Treinamento Switch V7.1

August 3, 2017 | Author: Elisangela Valeriano Lucas | Category: Radius, Ethernet, Multiprotocol Label Switching, Server (Computing), Computer Network
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Treinamento de Configuração, Operação e Manutenção da Linha de Switches Ethernet.

Av. França, 735 - Porto Alegre, RS - 90230-220 Suporte Técnico: 51 3358 0122 www.datacom.ind.br Versão da Apostila: 7.0

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CONTATOS Para contatar o suporte técnico, ou o setor de vendas: • Suporte: E-mail: [email protected] Fone: +55 51 3358-0122 Fax: +55 51 3358-0101 • Vendas E-mail: [email protected] Fone: +55 51 3358-0100 Fax: +55 51 3358-0101 • Internet www.datacom.ind.br • Endereço DATACOM Av. França, 735 - Porto Alegre, RS - Brasil CEP: 90230-220

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Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma obrigação é assumida por danos resultantes do uso das informações contidas neste manual. As especificações fornecidas neste manual estão sujeitas a alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.

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Neste capitulo serão informadas todas as características de Hardware e Software da linha de equipamentos Metro Ethernet. Após este capítulo o aluno será capaz de: •

Reconhecer os diferentes equipamentos da Linha Metro Ethernet;



Entender as características de tráfego de cada modelo de equipamento;



Reconhecer e entender as características das placas de interface da linha DM4000;



Reconhecer e entender as características das MPUs da linha DM4000;



Reconhecer os diferentes módulos de interface SFP/XFP;



Entender algumas das diferentes topologias onde os equipamentos podem ser utilizados



Neste capitulo são descritas as características físicas da linha de equipamentos. Após este capitulo o aluno deve ser capaz de:



Conhecer as características elétricas da linha de equipamentos Metro Ethernet;



Instalar módulos SFP;



Reconhecer e instalar o módulo de ventilação da linha DM4000;



Reconhecer, inserir e retirar as placas de interface da linha DM4000;



Reconhecer, inserir e retirar as placas de MPU da linha DM4000.

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Gerenciamento da conexão: O DmSwitch 2104G – EDD oferece o gerenciamento de conexão alinhado com as mais recentes normas do IEEE 802.3ah (OAM) e 802.1ag (CFM). Isto permite ao operador da rede Metro Ethernet a detecção, o isolamento e a verificação de falhas fim a fim. Facilidades para a implementação de QoS: O DmSwitch 2104G – EDD possui 4 filas por porta (ou 3 filas por porta no caso do DmSwitch 2104G – EDD com a porta E1 opcional), com algoritmos de escalonamento que permitem definir que determinado fluxo de dados sempre terá prioridade (SP), configurar pesos para cada fila (WRR), definir taxas máximas de encaminhamento, ou ainda uma combinação dessas técnicas. A definição do fluxo de dados ao qual pertence cada pacote e conseqüente priorização deste dentro do switch é definida pela porta de entrada deste pacote, ou pelo MAC destino deste, ou ainda pela marcação IEEE 802.1p ou DSCP. O controle de banda permite a definição de PIR (Peak Information Rate) por porta, podendo ser aplicado ao tráfego de entrada ou saída da mesma. VLANs: Suporte a 4.094 VLANs definidas na norma IEEE 802.1Q simultaneamente, oferecendo ainda a funcionalidade de double tagging (QinQ), permitindo desta forma a criação de serviços TLS. Gerenciamento: Distribuído acessando cli via interface RS232 ou telnet e centralizado através do DmView, sobre plataformas Windows® e Solaris®. Funcionalidade de gerência remota sem IP. Quando o DmSwitch2104G é gerenciado pelo DmView através dos demais equipamentos da linha (DmSwitch3000 e 4000) em topologia ponto a ponto, não é necessário configurar seu IP ou rotas L3, basta conectar o elemento com a opção configurada que o mesmo tornase acessível via DmView.* Emulação de circuitos: Com a montagem do módulo E1 (DmSwitch2000E1) o DmSwitch 2104G – EDD pode ainda suportar a emulação de circuitos TDM sobre a rede Ethernet. Mecanismos de Proteção: Estão disponíveis os protocolos de Spanning Tree, incluindo o RSTP que possui tempos de convergência menores e MSTP para melhor aproveitamento de recursos e maior escalabilidade, assim como o protocolo EAPS, específico para proteção sub50ms em anéis Ethernet. Estes mecanismos permitem a construção de topologias com proteção e rapidez na restauração de falhas, para aplicações Metro Ethernet. Dimensões (A x L x P): Peso aproximado: 1kg Condições ambientais: Temperatura de Operação: Armazenamento / Transporte: Umidade: Condições Elétricas: Alimentação: Consumo de Potência:

44mm x 195mm x 200mm

0o a 50oC -20o a 65oC 10% a 90% (não-condensada) 93 a 250 VAC ou -36 a -72 VDC, seleção automática 20 W (AC) / 25 W (DC)

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Wire Speed L2 A comutação de pacotes L2 é feita em silício, com switch fabric de 24Gbit/s suportando jumbo frames. VLANs A construção de Virtual LANs no DmSwitch pode utilizar a totalidade das 4.094 VLANs definidas na norma IEEE 802.1q simultaneamente, oferecendo ainda a funcionalidade de double tagging (Q-in-Q), permitindo a criação de serviços TLS.

Segurança A linha DmSwitch possui mecanismos que garantem segurança na operação e manutenção da planta instalada. Através de Syslog local e remoto, relógio único via SNTP, e proteção contra ataques de Denial of Service, é possível construir uma estrutura de gerenciamento confiável. Estão disponíveis mecanismos de AAA com garantia de entrega via RADIUS e TACACS+. Mecanismos de Proteção Estão disponíveis os protocolos de Spanning Tree, incluindo o RSTP que possui tempos de convergência menores, o MSTP para melhor aproveitamento de recursos e maior escalabilidade, assim como o protocolo EAPS, específico para proteção sub-50ms em anéis Ethernet. Pseudowire Projetado para atender as aplicações de convergência dos serviços legados para a nova rede de pacotes, o DmSwitch possibilita o uso da tecnologia pseudowire (PWE3) para emulação dos atributos essenciais do serviço TDM. As interfaces E1 elétricas presentes no equipamento são emuladas dentro da rede Ethernet com o uso de pseudowires. As interfaces E1 suportam tanto a utilização em modo framed (estruturado) como unframed, possibilitando transporte de dados “bit transparent”.

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Equipamentos da família DmSwitch 2100 EDD (Ethernet Demarcation Device), possui gabinete plástico. Possui funcionalidades avançadas para rede Metro L2, como VLAN, QoS, EAPS, xSTP, OAM entre outras

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Wire Speed L2 A comutação de pacotes L2 é feita em silício, com switch fabric de 24Gbit/s suportando jumbo frames. VLANs A construção de Virtual LANs no DmSwitch pode utilizar a totalidade das 4.094 VLANs definidas na norma IEEE 802.1q simultaneamente, oferecendo ainda a funcionalidade de double tagging (Q-in-Q), permitindo a criação de serviços TLS.

Segurança A linha DmSwitch possui mecanismos que garantem segurança na operação e manutenção da planta instalada. Através de Syslog local e remoto, relógio único via SNTP, e proteção contra ataques de Denial of Service, é possível construir uma estrutura de gerenciamento confiável. Estão disponíveis mecanismos de AAA com garantia de entrega via RADIUS e TACACS+. Mecanismos de Proteção Estão disponíveis os protocolos de Spanning Tree, incluindo o RSTP que possui tempos de convergência menores, o MSTP para melhor aproveitamento de recursos e maior escalabilidade, assim como o protocolo EAPS, específico para proteção sub-50ms em anéis Ethernet. Pseudowire Projetado para atender as aplicações de convergência dos serviços legados para a nova rede de pacotes, o DmSwitch possibilita o uso da tecnologia pseudowire (PWE3) para emulação dos atributos essenciais do serviço TDM. As interfaces E1 elétricas presentes no equipamento são emuladas dentro da rede Ethernet com o uso de pseudowires. As interfaces E1 suportam tanto a utilização em modo framed (estruturado) como unframed, possibilitando transporte de dados “bit transparent”.

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Wire Speed L2 A comutação de pacotes L2 é feita em silício, com switch fabric de 24Gbit/s suportando jumbo frames. VLANs A construção de Virtual LANs no DmSwitch pode utilizar a totalidade das 4.094 VLANs definidas na norma IEEE 802.1q simultaneamente, oferecendo ainda a funcionalidade de double tagging (Q-in-Q), permitindo a criação de serviços TLS. Segurança A linha DmSwitch possui mecanismos que garantem segurança na operação e manutenção da planta instalada. Através de Syslog local e remoto, relógio único via SNTP, e proteção contra ataques de Denial of Service, é possível construir uma estrutura de gerenciamento confiável. Estão disponíveis mecanismos de AAA com garantia de entrega via RADIUS e TACACS+. Mecanismos de Proteção Estão disponíveis os protocolos de Spanning Tree, incluindo o RSTP que possui tempos de convergência menores, o MSTP para melhor aproveitamento de recursos e maior escalabilidade, assim como o protocolo EAPS, específico para proteção sub-50ms em anéis Ethernet. Pseudowire Projetado para atender as aplicações de convergência dos serviços legados para a nova rede de pacotes, o DmSwitch possibilita o uso da tecnologia pseudowire (PWE3) para emulação dos atributos essenciais do serviço TDM. As interfaces E1 elétricas presentes no equipamento são emuladas dentro da rede Ethernet com o uso de pseudowires. As interfaces E1 suportam tanto a utilização em modo framed (estruturado) como unframed, possibilitando transporte de dados “bit transparent”. Router L3 Em versões com roteador integrado, estão disponíveis funções de roteamento (RIP, OSPF e BGP), firewall do tipo SPI (Stateful Packet Inspection) para segurança de redes, translação de endereços e portas (NAT/PAT) de forma que máquinas de uma rede local consigam acessar redes externas, estabelecimento de conexões seguras, marcação e priorização de pacotes em L3 (QoS), capacidade de até 100 Mbit/s.

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A linha de produtos DmSwitch 3000 é composta por equipamentos de comutação wire speed, com número fixo de portas Fast e Gigabit Ethernet, e possibilidade de empilhamento de até 8 unidades. Através das funcionalidades de QoS, é possível manipular e priorizar pacotes até o L7, como também controlar a banda disponibilizada para cada usuário. Os modelos DmSwitch 3200 oferecem comutação de pacotes em nível 2 (16K MAC Address, 4K VLANs simultâneas, QiQ P2P e MP2MP), enquanto os modelos DmSwitch 3300 possuem roteamento nível 3 (4K host e 16K LPM entries, 512 virtual router interfaces). Suporta RIPv2, OSPFv2, BGPv4, VRRP. Além das funcionalidades de roteador IP. Como mecanismos de proteção estão disponíveis protocolos de Spanning Tree – Classic, Rapid e Multiple - bem como EAPS (”. Os comandos disponíveis nesse nível são um subconjunto dos comandos disponíveis no nível privilegiado. Na sua grande maioria, esses comandos permitem que você exiba as informações sem alterar as definições de configuração do roteador. Para acessar o conjunto completo de comandos, você deve efetuar login no modo privilegiado. O prompt “#", indica que você está no modo privilegiado. Para efetuar logoff, digite exit. •O endereço IP padrão para acesso ao Switch é o 192.168.0.25/24. Para Alterar este endereço conecte ao Switch via porta console (9600 8N1) como usuário privilegiado: DmSwitch3000 login: admin Password: admin Configurando o IP na vlan default DmSwitch3000# DmSwitch3000#configure DmSwitch3000(config)#interface vlan 1 DmSwitch3000(config-if-vlan-1)# ip address Configurando o IP na interface de gerenciamento DM4000#configure DM4000(config)#interface mgmt-eth DM4000(config-if-mgmt-eth)#ip address

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Pode-se verificar o status de hardware: DM4000 DM4000#show hardware-status [?] fans

Show the fans status

power

Show the powers status

transceivers

Show the Transceivers status

DmSwitch3000 DmSwitch3000#show hardware-status[?] tranceivers

DmSwitch3000#show hardware-status [enter] Power Unit ----

Main

Backup

------ ------

1

Ok

Fans 1

2

Alarms In 3

---- ---- ---Ok

Ok

1

2

3

Alarm Out

--- --- ---

-----

Off Off Off

Off

DmSwitch3000#show hardware-status transceivers [?] detail

Show detailed Transceivers status

presence

Show Transceivers presence table

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• Para acessar o DmSwitch via interface web, abrir o browser e inserir o endereço IP de gerência. Por default, ambos http e https estão habilitados no DmSwitch. Será solicitado a autenticação do usuário. Somente o usuário privilegiado poderá logar. • Na parte superior da página web, é possível visualizar o status das portas (up ou down), ou o modo duplex de operação (full ou half) para cada unidade no caso dos switches estarem empilhados. • Através do Menu de Configuração, localizado no lado esquerdo da página, é possível selecionar a opção que será configurada. • Após realizar as alterações na janela de configuração, é necessário aplicar as alterações através do botão Apply que está na parte inferior esquerda da página web. Nota que este procedimento não salva as alterações, apenas aplica estas configurações para que fiquem ativas no DmSwitch. Caso o switch seja reinicializado, ele perderá as alterações realizadas. • Para realizar o logoff, é necessário fechar o browser.

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O DmView é o Sistema Integrado de Gerência de Rede e de Elemento desenvolvido para supervisionar e configurar os equipamentos Datacom, disponibilizando funções para gerência de supervisão, falhas, configuração, desempenho, inventário e segurança, segue a recomendação FCAPS*. O sistema pode ser integrado a outras plataformas de gerência ou pode operar de forma independente. Também é possível utilizar diferentes arquiteturas de gerência, desde a operação em campo via notebook até um projeto centralizado com servidores de aplicação redundantes e múltiplos servidores de terminal para acesso remoto. O sistema disponibiliza o acesso às suas funcionalidades através de uma Interface Gráfica amigável e fácil de ser utilizada. Ele permite o acesso simultâneo de múltiplos usuários em estações de gerência distintas, possibilitando que operadores diferentes possam gerenciar a mesma rede de equipamentos Datacom. Os usuários do sistema operam com níveis de acesso distintos, sendo possível restringir a operação por tipo de equipamento ou localidade. Entre as principais funcionalidades do DmView, é possível citar: • Provisionamento fim-a-fim de circuitos: permite a criação, alteração e localização de circuitos existentes na rede; •Visualização e monitoração dos equipamentos gerenciados, suas interfaces e CPU, permitindo identificação do estado operacional e alarmes pendentes; •Recepção e tratamento dos eventos gerados pelos equipamentos, com notificação automática da ocorrência de falhas e opção para executar ação específica quando evento é recebido; •Execução de ações de diagnóstico de falhas; •Configuração da operação dos equipamentos; •Cadastro de dados de identificação dos elementos; •Visualização de parâmetros e contadores de performance; •Ferramentas para localização de equipamentos e suas interfaces, incluindo localização segundo estado operacional, dados cadastrais, etc; •Controle de acesso para usuários com níveis de acesso distintos para as funcionalidades do sistema e para a operação e gerência dos dispositivos; •Ferramenta para visualização e correlação de eventos customizáveis pelo usuário; •Alta disponibilidade, suporte a servidores redundantes e rotinas de backup das bases de dados do sistema; •Suporte a diferentes sistemas operacionais (Microsoft Windows®e Sun Solaris®) e bases de dados (Oracle®e Interbase®/Firebird®). *FCAPS: Fault, Configuration, Accounting, Performance e Security.

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Spanning Tree O STP é um protocolo para proteção de tráfego em topologias Ethernet. Suas variantes são o RSTP e o MSTP. Todas podem ser aprovisionadas via DmView. Essas variantes serão referenciadas simplesmente por STP neste manual. Na versão 6.3, o DmView suporta o aprovisionamento de STP em topologias em anel ou em linha, compostos por equipamentos DmSwitch 3000 ou DM4000. A janela STP Topology Configuration é usada para configuração de STP. A janela pode ser acessada selecionando os equipamentos nos quais quer se criar a topologia STP, clicando com o botão direito do mouse selecionando a opção STP Topology Configuration.

Uma topologia STP possui configurações globais e por instância. Dentre as opções por instância, algumas são para todos os equipamentos, e outras por equipamento. Os parâmetros globais são nome e tipo (STP, RSTP ou MSTP). Para os tipos STP e RSTP, só uma instância pode ser configurada. Nas opções de instância, pode-se definir Root device, Maximum Age, Maximum Hops, Hello Time, Forward Delay e o grupo de VLANs a proteger. Por equipamento, pode-se definir a prioridade do equipamento na instância (que é definida automaticamente em todos os equipamentos quando o campo Root device é alterado), bem como prioridade e custo de cada porta membro do STP. As portas que fazem parte da topologia dos equipamentos selecionados vem já configuradas como membro. É possível adicionar outras portas quaisquer, o que é útil, por exemplo, quando se quer configurar um STP que não possui só equipamentos DATACOM. Como um equipamento pode pertencer a apenas uma topologia STP. Caso seja necessário a remoção de algum equipamento de uma instancia de STP, clique com botão direito do mouse e selecione a opção STP Topology Configuration. EAPS

O EAPS é um protocolo para proteção de tráfego em topologias Ethernet em anel. No DmView, ele pode ser aprovisionado em anéis com equipamentos DmSwitch 3000 e DM4000 (lembrando que os links entre os equipamentos precisam ser criados previamente no DmView). A janela Create EAPS Domain é usada para criação de 1 ou 2 domínios EAPS em um anel. A janela pode ser acessada selecionando os equipamentos que farão parte do dominio EAPS e clicando o item Create EAPS Domains cno menu de contexto. Para criar um domínio EAPS, é necessário selecionar, no mapa topológico, um conjunto de equipamentos que forme um anel. A janela de configuração permite a criação de 2 domínios EAPS no anel, cada um protegendo metade das VLANs, por exemplo. Para criar apenas 1 domínio, deve-se desmarcar a opção Create 2 Domains. Nos painéis EAPS Domain 1 e EAPS Domain 2, deve-se definir nome do domínio, os campos Hello timer e Fail timer, qual o equipamento Master, e selecionar o grupo de VLANs a proteger. Caso ainda não exista o grupo desejado, basta clicar em NEW e definir as opções para criar o novo grupo de VLANs. Após, clique no botão select para selecionar o grupo. Feitas estas configurações, pode-se usar o botão Next, que levará ao passo final, em que um resumo das configurações e portas selecionadas é exibido, e em que se pode definir as VLANs de controle a usar nos domínios. Após a criação de 1 ou 2 domínios EAPS no anel, cada domínio é gerenciado individualmente no sistema. Os domínios podem ser editados ou removidos a partir da opção View EAPS Domains, no menu de contexto dos equipamentos no mapa.

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O cálculo da topologia dos circuitos, realizado automaticamente pelo DmView, é baseado no fato de que os domínios EAPS e topologias STP configurados via gerência pré-aprovisionam os seus grupos de VLAN nas portas internas aos anéis EAPS/STP. Desta forma, para cada endpoint DATACOM do circuito, o DmView determina o caminho mais próximo a um EAPS ou STP existente na base de dados de gerência, e configura as VLANs escolhidas pelo usuário em cada endpoint no caminho determinado. Endpoints Juniper não tem essa característica, pois o DmView não provisiona o core da rede L3. Como boa parte da rede está com VLANs pré-aprovisionadas nos anéis, e estas VLANs podem ainda não estar sendo utilizadas em circuitos, o DmView possui uma coerência para que, em uma mesma rede L2 DATACOM, circuitos diferentes não possam usar a mesma VLAN. Em redes L2 diferentes, esta coerência não é necessária. Para realizar essa coerência, o DmView utiliza uma estrutura denominada L2 Domain. Para cada rede L2 existente na gerência, o usuário deve configurar um L2 Domain diferente. Os equipamentos pertencentes à cada L2 Domain devem ser adicionados ao L2 Domain pelo usuário, antes da configuração de circuitos nestes equipamentos. Isso porque equipamentos que não pertencem a nenhum L2 Domain não podem ser selecionados na configuração de circuitos Metro. Para configurar um novo circuito, selecione os equipamentos que farão parte deste, clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Add Metro Circuit. Para edição e remoção de circuitos existentes na rede, o acesso se dá através do menu Tools => Search => Metro Circuits. A janela de configuração disponibiliza várias abas para definição dos parâmetros do circuito. As abas existentes são: General: configurações gerais de cadastro, como nome, cliente, serviço oferecido ao cliente, etc. Endpoints: configuração dos endpoints, explicada nesta seção. L3 Network: configurações de rede L3. Path: visualização do caminho do circuito. Comments: campos livres para comentários. Pode-se visualizar a aba endpoints, com um endpoint sendo criado, e outro já salvo. As operações sobre circuitos são executadas na base de dados e na rede através dos botões Remove e Save na parte inferior da janela. Os botões Add, Edit e Remove podem ser usados para editar endpoints. Os botões Search e Show All podem ser usados para facilitar a visualização quando há muitos endpoints configurados. O botão Update Path é usado para atualizar a topologia do circuito. Sempre que for feita uma alteração nos endpoints, é necessário requisitar a atualização da topologia através deste botão. Quando os endpoints do circuito estiverem em L2 Domains diferentes, as configurações L3 são disponibilizadas na aba L3 Network. Na janela Endpoint Configuration, acessível a partir dos botões Add e Edit, um equipamento pode ser procurado na rede através do botão Search. Quando a janela é acessada diretamente através de um equipamento na mapa, a configuração de endpoint já abre com o equipamento selecionado. A interface física desejada deve ser selecionada através dos campos Unit e Port. O painel Config varia conforme o equipamento selecionado. Caso seja um DATACOM, no painel VLAN, pode ser selecionado o VLAN ID e se o mesmo será associado a porta como Tagged ou Untagged. No painel QiQ, pode-se selecionar se o modo de Double Tagging da porta deve ser External ou Internal. Caso o equipamento seja um Juniper, configura-se o VLAN ID, e, caso se queira selecionar diretamente a porta física, pode-se desmarcar a opção Define VLAN ID.

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Quando um evento é recebido pela aplicação, duas ações podem ser tomadas: Caso o evento não esteja relacionado a nenhum evento recebido anteriormente, então uma nova correlação é criada; Caso o evento esteja relacionado a alguma correlação pré-existente, essa correlação é atualizada de modo a conter o novo evento. Diz-se que dois eventos estão correlacionados quando são provenientes da mesma interface de um mesmo equipamento e pertencem ao mesmo grupo, ou quando são provenientes do mesmo circuito. Um novo grupo de eventos é formado por eventos relacionados a um mesmo parâmetro de gerenciamento da interface. Normalmente os grupos de eventos possuem eventos indicando falha e eventos indicando a normalização dessas falhas. Uma correlação é dita normalizada (cleared) quando o último evento adicionado a ela corresponde a um evento de normalização. O DmView possui duas ferramentas de correlação de eventos, uma de Devices e outra de Circuits. Elas tem a função de exibir ao usuário as traps correlacionadas geradas pelos equipamentos ou pelos circuitos, apresentando informações como severidade, data e hora do alarme, descrição, dentre outras. Events Devices A ferramenta Events Devices pode ser acessada através do menu Tools:Events:Events Devices. Ela pode apresentar várias views, que são maneiras customizáveis de visualizar os eventos, sendo que cada view apresenta uma lista de correlações de acordo com o filtro ativo nela. Inicialmente a ferramenta possui somente uma view com o filtro aplicado, que pode ser alterado para um dos seguintes filtros: Critical and not cleared: lista todas correlações com severidade Critical e que ainda não foram normalizadas; Major and not cleared: lista todas correlações com severidade Major e que ainda não foram normalizadas; Minor, Warning or Info and not Cleared: lista todas correlações com severidade Minor, Warning ou Info e que ainda não foram normalizadas; Cleared and not ack: lista todas correlações que já foram normalizadas mas que ainda não receberam o ack. Os campos exibidos em cada view são os seguintes: Ack: abreviação para acknowledged, indica se o evento listado já foi adequadamente percebido pelo usuário ou não. O usuário, ao perceber e tratar o evento adequadamente, pode marcar o mesmo como acknowledged clicando sobre a check box presente nas células desta coluna; Severity: severidade do evento. Pode assumir os valores Critical, Major, Minor, Warn e Info em ordem decrescente de severidade; Link ID: identificador do link afetado pelo evento; Event Time: data e hora em que o evento foi recebido pelo serviço; Description: descrição do evento; Device ID: label do elemento no mapa que gerou a trap; Hostname: hostname do agente através do qual a trap foi enviada; Dev. No.: número ou local id do equipamento que gerou a trap. Utilizado para diferenciar os equipamentos quando vários são gerenciados através de um mesmo agente; Model: modelo do equipamento que gerou a trap. Interface: interface do equipamento na qual ocorreu o evento. Pode conter informação de placa, porta, slot, etc, de acordo com o tipo de equipamento.

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O DmSwitch permite que os usuários sejam autenticados em um servidor remoto RADIUS ou TACACS+. O DmSwitch suporta múltiplos métodos de autenticação, sendo possível configurar a autenticação na base local e através de servidor remoto: • Quando configurado como primeira opção a autenticação em servidor remoto e após na base local, e ocorra uma falha no servidor remoto, será feita a busca pelo usuário na base de dados local. Mas se o servidor remoto esteja ativo e não encontre em sua base de dados o usuário que está tentando realizar o login, o acesso será negado e não será feita a busca na base de dados local do DmSwitch nem em outros servidores remotos caso estejam configurados. • No caso em que seja configurado o login local como primeira opção, se o usuário não constar na base de dados local, será feita a busca nos servidores remotos. Podem ser configurados até 5 servidores RADIUS e até 5 servidores TACACS+ para garantir disponibilidade caso algum dos servidores falhe. O servidor estará em falha quando o serviço não esteja ativo, neste caso o DmSwitch irá buscar em outro servidor conforme a ordem em que foram configurados. Os parâmetros do servidor RADIUS podem ser configurados de forma global, ou individual por servidor. Deve-se tomar o cuidado de manter pelo menos um usuário criado localmente e habilitar login local. Na falta de um usuário local, e no caso de falha de todos os servidores remotos, não será possível logar no DmSwitch.

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• Opções globais e individuais de configuração para autenticação no servidor RADIUS: DmSwitch3000(config)#radius-server [?] acct-port

RADIUS default server accounting port

auth-port

RADIUS default server authentication port

host

RADIUS server IP

key

RADIUS default server key

retries

RADIUS server retries

timeout

RADIUS server timeout

DmSwitch3000(config)#radius-server host [?] accounting

Enable RADIUS accounting

acct-port

Specify RADIUS server accounting port

authentication

Enable RADIUS authentication

auth-port

Specify RADIUS server authentication port

address

Specify RADIUS server IP address

key

Specify RADIUS server key

• Opções de configuração para autenticação no servidor TACACS+: DmSwitch3000(config)#tacacs-server host 1 authentication

Enable TACACS authentication

authe-port

Specify TACACS server authentication port

authorization

Enable TACACS authorization

autho-port

Specify TACACS server authorization port

accounting

Enable TACACS accounting

acct-port

Specify TACACS server accounting port

address

Specify TACACS server IP address

key

Specify TACACS server key

source-iface

Specify TACACS source interface

Versão da Apostila: 7.0

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Definição O protocolo de gerenciamento de rede simples (SNMP) é um padrão de gerenciamento de rede amplamente usado em redes TCP/IP. O SNMP fornece um método de gerenciamento de hosts de rede, como computadores servidores ou estações de trabalho, roteadores, switches e concentradores a partir de um computador com uma localização central em que está sendo executado o software de gerenciamento de rede. O SNMP executa serviços de gerenciamento utilizando uma arquitetura distribuída de sistemas de gerenciamento e agentes. Sua especificação está contida no RFC 1157.

Versão da Apostila: 7.0

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Exemplo: • Criar uma community chamada private de leitura e escrita: DmSwitch3000(config)#ip snmp-server community private rw • Todas as traps estão habilitadas: DmSwitch3000(config)#show ip snmp-server traps TRAP STATUS alarm-status-change enable authentication enable cold-warm-start enable config-change enable config-save enable critical-event-detected enable critical-event-recovered enable duplicated-ip enable eaps-status-change enable fan-status-change enable forbidden-access enable link-flap-detected enable link-flap-no-more-detected enable link-up-down enable login-fail enable login-success enable loopback-detected enable loopback-no-more-detected enable power-status-change enable sfp-presence enable stack-attach enable stack-detach enable traps-lost enable unidir-link-detected enable unidir-link-recovered enable port-security-violation enable

Versão da Apostila: 7.0

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Exemplos: • Limitar em 16 a quantidade de conexões telnet simultâneas (8 por default): DmSwitch3000(config)#ip telnet max-connections 16

• Criar ACL para que somente os IPs da rede 176.18.0.40.0/24 possam gerenciar o switch por http: DmSwitch3000(config)#management http-client 176.18.40.0/24

DmSwitch3000(config)#show management all-client Management IP filter: Telnet client: HTTP client: 176.18.40.0/24 SNMP client: SSH client: DmSwitch3000(config)#

Versão da Apostila: 7.0

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Todas as configurações efetuadas no switch são aplicadas instantâneamente após pressionar a tecla enter para confirmar o comando. Porém, esta configuração fica em memoria RAM ou running config (configuração corrente) como é tratada normalmente. Caso o equipamento seja desligado toda a configuração que está na running config será perdida. Para salvar a configuração, deve-se copiar o conteudo da running config para um dos arquivos na memória flash do equipamento. A linha de equipamentos DmSwitch3000 possui 4 flash-config e na linha DM4000 a partir do firmware 7.4 são disponibilizados 10 arquivos de flash-config. É possível definir qual flash-config será usado toda vez que o equipamento for iniciado selecionando uma das flash-config com a flag de startup. A startup config não é um arquivo fisico e sim um “apontamento” para um dos arquivos.

Versão da Apostila: 6.0Rev1

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Todas as configurações efetuadas no switch são aplicadas instantâneamente após pressionar a tecla enter para confirmar o comando. Porém, esta configuração fica em memoria RAM ou running config (configuração corrente) como é tratada normalmente. Caso o equipamento seja desligado toda a configuração que está na running config será perdida. Para salvar a configuração, deve-se copiar o conteudo da running config para um dos arquivos na memória flash do equipamento. A linha de equipamento DmSwitch2100 (EDD) possui 2 flash-config, o DmSwitch3000 possui 4 flash-config e na linha DM4000 a partir do firmware 7.4 são disponibilizados 10 arquivos de flash-config. É possível definir qual flash-config será usado toda vez que o equipamento for iniciado selecionando uma das flash-config com a flag de startup. A startup config não é um arquivo fisico e sim um “apontamento” para um dos arquivos.

Versão da Apostila: 7.0

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Por CLI, a manipulação dos arquivos de configuração também é feita através do comando copy. Este comando possui várias combinações de parâmetros que permitem selecionar diversas origens e destinos para as configurações. É possível armazenar até 4 configurações diferentes no switch. Através do comando show flash, pode-se verificar qual a flash-config está marcada com a flag de startup (S). Por default, nenhuma das 4 posições da flash, está marcada como startup. DmSwitch3000#show flash BootLoader version: 1.1.2-11 Flash firmware: ID

Version

Date

Flags

Size

1

5.0

26/12/2007 20:05:59

RS

9834560

2

E

Flash config: ID

Name

Date

Flags

Size

1

treinamento

01/01/1970 00:15:17

S

12685

2

E

3

E

4

E Flags:

R - Running firmware. S - To be used upon next startup. E - Empty/Error

Para deletar uma das 4 configurações armazenadas na flash, utilizar o comando erase: DmSwitch3000#erase flash-config

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1) (

) dmswitch#id SW01

(

) dmswitch(config)#hostname SW01

(

) dmswitch(config)#id SW01

2) (

)dmswitch#(config)show switchport ethernet

(

)dmswitch#show interfaces status ethernet

(

)dmswitch(config)show interfaces switchport ethernet

3) (

)dmswitch(config)#copy flash-config 1 tftp

(

)dmswitch#copy active-config tftp

(

)dmswitch#copy running-config tftp

4) (

)O switch irá bloquear tráfego de http

(

)O acesso ao http-client ficará bloqueado para a rede em questão

(

)O acesso ao http-client ficará liberado SOMENTE para a rede em questão

5) (

)DmSwitch3000 e DM4000 possuem 2 espaços para armazenamento de firmwares

(

)DM4000 10 e DmSwitch3000 4

(

)DmSwitch3000 1 e DM4000 2

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Configuração de velocidade da porta em modo autonegotiation DmSwitch3000(config-if-eth-1/1)#capabilities [?] 10full

Advertise 10Mbit/s full-duplex operation support

10half

Advertise 10Mbit/s half-duplex operation support

100full

Advertise 100Mbit/s full-duplex operation support

100half

Advertise 100Mbit/s half-duplex operation support

1000full

Advertise 1000Mbit/s full-duplex operation support

flow-control

Advertise flow control operation support

all

Advertise all operation modes supported

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Introdução A funcionalidade de loopback-detection é utilizada por padrão para que os DmSwitches protejam-se automaticamente de qualquer loop externo em suas portas. Este loop poderá ser gerado quando ligado acidentalmente ou propositalmente o RX ao TX da mesma porta. Para proteger-se contra loops feitos entre diferentes portas, pode-se utilizar outros mecanismos presentes no equipamento como STP, EAPS ou backup-link.

A funcionalidade de loopback-detection está disponível a partir do firmware 4.0 e já vem habilitada por default nos DmSwitchs. A detecção de loop na linha DmSwitch foi implementada através do envio de um MAC MULTICAST 01:80:C2:00:00:02 ( definido pelo IEEE Std 802.3 - Slow Protocols multicast address) para a porta a ser verificada. O loop é indentificado com o retorno do MAC MULTICAST pela porta de origem do DmSwitch, colocando a porta instantâneamente em modo blocked e gerando log de loopback detectado. As portas em estado blocked não receberão nem enviarão nenhum outro pacote além do slowprotocol de loopback-detection.

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Descrição da funcionalidade: Link-Flap Detection é uma ferramenta que visa eliminar os efeitos colaterais causados por uma porta que esteja com o estado de seu link variando (UPDOWN) intermitentemente. Essa condição é determinada por um determinado número de inversões do estado do link em um determinado intervalo de tempo.

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A funcionalidade de agregação de links, também conhecido como port-channel, consiste em agregar várias interfaces físicas em uma única interface lógica, aumentando a banda disponível para o tráfego de dados. Este recurso pode ser usado também como redundância em caso de links físicos falharem dentro de um grupo, pode-se fazer o balanceamento de carga entre os links de um mesmo grupo aumentando a performance do link. É possível agregar quantas portas forem necessárias em um grupo de links, no entanto, somente 8 portas do grupo estarão ativas “active state”. A quantidade de portas que for além das 8 ficará desabilitada em modo “standby state”, se tornando ativas caso problemas físicos ocorram em uma das portas funcionais do grupo. O DmSwitch suporta até 32 grupos de agregação com número ilimitado de portas físicas. Os tipos mais comuns de agregação de links são: agregação estática e dinâmica. • Na agregação estática, a configuração deve ser forçada manualmente nos dois switches envolvidos, do contrário, ela não será estabelecida. • Já na agregação dinâmica, as portas dos switches envolvidos na agregação devem ser configuradas para estabelecer a agregação dos links usando o protocolo LACP (IEEE 802.3ad - Link Aggregation Control Protocol) através da troca de informações de controle LACP (PDUs LACP).

Load Balance. O load-balance é utilizado para distribuir o tráfego igualmente pelas portas que pertencem ao mesmo port-channel. O switch realiza um cálculo utilizando os bits dos campos mac-address de origem/destino ou IP address de origem/destino, para definir por qual porta cada pacote será encaminhado. Para um balanceamento de carga eficiente, utilizar como critério do load-balance, os campos cujos valores variam frequentemente. Notas: • Uma porta pode estar associada a somente um grupo port-channel de cada vez; • O link aggregation é suportado em links ponto a ponto operando em modo FULL-DUPLEX. O uso do modo HALF-DUPLEX não é recomendado

• Todos os links aggregations devem operar na mesma velocidade (10/100 ou 1000Mb/s); • É recomendado primeiramente configurar o link aggregation e posteriormente conectar os cabos. Dessa forma, evitamos a ocorrência de loop na rede. • Para evitar a perda de dados no ato de remoção de uma porta do link aggregation, remova o cabo primeiro e somente então remova a configuração da porta. • Para fins de gerência e configuração, um grupo de links agregados é visto como uma única interface lógica port-channel. Isso é transparente para a família de protocolos STP, VLAN, IGMP, EAPS e GVRP. • Quando criado, o link aggregation assume as configurações da menor interface do grupo.

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No modo dinâmico, ou seja usando LACP, o port-channel só é criado se ambos os lados estiverem com o protocolo LACP habilitado nas portas selecionadas.

DmSwitch3000(config)#show interfaces status port-channel 1 Information of

Port-Channel 1

Basic information: Port type:

100TX

MAC address:

00:04:DF:12:B7:93

Configuration: Name: Port admin:

Up

Speed-duplex:

Auto

Capabilities:

40M half, 40M full, 400M half, 400M full

Flow-control:

Disabled

MDIX:

Auto

Slow Protocols MAC:

Standard

OAM:

Disabled

Loopback Detection:

Disabled

Link-Flap Detection:

Enabled - Unblock hysteresis: 30 sec

Load Balance Method:

MAC (source and destination)

Current status: Created by:

User ou LACP

Link status:

Up

Members:

Eth1/1

(Up/Enabled) - 3m13s

Eth1/2

(Up/Enabled) - 2m56s

Eth1/3

(Up/Enabled) - 3m3s

Eth1/4

(Up/Enabled) - 2m45s Versão da Apostila: 7.0

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O Link Layer Discovery Protocol (LLDP - 802.1AB) não apenas simplifica a descoberta da topologia e a localização de dispositivos de acesso, mas também pode ser usada como ferramenta de gerenciamento e troubleshooting. A configuração do LLDP é bem simples, por padrão, o LLDP vem desabilitado. Para o seu funcionamento é necessário habilitá-lo globalmente. Entretanto existem configurações que podem ser executadas nas interfaces afim de se definir estaticamente se a porta aceitará uma solicitação LLDP ou não, e se a mesma enviará determinadas informações. Por default o LLDP vem habilitado em todas as interfaces e todas as TLVs (Type Length Value - Mensagens de informações do LLDP) vêm habilitadas. Por questões de segurança, é recomendado utilizar o LLDP apenas para verificar a topologia. Após isso deve-se desabilitá-lo.

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Introdução O protocolo OAM EFM é definido no padrão IEEE 802.3AH, o OAM prové mecanismos utéis para monitorar o status do link como indicação de falha remota do link ou controle remoto da loopback. O OAM prové aos operadores de rede a habilidade de monitorar a saúde da rede e rapidamente determinar a localização de links com falhas ou condições de falhas. O OAM prové um mecanismo de camada de link para complementar aplicações de camadas mais altas. as informações do protocolo são transmitidas atráves do frame slow Protocol chamado de OAM Protocol Data Units (OAMPDUs). o OAMPDUs contém a informação de status e controle usada para monitorar, testar e solucionar problemas de link atráves do protocolo OAM quando habilitado nas interfaces. Os PDUS do OAM são ponto-a-ponto, ou seja são trocados somente entre uma interface e outra não sendo encaminhados por switches.

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Alterando MAC de destino das PDUs Esta opção é utilizada em casos de switches que filtrem o MAC padrão do Slow Protocols 01:80:C2:00:00:02, desta forma é necessário configurar o MAC de destino como alternativo, este MAC é proprietário da DATACOM 01:04:DF:00:00:02. DmSwitch3000#configure DmSwitch3000(config)#interface ethernet 1/25 DmSwitch3000(config-if-eth-1/25)#slow-protocols destination-address alternative Para alterar para o MAC de destino padrão standard DmSwitch3000#configure DmSwitch3000(config)#interface ethernet 1/25 DmSwitch3000(config-if-eth-1/25)#slow-protocols comando no

destination-address

standard

ou

através

do

DmSwitch3000(config-if-eth-1/25)#no slow-protocols destination-address

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CESoP Permite a emulação de circuitos sobre uma rede de pacotes comutados. A rede interliga centrais de PABX, e por meio desta rede ocorre o trafego de voz. - TDM TDM ou “Multiplexação por Divisão de Tempo” utiliza-se do conceito de alocação de “espaços de tempo”, chamados timeslots, para os sinais previamente amostrados. O TDM-PCM ou Modulação por Código de Pulso é o método utilizado para representar digitalmente os sinais analógicos amostrados. O sistema E1 é um TDM de 30 canais de voz e 2 canais para sincronismo e sinalização. Assim sendo, um quadro TDM de modo E1 contém 32 timeslots de 8 bits cada. A informação de sincronismo na TDM de modo E1 está presente no primeiro timeslot do quadro (TS 0). Na sinalização de linha por canal associado (CAS) são empregadas dois timeslots: o primeiro timeslot (TS 0) para a informação de sincronismo do quadro, e o décimo sexto timeslot (TS 16) para a sinalização. A perda de sincronismo de quadro é identificada após a recepção de palavras de sincronismo incorretas. Isto desencadeia o processo de ressincronização e ativa o alarme de perda de sincronismo. Na interface TDM do equipamento, configura-se o PCM que corresponda ao tipo de quadro (com/sem sincronismo) e número de timeslots, além da sinalização CAS caso necessário.

- Bundle O Bundle se refere à rede ethernet, ou seja, o mesmo tem por finalidade a transmissão dos dados sobre a rede IP/Ethernet. O bundle representa um cliente CESoP mapeado para uma interface TDM. A interface bundle poderá ser habilitada somente após a interface TDM estar ativa. Dentre as configurações existentes na interface bundle, há a configuração do TS Inicial e número de TS na qual devem corresponder ao line-type configurado na interface TDM. - Pseudo-Wire O Pseudo-Wire (PW) permite que serviços legados como TDM, sejam transportados por uma conexão virtual ponto-a-ponto através de um mesmo circuito em redes IP/Ethernet até seu destino. A idéia básica é a utilização de uma terceira camada na rede, sobre a qual uma operadora necessita transportar serviços legados, incluindo ainda a camada 2 de serviços da rede.

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Diferenças do EDD Série 1 O EDD Série 1 não disponibiliza a “interface pw” devido as configurações do Pseudo-wire serem feitas através da interface bundle; - SOURCE IP ADDRESS: No EDD Série 1 esta configuração pode ser feita a partir da própria interface bundle. -VLAN: A configuração da vlan para o tráfego CESoP também segue o mesmo critério da anterior., a configuração é feita na própria interface bundle.

EDD-A (config)# interface bundle 1/1 EDD-A(config-bundle-1)# vlan 50 priority 7 EDD-A(config-bundle-1)# source-ip-address 10.10.10.1 Além disso no EDD Série 1, é necessário adicionar a marcarcação de pacote na interface pw. EDD-A(config)# interface vlan 50 EDD-A(config-Vlan-50)# set-member tagged pw

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Diferenças do EDD Série 1 EDD-A (config)# Interface tdm 1 EDD-A(config-tdm-1)# line-type e1 pcm30-cas-crc EDD-A(config-tdm-1)# no shutdown

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Adição das portas ETH na VLAN do Bundle É necessário adicionar a(s) porta(s) ETH do Switch por onde irá trafegar o fluxo PWE3 na VLAN onde está o PW. EDD-A(config)#interface vlan 50 EDD-A(config-Vlan-50)#set-member tagged ethernet 1 EDD-B(config)#interface vlan 50 EDD-B(config-Vlan-50)#set-member tagged ethernet 1

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Exemplo de configuração completa: ! EDDs Séries 2 e 3 ... ! interface vlan 50 set-member tagged ethernet 1/1 ! sync-source transmit-clock-source tdm 1/1 ! interface tdm 1/1 line-type pcm30-cas-crc no shutdown !

interface bundle 1/1 timeslots 1 30 packet-delay 2.000 destination-ip-address 10.10.10.2 ip-next-hop 10.10.10.2 no shutdown ! interface pw 1/1 source-ip-addr 10.10.10.1 vlan 50 priority 7

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TDM Status: Link Status - OK O link não apresenta nenhuma falha. - LOS O link apresenta a falha LOS – Lost of Signal. - LOF O link apresenta a falha LOF – Lost of Framed (apenas no modo framed). -AIS O link apresenta a falha AIS – Alarm Indication Signal. TDM Status: Remote Alarm - No Alarm O link não apresenta alarme RALM – Remote Alarm. - Alarm O link apresenta alarme RALM – Remote Alarm. -“-“ Não se aplica o alarme para a configuração atual. TDM Status: CAS Status

Este campo apresenta o status do alinhamento da sinalização CAS do E1, pode assumir os seguintes valores: - OK O link está com o alinhamento de CAS sem falhas. - LOM Loss of Multiframe. O link está com falha no alinhamento CAS. -“-“ Não se aplica o alarme para a configuração atual. TDM Status: CRC Status - OK O link está com o alinhamento de CRC sem falhas. - Fail O link está com falha no alinhamento CRC. - “-“ Não se aplica o alarme para a configuração atual.

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1. ( ) negociation ( ) capabilities ( ) speed-duplex ( ) force-auto ( ) no negociation ( ) no speed-duplex 2. ( ) Criar um Port-channel Estático entre dois Switches ( ) Formar um anel de portas Ethernets com redundância ( ) Agregação de links de forma dinâmica através da troca de informação de controles (PDUs LACP) ( ) Distribuir igualmente o tráfego nas portas 3. ( ) Sim, Porque ?

( ) Não, Porque ?

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4.

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 5.

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 6. ( ) 4 Bundles

( ) 8 Bundles

( ) 1 Bundle

( ) +8 Bundles

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Para execução dos procedimentos de hardware, o executor local sempre deve utilizar pulseira antiestática conectada a um ponto aterrado e toda a saída da console deve ser registrada. Acima consta a relação de requisitos mínimos para a execução dos procedimentos em campo. Downloads:

Servidor TFTP: Pumpkin http://kin.klever.net/pumpkin/binaries Emulador com suporte a Telnet/SSH/Serial: Putty http://www.putty.org/ Emulador com suporte a Serial: Tera Term http://logmett.com/freeware/TeraTerm.php Comparação de Arquivos: Notepad++ http://notepad-plus-plus.org/download ou Winmerge http://winmerge.org/downloads/ Acesso Remoto: Teamviewer http://www.teamviewer.com/pt/download

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Versão da Apostila: 7.0

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O Debug de protocolos é utilizado para verificar a troca de mensagens de protocolos em tempo real. Para habilitar o Debug, basta digitar: Dmswitch3000#debug As mensagens irão aparecer na tela do terminal. Para desabilitar o debug, digite mesmo com a tela “correndo” com as mensagens: Dmswitch3000#no debug

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O logging registra os eventos que ocorrem no switch. Os eventos podem ser salvos na memória RAM, Flash, encaminhados para um servidor syslog ou enviados por e-mail.Por padrão o logging está ativo logging on. Quando configuramos o nível de evento que será logado, na verdade estamos configurando o range a partir do nível 0 (maior severidade) até o nível que está sendo configurado. Portanto, uma configuração com nível de evento 3, irá logar mensagens do nível 0 à 3.

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A atualização de firmware pode ser feita via DmView, http/https e por CLI a partir de um servidor TFTP através do comando copy. O arquivo é enviado para a memória RAM do switch e após os procedimentos de validação da imagem, esta é gravada em memória sobrescrevendo o firmware que está inativo, sendo possível armazenar dois firmwares simultâneamente. Este processo pode levar alguns minutos. Quando a gravação do novo firmware for concluida, será necessário rebootar o switch para que o novo firmware entre em funcionamento. Para o DM4000, será necessário enviar a imagem do firmware para a MPU e placas de interface Através do comando show firmware, é possível verifcar as versões de firmware que estão armazenadas, qual está ativa (R) e qual está marcada com a flag startup (S). DmSwitch3000#show firmware Running firmware: Firmware version: 5.0 Stack version: 2 Compile date: Fri Sep 21 21:03:31 UTC 2007 Flash ID 1 2

firmware: Version 4.3 5.0

Date 25/06/2007 17:16:54 21/09/2007 21:03:44

Flag RS

Size 8284544 8725360

Flags: R - Running firmware. S - To be used upon next startup. E - Empty/Error

Para deletar um dos firmwares armazenados na flash, utilizar o comando erase: DM4000#erase firmware

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2. A quantidade de memória livre deve ser maior que 19.000Kb antes do inicio da transferência (por TFTP, web ou DmView) do novo firmware para o DmSwitch. Como a imagem do novo firmware é igual ou maior que 10.488kB, é necessário que esteja disponível após a transferência do firmware para a memória RAM mais do que 8.000 kB. Após a transferência do arquivo contendo a imagem do firmware, iniciará a gravação desta imagem na memória flash. Alguns minutos após o final da gravação, o DmSwitch irá liberar da memória RAM a imagem do firmware transferido, fazendo com que o valor da memória livre normalize. Verificar novamente antes do reboot que a memória livre está acima de 19.000kB. Memória livre baixa: Se a memória livre estiver abaixo do valor recomendado antes do inicio da transferência do arquivo, verifique primeiro se há vários usuários conectados na gerência do equipamento através de sessões telnet, ssh ou http. Cada sessão ocupa aproximadamente 1.500kB da memória. Recomendamos que durante a transferência e gravação do arquivo, apenas 1 (uma) sessão esteja aberta no equipamento para que se tenha o máximo de recursos disponíveis no switch. A verificação de usuários conectados é feita através do comando: DmSwitch3000#show managers Para desconectar os usuários pode-se efetuar duas opções: reiniciar o equipamento, ou diminuir i tempo do timeout para conexões de terminal através do comando: DmSwitch3000(config)#Terminal timeout 5 (setando um timeout de 5 segundos) Todos os usuários conectados com tempo de inatividade maior que 5 segundos serão desconectados.

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Para possibilitar a detecção e prevenção de ameaças, o DmSwitch suporta espelhamento de portas N-1*. Isto permite o espelhamento do tráfego para uma verificação externa à rede tal como um dispositivo para detecção de intrusão para uma análise minuciosa ou para utilização por um administrador de rede para diagnóstico. A opção preserve-format deve ser habilitada, para que o tráfego espelhado mantenha o mesmo formato do frame (tagged ou untagged) conforme a configuração da porta espelhada. Caso contrário, o switch irá usar as configurações da porta de destino do mirror para formar os pacotes. *Podem existir várias portas de origem, mas somente uma porta de destino.

Versão da Apostila: 7.0

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A utilização dos comandos Batch ajudam na manutenção/aplicação de parâmetros no Switch. Com ele, é possível executar qualquer comando aceito pelo switch através do agendamento de ações. Entre as funções podemos citar reboot, habilitar/desabilitar filtros, efetuar backup da configuração, shutdown/no shutdown em interfaces etc...

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Em caso de esquecimento da senha de acesso local, é possível executar um procedimento para recuperar a mesma sem que o equipamento perca suas configurações. Entretanto, para tal procedimento, será necessário a interrupção do serviço temporariamente (a execução do procedimento não dura mais que 10 minutos). Para acessar o boot do equipamento, após reset pressionar simultaneamente as teclas ctrl+c (deve-se ficar pressionando ambas teclas assim que o equipamento desligar, pois a opção de acessar o boot ocorre em 3 segundos após iniciação do sistema do switch)

Após Para acessar o equipamento, utilize a senha padrão (admin/admin) e carregue a configuração salva. DM4000#copy flash-config 1 running-config (Carregando a configuração correta) Loading configuration in flash 1... Applying configuration... Done. DM_CORE#configure DM_CORE(config)#username admin password 0 admin (Alterando a senha da configuração correta) DM_CORE#copy running-config startup-config 1

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Neste capítulo serão apresentados os conceitos e configurações sobre VLANs na linha Metro Ethernet DATACOM. Após o término deste capítulo o aluno estará apto à: •

Entender a diferença entre os formatos de frames ethernet



Configurar as opções de VLANs



Entender o conceito de QinQ



Configurar as opções de QinQ

Versão da Apostila: 7.0

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A técnica de VLAN (Virtual LAN) consiste em criar um agrupamento lógico de portas ou dispositivos de rede. As VLANs podem ser agrupadas por funções operacionais ou por departamentos, independentemente da localização física dos usuários. Cada VLAN é vista como um domínio de broadcast distinto. O tráfego entre VLANs é restrito, ou seja, uma VLAN não fala com outra a não ser que se tenha um elemento de nível 3 que faça o roteamento entre as diferentes VLANs. Um broadcast propagado por um elemento de rede pertencente a uma VLAN só vai ser visto pelos elementos que compartilham da mesma VLAN. As VLANs melhoram o desempenho da rede em termos de escalabilidade, segurança e gerenciamento de rede. Organizações utilizam VLANs como uma forma de assegurar que um conjunto de usuários estejam agrupados logicamente independentemente da sua localização física. Por exemplo, os usuários do Departamento de Marketing são colocados na VLAN Marketing e os usuários do Departamento de Engenharia são colocados na VLAN Engenharia. Operadoras também utilizam VLANs para oferecer segmentação dos serviços oferecidos aos seus diversos clientes. VLANs podem ser configuradasde duas maneiras: • Estaticamente: Através da atribuição de uma porta do switch para uma determinada VLAN. (mais usado) • Dinamicamente: Através de protocolos dinâmicos que aprendem as VLANs. Em termos técnicos o Switch adiciona uma etiqueta (TAG) no quadro ethernet que permite a identificação de qual VLAN pertence o quadro dentre outros parâmetros. A especificação 802.1q define dois campos no cabeçalho ethernet de 2bytes que são inseridos no quadro ethernet a frente do campo Source Address: • TPID (Tag Protocol Identifier) Este campo correspondente ao Ethertype do quadro comum ethernet e está associado a um número hexadecimal específico: 0x8100* • TCI (Tag Control Information). Este campo é composto por três sub-campos: - PRI: (3bits) Especifica bits de prioridade definidos pelo padrão 802.1p e usados para fazer marcação de nível 2 usando classes de serviço distintas (CoS); - CFI: (1bit) Usado para prover compatibilidade entre os padrões Ethernet e Token Ring; - VLAN ID: (12bits) Este campo identifica de forma única a VLAN a qual pertence o quadro ethernet. Como o campo possui 12bits, o número de VLANs está limitado 4096**. OBS: * Este valor indica que o próximo campo é uma tag de vlan. A indicação 0x Indica que o próximo número é um valor hexadecimal. ** Apesar do valor convertido (2^12) ser equivalente à 4096, os valores válidos para id de vlan vai de 1 à 4094. O primeiro valor 0 (000000000000) é inválido para vlan e o último valor 4095 (111111111111) está reservado para futuras implementações. Considera-se uma boa prática não usar a VLAN 1 como vlan de serviço e gerência, pois esta é a vlan default na maioria dos switches e protocolos. Fonte: IEEE 802.1q 1998.

Versão da Apostila: 7.0

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Quando o switch recebe um frame, ele verifica se o Tag de VLAN está presente neste frame. Se há um Tag de VLAN (tagged), o frame é encaminhado diretamente ao restante das portas membros da VLAN correspondente. Se não há um Tag de VLAN (untagged) no frame recebido, o switch então encaminha o frame para as portas membros da VLAN de acordo com a configuração de VLAN nativa da porta. Por default, todas as portas são membros untagged da VLAN 1. Todas as portas que não forem configuradas como membros de uma nova VLAN, serão membros da VLAN 1 (Default VLAN). Não é possível deletar a VLAN 1. DmSwitch3000#show vlan table id 1 Membership:

(u)ntagged, (t)agged, (d)ynamic, (f)orbidden, (g)uest, (r)estricted, (a)ssignment uppercase indicates port-channel member

VLAN 1 [DefaultVlan]: static, active Unit 1

2 u u 1

4 u u 3

6 u u 5

8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 u u u u u u u u u u u u u u u u u u u u u u 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27

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• A opção ingress-filtering quando habilitada, faz com que pacotes com tag de vlans diferentes das configuradas nas portas sejam descartados. DmSwitch3000(config-if-eth-1/1)#switchport ingress-filtering

• A opção acceptable-frames-types quando habilitada define o tipo de pacote que será permitido na porta. Caso chegue na porta um pacote diferente que configurado, este é descartado. DmSwitch3000(config-if-eth-1/1)#switchport acceptable-frame-types

Pode-se verificar o status das VLANs: DmSwitch3000(config)#show vlan Global VLAN Settings: QinQ:

Disabled

VLAN:

1 [DefaultVlan]

Type:

Static

Status:

Active

IP Address:

192.168.0.25/24

Aging-time:

300 sec.

Learn-copy:

Disabled

MAC maximum:

Disabled

EAPS:

protected on domain(s) 1

Proxy ARP:

Disabled

Members:

All Ethernet ports (static, untagged)

Forbidden:

(none)

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Geralmente, ISPs possuem clientes associados a VLANs específicas que necessitam comunicar com seus sites remotos. Uma solução para atender esta aplicação, é utilizar-se da técnica de transportar a tag da VLAN do cliente através da rede do ISP até o site remoto. Contudo, esta alternativa traz um problema: o número de VLANs que podem ser criadas em um switch está limitado a 4094 e portanto, a medida que a demanda por VLANs cresce, este número pode ser facilmente extrapolado.

Uma maneira de se resolver o problema supramencionado seria usando o mecanismo de QinQ (802.1q Tunneling). O QinQ é um método de tunelamento que permite ISPs oferecerem serviços de transporte de tag de vlans de clientes de maneira transparente através da rede do ISP. O tunelamento transparente dos tags de vlans é feito adicionando-se um segundo tag, também chamado de “OUTER TAG” ou mesmo “METRO TAG”. Todos quadros de vlans de clientes são marcados com um METRO TAG específico (atribuído de forma transparente pelo ISP na borda da sua rede), e então, transportado pela rede do ISP até o seu destino (ponto de interconexão entre o ISP e o cliente), onde o METRO TAG é extraído e o quadro original com o tag da vlan do cliente é encaminhado.

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QinQ Mode: • external: É o padrão para as portas FastEthernet do DmSwitch 3000. No modo external, todos os frames que forem recebidos na interface irão receber mais um Tag de VLAN. Geralmente usado nas portas de acesso. A VLAN que o frame irá receber é a VLAN configurada como NATIVE VLAN da porta de interface e o tipo de VLAN configurada deve ser do tipo untagged. • internal: É o padrão para as portas GBE. No modo internal, somente os frames que forem recebidos na interface com o valor do campo TPID diferente daquele configurado na própria interface, irão receber mais um Tag de VLAN. O TPID são os primeiros 2 bytes no Tag de VLAN que também corresponde ao campo ethertype nos frames untagged. O valor defaut é 0x8100. A VLAN deve ser configurada no tipo tagged e associada nas portas onde o tráfego deverá ser comutado. • Exemplo de configuração DmSwitch3000(config)#vlan qinq DmSwitch3000(config)#interface vlan 100 (s-vlan, outer-vlan)

DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#set-member tagged ethernet 25 (Interface de ligação ao backbone) DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#set-member tagged ethernet 26 (Interface de ligação ao backbone) DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#set-member untagged ethernet 2 (Interface de Acesso) DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#interface ethernet 2 DmSwitch3000(config-if-eth-1/2)#switchport native vlan 100 DmSwitch3000(config-if-eth-1/2)#switchport qinq external

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1) ( ) Untagged é um frame gerado a partir de uma vlan especial a ser usada em redes mesh. O Frame tagged pode ser usado em todo tipo de redes. ( ) Untagged frame é o frame ethernet sem a identificação de vlan. O frame tagged é o frame ethernet com a identificação de vlan.

( ) Não existe diferença. É apenas nomenclatura para definir os tipos de sistemas 2) ( ) show interfaces vlan ( ) show vlan ( ) show vlan id 3) ( ) apenas 1 ( ) até 2 ( ) até 4 4) ( )Verdadeiro ( ) Falso

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Neste capítulo serão apresentados os conceitos e configurações utilizados nos protocolos de proteção de tráfego e loop de ethernet. Após o término deste capítulo o aluno estará apto à: •

Entender as diferenças entre os protocolos da família Spanning-tree



Entender e configurar o funcionamento do protocolo EAPS



Entender o uso de vlan-group

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O Protocolo Spanning-Tree é um protocolo bridge-to-bridge desenvolvido pela DEC (Digital Equipament Corporation) e foi posteriormente revisado pelo IEEE sendo especificado no padrão 802.1d. O propósito do STP é permitir a redundância de links sem que loopings de rede ocorram. O STP monitora a rede constantemente bloqueando as portas redundantes e evitando assim a ocorrência indesejada de loopings. Ele faz isso construindo uma topologia STP (Árvore STP ) de forma que uma falha ou adição de um link seja descoberta rapidamente.

O STP estabelece um nó raiz chamado de ROOT BRIDGE (switch raiz). Esse nó constrói uma topologia que determina um caminho para alcançar todos os nós da rede. A árvore tem sua origem na bridge raiz. Os links redundantes que não fazem parte da árvore do caminho mais curto são bloqueados. Pelo fato de alguns caminhos serem bloqueados, é possível obter uma topologia sem loop. Os quadros de dados recebidos em links bloqueados são descartados. O STP requer que os dispositivos de rede troquem mensagens (BPDUs) para detectar loop de rede. Os links que causam loop são colocados em estado de bloqueio. Os switches propagam as BPDUs (Bridge Protocol Data Units) via multicast, em intervalos constantes de 2s. As BPDUs são trocadas por todos switches permitindo assim o cálculo da topologia STP livre de loop. BPDUs continuam a ser recebidas nas portas bloqueadas. Isso garante que se um caminho ou dispositivo ativo falhar, uma nova topologia STP poderá ser calculada. Abaixo, os campos de uma BPDU:

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O protocolo STP implementa alguns timers que obrigam as portas a aguardarem por um período de tempo antes de tomar decisões prematuras em relação a eventos de mudança na topologia STP. São eles: • HELLO: (2s) Corresponde ao intervalo de tempo através do qual BPDUs são propagadas entre os switches. • MAX AGE: (20s) Este timer informa o período de armazenamento da última BPDU que o switch recebeu. Caso este timer se esgote, o switch concluirá que uma alteração na topologia ocorreu. O MAX AGE é um tempo para que o switch possa reagir à qualquer alteração na topologia STP evitando assim que decisões prematuras sejam tomadas. • FORWARD DELAY: (30s) Corresponde a período de tempo que encerra a alternância entre os modos learning e listening. Todas as portas que participam do processo STP deverão passar pelos quatro estados citados abaixo. Um switch não deve mudar o estado de uma porta de inativo para ativo imediatamente, pois isso pode causar loop. Os estados de porta do STP 802.1d são: • BLOCKING: Portas neste estado só podem receber BPDUs. Os quadros de dados são descartados e nenhum endereço pode ser aprendido. A passagem para o estado seguinte pode levar até 20 segundos (MAX-AGE), tempo este necessário para o switch concluir que ocorreu uma mudança na topologia SPT. • LISTENING: Neste estado, os switches determinam se há outros caminhos até a bridge raiz. O caminho que não for o caminho de menor custo até a bridge raiz volta para o estado de bloqueio. O período de escuta é chamado de atraso de encaminhamento e dura 15 segundos. No estado de escuta, não ocorre encaminhamento de dados nem aprendizagem de endereços MAC. As BPDUs são enviadas e transmitidas. O estado LISTENING é realmente usado para indicar que a porta está se preparando para transmitir, mas que gostaria de escutar o meio mais um pouco para certificar que a porta não criará loopings. • LEARNING: Neste estado, não ocorre encaminhamento de dados de usuários, mas há aprendizagem de endereços MAC a partir do tráfego recebido. O estado de aprendizagem dura 15 segundos e também é chamado de atraso de encaminhamento. As BPDUs são transmitidas e recebidas. • FORWARDING: Neste estado, ocorre o encaminhamento de dados e os endereços MAC continuam a ser aprendidos. As BPDUs são transmitidas e recebidas. • DISABLED: Esse estado pode ocorrer quando um administrador desativa a porta ou a porta falha.

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O primeiro passo na criação da Topologia STP livre de loop é o processo de eleição do ROOT BRIDGE (SWITCH RAIZ). O ROOT BRIDGE é o ponto de referência que todos os switches usarão para determinar se há loopings na rede. Ele é o mestre da topologia STP. Todo switch recém inserido na rede assume ser o ROOT BRIDGE e ajusta o campo ROOT BID igual ao seu BRIDGE ID. Isso ocorre só no primeiro boot. Daí em diante ele iniciará o processo de propagação de BPDUs para que os outros switches da rede tomem conhecimento da sua inserção e para que ele possa se situar na topologia. O ROOT BRIDGE será o switch que tiver o menor BID (8 bytes – PRIORITY + MAC). Caso a prioridade dos switches for igual, o switch que tiver o menor endereço MAC será eleito o ROOT BRIDGE. Todas as portas do ROOT BRIDGE são chamadas DESIGNATED PORTS (PORTAS DESIGNADAS) e encontram-se em modo FORWARDING. Todos os switches restantes da topologia são chamados de NON ROOT (NÃO RAIZ). A porta do switch NON ROOT (não RAIZ) de menor custo (Largura de banda do link) em relação ao ROOT BRIDGE é chamada ROOT PORT (PORTA RAIZ), e encontra-se em modo FORWARDING. As portas restantes que participam do processo STP são bloqueadas e, portanto, encontram-se em modo BLOCKED. Essas portas continuam a receber BPDUs, mas não enviam e recebem dados. Quando a rede está estabilizada, os seguintes elementos devem existir: • Uma ROOT BRIDGE por topologia STP; • Uma ROOT PORT por bridge não raiz; • Uma DESIGNATED PORT por segmento (onde há mais de uma porta por segmento, apenas uma delas deverá atuar como porta designada e a outra deverá ser bloqueada); Critério para a eleição da ROOT PORT : 1 – Menor ROOT PATH COST;

2 – Menor SENDER BRIDGE ID; 3 – Menor SENDER PORT ID.

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Diferenças entre os STP e o RSTP: • Three port states: O RSTP possui apenas 3 port states, enquanto o STP possui 4 + 1 port states. Isto significa que os estados "Blocking, Listening e Disabled" foram condensados em um único estado para o 802.1w, o "Discarding state".

• Alternative Port e Backup Port: Em situações onde temos duas ou mais portas presentes no mesmo segmento, apenas uma delas poderá desempenhar a função de "Designated Port". As outras portas serão rotuladas "Alternative Port" e, caso existam três ou mais portas, "Backup Port", respectivamente. A Alternative Port é uma porta que oferece um caminho alternativo para o ROOT BRIDGE da topologia no switch não designado. Em condições normais, a Alternative Port assume o estado de discarding na topologia RSTP. Caso a Designated Port do segmento falhe, a Alternative Port irá assumir a função de Designated Port. Já a Backup Port é uma porta adicional no switch não designado. Ela não recebe BPDUs. • Fast Aging: Na implementação 802.1d, somente o Root bridge poderá notificar via BPDUs eventos de mudança na rede. Os demais switches simplesmente fazem a alteração nos campos necessários e, em seguida, efetuam o "relay" desta BPDU para os outros switches através de suas designated ports. Isto mudou com a chegada do RSTP - 802.1w. No RSTP, todos os switches são capazes notificar eventos de mudança na topologia em suas BPDUs e "anunciá-los" em intervalos regulares definidos pelo hello-time. Portanto, a cada 2 segundos (Hellotime) os switches criarão os seus próprios BPDUs e enviarão estes através de suas designated ports. Se num intervalo de 6s (3 BPDUs consecutivas) o swich não receber BPDUs do seu vizinho, o mesmo irá assumir que o nó vizinho não faz mais parte da topologia RSTP e irá fazer o estorno das informações de nível 2 da porta conectada ao vizinho. Isso permite a detecção de eventos de mudança mais rapidamente do que o MAX AGE do STP 802.1d, sendo a convergência agora feita LINK by LINK. • Edge e Non-edge ports: O RSTP define dois tipos de portas: Edge e Non-edge ports. As Edge ports são portas que devem estar conectadas a apenas um nó de serviço. Elas são uma evolução do mecanismo de port-fast usado no STP, no entanto, diferentemente do port-fast que bloqueia a porta ao receber BPDUs, a edge port se transforma em non-edge ports. Non-edge ports são portas point-to-point ou portas shared, ou seja, são portas que estão conectadas ao outro switch na outra ponta ou então a um hub respectivamente. Non-edge ports devem operar em FULL-DUPLEX obrigatoriamente.

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O MSTP (Multiple STP) definido sobre o padrão IEEE 802.1s é uma evolução do RSTP, cujo o objetivo é possibilitar múltiplas instâncias RSTP. O MSTP reduz o número total de instâncias RSTP gerada pelo cálculo de uma instância para cada vlan. Através do agrupamento de múltiplas vlans em uma única instância RSTP compartilhando a mesma topologia lógica, o switch tem o seu overhead de BPDUs reduzido e um tempo de convergência mais rápido.

Cada instância MSTP possui um topologia lógica independente das outras instâncias MSTP. Dessa forma, o MSTP permite o load balance das instâncias de tal maneira que o tráfego das vlans que foram mapeadas para uma determinada instância possa usar caminhos diferentes de outras instâncias. Uma instância MSTP corresponde a um grupo de VLANs que compartilham a mesma topologia lógica RSTP, pertencentes a uma REGION. Por default, todas as vlans que participam do processo MSTP pertencem a Ist0 (Instância 0). É através da Ist0 que as diferentes REGIONs se comunicam trocando BPDUs. Instâncias MSTPs não enviam BPDUs fora da REGION, somente a Ist0 faz isso. Dentro da REGION os switches trocam BPDUs inerentes às diferentes instâncias que podem existir, cada uma delas contendo o “id” da instância de origem além de outras informações pertinentes ao processo. Ist0s em diferentes REGIONs são interconectadas por uma Cst (Common Spanning-Tree), permitindo assim a comunicação entre diferentes REGIONs e a inter-operabilidade entre os padrões de protocolos STP. Assim sendo, todas as REGIONs podem ser vistas como uma “bridge virtual” rodando uma Cst. Para que switches estejam numa REGION, cada switch deve ter as mesmas configurações de vlans mapeadas para suas respectivas instâncias e número de revisão. Não é vantajoso segmentar a rede em diferentes REGIONs, pois isso acarretaria em aumento significativo do overhead de CPU e também administrativo. A coleção de Ists em cada REGION MSTP e as Cst que interconectam as Ists são chamadas de Cist (Common and Internal Spanning-Tree). NOTA: O REVISION NUMBER é um decimal usado para manter o controle das atualizações MSTP em uma REGION. Ele deve ser o mesmo em todos os switches pertencentes a mesma REGION, assim como o as configurações de vlans mapeadas para cada instância MSTP

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Introdução: Muitas Redes Metropolitanas (MANs) e algumas redes locais (LANs) têm uma topologia em anel, normalmente, utilizando para isso uma estrutura de fibras óticas. O Ethernet Automatic Protection Switching (EAPS foi desenvolvido para atender somente as topologias em anel, normalmente utilizadas em redes ethernet metropolitanas. Devido a grande capacidade de transmissão das redes Metro Ethernet existe a necessidade de haver redundância/proteção do tráfego em caso de falha. O EAPS converge em até 50 milissegundos, o que é suficiente para que tráfegos sensíveis (voz, por exemplo) não percebam a falha. Esta tecnologia não tem limite de quantidade de equipamentos no anel, e o tempo de convergência é independente do número de equipamentos no anel. Conceito de Operação: Um domínio EAPS existe em um único anel Ethernet. Qualquer VLAN que será protegida é configurada em todas as portas do domínio EAPS. Cada domínio EAPS tem um equipamento designado como “MESTRE". Todos os outros equipamentos do anel são referidos como equipamentos "TRANSITO". Por se tratar de uma topologia em anel, obviamente, cada equipamento terá 2 portas conectadas ao anel. Uma porta do equipamento MESTRE é designada como “primária" enquanto a outra porta é designada como "porta secundária". Em operação normal, o equipamento MESTRE bloqueia a porta secundária para todos os quadros Ethernet que não sejam de controle do EAPS evitando assim um loop no anel. Se o equipamento MESTRE detecta uma falha do anel ele desbloqueia a porta secundária permitindo assim que os frames de dados Ethernet possam passar por essa porta. Nos equipamentos TRANSITO, há configuração de portas primária e secundária, no entanto, o seu funcionamento não é como no MESTRE. Nestes equipamentos as portas SEMPRE ficam transmitindo frames. Existe uma VLAN especial denominada "Control VLAN", que pode sempre passar por todas as portas do domínio EAPS, incluindo a porta secundária do equipamento MESTRE. Por esta VLAN passam quadros do próprio EAPS que são utilizados tanto como mecanismo de verificação quanto mecanismo de alerta.

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O EAPS é um protocolo de nivel 2 que provê resiliência somente em topologias em anel. Seu funcionamento é análogo ao protocolo MSTP no entanto, por ser mais simples, seu processo de convergência é bem mais rápido, sendo este da ordem de mili segundos( < 50m), o que o torna um protocolo altamente seguro e escalável. O EAPS permite o balanceamento de carga do tráfego de vlans através da criação de diferentes domínios EAPS para um mesmo anel, cada qual fazendo a proteção do seu respectivo grupo de vlans.

O funcionamento do EAPS consiste na criação inicial de um domínio EAPS para um anel. Todas as vlans protegidas pelo domínio EAPS recém criado são atreladas às portas que constituem o anel e então, associadas ao domínio EAPS. Dentro da topologia em anel, um switch irá exercer a função de “MASTER NODE”, enquanto todos os outros switches do anél serão designados “TRANSIT NODES”. No MASTER NODE uma das portas do anel é definida como “PRIMARY PORT” para um determinado domínio EAPS e a outra porta do anel é definida como “SECONDARY PORT”. Em condições normais de operação, o MASTER NODE bloqueia a SECONDARY PORT para todo o tráfego que não seja de controle do EAPS, evitando assim a ocorrência de loop. Se o MASTER NODE detecta uma falha no link (failed state), ele desbloqueia a SECONDARY PORT e permite o encaminhamento do tráfego de dados por esta porta. A detecção de falhas do EAPS é baseada na troca de informações de controle que circulam na vlan de controle – “CONTROL VLAN” - do domínio EAPS, garantindo assim o status operacional do anel. Uma vlan de controle EAPS é criada para cada domínio EAPS. As vlans protegidas pelo domínio – “PROTECTED VLANS” – carregam de fato o tráfego de dados. Quando uma falha de link ocorre uma TRAP Msg é enviada pelos TRANSIT NODES através da vlan de controle e o estado de falha é declarado pelo MASTER NODE, o que acarreta no desbloqueio da SECONDARY PORT e na expiração (flushed) das informações de encaminhamento de nivel dois. A vlan que irá atuar como CONTROL VLAN deverá ser configurada respeitando as seguintes regras: • não deve ser associada a um endereço IP, de maneira a evitar loops de rede; • somente as portas do anel devem ser associadas à CONTROL VLAN; • As portas do anel que carregam as informações da CONTROL VLAN devem ser TAGGED. Isso assegura que o tráfego de controle EAPS seja servido antes de qualquer outro tipo de tráfego e que as mensagens de controle cheguem aos destinos pretendidos; • A CONTROL VLAN não pode estar associada a mais de um domínio EAPS.

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RFC 3619



Tempos de mensagens Health-Check Customizáveis



Tempos de mensagens Fail-timer Customizáveis



Mensagens do EAPS: o

HEALTH – Pacote de verificação do anel

o

RING-UP-FLUSH-FDB – Solicita um flush na FDB quando o anel volta ao normal

o

RING-DOWN-FLUSH-FDB – Solicita um flush na FDB quando o anel entra em falha

o

LINK-DOWN – Pacote de informação de link down

Detecção de Falhas • Alerta de Link Down: Quando um equipamento trânsito detecta um link down em qualquer uma das suas portas do domínio EAPS, o equipamento envia imediatamente uma mensagem de link down através da VLAN de controle para o equipamento mestre. Quando este recebe esta mensagem o estado do anel é alterado de "normal" para o estado de “falha” e desbloqueia a porta secundária. Neste momento o equipamento MESTRE efetuar um flush de sua tabela de MAC Addresses, e também o envia um frame de controle para que todos os demais equipamentos do anel façam o mesmo. • Ring Polling: O equipamento MESTRE envia um frame do tipo health-check na sua VLAN de controle com intervalo configurável pelo usuário. Se o anel estiver concluído, o frame de health-check será recebido em sua porta secundária, onde o equipamento mestre irá redefinir o seu timer e continuar a operação normal. Se o equipamento MESTRE não receber o frame de health-check antes do prazo do fail-timer expirar, o estado do anel passará de normal para estado de falha e a porta secundária será desbloqueada. O equipamento MESTRE efetua um flush em sua tabela *FDB e envia um quadro de controle para todos os outros equipamentos, instruindo-os a limpar a suas tabelas. Imediatamente após o flush, cada equipamento começa a aprender a nova topologia (mac learning). Este mecanismo de ring polling fornece ao anel uma contingência em caso dos quadros de link down se perderem por algum motivo imprevisto. • Restauração do Anel: O equipamento mestre continua o envio periódico de frames health-check através sua porta primária, mesmo quando operando com o anel em estado de falha. Uma vez o anel restaurado, o próximo health-check será recebido na porta secundária do equipamento mestre. Isto fará com que o equipamento mestre volte o anel em estado normal, logicamente bloqueando os frames que não sejam de controle em sua porta secundária, até que o mesmo limpe sua tabela MAC, e envie um frame de controle para os equipamentos transito, instruindo-os a efetuar um flush de suas tabelas e re-aprender a topologia. Durante o tempo entre o equipamento de TRÂNSITO detectar que o link foi restaurado e o equipamento MESTRE detectar que o anel foi restaurado, o porta secundária do equipamento mestre ainda está aberta (UP)– criando a possibilidade de um loop temporário na topologia. Para evitar isso o equipamento TRÂNSITO vai colocar a porta que voltou ao normal estado de bloqueio temporário, chamado de "pré-forwarding”. Quando o equipamento trânsito está com uma de suas portas em estado de " préforwarding” somente os quadros de controle trafegam, assim que o mesmo receber um quadro de controle instruindo-o para efetuar um flush tabela FDB, assim que o fizer, será liberado o tráfego de todas as VLANs protegidas restaurando o estado do anel para normal. *FDB=Forward Data Base

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As portas que conectam o switch ao anel devem ser membros tagged da VLAN de controle. O comando show EAPS mostra o status dos domínios configurados: DmSwitch3000#show eaps ID

Domain

State

M

Pri

Sec

Ctrl

Protected#

--- --------------- --------------- --- ----- ----- ------ ----------1

Treinamento

Links-Up

T

1/25

1/26

4094

0

SW3-3000#show eaps detail Domain ID:

0

Domain Name:

Transit

State:

Links-Down

Mode:

Transit

Hello Timer interval:

1 sec

Fail Timer interval:

3 sec

Pre-forwarding Timer:

6 sec (learned)

Last update from:

00:04:DF:10:98:93, Eth 1/26, Sat Jan

Primary port:

Eth1/25

Port status: Up

Secondary port:

Eth1/26

Port status: Down

Control VLAN ID:

4094

Remaining:

0 sec 3 21:50:05 1970

Protected VLAN group IDs: 0

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1) ( ) Basicamente o modo como as BPDUs são trocadas. No STP somente o root bridge envia BPDU de TCN, já no caso do RSTP todos os switches enviam este tipo de BPDU. ( ) Não há diferença. ( ) O RSTP foi desenvolvido anteriormente ao STP. 2) ( ) show spanning-tree instance (

) show spanning-tree

(

) show spanning-tree table

3) ( ) Facilita o uso do EAPS ( ) O uso de vlan-group é opcional

( ) Facilita a administração de VLANs junto aos protocolos de resiliência 4) ( )Verdadeiro ( )Falso

5) ( ) < 50s ( ) < 50ms ( ) < 30s ( ) < 1000ms

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Neste capítulo serão apresentados os conceitos e configurações de tunelamento de protocolos de nível 2. Após o término deste capítulo o aluno estará apto à: •

Entender o conceito de l2tp



Configurar o l2tp

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Por definição, Switches descartam MAC addresses para destinos conhecidos como sendo protocolos de nível 2. O tunelamento de protocolos layer 2 é baseado na modificação do MAC address de destino para os frames de controle de protocolos. Frames de protocolos recebidos em uma interface habilitada para tunelamento terão seu MAC address de destino alterado para outro endereço que deve ser o mesmo em todo o caminho por onde os frames tunelados irão trafegar. Com este novo MAC address de destino os frames serão transportados (flooded) de forma transparente pela rede até alguma outra porta com tunelamento habilitado. O tunelamento deve ser habilitado somente nas portas que irão converter o frames de protocolos em frames tunelados e/ou frames tunelados em frames de protocolos. Nas portas intermediárias no caminho do tunelamento o mesmo deve ser habilitado. No exemplo da Figura 1, os switches não conseguem trocar BPDUs fazando com que cada switch “ache” que é o root bridge na topologia STP colocando suas portas no estado de encaminhamento de pacotes. Nesta condição ocorrerá um loop pois não há uma porta bloqueada abrindo o anel. Na figurado 2, com o tunelamento habilitado, os switches do cliente poderão trocar BPDUs fazendo com que a correta topologia do STP seja aplicada evitando o loop.

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Neste capítulo serão apresentados os conceitos e configurações necessárias para a aplicação de qualidade de serviço e controle de congestionamento em L2. Após o término deste capítulo o aluno estará apto à: •

Entender o conceito de rate-limit por interface



Entender o algortimo de limitação de tráfego token bucket



Configurar o rate-limit por interface



Entender o conceito de CoS



Configurar o CoS default por interface



Entender o conceito de filas de priorização (802.1p)



Entender os diferentes algoritmos de enfileiramento de tráfego



Entender e configurar o rate-limit por fluxo de tráfego usando o conceito de meter



Classificar e priorizar o tráfego usando filtros

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A técnica de rate-limit é usada para controlar a taxa máxima de dados enviados e recebidos em uma interface. A limitação do tráfego de entrada e saída da rede deve ser configurada o mais próximo da origem do tráfego. Dentro do processo de rate-limit existem dois perfis de tráfego: “in-profile” e “out-of-profile” . O tráfego “in-profile” corresponde ao tráfego que se encaixou nas condições de limitação da banda. Todos os pacotes in-profile são encaminhados normalmente. Já o tráfego “out-of-profile”, corresponde ao tráfego em excesso, ou seja, que foram além da banda limitada. O mecanismo de rate-limit é feito em HARDWARE e possibilita uma granularidade de 64kbps até 100Mpbs ou 1Gbps dependendo da interface. A técnica de medição do tráfego consiste no uso de um modelo matemático chamado token bucket (balde de fichas). Neste algoritmo, o balde é preenchido com fichas a uma taxa fixa (rate-limit). A capacidade máxima do balde de fichas é determinada pelo Burst. Cada pacote transmitido consome uma ficha do balde. Caso não haja fichas, o pacote não é transmitido, podendo ou não ser armazenado no buffer. A taxa de saída varia de acordo com a taxa de chegada até quando o valor da taxa de chegada for igual ou menor do que o Rate-limit. As fichas que não são consumidas são acumuladas no balde até enchê-lo. A partir daí as fichas são perdidas. Entretanto, quando a taxa de chegada é maior do que o Rate-limit a taxa de saída vai depender da quantidade de fichas armazenadas no balde. Enquanto houver fichas a consumir, a taxa de saída varia de acordo com a taxa de entrada até um máximo determinado pela velocidade do enlace. Quando não há mais fichas a consumir, o tráfego obedece a taxa de geração de fichas (rate-limit). Logo este algoritmo permite que ocorram rajadas de tráfego com taxas superiores ao rate-limit na saída dos dispositivos. Por padrão, o CBS pode variar de 32kbit (4K Bytes) até 4096kbit (512k Bytes). O rate-limit também pode ser aplicado por fluxo. A configuração de rate-limit por fluxo é feita através da criação de filtros que usam meters para monitorar a taxa máxima deste fluxo. Neste caso o tráfego excedente poderá ser marcado com preferência de descarte ou alteração do valor do DSCP, além de poder ser descartado ou comutado integralmente. A configuração de rate-limit por fluxo será abordada no item Meters e Counters.

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O padrão IEEE 802.1p – User Priority Bits (3 bits) – foi definido pelo IEEE para suportar QoS em LANs ethernet 802.1q. Também chamados de CoS (Class of Service), os 3 bits 802.1p são usados para marcar quadros L2 ethernet com até 8 níveis de prioridade (0 a 7), permitindo correspondência direta com os bits IP Precedence do cabeçalho IPv4. A especificação IEEE 802.1p definiu os seguintes padrões para cada CoS: - CoS 7 (111): network

- CoS 6 (110): internet - CoS 5 (101): critical - CoS 4 (100): flash-override - CoS 3 (011): flash - CoS 2 (010): immediate - CoS 1 (001): priority - CoS 0 (000): routine

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Versão da Apostila: 7.0

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Exemplo de configuração usando apenas 2 filas de priorização: DmSwitch3000(config)#queue cos-map 0 priority 0 1 2 3 DmSwitch3000(config)#queue cos-map 7 priority 4 5 6 7

Na configuração acima, quando chegarem pacotes marcados com prioridades 0, 1, 2 e 3 estes serão encaminhados para a fila 0 e para pacotes com marcação de 4, 5, 6 e 7 para a fila 7.

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Os filtros de pacotes são regras que permitem fazer a definição de políticas de QoS, segurança, monitoramento de tráfego e limitação de banda. Seu funcionamento baseia-se na classificação ou marcação do tráfego a ser tratado, definição da ação a ser tomada e em quais interfaces o filtro será aplicado. Por padrão, todo tráfego que entra numa interface é permitido e não recebe nenhum tipo de restrição ou marcação. Cabe ao administrador de rede definir as políticas e aplicá-las nas interfaces caso se faça necessário. Através do comando filter é possivel criar um filtro ou editar um filtro já existente. A ordem em que os parâmetros do filtro são criados não é mandatória, pode-se começar o filtro tanto com o parâmetro match quanto action ou outro parâmetro disponível DmSwitch3000(config)#filter [?] new

Create a new filter

1-1280

Select a filter to edit by ID

DmSwitch3000(config)#filter new remark [?] action

Add an action to the filter

disable

Disable the filter

enable

Enable the filter

ingress

Apply the filter to an ingress port

match

Set a packet field to be matched

meter

Set a meter to be associated to this filter

priority

Configure the filter priority

remark

Add a remark text



Pode-se criar um filtro desabilitado através do parâmetro disable. Por default, os filtros estarão ativos a partir de sua criação. O parâmetro priority não tem relação com a prioridade do pacote e sim com a prioridade do filtro. Este parâmetro aplica prioridades diferentes a filtros concorrentes. Ao criar um novo filtro, poderá aparecer a mensagem abaixo. Neste caso, deve-se criar o filtro com uma prioridade diferente. % 124: Filter conflict: check required and available priorities

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118

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Meter: Os meters são associados aos filtros para limitar a taxa de determinado fluxo de pacotes. Para os pacotes que fazem match dentro da taxa, é tomada uma ação através do comando action. Para os pacotes que excedem a taxa configurada, pode-se tomar uma ação através do parâmetro out-action DmSwitch3000(config)#filter new remark meter out-action [?] permit

Cause the packet to be switched

deny

Discard the packet

dscp

Insert Differentiated Services Code Point

drop-precedence

Internally set packet to drop-precedence

Counter: Os counters são associados aos filtros para realizar visualizados através do comando show counter

a contagem dos pacotes de determinado fluxo. Os contadores são

DmSwitch3000(config)#show counter [?] id

Counter by ID

filter

Counter by filter ID

sort

Sorting method

|

Output modifiers

SW3-3000(config)#sho counter id Remark

Filter

Counter Value

---- ----------------------------------

ID

------

--------------------------

1

1

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100

120

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Strict Priority: O algoritmo SP faz o tratamento das filas de saída numa ordem sequencial: filas de maior prioridade são sempre tratadas primeiro que filas de menor prioridade. Somente quando a fila de maior prioridade se esvaziar e que as outras filas de menor prioridade serão tratadas. Embora o algoritmo Strict Priority faça primeiro o escalonamento das filas de maior prioridade, quando usado em conjunto com aplicações de fluxo contínuo, ininterrupto e de alta prioridade, o mesmo pode negligenciar as filas de menor prioridade. No entanto é possível configurar uma banda máxima por fila. Weighted Round Robin: O algoritmo WRR foi criado para suprir as deficiências do algoritmo Strict Priority. O WRR irá assegurar que todas as filas serão tratadas atribuindo às mesmas um peso (weight) que corresponde à quantidade de pacotes trata em um intervalo de tempo. Weighted Fair Queueing: O WFQ garante justiça no tratamento das filas, assegurando que as filas de menor prioridade não sejam negligenciadas em condições de congestionamento. O algoritmo assegura que uma banda mínima será garantida para cada uma das filas em condições de congestionamento, fazendo o escalonamento do tráfego excedente por round robin ou prioridade até o limite configurado. Quando ajustado para uma largura de banda máxima na fila, ocorrerá o shapping do tráfego. Assim, rajadas que vão além da largura de banda máxima especificada são armazenadas no buffer de transmissão. Caso o buffer se esgote, pacotes serão descartados.

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122

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123

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124

Versão da Apostila: 7.0

125

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1) ( )Verdadeiro ( )Falso

2) ( ) Possibilitar a entrega de todo o tráfego ( ) Marcar todo tráfego untagged com a prioridade definida na porta ( ) Esta configuração é opcional para redes MPLS 3)

4) ( ) Configurar o switch com uma técnica conhecida como GCIR (Velocidade garantida ) ( ) Criar um link aggregation para aumentar a banda ( ) Configurar o equipamento com WFQ e definir a banda mínima para este aplicativo 5) ( ) Significa que este tráfego nunca será descartado ( ) Significa que em caso de congestionamento este tráfego marcado será descartado primeiro ( ) Significa que o Switch irá encaminhar este tráfego para as portas com esta configuração

Versão da Apostila: 7.0

127

Neste capítulo serão apresentados os recursos de Aprovisionamento e configuração de circuitos virtuais sobre a rede Metro Ethernet e seus respectivos protocolos de convergência de redes. Após o término deste capítulo o aluno estará apto à: •

Entender o conceito de Provisionamento



Adicionar os equipamentos no software de gerenciamento



Criar a topologia da rede



Configurar portas dos respectivos equipamentos



Configurar os protocolos STP e EAPS



Criar circuitos na rede

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DmView é o Sistema Integrado de Gerência de Rede e de Elemento desenvolvido para supervisionar e configurar os equipamentos Datacom, disponibilizando funções para gerência de supervisão, falhas, configuração, desempenho, inventário e segurança. O DmView tem funcionalidades para gerência de diversos tipos de redes (como PDH, SDH, Metro Ethernet). Este manual apresenta funcionalidades específicas do DmView para gerência de redes Metro Ethernet. Para funcionalidades gerais do DmView, que não apresentam comportamentos específicos para gerência de redes Metro Ethernet, é recomendada a leitura do manual DmView – Manual de Operação Geral, que contêm informações sobre funcionalidades como mapas topológicos, criação de links e recepção de eventos. Para instalação, utilizar o documento DmView – Manual de Instalação.  Device Information A partir da versão 6.7 a janela Device Information foi criada para a linha Metro Ethernet de equipamentos da Datacom, ela está acessível através do menu Fault no bayface dos equipamentos (DmSwitch 3000, DM4000 e EDD), menu de contexto das portas do bayface e duplo clique nas portas, led de alarmes e led de fans.  Informações sobre Portas Exibe as informações sobre a porta de acordo com o slot selecionado e número da porta. Na combo Slot é possível selecionar a Unit para listar suas portas Na combo Port é possível selecionar a porta para exibir suas informações Todas as portas e port-channels presentes no equipamento serão listados. O label Model informa o modelo da porta.  Informações sobre os Transceivers (SFP) Exibe as características dos transceivers presentes nos equipamentos. Na combo Slot é possível selecionar a Unit para listar suas portas

Na combo Port é possível selecionar a porta para exibir as informações do transceiver presente na porta Somente as portas com transceiver serão listadas.

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Esta seção tem como objetivo apresentar a aba de configuração de parâmetros de rede L3 existentes na janela Device Config. Essa aba está disponível para equipamentos das linhas DM33XX e DM4000. Essa aba possibilita a configuração e visualização de diversos parâmetros de rede L3 e também de diversos protocolos usados nessas redes. Inicialmente, ao selecionar a aba L3, serão exibidas as configurações atuais presentes no equipamento, permitindo a visualização das informações e uma posterior alteração dos parâmetros existentes nessa aba. Dentre as possibilidades de configuração dessa aba, há a possibilidade de habilitar/desabilitar o roteamento IP, definir rotas estáticas e configurar parâmetros básicos dos protocolos OSPF e BGP.

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O EAPS é um protocolo para proteção de tráfego em topologias Ethernet em anel. No DmView, ele pode ser aprovisionado em anéis com equipamentos DmSwitch 3000 e DM4000 (lembrando que os links entre os equipamentos precisam ser criados previamente no DmView). Para criar um domínio EAPS, é necessário selecionar, no mapa topológico, um conjunto de equipamentos que forme um anel. A janela de configuração permite a criação de 2 domínios EAPS no anel, cada um protegendo metade das VLANs, por exemplo. Para criar apenas 1 domínio, deve-se desmarcar a opção Create 2 Domains. Nos painéis EAPS Domain 1 e EAPS Domain 2, deve-se definir nome do domínio, os campos Hello timer e Fail timer, qual o equipamento Master, e selecionar o grupo de VLANs a proteger. Caso ainda não exista o grupo desejado, basta clicar em NEW e definir as opções para criar o novo grupo de VLANs. Após, clique no botão select para selecionar o grupo. Feitas estas configurações, pode-se usar o botão Next, que levará ao passo final, em que um resumo das configurações e portas selecionadas é exibido, e em que se pode definir as VLANs de controle a usar nos domínios. Após a criação de 1 ou 2 domínios EAPS no anel, cada domínio é gerenciado individualmente no sistema. Os domínios podem ser editados ou removidos a partir da opção View EAPS Domains, no menu de contexto dos equipamentos no mapa. Abaixo opções importantes que devem ser passadas para a configuração do protocolo.

 Master device: deve-se escolher qual equipamento do anel deve ser configurado como master do domínio.  Master´s primary port: permite selecionar a porta primária. Ao clicar em "Next", se estiverem sendo criados dois domínios e, pela seleção de portas primárias de seus respectivos master, os dois estiverem bloqueando o mesmo link, será exibida uma mensagem de confirmação para o usuário.  Protected VLAN Groups: esse campo deve ser preenchido com o auxílio dos botões Add e Remove, para adicionar e remover profiles de grupos que devem ser protegidos pelo domínio EAPS. Cada profile de grupo adicionado a este campo representa um grupo de VLAN distinto no equipamento. Ao clicar sobre o botão Add é aberta a janela VLAN Group Profiles na qual deve-se escolher os grupos que se quer proteger no domínio. Nessa mesma janela é possível definir novos profiles de VLAN Groups.  Mapped VLANs: Esse campo deve ser preenchido com um subconjunto das VLANs protegidas do domínio. Deve se utilizar vírgula (,) para separar as VLANs que deseja mapear ou hífen (-) para indicar um intervalo de VLANs (2-4, por exemplo, é o mesmo que 2, 3, 4). As VLANs indicadas nesse campo serão criadas no equipamento e mapeadas nas portas de uplink. Apenas VLANs mapeadas pelo provisionamento de EAPS poderão ser usadas para a criação de circuitos Metro Ethernet sobre EAPS. Existem dois botões para ajudar a preencher esse campo. O botão Copy for mapped VLANs copia as VLANs do(s) grupo(s) protegido(s) selecionado(s) para o campo Mapped VLANs e o botão Remove unprotected VLANs remove do campo todas as VLANs que não estão nos grupos protegidos. Ao utilizar qualquer um desses botões será apresentada mensagem ao usuário informando quais VLANs foram inseridas ou removidas do campo Mapped VLANs. Mesmo após utilizar esses botões, o campo pode ser editado livremente.

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Além da criação de anéis EAPS, o DmView também disponibiliza a importação de anéis EAPS previamente configurados na rede, através da opção Import EAPS Domains Clicando sobre cada equipamento pertencente ao anel configurado, clique com botão da direita do mouse. Além disso, a inserção ou remoção de equipamentos em anéis EAPS pode ser realizada, de forma que a configuração do equipamento inserido ou removido é realizada automaticamente pela gerência, conforme os parâmetros dos domínios EAPS em questão. Para adicionar um equipamento novo a um dominio de EAPS já criado, basta clicar sobre o equipamento com o botão direito do mouse, selecionar a opção Select Device To Insert In Topology, posteriormente, clique no link onde este equipamento será inserido e novamente clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Insert Device In Topology.

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L2-DOMAIN Os domínios L2, ou L2 Domains, agrupam os equipamentos da linha Metro Ethernet de acordo com a rede L2 na qual eles se encontram, quando os equipamentos estão operando em rede L2. Normalmente, os equipamentos de um domínio L2 possuem algum mecanismo de proteção configurado (domínios EAPS ou topologia STP) com VLANs pré-provisionadas nas portas internas desses recursos. A principal função dos domínios L2 é evitar conflitos de VLAN entre diferentes circuitos Metro Ethernet, ou seja, a VLAN utilizada em um equipamento como endpoint de um circuito não pode ser utilizada em um endpoint de outro circuito, em qualquer equipamento que esteja no mesmo domínio L2. Os domínios L2 também influenciam diretamente no cálculo da topologia dos circuitos Metro Ethernet, determinando quando deve ser utilizada uma rede L3 para interligar os equipamentos. A criação, edição e remoção de domínios L2 pode ser realizada através da janela L2 Domain Configuration, acessível a partir do menu Tools => Provisioning => L2 Domain Configuration. Essa aba apresenta uma lista com os equipamentos que fazem parte do domínio L2, permitindo a adição de novos equipamentos através do botão Add Device e a remoção de equipamentos através do botão Remove Device. Novos equipamentos também podem ser arrastados do mapa e largados sobre a janela, sendo assim adicionados ao domínio. Ainda na janela de configuração de domínios, a aba VLANs permite a configuração do bloqueio de VLANs para uso em endpoins de circuitos. A figura abaixo apresenta a janela L2 Domain Configuration com a VLAN 100 sendo bloqueada, ou seja, circuitos criados em equipamentos desse domínio não poderão utilizar essa VLAN na sua configuração. O painel central dessa janela permite que intervalos de VLANs sejam bloqueados ou desbloqueados. Para bloquear o uso das VLANs 800 a 999, por exemplo, deve-se digitar “800-999” no campo de texto e em seguida acionar o botão “ Search => Metro Ethernet Circuits ou através do botão Search Metro Ethernet Circuits na barra de ferramentas da Network Manager.

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