Tubulação 3

August 26, 2017 | Author: Jairo Rodrigues Dos Santos | Category: Steam Engine, Steel, Casting (Metalworking), Pressure, Vacuum Tube
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ÍNDICE ANALÍTICO VOLUME 3

1.

VÁLVULAS

183

1.1. INTRODUÇÃO 1.2. UMA BREVE HISTÓRIA DA INDÚSTRIA DE VÁLVULAS 1.3. A INDÚSTRIA DA VÁLVULA 1.4. TIPOS DE VÁLVULAS 1.5. FUNÇÕES 1.6. ESPECIFICAÇÃO 1.7. SISTEMA CONSTRUTIVO DAS VÁLVULAS 1.8. CLASSES DE PRESSÃO 1.9. CONCEITOS SOBRE TIPOS DE VÁLVULAS 1.10. FABRICANTES DE VÁLVULAS

184 184 186 186 186 186 187 196 197 198

2.

202

VÁLVULAS DE GAVETA

2.1. INTRODUÇÃO 2.2. APLICAÇÃO 2.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 2.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 2.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GAVETA 2.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 2.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 2.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 2.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 2.10. CLASSES DE PRESSÃO 2.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 2.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2.13. TABELAS TÉCNICAS 2.14. FABRICANTES

203 203 203 203 203 204 209 209 211 213 213 215 216 221

3.

222

VÁLVULAS DE ESFERA

3.1. INTRODUÇÃO 3.2. APLICAÇÃO 3.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 3.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 3.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE ESFERA 3.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 3.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO DA SEDE 3.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 3.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 3.10. CLASSES DE PRESSÃO 3.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 3.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 3.13. TABELAS TÉCNICAS 3.14. FABRICANTES

223 223 223 223 223 224 227 227 228 228 229 230 231 234

I

4.

VÁLVULAS DE MACHO

235

4.1. INTRODUÇÃO 4.2. APLICAÇÃO 4.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 4.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 4.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE MACHO 4.6. MEIOS DE LIGAÇÃO 4.7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 4.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 4.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 4.10. CLASSES DE PRESSÃO 4.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 4.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 4.13. TABELAS TÉCNICAS 4.14. FABRICANTES

236 236 236 236 236 237 237 237 237 237 237 239 240 243

5.

244

VÁLVULAS DE GUILHOTINA

5.1. INTRODUÇÃO 5.2. APLICAÇÃO 5.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 5.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 5.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GUILHOTINA 5.6. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 5.7. MEIOS DE LIGAÇÃO 5.8. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 5.9. CLASSES DE PRESSÃO 5.10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 5.11. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 5.12. TABELAS TÉCNICAS 5.13. FABRICANTES

245 245 245 245 245 246 246 246 246 246 247 248 250

6.

251

VÁLVULAS DE GLOBO

6.1. INTRODUÇÃO 6.2. APLICAÇÃO 6.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 6.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GLOBO 6.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 6.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 6.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 6.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 6.10. CLASSES DE PRESSÃO 6.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 6.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 6.13. TABELAS TÉCNICAS 6.14. FABRICANTES DE VÁLVULAS GLOBO 6.15. FABRICANTES DE VÁLVULAS DE AGULHA

252 252 252 253 253 254 259 259 260 261 262 265 266 271 271

7.

272

VÁLVULAS BORBOLETA

7.1. INTRODUÇÃO 7.2. APLICAÇÃO 7.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 7.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS

273 273 273 273

II

7.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA BORBOLETA 7.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 7.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 7.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 7.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 7.10. CLASSES DE PRESSÃO 7.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 7.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 7.13. TABELAS TÉCNICAS 7.14. FABRICANTES

274 274 275 275 277 279 279 281 282 284

8.

285

VÁLVULAS DIAFRAGMA

8.1. INTRODUÇÃO 8.2. APLICAÇÃO 8.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 8.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 8.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DIAFRAGMA 8.6. MATERIAIS CONSTRUTIVOS 8.7. MEIOS DE LIGAÇÃO 8.8. FORMATO DO CORPO 8.9. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 8.10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 8.11. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 8.12. TABELAS TÉCNICAS 8.13. FABRICANTES

286 286 286 287 287 288 289 289 290 290 292 293 295

9.

296

VÁLVULAS DE MANGOTE

9.1. INTRODUÇÃO 9.2. APLICAÇÃO 9.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 9.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 9.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE MANGOTE 9.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 9.7. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 9.8. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 9.9. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 9.10. TABELAS TÉCNICAS 9.11. FABRICANTES

297 297 297 297 297 298 299 300 302 303 305

10.

306

VÁLVULAS DE RETENÇÃO

10.1. INTRODUÇÃO 10.2. APLICAÇÃO 10.3. O EMPREGO DO BY-PASS 10.4. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO INTEGRAL 10.5. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP 10.6. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA SIMPLES 10.7. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PISTÃO 10.8. VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL TIPO DISCO 10.9. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO DUPLO OU DUPLEX 10.10. VÁLVULA DE RETENÇÃO DE PÉ 10.11. EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE VÁLVULA DE RETENÇÃO 10.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 10.13. TABELAS TÉCNICAS 10.14. FABRICANTES

307 307 308 308 309 310 311 312 313 314 315 317 318 323

III

11.

VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO

324

11.1. INTRODUÇÃO 11.2. APLICAÇÃO 11.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 11.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 11.5.IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 11.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 11.7. MATERIAIS CONSTRUTIVOS 11.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 11.9. INSTALAÇÃO DAS VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 11.10. ACESSÓRIOS PARA AS VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO AUTO -OPERADAS 11.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 11.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 11.13. TABELAS TÉCNICAS 11.14. FABRICANTES DE VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 11.15. FABRICANTES DE VÁLVULAS DE CONTROLE AUTO-OPERADAS

325 325 325 325 326 326 327 327 327 328 329 331 333 335 335

12.

336

VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO

12.1. INTRODUÇÃO 12.2. APLICAÇÃO 12.3.IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO 12.4. INSTALAÇÃO 12.5. SISTEMA CONSTRUTIVO 12.6. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 12.7. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 12.8. TABELAS TÉCNICAS 12.9. FABRICANTES

337 337 337 338 338 329 331 333 335

13.

344

ACESSÓRIOS

13.1. INTRODUÇÃO 13.2. APLICAÇÃO 13.3. FILTROS 13.4. VISORES DE FLUXO 13.5. VENTOSAS 13.6. SEPARADOR DE UMIDADE 13.7. PURGADORES 13.8. MANÔMETROS 13.9. TERMÔMETROS

345 345 345 347 347 348 349 350 351

14.

GLOSSÁRIO

353

15.

BIBLIOGRAFIA

359

16.

REFERÊNCIA BILBLIOGRÁFICA

359

IV

VÁLVULAS

1. VÁLVULAS 1.1. Introdução: Válvula é um acessório que raramente percebemos o seu funcionamento e, normalmente, ignoramos a sua importância. Sem os sistemas modernos de válvulas, não haveria água pura e fresca em abundância nos grandes centros, o refino e distribuição de produtos petrolíferos seriam muito lentos e não existiria aquecimento automático nas casas. Por definição, uma válvula é um acessório destinado a bloquear, restabelecer, controlar ou interromper o fluxo de uma tubulação. As válvulas de hoje podem, além de controlar o fluxo, controlar o nível, o volume, a pressão, a temperatura e a direção dos líquidos e gases nas tubulações. Essas válvulas, por meio da automação, podem ligar e desligar, regular, modular ou isolar. Seu diâmetro pode variar de menos de uma polegada até maiores que 72 polegadas. Podem ser fabricadas em linhas de produção, em bronze fundido, muito simples e disponível em qualquer loja de ferramentas ou até ser o produto de um projeto de precisão, com um sistema de controle altamente sofisticado, fabricada de uma liga exótica de metal para serviço em um reator nuclear. As válvulas podem controlar fluidos de todos os tipos, do gás mais fino a produtos químicos altamente corrosivos, vapores superaquecidos, abrasivos, gases tóxicos e materiais radioativos. Podem suportar temperaturas criogênicas à de moldagem de metais, e pressões desde altos vácuos até pressões altíssimas. 1.2. Uma breve história da indústria de válvulas: Ninguém sabe quando a idéia da válvula nasceu. Entretanto, os romanos são reconhecidos como os inventores de sofisticados sistemas de controle de água daquela época. Sua fundição era avançada o suficiente para construir sistemas para suprir água em dois prédios diferentes, para o qual eles desenvolveram a válvula macho e há também evidências que de os romanos usaram válvulas tipo portinhola para prevenir o contra-fluxo. Por séculos, não houve avanços no projeto de válvulas. Porém, no Renascimento, o artista e inventor Leonardo da Vinci desenvolveu canais, projetos de irrigação e outros grandes sistemas hidráulicos, os quais incluíram válvulas para serem utilizadas nestes projetos. Muitos de seus rascunhos técnicos existem ainda hoje. A história moderna da indústria de válvulas acontece paralela à revolução industrial, que começou em 1705 quando Thomas Newcomen inventou o primeiro sistema industrial a vapor. Devido às pressões do vapor que tinham que ser contidas e reguladas, as válvulas adquiriram uma nova importância. O sistema a vapor de Newcomen foi aperfeiçoado por James Watt e outros inventores, projetistas e fabricantes também ajudaram no aperfeiçoamento das válvulas para estes sistemas a vapor. Os interesses, entretanto, estava no projeto como um todo, e o fabricante de válvulas como um produto separado não estava comprometido numa larga escala por diversos anos. Então em 1842, a cidade de Nova York construiu um sistema de águas para trazer água para a cidade de uma distância de 56,3km. Este simples projeto demonstrou as vantagens do sistema municipal de água e criou uma grande demanda por válvulas, tubulações e instalações, assim como outras

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cidades seguiram a liderança de Nova York em um curto tempo, diversas fábricas foram estabelecidas para produzir seus produtos. Eles se tornaram os principais usuários de válvulas indústrias como têxteis, papel e celulose, química, alimentícias, farmacêutica e energia elétrica. Mais tarde, a indústria do petróleo nasceu, e com ela, a demanda para válvulas de alta performance que pudessem suportar as grandes pressões de óleo e gás vindas dos poços para a superfície. Assim como as condições e requerimentos se tornaram mais solicitadas, os fabricantes responderam com melhoras contínuas de engenharia, em materiais e modelos de válvulas. As primeiras válvulas foram a globo e a de retenção. Em 1920 surgiu o primeiro tipo de válvula rotativa que podia ser aberta ou fechada por um simples giro de 90º de um volante. As válvulas tipo plug tiveram um grande uso nas indústrias químicas e de gás. Durante a Segunda Guerra Mundial, um oficial do exército Britânico inventou a válvula tipo diafragma, sem vazamento, e resistente à corrosão que era caracterizada por um disco de borracha engastado entre o corpo e o castelo. Esta válvula se tornou muito popular na Europa. A Segunda Guerra Mundial apresentou um desafio especial para a indústria da válvula. A Marinha dos Estados Unidos descobriu que devido aos impactos das bombas perto dos navios criaram rachaduras nas válvulas a bordo. Centenas de válvulas tiveram que ser substituídas por válvulas resistentes ao impacto. E de novo, a indústria respondeu com novas fundições e fábricas espalhadas por todo o país para suprir a demanda. Grandes passos foram dados no desenvolvimento de materiais também. Antes as válvulas eram comumente feitas de bronze, ferro e aço, até novas ligas serem produzidas, assim como o titânio e o aço inox. Após a guerra, o desenvolvimento de materiais sintéticos, como o Teflon®, que era quimicamente destinado para praticamente qualquer serviço e ainda mais provido de capacidade de selar e vedar deu novos ímpetos para as válvulas rotativas. Também, a válvula de fechamento rápido, de quarto de volta, tipo borboleta se tornou popular. Até então, as válvulas borboletas estavam limitadas a serviços de regulagem por não apresentar uma boa estanqueidade. Os materiais sintéticos chegariam para dar um novo nível de performance a essas válvulas. Entre 1950 e 1960, o aumento de tamanho e sofisticação dos processos das plantas, combinados com aumento de custo de mão de obra, resultou numa crescente necessidade de sistemas automatizados de válvulas. As operações de válvulas quarto de volta eram facilmente efetuadas eletricamente, hidraulicamente ou pneumaticamente. Hoje, as válvulas em localizações distantes, por exemplo, a tubulação de óleo no Alaska é controlada automaticamente e à distância. Energia nuclear e combustível sintético fornece um desafio para a indústria de válvula. Eles requerem válvulas que sejam fabricadas com normas de alta performance e estrito controle de qualidade. Válvulas gaveta, esfera, globo e retenção continuam a preencher as necessidades tradicionais do mercado. Novas tecnologias de aplicação também fazem uso destas válvulas assim como algumas válvulas de fechamento rápido. A indústria de válvulas de hoje está orientada ao mercado e sensível às necessidades de mudança de seus clientes, criando válvulas que podem suportar pressões maiores que 20.000 psi e temperaturas acima de 815 graus Celsius. 1.3. A indústria da válvula: Equipamentos de alta tecnologia são requeridos para testes sísmicos, criogênicos, fogo, ruído e corrosão. Máquinas de controle numérico computadorizado são

185

encontradas na maioria das plantas, ainda com equipamentos de CAD e CAM. Microscópios para procura de elétrons são utilizados para resolver muitos problemas metalúrgicos. O investimento em mão de obra e material é grande assim como os equipamentos. As empresas de válvulas investem fortemente em materiais de pesquisa, em novos conceitos em projetos, na automação de produtos e em custo efetivo de re-projetos. Enquanto algumas fábricas compram seus materiais fundidos, algumas operam suas próprias fundições e forjarias para projetar, desenvolver e produzir os fundidos e forjados que serão utilizados como componentes de suas válvulas. Os materiais fundidos e os componentes devem ser fabricados em todos os materiais que a empresa oferece em sua linha. E estão incluídos latão, bronze, ferro, aço, aço inoxidável e outras ligas especiais. Amplamente usados estão o PTFE (teflon®) e outros fluorcarbonetos e elastômeros para assentamentos e vedação das válvulas. Há poucos anos, surgiram válvulas feitas totalmente de plásticos para uso em aplicações especiais. Entre os maiores mercados, a indústria de válvulas atende empresas do setor de química, petroquímica, produção de petróleo, energia, água e esgoto, farmacêutica, alimentícia e outras indústrias de processo. 1.4.Tipos de válvulas: Existe uma grande variedade de válvulas, e, em cada tipo, existem diversos subtipos, cuja escolha depende não apenas da natureza da operação a realizar, mas também das propriedades físicas e químicas do fluido considerado, da pressão e da temperatura a que se achará submetido, e da forma de acionamento pretendida. 1.5. Funções: Para selecionar uma válvula é importante, primeiramente, estabelecer a sua função e o que se espera dela. A própria avaliação dessa função irá influir na escolha da válvula mais adequada. As válvulas são, normalmente, empregadas em duas funções básicas de bloquear e restabelecer o fluxo e regulagem desse fluxo. Outras funções podem ser consideradas, como a prevenção de contra fluxo, controles diversos e segurança. 1.6. Especificação: Existem vários fatores que precisamos considerar antes da escolha da melhor válvula. Segue alguns dos itens necessários: temperatura e pressão do fluido e suas propriedades, vazão, diâmetro da tubulação, modo de acionamento da válvula, sistema de deslocamento da válvula, tipo de extremidade, material de construção, classe de pressão, entre outras. 1.7. Sistema construtivo das válvulas. Quanto ao meio de ligação dos extremos. As válvulas podem ter as suas extremidades com os mais variados meios de ligação.

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Extremidades roscadas: As válvulas com os extremos roscados são empregadas onde se deseja a facilidade da montagem e desmontagem ou ainda onde a solda se torna difícil ou em muitos casos impossíveis. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros fabricadas em bronze, que são especialmente indicadas para as instalações residenciais e prediais e para as instalações industriais de pequena responsabilidade como em serviços de baixa pressão e temperaturas ambientes e para fluidos não perigosos. Válvulas de ferro fundido ou de aço forjado para altas pressões e temperaturas também são fabricadas com seus extremos roscados. Encontramos no mercado dois tipos rosca para as válvulas, a rosca segundo a norma americana ASME / ANSI B1.20.1 (NPT) e a rosca segundo a norma brasileira NBR 6414 (BSP).

Extremidades do tipo encaixe e solda (soquetadas): As válvulas com os extremos do tipo encaixe e solda são empregadas primordialmente em instalações industriais de responsabilidade e onde se deseja uma estanqueidade perfeita e ainda facilidade e rapidez na montagem. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros fabricadas em aço carbono forjado ou aço inox forjado. Este tipo de ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16.11 Extremidades do tipo wafer: São válvulas de corpo curto para serem instaladas entre flanges ou ainda em fundo de tanques e reatores. São válvulas leves e compactas e com seus extremos para instalação entre flanges conforme as normas ASME/ANSI ou DIN.

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Extremidades com sodas de topo: As válvulas com os extremos do tipo para solda de topo são empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade e onde se deseja uma estanqueidade perfeita. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas e para fluidos perigosos. Normalmente empregadas em válvulas de médios e grandes diâmetros fabricadas em aço carbono fundido ou aço inox fundido. Também empregado em válvulas de pequenos diâmetros onde não se pode empregar a solda de encaixe. Este tipo de ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16.25 Extremidades flangeadas: As válvulas com os extremos flangeados são empregadas nos mais diversos serviços industriais desde os mais simples aos mais perigosos para as mais variadas classes de pressão e temperatura. Na fabricação de válvulas flangeadas são empregados os mais diversos materiais como o bronze, latão, alumínio, aços fundidos, aços forjados, ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Este tipo de ligação é normalizado pelas normas americanas ASME / ANSI B16.1, B16.5 e B16.24 e pelas normas alemãs DIN. Extremidades com bolsas: As válvulas com os extremos com bolsas e junta elástica são empregadas principalmente para as válvulas fabricadas de materiais de difícil soldagem e para a facilidade de montagem e desmontagem. Empregadas principalmente em serviços de hidráulica e saneamento ambiental e também em serviços de irrigação. Este tipo de ligação é normalizado pela norma brasileira NBR 7674

Quanto aos materiais: As válvulas devem ser fabricadas de materiais que resistam à pressão e à temperatura do serviço a que se destinam.

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Corpo e tampa: Para o corpo são empregados os mais diversos tipos de materiais como o bronze fundido, alumínio, aços carbono forjado ou fundido, aços inox forjados ou fundidos, ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Na especificação do corpo de uma válvula deve ser escolhido, de preferência o mesmo material do tubo ou um material compatível com o material do tubo a que se destina. Internos: Pode ser do mesmo material do corpo para as válvulas mais simples ou ainda ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem resistir à pressão, temperatura e as altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento. Algumas válvulas necessitam de um elastômero para sua completa estanqueidade. Quanto ao meio de ligação entre o corpo e a tampa: Rosca interna É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em instalações residenciais, prediais, comerciais ou ainda em serviços industriais de baixa responsabilidade. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas. Rosca externa: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em instalações industriais de pequena responsabilidade. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas para serviços de água, óleo e gás. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas.

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Rosca do tipo porca-união: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade. Esse tipo de ligação entre o corpo e a tampa se faz em válvulas de bronze fundido para médias e altas pressões e para serviços de criogenia e serviços com temperaturas moderadas. Nas válvulas de aço forjado é empregado para médias e altas pressões em temperaturas médias e altas. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas Flangeado ou aparafusado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade por ser um sistema de alta confiabilidade. Este sistema é empregado em todas as válvulas com diâmetro superior a 4 polegadas e também encontrado em válvulas de pequenos diâmetros, para altas pressões e temperaturas. Soldado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de alto risco por ser um sistema de completa confiabilidade. Este sistema é empregado em válvulas de quaisquer diâmetros para garantir a estanqueidade total entre o corpo e a tampa. Usado em sistemas de energia nuclear dentre outros. Por meio de grampo U: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais onde se deseja a facilidade e a rapidez de montagem e desmontagem do corpo e tampa. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Quanto ao tipo de haste e do volante: Haste e volante fixos com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste um movimento de rotação que por meio de uma rosca a haste proporciona à cunha um movimento de translação, possibilitando a abertura e o fechamento da válvula. É o tipo mais simples e empregado no sistema construtivo das válvulas que normalmente são fabricadas em bronze para uso em instalações residenciais e prediais e em válvulas industriais empregadas em serviços de baixa responsabilidade.

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Haste e volante ascendentes com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste o movimento de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação que permite a abertura e o fechamento da válvula. Esse tipo construtivo é usual nas válvulas industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade em baixas e médias pressões e baixas temperaturas. Empregado também nos sistemas de hidráulica e saneamento. A vantagem em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber, visualmente, se a válvula está aberta ou fechada. Haste ascendente com rosca externa e volante fixo. Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação transmite à haste apenas movimento de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. São válvulas empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade, para altas pressões e temperaturas. Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é o fato da rosca da haste ser externa, não entra em contato com o fluido, e a outra vantagem é a facilidade de se saber se a válvula está aberta, fechada ou semiaberta. As desvantagens são as dimensões externas e alto custo em relação aos modelos anteriores. Quanto ao sistema de vedação: Vedação do corpo. Entre o corpo e a tampa deve existir uma junta de vedação para promover a estanqueidade desta junção. A junta a ser empregada depende principalmente da responsabilidade do serviço a que a válvula se destina, podendo variar desde um simples elastômero a um anel metálico. Para as válvulas empregadas em serviços de baixas pressões e temperaturas é, geralmente, empregado a junta de PTFE, para serviços de média responsabilidade são empregadas as juntas espiraladas e para serviços de responsabilidade são empregadas as juntas do tipo anel (ring joint) em aço.

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Vedação da haste: Este sistema de vedação, também conhecido como “engaxetamento da haste”, se processa por meio de gaxetas dispostas em torno da haste e apertadas ou ajustadas por meio de prisioneiros e aperta gaxetas. As gaxetas são geralmente de anéis de PTFE, aramida grafitada ou de grafite. É o sistema que garante a vedação da haste, impedindo que o vazamento do fluido pela haste. Uma das razões que impede a instalação de válvulas em linhas horizontais com o volante voltado para baixo são, justamente, os inconvenientes provocados por pequenos vazamentos da haste. Um dispositivo cônico existente na haste pode tornar a válvula reengaxetavel sob pressão. Quanto ao acionamento das válvulas: É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante mas o acionamento pode ainda ser executado por meio de alavanca, por meios automáticos, elétricos ou pneumáticos. Volante com acionamento direto. O movimento de rotação do volante é transmitido diretamente para a haste, isto é, o volante está diretamente ligado à haste que pode ser ascendente ou não. Volante com redutor de engrenagens. O movimento de rotação do volante não é transmitido indiretamente para a haste, isto é, o volante está ligado a um sistema de engrenagens e este é que transmite o movimento à haste. Este sistema é empregado para diminuir o torque que deve ser dado ao volante em serviços de altas pressões ou ainda para se diminuir o tempo de fechamento para se minimizar a possibilidade do golpe de aríete.

Por meio de corrente. Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. A válvula poderá ser de haste ascendente ou não.

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Por meio de chave T. Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas abaixo da superfície de operação, em tubulações enterradas no solo ou ainda sob a laje de operação em estações de tratamento, estações elevatórias, usinas, etc. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T. Muito empregado nas redes de abastecimento público de água potável. Por meio de haste com prolongamento. Em algumas edificações a válvula poderá estar situada em uma elevação bem abaixo daquela onde se realiza a operação de todo o sistema. É o caso das válvulas dos sistemas de esvaziamento em usinas hidrelétricas ou outras válvulas em fundos de poços. Neste caso é aconselhado o uso de um prolongamento na haste da válvula e dependendo do comprimento deste prolongamento é normal o uso de mancais intermediários para guiar a haste. Em média se usa um mancal intermediário para cada 3,0m de haste. Por meio de pedestais de manobras. Os pedestais de manobra são acionamentos que por sua natureza, robustos e ajustados ao piso, são empregados na manobra de válvulas e adufas instaladas sob passarelas e lajes nas casas de bombas, barragens e usinas. Proporcionam uma instalação segura e firme, com acabamento perfeito entre a laje e o poço. O acionamento da haste poderá ser por meio de volante de ação direta ou por meio de redução de engrenagem. São instalados em conjunto com as hastes de prolongamento e podem ter um mecanismo de indicação de abertura da válvula. Acionamento pneumático. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de “acionamento pneumático”. O acionamento (volante / alavanca) é substituído por um dispositivo, pistão ou diafragma, que funciona com a pressão de entrada e saída de ar comprimido. O suprimento do ar comprimido pode ser manual ou automatizado. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo.

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Acionamento elétrico. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de “acionamento elétrico”. O acionamento (volante / alavanca) é substituído por um motor elétrico, que pode ser de acionamento direto ou por meio de redutores. A ligação elétrica pode ser manual ou automatizada. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo. Acionamento automático. O acionamento das válvulas automáticas se processa sem a interferência do operador, é a ação do próprio fluido que faz com que a válvula seja acionada. Neste tipo de acionamento podemos incluir as válvulas unidirecionais, conhecidas como válvulas de retenção, as válvulas reguladoras de pressão e as válvulas de segurança e alívio. Acionamento com válvula de contorno (by pass). Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a pressão no obturador e com isso a conseqüente diminuição da força de atrito entre as partes móveis, facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas. A válvula de contorno pode ser uma válvula gaveta ou uma válvula globo, dependendo das condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula principal. Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados. Materiais construtivos: Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade para serviços de água, óleo ou gás (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ANSI/ASME B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido também é empregado na construção dos internos nas válvulas de corpo em ferro fundido.

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Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido. Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros, do tipo grampo, com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e interno das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e interno das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25. Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e internos das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182 Gr. F304 ou ASTM A182 Gr. F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que pode variar entre -30 oC e 140oC.

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Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. Carbono. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 3000oC. 1.8. Classes de pressão: As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio “pressão x temperatura” conforme estabelecido na norma ASME/ANSI B16.34 Pressão de trabalho para válvulas padrão ASME/ANSI Conforme ASME/ANSI B16.34 2

Material do corpo

ºC ASTM A216 WCB ASTM A105 ASTM A126 2” a 12” ASTM A126 14”a 16” ASTM A126 18”a 20”

Pressão de trabalho sem choques (kgf/cm )

Temperatura

-30 a 66 454 -30 a 66 454 -30 a 66 232 -30 a 66 177 -30 a 66 177

Cl. 125#

Cl.150#

14,1 8,8 10,6 8,8 10,6 7,0

20,0 7,4 -

Cl. 300# 52,0 18,6 -

Cl. 600# 104,1 37,6 -

Cl. 800# 140,6 56,3 -

Pressão de teste hidrostático Conforme ASME/ANSI B16.5 – Válvulas de aço carbono fundido 2

Classe 150 300 600

Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação 31,6 79,1 156,4

22,1 57,3 114,6

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Conforme API 602 – Válvulas de aço carbono forjado 2

Classe 800

Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação 210,9

143,4

Conforme API 595 – Válvulas de ferro fundido 2

Classe 125

Diâmetro 2”a 12” 14”a 20”

Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação 24,6 18,6

15,8 12,3

1.9. Conceituações sobre os tipos de válvulas Válvula de bloqueio: São as que predominantemente trabalham em condições de abertura e fechamento (ON/OFF) total da passagem do fluido. Sua operação pode ocorrer manualmente, por dispositivos elétricos, pneumáticos ou hidráulicos. Válvula de regulagem: São as que apresentam a capacidade de modulação do fluxo. A sua operação é manual por meio de volante ou alavanca. Válvula de controle: São as que apresentam a capacidade inerente da modulação das características do fluxo como a vazão, pressão ou temperatura automaticamente, sem a intervenção manual. Algumas delas são idênticas às válvulas de bloqueio mas internamente concebidas para modulação. As suas características são pré-estabelecidas para cada aplicação. Válvula auto-operada: São as que apresentam um elemento sensor integrado internamente ao corpo da válvula. São diversos tipos construtivos específicos para cada finalidade. Válvula unidirecional: São as que apresentam a capacidade de impedir o refluxo do fluido. São consideradas como válvulas auto-operadas pois sua operação ocorre pela ação direta do fluido.

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AGULHA ANGULAR BORBOLETA CONTROLE DIAFRAGMA ESFERA GAVETA GLOBO GUILHOTINA MACHO MANGOTE OBLÍQUA RETENÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO SEGURANÇA E/OU ALÍVIO SOLENOIDE TERMOSTÁTICA

x o o

x x o

x o o x

x x x x x

x x x x x x x x x x x

REGULAGEM DE PRECISÃO

REGULAGEM

PREVENÇÃO DE SOBRE PRESSÃO

PREVENÇÃO DE REFLUXO

PASSAGEM PLENA

OPERAÇÕES FREQÜENTES

FLUIDOS DENSOS

CONTROLE DE PRESSÃO

BLOQUEIO

x CONFIGURAÇÃO NORMAL o CERTAS CONFIGURAÇÕES

BAIXA PRESSÃO DIFERENCIAL

VÁLVULAS

ACIONAMENTO RÁPIDO

AÇÃO SOBRE AS VÁLVULAS

x x

x x

x

o o x o

x o o

x x x

x o o x

x x

x x

x o x

x x x

x x x

x x x

x x

x x

x x

x x

x x

1.10. Fabricantes de Válvulas. Ascoval Industria e Comércio Ltda Rod. Pres. Castelo Branco, km 20 06465-300 - Barueri – SP Página: www.ascoval.com.br Asvotec Termoindustrial Ltda Rod. Cônego Cyriaco Scaranelo Pires km 01 13190-000 - Monte Mor – SP Página: www.asvotec.com.br Brava Válvulas e Conexões Ltda. Rua Antonio Felamingo, 959 13279-452 – Valinhos – SP Página: www.brava.ind.br Ciwal Acessórios Industriais Ltda Rua 3° Sargento João Soares de Faria, 220/254 02179-020 - São Paulo – SP Página: www.ciwal.com.br

198

DECA Unidade Industrial da Divisão Deca Jundiaí – SP Página: http://www.deca.com.br/ Detroit Plásticos e Metais Ltda Av. Antonio Piranga, 2788 09942-000 - Diadema – SP Página: www.detroit.ind.br Dresser Industria e Comércio Ltda – Divisão Válvulas Rua Senador Vergueiro, 433 09521-320 - São Caetano do Sul – SP Página: www.dresser.com Durcon Equipamentos Industriais Ltda Av. Pedro Celestino Leite Penteado, 500 07760-000 - Cajamar – SP Página: www.durcon-vice.com.br Foxwall Indústria e Comércio de Válvulas de Controle Ltda Rua Comendador Jaroslav Simonek, 120 06711-260 - Cotia – SP Página: www.foxwall.com Glynwed Ltda (Friatec Rheinhütte) Av. Manoel Inácio Peixoto, 2150 36771-000 - Cataguases – MG Página: www.friatec.com.br Hiter Indústria e Comércio de Controle Termo-hidráulicos Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 233 05037-030 - São Paulo – SP Página: www.hiter.com.br Indumetal Indústria de Máquinas e Metalurgia Ltda Via Industrial, 370 13600-970 - Araras – SP Página: www.indumetal.com.br Interativa Indústria Comércio e Representações Ltda Rua Prof. Ruy Telles Miranda, 97 18085-760 - Sorocaba – SP Página: www.interativa.ind.br IVC S. A. Indústria de Válvulas e Controles Al. Arapoema, 300 06460-080 - São Paulo – SP Página: www.ivc.com.br

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Lupatech S. A. (Valmicro) Rua Dalton Lahn dos Reis, 201 95112-090 - Caxias do Sul – RS Página: www.valmicro.com.br Mercantil e Industrial Aflon Artefatos Plásticos e Metálicos Ltda Via Anchieta, 554 04246-000 - São Paulo – SP Página: www.aflonindustrial.com.br Metalúrgica Brusantin Ltda Rua João Franco de Oliveira, 310 13422-160 - Piracicaba – SP Página: www.brusantin.com.br Metalúrgica Ipê Ltda Rua Rodolfo Anselmo, 385 12321-510 - Jacareí – SP Página: www.mipel.com.br Metalúrgica Nova Americana S. A. Rua Dom Pedro II, 1432 13466-000 - Americana – SP Página: www.mna.com.br Metalúrgica Scai Ltda Rua João Cavalheiro Salem, 310 07243-580 - Guarulhos – SP Página: www.scai.com.br Niagara S. A. Comércio e Indústria Rua Antonio de Oliveira, 986 04718-050 - São Paulo – SP Página: www.niagara.com.br Omel Bombas e Compressores Ltda Rua Sílvio Manfredi, 201 07241-000 - Guarulhos – SP Página: www.omel.com.br Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda Av. Lucas Nogueira Garcez, 2181 12325-900 - Jacareí – SP Página: www.parker.com.br RTS Indústria e Comércio de Válvulas Ltda Rua Endres, 51 07043-000 - Guarulhos – SP Página: www.rtsvalvulas.com.br

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Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda Av. Manoel Lajes do Chão, 268 06705-050 - Cotia – SP Página: www.spiraxsarco.com.br Tecval S. A. Válvulas Industriais Av. Benedito Germano de Araújo, 100 18560-000 - Iperó – SP Página: www.tecval.ind.br Tyco Valves & Controls Brasil Ltda Av. Antonio Bardela, 3000 18085-270 - Sorocaba – SP Página: www.tycovalves-la.com Valeq Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda Rua Raimundo Brito de Oliveira, 68 26022-820 - Nova Iguaçu – RJ Página: www.valeq.com.br Valloy Industria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda Rua Macedônia, 355 07223-200 - Guarulhos – SP Página: www.valloy.com.br Valvugás Indústria Metalúrgica Ltda Av. Luis Rink, 736 06286-000 - Osasco - SP Página: www.valvugas.com.br Válvulas Crosby Indústria e Comércio Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 197 05037-030 - São Paulo – SP Página: www.crosby.com.br W. Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda Rua Gurupi, 54/54ª 04764-060 - São Paulo – SP Página: www.wburger.com.br Weir do Brasil Ltda Rua João Ventura Batista, 622 02054-100 - São Paulo – SP Página: www.weir.co.uk Worcester Controls do Brasil Ltda Rua Tocantins, 128 09580-130 - São Caetano do Sul - SP Página: www.worcester.com.br

201

VÁLVULAS DE GAVETA

2. VÁLVULAS DE GAVETA 2.1. Introdução: É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a maioria das válvulas instaladas mas que a partir do final da década de 80 passou a perder espaço para outras válvulas mais modernas, mais eficientes e de menor custo. Sua principal característica é a baixa perda de carga devido à pequena obstrução do fluxo quando totalmente abertas. 2.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão ou com poucos sólidos. Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas, tintas e vernizes. 2.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de gaveta, pode-se enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a ótima estanqueidade, a grande diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, aplicação em larga gama de pressão e temperatura, além de permitir o fluxo nos dois sentidos e ter uma fácil manutenção. 2.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de gaveta, podemos enumerar que não são indicadas em operações freqüentes, não devem ser usadas para regulagem de fluxo, as grandes dimensões externas e o custo elevado de alguns modelos. 2.5. Identificação das partes de uma válvula de gaveta.

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2.6. Sistema construtivo. Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros.

ROSCADA

SOQUETADA

SOLDA DE TOPO

FLANGEADA

COM BOLSAS

Solda do tipo encaixe (soquete) Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. Solda de topo Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. Extremidades flangeadas Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Extremidades com bolsas e junta elástica Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. Quanto aos materiais. Corpo e castelo: Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. Internos: Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão, temperatura e altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento da válvula. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Rosca interna Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso doméstico.

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Rosca externa Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços de pequena responsabilidade. Rosca do tipo porca-união Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de média e alta pressão e temperatura. Flangeado ou aparafusado:. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Soldado. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões e temperaturas. Fixas por meio de grampo tipo “U” Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros em serviços onde se necessita limpezas periódicas e constantes.

ROSCA INTERNA

ROSCA EXTERNA

TIPO PORCA-UNIÃO

Quanto ao tipo de haste e do volante Haste e volante fixos com rosca interna: A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste apenas o movimento de rotação e por meio de uma rosca a haste transmite à cunha o movimento de translação o que possibilita a abertura e o fechamento da válvula. O sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze, para uso doméstico e em serviços de pequena responsabilidade. Uma das desvantagens do sistema é a impossibilidade de se saber, visualmente, se uma válvula está aberta ou fechada e a outra grande desvantagem é o frequente contato do fluido com as roscas da haste e da cunha. As principais vantagens são as menores dimensões externas e o preço em relação a outros modelos dessa mesma válvula. 205

HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA EXTERNA

TAMPA FIXA POR MEIO DE GRAMPO

HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA INTERNA

HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA INTERNA

Haste e volante ascendentes com rosca interna A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura e fechamento da válvula. Estas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. Uma das vantagens em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber, visualmente, se uma determinada válvula está aberta ou fechada e as principais desvantagens são as dimensões externas e a rosca interna da haste que mantém contato com o fluido. Haste ascendente com rosca externa e volante fixo Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação do volante transmite à haste somente o movimento de translação. A cunha é encaixada na haste e consequentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. São válvulas empregadas em serviços industriais de grande responsabilidade, para as mais variadas combinações de pressão e temperatura. 206

Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é de que a rosca da haste sendo externa, não entra em contato com o fluido e a outra vantagem é a possibilidade de se saber, visualmente, se a válvula está aberta, fechada ou semiaberta. As principais desvantagens são as dimensões externas e o alto custo em relação aos outros modelos desta mesma válvula.

HASTE ASCENDENTE, VOLANTE FIXO ROSCA INTERNA

HASTE ASCENDENTE, VOLANTE FIXO ROSCA INTERNA

Quanto à construção da cunha. Cunha sólida: Construída de uma peça sólida e recomendada para fluidos com algumas impurezas, fluidos densos, para vapor e para condensado. Cunha flexível: Composta de dois discos justapostos unidos internamente por ressaltos circulares. Este tipo de cunha absorve movimentos de dilatação e contração do corpo. É recomendada para água, óleo ou gás (WOG) para todas as temperaturas. Cunha dupla. A cunha é formada de dois discos paralelos e independentes dentro dos quais se desloca um dispositivo de expansão que impõem aos mesmos movimentos de ajuste à sede acarretando a vedação. São empregados em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para temperatura ambiente e baixas pressões. Devem ser instaladas na posição vertical. Quanto à manutenção das gaxetas. Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão, em serviço, desde que totalmente abertas. Esta facilidade é importante, principalmente para a industria, pois evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da haste.

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Quanto ao anel-sede. A sede é a região do corpo da válvula que se ajusta à cunha para proporcionar a vedação. Anel-sede usinada: São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze. Anel-sede roscada: São de fácil substituição, geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua agressividade.

ANÉIS USINADOS

ANÉIS ROSCADOS

Anel-sede prensado: São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil quanto as roscadas. Quanto ao material empregado também deve atender as exigências da agressividade do fluido transportado. Anel-sede prensado e soldado: Semelhante ao modelo anterior porém soldados ao corpo da válvula. Recomendados para serviços de responsabilidade em tubulações de altas pressões e temperaturas.

ANÉIS PRENSADOS

ANÉIS PRENSADOS E SOLDADOS

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2.7. Sistemas de vedação. Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. 2.8. Acionamento das válvulas. É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante que pode ser ligado diretamente à haste ou ainda transmitir essa força por meio de engrenagens. Acionamento direto. Por meio de volante fixo à haste. Sistema usado em válvulas de uso doméstico e em válvulas industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade, para todos os diâmetros, é o meio mais comum de acionamento. Neste caso podemos ter o volante e a haste fixos, usados principalmente em válvulas de uso domiciliar ou ainda o volante e a haste ascendentes, sistema que é usado em válvulas industriais e de saneamento, em serviços de baixa pressão e temperatura ambiente.

VOLANTE FIXO NA HASTE

VOLANTE FIXO NA HASTE

Por meio de volante fixo ao castelo. Sistema usado em válvulas industriais de maior responsabilidade, neste caso o volante é fixo e a haste é ascendente, este sistema é conhecido pela sigla OS&Y (Outside screw and yoke). Note que neste sistema de acionamento a haste não possui movimento de rotação, apenas o movimento de translação. 209

Por meio de volante e engrenagens. Este tipo de acionamento é empregado sempre que se deseja diminuir a força de acionamento do volante ou ainda quando se deseja aumentar o tempo de abertura e fechamento das válvulas. O acionamento pode ser por meio de engrenagens paralelas, cônicas ou um sistema combinado.

VOLANTE FIXO NA TAMPA

ENGRENAGENS DE REDUÇÃO

Por meio de corrente Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. Acionamento por chave “T” Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas abaixo da superfície. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T.

CORRENTE

CHAVE T

CABEÇOTE PARA CHAVE T OU HASTE

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Acionamento com válvula de contorno (by pass). Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a pressão na cunha e com isso a consequente diminuição da força de atrito entre cunha e anel sede facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas. A válvula de contorno pode ser uma gaveta ou uma globo, dependendo das condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula principal. Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados e devem obedecer os locais estabelecidos.

COM BY-PASS

COM BY-PASS

PONTOS PARA BY-PASS

2.9. Materiais construtivos das válvulas. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido também é empregado na construção da cunha e da sede nas válvulas de corpo em ferro fundido. Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido.

211

Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros, do tipo grampo, com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo, castelo e cunha das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na construção do corpo, castelo e cunha das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25. Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite.

212

Carbono. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 3000oC. 2.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal. Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho. É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34.

2.11. Exemplos de especificação técnica de válvulas de gaveta. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula gaveta, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste fixa com rosca interna, cunha inteiriça cônica deslizante, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR 6414 (BSP). Ref. Ciwal fig. 16

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula gaveta, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 150#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, cunha inteiriça cônica, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ANSI/ASME B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 30

213

Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 39,6 kgf/cm2 Temperatura: 250 ºC Válvula gaveta, corpo e castelo de aço carbono forjado ASTM A105, classe 800#, castelo em arco, aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa (OSY), volante fixo, reengaxetável em serviço, cunha sólida de aço inox ASTM A217 CA15, haste de aço inox forjado ASTM A182 F6a, gaxetas de amianto grafitado, volante de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda conforme ANSI 16.11. Ref. Ciwal fig. 52

214

2.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS:

VÁLVULA DE GAVETA

FD-001 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Válvula de Gaveta

Especificação

Proposta

Notas

CORPO / CASTELO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE ACIONAMENTO

FACE ACABAMENTO VOLANTE HASTE ROSCA

PASSAGEM CUNHA CASTELO PREME-GAXETA

CORPO E CASTELO INTERNOS

HASTE ANEL SEDE CUNHA

MATERIAIS

GAXETA VEDAÇÃO CORPO / CASTELO PREME-GAXETA

JUNTA PARAFUSO PORCA CORPO PARAFUSO PORCA

FLUIDO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO

NORMAS

ACES.

BUCHA DE ACIONAMENTO PORCA DO VOLANTE VOLANTE CONTRA-VEDAÇÃO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE

GERAL

REFERÊNCIA:

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VGA-01

Folha /

215

2.13. Tabelas Técnicas. VÁLVULA GAVETA

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PREME GAXETA

LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

CUNHA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE

LATÃO LAMINADO ASTM B16

GAXETA

TEFLON

ACEPAM MIPEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10,5 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0

2

PSI 150 300

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 21,0

2

PSI 450 300

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP

HASTE ASCENDENTE 1/4” 3/8” DN 6 10 48 50 A 116 116 B 124 124 B1 54 58 V

HASTE ASCENDENTE

NÃO ASCENDENTE

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

54 113 127 58

60 142 164 68

73 169 197 78

81 196 230 87

87 231 273 97

98 273 328 117

114 316 385 136

125 372 452 153

149 472 580 184

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

46 103 58

55 115 68

57 148 78

58 158 87

64 188 97

86 240 136

96 260 136

112 340 153

HASTE NÃO ASCENDENTE 1/4” 3/8” 1/2” DN 6 10 15 42 A 90 B 54 V

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

216

VÁLVULA GAVETA

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PREME GAXETA

LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

CUNHA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE

LATÃO LAMINADO ASTM B16

GAXETA

TEFLON

ACEPAM MIPEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10,5 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 15,8

2

PSI 150 225

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 21,0

2

PSI 450 300

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGE ANSI B16.24

HASTE ASCENDENTE 1/4” 3/8” DN 6 10 A B B1 V

HASTE ASCENDENTE

NÃO ASCENDENTE

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

78 113 127 58

83 142 164 68

86 169 197 78

98 196 230 87

111 231 273 97

140 273 328 117

165 316 385 136

190 372 452 153

216 472 580 184

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

83 120 68

86 140 87

98 173 97

111 184 117

140 216 136

165 271 153

190 283 184

216 340 184

HASTE NÃO ASCENDENTE 1/4” 3/8” 1/2” DN 6 10 15 78 A 105 B 58 V

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C)

217

VÁLVULA GAVETA

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PREME GAXETA

LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

CUNHA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

GAXETA

TEFLON

ACEPAM MIPEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10,5 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0

2

PSI 150 300

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 21,0

2

PSI 450 300

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP

HASTE ASCENDENTE 1/4” 3/8” DN 6 10 54 56 A 119 119 B 127 127 B1 58 58 V

HASTE ASCENDENTE

NÃO ASCENDENTE

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

64 105 127 68

75 142 165 78

84 160 190 87

94 195 230 97

102 228 270 117

118 280 330 136

140 360 430 153

152 370 450 184

-

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

78 125 78

97 145 87

106 165 97

116 195 117

130 235 136

148 270 153

159 305 184

-

HASTE NÃO ASCENDENTE 1/4” 3/8” 1/2” DN 6 10 15 59 62 70 A 100 102 105 B 58 58 68 V

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES

218

MATERIAIS BÁSICOS

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 800 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE FABRICANTES:

ACEPAM CIWAL BRAVA

CORPO

AÇO FORJADO

CASTELO

AÇO FORJADO

PREME GAXETA

AÇO FORJADO

CUNHA

AÇO INOX FORJADO

PREME GAXETA

AÇO FORJADO

PRESSÃO DE TRABALHO TEMPERATURA AMBIENTE 454,5°C

Kgf/cm 140,6 56,25

2

PSI 2000 800

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 210,9 143,4

2

PSI 3000 2040

PADRÃO DE FABRICAÇÃO CONSTRUÇÃO TESTE DE INSPEÇÃO MEIO DE LIGAÇÃO

API 602 API 598 ROSCA NPT ROSCA BSP ENCAIXE E SOLDA

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

A B B1 V

70 156 162 92

70 152 162 92

70 162 176 102

86 194 210 121

102 213 235 146

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

219

MATERIAIS BÁSICOS

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE FABRICANTES:

ACEPAM CIWAL

CORPO

AÇO FUNDIDO

CASTELO

AÇO FUNDIDO

PREME GAXETA

AÇO FUNDIDO

CUNHA

AÇO FUNDIDO

PREME GAXETA

AÇO FUNDIDO

PRESSÃO DE TRABALHO TEMPERATURA AMBIENTE 430,0°C

Kgf/cm 20,4 10,5

2

PSI 285 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 22,1

2

PSI 450 315

PADRÃO DE FABRICAÇÃO ASME/ANSI B16.10 ASME/ANSI B16.5 ASME/ANSI B16.25

FACE A FACE FLANGES PONTA PARA SOLDA

DN

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

A B B1 V

165 280 320 153

178 345 400 180

190 384 454 180

203 431 511 208

229 507 612 265

267 701 861 360

292 858 1073 406

330 1018 1284 470

356 1202 1522 510

381 1282 1640 570

406 1422 1422 1824

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS E MÉDIAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

220

2.14. Fabricantes FABRICANTE Asvotec Brussantin Ciwal CMC Deca Dox Friatec Grofe Incoval Indumetal IVC Vanasa Mipel Niagara Nova Americana Scai Tecval Valcont

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1)

(2)

(3)

x

x x

x

x x

x x

(4)

MATERIAIS (5) (6) x

x

x x x

x x x

(7)

(8)

x x x

x

x

x

x x

x

x

x

(9) x x

x x

x x

x x x x

x x x

x x x

x x x x x

x x x x x

x x x x x x x

(6) (7) (8) (9)

x x x x

x

x

x x x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

221

VÁLVULAS DE ESFERA

3. VÁLVULAS DE ESFERA 3.1. Introdução: É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a minoria das válvulas instaladas mas que à partir do final da década de 80 passou a ganhar o espaço perdido pelas válvulas de gaveta, por serem mais eficientes e de menor custo. Sua principal característica é a mínima perda de carga para os modelos de passagem plena e a baixa perda de carga para os outros modelos devido à pequena obstrução do fluxo quando totalmente abertas. Podemos dizer que a válvula de esfera representa uma evolução da válvula de macho. 3.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de ar comprimido, ácidos e álcalis. 3.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a estanqueidade perfeita, uma razoável diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, o fato do fluido não entrar em contato com os internos, indicadas para operações freqüentes, abertura e fechamento rápido, ampla gama de pressões, o baixo custo para os modelos com esferas micro-fundidas além de permitir o fluxo nos dois sentidos. 3.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos enumerar que não devem ser usadas para regulagem de fluxo, por usar material resiliente na vedação da sede limita a gama de temperatura e o custo elevado de alguns modelos com esferas forjadas. 3.5. Identificação das partes de uma válvula de esfera.

223

3.6. Sistema construtivo: Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT . Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete). Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações.

ROSCADA

SOQUETADA

Extremidades flangeadas. Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Para montagem entre flanges. Empregadas em médios e grandes diâmetros para economia de espaço e muito utilizadas como válvulas e fundo de tanque e de reatores.

FLANGEADA

WAFER

Com niples para solda de topo. Empregadas em pequenos diâmetros para facilidade de soldagem e alinhamento com a tubulação. 224

Com pontas para solda de topo. Empregadas em todos os diâmetros onde se deseja a facilidade de soldagem e a continuidade proporcionada pela solda de topo.

NIPLES PARA SOLDA DE TOPO

PARA SOLDA DE TOPO

Quanto aos materiais. Corpo: Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. Esfera e haste: Normalmente construídas de aço inox mas em alguns modelos simples podem ser construídas de latão. Modelo construtivo do corpo. Monobloco. Válvulas de concepção simples, empregadas em pequenos diâmetros. O corpo é inteiriço e a montagem da esfera se faz por uma das pontas e o aperto dos anéis sobre a esfera se dá pelo aperto de uma bucha roscada ou de encaixe. Corpo bipartido. O corpo da válvula é constituído de duas partes que são aparafusados entre si.

MONOBLOCO

CORPO BIPARTIDO

Corpo tripartido. O corpo é constituído de três partes, a central onde são alojadas a esfera e as duas extremidades. As três partes são unidas por meio de parafusos. 225

Side entry. Neste método construtivo, sem emendas visíveis quando montadas, é utilizado em fluidos de maior responsabilidade.

CORPO TRIPARTIDO

SIDE ENTRY

Tipo de posicionamento da esfera: Esfera flutuante. A esfera se apoia somente no anel sede. Esfera guiada. A esfera é guiada por meio de eixo e mancal. Utilizada normalmente para altas pressões.

ESFERA FLUTUANTE

ESFERA GUIADA

Tipo de passagem da esfera: Passagem plena. Neste modelo a esfera tem um furo de diâmetro igual ao diâmetro nominal da válvula. Indicada quando se deseja a mínima perda de carga. Passagem reduzida. Neste modelo a esfera tem um diâmetro inferior ao diâmetro nominal da válvula e consequentemente uma passagem de diâmetro inferior ao diâmetro do tubo onde está instalada. Indicada onde não se tem importância a perda de carga localizada na válvula e onde se deseja economia pois custam menos que os modelos de passagem plena. Esse tipo necessita de um torque menor em sua operação.

226

Passagem do tipo Venturi. É uma válvula de passagem reduzida porém existe um redução contínua desde a extremidade até o anel sede. Empregada onde se deseja a economia aliada a baixa perda de carga.

PASSAGEM PLENA

PASSAGEM REDUZIDA

PASSAGEM VENTURI

3.7. Sistema de vedação da sede: Elastômeros: Empregado para fazer a vedação da sede de apoio da esfera esses materiais devem resistir a pressão e temperatura do fluido. Os principais elastômeros empregados são o neoprene e a buna-n cuja máxima temperatura não deve exceder a 80 ºC. PTFE puro (teflon) Empregado onde se tem uma temperatura mais elevada. O teflon é o material mais empregado na vedação das sedes por ser praticamente inerte à maioria dos ácidos e álcalis. O teflon pode ser empregado de –30 a 140ºC. PTFE + carga: Material constituído basicamente da resina de teflon impregnada com outros materiais tais como carbono, fibra de vidro ou molibdênio. O teflon com a carga pode resistir a temperaturas de até 160ºC. Metálico – fire-safe: Constituído de material metálico mais material resiliente que bloqueia a esfera mesmo após a queima do material resiliente. Empregada em serviços com produtos inflamáveis. 3.8. Acionamento das válvulas. Alavanca. Sistema usado para válvulas de pequenos e médios diâmetros. Volante. Usado em válvulas de pequeno diâmetro, recomendado até o diâmetro de 1”. Volante com redutor de engrenagens. Sistema usado para se reduzir torque de operação em serviços de grandes diâmetros e altas pressões, para reduzir o torque na operação. Pode ser usado, para altas pressões, à partir do diâmetro de 3”.

227

ACIONAMENTO POR ALAVANCA

ACIONAMENTO POR VOLANTE

ACIONAMENTO POR REDUTOR

3.9. Materiais construtivos das válvulas. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e tampa válvulas de pequenos diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da esfera e da haste das válvulas de corpo e tampa de bronze. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e tampa. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e tampa. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção da esfera e haste. PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. 3.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão. 228

Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ASME/ANSI B16.34. Como a válvula de esfera depende de um elastômero para vedação da sede, a temperatura máxima de trabalho fica limitado à temperatura de trabalho deste elastômero. 11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula esfera, classe 150#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, esfera de latão, modelo monobloco, acionamento por meio de alavanca, vedação em teflon, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Worcester série Mite Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula esfera, classe 300#, passagem plena, corpo e tampa de aço carbono fundido ASTM A216/WCB, esfera de inox tipo 304, modelo tripartido, acionamento por meio de alavanca, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Valmicro linha 833 Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,8 kgf/cm2 Temperatura: 150 ºC Válvula esfera, classe 150#, passagem reduzida, corpo e tampa de aço carbono fundido ASTM A216/WCB, esfera de aço inox tipo 304, modelo tripartido, acionamento por meio de alavanca, extremidades flangeadas ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Valmicro linha 832

229

3.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS

VÁLVULA DE ESFERA

FD-002 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA DE ESFERA

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

NÚMERO DE VIAS ACIONAMENTO

ALAVANCA REDUTOR

PASSAGEM MODELO (ESFERA) FIRE-SAFE HASTE PREME-GAXETA

CORPO / TAMPA

MATERIAIS

INTERNOS VEDAÇÃO CORPO / TAMPA

HASTE VEDAÇÃO ESFERA JUNTA PARAFUSO PORCA

GAXETA PREME-GAXETA

CORPO PARAFUSO PORCA

GERAL

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE

REFERÊNCIA

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VES-01

FOLHA /

230

3.13. Tabelas Técnicas. VÁLVULA DE ESFERA

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: MONOBLOCO PASSAGEM: PLENA

CORPO

LATÃO

TAMPÃO

LATÃO

HASTE

LATÃO

FABRICANTES:

ALAVANCA

AÇO CARBONO

GAXETA

TEFLON

SEDE

TEFLON

DECA NIAGARA WORCESTER

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 3,5 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 34,5

2

PSI 50 500

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

2

PSI

Kgf/cm

ISO 5208

ROSCA NPT ROSCA BSP

MEIO DE LIGAÇÃO

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

A B C D E F

64 56 108 33 32 10

64 56 108 33 32 10

64 56 108 33 32 10

70 58 108 35 36 13

92 69 142 48 46 19

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

231

MATERIAIS

VÁLVULA DE ESFERA MATRIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: TRIPARTIDO PASSAGEM: PLENA FABRICANTES:

NIAGARA WORCESTER

PRESSÃO DE TRABALHO VAPOR SATURADO ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE)

Kgf/cm 3,5

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

34,5

CORPO

AÇO FUNDIDO

EXTREMIDADES

AÇO FUNDIDO

HASTE

INOX

ALAVANCA

AÇO CARBONO

GAXETA

TEFLON

SEDE

TEFLON

PSI 50 500

2

PSI

ISO 5208

ROSCA NPT ROSCA BSP ENCAIXE/SOLDA

MEIO DE LIGAÇÃO

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A B C

65 46 113

65 46 113

65 46 113

71 48 113

94 62 146

106 67 146

116 79 178

127 84 178

-

-

-

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

232

VÁLVULA DE ESFERA MATERIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: TRIPARTIDO PASSAGEM: PLENA FABRICANTES:

MATERIAIS

NIAGARA WORCESTER

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE)

Kgf/cm

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 22,0

CORPO

AÇO FUNDIDO

EXTREMIDADES

AÇO FUNDIDO

HASTE

INOX

ALAVANCA

AÇO CARBONO

GAXETA

TEFLON

SEDE

TEFLON

2

20,0

MEIO DE LIGAÇÃO

PSI 285

2

PSI 450 315

FLANGEADA

DN

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

L D H B

178 152 110 15,8

191 178 128 17,5

203 191 140 19,1

229 229 172 23,9

267 279 217 25,4

292 343 289 28,4

330 406 340 30,2

356 483 390 31,8

PADRÃO DE FABRICAÇÃO

FACE A FACE FLANGES

ASME/ANSI B16.10 ASME/ANSI B16.5

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

233

3.14. Fabricantes

FABRICANTE Ciwal Dox Hiter Incoval Indumetal IVC Vanasa Macotec Mipel Nova Americana Neles Niagara Scai Spirax Sarco Tag Tecval Valcont Valmicro Valtec Worcester

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1) x x

x

x x x x

(2) x x x x x x x x x x x x x x x x x

(3) x x x x x x x

(4)

MATERIAIS (5) (6) x x x

(7)

(8) x

(9) x

x x

x

x x

x x x x x x x x x x x

x x

x

x x

x x

x

x x x x x

x x x

x x x x x x x x x x

x

(6) (7) (8) (9)

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

234

VÁLVULAS DE MACHO

4. VÁLVULA DE MACHO 4.1. Introdução: É o tipo de válvula cujo obturador é um macho paralelo ou cônico que gira em torno da sua haste de modo a alinhar a sua abertura com as aberturas do corpo. Com apenas um quarto de volta se faz a abertura ou o fechamento da válvula e o fluxo é sempre suave e ininterrupto. A passagem pode ser integral ou reduzida e os machos podem ser lubrificados ou não e quando não lubrificados os machos podem incorporar dispositivos destinados a reduzir o atrito entre as partes móveis, com o macho revestido com teflon e pode ainda ser do tipo fire-safe. Nas válvulas com machos lubrificados o lubrificante deve ser não solúvel no fluido circulante e este tipo de válvula, com macho lubrificado, tem seu emprego destinado ao manuseio de óleos, produtos graxos muito densos, refino de petróleo sob altíssimas pressões, até 6000 psi e temperaturas entre -30 e 300 °C. Existem válvulas de macho com duas, três ou até quatro vias. 4.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos com ou sem sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de ácidos, álcalis e produtos petrolíferos nas instalações industriais. 4.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens podemos citar a baixa perda de carga, fluxo ininterrupto nos dois sentidos, construção simples e robusta, fechamento rápido e, em alguns tipos de construção, proteção da superfície de vedação. 4.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens podemos citar o peso elevado devido à robustez e a falta de estanqueidade de alguns modelos. 4.5. Identificação das partes de uma Válvula de Macho:

236

4.6. Materiais construtivos: Na fabricação das válvulas de macho são geralmente empregados o bronze, o ferro fundido ou o aço fundido. 4.7. Meios de Ligação: As válvulas de macho em bronze são fabricadas com extremidades roscadas tipo BSP ou NPT, as de ferro fundido podem ser roscadas BSP ou NPT ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 ou segundo as normas DIN e as de aço fundido são as válvulas de maior diâmetro e são flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 ou segundo as normas DIN. Também podem ser encontradas válvulas com as extremidades para solda de topo conforme a norma ASME/ANSI B16.25. 4.8. Características construtivas: O sistema de vedação entre o corpo e o obturador (plug ou macho) pode ser do tipo metal-metal, metal-metal com lubrificação ou ainda com o macho inteiramente revestido de teflon. Quanto ao obturador pode ser de passagem plena ou reduzida ou ainda ser do tipo fire-safe. 4.9. Acionamento das válvulas: O acionamento das válvulas de pequenos diâmetros é feito por meio de alavanca, as de diâmetros maiores são por meio de volante de ação direta ou ainda com volante com engrenagem de redução. 4.10. Classes de pressão: As válvulas de macho são fabricadas segundo as classes de pressão de 150 a 1500 PSI, nos diâmetros de 1/2” a 24” ou maiores, sob encomenda. 4.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: Óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 1,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho, classe 125#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, tampa roscada no corpo, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Ciwal fig. 64 Fluido: Óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho, classe 125#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, tampa aparafusada no corpo, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Ciwal fig. 64

237

Fluido: Resina Instalação: aparente Pressão de serviço: 2,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho, classe 125#, passagem plena, corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126, tampa aparafusada no corpo, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 Ref. Ciwal fig. 287 Fluido: Resina fenólica Instalação: aparente Pressão de serviço: 4,0 kgf/cm2 Temperatura: 120 °C Válvula macho de três vias, passagem em L, classe 125#, corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126, tampa aparafusada no corpo, extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.1 Ref. Ciwal fig. 245

238

4.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS

VÁLVULA DE MACHO

FD-003 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA DE MACHO

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

NÚMERO DE VIAS ACIONAMENTO

ALAVANCA REDUTOR

PASSAGEM MODELO FIRE-SAFE LUBIFICAÇÃO PREME-GAXETA BUCHA DE PTFE CORPO / TAMPA

MATERIAIS

INTERNOS VEDAÇÃO CORPO / TAMPA

VEDAÇÃO MACHO GAXETA JUNTA PARAFUSO PORCA

GAXETA PREME-GAXETA

CORPO PARAFUSO PORCA

GERAL

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE

REFERÊNCIA

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VMA-01

FOLHA /

239

4.13. Tabelas técnicas. MATERIAIS

VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

FABRICANTES:

ACEPAM DOX MIPEL NIAGARA

CORPO

BRONZE ASTM B62

MACHO

BRONZE ASTM B62

TAMPA

BRONZE ASTM B62

GAXETA

TEFLON

PREME-GAXETA

BRONZE ASTM B62

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) VAPOR SATURADO

Kgf/cm 14,0 10,5

2

PSI 200 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 21

2

PSI 450 300

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A B

-

-

55 60

62 68

75 80

83 93

100 102

122 115

158 160

196 200

-

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

240

MATERIAIS

VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

FABRICANTES: CIWAL DOX NOVA AMERICANA

CORPO

F. FUNDIDO ASTM A126/A

MACHO

F. FUNDIDO ASTM A126/A

TAMPA

F. FUNDIDO ASTM A126/A

GAXETA

TEFLON

PREME-GAXETA

F. FUNDIDO ASTM A126/A

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) VAPOR SATURADO

Kgf/cm 14,0 8,8

2

PSI 200 125

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 24,6 14,1

2

PSI 350 200

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGEADA

DN

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

L D H B

92 89 80 11,1

100 99 85 11,1

105 108 90 11,1

117 118 95 12,7

130 127 135 14,2

165 152 146 15,8

190 178 190 17,5

216 191 200 19,1

280 229 220 23,9

305 254 250 23,9

330 279 270 25,4

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

241

MATERIAIS

VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

FABRICANTES: ACEPAM DOX MIPEL

CORPO

F. FUNDIDO ASTM A126/A

MACHO

F. FUNDIDO ASTM A126/A

TAMPA

F. FUNDIDO ASTM A126/A

GAXETA

TEFLON

PREME-GAXETA

F. FUNDIDO ASTM A126/A

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) VAPOR SATURADO

Kgf/cm 14,0 8,8

2

PSI 200 125

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 24,6 14,1

2

PSI 350 200

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGEADA

DN

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

L D H B

-

-

146 108 132 11,1

178 127 140 14,2

210 152 160 15,8

210 152 160 15,8

230 178 172 17,5

254 191 195 19,1

298 229 240 23,9

-

-

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

242

4.14. Fabricantes FABRICANTE Dox Macotec Mipel Nova Americana Valtec

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1)

x

(2) x x x

(3)

(4)

MATERIAIS (5) (6) x x

x

(7)

(8)

x x x

x x

(6) (7) (8) (9)

x

x

(9) x

x

x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

243

VÁLVULAS DE GUILHOTINA

5. VÁLVULA GULHOTINA 5.1. Introdução: É o tipo de válvula normalmente empregada para trabalhos com líquidos ou gazes contendo alta porcentagem de sólidos, polpas, pastas e fluidos muito densos. A válvula guilhotina não é indicada em serviços onde se necessita a estanqueidade total. Sua forma construtiva é semelhante às válvulas de gaveta, diferindo basicamente no obturador que se caracteriza por ser uma lâmina que desliza entre sedes paralelas promovendo a abertura e o fechamento. As válvulas guilhotina também são conhecidas como válvula faca. 5.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos com grade quantidade de sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de polpas das indústrias de papel e celulose e em linhas de produtos muito densos nas instalações industriais. 5.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens podemos citar a baixa perda de carga, fluxo ininterrupto nos dois sentidos, construção simples e extremamente curta, ocupando pequeno espaço na instalação. 5.4. Principais desvantagens: Sua principal desvantagem é a não ter uma estanqueidade total. 5.5. Identificação das partes de uma Válvula de Guilhotina:

245

5.6. Materiais construtivos: Na fabricação das válvulas de guilhotina são geralmente empregados o aço fundido e o ferro fundido. 5.7. Meios de Ligação: As válvulas de guilhotina são normalmente fabricadas do tipo wafer para montagem entre flanges ASME/ANSI ou DIN, do tipo lug, e raramente com extremidades flangeadas. 5.8. Características construtivas: O sistema de vedação entre o corpo e o obturador (guilhotina ou faca) pode ser do tipo metal-metal, metal-elastômero. Quanto ao obturador pode ser de passagem plena ou reduzida. 5.9. Acionamento: O acionamento das válvulas de pequenos diâmetros é feito por meio de volante de ação direta ou ainda com volante com engrenagem de redução. 5.10. Classes de pressão: As válvulas de guilhotina são fabricadas segundo as classes de pressão de 125PSI e a 150 PSI, nos diâmetros de 2” a 24” ou maiores, sob encomenda. 5.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: Massa de papel Instalação: aparente Pressão de serviço: 1,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula guilhotina, classe 125#, passagem plena, corpo de ferro fundido ASTM A126/B, guilhotina de inox AISI 304, vedação em EPDM, volante de ferro fundido, para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara fig. 728 Fluido: Pixe Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: 180 °C Válvula guilhotina, classe 150#, passagem plena, corpo de aço fundido ASTM A216/WCB, guilhotina de inox AISI 304, vedação do tipo metal/metal, volante de ferro fundido, para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Durcon-Vice

246

5.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS

VÁLVULA DE GUILHOTINA

FD-004 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA DE GUILHOTINA

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

ACIONAMENTO

VOLANTE REDUTOR

PASSAGEM MODELO PREME-GAXETA BUCHA DE PTFE

CORPO / TAMPA

MATERIAIS

INTERNOS

VEDAÇÃO CORPO / TAMPA

VEDAÇÃO GUILHOTINA GAXETA JUNTA PARAFUSO PORCA

GAXETA PREME-GAXETA

CORPO PARAFUSO PORCA

GERAL

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE

REFERÊNCIA

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

GUI-01

FOLHA /

247

5.13. Tabelas técnicas. MATERIAIS

VÁLVULA DE GULHOTINA MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

FABRICANTES:

DOX NIAGARA OMEL

CORPO

FERRO FUNDIDO

GUILHOTINA

AÇO INOX

TAMPA

FERRO FUNDIDO

GAXETA

TEFLON

PREME-GAXETA

FERRO FUNDIDO

SEDE

NEOPRENE

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm 4,2

2

PSI 60

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

PSI

MEIO DE LIGAÇÃO

WAFER

DN

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

18” 450

20” 500

D L H

138 62 462

158 64 502

188 66 600

212 68 640

268 70 788

320 76 890

370 80 1005

430 96 1140

482 100 1210

-

-

APLICAÇÕES: 1. MASSA DE PAPEL E OUTROS FLUIDOS DENSOS EM BAIXAS PRESSÕES. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

248

MATERIAIS

VÁLVULA DE GULHOTINA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

FABRICANTES:

DOX DURCON VICE

CORPO

AÇO FUNDIDO

GUILHOTINA

AÇO INOX

TAMPA

AÇO FUNDIDO

GAXETA

TEFLON

PREME-GAXETA

AÇO FUNDIDO

SEDE

VITON / EPDM

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm 10,5

2

PSI 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

PSI

API 598

PADRÃO DE FABRICAÇÃO ANSI B16.10 MSS SP81 API 598

CONSTRUÇÃO TESTES

DN

2” 50

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

18” 450

20” 500

24” 600

A B B1 C D E

76 317 372 254 48 14,3

95 362 443 254 51 14,3

114 397 503 254 51 17,5

139 521 678 254 57 16

171 648 856 305 70 20,6

203 742 1008 406 70 23,8

241 867 1178 406 76 25,4

266 986 1329 508 76 23,8

298 1109 1503 508 89 27,0

317 1219 1664 508 89 27,0

349 1330 1826 508 114 30,2

406 1532 2129 508 114 33,3

APLICAÇÕES: 1. MASSA DE PAPEL E OUTROS FLUIDOS DENSOS.

249

5.14. Fabricantes

FABRICANTE Dox Durcon Vice Omel

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1)

(2) x x

(3) x x x

(4)

(6) (7) (8) (9)

MATERIAIS (5) (6) x x x

(7) x x

(8)

(9) x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

250

Válvulas Globo

6. VÁLVULAS GLOBO 6.1 - Introdução Válvulas globo têm esse nome universalizado devido à forma globular concebida inicialmente no projeto de seu corpo. Também conhecida como registro de pressão, assim como a de agulha, presta-se a regular vazão e bloquear o fluxo de fluidos em uma tubulação. Existem desde as válvulas domésticas (a maioria das válvulas de lavatórios, chuveiros e pias são válvulas de globo, com a vedação sendo chamada de “carrapeta”), até válvulas com cerca de DN 300 (12”) ou até mesmo DN 400 (16”). Seu funcionamento para abrir ou fechar é feito manualmente por um volante fixo à extremidade da haste e quando girada, promoverá um movimento de translação em sentido ascendente ou descendente do obturador acoplado à outra extremidade da haste que atuará na sede localizada no corpo da válvula, abrindo, fechando ou regulando a passagem do fluxo. Existem quatro versões deste tipo de válvula, todas elas com características comuns quanto ao funcionamento, mas com projetos de disposição do corpo de forma tal que as diferenciam, proporcionando assim melhores opções aos projetistas e instaladores em montagens de tubulações.

VÁLVULA GLOBO

6.2. Aplicação. São empregadas como válvulas de regulagem bem como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas, tintas e vernizes. 6.3. Principais vantagens. Entre as principais vantagens no emprego das válvulas globo, pode-se enumerar o controle parcial do fluxo, acionamento mais rápido que as válvulas de gaveta, perfeita estanqueidade, a variedade dos meios de ligação, aplicação em larga gama de pressão e temperatura e ter uma fácil manutenção. Podem ser instaladas para operações freqüentes.

252

6.4. Principais desvantagens. Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de globo, pode-se enumerar que não admitem fluxo nos dois sentidos e a perda de carga excessiva nos modelos com passagem em “S”.

VÁLVULA GLOBO – DETALHES DA FORMA DE BLOQUEIO E PASSAGEM EM “S”

6.5. Identificação das partes de uma válvula globo.

253

6.6. Sistema construtivo. Quanto à forma construtiva

GLOBO

GLOBO ANGULAR

GLOBO OBLÍQUA

Válvula Globo. Conhecida simplesmente pelo nome de válvula globo, tem as extremidades de entrada e saída coaxiais e a haste perpendicular à direção do fluxo, admitindo fluxo pela extremidade de entrada (sempre determinada por uma seta indicativa de fluxo), que ao adentrar a câmara inferior fará uma curva de 90º em relação ao seu eixo, ultrapassando a região de passagem onde está localizada a sede, envolvendo a câmara superior onde se localiza o obturador saindo pela extremidade oposta, sendo novamente desviada a 90º, percorrendo um caminho em forma de “S”. São válvulas com elevada perda de carga. Válvula Globo Angular Mais conhecido como válvula angular, diferencia-se da válvula globo convencional apenas na configuração do corpo, onde as extremidades de entrada e saída estão dispostas a 90º entre si. Este arranjo possibilita duas vantagens interessantes que devem ser levadas em conta pelos projetistas, pois neste caso a perda de carga é menos acentuada em relação às válvulas globo retas, como também propicia diminuição do número de conexões na instalação. Válvula Globo Oblíqua Esta válvula possui as mesmas características de funcionamento das válvulas globo do tipo convencional, inclusive com as extremidades de entrada e saída coaxiais, porém todo o conjunto que engloba o mecanismo de abertura e fechamento e, conseqüentemente, a região de vedação, ficam numa posição oblíqua, a 45° em relação ao eixo de entrada e saída, o que possibilitará desta forma o uso de menor espaço (altura) em uma instalação. Possibilita ainda uma perda de carga compatível com as válvulas angulares. A válvula globo oblíqua é também conhecida como válvula tipo “Y” ou ainda como válvula globo de passagem reta.

254

Válvula de globo tipo ponta de agulha Também conhecida simplesmente por “válvula de agulha”, ou ainda como “globo ponta de agulha” são as válvulas destinadas à regulagem precisa de vazão. A válvula de agulha é uma variação das válvulas globo e portanto de funcionamento idêntico. Ela difere basicamente no seu elemento de vedação (obturador) que se caracteriza pelo seu formato cônico extremamente agudo, normalmente constituído na própria extremidade da haste que promove os movimentos de abertura, fechamento e principalmente regulagens. Este tipo de válvula tem o orifício de passagem bastante reduzido em relação à bitola da válvula para que se possa obter uma maior precisão nas regulagens de vazão. As válvulas de agulha são indicadas para serem utilizadas em aparelhos de instrumentação de ar comprimido, gases e líquidos homogêneos em geral com baixa viscosidade.

Quanto ao meio de ligação.

ROSCADA

SOQUETADA

SOLDA DE TOPO

FLANGEADA

BOLSAS

Rosca BSP ou NPT . Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete). Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações.

255

Solda de topo. Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. Extremidades flangeadas. Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Extremidades com bolsas e junta elástica. Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. Quanto aos materiais. Corpo e castelo. Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. Internos. Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão, temperatura e as altas velocidades decorrentes da operação de abertura, regulagem e fechamento da válvula. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo.

ROSCA INTERNA

ROSCA EXTERNA

PORCA-UNIÃO

APARAFUSADO

Rosca interna. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso doméstico. Rosca externa. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços de pequena responsabilidade. Rosca do tipo porca-união. Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de média e alta pressão e temperatura.

256

Flangeado ou aparafusado. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Soldado. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões e temperaturas em serviços de grande responsabilidade. Quanto ao tipo de haste e do volante.

ASCENDENTE COM ROSCA EXTERNA

ASCENDENTE COM ROSCA INTERNA

Haste e volante ascendentes com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura, regulagem e fechamento da válvula. Essas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. Haste e volante ascendentes com rosca externa. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura, regulagem e fechamento da válvula. Essas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de responsabilidade em todas as faixas de pressão e temperatura. Quanto à manutenção das gaxetas. Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão, em serviço, desde que totalmente abertas. Esta facilidade é importante, principalmente para a industria, pois evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da haste.

257

Quanto ao anel-sede. O anel-sede é a região do corpo da válvula que se ajusta ao disco (obturador) para proporcionar a vedação. Pode ser do tipo integral, executada no próprio corpo da válvula ou do tipo postiça, geralmente de material diferente do corpo da válvula. Usinados. São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze e são chamados sede integral pois são executados no próprio corpo da válvula. Roscados. São de fácil substituição, geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua agressividade. Prensados. São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil quanto as roscadas. Quanto ao material empregado também deve atender as exigências da agressividade do fluido transportado. Obturadores (disco). Em válvulas globo convencional, angular ou oblíqua, podem ser utilizados vários tipos de obturadores para as mais diferentes características de fluidos, de pressão e temperatura. Eles podem ter formas construtivas diversas para melhor atender uma condição mais específica de trabalho e para cada geometria do disco se tem um tipo de regulagem. Os tipos mais usuais são apresentados abaixo.

DISCO CÔNICO

DISCO TIPO PLUG

Disco cônico. São constituídos em latão forjado para válvulas de pequeno porte e de bronze para as maiores, têm uma configuração em forma de tronco de cone na região de contato com o anél-sede, com ângulo de aproximadamente 45º. Indicados para operar com fluidos no estado líquido, homogêneos, livres de impurezas que possam causar sedimentações, pois tanto o bronze como o latão são materiais macios e em condições adversas sofrerão sérios danos na região de vedação. Disco cônico tipo “plug”. Estes discos também possuem configuração na forma de tronco de cone na região de contato com a sede, porém com ângulo de aproximadamente 20º. Estes discos, face um menor ângulo, apresentam uma melhor performance em serviços de regulagens e/ou estrangulamento e, por serem construídos com material de maior

258

resistência mecânica, geralmente em inox, oferecem maior resistência às impurezas contidas nos fluídos, como também a desgastes provocados por erosão, sobretudo em escoamento de fluido em velocidade mais elevada.

DISCO PLANO NÃO METÁLICO

DISCO PARA VÁLVULA DE AGULHA

Disco plano não metálico. Este tipo de disco tem a sua superfície de vedação sempre em contato com uma sede plana, sendo construídos a partir de materiais resilientes que permitem vedações estanques, mesmo em contato com fluidos com pequenas impurezas sólidas, protegendo desta forma a integridade da sede da válvula destes possíveis corpos estranhos. Quando necessário, os discos podem ser facilmente substituídos, aumentando de forma significativa a vida útil da válvula. Na construção destes tipos de disco pode ser utilizado elastômeros ou PTFE (teflon®), com ampla vantagem para os discos de PTFE devido sua compatibilidade com a grande diversificação de fluidos, em temperaturas que podem variar de -20ºC até cerca de 140ºC. Disco para válvulas de agulha É o tipo de obturador usado exclusivamente em válvulas agulha, que de acordo com a sua geometria extremamente aguda proporciona uma adequada regulagem de vazão. Para complementar a facilidade de regulagem se utiliza nas hastes uma rosca de passo pequeno, o que aumenta o tempo de abertura e fechamento da válvula para uma maior precisão na regulagem de vazão do fluido. 6.7. Sistemas de vedação. Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. 6.8. Acionamento das válvulas. É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante que pode ser ligado diretamente à haste. Por motivos construtivos as válvulas globo não oferecem resistência à abertura ou ao fechamento.

259

Acionamento direto. O acionamento direto por meio de volante fixo à haste é o sistema usado em válvulas de uso doméstico e industrial para todos os diâmetros, é o meio mais comum de acionamento. A haste pode ser fabricada com rosca interna para os serviços de menor responsabilidade como as válvulas domiciliares e as válvulas destinadas aos serviços de saneamento, as hastes com rosca externa são destinadas aos serviços de maior responsabilidade.

6.9. Materiais construtivos das válvulas. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido também é empregado na construção do disco e da sede nas válvulas de corpo em ferro fundido. Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido. Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo, castelo e disco das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na construção do corpo, castelo e disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25.

260

Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Fibras de aramida (Kevlar). As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. Carbono. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 3000oC. 6.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal. Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho. É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34.

261

6.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula globo, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna, reengaxetavel em serviço, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR 6414 (BSP). Ref. Ciwal fig. 114

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 150#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio anodizado e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 12

Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 39,6 kgf/cm2 Temperatura: 250 ºC Válvula globo, classe 800#, corpo e castelo de aço carbono forjado ASTM A105, castelo em arco, aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa, volante fixo na haste, reengaxetável em serviço, disco de aço inox ASTM A217 CA15, haste de aço inox forjado ASTM A182 F6a, gaxetas de fibras de aramida com PTFE e grafite, volante de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda conforme ASME/ANSI 16.11. Ref. Ciwal fig. 53 / Brava

262

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo de passagem reta (tipo Y), classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna, reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 37 / Mipel fig. 023

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo tipo angular, classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 70

Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo tipo agulha, classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco tipo agulha de bronze ASTM B62, sede postiça de latão laminado ASTM B16, volante de alumínio anodizado e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Mipel

263

Fluido: água quente Instalação: aparente Pressão de serviço: 20,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo, classe 300#, corpo e castelo de aço fundido ASTM B216/WCB, castelo aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa, reengaxetável em serviço, disco cônico e anel sede de aço inox, volante de ferro nodular, dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300# FR. Ref. Ciwal fig. 214

264

6.12. Exemplos de folhas de dados. FOLHA DE DADOS:

VÁLVULA GLOBO

FD-008 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Válvula Globo

Especificação

Proposta

Notas

TIPO CORPO / CASTELO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE ACIONAMENTO

FACE ACABAMENTO VOLANTE HASTE ROSCA

PASSAGEM OBTURADOR CASTELO PREME-GAXETA GAXETA CORPO E CASTELO INTERNOS

HASTE VEDAÇÃO

JUNTA PARAFUSO PORCA CORPO PREME-GAXETA PARAFUSO PORCA BUCHA DE ACIONAMENTO PORCA DO VOLANTE VOLANTE CONTRA-VEDAÇÃO VEDAÇÃO CORPO / CASTELO

FLUIDO

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO

NORMAS

ACES.

MATERIAIS

OBTURADOR GAXETA

MEDIDAS FACE A FACE EXTREMIDADES TESTES

GERAL

REFERÊNCIA

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VGL-01

Folha /

265

6.13. Tabelas Técnicas. VÁLVULA GLOBO

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PREME GAXETA

LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

DISCO

BR. FUND. ASTM B62 / TEFLON

PORCA PREME GAXETA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE

LATÃO LAMINADO ASTM B124

GAXETA

TEFLON

ACEPAM MIPEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 8,8 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 14,1

2

PSI 125 200

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 21,0 14,1

2

PSI 300 200

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

FACE A FACE CENTRO A TOPO ∅ VOLANTE

44 70 50

46 75 50

58 90 55

68 108 65

80 122 70

92 130 80

100 150 90

120 166 100

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 8,8 kgf/cm2 (178 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

266

VÁLVULA GLOBO DE PASSAGEM RETA

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PREME GAXETA

LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

DISCO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE

LATÃO LAMINADO ASTM B124

GAXETA

TEFLON

ACEPAM MIPEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10,5 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0

2

PSI 150 300

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,6 21,0

2

PSI 450 300

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

FACE A FACE CENTRO A TOPO ∅ VOLANTE

54 100 55

54 100 55

75 112 65

80 130 70

95 147 80

110 163 90

130 184 100

150 216 120

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 8,8 kgf/cm2 (178 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

267

VÁLVULA GLOBO

MATERIAIS

MATERIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 800 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE

CORPO

AÇO FORJADO ASTM A105

CASTELO

AÇO FORJADO ASTM A105

PREME GAXETA

AÇO FORJADO ASTM A105

FABRICANTES:

DISCO

AÇO FORJADO ASTM A217

PORCA PREME GAXETA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE

AÇO INOX ASTM A182/F6a

GAXETA

ARAMIDA E TEFLON

BRAVA CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 56,3 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 140,6

2

PSI 800 2000

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 210,0 66,1

2

PSI 3000 2200

MEIO DE LIGAÇÃO

ENCAIXE/SOLDA ROSCA NPT ROSCA BSP

NORMA DE FABRICAÇÃO

BS 2995

DN

1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

FACE A FACE CENTRO A TOPO ∅ VOLANTE

70 156 92

70 156 92

70 156 92

86 162 92

102 210 130

140 310 185

140 310 185

158 330 185

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 56,3 kgf/cm2 (178 °C)

268

VÁLVULA GLOBO

MATERIAIS

MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE

CORPO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

CASTELO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

PREME GAXETA

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

DISCO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

PREME GAXETA

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

ANEL SEDE

AÇO FORJADO ASTM A217

HASTE

AÇO INOX ASTM A182/F6a

GAXETA

ARAMIDA E TEFLON

FABRICANTES:

CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 21,0 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0

2

PSI 300 285

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 15,8 22,0

2

PSI 450 315

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGE ANSI B16.5 DIN

ASME/ANSI B16.10

NORMA DE FABRICAÇÃO

DN L H V

P(kg)

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

165 275 160 10

203 306 180 18

216 337 180 24

241 360 200 30

292 428 240 49

406 535 300 88

495 640 400 147

622 809 500 273

699 910 560 412

-

-

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA MÉDIAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 21,0 kgf/cm2 (297 °C)

269

VÁLVULA GLOBO ANGULAR

MATERIAIS

MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE

CORPO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

CASTELO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

PREME GAXETA

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

DISCO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

PREME GAXETA

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

ANEL SEDE

AÇO FORJADO ASTM A217

HASTE

AÇO INOX ASTM A182/F6a

GAXETA

ARAMIDA E TEFLON

FABRICANTES:

CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 21,0 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0

2

PSI 300 285

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 15,8 22,0

2

PSI 450 315

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGE ANSI B16.5 DIN

ASME/ANSI B16.10

NORMA DE FABRICAÇÃO

DN L H V

P(kg)

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

84 282 160 12

102 302 180 18

108 332 180 25

121 200 200 30

146 240 240 45

279 300 300 85

343 400 400 140

-

-

-

-

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA MÉDIAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 21,0 kgf/cm2 (297 °C)

270

6.14. Fabricantes de Válvulas Globo FABRICANTE Aerre Brava Brussantin Ciwal Deca Dox Eicasa Friatec Grofe Incoval Indumetal IVC Vanasa Mipel Niagara Nova Americana Scai Spirax Sarco Tecval Valcont Valtec Valvugás

(1) (2) (3) (4) (5)

(1)

(2) x

(3) x x

x

x

x x x

x x x

x x x

x x x

x x x

x x x

x x x

x x

x x x x

(4)

MATERIAIS (5) (6)

(7)

(8)

x x x x x

x x

(9) x x

x

x x x x x x x x x

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

x x x x x x

x

x x x x x x x

(6) (7) (8) (9)

x x x

x x x x

x

x x x x x x

x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

15. Fabricantes de Válvulas Agulha FABRICANTE Ciwal Dox Eicasa Grofe Mipel Niagara Tecval Valcont

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1) x x

x x x

(2)

x x

(3) x x x

(4)

MATERIAIS (5) (6)

(7)

x x x

(6) (7) (8) (9)

(9) x

x x

x x x x x x

(8)

x x

x

x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

271

Válvula Borboleta

7. VÁLVULA BORBOLETA 7.1. Introdução: A válvula borboleta, uma das mais antigas, recebe esse nome em função da aparência se seu oburador, tem por função a regulagem e o bloqueio do fluxo em uma tubulação e pode trabalhar em várias posições de fechamento parcial. O fechamento da válvula é feito pela rotação de uma peça circular, chamada disco, em torno de um eixo perpendicular à direção de escoamento do fluido. Quase todas as válvulas de borboleta têm anéis de sede em elastômeros, com quais se consegue uma excelente vedação. 7.2. Aplicação: As válvulas de borboleta foram originalmente concebidas como válvulas de regulagem, mas devido ao aprimoramento da sede pode também trabalhar como válvulas de bloqueio. É utilizada principalmente em sistemas de adução e de distribuição de água bruta ou tratada, e em estações de tratamento de água e de esgotos e ainda é utilizada na indústria química, petroquímica, farmacêutica e alimentícia. Podem ser usadas em serviços de alta corrosão pois existem válvulas com revestimento anticorrosivo tanto no corpo como na haste e no disco de fechamento. São utilizadas em tubulações contendo líquidos, gases, inclusive líquidos sujos ou contendo sólidos em suspensão, bem como para serviços corrosivos. 7.3. Principais vantagens: As vantagens de uma válvula borboleta são muitas, como a facilidade de montagem, construção compacta, robusta e leve ocupando pequeno espaço, excelentes características de escoamento com alta capacidade de vazão, baixo custo e boa performance como válvula de regulagem e de controle.

7.4. Principais desvantagens: A válvula não deve ser instalada muito próxima a outras válvulas, acessórios ou conexões pois sua performance poderá ser afetada. Depois de determinado tempo de operação podem apresentar vazamentos decorrentes do desgaste natural das partes internas.

273

7.5. Identificação das partes de uma válvula borboleta:

7.6. Sistema Construtivo Instalação Pode ser instalada enterrada ou aérea em tubulações horizontais ou verticais e, quando enterradas, devem ser instaladas em câmara de manobra. Modelo do corpo. Corpo inteiriço / haste e disco aparafusado. O corpo é fabricado em uma única peça e, disco e haste são duas peças distintas que serão unidas por meio de parafusos. Corpo bipartido / haste e disco em peça única. O corpo é fabricado em duas partes e, disco e haste constituem uma única peça. Posição da haste do disco: A válvula é usualmente instalada de forma que a haste do disco fique na posição horizontal, a posição mais recomendada. Quando se fizer necessário à instalação da válvula com a haste na posição vertical, convém que o mecanismo fique na parte superior da válvula. A posição da haste na vertical e mecanismo na parte inferior é totalmente desaconselhável. Nas válvulas com grandes diâmetros (DN≥1200), a haste na posição horizontal é a única solução possível. Posição do mecanismo de redução: Nas válvulas que trabalham com a haste do disco na horizontal, o mecanismo de redução pode ser montado, em qualquer uma das quatro posições mostradas na figura a seguir:

274

Meios de ligação. Wafer. Modelo de válvula que para a sua instalação são utilizados dois flanges e a válvula é apertado entre esses dois flanges por meio de parafusos. Lug. Modelo muito semelhante às válvulas do tipo wafer mas apresentando uma orelha para cada parafuso. Essas orelhas são dotadas de furos com roscas, das mesmas características dos flanges a que se destinam, onde são roscados parafusos estojos para a fixação na tubulação. A vantagem em relação ao modelo wafer é a independência proporcionada entre os trechos de montante e jusante com a praticidade do corpo curto das wafers. Flangeada. Modelo usado principalmente para válvulas de grandes diâmetros onde se deseja a praticidade e a confiabilidade das ligações flangeadas.

WAFER

LUG

FLANGEADA

7.7. Sistema de vedação. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. 7.8. Acionamento das válvulas: A seleção do tipo de acionamento depende da aplicação e das condições de serviço a que se destinam. 275

PNEUMÁTICO

MANUAL

Um atuador manual emprega alavancas, engrenagens ou volantes para facilitar a movimentação enquanto que um atuador automático tem uma fonte de energia externa para fornecer a força e o movimento para operar a válvula remota ou automaticamente. Atuadores alimentados são uma necessidade nas válvulas em tubulações localizadas em áreas distantes. São muito utilizados em válvulas freqüentemente operadas ou moduladas. Válvulas que são particularmente grandes seriam impossíveis ou impraticáveis de operar manualmente simplesmente pelo próprio requerimento do torque de abertura da válvula. Algumas válvulas estão em locais extremamente hostis ou tóxicos o qual impede a operação manual. Adicionalmente, como uma característica de segurança, alguns tipos de atuadores alimentados podem ser solicitados para uma rápida operação da válvula em caso de emergência. Acionamento manual. Por meio de volante. Acionamento utilizável principalmente nos casos de instalações aéreas ou em câmaras de manobra. Por meio de chave T. A chave T e a haste de prolongamento são utilizadas somente nas válvulas borboleta sob re-aterro direto ou instaladas em câmaras de manobra com a haste de operação na posição vertical. Por meio de pedestal de manobra. O volante sobre pedestal de manobra é o acionamento aplicável a válvulas borboletas instaladas sob galerias com a haste de operação na posição vertical.

276

Com volante

Com chave T

Com volante sobre pedestal

Acionamento Hidráulico ou Pneumático Os atuadores hidráulicos e pneumáticos são simples aparelhos com o mínimo de partes mecânicas utilizados em válvulas lineares ou quarto de volta. Uma pressão suficiente de ar ou fluido atua num pistão para fornecer impulso num movimento linear para uma válvula do tipo globo ou gaveta, por exemplo. Alternativamente, o impulso pode ser mecanicamente convertido em um movimento rotativo para operar uma válvula quarto de volta. A maioria dos atuadores operados por fluídos pode ser suprida com características a prova de falha para fechar ou abrir a válvula em meio de circunstâncias de emergência. Os cilindros para o acionamento hidráulico ou pneumático são montados diretamente sobre as válvulas. Acionamento Elétrico O atuador elétrico tem um motor que fornece o torque para operar a válvula. Atuadores elétricos são freqüentemente usados em válvulas que usam sistemas de acionamento por meio da rotação da haste, como as gavetas ou globos. Com adição de uma caixa de engrenagem de quarto de volta, os motores podem ser utilizados numa válvula esfera, macho ou qualquer outra de acionamento rápido, do tipo quarto de volta. 7.9. Materiais construtivos das válvulas Corpo de ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas ou para instalações do tipo “wafer”. Corpo de aço carbono. O aço carbono ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.5, com faces planas ou com ressalto ou para instalações do tipo “wafer”. 277

Corpo de aço inox. O aço inox do tipo 304 (ASTM A351/CF8) ou 316 (ASTM A351/CF8M) é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.5, com faces planas ou com ressalto ou para instalações do tipo “wafer”. Corpo de alumínio. O alumínio é um material raramente empregado na construção das válvulas de borboleta. Disco de aço carbono. O aço carbono é um material que pode ser empregado na construção do disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros. Disco de aço inox. O aço inox do tipo 304 (ASTM A351/CF8) ou 316 (ASTM A351/CF8M) é o material mais empregado na construção do disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros. Acionamento. Normalmente o acionamento manual, por meio de alavanca ou por meio de volante, é fabricado em ferro fundido nodular. Gaxetas: O PTFE (Teflon) é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. Anel de vedação. O anel de vedação das válvulas de borboleta é executado com um elastômero e promove a vedação entre o corpo e o disco. O quadro abaixo apresenta as características dos principais materiais utilizados na fabricação dos anéis de vedação.

DENSIDADE 3 (g/cm )

LIMITES DE TEMPERATURA (°C)

RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO

RESISTÊNCIA À ABRASÃO

DEFORMAÇÃO POR COMPRESSÃO

ISOLANTE ELÉTRICO

ABSORÇÃO DE ÁGUA

OXIDAÇÃO

ATMOSFERA DE OZONA

ENVELHECIMENTO POR CALOR

RESISTÊNCIA À CHAMA

VITON BORRACHA NATURAL HYCAR NEOPRENE HYPALON BUTIL EPDM PTFE

DUREZA SORE A

DIAFRAGMA

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

60-90

1,8

-20 a 140

REG

BOM

REG.

BOM

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

40-95

1

-20 a 80

REG

REG.

BOM

RUIM

BOM

BOM

REG.

BOM

RUIM

40-95 40-95 50-90 40-90 40-90 55-65

1 1,23 1,18 0,92 0,86 2,18

-20 a 80 -20 a 90 -20 a 100 -20 a 120 -20 a 130 -20 a 140

REG. BOM REG. BOM REG. ÓTIMO

REG. BOM BOM REG. BOM ÓTIMO

BOM BOM REG. REG. BOM ÓTIMO

RUIM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO

REG. BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO

RUIM BOM BOM ÓTIMO RUIM RUIM

278

7.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34. 7.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula borboleta, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, classe 125#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em Buna-N, acionamento por meio de alavanca com placa de travamento em 10 posições, tipo wafer, para instalação entre flanges ASME/ANSI B16.5#150#FR. Ref. Keystone Pioneira (F-1) / Ciwal fig. 1 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula borboleta, corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12, classe 150#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em Buna-N, acionamento por meio de volante com redutor tipo rosca sem fim , tipo wafer, para instalação entre flanges ASME/ANSI B16.5-150# FR. Ref. Keystone / Ciwal fig. 1 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula borboleta, corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12, classe 150#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em neoprene, acionamento por meio de alavanca, tipo lug, para instalação entre flanges conforme norma ASME/ANSI B16.5-150# FR. Ref. Keystone 279

Fluido: água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula borboleta, corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12, classe 150#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em neoprene, acionamento por meio volante com redutor tipo rosca sem fim, extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.5-150# FR. Ref. Hiter

280

7.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS:

VÁLVULA BORBOLETA

FD-007 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Válvula Borboleta

Especificação

Proposta

Notas

CORPO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE ACIONAMENTO

FACE ACABAMENTO ALAVANCA VOLANTE REDUTOR

REVESTIMENTO DO CORPO INDICADOR DE POSIÇÃO

MATERIAIS

CORPO INTERNOS

HASTE VEDAÇÃO DISCO

PREME-GAXETA

CORPO PARAFUSO PORCA

FLUIDO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO

NORMAS

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE

GERAL

REFERÊNCIA:

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VBO-01

Folha /

281

7.13. Tabelas Técnicas. VÁLVULA BORBOLETA

MATERIAIS

MATERIAL: FERRO FUNDIDO CINZENTO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: WAFER : ALAVANCA

CORPO

FERRO FUNDIDO ASTM A126/B

DISCO

AÇO INOX ASTM A351/CF8M

HASTE

AÇO INOX ASTM A182/F6

FABRICANTES:

SEDE

BUNA-N

GAXETA

TEFLON

KEYSTONE INTERATIVA

BUCHA (PREME-GAXETA) PLÁSTICO PARAFUSOS PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10,5

2

PSI 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

PSI

MEIO DE LIGAÇÃO

WAFER

PADRÃO DE FABRICAÇÃO CLASSE

API 609 150#

DN

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A B C ESP kg

270 214 82 38,0 4,0

270 235 100 40,0 4,2

270 252 110 42,0 4,5

270 269 125 44,0 5,0

270 302 156 46,0 6,0

5”

125 270 331 180 48,0 7,7

TIPO AISI 316

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

270 357 210 50,0 9,5

270 425 270 60,0 16,5

470 460 330 65,0 22,8

470 530 378 75,0 36,0

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

282

VÁLVULA BORBOLETA

MATERIAIS

MATERIAL: FERRO FUNDIDO NODULAR CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: LUG : ALAVANCA

CORPO

FERRO F. ASTM A536/65-45-12

DISCO

AÇO INOX ASTM A351/CF8M

HASTE

AISI 420

FABRICANTES:

SEDE

BUNA-N

GAXETA

TEFLON

KEYSTONE INTERATIVA

BUCHA (PREME-GAXETA) PLÁSTICO PARAFUSOS PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10,5

2

PSI 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

PSI

MEIO DE LIGAÇÃO

WAFER

PADRÃO DE FABRICAÇÃO CLASSE

API 609 150#

DN

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A B C ESP kg

270 214 82 38,0 4,0

270 235 100 40,0 4,2

270 252 110 42,0 4,5

270 269 125 44,0 5,0

270 302 156 46,0 6,0

5”

125 270 331 180 48,0 7,7

TIPO AISI 316

6” 150

8” 200

270 357 210 50,0 9,5

470 425 270 60,0 16,5

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

283

7.14. Fabricantes FABRICANTE Asvotec Brusantin Ciwal CMC Dox Friatec Hiter Incoval Indumetal IVC Vanasa Neles Niagara RTS Valcont Valtec

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1)

(2)

(3)

(4)

MATERIAIS (5) (6) x x

x x

x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x

x

(6) (7) (8) (9)

x

(7)

(8)

x x x x x

x x x

x x

x x x

x x x

(9) x

x x x

x x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

284

VÁLVULAS DIAFRAGMA

8. VÁLVULA DE DIAFRÁGMA 8.1. Introdução Este tipo de válvula tem origem de seu nome ligada a um componente que realiza a sua vedação: o diafragma. Trata-se de uma peça moldada e prensada feita de borracha ou plástico. De construção bastante simples estas válvulas se compõem de três unidades: corpo, diafragma e tampa. Dispensam qualquer tipo de engaxetamento da haste. São de fácil manutenção e normalmente dimensionadas para trabalho contínuo por longos períodos, com uma condição mínima de manutenção. A geometria de seu corpo representa um perfil angular permitindo receber vários tipos de revestimentos, tais como: borracha, ebonite, vidro, teflon, etc. Além disso, o mecanismo de acionamento é completamente isolado do fluido que passa em seu corpo, evitando assim elementos como juntas e gaxetas.

8.2. Aplicação A válvula diafragma suporta fluidos corrosivos, abrasivos, erosivos e podem também ser aplicada para controle de gases industriais e processamento de fluidos com partículas sólidas, como pastas e lamas. Possibilitam respostas rápidas e regulagens e/ou bloqueio de fluidos em sistemas de controle nas indústrias químicas e petroquímicas, de mineração, farmacêuticas, alimentícias, bebidas, usinas de açúcar e álcool, saneamento básico, tratamento de efluentes, siderúrgicas, cimento, tintas e vernizes, papel e celulose, fertilizantes, etc. 8.3. Principais vantagens As principais vantagens da válvula diafragma são: Estanqueidade absoluta, mesmo que haja pedaços de sólidos na válvula, pois o diafragma flexível se fecha em torno dos sólidos. O acionamento pode manual ou por atuadores. Isolamento total do mecanismo em relação ao fluido, o que proporciona vida uma prolongada. Fluxo contínuo e nos dois sentidos. Baixa perda de carga devido às pequenas obstruções internas. Instalação em qualquer posição. Limitação automática de fechamento evitando torque demasiado no diafragma. Ausência de engaxetamento na haste, de extrema importância no transporte de gases. Versatilidade e facilidade para o revestimento do corpo. Possui vida útil longa. Manutenção simples, sem a necessidade de retirada da válvula da linha. Basta retirar os quatro parafusos superiores do corpo e remover o castelo. O diafragma 286

poder ser facilmente retirado e assim, substituído. Isto ocasiona menor tempo de interrupção dos processos. 8.4. Principal desvantagem. Pressão e temperatura de trabalho limitada ao elastômero do diafragma. 8.5. Identificação das partes de uma válvula diafragma

287

Castelo ou tampa Consiste em conjunto contendo o mecanismo de acionamento da válvula composto de: volante, haste, compressor e tampa. Este conjunto, através do compressor, comprime o diafragma contra a sede da válvula para realizar a vedação. Diafragma Peça de borracha prensada que é acoplada no compressor. O diafragma garante o isolamento total da válvula e realiza a vedação. Foram desenvolvidos vários tipos de diafragmas construídos em borrachas prensadas ou materiais plásticos. Corpo: Fabricado normalmente em material fundido e, de acordo com o fluido, poderá receber um revestimento interno.

8.6. Materiais construtivos: Corpo e tampa: Encontramos válvulas de diafragma fabricadas de bronze, alumínio, ferro fundido, aço carbono fundido e de aço inox fundido. Diafragma: O diafragma pode ser fabricado de neoprene, viton, borracha natural, hycar, hypalon, butil, EPDM e PTFE (teflon®).

ABSORÇÃO DE ÁGUA

OXIDAÇÃO

ATMOSFERA DE OZONA

ENVELHECIMENTO POR CALOR

RESISTÊNCIA À CHAMA

1 1,23 1,18 0,92 0,86 2,18

ISOLANTE ELÉTRICO

1

40-95 40-95 50-90 40-90 40-90 55-65

DEFORMAÇÃO POR COMPRESSÃO

40-95

RESISTÊNCIA À ABRASÃO

1,8

RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO

60-90

LIMITES DE TEMPERATURA (°C)

DENSIDADE 3 (g/cm )

VITON BORRACHA NATURAL HYCAR NEOPRENE HYPALON BUTIL EPDM PTFE

DUREZA SHORE A

DIAFRAGMA

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

-20 a 140

REG

BOM

REG.

BOM

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

-20 a 80

REG

REG.

BOM

RUIM

BOM

BOM

REG.

BOM

RUIM

-20 a 80 -20 a 90 -20 a 100 -20 a 120 -20 a 130 -20 a 140

REG. BOM REG. BOM REG. ÓTIMO

REG. BOM BOM REG. BOM ÓTIMO

BOM BOM REG. REG. BOM ÓTIMO

RUIM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO

REG. BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO

RUIM BOM BOM ÓTIMO RUIM RUIM

Revestimento do corpo: O corpo pode ter um revestimento interno conforme a necessidade do serviço a que se destina. Os principais produtos para revestimento são: ebonite, ebonite grafitado, borracha natural, neoprene, clorobutil, vidro, hypalon e o chumbo.

288

Exemplos de revestimentos: Revestimento interno de vidro: Resistente a ácido e álcalis. É excelente para álcalis em qualquer concentração e na temperatura ambiente. Pode ser usado para álcalis até 100 °C com ph≤12. Revestimento com ebonite: Usada para ácidos em geral em especial para derivados de cloro, ácidos clorídricos, salmoura, soda cáustica, fluidos abrasivos e serviços de tratamento de água. Revestimento com chumbo: Usada especialmente para o ácido sulfúrico em baixas concentrações na temperatura ambiente. 8.7. Meios de Ligação: As válvulas de diafragma em bronze são fabricadas com extremidades roscadas tipo BSP ou NPT, as de ferro fundido podem ser roscadas BSP ou NPT ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 ou segundo as normas DIN e as de aço fundido são as válvulas de maior diâmetro e são flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 ou segundo as normas DIN. Existem ainda a possibilidade de se encontrar válvulas com as extremidades do tipo encaixe e solda.

8.8. Formato do corpo: Corpo com perfil angular (Modelo A) É a construção mais usada no mercado, sendo utilizada no controle de quase todos os tipos de fluidos: ácidos, álcalis, gases, água, etc. A desvantagem deste modelo é a impossibilidade da drenagem total de linhas horizontais quando a válvula é instalada na posição vertical. Corpo com perfil reto (Modelo R) É uma construção menos freqüente no mercado, sendo mais indicada para líquidos com sólidos em suspensão. A vantagem deste modelo é a possibilidade de drenagem total de linhas horizontais e a baixa perda de carga quando comparada com o modelo angular.

289

8.9. Acionamento das válvulas Manual: A forma de acionamento mais comum é com o volante ou ainda por meio de alavanca, do tipo fechamento rápido (1/4 de volta através). O volante é o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao compressor. Pneumático: Através de ar comprimido realiza-se a abertura ou fechamento da válvula. Eletropneumático: Através de atuação elétrica de solenóide e suprimento de ar comprimido, a válvula realiza as operações de abertura e fechamento. 8.10. Exemplos de especificações técnicas Fluido: ácido clorídico Instalação: aparente Pressão de serviço: 125 psi Temperatura: 50º C Válvula diafragma de acionamento manual, corpo e tampa em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, revestimento interno em ebonite, corpo angular, diafragma de neoprene, extremidade flangeada conforme ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref.: Fukumaru – Modelo A. Fluido: gasolina Instalação: aparente Pressão de serviço: 125 lb/pol2 Temperatura: 20º C Válvula diafragma de acionamento manual, tipo angular, corpo em ferro fundido, diafragma em Hycar, extremidade roscada conforme NBR 6414 (BSP). Ref.: Ciwall – Tipo Saunders.

290

Fluido: hipoclorito Instalação: aparente Pressão de serviço: 14 kg/cm2 Temperatura: 30º C Válvula de diafragma, corpo do tipo angular, com acionamento pneumático, corpo e tampa em aço inox AISI 304, volante em Ferro nodular, diafragma em Hypalon, extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref.: Hiter. Fluido: Tratamento de efluentes Instalação: aparente Pressão de serviço: 8 bar Temperatura: 20º C Válvula de diafragma de acionamento manual, corpo angular em ferro fundido revestido com borracha natural, diafragma em borracha natural, volante de ferro nodular, extremidade roscada conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref.: Vallair mod. SG-2000

291

8.11. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS

VÁLVULA DIAFRAGMA

FD-005 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA DIAFRAGMA

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

NÚMERO DE VIAS ACIONAMENTO

VOLANTE ALAVANCA

MODELO HASTE PREME-GAXETA

CORPO/TAMPA

MATERIAIS

INTERNOS VEDAÇÃO CORPO/TAMPA

HASTE VEDAÇÃO ESFERA JUNTA PARAFUSO PORCA

DIAFRAGMA REVESTIMENTO INTERNO

NORMAS

FLUIDO

ACES

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE

GERAL

REFERÊNCIA

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VDF-01

FOLHA /

292

8.12. Tabelas técnicas. MATERIAIS

VÁLVULA DE DIAFRAGMA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

FABRICANTES:

VALLAIR OMEL CIWAL

CORPO

BRONZE ASTM B62

TAMPA

BRONZE ASTM B62

VOLANTE

FERRO NODULAR

DIAFRAGMA

NEOPRENE

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm 5,0

2

PSI 80

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 5,0 5,0

2

PSI 80 80

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP

DN

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A D E E1

57 66 75 81

70 83 77 83

82 110 91 99

-

117 140 124 139

140 165 161 181

164 203 165 184

197 254 192 212

-

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

293

MATERIAIS

VÁLVULA DE DIAFRAGMA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

FABRICANTES:

VALLAIR OMEL CIWAL

CORPO

FERRO FUND. ASTM A126/B

TAMPA

FERRO FUND. ASTM A126/B

VOLANTE

FERRO NODULAR

DIAFRAGMA

NEOPRENE

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm 5,0

2

PSI 80

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 5,0 5,0

2

PSI 80 80

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGEADA

DN

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

A B B1 C

57 71 74 102

70 73 77 118

82 81 88 127

117 113 128 159

140 146 166 191

164 167 189 216

197 172 197 254

311 206 239 305

410 302 352 406

410 395 462 521

610 482 565 635

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

294

8.13. Fabricantes

FABRICANTE Alfa Laval Ciwal Hiter Omel Vallair

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1)

(2) x

(3) x x x x x

MATERIAIS (5) (6) x x x x x x x x x

(4)

(6) (7) (8) (9)

(7) x x

(8)

(9) x x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

295

VÁLVULAS DE MANGOTE

9. VÁLVULA DE MANGOTE 9.1. Introdução É um tipo de válvula de concepção muito simples e basicamente, é constituída por dois componentes, uma peça tubular de borracha, o mangote, e o mecanismo de estrangulamento que atua externamente ao mangote, bloqueando ou regulando o fluxo. A principal característica da válvula de mangote é a mesma passagem do fluxo totalmente livre e proporciona uma estanqueidade total, mesmo em fluidos com sólidos em suspensão com as polpas, lamas e toda gama de fluidos com sólidos em suspensão. Somente o mangote entra em contato com o fluido, o acionamento e o corpo da válvula são totalmente externos. 9.2. Aplicação As válvulas de mangote encontram uma vasta aplicação em praticamente qualquer campo industrial, particularmente em sistemas em que características do fluido transportado tornem a aplicação de válvulas comuns inviável. Sendo assim ideais para operar com fluidos incomuns, tais como: líquidos abrasivos ou corrosivos, e com grandes quantidades de sólidos em suspensão, lamas, polpas, minérios, esgotos industriais e sanitários, manuseio de pós secos, etc. 9.3. Principais vantagens Como principais vantagens no emprego desse tipo de válvula, podemos citar a fácil manutenção e longa durabilidade, a passagem plena e a baixa perda de carga, fluxo nos dois sentidos, o fechamento com total estanqueidade mesmo sobre corpos sólidos e instalação simples. 9.4. Principais desvantagens. Não é indicado o uso em fluidos sob altas pressões ou temperaturas, não podem ajustar o fluxo com precisão e devem ser instaladas alinhadas e bem fixadas aos flanges, para evitar torções em seu corpo com prejuízo do desempenho e da vida útil. Para as válvulas mais baratas, em ferro fundido, e principalmente para os modelos fechados, uma séria desvantagem é o peso, devido à robustez, e quando instaladas em linhas de plásticos, deve-se dar especial atenção aos suportes, pois na maioria dos casos deve-se ter suportes especiais para as válvulas. 9.5. Identificação das partes de uma válvula de mangote

297

Estrangulador Elemento que comprime o mangote, para efetuar o fechamento da válvula. O estrangulador pode ser acionado por sistema manual ou sistema automático. Volante Dispositivo que transmite força ao estrangulador, possibilitando o fechamento e a abertura da válvula. Mangote Normalmente fabricado em borracha prensada, podendo ser utilizado em vários tipos de borrachas ou plásticos. 9.6. Sistema construtivo Quanto ao meio de ligação Normalmente flangeadas, fabricadas desde 1/4” até 12”, podendo ser encontradas sob encomenda até 24”. Quanto ao formato do corpo

fig. (01)

fig. (02)

Aberto. São aquelas em que o mangote fica exposto. A finalidade básica para esse tipo é o baixo peso. Fechado. São aquelas em que o mangote fica em um invólucro metálico, corpo em ferro fundido bipartido. Este tipo é indicado para os pequenos diâmetros.

298

Quanto ao material Corpo O material mais comum é ferro fundido cinzento ASTM B126/B que é empregado na fabricação do corpo das válvulas abertas e fechadas. O alumínio é empregado sempre que se deseja um baixo peso dessas válvulas. Mangote Fabricado de elastômeros (borrachas ou plásticos) que permitem o fechamento total mesmo com resíduos e o retorno a sua forma inicial quando aberta. Indicamos abaixo os principais materiais utilizados na fabricação de mangotes, com seu respectivo limite de temperatura e fabricante.

ABSORÇÃO DE ÁGUA

OXIDAÇÃO

ATMOSFERA DE OZONA

ENVELHECIMENTO POR CALOR

RESISTÊNCIA À CHAMA

1 1,23 1,18 0,92 0,86 2,18

ISOLANTE ELÉTRICO

1

40-95 40-95 50-90 40-90 40-90 55-65

DEFORMAÇÃO POR COMPRESSÃO

40-95

RESISTÊNCIA À ABRASÃO

1,8

RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO

60-90

LIMITES DE TEMPERATURA (°C)

DENSIDADE 3 (g/cm )

VITON BORRACHA NATURAL HYCAR NEOPRENE HYPALON BUTIL EPDM PTFE

DUREZA SORE A

DIAFRAGMA

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

-20 a 140

REG

BOM

REG.

BOM

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

ÓTIMO

-20 a 80

REG

REG.

BOM

RUIM

BOM

BOM

REG.

BOM

RUIM

-20 a 80 -20 a 90 -20 a 100 -20 a 120 -20 a 130 -20 a 140

REG. BOM REG. BOM REG. ÓTIMO

REG. BOM BOM REG. BOM ÓTIMO

BOM BOM REG. REG. BOM ÓTIMO

RUIM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO

REG. BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO

BOM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO

RUIM BOM BOM ÓTIMO RUIM RUIM

9.7. Acionamento das válvulas

299

Operação manual. O sistema de operação manual empregado no acionamento das válvulas de mangote é o volante de ação direta para a maioria das válvulas ou por meio de volante com redutor, mas podendo ser encontradas as válvulas de fechamento rápido, acionadas por meio de alavancas. Operação automática. Os atuadores mais empregados para o acionamento automático das válvulas de mangote são o atuador pneumático, o hidráulico e o elétrico. Pressão de Acionamento A pressão de ar ou líquido a ser aplicada na válvula para obter seu fechamento total e à prova de vazamentos é de aproximadamente 2.5/3.0 kg/cm 2 acima da pressão da linha em que a válvula está montada. Para assegurar a máxima vida ao elemento tubular da válvula, o máximo cuidado deve ser tomado para nunca usar pressão acima daquela necessária para o fechamento completo.

9.8. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Polpa de celulose Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kg/cm2 Temperatura: 70º C (max.) Válvula mangote, acionamento pneumático, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, mangote em borracha natural, com extremidades flangeadas ASME/ANSI B16.1-125#FR. Ref. Omel

Fluido: Esgoto industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 5,0 kgf/cm2 Temperatura: 95º C (max.) Válvula mangote de acionamento manual por meio de alavanca, fechamento rápido, corpo fechado em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, mangote em teflon, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1-125#FR. Ref.: Omel

300

Fluido: Polpa de minério Instalação: aparente Pressão de serviço: 2,5 kg/cm2 Temperatura: 30º C Válvula mangote com acionamento manual, corpo aberto, em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, mangote em neoprene extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.1-125#FP.. Ref.: Omel

301

9.9. Exemplo de Folha de Dados FOLHA DE DADOS

VÁLVULA MANGOTE

FD-006 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA MANGOTE

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

MODELO ACIONAMENTO

VOLANTE ALAVANCA

ESTRANGULADOR

MATERIAIS

CORPO MANGOTE ESTRANGULADOR PARAFUSO PORCA

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DO MANGOTE

GERAL

REFERÊNCIAS

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VMG-01

FOLHA /

302

9.10. Tabelas técnicas. MATERIAIS

VÁLVULA DE MANGOTE MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

FABRICANTES:

OMEL ENVIROTECH

CORPO

FERRO FUND. ASTM A126/B

ESTRANGULADOR

FERRO FUND. ASTM A126/B

VOLANTE

FERRO NODULAR

MANGOTE

NEOPRENE

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm

2

PSI

PRESSÃO DE TESTE MANGOTE DE NEOPRENE

Kgf/cm

2

PSI

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGEADA

DN A B C Kg

1/2” 15 108 80 92 2,0

3/4” 20 125 100 106 3,0

1” 25 148 120 122 4,5

1.1/4” 32 163 130 142 5,5

1.1/2” 40 190 140 152 8,0

2” 50 223 150 180 12,0

2.1/2” 65 250 170 201 15,5

3” 80 277 190 223 24,0

4” 100 351 216 303 43,0

5” 125 387 247 376 60,0

6” 150 462 277 420 88,0

8” 200 572 410 510 125,0

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

303

MATERIAIS

VÁLVULA DE MANGOTE MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

FABRICANTES:

OMEL ENVIROTECH

CORPO

FERRO FUND. ASTM A126/B

ESTRANGULADOR

FERRO FUND. ASTM A126/B

VOLANTE

FERRO NODULAR

MANGOTE

BORRACHA NATURAL

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm

2

PSI

PRESSÃO DE TESTE MANGOTE

Kgf/cm

2

PSI

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGEADA

DN A B C D Kg

3” 80 336 305 132 315 29

4” 100 406 355 170 418 50

5” 125 491 408 196 526 90

6” 150 570 508 235 630 136

8” 200 673 620 270 657 178

10” 250 793 620 310 820 260

12” 300 896 800 350 976 376

14” 350 987 800 400 1200 490

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

304

9.11. Fabricantes FABRICANTE

(1)

(2)

(3)

(4)

EnviroTech Omel

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(6) (7) (8) (9)

MATERIAIS (5) (6) x x

(7) x x

(8)

(9)

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

305

Válvulas de Retenção

10. VÁLVULA DE RETENÇÃO 10.1. Introdução As válvulas de retenção caracterizam-se pela auto-operação proporcionada pelas diferenças de pressão entre montante e jusante exercidas pelo fluido em conseqüência do próprio fluxo, não havendo necessidade da atuação do operador. 10.2. Aplicação. As válvulas de retenção são denominadas de “válvulas unidirecionais” e são instaladas com a finalidade de evitar a inversão no sentido do fluxo, o refluxo. Quando ocorre a interrupção no fornecimento de energia das bombas e, conseqüentemente ocorre a parada do escoamento, as válvulas de retenção se fecham impedindo o refluxo e retendo a coluna do fluido na tubulação. Como função secundária, são importantes para a manutenção da coluna de líquido durante a paralisação e fundamentais também para se evitar que a sobre-pressão causada por golpes de aríete resultantes da parada brusca do escoamento chegue às bombas.

VÁLVULA DE RETENÇÃO, TIPO FLAP CIRCULAR

CORTE ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO

307

10.3. O emprego do "by-pass". O chamado by-pass é uma passagem externa contornando a válvula, permitindo a passagem paralela do fluído em relação à válvula. Esse dispositivo pode equipar determinadas válvulas de retenção, trazendo como vantagens permitir o fluxo do fluído para a parte da tubulação isolada pela válvula, o que facilita os trabalhos de manutenção ou ainda proporcionar a escorva das bombas. No caso da válvula de retenção não dispor de by-pass, se necessário deve ser executado na própria tubulação, ligando montante e jusante da tubulação.

DESENHO ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO COM BY-PASS

10.4. Válvulas de Retenção tipo Disco Integral.

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO INTEGRAL

Aplicação: As válvulas de retenção, tipo disco integral, são aplicáveis em líquidos e gases. Caracterizam-se por reduzido tempo de fechamento, baixa perda de carga quando comparada aos outros modelos, longa durabilidade e baixo custo de manutenção. 308

Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo disco integral:

Materiais construtivos. Classe 125# - Corpo em ferro fundido cinzento, internos em bronze e mola em aço ligado. Classes 150# e 300# - Corpo em aço fundido, internos em inox e mola em aço ligado. Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo disco integral são apresentadas com as extremidades flangeadas ou roscadas. By-pass. As válvulas de retenção tipo disco integral não apresentam “by-pass”. Instalação. As válvulas de retenção tipo disco integral podem ser instaladas em qualquer posição, mesmo em tubulações verticais ou inclinadas com o fluxo descendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. 10.5. Válvulas de Retenção Tipo Flap Aplicação. As válvulas de retenção tipo flap são próprias para aplicação em líquidos sob pressão atmosférica, em sistemas de drenagem ou ainda nos sistemas de esgotamento. Caracterizam-se por sua robustez, elevada perda de carga e pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. Materiais construtivos. Classes PN 10 e PN 16 - Corpo e portinhola em ferro fundido dúctil, e internos em bronze, mola em aço inox e vedação por meio de um elastômero, geralmente Buna-N. Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo disco integral são apresentadas com as extremidades flangeadas ou do tipo wafer, sendo mais comum as do tipo flangeada.

309

Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo flap. 1 - CORPO 2 - PORTINHOLA 3 - ANEL DE VEDAÇÃO 4 - EIXO DA PORTINHOLA 5 - MOLA 6 - BUJÃO DO RETENTOR 7 - ARRUELAS DE ENCOSTO

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP OU PORTINHOLA BASCULANTE

By-pass. As válvulas de retenção tipo disco integral não apresentam “by-pass”. Instalação. As válvulas de retenção tipo flap ou portinhola basculante devem ser instaladas em tubulações horizontais e devem ser montadas conforme corte abaixo. Existe um modelo próprio para ser instalado no final de linhas que pode ser flangeada ou chumbada nas paredes de concreto. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação.

INSTALAÇÃO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP

10.6. Válvula de Retenção Tipo Portinhola Simples. Aplicação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples são próprias para aplicação em líquidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais de líquidos e gazes, sistemas de água e caracterizam-se por sua robustez, elevada perda de carga e pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção.

310

Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples são apresentadas com as extremidades roscadas, soquetadas, para solda de topo ou ainda flangeadas. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas das classes 125# com extremidades roscadas. Aço forjado - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades roscadas, soquetadas, para solda de topo ou flangeadas. Aço fundido - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades para solda de topo ou flangeadas. Identificação das partes de uma válvula de retenção portinhosa simples.

By-pass. As válvulas de retenção tipo portinhola simples podem ser providas de “by-pass”. Instalação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples podem ser instaladas em tubulações horizontais e devem ser montadas conforme corte acima ou ainda em tubulações verticais com o fluxo ascendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo.

10.7. Válvula de Retenção tipo Pistão. Aplicação. As válvulas de retenção tipo pistão são próprias para aplicação em serviços com fluidos homogêneos sob alta pressão, em tubulações industriais de líquidos e gazes, e caracterizam-se por elevada perda de carga, pela robustez do modelo e pela sua longa durabilidade aliado ao baixo custo de manutenção.

311

Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo pistão são apresentadas com as extremidades roscadas, com encaixe para solda, para solda de topo ou ainda flangeadas. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas das classes 125# com extremidades roscadas. Aço forjado - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades roscadas, soquetadas, para solda de topo ou flangeadas. Aço fundido - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades para solda de topo ou flangeadas. Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo pistão.

By-pass. As válvulas de retenção tipo pistão podem apresentar “by-pass”. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este poderá ser executado na própria tubulação ou nos pontos indicados no corpo da válvula. Instalação. As válvulas de retenção tipo pistão devem ser instaladas apenas em tubulações horizontais na posição indicada acima. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. 10.8. Válvula de Retenção Vertical tipo Disco. Aplicação. As válvulas de retenção vertical tipo disco são próprias para aplicação em fluidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais e prediais de líquidos e gazes e caracterizam-se por elevada perda de carga, pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. Meios de ligação. As válvulas de retenção vertical tipo disco são apresentadas com as extremidades roscadas.

312

Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas da classe 125# roscadas.

com extremidades

By-pass. As válvulas de retenção vertical tipo disco não apresentam “by-pass”. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. Identificação das partes de uma válvula de retenção vertical tipo disco.

Instalação. As válvulas de retenção vertical tipo disco devem ser instaladas apenas em tubulações verticais com fluxo ascendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo.

10.9. Válvula de Retenção tipo Disco Duplo ou Duplex. Aplicação. As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex são próprias para aplicação em líquidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais e prediais de líquidos e gazes, sistemas de água e caracterizam-se por pequena perda de carga comparada com os outros modelos, pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção e por ser um modelo bem compacto e bem mais econômico que as similares de portinhola simples. Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo disco duplo são apresentadas com as extremidades flangeadas mas a mais comum é a do tipo wafer. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades do tipo wafer. Ferro fundido cinzento - utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades do tipo wafer. Ferro fundido nodular - utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# com extremidades do tipo wafer ou flangeadas.

313

Aço carbono fundido - utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# extremidades do tipo wafer ou flangeadas. Aço inox fundido - utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# extremidades do tipo wafer ou flangeadas.

com com

Identificação das partes de uma válvula de retenção duplex.

By-pass. As válvulas de retenção vertical tipo disco não apresentam “by-pass”. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. Instalação. As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex podem ser instaladas em tubulações horizontais e em tubulações verticais com fluxo ascendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. 10.10. Válvula de Retenção de Pé. Aplicação. As válvulas de retenção de pé ou simplesmente chamadas de válvulas de fundo de poço, tem por finalidade garantir a escorva de bombas de sucção. Normalmente são apresentadas conjugadas com um crivo ou ralo. Meios de ligação. As válvulas de retenção de pé são apresentadas com as extremidades roscadas ou flangeadas. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas com extremidades roscadas. Ferro fundido cinzento - utilizado para as válvulas com extremidades do tipo wafer ou roscadas. Ferro fundido nodular - utilizado para as válvulas com extremidades do tipo wafer ou flangeadas. 314

Identificação das partes de uma válvula de pé.

Instalação. As válvulas de retenção de pé devem ser instaladas nas tubulações de sucção dos sistemas de bombeamento.

10.11. Exemplos de especificação técnica de válvulas de retenção. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: 5,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula de retenção vertical tipo disco, classe 125#, corpo e disco de bronze fundido ASTM B62, fecho cônico com guia e extremidades roscadas conforme ABNT NBR 6414 (BSP). Ref. Niagara fig. 341

Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 25,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula de retenção tipo pistão, classe 300#, corpo de aço fundido ASTM A216 / WCB, internos em aço inoxidável, tampa aparafusada, dimensões conforme ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300#FR. Ref. Ciwal fig. 216 Fluido: água potável Instalação: fundo de poço Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula de retenção de pé, corpo, grelha e internos de ferro fundido com disco de neoprene e extremidade roscada conforme NBR 6414 (BSP). Ref. Niagara fig. 282 315

Fluido: vapor Instalação: aparente Pressão de serviço: 40 kgf/cm2 Temperatura: 250 °C Válvula de retenção do tipo portinhola simples, classe 300#, corpo em aço carbono ASTM A216 / WCB, internos em inox, tampa aparafusada, dimensões conforme ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300#FR. Ref. Niagara fig. 282 Fluido: água de resfriamento Instalação: aparente Pressão de serviço: 10 kgf/cm2 Temperatura: 20 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola, classe 125#, corpo e disco em ferro fundido ASTM A126/B, eixo e molas em inox, vedação em neoprene, dimensões e construção conforme API 594, extremidades para montagem entre flanges conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara série 80 - Fig. 80 Fluido: água selagem Instalação: aparente Pressão de serviço: 18 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola, classe 150#, corpo e disco em aço fundido ASTM A216/WCB, eixo e molas em inox, vedação em Buna-N, dimensões e construção conforme API 594, extremidades para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara série 80 - Fig. 80 Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 15 kgf/cm2 Temperatura: 200 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola, classe 150#, corpo e disco em aço fundido ASTM A216/WCB, eixo e molas em inox, vedação metal/metal, dimensões e construção conforme API 594, extremidades para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara série 80 - Fig. 80

316

10.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS:

VÁLVULA DE RETENÇÃO

FD-009 1. 2.

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Válvula de Retenção

Especificação

Proposta

Notas

TIPO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES

FLANGE

FACE ACABAMENTO

TAMPA

TIPO PARAFUSO JUNTA

CORPO / TAMPA

MATERIAIS

INTERNOS

CORPO / TAMPA

DISCO EIXO MOLA VEDAÇÃO PARAFUSO PORCA JUNTA

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO DIMENSÕES CONSTRUÇÃO EXTREMIDADES TESTE

GERAL

REFERÊNCIA:

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VRE-01

Folha /

317

10.13. Tabelas Técnicas.

VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

GRELHA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PARAFUSOS

AÇO GALVANIZADO

VEDAÇÃO

BUNA-N

FABRICANTES:

NIAGARA MIPEL

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm 4,1

2

PSI 60

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

PSI

ROSCA NPT ROSCA BSP

MEIO DE LIGAÇÃO

DN

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

A B kg

82 90 0,5

82 90 0,5

94 100 0,6

120 128 1,0

120 128 1,0

128 160 1,8

152 186 2,6

182 215 4,0

238 270 8,1

335 355 19,5

365 375 22,9

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS.

OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

318

VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO

MATERIAIS

MATERIAL: FERRO FUNDIDO

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

GRELHA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PARAFUSOS

AÇO GALVANIZADO

VEDAÇÃO

BUNA-N

FABRICANTES:

NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA, ÓLEO (AMBIENTE)

Kgf/cm 8,6

2

PSI 125

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm

2

PSI

FLANGE ANSI FLANGE DIN

MEIO DE LIGAÇÃO

DN

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

A kg

165 7,0

203 11,0

216 14,0

267 20,0

356 49,0

457 95,0

508 149,0

508 196,0

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS.

OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

319

VÁLVULA RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA

MATERIAIS

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 125#

CORPO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

TAMPA

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

DISCO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

BRAÇO

BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VEDAÇÃO

TEFLON OU NEOPRENE

FABRICANTES:

CIWAL NIAGARA MIPEL ACEPAM

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm 14,1 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 8,8 VAPOR

2

PSI 200 125

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 21,1 14,1

2

PSI 300 200

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA BSP ROSCA NPT

DN

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A B kg

66 45 0,36

70 48 0,43

82 59 0,65

96 63 1,20

108 54 1,33

128 84 2,00

160 99 3,45

170 112 4,20

220 134 7,60

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS.

OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

320

VÁLVULA RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA

MATERIAIS

MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150#

CORPO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

TAMPA

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

DISCO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

BRAÇO

AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

ANEL SEDE

AÇO LIGADO ASTM A217/CA15

VEDAÇÃO

TEFLON OU NEOPRENE

FABRICANTES:

CIWAL NIAGARA MIPEL ACEPAM

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm 20,0 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10,5 VAPOR A 297 °C

2

PSI 285 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,7 221

2

PSI 450 315

MEIO DE LIGAÇÃO

B16.5-150#FR DIN

DN

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

A B kg

165 104 11,0

203 120 13,0

216 137 18,0

241 146 24,0

292 176 39,0

330 191 58,0

356 210 67,0

495 256 120,0

622 344 221,0

699 405 301,0

787 483 446,0

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E GÁS.

321

VÁLVULA RETENÇÃO DUPLEX

MATERIAIS

MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150#

CORPO

F F ASTM A536 GR. 65T

DISCO

F F ASTM A536 GR. 65T

BRAÇO

F F ASTM A536 GR. 65T

SEDE (VEDAÇÃO)

NEOPRENE

FABRICANTES:

CIWAL NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm 20,0 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10,5 VAPOR A 297 °C

2

PSI 285 150

PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO

Kgf/cm 31,7 221

2

PSI 450 315

MEIO DE LIGAÇÃO WAFER

B16.5-150#FR DIN

o

o

o

o

o

o

DN

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

D L kg

102 60 2,8

121 67 4,5

133 73 4,8

171 73 6,3

-

219 98 13,1

276 127 23,1

337 146 40,0

406 181 66,2

448 184 84,0

511 190 107,1

PARAFUSO ESTOJO o 4 4 N 5/8” 5/8”  138 152 L

4 5/8” 164

8 5/8” 164

-

8 3/4” 195

8 3/4” 231

12 7/8” 262

12 7/8” 297

12 1” 313

16 1” 325

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E GÁS.

OBS.: PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS NÃO ACOMPANHAM A VÁLVULA, DEVENDO SER REQUISITADOS.

322

10.14. Fabricantes

FABRICANTE Alfa Laval Asvotec Brusantin Ciwal CMC Eicasa Grofe Incoval Indumetal IVC Vanasa Macotec Mipel Niagara Nova Americana RTS Scai Tecval Valcont Valvugás

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1)

(2)

(3)

x

x x x

x

x x x

x x x

x x x x x x

x x x x x x x

x

x x x x x

(4)

MATERIAIS (5) (6) x

x x x x

x

(6) (7) (8) (9)

x x x x x x

x x x x

(7)

(8)

x x

x

(9) x x x

x x x x

x x x x

x x x x x

x x x

x x x x x x x x x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

323

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

11. VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 11.1. Introdução. São válvulas destinadas a manter constante a pressão a jusante do ponto da instalação, uma pressão menor que a de montante, dentro de uma faixa de pressão pré-estabelecida. São conhecidas como válvulas reguladoras de pressão. 11.2. Aplicação. São aplicadas sempre que se quer manter ou reduzir a pressão de uma tubulação e, desta maneira, manter controle sobre pressão, vazão, níveis de água, sistemas de bombeamento e outras aplicações em sistemas industriais e de condução e distribuição de água e também redes de abastecimento para sistemas de irrigação.

11.3. Principais vantagens. A vantagem é a regulação da pressão do fluido para que se possa fazer a aplicação na pressão mais conveniente e podendo ser empregada em qualquer tipo de fluido e ser fabricada com diferentes matérias. 11.4. Principais desvantagens. A maior desvantagem é o custo final pois uma válvula redutora de pressão sempre requer a instalação de uma estação redutora de pressão. Além disso requerem uma manutenção constante

325

11.5. Identificação das partes de uma válvula redutora de pressão. Válvula redutora de pressão e ação direta.

Válvula de controle auto operada (tipo Bermad®).

11.6. Sistema construtivo. Quanto ao meio de ligação Roscada. Para as válvulas de bronze ou de ferro fundido tanto para os modelos de ação direta como as do tipo de controle auto operada. Flangeada. Para as válvulas de bronze, ferro fundido ou aço fundido, tanto para os modelos de ação direta como para as de controle auto operadas.

326

11.7. Materiais construtivos. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e da tampa das válvulas de pequenos e médios diâmetros para as válvulas de ação direta e para as válvulas redutoras auto-operadas. Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e tampa das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e tampa das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Latão laminado. O latão laminado é empregado para a construção do plug e do disco espaçador. Elastômeros. Neoprene reforçado com nylon é empregado na construção do diafragma. Buna-N é empregado na vedação da junção do corpo com a tampa e no anel de vedação do obturador. 11.8. Acionamento das válvulas Todas essas válvulas são de acionamento automático. 11.9. Instalação das válvulas. Válvulas de ação direta.

327

Válvulas redutoras auto-operadas. instalação de uma válvula.

Instalação de duas válvulas em série.

11.10. Acessórios para as válvulas redutoras auto-operadas. Disco V-Port. Este acessório é eficaz na eliminação de problemas como cavitação e formação de ondas de choque. A maioria das válvulas encontradas no mercado não pode oferecer esta característica, uma vez que apresentam a haste duplamente guiada, com a guia inferior diretamente no caminho do escoamento.

BAIXA VAZÃO

MÉDIA VAZÃO

ALTA VAZÃO

328

Piloto redutor de pressão. O “piloto” desempenha todas as principais funções de um circuito de controle de duas vias. É uma válvula de ação direta ativada por um diafragma sensível à pressão que tende a equilibrar-se com uma mola de tensão pré-determinada. O piloto de pressão está normalmente aberto e tende a fechar com o aumento de pressão a jusante. O piloto sente a pressão diretamente, entretanto, um sensor remoto externo pode ser instalado como opcional. Uma válvula agulha interna atua como restritora de escoamento a montante e como reguladora da velocidade de fechamento Fecho mecânico. Este acessório, instalado no lugar do plug da tampa, permite fechamento manual a ajustes de vazão independente do circuito externo de controle. Indicador de Abertura. Instalado no lugar do plug da tampa, permite a visualização da abertura e possibilita a automação de sistemas (telemetria). Uma importante característica é a sua alta resistência a vazamentos devido ao sistema de guia que permite a haste do indicador girar independente da haste da válvula e ainda compensar desvios com auto-centralização. Filtro Especial. Geralmente utilizado para água bruta. 11.11. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kg/cm2 Pressão de saída: 4,0 kg/cm2 Temperatura: 80º C (max.) Válvula redutora de pressão, de ação direta, corpo de bronze fundido, mola de aço carbono temperado, diafragma de neoprene reforçado com nylon, disco de bronze, vedação de borracha especial, extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP). Ref. Niagara Fig. 152-B

329

Fluido: Água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: 9,0 a 12,0 kg/cm2 Pressão de saída: 3,0 kg/cm2 Temperatura: 30º C (max.) Válvula redutora de pressão auto-operada, classe 125#, corpo e tampa de ferro fundido nodular, diafragma de neoprene reforçado com nylon, vedação em Buna-N, extremidades flangeadas conforme a norma ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref. Bárbara-Bermad série 700 Fluido: Água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 8,0 a 11,0 kg/cm2 Pressão de saída: 5,0 kg/cm2 Temperatura: 30º C (max.) Válvula redutora de pressão auto-operada, classe 150#, corpo e tampa de ferro fundido nodular, diafragma de neoprene reforçado com nylon, vedação em Buna-N, equipada com piloto redutor de pressão, piloto para alívio de pressão, fecho mecânico, indicador de abertura e filtro especial, extremidades flangeadas conforme a norma ISO 2531 Classe PN 10. Ref. Bárbara-Bermad série 700

330

11.12. Exemplo de Folha de Dados. FOLHA DE DADOS

FD-010 1. 2.

VÁLVULA REDUTORA DE AÇÃO DIRETA

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

MATERIAIS

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA PRESSÃO DE ENTRADA EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

CORPO/TAMPA PARAFUSO DE AJUSTE CONTRA-PORCA MOLA DIAFRAGMA DISCO VEDAÇÃO DO DISCO GARFO

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DO DIAFRAGMA

GERAL

REFERÊNCIAS

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VRP-01

FOLHA /

331

FOLHA DE DADOS

FD-011

VÁLVULA REDUTORA AUTO-OPERADA

VRP-02

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

MATERIAIS

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE PRESSÃO

FACE ACABAMENTO ENTRADA SAÍDA

DISCO V-PORT PILOTO REDUTOR DE PRESSÃO PILOTO PARA ALÍVIO DE PRESSÃO FECHO MECÂNICO INDICADOR DE ABERTURA FILTRO CHAVE DE FIM DE CURSO CORPO/TAMPA PLUG DA TAMPA ANEL O’RING DO PLUG PARAFUSO DA TAMPA DIAFRAGMA DISCO ESPAÇADOR DISCO DO DIAFRAGMA HASTE BUCHA DISCO VEDAÇÃO

NORMAS

FLUIDO

ACES.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DO DIAFRAGMA

GERAL

REFERÊNCIAS

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

FOLHA /

332

11.13. Tabelas técnicas. MATERIAIS

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

FABRICANTES:

NIAGARA

2

PRESSÃO DE TRABALHO ENTRADA DE SAÍDA REGULÁVEL A PRESSÃO DE TESTE

Kgf/cm 10,5 0,35 6,3 2 Kgf/cm

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCADA

DN L D H1 H2 Kg

1/2” 15 90 110 50 130 1,9

3/4” 20 120 138 72 188 4,2

1” 25 144 168 80 225 7,1

1.1/4” 32 162 190 93 242 9,6

CORPO

FERRO FUND. ASTM A126/B

TAMPA

FERRO FUND. ASTM A126/B

MOLA

AÇO CARB. TEMPERADO

DIAFRAGMA

NEOPRENE COM NYLON

VEDAÇÃO

BORRACHA

PSI 150 5 90 PSI

1.1/2” 40 176 208 100 270 11,6

2” 50 200 230 120 320 17,5

2.1/2” 65 192 240 130 390 23,0

3” 80 230 292 160 440 36,0

4” 100 -

5” 125 -

6” 150 -

8” 200 -

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

333

MATERIAIS

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: PN10

FABRICANTES:

NIAGARA

CORPO

FERRO FUNDIDO DÚCTIL

TAMPA

FERRO FUNDIDO DÚCTIL

MOLA

AÇO CARB. TEMPERADO

DIAFRAGMA

NEOPRENE COM NYLON

VEDAÇÃO

BORRACHA

PRESSÃO DE TRABALHO ENTRADA DE SAÍDA REGULÁVEL A PRESSÃO DE TESTE

Kgf/cm 10,5

2

PSI 150

Kgf/cm

2

PSI

MEIO DE LIGAÇÃO

FLANGEADA

DN A L H W Kg

2” 50 78 205 235 155 10,6

2.1/2” 65 89 205 249 178 13,0

3” 80 100 250 305 163 22,0

4” 100 112 320 380 200 37,0

6” 150 140 415 500 320 75,0

8” 200 170 500 580 390 125,0

10” 250 203 605 720 480 217,0

12” 300 240 725 820 550 370,0

14” 350 263 733 843 550 381,0

16” 400 300 990 1095 700 846,0

18” 450 330 1000 1123 740 945,0

20” 500 357 1100 1150 740 962,0

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

334

11.14. Fabricantes de Válvulas Redutoras de Pressão FABRICANTE ASCA EICASA GROFE HITER INCOVAL IVC VANASA SPIRAX SARCO VALTEK

(1) (2) (3) (4) (5)

(1)

x

(2) x x

(3) x x

x x x x x

x

(4)

MATERIAIS (5) (6) x x x x

(8)

(9)

x

x x

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(7)

(6) (7) (8) (9)

x x x

x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

11.15. Fabricantes de Válvulas de Controle Auto-operadas FABRICANTE

(1)

(2)

(3)

(4)

BERMAD VALLOY

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(6) (7) (8) (9)

MATERIAIS (5) (6)

(7) x x

(8)

(9)

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

335

VÁLVULAS DE SEGURANÇA e ALÍVIO

12. VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO 12.1. Introdução São válvulas que têm por finalidade a proteção pessoal e a proteção de linhas e equipamentos. É uma válvula de auto-operação, usando a energia do próprio fluido para a sua operação, abertura ou fechamento. Válvula de Segurança. Dispositivo automático de alívio de pressão, atuada pela pressão estática na entrada do obturador e caracterizada pela abertura instantânea e isso ocorre quando o fluido é um vapor ou gás. Válvula de Alívio. Dispositivo automático de alívio de pressão, atuada pela pressão estática na entrada do obturador e caracterizada pela abertura lenta à medida que a pressão aumenta acima da pressão de ajuste, o que ocorre com o trabalho com líquidos. Válvula de Segurança e Alívio. É denominada válvula de segurança e alívio aquela que trabalha com líquidos e gases. 12.2. Aplicação. São usadas na proteção de tubulações e equipamentos contra sobre-pressão e, conseqüentemente na proteção das vidas humanas. 12.3. Identificação das partes de uma válvula de Segurança e Alívio

337

12.4. Instalação. Devem ser instaladas diretamente ligadas aos pontos a serem protegidos e entre a tubulação e a entrada válvula de segurança / alívio não pode nada que possa impedir o fluxo, não pode haver uma válvula de bloqueio para manutenção e nem mesmo uma figura oito. A passagem deve estar completamente livre entre a tubulação a ser protegida e a válvula de segurança / alívio. O tubo de saída da válvula, o alívio, deverá descarregar em uma área segura e completamente livre. Para ar comprimido, vapor e gases inertes o ponto de descarga pode ser a atmosfera, em um ponto acima do local mais alto da edificação, seguro para a presença de pessoas. Para líquidos esse ponto poderá ser o próprio tanque que contém o fluido ou ainda um tanque destinado especialmente para esse fim. 12.5. Sistema construtivo. As válvulas de segurança e alívio geralmente têm a forma angular e o bocal de entrada é, em geral, um pouco menor que o bocal de saída, normalmente um diâmetro abaixo. Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete) Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. Extremidades flangeadas Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Roscada. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Flangeado ou aparafusado:. Empregado em válvulas dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Quanto ao tipo do castelo. A tampa ou castelo poderá ser aberto expondo a parte interna, mola e haste, ou ainda fechado. Castelo com alavanca. O castelo poderá ser provido de uma alavanca para teste.

338

12.6. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Água Instalação: aparente Pressão de serviço: 12,0 kg/cm2 Pressão de abertura: 13,0 kg/cm2 Temperatura: 35º C (max.) Local da instalação: Tubulação Vazão: 5,0 l/s Válvula de alívio, classe 150#, tipo angular, castelo fechado, sem alavanca, corpo e castelo em aço fundido, castelo roscado ao corpo, mola em inox, extremidades com rosca fêmea conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) Ref. W. Burger mod. WB-2700 Fluido: Vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 16,0 kg/cm2 Pressão de abertura: 17,0 kg/cm2 Temperatura: 206º C (max.) Local da instalação: Caldeira Vazão: 2000 kg/h Válvula de segurança, classe 300#, tipo angular, castelo aberto, com alavanca, corpo e castelo em aço fundido, castelo aparafusado ao corpo, mola em inox, extremidades com flanges conforme ASME/ANSI B16.5-300#FR Ref. W. Burger mod. WB-2500-V1 Fluido: Ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 16,0 kg/cm2 Pressão de abertura: 17,0 kg/cm2 Temperatura: 40º C (max.) Local da instalação: Tanque pulmão Vazão: 60,0 Nm3/mim Válvula de segurança, classe 150#, tipo angular, castelo aberto, com alavanca, corpo e castelo em aço fundido, castelo aparafusado ao corpo, mola em inox, extremidades com flanges conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR Ref. W. Burger mod. WB-2500-V1

339

12.7. Exemplo de Folha de Dados FOLHA DE DADOS

FD-012 1. 2.

VÁLVULA SEGURANÇA / ALÍVIO

ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

NORMAS

FLUIDO

MATERIAIS

CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS

VÁLVULA SEGURANÇA / ALÍVIO

ESPECIFICAÇÃO

PROPOSTA

NOTAS

CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE

FACE ACABAMENTO

TIPO / MODELO TIPO DE CASTELO ALAVANCA

CORPO CASTELO MOLA DISCO VEDAÇÃO HASTE PARAFUSO PORCA

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE ABERTURA TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO

GERAL

REFERÊNCIAS

NOTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

VSA-01

FOLHA /

340

12.8. Tabelas técnicas. MATERIAIS

VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALIVIO MATERIAL: AÇO CARBONO CLASSE: 150 LIBRAS

FABRICANTES:

W. BURGER CORNERSOL

CORPO

AÇO ASTM A234/WCB

TAMPA

AÇO ASTM A234/WCB

DISCO

AÇO INOX

SUPORTE DO DISCO

AÇO INOX

MOLA

AÇO CARBONO

PRISIONEIROS

AÇO LIGADO

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E GÁS

Kgf/cm

2

PSI

PRESSÃO DE TESTE

Kgf/cm

2

PSI

FLANGEADA ANSI B16.5

MEIO DE LIGAÇÃO

DIMENSÕES TESTES DN L H H1

1” x 2” 114 502 98

API 526 API 527 1.1/2” x 2” 132 543 138

1.1/2” x 2.1/2” 132 543 138

2” x 3” 152 625 138

2.1/2” x 4” 171 650 170

3” x 4” 178 765 189

4” x 6” 210 892 241

6” x 8” 241 1038 264

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

341

VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALIVIO MATERIAL: AÇO CARBONO CLASSE: 150 LIBRAS

FABRICANTES:

MATERIAIS

W. BURGER CORNERSOL

CORPO

AÇO ASTM A234/WCB

TAMPA

AÇO ASTM A234/WCB

DISCO

AÇO INOX

SUPORTE DO DISCO

AÇO INOX

MOLA

AÇO CARBONO

PRISIONEIROS

AÇO LIGADO

PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E GÁS

Kgf/cm

2

PSI

PRESSÃO DE TESTE

Kgf/cm

2

PSI

FLANGEADA ANSI B16.5

MEIO DE LIGAÇÃO

DIMENSÕES TESTES DN L H H1

1/2” x 1/2” 43 175 51

API 526 API 527 1/2” x 3/4” 43 175 51

1/2” x 1” 43 175 51

3/4” x 3/4” 51 183 71

3/4” x 1” 51 183 71

1” x 1” 51 183 71

1” x 1.1/2” 51 183 79

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

342

12.9. Fabricantes FABRICANTE AERRE ASCA CORNERSOL CROSBY DOX EICASA GROFE MIPEL SPIRAX SARCO W. BURGER

(1) (2) (3) (4) (5)

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE

(1) x x

x

(2) x x x x x

x x

(3) x x

(4)

MATERIAIS (5) (6) x

(7)

(8)

x

(9) x x x

x x x x

x x x x

x

(6) (7) (8) (9)

x

x

FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS

343

ACESSÓRIOS

13. ACESSÓRIOS 13.1. Introdução Acessórios são peças destinadas a dar qualidade ao fluxo e segurança à tubulação. 13.2. Aplicação: São empregados com as mais diversas finalidades nas instalações hidráulicas e industriais, tais como, filtragem, retirada do condensado em tubulações de gazes, entrada e saída de ar das tubulações de líquidos, medição de temperatura e pressão e totalização de vazão e outros. 13.3.

Filtros. Acessório destinado a garantir a qualidade do fluido quanto à quantidade e diâmetro máximo dos sólidos em suspensão e podem ser classificados em filtros permanentes e temporários. Basicamente existem dois tipos de filtros permanentes o tipo “Y” e os de cesto e também dois modelos de filtros temporários, os cônicos e os planos. Filtros permanentes tipo Y. Instalação. Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo ou inclinados, no máximo, a 45°. Também podem ser instalados em linhas verticais com o fluxo descendente. Fluido: água Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Filtro tipo Y, classe 150#, corpo de bronze fundido ASTM A62, elemento filtrante em malha de inox para retenção de sólidos de 0,15mm (Mash 100), bujão para limpeza, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Ciwal fig. 49 e Sfay série 25 Fluido: água Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: 90 °C Filtro tipo Y, classe 125#, corpo de ferro fundido ASTM A126/B, elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/32” (Mash 20), bujão para limpeza, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Niagara fig. 977 e Sfay série 52

345

Filtros permanentes tipo Cesto. Instalação. Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo. Os filtros tipo cesto devem substituir os filtros do tipo y sempre que se fizer necessário uma limpeza freqüente do elemento filtrante. Fluido: óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 2,0 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Filtro tipo cesto simplex, classe 150#, corpo e tampa de aço fundido ASTM A216/WCB, elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/64” (Mash 40), bujão para drenagem, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara fig. 995 e Sfay série 45 Fluido: água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 1,0 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Filtro tipo cesto duplex, classe 125#, corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126/B, elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/16” (Mash 10), bujão para drenagem, válvula de desvio do tipo macho em ferro fundido, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref. Sfay série 22 Filtros temporários. Instalação. São instalados para proteger equipamentos e posteriormente serem removidos, geralmente após a pré-partida ou após manutenções. São fabricados em chapa de aço carbono ou inox e instalados entre flanges, tipo wafer.

TIPO PLANO

TIPO CÔNICO

TIPO CESTO

346

Tabela dos elementos filtrantes. Mash mm Pol. Micron Tipo

325 0,043 43

250 0,061 61

TABELA DOS ELEMENTOS FILTRANTES 200 150 100 80 60 40 20 16 10 8 0,073 0,104 0,152 0,178 0,229 0,397 0,794 1,191 1,588 1,984 1/64 1/32 3/64 1/16 5/64 73 104 152 178 229 397 794 1191 1588 1984 MALHA DE AÇO INOX CHAPA PERFURADA

7 3,175 1/8 3175

13.4. Visores de fluxo. Instalação. Podem ser instalados em linhas horizontais ou verticais e têm por finalidade a confirmação visual da presença de fluxo em uma determinada linha. Existem modelos para líquidos e para gases com palheta ou roda aletada, tipo ventoinha, para indicar a presença de fluxo. Visor de fluxo para líquidos, classe 150#, modelo reto, corpo em bronze fundido ASTM B62, visor em vidro temperado transparente, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Niagara fig. 139 Visor de fluxo para líquidos, classe 150#, modelo reto, corpo em aço carbono fundido ASTM A216 / WCB, visor em vidro temperado transparente de ambos os lados, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara fig. 137-R

13.5. Ventosas. Instalação. Devem ser instalados nos pontos altos das linhas com a finalidade de expelir o ar deslocado pelo líquido durante o enchimento da tubulação, expelir automaticamente o ar acumulado durante a operação e admitir ar durante o processo de esvaziamento da tubulação, bem como manter a pressão de esvaziamento dentro dos limites previstos em projeto, evitando o colapso e protegendo a tubulação. Existem dois modelos de ventosa, o primeiro denominado de “ventosa simples”, que tem como função expelir continuamente o ar acumulado durante a operação da linha. O segundo denominado de “ventosa de tríplice função” que tem como funções: expelir continuamente o ar acumulado durante a operação, expelir o ar deslocado durante o enchimento da linha e admitir ar durante o esvaziamento da linha. Na instalação se requer uma válvula de bloqueio entre a ventosa e a linha, para manutenção.

347

Ventosa de simples, PN 10, corpo e tampa em ferro fundido, flutuador em EPDM, tampa aparafusada no corpo, parafusos em aço carbono galvanizado, niple de descarga em latão, extremidade com flange conforme ISO 2531 / PN 10. Ref. Saint Gobain mod. VSF10

Ventosa de tríplice função, PN 10, corpo e tampa em ferro fundido, flutuador maior em alumínio e flutuador menor em EPDM, tampas aparafusadas no corpo, parafusos em aço carbono galvanizado, niple de descarga em latão, extremidade com flange conforme ISO 2531 / PN 10. Ref. Saint Gobain mod. VTF10

13.6. Separadores de umidade. Devem ser instalados nas linhas horizontais contendo gazes onde se deseja remover a umidade contida em forma de gotículas em suspensão. A construção do separador se baseia na passagem do fluido gasoso por uma chicana onde as gotículas de liquido, por sua inércia, deverão ficar retidas e formando gotas maiores que serão encaminhadas para um ponto de drenagem ou purga. Separador de umidade horizontal, classe 125#, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref. Sarco mod. SPH

Separador de umidade vertical, classe 125#, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Sarco mod. SPV

348

13.7. Purgadores. São acessórios destinados a eliminar automaticamente o fluido condensado em linhas de gases e vapores. Para se ter idéia da quantidade de condensado, por exemplo, um compressor de 3,0 Nm 3/min nas condições ambientais de 25 °C e 75% de umidade relativa a 7,0 kgf/cm2, produzirá 60 litros de condensado por dia. No mercado encontramos vários tipos de purgadores mas os mais comuns são o purgador de bóia, o de balde invertido, os termodinâmicos e os eletrônicos. Instalação. Em oposição às ventosas devem ser instalados preferencialmente nos pontos baixos das linhas, no final dos trechos horizontais onde se tem uma elevação da tubulação, no final das linhas e nos longos trechos horizontais. De um modo geral, em linhas de ar comprimido, deve-se instalar um purgador a cada 40,0m de tubulação. Purgadores de bóia. Recomendados para os sistemas de vapor , de ar comprimido e outros gases onde não se tem a presença de óleo dissolvido no condensado. Existem vários modelos de purgadores de bóia. Ref. Sarco

PARA VAPOR

PARA AR COMPRIMIDO

NORMAL

ALTA CAPACIDADE

Purgadores de Balde invertido.

Recomendados para os sistemas de vapor , de ar comprimido e outros gases onde se tem a presença de óleo dissolvido no condensado. Existem dois modelos de purgadores de balde invertido, um normal e outro de alta capacidade. Ref. Sarco

Purgadores termodinâmicos. Recomendados para os sistemas de vapor saturado, têm um funcionamento muito simples, compacto e robusto sem necessidade de manutenção constante. Ref. Sarco modelo TD 52, TDS 52 TD 52

TDS 52 (COM FILTRO)

349

Purgador eletrônico. Recomendados para os sistemas de ar comprimido, para condensado com ou sem a presença de óleo, têm a instalação e o funcionamento muito simples, sem necessidade de manutenção constante. Funciona por meio de uma válvula solenóide de ação direta, conjugado a dois temporizadores, o primeiro controla a abertura, que pode ser ajustado para a duração de 0,5 a 10s, e o segundo controla a freqüência das aberturas, que pode ser ajustada de 30s a 45min. Ref. Sarco modelo EDT 1 13.8. Manômetros. São acessórios destinados a medir a pressão em tubulações e equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo bourdon para serviços gerais ou do tipo fole para serviços de baixas pressões em aplicações de alta precisão. Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas padronizadas. Os manômetros podem apresentar diversos diâmetros de mostradores. Manômetro para uso industrial com elemento elástico do tipo bourdon em aço inox AISI 316, para montagem local, caixa de alumínio polido, mostrador de 114mm com escala 0-10 kgf/cm2, conexão inferior de 1/2” NPT. Ref. Willy Ashcroft mod. BBIN

Acessórios para manômetros. Selo de diafragma. Isola o sensor de pressão dos eventuais efeitos causados por corrosão, partículas sólidas, cristalização, alta viscosidade, congelamento entre outros.

Amortecedor de pulsação. Para linha de pressão pulsante pois estabiliza o ponteiro do manômetro e evita o desgaste do mecanismo interno. Existem modelos com esfera interna e outros com disco interno. Tubo sifão. Promove a queda da temperatura do fluido em aplicações de medição de vapor e demais com alta temperatura. Os dois modelos existentes no mercado são o tubo trombeta e o tubo sifão.

350

Extensão capilar. Usado para instalação remota do manômetro ou instalação em painéis ou ainda para o distanciamento entre o selo diafragma e o acoplamento do manômetro. Tubo capilar, diâmetro do orifício de 1,8mm, em inox com conectores em inox com rosca 1/4” ou 1/2” com rosca NPT ou BSP. O comprimento do tubo capilar pode variar de 1,5m a 30,0m. Ref. Willy Válvula de esfera. Válvulas de esfera, tipo monobloco, de latão forjado, com três vias. Essas válvulas de esfera, próprias para manômetros, quando fechadas, dão escape à pressão retida no manômetro. Ref. Worcester

13.9. Termômetros. São acessórios destinados a medir a temperatura em tubulações e equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo “par bi-metálico”, os mais usuais, ou atuado a gás. Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas padronizadas. Os termômetros podem apresentar diversos diâmetros de mostradores.

Termômetro, do tipo par bi-metálico, caixa de aço carbono estampado, acabamento em epóxi preto, diâmetro de 100mm, escala de 0-100 °C, mostrador de alumínio com fundo branco e marcação em preto, para montagem local, saída lateral, comprimento da haste de 64mm, com conexão de ∅1/2” NPT. Ref. Willy

Termômetro atuado a gás, caixa de aço carbono estampado, acabamento em epóxi preto, diâmetro de 114mm, escala de 0-200 °C, mostrador de alumínio com fundo branco e marcação em preto, para montagem remota, em painel, saída lateral, comprimento da haste de 64mm, capiar com comprimento de 3,0m, com conexão de ∅1/2” NPT. Ref. Willy 351

Acessórios para termômetros. Poço para termômetro. O poço para termômetro tem por objetivo a proteção do termômetro, evitando a deformação da haste causada pelo fluxo na tubulação, preserva a haste contra a corrosão e erosão causada pela ação química e física do fluido. Possibilita a manutenção do termômetro com a linha em operação. Poço para termômetro, usinado em aço inox, rosca externa de 3/4” NPT e rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do tipo par bi-metálico com haste de 100mm e diâmetro de 1/4”, em tubulação sem isolante térmico. Ref. Willy Poço para termômetro, usinado em aço inox, rosca externa de 3/4” NPT e rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do tipo par bi-metálico com haste de 230mm e diâmetro de 1/4”, em tubulação com isolante térmico de espessura de 75mm. Ref. Willy

352

14. GLOSSÁRIO

A

lto-Forno (Blast Furnace) Forno onde elementos sólidos como minério de ferro, coque e fundentes são combinados em alta pressão com um sopro de ar quente, reduzindo continuamente o minério de ferro em ferro líquido.

Anodo (Anode) Eletrodo no qual ocorrem reações de oxidação. No anodo há uma tendência em aumentar o número de íons do metal em solução, a massa do anodo também tende a diminuir (corrosão). Anodo de sacrifício Recobrimento ou peça soldada que vai corroendo, protegendo o aço dos agentes corrosivos atmosféricos. Austêmpera Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura de austenitização, permanência nesta temperatura até completa equalização, resfriamento rápido até a faixa de formação da bainita, permanência nesta temperatura até completa transformação. Utiliza-se para peças que necessitam de alta tenacidade (efeito-mola). Austenita (Austenite) Fase do aço cúbica de face centrada (CFC), com boa resistência mecânica, apreciável tenacidade, não magnética, com solubilidade máxima de carbono de 2%. Austenitização Transformação da estrutura da matriz existente em estrutura austenítica através de aquecimento. Pode ser parcial (aquecimento dentro da faixa de transformação) ou completa (aquecimento acima da faixa de transformação).

B

oretação Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com boro. Utiliza-se para peças que necessitam de alta resistência à abrasão.

Brasagem (Brazing) Junção de duas partes metálicas pela fusão de um outro metal com ponto de fusão mais baixo, esta técnica é chamada de solda forte.

C

ementação (Cementing; Cementation; Carburizing; Casehardening) Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com carbono, por difusão.Utiliza-se para peças que necessitem de alta dureza superficial, alta resistência à fadiga de contato e submetidas a cargas superficiais elevadas. Cementita (Fe3C) (Cementite; Carbide Carbon; Cementite Carbide; Iron Carbide) Carboneto de Ferro (Fe3C). Fase muito dura e quebradiça, de estrutura ortorrômbica. Cianetação Carbonitretação realizada em meio líquido. Cisalhamento Modo de deformação em que a tensão aplicada é paralela à superfície sobre a qual se aplica. Coalescimento Tratamento térmico de recozimento com a finalidade de se obterem os carbonetos sob forma esferoidal. Usualmente é caracterizado por permanência em temperatura ligeiramente superior ou inferior ao ponto A1 ou oscilação em torno de A1 e resfriamento lento. Também denominado esferoidização. Utiliza-se para produtos que necessitem de dureza baixíssima para poderem ser deformadas plasticamente. Conformabilidade Propriedade do material que se deforma com facilidade, podendo tomar diversas formas segundo as cargas submetidas. Coque (Coke) Carvão tratado ao forno para a evacuação dos elementos voláteis. Basicamente carbono puro, é um dos elementos da combustão do alto-forno.

353

D

eformação (Deformation; Distortion) Alteração do comprimento por unidade de comprimento inicial.

Deformação a frio (Cold Forming; Cold Straining) Deformação abaixo da temperatura de recristalização. Deformação a quente Deformação acima da temperatura de recristalização. Deformação Elástica (Elastic Strain; Elastic Deformation) Regime de deformação onde não ocorre mudança dimensional permanente, isto é, com o fim do carregamento, o material volta ao estado inicial. Deformação Plástica (Plastic Deformation; Cold-work) Regime de deformação onde ocorre mudança dimensional permanente, ocorre depois que estão excedidos os limites de deformação elástica. Descarbonetação (Decarburization) Redução do teor de carbono em toda a extensão ou parte do material. Utiliza-se para produtos que necessitem de baixa permeabilidade magnética. Pode ser superficial ou total. Diagrama de Equilíbrio (Phase Diagram) Apresentação gráfica das relações das fases com a composição e os fatores ambientes. Também conhecido como "Diagrama de Fases". Dureza (Hardness) Resistência à penetração, ou risco, que um material apresenta. Existem diferentes escalas, para diferentes ensaios de dureza (Rockwell, Brinell, Vickers, Meyer, Shore A, Shore D, etc.). Dutilidade (Ductility) Propriedade do material de sofrer deformação permanente sem romper.

E

lasticidade Tensão máxima que ainda provoca deformação elástica.

Endurecimento por Envelhecimento (Age Hardening) Processo de Envelhecimento que aumenta a dureza e a resistência e costuma baixar a dutilidade. Este processo usualmente acompanha a solubilização, o trabalho a frio ou o resfriamento rápido. Também conhecido como endurecimento por precipitação. Escória Rejeito da redução de minério de ferro, trata-se basicamente de óxidos e outras impurezas. Extrusão Operação de conformação provocada pela passagem do material empurrado através de uma matriz.

F

adiga Tendência à ruptura sob carga inferior ao limite de resistência à tração, quando o material é sujeito a ciclos repetidos de tensões.

Ferrita Fase do ferro com estrutura cúbica de corpo centrado (CCC), com boa ductilidade. Ferro Gusa Produto do alto-forno que será posteriormente refinado na aciaria ou que pode ser vendido tal qual. Fluência Fenômeno pelo qual os metais e ligas tendem a sofrer deformações plásticas, quando submetidos por longos períodos a tensões constantes, porém inferiores ao limite de resistência normal do material. Normalmente ocorre a altas temperaturas.

354

Forjamento (Forging) Processo de fabricação descrito por deformação mecânica de um metal aquecido através de martelamento ou prensagem. Fundente Agente limpador de ferro, reagente que carrega a escória para o topo, permitindo purificar o ferro. Fundição (Casting) Processo de vazamento de um material na fase líquida em um molde.

G

alvanização Recobrimento de aço com uma fina camada de zinco para aumentar a resistência à corrosão.

Grafita Forma mais comum do carbono, tem estrutura lamelar. Grãos (Grain) Cristal individual de mesma orientação de rede cristalina num agregado policristalino.

I L

mpureza Qualquer substância metálica ou não, estranha à composição específica dos metais e ligas, que aparece geralmente como consequência do processo de fabricação. aminação Processo de deformação plástica dos metais no qual o material passa entre rolos, com altas tensões compressivas devido à ação de prensagem dos rolos, e com tensões cisalhantes superficiais resultante da fricção entre os rolos e o metal.

Laminação a Frio Etapa final do processo de laminação que tem por objetivo o acabamento do metal, no qual o mesmo, inicialmente recebido da laminação a quente como chapa grossa, tem sua espessura reduzida para valores bem menores, normalmente à temperatura ambiente. Laminação a Quente Etapa inicial do processo de laminação no qual o material é aquecido a uma temperatura elevada (no caso de aços inicia entre 1100 e 1300 ºC e termina entre 700 e 900 ºC, porém no caso de não-ferrosos estas temperaturas normalmente são bem mais baixas) para que seja realizado o chamado desbaste dos lingotes ou placas fundidas. Laminado a Frio Produto resultante da laminação à temperatura ambiente, sob a forma de chapas finas, fitas e folhas finas, de esmerado acabamento superficial, com propriedades mecânicas melhoradas e rigoroso controle dimensional. A diferença entre chapa e folha é dada pela espessura do produto, pois de um modo geral o termo chapa fina aplica-se a produtos com espessura superior a 1/4 de polegada (6,35 mm aproximadamente), sendo as folhas e fitas os produtos com espessura inferior a este limite. A diferença entre folha e tira é dada pela largura do produto: quando inferior a 24 polegadas (609,6 mm) denomina-se tira e acima desse valor define-se como folha. Laminado a quente Produto resultante do processo de laminação em alta temperatura do lingote ou placa fundida e que resulta na produção de chapa grossa, vergalhão, barra, tubo ou perfil, que são os chamados laminados a quente, destinados à laminação a frio, etapa seguinte do processo de fabricação. Latão Liga de cobre e zinco. Liga Metálica Material contendo dois ou mais elementos metálicos. Limite de Escoamento Resistência máxima a deformação elástica. Limite de Fadiga Tensão máxima cíclica que pode ser aplicada num material de modo que ele resista sem romper a um número infinito de ciclos. Limite de Resistência Tensão máxima suportada sem rompimento da peça ou corpo de prova.

355

Lingote Produto bruto resultante da solidificação do metal líqüido em molde metálico, geralmente destinado a posterior conformação plástica. Lixiviação Processo de extração de metal de um minério com o uso de solventes.

M

aleabilidade Propriedade que permite a conformação de uma liga metálica por deformação.

Maleabilização Tratamento térmico aplicado ao ferro branco, em que o elemento carbono passa a grafita, na forma arredondada, ou é eliminado. Ambos os fenômenos podem ocorrer simultaneamente. O elemento carbono também pode estar presente em fase ou fases oriundas da transformação da austenita (como por exemplo a perlita). Martêmpera Tratamento térmico isotérmico composto de austenitização seguida de resfriamento brusco até temperatura ligeiramente acima da faixa de formação de martensita, visando a equalizar a temperatura do material e ao resfriamento adequado até a temperatura ambiente. Utiliza-se para peças propensas a sofrerem empenamentos e que necessitam das mesmas propriedades alcançáveis pelo têmpera seguida de revenimento. Martensita Fase metaestável que corresponde a uma solução sólida supersaturada de carbono em ferro. É uma fase extremamente dura. Meios de Resfriamento Os meios de resfriamento usados no tratamento térmico do aço são o ambiente do forno, ar e meios líquidos. Minério Mineral comercialmente explorável no estado puro ou como fonte de outro elemento. Módulo de Elasticidade (Young Modulus; Modulus of Elasticity) No regime elástico, coeficiente de proporcionalidade entre a tensão e a deformação percentual. Módulo de Rigidez No regime elástico, coeficiente de proporcionalidade entre a tensão cisalhante e a deformação angular.

N P

itretação Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com nitrogênio. Utiliza-se para peças que necessitam de alta resistência á fadiga de contato, alta resistência ao atrito adesivo e submetidas a cargas superficiais baixas.

assivação Aderência de uma camada de óxidos na superfície do material, protegendo-o da corrosão.

Perlita Microestrutura eutetóide da liga ferro-carbono constituída de ferrita e cementita, com teor global de carbono de 0,8%. Perlitização Tratamento térmico de transformação de austenita em perlita. Termo largamente usado em tratamento de ferro fundidos. Utiliza-se para peças de ferro fundido que necessitem de maior dureza do que a obtida após a fundição. Pitting chamamos de pitting ou corrosão alveolar a formação de pequenas cavidades no aço inox que podem chegar a perfurar a peça. Plasticidade Capacidade de um material de se deformar inelasticamente isto é definitivamente. Existem dois tipos de deformação a elástica e a plástica. Na deformação elástica, o material retorna as suas dimensões de origem após o fim do carregamento, na deformação plástica o material assume novas dimensões.

356

Polimento sanitário É o padrão de acabamento com rugosidade inferior a 1,0 micra que se aplica aos aços inox para uso em serviços chamados sanitários. Propriedades mecânicas Propriedades de um material que revelam as reações elásticas e inelásticas à aplicação de forças, tensões e deformações.

R

ecobrimento Processo de deposição e cobertura de um material com outro que confira as propriedades superficiais requeridas, como, por exemplo, resistência à corrosão.

Recozimento Termo genérico que indica um tratamento térmico composto de aquecimento controlado até uma determinada temperatura, permanência nessa temperatura durante um certo intervalo de tempo e resfriamento regulado. O recozimento altera microestrura e propriedades do material. Recristalização Nucleação e crescimento de novos grãos, geralmente equiaxiais e isentos de tensão, a partir de uma matriz deformada plasticamente. Utiliza-se para peças deformadas plasticamente a frio, com a finalidade de reduzirem ao seus limites de escoamento e de resistência. Resiliência Capacidade do material absorver e devolver energia sem deformação permanente. Revenido Ou Revenimento. Tratamento térmico que elimina a maior parte dos inconvenientes provocados pela têmpera. Remove tensões internas, corrige dureza excessiva e fragilidade, aumentando a dutilidade e tenacidade do material. Revenimento Tratamento térmico de uma peça temperada ou normalizada, caracterizado por reaquecimento abaixo da zona crítica e resfriamento adequado, visando a ajustar as propriedades mecânicas.Utiliza-se para peças recém-temperadas, com a finalidade de reduzirem-se as tensões produzidas durante a têmpera. Rigidez Propriedade de resitir à deformação elástica.

S

ensitização: chamamos de sensitização dos aços inox, à formação de carbonetos complexos de cromo, resultante da combinação do cromo com o carbono livre. Este fenômeno ocorre em altas temperaturas, entre 400°C e 850°C, sendo máximo por volta de 650°C. O aço sensitizado fica vulnerável à corrosão inter-granular.

T

arugo Produto semi-acabado longilíneo de seção geométrica simples para posterior processamento.

Têmpera Tratamento térmico que consiste no resfriamento rápido do material, de uma temperatura superior à sua temperatura crítica em meio de resfriamento específico. Tenacidade Capacidade de um material tem para absorver energia, no campo plástico. Tensões Residuais (Residual stress) Tensões provenientes de deformação térmicas ou mecânicas não uniforme, presentes em um corpo livre de esforços externos ou gradientes térmicos. Torneamento Processo de usinagem de metais no qual a peça é rotacionada em um torno, à medida em que é submetida à ação de uma ferramenta cortante.

357

Tratamento térmico Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento, permanência em determinadas temperaturas e resfriamento, realizados com a finalidade de conferir ao material determinadas características. Tratamento termoquímico Conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem modificações na composição química da superfície da peça, em condições de temperatura e meio adequados. Trefilação Conformação a frio de material passando por uma matriz com redução de área da seção.

358

15. BIBLIOGRAFIA: TELLES, Pedro Carlos Silva. Materiais para Equipamentos de Processo. 4ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1989. 244p TELLES, Pedro Carlos Silva. Tubulações Industriais. 4ª ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1976. 471p TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. Paula. Tabelas e Gráficos. 1ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1976. 145p

16. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: MORIYAMA, Alberto et al. Tabelas Dimensionais. 1ª ed. São Paulo. Edgard Blucher, 1978. 216p SILVA, Remi Benedito. Tubulações. 2ª ed. São Paulo. Grêmio Politécnico, 1972. 195p TELLES, Pedro Carlos Silva. Materiais para Equipamentos de Processo. 4ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1989. 244p TELLES, Pedro Carlos Silva. Tubulações Industriais. 4ª ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1976. 471p TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. Paula. Tabelas e Gráficos. 1ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1976. 145p MIPEL; Metalúrgica Ipê SA. Manual para Seleção, Instalação, Uso e Manutenção de Válvulas de Bronze . Manual. Jacareí, 42p ABIMAQ-SINDMAQ; Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Guia de Compras. Catálogo. São Paulo. 2003. 24p ABIMAQ-SINDMAQ; Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Válvulas Industriais Brasileiras. Catálogo. São Paulo. 6ª Ed. 123p ACEPAM; Acepam Acessórios para Máquinas Ltda. Válvulas Industriais. Catálogo. Rio de Janeiro. 132p ARAMFARPA; Aramfarpa Industria de Válvulas e Equipamentos Hidromecânicos Ltda. Válvulas Aramfarpa. Catálogo. Guarulhos. 1980. 94p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas de Retenção Wafer. Catálogo. Rio de Janeiro. 1982. 23p

359

BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas Borboleta. Catálogo. Rio de Janeiro. 1982. 20p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas Macho. Catálogo. Rio de Janeiro. 1982. 27p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas Industriais. Catálogo. Rio de Janeiro. 1975. 120p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Catálogo. Rio de Janeiro. 1989. 72p

Bárbara.

Canalizações

Pressão.

BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Catálogo. Rio de Janeiro. 1987. 304p

Bárbara.

Canalizações

Pressão.

BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara. Catálogo 1998. Catálogo. Rio de Janeiro. 1998. 367p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara. Válvulas de Controle Série 700 - Bermad. Catálogo. Rio de Janeiro. 1995. 40p BRAVA; Brava Válvulas e Conexões Ltda. Válvulas em Aço Forjado, Conexões e Flanges em Aço Forjado e Aços Liga para Alta Pressão. Catálogo. São Paulo. 1997. 32p CIVA; Civa – Comércio e Indústria de Válvulas Ltda. Civa Válvulas. Catálogo. São Paulo. 48p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Válvulas, Conexões, Flanges e Acessórios. Catálogo. São Paulo. 1982. 222p CONFLANGE; Conflange Conexões Ltda. Flanges e Conexões. Catálogo. São Paulo. 1990. 28p CONFORJA; Conforja SA – Conexões de Aço. Linha de Produção. Catálogo. Diadema. 90 p DYNAR; Dynar Automatização Industrial Ltda. Conexões Óleo- Hidráulicas. Catálogo, São Paulo. 1999. 73p ERMETO; Ermeto SA. Conexões. Catálogo. Jundiaí. 1999. 104p MNA; Metalúrgica Nova Americana SA. Válvula Esfera. Catálogo. Americana. 2001. 31p KEYSTONE; Keystone do Brasil Ltda. Válvulas Borboleta. Catálogo. Sorocaba. 1984. 31p MIPEL; Metalúrgica Ipê SA. Válvulas de Bronze. Catálogo. São Paulo. 1983. 68p

360

MIPEL; Metalúrgica Ipê SA. Válvulas Industriais de Bronze. Catálogo. São Paulo. 2001. 52p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Esfera Duplo Bloqueio. Catálogo. Americana. 2002. 17p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Esfera. Catálogo. Americana. 2002. 32p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Gaveta. Catálogo. Americana. 2002. 13p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Globo. Catálogo. Americana. 2002. 18p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Macho Duplo Bloqueio. Catálogo. Americana. 2002. 14p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Macho. Catálogo. Americana. 2002. 9p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas Industriais, Instrumentos, Conexões, Acessórios, Juntas de Expansão e Tubos Flexíveis. Catálogo. São Paulo. 1989. 288p SCAI; Metalúrgica Scai. Conexões e Flanges. Catálogo. São Paulo. 1990. 15p SFAY; Sfay Equipamentos Industriais Ltda. Filtros Sfay. Catálogo. Barueri. 1991. 24p SPIRAX SARCO; Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda. Guia Prático. Catálogo. Cotia. 1999. 34p SPIRAX SARCO; Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda. Manual de Produtos – Guia de Soluções para seu Sistema de Vapor. Catálogo. Cotia. 1996. 364p SPIRAX SARCO; Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda. Manual de Produtos para seu Sistema de Ar Comprimido. Catálogo. Cotia. 1996. 120p TUPY; Fundição Tupy SA. Catálogo Geral. Catálogo. Joinville. 1984. 44p TUPY; Fundição Tupy SA. Catálogo Técnico. Catálogo. Joinville. 55p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Atuadores pneumáticos. Catálogo. Caxias do Sul. Catálogo. 1999. 12p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Válvuas Bipartidas - Série 820. Catálogo. Caxias do Sul. Catálogo. 1998. 8p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Válvuas Tripartidas - Série 830. Catálogo. Caxias do Sul. Catálogo. 1998. 10p

361

VALVUGAS; Valvugas Indústria Metalúrgica Ltda. Referências Técnicas. Catálogo. Osasco. 2004. 71p XOMOX; Xomox Process Valves and Actuators. Tufline Sleeved Plug Valves. Catálogo. Ohio. 1992. 43p XOMOX; Xomox Process Valves and Actuators. Tufline Fullylined Plug Valves. Catálogo. Ohio. 1992. 15p WILLY ASHCROFT; Dresser Instrument. Instrumentos de Pressão e Temperatura. Catálogo. São Caetano do Sul. 1999. 125p ALFA LAVAL; Alfa Laval LKM Reginox. Tubos para Aplicações Sanitárias AST. Folheto. Guarulhos. 1p ALVENIUS; Alvenius Equipamentos Tubulares Ltda. Sistema Tubular Alvenius. Folheto. Cotia. 5p ALVENIUS; Alvenius Equipamentos Tubulares Ltda. Sistema Tubular. Folheto. Cotia. 1998. 17p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Atuadores Pneumáticos. Folheto. Rio de Janeiro. 1988. 4p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvula Piloto com ou sem Energia Auxiliar para Válvulas de Controle. Folheto. Rio de Janeiro.1988. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle Borboleta tipo “Wafer”, com Vedação Elástica. Folheto. Rio de Janeiro. 1988. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle com Obturador Diafrágma. Folheto. Rio de Janeiro. 1988. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle. Folheto. Rio de Janeiro. 12p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle. Folheto. Rio de Janeiro. 4p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Auto-operadas. Folheto. Rio de Janeiro. 1989. 4p

Válvulas

Reguladoras

ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Reguladoras e Redutoras. Folheto. Rio de Janeiro. 1982. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Reguladoras sem Energia Auxiliar. Folheto. Rio de Janeiro. 1986. 2p

362

ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Termostáticas sem Energia Auxiliar. Folheto. Rio de Janeiro. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Auto-operadas. Folheto. Rio de Janeiro. 1989. 6p

Válvulas

Termostáticas

BROWN; Brown Válvulas e Conexões Industriais e Comércio Ltda. Válvulas e Conexões. Folheto. São Paulo. 66p CASTINOX; Castinox SA. Válvula de Retenção. Folheto. Cumbica. 2p CASTINOX; Castinox SA. Válvula de Borboleta. Folheto. Cumbica. 7p CASTINOX; Castinox SA. Filtros. Folheto. Cumbica. 6p CASTINOX; Castinox SA. Spray Ball. Folheto. Cumbica. 6p CIVA; Civa – Comércio e Indústria de Válvulas Ltda. Civa Válvulas. Folheto. São Paulo. 4p CIVA; Civa Comércio e Indústria de Válvulas. Válvulas de Diafragma tipo KB. Folheto. São Paulo. 1p CIVA; Civa Comércio e Indústria de Válvulas. Válvulas de Diafragma tipo A. Folheto. São Paulo. 1p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Válvulas, Flanges, Conexões, Filtros e Purgadores. Folheto. São Paulo. 22p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Válvulas, Flanges, Conexões e Acessórios Industriais. Folheto. São Paulo. 4p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Divisão de Válvulas de Controle. Folheto. São Paulo. 4p CONFAB; Confab Industrial SA. Divisão Tubos. Linha de Produção de Tubos de Aço com costura. Folheto. São Caetano do Sul. 4p CONTUVAL; Contuval Industria e Comércio de Válvulas e Conexões Industriais Ltda. Tubos e Conexões. Folheto. São Paulo. 26p CONTUVAL; Contuval Industria e Comércio de Válvulas e Conexões Industriais Ltda. Conexões Tubulares. Folheto. São Paulo. 3p DETROIT; Detroit Fluid Connectors. D-Seal Tube Fittings. Folheto. Diadema. 34p DETROIT; Detroit Fluid Connectors. Tubos Múltiplos, Mangueiras e Terminais. Folheto. Diadema. 23p

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DINATÉCNICA; Dinatécnica Indústria e Comércio Ltda. Tubos Flexíveis de Aço Inoxidável e de PTFE. Folheto. Embu. 12p DINATÉCNICA; Dinatécnica Indústria e Comércio Ltda. Juntas Dresser. Folheto. Embu. 5p DURCON-VICE; Durcon-Vice Válvulas e Equipamentos Industriais. Válvula Guilhotina - Faca Passante – Vedação Bidirecional. Folheto. Cajamar. 4p DURCON-VICE; Durcon-Vice Válvulas e Equipamentos Industriais. Válvulas Industriais para Co-Geração, Termelétricas, Caldeiras e Turbinas. Folheto. Cajamar. 8p EMBRAS; Embras Instrumentação Ltda. Válvulas / Atuadores. Folheto. São Paulo, 2002. 4p ENVIROTECH; Envirotech Equipamentos Ltda. Válvulas Mangote Tipo Delta. Folheto. São Paulo, 2p ENVIROTECH; Envirotech Equipamentos Ltda. Válvulas Mangote Tipo EVT. Folheto. São Paulo, 2p HCI; HCI – Hidráulica, Conexões Industriais Ltda. HCI. Folheto. São Paulo, 10p HERWALL-HYF; Equipamentos Industriais Herwall-Hyf Ltda. Válvula Guilhotina Monobloco. Folheto. São Paulo. 2p HCI; HCI – Hidráulica, Conexões Industriais Ltda. HCI. Folheto. São Paulo, 10p HERWALL-HYF; Equipamentos Industriais Herwall-Hyf Ltda. Válvulas, Flanges, Conexões, Purgadores, Termômetros, Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Juntas de Expansão. Folheto. São Paulo. 2p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvula Borboleta Série 87. Folheto. São Paulo, 2001. 6p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvula Borboleta Revestida Série 14I. Folheto. São Paulo. 2p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvula Rotativa TriExcêntrica Série RTC. Folheto. São Paulo, 2002. 4p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvulas de Controle Série 180 – Diafragm Control Valve. Folheto. São Paulo. 4p INDEL; Indel Indústria Metalúrgica Ltda. Engates Rápidos, Eletrodutos Flexíveis, Conexões e Flexíveis Metálicos. Folheto. Itaquaquecetuba. 6p INOXLINE; Hinoxline Indústria Metalúrgica Ltda. Válvulas, Tubos e Conexões em Aço inoxidável. Folheto. Piraju. 15p

364

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Nova

Americana

SA.

Válvula

Retenção.

Folheto.

MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula de Retenção. Catálogo. Americana. 2002. 10p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Esfera Metal-metal. Folheto. Americana. 2002. 17p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas de Esfera. Folheto. São Paulo. 5p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas Automáticas de Redução de Pressão para Edifícios. Folheto. São Paulo. 4p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas de Ferro Fundido. Folheto. São Paulo. 4p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas de Retenção Tipo Wafer Duplo Disco. Folheto. São Paulo. 2p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas Borboleta Série 539. Folheto. São Paulo. 2p OMEL; Omel Bombas e Compressores Ltda. Válvulas de Diafragma Tubular. Folheto. Guarulhos. 4p RARITUBOS; Raritubos – Distribuidora de Tubos e Aço Ltda. Tubos de Aço. Folheto. São Paulo, 4p

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SAINT-GOBAIN; Saint-Gobain Canalização. Euro 20. Folheto. Rio de Janeiro. 1p RODOL; Rodol Indústria e Comércio Ltda. Mangueiras e Conexões Prensadas. Folheto. São Paulo. 2p TUBOS OLIVEIRA; Tubos Oliveira LTDA. Tubos. Folheto. Guarulhos. 1p UEL; Indústria Mecânica Uel Ltda. Engates Rápidos. Folheto. São Paulo. 4p VALLAIR; Vallair do Brasil Industria e Comércio Ltda. Válvulas de Diafragma. Folheto. São Paulo. 12p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Guia de Seleção de Produtos. Folheto. 1999. 3p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Micro-top. Folheto. Caxias do Sul. 14p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 41. Folheto. Caxias do Sul. 1998. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 42. Folheto. Caxias do Sul. 1998. 6p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 44. Folheto. Caxias do Sul. 1998. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 45. Folheto. Caxias do Sul. 1998. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 46. Folheto. Caxias do Sul. 1998. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 47. Folheto. Caxias do Sul. 1999. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 48. Folheto. Caxias do Sul. 1999. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 49. Folheto. Caxias do Sul. 2000. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 50. Folheto. Caxias do Sul. 2000. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 51. Folheto. Caxias do Sul. 2000. 4p

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VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 52. Folheto. Caxias do Sul. 2000. 4p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 48. Folheto. Caxias do Sul. 2001. 8p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 62. Folheto. Caxias do Sul. 2004. 8p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 63. Folheto. Caxias do Sul. 2004. 12p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 64. Folheto. Caxias do Sul. 2004. 12p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Valmicro Press n° 65. Folheto. Caxias do Sul. 2004. 12p Valloy; Valloy – Indústria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda. Linha de Produtos. Folheto. São Paulo. 3p Valloy; Valloy – Indústria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda. Válvula Redutora de Pressão. Folheto. São Paulo. 2002. 4p Valloy; Valloy – Indústria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda. Válvula de Retenção de Fechamento Rápido VA-401. Folheto. São Paulo. 3p Valloy; Valloy – Indústria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda. Válvula Redutora de Pressão e Altitude. Folheto. São Paulo. 2002. 2p Valloy; Valloy – Indústria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda. Válvula Redutora de Pressão e Retenção. Folheto. São Paulo. 2002. 2p VANASA; IVC SA Indústria de Válvulas e Controles. Válvulas de Bloqueio e Controle – Equipamentos para Gás Natural. Folheto. São Paulo. 5p WAM; Wamgroup. Butterfly Valves. Folheto. Itália, 2004. 4p W. BURGER; W. Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda. Válvulas de Segurança e Alívio. Folheto. São Paulo. 4p ZAMPROGNA; Zamprogna a Tecnologia do Aço. Tubos de Aço. Folheto. Porto Alegre, 3p API; Americam Petroleum Intitute. API 600: Steel Gate Valves – Flanged and Butt-Welding Ends, Bolted end Pressure Seal Bonnets. 1997. Washington. 13p API; Americam Petroleum Intitute. API 602: Compact Steel Gate Valves – Flanged, Threaded, Welding and Extended Body Ends. 1993. Washington. 24p

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