Texto Vilaça - Mayara

March 25, 2019 | Author: Nathielli Galindo | Category: Urban Planning, City, Urbanism, Planning, Brazil
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Villaça...

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No texto “Uma contribuição para a historia do planejamento urbano no Brasil” do autor Flavio Villaça, nos propõe voltar   na historia do Brasil considerando algumas coisas que antes não se era pensando, como imaginar que muitas das reformas politicas e evolução das cidades teriam sido em função de um planejamento, e não é o que relata Villaça. O autor defende sua teoria, aponta situações e mostra que o estado propõe soluções, abre o acesso às habitações sociais, loteamentos, e na verdade nada dessas atitudes são consideradas planejamento urbano, afinal são obras isoladas e não promovem uma infraestrutura adequada para população, abrindo portas para a segregação populacional. populacional. O SERFHAU e o BNH juntos impactaram os espaços urbanos, não eram planejados, cresciam horizontalmente e consequentemente para a segregação urbana, e isso é uma situação bastante criticada pelos autores. Na lei 6766 (lei de loteamento urbano, ou órgão fiscalizador), é de grande importância tendo vigor até hoje, embora alguns bairros antigos não tinham tido sua influencia, pois não é uma lei especifica de planejamento.  A lei de planejamento  tem 4 pontos que abrange todo espaço urbano, continuidade de execução, interferência da ação sobre a população, sendo um papel importante para a esfera politica municipal, essa diretriz é dada na constituição federal de 1988, como dever municipal. Desenvolve-se em 1950 um projeto de integração entre vários objetos dos planos urbanos, essa integração foi denominador comum desse planejamento, porem vários dos casos não passou apenas por discursos como o Planejamento Urbano (Stricto Senso) que foi uma corrente de discursos desembocando nos planos diretores e foi uma área restrita, não progrediu, exceto o zoneamento, que é considerada outra corrente.  As leis de zoneamento  tiveram inicio no RJ e em SP, e por meio deste foi sendo expulsos os cortiços do centro, formando seu zoneamento, o planejamento buscava favorecer as classes altas, não era considerado plano diretor, embora todo discurso incluía um plano de zoneamento, porem não é considerado planejamento, por que não tratava a cidade como um todo.

No projeto de construção de cidades novas, também dentro do planejamento, implica na cidade de Belo Horizonte, por exemplo, que em 1987 foi planejada baseada nas origens barrocas, com referencia das cidades da Europa, já Brasília veio planejada com preceitos modernista, e assim nova cidades foram sendo planejada seguida de uma nova etapa, afastando do plano típico e sendo atraído por novas características projetuais.  A terceira etapa do Urbanismo Sanitarista invadiu as casa de baixa renda para melhoriak da saúde, ai surge a diferenciação com o planejamento do bairro como, por exemplo, o Higienópolis em São Paulo (Higie= Higiene e Nopolis= Cidade). O autor torna dizer que o plano diretor não pode se confundido com planejamento urbano não se classifica com as ações não planejadas.  Assim também não podem se confundir Urbanismo, que foca em projetos, técnicas e k se divide em 3 períodos. O primeiro período marcado pelo embelezamento da cidade, destruindo as cidades coloniais, exaltando a burguesia. Nesse primeiro período houve uma subdivisão, substituindo a cidade bela por cidades funcionais, beneficiando sempre as classes dominantes. O segundo período teve inicio em 1930, marcado pela ideologia do planejamento com bases cientifica tentando a solução para os problemas urbanos. Nesse período na era Vargas as politicas promoviam descrições com arquitetos sobre os planos habitacionais e urbanos. O ultimo período é marcado pelo período anterior, havendo a discussão sobre propostas definitivas configuradas na constituição federal em 1988. Desde 1930 o país tem uma visão caótica de crescimento e necessita de ações integradas, afirmando assim mais uma observação, que as classes favorecidas se desenvolvem de acordo com seus interesses, com relação a transportes, infraestruturas, facilitando a dominação nas esferas publicas.  As classes dominantes usam disso para manipular as situações como se fosse favorável a população.

Em 1940 o plano diretor se difunde sendo ressuscitado na constituição federal, sendo absorvido pela sociedade.  As mudanças de nomenclaturas apenas confundem a massa porem tudo é a mesma coisa. **As primeiras décadas do séc. XX marcaram o nascimento das classes operarias, com as influencias dos europeus que vinham em busca de promoções de empregos os operários em 1917-1919 marcaram a historia, não querendo ser condicionados os limites das classes dominantes desde 1930. O surgimento da consciência popular urbana no Brasil é muito claro segundo as literaturas, em 1930 no período da revolução marca uma situação peculiar, um contraste entre a crescente organizador e consciência da classe popular urbana e de outro lado a fragilidade dominante. O Brasil se encontrava em uma situação na qual os grupos econômicos não tinham exclusividade do poder. Nas décadas subsequentes a burguesia assumia cada vez mais o domínio da sociedade Brasileira. Incidentalmente a organização da cidade seria fruto da ciência e de um plano, a favela se forma como uma cidade satélite de formação espontânea, avessa a toda e qualquer regra de higiene. Confirma então a visão ideológica apresentada pela classe dominante. Para substituir o planejamento antigo, reformularam-se os conceitos para abranger toda cidade e não apenas alguns bairros. Portanto os planos de 1930 veio se declinando, porem surge a proposta de um novo tipo de plano, sendo o plano diretor e o urbanismo multidisciplinar.  Assim inicia-se um novo período, indo até a década de 1990, período do plano intelectual, contendo boas ideias, base cientifica e técnico. 1930-1990 é dividido em 3 subperíodos, o Urbanismo e do Plano diretor (1930-1965), o dos super planos (1965-1971) e o do “Plano sem Mapa”(1971-1992)

No período do embelezamento, com origem renascentista vindo da França e das referencias europeias, tinham uma ideia de um planejamento ideológico, impondo classes dominantes capitalistas. 1ºFase 1906 ascensão, acesso às casas, trabalho sem beleza, obras de transportes. 2ºFase declínio 3ºFase ... 1930 – Vinha com a ideia da disseminação Urbana com plano Diretor( vindo da França), entra algumas habitações sociais, a classe dominante ainda liderava e executava. 1965- Na ditadura militar, também tinham planos para ambas as classes, as cidades era organismo social, bnh, serfal, super planos ideológicos criados por intelectuais, longos, manipulando as massas escrevendo textos em outras línguas para a sociedade, era um plano multidisciplinar, abrangia varias intenções e havendo apenas as mudanças das nomenclaturas. 1971-1992 – Mudaram as características dos planos, eram projetos de lei feitos pelos funcionários publico para funcionar. Consciência popular e a disseminação da ideia; Na verdade o período começa em 1970 cansados dos planos não executados, em 1988 com a constituição federal com movimentos populares redemocratizando o Brasil, o congresso abriu as portas para a sociedade participar da constituição federal, relacionando as parte urbana (reforma urbana) que teve uma ementa com mais 160mil assinaturas, foi cortado algumas partes mas foi regulamentada as ações urbanas até hoje. 1990 pra ca a gente vem em uma 3ª fase de planejamento democrático com participação popular.

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