Tutorial RMI em Java
December 27, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Tutorial RMI by lufer, Carlos Castro , Sandra Melo (v.1.1)
Este documento resultou do tratamento e compilação de informação vária sobre JAVA RMI, existente em livros da especialidade, acetatos das aulas, URLs da Web e outras fontes. Esta versão teve a colaboração dos alunos Sandra Melo e Carlos Castro do curso de SIG.
Referências:
Tutorais:
http://java.sun.com/javase/technologies/core/basic/rmi/index.jsp http://java.sun.com/javase/technologies/core/basic/rmi/index.jsp
http://www.guj.com.br/java.tutorial.artigo.37.1.guj
http://www.genady.net/rmi/v20/docs/installation/configure_jdk.html
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RMI e Bases de Dados:
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http://java.sun.com/javase/technologies/core/basic/rmi/whitepaper/index.jsp http://java.sun.com/javase/technologies/core/basic/rmi/whitepaper/index.jsp
Livro:
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Java RMI, O´Reilly, ISBN: 9781565924529
JAVA RMI
A tecnologia RMI - Remote Method Invocation (Invocação de Métodos Remotos), surge na expectativa de, por um lado acompanhar a força do desenvolvimento apoiado em arquitecturas RPC (Remote Procedure Call), no mundo da Programação Orientada a Objectos, e por outro, suportando o desenvolvimento distribuído em JAVA, herdando o que de melhor estas tecnologia e paradigma oferecem. O JAVA RMI surgiu logo com a versão Java JDK 1.1, e tem vindo a sofrer pequenas alterações à medida que novos pacotes JAVA são lançados. Embora a portabilidade de soluções desenvolvidas não esteja saudavelmente garantida entre versões JAVA (entenda-se, JVM Máquinas Virtuais JAVA), a arquitectura RMI assenta num padrão de desenvolvimento que se tem respeitado. Apresentação
O principal objectivo do JAVA RMI é possibilitar o desenvolvimento de aplicações distribuídas em JAVA, utilizando a sintaxe e semântica usada nos programas não distribuídos. Pretende-se utilizar métodos de objectos remotos a partir de qualquer JVM, residentes ou não na mesma
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máquina. Praticamente todas as “virtudes” da tecnologia JAVA são mantidas, como é o caso do portabilidade, segurança e polimorfismo. Interagir com sistemas legados (via JNI, JDBC, etc.), com outros objectos existentes, etc., é uma tarefa suportada. Os arquitectos do RMI tentaram fazer com que o uso dos objectos distribuídos em Java fosse similar ao uso de objectos Java locais. A arquitectura RMI define como os objectos se comportam (através de JAVA Interfaces), como e quando excepções podem ocorrer, como a memória é gerida e como os parâmetros são passados e retornados entre métodos remotos. Arquitectura JAVA RMI
A arquitectura RMI é baseada num importante princípio: a definição do comportamento e a implementação do comportamento são conceitos separados. O RMI permite que o código que define o comportamento e o código que implementa o comportamento permaneçam separados e corram em Máquinas Virtuais separadas separadas. Em RMI, a definição do serviço remoto é codificada através de uma Interface Java, enquanto a sua (desse mesmo serviço remoto) é definem codificada numa classe. Logo, chave paraimplementação se entender o RMI é recordar que as Interfaces o comportamento e as aclasses definem a implementação. A classe que implementa o comportamento (i.e, os métodos ou serviços que se pretendem disponibilizar) executa no lado do servidor RMI. A classe que executa no cliente actua como um Proxy para o serviço remoto, tal como é representado no seguinte diagrama:
O programa cliente faz chamadas de métodos pelo objecto Proxy, o RMI envia a requisição para a JVM remota e redirecciona para a implementação. Qualquer valor devolvido (return) pelo servidor é devolvido ao Proxy e depois ao programa cliente. Um objecto RMI, ao poder ser evocado remotamente, tem de ser implementado seguindo as seguintes especificações RMI:
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Extende UnicastRemoteObject
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Possui métodos públicos distribuídos que lidam com (throw) RemoteException Possuem um construtor que lida com RemoteException Possuem um interface separado que descreve a assinatura dos métodos remotos e extende java.rmi.Remote.
Implementação
A implementação do RMI é essencialmente feita em três camadas de abstracção. A primeira camada contém os Stub e Skeleton (equivalentes aos stubs da especificação RPC - esta camada intercepta as chamadas de métodos feitas pelo cliente), depois a classe que implementa a Interface redirecciona essas chamadas para o serviço RMI remoto. A próxima camada é é a Remote Reference Layer . Esta camada sabe como interpretar e gerir as referências feitas dos clientes para os objectos no serviço remoto. A conexão do cliente ao servidor é Unicast (uma-para-um). (uma-para-um). A camada de transporte é é baseada em conexões TCP/IP. Cada uma das camadas pode ser facilmente melhorada ou substituída sem afectar o resto do sistema. Por exemplo, a camada de transporte poderia ser substituída por uma camada que implemente conexões UDP/IP, sem afectar as camadas superiores.
Nome dos Objectos Remotos
Como um cliente “descobre” o serviço remoto RMI? Os clientes encontram os serviços remotos usando o serviço de nomeação ou directório (naming or directory ). ). Isto parece um pouco redundante, mas o serviço de nomeação ou directório funciona como um endereço bem formado (host:port). O RMI pode usar diferentes tipos de serviços de directório, incluindo o JNDI (Java Naming and Directory Interface). O próprio RMI inclui um simples serviço, chamado RMI Registry (no JDK >=4.0 corresponde ao programa rmiregistry ) que executa em cada máquina que hospeda o serviço remoto, por defeito, na porta 1099.
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Numa máquina host, o servidor cria o objecto que implementa um dado serviço remoto pretendido. Depois regista-o no RMI Registry , com um nome público. No lado do cliente o RMI Registry é acedido através da classe estática Naming . Ela possui, entre outros métodos, o método lookup( ), que o cliente usa para procurar o registro. Esse método aceita a URL que especifica o nome do servidor e o nome do serviço desejado. O método retorna uma referência remota para o objecto do serviço. A URL tem o seguinte aspecto:
rmi://[:port_number]/ “Receita” para programar RMI
Para este tópico vamos utilizar o exemplo Mensageiro (também analisado nas aulas e cujo código se encontra na página da disciplina), utilizado pelos tutoriais Java na demonstração de vários processos de desenvolvimento. Para isso não necessitamos obrigatoriamente de duas máquinas distintas ou com IP distintos. O exemplo pode ser executado na mesma máquina, pois o RMI sabe como lidar com isso, mesmo que o host e o cliente sejam no mesmo local. Um sistema RMI é composto de várias partes:
Definição das interfaces para os serviços remotos
Implementações dos serviços remotos
Ficheiros de Stub e e Skeletons
Um servidor para hospedar os serviços remotos
Um serviço de RMI Naming que que permite ao cliente encontrar os serviços remotos
Um provedor de ficheiros de classes (servidor http ou ou ftp )
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Um programa cliente que necessita dos serviços remotos É possível sugerir uma notação capaz de orientar melhor a escrita de código. Assim, no nosso exemplo, vamos ter:
Nome
Exemplo
Objectivo
Sem sufixo
Mensageiro.java
Código do Interface
Sufixo Impl
MensageiroImpl.java
Implementa os métodos (regras)
Sufixo Server
MensageiroServer.java
Servidor: cria objectos
Sufixo Client
MensageiroClient.java
Programa cliente
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Sufixo _stub e MensageiroImpl_Stub.class Classes que mapeiam os métodos no skel cliente e no servidor MensageiroImpl_Skel.class
Um exemplo RMI
Vamos criar um sistema teste que implemente o RMI, utilizando um programa cliente e um programa servidor. Não vai ser utilizado um servidor FTP ou http e os programas estão alojados na mesma máquina com a mesma estrutura de directórios. Os passos a serem seguidos agora são:
Definir a Interface
Escrever e compilar o código Java da interface
Escrever e compilar o código Java das implementações das classes
Gerar as classes Stub e e Skeleton das das classes de implementação
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Antes de se criarem os Stub e Skeleton, a estrutura de ficheiros necessários terá a seguinte forma embora seja possível, mas não recomendável, juntar num único módulo o Interface e a sua implementação): Servidor
–
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MensageiroImpl.java (implementação)
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Mensageiro.java
(interface)
•
StoreServer.java
(main)
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Outras classes
Cliente
–
•
MensageiroClient.java
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Mensageiro.java
Crie agora um directório para guardar todos os ficheiros deste exemplo. Interface
O primeiro passo, deverá ser então a criação da interface e compilá-la. A interface define todas as funcionalidades remotas oferecidas pelo serviço. Nomeie o ficheiro como Mensageiro.java .
import java.rmi.Remote; java.rmi.Remote; import java.rmi.RemoteException; java.rmi.RemoteException;
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public interface Mensageiro Mensageiro extends Remote Remote { public void enviarMensagem( enviarMensagem( String msg ) throws RemoteException; RemoteException; public String String lerMensagem() throws RemoteException; RemoteException; }
Anote que esta interface extende a classe Remote, e cada assinatura de método ao declarar as funcionalidades do serviço, prevê a existência de serem geradas excepções RemoteException. Guarde este ficheiro no seu directório e compile, com a seguinte linha de comando:
javac Mensageiro.java
Implementação do interface
Agora é necessário implementar cada um dos serviços remotos, ou seja, o código a ser executado no ambiente remoto. Nomeie o ficheiro como MensageiroImpl.java .
java.rmi.RemoteException; import java.rmi.RemoteException; import java.rmi.server.UnicastRemoteObject; java.rmi.server.UnicastRemoteObject;
public class MensageiroImpl MensageiroImpl extends UnicastRemoteObject UnicastRemoteObject implements Mensageiro Mensageiro {
public MensageiroImpl() MensageiroImpl() throws RemoteException RemoteException { ); super ((); }
public void enviarMensagem( enviarMensagem( String msg ) throws RemoteException RemoteException { System.out.println( msg ); }
public String String lerMensagem() throws RemoteException RemoteException { return " " This This is not a Hello World! message "; "; } }
Guarde este ficheiro no seu directório e compile, com a seguinte linha de comando:
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javac MensageiroImpl.java
Observe que a classe utiliza (extende) a classe UnicastRemoteObject para linkar com o sistema RMI. Neste exemplo a classe extende a classe UnicastRemoteObject directamente. Quando uma classe extende a classe UnicastRemoteObject , ela deve disponibilizar um construtor que declare que ele pode lançar uma excepção RemoteException , pois quando o método super( ) é chamado, ele activa o código em UnicastRemoteObject , que executa o link RMI e a iniciação do objecto remoto.
Gerar os Stub e Skeleton
Gere os ficheiros Stub e e Skeleton da da classe de implementação que corre no servidor. Para isso execute o comando rmic , compilador RMI do JDK1 (segundo o JRMP – Java Remote Method Protocol).
rmic MensageiroImpl
Existem contudo outras formas de gerar os stubs, dependendo da versão JAVA a utilizar: Com a versão JDK5.0, os stubs passam a ser gerados automaticamente
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Com a versão JDK1.2, os stubs são gerados com:
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rmic –v1.2 MensageiroImpl
–
Antes de JDK1.2, stubs e skeletons são criados com
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rmic –v1.1 MensageiroImpl
–
Após a execução deste comando, você deverá ver no seu directório os ficheiros Mensageiro_Stub.class, Mensageiro_Skeleton.class . Todas as classes devem ser compiladas (com javac) antes da utilização do rmic . Assim, após a geração de stubs, a estrutura típica de ficheiros de uma aplicação RMI ficará: Servidor
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MensageiroImpl.java (implementação)
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Mensageiro.java
(interface)
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StoreServer.java
(main)
http://java.sun.co http://java.sun.com/j2se/1.5.0/docs/ m/j2se/1.5.0/docs/tooldocs/window tooldocs/windows/rmic.html s/rmic.html 7
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Outras classes
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MensageiroImpl_Stub.class
Cliente
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MensageiroClient.java
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Mensageiro.java
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MensageiroImpl_Stub.class
Servidor
O serviço remoto RMI deve ser hospedado num processo servidor. A classe MensageiroServer é um servidor bem simples, que implementa somente os serviços pretendidos. Guarde o ficheiro como MensageiroServer.java .
java.rmi.Naming; import java.rmi.Naming; public class MensageiroServer MensageiroServer {
public MensageiroServer() MensageiroServer() { try {{ Mensageiro m = new MensageiroImpl(); MensageiroImpl(); //localhost:1099/MensageiroService", m); Naming.rebind(" rrmi: mi: } catch ( Exception e ) { System.out.println( "Trouble: " + e ); } }
public static void main(String[] main(String[] args) { new MensageiroServer(); MensageiroServer(); } } }
Guarde este ficheiro (MensageiroServer.java) no seu directório e compile, com a seguinte linha de comando:
javac MensageiroServer.java
Cliente
O código fonte para o cliente é o seguinte. Guarde o ficheiro como MensageiroClient.java .
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import java.rmi.Naming; java.rmi.Naming; import java.rmi.RemoteException; java.rmi.RemoteException; import java.rmi.NotBoundException; java.rmi.NotBoundException; import java.net.MalformedURLException; java.net.MalformedURLException;
public class MensageiroClient MensageiroClient { public static void main( main( String args[] ) { try {{ //localhost/MensageiroService" ); Mensageiro m = (Mensageiro) Naming.lookup( " rrmi: mi: System.out.println( m.lerMensagem() ); m.enviarMensagem( "Hello World!" ); } catch ( MalformedURLException e ) { System.out.println(); System.out.println( "MalformedURLException: " + e.toString() ); } catch ( RemoteException e ) { System.out.println(); System.out.println( "RemoteException: " + e.toString() ); } catch ( NotBoundException e ) { System.out.println(); System.out.println( "NotBoundException: " + e.toString() ); } catch ( Exception e ) { System.out.println(); System.out.println( "Exception: " + e.toString() ); } } } }
Nota:
Para que o cliente “descubra” o servidor, é utilizada a instrução Naming.lookup( " nome_servidor nome_servidor " )
Neste caso é procurado, por omissão, na porta 1099 , no localhost . A sintax mais adequada deverá ser contudo,
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Naming.lookup(“rmi://host:port/name”);
Neste caso é possível indicar o IP da máquina e a porta disponibilizada para tal. No nosso exemplo poderia então ser, por exemplo: Naming.lookup( "rmi://127.0.0.1:99/MensageiroService" );
Se pretender conhecer todos os servidores registados no registry , a classe Naming possui o método list , usado com a seguinte sintax: String[] bindings = Naming.list(“”);
Guarde este ficheiro (MensageiroClient.java) no seu directório e compile, com a seguinte linha de comando:
javac MensageiroClient.java
Testar a aplicação RMI
Para testar um exemplo de RMI, talvez o melhor seja utilizar três consolas diferentes do MSDOS. Numa das consolas vai executar o programa servidor, numa outra execute o RMI Registry e na última execute o Cliente. Inicie o RMI Registry. Você deve estar no mesmo directório em que estão gravados os ficheiros. Execute a seguinte linha de comando: start rmiregistry
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Aparecerá então uma consola DOS na qual está a ser executado o RMI registry. Na segunda consola vamos executar o programa servidor. Você deve estar no mesmo directório em que estão gravados os ficheiros para executar o aplicativo. Execute o seguinte comando:
java MensageiroServer
Este comando inicia o servidor, carrega a sua implementação na memória e espera pela conexão com o cliente. Na última consola, execute o programa cliente. Você deve estar no mesmo directório em que estão gravados os ficheiros. Para isso execute o seguinte comando: java MensageiroClient
Se tudo correr bem, nas consolas 2 (servidor) e 3 (cliente) deverão ocorrer as seguintes mensagens. Na consola 2 (servidor): “Hellow World!” Na consola 3 (cliente): “This is not a Hello World! Message”
Tratamento de segurança
Tratando-se de um sistema que pretende aceder a processos que correm em máquinas diferentes, é importante considerar questões de permissões de acessos e outras, relacionadas com segurança. Este processo, embora não muito simples, foca-se na análise das classes que gerem a segurança do JAVA, neste caso essencialmente a classe System.setSecurityManager. Para isto, o código no processo Cliente deverá conter a seguinte instrução System.setSecurityManager(new RMISecurityManager());
Para que consiga ser executado, as condições de acesso e permissão poderão ser definidasem ficheiros externos (policy files) e referidos na altura da execução dos processos. O comando seguinte refere um ficheiro (policy.all) no qual estarão definindo todas as regras de
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segurança pretendidas (convém aprofundar mais este assunto, lendo sobre “Implementação de segurança em aplicações Java ”). ”). java –Djava.security.policy=policy.all MensageiroClient
Outro exemplo RMI Interface public interface myRMIInterface extends java.rmi.Remote { public java.util.Date getDate() throws java.rmi.RemoteException; public int sum(int x, int y) throws java.rmi.RemoteException; }
Classe que implementa o Interface import java.rmi.*; import java.rmi.server.UnicastRemoteObject; public class myRMIImpl extends UnicastRemoteObject implements myRMIInterface { public myRMIImpl(String name) throws RemoteException { super(); try { Naming.rebind(name, this); } catch(Exception e) { System.out.println("Exception occurred: " + e); } } public java.util.Date getDate() { return new java.util.Date(); } public int sum(int x, int y) { return (x+y); } }
Servidor implementado como instância da classe que implementa o interface (myRMIImpl) import java.rmi.*; import java.rmi.server.UnicastRemoteObject; public class myRMIServer
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{ public static void main(String[] argv) { System.setSecurityManager(new RMISecurityManager()); try { myRMIImpl implementation = new myRMIImpl("myRMIImplInstance"); System.out.println("Servidor escuta..."); } catch{ (Exception e) System.out.println("Exception occurred: " + e); } } }
Cliente import import import import
java.rmi.*; java.rmi.registry.*; java.rmi.server.*; java.util.Date;
public class myRMIClient { public static void main(String[] argv) { System.setSecurityManager(new RMISecurityManager()); if (argv.length != 1) { System.out.println("usage: java myRMIClient "); System.exit(0); } String serverName = argv[0]; try { //bind server object to object in client myRMIInterface myServerObject = (myRMIInterface) Naming.lookup("rmi://"+serverName+"/myRMIImplInstance"); //invoke method on server object Date d = myServerObject.getDate(); System.out.println("Date on server is " + d); int x = myServerObject.sum(2,3); System.out.println("Soma de 2 com 3 = :" + x); } catch(Exception e) { System.out.println("Exception occured: " + e); System.exit(0); } System.out.println("RMI connection successful"); }
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}
Repare-se que neste último caso a classe main() do Servidor está definida, não na classe que implementa o interface interface mas sim na classe instância. Repare-se também que neste exemplo é possível indicar, na altura da execução do cliente, o IP da máquina onde está a executar o servidor.
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Desenvolver aplicações RMI com Eclipse
Caso queiras utilizar o IDE Eclipse para escrever o código JAVA, segue um pequeno tutorial de como instalar o plugin necessário.
Configurar o JDK no Eclipse
a) Antes de tudo é fundamental configurar correctamente o JAVA no IDE Eclipse. Obviamente que terá de instalar uma das versões do JDK (JDK ( JDK 1.4.2 1.4.2 ou ou JDK 1.5.0 ou 1.5.0 ou mesmo J2SE v1.4.2_12 SDK")3. b) Supondo que optou pela instalação do JDK5.0, na pasta “ C:\Program Files\Java\jdk1.5.0_09 “.
c) Inicie o Eclipse e aceda ao serviço Preferences (Window (Window -> Preferences...) (Figura 1)
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Capítulo criado com a colaboração do aluno Carlos Castro (
3º ano de SIG) Não confunda JDK com JRE. Este último refere-se somente à máquina virtual 14
Figura 1
d) Aceda à página referente a "Java->Installed JREs". (Figura 2)
Figura 2
Tem de verificar que a localização da a máquina virtual (JRE) deverá corresponder à PATH onde instalou o JDK.
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e) Se tiver de alterar a localização, por defeito, do JRE JRE,, seleccione o registo corrente (checkbox) e click click em “Edit…”. (Figura 3)
Figura 3
f)
Escreva o correspondente à versão que instalou ("jdk-1.5.0", por exemplo) no ca campo mpo “JRE name” e defina "C:\Program
Files\Java\jdk1.5.0_09"
a PATH
correspondente ao local onde instalou o JDK, no campo "JRE home directory". Click em "OK" para terminar.
Nota:
Por vezes a portabilidade JAVA fica comprometida sempre que estejam várias versões JDK ou mesmo JRE instaladas. Isto pode acontecer, por exemplo, se compilar com uma versão (com javac ) e for executar (com java ) com outra versão distinta…para evitar isto, certifique-se que todas as variáveis de ambiente estão devidamente configuradas: PATH, CLASSPATH e JAVA_HOME.
Configuração do Plugin
Download do plugin RMI em http://www.genady.net/rmi/v20/downloads.html
Colocar o conteúdo da pasta features e plugins dentro das respectivas com o mesmo nome na directoria do eclipse.
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Utilização
Criar um novo projecto JAVA como se tratasse de uma aplicação Java normal. Uma boa prática neste caso é criar Packages para agrupar classes. Sendo assim, criamos (por exemplo) 3 Packages, Cliente, Servidor e Interface.
Antes de compilar a aplicação, clicar com o botão direito do rato por cima do nome do projecto no Package Explorer, escolher RMI e depois Enable Stubs Generation (isto
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para activar a geração automática do Stub - "rmic")
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Para compilar e correr a aplicação, basta clicar com o botão direito novamente sobre o nome do projecto, depois escolher Run As , e finalmente RMI Application . Irá surgir uma mensagem em que se pede que seja escolhida uma classe main (escolhemos a classe que contem o servidor). De seguida fazemos um Run novamente mas seleccionamos a classe Cliente.
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Se for necessário introduzir parâmetros na invocação da classe cliente por exemplo, quando fazemos Run, surgem vários submenus antes da confirmação final e aí é possível introduzir alguns dados entre os quais os parâmetros da invocação.
Desenvolver aplicações RMI sem IDE
Trata-se de desenvolver aplicações RMI sem a ajuda de qualquer IDE específico mas somente através de um editor de texto (situação comum para ambientes linux ou mesmo os menos adeptos ao Windows). Neste caso, uma sugestão de organização de ficheiros e criação de scripts é apresentado nos seguintes tópicos:
Organização de ficheiros:
Uma estrutura indicada pode ser a apresentada na figura seguinte:
onde, na pastas:
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server são são colocados o código JAVA do interface, as classes que o implementam e o
código da aplicação servidor.
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no nosso caso:
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client é é colocado o código JAVA da aplicação cliente no nosso caso
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build são são colocadas todas as classes resultantes da compilação no nosso caso
Batch Files:
Para facilitar a compilação poderão ser criadas algumas batch files (ou (ou scripts) tais como se apresentam a seguir: build.bat
usada para compilar todo o código @rem preparar exemplo de RMI @by lufer @rem Set up de variáveis locais setlocal set pwd=E:\Users\work\Ipca\2006-2007\ISI\RMI\Exemplos\Exemplo2 set class_dir=%pwd%\build\classes set int_dir=%pwd%\server set impl_dir=%pwd%\server set client_dir=%pwd%\client @rem criar directorias auxiliares mkdir build mkdir build\classes copy policy.all build\classes @rem compilar tudo javac -classpath %class_dir% -d %class_dir% %int_dir%\*.java javac -classpath %class_dir% -d %class_dir% %impl_dir%\*.java javac -classpath %class_dir% -d %class_dir% %client_dir%\*.java @rem executar rmic para gerar stub e skeleton rmic -classpath %class_dir% -d %class_dir% MensageiroImpl
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endlocal
server.bat
usada para iniciar o rmiregistry e a aplicação servidor @rem executa o servidor. cd build\classes @rem inicia o rmiregistry start rmiregistry @rem corre o servidor start java -Djava.security.policy=policy.all MensageiroServer cd ..\..
client.bat
usada para iniciar a aplicação cliente @rem Run the SampleServer client cd build\classes java -Djava.security.policy=policy.all MensageiroClient cd ..\..
Conclusão
Se tudo correu bem, acabou de criar um sistema utilizando a tecnologia RMI. Apesar de ter executado os programas na mesma máquina, o RMI usa a pilha de rede TCP/IP para comunicar entre as três diferentes instâncias da JVM. Resumindo, algumas das vantagens de um sistema RMI.
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Orientado a Objectos: objectos objectos como parâmetros e devolução de tipos complexos
Comportamento “Móvel”: a
Desenvolvimento via Design Patterns : a arquitectura RMI é respeitada
Segura e Portável: garantido garantido pelo próprio JAVA
Fácil de programar e de usar
Integra-se bem com sistemas legados: via JNI, JDBC, etc.
Write Once, Run Anywhere :
Garbage Collection distribuída : garantido pelo JAVA
Admite computação paralela: pois pode recorrer a JAVA threads
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classe que implementa o Interface pode ser transferida do cliente para o servidor e vice-versa4;
com os dev devidos idos cuidados, a portabilidade é garantida
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Mais informação em http://java.sun http://java.sun.com/javase/techno .com/javase/technologies/core/basic logies/core/basic/rmi/whitepaper/index /rmi/whitepaper/index.jsp .jsp
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Para concluir, é fácil de programar e é robusta.
Esta tecnologia compete directamente com a especificação CORBA e com a tecnologia Web Services. Quiçá uma das desvantagens, entre outras, seja a dependência exclusiva do JAVA.
Luís Ferreira, Sandra Melo, Carlos Castro Março, 2007
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