U-Boat Ato de Guerra

April 22, 2018 | Author: brunoguerra2009 | Category: Water Transport, Armed Conflict, Transport, Nature, Unrest
Share Embed Donate


Short Description

Compilação...

Description

U-boat Ato de Guerra

1

Dedicatória:

Aos meus queridos Pais pelo encorajamento. A minha estimada esposa, pela tolerância com que encarou minha ausência. A minha querida filha que muitas vezes teve que suportar minha ausência, falta de carinho e atenção. As minhas irmãs, sobrinhos, tias e primos pelo incentivo.

2

Agradecimento:

Agradeço a Deus por tudo que me deste, por não me privar do conhecimento e das condições necessárias para completar as pesquisas que me possibilitaram concluir este livro.

3

Canção do Marinheiro

Qual cisne branco que em noite de lua Vai deslizando num lago azul. O meu navio também flutua Nos verdes mares de Norte a Sul. Linda galera que em noite apagada Vai navegando num mar imenso Nos traz saudades da terra amada Da Pátria minha em que tanto penso. Qual linda garça que aí vai cruzando os ares Vai navegando Sob um belo céu de anil Minha galera Também vai cruzando os mares Os verdes mares, Os mares verdes do Brasil. Quanta alegria nos traz a volta À nossa Pátria do coração Dada por finda a nossa derrota Temos cumprido nossa missão.

4

Almirante Karl Dönitz

O Almirante Karl Doenitz sucessor de Hitler, comandante da Força de Submarinos, último comandante-em-chefe da Marinha alemã, ordenou o assassinato de brasileiros indefesos. Declarações do Almirante Karl Doenitz: “Finalmente, havia a possibilidade de operações ao largo da costa do Brasil. Nossas relações políticas com aquele País vinha há já algum tempo cada vez mais se deteriorando e as ordens emitidas pelo Alto Comando Naval referente à nossa atitude para com a navegação brasileira se agravaram em correspondência. “No fim de maio, o Ministro da Aeronáutica Brasileira anunciou que um avião Brasileiro tinha atacado submarinos do Eixo e que continuaria a fazê-lo. Sem nenhuma declaração formal, achamo-nos assim num estado de guerra com o Brasil, e a 4 de julho os U-Boat receberam permissão dos nossos líderes políticos de atacarem todo os navios brasileiros”. “Na primeira semana de julho, quando estávamos planejando as primeiras operações dilatadas de U-Boat, perguntei ao Ministro do Exterior se haveria alguma objeção às planejadas operações ao largo do estuário do Rio da Prata, área de reunião para os naviosfrigoríficos que eram tão importantes no suprimento de carne da Inglaterra. Sem considerar a opinião da Argentina, o Ministro do Exterior negou permissão para qualquer operação ao largo das costas daquele País, mas não fez objeção à continuação de nossas atividades ao largo do Brasil, que haviam sido permitidas em maio e que estavam em progresso desde então. Decidi, portanto, mandar, em associação com as operações planejadas contra o tráfego de navios Norte-Sul ao largo de Freetow, mais um barco para a costa brasileira. Do outro 5

lado do estreito entre a África e a América do Sul, o U-507(Tenente-Comandante Schacht) estava operando. Ali fora das águas territoriais, ele afundou cinco navios brasileiros. Nisto ele agia de acordo com as instruções expedidas, com a cooperação do Ministro do Exterior, pelo Quartel-General das Forças Armadas. O Governo brasileiro tomou o afundamento destes navios como ocasião para declarar guerra à Alemanha. Embora isto não tivesse em nada alterado nossas relações existentes com o Brasil, que já havia tomado parte em atos hostis contra nós, foi sem dúvida um erro levar o Brasil a uma declaração oficial; politicamente deveríamos ter sido melhor, aconselhados para evitar tal fato. Durante seu Julgamento no Tribular Internacional de Nurenberg, O Almirante Doenitz foi acusado de conspiração contra a paz, crimes contra a paz e crimes contra a lei marcial. Não sendo acusado de crimes contra a humanidade, inocentado pelo crime de conspiração, sendo condenado pelo crime contra a lei marcial, por não ter anulado as ordens de Hitler quando da morte do Fuher. Durante a guerra perdeu seus 2 filhos em combate, Peter Dönitz, seu filho mais novo foi morto em 19 de maio de 1943 enquanto servia no U-954, quando o barco foi afundado no Atlântico Norte, seu segundo filho Klaus Doenitz faleceu em 13 de Maio de 1944 na destruição do barco rápido S-141 em um ataque ao HMS Selsey na costa Inglesa. Doenitz permanceu na prisão de Spandau por exatamente 11 anos e 6 dias, faleceu aos 89 anos em 24 de Dezembro de 1980, sendo sepultado em 06 de Janeiro de 1981 em Aumühle.

6

Guerra Submarina, Navios Brasileiros torpedeados

22 de março de 1941

Em 22 de março de 1941: O navio mercante Brasileiro Taubaté pertencente ao Loyd Brasileiro que transportava mercadorias e passageiros navegando pelo mar Mediterrâneo próximo a costa do Egito com destino ao porto de Alexandria é atacado por um avião com insignea da Luftwaffe. Segundo relato dos sobrevivientes a aeronave lançou varios bombas sem no intanto acertar a embarcação, fez um retorno a baixa altura e metralhou o navio. O Brasil tem seu primeiro morto na guerra, o conferente do navio José Francisco Fraga, morto no passadiço do navio por uma rajada de metralhadora vinda de uma aeronave Alemã. Outros 13 tripulantes ficam feridos.

7

Bandeira do Lloyd Brasileiro

Emblema da Luftwaffe

13 de junho de 1941: Um submarino Alemão em aguas internacionais para a tiros de canhão, o navio mercante Brasileiro Siqueira Campos, e só o libera após vistoriá-lo e fotografar documentos de bordo. 10 de dezembro de 1941 : Aviões Catalinas (Esq. VP-52) suportados pelos tênders USS Greene (AVD-13) e USS Thrush (AVP-3), começam as patrulhas anti-submarino no Atlântico Sul, baseados em Natal (RN), inaugurando assim as operações em águas brasileiras. Em fevereiro de 1942, após uma conferencia entre os oficiais da Wermacht, o estado maior da Kriesgsmarine determina a sua Unterseebooflottille responsável pelo patrulhamento no Atlântico Sul, que seus submarinos atacassem os navios Brasileiros, quer pertencentes a comboios aliados ou mesmo que portassem armas. Declaração de rompimento das relações amigáveis entre o Brasil e os países do Eixo, declaração esta assinada em 28 de 1942 em uma quarta-feira, conforme resolução de nº 15 da segunda reunião de consulta dos chanceleres dos países americanos, realizado no Rio de Janeiro – Brasil.

8

U-Boat

15 de fevereiro de 1942 15 de fevereiro de 1942- (domingo) – O Torpedeamento e afundamento do navio Brasileiro Buarque sob o comando do Capitão João Joaquim Moura, deu-se ás 04h45min h de domingo, nas proximidades de Norfolk, EUA, o primeiro torpedo atingiu o cargueiro de 122,3 m e 5.152 ton., calado de 7,5 m e boca de 16,5 m, pertencente ao Lloyd Brasileiro, levava uma carga de café, algodão e couro e foi interceptado a 60 milhas do Cabo Haterras, Carolina do Norte, nas coordenadas lat. 36º 35’ N e Long. 75º 20’ pelo submarino Alemão U432 tipo VIIc. O comandante do submarino Alemão Capitão Heinz-Otto-Schultz permitiu a evacuação dos tripulantes do Buarque e ás 08h43min h disparou outro torpedo, partindo o Buarque ao meio e fazendo o cargueiro afundar. O comandante, 73 passageiros e 11 tripulantes do navio escaparam em quatro botes salva vidas tendo o passageiro Português Manuel Rodrigues Gomes, morrido de um ataque cardíaco. No mesmo dia 47 sobreviventes de dois dos quatro barcos foram apanhados durante a tarde por pelo navio da Marinha norte-americana USCGC Calypso (WPC 104), após ter sido comunicado por uma USAAF que havia localizado parte dos sobreviventes, manhã seguinte de 17 de fevereiro, o capitão e 15 sobreviventes foram resgatados pelo USS Jocob Jones (DD 130) nas coordenadas lat. 37º42N/long. 47º15W, os 21 outros sobreviventes pela USS Eagle 19 (PE 19

Cargueiro Buarque

9

18 de fevereiro de 1942

18 de fevereiro de 1942 - (quarta) – Passados apenas três dias do torpedeamento do Cargueiro Brasileiro Buarque, outro navio Brasileiro foi Torpedeado, o mercante vapor Olinda, pertencente à Companhia Carbonífera Rio Grandense-Rj, interceptado na posição lat. 37ºN/long. 75W, navegando na rota Pernambuco-Nova York, levando uma carga de 53.400 sacos de cacau e outros produtos alimentícios, como café e óleo de mamona, a tripulação era composta de 43 homens, o ataque ocorreu ás 7 horas da manhã, o Olinda navegava sob o comando do Mestre Jacob Benemond, tendo sido abordado pelo U-432 ao largo de Cabo Hatteras com um tiro em toda a sua proa. A tripulação abandonou o navio rapidamente em dois barcos salva vidas sem ser molestada pelo submarino. Após o abandono da tripulação o comandante do submarino ordenou o fogo de torpedos, tendo finalmente por volta das 21h00min afundado. Na manhã seguinte todos os sobreviventes foram recolhidos por navio americano e levados para Norfolk.

Vapor mercante Olinda O Submarino Alemão U-432, durante seus anos em operação realizou oito patrulhas chegando a afundar 20 navios e causando sérios danos a outros dois navios. Tendo sido afundado em 11 de março de 1943 pela corveta Francesa HMS Aconit da classe Flor nas coordenadas lat. 51º35’ N e long. 28º20’W.

HMS Aconit 10

Navios Atacados pelo U-432 Data

Nome do navio

Ton.

Nacionalidade

Comboio

10 de Setembro de 1941

Muneric

5.229

br

SC-42

10 de Setembro de 1941

Stargard

1.113

nw

SC-42

10 de Setembro de 1941

Winterswijk

3.205

nl

SC-42

11 de Setembro de 1941

Garm

1.231

sw

SC-42

17 de outubro de 1941

Barfonn

9.739

nw

SC-48

17 de outubro de 1941

Evros

5.283

gr

SC-48

28 de outubro de 1941

Ulea

1.574

br

HG-75

15 de fevereiro de 1942

Buarque

5.152

bz

18 de fevereiro de 1942

Olinda

4.053

bz

19 de fevereiro de 1942

Miraflores

2.158

br

21 de fevereiro de 1942

Azalea City

5.529

am

27 de fevereiro de 1942

Marore

8.215

am

17 de maio de 1942

Esm

324

am

23 de maio de 1942

Zurichmoor

4.455

br

31 de maio de 1942

Liverpool Packet

1.188

ca

03 de junho de 1942

Éolo

41

am

03 de junho de 1942

Ben e Josephine

102

am

09 de junho de 1942

Kronprinsen (d.)

7.073

nw

BX-23A

8.593

br

BX-23A SC-100

09 de junho de 1942

Malayan Prince (d.)

24 de Setembro de 1942

Pennmar

5.868

am

17 de dezembro de 1942

Poitou

310

fr

11 de março de 1943

HMS Harvester

1.340

br

HX-228

Hermann Eckhardt 11

RELATÓRIO DE INTERROGAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA DO "U 432," A 500-TON U-boat afundou a cerca de 12h00min GMT EM 11 de março de 1943

I. INTRODUTÓRIA "U 432" (sob o comando Kapitänleutnant Hermann Eckhardt) foi afundado na posição aproximada lat. 51 ° 35 'N.long. 28 ° 30' W. GMT em 12h00min h de 11 de março de 1943, pela corveta FFS "Aconit" escolta do Comboio HX228. "Aconit" permaneceu por 12 horas previamente assistido ao naufrágio do "U 444”. A cerca de 11h00min h, no mesmo dia, "U 432" tinha torpedeado e afundou HMS "Harvester", que tinha a bordo um prisioneiro do "U 444." Os sobreviventes do HMS "Harvester", "U 444" e "U 432" foram então transportados para Greenock pela corveta "Aconit", junto com sobreviventes de dois navios do comboio HX228, torpedeado na noite de 10/11 de março de 1943. As características principais deste relatório são os seguintes: (1) Detalhes de novos tipos de torpedo agora em uso por U-boats. (2) atual W / T rotina. (3) A grande profundidade atingida por "U 432" no momento do seu naufrágio.

A seguir estão as patentes militares britânicas e suas equivalentes alemãs utilizadas neste relatório: Kapitän zur See Fregattenkapitän Korvettenkapitän Kapitänleutnant Oberleutnant zur See Leutnant zur See Ver Oberfähnrich sur Fähnrich zur See

Capitão. Comandante Sênior. Junior Comandante. O Tenente-Comandante. Tenente. Sub-tenente. Senior aspirante de marinha. Junior aspirante de marinha.

(Ing.), após uma classificação denota-oficial de máquinas, como Kapitänleutnant (Ing.)

O Tenente-Comandante (E).

"Der Reserva", após uma classificação denota uma Reserva Officer. Ratificação. Em CB 04.051 (55), Secção IV (xi), posição do naufrágio do grego "Aeas" deve ler-se 49 15 'N., 67 W, e não como indicado.

12

II. DETALHES DE "U 432" (i) (ii) (iii) (iv)

500 toneladas. VII C. F. Schichau, GmbH, Danzig. Guns. One 3,7 cm. (1,46 pol) para frente. Um de 20 mm. (.79 Polegadas) de bridge. Quatro Tipos C.38 MGS Torpedos. Provavelmente oito ar, G.7a, seis dos quais equipados com "Curly" mecanismo (ver secção IX). Seis elétricos, G.7e. Pistols, G.7H. (v) Propulsão Diesels. Dois 6-cilindros 4 tempos diesels. Estes tinham sido construídas em novembro de 1942. Fabricado: Wumag (Waggon und Maschinenfabrik AG, Görlitz) Krupp sob licença. Sobrealimentação. Mecânicos. Motores elétricos. Siemens. Pilhas. Dois acumuladores de chumbo, cada uma de 62 células. (vi) Alemão Pesquisa Metox. Tipo R.600, equipado. Onda variando de 50 a 250 cms. Condensadores queimados na última ronda. Receptor (vii) D / F Equipados. Nenhum. RDF (viii) (ix) SBT Equipados. (x) Hidrofones GEE (xi) KDB Nenhum. Deslocamento Tipo Obras Armamento

III. Oitavo e última PATROLHA DO "U 432" (Todos os horários são alemães, Horário de verão). (i) Partida de La Pallice As 17h30min, de 14 de fevereiro de 1943, "U 432" estava atracado no lado norte da bacia em La Pallice. As 17: 50 deixou o bloqueio à entrada da bacia. Havia cenas de grande entusiasmo que todos os presentes acenaram "adeus". Na passagem do período de expansão "U 432", foi escoltado por uma "Sperrbrecher" e dois navios patrulha. Velejando com ele também foi outro U-Boat com um crocodilo no seu emblema na conning-torre. Sobreviventes poderiam não se lembrar do nome de capitão. Ás 23h20min os navios de escolta do"U 432" avançaram na sua patrulha isoladamente e à superfície. Seu curso foi de 270 °.

13

(ii) Passagem sul "U 432" permaneceu na superfície até pouco antes de 07h00min de 15 de fevereiro de 1943, quando ele mergulha pela primeira vez nesta esta patrulha. Ele voltou à superfície novamente ás 19h30min, ás 08h00min de 16 fevereiro, ele novamente submerge, emergindo, mais uma vez, pouco antes do anoitecer. Ás 09h00min de 17 de fevereiro, ele mergulha, emergindo na mesma noite. No dia 18 fevereiro ele permaneceu submerso.

(iii) recepção de encomendas Aproximadamente ás 00h00min de 19 de Fevereiro, Eckhardt recebeu um sinal ordenandolhe para continuar a aderir a uma patrulha denominada "Wildfang" em uma posição que ele descreve como um ponto nas proximidades das Ilhas Canárias. Deste ponto em diante, "U 432" ficou sem submergir novamente durante algum tempo. Ás 15h45min de 20 fevereiro. Houve uma simulação de exercício, a noite houve uma festa para celebrar o fim da primeira semana no mar. Não tinha havido acontecimentos dignos de nota desde que ela deixou porto. (iv) "U 432" Alters Curso Até a noite de 21 de Fevereiro, o Primeiro Tenente começou a perguntar por que eles tinham navegado até agora em direção ao sul. Foi então que Eckhardt, sentado no seu camarote olhando através de seus livros, informou que tinha recebido sinal para corrigir o curso. Consequentemente, o sinal recebido em 19 fev. dando-lhe suas ordens, tinha sido indevidamente decifradas e teve virar para o sul, em vez de oeste a partir desta data. Na sua forma correta o sinal condenou-o a uma posição da Terra Nova. Ele imediatamente deu ordens para alterar curso para 300 ° e feita para a linha de patrulha indicada no sinal original. (v) Formação do "Grupo Wildfang" "Gruppe Wildfang" foi uma linha de 10 a 12 barcos patrulha em posição de cerca de 300 milhas a oeste de Terra Nova. "U 432," devido ao tempo perdido após seu curso enganado, só poderia entrar em posição em 28 de Fevereiro, pouco antes a patrulha foi dissolvida. Ela manteve W / T na onda deixada pelo grupo, no entanto, e, portanto, estava consciente dos seus movimentos. Barcos que faziam parte do "Grupo Wildfang" : "U 68" (Korvettenkapitän Mertin). "U 84" (Kapitänleutnant Uphoff). "U 410" (Korvettenkapitän Sturm). "U 461" (Kapitänleutnant Stiebler). "U 591" (Kapitänleutnant Zetsche). "U 600" (Kapitänleutnant Zurmuchlen). "U 753" (Korvettenkapitän Mannardt von Mannstein). U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur Ver Friedrich. U-Barco comandado por Kapitänleutnant Fome. U-Barco comandado por Kapitänleutnant Mengersen. U-Barco comandado por Kapitänleutnant Graef. U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur Ver Mumm. U-Boat comandado pelo Oberleutnant zur See Trojer. 14

Sobreviventes disseram que o comboio que se destinam à intercepção foi para oeste e foi relatado pela rádio alemã em 25 de fevereiro de 1943. (Nota NID. Um comunicado conta de ataques a comboios no Atlântico foi emitida na rádio alemã em 24 de fevereiro de 1943. fazia referência a um comboio de tanques que descreveu como "Eulima" (britânico) e "Stigstadof" (norueguês) foram afundados.

Ataques por U-boats foram feitas sobre o comboio ON166 no dia 21 de Fevereiro e na noite seguinte. Foram torpedeados 12 navios: Britânica "Empire Comerciante", 9.990 toneladas brutas. Norueguês "NT Nielsen Alonso," 9.348 toneladas brutas. Norueguês "Stigsdad," 5.964 toneladas brutas Estados Unidos "Chattanooga City", 5.696 toneladas brutas. Panamenho "Winkler," 6.907 toneladas brutas. Norueguês "Ingria," 4.391 toneladas brutas. Todos os navios acima foram torpedeados entre os dias 21 e 24 de fevereiro de 1943, nas coordenadas lat. 45 ° N., long. entre 30 ° e 43 ° W.) (vi) formação de "Grupo Raubgraf" Em 28 de fevereiro. O "Grupo Wildfang" foi dissolvido, não conseguiu entrar em contato com o seu alvo. "U 432" e até outros 10 barcos foram, então, ordenados de modo a formar uma patrulha em linha a ser conhecido como "Grupo Raubgraf" localizado em uma posição mais setentrional o "Grupo Wildfang." Os prisioneiros do "U 432" descreveram sua estação como "off Groenlândia". Cerca de 10 ou 12 barcos formam o novo grupo. Os Presos pensavam que eles eram provenientes dos mencionados na subsecção (v) acima. O Kapitänleutnant do U-432 relata contato com um comboio, sendo que outros barcos foram enviados para interceptar. Devido, porém, ao mar agitado, "U 432" nunca alcançou este comboio. Sobreviventes disseram ter experimentado vento variando até 12, combinado com frio intenso e muito alto-mar. Isto causou grande desconforto para todo o navio. Embora o "Grupo Raubgraf" fosse uma patrulha em linha conhecida como "Grupo Westmark" também explorando nesta área.. (vii) Dispersão do "Grupo Raubgraf" Em 8 de março de 1943, "U 432" e vários outros barcos do "Grupo Raubgraf" foi dada permissão para deixar a formação em razão da escassez de combustível. Mengersen do barco estava entre estes. "U 432" foi ordenado a proceder aproximadamente ESE para uma determinada posição no Atlântico Norte e de lá para um encontro com a frota de U-Boat comandado pelo Kapitänleutnant Zech, 19:30 prazo para o encontro, a tempestade diminuiu um pouco nos dias seguintes, mas manteve o mar pesado.

(viii) Reunião com Graef's Boat No seu caminho para reabastecer, "U 432" passou a reunir-se com o barco comandado por Kapitänleutnant Graef, que informou que ele havia sido designado para operar com o "Grupo Westmark". 15

(ix) Naufrágio do HMS "Harvester" Na manhã de 11 de março de 1943, "U 432" emergiu para o seu ponto de encontro com a frota de U-Boat.. Pouco antes do amanhecer, o seu navio da companhia ouviu uma série de explosões e Eckhardt decidiu submergir com vista a ouvir os seus hidrofones. Ele relatou a presença de um straggler pela W / T anterior a mesma manhã e achou que o sinal poderia ter sido resultado de um barco afundando Após um curto tempo, "U 432" apareceu novamente. No momento de emergir, houve várias explosões enormes à frente, longe no horizonte. Uma nuvem de fumo negro, que o Primeiro Tenente descreveu como provenientes possivelmente de um submarino. (Nota NID. ás 03h50min GMT de 11 de março de 1943, na posição lat. 51 ° 28 'N. long.28 ° 52' W. um U-Boat atacou o Comboio HX228 , o ataque foi efetuado a partir do lado estibordo. às 04:11 M / V No. 125 foi torpedeado neste ataque e foi queimando furiosamente, explodiu e afundou-se.) ao amanhecer, o vigia relatou fumaça negra. Percebendo que tinha avistado um comboio e que se aproxima dele, Eckhardt mergulha o periscópio de profundidade.

Cerca de 12h00min GMT, "U 432" avistou um contratorpedeiro britânico parado. Ele circulou o navio várias vezes e, vendo que não havia navios em nenhum outro local, decidiu dar o seu ataque. Às 13h00min GMT ele disparou um torpedo a uma distância de 600 jardas navais, a partir de um de seus tubos à frente. O U-432 então colocou a roda Girem e disparou um torpedo de seu segundo tubo localizado na popa a uma distância de 700 metros. Ambos os torpedos eram normais tipo elétrico, sem "Curly" mecanismo. (Nota NID. Durante a manhã de 11 de Março, "Harvester" estava parado na posição lat. 51 ° 23 'N. long. 28 ° 41' W., a ré do comboio HX228 , tendo sido danificadas em conseqüência de um taque do "U 444. " Às 12: 05 o "Harvester" foi atingido por um torpedo e poucos minutos depois por um segundo. O navio naufragou e, em seguida, um número de sua tripulação foram mortos. "U 432" o Primeiro tenente explicou que ele disparou dois torpedos para afundar o destróier, porque não era certo que o primeiro tinha feito o seu trabalho. Ele não sabia que o destróier era o "Harvester". IV. Naufrágio do "U 432" (Todos os horários são GMT) Após ter afundado o destróier, o Primeiro Tenente virou-se para o seu capitão, com a nota, "Agora temos de superfície, senhor. Não há nenhuma dúvida sobre isso, temos de ver o que está ao redor." Eckhardt respondeu: "Não. Ainda não." O Primeiro Tenente, em seguida, deslocou-se a buscar a sua câmera de modo a fazer um registro do naufrágio destruidor. Quando ele voltou, Eckhardt mudou de idéia. "estou indo submergir", disse ele, "para o jantar. Iremos à superfície posterior ver o que está acontecendo "." Não é a coisa certa a fazer. sir " protestou o Primeiro Tenente," sempre fomos ensinados a olhar a superfície depois de um ataque pelo periscópio de profundidade. "Eckhardt, no entanto, manteve-se inflexível. Preferindo exercer a sua inexperiente autoridade contra a experiência do seu primeiro tenente. O timoneiro também recomendou o periscópio primeiro, mas foi em vão. 16

"U 432" em conformidade submersa a 20 metros (65 pés) e os marinheiros reuniram-se no para uma taça de champanhe para celebrar o seu sucesso, ainda referindo-se a sua identificação nos livros para identificar o que eles tinham afundado. (Nota NID. Ás 12h12min, cinco minutos depois o "Harvester" foi afundado ", o Aconit" avistou um U-Boat na superfície no horizonte, a 160 °). O U-Boat avistado pelo "Aconit" não era "U 432." os sobreviventes não tinham conhecimento preciso de qual U-Boat, mas sugeriram que deve ter sido um ataque do grupo a este comboio. (NID Nota. Ele era quase que certamente um dos 10 barcos do grupo que "U 444" (ver CB 04051 (63)) (Nota NID. às 12h36min o "Aconit", em posição mais próxima, iniciou um A / S pesquisa em curso 185 °. ás 12h43min ele começou táticas evasivas, alterando evidentemente a 250 ° e em seguida a 135 °. às 12h49min, obteve um A / S 180 ° contacto tendo em um intervalo de 1.300 metros e alterou curso nesse sentido. ás 12h51min ele virou para 225 ° e 180 ° em seguida.) Cerca de uma hora após a submersão, tal como o Primeiro Tenente tinha ido para a sua cama para dormir, uma série de D / C explosões começaram, o que veio a ser uma completa surpresa para todos, no "U 432." (Nota NID. às 12h52min o "Aconit" disparou um padrão de 10 Mark VII D / CS com profundidade de fixação de 100 e 225 pés. Nada foi observado como um resultado deste ataque.) Os sobreviventes disseram que ouviram o barulho de hélices de seu barco um pouco antes este ataque teve lugar. Eckhardt apressadamente ordenou a seus homens a ação nas estações; tinha então ainda a boca cheia de comida. Como resultado deste ataque o principal sistema de iluminação fracassou e os motores elétricos foram colocados fora de ação, o quadro principal ficou em chamas. Ao mesmo tempo, "U 432" desceu pela popa e perdeu remates de tal forma que as explosões forçaram a desistir de uma profundidade que o Primeiro Tenente estimará em 310 metros (1,017 ft). Ele disse que o seu ângulo de mergulho deve ter sido de cerca de 25 °. Para além de uma ligeira fuga na popa, não havia água entrando. Ele disse que estava muito certo de que o seu barco tinha chegado a esta profundidade, porque ele claramente observar o manômetro, que estava conectado com o exterior do barco, registrou progressivamente até pouco mais de 30 atmosferas. Uma atmosfera era equivalente a uma profundidade de 10 metros. Embora a bitola só apareceu a 18 atmosferas, não havia motivo para alarme, mas quando ela atingiu 25 houve certa tensão no barco. Quando a cerca de 240 metros (787 pés) sobreviventes ouviram o barulho da explosão de uma segunda série de D / Cs, que, por comparação com a primeira série, pareceu bastante fraco. (Nota NID. Ás 13h00min o "Aconit" disparou um padrão de 10 de Mark VII D / Cs, com profundidade de fixação de 150 e 385 pés.

17

O "U 432" veio à tona Eckhardt deu a ordem, "colocar os coletes de salvação. Preparem-se para abandonar o navio!". O Primeiro Tenente, que estava em pé ao lado de Eckhardt na sala de controle, disse: "Temos de tirar o curso no momento em que subirmos a superfície, senhor. Se não há nada aqui, nos encontramos uma boa chance de fazer um get-away". "U 432" então surgiu. (Nota NID. "Aconit observava sobre a sua superfície estibordo trimestre em 13h10min.) A escotilha da conning-torre foi aberta imediatamente e bombas começaram a estourar em torno dela. Sobreviventes disseram que vários homens foram mortos pela primeira evasiva e Eckhardt pelo segundo. Eles avistaram uma corveta distante a cerca de 1000 metros e presume que o seu motivo para disparar sobre eles foi para evitar que usassem as suas próprias armas. (Nota NID. "Aconit" contra-atacou o inimigo imediatamente quando ele apareceu com o seu 2 pdr . ele e abriu fogo com Oerlikons, metralhadoras ligeiras e 4-in. Ele pontuou em 1312 com o seu terceiro, quarto, quinto e sextas rodadas em 1400 jardas. Ele então cessou fogo.) O GPC telegrafista disse que fez dois sinais relatórios do "U 432" para Almirante U-Boats. O Engenheiro Officer permaneceram a bordo, quando o barco afundou. Vinte sobreviventes do “U 432," incluindo o Primeiro Tenente, foram parar na água. Muitos deles estavam na água até meia hora antes de serem resgatados. (Nota NID. às 13h14min "Aconit" parou os motores. deu meia ré, sendo destinada a colocar arcos de través no U-Boat e receber uma parte dos prisioneiros. às 13h15min, o U-432 afundou imediatamente. Um minuto mais tarde o "Aconit" parado resgatou 20 sobreviventes.) Sobreviventes disseram ter muito apreciado os esforços feitos pela corveta em resgatar eles. (Nota NID. Todos os sobreviventes do "Harvester", que estavam, entretanto, agarrados às jangadas, quando viram o "Aconit" afastar-se da mesma forma que pensei que ela tinha avistado-los. Pouco depois, no entanto, eles ouviram o som de D / Cs e tiros da ação descrita acima. "Aconit" então iça a bandeira tricolor no seu mastro. O "Aconit" mais tarde pegou os sobreviventes do"Harvester" balsa por balsa). "U 432" alegou ter afundado um total de 120.000 toneladas de navios inimigos em navegação.

18

Emblema do U-432

Tripulação do U-432

Nome

Posto/Graduação Nascimento

Ambrosius

Wilhelm

FKapt

14.06.1903

Anderheyden

Willi

FkMt

20.06.1918

Brüller

Ernst-Ulrich

KpLt.01.04.43

23.09.1917

Christiansen

Uwe

OLt.zS01.01.43

25.01.1920

Dannenberg

Wilhelm

Dietrich

Willi

OLt.zS01.04.43

20.12.1909

Dömkes

Josef

BtsMt

02.07.1921

KpLt.01.03.43

15.06.1916

Eckhardt

Hermann

Exner

Helmut

OLt.ing

Finger

Arnold

OMasch

Gabriel Gärzke von

Bernhard Friedrich

GUGGENBERGER Friedrich

MechOGfr

18.12.1923

OLt.zS

28.09.1912

KpLt

06.03.1915

Hering

Ludwig

KpLt.ing.01.04.44 09.11.1903

Heyn

Rudolf

OMasch

28.09.1918

Kautz

Günther (Filz)

OStrm

20.07.1920

Kelling

Hinrich

KpLt.01.04.44

20.12.1904

Krempl

Erich

OLt.zS01.10.43

Krieg

Ernst

KpLt.01.11.42

5.05.1921 19.11.1915

19

Kuhnke

Günter

Lange

Helmut

Leuser

Hugo

Marbach

Karl-Heinz

KpLt.01.09.44

Meyn

Rudolf

OMasch

Peters

Friedrich

Poeschel

KKapt.01.09.43

07.09.1912

03.10.1909

Wolfgang

OLt.zS01.04.43

Ranke

Otto

OLt.ing

Riehm

Nikolaus

OMechMt

Sachse

Dietrich

OLt.zS01.10.43

Scherer

Andreas

Simon

Helmut

Stowasser

Harald

OLt.zS

Werner

Ewald (Quax)

MtrOGfr

Inverno

Alfred

ing

Zetsche

Hans-Jürgen

KpLt

05.07.1917

25.03.1920 7.09.1908

2.08.1917

05.10.1915

25 de fevereiro de 1942

Em 25 de fevereiro de 1942 - (quarta) – O navio mercante Cabedelo de 3.557 toneladas, 111 metros, 15,5 de boca e 6 de calado, sob o comando do comandante Pedro Veloso da Silveira, pertencente ao Loyd Brasileiro navegando entre os EUA e o Brasil, nas coordenadas Lat.16º00N e 49º00 W Long. no largo das Antilhas foi torpedeado pelo submarino Italiano Da Vinci sob o comando do Cap. Longanesi-Catani, do Torpedeamento do navio Cabedelo não houve sobreviventes entre os 54 tripulantes.

20

Navio Mercante Cabedelo

Regia Marina Italiana

07 de Março de 1942

Em 07 de Março de 1942 - (domingo) – às 15h30min nas coordenadas lat.35º15N e Long. 73º55W o navio mercante Brasileiro Arabutã sob o comando do comandante Aníbal Alfredo do Prado, com 51 tripulantes, medindo 124,5 mt, 17 metros de boca, a serviço do armador Manoel Leônidas de Albuquerque (Belém-PA), procedente do porto de Norflok com destino ao Rio de Janeiro foi torpedeado pelo submarino Alemão U-155 tipo IXC sob o comando do capitão Adolf Cornelius Piening, causando a morte do enfermeiro de bordo Manoel Florêncio. 21

Adolf Cornelius Piening Capitão Adolf C. Piening

Navios Afundados pelo U-155, durante 9 patrulhas e 462 dias no mar. Data

Nome do Navio

Ton.

Nat.

Comboio

22 Fevereiro de, 1942

Adellen

7,984

br

ONS-67

22 Fevereiro de 1942

Sama

1,799

nw

ONS-67

07 Março de 1942

Arabutan

7,874

bz

14 Maio de 1942

Brabant

2,483

be

17 Maio de 1942

Challenger

7,667

am

17 Maio de 1942

San Victorio

8,136

br

20 Maio de 1942

Sylvan Arrow

7,797

pa

23 Maio de 1942

Watsonville

2,220

pa

28 Maio de 1942

Poseidon

1,928

nl

30 Maio de 1942

Baghdad

2,161

nw

28 Julho de 1942

Barbacena

4,772

bz

28 Julho de 1942

Piave

2,347

bz

29 Julho de 1942

Bill

2,445

nw

30 Julho de1942

Cranford

6,096

am

01 Agosto de 1942

Clan Macnaughton

6,088

br

01 Agosto de 1942

Kentar

5,878

nl

04 Agosto de 1942

Empire Arnold

7,045

br

05 Agosto de 1942

Draco

389

nl

09 Agosto de 1942

San Emiliano

8,071

br

10 Agosto de 1942

Strabo

383

nl

15 Novembro 1942

Ettrick

11,279

br

OT-1

E-6

E-7

MKF-1Y

22

15 Novembro 1942

HMS Avenger (D 14)

13,785

br

MKF-1Y

15 Novembro 1942

USS Almaack (AK 27)

6,736

am

MKF-1Y

06 Dezembro 1942

Serooskerk

8,456

nl

ON-149

02 Abril de 1943

Lysefjord

1,091

nw

03 Abril de 1943

Gulfstate

6,882

am

24 Outubro de 1943

Siranger

5,393

nw

23

Tripulação do Submarino U-155 Nome

Posto/Graduação

Nascimento Falecimento

Local

16.07.1920

Mettlach, Saar.

Altmeier

Friedrich OLt.z.S.01.04.43

Amann

Edelbert

Arlt

Günther MtrGfr

11.12.1920

Arndt

Gerhard OMasch

13.09.1917

Axt

Erwin

MechOGfr

05.06.1921

23.01.1943

Lorient

Baltrusch

Kurt

BtsMt

02.10.1922

11.07.1944

La Rochelle

Balzer

Johann

BtsMt

10.09.1919

06.05.1943

Newfoundland

Bartky

Herbert

Becker

Heinrich MechHGfr

29.07.1922

Beirodt

Herman n

OMasch(E)

18.12.1915

22.12.1999

.

Bernbeck Dr.

Rupprec Mar.St.Arzt ht

15.09.1916

29.11.2003

Blaudzun

Helmuth MaschOGfr

18.04.1924

Böder

Heinz

MtrOGfr

Böhm

Otto

MaschMt

30.03.1923

Bollmann

Wilhelm

Both

Erhard

MtrOGfr

05.11.1919

Britsch

Karl

MtrGfr

09.10.1923

Brosowski

Lothar

MtrGfr

01.05.1927

Bruhnke

Walter

MtrOGfr

13.01.1920

Bruns

Otto

MtrGfr

29.01.1921

Budzyn

Sigmun d

OLt.z.S.1945

01.01.1916

Büttner

PaulEdoard

MtrOGfr

28.10.1924

Burk

Siegfrie d

MaschOGfr

13.01.1923

Dartsch

Wolfgan OMaschMt g

Diekmann

HelmutWilhelm

MtrOGfr

Dietz

Hans

MaschMt

28.02.1945

New Jersey

23.11.2008

Heilbronn

23.01.1943

Lorient

Duisburg 18.08.1944

Baia de Biscay

17.01.1917

12.02.2007

Montabaur

11.09.1924

18.08.1944

24

Dinger

Heinz

MaschMt

23.03.1921

Ditzer

Helmut

OMaschMt

15.12.1919

00.00.1945

Bremen-

Dobberstein Erich

01.04.43

15.12.1919

29.06.1944

Guernsey

Donath

Karl

BtsMt.d.R

21.10.1906

18.11.1941

Gotenhafen

Döring

Werner

Ebersbach

Heinz

MtrOGfr

24.05.1923

Ehlers

Walter

OLt.z.S

03.07.1923

18.08.1944

Baia de Biscay

Eichhorn

Wilhelm

BtsMt

30.03.1923

03.02.1945

Shetlands

EngelEmden

Siegfrie d

Fantoli

Ernst

MaschOGfr

06.02.1925

Farenski

Willi

MtrGfr

10.09.1922

Feller

Friedrich MechOGfr

14.01.1922

23.06.1944

Lorient

Franzen Dr. Gerhard Dr

30.12.1912

00.00.1994

Friedeburg von

Ludwig

OLt.z.S.1945

21.05.1924

Fuhrmann

Erwin

MaschOGfr

05.07.1921

Funk

Heinz

MechGfr

19.08.1922

Garneier

Konrad

MaschGfr

26.04.1923

Giersberg

Dietrich

KpLt.01.03.44

26.11.1917

Gindullis

Alfred

MtrOGfr

06.06.1923

Goege

Alfred

ing

Görmer

Rudolf

MaschMt

Gräser

Heinz

Gröling

Hans

Grote

Heinrich BtsMt

22.08.1918

Grzinski

Karl

MaschMt

13.09.1918

Günsch

Willi

OMasch

30.05.1915

Hahn

Günther MtrOGfr

06.09.1923

Harenberg

Rudi

MaschOGfr

02.04.1923

Heidecker

Siegfrie d

OMaschMt

Hein

Erwin

MaschOGfr

19.08.1942

Durante ataque aéreo

28.07.2008

Georgsmarienhutte

29.10.1919

18.08.1944

Baia de Biscay

29.03.1920

23.01.1943

Lorient

02.07.1922

Lt.ing

25

Heller

Wolfgan KKapt.01.07.43 g

16.06.1910

06.11.1943

N.Atlantico

Hertel

Gerhard MaschHGfr

08.12.1920

18.08.1944

Baia de Biscay.

Hilbig

Fritz

KpLt.ing

Holz

Werner

MaschOGfr

17.01.1922

Hoppe

Hans

FkMt

21.10.1920

Horn

Gerhard MaschOGfr

30.08.1922

18.08.1944

Baia de Biscay.

Hülser

Rolf

OLt.z.S

01.06.1923

09.04.1945

Kattegat

Jensen

Martin

OStrm

17.05.1920

Kaiser

Walter

FkOGfr

01.10.1922

01.10.1947

Lazarett in Polen

Käthner

Günter

Mtr II

20.10.1922

Kelling

Berthold OMaschMt

29.04.1920

Kiel

Horst

OLt.z.S

05.04.1910

Klaeger

Otto

FkGfr

15.10.1920

Klimaschew Otto ski

OMasch

11.02.1916

Kohler

MechMt

Georg

Kohte

31.12.1945

18.08.1944

Baia de Biscay

Lt.z.S

Königsfeld

Hans

MaschGfr

07.11.1921

.

Koplin

Heinz

MtrOGfr

13.04.1921

Kulbe

Erich

OFkMt

19.10.1919

Kurchek

Josef

MaschGfr

Landich

Bernhar d

MechMt

16.05.1916

Lang

Eugen

StOMasch

02.04.1914

Langfeldt

Heinz

FkOGfr

04.04.1921

Lehmann

Martin

Lt.z.S

Leutz

Friedrich OMasch

08.12.1915

10.03.1944

N.Atlantic

Lohmeier

Karl

MtrOGfr

16.06.1922

23.06.1944

Lorient

Lorenz

Heinz

MtrOGfr

10.02.1922

Ludwig

Alfred

FkMt

02.12.1922

07.04.1945

U.S.costa Oeste

Meeser

Ernst

MaschGfr

Menzel

Wilhelm

FkMt

19.02.1918

Metzker

Jürgen

Lt.z.S

30.05.1923

25.11.1943

Estuario do Congo

18.04.1988

Moldenhaue Helmut

26

r Moser

Alfred

VerwOGfr

10.10.1922

Müller

Herbert

MaschOGfr

27.01.1923

Müller

Rudolf

MaschMt

28.12.1920

Neuburg

Helmut

MaschMt

Oberquelle

Erich

OFkMt

14.12.1918

Otto

Franz

FkOGfr

05.08.1922

Persin

Heinz

Mtr 1

22.08.1924

Piening

AdolfKKapt.01.04.43 Corneliu s

16.09.1910

Pledath

Werner

Polchau

Wilhelm

OLt.ing

18.08.1944

Baia de Biscay Dresden.

15.05.1984

15.03.1968

Pollakowski Godeha rd

Dr

26.04.1912

Preusser

Norbert

MaschGfr

12.10.1922

Pyritz

Herbert

MaschOGfr

02.01.1922

Rentropp

Gert

OLt.z.S

16.04.1917

Riese

Hans

MaschOGfr

19.11.1923

Rode

WalterHerbert

FkGfr

22.01.1921

Rommel

Hans

MaschGfr

03.07.1924

Rossmann

Eberhar d

OMasch

12.06.1916

Roth

Ewald

MtrOGfr

31.03.1922

Rudolph

Johanne KpLt.01.03.45 s

24.04.1916

Rudolph

Paul

Lt.z.S

24.06.1916

Ruschke

Gert

MaschMt

15.11.1921

Schamer

Günter

MtrGfr

Schanno

Günter

MtrGfr

31.10.1922

Schaumber ger

Peter

Scheffran

Walter

MaschOGfr

07.07.1922

Schewior

Ernst

Lt.z.s

Schmidt

Gerhard OStrm

Schmölzer

Johann

Schmutzler

Heinz

Schröder

Heinrich OLt.z.S.d.R.01.01. 45

25.01.1916

31.05.2005

Bischofsburg

10.03.1942

30.11.1941

Danzig

03.10.1973

Byeloretzk

27

Schütz

Herman n

MaschOGfr

24.07.1924

Seefeld

Rudolf

OBtsMt

27.03.1915

Siesenop

Gerhard MaschMt

Singer

Otto

OBtsMt

07.12.1915

Smeets

Peter

MaschOGfr

05.10.1923

18.08.1944

Städtke

Helmut

BtsMt

20.06.1921

18.08.1944

Steinert

Herman n

KpLt. 01.05.43

10.12.1916

Stenzel

Rudolf

Stoschek

Heinz

Mtr 2

22.08.1922

Stotz

Werner

MaschGfr

17.01.1922

Struck

Franz

MtrOGfr

18.03.1921

Teske

Siegfrie d

Thalinger

Ernst

Trost

Johann

MechGfr(T)

20.06.1923

Uhlig

Horst

MechMt

21.09.1921

Vahlbruch

Johanne Lt.ing.LI s

13.06.1922

Vogel

Max

Mtr 1

23.07.1924

Vogt

Karl

MaschOGfr

18.02.1921

Völkel

Walter

MtrOGfr

04.12.1924

01.01.2003

.

03.04.1922

Walter

OLt.ing

Warburg

StOStrm

27.07.1988

24.02.1945

Falmouth.

Wedau

Alexand MaschOGfr er

15.12.1923

Wessel

Gerhard MechMt

20.08.1921

18.08.1944

.

Wilke

Heinz

BtsMt.Nr.3

17.09.1919

13.06.1943

Baia de Biscay

Witte

Erwin

KpLt.01.02.43

Wolf

Josef

MtrOGfr

18.05.1922

Zestermann Gottfried Mtr IV

25.05.1924

Zündorf

05.01.1919

Johanne MaschMt s

Dresden

18.08.1944

28

O Submarino Alemão U-155 tipo IXC foi afundado em 21 de dezembro do ano de 1945 nas coordenadas lat. 55º35N/long. 07º39W tendo permanecido 611 dias no mar, selou seu destino durante a realização da operação Deadligth ( nome dados pelos aliados a operação de afundamento dos barcos capturados no pós guerra).

Emblema do U-155

08 de março de 1942

Em 08 de março de 1942 - (segunda) – às 22h05min, em um ato de guerra o U-94 Torpedeou e afundou o navio mercante Brasileiro Cairú nas coordenadas Lat. 39º10N e Long. 72º02W, a 130 milhas de Nova York, o mercante Cairú de 5.152 ton, 122.34 metros, 16,5 de boca e calado de 7,5 m, pertencente ao Loyd Brasileiro sob o comando do comandante José Moreira Pequeno, o qual foi capturado pelo submarino agressor e é considerado desaparecido, era composto por 74 tripulantes e 14 passageiros, neste torpedeamento faleceram 47 tripulantes e 06 passageiros, parte desta historia assim foi relatada. Vinte sobreviventes passaram quatro dias à deriva em um bote salva-vidas, enfrentando o mar revolto, a chuva forte e temperaturas abaixo de zero. No segundo dia, o primeiro brasileiro morreu congelado. Nos dois dias seguintes, mais nove dos embarcados morreram de frio. Suas roupas eram retiradas para aquecer os sobreviventes e os corpos, jogados na água. Dez marujos foram resgatados com vida pela marinha americana. Segundo relatos o primeiro torpedo lançado pelo U-94 não explodiu, porém o segundo torpedo partiu o Cairú em dois, a tripulação e os passageiros embarcaram nas baleeiras em mar revolto e a baixa temperatura em meio a intensa chuva. Em condições climáticas adversas o navio Norueguês Titânia resgatou a baleeira de numero 3, a de numero 4 por um navio de guerra norte-americano, as demais chegaram à costa com seus ocupantes mortos ou em estado de hipotermia.

29

Capitão Otto Ites

Navios Torpedeados pelo U-94 tipo VIIc, durante 190 dias no mar. Data

Nome do Navio

Tons

Nat.

Comboio

02 Dezembro de 1940

Stirlingshire

6,022

br

HX-90

02 Dezembro de 1940

Wilhelmina

6,725

br

HX-90

11 Deembro de, 1940

Empire Statesman

5,306

br

SLS-56

20 Janeiro de 1941

Florian

3,174

br

29 Janeiro de 1941

West Wales

4,353

br

SC-19

30 Janeiro de1941

Rushpool

5,125

br

SC-19

04 Abril de 1941

Harbledown

5,414

br

SC-26

06 Abril de 1941

Lincoln Ellsworth

5,580

nw

07 Maio de 1941

Eastern Star

5,658

nw

OB-318

07 Maio de 1941

Ixion

10,263

br

OB-318

30

20 Maio de 1941

John P. Pedersen

6,128

nw

HX-126

20 Maio de 1941

Norman Monarch

4,718

br

HX-126

15 Setembro de 1941

Empire Eland

5,613

br

ON-14

15 Setembro de 1941

Newbury

5,102

br

ON-14

15 Setembro de 1941

Pegasus

5,762

gr

ON-14

01 Outubro de 1941

San Florentino

12,842

br

ON-19

24 Fevereiro de 1942

Empire Hail

7,005

br

ON-66

09 Março de 1942

Cayrú

5,152

bz

11 Março de 1942

Hvoslef

1,630

nw

25 Março de 1942

Imperial Transport (d.)

8,022

br

ON-77

12 Maio de 1942

Cocle

5,630

pa

ONS-92

13 Maio de1942

Batna

4,399

br

ONS-92

13 Maio de 1942

Tolken

4,471

sw

ONS-92

05 Junho de 1942

Maria da Gloria

320

pt

10 Junho de 1942

Empire Clough

6,147

br

ONS-100

10 Junho de 1942

Ramsay

4,855

br

ONS-100

11 Junho de 1942

Pontypridd

4,458

br

ONS-100

Tripulação do U-94 Nome

Posto/Graduação

Nascimento Morte 02.04.1923

Ahlefeld von

Hunold

OLt.z.S.01.10.44.(Fähnr.z.S. 01.08.41)(OFähnr.z.S. 01.07.42)

Barthel

Helmut

MechMt

Becker

Helmut

MaschGfr

Becker

Walter

Berghahn

Rudolf

Bischoff

Hans

FkMt

Blass

HeinzGünther

MaschGfr

30.03.1923

28.08.1942

Bock

Martin

MtrOGfr

08.10.1922

28.08.1942

Bohmann

Heino

KpLt.01.09.41

11.03.1914

14.09.1942

Bollenbach

Willi

FkGfr

Borger

Wolfgang

KpLt.01.08.43

04.04.1913

02.09.1944

Brenner

Fritz

MechGfr

Budde

Eduard

MaschMt

11.02.1914

31

Bullmann

Wilhelm

OFkMt

01.05.1918

28.08.1942

Drescher

Johannes

OMasch

Eckhardt

Hermann

KpLt.01.03.43

15.06.1916

11.03.1943

Engelhardt

Hans

MtrGfr

Ey

Hans

KpLt.01.07.42

19.06.1916

Fabig

Walter

Ostrm

27.11.1919

06.02.1944

Franz

HermannHeinrich

MtrGfr

10.10.1923

28.08.1942

Friedrich

Lorenz

MaschGfr

17.01.1922

28.08.1942

Fritsch

Eduard

MaschMt

Fröhlich

Ernst

BtsMt

30.09.1919

28.08.1942

18.11.1911

27.08.1943

16.11.1919

21.07.1943

Giebeschuss Rudolf-Kurt

OFahnr.z.S

Günther

Waldemar

OMasch

Hanske

Martin

StOStrm(01.07.42)

Haremsa

Alfred

OBtsMt

Hartsch

Siegfried

OMaschMt

Heller

Walter

OLt.ing

Hoffmann

Friedrich

MaschGfr

Hunold

Franz

Ites

Otto

KpLt.01.03.43

05.02.1918

02.02.1982

Kalusche

Wolfgang

MtrGfr

01.06.1923

28.08.1942

Kleist

Hubert

MtrOGfr

Kosbadt

Hans-Carl

OLt.z.S.01.09.41

15.12.1917

13.01.1943

Kranz

Erwin

MtrGFr

Kröger

Hans-Willi

BtsMt

11.05.1920

28.08.1942

Kuhrmann

Konrad

OMaschMt

28.10.1919

28.08.1942

Kuppisch

Herbert

KpLt.01.11.39

10.12.1909

27.08.1943

Kurowsky

Paul

FkGfr

08.06.1922

21.08.1997

Lange

Richard

OBtsMt

Lewin

Georg

OMaschMt

Linke

Richard

OBtsMt

Mecklenborg

Heinrich

MaschOGfr

02.03.1921

28.08.1942

Mews

Hannes

Lt.ing

01.05.1918

Mews

Hans

Müller

Heinrich

OLt.ing

16.08.1915

28.08.1942

Neugebauer

Hermann

MaschMt

31.03.1918

28.08.1942

32

Odenwald

Walter

MtrOGfr

Olschock

Hans

MtrGfr

Pape

FriedrichWilhelm

OFkMt

Pape

Karl

Peitz

Heinrich

MaschGfr

Peters

Willi

MaschOGfr

Pfitzner

Georg

MaschMt

Reschke

Franz-Georg Kkapt.01.04.43

Sandrock

Bruno

Schee

Hermann

30.05.1919

28.08.1942

22.01.1908 26.05.1908 01.12.1996

MtrGfr

Schlingmeyer Heinz

MaschGfr

Schmidt

Ernst

OStrm

Schmidt

Walter

OLt.z.S

25.12.1905 28.08.1942

Sell

Otto

MechOGfr

18.02.1920 28.08.1942

Slawik

Gerhardt

MaschOGfr

11.01.1921 28.08.1942

Steinkopf

Oskar

MtrGfr

Stiehl

Adolf

MaschOGfr

Tadewaldt

Artur

MaschGfr

Teichert

Max-Martin

KpLt.01.12.41

Volkmann

Walter

MaschMt

Weber

Hans

OMaschMt

Weiss

Hermann

MaschMt

06.06.1921 28.08.1942

Zeidl

Karl

MaschGfr

01.01.1922 28.08.1942

27.05.1922 28.08.1942

31.01.1915 12.05.1943

U-94 33

O U-94 foi Afundado em 28 de Agosto de 1942 no Mar das Caraíbas, posição lat.17,40 N, 74,30 W long., por cargas de profundidade de um avião "Catalina" dos EUA (VP-92) e abalroamento pela corveta Canadense HMCS "Oakville". Houve 19 mortos e 26 sobreviventes.

Emblemas do U-94

34

35

01 de Maio de 1942 Em 01 de Maio de 1942 o cargueiro Brasileiro Parnahyba de 6.692 ton, foi torpedeado no largo de Trinidad pelo submarino Alemão U-162 Tipo IXC número 01 524 M, o Parnahyba comando pelo mestre Raul Francisco Diegoli navegava entre os portos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Nova York quando na posição lat. 10º12N long. 57º16W próximo a ilha de Trinidad ás 20: 46 horas foi alvejado por torpedos disparados pelo U-162 sob o comando do capitão Jurjen Wattenberg. Deste ataque resultaram 7 mortos e um total de 65 sobreviventes foram posteriormente resgatados, tendo o comandante do navio Brasileiro alertado e solicitado socorro as forças armadas brasileiras antes da agressão ser concluída ao Parnahyba.

GABINETE DO CHEFE DE OPERAÇÕES NAVAIS WASHINGTON, DC Op-16-B-5 CONFIDENCIAL 19 de maio de 1942

Assunto:

Resumo das Declarações de sobreviventes, SS PARNAHYBA, Cargueiro brasileiro, 6.692 Ton, Proprietário Loyd Brasileiro.

1. A PARNAHYBA foi torpedeado sem aviso em 1510 EWT, em 1 de maio de 1942 a 12 N. 0, 58 0 20 'W. Ao afundar por mergulho, proa em primeiro lugar, ás 15h56min EWT 2. O PARNAHYBA havia partido do porto de Recife, Brasil, para Nova Iorque com uma carga completa de 7.500 toneladas, Sua velocidade era 10-1/2 nós, navegava em linha reta, com a bandeira brasileira tremulando no convés, o rádio não era utilizado para evitar detecção. Cinco dos membros da tripulação guarneciam o navio, na proa e popa. O tempo estava claro, mar calmo, vento NE com força de 5 nós, sol. 3. O torpedo atingiu o navio a uma altura de três a quatro metros abaixo da linha de água. O chefe de máquinas do navio parou imediatamente os motores após a explosão. Um SOS foi enviado dando a posição do navio. Nenhuma resposta foi recebida. O PARNAHYBA estava armado, mas não contra ação poderia ser executada por o submarino. Um segundo torpedo atingiu a PARNAHYBA, mas a hora, o local de ocorrência, e os danos resultantes não foram fornecidos pelos sobreviventes entrevistados. 4. O navio foi abandonado pela tripulação de 71 passageiros imediatamente após o primeiro torpedo explodir, apesar de navio não ter naufragado com rapidez. Vinte e seis sobreviventes foram resgatados em um bote salva-vidas ás 13h50minh em 3 maio. Pelo M / V turret CABO . Dezesseis foram desembarcados em Trinidad, e 20 na terceira baleeira foram apanhados pela SS Cabo de Hornos. Recentes relatórios indicam 65 sobreviventes, 7 mortos.

36

5. O submarino aguardou cerca de 10 minutos após o ataque com os torpedos e disparou 30 cargas de fogo de artilharia a uma distância de 250 a 300 metros ao largo da incidência bombordo cerca de 60 graus. A taxa de fogo foi muito rápida. Acreditam-se os tanques de combustível foram incendiados, pois logo após grandes incêndios foram vistos.. O submarino foi visto ás 16h00minh. Nenhuma descrição do submarino puderam ser obtidas, além da que ele era bastante grande, muito rápido, e mostrava-se como prata no sol. Foi observado que o submarino parecia estar com pressa para sair.

AJ Poderes Ensign, USNR

Em 03 de Setembro do Mesmo ano o U-162 foi posto ao fundo do mar por cargas de profundidade lançadas pelos destróieres HMS Pathfinder, Vimy e Quentin.

37

Relatório de Busca:

HMS "Pathfinder". Ref. No. 237/25 05 de Setembro de 1942. Excelentíssimo Senhor, Tenho a honra de apresentar o relatório na seqüência de um processo a partir do momento de zarparem o HMS "Queen Elizabeth" ás 05h15min, na segunda-feira 31 de Agosto, na posição latitude 24 0 .00 'norte, longitude 40 0 .00' Oeste, até a chegada em Port of Spain, Trinidad ás 14h00min de uma sexta-feira, 4 setembro de 1942, este relatório inclui a caça e destruição do submarino alemão U.162. 2. O HMS Pathfinder navegava em conjunto com os destróieres"Vimy" e "Quentin" sob ordens expressas para chegar a Port of Spain na manhã de 04 de Setembro. Durante a passagem por este local os destróieres se espalharam em uma linha de 103 jardas e tendo jogado de volta a partir de 77 em frente à linha média, por forma a não ceder à linha média de antecedência, distância 1-1/2 milhas 1 milha por dia e de noite, foram assim zigzagueando na esperança de que qualquer submarino fosse avistado por um dos destróieres, o qual ficaria incapaz de escapar ao cerca empregado pelos HMS. 3. A cerca de 18h05min de 3 de setembro, em posição latitude 12º 21 'norte, longitude 39º 29' Oeste e de navios, sendo disseminada a partir da esquerda para a direita na seqüência "Quentin", " e", "Vimy", na realização de um amplo zig-zag, o "Pathfinder" obteve um contacto e partiu para averiguação do sinal.

Depois da primeira tentativa de ataque com o lançamento simultâneo de cargas de profundidade pelos destróieres, o contato foi perdido e todos os três destróieres foram desviados até o oeste dos ataques e ás 19h10min iniciou uma varredura para o leste. Durante esta varredura o " Vimy " achou o contacto a cerca de 19h30min, e enquanto ele investigava os destróieres "Pathfinder" e "Quentin" prosseguiram fechando o cerco ao submarino, novamente o contato foi perdido. 6. A busca começou a mostrar claramente que o submarino até agora ter seguido um curso para o Norte, como contato não foi recuperado pelos destróieres, nova busca foi estabelecida e se deslocaram para fora do Leste ás 20h15min, e, pouco depois viraram ao norte pelo sinal E. 1. A cerca de 21h00min o curso foi alterada para oeste pelo sinal E. 1. E ás 21h15min para o sul até o mesmo sinal. Ás 21h40min foi virando cerca 180 0 para o porto em conjunto para voltar a varrer esta área. A cerca de 22h00min curso foi novamente alterado para o Leste por sinal E. 1 .. Duas horas e meia depois do primeiro ataque, suspeito-se que o submarino tinha sido tão danificado que têm o seu movimento muito restrito que ela poderia vir à tona a qualquer hora.

38

Os Vasos continuaram a busca, o Vimy ficou na retaguarda enquanto os outros dois destróieres marcaram curso de 90º a 30 nós para mar aberto de modo a atingir uma posição dez milhas a ré do submarino para uma visibilidade máxima de distância, e começaram a varrer para o leste até 30 nós, em seguida, viraram em direção ao norte e ao regresso a posição onde se encontrava o "Vimy "em um curso de cerca de 250 ou 260 0.. Tendo o destróier "Vimy" rumado sobre este curso de 315 0 eu largo rebocado para o norte com "Quentin", estacionados "Quentin" uma milha em uma incidência 000 0 de mim, e fez duas grandes voltas em conjunto para preencher a lacuna restante. Ás 23h27min observou-se um sinal vermelho de fogo para oeste seguido quase simultaneamente por uma ou duas explosões de canhão, outro sinal de pirotecnia, um clarão de luz, e uma espécie de foguete que eu nunca tinha visto antes. Os dois destróieres separados rumaram para o encontro com o Vimy a 30 nós esperando que o"Vimy" houvesse conseguido o naufrágio do submarino, porém após o ataque o "Vimy" - não estava de todo certo, mas começou a procurar por sobreviventes do U-162. Logo após foi obervado o silencio do sonar, ouviu-se vozes em alemão e pode-se observar marinheiros ao mar, logo os demais vasos juntaram-se para resgatar os sobreviventes. De imediato o capitão do submarino foi levado a bordo e ás 01h00min 47 marinheiros haviam sido resgatados, porém devido à colisão entre o Vimy e o U-162 o destróier sofreu danos em seu sistema de propulsão e teve q ser rebocado. Ás 01h15min os dois últimos sobreviventes foram apanhados na posição em que o submarino afundou.

Emblema do U-162

Data

Nome do navio

Ton.

Nat.

Comboio

24 de fevereiro de 1942

White Crest

4.365

br

ONS-67

30 de abril de 1942

Athelempress

8.941

br

SO-25

01 de maio de 1942

Parnahyba

6.692

bz

04 de maio de 1942

Oriental Sword

3.785

am

04 de maio de 1942

Florença M. Douglas

07 de maio de 1942

Frank Seamans

119 4.271

br nw

39

09 de maio de 1942

Mont Louis

1.905

ca

13 de maio de 1942

Esso Houston

7.699

am

14 de maio de 1942

British Colony

6.917

br

18 de maio de 1942

Beth

6.852

nw

19 de agosto de 1942

West Celina

5.722

am

24 de agosto de 1942

Moena

9.286

nl

26 de agosto de 1942

Thelma

8.297

nw

30 de agosto de 1942

Estrela do Oregon

7.176

am

TAW (S)

Jürgen WATTENBERG

Tripulação do U-162 Nome

Posto/Graduação Nascimento Falecimento

Behrens

Wilhelm

OLt.zS

Bischoff

Bruno

MechGfr

Böhm

Lothar

OMasch

Decker

Erich

FkMt

Dettmer

Ernst

MaschOGfr

Didzun

Erwin

MaschGfr

Dietrich

Alfred

MaschGfr

Döring

Georg

MtrHGfr

Eisebraun

Paul

MtrGfr

Fröhlich

Paul-Kurt

MechGfr

Gerstner

Seppl

MtrGfr

Griese

Heinrich

BtsMt

Grosse

Helmut

MaschGfr

03.01.1920

03.09.1942

40

Günther

Wilhelm

Hartmann

Walter

MechGfr

Heinecke

Rolf

MaschGfr

Hepp

Horst

KpLt.01.11.43

Hetzeit

Paul

MtrGfr

Hiller

Alfred

MaschGfr

Holz

Walter

OMechMt

Hox

Franz

OStrm

Ilg

Ago.

OMaschMt

Jäger

Walter

MaschOGfr

Kittel

Georg

MaschGfr

Klingler

Helmut

MaschGfr

Kozur

Walter

Lt.zs

Kremer

Johann

Lt.zS

Langfeld

Heinz

Löblich

Horst

Mizgaslski

Wolfgang OBtsMt

Mögel

Friedrich

Oldhaber

Peter

Pawlowski

Brinkfried FkGfr

Petzold

Günter

MaschGfr

Rabino

Helmut

MtrGfr

Schmidt

Johann

FkMt

Schöbel

Hans

OMaschMt

Schüttle

Heinz

OMasch

Schulze

Rudolf

OMaschMt

Simon

Heinz

MtrGfr

Smyzek

Rudolf

BtsMt

Stierwaldt

Edgar

OLt.ing

Waldau

Ernst

MtrGfr

Walter

Harry

10.10.1917

09.02.1944

31.05.1979

26.06.1922

13.02.1943

18.10.1919

12.12.1980

13.02.1917

03.09.1942

FkGfr

OMaschMt

Walther und Croneck Bernd

17.02.1919

WATTENBERG

Jürgen

Kapt.zS01.04.43

Westphal

Günter

MtrGfr

28.12.1900

27.11.1995 25.12.2002

41

HMS Pathfinder em 1943

18 de Maio de 1942 Em 18 de 05 de 1942, O submarino Italiano Barbarígo da Classe Marcello sob o comando do Cap. Roberto Rigoli Torpedeou o cargueiro mercante Brasileiro Comandante Lyra do capitão de longo curso Severo Silva Oliveira a 180 milhas náuticas, na Altura do Arquipélago de Fernando de Noronha na posição lat. 2º 59N/long. 34º10, o cargueiro Brasileiro voltava do Porto de Nova Orleans e navegava para o porto do Recife. Após receber o primeiro torpedo, a tripulação lançou um SOS e abandonou o navio em chamas, mesmo sendo torpedeado e posteriormente canhoneado por 19 vezes pelo barco italiano. O Comandante Lyra não afundou, tendo o Barbarígo se afastado, achando que sua vítima logo afundaria. Porém os pedidos de socorro emitidos pelo telegrafista do comandante Lyra foram captados por navios americanos os vasos Jouette e Milwaukee. Na manhã do dia 19, o Cargueiro Comandante Lyra foi abordado por marinheiros do cruzador americano Omaha, que apagaram as chamas ainda existentes no barco Brasileiro. Os marinheiros necessários para tocar o navio foram levados de volta a bordo e o Comandante Lyra foi rebocado pelo navio americano Thrush e pelo rebocador Brasileiro Heitor Perdigão até Fortaleza, onde chegou no dia 25, havendo duas baixas. De imediato iniciaram-se as patrulhas marítimas na busca do submarino Italiano Barbarígo, tendo ás 14h00min do dia 22 de Maio sido localizado navegando na superfície entre o Atol das Rocas e o arquipélago de Fernando de Noronha por uma aeronave Bombardeiro B-25 Mitchel do agrupamento de aviação de adaptação pertencente à Força Aérea Brasileira, mas com tripulação mista, composta por Brasileiros e Norte-Americanos, tendo em seu comando o Cap. Av. Affonso Celso Pereira Horta, o Cap. Av. Oswaldo Pamplona Pinto. E o primeiro-tenente Henry B. Schwane, da Força Aérea do Exército dos EUA. O Submarino Italiano percebeu a aproximação da aeronave e abriu fogo, dando assim o devido direito de resposta por parte das forças brasileiras, tendo em vista q até a presente data o Brasil era nação declarada neutra. A aeronave B-25 desviou e posicionou-se para lançar suas bombas de 100 libras sobre o convés do submarino, porém as mesmas não causaram dano algum ao submarino italiano, e com o retorno da aeronave a sua base, o submarino pode lograr êxito em escapar a perseguição. Nosso herói foi o Radiotelegrafista José Henrique da Silva que possibilitou a emissão do SOS a custo de sua própria vida. 42

Trecho do relatório do Cap. Av. Affonso Celso P. Horta. “Após sobrevoar Noronha, calculei o rumo correto, a hora estimada para o Atol das Rocas, e estava preocupado em determinar o vento utilizando o derivômetro, quando fui chamado pelo capitão Pamplona, que apontando para o horizonte, perguntou-me: _ Não parece um submarino?. O ten. Schwane perguntou-me: o que devo fazer, comandante?. Lembrei-me das recomendações do Brigadeiro Eduardo Gomes, do Comandante Lyra incendiando-se, não consegui ver nenhuma bandeira, e assim respondi: _ Vamos ataca-ló.

Esquema do B-25 Mitchel

43

O Submarino Italiano Barbarigo afundou em 16 de Junho de 1943 na baia de Biscaya, sem deixar vestígios e ou sobreviventes. A mesma classe do barbarigo pertencia também os submarinos, Cappellini, Dandolo, Emo, Faa de Bruno, Marcello, Mocenigo, Morosini, Nani, Provana e Veniero.

R.Smg. BARBARIGO

44

Cap. Roberto Rigoli Tripulação do Barbarigo

R.Smg. Barbarigo Nome Agelbanese , Demetrio Ballotto , Carlo Bastardi , Angelo Battisti , Alfredo Berretta , Antonio Brancaccio , Luigi Burattini , Odoardo Carapelli , Amos Carbonetti , Lino Cassetta , Arrigo Castiglioni , Mario Cavallo , Torquato Cochiola , Giuseppe Daverio , Luigi De Julio , Umberto Del Santo , Giorgio Del Vecchio , Luigi Di Iorio , Michele Di Losa , Aldo Ferrara , Edoardo Girelli , Silvano Giudice , Giuseppe Ieraci , Angelo Incatasciato , Salvatore Lanna , Romolo Lomonaco , Mario

Posto/Graduação Sergeant Rating Junior Chief Rating Chief 2nd Class Sergeant Sublieutenant Junior Chief Rating Sergeant Rating Chief 2nd Class Rating Midshipman (E) Lieutenant Midshipman Chief 3rd Class Sergeant Midshipman Rating Rating Rating Rating Rating Chief 2nd Class Rating

Data Falecimento 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943

45

Luminato , Franco Manna , Benedetto Marano , Michele Marcheselli , Carlo Masucci , Spartaco Migliorini , Mario Modena , Bruno Mottini , Giuseppe Napoletani , Francesco Neroni , Giovanni Pagliazzi , Alfio Palombo , Vittorio Piliego , Giuseppe Pottino , Gino Proietto , Donato Restivo , Raimondo Ricci , Egidio Rosso , Danilo Salierno , Andrea Salmeri , Salvatore Secchi , Eugenio Soave , Pietro Spreafico , Giovanni Stanghetta , Vittorio Stefani , Ermanno Sturniolo , Salvatore Taccone , Antonino Taccori , Giovanni Temporali , Pietro Torretta , Giovanni Valente , Domenico Verdat , Claudio

Rating Sublieutenant (E) Junior Chief Rating Rating Chief 3rd Class Rating Junior Chief Sergeant Rating Junior Chief Rating Rating Chief 2nd Class Rating Rating Sergeant Rating Rating Rating Rating Rating Rating Junior Chief Junior Chief Rating Rating Chief 2nd Class Chief 2nd Class Rating Rating Rating

6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943 6/16/1943

24 de Maio de 1942

Nas coordenadas lat.16º 09N e long. 70º 00W, o cargueiro Brasileiro Gonçalves Dias de 5.132 ton., 122,3 metros de comprimento, 16, 5 mt de boca e 7,5 de calado, pertencente ao Lloyd Brasileiro, tendo em seu comando João Batista Gomes de Figueiredo, quando navegava ao sul do Haiti foi torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-502 tipo IXC, acerca de 100 milhas ao sul da cidade de Trujillo, causando a morte de 6 tripulantes inclusive de seu comandante, deste feito 39 tripulantes do Gonçalves Dias conseguiram sobreviver em alto mar em dois pequenos escaleres por cerca de 30 horas, quando foram localizados e resgatados pelo navio norte-americano J.F. Luceemback e conduzidos ao porto de Key West na florida.

46

Cap. Jürgen von Rosenstiel

Navios torpedeados pelo U-502 Data

Nome do navio

Tons

Nat.

Comboio

07 de outubro de 1941

Svend Foyn (d.)

14.795

br

16 de fevereiro de 1942

Monagas

2.650

ve

16 de fevereiro de 1942

San Nicolas

2.391

br

16 de fevereiro de 1942

Tia Juana

2.395

br

22 de fevereiro de 1942

JN Pew

9.033

am

HX-152

23 de fevereiro de 1942

Domingo (d.)

9.002

am

23 de fevereiro de 1942

Thalia

8.329

pa

11 de maio de 1942

Cabo Boa Esperança

4.963

br

24 de maio de 1942

Gonçalves Dias

5.132

bz

28 de maio de 1942

Alcoa Pilgrim

6.759

am

03 de junho de 1942

MF Elliott

6.940

am

09 de junho de 1942

Bruxelles

5.085

ser

TA-5

09 de junho de 1942

Franklin K. Lane

6.589

am

TA-5

15 de junho de 1942

Cold Harbor

5.010

pa

15 de junho de 1942

Scottsburg

8.001

am

15 de junho de 1942

West Hardaway

5.702

am

47

O Submarino U-502 foi afundado em 06 de julho de 1942 enquanto navegava na Baia de Biscaia a oeste de La Rochelle na posição lat. 46º 10N long. 06º 40W causando a morte de 48 de seus 52 tripulantes, o U-boat foi afundado por cargas de profundidade lançadas por uma aeronave britânica Wellington pertencente 172º/H esquadrão.

Bombardeiro Wellington

Tripulantes do Submarino Alemão

Nome

Posto/Graduação Nascimento Falecimnto

Becker

Kurt-Hans-Willi

MaschGfr

30.05.1923

05.07.1942

Bergs

Ignatz

MaschOGfr

23.02.1921

05.07.1942

Bluhm

Kurt

OStrm

10.01.1916

05.07.1942

Blume

Herbert-Werner-Karl MaschGfr

23.05.1922

05.07.1942

Böhme

Horst-Karl-Clemens

MtrOGfr

11.08.1921

05.07.1942

Bolte

Horst

OLt.zS

27.03.1916

05.07.1942

Bühner

Adolf-Wilhelm

OMasch

02.05.1914

05.07.1942

Carben

Heinz

MaschMt

19.12.1919

05.07.1942

Cristo

Ludwig

MtrGfr

16.02.1922

05.07.1942

Diemer

Willi

OStrm

16.01.1911

05.07.1942

Feige

Walter

OGfr

15.08.1921

05.07.1942

Fischer

Joachim

Lt.ing.dR

18.03.1915

05.07.1942

Fritsche

Kurt

GFR

27.01.1922

05.07.1942

48

Gderra

Friedrich

OFkMt

28.02.1914

05.07.1942

Geiersbach

Karl-Heinz

MaschOGfr

30.08.1922

05.07.1942

Glaser

Karl

MaschGfr

14.10.1923

05.07.1942

Göring

Heinrich

OGfr

27.11.1921

05.07.1942

Groß

Hans-Walter

MaschGfr

02.03.1923

05.07.1942

Gruss

Walter

MaschOGfr

15.05.1920

05.07.1942

Heider

Herbert

OBtsMt

00.00.1919

Hoffmann

Heinrich

OMaschMt

08.02.1917

05.07.1942

Impertro

Paul

MtrGfr

17.07.1921

05.07.1942

Kirner

Robert

MechGfr

09.02.1923

05.07.1942

Koßky

Hans-Walter

Mechmt

08.12.1918

05.07.1942

Kranefeld

Wilhelm

GFR

17.10.1921

05.07.1942

Kreischer

Friedrich-Wilhelm

GFR

14.02.1924

05.07.1942

Lafrenz

Fritz

MaschMt

06.01.1914

05.07.1942

Lampe

Werner

MaschMt

15.09.1918

05.07.1942

Lucko

Hans

OBtsm

23.04.1916

05.07.1942

Maerken von Frhr Kurt

OLt.zS

05.01.1918

05.07.1942

Reinicke

Ekkehard

Lt.zS

05.08.1924

25.06.1944

Von Rosenstiel

Jürgen

KpLt. 01.04.41

23.11.1912

05.07.1942

Roth

Ludwig

FkOGfr

15.11.1919

05.07.1942

Schlitt

Karl

MaschOGfr

14.04.1922

05.07.1942

Schwenke

Walter

Fahnr.ing

10.07.1922

05.07.1942

Siegl

Leopold

MtrGfr

01.10.1919

05.07.1942

Simon

Hans

MaschMt

14.03.1921

05.07.1942

Spiertz

Gottfried

OFkMt

16.07.1918

05.07.1942

Stangiersky

Wilhelm

MtrOGfr

18.09.1920

05.07.1942

Steimer

Josef

14.10.1919

12.03.2005

Stein

Willi

MtrOGfr

22.11.1920

05.07.1942

Von Steinaecker

Walter

KpLt.01.04.42

25.03.1917

22.03.1943

Ulmer

Alfred

OLt.ing

04.12.1914

23.08.2005

Volkmann

Hans

MtrGfr

22.06.1922

05.07.1942

Werther

Klaus

MtrGfr

11.10.1922

05.07.1942

Wohlfahrt

Johann

BtsMt

14.02.1920

05.07.1942

Wörsching

Karl

MtrGfr

07.09.1920

05.07.1942

Zinsser

Friedrich

Fahnr.zS

01.10.1922

05.07.1942

49

Emblema do U-502

50

01 de junho de 1942 No dia 01 de Junho de 1942 em uma segunda feira, ao transpor o farol de Monte Chique em Santa Lucia nas Antilhas nas coordenadas lat. 13º40N e long.61º30W, o cargueiro Brasileiro Alegrete de 5.970 ton. Que zarpara do porto de Belém-PA, com destino ao porto de New York levando uma carga com sacarias de café, cacau, castanha e tambores com óleo de mamona e de caroço de algodão, comandado pelo capitão de longo curso Eurico Gomes de Souza foi alvejado ás 17:45 horas por 02 torpedos e 18 tiros de canhão disparados pelo submarino Alemão U-156 do capitão Corveta Werner Hartenstein, não houve vitimas, todos os 64 tripulantes conseguiram entrar nas 4 baleeiras e abandonar o navio antes do naufrágio, as baleeiras com o mar revolto se dispersaram, tendo a primeira alcançado Port of Spain, Trinidad e Tobago, a segunda foi recolhida pelo destróier americano USS Tarbell - DD 142, a terceira alcançou La Guaira-Venezuela e a última chegou à Ilha de La Blanquilla-Venezuela, o navio Brasileiro navegava desarmado.

Navio Cargueiro Alegrete, construído no Estaleiro Harland & Wolff, Ltd., Belfast, Irlanda do Norte, casco nr. 380, com as seguintes dimensões 119,48 mts de comprimento entre perpendiculares (lbp); 15,30 mts de boca; 7,83 mts de calado, 1 motor de 3 cilindros tripla expansão de 976 bhp.

51

Navios torpedeados pelo U-156 Data

Nome do Navio

Ton.

Nacionalidade

16 de fevereiro de 1942

Arkansas (d.)

6.452

am

16 de fevereiro de 1942

Oranjestad

2.396

br

16 de fevereiro de 1942

Pedernales (d.)

4.317

br

20 de fevereiro de 1942

Delplata

5.127

am

25 de fevereiro de 1942

La Carriere

5.685

br

27 de fevereiro de 1942

Macgregor

2.498

br

28 de fevereiro de 1942

Oregon

7.017

am

13 de maio de 1942

City of Melbourne

6.630

br

13 de maio de 1942

Koenjit

4.551

nl

13 de maio de 1942

Letitia Porter [trans.]

15

nl

15 de maio de 1942

Kupa

4.382

yu

15 de maio de 1942

Siljestad

4.301

nw

17 de maio de 1942

Barrdale

5.072

br

18 de maio de 1942

Quaker City

4.961

am

18 de maio de 1942

San Eliseo (d.)

8.042

br

21 de maio de 1942

Presidente Trujillo

1.668

fazer

1.190

am

25 de maio de 1942

USS Blakeley (DD 150) (d.)

29 de maio de 1942

Norman Prince

1.913

br

01 de junho de 1942

Alegrete

5.970

bz

03 de junho de 1942

Lillian

80

br

24 de junho de 1942

Willimantic

4.857

br

27 de agosto de 1942

Clan Macwhirter

5.941

br

Laconia

19.695

br

Quebec City

4.745

br

12 de Setembro de 1942 19 de Setembro de 1942

52

Capitão Werner Hartenstein

Werner Hartenstein mandatos a tripulação do U-156, sobre uma nova área operacional O U-156 foi atacado no dia 02 de Março de 1943 ás 19h00min por uma aeronave pertencente ao 9º esquadrão da USSAF e por um segundo ataque desfechado ás 23: 10 horas do mesmo dia por outro avião da USSAF pertencente ao 80º Esquadrão, os dois ataques lhe causaram enormes danos o deixando sem condições de submergir a pronto, tendo que permanecer na superfície até o dia 08 de Março, quando na localidade naval EE 91 próximo a ilha de Barbados o U-156 foi durante atacado por uma aeronave VP-53 pertencente a um esquadrão aeronaval norte-americano. U-156 foi destruído no ataque.

53

Aeronave VP-53

Tripulação do U-156

Nome

Nascimento Falecimento

Local

MtrOGfr

18.01.1919

08.03.1943

Barbados

Posto/Graduação

Ansorg

Emil

Aust

Paul

Becker

RolfWilhelm Ernst -

OMaschMt

20.12.1915

08.03.1943

Barbados

Berg

PeterJohann

MtrGfr

14.04.1923

08.03.1943

Barbados

Bodenhausen Günter

MaschOGfr

28.12.1921

08.03.1943

Barbados

Borne von dem

Olt.zS23.01.45

18.12.1920

00.00.2005

prisioneiro em Aruba

MtrGfr

28.02.1922

08.03.1943

Barbados

MechGfr

09.08.1923

08.03.1943

Barbados

Brombusch Buchholz

DietrichAlfred Helmut WilliKarlAlbert

Büssinger

Heinrich

MtrGfr

15.03.1920

16.02.1942

Aruba

Dengler

Hans

MtrOGfr

12.05.1922

08.03.1943

Barbados

Dopf

Helmut

OMaschMt

07.02.1917

08.03.1943

Barbados

Fischer

Max

Lt.zS

06.04.1922

08.03.1943

Barbados

54

Franceschi

Gerhard

OLt.zS01.04.45

Friedel

Gerhard

MaschMt

01.10.1921 08.03.1943

Barbados

20.06.1911

08.03.1943

Barbados

OBtsMt

13.06.1918

08.03.1943

Barbados

BtsMt

21.03.1921

23.03.1918 Frühling

Gruber Haberhausen

AntonMtrGfr.01.10.34. EilertBtsMt.01.10.35. Johannes OBtsMt.01.10.37. OStrm.01.11.39. StOStrm.1.11.42 Theo KarlHeinz

Hacker

Erich

FkOGfr

24.08.1922

08.03.1943

Barbados

Hartenstein

Werner

KKapt

27.02.1908

08.03.1943

Barbados

Hörl

Heinz

StOMasch

05.06.1910

08.03.1943

Barbados

Hutmacher

Walter

30.05.1918

06.02.1999

Apenas

Paul

KpLt.01.08.43

24.12.1915

08.09.2000

Kapitza

Paul

FkMt

2.07.1921

08.03.1943

Barbados

Kleer

Hans

OMasch

Kleinert

Herbert

OMasch

3.12.1916

08.03.1943

Barbados

König

Helmut

MtrOGfr

11.10.1922

08.03.1943

Barbados

Krätter

Willi

MtrGfr

24.11.1924

08.03.1943

Barbados

Küster

Gunter Hans -

MaschMt

25.05.1919

08.03.1943

Barbados

OMaschMt

10.05.1917

08.03.1943

Barbados

Langfeldt

Heinz

Lau

Hans

Laurisch

Heinz

Mannesmann

GertFritjof

16.07.1994 KpLt.dR

14.10.1910

08.04.1945

Hamburgo

Marcibal

Ludwig

FkMt

11.11.1921

08.03.1943

Barbados

Marek

Günter

BtsMt

09.02.1918

08.03.1943

Barbados

Moll

Leopold

MtrOGfr

27.08.1921

08.03.1943

Barbados

Müller

Heinrich

MaschOGfr

17.10.1919

08.03.1943

Barbados

Müller

Herbert

MaschGfr

21.09.1923

08.03.1943

Barbados

Müller

Kurt

MaschGfr

02.09.1923

08.03.1943

Barbados

Müller

Theodor

OMaschMt

05.11.1919

08.03.1943

Barbados

Nix

Rudolf

MaschOGfr

04.04.1922

08.03.1943

Barbados

Notdurft

Franz

MaschOGfr

5.02.1920

13.01.1943

Lorient

10.06.1924

08.03.1943

Barbados

Opitz

HansJoachim

MtrGfr

55

Ostermeier

Karl

MaschOGfr

23.02.1923

08.03.1943

Barbados

Parschau

Hugo

FkOGfr

29.01.1921

08.03.1943

Barbados

Peiser

Karl

MaschOGfr

25.07.1921

08.03.1943

Barbados

Peters

Silvester

Lt.zS

31.12.1920

08.03.1943

Barbados

Pokorny

Gerhard

Lt.zS

20.01.1921

00.00.1991

Polchau

Wilhelm

OLt.ing

Rau

Sieghard

OMaschMt

03.02.1918

08.03.1943

Barbados

Reglin

Ernst

OMaschMt

19.09.1918

08.03.1943

Barbados

Reichert

Horst

MaschGfr

Reiner

Artur

MaschGfr

8.02.1923

8.03.1943

Barbados

Reisch

Walter

MtrGfr

3.01.1924

8.03.1943

Barbados

Remmert

Walter

Fk

Rieger

Helmut

MaschGfr

3.11.1921

8.03.1943

Barbados

Schauf

Walter

MechMt

3.10.1919

8.03.1943

Barbados

Scheurer

Walter

MechOGfr

4.05.1920

8.03.1943

Barbados

Schmidt

Hans

MaschGfr

5.01.1924

8.03.1943

Barbados

Schmidt

Heinrich

MechGfr

9.07.1922

8.03.1943

Barbados

Schulze

Erich

KpLt.ing

7.11.1911

8.03.1943

Barbados

Schulze

Rolf

MaschGfr

4.12.1923

8.03.1943

Barbados

chumacher

Leopold

OLt.zS

2.10.1917

8.03.1943

Barbados

Sievers

Helmut

Lt.zS

Stegemann

Walter

MaschOGfr

16.01.1923 08.03.1943 Barbados

STOLTE

Heinrich

BtsMt

11.09.1920 08.03.1943 Barbados

Tamms

Otto

MtrOGfr

29.11.1921 08.03.1943 Barbados

Weisser

Alfred

MtrOGfr

15.04.1923 08.03.1943 Barbados

Witt

Heinrich

Mtr

16.11.1922 08.03.1943 Barbados

Zeller

Karl

MaschOGfr

15.03.1968

25.11.1922 08.03.1943 Barbados

Barbados

13.08.1922 08.03.1943 Barbados

56

Emblema do U-156

57

Bandeira da Kriegsmarine Em meados do ano de 1942, a marinha Alemã através de suas unidades de submarinos em operação nas zonas costeiras da América do norte e Central viram-se obrigadas a singrar para águas mais distantes devido ao intenso patrulhamento dos esquadrões de observação e ligação aérea dos países aliados, os quais estavam aumentando consideravelmente seu raio de patrulha com a chegada de novas aeronaves de longo alcance. O que sem duvida forçava os submarinos alemães a abandonarem as águas do caribe, local que constantemente atuavam contra comboios de navios mercantes aliados. Da mesma maneira que estava ocorrendo no litoral das America do Norte e Central e também no litoral Africano, términara por converterse em território perigoso para os submarinos alemães operarem contra comboios aliados. Os esquadrões de patrulhas aeronavais baseados desde a Islândia até a Grã-Bretanha haviam aumentado sensivelmente seu raio de ação de 130 milhas marítimas em 1939 para 800 milhas no final de 1943, o que lhes possibilitava cobrir toda a extensão do Atlântico Norte, fazendo um cobertura desde a África até as Américas do Norte e central, obrigando aos comandantes de submarinos alemães a se deslocarem para águas mais distantes, tendo a maioria deles zarpado para o Atlântico sul, fincando em modo de espreita entre a costa da África do Sul e o litoral do Brasil, na primeira quinzena de outubro do ano de 1942 os Alemães haviam afundado cerca de 300.000 toneladas de navios aliados contra a perda de um submarino nas proximidades da Cidade do Cabo “África do Sul”, esta frota de submarinos era composta por 8 submarinos U-boot. Neste mesmo mês a contagem de submarinos alemães em ação no Atlântico sul chegou à expressiva marca de 100 unidades, e que lhes possibilitou a organização de diversas missões efetivas em zonas de caça previamente marcadas, tendo nesta fase do conflito o comando de submarinos alemães criou os primeiros grupos especiais de exploração e busca, capazes de percorrer grandes distancias a procura de comboios mercantes.

U-221 - Tipo VIIC

58

Um fato relevante nesta época foi a do submarino U-221 tipo VIIc, construído pelo estaleiro Germaniawerft em Kiel, comandado pelo tenente de fragata Hans-Hartwig Trojer “ apelidado de Conde Drácula, por ter nascido em 22 de Janeiro de 1916 na Transilvânia, o U-221 durante duas noites consecutivas conseguiu torpedear e por a pique nada menos que 7 barcos pertencentes ao comboio aliado SC-104, tendo em termos de tonelagem afundado um total de 40.000 toneladas. Tal submarino realizou cerca de um total de 5 patrulhas na guerra que se desenvolveu no Oceano Atlântico contra comboios mercantes aliados, durante tais patrulhas o U-221 afundou 11 navios mercantes e danificou 1 outro navio, tendo afundado um total de 45.589 toneladas, porém durante uma excursão de busca realizada em 29 de setembro do ano de 1943 o submarino do tenente Trojer foi avistado por um avião bombardeio pesado britânico do modelo Handely Page Halifax HR 982 (designação GR.II Série IA, pertencente ao 58º Sqd da RAF/B, o piloto Major Hartley) na costa sudoeste da Irlanda, durante o breve tempo em que se prosseguiu o combate o U-221 conseguiu abater o Halifax, mas não ao duro preço de ser duramente alvejado, sendo pouco tempo depois posto a pique, todos os seus 50 tripulantes faleceram neste combate.

Bombardeio pesado britânico do modelo Handely Page Halifax (designação GR.II Série IA) Características gerais • • • • • • •

Tripulação: 7 Comprimento: 71 pés em 7 (21,82 m) Wingspan: 104 ft 2 em [7] (31,75 m) Altura: 20 pés em 9 (6,32 m) Wing area: 1,190 ft ² (110,6 m²) Peso Carregado: 54.400 libras (24.675 kg) Grupo motopropulsor: × Bristol Hercules XVI motor radial, 1615 hp (1205 kW) cada .

Desempenho • • • • •

Velocidade máxima: 282 mph (454 km / h) a 13.500 pés (4.115 m) Gama: 1.860 milhas (3.000 km) combate Serviço máximo: 24.000 pés (7.315 m) Taxa de subida: 750 ft / min (3,8 m / s) Potência / Massa: 0.12 hp / lb (195 W / kg)

Armamento • •

Guns: 8 x ,303 em (7,7 mm) metralhadoras Browning (4 na torre dorsal, 4 na torre de cauda ), 1 x ,303 em (7,7 mm) Vickers K metralhadora no nariz Bombas: £ 13.000 (5.897 kg) de bombas

59

Hans-Hartwig Trojer

01 de Junho de 1942 O Navio Brasileiro Vidal de Negreiros, foi torpedeado entre as Ilhas de Santa Lucia e São Vicente nas Antilhas com uma carga de sacas e café, carvão e tambores de óleo de mamona. Relata-se como agressor o submarino alemão U-156, o mesmo que afundou o Alegrete

05 de Junho de 1942 Em 05.06.1942 ás 20h00min nas coordenadas lat. 17º30’N e long.68º34’W no atlântico norte, o veleiro Brasileiro Paracuri de 300 ton., foi alvejado por tiros de canhão pelo submarino Alemão U-159 tipo IXC Código 15 015 M do cap. Helmut Witte.

Cap. Helmut Witte

60

Navios torpedeados pelo U-159

Data

Nome do navio

Tons

Nat.

Comboio

21 de maio de 1942

Montenol

2.646

br

SO-28

21 de maio de 1942

New Brunswick

6.529

br

SO-28

02 de junho de 1942

Illinois

5.447

am

05 de junho de 1942

Paracury (d.)

265

bz

05 de junho de 1942

Sally

150

ho

07 de junho de 1942

Edith

3.382

am

7.130

br

11 de junho de 1942

Forte Boa Esperança

13 de junho de 1942

Sixaola

4.693

am

13 de junho de 1942

Solon Turman

6.762

am

18 de junho de 1942

Flora

1.417

nl

19 de junho de 1942

Ante Matkovic

2.710

yu

22 de junho de 1942

EJ Sadler

9.639

am

07 de outubro de 1942

Boringia

5.821

br

08 de outubro de 1942

Clan Mactavish

7.631

br

09 de outubro de 1942

Coloradan

6.557

am

13 de outubro de 1942

Império Nomad

7.167

br

29 de outubro de 1942

Laplace

7.327

br

29 de outubro de 1942

Ross

4.978

br

La Salle

5.462

am

07 de Novembro 1942 13 de novembro de 1942

Estrela da Escócia

2.290

am

13 de dezembro de 1942

Cidade de Bombaim

7.140

br

15 de dezembro de 1942

Estrela da Suez

4.999

ag

16 de dezembro de 1942

East Wales

4.358

br

28 de março de 1943

Silverbeech

5.319

br

RS-3

61

O U-159 foi afundado no dia 28 de julho de 1943 durante sua navegação no mar do Caribe ao sul do Haiti e leste da Jamaica nas coordenadas lat. 15º 57N e long 68º 30 W, por cargas de profundidade lançadas por um avião Mariner PBM-3C pertencente a VP-32. Foram contabilizados 53 mortos Tripulação do U-159 Nome

Posto/Graduação MaschGfr

Nascer

Ballak

Karl

Beckmann

Heinz

Bemberg

Paul

MaschMt

26.02.1922

Biedermann

Emil

Mtr.II

Biermann

Erwin

Borrmann

Faleceu

Local falecimento

13.08.1924

5.07.1943

OLt.zSdR01.03.43 29.06.1913

15.07.1943

Haiti

24.05.1923

15.07.1943

Haiti

MaschGfr

30.01.1923

15.07.1943

Haiti

Helmuth

MaschMt

7.07.1920

0.09.1942

Bredereck

Gernot

OLt.zS

9.12.1919

8.07.1943

Buchholz

Bernhard

Lorient

4.08.1921

Cyliak

62

Czajor

Erich

MtrOGfr

0.01.1920

8.07.1943

Dickmann

Heinrich

MaschGfr

0.08.1923

8.07.1943

Erler

Erich

MechOGfr

5.10.1920

5.07.1943

Figge

Adolf

MaschMt

1.08.1920

5.07.1943

Haiti

Geist

Rudi

OMaschMt

08.11.1919

15.07.1943

Haiti

Günther

Alfred

MaschGfr

03.12.1923

15.07.1943

Haiti

Hablitzel

Eugen

OMasch

06.07.1916

28.07.1943

Caribe

Hauser

Josef

OLt.ing

Hellmann

Kurt

MtrOGfr

23.02.1922

15.07.1943

Haiti

Hennefarth

Karl

StOMasch

29.05.1914

15.07.1943

Haiti

Hinrichs

Heinrich

OLt.zS

13.10.1903

15.07.1943

Haiti

Holfert

Werner

OMaschMt

04.06.1920

15.07.1943

Haiti

Holländer

Hans

MaschGfr

12.07.1923

15.07.1943

Haiti

Holste

Karl-Heinz

MechGfr

23.05.1924

28.07.1943

Haiti

IDEL

Klaus

Lt.ing

27.01.1920

15.07.1943

Haiti

Jäckel

Herbert

MtrGfr

22.05.1923

15.07.1943

Haiti

Jochem

Hans

BtsMt

15.08.1922

28.07.1943

Haiti

Jürss

Gerhard

OStrm

07.01.1915

15.07.1943

Haiti

Kanus

Hans-Werner

MaschOGfr

15.11.1921

28.07.1943

Caribe

Klück

Otto

FkOGfr

31.03.1923

15.07.1943

Haiti

Koch

Johann

OBtsMt

09.12.1919

15.07.1943

Haiti

Krause

Erich

BtsMt

24.08.1906

15.07.1943 Haiti

Kreuzer

Josef

FkOGfr

04.07.1922

15.07.1943

Haiti

Kroll

Hermann

Lammerting

Walter

MaschOGfr

14.11.1921

28.07.1943

Caribe

Maier

Ernst

MaschOGfr

23.04.1922

28.07.1943

Caribe

Martin

Konrad

MaschMt

27.11.1916

28.07.1943

Caribe

Merkle

OStrm

MIENTUS

Georg

MaschOGfr

03.03.1921

28.07.1943

Caribe

Moog

Erich

MtrOGfr

26.03.1922

28.07.1943

Caribe

Müller

Helmuth

OMasch

08.11.1914

28.07.1943

Caribe

Müller

Rudolf

MtrOGfr

19.02.1921

28.07.1943

Caribe

Müller

Wilhelm

OMaschMt

11.08.1915

28.07.1943

Caribe

Okunek

Kurt

MtrOGfr

03.03.1921

28.07.1943

Caribe

Opolka

Franz

MtrOGfr

20.12.1918

28.07.1943

Caribe

Gerd

OLt.zS01.09.41

22.01.1918

14.07.1943

Açores

Walter

MaschOGfr

6.05.1923

8.07.1943

Pommer Esche von Raab

63

Rathjen

Erich

MaschOGfr

2.06.1921

8.07.1943

Rettcher

Werner

MaschOGfr

9.06.1923

8.07.1943

Richter

Herbert

MechOGfr

7.11.1920

8.07.1943

Rothauscher

Georg

MtrGfr

9.06.1924

8.07.1943

Alfred

OFkMt

20.06.1920 28.07.1943

Caribe

Schmidt

Willi

OMaschMt

09.10.1918 28.07.1943

Caribe

Schwoch

Leo

MechMt

05.08.1916 28.07.1943

Caribe

Seelert

Helmut

MtrGfr

07.08.1924 28.07.1943

Caribe

Sieber

Günther

FkMt

23.05.1922 28.07.1943

Caribe

Stukart

Otto

MaschOGfr

29.05.1924 28.07.1943

Caribe

Tauscher

Kurt

MaschOGfr

26.09.1922 28.07.1943

Caribe

Tamborilar

Hermann

OMaschMt

18.02.1916 28.07.1943

Caribe

Rudolph

Weiß

HansJoachim

KpLt.ing

Wilniewki

Adolf

MtrOGfr

Wimmer

Heinrich

Witte Zander

9.09.1921

28.07.1943

Caribe

MtrOGfr

23.10.1923 28.07.1943

Caribe

Helmut

KpLt.01.09.41

06.04.1915 03.10.2005

Duisburg

Herbert

MtrGfr

13.02.1925 28.07.1943

Caribe

64

Cargas de Profundidade lançadas contra o U-159

Sobrevôo sobre o U-159 65

Explosão de uma carga de Profundidade.

66

Cópia do Relatório de ataque sobre o U-159

67

Emblema do U-159

26 de Junho de 1942

Na sexta-feira de 26 de Junho de 1942, o submarino Alemão U-221, torpedeou e afundou o navio mercante Brasileiro Pedrinhas de 3.666 ton pertencente á companhia de comércio de Pernanbuco, o Pedrinhas navegava sob o comando de Ernesto Mamede Vidal e havia zarpado do porto de Recife com destino a New York levando uma carga de sacas de algodão e óleo de mamona, sendo atingido por torpedos e tiros de canhão próximo a ilha de Porto Rico nas coordenadas lat 23º07’N long. 62º34’W, não houve vitímas entre seus 48 tripulantes. As 08h00min desta mesma sexta-feira do mês de junho de 1942 outro navio de nacionalidade Brasileira foi atacado por um submarino Alemão, o vapor mercante Tamandaré pertencente a Cia de navegação Lloide Brasileiro foi alvo de disparos de torpedos realizados pelo U-boat 66 sob o comando do capitão Friedrich Markworth nas coordenadas lat. 11º 34N/long. 60º30W no mar do caribe, o mercante Tamandaré de 4.942 ton, 118 metros de comprimento, Levando uma carga de 6.600 ton de café e matéria prima, sob o comando do mestre José Martins de Oliveira afundou ás 08:58 minutos no sentido da popa, morreram 4 tripulantes e após marcação de uma aeronave o USS-PC 492 barco patrulha da marinha americana recolheu 48 sobreviventes.

68

Friedrich Markworth

Barcos atacados pelo U-boat 66 Data 09 de julho de 1942

Nome do navio

Tons

Nat.

Triglav

6.363

yu

26 de julho de 1942

Tamandaré

4.942

bz

28 de julho de 1942

Weirbank

5.150

br

02 de agosto de 1942

HMS MTB-339 [Minas]

32

br

02 de agosto de 1942

HMS MTB-342 [Minas]

32

br

06 de agosto de 1942

Rozewie

766 po

29 de agosto de 1942

Topa Topa

5.356 am

30 de agosto de 1942

Sir Huon

6.049

30 de agosto de 1942

West Lashaway

5.637

pa am

31 de agosto de 1942

Winamac

8.621

09 de Setembro de 1942

Pequim

6.390

br sw

01 de fevereiro de 1943

Joseph Elise

27 de fevereiro de 1943

Santa Margarida

10 de junho de 1943

Esso Gettysburg

02 de julho de 1943 22 de julho de 1943

113

fr

4.312

br

10.173

am

10.195

am

10.172

am

Bloody Marsh Cherry Valley

69

Ficha técnica do U-66

Deslocamento: (toneladas)

791 (SF) 933 (sm) 1150 (total) Comprimento: (m) 69,50 OA 54,66 pH Boca: (m) 6,30 OA 4,15 pH Calado: (projecto) 3,79 m Altura: 7,95 m Potência: (cv) 2300 (SF) 1240 (sm)

Velocidade: (nós) Gama: (milhas / nós)

Torpedos:

Minas:

Deck arma:

Tripulação: Max profundidade:

16,8 (SF) 10,3 (sm) 7370 / 8 (SF) 115 / 5 (sm) 12 4/1 (proa / mangas) Não minas procedeu 88 milímetros 264 voltas 36 homens ca. 50 m (164 pés) 70

Tipo U 66

O U-boat 66 tipo IXC foi um dos mais bem sucedidos submarinos alemães durante a segunda guerra mundial, seu ultimo ataque ocorreu no dia 21 de março de 1942 quando por disparos de torpedo afundo o cargueiro britânico Matadian de 4.275 ton. Foi afundado no dia 06/05/1944 a oeste das Ilhas de Cabo Verde, costa ocidental da África, na posição 17º17'N, 32º29'W, por cargas de profundidade, e tiros disparos por aviões americanos de escolta TBD1 Avenger (torpedeiro) e F4-F Wildcat (caça) do transporte USS Block Island e pelo destróier USS Buckley ás 03:41H. Houve do lado Alemão 24 baixas e 36 sobreviventes foram recolhidos pelo USS Buckley, em seguida retirou-se para reparos em Nova York até 14 de Junho de 1944.

71

Tripulação do U-66 Nome

Posto/Graduação

Nascimento

Falecimento

Local

25.01.1914

27.09.1943

Bahia Brazil

12.05.1917

07.07.1942

Cabo Hatteras

Achilles

Albrecht

KKpt.01.10.43

Angerstein

Helmuth

FkGfr

Birnmeyer

Paul

BtsMt

Breyer

Paul

OMasch

Brode

Kurt

MechGfr

Burian

Leonhard

MtrGfr

Buttgereit

Fritz

MaschGfr(E)

DegenerBöning

Karl

OFkMt

Drewek

Walter

MtrOGfr

Dreyer

Heinrich

MtrOGfr

26.12.1921

06.05.1944

Cabo Verde Is.

MaschOGfr

20.12.1922

06.05.1944

Cabo Verde Is.

Bernbeck

Ehrlichman Helmut n

28.03.1919

72

Fickel

Kurt

MtrOGfr

Flintsch

Ludwig

Lt.ing.d.R

Frerks

Paul

OLt.z.S.d.R.01.01. 43

25.06.1908

Friedrich

Günther

BtsMt

16.09.1923

Fröhlich

Werner

StOStrm

Gahl

Heinz

KpLt.ing.LI

Gaiser

Roland(Rolli MaschGfr e)

Geisen

Peter

Gierck

Hermann

Grölz

Georg

MaschMt(E)

Gutzmann

Heinz

MtrOGfr

Hahner

Willi

MaschOGfr(E)

Haller

Heinrich

MtrOGfr

Hansen

Willi

MaschOGfr

Hartmann

Werner

OMaschMt

Herbig

KlausJoachim

OLt.z.S

Hildebrand

Hanns

Hoffmann

Hans

MaschGfr.(D)

Hohn

Richard

OStrm

Hon

Richard

OStrm

Illing

Helmut

Jahn

BtsMt

06.05.1944

Cabo Verde Is.

Living Canada. 17.04.1922

06.05.1944

Cabo Verde Is.

25.05.1924

06.05.1944

Cabo Verde Is.

06.12.1921

06.05.1944

Cabo Verde Is.

MechOGfr

21.09.1918

07.06.1998

Rudolf

MtrOGfr

10.05.1924

06.05.1944

Cabo Verde Is.

Jeuschede

Karl-Heinz

MaschOGfr

16.08.1923

06.05.1944

Cabo Verde Is.

Jung

Wilhelm

Keller

Horst

Mtr 2

12.05.1923

13.09.1943

Ketelsen

Richard

OLt.z.S

Klaus

Anton

MaschOGfr(D)

Koch

Günther

MaschOGfr

Koch

Horst

MaschOGfr(D)

02.09.1923

06.05.1944

01.04.1908

Kressmann Richard Künkel

Helmut

MtrGfr

Landvoigt

Walter

OMasch(E)

Lehmann

Heinz

MaschOGfr(E)

Lindner

Werner

MechOGfr

Loch

Wolff

SanMt

Cabo Verde Is.

73

Lorenz

Erich

MtrGfr

03.02.1924

03.08.1943

Löser

Helmut

MaschOGfr(E)

Makowski

Kurt

OLt.z.S.01.10.40 01.09.1915 05.10.1942

Markworth

Friedrich

01.09.41

14.02.1915 13.01.1994

Mayer

Herbert

MaschOGfr

21.06.1924 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Melmuka

Gottlieb

FkGfr

Mildenberg er

August

MtrOGfr

29.03.1924 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Nimberger

Franz

MaschMt(E)

Nitsch

Heinz

MechGfr

02.08.1924 03.08.1943

Ataque aéreo

Nosch

Vinzenz

MtrOGfr

Olschewski

Georg

OLt.ing.LI.01.04. 02.06.1911 29.09.1996 42

Pasedag

Werner

FkMt

Rautenber g

Helmut

MaschGfr(D)

Reinfeld

Werner

MtrOGfr

08.01.1924 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Reinhard

Karl

Rieseneck

Reinhold

MaschMt

06.01.1923 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Ronge

Alfred

MaschOGfr

09.03.1924 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Sammler

Karl-Heinz OLt.z.S.01.04.42 15.01.1919 24.05.1944

Schleewald

Gerhard

Schmidt

Günther

MaschOGfr(D)

Scholz

Gerhard

MaschMt

27.04.1919 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Scholz

Willibald

MechGfr

04.04.1925 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Schöneck

Harry

FkOGfr

Schönknec ht

Günter

OBtsMt

24.09.1921 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Schreiber

Karl

FkHGfr

Ataque aéreo

Maier

Schrenk

Iceland

Aalesund

Dr

Schubert

Walter

OMaschMt

26.08.1918 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Schütze

Kurt

OLt.z.S.d.R

20.12.1914 03.08.1943

Cabo Verde Is.

Schuler

Georg

OMasch

Seehausen

Gerhard

KpLt.01.06.44

29.07.1917 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Siebold

KarlHartwig

KpLt.01.10.43

19.03.1917 05.01.1986 74

Steinhilber

Rudolf

OLt.z.S

23.06.1914 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Stotmeister

Gunter

OMechMt

28.07.1917 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Stumpp

Albert

MtrOGfr

17.11.1923 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Sündeman n

Heinz

MtrGfr

08.09.1921 06.05.1944

Cabo Verde Is.

Terinde

Bernhard

OMasch(D)

Teuscher

Herbert

Mtr.II

Trabold

Karl

Valentin

Richard

Voigt

Hans

Wedemeye r

Heimar

KpLt.01.11.43

22.09.1906 13.11.1998

Weissbach

Helmut

MaschMt

20.03.1921 06.05.1944

Wilshusen

Edmund

OMaschMt

09.10.1909

Zapp

Richard

FKapt.01.01.45

03.04.1904 17.07.1964

Cabo Verde Is.

.

Emblema do U-066

75

28 de Junho de 1942

Nas coordenadas lat. 13º10N/long. 56º00W próximo a ilha de Granada o navio cargueiro Brasileiro Barbacena de 4.772 ton. Navegando na rota Santos – Recife - Porto of Spain, Trinidad – New York com uma carga geral de 5.000 ton sob o comando do mestre Aécio Teixeira da Cunha, ás 07:15 horas o mercante Brasileiro foi atingido por dois torpedos lançados pelo U-155 e naufragou 20 minutos depois do primeiro impacto. Posteriormente soube-se que o U-boot alemão rastreara o Barbacena por cerca de 10 horas e o atacou por perceber que o mercante Brasileiro estava armado. No ataque 6 homens perderam suas vidas, sendo 3 tripulantes e 3 da guarnição de marinha de guerra, os sobreviventes abandonaram o navio em quatro barcos salva-vidas, e foram apanhados pelos petroleiros argentinos Tácito, Elmdale e San Fabian e aportaram em Tobago com um total de 56 sobreviventes. No mesmo dia o U-boat 155, algoz dos cargueiros Arabutã e Barbacena fez mais uma vitima de bandeira Brasileira, ás 22: 30 horas deste fatídico dia faleceu o mestre Renato Ferreira da Silva no comando do navio tanque Piavé na rota Pernambuco – Pará – Trinidad – Caripito nas Antilhas, o vapor petroleiro Brasileiro de 2.347 ton foi atingido por um torpedo lançado pelo submarino alemão nas coordenadas lat. 12º30N/long. 55º49W a cerca de 100 milhas ao largo da ilha de Barbados e após a tripulação de 34 sobreviventes abandonarem o navio o mesmo foi afundado a tiros de canhão e disparos de metralhadora a distância de 1,5 milhas, tendo adernado ao afundar.

76

Petroleiro Piavé Logo após findar o primeiro semestre de 1942 as aeronaves de patrulha passaram a contar com equipamentos eletrônicos mais adequados a localização de submarinos na superfície, tal advento levou a destruição de um número elevado destes submergíveis Alemães, em conseqüência a este aparecimento tecnológico a kriegsmarine passou a desenvolver um aparelho denominado FUMB (“apelidado de revelador de radar”), os submarinos puderam saber de antemão quando estavam sendo detectados pelas aeronaves e de imediato submergiam mais em conseqüência devido à baixa velocidade desenvolvida durante a navegação submersa perdiam os comboios de seu raio de ação, com o constante patrulhamento dos mares os U-Boot tiveram sua campanha de torpedeamento aos navios mercantes cada vez mais obstaculizada.

77

Em resposta a este advento que veio a causar a diminuição da capacidade de ataque por meio dos U-Boot aos comboios a marinha Alemã veio a desenvolver e posteriormente aperfeiçoar um novo tipo de torpedo para melhor cumprir sua função de ataque, tendo por meto permanecer o menor tempo possível no raio de ação dos aviões de observação e de suas bombas de profundidade, para tanto passou a equipar seus mais modernos U-boot com o denominado "Zaunkonig", que, munido de um artefato acústico, se dirigia automaticamente para as hélices da nave atacada, seu sistema de controle passivo era composto de dois receptores Horch Magnetostriktionsscchwing acoplados a um sistema de recepção de ruído, tal ponto de recepção orientava o torpedo para o sistema de propulsão dos vasos inimigos, logo após o advento deste tipo de arma a kriesgmarine colocou em operação outros dois tipos de torpedos tais sistemas de armas passaram a utilizar o codinome de FAT e LUT. Dados Técnicos do Torpedo Zaunkonig. None Oficial: TV Modelo: G7es Dimensão: 534,6 milímetros Comprimento: 7163 milímetros Peso: 1.495 Kg Propulsão: Motor Elétrico Velocidade: 24 nós Explosivo: 274 Kg TNT Alcance: 5,7 Km

78

Os novos torpedos FAT e LUT. Tratava-se de torpedos de longo alcance, que podiam ser disparados de grande distância, eliminando assim grande parte do risco da nave atacante ser atacada em resposta ao seu disparo, o inconveniente deste torpedo era que ele não possuía um sistema de direção preciso e os submarinos U-boot os disparavam contra um conglomerado de navios, na expectativa de acertar um deles de modo aleatório. Tais armas eram utilizadas principalmente à noite para evitar que seu traçado na água fosse descoberto, pois eram disparados a grandes distâncias.

79

Torpedo Zaunkonig pertencente ao U-Boot 534 Outra grande ameaça aos tripulantes dos submergíveis Alemães vinha das bombas de profundidade, tais artefatos eram cada vez mais destruidores e confiáveis em sua função de danificar e ou destruir os U-Boot. O que obrigou os estaleiros Alemães no decorrer da guerra a instalar seus equipamentos em cascos de submarinos protegidos por grossas unidades de borracha, tal medida visava minimizar o impacto provocado pelas bombas em suas peças e estruturas vitais.

Carga de profundidade 80

15 de Agosto de 1942 Às 19h12min o navio de passageiros Baependy de 4.801 ton, comprimento de 114 metros, 14 metros de boca e 9,2 de calado sob o comando do capitão João Soares da Silva realizava em seu convés juntamente com um jantar a festa de comemoração de aniversário de seu imediato Antonio Diogo de Queiróz, as luzes acesas puderam demarcar claramente sua silueta, o que o tornava um alvo preciso para o submarino alemão U-507 estacionado, na espreita a 20 milhas da foz do Rio Real, entre Sergipe e o estado da Bahia, quando nas coordenadas lat. 11º55S/long. 37º00W o Baependy foi atingido por 2 torpedos a estibordo vindo do U-507, o pânico foi geral, as luzes se apagaram e em menos de 5 minutos após o impacto o navio começou a afundar, 55 tripulantes (inclusive o comandante) e 215 passageiros (total 265) faleceram neste ataque, os sobreviventes somam um total de 36 sendo 18 tripulantes e 18 passageiros, faleceram neste ataque o comandante Major Landerido Lirna, 16 oficiais e 125 integrantes do 7º regimento de Artilharia. O U-507 emergiu depois do ataque, examinou os destroços e voltou às profundezas. Artigo escrito pelo Capitão Lauro Reis ( Sobrevivente do Baependy) e publicado em 1948, no livro "Seleção de Seleções", e na edição da revista "Seleções do Reader’s Digest". "Deixamos o porto de Salvador, Bahia, às sete horas da manhã, rumando para o norte. Do Rio até ali o mar tinha estado calmo. Agora se apresentava picado, espumoso, com fortes marolas, e o velho navio Baependi arrastava-se, moroso, balançando desagradavelmente. O vapor ia repleto — umas trezentas e cinqüenta pessoas, incluindo a tripulação e uma unidade do Exército, cujos componentes — oficiais e soldados — iam acompanhados de suas famílias, algumas com muitas crianças. Como esse dia — 15 de agosto — era o aniversário natalício do comissário de bordo, um excelente homem, o jantar foi festivo, a orquestra tocou animadamente e a alegria reinou a bordo até bastante tarde. Enquanto no salão se dançava, lá fora na popa, os soldados, — quase todos cariocas — montados em canhões e grandes caixas, reunidos em grupos, tocando pandeiros e batendo em latas, cantavam seus sambas à moda do morro... Noite fechada, as luzes todas apagadas, navegávamos a umas 20 milhas da costa, quando súbito um tremendo estampido sacode violentamente o velho barco. Quebram-se as vidraças; o madeiramento range, estala, racha e, arremessados por forças invisíveis, voam estilhaços de vidro e madeira para todos os lados. Caem as primeiras vítimas, e há diversas pessoas com o rosto sangrando, devido a ferimentos provocados por fragmentos de vidro. as máquinas param, o vapor altera o rumo abruptamente, e somos jogados pela inércia, com força, para frente. O primeiro instante deixa todas as pessoas imóveis de espanto, a respiração suspensa, as fisionomias pálidas e angustiadas... Não há gritos; nenhum pânico. Percebe-se em cada um o esforço mental para entender o ocorrido, para buscar uma solução, pressentindo a gravidade do terrível momento... Estou no vestíbulo, de onde partem as escadas para o deck superior e para os camarotes de baixo. Tomado de Surpresa tenho imediata intuição do sucedido: fomos torpedeados! Logo a seguir, ouço o apito surdo do navio, pedindo socorro...

81

O Baependi começa a adernar. Corro ao meu camarote ali perto, empurro a porta, que felizmente não ficou emperrada, apanho rápido o meu salva-vidas, e saio. Há muitas pessoas no vestíbulo; umas, principalmente mulheres e crianças, paradas, como se esperassem que uma providência alheia as salvasse; outras caminhando febrilmente, na direção em que julgam poder encontrar salvamento, O navio aderna mais e mais; só podemos andar. Alguns descem com dificuldade as escadas para os camarotes inferiores, em busca de salvavidas, ou para se reunir às suas famílias; infelizmente, para não voltarem mais... Ficarão na companhia dos que nem sequer conseguiram sair dali. Vejo tudo isso de relance e, ainda enfiando o cinto salva-vidas, subo a escada para o deck de cima, em busca da minha baleeira; agarrado ao corrimão, chocando-me com pessoas que descem, aturdidas, estou quase no alto, quando um segundo torpedo explode, abalando fragorosamente todo o navio. O corrimão, ao qual me agarrava, fica feito em frangalhos, e rolo na escada, de costas, aos trambolhões, até a porta do refeitório, de onde saíra. Entre o primeiro e o segundo torpedos, não decorreram mais de trinta segundos. As luzes se apagam; esbarramos uns nos outros, desorientados, no meio de profunda escuridão. O navio aderna consideravelmente, já sendo impossível, agora, andar de pé. O segundo torpedo foi o tiro de misericórdia. O Baependi agoniza... Percebo que o afundamento vai ser rápido. Esforço-me por sair do interior. Um cheiro sufocante e enjoativo, proveniente da explosão, invade tudo. Tateando, com grande esforço consigo agarrar-me à escada e, de restos, segurando-me nas saliências, vou subindo devagar. Na escuridão, apenas distingo, numa pequena claridade vinda de fora, o contorno de uma porta, ao fim da escada que tento subir. É preciso atingí-la a todo custo, porque senão eu afundarei dentro do navio. Mais um esforço e eu consigo chegar. O navio, nesse momento, está quase de lado: o que era parede passou a ser chão. Atravesso aquela porta com os movimentos de quem, pela abertura do teto, passa para o forro de uma casa. Alcanço a baleeira em frente à porta. Presa aos turcos, num emaranhado de cordas, alguns marinheiros tentam soltá-la. Não trocamos palavra. Começo a ajudá-los, procurando desvencilhar cordas, febrilmente. Mas é inútil: o Baependi continua a afundar-se vertiginosamente ! As ondas revoltas quase nos atingem e ouço, bem perto, os gritos pungentes dos que já lutam com elas. Compreendo, então, que devo atirar-me imediatamente ao mar, para não ser arrastado pelo turbilhão que faria a massa do navio ao submergir. Mas já é tarde demais, porque, estando ele quase horizontal, se eu der um salto, cairei, conforme o lado, sobre o casco ou sobre o convés. Ouço ainda o apito tenebroso do vapor, um apito surdo e contínuo, agonizante, de estertor. As águas me envolvem violentamente, jogando-me de encontro a uma parede. Depois... Sinto que mergulhamos, arrastados pelo navio. Penso, conformado, na morte: deste mergulho não voltarei, certamente ! Não perco o raciocínio, nem me deixo dominar pelo desespero. Antes me conservo calmo, resignado, enfrentando o desfecho da vida. Continuo a merguIhar, a mergulhar... Quantos metros? Nem sei! Sinto nos ouvidos o barulho forte e característico das bolhas de ar, numa escala cromática extravagante, que vai num crescendo do grave para o agudo, à proporção que me aprofundo nas águas... A falta de ar já me tortura; e então começo a engolir água... Súbito, porém, paro de mergulhar, e percebo que vou voltando. Mas sou, então, violentamente imprensado entre dois volumosos fardos, e tenho a sensação de que vou ficar esmagado. Inexplicavelmente, não sinto nenhuma dor. Por felicidade, fico de novo livre, e continuo a voltar, aos trancos, à superfície, recebendo pancadas pelo corpo, agora mais rápido — cada vez mais rápido — até que, de repente, dou um salto, saindo-me fora d'água o tronco todo, tal o empuxo. O navio está completamente submerso.

82

Imagino que não deve ter levado a afundar-se mais de três ou quatro minutos, tornando impossível qualquer providência de salvamento, ou a descida de qualquer das baleeiras. O mar, violentíssimo, encapelado, está coberto de destroços e, não sei como, ainda caem paus de todos os lados, como estilhaços. Ouço gritos terríveis, angustiosos, de socorro, e vejo homens, mulheres e crianças se afogando em torno de mim. Nado um pouco e me agarro a uns paus que flutuam, e que as fortes ondas me arrancam logo das mãos; imediatamente me seguro noutros, mas também não consigo sustê-los, e fico nesse jogo, pulando de uma tábua para outra, durante algum tempo. Reparo que há sobre as águas duas luzes avermelhadas, como archotes, a iluminar aquela cena macabra: são bóias de iluminação, que se acendem automaticamente, ao contato com a água. O mar limita-me a visão, e só quando me elevo numa onda melhora o meu horizonte. Em dado momento, avisto com surpresa um projetor lançando seu feixe luminoso sobre o local do sinistro: firmo o olhar e diviso, iluminado pelas luzes que dançam na água, o perfil do submarino assassino, bem próximo de nós, contemplando os resultados da sua bárbara missão! Em seguida, perco-o de vista... Estou agora junto de uma grande tábua branca, com aberturas que me parecem janelas: consigo com facilidade deitar-me nela, de bruços, e me sinto mais bem acomodado. Pelo menos descanso um pouco. Mas me agarro com todas as forças, para que as ondas não me arranquem dali. Perto de mim, alguém grita em desespero, já quase a perder o fôlego: —penso que já não posso mais, vou desistir... Animo o companheiro, chamando-o para junto de mim, e isso me dá mais animo! Ele se aproxima, e com algum esforço se agarra à minha tábua: vem ofegante, exausto. Trocamos algumas palavras. É um tripulante do Baependi. As ondas violentas e o forte vento começam agora a espalhar náufragos e destroços; os gritos dispersos de socorro chegam cada vez de mais longe. Somos também impelidos para longe do local do sinistro, arrastados naquela tábua, em rumo desconhecido. Conjugando nossos esforços, examinamos o mar em todas as direções. Nada! Provavelmente nenhuma baleeira pôde ser lançada ao mar. Nossa salvação é provisória, sem dúvida... E ficamos vogando ao sabor das ondas por um tempo difícil de estimar: talvez meia hora, uma hora... Ouvem-se agora menos gritos de socorro: a maioria sucumbiu, desesperada! Mas, repentinamente, divisamos uma silhueta que não é de um destroço, passando defronte das bóias de iluminação, já bem longe. Parece-nos uma baleeira... Dentro, um vulto, de pé... Não resta dúvida, é uma baleeira! Mas está muito distante. Para alcançá-la, teríamos que nadar contra o vento e as ondas e, cansados como estamos, isso não nos parece empresa fácil. Começamos então a gritar, com todas as forças dos nossos pulmões. Grito, grito! Lembro-me de gritar meu nome, e o faço diversas vezes. Lembrança talvez salvadora: ouvimos, pouco depois, uma resposta que nos pareceu "espera"... Graças a Deus, tinham-nos ouvido, e remam em nossa direção! Foi o primeiro alento, a primeira sensação de poder sair com vida daquela pavorosa catástrofe. A baleeira se aproxima. Abandonando a benfazeja tábua, damos umas braçadas, lançam-nos uma bóia presa a uma corda, e somos içados para bordo, onde encontro dois tenentes, dois sargentos e três soldados, da minha unidade. Abraçamo-nos, comovidos, mas poucas palavras trocamos. Pensamos na sorte dos outros camaradas, e não nos conformamos com a idéia de que somos os únicos sobreviventes. É talvez esta a única baleeira que escapou ao desastre, arrancada dos turcos pela violência da explosão, foi lançada ao mar.

83

Recolhidos mais alguns náufragos, somos ao todo vinte e oito. Entre eles, há uma moça que, mal explodiu o torpedo, lançou-se resolutamente ao mar, nadando, agarrada a um pequeno destroço, durante mais de uma hora. Mas em que direção ficará à costa? Não podemos orientar-nos com segurança, pois mal se vêem as estrelas, e a escuridão impede-nos de consultar a única bússola, que corria de mão em mão, inutilmente. Mas entre os náufragos está, felizmente, o piloto do Baependi. Recobrando as forças, ele resolve com simplicidade o problema da navegação, mandando "remar na direção do vento, pois o mesmo soprava para terra". Somente na baleeira noto que estou ferido. O sangue jorra abundantemente do meu rosto, e, levando a mão à face direita, percebo que sofri uma fratura. Mas não sinto nenhuma dor. A pequena embarcação joga como uma casca de noz naquele mar agitado e de vez em quando uma onda mais forte invade-a; um grande rombo da proa aumenta a nossa inquietação; é preciso baldear continuamente a água, tal a quantidade que entra. O vento é cortante, sentimos um frio tremendo, uma sede desoladora, e o enjôo apodera-se da maioria. Pouco depois avistamos, não muito longe, um navio iluminado. Ficamos hesitantes: valerá à pena remar na sua direção? Alcançá-lo-emos? Desistimos da idéia, o que foi providencial, pois cerca de uma hora depois, ouvimos o eco de uma tremenda explosão, que nos pareceu um trovão longínquo: o navio que passara por nós — o Araraquara, soubemos depois — fora também torpedeado! Navegamos assim, impelidos pelo vento e pelos remos, durante toda a noite — que nos parece interminável. Os rapazes, incansáveis, se revezam nos remos e os outros no balde de água. Ao clarear o dia, ainda na penumbra, temos uma explosão de contentamento: a uns dois quilômetros de nós, percebemos a faixa branca de areia de uma praia! Mais umas remadas, a manobra para vencer a forte arrebentação, e eisnos em terra firme. Nossos corações pulam de alegria! A praia, desabitada, é formada por vastas dunas de areia, onde os pés se enterram, agravando nosso cansaço. Caminhamos algum tempo, seguindo uma pequena trilha, até avistarmos uma cabana. Felizmente, indicam-nos uma picada que vai ter a uma povoação. Andamos até o meio-dia, ou antes, arrastamo-nos, pois há diversas pessoas feridas, e outras esgotadas. Por sorte encontramos muitos coco-da-baía, cuja água saborosa bebemos sofregamente. Ao chegarmos à povoação, todas as portas e janelas se batem, violentamente! "Que teria havido?" Consultamo-nos, surpresos... Estamos tão embrutecidos, que nos custa a compreender: a nossa nudez quase total ofendeu o pudor da gente da terra! Um parlamentar, que enviamos em trajes mais decentes, resolve a situação, e recebemos algumas roupas usadas, que nos permitem improvisar tangas, mas que nós foram uteis. Depois de alimentados, seguimos de canoa para Estância, no Estado de Sergipe, termo das nossas provações. Ali soubemos, mais tarde, terem chegado à praia, numa pequena balsa de madeira, mais oito náufragos do Baependi. Trinta e seis sobreviventes — eis o que restava!

84

Às 21:15 minutos do mesmo dia pouco horas após o afundamento do Baependy o U-507 faz novo vitima de bandeira Brasileira ao torpedear nas coordenadas lat. 12º00S/long. 37º19W – Grid FJ 8495 o navio de passageiros Araraquara de 4.872 ton pertencente a Cia de navegação Lloid Brasileiro navegando na rota Rio de Janeiro – Salvador – Recife. O navio Araraquara sob o comando do mestre Lauro Auagusto Teixeira navegava desarmado quando foi atingido por 2 torpedos precisamente na casa de maquinas, vindo a afundar no prazo de 5 minutos após o impacto, devido a velocidade em que afundava apenas um barco salva-vidas pode ser lançado, na escuridão do mar 11 sobreviventes conseguiu chegar à costa. 66 tripulantes e 65 passageiros faleceram neste ataque a 20 milhas da Foz do rio real, a mesma localidade do naufrágio do Baependy.

Navio de Passageiro Araraquara

85

16 de Agosto de 1942 Durante a navegação na rota Salvador – Aracaju, mais precisamente nas coordenadas lat. 11º41S/long. 37º21W a 15 milhas da foz do rio Real o vapor mercante desarmado Aníbal Benévolo de 1.905 ton sob o comando do Mestre Henrique Jacques Mascarenhas da Silveira foi atingido à ré na casa das máquinas por dois torpedos lançados pelo submarino U-507 e afundou quase que imediatamente, apenas 4 tripulantes conseguiram sobreviver agarrados ao resto da embarcação e lograram êxito em alcançar à costa sul da Estância do Farol, estando entre os sobreviventes o comandante da embarcação, foram mortos neste ataque 67 tripulantes e 83 passageiros.

86

Vapor mercante Aníbal Benévolo

17 de Agosto de 1942 Nas Coordenadas lat. 13º 20S/long 38º40W o vapor mercante Brasileiro Itagiba de 2.169 ton pertencente a Cia d Navegação do rio de Janeiro, navegando na rota Rio de janeiro – Vitória – Salvador – Recife sob o comando do Mestre José Ricardo Nunes, quando ás 10:50 minutos a cerca de 9 milhas de distância do largo do Farol de São Paulo no estado da Bahia foi atingido lateral por um torpedo disparado pelo U-507. O vapor mercante Itagiba transportava 121 passageiros, principalmente soldados que regressavam às suas guarnições no nordeste do Brasil. Mesmo havendo grande parte dos passageiros e da tripulação conseguido abandonar o navio, muitos morreram quando foram atingidos em pleno mar pela explosão da caldeira do navio vindo a falecer nesta ataque 10 tripulantes e 26 passageiros. Após permanecerem por cerca de 2 horas a deriva no mar os sobreviventes foram encontrados pelo vapor mercante brasileiro Arara, o fato fatídico ocorrido neste dia foi que durante a operação de salvamento dos sobreviventes do Itagiba o navio Arara foi covardemente torpedeado, vindo a afundar em seguida. Tendo sobrevivido no primeiro ataque 145 pessoas entre tripulantes e passageiros.

87

Relato de Pedro Paulo de Figueiredo Moreira (ex-combatente, do Exército brasileiro)

"(...)Embarcamos no dia 13 de agosto de 1942, às 13 horas, no armazém 13 do Cais do Porto do Rio de Janeiro, no navio Itagiba, com destino a Olinda, em Pernambuco. O navio conduzia 119 passageiros, entre militares, senhoras, crianças e a tripulação. A partida de Vitória para a Bahia aconteceu no dia 15, às 16h da manhã. Até o amanhecer do dia 17, fazíamos boa viagem, sem nenhuma ocorrência anormal. Ao chegarmos à altura do farol de São Paulo, mais ou menos a 30 milhas de Salvador, às 10 horas e 50 minutos do dia 17, no momento em que estávamos almoçando, fomos surpreendidos por uma violenta explosão e o estremecimento geral do navio, o que determinou a queda de objetos que se encontravam nos camarotes, além da quebra de vidros etc. Ouvíamos: “Fomos torpedeados, vamos para as baleeiras!”Grande parte do navio ficou em destroços. A princípio não sabíamos bem do que se tratava, mas, logo, foi constatado tratar-se de torpedeamento. Estabeleceu-se, naquele momento, pânico a bordo, correria de um lado para outro, em busca de salva-vidas e em direção às baleeiras, das quais poucas foram retiradas dos picadeiros e lançadas ao mar. Só houve uma explosão em baixo da escotilha do porão número 3, a boreste, e não se viu a unidade inimiga devido à inclinação do navio que adernava. Afundaríamos em cerca de dez minutos, enfrentando uma forte ventania e um mar muito agitado. Quando nos esforçávamos para sair do navio, a baleeira caiu em cima do convés, encostando-se à chaminé. Gritos eram ouvidos para que os passageiros buscassem salvamento de qualquer modo, pois o navio já começava a sua inclinação vertical. Eu, particularmente, fui tomado de tremendo medo que chegou ao ponto de transformar-se em total desprendimento, pois criei coragem para lançar-me ao mar como a única alternativa de salvamento. Ao saltar, fui puxado pela sucção das águas provocada pelo afundamento do navio, tendo sido arrastado a grande profundidade, voltando à tona, após muito esforço, segurei-me em um pedaço de madeira, a fim de descansar e adquirir forças para nadar em direção a uma das baleeiras que já se encontrava afastada do local da tragédia. Assisti cenas que jamais pensei de presenciar na minha vida durante o tempo em que estive abraçado aos destroços do navio. Vi companheiros meus serem puxados por tubarões, dando gritos de dor e desaparecendo; outros mais fracos perderam o juízo diante de tanta barbaridade, proferindo frases sem nexo, tais como: “Eu quero café”; “Espere minha mãe”; “Vou a pé” e desapareciam na profundeza do mar. Após presenciar esse espetáculo desesperador, nadei em direção a uma das baleeiras. Devido à superlotação, a baleeira tombou lançando muita gente ao mar pela segunda vez, inclusive eu. Após algumas horas de pavor e nervosismo, surge um iate, parece-me, enviado por Deus, o Aragipe, que presenciara o naufrágio do nosso navio e viera em nosso socorro, recolhendo a bordo todas as vítimas, levando-nos para com presteza para a cidade de Valença, no estado da Bahia. Nessa localidade, os feridos foram levados ao hospital e os náufragos restantes colocados em casas de família, gentilmente oferecidas pelos moradores, como também nos salões da Prefeitura. Ao chegarmos a terra, foi imediatamente organizada a lista dos sobreviventes, notando-se a falta de onze tripulantes, inclusive o comandante. Este apareceu no dia seguinte, acompanhado de um taifeiro. Os passageiros desaparecidos, naquele momento, eram cerca de 25. Hoje, sabemos que, naquele triste naufrágio, perdemos 36 brasileiros e, naquela mesma hora, próximos a nós, mais vinte, com o torpedeamento do Arará. Após mais ou menos três dias, fomos para Salvador num navio de guerra, o cruzador Rio Grande do Sul.

88

Chegamos a Salvador no mesmo dia e nos alojamos no Forte Barbalho, onde ficamos até seguir destino para Olinda, como previsto. No naufrágio do navio Itagiba, destaco duas figuras realmente excepcionais: O Tenente Alípio de Andrada Serpa e o nosso soldado Walter Silero Fix. Não posso deixar passar essa oportunidade sem ressaltar o heroísmo e bravura daquele jovem oficial do nosso Exército, o valente Tenente Serpa, que soube, no momento do bárbaro e covarde atentado, portar-se como verdadeiro líder, atento e atuante, dotado de exata noção do cumprimento do dever. No desejo de salvar a todos os seus comandados, morreu tragado pelo oceano, vítima da ação, cruel e covarde, dos nazistas. O desassombro do Tenente Alípio Serpa, brioso oficial do nosso glorioso Exército, ficou como um belo exemplo para todos os brasileiros. Eu estava correndo, transtornado, em busca de um salva-vidas, vendo-me, deu-me o seu, dizendo: “Calma seu Figueiredo, muita calma!” quando, então lhe disse: “Este é seu, Tenente. O senhor não vai deixar o navio?” Respondeume: “Sairei depois de todos os meus soldados, fique com o salva-vidas.” Sinto-me feliz por poder, publicamente, demonstrar minha gratidão pela sua impressionante solidariedade humana em tão trágico momento. Não seria justo também deixar de enaltecer o nome do meu velho amigo, hoje falecido, soldado Walter Silero Fix, pelo belo gesto heróico e de amor ao próximo, salvando a menina Vera Beatriz, filha do Capitão Tito Canto, tomando-a nos braços e só a deixando em terra firme. Ele obteve o respeito e a admiração de todos com aquela atitude!(...)" Em 17 de agosto de 1942 o U-507 segue sua missão em afundar navios brasileiros navegando próxima a costa do nordeste, sendo a vitima deste ataque o vapor mercante desarmado Arara de 1.075 ton sob o comando do mestre José Gomes Coelho, nas coordenadas lat. 13º20S/long. 38º49W – Grid Fj 87 49 o Arara foi partido ao meio pela explosão de um torpedo lançado a curta distância pelo submarino Alemão U-507, navegando na rota Salvador-Santos com uma carga de sucata de Ferro, o comandante havia sido informado do torpedeamento do navio Itagiba ocorrido apenas duas horas antes, ao avistar os sobreviventes ordenou seu resgate, e durante o procedimento de recolhimento dos 18 náufragos o, vigia avistou um torpedo se aproximando do navio, mas não teve chance de escapar com motores totalmente parados, o Arara afundou quase que imediatamente a cerca de 9 milhas ao largo do Farol de São Paulo, Bahia. Na manha do dia seguinte os sobreviventes dos 2 navios torpedeados conseguiram chegar à pequena vila pesqueira de Valença de onde foram resgatados pelo navio da Marinha Brasileira C11 Rio Grande do Sul, a perda em vidas do Arara foi de 20 tripulantes.

89

19 de Agosto de 1945 Por fim em 19 de agosto do mesmo ano o submarino Alemão U-507 faz sua ultima vitima de nacionalidade Brasileira ao canhonear e afundar o veleiro barcaça de carga Jacira de 89 toneladas coordenadas lat. 14º30S/long 38º40W, a barca de carga Jacira esta sob o comando do Mestre Norberto Hilário dos Santos, por volta de 08:00 horas o submarino Alemão fez sua aparição e disparou um primeiro tiro de canhão vindo o projétil a atingir o convés do veleiro, a tripulação abandonou o navio em botes salva-vidas, logo após + 3 disparos foram efetuados pelo submarino U-507, vindo o veleiro a afundar a cerca de 10 milhas ao largo de Itacaré. Os sobreviventes chegaram à costa da praia em Serra Grande, cerca de 8 milhas ao sul de Itacaré. Deste ultimo ataque registrado ao U-507 não houve vitimas. Emblema do U-507

Harro Schacht 90

Nome: Harro Schacht Patente: Capitão de Fragata (Turma de 1926) Nascimento: 15/12/1907, Cuxhaven Falecimento: 13/01/1943, Atlântico Sul Obs.: Afundou 19 navios totalizando 77.144 t. Danificou 1 navio de 6.561 t.

91

Data

Nome do navio

Tons

Nat.

Comboio

30 de abril de 1942

Federal

2.881

am

4 de Maio de 1942

Norlindo

2.686

am

5 de Maio de 1942

Joseph M. Cudahy

6.950

am

5 de Maio de 1942

Munger T. Ball

5.104

am

6 de Maio de 1942

Alcoa Puritan

6.759

am

7 de Maio de 1942

Ontário

3.099

ho

08 de Maio de 1942

Torny

2.424

nw

12 de Maio de 1942

Virgínia

10.731

am

13 de Maio de 1942

Gulfprince (d.)

6.561

am

16 de Maio de 1942

Amapala

4.148

ho

15 de agosto de 1942

Baependy

4.801

bz

15 de agosto de 1942

Araraquara

4.872

bz

16 de agosto de 1942

Annibal Benévolo

1.905

bz

17 de agosto de 1942

Arara

1.075

bz

17 de agosto de 1942

Itagiba

2.169

bz

19 de agosto de 1942

Jacyra

89

bz

22 de agosto de 1942

Hammaren

3.220

sw

27 de dezembro de 1942

Oakbank

5.154

br

03 de janeiro de 1943

Barão Dechmont

3.675

br

08 de janeiro de 1943

Yorkwood

5.401

br

SO-36

92

Ataque ao Submarino Alemão U-507

Nome

Posto/graduação Nascimento Morte

Local

Ahlfeld

Peter

KpLt.ing

27.08.1915

13.01.1943 N.W.de Natal

Balanski

Walter

MaschOGfr

11.02.1920

13.01.1943 N.W.de Natal

Baranski

Josef

BtsMt

28.04.1921

13.01.1943 N.W.de Natal

Bergmann

Heinrich

MaschMt

18.02.1920

13.01.1943 N.W.de Natal

Bodlin

Horst

Mtr.II

21.01.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Boller

Wilhelm(Willi)

MaschMt

05.02.1920

13.01.1943 N.W.de Natal

Börner

Hans-Joachim

KpLt.01.01.45

24.07.1918

28.12.1944 Horten Oslo

Büttner

Werner-Karl-Hermann OMasch

22.11.1912

13.01.1943 N.W.de Natal

Busch

Kurt

MaschOGfr

27.02.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Butz

Erich

MaschMt

19.06.1919

13.01.1943 N.W.de Natal

Claes Dr.

Karl-Heinz

Stbs.Arzt

21.06.1912

13.01.1943 N.W.de Natal

Cordes

Johannes

MechMt

17.06.1919

13.01.1943 N.W.de Natal

Czastrau

Herbert

MtrOGfr

09.01.1919

13.01.1943 N.W.de Natal

Dauch

Fritz

MaschMt

30.08.1920

13.01.1943 N.W.de Natal

Eicke

Gerhard

MtrOGfr

09.10.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Eickelpasch

Karl

MtrGfr

28.03.1924

13.01.1943 N.W.de Natal

Feldmann

Mech

93

Feyerabend

Karl

MaschGfr

20.06.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Garbas

Hubert

BtsMt

04.12.1919

13.01.1943 N.W.de Natal

Giesa

Franz

MtrGfr

01.05.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Götte

Heinrich

OStrm

17.10.1914

13.01.1943 N.W.de Natal

Gügel

Wilhelm

MtrOGfr

22.11.1920

13.01.1943 N.W.de Natal

Hoegen

Herm-Paul

Mech.(torp)

03.03.1919

Holoss

Georg

FkOGfr

10.02.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Hüge

Rudolf

MechOGfr

27.12.1921

13.01.1943 N.W.de Natal

Jeschkowski

Benno

MaschGfr

19.08.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Kierdorf

Norbert

MechGfr

10.05.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Kirstan

Werner

MaschGfr

10.04.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Kolb

Josef

MaschGfr

29.11.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Krauss

Heinrich

OMasch

17.08.1914

13.01.1943 N.W.de Natal

Lang

Johann

MaschMt

16.04.1915

13.01.1943 N.W.de Natal

Legau

Herbert

MtrGfr

24.02.1924

13.01.1943 N.W.de Natal

Lehnert

Waldemar

MechGfr

12.08.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Ley

Lothar

MaschGfr

09.11.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Ortel

Rudolf

MaschMt

27.10.1919

13.01.1943 N.W.de Natal

Peters

Hans-Herbert

Lt.ing

02.03.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

Popken

Gerhard

MaschGfr

18.03.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Radau

Heinz

KpLt

26.02.1916

13.01.1943 N.W.de Natal

Röhl

Günther

MtrGfr

02.11.1921

13.01.1943 N.W.de Natal

Ross

Hans

MaschGfr

20.10.1923

13.01.1943 N.W.de Natal

Salomonsson Hans

BtsMt

14.10.1918

13.01.1943 N.W.de Natal

Schacht

Harro

KKapt.01.10.40

15.12.1907

13.01.1943 N.W.de Natal

Scherraus

Ekkehard

OLt.z.S.01.01.43

01.10.1919

Schreiber

Hans

MaschMt

25.08.1921

13.01.1943 N.W.de Natal

Schünemann Helmut

MtrOGfr

25.11.1921

13.01.1943 N.W.de Natal

Schulz

Karl-Heinz

FkMt

13.03.1919

13.01.1943 N.W.de Natal

Skuplik

Heinrich

MtrGfr

10.04.1924

13.01.1943 N.W.de Natal

Sonnemann

Karl-Albert

Lt.z.S

04.01.1920

13.01.1943 N.W.de Natal

Stegk

Hermann

OLt.z.S

19.03.1906

13.01.1943 N.W.de Natal

Stein

Georg

MtrOGfr

22.11.1922

13.01.1943 N.W.de Natal

94

O submarino Alemão U-507 tipo IXC M 19 192 Construido pelo estaleiro Deustche Werft AG, Hamburg-Finkernwarder Nª 303 foi afundado no dia 13 de janeiro do ano de 1943 nas coordenadas lat. 1º38S/long. 39º52W, por cargas de profundade lançadas pelo hidro-avião bombardeiro/patrulha da marinda dos E.U.A modelo Catalina VP-83-P10. Próximo a cidade de Natal-RN. Todos os 54 membros do grupo - incluindo o oficial comandante, Korvettenkapitän Schacht - foram dados como mortos.

U-507

95

96

22 de Agosto de 1942 A declaração de estado de beligerância do Brasil contra as forças do Eixo deu-se no dia 22 de agosto do ano de 1942, o presidente Getulio Dorneles fez um discurso inflamado falando em "punição exemplar" para os agressores. Finalmente o Brasil anunciou o estado de beligerância - que, porém, duraria pouco. Em 31 de agosto de 1942 o presidente Vargas expede o Decreto-Lei nº 10.358 no qual declarava o estado de guerra, o Brasil ingressava na mais internacional das batalhas da História.

97

Com esta declaração, os Estados Unidos passaram a ter total liberdade para usufruir das bases militares e trafegar pelo litoral brasileiro com seus navios de guerra. Essa foi à demonstração do Brasil de apoio e de solidariedade a causa norte-americana. Os navios especialmente construídos e cedidos pelo Governo norte-americano ao Brasil representaram o primeiro alinhamento político entre os dois Governos. A proteção dos Estados Unidos e de seus interesses no Atlântico-Sul era de suma importância para ele. Vencer a Segunda Guerra Mundial para os Estados Unidos era uma questão estratégica. E para o Brasil era uma questão de barganhas materiais e estratégicas também. Logo depois do Brasil ter Declarado Guerra em todo Território Nacional em 31 de agosto de 1942, recebeu material bélico e navios de guerra. Mas esta declaração, apenas colocava o Brasil em estado de guerra, sem nenhum comprometimento no envio de tropas, o que a tornava em uma mera peça de retórica. Entretanto, em 31/12/1942, Getúlio Vargas anunciou à nação que o país iria fornecer tropas suficientes para marcar presença nas batalhas que se travavam do outro lado do Atlântico. Em 24 de setembro de 1942, certo de que o Brasil havia se solidarizado à causa norteamericana, a Marinha de Guerra recebeu na Base Naval de Natal, no Rio Grande do Norte, os dois caça-submarinos norte-americanos Gurupí e Guaporé, projetados e construídos pela construtora Defoe Boat e Motors WKS, em Michigan, nos Estados Unidos.

28 de Setembro de 1942 No dia 28 de agosto de 1942 nas coordenadas lat. 00º13’N/long. 47º47’W próximo a costa do Brasil - Litoral Norte, nordeste da ilha de Marajó, o cargueiro de 2.370 ton Osório de bandeira Brasileira e torpedeado pelo submarino alemão U-514 em patrulha no delta do rio Amazonas, por volta das 15:00 horas o submarino alemão percebeu a presença de 2 navios escoltados pelo USS Rio –DD 418 a cerca de 75 milhas ao norte de Salinas, o primeiro disparo foi efetuado contra o cargueiro Osório que afundou em cerca de 25 minutos em águas rasas, o segundo disparo alvejou o cargueiro Lajes de 5.578 ton, que também afundou em águas rasas, com apenas a proa visível estando este na posição lat. 00 ° 12N/long. 47 ° 55W. No ataque ao Osório perderam vida o Mestre Almiro Galdino de Carvalho e quatro membros da tripulação. No ataque a Lajes as baixas somam o numero de 3 tripulantes. O cargueiro Lajes do comandante mestre Osvaldo Simões da Silva navegava armado com um canhão de 75 milímetros e duas metralhadoras de 7 milímetros, sua tripulação era composta 45 homes aos somava-se quatro artilheiros da marinha de guerra do Brasil, sobreviveram 41 tripulantes + o comandante, bem como os marinheiros da guarnição de artilharia embarcada. Ambos os navios afundaram em águas rasas e foram recuperados mais tarde, mas não reparados até que a guerra terminou.

98

Data

Nome do navio

Tons

Nat.

Comboio

06 de Setembro 1942

Helen Forsey

167

br

11 de Setembro 1942

Cornwallis (d.)

5.458

ca

15 de Setembro 1942

Kioto

3.297

br

28 de Setembro 1942

Lages (t.)

5.472

bz

28 de Setembro 1942

Osório (t.)

2.730

bz

12 de Outubro 1942

Aço Cientista

5.688

am

03 de Janeiro 1943

Vigilância britânico (m.)

8.093

br

TM-1

27 de Janeiro 1943

Charles C. Pinckney

7.177

am

UGS-4

O submarino Alemão U-514 tipo IXC foi afundado em 08 de Julho do ano de 1943 a nordeste do Cabo Finisterre, Espanha, na posição lat. 43º37'N/ long. 08º59'W, por foguetes de um avião britânico Liberator pertencente ao esquadrão 224/R. toda sua tripulação pereceu neste combate, somando 54 mortos.

Emblema do U-514

99

Tripulação do U-514 Nome

Posto/Graduação

Nascimento Falecimento

Local

08.07.1943

Cabo Finisterre

Auffermann

HansJürgen

KpLt.01.09.41

01.10.1914

Bauermann

Hans

MaschGfr

12.10.1924

Baumann

Willi

MtrOGfr

25.08.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Bindtner

Franz

BtsMt

17.01.1921

08.07.1943

Cabo Finisterre

Bittner

HellmutAugust

MaschOGfr

09.10.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Braun

Heinz

OFkMt

25.03.1918

08.07.1943

Cabo Finisterre

Buschmann

Heinz

MaschOGfr

16.01.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Casper

Ernst

MaschOGfr

29.06.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Deubner

Georg

Lt.z.S

19.08.1921

08.07.1943

Cabo Finisterre

Dieterich

Helmut

MaschGfr

06.10.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

Drechsler

Werner

MtrOGfr

23.03.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Eckardt

Ernst

OStrm

02.10.1913

08.07.1943

Cabo Finisterre

Eichleiter

Egon

MechGfr

09.11.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Ferger

Josef

MaschGfr

15.03.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre e

Fritz

Max

FkGfr

13.09.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Goldschmidt Heinrich

MaschOGfr

14.02.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Gretges

Heinrich

MtrGfr

01.07.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

Hering

Willy

MaschOGfr

10.05.1921

08.07.1943

Cabo Finisterre

Herrmann

Heinz

MtrOGfr

19.04.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Höfer

Kurt

MaschMt

29.02.1920

08.07.1943

Cabo Finisterre

Kaiser

Heinz

MtrOGfr

28.02.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Klein

Otto-Peter-

MaschOGfr

07.03.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

100

Karl König Dr.

Ernst

Mar.St.Arzt

12.01.1912

08.07.1943

Cabo Finisterre

Krayl

Werner

MechOGfr

14.03.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Krings

Fritz

OMasch

09.04.1914

08.07.1943

Cabo Finisterre

Kühl

Rolf

Lt.z.S.d.R

22.09.1916

03.06.1942

Mar Baltico.

Küper

Friedrich

MtrOGfr

14.04.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Kuschela

Wilhelm

OMaschMt

03.12.1916

08.07.1943

Cabo Finisterre

Leuschner

HansJoachim

FkGfr

03.09.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

Lindofsky

Robert

MaschGfr

09.09.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

Loose

Günther

BtsMt

04.04.1917

08.07.1943

Cabo Finisterre

Milz

Rudolf

MtrOGfr

12.09.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Mischke

Heinz

OFähnr.z.S

16.06.1921

00.00.2000

Müller

Otto

MechGfr

19.03.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

Pfaff

Ernst

MaschOGfr

01.01.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Rehder

Walter

OMasch

31.08.1912

08.07.1943

Cabo Finisterre

Rohweder

Hellmut

KKapt.ing.01.12.44

17.01.1914

09.02.2008

Ruhland

Paul-Anton

Lt.z.S

14.08.1921

08.07.1943

Cabo Finisterre

Scharnowski Erwin

MaschOGfr

22.10.1922

08.07.1943

Cabo Finisterre

Schatz

Erwin

Lt.z.S

Schimpf

Karl

KpLt.01.10.43

23.03.1914

Schulze

Willi

MaschMt

22.09.1918

08.07.1943

Cabo Finisterre

Schwabe

Meinfried

MtrGfr

03.03.1918

08.07.1943

Cabo Finisterre

Sellinski

Albin

FkMt

13.11.1919

08.07.1943

Cabo Finisterre

Siemon

Eckardt

OMaschMt

11.04.1919

08.07.1943

Cabo Finisterre

Sindermann Bernhard

MtrGfr

15.04.1923

08.07.1943

Cabo Finisterre

Soika

Karl

MaschOGfr

09.10.1921

08.07.1943

Cabo Finisterre

Stahl

Karl

OLt.ing

28.08.1914

08.07.1943

Cabo Finisterre

Stemmler

Kurt

Mtr

15.04.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

Strugalla

Günter

Mtr

10.03.1924

08.07.1943

Cabo Finisterre

101

Capitão-tenente Hans –Jurgen Auffermann

102

Ficha Técnica do Libertador B-24 Fabricante Modelo Ano Entrada Serviço Produzidos Motor Envergadura Comprimento Altura Área da Asa Peso Vazio Peso Máximo Tripulação Armamento Velocidade Máxima Velocidade Cruzeiro Teto Alcance

Consolidated Aircraft Corporation B-24 Liberator 1942 mais de 18.000 Quatro Pratt & Whitney R-1830-65 radiais à pistão de 1.200 hp cada 33,53 m 20,47 m 5,49 m 97,36 m² 20.976 kg 24.260 kg 10 Dez metralhadoras Browning .50 e mais 4.777 kg de bombas 467 km/h 346 km/h 8.530 m 3.380 km

103

104

28 de Setembro de 1942 Em 28.09.1942 nas coodenadas lat. 06º17’N/long. 52º35’W ao largo das Guianas o cargueiro Antonico de 1.243 toneladas, 67 metros de comprimento, 10,5 metros de boca e 4 de calado sob o comando do Capitão Américo de Moura Medeiros e torpedeado pelo U-boat 516 na rota Para-Paramaribo, neste ataque houve 16 vitimas fatais e 24 sobreviventes, O navio foi torpedeado e as baleeiras foram metralhadas pelo submarino.

Navios torpedeados pelo U-516 Data

Nome do navio

Tons

Nat.

27 de agosto de 1942

Port Jackson (d.)

9.687

br

31 de agosto de 1942

Jack Carnes

10.907

am

19 de setembro de 1942

Wichita

6.174

am

28 de setembro de 1942

Antonico

1.223

bz

30 de setembro de 1942

Alipore

5.273

br

24 de outubro de 1942

Holmpark

5.780

br

11 de fevereiro de 1943

Helmspey

4.764

br

17 de fevereiro de 1943

Deer Lodge

6.187

am

27 de fevereiro de 1943

Colômbia

10.782

nl

20 de março de 1943

Nortun

3.663

pa

13 de novembro de 1943

Pompoon

1.082

pa

18 de novembro de 1943

Ruby

39

co

23 de novembro de 1943

Elizabeth Kellogg

5.189

am

24 de Novembro de 1943

Melville E. Stone

7.176

am

08 de dezembro de 1943

Colômbia

1.064

pa

16 de dezembro de 1943

McDowell

10.195

am

07 de julho de 1944

Esso Harrisburg

9.887

am

O U-boat 516 tipo IXC. Rendeu-se em Lough Foyle, Irlanda do Norte e posteriormente foi afundado durante a Operação Deadlight em 02 de Janeiro de 1946 nas coordenadas lat. 56º06N/long. 09º00W.

105

Ficha técnica

Data Obras Não Construído Deslocamento Tona Submerso Comprimento Em toda parte Pressão casco Boca Em toda parte Pressão casco Rascunho Altura Poder Tona Submerso Velocidade Tona Submerso Faixa Tona Submerso Torpedos Minas Deck arma Anti-aviões Tripulação Max profundidade

Especificações 1939 AG Weser 54 1120 toneladas 1232 toneladas 76,8 m 58,7 m 6,8 m 4,4 m 4,7 m 9,4 m 3300 kW 746 kW 34 km / h 13,5 km / h 24.880 km 117 km 4 proa, popa 2 44 TMA ou 66 OST 1 x 105 mm 48-56 homens 230 m

106

Tripulação do U-516 Nome

Posto/Graduação

Nascimento Falecimento

Bau

HansRolf

Behrens

Walter

Claasen

Karl

OLt.ing.LI

02.07.1903

Daumann

Willi

OMasch

04.02.1920

Ellies

Ludwig

OMaschMt

29.11.1919

Frenzel Dr.

Ernst

Mar.Ost.Arzt

Fritsch

Eduard

MaschMt

Gautsch

Kurt

18.12.1921

Gebhart

Walter

00.00.1923

Local

OLt.z.S

26.06.2000

Flensburg.

01.11.1998

107

Görgens Günther

Albert

Harbs

HansHeinrich

Hartmann

Jacob

Hass

E

Hopp

Heinrich

Klein

Otto

OMasch 16.06.1924

OLt.z.S 11.11.1919

Kröger Kuppisch

Herbert

KpLt.01.11.39

10.12.1909

Lange

Hans

Fähnr.z.S

05.07.1923

Lichtenberg

Philipp

KpLt.ing.01.10.44

09.09.1909

27.08.1943

Mar Sargasso

14.12.1993

Lüning Merkle

Reinhold OLt.z.S.01.12.43

10.12.1921

Michalak

Erich

MechOGfr

25.11.1919

Möller

Walter

BtsMt

Nirk

Rudolf

OLt.z.S

Petran

Friedrich OLt.z.S.01.01.43

06.12.1919

00.00.1981

Pollakowski

Godehar Dr d

26.04.1912

31.05.2005

Rechlin

Ernst

Richter

Hans

Rohlfing

Wilhelm

MtrGfr

20.08.1918

Rudolph

Paul

Lt.z.S

24.06.1916

Schweikert

Kurt

OStrm

Strauss

Martin

OStrm

Tillessen

HansRutger

KpLt. 01.04.42

16.04.1913

01.06.1986

Wendelberg er

Erhard

OLt.z.S.01.12.43

19.10.1921

07.10.2004

Wex

HansDieter

OLt.z.S.01.12.43

05.09.1920

12.08.1989

Wiebe

Gerhard

FKapt.01.11.43

24.01.1907

18.03.1985

11.02.1983

11.10.1922

MaschGfr

Rupp

Wolter

Klattau Czechoslovakia

OStrm

108

Emblema do U-516

03 de Novembro de 1942 Navegando na costa Sul-Africana próximo a Queen Elizabeth o vapor cargueiro Brasileiro Porto Alegre de 5.181 ton pertencente a Cia Carbonífera de Pernambuco foi alvo do submarino Alemão U-504, o ataque deu-se ás 16h42min do dia 03 de Novembro de 1942, o vapor Brasileiro sob o comando do mestre José Francisco Pinto de Medeiros, foi atingido por um torpedo e após constatação do abandono de sua tripulação foi afundado por um disparo de misericórdia às 17h20min nas coordenadas lat. 35º27S/long.28º02E. Além de sua tripulação o navio havia socorrido 11 sobreviventes de outro navio torpedeado nas proximidades, deste ataque morreu um membro da tripulação o imediato Francisco Lucas de Azevedo. Todos os sobreviventes conseguiram chegar com as baleeiras em Port Elizabeth em 07 de Novembro.

Navios torpedeados pelo U-504 Data

Nome do navio

Tons

Nat.

22 de fevereiro de 1942

República

5.287

am

23 de fevereiro de 1942

Anderson WD

10.227

am

26 de fevereiro de 1942

Mamura

8.245

nl

16 de março de 1942

Stangarth

5.966

br

29 de Maio de 1942

Allister

1.597

br

08 de junho de 1942

Rosenborg

1.512

br

08 de junho de 1942

Tela

3.901

ho

11 de junho de 1942

Americana

4.846

am

11 de junho de 1942

Crijnssen

4.282

nl

14 de junho de 1942

Regent

3.280

le

17 de outubro de 1942

Império Chaucer

5.970

br

5.669

br

23 de outubro de 1942

Joanesburgo

26 de outubro de 1942

Anne Hutchinson (t.)

7.176

am

31 de outubro de 1942

Império guidão

7.041

br

31 de outubro de 1942

Reynolds

5.113

br

03 de novembro de 1942

Porto Alegre

5.187

bz

109

O U-Boat 504 foi afundado ás 14h45min do dia 30 de Julho de 1943 nas coordenadas lat. 45º33N/long.10º56W a noroeste do cabo Ortegal, costa da Espanha, após ser duramente castigado por cargas de profundidade lançadas pelos navios britânicos HMS Kite, HMS Woodpecker, HMS Wren e HMS Wild Goose, não houve sobreviventes da tripulação do submarino Alemão.

Fritz Poske

110

Convés do U-504

Tripulação do U-504 Nome

Posto/Graduação

Nasciemento Falecimento

Local

Becker

Günter

MaschGfr

28.03.1924

30.07.1943

Cabo Ortegal

Beckmann

Heinz

OLt.z.S.d.R.01.03.43 29.06.1913

15.07.1943

Haiti

Berrey

GünterHans

Lt.z.S

15.04.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Beurer

Franz

BtsMt

10.09.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Biedebach

Heinz

MaschMt

04.11.1920

30.07.1943

Cabo Ortegal

Bohn

Albert

MaschGfr

03.10.1921

30.07.1943

Cabo Ortegal

Breitmoser

Friedrich- MaschMt Karl

11.03.1921

30.07.1943

Cabo Ortegal

BromannSprzagata

Kurt

16.05.1922

Buchholz

Siegfried

MaschMt

28.03.1920

30.07.1943

Cabo Ortegal

Buro

Hans

FkOGfr

10.04.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Diergardt

KarlHeinz

FkMt

29.01.1921

30.07.1943

Cabo Ortegal

Dörfert

Willi

MaschOGfr

09.06.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Gausmann

FritzMaschOGfr Johannes

26.02.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Griephan

Herbert

27.03.1922

20.01.1999

Cabo Ortegal

Hartung

Otto

MaschOGfr

09.05.1921

30.07.1943

Cabo Ortegal

Hauser

WilhelmAugust

OMechMt

27.05.1916

30.07.1943

Cabo Ortegal

Hiereth

Franz

MaschGfr

22.04.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Hilsheimer

Helmut

Himmelman Helmut n

OMasch

17.10.1917

26.02.1984

Hinz

MaschMt

Leo

Jadwitschac Karlk Ernst

MtrGfr

08.11.1924

30.07.1943

Cabo Ortegal

Junk

Johann

MtrOGfr

16.03.1920

30.07.1943

Cabo Ortegal

Kaiser

Ernst

Fk

Kaletta

Günter

OFkMt

18.11.1919

30.07.1943

Cabo Ortegal

Kallmeyer

Erich

MtrGfr

23.07.1924

30.07.1943

Cabo Ortegal

Kasobke

Walter

Kaufer

KarlHeinz

30.07.1943

Cabo Ortegal

Kernig

Egon

05.01.1917 MtrOGfr

16.10.1921

111

Kiepert

Helmut

KpLt.ing.LI

Klauß

Johannes OMasch -Alfred

31.10.1916

30.07.1943

Cabo Ortegal

Knackstedt

Otto

MtrOGfr

18.01.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Knaffla

Heinrich

MaschGfr

23.12.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Korzuschnik GerhardGregor

MtrGfr

17.11.1924

30.07.1943

Cabo Ortegal

Lipka

Lothar

OMasch

11.11.1919

30.07.1943

Cabo Ortegal

Lipke

Erich

MaschOGfr

12.05.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Lippka

HelmutWilhelm

BtsMt

13.11.1915

30.07.1943

Cabo Ortegal

Luis

Wilhelm

Kkapt.01.07.43

13.12.1915

30.07.1943

Cabo Ortegal

Matten

Heinrich

MaschOGfr

02.03.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Mühlfriedel

Franz

MechGfr

03.03.1924

30.07.1943

Cabo Ortegal

Nordhausen Wolfgang Dr

20.05.1912

30.07.1943

Cabo Ortegal

Obendorfer

Johann

MtrOGfr

21.11.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Pilz

Günther

MechGfr

16.02.1923

30.07.1943

Cabo Ortegal

Poske

HansGeorgFriedrich (Fritz)

Kapt.z.S.01.10.43

23.10.1904

01.10.1984

Berlin

Quertin

Hans

Lt.z.S

01.10.1916

20.08.1944

" S.S.E. Cabo Race

Rabenau von

Georg

KpLt.01.08.43

03.07.1916

29.03.1991

StassfurtLeopoldshall

Rausch

Peter

MaschOGfr

14.03.1922

30.07.1943

Cabo Ortegal

Reimann

Willi

MechGfr

27.08.1924

30.07.1943

Cabo Ortegal

Rode

Karl

OMaschMt

15.11.1914

Sassendorf

Günter

MtrOGfr

23.07.1922

30.07.1943

Cabo Ortegal

Scharnhop

Wilhelm

OMaschMt

21.04.1917

30.07.1943

Cabo Ortegal

Cabo Ortegal

Emblema do U-504

112

22 de Novembro de 1942 O ultimo navio de nacionalidade Brasileira torpedeado no ano de 1942 foi o cargueiro Apolóide de 3.776 ton comando pelo Capitão de Longo-Curso Jose dos Santos Silva o qual navegava na rota Belém-New York, o submarino inimigo foi o U-boat 163 sob o comando do capitão de Corveta Kurt Edward Engelamnn, notório comandante da marinha Alemã, o ataque deu-se ás 22h17min, tendo o Apolóide sido atingido por um dos dois torpedos lançados pelo U-163 a leste de Trinidad. O barco virou e afundou, os sobreviventes embarcaram nas baleeiras e a tripulação do submarino abriu fogo de metralhadoras contra as baleeiras no sentido de intimidar seus ocupantes, da tripulação de 57 homes, 4 faleceram durante o ataque e um quinto morreu após internação em um hospital da ilha de Barbados vitima de severas queimaduras provocadas pela explosão do cargueiro brasileiro. Os sobreviventes foram recolhidos pelo navio Inglês Leeds City e por outro navio mercante.

Foto do Apolóide ainda como Nevada Navios torpedeados pelo U-163 Data

05 de novembro de 1942

Nome do navio

La Cordillera

Tons

Nat.

Comboio

5.185

br

12 de novembro de 1942

USS Erie (PG-50) (t.)

2.000

am

21 de novembro de 1942

Império Starling

6.060

br

22 de novembro de 1942

Apalóide

3.766

bz

TAG-20

BRN-3

O submarino U-Boat 163 tipo IXC foi afundado nas corrdenadas lat. 45º05N/long.15º00W a noroeste do Cabo Finisterra no dia 13 de março de 1943 por cargas de profundidade lançadas pela corveta Canadense SGUM Prescott. Tendo realizado 3 patrulhas permanecendo 144 dias no mar. 113

Nome

Posto/Graduação

Nascimento Falecimento

local

Arnold

Kurt

MaschOGfr

29.01.1921

15.03.1943

Cabo Finisterre

Bajer

Harald

MaschGfr

02.07.1923

15.03.1943

Cabo Finisterre

Berghahn

Karl-Heinz OMasch

08.03.1917

15.03.1943

Cabo Finisterre

Brendt

Werner

MechGfr

10.04.1924

15.03.1943

Cabo Finisterre

Brenner

Albert

MaschOGfr

22.02.1921

15.03.1943

Cabo Finisterre

Chwastek

Paul

BtsMt

14.12.1920

15.03.1943

Cabo Finisterre

Donat

Helmut

Mtr.II

04.10.1924

15.03.1943

Cabo Finisterre

Dornemann

Wilhelm

MtrOGfr

08.03.1920

15.03.1943

Cabo Finisterre

Engelmann

KurtEduard

KKapt.01.02.39

08.04.1903

15.03.1943

Baia Biscay

Feldt

AdolfGustav

MtrOGfr

24.03.1921

15.03.1943

Cabo Finisterre

Fella

Hans

Fahnr.z.S

21.11.1923

15.03.1943

Cabo Finisterre

Flohr

Ernst

FkOGfr

23.11.1922

15.03.1943

Cabo Finisterre

Gemsky

Walter

MtrOGfr

14.10.1922

15.03.1943

Cabo Finisterre

Gludau

Walter

OBtsMt

12.01.1918

15.03.1943

Cabo Finisterre

Gortat

Otto

MaschGfr

29.02.1924

13.03.1943

Cabo Finisterre

Gose

KarlHermann

FkMt

20.12.1909

15.03.1943

Cabo Finisterre

Griessinger

Heinz

FkGfr

01.06.1923

15.03.1943

Cabo Finisterre

Grützmann

Joachim

FkMt

11.04.1921

29.10.1996

Hamburg

Happle

Ernst

MtrOGfr

04.03.1920

15.03.1943

Cabo Finisterre

Hasenmaile

Josef

MaschMt

18.02.1919

15.03.1943

Cabo Finisterre

Heinelt

Paul

FkGfr

19.09.1924

15.03.1943

Cabo Finisterre

Herrmann

Hans

MaschMt

16.04.1919

15.03.1943

Cabo Finisterre

Holl

Johann

OStrm

14.02.1915

15.03.1943

El Ferrol

Hönig

Heinz

MechGfr

19.09.1924

15.03.1943

Cabo Finisterre

Keil

Josef

Kelz

Hilarius

OMasch

13.07.1914

15.03.1943

Cabo Finisterre

Klause

Heinz

MaschGfr

25.06.1924

15.03.1943

Cabo Finisterre

Köhler

Hans

MaschGfr

28.08.1922

15.03.1943

Cabo Finisterre

Kruppa

Johann

MtrOGfr

22.03.1921

13.03.1943

Cabo Finisterre

Kujau

Hans

MechMt

09.12.1919

19.09.1944

Langner

Gerhard

MtrOGfr

16.10.1923

15.03.1943

Cabo Finisterre

Marth

Werner

MaschMt

17.01.1921

15.03.1943

Cabo Finisterre

May

Walter

MaschOGfr

08.07.1923

15.03.1943

Cabo Finisterre

Müller

Willi

MechGfr

02.05.1924

13.03.1943

Cabo Finisterre

28.04.1923

114

Nagel

Helmut

Nicolay

MaschOGfr

26.03.1920

13.03.1943

Cabo Finisterre

Kurt-Heinz KpLt.01.02.44

06.10.1917

24.08.1982

Otto

Karl

MaschOGfr

07.09.1921

13.03.1943

Cabo Finisterre

Petersdorff

Rugier

Lt.z.S

25.06.1904

13.03.1943

Cabo Finisterre

Pohl

Helmut

MaschOGfr

26.03.1923

13.03.1943

Cabo Finisterre

Probst

Anton

MaschMt

23.05.1919

13.03.1943

Cabo Finisterre

Ruckert

Alexander

Dr

15.02.1915

13.03.1943

Cabo Finisterre

Schäfer

Heinrich

OBtsMt

18.09.1918

13.03.1943

El Ferrol

Schaufle

Gerhard

MtrOGfr

23.08.1923

13.03.1943

Cabo Finisterre

Scheffel

Horst

MaschOGfr

07.12.1921

13.03.1943

Cabo Finisterre

Schippers

Wilhelm

MechMt

12.11.1917

13.03.1943

Cabo Finisterre

Schreiber

Heinz

MtrOGfr

05.09.1921

13.03.1943

Cabo Finisterre

Schulz

Helmut

MaschOGfr

20.05.1921

13.03.1943

Cabo Finisterre

Schwanewed Wilhelm e

MtrOGfr

02.05.1922

13.03.1943

Cabo Finisterre

Soete

FriedrichWilhelm

OFkMt

04.08.1918

13.03.1943

Cabo Finisterre

Stadelmann

Günter

MaschOGfr

27.12.1921

13.03.1943

Cabo Finisterre

Descrição da caça e ataque ao U-163 Em 21:49 FTR o operador do sonar pegou um eco em 3400 jardas, com 066 graus. Comboio estava em 006 graus. O curso foi alterado rapidamente para o eco fechado 2100 jardas. Em 1400 jardas um U-boat pôde ser visto mergulho e muito rapidamente. Em 21:55 um submarino foi avistado ao largo do porto no sentido proa indo distante da corveta. O primeiro submarino, de acordo com doppler e mudança de faixa e ostentando, estava vindo em nossa direção e movendo para a direita. Este movimento a direita parecia ser ligeiro, foi observado apenas nas fases iniciais do ataque. Quando mantinhaamos alguma distância do nosso destino, o segundo submarino, navegava e zig-zagging, começou a elevar-se muito rapidamente sobre o porto genuflectem. Curso foi alterada para sobre ele. Em 21:58 ½ A / S CO a corveta disparou umas cinco-carga padrão, apesar da inesperada alteração de rumo. Em seguida, abriram fogo sobre o segundo submarino,. Não foram observadas, mas sem acertar o submarino já estava indo longe em alta velocidade e foi visto quase imediatamente preparando para mergulhar, novo contato imediato, a 600 jardas. Novos ecos foram percebidos em 22:04 ½, tempo de fogo sendo obtido a partir do gravador. Tendo sido relatados movimentos a direita pouco antes do contato ser novamente perdido.

115

Depois de esgotar-se a procura e voltar ao longo do local, a corveta começou a realizar "atenta busca", juntamente com a corveta SGUM Napanee, que surgiu neste momento. Napanee foi encarregada a fazer a metade sul da praça, enquanto nós varremos a metade norte. Em 23:19 nós pegamos um pequeno eco a cerca de 1500 metros ao norte de onde o segundo submarino tinha mergulhado. Foi classificada como duvidosa, e o contacto foi perdido em cerca de 400 jardas. Avançamos sobre ela uma segunda vez e recuperamos o contacto em 1500 jardas. Isso foi em 23:26. Alcance da meta era de cerca de oito graus, mas não mostrou qualquer movimento, No entanto, o eco foi acentuado e acreditamos que poderia ser o segundo submarino na profundidade, decidimos o ataque. Contacto foi novamente detido a 400 jardas, e nove cargas foram lançadas estabelecidas para 350 e 550 pés, tempo de fogo foram obtidos por cronómetro. Segundo o relatos, alguns destas cargas, foram sobre o alvo. Continuámos a pesquisa da área, mas sem conseguir contato. Em seguida, procedeu-se a nossa busca de maior espaço, caindo em nosso encargo três pontos de ataque, tempo de fogo sendo obtido a partir da parcela. Não há provas de destruição ou de qualquer outra coisa fora do comum pode ser encontrada, embora muitos não sub-ecos foram encontradas. Um traço do primeiro ataque apareceu no gravador. O traço do segundo ataque é razoavelmente bem preservados, o eco no terceiro ataque deixou apenas um traço muito fraco,. Quando detectado o primeiro U-boat parecia estar em sintonia trimestre frente cerca de uma milha para além e na vinda para atacar o comboio. O segundo, que foi bem visto na superfície, estava pintado de cinzento claro. Múltiplas carga de profundidade padrões estabelecidos pela PRESCOTT impulsionou o U-163 para baixo, e uma barragem final de nove cargas de profundidade fixadas para 350 e 550 pés afundou ele. Embora não tenha havido confirmação visual o Uboat afundou ás 23:30. Tendo os contatos sidos perdidos após esta data.

Simbolo do U-163

116

Durante a campanha militar empregada pelos submarinos alemães no Atlântico Sul, entre os meses de junho e novembro do ano de 1942 foram afundadas cerca de aproximadamente 700.000 toneladas de navios mercantes aliados. Muito embora devido à baixa visibilidade e a necessidade imperiosa de abandonar o mais rápido possível a zona do ataque, o que acabava sendo impossível para os U-boot identificarem os barcos postos a pique. O que muitas vezes elevava drasticamente o número das cifras divulgadas pelo alto comando da Kriesgmarine. A guerra no Atlântico sul prosseguiu de forma favorável aos U-boat até os primeiros dias de novembro de 1942, e todos os esforços acima apresentados e as eficazes medidas estabelecida pelas forças aliadas para a segurança de seus navios mercantes não foram suficientemente capazes de evitar demasiadas perdas em material e vida humana, neste mesmo mês mais precisamente no dia 30, o submarino alemão U-522 avistou o comboio aliado SC-107 proveniente de Canadá, e logo comunicou a um grupo formado por 13 outros U-Boot, a matilha de submarinos torpedeou 16 barcos sendo que 15 foram a pique de imediato em um total de 88.817 toneladas, 26 dias após este ataque novamente duas matilhas de U-Boot formadas por 18 submarinos atacaram outro comboio que navegava entre o litoral do Canadá e os portos da Grã-Bretanha, o comboio era o ONS-154 e foram primeiramente avistado pelo U-260, foram torpedeados 16 barcos sendo que 14 foram a pique, total de 109.893 toneladas afundadas.

117

Tripulação do U-Boot 522 (construído pelo estaleiro Deustsche Werf AG – Hamburg). Comandantes: Kl Karl Herinrich Hermann e Herbert Richard Schneider

Nome

Post/Graduação Nascimento Morte

Local

Beek

Karl

MaschMt

15.12.1919

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Bode

Gerhard

Lt.ing

Bönniger

Hans-Albert

OLt.z.S

29.01.1917

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Boy

Fritz

MaschMt

24.06.1917

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Bratner

Harald

MaschGfr

30.05.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Brügmann

Johannes

MechOGfr

03.09.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Büchling

Heinrich

MaschGfr

02.08.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Chrystall

Hans

MaschOGfr

14.08.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Dillner

Johannes

MaschMt

18.04.1920

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Düfrenne

Georg

MaschGfr

26.09.1920

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Fritsch

Karl-Heinz

MtrGfr

05.01.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Girnt

Heinz

MtrGfr

12.05.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Glombitza

Alfred

MaschGfr

22.08.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Günzel

Helmut

MaschOGfr

19.11.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Haupt

Johannes

MtrGfr

04.09.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Hoffmann

Heinrich

MtrGfr

07.08.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Huber

Johann

MtrGfr

14.06.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Jakwert

Alfons

MtrGfr

18.02.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Junghans

Walther

FkMt

07.12.1919

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Kennerknecht Ronie

MaschGfr

26.02.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Kersten

Bruno

MaschGfr

18.02.1920

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Kinzel

Rudolf

OMasch

04.10.1916

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Klöttgen

Hermann

MaschOGfr

03.04.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Kobus

Willy

MaschMt

23.11.1919

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Koller

Johann

MaschGfr

24.08.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Kutscher

Ernst

FkMt

19.11.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Laske

Gerhard

MaschMt

14.10.1917

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Lewendel

Gerhard

FkOGfr

21.01.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Lippmann

Hermann

FkOGfr

07.12.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Marl

Alfred

MechOGfr

11.12.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Mehlitz

Werner

MtrGfr

03.12.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Mende

Heinrich

MtrGfr

24.08.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Merbach

Martin

MaschOGfr

26.05.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

118

Merz

Herbert

MaschGfr

Römer

Heinz

Lt.z.S

Rötzschke

Erich

MaschGfr

Rowedder

Hellmuth

Sankul

25.05.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

25.11.1985

sobrevivente

14.09.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

MechGfr

10.04.1920

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Hans

MaschOGfr

08.03.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Schade

Theodor

MaschMt

04.11.1919

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Schendel

Wilhelm

KpLt.ing

11.12.1915

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Schmidt

Hans

MaschGfr

22.04.1923

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Schneider

Herbert

KpLt.01.04.42

25.06.1915

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Schultz

Werner

BtsMt

07.02.1917

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Schuster

Wilhelm

BtsMt

23.08.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Siedler

Karl

BtsMt

26.02.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Simon

Fritz

MtrOGfr

14.04.1924

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Spillner

Bruno

MtrOGfr

06.09.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Steinle

Fidelis

MechMt

09.04.1920

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Vierkant

Waldemar

MtrOGfr

13.04.1922

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Wenzel

Karl

OStrm

08.09.1917

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Winkler

Adolf

MaschMt

29.10.1918

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Witteler

Hans-Heinrich Lt.z.S

06.12.1921

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Zöller

Alfred

29.02.1912

23.02.1943

S.W.Ilha Madeira

Meyer

OMasch

Navios Torpedeados por U-522 Data

Nome do navio

Tons

Nat.

Comboio

02 de novembro de 1942

Hartington (d.)

5.496

br

SC-107

02 de novembro de 1942

Maritima

5.801

br

SC-107

02 de novembro de 1942

Montar Pelion

5.655

gr

SC-107

02 de novembro de 1942

Partenon

3.189

gr

SC-107

18 de novembro de 1942

Yakà

5.432

am

ONS-144

09 de janeiro de 1943

Ministro Wedel

6.833

nw

TM-1

09 de janeiro de 1943

Norvik

10.034

pa

TM-1

11 de janeiro de 1943

British Dominion (d.)

6.983

br

TM-1

23 de fevereiro de 1943

Athelprincess

8.882

br

UC-1

58.305

119

Emblema U-522

No começo de dezembro de 1943, foram enviados ao oceano Índico, cinco submarinos. Alguns foram afundados no Estreito de Málaga por submarinos ingleses

Herbert Schneider O U-522 foi afundado em 23 de Fevereiro de 1943 pelo cruzador britânico HMS Totland nas proximidades da Ilha da Madeira, de seu naufragio houve um só sobrevivente, o U-522 permaneceu em operação em alto mar por 111, tendo realizado 2 patrulas, de 56 e 55 dias cada.

120

HMS Totland No inicio do mês de novembro de 1942 as tropas aliadas desembarcaram grandes contingentes de material bélico e de tropas no continente africano, em razão deste deslocamento de comboios de suprimentos a Kriesgsmarine viu-se obrigada a deslocar parte de seus submarinos em ação nas águas do Oceano Atlântico para efetuar patrulhas de busca no Mediterrâneo, o que com o desenrolar do conflito naquele continente mostrou-se um tanto desastroso para as forças de submarinos U-Boot, vindo a sofrer 9 perdas entre afundamentos e avarias graves, nesta fase do conflito tais patrulhas de submarinos atacaram o comboio SL125, afundando 12 embarcações com um total de 80.000 toneladas, entre os meses de novembro e dezembro do mesmo ano estes mesmos submarinos afundaram 14 barcos pertencentes ao comboio ONS-154, por essa época existe o relato das primeiras aparições de submarinos Alemães na costa Brasileira, cabendo ao U-176 esta identificação. 121

Durante sua passagem em patrulha pela costa Brasileira, o U-176 submarino da Unterseebooflottille da Kriesgsmarine tipo IXC sob o comando do tenente Rainer Dirksen, havia torpedeado e posto a pique um total de 10 navios aliados e o que lhe perfazia um ganho de ação de 45.850 toneladas afundadas, seus últimos atos foram o afundamento do petroleiro norte-americano Nicckeliner a cerca de 5 milhas náuticas da costa cubana e do navio mercante cubano Manbai, em escolta aos navios mercantes Cmaguey e Hanks viajava o caça submarino Cubano CS-13 sob o comando do sub-Tenente de Marinha Mario Delgado Ramirez, que em 15 de maio de 1943 a noroeste de havana avistou o U-176 após ser informado da presença do mesmo nestas águas por um avião Kingfisher UP-62 da Marinha Americana. O navio Cubano encontrou com o submarino Alemão na posição 22.21N/80.18W e lançou 3 cargas de profundidade, após breve momento o vaso cubano constatou ter afundado o U-176. Não houve sobreviventes, pereceram seus 53 tripulantes.

Nome

Posto/Graduação

Nascimento

Falecimento

Local

Arnecke

Herbert

BtsMt

12.11.1921

15.05.1943

NE Havana

Becks

Wilhelm

MtrOGfr

18.07.1922

15.05.1943

NE Havana

Beuche

Hans

MaschOGfr

19.03.1922

15.05.1943

NE Havana

Böhme

Werner

MtrOGfr

03.12.1923

15.05.1943

NE Havana

Bopp

Heinrich

MaschOGfr

09.11.1921

15.05.1943

NE Havana

MaschOGfr

07.10.1921

15.05.1943

NE Havana

Bremer

Heinz-GeorgCristo

BROSCH

Erwin

MechGfr

10.08.1923

15.05.1943

NE Havana

Bublitz

Kurt

OBtsMt

14.04.1912

15.05.1943

NE Havana

Budzik

Anton

MtrOGfr

22.05.1923

15.05.1943

NE Havana

Bugert

Wilhelm

MaschMt

09.11.1918

15.05.1943

NE Havana

Buhmann

Otto

MaschMt

29.03.1918

15.05.1943

NE Havana

Burghardt

Heinrich

MtrOGfr

26.04.1924

15.05.1943

NE Havana

DEMUTH

Hans

Lt.zS

Dierksen

Reiner

Drexler

Ludwig

Eick Erlautzki

24.03.1908

15.05.1943

NE Havana

MtrOGfr

18.03.1923

15.05.1943

NE Havana

Alfred

KpLt.01.04.44

09.03.1916

Kurt

MtrGfr

04.11.1922

15.05.1943

NE Havana

Fahnr.zS

04.03.1924

15.05.1943

NE Havana

Federschmidt HansJoachim

KKapt.01.05.43

NE Havana

NE Havana

Fischer

Kurt

MtrOGfr

24.01.1921

15.05.1943

NE Havana

Gabel

Wilhelm

MaschMt

05.04.1921

15.05.1943

NE Havana

Hahn

Joachim

OLt.zS

18.12.1918

15.05.1943

NE Havana

Haller

Josef

MaschMt

05.01.1919

15.05.1943

NE Havana

HAUCK

Kurt

OBtsm

02.12.1914

15.05.1943

NE Havana

Horst

FkOGfr

25.09.1921

15.05.1943

NE Havana

Heinzelmann

122

Hessler

Karl

MaschOGfr

03.06.1923

15.05.1943

Ei

Hans

Lt.zS

02.08.1921

15.05.1943

NE Havana

Hildebrandt

Erwin

Mtr

29.11.1924

15.05.1943

NE Havana

NE Havana

Kattwinkel

HansHermann

Fahnr.zS

29.02.1924

15.05.1943

NE Havana

Tipo

Wilhelm

OMasch

03.06.1912

15.05.1943

NE Havana

Klauer

Walter

MaschOGfr

19.12.1921

15.05.1943

NE Havana

Kleinen

Leonhard

MaschMt

07.09.1920

15.05.1943

NE Havana

15.05.1943

NE Havana

Kurth

Josef

OLt.zS

21.01.1916

Lang

Walter

FkMt

24.06.1919

Liptorw

Engelbert

MaschGfr

25.11.1921

15.05.1943

NE Havana

Lotze

Hans-Heinrich

Lt.ing

10.07.1920

15.05.1943

NE Havana

Maltzahnvon

Hartwig

KpLt.ing.LI

14.02.1916

15.05.1943

NE Havana

Mayhack

Richard

FkMt

24.08.1919

Mazur

Norbert

MaschMt

07.06.1919

Meissner

Heinrich

FkOGfr

01.02.1923

Oberer

Anton

MaschOGfr

27.12.1920

Pfann

Peter

MechOGfr

24.11.1921

Portos

Otto

BtsMt

07.03.1915

15.05.1943

NE Havana

Ra

Otto

MechOGfr

28.09.1921

15.05.1943

NE Havana

Richter

Alfred

MaschOGfr

11.10.1921

15.05.1943

NE Havana

Römer

Helmut

MaschOGfr

01.10.1921

15.05.1943

NE Havana

Schmidt

Otto

OFkMt

13.01.1917

15.05.1943

NE Havana

Schmitt-

Dietrich

Lt.zS

Schmitz

Peter

MaschMt

23.04.1916

15.05.1943

NE Havana

Schulze

Fritz

MaschOGfr

09.02.1923

15.05.1943

NE Havana

Alfred

MtrOGfr

08.03.1922

15.05.1943

Seidensticker

NE Havana

15.05.1943 15.05.1943 15.05.1943 15.05.1943 15.05.1943

NE Havana NE Havana NE Havana NE Havana NE Havana

NE Havana

NE Havana

Selbing

Gerhard

MaschGfr

12.12.1923 15.05.1943

NE Havana

Sickert

Werner

MaschOGfr

08.02.1923 15.05.1943

NE Havana

Solau

Rudi

MaschOGfr

05.04.1922 15.05.1943

NE Havana

Sommer

Herbert

MtrOGfr

04.02.1924 15.05.1943

NE Havana

Stehrenberg

Herbert

OMasch

30.09.1914 15.05.1943

NE Havana

Weinberg

Gerhard

MaschOGfr

05.10.1920 15.05.1943

NE Havana

Wisiorek

Josef

MtrOGfr

18.02.1920 15.05.1943

NE Havana

Wittig

Heinz

MechMt

15.11.1919 15.05.1943

NE Havana 123

Na História da guerra de submarinos o U-176 detém o recorde de perseguição a um único navio antes de torpedeá-lo, feito esse ocorrido entre os dias 25 e 27 Novembro de 1942, perseguição que durou 50 horas antes do desfecho final, ocorrido ás 04h50min na posição 09.01N/25.38W, na qual o cargueiro Holandês Polydorus de 5.922 ton, proveniente do porto de Liverpool com destino a Freetown, levando 8.657 toneladas de armamento militar, com uma tripulação de 80 marinheiros.

Emblema do U-176

124

Durantes os meses seguintes vários U-boot foram avistados por aviões de reconhecimento, mas somente no mês de março de 1943 e que os U-boot reuniram a maior e matilha em busca a um comboio aliado, o comboio seguido era o HX-229 e estava formado por não menos que cinqüenta barcos mercantes e militares, nas duas primeiras noites em que se seguiu a perseguição os U-boot logram êxito em torpedear 21 navios contra somente um submarino perdido, outro fato de ataque bem sucedido por meio destes submarinos foi concretizado em 30 de abril do mesmo ano nas proximidades do porto de Freetown quando o submarino Alemão U-515 tipo IXC torpedeou e pós a pique 8 barcos.

Durante suas atividades Bélicas o U-515 realizou seis patrulhas, sendo que sua começou aos 11 de Setembro de 1942 zarpando do porto estaleiro de Kiel, tendo nesta missão afundado os navios: • • • • • •

Stanvac Melbourne - panamenho petroleiro, afundado em 12 setembro Woensdrecht - Holandês petroleiro, afundado em 12 de Setembro Oceano Vanguard - British cargueiro afundado em 13 setembro Mae - cargueiro americano, afundado em 17 setembro. Reedpool - cargueiro britânico, afundado em 20 setembro. Lindvangen - cargueiro norueguês, afundado em 23 setembro.

Sua segunda missão começou em 7 de novembro no porto Francês ocupado de Lorient Na noite de 11 novembro, navio britânico depósito HMS Hecla, Em 06 de dezembro. navio de passageiros SS cerâmico. Sua Terceira patrulha teve inicio em 20 de fevereiro de 1943 deixando o porto de Lorient Em 4 março. cargueiro britânico, SS California Star. Nas noites de 30 abril e 1 maio, U-515 atacou comboio TS 37 com destino a Freetown. Os navios afundados foram: • • • • • • •

Kota Tjandi - Holandês cargueiro, afundado em 30 de abril. Bandar Shapour - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril. Corabella - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril Nagina - cargueiro britânico, afundado em 30 de abril Mokambo - belga cargueiro, atacou no dia 1 de Maio com torpedos, afundado em 2 maio. Cidade de Cingapura - cargueiro britânico, afundado em 1 de Maio. Clan Mac Pherson - cargueiro britânico, afundado em 1 de Maio.

Em 09 de Maio, cargueiro norueguês Cornville.

.

A Quarta patrulha foi realizada em 29 de agosto, porém durante uma perseguição foi seriamente danificado por cargas de profundidade, o que lhe obrigou a retornar para reparos no porto base de Lorient em 12 de setembro.

125

Após concluidos os devidos reparos, em 1 de novembro de 1943 o U-515 zarpou para sua 5º missão, missão está a ser realizada ao largo da costa de Açores e Portugal, porém foi avistado e atacado por três destróieres que lhe infrigiram graves danos estruturais, mesmo em alto mar foi possivel reparar tais danos e o U-515 seguiu em missão, tendo logo após torpedeado os navios. Em 17 de Dezembro, cargueiro britânico Kingswood Em 19 de Dezembro, o cargueiro britânico Phemus. Em 24 de Dezembro, o cargueiro britânico Dumana. Sua sexta e também ultima missão, realizou após uma breve modernização, tendo zarpado em 8 de abril 1944 com destino a costa de Açores, sendo que no dia 09 do mesmo mês o U-515 foi afundado ao norte da ilha da Madeira por aeronaves Wildcat e pelos destróieres USS papa, USS Pillsbury, USS Chatelain e USS Flaherty, entre os 44 sobreviventes recolhidos para o USS Guadalcanal estava o Capitão do U-515 Werner Henke, que posteriormente foi morto em uma tentativa de fulga realizada na prisão militar norte-americana de Fort Meade.

U-515 após ataque em 1944

126

Declarações Assinado por Henke e da tripulação do U-515

Kapitanleutnant Henke assinou esta declaração para evitar ser detido na Inglaterra

127

Henke e a tripulação assinaram esta declaração - a tripulação foi invulgarmente cooperativa com interrogadores

128

Emblema do U-515

129

18 de Fevereiro de 1943 O primeiro ataque contra navios Brasileiros ocorrido no ano de 1943 deu-se contra o cargueiro Brasilóide de 6.075 ton na costa norte do estado da Bahia, o ataque ocorreu nas coordenadas lat. 12º47S/long.37º33W Grid FJ 8577. Ás 03h15min do dia 18 de fevereiro de 1943, o cargueiro Brasiloide sob o comando do Mestre Eurico Gomes de Souza navegando na rota Máceio-Salvador, foi torpedeado pelo submarino Alemão U-518 a cerca de 5 milhas do Farol Garcia D'Avila. Ao ser atingido o cargueiro Brasileiro partiu-se em dois e afundou rapidamente, neste ataque todos os 50 tripulantes conseguiram sobreviver.

Data

Nome do navio

Tons

Nat.

02 de novembro de 1942

PLM 27

5.633

br

02 de novembro de 1942

Rose Castelo

7.803

ca

21 de novembro de 1942

Promete britânico (m.)

8.443

br

21 de novembro de 1942

British Renown (d.)

6.997

br

21 de novembro de 1942

Império Sailor

6.140

br

23 de novembro de 1942

Caddo

18 de fevereiro de 1943

Brasiloide

6.075

bz

01 de março de 1943

Fitz-John Porter

7.176

am

20 de março de 1943

Mariso

7.659

nl

25 de março de 1943

Industria

1.688

sw

07 de março de 1944

Valera

3.401

pa

12 de setembro 1944

George Ade (d.)

7.176

am

10.172

am

O submarino U-518 sob o comando do capitão Hans-Werner Offermann foi afundado no dia 22 de abril do ano de 1945 por cargas de profundidade lançadas pelos Destruíres de escolta USS Carter e USS Neal A. Scott nas coordenadas lat 43º26N/long38º23W a noroeste da ilha dos Açores. O submarino U-518 realizou 7 patrulhas tendo permanecido 571 dias no mar.

130

Tripulação do U-518

Nome

Posto/Graduação Nascimento Falecimento local

Ballert

Rene

Bennke

03.03.1920

20.11.1985

Günter-Ernst-Walter MtrOGfr

21.07.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Benthin

Karl-Dietrich

OLt.z.S. 01.10.44

25.09.1921

26.11.1990

Konigsberg.

Besold

Heinrich

OLt.z.S. 01.10.43

18.10.1920

Bischoff

Goswin

Lt.z.S

01.12.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Böhm

Karl

MaschMt

25.09.1919

00.00.1995

Brachmann Hans-Günther

Kapt.z.S

11.02.1904

Bruckmann Bruno

OBtsMt

04.03.1921

22.04.1945

N.W. dos Açores

Capito

OMasch

08.03.1914

22.04.1945

N.W. dos Açores

Damaschke Hans-Hartwig

Lt.z.S

21.09.1921

07.04.1993

Lübz

David

Ullrich

MechOGfr

10.05.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Dederichs

Adolf

MechOGfr

05.04.1925

22.04.1945

N.W. dos Açores

Diefenbach Martin

MaschMt

15.08.1919

22.04.1945

N.W. dos Açores

Diekmann

Heinrich

OLt.ing

06.04.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Dobbratz

Ulrich

FkMstr

20.02.1919

22.04.1945

N.W. dos Açores

Downar

Helmut

MaschOGfr

06.02.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Dreiser

Felix

MaschGfr

Engler

Heinz

MaschMt

27.12.1919

22.04.1945

N.W. dos Açores

Eydeler

Ferdinand

MaschOGfr

08.08.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Freidel

Alois

BtsMt

02.01.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Friedrich

Walter

FkHGfr

24.01.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Gawenat

Hans-Egon

Lt.z.S

08.01.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Geßner

Walter

OStrm

15.10.1916

22.04.1945

N.W. dos Açores

Grosser

Walter

FkOGfr

14.12.1921

22.04.1945

N.W. dos Açores

Hamann

August

OMaschMt

18.10.1919

22.04.1945

N.W. dos Açores

Heine

Albert

OMaschMt

25.10.1917

22.04.1945

N.W. dos Açores

Hilgers

Johann

MaschOGfr

20.03.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Hofmeister

Wilhelm

MtrOGfr

22.09.1922

22.04.1945

N.W. dos Açores

Imberg

Albert

MechMt

16.10.1921

22.04.1945

N.W. dos Açores

Kaiser

Heinz

FkOGfr

07.02.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Kaufmann

Johannes

MtrOGfr

21.04.1921

22.04.1945

N.W. dos Açores

Kehm

Robert

MaschOGfr

30.04.1925

22.04.1945

N.W. dos Açores

Kockegei

Albert

MtrOGfr

26.08.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Kremer

Theodor-Friedrich

Mtr.II

25.02.1921

22.04.1945

N.W. dos Açores

Kronsbein

Rolf-Franz-Emil

MaschOGfr

16.04.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Krull

Siegfried

Mtr

17.05.1922

22.04.1945

N.W. dos Açores

Albert

OLt.z.S.01.12.43

131

Lemke

Paul

BtsMt

05.04.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Lemper

Wilhelm

MaschHGfr

06.11.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Lender

Philipp

OMasch

10.03.1913

22.04.1945

N.W. dos Açores

Lindner

Alfred

MtrOGfr

11.11.1922

22.04.1945

N.W. dos Açores

Lorenzen

Theodor

MechGfr

21.01.1925

22.04.1945

N.W. dos Açores

Marschall

Herbert

MaschMt

12.02.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Mühlfeld

Georg

MaschOGfr

19.04.1925

22.04.1945

N.W. dos Açores

Mutz

Josef

MaschGfr

23.11.1925

22.04.1945

N.W. dos Açores

Neitzsch

Wilhelm

OLt.z.S.01.10.43

14.05.1920

Neuert

Heinz

MaschOGfr

17.05.1924

22.04.1945

N.W. dos Açores

Nickel

Fritz

OBtsMt

16.05.1920

Nuding

Alfred

MaschMt

19.02.1923

22.04.1945

N.W. dos Açores

Offermann

Hans-Werner

OLt.z.S.01.10.43

22.07.1921

22.04.1945

N.W. dos Açores

Petersen

Peter

BtsMt

26.04.1923

Reichert

Werner

MtrOGfr

09.09.1924

22.04.1945

Reischl

Ludwig

MtrOGfr

18.10.1924

22.04.1945

N.W dos Açores

Ridger

Otto

OLt.z.S

24.11.1921

22.04.1945

N.W.dosAçores

Röscheisen Kurt

OMechMt

25.03.1922

27.04.2006

Kiel

Rostalski

Rudolf

MtrOGfr

16.04.1923

22.04.1945

N.W dos Açores

Scherfling

Wolfgang

OLt.z.S.01.10.44

29.06.1923

Schmidt

Karl-Heinz

MtrOGfr

16.03.1924

22.04.1945

N.W dos Açores

Scholz

Hans-Georg

OMaschMt

11.03.1919

11.10.1981

N.W dos Açores

Schröder

Hans-Joachim

OLt.ing

22.02.1922

22.04.1945

N.W dos Açores

Seehagen

Rolf

MechOGfr

18.11.1924

22.04.1945

N.W dos Açores

Seehausen Gerhard

KpLt.01.06.44

29.07.1917

06.05.1944

W. cabo Verde

Seipold

Bruno

MaschOGfr

21.11.1922

22.04.1945

N.W dos Açores

Spiegel

Karl

MtrOGfr

05.01.1925

22.04.1945

N.W dos Açores

Spring

Ernst

FkMt

11.01.1922

22.04.1945

N.W dos Açores

Steinbach

Heinz

MtrGfr

27.03.1926

22.04.1945

N.W dos Açores

Steiner

Roman

VerGfr

11.01.1926

22.04.1945

N.W dos Açores

Stiller

Günter

MaschOGfr

09.04.1922

22.04.1945

N.W dos Açores

Taubert

Rudolf

OMasch

11.01.1920

10.01.2005

Tschörch

Heinz

SanMt

14.12.1921

22.04.1945

Voll

Hermann

OStrm

18.01.1917

08.12.2008

Weidlich

Paul

OLt.ing.LI

12.11.1910

Wernz

Gustav

MaschOGfr

14.06.1924

N.W. dos Açores

22.04.1945

N.W dos Açores

N.W dos Açores

132

Wimmel

Erich

MtrOGfr

28.09.1925

23.12.1944

Wissmann

Friedrich-Wilhelm

KpLt.01.12.42

16.12.1915

09.09.1963

Wittig

Walter

OFkMt

15.10.1920

MaschMt

14.02.1922

Zwingmann Werner

22.04.1945

N.W dos Açores

Emblema do U-518

133

02 de Março de 1942 Em 02 de Março de 1942, nas coordenadas lat. 16º10S/long. 35º58W ao largo de Porto Seguro – Bahia, o cargueiro Brasileiro Afonso Pena de 112, 2 mts de comprimento, 14,8 de boca e calado de 4,9 mts, tonelagem de 3.540, sob o comando do capitão de longo curso Euclides de Almeida Basílio, foi torpedeado pelo submarino Italiano Barbarigo, neste ataque realizado por um submarino da Regia Marina houve 125 vítimas sendo 33 pertencentes à tripulação e 92 passageiros. Apenas uma baleeira pôde ser colocada ao mar porque o navio ficou adernado após a explosão do torpedo. Minutos depois, o submarino veio à superfície e destruiu a tiros a cabine radiotelegráfica, onde o marítimo Pedro Mota Cabral estava transmitindo sinal de socorro, morrendo no cumprimento do dever. Havia 242 pessoas a bordo.

Submarino Italiano

30 de junho de 1943 O submarino Alemão U-513 torpedeou e afundou o Tutóya na noite de 30 de junho de 1943, próximo ao litoral sul de São Paulo. O cargueiro Tutóya navegava do porto de Paranaguá ao porto de Santos, tendo a bordo 37 tripulantes e levando uma carga de carne salgada, café, batatas, chá-tem e madeira. O comandante do Tutóya capitão de longo curso Acácio de Araujo Faria recebeu um pedido do submarino para ascender à luz do mastro. Pensando em tratar-se de um navio de guerra aliado (estava escuro e ele não identificou o submarino), o oficial atendeu ao pedido, facilitando, assim, a pontaria do inimigo. Ao atender ao pedido, recebeu em troca um torpedo que explodiu a meia-nau, na altura da ponte de comando e que o matou. O antigo Tutóya quebrou-se em dois, arqueou em seguida e desapareceu nas coordenadas 24º43’S – 47º19’30” W, posição anotada no diário de bordo do submarino e que difere da posição oficial (4º40’S – 47º05’W) Uma baleeira e duas balsas foram às únicas opções dos 30 tripulantes sobreviventes deste ataque, onde sete pessoas morreram. Uma balsa chegou à Praia da Juréia, no sul de São Paulo, e outra atingiu o litoral paulista, enquanto que a baleeira foi rebocada por uma embarcação Santos. 7 vitimas fatais.

134

O U-513 era um U-Boat do Tipo IX-C, chamado de "oceânico", pois tinha uma autonomia de 25.000 Km, o suficiente para cruzar o Atlântico desde sua base na França até a costa brasileira.

135

Construído no estaleiro Deutche Werft em Hamburgo, foi lançado ao mar em 10 de janeiro de 1942. Ele tinha quase 77 metros de comprimento, largura 6,75 metros e deslocava 1.232 toneladas submerso. Seu armamento era constituído de um canhão de 105mm que usava para afundar navios, um canhão antiaéreo de 37mm e outro de 20mm e 22 torpedos de 533mm, que eram lançados de 4 tubos na proa e 2 na popa. Sua tripulação era formada por 54 homens. Seu comandante, quando de sua atuação no Brasil, era o Kptlt. Karl Friedrich Guggenberger, famoso nos meios militares alemães por ter afundado o porta-aviões inglês HMS Ark Royal no Mediterrâneo. Portanto, um oficial condecorado e experiente.

Karl Friedrich Guggenberger

Emblemas do U-513

136

137

138

Navios torpedeados pelo U-513 Data

Nome do navio

Tons

Nat.

05 de setembro de 1942

Senhor Strathcona

7.335

ca

05 de setembro de 1942

Saganaga

5.454

br

7.174

br

29 de setembro de 1942

Ocean Vagabond (d.)

21 de junho de 1943

Venezia

1.673

sw

25 de junho de 1943

Eagle (d.)

6.003

am

01 de julho de 1943

Tutoya

1.125

bz

03 de julho de 1943

Elihu B. Washburne

7.176

am

16 de julho de 1943

Richard Caswell

7.177

No dia 19 de julho de 43, após interceptar uma transmissão de rádio do submarino, que falava com o comando na França, ele foi localizado e atacado pelo Martin Mariner prefixo 74P-5, do comandante Roy S. Whitcomb, que já havia atacado e afundado outro U-Boat Às 7 horas da manhã do dia 19 o Mariner 74-P5, partiu em um vôo de patrulha na área do torpedeamento do Richard Caswell. Durante o vôo foi feito um contato pelo radar a 20 milhas. Ao se aproximar a aeronave esquadrinhou a superfície com binóculos até visualizar o submarino às 15h30min horas, em uma posição de 60 milhas a SW. Do S.O.S lançado pelo Richard Caswel. Quando o avião, rompeu as nuvens no mergulho de ataque, iniciou-se o forte fogo das antiaéreas. Havia uma turma de submarinistas na água, Antes que o submarino pudesse mergulhar o Mariner lançou 6 bombas MK-44. As bombas atingiram o U-boat do lado de bombordo e a boreste. As explosões ergueram o submarino da água. 0 U-boat afundou de proa em menos de um minuto, deixando destroços e uma grande mancha de óleo. Ao retornar a posição havia cerca de 20 sobreviventes debatendo-se no mar. O avião ainda permaneceu sobrevoando o local por duas horas, até a chegada de outro avião. Ambos lançaram botes salva-vidas. O USS Barnegar navegou para o local e recolheu 7 homens, inclusive o comandante do U513. Esse avião, chamado pela tripulação de 9 homens de "Nickle Boat", desfechou o ataque utilizando 2 cargas de profundidade, que explodiram sobre o submarino e o fizeram afundar rapidamente.

139

Mariner 74-P5

Da tripulação original do U-513, 47 homens morreram e 7 foram resgatados pelo tender Barnegat, inclusive seu comandante, levado para os EUA como um troféu, pois era um dos ases da Marinha Alemã 140

Relatório de afundamento do U-513

CONFIDENCIAL III. Abordagem e Attack. (a) Narrativa: Radar operador relatou indicação 18 graus para estibordo, distância 20 milhas. Ward, Segundopiloto, assumiu o binóculo e começou digitalização. Olhei o acentuado blip, no âmbito do piloto radar. Aproximadamente dois minutos mais tarde Ward puxou meu ombro e apontou para estibordo. Em seguida, ele tomou o controle. Eu tirei os óculos e recuperou-se após o sub Ward tinha bico longo e virou 18 graus para estibordo. À primeira observação que parecia ser um grande submarino ou PC barco. O segundo piloto tinha aumentado o colector pressão de 38 polegadas em 2350 RPM e fomos abaixo da nuvem cobrir com um ar de velocidade de 140 indicados. Então assumiu o controle e combate chamado para a tripulação. Aparentemente não tinha visto o sub até este ponto e sobre este vez que ele definitivamente identificado como um submarino, em cerca de 270 posições de 8 a 10 nós de velocidade. Eu tinha virado costas para a porta, a fim de tirar partido de fina nebulosidade cerca de seis milhas - ostentando 270 0 T - a partir de sub-ataque e para fornecer a partir de fora de domingo se o tempo permitido. Sobre este tempo, contudo, que foram avistados pela sub apenas como estávamos rompendo nuvens borda em seis milhas. Começou sua cozedura aft deck arma, neste ponto, e começou uma forte virar para estibordo, e aumentou visivelmente sua velocidade de 15 nós I estimado. Isto dá a impressão, a esta distância, que ele estava indo para mergulhar acidente, então eu imediatamente começou a correr. Sua arma estava disparando após andar continuamente a 3 .-5. segundo intervalos e os marcadores da presente arma, a 3 milhas iam em cerca de 25 metros de largura do porto asa. Neste momento eu disse a proa artilheiro para abrir fogo, para fins mais de efeito desconcertante, mas os seus ouvidos se tinha tornado obstruído na descida e ele não ouve mim. Outros membros da tripulação, não ocupados, tentou obter a palavra a ele no torreão pessoalmente com o resultado que ele ficou confuso pensar que eles estavam tentando aliviar ele e ele nunca fez fogo. O sub foi como se manobra para evitar quedas ou dar-me um feixe de correr. Maneuvered I, a fim de entregar ataque tão perto de uma quilha correr a partir popa possível. O incêndio da sub neste momento tinha-se tornado mais pesado com marcadores de pavimento e arma , creio eu, pelo menos uma metralhadora. Traçadores foram ao porto e estibordo de nós. Experiência nos tiros livres de armas transportadora aviões tinham me ensinou que a metade deflecção tiros foram alvo mais difícil, por isso fui raspagem primeira à esquerda e depois à direita como violentamente quanto possível, sem estragar a correr. Este fiz sem esforço consciente que eu estava usando a tática antes de eu percebi isso.

141

O U-boat não fez qualquer tentativa de mergulho. Bombas foram libertados na segunda-piloto a partir de 50 pés a 166 nós indicados, enquanto U-barco estava em ligeira virar para estibordo. Drop observada a straddle sub, duas bombas marcantes baralho com ligeiro atraso na detonação . Uma vez que nenhuma das minhas armas eram queima o meu maior desejo era o de obter distância e fugir mais fogo, por isso, manteve-se baixa, com um ligeiro raspagem vire para a esquerda e, então, cerca de 10 segundos depois fez íngremes virar para observar os resultados e ficou surpreso ao ver nada mas crescente mancha castanha e ferve a água. voltei mais no local e 1 ou 1-1/2 minutos após a queda e viu espalhar óleo, descoloração marrom, bolhas de ebulição, e cerca de 15 a 20 sobreviventes lutando na água. Nós imediatamente feitos preparativos para a queda vida barcos (borracha) para os sobreviventes. I abrandou e reduziu retalhos para este barco e foi abandonada cerca de meio deles.

Tripulação do U-513 Nome

Posto/Graduação Nascimento Morte

Ackermann

Kurt

Bleise

Gunter

Demmert

Ludwig

Dernhoff

Local

MaschOGfr

24.08.1922

19.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Ferdinand

MaschOGfr

09.02.1921

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Deutscher

Erwin

MaschGfr

29.08.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Elger

Otto

MaschMt

01.05.1919

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Faller

Eugen

MaschGfr

17.07.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Falter

Georg

MaschOGfr

18.08.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Gebhardt

Erich--Walter OMasch

10.11.1916

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Gorecki

Heinz

01.11.1919

Gottschalk

Horst

Lt.z.S

09.06.1921

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Gröschel

Walter-Fritz

OMaschMt

10.07.1919

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Guggenberger Friedrich

KpLt

06.03.1915

13.05.1988

Hafker

Hermann

MaschMt

27.05.1924

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Hain

Heinrich

BtsMt

22.02.1919

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Hegendörfer

Heiner

Hißmann

Alfred

StBtsm

21.04.1906

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Hungerge

Wilhelm

MtrOGfr

08.04.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Hutterer

Johann

MtrOGfr

08.02.1924

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Illing

Hermann

MaschOGfr

03.08.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Klump

Karl(Seppl)

StOStrm

20.12.1908

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Kobs

Reinhard

MtrOGfr

11.06.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Kornrumpf

Georg

OMasch

22.02.1915

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Kötting

Otto

OLt.ing

Kunz

Oswin

MaschOGfr

04.07.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Kunze

Herbert

OMaschMt

15.12.1919

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

142

Kurtz

Gunter

MechGfr

07.05.1924

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Lehmann

Arno

Lt.ing

21.02.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Lemke

Rolf

MaschOGfr

26.01.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Lippert

Heinrich

MaschOGfr

17.03.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Löffler

Werner

BtsMt

17.01.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Lumbert

Friedrich

MtrOGfr

13.07.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Machenschalk Josef

MaschOGfr

Maibaum

Bruno

MaschOGfr

06.02.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Merten

Hans

MaschOGfr

30.03.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Meyer

Werner

OMasch

28.04.1913

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Micha

Helmut

MaschGfr

Atlantico Sul - Brasil

Mohr

Josef

MtrGfr

Atlantico Sul - Brasil

Müller

Hermann

MtrOGfr

31.01.1923

Murl

Heinz

OLt.z.S

26.10.1919

Nonn

Alois

MtrOGfr

Petras

Wilhelm

FkOGfr

04.12.1919

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Puckelwald

Joachim

FkOGfr

15.12.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Puttkammer

Gastav

Lt.z.S

21.07.1921

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Raabe

Heinz

MechOGfr

14.01.1924

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Rüggeberg

Rolf

FKapt.01.11.44

04.03.1907

06.12.1979 Barcelona Espanha

Schlate

Gerhard

MtrOGfr

01.04.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Schlichter

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil Berlin Atlantico Sul - Brasil

StOStrm

Schwermann

Heinrich

MtrGfr

29.08.1924

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Seebode

Hermann

OMaschMt

02.03.1918

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Seidel

Günther

KKpt.ing

26.06.1914

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Stölk

Hugo

MaschOGfr

03.02.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Tischer

Herbert

OMaschMt

16.05.1920

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Weinhold

Helmut

Werner

Hans

MtrGfr(cook)

04.06.1918

07.10.1979

Wetzel

Wilhelm

MechMt

28.04.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Weyers

Heinrich

OMaschMt

04.02.1918

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Witt

Ernst

Lt.z.S

19.12.1922

18.11.1943 Mar Baltico

Woitschutzki

Gustav

FkMt

01.12.1918

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Wunderling

Rudolf

MaschOGfr

17.03.1923

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Ziepel

Heinz

MaschGfr

10.06.1922

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

Zöphel

Hans

OFkMt

07.03.1920

19.07.1943 Atlantico Sul - Brasil

143

144

USS Barnegat (AVP-10)

145

Em meados de 1943 a balança na guerra naval que outrora pendia vertiginosamente para o lado alemão, começou a equilibrar-se, tendo os Alemães no mês de abril perdido 38 submarinos contra apenas 42 navios aliados afundados, e no mês de junho do mesmo ano a frota Alemã de submarinos chegou a perder 21 U-boot contra o torpedeamento de 20 navios mercantes, este advento deu-se graças ao aparecimento de caças submarinos eficazes e por tripulações bem treinadas Do lado alemão com o aumento do tempo de permanência em alto-mar dos submarinos, as tripulações tornaram-se fatigadas, porém ser perder a eficiência de ataque e fuga, porém a vida dentro dos submarinos tornava-se cada vez mais difícil. Nenhum outro navio de guerra apresentou piores condições de vida do que a de um U-boat. Cada patrulha de guerra poderia durar entre três semanas a seis meses. Durante este tempo, as tripulações dos U-boat não eram capazes de tomar banho, fazer a barba ou mudar as suas roupas. Não é difícil imaginar como seria desagradável a vida para alguém que não tinha tomado um banho ou teve uma mudança de roupas por quase seis meses. A tripulação de um U-boat era composta por especialistas e marinheiros. Especialista da tripulação, como radiotelegrafista, torpedeiro e mecânicos foram responsáveis pela operação e manutenção dos equipamentos a bordo dos U-boat. Outras tarefas, tais como proporcionar carga aos torpedos, vigiar na ponte, operando armas do convés e atividades domésticas foram realizadas pelos marinheiros. O seu trabalho foi dividido em vários turnos, com os marinheiros trabalhando em três turnos de 8 horas - uma para dormir, um para seus deveres navais e um para diversas tarefas. Os especialistas da tripulação, como os dois radiotelegrafistas tinha quatro horas e três turnos de 8-8, seis horas e dois turnos durante a noite

. Alojamento e dispensa de alimentos

146

A dura vida na travessia do Atlântico Norte significava que ondas geladas constantemente varriam sobre a torre de comando, obrigando a completa submersão do barco e da tripulação durante breves períodos. Durante sua permanência a superfície as tripulações eram Vestidas com casacos, mas esses pouco podiam fazer para mantê-los secos. Além disso, a tripulação tinha pouca chance para secar as roupas durante uma patrulha. . Compras

147

A água doce era limitado e estritamente racionados para beber, especialmente quando eles tinham optado por encher um dos seus tanques com combustível para alargar a sua gama operacional. Banhos não eram permitidos, bem como todas as atividades de barbear, lavanderia era adiada ao longo de toda a duração da patrulha. Foram permitidas apenas uma única mudança de cueca e meias. Para remover o sal da sua pele causada pela exposição mar, para as tripulações foram fornecidas um sabão especial, mas este foi impopular porque deixava por sobre a pela uma camada escumosa. Para controlar odor corporal, foi utilizado um desodorante. Para os Tripulantes o espaço estava atribuído a cada equipe e um armário para pertences pessoais. Mas, no início de uma patrulha, às vezes seis beliches tinham de ser dobrada para acomodar mais dois torpedos. Até que os primeiros dois torpedos foram lançados, liberando as tão necessárias beliches nas zonas habitacionais.

Tripulação aproveita a hora de sol para tomar banho Privacidade era inexistente. Beliches foram dispostas à direita e à esquerda da movimentada passarela, O tráfego humano era comum com tripulações ficando a frente e para trás de forma alongada no U-boat. Só ao capitão era oferecida qualquer privacidade. Constituído por uma cortina simples, poderia ser estabelecida ao longo do dormitório do capitão, mas ele ainda podia ouvir o que estava acontecendo do lado de fora. O Dormitório do capitão foi colocado ao lado da sala de controle e rádio, então ele poderia responder rapidamente durante uma emergência.

148

149

A comida a bordo de um U-boat foi outro tema interessante. No início de uma viagem, a como comida era apertada em todos os cantos disponíveis nos U-boat. Isto resultava em um dos banheiros ser cheio com capacidade Maximo com alimentos. Eles traziam os melhores alimentos disponíveis com eles, incluindo a carne fresca, salsichas, pão pães, frutas frescas e legumes, mas os pequenos frigoríficos significavam que os alimentos estragariam rapidamente, especialmente no ambiente úmido de um U-boat. Muito em breve, pães frescos de queijo branco seriam cobertos fungos, que as tripulações rapidamente apelidaram de "Coelhos", devido à aparência branca fuzzy. Nessa altura, consistia principalmente de alimentos enlatados, mercadorias completadas por uma carga de soja a base de algo chamado Bratlingspulver. Fornecida pelos militares para as tripulações dos U-boat, as tripulações referem a ela como "diesel alimentar", devido à exposição constante ao escapamento do diesel.

Mesmo ir para o banheiro não era simples. Havia apenas um sanitário normalmente disponível, o outro era carregado de alimentos até em cima. Com quarenta a cinqüenta homens das tripulações compartilhando do mesmo vaso sanitário, desagradáveis situações de emergência com certeza ocorreram. O sistema consistiu em um flush bomba manual, onde o conteúdo dos resíduos era bombeado a mão para o oceano, depois de cada utilização. Usar o sanitário e o papel higiênico era proibido quando perseguindo um inimigo, uma vez que se temia que o ruído do metal ou detritos flutuantes iria alertar o inimigo sobre a presença de um U-boat. Cruzeiros longos criavam uma guerra psicológica, com excepção para a vida marinha o resto era um imenso vazio. Meses se passavam e não se via uma única árvore, nem monte, e nem uma terra onde se poderia colocar seus pés, exceto sobre o convés do U-boat. Exceto para a emoção da caça, quando um navio inimigo, ou quando são caçados por outros vazos ou aviões, tripulações passaram tempo, ouvindo um gramofone construído no barco, ou jogando cartas ou mesmo a organizar alguns jogos estranhos para manter sua mente ocupada. 150

O KL Wolfgang Luth passou a organizar, na medida do possível competições onde cada homem a bordo tinha de participar. Isto ocorreu quando ele se comprometeu ao mais longo cruzeiro de guerra que qualquer U-boat - com duração superior a seis meses patrulhamento o Oceano Índico. Ele disse mais tarde, que aproveitou seu lado criativo para manter as mentes dos homens fora de casa. Atenção constante

Silêncio Absoluto

Ao final de uma guerra patrulha, a tripulação saia com longas barbas, uniformes sujos e uma série de outras características físicas ofensivas ao costume militar. Mas foram estes mesmos repulsores da aparência, que eles ganharam o respeito de Doenitz, quando via seus homens que regressavam de uma patrulha de guerra, assim ela sabia que a vida a bordo de um boat era similar

151

Brasil e seus novos Navios Os navios menores, os do tipo SC, foram substituídos pelos PC’s, de 173 pés, casco de ferro, dos quais tivemos oito com nomes iniciados pela letra "G". Como os caças de 110 pés, estes foram projetados para patrulhas com bases nos portos; contudo, tanto na Marinha americana, como na nossa foram usados intensamente nos comboios. A prova máxima destes barcos de 173 pés consistia na escolta do comboio Recife-Trinidad (JT), principalmente na volta, aproado aos ventos alísios e o mar sempre cavado, em 11 a 13 dias de viagem. Esses navios receberam o radar e tinham melhor tipo de sonar, maior raio de ação e melhores acomodações que os SC’s de madeira, mas eram, assim mesmo, muito deficientes. Eram navios para gente jovem, pois os mais velhos não poderiam resistir à dura vida de bordo. Podemos dizer, sem receio de errar, que os homens que tripulavam esses navios, se não eram, tornaram-se verdadeiros marinheiros. Os da classe "G" eram mais bem armados, havendo, entre eles algumas diferenças nas peças usadas, principalmente no canhão de 3 polegadas e nas metralhadoras de 20 mm, quando foram introduzidos os canhões automáticos de 40 mm. Todo armamento era de duplo uso, de superfície e antiaéreo, se bem que nunca foram disparados contra aviões (na MB) . Em ambos os tipos, o ponto crítico estava na limitada velocidade máxima, muito próxima da de ataque anti-submarino de 15 nós. Contudo eram navios de fácil manobra, condição essencial para a sua função principal, isto é, combater submarinos imersos. Os "G’s" eram navios de 280 toneladas, dois motores de 2.880 com dois hélices, 60 toneladas de óleo diesel e 65 homens de tripulação.

152

Os caça submarinos eram empregados em todas as missões anti-submarinos, quer na patrulha, quer nas escoltas de comboios. Essas não eram, na realidade, missões empolgantes ou gloriosas, de curta duração, como acontecia com os aviões militares, os quais recebiam informes precisos, saindo as aeronaves para o ataque aos submarinos. Voltavam esses pilotos às suas bases cheios de excitação, contando, com profusos gestos de mão, os detalhes do combate. A vida de um caça submarino no mar era, pelo contrário, monótona e cansativa, prolongando-se por dias seguidos, sem nada acontecer. A Vitória da missão estava, justamente, em nada de anormal haver no comboio, para os mercantes chegarem, com as suas valiosas carga, incólumes aos seus destinos. A tripulação de um "caça-ferro" , tipo G, assim chamado para distinguir do "caça-pau" do tipo J, era de 60 homens fortes, moços e capazes, pois de outra forma não resistiriam àquela vida, dividida nos clássicos "quartos", "de serviço", "de retém", e "de folga", folga esta em que nada significava, porque no mar, em tempo de guerra, todos trabalhavam. Os Postos-deCombate eram rapidamente guarnecidos nas emergências, que não eram poucas e sempre nas horas de maior perigo para o comboio, isto é, nos crepúsculos matutino e vespertino. Estes Postos, atendidos por todos, sem exceção, todos os dias, com mau e bom tempo, marcavam o início e o fim do dia; contudo à noite, por qualquer suspeita, poderiam haver ocorrências, para as quais seria soada, sem hesitação pelo Oficial de Quarto, a buzina de chamada geral. Por essa razão, os homens escolhidos para os caça-submarinos deveriam ser calmos e controlados, de forma a poder, receber chuva e vento frio na cara e voltar meia hora depois para retomar o sono e dormir, até que a buzina soasse novamente. Nos Postos-de-Combate, os homens compareciam, obrigatoriamente, vestindo os capacetes de aço e coletes salva vidas, espalhando-se pelo navio, fechando, na ordem prevista, as portas estanques, e guarnecendo seus postos no armamento, comunicações e máquinas. Em segundos estava o navio pronto, na sua mais alta eficiência para o combate. Sem indisciplinas ou esmorecimentos, essa gente, vigilante e coesa, estava pronta para qualquer eventualidade; o endoutrinamento era de tal forma perfeito, que poucas ordens eram dadas, sendo unicamente ouvidos os ruídos normais dos aparelhos e a voz severa e serena do Comandante. Às vezes, o tempo era bom, que minorava as condições de vida num caça-submarino que, de convés baixo e levando alta velocidade, obrigava homens aquecidos em seus beliches a se levantarem, já vestidos, e enfrentarem borrifos das ondas, quando atendiam em segundos, os seus postos. Em outras ocasiões, o tempo era mau: o vento soprava forte e o mar varria a proa a cada caturro do navio. A guarnição do canhão de proa era a que mais sofria; a onda invadia o barco, carregando tudo, a ponto de, por vezes, desaparecer no mar, como perdidas fossem, mas ao navio se levantar, rápido, lá estavam os homens, sem um protesto, inteiramente molhados, agarrados como podiam, sem contudo abandonarem seus postos e prontos para fazer o canhão despejar fogo contra o inimigo. Malgrado toda essa provação e atenção permanente, a vida administrativa do navio continuava; havia a "parada", quando o Imediato distribuía o serviço para limpeza e conservação do material; alem do mais cozinhavam e comiam; quando havia ordem, recebiam meio balde de água para o banho, se bem que água era artigo de luxo e sempre apreciada e poupada. Também, não eram esquecidos os Postos de Incêndio, de Colisão e de Abandono. A cada homem cabia, no convés ou na máquina uma incumbência específica, mantida sempre em boas condições.

153

Os caça submarinos eram navios excelentes: dificilmente os arquitetos navais poderiam fazer um barco tão completo e, ao mesmo tempo, tão compacto. Eram bem armados, com um canhão de duplo uso, de 76 mm na proa; a meio-navio havia instalado um canhão de duplo efeito de 40 mm Bofors, mesmo tipo daqueles fornecidos pelos EUA à URSS, durante a guerra. Além disso, possuía duas metralhadoras, de superfície e anti-aérea de 20 mm Oerlikon, e , no ataque anti-submarino, duas calhas duplas de doze foguetes, dois morteiros K de bombas de profundidade, em ambos os bordos e finalmente as calhas de bombas de profundidade na popa. As calhas de bombas apenas deixavam cair os petrechos, mas os morteiros em K podiam variar a distância, conforme a carga de projeção usada. Os alojamentos eram confortáveis e com boa ventilação; cada homem dispunha de um beliche e um armário de alumínio, pequeno, mas muito prático. Por ante-à-ré do passadiço ficava a estação rádio bem aparelhada e, logo depois a praça d’armas, tudo no convés principal. A coberta do rancho da guarnição era localizada a ré, ao lado da cozinha, onde o fogão elétrico era o justo orgulho do cozinheiro, membro eficiente da metralhadora de BE. Dois eixos acoplados hidraulicamente aos motores principais davam ao navio, ao fim de 30 segundos, inicialmente a velocidade de 7 nós, indo depois até 18 nós. O fato de levar algum tempo para o acoplamento e arrancar já nos 7 nós, quando se dava a partida no forte motor diesel, pertubava os manobristas de renome, dificultando as atracações e outras manobras,. Era porém otimo navio no mar, apesar de baixo, e os seus dois lemes faziam o navio girar muito rapidamente, condição necessária à caça do insidioso inimigo, o submarino."

Caça-Submarino G1-Guaporé da Classe G

154

Caça-Submarino J8-Jundiaí da Classe J

Caça-Submarino G8-Graúna da Classe G. O maior perigo que os submarinos enfrentavam quando submersos, eram os ataques com bombas de profundidade, enquanto que na navegação de superfície, o risco maior era representado pelos aviões munidos de radar. Como primeiro recurso tentou-se enfrentar a ameaça aérea armando os submersíveis com material antiaéreo em quantidade maior do que a habitual. No entanto o medida não deu o resultado esperado e as perdas obrigaram os alemães a abandonar a técnica de fazer frente aos aviões aliados. O aperfeiçoamento do radar, por parte dos alemães, tampouco conduziu a conclusões alentadoras. Somente deu algum resultado, embora pouco importante para ser considerado uma solução, a instalação, nos submarinos, de recapeamentos que absorviam as ondas do sonar e do radar.

155

Os novos submarinos

Existia, sim, uma solução radical e definitiva; consistia na construção de um submarino que fosse capaz de deslocar-se e atacar em imersão e que, além disso, fosse mais rápido, para evitar a perseguição. Tecnicamente era viável; porém, na prática, a idéia tornava-se impossível de materializar. De fato, os projetos, estudos posteriores e construção teriam demandado de um ano a dois. Não havia então outro jeito senão manter a luta baseada nos velhos submarinos. Estes, providos de "Snorkel", viram aumentadas suas possibilidades. O "Snorkel", de fato, consistia num longo tubo que ascendia até a superfície e permitia a renovação do ar no interior da nave e a recarga das baterias. De dia, no entanto, a esteira do "Snorkel" era claramente visível e, também, o ruído dos motores diesel impedia os tripulantes de perceber sons do exterior. A única solução, em definitivo, estava no motor; isto é, um submarino veloz. Pouco antes da Segunda Guerra, um cientista alemão, o professor Walter, havia proposto à marinha alemã a construção de um submarino que utilizava, em uma turbina de gás, o oxigênio produzido pelo peróxido de oxigênio. O submersível podia desenvolver uma velocidade de 25 nós em imersão. Tomando como base o projeto do professor Walter, a marinha determinou a construção de algumas pequenas unidades. Estes submarinos, de 80 toneladas, em linhas gerais, reagiram positivamente às esperanças neles depositadas. Os submarinos, no entanto, não estavam em condições de levar à bordo o peróxido, como combustível, pois se tratava de uma substância extremamente ativa. Entretanto, em 1942, foi ordenada a construção de 4 unidades de 240 toneladas. Posteriormente, sucessivas reformas nos projetos originais deram origem ao projeto do submersível XXI, de 1.600 toneladas, que desenvolvia uma velocidade de 15,5 nós na superfície e 17,5 em imersão. A nave podia navegar em imersão durante dois dias e meio a 6 nós, e durante onze dias a velocidade muito reduzida. A autonomia, na velocidade mais reduzida dos seus motores diesel e elétricos, era de 24.000 milhas. Era dotado de "Snorkel" e aparelhos muito modernos, permitindo que ele atacasse em imersão e lançasse os seus torpedos mediante medições hidrofônicas.

156

Modelos de Snorkel usados em U-boat O projeto foi desenvolvido em dois meses e apresentado ao grande Almirante Doenitz, a 19 de junho de 1943. O marujo alemão "viu" de imediato as possibilidades do novo submarino e deu ordem de iniciar a construção. Paralelamente, confiou ao Ministro Speer tudo o que se relacionava com as construções navais. Hitler, por sua vez, aprovou um programa de fabricações que compreendia 22 unidades do tipo XXI e 10 do tipo XXIII, mensalmente. As naves do tipo XXIII eram, justamente, as que tinham as mesmas características que as anteriores, porém deslocavam 250 toneladas e uma velocidade de imersão de 12,5 nós. Muito depois foi elaborado o projeto de um submersível "Walter", o tipo XXIV, do qual, a partir do outono de 1945, deviam ser construídas 12 unidades por mês. No entanto, os acontecimentos precipitando-se, impediram a concretização desse plano. Somente chegou a ser construído o modelo em madeira da embarcação submarina. Pode-se ter uma idéia aproximada da dificuldade que requer a elaboração de um novo modelo pelo seguinte fato: para executar o submarino de tipo XXI foram necessários 15.000 desenhos prévios... O comando de construções navais, sob as ordens de Speer, iniciou com grande energia o plano de fabricações em série e por meio de seções independentes. As unidades submersíveis eram construídas em oito seções, elaboradas de forma completa, com todos os seus elementos e acessórios. Posteriormente, as seções eram soldadas entre si. Em teoria, esse sistema deveria economizar tempo e dinheiro. Na prática, ao contrário, criou infinitos problemas. 157

A primeira unidade foi lançada ao mar em pouco tempo, originando grandes esperanças. Em seguida, desde abril até outubro de 1944, outras 44 unidades foram terminadas. No entanto, as esperanças iniciais foram rapidamente minadas por um grande desalento. Na verdade, todas as unidades revelaram grandes deficiências e, de um modo geral, careciam de aprimoramento. O problema foi de tal gravidade que somente uma das unidades pôde fazerse ao mar, poucos dias antes do fim da guerra. Entrementes, os submarinos do tipo antigo se mantinham em atividade, desenvolvendo uma campanha que se tornava, dia a dia, mais difícil. Havia terminado a época das "manadas de lobos" e do "emprego coordenado" das unidades. Os submarinos tinham que operar isolados e bastando-se a si mesmos. Chegaram a ser efetuadas saídas de 66 dias; isso, constituía, indiscutivelmente, um esforço sobre-humano para as tripulações. Apesar disso, as unidades submersíveis alemães ainda ofereciam campanha a 3.000 unidades navais inimigas e a vários milhares de aviões. É bastante significativa a mensagem irradiada pelo comandante de um submarino, em maio de 1944: "Atlântico central pior que o Golfo de Viscaya". Apesar de tudo, os alemães ainda contavam com armas que tornavam suas naves muito perigosas. Foi muito eficiente, por exemplo, o "Zaunkonig", torpedo que avançava para o navio inimigo guiado pelo rumor de suas hélices.

158

04 de Julho de 1943 As 12:45 h. o navio cargueiro Brasileiro Pelostasloíde e atingido a boreste por um torpedo lançado pelo submarino Alemão U-590 tipo VIIC, o Pelotasloíde pertencia ao Lloíde Nacional, era comandado por Jony Pereira Máximo, tinha 120,7 metros de comprimento, 15,8 de boca e calado de 8,5 metros, quando atingido levava uma carga de 3.000 Toneladas de Carvão. Motores de avião e peças sobressalentes em suas 5.228 toneladas de aço naval, naufragou nas coordenadas lat. 0º 24' N. Long: 47º 36' W, a cerca de 5 milhas ao norte do porto de Salinas no estado do Para. O Pelotasloíde navega desarmado em missão para os EUA, que o afretara. Deste ataque soma-se 5 vitímas fatais e 37 sobreviventes.

Navios afundados pelo U-590 Data

11 de março de 1943 04 de julho de 1943

Nome do navio

Jamaica Produtor (d.) Pelotaslóide

Tons

Nat.

Comboio

5.464

HX-228 br

5.228 bz

O U-590 sob o comando do capitão Werner Kruer, partiu em 8 de junho de 1943 de sua base em St. Nazaire, tendo realizado 32 dias de patrulha, até ser afundado no dia 9 de Julho do mesmo ano no estuário do rio Amazonas, nas coordenadas lat. 03.22N/48.38 W de long., o ataque foi realizado por uma aeronave americana Catalina (VP-94/P-1) que lançou cargas de profundidade ao detectar a presença do submarino Alemão. Houve neste ataque 45 mortos.

159

Relatório de ataque. As 12h30min, 94-P-10 começou a patrulhar a área, tendo imediatamente a leste do TJ-1 avistado um submarino átona sobre 60 milhas distante. Logo após o início da primeira etapa da patrulha em 12h35min, o co-piloto avistou o U-boat a 12 milhas 03-54 distantes no Norte, Oeste 49-52. O submarino aparentemente não viu o avião até muito tarde para uma tentativa de submergir. A uma distância de mais de uma milha do submarino, o laranja dos fogos antiaéreo vindos do submarino foram notados, e quase que imediatamente um projétil entrou sobre o arco da porta lateral explodindo contra o painel de instrumentos, causando fumaça e chama, o piloto, Lt. (jg) Frank Fisher Hare, USNR, 112 640 foi atingido por estilhaços na cabeça, coração e corpo. 160

O ataque foi executado e foram a estibordo lançadas duas bombas. As cargas caíram a cerca de 25 a 35 pés da popa do submarino e de cerca de 45 graus para estibordo. Não houve indicação de danos visíveis. O atirador disparou sua arma .30 continuamente durante a abordagem; cerca de 20 a 30 minutos após o ataque inicial, o avião partiu, o submarino permaneceu à tona. A avaliação do ataque foi "sem dano". O 94-P-1 e um 107-B-5 voltaram a investigar a área cerca de 13h00min, mas não encontraram vestígios do submarino. O 94-P1 prosseguiram o seu rumo em 14h24min, um rastro de submarino foi avistado cerca de três milhas à frente, posição 03/22 Norte, Oeste 48-38. O avião estava voando a 3.700 pés sobre uma base de nuvem quebrada ,4-,6 cumulus em 1700 pés e apenas passou por uma nuvem bastante pesada. O U-boat foi avistado a cerca de 2,5 milhas de distância. Água estava correndo de seus pavimentos e dentro de poucos segundos, veio totalmente tona, velocidade cerca de 15 nós a 125 graus. O piloto realizou um mergulho diretamente em direção ao submarino, sem alterar o curso e jogou-se sobre ele, o bombardeamento foi interrupto. Lt. (jg) McMackin explodiu a advertência e corri para o compartimento do meio para tirar fotos do inimigo através do porto blister. O throttles foram cortados, mas ainda o avião atingiu uma velocidade de 200 nós indicados. Em uma altitude de cerca de 150 pés , Lt. (jg) Elliot liberou as cargas de profundidade por intervalos espaçados de 73 pés . O submarino foi totalmente a superfície, processo em curso, e que não havia provas de que a tripulação, três ou quatro dos quais pode ser visto na torre de comando, estavam cientes da abordagem do avião. Avião foi puxado para fora do seu mergulho, e enquanto o spray ainda era visível. Quando a água era subsidiada nenhum traço do submarino seria visto. Todos os ocupantes da escotilha foram atirados para o porão pela explosão. O artilheiro fez o disparo calibre .50 e tinha pulverizado a torre de comando, com 7 a 10 rodadas. Como ele caiu, a arma foi aparentemente elevada, de modo que uma ou duas balas passaram por estibordo da asa do avião. Nenhum dano grave foi feito. Embora circular, uma mancha marrom-esverdeado era visível e no centro da mesma, dois homens nadando, uma grande madeira, vários pequenos artigos e duas caixas. Um membro da tripulação, em seguida, relatou vendo mais três homens na água. Cinco foram contados neste momento, mas três aparentemente afundou muito rapidamente. Uma balsa foi jogada, mas afastou-se antes de os nadadores puderam chegar até ela. Quatro coletes foram jogados, dois e dois inflados e os sobreviventes apareceram para entrar neles. Rações de emergência também foram jogadas dentro de seu alcance. Quatro minutos após uma grande quantidade de petróleo começou a subir, ao longo da faixa do submarino a mancha continuo a crescer em comprimento e largura para o tamanho da metade de uma milha de comprimento e uma quarta de uma milha de largura. Não houve movimento em frente à maré negra. O ataque foi avaliado como "provavelmente afundado”.

161

Tripulação do U-590 Nome

Posto/Graduação

Nascimento

Falecimento

Local

Behm

Rudolf

MaschMt

24.09.1919

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Beth

KarlHeinz

OLt.ing

17.09.1914

05.05.1943

N. Cabo Finisterre

Bosbach

Wilhelm

FkGfr

14.04.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Brasack

Paul

KpLt.01.07.44

09.05.1916

Dominiak

Stefan

MtrOGfr

21.11.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Dreyer

John

OLt.z.S

25.08.1909

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Dürr

Otto

MaschGfr

20.01.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Dumstrey

Rudolf

MtrOGfr

06.07.1921

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Frank

Hans

MaschGfr

03.07.1924

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Gowik

Georg

MtrGfr

13.05.1924

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Greinus

Konrad

MechMt

18.07.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Grossmann

Ernst

MechMt

15.02.1913

Heinen

Otto

MaschGfr

10.05.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Heitkamp

Herbert

MechOGfr

09.04.1924

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Hillers

Friedrich MaschMt

14.04.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Hüttemann

Eberhar d

OLt.z.S.01.04.42

25.06.1919

02.05.1943

E. Cape Finisterre

Jagusch

Johann

MtrOGfr

16.08.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Klauz

Kunibert BtsMt

26.12.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Klein Dr.

Heino

06.11.1909

29.09.1971

Krause

Gottfried OLt.z.S

Krüer

Werner

OLt.z.S.d.R

23.11.1914

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Laufer

Wilhelm

MaschGfr

03.09.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Leschke

Kurt

MtrGfr

30.01.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Meyer

Johann

FkMt

25.06.1921

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Marinestabsarzt.d. R

162

Michel

Werner

MtrOGfr

12.04.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Mühlhausen August

Lt.ing

13.07.1921

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Müller

Heinrich

OMasch

16.04.1915

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

MüllerEdzards

Heinrich

KKapt.01.09.44

18.03.1910

13.05.1966

Müllerschön Eugen

MaschGfr

06.04.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Neumann

Kurt

MaschGfr

01.04.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Nitschke

Rudi

OMaschMt

24.10.1919

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Pochert

Gerhard

MaschMt

31.05.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Reschke

Paul

MtrOGfr

30.09.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Rosemann

Erich

OFkMt

16.09.1919

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Roth

Ernst

MaschOGfr

26.04.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Schapeter

Ernst

OMasch

18.10.1913

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Schmädeck

Wilhelm

MtrOGfr

13.10.1919

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Schmid

Heinrich

OBtsMt

17.12.1916

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Schütz

Werner

MaschOGfr

04.06.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Schulz

Erhard

OLt.z.S

24.11.1918

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Schuster

Horst

MechGfr

16.05.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Spengler

Heinz

MaschOGfr

25.03.1921

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Stach

Otto

MtrOGfr

01.08.1923

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Stelmaszyk

Albert

MaschOGfr

06.07.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Stephan

Franz

MtrOGfr

07.09.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Steves

Johann

MtrOGfr

13.10.1918

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Strathen

Hugo

OStrm

22.12.1913

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Strempfer

Willi

MaschOGfr

13.12.1922

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Stritt

Alfred

MaschOGfr

14.10.1919

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Wendt

Werner

Lt.z.S

Wilner

Franz

MaschMt

13.03.1919

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

Winter

Gerhard

BtsMt

05.10.1920

09.07.1943

Estuário Amazonas -Br

163

31 de Julho de 1943 Ás 21 horas o navio vapor Paquete-misto Bagé de 8.235 toneladas, pertencente ao Lloide Brasileiro, navegando nas coordenadas lat. 11º29’S 36º58’W long. a cerca de 30/40 milhas náuticas de Aracaju com destino ao porto do Rio de Janeiro, navegando na rota Belém – Santos, via Fortaleza, Recife, Salvador, levando uma carga de Passageiros, borracha, couros, fibras, castanha, algodão e outros, o Bagé era na época o maior e melhor navio do armador Lloide Brasileiro, ao zarpar de Recife o cargueiro Bagé, por fazer fumaça excessiva, fora mandado destacar de um comboio TJ, tornando presa fácil para o Submarino Alemão U-boat 185 que disparou um único torpedo; do ataque do submarino Alemão salvaram-se 87 dos 107 tripulantes e 19 dos 27 passageiros, perdendo-se o Comandante.

164

Notícia publicada no Jornal Folha da Manhã: Atingido por um único torpedo

RIO, 7 - URGENTE - O navio do Lloyd Brasileiro "Bagé", cujo torpedeamento por um submarino nazista se divulgou hoje, foi atacado e atingido por um único torpedo à altura de Rio Real, distante trinta milhas da costa sergipana às 21 horas presumivelmente. Segundo as declarações telegráficas a tribulação se compunha de 108 homens e levava 30 passageiros. O comandante Arthur Guimarães continua desaparecido presumindo-se tenha ficado preso dentro da cabine do rádio-telegrafista.

Passageiros salvos

RIO, 7 - URGENTE - É a seguinte a lista de passageiros do Bagé recolhidos segundo a informação do Loide Brasileiro: Tenente Arthur Paulo dos Santos, Amalia Santos, um menor de quatro anos, Anilde Santos, Maria Celeste Fernandes, Arthur Martins, Sebastião Costa Lyra, Ermelindo Passos Vianna, Arnaldo Lima e Silva, Antonio Ferreira Silva, Julio Fernandes Gomes Filho, Geraldo Seabra Mello, Januário Silva, João Joaquim Sant'Anna, Thomaz Aquino Santos............................................................................................................... Os tripulantes recolhidos

RIO, 7 - De acordo com as informações até agora recebidas pelo Loide Brasileiro, foram recolhidos os seguintes tripulantes: Samuel Borges, Edmar de Andrade, Gilberto da Costa Freitas, José Dias de Azevedo, Alidou Diegoli, Nilton Bartholomeu Basilio, Luiz Augusto de Oliveira Lima, Martiniano Antonio da Silva, João Galdino de Mello, Agricio Miranda de Araujo, João Victoriano dos Santos, Domingos Fortes do Nascimento, Avenlies Dantas de Araujo, Jayme José dos Santos, Antonio Oseas dos Santos, Pedro Gonçalves da Silva, Manoel Estevão de Sousa, Antonio Gouvea Leal, Florencio Conceição, Honorato Aloisio de Almeida, João Pereira da Silva, Carlos Silveira do Monte, Lafayette Salvador Jesus Passos, Napoleão Paulino dos Santos, Amaro José de Sant'Anna, Amaro da Costa Lima, Miguel Arcanjo de Albuquerque, Joaquim Lopes de Araujo, Gilberto Prado de Sant'Anna, Luiz Adelino, Nicolau Lourenço Valle, Leonidas da Silva Santos, Celestino dos Santos, Sebastião Ayres Bulhões, Luis de Vasconcellos, Francisco Lopez, Gumercindo da Silva, Joaquim Oliveira Pessoa, Nahu de Queiroz Portal, Domingos Gonçalves Marron, Roldão Oliveira Moreira Estevão, Victor da Silva, Quintinho Aniceto do Carmo, José Luiz dos Santos, Octacilo Manoel da Silva, João de Sousa Braga , Anselmo Silvino Maia, José Fernandes Pinto, Juvencio Alves, Domingos Grego, Antonio Cabral, José Florencio Bandeira, José Pereira Noronha, Acacio da Rocha, João Rodrigues Silva, José Miguel dos Santos. Mais tripulantes salvos

RIO, 7 - De acordo com o que informam os telegramas de Agência Nacional conseguiram se salvar mais os seguintes tripulantes: Francisco Ferreira Porto, Francisco Pereira dos Santos (Cabo Foguista), João Pedro de Lima (Cabo Foguista), Carlos José de Carvalho (Carvoeiro), Cecilio Soares de Mendonça (Carvoeiro), José Antonio da Silva (Carvoeiro), Fortunato da Silva (Carvoeiro). 165

Navios torpedeados pelo U-185 Data

Nome do navio

Tons

Nac.

Comboio

7 de dezembro de 1942

Peter Mærsk

5.476

br

10 de março de 1943

James Sprunt

7.177

am

KG-123

10 de março de 1943

Virginia Sinclair

6.151

am

KG-123

06 de abril de 1943

John Sevier

7.176

am

GTMO-83

07de julho de 1943

James Robertson

7.176

am

BT-18

07 de julho de 1943

SB Hunt (d.)

6.840

am

BT-18

07 de julho de 1943

Thomas Sinnickson

7.176

am

BT-18

7.061

am

BT-18 TJ-2

07de julho de 1943

William Boyce Thompson

01 de agosto de 1943

Bagé

8.235

bz

06 de agosto de 1943

Fort Halkett

7.133

br

Capitão de Corveta Maus Agosto

Maus Agosto depois de capturado passou quase três anos na prisão americana. Primeiro em camp em Crossville, Tennesee, sendo que em 27 de Janeiro de 1944 ele foi transferido para o campo de Papago Park. Em 12 fevereiro do mesmo ano ele foi um dos cinco comandantes de U-boat que escaparam escapar deste acampamento, mas ele e seu companheiro de viagem Friedrich GUGGENBERGER foram recapturados em Tucson. em fevereiro de 1946 ele foi transferido para Camp Shanks e posteriormente libertado na Zona Britanica na Alemanha, Mais tarde ele se tornou um empresário bem sucedido em Hamburgo 166

U-185 sob ataque das aeronaves do USS Core (CVE-13), em 24 de agosto de 1943

O U-boat 185 tipo IXC/40 M 05 635 – 1025, foi afundado em 24 de agosto de 1943 nas coordenadas lat.27ºN/37º06 W long. a sudoeste dos Açores, por cargas lançadas por três aeronaves pertencentes ao USS Core, 36 tripulantes foram resgatados do mar pelo USS Barker e posteriormente transferidos para o USS Core, destes 36 tripulantes 9 eram membros da tripulação do U-605 anteriormente afundado e socorrido pelo U-185, outros 27 membros do U-185 morreram no mar intoxicados por Cloro Gasoso, entre os mortos estava o capitão do então afundado U-604, capitão Host Holtring.

167

Tripulações do U-185 e do U-604 no dia do Naufrágio do U-185 Nome

Posto/Graduação

Nascimento

Falecimento

Local

29.12.1916

24.08.1943

Sud. dos Açores

24.08.43

Sud. dos Açores

Ackermann

Herbert

OLt.ing.LI

Ahlers

KarlHeinz

FkMt

Altmann

Helmut

OBtsMt

19.12.1918

30.08.1943

Intoxicado -Cloro

Anspach

Friedrich

MaschMt

24.07.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bachfischer

Alois

MaschOGfr

29.03.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bamler

Georg

Mar.O.Ass.Arzt

11.05.1918

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bänecke

Heinz

MechOGfr

21.02.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bärschneider

Christoph MechOGfr

22.06.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Beitat

Gerhard

FkOGfr

18.05.1924

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bellmann

Paul

MtrOGfr

03.01.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Beugholz

Gerhard

OMasch

04.07.1916

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bibo

Ferdinan d

MtrOGfr

04.03.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bienefield

TheodorFranz

OMasch

13.03.1915

24.08.1943

Sud. dos Açores

Bücher

Hans

OFkMt

15.06.1916

24.08.1943

Sud. dos Açores

Busch

Albert

MaschGfr

27.07.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

24.08.1943

Sud. dos Açores

24.08.1943

Sud. dos Açores Sud. dos Açores

Düppengiesse Karl r

BtsMt

Erdmann

Rudolf

OMechMt

Fleischmann

Leo

MaschMt

24.08.1943

Glosemeyer

Franz

MtrOGfr

25.02.2007

Hager

Emil

FkGfr

Hauptmann

Gerhard

MaschMt

Helsper

Adolf

OMaschMt

Hodam

Erwin

MaschOGfr

Höltring

Horst

Hussner

28.08.1919

25.09.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

04.09.1916

30.08.1943

Intoxicado- Cloro

KpLt.01.03.41

30.06.1913

24.08.1943

Sud. dos Açores

Richard

MaschMt

25.11.1919

Jablonsky

Wilhelm

OBtsMt

Keller

Horst

FkMt

19.05.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Kopatz

Erich

MaschGfr

Loos

Gerhard

Lt.z.S

24.06.1922

24.08.1943

Lux

Walter

FkOGfr

04.12.1920

24.08.1943

Maus

August

KpLt. 01.11.41

07.02.1915

28.09.1996

Müller

Werner

MaschGfr

28.09.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

Neubauer

Friedrich

MaschGfr

01.10.1922

24.08.1922

Sud. dos Açores

Sud. dos Açores

168

Neubauer

Paul

MtrOGfr

24.08.1943

Sud. dos Açores

Opitz

Richard

MtrOGfr

05.09.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

Oppermann

KarlWilhelmErnstRudolfAlfred

OStrm

27.04.1920

24.07.1977

Peter

Otto

MtrGfr

14.08.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Pietzke

Alfred

MaschOGfr

21.01.1922

Pluskota

Bernhard MechGfr

24.08.1943

Sud. dos Açores

Randenrath

Paul

Rhebaum

Christoph StOMasch

Rieve

HansOtto

Lt.z.S

Rogowsky

Peter

OLt.z.S.01.06.43

Rohde

Bernhard MtrOGfr

Rotterdam

Heinrich

Routner

29.05.1923

MtrGfr

Sud. dos Açores 07.10.1914

24.08.1943

Sud. dos Açores

10.06.1919

18.03.1945

Boston

MtrOGfr

21.06.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Rudolf

MaschOGfr

08.11.1923

24.08.1943

Sud. dos Açores

Schenk

Heinrich

MtrOGfr

Scherer

Jakob

MaschMt

08.04.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Schmeiss

Edmund

MtrOGfr

Schmiga

Konrad

MaschMt

Schmitz

Wilhelm

MtrOGfr

Schnede

Ernst

MechMt

14.09.1919

24.08.1943

Sud. dos Açores c

Schnitte

Wilhelm

MtrGfr

24.11.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Schöbb

Ernst

MaschOGfr

Scholz

Heinz

MtrOGfr

29.01.1924

24.08.1943

Sud. dos Açores

Schulz

Werner

MtrOGfr

06.05.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores

Skotz

Walter

MtrGfr (cook)

05.04.1921

24.08.1943

Sud. dos Açores

Steinbach

Heinz

MaschOGfr

25.10.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Stockmann

Rudi

MaschOGfr

12.12.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Strauch

Karl

MaschGfr

01.09.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Voss

Walter

MtrGfr

02.02.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Walter

Herbert

MtrOGfr

13.07.1924

24.08.1943

Sud. dos Açores

Wiesmeier

Josef

MaschMt

18.04.1920

24.08.1943

Sud. dos Açores

Willmann

Georg

BtsMt

Willnat

Heinrich

MtrOGfr

02.05.1922

24.08.1943

Sud. dos Açores ic

Wispereit

Friedrich

MaschOGfr

Sud. dos Açores

169

Relatos do Naufrágio do U-185 Pouco depois da Madrugada do dia 24 de Agosto de 1943, o U-boat 185 surgiu na nas coordenadas lat. 27ºN/37º06W long, sendo imediatamente atacado por um avião F4F-4 e um Bombardeiro TBF-1, o capitão subiu a torre de comando e foi logo atingido, o bombardeiro lançou cargas de profundidade, as cargas fizeram o barco explodir sobre a ré, os tanques laterais foram esmagados e a pressão da explosão fez o casco do submarino rachar, a bateria nº 1 foi danificada, houve vazamento imediato de cloro das pilhas, a primeira explosão ocorreu debaixo do casco próximo à torre de comando, a segunda ao lado da proa, o capitão ordenou imediato abandono do submarino, com o contato do cloro com a água do mar formou-se uma densa fumaça tóxica, muitos homens morreram em seus postos, o capitão do U-604 visto encontrar-se acamado e ao lado de um de seus comandados impossibilitado de andar por ter sofrido um ferimento na perna durante o afundamento do U-604, o capitão Hostring sacou de sua pistola, matou seu comandado e logo em seguida suicidou-se, vários homens morreram envenenados pelo gás provocado pelo Cloro ainda com seus coletes de sobrevivência na água, morreram em seus postos, o oficial de maquinas, o engenheiro e mais três tripulantes, 4 horas depois de abandonarem o submarino os 36 tripulantes começaram a ser resgatados pelo USS Barker, o U-185 virou 90º sobre seu eixo, e com uma densa fumaça preta ao largo da torre de comando, começou a afundar no sentido da popa até desaparecer no oceano.

170

Emblema do U-185

171

27 de Julho de 1943 Em 1943 de julho o barco de pesca Brasileiro Shangri-lá de 9,5 m x 2,85 m x 1,10 m, tendo em seu comando João da Costa Marques, desapareceu perto de Arraial do Cabo, norte de Rio de Janeiro, com a perda de 10 integrantes de sua tripulação. O Shangri-lá pertencia ao Sr. João Ferreira de Jesus e tinha deixado Arraial do Cabo aproximadamente no dia 4 de julho para realizar uma pesca e nunca mais foi visto novamente. Em 2000, o Tribunal Marítimo de Rio de Janeiro reconheceu que o pesqueiro tinha sido afundado através de fogo de artilharia de U-199, e declarou a tripulação do Shangri-lá como heróis de navegação de guerra. O julgamento do tribunal estava baseado no Relatório americano de Interrogação de U- 199 enviado a BdU. “No 5º de julho o Capitão Kraus tinha informado sobre o afundamento de um veleiro pesqueiro através do fogo de artilharia no dia prévio, isto confirma a perda de Shangri-Lá”. Tripulação do pesqueiro Shangri-lá: João da Costa Marques (Mestre) Deocleciano Parreira da Costa Otávio Vicente Martins Ildefonso Alves da Silva Manoel Gonçalves Marques Manoel Francisco dos Santos Júnior Otávio Alcântara Zacarias da Costa Marques Apúlio Vieira de Aguiar Joaquim Mota de Navarra

O U-199 do tipo IXD2 – M50 247 – 1045, construído pelo estaleiro Deutsche Schiff- und Maschinenbau AG, (AG Weser) Bremen, era um submarino de última geração, de 1200 toneladas, com 44.000 km de alcance comandado pelo Capitão Hans-Werner Kraus e tripulação 61 homens. Como armamento de convés tinha canhões de 37 mm e de 20 mm antiaéreos e duas metralhadoras pesadas, O U-199 foi afundado nas coordenadas lat. 23°54'S e 42°54'W long. a cerca de 60 milhas náuticas ou 100 km ao sul do Rio de Janeiro, ao ser tacado o submarino Alemão estava se posicionando para efetuar um ataque contra o comboio JT3, comboio este formado por cerca de 20 navios em início de viagem para Trinidad e EUA.

Navios Torpedeados pelo U-199 Data Navio

Ton.

Nacionalidade

04 de julho de 1943

Changri-La

20

bz

24 de julho de 1943

Henzada

4.161

br

172

Em 31 julho 1943 foi atacado por um PBM americano do VP-74 e por um Lockheed Hudson da base do Galeão e, finalmente afundado por um Catalina PBY5 da base do Galeão. Os 12 sobreviventes do U-199, inclusive o Capt. Kraus foram resgatados do mar pelo destróier americano Barnegat e levados para a base de Recife como prisioneiros de guerra. O afundamento do U-199 foi bem coordenado pela Missão Americana e pelo Comandante do Grupo de Patrulha do Galeão, Major José Kahl Filho que acionou os dois aviões de patrulha do Grupo, o Lockheed Hudson pilotado pelo 2º Ten. Sergio C. Schnoor e o PBY5 pilotado pelo 2º Ten. Alberto M. Torres. O primeiro ataque foi de um PBM americano comandado pelo Ten. Smith que lançou duas bombas de profundidade e fustigou o inimigo com suas metralhadoras. Causou algum dano ao submarino, mas não de modo a torná-lo inoperante. O segundo ataque coube ao Lockheed Hudson que atacou com duas bombas MK17 e duas metralhadoras ponto 30 de nariz. As bombas caíram um pouco perto do alvo, mas as metralhadoras, em dois sobrevôos, causaram baixas nos operadores das armas de convés do submarino. Uma vez concluído o ataque, o Hudson regressou ao Rio e sua tripulação pegou outro avião municiado e voltou à cena do ataque. Nesse ínterim o Catalina PBY5 pilotado pelo 2º Ten. Alberto M. Torres que foi acionado pelo Major Kahl deixou a varredura que estava fazendo em Cabo Frio e se dirigiu à área do Rio para atacar. De forma brilhante, com três impactos diretos de bombas na 1ª passagem e outro impacto com a 4ª bomba. Este último ataque com a 4ª bomba foi efetuado após o piloto, ao fim do 1º ataque, fazer a curva de regresso de grande inclinação, de 90°, à baixa altura, cerca de 100 metros da superfície do mar. O U-199 afundou nas coordenadas lat. 23º54S/long.42º54W. Todos os participantes brasileiros dos dois ataques foram agraciados com a medalha do Mérito Aeronáutico. O PBY5 era equipado com um intervalômetro, instrumento capaz de "pavimentar" à frente do deslocamento do alvo com uma seqüência de bombas. Quando lançadas com uma boa combinação do timing (momento ideal do lançamento) e da altura do ataque, não há como escapar. O Torres, por instinto, agressividade e know-how conseguiu a perfeição. Considerase este feito dos dois aviões da FAB contra o U-199 como o mais importante ataque no Teatro de operações navais realizadas do oceano Atlântico Sul.

Tripulações do ataque ao U-199 A28A Hudson Piloto 2º Ten Sergio C. Schnoor Co-piloto Cap Almir dos Santos Policarpo Rádio Sgt Manoel Gomes de Medeiros Filho PBY5 Catalina Piloto 2º Ten Alberto M. Torres Co-piloto Cap José C. de Miranda Corrêa Navegador Cap Coutinho Marques Navegador Ten Luis Gomes Ribeiro Rádio Sgt Sebastião Rodrigues Mecânico Sgt Gelson Albernaz Muniz

173

A28A Hudson

PBY5 Catalina

174

175

Tripulação do U-199

Nome

Posto/Graduação Nascimento Falecimento Local

Bastkowski

Hans

MaschOGfr

21.02.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Bauer

Johann

OMasch

24.07.1917

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Berens

Theodor

MaschOGfr

16.03.1924

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Bohn

Herbert

MaschGfr

01.02.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Boigner

Josef

MaschOGfr

03.02.1922

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Breu

Josef

MaschGfr

22.09.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Buchholz

Paul

MtrGfr

Buurmann

Gerhard

SanOGfr

29.05.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Dick

Heinz

MaschMt

07.10.1920

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Dietzmann

Heinz

MaschMt

30.09.1920

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Dresche

Helmut

OLt.z.S

Drescher

Helmut

Lt.z.S

Falkowski

Franz

Mtr.II

16.11.1922

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Friess

Erich-Josef

MtrGfr

12.09.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Gast

Heinz

MaschMt

20.06.1918

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Grisebach Dr.

Manfred

Mar.Stabarzt

18.01.1914

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Hartmann

Adolf

MaschMt

Hartmann

Heinz

FkMt

16.01.1920

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Heemann

Ludwig

OMechMt

30.10.1919

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Heid

Heinz

MtrOGfr

09.03.1922

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Hesse

Hans

OMaschMt

25.06.1916

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Heupp

Willi

MaschGfr

26.09.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Hildebrandt

Fritz

MechOGfr

10.03.1921

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Höchemer

Rudolf

MechOGfr

04.10.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Jäger

Karl-Heinz

OStrm

Jasper

Helmut

MtrOGfr

27.11.1920

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Kästner

Hans

MaschOGfr

02.10.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Keselberg

WalterMatthias

OMechMt

04.09.1918

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Kirchhoff

Heinz

MaschMt

Kraft

Wilhelm

MtrOGfr

01.02.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Kraus

Hans-Werner KpLt.01.11.41

01.07.1915

25.08.1990

Krause

Günther

Lt.ing

13.06.1921

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Krüger

Ernst

MaschGfr

05.04.1924

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Krug

Franz

BtsMt

Atlântico Sul - Brasil

Atlântico Sul - Brasil

176

Labinsch

Oskar

MaschGfr

11.01.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Leitner

Josef

FkGfr

31.10.1922

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Lepp

Wilhelm

MtrOGfr

03.06.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Liebsch

Hans

MtrOGfr

31.07.1922

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Ludwig

Heinrich

MtrOGfr

14.09.1919

25.08.1945

Fort Leavenworth Kansas

Lukas

Helmut

MtrGfr

Mandelartz

Karl

FkOGfr

24.10.1921

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Meischner

Walter

MtrGfr

Naumann

Georg

FkMt

03.06.1918

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Ostermeier

Heinrich

OMaschMt

20.11.1918

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Puhl

Gerhard

OMasch

14.12.1916

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Reese

Karl-Ludwig

Riegler

Josef

MaschGfr

23.01.1923

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Rombach

Ernst

OMaschMt

21.11.1919

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Ronneberger

Alfred

OMasch

24.06.1914

31.07.1943

Atlântico Sul - Brasil

Röse

Karl-Ludwig

OFahnr.z.S

Sobotta

Horst

MaschMt

20.02.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Springer

Helmut

MaschGfr

18.10.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Steppert

Paul

MaschGfr

07.10.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Strassburger

Johannes

MtrOGfr

06.12.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Strech

Gerhard

Lt

31.01.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Theissen

Josef

MaschOGfr

11.11.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Theymann

Wilhelm

MaschGfr

09.01.1923 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Trieps

August

OLt.Ing

11.05.1912 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Tzscheutschler Bernhard

MaschGfr

08.01.1922 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Wassermann

Walter

OMaschMt

18.06.1918 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Weber

Hermann

OLt.z.S

Wehrmann

Hans

Lt.z.S

29.05.1921 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

Werner

Horst

MaschMt

02.09.1920 31.07.1943 Atlântico Sul - Brasil

177

Símbolo do U-199

Hans Werner Kraus

Hans Werner Kraus então passou quase três anos na prisão americana. Ele chegou a Fort Hunt em 18 de Agosto de 1943, e permaneceu lá até o dia 06 de Setembro do mesmo ano. Sendo então transferido para Crossville, e depois para Papago Park em 27 de janeiro de 1944. Kraus foi um dos 25 prisioneiros que conseguiram escaparam deste campo durante a noite de 23 para 24 de dezembro de 1944. Porém uma semana depois o Capitão do U-199 e seu companheiro de fulga Helmuth Drescher haviam conseguido percorrer cerca de 43 milhas dentro do território norte-americano, mais devido a uma lesão lesão sofrida por Drescher ambos se renderam e foram posteriormente encaminhados de volta à Papago Park. Kraus foi enviado para Camp Shanks, NY em fevereiro de 1946, e depois para a zona Britânica em Muster-Alemanha, e finalmente foi libertado.

178

26 de setembro de 1943 Em 26 de Setembro do ano de 1943, o Itapagé navio paquete de 4.998 toneladas da classe Ita com 113 metros de comprimento, 14,7 metros de boca, sob o comando do mestre Antonio da Barra, pertencente à Companhia Nacional de Navegação Costeira, fazia a cabotagem, transportando cargas e passageiros de norte a sul do Brasil, nesta data havia zarpado do porto do Rio de Janeiro com destino ao porto de Belém, com uma carga de Passageiros, Tonéis de ácido muriático e óleo diesel, duas balsas, 2000 caixas de cerveja, 2 caminhões, 30.000 panelinhas, Ás 18: 50 horas foi atingido a estibordo por 2 torpedos lançados pelo submarino alemão U-161 nas coordenadas Lat.11º29’S/ 35º45’W long, a cerca de 14 km do povoado de Lagoa Azeda (60 Km ao sul de Maceió) município de São Miguel dos Campos. Deste ataque resultou a perda de 22 vidas sendo 16 tripulantes e 4 passageiros, havendo o total de 84 sobreviventes. O capitão, 54 tripulantes e 32 passageiros do navio embarcaram nas baleeiras e conseguiram chegar a praia de Jequié, e São Miguel dos Campos onde receberam primeiros socorros, comida e roupas da população local. Sendo mais tarde levados para Maceió, onde os 22 feridos foram internados, no dia 27 de Setembro, o membro da tripulação Domingos Silva Santos (que haviam sobrevivido ao naufrágio do Arabutan) morreu de seus ferimentos e foi enterrado no cemitério da Santa Casa, no mesmo dia. Dois dias depois, o mecânico Antônio José dos Santos também morreu no hospital. Localização precisa do naufrágio: Carta náutica 920 • 7,77 milhas (14,4 km) da costa (Praia do Povoado de Lagoa Azeda, Município de Jequié da Praia, AL) • 14,03 milhas (26 km) da praia da Barra de São Miguel, AL. • 20,23 milhas (34 km) da Praia do Francês, Marechal Deodoro, AL • 47,62 milhas (80 km) de Maceió, AL. Coordenadas • S 10°04.665' • W 035°54.488'

Navios torpedeados pelo U-boat 161 tipo IXC Data

19 de fevereiro de 1942

Navio

Tons

Cônsul britânico (m.)

Nacionalidade

br 6.940

19 de fevereiro de 1942

Mokihana (d.)

am 7.460

21 de fevereiro de 1942

Circe Shell

br 8.207

23 de fevereiro de 1942

Lihue

am 7.001

07 de março de 1942

Uniwaleco

sa 9.755

179

10 de março de 1942

Lady Nelson (d.)

ca 7.970

10 de março de 1942

Umtata (d.)

br 8.141

14 de março de 1942

Sarniadoc

ca 1.940

15 de março de 1942

USCGC Acacia (WAGL 200)

am 1.130

16 de junho de 1942

Nueva Altagracia

03 de julho de 1942

San Pablo (t.)

30

fazer pa

3.305 16 de julho de 1942

Fairport

am 6.165

23 de outubro de 1942

HMS Phoebe (43) (d.)

br 5.450

08 de novembro de 1942

Benalder (d.)

br 5.161

08 de novembro de 1942

West Humhaw

am 5.527

29 de novembro de 1942

Tjileboet

nl 5.760

12 de dezembro de 1942

Ripley

br 4.997

19 de Maio de 1943

Angelus

20 de setembro de 1943

St. USK

255

ca br

5.472 26 de setembro de 1943

Itapagé

bz 4.998

180

Cap.Albrecht Achilles O Submarino Alemão U-161, afundou no dia 27 de setembro de 1943, nas coordenadas lat. 12º30S/ 35º.35W Long, no litoral do estado da Bahia, por cargas de profundidade lançadas pela aeronave mariner (USN VP-74/P-2), causando a morte de 53 tripulantes do submarino Alemão. Ao amanhecer do dia 27 um Catalina PBY decolou da base aérea de Salvador para missão de patrulhamento. A 38 milhas o avião fez contato pelo radar e a 18 milhas um submarino foi detectado na superfície, onde permaneceu. Quando o solitário catalina de Patterson chegou ao ponto de contato de radar avistou o U-161. Durante as manobras de aproximação o submarino responde com um intenso fogo antiaéreo. O Catalina soltou 6 bombas de profundidade que atingiram o submarino a bombordo da popa. Uma das balas do antiaéreo atinge o interior do avião, ferindo diversos tripulantes. O catalina realizou um segundo ataque, lançando mais duas cargas de profundidade. O submarino reduziu sua velocidade e alguns minutos depois submergiu rapidamente desaparecendo. Tripulação do U-161 Nome

Posto/Graduação

Nascimento Falecimento

Local

Achilles

Albrecht

KKpt.01.10.43

25.01.1914

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Alsch

Heinrich

MaschOGfr

25.09.1921

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Baier

Helmut

MtrOGfr

29.06.1921

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Beckmann

Wilhelm

MtrGfr

23.07.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Behrendt

Rudolf

MechGfr

13.08.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Beinhauer

Walter

MtrOGfr

28.01.1921

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Bender

Werner

KpLt.01.04.43

28.10.1916

17.10.1943

Cabo Farewell

Blüggel

Hubert

MaschGfr

Bosüner

Harald

KpLt.01.03.43

17.10.1913

28.12.1981

Büchler

Rudolf

Kkapt.-1.07.43

14.10.1915

09.12.1944

Mar Barents murmamsk

181

Dickhoff

Hans

Ehrhardt

Klaus

KpLt.ing

29.01.1915

02.02.1990

Berlin

Eilert

Heinz

MaschMt

20.12.1920

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Franz

Gustav

StOMasch

20.06.1914

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Günther

Heinrich

MaschOGfr

12.04.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hähnel

Walter

MtrOGfr

25.10.1922

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hanke

Walter

MtrGfr

25.09.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hansen

Hinrich

OBtsMt

25.09.1917

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hartsieker

KarlHerman n

OStrmMt

26.08.1919

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hetz

Erhard

MaschOGfr

04.06.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hofmann

Gotthard OFkMt

20.04.1919

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Hüfgen

Hein

MaschGfr

Jakob

Otto

MaschGfr

13.10.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Kilian

Horst

MaschGfr

26.05.1925

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Kinder

Paul

MtrGfr

25.04.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Klaassen

Heinrich

KpLt.ing.LI

25.05.1908

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Knackfuss

Detlef

Lt.z.S

08.01.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Koch

Heinrich

MaschMt

29.10.1919

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Korsch

Helmut

MechOGfr

13.10.1922

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Krause

Johann

MaschOGfr

13.05.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Kuhrt

Günther

MaschGfr

11.01.1925

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Kuhs

Wilhelm

Kunze

Albert

MaschOGfr

01.02.1918

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Lehmann

Karl

MaschOGfr

25.08.1920

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Leibfried

Egon

MaschMt

02.03.1919

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Lorenschat

Paul

MtrGfr

18.03.1925

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Lux

Rudolf

FkOGfr

15.02.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Meyer

Christop h

MechOGfr

14.09.1922

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Muthwill

Wolfgan g

MechGfr

02.04.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Neuhof

Erich

Onischke

Otto

MaschOGfr

22.08.1921

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Redner

Heinz

MaschGfr

05.02.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Reitz

Karl

MaschMt

Richert

Siegfried

Richter

Heinz

MtrOGfr

19.01.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Rohmann

Werner

OMechMt

30.07.1919

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

21.06.1921

Köln

15.07.1923

12.03.45

182

Römer

Kurt

OFkMt

16.12.1904

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Roth

Götz

OLt.z.S.01.01.43

19.12.1919

17.09.1999

Hessen

Ryss

Walter

MtrOGfr

22.02.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Schäfer

Herbert

OMaschMt

29.02.1920

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Schöllner

Helmut

OBtsMt

30.09.1916

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Seefeld

Walter

MaschMt

Steiner

Oskar

08.11.1921

05.10.2002

Stille

Wilhelm

MaschOGfr

21.11.1919

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Stoll

Heinrich

MtrOGfr

09.04.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Struckmeye Heinz r

MaschOGfr

23.03.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Stute

Karl

Dr

05.03.1909

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Swientek

Paul

OMasch

Thiemke

Horst

MaschOGfr

27.03.1923

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Tietz

Otto

OStrm

18.11.1913

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Urbrock

Hans

FkOGfr

Uum von

Johanne ObMt s

09.12.1914

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Valentin

Karl

MaschMt

05.07.1922

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Wagner

Walter

FkGfr

17.02.1924

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Walter

Karl

OMasch

23.05.1914

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Weiss

Günther

Weiss

Thilo

OLt.z.S

24.09.1913

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Winkel

Günter

BtsMt

17.01.1923

Witt

HansLudwig

KKapt.01.02.43

25.12.1909

13.02.1980

Bautzen

Zajusch

Eberhar d

MtrGfr

01.03.1925

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Zander

Gerhard

MaschOGfr

28.10.1921

27.09.1943

Atlântico sul - Bahia - Br

Emblema do U-161

183

27 de Setembro de 1943 Em 27 de Setembro de 1943, o veleiro cargueiro Cisne Branco de 299 toneladas, que transportava um carregamento de Sal de Belém para a Ilha de Fernando de Noronha foi torpedeado nas proximidades de Canoa Quebrada, tal ataque foi atribuído ao submarino Alemão U-161, possivelmente o torpedeamento deu-se nas coordenadas lat.4º26´S /37º40´W long. (Não confirmada), houve 4 vitimas fatais, e 6 sobreviventes. Relata-se que o U-161, após torpedear o navio Itapagé, avistou o veleiro Cisne Branco a grande distância e junto à costa. Perseguiu-o e o atacou a tiros de canhão.

23 de Outubro de 1943 Navio cargueiro Campos de 4.663 toneladas sob o comando do mestre Mario Amaral Gama foi torpedeado pelo submarino Alemão U-170 nas coordena das lat. 24º07’S /43º50’W long. (Costa do Brasil - Litoral Sudeste cerca de 5 milhas da Ilha de Alcatraz). O ataque resultou em 14 mortos de Brasileiros. O U-170 era um submarino de 1545 toneladas classe IXC/40 com alcance de 25.000 km, seu armamento de convés consistia em um canhão de 105 mm de duplo emprego, um canhão de 37 mm antiaéreo e de 20 mm também antiaéreo. Foi atacado em 30 outubro 1943 por um PBY5 da Base Aérea do Galeão ao largo de Cabo Frio. O U-170 navegava em direção ao comboio TJ que ia para o norte sob a cobertura aérea do PBY5 da FAB. O avião brasileiro lançou duas bombas de profundidade que caíram um pouco antes do alvo, o submarino reagiu com todo seu armamento de convés atingindo a quilha vertical do avião, a carenagem do motor direito e com dezenas de tiros de metralhadora ao longo da parte inferior da fuselagem. Os sargentos Halley Passos e Humberto Mirabelli da guarnição do avião foram feridos por estilhaços de tiros de canhão, tendo sido fotografados por jornalistas quando da chegada do avião ao Rio. A barragem de fogo do submarino era tão densa que as explosões das granadas de cor cinza claro e cinza escuro causadas pela cordite, ingrediente usado na fabricação de bombas, exalavam um cheiro acre que invadindo a cabine do avião nos dava a impressão de estarmos vivendo uma cena de guerra "a la Hollywood". Não considerado afundado, por ausência de testemunhas, fotografias ou sobreviventes. A observação de debris após o ataque constituía recurso da tripulação do submarino para despistar futuros ataques aéreos. Dando a impressão de ter afundado. Tripulação do Ataque ao U-170 Piloto Cap Dionysio Cerqueira Taunay Co-piloto 2º Ten Sergio C. Schnoor Navegador 2º Ten João Maurício C. de Medeiros Mecânico Sgt Halley Passos Rádio Sgt João Bispo Sobrinho 2º Mecânico Sgt Humberto Mirabelli Artilheiro Sgt Anésio José dos Reis Artilheiro Cabo Raimundo Henrique de Freitas Artilheiro Soldado Gamaliel Alcântara 184

Navio torpedeado pelo U-170 Data

23 de outubro de 1943

Nome do navio

Campos

Tons

4.663

Nat.

bz

Comandante do U-170

O Submarino Alemão U-170 foi afundado pelos aliados na Operação Deadlight em 30 de novembro de 1945 na posição lat.55.44N/ 07.53W Long.

185

Tripulação do U-170 Nome

Posto/Graduação

Nascimento

Falecimento

18.05.1912

21.09.1990

Ahnert

Gottfried

Andre

ThomasMichael

Bader

Horst

Bauer

Fritz

Beck

Kurt

Bedey

Wilhelm

Belgar

Kurt

Böhme

Hans

Bossmann

Erhard

Brat

Walter

Calmaro

Arthur

Lt.ing

Clausen

Claus

Dr

Claussen

Hans

Danzer

Wolfgan g

MechMt

Dingeldein

Otto

KpLt.ing

Dorn

Heinz

Dralle

Adolf

EngelEmden

Siegfried

Fessler

Otto

Frank

KarlHeinz

Fuchslocher

Lothar

Gräber

Willi

Greiner

Karl

Groh

Oskar

Hädel

Gerhard

OBtsMt

Hartmann

Curt

OLt.z.S.01.10.43

Hauber

HansGerold

OLt.z.S.d.R.01.04.4 08.07.1913 3

Heber

Emil

Hemmen

Heinz

Lt.z.S

Höllwerth

Johann

Masch

Local

OMechMt

OLt.z.S

OMasch

14.10.1920

13.01.1924

25.02.1997

Stuttgart

15.03.2002

Gastein Salzburg.

Justenhoven Heinz

186

Kaim

Ludwig

Kalfak

Rudi

Klausecker

Josef

Kneip

Albert

Kurztusch

Erich

Laube

Alfred

Dr

Lautz

Rudolf

OMasch

Lenert

Johanne s

MaschMt

Leutz

Rudolf

OMasch

Liss

Horst

Mahler

Werner

Manke

Walter

Mannacher

Hans

May

Jacob

Meise

Hermann

Mertens

Josef

Methmann

Otto

Michael

Rolf

Mühlbauer

Rudolf

OBtsm

Müller

Fritz

MtrHGfr

Oedekofen

Otto

Orywol

Kurt

Pazelt

Karl

Petersen

Peter

BtsMt

26.04.1923

Pfeffer

Günther

KpLt.01.03.42

23.10.1914

Pommering

Fritz

Prediger

Willi

OLt.z.S.01.10.43

09.07.1921

13.10.1991

Blankene

27.03.1919

26.03.2000

Königsbrück

25.04.1966

Berlin

MaschGfr

05.03.1923

Preisendörfe Richard r Prestel

Alois

Quaschigroc h

Eduard

Rabbe

Erich

Rack

Josef

Rädel

Gerhard

Radke

Helmut

10.05.1923

BtsMt

04.11.1992

15.03.1918

187

Raulf

Fritz

Richter

Heinz

OStrm

10.03.1921

19.01.1989

Richter

Johanne s

StOStrm

07.08.1914

03.07.2005

Rogowski

Erwin

Ruffin

Heinrich

Schlüter

Achim

OLt.z.S

30.04.1923

Schmidt

Kurt

OLt.ing

Weigel

Felix

Lt.z.S

Wolf

Hermann

Wörle

Engelber t

Kiel

Wüstermann Karl Ziska

Paul

Emblema do U-170

No dia 29 de maio de 1944, o U-549, em ação individual, afundou, a oeste da ilha da Madeira, o porta-aviões de escolta americano "Block Island", que fazia parte de um grupo anti-submarino. Além disso, torpedeou um dos caça-torpedeiros da escolta; logo depois, porém, o U-549 foi vítima de outro caça-torpedeiro. A 10 de junho de 1944, naves de um grupo anti-submarino americano abordaram o submarino alemão U-505, que se encontrava gravemente avariado. Após reparar suas avarias, rebocaram-no até um porto americano.

188

Emblema do U-549

Emblema do U-505

Captura do U-505

189

17 de Julho de 1944 O navio NAux/NHi Vital de Oliveira de 1.737 toneladas, 82,30 metros de comprimento, foi um dos navios a vapor da classe Ita que fazia a navegação de cabotagem no Brasil, transportando passageiros e cargas na primeira metade do século 20. Foi construído pelo estaleiro Ailsa Shipbuilding Company Ltd, de Troon, Escócia, em 1910, para a Companhia Nacional de Navegação Costeira, O Vital de Oliveira foi posto a pique ás 23:30 minutos, atingido por um torpedo do submarino alemão U-861 no sentido boreste popa, a 25 milhas ao sul do Farol de São Tomé, na costa fluminense nas coordenadas lat.22º29’S/41º09’W long. Ele havia zarpado do porto de Natal, levava militares para o Rio de Janeiro, tendo feito escalas em Cabedelo, Recife, Salvador e Vitória, de onde saíra escoltado pelo caça submarino Javari. Morreram no naufrágio 99 pessoas dos 270 tripulantes e passageiros, era comandado pelo Capitão-de-Fragata João Batista de Medeiros Guimarães Roxo. O Vital de Oliveira estava armado com 2 canhões de 47mm LA/40.

Navios Torpedeados pelo U-861 Data

Nome do navio

Tons

Nat.

Comboio

20 de julho de 1944

Vital de Oliveira

1.737

bz

24 de julho de 1944

William Gaston

7.177

am

20 de agosto de 1944

Berwickshire

7.464

br

DN-68

20 de agosto de 1944

Daronia (d.)

8.139

br

DN-68

05 de setembro 1944

Ioannis Fafalios

5.670

gr

Também e creditado ao U-861 o ataque por torpedo ao navio Brasileiro Sulóide em 19 do mês de julho de 1944 nas proximidades de farol de São Tomé, o Sulóide navegava sob o comando do capitão João Batista Medeiros, e deste ataque resultou a perda de 100 vidas humanas. 190

Cap. Jürgen Oesten

O submarino Alemão U-861 tipo IXD2 foi afundado pelas forças aliadas no pós guerra na operação Deadlght em 31 de dezembro de 1945 na posição lat.55.25N/ 07.15W long. 22 Tripulantes do U-861 Nome

Posto/graduação

Nascimento Falecimento

Bargen von

Rolf

Feldhaus

Wilhelm

14.09.1918

Fink

Karl

13.03.1917

Funke

Franz

BtsMt

Gauglitz

Gerhard

OFkMstr

Götsche

Gastav

OStrm

Günther

Karl

Lt.z.S

Juri

Herbert

Lt.ing

Ketterl

Hans

MtrOGfr

Knoll

Alfred

MaschOGfr

Lommel

Richard

BtsMt

Nieländer

Erwin

MaschMt

22.06.1921

Oesten

Jürgen

KKpt.01.12.44

24.10.1913

Panknin

Herbert

KpLt.ing.01.02.42

27.12.1913

Possin

Hans

Dr

06.06.1914

Rocarek

Kurt

VerwMt(Vp)

22.03.1920

Rohde

Helmut

MaschOGfr 01.04.43. MaschHGfr 01.05.45

29.07.1921

Local

OLt.z.S 26.03.1996

09.10.1943

Gotenhafen

191

Ruttkowski

Helmut

OBtsMt

31.05.1918

Schley

Max

BtsMt

27.08.1919

Stepnitz

Schremmer

Franz

BtsMt

22.12.1922

Tchecoslovaquia.

Schümann

Erich

FkOGfr

Wendelmuth

Berthold

OStrm

Emblema do U-861

192

Por volta do outono de 1944, os submarinos alemães comprovaram que a proximidade da costa inimiga lhes oferecia maior segurança. A escassa profundidade dificultava a atividade dos aparelhamentos detectores, dificuldade agravada também pela grande quantidade de cascos afundados. Porém, a frota submarina alemã, que contava com cerca de 400 unidades, já não estava em condições de variar o curso da guerra. Os submarinos de grande tonelagem, como os do tipo IX-D, de 1.600 toneladas, e alguns italianos, estavam em piores condições para defender-se da caçada inimiga. No segundo semestre de 1942, operaram com muito sucesso na zona oriental do Caribe, e diante dá costa brasileira, e no começo de 1943, entre a África sul e Madagáscar. Eram reabastecidos por petroleiros provenientes de Penang, na costa ocidental da Malásia, que os japoneses haviam colocado à disposição de alemães e italianos como base de operações. Em maio de 1943, dez grandes submarinos deixaram os portos do Golfo de Viscaya, em viagem direta à Ásia oriental-sul. Cinco deles se perderam no Atlântico; os demais, após serem reabastecidos de combustível ao sul da ilha Maurício, operaram entre o África oriental, Arábia e a Índia. Em fins de outubro entraram em Penang. Outros quatro submarinos que deviam segui-los, partindo da França, perderam-se todos no Atlântico.

193

Especificações: Quantidade Completada: 8 IXA, 14 IXB, 54 IXC, 87 IXC/40 e 30 IXD Comprimento: 76,8 m (total) Boca (largura): 6,9 m Calado: 4,7 m Deslocamento: 1.120 ton. (superfície) e 1.232 ton. (submerso) Propulsão: Motores diesel, 4.400 hp (superfície) ou elétricos, 1.000 hp (submerso) Velocidade Máxima: 19 nós (superfície) e 7,3 nós (submerso) Autonomia: 22.150 Km a 10 nós (superfície) e 100 Km a 4 nós (submerso) Profundidade Máxima: 230 m Armamento de Tubo: Canhão de 105 mm/L45 (110 granadas) Torpedos: 6 tubos de 533 mm (4 na proa e 2 na popa), com 6 recargas internas e 10 externas (total 22 torpedos) Tripulação: 48-56 oficiais e marinheiros

Kriegsmarine

O mar é, indiscutivelmente, uma imensa via de trânsito. A guerra no mar sempre foi, portanto, uma luta pelas comunicações marítimas, e os fundamentos da sua estratégia permaneceram imutáveis ao longo dos tempos. Entretanto, o rápido progresso da técnica exerceu um notável influxo sobre a tática e as operações. Durante a Primeira Guerra Mundial, os poucos barcos alemães destinados a operações de longo alcance foram fortemente obstaculizados em seus movimentos pela necessidade de freqüentes reabastecimentos de carvão. Os submersíveis dotados de motores diesel, apesar de sua pequena tonelagem, foram as primeiras naves de guerra realmente oceânicas, visto que podiam permanecer no mar durante muitas semanas.

194

A dependência das unidades maiores das bases, e a situação geográfica da Alemanha, obrigaram este país a realizar ações isoladas e a desenvolver novos meios técnicos, em lugar de grandes operações. O maior interesse se concentrou nos submarinos, que se haviam revelado o maior e quase único perigo para o tráfego marítimo de qualquer potência. A liderança política da Alemanha acreditou poder furtar-se à influência do mar para o seu crescimento. Esse conceito, equivocado, não tardaria a manifestar suas conseqüências; logo, a Alemanha se viu obrigada a assegurar a posse de determinados elementos minerais de importância vital, através de arriscadas operações marítimas. Porém, mesmo depois desta experiência, não se constituiu numa verdadeira concentração de forças que ameaçasse a potência marítima mais perigosa. A marinha reclamou, constantemente, uma atenção preferencial para estes fatos, porém não chegou a fazer triunfar seus pontos de vista. Em conseqüência, não obteve nem uma adequada arma aérea tática, nem um forte apoio para o desenvolvimento da arma submarina. Esse apoio foi concedido quando o desastre começou a se delinear. Então, já era tarde. Haviam-se perdido dois irrecuperáveis anos. A Itália, por seu turno, tinha uma frota relativamente forte, com objetivos muito claros. Sua sorte, efetivamente, dependia do domínio da Mediterrâneo. A liderança política, porém, não pensava assim. Ao começarem as hostilidades, a frota mercante italiana, distribuída pelos portos do mundo, perdeu-se em grande parte. Desapareceu assim, nas mãos do inimigo, uma imensa tonelagem que posteriormente seria vital para garantir o transporte. A arma submarina, também, numericamente forte, revelou numerosas deficiências, e a colaboração vital entre a marinha e a aeronáutica, foi extremamente insuficiente. Com sua velha experiência marítima, a Grã-Bretanha concentrou imediatamente todas as suas forças na proteção do seu tráfego naval. Em relação à guerra submarina, a Grã-Bretanha não estava suficientemente organizada nos primeiros momentos, e encontrou-se em grandes dificuldades. No entanto, defendeu com tenacidade suas posições no Mediterrâneo e conseguiu, paulatinamente, eliminar a ameaça da arma submarina. Com referência à perda de navios, todos os tipos de barcos de guerra foram consideravelmente atingidos, em proporções muito superiores às da Primeira Guerra Mundial. A frota inglesa perdeu 62% dos seus cruzadores, contra os 22% da Primeira Guerra, e 90% dos seus destróieres, contra os 29%. As perdas de submarinos foram particularmente elevadas para todas as nações: a Alemanha, que durante toda a guerra, pôs em serviço mais de 1.100 submersíveis, perdeu mais de 800; a Inglaterra perdeu 77 unidades sobre 235; à Itália, 86, em 160; os Estados Unidos, 52 em 290; e o Japão 127 em 190. As frotas mercantes foram quase totalmente destruídas. Os japoneses perderam 82 % da sua tonelagem total; os italianos, uma cifra quase igual, os alemães perto de 70% da tonelagem inicial, e os Aliados, cerca de 21 .000.000 de toneladas (a tonelagem total da marinha inglesa ao começar a guerra). A maioria das perdas se deveram aos submarinos. Pela sua ação foram perdidos aproximadamente 14.000.000 de toneladas de navios mercantes aliados e 5 dos 8,2 milhões de toneladas perdidas pelos japoneses.

195

A arma aérea, seja com base em terra, seja embarcada em porta-aviões, exerceu uma grande influência nas operações navais. De particular importância, foram os novos aparelhos utilizados, como o radar, que, para as unidades de superfície, anulava a proteção da escuridão da noite ou da neblina, e assinalava a aproximação de aviões inimigos a centenas de quilômetros de distância. Os detectores empregados em operações submarinas, fundamentados no emprego do ultrasom, deram resultado menos satisfatório, porém, mesmo assim, bastaram para converter em inócuos os submarinos lentos e desprovidos de "Snorkel". As unidades maiores, por suo vez, se viram particularmente ameaçadas nas cercanias dos costas, pela ação das minas, lanchas-torpedeiras, aviões. Estas zonas se converteram em campos de luta com características especiais e foram teatro de operações de numerosos desembarques. A técnica destes últimos, constantemente aperfeiçoada, tornou possível ao atacante passar do mar à terra, sob a proteção de suas frotas naval e aérea, mesmo em presença de uma sólida defesa. Os progressos técnicos permitiram concentrar forças extraordinariamente grandes, em pontos decisivos, mesmo a grandes distâncias. Isto quer dizer que a Segunda Guerra Mundial foi decidida pelo domínio dos comunicações marítimas. Contudo, a decisão final da vitória ou da derrota dependerá sempre do homem. E, sem dúvida, os melhores resultados táticos e operativos, a maior coragem, ou o maior sacrifício, são inúteis se a estratégia é inadequada. E a estratégia é ditada pelo homem.

Acidentes ocorridos com navios Brasileiros durante a Segunda Guerra Os navios mercantes Brasileiros que acidentaram-se durante a guerra foram: Atlântico (abalroado); Mantiqueira (perdido por precipitação da tripulação); Butiá (bateu na ilha das Canárias); Comandante Capela (escapou de encalhe em Aracaju); Comandante Alcídio (que perdeu-se por encalhe em Aracajú); Sulóide (desgovernado afundou, após bater em casco sossobrado em Baía Oslow-Carolina do Norte); Goiazlóide (abalroado num comboio); Piratini (foi ao encontro de escolhos para escapar de um submarino); Bahialóide (encalhou ao sul de Tobago mas escapou); Aiuroca (foi abalroado na entrada de Nova York); Tiradentes (afundou após colidir com outro quando ambos viajavam no escuro); Cisne Branco (afundou após bater em outro); Araponga (no litoral de São Paulo foi afundado pelo Vênus); Guaibá (se perdeu após encalhar por ter sido abalroado); Araribá e Piratininga (abalroaram); Chuilóide e Tietê (afundaram depois de colidirem na ilha do Coral-SC); Aratimbó (foi de encontro, em 1º de fevereiro de 1944, à rede anti-submarina de proteção do Rio de Janeiro); o Duque de Caxias (foi colhido em comboio pelo cruzador Rio Grande do Sul); França M (levou uma proada da corveta Felipe Camarão que o confundiu com um submarino); barcaça Areia Branca (posta a pique pelo Transporte de Guerra Monterrey-EUA, em Natal, após colisão); e o rebocador Veloz (abalroado no Rio pelo USS-45.

196

21 de Julho de 1944

No dia 21 de Julho do ano de 1944 ás 09: 00 horas, a Corveta Camaquã da Marinha de Guerra do Brasil chegou ao ponto de encontro com a escolta norte-americana, ao largo de Recife, que iria conduzir o comboio até Trinidad. Depois de entregar a escolta e já demandando o porto, a Corveta foi atingida por três grandes ondas que a fizeram adernar violentamente para boreste. As duas primeiras fizeram o navio adernar perigosamente'levando-o a perder velocidade e recuperar momentaneamente o equilíbrio, mas o terceiro vagalhão a fez soçobrar às 09:30h a cerca de 12 milhas a nordeste de Recife, O Jutaí, mais rápido, chegou a área do naufrágio em cerca de meia hora e por pouco na abriu fogo contra o casco emborcado, confundindo-o com um submarino. Além de seu comandante, Capitão-de-Corveta Gastão Monteiro Moutinho, perecerem 33 homens, inclusive um Oficial do Exercito e dois civis, sendo os sobreviventes resgatados pelos CS Jutaí - CS 52 e Graúna - G 8, que faziam parte do mesmo Grupo de Escolta. Até essa data havia escoltado em serviço de guerra mais de 600 navios mercantes.

Corveta Camaquã

Corveta Camaquã na Baia da Guanabara 197

04 de Junho de 1945 Cruzador Bahia - C 12/C 2 - Tipo Scout Cruiser Classe Bahia, construído pelo estaleiro Vickers Armstrong, em Elswick, Grã-Bretanha. Foi lançado em 20 de janeiro de 1909, e incorporado a Marinha de Guerra do Brasil em 1910. Na manhã de 4 de julho, durante os preparativos para um exercício com as metralhadoras antiaéreas Oerlikon de 20 mm. As 09:00h o navio parou momentaneamente para lançar ao mar um alvo flutuante para o exercício, mas as 09:10h, o navio foi atingido por uma violenta explosão provocada por um disparo acidental que atingiu as cargas de profundidade na popa. Nessa estação, com o sacrifício de vidas preciosas de oficiais, suboficiais, sargentos e praças, inclusive 4 marinheiros americanos, perdeu-se em conseqüência de violenta explosão, próximo aos Rochedos de São Pedro e São Paulo. Na catástrofe perderam a vida o seu comandante, o Capitão-de-Fragata Garcia D'Ávila Pires de Albuquerque e mais 339 dos 372 homens que estavam a bordo. Em 8 de julho, foram salvos apenas 36 tripulantes pelo mercante N/M "SS Balfe". Sua baixa foi oficializada pelo Aviso n.º 1055 de 19 e julho de 1945.

Cruzador Bahia 198

O trabalho realizado pelas Marinhas de Guerra e Mercante brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial foi silencioso e constante, porém pouco conhecido e bravo. O resultado desse esforço conjunto, da presença permanente no mar e da vigilância alerta foi a manutenção da livre circulação marítima que assegurou a sobrevivência do País. A Marinha envolveu-se nesse conflito por mais tempo do que o próprio país, uma vez que sua participação se iniciou em outubro de 1941, com o posicionamento da Corveta Camaquã, em patrulha no litoral do Nordeste, e só terminou alguns meses após o fim da guerra, depois de assegurado que o Atlântico Sul estava efetivamente livre de submarinos desinformados quanto ao término do conflito, Assim, foram nos momentos difíceis da nossa história, nos conveses dos navios de guerra e mercantes, que nossos marinheiros não se furtaram ao dever de enfrentar as adversidades e agruras das guerras passadas a fim de que, hoje, a Nação brasileira possa desfrutar da soberania e da paz.

199

Bruno C. Guerra

Comboio em águas territoriais Republica Federativa do Brasil ReferênciasdaBiográficas: História Fotográfica do Grande Conflito – Volume I, II e III – Charles Herridge - Ed. Rideel 7th V-BoatFlotilla -Donitz's Atlantic Wolves – Angus Constam & Jak M. Showell –Ian Allan Embleme, Wappem, Malings U-boat 1939-1945- Georg Hogel – Ed. Koerlers Verlagsgecell Midjet Submarines of the Second World War – Paul Kemp – Ed. Caxton U-boat Combat Missions – Laurence Peterson – Ed. Chathan U-boats -History, Devenlopment and Equipment – 1914-1945 – David Miller - Ed. Conway U-boat – History of the Kriesgsmarine – Jean-Phillipe D. Labourdette – Ed. Histoire U-boot – Eine Bildchronik – 1935-1945 - Jean-Phillipe D. Labourdette – Ed. M.B.V U-boat Bases and Bunkers 1941-1945 – Gordon Williamson – Ed. Osprey Wolf Pack - The Story of the U-Boat in World War II – Gordon Williamson – Ed. Osprey The Batlle Of the Atlantic – Dr. Roger Sarty – Ed. CEF Books

Sites para Artigos:

www.memoriasdasegundaguerramundial.blogspot.com www.pt.wikipedia.org www.uboat.net www.naufragiosdobrasil.com.br www.uboataces.com www.uboatarchive.net www.ubootwaffe.net

200

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF