Física noções de trabalho e variação de energia...
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Trabalho de uma força constante
Vamos imaginar um bloco com velocidade inicial v 0 apoiado num plano horizontal sem atrito, conforme mostra a figura e que receba a ação de uma força F, constante, que o faz movimentar-se por uma distância d.
Ao final da distância d o bloco terá adquirido uma velocidade v que já sabemos calcular empregando a segunda Lei de Newton para encontrar a aceleração e aplicando-a na equação de Torricelli. Denominamos Trabalho da Força à energia que foi agregada ao bloco, uma grandeza definida por:
Fd cos
Note-se que o trabalho é dado pela componente da força que atua na direção do movimento. A componente vertical apenas alivia a pressão sobre o plano e não interfere no movimento. Como força é grandeza vetorial o trabalho também é. é. A energia cinética do bloco, grandeza escalar, escalar, portanto sofreu uma variação que é dada por: E cin
mv 2 2
mv 0 2
2
Essa variação, em módulo, módulo, corresponde ao trabalho da força F: E cin
Fd cos
mv 2 2
mv 0 2
2
Trabalho correspo nde a uma variação da energia de um corpo.
No Sistema Internacional Trabalho e Energia têm a mesma unidade que é o N.m ou Joule (J).
O Trabalho e a Energia Poten cial
Como dissemos antes, o trabalho corresponderá à uma variação da energia de um corpo, mais precisamente, da sua Energia Mecânica. EM
Ecin
Epot
Vejamos agora a queda livre de um corpo sob esse mesmo aspecto: Um corpo cai em queda livre sob a ação de seu peso, no vácuo, desde uma altura h 0, onde possui velocidade v 0, até a altura h, onde sua velocidade é v. Dizemos que à altura h 0 o corpo possui uma energia potencial. O próprio nome sugere que se trata de uma “energia armazenada” que pode se realizar em outra forma de energia como a de movimento. A energia potencial em h será menor que em h 0, pois a energia mecânica do sistema deve se conservar, assim: EM
Ecin(h0 )
Epot(h0 )
Ecin(h)
Epot(h)
O que nos permite perceber que as variações das energias cinética e potencial devem ter o mesmo valor absoluto. Decresce a potencial, cresce a cinética. Essas variações são fruto do trabalho do peso do corpo.. Assim: corpo P(h h0 ) P h
E cin Epot
mgh
Se ao contrário, desejássemos elevar o corpo de h até h 0 teríamos de empregar uma força vertical para cima capaz de realizar o mesmo trabalho em módulo.
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