Tst - Curso Instrumentos e Medições - Agentes Químicos
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APOSTILA PREPARADA PARA O CURSO DO SINTESP
AGENTES QUÍMICOS
JOSÉ POSSEBON julho de 2003
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AGENTES
QUÍMICOS
Os agentes químicos que poluem os ambientes de trabalho, podem ingressar no organismo dos trabalhadores, produzindo diversas doenças, através de tres diferentes vias de penetração: - RESPIRATÓRIA - CUTÂNEA - DIGESTIVA(ORAL) 1) VIA RESPIRATÓRIA É a mais importante via de penetração, porque a maior parte dos contaminantes estão dispersos na atmosfera na forma de gases, vapores e poeiras e o volume inalado durante o período de trabalho é muito grande., da ordem de 10 a 20 quilos de ar (7500 litros a 15.000 litros). Como a troca gasosa exige uma área muito grande, os pulmões possuem cerca de 90 metros quadrados de área, tornando-o importante meio de absorção dos agentes químicos.. Como a avaliação ambiental é feita medindo-se as concentracões dos agentes no ar, os Limites de Tolerância levam em consideração somente essa via de ingresso. 2) VIA CUTÂNEA Normalmente a gordura natural da pele funciona como uma barreira natural protetora contra os agentes agressivos, no entanto alguns produtos conseguem atravessá-la, atingindo desta forma a corrente sanguínea. Como os Limites de Tolerância levam em consideração apenas a absorção por via respiratória, devemos tomar todas as precauçcões possíveis com tais produtos, pois o fato de apresentarem concentrações abaixo do LT, não garante que o trabalhador esteja protegido. O anexo 11 da NR 15 essa propriedade dos produtos químicos, através de um sinal ( + ) e dentre esses produtos citamos alguns exemplos: chumbo tetraetila Inseticidas fenol benzeno anilinas hidrazina
cloreto de vinila metanol dissulfeto de carbono acrilato de metila tetracloroetano
3) DIGESTIVA (ORAL) A absorção por via digestiva já é menos provável e decorrente de hábitos não higiênicos como fumar, comer e beber nos ambientes de trabalho. INTOXICAÇÃO AGUDA: É aquela que em um curto período de tempo produz alterações no organismo e é causada por substâncias muito tóxicas ou pouco tóxicas porém em altas concentrações. INTOXICAÇÃO CRÔNICA: Produz alterações consideráveis no organismo a longo prazo, geralmente por exposições contínuas em baixos níveis. É o tipo mais perigoso das intoxicações, pois geralmente é de difícil detecção e quando isto ocorre, os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação. 2
LIMITES
DE
TOLERÂNC IA
Limites de Tolerância são valores de concentrações abaixo das quais é razoavelmente seguro o exercício das atividades sem danos à saúde, pela maioria dos trabalhadores, em uma jornada de trabalho de oito horas ou semanal de até 48 horas. Os limites de tolerância são estabelecidos através de experimentos animais, humanos e industriais e objetiva a proteçcão de pelos menos 98% da população trabalhadora. Os nosos limites de tolerâncias foram estabelecidos pela Portaria 3214 de 1978, através da Norma Regulamentadora número 15 em seus anexos 11 e 12. Os valores foram adaptados da ACGIH, utilizando-se o Fator de Redução fornecido pela fórmula de Brief & Scalla, que corrige os valores levando em consideração o aumento do tempo de exposição e a consequente diminuição do tempo de descanso, pois o regime de trabalho americano era de 40 horas semanais e o nosso de 48 horas. Normalmente os limites de tolerância para os agentes químicos são expressos em : ppm
- partes por milhão
mg/m3 - miligramas por metro cúbico mppdc - millhões de partículas por pé cúbico Normalmente utilizamos o ppm para concentraçoes de gases e vapores e a mg/m3 para aerodispersóides, sendo a mpppc utilizada apenas para poeira coletada pelo método de coleta com o impactador (impinger) e contagem pela técnica de campo claro. O Anexo 11 ada NR-15 fornece os limites de tolerância para dos produtos químicos e outras informações como: a absorção pela pele apresentada por alguns produtos e o grau de insalubridade, bem como as substâncias que apresentam o chamado Valor Teto. AGENTE QUÍMICO Dióxido de carbono Acetona Tolueno Benzeno * Fenol Fosfina Cloro Fosgênio TDI(Tolueno diisocianato)
L.T.(ppm) 3.900 780 78 1(VRT) 4 0,23 0,8 0,08 0.016
ABS.P/PELE
VALOR TETO
+ + +
+
GRAU INSAL. MÍNIMO MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO MÁXIMO MÁXIMO MÁXIMO MÁXIMO MÁXIMO
O limite de tolerância deve ser utilizado como orientação ao controle dos contaminantes e nunca como uma linha divisória entre concentrações seguras e perigosas. 3
O limite de tolerância apresentado no anexo 11, é um Limite de Tolerância-Média Ponderada, isto é uma média ponderada durante todo o período de trabalho. As concentrações poderão oscilar desde que a média esteja abaixo desse valor, no entanto essas oscilações não podem ultrapassar um valor chamado de Valor Máximo. O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnológicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores. VALOR MÁXIMO O Valor Máximo é determinado através do produto do limite de tolerância por um fator de desvio que é função da faixa de valor em que está êsse limite. VALOR MÁXIMO = LT x FD LIMITE DE TOLERÂNCIA (ppm ou mg/m3) 0 < LT ≤ 1 1 < LT ≤ 10 1 0 < LT ≤ 100 100 < LT ≤ 1000 1000 < LT
FATOR DE DESVIO 3,00 2,00 1,50 1,25 1,10
Exemplo: A amônia possui um limite de tolerância de 20 ppm, logo o seu Valor Máximo é o produto do limite de tolerância por 1,5 que é o fator de desvio para produtos com o LT entre 10 e 100 ppm.. VM = LT x FD VM = 20 x 1,5 = 30 ppm VALOR TETO É um valor que não pode ser ultrapassado em momento algum, por ser um produto de efeito extremamente rápido, nesse caso não aplicamos o fator de desvio, sendo o limite de tolerância o próprio valor teto..
PRODUTO QUÍMICO
VALOR TETO(ppm)
Ácido clorídrico Dióxido de nitrogênio Formaldeído Sulfato de dimetila Tolueno di-isocianato
4,0 4,0 1,6 0,08 0,016 4
ADAPTAÇÃO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA JORNADAS DE TRABALHO MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS, CONFORME A FÓRMULA DE BRIEF & SCALLA. A Portaria 3214 de junho de 1978, adotou como LT para produtos químicos, os valores da ACGIH, no entanto esses valores tiveram que ser adaptados pois o regime de trabalho nos EUA era de 40 horas semanais, enquanto que o nosso era de 48 horas. A fórmula de Brief & Scalla utiliza um fator de redução para regimes de trabalhos maiores que 40 horas semanais e leva em consideração não só o aumento do tempo de exposição como também a consequente redução do tempo de descanso(da exposição).
LT
= LT x FR (H) (40)
FR =
40 ----H
x
(168 - H) -----------128
Onde: LT = Limite de Tolerância FR = Fator de Redução H = Jornada de Trabalho Semanal(horas) 40/H = Parcela referente ao período de exposição (168-H)/128 = Parcela referente ao período de não exposição O fator de redução estabelecido em 1978 foi de 0,78.
AERODISPERSÓIDES Aerodispersóides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores. Podemos classificar os aerodispersóides em quatro tipos: POEIRAS FUMOS NÉVOAS NEBLINAS POEIRAS: São partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são maiores que 0,5 micrômetros. O nosso sistema respiratório possui proteção contra as chamadas poeiras naturais, que geralmente são maiores que 10 micrômetros, não possuindo no entanto proteção contra as poeiras menores que 10 5
micrômetros. Existe portanto uma faixa de poeiras respiráveis que vai de 05, a 10 micrômetros e que são geradas nos processos industriais, e contra as quais não temos proteção. As poeiras menores que 0,5 micrômetros geralmente são re-exaladas. 0 µm
POEIRA RESPIRÁVEL 0,5µm 10µm
POEIRA VISÍVEL 50µm
1 micrômetro equivale à milhionésima parte do metro ou à milésima parte do milímetro. -6 1µm = 10 m FUMOS: São partículas sólidas geradas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura ambiente. Os fumos são geralmente menores que 0,5 micrômetros e gerados em operações de: soldagens, fusão de metais e outras operações com aquecimento. NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5 micrômetros. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas, desmoldantes etc. NEBLINAS: São partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas às temperaturas normais sendo geralmente menores que 0,5 micrômetros. De um modo geral chamamos de Poeira qualquer partícula sólida ou fibra de tamanho tão reduzido que consiga permanecer no ar em suspensão por longo tempo. Para se ter uma idéia da periculosidade das poeiras nos ambientes de trabalho, foi feito um ensaio do tempo de queda de uma partícula de sílica no ar totalmente parado, onde se constatou que partículas pequeníssimas podem permanecer em suspensão por até 10 horas, como mostra a tabela abaixo.
SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE S Í L I C A NO AR TOTAL MENTE PARADO DIÂMETRO (µm) 5 2 1 0,5 0,25
TEMPO DE QUEDA (min.) (para percorrer 30cm) 2,5 14,5 54 187 590
CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS 6
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.
DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTICULA (µm) 0 1 2 5 10 20 30 40 50 100
MASSA DO PARTICULADO INALÁVEL (%) 100 97 94 87 77 65 58 54,5 52,5 50
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros. DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA (µm) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 25
MASSA DO PARTICULADO TORÁXICO (%) 100 94 89 80,5 67 50 35 23 15 9,5 6 2
3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas.
DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA (µm) 0 1 2
MASSA DO PARTICULADO RESPIRÁVEL (%) 100 97 91 7
3 4 5 6 7 8 10
74 50 30 17 9 5 1
FIBRAS As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros. D L
L/D ≥ 3
As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc. As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no refôrço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.
LIMITES DE TOLERÂNCIA E METODOLOGIA PARA LEVANTAMENTO OCUPACIONAL DE SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA. LT para poeira contendo sílica conforme NR-15 Anexo 12.
POEIRA RESPIRÁVEL
8 LT = ---------------------- (mg/m3) % quartzo + 2
POEIRA TOTAL
24 LT = ---------------------- (mg/m3) % quartzo + 3
LT para poeira contendo sílica conforme ACGIH-87/88.
SÍLICA
quartzo trípoli sílica fundida cristobalita tridimita
0,1 mg/m3 0,1 mg/m3 0,1 mg/m3 0,05 mg/m3 0,05 mg/m3 8
SÍLICA AMORFA (10 mg/m3)
terra diatomácea(não calcinada) sílica precipitada sílica gel
Métodos Analíticos da NIOSH para sílica livre cristalizada. 7500...................... Difratometria de Raios X 7601...................... Espectrofotometria visível 7602...................... Espectrofotometria de I.V. Condições da Amostragem: Filtro de PVC de baixo teor de cinzas de 37 mm de diâmetro e 5,0 micrômetros de porosidade. Vazões: poeira respirável........................... 1,70 l/min poeira total.................................... 1,50 l/min LIMITES DE TOLERÂNCIA E METODOLOGIA PARA LEVANTAMENTO OCUPACIONAL DE ASBESTO. SERPENTINAS ASBESTO ANFIBÓLIOS
crisotila (branco Actinólito (verde) Antofilita (marrom amarel. ou acinzentado). Tremolita (branco forma agulhas) Amosita (marrom) Crocidolita (azul)
Limites de tolerância
BRASIL (NR-15 Anexo 12)
EUA (ACGIH) 87/88
2 fibras/cc maiores que 5µm com diâmetro < 3µm
crocidolita amosita crisotila outras formas
0,2 f/cc 0,5 f/cc 2 f/cc 2 f/cc
Métodos Analíticos NIOSH 7.400 AIA-RTM-1 NBR-13.158 Contagem por microscopia ótica, com contraste de fase e aumento de 400 a 500 vezes. 9
Coleta em filtro-membrana de éster de celulose, com diâmetro de 25 mm, porosidade de 0,8µm ou 1,2µm e a vazão da bomba deverá ser de l,0 l/min. Densidades limites: 100 a 1300 fibras/mm2(NIOSH) Densidade ideal: 100 a 400 fibras/mm2
CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS * CICLO DE TRABALHO É o conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho. * PONTO DE TRABALHO Todo e qualquer lugar onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho. * ZONA RESPIRATÓRIA É a região do espaço que compreende uma distância de aproximadamente 150 +/- 50 mm a partir das narinas, sob a influência da respiração. Nas avaliações para a caracterização da exposição ocupacional a agentes químicos, é importante que a coleta ou medição seja feita dentro da chamada Zona Respiratória e que o Tempo de Amostragem seja maior que pelo menos um Ciclo de Trabalho, a fim de evitar que alguma parte da operação não seja avaliada. É importante também o uso de cintos para prender a bomba na cintura e o conjunto de coleta, de forma que fique dentro da Zona Respiratória e não interfira com a roupa e o conforto do trabalhador. A avaliação dos agentes químicos pode ser qualitativa ou quantitativa e é a segunda fase da Higiene do Trabalho, após o reconhecimento da existência de determinado agente agressivo. A avaliação quantitativa de um ambiente de trabalho é o ponto de partida para o planejamento das medidas de controle a serem adotadas para a eliminação ou atenuação dos riscos presentes e para a avaliação das medidas de controle adotadas. A avaliação quantitativa dos agentes químicos é muito complexa e dispendiosa, tendo em vista que para cada agente existe um método de coleta e/ou análise, utilizando equipamentos analíticos bastante diversificados como Difratometria de Raios X, Espectrofotometria de Absorção Atômica, diversos tipos de Cromatografia e outras técnicas sofisticadas.
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Em algumas situações, onde a presença dos agentes em grandes concentrações é visível, dispensamos a avaliação quantitativa e adotamos a avaliação apenas qualitativa e o dinheiro que seria investido na avaliação pode ser de imediato aplicado em medidas de controle, após o que torna-se indispensável a avaliação quantitativa, pois em algumas situações os ambientes parecem limpos quando na verdade o trabalhador pode estar com sua saúde comprometida, pois no caso das poeiras siliciosas, as partículas visíveis tem diâmetro de 50 ou mais micrômetros, quando a fração respirável está entre 0,.5 a 10 micrômetros.
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM PARA AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS OBJETIVOS A amostragem dos agentes químicos objetiva: 1) 2) 3) 4)
Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores Avaliar a eficiência das medidas de controle adotadas Fornecer subsídios para o dimensionamento da proteção Estabelecer relações entre a exposição e seus efeitos à saúde
ETAPAS DA AVALIAÇÃO -
Levantamento preliminar Avaliação (amostragem e análise) Projeto e implantação das medidas de controle Avaliação da eficiência das medidas adotadas(Avaliação)
RECONHECIMENTO DOS RISCOS 1- Informações sobre o Processo Matérias Primas utilizadas Produtos Intermediários Sub-produtos do processo Catalisadores e produtos auxiliares Natureza cíclica do processo 2- Visitas Preliminares Seguir o fluxo de produção para não perder etapas importantes do processo. Entrevistar os trabalhadores Medidas de controle existentes Utilização de EPIs 3 - Levantamentos anteriores e registros de doenças 4 - Utilizar as propriedades organolépticas dos produtos químicos 11
O reconhecimento dos riscos é necessário para a escolha da melhor forma de avaliação FATORES A SEREM CONSIDERADOS 1- Concentração aproximada dos agentes no ar, através de um rastreamento durante a avaliação preliminar 2- Temperatura 3- Umidade relativa do ar 4- Pressão de vapor do produto 5- Existência de medidas de controle e situação dos equipamentos(manutenção) 6- Condições operacionais (Pressões, Temperaturas, Vazão, Níveis de Produção, Manutenção, Vazamentos) 7- Vias de ingresso(trabalhador contaminado mesmo c/baixas concentrações no ar no caso dos produtos que apresentam absorção percutânea. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE AMOSTRAGEM Geralmente amostramos três dias, com 75% do período de trabalho(6 a 8hs). O número de amostras vai depender do tempo de amostragem para cada coleta, que por sua vez é limitado pelos níveis de concentração ambiental e pelo volume mínimo e máximo permitido pelo método. O tempo de amostragem nunca poderá ser inferior ao do Ciclo de Trabalho, pois as operações mais críticas são geralmente no início e no fim do ciclos, com a carga e descarga dos reatores. Se não houver indicação da vazão, escolher a vazão média do método. A vazão menores que a média são utilizadas quando há necessidade de se coletar um volume menor, seja porque a concentração está alta ou quando se quer aumentar o tempo de coleta. TIPOS DE AMOSTRAGEM PESSOAL O amostrador acompanha ao trabalhador durante todo o período de trabalho e é colocado próximo à região respiratória. É o tipo mais indicado de amostragem para caracterizar a exposição. AMBIENTAL Próxima do ponto mais poluído do ambiente e nos dá informações sobre a emissividade da fonte, servindo às vezes para o dimensionamento do sistema de controle de poluição. INSTANTÂNEA Quando o tempo de amostragem é menor que cinco minutos e serve para verificarmos se o Valor Máximo não foi atingido, bem como o Limite de Tolerância-Valor Teto e fornece informações sobre o processo e serve também para se avaliar as os instantes de maiores concentrações. Uma outra aplicação das avaliações instantâneas, que são realizadas por equipamentos de leitura direta é a localização de fontes poluidoras. 12
CONTÍNUAS Tempos de coleta maiores que 30 minutos e servem para a comparação com os limites de tolerância que é Média Ponderada no Tempo. TIPO DE COLETOR : 1- Filtro membrana de PVC(poeira de sílica e algodão), Éster de Celulose(Amianto e fumos) 2- Sólido adsorvente: Carvão ativado para solventes orgânicos Sílica Gel para solventes polares 3- Líquido absorvente: Água distilada, soluções ácidas ou básicas OUTROS CUIDADOS A maioria das coleta é com separação dos contaminantes, que não exige sensibilidade muito alta dos equipamentos analíticos. A coleta de ar total já exige alta sensibilidade analítica e a análise deve ser feita o mais rápido possível o produto não está adsorvido podendo permear através das paredes do equipamento de coleta (frasco de coleta ou sacos de amostragem). O transporte a as condições de armazenamento das amostras deve seguir a orientação do laboratório que irá fazer as análises. As amostras em branco são muito importantes para a validação dos resultados. Separar os filtros amostrados dos não amostrados, utilizando o código de cores (azul para virgens e vermelho para os amostrados) Toda amostragem deve ser precedida da calibração da bomba e ao final se deve fazer a aferição da da mesma.. Os cassetes amostrados devem ser acondicionados em mala especialmente desenhada para isso e não podem sofrer impacto e nem serem virados. Todos os dados da Folha de Campo devem ser preenchidos, e deverão incluir: - Condições operacionais e ambientais(T, UR, Ventos, Umidade) - Dados de calibração e aferição. - Período de trabalho - Período de amostragem - Função e setor do trabalhador em avaliação - Grupo Homogêneo de Exposição ao qual pertence - Início término das paradas(almoço, lanches, cafés etc.) - Descrição das atividades - Descrição das medidas de controle existentes e os EPI utilizados pelo trabalhador. - Descrição dos acidentes operacionais(máquinas, sistema de ventilação parando ou em regime anormal)
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VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENS 1) Amostragem com filtros ou adsorventes sólidos A validação das amostragens será feita quando: -
A vazão estiver dentro dos limites do método A bomba foi calibrada no local da amostragem (e em caso contrário utilizar a tabela de correção para altitude e/ou temperatura) O volume coletado estiver entre os valores mínimo e máximo A variação da vazão da bomba for inferior a 5% da inicial O período amostrado for maior ou igual a 75% do período de trabalho, para o Limite de Tolerância -Média Ponderada. Quando não houver alteração significativa do processo produtivo: Parada de equipamentos ou de setores da fábrica Parada do sistema de exaustão.
2) Amostragem com tubos reagentes - O tubo deve ser específico para o produto a ser avaliado - O prazo de validade não foi ultrapassado - O teste de vazamento da bomba foi realizado - O número de aspirações indicado foi realizado - O valor indicado está entre o valor mínimo e o máximo - A coloração da camada indicativa é específica do tubo - A leitura foi feita no ato da amostragem - Se não existir escala, a camada indicativa deve ser totalmente preenchida e o número de aspirações registrado para a interpretação dos valores obtidos. - Se houver tubo interno, quebrá-lo na ordem indicada na bula - Se o tubo for de Leitura Direta por Difusão, anotar o início e o término da amostragem. - Se a caixa possuir tubos de absorção, utilizá-los entre o tubo reagente e a bomba de amostragem(para proteção da bomba) - Preencher a Folha de Campo EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA TUBOS REAGENTES oxímetros MEDIDORES DE CO, H2S, S02 ETC explosímetros Existem medidores específicos para determinados tipos de gases e vapores e sua leituras geralmente são instantâneas, porém se forem acoplados a um registrador, avaliaçðes contínuas(tempo de medição maior que 30 min) poderio ser feitas. As avaliaçðes instantâneas são muito úteis quando se quer informaçðes sobre o processo. 1) TUBOS REAGENTES Um dos equipamentos mais utilizados em avaliaçðes ambientais são os tubos reagentes, que são tubos de vidro selados, no interior dos quais existe um produto químico que reage especificamente com o poluente a ser medido, mudando a coloração da camada reagente, sendo sua concentração diretamente proporcional ao seu comprimento. Isto que dizer que cada tubo reagente é específico para determinado produto ou família de produtos. A leitura normalmente é feita em uma escala gravada no tubo, porém 14
válida para um certo volume de ar amostrado, expresso pelo número de aspirações especificado no tubo. Alguns tubos não trazem a escala gravada, sendo a concentração nesse caso obtida mediante o número de aspirações realizadas, isto é quanto maior o volume amostrado, menor a concentração. Como exemplo podemos citar o caso do tubo reagente Fosgênio (0,05a) que possui uma camada reagente de cor amarela que após a exposição a vapores de fosgênio torna-se cinza azulada e como o tubo não possui escala, a leitura é feita quando a camada indicativa ficar toda colorida e a leitura é feita de acordo com o nº de aspirações dadas: NºDE ASPIRAÇÕES LEITURA EM (Pm) 1 1,5 3 0,5 5 0,3 10 0,15 14 0,1 Esses tubos são fornecidos em caixas com 10 unidades e tem um prazo de validade de 2 anos. A aspiração da amostra é feita através de uma bomba manual com um volume de 100 cc. Procedimentos para avaliação com tubos reagentes - Verificar se o tubo é específico para o produto - Verificar o prazo de validade na caixa - Fazer o teste de vedação da bomba manual - Quebrar as extremidades do tubo - Colocar o tubo com a seta apontando para a bomba - Iniciar as aspirações, verificando quantas deverão ser realizadas (n= ). - A extremidade livre do tubo deverá estar à altura da região respiratória do trabalhador. - Fazer a leitura logo após o término das aspirações, pois com o passar do tempo a camada indicativa poderá sofrer alterações. Esse método não é muito preciso, poderá dar um erro de 10 a 20%, no entanto o seu maior problema é a interferência de outros produtos, por isso leia atentamente a bula, que indicará possíveis interferentes e a correspondente cor da camada indicativa. Existem outros tubos reagentes, como os de longa duração e os tubos reagentes de leitura direta por difusão. Os tubos de longa duração exigem a utilização de bombas de acionamento motorizado, com baterias recarregáveis, ao invés da bomba manual. Os tubos de leitura direta por difusão, são presos à lapela do trabalhador e durante o período de amostragem, possui apenas um dos lados abertos, permitindo que o contaminante específico entre dentro do tubo, por um processo de difusão e reaja com a camada indicativa, colorindo-a. Esse tipo de amostrador também é chamado de passivo, isto é não necessita de bomba de aspiração. Existem tubos reagentes que liberam vapores corrosivos e que exigem a utilização de um tubo adicional após o tubo de leitura, para reter os vapores corrosivos que poderio danificar a bomba de aspiração. Algumas vezes, a camada reagente é muito instável e só pode ser preparada no momento da avaliação, nesse caso, existe um ou mais tubos internos com o produto que será misturado na camada indicativa, no momento que quebrarmos o tubo reagente de forma que o tubo interno seja também quebrado.
Verificar a existência do produto Verificação do Valor Máximo 15
CURTA DURAÇÃO
Localização de fontes poluidoras Levant. Preliminares (rastreamento) LT-Média Ponderada: (somente com 8 a 11 medições em um mesmo ponto).
APLICAÇÕES Monitoramennto de operações críticas LONGA DURAÇÃO LT-Média Ponderada LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO
LT-Média Ponnderada
LEVANTAMENTO AMBIENTAL DE POEIRA DE SÍLICA O levantamento de poeira contendo sílica, pode ser feito de duas formas: levantamento de poeira total levantamento de poeira respirável O levantamento de poeira total é feito utilizando-se uma bomba de amostragem individual, calibrada com uma vazão de 1,5 litros por minuto, um cassete com filtro de PVC de 37 mm, com porosidade de 5 micrômetros, acoplado à bomba. Como a concentração é dada em mg/m3, necessitamos da massa e do volume de ar coletado.
mg (massa final - massa inicial) Conc. = ------ = --------------------------------------m3 ( vazão da bomba x tempo de amostr.) A massa coletada é obtida pesando-se o filtro antes e após a coleta e o volume coletado é calculado multiplicando-se a vazão da bomba pelo tempo de coleta. Com isso temos a concentração de poeira contendo sílica no ambiente, valor que temos que comparar com o limite de tolerância para verificar se está abaixo ou acima dele. Após a gravimetria, essa amostra é preparada e sofre uma análise por Difratometria de Raio X, sendo o LT então calculado : 24 LT = ---------------% SiO2 + 3 Temos agora a concentração ambiental e o LT, com os quais fazemos uma comparação e se a concentração estiver acima da metade do LT, deve-se adotar ou melhorar as medidas de controle existentes. O levantamento de poeira respirável é feito da mesma forma, porém a vazão da bomba de amostragem deve ser de 1,7 litros por minuto e após o cassete com o filtro conectamos um ciclone separador de nylon de 10mm, que permite a passagem sòmente de partículas menores que 10 micrômetros, que ficam 16
retidas no filtro e as maiores que 10 micrômetros, sendo mais pesadas, depositam-se no fundo do ciclone. Nesse caso os procedimentos de cálculo são os mesmos com exceção do cálculo do LT que será: 8 L T = ---------------% SiO2 + 2 No caso de coleta de poeira pelo método do impinger (impactador), é feita uma contagem por microscopia ótica, com leitura em campo claro e o limite de tolerância deverá ser expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico: 8,5 L T = ---------------- (mppdc) % SiO2 + 10
PARÂMETROS UTILIZADOS NA AVAL. DE AERODISPERSÓIDES AGENTE
VAZÃO (l/min)
FILTRO
Separador partícula
Material
Diâmetro
Porosid
PVC
37mm
5,0µ
Método de coleta
Ciclone Nylon 10mm
POEIRA SÍLICA RESPIRÁVEL POEIRA DE SÍLICA TOTAL
1,7
1,5
PVC
37mm
5,0µ
-
NHT-02
FUMOS METÁLICOS
2,0
E.C.
37mm
0,8-1,2µ 0,8-1,2µ
-
NHT-02
ASBESTO
1,0
E.C.
25mm
ALGODÃO
74,±0,2
PVC
37mm
NHT-02
5,0µ
Elutriador Vertical
FUNDAC. OSHA
PVC – Cloreto de Polivinila E.C. - Éster de Celulose NHT-02 –Norma da Fundacentro para Avaliação da Exposição Ocupacional às Poeiras NHT-03 – Norma da Fundacentro para a Calibração e Aferição de Bombas
AVALIAÇÃO DE POEIRA DE SÍLICA DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO
AMOSTRAGEM * poeira total
DETERMINAÇÃO DO L.T. 17
* poeira respirável
DETERMINAÇÃO DA % DE SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA
MÉTODO
COLETA DE POEIRA
Total Gravimétrico Respirável
Contagem
Total
LIMITE DE TOLERÂNCIA 24 ------------%Si02 + 3 8 -------------%Si02 + 2 8,5 ------------%Si02 +10
( mg/m3)
(mg/m3)
( mppdc)
18
MONTAGEM DE DISPOSITIVO PARA COLETA DE POEIRA DE ALGODÃO (Elutriador Vertical de Lunsden Linch)
mangueira C Filtro de PVC, 37mm e 5µm porosidade
29,6 cm
D= 12,7CM
21,6cm
150 cm
Bomba de Amostrage Q=7,4 ± 0,2 l/min
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AMOSTRAGEM DE AGENTES QUÍMICOS AR TOTAL
Sacos de amostragem Frascos de amostragem Seringas
C/SEPARAÇÃO DOS CONTAMIN.
Retenção em filtros Absorção em meio liq. Adsorsão em meio sólido Condensação de vapores.
COLETA DE AMOSTRAS
A coleta de ar total, exige um método de alta sensibilidade, tendo em vista que o contaminante vem diluído em ar. Já o método da amostragem com a separação dos contaminantes fornece o contaminante concentrado absorvido em meio líquido ou adsorvido em meio sólido. Em ambos os casos a análise deve ser realizada o mais rápido possível pois o contaminante pode permear através das paredes plásticas ou sofrer uma desorção perdendo-se parte da amostra
MEIOS DE COLETA (Gases e Vapores) TIPO
EQUIPAMENTO
PRINCIPIO DE COLETA
AMOSTRAGEM
VÁCUO
INSTANTÂNEA
SERINGAS AR TOTAL
FRASCOS DE VÁCUO FRASCOS DE DESLOCAMENTO DE LÍQUIDOS TUBO DE ADSORVENTES SÓLIDOS (carvão ativado, sílica-gel, tenax GC, etc)
RETENÇÃO POR ADSORÇÃO EM MEIO SÓLIDO
SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES
CONTÍNUA IMPACTADORES E BORBULHADORES
RETENÇÃO POR ABSORÇÃO EM MEIO LÍQUIDO
AMOSTRADORES PESSOAIS Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.) 20
No caso de materiais particulados, utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por microscopia ótica por contagem em campo claro. No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido. Existem dois tipos de amostradores pessoais: ATIVOS PASSIVOS Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes. AMOSTRADORES ATIVOS Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características: PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do trabalhador) FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem) VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão diferente) SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas classificadas)
VOLUME COLETADO
= VAZÃO x TEMPO
MASSA COLETADA
= VAZÃO x TEMPO x CONCENTRAÇÃO
AMOSTRADORES PASSIVOS (PARA VAPORES ORGÂNICOS) Os amostradores passivos não necessitam de bombas de aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos, no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados por algumas variáveis ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade relativa. A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão.
VOLUME =
VAZÃO x TEMPO
VAZÃO =
(D x A) / L
MASSA COLETADA =
(D x A) / L x C x T 21
Onde:
D A L C
= = = =
Coeficiente de Difusão (cm2/seg) Área (cm2) Percurso de Difusão (cm) Concentração do Poluente
FATORES QUE INTERFEREM NA COLETA COM O AMOSTRADOR PASSIVO 1) Temperatura O aumento da temperatura em 10°C provoca um erro de 1,8% 2) Umidade Relativa A umidade relativa alta reduz a capacidade máxima do adsorvente 3) Vento O vento interfere no processo de difusão, sendo necessária a utilização de alguns recursos como: telas, folhas atenuantes, membranas de permeação ou o uso de coletores com cavidades. 4) Geometria do Amostrador A variação da geometria do amostrador permite a coleta de amostras de altas ou baixas concentrações, alterando-se a relação entre a Área e o espaço de difusão. 5) Tempo de Resposta O tempo de resposta está relacionado com a geometria do amostrador e varia de 0,1s a 1,5minutos. MONITORES PASSIVOS PARA INORGÂNICOS Existem muitos tipos de monitores para inorgânicos, que utilizam os mais diferentes materiais coletores, incluindo em alguns, kites para análise. 1) TUBO DE PALMES : NO2 e NOx(NO + NO2) 2) PROTEK SYSTEM : NO2, SO2 e NH3 3) SISTEMA MONITOX : HCN, NO2, COCl2, H2S E CO 4) LEK - TEC : AMÔNIA,CO, CLORO, HIDRAZINA, H2S, NO2 E 03 5) MONITOR 3M PARA VAPORES DE MERCÚRIO. 6) SENSOR SOLID-STATE PARA MERCÚRIO. 7) SIPIN - ENVIROMETRICS PARA MERCÚRIO. 8) MINI MONITOR : SO2, Cl2, CLORETO DE VINILA, CLORETO DE ETILA, C.T.E e FREON 12.
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NORMAS DE HIGIENE DO TRABALHO DA FUNDACENTRO
NHO- 01
Avaliação da exposição ocupacional ao ruído
NHT-01 C/E
Norma para Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor-1985
NHT 02 A/E
Norma para Avaliação da Expos. Ocup. a Aerodispersoides-1985
NHT 03 A/E
Determ. de Vazão de Amostr. pelo Mét. da Bolha de Sabão-1984
NHT 04 A/E
Norma para Manut. de Baterias Recarreg. de Niquel/Cádmio-1984
NHT 05 AQ/E
Avaliação da Exposição Ocupacional a Agentes Químicos(Método Colorimétrico.
NHT 05 AQ/E (ANEXO AQ-2)
Quadro Resumo das Caract.dos Tubos Colorimétricos Drager
NHT 08 GV/E
Avaliação da Expos. Ocupacional a Solventes Orgânicos-1985
NHT 08 L/E
Coleta e Envio de Amostr. de Solv. e Cola ao Lab.do CTN-1984
NHT 10 I/E
Norma para Avaliação Ocupac. do Nível de Iluminamento-1986
NHT 13 M/A
Determinação Gravimétrica de Aerodispersóides - 1987
NHT 14 M/A
Determinação Quantitativa de Sílica Livre Cristalizada pôr Difração de Raios X - 1987
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