CARTOGRAFIA
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD Cartograa – Prof. Tiritan Prof.ªª Ms. Carolina Doran Tiritan
Meu nome é Carolina Doranti Tiritan. Tiritan. Sou bacharel em Geografia e mestre em Geologia Regional pelo Instituto de Geocincias e Cincias Eatas da Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesuita Filho (UNESP – campus Rio Claro). Atualmente, sou doutoranda em Geocincias pelo mes m esmo programa de Ps-graduação. Minha rea de estudo é a Geomorfologia, e minhas pesuisas envolvem os seguintes temas: evolução da paisagem, termocronologia, geomorfologia, anlise morfométrica da rede de drenagem. E-mail :
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Carolina Doranti Tiritan
CARTOGRAFIA
Batatais Claretiano 2013
© Ação Educacional Clareana, 2012 – Batata Batatais is (SP) Versão:: dez./2013 Versão 526 T51c
Tiritan, Carol Tiritan, Carolina ina Dorant Dorantii Cartog Car tograf rafia ia / Car Caroli olina na Dor Dorant antii Tir Tirita itan n – Bat Batata atais, is, SP : Cla Claret retiano iano,, 2013 2013.. 254 p. ISBN: 978-85ISBN: 978-85-8377-08 8377-082-4 2-4 1. Cartografia. 2. Escala. 3. Projeções cartográficas. 4. Mapas. 5. Gráfic Gráficos. os. 6. Cartog Cartografia rafia e ensino de Geogra Geografia. fia. 7. Estatí Estatística stica.. I. Cartografia.
CDD 526
Corpo Técnico Editorial do Material Didático Mediacional Cooddo d Mtl Ddáco Mdcol: J. Alves Preparação Aline de Ftima Guedes Camila Maria Nardi Matos Carolina de Andrade Baviera Ca Aparecida Ribeiro Dandara Louise Vieira Matavelli Elaine Aparecida de Lima Moraes Josiane Marchiori Marns Lidiane Maria Magalini Luciana A. Mani Adami Luciana dos Santos Sançana de Melo Luis Henriue de Souza Patrcia Alves Veronez Montera Rita Cristina Bartolomeu Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli Simone Rodrigues de Oliveira Bibliotecária Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11
Revisão Ceclia Beatriz Alves Teieira Felipe Aleio Filipi Andrade de Deus Silveira Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz Rodrigo Ferreira Daverni Sônia Galindo Melo Talita Cristina Bartolomeu Vanessa Vergani Machado Projeto gráfico, diagramação e capa Eduardo de Oliveira Azevedo Joice Cristina Micai Lcia Maria de Sousa Ferrão Luis Antônio Guimarães Toloi Raphael Fantacini de Oliveira Tamires Botta Murakami de Souza Wagner Segato dos Santos
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por ualuer forma e/ou ualuer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocpia, gravação e distribuição na web), ou o aruivamento em ualuer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional Claretiana. Claretiano - Centro Universitár Universitário io Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
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SUMÁRIO CADERNO DE REFERÊNCIA DE CONTEÚDO 1 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO ......... ............... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ........ 11 2 ORI ORIENTAÇÕ ENTAÇÕES ES PARA PARA ESTUDO ESTU DO ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 13 3 REF REFERê ERêNCI NCIAS AS BIBLI BI BLIOG OGRáF RáFICA ICASS ....... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........... ..... 31 4 ERE EREFER FERêNC êNCIA IASS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........ 32
UNIDADE 1 CARTOGRAFIA: CONCEITOS E DEFINIÇÕES 1 OBJ OBJETI ETIVOS VOS ............ ................... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ......... .. 33 2 CON CONTEú TEúDOS DOS ............. ................... ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 33 3 OR ORIEN IENTAÇÃO TAÇÃO PARA O EST ESTUDO UDO DA UN UNIDA IDADE DE ......... ............... ............. ............. ............ ............. ............. ........ 34 4 INT INTROD RODUÇ UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ....... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 34 5 ALG ALGUM UMAS AS DEF DEFINI INIÇÕE ÇÕESS DE CAR CARTOGR TOGRAFI AFIA A ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 35 6 LIN LINGUA GUAGEM GEM CAR CARTOG TOGRáF RáFICA ICA ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 39 7 CAR CARTOGR TOGRAFI AFIA A E GEO GEOGRA GRAFIA FIA ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 43 8 LOC LOCAL ALIZA IZAÇÃO ÇÃO E ORI ORIENTAÇÃ ENTAÇÃO O...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 47 9 qU qUESTÕ ESTÕES ES AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ........ .. 53 10 CON CONSID SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........... ..... 53 11 ERE EREFER FERêNC êNCIA IASS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........ 54 12 REFERê REF ERêNCI NCIAS AS BIBLIO BIB LIOGR GRáFI áFICA CASS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ....... 56
UNIDADE 2 HISTóRIA DA CARTOGRAFIA 1 2 3 4
OBJ ETIVO OBJETI VO ........... .................. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 57 CONTEú CON TEúDOS DOS ............. ................... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............ ..... 57 ORIENTAÇÕ ORI ENTAÇÕES ES PARA O ESTU ESTUDO DO DA UNI UNIDAD DADEE ...... ............ ............. ............. ............. ............. ............ ......... ... 57 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ......... ... 58
5 6 7 8 9
ESB ESBOÇO OÇOOR HIIENTAIS HISTóR STóRICO ICO ............ ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ....... MAPAS ORIEN TAIS ............. ....... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 58 62 CONTRI CON TRIBU BUIÇÃ IÇÃO O GRE GREGA GA ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ...... 65 A ESTAGN ESTAGNAÇÃ AÇÃO O DA CA CARTOG RTOGRAF RAFIA IA ............. ................... ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ....... 67 CARTOGRAFIA DURANTE O RENASCIMENTO E A INFLUêNCIA DAS GRA GRANDE NDESS NAVEG NAVEGAÇÕ AÇÕES ES ............. ................... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 70 HISTóRI HIS TóRIA A DOS DO S MAPAS MA PAS NO BRAS B RASIL IL ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ......... .. 73 qUESTÕ qU ESTÕES ES AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ............... ...................... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 75 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ........... ..... 75 EREFER ERE FERêNC êNCIA IASS ...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........ 76 REF ERêNCI REFERê NCIAS AS BIBLIO BIB LIOGR GRáFI áFICA CASS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ....... 77
10 11 12 13 14
ANExO 1 BREVE HISTóRICO DE INICIA INICI ATIVAS RELACIONADAS À POLíTICA P OLíTICA CARTOGRáFICA E À COORDENAÇÃO DA CARTOGRAFIA NACIONAL 1 2 3 4 5
OBJ ETIVO OBJETI VO ............ .................. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............ ..... 78 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 78 PANORAMA HISTóRICO DA CARTOG CARTOGRAFI RAFIA A NACI NACIONA ONALL ........ ........... ...... ....... ....... ...... ...... ...... ..... 78 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 80 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA .......... ................ ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............ ...... 80
ANExO 2 APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE CARTOGRAFIA CONCAR 1 2 3 4 5
OBJ ETIVO OBJETI VO ............ .................. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............ ..... 81 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 81 APRES AP RESENTAÇÃ ENTAÇÃO O DA CON CONCAR CAR ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ .......... .... 81 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 83 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA .......... ................ ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 84
UNIDADE 3 CONCEITOS DE ESCALA E GENERAL GENERALIZAÇÕES IZAÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9
OBJ ETIVO OBJETI VO ............ .................. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............ ..... 85 CONTEú CON TEúDO DOSS ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............ ..... 85 ORIENTAÇÕ ORI ENTAÇÕES ES PARA O ESTU ESTUDO DO DA UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 85 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 86 TIPOS TIP OS DE ESC ESCAL ALA A E SUA CLA CLASSI SSIFIC FICAÇÃ AÇÃO O ...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. .......... .... 87 CáLCULOS CáLC ULOS E TRANSFOR TRAN SFORMAÇÕE MAÇÕESS DE ESCALA ...... ......... ....... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ...... ...... ...... ..... 91 PROBL PRO BLEMA EMASS RES RESOLVID OLVIDOS OS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 95 qUESTÕ qU ESTÕES ES AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 98 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 98
10 ERE EREFER FERêNC êNCIA IASS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ....... 99 11 REFE R EFERêN RêNCIA CIA BIBL B IBLIO IOGRá GRáFI FICA CA ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ .......... .... 100
UNIDADE 4 PROJEÇÕES CARTOGRáFICA CARTOGRáFICASS 1 2 3 4 5 6 7
OBJ ETIVO OBJETI VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 101 CONTEú CON TEúDO DOSS ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............ ..... 101 ORIENTAÇÕ ORI ENTAÇÕES ES PARA O ESTU ESTUDO DO DA UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 102 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 102 DESENVOLVIMENTO DESEN VOLVIMENTO DA ESFERA ESFE RA EM UM PLANO PLAN O ... ...... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ..... 102 PROPRIEDA PROP RIEDADES DES DAS PROJE PROJEÇÕES ÇÕES CARTOG CARTOGRáF RáFICAS ICAS ... ...... ....... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ..... .. 106 SUPER SU PERFíC FíCIES IES DE PRO PROJEÇ JEÇÃO ÃO ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 107
8 CLASSIFICAÇÃO CLASSIFI CAÇÃO DAS PROJEÇÕES CARTOGRáFICAS DE ACORD AC ORDO O COM SUAS S UAS PROP P ROPRI RIEDA EDADES DES ....... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 109
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9 10 11 12
A PROJ PROJEÇÃO EÇÃO UNIVERSAL UNIVERSA L TRAN TRANSVERSA SVERSA DE MERCATOR UTM ... ...... ...... ...... ...... ....... ...... 121 COORDE COO RDENAD NADAS AS UT UTM M ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 122 qUESTÕ qU ESTÕES ES AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ............... ...................... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 126 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ .......... .... 126
13 EREFER ERE FERêNC êNCIA S ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ....... 14 REFERê REF ERêNCI NCIAS ASIAS BIB BIBLIO LIOGR GRáFI áFICA CAS S ............ ............ ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ....... 126 127
UNIDADE 5 LEITUR LEITURA A E UTILIZAÇÃO DE MAPAS MAPAS E GRáFICOS 1 2 3 4 5 6 7
OBJ ETIVOS OBJETI VOS ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 129 CONTEú CON TEúDOS DOS ............. ................... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............ ..... 129 ORIENTAÇÕ ORI ENTAÇÕES ES PARA O ESTU ESTUDO DO DA UNI UNIDAD DADEE ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 130 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ....... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 130 IDENTIFIC IDENT IFICAÇÃO AÇÃO E INTER INTERPRETAÇÃO PRETAÇÃO DE MAPAS E GRáF GRáFICOS ICOS .... ....... ...... ....... ....... ...... ...... ... 130 SÉRIES SÉR IES CARTOGR CARTO GRáFI áFICA CASS ...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 134 MAPEAM MAP EAMENTO ENTO SI SISTE STEMáTICO MáTICO NAC NACION IONAL AL ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. .......... ... 140
8 9 10 11 12 13
CARTAS CADASTRAIS ........................................................................................ 150 CARTAS INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRáFICAS GEOGRáFICA S .. .... ..... ..... .... .... .... .... .... .. 151 qUESTÕE qUE STÕESS AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ............... ..................... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ...... 153 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ........... ..... 154 EREFER ERE FERêNC êNCIA IASS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........ 154 RE FERêNC REFER êNCIA IASS BIBLIO BIBL IOGRá GRáFI FICAS CAS ....... ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 154
ANExO 1 GLOSSáRIO DOS TERMOS GENÉRICOS DOS NOMES NOM ES GEOGRáFICOS UTILIZADOS NO MAPEAMENTO SISTEMáTICO DO BRASIL 1 OBJETI OBJ ETIVO VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 155 2 INT INTROD RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 155 3 GLOSSáRIO DOS TERMOS GENÉRICOS DOS NOMES GEOGRáFICOS UTILIZADOSS NO MAPEAMENTO SISTEMáTICO UTILIZADO SI STEMáTICO DO BRASIL BRAS IL IBGE, 2010 2010 .. ..... ... 155 4 CON CONSI SIDER DERAÇÕ AÇÕES ES ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 164 5 ERE EREFER FERêNC êNCIA IA .......... ................ ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 164
UNIDADE 6 CARTOGRAFIA E ENSINO DE GEOGRAFIA 1 2 3 4
OBJ ETIVO OBJETI VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 167 CONTEú CON TEúDO DOSS ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............ ..... 167 ORIENTAÇÕ ORI ENTAÇÕES ES PARA O ESTU ESTUDO DO DA UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 168 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 169
5 IMPO RTÂNCI ÂNCIA A ENSINO DA REPR REPRESENTAÇÃO ESENTAÇÃO GRáFICA NAS ESCOL ESCOLAS AS .... ....... ...... ...... ...... ....... ...... .. 169 6 IMPORT INICIAÇÃO DO DE CARTOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENT FUNDAMENTAL AL E MÉ MÉDI DIO O .................................................................................................. ........................................................................................................... ......... 171 Claretiano - Centro Universitário
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qU ESTÕES qUESTÕ ES AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ........ .. 172 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ........ .............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ......... ... 173 EREFER ERE FERêNC êNCIA IASS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ........ 173 REF ERêNCI REFERê NCIAS AS BIBLI BIB LIOG OGRáF RáFICA ICASS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........ 173
ANExO 1 RESENHA DO ARTIGO A CARTOGRAFIA CARTOGRAFI A NO ENSINO APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA, DE MAFALDA NESI FRANCISCHETT 1 2 3 4 5 6
OBJ ETIVOS OBJETI VOS ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 175 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 175 COMENTáRI COM ENTáRIOS OS SOB SOBRE RE O ART ARTIG IGO O ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. .......... ... 175 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 180 REFERê REF ERêNCI NCIAS AS BIB BIBLIO LIOGR GRáFI áFICA CASS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ....... 180 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA .......... ................ ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 181
ANExO 2 RESENHA DO ARTIGO CARTOGRAF CARTOGRAFIA IA DO S. ENSINO FUNDAMENTAL, DE CINTIA B. SANTOS SANT OS E SAIONARA FERREIR A FERREIRA 1 2 3 4 5
OBJ ETIVOS OBJETI VOS ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 182 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 182 RESENH RES ENHA A DO ART ARTIGO IGO .......... ................. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 182 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........... ..... 185 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA ......... ................ ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ...... 185
ANExO 3 RESENHA DO ARTIGO ENSINO ENS INO E APRENDIZAGEM APRENDI ZAGEM DA CARTOGRAFIA NO ENSINO ENSIN O FUNDAMENTAL: DILEMAS ENTRE EN TRE A TEORIA E A PRáTICA, DE DEUZIMAR C. SOUZA E RICARDO BAHIA 1 2 3 4
OBJ ETIVO OBJETI VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 186 RESENH RES ENHA A DO ART ARTIGO IGO .......... ................. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............ ...... 186 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........... ..... 189 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA ......... ................ ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ...... 189
ANExO 4 RESENHA DO ARTIGO SUGESTÕES SU GESTÕES METODOLóGICAS PARA O ENSINO DA CARTOGRAFIA, CARTOGRAF IA, DE ADELINE ROSETTE ROS ETTE E PAULO MáRCIO L. MENEZES 1 2 3 4 5
OBJ ETIVO OBJETI VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 190 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 190 RESENH RES ENHA A DO ART ARTIGO IGO ........... ................. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............ ..... 190 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ........... ..... 202 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA ......... ................ ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 202
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ANExO 5 EIxO 4: 4: A CARTOGRAFIA COMO INSTRUMENTO INSTRU MENTO NA APROxIMAÇÃO DOS LUGARES E DO MUNDO 1 OBJ OBJETI ETIVO VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 203 2 INT INTROD RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 203 3 EIxO 4 PCN DE GEOGRAFIA: A CARTOGRAFIA COMO INSRUMENTO NA APROxIMAÇÃO APROxI MAÇÃO DOS LUGA LUGARES RES E DO MUND MUNDO O ......... ............ ...... ...... ....... ....... ...... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ... 203 4 CON CONSI SIDER DERAÇÕ AÇÕES ES ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............ ..... 208 5 REF REFERê ERêNCI NCIA A BI BIBLI BLIOG OGRá RáFIC FICA A ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 208 6 ERE EREFER FERêNC êNCIA IA ......... ............... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ...... 208
UNIDADE 7 BASE ESTA ESTATíSTICA PARA REPRESENTAÇÃO E COMPREENSÃO DE MAPAS 1 OBJETI OBJ ETIVOS VOS ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ......... .. 209 2 CON CONTEú TEúDOS DOS ............. ................... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............ ..... 209 3 ORI ORIENTAÇÕ ENTAÇÕES ES PARA O ESTU ESTUDO DO DA UNI UNIDAD DADEE ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 209 4 5 6 7 8 9 10 11
INT RODUÇ INTROD UÇÃO ÃO À UNI UNIDAD DADEE ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ......... ... 210 TRATAMEN TRAT AMENTO TO DOS DADOS ESTA ESTATíSTI TíSTICOS COS NA PROD PRODUÇÃO UÇÃO DOS MAPAS ... ..... .. 210 TIPOS TIP OS DE DADOS DA DOS ......... ............... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ......... ... 212 ARREDO ARR EDONDA NDANDO NDO OS DAD DADOS OS ...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. .......... .... 218 DETERM DET ERMINA INANDO NDO INT INTERVAL ERVALO O DE CLA CLASSE SSESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........ .. 219 qUESTÕ qU ESTÕES ES AUTO AUTOAVALI AVALIATIVAS ATIVAS ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........ .. 227 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS FIN FINAI AISS....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............ ..... 227 REF ERêNCI REFERê NCIAS AS BIBLI BIB LIOG OGRáF RáFICA ICASS ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........ 228
ANExO 1 LEGISLAÇÃO CARTOGRáFICA 1 OBJ OBJETI ETIVO VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 229 2 3 4 5
INT RODUÇ INTROD UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 229 LEGISLAÇ LEGI SLAÇÃO ÃO CARTOGRá CAR TOGRáFICA FICA DECRETO DECR ETO Nº 1.792 1.792 199 1996 6... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ...... ...... ... 229 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 230 EREFER ERE FERêNC êNCIA IA .......... ................ ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 230
ANExO 2 CONCAR CONCAR COMISSÃO NACIONAL NACION AL DE CARTOGRAFIA 1 2 3 4 5
OBJ ETIVO OBJETI VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 231 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 231 CONCAR CONCA R COMI COMISSÃO SSÃO NACIONAL NACIO NAL DE CARTOG CARTOGRAF RAFIA IA .... ........ ....... ...... ...... ...... ....... ....... ...... ...... ..... .. 231 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 241 EREFER ERE FERêNC êNCIA IASS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ....... 242
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ANExO ANE xO 3 DECRETO Nº 6.666, 6.666, DE 27 27 DE NOVEMB NOV EMBRO RO DE 2008 1 2 3 4
OBJ ETIVO OBJETI VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 243 INTROD INT RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 243 DECRETO DEC RETO Nº 6.666, DE 27 27 DE NOVEMBR NOVE MBRO O DE 2008 ...... ............ ............. ............. ............ ............. ....... 243 CONSID CON SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ...... ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ........... ..... 246
5 ERE EREFER FERêNC êNCIA IASS ...... ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........ 247
ANExO 4 NORMAS TÉCNICAS DA CARTOGRAFIA CARTOGRAFI A NACIONAL 1 OBJETI OBJ ETIVO VO ............. ................... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ........... .... 248 2 INT INTROD RODUÇ UÇÃO ÃO AO ANExO ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ........... .... 248 3 DECRE DECRETO TO Nº 89. 89.817, 817, DE 20 20 DE JUNH JUNHO O DE 1984 NORM NORMAS AS TÉCNICAS TÉCNIC AS DA CARTOGRA CARTOG RAFIA FIA NACIO NAC IONAL NAL ...... ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ......... ... 248 4 CON CONSID SIDERA ERAÇÕE ÇÕESS ....... ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............ ........... ..... 254 5 ERE EREFER FERêNC êNCIA IA .......... ................ ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ............. ............. ............ ...... 254
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Caderno de Referência de Conteúdo
CRC Ementa ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Conceitos de Cartografa. História da Cartografa. Conceitos de escala e generageneralização. Tipos de projeções. Legendas e convenções. Representação cartográf cartográf-ca. A Cartografa e o ensino.
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1. INTRODUÇÃO ConteúPara facilitar o estudo do Caderno de Referência de Conteúdo de Cartografia, dividimos seu contedo em sete unidades, as uais serão brevemente apresentadas a seguir.
Na Unidade 1 – Cartografia Cartografia,, Conceitos e Definições, voc conhecer os principais fundamentos tericos e algumas definições da Cartografia e da metodologia cartogrfica. cartogrfica. Além disso, reconhecer a esfera da ação cartogrfica, sua linguagem e representação e identificar sua relação ntima com a cincia geogrfica. Nessa unidade, voc ser apresentado aos principais conceitos ue determinam os sentidos, a localização e a orientação, e sua impor-
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Cartografia
tância em termos de mobilidade de um lugar a outro, não s para os fins militares como também para a sociedade civil. J na Unidade 2 – História da Cartografia, voc ser convidado a estudar a histria da Cartografia e ter a oportunidade de identificar e interpretar os principais eventos ue levaram o homem a mapear e a sistematizar a superfcie terrestre; ver, ver, ainda, como se deu a evolução dos primeiros mapas até os dias atuais com o advento da Cartografia Digital. Na Unidade 3 – Conceitos de Escala e Generalizações, voc compreender a importância da escala nas relações e representacompreender ções cartogrficas, sua classificação e clculo. Voc poder conferir alguns eerccios resolvidos, ue lhe ajudarão a complementar seu estudo e a resolver atividades deste e de outros temas a serem estudados no decorrer do curso. Na Unidade 4 – Tipos de Projeções, voc aprender a identificar e interpretar os tipos de projeções cartogrficas eistentes e verificar sua importância para a representação cartogrfica mundial. É por meio das diferentes projeções ue é possvel representar o globo terrestre em um plano (apesar da dificuldade ue envolve essa tarefa). Voc ver, também, como as projeções são classificadas, uais as superfcies de projeção e sua relevância relevância na construção dos mapas, além de estudar a Projeção Universal de Mercator (mais conhecida como UTM), considerada a projeção mais importante i mportante.. A Unidade 5 – Leitura e Utilização de Cartas e Mapas tornar voc apto a conhecer os difere diferentes ntes meios de identificar e interpretar os principais conceitos relacionados à leitura e à utilização de mapas e cartas; voc também conseguir analisar as séries carto grficas e reconhecer sua importância na construção de mapas. J na Unidade 6 – Cartografia e o Ensino de Geografia, voc j estar sendo preparado para reconhecer e interpre interpretar tar a Cartografia no ensino de Geografia, preocupando-se com o aproveitamento da linguagem cartogrfica, com a ual poder preparar o
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aluno para interpretar mapas e produzir informações por intermédio de outros materiais cartogrficos. Por fim, na Unidade 7, voc ter contato com a estatstica bsica ue é utilizada na elaboração e coneão de cartas e mapas e compreender a importância da aplicação de conceitos da estatstica para sua representação e anlise. Voc também encontrar neste material vrios aneos relacionados à legislação cartogrf cartogrfica ica brasileira e sua importância, além de resenhas ue complementam algumas das unidades. Outro material importante é um tre cho do PCN de Geografia, no ual ficam claras as orientações do ensino da Cartografia no Ensino Fundamental. Bons estudos!
2. ORIE ORIENT NTAÇÕES AÇÕES PARA ESTUD E STUDO O Abordagem Geral Prof.. Luiz Ricardo Meneghelli Fernandes Prof
Neste tpico, apresenta-se uma visão geral do ue ser estudado neste Caderno de Referência de Conteúdo. Aui voc entrar em contato com os assuntos principais deste contedo de forma breve e geral e ter a oportunidade de aprofundar essas uestões no estudo de cada unidade. Esta Abordagem Geral visa fornecer-lhe o conhecimento bsico necessrio, a partir do ual voc possa construir um referencial terico com base slida – cientfica e cultural, para ue, no futuro eerccio de sua profissão, voc a eerça com competncia cognitiva, ética e responsabilidade social. Vamos começar nossa aventura aven tura pela apresentação das ideias e dos princpios bsicos ue fundamentam este estudo. Este Caderno de Referência de Conteúdo trata das uestões mais elementares da Cartografia, rea fundamental para o ensino da Geografia, e fornecer a voc instrumentos ue permitirão a Claretiano - Centro Universitário
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documentação de seus estudos e pesuisas na rea e a compreendocumentação são de como as representações cartogrficas são produzidas por outras pessoas. No decorrer das unidades, ser possvel perceber ue são vrias as reas ligadas à Cartografia, mas nenhuma delas possui ligações tão estreitas uanto a Cincia Geogrfica. Voc ver ue a Cartografia não trata apenas da construção de cartas e mapas, mas também da leitura e interpretação destes. Por meio dela, é possvel localizar diversos acontecimentos acontecimentos e ações no espaço geogrfico. A cartografia est presente em nosso dia a dia, em jornais, revist revistas, as, websites, na busca pela melhor rota, na previsão do tempo, entre outros. Durante o curso, voc usar o conhecimento cartogrfico em diversas disciplinas, paraimportante estudar e fazer também consistir em uma base seus para trabalhos. sua prticaEste docente no Ensino Fundamental e Médio, pois possibilitar ue voc torne mais palpvel para seus alunos o contedo ue eles estiverem aprendendo (por eemplo, eemplo, o movimento migratrio migratrio de uma população) e, conseuent conseuentemente, emente, sua aula ser muito mais produtiva. Neste Caderno de Referência de Conteúdo, voc conhecer os principais conceitos da cartografia e aprender como interpre tar e compreender a linguagem cartogrf cartogrfica ica e os fenômen fenômenos os ocorridos no espaço geogrfico ue estão representados representados nos mapas. A linguagem cartogrfica, enuanto linguagem, utiliza uma gama de smbolos compreensveis por todos, com um mnimo de iniciação. A Cartografia objetiva, por meio do emprego de signos, eprimir um pensamento e transmitir uma mensagem às pessoas. No entanto, trata-se de uma linguagem eclusivamente visual. O Caderno de Referência de Conteúdo deCartografia é composto pelos seguintes tpicos: conceitos de cartogra cartografia; fia; histria da Cartografia; conceitos de escala e generalização; tipos de proje ções; legendas e convenções; representação cartogrfica; a Cartografia e o ensino.
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Cada um desses tpicos constitui uma unidade do seu material. Na primeira unidade, serão apresentados apresentados alguns conceitos da Geografia e sua definição segundo vrios autores. Também serão estudadas a linguagem cartogrfica (os sm bolos utilizados em cartas e mapas), as coordenadas cartogrficas cartogrficas (ue demonstram a localização de um ponto num plano cartesiano X por porY ) e a maneira como são feitas as projeções cartogrficas. cartogrficas. A linguagem cartogrfica apresenta componentes e variveis ue permitem a representação, em um plano, dos objetos observados na superfcie terrestre e a manutenção de sua posição absoluta e suas relações em distâncias e direções. As componentes mais importantes são a de localização e a de ualificação. As componentes de localização são auelas determinadas por duas dimensões privilegiadas em um plano, perpendicular uma à outra; como j mencionado, são as chamadas coordenadas geogrficas. As coordenadas geogrficas são as componentes de localização x ey do do plano cartesiano, onde o x representa representa a longitude e o y a a latitude. São as componentes ue fazem com ue o mapa seja superior a uma simples figura, uma vez ue as coordenadas estão definidas e padronizadas mundialmente. É por meio dessas coordenadas ue é possvel saber a localização eata eata dos objetos e lugares no globo terrestre. Nesse sistema de coordenadas, a longitude represen representa ta as direções Leste e Oeste, e a Latitude, as direções Norte e Sul. É sobre esses sistemas de coordenadas ue serão projetados os fenômenos ue deverão ser estudados pela Geografia (componente z desse sistema), como a altitude de um relevo, o clima de um local, a população. E sobre a relação entre Cartografia e Geografia? Ora, a Cartografia ser utilizada como instrumento para representar os fenô menos geogrficos ue ocorrem no mundo, sejam estes perten centes à Geografia Humana ou à Geografia Fsica. Claretiano - Centro Universitário
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Sendo assim, o estudo da cartografia para os profissionais do magistério torna-se importante, pois ele ajudará os alunos a compreender e a represen representar tar sua prpria realidade! A Cartografia pode ser dividida em dois ramos, a Sistemtica Sistemtica e a Temtica. Na Cartografia Sistemtica, segundo vrios autores, a preocupação maior est na localização eata dos fatos e na ma nutenção de coberturas aerofotogramétricas aerofotogramétricas (ue são as imagens obtidas com aviões e ue servem de base para a eecução dos mapas). Na Cartografia Temtica, a preocupação principal reside no contedo ue ser representado sobre um mapa base. Esse conte do pode se referir aos mais diversos acontecimentos na superf cie terrestre, como a rea de ocorrncia de climas semiridos em um pas, ou as localidades com maior violncia urbana em uma dada cidade. Referência cia de Conteúdo deCartografia, estuNo Caderno de Referên daremos a Cartografia Sistemtica. Sistemtica. quando for apresentado o histrico da Cartografia, voc obterá maiores informações sobre a evolução dessa cincia ao longo do tempo e verá algumas curiosidades sobre o modo como eram feitos os mapas. Como eemplo podem ser citados os mapas da Idade Média, nos uais eram retratados monstros, a fim de man ter nas mais pessoas o temordo a Deus. vezes, essa era plano a inforamação importante mapa,Muitas deiando em segundo localização do lugar. No decorrer das unidades, voc perceberá ue nossos estudos de cartografia são amplamente influenciados pela visão eurocêntrica. Trata-se, contudo, de uma visão muito subjetiva, pois cada povo pode considerar ue sua terra ou seu pas como o centro do mundo, visto ue a Terra é redonda! Foi no Renascimento os mapas ser aper feiçoados. Nesse perodo, a ue Europa estava começaram em busca deanovas ter-
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ras, e os navegadores precisavam de mapas cada vez mais aperfeiçoados e atualizados. Para a confecção confecção deles, eram utilizadas as informações trazidas pelos navegantes das terras j conhecidas. Na Unidade 3, voc estudará as escalas. Segundo Ferreira (2005), escala é a relação matemtica matemtica entre a medida de um objeto ou lugar representado em uma carta ou mapa e suas medidas reais correspondentes. correspondentes. Ou seja, a escala indica o nmero de vez vezes es em ue o dado real foi reduzido. As escalas numéricas são nmeros em forma de fração, na ual nominador (nmero ue aparece em cima) representa a dis tância no mapa, e o denominador (nmero ue aparece em baio) representa represen ta a distância real. quanto maior o denominador, ou a dist ância real, menor ser a escala e o nmero de detalhes representados no mapa. quanto menor o denominador, denominador, ou a distância real, maior ser sua escala e, conseuentemente, o detalhamento visto no mapa. A chamada escala grfica é a representação das distâncias do terreno por um segmento de reta graduado. Sendo assim, um centmetro no segmento de reta é um centmetro no mapa, e representa certa distância no terreno (por eemplo, 1000 metros). J as projeções cartogrficas são a maneira como os gegrafos transferem para um plano as imagens de algo ue tem a forma arredondada (o planeta Terra). O nome correto do formato da Terra é Geoide, uma forma muito mais parecida com um ovo do ue com uma esfera. Representar um geoide em outro corpo não é fcil e, por isso, são utilizados trs tipos de figuras onde é possvel projet-lo: o plano, o cilindro e o cone. quando o cilindro é usado para fazer uma projeção, é como se pegssemos o globo e o envolvssemos em um cilindro. Imagine ue h uma fonte de luz dentro do geoide e ue tudo o ue
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fosse iluminado por essa fonte de luz tivesse uma sombra sobre o cilindro. Essa sombra seria a projeção de cada ponto do globo na região euivalente a ele no cilindro. É claro ue, nesse caso, aconteceriam diversas distorções, o ue de fat fato o ocorre. Independente da figura escolhida (plano, cone etc.), todas as projeções apresentam distorções. É preciso imaginar ue o plano, por eemplo, é colocado em contato contat o com o globo glo bo e ue um ponto no globo é represen representado tado por um ponto no plano. E o mesmo acontece com o cone: um cone é colocado em contato com o globo e, no cone, serão projetadas projetadas as imagens do globo. Além das classificações referentes às superfcies das proje ções (lugar onde o globo ser projetado), eistem outros fatores envolvidos. quanto às propriedades do mapa, podem ser citadas duas propriedades: • Conformidade Conformidade:: é a propriedade da projeção onde não ocorre a distorção dos ângulos, ou seja, não h distorção das formas dauilo ue est sendo representado (por eemplo, a projeção do litoral do Brasil). Apesar disso, nesse tipo de projeção, as reas das figuras podem sofrer alteração. Portanto, a projeção conforme é auela ue mantém o formato das figuras e distorce suas reas. No eemplo do mapa do litoral, caso fosse representada uma ilha, esta poderia ter seu territrio alterado. • Equivalência Equivalência:: na projeção euivalente, acontece o contrrio. As reas são respeitadas, mas não as formas e os ângulos. No eemplo do litoral, a ilha teria seu territrio respeitado (não modificado), mas as formas do litoral l itoral seriam alteradas.
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As projeções com essa caracterstica tm as reas fiéis ao ue se observa na realidade, mas a forma e o contorno são distorcidos. No decorrer deste estudo, voc ver outras classificações relativas às projeções, embora o enfoue seja dado a duas delas. quanto ao contato da superfcie onde haver a projeção com o geoide, este pode ser tangente ou secante: • Tangente Tangente:: uando a superfcie est em contato apenas com um ponto do globo, uando o plano onde o geoide ser representado toca apenas uma vez, em um lugar, a superfcie do geoide. quanto mais distante desse ponto estiver alguma parte do mapa, mais distorcida ser esta esta parte. • Secante Secante:: uando a superfcie est em contato com dois pontos do globo, como se a superfcie da projeção pas sasse dentro do globo e nela fosse projetado cada ponto euivalente ao ue est no globo. Como h dois pontos do plano ue cortam o globo, haver menos reas com distorção. Por fim, serão estudadas a leitura e a utilização dos mapas e grficos. Segundo Oliveira (1983), uma série cartogrfica é um con junto de folhas de format formato o uniforme e na mesma escala, com t tulo e ndice de referncia, cobrindo uma região, um estado, um pas, um continente ou o globo terrestre. Em geral, usa-se, abreviadamente, série. As séries cartogrficas são sistematizadas de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Uma das séries mais utilizadas pelos gegrafos é a da Carta Internacional do Mundo (CIM) ou Carta do Mundo ao Milionésimo, da ual se derivou a Carta do Brasil ao Milionésimo. Milio nésimo. Essa carta faz parte de um plano mundial ue teve origem em uma conven Claretiano - Centro Universitário
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ção internacional realizada em Londres (Inglaterra), em novembro de 1909. Nessa data, foram estabelecidos padrões técnicos para a confecção confe cção de folhas na escala de 1:1.000.000 (da a epressão milionésimo). Essas cartas cobrem boa parte da superfcie terrestre, e as dimensões das folhas foram fiadas em 6 graus de longitude por 4 graus de latitude. quanto à denominação e localização das folhas, foi estabelecido um cdigo combinando letras e nmeros: N ou S para indicar Norte e Sul; letras A a V para indicar os limites de latitude; nmeros de 1 a 60 para indicar os fusos ue partem do antimeridiano de Greenwich na direção Oeste-Leste. As Cartas do Mundo ao Milionésimo dividem-se em mais sub-regiões, chamadas Zonas da Carta do Mundo ao Milionésimo. Nessas cartas, “[...] cada pas autor da folha escolhe um nome para identific-la, o ual é, geralmente, o de um acidente geogrfico ue for considerado relevante dentro da uadrcula” (IBGE, 1998, n.p.). Nas cartas: •
Os paralelos e meridianos são traçados de grau em grau.
•
A moldura interna dever conter uma subdivi subdivisão são com euidis tância de 5 minutos envolvendo cada folha.
•
A contar do ângulo noroeste para leste, são inserid inseridos os nmeros romanos de 1 a 12, dentro de um crculo, com espaçamento de 30 minutos; na direção da latitude, são inseridas letras de “a” a “h”. No ndice dos Topônimos da Carta do Brasil ao Milionési mo, os acidentes geogrficos são indicados segundo as coordenadas formadas por essas letras e nmeros (IBGE, 1998, n.p.).
Cada uma dessas folhas sofre ainda mais desdobramentos. As folhas da Carta do Brasil ao Milionésimo desdobram-se em outras escalas ue também são consideradas oficiais. Uma folha na escala de 1:1.000.000, cujas dimensões são de 4 graus de latitude por 6 graus de longitude, desdobra-se em outras uatro folhas de 2 graus de latitude por 3 graus de longitude, denominadas V, x, Y e Z, nas escala de 1:500.000.
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qualuer uma dessas uatro folhas (V, x, Y ou Z) desdobra-se em outras uatro uatro de 1 grau de latitude por 1 grau e 30 minutos de longitude na escala de 1:250.000, denominadas A, B, C e D. Estas folhas desdobram-se desdobram-se em outras seis, nas escala de 1:100.000, denominadas em algarismos romanos como I, II, III, IV, V e VI, tendo 30 minutos tanto no sentido da latitude como no da longitude. Cada uma das seis folhas pode ser desdobrada em outras uatro uatro na escala dede 1:50.000, 2, 3 e 4, com dimensões de 15 minutos latitude denominadas e de longitude1,também. Estas folhas ainda se desdobram em outras uatro na escala de 1:25.000, ue são identificadas por Noroeste (NO), Nordeste (NE), Sudoeste (SO) e Sudeste (SE), tendo 7 minutos e 30 segundos de etensão de latitude e de longitude. Finalmente, estas folhas são divididas em outras seis na escala de 1:10.000, denominadas A, B, C, D, E e F, tendo 2 minutos e 30 segundos de latitude por 3 minutos e 45 segundos de longitude (IBGE, 1998, n.p.).
sil.
Também h uma série de Mapeamento Topogrfico do BraEste é um sistema de: [...] mapeamento sistemtico de carter permanente, atualizado periodicamente, em diferentes escalas. A coletânea de cartas abrange grande parte do territrio nacional. Neste mapeamento estão representadas as informações relativas aos aspectos fsicos do terreno, como hidrografia, vegetação e relevo, e aos aspectos culturais, como obras pblicas e edificações, rodovias, ferrovias e aeroportos. Contém, ainda, a toponmia dos acidentes geogrficos geogrficos e pontos de controle geodésicos utilizados no mapeamento (IBGE, 1998, n.p.).
Outro eemplo é a Carta Planimétrica em escala 1:250 000, ue utiliza a Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM) de 1973-1978. Essa série foi: [...] elaborada pelo etinto Projeto RADAMBRASIL, com base em in terpretação de mosaicos semicontrolados de imagem de radar, na escala 1:250 000 [...] [Além disso, foram utilizadas] fotos multiespectrais, também obtidas por satélites e trabalhos de campo [...] Esta coleção de folhas abrange parte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (IBGE, 1998, n.p.).
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Para concluir esta Abordagem Geral, é importante ressaltar ue também ser estudada a importância da Cartografia no ensino da Geografia. Voc aprender como alfabetizar cartograficamente seus futuros alunos. O primeiro passo ser ensin á-los a leitura de um mapa, e, posteriormente, eles deverão ser convidados a elaborar mapas do espaço ue conhecem, do seu meio de convivncia (como o bairro, a escola) e faze fazerr uma mauete de sua sala de aula. Desse modo, o aluno ter a Cartografia como algo primo de si e perceber ue o mapa é um modelo da realidade (ABREU; CAR NEIRO, 2006). Glossário de Conceitos O Glossrio permite a voc a consulta rpida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um bom domnio dos termos técnico-cientficos técnico-cientficos utilizados na rea de conhecimento dos temas tratados em Cartografia. Veja, a seguir, seguir, a definição dos do s prin cipais conceitos (baseados nas definições do IBGE): 1) Altimetria Altimetria:: são processos ue tem como objetivo determinar a altitude de uma determinada estação geodésica. 2) Altitude Altitude:: distância vertical medida a partir do nvel médio dos mares ao ponto considerado. Por eemplo: o avião voa a 10 mil metros de altitude; auele pico tem 2 mil metros altitude. Assim, pico da montanha e o avião estão a de metros do nvel do omar. 3) Altura Altura:: distância vertical entre um ponto e a superfcie terrestre. terrest re. Se o avião voa a uma altitude de 10 mil metros ao passar pelo pico de 2 mil metros, estar a 8 mil metros de altura dele. 4) Altura geoidal: geoidal: distância entre as superfcies geoidal e elipsoidal, contada sobre a normal. 5) Área Área:: trata-se da uantidade projetada dentro de um plano horizontal a partir dos limites de um polgono.
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6) Carta: Carta: é a represen representação tação de uma determinada região da superfcie terrestre no plano, comumente em escala média ou grande. 7) Cartografia Cartografia:: é um conjunto de estudos e operações cientficos, técnicos e artsticos ue visa a preparação e uti lização de mapas, cartas e outras formas de epressão grfica ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes fsicos e socioeconômicos. 8) Cartograma Cartograma:: é um plano representativo representativo de uma superf cie ou parte dela, onde são eibidas informações informações uantitativas e ualitativas, de fatos geogrficos, cartogrficos e socioeconômicos. 9) CONCAR CONCAR:: Comissão Nacional de Cartografia vinculada ao poder Eecutivo Federal ue agrupa as entidades do Sistema Cartogrfico Cartogrfico Nacional – SCN cujo principal papel é coordenar a elaboração da Poltica Cartogrfica Nacional. 10) Coordenadas geográficas: geográficas: são valores numéricos ue definem a posição de um ponto na superfcie da Terra, possuindo como ponto de origem, para as latitudes, o Euador, e o Meridiano de Greenwich para a origem das longitudes. 11) Datum Datum:: “Sistema de referncia para as coordenadas ge odésicas e aceleração da gravidade. No caso da plani metria o datum do Sistema Geodésico Brasileiro é South American Datum – SAD-69; para a altimetria, Imbituba; para a gravimetria, Rede Gravimétrica Fundamental Brasileira” (IBGE, 2012b). 12) Elipsóide Elipsóide:: “Figura matemtica mais adeuada à repre sentação da forma da Terra em função da simplificação dos clculos e da boa aproimação relativa à sua forma real” (IBGE, 2012b). 13) Escala Escala:: é a relação eistente entre as dimensões dos elementos representados representados em uma carta, mapa, imagem ou fotografia fotogr afia e as correspondentes dimensões no terreno. 14) Escala cartográ cartográfica fica:: relação matemtica eistente entre as dimensões dos elementos no desenho e no terreno.
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15) Escala gráfica: gráfica: “É a representação grfica da escala numérica sob a forma de uma linha graduada, na ual a relação entre as distâncias reais e as representadas nos mapas, cartas ou outros documentos cartogrficos é dada por um segmento de reta em ue uma unidade medida na reta corresponde a uma determinada medida real” (IBGE, 2012b). 16) Escala numérica: numérica: uando a escala de um documento cartogrfico cartogrfic o é epressa por uma fração ou proporção. 17) Fotogrametria Fotogrametria:: “(Geral) é a cincia ue trata da obtenção de medições fidedignas de imagens fotogrficas. (Mapeamento) é a cincia da elaboração de cartas to pogrficas ue congrega diversos processos e métodos matemticos matemtic os e fsicos a partir de fotografias ou imagens aéreas ou orbitais, utilizando-se instrumentos ticos-mecânicos sofisticados” (OLIVEIRA, 1983, n.p.). 18) Fuso horário: horário: é uma convenção estabelecida estabelecida ue define uma rea entre dois meridianos, onde a hora é a mesma para todos os lugares nela inseridos. Possui, geralmente, 15° de longitude, tendo como centro um meridiano cuja longitude é eatamente divisvel por 15. 19) Geoide Geoide:: “Figura definida como a superfcie eüipotencial do campo camp o de gravidade da Terra Terra ue melhor se apro ap roima do nvel médio dos mares, supostos homogneos e em repouso. Embora melhor descreva a forma fsica da Terra, o geoide se caracteriza por grande complei dade em função da distribuição irregular de massas no interior da Terra e, conseuentemente, por difcil representação matemtica, o ue leva à adoção do elipsoide como forma matemtica da Terra, devido à simplificação decorrentee de seu uso” (OLIVEIRA, 1983, n.p.). decorrent 20) Greenwich Greenwich:: cidade inglesa onde foi construdo o Observatrio Real, ue, desde 1884, é o meridiano-origem para a definição das longitudes (Meridiano de Greenwi ch). 21) Latitude Latitude:: ângulo formado pela normal, à superfcie ado tada para a Terra, ueàpassa pelo ponto e areta correspondente sua projeção no considerado Plano do Eua
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dor. A latitude uando medida no sentido do Polo Norte é chamada Latitude Norte ou Positiva. quando medida no sentido do Polo Sul é chamada Latitude Sul ou Negativa. Sua variação é: • O° a 9O°N ou O° a + 90°. • O° a 9O°S ou O° a - 90°. 22) Leste: Leste dos pontos mesmodo ue este, nascente.: “Um – Ponto Cardealcardeais, situado ào direita observador voltado para o Norte, Oriente, Nascente ou Levante” (IBGE, 2012b). 23) Longitude Longitude:: “Ângulo “Ângulo diedro formado pelos planos do Meridiano de Greenwich e do meridiano ue passa pelo ponto considerado. A longitude pode ser contada no sentido Oeste, uando é chamada Longitude Oeste de Greenwich (W Gr.) ou Negativa. Se contada no sentido este, é chamada Longitude Este de Greenwich (E Gr.) ou 24)
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Positiva” (IBGE, 2012b). Meridiano:: linha de referncia Norte – Sul, crculo mMeridiano imo através dos polos geogrficos da Terra, de onde as longitudes e os azimutes são determinados. O meridiano origem é o de GREENWICH (0°). Oeste:: ponto cardeal situado à esuerda do observador Oeste voltado para o Norte. Paralelos:: crculos da superfcie da Terra paralelos ao Paralelos plano do Euador ue unem todos os pontos da mesma latitude. Crculos ue cruzam os meridianos perpendi cularmente, ou seja, em ângulos retos. Somente um é um crculo mimo, o Euador (0°), os outros, seja no hemisfério Norte uanto no hemisfério Sul, diminuem de tamanho à medida ue u e se afastam do Euador, até se transformarem, transf ormarem, em cada polo, em um ponto (90°). Sistema Cartográfico Nacional: Nacional: criado por entidades nacionais, pblicas e privadas. Incorpora as atividades cartogrficas em todo territrio nacional previstas pelo Decreto-lei Decret o-lei nmero 243.
28) Sistema Brasileiro Brasileiro: : “conjunto de pontos geodésicos Geodésico implantados na porção da superfcie terrestre Claretiano - Centro Universitário
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delimitada pelas fronteiras do pas, ue são determinados por procediment procedimentos os operacionais e coordenadas calculadas, segundo modelos geodésicos de precisão compatvel com as finalidades a ue se destinam” (OLIVEIRA, 1983, n.p.). Esquema dos Conceitos-chave Para ue voc tenha uma visão geral dos conceitos mais importantes deste estudo, apresentamos, apresentamos, a a seguir (Figura 1), um Esuema dos Conceitos-chave. O mais aconselhvel é ue voc mesmo faça o seu esuema de conceitos-chave ou até mesmo o seu mapa mapa mental. Esse eerccio é uma forma de voc construir o seu conhecimento, conhecimento, ressignificando as informações a partir de suas prprias percepções. É importante ressaltar ue o propsito desse Esuema dos Conceitos-chave é representar, de maneira grfica, as relações entre os conceitos por meio de palavras-chave, partindo dos mais compleos para os mais simples. Esse recurso pode auiliar voc na ordenação e na seuenciação hieraruizada dos contedos de ensino. Com base na teoria de aprendizagem significativa, entende-se ue, por meio da organização das ideias e dos princpios em esuemas e mapas mentais, o indivduo pode construir o seu co nhecimento de maneira mais produtiva e obter, assim, ganhos pe daggicos significativos no seu processo de ensino e aprendizagem. Aplicado a diversas reas do ensino e da aprendizagem escolar (tais como planejamentos de currculo, curr culo, sistemas e pesuisas em Educação), o Esuema dos Conceitos-chave baseia-se, ainda, na ideia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel, ue estabelece ue a aprendizagem ocorre pela assimilação de novos conceitos e de proposições na estrutura cognitiva do aluno. Assim, novas ideias e informações são aprendidas, uma vez ue eistem pontos de ancoragem.
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Tem-se de destacar ue “aprendizagem” não significa, apenas, realizar acréscimos na estrutura cognitiva do aluno; é preci so, sobretudo, estabelecer estabelecer modificações para ue ela se configure como uma aprendizage aprendizagem m significativa. Para isso, é importante impor tante considerar as entradas de conheciment conhecimento o e organiz organizar ar bem os materiais de aprendizagem. Além disso, as novas ideias e os novos concei tos devem ser potencialmente significativos para o aluno, uma vez ue, ao fiar esses conceitos nas suas j eistentes estruturas cog nitivas, outros serão também relembrados. Nessa perspectiva, partindo-se do pressuposto de ue é voc o principal agente da construção do prprio conhecimento, por meio de sua predisposição afetiva e de suas motivações internas e eternas, o Esuema dos Conceitos-chave tem por objetivo tornar significativa a sua aprendizage aprendizagem, m, transformando o seu conhecimento sistematizado em contedo curricular, ou seja, estabele cendo uma relação entre auilo ue voc acabou de conhecer com o ue j fazia parte par te do seu conhecimento de mundo (adaptado do site disponvel em: ceituais/utilizamapasconceitua is.html>.. Acesso em: 11 mar. mar. 2010).
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Figura 1 Esquema dos Conceitos-chave – Cartografia.
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Como pode observar, esse Esuema oferece a voc, como dissemos anteriormente, uma visão geral dos conceitos mais im portantes deste estudo. Ao segui-lo, ser possvel transitar entre os principais conceitos e descobrir o caminho para construir o seu processo de ensino-aprendizag ensino-aprendizagem. em. No caso da Cartografia, inicialmente, é feito um levantamen to, topogrfico e geodésico, das formas da Terra. Posteriormente, esses dados são identificados, em geral, por dois tipos de repre sentação, ue é a Imagem e o Traço. Essa representação deve ter uma escala ue pode ser numérica ou grfica. A representação cartogrfica leva aos tipos de projeções, ue nada mais são do ue a forma de se representar representar o globo terrest terrestre re em uma folha de papel. Para isso, h diversas classificações e o sistema de coordenadas (os meridianos e paralelos e as longitudes e latitudes). Tudo o ue representa e envolve a Cartografia (geral, sistemtica ou temtica), inclusive seus conceitos, ser estudado Conteúdo. nas unidades deste Caderno de Referência de Conteúdo. O Esuema dos Conceitos-chave é mais um dos recursos de aprendizagem ue vem se somar àueles disponveis no ambien te virtual, por meio de suas ferramentas interativas, bem como àueles relacionados às atividades didtico-pedaggicas realizadas presencialmente no polo. Lembre-se de ue voc, aluno EaD, deve valer-se da sua autonomia na construção de seu prprio co nhecimento. Questões Autoavalia Autoavaliativas tivas No final de cada unidade, voc encontrar algumas uestões uestões autoavaliativas sobre os contedos ali tratados, as uais podem ser de múltipla escolha, escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas.. vas Responder, discutir e comentar Responder, come ntar essas uestões pode ser uma um a forma de medir seu conhecimento. Assim, mediante a resolução de uestões pertinentes ao assunto tratado, voc estar se prepaClaretiano - Centro Universitário
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rando para a avaliação final, ue ser dissertativa. dissertativa. Além disso, essa é uma maneira privilegiada de voc testar seus conhecimentos e aduirir uma formação slida para a sua prtica profissional. As questões de de múltipla escolha são escolha são as que têm como resposta apenas uma alternativa correta. Por sua vez, entendem-se por questões abertas objetivas objetivas as que se referem aos conteúdos matemáticos ou àqueles que exigem uma resposta determinada, inalterada. Já as questões abertas dissertativas obtêm dissertativas obtêm por resposta uma interpretação pessoal sobre o tema tratado; por isso, normalmente, não há nada relacionado a elas no Tópico Gabarito. Você pode comentar suas respostas com o seu tutor ou com seus colegas de turma.
Bibliografia Básica É fundamental ue voc use a Bibliografia Bsica em seus estudos, mas não se prenda s a ela. Consulte, também, a Bibliografia Complem Complementar entar.. Figuras (ilustrações, quadros...) Neste material instrucional, as ilustrações fazem parte integrante dos contedos, ou seja, elas não são meramente ilustrativas, pois esuematizam e resumem contedos eplicitados no teto. Não deie de observar a relação dessas figuras com os contedos estudados,faz pois ue est intelectual. no campo com o conceitual parrelacionar parte te de umaauilo boa formação intelect ual.visual Dicas (motivacionais) O estudo deste Caderno de Referência de Conteúdo convida voc a olhar, de forma mais apurada, a Educação como processo de emancipação do ser humano. É importante ue voc se atente às eplicações tericas, prticas e cientficas ue estão presentes nos meios de comunicação, bem como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois, ao compartilhar com outras pessoas auilo ue voc observa, permite-se descobrir algo ue ainda não se
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conhece, aprendendo a ver e a notar o ue não havia sido perce bido antes. Observar é, portanto, uma capacidade ue nos impele à maturidade. Voc, como aluno dos Cursos de Graduação na modalidade EaD e como futuro profissional da educação, necessita de uma formação conceitual slida e consistente. Para isso, contar com a ajuda do tutor a distância, do tutor presencial e, principalmente, da interação com seus colegas. Sugerimos ue organize bem o seu tempo e ue realize as atividades nas datas estipuladas. É importante ue voc anote suas refleões em um caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, poder utiliz-las na elaboração de sua monografia ou de produções cientficas. Leia os livros da bibliografia indicada para ampliar seus horizontes tericos. Coteje com o material didtico, discuta as unidades com seus colegas de curso e com seu tutor e assista às videoaulas. No final de cada unidade, voc encontrar algumas uestões uestões autoavaliativas, ue são importantes para a sua anlise sobre os contedos desenvolvidos e para saber se estes foram significativos para sua formação. Indague, reflita, conteste conteste e construa resenhas, pois esses procedimentos serão importantes para o seu amadurecimento intelectual. Lembre-se de ueé oparticipar, segredo ou do seja, sucesso em um curso na modalidade a distância interagir, procurando sempre cooperar e colaborar com seus colegas e tutores. Caso precise de aulio sobre algum assunto relacionado a este Caderno de Referência de Conteúdo, entre em contato com seu tutor. Ele estar pronto para ajudar voc.
3. REFERÊN REFERÊNCIAS CIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGR ÁFICAS ABREU, P. R. F.; CARNEIRO, A. F. T. A Educação Cartogrfica na Formação do Professor de Geografia em Pernambuco. Revist abr.. 2006. Revista a Brasileira de Cartografia, n. 58/01, abr Claretiano - Centro Universitário
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IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATíSTICA. Noções Básicas de Cartografia. Ministério do Planejamento e Orçamento Rio de Janeiro: Diretoria de Geocincias – DGC, 1998. OLIVEIRA, C. Dicionário cartográfico. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983.
4. e-referênCias Sites
pesquisados
ARCHELA, R. S. Cartografia sistemática e cartografia temática. Disponvel em: . tos/Sistemat.html>. Acesso em: 31 jan. 2008. ______. ARCHELA, ARCHELA, E. Bibliografia da Cartografia brasileira. Disponvel em: . uel.br/projeto/cart ografia>. Acesso em: 31 jan. 2008. CARTOGRAFIA. Notas de aula, disciplina Cartografia Básica. Disponvel em: . www.cart ografia.eng.br/artigos/ncarto04a.php>. Acesso em: 30 maio 2012. 20 12. FERREIRA, M. E. Categorização das cartas e mapas, de acordo com a escala cartográfica. Laboratrio de Processamento de Imagens e Geoprocessamento. Instituto de Estudos Socioambientais. Gois: Universidade Federal de Gois, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 31 jan. 2008. IBGE. Atlas 91. Disponvel em: . Acesso em: 30 maio 2012a. ______. Glossário cartográfico. Disponvel em: . Acesso em: 29 out. 2012b.
D A E
Cartografia: Conceitos e Definições
1 1. OBJETIVOS • Introduzir os fundamentos fundamentos tericos da Cartografia, Cartografia, apresentando algumas definições e a metodologia cartogrfi ca. • Reconhecer a esfera de ação cartogrfica cartogrfica.. • Identificar as relações relações entre entre a Cartografia e a Geografia. • Apresent Apresentar ar os conceitos sobre localização e orientação. orientação.
2. CONTEÚDO CONTEÚDOSS • Cartografia: apresent apresentação ação e importância para para a cincia cincia geogrfica. • Algumas definições de Cartografia. • Linguagem cartogrf cartogrfica. ica. • Cartografia e Geografia. • Localização e orientação.
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3. ORIE ORIENT NTAÇÃO AÇÃO PARA O ESTUDO ESTU DO DA UNIDADE UN IDADE Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante ue voc leia as orientação a seguir: 1) Tenha sempre à mão o signif significado icado dos conceitos epli eplicitados no Glossrio e suas ligações pelo Esuema de para o estudo de todas as unidades Conceitos-chave deste CRC. Isso poder facilitar sua aprendizagem e seu desempenho.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE Como poderemos observar, a Cartografia diz respeito a um assunto amplo e complementar ao ensino de Geografia. A Cartografia não é apenas uma representação espacial de acontecimentos reais, isto é, a espacialização dos fenômenos em forma de smbolos e imagens ue facilitam a localização e a leitura da informação, mas também uma forma de codificação e representação do espaço e dos fenômenos ocorridos nele. Primeiro, estudaremos as principais definições de Cartogra fia e as razões pelas uais ela pode ser considerada uma cincia e, ao mesmo tempo, uma arte. Depois disso, conheceremos um pouco da linguagem cartogrfica, ou seja, uais os smbolos e sig nos utilizados e uais as regras de uma utilização racional dessa linguagem. Posteriormente, serão apresentadas as relações estabelecidas entre Cartografia e Geografia, pois, mesmo havendo diversas cincias ligadas à Cartografia, nenhuma é tão prima uanto a cincia geogrfica, pois ambas se utilizam do espaço e seus elementos para a construção da sua prpria cincia. O professor de Geografia utilizar a Cartografia como um instrumento de apoio à construção do saber geogrfico e, ao ensin-la ao aluno, seja do ensino fundamental seja do ensino médio,
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o levar a interpretar e compreender os fenômenos ocorridos no espaço, ue estarão estarão representados representados nos mapas por meio da linguagem cartogrfica. Bons estudos!
5. ALGUMAS DEFINIÇÕES DEFIN IÇÕES DE CARTOGRAFIA CARTOGRAFI A A Cartografia constitui-se na elaboração de cartas e mapas, ou seja, na espacialização de uma ou vrias informações. Em 1964, a Associação Cartogrfica Internacional (ACI) adotou a seguinte definição de Cartografia: Conjunto de estudos e operações cientficas, artsticas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou de anlise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de epressão, bem como sua utilização (ACI, 2012).
De acordo com essa definição, a Cartografia é considerada tanto uma arte uanto uma cincia. No entanto, Oliveira (1988) afirma ue ela não pode ser uma cincia, como a Geografia ou Geologia, nem uma arte, ue produz diferentes emoções, conforme a sensibilidade de cada um. Não é uma cincia nem uma arte, mas é, sem dvida alguma, um método cientfico ue se destina a epressar fatos e fenômenos ob servados na superfcie da Terra e, por etensão, na de outros astros como a Lua, Marte etc., através de simbologia prpria (OLIVEIRA, 1988, n.p.).
J Duarte (2002, p. 21) considera ue tanto a cincia como a arte fazem parte das atividades ue dizem respeito à Cartografia, e, segundo o autor autor,, ela pode ser considerada uma cincia porue: Constitui-se (a Cartografia) num campo de atividade humana ue reuer desenvolvimento de conhecimentos especficos, aplicação sistemtica de operações de campo e de laboratrio, planejamento destas operações, operações, metodologia de trabalho trabalho,, aplicação de técnicas e conhecimentos de outras cincias, tudo com vistas à obtenção de um documento de cart carter er altamente técnico (o mapa).
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Para Duarte, se considerarmos o fato de ue um mapa pre cisa respeitar determinados aspectos técnicos, como clareza e ob jetividade, além de ser agradvel aos olhos do leitor e apresentar epressividade e sensibilidade, a Cartografia pode ser entendida como uma arte. Voc pode se perguntar: como podemos utilizar produtos cartogrficos em nosso dia a dia sem ue sejamos gegrafos ou professores e estudantes de Geografia? A resposta para essa pergunta é simples. Desde a pré-histria, os homens se preocupam com a localização dos territrios de suas ações e, também, com a espacialização de suas rotas. Essa preocupação em representar o ambiente ao seu redor de maneira duradoura sempre eistiu e pode ser constatada nas pinturas rupestres, nas cascas de rvores e em outros materiais disponveis aos homens pré-histricos. Como voc pode perceber, essa preocupação persiste até hoje e se faz mais evidente com o aumento da tecnologia e com o avanço da globalização. A sociedade necessita, cada vez mais, dos mapas e das cartas, tanto para localizar-se como para obter informações sobre a localização de fenômenos como: o aumento da população, a criminalidade, a ocorrncia de algum conflito, ou, ainda, para identificar determinadas feições geogrficas – como florestas, desertos e rios. Essas informações cartogrficas estão sempre presentes presentes nos meios de comunicação comunicação,, como jornais, revistas, televisão e internet. Com a introdução da informtica na cartografia, a partir de meados dos anos 1970, ualuer pessoa com acesso a internet pôde obter informações como a pesuisa de rotas, mapas etc. Além disso, o advento da informtica e a introdução de seu uso no fazer cartogrfico desenvolveram seu potencial interativo. Os sistemas de informação geogrfica (SIG), a multimdia e a internet tornaram a cartografia interativa, na medida em ue, uando colocados para trabalhar a favor da cartografia, permitem ue o usurio “converse” não mais com o cartgrafo, mas com o mapa (RAMOS, 2005).
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Assim, o objetivo da cartografia tem mudado. Hoje, toda uma linha de pesuisa em cartografia, decorrente do movimento de visualização cartogrfica, busca o estabele estabelecimento cimento de parâmetros para novas relações entre o leitor e o mapa. Ramos (2005, p. 16) fala sobre a comunicação e visualização cartogrfica: De um lado est a comunicação cartogrfica, relacionada à apresentação de resultados para um pblico amplo, sem a utilização de recursos interativos; do outro, a visualização cartogrfica, baseada na eploração individual dos componentes do mapa em um ambiente interativo, para ue o usurio realize suas prprias buscas e anlises e, portanto, chegue a um conhecimento novo.
A partir dessa ideia, pode-se dizer ue a visualização carto grfica é um processo de apreensão de conhecimento derivado da visualização cientfica. Esse conceito, segundo o autor menciona do anteriormente, pode ser encontrado também na bibliografia como “visualização geogrfica” ou “g “geovisualização” eovisualização” – termos ue se referem à visualização espacial em ue o mapa desempenha papel preponderante. Segundo Dürsteler (2002), a epressão “visualização cartogrfica” pode ser definida como a formação de uma imagem men tal de um conceito abstrato, e essa definição pode ser tomada como ponto de partida para refleão. Por eemplo, por “conceito abstrato” entende-se algo ue não seja visvel, ou seja, a visuali zação é um processo ue não envolv envolvee necessariamente a visão. J por “imagem mental” entende-se a construção mental de conhecimento. Desse modo, a visualização se relaciona à forma como as informações recebidas pelo cérebro humano são transf transformadas ormadas em conheciment conhecimento. o. Ramos (2005 apud MacEachere MacEacheren n et al., 1992, p. 101), defende ue: [...] os métodos da cartografia temtica desenvolvidos no século xVIII podem ser compreendidos como a origem da visualização geogrfica (aui a termilogia adotada pelos autores): Claretiano - Centro Universitário
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[...] o uso de represen representações tações visuais concretas concretas – seja em papel seja por meio de computador ou outra mdia – para tornar contetos e problemas espaciais visveis, engajando-se às mais poderosas habilidades humanas para o processamento de informação, auelas associadas à visão.
Ramos (2005, p. 39) discorre ue: A definição adotada pela Comissão de Visualização e Ambientes Virtuais da Associação Cartogrfica Internacional enfatiza o processo de visualização cartogrfica, desde a eploração dos dados até a apresentação dos resultados. A comissão define visualização geogrfica como: Visualização geogrfica (GVis) pode ser definida como uma forma de visualização de informações baseadas em mapas ue enfatiza o desenvolvimento e a avaliação de métodos visuais desenhados para facilitar a eploração, anlise, sntese e apresentação de informação georreferenciada. GVis possui uma nfase ue combina o desenvolvimento de teoria, ferramentas e métodos, e no entendimento de como as ferramentas e métodos são usados para propi ciar o entendimento e facilitar a tomada de decisão.
Ainda de acordo com o autor citado anteriormente: A visualização não é apenas uma nova abordagem cartogrfica, mas também uma nova forma de pensar a aplicação da cartografia como instrumentos de pesuisa. [...] O processo de comunicação cartogrfica pode ser visto como um conjunto de etapas ue visam à transmissão de uma mensagem da mente do cartgrafo para a mente do usurio; ao longo desse processo a mensagem passa por uma série de transformações. transformações.
Assim, pode-se admitir ue a cartografia constitui-se como conjunto de estudos e operações cientficas, artsticas e técnicas ue, mediante a obtenção dos resultados das observações diretas ou da eploração de uma documentação, tem como finalidade a elaboração e/ou o estabelecimento dos mapas (até sua impressão definitiva e/ou publicação).
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6. LINGUAGEM LINGUAGEM CARTOGRÁFICA Segundo Joly (1990, p. 13), a Cartografia pode ser conside rada uma linguagem, pois “utiliza uma gama de smbolos compreensveis por todos, com um mnimo de iniciação”. Como uma linguagem, a Cartografia eprime, mediante o emprego de signos, um pensamento e um desejo de comunicação com outras pessoas, embora ela seja uma linguagem eclusivamente eclusivamente visual. Para compreendermos compreendermos melhor as propriedades dessa linguagem, devemos entender entender a Semiologia grfica, rea de estudo ligada às diversas teorias e formas de representação, representação, as uais, uando aplicadas à Cartografia, permitem analisar as vantagens e os limites das variveis visuais empregadas na simbologia cartogrfica. Carvalho e Moura (2008 apud JOLY, 1991) relatam ue: A Semiologia grfica estrepresentação ao mesmo tempo ligada às teo rias das formas e de sua e às teorias dadiversas informação, desenvolvidas pela psicologia contempor contemporânea. ânea. Aplicada à cartografia, ela permite avaliar as vantagens e os limites das variveis visuais empregadas na simbologia cartogrfica e, portanto formular as regras de uma utilização racional da linguagem cartogrfica. cartogrfica.
Encerrada durante muito tempo dentro de limites técnicos bastantee restritivos, porém, magnificamente superados, hoje, essa bastant linguagem se modifica rpida e consideravelmente pela introdu ção vigorosa dos métodos da informtic informticaa e da automação. Por essa razão, é possvel elaborar regras para uma utilização lgica da linguagem cartogrfica (JOLY, 1990). Essa linguagem apresenta componentes e variveis ue dão ao mapa a vantagem de permitir a represen representação tação dos objetos observados na superfcie terrestre terrest re em um plano, mantendo sua posição absoluta e suas relações em distâncias e direções. As componentes mais importantes são: 1) Componentes de localização: localização: as componentes de localização são auelas ue podem ser determinadas por duas dimensões privilegiadas num plano, perpendicular Claretiano - Centro Universitário
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uma à outra; São as chamadas coordenadas geográficas,, ou seja, x a cas a longitude ey a a latitude. O produto das grandezas x e ey determina determina uma superfcie. Dessa maneira, o plano cartogrfico é uma figura do espaço ue possui propriedades métricas considerveis, considerveis, ou seja, a coordenada geogrfica é a componente ue faz com ue um mapa seja superior a uma simples figura ou a um croui, pois j est definida e padronizada mundialmente. Por meio da coordenada geogrfica, é poss vel obter a localização eata das coisas e dos lugares no globo terrestre, de modo ue a longitude representa as direções Leste e Oeste, e a latitude, as direções Norte e Sul. 2) Componentes de qualificação: qualificação: a componente de ualificação é o “z”, ou seja, um terceiro valor no plano. O “z” nada mais é do ue o dado ou contedo eistente no lugar, podendo ser ualitativo, uantitativo ou ambos. Trata-se de uma modulação do fundo do mapa por uma mancha (cor ou sinal), ue, conforme o caso, ocupa uma superfcie mais ou menos etensa: é o ue se chama modo de implantação da mancha sobre o plano. Distingue-se trs modos de implantação implantação,, de acordo com a etensão do objeto ou do fenômeno tal como ele eiste no campo: •
Implantação pontual – uando a superfcie ocupada é insigniImplantação ficante, mas localizvel com precisão.
•
Implantação linear – uando sua largura é desprezv Implantação desprezvel el em relação a seu comprimento, o ual, apesar de tudo, pode ser traçado com eatidão.
•
Implantação zonal – uando cobre, no terreno Implantação terreno,, uma superfcie suficiente para ser representada sobre o mapa por uma superfcie proporcional homloga (DINIZ, 2002).
A combinação dos dois componentes geogrficos e de um componente de ualificação constitui uma imagem cartogrfica. Para Pancher (2012 apud JOLY, 1990), “[...] um mapa pode ser uma imagem cartogrfica simples ou uma figura formada pela associação de vrias imagens cartogrficas percebidas ao mesmo
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tempo pelo leitor” leitor ”. Essas imagens, por definição, estão destinadas a ser vistas e lidas por um observador, e, portanto, o cartgrafo deve, como o pintor ou o desenhist desenhista, a, dobrar-se às leis psicofisiolgicas da percepção visual. Essa é uma das maiores restrições da criação cartogrfica. No arsenal dos procediment procedimentos os grficos, o cartgra cartgrafo fo deve escolher os leitura rpida e a especializado. assimilação da informação porue um facilitarão usurio nãoa obrigatoriamente Dentro disso, o cartgrafo dispõe, de acordo com Bertin (1973, n.p.), de seis variveis retinianas, ou variveis visuais, por meio das uais pode eprimir a diferenciação local dos componentes de ualificação. Essas seis variv variveis eis são as seguintes: 1) Forma Forma da da mancha, geométrica ou figurativa, permite, ao mesmo tempo, uma ualificação precisa dos objetos e uma boa percepção de sua similitude ou de suas diferenças. Tamanho, , ouao dimensão daasuperfcie da mancha, pode ser proporcional do objeto representar, constituindo-se na 2) Tamanho melhor epressão de uma comparação entre uantidades distintas.
3) Orientação Orientação,, na ausncia da cor, é uma boa varivel seletiva, sobretudo em implantação zonal.
4) Cor ou tonalidade é tonalidade é a varivel mais forte, facilmente percept vel e intensamente seletiva; é a mais delicada para manipular e a mais difcil de utilizar.
5) Valor (intensidade), (intensidade), ou matiz da cor, é resultado de uma adi ção à cor pura ou cor “chapada” “chapada” de certa cer ta uantidade de branco ue enfrauece a tonalidade e permite diferenciar subgrupos de um conjunto de um mesmo tamanho ou da mesma forma; é, também, um bom meio de classificação para ordenar uma série progressiv progressiva. a.
6) Granulação Granulação,, ou estrutura da mancha, é uma modulação da impressão visual fornecida por variações de tamanho dos elementos figurados, sem modificação da proporção de cor e de branco por unidade de superfcie; assim como o valor, a granulação é uma boa varivel seletiva e, secundariamente, de classificação de uma série ordenada.
Na Figura visualizarualitativas. o conjunto dessas variveis sua relação com1,asvoc componentes É importante reseClaretiano - Centro Universitário
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saltar ue cada uma das variveis visuais tem suas propriedades perceptivas, perceptiv as, mas nenhuma delas possui todas ao mesmo tempo.
Fonte:: Joly (2005, p. 73). Fonte Figura 1 Vari Variáveis áveis visuais, suas propriedades visuais e modos de implantação implantação..
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Teoricamente, é possvel combinar inmeras variveis em um mesmo ponto do plano, para ue fiuem caracterizadas diversas ualidades de um mesmo objeto. Muitas vezes, é necessrio utilizar essa mesma combinação (forma + cor, por eemplo), para reforçar ref orçar a percepção das semelhanças. Cabe, então, à pessoa ue est elaborando o mapa escolher as ualidades ue deiarão a in formação mais inteligvel e mais transmissve transmissvel.l.
7. CARTOGRAFIA E GEOGRAFIA Como mencionamos anteriormente, das cincias relacionadas à Cartografia, Car tografia, a mais importante é a Geografia, independentemente de ual ramo os fatos e os fenômenos a serem mapeados tenham sido originados. Dias (2011) relata essencial ue a cartografia: [...] tornou-se para o ensino de Geografia, seja para o aluno suprir as necessidades de seu dia-a-dia seja para entender o ambiente a seu redor. Onde, o aluno, por meio de mapas e cartas topogrficas, topogrfic as, tem acesso a informações fsicas, econômicas, sociais e humanas do ambiente. O ue contribui de forma contundente para ue, o aluno, entenda melhor os processos e os fenômenos provocados tanto pela ação do homem uanto pela natureza.
A Cartografia é subdividida em dois campos: sistemtica e temtica, ambas igualmente importantes para a Geografia, embora apresentem caractersticas distintas. A Figura 2 mostra as terminologias utilizadas na classificação dos mapas nesses dois campos.
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Fonte:: Archela (2000, n.p.). Fonte Figura 2 Terminologias utilizadas na classificação dos mapas em Cartografia sistemática e temática.. temática
• Cartografia Sistemática: Sistemática: trata-se do mapeamento-base, sistemtico, ue utiliza convenções e escalas-padrão e busca o euilbrio da representação altimétrica e planimétrica, ou seja, dos acidentes naturais e culturais de uma região, como o relevo, a rede de drenagem e as es tradas de rodagem. Segundo Archela (2000), a preocupação central da Cartografia Sistemtica est na localização precisa dos fatos, na implantação e manutenção das redes de apoio geodésico, na eecução dos recobrimentos aerofotogramétricos e na elaboração e atualização dos mapeamentos bsicos.
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De acordo com as normas da legislação cartogrfica em vigor, estabelecidas no Decreto-Lei nº 243/67, ue regulamenta as Diretrizes e Bases da Cartografia e da Poltica Cartogrfica Nacional: A Cartografia sistemtica tem por fim a representação do espaço territorial brasileiro por meio de cartas, elaboradas seletiva e progressivamente, consoante prioridades conjunturais, segundo os padrões cartogrficos terrestre, nutico e aeronutico.
• Cartografia Temática: Temática: trata-se do mapeamento resultante da coleta, anlise e interpretação de dados e da representação das informações sobre uma carta-base. Neste caso, é mais importante o contedo ue vai ser representado no mapa do ue a precisão dos contornos ou da rede de paralelos e meridianos (esse contedo ser estudado nas primas unidades). Marues (2011) discorre ue:
Os temas analticos podem ser obtidos por correlação entre vrios temas elementares ou entre séries estatsticas. São representados na utilização da técnica mais conveniente e tm o objetivo de me lhorar a visualização, incluindo, além de mapas, outras formas de representação como grficos, blocos diagramas e crouis.
Veja o uadro presente na Figura 3, elaborado por Sanchez (1981), no ual ele diferencia a Cartografia Temtica da Sistemtica:
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Fonte:: Sanches (1981, n.p.). Fonte Figura 3 Principais diferenças entre Cartografia Sistemática e Cartografia Temática Temática..
Archela (1999) discorre ue as informações dispostas na Fi gura 3: [...] evidenciam ue a fronteira entre cartografia temtica e sistemtica não é tão bem definida. Dependendo da situação, um mapa pode ser classificado como temtico ou sistemtico. Entretanto, Joly (1990) elucida esta uestão ao afirmar ue se convencionou internacionalmente, adotar o termo cartografia temtica para designar todos os mapas ue tratam de outro assunto além da simples representação do terreno. Rosa (1996) ressalta ue em ualuer um dos campos da Cartografia, a coleta, o registro, a anlise e a edição dos dados em formato grfico são operações tradicionais e rotineiras. Embora haja uma estreita dependncia da cartografia temtica em relação à sistemtica - uma vez ue esta fornece a base para todos os tipos de mapas, h uma grande diferença uanto aos métodos utilizados, ue sofreram alterações profundas com o advento das novas tecnologias. Atualmente, mesmo considerando ue a cartografia temtica est muito mais ligada à Geografia do ue a cartografia sistemtica, e ue não é eclus eclusiva iva da Geografia, ela é reconhecida como a Cartografia da Geografia Geografia como escreveu Lacoste Lacoste (1988). Ele deiou claro ue não é possvel relacionar à Geografia a elaboração de cada um dos diferentes tipos de mapas resultantes de pesuisas realizadas por gelogos, botânicos e climatlogos entre outros. Por outro lado, ressaltou ue se considerarmos conjuntamente os diferentes
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tipos de mapas temticos ue representam um mesmo territrio, parece legtimo, consider-los como objetos geogrficos. Neste trabalho, Lacoste levanta a seguinte uestão sobre os mapas: Por ue é necessrio procurar considerar conjuntamente as representações represen tações espaciais estabelecidas pelas diferentes disciplinas cientficas? E responde, enfatizando a relação da Geografia com a Cartografia: Porue a ação na sejarealidade, ela do tiposobre econômico ou militar, porcuja eemplo, não se aplica, um espaço abstrato diferenciação resulta da anlise de uma s disciplina, mas sobre um territrio concreto cuja diversidade e compleidade s podem ser etradas por uma visão global.
Neste Caderno de Referência de Conteúdo, ser enfatizada a Cartografia Sistemtica, pois ela é a base fundamental para a Cartografiaa Temtica, Cartografi Temtica, ou seja, sem ela, não é possvel poss vel elaborar com precisão os mapas temticos.
8. LOCALI LOCALIZAÇÃO ZAÇÃO E ORIENTAÇÃO OR IENTAÇÃO Desde os primrdios, localizar-se e orientar-se no espaço geogrfico sempre foi foi uma preocupação do ser humano. Isso acontecia, a princpio, pela necessidade de encontrar alimento e abrigo. No entanto, com o passar do tempo, surgiram novas necessidades, como traçar rotas de comércio e de navegação, planejar manobras no campo de batalha, encontrar encontrar recursos no subsolo, definir o melhor local para a instalação de uma indstria, entre outros. Uma vez ue estamos constantemente em busca de orientação e localização, é importante estudarmos alguns componentes ue podem auiliar em nossa localização no espaço. Forma e movimento da Terra Graças à esfericidade do Planeta Terra, temos diferentes zonas climticas: polares, temperadas e tropicais. quanto mais nos afastamos do Euador afastamos Euador,, maior a inclinação com ue os raios solares incidem na superfcie terrestre; a mesma uantidade de energia Claretiano - Centro Universitário
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passa a ser distribuda por uma rea cada vez maior, o ue torna as temperaturas progressivamente mais baias (veja a Figura 4). 4).
Figura 4 Incidência de raios solares em diferentes pontos da Terra erra..
Para Grimm (1991): A Terra tem dois movimentos principais: rotação e translação. A rotação em torno de seu eio é responsvel pelo ciclo dia-noite. A translação se refere ao movimento da Terra em sua rbita elptica em torno do Sol. A posição mais prima ao Sol, o periélio (147106 km), é atingido aproimadamente em 3 de janeiro e o ponto mais distante, o afélio (152106Km), em aproimadamente 4 de julho. As variações na radiação solar recebidas devido à variação das dis tâncias são peuenas. As estações são causadas pela inclinação do eio de rotação da Terra em relação à perpendicular ao plano definido pela rbita da Terra (plano da eclptica). Esta inclinação faz com ue a orientação da Terra em relação ao Sol mude continuamente enuanto a Terra gira em torno do Sol. O Hemisfério Sul se inclina para longe do Sol durante o nosso inverno e em direção ao Sol durante o nosso verão. Isto significa ue a altura do Sol, o ângulo de elevação do Sol acima do horizonte, para uma dada hora do dia (por eemplo, meio dia) varia no decorrer do ano. No hemisfério de verão as alturas do
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Sol são maiores, os dias mais longos e h mais radiação solar. No hemisfério de inverno as alturas do Sol são menores, os dias mais curtos e h menos radiação solar (GRIMM, 1999).
Coordenadas Geográficas O globo terrestre pode ser dividido em uma rede de linhas imaginrias ue permite localizar ualuer ponto de sua superf cie. Essas linhas determinam dois tipos de medidas: a latitude e a longitude, ue, em conjunto, são chamadas de coordenadas geogrficas (MOREIRA; SENE, 2004). Assim, para localizar ualuer lu gar, na superfcie terrestre, de forma eata, é necessrio usar duas indicações, uma letra e um nmero. H necessidade de utilizar elementos de referncia ue possibilitam localizar com eatidão ualuer lugar da Terra. A rede cartogrfica ou geogrfica nos dá a indicação das coordenadas geogrficas. Os pontos de orientação dão um rumo, é, uma direção, mas não permitem localizar com eatidão um isto ponto na superfcie terrestre. Assim, uando dizemos ue a rea est a leste de y, não estamos dando a localização precisa dessa rea, mas apenas indicando uma direção. Para saber com eatidão onde se localiza ualuer ponto da superfcie terrestre usamos as coordenadas geogrficas (CORRêA, 2009).
As linhas imaginrias ue formam as coordenadas geogrficas são chamadas de paralelos e meridianos: os paralelos são auelas linhas paralelas ao euador euador,, e os meridianos, auelas ue são perpendicular a ele, ue vão de polo a polo e cruzam com os paralelos. Ainda segundo Corra (2009): Cada meridiano possui seu antimeridiano, isto é um meridiano oposto ue, junto com ele, forma uma circunferncia. Todos os meridianos tm o mesmo tamanho. Convencionou-se o meridiano de Greenwich, ue passa primo a cidade de Londres, na Inglaterra, como o meridiano principal, o marco zero. A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geogrficas, ue são medidas em graus, para localizar ualuer ponto na superfcie terrestre. Eistem pelo menos uatro modos de designar uma localização eata para ualuer ponto no globo terrestre. Nos trs primeiros Claretiano - Centro Universitário
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sistemas, o globo é dividido em latitudes, ue vão de 0 a 90º (Norte sistemas, e Sul) e longitude, longitud e, ue vão de 0 a 180º (Leste ou Oeste). Para efeitos efeitos prticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais: N=Norte, S=Sul, E=Leste/Este, W=Oeste. Para as latitudes, o valor de cada unidade é bem definido. O crculo tem 20.003,93km, dividido por 180, conclumos ue um grau (º) euivale a 111,133km. Dividindo um grau por 60, torna-se ue um minuto (‘) euivale a 1.852,22m. Dividindo um minuto por 60, tem-se ue um segundo (“) euivale a 30,87m. Para as longitudes, h um valor especfico para cada posição, ue aumenta de 0 nos plos até a linha do Euador, onde est seu valor mimo.
Vejamos, na Figura 5, a localização eata para ualuer pon to no globo terrestre usando os pontos cardeais: N=Norte, S=Sul, E=Leste/Este, W=Oeste.
Figura 5 Rosa dos Ventos. Ventos.
Fusos horários Devido ao movimento de rotação da Terra, vrios pontos da superfcie do planeta apresentam diferença diferença de horrios. Sobre isso, Geomult (2010 apud MOREIRA; SENE, 2007) dis corre ue: Dividindo-se os 360 graus da esfera terrestre pelas 24 horas de duração do movimento de rotação, resultam 15 graus. Portanto,
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a cada 15 graus ue a Terra gira, passa-se uma hora, e cada uma dessas 24 divisões recebe o nome de fuso horrio. Desde a chamada Conferncia Internacional do Meridiano, em 1884 nos EUA, as regiões situadas em um mesmo fuso adotam o mesmo horrio. Foi também nessa conferncia ue se convencionou adotar o meridiano de Greenwich como a linha de referncia para medir as longitudes e acertar os relgios em todo o planeta. Para tanto, definiu-se o seguinte procedimento: O fuso de referncia se estende de 7º30’ para leste a 7º30’ para oeste do meridiano de Greenwich, o ue totaliza uma “faia” de 15 graus. Portanto a longitude na ual termina o fuso seguinte a leste é 22º30’ E (e, para o fuso correspondente a oeste, 22º30’ W). Somando continuamente 15º a essas longitudes, obteremos os limites tericos dos demais fusos do planeta. As horas mudam, uma a uma, à medida ue passamos de um fuso a outro, entretanto, como as linhas ue os separam cortam vrias unidades poltico-administrativas poltico-administrativas ao meio, os pases fizeram adaptações estabelecendo, assim, os limites prticos dos fusos, na ten tativa de manter, na medida do possvel, um horrio unificado num mesmo pais, estado ou provncia. No caso dos fusos tericos, bastaria, para determinarmos a diferença de horrio entre duas localidades, saber a distância leste-oeste leste-oeste entre elas, em graus, e dividi-la por 15, a medida de cada fuso. Porém, com a adoção dos limites prticos, em alguns locais os fusos podem medir mais ou menos ue os tradicionais 15º. O mapa de fusos do planeta mostra ue as horas aumentam para leste e diminuem para oeste, de ualuer refer referencial encial adotado. Isso ocorre porue a Terra gira de oeste para leste. Como o Sol nasce de leste, à medida ue nos deslocamos nessa direção, estamos indo para um local onde o Sol nasceu antes; portanto nessa região as horas “adiantadas” em relação ao localestamos onde partimos. quanado nosestão deslocamos para oeste, entretanto, nos dirigindo um local onde o Sol nasce mais tarde; portanto nesse lugar as horas estão “atrasadas” em relação ao nosso ponto de partida.
A Figura 6 ilustra o mapa do fuso horrio mundial:
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Fonte:: IBGE (2009). Fonte Figura 6 Mapa do fuso horário mundial .
A seguir, respondas às uestões autoavaliativas desta unida de.
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9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS Sugerimos ue voc procure responder, discutir e comentar as uestões a seguir, ue tratam da temtica desenvolvida nesta unidade. A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para voc testar testar o seu desempenho. Se voc encontrar dificuldades em responder a essas uestões, procure revisar os contedos estudados para sanar as suas dvidas. Esse é o momento ideal para ue voc faça uma revisão desta unidade. Lembre-se de ue, na Edu cação a Distância, a construção do conheciment conhecimento o ocorre de forma cooperativa e colaborativa; compartilhe, portanto, as suas descobertas com os seus colegas. Confira, a seguir, as uestões propostas para verificar o seu desempenho no estudo desta unidade: 1) O ue é Cartogra Cartografia? fia? 2) quais são as relações entre a Cartogra Cartografia fia e a Geografia? 3) Como os conhecimentos conhecimentos aui construdos podem ser aplicados à prtica prtica profissional? 4) Fiuei com com dvidas? dvidas? Como posso elimin-las?
Lembre-se de ue estamos à disposição para ajud-lo. Releia o teto, se necessrio, necessrio, acesse a Sala de Aula Virtual e participe das discussões. Até a prima unidade!
10. CONSIDERAÇÕES As pessoas podem se localizar tomando por base referen ciais como ruas, construções, estradas, rios etc. – situação mais recorrent corrente e à tais maioria das pessoas, ou por de conhecimentos geogrficos, como a interpretação demeio plantas e mapas, domnio Claretiano - Centro Universitário
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de noções sobre coordenadas geogrficas (latitude e longitude), manuseio e leitura de euipamentos (GPS, bssola, por eemplo). Vimos, na Unidade 1, ue a Cartografia possui diversos conceitos e definições. Além disso, apresenta apresenta uma linguagem prpria, a ual é de fundamental importância tanto para a cincia geogr fica como para o nosso cotidiano e, conseuentemente, é importante, também, no ensino de Geografia nos nveis de Ensino Fun damental e Médio. Dando prosseguimento aos nossos estudos, na prima unidade, veremos como a Cartografia surgiu e como, ao longo do tempo, a influncia de novos recursos tecnolgicos deu origem a uma nova linguagem – como a computação grfica, a cartografia automatizada ou cartografia digital, por eemplo. Tal progresso tem possibilitado o surgimento de mapas e outros documentos cartogrficos no formato digital, além de permitir sua atualização e a conservação das bases.
11. e-referênCias Figura Figura 4 4 Incidência de raios solares em diferentes pontos da Terra. Disponvel em: . Acesso em: 16 maio 2012. Sites pesquisados
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