Tipologia Textual

December 13, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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TIPOLOGIA TEXTUAL 

també m é transmitida através de 1. texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... 2. texto não-literário: não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento.

TEXTO LITERÁRIO  LITERÁRIO 

TEXTO NÃO-LITERÁRIO NÃO-LITERÁRIO 

Conotação Figurado, subjetivo Pessoal

Denotação Claro, objetivo Informativo

TIPOS DE COMPOSIÇÃO  1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer

observação cuidadosa,uma parasérie tornar que vai decaptar scrito os umtraços modelo inconfundível. Não se trata de enumerar de aquilo elementos, masserdedescrito capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas. 2. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que q ue estão quase sempre em conflito. A Narração envolve: I. Quem? Personagem; II. Quê? Fatos, enredo; III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos; IV. Onde? O lugar da ocorrência; V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos; VI. Por quê? A causa dos acontecimentos; 3. Dissertação: dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho.

TIPOLOGIA TEXTUAL Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação). Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características.

 

Para fazer um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:

Narração Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. Exemplos Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...

Descrição Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Exemplos Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio.  Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.

Observação Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.

Dissertação Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico. Exemplos Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior. Fonte: www.graudez.com.br 

TIPOLOGIA TEXTUAL 1. texto Literário Expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo.

 

Exemplos: • • •

um romance um conto uma poesia

2. texto não-literário Preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Exemplos: • •

uma notícia de jorna uma bula de medicamento TEXTO LITERÁRIO Conotação Figurado, subjetivo Pessoal

TEXTO NÃO-LITERÁRIO Denotação Claro, objetivo Informativo

TIPOS DE COMPOSIÇÃO 1. Descrição Descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar  aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas.

2. Narração É um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito. A Narração envolve: I. Quem? II. Quê? Fatos, III. Quando? A época em que ocorreram os IV. Onde? O lugar da V. Como? O modo como se desenvolveram os VI. Por quê? A causa dos acontecimentos;

Personagem; enredo; acontecimentos; ocorrência; acontecimentos;

3. Dissertação Dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho. Fonte: www.algosobre.com.br 

 

TIPOLOGIA TEXTUAL GÊNERO TEXTUAL E TIPOLOGIA TEXTUAL: COLOCAÇÕES SOB DOIS ENFOQUES TEÓRICOS  A diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual é, no meu entender, importante para direcionar o trabalho do professor de língua na leitura, compreensão e produção de textos [1] . O que pretendemos neste pequeno ensaio é apresentar algumas considerações sobre Gênero Textual e Tipologia Textual, usan usando do,, para para is isso so,, as co cons nsid ider eraç açõe õess fe feititas as por por Marc Marcus usch chii (200 (2002) 2) e Trav Travag aglilia a (200 (2002) 2),, que que fa fazz apontamentos questionáveis para o termo Tipologia Textual. No final, apresento minhas considerações a respeito de minha escolha pelo gênero ou pela tipologia. Convém afirmar que acredito que o trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica de interação humana. Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem do Gênero Textual Textual [2] . Marcuschi Marcuschi não demonstra demonstra favorabilidade favorabilidade ao trabalho trabalho com a Tipologia Tipologia Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças específicas. Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) defendem o trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os textos de diferentes tipos, eles se instauram devido à existência de diferentes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto e com os diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da competência comunicativa. De acordo com as idéias do autor, cada tipo de texto é apropriado para um tipo de interação específica. Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer  uma espécie de levantamento de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos mais necessários. Marcuschi afirma que os livros didáticos trazem, de maneira equivocada, o termo tipo de texto. Na verdade, para ele, não se trata de tipo de texto, mas de gênero de texto. O autor diz que não é correto afirmar que a carta pessoal, por exemplo, é um tipo de texto como fazem os livros. Ele atesta que a carta pessoal é um Gênero Textual. O autor diz que em todos os gêneros os tipos se realizam, ocorrendo, muitas das vezes, o mesmo gênero sendo realizado em dois ou mais tipos. Ele apresenta uma carta pessoal [3] como exemplo, e comenta que ela pode apresentar as tipologias descrição, injunção, exposição, narração e argumentação. Ele chama essa miscelânea de tipos presentes em um gênero de heterogeneidade tipológica. Travaglia (2002) fala em conjugação tipológica. Para ele, dificilmente são encontrados tipos puros. Realmente é raro um tipo puro. Num texto como a bula de remédio, por exemplo, que para Fávero & Koch (1987) é um texto injuntivo, tem-se a presença de várias tipologias, como a descrição, a injunção e a predição [4] . Travaglia afirma que um texto se define como de um tipo por uma questão de dominância, em função do tipo de interlocução que se pretende estabelecer e que se estabelece, e não em função do espaço ocupado por um tipo na constituição desse texto. Quando acontece acontece o fenômeno fenômeno de um texto ter aspecto aspecto de um gênero mas ter sido construí construído do em outro, outro, Marcuschi dá o nome de intertextualidade intergêneros. Ele explica dizendo que isso acontece porque ocorreu no texto a configuração de uma estrutura intergêneros de natureza altamente híbrida, sendo que um gênero assume a função de outro. Travaglia não fala de intertextualidade intergêneros, mas fala de um intercâmbio de tipos. Explicando, ele afirma que um tipo pode ser usado no lugar de outro tipo, criando determinados efeitos de sentido

 

impossíveis, na opinião do autor, com outro dado tipo. Para exemplificar, ele fala de descrições e comentários dissertativos feitos por meio da narração. Resumindo esse ponto, Marcuschi traz a seguinte configuração teórica: a) intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro b) heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários tipos Travaglia mostra o seguinte: a) conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos b) intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro  Aspecto interessante a se observar é que Marcuschi afirma que os gêneros não são entidades naturais, mas artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano. Um gênero, para ele, pode não ter  uma determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. Para exemplificar, o autor fala, mais uma vez, da carta pessoal. Mesmo que o autor da carta não tenha assinado o nome no final, ela continuará contin uará sendo carta, graças as suas propriedades propriedades necessárias necessárias e suficientes suficientes [5] . Ele diz, ainda, que uma publicidade pode ter o formato de um poema ou de uma lista de produtos em oferta. O que importa é que esteja fazendo divulgação de produtos, estimulando a compra por parte de clientes ou usuários daquele produto. Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swales, 1990; Adam, 1990; Bronckart, Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia Tipologia Textual é usado para designar uma espécie de seqüên seq üência cia teoric teoricame amente nte definid definida a pel pela a nature natureza za lingüís lingüística tica de sua compos composiçã ição o (aspec (aspectos tos lexica lexicais, is, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 22). Gênero Textual é definido pelo autor como uma noção vaga para os textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução, interlocução, segundo segundo perspectivas perspectivas que podem variar. Essas perspectivas perspectivas podem, segundo o autor, autor, estar estar lig ligada adass ao pro produt dutor or do tex texto to em relaçã relação o ao obj objeto eto do dizer dizer qua quanto nto ao faz fazer/ er/aco aconte ntecer cer,, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz. Surge, assim, o discurso da transformação, quando o produtor vê o receptor como alguém que não concorda com ele. Se o produtor vir o receptor como alguém que concorda com ele, surge o discurso da cumplicidade. Tem-se ainda, na opinião de Travaglia, uma perspectiva em que o produtor do texto faz uma antecipação no dizer. Da mesma forma, é possível encontrar a perspectiva dada pela atitude comunicativa de comprometimento ou não. Resumindo, cada uma das perspectivas apresentadas pelo autor gerará um tipo de texto. Assim, a primeira perspectiva faz surgir os tipos desc descri riçã ção, o, di disse ssert rtaç ação ão,, in inju junç nção ão e narr narraç ação ão.. A se segu gund nda a pers perspe pect ctiv iva a fa fazz com com que que surj surja a o tipo tipo argumentativo stricto sensu [6] e não argumentativo stricto sensu. A perspectiva da antecipação faz surgir  o tipo preditivo. A do comprometimento dá origem a textos do mundo comentado (comprometimento) e do mundo mun do narrad narrado o (não (não compro compromet metime imento nto)) (Weiri (Weirinch nch,, 1968). 1968). Os tex textos tos do mundo mundo narrad narrado o seriam seriam enquad enq uadrad rados, os, de maneir maneira a geral, geral, no tipo tipo narraç narração. ão. Já os do mun mundo do coment comentado ado fic ficari ariam am no tipo tipo dissertação. Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas estas funçõe funçõess sociai sociaiss são pressen pressentid tidas as e viv vivenc enciad iadas as pel pelos os usuári usuários. os. Isso Isso equival equivale e dizer dizer que que,, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo.

 

Observamos que Travaglia dá ao gênero uma função social. Parece que ele diferencia Tipologia Textual de Gênero Textual a partir dessa “qualidade” que o gênero possui. Mas todo texto, independente de seu gênero ou tipo, não exerce uma função social qualquer? Marcuschi apresenta alguns exemplos de gêneros, mas não ressalta sua função social. Os exemplos que ele traz são telefonema, sermão, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, etc. Já Travaglia, não só traz alguns exemplos de gêneros como mostra o que, na sua opinião, seria a função social básica comum a cada um: aviso, comunicado, edital, informação, informe, citação (todos com a função social de dar conhecimento de algo a alguém). Certamente a carta e o e-mail entrariam nessa lista, levando em consideração que o aviso pode ser dado sob a forma de uma carta, e-mail ou ofício. Ele continua exemplificando apresentando a petição, o memorial, o requerimento, o abaixo assinado (com a função social de pedir, solicitar). solicitar). Continuo colocando colocando a carta, o e-mail e-mail e o ofício aqui. Nota promissória, promissória, termo de compromisso e voto são exemplos com a função de prometer. Para mim o voto não teria essa função de prometer. Mas a função de confirmar a promessa de dar o voto a alguém. Quando alguém vota, não promete nada, confirma a promessa de votar que pode ter sido feita a um candidato. Ele apresenta outros exemplos, mas por questão de espaço não colocarei todos. É bom notar que os exemplos dados por ele, mesmo os que não foram mostrados aqui, apresentam função social formal, rígida. Ele não apresenta exemplos de gêneros que tenham uma função social menos rígida, como o bilhete. Uma discussão vista em Travaglia e não encontrada em Marcuschi [7] é a de Espécie. Para ele, Espécie se define e se caracteriza por aspectos formais de estrutura e de superfície lingüística e/ou aspectos de conteúdo. Ele exemplifica Espécie dizendo que existem duas pertencentes ao tipo narrativo: a história e a não-história. Ainda do tipo narrativo, ele apresenta as Espécies narrativa em prosa e narrativa em verso. No tipo descritivo ele mostra as Espécies distintas objetiva x subjetiva, estática x dinâmica e comentadora xbilhete, narradora. para gênero, eleele apresenta a correspondência com as Espécies carta, telegrama, ofício,Mudando etc. No gênero romance, mostra as Espécies romance histórico, regionalista, fantástico, de ficção científica, policial, erótico, etc. Não sei até que ponto a Espécie daria conta de todos os Gêneros Textuais existentes. Será que é possível especificar todas elas? Talvez seja difícil até mesmo porque não é fácil dizer quantos e quais são os gêneros textuais existentes. Se em Travaglia nota-se uma discussão teórica não percebida em Marcuschi, o oposto também acontece. Este autor discute o conceito de Domínio Discursivo. Ele diz que os domínios discursivos são as grandes esferas da atividade humana em que os textos circulam (p. 24). Segundo informa, esses domínios não seriam nem textos nem discursos, mas dariam origem a discursos muito específicos. Constituiriam práticas discursivas dentro das quais seria possível a identificação de um conjunto de gêneros que às vezes lhes são próprios como práticas práticas ou rotinas comunicativ comunicativas as instituciona institucionalizada lizadas. s. Como exemplo, ele fal fala a do discur discurso so jornal jornalíst ístico ico,, discur discurso so jurídi jurídico co e discur discurso so religi religioso oso.. Cada Cada uma dessas dessas ati ativida vidades des,,  jornalística, jurídica e religiosa, não abrange gêneros em particular, mas origina vários deles. Travaglia até fala do discurso jurídico e religioso, mas não como Marcuschi. Ele cita esses discursos quando discute o que é para ele tipologia de discurso. Assim, ele fala dos discursos citados mostrando que as tipologias discurso usarão ligados às condições de produção e às diversas formaçõesdediscursivas em que critérios podem estar inseridos (Koch & Fávero, 1987, dos p. 3).discursos Citando Koch & Fávero, o autor fala que uma tipologia de discurso usaria critérios ligados à referência (institucional (discurso político, religioso, jurídico), ideológica (discurso petista, de direita, de esquerda, cristão, etc), a domínios de saber (discurso médico, lingüístico, filosófico, etc), à inter-relação entre elementos da exterioridade (discurso autoritário, polêmico, lúdico)). Marcuschi não faz alusão a uma tipologia do discurso. Semelhante opinião entre os dois autores citados é notada quando falam que texto e discurso não devem ser encara encarados dos como como iguais iguais.. Marcus Marcuschi chi consid considera era o tex texto to como como uma entida entidade de concre concreta ta realiz realizada ada materialmente e corporificada em algum Gênero Textual [grifo meu] (p. 24). Discurso para ele é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva. O discurso se realiza nos textos (p. 24). Travaglia considera o discurso como a própria atividade comunicativa, a própria atividade produtora de sentidos para a interação comunicativa, regulada por uma exterioridade sócio-histórica-ideológica (p. 03). Texto é o resultado dessa atividade comunicativa. O texto, para ele, é visto como uma unidade lingüística lingüística concreta que é tomada pelos usuários da língua em uma situação de interação comunicativa comuni cativa específica, específica, como uma unidade de sentido sentido e como preenchendo preenchendo uma função comunicativa comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão (p. 03).

 

Travaglia afirma que distingue texto de discurso levando em conta que sua preocupação é com a tipologia de textos, e não de discursos. Marcuschi afirma que a definição que traz de texto e discurso é muito mais operacional do que formal. Travaglia faz uma “tipologização” dos termos Gênero Textual, Tipologia Textual e Espécie. Ele chama esses elementos de Tipelementos. Justifica a escolha pelo termo por considerar que os elementos tipológicos (Gênero Textual, Tipologia Textual e Espécie) são básicos na construção das tipologias e talvez dos textos, numa espécie de analog analogia ia com os elementos químicos químicos que compõem compõem as substâncias substâncias encontradas na natureza. Para concluir, acredito que vale a pena considerar que as discussões feitas por Marcuschi, em defesa da abordagem textual a partir dos Gêneros Textuais, estão diretamente ligadas ao ensino. Ele afirma que o trabalho com o gênero é uma grande oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia-a-dia. Cita o PCN, dizendo que ele apresenta a idéia básica de que um maior  conhec con hecime imento nto do funcio funcionam nament ento o dos Gênero Gêneross Textua Textuais is é import important ante e para para a produç produção ão e para para a compreensão de textos. Travaglia não faz abordagens específicas ligadas à questão do ensino no seu tratamento à Tipologia Textual. O que Travaglia mostra é uma extrema preferência pelo uso da Tipologia Textual, independente de estar  ligada ao ensino. Sua abordagem parece ser mais taxionômica. Ele chega a afirmar que são os tipos que entram na composição da grande maioria dos textos. Para ele, a questão dos elementos tipológicos e suas implicações com o ensino/aprendizagem merece maiores discussões. Marcuschi diz que não acredita na existência de Gêneros Textuais ideais para o ensino de língua. Ele afirma que é possível a identificação de gêneros com dificuldades progressivas, do nível menos formal ao mais formal, do mais privado ao mais público e assim por diante. Os gêneros devem passar por um processo de progressão, conforme sugerem Schneuwly & Dolz (2004). Travaglia, como afirmei, não faz considerações sobre o trabalho com a Tipologia Textual e o ensino.  Acredito que um trabalho com a tipologia teria que, no mínimo, levar em conta a questão de com quais tipos de texto deve-se trabalhar na escola, a quais será dada maior atenção e com quais será feito um trabalho mais detido. Acho que a escolha pelo tipo, caso seja considerada a idéia de Travaglia, deve levar  em conta uma série de fatores, porém dois são mais pertinentes: a) O trabalho com os tipos deveria preparar o aluno para a composição de quaisquer outros textos (não sei ao certo se isso é possível. Pode ser que o trabalho apenas com o tipo narrativo não dê ao aluno o preparo ideal para lidar com o tipo dissertativo, e vice-versa. Um aluno que pára de estudar na 5ª série e não volta mais à escola teria convivido muito mais com o tipo narrativo, sendo esse o mais trabalhado nessa série. Será que ele estaria preparado para produzir, quando necessário, outros tipos textuais? Ao lidar somente com o tipo narrativo, por exemplo, o aluno, de certa forma, não deixa de trabalhar com os outros tipos?); b) A utilização prática que o aluno fará de cada tipo em sua vida.  Acho que vale a pena dizer que sou favorável ao trabalho com o Gênero Textual na escola, embora saiba que todo gênero realiza necessariamente uma ou mais seqüências tipológicas e que todos os tipos inserem-se em algum gênero textual.  Até recentemente, o ensino de produção de textos (ou de redação) era feito como um procedimento único e global, como se todos os tipos de texto fossem iguais e não apresentassem determinadas dificuldades e, por isso, não exigissem aprendizagens específicas. A fórmula de ensino de redação, ainda hoje muito praticada nas escolas brasileiras – que consiste fundamentalmente na trilogia narração, descrição e dissertação – tem por base uma concepção voltada essencialmente para duas finalidades: a formação de escritores literários (caso o aluno se aprimore nas duas primeiras modalidades textuais) ou a formação de cientistas (caso da terceira modalidade) (Antunes, 2004). Além disso, essa concepção guarda em si uma visão equivocada de que narrar e descrever seriam ações mais “fáceis” do que dissertar, ou mais adequadas à faixa etária, razão pela qual esta última tenha sido reservada às séries terminais - tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. O ensino-aprendizagem de leitura, compreensão e produção de texto pela perspectiva dos gêneros reposiciona o verdadeiro papel do professor de Língua Materna hoje, não mais visto aqui como um especialista em textos literários especialista literários ou científicos, científicos, distantes distantes da realidade e da prática prática textual textual do aluno, mas como um especialista nas diferentes modalidades textuais, orais e escritas, de uso social. Assim, o espaço da sala de aula é transformado numa verdadeira oficina de textos de ação social, o que é

 

viabilizado e concretizado pela adoção de algumas estratégias, como enviar uma carta para um aluno de outra classe, fazer um cartão e ofertar a alguém, enviar uma carta de solicitação a um secretário da prefeitura, realizar uma entrevista, etc. Essas atividades, além de diversificar e concretizar os leitores das produções (que agora deixam de ser apenas “leitores visuais”), permitem também a participação direta de todos os alunos e eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações familiares e sociais. A avaliação dessas produções abandona os critérios quase que exclusivamente literários ou gramaticais e desloca seu foco para outro ponto: o bom texto não é aquele que apresenta, ou só apresenta, caract car acterí erísti sticas cas lite literár rárias ias,, mas aquele aquele que é adequa adequado do à sit situaç uação ão com comuni unicac cacion ional al par para a a qual qual foi produzido, ou seja, se a escolha do gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o nível de língua estão adequados ao interlocutor e podem cumprir a finalidade do texto.  Acredito que abordando os gêneros a escola estaria dando ao aluno a oportunidade de se apropriar  devidamente de diferentes Gêneros Textuais socialmente utilizados, sabendo movimentar-se no dia-a-dia da interação humana, percebendo que o exercício da linguagem será o lugar da sua constituição como sujeito. A atividade com a língua, assim, favoreceria o exercício da interação humana, da participação social dentro de uma sociedade letrada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS  ADAM, J. M. (1990). Élements de linguistique textuelle. Theorie et pratique de l’analyse. Liège, Mardaga.  ANTUNES, I. (2004). Aula de português: encontros e interação. São Paulo: Parábola. BRONCKART, BRONCKAR T, J.-P. (1999). (1999). Atividades Atividades de linguagem, linguagem, textos e discursos. discursos. Por um interacionismo interacionismo sóciodiscursivo. São Paulo: Editora da PUC/SP. FÁVERO, L. L. & KOCH, I. V. (1987). “Contribuição a uma tipologia textual”. In Letras & Letras. Vol. 03, nº 01. Uberlândia: Editora da Universidade Federal de Uberlândia. pp. 3-10. MARCUSCHI, L. A. (2002). “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” In DIONÍSIO, Â. et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. SCHNEUWLY, B. & DOLZ, J. (2004). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras SWALES SWA LES,, J. M. (1990) (1990).. Genre Genre analys analysis. is. English English in academ academic ic and resear research ch settin settings. gs. Cambri Cambridge dge:: Cambridge University Press. TRAVAGLIA, L. C. (1991). Um estudo textual-discursivo do verbo no português. Campinas, Tese de Doutorado / IEL / UNICAMP, 1991. 330 + 124 pp.  ___ (2002). Tipelementos e a construção de uma teoria tipológica geral de textos. Mimeo. WEIRINCH, H. (1968). Estrutura e función de los tiempos em el lenguaje. Madrid: Gredos. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------[1] Penso que quando o professor não opta pelo trabalho com o gênero ou com o tipo ele acaba não tendo uma maneira muito clara para selecionar os textos com os quais trabalhará. [2] Outra discussão poderia ser feita se se optasse por tratar um pouco a diferença entre Gênero Textual e Gênero Discursivo. [3] Travaglia (2002) diz que uma carta pode ser exclusivamente descritiva, ou dissertativa, ou injuntiva, ou narrativa, narrat iva, ou argumentati argumentativa. va. Acho meio difícil alguém conseguir conseguir escrever um texto, caracterizado caracterizado como carta, apenas com descrições, ou apenas com injunções. Por outro lado, meio que contrariando o que acabara de afirmar, ele diz desconhecer um gênero necessariamente descritivo. [4] Termo usado pelas autoras citadas para os textos que fazem previsão, como o boletim meteorológico e o horóscopo.

 

[5] Necessárias para a carta, e suficientes para que o texto seja uma carta. [6] Segundo Travaglia (1991), texto argumentativo stricto sensu é o que faz argumentação explícita. [7] Pelo menos nos textos aos quais tive acesso. Sílvio Ribeiro da Silva Fonte: www.unicamp.br 

TIPOLOGIA TEXTUAL NARRAÇÃO Desenvolvimento de ações. Tempo em andamento. Narrar é contar uma história. A Narração é uma sequência de ações que se desenrolam na linha do tempo, umas após outras. Toda ação pressupõea existência de um persnagem ou actante que a pratica em detemi deteminad nado o moment momento o e em determ determina inado do lugar, lugar, por iss isso o temos temos quatro quatro dos seis seis compon component entes es fundamentais de um emissor ou narrador se serve para criar um ato narrativo: personagem, ação, espaço, e tempo em desenvolvimento. Os outros dois da narrativa são: narrador e enredo ou trama.

DESCRIÇÃO Retrato através de palavras. Tempo estático Descrever é pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo difere do narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência das ações, com a sucessão dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrição encara um ou vários objetivos, um ou vários personagens, uma ou várias ações, em um determinado momento, em um mesmo instante e em um fração da linha cronológica. É a foto de um instante.  A descrição pode ser estática ou dinâmica.  A descrição estática não envolve ação. Ex: Uma velha gorda e suja.  A descrição dinâmica apresenta um conjunto de ações concomitantes, isto é, um conjunto de ações que acontecem todas ao mesmo tempo, como uma fotografia.

DISSERTAÇÃO Desenvolvimento de idéias. Temporais/Atemporais. Dissertar diz respeito ao desenvolvimento de idéias, de juízos, de pensamentos, de raciocínio sobre um assunto ou tema. Quase sempre os textos quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente descritivos, narrativos ou dissertativos. Normalmente um texto é um complexo, uma composição, uma redação, onde se misturam misturam aspectos aspectos descritivos, descritivos, com momentos momentos narrativos narrativos e dissertativo dissertativoss e, para classificá-los classificá-los como narração, dissertação ou descrição, procure observar qual o componente predominante. Fonte: www.concursospublicosonline.com

 

TIPOLOGIA TEXTUAL Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação). Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características. Para fazer um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:

Narração Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. Exemplos Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...

Descrição Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Exemplos Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio.  Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.

Observação Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.

Dissertação Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico. Exemplos Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior. Fonte: pt.shvoong.com

 

TIPOLOGIA TEXTUAL 1º. NARRAÇÃ É o ato de se contar um fato, criar uma história e, para criá-la, há a necessidade de descrevermos locais, personagens, detalhes, objetos etc. Não há narração que não apresente alguns aspectos descritivos. - Partes de uma boa narração  A . Apresentação do tempo ( cronológico ou físico ); local; personagem B . Desenvolvimento do fato ou enredo. C . Conclusão ( ponto alto dos fatos ) Na narração há sempre alguém que conta o fato, conhecido como NARRADOR.

ELEMENTOS DA NARRATIVA A . NARRADOR a) participante ( = 1ª. Pessoa ) b) simples observador do fato narrado ( = 3ª. Pessoa )

B . FOCO NARRATIVO Maneira como o narrador se situa em relação ao que está sendo narrado: 1ª. Pessoa ( eu / nós ), ou se distancia dela e escreve na 3ª. Pessoa . ( utilização do índice de indeterminação do sujeito – “se” )

C . ENREDO OU AÇÃO  A seqüência dos fatos ou acontecimentos

D . PERSONAGEM OU PERSONAGENS Pessoas que atuam na narrativa, além do narrador.

E . TEMPO  A extensão de tempo cronológico ou psicológico em que tudo acontece: horas, dias, meses, anos ou até minutos.

F . ESPAÇO GEOGRÁFICO O local onde os fatos ou as cenas acontecem:- o campo, a cidade, a casa, a vila, a estrada, a praia, a rua etc. OBSERVAÇÃO Na narrativa sempre há um CLÍMAX ( parte alta, emotiva do texto, onde o leitor deverá entender e aplicar  a complicação dos fatos narrados ).

 

2º. DESCRIÇÃO  Ao contarmos uma história, muitas vezes precisamos descrever uma pessoa, um ser, um objeto, uma cena ou até um lugar, teremos, então, uma espécie de retrato feito com palavras. Numa descrição podemos encontrar aspectos físicos ( = externos, que são vistos pelo observador ) e aspectos psíquicos ( = internos, que não são vistos pelo observador, mas podem ser sentidos ou percebidos ), principalmente quando se trata de pessoas.  A descrição pode ser SUBJETIVA – apresenta as características externas, mas detalha com mais profundidade as características psicológicas da pessoa, personagem ou animal que se está descrevendo. Na descrição OBJETIVA predomina a reprodução fiel de um objeto, pessoa, cena, personagem ou animal segundo a percepção individual de quem escreve, destacando-se com exatidão e precisão vocabular  todos os detalhes observados. Observe alguns detalhes descritivos no texto euclidiano na parte O HOMEM, em OS SERTÕES- Euclides da Cunha – págs. 96 – 97 e 98 – Ediouro “ Canudo Canudos, s, velha fazenda fazenda de gado à bei beira ra do Vaza-B Vaza-Barr arris, is, era, em 1890, 1890, uma tapera tapera de cerca cerca de cinqüenta capuabas de pau-a-pique. Feitas de pau-a-pique e divididas em três compartimentos minúsculos, as casas eram paródia grosseira da antiga morada romana: um vestíbulo exíguo, um átrio servindo ao mesmo tempo de cozinha, sala de  jantar e de recepção, e uma alcova alc ova lateral, furna escuríssima mal revelada por uma porta estreita e baixa. Cobertas camadas espessas deTraíam vinte centímetros, de barro, ramos de iço,e lembravam as choupanasdedos gauleses de César. a fase transitória entre sobre a caverna primitiva a casa. Se as edificações em suas modalidades evolutivas objetivam a personalidade humana, o casebre de teto de argila dos jagunços jagunços equipa equiparado rado ao wigwam wigwam dos peles-vermelhas peles-vermelhas sugeria paralelo deplorável. deplorável. O mesmo desconforto e, sobretudo, a mesma pobreza repugnante, traduzindo de certo modo, mais do que a miséria do homem, a decrepitude da raça.” Emoldurava-o uma natureza Emoldurava-o natureza morta: paisag paisagens ens tristes; tristes; colinas nuas, uniformes, uniformes, prolongando prolongando-se, -se, ondeantes, até às serranias distantes, sem uma nesga de mato; rasgadas de lascas de talcoxisto, mal revestidas, em raros pontos, de acervos de bromélias, encimadas, noutros, pelos cactos esguios e solitários. O monte da Favela, ao sul, empolava-se mais alto, tendo no sopé, fronteiro à praça, alguns pés de quixabeiras, agrupados em horto selvagem. A meia encosta via-se solitária, em ruínas, a antiga casa da fazenda...”

3º. DISSERTAÇÃO É um texto quesobre se caracteriza pela defesa ouOataque a texto uma dissertativo idéia, a umtrabalha ponto de vista ou a um questionamento um determinado assunto. autor do com argumentos, com fatos, com dados, o quais utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas idéias. Consideramos a DISSERTAÇÃO como a discussão ou a explanação organizada de um problema, assunto ou tema. Para obter-se uma exposição clara, objetiva, ordenada e organizada, uma dissertação pode ser dividida em três partes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO E CONCLUSÃO. Num texto dissertativo o autor opina, explica, mostra, aponta, tenta convencer o leitor sobre o tema que está expondo e até interpreta suas idéias, defendendo-as com argumentações que fazem do leitor um analista em potencial sobre o texto apresentado. O leitor torna-se um observador analista de um texto. No texto dissertativo não se criam personagens, nem diálogos; o que interessa é a realidade, é a discuss discussão ão dos fatos ou da questã questão, o, é a opi opiniã nião o indivi individua duall sobre sobre um assunto assunto,, tema tema ou pro proble blema ma apresentado para ser defendido ou atacado através da escrita, sempre argumentando com prós e contras.

 

PARTES DA DISSERTAÇÃO I. INTRODUÇÃO O autor apresenta o assunto que vai discutir, dá a idéia inicial.

II. DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO É a parte em que o autor desenvolve um ponto de vista, sempre argumentando, citando exemplos, fornecendo dados; é o posicionamento do autor frente ao tema, os porquês, os prós e os contras.

III. CONCLUSÃO É a parte em que o autor dá um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, retoma-se a idéia apresentada na introdução com mais ênfase, indicando conclusão. OBSERVAÇÃO O texto dissertativo requer uma linguagem séria, exata, sem rodeios, porque o leitor tem que ser  convencido pela força dos argumentos apresentados pelo autor, por isso deve ser impessoal. Cada parágrafo que compõe um ou mais períodos de uma dissertação deve ser claro, preciso, ligado aos outros com COESÃO , através de conjunções ( = conectivos) que formação a cadeia fluente do discurso. Dissertação é a discussão organizada de um problema. Ninguém tem condições de discutir, nem muito menos de discutir organizadamente, sem antes ter obtido informações, sem antes ter analisado, sem antes ter formado uma opinião sobre o assunto, por isso devemos ler muito sobre temas variados para podermos criar uma dissertação perfeita. Fonte: www.casaeuclidiana.org.br 

TIPOLOGIA TEXTUAL Tipologia textual é a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injunção, diálogo e entrevista.

Descrição Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objecto. A classe de palavras palavras mais utilizada utilizada nessa produção produção é o adjectivo, adjectivo, pela sua função caracterizad caracterizadora. ora. Numa aborda abo rdagem gem mais mais abstra abstracta cta,, pode-s pode-se e até descre descrever ver sensaç sensações ões ou sentim sentiment entos. os. Não há relaçã relação o de anterioridade e posterioridade.

Narração Modalidade textual em que se conta um facto, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, lugar, envolv envolvend endo o certos certos person personage agens. ns. Refere Refere-se -se a obj object ectos os do mun mundo do rea real.l. Há uma relaçã relação o de anteri ant eriori oridad dade e e poster posterior iorida idade. de. O tempo tempo ver verbal bal predom predomina inante nte é o passad passado. o. Estamo Estamoss cercad cercados os de narraç nar rações ões desde as que nos contam contam história históriass infant infantis is como como o Capuch Capuchinh inho o Ver Vermel melho ho ou a Bela Bela  Adormecida, até às picantes piadas do quotidiano.

 

Dissertação Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de ideias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. Presença de estrutura básica: apresentação da ideia principal, argumentos, conclusão. Utiliza verbos na 1ª e 3ª pessoas do presente do indicativo. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no que toca às suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco do seu temperamento, numa espécie de psicotécnico.

Exposição  Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflecte. A sua estrutura básica é for formad mada a por: por: ideia ideia princi principal pal,, desenv desenvolv olvime imento nto,, conclu conclusão são.. Faz uso de linguag linguagem em cla clara, ra, obj object ectiva iva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo.

Injunção Indica Ind ica como como realiza realizarr uma acção; acção; aconse aconselha lha.. É também também uti utiliza lizado do par para a predize predizerr aconte acontecim ciment entos os e comportamentos. Utiliza linguagem objectiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente.

Diálogo Materializa o intercâmbio entre personagens. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomas. Fonte: pt.wikipedia.org

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