U-Boat Ato de Guerra
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U-boat Ato de Guerra
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Dedicatória:
Aos meus queridos Pais pelo encorajamento. A minha estimada esposa, pela tolerância com que encarou minha ausência. A minha querida filha que muitas vezes teve que suportar minha ausência, falta de carinho e atenção. As minhas irmãs, sobrinhos, tias e primos pelo incentivo.
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Agradecimento:
Agradeço a Deus por tudo que me deste, por não me privar do conhecimento e das condições necessárias para completar as pesquisas que me possibilitaram concluir este livro.
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Canção do Marinheiro
Qual cisne branco que em noite de lua Vai deslizando num lago azul. O meu navio também flutua Nos verdes mares de Norte a Sul. Linda galera que em noite apagada Vai navegando num mar imenso Nos traz saudades da terra amada Da Pátria minha em que tanto penso. Qual linda garça que aí vai cruzando os ares Vai navegando Sob um belo céu de anil Minha galera Também vai cruzando os mares Os verdes mares, Os mares verdes do Brasil. Quanta alegria nos traz a volta À nossa Pátria do coração Dada por finda a nossa derrota Temos cumprido nossa missão.
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Almirante Karl Dönitz
O Almirante Karl Doenitz sucessor de Hitler, comandante da Força de Submarinos, último comandante-em-chefe da Marinha alemã, ordenou o assassinato de brasileiros indefesos. Declarações do Almirante Karl Doenitz: “Finalmente, havia a possibilidade de operações ao largo da costa do Brasil. Nossas relações políticas com aquele País vinha há já algum tempo cada vez mais se deteriorando e as ordens emitidas pelo Alto Comando Naval referente à nossa atitude para com a navegação brasileira se agravaram em correspondência. “No fim de maio, o Ministro da Aeronáutica Brasileira anunciou que um avião Brasileiro tinha atacado submarinos do Eixo e que continuaria a fazê-lo. Sem nenhuma declaração formal, achamo-nos assim num estado de guerra com o Brasil, e a 4 de julho os U-Boat receberam permissão dos nossos líderes políticos de atacarem todo os navios brasileiros”. “Na primeira semana de julho, quando estávamos planejando as primeiras operações dilatadas de U-Boat, perguntei ao Ministro do Exterior se haveria alguma objeção às planejadas operações ao largo do estuário do Rio da Prata, área de reunião para os naviosfrigoríficos que eram tão importantes no suprimento de carne da Inglaterra. Sem considerar a opinião da Argentina, o Ministro do Exterior negou permissão para qualquer operação ao largo das costas daquele País, mas não fez objeção à continuação de nossas atividades ao largo do Brasil, que haviam sido permitidas em maio e que estavam em progresso desde então. Decidi, portanto, mandar, em associação com as operações planejadas contra o tráfego de navios Norte-Sul ao largo de Freetow, mais um barco para a costa brasileira. Do outro 5
lado do estreito entre a África e a América do Sul, o U-507(Tenente-Comandante Schacht) estava operando. Ali fora das águas territoriais, ele afundou cinco navios brasileiros. Nisto ele agia de acordo com as instruções expedidas, com a cooperação do Ministro do Exterior, pelo Quartel-General das Forças Armadas. O Governo brasileiro tomou o afundamento destes navios como ocasião para declarar guerra à Alemanha. Embora isto não tivesse em nada alterado nossas relações existentes com o Brasil, que já havia tomado parte em atos hostis contra nós, foi sem dúvida um erro levar o Brasil a uma declaração oficial; politicamente deveríamos ter sido melhor, aconselhados para evitar tal fato. Durante seu Julgamento no Tribular Internacional de Nurenberg, O Almirante Doenitz foi acusado de conspiração contra a paz, crimes contra a paz e crimes contra a lei marcial. Não sendo acusado de crimes contra a humanidade, inocentado pelo crime de conspiração, sendo condenado pelo crime contra a lei marcial, por não ter anulado as ordens de Hitler quando da morte do Fuher. Durante a guerra perdeu seus 2 filhos em combate, Peter Dönitz, seu filho mais novo foi morto em 19 de maio de 1943 enquanto servia no U-954, quando o barco foi afundado no Atlântico Norte, seu segundo filho Klaus Doenitz faleceu em 13 de Maio de 1944 na destruição do barco rápido S-141 em um ataque ao HMS Selsey na costa Inglesa. Doenitz permanceu na prisão de Spandau por exatamente 11 anos e 6 dias, faleceu aos 89 anos em 24 de Dezembro de 1980, sendo sepultado em 06 de Janeiro de 1981 em Aumühle.
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Guerra Submarina, Navios Brasileiros torpedeados
22 de março de 1941
Em 22 de março de 1941: O navio mercante Brasileiro Taubaté pertencente ao Loyd Brasileiro que transportava mercadorias e passageiros navegando pelo mar Mediterrâneo próximo a costa do Egito com destino ao porto de Alexandria é atacado por um avião com insignea da Luftwaffe. Segundo relato dos sobrevivientes a aeronave lançou varios bombas sem no intanto acertar a embarcação, fez um retorno a baixa altura e metralhou o navio. O Brasil tem seu primeiro morto na guerra, o conferente do navio José Francisco Fraga, morto no passadiço do navio por uma rajada de metralhadora vinda de uma aeronave Alemã. Outros 13 tripulantes ficam feridos.
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Bandeira do Lloyd Brasileiro
Emblema da Luftwaffe
13 de junho de 1941: Um submarino Alemão em aguas internacionais para a tiros de canhão, o navio mercante Brasileiro Siqueira Campos, e só o libera após vistoriá-lo e fotografar documentos de bordo. 10 de dezembro de 1941 : Aviões Catalinas (Esq. VP-52) suportados pelos tênders USS Greene (AVD-13) e USS Thrush (AVP-3), começam as patrulhas anti-submarino no Atlântico Sul, baseados em Natal (RN), inaugurando assim as operações em águas brasileiras. Em fevereiro de 1942, após uma conferencia entre os oficiais da Wermacht, o estado maior da Kriesgsmarine determina a sua Unterseebooflottille responsável pelo patrulhamento no Atlântico Sul, que seus submarinos atacassem os navios Brasileiros, quer pertencentes a comboios aliados ou mesmo que portassem armas. Declaração de rompimento das relações amigáveis entre o Brasil e os países do Eixo, declaração esta assinada em 28 de 1942 em uma quarta-feira, conforme resolução de nº 15 da segunda reunião de consulta dos chanceleres dos países americanos, realizado no Rio de Janeiro – Brasil.
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U-Boat
15 de fevereiro de 1942 15 de fevereiro de 1942- (domingo) – O Torpedeamento e afundamento do navio Brasileiro Buarque sob o comando do Capitão João Joaquim Moura, deu-se ás 04h45min h de domingo, nas proximidades de Norfolk, EUA, o primeiro torpedo atingiu o cargueiro de 122,3 m e 5.152 ton., calado de 7,5 m e boca de 16,5 m, pertencente ao Lloyd Brasileiro, levava uma carga de café, algodão e couro e foi interceptado a 60 milhas do Cabo Haterras, Carolina do Norte, nas coordenadas lat. 36º 35’ N e Long. 75º 20’ pelo submarino Alemão U432 tipo VIIc. O comandante do submarino Alemão Capitão Heinz-Otto-Schultz permitiu a evacuação dos tripulantes do Buarque e ás 08h43min h disparou outro torpedo, partindo o Buarque ao meio e fazendo o cargueiro afundar. O comandante, 73 passageiros e 11 tripulantes do navio escaparam em quatro botes salva vidas tendo o passageiro Português Manuel Rodrigues Gomes, morrido de um ataque cardíaco. No mesmo dia 47 sobreviventes de dois dos quatro barcos foram apanhados durante a tarde por pelo navio da Marinha norte-americana USCGC Calypso (WPC 104), após ter sido comunicado por uma USAAF que havia localizado parte dos sobreviventes, manhã seguinte de 17 de fevereiro, o capitão e 15 sobreviventes foram resgatados pelo USS Jocob Jones (DD 130) nas coordenadas lat. 37º42N/long. 47º15W, os 21 outros sobreviventes pela USS Eagle 19 (PE 19
Cargueiro Buarque
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18 de fevereiro de 1942
18 de fevereiro de 1942 - (quarta) – Passados apenas três dias do torpedeamento do Cargueiro Brasileiro Buarque, outro navio Brasileiro foi Torpedeado, o mercante vapor Olinda, pertencente à Companhia Carbonífera Rio Grandense-Rj, interceptado na posição lat. 37ºN/long. 75W, navegando na rota Pernambuco-Nova York, levando uma carga de 53.400 sacos de cacau e outros produtos alimentícios, como café e óleo de mamona, a tripulação era composta de 43 homens, o ataque ocorreu ás 7 horas da manhã, o Olinda navegava sob o comando do Mestre Jacob Benemond, tendo sido abordado pelo U-432 ao largo de Cabo Hatteras com um tiro em toda a sua proa. A tripulação abandonou o navio rapidamente em dois barcos salva vidas sem ser molestada pelo submarino. Após o abandono da tripulação o comandante do submarino ordenou o fogo de torpedos, tendo finalmente por volta das 21h00min afundado. Na manhã seguinte todos os sobreviventes foram recolhidos por navio americano e levados para Norfolk.
Vapor mercante Olinda O Submarino Alemão U-432, durante seus anos em operação realizou oito patrulhas chegando a afundar 20 navios e causando sérios danos a outros dois navios. Tendo sido afundado em 11 de março de 1943 pela corveta Francesa HMS Aconit da classe Flor nas coordenadas lat. 51º35’ N e long. 28º20’W.
HMS Aconit 10
Navios Atacados pelo U-432 Data
Nome do navio
Ton.
Nacionalidade
Comboio
10 de Setembro de 1941
Muneric
5.229
br
SC-42
10 de Setembro de 1941
Stargard
1.113
nw
SC-42
10 de Setembro de 1941
Winterswijk
3.205
nl
SC-42
11 de Setembro de 1941
Garm
1.231
sw
SC-42
17 de outubro de 1941
Barfonn
9.739
nw
SC-48
17 de outubro de 1941
Evros
5.283
gr
SC-48
28 de outubro de 1941
Ulea
1.574
br
HG-75
15 de fevereiro de 1942
Buarque
5.152
bz
18 de fevereiro de 1942
Olinda
4.053
bz
19 de fevereiro de 1942
Miraflores
2.158
br
21 de fevereiro de 1942
Azalea City
5.529
am
27 de fevereiro de 1942
Marore
8.215
am
17 de maio de 1942
Esm
324
am
23 de maio de 1942
Zurichmoor
4.455
br
31 de maio de 1942
Liverpool Packet
1.188
ca
03 de junho de 1942
Éolo
41
am
03 de junho de 1942
Ben e Josephine
102
am
09 de junho de 1942
Kronprinsen (d.)
7.073
nw
BX-23A
8.593
br
BX-23A SC-100
09 de junho de 1942
Malayan Prince (d.)
24 de Setembro de 1942
Pennmar
5.868
am
17 de dezembro de 1942
Poitou
310
fr
11 de março de 1943
HMS Harvester
1.340
br
HX-228
Hermann Eckhardt 11
RELATÓRIO DE INTERROGAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA DO "U 432," A 500-TON U-boat afundou a cerca de 12h00min GMT EM 11 de março de 1943
I. INTRODUTÓRIA "U 432" (sob o comando Kapitänleutnant Hermann Eckhardt) foi afundado na posição aproximada lat. 51 ° 35 'N.long. 28 ° 30' W. GMT em 12h00min h de 11 de março de 1943, pela corveta FFS "Aconit" escolta do Comboio HX228. "Aconit" permaneceu por 12 horas previamente assistido ao naufrágio do "U 444”. A cerca de 11h00min h, no mesmo dia, "U 432" tinha torpedeado e afundou HMS "Harvester", que tinha a bordo um prisioneiro do "U 444." Os sobreviventes do HMS "Harvester", "U 444" e "U 432" foram então transportados para Greenock pela corveta "Aconit", junto com sobreviventes de dois navios do comboio HX228, torpedeado na noite de 10/11 de março de 1943. As características principais deste relatório são os seguintes: (1) Detalhes de novos tipos de torpedo agora em uso por U-boats. (2) atual W / T rotina. (3) A grande profundidade atingida por "U 432" no momento do seu naufrágio.
A seguir estão as patentes militares britânicas e suas equivalentes alemãs utilizadas neste relatório: Kapitän zur See Fregattenkapitän Korvettenkapitän Kapitänleutnant Oberleutnant zur See Leutnant zur See Ver Oberfähnrich sur Fähnrich zur See
Capitão. Comandante Sênior. Junior Comandante. O Tenente-Comandante. Tenente. Sub-tenente. Senior aspirante de marinha. Junior aspirante de marinha.
(Ing.), após uma classificação denota-oficial de máquinas, como Kapitänleutnant (Ing.)
O Tenente-Comandante (E).
"Der Reserva", após uma classificação denota uma Reserva Officer. Ratificação. Em CB 04.051 (55), Secção IV (xi), posição do naufrágio do grego "Aeas" deve ler-se 49 15 'N., 67 W, e não como indicado.
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II. DETALHES DE "U 432" (i) (ii) (iii) (iv)
500 toneladas. VII C. F. Schichau, GmbH, Danzig. Guns. One 3,7 cm. (1,46 pol) para frente. Um de 20 mm. (.79 Polegadas) de bridge. Quatro Tipos C.38 MGS Torpedos. Provavelmente oito ar, G.7a, seis dos quais equipados com "Curly" mecanismo (ver secção IX). Seis elétricos, G.7e. Pistols, G.7H. (v) Propulsão Diesels. Dois 6-cilindros 4 tempos diesels. Estes tinham sido construídas em novembro de 1942. Fabricado: Wumag (Waggon und Maschinenfabrik AG, Görlitz) Krupp sob licença. Sobrealimentação. Mecânicos. Motores elétricos. Siemens. Pilhas. Dois acumuladores de chumbo, cada uma de 62 células. (vi) Alemão Pesquisa Metox. Tipo R.600, equipado. Onda variando de 50 a 250 cms. Condensadores queimados na última ronda. Receptor (vii) D / F Equipados. Nenhum. RDF (viii) (ix) SBT Equipados. (x) Hidrofones GEE (xi) KDB Nenhum. Deslocamento Tipo Obras Armamento
III. Oitavo e última PATROLHA DO "U 432" (Todos os horários são alemães, Horário de verão). (i) Partida de La Pallice As 17h30min, de 14 de fevereiro de 1943, "U 432" estava atracado no lado norte da bacia em La Pallice. As 17: 50 deixou o bloqueio à entrada da bacia. Havia cenas de grande entusiasmo que todos os presentes acenaram "adeus". Na passagem do período de expansão "U 432", foi escoltado por uma "Sperrbrecher" e dois navios patrulha. Velejando com ele também foi outro U-Boat com um crocodilo no seu emblema na conning-torre. Sobreviventes poderiam não se lembrar do nome de capitão. Ás 23h20min os navios de escolta do"U 432" avançaram na sua patrulha isoladamente e à superfície. Seu curso foi de 270 °.
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(ii) Passagem sul "U 432" permaneceu na superfície até pouco antes de 07h00min de 15 de fevereiro de 1943, quando ele mergulha pela primeira vez nesta esta patrulha. Ele voltou à superfície novamente ás 19h30min, ás 08h00min de 16 fevereiro, ele novamente submerge, emergindo, mais uma vez, pouco antes do anoitecer. Ás 09h00min de 17 de fevereiro, ele mergulha, emergindo na mesma noite. No dia 18 fevereiro ele permaneceu submerso.
(iii) recepção de encomendas Aproximadamente ás 00h00min de 19 de Fevereiro, Eckhardt recebeu um sinal ordenandolhe para continuar a aderir a uma patrulha denominada "Wildfang" em uma posição que ele descreve como um ponto nas proximidades das Ilhas Canárias. Deste ponto em diante, "U 432" ficou sem submergir novamente durante algum tempo. Ás 15h45min de 20 fevereiro. Houve uma simulação de exercício, a noite houve uma festa para celebrar o fim da primeira semana no mar. Não tinha havido acontecimentos dignos de nota desde que ela deixou porto. (iv) "U 432" Alters Curso Até a noite de 21 de Fevereiro, o Primeiro Tenente começou a perguntar por que eles tinham navegado até agora em direção ao sul. Foi então que Eckhardt, sentado no seu camarote olhando através de seus livros, informou que tinha recebido sinal para corrigir o curso. Consequentemente, o sinal recebido em 19 fev. dando-lhe suas ordens, tinha sido indevidamente decifradas e teve virar para o sul, em vez de oeste a partir desta data. Na sua forma correta o sinal condenou-o a uma posição da Terra Nova. Ele imediatamente deu ordens para alterar curso para 300 ° e feita para a linha de patrulha indicada no sinal original. (v) Formação do "Grupo Wildfang" "Gruppe Wildfang" foi uma linha de 10 a 12 barcos patrulha em posição de cerca de 300 milhas a oeste de Terra Nova. "U 432," devido ao tempo perdido após seu curso enganado, só poderia entrar em posição em 28 de Fevereiro, pouco antes a patrulha foi dissolvida. Ela manteve W / T na onda deixada pelo grupo, no entanto, e, portanto, estava consciente dos seus movimentos. Barcos que faziam parte do "Grupo Wildfang" : "U 68" (Korvettenkapitän Mertin). "U 84" (Kapitänleutnant Uphoff). "U 410" (Korvettenkapitän Sturm). "U 461" (Kapitänleutnant Stiebler). "U 591" (Kapitänleutnant Zetsche). "U 600" (Kapitänleutnant Zurmuchlen). "U 753" (Korvettenkapitän Mannardt von Mannstein). U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur Ver Friedrich. U-Barco comandado por Kapitänleutnant Fome. U-Barco comandado por Kapitänleutnant Mengersen. U-Barco comandado por Kapitänleutnant Graef. U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur Ver Mumm. U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur See Trojer. 14
Sobreviventes disseram que o comboio que se destinam à intercepção foi para oeste e foi relatado pela rádio alemã em 25 de fevereiro de 1943. (Nota NID. Um comunicado conta de ataques a comboios no Atlântico foi emitida na rádio alemã em 24 de fevereiro de 1943. fazia referência a um comboio de tanques que descreveu como "Eulima" (britânico) e "Stigstadof" (norueguês) foram afundados.
Ataques por U-boats foram feitas sobre o comboio ON166 no dia 21 de Fevereiro e na noite seguinte. Foram torpedeados 12 navios: Britânica "Empire Comerciante", 9.990 toneladas brutas. Norueguês "NT Nielsen Alonso," 9.348 toneladas brutas. Norueguês "Stigsdad," 5.964 toneladas brutas Estados Unidos "Chattanooga City", 5.696 toneladas brutas. Panamenho "Winkler," 6.907 toneladas brutas. Norueguês "Ingria," 4.391 toneladas brutas. Todos os navios acima foram torpedeados entre os dias 21 e 24 de fevereiro de 1943, nas coordenadas lat. 45 ° N., long. entre 30 ° e 43 ° W.) (vi) formação de "Grupo Raubgraf" Em 28 de fevereiro. O "Grupo Wildfang" foi dissolvido, não conseguiu entrar em contato com o seu alvo. "U 432" e até outros 10 barcos foram, então, ordenados de modo a formar uma patrulha em linha a ser conhecido como "Grupo Raubgraf" localizado em uma posição mais setentrional o "Grupo Wildfang." Os prisioneiros do "U 432" descreveram sua estação como "off Groenlândia". Cerca de 10 ou 12 barcos formam o novo grupo. Os Presos pensavam que eles eram provenientes dos mencionados na subsecção (v) acima. O Kapitänleutnant do U-432 relata contato com um comboio, sendo que outros barcos foram enviados para interceptar. Devido, porém, ao mar agitado, "U 432" nunca alcançou este comboio. Sobreviventes disseram ter experimentado vento variando até 12, combinado com frio intenso e muito alto-mar. Isto causou grande desconforto para todo o navio. Embora o "Grupo Raubgraf" fosse uma patrulha em linha conhecida como "Grupo Westmark" também explorando nesta área.. (vii) Dispersão do "Grupo Raubgraf" Em 8 de março de 1943, "U 432" e vários outros barcos do "Grupo Raubgraf" foi dada permissão para deixar a formação em razão da escassez de combustível. Mengersen do barco estava entre estes. "U 432" foi ordenado a proceder aproximadamente ESE para uma determinada posição no Atlântico Norte e de lá para um encontro com a frota de U-Boat comandado pelo Kapitänleutnant Zech, 19:30 prazo para o encontro, a tempestade diminuiu um pouco nos dias seguintes, mas manteve o mar pesado.
(viii) Reunião com Graef's Boat No seu caminho para reabastecer, "U 432" passou a reunir-se com o barco comandado por Kapitänleutnant Graef, que informou que ele havia sido designado para operar com o "Grupo Westmark". 15
(ix) Naufrágio do HMS "Harvester" Na manhã de 11 de março de 1943, "U 432" emergiu para o seu ponto de encontro com a frota de U-Boat.. Pouco antes do amanhecer, o seu navio da companhia ouviu uma série de explosões e Eckhardt decidiu submergir com vista a ouvir os seus hidrofones. Ele relatou a presença de um straggler pela W / T anterior a mesma manhã e achou que o sinal poderia ter sido resultado de um barco afundando Após um curto tempo, "U 432" apareceu novamente. No momento de emergir, houve várias explosões enormes à frente, longe no horizonte. Uma nuvem de fumo negro, que o Primeiro Tenente descreveu como provenientes possivelmente de um submarino. (Nota NID. ás 03h50min GMT de 11 de março de 1943, na posição lat. 51 ° 28 'N. long.28 ° 52' W. um U-Boat atacou o Comboio HX228 , o ataque foi efetuado a partir do lado estibordo. às 04:11 M / V No. 125 foi torpedeado neste ataque e foi queimando furiosamente, explodiu e afundou-se.) ao amanhecer, o vigia relatou fumaça negra. Percebendo que tinha avistado um comboio e que se aproxima dele, Eckhardt mergulha o periscópio de profundidade.
Cerca de 12h00min GMT, "U 432" avistou um contratorpedeiro britânico parado. Ele circulou o navio várias vezes e, vendo que não havia navios em nenhum outro local, decidiu dar o seu ataque. Às 13h00min GMT ele disparou um torpedo a uma distância de 600 jardas navais, a partir de um de seus tubos à frente. O U-432 então colocou a roda Girem e disparou um torpedo de seu segundo tubo localizado na popa a uma distância de 700 metros. Ambos os torpedos eram normais tipo elétrico, sem "Curly" mecanismo. (Nota NID. Durante a manhã de 11 de Março, "Harvester" estava parado na posição lat. 51 ° 23 'N. long. 28 ° 41' W., a ré do comboio HX228 , tendo sido danificadas em conseqüência de um taque do "U 444. " Às 12: 05 o "Harvester" foi atingido por um torpedo e poucos minutos depois por um segundo. O navio naufragou e, em seguida, um número de sua tripulação foram mortos. "U 432" o Primeiro tenente explicou que ele disparou dois torpedos para afundar o destróier, porque não era certo que o primeiro tinha feito o seu trabalho. Ele não sabia que o destróier era o "Harvester". IV. Naufrágio do "U 432" (Todos os horários são GMT) Após ter afundado o destróier, o Primeiro Tenente virou-se para o seu capitão, com a nota, "Agora temos de superfície, senhor. Não há nenhuma dúvida sobre isso, temos de ver o que está ao redor." Eckhardt respondeu: "Não. Ainda não." O Primeiro Tenente, em seguida, deslocou-se a buscar a sua câmera de modo a fazer um registro do naufrágio destruidor. Quando ele voltou, Eckhardt mudou de idéia. "estou indo submergir", disse ele, "para o jantar. Iremos à superfície posterior ver o que está acontecendo "." Não é a coisa certa a fazer. sir " protestou o Primeiro Tenente," sempre fomos ensinados a olhar a superfície depois de um ataque pelo periscópio de profundidade. "Eckhardt, no entanto, manteve-se inflexível. Preferindo exercer a sua inexperiente autoridade contra a experiência do seu primeiro tenente. O timoneiro também recomendou o periscópio primeiro, mas foi em vão. 16
"U 432" em conformidade submersa a 20 metros (65 pés) e os marinheiros reuniram-se no para uma taça de champanhe para celebrar o seu sucesso, ainda referindo-se a sua identificação nos livros para identificar o que eles tinham afundado. (Nota NID. Ás 12h12min, cinco minutos depois o "Harvester" foi afundado ", o Aconit" avistou um U-Boat na superfície no horizonte, a 160 °). O U-Boat avistado pelo "Aconit" não era "U 432." os sobreviventes não tinham conhecimento preciso de qual U-Boat, mas sugeriram que deve ter sido um ataque do grupo a este comboio. (NID Nota. Ele era quase que certamente um dos 10 barcos do grupo que "U 444" (ver CB 04051 (63)) (Nota NID. às 12h36min o "Aconit", em posição mais próxima, iniciou um A / S pesquisa em curso 185 °. ás 12h43min ele começou táticas evasivas, alterando evidentemente a 250 ° e em seguida a 135 °. às 12h49min, obteve um A / S 180 ° contacto tendo em um intervalo de 1.300 metros e alterou curso nesse sentido. ás 12h51min ele virou para 225 ° e 180 ° em seguida.) Cerca de uma hora após a submersão, tal como o Primeiro Tenente tinha ido para a sua cama para dormir, uma série de D / C explosões começaram, o que veio a ser uma completa surpresa para todos, no "U 432." (Nota NID. às 12h52min o "Aconit" disparou um padrão de 10 Mark VII D / CS com profundidade de fixação de 100 e 225 pés. Nada foi observado como um resultado deste ataque.) Os sobreviventes disseram que ouviram o barulho de hélices de seu barco um pouco antes este ataque teve lugar. Eckhardt apressadamente ordenou a seus homens a ação nas estações; tinha então ainda a boca cheia de comida. Como resultado deste ataque o principal sistema de iluminação fracassou e os motores elétricos foram colocados fora de ação, o quadro principal ficou em chamas. Ao mesmo tempo, "U 432" desceu pela popa e perdeu remates de tal forma que as explosões forçaram a desistir de uma profundidade que o Primeiro Tenente estimará em 310 metros (1,017 ft). Ele disse que o seu ângulo de mergulho deve ter sido de cerca de 25 °. Para além de uma ligeira fuga na popa, não havia água entrando. Ele disse que estava muito certo de que o seu barco tinha chegado a esta profundidade, porque ele claramente observar o manômetro, que estava conectado com o exterior do barco, registrou progressivamente até pouco mais de 30 atmosferas. Uma atmosfera era equivalente a uma profundidade de 10 metros. Embora a bitola só apareceu a 18 atmosferas, não havia motivo para alarme, mas quando ela atingiu 25 houve certa tensão no barco. Quando a cerca de 240 metros (787 pés) sobreviventes ouviram o barulho da explosão de uma segunda série de D / Cs, que, por comparação com a primeira série, pareceu bastante fraco. (Nota NID. Ás 13h00min o "Aconit" disparou um padrão de 10 de Mark VII D / Cs, com profundidade de fixação de 150 e 385 pés.
17
O "U 432" veio à tona Eckhardt deu a ordem, "colocar os coletes de salvação. Preparem-se para abandonar o navio!". O Primeiro Tenente, que estava em pé ao lado de Eckhardt na sala de controle, disse: "Temos de tirar o curso no momento em que subirmos a superfície, senhor. Se não há nada aqui, nos encontramos uma boa chance de fazer um get-away". "U 432" então surgiu. (Nota NID. "Aconit observava sobre a sua superfície estibordo trimestre em 13h10min.) A escotilha da conning-torre foi aberta imediatamente e bombas começaram a estourar em torno dela. Sobreviventes disseram que vários homens foram mortos pela primeira evasiva e Eckhardt pelo segundo. Eles avistaram uma corveta distante a cerca de 1000 metros e presume que o seu motivo para disparar sobre eles foi para evitar que usassem as suas próprias armas. (Nota NID. "Aconit" contra-atacou o inimigo imediatamente quando ele apareceu com o seu 2 pdr . ele e abriu fogo com Oerlikons, metralhadoras ligeiras e 4-in. Ele pontuou em 1312 com o seu terceiro, quarto, quinto e sextas rodadas em 1400 jardas. Ele então cessou fogo.) O GPC telegrafista disse que fez dois sinais relatórios do "U 432" para Almirante U-Boats. O Engenheiro Officer permaneceram a bordo, quando o barco afundou. Vinte sobreviventes do “U 432," incluindo o Primeiro Tenente, foram parar na água. Muitos deles estavam na água até meia hora antes de serem resgatados. (Nota NID. às 13h14min "Aconit" parou os motores. deu meia ré, sendo destinada a colocar arcos de través no U-Boat e receber uma parte dos prisioneiros. às 13h15min, o U-432 afundou imediatamente. Um minuto mais tarde o "Aconit" parado resgatou 20 sobreviventes.) Sobreviventes disseram ter muito apreciado os esforços feitos pela corveta em resgatar eles. (Nota NID. Todos os sobreviventes do "Harvester", que estavam, entretanto, agarrados às jangadas, quando viram o "Aconit" afastar-se da mesma forma que pensei que ela tinha avistado-los. Pouco depois, no entanto, eles ouviram o som de D / Cs e tiros da ação descrita acima. "Aconit" então iça a bandeira tricolor no seu mastro. O "Aconit" mais tarde pegou os sobreviventes do"Harvester" balsa por balsa). "U 432" alegou ter afundado um total de 120.000 toneladas de navios inimigos em navegação.
18
Emblema do U-432
Tripulação do U-432
Nome
Posto/Graduação Nascimento
Ambrosius
Wilhelm
FKapt
14.06.1903
Anderheyden
Willi
FkMt
20.06.1918
Brüller
Ernst-Ulrich
KpLt.01.04.43
23.09.1917
Christiansen
Uwe
OLt.zS01.01.43
25.01.1920
Dannenberg
Wilhelm
Dietrich
Willi
OLt.zS01.04.43
20.12.1909
Dömkes
Josef
BtsMt
02.07.1921
KpLt.01.03.43
15.06.1916
Eckhardt
Hermann
Exner
Helmut
OLt.ing
Finger
Arnold
OMasch
Gabriel Gärzke von
Bernhard Friedrich
GUGGENBERGER Friedrich
MechOGfr
18.12.1923
OLt.zS
28.09.1912
KpLt
06.03.1915
Hering
Ludwig
KpLt.ing.01.04.44 09.11.1903
Heyn
Rudolf
OMasch
28.09.1918
Kautz
Günther (Filz)
OStrm
20.07.1920
Kelling
Hinrich
KpLt.01.04.44
20.12.1904
Krempl
Erich
OLt.zS01.10.43
Krieg
Ernst
KpLt.01.11.42
5.05.1921 19.11.1915
19
Kuhnke
Günter
Lange
Helmut
Leuser
Hugo
Marbach
Karl-Heinz
KpLt.01.09.44
Meyn
Rudolf
OMasch
Peters
Friedrich
Poeschel
KKapt.01.09.43
07.09.1912
03.10.1909
Wolfgang
OLt.zS01.04.43
Ranke
Otto
OLt.ing
Riehm
Nikolaus
OMechMt
Sachse
Dietrich
OLt.zS01.10.43
Scherer
Andreas
Simon
Helmut
Stowasser
Harald
OLt.zS
Werner
Ewald (Quax)
MtrOGfr
Inverno
Alfred
ing
Zetsche
Hans-Jürgen
KpLt
05.07.1917
25.03.1920 7.09.1908
2.08.1917
05.10.1915
25 de fevereiro de 1942
Em 25 de fevereiro de 1942 - (quarta) – O navio mercante Cabedelo de 3.557 toneladas, 111 metros, 15,5 de boca e 6 de calado, sob o comando do comandante Pedro Veloso da Silveira, pertencente ao Loyd Brasileiro navegando entre os EUA e o Brasil, nas coordenadas Lat.16º00N e 49º00 W Long. no largo das Antilhas foi torpedeado pelo submarino Italiano Da Vinci sob o comando do Cap. Longanesi-Catani, do Torpedeamento do navio Cabedelo não houve sobreviventes entre os 54 tripulantes.
20
Navio Mercante Cabedelo
Regia Marina Italiana
07 de Março de 1942
Em 07 de Março de 1942 - (domingo) – às 15h30min nas coordenadas lat.35º15N e Long. 73º55W o navio mercante Brasileiro Arabutã sob o comando do comandante Aníbal Alfredo do Prado, com 51 tripulantes, medindo 124,5 mt, 17 metros de boca, a serviço do armador Manoel Leônidas de Albuquerque (Belém-PA), procedente do porto de Norflok com destino ao Rio de Janeiro foi torpedeado pelo submarino Alemão U-155 tipo IXC sob o comando do capitão Adolf Cornelius Piening, causando a morte do enfermeiro de bordo Manoel Florêncio. 21
Adolf Cornelius Piening Capitão Adolf C. Piening
Navios Afundados pelo U-155, durante 9 patrulhas e 462 dias no mar. Data
Nome do Navio
Ton.
Nat.
Comboio
22 Fevereiro de, 1942
Adellen
7,984
br
ONS-67
22 Fevereiro de 1942
Sama
1,799
nw
ONS-67
07 Março de 1942
Arabutan
7,874
bz
14 Maio de 1942
Brabant
2,483
be
17 Maio de 1942
Challenger
7,667
am
17 Maio de 1942
San Victorio
8,136
br
20 Maio de 1942
Sylvan Arrow
7,797
pa
23 Maio de 1942
Watsonville
2,220
pa
28 Maio de 1942
Poseidon
1,928
nl
30 Maio de 1942
Baghdad
2,161
nw
28 Julho de 1942
Barbacena
4,772
bz
28 Julho de 1942
Piave
2,347
bz
29 Julho de 1942
Bill
2,445
nw
30 Julho de1942
Cranford
6,096
am
01 Agosto de 1942
Clan Macnaughton
6,088
br
01 Agosto de 1942
Kentar
5,878
nl
04 Agosto de 1942
Empire Arnold
7,045
br
05 Agosto de 1942
Draco
389
nl
09 Agosto de 1942
San Emiliano
8,071
br
10 Agosto de 1942
Strabo
383
nl
15 Novembro 1942
Ettrick
11,279
br
OT-1
E-6
E-7
MKF-1Y
22
15 Novembro 1942
HMS Avenger (D 14)
13,785
br
MKF-1Y
15 Novembro 1942
USS Almaack (AK 27)
6,736
am
MKF-1Y
06 Dezembro 1942
Serooskerk
8,456
nl
ON-149
02 Abril de 1943
Lysefjord
1,091
nw
03 Abril de 1943
Gulfstate
6,882
am
24 Outubro de 1943
Siranger
5,393
nw
23
Tripulação do Submarino U-155 Nome
Posto/Graduação
Nascimento Falecimento
Local
16.07.1920
Mettlach, Saar.
Altmeier
Friedrich OLt.z.S.01.04.43
Amann
Edelbert
Arlt
Günther MtrGfr
11.12.1920
Arndt
Gerhard OMasch
13.09.1917
Axt
Erwin
MechOGfr
05.06.1921
23.01.1943
Lorient
Baltrusch
Kurt
BtsMt
02.10.1922
11.07.1944
La Rochelle
Balzer
Johann
BtsMt
10.09.1919
06.05.1943
Newfoundland
Bartky
Herbert
Becker
Heinrich MechHGfr
29.07.1922
Beirodt
Herman n
OMasch(E)
18.12.1915
22.12.1999
.
Bernbeck Dr.
Rupprec Mar.St.Arzt ht
15.09.1916
29.11.2003
Blaudzun
Helmuth MaschOGfr
18.04.1924
Böder
Heinz
MtrOGfr
Böhm
Otto
MaschMt
30.03.1923
Bollmann
Wilhelm
Both
Erhard
MtrOGfr
05.11.1919
Britsch
Karl
MtrGfr
09.10.1923
Brosowski
Lothar
MtrGfr
01.05.1927
Bruhnke
Walter
MtrOGfr
13.01.1920
Bruns
Otto
MtrGfr
29.01.1921
Budzyn
Sigmun d
OLt.z.S.1945
01.01.1916
Büttner
PaulEdoard
MtrOGfr
28.10.1924
Burk
Siegfrie d
MaschOGfr
13.01.1923
Dartsch
Wolfgan OMaschMt g
Diekmann
HelmutWilhelm
MtrOGfr
Dietz
Hans
MaschMt
28.02.1945
New Jersey
23.11.2008
Heilbronn
23.01.1943
Lorient
Duisburg 18.08.1944
Baia de Biscay
17.01.1917
12.02.2007
Montabaur
11.09.1924
18.08.1944
24
Dinger
Heinz
MaschMt
23.03.1921
Ditzer
Helmut
OMaschMt
15.12.1919
00.00.1945
Bremen-
Dobberstein Erich
01.04.43
15.12.1919
29.06.1944
Guernsey
Donath
Karl
BtsMt.d.R
21.10.1906
18.11.1941
Gotenhafen
Döring
Werner
Ebersbach
Heinz
MtrOGfr
24.05.1923
Ehlers
Walter
OLt.z.S
03.07.1923
18.08.1944
Baia de Biscay
Eichhorn
Wilhelm
BtsMt
30.03.1923
03.02.1945
Shetlands
EngelEmden
Siegfrie d
Fantoli
Ernst
MaschOGfr
06.02.1925
Farenski
Willi
MtrGfr
10.09.1922
Feller
Friedrich MechOGfr
14.01.1922
23.06.1944
Lorient
Franzen Dr. Gerhard Dr
30.12.1912
00.00.1994
Friedeburg von
Ludwig
OLt.z.S.1945
21.05.1924
Fuhrmann
Erwin
MaschOGfr
05.07.1921
Funk
Heinz
MechGfr
19.08.1922
Garneier
Konrad
MaschGfr
26.04.1923
Giersberg
Dietrich
KpLt.01.03.44
26.11.1917
Gindullis
Alfred
MtrOGfr
06.06.1923
Goege
Alfred
ing
Görmer
Rudolf
MaschMt
Gräser
Heinz
Gröling
Hans
Grote
Heinrich BtsMt
22.08.1918
Grzinski
Karl
MaschMt
13.09.1918
Günsch
Willi
OMasch
30.05.1915
Hahn
Günther MtrOGfr
06.09.1923
Harenberg
Rudi
MaschOGfr
02.04.1923
Heidecker
Siegfrie d
OMaschMt
Hein
Erwin
MaschOGfr
19.08.1942
Durante ataque aéreo
28.07.2008
Georgsmarienhutte
29.10.1919
18.08.1944
Baia de Biscay
29.03.1920
23.01.1943
Lorient
02.07.1922
Lt.ing
25
Heller
Wolfgan KKapt.01.07.43 g
16.06.1910
06.11.1943
N.Atlantico
Hertel
Gerhard MaschHGfr
08.12.1920
18.08.1944
Baia de Biscay.
Hilbig
Fritz
KpLt.ing
Holz
Werner
MaschOGfr
17.01.1922
Hoppe
Hans
FkMt
21.10.1920
Horn
Gerhard MaschOGfr
30.08.1922
18.08.1944
Baia de Biscay.
Hülser
Rolf
OLt.z.S
01.06.1923
09.04.1945
Kattegat
Jensen
Martin
OStrm
17.05.1920
Kaiser
Walter
FkOGfr
01.10.1922
01.10.1947
Lazarett in Polen
Käthner
Günter
Mtr II
20.10.1922
Kelling
Berthold OMaschMt
29.04.1920
Kiel
Horst
OLt.z.S
05.04.1910
Klaeger
Otto
FkGfr
15.10.1920
Klimaschew Otto ski
OMasch
11.02.1916
Kohler
MechMt
Georg
Kohte
31.12.1945
18.08.1944
Baia de Biscay
Lt.z.S
Königsfeld
Hans
MaschGfr
07.11.1921
.
Koplin
Heinz
MtrOGfr
13.04.1921
Kulbe
Erich
OFkMt
19.10.1919
Kurchek
Josef
MaschGfr
Landich
Bernhar d
MechMt
16.05.1916
Lang
Eugen
StOMasch
02.04.1914
Langfeldt
Heinz
FkOGfr
04.04.1921
Lehmann
Martin
Lt.z.S
Leutz
Friedrich OMasch
08.12.1915
10.03.1944
N.Atlantic
Lohmeier
Karl
MtrOGfr
16.06.1922
23.06.1944
Lorient
Lorenz
Heinz
MtrOGfr
10.02.1922
Ludwig
Alfred
FkMt
02.12.1922
07.04.1945
U.S.costa Oeste
Meeser
Ernst
MaschGfr
Menzel
Wilhelm
FkMt
19.02.1918
Metzker
Jürgen
Lt.z.S
30.05.1923
25.11.1943
Estuario do Congo
18.04.1988
Moldenhaue Helmut
26
r Moser
Alfred
VerwOGfr
10.10.1922
Müller
Herbert
MaschOGfr
27.01.1923
Müller
Rudolf
MaschMt
28.12.1920
Neuburg
Helmut
MaschMt
Oberquelle
Erich
OFkMt
14.12.1918
Otto
Franz
FkOGfr
05.08.1922
Persin
Heinz
Mtr 1
22.08.1924
Piening
AdolfKKapt.01.04.43 Corneliu s
16.09.1910
Pledath
Werner
Polchau
Wilhelm
OLt.ing
18.08.1944
Baia de Biscay Dresden.
15.05.1984
15.03.1968
Pollakowski Godeha rd
Dr
26.04.1912
Preusser
Norbert
MaschGfr
12.10.1922
Pyritz
Herbert
MaschOGfr
02.01.1922
Rentropp
Gert
OLt.z.S
16.04.1917
Riese
Hans
MaschOGfr
19.11.1923
Rode
WalterHerbert
FkGfr
22.01.1921
Rommel
Hans
MaschGfr
03.07.1924
Rossmann
Eberhar d
OMasch
12.06.1916
Roth
Ewald
MtrOGfr
31.03.1922
Rudolph
Johanne KpLt.01.03.45 s
24.04.1916
Rudolph
Paul
Lt.z.S
24.06.1916
Ruschke
Gert
MaschMt
15.11.1921
Schamer
Günter
MtrGfr
Schanno
Günter
MtrGfr
31.10.1922
Schaumber ger
Peter
Scheffran
Walter
MaschOGfr
07.07.1922
Schewior
Ernst
Lt.z.s
Schmidt
Gerhard OStrm
Schmölzer
Johann
Schmutzler
Heinz
Schröder
Heinrich OLt.z.S.d.R.01.01. 45
25.01.1916
31.05.2005
Bischofsburg
10.03.1942
30.11.1941
Danzig
03.10.1973
Byeloretzk
27
Schütz
Herman n
MaschOGfr
24.07.1924
Seefeld
Rudolf
OBtsMt
27.03.1915
Siesenop
Gerhard MaschMt
Singer
Otto
OBtsMt
07.12.1915
Smeets
Peter
MaschOGfr
05.10.1923
18.08.1944
Städtke
Helmut
BtsMt
20.06.1921
18.08.1944
Steinert
Herman n
KpLt. 01.05.43
10.12.1916
Stenzel
Rudolf
Stoschek
Heinz
Mtr 2
22.08.1922
Stotz
Werner
MaschGfr
17.01.1922
Struck
Franz
MtrOGfr
18.03.1921
Teske
Siegfrie d
Thalinger
Ernst
Trost
Johann
MechGfr(T)
20.06.1923
Uhlig
Horst
MechMt
21.09.1921
Vahlbruch
Johanne Lt.ing.LI s
13.06.1922
Vogel
Max
Mtr 1
23.07.1924
Vogt
Karl
MaschOGfr
18.02.1921
Völkel
Walter
MtrOGfr
04.12.1924
01.01.2003
.
03.04.1922
Walter
OLt.ing
Warburg
StOStrm
27.07.1988
24.02.1945
Falmouth.
Wedau
Alexand MaschOGfr er
15.12.1923
Wessel
Gerhard MechMt
20.08.1921
18.08.1944
.
Wilke
Heinz
BtsMt.Nr.3
17.09.1919
13.06.1943
Baia de Biscay
Witte
Erwin
KpLt.01.02.43
Wolf
Josef
MtrOGfr
18.05.1922
Zestermann Gottfried Mtr IV
25.05.1924
Zündorf
05.01.1919
Johanne MaschMt s
Dresden
18.08.1944
28
O Submarino Alemão U-155 tipo IXC foi afundado em 21 de dezembro do ano de 1945 nas coordenadas lat. 55º35N/long. 07º39W tendo permanecido 611 dias no mar, selou seu destino durante a realização da operação Deadligth ( nome dados pelos aliados a operação de afundamento dos barcos capturados no pós guerra).
Emblema do U-155
08 de março de 1942
Em 08 de março de 1942 - (segunda) – às 22h05min, em um ato de guerra o U-94 Torpedeou e afundou o navio mercante Brasileiro Cairú nas coordenadas Lat. 39º10N e Long. 72º02W, a 130 milhas de Nova York, o mercante Cairú de 5.152 ton, 122.34 metros, 16,5 de boca e calado de 7,5 m, pertencente ao Loyd Brasileiro sob o comando do comandante José Moreira Pequeno, o qual foi capturado pelo submarino agressor e é considerado desaparecido, era composto por 74 tripulantes e 14 passageiros, neste torpedeamento faleceram 47 tripulantes e 06 passageiros, parte desta historia assim foi relatada. Vinte sobreviventes passaram quatro dias à deriva em um bote salva-vidas, enfrentando o mar revolto, a chuva forte e temperaturas abaixo de zero. No segundo dia, o primeiro brasileiro morreu congelado. Nos dois dias seguintes, mais nove dos embarcados morreram de frio. Suas roupas eram retiradas para aquecer os sobreviventes e os corpos, jogados na água. Dez marujos foram resgatados com vida pela marinha americana. Segundo relatos o primeiro torpedo lançado pelo U-94 não explodiu, porém o segundo torpedo partiu o Cairú em dois, a tripulação e os passageiros embarcaram nas baleeiras em mar revolto e a baixa temperatura em meio a intensa chuva. Em condições climáticas adversas o navio Norueguês Titânia resgatou a baleeira de numero 3, a de numero 4 por um navio de guerra norte-americano, as demais chegaram à costa com seus ocupantes mortos ou em estado de hipotermia.
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Capitão Otto Ites
Navios Torpedeados pelo U-94 tipo VIIc, durante 190 dias no mar. Data
Nome do Navio
Tons
Nat.
Comboio
02 Dezembro de 1940
Stirlingshire
6,022
br
HX-90
02 Dezembro de 1940
Wilhelmina
6,725
br
HX-90
11 Deembro de, 1940
Empire Statesman
5,306
br
SLS-56
20 Janeiro de 1941
Florian
3,174
br
29 Janeiro de 1941
West Wales
4,353
br
SC-19
30 Janeiro de1941
Rushpool
5,125
br
SC-19
04 Abril de 1941
Harbledown
5,414
br
SC-26
06 Abril de 1941
Lincoln Ellsworth
5,580
nw
07 Maio de 1941
Eastern Star
5,658
nw
OB-318
07 Maio de 1941
Ixion
10,263
br
OB-318
30
20 Maio de 1941
John P. Pedersen
6,128
nw
HX-126
20 Maio de 1941
Norman Monarch
4,718
br
HX-126
15 Setembro de 1941
Empire Eland
5,613
br
ON-14
15 Setembro de 1941
Newbury
5,102
br
ON-14
15 Setembro de 1941
Pegasus
5,762
gr
ON-14
01 Outubro de 1941
San Florentino
12,842
br
ON-19
24 Fevereiro de 1942
Empire Hail
7,005
br
ON-66
09 Março de 1942
Cayrú
5,152
bz
11 Março de 1942
Hvoslef
1,630
nw
25 Março de 1942
Imperial Transport (d.)
8,022
br
ON-77
12 Maio de 1942
Cocle
5,630
pa
ONS-92
13 Maio de1942
Batna
4,399
br
ONS-92
13 Maio de 1942
Tolken
4,471
sw
ONS-92
05 Junho de 1942
Maria da Gloria
320
pt
10 Junho de 1942
Empire Clough
6,147
br
ONS-100
10 Junho de 1942
Ramsay
4,855
br
ONS-100
11 Junho de 1942
Pontypridd
4,458
br
ONS-100
Tripulação do U-94 Nome
Posto/Graduação
Nascimento Morte 02.04.1923
Ahlefeld von
Hunold
OLt.z.S.01.10.44.(Fähnr.z.S. 01.08.41)(OFähnr.z.S. 01.07.42)
Barthel
Helmut
MechMt
Becker
Helmut
MaschGfr
Becker
Walter
Berghahn
Rudolf
Bischoff
Hans
FkMt
Blass
HeinzGünther
MaschGfr
30.03.1923
28.08.1942
Bock
Martin
MtrOGfr
08.10.1922
28.08.1942
Bohmann
Heino
KpLt.01.09.41
11.03.1914
14.09.1942
Bollenbach
Willi
FkGfr
Borger
Wolfgang
KpLt.01.08.43
04.04.1913
02.09.1944
Brenner
Fritz
MechGfr
Budde
Eduard
MaschMt
11.02.1914
31
Bullmann
Wilhelm
OFkMt
01.05.1918
28.08.1942
Drescher
Johannes
OMasch
Eckhardt
Hermann
KpLt.01.03.43
15.06.1916
11.03.1943
Engelhardt
Hans
MtrGfr
Ey
Hans
KpLt.01.07.42
19.06.1916
Fabig
Walter
Ostrm
27.11.1919
06.02.1944
Franz
HermannHeinrich
MtrGfr
10.10.1923
28.08.1942
Friedrich
Lorenz
MaschGfr
17.01.1922
28.08.1942
Fritsch
Eduard
MaschMt
Fröhlich
Ernst
BtsMt
30.09.1919
28.08.1942
18.11.1911
27.08.1943
16.11.1919
21.07.1943
Giebeschuss Rudolf-Kurt
OFahnr.z.S
Günther
Waldemar
OMasch
Hanske
Martin
StOStrm(01.07.42)
Haremsa
Alfred
OBtsMt
Hartsch
Siegfried
OMaschMt
Heller
Walter
OLt.ing
Hoffmann
Friedrich
MaschGfr
Hunold
Franz
Ites
Otto
KpLt.01.03.43
05.02.1918
02.02.1982
Kalusche
Wolfgang
MtrGfr
01.06.1923
28.08.1942
Kleist
Hubert
MtrOGfr
Kosbadt
Hans-Carl
OLt.z.S.01.09.41
15.12.1917
13.01.1943
Kranz
Erwin
MtrGFr
Kröger
Hans-Willi
BtsMt
11.05.1920
28.08.1942
Kuhrmann
Konrad
OMaschMt
28.10.1919
28.08.1942
Kuppisch
Herbert
KpLt.01.11.39
10.12.1909
27.08.1943
Kurowsky
Paul
FkGfr
08.06.1922
21.08.1997
Lange
Richard
OBtsMt
Lewin
Georg
OMaschMt
Linke
Richard
OBtsMt
Mecklenborg
Heinrich
MaschOGfr
02.03.1921
28.08.1942
Mews
Hannes
Lt.ing
01.05.1918
Mews
Hans
Müller
Heinrich
OLt.ing
16.08.1915
28.08.1942
Neugebauer
Hermann
MaschMt
31.03.1918
28.08.1942
32
Odenwald
Walter
MtrOGfr
Olschock
Hans
MtrGfr
Pape
FriedrichWilhelm
OFkMt
Pape
Karl
Peitz
Heinrich
MaschGfr
Peters
Willi
MaschOGfr
Pfitzner
Georg
MaschMt
Reschke
Franz-Georg Kkapt.01.04.43
Sandrock
Bruno
Schee
Hermann
30.05.1919
28.08.1942
22.01.1908 26.05.1908 01.12.1996
MtrGfr
Schlingmeyer Heinz
MaschGfr
Schmidt
Ernst
OStrm
Schmidt
Walter
OLt.z.S
25.12.1905 28.08.1942
Sell
Otto
MechOGfr
18.02.1920 28.08.1942
Slawik
Gerhardt
MaschOGfr
11.01.1921 28.08.1942
Steinkopf
Oskar
MtrGfr
Stiehl
Adolf
MaschOGfr
Tadewaldt
Artur
MaschGfr
Teichert
Max-Martin
KpLt.01.12.41
Volkmann
Walter
MaschMt
Weber
Hans
OMaschMt
Weiss
Hermann
MaschMt
06.06.1921 28.08.1942
Zeidl
Karl
MaschGfr
01.01.1922 28.08.1942
27.05.1922 28.08.1942
31.01.1915 12.05.1943
U-94 33
O U-94 foi Afundado em 28 de Agosto de 1942 no Mar das Caraíbas, posição lat.17,40 N, 74,30 W long., por cargas de profundidade de um avião "Catalina" dos EUA (VP-92) e abalroamento pela corveta Canadense HMCS "Oakville". Houve 19 mortos e 26 sobreviventes.
Emblemas do U-94
34
35
01 de Maio de 1942 Em 01 de Maio de 1942 o cargueiro Brasileiro Parnahyba de 6.692 ton, foi torpedeado no largo de Trinidad pelo submarino Alemão U-162 Tipo IXC número 01 524 M, o Parnahyba comando pelo mestre Raul Francisco Diegoli navegava entre os portos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Nova York quando na posição lat. 10º12N long. 57º16W próximo a ilha de Trinidad ás 20: 46 horas foi alvejado por torpedos disparados pelo U-162 sob o comando do capitão Jurjen Wattenberg. Deste ataque resultaram 7 mortos e um total de 65 sobreviventes foram posteriormente resgatados, tendo o comandante do navio Brasileiro alertado e solicitado socorro as forças armadas brasileiras antes da agressão ser concluída ao Parnahyba.
GABINETE DO CHEFE DE OPERAÇÕES NAVAIS WASHINGTON, DC Op-16-B-5 CONFIDENCIAL 19 de maio de 1942
Assunto:
Resumo das Declarações de sobreviventes, SS PARNAHYBA, Cargueiro brasileiro, 6.692 Ton, Proprietário Loyd Brasileiro.
1. A PARNAHYBA foi torpedeado sem aviso em 1510 EWT, em 1 de maio de 1942 a 12 N. 0, 58 0 20 'W. Ao afundar por mergulho, proa em primeiro lugar, ás 15h56min EWT 2. O PARNAHYBA havia partido do porto de Recife, Brasil, para Nova Iorque com uma carga completa de 7.500 toneladas, Sua velocidade era 10-1/2 nós, navegava em linha reta, com a bandeira brasileira tremulando no convés, o rádio não era utilizado para evitar detecção. Cinco dos membros da tripulação guarneciam o navio, na proa e popa. O tempo estava claro, mar calmo, vento NE com força de 5 nós, sol. 3. O torpedo atingiu o navio a uma altura de três a quatro metros abaixo da linha de água. O chefe de máquinas do navio parou imediatamente os motores após a explosão. Um SOS foi enviado dando a posição do navio. Nenhuma resposta foi recebida. O PARNAHYBA estava armado, mas não contra ação poderia ser executada por o submarino. Um segundo torpedo atingiu a PARNAHYBA, mas a hora, o local de ocorrência, e os danos resultantes não foram fornecidos pelos sobreviventes entrevistados. 4. O navio foi abandonado pela tripulação de 71 passageiros imediatamente após o primeiro torpedo explodir, apesar de navio não ter naufragado com rapidez. Vinte e seis sobreviventes foram resgatados em um bote salva-vidas ás 13h50minh em 3 maio. Pelo M / V turret CABO . Dezesseis foram desembarcados em Trinidad, e 20 na terceira baleeira foram apanhados pela SS Cabo de Hornos. Recentes relatórios indicam 65 sobreviventes, 7 mortos.
36
5. O submarino aguardou cerca de 10 minutos após o ataque com os torpedos e disparou 30 cargas de fogo de artilharia a uma distância de 250 a 300 metros ao largo da incidência bombordo cerca de 60 graus. A taxa de fogo foi muito rápida. Acreditam-se os tanques de combustível foram incendiados, pois logo após grandes incêndios foram vistos.. O submarino foi visto ás 16h00minh. Nenhuma descrição do submarino puderam ser obtidas, além da que ele era bastante grande, muito rápido, e mostrava-se como prata no sol. Foi observado que o submarino parecia estar com pressa para sair.
AJ Poderes Ensign, USNR
Em 03 de Setembro do Mesmo ano o U-162 foi posto ao fundo do mar por cargas de profundidade lançadas pelos destróieres HMS Pathfinder, Vimy e Quentin.
37
Relatório de Busca:
HMS "Pathfinder". Ref. No. 237/25 05 de Setembro de 1942. Excelentíssimo Senhor, Tenho a honra de apresentar o relatório na seqüência de um processo a partir do momento de zarparem o HMS "Queen Elizabeth" ás 05h15min, na segunda-feira 31 de Agosto, na posição latitude 24 0 .00 'norte, longitude 40 0 .00' Oeste, até a chegada em Port of Spain, Trinidad ás 14h00min de uma sexta-feira, 4 setembro de 1942, este relatório inclui a caça e destruição do submarino alemão U.162. 2. O HMS Pathfinder navegava em conjunto com os destróieres"Vimy" e "Quentin" sob ordens expressas para chegar a Port of Spain na manhã de 04 de Setembro. Durante a passagem por este local os destróieres se espalharam em uma linha de 103 jardas e tendo jogado de volta a partir de 77 em frente à linha média, por forma a não ceder à linha média de antecedência, distância 1-1/2 milhas 1 milha por dia e de noite, foram assim zigzagueando na esperança de que qualquer submarino fosse avistado por um dos destróieres, o qual ficaria incapaz de escapar ao cerca empregado pelos HMS. 3. A cerca de 18h05min de 3 de setembro, em posição latitude 12º 21 'norte, longitude 39º 29' Oeste e de navios, sendo disseminada a partir da esquerda para a direita na seqüência "Quentin", " e", "Vimy", na realização de um amplo zig-zag, o "Pathfinder" obteve um contacto e partiu para averiguação do sinal.
Depois da primeira tentativa de ataque com o lançamento simultâneo de cargas de profundidade pelos destróieres, o contato foi perdido e todos os três destróieres foram desviados até o oeste dos ataques e ás 19h10min iniciou uma varredura para o leste. Durante esta varredura o " Vimy " achou o contacto a cerca de 19h30min, e enquanto ele investigava os destróieres "Pathfinder" e "Quentin" prosseguiram fechando o cerco ao submarino, novamente o contato foi perdido. 6. A busca começou a mostrar claramente que o submarino até agora ter seguido um curso para o Norte, como contato não foi recuperado pelos destróieres, nova busca foi estabelecida e se deslocaram para fora do Leste ás 20h15min, e, pouco depois viraram ao norte pelo sinal E. 1. A cerca de 21h00min o curso foi alterada para oeste pelo sinal E. 1. E ás 21h15min para o sul até o mesmo sinal. Ás 21h40min foi virando cerca 180 0 para o porto em conjunto para voltar a varrer esta área. A cerca de 22h00min curso foi novamente alterado para o Leste por sinal E. 1 .. Duas horas e meia depois do primeiro ataque, suspeito-se que o submarino tinha sido tão danificado que têm o seu movimento muito restrito que ela poderia vir à tona a qualquer hora.
38
Os Vasos continuaram a busca, o Vimy ficou na retaguarda enquanto os outros dois destróieres marcaram curso de 90º a 30 nós para mar aberto de modo a atingir uma posição dez milhas a ré do submarino para uma visibilidade máxima de distância, e começaram a varrer para o leste até 30 nós, em seguida, viraram em direção ao norte e ao regresso a posição onde se encontrava o "Vimy "em um curso de cerca de 250 ou 260 0.. Tendo o destróier "Vimy" rumado sobre este curso de 315 0 eu largo rebocado para o norte com "Quentin", estacionados "Quentin" uma milha em uma incidência 000 0 de mim, e fez duas grandes voltas em conjunto para preencher a lacuna restante. Ás 23h27min observou-se um sinal vermelho de fogo para oeste seguido quase simultaneamente por uma ou duas explosões de canhão, outro sinal de pirotecnia, um clarão de luz, e uma espécie de foguete que eu nunca tinha visto antes. Os dois destróieres separados rumaram para o encontro com o Vimy a 30 nós esperando que o"Vimy" houvesse conseguido o naufrágio do submarino, porém após o ataque o "Vimy" - não estava de todo certo, mas começou a procurar por sobreviventes do U-162. Logo após foi obervado o silencio do sonar, ouviu-se vozes em alemão e pode-se observar marinheiros ao mar, logo os demais vasos juntaram-se para resgatar os sobreviventes. De imediato o capitão do submarino foi levado a bordo e ás 01h00min 47 marinheiros haviam sido resgatados, porém devido à colisão entre o Vimy e o U-162 o destróier sofreu danos em seu sistema de propulsão e teve q ser rebocado. Ás 01h15min os dois últimos sobreviventes foram apanhados na posição em que o submarino afundou.
Emblema do U-162
Data
Nome do navio
Ton.
Nat.
Comboio
24 de fevereiro de 1942
White Crest
4.365
br
ONS-67
30 de abril de 1942
Athelempress
8.941
br
SO-25
01 de maio de 1942
Parnahyba
6.692
bz
04 de maio de 1942
Oriental Sword
3.785
am
04 de maio de 1942
Florença M. Douglas
07 de maio de 1942
Frank Seamans
119 4.271
br nw
39
09 de maio de 1942
Mont Louis
1.905
ca
13 de maio de 1942
Esso Houston
7.699
am
14 de maio de 1942
British Colony
6.917
br
18 de maio de 1942
Beth
6.852
nw
19 de agosto de 1942
West Celina
5.722
am
24 de agosto de 1942
Moena
9.286
nl
26 de agosto de 1942
Thelma
8.297
nw
30 de agosto de 1942
Estrela do Oregon
7.176
am
TAW (S)
Jürgen WATTENBERG
Tripulação do U-162 Nome
Posto/Graduação Nascimento Falecimento
Behrens
Wilhelm
OLt.zS
Bischoff
Bruno
MechGfr
Böhm
Lothar
OMasch
Decker
Erich
FkMt
Dettmer
Ernst
MaschOGfr
Didzun
Erwin
MaschGfr
Dietrich
Alfred
MaschGfr
Döring
Georg
MtrHGfr
Eisebraun
Paul
MtrGfr
Fröhlich
Paul-Kurt
MechGfr
Gerstner
Seppl
MtrGfr
Griese
Heinrich
BtsMt
Grosse
Helmut
MaschGfr
03.01.1920
03.09.1942
40
Günther
Wilhelm
Hartmann
Walter
MechGfr
Heinecke
Rolf
MaschGfr
Hepp
Horst
KpLt.01.11.43
Hetzeit
Paul
MtrGfr
Hiller
Alfred
MaschGfr
Holz
Walter
OMechMt
Hox
Franz
OStrm
Ilg
Ago.
OMaschMt
Jäger
Walter
MaschOGfr
Kittel
Georg
MaschGfr
Klingler
Helmut
MaschGfr
Kozur
Walter
Lt.zs
Kremer
Johann
Lt.zS
Langfeld
Heinz
Löblich
Horst
Mizgaslski
Wolfgang OBtsMt
Mögel
Friedrich
Oldhaber
Peter
Pawlowski
Brinkfried FkGfr
Petzold
Günter
MaschGfr
Rabino
Helmut
MtrGfr
Schmidt
Johann
FkMt
Schöbel
Hans
OMaschMt
Schüttle
Heinz
OMasch
Schulze
Rudolf
OMaschMt
Simon
Heinz
MtrGfr
Smyzek
Rudolf
BtsMt
Stierwaldt
Edgar
OLt.ing
Waldau
Ernst
MtrGfr
Walter
Harry
10.10.1917
09.02.1944
31.05.1979
26.06.1922
13.02.1943
18.10.1919
12.12.1980
13.02.1917
03.09.1942
FkGfr
OMaschMt
Walther und Croneck Bernd
17.02.1919
WATTENBERG
Jürgen
Kapt.zS01.04.43
Westphal
Günter
MtrGfr
28.12.1900
27.11.1995 25.12.2002
41
HMS Pathfinder em 1943
18 de Maio de 1942 Em 18 de 05 de 1942, O submarino Italiano Barbarígo da Classe Marcello sob o comando do Cap. Roberto Rigoli Torpedeou o cargueiro mercante Brasileiro Comandante Lyra do capitão de longo curso Severo Silva Oliveira a 180 milhas náuticas, na Altura do Arquipélago de Fernando de Noronha na posição lat. 2º 59N/long. 34º10, o cargueiro Brasileiro voltava do Porto de Nova Orleans e navegava para o porto do Recife. Após receber o primeiro torpedo, a tripulação lançou um SOS e abandonou o navio em chamas, mesmo sendo torpedeado e posteriormente canhoneado por 19 vezes pelo barco italiano. O Comandante Lyra não afundou, tendo o Barbarígo se afastado, achando que sua vítima logo afundaria. Porém os pedidos de socorro emitidos pelo telegrafista do comandante Lyra foram captados por navios americanos os vasos Jouette e Milwaukee. Na manhã do dia 19, o Cargueiro Comandante Lyra foi abordado por marinheiros do cruzador americano Omaha, que apagaram as chamas ainda existentes no barco Brasileiro. Os marinheiros necessários para tocar o navio foram levados de volta a bordo e o Comandante Lyra foi rebocado pelo navio americano Thrush e pelo rebocador Brasileiro Heitor Perdigão até Fortaleza, onde chegou no dia 25, havendo duas baixas. De imediato iniciaram-se as patrulhas marítimas na busca do submarino Italiano Barbarígo, tendo ás 14h00min do dia 22 de Maio sido localizado navegando na superfície entre o Atol das Rocas e o arquipélago de Fernando de Noronha por uma aeronave Bombardeiro B-25 Mitchel do agrupamento de aviação de adaptação pertencente à Força Aérea Brasileira, mas com tripulação mista, composta por Brasileiros e Norte-Americanos, tendo em seu comando o Cap. Av. Affonso Celso Pereira Horta, o Cap. Av. Oswaldo Pamplona Pinto. E o primeiro-tenente Henry B. Schwane, da Força Aérea do Exército dos EUA. O Submarino Italiano percebeu a aproximação da aeronave e abriu fogo, dando assim o devido direito de resposta por parte das forças brasileiras, tendo em vista q até a presente data o Brasil era nação declarada neutra. A aeronave B-25 desviou e posicionou-se para lançar suas bombas de 100 libras sobre o convés do submarino, porém as mesmas não causaram dano algum ao submarino italiano, e com o retorno da aeronave a sua base, o submarino pode lograr êxito em escapar a perseguição. Nosso herói foi o Radiotelegrafista José Henrique da Silva que possibilitou a emissão do SOS a custo de sua própria vida. 42
Trecho do relatório do Cap. Av. Affonso Celso P. Horta. “Após sobrevoar Noronha, calculei o rumo correto, a hora estimada para o Atol das Rocas, e estava preocupado em determinar o vento utilizando o derivômetro, quando fui chamado pelo capitão Pamplona, que apontando para o horizonte, perguntou-me: _ Não parece um submarino?. O ten. Schwane perguntou-me: o que devo fazer, comandante?. Lembrei-me das recomendações do Brigadeiro Eduardo Gomes, do Comandante Lyra incendiando-se, não consegui ver nenhuma bandeira, e assim respondi: _ Vamos ataca-ló.
Esquema do B-25 Mitchel
43
O Submarino Italiano Barbarigo afundou em 16 de Junho de 1943 na baia de Biscaya, sem deixar vestígios e ou sobreviventes. A mesma classe do barbarigo pertencia também os submarinos, Cappellini, Dandolo, Emo, Faa de Bruno, Marcello, Mocenigo, Morosini, Nani, Provana e Veniero.
R.Smg. BARBARIGO
44
Cap. Roberto Rigoli Tripulação do Barbarigo
R.Smg. Barbarigo Nome Agelbanese , Demetrio Ballotto , Carlo Bastardi , Angelo Battisti , Alfredo Berretta , Antonio Brancaccio , Luigi Burattini , Odoardo Carapelli , Amos Carbonetti , Lino Cassetta , Arrigo Castiglioni , Mario Cavallo , Torquato Cochiola , Giuseppe Daverio , Luigi De Julio , Umberto Del Santo , Giorgio Del Vecchio , Luigi Di Iorio , Michele Di Losa , Aldo Ferrara , Edoardo Girelli , Silvano Giudice , Giuseppe Ieraci , Angelo Incatasciato , Salvatore Lanna , Romolo Lomonaco , Mario
Posto/Graduação Sergeant Rating Junior Chief Rating Chief 2nd Class Sergeant Sublieutenant Junior Chief Rating Sergeant Rating Chief 2nd Class Rating Midshipman (E) Lieutenant Midshipman Chief 3rd Class Sergeant Midshipman Rating Rating Rating Rating Rating Chief 2nd Class Rating
Data Falecimento 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943
45
Luminato , Franco Manna , Benedetto Marano , Michele Marcheselli , Carlo Masucci , Spartaco Migliorini , Mario Modena , Bruno Mottini , Giuseppe Napoletani , Francesco Neroni , Giovanni Pagliazzi , Alfio Palombo , Vittorio Piliego , Giuseppe Pottino , Gino Proietto , Donato Restivo , Raimondo Ricci , Egidio Rosso , Danilo Salierno , Andrea Salmeri , Salvatore Secchi , Eugenio Soave , Pietro Spreafico , Giovanni Stanghetta , Vittorio Stefani , Ermanno Sturniolo , Salvatore Taccone , Antonino Taccori , Giovanni Temporali , Pietro Torretta , Giovanni Valente , Domenico Verdat , Claudio
Rating Sublieutenant (E) Junior Chief Rating Rating Chief 3rd Class Rating Junior Chief Sergeant Rating Junior Chief Rating Rating Chief 2nd Class Rating Rating Sergeant Rating Rating Rating Rating Rating Rating Junior Chief Junior Chief Rating Rating Chief 2nd Class Chief 2nd Class Rating Rating Rating
6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943
24 de Maio de 1942
Nas coordenadas lat.16º 09N e long. 70º 00W, o cargueiro Brasileiro Gonçalves Dias de 5.132 ton., 122,3 metros de comprimento, 16, 5 mt de boca e 7,5 de calado, pertencente ao Lloyd Brasileiro, tendo em seu comando João Batista Gomes de Figueiredo, quando navegava ao sul do Haiti foi torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-502 tipo IXC, acerca de 100 milhas ao sul da cidade de Trujillo, causando a morte de 6 tripulantes inclusive de seu comandante, deste feito 39 tripulantes do Gonçalves Dias conseguiram sobreviver em alto mar em dois pequenos escaleres por cerca de 30 horas, quando foram localizados e resgatados pelo navio norte-americano J.F. Luceemback e conduzidos ao porto de Key West na florida.
46
Cap. Jürgen von Rosenstiel
Navios torpedeados pelo U-502 Data
Nome do navio
Tons
Nat.
Comboio
07 de outubro de 1941
Svend Foyn (d.)
14.795
br
16 de fevereiro de 1942
Monagas
2.650
ve
16 de fevereiro de 1942
San Nicolas
2.391
br
16 de fevereiro de 1942
Tia Juana
2.395
br
22 de fevereiro de 1942
JN Pew
9.033
am
HX-152
23 de fevereiro de 1942
Domingo (d.)
9.002
am
23 de fevereiro de 1942
Thalia
8.329
pa
11 de maio de 1942
Cabo Boa Esperança
4.963
br
24 de maio de 1942
Gonçalves Dias
5.132
bz
28 de maio de 1942
Alcoa Pilgrim
6.759
am
03 de junho de 1942
MF Elliott
6.940
am
09 de junho de 1942
Bruxelles
5.085
ser
TA-5
09 de junho de 1942
Franklin K. Lane
6.589
am
TA-5
15 de junho de 1942
Cold Harbor
5.010
pa
15 de junho de 1942
Scottsburg
8.001
am
15 de junho de 1942
West Hardaway
5.702
am
47
O Submarino U-502 foi afundado em 06 de julho de 1942 enquanto navegava na Baia de Biscaia a oeste de La Rochelle na posição lat. 46º 10N long. 06º 40W causando a morte de 48 de seus 52 tripulantes, o U-boat foi afundado por cargas de profundidade lançadas por uma aeronave britânica Wellington pertencente 172º/H esquadrão.
Bombardeiro Wellington
Tripulantes do Submarino Alemão
Nome
Posto/Graduação Nascimento Falecimnto
Becker
Kurt-Hans-Willi
MaschGfr
30.05.1923
05.07.1942
Bergs
Ignatz
MaschOGfr
23.02.1921
05.07.1942
Bluhm
Kurt
OStrm
10.01.1916
05.07.1942
Blume
Herbert-Werner-Karl MaschGfr
23.05.1922
05.07.1942
Böhme
Horst-Karl-Clemens
MtrOGfr
11.08.1921
05.07.1942
Bolte
Horst
OLt.zS
27.03.1916
05.07.1942
Bühner
Adolf-Wilhelm
OMasch
02.05.1914
05.07.1942
Carben
Heinz
MaschMt
19.12.1919
05.07.1942
Cristo
Ludwig
MtrGfr
16.02.1922
05.07.1942
Diemer
Willi
OStrm
16.01.1911
05.07.1942
Feige
Walter
OGfr
15.08.1921
05.07.1942
Fischer
Joachim
Lt.ing.dR
18.03.1915
05.07.1942
Fritsche
Kurt
GFR
27.01.1922
05.07.1942
48
Gderra
Friedrich
OFkMt
28.02.1914
05.07.1942
Geiersbach
Karl-Heinz
MaschOGfr
30.08.1922
05.07.1942
Glaser
Karl
MaschGfr
14.10.1923
05.07.1942
Göring
Heinrich
OGfr
27.11.1921
05.07.1942
Groß
Hans-Walter
MaschGfr
02.03.1923
05.07.1942
Gruss
Walter
MaschOGfr
15.05.1920
05.07.1942
Heider
Herbert
OBtsMt
00.00.1919
Hoffmann
Heinrich
OMaschMt
08.02.1917
05.07.1942
Impertro
Paul
MtrGfr
17.07.1921
05.07.1942
Kirner
Robert
MechGfr
09.02.1923
05.07.1942
Koßky
Hans-Walter
Mechmt
08.12.1918
05.07.1942
Kranefeld
Wilhelm
GFR
17.10.1921
05.07.1942
Kreischer
Friedrich-Wilhelm
GFR
14.02.1924
05.07.1942
Lafrenz
Fritz
MaschMt
06.01.1914
05.07.1942
Lampe
Werner
MaschMt
15.09.1918
05.07.1942
Lucko
Hans
OBtsm
23.04.1916
05.07.1942
Maerken von Frhr Kurt
OLt.zS
05.01.1918
05.07.1942
Reinicke
Ekkehard
Lt.zS
05.08.1924
25.06.1944
Von Rosenstiel
Jürgen
KpLt. 01.04.41
23.11.1912
05.07.1942
Roth
Ludwig
FkOGfr
15.11.1919
05.07.1942
Schlitt
Karl
MaschOGfr
14.04.1922
05.07.1942
Schwenke
Walter
Fahnr.ing
10.07.1922
05.07.1942
Siegl
Leopold
MtrGfr
01.10.1919
05.07.1942
Simon
Hans
MaschMt
14.03.1921
05.07.1942
Spiertz
Gottfried
OFkMt
16.07.1918
05.07.1942
Stangiersky
Wilhelm
MtrOGfr
18.09.1920
05.07.1942
Steimer
Josef
14.10.1919
12.03.2005
Stein
Willi
MtrOGfr
22.11.1920
05.07.1942
Von Steinaecker
Walter
KpLt.01.04.42
25.03.1917
22.03.1943
Ulmer
Alfred
OLt.ing
04.12.1914
23.08.2005
Volkmann
Hans
MtrGfr
22.06.1922
05.07.1942
Werther
Klaus
MtrGfr
11.10.1922
05.07.1942
Wohlfahrt
Johann
BtsMt
14.02.1920
05.07.1942
Wörsching
Karl
MtrGfr
07.09.1920
05.07.1942
Zinsser
Friedrich
Fahnr.zS
01.10.1922
05.07.1942
49
Emblema do U-502
50
01 de junho de 1942 No dia 01 de Junho de 1942 em uma segunda feira, ao transpor o farol de Monte Chique em Santa Lucia nas Antilhas nas coordenadas lat. 13º40N e long.61º30W, o cargueiro Brasileiro Alegrete de 5.970 ton. Que zarpara do porto de Belém-PA, com destino ao porto de New York levando uma carga com sacarias de café, cacau, castanha e tambores com óleo de mamona e de caroço de algodão, comandado pelo capitão de longo curso Eurico Gomes de Souza foi alvejado ás 17:45 horas por 02 torpedos e 18 tiros de canhão disparados pelo submarino Alemão U-156 do capitão Corveta Werner Hartenstein, não houve vitimas, todos os 64 tripulantes conseguiram entrar nas 4 baleeiras e abandonar o navio antes do naufrágio, as baleeiras com o mar revolto se dispersaram, tendo a primeira alcançado Port of Spain, Trinidad e Tobago, a segunda foi recolhida pelo destróier americano USS Tarbell - DD 142, a terceira alcançou La Guaira-Venezuela e a última chegou à Ilha de La Blanquilla-Venezuela, o navio Brasileiro navegava desarmado.
Navio Cargueiro Alegrete, construído no Estaleiro Harland & Wolff, Ltd., Belfast, Irlanda do Norte, casco nr. 380, com as seguintes dimensões 119,48 mts de comprimento entre perpendiculares (lbp); 15,30 mts de boca; 7,83 mts de calado, 1 motor de 3 cilindros tripla expansão de 976 bhp.
51
Navios torpedeados pelo U-156 Data
Nome do Navio
Ton.
Nacionalidade
16 de fevereiro de 1942
Arkansas (d.)
6.452
am
16 de fevereiro de 1942
Oranjestad
2.396
br
16 de fevereiro de 1942
Pedernales (d.)
4.317
br
20 de fevereiro de 1942
Delplata
5.127
am
25 de fevereiro de 1942
La Carriere
5.685
br
27 de fevereiro de 1942
Macgregor
2.498
br
28 de fevereiro de 1942
Oregon
7.017
am
13 de maio de 1942
City of Melbourne
6.630
br
13 de maio de 1942
Koenjit
4.551
nl
13 de maio de 1942
Letitia Porter [trans.]
15
nl
15 de maio de 1942
Kupa
4.382
yu
15 de maio de 1942
Siljestad
4.301
nw
17 de maio de 1942
Barrdale
5.072
br
18 de maio de 1942
Quaker City
4.961
am
18 de maio de 1942
San Eliseo (d.)
8.042
br
21 de maio de 1942
Presidente Trujillo
1.668
fazer
1.190
am
25 de maio de 1942
USS Blakeley (DD 150) (d.)
29 de maio de 1942
Norman Prince
1.913
br
01 de junho de 1942
Alegrete
5.970
bz
03 de junho de 1942
Lillian
80
br
24 de junho de 1942
Willimantic
4.857
br
27 de agosto de 1942
Clan Macwhirter
5.941
br
Laconia
19.695
br
Quebec City
4.745
br
12 de Setembro de 1942 19 de Setembro de 1942
52
Capitão Werner Hartenstein
Werner Hartenstein mandatos a tripulação do U-156, sobre uma nova área operacional O U-156 foi atacado no dia 02 de Março de 1943 ás 19h00min por uma aeronave pertencente ao 9º esquadrão da USSAF e por um segundo ataque desfechado ás 23: 10 horas do mesmo dia por outro avião da USSAF pertencente ao 80º Esquadrão, os dois ataques lhe causaram enormes danos o deixando sem condições de submergir a pronto, tendo que permanecer na superfície até o dia 08 de Março, quando na localidade naval EE 91 próximo a ilha de Barbados o U-156 foi durante atacado por uma aeronave VP-53 pertencente a um esquadrão aeronaval norte-americano. U-156 foi destruído no ataque.
53
Aeronave VP-53
Tripulação do U-156
Nome
Nascimento Falecimento
Local
MtrOGfr
18.01.1919
08.03.1943
Barbados
Posto/Graduação
Ansorg
Emil
Aust
Paul
Becker
RolfWilhelm Ernst -
OMaschMt
20.12.1915
08.03.1943
Barbados
Berg
PeterJohann
MtrGfr
14.04.1923
08.03.1943
Barbados
Bodenhausen Günter
MaschOGfr
28.12.1921
08.03.1943
Barbados
Borne von dem
Olt.zS23.01.45
18.12.1920
00.00.2005
prisioneiro em Aruba
MtrGfr
28.02.1922
08.03.1943
Barbados
MechGfr
09.08.1923
08.03.1943
Barbados
Brombusch Buchholz
DietrichAlfred Helmut WilliKarlAlbert
Büssinger
Heinrich
MtrGfr
15.03.1920
16.02.1942
Aruba
Dengler
Hans
MtrOGfr
12.05.1922
08.03.1943
Barbados
Dopf
Helmut
OMaschMt
07.02.1917
08.03.1943
Barbados
Fischer
Max
Lt.zS
06.04.1922
08.03.1943
Barbados
54
Franceschi
Gerhard
OLt.zS01.04.45
Friedel
Gerhard
MaschMt
01.10.1921 08.03.1943
Barbados
20.06.1911
08.03.1943
Barbados
OBtsMt
13.06.1918
08.03.1943
Barbados
BtsMt
21.03.1921
23.03.1918 Frühling
Gruber Haberhausen
AntonMtrGfr.01.10.34. EilertBtsMt.01.10.35. Johannes OBtsMt.01.10.37. OStrm.01.11.39. StOStrm.1.11.42 Theo KarlHeinz
Hacker
Erich
FkOGfr
24.08.1922
08.03.1943
Barbados
Hartenstein
Werner
KKapt
27.02.1908
08.03.1943
Barbados
Hörl
Heinz
StOMasch
05.06.1910
08.03.1943
Barbados
Hutmacher
Walter
30.05.1918
06.02.1999
Apenas
Paul
KpLt.01.08.43
24.12.1915
08.09.2000
Kapitza
Paul
FkMt
2.07.1921
08.03.1943
Barbados
Kleer
Hans
OMasch
Kleinert
Herbert
OMasch
3.12.1916
08.03.1943
Barbados
König
Helmut
MtrOGfr
11.10.1922
08.03.1943
Barbados
Krätter
Willi
MtrGfr
24.11.1924
08.03.1943
Barbados
Küster
Gunter Hans -
MaschMt
25.05.1919
08.03.1943
Barbados
OMaschMt
10.05.1917
08.03.1943
Barbados
Langfeldt
Heinz
Lau
Hans
Laurisch
Heinz
Mannesmann
GertFritjof
16.07.1994 KpLt.dR
14.10.1910
08.04.1945
Hamburgo
Marcibal
Ludwig
FkMt
11.11.1921
08.03.1943
Barbados
Marek
Günter
BtsMt
09.02.1918
08.03.1943
Barbados
Moll
Leopold
MtrOGfr
27.08.1921
08.03.1943
Barbados
Müller
Heinrich
MaschOGfr
17.10.1919
08.03.1943
Barbados
Müller
Herbert
MaschGfr
21.09.1923
08.03.1943
Barbados
Müller
Kurt
MaschGfr
02.09.1923
08.03.1943
Barbados
Müller
Theodor
OMaschMt
05.11.1919
08.03.1943
Barbados
Nix
Rudolf
MaschOGfr
04.04.1922
08.03.1943
Barbados
Notdurft
Franz
MaschOGfr
5.02.1920
13.01.1943
Lorient
10.06.1924
08.03.1943
Barbados
Opitz
HansJoachim
MtrGfr
55
Ostermeier
Karl
MaschOGfr
23.02.1923
08.03.1943
Barbados
Parschau
Hugo
FkOGfr
29.01.1921
08.03.1943
Barbados
Peiser
Karl
MaschOGfr
25.07.1921
08.03.1943
Barbados
Peters
Silvester
Lt.zS
31.12.1920
08.03.1943
Barbados
Pokorny
Gerhard
Lt.zS
20.01.1921
00.00.1991
Polchau
Wilhelm
OLt.ing
Rau
Sieghard
OMaschMt
03.02.1918
08.03.1943
Barbados
Reglin
Ernst
OMaschMt
19.09.1918
08.03.1943
Barbados
Reichert
Horst
MaschGfr
Reiner
Artur
MaschGfr
8.02.1923
8.03.1943
Barbados
Reisch
Walter
MtrGfr
3.01.1924
8.03.1943
Barbados
Remmert
Walter
Fk
Rieger
Helmut
MaschGfr
3.11.1921
8.03.1943
Barbados
Schauf
Walter
MechMt
3.10.1919
8.03.1943
Barbados
Scheurer
Walter
MechOGfr
4.05.1920
8.03.1943
Barbados
Schmidt
Hans
MaschGfr
5.01.1924
8.03.1943
Barbados
Schmidt
Heinrich
MechGfr
9.07.1922
8.03.1943
Barbados
Schulze
Erich
KpLt.ing
7.11.1911
8.03.1943
Barbados
Schulze
Rolf
MaschGfr
4.12.1923
8.03.1943
Barbados
chumacher
Leopold
OLt.zS
2.10.1917
8.03.1943
Barbados
Sievers
Helmut
Lt.zS
Stegemann
Walter
MaschOGfr
16.01.1923 08.03.1943 Barbados
STOLTE
Heinrich
BtsMt
11.09.1920 08.03.1943 Barbados
Tamms
Otto
MtrOGfr
29.11.1921 08.03.1943 Barbados
Weisser
Alfred
MtrOGfr
15.04.1923 08.03.1943 Barbados
Witt
Heinrich
Mtr
16.11.1922 08.03.1943 Barbados
Zeller
Karl
MaschOGfr
15.03.1968
25.11.1922 08.03.1943 Barbados
Barbados
13.08.1922 08.03.1943 Barbados
56
Emblema do U-156
57
Bandeira da Kriegsmarine Em meados do ano de 1942, a marinha Alemã através de suas unidades de submarinos em operação nas zonas costeiras da América do norte e Central viram-se obrigadas a singrar para águas mais distantes devido ao intenso patrulhamento dos esquadrões de observação e ligação aérea dos países aliados, os quais estavam aumentando consideravelmente seu raio de patrulha com a chegada de novas aeronaves de longo alcance. O que sem duvida forçava os submarinos alemães a abandonarem as águas do caribe, local que constantemente atuavam contra comboios de navios mercantes aliados. Da mesma maneira que estava ocorrendo no litoral das America do Norte e Central e também no litoral Africano, términara por converterse em território perigoso para os submarinos alemães operarem contra comboios aliados. Os esquadrões de patrulhas aeronavais baseados desde a Islândia até a Grã-Bretanha haviam aumentado sensivelmente seu raio de ação de 130 milhas marítimas em 1939 para 800 milhas no final de 1943, o que lhes possibilitava cobrir toda a extensão do Atlântico Norte, fazendo um cobertura desde a África até as Américas do Norte e central, obrigando aos comandantes de submarinos alemães a se deslocarem para águas mais distantes, tendo a maioria deles zarpado para o Atlântico sul, fincando em modo de espreita entre a costa da África do Sul e o litoral do Brasil, na primeira quinzena de outubro do ano de 1942 os Alemães haviam afundado cerca de 300.000 toneladas de navios aliados contra a perda de um submarino nas proximidades da Cidade do Cabo “África do Sul”, esta frota de submarinos era composta por 8 submarinos U-boot. Neste mesmo mês a contagem de submarinos alemães em ação no Atlântico sul chegou à expressiva marca de 100 unidades, e que lhes possibilitou a organização de diversas missões efetivas em zonas de caça previamente marcadas, tendo nesta fase do conflito o comando de submarinos alemães criou os primeiros grupos especiais de exploração e busca, capazes de percorrer grandes distancias a procura de comboios mercantes.
U-221 - Tipo VIIC
58
Um fato relevante nesta época foi a do submarino U-221 tipo VIIc, construído pelo estaleiro Germaniawerft em Kiel, comandado pelo tenente de fragata Hans-Hartwig Trojer “ apelidado de Conde Drácula, por ter nascido em 22 de Janeiro de 1916 na Transilvânia, o U-221 durante duas noites consecutivas conseguiu torpedear e por a pique nada menos que 7 barcos pertencentes ao comboio aliado SC-104, tendo em termos de tonelagem afundado um total de 40.000 toneladas. Tal submarino realizou cerca de um total de 5 patrulhas na guerra que se desenvolveu no Oceano Atlântico contra comboios mercantes aliados, durante tais patrulhas o U-221 afundou 11 navios mercantes e danificou 1 outro navio, tendo afundado um total de 45.589 toneladas, porém durante uma excursão de busca realizada em 29 de setembro do ano de 1943 o submarino do tenente Trojer foi avistado por um avião bombardeio pesado britânico do modelo Handely Page Halifax HR 982 (designação GR.II Série IA, pertencente ao 58º Sqd da RAF/B, o piloto Major Hartley) na costa sudoeste da Irlanda, durante o breve tempo em que se prosseguiu o combate o U-221 conseguiu abater o Halifax, mas não ao duro preço de ser duramente alvejado, sendo pouco tempo depois posto a pique, todos os seus 50 tripulantes faleceram neste combate.
Bombardeio pesado britânico do modelo Handely Page Halifax (designação GR.II Série IA) Características gerais • • • • • • •
Tripulação: 7 Comprimento: 71 pés em 7 (21,82 m) Wingspan: 104 ft 2 em [7] (31,75 m) Altura: 20 pés em 9 (6,32 m) Wing area: 1,190 ft ² (110,6 m²) Peso Carregado: 54.400 libras (24.675 kg) Grupo motopropulsor: × Bristol Hercules XVI motor radial, 1615 hp (1205 kW) cada .
Desempenho • • • • •
Velocidade máxima: 282 mph (454 km / h) a 13.500 pés (4.115 m) Gama: 1.860 milhas (3.000 km) combate Serviço máximo: 24.000 pés (7.315 m) Taxa de subida: 750 ft / min (3,8 m / s) Potência / Massa: 0.12 hp / lb (195 W / kg)
Armamento • •
Guns: 8 x ,303 em (7,7 mm) metralhadoras Browning (4 na torre dorsal, 4 na torre de cauda ), 1 x ,303 em (7,7 mm) Vickers K metralhadora no nariz Bombas: £ 13.000 (5.897 kg) de bombas
59
Hans-Hartwig Trojer
01 de Junho de 1942 O Navio Brasileiro Vidal de Negreiros, foi torpedeado entre as Ilhas de Santa Lucia e São Vicente nas Antilhas com uma carga de sacas e café, carvão e tambores de óleo de mamona. Relata-se como agressor o submarino alemão U-156, o mesmo que afundou o Alegrete
05 de Junho de 1942 Em 05.06.1942 ás 20h00min nas coordenadas lat. 17º30’N e long.68º34’W no atlântico norte, o veleiro Brasileiro Paracuri de 300 ton., foi alvejado por tiros de canhão pelo submarino Alemão U-159 tipo IXC Código 15 015 M do cap. Helmut Witte.
Cap. Helmut Witte
60
Navios torpedeados pelo U-159
Data
Nome do navio
Tons
Nat.
Comboio
21 de maio de 1942
Montenol
2.646
br
SO-28
21 de maio de 1942
New Brunswick
6.529
br
SO-28
02 de junho de 1942
Illinois
5.447
am
05 de junho de 1942
Paracury (d.)
265
bz
05 de junho de 1942
Sally
150
ho
07 de junho de 1942
Edith
3.382
am
7.130
br
11 de junho de 1942
Forte Boa Esperança
13 de junho de 1942
Sixaola
4.693
am
13 de junho de 1942
Solon Turman
6.762
am
18 de junho de 1942
Flora
1.417
nl
19 de junho de 1942
Ante Matkovic
2.710
yu
22 de junho de 1942
EJ Sadler
9.639
am
07 de outubro de 1942
Boringia
5.821
br
08 de outubro de 1942
Clan Mactavish
7.631
br
09 de outubro de 1942
Coloradan
6.557
am
13 de outubro de 1942
Império Nomad
7.167
br
29 de outubro de 1942
Laplace
7.327
br
29 de outubro de 1942
Ross
4.978
br
La Salle
5.462
am
07 de Novembro 1942 13 de novembro de 1942
Estrela da Escócia
2.290
am
13 de dezembro de 1942
Cidade de Bombaim
7.140
br
15 de dezembro de 1942
Estrela da Suez
4.999
ag
16 de dezembro de 1942
East Wales
4.358
br
28 de março de 1943
Silverbeech
5.319
br
RS-3
61
O U-159 foi afundado no dia 28 de julho de 1943 durante sua navegação no mar do Caribe ao sul do Haiti e leste da Jamaica nas coordenadas lat. 15º 57N e long 68º 30 W, por cargas de profundidade lançadas por um avião Mariner PBM-3C pertencente a VP-32. Foram contabilizados 53 mortos Tripulação do U-159 Nome
Posto/Graduação MaschGfr
Nascer
Ballak
Karl
Beckmann
Heinz
Bemberg
Paul
MaschMt
26.02.1922
Biedermann
Emil
Mtr.II
Biermann
Erwin
Borrmann
Faleceu
Local falecimento
13.08.1924
5.07.1943
OLt.zSdR01.03.43 29.06.1913
15.07.1943
Haiti
24.05.1923
15.07.1943
Haiti
MaschGfr
30.01.1923
15.07.1943
Haiti
Helmuth
MaschMt
7.07.1920
0.09.1942
Bredereck
Gernot
OLt.zS
9.12.1919
8.07.1943
Buchholz
Bernhard
Lorient
4.08.1921
Cyliak
62
Czajor
Erich
MtrOGfr
0.01.1920
8.07.1943
Dickmann
Heinrich
MaschGfr
0.08.1923
8.07.1943
Erler
Erich
MechOGfr
5.10.1920
5.07.1943
Figge
Adolf
MaschMt
1.08.1920
5.07.1943
Haiti
Geist
Rudi
OMaschMt
08.11.1919
15.07.1943
Haiti
Günther
Alfred
MaschGfr
03.12.1923
15.07.1943
Haiti
Hablitzel
Eugen
OMasch
06.07.1916
28.07.1943
Caribe
Hauser
Josef
OLt.ing
Hellmann
Kurt
MtrOGfr
23.02.1922
15.07.1943
Haiti
Hennefarth
Karl
StOMasch
29.05.1914
15.07.1943
Haiti
Hinrichs
Heinrich
OLt.zS
13.10.1903
15.07.1943
Haiti
Holfert
Werner
OMaschMt
04.06.1920
15.07.1943
Haiti
Holländer
Hans
MaschGfr
12.07.1923
15.07.1943
Haiti
Holste
Karl-Heinz
MechGfr
23.05.1924
28.07.1943
Haiti
IDEL
Klaus
Lt.ing
27.01.1920
15.07.1943
Haiti
Jäckel
Herbert
MtrGfr
22.05.1923
15.07.1943
Haiti
Jochem
Hans
BtsMt
15.08.1922
28.07.1943
Haiti
Jürss
Gerhard
OStrm
07.01.1915
15.07.1943
Haiti
Kanus
Hans-Werner
MaschOGfr
15.11.1921
28.07.1943
Caribe
Klück
Otto
FkOGfr
31.03.1923
15.07.1943
Haiti
Koch
Johann
OBtsMt
09.12.1919
15.07.1943
Haiti
Krause
Erich
BtsMt
24.08.1906
15.07.1943 Haiti
Kreuzer
Josef
FkOGfr
04.07.1922
15.07.1943
Haiti
Kroll
Hermann
Lammerting
Walter
MaschOGfr
14.11.1921
28.07.1943
Caribe
Maier
Ernst
MaschOGfr
23.04.1922
28.07.1943
Caribe
Martin
Konrad
MaschMt
27.11.1916
28.07.1943
Caribe
Merkle
OStrm
MIENTUS
Georg
MaschOGfr
03.03.1921
28.07.1943
Caribe
Moog
Erich
MtrOGfr
26.03.1922
28.07.1943
Caribe
Müller
Helmuth
OMasch
08.11.1914
28.07.1943
Caribe
Müller
Rudolf
MtrOGfr
19.02.1921
28.07.1943
Caribe
Müller
Wilhelm
OMaschMt
11.08.1915
28.07.1943
Caribe
Okunek
Kurt
MtrOGfr
03.03.1921
28.07.1943
Caribe
Opolka
Franz
MtrOGfr
20.12.1918
28.07.1943
Caribe
Gerd
OLt.zS01.09.41
22.01.1918
14.07.1943
Açores
Walter
MaschOGfr
6.05.1923
8.07.1943
Pommer Esche von Raab
63
Rathjen
Erich
MaschOGfr
2.06.1921
8.07.1943
Rettcher
Werner
MaschOGfr
9.06.1923
8.07.1943
Richter
Herbert
MechOGfr
7.11.1920
8.07.1943
Rothauscher
Georg
MtrGfr
9.06.1924
8.07.1943
Alfred
OFkMt
20.06.1920 28.07.1943
Caribe
Schmidt
Willi
OMaschMt
09.10.1918 28.07.1943
Caribe
Schwoch
Leo
MechMt
05.08.1916 28.07.1943
Caribe
Seelert
Helmut
MtrGfr
07.08.1924 28.07.1943
Caribe
Sieber
Günther
FkMt
23.05.1922 28.07.1943
Caribe
Stukart
Otto
MaschOGfr
29.05.1924 28.07.1943
Caribe
Tauscher
Kurt
MaschOGfr
26.09.1922 28.07.1943
Caribe
Tamborilar
Hermann
OMaschMt
18.02.1916 28.07.1943
Caribe
Rudolph
Weiß
HansJoachim
KpLt.ing
Wilniewki
Adolf
MtrOGfr
Wimmer
Heinrich
Witte Zander
9.09.1921
28.07.1943
Caribe
MtrOGfr
23.10.1923 28.07.1943
Caribe
Helmut
KpLt.01.09.41
06.04.1915 03.10.2005
Duisburg
Herbert
MtrGfr
13.02.1925 28.07.1943
Caribe
64
Cargas de Profundidade lançadas contra o U-159
Sobrevôo sobre o U-159 65
Explosão de uma carga de Profundidade.
66
Cópia do Relatório de ataque sobre o U-159
67
Emblema do U-159
26 de Junho de 1942
Na sexta-feira de 26 de Junho de 1942, o submarino Alemão U-221, torpedeou e afundou o navio mercante Brasileiro Pedrinhas de 3.666 ton pertencente á companhia de comércio de Pernanbuco, o Pedrinhas navegava sob o comando de Ernesto Mamede Vidal e havia zarpado do porto de Recife com destino a New York levando uma carga de sacas de algodão e óleo de mamona, sendo atingido por torpedos e tiros de canhão próximo a ilha de Porto Rico nas coordenadas lat 23º07’N long. 62º34’W, não houve vitímas entre seus 48 tripulantes. As 08h00min desta mesma sexta-feira do mês de junho de 1942 outro navio de nacionalidade Brasileira foi atacado por um submarino Alemão, o vapor mercante Tamandaré pertencente a Cia de navegação Lloide Brasileiro foi alvo de disparos de torpedos realizados pelo U-boat 66 sob o comando do capitão Friedrich Markworth nas coordenadas lat. 11º 34N/long. 60º30W no mar do caribe, o mercante Tamandaré de 4.942 ton, 118 metros de comprimento, Levando uma carga de 6.600 ton de café e matéria prima, sob o comando do mestre José Martins de Oliveira afundou ás 08:58 minutos no sentido da popa, morreram 4 tripulantes e após marcação de uma aeronave o USS-PC 492 barco patrulha da marinha americana recolheu 48 sobreviventes.
68
Friedrich Markworth
Barcos atacados pelo U-boat 66 Data 09 de julho de 1942
Nome do navio
Tons
Nat.
Triglav
6.363
yu
26 de julho de 1942
Tamandaré
4.942
bz
28 de julho de 1942
Weirbank
5.150
br
02 de agosto de 1942
HMS MTB-339 [Minas]
32
br
02 de agosto de 1942
HMS MTB-342 [Minas]
32
br
06 de agosto de 1942
Rozewie
766 po
29 de agosto de 1942
Topa Topa
5.356 am
30 de agosto de 1942
Sir Huon
6.049
30 de agosto de 1942
West Lashaway
5.637
pa am
31 de agosto de 1942
Winamac
8.621
09 de Setembro de 1942
Pequim
6.390
br sw
01 de fevereiro de 1943
Joseph Elise
27 de fevereiro de 1943
Santa Margarida
10 de junho de 1943
Esso Gettysburg
02 de julho de 1943 22 de julho de 1943
113
fr
4.312
br
10.173
am
10.195
am
10.172
am
Bloody Marsh Cherry Valley
69
Ficha técnica do U-66
Deslocamento: (toneladas)
791 (SF) 933 (sm) 1150 (total) Comprimento: (m) 69,50 OA 54,66 pH Boca: (m) 6,30 OA 4,15 pH Calado: (projecto) 3,79 m Altura: 7,95 m Potência: (cv) 2300 (SF) 1240 (sm)
Velocidade: (nós) Gama: (milhas / nós)
Torpedos:
Minas:
Deck arma:
Tripulação: Max profundidade:
16,8 (SF) 10,3 (sm) 7370 / 8 (SF) 115 / 5 (sm) 12 4/1 (proa / mangas) Não minas procedeu 88 milímetros 264 voltas 36 homens ca. 50 m (164 pés) 70
Tipo U 66
O U-boat 66 tipo IXC foi um dos mais bem sucedidos submarinos alemães durante a segunda guerra mundial, seu ultimo ataque ocorreu no dia 21 de março de 1942 quando por disparos de torpedo afundo o cargueiro britânico Matadian de 4.275 ton. Foi afundado no dia 06/05/1944 a oeste das Ilhas de Cabo Verde, costa ocidental da África, na posição 17º17'N, 32º29'W, por cargas de profundidade, e tiros disparos por aviões americanos de escolta TBD1 Avenger (torpedeiro) e F4-F Wildcat (caça) do transporte USS Block Island e pelo destróier USS Buckley ás 03:41H. Houve do lado Alemão 24 baixas e 36 sobreviventes foram recolhidos pelo USS Buckley, em seguida retirou-se para reparos em Nova York até 14 de Junho de 1944.
71
Tripulação do U-66 Nome
Posto/Graduação
Nascimento
Falecimento
Local
25.01.1914
27.09.1943
Bahia Brazil
12.05.1917
07.07.1942
Cabo Hatteras
Achilles
Albrecht
KKpt.01.10.43
Angerstein
Helmuth
FkGfr
Birnmeyer
Paul
BtsMt
Breyer
Paul
OMasch
Brode
Kurt
MechGfr
Burian
Leonhard
MtrGfr
Buttgereit
Fritz
MaschGfr(E)
DegenerBöning
Karl
OFkMt
Drewek
Walter
MtrOGfr
Dreyer
Heinrich
MtrOGfr
26.12.1921
06.05.1944
Cabo Verde Is.
MaschOGfr
20.12.1922
06.05.1944
Cabo Verde Is.
Bernbeck
Ehrlichman Helmut n
28.03.1919
72
Fickel
Kurt
MtrOGfr
Flintsch
Ludwig
Lt.ing.d.R
Frerks
Paul
OLt.z.S.d.R.01.01. 43
25.06.1908
Friedrich
Günther
BtsMt
16.09.1923
Fröhlich
Werner
StOStrm
Gahl
Heinz
KpLt.ing.LI
Gaiser
Roland(Rolli MaschGfr e)
Geisen
Peter
Gierck
Hermann
Grölz
Georg
MaschMt(E)
Gutzmann
Heinz
MtrOGfr
Hahner
Willi
MaschOGfr(E)
Haller
Heinrich
MtrOGfr
Hansen
Willi
MaschOGfr
Hartmann
Werner
OMaschMt
Herbig
KlausJoachim
OLt.z.S
Hildebrand
Hanns
Hoffmann
Hans
MaschGfr.(D)
Hohn
Richard
OStrm
Hon
Richard
OStrm
Illing
Helmut
Jahn
BtsMt
06.05.1944
Cabo Verde Is.
Living Canada. 17.04.1922
06.05.1944
Cabo Verde Is.
25.05.1924
06.05.1944
Cabo Verde Is.
06.12.1921
06.05.1944
Cabo Verde Is.
MechOGfr
21.09.1918
07.06.1998
Rudolf
MtrOGfr
10.05.1924
06.05.1944
Cabo Verde Is.
Jeuschede
Karl-Heinz
MaschOGfr
16.08.1923
06.05.1944
Cabo Verde Is.
Jung
Wilhelm
Keller
Horst
Mtr 2
12.05.1923
13.09.1943
Ketelsen
Richard
OLt.z.S
Klaus
Anton
MaschOGfr(D)
Koch
Günther
MaschOGfr
Koch
Horst
MaschOGfr(D)
02.09.1923
06.05.1944
01.04.1908
Kressmann Richard Künkel
Helmut
MtrGfr
Landvoigt
Walter
OMasch(E)
Lehmann
Heinz
MaschOGfr(E)
Lindner
Werner
MechOGfr
Loch
Wolff
SanMt
Cabo Verde Is.
73
Lorenz
Erich
MtrGfr
03.02.1924
03.08.1943
Löser
Helmut
MaschOGfr(E)
Makowski
Kurt
OLt.z.S.01.10.40 01.09.1915 05.10.1942
Markworth
Friedrich
01.09.41
14.02.1915 13.01.1994
Mayer
Herbert
MaschOGfr
21.06.1924 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Melmuka
Gottlieb
FkGfr
Mildenberg er
August
MtrOGfr
29.03.1924 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Nimberger
Franz
MaschMt(E)
Nitsch
Heinz
MechGfr
02.08.1924 03.08.1943
Ataque aéreo
Nosch
Vinzenz
MtrOGfr
Olschewski
Georg
OLt.ing.LI.01.04. 02.06.1911 29.09.1996 42
Pasedag
Werner
FkMt
Rautenber g
Helmut
MaschGfr(D)
Reinfeld
Werner
MtrOGfr
08.01.1924 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Reinhard
Karl
Rieseneck
Reinhold
MaschMt
06.01.1923 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Ronge
Alfred
MaschOGfr
09.03.1924 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Sammler
Karl-Heinz OLt.z.S.01.04.42 15.01.1919 24.05.1944
Schleewald
Gerhard
Schmidt
Günther
MaschOGfr(D)
Scholz
Gerhard
MaschMt
27.04.1919 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Scholz
Willibald
MechGfr
04.04.1925 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Schöneck
Harry
FkOGfr
Schönknec ht
Günter
OBtsMt
24.09.1921 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Schreiber
Karl
FkHGfr
Ataque aéreo
Maier
Schrenk
Iceland
Aalesund
Dr
Schubert
Walter
OMaschMt
26.08.1918 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Schütze
Kurt
OLt.z.S.d.R
20.12.1914 03.08.1943
Cabo Verde Is.
Schuler
Georg
OMasch
Seehausen
Gerhard
KpLt.01.06.44
29.07.1917 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Siebold
KarlHartwig
KpLt.01.10.43
19.03.1917 05.01.1986 74
Steinhilber
Rudolf
OLt.z.S
23.06.1914 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Stotmeister
Gunter
OMechMt
28.07.1917 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Stumpp
Albert
MtrOGfr
17.11.1923 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Sündeman n
Heinz
MtrGfr
08.09.1921 06.05.1944
Cabo Verde Is.
Terinde
Bernhard
OMasch(D)
Teuscher
Herbert
Mtr.II
Trabold
Karl
Valentin
Richard
Voigt
Hans
Wedemeye r
Heimar
KpLt.01.11.43
22.09.1906 13.11.1998
Weissbach
Helmut
MaschMt
20.03.1921 06.05.1944
Wilshusen
Edmund
OMaschMt
09.10.1909
Zapp
Richard
FKapt.01.01.45
03.04.1904 17.07.1964
Cabo Verde Is.
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Emblema do U-066
75
28 de Junho de 1942
Nas coordenadas lat. 13º10N/long. 56º00W próximo a ilha de Granada o navio cargueiro Brasileiro Barbacena de 4.772 ton. Navegando na rota Santos – Recife - Porto of Spain, Trinidad – New York com uma carga geral de 5.000 ton sob o comando do mestre Aécio Teixeira da Cunha, ás 07:15 horas o mercante Brasileiro foi atingido por dois torpedos lançados pelo U-155 e naufragou 20 minutos depois do primeiro impacto. Posteriormente soube-se que o U-boot alemão rastreara o Barbacena por cerca de 10 horas e o atacou por perceber que o mercante Brasileiro estava armado. No ataque 6 homens perderam suas vidas, sendo 3 tripulantes e 3 da guarnição de marinha de guerra, os sobreviventes abandonaram o navio em quatro barcos salva-vidas, e foram apanhados pelos petroleiros argentinos Tácito, Elmdale e San Fabian e aportaram em Tobago com um total de 56 sobreviventes. No mesmo dia o U-boat 155, algoz dos cargueiros Arabutã e Barbacena fez mais uma vitima de bandeira Brasileira, ás 22: 30 horas deste fatídico dia faleceu o mestre Renato Ferreira da Silva no comando do navio tanque Piavé na rota Pernambuco – Pará – Trinidad – Caripito nas Antilhas, o vapor petroleiro Brasileiro de 2.347 ton foi atingido por um torpedo lançado pelo submarino alemão nas coordenadas lat. 12º30N/long. 55º49W a cerca de 100 milhas ao largo da ilha de Barbados e após a tripulação de 34 sobreviventes abandonarem o navio o mesmo foi afundado a tiros de canhão e disparos de metralhadora a distância de 1,5 milhas, tendo adernado ao afundar.
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Petroleiro Piavé Logo após findar o primeiro semestre de 1942 as aeronaves de patrulha passaram a contar com equipamentos eletrônicos mais adequados a localização de submarinos na superfície, tal advento levou a destruição de um número elevado destes submergíveis Alemães, em conseqüência a este aparecimento tecnológico a kriegsmarine passou a desenvolver um aparelho denominado FUMB (“apelidado de revelador de radar”), os submarinos puderam saber de antemão quando estavam sendo detectados pelas aeronaves e de imediato submergiam mais em conseqüência devido à baixa velocidade desenvolvida durante a navegação submersa perdiam os comboios de seu raio de ação, com o constante patrulhamento dos mares os U-Boot tiveram sua campanha de torpedeamento aos navios mercantes cada vez mais obstaculizada.
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Em resposta a este advento que veio a causar a diminuição da capacidade de ataque por meio dos U-Boot aos comboios a marinha Alemã veio a desenvolver e posteriormente aperfeiçoar um novo tipo de torpedo para melhor cumprir sua função de ataque, tendo por meto permanecer o menor tempo possível no raio de ação dos aviões de observação e de suas bombas de profundidade, para tanto passou a equipar seus mais modernos U-boot com o denominado "Zaunkonig", que, munido de um artefato acústico, se dirigia automaticamente para as hélices da nave atacada, seu sistema de controle passivo era composto de dois receptores Horch Magnetostriktionsscchwing acoplados a um sistema de recepção de ruído, tal ponto de recepção orientava o torpedo para o sistema de propulsão dos vasos inimigos, logo após o advento deste tipo de arma a kriesgmarine colocou em operação outros dois tipos de torpedos tais sistemas de armas passaram a utilizar o codinome de FAT e LUT. Dados Técnicos do Torpedo Zaunkonig. None Oficial: TV Modelo: G7es Dimensão: 534,6 milímetros Comprimento: 7163 milímetros Peso: 1.495 Kg Propulsão: Motor Elétrico Velocidade: 24 nós Explosivo: 274 Kg TNT Alcance: 5,7 Km
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Os novos torpedos FAT e LUT. Tratava-se de torpedos de longo alcance, que podiam ser disparados de grande distância, eliminando assim grande parte do risco da nave atacante ser atacada em resposta ao seu disparo, o inconveniente deste torpedo era que ele não possuía um sistema de direção preciso e os submarinos U-boot os disparavam contra um conglomerado de navios, na expectativa de acertar um deles de modo aleatório. Tais armas eram utilizadas principalmente à noite para evitar que seu traçado na água fosse descoberto, pois eram disparados a grandes distâncias.
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Torpedo Zaunkonig pertencente ao U-Boot 534 Outra grande ameaça aos tripulantes dos submergíveis Alemães vinha das bombas de profundidade, tais artefatos eram cada vez mais destruidores e confiáveis em sua função de danificar e ou destruir os U-Boot. O que obrigou os estaleiros Alemães no decorrer da guerra a instalar seus equipamentos em cascos de submarinos protegidos por grossas unidades de borracha, tal medida visava minimizar o impacto provocado pelas bombas em suas peças e estruturas vitais.
Carga de profundidade 80
15 de Agosto de 1942 Às 19h12min o navio de passageiros Baependy de 4.801 ton, comprimento de 114 metros, 14 metros de boca e 9,2 de calado sob o comando do capitão João Soares da Silva realizava em seu convés juntamente com um jantar a festa de comemoração de aniversário de seu imediato Antonio Diogo de Queiróz, as luzes acesas puderam demarcar claramente sua silueta, o que o tornava um alvo preciso para o submarino alemão U-507 estacionado, na espreita a 20 milhas da foz do Rio Real, entre Sergipe e o estado da Bahia, quando nas coordenadas lat. 11º55S/long. 37º00W o Baependy foi atingido por 2 torpedos a estibordo vindo do U-507, o pânico foi geral, as luzes se apagaram e em menos de 5 minutos após o impacto o navio começou a afundar, 55 tripulantes (inclusive o comandante) e 215 passageiros (total 265) faleceram neste ataque, os sobreviventes somam um total de 36 sendo 18 tripulantes e 18 passageiros, faleceram neste ataque o comandante Major Landerido Lirna, 16 oficiais e 125 integrantes do 7º regimento de Artilharia. O U-507 emergiu depois do ataque, examinou os destroços e voltou às profundezas. Artigo escrito pelo Capitão Lauro Reis ( Sobrevivente do Baependy) e publicado em 1948, no livro "Seleção de Seleções", e na edição da revista "Seleções do Reader’s Digest". "Deixamos o porto de Salvador, Bahia, às sete horas da manhã, rumando para o norte. Do Rio até ali o mar tinha estado calmo. Agora se apresentava picado, espumoso, com fortes marolas, e o velho navio Baependi arrastava-se, moroso, balançando desagradavelmente. O vapor ia repleto — umas trezentas e cinqüenta pessoas, incluindo a tripulação e uma unidade do Exército, cujos componentes — oficiais e soldados — iam acompanhados de suas famílias, algumas com muitas crianças. Como esse dia — 15 de agosto — era o aniversário natalício do comissário de bordo, um excelente homem, o jantar foi festivo, a orquestra tocou animadamente e a alegria reinou a bordo até bastante tarde. Enquanto no salão se dançava, lá fora na popa, os soldados, — quase todos cariocas — montados em canhões e grandes caixas, reunidos em grupos, tocando pandeiros e batendo em latas, cantavam seus sambas à moda do morro... Noite fechada, as luzes todas apagadas, navegávamos a umas 20 milhas da costa, quando súbito um tremendo estampido sacode violentamente o velho barco. Quebram-se as vidraças; o madeiramento range, estala, racha e, arremessados por forças invisíveis, voam estilhaços de vidro e madeira para todos os lados. Caem as primeiras vítimas, e há diversas pessoas com o rosto sangrando, devido a ferimentos provocados por fragmentos de vidro. as máquinas param, o vapor altera o rumo abruptamente, e somos jogados pela inércia, com força, para frente. O primeiro instante deixa todas as pessoas imóveis de espanto, a respiração suspensa, as fisionomias pálidas e angustiadas... Não há gritos; nenhum pânico. Percebe-se em cada um o esforço mental para entender o ocorrido, para buscar uma solução, pressentindo a gravidade do terrível momento... Estou no vestíbulo, de onde partem as escadas para o deck superior e para os camarotes de baixo. Tomado de Surpresa tenho imediata intuição do sucedido: fomos torpedeados! Logo a seguir, ouço o apito surdo do navio, pedindo socorro...
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O Baependi começa a adernar. Corro ao meu camarote ali perto, empurro a porta, que felizmente não ficou emperrada, apanho rápido o meu salva-vidas, e saio. Há muitas pessoas no vestíbulo; umas, principalmente mulheres e crianças, paradas, como se esperassem que uma providência alheia as salvasse; outras caminhando febrilmente, na direção em que julgam poder encontrar salvamento, O navio aderna mais e mais; só podemos andar. Alguns descem com dificuldade as escadas para os camarotes inferiores, em busca de salvavidas, ou para se reunir às suas famílias; infelizmente, para não voltarem mais... Ficarão na companhia dos que nem sequer conseguiram sair dali. Vejo tudo isso de relance e, ainda enfiando o cinto salva-vidas, subo a escada para o deck de cima, em busca da minha baleeira; agarrado ao corrimão, chocando-me com pessoas que descem, aturdidas, estou quase no alto, quando um segundo torpedo explode, abalando fragorosamente todo o navio. O corrimão, ao qual me agarrava, fica feito em frangalhos, e rolo na escada, de costas, aos trambolhões, até a porta do refeitório, de onde saíra. Entre o primeiro e o segundo torpedos, não decorreram mais de trinta segundos. As luzes se apagam; esbarramos uns nos outros, desorientados, no meio de profunda escuridão. O navio aderna consideravelmente, já sendo impossível, agora, andar de pé. O segundo torpedo foi o tiro de misericórdia. O Baependi agoniza... Percebo que o afundamento vai ser rápido. Esforço-me por sair do interior. Um cheiro sufocante e enjoativo, proveniente da explosão, invade tudo. Tateando, com grande esforço consigo agarrar-me à escada e, de restos, segurando-me nas saliências, vou subindo devagar. Na escuridão, apenas distingo, numa pequena claridade vinda de fora, o contorno de uma porta, ao fim da escada que tento subir. É preciso atingí-la a todo custo, porque senão eu afundarei dentro do navio. Mais um esforço e eu consigo chegar. O navio, nesse momento, está quase de lado: o que era parede passou a ser chão. Atravesso aquela porta com os movimentos de quem, pela abertura do teto, passa para o forro de uma casa. Alcanço a baleeira em frente à porta. Presa aos turcos, num emaranhado de cordas, alguns marinheiros tentam soltá-la. Não trocamos palavra. Começo a ajudá-los, procurando desvencilhar cordas, febrilmente. Mas é inútil: o Baependi continua a afundar-se vertiginosamente ! As ondas revoltas quase nos atingem e ouço, bem perto, os gritos pungentes dos que já lutam com elas. Compreendo, então, que devo atirar-me imediatamente ao mar, para não ser arrastado pelo turbilhão que faria a massa do navio ao submergir. Mas já é tarde demais, porque, estando ele quase horizontal, se eu der um salto, cairei, conforme o lado, sobre o casco ou sobre o convés. Ouço ainda o apito tenebroso do vapor, um apito surdo e contínuo, agonizante, de estertor. As águas me envolvem violentamente, jogando-me de encontro a uma parede. Depois... Sinto que mergulhamos, arrastados pelo navio. Penso, conformado, na morte: deste mergulho não voltarei, certamente ! Não perco o raciocínio, nem me deixo dominar pelo desespero. Antes me conservo calmo, resignado, enfrentando o desfecho da vida. Continuo a merguIhar, a mergulhar... Quantos metros? Nem sei! Sinto nos ouvidos o barulho forte e característico das bolhas de ar, numa escala cromática extravagante, que vai num crescendo do grave para o agudo, à proporção que me aprofundo nas águas... A falta de ar já me tortura; e então começo a engolir água... Súbito, porém, paro de mergulhar, e percebo que vou voltando. Mas sou, então, violentamente imprensado entre dois volumosos fardos, e tenho a sensação de que vou ficar esmagado. Inexplicavelmente, não sinto nenhuma dor. Por felicidade, fico de novo livre, e continuo a voltar, aos trancos, à superfície, recebendo pancadas pelo corpo, agora mais rápido — cada vez mais rápido — até que, de repente, dou um salto, saindo-me fora d'água o tronco todo, tal o empuxo. O navio está completamente submerso.
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Imagino que não deve ter levado a afundar-se mais de três ou quatro minutos, tornando impossível qualquer providência de salvamento, ou a descida de qualquer das baleeiras. O mar, violentíssimo, encapelado, está coberto de destroços e, não sei como, ainda caem paus de todos os lados, como estilhaços. Ouço gritos terríveis, angustiosos, de socorro, e vejo homens, mulheres e crianças se afogando em torno de mim. Nado um pouco e me agarro a uns paus que flutuam, e que as fortes ondas me arrancam logo das mãos; imediatamente me seguro noutros, mas também não consigo sustê-los, e fico nesse jogo, pulando de uma tábua para outra, durante algum tempo. Reparo que há sobre as águas duas luzes avermelhadas, como archotes, a iluminar aquela cena macabra: são bóias de iluminação, que se acendem automaticamente, ao contato com a água. O mar limita-me a visão, e só quando me elevo numa onda melhora o meu horizonte. Em dado momento, avisto com surpresa um projetor lançando seu feixe luminoso sobre o local do sinistro: firmo o olhar e diviso, iluminado pelas luzes que dançam na água, o perfil do submarino assassino, bem próximo de nós, contemplando os resultados da sua bárbara missão! Em seguida, perco-o de vista... Estou agora junto de uma grande tábua branca, com aberturas que me parecem janelas: consigo com facilidade deitar-me nela, de bruços, e me sinto mais bem acomodado. Pelo menos descanso um pouco. Mas me agarro com todas as forças, para que as ondas não me arranquem dali. Perto de mim, alguém grita em desespero, já quase a perder o fôlego: —penso que já não posso mais, vou desistir... Animo o companheiro, chamando-o para junto de mim, e isso me dá mais animo! Ele se aproxima, e com algum esforço se agarra à minha tábua: vem ofegante, exausto. Trocamos algumas palavras. É um tripulante do Baependi. As ondas violentas e o forte vento começam agora a espalhar náufragos e destroços; os gritos dispersos de socorro chegam cada vez de mais longe. Somos também impelidos para longe do local do sinistro, arrastados naquela tábua, em rumo desconhecido. Conjugando nossos esforços, examinamos o mar em todas as direções. Nada! Provavelmente nenhuma baleeira pôde ser lançada ao mar. Nossa salvação é provisória, sem dúvida... E ficamos vogando ao sabor das ondas por um tempo difícil de estimar: talvez meia hora, uma hora... Ouvem-se agora menos gritos de socorro: a maioria sucumbiu, desesperada! Mas, repentinamente, divisamos uma silhueta que não é de um destroço, passando defronte das bóias de iluminação, já bem longe. Parece-nos uma baleeira... Dentro, um vulto, de pé... Não resta dúvida, é uma baleeira! Mas está muito distante. Para alcançá-la, teríamos que nadar contra o vento e as ondas e, cansados como estamos, isso não nos parece empresa fácil. Começamos então a gritar, com todas as forças dos nossos pulmões. Grito, grito! Lembro-me de gritar meu nome, e o faço diversas vezes. Lembrança talvez salvadora: ouvimos, pouco depois, uma resposta que nos pareceu "espera"... Graças a Deus, tinham-nos ouvido, e remam em nossa direção! Foi o primeiro alento, a primeira sensação de poder sair com vida daquela pavorosa catástrofe. A baleeira se aproxima. Abandonando a benfazeja tábua, damos umas braçadas, lançam-nos uma bóia presa a uma corda, e somos içados para bordo, onde encontro dois tenentes, dois sargentos e três soldados, da minha unidade. Abraçamo-nos, comovidos, mas poucas palavras trocamos. Pensamos na sorte dos outros camaradas, e não nos conformamos com a idéia de que somos os únicos sobreviventes. É talvez esta a única baleeira que escapou ao desastre, arrancada dos turcos pela violência da explosão, foi lançada ao mar.
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Recolhidos mais alguns náufragos, somos ao todo vinte e oito. Entre eles, há uma moça que, mal explodiu o torpedo, lançou-se resolutamente ao mar, nadando, agarrada a um pequeno destroço, durante mais de uma hora. Mas em que direção ficará à costa? Não podemos orientar-nos com segurança, pois mal se vêem as estrelas, e a escuridão impede-nos de consultar a única bússola, que corria de mão em mão, inutilmente. Mas entre os náufragos está, felizmente, o piloto do Baependi. Recobrando as forças, ele resolve com simplicidade o problema da navegação, mandando "remar na direção do vento, pois o mesmo soprava para terra". Somente na baleeira noto que estou ferido. O sangue jorra abundantemente do meu rosto, e, levando a mão à face direita, percebo que sofri uma fratura. Mas não sinto nenhuma dor. A pequena embarcação joga como uma casca de noz naquele mar agitado e de vez em quando uma onda mais forte invade-a; um grande rombo da proa aumenta a nossa inquietação; é preciso baldear continuamente a água, tal a quantidade que entra. O vento é cortante, sentimos um frio tremendo, uma sede desoladora, e o enjôo apodera-se da maioria. Pouco depois avistamos, não muito longe, um navio iluminado. Ficamos hesitantes: valerá à pena remar na sua direção? Alcançá-lo-emos? Desistimos da idéia, o que foi providencial, pois cerca de uma hora depois, ouvimos o eco de uma tremenda explosão, que nos pareceu um trovão longínquo: o navio que passara por nós — o Araraquara, soubemos depois — fora também torpedeado! Navegamos assim, impelidos pelo vento e pelos remos, durante toda a noite — que nos parece interminável. Os rapazes, incansáveis, se revezam nos remos e os outros no balde de água. Ao clarear o dia, ainda na penumbra, temos uma explosão de contentamento: a uns dois quilômetros de nós, percebemos a faixa branca de areia de uma praia! Mais umas remadas, a manobra para vencer a forte arrebentação, e eisnos em terra firme. Nossos corações pulam de alegria! A praia, desabitada, é formada por vastas dunas de areia, onde os pés se enterram, agravando nosso cansaço. Caminhamos algum tempo, seguindo uma pequena trilha, até avistarmos uma cabana. Felizmente, indicam-nos uma picada que vai ter a uma povoação. Andamos até o meio-dia, ou antes, arrastamo-nos, pois há diversas pessoas feridas, e outras esgotadas. Por sorte encontramos muitos coco-da-baía, cuja água saborosa bebemos sofregamente. Ao chegarmos à povoação, todas as portas e janelas se batem, violentamente! "Que teria havido?" Consultamo-nos, surpresos... Estamos tão embrutecidos, que nos custa a compreender: a nossa nudez quase total ofendeu o pudor da gente da terra! Um parlamentar, que enviamos em trajes mais decentes, resolve a situação, e recebemos algumas roupas usadas, que nos permitem improvisar tangas, mas que nós foram uteis. Depois de alimentados, seguimos de canoa para Estância, no Estado de Sergipe, termo das nossas provações. Ali soubemos, mais tarde, terem chegado à praia, numa pequena balsa de madeira, mais oito náufragos do Baependi. Trinta e seis sobreviventes — eis o que restava!
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Às 21:15 minutos do mesmo dia pouco horas após o afundamento do Baependy o U-507 faz novo vitima de bandeira Brasileira ao torpedear nas coordenadas lat. 12º00S/long. 37º19W – Grid FJ 8495 o navio de passageiros Araraquara de 4.872 ton pertencente a Cia de navegação Lloid Brasileiro navegando na rota Rio de Janeiro – Salvador – Recife. O navio Araraquara sob o comando do mestre Lauro Auagusto Teixeira navegava desarmado quando foi atingido por 2 torpedos precisamente na casa de maquinas, vindo a afundar no prazo de 5 minutos após o impacto, devido a velocidade em que afundava apenas um barco salva-vidas pode ser lançado, na escuridão do mar 11 sobreviventes conseguiu chegar à costa. 66 tripulantes e 65 passageiros faleceram neste ataque a 20 milhas da Foz do rio real, a mesma localidade do naufrágio do Baependy.
Navio de Passageiro Araraquara
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16 de Agosto de 1942 Durante a navegação na rota Salvador – Aracaju, mais precisamente nas coordenadas lat. 11º41S/long. 37º21W a 15 milhas da foz do rio Real o vapor mercante desarmado Aníbal Benévolo de 1.905 ton sob o comando do Mestre Henrique Jacques Mascarenhas da Silveira foi atingido à ré na casa das máquinas por dois torpedos lançados pelo submarino U-507 e afundou quase que imediatamente, apenas 4 tripulantes conseguiram sobreviver agarrados ao resto da embarcação e lograram êxito em alcançar à costa sul da Estância do Farol, estando entre os sobreviventes o comandante da embarcação, foram mortos neste ataque 67 tripulantes e 83 passageiros.
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Vapor mercante Aníbal Benévolo
17 de Agosto de 1942 Nas Coordenadas lat. 13º 20S/long 38º40W o vapor mercante Brasileiro Itagiba de 2.169 ton pertencente a Cia d Navegação do rio de Janeiro, navegando na rota Rio de janeiro – Vitória – Salvador – Recife sob o comando do Mestre José Ricardo Nunes, quando ás 10:50 minutos a cerca de 9 milhas de distância do largo do Farol de São Paulo no estado da Bahia foi atingido lateral por um torpedo disparado pelo U-507. O vapor mercante Itagiba transportava 121 passageiros, principalmente soldados que regressavam às suas guarnições no nordeste do Brasil. Mesmo havendo grande parte dos passageiros e da tripulação conseguido abandonar o navio, muitos morreram quando foram atingidos em pleno mar pela explosão da caldeira do navio vindo a falecer nesta ataque 10 tripulantes e 26 passageiros. Após permanecerem por cerca de 2 horas a deriva no mar os sobreviventes foram encontrados pelo vapor mercante brasileiro Arara, o fato fatídico ocorrido neste dia foi que durante a operação de salvamento dos sobreviventes do Itagiba o navio Arara foi covardemente torpedeado, vindo a afundar em seguida. Tendo sobrevivido no primeiro ataque 145 pessoas entre tripulantes e passageiros.
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Relato de Pedro Paulo de Figueiredo Moreira (ex-combatente, do Exército brasileiro)
"(...)Embarcamos no dia 13 de agosto de 1942, às 13 horas, no armazém 13 do Cais do Porto do Rio de Janeiro, no navio Itagiba, com destino a Olinda, em Pernambuco. O navio conduzia 119 passageiros, entre militares, senhoras, crianças e a tripulação. A partida de Vitória para a Bahia aconteceu no dia 15, às 16h da manhã. Até o amanhecer do dia 17, fazíamos boa viagem, sem nenhuma ocorrência anormal. Ao chegarmos à altura do farol de São Paulo, mais ou menos a 30 milhas de Salvador, às 10 horas e 50 minutos do dia 17, no momento em que estávamos almoçando, fomos surpreendidos por uma violenta explosão e o estremecimento geral do navio, o que determinou a queda de objetos que se encontravam nos camarotes, além da quebra de vidros etc. Ouvíamos: “Fomos torpedeados, vamos para as baleeiras!”Grande parte do navio ficou em destroços. A princípio não sabíamos bem do que se tratava, mas, logo, foi constatado tratar-se de torpedeamento. Estabeleceu-se, naquele momento, pânico a bordo, correria de um lado para outro, em busca de salva-vidas e em direção às baleeiras, das quais poucas foram retiradas dos picadeiros e lançadas ao mar. Só houve uma explosão em baixo da escotilha do porão número 3, a boreste, e não se viu a unidade inimiga devido à inclinação do navio que adernava. Afundaríamos em cerca de dez minutos, enfrentando uma forte ventania e um mar muito agitado. Quando nos esforçávamos para sair do navio, a baleeira caiu em cima do convés, encostando-se à chaminé. Gritos eram ouvidos para que os passageiros buscassem salvamento de qualquer modo, pois o navio já começava a sua inclinação vertical. Eu, particularmente, fui tomado de tremendo medo que chegou ao ponto de transformar-se em total desprendimento, pois criei coragem para lançar-me ao mar como a única alternativa de salvamento. Ao saltar, fui puxado pela sucção das águas provocada pelo afundamento do navio, tendo sido arrastado a grande profundidade, voltando à tona, após muito esforço, segurei-me em um pedaço de madeira, a fim de descansar e adquirir forças para nadar em direção a uma das baleeiras que já se encontrava afastada do local da tragédia. Assisti cenas que jamais pensei de presenciar na minha vida durante o tempo em que estive abraçado aos destroços do navio. Vi companheiros meus serem puxados por tubarões, dando gritos de dor e desaparecendo; outros mais fracos perderam o juízo diante de tanta barbaridade, proferindo frases sem nexo, tais como: “Eu quero café”; “Espere minha mãe”; “Vou a pé” e desapareciam na profundeza do mar. Após presenciar esse espetáculo desesperador, nadei em direção a uma das baleeiras. Devido à superlotação, a baleeira tombou lançando muita gente ao mar pela segunda vez, inclusive eu. Após algumas horas de pavor e nervosismo, surge um iate, parece-me, enviado por Deus, o Aragipe, que presenciara o naufrágio do nosso navio e viera em nosso socorro, recolhendo a bordo todas as vítimas, levando-nos para com presteza para a cidade de Valença, no estado da Bahia. Nessa localidade, os feridos foram levados ao hospital e os náufragos restantes colocados em casas de família, gentilmente oferecidas pelos moradores, como também nos salões da Prefeitura. Ao chegarmos a terra, foi imediatamente organizada a lista dos sobreviventes, notando-se a falta de onze tripulantes, inclusive o comandante. Este apareceu no dia seguinte, acompanhado de um taifeiro. Os passageiros desaparecidos, naquele momento, eram cerca de 25. Hoje, sabemos que, naquele triste naufrágio, perdemos 36 brasileiros e, naquela mesma hora, próximos a nós, mais vinte, com o torpedeamento do Arará. Após mais ou menos três dias, fomos para Salvador num navio de guerra, o cruzador Rio Grande do Sul.
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Chegamos a Salvador no mesmo dia e nos alojamos no Forte Barbalho, onde ficamos até seguir destino para Olinda, como previsto. No naufrágio do navio Itagiba, destaco duas figuras realmente excepcionais: O Tenente Alípio de Andrada Serpa e o nosso soldado Walter Silero Fix. Não posso deixar passar essa oportunidade sem ressaltar o heroísmo e bravura daquele jovem oficial do nosso Exército, o valente Tenente Serpa, que soube, no momento do bárbaro e covarde atentado, portar-se como verdadeiro líder, atento e atuante, dotado de exata noção do cumprimento do dever. No desejo de salvar a todos os seus comandados, morreu tragado pelo oceano, vítima da ação, cruel e covarde, dos nazistas. O desassombro do Tenente Alípio Serpa, brioso oficial do nosso glorioso Exército, ficou como um belo exemplo para todos os brasileiros. Eu estava correndo, transtornado, em busca de um salva-vidas, vendo-me, deu-me o seu, dizendo: “Calma seu Figueiredo, muita calma!” quando, então lhe disse: “Este é seu, Tenente. O senhor não vai deixar o navio?” Respondeume: “Sairei depois de todos os meus soldados, fique com o salva-vidas.” Sinto-me feliz por poder, publicamente, demonstrar minha gratidão pela sua impressionante solidariedade humana em tão trágico momento. Não seria justo também deixar de enaltecer o nome do meu velho amigo, hoje falecido, soldado Walter Silero Fix, pelo belo gesto heróico e de amor ao próximo, salvando a menina Vera Beatriz, filha do Capitão Tito Canto, tomando-a nos braços e só a deixando em terra firme. Ele obteve o respeito e a admiração de todos com aquela atitude!(...)" Em 17 de agosto de 1942 o U-507 segue sua missão em afundar navios brasileiros navegando próxima a costa do nordeste, sendo a vitima deste ataque o vapor mercante desarmado Arara de 1.075 ton sob o comando do mestre José Gomes Coelho, nas coordenadas lat. 13º20S/long. 38º49W – Grid Fj 87 49 o Arara foi partido ao meio pela explosão de um torpedo lançado a curta distância pelo submarino Alemão U-507, navegando na rota Salvador-Santos com uma carga de sucata de Ferro, o comandante havia sido informado do torpedeamento do navio Itagiba ocorrido apenas duas horas antes, ao avistar os sobreviventes ordenou seu resgate, e durante o procedimento de recolhimento dos 18 náufragos o, vigia avistou um torpedo se aproximando do navio, mas não teve chance de escapar com motores totalmente parados, o Arara afundou quase que imediatamente a cerca de 9 milhas ao largo do Farol de São Paulo, Bahia. Na manha do dia seguinte os sobreviventes dos 2 navios torpedeados conseguiram chegar à pequena vila pesqueira de Valença de onde foram resgatados pelo navio da Marinha Brasileira C11 Rio Grande do Sul, a perda em vidas do Arara foi de 20 tripulantes.
89
19 de Agosto de 1945 Por fim em 19 de agosto do mesmo ano o submarino Alemão U-507 faz sua ultima vitima de nacionalidade Brasileira ao canhonear e afundar o veleiro barcaça de carga Jacira de 89 toneladas coordenadas lat. 14º30S/long 38º40W, a barca de carga Jacira esta sob o comando do Mestre Norberto Hilário dos Santos, por volta de 08:00 horas o submarino Alemão fez sua aparição e disparou um primeiro tiro de canhão vindo o projétil a atingir o convés do veleiro, a tripulação abandonou o navio em botes salva-vidas, logo após + 3 disparos foram efetuados pelo submarino U-507, vindo o veleiro a afundar a cerca de 10 milhas ao largo de Itacaré. Os sobreviventes chegaram à costa da praia em Serra Grande, cerca de 8 milhas ao sul de Itacaré. Deste ultimo ataque registrado ao U-507 não houve vitimas. Emblema do U-507
Harro Schacht 90
Nome: Harro Schacht Patente: Capitão de Fragata (Turma de 1926) Nascimento: 15/12/1907, Cuxhaven Falecimento: 13/01/1943, Atlântico Sul Obs.: Afundou 19 navios totalizando 77.144 t. Danificou 1 navio de 6.561 t.
91
Data
Nome do navio
Tons
Nat.
Comboio
30 de abril de 1942
Federal
2.881
am
4 de Maio de 1942
Norlindo
2.686
am
5 de Maio de 1942
Joseph M. Cudahy
6.950
am
5 de Maio de 1942
Munger T. Ball
5.104
am
6 de Maio de 1942
Alcoa Puritan
6.759
am
7 de Maio de 1942
Ontário
3.099
ho
08 de Maio de 1942
Torny
2.424
nw
12 de Maio de 1942
Virgínia
10.731
am
13 de Maio de 1942
Gulfprince (d.)
6.561
am
16 de Maio de 1942
Amapala
4.148
ho
15 de agosto de 1942
Baependy
4.801
bz
15 de agosto de 1942
Araraquara
4.872
bz
16 de agosto de 1942
Annibal Benévolo
1.905
bz
17 de agosto de 1942
Arara
1.075
bz
17 de agosto de 1942
Itagiba
2.169
bz
19 de agosto de 1942
Jacyra
89
bz
22 de agosto de 1942
Hammaren
3.220
sw
27 de dezembro de 1942
Oakbank
5.154
br
03 de janeiro de 1943
Barão Dechmont
3.675
br
08 de janeiro de 1943
Yorkwood
5.401
br
SO-36
92
Ataque ao Submarino Alemão U-507
Nome
Posto/graduação Nascimento Morte
Local
Ahlfeld
Peter
KpLt.ing
27.08.1915
13.01.1943 N.W.de Natal
Balanski
Walter
MaschOGfr
11.02.1920
13.01.1943 N.W.de Natal
Baranski
Josef
BtsMt
28.04.1921
13.01.1943 N.W.de Natal
Bergmann
Heinrich
MaschMt
18.02.1920
13.01.1943 N.W.de Natal
Bodlin
Horst
Mtr.II
21.01.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Boller
Wilhelm(Willi)
MaschMt
05.02.1920
13.01.1943 N.W.de Natal
Börner
Hans-Joachim
KpLt.01.01.45
24.07.1918
28.12.1944 Horten Oslo
Büttner
Werner-Karl-Hermann OMasch
22.11.1912
13.01.1943 N.W.de Natal
Busch
Kurt
MaschOGfr
27.02.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Butz
Erich
MaschMt
19.06.1919
13.01.1943 N.W.de Natal
Claes Dr.
Karl-Heinz
Stbs.Arzt
21.06.1912
13.01.1943 N.W.de Natal
Cordes
Johannes
MechMt
17.06.1919
13.01.1943 N.W.de Natal
Czastrau
Herbert
MtrOGfr
09.01.1919
13.01.1943 N.W.de Natal
Dauch
Fritz
MaschMt
30.08.1920
13.01.1943 N.W.de Natal
Eicke
Gerhard
MtrOGfr
09.10.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Eickelpasch
Karl
MtrGfr
28.03.1924
13.01.1943 N.W.de Natal
Feldmann
Mech
93
Feyerabend
Karl
MaschGfr
20.06.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Garbas
Hubert
BtsMt
04.12.1919
13.01.1943 N.W.de Natal
Giesa
Franz
MtrGfr
01.05.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Götte
Heinrich
OStrm
17.10.1914
13.01.1943 N.W.de Natal
Gügel
Wilhelm
MtrOGfr
22.11.1920
13.01.1943 N.W.de Natal
Hoegen
Herm-Paul
Mech.(torp)
03.03.1919
Holoss
Georg
FkOGfr
10.02.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Hüge
Rudolf
MechOGfr
27.12.1921
13.01.1943 N.W.de Natal
Jeschkowski
Benno
MaschGfr
19.08.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Kierdorf
Norbert
MechGfr
10.05.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Kirstan
Werner
MaschGfr
10.04.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Kolb
Josef
MaschGfr
29.11.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Krauss
Heinrich
OMasch
17.08.1914
13.01.1943 N.W.de Natal
Lang
Johann
MaschMt
16.04.1915
13.01.1943 N.W.de Natal
Legau
Herbert
MtrGfr
24.02.1924
13.01.1943 N.W.de Natal
Lehnert
Waldemar
MechGfr
12.08.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Ley
Lothar
MaschGfr
09.11.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Ortel
Rudolf
MaschMt
27.10.1919
13.01.1943 N.W.de Natal
Peters
Hans-Herbert
Lt.ing
02.03.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
Popken
Gerhard
MaschGfr
18.03.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Radau
Heinz
KpLt
26.02.1916
13.01.1943 N.W.de Natal
Röhl
Günther
MtrGfr
02.11.1921
13.01.1943 N.W.de Natal
Ross
Hans
MaschGfr
20.10.1923
13.01.1943 N.W.de Natal
Salomonsson Hans
BtsMt
14.10.1918
13.01.1943 N.W.de Natal
Schacht
Harro
KKapt.01.10.40
15.12.1907
13.01.1943 N.W.de Natal
Scherraus
Ekkehard
OLt.z.S.01.01.43
01.10.1919
Schreiber
Hans
MaschMt
25.08.1921
13.01.1943 N.W.de Natal
Schünemann Helmut
MtrOGfr
25.11.1921
13.01.1943 N.W.de Natal
Schulz
Karl-Heinz
FkMt
13.03.1919
13.01.1943 N.W.de Natal
Skuplik
Heinrich
MtrGfr
10.04.1924
13.01.1943 N.W.de Natal
Sonnemann
Karl-Albert
Lt.z.S
04.01.1920
13.01.1943 N.W.de Natal
Stegk
Hermann
OLt.z.S
19.03.1906
13.01.1943 N.W.de Natal
Stein
Georg
MtrOGfr
22.11.1922
13.01.1943 N.W.de Natal
94
O submarino Alemão U-507 tipo IXC M 19 192 Construido pelo estaleiro Deustche Werft AG, Hamburg-Finkernwarder Nª 303 foi afundado no dia 13 de janeiro do ano de 1943 nas coordenadas lat. 1º38S/long. 39º52W, por cargas de profundade lançadas pelo hidro-avião bombardeiro/patrulha da marinda dos E.U.A modelo Catalina VP-83-P10. Próximo a cidade de Natal-RN. Todos os 54 membros do grupo - incluindo o oficial comandante, Korvettenkapitän Schacht - foram dados como mortos.
U-507
95
96
22 de Agosto de 1942 A declaração de estado de beligerância do Brasil contra as forças do Eixo deu-se no dia 22 de agosto do ano de 1942, o presidente Getulio Dorneles fez um discurso inflamado falando em "punição exemplar" para os agressores. Finalmente o Brasil anunciou o estado de beligerância - que, porém, duraria pouco. Em 31 de agosto de 1942 o presidente Vargas expede o Decreto-Lei nº 10.358 no qual declarava o estado de guerra, o Brasil ingressava na mais internacional das batalhas da História.
97
Com esta declaração, os Estados Unidos passaram a ter total liberdade para usufruir das bases militares e trafegar pelo litoral brasileiro com seus navios de guerra. Essa foi à demonstração do Brasil de apoio e de solidariedade a causa norte-americana. Os navios especialmente construídos e cedidos pelo Governo norte-americano ao Brasil representaram o primeiro alinhamento político entre os dois Governos. A proteção dos Estados Unidos e de seus interesses no Atlântico-Sul era de suma importância para ele. Vencer a Segunda Guerra Mundial para os Estados Unidos era uma questão estratégica. E para o Brasil era uma questão de barganhas materiais e estratégicas também. Logo depois do Brasil ter Declarado Guerra em todo Território Nacional em 31 de agosto de 1942, recebeu material bélico e navios de guerra. Mas esta declaração, apenas colocava o Brasil em estado de guerra, sem nenhum comprometimento no envio de tropas, o que a tornava em uma mera peça de retórica. Entretanto, em 31/12/1942, Getúlio Vargas anunciou à nação que o país iria fornecer tropas suficientes para marcar presença nas batalhas que se travavam do outro lado do Atlântico. Em 24 de setembro de 1942, certo de que o Brasil havia se solidarizado à causa norteamericana, a Marinha de Guerra recebeu na Base Naval de Natal, no Rio Grande do Norte, os dois caça-submarinos norte-americanos Gurupí e Guaporé, projetados e construídos pela construtora Defoe Boat e Motors WKS, em Michigan, nos Estados Unidos.
28 de Setembro de 1942 No dia 28 de agosto de 1942 nas coordenadas lat. 00º13’N/long. 47º47’W próximo a costa do Brasil - Litoral Norte, nordeste da ilha de Marajó, o cargueiro de 2.370 ton Osório de bandeira Brasileira e torpedeado pelo submarino alemão U-514 em patrulha no delta do rio Amazonas, por volta das 15:00 horas o submarino alemão percebeu a presença de 2 navios escoltados pelo USS Rio –DD 418 a cerca de 75 milhas ao norte de Salinas, o primeiro disparo foi efetuado contra o cargueiro Osório que afundou em cerca de 25 minutos em águas rasas, o segundo disparo alvejou o cargueiro Lajes de 5.578 ton, que também afundou em águas rasas, com apenas a proa visível estando este na posição lat. 00 ° 12N/long. 47 ° 55W. No ataque ao Osório perderam vida o Mestre Almiro Galdino de Carvalho e quatro membros da tripulação. No ataque a Lajes as baixas somam o numero de 3 tripulantes. O cargueiro Lajes do comandante mestre Osvaldo Simões da Silva navegava armado com um canhão de 75 milímetros e duas metralhadoras de 7 milímetros, sua tripulação era composta 45 homes aos somava-se quatro artilheiros da marinha de guerra do Brasil, sobreviveram 41 tripulantes + o comandante, bem como os marinheiros da guarnição de artilharia embarcada. Ambos os navios afundaram em águas rasas e foram recuperados mais tarde, mas não reparados até que a guerra terminou.
98
Data
Nome do navio
Tons
Nat.
Comboio
06 de Setembro 1942
Helen Forsey
167
br
11 de Setembro 1942
Cornwallis (d.)
5.458
ca
15 de Setembro 1942
Kioto
3.297
br
28 de Setembro 1942
Lages (t.)
5.472
bz
28 de Setembro 1942
Osório (t.)
2.730
bz
12 de Outubro 1942
Aço Cientista
5.688
am
03 de Janeiro 1943
Vigilância britânico (m.)
8.093
br
TM-1
27 de Janeiro 1943
Charles C. Pinckney
7.177
am
UGS-4
O submarino Alemão U-514 tipo IXC foi afundado em 08 de Julho do ano de 1943 a nordeste do Cabo Finisterre, Espanha, na posição lat. 43º37'N/ long. 08º59'W, por foguetes de um avião britânico Liberator pertencente ao esquadrão 224/R. toda sua tripulação pereceu neste combate, somando 54 mortos.
Emblema do U-514
99
Tripulação do U-514 Nome
Posto/Graduação
Nascimento Falecimento
Local
08.07.1943
Cabo Finisterre
Auffermann
HansJürgen
KpLt.01.09.41
01.10.1914
Bauermann
Hans
MaschGfr
12.10.1924
Baumann
Willi
MtrOGfr
25.08.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Bindtner
Franz
BtsMt
17.01.1921
08.07.1943
Cabo Finisterre
Bittner
HellmutAugust
MaschOGfr
09.10.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Braun
Heinz
OFkMt
25.03.1918
08.07.1943
Cabo Finisterre
Buschmann
Heinz
MaschOGfr
16.01.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Casper
Ernst
MaschOGfr
29.06.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Deubner
Georg
Lt.z.S
19.08.1921
08.07.1943
Cabo Finisterre
Dieterich
Helmut
MaschGfr
06.10.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
Drechsler
Werner
MtrOGfr
23.03.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Eckardt
Ernst
OStrm
02.10.1913
08.07.1943
Cabo Finisterre
Eichleiter
Egon
MechGfr
09.11.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Ferger
Josef
MaschGfr
15.03.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre e
Fritz
Max
FkGfr
13.09.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Goldschmidt Heinrich
MaschOGfr
14.02.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Gretges
Heinrich
MtrGfr
01.07.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
Hering
Willy
MaschOGfr
10.05.1921
08.07.1943
Cabo Finisterre
Herrmann
Heinz
MtrOGfr
19.04.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Höfer
Kurt
MaschMt
29.02.1920
08.07.1943
Cabo Finisterre
Kaiser
Heinz
MtrOGfr
28.02.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Klein
Otto-Peter-
MaschOGfr
07.03.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
100
Karl König Dr.
Ernst
Mar.St.Arzt
12.01.1912
08.07.1943
Cabo Finisterre
Krayl
Werner
MechOGfr
14.03.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Krings
Fritz
OMasch
09.04.1914
08.07.1943
Cabo Finisterre
Kühl
Rolf
Lt.z.S.d.R
22.09.1916
03.06.1942
Mar Baltico.
Küper
Friedrich
MtrOGfr
14.04.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Kuschela
Wilhelm
OMaschMt
03.12.1916
08.07.1943
Cabo Finisterre
Leuschner
HansJoachim
FkGfr
03.09.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
Lindofsky
Robert
MaschGfr
09.09.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
Loose
Günther
BtsMt
04.04.1917
08.07.1943
Cabo Finisterre
Milz
Rudolf
MtrOGfr
12.09.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Mischke
Heinz
OFähnr.z.S
16.06.1921
00.00.2000
Müller
Otto
MechGfr
19.03.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
Pfaff
Ernst
MaschOGfr
01.01.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Rehder
Walter
OMasch
31.08.1912
08.07.1943
Cabo Finisterre
Rohweder
Hellmut
KKapt.ing.01.12.44
17.01.1914
09.02.2008
Ruhland
Paul-Anton
Lt.z.S
14.08.1921
08.07.1943
Cabo Finisterre
Scharnowski Erwin
MaschOGfr
22.10.1922
08.07.1943
Cabo Finisterre
Schatz
Erwin
Lt.z.S
Schimpf
Karl
KpLt.01.10.43
23.03.1914
Schulze
Willi
MaschMt
22.09.1918
08.07.1943
Cabo Finisterre
Schwabe
Meinfried
MtrGfr
03.03.1918
08.07.1943
Cabo Finisterre
Sellinski
Albin
FkMt
13.11.1919
08.07.1943
Cabo Finisterre
Siemon
Eckardt
OMaschMt
11.04.1919
08.07.1943
Cabo Finisterre
Sindermann Bernhard
MtrGfr
15.04.1923
08.07.1943
Cabo Finisterre
Soika
Karl
MaschOGfr
09.10.1921
08.07.1943
Cabo Finisterre
Stahl
Karl
OLt.ing
28.08.1914
08.07.1943
Cabo Finisterre
Stemmler
Kurt
Mtr
15.04.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
Strugalla
Günter
Mtr
10.03.1924
08.07.1943
Cabo Finisterre
101
Capitão-tenente Hans –Jurgen Auffermann
102
Ficha Técnica do Libertador B-24 Fabricante Modelo Ano Entrada Serviço Produzidos Motor Envergadura Comprimento Altura Área da Asa Peso Vazio Peso Máximo Tripulação Armamento Velocidade Máxima Velocidade Cruzeiro Teto Alcance
Consolidated Aircraft Corporation B-24 Liberator 1942 mais de 18.000 Quatro Pratt & Whitney R-1830-65 radiais à pistão de 1.200 hp cada 33,53 m 20,47 m 5,49 m 97,36 m² 20.976 kg 24.260 kg 10 Dez metralhadoras Browning .50 e mais 4.777 kg de bombas 467 km/h 346 km/h 8.530 m 3.380 km
103
104
28 de Setembro de 1942 Em 28.09.1942 nas coodenadas lat. 06º17’N/long. 52º35’W ao largo das Guianas o cargueiro Antonico de 1.243 toneladas, 67 metros de comprimento, 10,5 metros de boca e 4 de calado sob o comando do Capitão Américo de Moura Medeiros e torpedeado pelo U-boat 516 na rota Para-Paramaribo, neste ataque houve 16 vitimas fatais e 24 sobreviventes, O navio foi torpedeado e as baleeiras foram metralhadas pelo submarino.
Navios torpedeados pelo U-516 Data
Nome do navio
Tons
Nat.
27 de agosto de 1942
Port Jackson (d.)
9.687
br
31 de agosto de 1942
Jack Carnes
10.907
am
19 de setembro de 1942
Wichita
6.174
am
28 de setembro de 1942
Antonico
1.223
bz
30 de setembro de 1942
Alipore
5.273
br
24 de outubro de 1942
Holmpark
5.780
br
11 de fevereiro de 1943
Helmspey
4.764
br
17 de fevereiro de 1943
Deer Lodge
6.187
am
27 de fevereiro de 1943
Colômbia
10.782
nl
20 de março de 1943
Nortun
3.663
pa
13 de novembro de 1943
Pompoon
1.082
pa
18 de novembro de 1943
Ruby
39
co
23 de novembro de 1943
Elizabeth Kellogg
5.189
am
24 de Novembro de 1943
Melville E. Stone
7.176
am
08 de dezembro de 1943
Colômbia
1.064
pa
16 de dezembro de 1943
McDowell
10.195
am
07 de julho de 1944
Esso Harrisburg
9.887
am
O U-boat 516 tipo IXC. Rendeu-se em Lough Foyle, Irlanda do Norte e posteriormente foi afundado durante a Operação Deadlight em 02 de Janeiro de 1946 nas coordenadas lat. 56º06N/long. 09º00W.
105
Ficha técnica
Data Obras Não Construído Deslocamento Tona Submerso Comprimento Em toda parte Pressão casco Boca Em toda parte Pressão casco Rascunho Altura Poder Tona Submerso Velocidade Tona Submerso Faixa Tona Submerso Torpedos Minas Deck arma Anti-aviões Tripulação Max profundidade
Especificações 1939 AG Weser 54 1120 toneladas 1232 toneladas 76,8 m 58,7 m 6,8 m 4,4 m 4,7 m 9,4 m 3300 kW 746 kW 34 km / h 13,5 km / h 24.880 km 117 km 4 proa, popa 2 44 TMA ou 66 OST 1 x 105 mm 48-56 homens 230 m
106
Tripulação do U-516 Nome
Posto/Graduação
Nascimento Falecimento
Bau
HansRolf
Behrens
Walter
Claasen
Karl
OLt.ing.LI
02.07.1903
Daumann
Willi
OMasch
04.02.1920
Ellies
Ludwig
OMaschMt
29.11.1919
Frenzel Dr.
Ernst
Mar.Ost.Arzt
Fritsch
Eduard
MaschMt
Gautsch
Kurt
18.12.1921
Gebhart
Walter
00.00.1923
Local
OLt.z.S
26.06.2000
Flensburg.
01.11.1998
107
Görgens Günther
Albert
Harbs
HansHeinrich
Hartmann
Jacob
Hass
E
Hopp
Heinrich
Klein
Otto
OMasch 16.06.1924
OLt.z.S 11.11.1919
Kröger Kuppisch
Herbert
KpLt.01.11.39
10.12.1909
Lange
Hans
Fähnr.z.S
05.07.1923
Lichtenberg
Philipp
KpLt.ing.01.10.44
09.09.1909
27.08.1943
Mar Sargasso
14.12.1993
Lüning Merkle
Reinhold OLt.z.S.01.12.43
10.12.1921
Michalak
Erich
MechOGfr
25.11.1919
Möller
Walter
BtsMt
Nirk
Rudolf
OLt.z.S
Petran
Friedrich OLt.z.S.01.01.43
06.12.1919
00.00.1981
Pollakowski
Godehar Dr d
26.04.1912
31.05.2005
Rechlin
Ernst
Richter
Hans
Rohlfing
Wilhelm
MtrGfr
20.08.1918
Rudolph
Paul
Lt.z.S
24.06.1916
Schweikert
Kurt
OStrm
Strauss
Martin
OStrm
Tillessen
HansRutger
KpLt. 01.04.42
16.04.1913
01.06.1986
Wendelberg er
Erhard
OLt.z.S.01.12.43
19.10.1921
07.10.2004
Wex
HansDieter
OLt.z.S.01.12.43
05.09.1920
12.08.1989
Wiebe
Gerhard
FKapt.01.11.43
24.01.1907
18.03.1985
11.02.1983
11.10.1922
MaschGfr
Rupp
Wolter
Klattau Czechoslovakia
OStrm
108
Emblema do U-516
03 de Novembro de 1942 Navegando na costa Sul-Africana próximo a Queen Elizabeth o vapor cargueiro Brasileiro Porto Alegre de 5.181 ton pertencente a Cia Carbonífera de Pernambuco foi alvo do submarino Alemão U-504, o ataque deu-se ás 16h42min do dia 03 de Novembro de 1942, o vapor Brasileiro sob o comando do mestre José Francisco Pinto de Medeiros, foi atingido por um torpedo e após constatação do abandono de sua tripulação foi afundado por um disparo de misericórdia às 17h20min nas coordenadas lat. 35º27S/long.28º02E. Além de sua tripulação o navio havia socorrido 11 sobreviventes de outro navio torpedeado nas proximidades, deste ataque morreu um membro da tripulação o imediato Francisco Lucas de Azevedo. Todos os sobreviventes conseguiram chegar com as baleeiras em Port Elizabeth em 07 de Novembro.
Navios torpedeados pelo U-504 Data
Nome do navio
Tons
Nat.
22 de fevereiro de 1942
República
5.287
am
23 de fevereiro de 1942
Anderson WD
10.227
am
26 de fevereiro de 1942
Mamura
8.245
nl
16 de março de 1942
Stangarth
5.966
br
29 de Maio de 1942
Allister
1.597
br
08 de junho de 1942
Rosenborg
1.512
br
08 de junho de 1942
Tela
3.901
ho
11 de junho de 1942
Americana
4.846
am
11 de junho de 1942
Crijnssen
4.282
nl
14 de junho de 1942
Regent
3.280
le
17 de outubro de 1942
Império Chaucer
5.970
br
5.669
br
23 de outubro de 1942
Joanesburgo
26 de outubro de 1942
Anne Hutchinson (t.)
7.176
am
31 de outubro de 1942
Império guidão
7.041
br
31 de outubro de 1942
Reynolds
5.113
br
03 de novembro de 1942
Porto Alegre
5.187
bz
109
O U-Boat 504 foi afundado ás 14h45min do dia 30 de Julho de 1943 nas coordenadas lat. 45º33N/long.10º56W a noroeste do cabo Ortegal, costa da Espanha, após ser duramente castigado por cargas de profundidade lançadas pelos navios britânicos HMS Kite, HMS Woodpecker, HMS Wren e HMS Wild Goose, não houve sobreviventes da tripulação do submarino Alemão.
Fritz Poske
110
Convés do U-504
Tripulação do U-504 Nome
Posto/Graduação
Nasciemento Falecimento
Local
Becker
Günter
MaschGfr
28.03.1924
30.07.1943
Cabo Ortegal
Beckmann
Heinz
OLt.z.S.d.R.01.03.43 29.06.1913
15.07.1943
Haiti
Berrey
GünterHans
Lt.z.S
15.04.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Beurer
Franz
BtsMt
10.09.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Biedebach
Heinz
MaschMt
04.11.1920
30.07.1943
Cabo Ortegal
Bohn
Albert
MaschGfr
03.10.1921
30.07.1943
Cabo Ortegal
Breitmoser
Friedrich- MaschMt Karl
11.03.1921
30.07.1943
Cabo Ortegal
BromannSprzagata
Kurt
16.05.1922
Buchholz
Siegfried
MaschMt
28.03.1920
30.07.1943
Cabo Ortegal
Buro
Hans
FkOGfr
10.04.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Diergardt
KarlHeinz
FkMt
29.01.1921
30.07.1943
Cabo Ortegal
Dörfert
Willi
MaschOGfr
09.06.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Gausmann
FritzMaschOGfr Johannes
26.02.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Griephan
Herbert
27.03.1922
20.01.1999
Cabo Ortegal
Hartung
Otto
MaschOGfr
09.05.1921
30.07.1943
Cabo Ortegal
Hauser
WilhelmAugust
OMechMt
27.05.1916
30.07.1943
Cabo Ortegal
Hiereth
Franz
MaschGfr
22.04.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Hilsheimer
Helmut
Himmelman Helmut n
OMasch
17.10.1917
26.02.1984
Hinz
MaschMt
Leo
Jadwitschac Karlk Ernst
MtrGfr
08.11.1924
30.07.1943
Cabo Ortegal
Junk
Johann
MtrOGfr
16.03.1920
30.07.1943
Cabo Ortegal
Kaiser
Ernst
Fk
Kaletta
Günter
OFkMt
18.11.1919
30.07.1943
Cabo Ortegal
Kallmeyer
Erich
MtrGfr
23.07.1924
30.07.1943
Cabo Ortegal
Kasobke
Walter
Kaufer
KarlHeinz
30.07.1943
Cabo Ortegal
Kernig
Egon
05.01.1917 MtrOGfr
16.10.1921
111
Kiepert
Helmut
KpLt.ing.LI
Klauß
Johannes OMasch -Alfred
31.10.1916
30.07.1943
Cabo Ortegal
Knackstedt
Otto
MtrOGfr
18.01.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Knaffla
Heinrich
MaschGfr
23.12.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Korzuschnik GerhardGregor
MtrGfr
17.11.1924
30.07.1943
Cabo Ortegal
Lipka
Lothar
OMasch
11.11.1919
30.07.1943
Cabo Ortegal
Lipke
Erich
MaschOGfr
12.05.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Lippka
HelmutWilhelm
BtsMt
13.11.1915
30.07.1943
Cabo Ortegal
Luis
Wilhelm
Kkapt.01.07.43
13.12.1915
30.07.1943
Cabo Ortegal
Matten
Heinrich
MaschOGfr
02.03.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Mühlfriedel
Franz
MechGfr
03.03.1924
30.07.1943
Cabo Ortegal
Nordhausen Wolfgang Dr
20.05.1912
30.07.1943
Cabo Ortegal
Obendorfer
Johann
MtrOGfr
21.11.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Pilz
Günther
MechGfr
16.02.1923
30.07.1943
Cabo Ortegal
Poske
HansGeorgFriedrich (Fritz)
Kapt.z.S.01.10.43
23.10.1904
01.10.1984
Berlin
Quertin
Hans
Lt.z.S
01.10.1916
20.08.1944
" S.S.E. Cabo Race
Rabenau von
Georg
KpLt.01.08.43
03.07.1916
29.03.1991
StassfurtLeopoldshall
Rausch
Peter
MaschOGfr
14.03.1922
30.07.1943
Cabo Ortegal
Reimann
Willi
MechGfr
27.08.1924
30.07.1943
Cabo Ortegal
Rode
Karl
OMaschMt
15.11.1914
Sassendorf
Günter
MtrOGfr
23.07.1922
30.07.1943
Cabo Ortegal
Scharnhop
Wilhelm
OMaschMt
21.04.1917
30.07.1943
Cabo Ortegal
Cabo Ortegal
Emblema do U-504
112
22 de Novembro de 1942 O ultimo navio de nacionalidade Brasileira torpedeado no ano de 1942 foi o cargueiro Apolóide de 3.776 ton comando pelo Capitão de Longo-Curso Jose dos Santos Silva o qual navegava na rota Belém-New York, o submarino inimigo foi o U-boat 163 sob o comando do capitão de Corveta Kurt Edward Engelamnn, notório comandante da marinha Alemã, o ataque deu-se ás 22h17min, tendo o Apolóide sido atingido por um dos dois torpedos lançados pelo U-163 a leste de Trinidad. O barco virou e afundou, os sobreviventes embarcaram nas baleeiras e a tripulação do submarino abriu fogo de metralhadoras contra as baleeiras no sentido de intimidar seus ocupantes, da tripulação de 57 homes, 4 faleceram durante o ataque e um quinto morreu após internação em um hospital da ilha de Barbados vitima de severas queimaduras provocadas pela explosão do cargueiro brasileiro. Os sobreviventes foram recolhidos pelo navio Inglês Leeds City e por outro navio mercante.
Foto do Apolóide ainda como Nevada Navios torpedeados pelo U-163 Data
05 de novembro de 1942
Nome do navio
La Cordillera
Tons
Nat.
Comboio
5.185
br
12 de novembro de 1942
USS Erie (PG-50) (t.)
2.000
am
21 de novembro de 1942
Império Starling
6.060
br
22 de novembro de 1942
Apalóide
3.766
bz
TAG-20
BRN-3
O submarino U-Boat 163 tipo IXC foi afundado nas corrdenadas lat. 45º05N/long.15º00W a noroeste do Cabo Finisterra no dia 13 de março de 1943 por cargas de profundidade lançadas pela corveta Canadense SGUM Prescott. Tendo realizado 3 patrulhas permanecendo 144 dias no mar. 113
Nome
Posto/Graduação
Nascimento Falecimento
local
Arnold
Kurt
MaschOGfr
29.01.1921
15.03.1943
Cabo Finisterre
Bajer
Harald
MaschGfr
02.07.1923
15.03.1943
Cabo Finisterre
Berghahn
Karl-Heinz OMasch
08.03.1917
15.03.1943
Cabo Finisterre
Brendt
Werner
MechGfr
10.04.1924
15.03.1943
Cabo Finisterre
Brenner
Albert
MaschOGfr
22.02.1921
15.03.1943
Cabo Finisterre
Chwastek
Paul
BtsMt
14.12.1920
15.03.1943
Cabo Finisterre
Donat
Helmut
Mtr.II
04.10.1924
15.03.1943
Cabo Finisterre
Dornemann
Wilhelm
MtrOGfr
08.03.1920
15.03.1943
Cabo Finisterre
Engelmann
KurtEduard
KKapt.01.02.39
08.04.1903
15.03.1943
Baia Biscay
Feldt
AdolfGustav
MtrOGfr
24.03.1921
15.03.1943
Cabo Finisterre
Fella
Hans
Fahnr.z.S
21.11.1923
15.03.1943
Cabo Finisterre
Flohr
Ernst
FkOGfr
23.11.1922
15.03.1943
Cabo Finisterre
Gemsky
Walter
MtrOGfr
14.10.1922
15.03.1943
Cabo Finisterre
Gludau
Walter
OBtsMt
12.01.1918
15.03.1943
Cabo Finisterre
Gortat
Otto
MaschGfr
29.02.1924
13.03.1943
Cabo Finisterre
Gose
KarlHermann
FkMt
20.12.1909
15.03.1943
Cabo Finisterre
Griessinger
Heinz
FkGfr
01.06.1923
15.03.1943
Cabo Finisterre
Grützmann
Joachim
FkMt
11.04.1921
29.10.1996
Hamburg
Happle
Ernst
MtrOGfr
04.03.1920
15.03.1943
Cabo Finisterre
Hasenmaile
Josef
MaschMt
18.02.1919
15.03.1943
Cabo Finisterre
Heinelt
Paul
FkGfr
19.09.1924
15.03.1943
Cabo Finisterre
Herrmann
Hans
MaschMt
16.04.1919
15.03.1943
Cabo Finisterre
Holl
Johann
OStrm
14.02.1915
15.03.1943
El Ferrol
Hönig
Heinz
MechGfr
19.09.1924
15.03.1943
Cabo Finisterre
Keil
Josef
Kelz
Hilarius
OMasch
13.07.1914
15.03.1943
Cabo Finisterre
Klause
Heinz
MaschGfr
25.06.1924
15.03.1943
Cabo Finisterre
Köhler
Hans
MaschGfr
28.08.1922
15.03.1943
Cabo Finisterre
Kruppa
Johann
MtrOGfr
22.03.1921
13.03.1943
Cabo Finisterre
Kujau
Hans
MechMt
09.12.1919
19.09.1944
Langner
Gerhard
MtrOGfr
16.10.1923
15.03.1943
Cabo Finisterre
Marth
Werner
MaschMt
17.01.1921
15.03.1943
Cabo Finisterre
May
Walter
MaschOGfr
08.07.1923
15.03.1943
Cabo Finisterre
Müller
Willi
MechGfr
02.05.1924
13.03.1943
Cabo Finisterre
28.04.1923
114
Nagel
Helmut
Nicolay
MaschOGfr
26.03.1920
13.03.1943
Cabo Finisterre
Kurt-Heinz KpLt.01.02.44
06.10.1917
24.08.1982
Otto
Karl
MaschOGfr
07.09.1921
13.03.1943
Cabo Finisterre
Petersdorff
Rugier
Lt.z.S
25.06.1904
13.03.1943
Cabo Finisterre
Pohl
Helmut
MaschOGfr
26.03.1923
13.03.1943
Cabo Finisterre
Probst
Anton
MaschMt
23.05.1919
13.03.1943
Cabo Finisterre
Ruckert
Alexander
Dr
15.02.1915
13.03.1943
Cabo Finisterre
Schäfer
Heinrich
OBtsMt
18.09.1918
13.03.1943
El Ferrol
Schaufle
Gerhard
MtrOGfr
23.08.1923
13.03.1943
Cabo Finisterre
Scheffel
Horst
MaschOGfr
07.12.1921
13.03.1943
Cabo Finisterre
Schippers
Wilhelm
MechMt
12.11.1917
13.03.1943
Cabo Finisterre
Schreiber
Heinz
MtrOGfr
05.09.1921
13.03.1943
Cabo Finisterre
Schulz
Helmut
MaschOGfr
20.05.1921
13.03.1943
Cabo Finisterre
Schwanewed Wilhelm e
MtrOGfr
02.05.1922
13.03.1943
Cabo Finisterre
Soete
FriedrichWilhelm
OFkMt
04.08.1918
13.03.1943
Cabo Finisterre
Stadelmann
Günter
MaschOGfr
27.12.1921
13.03.1943
Cabo Finisterre
Descrição da caça e ataque ao U-163 Em 21:49 FTR o operador do sonar pegou um eco em 3400 jardas, com 066 graus. Comboio estava em 006 graus. O curso foi alterado rapidamente para o eco fechado 2100 jardas. Em 1400 jardas um U-boat pôde ser visto mergulho e muito rapidamente. Em 21:55 um submarino foi avistado ao largo do porto no sentido proa indo distante da corveta. O primeiro submarino, de acordo com doppler e mudança de faixa e ostentando, estava vindo em nossa direção e movendo para a direita. Este movimento a direita parecia ser ligeiro, foi observado apenas nas fases iniciais do ataque. Quando mantinhaamos alguma distância do nosso destino, o segundo submarino, navegava e zig-zagging, começou a elevar-se muito rapidamente sobre o porto genuflectem. Curso foi alterada para sobre ele. Em 21:58 ½ A / S CO a corveta disparou umas cinco-carga padrão, apesar da inesperada alteração de rumo. Em seguida, abriram fogo sobre o segundo submarino,. Não foram observadas, mas sem acertar o submarino já estava indo longe em alta velocidade e foi visto quase imediatamente preparando para mergulhar, novo contato imediato, a 600 jardas. Novos ecos foram percebidos em 22:04 ½, tempo de fogo sendo obtido a partir do gravador. Tendo sido relatados movimentos a direita pouco antes do contato ser novamente perdido.
115
Depois de esgotar-se a procura e voltar ao longo do local, a corveta começou a realizar "atenta busca", juntamente com a corveta SGUM Napanee, que surgiu neste momento. Napanee foi encarregada a fazer a metade sul da praça, enquanto nós varremos a metade norte. Em 23:19 nós pegamos um pequeno eco a cerca de 1500 metros ao norte de onde o segundo submarino tinha mergulhado. Foi classificada como duvidosa, e o contacto foi perdido em cerca de 400 jardas. Avançamos sobre ela uma segunda vez e recuperamos o contacto em 1500 jardas. Isso foi em 23:26. Alcance da meta era de cerca de oito graus, mas não mostrou qualquer movimento, No entanto, o eco foi acentuado e acreditamos que poderia ser o segundo submarino na profundidade, decidimos o ataque. Contacto foi novamente detido a 400 jardas, e nove cargas foram lançadas estabelecidas para 350 e 550 pés, tempo de fogo foram obtidos por cronómetro. Segundo o relatos, alguns destas cargas, foram sobre o alvo. Continuámos a pesquisa da área, mas sem conseguir contato. Em seguida, procedeu-se a nossa busca de maior espaço, caindo em nosso encargo três pontos de ataque, tempo de fogo sendo obtido a partir da parcela. Não há provas de destruição ou de qualquer outra coisa fora do comum pode ser encontrada, embora muitos não sub-ecos foram encontradas. Um traço do primeiro ataque apareceu no gravador. O traço do segundo ataque é razoavelmente bem preservados, o eco no terceiro ataque deixou apenas um traço muito fraco,. Quando detectado o primeiro U-boat parecia estar em sintonia trimestre frente cerca de uma milha para além e na vinda para atacar o comboio. O segundo, que foi bem visto na superfície, estava pintado de cinzento claro. Múltiplas carga de profundidade padrões estabelecidos pela PRESCOTT impulsionou o U-163 para baixo, e uma barragem final de nove cargas de profundidade fixadas para 350 e 550 pés afundou ele. Embora não tenha havido confirmação visual o Uboat afundou ás 23:30. Tendo os contatos sidos perdidos após esta data.
Simbolo do U-163
116
Durante a campanha militar empregada pelos submarinos alemães no Atlântico Sul, entre os meses de junho e novembro do ano de 1942 foram afundadas cerca de aproximadamente 700.000 toneladas de navios mercantes aliados. Muito embora devido à baixa visibilidade e a necessidade imperiosa de abandonar o mais rápido possível a zona do ataque, o que acabava sendo impossível para os U-boot identificarem os barcos postos a pique. O que muitas vezes elevava drasticamente o número das cifras divulgadas pelo alto comando da Kriesgmarine. A guerra no Atlântico sul prosseguiu de forma favorável aos U-boat até os primeiros dias de novembro de 1942, e todos os esforços acima apresentados e as eficazes medidas estabelecida pelas forças aliadas para a segurança de seus navios mercantes não foram suficientemente capazes de evitar demasiadas perdas em material e vida humana, neste mesmo mês mais precisamente no dia 30, o submarino alemão U-522 avistou o comboio aliado SC-107 proveniente de Canadá, e logo comunicou a um grupo formado por 13 outros U-Boot, a matilha de submarinos torpedeou 16 barcos sendo que 15 foram a pique de imediato em um total de 88.817 toneladas, 26 dias após este ataque novamente duas matilhas de U-Boot formadas por 18 submarinos atacaram outro comboio que navegava entre o litoral do Canadá e os portos da Grã-Bretanha, o comboio era o ONS-154 e foram primeiramente avistado pelo U-260, foram torpedeados 16 barcos sendo que 14 foram a pique, total de 109.893 toneladas afundadas.
117
Tripulação do U-Boot 522 (construído pelo estaleiro Deustsche Werf AG – Hamburg). Comandantes: Kl Karl Herinrich Hermann e Herbert Richard Schneider
Nome
Post/Graduação Nascimento Morte
Local
Beek
Karl
MaschMt
15.12.1919
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Bode
Gerhard
Lt.ing
Bönniger
Hans-Albert
OLt.z.S
29.01.1917
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Boy
Fritz
MaschMt
24.06.1917
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Bratner
Harald
MaschGfr
30.05.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Brügmann
Johannes
MechOGfr
03.09.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Büchling
Heinrich
MaschGfr
02.08.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Chrystall
Hans
MaschOGfr
14.08.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Dillner
Johannes
MaschMt
18.04.1920
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Düfrenne
Georg
MaschGfr
26.09.1920
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Fritsch
Karl-Heinz
MtrGfr
05.01.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Girnt
Heinz
MtrGfr
12.05.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Glombitza
Alfred
MaschGfr
22.08.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Günzel
Helmut
MaschOGfr
19.11.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Haupt
Johannes
MtrGfr
04.09.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Hoffmann
Heinrich
MtrGfr
07.08.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Huber
Johann
MtrGfr
14.06.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Jakwert
Alfons
MtrGfr
18.02.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Junghans
Walther
FkMt
07.12.1919
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Kennerknecht Ronie
MaschGfr
26.02.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Kersten
Bruno
MaschGfr
18.02.1920
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Kinzel
Rudolf
OMasch
04.10.1916
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Klöttgen
Hermann
MaschOGfr
03.04.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Kobus
Willy
MaschMt
23.11.1919
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Koller
Johann
MaschGfr
24.08.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Kutscher
Ernst
FkMt
19.11.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Laske
Gerhard
MaschMt
14.10.1917
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Lewendel
Gerhard
FkOGfr
21.01.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Lippmann
Hermann
FkOGfr
07.12.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Marl
Alfred
MechOGfr
11.12.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Mehlitz
Werner
MtrGfr
03.12.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Mende
Heinrich
MtrGfr
24.08.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Merbach
Martin
MaschOGfr
26.05.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
118
Merz
Herbert
MaschGfr
Römer
Heinz
Lt.z.S
Rötzschke
Erich
MaschGfr
Rowedder
Hellmuth
Sankul
25.05.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
25.11.1985
sobrevivente
14.09.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
MechGfr
10.04.1920
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Hans
MaschOGfr
08.03.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Schade
Theodor
MaschMt
04.11.1919
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Schendel
Wilhelm
KpLt.ing
11.12.1915
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Schmidt
Hans
MaschGfr
22.04.1923
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Schneider
Herbert
KpLt.01.04.42
25.06.1915
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Schultz
Werner
BtsMt
07.02.1917
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Schuster
Wilhelm
BtsMt
23.08.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Siedler
Karl
BtsMt
26.02.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Simon
Fritz
MtrOGfr
14.04.1924
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Spillner
Bruno
MtrOGfr
06.09.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Steinle
Fidelis
MechMt
09.04.1920
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Vierkant
Waldemar
MtrOGfr
13.04.1922
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Wenzel
Karl
OStrm
08.09.1917
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Winkler
Adolf
MaschMt
29.10.1918
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Witteler
Hans-Heinrich Lt.z.S
06.12.1921
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Zöller
Alfred
29.02.1912
23.02.1943
S.W.Ilha Madeira
Meyer
OMasch
Navios Torpedeados por U-522 Data
Nome do navio
Tons
Nat.
Comboio
02 de novembro de 1942
Hartington (d.)
5.496
br
SC-107
02 de novembro de 1942
Maritima
5.801
br
SC-107
02 de novembro de 1942
Montar Pelion
5.655
gr
SC-107
02 de novembro de 1942
Partenon
3.189
gr
SC-107
18 de novembro de 1942
Yakà
5.432
am
ONS-144
09 de janeiro de 1943
Ministro Wedel
6.833
nw
TM-1
09 de janeiro de 1943
Norvik
10.034
pa
TM-1
11 de janeiro de 1943
British Dominion (d.)
6.983
br
TM-1
23 de fevereiro de 1943
Athelprincess
8.882
br
UC-1
58.305
119
Emblema U-522
No começo de dezembro de 1943, foram enviados ao oceano Índico, cinco submarinos. Alguns foram afundados no Estreito de Málaga por submarinos ingleses
Herbert Schneider O U-522 foi afundado em 23 de Fevereiro de 1943 pelo cruzador britânico HMS Totland nas proximidades da Ilha da Madeira, de seu naufragio houve um só sobrevivente, o U-522 permaneceu em operação em alto mar por 111, tendo realizado 2 patrulas, de 56 e 55 dias cada.
120
HMS Totland No inicio do mês de novembro de 1942 as tropas aliadas desembarcaram grandes contingentes de material bélico e de tropas no continente africano, em razão deste deslocamento de comboios de suprimentos a Kriesgsmarine viu-se obrigada a deslocar parte de seus submarinos em ação nas águas do Oceano Atlântico para efetuar patrulhas de busca no Mediterrâneo, o que com o desenrolar do conflito naquele continente mostrou-se um tanto desastroso para as forças de submarinos U-Boot, vindo a sofrer 9 perdas entre afundamentos e avarias graves, nesta fase do conflito tais patrulhas de submarinos atacaram o comboio SL125, afundando 12 embarcações com um total de 80.000 toneladas, entre os meses de novembro e dezembro do mesmo ano estes mesmos submarinos afundaram 14 barcos pertencentes ao comboio ONS-154, por essa época existe o relato das primeiras aparições de submarinos Alemães na costa Brasileira, cabendo ao U-176 esta identificação. 121
Durante sua passagem em patrulha pela costa Brasileira, o U-176 submarino da Unterseebooflottille da Kriesgsmarine tipo IXC sob o comando do tenente Rainer Dirksen, havia torpedeado e posto a pique um total de 10 navios aliados e o que lhe perfazia um ganho de ação de 45.850 toneladas afundadas, seus últimos atos foram o afundamento do petroleiro norte-americano Nicckeliner a cerca de 5 milhas náuticas da costa cubana e do navio mercante cubano Manbai, em escolta aos navios mercantes Cmaguey e Hanks viajava o caça submarino Cubano CS-13 sob o comando do sub-Tenente de Marinha Mario Delgado Ramirez, que em 15 de maio de 1943 a noroeste de havana avistou o U-176 após ser informado da presença do mesmo nestas águas por um avião Kingfisher UP-62 da Marinha Americana. O navio Cubano encontrou com o submarino Alemão na posição 22.21N/80.18W e lançou 3 cargas de profundidade, após breve momento o vaso cubano constatou ter afundado o U-176. Não houve sobreviventes, pereceram seus 53 tripulantes.
Nome
Posto/Graduação
Nascimento
Falecimento
Local
Arnecke
Herbert
BtsMt
12.11.1921
15.05.1943
NE Havana
Becks
Wilhelm
MtrOGfr
18.07.1922
15.05.1943
NE Havana
Beuche
Hans
MaschOGfr
19.03.1922
15.05.1943
NE Havana
Böhme
Werner
MtrOGfr
03.12.1923
15.05.1943
NE Havana
Bopp
Heinrich
MaschOGfr
09.11.1921
15.05.1943
NE Havana
MaschOGfr
07.10.1921
15.05.1943
NE Havana
Bremer
Heinz-GeorgCristo
BROSCH
Erwin
MechGfr
10.08.1923
15.05.1943
NE Havana
Bublitz
Kurt
OBtsMt
14.04.1912
15.05.1943
NE Havana
Budzik
Anton
MtrOGfr
22.05.1923
15.05.1943
NE Havana
Bugert
Wilhelm
MaschMt
09.11.1918
15.05.1943
NE Havana
Buhmann
Otto
MaschMt
29.03.1918
15.05.1943
NE Havana
Burghardt
Heinrich
MtrOGfr
26.04.1924
15.05.1943
NE Havana
DEMUTH
Hans
Lt.zS
Dierksen
Reiner
Drexler
Ludwig
Eick Erlautzki
24.03.1908
15.05.1943
NE Havana
MtrOGfr
18.03.1923
15.05.1943
NE Havana
Alfred
KpLt.01.04.44
09.03.1916
Kurt
MtrGfr
04.11.1922
15.05.1943
NE Havana
Fahnr.zS
04.03.1924
15.05.1943
NE Havana
Federschmidt HansJoachim
KKapt.01.05.43
NE Havana
NE Havana
Fischer
Kurt
MtrOGfr
24.01.1921
15.05.1943
NE Havana
Gabel
Wilhelm
MaschMt
05.04.1921
15.05.1943
NE Havana
Hahn
Joachim
OLt.zS
18.12.1918
15.05.1943
NE Havana
Haller
Josef
MaschMt
05.01.1919
15.05.1943
NE Havana
HAUCK
Kurt
OBtsm
02.12.1914
15.05.1943
NE Havana
Horst
FkOGfr
25.09.1921
15.05.1943
NE Havana
Heinzelmann
122
Hessler
Karl
MaschOGfr
03.06.1923
15.05.1943
Ei
Hans
Lt.zS
02.08.1921
15.05.1943
NE Havana
Hildebrandt
Erwin
Mtr
29.11.1924
15.05.1943
NE Havana
NE Havana
Kattwinkel
HansHermann
Fahnr.zS
29.02.1924
15.05.1943
NE Havana
Tipo
Wilhelm
OMasch
03.06.1912
15.05.1943
NE Havana
Klauer
Walter
MaschOGfr
19.12.1921
15.05.1943
NE Havana
Kleinen
Leonhard
MaschMt
07.09.1920
15.05.1943
NE Havana
15.05.1943
NE Havana
Kurth
Josef
OLt.zS
21.01.1916
Lang
Walter
FkMt
24.06.1919
Liptorw
Engelbert
MaschGfr
25.11.1921
15.05.1943
NE Havana
Lotze
Hans-Heinrich
Lt.ing
10.07.1920
15.05.1943
NE Havana
Maltzahnvon
Hartwig
KpLt.ing.LI
14.02.1916
15.05.1943
NE Havana
Mayhack
Richard
FkMt
24.08.1919
Mazur
Norbert
MaschMt
07.06.1919
Meissner
Heinrich
FkOGfr
01.02.1923
Oberer
Anton
MaschOGfr
27.12.1920
Pfann
Peter
MechOGfr
24.11.1921
Portos
Otto
BtsMt
07.03.1915
15.05.1943
NE Havana
Ra
Otto
MechOGfr
28.09.1921
15.05.1943
NE Havana
Richter
Alfred
MaschOGfr
11.10.1921
15.05.1943
NE Havana
Römer
Helmut
MaschOGfr
01.10.1921
15.05.1943
NE Havana
Schmidt
Otto
OFkMt
13.01.1917
15.05.1943
NE Havana
Schmitt-
Dietrich
Lt.zS
Schmitz
Peter
MaschMt
23.04.1916
15.05.1943
NE Havana
Schulze
Fritz
MaschOGfr
09.02.1923
15.05.1943
NE Havana
Alfred
MtrOGfr
08.03.1922
15.05.1943
Seidensticker
NE Havana
15.05.1943 15.05.1943 15.05.1943 15.05.1943 15.05.1943
NE Havana NE Havana NE Havana NE Havana NE Havana
NE Havana
NE Havana
Selbing
Gerhard
MaschGfr
12.12.1923 15.05.1943
NE Havana
Sickert
Werner
MaschOGfr
08.02.1923 15.05.1943
NE Havana
Solau
Rudi
MaschOGfr
05.04.1922 15.05.1943
NE Havana
Sommer
Herbert
MtrOGfr
04.02.1924 15.05.1943
NE Havana
Stehrenberg
Herbert
OMasch
30.09.1914 15.05.1943
NE Havana
Weinberg
Gerhard
MaschOGfr
05.10.1920 15.05.1943
NE Havana
Wisiorek
Josef
MtrOGfr
18.02.1920 15.05.1943
NE Havana
Wittig
Heinz
MechMt
15.11.1919 15.05.1943
NE Havana 123
Na História da guerra de submarinos o U-176 detém o recorde de perseguição a um único navio antes de torpedeá-lo, feito esse ocorrido entre os dias 25 e 27 Novembro de 1942, perseguição que durou 50 horas antes do desfecho final, ocorrido ás 04h50min na posição 09.01N/25.38W, na qual o cargueiro Holandês Polydorus de 5.922 ton, proveniente do porto de Liverpool com destino a Freetown, levando 8.657 toneladas de armamento militar, com uma tripulação de 80 marinheiros.
Emblema do U-176
124
Durantes os meses seguintes vários U-boot foram avistados por aviões de reconhecimento, mas somente no mês de março de 1943 e que os U-boot reuniram a maior e matilha em busca a um comboio aliado, o comboio seguido era o HX-229 e estava formado por não menos que cinqüenta barcos mercantes e militares, nas duas primeiras noites em que se seguiu a perseguição os U-boot logram êxito em torpedear 21 navios contra somente um submarino perdido, outro fato de ataque bem sucedido por meio destes submarinos foi concretizado em 30 de abril do mesmo ano nas proximidades do porto de Freetown quando o submarino Alemão U-515 tipo IXC torpedeou e pós a pique 8 barcos.
Durante suas atividades Bélicas o U-515 realizou seis patrulhas, sendo que sua começou aos 11 de Setembro de 1942 zarpando do porto estaleiro de Kiel, tendo nesta missão afundado os navios: • • • • • •
Stanvac Melbourne - panamenho petroleiro, afundado em 12 setembro Woensdrecht - Holandês petroleiro, afundado em 12 de Setembro Oceano Vanguard - British cargueiro afundado em 13 setembro Mae - cargueiro americano, afundado em 17 setembro. Reedpool - cargueiro britânico, afundado em 20 setembro. Lindvangen - cargueiro norueguês, afundado em 23 setembro.
Sua segunda missão começou em 7 de novembro no porto Francês ocupado de Lorient Na noite de 11 novembro, navio britânico depósito HMS Hecla, Em 06 de dezembro. navio de passageiros SS cerâmico. Sua Terceira patrulha teve inicio em 20 de fevereiro de 1943 deixando o porto de Lorient Em 4 março. cargueiro britânico, SS California Star. Nas noites de 30 abril e 1 maio, U-515 atacou comboio TS 37 com destino a Freetown. Os navios afundados foram: • • • • • • •
Kota Tjandi - Holandês cargueiro, afundado em 30 de abril. Bandar Shapour - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril. Corabella - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril Nagina - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril Mokambo - belga cargueiro, atacou no dia 1 de Maio com torpedos, afundado em 2 maio. Cidade de Cingapura - cargueiro britânico, afundado em 1 de Maio. Clan Mac Pherson - cargueiro britânico, afundado em 1 de Maio.
Em 09 de Maio, cargueiro norueguês Cornville.
.
A Quarta patrulha foi realizada em 29 de agosto, porém durante uma perseguição foi seriamente danificado por cargas de profundidade, o que lhe obrigou a retornar para reparos no porto base de Lorient em 12 de setembro.
125
Após concluidos os devidos reparos, em 1 de novembro de 1943 o U-515 zarpou para sua 5º missão, missão está a ser realizada ao largo da costa de Açores e Portugal, porém foi avistado e atacado por três destróieres que lhe infrigiram graves danos estruturais, mesmo em alto mar foi possivel reparar tais danos e o U-515 seguiu em missão, tendo logo após torpedeado os navios. Em 17 de Dezembro, cargueiro britânico Kingswood Em 19 de Dezembro, o cargueiro britânico Phemus. Em 24 de Dezembro, o cargueiro britânico Dumana. Sua sexta e também ultima missão, realizou após uma breve modernização, tendo zarpado em 8 de abril 1944 com destino a costa de Açores, sendo que no dia 09 do mesmo mês o U-515 foi afundado ao norte da ilha da Madeira por aeronaves Wildcat e pelos destróieres USS papa, USS Pillsbury, USS Chatelain e USS Flaherty, entre os 44 sobreviventes recolhidos para o USS Guadalcanal estava o Capitão do U-515 Werner Henke, que posteriormente foi morto em uma tentativa de fulga realizada na prisão militar norte-americana de Fort Meade.
U-515 após ataque em 1944
126
Declarações Assinado por Henke e da tripulação do U-515
Kapitanleutnant Henke assinou esta declaração para evitar ser detido na Inglaterra
127
Henke e a tripulação assinaram esta declaração - a tripulação foi invulgarmente cooperativa com interrogadores
128
Emblema do U-515
129
18 de Fevereiro de 1943 O primeiro ataque contra navios Brasileiros ocorrido no ano de 1943 deu-se contra o cargueiro Brasilóide de 6.075 ton na costa norte do estado da Bahia, o ataque ocorreu nas coordenadas lat. 12º47S/long.37º33W Grid FJ 8577. Ás 03h15min do dia 18 de fevereiro de 1943, o cargueiro Brasiloide sob o comando do Mestre Eurico Gomes de Souza navegando na rota Máceio-Salvador, foi torpedeado pelo submarino Alemão U-518 a cerca de 5 milhas do Farol Garcia D'Avila. Ao ser atingido o cargueiro Brasileiro partiu-se em dois e afundou rapidamente, neste ataque todos os 50 tripulantes conseguiram sobreviver.
Data
Nome do navio
Tons
Nat.
02 de novembro de 1942
PLM 27
5.633
br
02 de novembro de 1942
Rose Castelo
7.803
ca
21 de novembro de 1942
Promete britânico (m.)
8.443
br
21 de novembro de 1942
British Renown (d.)
6.997
br
21 de novembro de 1942
Império Sailor
6.140
br
23 de novembro de 1942
Caddo
18 de fevereiro de 1943
Brasiloide
6.075
bz
01 de março de 1943
Fitz-John Porter
7.176
am
20 de março de 1943
Mariso
7.659
nl
25 de março de 1943
Industria
1.688
sw
07 de março de 1944
Valera
3.401
pa
12 de setembro 1944
George Ade (d.)
7.176
am
10.172
am
O submarino U-518 sob o comando do capitão Hans-Werner Offermann foi afundado no dia 22 de abril do ano de 1945 por cargas de profundidade lançadas pelos Destruíres de escolta USS Carter e USS Neal A. Scott nas coordenadas lat 43º26N/long38º23W a noroeste da ilha dos Açores. O submarino U-518 realizou 7 patrulhas tendo permanecido 571 dias no mar.
130
Tripulação do U-518
Nome
Posto/Graduação Nascimento Falecimento local
Ballert
Rene
Bennke
03.03.1920
20.11.1985
Günter-Ernst-Walter MtrOGfr
21.07.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Benthin
Karl-Dietrich
OLt.z.S. 01.10.44
25.09.1921
26.11.1990
Konigsberg.
Besold
Heinrich
OLt.z.S. 01.10.43
18.10.1920
Bischoff
Goswin
Lt.z.S
01.12.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Böhm
Karl
MaschMt
25.09.1919
00.00.1995
Brachmann Hans-Günther
Kapt.z.S
11.02.1904
Bruckmann Bruno
OBtsMt
04.03.1921
22.04.1945
N.W. dos Açores
Capito
OMasch
08.03.1914
22.04.1945
N.W. dos Açores
Damaschke Hans-Hartwig
Lt.z.S
21.09.1921
07.04.1993
Lübz
David
Ullrich
MechOGfr
10.05.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Dederichs
Adolf
MechOGfr
05.04.1925
22.04.1945
N.W. dos Açores
Diefenbach Martin
MaschMt
15.08.1919
22.04.1945
N.W. dos Açores
Diekmann
Heinrich
OLt.ing
06.04.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Dobbratz
Ulrich
FkMstr
20.02.1919
22.04.1945
N.W. dos Açores
Downar
Helmut
MaschOGfr
06.02.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Dreiser
Felix
MaschGfr
Engler
Heinz
MaschMt
27.12.1919
22.04.1945
N.W. dos Açores
Eydeler
Ferdinand
MaschOGfr
08.08.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Freidel
Alois
BtsMt
02.01.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Friedrich
Walter
FkHGfr
24.01.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Gawenat
Hans-Egon
Lt.z.S
08.01.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Geßner
Walter
OStrm
15.10.1916
22.04.1945
N.W. dos Açores
Grosser
Walter
FkOGfr
14.12.1921
22.04.1945
N.W. dos Açores
Hamann
August
OMaschMt
18.10.1919
22.04.1945
N.W. dos Açores
Heine
Albert
OMaschMt
25.10.1917
22.04.1945
N.W. dos Açores
Hilgers
Johann
MaschOGfr
20.03.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Hofmeister
Wilhelm
MtrOGfr
22.09.1922
22.04.1945
N.W. dos Açores
Imberg
Albert
MechMt
16.10.1921
22.04.1945
N.W. dos Açores
Kaiser
Heinz
FkOGfr
07.02.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Kaufmann
Johannes
MtrOGfr
21.04.1921
22.04.1945
N.W. dos Açores
Kehm
Robert
MaschOGfr
30.04.1925
22.04.1945
N.W. dos Açores
Kockegei
Albert
MtrOGfr
26.08.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Kremer
Theodor-Friedrich
Mtr.II
25.02.1921
22.04.1945
N.W. dos Açores
Kronsbein
Rolf-Franz-Emil
MaschOGfr
16.04.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Krull
Siegfried
Mtr
17.05.1922
22.04.1945
N.W. dos Açores
Albert
OLt.z.S.01.12.43
131
Lemke
Paul
BtsMt
05.04.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Lemper
Wilhelm
MaschHGfr
06.11.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Lender
Philipp
OMasch
10.03.1913
22.04.1945
N.W. dos Açores
Lindner
Alfred
MtrOGfr
11.11.1922
22.04.1945
N.W. dos Açores
Lorenzen
Theodor
MechGfr
21.01.1925
22.04.1945
N.W. dos Açores
Marschall
Herbert
MaschMt
12.02.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Mühlfeld
Georg
MaschOGfr
19.04.1925
22.04.1945
N.W. dos Açores
Mutz
Josef
MaschGfr
23.11.1925
22.04.1945
N.W. dos Açores
Neitzsch
Wilhelm
OLt.z.S.01.10.43
14.05.1920
Neuert
Heinz
MaschOGfr
17.05.1924
22.04.1945
N.W. dos Açores
Nickel
Fritz
OBtsMt
16.05.1920
Nuding
Alfred
MaschMt
19.02.1923
22.04.1945
N.W. dos Açores
Offermann
Hans-Werner
OLt.z.S.01.10.43
22.07.1921
22.04.1945
N.W. dos Açores
Petersen
Peter
BtsMt
26.04.1923
Reichert
Werner
MtrOGfr
09.09.1924
22.04.1945
Reischl
Ludwig
MtrOGfr
18.10.1924
22.04.1945
N.W dos Açores
Ridger
Otto
OLt.z.S
24.11.1921
22.04.1945
N.W.dosAçores
Röscheisen Kurt
OMechMt
25.03.1922
27.04.2006
Kiel
Rostalski
Rudolf
MtrOGfr
16.04.1923
22.04.1945
N.W dos Açores
Scherfling
Wolfgang
OLt.z.S.01.10.44
29.06.1923
Schmidt
Karl-Heinz
MtrOGfr
16.03.1924
22.04.1945
N.W dos Açores
Scholz
Hans-Georg
OMaschMt
11.03.1919
11.10.1981
N.W dos Açores
Schröder
Hans-Joachim
OLt.ing
22.02.1922
22.04.1945
N.W dos Açores
Seehagen
Rolf
MechOGfr
18.11.1924
22.04.1945
N.W dos Açores
Seehausen Gerhard
KpLt.01.06.44
29.07.1917
06.05.1944
W. cabo Verde
Seipold
Bruno
MaschOGfr
21.11.1922
22.04.1945
N.W dos Açores
Spiegel
Karl
MtrOGfr
05.01.1925
22.04.1945
N.W dos Açores
Spring
Ernst
FkMt
11.01.1922
22.04.1945
N.W dos Açores
Steinbach
Heinz
MtrGfr
27.03.1926
22.04.1945
N.W dos Açores
Steiner
Roman
VerGfr
11.01.1926
22.04.1945
N.W dos Açores
Stiller
Günter
MaschOGfr
09.04.1922
22.04.1945
N.W dos Açores
Taubert
Rudolf
OMasch
11.01.1920
10.01.2005
Tschörch
Heinz
SanMt
14.12.1921
22.04.1945
Voll
Hermann
OStrm
18.01.1917
08.12.2008
Weidlich
Paul
OLt.ing.LI
12.11.1910
Wernz
Gustav
MaschOGfr
14.06.1924
N.W. dos Açores
22.04.1945
N.W dos Açores
N.W dos Açores
132
Wimmel
Erich
MtrOGfr
28.09.1925
23.12.1944
Wissmann
Friedrich-Wilhelm
KpLt.01.12.42
16.12.1915
09.09.1963
Wittig
Walter
OFkMt
15.10.1920
MaschMt
14.02.1922
Zwingmann Werner
22.04.1945
N.W dos Açores
Emblema do U-518
133
02 de Março de 1942 Em 02 de Março de 1942, nas coordenadas lat. 16º10S/long. 35º58W ao largo de Porto Seguro – Bahia, o cargueiro Brasileiro Afonso Pena de 112, 2 mts de comprimento, 14,8 de boca e calado de 4,9 mts, tonelagem de 3.540, sob o comando do capitão de longo curso Euclides de Almeida Basílio, foi torpedeado pelo submarino Italiano Barbarigo, neste ataque realizado por um submarino da Regia Marina houve 125 vítimas sendo 33 pertencentes à tripulação e 92 passageiros. Apenas uma baleeira pôde ser colocada ao mar porque o navio ficou adernado após a explosão do torpedo. Minutos depois, o submarino veio à superfície e destruiu a tiros a cabine radiotelegráfica, onde o marítimo Pedro Mota Cabral estava transmitindo sinal de socorro, morrendo no cumprimento do dever. Havia 242 pessoas a bordo.
Submarino Italiano
30 de junho de 1943 O submarino Alemão U-513 torpedeou e afundou o Tutóya na noite de 30 de junho de 1943, próximo ao litoral sul de São Paulo. O cargueiro Tutóya navegava do porto de Paranaguá ao porto de Santos, tendo a bordo 37 tripulantes e levando uma carga de carne salgada, café, batatas, chá-tem e madeira. O comandante do Tutóya capitão de longo curso Acácio de Araujo Faria recebeu um pedido do submarino para ascender à luz do mastro. Pensando em tratar-se de um navio de guerra aliado (estava escuro e ele não identificou o submarino), o oficial atendeu ao pedido, facilitando, assim, a pontaria do inimigo. Ao atender ao pedido, recebeu em troca um torpedo que explodiu a meia-nau, na altura da ponte de comando e que o matou. O antigo Tutóya quebrou-se em dois, arqueou em seguida e desapareceu nas coordenadas 24º43’S – 47º19’30” W, posição anotada no diário de bordo do submarino e que difere da posição oficial (4º40’S – 47º05’W) Uma baleeira e duas balsas foram às únicas opções dos 30 tripulantes sobreviventes deste ataque, onde sete pessoas morreram. Uma balsa chegou à Praia da Juréia, no sul de São Paulo, e outra atingiu o litoral paulista, enquanto que a baleeira foi rebocada por uma embarcação Santos. 7 vitimas fatais.
134
O U-513 era um U-Boat do Tipo IX-C, chamado de "oceânico", pois tinha uma autonomia de 25.000 Km, o suficiente para cruzar o Atlântico desde sua base na França até a costa brasileira.
135
Construído no estaleiro Deutche Werft em Hamburgo, foi lançado ao mar em 10 de janeiro de 1942. Ele tinha quase 77 metros de comprimento, largura 6,75 metros e deslocava 1.232 toneladas submerso. Seu armamento era constituído de um canhão de 105mm que usava para afundar navios, um canhão antiaéreo de 37mm e outro de 20mm e 22 torpedos de 533mm, que eram lançados de 4 tubos na proa e 2 na popa. Sua tripulação era formada por 54 homens. Seu comandante, quando de sua atuação no Brasil, era o Kptlt. Karl Friedrich Guggenberger, famoso nos meios militares alemães por ter afundado o porta-aviões inglês HMS Ark Royal no Mediterrâneo. Portanto, um oficial condecorado e experiente.
Karl Friedrich Guggenberger
Emblemas do U-513
136
137
138
Navios torpedeados pelo U-513 Data
Nome do navio
Tons
Nat.
05 de setembro de 1942
Senhor Strathcona
7.335
ca
05 de setembro de 1942
Saganaga
5.454
br
7.174
br
29 de setembro de 1942
Ocean Vagabond (d.)
21 de junho de 1943
Venezia
1.673
sw
25 de junho de 1943
Eagle (d.)
6.003
am
01 de julho de 1943
Tutoya
1.125
bz
03 de julho de 1943
Elihu B. Washburne
7.176
am
16 de julho de 1943
Richard Caswell
7.177
No dia 19 de julho de 43, após interceptar uma transmissão de rádio do submarino, que falava com o comando na França, ele foi localizado e atacado pelo Martin Mariner prefixo 74P-5, do comandante Roy S. Whitcomb, que já havia atacado e afundado outro U-Boat Às 7 horas da manhã do dia 19 o Mariner 74-P5, partiu em um vôo de patrulha na área do torpedeamento do Richard Caswell. Durante o vôo foi feito um contato pelo radar a 20 milhas. Ao se aproximar a aeronave esquadrinhou a superfície com binóculos até visualizar o submarino às 15h30min horas, em uma posição de 60 milhas a SW. Do S.O.S lançado pelo Richard Caswel. Quando o avião, rompeu as nuvens no mergulho de ataque, iniciou-se o forte fogo das antiaéreas. Havia uma turma de submarinistas na água, Antes que o submarino pudesse mergulhar o Mariner lançou 6 bombas MK-44. As bombas atingiram o U-boat do lado de bombordo e a boreste. As explosões ergueram o submarino da água. 0 U-boat afundou de proa em menos de um minuto, deixando destroços e uma grande mancha de óleo. Ao retornar a posição havia cerca de 20 sobreviventes debatendo-se no mar. O avião ainda permaneceu sobrevoando o local por duas horas, até a chegada de outro avião. Ambos lançaram botes salva-vidas. O USS Barnegar navegou para o local e recolheu 7 homens, inclusive o comandante do U513. Esse avião, chamado pela tripulação de 9 homens de "Nickle Boat", desfechou o ataque utilizando 2 cargas de profundidade, que explodiram sobre o submarino e o fizeram afundar rapidamente.
139
Mariner 74-P5
Da tripulação original do U-513, 47 homens morreram e 7 foram resgatados pelo tender Barnegat, inclusive seu comandante, levado para os EUA como um troféu, pois era um dos ases da Marinha Alemã 140
Relatório de afundamento do U-513
CONFIDENCIAL III. Abordagem e Attack. (a) Narrativa: Radar operador relatou indicação 18 graus para estibordo, distância 20 milhas. Ward, Segundopiloto, assumiu o binóculo e começou digitalização. Olhei o acentuado blip, no âmbito do piloto radar. Aproximadamente dois minutos mais tarde Ward puxou meu ombro e apontou para estibordo. Em seguida, ele tomou o controle. Eu tirei os óculos e recuperou-se após o sub Ward tinha bico longo e virou 18 graus para estibordo. À primeira observação que parecia ser um grande submarino ou PC barco. O segundo piloto tinha aumentado o colector pressão de 38 polegadas em 2350 RPM e fomos abaixo da nuvem cobrir com um ar de velocidade de 140 indicados. Então assumiu o controle e combate chamado para a tripulação. Aparentemente não tinha visto o sub até este ponto e sobre este vez que ele definitivamente identificado como um submarino, em cerca de 270 posições de 8 a 10 nós de velocidade. Eu tinha virado costas para a porta, a fim de tirar partido de fina nebulosidade cerca de seis milhas - ostentando 270 0 T - a partir de sub-ataque e para fornecer a partir de fora de domingo se o tempo permitido. Sobre este tempo, contudo, que foram avistados pela sub apenas como estávamos rompendo nuvens borda em seis milhas. Começou sua cozedura aft deck arma, neste ponto, e começou uma forte virar para estibordo, e aumentou visivelmente sua velocidade de 15 nós I estimado. Isto dá a impressão, a esta distância, que ele estava indo para mergulhar acidente, então eu imediatamente começou a correr. Sua arma estava disparando após andar continuamente a 3 .-5. segundo intervalos e os marcadores da presente arma, a 3 milhas iam em cerca de 25 metros de largura do porto asa. Neste momento eu disse a proa artilheiro para abrir fogo, para fins mais de efeito desconcertante, mas os seus ouvidos se tinha tornado obstruído na descida e ele não ouve mim. Outros membros da tripulação, não ocupados, tentou obter a palavra a ele no torreão pessoalmente com o resultado que ele ficou confuso pensar que eles estavam tentando aliviar ele e ele nunca fez fogo. O sub foi como se manobra para evitar quedas ou dar-me um feixe de correr. Maneuvered I, a fim de entregar ataque tão perto de uma quilha correr a partir popa possível. O incêndio da sub neste momento tinha-se tornado mais pesado com marcadores de pavimento e arma , creio eu, pelo menos uma metralhadora. Traçadores foram ao porto e estibordo de nós. Experiência nos tiros livres de armas transportadora aviões tinham me ensinou que a metade deflecção tiros foram alvo mais difícil, por isso fui raspagem primeira à esquerda e depois à direita como violentamente quanto possível, sem estragar a correr. Este fiz sem esforço consciente que eu estava usando a tática antes de eu percebi isso.
141
O U-boat não fez qualquer tentativa de mergulho. Bombas foram libertados na segunda-piloto a partir de 50 pés a 166 nós indicados, enquanto U-barco estava em ligeira virar para estibordo. Drop observada a straddle sub, duas bombas marcantes baralho com ligeiro atraso na detonação . Uma vez que nenhuma das minhas armas eram queima o meu maior desejo era o de obter distância e fugir mais fogo, por isso, manteve-se baixa, com um ligeiro raspagem vire para a esquerda e, então, cerca de 10 segundos depois fez íngremes virar para observar os resultados e ficou surpreso ao ver nada mas crescente mancha castanha e ferve a água. voltei mais no local e 1 ou 1-1/2 minutos após a queda e viu espalhar óleo, descoloração marrom, bolhas de ebulição, e cerca de 15 a 20 sobreviventes lutando na água. Nós imediatamente feitos preparativos para a queda vida barcos (borracha) para os sobreviventes. I abrandou e reduziu retalhos para este barco e foi abandonada cerca de meio deles.
Tripulação do U-513 Nome
Posto/Graduação Nascimento Morte
Ackermann
Kurt
Bleise
Gunter
Demmert
Ludwig
Dernhoff
Local
MaschOGfr
24.08.1922
19.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Ferdinand
MaschOGfr
09.02.1921
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Deutscher
Erwin
MaschGfr
29.08.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Elger
Otto
MaschMt
01.05.1919
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Faller
Eugen
MaschGfr
17.07.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Falter
Georg
MaschOGfr
18.08.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Gebhardt
Erich--Walter OMasch
10.11.1916
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Gorecki
Heinz
01.11.1919
Gottschalk
Horst
Lt.z.S
09.06.1921
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Gröschel
Walter-Fritz
OMaschMt
10.07.1919
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Guggenberger Friedrich
KpLt
06.03.1915
13.05.1988
Hafker
Hermann
MaschMt
27.05.1924
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hain
Heinrich
BtsMt
22.02.1919
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hegendörfer
Heiner
Hißmann
Alfred
StBtsm
21.04.1906
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hungerge
Wilhelm
MtrOGfr
08.04.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Hutterer
Johann
MtrOGfr
08.02.1924
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Illing
Hermann
MaschOGfr
03.08.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Klump
Karl(Seppl)
StOStrm
20.12.1908
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kobs
Reinhard
MtrOGfr
11.06.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kornrumpf
Georg
OMasch
22.02.1915
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kötting
Otto
OLt.ing
Kunz
Oswin
MaschOGfr
04.07.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Kunze
Herbert
OMaschMt
15.12.1919
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
142
Kurtz
Gunter
MechGfr
07.05.1924
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lehmann
Arno
Lt.ing
21.02.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lemke
Rolf
MaschOGfr
26.01.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lippert
Heinrich
MaschOGfr
17.03.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Löffler
Werner
BtsMt
17.01.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Lumbert
Friedrich
MtrOGfr
13.07.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Machenschalk Josef
MaschOGfr
Maibaum
Bruno
MaschOGfr
06.02.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Merten
Hans
MaschOGfr
30.03.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Meyer
Werner
OMasch
28.04.1913
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Micha
Helmut
MaschGfr
Atlantico Sul - Brasil
Mohr
Josef
MtrGfr
Atlantico Sul - Brasil
Müller
Hermann
MtrOGfr
31.01.1923
Murl
Heinz
OLt.z.S
26.10.1919
Nonn
Alois
MtrOGfr
Petras
Wilhelm
FkOGfr
04.12.1919
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Puckelwald
Joachim
FkOGfr
15.12.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Puttkammer
Gastav
Lt.z.S
21.07.1921
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Raabe
Heinz
MechOGfr
14.01.1924
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Rüggeberg
Rolf
FKapt.01.11.44
04.03.1907
06.12.1979 Barcelona Espanha
Schlate
Gerhard
MtrOGfr
01.04.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Schlichter
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil Berlin Atlantico Sul - Brasil
StOStrm
Schwermann
Heinrich
MtrGfr
29.08.1924
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Seebode
Hermann
OMaschMt
02.03.1918
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Seidel
Günther
KKpt.ing
26.06.1914
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Stölk
Hugo
MaschOGfr
03.02.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Tischer
Herbert
OMaschMt
16.05.1920
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Weinhold
Helmut
Werner
Hans
MtrGfr(cook)
04.06.1918
07.10.1979
Wetzel
Wilhelm
MechMt
28.04.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Weyers
Heinrich
OMaschMt
04.02.1918
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Witt
Ernst
Lt.z.S
19.12.1922
18.11.1943 Mar Baltico
Woitschutzki
Gustav
FkMt
01.12.1918
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Wunderling
Rudolf
MaschOGfr
17.03.1923
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Ziepel
Heinz
MaschGfr
10.06.1922
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
Zöphel
Hans
OFkMt
07.03.1920
19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil
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USS Barnegat (AVP-10)
145
Em meados de 1943 a balança na guerra naval que outrora pendia vertiginosamente para o lado alemão, começou a equilibrar-se, tendo os Alemães no mês de abril perdido 38 submarinos contra apenas 42 navios aliados afundados, e no mês de junho do mesmo ano a frota Alemã de submarinos chegou a perder 21 U-boot contra o torpedeamento de 20 navios mercantes, este advento deu-se graças ao aparecimento de caças submarinos eficazes e por tripulações bem treinadas Do lado alemão com o aumento do tempo de permanência em alto-mar dos submarinos, as tripulações tornaram-se fatigadas, porém ser perder a eficiência de ataque e fuga, porém a vida dentro dos submarinos tornava-se cada vez mais difícil. Nenhum outro navio de guerra apresentou piores condições de vida do que a de um U-boat. Cada patrulha de guerra poderia durar entre três semanas a seis meses. Durante este tempo, as tripulações dos U-boat não eram capazes de tomar banho, fazer a barba ou mudar as suas roupas. Não é difícil imaginar como seria desagradável a vida para alguém que não tinha tomado um banho ou teve uma mudança de roupas por quase seis meses. A tripulação de um U-boat era composta por especialistas e marinheiros. Especialista da tripulação, como radiotelegrafista, torpedeiro e mecânicos foram responsáveis pela operação e manutenção dos equipamentos a bordo dos U-boat. Outras tarefas, tais como proporcionar carga aos torpedos, vigiar na ponte, operando armas do convés e atividades domésticas foram realizadas pelos marinheiros. O seu trabalho foi dividido em vários turnos, com os marinheiros trabalhando em três turnos de 8 horas - uma para dormir, um para seus deveres navais e um para diversas tarefas. Os especialistas da tripulação, como os dois radiotelegrafistas tinha quatro horas e três turnos de 8-8, seis horas e dois turnos durante a noite
. Alojamento e dispensa de alimentos
146
A dura vida na travessia do Atlântico Norte significava que ondas geladas constantemente varriam sobre a torre de comando, obrigando a completa submersão do barco e da tripulação durante breves períodos. Durante sua permanência a superfície as tripulações eram Vestidas com casacos, mas esses pouco podiam fazer para mantê-los secos. Além disso, a tripulação tinha pouca chance para secar as roupas durante uma patrulha. . Compras
147
A água doce era limitado e estritamente racionados para beber, especialmente quando eles tinham optado por encher um dos seus tanques com combustível para alargar a sua gama operacional. Banhos não eram permitidos, bem como todas as atividades de barbear, lavanderia era adiada ao longo de toda a duração da patrulha. Foram permitidas apenas uma única mudança de cueca e meias. Para remover o sal da sua pele causada pela exposição mar, para as tripulações foram fornecidas um sabão especial, mas este foi impopular porque deixava por sobre a pela uma camada escumosa. Para controlar odor corporal, foi utilizado um desodorante. Para os Tripulantes o espaço estava atribuído a cada equipe e um armário para pertences pessoais. Mas, no início de uma patrulha, às vezes seis beliches tinham de ser dobrada para acomodar mais dois torpedos. Até que os primeiros dois torpedos foram lançados, liberando as tão necessárias beliches nas zonas habitacionais.
Tripulação aproveita a hora de sol para tomar banho Privacidade era inexistente. Beliches foram dispostas à direita e à esquerda da movimentada passarela, O tráfego humano era comum com tripulações ficando a frente e para trás de forma alongada no U-boat. Só ao capitão era oferecida qualquer privacidade. Constituído por uma cortina simples, poderia ser estabelecida ao longo do dormitório do capitão, mas ele ainda podia ouvir o que estava acontecendo do lado de fora. O Dormitório do capitão foi colocado ao lado da sala de controle e rádio, então ele poderia responder rapidamente durante uma emergência.
148
149
A comida a bordo de um U-boat foi outro tema interessante. No início de uma viagem, a como comida era apertada em todos os cantos disponíveis nos U-boat. Isto resultava em um dos banheiros ser cheio com capacidade Maximo com alimentos. Eles traziam os melhores alimentos disponíveis com eles, incluindo a carne fresca, salsichas, pão pães, frutas frescas e legumes, mas os pequenos frigoríficos significavam que os alimentos estragariam rapidamente, especialmente no ambiente úmido de um U-boat. Muito em breve, pães frescos de queijo branco seriam cobertos fungos, que as tripulações rapidamente apelidaram de "Coelhos", devido à aparência branca fuzzy. Nessa altura, consistia principalmente de alimentos enlatados, mercadorias completadas por uma carga de soja a base de algo chamado Bratlingspulver. Fornecida pelos militares para as tripulações dos U-boat, as tripulações referem a ela como "diesel alimentar", devido à exposição constante ao escapamento do diesel.
Mesmo ir para o banheiro não era simples. Havia apenas um sanitário normalmente disponível, o outro era carregado de alimentos até em cima. Com quarenta a cinqüenta homens das tripulações compartilhando do mesmo vaso sanitário, desagradáveis situações de emergência com certeza ocorreram. O sistema consistiu em um flush bomba manual, onde o conteúdo dos resíduos era bombeado a mão para o oceano, depois de cada utilização. Usar o sanitário e o papel higiênico era proibido quando perseguindo um inimigo, uma vez que se temia que o ruído do metal ou detritos flutuantes iria alertar o inimigo sobre a presença de um U-boat. Cruzeiros longos criavam uma guerra psicológica, com excepção para a vida marinha o resto era um imenso vazio. Meses se passavam e não se via uma única árvore, nem monte, e nem uma terra onde se poderia colocar seus pés, exceto sobre o convés do U-boat. Exceto para a emoção da caça, quando um navio inimigo, ou quando são caçados por outros vazos ou aviões, tripulações passaram tempo, ouvindo um gramofone construído no barco, ou jogando cartas ou mesmo a organizar alguns jogos estranhos para manter sua mente ocupada. 150
O KL Wolfgang Luth passou a organizar, na medida do possível competições onde cada homem a bordo tinha de participar. Isto ocorreu quando ele se comprometeu ao mais longo cruzeiro de guerra que qualquer U-boat - com duração superior a seis meses patrulhamento o Oceano Índico. Ele disse mais tarde, que aproveitou seu lado criativo para manter as mentes dos homens fora de casa. Atenção constante
Silêncio Absoluto
Ao final de uma guerra patrulha, a tripulação saia com longas barbas, uniformes sujos e uma série de outras características físicas ofensivas ao costume militar. Mas foram estes mesmos repulsores da aparência, que eles ganharam o respeito de Doenitz, quando via seus homens que regressavam de uma patrulha de guerra, assim ela sabia que a vida a bordo de um boat era similar
151
Brasil e seus novos Navios Os navios menores, os do tipo SC, foram substituídos pelos PC’s, de 173 pés, casco de ferro, dos quais tivemos oito com nomes iniciados pela letra "G". Como os caças de 110 pés, estes foram projetados para patrulhas com bases nos portos; contudo, tanto na Marinha americana, como na nossa foram usados intensamente nos comboios. A prova máxima destes barcos de 173 pés consistia na escolta do comboio Recife-Trinidad (JT), principalmente na volta, aproado aos ventos alísios e o mar sempre cavado, em 11 a 13 dias de viagem. Esses navios receberam o radar e tinham melhor tipo de sonar, maior raio de ação e melhores acomodações que os SC’s de madeira, mas eram, assim mesmo, muito deficientes. Eram navios para gente jovem, pois os mais velhos não poderiam resistir à dura vida de bordo. Podemos dizer, sem receio de errar, que os homens que tripulavam esses navios, se não eram, tornaram-se verdadeiros marinheiros. Os da classe "G" eram mais bem armados, havendo, entre eles algumas diferenças nas peças usadas, principalmente no canhão de 3 polegadas e nas metralhadoras de 20 mm, quando foram introduzidos os canhões automáticos de 40 mm. Todo armamento era de duplo uso, de superfície e antiaéreo, se bem que nunca foram disparados contra aviões (na MB) . Em ambos os tipos, o ponto crítico estava na limitada velocidade máxima, muito próxima da de ataque anti-submarino de 15 nós. Contudo eram navios de fácil manobra, condição essencial para a sua função principal, isto é, combater submarinos imersos. Os "G’s" eram navios de 280 toneladas, dois motores de 2.880 com dois hélices, 60 toneladas de óleo diesel e 65 homens de tripulação.
152
Os caça submarinos eram empregados em todas as missões anti-submarinos, quer na patrulha, quer nas escoltas de comboios. Essas não eram, na realidade, missões empolgantes ou gloriosas, de curta duração, como acontecia com os aviões militares, os quais recebiam informes precisos, saindo as aeronaves para o ataque aos submarinos. Voltavam esses pilotos às suas bases cheios de excitação, contando, com profusos gestos de mão, os detalhes do combate. A vida de um caça submarino no mar era, pelo contrário, monótona e cansativa, prolongando-se por dias seguidos, sem nada acontecer. A Vitória da missão estava, justamente, em nada de anormal haver no comboio, para os mercantes chegarem, com as suas valiosas carga, incólumes aos seus destinos. A tripulação de um "caça-ferro" , tipo G, assim chamado para distinguir do "caça-pau" do tipo J, era de 60 homens fortes, moços e capazes, pois de outra forma não resistiriam àquela vida, dividida nos clássicos "quartos", "de serviço", "de retém", e "de folga", folga esta em que nada significava, porque no mar, em tempo de guerra, todos trabalhavam. Os Postos-deCombate eram rapidamente guarnecidos nas emergências, que não eram poucas e sempre nas horas de maior perigo para o comboio, isto é, nos crepúsculos matutino e vespertino. Estes Postos, atendidos por todos, sem exceção, todos os dias, com mau e bom tempo, marcavam o início e o fim do dia; contudo à noite, por qualquer suspeita, poderiam haver ocorrências, para as quais seria soada, sem hesitação pelo Oficial de Quarto, a buzina de chamada geral. Por essa razão, os homens escolhidos para os caça-submarinos deveriam ser calmos e controlados, de forma a poder, receber chuva e vento frio na cara e voltar meia hora depois para retomar o sono e dormir, até que a buzina soasse novamente. Nos Postos-de-Combate, os homens compareciam, obrigatoriamente, vestindo os capacetes de aço e coletes salva vidas, espalhando-se pelo navio, fechando, na ordem prevista, as portas estanques, e guarnecendo seus postos no armamento, comunicações e máquinas. Em segundos estava o navio pronto, na sua mais alta eficiência para o combate. Sem indisciplinas ou esmorecimentos, essa gente, vigilante e coesa, estava pronta para qualquer eventualidade; o endoutrinamento era de tal forma perfeito, que poucas ordens eram dadas, sendo unicamente ouvidos os ruídos normais dos aparelhos e a voz severa e serena do Comandante. Às vezes, o tempo era bom, que minorava as condições de vida num caça-submarino que, de convés baixo e levando alta velocidade, obrigava homens aquecidos em seus beliches a se levantarem, já vestidos, e enfrentarem borrifos das ondas, quando atendiam em segundos, os seus postos. Em outras ocasiões, o tempo era mau: o vento soprava forte e o mar varria a proa a cada caturro do navio. A guarnição do canhão de proa era a que mais sofria; a onda invadia o barco, carregando tudo, a ponto de, por vezes, desaparecer no mar, como perdidas fossem, mas ao navio se levantar, rápido, lá estavam os homens, sem um protesto, inteiramente molhados, agarrados como podiam, sem contudo abandonarem seus postos e prontos para fazer o canhão despejar fogo contra o inimigo. Malgrado toda essa provação e atenção permanente, a vida administrativa do navio continuava; havia a "parada", quando o Imediato distribuía o serviço para limpeza e conservação do material; alem do mais cozinhavam e comiam; quando havia ordem, recebiam meio balde de água para o banho, se bem que água era artigo de luxo e sempre apreciada e poupada. Também, não eram esquecidos os Postos de Incêndio, de Colisão e de Abandono. A cada homem cabia, no convés ou na máquina uma incumbência específica, mantida sempre em boas condições.
153
Os caça submarinos eram navios excelentes: dificilmente os arquitetos navais poderiam fazer um barco tão completo e, ao mesmo tempo, tão compacto. Eram bem armados, com um canhão de duplo uso, de 76 mm na proa; a meio-navio havia instalado um canhão de duplo efeito de 40 mm Bofors, mesmo tipo daqueles fornecidos pelos EUA à URSS, durante a guerra. Além disso, possuía duas metralhadoras, de superfície e anti-aérea de 20 mm Oerlikon, e , no ataque anti-submarino, duas calhas duplas de doze foguetes, dois morteiros K de bombas de profundidade, em ambos os bordos e finalmente as calhas de bombas de profundidade na popa. As calhas de bombas apenas deixavam cair os petrechos, mas os morteiros em K podiam variar a distância, conforme a carga de projeção usada. Os alojamentos eram confortáveis e com boa ventilação; cada homem dispunha de um beliche e um armário de alumínio, pequeno, mas muito prático. Por ante-à-ré do passadiço ficava a estação rádio bem aparelhada e, logo depois a praça d’armas, tudo no convés principal. A coberta do rancho da guarnição era localizada a ré, ao lado da cozinha, onde o fogão elétrico era o justo orgulho do cozinheiro, membro eficiente da metralhadora de BE. Dois eixos acoplados hidraulicamente aos motores principais davam ao navio, ao fim de 30 segundos, inicialmente a velocidade de 7 nós, indo depois até 18 nós. O fato de levar algum tempo para o acoplamento e arrancar já nos 7 nós, quando se dava a partida no forte motor diesel, pertubava os manobristas de renome, dificultando as atracações e outras manobras,. Era porém otimo navio no mar, apesar de baixo, e os seus dois lemes faziam o navio girar muito rapidamente, condição necessária à caça do insidioso inimigo, o submarino."
Caça-Submarino G1-Guaporé da Classe G
154
Caça-Submarino J8-Jundiaí da Classe J
Caça-Submarino G8-Graúna da Classe G. O maior perigo que os submarinos enfrentavam quando submersos, eram os ataques com bombas de profundidade, enquanto que na navegação de superfície, o risco maior era representado pelos aviões munidos de radar. Como primeiro recurso tentou-se enfrentar a ameaça aérea armando os submersíveis com material antiaéreo em quantidade maior do que a habitual. No entanto o medida não deu o resultado esperado e as perdas obrigaram os alemães a abandonar a técnica de fazer frente aos aviões aliados. O aperfeiçoamento do radar, por parte dos alemães, tampouco conduziu a conclusões alentadoras. Somente deu algum resultado, embora pouco importante para ser considerado uma solução, a instalação, nos submarinos, de recapeamentos que absorviam as ondas do sonar e do radar.
155
Os novos submarinos
Existia, sim, uma solução radical e definitiva; consistia na construção de um submarino que fosse capaz de deslocar-se e atacar em imersão e que, além disso, fosse mais rápido, para evitar a perseguição. Tecnicamente era viável; porém, na prática, a idéia tornava-se impossível de materializar. De fato, os projetos, estudos posteriores e construção teriam demandado de um ano a dois. Não havia então outro jeito senão manter a luta baseada nos velhos submarinos. Estes, providos de "Snorkel", viram aumentadas suas possibilidades. O "Snorkel", de fato, consistia num longo tubo que ascendia até a superfície e permitia a renovação do ar no interior da nave e a recarga das baterias. De dia, no entanto, a esteira do "Snorkel" era claramente visível e, também, o ruído dos motores diesel impedia os tripulantes de perceber sons do exterior. A única solução, em definitivo, estava no motor; isto é, um submarino veloz. Pouco antes da Segunda Guerra, um cientista alemão, o professor Walter, havia proposto à marinha alemã a construção de um submarino que utilizava, em uma turbina de gás, o oxigênio produzido pelo peróxido de oxigênio. O submersível podia desenvolver uma velocidade de 25 nós em imersão. Tomando como base o projeto do professor Walter, a marinha determinou a construção de algumas pequenas unidades. Estes submarinos, de 80 toneladas, em linhas gerais, reagiram positivamente às esperanças neles depositadas. Os submarinos, no entanto, não estavam em condições de levar à bordo o peróxido, como combustível, pois se tratava de uma substância extremamente ativa. Entretanto, em 1942, foi ordenada a construção de 4 unidades de 240 toneladas. Posteriormente, sucessivas reformas nos projetos originais deram origem ao projeto do submersível XXI, de 1.600 toneladas, que desenvolvia uma velocidade de 15,5 nós na superfície e 17,5 em imersão. A nave podia navegar em imersão durante dois dias e meio a 6 nós, e durante onze dias a velocidade muito reduzida. A autonomia, na velocidade mais reduzida dos seus motores diesel e elétricos, era de 24.000 milhas. Era dotado de "Snorkel" e aparelhos muito modernos, permitindo que ele atacasse em imersão e lançasse os seus torpedos mediante medições hidrofônicas.
156
Modelos de Snorkel usados em U-boat O projeto foi desenvolvido em dois meses e apresentado ao grande Almirante Doenitz, a 19 de junho de 1943. O marujo alemão "viu" de imediato as possibilidades do novo submarino e deu ordem de iniciar a construção. Paralelamente, confiou ao Ministro Speer tudo o que se relacionava com as construções navais. Hitler, por sua vez, aprovou um programa de fabricações que compreendia 22 unidades do tipo XXI e 10 do tipo XXIII, mensalmente. As naves do tipo XXIII eram, justamente, as que tinham as mesmas características que as anteriores, porém deslocavam 250 toneladas e uma velocidade de imersão de 12,5 nós. Muito depois foi elaborado o projeto de um submersível "Walter", o tipo XXIV, do qual, a partir do outono de 1945, deviam ser construídas 12 unidades por mês. No entanto, os acontecimentos precipitando-se, impediram a concretização desse plano. Somente chegou a ser construído o modelo em madeira da embarcação submarina. Pode-se ter uma idéia aproximada da dificuldade que requer a elaboração de um novo modelo pelo seguinte fato: para executar o submarino de tipo XXI foram necessários 15.000 desenhos prévios... O comando de construções navais, sob as ordens de Speer, iniciou com grande energia o plano de fabricações em série e por meio de seções independentes. As unidades submersíveis eram construídas em oito seções, elaboradas de forma completa, com todos os seus elementos e acessórios. Posteriormente, as seções eram soldadas entre si. Em teoria, esse sistema deveria economizar tempo e dinheiro. Na prática, ao contrário, criou infinitos problemas. 157
A primeira unidade foi lançada ao mar em pouco tempo, originando grandes esperanças. Em seguida, desde abril até outubro de 1944, outras 44 unidades foram terminadas. No entanto, as esperanças iniciais foram rapidamente minadas por um grande desalento. Na verdade, todas as unidades revelaram grandes deficiências e, de um modo geral, careciam de aprimoramento. O problema foi de tal gravidade que somente uma das unidades pôde fazerse ao mar, poucos dias antes do fim da guerra. Entrementes, os submarinos do tipo antigo se mantinham em atividade, desenvolvendo uma campanha que se tornava, dia a dia, mais difícil. Havia terminado a época das "manadas de lobos" e do "emprego coordenado" das unidades. Os submarinos tinham que operar isolados e bastando-se a si mesmos. Chegaram a ser efetuadas saídas de 66 dias; isso, constituía, indiscutivelmente, um esforço sobre-humano para as tripulações. Apesar disso, as unidades submersíveis alemães ainda ofereciam campanha a 3.000 unidades navais inimigas e a vários milhares de aviões. É bastante significativa a mensagem irradiada pelo comandante de um submarino, em maio de 1944: "Atlântico central pior que o Golfo de Viscaya". Apesar de tudo, os alemães ainda contavam com armas que tornavam suas naves muito perigosas. Foi muito eficiente, por exemplo, o "Zaunkonig", torpedo que avançava para o navio inimigo guiado pelo rumor de suas hélices.
158
04 de Julho de 1943 As 12:45 h. o navio cargueiro Brasileiro Pelostasloíde e atingido a boreste por um torpedo lançado pelo submarino Alemão U-590 tipo VIIC, o Pelotasloíde pertencia ao Lloíde Nacional, era comandado por Jony Pereira Máximo, tinha 120,7 metros de comprimento, 15,8 de boca e calado de 8,5 metros, quando atingido levava uma carga de 3.000 Toneladas de Carvão. Motores de avião e peças sobressalentes em suas 5.228 toneladas de aço naval, naufragou nas coordenadas lat. 0º 24' N. Long: 47º 36' W, a cerca de 5 milhas ao norte do porto de Salinas no estado do Para. O Pelotasloíde navega desarmado em missão para os EUA, que o afretara. Deste ataque soma-se 5 vitímas fatais e 37 sobreviventes.
Navios afundados pelo U-590 Data
11 de março de 1943 04 de julho de 1943
Nome do navio
Jamaica Produtor (d.) Pelotaslóide
Tons
Nat.
Comboio
5.464
HX-228 br
5.228 bz
O U-590 sob o comando do capitão Werner Kruer, partiu em 8 de junho de 1943 de sua base em St. Nazaire, tendo realizado 32 dias de patrulha, até ser afundado no dia 9 de Julho do mesmo ano no estuário do rio Amazonas, nas coordenadas lat. 03.22N/48.38 W de long., o ataque foi realizado por uma aeronave americana Catalina (VP-94/P-1) que lançou cargas de profundidade ao detectar a presença do submarino Alemão. Houve neste ataque 45 mortos.
159
Relatório de ataque. As 12h30min, 94-P-10 começou a patrulhar a área, tendo imediatamente a leste do TJ-1 avistado um submarino átona sobre 60 milhas distante. Logo após o início da primeira etapa da patrulha em 12h35min, o co-piloto avistou o U-boat a 12 milhas 03-54 distantes no Norte, Oeste 49-52. O submarino aparentemente não viu o avião até muito tarde para uma tentativa de submergir. A uma distância de mais de uma milha do submarino, o laranja dos fogos antiaéreo vindos do submarino foram notados, e quase que imediatamente um projétil entrou sobre o arco da porta lateral explodindo contra o painel de instrumentos, causando fumaça e chama, o piloto, Lt. (jg) Frank Fisher Hare, USNR, 112 640 foi atingido por estilhaços na cabeça, coração e corpo. 160
O ataque foi executado e foram a estibordo lançadas duas bombas. As cargas caíram a cerca de 25 a 35 pés da popa do submarino e de cerca de 45 graus para estibordo. Não houve indicação de danos visíveis. O atirador disparou sua arma .30 continuamente durante a abordagem; cerca de 20 a 30 minutos após o ataque inicial, o avião partiu, o submarino permaneceu à tona. A avaliação do ataque foi "sem dano". O 94-P-1 e um 107-B-5 voltaram a investigar a área cerca de 13h00min, mas não encontraram vestígios do submarino. O 94-P1 prosseguiram o seu rumo em 14h24min, um rastro de submarino foi avistado cerca de três milhas à frente, posição 03/22 Norte, Oeste 48-38. O avião estava voando a 3.700 pés sobre uma base de nuvem quebrada ,4-,6 cumulus em 1700 pés e apenas passou por uma nuvem bastante pesada. O U-boat foi avistado a cerca de 2,5 milhas de distância. Água estava correndo de seus pavimentos e dentro de poucos segundos, veio totalmente tona, velocidade cerca de 15 nós a 125 graus. O piloto realizou um mergulho diretamente em direção ao submarino, sem alterar o curso e jogou-se sobre ele, o bombardeamento foi interrupto. Lt. (jg) McMackin explodiu a advertência e corri para o compartimento do meio para tirar fotos do inimigo através do porto blister. O throttles foram cortados, mas ainda o avião atingiu uma velocidade de 200 nós indicados. Em uma altitude de cerca de 150 pés , Lt. (jg) Elliot liberou as cargas de profundidade por intervalos espaçados de 73 pés . O submarino foi totalmente a superfície, processo em curso, e que não havia provas de que a tripulação, três ou quatro dos quais pode ser visto na torre de comando, estavam cientes da abordagem do avião. Avião foi puxado para fora do seu mergulho, e enquanto o spray ainda era visível. Quando a água era subsidiada nenhum traço do submarino seria visto. Todos os ocupantes da escotilha foram atirados para o porão pela explosão. O artilheiro fez o disparo calibre .50 e tinha pulverizado a torre de comando, com 7 a 10 rodadas. Como ele caiu, a arma foi aparentemente elevada, de modo que uma ou duas balas passaram por estibordo da asa do avião. Nenhum dano grave foi feito. Embora circular, uma mancha marrom-esverdeado era visível e no centro da mesma, dois homens nadando, uma grande madeira, vários pequenos artigos e duas caixas. Um membro da tripulação, em seguida, relatou vendo mais três homens na água. Cinco foram contados neste momento, mas três aparentemente afundou muito rapidamente. Uma balsa foi jogada, mas afastou-se antes de os nadadores puderam chegar até ela. Quatro coletes foram jogados, dois e dois inflados e os sobreviventes apareceram para entrar neles. Rações de emergência também foram jogadas dentro de seu alcance. Quatro minutos após uma grande quantidade de petróleo começou a subir, ao longo da faixa do submarino a mancha continuo a crescer em comprimento e largura para o tamanho da metade de uma milha de comprimento e uma quarta de uma milha de largura. Não houve movimento em frente à maré negra. O ataque foi avaliado como "provavelmente afundado”.
161
Tripulação do U-590 Nome
Posto/Graduação
Nascimento
Falecimento
Local
Behm
Rudolf
MaschMt
24.09.1919
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Beth
KarlHeinz
OLt.ing
17.09.1914
05.05.1943
N. Cabo Finisterre
Bosbach
Wilhelm
FkGfr
14.04.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Brasack
Paul
KpLt.01.07.44
09.05.1916
Dominiak
Stefan
MtrOGfr
21.11.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Dreyer
John
OLt.z.S
25.08.1909
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Dürr
Otto
MaschGfr
20.01.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Dumstrey
Rudolf
MtrOGfr
06.07.1921
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Frank
Hans
MaschGfr
03.07.1924
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Gowik
Georg
MtrGfr
13.05.1924
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Greinus
Konrad
MechMt
18.07.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Grossmann
Ernst
MechMt
15.02.1913
Heinen
Otto
MaschGfr
10.05.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Heitkamp
Herbert
MechOGfr
09.04.1924
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Hillers
Friedrich MaschMt
14.04.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Hüttemann
Eberhar d
OLt.z.S.01.04.42
25.06.1919
02.05.1943
E. Cape Finisterre
Jagusch
Johann
MtrOGfr
16.08.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Klauz
Kunibert BtsMt
26.12.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Klein Dr.
Heino
06.11.1909
29.09.1971
Krause
Gottfried OLt.z.S
Krüer
Werner
OLt.z.S.d.R
23.11.1914
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Laufer
Wilhelm
MaschGfr
03.09.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Leschke
Kurt
MtrGfr
30.01.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Meyer
Johann
FkMt
25.06.1921
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Marinestabsarzt.d. R
162
Michel
Werner
MtrOGfr
12.04.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Mühlhausen August
Lt.ing
13.07.1921
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Müller
Heinrich
OMasch
16.04.1915
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
MüllerEdzards
Heinrich
KKapt.01.09.44
18.03.1910
13.05.1966
Müllerschön Eugen
MaschGfr
06.04.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Neumann
Kurt
MaschGfr
01.04.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Nitschke
Rudi
OMaschMt
24.10.1919
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Pochert
Gerhard
MaschMt
31.05.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Reschke
Paul
MtrOGfr
30.09.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Rosemann
Erich
OFkMt
16.09.1919
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Roth
Ernst
MaschOGfr
26.04.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Schapeter
Ernst
OMasch
18.10.1913
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Schmädeck
Wilhelm
MtrOGfr
13.10.1919
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Schmid
Heinrich
OBtsMt
17.12.1916
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Schütz
Werner
MaschOGfr
04.06.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Schulz
Erhard
OLt.z.S
24.11.1918
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Schuster
Horst
MechGfr
16.05.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Spengler
Heinz
MaschOGfr
25.03.1921
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Stach
Otto
MtrOGfr
01.08.1923
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Stelmaszyk
Albert
MaschOGfr
06.07.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Stephan
Franz
MtrOGfr
07.09.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Steves
Johann
MtrOGfr
13.10.1918
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Strathen
Hugo
OStrm
22.12.1913
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Strempfer
Willi
MaschOGfr
13.12.1922
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Stritt
Alfred
MaschOGfr
14.10.1919
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Wendt
Werner
Lt.z.S
Wilner
Franz
MaschMt
13.03.1919
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
Winter
Gerhard
BtsMt
05.10.1920
09.07.1943
Estuário Amazonas -Br
163
31 de Julho de 1943 Ás 21 horas o navio vapor Paquete-misto Bagé de 8.235 toneladas, pertencente ao Lloide Brasileiro, navegando nas coordenadas lat. 11º29’S 36º58’W long. a cerca de 30/40 milhas náuticas de Aracaju com destino ao porto do Rio de Janeiro, navegando na rota Belém – Santos, via Fortaleza, Recife, Salvador, levando uma carga de Passageiros, borracha, couros, fibras, castanha, algodão e outros, o Bagé era na época o maior e melhor navio do armador Lloide Brasileiro, ao zarpar de Recife o cargueiro Bagé, por fazer fumaça excessiva, fora mandado destacar de um comboio TJ, tornando presa fácil para o Submarino Alemão U-boat 185 que disparou um único torpedo; do ataque do submarino Alemão salvaram-se 87 dos 107 tripulantes e 19 dos 27 passageiros, perdendo-se o Comandante.
164
Notícia publicada no Jornal Folha da Manhã: Atingido por um único torpedo
RIO, 7 - URGENTE - O navio do Lloyd Brasileiro "Bagé", cujo torpedeamento por um submarino nazista se divulgou hoje, foi atacado e atingido por um único torpedo à altura de Rio Real, distante trinta milhas da costa sergipana às 21 horas presumivelmente. Segundo as declarações telegráficas a tribulação se compunha de 108 homens e levava 30 passageiros. O comandante Arthur Guimarães continua desaparecido presumindo-se tenha ficado preso dentro da cabine do rádio-telegrafista.
Passageiros salvos
RIO, 7 - URGENTE - É a seguinte a lista de passageiros do Bagé recolhidos segundo a informação do Loide Brasileiro: Tenente Arthur Paulo dos Santos, Amalia Santos, um menor de quatro anos, Anilde Santos, Maria Celeste Fernandes, Arthur Martins, Sebastião Costa Lyra, Ermelindo Passos Vianna, Arnaldo Lima e Silva, Antonio Ferreira Silva, Julio Fernandes Gomes Filho, Geraldo Seabra Mello, Januário Silva, João Joaquim Sant'Anna, Thomaz Aquino Santos............................................................................................................... Os tripulantes recolhidos
RIO, 7 - De acordo com as informações até agora recebidas pelo Loide Brasileiro, foram recolhidos os seguintes tripulantes: Samuel Borges, Edmar de Andrade, Gilberto da Costa Freitas, José Dias de Azevedo, Alidou Diegoli, Nilton Bartholomeu Basilio, Luiz Augusto de Oliveira Lima, Martiniano Antonio da Silva, João Galdino de Mello, Agricio Miranda de Araujo, João Victoriano dos Santos, Domingos Fortes do Nascimento, Avenlies Dantas de Araujo, Jayme José dos Santos, Antonio Oseas dos Santos, Pedro Gonçalves da Silva, Manoel Estevão de Sousa, Antonio Gouvea Leal, Florencio Conceição, Honorato Aloisio de Almeida, João Pereira da Silva, Carlos Silveira do Monte, Lafayette Salvador Jesus Passos, Napoleão Paulino dos Santos, Amaro José de Sant'Anna, Amaro da Costa Lima, Miguel Arcanjo de Albuquerque, Joaquim Lopes de Araujo, Gilberto Prado de Sant'Anna, Luiz Adelino, Nicolau Lourenço Valle, Leonidas da Silva Santos, Celestino dos Santos, Sebastião Ayres Bulhões, Luis de Vasconcellos, Francisco Lopez, Gumercindo da Silva, Joaquim Oliveira Pessoa, Nahu de Queiroz Portal, Domingos Gonçalves Marron, Roldão Oliveira Moreira Estevão, Victor da Silva, Quintinho Aniceto do Carmo, José Luiz dos Santos, Octacilo Manoel da Silva, João de Sousa Braga , Anselmo Silvino Maia, José Fernandes Pinto, Juvencio Alves, Domingos Grego, Antonio Cabral, José Florencio Bandeira, José Pereira Noronha, Acacio da Rocha, João Rodrigues Silva, José Miguel dos Santos. Mais tripulantes salvos
RIO, 7 - De acordo com o que informam os telegramas de Agência Nacional conseguiram se salvar mais os seguintes tripulantes: Francisco Ferreira Porto, Francisco Pereira dos Santos (Cabo Foguista), João Pedro de Lima (Cabo Foguista), Carlos José de Carvalho (Carvoeiro), Cecilio Soares de Mendonça (Carvoeiro), José Antonio da Silva (Carvoeiro), Fortunato da Silva (Carvoeiro). 165
Navios torpedeados pelo U-185 Data
Nome do navio
Tons
Nac.
Comboio
7 de dezembro de 1942
Peter Mærsk
5.476
br
10 de março de 1943
James Sprunt
7.177
am
KG-123
10 de março de 1943
Virginia Sinclair
6.151
am
KG-123
06 de abril de 1943
John Sevier
7.176
am
GTMO-83
07de julho de 1943
James Robertson
7.176
am
BT-18
07 de julho de 1943
SB Hunt (d.)
6.840
am
BT-18
07 de julho de 1943
Thomas Sinnickson
7.176
am
BT-18
7.061
am
BT-18 TJ-2
07de julho de 1943
William Boyce Thompson
01 de agosto de 1943
Bagé
8.235
bz
06 de agosto de 1943
Fort Halkett
7.133
br
Capitão de Corveta Maus Agosto
Maus Agosto depois de capturado passou quase três anos na prisão americana. Primeiro em camp em Crossville, Tennesee, sendo que em 27 de Janeiro de 1944 ele foi transferido para o campo de Papago Park. Em 12 fevereiro do mesmo ano ele foi um dos cinco comandantes de U-boat que escaparam escapar deste acampamento, mas ele e seu companheiro de viagem Friedrich GUGGENBERGER foram recapturados em Tucson. em fevereiro de 1946 ele foi transferido para Camp Shanks e posteriormente libertado na Zona Britanica na Alemanha, Mais tarde ele se tornou um empresário bem sucedido em Hamburgo 166
U-185 sob ataque das aeronaves do USS Core (CVE-13), em 24 de agosto de 1943
O U-boat 185 tipo IXC/40 M 05 635 – 1025, foi afundado em 24 de agosto de 1943 nas coordenadas lat.27ºN/37º06 W long. a sudoeste dos Açores, por cargas lançadas por três aeronaves pertencentes ao USS Core, 36 tripulantes foram resgatados do mar pelo USS Barker e posteriormente transferidos para o USS Core, destes 36 tripulantes 9 eram membros da tripulação do U-605 anteriormente afundado e socorrido pelo U-185, outros 27 membros do U-185 morreram no mar intoxicados por Cloro Gasoso, entre os mortos estava o capitão do então afundado U-604, capitão Host Holtring.
167
Tripulações do U-185 e do U-604 no dia do Naufrágio do U-185 Nome
Posto/Graduação
Nascimento
Falecimento
Local
29.12.1916
24.08.1943
Sud. dos Açores
24.08.43
Sud. dos Açores
Ackermann
Herbert
OLt.ing.LI
Ahlers
KarlHeinz
FkMt
Altmann
Helmut
OBtsMt
19.12.1918
30.08.1943
Intoxicado -Cloro
Anspach
Friedrich
MaschMt
24.07.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bachfischer
Alois
MaschOGfr
29.03.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bamler
Georg
Mar.O.Ass.Arzt
11.05.1918
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bänecke
Heinz
MechOGfr
21.02.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bärschneider
Christoph MechOGfr
22.06.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Beitat
Gerhard
FkOGfr
18.05.1924
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bellmann
Paul
MtrOGfr
03.01.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Beugholz
Gerhard
OMasch
04.07.1916
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bibo
Ferdinan d
MtrOGfr
04.03.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bienefield
TheodorFranz
OMasch
13.03.1915
24.08.1943
Sud. dos Açores
Bücher
Hans
OFkMt
15.06.1916
24.08.1943
Sud. dos Açores
Busch
Albert
MaschGfr
27.07.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
24.08.1943
Sud. dos Açores
24.08.1943
Sud. dos Açores Sud. dos Açores
Düppengiesse Karl r
BtsMt
Erdmann
Rudolf
OMechMt
Fleischmann
Leo
MaschMt
24.08.1943
Glosemeyer
Franz
MtrOGfr
25.02.2007
Hager
Emil
FkGfr
Hauptmann
Gerhard
MaschMt
Helsper
Adolf
OMaschMt
Hodam
Erwin
MaschOGfr
Höltring
Horst
Hussner
28.08.1919
25.09.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
04.09.1916
30.08.1943
Intoxicado- Cloro
KpLt.01.03.41
30.06.1913
24.08.1943
Sud. dos Açores
Richard
MaschMt
25.11.1919
Jablonsky
Wilhelm
OBtsMt
Keller
Horst
FkMt
19.05.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Kopatz
Erich
MaschGfr
Loos
Gerhard
Lt.z.S
24.06.1922
24.08.1943
Lux
Walter
FkOGfr
04.12.1920
24.08.1943
Maus
August
KpLt. 01.11.41
07.02.1915
28.09.1996
Müller
Werner
MaschGfr
28.09.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
Neubauer
Friedrich
MaschGfr
01.10.1922
24.08.1922
Sud. dos Açores
Sud. dos Açores
168
Neubauer
Paul
MtrOGfr
24.08.1943
Sud. dos Açores
Opitz
Richard
MtrOGfr
05.09.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
Oppermann
KarlWilhelmErnstRudolfAlfred
OStrm
27.04.1920
24.07.1977
Peter
Otto
MtrGfr
14.08.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Pietzke
Alfred
MaschOGfr
21.01.1922
Pluskota
Bernhard MechGfr
24.08.1943
Sud. dos Açores
Randenrath
Paul
Rhebaum
Christoph StOMasch
Rieve
HansOtto
Lt.z.S
Rogowsky
Peter
OLt.z.S.01.06.43
Rohde
Bernhard MtrOGfr
Rotterdam
Heinrich
Routner
29.05.1923
MtrGfr
Sud. dos Açores 07.10.1914
24.08.1943
Sud. dos Açores
10.06.1919
18.03.1945
Boston
MtrOGfr
21.06.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Rudolf
MaschOGfr
08.11.1923
24.08.1943
Sud. dos Açores
Schenk
Heinrich
MtrOGfr
Scherer
Jakob
MaschMt
08.04.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Schmeiss
Edmund
MtrOGfr
Schmiga
Konrad
MaschMt
Schmitz
Wilhelm
MtrOGfr
Schnede
Ernst
MechMt
14.09.1919
24.08.1943
Sud. dos Açores c
Schnitte
Wilhelm
MtrGfr
24.11.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Schöbb
Ernst
MaschOGfr
Scholz
Heinz
MtrOGfr
29.01.1924
24.08.1943
Sud. dos Açores
Schulz
Werner
MtrOGfr
06.05.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores
Skotz
Walter
MtrGfr (cook)
05.04.1921
24.08.1943
Sud. dos Açores
Steinbach
Heinz
MaschOGfr
25.10.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Stockmann
Rudi
MaschOGfr
12.12.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Strauch
Karl
MaschGfr
01.09.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Voss
Walter
MtrGfr
02.02.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Walter
Herbert
MtrOGfr
13.07.1924
24.08.1943
Sud. dos Açores
Wiesmeier
Josef
MaschMt
18.04.1920
24.08.1943
Sud. dos Açores
Willmann
Georg
BtsMt
Willnat
Heinrich
MtrOGfr
02.05.1922
24.08.1943
Sud. dos Açores ic
Wispereit
Friedrich
MaschOGfr
Sud. dos Açores
169
Relatos do Naufrágio do U-185 Pouco depois da Madrugada do dia 24 de Agosto de 1943, o U-boat 185 surgiu na nas coordenadas lat. 27ºN/37º06W long, sendo imediatamente atacado por um avião F4F-4 e um Bombardeiro TBF-1, o capitão subiu a torre de comando e foi logo atingido, o bombardeiro lançou cargas de profundidade, as cargas fizeram o barco explodir sobre a ré, os tanques laterais foram esmagados e a pressão da explosão fez o casco do submarino rachar, a bateria nº 1 foi danificada, houve vazamento imediato de cloro das pilhas, a primeira explosão ocorreu debaixo do casco próximo à torre de comando, a segunda ao lado da proa, o capitão ordenou imediato abandono do submarino, com o contato do cloro com a água do mar formou-se uma densa fumaça tóxica, muitos homens morreram em seus postos, o capitão do U-604 visto encontrar-se acamado e ao lado de um de seus comandados impossibilitado de andar por ter sofrido um ferimento na perna durante o afundamento do U-604, o capitão Hostring sacou de sua pistola, matou seu comandado e logo em seguida suicidou-se, vários homens morreram envenenados pelo gás provocado pelo Cloro ainda com seus coletes de sobrevivência na água, morreram em seus postos, o oficial de maquinas, o engenheiro e mais três tripulantes, 4 horas depois de abandonarem o submarino os 36 tripulantes começaram a ser resgatados pelo USS Barker, o U-185 virou 90º sobre seu eixo, e com uma densa fumaça preta ao largo da torre de comando, começou a afundar no sentido da popa até desaparecer no oceano.
170
Emblema do U-185
171
27 de Julho de 1943 Em 1943 de julho o barco de pesca Brasileiro Shangri-lá de 9,5 m x 2,85 m x 1,10 m, tendo em seu comando João da Costa Marques, desapareceu perto de Arraial do Cabo, norte de Rio de Janeiro, com a perda de 10 integrantes de sua tripulação. O Shangri-lá pertencia ao Sr. João Ferreira de Jesus e tinha deixado Arraial do Cabo aproximadamente no dia 4 de julho para realizar uma pesca e nunca mais foi visto novamente. Em 2000, o Tribunal Marítimo de Rio de Janeiro reconheceu que o pesqueiro tinha sido afundado através de fogo de artilharia de U-199, e declarou a tripulação do Shangri-lá como heróis de navegação de guerra. O julgamento do tribunal estava baseado no Relatório americano de Interrogação de U- 199 enviado a BdU. “No 5º de julho o Capitão Kraus tinha informado sobre o afundamento de um veleiro pesqueiro através do fogo de artilharia no dia prévio, isto confirma a perda de Shangri-Lá”. Tripulação do pesqueiro Shangri-lá: João da Costa Marques (Mestre) Deocleciano Parreira da Costa Otávio Vicente Martins Ildefonso Alves da Silva Manoel Gonçalves Marques Manoel Francisco dos Santos Júnior Otávio Alcântara Zacarias da Costa Marques Apúlio Vieira de Aguiar Joaquim Mota de Navarra
O U-199 do tipo IXD2 – M50 247 – 1045, construído pelo estaleiro Deutsche Schiff- und Maschinenbau AG, (AG Weser) Bremen, era um submarino de última geração, de 1200 toneladas, com 44.000 km de alcance comandado pelo Capitão Hans-Werner Kraus e tripulação 61 homens. Como armamento de convés tinha canhões de 37 mm e de 20 mm antiaéreos e duas metralhadoras pesadas, O U-199 foi afundado nas coordenadas lat. 23°54'S e 42°54'W long. a cerca de 60 milhas náuticas ou 100 km ao sul do Rio de Janeiro, ao ser tacado o submarino Alemão estava se posicionando para efetuar um ataque contra o comboio JT3, comboio este formado por cerca de 20 navios em início de viagem para Trinidad e EUA.
Navios Torpedeados pelo U-199 Data Navio
Ton.
Nacionalidade
04 de julho de 1943
Changri-La
20
bz
24 de julho de 1943
Henzada
4.161
br
172
Em 31 julho 1943 foi atacado por um PBM americano do VP-74 e por um Lockheed Hudson da base do Galeão e, finalmente afundado por um Catalina PBY5 da base do Galeão. Os 12 sobreviventes do U-199, inclusive o Capt. Kraus foram resgatados do mar pelo destróier americano Barnegat e levados para a base de Recife como prisioneiros de guerra. O afundamento do U-199 foi bem coordenado pela Missão Americana e pelo Comandante do Grupo de Patrulha do Galeão, Major José Kahl Filho que acionou os dois aviões de patrulha do Grupo, o Lockheed Hudson pilotado pelo 2º Ten. Sergio C. Schnoor e o PBY5 pilotado pelo 2º Ten. Alberto M. Torres. O primeiro ataque foi de um PBM americano comandado pelo Ten. Smith que lançou duas bombas de profundidade e fustigou o inimigo com suas metralhadoras. Causou algum dano ao submarino, mas não de modo a torná-lo inoperante. O segundo ataque coube ao Lockheed Hudson que atacou com duas bombas MK17 e duas metralhadoras ponto 30 de nariz. As bombas caíram um pouco perto do alvo, mas as metralhadoras, em dois sobrevôos, causaram baixas nos operadores das armas de convés do submarino. Uma vez concluído o ataque, o Hudson regressou ao Rio e sua tripulação pegou outro avião municiado e voltou à cena do ataque. Nesse ínterim o Catalina PBY5 pilotado pelo 2º Ten. Alberto M. Torres que foi acionado pelo Major Kahl deixou a varredura que estava fazendo em Cabo Frio e se dirigiu à área do Rio para atacar. De forma brilhante, com três impactos diretos de bombas na 1ª passagem e outro impacto com a 4ª bomba. Este último ataque com a 4ª bomba foi efetuado após o piloto, ao fim do 1º ataque, fazer a curva de regresso de grande inclinação, de 90°, à baixa altura, cerca de 100 metros da superfície do mar. O U-199 afundou nas coordenadas lat. 23º54S/long.42º54W. Todos os participantes brasileiros dos dois ataques foram agraciados com a medalha do Mérito Aeronáutico. O PBY5 era equipado com um intervalômetro, instrumento capaz de "pavimentar" à frente do deslocamento do alvo com uma seqüência de bombas. Quando lançadas com uma boa combinação do timing (momento ideal do lançamento) e da altura do ataque, não há como escapar. O Torres, por instinto, agressividade e know-how conseguiu a perfeição. Considerase este feito dos dois aviões da FAB contra o U-199 como o mais importante ataque no Teatro de operações navais realizadas do oceano Atlântico Sul.
Tripulações do ataque ao U-199 A28A Hudson Piloto 2º Ten Sergio C. Schnoor Co-piloto Cap Almir dos Santos Policarpo Rádio Sgt Manoel Gomes de Medeiros Filho PBY5 Catalina Piloto 2º Ten Alberto M. Torres Co-piloto Cap José C. de Miranda Corrêa Navegador Cap Coutinho Marques Navegador Ten Luis Gomes Ribeiro Rádio Sgt Sebastião Rodrigues Mecânico Sgt Gelson Albernaz Muniz
173
A28A Hudson
PBY5 Catalina
174
175
Tripulação do U-199
Nome
Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local
Bastkowski
Hans
MaschOGfr
21.02.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Bauer
Johann
OMasch
24.07.1917
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Berens
Theodor
MaschOGfr
16.03.1924
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Bohn
Herbert
MaschGfr
01.02.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Boigner
Josef
MaschOGfr
03.02.1922
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Breu
Josef
MaschGfr
22.09.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Buchholz
Paul
MtrGfr
Buurmann
Gerhard
SanOGfr
29.05.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Dick
Heinz
MaschMt
07.10.1920
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Dietzmann
Heinz
MaschMt
30.09.1920
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Dresche
Helmut
OLt.z.S
Drescher
Helmut
Lt.z.S
Falkowski
Franz
Mtr.II
16.11.1922
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Friess
Erich-Josef
MtrGfr
12.09.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Gast
Heinz
MaschMt
20.06.1918
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Grisebach Dr.
Manfred
Mar.Stabarzt
18.01.1914
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Hartmann
Adolf
MaschMt
Hartmann
Heinz
FkMt
16.01.1920
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Heemann
Ludwig
OMechMt
30.10.1919
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Heid
Heinz
MtrOGfr
09.03.1922
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Hesse
Hans
OMaschMt
25.06.1916
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Heupp
Willi
MaschGfr
26.09.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Hildebrandt
Fritz
MechOGfr
10.03.1921
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Höchemer
Rudolf
MechOGfr
04.10.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Jäger
Karl-Heinz
OStrm
Jasper
Helmut
MtrOGfr
27.11.1920
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Kästner
Hans
MaschOGfr
02.10.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Keselberg
WalterMatthias
OMechMt
04.09.1918
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Kirchhoff
Heinz
MaschMt
Kraft
Wilhelm
MtrOGfr
01.02.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Kraus
Hans-Werner KpLt.01.11.41
01.07.1915
25.08.1990
Krause
Günther
Lt.ing
13.06.1921
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Krüger
Ernst
MaschGfr
05.04.1924
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Krug
Franz
BtsMt
Atlântico Sul - Brasil
Atlântico Sul - Brasil
176
Labinsch
Oskar
MaschGfr
11.01.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Leitner
Josef
FkGfr
31.10.1922
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Lepp
Wilhelm
MtrOGfr
03.06.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Liebsch
Hans
MtrOGfr
31.07.1922
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Ludwig
Heinrich
MtrOGfr
14.09.1919
25.08.1945
Fort Leavenworth Kansas
Lukas
Helmut
MtrGfr
Mandelartz
Karl
FkOGfr
24.10.1921
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Meischner
Walter
MtrGfr
Naumann
Georg
FkMt
03.06.1918
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Ostermeier
Heinrich
OMaschMt
20.11.1918
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Puhl
Gerhard
OMasch
14.12.1916
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Reese
Karl-Ludwig
Riegler
Josef
MaschGfr
23.01.1923
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Rombach
Ernst
OMaschMt
21.11.1919
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Ronneberger
Alfred
OMasch
24.06.1914
31.07.1943
Atlântico Sul - Brasil
Röse
Karl-Ludwig
OFahnr.z.S
Sobotta
Horst
MaschMt
20.02.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Springer
Helmut
MaschGfr
18.10.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Steppert
Paul
MaschGfr
07.10.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Strassburger
Johannes
MtrOGfr
06.12.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Strech
Gerhard
Lt
31.01.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Theissen
Josef
MaschOGfr
11.11.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Theymann
Wilhelm
MaschGfr
09.01.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Trieps
August
OLt.Ing
11.05.1912 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Tzscheutschler Bernhard
MaschGfr
08.01.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Wassermann
Walter
OMaschMt
18.06.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Weber
Hermann
OLt.z.S
Wehrmann
Hans
Lt.z.S
29.05.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
Werner
Horst
MaschMt
02.09.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil
177
Símbolo do U-199
Hans Werner Kraus
Hans Werner Kraus então passou quase três anos na prisão americana. Ele chegou a Fort Hunt em 18 de Agosto de 1943, e permaneceu lá até o dia 06 de Setembro do mesmo ano. Sendo então transferido para Crossville, e depois para Papago Park em 27 de janeiro de 1944. Kraus foi um dos 25 prisioneiros que conseguiram escaparam deste campo durante a noite de 23 para 24 de dezembro de 1944. Porém uma semana depois o Capitão do U-199 e seu companheiro de fulga Helmuth Drescher haviam conseguido percorrer cerca de 43 milhas dentro do território norte-americano, mais devido a uma lesão lesão sofrida por Drescher ambos se renderam e foram posteriormente encaminhados de volta à Papago Park. Kraus foi enviado para Camp Shanks, NY em fevereiro de 1946, e depois para a zona Britânica em Muster-Alemanha, e finalmente foi libertado.
178
26 de setembro de 1943 Em 26 de Setembro do ano de 1943, o Itapagé navio paquete de 4.998 toneladas da classe Ita com 113 metros de comprimento, 14,7 metros de boca, sob o comando do mestre Antonio da Barra, pertencente à Companhia Nacional de Navegação Costeira, fazia a cabotagem, transportando cargas e passageiros de norte a sul do Brasil, nesta data havia zarpado do porto do Rio de Janeiro com destino ao porto de Belém, com uma carga de Passageiros, Tonéis de ácido muriático e óleo diesel, duas balsas, 2000 caixas de cerveja, 2 caminhões, 30.000 panelinhas, Ás 18: 50 horas foi atingido a estibordo por 2 torpedos lançados pelo submarino alemão U-161 nas coordenadas Lat.11º29’S/ 35º45’W long, a cerca de 14 km do povoado de Lagoa Azeda (60 Km ao sul de Maceió) município de São Miguel dos Campos. Deste ataque resultou a perda de 22 vidas sendo 16 tripulantes e 4 passageiros, havendo o total de 84 sobreviventes. O capitão, 54 tripulantes e 32 passageiros do navio embarcaram nas baleeiras e conseguiram chegar a praia de Jequié, e São Miguel dos Campos onde receberam primeiros socorros, comida e roupas da população local. Sendo mais tarde levados para Maceió, onde os 22 feridos foram internados, no dia 27 de Setembro, o membro da tripulação Domingos Silva Santos (que haviam sobrevivido ao naufrágio do Arabutan) morreu de seus ferimentos e foi enterrado no cemitério da Santa Casa, no mesmo dia. Dois dias depois, o mecânico Antônio José dos Santos também morreu no hospital. Localização precisa do naufrágio: Carta náutica 920 • 7,77 milhas (14,4 km) da costa (Praia do Povoado de Lagoa Azeda, Município de Jequié da Praia, AL) • 14,03 milhas (26 km) da praia da Barra de São Miguel, AL. • 20,23 milhas (34 km) da Praia do Francês, Marechal Deodoro, AL • 47,62 milhas (80 km) de Maceió, AL. Coordenadas • S 10°04.665' • W 035°54.488'
Navios torpedeados pelo U-boat 161 tipo IXC Data
19 de fevereiro de 1942
Navio
Tons
Cônsul britânico (m.)
Nacionalidade
br 6.940
19 de fevereiro de 1942
Mokihana (d.)
am 7.460
21 de fevereiro de 1942
Circe Shell
br 8.207
23 de fevereiro de 1942
Lihue
am 7.001
07 de março de 1942
Uniwaleco
sa 9.755
179
10 de março de 1942
Lady Nelson (d.)
ca 7.970
10 de março de 1942
Umtata (d.)
br 8.141
14 de março de 1942
Sarniadoc
ca 1.940
15 de março de 1942
USCGC Acacia (WAGL 200)
am 1.130
16 de junho de 1942
Nueva Altagracia
03 de julho de 1942
San Pablo (t.)
30
fazer pa
3.305 16 de julho de 1942
Fairport
am 6.165
23 de outubro de 1942
HMS Phoebe (43) (d.)
br 5.450
08 de novembro de 1942
Benalder (d.)
br 5.161
08 de novembro de 1942
West Humhaw
am 5.527
29 de novembro de 1942
Tjileboet
nl 5.760
12 de dezembro de 1942
Ripley
br 4.997
19 de Maio de 1943
Angelus
20 de setembro de 1943
St. USK
255
ca br
5.472 26 de setembro de 1943
Itapagé
bz 4.998
180
Cap.Albrecht Achilles O Submarino Alemão U-161, afundou no dia 27 de setembro de 1943, nas coordenadas lat. 12º30S/ 35º.35W Long, no litoral do estado da Bahia, por cargas de profundidade lançadas pela aeronave mariner (USN VP-74/P-2), causando a morte de 53 tripulantes do submarino Alemão. Ao amanhecer do dia 27 um Catalina PBY decolou da base aérea de Salvador para missão de patrulhamento. A 38 milhas o avião fez contato pelo radar e a 18 milhas um submarino foi detectado na superfície, onde permaneceu. Quando o solitário catalina de Patterson chegou ao ponto de contato de radar avistou o U-161. Durante as manobras de aproximação o submarino responde com um intenso fogo antiaéreo. O Catalina soltou 6 bombas de profundidade que atingiram o submarino a bombordo da popa. Uma das balas do antiaéreo atinge o interior do avião, ferindo diversos tripulantes. O catalina realizou um segundo ataque, lançando mais duas cargas de profundidade. O submarino reduziu sua velocidade e alguns minutos depois submergiu rapidamente desaparecendo. Tripulação do U-161 Nome
Posto/Graduação
Nascimento Falecimento
Local
Achilles
Albrecht
KKpt.01.10.43
25.01.1914
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Alsch
Heinrich
MaschOGfr
25.09.1921
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Baier
Helmut
MtrOGfr
29.06.1921
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Beckmann
Wilhelm
MtrGfr
23.07.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Behrendt
Rudolf
MechGfr
13.08.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Beinhauer
Walter
MtrOGfr
28.01.1921
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Bender
Werner
KpLt.01.04.43
28.10.1916
17.10.1943
Cabo Farewell
Blüggel
Hubert
MaschGfr
Bosüner
Harald
KpLt.01.03.43
17.10.1913
28.12.1981
Büchler
Rudolf
Kkapt.-1.07.43
14.10.1915
09.12.1944
Mar Barents murmamsk
181
Dickhoff
Hans
Ehrhardt
Klaus
KpLt.ing
29.01.1915
02.02.1990
Berlin
Eilert
Heinz
MaschMt
20.12.1920
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Franz
Gustav
StOMasch
20.06.1914
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Günther
Heinrich
MaschOGfr
12.04.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hähnel
Walter
MtrOGfr
25.10.1922
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hanke
Walter
MtrGfr
25.09.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hansen
Hinrich
OBtsMt
25.09.1917
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hartsieker
KarlHerman n
OStrmMt
26.08.1919
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hetz
Erhard
MaschOGfr
04.06.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hofmann
Gotthard OFkMt
20.04.1919
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Hüfgen
Hein
MaschGfr
Jakob
Otto
MaschGfr
13.10.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Kilian
Horst
MaschGfr
26.05.1925
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Kinder
Paul
MtrGfr
25.04.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Klaassen
Heinrich
KpLt.ing.LI
25.05.1908
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Knackfuss
Detlef
Lt.z.S
08.01.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Koch
Heinrich
MaschMt
29.10.1919
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Korsch
Helmut
MechOGfr
13.10.1922
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Krause
Johann
MaschOGfr
13.05.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Kuhrt
Günther
MaschGfr
11.01.1925
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Kuhs
Wilhelm
Kunze
Albert
MaschOGfr
01.02.1918
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Lehmann
Karl
MaschOGfr
25.08.1920
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Leibfried
Egon
MaschMt
02.03.1919
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Lorenschat
Paul
MtrGfr
18.03.1925
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Lux
Rudolf
FkOGfr
15.02.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Meyer
Christop h
MechOGfr
14.09.1922
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Muthwill
Wolfgan g
MechGfr
02.04.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Neuhof
Erich
Onischke
Otto
MaschOGfr
22.08.1921
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Redner
Heinz
MaschGfr
05.02.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Reitz
Karl
MaschMt
Richert
Siegfried
Richter
Heinz
MtrOGfr
19.01.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Rohmann
Werner
OMechMt
30.07.1919
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
21.06.1921
Köln
15.07.1923
12.03.45
182
Römer
Kurt
OFkMt
16.12.1904
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Roth
Götz
OLt.z.S.01.01.43
19.12.1919
17.09.1999
Hessen
Ryss
Walter
MtrOGfr
22.02.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Schäfer
Herbert
OMaschMt
29.02.1920
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Schöllner
Helmut
OBtsMt
30.09.1916
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Seefeld
Walter
MaschMt
Steiner
Oskar
08.11.1921
05.10.2002
Stille
Wilhelm
MaschOGfr
21.11.1919
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Stoll
Heinrich
MtrOGfr
09.04.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Struckmeye Heinz r
MaschOGfr
23.03.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Stute
Karl
Dr
05.03.1909
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Swientek
Paul
OMasch
Thiemke
Horst
MaschOGfr
27.03.1923
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Tietz
Otto
OStrm
18.11.1913
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Urbrock
Hans
FkOGfr
Uum von
Johanne ObMt s
09.12.1914
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Valentin
Karl
MaschMt
05.07.1922
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Wagner
Walter
FkGfr
17.02.1924
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Walter
Karl
OMasch
23.05.1914
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Weiss
Günther
Weiss
Thilo
OLt.z.S
24.09.1913
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Winkel
Günter
BtsMt
17.01.1923
Witt
HansLudwig
KKapt.01.02.43
25.12.1909
13.02.1980
Bautzen
Zajusch
Eberhar d
MtrGfr
01.03.1925
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Zander
Gerhard
MaschOGfr
28.10.1921
27.09.1943
Atlântico sul - Bahia - Br
Emblema do U-161
183
27 de Setembro de 1943 Em 27 de Setembro de 1943, o veleiro cargueiro Cisne Branco de 299 toneladas, que transportava um carregamento de Sal de Belém para a Ilha de Fernando de Noronha foi torpedeado nas proximidades de Canoa Quebrada, tal ataque foi atribuído ao submarino Alemão U-161, possivelmente o torpedeamento deu-se nas coordenadas lat.4º26´S /37º40´W long. (Não confirmada), houve 4 vitimas fatais, e 6 sobreviventes. Relata-se que o U-161, após torpedear o navio Itapagé, avistou o veleiro Cisne Branco a grande distância e junto à costa. Perseguiu-o e o atacou a tiros de canhão.
23 de Outubro de 1943 Navio cargueiro Campos de 4.663 toneladas sob o comando do mestre Mario Amaral Gama foi torpedeado pelo submarino Alemão U-170 nas coordena das lat. 24º07’S /43º50’W long. (Costa do Brasil - Litoral Sudeste cerca de 5 milhas da Ilha de Alcatraz). O ataque resultou em 14 mortos de Brasileiros. O U-170 era um submarino de 1545 toneladas classe IXC/40 com alcance de 25.000 km, seu armamento de convés consistia em um canhão de 105 mm de duplo emprego, um canhão de 37 mm antiaéreo e de 20 mm também antiaéreo. Foi atacado em 30 outubro 1943 por um PBY5 da Base Aérea do Galeão ao largo de Cabo Frio. O U-170 navegava em direção ao comboio TJ que ia para o norte sob a cobertura aérea do PBY5 da FAB. O avião brasileiro lançou duas bombas de profundidade que caíram um pouco antes do alvo, o submarino reagiu com todo seu armamento de convés atingindo a quilha vertical do avião, a carenagem do motor direito e com dezenas de tiros de metralhadora ao longo da parte inferior da fuselagem. Os sargentos Halley Passos e Humberto Mirabelli da guarnição do avião foram feridos por estilhaços de tiros de canhão, tendo sido fotografados por jornalistas quando da chegada do avião ao Rio. A barragem de fogo do submarino era tão densa que as explosões das granadas de cor cinza claro e cinza escuro causadas pela cordite, ingrediente usado na fabricação de bombas, exalavam um cheiro acre que invadindo a cabine do avião nos dava a impressão de estarmos vivendo uma cena de guerra "a la Hollywood". Não considerado afundado, por ausência de testemunhas, fotografias ou sobreviventes. A observação de debris após o ataque constituía recurso da tripulação do submarino para despistar futuros ataques aéreos. Dando a impressão de ter afundado. Tripulação do Ataque ao U-170 Piloto Cap Dionysio Cerqueira Taunay Co-piloto 2º Ten Sergio C. Schnoor Navegador 2º Ten João Maurício C. de Medeiros Mecânico Sgt Halley Passos Rádio Sgt João Bispo Sobrinho 2º Mecânico Sgt Humberto Mirabelli Artilheiro Sgt Anésio José dos Reis Artilheiro Cabo Raimundo Henrique de Freitas Artilheiro Soldado Gamaliel Alcântara 184
Navio torpedeado pelo U-170 Data
23 de outubro de 1943
Nome do navio
Campos
Tons
4.663
Nat.
bz
Comandante do U-170
O Submarino Alemão U-170 foi afundado pelos aliados na Operação Deadlight em 30 de novembro de 1945 na posição lat.55.44N/ 07.53W Long.
185
Tripulação do U-170 Nome
Posto/Graduação
Nascimento
Falecimento
18.05.1912
21.09.1990
Ahnert
Gottfried
Andre
ThomasMichael
Bader
Horst
Bauer
Fritz
Beck
Kurt
Bedey
Wilhelm
Belgar
Kurt
Böhme
Hans
Bossmann
Erhard
Brat
Walter
Calmaro
Arthur
Lt.ing
Clausen
Claus
Dr
Claussen
Hans
Danzer
Wolfgan g
MechMt
Dingeldein
Otto
KpLt.ing
Dorn
Heinz
Dralle
Adolf
EngelEmden
Siegfried
Fessler
Otto
Frank
KarlHeinz
Fuchslocher
Lothar
Gräber
Willi
Greiner
Karl
Groh
Oskar
Hädel
Gerhard
OBtsMt
Hartmann
Curt
OLt.z.S.01.10.43
Hauber
HansGerold
OLt.z.S.d.R.01.04.4 08.07.1913 3
Heber
Emil
Hemmen
Heinz
Lt.z.S
Höllwerth
Johann
Masch
Local
OMechMt
OLt.z.S
OMasch
14.10.1920
13.01.1924
25.02.1997
Stuttgart
15.03.2002
Gastein Salzburg.
Justenhoven Heinz
186
Kaim
Ludwig
Kalfak
Rudi
Klausecker
Josef
Kneip
Albert
Kurztusch
Erich
Laube
Alfred
Dr
Lautz
Rudolf
OMasch
Lenert
Johanne s
MaschMt
Leutz
Rudolf
OMasch
Liss
Horst
Mahler
Werner
Manke
Walter
Mannacher
Hans
May
Jacob
Meise
Hermann
Mertens
Josef
Methmann
Otto
Michael
Rolf
Mühlbauer
Rudolf
OBtsm
Müller
Fritz
MtrHGfr
Oedekofen
Otto
Orywol
Kurt
Pazelt
Karl
Petersen
Peter
BtsMt
26.04.1923
Pfeffer
Günther
KpLt.01.03.42
23.10.1914
Pommering
Fritz
Prediger
Willi
OLt.z.S.01.10.43
09.07.1921
13.10.1991
Blankene
27.03.1919
26.03.2000
Königsbrück
25.04.1966
Berlin
MaschGfr
05.03.1923
Preisendörfe Richard r Prestel
Alois
Quaschigroc h
Eduard
Rabbe
Erich
Rack
Josef
Rädel
Gerhard
Radke
Helmut
10.05.1923
BtsMt
04.11.1992
15.03.1918
187
Raulf
Fritz
Richter
Heinz
OStrm
10.03.1921
19.01.1989
Richter
Johanne s
StOStrm
07.08.1914
03.07.2005
Rogowski
Erwin
Ruffin
Heinrich
Schlüter
Achim
OLt.z.S
30.04.1923
Schmidt
Kurt
OLt.ing
Weigel
Felix
Lt.z.S
Wolf
Hermann
Wörle
Engelber t
Kiel
Wüstermann Karl Ziska
Paul
Emblema do U-170
No dia 29 de maio de 1944, o U-549, em ação individual, afundou, a oeste da ilha da Madeira, o porta-aviões de escolta americano "Block Island", que fazia parte de um grupo anti-submarino. Além disso, torpedeou um dos caça-torpedeiros da escolta; logo depois, porém, o U-549 foi vítima de outro caça-torpedeiro. A 10 de junho de 1944, naves de um grupo anti-submarino americano abordaram o submarino alemão U-505, que se encontrava gravemente avariado. Após reparar suas avarias, rebocaram-no até um porto americano.
188
Emblema do U-549
Emblema do U-505
Captura do U-505
189
17 de Julho de 1944 O navio NAux/NHi Vital de Oliveira de 1.737 toneladas, 82,30 metros de comprimento, foi um dos navios a vapor da classe Ita que fazia a navegação de cabotagem no Brasil, transportando passageiros e cargas na primeira metade do século 20. Foi construído pelo estaleiro Ailsa Shipbuilding Company Ltd, de Troon, Escócia, em 1910, para a Companhia Nacional de Navegação Costeira, O Vital de Oliveira foi posto a pique ás 23:30 minutos, atingido por um torpedo do submarino alemão U-861 no sentido boreste popa, a 25 milhas ao sul do Farol de São Tomé, na costa fluminense nas coordenadas lat.22º29’S/41º09’W long. Ele havia zarpado do porto de Natal, levava militares para o Rio de Janeiro, tendo feito escalas em Cabedelo, Recife, Salvador e Vitória, de onde saíra escoltado pelo caça submarino Javari. Morreram no naufrágio 99 pessoas dos 270 tripulantes e passageiros, era comandado pelo Capitão-de-Fragata João Batista de Medeiros Guimarães Roxo. O Vital de Oliveira estava armado com 2 canhões de 47mm LA/40.
Navios Torpedeados pelo U-861 Data
Nome do navio
Tons
Nat.
Comboio
20 de julho de 1944
Vital de Oliveira
1.737
bz
24 de julho de 1944
William Gaston
7.177
am
20 de agosto de 1944
Berwickshire
7.464
br
DN-68
20 de agosto de 1944
Daronia (d.)
8.139
br
DN-68
05 de setembro 1944
Ioannis Fafalios
5.670
gr
Também e creditado ao U-861 o ataque por torpedo ao navio Brasileiro Sulóide em 19 do mês de julho de 1944 nas proximidades de farol de São Tomé, o Sulóide navegava sob o comando do capitão João Batista Medeiros, e deste ataque resultou a perda de 100 vidas humanas. 190
Cap. Jürgen Oesten
O submarino Alemão U-861 tipo IXD2 foi afundado pelas forças aliadas no pós guerra na operação Deadlght em 31 de dezembro de 1945 na posição lat.55.25N/ 07.15W long. 22 Tripulantes do U-861 Nome
Posto/graduação
Nascimento Falecimento
Bargen von
Rolf
Feldhaus
Wilhelm
14.09.1918
Fink
Karl
13.03.1917
Funke
Franz
BtsMt
Gauglitz
Gerhard
OFkMstr
Götsche
Gastav
OStrm
Günther
Karl
Lt.z.S
Juri
Herbert
Lt.ing
Ketterl
Hans
MtrOGfr
Knoll
Alfred
MaschOGfr
Lommel
Richard
BtsMt
Nieländer
Erwin
MaschMt
22.06.1921
Oesten
Jürgen
KKpt.01.12.44
24.10.1913
Panknin
Herbert
KpLt.ing.01.02.42
27.12.1913
Possin
Hans
Dr
06.06.1914
Rocarek
Kurt
VerwMt(Vp)
22.03.1920
Rohde
Helmut
MaschOGfr 01.04.43. MaschHGfr 01.05.45
29.07.1921
Local
OLt.z.S 26.03.1996
09.10.1943
Gotenhafen
191
Ruttkowski
Helmut
OBtsMt
31.05.1918
Schley
Max
BtsMt
27.08.1919
Stepnitz
Schremmer
Franz
BtsMt
22.12.1922
Tchecoslovaquia.
Schümann
Erich
FkOGfr
Wendelmuth
Berthold
OStrm
Emblema do U-861
192
Por volta do outono de 1944, os submarinos alemães comprovaram que a proximidade da costa inimiga lhes oferecia maior segurança. A escassa profundidade dificultava a atividade dos aparelhamentos detectores, dificuldade agravada também pela grande quantidade de cascos afundados. Porém, a frota submarina alemã, que contava com cerca de 400 unidades, já não estava em condições de variar o curso da guerra. Os submarinos de grande tonelagem, como os do tipo IX-D, de 1.600 toneladas, e alguns italianos, estavam em piores condições para defender-se da caçada inimiga. No segundo semestre de 1942, operaram com muito sucesso na zona oriental do Caribe, e diante dá costa brasileira, e no começo de 1943, entre a África sul e Madagáscar. Eram reabastecidos por petroleiros provenientes de Penang, na costa ocidental da Malásia, que os japoneses haviam colocado à disposição de alemães e italianos como base de operações. Em maio de 1943, dez grandes submarinos deixaram os portos do Golfo de Viscaya, em viagem direta à Ásia oriental-sul. Cinco deles se perderam no Atlântico; os demais, após serem reabastecidos de combustível ao sul da ilha Maurício, operaram entre o África oriental, Arábia e a Índia. Em fins de outubro entraram em Penang. Outros quatro submarinos que deviam segui-los, partindo da França, perderam-se todos no Atlântico.
193
Especificações: Quantidade Completada: 8 IXA, 14 IXB, 54 IXC, 87 IXC/40 e 30 IXD Comprimento: 76,8 m (total) Boca (largura): 6,9 m Calado: 4,7 m Deslocamento: 1.120 ton. (superfície) e 1.232 ton. (submerso) Propulsão: Motores diesel, 4.400 hp (superfície) ou elétricos, 1.000 hp (submerso) Velocidade Máxima: 19 nós (superfície) e 7,3 nós (submerso) Autonomia: 22.150 Km a 10 nós (superfície) e 100 Km a 4 nós (submerso) Profundidade Máxima: 230 m Armamento de Tubo: Canhão de 105 mm/L45 (110 granadas) Torpedos: 6 tubos de 533 mm (4 na proa e 2 na popa), com 6 recargas internas e 10 externas (total 22 torpedos) Tripulação: 48-56 oficiais e marinheiros
Kriegsmarine
O mar é, indiscutivelmente, uma imensa via de trânsito. A guerra no mar sempre foi, portanto, uma luta pelas comunicações marítimas, e os fundamentos da sua estratégia permaneceram imutáveis ao longo dos tempos. Entretanto, o rápido progresso da técnica exerceu um notável influxo sobre a tática e as operações. Durante a Primeira Guerra Mundial, os poucos barcos alemães destinados a operações de longo alcance foram fortemente obstaculizados em seus movimentos pela necessidade de freqüentes reabastecimentos de carvão. Os submersíveis dotados de motores diesel, apesar de sua pequena tonelagem, foram as primeiras naves de guerra realmente oceânicas, visto que podiam permanecer no mar durante muitas semanas.
194
A dependência das unidades maiores das bases, e a situação geográfica da Alemanha, obrigaram este país a realizar ações isoladas e a desenvolver novos meios técnicos, em lugar de grandes operações. O maior interesse se concentrou nos submarinos, que se haviam revelado o maior e quase único perigo para o tráfego marítimo de qualquer potência. A liderança política da Alemanha acreditou poder furtar-se à influência do mar para o seu crescimento. Esse conceito, equivocado, não tardaria a manifestar suas conseqüências; logo, a Alemanha se viu obrigada a assegurar a posse de determinados elementos minerais de importância vital, através de arriscadas operações marítimas. Porém, mesmo depois desta experiência, não se constituiu numa verdadeira concentração de forças que ameaçasse a potência marítima mais perigosa. A marinha reclamou, constantemente, uma atenção preferencial para estes fatos, porém não chegou a fazer triunfar seus pontos de vista. Em conseqüência, não obteve nem uma adequada arma aérea tática, nem um forte apoio para o desenvolvimento da arma submarina. Esse apoio foi concedido quando o desastre começou a se delinear. Então, já era tarde. Haviam-se perdido dois irrecuperáveis anos. A Itália, por seu turno, tinha uma frota relativamente forte, com objetivos muito claros. Sua sorte, efetivamente, dependia do domínio da Mediterrâneo. A liderança política, porém, não pensava assim. Ao começarem as hostilidades, a frota mercante italiana, distribuída pelos portos do mundo, perdeu-se em grande parte. Desapareceu assim, nas mãos do inimigo, uma imensa tonelagem que posteriormente seria vital para garantir o transporte. A arma submarina, também, numericamente forte, revelou numerosas deficiências, e a colaboração vital entre a marinha e a aeronáutica, foi extremamente insuficiente. Com sua velha experiência marítima, a Grã-Bretanha concentrou imediatamente todas as suas forças na proteção do seu tráfego naval. Em relação à guerra submarina, a Grã-Bretanha não estava suficientemente organizada nos primeiros momentos, e encontrou-se em grandes dificuldades. No entanto, defendeu com tenacidade suas posições no Mediterrâneo e conseguiu, paulatinamente, eliminar a ameaça da arma submarina. Com referência à perda de navios, todos os tipos de barcos de guerra foram consideravelmente atingidos, em proporções muito superiores às da Primeira Guerra Mundial. A frota inglesa perdeu 62% dos seus cruzadores, contra os 22% da Primeira Guerra, e 90% dos seus destróieres, contra os 29%. As perdas de submarinos foram particularmente elevadas para todas as nações: a Alemanha, que durante toda a guerra, pôs em serviço mais de 1.100 submersíveis, perdeu mais de 800; a Inglaterra perdeu 77 unidades sobre 235; à Itália, 86, em 160; os Estados Unidos, 52 em 290; e o Japão 127 em 190. As frotas mercantes foram quase totalmente destruídas. Os japoneses perderam 82 % da sua tonelagem total; os italianos, uma cifra quase igual, os alemães perto de 70% da tonelagem inicial, e os Aliados, cerca de 21 .000.000 de toneladas (a tonelagem total da marinha inglesa ao começar a guerra). A maioria das perdas se deveram aos submarinos. Pela sua ação foram perdidos aproximadamente 14.000.000 de toneladas de navios mercantes aliados e 5 dos 8,2 milhões de toneladas perdidas pelos japoneses.
195
A arma aérea, seja com base em terra, seja embarcada em porta-aviões, exerceu uma grande influência nas operações navais. De particular importância, foram os novos aparelhos utilizados, como o radar, que, para as unidades de superfície, anulava a proteção da escuridão da noite ou da neblina, e assinalava a aproximação de aviões inimigos a centenas de quilômetros de distância. Os detectores empregados em operações submarinas, fundamentados no emprego do ultrasom, deram resultado menos satisfatório, porém, mesmo assim, bastaram para converter em inócuos os submarinos lentos e desprovidos de "Snorkel". As unidades maiores, por suo vez, se viram particularmente ameaçadas nas cercanias dos costas, pela ação das minas, lanchas-torpedeiras, aviões. Estas zonas se converteram em campos de luta com características especiais e foram teatro de operações de numerosos desembarques. A técnica destes últimos, constantemente aperfeiçoada, tornou possível ao atacante passar do mar à terra, sob a proteção de suas frotas naval e aérea, mesmo em presença de uma sólida defesa. Os progressos técnicos permitiram concentrar forças extraordinariamente grandes, em pontos decisivos, mesmo a grandes distâncias. Isto quer dizer que a Segunda Guerra Mundial foi decidida pelo domínio dos comunicações marítimas. Contudo, a decisão final da vitória ou da derrota dependerá sempre do homem. E, sem dúvida, os melhores resultados táticos e operativos, a maior coragem, ou o maior sacrifício, são inúteis se a estratégia é inadequada. E a estratégia é ditada pelo homem.
Acidentes ocorridos com navios Brasileiros durante a Segunda Guerra Os navios mercantes Brasileiros que acidentaram-se durante a guerra foram: Atlântico (abalroado); Mantiqueira (perdido por precipitação da tripulação); Butiá (bateu na ilha das Canárias); Comandante Capela (escapou de encalhe em Aracaju); Comandante Alcídio (que perdeu-se por encalhe em Aracajú); Sulóide (desgovernado afundou, após bater em casco sossobrado em Baía Oslow-Carolina do Norte); Goiazlóide (abalroado num comboio); Piratini (foi ao encontro de escolhos para escapar de um submarino); Bahialóide (encalhou ao sul de Tobago mas escapou); Aiuroca (foi abalroado na entrada de Nova York); Tiradentes (afundou após colidir com outro quando ambos viajavam no escuro); Cisne Branco (afundou após bater em outro); Araponga (no litoral de São Paulo foi afundado pelo Vênus); Guaibá (se perdeu após encalhar por ter sido abalroado); Araribá e Piratininga (abalroaram); Chuilóide e Tietê (afundaram depois de colidirem na ilha do Coral-SC); Aratimbó (foi de encontro, em 1º de fevereiro de 1944, à rede anti-submarina de proteção do Rio de Janeiro); o Duque de Caxias (foi colhido em comboio pelo cruzador Rio Grande do Sul); França M (levou uma proada da corveta Felipe Camarão que o confundiu com um submarino); barcaça Areia Branca (posta a pique pelo Transporte de Guerra Monterrey-EUA, em Natal, após colisão); e o rebocador Veloz (abalroado no Rio pelo USS-45.
196
21 de Julho de 1944
No dia 21 de Julho do ano de 1944 ás 09: 00 horas, a Corveta Camaquã da Marinha de Guerra do Brasil chegou ao ponto de encontro com a escolta norte-americana, ao largo de Recife, que iria conduzir o comboio até Trinidad. Depois de entregar a escolta e já demandando o porto, a Corveta foi atingida por três grandes ondas que a fizeram adernar violentamente para boreste. As duas primeiras fizeram o navio adernar perigosamente'levando-o a perder velocidade e recuperar momentaneamente o equilíbrio, mas o terceiro vagalhão a fez soçobrar às 09:30h a cerca de 12 milhas a nordeste de Recife, O Jutaí, mais rápido, chegou a área do naufrágio em cerca de meia hora e por pouco na abriu fogo contra o casco emborcado, confundindo-o com um submarino. Além de seu comandante, Capitão-de-Corveta Gastão Monteiro Moutinho, perecerem 33 homens, inclusive um Oficial do Exercito e dois civis, sendo os sobreviventes resgatados pelos CS Jutaí - CS 52 e Graúna - G 8, que faziam parte do mesmo Grupo de Escolta. Até essa data havia escoltado em serviço de guerra mais de 600 navios mercantes.
Corveta Camaquã
Corveta Camaquã na Baia da Guanabara 197
04 de Junho de 1945 Cruzador Bahia - C 12/C 2 - Tipo Scout Cruiser Classe Bahia, construído pelo estaleiro Vickers Armstrong, em Elswick, Grã-Bretanha. Foi lançado em 20 de janeiro de 1909, e incorporado a Marinha de Guerra do Brasil em 1910. Na manhã de 4 de julho, durante os preparativos para um exercício com as metralhadoras antiaéreas Oerlikon de 20 mm. As 09:00h o navio parou momentaneamente para lançar ao mar um alvo flutuante para o exercício, mas as 09:10h, o navio foi atingido por uma violenta explosão provocada por um disparo acidental que atingiu as cargas de profundidade na popa. Nessa estação, com o sacrifício de vidas preciosas de oficiais, suboficiais, sargentos e praças, inclusive 4 marinheiros americanos, perdeu-se em conseqüência de violenta explosão, próximo aos Rochedos de São Pedro e São Paulo. Na catástrofe perderam a vida o seu comandante, o Capitão-de-Fragata Garcia D'Ávila Pires de Albuquerque e mais 339 dos 372 homens que estavam a bordo. Em 8 de julho, foram salvos apenas 36 tripulantes pelo mercante N/M "SS Balfe". Sua baixa foi oficializada pelo Aviso n.º 1055 de 19 e julho de 1945.
Cruzador Bahia 198
O trabalho realizado pelas Marinhas de Guerra e Mercante brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial foi silencioso e constante, porém pouco conhecido e bravo. O resultado desse esforço conjunto, da presença permanente no mar e da vigilância alerta foi a manutenção da livre circulação marítima que assegurou a sobrevivência do País. A Marinha envolveu-se nesse conflito por mais tempo do que o próprio país, uma vez que sua participação se iniciou em outubro de 1941, com o posicionamento da Corveta Camaquã, em patrulha no litoral do Nordeste, e só terminou alguns meses após o fim da guerra, depois de assegurado que o Atlântico Sul estava efetivamente livre de submarinos desinformados quanto ao término do conflito, Assim, foram nos momentos difíceis da nossa história, nos conveses dos navios de guerra e mercantes, que nossos marinheiros não se furtaram ao dever de enfrentar as adversidades e agruras das guerras passadas a fim de que, hoje, a Nação brasileira possa desfrutar da soberania e da paz.
199
Bruno C. Guerra
Comboio em águas territoriais Republica Federativa do Brasil ReferênciasdaBiográficas: História Fotográfica do Grande Conflito – Volume I, II e III – Charles Herridge - Ed. Rideel 7th V-BoatFlotilla -Donitz's Atlantic Wolves – Angus Constam & Jak M. Showell –Ian Allan Embleme, Wappem, Malings U-boat 1939-1945- Georg Hogel – Ed. Koerlers Verlagsgecell Midjet Submarines of the Second World War – Paul Kemp – Ed. Caxton U-boat Combat Missions – Laurence Peterson – Ed. Chathan U-boats -History, Devenlopment and Equipment – 1914-1945 – David Miller - Ed. Conway U-boat – History of the Kriesgsmarine – Jean-Phillipe D. Labourdette – Ed. Histoire U-boot – Eine Bildchronik – 1935-1945 - Jean-Phillipe D. Labourdette – Ed. M.B.V U-boat Bases and Bunkers 1941-1945 – Gordon Williamson – Ed. Osprey Wolf Pack - The Story of the U-Boat in World War II – Gordon Williamson – Ed. Osprey The Batlle Of the Atlantic – Dr. Roger Sarty – Ed. CEF Books
Sites para Artigos:
www.memoriasdasegundaguerramundial.blogspot.com www.pt.wikipedia.org www.uboat.net www.naufragiosdobrasil.com.br www.uboataces.com www.uboatarchive.net www.ubootwaffe.net
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