Trabalho de Educação Fisica

February 16, 2018 | Author: jadsrm9470 | Category: Sports, Motorcycle, Transport, Nature, Science
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CAPITULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

ALL MOUNTAIN OU FREERIDE LIGHT Definição: All montain faz-se em trilhos difíceis com descidas, alguns saltos e pequenos drops mas em que é preciso pedalar e até subir sem grandes sofrimentos. Características principais: As bikes já começam a descer melhor do que subir! Geometria para descer, cursos generosos, materiais resistentes e leves, elevada polivalência. Utilização principal: Trilhos muito técnicos e irregulares com saltos, drops, descidas, pedra, etc. mas sem grandes excessos! Mas também permite…: As bikes de all montain Enduro, Maratonas e freeride. Limitações: •

No Freeride, nas bikes de all montain são utilizados amortecedores a ar e componentes leves (como as rodas, o espigão ou o guiador), que são mais frágeis em certas alturas.;



No Enduro não há limitações os materiais são apenas mais pesados; para quem tem poucas possibilidades de ter duas bikes, pode optar por uma All Mountain de 14 kg que permite fazer uma maratona para quem não tem objectivo de ganhar e até pode usa-la no dia-a-dia para passeios agressivos

FREERIDE EXTREME Definição: Drops gigantes, grandes saltos... Características principais: Bikes muito reforçadas no quadro e utilizam componentes à prova de bala. Os cursos podem chegar aos 270 mm atrás e 300 mm a frente, com a Marzocchi super monster (por exemplo). Diferenças para o downhill: Mais peso, mais reforços no quadro e componentes muito resistentes. Utilização principal: voar sem para quedas

Mas também permite…: as bikes de freeride extreme também permitem DH e FR Limitações: Em DH, as limitações são o peso excessivo (chegam aos 30 kg); em FR além do peso , têm curso a mais e não se “deixam” pedalar se for preciso fazer uns metros a subir ou mesmo em plano. Em FR as bikes de FR EXTREME, tornam-se pouco ágeis no ar, sendo difícil de controlá-las em pequenos trilhos.

DIRT-STREET-4X Definição: Bikes para saltos tipo Dirt, Tables, “step ups” mas também para corridas de 4X ou para atacar os muros, escadas e outros obstáculos da cidade. Existem algumas diferenças de componentes se quisermos criar bikes especificas para estas 3 categorias. Características principais: Nas de 4X, podem inclusive ter suspensões atrás, o equipamento não precisa de ser muito robusto, os pneus devem rolar bem e, à frente, o curso não precisa de ultrapassar os 120 mm. Para street, as rodas e os componentes são os mais robustos que houver, as suspensões têm mais curso (a quem use dupla coroa). Para dirt, quer-se uma bike leve e robusta. Os quadros muitas vezes são como em street, muitos utilizam apenas um travão (de trás). Utilização principal: Estas bikes usam-se em skate park, pistas de saltos, spots na rua, pistas 4X. Mas também permite…: cross-country, lazer, Enduro, freeride light Limitações: Não são muito práticas para cross-country (mas dá para se safar). Não são muito boas para freeride porque não tem amortecedor, logo danifica muito a bike. Para Enduro é a falta de conforto. DOWNHILL Definição: Andar em pistas de DH onde o objectivo é descer o mais rápido possível, em caminhos com muita pedra, alguns saltos. Características principais: As bikes têm cursos entre os 200 e os 240 mm, e pesam entre os 17 e os 21 kg.

Diferenças para o freeride: A suspensão traseira mais eficaz na sensibilidade; não necessitam de ser reforçadas em nenhuns componentes, daí algumas pesarem 17 kg. Utilização principal: Descidas de DH, em competição ou não. Mas também permite…: FR e Extreme FR. Limitações: Para FR os componentes de DH são muito pesados. Em Extreme FR esses componentes e o quadro tem que aguentar mais “pancadas”.

O QUE É O FREERIDE? O termo “free ride” foi introduzido pela Cannondale (www.cannondale.com) para expressar o espírito dos ciclistas e das bicicletas de montanha. O Freeride como o conhecemos hoje teve origem há cerca de oito anos (1997) no Canadá, mais precisamente no distrito de British Columbia, região que iniciou esta prática e que ainda hoje é exemplo desta modalidade, que entretanto se espalhou um pouco por todo o Mundo. Podemos dizer que o Freeride é: “ Um estilo de BTT que privilegia a utilização de técnicas para a transposição de obstáculos naturais e/ou artificiais e para a realização de descidas ” O Freeride é basicamente um estilo livre em que cada praticante tem como objectivo tirar o máximo de gozo dos trilhos, testando as suas capacidades técnicas e psicológicas, sendo uma forma saudável e consciente de desafiar e ultrapassar os próprios medos e de desenvolver a capacidade física e intelectual. Para além disto, o Freeride criou uma nova cultura e uma nova tendência, com especial preocupação com a preservação da flora e fauna envolvente, tornando-se assim uma modalidade com uma forte vertente ecológica e de protecção da natureza. Os obstáculos técnicos naturais existentes nos trilhos, como árvores caídas e grandes pedras, complementam-se com obstáculos artificiais, normalmente construídos em

madeira, estrategicamente colocados nos percursos de descida, constituindo das referências máximas do Freeride. O Freeride em Portugal

À semelhança do que se passa no resto do mundo, o Freeride é uma modalidade em forte crescimento em Portugal. Por todo o país multiplicam-se as iniciativas de divulgação e prática da modalidade, com um número cada vez maior de praticantes, principalmente nas camadas mais jovens.

CROSS-CONTRY(XC), MARATONAS (XCM)

Definição: Modalidade de competição onde o baixo peso da bike é o mais importante. As bikes de XC podem ser utilizadas também para lazer, mas são menos confortáveis, Existem muitas, baratas, mas pesadas. As provas de XC são efectuadas em circuitos que variam de 7 a 15 km por volta. XCM é uma espécie de XC mas em distâncias mais longas em que o trajecto nunca passa duas vezes no mesmo ponto, tendo as bikes uma posição mais confortável. Características principais: As bikes são muito leves, por isso não têm suspensão a trás, (mas podem e existem muitas), no caso do XCM muitas têm suspensão com o objectivo de serem mais confortáveis, os componentes são ultra-leves e sacrifica-se a rigidez de alguns deles, das rodas. Os ângulos são muito agressivos e a posição de condução muito deitada (no caso do XC). Algumas marcas optam por travões VBRAKE porque são muito leves, mas por vezes menos eficazes. Utilização principal: Circuitos onde se quer agilidade e rapidez de aceleração (no caso do XC), onde o trilho não é demasiado irregular. Também é utilizada no dia a dia por quem procura uma bike abaixo dos 10 kg para fazer boas medias e atacar nas subidas. XCM é um misto de XC mas com uma quilometragem maior, também com zonas muito técnicas, muitas subidas, muitos estradões. Mas também permite …: As bikes de XC e XCM também permitem praticar Enduro

Limitações: As bikes de XC nas Maratonas Ficam limitadas pelo escasso conforto e pela posição de condução muito agressiva, as bikes de XCM no cross-country são limitadas pelo excesso de conforto e pouca agressividade tirando algumas pedaladas aos ciclistas. No Enduro, muitos dos componentes estão perto do limite da resistência.

ENDURO Definição: Passeios ou pequenas expedições onde os trilhos são bastante acidentados e já é necessário algum conforto e segurança extra, que vamos conseguir com maiores cursos e componentes mais confortáveis e resistentes. Características principais: Cursos entre os 120 e os 150 mm; componentes mais resistentes, posição de condução mais descontraída, pesos na ordem dos 13 a 16 kg, consoante o preço da bike. Utilização principal: Trilhos com muitas pedras ou raízes, passeios de longas distânias, e algumas descidas animadas. Mas também permite…: As bikes de enduro também permitem prticar All montain, Cross-contry e Maratonas. Limitações: No All montain tem menos resistência nos materiais e pouco curso. No cross-country e xcm o peso e a posição de condição são os “contras”, especialmente a subir.

O QUE SE PRATICA NO NOSSO CLUBE (OS CUNHAS)? Actualmente no nosso clube de btt praticamos a modalidade XC/XCM (não quer dizer que no futuro não possamos ter mais vertentes do btt no nosso clube), pois é uma modalidade que é mais acessível e praticável a todos os membros, tendo em conta as características paisagísticas da região (Évora), a preferências desta vertente do BTT em todos nós. Na minha opinião esta é a modalidade (XC/XCM), que exige mais aptidão física, em termos de resistência, força, capacidade respiratória, espírito de entreajuda e também uma parte psicológica.

CONSTITUIÇÃO DE UMA BICICLETA

Quadro:

Os nomes dos tubos de um quadro rígido

Quadro = Frame Tubo Horizontal = Toptube Testa = Headtube Tubo Diagonal = DownTube Escora Superior = Seatstay Escora Inferior = Chainstay Apoios das Bichas = Housing Stops Apoio dos travões = Brake Bosses Ponteira = Dropout

QUADROS DE SUSPENÇÃO TOTAL

FOUR BAR LINKAGE

DIFERENÇA ENTRE O HORST LINK (ESQUERDA) E FAUX BAR (DIREITA)

FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS

Bar Linkage

RODAS:

OS NOMES DOS VÁRIOS COMPONENTES DE UMA RODA

Roda = Wheel Aro = Rim Raio = Spoke Cabeça do raio = Nipple Cubo = Hub Cubo Dianteiro = Front Hub Cubo Traseiro = Rear Hub Aperto Rápido = Quick Release Pneu = Tyre Camara de Ar = Inner Tube Fita do Aro = Rim Tape

Eixo = Axle Cepo = Freehub Body Superfície de Travagem = Braking Surface(Rim Sidewall)

ALGUNS EXEMPLOS DE CUBOS PARA TRAVÃO DE DISCO, (CENTERLOCK E IS)

SUSPENSÃO:

Suspensão = Suspension Fork Coluna de Direcção:Steering = Tube, Steerer Coroa = Crown Pernas = Fork Legs Bainhas = Lower Legs Arco = Arch Bloqueio Remoto = Remote Lockout Suportes para V-brake = V-brake Posts Suporte para Disco = Disc Brake Tab

AMORTECEDOR:

DIRECÇÃO: COMPONENTES DA DIRECÇÃO:

Guiador = Handlebar Guiador Recto = Flat Bar

Punhos = Grips

Guiador Sobre-elevado = Rizer Bar

Extensões de Guiador = Barends

Avanço = Stem

Caixa de Direcção = Headset

Abraçadeira do Guiador = Handlebar

Espaçadores de Direcção = Headset

Clamp

Spacers

Abraçadeira do Tubo de Direcção =

Aranha de Direcção = Star Nut

Steerer Clamp

SELIM:

Selim = Saddle

Recuo = Offset

Carris = Rails

Aperto de Espigão = Seatpost Clamp

Espigão de Selim = Seatpost

Espigão de Selim com amortecedor =

Abraçadeira do Espigão = Saddle Clamp

Suspension Seatposts

PEDAIS:

VÁRIOS TIPOS DE PEDAIS E PEÇAS ASSOCIADAS

Pedais=Pedals Pedais de Plataforma=Platform Pedals Encaixes=Cleats

TRAVÕES:

Travões = Brakes Manetes = Brake Levers Calços = Brake Pads Calços Recarregáveis = Cartridge Holder Recargas para Calços = Cartridges Fole de protecção = Rubber Shield TRAVÕES DE DISCO

Travões de Disco = Disk Brakes Manete = Brake Levers Pinça = Brake Caliper Pistão = Piston Pastilhas = Brake Pads Disco = Disc/Rotor Adaptadores = Adaptors Bicha = Brake Hose

TRANSMISSÃO:

PEDALEIRA:

Pedaleira = Crankset Movimento Pedaleiro = Bottom Bracket Cranques = Crankarms Cremalheiras = Chainrings Parafusos das Cremalheiras = Chainring Bolts

CASSETE E CORRENTE:

Cassete = Cassette Cremalheiras = Sprockets Espaçadores = Sprocket Spacers Anel de Fixação = Lock Ring Corrente = Chain Pinos de Corrente = Connecting Pin

DESVIADOR DIANTEIRO:

Desviador Dianteiro = Front Derailleur Placa Interior = Inner Plate Placa Exterior = Outer Plate

MANÍPULOS:

Manípulos =Shifters Mnipulos de Punho = Grip Shifters

DESVIADOR TRASEIRO:

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