Tratado de Addimu
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Addimu, Ofrendas a los Orishas...
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ADIMU - OFERENDAS AOS ORIXÁS 2ª Parte AS OFERENDAS Dentro do culto aos Orixás, o mais importante são as oferendas aos Orixás, que têm por finalidade manter o equilíbrio das relações entre eles e os seres humanos. É atra!s das consultas ao Oráculo de "fá, que as pessoas, mesmo as não iniciadas, são informadas a respeito das exi#ências de seus Orixás e principalmente de $x%, relatias &s oferendas que dese'am receber. (em sempre estas estas exi#ências são estabelecidas pela pela relação anteriormente anteriormente explicada explicada entre o ser humano e seu Orixá Orixá de cabeça, muitas das e)es, ! um outro Orixá quem se oferece para solucionar um determinado problema ou al#uma dificuldade que está sendo ienciada e, em troca, exi#e al#um tipo de sacrifício em seu louor. *l#umas e)es, pessoas atormentadas pelos mais diersos tipos de dificuldades, recorrem aos pr!stimos de al#um Orixá, oferecendo al#um tipo de sacrifício como penhor de sua confiança e de sua f!, da mesma forma que os cat+licos recorrem aos seus santos, implorando #raças e fa)endo promessas que, inariaelmente, são pa#as somente ap+s a obtenção da #raça solicitada. Os sacrifícios oferecidos aos Orixás, são #enericamente denominados eb+s que se diidem em e'enbale -sacrifícios -sacrifícios com derramamento de san#ue e adim%s -sacrifícios incruentos. Os eb+s e'enbale, diidem/se em diersos tipos, exi#indo sempre o derramamento de san#ue de al#um tipo de animal que pode ser uma ae, ae, um quadr%pede ou at! at! mesmo um simples caramu'o. caramu'o. Dentre os mais mais conhecidos, destacamos0 Ebó ejé: Oferenda otia que tem por finalidade obter determinado determinado faorecimento ou #raça de uma Diindade. Ebó etutu: 1acrifício de apa)i#uamento. $ste tipo de sacrifício ! #eralmente determinado pelo Oráculo e tem por finalidade acalmar a ira ou o descontentamento descontentamento de uma entidade qualquer. Ebó a ye ipi !"u: 1acrifício substitutio. 2em 2em por finalidade substituir a morte de al#u!m pela oferenda determinada pelo Oráculo, no 3rasil, 3rasil, este sacrifício sacrifício ! ul#armente ul#armente conhecido conhecido como eb+ de troca. troca. Ebó ba #i $%iya: 1acrifício que isa atenuar uma punição de morte imposta & uma pessoa por um Orixá ou por um espírito mali#no. (este caso, como no anterior, um carneiro ! sacrificado em substituição ao ser humano. Ebó O&u'!j(: 1acrifício preentio que pode ser p%blico ou indiidual. 2em 2em por finalidade eitar qualquer tipo de acontecimento nefasto que ameace a pessoa -indiidual ou at! mesmo uma cidade ou aldeia -p%blico. Ebó a $%ib!$e: 2rata/se de um sacrifício propiciat+rio e preentio. $ste sacrifício ! oferecido na fundação de uma casa, aldeia ou cidade e tem por finalidade acalmar os espíritos da terra no local da fundação. *nti#amente, *nti#amente, este eb+ exi#ia o sacrifício de seres humanos que ho'e em dia, foram substituídos por diersos animais. 4omo podemos obserar, o sacrifício de seres humanos era exi#ido nos prim+rdios do culto o que, sem d%ida, seria ho'e considerado um absurdo, al!m de confi#urar/se, se'a em qual for a circunst5ncia, circunst5ncia, em homicídio, sela#eria e falta de respeito ao ser humano. Da mesma forma, o derramamento do san#ue de animais, s+ dee ocorrer em situações de extrema necessidade e em casos em que não possam ser substituídos por outras oferendas pois, se os Orixás, acostumados que eram a receberem sacrifícios humanos, concordaram na substituição dos mesmos pelos sacrifícios de animais, ! fácil dedu)ir/se que estes podem tamb!m dar lu#ar a sacrifícios de minerais, e#etais e ob'etos de seu a#rado. *dentramos uma noa era em que todas as formas de ida adquirem sua alori)ação máxima e a ida dos animais, da mesma forma que a dos seres humanos, há que ser respeitada e preserada ao extremo. É che#ada a hora de darmos um basta ao in%til in%til derramamento de de san#ue que, ao in!s in!s de apa)i#uar apa)i#uar os nossos deuses, s+ conse#uem despertar despertar a sua ira, ira, tornando/os intolerantes intolerantes e cada dia mais distantes de n+s. É necessário que se desperte nos adeptos do 4andombl! a consciência do respeito deido a todas as formas de ida animal, cu'o sacrifício s+ pode ser efetiado em casos excepcionalíssimos excepcionalíssimos e quando todos os demais recursos ha'am sido es#otados. É num itan de "fá, do Odu Odi 6e'i, que encontramos a fundamentação para as afirmações anteriormente anteriormente feitas0
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OFERENDAS A EX) - Para *i#pe+a $a ,aa. 8e#a/se um coco seco, pinta/se todo com uá'i, rola/se pela casa de dentro para fora impulsionando/o com o p! esquerdo, como se fosse uma bola. 9uando che#ar na porta da rua, pe#a/se o coco com a mão esquerda, lea/se & uma encru)ilhada aberta de quatro esquinas e ali, atira/se o coco no meio da encru)ilhada com força, para que se quebre. - Para pr!b*e#a $e i/i$e*i$a$e. *bre/se um coco seco em duas partes. Dentro dele coloca/se um pedaço de papel de embrulho usado, no qual se escreeu, anteriormente, anteriormente, o nome da pessoa infiel. *crescenta/se *crescenta/se : #rãos de pimenta da costa; um pouco de a)eite de dendê; um pouco de mel; milho torrado e p+ de peixe defumado. ala/se um coco seco e espreme/se a massa num pano branco. O sumo obtido ! misturado a um copo de leite de cabra. 6istura/se com á#ua de rio e toma/se três banhos no mesmo dia, sendo um pela manhã, um & tarde e um & noite. - Para apa+i&uar E40. 4orta/se um coco seco ao meio, no sentido hori)ontal. ?ma das metades ! cheia de mel de abelhas, a outra ! cheia de a#uardente. *rreia/se *rreia/se aos p!s de $x% com uma ela acesa. (o terceiro dia despacha/se nas á#uas de um rio. - Para *i1rar u#a pe!a a#ea3a$a $e pri5!. Dois pombos brancos; ori; fita branca; fita ermelha; fita a)ul e fita amarela. (uma mata fechada, unta/se as pernas dos pombos com a mantei#a de ori; amarra/se um lacinho de cada fita nas suas duas patas; passa/se os bichos no corpo corpo da pessoa e solta/se solta/se com ida. É preciso ter muito cuidado para para não machucar os os animais. 8ertence a @ídia Aabriel - Para *i1rar a*&ué# $a pri5! pri5! !u $e pr!b*e#a ,!# a juti3a. ?m boneco de pano branco do sexo da pessoa para quem se ai fa)er o trabalho. Dentro do boneco, se coloca o se#uinte0 ?m papel com o nome da pessoa; B #rãos de atar!; B #rãos de milho torrados; p+ de peixe defumado; um pedacinho de couro de onça ou de outro felino de #rande porte; um oo de codorna inteiro e um pedacinho do talo de comi#o/nin#u!m/ pode. 4ostura/se o boneco e se deixa diante de $x% dentro de um al#uidar com padê de mel. O padê dee ser renoado a
: cada sete dias e o boneco permanecerá ali, at! que o problema este'a resolido. 1olucionada a questão, o boneco dee ser leado para dentro de uma dele#acia de polícia, para ali ser deixado. (a olta oferece/se a $x% sete roletes de cana, dentro de um al#uidar com padê de a#uardente.
8ertence a @ídia Aabriel
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OFERENDAS A E6UN - O&ui$7. 4oloca/se de molho, numa panela de barro, uma quantidade de farinha de milho bem fina -milharina. $sta farinha deerá permanecer de molho por dois ou três dias at! que fermente. ?ma e) fermentada, acrescenta/se canela em casca; anis estrelado em p+ -8impinella anisum, @.,; baunilha -$pidendrum anilla, @. e aç%car mascao. 4o)inha/se em fo#o lento. 9uando tudo tier adquirido a consistência de uma massa, retira/se do fo#o e enrola/se em folhas de mamona ->icinus communis, @.. Depois de enroladas e bem amarradas para que não se abram, coloca/se uma panela com á#ua para ferer. *ssim que a á#ua estier ferendo, coloca/se dentro, as trouxinhas, deixando que co)inhem durante quin)e minutos, retirando/se em se#uida e colocando/se de lado para que esfriem. 9uando estierem frias, retira/se o in+lucro de folhas e arruma/se numa traessa de barro, re#ando/se com bastante mel. Dee/se fa)er sempre, um n%mero de noe o#uidís ou então, o n%mero correspondente ao Odu que determinou a oferenda. $ntre#a/se a $#un na porta do cemit!rio ou nos p!s de uma árore seca.
- O*e*e Deixar, por : dias, uma porção de fei'ão fradinho -Ci#na sinensis, $ndl. de molho na á#ua. (o terceiro dia, moe/se o fei'ão fradinho no liqidificador usando a menor quantidade de á#ua possíel, para que a massa resultante fique bem espessa. >efo#a/se, numa panela & parte, uma cebola, pimentão ermelho, cominho, or!#ano e tomate. 9uando tudo estier bem refo#ado, 'unta/se = oos e deixa/se no fo#o por mais um tempo, mexendo sempre, com uma colher de pau. 2ira/se do fo#o e coloca/se, com a colher, pequenas porções em folhas de mamona, embrulhando/se em forma de trouxinhas. 4oloca/se as trouxinhas para ferer durante =E minutos, depois do que, retira/se da á#ua e deixa/se esfriar. Depois de frias, retira/se as folhas de mamona, arreia/se nos p!s de $#un e, no terceiro dia, retira/se e enterra/se num terreno baldio ou dentro de uma mata. "mportante0 *s comidas oferecidas a $#un não leam sal, com exceção daquelas feitas para o consumo das pessoas, das quais retira/se uma pequena porção para oferecer a $#un.
- O/ere$a $e ,!,! a E&u para preju$i,ar u#a pe!a. 8e#a/se um coco seco #rande, abre/se um dos olhos de forma que se possa introdu)ir pelo buraco, depois de retirada a á#ua, o se#uinte0 ?m papel com o nome da pessoa, sua foto ou um pedaço de pano de sua roupa, p+ de osun; F pimentas/da/costa; um pouco de terra de cemit!rio; um pouco de terra de encru)ilhada; um pouco de poeira da casa ou do quintal da pessoa que se quer atin#ir; um pouco de +leo de cobra; um pedaço de osso humano; um pedacinho do talo da folha de comi#o/ nin#u!m/pode; F #rãos de milho torrado. Depois que tudo estier dentro, tapa/se o buraco do coco com um pedacinho de pau ou uma rolha de cortiça. 4oloca/se o coco dentro de um al#uidar pequeno e arreia/se diante de $#un. Durante F dias se#uidos, acende/se uma ela &s 7= horas, outra &s 7G e uma terceira &s =H horas. (o fim dos F dias, lea/se a um rio e atira/se nas á#uas. $ste trabalho ! muito peri#oso e pre'udicial, s+ deendo ser feito em casos extremos.
- 8raba*"! para a/atar u# ii#i&! ,!# a aju$a $e E&u ?m #alho de irIJo -4hlorophora $xcelsa de aproximadamente 7 metro. (uma das extremidades, fa)/se, no sentido lon#itudinal, uma abertura de uns 7K centímetros. (um papel branco, escree/se F e)es, o nome da pessoa que se dese'a afastar. ?m pedaço de pano ermelho; F pimentas/da/costa; um pouco de pelo de #ato preto; um pouquinho de a)ou#ue; um pouquinho de alcatrão; F a#ulhas; 7m. de fita ermelha; 7m. de fita branca; 7m. de fita amarela; 7m. de fita a)ul; F #rãos de milho torrado; um pouco de osun; um pouco de uá'i; um pedaço de osso humano e um carretel de linha preta. 4oloca/se todos os in#redientes dentro do papel onde se escreeu o nome das pessoas e fa)/se um embrulho enrolado, em forma de charuto. $mbrulha/se noamente, com o pano ermelho e enrola/se com a linha preta, usando toda a linha do carretel. O embrulho ! então, enfiado na fenda aberta na ponta do #alho de irIJo. $m se#uida, prende/se bem, enrolando, primeiro a fita branca, depois a a)ul, depois a amarela e finalmente, a ermelha, de forma que o embrulhinho fique bem preso ao #alho. "sto feito, coloca/se o #alho num prato branco que será arriado diante de $#un. Durante F dias renoa/se a ela. (o fim dos F dias lea/se ao cemit!rio e espeta/se o #alho, com a ponta onde está o embrulho, numa sepultura fresca, pedindo ao $#un ali enterrado que afaste a pessoa para bem distante.
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OFERENDAS A O6UN - Para apa+i&uar O&u. 8repara/se sete ec+s, coloca/se num al#uidar com uma moeda corrente e um #rão de atar! em cima de cada um. Depois de arrumados, acrescenta/se a)eite de dendê, mel de abelhas e mantei#a de cacau derretida. Lunta/se, dentro do al#uidar, bastante milho torrado e re#a/se com a#uardente. *rreia/se diante de O#un com uma ela de sete dias. Despacha/se numa ia f!rrea. - Para e1itar $erra#a#et! $e a&ue. 1ete peixes frescos, sem serem limpos, apenas laados em á#ua corrente. Os peixes são arrumados numa traessa de barro com as cabeças oltadas para fora. 1obre eles coloca/se0 a)eite de dendê; mel de abelhas; ori/da/costa derretido; melado de cana e sete #rãos de atar! -um sobre a cabeça de cada peixe. *rreia/se nos p!s de O#un, com uma ela acesa, durante al#umas horas -o tempo suficiente para que a ela se queime toda. Depois disto, passa/se os peixes na pessoa para a qual se está solicitando a proteção de O#un. * pessoa dee ficar despida, res#uardadas as partes mais íntimas. 2erminada a limpe)a coloca/ se os peixes numa folha de papel pardo e se despacha numa linha de trem. - Para !bter pr!te35! ,!tra 9ua*9uer tip! $e tra&é$ia. ?m peixe par#o de bom tamanho; a)eite de dendê; #in; mel de abelhas; milho torrado; fei'ão fradinho torrado e ori/da/costa. 4oloca/se o peixe numa traessa ou assadeira de barro; cerca/se com o milho e o fei'ão torrados; tempera/se com os in#redientes relacionados. *rreia/se diante de O#un com elas acesas. Depois de três horas, despacha/se numa mata. - Para !bter u#a &ra3a 9ua*9uer $! Ori4 O&u. 7 inhame/do/norte co)ido; arro) cru; ori/da/costa; a)eite de dendê; mel de abelhas; melado de cana; B pimentas atar! e #in. *massa/se o inhame co)ido e mistura/se a massa obtida com o ori/da/costa e o arro). 4om esta massa, preparam/se, modelando/se com as mãos, B bolas que, depois de prontas, serão arrumadas num al#uidar de barro onde 'á se colocou o milho torrado. *crescenta/se os demais in#redientes e oferece/se a O#un, diante de seu i#bá onde deerá permanecer por sete dias. Despacha/se na mata. - Para apa+i&uar O&u. 8ara acalmar a ira deste Orixá, basta oferecer/lhe uma melancia aberta e re#ada com melado de cana. - Para 9ue O&u $e/e$a u#a ,aa $e #a*e/7,i!. ?ma faca de aço ! colocada no fo#o at! que fique em brasa. 9uando a l5mina da faca estier acesa, pe#a/se, coloca/se em cima de O#un e derrama/se sobre ele a)eite de dendê de forma que o a)eite escorra sobre a ferramenta do Orixá. $sta faca ! embrulhada em pano ermelho 'unto com os se#uintes in#redientes0 7 faa de atar! inteira; B #rãos de milho torrados; sete pedacinhos de coco seco e um pouco de uá'i. $nole/se tudo, inclusie a faca, no pano ermelho e enrola/se, bem enrolado, com linha erde e linha a)ul. 1omente a l5mina da faca deerá ser enrolada pelo pano e pelas linhas, o que formará uma esp!cie de bainha. $ste fetiche deerá permanecer atrás da porta da casa e, todas as e)es em que O#un comer, deerá ficar 'unto com ele, no i#bá, durante todo o tempo do orI e enquanto durar o preceito. - Para a&ra$ar O&u. 8e#a/se B oos de codorna, unta/se com a)eite de dendê, mel de abelhas e p+ de efun. 4oloca/se num prato de barro, espalha/se por cima fumo de rolo desfiado e molha/se com #in. Deixa/se diante de O#un durante sete dias com uma ela acesa. Despacha/se na mata. - Para e1!*uir !u !bter u#a &ra3a. 8e#a/se uma melancia inteira, corta/se um quadradinho em forma de cubo -sem abrir a fruta; separa/se o cubinho; escree/ se, em papel de embrulho, o que se dese'a; coloca/se o papel no buraco feito na melancia; tapa/se o buraco com o pr+prio pedaço extraído dali; arreia/se nos p!s de O#un, deixando ali por : dias. Durante estes três dias, acende/se uma ela e pede/ se a O#un o que se dese'a. Despacha/se na linha do trem. - Para !bter pr!te35! pe!a* $e O&u. Deixar, durante B dias, um coco seco dentro do assentamento de O#un. (o s!timo dia, retira/se o coco, quebra/se, retira/se a polpa, descasca/se, rala/se, espreme/se com um pano branco e ir#em. *o sumo obtido acrescenta/se meio litro de leite de cabra, mistura/se num recipiente com á#ua de chua e á#ua de rio -meio a meio; acrescenta/se ainda0 ?m copo de á#ua de coco erde; um copo de caldo de cana; sete colheres de mel de abelhas e sete colheres de melado de cana. 6istura/se bem, e deixa/se o recipiente diante de O#un, por três horas, com uma ela acesa. Depois de decorridas as três horas, toma/se banho com o líqido -inclusie a cabeça; deixa/se o banho secar no corpo durante meia hora e depois, toma/se banho com á#ua
N limpa e sabão da costa. * pessoa dee usar somente roupas brancas nos sete dias se#uintes e, no mesmo período, terá que acender elas, bater cabeça e ro#ar a proteção do Orixá.
- Para re!*1er pr!b*e#a $e juti3a. (um pano branco coloca/se os se#uintes in#redientes0 B #rãos de milho torrados; B #rãos de atar!; B pimentas mala#ueta; p+ de peixe defumado; um pedaço de talo de comi#o/nin#u!m/pode; B folhas de hortelã e um papel com o nome da pessoa que está sendo tratada. etira/se do fo#o, coloca/se as 7: espi#as co)idas com as pontas para cima e, depois de frio, oferece/se & (anã na mesma panela. Depois de 7: dias, lea/se & um p5ntano e se enterra com panela e tudo. - Para pr!b*e#a $e a0$e. 8e#a/se 7: par#os frescos bem pequenos, arruma/se dentro de um prato de barro e tempera/se com a)eite de dendê; mel de abelhas; melado de cana e inho tinto seco. *rreia/se diante de (anã e, depois de 7: dias, passa/se o prato com o adim% no corpo da pessoa enferma, lea/se a um p5ntano e enterra/se com tudo. - Para a0$e. 8e#a/se 7: broas de milho, passa/se no corpo da pessoa e ai/se arrumando num al#uidar de barro. Depois que todas as broas 'á estierem no al#uidar re#a/se com a)eite de dendê e inho tinto seco, salpicando/se por cima p+ de efun. Deixa/se diante do Orixá durante 7: dias, findos os quais, retiram/se as broas, substituindo/as por outras, a#indo sempre da mesma forma. *s broas retiradas são leadas e despachadas na porta do cemit!rio. * operação dee ser repetida at! que a pessoa fique curada. - Para !bter u#a &ra3a. 8e#a/se 7: cebolas roxas inteiras e frita/se li#eiramente em a)eite de dendê. 8repara/se um pouco de pipoca em a)eite de dendê, arruma/se a pipoca num al#uidar e enfeita/se com as cebolas fritas. Deixa/se nos p!s de (anã por 7: dias. Despacha/ se na beira de uma la#oa. 2orra/se, bem torrada, uma mistura de milho ermelho, fei'ão fradinho e amendoim. 4oloca/se tudo dentro de uma cabaça aberta no pescoço. 4o)inha/se uma boa quantidade de can'ica e coloca/se dentro da mesma cabaça. *crescenta/se 7: #rãos de atar!; um pouco de milho de pipoca que, depois de torrado, não se tenha aberto; 7: #rãos de leleJun; 7: faas de be'ereJun; p+ de peixe defumado e p+ de eJu defumado. epete/se a operação at! que se transforme numa bolota de cera. Deixa/se secar at! que a cera fique bem durinha e, somente então, coloca/se dentro da #amela de Ran#I, onde deerá permanecer at! que a #raça se'a alcançada. Depois de atendido o pedido feito ao Orixá, despacha/se a bolota nos p!s de uma palmeira real. - Para a&ra$ar Xa& e !bter ua pr!te35!. *rruma/se, numa #amela #rande, 7= tomates maduros; 7= laran'as/da/china; 7= bananas/da/terra erdes; um inhame/da/ costa; uma cabaça de pescoço; 7= oro#bIs; 7= caramelos; 7= fatias de pão e 7= atar!. >e#a/se tudo com muito mel de abelhas, inho tinto e melado de cana. 4oloca/se diante de Ran#I e deixa/se por 7= dias, renoando a ela diariamente. (o fim dos do)e dias lea/se a um campo e deixa/se ali. - Para re!*1er u#a itua35! i#p!71e*. Aordura de coco, cebola, pimentão ermelho, camarão sêco, cominho, or!#ano, louro erde, tomates, quiabo, farinha de acaçá e a)eite de dendê. 8ica/se a cebola, o pimentão, os tomates e os quiabos -estes em rodelinhas bem finas. 4oloca/se a farinha para co)inhar, com á#ua, em fo#o brando, deixando en#rossar um pouquinho. (uma panela & parte coloca/se uma colher de #ordura de coco, uma pitada de cominho, uma de or!#ano, a folha de louro, a cebola picadinha, o pimentão e o tomate. $spera/se cinco minutos e acrescenta/se o camarão sêco, o quiabo e o min#au que foi co)ido em separado. 4oloca/ se um pouco de dendê -se possíel a pasta chamada bambarra. Deixa/se co)inhar em fo#o brando por aproximadamente uma hora. 9uando estier co)ido retira/se do fo#o e se derrama tudo numa #amela. 1epara/se uma porção num al#uidar para ser oferecida a $x%. Depois de entre#ar/se a parte de $x%, oferece/se o adim% nos p!s de Ran#I, sacode/se o xer! e ai/se pedindo o que se quer em o) baixa e a cabeça no chão. *cende/se duas elas e, no dia se#uinte, despacha/se aos p!s de uma palmeira. OFERENDAS A =EÁ - Para a&ra$ar =e. 4o)inha/se 7N pedaços de mandioca cortados em cubo. Depois de bem co)idos, coloca/se numa panela de barro onde se acrescenta0 6elado de cana; mel de abelhas; canela em casca e G faas de anis estrelado. Deixa/se ferer em fo#o brando durante inte minutos. >etira/se do fo#o e, depois de frio, coloca/se & SeTá, deixando por sete dias com elas acesas. Despacha/se num rio. - Para ,!9uitar u# a#!r i#p!71e*. ?m coração de cera dentro do qual se coloca os nomes das pessoas interessadas, escritos B e)es, um ao lado do outro. O papel, depois de escrito, ! enrolado em forma de canudo e atraessado por sete a#ulhas de co)er. 4oloca/se o tubinho dentro do coração de cera e acrescenta/se0 ?ma folha de abre caminho; uma folha de eleante; sete p!talas de rosa ermelha; um pedaço de talo de comi#o/nin#u!m/pode; um pouco de p+ de osun; p+ de peixe defumado; milho torrado; a)eite de dendê e mel de abelhas. 4oloca/se o coração dentro de uma panelinha de barro, completa/se com a)eite de olia e entre#a/se ao Orixá, com uma ela de sete dias acesa e pedindo/se o que se quer. Despacha/se num rio. - Para !bter u#a &ra3a. 4o)inha/se sete raí)es de mandioca pequenas, descascadas. *rruma/se numa traessa de barro e cobre/se com0 melado de cana; aç%car mascao; uma pimenta da costa em cima de cada rai) de mandioca; pedaços de coco cortados em tiras finas e mel de abelhas. *rreia/se diante de SeTá e despacha/se, sete dias depois, numa la#oa de á#ua doce. - Para a&ra$ar =e. (uma tábua noa e limpa que flutue, coloca/se um par#o sem escamas, do qual foram retiradas todas as entranhas. Dentro do par#o coloca/se0 ?m papel no qual se escreeu o que mais se dese'a na ida; um pouco de pipoca; B #rãos de pimenta/ da/costa; sete pedacinhos de coco seco; osun; leleJun; sete p!talas de rosa ermelha; mel de abelhas e a)eite de dendê. 4ostura/se a barri#a do peixe, coloca/se em sua boca um an)ol de pesca e arruma/se, em cima da tábua, com sete elas
7: acesas em olta. $ntre#a/se nas á#uas de uma la#oa, que se'am tranqilas, para que a tábua flutue na superfície. $ste adim% tem que ser oferecido & noite, com c!u estrelado e lua crescente.
- Para e !bter u#a &ra3a. 8repara/se uma boa quantidade de pipocas, arro) branco co)ido e can'ica co)ida. 4oloca/se, numa traessa de barro, primeiro uma camada de arro); por cima, uma camada de can'ica e, finalmente, a pipoca. 1obre tudo isto, espalha/se uma boa porção de camarões fritos em a)eite de dendê -sem limpar, apenas laados. >e#a/se com a)eite de dendê e enfeita/se com rodelas de tomate. *rreia/se aos p!s de SeTá por sete dias com duas elas acesas. Despacha/se, & noite, aos p!s de uma árore que dê flores. - Para e !bter pr!te35!. 8e#a/se um peixe de tamanho m!dio que se limpa e corta em postas. 4om a cabeça do peixe prepara/se um pirão de farinha de mandioca, ao qual se acrescenta folhas de coentro e al#uns #rãos de atar!. *s postas são co)idas com pimentão; coentro; anis estrelado em p+ e #en#ibre ralado. parte, frita/se em a)eite dendê, sete camarões #randes, com cabeça e casca. e#a/se com a)eite de dendê e cobre/se com as pipocas. Deixa/se sete dias diante de Omolu e despacha/se no mato.
- Para pr!&re$ir a 1i$a. 4o)inha/se sete bananas da terra, retira/se as cascas e amassa/se bem com um #arfo. banana amassada adiciona/se mel e um pouquinho de a)eite de dendê. 6istura/se bem, sempre amassando e mexendo com um #arfo. 4oloca/se a massa dentro de um al#uidar, arruma/se por cima sete fatias de pão e cobre/se com pipocas feitas na areia. 2empera/se com a)eite de dendê e inho tinto. Deixa/se nos p!s do Orixá de um dia para o outro e despacha/se no mato. - Para apa+i&uar O#!*0. 1ete frutas/de/conde -*nona squamosa, @.; sete bananas da terra e sete espi#as de milho erde sem casca. *rruma/se num al#uidar e re#a/se com melado de cana e inho tinto seco. Despacha/se, depois de sete dias, pr+ximo a um formi#ueiro.
7N
- Para !bter u#a &ra3a. (uma cesta de palha arruma/se sete frutas/pão -*rtocapus incisa; sete frutas/do/conde; sete espi#as de milho secas; setes bananas da terra maduras; sete tamarindos -2amarinus indica, @.; sete obís e sete oro#bIs. $nfeita/se a #osto com folhas de canela/de/elho -Uinnia $le#ans e deixa/se por sete dias diante do Orixá. Despacha/se no mato. - Mere&ue para a&ra$ar Obata*. 3ate/se oito, de) ou de)esseis claras de oos em nee. 4om as clara fa)/se um monte sobre o qual se coloca uma pitadinha de efun e, ao redor, um obi branco de quatro #omos aberto, -cada pedaço do obí dee ficar de um lado do prato, em forma de cru). *rreia/se aos p!s de Obatalá pedindo o que se quer. -8ara Oxa#uian, fa)/se com G claras, para Oxalufan, com de) ou de)esseis. - Para apa+i&uar Obata*. Cira/se ao contrário a tampa da sopeira de Obatalá, deixando/a sobre a sopeira.
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