (nome) os termos entre parênteses são subentendidos quando se diz o nome do acorde Enarmonia são nomes diferentes para um mesmo som 90
-
Em cifra usa-se nona ao invés de segunda, já que a nona aparece quase sempre uma oitava acima da segunda na formação do acorde
Observe que a sétima menor tem o simbolo 7 e não 7m, portando, por exemplo, C7 (do com sétima) é formado pelos I, III, V e VIIb graus, C E G Bb e não B. Se usado o B seria 7M (setima maior).
g) Escala Natural em todos os tons Escala Natural de Do II VI VII I II IV V VI I I I C D E F G A B C Escala Natural de Re II VI VII I II IV V VI I I I D E F# G A B C# D Escala Natural de Mi II VI VII I II IV V VI I I I G E F# A B C# D# E # Escala Natural de Fa II VI VII I II IV V VI I I I F G A Bb C D E F Escala Natural de Sol II VI VII I II IV V VI I I I G A B C D E F# G Escala Natural de La II VI VII I II IV V VI I I I A B C# D E F# G# A Escala Natural de Si II VI VII I II IV V VI I I I D G B C# E F# A# B # # MVHP
91
Lembre-se que estas escalas são formadas a partir da formula dois tetracordes de Tom, Tom, Semitom separados por um intervalo de 1 Tom Se você estudou a teoria nesta ordem: Como construir escalas, e os seis primeiros itens da seção Como formar acordes, a partir deste ponto você será capaz de formar o acorde a partir de seu nome, ou o inverso, a partir de um dado conjunto de notas dar nome ao acorde. Dica: tenha sempre a mão as Escalas Naturais em todos os tons e o Quadro dos Intervalos e Símbolos com estas duas informações e o que você aprendeu fica fácil dar nomes a acordes desconhecidos ou formar um acorde a partir do seu nome Capítulo 22 – ESTRUTURAS DAS ESCALAS
Escalas são estruturas convencionais e arbitrárias, que diferem de época para época, de cultura para cultura. A escala básica da música ocidental é a diatônica, composta de uma sucessão de tons e semitons dispostos à maxima distância de um intervalo de segunda, como, por exemplo, do-ré, fá sustenido-sol, lá bemol-si, sol sustenido-lá, etc. A escala também pode ser cromática, quando a sucessão de dois ou mais sons se processa através do mesmo grau, hanvendo entre elas apenas a diferença da alteração, por exemplo: do-do sustenido, fá-fá sustenido, etc. Na música ocidental além da escala diatônica e da cromática também usa-se a escala de tons inteiros e a pentatônica.
*Escalas Ditatônicas Maior Também conhecida como Escala Natural, pois dela originam-se todos os acordes. É formada de dois tetracordes de tom tom semitom separados por um intervalo de um tom. I II III IV MVHP
V VI VII VIII --> graus 92
C D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos obs: as cifras acima não representam acordes e sim notas. I II III IV V VI VII VIII --> graus D E F# G A B C# D --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus E F# G# A B C# D# E --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus F G A Bb C D E F --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus G A B C D E F# G --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus A B C# D E F# G# A --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus B C# D# E F# G# A# B --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos
Escalas Diatônicas Menores Diatônica menor pura -
É formada por 2 tetracordes, o primeiro composto de tom semitom tom e o segundo de semitom tom tom separados por um intervalo de 1 tom.
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
C D Eb F
G Ab B
C
--> notas
1/2 1
1
--> intervalos
1 1/2 1
1
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
D E F
A
MVHP
G
Bb C D
--> notas 93
1 1/2 1
1
1/2 1
1
--> intervalos
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
E F# G
B
A
1 1/2 1
1
I II III IV
1
1
-
--> intervalos
Db Eb F
1/2 1
1
--> notas --> intervalos
1/2 1
1
--> intervalos
V VI VII VIII --> graus E F G A --> notas 1
I II III IV B C# D E 1 1/2 1
1
--> notas
V VI VII VIII --> graus D Eb F G --> notas
I II III IV A B C D 1 1/2 1
1/2 1
C
I II III IV G A Bb C 1 1/2 1
D E
V VI VII VIII --> graus
F G Ab Bb 1 1/2 1
C
1/2 1
1
--> intervalos
V VI VII VIII --> graus F# G A B --> notas 1
1/2 1
1
--> intervalos
Menor Natural
O modo menor tem os meio-tons do 2º para o 3º graus, e do 5º para 6º graus e tem um tom entre as demais notas da escala. Quando analisamos a escala de DÓ Maior descobrimos que ela não precisa de alteração para se caracterizar como maior, já a escala de La Menor não precisa de nenhuma alteração para se caracterizar como menor. Portanto usaremos a escala de La Menor para o estudo.
Exemplo da escala de Lá Menor Natural Representação: /\ / \ = Tom MVHP
94
\ / = Semitom \/ /\ /\ /\ /\ /\ Notas: Lá / \ Si \ / Do / \ Re / \ Mi \ / Fá / \ Sol / \ Lá \/ \/ Graus: 1 2 3 4 5 6 7 8 - Diatônica menor harmônica É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom semitom tom e o segundo de semitom, tom e meio e semitom separados por um intervalo de 1 tom. A escala menor harmônica, menor melódica e a menor cigana, tem uma sonoridade muito marcante na música flamenca, podem ser também bem empregadas em outros estilos. I II III IV
V VI
VII
C D Eb F
G Ab
B
1 1/2 1
1
V VI
VII
D E F
A Bb
C#
1 1/2 1
1
C
--> notas
1/2 1 1/2 1/2
I II III IV G
VIII --> graus
--> intervalos
VIII --> graus D
1/2 1 1/2 1/2
--> notas --> intervalos
I II III IV
V VI
VII
VIII --> graus
E F# G A
B
D#
E
1 1/2 1
1
I II III IV
1/2 1 1/2 1/2 V VI
F G Ab Bb 1 1/2 1
C
C 1
Db
E
V VI
G A Bb C
D
Eb
VII F#
--> intervalos
VIII --> graus F
1/2 1 1/2 1/2
I II III IV
MVHP
VII
--> notas
--> notas --> intervalos
VIII --> graus G
--> notas 95
1 1/2 1
1
1/2 1 1/2 1/2
I II III IV
V VI
A B C
E F
D
1 1/2 1
1
I II III IV
1 1/2 1
G#
VII
F# G 1
VIII --> graus A
--> notas
1/2 1 1/2 1/2 V VI
B C# D E
VII
A#
--> intervalos
--> intervalos
VIII --> graus B
1/2 1 1/2 1/2
--> notas --> intervalos
- Escalas Harmônicas Já falamos anteriormente, mas vale a pena ressaltarmos. A escala menor harmônica utiliza a mesma escala menor natural com uma pequena alteração. O sétimo grau da escala menor natural se eleva por meio tom (um traste).
- Escalas Relativas As escalas relativas são aquelas que apresentam as mesmas notas. Toda a escala menor se deriva de uma relativa maior. Estudando a escala de Dó maior descobrimos que o sexto grau (sexta nota) nos indica sua relativa menor que é La. Usando as notas naturais da escala maior podemos construir sua relativa menor. Existem varias formas de encontrarmos as escalas menores através das suas relativas maiores, veja: - Vamos encontrar escala relativa menor de Re Maior. Primeiro ache as notas da escala de Re Maior. Lembre-se da regra das escalas maiores descrito em um tópico anterior. Re Mi Fa# Sol La Si Do# Re 1 2 3 4 5 6 7 8 Observando o sexto grau desta escala encontramos sua relativa menor natural que é Si menor. Como são escalas relativas suas notas são iguais, agora só basta construir a escala de Si menor, veja: MVHP
96
Si Do# 12345678
Re
Mi
Fa#
Sol
La
Si
Também podemos dizer que as escalas menores estão à uma 3ª menor abaixo dos tons maiores. Observe:
/\ Do Si La \/
La menor e relativa de Do maior
/\ Re do si \/
Si menor e relativa de Re Maior
/\ Fa Mi Re \/
Re Menor e relativa de Fa maior
/\ La Sol Fa# \/
Fa# Menor e relativa de La maior
Determinação direta das Escalas menores: Regra: 1º passo; Descobrir a tônica (nota que da nome a uma escala) Se a tônica estiver na 5ª corda -> desenvolve o AG1 Se a tônica estiver na 6ª corda -> desenvolve o Ag3 AG1 AG3 -|--4--|-----|--2--|--1--| -|--4--|--3--|-----|-(1)-| MVHP
97
-|--4--|--3--|-----|-(1)-| -|--4--|--3--|-----|--1--| -|-----|--3--|-----|--1--| -|--4--|-----|--2--|--1--| -|--4--|-----|--2--|--1--|
-|--4--|--3--|-----|--1--| -|-----|--3--|-----|--1--| -|-----|--3--|-----|--1--| -|--4--|-----|--2--|--1--| -|--4--|--3--|-----|--1--|
Em AG1 a Tônica e representa pelo dedo (1) na 5ª corda. Em AG3 a Tônica e representa pelo dedo (1) na 6ª corda. 2º passo; Conhecer e aplicar o intervalo entre os agrupamentos. AG1 para AG2 e de 1 Tom AG2 para AG3 e de 1 Tom e meio e AG2# para AG3 e de 1 Tom e meio AG3 para AG4 e de 1 Tom AG4 para AG5 e de 1 Tom AG5 para AG1 e de 1 Tom e meio e AG5# para AG1 e de 1 Tom e meio
- Melódica ascendente É formada por 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segundo de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom. I II III IV
V VI VII VIII --> graus
C D Eb F
G A
1 1/2 1
1
1
B 1
C
--> notas
1/2
--> intervalos
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
D E F G
A
1 1/2 1
1
B C# D 1
1
--> notas
1/2
--> intervalos
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
E F# G
B C# D#
A
1 1/2 1 I II III IV MVHP
1
1
1
1/2
E
--> notas --> intervalos
V VI VII VIII --> graus 98
F G Ab B 1 1/2 1
C# D# E F 1
1
1
1/2
--> notas --> intervalos
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
G A Bb C
D
1 1/2 1
1
1
E F# G 1
1/2
--> notas --> intervalos
I II III IV
V VI VII VIII --> graus
A B C D
E F# G# A
1 1/2 1
1
I II III IV
1
1/2
--> intervalos
V VI VII VIII --> graus
B C# D E 1 1/2 1
1
--> notas
F# G# A# B 1
1
1
1/2
--> notas
--> intervalos
- Melódica Descendente É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segundo de semitom, tom, tom. Idêntica a diatônica menor pura.
Cromáticas
É formada por intervalos sucessivos de 1/2 tom. C C# D D# E F F# G G# A A# B C 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 D D# E F F# G G# A A# B C C# D 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 E F F# G G# A A# B C C# D D# E 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 G G# A A# B C C# D D# E F F# G 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 MVHP
99
A A# B C C# D D# E F F# G G# A 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 B C C# D D# E F F# G G# A A# B 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2
Tons Inteiros
É formada de intervalos sucessivos de 1 tom.
C D E F# G# A# B C 1 1 1 1 1 1 1 D E F# G# A# B C D 1 1 1 1 1 1 1 E F# G# A# B C D E 1 1 1 1 1 1 1 F
G A B C# D# E F 1 1 1 1 1 1 1
G A B C# D# E F G 1 1 1 1 1 1 1 A B C# D# E F G A 1 1 1 1 1 1 1 B C# D# E F G A B 1 1 1 1 1 1 1
Pentatônicas
-
Escala pentatônicas
Como seu próprio nome indica ela possui cinco notas (Penta), portanto é considerada uma escala bastante simples. Na realidade a pentatônica é uma escala maior com o 4º e o 7º graus omitidos, possuindo 5 inversões e 12 tonalidades. Tipos de Escala Pentatônica MVHP
100
Temos a escala pentatônica maior e sua relativa menor, também encontramos as escalas pentatônicas com inserção de notas cromáticas (escalas de Blues) as Blue Notes, que tem uma sonoridade muito marcante no Blues. A escala de Dó maior possui 7 notas, veja: C D E F G A B -> Notas I II III IV V VI VII -> Graus Já a escala Pentatônica de Dó maior possui 5 notas, veja: C D E G A -> Notas I II III IV V -> Graus Se esta escala possui 5 notas, então temos condição de executa-la de cinco maneiras diferentes, iniciando cada seqüência por um grau diferente, observe abaixo: I
C
II
D
E G A... III IV V
D E G A I II III IV
C... V
E I
G A II III
C IV
D... V
G I
A C II III
D E... IV V
A I
C D E II III IV
G... V
Estes 5 modos (cinco maneiras diferentes de tocar a mesma escala, também chamado de inversões de escala), serão chamados de "Agrupamentos Penta". Agrupamento Penta - C D E G A...
-
Escala pentatônica (modelo 1)
MVHP
101
Formada de duas tríades compostas de tom, tom e meio separadas por 1 tom I II III IV V VI C D F G A C 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI D E G A B D 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI E F# A B C# E 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI F G A# C D F 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI G A C D E G 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI A B D E F# A 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI B C# E F# G# B 1 1 1/2 1 1 1 1/2
- Escala pentatônica (modelo 2) Formada de duas tríades sendo a primeira composta de tom, tom e a segunda de tom, tom e meio separadas por tom e meio I II III MVHP
IV V VI 102
C D E G A C 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI D E F# A B D 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI E F# G# B C# E 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI F G A C D F 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI G A B D E G 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI A B C# E F# A 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI B C# D# F# G# B 1 1 1 1/2 1 1 1/2
Capítulo 23 – COMO PRATICAR PESTANAS
Basta alguém falar em "pestana", que muita gente já começa a pensar em desistir. Afinal a pestana tem sido o responsável por alguns dos maiores traumas no estudo de instrumentos de corda em geral, sem falar na dor, nem falar na demora para trocar de acorde quando aparece uma pestana pela frente. Na verdade, a pestana existe para facilitar a troca dos acordes. As pessoas reclamam de dores no polegar, no indicador e no músculo que fica bem no meio deles. Bem, o motivo porque dói é simples : os músculos envolvidos no processo, não estão desenvolvidos o suficiente para fazer o trabalho , e acabam entrando em colapso , prejudicando o som e doendo. Felizmente, a solução é simples: ginástica com os dedos.
MVHP
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Exercício I : Usando só o polegar e o indicador , faça uma pestana simples na primeira casa do seu instrumento. ( não importa que normalmente o seu instrumento nem use pestanas, os exercícios darão força ao polegar ). Aperte o dedo indicador da mão esquerda sobre todas as cordas e toque uma vez só. Em seguida avance uma casa, aperte as cordas e toque de novo uma vez só, repita até a sétima casa. Faça esse treinamento alguns dias Depois que essa "ginástica" surtir algum efeito, e estiver mais fácil produzir um som limpo, podemos usar pestanas de verdade : Exercício 2 : Escolha uma pestana mais ou menos no meio do braço. Depois escolha três acordes ( posições ) que não sejam pestanas , e numere-os ( acorde 1 , acorde 2 e acorde 3 ) . Em seguida, sempre lembrando de tocar cada acorde uma única vez, vá trocando na seguinte ordem : Acorde 1 , Pestana , Acorde 2 , Pestana , Acorde 3 , Pestana , etc... Tente ir aumentando a velocidade aos poucos ..Depois disso, você vai querer fazer todos os acordes com pestana..... Capítulo 24– CROMATISMOS
São basicamente exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos. Mas antes de iniciarmos os exercícios de cromagem vamos aprender alguns conceitos e técnicas. Digitação
MVHP
104
É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de movimentos de subida e descida nas cordas. Dedos da mão esquerda 1 – Indicador 2 – Médio 3 – Anular 4 – Mínimo A digitação será indicada na tablatura dos exercícios. Os dedos devem formar um arco sobre as cordas para evitar encostar nas cordas abaixo causando abafamentos e ruídos. A ponta do dedo deve ser colocada logo atrás ou depois do traste e não sobre o traste, isto evita abafamentos e um travejamento que ira emitir ruídos indesejados. A Palheta A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias técnicas de paletadas. Modo de segurar Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a palheta de modo firme, mas relaxado. Paletadas alternadas Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das paletadas para cima e para baixo em uma mesma corda.
MVHP
105
Regra Observe a tablatura:
v^v^v^ e:|----------------------------------------------------------| B:|----------------------------------------------------------| G:|----------------------------------------------------------| D:|----------------------------------------------------------| A:|-----------1--2--3----------------------------------------| E:|--1--2--3-------------------------------------------------| Se começar com a primeira paletada para baixo na casa 1 (corda E) a Segunda paletada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser obrigatoriamente para cima, a terceira paletada na mesma corda casa 3 deve ser para baixo. Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira paletada para cima ou para baixo, usualmente começamos com a paletada para baixo, obrigatoriamente a segunda será para cima e a terceira para baixo e assim por diante. Na tablatura as paletadas são indicadas através dos sinais: v - Paletada para baixo ^ - Paletada para cima
Exercícios de cromagem O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão. Ele consta MVHP
106
basicamente de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo. Observe a tablatura: d: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ e:|------------------------------------------1-2-3-4-----| B:|----------------------------------1-2-3-4-------------| G:|--------------------------1-2-3-4---------------------| D:|------------------1-2-3-4-----------------------------| A:|----------1-2-3-4-------------------------------------| E:|--1-2-3-4---------------------------------------------| |----> Sentido descendente d: Indicam os dedos da mão esquerda p: Uso das paletadas alternadas Inicie pressionando a 1º casa corda 6, com o dedo indicador, ataca-se com a primeira paletada depois e a vez de pressionar a 2º casa corda 6 com o dedo médio, continuando o dedo anular pressiona a 3º casa corda 6 e a 4º casa corda e pressionada com o dedo mínimo. Parece simples, porem o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial ou seja depois de pressionar as casas e de dar a paletada os dedos permanecem no mesmo lugar. Os dedos só desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante. O segundo movimento de subida acompanhe a tablatura:
d: 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ e|--4-3-2-1----------------------------------------------| B|----------4-3-2-1--------------------------------------| G|------------------4-3-2-1------------------------------| D|--------------------------4-3-2-1----------------------| MVHP
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A|----------------------------------4-3-2-1--------------| E|------------------------------------------4-3-2-1------|