Tipos de Baterias e Sua Manutenção

November 16, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Colecção Formação Modular Automóvel

TIPOS TIPO S DE B A TE TERI RIA AS E SUA SU A MA MANU NUTE TENÇ NÇÃ ÃO

COMUNIDADE EUROPEIA

Fundo Social Europeu

 

 

 

Referências

Colecção

Título Título do Módulo

Coordenação Técnico-Pedagógi Técnico-Pedagógi ca

Direcção Dire cção Editorial

 Au to r

Maquetagem

Propriedade

1ª Edição

Depósito Legal

Formação Modular Automóvel

Tipos de Baterias e sua Manutenção

CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel Departamento Técnico Pedagógico  CEPRA – Direcção

CEPRA – Desenvolvime Desenvolvimento nto Curricular

CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico

Instituto de Emprego e Formação Profissional  Av. José Malhoa, Malhoa, 11 - 1000 Lisboa  Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2000

147889/00

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“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, cofinanciado pelo Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE” “Ministério de Trabalho e da Solidariedade – Secretaria de Estado do Emprego e Formação”

Tipos de Baterias e sua Manutenção 

 

 

 

 

Índice

ÍNDICE DOCUMENTOS DE ENTRADA   OBJECTIVOS GERAIS ........................................................................................................E.1 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ..............................................................................................E.1 PRÉ-REQUISITOS................................................................................................................E.3

CORPO DO MÓDULO  0 - INTRODUÇÃO ............................................................................ ................................................................................................................. ..................................... 0.1  1 - ACUMULADORES ............................................................................................. .......................................................................................................... ............. 1.1

1.1 - PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DOS ACUM ACUMULAD ULADORES ORES ............ .................. ........... ......... .... 1.1 2 - ACUMULADORES  ACUMUL ADORES DE CHUMBO.................................................................................... 2.1

2.1  - CONSTITUIÇÃO BÁSICA DOS ACUMULADO ACUMULADORES RES .......................................... 2.1 2.2  - CONSTITUIÇÃO DAS BATERIAS ................................................................... 2.10 2.2.1  - COMPONENTES DAS BATERIAS ............................................................... 2.10

2.3  - CARACTERÍSTICAS DE UM ACUMULADO ACUMULADOR R ................................................. 2.19 3 - FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO DAS B ATERIAS ............................................................................. 3.1 

3.1  - PROCESSO DE DESCARGA ............................................................................ 3.1 3.2  - PROCESSO DE CARGA.................................................................................... 3.2 4  - MANUTENÇÃO DE BATERIAS...................................................................................... 4.1    

   

 

 

4.1 - DESMONTAGEM E MONTAGEM DE BATERIAS BATERIAS............................................. ............................................. 4.1 4.2  - MEDIÇÃO DA DENSIDADE DO ELECTRÓLIT ELECTRÓLITO O ............................................... 4.9 4.2.1 - MEDIÇÃO DA TENSÃO DA BATERIA ........................................................... 4.15

4.3 -  COMO CARREGAR BATERIAS ...................................................................... 4.16 4.3.1 - CARREGAMENTO A TENSÃO CONSTANTE............................................... 4.18 4.3.2 - CARREGAMENTO A CORRENTE CONSTANTE ......................................... 4.24 4.3.3 - CARREGAMENTO RÁPIDO DE BATERIAS................................................................ 4.24

BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................................C.1 

Ti os de Baterias e sua Manuten ão

 

 

Índice

DOCUMENTOS DE SAÍDA   PÓS-TESTE ..........................................................................................................................S.1  CORRIGENDA DO PÓS-TESTE ..........................................................................................S.6

 ANEXOS  EXERCÍCIOS PRÁTICOS.....................................................................................................A.1 GUIA DE AVALIAÇÃ AVA LIAÇÃO O DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS PRÁTICOS .....................................................A.5

 

 

 

Ti os de Baterias e sua Manuten ão

 

 

 

 

CEPRA

Objectivos Gerais e Específicos

OBJ ECTIVOS G GERAIS ERAIS E ESPECÍFICOS

No final deste módulo, o formando deverá ser capaz de:  

OBJECT OBJ ECTIVO IVO GERAL GERAL

Identificar

os

diversos

tipos

de

acumuladores,

descrever

a

constituição dum acumulador e os processos de carga e descarga do mesmo, bem como efectuar a manutenção dos acumuladores de chumbo e proceder à sua montagem no sistema eléctrico do automóvel.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

1. Distinguir os vários tipos de pilhas, quanto à sua constituição e ao seu funcionamento.

2. Interpretar o significado de pilha eléctrica.

3. Identificar e distinguir todas as trocas e reacções químicas que ocorrem durante a carga e descarga duma bateria.

4. Medir a densidade do electrólito dum acumulador de chumbo com densímetro e compará-los com os valores medidos que traduzem o estado de carga da bateria.

Tipos de Baterias e sua Manutenção

E.1

 

 

CEPRA

Objectivos Gerais e Específicos

5. Medir a tensão da bateria coma ajuda do voltímetro interpretando o valor

medido e comparando o com o estado do acumulador.

6. Identificar se o acumulador precisa, ou não, de ser carregado.

7. Proceder à carga de acumuladores.

8. Manipular os fluídos que constituem o electrólito da bateria.

9. Identificar as regras de higiene e segurança aplicáveis ao manuseamento e manutenção de baterias.

E.2 Tipos de Baterias e sua Manutenção

 

Pré-Requisitos

PRÉ-REQUISITOS COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL Construção da

Componen ntt e s d o

M agne ett i s m o e

T e c no no l o g i a d o s

I n st a la çã o Eléctrica . , Microcontrolador  es e M i c r o p r o c e s ssa ado r es

S i s t e ma ma E l é c t r i c o e s u a Si Si m b o l o g i a

L eit eit u ra e I n t e r p r e t a ç ão ão d e Esquemas Eléctricos Auto

Electricidade Básica

E le ct ro ma g n e t ism o - M otor es e G e ra d o re s

Tipo s de Bateria ass e sua M anutenção

Se em mi-Condutores Co mp o n e n t e s

C a r a ct ct e r í s t i c a s e Fu n cio n a me n t o d o s M o t o r es es

Distribuição

Cá lcu lo s e Cu rva s Características do Motor 

S ist e ma s d e  A d mi ss ão e d e E sca p e

S ist e ma s d e  A r r ef ec i men t o

L ub ub r i f i c a ç ã ão o de M otores e Tra n smissã o

 A l i men t aç ão Die se l

S ist e ma ma s d e  A l i men t aç ão p o r Carburador 

S ist e ma s d e I g n içã o

S ist e ma s d e Ca rg a e A rra n q u e

S o b re a lime n t a çã o

S ist e ma s d e I n f o rma çã o

L â mp mp a d a s, Fa ró is e Fa ro lin s

Fo ca g e m d e Faróis

S ist e ma s d e  A vi so A cú st i co s e L u min o so s

S ist e ma s d e Comunicação

S ist e ma s d e Segurança P a ssiva

S ist e ma s d e Conforto e Segurança

Embraiagem e Ca ixa s d e Velocidades

S ist e ma ma s d e Tra n smissã o

S ist e ma s d e Tra va g e m Hidráulicos

S ist e ma s d e Tra va g e m  A nt i b l o q uei o

S ist e ma s d e Direcção M e câ n nica ica e  A s si s t i d a

G e o me t ria d e Dire cçã o

Órgãos da Suspensão e seu Funcionamento

Diagnóstico e Rep. de Avarias n o S ist e ma d e Suspensão

Ventilação Forçada e Ar Condicionado

S ist e ma s d e S e g u ra n ça A ct iva

S ist e ma s Electrónicos Die se l

Diagnóstico e Re p a ra çã o e m S ist e ma s M e c ân ân i c o s

  Electrónicas de Co ma n d o , Sensores e  A c t uad o r es

S ist e ma ma s d e I n je cção cção M e câ n nica ica

S ist e ma s d e I n je cçã o Electrónica

  P o lu e n t e s e Dispositivos de Controlo de E missõ e s

 A nál i s e d e Ga s es de Escape e Opacidade

  Re p a ra çã o e m S ist e ma s co m G e st ã o Electrónica

  Re p a ra çã o e m S ist e ma s Eléctricos Co n ve n cio n a is

Rodas e Pneus

M anu utt e n çã o P ro g ra ma d a

Te rmo d in â mica

Gases Ca rb u ra n t e s e Combustão

Noções de M e câ n nica ica  A ut o mó v el p ar a GP L

C o n s t i t u i ç ão ão e Fu n cio n a me n t o d o E q u ip a me n t o Co n v e r s o r p a r a G PL PL

L e g isla çã o Específica sobre GP L

Processos de Traçagem e Puncionamento

Processos de Cort e e Desbaste

Metrologia

Re d e E lé ct rica e M anu utt e n çã o d e Fe rra me n t a s Eléctricas

  Co mp . e M anu utt e n çã o d e Fe rra me n t a s Pneumáticas

Fe rra me n t a s M anu ua a is

Processos de Fu ra çã o , Ma n d rila g e m e Roscagem

N o ç õ e s B á s i c as as de Soldadura

OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR I nt nt r o d u ç ã o a o  A ut o mó ve l

De se nh nh o Té cn ico

M atem má ática (cálculo)

Fí sica , Q u í mica e M ate err i a i s

O rg a n iza çã o O f icin a l

LEGENDA

Módulo em estudo

Pré-Requisito

Tipos de Baterias e sua Manutenção

 

 

E.3

 

 

 

 

 

 

CEPRA

Introdução

0 – INTRODUÇÃO Hoje em dia, muitos equipamentos eléctricos e electrónicos são alimentados alimentados por baterias. São muitos, os tipos de acumuladores que nos rodeiam desde as baterias de antigamente que necessitavam de constante manutenção até às baterias hoje utilizadas, chamadas de “sem manutenção” incluindo as baterias secas. Os satélites de telecomunicações marcam, hoje, a utilização de baterias além fronteiras estando estes aparelhos em regime de carga através dos painéis solares situados nas partes laterais do satélite, quando o mesmo se encontra em contacto com a radiação solar.

Durante a noite o aparelho encontra-se em pleno funcionamento sendo alimentado pela carga armazenada nas baterias constituindo a fonte de alimentação do satélite. Dentro do ramo automóvel, o futuro estará atribuído ao uso de baterias para alimentação de um motor eléctrico com binário equivalente ao de um motor a gasolina (e muito menos ruidoso). Toda a energia de travagem será absorvida pelas baterias durante o período de travagem do veículo, e os postos abastecedores de combustível serão substituídos por postos carregadores de baterias. Por certo o futuro irá ser mais ecológico e promissor nesta área, quanto ao impacto ambiental provocado pelo reaproveitamento de velhas baterias e pelos níveis de poluição quase diminutos emitidos pelos “novos veículos eléctricos”.

Tipos de Baterias e sua Manutenção

 

 

0.1 

 

 

CEPRA

 Acumuladores  Acumulador es 

1 – ACUMULADORES

1.1 – PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DOS ACUMULADORES  

 A bateria de um automóvel automóvel tem a função de recolher e armazenar armazenar a energia eléctrica produzida pelo alternador, de modo a poder fornece-la, em qualquer instante, aos diferentes órgãos que dela necessitam. Como o alternador só produz energia eléctrica com o motor a trabalhar, no momento de arranque é necessária uma fonte de alimentação capaz de pôr em funcionamento o sistema

arranque é necessária uma fonte de alimentação capaz de pôr em funcionamento o sistema de arranque.

Esta fonte de alimentação é denominada por BATERIA.  

Para além de permitir a alimentação dos circuitos eléctricos do automóvel quando o motor não está a trabalhar, a bateria tem também a função de armazenar a tensão que lhes é fornecida. Foi Alessandro Volta quem concebeu pela

primeira

vez

uma

bateria

colocando discos de cobre e zinco entre panos embebidos em ácido sulfúrico. Estes discos eram empilhados, por forma a existir uma diferença de potencial

significativa

extremidades,

o

que

entre

as

originou

a

designação de “pilha” eléctrica de Volta. Volta

descobriu,

assim,

que

colocando dois metais diferentes em certas soluções químicas, podia-se produzir electricidade.

Fig.1.1 – Exemplo da primeira pilha eléctrica desenvolvida por Alessandro Volta

Esta é a célula “voltaica” em homenagem a Volta. Tipos de Baterias e sua Manutenção

1.1

 

 

CEPRA

 Acumuladores  Acumulado res

Para percebermos bem o funcionamento da bateria podemos executar a seguinte experiência: Pegue num limão e espete nele um prego de ferro galvanizado e outro de cobre, como se mostra na figura 1.2.

Fig.1.2 – Limão como exemplo de uma pilha eléctrica

Fig.1.3 – O voltímetro detecta a existência de uma diferença de potencial nos eléctrodos

De seguida ligue aos dois pregos, as pontas de ligação de um voltímetro de considerável sensibilidade (em escala de mV de preferência) (ver figura 1.3). Podemos dizer que da acção do ácido do limão sobre dois metais diferentes, resulta uma reacção química que origina a presença de uma diferença de potencial entre os dois eléctrodos. Note que ao fazer a ligação do voltímetro, este acusa a existência de uma diferença de potencial entre os dois pregos. Estes pregos, uma vez que funcionam como terminais electricamente carregados, designam-se como eléctrodos O ácido reage inversamente com os dois metais diferentes, isto é, faz com que um dos eléctrodos perca electrões e forme uma carga positiva, portanto o terminal positivo da bateria. Consequentemente, o outro eléctrodo adquire maior número de electrões formando uma carga negativa.

1.2

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   Acumuladores  Acumulador es 

CEPRA

Fig.1.4 – Circulação de corrente eléctrica entre os eléctrodos

 A diferença de de potencial entre as cargas cargas dos electrões electrões constituí a “tensão” “tensão” da célula.

Na bateria mais simples, os eléctrodos utilizados são o cobre (Cu) e zinco (Zn), e o electrólito é composto por uma solução de água com ácido sulfúrico. Este é o princípio em que se baseia o funcionamento de qualquer pilha ou bateria e o seu conhecimento, permitiu encontrar um processo para armazenar energia eléctrica.

Metais diferentes

Fig. 1.5 – Constituição básica de uma célula electroquímica

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1.3

 

 

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Acumuladores de Chumbo

2 – ACUMULADORES ACUMULA DORES D DE E CHUM CHUMB BO 2.1 – CONSTITU CONSTITUIÇÃO IÇÃO BÁSICA B ÁSICA DOS ACUMULADORES ACUMULA DORES Seguindo o exemplo do limão com os eléctrodos de cobre e zinco verificámos que passado algum tempo, um dos eléctrodos se decompunha limitando consideravelmente a vida da bateria em questão. Para evitar esta situação, foram testados vários tipos de metais para a formação de eléctrodos chegando-se à conclusão que o metal que garantia maior duração de funcionamento da bateria e consequentemente, maior autonomia, era o chumbo. Embora que embora fosse mais pesado em relação a todos os outros, tinha tendência a regenerar-se, trazendo a possibilidade de carga e descarga da bateria sem que os eléctrodos se degradassem como acontecia com o zinco. Na prática, em vez de um limão, utiliza-se um recipiente à prova de ácido, e os dois pregos são agora substituídos por duas placas feitas em chumbo, metal que possibilita uma vida útil

da bateria superior a três anos. Claro está que em vez de sumo de limão, utiliza-se ácido diluído em água. Esta é a constituição base das baterias ou acumuladores de chumbo.

Fig.2.1 – Vaso da bateria e eléctrodos positivo e negativo

Fig.2.2 – Electrólito da bateria

No momento em que se colocam os eléctrodos de chumbo em contacto com o electrólito, não existe diferença de potencial entre os eléctrodos, sendo portanto necessário a carga da célula. A primeira carga da célula define qual o eléctrodo positivo e negativo. No caso dos automóveis, utilizam-se baterias com varias placas de chumbo por forma que aos seus terminais exista uma diferença de potencial de 6V, 12 V ou 24V.   Os acumuladores são constituídos por placas de chumbo, submergidas em ácido sulfúrico diluído em água destilada.

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2.1

 

 

Acumuladores de Chumbo

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À mistura de ácido sulfúrico com água destilada dá-se o nome de electrólito. Chama-se assim porque tem a capacidade de ionizar as moléculas dos eléctrodos ou placas. Para que o electrólito cumpra a sua função é necessário que a proporção entre ácido sulfúrico e a água esteja compreendida entre valores bem definidos de densidade. Para compreender este fenómeno, faça a seguinte experiência:

Arranje uma lâmpada de 12 volts com uma potência de 21 W (uma lâmpada semelhante aquelas usadas nos piscas) e monte-a num casquilho adequado. Fig.2.3 Fig.2 .3 - Lâmpa Lâmpada da

De seguida ligue ao casquilho, dois fios com

cerca de 1 metro e na extremidade de cada fio, monte uma pinça “boca de crocodilo”. Fig.2.4 – Ligação da lâmpada l âmpada aos terminais

Arranje um outro fio com cerca de metro e meio de comprimento e fixe a cada uma das suas extremidades, uma pinça “boca de crocodilo”.

Fig.2.5 – Ligação das pinças “bocas de crocodilo”

Ligue um dos fios ligados à lâmpada ao borne positivo de um abateria de 12 volts.

Tome o fio que tem uma pinça em cada extremidade e ligue uma delas ao borne negativo da bateria. Fig.2.6 – Ligação da lâmpada à bateria

2.2

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Acumuladores de Chumbo

Agora fixe a cada uma das pinças ainda não ligadas, um arame de cobre sem isolamento, com cerca de 50 mm de comprimento de modo a servir de interruptor.

Fig.2.7 – Concepção do interruptor

Encoste os dois bocados de arame de cobre um ao outro e, se a lâmpada acender, as ligações estão bem feitas. Se isso não acontecer é porque há alguma ligação mal executada ou algum dos componentes está defeituoso. Fig.2.8 – Lâmpada acende ligada à bateria

Agora, mergulhe as pontas dos arames de cobre na água

mantendo-os

a

uma

distância

de

sensivelmente, sensivelmen te, 100 milímetros entre si.

Fig 2.9 – Manter as pontas afastadas 100 milímetros

Fig.2.10 – Lâmpada não acende

Verifica-se que a lâmpada não acende porque a água não é suficientemente condutora para permitir a transferência de electrões de uma ponta do arame para a outra.

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2.3

 

 

Acumuladores de Chumbo

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Agora despeje a água destilada da caixa e encha-a até meio juntamente com o electrólito de bateria. O electrólito deve ter uma densidade de cerca 1,180. NOTA: Uma densidade de 1,180 equivale a um peso específico de 1,180 kg/litro.

Fig. 2.11 – Substituir água por electrólito

Tenha a máxima atenção ao vazar o electrólito para que este não salpique o fato, as mãos ou os olhos com ele. As consequências podem ser graves. O electrólito queima! Fig.2.12 – Atenção ao manuseamento do electrólitio

Agora mergulhe as pontas dos arames de cobre no electrólito e verificará que a lâmpada se acende, o que explica que o electrólito permite que os electrões se desloquem de um dos arames para o outro, ou seja, o electrólito é bom condutor. Fig.2.13 – Lâmpada acende

Aumente

a

densidade

do

electrólito

adicionando-lhe mais ácido sulfúrico, ou substitua o electrólito por ácido sulfúrico. Tenha muita cautela para que não salpique os olhos, pele ou roupa. O ácido sulfúrico é muito corrosivo e provoca queimaduras queimadu ras sérias. Fig.2.14 – Aumento da densidade do electrólito

2.4

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Acumuladores de Chumbo

Fig.2.15 – Mergulhe de novo as pontas dos arames no líquido

Como pode ver na figura 2.16, a lâmpada não acende, ou possui uma luminosidade muito fraca, que traduz uma concentração do ácido ser proporcionalmente fraca.

Fig 2.16 – A lâmpada não acende pois o electrólito composto por ácido não ossui condutividade

Fig.2.17 – Mergulhe de novo as pontas dos arames ara mes no lí uid uido o

Assim, conclui-se que o electrólito só apresenta uma boa condutividade quando a sua densidade se encontra entre certos limites. Esses limites são de 1,150 a 1,280. Fig.2.18 – Luminosidade da lâmpada permite determinar a densidade do electrólito

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2.5

 

 

Acumuladores de Chumbo

CEPRA

Uma falta de ácido diminui a condutividade do electrólito, podendo mesmo eliminá-la.Um electrólito com excesso de ácido, a densidade superior a 1,280, destroi a matéria activa das placas e diminui duração da bateria.

Não deve portanto adicionar ácido ao electrólito sem a consulta prévia das instruções dadas pelo fabricante da bateria

Cada molécula de ácido sulfúrico contém:

2 átomos de hidrogénio 1 átomo de enxofre 4 átomos de oxigénio

Uma bateria com apenas duas placas não seria capaz de oferecer a energia necessária para o arranque, e por isso as baterias que se usam na prática dispõem de grande número de placas.

Fig.2.19 – Placas da bateria

2.6

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Acumuladores de Chumbo

Por exemplo, 6 placas dispõem de uma superfície muito maior que apenas uma placa.

Fig.2.20 – Maior número de placas aumentam a superfície de contacto com o electrólito

Para perceber melhor a razão deste maior número de placas, voltemos de novo ao exemplo do limão. Pegue de novo no limão e coloque nele um segundo

par

de

pregos

(um

de

ferro

galvanizado e outro de cobre). Ligue–os em paralelo (prego de cobre com prego de cobre e de ferro zincado com ferro zincado). Agora haverá uma maior quantidade de electrões que serão postos em movimento.

Medindo o valor da intensidade da corrente com um amperímetro, verá que neste caso a

Fig.2.21 – Aumento da corrente

corrente é maior. No entanto, a tensão

eléctrica disponível.

mantém-se igual.

Se colocar no limão outro par de pregos, como no caso anterior, verá que a intensidade da corrente ainda aumenta mais. Fig.2.22 – Aumento mais significativo da corrente eléctrica disponível.

Tipos de Baterias e sua Manutenção

2.7

 

 

Acumuladores de Chumbo

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Um maior número de pares de pregos ligados em paralelo produzem uma maior intensidade de corrente, ou seja, quanto maior for a superfície metálica, maior será o número de electrões postos em movimento. No entanto a velocidade de deslocação dos electrões não se altera e portanto a tensão não subirá.

Quanto maior for o número de placas montadas em paralelo, maior será a corrente disponível pela bateria e maior poder de arranque terá a mesma.

Fig.2.23 – Mais placas montadas em paralelo significa maior corrente disponível pela bateria.

A bateria dum automóvel é constituída por determinado número de elementos montados em série. Pegando mais uma vez no exemplo do limão, pegue noutro limão e coloque também nele um par de pregos (um de cobre e outro de ferro galvanizado). Faça a ligação em série como se apresenta na figura 2.23, isto é, ligue o prego de cobre de um limão e o prego de ferro zincado do outro. Se fizer a medição da tensão utilizando

Fig.2.24 – Ligação dos eléctrodos em série

para o efeito um voltímetro, verificará

mantém a mesma corrente e faz aumentar a tensão.

que a tensão aumentou em relação à anteriormente anteriormen te medida. 2.8

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Acumuladores de Chumbo

Se preparar mais limões e os ligar em série como se mostra na figura 2.25 e maior será a tensão obtida no final.

Fig.2.25 – Ligação de limões em série faz aumentar a tensão.

Cada célula de uma bateria de chumbo dá-nos apenas uma tensão de 2 V, isto independentemente do número de células que se utilizam. Portanto quanto maior o número de células, maior a tensão obtida. Uma bateria de 12 V é constituída por seis elementos e da mesma forma uma bateria de 24V é constituída por doze elementos, daí a necessidade desta bateria possuir maior comprimento que a bateria de 12 V. Por outro lado, as baterias de 12 V podem apresentar dimensões diferentes graças à dimensão das placas ou eléctrodos. As placas positivas do primeiro elemento estão ligadas ás placas negativas do segundo, e assim por diante.

Fig.2.26 – Ligação dos elementos da bateria

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2.9

 

 

Acumuladores de Chumbo

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2.2 – CONSTITU CONSTITUIÇÃO IÇÃO DAS DA S BATERIAS BA TERIAS Os acumuladores são constituídos por chapas de chumbo e antimónio com alvéolos.

Fig.2.27 – Vista do interior de uma bateria

Os primeiros acumuladores ou baterias de chumbo foram construídos por Planté, em 1859. servindo o antimónio para dar dureza às chapas de chumbo evitando que estas sofram torções ou outro tipo t ipo de esforço durante o funcionamento dos acumuladores.

2.2.1 – COMPONENT COMPONENTES ES DAS BATERIAS B ATERIAS  Os seus elementos são: Vasos, eléctrodos ou chapas e o electrólito.

Os vasos e as chapas dependem dos fins a que se destinam os elementos. O vaso ou recipiente destinado a baterias fixas ou estacionárias - cuja c uja duração máxima é de 14 anos – são muito robustos, e, em regra, de madeira forrada de chumbo ou de vidro muito espesso. O vaso das baterias dos automóveis é construído em plástico inalterável pelo ácido do electrólito.

2.10

Tipos de Baterias e sua Manutenção

 

 

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Acumuladores de Chumbo

A tendência dos construtores de baterias é fabricá-las de modo a todos os constituintes de baterias possam ser reaproveitados ou reciclados.

Fig.2.28 – Peças principais da bateria

Os vasos dos acumuladores transportáveis são cobertos superiormente por uma tampa atravessada por dois bornes ligados à placas e por um ou mais furos de enchimento providos de uma ou mais tampas, normalmente roscadas (*). Estas tampas contêm normalmente um pequeno orifício para permitir a saída dos gases libertados durante o funcionamento da bateria, (ver Figura 2.29).

Fig.2.29 – Bujão da bateria em corte

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2.11

 

 

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Acumuladores de Chumbo

Disposi ção das Placas e Se Separadores paradores Como a capacidade cresce com a capacidade das placas, para a aumentar, sem exagerar as dimensões do acumulador, emprega-se um grupo de placas positivas, ligadas superiormente entre si por uma barra de chumbo e outro de placas negativas, reunidas do mesmo modo.

Fig.2.30 – Placas negativas ocupam os extremos entre os vasos para evitar acidentes eléctricos entre os elementos

Em todos os acumuladores há sempre mais uma placa negativa, a fim de ficarem só placas negativas nos extremos. Isto é importante porque as placas negativas na periferia criam por si só, uma garantia de isolamento eléctrico na própria bateria e também porque deve-se reconhecer que as placas positivas se deformam quando não forem submetidas a igual acção química nas duas faces, (Figura 2.30).

Fig.2.31 – Separadores das placas negativas e positivas

2.12

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Acumuladores de Chumbo

Para evitar que as placas de polaridade diferente se toquem, o que causaria um curto – circuito interno, empregam-se separadores em forma de varetas ou folhas de substâncias isolantes, resistentes à acção corrosiva do ácido sulfúrico.

Fig.2.32 – Modo de montagem dos separadores

Os extremos inferiores das placas devem ficar afastados do fundo do vaso, a fim de não serem postos em curto-circuito assentando em ressaltos isoladores colocados no fundo, ficando suspensos pelos bornes bornes da parte superior. Na Figura 2.33 2.33 existem três tipos de suportes de placas.

Fig.2.33– Tipos de suportes de placas

Tipos de Baterias e sua Manutenção

2.13

 

 

Acumuladores de Chumbo

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Fig.2.34 – Inspecção visual de uma bateria no estado final de fabrico

Fig.2.35 – Aspecto do interior de uma bateria onde se pode ver as placas e separadores

Estas ligações são feitas por soldadura.

Fig.2.36 – Ligação eléctrica das placas

2.14

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Acumuladores de Chumbo

Fig.2.37 – Ligação eléctrica das diferentes placas

O Electróli Electrólito to O electrólito é constituído por ácido sulfúrico diluído em água destilada. É muito importante que o ácido e a água não contenham impurezas tais como cloro, ferro e arsénio daí que o uso da água da torneira esteja fora de questão. O ácido deve ser filtrado e decantado para que as impurezas sejam minimizadas. A densidade do electrólito a usar é indicada pelo fabricante do acumulador. O electrólito prepara-se com ácido sulfúrico e água destilada vazando vazando-se -se a quantidade quantidade de água destilada necessária apontada pelo fabricante deitando-se de seguida pouco a pouco o ácido sulfúrico agitando sempre a mistura com uma vareta de vidro ao mesmo tempo que se observa a densidade.

Nunca se deve deitar água sobre ácido, o que pode provocar grande elevação de temperatura e projecção perigosa de ácido para fora do vaso, mas sim o ácido sobre a água. Durante a operação descrita, o líquido aquece, tornando-se necessário necessário deixá-lo arrefecer antes de o vazar no acumulador. Quando o electrólito está frio, verifica-se a densidade e corrige-se

caso necessário. No manejo de ácido sulfúrico ou do electrólito não se devem empregar peças metálicas que não seja chumbo. As vasilhas funis, ou quaisquer quaisquer outros utensílios com os quais o líquido líquido venha a ter contacto devem ser de material “não atacável” pelo ácido, como o vidro, chumbo ou porcelana.

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2.15

 

 

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Acumuladores de Chumbo

O ácido mesmo diluído em água, é muito corrosivo, devendo ter-se com ele muito cuidado com o seu manuseamento pois queima o vestuário nos pontos que forem atingidos e pode, em contacto com a pele, provocar graves lesões.

2.3 – CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS DE UM ACUMULADOR ACUMULA DOR As principais características de um acumulador são:

A força electromotriz

Resistência interna

Capacidade

A força electromotriz é avaliada pela diferença de potencial nos bornes, em circuito aberto.

A resistência interna é a resistência das placas e do electrólito entre elas compreendido. A capacidade é a quantidade de electricidade que um acumulador completamente carregado pode fornecer na descarga. A capacidade dum acumulador é avaliado em amperes-hora.

A capacidade de um acumulador quando a descarga se faz a uma intensidade constante, obtém-se facilmente multiplicando os amperes pelo número de horas de duração da descarga.

Capacidade = amperes  hora ×

Quanto maiores forem as dimensões das placas, maior será a capacidade do acumulador.

2.16

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Acumuladores de Chumbo

Para o mesmo acumulador, a capacidade varia com a corrente de descarga, sendo tanto menor quanto mais elevada for a intensidade dessa corrente. Assim, se um acumulador de 100 amperes-hora pode debitar 10 amperes em 10 horas, não poderá fornecer 20 amperes em 5 horas, mas menos. Os fabricantes indicam nas instruções dos seus acumuladores os vários valores da capacidade para diferentes horas de descarga.

Quando apenas indicam um único valor, sem dizer o número de horas, pode considerar-se que a capacidade se refere a 10 horas de descarga. Num acumulador também é útil conhecer a capacidade por quilograma, a fim de se poder avaliar o peso que corresponde a uma certa capacidade.

A relação entre a capacidade de um acumulador e o seu peso em quilos chama-se capacidade específica

Nota: A capacidade não representa a quantidade de electricidade que os acumuladores podem fornecer até ficarem completamente descarregados, mas a que podem fornecer até que a tensão nos bornes desça a um certo valor permitido (1,8 Volt). Uma descarga levada abaixo deste valor tem como consequência, sérios inconvenientes para a vida e bom rendimento dos acumuladores. O regime de descarga, ou tempo de descarga, de uma bateria é dado pelo fabricante. Normalmente este tempo é de 20 horas. Portanto, se uma bateria tiver uma capacidade de 100 A.h., significa que é capaz de fornecer uma corrente de 5 A durante 20 horas, fixando a tensão final de descarga em 1,8 V em cada acumulador. Estes valores são dados para uma temperatura ambiente de 25ºC. Se a temperatura for superior, a sua capacidade aumentará mas se for inferior, a sua capacidade capacidad e diminuíra.

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2.17

 

 

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Acumuladores de Chumbo

Por esta razão, é aconselhável aconselhável manter as baterias carregadas ao máximo durante o inverno.

Existe um valor de grande importância que caracteriza uma bateria, que é o valor instantâneo de corrente máxima, ou capacidade de arranque, valor este bastante superior à sua capacidade. Garante-se que mesmo com a capacidade pequena, a bateria seja capaz de accionar o motor de arranque o automóvel, que na sua entrada em funcionamento necessita de um valor elevado de corrente.

Este valor permite-nos identificar a intensidade de corrente máxima que uma bateria pode fornecer instantaneamente e geralmente corresponde a uma situação desfavorável de temperatura.

Exemplo: 12 V 90 Ah 280 A – capacidade nominal 90 Amperes-hora e capacidade de arranque de 280 A.

2.18

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Funcionamento Funcioname nto das Baterias

3 – FUNCIONAMENTO DAS BATERIAS

3.1 – PROCESSO DE DESCARGA 1ª FASE

)

(

  2 O  e ácido sulfúrico  H 2SO4  dissocia-se. O electrólito, composto por água  H 

Parte das moléculas de água combinam-se com o peróxido de chumbo da placa positiva +

)

)

para formar iões de chumbo com falta de electrões Pb4  e iões de hidróxido OH  . −

(

2−

Uma parte de ácido sulfurico decompõe-se em iões de sulfato SO4

)  e iões de hidrogénio

( H  ) . +

2ª FASE 

Assim que um circuito exterior à bateria ligue o eléctrodo negativo ao positivo, o chumbo do eléctrodo negativo cede dois electrões aos iões de chumbo do eléctrodo positivo.

3ª FASE

Os electrões provenientes da placa negativa permitem que, no eléctrodo positivo, o chumbo

(

)

combine com o sulfato originário do electrólito, formando o sulfato de chumbo PbSO 4 . Os iões de hidrogénio do electrólito combinam-se com os iões hidróxido

(



OH 



)

provenientess da placa positiva, formando água  H 2O . proveniente Á medida que estas reacções se vão dando , a diferença de potencial entre os eléctrodos vai diminuindo. A força electromotriz e a densidade do electrólito diminuem, uma vez que este último perde o ácido sulfúrico.

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3.1 

 

 

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Funcionamento Funciona mento das Baterias

Fig. 3.1 – Processo de descarga da bateria

3.2 – PROCESSO DE CARGA

1ª FASE

(

)

O sulfato de chumbo PbSO 4  dos eléctrodos, positivo e negativo começa a dissociar-se em iões de chumbo Pb 2

(

+

2− 4

) e em iões de sulfato (SO ) . A água do electrólito separa-se em iões de hidrogénio ( H  )  e em iões de hidróxido OH  ) . +



2ª FASE

Os iões de sulfato das placas combinam-se com o hidrogénio para formar o ácido sulfurico, os iões de chumbo da placa positiva perdem dois electrões para os iões de chumbo da placa negativa.

3.2

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Funcionamento Funcioname nto das Baterias

3ª e 4ª FASE 

Os hidróxidos do electrólito combinam-se com os iões de chumbo da placa positiva para formar o dióxido de chumbo e ceder a água ao electrólito, assim todos os elementos são reconstruídos e a bateria retorna à sua condição de carga total.

Fig. 3.2 – Processo de carga da bateria

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3.3 

 

 

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Manutenção Manutençã o de Baterias

4 – MANUTENÇÃO DE BATERIAS 4.1 – DESMONTAGEM DESMONTAGEM E MONTAGEM DE BATERIAS B ATERIAS Antes de desmontar uma bateria, deve saber onde está instalada. Na maior parte dos veículos ligeiros, a bateria encontra-se no compartimento do motor. Existem veículos em que a bateria está situada por baixo do assento da frente ou na parte traseira do veículo. No caso de veículos pesados a bateria ou baterias encontram-se situadas numa caixa que está fixa ao chassis do veículo. Em tractores agrícolas a bateria está normalmente situada atrás do motor.

Fig. 4.1 – Sítios possíveis onde podemos encontrar a bateria nos veículos automóveis.

Escolha a chave de luneta ou de caixa apropriada e desligue o cabo de massa. Nunca utilize uma chave ajustável (inglesa ou francesa). As chaves ajustáveis danificam as porcas ou parafusos com muita facilidade.

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4.1

 

 

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Manutenção de Baterias

Por razões de segurança, deve desligar em primeiro lugar, o terminal do cabo de massa. Se não proceder deste modo, e começar por retirar o outro terminal pode tocar com a chave em alguma parte metálica e provocar um forte curto-circuito e o gás produzido nas células da bateria pode ocasionar uma explosão. 

Fig. 4.2 - O terminal de massa deve ser em qualquer circunstância, o primeiro terminal a ser desligado

Assim, antes de tocar no terminal do cabo isolador (na maioria dos casos é o positivo), desmonte primeiro o terminal do cabo de massa. Se o terminal não sair facilmente do borne da bateria puxando-o com as mãos, utilize um saca terminais de baterias como se apresenta na fig.4.3. Fig. 4.3 – Saca – bornes de baterias

Nunca desmonte o terminal à força usando uma chave de parafusos, martelo, alicate ou outra ferramenta incorrecta para efectuar o trabalho, caso contrário arrancará o borne

Fig. 4.4 – Não utilize ferramenta indevida para bateriaretirar os bornes da

4.2

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  Não torça ou rode o terminal do cabo condutor que liga ao borne da bateria pois ao forçar a ligação, poderá provocar um mau contacto eléctrico (não visível) o que levará ao mau funcionamento do veículo.

Fig. 4.5 – Não utilize ferramenta indevida para retirar os bornes da bateria

Depois de desmontados os dois terminais, desaperte o dispositivo de fixação da bateria e desmonte-o,, caso seja necessário, para retirar a bateria do seu alojamento. desmonte-o

Fig. 4.6 – Desmontagem do suporte de fixação da bateria

Agora agarre a bateria, levante-a e tire-a sem tocar em qualquer parte exterior ao veículo. Qualquer contacto da bateria com a parte exterior do veículo pode causar danos irreparáveis na pintura do mesmo.

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4.3

 

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Por outro lado, deve transportar com cautela a bateria evitando o contacto da bateria com a roupa ou qualquer parte do corpo. Deverá usar durante esta operação umas luvas e vestuário adequado de modo a proteger-se a si e à roupa que veste no momento.

Ao retirar a bateria não a incline porque pode derramar electrólito. O electrólito é extremamente corrosivo para os metais, pintura, estofos, etc.

Fig. 4.7 – Mantenha a posição horizontal da bateria quando a retira do seu local do veículo não a tombando

Depois de desmontada a bateria, procede-se à limpeza e manutenção, ou caso se justifique procede-se à sua substituição.

Deve nesta altura limpar o suporte de fixação, bem como os grampos e sistema de fixação da bateria ao chassis do veículo. Deve preocupar-se igualmente com o estado de limpeza do local onde se situa a bateria no veículo.

Fig. 4.8 – Manutenção da bateria

No caso de os acessórios de fixação apresentarem sujidade ou indícios de corrosão utilizase uma solução de bicarbonato de sódio para os limpar. Esta operação deve ser cuidada evitando o contacto directo com a pele e sobretudo com a vista.

4.4

 

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  A mais pequena quantidade de electrólito que caia sobre a pele, fato ou peças metálicas deve ser imediatamente lavada com água ou, melhor ainda, com uma solução de bicarbonato de sódio. No caso de o electrólito lhe atingir os olhos, lave-os com bastante água e vá imediatamente ao médico. Uma queimadura na vista com electrólito pode deixa-lo cego. Tenha o máximo cuidado quando executa todos estes trabalhos.

Fig. 4.9 – Limpeza Li mpeza dos componentes do sistema de fixação da bateria

Os terminais dos cabos devem também ser limpos numa solução de bicarbonato de sódio. Depois, verifique o seu estado e se estiverem estragados, estragados, substitua-os. Para proceder à montagem da bateria, utilize um carro de mão para transportar a bateria, evitando assim qualquer esforço físico excessivo, desde o local onde a bateria se encontra até ao veículo onde a mesma vai ser montada. Pegue na bateria firmemente e coloque-a no local onde ela deve ser montada

Fig. 4.10 – Transporte e montagem da bateria no veículo

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4.5

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Agora fixe a bateria utilizando o dispositivo de fixação mais adequado. A bateria deverá ficar bem fixa, para que não se solte ao curvar ou travar tr avar bruscamente. Mas não a aperte demasiado porque isso irá deformar a caixa, causar danos nas placas (eléctrodos) da bateria, podendo mesmo originar curto-circuitos internos.

Fig. 4.11 – Montagem da bateria no veículo

Por outro lado, uma bateria que não esteja fixa com segurança pode originar um incêndio quando o condutor curvar ou travar rapidamente. É particularmente perigoso quando o veículo tem um acidente, pois a bateria pode saltar, os seus terminais encostarem-se à chapa, produzirem um forte curto-circuito, a bateria explodir, e o veículo incendiar-se.

Fig. 4.12 – A fixação deficiente da bateria poderá causar graves acidentes no veículo

Verificando a boa fixação da bateria ao veículo, procede-se agora à ligação eléctrica da bateria. Tenha muito cuidado para que as ligações sejam feitas correctamente. 4.6

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Identifique qual é o polo positivo e o negativo da bateria, verifique qual a posição correcta de montagem. O comprimento e posição dos cabos que ligam à bateria, ditam muitas vezes a maneira como a mesma é ligada. Deve ligar o cabo positivo ao borne positivo da bateria e o cabo negativo ao borne negativo da bateria. Se a ligação for trocada irá destruir o rectificador do alternador, o regulador de carga e todo o equipamento electrónico que não admite inversão de polaridade.

Fig. 4.13 – Deve ser ligado o terminal positivo ao borne positivo da bateria e o terminal negativo ao borne negativo da bateria

Certifique-se que os terminais estão devidamente apertados não existindo qualquer mau contacto eléctrico entre os bornes da bateria e os terminais de ligação. Certifique-se ainda se os cabos condutores estão bem apertados aos terminais e que garantem boa passagem de corrente eléctrica. Um bom contacto entre os bornes da bateria e os terminais dos cabos é essencial para que se assegure um bom arranque do veículo. Maus contactos, causam grandes quedas de tensão e podem até danificar diversos orgãos do veículo. Introduza o terminal do cabo isolado no borne correspondente corresponde nte da bateria e aperte-o. Nos casos mais habituais, o cabo isolado é o cabo positivo, mas existem carros, em que o cabo isolado é o negativo. Tenha muito cuidado para não trocar os cabos. Fig. 4.14 – Ligação do terminal ao borne da bateria

Não aperte o terminal com demasiada força. Nunca utilize uma chave de tamanho incorrecto. Para este trabalho é recomendável, utilizar uma chave de luneta.

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4.7

 

 

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Deve proceder da mesma forma para o terminal negativo que foi o primeiro a ser desligado e deve ser o ultimo terminal a ser ligado.

Fig. 4.15 – Aperto dos terminais t erminais positivo e negativo

Deve no final untar os terminais e os bornes com uma camada de vaselina por forma a proteger os contactos da corrosão. Não deverá usar para o efeito massas ou óleos lubrificantes pois estes são isoladores eléctricos e poderão dar origem a maus contactos eléctricos. Os terminais soltos podem originar avarias no sistema de carga do motor, causando muitas vezes danos irremediáveis na ponte rectificadora e regulador electrónico de carga da bateria e em toda a gestão electrónica do motor.

No caso da bateria ser do tipo -sem manutenção como a maioria das baterias comercializacdas nos dias de hoje, deve preocupar-se somente com a fixação da bateria e aperto dos terminais, mas se a bateria necessita de manutenção deve certificar-se que os bujões da bateria estão devidamente apertados. Se houver alguma cobertura de protecção da bateria, deve montá-la para evitar vasamento acidental de electrólito durante uma paragem brusca por exemplo. Nunca coloque ferramentas ou peças metálicas em cima de uma bateria que não tenha cobertura. Isto poderá causar um curto circuito seguido de incêndio. Por outro lado, quando se trata de uma ferramenta suficientemente comprida de modo a ligar o terminal positivo e negativo da bateria, nunca deverá colocar na parte superior da Fig. 4.16 – Nunca coloque ferramentas em cima da bateria

bateria.

4.8

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4.2 – MEDIÇÃO DA DENSIDADE DO ELECTRÓLITO

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Como se viu, a natureza química do electrólito depende do estado de carga da bateria. Assim, o electrólito pode ser testado para determinar o estado de carga da bateria.

Do teste das propriedades químicas do electrólito, no entanto, pode tirarem-se conclusões sobre o seu estado o que é executado, medindo a densidade deste. A densidade de uma substância é a razão entre o peso específico dessa substância e o da água. Diz-se que a água tem densidade igual a 1. O ácido sulfúrico é mais denso que a água. A mistura do ácido com a água resulta numa mistura mais densa do que a da água pura. Quanto mais ácido sulfúrico estiver contido na água maior será a sua densidade. densidade. A densidade pode ser verificada através de um densímetro.

Fig.4.17 - Densímetro

A tensão de um acumulador e a densidade densidade do electrólito aumentam durante a carga. Quando a bateria é posta à carga, a tensão em cada elemento sobe rapidamente a 2,2 V, e depois muito lentamente até 2,3 V, ou 2,4 V, mantendo-se quase constante neste valor durante bastante tempo. No fim da carga, a tensão atinge rapidamente o valor máximo, que oscila entre 2,5 V a 2,8 V conforme o valor da corrente de carga.

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4.9

 

 

CEPRA A densidade do electrólito aumenta durante a carga, até atingir certo valor máximo.

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A

seguir

apresenta-se

uma

tabela

de

densidades que demonstra o estado da bateria em função da densidade do electrólito. Normalmente a densidade do electrólito é medida, colocando o densímetro no interior de cada modulo da bateria como se apresenta na Figura 4.18. Apertando o fole no topo do densímetro, fazemos com que o electrólito penetre no interior do densímetro onde se encontra uma bóia com uma escala impressa, escala esta que é comparada com a tabela Fig.4.18 – Medida da densidade do electrólito da bateria

4.1.

TABELA DE DENSIDADES DENSIDADES Entre 1,260 1,230 1,200 1,170 1,140 1,110

E 1,280 1,250 1,220 1,190 1,160 1,130

Estado de carga 100% 75% 50% 25% Capacidade muito reduzida de uso Descarregada

Tab.4.1 – Tabela de densidades em função do estado de carga

O aumento da densidade é devido à decomposição do sulfato de chumbo formado na descarga anterior. O sulfato de chumbo decompõe-se e restitui o ácido que entrava na sua composição. Indícios do fim da carga: carga: O fim da carga de uma bateria reconhece-se pelos seguintes indícios: A tensão, depois de se ter mantido durante bastante tempo em 2,3 V ou 2,4 V sobe em pouco tempo ao valor máximo (2,5 a 2,8, conforme acorrente de carga).

4.10

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A densidade sobe lentamente durante a carga e fica estacionária quando o acumulador está completamente carregado

O electrólito entra em efervescência.

Quando as placas positivas não absorvem mais oxigénio e as negativas mais hidrogénio, estes gases libertam-se à superfície do electrólito, dizendo-se então que o acumulador acumulador esta em efervescência.

As bolhas gasosas começam a notar-se, ainda que em pequena quantidade, quando a bateria está a meia carga. Esta efervescência é proveniente das placas positivas. As negativas só perto do fim da carga libertam bolhas gasosas.

 Adiç  Ad ição ão de d e água dest d estililada ada

O electrólito dos acumuladores deve cobrir totalmente as placas e separadores. Caso contrário, as placas sulfatam-se na parte em contacto com o ar deformando-se com o funcionamento. Deve verificar-se se as tampas da bateria tocam no electrólito como se apresenta na Figura 4.19.

Tampa dos alvéolos

Tampa da bateria

Nível do electrólito

Separador Placa

Fig.4.19 – Nível de electrólito deve ser controlado periódicamente

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4.11

 

 

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 Adiç  Ad ição ão de d e ácido áci do Para acertar o nível do electrólito emprega-se somente água destilada, mesmo que a densidade esteja baixa.

Quando numa bateria há um ou mais elementos com fraca densidade, talvez devido à sulfatação, a qual ainda mais se agravará se cometermos o erro de juntar novo electrólito. Algumas vezes, é necessário deitar electrólito em vez de água, não só para acertar o nível como para corrigir a densidade. Perde-se electrólito, quer por se ter entornado, quer

por

efeito

de

salpicos

durante

a

efervescência. Ao finalizar a primeira carga de uma bateria, deve  –se regular o nível do electrólito em todos os elementos da bateria por forma a nivela-los, mantendo-os com a mesma densidade. Isto só deve ser feito depois de se ter a certeza de que a densidade não sobe mais, isto é, que a bateria está bem carregada. Durante o serviço das baterias, a água do electrólito vai-se evaporando pouco a pouco. Torna-se pois necessário compensar aquela evaporação, juntando água destilada, Figura 4.20.

Fig.4.20 – Colocação da água destilada na bateria

A água deita-se no princípio da carga, para que a efervescência provoque a mistura com o ácido. A adição da água durante a descarga é sempre prejudicial, mas ainda o será mais se as placas ficarem a descoberto. No entanto, isto nunca acontece se houver o cuidado de acertar o nível todas as vezes que a bateria for posta à carga. Como regra, acerta-se o nível antes do princípio de cada carga, deixando-o 1 a 2 cm acima do topo superior das placas.

A vida e a duração de uma bateria dependerá sobretudo da sua construção, do uso e cuidados que receba durante o seu serviço. Ti os de Baterias e sua Manuten ão

4.12

 

 

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  Para conservar as baterias em perfeito estado de funcionamento devem ter-se presentes algumas normas:

Quando o nível do electrólito se encontra baixo, deve compensar-se adicionando

água destilada de modo que o nível seja de um a dois centímetros acima das placas. Em muitos casos, o orifício donde se aloja a tampa dispõe de um plano interior de

Nunca se deve utilizar água normal da torneira em vez de água destilada pois as impurezas que esta contém podem corroer as placas, acelerando a formação de sulfato de chumbo, e comprometendo a duração de vida da bateria.

É tão prejudicial não manter o nível de electrólito, como adicionar água destilada em excesso pois neste caso, a causa dos movimentos da bateria com o veículo e a saída de gases na bateria leva à consequente danificação dos suportes dos elementos sulfatando terminais, bornes, etc. Podem-se formar falsos contactos nos bornes dificultando o arranque do motor do veículo ou o seu funcionamento eléctrico correcto.

Devem manter-se limpos os buracos respiradores das tampas da bateria para permitir o escape dos gases gerados no interior da bateria.

Os bornes devem ser limpos periodicamente e lubrificados com massa consistente ou vaselina por forma que os contactos não entrem em reacção com o próprio ar ou humidade evitando a formação de sulfato de chumbo.

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4.13

 

 

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Fig.4.21 – Deve-se manter os bornes da bateria limpos de modo a evitar a sulfatação dos mesmos

É importante manter a bateria bem fixa no seu compartimento evitando golpes

na bateria provocadas por vibrações produzidas pela própria

marcha do veículo. Estes golpes podem provocar fugas de electrólito que por sua vez danificam o que estiver à volta da bateria como por exemplo queimar a pintura do automóvel, corroer cabos eléctricos, etc.

Nunca devem colocar-se quaisquer utensílios como ferramentas em cima da bateria pois ferramentas ou utensílios metálicos podem ocasionar curtos-circuitos entre os bornes da bateria com o risco de incêndio que daí advém.

Deverá manter-se limpa a parte superior do acumulador. A sujidade e humidade nesta zona pode ocasionar a auto descarga da bateria bem como a corrosão do próprio vaso.

4.14

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  4.2.1 – MEDIÇÃO MEDIÇÃO DA TENSÃO DA B BATERIA ATERIA A medição da tensão de uma bateria pode ser feita nas seguintes condições: em carga, em repouso ou em descarga. Define-se situação de repouso quando tiverem passado mais do que 15 minutos depois da última carga ou descarga.

Nas duas primeiras situações, a medição é feita com um voltímetro normal, mas para medir a tensão e descarga é necessário o uso de um voltímetro verificador de baterias. Estes voltímetros dispõem de uma resistência entre as duas pontas de medição, por onde se faz a descarga.

Fig.4.22 – Voltímetro de medição de carga de baterias

Este método tem uma precisão maior na detecção de falhas na bateria, pois poderá haver algum elemento defeituoso, que medindo em repouso dá a tensão correcta, mas em descarga intensa não responde correctamente. Este voltímetro deve manter-se ligado à bateria somente durante o tempo de medição (não mais que 6 segundos), pois provoca uma descarga intensa do elemento.

VALORES DA TENSÃO MEDIDA EM CADA ELEMENTO/TOTAL*

SITUAÇÃO CARGA

2,7 V

16,2 V*

2,2 V

13,2 V*

1,7 V

10,2*

REPOUSO

2,2 V

13,2V*

2V

12 V*

1,5 V

9 V*

1,7 V

10,2 V*

1,5 V

9 V*

1,2 V

7,2 V*

DESCARGA

INTENSA CONCL US USÕES

CA RR RREGA DA DA

MEIA CARGA

DESCARREGADA DESCARREGADA

Tab.4.2 – Tabela de valores que permitem concluir o estado de carga da bateria

Na tabela 4.2 mostramos os valores de tensão que deverão ser obtidos para cada elemento. NOTA: Os valores acompanhados de (*) correspondem à medição dos bornes da bateria. Por sua vez, os valores situados à esquerda de cada coluna correspondem à medição feita entre os terminais de cada elemento da bateria.

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4.15

 

 

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4.3– COMO COMO CARREGAR BA BATERIAS TERIAS Para reconhecer a importância do carregamento da bateria, basta ter em atenção que a sua duração depende directamente do seu estado de carga Nunca se deve permitir que uma bateria se mantenha se mantenha descarregada ou quase, porque então dá-se a sulfatação das suas placas diminuindo consideravelmente o tempo de vida da bateria. Uma bateria descarregada ou quase, não se deve deixar num veículo, esperando-se que o sistema de carga do veículo a recarregue completamente. completamente.

Fig. 4.23 – Recarga da bateria

A bateria embora possa apresentar condições de funcionamento satisfatórias, provavelmente não ultrapassará metade da sua carga e nestas condições começa a verificar-se a sulfatação parcial das placas, que irá reduzir consideravelmente a sua duração. Para recarregar uma bateria montada num veículo equipado com um sistema de carga com alternador, desligue os cabos de ligação da bateria à rede eléctrica do veículo, antes de ligar os cabos do carregador.

Nunca utilize um carregador rápido de baterias para auxiliar o arranque de um motor o arranque de um motor equipado com alternador e sobretudo gerido electronicamente. Caso não respeite esta nota, poderá por em causa o funcionamento de toda a parte electrónica do veículo.

Quando uma bateria está descarregada o melhor é retirá-la do veículo e recarregá-la na secção de carregamento de baterias do CEPRA.

4.16

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Fig. 4.24 – Carregamento de baterias

De um modo geral, o carregamento de uma bateria não apresenta problemas desde que proceda do modo que a seguir se indica.

Em primeiro lugar, retire os bujões das células da bateria depois de ter limpo adequadamente a sua parte superior.

Fig. 4.25 – Retire os bujões da bateria

De seguida, verifique o estado da bateria de cada célula e registe os valores obtidos. Verifique se o nível do electrólito está correcto

corrigindo-o

caso

seja

necessário. Adicione, somente água destilada ao electrólito numa primeira fase. Para a substituição do electrólito ou adição de ácido súlfurico deve, obrigatoriamente obrigatoriamente ler o manual de instruções da respectiva bateria e seguir todos os conselhos dados pelo fabricante.

Fig. 4.26 – Verifique o estado de carga da bateria utilizando o densímetro

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4.17

 

 

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A bateria só pode ser carregada com corrente contínua (DC), mas há dois sistemas de carga em uso:

Fig. 4.27 – A – Sistema de carga por corrente constante.

Fig. 4.28 – B – Sistema de carga por tensão constante.

Os pequenos carregadores de bateria só podem trabalhar mediante o sistema de tensão constante. Estes são regulados para 6 ou 12 Volts. Normalmente este tipo de carregadores apresenta um amperímetro que nos dá a informação sobre a carga da bateria, isto é, no momento em que bateria supostamente é colocada à carga, o amperímetro colocado em série, aponta para um valor maior que zero Ampere o que significa que o carregador está a emitir corrente para a bateria. No momento em que o amperímetro mede um valor praticamente igual a zero Ampere significa que não existe circulação de corrente eléctrica do carregador para a bateria, estando esta carregada.

4.3.1– CARREGAMENTO A TENSÃO CONSTANTE  

Vamos começar por ver como se usa um sistema de tensão constante. Ligue o terminal positivo do carregador (garra de crocodilo de cor vermelha) ao borne positivo da bateria, e o terminal negativo da bateria (garra de crocodilo de cor negra) ao borne negativo da bateria. Assegure-se de que as ligações ficam bem firmes e a fazer bom contacto eléctrico. Fig. 4.29 – Carga da bateria

4.18

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Se, ao fazer a ligação dos cabos do carregador à bateria houver troca de polaridade, corre-se o risco de danificar o carregador ou queimar o fusível de protecção deste. Seleccione a tensão de carga presente no carregador de baterias – 6 V para as baterias de 6 V e 12V para baterias de 12V. Seleccione a intensidade de corrente de carga, caso o carregador de baterias possua este comando.

Fig. 4.30 – Carregador de baterias.

Na bateria está inscrita a sua capacidade em Amperes – hora (Ah). Normalmente, a intensidade da corrente de carga da bateria não deve ultrapassar um décimo do valor da sua capacidade.

Fig. 4.31 – A capacidade da bateria vem inscrita para na própria bateria.

Fig. 4.32 – Exemplo de calculo da intensidade de corrente a ser definida no carregador de baterias.

O carregamento da bateria pode fazer-se até cerca de 70 % da sua carga total com uma maior intensidade de corrente (Carga rápida). Mas neste caso haverá que tomar algumas precauções adicionais durante a operação de carregamento deste tipo deverá interromperse logo que comecem a gerar grande quantidade de gases.

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4.19

 

 

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A temperatura do electrólito também tem de ser vigiada por forma a que nunca ultrapasse os 50º C. Uma temperatura superior a esta pode causar danos nas placas. Ligue o interruptor do carregador e ajuste o regulador de intensidade de carga para o valor adequado. À medida que roda o regulador de intensidade, observe o amperímetro a fim de obter a intensidade intensidad e de carga correcta.

Ao fazer a regulação de intensidade de carga, dá-se uma alteração na tensão. Para obter uma maior intensidade é necessário aplicar à bateria

uma maior tensão e vice versa.

Fig.4.33 – Regulação da intensidade de corrente

Mantendo-se uma relação de carga de 0,1 (um décimo) uma bateria completamente descarregada levará a carregar 12 a 13 horas.

A bateria não é capaz de converter completamente a energia eléctrica recebida em energia química. Por isso para obter o carregamento completo da bateria é necessário oferecer-lhe um excesso de energia, na ordem dos 20 a 30 %. Se a bateria estiver apenas meio descarregada então bastará cerca de 6 horas de carga para obter o seu total recarregamento. recarregamento. Verifique a densidade do electrólito e registe os valores obtidos, durante o período de carga da bateria.

4.20

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Fig.4.34 – Verifique a densidade do electrólito durante a carga da bateria

Se a bateria começar a libertar muitos gases reduza a relação de carga para 0,05 baixando assim a corrente.

Fig.4.35 – Libertação de gases pelos alvéolos da bateria

Durante o carregamento das baterias, não desligue os cabos de ligação. Nesse caso eles poderão produzir faíscas e nessa situação, qualquer faísca poderá originar a explosão da bateria (combustão do hidrogénio). Ti os de Bateri Baterias as e sua sua Manu Manuten ten ão

4.21

 

 

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Continue a verificar a densidade do electrólito. Quando não houver qualquer alteração nessa densidade durante um período de 2 horas de carregamento, é sinal que a bateria está plenamente carregada. Como já foi indicado, a densidade do electrólito varia com a temperatura. Portanto, o valor da densidade pode ser inferior a 1,260 mas os valores obtidos devem ser iguais em todas as células.

Fig.4.36 – A densidade do electrólito varia com a temperatura

Fig.4.37 – A densidade deve ser igual em todas as células da bateria

Se houver uma diferença de densidade entre células, superior a 0,040, então poderá haver uma ou mais células danificadas. Isto, salvo o caso do electrólito de umas células estar mais diluído que o das outras. Posto isto, desligue a corrente do carregador, com o interruptor, antes de desligar os cabos que estão ligados à bateria. Verifique o nível do electrólito e corrija-o se necessário. Não encha excessivamente as células. Monte então as tampas das células, lave a parte superior da bateria com um pano embebido em água. Terá então a bateria devidamente carregada e pronta a ser montada no veículo. Volte a verificar a densidade do electrólito quando quando a bateria estiver fria (15 a 20 º C ). A densidade do electrólito deve, nesta altura, ser superior a 1,280 (no caso dos países tropicais superior a 1,230). Se estes valores não forem alcançados, então a bateria não está ainda completamente carregada.

4.22

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  Nos casos em que um segundo carregamento não origine qualquer aumento de densidade do electrólito, isso significa que o electrólito se encontra demasiadamente diluído. Quando isso acontecer, o electrólito da bateria deve ser despejado e substituído por outro com a densidade adequada. Se houver necessidade de recarregar mais do que uma bateria, estas poderão ser montadas em paralelo.

Fig.4.38 – Carregamento de três baterias ao mesmo tempo

Neste caso, deverá usar-se uma resistência eléctrica variável e um amperímetro por cada uma das baterias, a fim de se poder controlar e ajustar a intensidade de carga aplicada a cada uma delas. O carregador deve ser regulado de modo que a sua intensidade seja igual à soma das capacidades das baterias X *0,10. No entanto, para utilizar este material adicional (resistências e amperímetros) por cada bateria o sistema torna-se um bocado caro e complicado, e por isso utiliza-se outro processo alternativo, o sistema de carregamento de corrente constante.

4.3.2– CARREGAMENTO A CORRENTE CONSTANTE 

O sistema de carregamento com corrente constante, é geralmente utilizado quando se usam carregadoress do tipo industrial. carregadore Um certo número de baterias com capacidades aproximadamente iguais podem então ser carregadas ao mesmo tempo fazendo a ligação delas em série. Ti os de Bateri Baterias as e sua sua Manu Manuten ten ão

4.23

 

 

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Fig.4.39 – Carregamento de baterias segundo o sistema de corrente constante

Fig.4.40 – Para carregar uma bateria de 12 Volt deve ser usada uma tensão de 12 Volt.

Fig.4.41 – Para carregar duas baterias duas baterias deverão usarse 24 Volt.

Fig.4.42 – Para carregar três baterias de 12 Volt deverão usar-se 36 Volt.

4.24

Fig.4.43 – Para carregar quatro baterias de 12 Volt, deverão usar-se 48 Volt.

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Há um limite para o número de baterias que podem ser carregadas ao mesmo tempo. A soma da tensão das baterias a carregar não deve exceder a tensão que carregador é capaz de fornecer. Dado que , neste caso, as baterias estão ligadas em série, a intensidade da

corrente

de

carregamento

adoptada, é igual para todas elas. Fig.4.44 – Agrupamentos possíveis de baterias usando o sistema de corrente constante

Por outro lado, para o caso do carregamento em condições normais, a intensidade da corrente de carregamento de uma bateria não deve exceder 0,1 do valor da sua capacidade. Não é aconselhável colocar uma bateria de pequena capacidade misturada com baterias de grande capacidade.

Por exemplo, carregar, em série, uma bateria de 12 Ah com baterias de 110 Ah. Neste caso, o tempo de carregamento das baterias de maior capacidade seria substancialmente aumentado, uma vez que a intensidade da corrente de carregamento é calculada em função da bateria de menor capacidade (1,2 A).

Fig.4.45 – Não é aconselhável o carregamento de baterias ligadas em série de diferentes capacidades

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4.25

 

 

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4.3.3 – CARREGAMENTO RÁPIDO DE BATERIAS BA TERIAS A utilização de carregadores rápidos exige muito maiores cuidados que que os requeridos para o carregamento normal. Embora o carregamento rápido possa ser aplicado sem qualquer perigo às baterias que se descarreguem nas condições normais, este só deve praticar em casos de ultima necessidad necessidade. e. O carregamento rápido não deve ser usado no caso do carregamento inicial de uma bateria que é posta em uso.

Uma bateria pode atingir entre 70 a 80% da sua carga pelo processo de carregamento rápido, sem quaisquer perigos de se danificar, desde que a intensidade

da

corrente

de

carregamento seja restringida de modo a que a temperatura da bateria não ultrapasse os 45º C.

Fig.4.46 – No carregamento rápido de baterias a temperatura da bateria não deve exceder os 45ºC

O carregamento rápido de baterias não é aconselhado sempre que a temperatura ambiente se aproxime ou exceda a temperatura de 45ºC. O tempo necessário para fazer o carregamento rápido de uma bateria situa-se geralmente entre os 30 e os 60 minutos, dependendo do estado de carga inicial da bateria e, como é evidente, da evolução da sua temperatura. O carregamento rápido de baterias traz o grande inconveniente de reduzir gradualmente a vida útil da bateria, sendo como tal uma tarefa a executar só em extrema necessidade.

4.26

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Se o carregamento rápido for utilizado muitas vezes numa bateria, nota-se ao fim de um curto espaço de tempo o envelhecimento precoce da mesma bateria. Depois do que foi dito, quando necessitar de recarregar uma bateria, aconselhe sempre para o facto da carga ser lenta e não rápida, pois garante assim uma vida mais prolongada à bateria.

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4.27

 

 

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Bibliografia

BIBLIOGRAFIA

COOPER, Alain – Ciência Visual ELECTRICIDADE, Editorial Pública.

CRUZEIRO, Mário Rodrigues – Estudo da Electricidade, III Volume, Edições Salesianas.

CASTELA, Comandante José Filipe – Electrotecnia e Máquinas Eléctricas, Ministério da Marinha (Escola Náutica). BENEVIDES, Francisco Fonseca – Noções de Física Moderna, Tomo II, Academia Real das Ciências.

SILVA, Rogério Castro e – Curso de Electricidade Prática, 3ª Edição, Editorial de Marinha, Ministério da Marinha (Escola Náutica).

FARIA, Ana Maria; VALADARES, Jorge António; SILVA, Luís Gonçalves da; TEODORO, Victor Duarte; Física, 1ª Volume , Texto, Guia de Estudo, Manual de  Actividades, Didáctica Editora.

CRUZEIRO, Mário Rodrigues – Transformadores; Máquinas eléctricas de corrente

contínua; problemas, Edições Salesianas.

RAND, D.A.J.; WOODS, R.; DELL, R.M. – Batteries for electric vehicles, reserch studies press LTD.

CASTRO, Miguel de – Manual do alternador bateria e motor de arranque , Plátano Editora.

GORY, G. –  Accumulateu  Accumulateurs rs au Plomb, Editions Semis.

BERNDT, D. – Maintenance – Free Batteries, Research studies press LTD.

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C.5

 

 

 

 

 

 

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Pós Teste

PÓS-TESTE 1 – As principais características de um acumulador são:

  b) Aspecto b)  Aspecto exterior, força electromotriz. electromotriz. ....................................................................................   c) c) Densidade  Densidade de ácido sulfúrico e água destilada. destilada. ....................................................................   d)  d)  Nenhuma das anteriores........................................................................................................   a) Força a) Força electromotriz, resistência resistência interna e capacidade. capacidade. .........................................................

2 – Calcule, usando a fórmula, a capacidade duma bateria que debita 200 Amperes numa hora. a) 400 a) 400 Ah. ................................................................................................................................... ...................................................................................................................................

 

Ah.................................................................................................................................... b) 200 b)  200 Ah....................................................................................................................................

  d) 50 d)  50 Ah...................................................................................................................................... Ah......................................................................................................................................   c) c) 600  600 Ah .................................................................................................................................... ....................................................................................................................................

3– Qual é o aparelho usado em manutenção das baterias que se destina a ver o estado de carga da bateria?

  ............................................................................................................................   b) Micrómetro. b)  Micrómetro. ............................................................................................................................

a)  a) Amperímetro.......................................................................... Amperímetro........................................................................................................................... .................................................

c) c) Manómetro.  Manómetro. ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ d)  d)  Densímetro........................................................................................................ Densímetro............................................................................................................................. .....................

4 – Qual é a densidade de electrólito que demonstra que a bateria está descarregada?

  

..................................................................................................... a) Valores a) Valores inferiores a 1,150. .....................................................................................................

 

b) Valores b)  Valores superiores superiores a 1,150....................................................................................................

  1,240. ...................................................................................................   d) Valores d)  Valores superiores a 1,240.................................................................................................... c) c) Valores  Valores dentro do intervalo 1,200 a 1,240.............................................................................

Tipos de Baterias e sua Manutenção

S.1

 

 

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Pós Teste

5 – Qual é a densidade de electrólito que demonstra que a bateria está carregada?

  b) Valores b)  Valores dentro do intervalo 1,270 a 1,290.............................................................................   c) c) Valores  Valores superiores a 1,290.................................................................................................... 1,290. ...................................................................................................   d) Valores d)  Valores inferiores a 1,270. ..................................................................................................... .....................................................................................................   a) Valores a) Valores inferiores a 1,200. ..................................................................................................... .....................................................................................................

6 – Colocando uma chapa em cobre e outra em zinco num vaso cheio de ácido sulfúrico e água destilada, estabelece-se entre as chapas metálicas uma diferença de potencial. Quais das chapas ficam com carga positiva e negativa respectivamen respectivamente? te? a) A a) A chapa de cobre é o polo positivo da pilha e a chapa de zinco compõe o polo negativo. ..

 

b) A b)  A chapa de cobre compõe o polo negativo da pilha e a chapa de zinco compõe o polo positivo. ........................................................................................... ...................................................................................................................................... ...........................................

  d) É d)  É indiferente........................................................................................................................... indiferente...........................................................................................................................  

c) c) A  A chapa de cobre e a chapa de zinco compõe ambos o polo positivo e negativo................

7 – Num acumulador de chumbo quando se mergulha os eléctrodos, ambos em chumbo, na solução electrólitica o que é que acontece? a) Estabelece-se a) Estabelece-se uma diferença de potencial potencial entre os eléctrodos............................................ eléctrodos. ........................................... b) Nada b)  Nada acontece....................................................................................................................... acontece.......................................................................................................................

 

  c) c) A  A solução electrólitica fica turva............................................................................................ turva. .............................................................................................   d) A d)  A solução electrólitica fica de cor avermelhada....................... avermelhada..................................................................... ..............................................   8 – Num acumulador de chumbo, a solução electrólitica é composta por:

  b) Acido b)  Acido sulfúrico com água água destilada. ......................................................................................   c) c) Sulforeto  Sulforeto de chumbo com água destilada.............................................................................. destilada..............................................................................   d) Água d)  Água destilada. destilada. .......................................................................................... ...................................................................................................................... ............................   a) Acido a) Acido clorídrico com água destilada. destilada. .....................................................................................

S.2 

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9 – No momento da carga duma bateria forma-se:

  b) Peróxido b)  Peróxido de chumbo no eléctrodo positivo e negativo. .........................................................   a) Chumbo a) Chumbo puro no eléctrodo positivo e negativo......................................................................

c) c) Peróxido  Peróxido de chumbo no eléctrodo positivo e chumbo puro no negativo. ..............................   positivo. .............................. d) Peróxido d)  Peróxido de chumbo no eléctrodo negativo e chumbo puro no positivo...............................

 

10 – Verificando o nível de carga duma bateria por meio da densidade do electrólito qual é o nível que o densímetro deve indicar que demonstra que a bateria está carregada a 100%?

  b) De b)  De 1,200 a 1,220. .................................................................................................................. ..................................................................................................................   a) De a) De 1,110 a 1,130.................................................................................................................... 1,130....................................................................................................................

c) c) De  De 1,260 a 1,280.................................................................................................................... 1,280....................................................................................................................

  d) De d)  De 1,230 a 1,250. .................................................................................................................. ..................................................................................................................   11 - Por razões de segurança, qual dos cabos da bateria deve desligar em primeiro lugar?

  b) Cabos b)  Cabos das das velas ........................................................................................ .................................................................................................................... ............................    Cabo positivo de ligação à bobina......................................................................................... bobina. ........................................................................................   c) c) Cabo d) Cabo d)  Cabo de massa (negativo da bateria)....................................................................................   a) Cabo a) Cabo positivo da bateria bateria . ...................................................................................................... ......................................................................................................

12 – Porque é que a bateria deve estar bem fixa ao veículo?

  b) Para b)  Para que não seja roubada.................................................................................................. roubada......................................................................................................   c) c) Para  Para evitar incêndios no veículo............................................................................................ veículo. ...........................................................................................   a) Para a) Para evitar que salte do seu compartimento compartimento e se estrague. estrague. .................................................

d) Para d)  Para evitar curto - circuitos ................................................................................................. .................................................................................................... ...

Tipos de Baterias e sua Manutenção

 

S.3

 

 

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Pós Teste

13 – Com que é que deve untar os bornes da bateria e os terminais dos cabos de ligação? a) Óleo a) Óleo de motor ....................................................................................................................... .......................................................................................................................

 

b) Massa b)  Massa consistente. consistente. ............................................................................................. ................................................................................................................ ...................

  c) c)  Vaselina.................................................................................................. Vaselina.................................................................................................................................. ................................   d)  d)  Sabão..................................................................................................................................... Sabão.....................................................................................................................................   14 – Uma bateria com meia carga deve ser recarregada com um carregador de baterias?

  b)  b)  Não ........................................................................................................................................ ........................................................................................................................................   c) c) Quando  Quando o fabricante o indicar. ...............................................................................................   ........................................................................................................................................ a) Sim. a) Sim. ........................................................................................................................................

d) De d)  De tempos em empos..................................................................................... empos. ........................................................................................................... .......................

 

15 – Uma bateria de 12 volts deve ser carregada com a tensão de constante:

  b) 6 b)  6 Volts. ............................................................................................. ................................................................................................................................... ......................................   c) c) 12  12 Volts. Volts. ...................................................................................... ................................................................................................................................. ...........................................   ................................................................................................................................. ...........................................   d) 24 d)  24 Volts. ...................................................................................... Volts. ................................................................................................................................ ................................................................................................................................ a) 1,2 a) 1,2 Volts.

16 – O carregamento rápido de baterias é recomendado. recomendado.

  b) Como b)  Como uma solução permanente para manter as baterias sempre carregadas. ...................   c) c) Apenas  Apenas nos casos em que não haja tempo disponível para um carregamento norm normal........ al........   d) Quando d)  Quando o fabricante permitir através do manual de instruções da bateria...........................   a) Para a) Para fazer o primeiro carregamento das baterias, quand quando o novas.........................................

S.4 

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17 – Durante o carregamento rápido das baterias deverá haver o cuidado de suspender o carregamento logo que a temperatura do electrólito ultrapasse: a)  a) 30ºC. ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................

  c) c)  70ºC. ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................   d) 100ºC. d)  100ºC. .................................................................................................. .................................................................................................................................... ..................................  

b) 50ºC. b)  50ºC. ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................

18 – Qual é o nível que o densímetro deve indicar para demonstrar um nível de carga a 25%? a) 1 a) 1,110 ,110 a 1,130. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................

   1,260 a 1,280. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................   c) c) 1,260 d) 1,230 d)  1,230 a 1,250. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................   b) 1,200 b)  1,200 a 1,220. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................

19– Qual é o nível que o densímetro deve indicar para demonstrar um nível de carga a 50%?

  b) 1,200 b)  1,200 a 1,220. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................   c) c)  1,170 a 1,190. ....................................................................................................................... .......................................................................................................................   a) 1,110 a) 1,110 a 1,130. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................

d) 1,230 d)  1,230 a 1,250. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................

 

20 – Qual é o nível que o densímetro deve indicar para demonstrar que a bateria se encontra descarregada?

  ........................................................................................................................   b) 1,200 b)  1,200 a 1,220. ........................................................................................................................ a) 1,110 a) 1,110 a 1,130 ......................................................................................................................... .........................................................................................................................

c) c) 1,170  1,170 a 1,190. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................  

d) 1,230 d)  1,230 a 1,250. ........................................................................................................................ ........................................................................................................................

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CORRIGENDA DO PÓS TESTE

Nº de Perguntas 1

Resposta Certa A

2

B

3

D

4

A

5

B

6

A

7 8

B B

9

C

10

C

11

D

12

C

13

C

14

B

14

C

16

C

17 18

B D

19

B

20

A

S.6 

 

 

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