TrHistoria de La Iglesia Católica. Tomo II

Β L L O R C A S. I. - R. G A R C I A VILLOSLADA S. I. F. J. M O N T A L B A N S. I.

HISTORIA DE LA

IGLESIA

CATÓLICA

En sus cuatro grandes edades: Antigua, Media, Nueva, Moderna II

EDAD.

MEDIA

(8 0 0- 1 3 0 3)

La cristiandad en el mundo europeo y feudal SEGUNDA EDICIÓN, CORREGIDA Y AUMENTADA,' POR EL PADRE

RICARDO G A R C I A VILLOSLADA, S. I. moresOH DB HISTORIA BCI.K S1ASTICA *N LA FONTIK ICIA UNIVERSIDAD GREGORIANA DH ROMA

BIBLIOTECA DE A U T O R E S CRISTIANOS MADRID

·

MCMLVIII

Nihil

obstat:

Dr.

José

Luis

Lazcano,

Censor.

Imprimí potest: P. Cándido Mazón, S. I., Prep, de I Prov. Cast. Occid. Imprimatur:

f

José Maria,

Ob.

aux. y

Madrid; 21 de agosto de 1958.

DcpóMlto

legal:

M.

»748 - 1 9 8 8 .

Vic. gral.

I N D I C E

G E N E R A L

Pâgs. PRELIMINARES

ix

Introducción bibliográfica general

3

I. R e p e r t o r i o s bibliográficos II. F u e n t e s de la Historia eclesiástica medieval HT. Ciencias auxiliares de la Histoi­ia IV. Enciclopedias y revistas históricas V. H i s t o r i a s g e n e r a l e s

3 10 16 19

Introducción historiológica I. ÍI. III.

21

N o m b r e y valoración de la E d a d Media Límites de la E d a d Media C a r a c t e r e s y división de la E d a d Media

21 27 32

P A R T E I.—De Carlomagno a Gregorio V I I (800­1073) CAPITULO I . — P r o p a g a c i ó n del cristianismo durante todo el Medievo • I. E v a n g e l i z a c i ó n de log pueblos g e r m á n i c o s II. S a n Bonifacio, apóstol de A lemania I I I . Conversión de los sajones y otros pueblos del norte. IV. Evangelización del Oriente de E u r o p a : CAPÍTULO I I . — O r i g e n de los Estados pontificios I. Π.

36 37 37 44 51 56 67

El P a t r i m o n i o de San P e d r o Independencia del R o m a n o Pontífice

67 75

CAPITUI.O I I I . — O o r l o m a g n o , emperador de Occidente

85

I. II. III.

La personalidad de Carlomagno Origen y c a r á c t e r del nuevo Imperio La obra de C a r l o m a g n o

86 94 104

CAPITULO T V . — L o s papas del siglo IX y los monarcas caro­ lingios I. P r i m e r a s luchas del Pontificado I I . Reinado de Nicolás I Π Ι . Ultimo t e r c i o del siglo ix V . — " S a e c u l u m ferveum obscurum". los emperadores sajones Desprestigio de la Sede r o m a n a Restauración otoniana Otón II y Otón I I I . L u c e s y sombras

CAPITULO I. II. III.

Los .'

110 110 119 124

papas y 131 132 143 153

Pegs. CAPITULO VI.—Bajo la dinastía Sálica o de Franconia. Re­ forma pregregoriana I. Principios de renovación. León IX I I . P r e p a r a c i ó n de la R e f o r m a g r e g o r i a n a . Nicolás Π.

1

164 164 171

CAPITULO V U . — E l feudalismo y la Iglesia I. Nociones fundamentales Π. Instituciones feudales eclesiásticas. Iglesia propia.

176 176 184

CAPÍTULO V1XL—Islam y cristiandad L Conquistas del Islam. Califato de Córdoba Π . E n l a E s p a ñ a liberada CAPITULO I X . — L a herejía y el cisma I. C o n t r a el culto de los iconos en Oriente Π. El e r r o r adopcionista ·· Ι Π . Gotescalco y las controversias de la predestinación rV. L a s controversias e u c a r í s t i c a s del siglo ix al xi ... V. El chisma de Oriente

193 194 203 210 210 224 229 238 244

CAPÍTULO X . — G o b i e r n o y disciplina de la Iglesia. Flores de santidad I. Disciplina eclesiástica Π. V i d a c r i s t i a n a . L i t u r g i a y santidad de la Iglesia ... CAPÍTULO X L — L a vida monástica I. P r i m e r o s conatos de r e f o r m a II. . R e f o r m a cluniacense Π Ι . Vida m o n á s t i c a en Italia , IV. El m o n a c a t o español ,

261 261 267 276 276 283 289 296

CAPITUI.O X I I . — L a Iglesia, educadora de Europa I. E s c u e l a s monacales y episcopales I I . La c u l t u r a intelectual de I r l a n d a y de I n g l a t e r r a Ι Π . E l R e n a c i m i e n t o carolingio IV. La c u l t u r a europea en los siglos χ y xi V. A ctividad literaria de los bizantinos

299 299 308 310 319 332

CAPÍTULO ΧΤΠ.—Arte románico

335

;

P A R T E I I . — D e Gregorio IVII a Bonifacio V I I I (1073­1303) . . .

348

mirada panorámica CAPÍTULO I.—La reforma gregoriana I. L a s c a u s a s del mal II. El hombre providencial I I I . Gregorio V I I frente a E n r i q u e I V rV. " D l c t a t u s p a p a e " • V. Gregorio V I I en sus relaciones con otros reyes c r i s ­ tianos

348 350 350 356 366 376

CAPÍTULO II.—Los papas gregorianos I. El cluniacense U r b a n o II LT. La lucha de las investiduras bajo P a s c u a l II Ι Π . Calixto Π y el concordato de W o r m s

399 401 411 420

387

Págs. CAPÍTULO Π Ι . — L a s primeras C ruzadas

·.

425

I. Génesis de las Cruzadas II. P r i m e r a C r u z a d a I I I . Segunda C r u z a d a TV. T e r c e r a C r u z a d a V. Resultado g e n e r a l y frutos de las Cruzadas CAPITULO I V . — L a Reconquista española de los y XIII í I. Grandes conquistas c r i s t i a n a s Π. La E s p a ñ a del siglo Xin CAríTULO V.—El Pontificado hasta Inocencio III I. Π. HI. IV. V.

siglos

428 437 456 462 470 XII 472 473 481 505

El c i s m a de 1130 Revolución r o m a n a . E u g e n i o I I I F e d e r i c o B a r b a r r o j a y A driano IV F e d e r i c o I y A lejandro I I I Cinco pontificados efímeros

CAPITULO V I . — I n o c e n c i o III, el Augusto del Pontificado

506 514 523 531 542 ...

I. Inocencio I I I y los diversos E s t a d o s cristianos ... I L L a c u a r t a Cruzada. Constantinopla ILL La C r u z a d a c o n t r a loe albigenses IV. El concillo IV de L e t r á n V. Concepción eclesiástica y político­religiosa de Ino­ cencio ILT V I L — L o s sucesores de Inocencio III en lucha con Federico II I. Honorio ILT y Gregorio LX I I . E l p a p a Inocencio I V I I I . San Luis de F r a n c i a y la Cruzada de E g i p t o IV. L o s papas y el I m p e r i o

544 546 559 571 578 588

CAPÍTULO

CAPÍTULO VLTL—El Pontificado bajo el signo de Francia ... I. U r b a n o TV y Clemente IV II. La s é p t i m a Cruzada Π Ι . Gregorio X y el concilio LT de Lyón IV. De Inocencio V a Nicolás IV V. E m b a j a d a s y misiones a los t á r t a r o s y mogoles ... VI. Celestino V. E f e r v e s c e n c i a religiosa

591 592 604 614 618 620 621 626 630 640 652 658

CAPITULO LX.—Bonifacio VIII I. P r i m e r a s a c t u a c i o n e s Π. Felipe el H e r m o s o frente a B o n i f a c i o ILT. Los Colonna y los Espirituales IV. Obras de paz V . Nuevos conflictos. B u l a " U n a m s a n c t a m " VI. La catástrofe

670 672 679 691 702 715 736

CAPITULO X . — L a Jerarquía eclesiástica

746

XI.— Monaquismo benedictino. C istercienses. C a­ nónigos regulares .

Β Byzantlon (Bruselas 1912ss.). C H R . . . . C atholic historical Review ( W a s h i n g t o n 1915ss.). EHR.... English historical Review (Londres 1886). HZ Bistorische Zeitschrift (Munich 1859ss.). HJ Historisches Jahrbuch der Goerresgesellschaft (Munich 188038.). Η Hispania (Madrid 1910). HS Hispania sacra (Madrid 1948ss,). HB The historical Bulletin (Saint Louis University 1923ss.). MH Medievalia et Humanística (Boulder, Colorado, 194?ss,). MAE.... Medium Aevum (Oxford 1932ss.). MA Le Woyer age, revue d'historié et de philologie (Paria 188833.). NA Neues Archiv der Gesellschaft für ältere deutsche Ge­ schichtsliunde (Hannover 1876ss.). A ntes (Francfurt 1828ss.) se llamaba Archiv der G...; y a h o r a se publica c o n el titulo d e , Deutsches Archiv für Geschichte des Mittelalters ( W e i m a r 1937ss.). Es ó r g a n o del comité di­ r e c t i v o de MGH. NRS Nuova Rivista Storica (Milán 1917ss.). QF Quellen und Forschungen aus italianischen Archiven und Bibliotheken ( R o m a 1898ss.). RAE.... Revista de Archivos, Bibliotecas y Museos (Madrid 1871ss.). RB Revue bénédictine (Maredsous 1884). RTA.... Recherches de théologie ancienne et médiévale A( bba­ ye de Mont César, L o v a i n a 1929ss.), con un Bulletin de théol. anc. et méd. RS Revue de Synthèse historique (Paria 190033.). RHD.... Revue d'Histoire du Droit ( H a a r l e m 1918). RHE.... Revue d'Histoire ecclésiastique ( L o v a i n a 1900as.). RHEF.. Revue d'histoire de l'Sglise de France (1910ss.h RM A L.. Revue du moyen age latin (Lyon 1945ss.). RH Revue historique ( P a r i s 1846). RHDF.. Revue historique de droit français et étranger ( P a r i s 1856). RM Revue Mabillon ( P a r i s 1899ss.). Desde 1905 publica un Bulletin d'histoire monastique en France. KQH.... Revue des questions historiques ( P a r i a 1866ss.). RSI Rivista storica italiana (Turin 1884as.). S Sefarad. R e v i s t a de la E s c u e l a de Estudios Hebraicos (Madrid 1941ss.). RSCI... Rivista di Storia della C hiesa in Italia ( R o m a 1947ss.). SP Speculum: a journal of mediaeval studies (Cambridge, Maas., 192633.). SM Studi medievali (Turin 19Ó4aa.). E n t r e 1923 y 1928 a p a ­ reció en Bolonia con el tit. de Nuovi studi medievali. ZKG Zeitschrift für Kirchengeschichte (Gotha 1877aa.). ZRG Zeltschrift der Savigny­Stiftung für Rechtsgeschlchte ( W e i m a r 188083.). O t r a s reviatas pueden verse en International bibliography of historical sciences (Paris, Berlin, R o m a , Madrid, Londres y Nueva Y o r k 193038.).

V.

HISTORIAS GENERALES DE LA IGLESIA

C. BA RONIO, Annales ecclesiastlci (12 vols., R o m a 1588­1607). Debe consultarse c o r r e g i d o por P a g i y continuado por O. Rinaldl ( L u c c a 1738­1759). A. BOULENGBR, Histoire générale de l'Eglise (β vols., P a r í s 1931­36). A. DUFOURCQ, L'avenir du C ritianisme ( P a r i s 1 9 3 0 s s . ) : t. 5 Le Christianisme et les barbares, 895-1049 ( P a r i s 1 9 3 1 ) ; t. β Le Christianisme et l'organisation féodale, 1049­1294 ( P a r i s 1932). L a o b r a c o m p l e t a e n l ü tomos. A. F L I C H B ­ M A R T I N , Histoire de l'Eglise ( P a r i s 1940ss.) : t. 6 L'épo­ que carolingienne (1937) por E. A M A N N ; t. 7 L'Eglise au pou­ voir des lauques, 888­1057 (1940) por A MA NN y A . DA UNAS; t. 8 La Réforme Grégorienne et la reconquête chrétienne por A . F L I ­ C H B ; t. 9 Du premier C oncile du Latran à Vavènement d'Inno­ cent III, 112S­1198 (1946) p o r R . F O R E V I L L E ­ J . R O U S S E T ; t. 10 La chrétienté romaine 1198­1274 (1950) por A . FLICHE­P. THOUZEL­ L I E R ­ I . A ZA IS.

A. M. JA CQUIN. H i s t o i r e de l'Eglise ( P a r i s 1928ss) : t. 2 Le haut moyen âge ( 1 9 3 5 ) ; t. 3 La C hrétienté (1948). J. HFRGENROETHER, Storia universale della C hiesa t r a d , del E . P . ROPA ( 8 vols., F l o r e n c i a 1904­1924). J. HOLLBNSTEINER, Die Kirche im Ringen um die christliche Ge­ meinschaft ( F r i b u r g o de B r . 1 9 4 0 ) ; a b a r c a del siglo χιιι al xv y f o r m a p a r t e de la Kirchengeschichte, e m p e z a d a a publicar por J . P . K i r s c h , c o n t i n u a d o r d e H e r g e n r o e t h e r . F. MouRi'.rr, Hi.víoria genera' de la Iglesia t r a d , y a n o t a d a por B: DB E C H A L A R , O. M. C. (9 vols., Madrid 1918­1927). W. N E V S S , Die Kirche des Mittelalters (Bonn 1950). C. POULET, Histoire du C hristianisme (4 vols., P a r í s 1932­1943). G. S C H N Ü R K R , Kirche und Kultur im Mittelalter (3 vols., P a d e r ­ born 1927­29). E x i s t e t r a d u c c i ó n española. J. HEFBLE­LBCLBRCQ, Histoire des conciles ( P a r í s 1907ss.); los to­ mos Π Ι ­ 2 a l V I ­ 1 contienen los concilios medievales c o n l a his­ t o r i a dt. ese tiempo. F. X. SEPPELT, Geschichte der Päpste (5 vols., München 1939­67). P. Η H U G H E S , A History of the C hurch (Londres 1934­47). Lo r e l c t í v o a la política y a la c u l t u r a p u e d e e s t u d i a r s e en los siguientes: C. BA RBA CA P­A LLO, S í o r i a universale (5 vols., T u r i n 1932­1942): t. 3 Il medioevo ( 1 9 3 5 ) . J­ B O H L E R , Die Kultur des Mittelalters (Leipzig 1931). J CA LMETTE, LS monde féodal ( P a r i s 1 9 3 7 ) ; L'élaboration du mon­ de moderne (1942), t. 4 y 6 de "Clio. Introd. a u x étud. histo­ riques". C. DA WSON, LOS orígenes de Europa t r a d , del Inglés (Madrid 1945). G­ GLOTZ, Histoire générale publiée sous la direction de G. G. ( P a ­ ria 1925sa.). De t o d a s laa historias generalea es, h a s t a a h o r a , la m á s s e r i a y especializada, aunque poco a r m ó n i c a y propor­ cionada en sv»s p a r t e s , La, sección medieval c o n t a r á diez tomos.

C. G.

S. Ε­

H.

— J. G.

G R U P P , Kulturgeschichte des Mittelalters (6 vols., Paderborn 1908­1925). G L O T Z ­ P H . SA QNA C, Peuples et civilisations. Histoire générale, publiée sous la direction de L. H. et P h . S. (20 vols., P a ­ ris 1926SS.). A la E d a d Media e s t á n consagrados los tomos 5, β y p a r t e del 7. H B L L M A N N , Storia del medioevo dalle invasioni barbariche alla fine délie crociate trad. Ed B e s t e (Florencia 1930). IiA VTSSK­A . RA MBA ÜD, Histoire générale du IV siècle à nos jours... s o a s la direction de (12 vols., P a r i s 1893­1901), el Π y el ΠΙ dedicados a la E d a d Media. OSBORN TA YLOR, The mediaeval Mind (2 vols., Londres 1930). Quaestioni di Storia médiévale a c u r a di E t t o r e R o t a (Como­ Milán 1946) en colaboración con otros 20 autores. THe C ambridge Medieval History (8 vols., Londres y Nueva Y o r k 1911­1936). P I R E N N B , Les grandes courants de l'histoire universelle (6 vols., B r u s e l a s 1944­55). VOLPB, JI medioevo (Milán 1933).

INTRODUCCIÓN

HISTORIOLOGI C A*

•

I.

NOMBRE Y VALORACIÓN DE LA EDAD MEDIA

En el p ó r t i c o m i s m o de e s t e libro n o s sale al e n c u e n t r o la siguiente i n t e r r o g a c i ó n : ¿qué e n t e n d e m o s p o r E d a d M e d i a ? C r e e m o s q u e a l e x p l i c a r l o s e a c l a r a r á también a l g o d e l a edad p r e c e d e n t e y de la subsiguiente.

1.

Periodización histórica.—No c a b e duda q u e h a y d i v e r ­

sidad de é p o c a s y p e r í o d o s en la H i s t o r i a c o n c a r a c t e r e s p e c u ­ liares y d i s t i n t i v o s , a p e s a r de la c o m p l e j a y v a r i a ' c o n t i n u i d a d , nunca i n t e r r u m p i d a , del fluir h i s t ó r i c o . La s o c i e d a d y el h o m b r e no tienen, p o r e j e m p l o , en el si­ glo XIII el m i s m o estilo, la m i s m a m a n e r a de ser, q u e en el siglo XVIII, E s t o es e v i d e n t e . La dificultad e s t á en d e t e r m i n a r c u á n d o ha e m p e z a d o una edad n u e v a o se ha p r o d u c i d o un c a m ­ bio d e c i s i v o de r u m b o . ¿Se p u e d e a c a s o s e ñ a l a r el m o m e n t o en • BIBLIOGRAFÍA.—S. MONTERO DIA Z, Introducción al estudio de la Edad Media universal (Murcia 1936. N u e v a edición aumen­ tada, M u r c i a 1 9 4 8 ) ; G. K U R T H , Qu'est­ce que le moyen dget ( P a r í s 1 9 0 5 ) ; E T T O R E ROTA , Introduzione alia Storiu del medio evo, en "Question! di S t o r i a médiévale" ( R o m a 1948) p. I I ­ X V H I ; I/. SORRENTO, Medio evo, il termino e il cencetto, publ. a p a r t e en Milán 1931, y d e n t r o de su obra Medievalia ( B r e s c i a 1943) p. 28­ 110; H . G i T E N T H f R , Der mittelalterliche Mensch, en " H i s t o r i s c h e s J a h r b u c h " 44 (1924) 1­18; T. STBINBUECHEL, C hristliches Mittelal­ ter (Leipzig 1935) ; G. V O N B E L O W , Ueber historische. Periodisierun­ gen (Berlin 1 9 2 5 ) ; G. GORDON, Medium aevum and the Middle Ages, en "Society for pure E n g l i s h " t r . 19 (Oxford 1 9 2 6 ) ; E. GOEL­ LER, Di Periodisierung der Kirchengeschichte und die epochale Stellung des Mittelalter zwischen dem christlichen Altertum und der Neuzeit. R e k t o r a t s r e d e ( F r e i b u r g i. B r . 1 9 1 9 ) ; K. H E U S S I , Al­ tertum, Mittelalter und Neuzeit in der Kirchengeschichte (Tubin­ g a 1921). D e l a periodización histórica e n general t r a t a W . B A U E R , Introducción al estudio de la Historia. T r a d , de L. G. de Valde­ avellano ( B a r c e l o n a 1944) p. 144­56; y el libro de J. H. VA N DEF POT, De perlodisering der Geschíedenis. Een everzicht der theo­ rien (To e ' G r a v e n h a g e 1951), que e x a m i n a todas las teorías. GEOROIO FA LCO, La polémica sul Medio evo (Turin 1933); Ν. B E R ­ DIAEFF, Una nueva Edad Media (trad. esp. B a r c e l o n a 1934) ; M. GON­ GAI.VBS C E R B J E I R A , A idade media (Coimbra 1 9 3 6 ) ; W. N E U S S , Das Problem des Mittelalters (Colmar s. a . ) ; W. N E U S S , Die Kirçhe des Mittelalters (2.· ed. B o n n 1 9 5 0 ) ; F. UDINA MA RTORELL, C onsi­ deraciones acerca de los inicios del medioevo hispánico y' la °­lta Reconquista, en " H i s p a n i a " 11 (1951) 211­234.

22

INTRODUCCIÓN HIÈTORIOLOOICA

que un joven pasa de la adolescencia a la madurez o de ésta a la ancianidad? Y, sin embargo, nadie negará que se dan di­ versas edades en el hombre. La periodización histórica se impone como una ley forzosa al historiador de altura que aspire a la síntesis científica. Hay ciertos grupos o series de años, de idénticos o parecidos carac­ teres, aunque de límites imprecisos