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November 25, 2017 | Author: Kulala71 | Category: Moon, Seabed, Meteorite, Earth, Planetary Science
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teste biologia e geologia 10º ano tema I, II e III...

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Centro de Estudos Educativos de Ançã Teste de Avaliação Escrita das componentes teórica e prática Disciplina: Biologia e Geologia Duração da Prova: 100 minutos Professora: Clara Gomes Nome do aluno:

10º ano de Escolaridade – Ensino Secundário 11 de dezembro 2014 Versão 1 N.º: Turma:

Grupo I No dia 14 de novembro de 1968, deu-se a queda de um meteorito na herdade das Tenazes, a cerca de 3 Km de Juromenha, no concelho do Alandroal. A queda, ocorrida cerca das 18 horas e 55 minutos, foi precedida de um clarão e de um som semelhante a um tiro de canhão. O meteorito encontrado pelos camponeses produziu, no solo, uma pequena cratera com cerca de 80 cm de profundidade. O meteorito foi recolhido, aproximadamente, às 11 horas do dia 15 de novembro. O relatório feito pelos cientistas que estudaram o meteorito refere dimensões aproximadas de 30 × 20 × 10 cm, 25,250 kg de massa e uma mineralogia simples. A análise revelou que o meteorito era composto, fundamentalmente, por minerais de ferro e níquel, apresentando uma densidade de 7,82, o que permitiu classificá-lo como um siderito. Um meteoroide, quando em órbita em torno do Sol, é bombardeado pela radiação cósmica. Depois de ter caído na Terra, a atmosfera protege o meteorito dessa radiação, passando a verificar-se apenas o decaimento de alguns dos isótopos de radiação cósmica recebidos. A idade terrestre dos meteoritos achados, nos casos em que não foi possível encontrá-los aquando da sua queda, é determinada por comparação com as idades de meteoritos recuperados logo após a sua queda, como aconteceu com o meteorito do Alandroal. Para determinar a idade terrestre dos meteoritos, são utilizados alguns isótopos, como, por exemplo, o 36Cl. Baseado em www.portaldoastronomo.org (consultado em novembro de 2011) Na resposta a cada um dos itens 1 e 2, seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta. 1. o meteorito do tipo do Alandroal classifica-se como siderito uma vez que: (A) é constituído maioritariamente por minerais ferromagnesianos (B) é de constituição essencialmente rochosa (C) é formado por uma liga de Ferro e Níquel (D) apresentam uma densidade intermédia. 2. O meteorito do Alandroal caiu em Portugal há cerca de 50 anos. Admitindo que a sua idade tenha sido obtida com recurso ao isótopo 36Cl, cujo tempo de semivida é 300 000 anos, originando o isótopo 36Ar, pode concluir-se que, na atualmente terá (A) a proporção do isótopo pai em relação ao isótopo filho superior a 50 %. (B) a proporção do isótopo pai em relação ao isótopo filho inferior a 50 %. (C) a razão dos isótopos 36Cl / 36Ar é igual a 0,5. (D) a razão dos isótopos 36Cl / 36Ar é igual a 1. 3. Ordena as letras de A a E, de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica de acontecimentos relacionados com uma queda meteorítica na superfície da Terra. (A) Vaporização de matéria na superfície de um meteoro. (B) Fragmentação de um corpo em órbita na cintura de asteroides. (C) Interação de um corpo celeste com a atmosfera terrestre. (D) Interação de um meteoroide com o campo gravítico da Terra. (E) Formação de uma cratera por embate de um meteorito. 4. Seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta. Atendendo às características químicas e mineralógicas dos meteoritos, alguns investigadores pressupõem que estes corpos rochosos são fragmentos de astros de grandes dimensões, possivelmente de planetas que não terminaram a sua fase de diferenciação. Assim, e por analogia com as diferentes camadas que constituem o planeta Terra: os _____ corresponderiam a fragmentos das zonas mais externas dos referidos planetas, possivelmente da crusta; os _____ corresponderiam ao manto; os _____ corresponderiam ao núcleo. (A) sideritos...siderólitos...aerólitos (B) siderólitos... aerólitos ... sideritos (C) aerólitos... sideritos ... siderólitos (D) aerólitos... siderólitos ...sideritos

P á g i n a 1 | Versão 1

Grupo II Em 1972, numa das missões à Lua, os astronautas da Apollo 16 detetaram anomalias na órbita de um satélite artificial por eles lançado, acabando este por se despenhar no solo lunar. Mais tarde, o acidente foi explicado pela existência de locais com anomalias gravimétricas positivas em determinadas zonas da superfície lunar, denominadas mascons. Estas zonas encontram-se normalmente debaixo de crateras de impacto situadas nos mares lunares. Adaptado de http://science.nasa.gov Analisa o documento e a figura do satélite da Terra – a Lua. Na resposta aos itens 1 a 4 seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta. 1. A Lua é um satélite natural que apresenta … (A) … idêntica composição litológica em toda a sua superfície. (B) … crateras de impacto distribuídas uniformemente na crosta. (C) … uma atmosfera densa onde predomina o dióxido de carbono. (D) … predominância de rochas magmáticas em toda a sua superfície. 2. A existência de muito menos crateras de impacto na Terra do que na Lua deve-se ao facto de o nosso planeta ter… (A) intensa atividade geológica interna. (B) uma origem muito posterior à Lua. (C) atmosfera e ciclo hidrológico. (D) experimentado menor intensidade de bombardeamento meteorítico. 3. A análise das rochas recolhidas na Lua pelas missões espaciais Apollo no local A revelam ser ______, com idades _____ aos das rochas encontradas em B. (A) anortositos ... mais recentes (C) basaltos … mais recentes (B) anortositos ... mais antigas (D) basaltos … mais antigas 4. As anomalias gravimétricas positivas detetadas na Lua evidenciam... (A) uma dissipação de calor mais intensa nos mascons. (B) a existência de regiões onde as rochas são muito densas. (C) uma distribuição homogénea das rochas na crosta. (D) a manifestação de forças de gravidade idênticas em toda a crosta. 5. A Lua é um planeta geologicamente morto, tendo vivido apenas cerca de 3 Ma. Explica por que razão a lua teve um período de vida geológica tão curto. 6. A face da Terra é caracterizada por aspetos morfológicos diversos que fazem parte dos continentes e dos fundos oceânicos, que diferem da face da Lua. Estabelece a correspondência entre cada uma das afirmações e o termo da chave adequado. Afirmações: Chave: A -Talude continental. B - Planície abissal. 1 - Regiões mais antigas e interiores dos continentes. C - Plataforma estável. 2 - Zonas continentais cobertas de sedimentos de origem marinha. D - Escudos. 3 - Cadeias montanhosas resultantes da colisão entre placas. E - Fossa abissal. 4 -Têm uma profundidade até 6000 metros e podem conter fossas. F- Cintura orogénica. 5 - Zonas limite da parte imersa dos continentes de forte declive. G- Rifte H- Dorsal oceânica Grupo III No culminar do processo de acreção, a Terra teria uma composição quase homogénea, similar à dos meteoritos mais primitivos. A enorme quantidade de energia térmica que a caracterizava, aliada à gravidade, conduziu à estrutura diferenciada que hoje conhecemos. O manto constitui 67% da massa e 82% do volume da Terra. Os materiais que constituem o manto só muito raramente estão acessíveis, o que leva a que, para o seu conhecimento, tenhamos de nos socorrer da Geofísica. Contudo, estudos isotópicos de alguns materiais mantélicos, em particular o estudo do decaimento do háfnio-tungsténio (Hf-W), permitem calcular que a formação do núcleo empobreceu o manto em elementos metálicos. Este processo terá sido extremamente rápido, estando concluído cerca de 35 M.a. após a formação do sistema solar. P á g i n a 2 | Versão 1

O gráfico da Figura 3 representa as variações da energia térmica e da pressão no interior da Terra na atualidade, traduzidas pelo traçado da curva geotérmica. Baseado em Mata, J. e Martins, L., A evolução do manto: uma perspetiva geoquímica, FCUL, 2009

Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta. 1. A partir da análise da Figura 3, verifica-se que: (A) o gradiente geotérmico é mais elevado no núcleo interno do que no núcleo externo. (B) a temperatura no núcleo externo é inferior à temperatura de fusão dos materiais. (C) a pressão aumenta de forma constante com a profundidade. (D) o gradiente geobárico é maior no núcleo externo do que no núcleo interno 2. Considera-se um método direto de investigação do interior da geosfera (A) a análise da composição mineralógica de meteoritos. (B) a análise do comportamento das ondas sísmicas em profundidade. (C) o estudo de fragmentos mantélicos transportados por magmas ascendentes. (D) o estudo do campo magnético terrestre atual. 3. (A) (B) (C) (D)

A individualização do núcleo deu-se por um processo de separação gravítica, que fez acumular no centro do planeta elementos de elevada densidade. separação gravítica, que fez acumular no centro do planeta elementos de baixa densidade. contração gravítica, que conduziu à concentração superficial de compostos ferroniquélicos. contração gravítica, que conduziu à concentração em profundidade de compostos siliciosos.

4.

O sistema isotópico Hf-W caracteriza-se por ter um período de semivida de 9 M.a., logo, o tempo necessário para a desintegração de 75% de háfnio é (A) 36 M.a. (C) 13,5 M.a. (B) 18 M.a. (D) 9 M.a. 5.

Comparativamente à Terra, Mercúrio é considerado um planeta geologicamente ______, uma vez que é mais pequeno e terá perdido o seu calor interno ______. (A) Ativo (…) mais lentamente (C) Inativo (…) mais lentamente (B) Ativo (…) mais rapidamente (D) Inativo (…) mais rapidamente Grupo IV A existência de numerosas ocorrências de minérios de ferro, cobre, e manganês, na Faixa Piritosa Ibérica (FPI) foi certamente determinante no modo de vivência das populações aí residentes. A exploração mineira da região remonta à época dos romanos, nomeadamente em jazigos de sulfuretos do sector português da FPI, como São Domingos. Atualmente a única exploração mineira em laboração no sector português da Faixa Piritosa Ibérica é a de Neves Corvo, que é um projeto mineiro marcado por uma elevada tecnologia de produção de concentrados de cobre e estanho e, num futuro próximo, de zinco. A excelência do projeto mineiro tem conduzido à descoberta sistemática de novas reservas de minérios complexos. A atividade extrativa da mina de Neves Corvo salienta-se ainda pelo respeito pelas normas ambientais mais exigentes, sendo um bom exemplo de green mining (mineração ecológica). No entanto, a maioria das minas diagnosticadas na FPI encontra-se numa situação de total abandono. A quase totalidade das explorações mineiras abandonadas e que foram alvo de estudos, não possuem estruturas adequadas que minimizem o seu impacte ambiental. O vazio da responsabilidade que entretanto se formou após o encerramento de cada mina, torna ainda hoje a aplicação do princípio poluidor/pagador, cabendo ao estado a resolução do passivo ambiental herdado. À exceção das minas de Neves Corvo, todas as explorações do sector português da FPI apresentam impactes ambientais significativos, sobretudo ao nível da rede hidrográfica. A ribeira de São Domingos, afluente do rio Chança, constitui um exemplo de um curso de água afetado pela drenagem não controlada de efluentes ácidos provenientes da área mineira P á g i n a 3 | Versão 1

de São Domingos. Os troços da rede hidrográfica situados a jusante dos centro mineiros da FPI encontram-se afectados em vários quilómetros com águas de pH ácido (
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