Testosterona Na Mulher e No Homem

September 9, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Vamos falar sobre Testosterona e SHBG na mulher  SHBG: sex hormone-binding globulin  A ciência tem comprovado comprovado que que SHBG é uma proteína extremamente importante do ponto de vista metabólico e não só uma simples proteína transportadora de hormônios sexuais. Está bem definida ser ela, na mulher, um marcador importante e independente da resistência periférica à insulina e do risco de desenvolver DM2. Existe uma inversa associação entre os níveis de SHBG e resistência periférica à insulina e entre BMI e SHBG. Nas mulheres menopausadas, baixas concentrações de SHBG estão também associadas perfil lipídico adulterado, triglicerídeos elevados e HDL diminuído, bem como ao maior acúmulo de gordura visceral e maior incidência de DM2. Também tem se observado que mulheres com baixos níveis de SHBG e Testosterona elevada apresentam níveis elevados de PCR ultra-sensível ( inflamação sub-clínica)

 

e alterações da pressão arterial diastólica, portanto muito cuidado ao repor testosterona. Também que se ter cuidados alimentares, vez que elevadas há concentrações de Glicose e Frutoseuma diminuem a produção hepática de SHBG. O acúmulo de gordura hepática (esteatose hepática) está associado a baixa produção de SHBG pelo fígado. Através de dieta adequada e exercício físico, diminuímos a esteatose hepática e com isso os níveis de SHBG se elevam. Para finalizar chamo uma especial atenção para que, naquelas mulheres com SHBG diminuída deveremos evitar repor Testosteron Testosterona. a. Nessas Ness as mulheres mulh eres a Testosteron Testosterona a em excesso vai atuar a nível de neurônios do Sistema Nervoso Central, provocando aumento da adiposidade, principalmente, visceral, e aumento da resistência periférica à insulina. A Testosterona em excesso também estimulará o aumento do tecido gorduroso branco e aumento do apetite. Além Além disso o excesso desse hormônio, nessas mulheres, tende a diminuir o metabolismo basal, diminuir sua atividade locomotora e aumentar a resistência à leptina.

 

Testosterona é um hormônio essencial para as mulheres, com ações fisiológicas mediadas diretamente ou via aromatização transformando-a em estradiol. Vou ter que falar um pouco da fisiologia hormonal feminina no que diz respeito a testosterona. Nas mulheres ela é fabricada pelos ovários (50%) e pelas adrenais (50%). Estradiol (E2) e Progesterona (P4) são os dois hormônios femininos mais importantes im portantes na saúde saúd e da mulher mulher.. A Testosterona, a maior parte dela, no corpo feminino, será aromatizada e transformada em Estradiol. Na mulher menopausada, o normal é que o primeiro hormônio a deixar de ser produzido pelos ovários seja a Progesterona, depois o Estradiol e o último será a Testosterona. Aqui vai o primeiro alerta, nas mulheres na menopausa, os dois primeiros hormônios a ser feita a reposição serão o E2 e a P4. Não há de se ter pressa para repor a Testosterona. Tenho pacientes que entraram na Menopausa há mais de 10 anos e, até o presente, só reponho E2 e P4, porque as mesmas não apresentam sintomas de déficit de testosterona, bem como os níveis desse hormônio ainda se encontram normais. Em contrapartida, trato de outras pacientes que, seis me-

 

ses após a menopausa e a introdução de E2 e P4, tive que repor também a Testosterona, em função de sintomas que passaram a desenvolver, além dos baixos níveis séricos desse hormônio. O que estou mostrando é que não existe uma forma universal de reposição hormonal feminina, cada caso tem que ser estudado do ponto de vista clínico e laboratorial e a reposição tem que ser algo, totalmente, individualizada. Voltando a fisiologia, sempre que vamos pensar em TRH feminina, temos que levar em conta os níveis de SHBG (a proteína ligadora de hormônios sexuais).circulam A maior ligados parte do E2, Testosterona e Dihidrotestosterona, a SHBG. Enquanto estão ligados a essa proteína os hormônios apenas circulam, mas não têm a capacidade de exercer qualquer efeito fisiológico. Aliás, isso é válido para qualquer hormônio em nosso organismo, os hormônios só desempenham suas, primordiais funções, na forma livre. A Testosterona, nas mulheres, exerce efeitos fisiológicos nos tecidos reprodutores e não reprodutores.  As concentrações concentrações mais elevadas elevadas de Testosterona são são observadas na terceira e quarta década, seguido de uma gradual declínio, conforme a idade vai avançando.

 

Tenho que chamar a atenção que a Testosterona circula no sangue feminino em concentrações nanomolares e sua mensuração através de exames laboratoriais é bastante limitada e imprecisa. O método mais preciso para fazer a avaliação dos hormônios esteroidais é cromatografia líquida e spectrometria de massa. Também tenho que salientar que a maior parcela das ações da testosterona é resultante do metabolismo intracelular intracelular da mesma, portanto, analisar as concentrações séricas, isoladamente, não é um índice fidedigno da exposição do tecido. Em outras palavras, quero deixar muito claro, que o que nós médicos temos a obrigação de fazer, é avaliar profundamente nossas pacientes mulheres para definir quais aquelas que realmente irão se beneficiar com o uso de Testosterona. Retomando a fisiologia, tenho que lembrar também que a Testosterona, na mulher, assim como no homem é reduzida nos tecidos periféricos pela 5 alfa redutase a Dihidrotestosterona (DHT), que é o mais potente androgênio e o que apresenta a maior afinidade pelo receptor de androgênico.  A DHT é, muitas muitas vezes, a grande grande responsável responsável pelos indeseindese jáveis efeitos colaterais colaterais observados observados em algumas algumas usuárias usuárias

 

da Testosterona, como acne, pele oleosa, queda de cabelos, alteração do humor…  A principal indicação indicação da reposição reposição de Testosterona na na mulher é a diminuição da libido. Os níveis de Testosterona estão positivamente associados com a função sexual feminina. Estudos observacionais têm demonstrado haver uma forte vinculação entre a frequência da masturbação em mulheres e o desejo sexual com a concentração endógena de Testosterona total e livre, bem como com os níveis dos precursores desse hormônio.  A reposição desse desse hormônio hormônio tem se mostrado mostrado efetiva no tratamento da disfunção sexual feminina. Pesquisas têm demonstrado também, que a Testosterona exógena melhora a performance cognitiva em mulheres, bem como traz benefícios musculo-esqueléticos musculo-esqueléticos nas pósmenopausadas. T anto a Testostero Testosterona, na, quanto o Estradiol Estradi ol tem efeitos neuroprotetores nas mulheres. Ambos hormônios apresentam propriedades anti-inflamatórias a nível cerebral.  A Testosterona a nível de córtex cerebral cerebral feminina feminina também protege contra a formação exagerada de radicais livres (Stress Oxidativo), bem como contra a toxicidade das pla-

 

cas B-Amilóides. Os efeitos a nível de cérebro em muitos trabalhos são divergentes. Quando se recorreu a doses adequadas, isto é, fisiológicas, uma série de benefícios foram observado observados, s, o mesmo não foi constatado quando as doses foram suprafisiológicas. Há que se ter muito cuidado, quanto as doses de Testosterona a serem prescritas nas mulheres.. Lembrem-se sempre, nas mulheres dentre os esteróides sexuais, o mais importante segue sendo o Estradiol.

 

Testosterona, muito mu ito além de um hormônio sexual Sabemos que os hormônios comandam nossas vidas.de Quando em níveis adequados, nos trazem uma série benefícios e, em contrapartid contrapartida, a, sofremos uma série de desconfortos quando seus níveis caem. Uma série de situações ou doenças fazem com que os níveis de testosterona declinem no homem: obesidade, DM, hipertensão arterial, inflamação subclínica, dislipidemia, doença pulmonar obstrutiva crônica, bem como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Inúmeras vezes quando controlamos a doença primária, os níveis de testosterona voltam a normalidade, não havendo, portanto, a necessidade da reposição desse hormônio. Nāo é raro me deparar com pacientes jovens, 30 anos de idade, que apresentam níveis hormonais de alguém de 60 anos e vice-versa. O estilo de vida tem íntima relação com isso. Tenho 67 anos, me esforço para manter um estilo de vida saudável e, até hoje, não reponho qualquer hormônio, mas lhes asseguro que, no momento que constatar a queda de minha testosterona, farei a adequada reposição.

 

Está plenamente comprovado que quando o homem entra na Andropausa e não faz a adequada reposição de testosterona, uma série de esintomas surgem: diminuição da memória, concentração criatividade, alterações da libido e da ereção, alterações do humor, insônia e fadiga, diminuição da força e da performance física, dentre outros. Afora isso, ele fica mais predisposto a desenvolver desenvolver uma série de doenças: DM, sarcopenia, osteoporose, doenças cardiovasculares e psiquiátrica psiquiátricas. s.  Aqueles que que estão na andropausa andropausa e fazem fazem a reposição reposição hormonal,adequada e criteriosa, com certeza, estarão se livrando de uma série de sintomas indesejáveis e com certeza prevenindo-se de uma série de doenças, além de acrescentarem muita qualidade em suas vidas.  Amanhã estarei estarei postando algo inédito sobre o uso de de testosterona. Comprovou-se que alguns homens que se submeteram a prolongada reposição de testosterona obtiveram a remissão total do diabetes, isto é, curaram-se dessa patologia.

 

O uso prolongado de testosterona reverte o diabetes em determinados homens Importante pesquisa foi desenvolvida sobre o uso prolongado e contínuo de testosterona em homens hipogonádicos e com DM2, essa foi uma palestra proferida no ADA 2018. Ao longo de mais de 10 anos, 133 homens com hihi pogonadismo e DM2 receberam, a cada 90 dias, injeção de 1000mg de testosterona. A idade média dos mesmos foi de 60 anos, todos faziam uso de metformina e cinco deles usavam também insulina. 22% desses pacientes apresentaram do seudos DM2. Esse resultado, inesperado,remissão chamou total a atenção pesquisadores, pois até o presente momento, nenhuma pesquisa havia demonstrado a capacidade da testosterona de provocar a remissão do diabetes. No primeiro ano de uso desse hormônio não se observou perda de peso, mas conforme a terapia foi se prolongando, constatou-se diminuição de peso e o controle da glicemia foi melhorando. Em 16 pacientes em que se observou remissão do DM o tempo médio de uso da testosterona foi de 8,9 anos. Um dos 5 pacientes que usava insulina, teve essa terapia interrompida depois de 11 anos do uso da testosterona. Dos pacientes em que houve o desaparecimento do diabetes, a hemoglobina glicada caiu de 8,3% para 5,7%, a

 

insulina de jejum de 24,7 para 7,6 mcU/ml, o HOMA-IR de 8,7 para 1,8 e triglicerídeos de 3,2 para 2,2 mmol/L.  A perda média média de peso foi de de 107 para 89 89 Kg e a circunfecircunferência abdominal de 108 para 97 cm.  Além de todos todos os benefícios acima acima citados os os pacientes também referiram sentirem-se muito bem, com mais energia e disposição, além de melhora significativa na performance sexual.

 

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