Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
Short Description
Descripción: Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR...
Description
1 5 0 PESETAS
4
fe
* s*
\
»
»
.
s
EN ESTE NUMERO DE
J o s é María S o l é Mariño
veinticinco a ñ o s
invasión
Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/ Digitalización final en .pdf: http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/
AÑO VII
n
M
OCTUBRE 1981
NUM. 8 3
iTIEMP.DTBelHISÍORlfll m pfwT»*
1 5 0 PESETAS
Págs. DOCTRINA Y ACCION DE LA SECCION FEMENINA: LA MUJER EN EL FRAN-
QUISMO, por Encarnación J i m é n e z . . .
4-15
TRAICIONADO", ENTREVISTA CON LULA DE LARA, por Sara Palacio
16-23
MERA CRISIS PARLAMENTARIA DE LA SEGUNDA REPUBLICA, por Eduardo de Guzmán
24-35
"POSICION YUSTE", por J o s é Ramón Valero Escanden
36-49
quierdo
50-65
EL PUNTO DE VISTA DE LA SECCION F E M E N I N A : "LA HISTORIA NOS HA
AHORA HACE MEDIO SIGLO: LA PRI-
PORTADA: Encuadrar a la mujer e s p a ñ o l a dentro d e la normativa ideológica d e la Falange fue la aspiración d e la S e c c i ó n Femenina. dirigida por Pilar Primo d e Rivera, p e r o controlada por Franco, que s e sirvió d e ella para m a n t e n e r su " e s p e c i a l " imag e n d e la mujer e s p a ñ o l a . (Fragmento d e la portada d e la revista d e la S e c c i ó n Femenina. "Y".)
EL FINAL DE LA II REPUBLICA: LA
LA REVOLUCION RUSA, DESDE ESPANA: OCTUBRE ROJO, por Manuel IzHACE VEINTICINCO AÑOS: LA INVA-
LA REVOLUCION R U S A . D E S D E E S P A ÑA: OCTUBRE ROJO: La R e v o l u c i ó n d e O c t u b r e halló e n la España d e 1 9 1 7 un amplio e c o , dada la crítica situación social del país, reflejada e n los a c o n t e c i m i e n t o s laborales d e la é p o c a . (Distribución d e periódicos revolucionarios en Moscú, durante la R e v o l u c i ó n de Octubre. © T I E M P O DE HISTORIA 1 9 8 0 P r o h i b i d a la r e p r o d u c c i ó n d e t e x t o s , f o t o g r a f í a s o d i b u j o s , ni a u n c i t a n d o s u procedencia. T I E M P O DE HISTORIA n o d e v o l v e r á l o s o r i g i n a l e s q u e no solicite p r e v i a m e n t e , y tampoco mantendrá correspondencia s o b r e los m i s m o s
SION DE HUNGRIA, por J o s é María Solé Mariño 66-87 ESPAÑA 1951: Selección de textos y gráficos por Diego Galán y Fernando Lara 88-101 CINCUENTENARIO: SANTIAGO RUSIÑOL. DE SU BOHEMIA Y S U S OBRAS, por Carlos S a m p e l a y o 102-113 UN MOVIMIENTO QUE NUNCA EXIS-
TIO: EL SURREALISMO EN ESPAÑA, por Eduardo Haro Ibars 114-127 REVOLUCION BURGUESA. OLIGARQUIA Y CONSTITUCIONALISMO, por Manuel Pérez Ledesma 128-130
DIRECTOR: E D U A R D O H A R O T E C G L E N , SECRETARIO DE EDITORIAL: G U I L L E R M O M O R E N O D E G U E R R A , CONFECCION A N G E L T R O M P E T A , EDITA: P R E N S A P E R I O D I C A , S. A. R E D A C C I O N : Plaza del C o n d e del V a l l e d e S ú c h i l . 2 0 . T e l é f o n o 4 4 7 2 7 0 0 . MADRID-1 5. C a b l e s : P r e n s a p e r . A D M I N I S T R A C I O N : C E M P R O , F u e n c a r r a l , 9 6 T e l é f o n o 2 2 1 2 9 0 4 - 0 5 . M A D R I D - 4 . P U B L I C I D A D : REGIE P R E N S A , J o a q u í n M o r e n o L a g o , R a f a e l H e r r e r a , 3. 1 - A. T e l é f o n o s 7 3 3 4 0 4 4 y 7 3 3 21 6 9 . MADRID-1 6 . y Emilio B e c k e r . Av. P r í n c i p e d e A s t u r i a s , 8 , pral.1 . a Telfs. 2 1 8 4 2 5 5 y 2 1 8 4 1 7 1 , B A R C E L O N A - 1 2 . D I S T R I B U C I O N : M a r c o Ibérica D i s t r i b u c i ó n d e E d i c i o n e s , S . A. C a r r e t e r a d e Irún, k i l ó m e t r o 1 3 . 3 5 0 , M A D R I D - 3 4 . I M P R I M E : G r á f i c a s A r a g ó n . S A. P o l í g o n o I n d u s t r i a l " L o s A n g e l e s " . G e t a f e ( M a d r i d ) . D e p ó s i t o Legal: 3 5 0 M. 3 6 . 1 3 3 - 1 9 7 4 . I S S N 0 2 1 0 - 7 3 3 3 S U S C R I P C I O N E S : V e r p á g i n a 1 3 0 . E J E M P L A R E S A T R A S A D O S : 1 5 0 P t a s . L a s p e t i c i o n e s d e e j e m p l a r e s d e n ú m e r o s a t r a s a d o s d e b e r á n s e r a c o m p a ñ a d a s por s u i m p o r t e e n sellos de correos.
El poder político de las mujeres
M á s allá de la p e r m a n e n t e actualidad del acceso de algunas mujeres a puestos capitales de la política nacional e internacional, c o m o es el caso de M a r g a r e t T h a t c h e r . Indira G a n d h i o la primer ministro noruega, tiene especial interés la participación de las mujeres en la política de un país y, m á s aún, su posible carácter decisivo en el c a m b i o de r u m b o de la política en algunas naciones o el a p o y o que puede suponer a ciertos gobiernos o regímenes. Esto es algo incontestable en los sistemas d e m o c r á t i c o s , simplemente por el n ú m e r o , pero es en los sistemas totalitarios donde es m á s sintomática la f o r m a en que las mujeres participan en el a p o y o de estos regímenes y c ó m o consiguen estos regímenes ser e s c u c h a d o s por las m u j e r e s y hacerles aceptar unos preceptos o guias ideológicos que no suponen sino un recorte de los derechos que, si es general a todos los c i u d a d a n o s , adquiere acentos especiales p a r a las mujeres. N o hace falta que v a y a m o s m u y lejos p a r a e n c o n t r a r un terreno en el que p o d a m o s analizar estas circunstancias. En la E s p a ñ a franquista (que no es un c a s o único ni aislado) hay una política respecto a la m u j e r , especialmente h o m o g é n e a en los primeros años. Está claro que los gobiernos, incluso los impuestos, necesitan una cierta base social sobre la cual apoyarse. N o me parece a v e n t u r a d o señalar que esa base social no es exclusivamente masculina, y si las mujeres pueden servir a la consolidación de un régimen totalitario, ¿qué hace este régimen p a r a conseguir que asi sea?
Pilar Primo d e Rivera
Y Carlos Ptnrtta,
d u r a n t e una c e r e m o n i a oficial. e n los primeros a ñ o s del f r a n q u i s m o .
E c h a n d o una mirada sobre la f o r m a de dirigirse a las m u j e r e s de Mussolini, Hitler o J o s é A n tonio no puede p a s a r desapercibido que los grupos o sistemas totalitarios han tenido una preocupación especial en h a b l a r a las mujeres como grupo homogéneo. L a importancia que un partido c o m o el nazi c o n c e d e a las m u j e r e s la evidencia esta frase de Hitler: " H a y que convencer a las mujeres, los h o m b r e s vienen solos." Y este convencimiento girará siempre alrededor de una idea: " f e m i n i z a c i ó n " , entendida c o m o exaltación de los papeles que tradicionalmente cumple la mujer (domésticos) y aquellos en los que no puede ser sustituida (maternidad). L a política de "fem i n i z a c i ó n " se lleva a c a b o especialmente en la E s p a ñ a de F r a n c o , la Italia de Mussolini y en la é p o c a posterior a la Segund a G u e r r a Mundial en los países occidentales. Política de intromisión en el m u n d o privado, c o m o d á n d o l e la vuelta a la política feminista q u e resalta lo q u e de político tiene la vida privada. Seria simplificar d e m a s i a d o decir que las é p o c a s de "feminiz a c i ó n " suelen ser é p o c a s de necesidad del incremento de la natalidad (Italia de Mussolini, Esp a ñ a de F r a n c o ) o de vuelta al h o g a r después de un periodo de a c c e s o al t r a b a j o fuera de él ( p o s g u e r r a de los países aliados), pues, a u n q u e esto es asi, sobre el f u n c i o n a m i e n t o de la Historia, nos ilustra t a n t o saber c ó m o lo consiguieron que los motivos que lo impulsaron. Yo diría que el caso del period o de la a u t a r q u í a en la E s p a ñ a franquista es casi p a r a d i g m á t i c o de esta situación. La política de " f e m i n i z a c i ó n " e n c u e n t r a los elementos m á s a c o r d e s p a r a conseguir el éxito: una e c o n o m í a que, por su carácter f u n d a m e n talmente agrícola, h a c e que la familia c o m o unidad e c o n ó m i c a , incluso de producción, sea básic a ; una institución, la Iglesia C a t ó l i c a , con un gran peso, y no
s o l a m e n t e ideológico, en la población, que tiene una concepción clara del lugar de c a d a sexo; y la posibilidad sin cortapisas por parte del E s t a d o de organizar la uniformidad ideológica de las mujeres. F i j á n d o n o s en este último aspecto, es i m p o r t a n t e conocer de qué m a n e r a articula el Estado la política referente al lugar que deben o c u p a r las mujeres en la sociedad. A d e m á s del peso de las leyes discriminatorias, desarrolla su política alrededor de una organización que se ha de encargar de transmitir sus directrices. Esta organización es la Sección Fem e n i n a de Falange Española y de las J O N S , que se ve convertid a en a p a r a t o del E s t a d o franquista en 1939 c o m o Sección F e m e n i n a del Movimiento. R a s t r e a r en la historia de los primeros a ñ o s de esta organización, que p a s a de tener siete afiliadas a controlar ideológicamente el 90 por 100 de la población femenina en E s p a ñ a , conocer las directrices e n c a m i n a d a s a conseguir que las mujeres asum a n un papel de pilar fundamental de un estado totalitario es, c u a n d o menos, una labor apasionante. Si bien la Sección Femenina no fue el único ni, posiblemente, el f u n d a m e n t a l medio que tuvo el E s t a d o p a r a garantizar que el ideal de mujer que intentaba conseguir se lograra, esta organización se encargó de llevar a efecto —no sin ciertas dificultades— la encomienda del C a u d i llo: f o r m a r a todas las mujeres de E s p a ñ a . F o r m a r l a s según las consignas, coincidentes, de la F a l a n g e , la Iglesia y el Estado del Movimiento. ¿ Q u é es lo que dicta la Falange a las m u j e r e s ? Diferenciación clara de papeles respecto al h o m b r e , abnegación y renuncia; a c a m b i o , la seguridad de un poder fuerte sostenido a lo largo de generaciones con el temor a la guerra. La Iglesia p r o p o n e que la mujer sea la salvaguarda de la fami-
5
guerra. Sin e m b a r g o , de 1933 a 1945 hay unos m o m e n t o s en los q u e se desarrollan especialmente algunos aspectos. Así a p a r e c e la necesidad de la formación religiosa más r e m a r c a d a desde 1938; la exaltación del h o g a r a partir de la victoria de F r a n c o y la del espíritu falangista entre 1941 y 1944. D e s d e el p u n t o de vista numérico y de control y prerrogativas de la Sección F e m e n i n a , hay una evolución que va desde las siete afiliadas con las q u e nace la Sección F e m e n i n a y su labor de partido al gran salto que s u p o n e la guerra con la organización de 3 0 0 . 0 0 0 mujeres en 1936, enc u a d r a d a s en el Auxilio de Invierno, q u e en la p r i m a v e r a de 1939 a l c a n z a n la c i f r a de 5 8 0 . 0 0 0 , e n c u a d r a d a s la m a y o ría en el Auxilio Social.
Portada d e una "Gula d e la M a d r e N a c i o n a l - S i n d i c a l i s t a " .
lia cristiana y que el único centro de actividad social fuera de la familia sea la p a r r o q u i a , especialmente en lo relacionado con la liturgia. T o d o ello converge con las necesidades del nuevo Estado: exaltación de la maternidad p a r a u n a política natalista. recomendación del silencio en la esfera pública en un régimen que hace callar. Las mujeres h a b r á n de ser las mejores representantes del abstencionismo político prop u g n a d o por el f r a n q u i s m o . En resumen, la acentuación de las actividades tradicionales, su reducción a la familia, ha de darles la seguridad de una vida diferenciada, a la vez que ellas a s e g u r a n el poder que lo hace posible.
6
La Sección Femenina de FET y de las JONS. Desarrollo de la organización y formación de su doctrina
N o hay en la historia de la Sección F e m e n i n a u n a evolución e s c a l o n a d a en la construcción de unas p a u t a s ideológicas que, en gran parte, son preexistentes a la organización porque son las " e t e r n a s " de la religión, las e n u n c i a d a s por J o s é A n t o nio, que casi se circunscriben al discurso de D o n Benito de 1935 y las que se derivan de las necesidades de la g u e r r a y las económicas y d e m o g r á f i c a s de la pos-
A partir del v e r a n o de 1939, convertida en a p a r a t o estatal, su principal objetivo es hacer p a s a r por su organización a todas las m u j e r e s en un afán unificador ideológico y político. C o n este fin se instaura en 1940 el Servicio Social que, según p a l a b r a s de sus m a n d o s , h a r á p a s a r por sus filas al 90 por 100 de las muj e r e s e s p a ñ o l a s entre este a ñ o y 1952. En 1945 consigue r e d o n d e a r este control con su introducción en la e n s e ñ a n z a m e d i a n t e la obligatoriedad p a r a las m a e s t r a s de pertenecer a la Sección F e m e nina, y con la introducción de a s i g n a t u r a s " e s p e c í f i c a m e n t e fem e n i n a s " en el Bachillerato, c u y o monopolio d e t e n t a b a esta organización. A partir de esta é p o c a c o m e n zará, en mi particular apreciación, el declive real de la Sección Femenina. P u e s t o que es difícil exponer sin a p a s i o n a m i e n t o las características de una organización que algo ha tenido q u e ver con nuestra vida y, m á s difícil, no mirarla con los anteojos de una ideología que podría " a y u d a r n o s " a resolver la interpretación con dos frases, me ha parecido m á s ilustrativo dejar correr, cronoló-
gicamente, el rosario de d a t o s y textos que hablan por si solos sobre lo que dice y a quién lo dice esta organización que tan gran encomienda o b t u v o del Estado y hacer finalmente una valoración sobre lo que p u d o significar esta organización en el total de la política referente a la "cuestión femenina". Primera fase: 1933-1936 Dependiendo directamente del secretario general de F. E., nace en 1933, con siete afiliadas, la Sección F e m e n i n a de F. E. En esta etapa que se desarrolla b a j o la República su t a r e a se circunscribe prácticamente a la asistencia a los presos y heridos de su partido; su incidencia en la sociedad es prácticamente nula. P e r o su n ú m e r o va a ir en aumento: en 1935 son 8 0 0 las militantes y en las vísperas del 18 de julio de 1936 son 2.500 las afiliadas, o r g a n i z a d a s en 18 secciones femeninas en distintas provincias.
"En esta hora no quiero olvidar a la admirable mujer española que supo conducir a sus hijos hacia la lucha y la muerte, hasta el punto de que no sé qué es más sublime en esta gesta, si el hijo que cae o la madre heroica y sublime que lo empujó hacia la gloria" (1). En 1937 se celebra el Primer C o n s e j o Nacional de la Sección F e m e n i n a en S a l a m a n c a . D e él ( I ) Palabras del Caudillo citadas en "Escritos, discursos y circulares". Sección Femenina de FET vJONS. Madrid, 1943. Pág. 99.
van a salir dos resoluciones fundamentales: q u e d a instituido el Auxilio Social y se redactan los primeros estatutos de la organización. Se f o r m a n tres delegaciones: I) Sección Femenina, e n c a r g a d a de la movilización y formación de las mujeres; 2) Auxilio Social y 3) Frentes y Hospitales. L a s tareas principales dictadas en una circular de enero de este a ñ o son: atender a los que se encuent r a n en el frente y abrir comedores, c u i d a n d o tener una información completa de la familia de los atendidos. Al m i s m o tiempo se insta a la
*
Segunda fase: La guerra civil L a guerra es la que o t o r g a una nueva dimensión a su o r g a nización, pues, con el a v a n c e de las t r o p a s rebeldes, t o d a s las m u j e r e s de los territorios q u e van siendo o c u p a d o s p a s a n a ser miembros de la Sección F e m e n i na o a depender de las organizaciones por ellas dirigidas que acometen tareas relacionadas con la situación bélica. En 1936 se crea el Auxilio de Invierno, dependiente de las delegaciones provinciales de la Sección Femenina. En o c t u b r e de este mismo a ñ o son 3 0 0 . 0 0 0 las mujeres e n c u a d r a d a s en la Sección F e m e n i n a en orden a t r a b a j o s c o m o : lavaderos, hospitales, comedores, recogida de niños, etc. El Caudillo, que no prodigó las alusiones directas al lugar de las mujeres, habla de su importancia en la guerra, que no se b a s a simplemente en las tareas antes mencionadas:
El d i c t a d o r d u r a n t e una a l o c u c i ó n , c o n el f l a m a n t 6 u n i f o r m e d e la " U n i f i c a c i ó n FET y d e l a s J O N S .
formación de las afiliadas en los principios falangistas y se hacen las p r i m e r a s referencias al c o m p o r t a m i e n t o de las c a m a r a d a s en las iglesias (uso del misal, prohibición de aplausos e himnos no religiosos, etc.). 1938, S e g u n d o C o n s e j o N a cional en Segovia. Pilar P r i m o de Rivera a v a n z a en la concreción del lugar que ha de o c u p a r la mujer en la E s p a ñ a q u e F r a n co está c o n q u i s t a n d o . Su discurso " F e y c o n d u c t a de las mujer e s " delimita m á s las bases de la nueva (vieja) política. P a r r o q u i a y familia son los lugares señalad o s p a r a las m u j e r e s , y no deben ser olvidados por tareas que son simplemente c o y u n t u r a l e s , deriv a d a s del e s t a d o de guerra. De este m i s m o a ñ o es la circular por la que se dicta el cese en sus c a r g o s de t o d a s las mujeres c a s a d a s q u e los o c u p a n en la Sección F e m e n i n a . En 1939 se sube otro peldaño, definitivo, p a r a llegar a la delini-
ción del papel de las mujeres en la que está a p u n t o de ser la " n u e v a E s p a ñ a " . El discurso de la delegada nacional en el Tercer C o n s e j o N a c i o n a l celebrado en Z a m o r a y la circular del 22 de febrero tienen c o m o eje la necesidad de la f o r m a c i ó n religiosa de las c a m a r a d a s y el cumplimiento de los a c t o s que determine la Iglesia, d e s t i n a d o s a la mej o r a en las labores q u e la mujer debe realizar en t o d a familia cristiana. La idea de que sus definiciones no van a ir dirigidas a la sección femenina de un partido, sino que tienen q u e constituirse en la base de la única y totalizad o r a organización de m u j e r e s de E s p a ñ a , le van a hacer remitirse a la religión católica c o m o ideologia base. La formación religiosa es c o n s i d e r a d a la p a r t e f u n d a mental en la f o r m a c i ó n de la "nueva mujer". D e la misma m a n e r a que la F a l a n g e a s u m e y reivindica el
papel f u n d a m e n t a l que ha c u m plido la Religión en E s p a ñ a :
La Religión ha sido "clave de nuestra historia y garantía de nuestra obra". "Las glorias más importantes de la historia de España van unidas siempre a las glorias de la Iglesia y nuestra cultura y nuestra expansión siempre han tenido una orientación católica" (2) y la incorpora a su propia activid a d : " H a b r á e n s e ñ a n z a religiosa d o n d e esté la F a l a n g e . " En sus discursos y escritos (3) Pilar P r i m o de Rivera explícita la defensa de la Religión y la consideración de la p a r r o q u i a c o m o c e n t r o al que debe dirigirse gran p a r t e de la actividad social de (2) "Misión y organización de Ia Sec ción Femenina de FET y JONS". Madrid. 1942. Pág. 16. (3) "Plan de Formación". Sección Femenina de FET v JONS. Madrid. 1945.
•
Pilar Primo d e Rivera, d e l e g a d a n a c i o n a l d e la S e c c i ó n F e m e n i n a , v i s i t a n d o a a v i a d o r e s d e la " D i v i s i ó n A z u l " .
8
las mujeres, asi c o m o la necesidad de una formación religiosa p r o f u n d a en las afiliadas. L a Sección F e m e n i n a enuncia asi la obediencia a los principios religiosos que han de m o s t r a r sus afiliadas:
1.° "Sumisión respetuosa y amorosa a la Jerarquía de la Iglesia, cuyas direcciones y consejos serán sagrados para ellas." 2.° "Orientación hacia la parroquia, casa del cristiano donde Dios derrama sus gracias con especial solicitud." "Orientación de las muchachas y mujeres hacia la parroquia como casa donde todos los cristianos deben ver un Hogar." 3.a "Preocupación especial por la liturgia, oración auténtica de la Iglesia" (4). El objetivo ya está claro: "Lo que tenemos nosotras que hacer es preparar a todas las camaradas para que cuando tengan una casa y cuando tengan hijos sepan inculcarles este modo de ser de la Falange; sepan enseñarles, después del Padrenuestro, lo que José Antonio nos enseñó a nosotras" (5). Y las mujeres transmitirán esa religión que avalará la c a u s a de F r a n c o y a s e g u r a r á la inamovilidad de unos principios que garantizan que no se r o m p e r á su imagen diferente a la del hombre, que no " c a e r á del pedestal al que la subió el Evangelio". Estas son las directrices y los efectivos con los que cuenta la Sección Femenina: en la primavera de 1939 alcanzan la cifra de 580.000 mujeres (6). (4) "Plan de Formación", pág. 16. (5) Palabras de Pilar Primo de Rivera en "Escritos, discursos y circulares", página 23. (6) Según el libro anteriormente citado, "Misión y organización...", los efectivos de la Sección Femenina estaban constituidos por: enfermeras movilizadas: 80.000: movilizadas en lavaderos: 1.140; en talleres: 20.000; descanso del soldado: 100; Hermandad de la Ciudad y el Campo: 2.500; oficinas de Estado y partido: 1.250; movilizadas en Auxilio Social: 300.000; total: 580.000.
A v e n t a j a d a s a l u m n a s d e la " S e c c i ó n F e m e n i n a " , f u t u r o s m a n d o s d e la a g r u p a c i ó n
Tercera fase: La posguerra
"La plomada de la casa y la altura de la nave son las dos verticales que hemos de imponer para que España rija." Este pensamiento de José A n tonio inspira la política del nuevo estado. L a familia ha de ser fortalecid a c o m o célula base de la Españ a franquista, la mujer h a de j u gar un papel capital en el sostenimiento de la e s t r u c t u r a social. L a política de exaltación de la m a t e r n i d a d se ha de acentuar a h o r a , y así lo a n u n c i a la Sección F e m e n i n a el 30 de m a y o de 1939 c u a n d o , en Medina del C a m p o , c o n c e n t r a a sus afilia-
das en h o m e n a j e al Caudillo y al Ejército de la Victoria:
"Estamos aquí reunidas sólo para festejar vuestra victoria y honrar a vuestros soldados. Porque la única misión que tienen asignada las mujeres en la Patria es el Hogar" (7). H a n desaparecido las reivindicaciones, también las organizaciones que las p r o p u g n a b a n . N o se pide que sea oída la voz de las mujeres. La Sección Femenina, única interlocutora p a r a (7) Palabras pronunciadas por Pilar Primo de Rivera en la concentración de Medina del Campo, citadas en "Escritos...", pág. 60.
9
el E s t a d o , en n o m b r e de t o d a s las m u j e r e s , o f r e c e sus servicios. L a . i m p o r t a n c i a de los servicios p r e s t a d o s por la Sección F e m e n i n a d u r a n t e la g u e r r a , y la necesidad de u n a o r g a n i z a c i ó n que c o n t r o l a r a y f u e r a definiend o a la m u j e r e s p a ñ o l a p a r a el régimen f r a n q u i s t a h a c e n que, el 27 de julio de 1939, F r a n c o enc o m i e n d e a la Sección F e m e n i n a d e la F E T la f o r m a c i ó n de las m u j e r e s de E s p a ñ a . A partir de este a ñ o la Sección F e m e n i n a p a s a de ser sección d e un p a r t i d o a ó r g a n o bur o c r á t i c o del E s t a d o . T o d o s los c a m b i o s d e legislación q u e p r o p o n e la Sección F e m e n i n a le h a n sido p r o p u e s t o s por las j e r a r q u í a s del M o v i m i e n to. L a delegada nacional o c u p a m á s un lugar de h o n o r que d e acción o d e f e n s a d e la política de la m u j e r . L a Sección F e m e n i n a se tiene que e n c a r g a r d e la e n s e ñ a n z a de las mil reglas que se necesitan p a r a conseguir que la m u j e r aglutine en t o r n o suyo a la f a m i lia:
"Hay que volver a poner al hombre los pies sobre la tierra. Y para la mujer la tierra es la familia. Por eso, además de darles a las afiliadas la mística que las eleva, tenemos que apegarlas con nuestras enseñanzas a la labor diaria, al hijo, a la cocina, al ajuar, a la huerta, tenemos que conseguir que encuentre allí la mujer toda su vida y el hombre todo su descanso" (8). L a m u j e r debe conseguir, con sus c u i d a d o s , que el h o m b r e se aleje de los lugares de reunión y convertirse en el "ángel del H o gar":
"Para hacerles a los hombres tan agradable la vida de familia que dentro de la casa encuentren todo aquello que antes les faltaba y así no tendrán que ir a buscar a la taberna o en el casino los ratos de expansión" (9). (8) "Escritos...", pág. 28. (9) Op. cit„ pág. 61.
10
N o d u d a la Sección F e m e n i n a cíel p o d e r que puede tener la m u j e r d e n t r o de la familia, t a n t o d e s d e el p u n t o de vista e c o n ó m i c o c o m o ideológico y politico:
"Es increíble, y eso lo sabemos todas las mujeres, la influencia y el poder de difusión de una doctrina que puede tener una mujer dentro de casa, y al mismo tiempo lo que significa la buena economía de cada uno de los hogares en la economía total de la nación" (10). Ni t a m p o c o d u d a a c e r c a del a l c a n c e político del fortalecimiento de la familia, c u y o eje h a de ser la m u j e r :
"La base principal de los estados es la familia, y por tanto el fin natural de todas las mujeres es el matrimonio. Por eso la Sección Femenina tiene que prepararlas para que cuando llegue ese día para ellas, sepan decorosamente dirigir su casa y educar a sus hijos conforme a las normas de la Falange, para que así, transmitidas por ellas de una en otra generación, llegue hasta el fin de los tiempos" (11). De esta manera, señala Pilar Primo de Rivera, "Metidas en casa habréis hecho más que todos los discursos" ( 1 2 ) . En 1940 se celebra en M a d r i d el C u a r t o C o n s e j o N a c i o n a l . E n este C o n s e j o se p r o g r a m a la inst a u r a c i ó n del Servicio Social p a r a a s e g u r a r sus e n s e ñ a n z a s . Pilar P r i m o de R i v e r a dirá luego, a propósito del Servicio Social:
"En esta labor, más que una brillantez aparente nos interesa ir calando en el alma de las nuevas generaciones, y en este sentido creo que vamos consiguiendo algo" (13). (10) "Misión y organización...", página ¡7. (11) "Misión y organización...", página 17. (12) "Escritos..." pág. 19. (13) "Alcance y acción de la Sección Femenina". Magerit. Madrid, 1953. Página 3.
El Servicio Social h a c e q u e p a s e n por la Sección F e m e n i n a e n t r e 1940 y 1952 un g r a n núm e r o de e s p a ñ o l a s . Asi lo e n u n cian sus m a n d o s en el b a l a n c e de 1953 (14):
"Entre servicio ordinario, universitario, obrero e internado se ha conseguido que el 90 por 100 de las españolas pase sin violencia por este servicio, compuesto de dos partes: una de formación y otra de prestación a la obra benéfica del Estado (Auxilio Social, etc.), y a la propia Sección Femenina, en especial en la 'Lucha contra la mortalidad infantil'. En él se les da hogar para el futuro de casi todas ellas que es el matrimonio." En este m i s m o a ñ o se pone especial e m p e ñ o en la f o r m a c i ó n de cuadros: Divulgadoras rurales, J e f e s Locales... y c o m i e n z a n a celebrarse los C u r s o s N a c i o nales y Provinciales de J e f e s d e E s c u e l a de F o r m a c i ó n e I n s t r u c t o r a s Elementales de H o g a r y Juventudes. E s t o s c u r s o s los r e a l i z a n 5.081 m a e s t r a s a lo largo de dic h o año. El objetivo primordial sigue siendo, sin e m b a r g o , ' l a e d u c a ción de la m u j e r c o m o m a d r e a fin de conseguir a t a j a r la m o r t a lidad infantil:
"Esta formación, que será completa, queremos dirigirla principalmente a la formación de Id mujer como madre. Dijo el Caudillo: 'Salvad la vida de los niños por la educación de las madres' ... 'España tiene prisa por doblar el número de habitantes'." (15) Iniciado el e n c a u z a m i e n t o de la política p a r a la m u j e r por la Sección F e m e n i n a , los a ñ o s si(14) Las cumplidoras de Servicio Social se elevan a 277.979 entre 1940 y 1952, de las cuales hay 39.152 obreras, 7.754 universitarias (SEU) y 1.616 internas. (15) "Escritos...", pág. 26.
guieníes 1941, 1942 y 1943 tienen c o m o objetivos m á s importantes la consolidación organizativa y la formación religiosa y nacional-sindicalista de los mandos que se precisan p a r a tan ingente tarea. Sólo en 1940 se habían p r e p a r a d o 25.000 m a n d o s . En 1942 q u e d a c o n f i g u r a d a la compleja organización de la Sección F e m e n i n a del Movimiento. Son años en los que, sin olvid a r el sentido que d a la F a l a n g e a la actitud de las mujeres: abnegación y pasar desapercibidas, calladas, hay una gran exaltación falangista y aun euforia pro-hitleriana, m a n i f e s t a d a en la asistencia al congreso de las Secciones F e m e n i n a s en la Alem a n i a de Hitler. L a formación de c u a d r o s medios en las escuelas de instructoras, delegaciones provinciales, etcétera, posibilitaron un m a y o r acercamiento a la doctrina de la
Falange. Doctrina cuyo "verdadero espíritu" era simbólicamente s a l v a g u a r d a d o por la jefe de la Sección F e m e n i n a , h e r m a n a del f u n d a d o r . J o s é A n t o n i o había d a d o alg u n a s claves en su discurso en D o n Benito en 1935 sobre las mujeres, acerca de la acentuación de los " v a l o r e s f e m e n i n o s " :
"El verdadero feminismo no debiera consistir en querer para las mujeres las funciones que hoy se estiman superiores, sino en rodear cada vez de mayor dignidad humana y social a las funciones femeninas" (16). C l a v e s no exentas de tópicos:
"Las mujeres siempre se mueven por razones amorosas (16) Palabras de José Antonio en Don Benito en 1935. Citadas en "Escritos..." pág. 99.
y la Falange es una forma amor" (17).
de
E s t a s guias son desarrolladas por las dirigentes de la Sección F e m e n i n a , especialmente por la delegada nacional, Pilar P r i m o de Rivera.
En torno a la abnegación, dice: "Es sin duda nuestro movimiento el que en cierto aspecto esencial asume mejor un sentido femenino de la existencia. En su espíritu de abnegación, abnegación que significa (...) renuncia a las satisfacciones sensuales en homenaje a un orden superior Y al silencio: "Todos los días debíamos dar gracias a Dios por habernos privado a la mayoría de las mujeres del don de la palabra, porque si lo tuviéramos (17) Palabras de José Antonio, citadas en "Escritospág. 30.
J ó v e n e s m i e m b r o s d e la S e c c i ó n F e m e n i n a e n un d e s f i l e d u r a n t e la p o s g u e r r a .
11
• •
N o s o t r a s q u e ya h e m o s l l e v a d o al c a m i n o del P a r a i s o la v i d a d e n u e s t r o s m e j o r e s . . . "
quién sabe si caeríamos en la vanidad de exhibirlo en las plazas" (18). E s t a actitud de humildad que se pretende en la mujer no está reñida con la c o n f i a n z a en la efectividad de la transmisión de las partes f u n d a m e n t a l e s de la ideología falangista por medio de las mujeres a través del hogar. Ello se pone de relieve en los siguientes textos:
"Y este espíritu y esta fe que nos han dado tenemos que conservarlos precisamente las mujeres, porque los que lo sabían, los que lo entendieron, han muerto casi todos; pero como nosotras no morimos, nosotras estamos obligadas a hacer conocer a España entera este modo de ser de la Falange, estamos obligadas a hacer llegar nuestras consignas a nuestros hijos y a los hijos de nuestros hijos, para que España sea, desde ahora y siempre, nacional-sindicalista" (19). "Por vosotras sabrán del Caudillo y de la guerra, de la revolución y de los muertos"(20). (18) "Escritos...", pág. 38. (19) Op. cit., pág. 20. (20) Idem, pág. 45.
12
nosotras que ya hemos llevado a! camino del Paraíso la vida de nuestros mejores, queremos un paraíso erecto, implacable; un Paraíso donde no se descanse nunca y que tenga junto a las jambas de las puertas ángeles con espadas" (21). • ••
En 1945 se puede decir q u e se cierra el ciclo de f o r m a c i ó n y consolidación de la Sección Femenina c o m o organización con unos objetivos definidos y una ideología q u e transmitir. Es un a ñ o en el q u e las condiciones internacionales han cambiado gracias a la victoria aliad a , el cerco internacional es un hecho. La organización, mirando hacia el interior, tiende al a f i a n z a m i e n t o en las labores asistenciales y la extensión de su influencia en nuevos sectores. Se e l a b o r a el Plan de f o r m a ción de la mujer e s p a ñ o l a p a r a t o d o s los niveles: afiliadas, c u m plidoras del Servicio Social y c u a d r o s altos y medios. L a s prerrogativas de la Sección F e m e n i n a se ven notablemente inci e m e n t a d a s con el control en la e n s e ñ a n z a , a partir de la instauración de la obligatorie(21) "Escritos...", pág. 107.
dad de las m a e s t r a s de pertenecer a la organización. Del mism o m o d o las escolares p a s a n a depender de las J u v e n t u d e s de la Sección F e m e n i n a y t o d a s las estudiantes de Bachillerato se ven obligadas al estudio de las a s i g n a t u r a s de H o g a r . D e la introducción en los distintos niveles de la e n s e ñ a n z a , que se logró no sin cierta oposición, nos habla el balance de 1953 presentado al Caudillo. Si las cifras son significativas, lo m á s trascendental es el control, q u e consiguió tener, de las maestras y con ellas de una gran parte de la e n s e ñ a n z a primaria (22). En los a ñ o s i n m e d i a t a m e n t e siguientes, dentro, pues, de lo que se d e n o m i n a periodo de la A u t a r q u í a , hay que resaltar J a política de implantación e influencia en z o n a s rurales con la puesta en m a r c h a de la C á t e d r a de la Sección F e m e n i n a en 1948 y la escuela de Orientación R u (22) El número de maestras nacionales que han pasado entre 1940 y 1952 por cursos nacionales y provinciales de Jefes de Escuelas de Formación o Instructoras Elementales de Hogar y Juventudes asciende a 43.494. El número de escolares que en estas mismas fechas reciben formación de la Sección Femenina es de 3.628.153.
ral en 1950, asi c o m o otras tareas sanitario-sociales (23). A finales de los cincuenta, en 1958, comienza ya la r e f o r m a de algunos artículos de régimen matrimonial y laboral que no c o n c u e r d a n con la situación socioeconómica que se quiere conseguir. La mujer que se precisará, desde el p u n t o de vista económico, en los sesenta hace variar algunas de las f o r m a s legales en 1961 y limar los a s p e c t o s m á s integristas del modelo de la A u t a r q u í a . La labor de la Sección F e m e n i n a irá perdiendo importancia y su papel irá siendo m á s marginal, hasta la exención de la obligatoriedad del Servicio Social t r a s la muerte de F r a n c o y el consiguiente desmantelamiento de la Sección F e m e n i n a .
Alcance de la obra de la Sección Femenina. El carácter contradictorio de esta organización de mujeres
H e m o s ido viendo s o m e r a mente el desarrollo de esta organización desde el p u n t o de vista doctrinal y organizativo, y lo primero que se desprende es q u e a la Sección F e m e n i n a le vienen d a d a s las directrices e incluso su propia y vertiginosa ampliación es producto de una política en cierto m o d o a j e n a a su propio desarrollo. ¿ Q u é supone, pues, p a r a la Sección F e m e n i n a c o m o organización, p a r a sus miembros, ser vocero de unas consignas ya elab o r a d a s en otras instancias? La negación de una política a u t ó n o m a . A u n q u e no es solamente su dependencia de o t r o s o r g a n i s m o s y la remisión a principios ya elaborados lo que nie(23) Entre estas tareas hay que señalar las campañas de vacunación, la asistencia a enfermos y necesitados en ropa, medicamentos, etc. La Cátedra llevó a cabo enseñanzas de hogar, política, folklore, industrias rurales, religión, etc.
Pilar P r i m o d e Rivera y S ó e n z d e H e r e d i a , d e l e g a d a n a c i o n a l d e la S e c c i ó n F e m e n i n a y h e r m a n a del f u n d a d o r d e la F a l a n g e , J o s é A n t o n i o Primo d e Rivera.
ga la especificidad de su política, sino la contradicción q u e s u p o n e la transmisión de un ideal de m u j e r , el de esposa y madre, m a r c a d o por la Religión y recogido y elevado por el Movimiento, que las mujeres de la Sección F e m e n i n a niegan en si mismas. M u j e r e s solteras, con criterios políticos, pueden ser, a veces, la salida de aquellas que se niegan a cumplir la n o r m a de e s p o s a (que sin e m b a r g o difunden), o
puede ser el reducto de las "viudas de g u e r r a " c o m o ejemplifica su Jefe, g u a r d i a n a del pensamiento del h e r m a n o muerto. En realidad, se puede decir que n u n c a fue una organización a t r a c t i v a p a r a las mujeres. P o r una parte, suponía la obligatoriedad de unos servicios (Servicio Social) que irán perdiendo t o d o sentido práctico; por otra, la imagen de las afiliadas n o era el espejo d o n d e debían mirarse
13
" T o d o s l o s d í a s d e b í a m o s dar g r a c i a s a D i o s por h a b e r n o s privado a la m a y o r í a d e l a s m u j e r e s del d o n d e la palabra, p o r q u e si lo tuv i é r a m o s q u i é n s a b e si c a e r í a m o s e n la v a n i d a d d e exhibirlo e n l a s p l a z a s . "
las m u j e r e s españolas: la soltería, c o n t r a p u n t o del ideal maternal p r o p u g n a d o por el franquismo. La Sección F e m e n i n a se verá siempre en la situación de prop u g n a r aquello que parece contradecir su m i s m a existencia, lo q u e niega con su práctica política. Es u n a organización que n a d a entre d o s aguas: la de imitar el modelo nazi o fascista, ser una o r g a n i z a c i ó n de mujeres políticas, y la de depender de lo que dicte la Iglesia sobre el modelo de mujer que las excluye o las sit ú a c o m o mártires al servicio de la idea que difunden. El primer modelo no lo pueden a s u m i r de una f o r m a completa porque falta el elemento jefe que no puede identificarse con el caudillo, m á s c e r c a n o a la a m e n a z a del poder militar que al " a t r a c t i v o " del jefe fascista, de c u y a falta, en cierto sentido, se duelen, c o m o se expresa en el siguiente texto a propósito de las características de los movimientos fascistas coetáneos:
14
"Estos movimientos totalitarios radican, como vosotras sabéis bien, en un jefe, en el hombre que descubre la doctrina y que enciende la nueva fe y se la transmite a un pueblo que, esencialmente y sobre todo, cree en ese hombre que le guia. Prueba palpable de esta teoría del jefe la tenéis vosotras con Hitler y las italianas con Mussolini, en cuyas humanidades se encierran los genios más portentosos de la historia moderna. ... y sin embargo, España que, en el momento más preciso y prematuramente, pierde al Jefe, sigue viviendo su doctrina, interpretada por aquellos que directamente la oyeron de él, o por estos otros que la entienden totalmente. Esto demuestra que si la doctrina es fuerte y es verdadera, aun en las peores condiciones, puede redimir a un pueblo, apoyándose siempre, como es natural, en la memoria del jefe que le dio vida. Esto sirve también para despejar la incógnita que plantean muchos de nues-
tros enemigos de qué pasará si faltan los jefes. Claro que en España hemos tenido la suerte de encontrar un Caudillo que, haciendo suyas las normas de la Falange, las ha constituido en bases del nuevo estado y que, además, tiene en su haber como concepto importante la guerra de liberación por la unidad de la Patria." El nacional-sindicalismo n o s u p o n í a p a r a las mujeres españolas lo que había s u p u e s t o el n a z i s m o y el f a s c i s m o p a r a las a l e m a n a s e italianas. El predominio que adquirió la F a l a n g e , convertida en Movimiento, se debió a factores externos, a la g u e r r a y la victoria de F r a n c o , no a un p r o c e s o en la d i n á m i c a interna del g r u p o . N o hay una ideologización masiva, previa a la t o m a del poder por parte de los g r u p o s fascistizantes españoles. La similitud con los f a s c i s m o s e u r o p e o s en la simbologia constante de la muerte (y de J o s é A n tonio en la Sección F e m e n i n a ) y
la obligada maternidad no tienen e x a c t a m e n t e el " a t r a c t i v o " del engrandecimiento nacional, de la r a z a o del Estado-jefe, sino que el premio se d a en o t r a área, es el cielo la recompensa. L a remisión a la Religión es constante. P o r ello, desde el p u n t o de vista doctrinal, es m u c h o m á s ilustrativa la relación que tiene la Sección F e m e n i n a con la Iglesia Católica. La Iglesia, con su organización base, la parroquia, es la o t r a institución que aglutina la actividad extrafamiliar de numer o s a s mujeres, especialmente en el m u n d o rural.
la historia de los principios de la Sección F e m e n i n a , a adelantar una conclusión: Si las posibilidades de control de la población femenina y el n ú m e r o de mujeres que pasan por la Sección F e m e n i n a son a s o m b r o s a s , estas cifras no suponen el arraigo de dicha organización entre las m u j e r e s españolas, de lo cual se puede desprender q u e la Sección Femenina no fue tan eficaz c o m o segur a m e n t e deseaban sus propulsores. Sus e n s e ñ a n z a s son sentidas
c o m o algo que, generalmente carente de atractivo y sentido práctico, te ves obligada a cumplir temporalmente. ¿ E s t o quiere decir que la política, en el tema que nos o c u p a , no tuvo éxito? En m o d o alguno. L a s mujeres de los a ñ o s c u a r e n t a y cincuenta siguieron el modelo. Su convencimiento llegará, pues, por otro c a m i n o . La instancia que en mayor medida influye en la formación del "ideal de m u j e r " es la Iglesia, tanto antes del franquismo c o m o a lo largo de él. • E. J.
La importancia que históricamente ha tenido la Iglesia en Esp a ñ a y su arraigo social h a r á que sea la religión el sistema ideológico que, en m a y o r medida, haga asumir el papel de la mujer que p r o p u g n a el franquismo. Este arraigo social y las e n o r m e s posibilidades en la divulgación de su doctrina hacen que su visión sea la mayoritaria. L.a visión que tiene la Iglesia sobre el lugar de c a d a sexo estará explícita en las encíclicas de Pío X I que en Italia han hecho converger la perspectiva fascista y la cristiana y que en E s p a ñ a servirá c o m o modelo de la política sobre la cuestión femenina. La encíclica " C a s t i c o n n u b i i " de Pió X I nos ofrece los elementos f u n d a m e n t a l e s de esta política que m u c h a s veces es más antifeminista que " f e m i n i z a d o r a " y que se puede resumir así: el objetivo de la mujer es el m a t r i m o nio y existe una j e r a r q u í a en él. El modelo p a r a las mujeres es la Virgen I n m a c u l a d a , en lo q u e s u p o n e de exaltación de la m a ternidad y la c&stidad. Este modelo q u e d a r á vigente y sólo se t r a n s f o r m a r á en los aspectos necesarios p a r a su a d a p tación al desarrollo e c o n ó m i c o . Pero, puesto que h a b l a r de la relación entre la Iglesia y el Est a d o f r a n q u i s t a en lo referente a las mujeres seria objeto de un estudio más amplio y detallado, me limitaré, tras las referencias a
"... Y s i n e m b a r g o , E s p a ñ a , q u e e n el m o m e n t o m é s p r e c i s o y p r e m a t u r a m e n t e p i e r d e al J e f e , s i g u e v i v i e n d o s u d o c t r i n a , i n t e r p r e t a d a por a q u e l l o s q u e d i r e c t a m e n t e la o y e ron d e él, o por e s t o s o t r o s q u e la e n t i e n d e n t o t a l m e n t e . . . " (En la f o t o , Pilar Primo d e Rivera; e n s e g u n d o p l a n o . Carlos Arias Navarro.)
15
El p u n t o de v i s t a d e la S. F . : I
"La Historia nos ha traicionado" Entrevista con Lula de Lara I rj
-
-
\
Sara Palacio TT TN par de meses antes de la muerte de Calvo Sotelo, allá por el MJ año 1936, Lula de Lara, simpatizante de la Falange desde su fundación, se decidió a actuar políticamente dentro de la Sección Femenina y desde entonces siguió una vida paralela a la de Pilar Primo de Rivera, con quien le unía, además, una relación de parentesco. Como tantas otras camaradas, Lula lo dejó todo para dedicarse de lleno a un trabajo político que tuvo mucho de misional. Fue a lo largo de todos esos años, hasta el desmantelamiento de la organización, regidora central de Cultura y de Prensa y Propaganda de la Sección Femenina, y por encima de tales cargos era la mujer de confianza de Pilar Primo de Rivera y, más aún, quizá la única que se atrevía a enfrentar sus criterios con los de la delegada nacional. Aún hoy, Lula de Lara sigue al lado de Pilar, quien no da un solo paso sin ella. A pesar de haber puesto todos sus ideales al servicio de la política, el Movimiento apenas les permitió protagonismo, les asignaba unos sueldos mínimos y les relegó a un discreto segundo plano de la vida pública. Y cuando le digo a Lula que la historia sólo parece recordar de la Sección Femenina un excelente libro de cocina y los Coros y Danzas que rescataron buena parte del folklore español, ella lo asume y dice: "La Historia nos ha traicionado " 16
Pilar Primo d e Rivera y Lula d e Lara, e n la a c t u a l i d a d
Tiempo de Historia. —Recién fundada la Sección Femenina, durante la República, ustedes formaban parte del ala más izquierdista de Falange Española, junto a personalidades como Dionisio Ridruejo. ¿Les costó aceptar la aparición del Movimiento? ¿Cuándo se reconciliaron ideológicamente con Franco? Lula de Lara. —En la vida, las circunstancias m a n d a n siempre. Los falangistas no h u b i é r a m o s q u e r i d o p a c t a r con nadie p a r a m a n t e n e r totalmente p u r a y sin c o n f u s i ó n posible nuestra ideología; pero la guerra i m p u s o la necesidad de unir en un frente com ú n a las fuerzas que, pese a diferencias, algunas m u y acusadas, podian tener u n a base de entendimiento en lo f u n d a m e n tal. Asi, a u n q u e a regañadientes por parte de m u c h o s de nosotros, F r a n c o creó el Movimiento. Si bien no puede hablarse de reconciliación p o r q u e no habia habido ruptura.
—Durante la República existía un auge del feminismo en
Europa que trascendió a España. En política habia mujeres valiosas, como Margarita Nelken, Federica Montseny, Dolores Ibarruri, que destacaban por méritos propios y no por ser esposas de personajes. En el otro bando sólo suena el nombre de Pilar Primo de Rivera. ¿Cuál es el ideal de la mujer de la Sección Femenina, al margen de Santa Teresa de Jesús y de Isabel la Católica? —Realmente, fuera de los d o s n o m b r e s indiscutibles q u e cita, r e c o r d a r aquí los de t a n t a s mujeres importantes que han existid o en el m u n d o sería m u y a r d u o y habría s e g u r a m e n t e lagunas en nuestra memoria. P o r o t r a parte, el calificativo de " i d e a l " es dem a s i a d o difícil de aplicar, tal vez lo mereciera con exactitud cualquier mujer desconocida: algo asi c o m o la c a m i s a del h o m b r e feliz...
—En los libros de texto del Bachillerato habia orientaciones tales como la siguiente, atribuida a Isabel la Católica: "La mujer que no sabe coser, tampoco
Pilar P r i m o d e Rivera e n t r e g a al c a n c i l l e r Hitler, c o m o r e c u e r d o d e s u visita a é s t e , u n a t i z o n a y u n a d a g a , d e b i d a s a la a n t i g u a i n d u s tria a r t e s a n a l d e T o l e d o .
18
sabe reinar. Creedme, hijas mías, que el oficio de reinar produce no pocos sinsabores; en cambio, el de ama de casa no proporciona sino alegrías."¿Por qué esa exaltación del matrimonio y la maternidad, dejando a un lado la vida profesional, social y política de la mujer?
hecha a la medida de la guerra o de la posguerra que luego ha ido evolucionando ? —Pilar escribió ese texto en los años treinta p o r q u e asi lo creía. P e r o es que a h o r a , en lineas generales, lo sigue creyendo... Ni ella ni ninguna de las que t r a b a j a m o s j u n t o a ella pens a m o s que la mejor m a n e r a de " r e a l i z a r s e " p a r a una mujer (según hoy se dice) consista en hacer c u e n t a s detrás de una mesa de d e s p a c h o o de una ventanilla, mejor que en concebir y d a r vida, física y espiritual, n a d a menos que a un ser h u m a n o . Q u e se vean obligadas a hacerlo por mil r a z o n e s que p u e d a haber, bueno; pero que no lo enaltezcan c o m o hecho superior.
—Creo que Isabel la Católica, j u n t o a sus exhortaciones a la mujer p a r a enseñarle a valorar las funciones de a m a de casa, supo sobrada y ejemplarmente cultivar actividades profesionales, sociales y políticas al m á s alto nivel.
— Voy a citar algunos textos de Pilar Primo de Rivera de los años treinta: "Tenemos que apegarlas (a las mujeres) con nuestras enseñanzas a la labor diaria, al hijo, a la cocina, al ajuar, a la huerta; tenemos que conseguir que la mujer encuentre allí toda su vida y el hombre todo su descanso." "El fin natural de todas las mujeres es el matrimonio." "Metidas en casa habréis hecho más que todos los discursos. " ¿ Era aquélla una ideología
\
v
—¿Por qué las militantes y, sobre todo, las dirigentes de la Sección Femenina no cumplieron los ideales que ellas mismas difundían? Incitaban al matrimonio y a la maternidad, cuando la mayoría de ustedes eran solteras y trabajaban políticamente por una determinada idea.
-
+
1
tSá *
i
\V
«L* 7 V>
k fe
'
*
Z&im
3 i
*3
va í
J ó v e n e s p e r t e n e c i e n t e s a la S e c c i ó n F e m e n i n a , d u r a n t e un viaje por l o s p u e b l o s d e España.
Tareas hacendosas di- María...
—Entre las m u c h a s mentiras que se han dicho sobre la Sección F e m e n i n a y sobre tantas otras cosas, ésta es una de las m á s gordas. Ninguna militante ni dirigente de la Sección F e m e nina se negó a cumplir los ideales que difundían. Entre nosotras había tantos matrimonios, idilios y amorios, correspondidos o no, c o m o en cualquier otro sector de vida femenina. L o que no habia, por supuesto, era ese matrimonio-recurso en el que t a n t a s veces, en aquellos tiempos, caían m u c h a s mujeres por aburrimiento de u n a vida monótona, por motivos económicos o por aquel ridículo prejuicio de no " q u e d a r s e p a r a vestir santos", cumpliéndose m u c h a s veces la copla flamenca: " N o te quiero m á s castigo, q u e estés d u r m i e n d o con otro, y estés soñ a n d o c o n m i g o . " En la Sección F e m e n i n a , c o m o cualquier mu-
19
I l u s t r a c i o n e s d e T o n o a p a r e c i d a s e n la revista d e la S e c c i ó n F e m e n i n a "Y".
ENEMIGOS DE LA MUJER %s
\> j e r que, en o t r o c a m p o , sirviera u n a t a r e a vocacional (y déjeme decir que m á s aún en la Sección F e m e n i n a , d o n d e la servida era n a d a m e n o s que E s p a ñ a ) , con la vida llena de interés y sintiéndose útil, no podían dejarse llevar a u n a solución matrimonial de rec u r s o sin ninguna de las r a z o n e s que hacen digno el matrimonio.
\v
—¿Pilar Primo de Rivera se quedó soltera para entregar su vida plenamente a la Sección Femenina ? - P i l a r , delegada nacional de la Sección F e m e n i n a desde su creación, n u n c a quiso desertar de su responsabilidad, que en el f o n d o c o m p r e n d í a pese a su g r a n modestia, y h u b o , en efecto, de r e n u n c i a r , n o sin lucha en algún c a s o , a las posibilidades q u e la vida no d e j ó de ofrecerle como mujer.
—¿Usted no cree que hubiera podido hacer la misma labor de estar casada y con hijos? —No, d a d a su responsabilidad y la i m p o r t a n c i a del puesto q u e ocupaba.
—¿No le parece injusto exigir a la mujer más abnegación y renuncia que al hombre en el caso de que quiera dedicarse a un trabajo profesional fuera del hogar? —Creemos que en la m u j e r la abnegación es cualidad congénit a y que a d e m á s le d a felicidad ejerciéndola. N o se t r a t a de exigencias: es que las cosas son asi.
—Ustedes, que eran las únicas mujeres activas en la vida política española, aconsejaban a las demás mujeres que se limitasen al trabajo doméstico y a tener hijos. Así, por ejemplo, recién
20
terminada la guerra, Pilar Primo de Rivera decía en sus discursos: "Estamos aquí para festejar vuestra victoria y honrar a vuestros soldados, porque la única misión que tienen asignada las mujeres en la Patria es la del hogar." "Lo que no haremos nunca es poner a las mujeres en competencia con los hombres, porque jamás llegarían a igualarlos. " —En una trayectoria de cuarenta a ñ o s de vida política no se pueden aislar, sin m a l a fe, determ i n a d o s p á r r a f o s de otros m á s c o m p l e t o s y esclarecedores y, sobre todo, de acciones decisivas y trascendentes. Así, a la Sección F e m e n i n a se debe la Ley de D e r e c h o s Políticos, P r o fesionales y de T r a b a j o de la M u j e r , p r e s e n t a d a por Pilar c o m o p r o c u r a d o r en las C o r t e s de 1961 y a p r o b a d a por unanim i d a d . C o n ella se abrían a la m u j e r t o d o s los caminos, hasta entonces absurdamente cerrados a su actividad, contra.el criterio
de Pilar, q u e estaba harta de recurrir a t o d o s los ministerios c u a n d o c o n v o c a b a n oposiciones p a r a optar, a las cuales una de las condiciones era invariablemente la de ser v a r ó n . En vista de ello, decidió a t a c a r a f o n d o y p r e p a r a r una ley que resolviera el p r o b l e m a de una vez por tod a s , c o m o h e m o s visto.
—¿Fue para evitar esa sumisión al hombre el motivo por el cual las mujeres de la Sección Femenina elegían generalmente la soltería, es decir, optaron por eliminarle de sus vidas? —Ya hemos c o n t e s t a d o antes a esa e n o r m e tontería. N o merece la pena insistir.
—¿ Qué puntos de contacto hay entre la Falange, el fascismo y el nazismo? —En c u a n t o al fascismo, la m e j o r aclaración es la del propio J o s é A n t o n i o en la n o t a que publicó en la prensa e s p a ñ o l a el 19
NACIONAL5INDOU5TA
\y
de diciembre de 1934, diciendo: " L a noticia de que José A n t o n i o P r i m o de Rivera, jefe de Falange E s p a ñ o l a de las J O N S , se disponía a acudir a cierto congreso internacional fascista, que está celebrándose en M o n t r e a u x , es totalmente falsa. El jefe de la F a lange fue requerido p a r a asistir; pero rehusó terminantemente la invitación por entender que el genuino carácter nacional del M o v i m i e n t o que acaudilla repugna incluso la apariencia de una dirección internacional. Por o t r a parte, la Falange española de las J O N S no es un movimiento fascista. Tiene con el fascismo a l g u n a s coincidencias en puntos esenciales de valor universal; pero va perfilándose cada dia con caracteres peculiares y está
C a n t a n d o el "Cara al s o l . . . " e n un Hogar d e Auxilio S o c i a l .
segura de e n c o n t r a r precisamente por ese c a m i n o sus posibilidades m á s f e c u n d a s . " En lo que se refiere al nazismo, ni siquiera h a b i a esas coincidencias en puntos esenciales. Asi, pues, la post u r a de la Falange está bien clara. Y h a g a m o s observar que ésta era la actitud d e J o s é A n t o n i o en pleno a u g e de aquellos regímenes. H o y hubiera sido demasiad o fácil y los a l a n c e a d o r e s de " m o r o s m u e r t o s " que a h o r a pululan p a r a vergüenza suya no dejarían de adscribirse.
—¿Qué conclusiones sacaron de sus visitas a la Alemania de Hitler y a la Italia de Mussolini? —Sacar a h o r a b r e v e m e n t e conclusiones sobre dos importantes países en circunstancias difíciles y tras u n a s rapidísimas visitas, seria pedantería e inconsciencia. Pero si se quiere una impresión general, p o d e m o s recurrir —como siempre en nosotras— a una definición de J o s é
A n t o n i o que dijo en su conferencia del teatro C a l d e r ó n , de Valladolid, el 3 de m a r z o de 1935: " E j e m p l o de lo que se llama Est a d o totalitario son A l e m a n i a e Italia, y notad que no sólo no son similares, sino que son o p u e s t o s radicalmente entre si; a r r a n c a n de puntos opuestos. El de A l e m a n i a a r r a n c a de la c a p a cidad de fe de un pueblo en su instinto racial. El pueblo alemán está en el p a r o x i s m o de si mismo; A l e m a n i a vive una superdem o c r a c i a . R o m a , en c a m b i o , p a s a por la experiencia de poseer un genio de mente clásica, que quiere configurar un pueblo desde a r r i b a . " En esta visión se e n c u e n t r a el germen de posteriores hechos y destinos.
—Como muchas de sus camaradas, usted ha sido una mujer fiel a una idea a lo largo de toda su vida, abnegada, carente de ambición, trabajadora incansable... Todos ellos son ideales femeninos puestos al servicio de la política. ¿ No se siente traiciona-
da por la Historia, por sus colegas masculinos? —La Historia nos ha traicion a d o , con n o m b r e s propios, pero no sólo a mi o a Pilar o a la Sección F e m e n i n a , que eso seria lo de menos, sino a la E s p a ñ a que tantos españoles quisimos y p o r la que t a n t o s murieron.
—Trabajaban junto a hombres que tenían las siguientes opiniones sobre la mujer. José Solís, por ejemplo, hablando de las asociaciones políticas, decía: "Las asociaciones son como las mujeres, que cuanto más se usan más se ensanchan." O García Lomas, ex alcalde de Madrid, que dijo, poco antes de morir: "La delincuencia juvenil aumenta en las fhmilias en las que la mujer trabaja. La mujer que quiera trabajar que no se case." Estoy segura de que a ustedes les trataban con algo más de respeto, incluso de que no todos los políticos del franquismo pensaban de ese modo, pero ¿ no les desmoralizaba oír cosas tales como esas? —Tenemos nuestras propias opiniones. N o podian desmoraliz a r n o s las p e q u e ñ a s ocurrencias, m á s o menos ingeniosas, de nuestros colegas sobre la mujer.
—Otro detalle a su favor: en la Sección Femenina tenían sueldos míseros y el Movimiento apenas les permitía protagonismo. Sólo a partir de 1961 se elaboran ciertas leyes en Cortes que representan un pequeño avance para la mujer. ¿Intentaron cambiar, antes de esa fecha, algunas leyes discriminatorias y no pudieron hacerlo?
La m o d a para la mujer n a c i o n a l - s i n d i c a l i s t a d e la n u e v a E s p a ñ a .
22
—Ya he explicado c ó m o antes de 1961 y de a p r o b a r s e en C o r tes la Ley presentada por Pilar, y que r e p r e s e n t a b a n o " u n peq u e ñ o a v a n c e " , sino una solución definitiva, la Sección F e m e nina habia intentado sin d e s c a n so, a u n q u e hasta e n t o n c e s sin éxito, el c a m b i o de las leyes discriminatorias.
—A Igunas de esas leyes continuaron. Recordemos que el Bachillerato tenia asignaturas específicamente femeninas. El Fuero de los Españoles decía: "El Estado liberará a la mujer casada del taller y de la fábrica", como si el trabajo fuera algo deshonesto. La ley de enseñanza primaria "por razones de índole moral" consagraba el principio cristiano de la separación de sexos en la enseñanza. La dirección del matrimonio se atribuía al marido. La patria potestad estaba negada a la mujer casada. La información sobre anticonceptivos era un delito. El adulterio estaba penalizado sólo para la mujer, pues para el hombre tenía que haber pruebas de amancebamiento o una notoriedad pública, cosa difícil de probar. Era imposible que la mujer casada trabajase sin el consentimiento del marido... y tantas otras, que sólo se han modificado con la llegada de la democracia. —No sé por qué le sorprende t a n t o esa frase de "El E s t a d o lib e r a r á a la mujer c a s a d a del taller y de la f á b r i c a " c u a n d o ahora la frase clásica en las reivindicaciones feministas es precisam e n t e "la liberación de la mujer"... Por lo d e m á s , las modificaciones a p o r t a d a s en el transc u r s o de estas últimas d é c a d a s , al menos aquellas que son justas, hubieran llegado de todos m o d o s no con la d e m o c r a c i a , sino sencillamente con el paso del tiempo.
—¿Cómo vieron la existencia de los primeros movimientos feministas? —Nos parece admirable, sobre todo, el c o r a j e de aquellas primeras sufragistas que iniciaron el c a m i n o p o c o menos que a paraguazos.
—Déjeme repetirle una pregunta de otra manera. ¿No se sienten traicionadas por una Historia que sólo recuerda de la
que se les agradecía los servicios prestados con cinco palabras del ministro de la Presidencia ("Muchas gracias a ti, Pilar") y a raíz de eso se desmanteló totalmente la Sección Femenina? —La verdad es que nos parecieron excesivamente^ escuetas las palabras del señor ministro. P e r o , lo peor fue ese desmantelamiento al que alude con el que incomprensiblemente se ha destruido, incluso en aspectos materiales, u n a o b r a que podia perfectamente proseguirse, aprovec h a n d o las muchísimas cosas buenas que encerraba, a u n q u e f u e r a con otros criterios. H a sido una pena.
Pilar Primo d e Rivera, d e l e g a d a n a c i o n a l del M o v i m i e n t o f e m e n i n o .
Sección Femenina un estupendo libro de cocina y la gran labor folklórica de los Coros y Danzas? —El magnifico r e f r a n e r o español dice que " n o hay peor s o r d o que el que no quiere oir". Y el propio José Antonio, en ese impresionante d o c u m e n t o de gallardía, de valor, de serenidad y de elegancia s u p r e m a que es su t e s t a m e n t o , dice: " M e a s o m b r a que aún después de tres a ñ o s la inmensa mayoría de nuestros c o m p a t r i o t a s persista en j u z g a r nos sin haber e m p e z a d o ni por a s o m o a entendernos y hasta sin haber p r o c u r a d o ni a c e p t a d o la m á s mínima i n f o r m a c i ó n . " Y si esto le sucedía a José A n t o n i o y a sus c a m a r a d a s después de batirse y morir en las calles de Esp a ñ a día a dia d u r a n t e tres años, ¿ c ó m o puede s o r p r e n d e r n o s a n o s o t r a s q u e la gente, o u n a parte de ella, quiera ignorar la ingente y múltiple tarea de la Sección F e m e n i n a ?
—¿Qué sintieron, después de cuarenta y tres años de entrega, aquel día de mayo de 1977 en el
—¿A qué se dedican todas aquellas mujeres que consagraron su vida al Servicio de la Sección Femenina? —Eran m u c h o s miles en t o d a E s p a ñ a . L a s que tenían derechos adquiridos continúan t r a b a j a n d o en d i v e r s o s d e p a r t a m e n t o s . O t r a s retiradas, pero todas cons e r v a n d o en su espíritu la imp r o n t a y el buen estilo de la F a lange.
—¿Creen que cometieron algún error histórico? —Nosotras no p o d e m o s ser juez y parte. La propia Historia lo dirá.
—¿No serian más combativas si les dieran una nueva oportunidad? —Todas nosotras hemos combatido con nuestras mejores arm a s : la entrega desinteresada, la honestidad, la lucha por u n a Esp a ñ a nueva en que triunfaran la justicia social, la unidad entre sus h o m b r e s y sus tierras... Y no, no eran tópicos; eran ideales por los que f u i m o s t o d o lo combativas que pudimos. N o creem o s q u e p u d i é r a m o s serlo m á s si tuviéramos o t r a o p o r t u n i d a d , que q u e d a p a r a las nuevas generaciones. • S. P.
23
A h o r a hace m e d i o siglo »
La primera crisis
—-
'
^v" -
T.,.
•-
¡y»
_
uy
—
*
^ tL 14 de octubre de 1931 se produce la primera crisis parlamentaria f j . (doblemente parlamentaria por cuanto su planteamiento y solución tiene por escenario el Congreso de los Diputados) de la Segunda República española. Ese día se cumplen seis meses de la proclamación del nuevo régimen y tres de la sesión inaugural de las Cortes Constituyentes. 24
o
Eduardo de Guzmán
parlamentaria de la
Motivo y causa directa de la crisis —ocurrida medio siglo atrás— es el debate sobre los artículos 26 y 27 de la Constitución republicana, cuya aprobación por la mayoría de la Cámara determina la inmediata dimisión del presidente del Consejo don Niceto Alcalá Zamora y el ministro de la Gobernación don Miguel Maura Gamazo. 25
G o b i e r n o d e C a s a r e s Q u i r o g a ( m a y o a julio d e 1 9 3 6 ) . D e izquierda a d e r e c h a , s e n t a d o s : A n t o n i o V e l a o ( O b r a s P ú b l i c a s ) . Enrique Ram o s ( H a c i e n d a ) . A u g u s t o Barcia ( E s t a d o ) . S a n t i a g o C a s a r e s Q u i r o g a ( P r e s i d e n c i a y Guerra), B l a s c o Garzón ( J u s t i c i a ) , J o s é Giral (Marina). F r a n c i s c o B a r n ó s ( I n s t r u c c i ó n Pública y B e l l a s Artes). D e p i e : J u a n Lluhi (Trabajo, S a n i d a d y P r e v i s i ó n S o c i a l ) , P l á c i d o A l v a r e z - B u y l l a (Industria y C o m e r c i o ) , M a r i a n o R u i z - F u n e s (Agricultura). B e r n a r d o Giner d e l o s R í o s ( C o m u n i c a c i o n e s y M a r i n a M e r c a n t e ) . Falta e n la f o t o el m i n i s t r o d e G o b e r n a c i ó n . J u a n M o l e s .
L
A crisis tiene muy especiales características d a d a s las circunstancias en q u e se produce. Al no estar a p r o b a d a la C o n s t i t u c i ó n y no existir, por tanto, una j e f a t u r a del E s t a d o legalmente establecida, plantea el grave p r o b l e m a de quién y c ó m o h a de t r a m i t a r su rápida solución. Al c a b o de una breve vacilación se decide q u e c o m o las C o r t e s han sido elegidas por una m a y o r í a considerable del pueblo español, en ellas reside la sober a n í a nacional y que deben ser ellas m i s m a s , dirigidas por el presidente del C o n g r e s o , don Julián Besteiro, quienes busquen y encuentren una solución rápida al problema. Asi se hace y, efectivamente, ese mismo 14 de o c t u b r e en que se plantea la crisis g u b e r n a m e n t a l q u e d a é s t a resuelta con la formación de un nuevo gobierno en que don Manuel A z a ñ a sustituye al dimitido presidente del C o n s e j o y don Santiago C a s a r e s Q u i r o g a se h a c e c a r g o del Ministerio de la G o b e r n a c i ó n . LAS C O N S T I T U Y E N T E S D E L 31 L a s C o r t e s C o n s t i t u y e n t e s en c u y o seno se produce y resuelve la primera crisis de la Segunda República son elegidas el d o m i n g o 28 de j u n i o de 1931. En las elecciones de dicho dia emiten su v o t o 4.348.691 h o m b r e s m a y o r e s de veintitrés a ñ o s , lo que significa una c o n c u r r e n c i a a las urnas superior al 70 por 100 del censo. A u n q u e las d e r e c h a s pretenden después que el casi 30 por
26
Julián Besteiro.
100 de abstenciones corresponde a elementos mon á r q u i c o s que asi expresan su d i s c o n f o r m i d a d con los procedimientos electorales republicanos, la especie q u e d a p r o n t o desvirtuada c u a n d o se advierte que la m a y o r participación electoral corresponde a provincias de signo c o n s e r v a d o r y reaccionario, mientras las m á x i m a s abstenciones se registran en M á l a g a , G r a n a d a , C á d i z , Sevilla y Barcelona, indudablemente por influencia de los sindicatos confederales que predican y practican el apoliticismo revolucionario. En resumen, y luego de la segunda vuelta en aquellas circunscripciones en que las minorías no han a l c a n z a d o el 20 por 100 de votantes, los 4 3 9 e s c a ñ o s de las C o r t e s C o n s t i t u y e n t e s se reparten de izquierda a derecha en la siguiente f o r m a : federales y otros izquierdistas, 14; socialistas, 1 16; E s q u e r r a Republicana de C a t a l u ñ a , 36; radicales socialistas, 56; O r g a . 15; A c c i ó n R e p u b l i c a n a , 26; radicales, 96; al Servicio de la República, 16; derecha liberal republicana, 22; liberales d e m ó c r a t a s , 4; Lliga regionalista, 3; agrarios, 26; minoria vasco-navarra, 14, y m o n á r q u i c o s , 1. L a aplastante m a y o r í a republicana y g u b e r n a m e n t a l a p a r e c e f r a n q u e a d a a la derecha por diversas agrupaciones que totalizan m e n o s de cincuenta
d i p u t a d o s y, a la izquierda, por federales y sus aliados, que no p a s a n de catorce. ¿Corresponde esta composición de la cámara de una m a n e r a puntual y e x a c t a a las fuerzas políticas y las tendencias sociales en que la nación está dividida realmente? U n a respuesta afirmativa sólo puede darse con grandes salvedades. De una parte, porque la d e r e c h a liberal republicana y una parte de los radicales están m á s próximos —aparte de sus diferencias acerca de la f o r m a de'gobierno— de agrarios y católico?» que de socialistas y radicales-socialistas, sus aliados circunstanciales. De otra, porque la extrema izquierda se halla insuficientemente representada, no sólo porque la C N T —que a g r u p a núcleos importantes del proletariado— rehúsa participar en virtud de su ideario en c o n t i e n d a s electorales, sino también debido a claras m a n i o b r a s del ministro de la G o b e r n a c i ó n que han impedido o disminuido su éxito en provincias c o n c r e t a s c o m o Sevilla y Málaga. P e r o aun teniendo en cuenta la ligera modificación que la C á m a r a hubiera sufrido de no producirse esas m a n i o b r a s , el hecho fundamental y básico es que una m a y o r í a aplastante del pais vota en favor de la República el 28 de j u n i o y que las C o r t e s Constituyentes, salidas de estos comicios,
'H
Manuel Azaña.
Luis J i m é n e z d e A s ú a .
27
son las m á s auténticamente representativas q u e la nación ha tenido en el t r a n s c u r s o de su dilatada historia. T a m b i é n que en ellas tienen asiento las figuras m á s preclaras de la intelectualidad española. L o s n o m b r e s de U n a m u n o , O r t e g a , M a r a ñón, N o v o a Santos, Bartolomé Cossio, S á n c h e z R o m á n , Jiménez de A s ú a , M a d a r i a g a , Julián Besteiro, F e r n á n d e z de los Rios, P é r e z de A y a l a , S á n c h e z A l b o r n o z , Nicolau d'Olwer y A z a ñ a no d e j a n s o m b r a alguna de d u d a al respecto. T o d o s ellos y m á s serán precisos p a r a realizar con éxito la a b r u m a d o r a labor que e s p e r a al f u t u r o P a r l a mento. T r e s meses j u s t o s t r a n s c u r r e n entre el triunfo de la República y la reunión de las C o r t e s Constituyentes, el 14 de julio de 1931. T r e s meses que deben a p r o v e c h a r s e p a r a realizar por decreto una amplia y p r o f u n d a modificación de las estructuras políticas, e c o n ó m i c a s , agrarias y sociales de la nación, de m o d o que c u a n d o los d i p u t a d o s se reúnan no tengan —aparte de la discusión y a p r o b a ción de una nueva C o n s t i t u c i ó n , que no es t a r e a baladi— o t r a labor q u e sancionar y legalizar la revolución en m a r c h a . P o r desgracia, y c o m o la casi totalidad de los ministros, con la única excepción de don Manuel A z a ñ a , o p t a n por un c a m i n o d i a m e t r a l m e n t e opuesto —legislar la revolución a n t e s de acometerla—; a los integrantes de la a s a m b l e a les a g u a r d a un t r a b a j o tan ingente c o m o a g o t a d o r . A m á s de su t a r e a especifica tie-
nen q u e resolver los problemas vasco, c a t a l á n y gallego m e d i a n t e la a p r o b a c i ó n o r e c h a z o de los correspondientes estatutos; la siempre a r d u a , polémica y a p a s i o n a n t e cuestión religiosa; u n a m á s j u s t a distribución de las tierras de E s p a ñ a merced a la r e f o r m a agraria; una completa modificación de la e n s e ñ a n z a p a r a concluir con la v e r g o n z o s a lacra del a n a l f a b e t i s m o ; terminar con la arcaica e injusta discriminación de la mujer en los t e r r e n o s social, político, e c o n ó m i c o y familiar; u n a reform a fiscal q u e a c a b e con los privilegios tributarios de los p o t e n t a d o s , y sobre todas las cosas, alterar los c o n c e p t o s tradicionales de la propiedad privad a y la e m p r e s a , consiguiendo con una m á s estricta justicia social m e j o r a r la situación moral y las condiciones de vida de millones de t r a b a j a d o res españoles. UNA TAREA ABRUMADORA P l e n a m e n t e convencidos, t a n t o los d i p u t a d o s c o m o el gobierno, de la a b r u m a d o r a labor que deben realizar las Constituyentes no pierden tiempo en acometerla. El m i s m o 14 de julio en que celebran su primera reunión, y en una sesión nocturna que c o m i e n z a a las nueve de la noche, y a se elige presidente de la a s a m b l e a a don Julián Besteiro y se designan a los c o m p o n e n t e s de la mesa presidencial. A u n q u e los n o m b r a m i e n t o s tienen c a r á c t e r provisional, nadie d u d a de que se conver-
D e izquierda a d e r e c h a , e n la f o t o : d e pie. Giral. Guerra del Río. Vidarte. O r t e g a y G a s s e t . C o m p a n y s . B e u n z a . Franchy. S e n t a d o s : Besteiro y Roca.
28
*
Clara C a m p o a m o r .
tirán en definitivos, c o m o asi sucede, una vez constituido el C o n g r e s o luego de la a p r o b a c i ó n de las a c t a s correspondientes. Este e x a m e n y discusión de las actas se realiza con tal rapidez que la
C á m a r a se declara oficialmente constituida el dia 27 de julio, y veinticuatro horas después, ai declinar oficialmente sus poderes el G o b i e r n o provisional ante las C o n s t i t u y e n t e s , expresión clara de la voluntad nacional, se inician los debates políticos. A p r o b a d o el 3 I de julio el voto de confianza que convierte al G o b i e r n o provisional de la República en G o b i e r n o de pleno derecho, en la misma sesión se procede al n o m b r a m i e n t o de las diferentes comisiones que han de estudiar, debatir y presentar a la totalidad de los d i p u t a d o s los diferentes p r o y e c t o s de ley. C o m o es lógico y obligado, la m á s i m p o r t a n t e de las comisiones designadas el 3 I de julio es la e n c a r g a d a de estudiar y presentar el p r o y e c t o de la f u t u r a Constitución. La integran diecinueve d i p u t a d o s designados por las diversas minorías en proporción al n ú m e r o de escaños que o c u p a n . La preside el catedrático de derec h a de la Universidad C e n t r a l don Luis Jiménez de A s ú a y la f o r m a n , a p a r t e de la señorita C l a r a C a m p o a m o r , los señores Iglesias, S a m p e r , Villanueva, Ruiz F u n e s , Araquistain, Trifón G ó m e z , Bugeda, De F r a n c i s c o , Alas, Botella Asensi, Rodríguez Pérez, A l o j a r Leizaola, Castrillo, Gil R o bles. Valera y G a r c i a Valdecasas. P r e d o m i n a n entre ellos los profesionales del D e r e c h o y aparece buen n ú m e r o de catedráticos de diferentes universidades. A u n q u e en el seno de la comisión parlamentaria se p r o d u c e n vivos debates —naturales, inevitables incluso por c u a n d o la integran miembros de t o d a s las tendencias de la C á m a r a — y a buena parte del a r t i c u l a d o del dictamen a c o m p a ñ a n num e r o s o s votos particulares, el proyecto constitucional q u e d a ultimado con t a n t a rapidez que el 18 de a g o s t o puede ser presentado a las Cortes, y no PRECIOS
DE
MADRID PROVINCIAS PAOO ADELANTADO
SUSCRIPCION
2.50 pfieUl mei 9.00 pt*». irtmejlr# PKANQUEO ÜÜNCEItTAIlO
IfllULN#*. y AdmAa COLEGIATA. 7.—TelMono» 71500. 71501, 71A09 y 7^03
entra sus ataques en la
/?- ¡nt Vt>r no« hn onirrlrtn » i pUf U ¿Utueo ji«'» .Jjcr ni íu nombre ni su
•••n •omir P-»-lrr v n-«-p«:Mn *1 r* Mr v:«nio rt* r«P prrep!* ei ¿thar Asa • • I >í i ' á I i i-i di n i i
La n o t i c i a d e la d i s o l u c i ó n d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , e n la P r e n s a d e la é p o c a . Titulares d e "El D e b a t e " . O c t u b r e d e 1 9 3 1 .
29
p r e p a r a c i ó n de un p r o y e c t o constitucional, ellos han logrado r e d a c t a r el s u y o en tan sólo veinte dias. T e r m i n a d o el discurso de Jiménez de A s ú a c o m i e n z a la discusión del proyecto. C o n arreglo al R e g l a m e n t o de la C á m a r a , los debates consisten en tres t u r n o s a favor y otros t a n t o s en c o n t r a , lo m i s m o al e x a m i n a r la totalidad del p r o y e c t o que al discutirse c a d a uno de los artículos, d e b a tiéndose en la misma f o r m a los votos particulares q u e se formulen. M á s tarde los artículos s e r á n discutidos u n o por uno, disponiendo los o r a d o r e s de diez m i n u t o s p a r a rectificar y otros cinco p a r a explicar su voto. T a n t o el G o b i e r n o c o m o la comisión p o d r á n intervenir c u a n t a s veces lo consideren o p o r t u n o .
F e r n a n d o d e l o s R í o s , m i n i s t r o d e J u s t i c i a e n la R e p ú b l i c a , v i s t o por B a g a r í a .
más t a r d e del 27 del m i s m o mes c o m i e n z a n los debates. L o s inicia Jiménez de A s ú a , presidente d e la comisión, quien señala t^ue mientras en o t r o s p a r l a m e n t o s se invierten largos meses en la AÑO II.
Los debates en t o r n o a la totalidad del proyecto y a los títulos del m i s m o se prolongan en largas sesiones entre el jueves 27 de agosto y el m a r t e s 15 de septiembre. C o m o c a b e esperar de a n t e m a no, los p u n t o s m á s discutidos son los que aluden a las a u t o n o m í a s regionales, el p r o b l e m a religioso, el de la e n s e ñ a n z a y las medidas de c a r á c t e r social. C o n t o d o , los debates m á s i m p o r t a n t e s comienzan a partir del miércoles 16 de septiembre en que se inicia la discusión del centenar largo de artículos de que c o n s t a el proyecto. A u n q u e se pretende imprimir la m á x i m a rapidez a la a p r o b a ción de la nueva C o n s t i t u c i ó n , las discusiones se prolongan i n i n t e r r u m p i d a m e n t e d u r a n t e tres meses y medio, pese a que se recurre a las sesiones n o c t u r n a s —a m á s de las vespertinas—, algunas de las cuales no t e r m i n a n hasta horas m u y a v a n z a das de la m a d r u g a d a siguiente. Si c u a t r o artículos del titulo preliminar de la Madrid, miércoles 14 octubre 1 9 3 "
NUM. 2 5 9 .
C'.rector p r o p t t U r l o : L U I S M O N T I E L . Gerenta
P B E C 1 0 8 DE 8U8CBLPCJON
LUIS DE MIQUBL
fluMlrector:
U
C H A V E S NOOAIJC9.
Apartado 8.094.
DIARIO GRAFICO PASEO
D E SAN
MADRID PROVINCIAS EXTRANJERO
VICENTE, 1 8
plMM.
160 *1 OIO*. §j00 p t o a . t r t U M t r * 30.00 trtmeetro.
Teléfono 1 8 3 4 0
EL PROBLEMA RELIGIOSO EN LAS CONSTITUYENTES
HA QUEDADO DISUELTA LA COMPAÑIA DE JESUS Y SUS BIENES SERAN NACIONALIZADOS LAS DEMAS ORDENES RELIGIOSAS NO PODRAN DEDICARSE A LA ENSEÑANZA
En un plazo de dos años quedará extinguido el presupuesto de culto y clero A PARTIR DE LAS DOS DE LA MAÑANA LOS DIPUTADOS CATOLICOS PRACTICARON LA OBSTRUCCION MAS ROTUNDA El m i n i s t r o d e la G o b e r n a c i ó n g a r a n t i z a el m a n t e n i m i e n t o d e l o r d e n en t o d a E s p a ñ a Coiiu» nm )u i r n l ú n n | i u r u u t r o y nu> I r r a . M i i l i n H . H a c i e n d a . l n u l i u c c i ó n y Co- I d o la m o d i f i c a c i ó n q u e ae t r a t a d e h a - l i a o f i c i a l i d a d d e o » r e l i g i ó n S o b r e l o d o , d í a d e la l a r d e , h n j o ¡u p r e a l d e n r M del i i f l i h i r a ü l o n w ) c e r n o en n u d a e s e n c i a l . I n t e r r o g a d o p o r n o o r c e q u e p u e d a d e c i r s e q u e el K a t a d o
T i t u l a r e s d e " A h o r a " , d e l 1 4 d e o c t u b r e d e 1 9 3 1 , d a n d o c u e n t a d e la d i s o l u c i ó n d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s .
30
D i p u t a d o s c a t ó l i c o s d e d i v e r s a s m i n o r í a s p a r l a m e n t a r i a s , reun i d o s para orientar s u c a m p a ñ a e n el d e b a t e r e l i g i o s o d e o c t u bre d e 1 9 3 1 .
Constitución se discuten y a p r u e b a n sin empeñados debates y con relativa rapidez, los tres restantes que afirman que " l a República constituye un estado integral compatible con la a u t o n o m í a de los municipios y las regiones" y que "el E s t a d o no tiene religión oficial", encienden las pasiones y determinan reñidos debates que d u r a n m á s de una s e m a n a , con intervención de g r a n d e s o r a d o r e s , como Unamuno, Ortega y Gasset, Companys, Sánchez R o m á n . Alba, Ossorio, Sainz Rodríguez, Melquíades Alvarez y Alcalá Z a m o r a . A u n q u e debatidos con igual interés los artículos del Titulo Primero, referentes a la organización nacional, se aprueban con prontitud, a c a s o porque han sido parcialmente discutidos al debatirse los artículos primero y c u a r t o del titulo inicial. T a m b i é n se a p r u e b a n sin grandes discrepancias ni e n c o n a d o s debates los artículos del Título Segundo de la Constitución, que tratan de quiénes son españoles y de c ó m o puede adquirirse y perderse la nacionalidad. El Titulo Tercero, referente a los derechos y deberes de los españoles, es con m u c h o el m á s conllictivo de todos. Dividido en dos capítulos distintos, se discute primero el capitulo segundo, dejan-
Nota de Prensa, aparecida e n el " A B C " m a d r i l e ñ o , d a n d o c u e n t a d e la p o s i c i ó n de los diputados católicos, enfrentados c o n el G o b i e r n o por la c u e s t i ó n r e l i g i o s a . e n octubre de 1 9 3 1 .
AL PAIS Sacrificamos sentimientos muy hondos para .realizar una obra de concordia LA I N T R A N S I G E N C I A DE LAS COR T E S HA C U L M I N A D O EN LA C U E S T I O N RELIGIOSA
3-= hn l l e v a d o a la C o n s t i t u c i ó n u n a m e d i d a o d i o s a , rjue v e r á con s o n vrojo el m u n d o civilizado No p o r t a m o s p r e s t a r ni la c o l a b o r a ción m í n i m a d e n u e s t r a presencia en el S a l ó n d e Sesiones Nosotros l e v a n t a m o s ya d e s d e ahor a , d e n t r o d e la ley, la b a n d e d e d e su r e v i s i ó n
No a b a n d o n a m o s nuestros p u e s t o s ríe c o m b a t e EL DOMINGO. EL PRIMER MITIN REVISIONISTA EN L E D E S M A (SALAMANCA)
c o m p l e t a liberación de la m u j e r tiene la c o n q u i s t a del sufragio. A p o y a d a su opinión —aunque p o r motivos d i a m e t r a l m e n t e opuestos— por los socialistas y las d e r e c h a s , triunfa por 160 votos c o n t r a
121.
A M E N A Z A S D E G U E R R A CIVIL
M o n s e ñ o r A n t o n i o Pildaln. o b i s p o d e las C a n a r i a s .
d o p a r a el d e b a t e posterior t o d o lo r e l a c i o n a d o con el p r o b l e m a religioso. Asi, el articulo 4 3 , que, al h a b l a r de la familia, admite la disolubilidad del m a t r i m o n i o , señala los deberes de los p a d r e s resp e c t o a sus hijos ilegítimos y la posible investigación de la p a t e r n i d a d , p r o m u e v e un d u r o enfrent a m i e n t o entre la m a y o r í a g u b e r n a m e n t a l y la min o r i a católica. M a y o r volumen a l c a n z a la aprob a c i ó n del articulo 4 4 que a f i r m a que "la propied a d d e t o d a clase de bienes p o d r á ser o b j e t o de expropiación f o r z o s a por c a u s a de utilidad pública y m e d i a n t e la a d e c u a d a i n d e m n i z a c i ó n " y que con los mismos requisitos "la propiedad privada p o d r á ser socializada". En la discusión de este p u n t o se dividen t o t a l m e n t e las opiniones de radicales y socialistas, llegándose p o r último a u n a f ó r m u l a t r a n s a c c i o n a l . T a m b i é n se divide la m a y o r í a g u b e r n a m e n t a l al discutirse el articulo 36, que c o n c e d e a la mujer el d e r e c h o al voto. B u e n a p a r t e de los republicanos está en c o n t r a , temerosos de la influencia que la Iglesia ejerce en las m u j e r e s e s p a ñ o l a s , y asi lo p r o c l a m a Victoria K e n t en un d i s c u r s o mediocre. L a c o n t e s t a C l a r a C a m p o a m o r , s e ñ a l a n d o la t r a s c e n d e n c i a que p a r a la
32
L a s p a s i o n e s se e n c r e s p a n y los d i s c u r s o s adquieren un t o n o inusitado de agresividad t a n p r o n t o c o m o se plantea de lleno el p r o b l e m a religioso. Se habla a b i e r t a m e n t e de recurrir a las arm a s y e n c e n d e r de n u e v o las llamas de u n a sangrienta g u e r r a civil. En realidad, de g u e r r a civil se ha h a b l a d o b a s t a n t e d u r a n t e los meses de julio y a g o s t o en las V a s c o n g a d a s y N a v a r r a , d o n d e el G o b i e r n o ha tenido que s u s p e n d e r una serie de periódicos q u e incitan a la lucha a r m a d a ; p e r o sólo r e s u e n a n en el C o n g r e s o a m e n a z a s de este Índole c u a n d o c o m i e n z a n los debates de los artículos 26 y 27 de la C o n s t i t u c i ó n . El primero de dic h o s artículos d i s p o n e que t o d a s las c o n f e s i o n e s religiosas s e r á n c o n s i d e r a d a s c o m o asociaciones s o m e t i d a s a u n a ley especial; que n o serán ni auxiliadas económicamente por el Estado, las regiones o los municipios; la extinción total en el plazo m á x i m o de d o s a ñ o s del p r e s u p u e s t o del clero; la disolución d e las ó r d e n e s religiosas que a d m i t a n un voto de o b e d i e n c i a a a u t o r i d a d distinta de la legítima del E s t a d o , c u y o s bienes serán nacionaliz a d o s , y la prohibición p a r a las subsistentes de ejercer el c o m e r c i o , la industria o la e n s e ñ a n z a . El s e g u n d o d e c l a r a la plena libertad de conciencia y el d e r e c h o a p r a c t i c a r cualquier religión; d i s p o n e la secularización de los cementerios y que nadie p u e d a ser c o m p e l i d o a declarar p ú b l i c a m e n t e sus creencias religiosas. El día 8 de o c t u b r e inicia los debates sobre el p r o b l e m a religioso d o n F e r n a n d o de los R í o s , ministro d e Justicia, con un extenso y p o n d e r a d o discurso, i n c i t a n d o a t o d o s a la m o d e r a c i ó n y al entendimiento, a c o n s e j a n d o a los católicos q u e n o se dejen a r r a s t r a r por las tendencias belicistas p o r q u e bien p o d r í a ocurrir que, c o m o en las tres guerras civiles libradas anteriormente en suelo e s p a ñ o l , f u e r a n vencidos u n a vez m á s por el espíritu liberal. Le c o n t e s t a i n m e d i a t a m e n t e d o n J o s é M a r í a Gil R o b l e s que, tras realizar u n a f e r v o r o s a d e f e n s a de las ó r d e n e s religiosas, a n u n c i a que, c a s o d e p r o s p e r a r el d i c t a m e n de la comisión, los católicos d e c l a r a r á n abierto un n u e v o p e r i o d o constitucional, sin q u e les a s u s t e ni su d u r a c i ó n ni sus c o n s e c u e n c i a s . En t o n o de m a y o r violencia a ú n se e x p r e s a n en dias sucesivos o t r o s elementos derechistas, c o m o los señores B e u n z a , Dimas M a d a r i a g a y Leizaola. El c a n ó n i g o Pildain afirm a , por su parte, que c o n t r a las leyes i n j u s t a s d e la R e p ú b l i c a , ellos, d e n t r o de la d o c t r i n a de C r i s to, tienen que o p t a r por u n a de estas tres posicio-
nes: la resistencia pasiva, la resistencia activa legal o la resistencia con las a r m a s en la m a n o . D e s d e la acera de enfrente les contestan con parecida virulencia diversos d i p u t a d o s , c o m o Samblancat, Barriobero, Luis de Tapia y Santaló. El ministro de F o m e n t o don A l v a r o de A l b o r n o z , h a b l a n d o en n o m b r e de la minoría radical socialista, señala que b u e n a parte de los males que ha padecido E s p a ñ a d u r a n t e el último siglo procede de las debilidades y c o m p l a c e n c i a s q u e se ha tenido con los clericales católicos, sin haber podido evitar con ello tres c r u e n t a s guerras civiles. —No m á s transacciones con los enemigos irreconciliables de nuestros sentimientos y n u e s t r a s ideas —añade—. Si esos elementos creen que pueden hacer la guerra, que la h a g a n , eso es lo moral; pero b a j o ese t e m o r no se puede hacer u n a C o n s titución ni f u n d a r una República. H a b l a n d o también desde los e s c a ñ o s de su minoria, don Niceto Alcalá Z a m o r a a n u n c i a q u e si la C á m a r a en uso de su albedrío h a c e que prevalezca una fórmula tan apasionada como la propuesta por la comisión, se verá precisado a levantar la b a n d e r a de la revisión constitucional c o n t r a esa injusticia. Dirigiéndose a los católicos, les pedirá que soporten la injusticia y que traten de modificarla, a f i r m a n d o a continuación: —España es un pais que debe su actual transformación a haberla realizado después de tres guerras civiles. N o puede haber una c u a r t a . ¡A los comicios, si; a veces con todos, librepensadores y herejes, pero que sean c a p a c e s de sentir espíritu de justicia! H a s t a llegar ese día me sentiré con fe y con fuerzas, y c u a n d o me despida de la vida pública, diré: dos veces venci en mis propósitos; una al traer la República y o t r a al luchar en pro de la justicia. En bien de la P a t r i a y de la República, os pido una f ó r m u l a de paz. La p o s t u r a y los propósitos a n u n c i a d o s por Alcalá Z a m o r a dividen las opiniones de las f u e r z a s republicanas. El problema se a g r a v a en dias sucesivos en que la pasión religiosa e n c r e s p a los ánimos y da lugar a n u m e r o s o s incidentes. El día 13 se a p r u e b a definitivamente el artículo tercero de la Constitución que declara q u e "el E s t a d o español no tiene religión oficial". Se entra inmediatamente en el f o n d o de la cuestión q u e plantea al articulo 26 y don Manuel A z a ñ a , ministro de la G u e r r a , pronuncia un gran discurso en q u e dice, entre o t r a s cosas: —España ha d e j a d o de ser católica; el problem a político consiguiente es organizar el E s t a d o en f o r m a tal que quede a d e c u a d o a esta fase nueva e histórica del pueblo español. Yo no p u e d o admitir, señores diputados, que a esto se le llame problema religioso. El auténtico p r o b l e m a religioso no puede exceder de los limites de la conciencia personal, porque es en la conciencia personal d o n d e se formula y se responde la p r e g u n t a sobre el misterio de nuestro destino. Este es un proble-
Alvaro d e A l b o r n o z .
m a político, de constitución del E s t a d o , y es ahora precisamente c u a n d o ese problema pierde hasta las semejas de religión, de religiosidad, porque nuestro E s t a d o , a diferencia del E s t a d o antiguo, que t o m a b a sobre sí la cúratela de las conciencias y d a b a medios de impulsar a las almas, incluso c o n t r a su voluntad, p o r el c a m i n o de la salvación, excluye toda preocupación extraterrena y todo c u i d a d o de la fidelidad, y quita a la Iglesia aquel f a m o s o b r a z o secular que tantos y tan grandes servicios le prestó. Se trata simplemente de organizar el E s t a d o español con sujeción a las premisas que a c a b o de establecer. P a r a afirmar que Esp a ñ a ha d e j a d o de ser católica, t e n e m o s las mism a s razones, quiero decir de la misma índole, que p a r a a f i r m a r q u e E s p a ñ a era católica en los siglos X V I y X V I I . Seria una disputa vana ponernos a h o r a a e x a m i n a r qué debe E s p a ñ a al catolicismo, que suele ser el t e m a favorito de los historiadores apologistas; y o creo m á s bien que es el catolicismo quien debe a E s p a ñ a , p o r q u e una religión no vive en los textos escritos de los concilios o en los infolios de sus teólogos, sino en el espíritu y la o b r a de los pueblos que la a b r a z a n , y el genio
33
M a n u e l A z a ñ a y el n u n c i o d e S u S a n t i d a d e n E s p a ñ a . F e d e r i c o T e d e s c h i n i .
español se d e r r a m ó por los á m b i t o s morales del catolicismo, c o m o su genio político se d e r r a m ó p o r el m u n d o en las e m p r e s a s que t o d o s conocemos. El discurso de A z a ñ a es c a l u r o s a m e n t e a p l a u d i d o por una m a y o r í a absoluta de los diput a d o s presentes y la a p r o b a c i ó n definitiva de los polémicos artículos 26 y 27 p a r e c e fuera de t o d a posible d u d a . L a s minorías socialistas, radicales socialistas y Esquerra Republicana piden una breve suspensión de la reunión para decidir por separado la actitud a tomar. Al reanudarse la sesión, ya por la noche, Ruiz F u n e s d a lectura, en nombre de la Comisión, a la redacción definitiva del texto de los artículos. A u n q u e t a n t o los a g r a r i o s c o m o los v a s c o n a v a r r o s t r a t a n de realizar una labor obstruccionista p a r a retrasar la votación, a las siete y media de la m a ñ a n a del 14 de o c t u b r e se llega a la a p r o b a c i ó n del dictamen por 178 votos a favor c o n t r a 59 en c o n t r a y la abstención de los radicales socialistas q u e consideran el texto como demasiado contemporizador. LA D I M I S I O N D E A L C A L A - Z A M O R A Se p r o d u c e en ese m o m e n t o un violento incidente entre los d i p u t a d o s radicales y los vas-
34
c o n a v a r r o s , v i t o r e a n d o unos a la República y los otros al catolicismo. F u e r a del hemiciclo, la votación tiene unas consecuencias políticas m á s graves, por c u a n t o en las p r i m e r a s horas de la m a ñ a na el señor Alcalá Z a m o r a llama a los señores Largo Caballero y Marcelino Domingo para anunciarles su decisión de dimitir con c a r á c t e r irrevocable. D o n Miguel M a u r a se une en el a c t o a la dimisión del jefe del G o b i e r n o . Es la p r i m e r a crisis ministerial de la República que p r o d u c e explicable inquietud, p o r q u e al no estar a p r o b a d a la C o n s t i t u c i ó n no existe m á s poder legal que las propias C o r t e s . En las C o r t e s se a n u n c i a efectivamente la crisis, y d o n Julián Besteiro se e n c a r g a de su inmediata solución, mientras en los mentideros políticos madrileños circulan los m á s alarmantes r u m o r e s . Se a s e g u r a que la G u a r d i a Civil está a c u a r t e l a d a y que el general S a n j u r j o , que la m a n d a , está c o n f e r e n c i a n d o con los jefes de las diferentes unidades. Reunidos en el palacio del C o n g r e s o las distintas minorías de centro e izquierda republicanas y socialistas, a c u e r d a n a c o n s e j a r al señor Besteiro la f o r m a c i ó n de un gobierno presidido por A z a ñ a . El ministro de la G u e r r a a c e p t a en el acto y, a las p o c a s horas, entrega a los periodistas la lista del
nuevo G o b i e r n o , que sólo difiere del anterior en la persona que o c u p a la cabecera del G o b i e r n o , que continúa d e s e m p e ñ a n d o la c a r t e r a de G u e r r a . C a sares Q u i r o g a sustituye a M a u r a en G o b e r n a c i ó n y don J o s é Giral o c u p a la c a r t e r a de M a r i n a , vacante por el c a m b i o de ministerio del político gallego. A las nueve menos c u a r t o de la n o c h e del 14 de octubre en que se ha planteado la crisis, el nuevo Gobierno o c u p a su puesto en el b a n c o azul, ovacionado por los d i p u t a d o s puestos en pie. D o n Manuel A z a ñ a pronuncia un breve discurso en el que, t r a s elogiar la labor desarrollada por Alcalá Z a m o r a y M a u r a , asegura que su ministerio no d u r a r á m á s que el tiempo preciso p a r a a p r o b a r la Constitución, pero que n o se considera provisional ni transitorio y que g o b e r n a r á c o m o si tuviese que hacerlo d u r a n t e largos años. E s t á dispuesto a que la República sea respetada y, si es preciso, a hacerse temer. " ¡ A y del que intente levantar la m a n o c o n t r a ella!"
vista estilístico y gramatical, un análisis imparcial y sereno e n c u e n t r a en ella m u c h o s menos defectos que pretenden sus detractores. Es, desde luego, la C o n s t i t u c i ó n m á s liberal y democrática que ha tenido E s p a ñ a , m u y superior n o sólo a la de 1876 e incluso a la de 1869. Es indiscutible también que está r e d a c t a d a en más elegante estilo literario. En cierto m o d o y sentido puede considerarse una C o n s t i t u c i ó n teóricamente perfecta. P o r desgracia, lo resulta m á s en el papel que en la realid a d ; sobre no ser la m á s a d e c u a d a a las necesidades del pais, no parecen grandes sus posibilidades de perdurabilidad. La mejor prueba es que tiene que ser a c o m p a ñ a d a antes incluso de su promulgación por la ley l l a m a d a de D e f e n s a de la República. • E. de G .
L o s integrantes de las minorías agraria y vasc o n a v a r r a deciden este m i s m o dia retirarse del P a r l a m e n t o c o m o protesta c o n t r a la a p r o b a c i ó n de los artículos 26 y 27. Se les s u m a n algunos diputados de la Lliga y son 42 en total los representantes que a b a n d o n a n el C o n g r e s o p a r a iniciar una violenta c a m p a ñ a de revisión constitucional. En su ausencia se discuten y a p r u e b a n diversos artículos de la Constitución, y el día 20 el n u e v o G o b i e r n o que preside A z a ñ a presenta u n a llamada Ley de D e f e n s a de la República, que suspende prácticamente t o d a clase de g a r a n t í a s y c o n c e d e los más amplios poderes al ministro de la G o b e r nación. D i c h a ley es a p r o b a d a casi u n á n i m e m e n te por c u a n t o sólo hacen c o n s t a r su voto en contra los d i p u t a d o s federales Pi y A r s u a g a , Barriobero, N i e m b r o y A y u s o . D u r a n t e el resto de o c t u b r e y t o d o el mes de noviembre se van a p r o b a n d o la totalidad de los artículos del dictamen de la C o m i s i ó n Constitucional. Algunos de ellos dan lugar a largos y encendidos debates, si bien en ningún c a s o alcanzan la violencia que precedió a la aceptación parlamentaria de los referentes al p r o b l e m a religioso. Concluida la discusión del último de los artículos el 1 de diciembre, o c h o días m á s t a r d e se procede a la solemne promulgación del texto constitucional completo, a p r o b a d o por 3 6 8 votos de los d i p u t a d o s presentes, m á s otros 17 q u e se encuentran ausentes en el m o m e n t o de la votación. C o m o superan en m á s de un centenar y medio la mitad m á s uno de los c o m p o n e n t e s del C o n g r e s o , don Julián Besteiro declara a p r o b a d o el texto constitucional. A u n q u e m u c h o s critican la C o n s t i t u c i ó n 1931, tachándola de partidista y anticlerical, ser copia de modelos extranjeros e incluso de tar deficientemente r e d a c t a d a desde el p u n t o
de de esde
El P a l a c i o del C o n g r e s o d e l o s D i p u t a d o s , e n Madrid.
35
El final de la II República:
J o s é Ramón Valero Escandell
r
RAS la caída de Cataluña en 1939 y un momentáneo exilio en Francia, el Gobierno de la II República regresó a la porción de territorio español que todavía dominaba y, lejos de volver a fijar su residencia en Madrid o Valencia, Juan Negrín y sus ministros comenzaron una andadura errante por todas las provincias controladas; pero pronto el Presidente se instaló secretamente en una finca de recreo situada en los alrededores de Elda: la "Posición Yus te".
36
ELDA
Kvw. ^ l - o .
Febrero-marzo 1 9 3 9 Carreteras Límites v e c i n a l e s Ferrocarril M a d r i d Alicante C a u c e del río Vi nalopó A: P o s i c i ó n Y u s t e B: S u b s e c r e t a r í a del Ejército d e Tierra C: P o s i c i ó n D a k a r .
D: O t r o s c h a l e t s c o n fiscados Situación de la "Posición Y u s t e " y otras instalaciones complementarias.
El secreto de "Yuste" C u a n d o tanto se ha escrito sobre la G u e r r a Civil, lógicamente debería haberse t r a t a d o con gran amplitud de d a t o s de la q u e fue la última sede del G o bierno republicano, pero no es asi. M u c h o s escritores no mencionan el lugar, otros hablan de M de p a s a d a en narraciones más o menos autobiográficas, la mavoria incurre en errores de m a yor o menor importancia y algu• )s de ellos mienten sin el m e n o r escrúpulo.
Y es que en torno a " Y u s t e " c o n c u r r e n ciertas circunstancias que lo convierten en una posición histórica especial. P o r un lado, el intento de m a n t e n e r su situación en el m á s hermético secreto; por otro, m u c h o m á s i m p o r t a n t e , el parcialismo inter e s a d o con que todos los implic a d o s en aquel desastre histórico han e n f o c a d o el tema. P a r a los a n a r q u i s t a s , " Y u s t e " será el aloj a m i e n t o del G o b i e r n o de los escenarios bélicos, su p r e p a r a c i ó n p a r a la huida; p a r a los comunistas, el intento de resistencia a ult r a n z a en espera de un conflicto
mundial generalizado, que al hundir a las potencias del Eje barrería también a los franquistas; p a r a estos últimos, el refugio de unos criminales que lanzan a su pueblo a la derrota mientras ellos n a d a n en la abundancia y e s c a p a n con las riquez a s de E s p a ñ a (su archisabida teoría maniqueista que les llevó a llamar C r u z a d a al genocidio). Sólo algunos historiadores abord a n el p r o b l e m a con vocación « de objetividad. " Y u s t e " fue, antes que nada, un refugio, un lugar de t o d a confianza d o n d e el Presidente del
37
veinte minutos de viaje en coche). d) A pocos metros de la finca circula el ferrocarril de Madrid a Alicante.
El P r e s i d e n t e del G o b i e r n o , N e g r f n , c o n el c o r o n e l Cordón, d u r a n t e una v i s i t a al f r e n t e .
G o b i e r n o intentó d u r a n t e diez i dias —del 25 de febrero al 6 de marzo— organizar de nuevo la resistencia en la c a d a vez m á s e s c a s a porción de E s p a ñ a que resistía a los rebeldes. P o r ello no es de e x t r a ñ a r q u e la prensa no ofreciese en ningún m o m e n t o la situación exacta de la sede del G o b i e r n o : " a un lugar de la provincia h a s t a a h o r a d e s c o n o c i d o a fin de reunirse con los d e m á s m i e m b r o s del G o b i e r n o y celebrar el a n u n c i a d o C o n s e j o " , dirán los periódicos madrileños; ni siquiera la prensa de la provincia, c o m o " H u m a n i d a d " , de Alc o y , se atreve a ampliar d a t o s en ningún m o m e n t o . ¿ C u á n d o y por qué eligió Negrin la " P o s i c i ó n Y u s t e " p a r a lijar su residencia? El c u á n d o no parece a v e n t u r a d o asegurar que fue a su m i s m o regreso de F r a n cia, el 10 de febrero, c u a n d o el doctor Negrin y su ministro de E s t a d o , Alvarez del V a y o , se trasladan desde Alicante a Valencia —pasando por Elda— p a r a t o m a r c o n t a c t o con los jefes militares acerca de la situación c o n c r e t a de la z o n a C e n t r o -
38
Sur. El porqué t a m p o c o nos o f r e c e d u d a s si t e n e m o s en cuenta que la linca " E l P o b l e t " —pues así se llama p o p u l a r m e n te a la que luego se rebautizó p o m p o s a m e n t e con el sobren o m b r e de " P o s i c i ó n Yuste"—, situada en el término municipal de Petrel, a un par de kilómetros de Elda (núcleo industrial de amplia fidelidad republicana), p r e s e n t a b a los siguientes factores positivos p a r a ubicar en ella la residencia de don J u a n Negrin:
a) La mansión es amplia y confortable, bellísima y se encuentra completamente oculta entre los árboles de tal forma que es absolutamente invisible desde el exterior. b) Está enclavada junto a la carretera nacional de Madrid a A licante, a menos de cuarenta kilómetros de la capital alicantina. c) A pocos kilómetros de la finca se encontraba el aeródromo militar de El Maná, en el término municipal de Monóvar (aproximadamente a
T o d a s estas condiciones hacían de esta linca un lugar de seguridad idóneo, y fue m a n t e n i d o con tanto c u i d a d o que h a s t a después de concluidos los acontecimientos nadie s o s p e c h ó en Elda (ni tan siquiera la representante del P C E en el C o n s e j o Municipal eldense, c o m o nos h a c o n f i r m a d o personalmente) q u e alli se e n c o n t r a b a la Presidencia del G o b i e r n o y muy c e r c a el Buró Político del P a r t i d o C o m u n i s ta de E s p a ñ a . H a y que c o m prender que, a u n q u e fueran confiscadas algunas viviendas de las a f u e r a s y algunas dependencias escolares, se pensaba que e r a p a r a instalar alguna de las oficinas ministeriales q u e el G o b i e r no h a b í a a n u n c i a d o se iban a repartir por todas las ciudades alej a d a s del frente; el superior tráfico de vehículos (la c a r r e t e r a pas a b a por el c e n t r o del pueblo) se c o n s i d e r a b a normal en el m a y o r eje de c o m u n i c a c i o n e s de aquellos m o m e n t o s en la z o n a republicana. P o c a s p e r s o n a s supieron con certeza de qué se t r a t a ba. D e s d e este p u n t o de vista, el lugar elegido fue un éxito, aunque un análisis político d e m o s t r a r í a que con este alejamiento del frente las posibilidades de salir adelante p a r a u n a sublevación c o m o la de C a s a d o y su C o n s e j o de D e f e n s a a u m e n t a r o n considerablemente.
La vida en "Yuste" A n t e s que n a d a seria conveniente aclarar que el c o n j u n t o de lugares i n c a u t a d o s —para residencia del G o b i e r n o , p a r a sede del Buró Político del P C E , p a r a instalación de d e s p a c h o s ministeriales y p a r a residencias de altos cargos— se extendían en un radio de varios kilómetros. H a y
que recordar que en aquellos diez dias del " g o b i e r n o de E l d a " , c o m o lo llama T a m a m e s , acudieron bien a la "Posición Yuste" o bien a la "Posición D a k a r " (sede del P C E ) ministros c o m o Alvarez del Vayo, Uribe, Paulino G ó m e z , Moix, S e g u n d o Blanco, Veiao o G o n z á l e z P e ñ a ; militares c o m o M o d e s t o , Lister, Hidalgo de Cisneros, M i a j a , G a lán, C a s a d o , M a t a l l a n a o C o r dón; dirigentes comunistas c o m o Dolores Ibárruri, P a l m i r o Togliatti, Stepanov, Irene Falcón, T a g ü e ñ a o C h e c a ; intelectuales c o m o Rafael Alberti, M a ría T e r e s a León o F e r n a n d o Claudin... a u n q u e algunos de ellos en estancias de p o c a s horas. T r a s la llegada de Negrin a la tinca "El P o b l e t " y la conversión de ésta en " P o s i c i ó n Y u s t e " se instalan en el lugar un destac a m e n t o militar y una decena de funcionarios civiles. N o es de ext r a ñ a r que los enemigos de Negrin le acusen de que no pretende rehacer el E s t a d o , sino defenderse para preparar la huida. Asi, el a n a r q u i s t a G a r c í a P r a d a s dice que Negrin vivia en " Y u s t e " " n o c o m o jefe de un gobierno, sino c o m o jefe de una partida de bandoleros que p r e p a r a s e una fechoría. Quinientos guerrilleros comunistas, muy feroces de aspecto, con un fusil ametrallador a la espalda y m u c h a s b o m b a s de m a n o a la cintura, le d a b a n escolta allí permanentemente. En la linca no había oficinas ni el menor indicio de vida estatal"; m á s m o d e r a d o , también C a s a d o a t a c a la situación en que se enc o n t r a b a Negrin y se pregunta: " ¿ C ó m o es posible que el doctor Negrin pensara seriamente en poner en m a r c h a estos E s t a d o s Generales sin personal, sin archivos y sin t o d o aquello que era necesario p a r a t r a b a j a r con alg u n a e f i c a c i a ? " Algunos historiadores menos sospechosos de tendenciosidad, c o m o M a r t í n e z Bande o Hugt T h o m a s , mantienen la d u d a ; el primero, a u n q u e no acepta la gangsteriana descripción de G a r c í a P r a d a s , reco-
noce que n o había a p a r a t o administrativo estatal; el segundo, s o s p e c h a q u e sólo se p r e p a r a b a la escapatoria. Pero, en este caso, una p r e g u n t a quedaría en el aire: ¿ p o r qué había vuelto el G o b i e r n o a E s p a ñ a dos s e m a n a s antes? H a y que añadir que el C o n s e j o Municipal de Elda había des o c u p a d o las escuelas p a r a instalar dependencias ministeriales (entre ellas ya f u n c i o n a b a el Servicio de Inteligencia Militar) y que c u a n d o , tras la salida definitiva del G o b i e r n o , un g r u p o de militantes anarquistas entra en " Y u s t e " se encuentran con va-
rios funcionarios, teletipos, copias, papeles... Tal vez m á s que de una b ú s q u e d a de huida, habría que hablar de una ineficacia p a r a organizar una resistencia o r d e n a d a en un m o m e n t o en que la C N T c o m e n z a b a a conspirar c o n t r a el G o b i e r n o , C a s a d o pens a b a en el pacto con el franquism o y el P C E se o r g a n i z a b a p a r a la guerrilla. Por otro lado, uno de los aspectos más discutidos de la estancia en "Y usté" es la pretendida relajación de costumbres en el o c a s o de la República. C a s a do, G a r c i a P r a d a s y C a s t r o Delg a d o , en sus libros sobre el final
Enrique Lister (a la izquierda, e n la f o t o ) c o n el c o m a n d a n t e C a r l o s C o n t r e r a s .
39
de la guerra, a c u s a n directamente de inmoralidad t a n t o a Negrin c o m o al P C E . Asi. C a s a d o hablará de la glotonería de Negrin d i b u j a n d o un p a n o r a m a esperpéntico: " E n el cocido no faltaba n a d a . T o d o e x a g e r a d a m e n t e a b u n d a n t e . ¡Me dio asco! Al doctor Negrin le sirvieron un plato muy copioso. L o comió rápido y salió del c o m e d o r . E n t o n ces el general M i a j a le dijo al cam a r e r o que sirviera o t r a vez al d o c t o r Negrin o t r o plato igual. Ante mi extrañeza, el general M i a j a me aclaró q u e el d o c t o r Negrin c u a n d o comía algo que le g u s t a b a m u c h o , lo v o m i t a b a y repetía o t r a vez." Por su parte. C a s t r o Delgado, al hablar del lugar d o n d e se reunía el P C E , dice que " e r a el lugar de d e s c a n s o u n a maravillosa residencia c a m pestre. Alli estaban c o m o hoteleros el p o e t a Rafael Alberti y su mujer, María Teresa León. Y c o m o domésticas, varias jovencitas preciosas y ligeras de r o p a , a m a b l e s y serviciales. Y buenos dormitorios. Y b u e n a c o m i d a a base de conservas. Y un paisaje
y
tranquilo y e n c a n t a d o r . . . " ; una versión tendenciosamente idílica teniendo en cuenta sobre t o d o que C a s t r o Delgado llegó a Elda en la noche en que la sublevación ya se habia d e s a t a d o y en medio de una gran tensión, idas y venidas y llamadas telefónicas, se discutía sobre el dilema de la huida o el c o m i e n z o de una guerra civil dentro de la G u e r r a Civil. Sin e m b a r g o , la d u d o s a veracidad de algunas a f i r m a c i o n e s fueron c o n s i d e r a d a s hechos históricos irrefutables por la historiografía franquista, y asi el escritor y p r o c u r a d o r en C o r t e s Diego Sevilla A n d r é s , en su " H i s t o r i a política de la z o n a roj a " . g o z a r á en decir q u e "el presidente recibía h e r m o s a s mujeres, se le b u s c a b a n perdices por t o d a s partes, bebia buen c h a m pagne y f u m a b a puros haban o s " , a p a r t e de situar su residencia " c e r c a de E l c h e " (sic). Mariano A n s ó . ministro de Negrin, habla simplemente de que. term i n a d o el C o n s e j o del dia 5 de m a r z o , a los ministros "se les servia un refrigerio". N a d a he-
r
# *
\
^
K
M x, >W "V
1
m
i Ñ*
^
^
-
y
v
^
w
~
%
/ .
/
—•
r ?\
A
I•
El p o e t a R a f a e l Alberti c o n s u c o m p a ñ e r a . Marfa T e r e s a León.
40
m o s podido saber entre las gentes de la zona, y a que el G o b i e r no. r e c o r d e m o s que secretamente instalado, llevaba avituallamiento propio. Evidentemente, no debió ser tan esplendorosa la situación de los residentes en " Y u s t e " , a u n q u e infinitamente mejor q u e la que padecían los defensores de M a d r i d , con un abastecimiento escasísimo al lina! del conflicto. D e o t r a parte. Rafael Alberti. en su o b r a " L a arboleda perdida", recuerda con nostalgia los m o m e n t o s vividos en Elda en la residencia de Hidalgo de Cisneros. no por la situación material, sino por el a m biente de f r a n q u e z a y c a m a r a dería, y revive c o m o a n é c d o t a u n a s bulerías de M o d e s t o .
La dimisión de Azaña y los preparativos de las sublevaciones Pese a todo lo anterior, apenas hubiese tenido i m p o r t a n c i a la estancia en Elda del G o b i e r n o de la República y del B u r ó Político del P C E , de no haber sucedido tres acontecimientos: la dimisión de A z a ñ a , la sublevación de C a r t a g e n a y la f o r m a c i ó n en M a d r i d del C o n s e j o N a c i o n a l de Defensa. El primer C o n s e j o de Ministros celebrado en " Y u s t e " fue la noche del 28 de febrero, después de que Negrin con algunos ministros regresase del gobierno civil alicantino. En dicho C o n s e j o se discutió sobre los p r o b l e m a s internos de la z o n a republicana, ya q u e se c o m e n z a b a a sospec h a r del coronel C a s a d o y la C N T se e n c o n t r a b a en f r a n c a rebeldía, no siendo de e x t r a ñ a r c o m u n i c a d o s s u y o s c o m o el a p a r e c i d o en la prensa de Madrid: "si al pueblo español se le hubiese a n u n c i a d o el v e r d a d e r o p a n o r a m a internacional, o t r a s s e r i a n las c i r c u n s t a n c i a s de nuestra lucha. P e r o se le han o c u l t a d o los sucesos, pintándose comíXYavorables...". Sin e m b a r go, el motivo f u n d a m e n t a l de la
vista q u e nos n a r r a en su o b r a " C a m b i o de r u m b o " : "... visite a Negrin, al que expliqué este incidente con A z a ñ a . N u n c a recuerdo a Negrin tan indignado, c r e o que fue la única vez q u e lo he visto f u e r a de sí. M a n d ó inmed i a t a m e n t e a A z a ñ a un telegrama, que me enseñó, en el que le hacía responsable de las consecuencias q u e tendría su c o n d u c ta, que en aquellos m o m e n t o s —decía el telegrama de Negrin— era una traición a la patria. Efectivamente, las consecuencias no se hicieron esperar. L o s gobiernos f r a n c é s e inglés t o m a ron c o m o pretexto la dimisión de A z a ñ a p a r a reconocer a F r a n c o " . A n t e la dimisión de A z a ñ a y el traslado teórico de poderes al señor Martínez Barrio, el G o b i e r n o estudió el cumplimiento de lo dispuesto en los artículos 68 y 74 de la Constitución republicana, que preveía la celebración de elecciones inmediatas, utopia legal imposible de realizar en aquellos m o m e n t o s . A d e m á s , en la prensa del dia 2 de m a r z o se anuncia que "el • .
f
I
I g n a c i o Hidalgo d e Cisneros, j e f e del Est a d o M a y o r d e las F u e r z a s A é r e a s d e la República.
reunión fue la renuncia del dia anterior del Presidente de la República, señor A z a ñ a , "dimisión contenida en el histórico documento d a d o en Collonges sous Saliéve para París, en fecha 27 de lebrero, horas antes del reconocimiento por parte de Inglaterra y F r a n c i a del G o b i e r n o de Burgos y en perfecta sincronización con el m i s m o " , c o m o afirma M a r i a n o A n s ó en su o b r a " Y o fui ministro de N e g r i n " . L a decisión de A z a ñ a habia sido tom a d a b a s á n d o s e en el i n f o r m e del general R o j o que, y a en F r a n c i a , pensaba de la situación de la E s p a ñ a republicana que "aquello es la agonía, una agonía inevitable... Después llegará la muerte, una muerte terrible: la muerte de una etapa, la muerte de un régimen, la muerte de la e s p e r a n z a de millones de gentes". Simultáneamente. A z a ñ a habia pedido otro informe a Hidalgo de Cisneros, c o m u n i s t a y jefe del E s t a d o M a y o r del Aire, que previendo que su informe sirviese c o m o excusa p a r a una dimisión, se negó a hacerlo e inmediatamente regresó a E s p a ñ a p a r a informar a Negrin. entre-
9
d o c t o r Negrin se dirigirá por radio al pueblo. O p o r t u n a m e n t e se d a r á a conocer la fecha, h o r a y lugar". Sin e m b a r g o , no estaba en " Y u s t e " el único centro de poder de la z o n a republicana, ni siquiera el principal. En Madrid, en torno al coronel C a s a d o , encarg a d o de la defensa de la capital, se a g r u p a b a n voces descontentas procedentes de los sectores anarquistas y de la izquierda no comunista; el pretexto era un posible golpe de estado promovid o por Negrin, a fin de o t o r g a r todo el poder a los comunistas. Asi, y a el 24 de febrero se habían entrevistado C a s a d o y Besteiro, quien luego seria el más d e s t a c a d o miembro civil del C o n s e j o de Defensa; según parece, el papel j u g a d o en dicha entrevista por parte de la diplom a c i a británica fue relevante. Asimismo, también en los últimos días de febrero, en una reunión secreta en la que la C N T a c u e r d a sublevarse c o n t r a el G o b i e r n o , el dirigente E d u a r d o Val dirá: "... I n m e d i a t a m e n t e
J u l i o Alvarez del Vayo, c o n v e r s a n d o c o n el c o r o n e l C a s a d o , e n el f r e n t e d e b a t a l l a .
41
q u e oigáis que se ha constituido u n a J u n t a para luchar c o n t r a N e g r i n , a p o d e r a o s del m a n d o de las unidades y destituir o encerrar a los negrinistas sin la m a y o r vacilación. A partir de ese m o m e n t o t o d o el Movimiento Libertario debe considerarse en pie de g u e r r a " (citado por G r e g o r i o Gallego). En su alan por aglutinar a la m a y o r cantid a d posible de dirigentes en torno a su proyecto, C a s a d o llega a c o n f i a r sus intenciones al m i s m o Hidalgo de Cisneros, intentando convencerle de que "la m e j o r solución p a r a n o s o t r o s seria una p a z h o n r o s a con F r a n c o , en la q u e no hubiese vencedores ni vencidos, paz que permitiría salir de E s p a ñ a a t o d o el que quisiera...", c o m o cuenta Hidalgo en su o b r a anteriormente citada. " N o solamente lo que te digo es posible —continúa r e c o r d a n d o las p a l a b r a s de Casado—, sino que te puedo asegurar que a los militares de carrera se nos reconocerían los grados... F r a n c o
El s o c i a l i s t a R a m ó n G o n z á l e z P e ñ a .
h a b í a p r o m e t i d o cumplir formalmente estos c o m p r o m i s o s , p o niendo una sola condición: que prescindiésemos del G o b i e r n o republicano y que nosotros, es decir, los militares profesionales, nos hiciésemos c a r g o de la situación y t r a t á s e m o s d i r e c t a m e n t e con él..." Hidalgo de C i s n e r o s inmediat a m e n t e puso a Negrin al corriente de la situación, sin que éste p a r e z c a prestarle d e m a s i a d a i m p o r t a n c i a . Sin e m b a r g o , lo cierto es que tras la reunión en el a l b a c e t e ñ o a e r ó d r o m o de L o s L l a n o s (26 de febrero), en la q u e Negrin a f i r m a que la resistencia habia de continuar, los a p o y o s a C a s a d o aumentaron rápidamente. P o r ejemplo, el día 2 de m a r zo, mientras C a s a d o y Matallana, llamados por Negrin a Elda, reiteran al presidente sus argum e n t o s en c o n t r a de la resistencia, en C a r t a g e n a el almirante Buiza e s t a b a reunido con sus com a n d a n t e s a bordo del " C e r v a n t e s " confirmándoles la inminen-
Vista a é r e a del p u e r t o d e C a r t a g e n a , d u r a n t e la g u e r r a civil
42
cia del golpe militar q u e f o r m a r á el C o n s e j o Nacional de D e f e n s a y p a c t a r á con F r a n c o . Es más, el mismo C a s a d o , al salir de su entrevista con Negrin, se traslada a Valencia antes de regresar a Madrid. El motivo está muy claro: convencer a M i a j a de la necesidad de eliminar al G o b i e r n o antes de que Negrin les ganase la m a n o d a n d o un supuesto golpe de e s t a d o de c a r á c ter lilocomunista. De hecho, C a sado, según cuenta M a r t í n e z Bande, ya habia llegado a Elda "lleno de recelos", sin haber hecho entrega accidental del mando de su ejército al m á s antiguo de sus s u b o r d i n a d o s , según la o r d e n a n z a , y aun prohibiéndole que lo haga a su jefe de E s t a d o M a y o r , al que notifica que cualquier novedad que o c u r r a sea c o m u n i c a d a inmediatamente y en lenguaje convenido a " Y u s te". P e r o , si bien t o d a la z o n a controlada por el G o b i e r n o republic a n o era una gigantesca b o m b a de relojería presta a estallar en cualquier m o m e n t o , también es verdad que C a r t a g e n a era, sin d u d a , el lugar d o n d e la sublevación e s t a b a más a v a n z a d a y se presentaba m á s c o n f u s a . Evidentemente, Negrin e s t a b a plen a m e n t e convencido de ello, y y a el m i s m o dia 3 de m a r z o , tras conocer las conversaciones del dia anterior entre Buiza y sus
Artemio Precioso.
En c h a l e t s c o m o ó s t e . a l r e d e d o r d e Elda, s e i n s t a l a r o n d i v e r s a s p e r s o n a l i d a d e s y. a c a s o en é s t e . el Buró Político del P C E .
43
bierno, sino un alzamiento fascista en toda regla, con los quintacolumnistas al frente y la marina franquista presta al desembarco. En la m a d r u g a d a del dia 5, la sublevación c a r t a g e n e r a ya presenta un muerto —el director de un diario anarquista— al tiempo que se detiene a marineros, suboficiales y paisanos de izquierda.
El último Consejo de Ministros
J u a n M o d e s t o Guilloto.
c o m a n d a n t e s , envía a Paulino G ó m e z y a Enrique Lister a la ciudad d e p a r t a m e n t a l . En la mad r u g a d a del día siguiente, avisado por los c o m u n i s t a de la inminencia del golpe p r e p a r a d o , ord e n a a G a l á n salir inmediatamente para C a r t a g e n a al m a n d o de la 206 Brigada Mixta y su batallón de tanques al m a n d o de A r t e m i o Precioso (contingente de t r o p a s de clara fidelidad comunista). C u e n t a José M a r i a Alvarez q u e "los c o n j u r a d o s , a punto y a de iniciar su despliegue, pretendieron convencer al general Bernal para que t o m a s e el m a n d o de la sublevación. P e r o Bernal, viejo liberal, m a s ó n y republicano, no lo aceptó: de alguna ma-
44
ñera veía con clarividencia que no iba a tratarse de un pronunciamiento anticomunista m á s d e n t r o de la legalidad republicana, sino de una intentona fascista..." A u n q u e la negativa de Bernal retrasa algunas h o r a s el curso de los acontecimientos, " a las once de la noche del s á b a d o 4 de m a r z o —como declara el menc i o n a d o Artemio Precioso en una entrevista a T i e m p o de Historia— la m a y o r í a de los jefes militares de la base y guarnición de C a r t a g e n a se declaran opuestos al G o b i e r n o del d o c t o r Negrin e inician la t o m a del control de t o d a s las unidades e instalaciones". P r o n t o se verá q u e p a r a m u c h o s no es una simple presión en busca del cese del G o -
En este orden de c o s a s se va a celebrar en la tarde y n o c h e del 5 de m a r z o el que seria último C o n s e j o de Ministros en territorio español. El lugar fue " Y u s te", y no Madrid, pese al ruego de algunos ministros y de C a s a do de que se celebrase en la capital, y en parte debido a que Negrin ya recelaba de este últim o h a s t a el punto de exigir a sus ministros que viniesen a c o m p a ñ a d o s del coronel. H u g t T h o m a s explica que Negrin envió su p r o p i o avión D o u g l a s p a r a transportarle hasta Elda, pero que " C a s a d o dio órdenes de q u e se hiciese regresar al piloto. Al mediodía Negrin volvió a telefonear a C a s a d o . El coronel alegó q u e su salud le impedía a b a n d o nar M a d r i d . Negrin, sin hacer caso, le replicó q u e necesitaba su presencia inmediatamente, prescindiendo de su salud. A las seis de la tarde llegaría o t r o a e r o p l a n o p a r a recoger a otros varios ministros que se hallaban en M a d r i d . C a s a d o viajaría con ellos, según dijo Negrin. C a s a d o le respondió q u e arreglaría el a s u n t o con los ministros... Les explicó (a los ministros) q u e n o tenía intención de a c o m p a ñ a r l e s a Elda. Giner, q u e había sido ministro de C o m u n i c a c i o n e s durante t o d a la guerra, telefoneó a Negrin sugiriéndole que aplazara el C o n s e j o de Ministros. Negrin le respondió con tal furia q u e los ministros se pusieron en c a m i n o inmediatamente, a u n q u e
sin C a s a d o " . T a m p o c o asistió M i a j a , aunque si el general Matallana, al que fue a buscar a Valencia, en avión, el general Hidalgo de Cisneros. El motivo del C o n s e j o de Ministros fue —según A n s ó y Alvarez del Vayo— la- discusión de las lineas generales del discurso que el día siguiente (lunes, 6 de m a r z o ) debía pronunciar Negrin a través de las ondas. Se t r a t a b a de estudiar el fin de la guerra, t r a t a n d o de lograr un alto el fuego sin represalias ni persecuciones. Según M a r i a n o A n s ó , "prevaleció el criterio de Negrin de reducir las aspiraciones de p a z cón fuerte oposición del comunista Uribe, de acentos intransigentes en consonancia con el manifiesto de su partido d a d o en Madrid, c e n s u r a d o por C a s a d o en funciones de presidente de la J u n t a Política M a d r i l e ñ a " . Sin embargo, aparte de esto, d a d a la situación cartagenera y la va casi declarada rebeldía de C a s a d o y Miaja, de los anarquistas y de gran parte de las fuerzas políticas es absolutamente impensable que no se discutiese también de esto. Alrededor de las once y media de la noche, en un intermedio del Co n s e j o , mientras los ministros cenaban, un funcionario entró rápidamente en el salón para anunciar que R a d i o Madrid había emitido un manifiesto leído por el propio C a s a d o , en el que se anunciaba la formación del C o n s e j o Nacional de D e f e n s a que, integrado por civiles ( c o m o Besteiro) y militares ( c o m o Miaja), destituía al G o b i e r n o . A partir de aqui, t o d o aparece extremadamente c o n f u s o . C a d a uno de los testigos d a su versión de los hechos, a veces interesada, a veces parcial, en unos momentos que debemos lógicamente imaginar de general desconcierto y de rápidas t o m a s de posición. Asi, por ejemplo, de la conversación telefónica entre Negrin y C a s a d o , subsiguiente al manifiesto radiofónico, existen n u m e r o s a s versiones que no coinciden plenamente ni siquiera
í
•
F a c h a d a del edificio principal d e la finca "El P o b l e t " , r e b a u t i z a d a s e c r e t a m e n t e c o m o "l Posición Yuste".
en quien realizó la llamada a su oponente, aunque d e b e m o s entender que lo hizo el Presidente del G o b i e r n o , c o m o el m i s m o C a s a d o aseguró en su versión de los hechos: " D r . Negrin: Mi general, acabo de escuchar el manifiesto que dirigen al pais y considero que es una locura lo que hacen. C a s a d o : Estoy tranquilo porque he cumplido con mi deber, c o m o militar y c o m o ciudadano. T o d o s los representantes políticos y sindicales, q u e f o r m a n parte del C o n s e j o Nacional de Defensa, también están tranquilos, porque están convencidos que prestan a E s p a ñ a un relevante servicio.
N e g r i n : Espero que usted reflexione porque todavía podem o s llegar a un arreglo. C a s a d o : N o c o m p r e n d o lo que me quiere decir, pero yo considero que todo está arreglado. Negrin: Al menos mande a un representante para hacer la entrega de poderes o m a n d a r é uno a Madrid con esa misiva. C a s a d o : D e eso no se preocupe. N o se puede entregar lo que no se posee. Precisamente y a hem o s recogido el Poder que usted y su G o b i e r n o dejaron a b a n d o nado. N e g r i n : ¿ E n t o n c e s no accede usted a mi petición? Casado: No."
45
E n t r e las d e m á s versiones, la de C o r d ó n , fiel a Negrin, h a b l a de q u e éste, p r á c t i c a m e n t e sin i n m u t a r s e , se limitó a sustituir telefónicamente a C a s a d o ; la del a n a r q u i s t a G a r c i a P r a d a s pretende m o s t r a r n o s a un Negrin humillándose ante el a p l o m o de Casado. P o c o i m p o r t a n , de t o d o s mod o s , los matices de esta conversación, q u e a d e m á s fue seguida de o t r a s varias. A n s ó habla de que, tras Negrin. Paulino Gómez y M a t a l l a n a intentaron disuadir a C a s a d o ; M a r t í n e z Bande habla de q u e también lo intentó Seg u n d o Blanco, ministro anarquista. P o c o importan los matices p o r q u e la situación era extrem a d a m e n t e difícil p a r a el G o -
bierno: con C a r t a g e n a en f r a n c a rebeldía (nadie sabía en aquellos m o m e n t o s si incluso la Arm a d a e s t a b a en m a n o s franquistas) y con el C o n s e j o de D e f e n s a en M a d r i d , solamente se podía c o n t a r con el ejército de L e v a n t e y éste c o n t e s t a que no e s t a b a dispuesto a e n f r e n t a r s e con sus mismos camaradas. D e otra parte, las t r o p a s c o m u n i s t a s c o m b a t í a n en C a r t a g e n a c o n t r a los sublevados y t a m p o c o era seguro que en M a d r i d hubiese u n a n i m i d a d total en la decisión t o m a d a : el G o b i e r n o podía haber intentado hacerse c a r g o de la situación en su propio territorio, pero y a tenia la certeza de q u e no conseguiría resistir al enemigo franquista. P o r ello sur-
gió el intento de q u e C a s a d o a c e p t a s e el aspecto legal de la transmisión de poderes, sugerida por los c o m u n i s t a s (posiblemente por P a l m í r o Togliatti), que hubiese significado la preciosa g a n a n c i a del tiempo necesario p a r a e v a c u a r a los principales dirigentes; pero C a s a d o no a c e p t a y no lo hace p o r q u e no quiere t a n t o el m a n d o del b a n d o d e r r o t a d o c o m o la posibilidad de aparecer ante F r a n c o desemp e ñ a n d o un papel c e r c a n o al de m e d i a d o r , p a r a lo cual le beneficia e n o r m e m e n t e el enfrentamiento con los c o m u n i s t a s (rec o r d e m o s que en la teoría franquista de la G u e r r a Civil la insubordinación militar era vista c o m o el inicio de una c r u z a d a c o n t r a el c o m u n i s m o ) . A n t e este e s t a d o de cosas, el C o n s e j o de Ministros continuó d u r a n t e la m a d r u g a d a y al final se decidió la salida de E s p a ñ a del G o b i e r no de la República.
La evacuación
Detalle d e los j a r d i n e s i n t e r i o r e s d e la finca "El P o b l e t "
46
C e r c a , en o t r a linca d e n o m i n a d a " P o s i c i ó n D a k a r " , estuvo reunido el Buró Político del P C E , e s p e r a n d o la decisión del G o b i e r n o , y al m i s m o tiempo ord e n a n d o el d e s p l a z a m i e n t o de a l g u n a s t r o p a s c o m u n i s t a s (com o la 3 0 0 división) hacia la z o n a de Villena con el fin de defender el territorio —exiguo territorio del Valle de Elda— d o n d e el G o b i e r n o aún d o m i n a la situación. H a c i a las o c h o de la m a ñ a na, según cuenta él mismo, el coronel Líster llega a Elda p a r a inf o r m a r del paulatino c a m b i o de la situación c a r t a g e n e r a ; casi al m i s m o tiempo se c o n o c e en la sede c o m u n i s t a la decisión del Gobierno. Alrededor de las diez de la m a ñ a n a , Negrin y Alvarez del V a y o se p e r s o n a r o n en la sede c o m u n i s t a p a r a anunciar su salid a de E s p a ñ a y r e c o m e n d a r a los dirigentes del partido que hiciesen lo mismo. L o s c o m u n i s t a s
El P r e s i d e n t e d e la R e p ú b l i c a , M a n u e l A z a ñ a .
intentaron a la desesperada convencerles de que no lo hicieran, argumentando especialmente que el c o m a n d a n t e militar de Alicante, de filiación c o m u n i s t a , mantenía fiel al G o b i e r n o la ciudad y su puerto; pero c u a n d o se conoció la noticia de que h a b í a sido hecho prisionero por los casadistas y, consiguientemente, estaban c e r c a d o s en t o d a s direcciones, o p t a r o n por t r a s l a d a r s e al a e r ó d r o m o d o n d e y a se enc o n t r a b a el resto de los ministros, dispuestos a m a r c h a r r u m bo a Francia en los poquísimos aviones de que disponían (Hidalgo de C i s n e r o s realizó un viaje r e l á m p a g o al albaceteño aeród r o m o de L o s Llanos en b u s c a
de m á s aviones disponibles). Algo después del mediodía, desde El M a n á , el G o b i e r n o (sin los ministros c o m u n i s t a s ) salió del país; a p a r t e de ellos, " P a s i o n a ria", el m a t r i m o n i o Alberti y algún o t r o dirigente comunista. En Elda q u e d a b a todavía dur a n t e aquel 6 de m a r z o la plana m a y o r del P a r t i d o C o m u n i s t a que, tras el conocimiento definitivo de la salida del G o b i e r n o , c a m b i ó de táctica y, en vez de centrarse en la d e f e n s a de un G o b i e r n o que y a no residía allí, intenta a la d e s e s p e r a d a derribar al recién constituido C o n s e j o y, por unas horas, a p u n t o estuvo de. conseguirlo; en C a r t a g e n a , los c o m u n i s t a s d o m i n a n la situa-
ción, pese a la huida de la Ilota a un puerto neutral; en Valencia, f u e r z a s a r m a d a s comunistas habían salido en c a r r o s al ataque ( a u n q u e serian detenidas fácilmente en el cruce de las calles T r á n s i t o y Sagunto); en M a d r i d , la posición de los c o m u n i s t a s fue a f i a n z á n d o s e sólidamente hasta el m o m e n t o en que ya fue de dominio público que el G o b i e r n o había salido hacia F r a n c i a , cor lo que su lucha se convirtió e r algo a b s u r d o . M i e n t r a s tanto, en Elda los c o m u n i s t a s organizan la defensa del c e r c a n o a e r ó d r o m o a fin de a s e g u r a r la salida necesaria a los que permanecían todavía en •"Dakar". T a n t o C a s t r o Delgado c o m o Lister a f i r m a n que se les e n c o m e n d ó a ellos la defensa del lugar, a u n q u e d e b e m o s suponer —como hace Martínez Bande— q u e seria el segundo el encargado, pues su historial era infinitamente m á s brillante, lo que tiene una importancia capital a la h o r a de t o m a r decisiones de este tipo. Al mismo tiempo, según nos aclaró un consejero anarquista del A y u n t a m i e n t o de Elda (Diego Iñíguez, hoy concejal socialista), a la C N T de Elda había llegado un c o m u n i c a d o del C o mité Regional en el que se orden a b a neutralizar todo movimiento. c o m o ocupación del A y u n t a miento o similar, a u n q u e no decía n a d a de persecución; todo ello, de acuerdo con un c o m a n d a n t e enviado por el C o n s e j o , un h o m b r e joven, de unos treinta y tres años, que estaba atemorizado. Al anochecer, según Hidalgo de Cisneros. la situación en Elda había e m p e o r a d o pues patrullas de la C N T y algunas f u e r z a s casadistas estaban t o m a n d o posiciones p a r a controlar las carreteras por lo que se decidió aband o n a r Elda y c o n c e n t r a r s e en el a e r ó d r o m o , d o n d e se disponía de unos veinte guerrilleros (Lister habla de ocho) y d o s aviones (Luis R o m e r o habla de dos aviones de la L A P E y un D r a g ó n ) . Mientras tanto, algunos a n a r quistas se dirigieron a " Y u s t e " ,
47
A c c e s o a la finca "El P o b l e t " d e s d e la c a r r e t e r a g e n e r a l
en d o n d e sólo e n c o n t r a r o n unas o c h o o diez p e r s o n a s que se declararon simples funcionarios, a u n q u e pertenecientes al P C E ; a d e m á s se o c u p ó una t a n q u e t a con la que se d e s p l a z a r o n hacia el c a m p o de aviación p a r a intentar " q u e n o saliese el G o b i e r n o " . E r a n alrededor de quince personas, todas de Elda. C u e n t a Líster que, ya en el a e r ó d r o m o , un motorista entregó al s a r g e n t o que hasta entonces e s t a b a e n c a r g a d o del lugar un c o m u n i c a d o casadista en el q u e se pedía el n ú m e r o de aviones existentes y se o r d e n a b a no dejar salir a nadie en ellos sin m a n d a t o expreso. Lister d e t u v o a a m b o s y p r e p a r ó el lugar frente a un posible ataque. T a n t o Lister c o m o C a s t r o D e l g a d o o Hidalgo de C i s n e r o s a f i r m a n que el a e r ó d r o m o com e n z a b a a ser rodeado. Según Hidalgo de Cisneros, " a media noche c o m e n z a r o n a llegar los
48
primeros c a m i o n e s con las fuerzas e n v i a d a s por C a s a d o con la orden de a p o d e r a r s e de n o s o t r o s vivos o muertos. P o r los reflejos de los f a r o s p o d í a m o s ver que estos camiones, c a d a vez m á s n u m e r o s o s , iban r o d e á n d o n o s . L a s f u e r z a s que t r a n s p o r t a b a n t o m a b a n posiciones a cierta distancia del c a m p o . . . " P o r su parte, el consejero a n a r q u i s t a asegura que no había allí nadie m á s que aquellas quince p e r s o n a s que, un p o c o a la ligera, f u e r o n hacia allí con la t a n q u e t a . Fuese c o m o fuese la correlación de f u e r z a s en ese c o m b a t e que nunca llegó a celebrarse, lo cierto es que t o d o s sabían q u e no quedaba m u c h o tiempo. L o s dirigentes c o m u n i s t a s c o m e n z a r o n a determ i n a r las p e r s o n a s q u e debian m a r c h a r al extranjero, según Hidalgo de C i s n e r o s , con una "tranquilidad desesperante... sin la m e n o r p r o t e s t a " , según Luis R o m e r o , con " a l g u n o s dimes y
diretes, solventados sobre la m a r c h a " . A t o d o s los que se m a r c h a b a n se les entregó una p e q u e ñ a c a n t i d a d de d i n e r o en m o n e d a e x t r a n j e r a p a r a c u a n d o llegasen a su destino. E r a n algunas h o r a s antes del a m a n e c e r (las tres o las c u a t r o , según R o m e r o ; algo después, según H i d a l g o de Cisneros). E n t r e los q u e a b a n d o n a r o n el pais dest a c a n el ministro Uribe y d o s de los mejores militares de la contienda, Lister y M o d e s t o . O t r o s , c o m o J e s ú s H e r n á n d e z o Palmiro Togliatti, permanecerían aún en E s p a ñ a , siendo de los últimos en salir, por via aérea y desde Murcia. " A l a m a n e c e r —nos cuenta el concejal eldense— e n t r a m o s en el c a m p o de aviación y sólo qued a b a n algunos soldados d e s m o ralizados." En la práctica, la g u e r r a había t e r m i n a d o casi en silencio al alba del 7 de m a r z o de 1939. B J . R . V. E.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ACTAS del Consejo Municipal del Ayuntamiento de Elda. ALBERTI, R.: "La arboleda perdida". Ariel. ALVAREZ, José María: "La . sublevación franquista en Cartagena ". "Historia "-16, núm. 21. Enero 1978. ANSO, Mariano: "Yo fui ministro de Negrin". Planeta. Barcelona, 1976. CASADO, Segismundo: "Asi cayó Madrid. Ultimo episodio de la Guerra Civil Española ". Guadiana. Madrid, 1968. CASTRO DELGADO, Enrique: "Hombres Made in Moscú". Luis de Caralt. Barcelona, 1963. COSTA MOR ATA, Pedro: "El final de la República: Sublevación de Cartagena (Entrevista a Artemio Precioso)".
"Tiempo de Historia", num. 52. Marzo de 1979. DE LA CIERVA, Ricardo: "Historia ilustrada de la Guerra Civil". Danae, 2.a ed. Barcelona, 1971. GARCIA PRADAS, J.: "Cómo terminó la Guerra de España". Imán. Buenos Aires, 1945. GALLEGO, Gregorio: "La CNT acuerda sublevarse contra el doctor Negrin", en "Testimonios de la Guerra de España". "Historia y Vida". Extra-4. Barcelona-Madrid, 1975. HERNANDEZ, Jesús: "Yo, ministro de Stalin en España". Nos. Madrid, 1954. HIDALGO DE CISNEROS, Ignacio: "Cambio de rumbo". Laia. Barcelona, 1977. LISTER, Enrique: "Nuestra guerra". Ebro. París, 1966. "HUMANIDAD", diario de Alcoy. Números correspondien-
tes a los días 12-2-39 a 8-339. MARTINEZ BANDE, José M.: "Los cien últimos días de la República". Luis de Caralt. Barcelona, 1973. NAVARRO PASTOR, Alberto: "Elda, última capital de la República Española". Semanario Valle de Elda. ROMERO, Luis: "Los últimos días de la guerra". "Gaceta Ilustrada", 6-4-69. SEMPRUN, Jorge: "Autobiografía de Federico Sánchez Planeta. Barcelona, 1977. SEVILLA ANDRES, Diego: "Historia política de la zona roja". Rialp. Madrid, 1963. TA MAMES, Ramón: "La República. La Era de Franco". Historia de España Alfaguara. Tomo VIL Alianza Universidad, 5.a ed. Madrid, 1976. THOMAS, Hugt: "La Guerra Civil Española". Grijalbo. Barcelona, 1976.
CRONOLOGIA DE LOS HECHOS 26- II. I
— R e u n i ó n en el a e r ó d r o m o de L o s L l a n o s (Albacete) en la que Negrin informa que piensa continuar la guerra. Al finalizar, el J e f e del G o b i e r n o regresa a su nueva residencia de "Yuste". — P o r estas fechas, C N T comienza a conspirar abiertamente c o n t r a el Gobierno.
28- II. I
-
C o n s e j o de Ministros en " Y u s t e " . T e m a s : el reconocimiento de F r a n c i a e Inglaterra al régimen de F r a n c o y la dimisión de A z a ñ a .
2-III. i
-
M a t a l l a n a y C a s a d o se entrevistan en " Y u s t e " con Negrin.
3-III. I
— Se asciende a G a l á n , M o d e s t o y otros jefes c o m u n i s t a s , destinándolos a puestos clave.
4-I1I. I
— Al a n o c h e c e r c o m i e n z a la sublevación de C a r t a g e n a .
5-III. 1 -
Sobre las seis de la tarde c o m i e n z a n las deliberaciones del C o n s e j o de Ministros en "Yuste". D e s p u é s de las o n c e se subleva C a s a d o . Se reúne el B u r ó Político del P S O E . I n t e n s a s l l a m a d a s entre " Y u s t e " y M a d r i d .
6-111.
Al a m a n e c e r , el G o b i e r n o decide expatriarse. Sobre las diez de la m a ñ a n a , Negrin se entrevista con los dirigentes del P C E . P o c o después de las dos de la tarde, el G o b i e r n o sale de E s p a ñ a por via aérea desde Monóvar. Por la noche, la p l a n a m a y o r del P C E deja Elda.
7-111.1
-
A n t e s de a m a n e c e r , los principales dirigentes c o m u n i s t a s salen de E s p a ñ a desde M o n ó var. Negrin y A l v a r e z del V a y o ya se e n c u e n t r a n en Toulouse.
49
La Revolución Rusa OCTUBRE ROJO •
.
„
(
Manuel Izquierdo
m 1L 25 de octubre —nuestro 7 de noviembre—, el Poder, ya ejer#"7 ci'í/o desde el Instituto Smolny, queda convertido en el único 99 • J gobierno de Rusia al desaparecer el"bunker í/e su contrario, e/ de Kerenski, establecido en el Palacio de Invierno. JEsíe acontecimiento supone un viraje en la marcha de la guerra e igualmente un aspecto nuevo que toma el movimiento de renovación internacionalista suscitado en Zimmerwald (1). Una de las fuerzas que originó e impulsó éste pasaba a dirigir la Rusia beligerante, empicada por el lema de "Paz" que había enarbolado. Ver ^ dí 7J. Febrm mL
D D I f
ftn Bonn •fcwDoUerar)Inrntri un lnp(iu«un tato Pgwm a Cammxro iraynmv
KI» RPA)KAAHAMI> POCCÍH. üparaoe ¡ p u m a c r a rasas
m m
rara.
Focyaap-
n c p e s m s i p ¡ r a oprana Herpe-
r p y m r o C e s t n P i ó c r o h C w m m JenyTiraí
Eoesao-FesustÉ^ro
toera,
crcaiqaro
K rtast l e i j o r p a p a r c jpüMTapiaTa E r a p f f l m M « r ó
3a k m fina jteMHinrnnHacaro
mír rato bmiwíí
ífcíHfflíil! Üíl 3GMJUJ, I8M KBHTlHJlb B2JTb P *
CTBÜMTL MHÍB Corta mmm
- 3TO
irta ÉMHO.
HA 3P fl ABCTByETT) PEBQDil FABOTO, COITO HKPECTbHfhJ flo.mHomurer-B. npM ITtrporpMcirowft
I'M6OIMX%
ÍJ omtpi 1917 c K> yrpé.
M
COMJT*Tc»CMX-»
COWTÍT-A
AcBjrrumm*.
L l a m a m i e n t o a los c i u d a d a n o s d e Rusia del C o m i t é militar revolucionario del S o v i e t d e o b r e r o s y s o l d a d o s de P e t r o g r a d o . (7 de n o v i e m b r e d e 1 9 1 7 . )
A las diez de la m a ñ a n a era difundido un llam a m i e n t o r e d a c t a d o por Lenin:
"¡A los ciudadanos de Rusia! El Gobierno provisional ha sido destituido. El poder del Estado ha pasado a manos del Organo del Soviet de los diputados obreros y soldados de Petrogrado, el Comité militar revolucionario, que está a la cabeza del proletariado y de la guarnición de Petrogrado. La causa por la cual el pueblo ha luchado: proposición inmediata de paz democrática, abolición del derecho de propiedad sobre la tierra de los latifundistas, control obrero de la producción, creación de un gobierno de los Soviets, esta causa está asegurada. ¡ Viva la revolución de los obreros, de los soldados y de los campesinos!" Al dia siguiente, en la segunda sesión del II C o n g r e s o de los Soviets —650 delegados en representación de m á s de 4 0 0 soviets— Lenin presentó el primer informe c o n s a g r a d o a los problem a s de la paz. El C o n g r e s o a p r o b ó por unanimidad un decreto por el cual el G o b i e r n o soviético r e n u n c i a b a e n t e r a m e n t e a todos los t r a t a d o s de c o n q u i s t a . P r o p o n í a , a t o d o s los pueblos beligerantes y a sus gobiernos, negociaciones inmediatas p a r a a l c a n z a r una paz general, j u s t a y d e m o crática.
V. I. Lenin y M. Sverdlov p r e s i d i e n d o la m e s a del I C o n g r e s o de t o d a la Rusia d e s e c c i o n e s d e C a m p e s i n o s y C o m u n i d a d e s Agrícolas e n la C a s a del P u e b l o d e M o s c ú . ( F e b r e r o d e 1 9 1 8 . )
52
"SERIA BIEN TRISTE..." Asi titulaba su editorial El Socialista de 10 de noviembre, es decir, tres dias m á s tarde del llamamiento primero, dos dias después del decreto sobre la paz a d o p t a d o por el II C o n g r e s o de los Soviets.
"Las noticias que recibimos de Rusia —decíanos producen amargura. Creemos sinceramente, y así lo hemos dicho siempre, que la misión, de momento, de aquel gran país era poner su fuerza toda en la empresa de aplastar el imperialismo germánico." Ponia en contraste la actitud de los revolucionarios rusos con la posición mantenida, según el articulista, por otros en el p a s a d o .
"Han hecho los rusos —continuaba— una magnífica revolución, que recuerda la gloriosa del 89 en Francia. Pero ¿no ha influido en el recuerdo de aquellos hombres otro recuerdo también, el de que el pensamiento primero de la democracia francesa triunfante fue llevar las libertades adquiridas a todas las naciones que sufrían opresión? Algo semejante era lo que estaba a Rusia encomendado: libertar al mundo, junto con otras democracias, de la terrible amenaza de los imperios del centro de Europa." E r a el sentimiento de que la política exterior de Kerenski, de continuar la guerra, hubiera sido trastocada. Y terminaba:
*
"Pero si los episodios que hoy contemplamos con asombro y dolor dan por fruto una paz separada, una deserción de ¡as füas de los pueblos aliados ante el enemigo de toda libertad y de toda afirmación del derecho popular, ¿qué va a quedar de aquella revolución soberbia ? ¿ Qué va a ser de la Rusia redimida?" El editorial traslucía el deseo de la dirección alíadófila del P S O E de e m p u j a r cada vez m á s fuertemente hacia la intervención en el conflicto. P e r o ¿se podian sostener tales objetivos sobre los " h e c h o s " e v o c a d o s ? Conviene recordar que en el 89 —si por tal interpretamos el 14 de julio—, y en el período precedente durante el cual se incubó de f o r m a m á s próxima la j o r n a d a de la t o m a de la Bastilla, no habia nubes guerreras en el cielo de F r a n c i a . Los padres pensadores de 1789, los Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Diderot, D ' A l e m b e r t y tantos otros n u n c a habían hecho entrar la guerra c o m o necesidad o exigencia. Igualmente hay q u e s u b r a y a r que hasta el 20 de abril de 1792, en q u e Luis X V I propuso a la A s a m b l e a la declaración de guerra al "rey de Hungría y de B o h e m i a " , n o estuvieron en el centro de la Revolución F r a n c e s a las cuestiones de la paz y de la guerra. A tal situación se llegó, en primer lugar, por el desarrollo interior de los acontecimientos; luego, por la pendiente de la reacción defensiva del pueblo francés, h a s t a desembocar en la utilización de la corriente patriótica, creada
H3BBCTM
289.
ftftTHMlta. 2 ? QKTftipfl 1917 r.
H i m r m r p w m m i l
UfeHA: tfli U e T p c i p a j b 1 5 •*»:.
HH C.T. *ES. A• 18 r»on.
c o r a r a
Aexperb MHDt 9
npHHHTbiñ eAMHornacHo Ha 3acfcAaHÍH BcepocciftcKaro Cbt3Aa CoBtrom* PaóoMHXb, C o n n a T C K M X i k
m KpecTbRHCKHXi»
2 6 OKTsrópn 1917 r.
A e n y r a T O B t
D e c r e t o s o b r e la paz (11 d e n o v i e m b r e d e 1 9 1 7 ) . p u b l i c a d o e n " I s v e z t i a " .
53
tierra para los que la trabajan...', decisión que por sí sola hace simpática a la grandiosa revolución rusa". Y p r e s e n t a b a y a una amplia perspectiva histórica:
"La revolución rusa durará varios años, hasta que el pueblo haya conseguido el máximo de libertad o la libertad absoluta." En el breve plazo de un dia, el ó r g a n o del P S O E habia reflejado en sus artículos de f o n d o las dos corrientes, intervencionista y de neutralidad, que se habian e n f r e n t a d o en su seno h a s t a octubre. El h e c h o del 7 de noviembre p a s a b a a un primer plano también —para a m b a s p o s i c i o n e s las cuestiones de la revolución al lado de los problemas de la guerra. D o s meses m á s tarde, el 11 de enero de 1918, escribía Solidaridad O b r e r a :
Lenin replica: "La Revolución proletaria y el r e n e g a d o Kautski."
por intereses y objetivos que n a d a tenían que ver con la Revolución. LA G U E R R A Y LA R E V O L U C I O N El hecho es que habían transcurrido solamente veinticuatro horas c u a n d o un nuevo editorial de El Socialista, titulado " L a revolución rusa en m a r c h a " , a b o r d a b a la situación de f o r m a díametralmente diferente al que le había precedido.
"La revolución rusa -señalaba— mirablemente su obra."
continúa ad-
M á s adelante explicaba la trayectoria del gobierno depuesto:
"La burguesía, inhábil, quiso continuar los compromisos diplomáticos contraídos por la plutocracia rusa y esa fue una de las tantas causas que exasperaron al pueblo, que ya estaba harto de morir en los campos de batalla." C i f r a b a globalmente la primera categoría de víctimas de la contienda:
"El pueblo ruso dejó inmolar 'cinco millones de hombres', tiene 'tres millones de sus hijos prisioneros y seis millones de heridos', la mayor parte inútiles para el trabajo. Estas cifras aterradoras son lo suficientemente elocuentes para que un pueblo se revolucione y a todo trance impida la continuación de la guerra." El articulista no olvidaba el anhelo ancestral de los c a m p e s i n o s rusos:
"la orden de que se repartan las tierras, poniendo en práctica la fórmula bien conocida: 'La
54
"Más de una vez hemos expresado en estas columnas la simpatía que sentimos por aquel movimiento revolucionario, el cual no han podido desprestigiar, con todas sus diatribas y propagandas, no muy elevadas, los escritores que fuera de Rusia, es decir, en todas las naciones, están al servicio de la reacción o de la guerra, tanto de una como de otra parte. Porque nada importa que se llamen liberales, demócratas o socialistas los que en nombre de la libertad que defiende Francia o la cultura por la que Alemania lucha, han combatido a los que en Rusia en realidad laboran porque se implante una más amplia libertad y una más humana cultura; el hecho de que no quieran la guerra los revolucionarios rusos y de que hagan gestiones encaminadas a que la paz sea hecha, demuestra sin duda alguna que son más cultos y más humanos que aquellos otros que aún no les parece conveniente el cese de la matanza." Concluía el articulo del periódico confederal:
"Lo importante ahora es que se haga la paz. Y también anhelamos que responda ampliamente el movimiento ruso a la esperanza ideal que todos los proletarios tienen en él. Siempre será mejor que la paz sea impuesta por una revolución." O c t u b r e p e s a b a de m á s en más en el movimiento intemacionalista y antibélico español —socialistas y anarcosindicalistas— que siguió a la C o n ferencia de Z i m m e r w a l d . CIEN MILLONES MENOS EN LA M A T A N Z A El primer c o m p r o m i s o del G o b i e r n o soviético, el de dar la paz a los pueblos, era cumplido en m a r z o de 1918. El dia 14 se reuma el C o n g r e s o extraordinario de los Soviets. P o r él fue ratificado el t r a t a d o de Brest-Litovsk. al igual que por la delegación del C o m i t é Ejecutivo Central de los Soviets de U c r a n i a . El dia 3 habia sido f i r m a d o el protocolo.
un t r a t a d o de armisticio el 2 de diciembre de 1917 c u y a s negociaciones habian c o m e n z a d o el 20 de noviembre. L a delegación kaiserista expuso sus exigencias: Polonia, Lituania, una parte de Letonia y de Bielorrusia o c u p a d a s m á s desgajar U c r a nia de la R u s i a soviética. P a r a salvarse, la Revolución exigia una tregua. T o d a la contrarrevolución e m p u j a b a a la guerra porque en esta perspectiva e s t a b a la d e r r o t a y, por tanto, la posibilidad de restaurar el régimen anterior. En la C o n f e r e n c i a de los miembros del C o m i t é Central del partido y de los bolcheviques delegados al 111 C o n g r e s o de los Soviets, Lenin presentó el 8 de enero u n a s tesis sobre la conclusión de una paz s e p a r a d a , a u n q u e ésta fuese anexionista. El p u n t o de vista de Lenin q u e d ó minoritario en la C o n f e r e n c i a ; varios comités regionales y locales del partido p r o p o n í a n r o m p e r las negociaciones con A l e m a n i a y lo m i s m o ocurría con n u m e r o s o s militantes. En el propio C o m i t é Central del partido t a m p o c o tenía Lenin la mayoría. Trotski, Bujarin y sus seguidores e s t a b a n c o n t r a la aceptación de las condiciones de paz alemanas, subestim a b a n las posibilidades militares germanas y creían en el estallido de la revolución a l e m a n a en breve plazo. Lenin p u d o impedir la r u p t u r a de las negociaciones. O b t u v o del C o m i t é Central la decisión de hacer alargar todo lo posible las conversaciones de paz. El III C o n g r e s o de los Soviets otorgó al G o b i e r n o los plenos poderes en lo referente a la cuestión de la paz y de la guerra.
Kautski a t a c a a Lenin: "La d i c t a d u r a del p r o l e t a r i a d o . "
El d r a m a t i s m o del periodo c o m p r e n d i d o entre el decreto del 8 de noviembre y el a c t o final de las negociaciones de Brest-Litovsk fue enorme. La joven República tuvo que hacer frente, en primer lugar, al apetito insaciable de los imperialistas germanos. Accedieron estos a lírmar p r i m e r a m e n t e
U"feHA:
CytoflTa
ri 1 | * • \ -• . »-• r ii
2* o*i9tez 1917 r.
•-]
15 > •• 18 í •
»
ÍIETPOrPHflCKHrO COBtiTH
P f l E O T O H COJlJlflTIKHXTi H E I W f l T O B T i ?•& »'«tv
H 4!. 4
'Jot-fetm K?c:Ti£»ciasn- Z U n y u r c s v BTopoa
B:9p$c:l£ctáfi
Ciiiíii
* Jk S* C
KpecTMWfc-fleiieraTOBi» v p i z n - z z z i .
CcrtrjBT»
?aíc*aixi
u
SÍ
3er*ra.T0Ei
AEKPETT»O3EM7TE
Apocan»
o c T a r f e C B RZS
s* t>acrrun
3Tcro
D e c r e t o s o b r e la tierra (11 d e n o v i e m b r e d e 1 9 1 7 ) , p u b l i c a d o e n " I s v e z t i a " .
55
EL SINDICALISTA A N G E L P E S T A Ñ A
El líder s i n d i c a l i s t a A n g e l P e s t a ñ a , e n la d é c a d a d e los v e i n t e .
La situación se agudizó el 27 de enero de 1918 por el ultimátum de los representantes alemanes. El 28, Lenin s u b r a y a b a por telegrama la necesidad de firmar según las instrucciones d a d a s previamente a Trotski. Sin e m b a r g o , éste no tuvo en c u e n t a tales directivas y el 10 de febrero a n u n c i ó a los g e r m a n o s que el G o b i e r n o soviético se negaba a firmar en las condiciones presentadas, a n u n ciaba que el pais de los Soviets cesaba la guerra c o n t r a A l e m a n i a y q u e desmovilizaba su ejército. El m a n d o alemán a p r o v e c h ó las circunstan-
56
cias. El 18 de febrero de 1918 d e s e n c a d e n ó la ofensiva en t o d o el frente ruso-alemán y en algunos dias o c u p a b a n sus t r o p a s vastos territorios y n u m e r o s a s ciudades. P e t r o g r a d o a m e n a z a d o , y ante el peligro mortal que corria el pais, fue lanzado el llamamiento, escrito por Lenin: " ¡ L a patria socialista, en peligro!" Iba dirigido a t o d o s los m i e m b r o s del partido, a t o d o s los o b r e r o s y c a m pesinos p a r a defender la República soviética. D e cenas de miles de soldados desmovilizados, de obreros, de g u a r d i a s r o j o s y de unidades en for-
mación del nuevo Ejército r o j o c o m b a t í a n en Pskov, Tallin, Narva. En plena ofensiva alemana, Lenin l u c h a b a incansablemente por convencer al C o m i t é Central del partido, frente a Trotski y los " c o m u n i s t a s de izquierda", de la urgencia de concluir la paz. Logró esta decisión el 18 de febrero. Y al telegrama del Gobierno soviético respondió el mando alemán con más exigencias. El C o m i t é Central se reunía el 23 de febrero para discutir el nuevo ultimátum, que Lenin propuso aceptar inmediatamente. Los " c o m u n i s t a s de izquierda" se elevaron todavía contra él, pero los partidarios de la " g u e r r a revolucionaria" quedaron esta vez en minoría. Lenin tuvo aún que luchar contra la resolución del Comité de Moscú, a la que fustigó en un escrito público titulado " P e r e g r i n o y m o n s t r u o s o " . El c o m b a t e de Lenin por la aceptación inmediata de la paz alcanzó su punto m á s alto y también su logro al ser ratificado el t r a t a d o por el VII C o n g r e s o del Partido (6-8 de marzo). P a r a resaltar la importancia histórica del hecho escribió Lenin: " L a primera revolución bolchevique ha a r r a n c a d o a la guerra imperialista, al m u n d o imperialista, la primera centena de millones de hombres sobre la tierra." E L 1917 E S P A Ñ O L La cima de la ola revolucionaria española había sido a l c a n z a d a en 1917 con la huelga general indefinida que venían p r e p a r a n d o , unidas, la U G T y la C N T . Vencido el movimiento, que en determinados puntos y m o m e n t o s adquirió carácter insurreccional, la represión subsiguiente se encarnizó en las filas obreras. Los c o m p o n e n t e s del que se llamó " C o m i t é de huelga" fueron detenidos, p a s a d o s por un consejo de guerra, condenados y a r r o j a d o s al penal de C a r t a g e n a . A finales de a ñ o y comienzo del siguiente se p u d o apreciar que el proletariado habia sufrido una derrota, pero que el e m p u j e popular seguía adelante. L a Revolución de O c t u b r e fue decisiva p a r a restaurar la decisión de los t r a b a j a d o r e s . Se d e m o s t r ó ésta en el vigor que en t o d o el país t o m ó la consigna de "¡Amnistía!", b a n d e r a que llevó al triunfo de las c a n d i d a t u r a s o b r e r a s ' y socialistas. En las municipales de noviembre de 1917, el P S O E obtenía 82 concejales en 47 a y u n t a m i e n t o s frente a los 62 puestos que s u m a b a antes de ellas. Y en las legislativas de febrero de 1918 eran elegidos Largo Caballero, Besteiro, Iglesias, A n g u i a n o , Saborit y Prieto por las circunscripciones de Barcelona, Madrid (dos), Valencia, Oviedo y Bilbao con un total de votos de 121.841, a los q u e se añadían los 5 1 . 2 2 2 de los candidatos que no obtuvieron a c t a en el resto del país. Los republicanos lograron 15 diputados y o c h o los reformistas monárquicos.
Virginia G o n z á l e z . D i r i g e n t e o b r e r a , f e m i n i s t a y f u n d a d o r a del Partido Comunista de España.
>
• % *
*
4 m, *\ S E
¥íi i•d % / 'i\ /
M
A n t o n i o García Q u e j i d o . F u n d a d o r d e la Unión G e n e r a l d e Trab a j a d o r e s d e E s p a ñ a , del P a r t i d o Socialista y, en 1 9 2 1 , del Partido C o m u n i s t a O b r e r o E s p a ñ o l .
L a huelga general de agosto no deja de estar presente ya en todo el ambiente politico-social del pais. " L a j o r n a d a electoral del dia 24 es un nuevo episodio de la revolución de a g o s t o " , titula la vispera El Socialista en su primera plana. P e r o es solamente al i n c o r p o r a r s e a sus e s c a ñ o s los c u a t r o m i e m b r o s del " C o m i t é de huelga", ya amnistiados, c u a n d o se a b o r d a en el P a r l a m e n t o el alcance de los acontecimientos. A u s e n t e Iglesias por e n f e r m e d a d , intervienen A n g u i a n o , Saborit y L a r g o Caballero. Prieto red u n d a en la demostración del carácter pacifico q u e revistió la huelga:
do de colaboración de los elementos que en el pais representan y disponen de la fuerza?" (3). D e s p o j a d a de eufemismos, la cuestión central de la situación española de aquellos m o m e n t o s , de los decenios precedentes y de los a ñ o s que seguirían: es decir, la revolución d e m o c r á t i c o burguesa, estaba expresada en estas p a l a b r a s de Besteiro:
"Ahora no se debate'un problema nuestro (del proletariado. N. del A.) del presente; se debate un problema de nuestros dominadores, sí; pero de las personas a las cuales queremos nosotros dar las batallas futuras, batallas que llevan el germen de las grandes liberaciones, que, sin que se den, no puede haber progreso en ningún país; porque España, hoy, no es un país de clase media, ni es un país de capitales; es un país de negociantes y rentistas que explotan al pueblo en condiciones peores que son explotadas muchas colonias por metrópolis poderosas..." (4).
"No concibo —argumenta— que se pueda derribar a un régimen con una huelga pacífica; una huelga pacífica en su aspecto revolucionario equivale a dejar asomar la cabeza a la revolución y atarla las manos para que la moláis a palos y eso es lo que ha hecho su señoría." A ñade que, en Vizcaya, "los que habíamos transportado las armas y las municiones cuidamos de que éstas no estuvieran donde estuviesen las armas y que las armas no estuviesen donde estuvieran las municiones para que no fuese posible su utilización por ciertos elementos que, llegado el momento, no pudiesen sostenerse dentro de los límites que miraba la disciplina imperiosa impuesta por los que exigían que la huelga fuese pacífica"(2).
La huelga general de agosto de 1917 contribuiría a delinear m á s fuertemente las dos tendencias principales entre los socialistas españoles. D e s d e el histórico e n f r e n t a m i e n t o , en 1886, entre J a i m e Vera y M o r a , de un lado, y del otro, P a b l o Iglesias, A n t o n i o G a r c í a Quejido y la m a y o r í a del P a r t i d o socialista, no habia cesado el debate. C a s i p e r m a n e n t e m e n t e estuvieron sobre el tapete cuestiones c o m o la alianza con los republicanos, el c a m b i o de régimen, las C o r t e s constituyentes, la participación gubernamental de los socialistas, etcétera. N u n c a se habia llegado a establecer u n a estrategia y u n a táctica coherentes. P a r a los socialistas españoles llegó esta necesidad, con carácter de urgencia, en 1917-1918. Tales problemas, de t a n t a s e m e j a n z a con los de nuestro pais, se habían p l a n t e a d o a los rusos en 1905. S o b r e
F u e Besteiro quien hizo el discurso m á s extenso, y del cual son p á r r a f o s c o m o los siguientes:
"¿Hay posibilidad de que del seno de la burguesía salgan elementos de gobierno superiores a los de entonces y superiores a los actuales? Yo siempre he creído que sí." "Por otra parte, ¿cómo se puede pensar en triunfar en una huelga revolucionaria política sin una especie de aquiescencia, de benevolencia, de simpatía, o sin un cierto gra(2) El Socialista
(3) El Socialista (4) íbidem.
(25 mayo 1918).
(29 mayo 19J8).
rtii ( S Eftnnw
Die rote Fcihne G * ) | r j u n l i r t r r C c r i i r t r r f c h a l - . X n j r i c u r - '2. ^ b r n b - ^ n s g a i i * n. i. * :r"v i
r
.*. :«!»•>*.* *í i - -
r
nrr-w-i
»j» Irtni»
n* ¡LiO- —
ír-w^i
Betlitiunlet üet rolen 3flf)ne.
' E o l i - . f c i p r f l u d m m f i í 1 * n ! r m r . - 6 5 O 0 c f a n g e n e b c t r e t i . - 5 H o i c ¡júljnen Número 1 de "Die Rote Fahne
58
("La B a n d e r a R o j a " ) , del 9 d e n o v i e m b r e d e 1 9 1 8 .
omgdjlofr.
ellos, las divergencias se a h o n d a r o n entre bolcheviques y mencheviques. Mientras los primeros reunían el III C o n g r e s o del P.S.D.O.R.. en Londres en el mes de m a y o , los mencheviques lo hacían a su vez en una Conferencia celebrada simultáneamente en Ginebra. D e tales polémicas surgió la o b r a de Lenin, D o s tácticas de la socialdemocracia en la revolución d e m o c r á t i c a . Pero esta o b r a no jugó ningún papel en las discusiones entre socialistas españoles en 1917 y a ñ o s siguientes. Era entonces desconocida en n u e s t r o pais. H a b r í a de transcurrir aún b a s t a n t e tiempo p a r a que fuera difundida. L o que ha hecho, a p a r t e de otras vicisitudes históricas, que las propias controversias sobre la huelga general de agosto de 1917 se prolongara luego d u r a n t e lustros. EMBRION DE INDEPENDENCIA La distancia se amplia progresivamente entre la m a y o r í a socialista y la minoría. L a prensa oficial silencia los criterios minoritarios, hay u n a cierta marginación de los opositores. Sólo u n a vez en la última mitad del a ñ o h a c e referencia El Socialista al pensamiento de los disidentes (5). L a s divergencias en cuestiones tales c o m o la aliadofilia y el internacionalismo, la revolución rusa, la m a r c h a hacia el reformismo, el p a s o del electoralismo al primer plano, la huelga de agosto, la actitud hacia los republicanos y el entendimiento con la C N T , las propias situaciones personales y c o m o tendencia en el seno de la Organización, tienen un reflejo internacional (6). En el interior de E s p a ñ a se ha p r o d u c i d o un cierto agrupamiento en el mes de agosto con la aparición del semanario N u e s t r a P a l a b r a . La oposición dentro del socialismo español es en aquel m o m e n t o todavía difusa e indeferenciada. En ella militan —y colaboran en el nuevo s e m a n a rio— socialistas de oposición " h i s t ó r i c o s " c o m o Verdes Montenegro, J u a n José M o r a t o , G a r c í a Cortés, etc., y jóvenes tales c o m o L a m o n e d a , R a fael Millá, C é s a r R. G o n z á l e z , Eladio F. Egocheaga y otros. Este ó r g a n o de prensa es respald a d o por un grupo de sostenimiento que crece h a s t a la cifra de 70 personas a fines de noviembre de 1918. Sin embargo, en este g r u p o todavía no existe una diferenciación c o m o la izquierda zimmerwaldiana o los spartakistas alemanes. Al reunirse el X I C o n g r e s o del P S O E , entre el 23 de noviembre y el 2 de diciembre, la situación internacional no sólo es nueva, sino que en aquellos m o m e n t o s sigue c a m b i a n d o vertiginosamente. Desde septiembre último h a s t a el 1.° de diciembre se han producido el hundimiento de Austria-Hungria y la proclamación de la República en Viena y en Hungría, Bulgaria había f i r m a d o el armisticio, R u m a n i a habia sido o c u p a d a , fue(5) "Carta de García Cortés". El Socialista (15 noviembre 1918). (6) Boletín, núm. 44 de ¡a CSI (Estocolmo, noviembre de 1918).
F a c u n d o P e r e z a g u a . d i r i g e n t e socialista e s p a ñ o l y. m ó s t a r d e , u n o d e los f u n d a d o r e s del P a r t i d o C o m u n i s t a de España, en 1921.
ron p r o c l a m a d a s las repúblicas de Checoslovaquia y Polonia y luego el reino de Yugoslavia. Los acontecimientos decisivos habian tenido lugar en Alemania. A n t e la derrota militar habia estallado un motin entre los marinos de Kiel que r á p i d a m e n t e se t r a n s f o r m ó en rebelión. D e alli la revolución se corrió a la flota, a todo el pais y la insurrección t r i u n f a b a en Berlin el 9 de noviembre. El Kaiser habia huido a H o l a n d a , fue proclam a d a la República socialista en Alemania y los spartakistas s a c a b a n a la calle su diario Rote F h a n e ( " B a n d e r a roja"). El 10 de noviembre el poder estaba, de hecho, en los 10.000 consejos de obreros y s o l d a d o s surgidos por todo el pais. El armisticio era f i r m a d o el 11 de noviembre en el Bosque de C o m p i é g n e . Los c u a t r o a ñ o s de guerra revestían magnitud de catástrofe. H a b i a n c o s t a d o 8.730.000 muertos, 20 millones de heridos, pérdidas materiales incalculables. Alemania habia tenido dos millones de muertos; es decir, el 16 por 100 de los h o m b r e s entre quince y cincuenta años. L a guerra mundial habia terminado. El dia 13 de noviembre el Comité Ejecutivo Central de los Soviets de R u s i a declaró nulas t o d a s las cláusulas del t r a t a d o de Brest-Litovsk, todos sus c o m p r o m i s o s en c u a n t o al pago de contribuciones y concesiones territoriales.
59
presidente Wilson de crear la Sociedad de N a c i o nes. En c o n t r a de esta proposición se manifestaron Millá y Ugarte, quienes proponían "se expresase c l a r a m e n t e a Wilson que no se puede hacer alardes de h u m a n i t a r i s m o ni de a m o r a los ideales d e m o c r á t i c o s c u a n d o se está aliado amigablemente con los q u e intentan ahogar en sangre el movimiento libertador de los socialistas rusos q u e están al frente de la república de los soviets" (8). Los r a z o n a m i e n t o s anteriores de U g a r t e y Millá a p u n t a b a n a la intervención militar de la E n tente en Rusia. Ya en diciembre de 1917 se habia concluido un a c u e r d o secreto entre Inglaterra y F r a n c i a , con el consentimiento de E s t a d o s Unidos, para el r e p a r t o de zonas de operaciones militares. T r o p a s de esos paises d e s e m b a r c a r o n en M u r m a n s k y los japoneses, seguidos por americanos e ingleses, lo hicieron en Vladivostock. C o n j u g a r o n su acción estas tropas con la del c u e r p o checoslovaco, rebelado entre el Ural y el Pacifico, con la contrarrevolución interior. Al tener libre el c a m p o , por el Un de la guerra mundial, la Entente c o m e n z ó a enviar contingentes importantes al Norte y por el M a r Negro. El VI C o n g r e s o de los Soviets, a principios de noviembre de 1918, hizo ofertas para entablar negociaciones de paz q u e no fueron t o m a d a s en consideración por los destinatarios. Los problemas interiores del pais fueron t r a t a dos en el C o n g r e s o , pero sin m á s f u n d a m e n t o s o aportaciones q u e en t a n t a s ocasiones anteriores. M e n o s aún con la perspectiva revolucionaria que en aquel fin de a ñ o se generalizaba en E u r o p a .
Carlos Liebknecht.
Desde el inicio del XI C o n g r e s o Socialista se percibió, por los ataques al C o m i t é Nacional y a la dirección de El Socialista, que la oposición la m a n t e n í a n los delegados Verdes M o n t e n e g r o y Rafael Millá (Alicante), L a m o n e d a , N ú ñ e z de A r e n a s y O v e j e r o (Madrid), Virginia G o n z á l e z ( G r u p o F e m e n i n o Socialista), U g a r t e (Bélmez), Isidoro A c e v e d o y T e o d o m i r o Menéndez (Federación Asturiana). La aliadofilia mayoritaria, el t r a t o d a d o por las direcciones del partido y del periódico, las t o m a s de posición en c u a n t o a las j u n t a s militares fueron. entre otros, temas de enfrentamientos. Besteiro contestó a estas criticas a p o y á n d o s e en textos de Ma r x y K a u t s k i . pero fuerza fue c o n s t a t a r que " f r e n t e a la actitud de los socialistas en las guerras entre naciones, f o r m u l ó Millá otra interpretación de Marx que e s t i m a b a m á s a c e r t a d a " (7). Finalmente, el C o n g r e s o se felicitó de la victoria de los aliados y se adhirió a la iniciativa del (7) El Socialista (27 noviembre 1918).
60
Si en " N u e s t r a P a l a b r a " y su G r u p o habia y a un-embrión de independencia, la corriente opositora socialista corria todavía, f u n d a m e n t a l m e n t e , en el seno del P a r t i d o y de sus J u v e n t u d e s . LA T E R C E R A I N T E R N A C I O N A L La ya vieja ¡dea de Lenin, la creación de una Tercera Internacional, había c o b r a d o impulso en los m á s diversos paises y medios t r a b a j a d o r e s . Solidaridad O b r e r a escribía en 17 de noviembre de 1918 e insistía el dia 21: " L o s m á s indicados a c o n v o c a r la reunión de la Internacional son, a nuestro entender, los c a m a r a d a s r u s o s " (9). El propio Lenin c o n s t a t a b a en enero siguiente, o c h o dias después del asesinato de C a r l o s Liebknecht y de R o s a L u x e m b u r g o , y en su C a r t a a los o b r e r o s de E u r o p a y América, que después que Liebknecht, L u x e m b u r g o , C l a r a Zetkin, Mehring, r o m pieron dellnitivamente t o d o lazo con los Scheidem a n n y S ü d e k u m , y c u a n d o la " L i g a S p a r t a k i s t a " a d o p t ó el n o m b r e de P a r t i d o C o m u n i s t a A l e m á n , la fundación de la T e r c e r a Internacional C o m u (8) El Socialista (2 diciembre 1918). (9) M. Buenacasa: "La reunión de ¡a Internacional"y de la Internacional".
"El resurgir
nista se convirtió en un hecho (10). En m a r z o de 1918, el VII C o n g r e s o del P a r t i d o Bolchevique habia decidido que desde entonces éste se denominaria: " P a r t i d o C o m u n i s t a (bolchevique) de Rusia": P. C . (b) R. Ya en enero de 1918 se reunió en P e t r o g r a d o , por iniciativa de los bolcheviques rusos, una asamblea del ala izquierda correspondiente a varios paises europeos y americanos q u e habia trat a d o de la organización de una T e r c e r a Internacional. Un a ñ o m á s tarde, en e n e r o de 1919, Lenin dirigía la conferencia de delegados de o c h o partidos y grupos que invitó a los partidos comunistas y formaciones socialistas de izquierda a enviar representantes a Moscú para constituir allí definitivamente la Tercera Internacional. Este llamamiento lo suscribían los comunistas de Rusia. Polonia, Austria, Hungría, Letonia. Finlandia, los delegados de la Federación social-demócrata revolucionaría de los Balcanes y el P a r t i d o socialista obrero de América. La existencia del poder de los soviets suscitaba un entusiasmo e n o r m e entre las m a s a s de t r a b a j a dores. Entre ellas era imposible a t a c a r de frente a la Revolución de Octubre. Sus enemigos l a n z a b a n los tiros por los flancos. Kautski, el teórico de la Segunda Internacional, publicaba en Viena un folleto de 63 páginas, La d i c t a d u r a del proletariado, al que Lenin respondió con su o b r a , La revolución proletaria y el renegado Kautski. Escrita ésta en octubre-noviembre de 1918 y publicada hacia fin de a ñ o sirvió, en gran parte, c o m o soporte ideológico-político en la preparación y desarrollo del C o n g r e s o constitutivo de la T e r c e r a Internacional. Los delegados llegados a Moscú después de sobrepasar dificultades sin cuento, debido al bloqueo de Rusia, se reunieron en C o n f e r e n c i a en la tarde del 2 de m a r z o de 1919, en el Kremlin. En la presidencia estaban Lenin, el alemán H u g o Eberlein, el suizo Fritz Platten. H a b i a 52 asistentes en representación de 35 organizaciones correspondientes a 30 paises de E u r o p a , de A m é r i c a y de Asia. El dia 3 de marzo se discutió la p l a t a f o r m a del movimiento comunista internacional; al dia siguiente la Conferencia escuchó el informe de Lenin sobre la democracia' burguesa y la dictadura del proletariado. L a s tesis leninistas fueron adopt a d a s por unanimidad con la abstención del delegado noruego en cuanto a la p l a t a f o r m a del movimiento. El dia 4 pasó a tratarse la cuestión de crear la nueva Internacional. Los delegados que allí estaban y que habían f o r m a d o parte de la corriente zimmerwaldiana declararon " c o n s i d e r a r c o m o disuelta la agrupación de Z i m m e r w a l d " . Por unanimidad, incluido el delegado del grupo (10) En 1918 se habían formado partidos comunistas en Hungría, A ustria, Finlandia, A rgentina y el 30 de diciembre en A lernania. (N. del A.)
Rosa L u x e m b u r g o .
francés en Rusia, J a c q u e s Sadoul, y con la abstención de Eberlein, representante del Partido Comunista A l e m á n , se decidió la fundación propuesta. Asi se t r a n s f o r m ó la Conferencia en el Primer C o n g r e s o de la Internacional C o m u n i s t a . El C o n greso decidió crear un C o m i t é Ejecutivo y un Buró de cinco miembros elegidos por este Comité. TRES CONGRESOS La Revolución de O c t u b r e , ya desde su mismo triunfó, c o m e n z ó a relevar a Z i m m e r w a l d y a la corriente allí originada c o m o piedra de toque respecto al internacionalismo. El movimiento revolucionario en E u r o p a fue, en el año 1919, entremezclado de ofensivas y reveses. A las j o r n a d a s adversas de Berlín, en enero, sucedía la proclamación de la República de los consejos en Baviera, que d u r ó desde el 13 de abril al l.° de m a y o . En Hungría, la República soviética existia desde 21 de m a r z o h a s t a el l.° de agosto. En Eslovaquia, el
61
Poder soviético se a f i r m a b a del 16 de junio al 5 de julio. En Italia, en Inglaterra, en F r a n c i a iba en a s c e n s o el movimiento de masas. L a manifestación del 1.° de m a y o en M a d r i d c o b r ó un carácter combativo. A su c a b e z a iba un gran t r a n s p a r e n t e que decia: "¡Viva R u s i a ! " P o r los pueblos andaluces aparecían letreros de "¡Vivan los soviets!", "¡Viva Lenin!" y otros. Diversos periódicos y la prensa sindical registraban su convencimiento en el triunfo de los t r a b a j a d o r e s . En el mes de octubre, la Entente había dirigido una nota al gobierno español invitándole a adherirse al bloqueo de Rusia. Según declaró el ministro de la G o b e r n a c i ó n en las C o r t e s el 27 de noviembre, la nota habia sido a c e p t a d a . P o r contra, se celebró en Madrid un mitin al que asistieron 1.500 personas para c o n m e m o r a r el aniversario de la Revolución de O c t u b r e . F u e c o n v o c a d o el acto por el " C o m i t é N a c i o n a l de partidarios de la T e r c e r a Internacional", ya constituido, y por el s e m a n a r i o Nuestra P a l a b r a . Le presidió G a r c í a C o r t é s , y en él hablaron Merino G r a c i a , Virginia G o n z á l e z , E d u a r d o T o r r a l b a Beci y Daniel A n guiano. Por la aceptación de la nota de la Entente también protestarían p o c o después el C o n g r e s o de la C N T y el de su F e d e r a c i ó n Agrícola. Al catalizador que ya representaba O c t u b r e para el movimiento o b r e r o se añadia. desde su f u n d a c i ó n , la cuestión de la Tercera Internacional. El 18 de o c t u b r e habia a p a r e c i d o o t r o semanario, La Internacional que, según su primer número, no tendría una tendencia determinada. E r a su director F a b r a R i b a s , N ú ñ e z A r e n a s , secretario, y G a r c í a Q u e j i d o , gerente. Si el primero fluct u a b a entre las d o s tendencias del Partido socia-
lista. Núñez A r e n a s y G a r c í a Quejido eran "terceristas'*. En el primer n ú m e r o c o l a b o r a b a n , entre los españoles, López Baeza, J u a n José M o r a t o , R a m ó n L a m o n e d a , Julio Alvarez del V a y o . A n drés Nin y Daniel A n g u i a n o . El C o n g r e s o del P S O E , reunido desde el 9 hasta el 16 de diciembre, a p r o b a b a una resolución en la cual " d e c l a r a q u e se o p o n d r á con t o d a s sus fuerzas a q u e el gobierno español realice la promesa q u e ha hecho de participar en el bloqueo dec r e t a d o por la Entente y s e c u n d a d o expresa o tácticamente por toda la burguesia". P e r o este C o n g r e s o era extraordinario, impuesto por el e m p u j e de los partidarios de la T e r c e r a Internacional. L a moción presentada por Besteiro en n o m b r e de la m a y o r í a de la Comisión ejecutiva decia:
"La importancia que la masa trabajadora concede a la Revolución rusa y el entusiasmo manifestado por la República de los Soviets están plenamente justificados. Sean las que quieran las deficiencias del gobierno de los Soviets, el Partido Socialista Español no puede hacer otra cosa sino aprobar la conducta de las organizaciones proletarias que desde la Revolución de Octubre vienen ocupando el poder en Rusia." Se admitía igualmente la dictadura del proletariado c o m o condición indispensable para el triunfo del socialismo, a u n q u e no debia revestir la misma f o r m a en t o d o s los paises. La conclusión e r a p r o n u n c i a r s e por la permanencia en la S e g u n d a Internacional. La minoria dirigida por Daniel A n g u i a n o proponía la adhesión a la T e r c e r a Internacional. P o r
A s p e c t o del c o m b a t e en el barrio d e los p e r i ó d i c o s , d e Berlín. ( E n e r o d e 1 9 1 9 . )
62
En la f o t o , d e izquierda a d e r e c h a : Isidoro A c e v e d o , W i l h e l m Pieck. del C o m i t é E j e c u t i v o d e la IC y p r e s i d e n t e d e la República Democrática Alemana, y J u a n J o s é Morato. (Agosto de 1938.)
14.0 i0 votos c o n t r a 12.497 se a c o r d ó q u e d a r provisionalmente en la Segunda. A continuación del C o n g r e s o extraordinario del P S O E tuvo lugar el de las J u v e n t u d e s Socialistas de E s p a ñ a . Su primer núcleo h a b i a sido creado en Bilbao, en enero de 1903, por algunos jóvenes del Circulo socialista. El c o n j u n t o de los grupos surgidos se reunieron los 14, 15 y 16 de abril de 1906 y a c o r d a r o n la f u n d a c i ó n de la F e d e r a ción de J u v e n t u d e s Socialistas de E s p a ñ a . A fines de aquel año la O r g a n i z a c i ó n c o n t a b a con 1.116 afiliados en 20 secciones. De ellas c o r r e s p o n d í a n 332 a Bilbao, Eibar 126, San Sebastián 110, M a drid 73 y La A r b o l e d a 60. L o s o t r o s g r u p o s cont a b a n de 5 a 12 adherentes. U n a ñ o m á s t a r d e , en 1907, todavía estaba en Bilbao la sede de la Federación. La F J S fue una parte de la c o s e c h a q u e la labor tenaz de F a c u n d o P e r e z a g u a h a b í a propiciado. O b r e r o del hierro en M a d r i d , fue s e ñ a l a d o por su labor sindical en las listas negras de la patronal. C o m o A n t o n i o G a r c í a Q u e j i d o , Isidoro A c e v e d o y otros, se vio obligado a emigrar. Se instaló en Bilbao en la d é c a d a de los 80 en el p a s a d o siglo. Presidió la manifestación del l.° de m a y o de 1890 en Bilbao y un a ñ o m á s tarde figuraba en la cand i d a t u r a socialista por M a d r i d , con Iglesias y Q u e j i d o , que o b t u v o 1.440 votos oficiales y 5.000 c o m p u t a d o s por el P a r t i d o socialista. H a c i a 1903, fecha de la gran huelga de Bilbao, en la que P e r e z a g u a habló ante 6.000 o b r e r o s y movilizó a
15.000 mineros, los socialistas c o n t a b a n ya con o c h o concejales en Bilbao y otros más en la zona minera. T o d a esta trayectoria, p u n t e a d a m u y brevemente, fue enriquecida, en la parte que le correspondía, por el e m p u j e juvenil socialista en Vizcaya y G u i p ú z c o a . La F J S tenia igualmente en el orden del dia del C o n g r e s o que celebraba la opción entre la Segund a o la T e r c e r a Internacional. A diferencia de sus m a y o r e s , los j ó v e n e s socialistas se pronunciaron por la T e r c e r a . L a posición a d o p t a d a por ellos fue igualmente r o t u n d a al n o m b r a r un Comité Nacional orientado por completo en el mismo sentido. El tercer C o n g r e s o o b r e r o de aquel mes correspondió a la C N T . Históricamente es conocido éste c o m o el " C o n g r e s o de la Comedia'" por haberse c e l e b r a d o en este t e a t r o madrileño. S u p u s o la constatación del alto g r a d o de desarrollo que habia a l c a n z a d o la C e n t r a l sindical. En él estaban representados 4 5 0 sindicatos con 700.000 afiliados. Entre los importantes puntos del orden del día que a b o r d ó estaba, c o m o en los d o s anteriores, la cuestión de la T e r c e r a Internacional. L a m á s fuerte defensa de la Revolución de O c t u b r e y de la Internacional C o m u n i s t a la hizo en él Hilario Arlandis. El C o n g r e s o a p r o b ó por aclamación la adhesión provisional de la C N T a la T e r c e r a Internacional. I n m e d i a t a m e n t e después del C o n g r e s o , y ya en Barcelona, el C o m i t é N a c i o n a l designó a P e d r o
63
En m e m o r i a d e Carlos L i e b k n e c h t .
Los m i e m b r o s del " C o m i t é d e h u e l g a " d e a g o s t o d e 1 9 1 7 e n el p e n a l d e C a r t a g e n a : Largo C a b a l l e r o . B e s t e i r o . S a b o r i t y A n g u i a n o (por la izquierda, y a la d e Largo C a b a l l e r o . Luis d e Z u l u e t a . s u a b o g a d o ) .
64
Vallina, de Sevilla, y a Eleuterio Quintanilla, de Gijón, c o m o delegados a Moscú de la C o n f e d e r a ción. A m b o s declinaron p o r imposibilidad. E n tonces el C o m i t é Nacional eligió a Eusebio C a r bó. de Valencia, y a Salvador Q u e m a d e s , de Barcelona. La situación en aquellos m o m e n t o s , después de la huelga de " L a C a n a d i e n s e " , con el desencadenamiento por la patronal de la lucha terrorista de los del "libre", en pleno lock-out y cierre de fábricas, con la represión a m e n a z a n d o a grados todavía m a y o r e s , imponía t o d a clase de precauciones, de previsiones. Entre éstas c o n t a b a
p a r a el C o m i t é N a c i o n a l pedir la solidaridad activa de los p o r t u a r i o s italianos, franceses y portugueses. C a r b ó ¡ría a Italia, allí se le u n i r í a Q u e m a des y v j u n t o s , m a r c h a r í a n a M o s c ú . Angel Pestaña h a b í a sido enviado a F r a n c i a . Ante las dificultades que los dos m a n d a t o s e n c o n t r a b a n p a r a seguir su c a m i n o el C o m i t é Nacional eligió también a P e s t a ñ a p a r a unirse a la delegación. El Organism o confederal p e n s a b a que siempre serian mejor tres representantes q u e dos; en t o d o caso se tom a b a una n u e v a g a r a n t í a de que la delegación llegaría a su destino. • M . I.
65
Hace veinticinco años:
J o s é María S o l é Mariño J 7 W e/ m e s í/e octubre de 1956, ii/ia p a r t e importante de la población de
M / Hungría se une en una insurrección en contra de la presencia soviética en el país, expresada de diversas formas. A l inicial antisovietismo sigue una tendencia general anticomunista y de rechazo al sistema impuesto por los acólitos de Stalin. Muy pocos días durará el levantamiento. La Unión Soviética no puede permitir el inicio del desmoronamiento de su bloque de sumisión en el centro de Europa. Hace ahora veinticinco años era aplastada la denominada revolución de Hungría, en unos momentos en que la distensión internacional parecía emprender sus primeros pasos.
Hungría, 1918-1945: UNA SITUACION ANACRONICA T r a s el d e r r u m b a m i e n t o del I m p e r i o con la d e r r o t a de noviembre de 1918, u n a H u n g r í a d e s p e d a z a d a territorialmente habia intentado llevar a c a b o una a m b i g u a transición hacia la república de la m a n o de una parte de la aristocracia dirigida por el conde Karolyi, q u e considera posible una t r a n s f o r m a c i ó n controlada por los poderes tradicionales. A su lado se a g r u p a u n a p e q u e ñ a y débil clase media urb a n a que prefiere ignorar la situación real de las amplias c a p a s del c a m p e s i n a d o desposeído.
66
El p r o c e s o c o n t r a Lazslo Rajk s u p o n e el m é s c l a r o s í m b o l o del e n d u r e c i m i e n t o d e los r e g í m e n e s e u r o p e o s i n s p i r a d o s p o r M o s c ú d u r a n t e los ú l t i m o s a ñ o s d e vida d e S t a t i n . ( S e p t i e m b r e de 1949.)
D e m o s t r a d a en muy pocos meses la inviabilidad de este ensayo, y radicalizada por ello la situación, Hungría va a conocer —durante el verano de 1919— la primera experiencia soviética llev a d a a efecto fuera de las fronteras de la Rusia revolucionaria. Pero en su corta trayectoria, el régimen de Bela K u n , desorganizado y caótico, no d e m o s t r ó siquiera tener la menor capacidad para justificar los temores de las burguesías occidentales que veían aproximarse el espectro bolchevique por el cuerpo de Europa. L a s s e m a n a s revolucionarias servirán m á s bien para sentar las bases de una mitificación de las posibilidades de la izquierda, en un pais en donde la debilidad numérica de la clase obrera carece de perspectivas de c a m bio dentro de una organización
social y e c o n ó m i c a de decididos rasgos preindustriales. C u a n d o la intervención de las fuerzas de la Entente pone fin a la República soviética, t a m p o c o los partidos burgueses, básicamente c o n c e n t r a d o s en la capital y d o s o tres grandes ciudades, tienen fuerza suficiente para oponerse al régimen que se inst a u r a por la f u e r z a de las a r m a s . B a j o la dirección del almirante Nikolaus Von H o r t h y , Hungría va a conocer el terror blanco y la reacción institucionalizada. El país se organiza politicamente mediante la ficción de u n a monarquía sin rey, b a s a d a en la mística de la S a n t a C o r o n a de San Esteban, y personificada en la figura del regente, que viene a cumplir las funciones de un mon a r c a situándose por encima de los a v a t a r e s políticos e intentan-
do incluso la perduración de su propia dinastía familiar. En la vida política ordinaria se utiliza también una f o r m a de ficción. T o l e r a d a s las formaciones de carácter moderado, un p a r l a m e n t o a m o r d a z a d o y una prensa controlada mantienen las apariencias de una vida democrática formal, b a j o un régimen incuestionablemente reaccionario y m a n t e n e d o r de previlegios sociales y económicos abandon a d o s ya por todos los paises de Europa desde generaciones atrás. L a Iglesia Católica disfruta en este contexto de una privilegiada situación, lo que n u n c a d e j a r á de tenerse en cuenta en su saldo negativo, incluso c u a n d o su oposición al régimen socialista aparente u n a s actitudes democráticas que nunca inspiraron su pensamiento.
67
La vieja c i u d a d d e B u d a p e s t , d u r a m e n t e c a s t i g a d a d u r a n t e la g u e r r a , v o l v e r á a c o n o c e r s o b r e su s u e l o el h o r r o r d e los e n f r e n t a m i e n tos a r m a d o s .
Dominada económicamente por A l e m a n i a , H u n g r í a se verá a r r a s t r a d a a la g u e r r a de Hitler, e incluso, c u a n d o y a el Ejército R o j o esté p e n e t r a n d o por sus f r o n t e r a s orientales, c o n o c e r á un c o r t o periodo de terror nazi dirigido por las f o r m a c i o n e s ideológicamente aliñes al partido dom i n a n t e en el Reich. El final de la guerra, a pesar de las g r a n d e s d e s t r u c c i o n e s h u m a n a s y materiales. parece abrir g r a n d e s posi bilidades de futuro. P e r o p a r a H u n g r í a no ha t e r m i n a d o todavía la e t a p a de las p r o f u n d a s convulsiones.
sional habia sido la elaboración de una ley de r e f o r m a agraria, q u e c o n f e c c i o n a principalmente el c o m u n i s t a I m r e N a g y , mientras las t r o p a s soviéticas sa-
1945-1948: LA DESTRUCCION DE UNA OPORTUNIDAD DEMOCRATICA T r a s la o c u p a c i ó n total del pais, en febrero de 1945, la prim e r a tarea del gobierno provi-
68
M a t y a s Rakosi, el m á s d e s t a c a d o discípulo del d i c t a d o r soviético d e e n t r e t o d o s los m a n d a t a r i o s l o c a l e s d e las d e n o m i n a das democracias populares.
q u e a n sistemáticamente el pais y los antiguos partidos, s u p e r a d a la d i c t a d u r a de H o r t h y , intentan reorganizar la vida política. L a s e s t r u c t u r a s semifeudales q u e H u n g r í a m a n t e n í a h a s t a esos m o m e n t o s verán su fin por o b r a de una r e f o r m a agraria que c u e n t a con la expresa a p r o b a ción de t o d a s las f u e r z a s políticas, c o m o la medida f u n d a m e n tal en el c a m i n o de r e c o n s t r u c ción nacional que se e m p r e n d e . L a s nacionalizaciones se suceden en las minas, las g r a n d e s industrias, la b a n c a y las empresas extranjeras. El clima general es optimista d u r a n t e l o s tres prim e r o s años de posguerra, gobern a d o s por partidos m o d e r a d o s , c o m o el m a y o r i t a r i o de los Peq u e ñ o s Propietarios y el Sociald e m ó c r a t a . J u n t o a ellos, y repitiendo a g r a n d e s rasgos el esquem a de los d e m á s paises de la zona, un p e q u e ñ o p a r t i d o c o m u nista con débil a p o y o popular e m p r e n d e la c o n q u i s t a del poder con el respaldo de la Unión Soviética, que mantiene en el pais
19481953: LA ERA DE RAKOSI El clima general de demencia que parece dominar en la Unión Soviética a nivel de dirigentes en los primeros años cincuenta se transmite, pues, integramente al á m b i t o húngaro. F r a c a s a d o el intento de creación de un sistema democrático y social, todos los niveles de la sociedad están penetrados por el descontento y el temor. La desviación ideológica de Tito y su excomunión por la ortodoxia comunista en 1948 habían a u m e n t a d o todavía más si c a b e el miedo y el desconcierto generales en la vecina Hungría.
Los juicios c o n t r a el p r i m a d o h ú n g a r o , c a r d e n a l M i n d s z e n t y . m a r c a n los m é s a l t o s niv e l e s d e la crisis e n t r e la Iglesia C a t ó l i c a y el n u e v o E s t a d o . ( F e b r e r o d e 1 9 4 9 . )
sus tropas de ocupacion. En tres años, y mediante tácticas siempre repetidas, los c o m u n i s t a s conseguirán debilitar y, finalmente, deshacer a los partidos democráticos por medio de su creciente intervención en la vida política al controlar a la policía y al Ejército. La liquidación de los partidos agrarios y la obligada fusión de los socialistas d a r á n a los distintos partidos comunistas del área —bajo una variedad de denominaciones formales— el control completo sobre el a p a r a t o estatal hacia el a ñ o 1948. P a r a entonces está ya perfectamente dib u j a d o el m a p a europeo de las designadas d e m o c r a c i a s populares. En Hungría, el P a r t i d o de los T r a b a j a d o r e s H ú n g a r o s es ya de hecho el partido m onopo-
lizador, b a j o la dirección de M a t y a s Rakosi, el mejor discípulo de Stalin de entre todos los dirigentes de los regímenes afines. L a policía política —la temid a AVO— se o c u p a de anular cualquier tipo de oposición al sistema. El modelo soviético es imitado con el m a y o r empeño, incluso en sus crispacíones internas. A la o s c u r a y asfixiante atmósfera que rodea los últimos a ñ o s de la vida de Stalin se corresponde en Hungría con la represión general y las purgas dentro del partido. D e s t a c a d o s dirigentes comunistas, c o m o Imre N a g y , Lazslo R a j k o J a n o s K a dar, caerán sucesivamente en desgracia en operaciones de limpieza interior del partido a imitación de las llevadas a c a b o por el gran m a e s t r o moscovita.
Los campesinos, poseedores a h o r a de sus tierras, no ocultan su preocupación ante una posible colectivización. Mientras, los obreros industriales, teóricos sustentadores del régimen, manifiestan veladamente su descontento ante los nuevos métodos estajanovistas tendentes al incremento de la producción a cualquier precio. L a burguesía se ve desasistida de todo derecho a manifestar su opinión opuesta al desarrollo de la situación. Los c u a d r o s del partido son diezmados, y c a d a vez es más precaria la existencia para la Iglesia C a -
La f i g u r a d e Gyorgy L u c k a c s ( 1 8 8 5 1 9 7 1 ) simboliza f i e l m e n t e las v i c i s i t u d e s s u f r i d a s por la i n t e l e c t u a l i d a d h ú n g a r a d e e s t e siglo, a h o g a d a por t o t a l i t a r i s m o s d e d i f e r e n t e s i g n o y j a l o n a d a por b r e v e s p e r í o d o s d e libertad e f e c t i v a .
69
HUNGRIA CHECOSLOVAQUIA Miskolc
Esztcgom Mezókóvesd
Soprcn
< BUDAPEST zekosfehervar
»bzombarnc , Vesiprem • Baiatonfured»/^" Tihany Héviz^^*^T Nagykanizsa
Szolnok • Kecskemet • i
Dcbrccon • Karcag í «Torokszentmiklosy
• i Mezótur J Bekescsaba F • Gyulaj^ Hodmezóvasarhely C
Kaposvar«
RUMANIA YUGOSLAVIA La p o s i c i ó n g e o g r á f i c a d e H u n g r í a , c a r e n t e d e d e f e n s a s n a t u r a l e s y s i t u a d a e n t r e p o d e r o s o s y v o r a c e s v e c i n o s , f a v o r e c e la p r e c a r i o d a d d e la c o n s e r v a c i ó n d e la i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l .
tólica y la clase intelectual. Estos tres sectores de la sociedad h ú n g a r a sirven del m o d o m á s expresivo para definir la vida del pais d u r a n t e la etapa estalinista. L a s purgas internas del partid o alcanzan en septiembre y octubre de 1949 sus m á s altos niveles con el proceso iniciado c o n t r a Lazslo R a j k , secretario a d j u n t o del partido y varias veces ministro. R a j k será la victim a propiciatoria del m o m e n t o . A c u s a d o de connivencias ideológicas con la herejía de Tito y de traición al pais en provecho de las potencias occidentales, este comunista moderado caerá c o m o símbolo del proceso de endurecimiento que se vive. C o m o meses antes el cardenal Mindszenty, R a j k reconocerá d u r a n t e el juicio cargos indudablemente falsos que serán decisivos para su condena. Entre o t r a s cuestiones, la t o r t u r a mental y física le llevará a confesar haber recibido
70
órdenes de la policia de H o r t h y d u r a n t e la guerra civil española p a r a desarticular la sección húng a r a de las Brigadas Internacionales. C o n d e n a d o a m u e r t e y e j e c u t a d o inmediatamente, la figura de R a j k se convertirá en caballo de batalla para los comunistas liberales. Su rehabilitación oficial, en m a r z o de 1956, señalará la irreversible caida del monolitismo oficial. S u s h o n r a s fúnebres, celebradas en junio de ese año, q u e d a r á n y a unidas al movimiento insurreccional c o m o primera manifestación masiva de oposición al régimen. De la misma f o r m a q u e en Polonia —tradicional pais de f r o n t e r a frente a fuertes influencias e imposiciones externas—, la Iglesia Católica va convirtiéndose en H u n g r í a en centro de tom a s de posición contrarias a las recién nacidas d e m o c r a c i a s populares impuestas b a j o la presión soviética. Inspiradas direc-
t a m e n t e por el primado, cardenal Mindszenty —de mediocre personalidad afecta al tradicionalismo m á s reaccionario—, las sucesivas c a r t a s pastorales emitidas por los obispos son clara expresión condenatoria del nuevo régimen. L a Iglesia se considera en esos m o m e n t o s el m a y o r baluarte de oposición al c o m u nismo oficial, sostenida en sus bases por las actitudes vigorosamente antimarxistas del b a j o clero rural, q u e conserva todavía una fuerte influencia s o b r e la opinión del mayoritario c a m p e sinado c u y o tradicional conservadurismo se ha visto increment a d o por el acceso a la posesión de la tierra. P e r o hasta la etapa de endurecimiento, el régimen no quiere mártires y su acción se ciñe a medidas legales que afectan a la Iglesia, tales c o m o la nacionalización de las escuelas católicas, después de haberla privado de
Erno G e r o . s u s t i t u t o y f r a c a s a d o contin u a d o r d e la política d e Rakosi, no p o d r ó s o p o r t a r al f r e n t e del p a i s los p r i m e r o s e m b a t e s d e la i n s u r r e c c i ó n .
sus extensas propiedades rústicas dentro de la r e f o r m a agraria general. El P a p a Pió XII ya ha lanzado al m u n d o la idea de la existencia de una Iglesia del silencio, subsistiendo en las catac u m b a s de los paises situados tras el telón de acero que la guerra fría ha levantado a través del continente europeo. En 1948, la p r o g r e s i v a e s t a l i n i z a c i ó n de Hungría y a no es c a p a z de admitir estos continuados desafíos. T r a s el a n a t e m a con que el cardenal Mindszenty responde a la nacionalización de las escuelas, el gobierno o r d e n a su detención en el mismo dia de San Esteban, f u n d a d o r y patrón de la Hungria milenaria, de la que el purpurado se considera único representante espiritual y legal. El proceso que c o n t r a él se sigue —en enero de 1949— va a suponer, j u n t o con el inmediatamente posterior de R a j k , u n a de las causas célebres del periodo de la guerra fría. T r a s una serie de situaciones altamente ambiguas, Mindszenty es c o n d e n a d o a c a d e n a perpetua tras haber reconocido prácticamente la totalidad de los cargos q u e c o n t r a su persona se lanzan. D e s d e la prisión, su talla simbólica de representante de unas ideas de demo-
El Ejército h ú n g a r o , a p a r e n t e p u n t a l del r é g i m e n , n o h a r á n a d a p o r evitar su calda. Y m á s t a r d e se unirá en u n a i m p o r t a n t e p r o p o r c i ó n al l e v a n t a m i e n t o p o p u l a r .
cracia y libertad en las que él mismo n u n c a h a creído aumentará h a s t a llevarle en los dias de o c t u b r e de 1956 muy cerca de los nuevos poderes que intentan controlar al país en contienda. C u a n d o la estalinización de H u n g r i a se afirma entre 1949 y 1953, la lucha estatal contra la Iglesia conoce otras f o r m a s efectivas, c o m o la expropiación de bienes y del resto de las tierras, la disolución de sindicatos y asociaciones católicas, la detención
de sacerdotes y la disolución de órdenes religiosas, el cierre de seminarios...
LOS INTELECTUALES: EL CASO LUCKACS D e n t r o de esta situación, resulta muy interesante observar los efectos de la estalinización sobre la minoría ilustrada de ca-
71
Imre N a g y , e x p o n e n t e d e u n a línea d e c o m u n i s m o n a c i o n a l y h u m a n o , e s el p u n t o d o n d e c o n v e r g e n las e s p e r a n z a s d e u n a g r a n m a y o r í a del p u e b l o m a g i a r .
rácter progresista. E n H u n g r i a habia existido desde el siglo X I X una tradición literaria de signo revolucionario, exaltada principalmente desde la participación del poeta S a n d o r Petoli en la f r u s t r a d a revolución de 1848. C o n t i n u a d o r e s de esta corriente, m u c h o s escritores, ensayistas y profesionales de la enseñ a n z a se habian adherido a utópicas ideas de libertad y ello les a c e r c a b a a posiciones socialistas hacia lines de siglo. D e s d e la revolución rusa, un buen n ú m e r o de ellos se sentía fascinado por la experiencia del gran pais vecino. Procedentes m u c h o s de sus miembros de la burguesía media judia r a d i c a d a en los centros urbanos, esta intelliguentsia se orienta culturalmente hacia Alemania, que constituye el foco de atracción para t o d o el c u e r p o central del continente. N o m b r e s f u n d a m e n t a l e s de la cultura europea, c o m o los lilóso-
El a s a l t o a la e m i s o r a d e r a d i o d e B u d a p e s t e s el p r i m e r e p i s o d i o d e la lucha q u e va a e s t a l l a r en la c a p i t a l d e H u n g r i a
fos G y o r g y L u c k a c s y Arnoid H a u s e r , se unen en el Budapest de los años diez con figuras de posterior proyección al nivel de Karl M a n n h e i m , A r t h u r Koestler o Tibor Dery. Y mantienen estrechas relaciones con los nombres m á s d e s t a c a d o s de la vida intelectual alemana: T h o mas Mann, Teodor Adorno o Max Weber. M á s o menos implicados en la tentativa m a l o g r a d a que supuso el quimérico régimen de Bela K u n , muchos.de estos intelectuales se ven f o r z a d o s a huir c u a n d o la invasión del pais por tropas r u m a n a s coloca a la reacción en el poder. L a a v e n t u r a p e r s o n a l de G y o r g y L u c k a c s —que encuentra un paralelo en la del poeta Tibor Dery— ilustra la trayectoria vital de la intelliguentsia húngara durante estos años. Partidarios a m b o s del régimen de K u n —Luckacs habia sido comisario de Cultura—, m a r c h a n al extranjero ante la a m e n a z a del terror blanco de H o r t h y . Mientras Dery es encarcelado a su vuelta a Hungría, la presión de T h o m a s M a n n sobre el gobierno austríaco consigue q u e éste deniegue la extradición de Luckacs, solicitada por los nuevos poderes de Budapest, lo q u e hubiera significado para el filósofo la inmediata pérdida de la libertad y quizá de la vida. T r a s el largo paréntesis de entregúel a s , en 1945 parece sonar la hora de la libertad. Los intelectuales de m á s valía a p o y a n a los gobiernos democráticos en sus reformas y ofrecen de c a r a al exterior su imagen c o m o la m á s válida demostración de la posibilidad de existencia de un sistema democrático desenvuelto pacificamente después de largos a ñ o s de opresión. P e r o el final de la d é c a d a de los cuarente contempla, c o m o se h a visto m á s arriba, un p a n o r a m a completamente opuesto. L a libre actitud de los intelectuales podría constituir un serio peligro para la ortodoxia del partido, que se pretende inamovible. L u c k a c s y Dery, j u n t o con mu-
c h o s otros, son expulsados del partido y a p a r t a d o s de sus actividades académicas. A c u s a d o s de cosmopolitismo e inaceptable idealismo, su formación cultural, orientada netamente hacia Occidente, les hace sospechosos a la vista de las autoridades. Estos malos marxistas, según calificación oficial, volverán a encontrar en el o t o ñ o de 1956 un nuevo m o m e n t o de esperanza en sus agitadas vidas. T r a s el aplastam i e n t o d e la i n s u r r e c c i ó n , G y o r g y L u c k a c s —ministro de
C u l t u r a del gobierno Nagy— será d e p o r t a d o por los soviéticos; y T i b o r Dery sufrirá en su pais varios a ñ o s de prisión debido al expreso a p o y o concedido al movimiento liberalizador. La valiosa clase ilustrada húngara volvia de nuevo a sufrir los rigores de la represión en una parte numéricamente —y sobre todo cualitativamente— decisiva de sus miembros, que mediante su organización en los denominados Circuios Petoti habian intentado dirigir el descontento popular
Las a c c i o n e s a r m a d a s e f e c t u a d a s en la calle por los n i ñ o s h ú n g a r o s a p o r t a n a los hec h o s una gran carga de d r a m a t i s m o .
73
La g r a n c a b e z a d e la e s t a t u a d e Stalin e s a r r o j a d a al s u e l o y h u m i l l a d a p o r los p a t r i o t a s h ú n g a r o s
p o r cauces o r d e n a d o s y d o t a d o s de un alto nivel de calificación moral.
1953-1956: LA DESESTALINIZACION
La q u e m a d e s í m b o l o s del r é g i m e n r a k o s i s t a s e s u c e d e e n t o d o el p a í s . P a r e c e c o m o si del f u e g o purificador s e e s p e r a s e el s u r g i m i e n t o d e u n a n u e v a é p o c a .
74
A pesar de t o d o s los e s f u e r z o s en c o n t r a dirigidos p o r "el a p a r a to estalinista e n c a b e z a d o por R a k o s i , la influencia de la postura de T i t o e n c o n t r ó una amplia audiencia entre los m i e m b r o s del partido en H u n g r í a . D e s p u é s de Rajk, Imre Nagy y Janos Kadar —futuros p r o t a g o n i s t a s o p u e s t o s de los sucesos de 1956— c o n o cen a principios de la d é c a d a la marginación política e incluso la t o r t u r a física a m a n o s de la policía de seguridad. L a corriente de aire fresco q u e parece inundar el m u n d o com u n i s t a t r a s la muerte de Stalin v e n d r á a resolverse inicialmente por u n a cierta liberalización, m u y débil y controlada, pero a n u n c i a d o r a en definitiva de posibles c a m b i o s d e n t r o de u n a situación q u e h a s t a entonces se p r e s e n t a b a c o m o inamovible.
Matyas Rakosi, abandonando o p o r t u n a m e n t e su fervor estalinista, intentará acoplarse a las nuevas circunstancias, a b a n d o n a n d o en apariencia parte de su poder al constituir un ó r g a n o colegiado, pero c o n s e r v á n d o l o integro de hecho por medio de p e r s o n a s interpuestas completamente fieles a su persona. C o n m á s o menos variantes, el esquem a se repite en los d e m á s paises de la zona, que intentan calcar la nueva organización q u e se ensaya en el Kremlin. L o s disturbios obreros que estallan en j u n i o de 1953 en C h e c o s l o v a q u i a y Berlín Oriental vienen, sin e m b a r g o , a d e m o s t r a r por vez p r i m e r a la existencia de u n a fuerte oposición latente d e n t r o de la clase proletaria, glorificada c o m o base y salvaguardia de los respectivos regímenes. El desarrollismo a ultranza preconizado por Stalin y sus acólitos, en detrimento del nivel de vida y bienestar de la población, encuentra a h o r a sus primeros opositores públicos. El nuevo estilo del Kremlin, personific a d o por un Nikita K r u s c h e v en ascenso, va a dar alas a los movimientos de protesta. Tres a ñ o s m á s tarde, Polonia y H u n g r í a , por diferentes procedimientos, intentarán e n c o n t r a r nuevas form a s de organización. P e r o por el m o m e n t o , los dirigentes intentan a b a n d o n a r s o l a p a d a m e n t e el estilo estaliniano al c o m p r e n d e r que resultará m u c h o m á s práctico conseguir el a p o y o de u n a s poblaciones descontentas mediantes pequeñas r e f o r m a s antes que e n f r e n t a r s e directamente con una oposición decidida y organizada. En esta linea, decisiones tales c o m o la disminución de los poderes de la policia, la ref o r m a de la justicia, y la rehabilitación de las victimas del estalinismo, se unen a medidas materiales, c o m o el a u m e n t o de la inversión en la agricultura y en la producción de bienes de consumo. En Hungría, la corriente liberal reformista, personificada por I m r e N a g y , se enfrenta dentro
El l i n c h a m i e n t o d e a g e n t e s d e la policia s e c r e t a AVO — v e r d a d e r o s o s u p u e s t o s — rep r e s e n t a el a s p e c t o n e g a t i v o m 6 s e v i d e n t e d e la i n s u r r e c c i ó n .
del p a r t i d o con la linea d u r a de R a k o s i . L a m a r g i n a c i ó n de N a g y viene a crear a n t e el pueblo el mito de una posibilidad latente. La nueva imagen que busc a el régimen, e x p r e s a d a a través de medidas, c o m o una a m plia amnistía, no consigue ocultar la esencia real del a p a r a t o en el poder, c o m p u e s t o p o r las mism a s p e r s o n a s que habian a m o r d a z a d o al pais desde 1948. La linea política de N a g y habia sido e x p r e s a m e n t e a p o y a d a por los C i r c u i o s Petofi, de evidente tendencia titista, que a partir de
1953 a l c a n z a n un gran protagonismo y f u e r z a moral entre la población e incluso sobre la mism a clase política en decadencia.
1956: LA PRIMAVERA DE BUDAPEST T r a s la denuncia de los errores estalinianos durante el X X C o n g r e s o del P a r t i d o C o m u n i s ta soviético, en febrero de 1956,
75
,
-.. .
. ,
. . . . o .
.
Interior en l u c h a . A n t e la invasión s o v i é t i c a , t o d a la c i u d a d d e B u d a p e s t se c o n v i e r t e en c a m p o de batalla.
se habia hundido la minima parte de c o n f i a n z a con que todavía c o n t a b a n los dirigentes de los partidos nacionales. El régimen h ú n g a r o , que intentaba seguir c o n t r o l a n d o a un pais en el que n u n c a habia g o z a d o de suficiente a p o y o popular, y sobre el que g o b e r n a b a mediante la utilización de la fuerza b a j o diferentes f o r m a s , d e m u e s t r a de m a n e r a creciente la precariedad de su situación. Esta notoria realidad es interpretada c o r r e c t a m e n t e por la creciente oposición, q u e progresivamente a d o p t a actitudes m á s decididas. A las d e m a n d a s p u r a m e n t e materiales se unen a h o r a exigencias de tipo moral e intelectual. Los miembros de la ¡ntelliguentsia y los estudiantes coinciden con los viejos comunistas en pedir la libertad de opinión y la democratización de la vida política, con la definitiva desaparición de los símbolos y e s t r u c t u r a s estalinistas. En j u n i o de 1956, la insurrección de la ciudad industrial polaca de P o z n a n enardece todavía m á s los ánimos húngaros, al iniciar el proceso que c o n d u c i r á al poder en Varsovia a u n a nueva clase e n c a b e z a d a por el liberal G o m u l k a . Un mes
Los t a n q u e s s o v i é t i c o s t o m a n p o s i c i o n e s en los p u n t o s n e u r á l g i c o s d e la c i u d a d . En la i m a g e n , o c u p a c i ó n d e u n o d e los g r a n d e s p u e n t e s t e n d i d o s s o b r e el D a n u b i o .
76
. *
-r-r
1
*8 • Y*f
Kruschev y Malinovski. El s u c e s o r d e Stalin. a p e s a r d e su política liberalizante, n o p u e d e admitir q u e Hungría inicie el c a m i n o h a c i a la d e s m e m b r a c i ó n del I m p e r i o s o v i é t i c o en Europa.
m á s tarde, la Unión Soviética, dentro de su p r o g r a m a de reform a s controladas, decide la retir a d a definitiva de R a k o s i , c u y a imagen resulta ya inaceptable p a r a el nuevo aspecto que se
pretende imponer. Será E r n o G e r o , uno de los discípulos lavoritos del dictador caido, quien entre a dirigir la política al frente de un grupo en el que figuran conocidos reformistas, c o m o J a n o s
K a d a r . Pero el continuismo real es tan evidente que el sistema no logra obtener el más mínimo a p o y o popular. Los liberales piden a h o r a la vuelta al poder del m a r g i n a d o N a g y que, a pesar de su rehabilitación política, continúa a p a r t a d o del poder. La ebullición continúa creciendo, mientras el gobierno lanza acusaciones de reaceionarismo, antisovietismo y proimperialismo, al tiempo que advierte de la presencia en el país de las f u e r z a s soviéticas de ocupación, q u e n u n c a se han retirado desde el final de la guerra. P e r o la autoridad del C o m i t é Central está y a destruida. Imre N a g y , legalista a ultranza, no se decide a enc a b e z a r el movimiento oposicionista, que para él se halla todavía al margen de la ley del Estado. C o n ello la latente insurrección prosigue sin cabeza dirigente, lo que contribuye decisivamente a a u m e n t a r su peligrosid a d . F r a n ^ o i s Fejto, el mejor t r a t a d i s t a de estos hechos, ha
Los militares s o v i é t i c o s h a c e n o s t e n t o s o y a g r e s i v o a c t o d e p r e s e n c i a e n las c a l l e s d e B u d a p e s t
77
La l u c h a c o n o c e ( o d a s las v a r i a n t e s del c o n f l i c t o u r b a n o . En la i m a g e n , p u e s t o i m p r o v i s a d o d e a m e t r a l l a d o r a s i t u a d o e n el p o r t a l d e un edificio d e v i v i e n d a s .
a n o t a d o c ó m o la impunidad con q u e son acogidos por parte del gobierno los manifiestos de protesta q u e emiten los circuios intelectuales viene a d e m o s t r a r en e s o s m o m e n t o s una total ausencia de poder y contribuye a crear una v e r d a d e r a a t m ó s f e r a revolucionaria. D e s d e la caida de R a k o s i , la actividad de los Círculos Petofi h a b í a sido muy intensa. A partir de los funerales públicos de R a j k , y sobre t o d o , desde las a c u s a c i o n e s de K r u s c h e v c o n t r a Stalin, es evidente q u e se hace preciso c a m b i a r principios y actuaciones mantenidos h a s t a entonces por la fuerza. L o s intelectuales presentan al gobierno en entredicho una relación de puntos q u e de hecho carecen por c o m p l e t o del menor atisbo de ilegalidad revolucionaria: inclusión de N a g y dentro del C o m i t é C e n t r a l y en el gobierno, reorganización del F r e n t e Patriótico, a u t o n o m í a y autogestión en las
78
Pal M a l e t e r . el a n t i g u o b r i g a d i s t a e n Esp a ñ a . e n c a b e z a al Ejército h ú n g a r o , d e c i dido a c o n s e r v a r la i n d e p e n d e n c i a d e su pais.
f á b r i c a s —a la m a n e r a yugoslava—, expulsión del pais de R a k o si y p r o c e s a m i e n t o de las autorid a d e s policiales. F i n a l m e n t e , piden un e s t r e c h a m i e n t o de las relaciones y vínculos de amistad con la Unión Soviética, pero siempre en base al principio de igualdad de derechos e n t r e las partes. Estas moderadas propuestas vienen a d e m o s t r a r el conocimiento de quienes las suscribieron a c e r c a de las v e r d a d e r a s posibilidades de una liberalización del pais, q u e solamente se obtendría d e n t r o de unos m á r g e n e s aceptables, t a n t o p a r a la Unión Soviética c o m o p a r a el a p a r a t o de poder en Hungria, resquebraj a d o , pero no d e s a p a r e c i d o . L a s peticiones de los estudiantes son m u c h o m á s radicales: e v a c u a ción total de las t r o p a s soviéticas, celebración de elecciones generales en base a un pluripartidismo respetado, y revisión de t o d o el sistema económico. P r o -
Otra i m a g e n d e la m u e r t e , a m a n o s d e las m a s a s , d e un p r e s u n t o m i e m b r o d e la o d i a d a policía política
puestas que, c a s o de ser aceptadas, conducirían al d e s m o n t a j e del sistema mismo. La vuelta al poder de G o m u l k a en Polonia, a c e p t a d a por los soviéticos, parece ofrecer bases sólidas a los liberales húngaros, que se identifican totalmente con la nueva etapa que comienza a vivir el pueblo polaco. Al mismo tiempo que en los centros industriales, a s a m b l e a s de obreros celebran reuniones p a r a exigir la regulación de salarios, la democratización sindical y la solución a los problemas de abastecimiento, se c o n v o c a p a r a el dia 23 de octubre una gran manifestación de solidaridad con el pueblo polaco. D u r a n t e la misma, multitudinaria y enfervorizada, los o r a d o r e s son desbord a d o s en sus peticiones al gobierno por elementos estudiantiles n u e a p r o v e c h a n el m o m e n t o emocional que d o m i n a a los asistentes. El m a r c o de un com u n i s m o nacional, d o n d e se
I m r e N a g y . a u n c o n t a n d o c o n la c o n f i a n za d e u n a f r a c c i ó n c o n s i d e r a b l e d e la pob l a c i ó n . n o c o n s i g u e d o m i n a r los a c o n t e c i m i e n t o s . q u e muy p r o n t o le s u p e r a n h a c i e n d o inviable la f o r m a c i ó n d e un gobierno estable.
movían los escritores imbuidos de titismo, ya no es válido p a r a quienes p r o c l a m a n la necesidad de la r u p t u r a de todos los lazos q u e unen a H u n g r í a con la Unión Soviética, sin querer admitir el peligro que esto conlleva. La liebre se a p o d e r a esa tarde de B u d a p e s t , pero todavía el clima insurreccional no se ha extendid o a las provincias, tradicionalmente m á s retardadas en la recepción y asimilación de cualquier tipo de novedades. L o s primeros hechos, que h a - ' bian de iniciar la mítica del movimiento y la posterior justificación de m u c h o s de sus episodios, se desarrollan ante la emisora central de radio. Los manifestantes, tras recorrer las amplias avenidas de la ciudad, se concentran ante el edificio de la emisora con ánimo de ocuparlo y difundir d e s d e allí las p r o d a r n a s • q u e airean los manipuladores de la emoción general. D e s d e dentro, las fuerzas de la policía poli-
79
tica r e c h a z a n el asalto disparand o s o b r e la multitud. Es el signo q u e se necesitaba p a r a comenz a r un v e r d a d e r o alzamiento popular. T r a s la reacción de la policía, los o b r e r o s de la p r ó x i m a z o n a industrial de Csepel, sobre el D a n u b i o , se unen al movimiento de protesta. L a s f u e r z a s militares h ú n g a r a s enviadas a reprimir los desórdenes c o n f r a ternizan con los manifestantes y, al c a e r la noche, al m i s m o tiempo que el incendio se extiende p o r el pais, y a es posible efectuar el balance h u m a n o de los h e c h o s , que al dia siguiente podría establecerse en m á s de trescientos m u e r t o s y millares de heridos.
LA PRIMERA INVASION E n t r e los días 23 y 28 de octubre, las fuerzas soviéticas sof o c a n el levantamiento a d u r a s penas. L a s c o m u n i c a c i o n e s con el e x t r a n j e r o han sido suspendid a s , m i e n t r a s M i k o y a n y Suslov, representantes de las dos tendencias que se e n f r e n t a n en el K r e m l i n por el poder, llegan a B u d a p e s t con á n i m o de solucionar una situación progresivam e n t e m á s peligrosa p a r a los intereses de todos. En la n o c h e del dia 24, por decisión de los envia-
dos soviéticos, E r n o G e r o —a quien se a c u s a de t o d o s los errores pasados— es d e r r i b a d o del poder p a r a sustituirle p o r N a g y , con á n i m o de iniciar de esta form a el c a m i n o de la pacificación. P o r medio de este c a m b i o cont r o l a d o se pretende por p a r t e soviética c o n s e r v a r la dirección del pais, q u e a m e n a z a con e s c a p á r sele de las m a n o s . P e r o y a es dem a s i a d o tarde. I m r e N a g y llega al poder c u a n d o los acontecimientos han a l c a n z a d o niveles irreversibles, m a n e j a d o s por extremistas de todo signo. L a organización del p a r t i d o —hasta e n t o n c e s aparentemente inamovible— se h a hundido j u n t o con la administración
El c a r d e n a l M i n d s z e n t y e s l i b e r a d o d e su prisión y t r a s l a d a d o a B u d a p e s t . A p e s a r d e s u s p e r s o n a l e s r e t i c e n c i a s , o f r e c e s u a p o y o pú blico al g o b i e r n o d e N a g y .
80
política y e c o n ó m i c a . T o d o rastro del anterior poder organizado ha desaparecido, mientras cientos de consejos obreros y municipales se hacen con el poder efectivo. La represión por parte de la policía y las' f u e r z a s soviéticas —que d u r a n t e tres minutos de fuego en la plaza del P a r l a m e n t o o c a s i o n a n mil quinientos muertos— es c o n t e s t a d a por la indiscriminada m a t a n z a popular de innumerables personas a c u s a d a s de pertenencia a los servicios policiales. D e esta f o r m a , los d o c u m e n tos gráficos que reproducen el derribo jubiloso de la e n o r m e est a t u a de Stalin q u e d o m i n a b a la capital encuentran su o s c u r a
Las d e c l a r a c i o n e s d e E i s e n h o w e r y d e F o s t e r D u l l e s e n f a v o r d e la l u c h a del p u e b l o h ú n g a r o i n c i t a n a un r e c r u d e c i m i e n t o d e l o s c o m b a t e s , sin a p o r t a r , n o o b s t a n t e , ningún tipo de ayuda efectiva.
P a r e j a h ú n g a r a l u c h a d o r a e n l a s c a l l e s . J u n t o a los n i ñ o s , l a s m u j e r e s i n t e r v i e n e n a c t i v a m e n t e e n el m o v i m i e n t o p o p u l a r .
81
*
J a n o s K a d a r s e r á la f i g u r a u t i l i z a d a por l o s s o v i é t i c o s p a r a d o t a r a la d e f i n i t i v a i n v a s i ó n d e u n a a p a r e n t e l e g a l i d a d
c o n t r a p a r t i d a en los que muestran el linchamiento de supuestos m i e m b r o s de la policía política. Este a s p e c t o de la insurrección h ú n g a r a , q u e p r o d u j o un n ú m e r o indeterminado de victim a s en t o d o el pais, seria posteriormente utilizado por los ocupantes soviéticos c o m o un motivo m á s de justificación de su agresión a la soberanía magiar. El gobierno N a g y intenta, en primer lugar, el cese inmediato de los c o m b a t e s y la retirada soviética. P e r o hasta el dia 28 no se p r o d u c e la evacuación de las f u e r z a s e s t a c i o n a d a s en Budapest, con lo que finalizan los sangrientos e n f r e n t a m i e n t o s callejeros que han d e v a s t a d o la ciudad. En esos días, la insurrección presenta, en la opinión de F e j t o . " u n a mezcla alucinante: partidarios de N a g y , de la d e m o cracia occidental, de la d e m o cracia proletaria, reaccionarios, criptofascistas, intelectuales, estudiantes, obreros, c a p a t a c e s , ingenieros, judíos, católicos, calvi-
82
nistas, hijos de c a m p e s i n o s e incluso desertores soviéticos, c o m baten j u n t o s o c o n f r a t e r n i z a n en los comités revolucionarios..." Esta a m b i g u a y peligrosa situación solamente c o n s e r v a un a s p e c t o estable. Se t r a t a de la casi total falta de participación del elemento agrario en la rev u e l t a . P a r a el c a m p e s i n o , o p u e s t o a la temida colectivización, d e s e c h a d a a h o r a por el nuevo gobierno, s o l a m e n t e esta cuestión es importante. Y al mism o tiempo, el habitante de las z o n a s rurales no puede dejar de considerar a los motines urbanos c o m o un a s u n t o de intelectuales, a j e n o por t a n t o a sus intereses y principios. El equipo r e n o v a d o r de N a g y y K a d a r , a pesar de c o n t a r con el expreso a p o y o de la Iglesia C a t ó l i c a , los sindicatos, los intelectuales y parte de la vieja clase política, no consigue reunir la dispersa autoridad repartida entre cientos de comités, c u y a s reivindicaciones van radicalizándo-
se al p a s o de los dias. L a s peticiones de total libertad de opinión no pueden ser a c e p t a d a s p o r un gobierno que c u e n t a con d e m a s i a d o s elementos rakosistas p a r a inspirar absoluta confianza al pais en crispación. Ni siquiera el anuncio de u n a a m plia amnistía consigue entregar al gobierno el control de u n a s m a s a s que se consideran únicas d u e ñ a s de su destino. Incluso el nuevo ministro de la D e f e n s a a p e n a s mantiene la dirección de una m í n i m a parte de las f u e r z a s militares. La m a y o r í a de los c u a d r o s del Ejército h ú n g a r o , surgidos de las clases populares, se h a unido a la insurrección.
EN LIBERTAD VIGILADA Entre el día 30 de o c t u b r e y la m a d r u g a d a del 4 de noviembre, H u n g r í a vive dias de euforia en
libertad. Incluso parece c o m o si la Unión Soviética hubiese aceptado el nuevo orden de cosas. G o m u l k a , Tito y M a o han d a d o su a p o y o expreso a la transformación. En realidad, H u n g r i a , d u r a n t e ese interregno, que se ha d e n o m i n a d o c o m o de libertad vigilada, ha s u p e r a d o en la práctica los logros obtenidos por su inspiradora Polonia. Al a b a n d o no del sistema de partido único y la reinstauración del pluripartidismo, según el e s q u e m a vigente entre 1945 y 1948, se une la disolución de la policia política, la abolición de la censura y el anuncio de próximas elecciones. Sin e m b a r g o , el gobierno a p e n a s dispone de un mínimo m a r g e n de libertad, a t r a p a d o entre la opresiva presencia soviética y las reclamaciones de los comités, que pretenden dirigir las medidas políticas y e c o n ó m i c a s . T r a s las iniciales suspicacias de los socialdemócratas, q u e se han hecho con la dirección de los desaparecidos sindicatos comunistas, se consigue el día 3 de noviembre la formación de un gobierno de v e r d a d e r a representación nacional, después de haber f r a c a s a d o intentos anteriores. L o s partidos socialdemócratas, de los pequeños propietarios y nacional c a m p e s i n o constituyen absoluta m a y o r í a en un G a binete d o n d e solamente figuran tres comunistas: el propio N a g y , J a n o s K a d a r y el general Pal Maleter, antiguo combatiente en la guerra de E s p a ñ a . A n t e el silencio soviético, y a pesar de las tranquilizadoras apariencias, la posición del gobierno no puede ser m á s precaria. La cesión final de N a g y a las apremiantes d e m a n d a s de los comités p r o v o c a r á la intervención a r m a d a . La decisión del a b a n d o n o del P a c t o de Varsovia y la inclusión de Hungria dentro de un estatuto de neutralidad similar a los de A u s t r i a y Finlandia, resulta ya inaceptables p a r a M o s c ú . En el Kremlin, las posturas m o d e r a d a s intentan detener la adopción de medidas du-
ras, pero finalmente son vencidas. L a Unión Soviética no puede admitir que el ejemplo de H u n g r i a c u n d a entre los d e m á s países de su z o n a de influencia, con lo que su presencia en E u r o pa q u e d a r í a desarticulada en muy p o c o tiempo. K r u s c h e v , se ha a f i r m a d o con razón, no quiso ser en absoluto el liquidador del I m p e r i o c r e a d o por Stalin. A h o ra, la crisis de Suez, que mantiene c o m p r o m e t i d a s a las potencias occidentales, permite a los dirigentes soviéticos un amplio margen de m a n i o b r a al c o n t a r con un importante elemento de distracción. L o s a p o y o s que la insurrección había recibido, t a n t o los provenientes del c a m p o socialista c o m o del occidental, n o habían sido m á s que declaraciones platónicas u oportunistas. La p r o m e s a n o r t e a m e r i c a n a de una fuerte a y u d a e c o n ó m i c a tras la estabilización del t r a n s f o r m a d o régimen e s t a b a también condic i o n a d a por el desarrollo de los hechos, considerados como a s u n t o s internos, y n u n c a c a u s a de un potencial e n f r e n t a m i e n t o directo con la Unión Soviética.
LA INVASION DEFINITIVA D e s d e d e n t r o del gobierno, K a d a r había a p o y a d o la declaración de neutralidad e intentaba controlar la situación, c o m o secretario general del partido, ref o r m a n d o a éste y evitando su disgregación, después del masivo a b a n d o n o de miles de sus miembros. En esas últimas horas, mientras el general Maleter y la comisión que éste encabezaba en las reuniones con los soviéticos han sido secuestrados, K a d a r da el vuelco y, abandon a n d o Budapest, f o r m a un nuevo gobierno de directa inspiración soviética localizado en la m i s m a z o n a d o n d e se halla el cuartel general de las fuerzas de o c u p a c i ó n . Este G a b i n e t e paralelo t e n d r á c o m o misión primordial cumplimentar el requisito simbólico de la petición de ayud a al gran protector. C o n un estilo muy característico, en la mad r u g a d a del día 4 de noviembre, J a n o s K a d a r lee el mensaje que
El c a r d e n a l p r i m a d o , u n a v e z f r a c a s a d a la i n s u r r e c c i ó n , o b t e n d r á r e f u g i o e n la e m b a j a d a n o r t e a m e r i c a n a . S e r á u n a d e las f i g u r a s - s í m b o l o d e ta e t a p a f i n a l d e la g u e r r a f r í a .
83
-v\
>• «
A\
v
«
^
\
*«* l
**
r r
*
ígS :: - ó
A
té
i v.
*
8
í#
i
v
»>
•:
•Y
ttKÍME
•* i S y";
H o r t h y . r e g e n t e d e H u n g r í a , e n c o m p a ñ í a d e Hitler y el a l m i r a n t e R a e d e r ( e n el c e n t r o ) , e n Kiel. e n a g o s t o d e 1 9 3 8 .
84
Los e d i f i c i o s f i n i s e c u l a r e s d e los b u l e v a r e s d e la c a p i t a l h ú n g a r a s o n . u n a vez m á s . t e s tigos m u d o s del a p l a s t a m i e n t o d e las libertades del pueblo m a g i a r .
le ha sido impuesto: "El gobierno h ú n g a r o revolucionario de obreros y campesinos, en interés de nuestro pueblo, de n u e s t r a clase o b r e r a y de nuestros campesinos, ha solicitado del M a n d o del Ejército soviético que a y u d e a nuestra nación a aplastar a las siniestras f u e r z a s de la reacción y a restaurar el orden y la c a l m a en el pais." En esos m i s m o s momentos, dos mil quinientos carros de c o m b a t e han c o m e n z a d o a moverse hacia los puntos neurálgicos del pais. T o d o tipo de suposiciones
c o n t i n ú a n haciéndose hasta hoy m i s m o a c e r c a de las c a u s a s que llevaron a este h o m b r e , que p a s a a dirigir la política de su país a la s o m b r a de f u e r z a s invasoras ext r a n j e r a s , a actuaciones que parecen a primera vista negar t o d o su historial anterior. D e s p u é s de difíciles s e m a n a s en las que mantiene una total identificación con los postulados del vacilante N a g y en lo referente a la posibilidad de existencia de un c o m u nismo nacional, a h o r a p a s a a prestar u n a s u p u e s t a justificación legal a la invasión de su
propio pais. K a d a r era u n o de los pocos jefes c o m u n i s t a s de origen c a m p e s i n o y con débiles lazos de relación personal con la Unión Soviética. D e p u r a d o por R a k o s i , sufre encarcelamiento e incluso parece que fue t o r t u r a d o Tísicamente. Su vuelta al poder al calor de los acontecimientos pareció una garantía de renovación, teniendo en cuenta, por o t r a parte, la afinidad personal q u e le h a b í a unido a R a j k . Se ha a f i r m a d o que K a d a r era el sucesor elegido por el Kremlin para o c u p a r el puesto de Rakosi. El estallido insurreccional habría impedido la realización de estos planes, que a h o r a se ponian en práctica con un costo m u c h o m a y o r en todos los órdenes, pero en definitiva con las mism a s previsiones finales. El p r o g r a m a a n u n c i a d o por K a d a r mientras los c a r r o s soviéticos destruyen t o d a oposición incluyen puntos similares a los expuestos por N a g y pocos días antes. K a d a r es un seguidor de la linea de K r u s c h e v , y por ello no puede respaldar el desmantelamiento del rígido sistema de partido único y el comienzo de la d e s m e m b r a c i ó n de la alianza militar q u e cohesiona al bloque soviético. D e b i d o a ello, la acusación que desde entonces cae sobre su figura se centra en la idea de haber antepuesto el interés del partido a la independencia nacional. D e s d e el dia 5, los invasores controlan prácticamente todo el territorio, d o n d e existen algunos p u n t o s de resistencia en zonas industriales y mineras. El gobierno se ha refugiado en la e m b a j a d a yugoslava, de d o n d e saldrá dias m á s tarde con la p r o m e s a de total libertad, p a r a ser conducido a territorio r u m a n o , d o n d e t e n d r á lugar su inmediata ejecución, según se s a b r á dos a ñ o s después. El cardenal Mindszenty, q u e había sido recibido en Budapest con todos los h o n o r e s tras su puesta en libertad, obtiene refugio en la e m b a j a d a nort e a m e r i c a n a . Su reclusión, que d u r a r á quince años, constituirá
85
nia a unir a la utilización m á s p u r a de los mismos. C o n t a n d o incluso con posibles nuevas herejías en estos sectores, los soviéticos no sabían h a s t a d ó n d e podía llegar el ejemplo de u n a s posibles elecciones c e l e b r a d a s en libertad en H u n g r í a , q u e n o hubiesen e n t r e g a d o al p a r t i d o com u n i s t a un p o r c e n t a j e superior al seis u o c h o por ciento. P o r ello, era inadmisible permitir a la nación magiar un particular desenvolvimiento, c o m o preconiz a b a n las posiciones m o d e r a d a s del a p a r a t o soviético. J a n o s K a d a r , a c t u a l d i r i g e n t e d e H u n g r i a . En la i m a g e n , r e u n i d o c o n el c a n c i l l e r f e d e r a l alemán. Helmudt Schmidt.
u n a clásica y a n a c r ó n i c a imagen de la g u e r r a l'ria. C o m o fuerzas subterráneas de la insurrección, a d e m á s de las p r o v o c a c i o n e s emitidas p o r la r a d i o n o r t e a m e r i c a n a Europa Libre desde M u n i c h , se señala la presencia de elementos relacion a d o s con el régimen de H o r t h y , q u e sin e m b a r g o en ningún mom e n t o consiguieron d o m i n a r siquiera m í n i m a m e n t e los movimientos de resistencia. D e hecho se puede h a b l a r de una insurrección de c a r á c t e r nacional y antic o m u n i s t a . L o q u e en un primer m o m e n t o c o n s t i t u y ó una protesta m á s o m e n o s o r g a n i z a d a contra el régimen, pero no c o n t r a su existencia, p a s a a convertirse en un v e r d a d e r o repudio de la ideologia q u e le sustenta y de las f u e r z a s externas que le a p o y a n . L o s sectores d e s c o n t e n t o s abrieron asi las p u e r t a s a una contestación casi general. Y ésta viene a ser una de las claves del c a r á c ter incontrolable de la situación, s u p e r a d a s las primeras exigencias m o d e r a d a s y aceptables aún por los soviéticos. P a r a las fuerz a s sociales a c a l l a d a s por el régimen parece llegado el m o m e n to de la libertad y, t a m b i é n , en ocasiones, de la revancha. E s t a s actitudes convulsas p r o v o c a r á n en definitiva la anulación de la posibilidad que representa el gobierno N a g y , abierto a c a m i n o s progresivamente m á s amplios.
86
UN I N T E N T O DE BALANCE Disueltos los consejos, que todavia intentaban imponer cond i c i o n e s al n u e v o g o b i e r n o , H u n g r i a c o n o c e una nueva olead a de represión. L a s patéticas l l a m a d a s de auxilio l a n z a d a s al m u n d o , y f o m e n t a d a s por previas p r o m e s a s llenas de ambig ü e d a d , no han surtido efecto. C o n la invasión, a p a r t e de las e n o r m e s destrucciones materiales y el hundimiento moral del pais, H u n g r i a sufre un alto costo en efectivos h u m a n o s : alrededor de c u a t r o mil quinientos m u e r t o s y u n o s trece mil heridos. Veinte mil detenidos y d e p o r t a d o s se vienen a unir a los doscientos mil r e f u g i a d o s en A u s t r i a , de los . q u e r e t o r n a r á una décima parte. A ú n arriesgándose a d u r a s criticas y medidas de represalia, la U n i ó n Soviética ha preferido a c t u a r r á p i d a m e n t e y con la m a yor d u r e z a c o n t r a el discolo satélite. T e n i a p r á c t i c a m e n t e la seguridad de la inacción de los occidentales, que respetarían los c a m p o s delimitados t r a s la guerra mundial. Entre los comunistas occidentales, la invasión prov o c ó p r o f u n d o s conflictos de conciencia. El a p a r e n t e r e c h a z o de los m é t o d o s estalinistas se ve-
D e s d e 1956, la vida de los húngaros, marcada moralmente por la a m a r g u r a del f r a c a s o y de la o p o r t u n i d a d perdida, c o n o c e altos niveles de m e j o r a , iniciados i n m e d i a t a m e n t e después de la represión que sigue a la invasión. El régimen de K a d a r , acept a d o por la fuerza y c o n s i d e r a d o c o m o exponente de u n a traición, se ha convertido en uno de los m á s estables de la z o n a , d e b i d o principalmente al a u m e n t o del bienestar general en m a t e r i a econ ó m i c a , que viene a producir una estabilidad social d o m i n a d a por la apatía. T r a s los p r i m e r o s m o m e n t o s de d u r e z a represiva, K a d a r h a d e m o s t r a d o ser fiel a s u s primitivas ideas r e f o r m i s t a s d e n t r o de unos c a u c e s previam e n t e establecidos. H o y , H u n gria, a los veinticinco a ñ o s de los hechos q u e imprimieron su historia m á s reciente, p r e s e n t a un a s p e c t o bastante m á s positivo en t o d o s los ó r d e n e s q u e el que p u e d e n ofrecer los d e m á s países del área con los que puede compararse. N o sería arriesgado a f i r m a r que los sucesos del o t o ñ o de 1956, si no consiguieron alcanzar de f o r m a inmediata t o d o s los Unes que se p r o p o n í a n quienes los orientaron, si hicieron posible la a p e r t u r a de una via efectiva hacia la t r a n s f o r m a c i ó n del pais. Y t o d o ello a un plazo muc h o m á s c o r t o de lo que pudiera e s p e r a r s e después de los lamentables acontecimientos que prov o c a r o n el a p l a s t a m i e n t o de una vasta esperanza. • J. M. S M.
B u d a p e s t , hoy. A los v e i n t i c i n c o a ñ o s d e la i n s u r r e c c i ó n , la c a p i t a l d e H u n g r í a p r e s e n t a l o s d e s f a s e s l ó g i c o s q u e c o n l l e v a el d e s a r r o lio. La v i d a t r a d i c i o n a l l u c h a por s o b r e v i v i r al l a d o d e l a s f o r m a s d e e x i s t e n c i a m á s a c t u a l e s .
COLON SALUDA A COLON Cristóbal Colón, duque de Veragua, alférez de navio en la Marina de guerra española y almirante por privilegio familiar, acompañado por nuestro embajador en Washington, coloca una corona de flores ante el monumento que la capital de los listados Unidos tiene dedicado al IX'scubridor. Por vez primera en la historia italiana del Día de Colón —festejo montado por r a z o n e s electorales más que históricas— el nombre de bspaña adelanta hacia el primer término, que en razón de verdad le corres-
("Arriba", octubre de 1951) c - i - CTJ
...
Editorial
SOBRE EL 29 DE OCTUBRE E
N T R E el 29 de o c t u b r e de 1938 y la fecha de hoy, señ a l a n d o una divisoria entre d o s realidades políticas de c a r á c t e r sustancialmente distinto, está la realización plena de c u a n t o era entonces materia de ilusión y antecedente necesario de las supremas aspiraciones nacionales. El primer anhelo de la F a l a n g e , movilizada y puesta a a n d a r en 1933, era ver i n s t a u r a d o a la cabeza de nuestros destinos un noble y enérgico sentido del m a n d o que estableciera la unidad de Esp a ñ a y entre los españoles; que hiciera asumir al E s t a d o la vigilancia y el servicio al bien público m á s allá de la idea burguesa de ese bien público, es decir, percibiendo las necesidades de la gran masa de los t r a b a j a d o r e s ; que levantara con autenticidad la voz española en el m u n d o ; que promoviera el desenvolvimiento e c o n ó m i c o y la liberación social del pais, y que mantuviera de m a n e r a p e r m a n e n t e ante los ojos y el c o r a z ó n de los españoles el gran destino que nos une y nos solidariza. D e s d e el 18 de julio de 1936 ese gran anhelo es una realidad de c a d a instante, puesta a p r u e b a en las m á s difíciles situaciones que pudieran imaginarse p a r a un pueblo. Y al c a b o de tantas experiencias y p r u e b a s de excepción ha llegado a ser algo con lo q u e c o n t a m o s , una preciosa normalid a d ; algo que se d a por descontado, a pesar de la ruina y el desm o r o n a m i e n t o de q u e h u b o que ¿ ' - V j T J TVTJ T
*iDr
partir, c o m o Índice de la tonilicación del espíritu de nuestro pueblo. El milagro se ha hecho. U n o
de los m a y o r e s errores en que p o d r í a m o s incurrir seria el de perder la memoria viva de esta singular trayectoria, de sus ori-
EL M I N I S T R O D E E D U C A C I O N N A C I O N A L , E N B A R C E L O NA.—El ministro de Educación Nacional, Sr. Rui/ Giménez, que ha ido a Barcelona para estudiar los problemas que afectan a la vida universitaria, visitó, el lunes, la Universidad Literaria, donde aparece en nuestra fotografía, respondiendo a la cariñosa acogida que le dispensaron los estudiantes. ( F o t o Cifra.)
(Agencia "Cifra", 6-X-I951)
r vTa r v * > T
-v Ü
Ü'j' - Y. ÍTJ* - C?J t v rt tTVT j t L.-J Tr C?J - c vT- L:J Trv , v T f ? M : i
ESPAÑA 1951 3
("Arriba". 28 X 1951)
genes, de sus batallas y de sus sacrificios, de sus incidencias y de sus ejemplos. E n t o n c e s estar í a m o s o t r a vez al borde de perderlo t o d o , p o r c u a n t o la paz y el h o n o r han de g a n a r s e y alim e n t a r s e c a d a dia. Falta de perspectiva y de poder de remem o r a c i ó n es lo que hay siempre d e b a j o de una estimación ligera, banal e inconveniente en las cos a s políticas. Asi c o m o p a r a la edificación moral se a c o n s e j a desde San J e r ó n i m o el pensamiento de las postrimerías, asi p a r a la e n t o n a c i ó n política es preciso tener presentes los com i e n z o s y el p a s a d o , que nos d e s c u b r e n los a n c h o s limites de lo posible en materia de regresión y de envilecimiento histórico, al t i e m p o que la.necesidad de estar siempre sobre n o s o t r o s m i s m o s en b u e n a f o r m a p a r a el a t a q u e y la defensa. L a s g r a n d e s e t a p a s cubiertas a lo largo de estos años, y que pueden cifrarse en esa advertencia con la q u e se disfruta, c o m o de c o s a s naturales, de c o s a s c u y o c a r á c t e r p r o b l e m á t i c o tan visible fue en o t r o s m o m e n t o s , constituyen una ejecutoria polític a i n c o m p a r a b l e que sitúa la labor de estos a ñ o s a la altura de las h a z a ñ a s históricas de m a y o r brillo y lustre. Ello es a t o d a s luces cierto. P e r o significa t a m bién un elemento definitivo de caracterización del t r a n c e político actual y de determinación de las direcciones que solicitan n u e s t r a actividad. C u b r i r los antecedentes significa que e s t a m o s T»" CTJ TtTJ ? CTJ
»€>»«
m a s cerca y que son mas apremiantes las l l a m a d a s a los fines últimos. Significa que p o d e m o s vernos precisados a u n a t a r e a de auténtica creación o innovación en las órdenes m á s diversas y q u e la responsabilidad nuestra se h a c e c a d a vez m á s estricta y densa. H e ahi por qué t o m a m o s esa diferencia entre la E s p a ñ a de 1933 y la actual c o m o p u n t o de a r r a n q u e en el c o m e n t a r i o al 29 de o c t u b r e : sobre la divisoria de dos é p o c a s , desde la q u e se desc u b r e una tan h o n d a t r a n s f o r mación de la vida nacional, estam o s en las mejores condiciones p a r a hacer ver las posibilidades y las necesidades q u e están ante nosotros. C o n nuestros propios a v a n c e s h e m o s ido a u m e n t a n d o la distancia entre las cuestiones de hec h o ante las que nos enfrentam o s en la vida pública nacional y las bases doctrinales de pensamiento, que c o m o tales hacen referencia a los p r o b l e m a s de raíz, de criterio, de principio y de orientación f u n d a m e n t a l . Nuestro propio éxito político viene d a d o por la medida en que esas bases doctrinales d e j a n de estar en tela de juicio y dejan de tener c a r á c t e r polémico, h e c h a s realid a d positiva y ejemplo visible. G a n a d a la unidad nacional y entre los españoles, c l a v a d a en la vida pública y g u a r d a d a por tod o s nosotros una j e r a r q u í a de valores morales y políticos, rec o b r a d a la voluntad histórica de E s p a ñ a frente al exterior, imp u e s t a con fe granítica y con el " C T j •? t , * V ?
poder incontestable del E s t a d o , la solidaridad en la e c o n o m í a y en el t r a b a j o , sólo nos resta, después de m a n t e n e r la linea de estas realizaciones, conseguir en la medida de lo posible despersonalizar nuestra o b r a , de m a n e r a que tenga en si m i s m a recursos de continuidad y autosuficiencia, p a r a c u a n d o h a y a d e s a p a r e cido la guardia que constituyen las generaciones de la guerra. P e r o este reto n o es, ni m u c h o m e n o s , c o s a leve y simple. L a fec h a del 29 de octubre, ligada al a l u m b r a m i e n t o doctrinal y politico de la Falange, parece de t o d o p u n t o indicada p a r a esta caracterización de n u e s t r o momento, en c o n m e m o r a c i ó n vital y o p e r a n t e , en vez de notálgica y e m o t i v a . Entre la d o c t r i n a y la realidad multiforme de las c o s a s no p o d e m o s dejar un e m p i r i s m o d e s g u a r n e c i d o y arbitrario exclusivamente. El p e n s a m i e n t o político falangista necesita alumb r a r creaciones teóricas c a p a c e s de servir de base, u n a vez cont r a s t a d o s por el t i e m p o y por la realidad, a nuevas f o r m u l a c i o n e s de d o c t r i n a h e c h a s solemnemente, c o m o desarrollos c o n c r e t o s del p e n s a m i e n t o f u n d a c i o n a l . N o p a r e c e q u e h a y a o t r o camino p a r a q u e c a d a p a s o hacia adelante no se t r a d u z c a en la pérdida de elementos de diferenciación y de tensión q u e con el tiempo a c a b a r í a n por c o m p r o meter el destino y la consistencia del edificio entero. ("Arriba". 28-X-1951)
ESPAÑA 1951 3
:*Tb:
LOS CAIDOS, SIEMPRE
nariaUs la Universidad de los primeriase en ere lamente de loe Tromp, jesuíta este ponía los durante U guerra y I* tomo lal* í- « ución de pero aquello, parecía eso, como impoafb tima guerra cbo# más todo, loa do fuera de nablibamOe. de eaSdo» por' Dios y por Ka paria y aparte, bien m ... dcmaaiado solos!—, el Se habla como perdido le costumbre do hablar de loe mártires, y se treta de un fenómeno común s le ración de nuestros pedrea y de *:oa abuelos, y s e n más si *1 importante perénteais de le rra carlista. Digo paréntesis porque s u b e envuelto, para nosotros; «n cierta nebuloea romántica y l » # a l s s interesada quería inclinarse a poner aquello en capitulo de leyenda. y todoe ful t o e , máa o a m o s aia querer, discípulos de Valle Inc'án en
View more...
Comments