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TERMOGÊNICOS
Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright ©2014
ÍNDICE
Neste e-book, aprenda mais sobre suplementos termogênicos naturais que possuem efeitos comprovados sobre a composição corporal.
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Introdução
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Termogênese
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Tipos de tecido adiposo
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UCPs e termogênese
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Mecanismos de indução da termogênese 20
Substâncias Termogênicas
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Conclusão
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Referências
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3
INTRODUÇÃO 1 Atualmente a mídia apela para a propagação de padrões de beleza e modelos estéticos, contribuindo para uma árdua busca coletiva pelo corpo perfeito.
2 O desejo de um corpo magro contribui para o uso de suplementos nutricionais que propõem o emagrecimento e redução de gordura corporal, incluindo substâncias denominadas “termogênicas”.
3 A propaganda maciça e o lançamento de suplementos com promessas de efeitos “rápidos e eficazes” estimulam o consumo abusivo destes produtos pela população que deseja efeitos “milagrosos”.
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INTRODUÇÃO Os termogênicos são substâncias que, por meio de diversos mecanismos , podem ser coadjuvantes na redução de gordura corporal.
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PANORAMA
Eles são utilizados por pelo menos
40%
dos atletas, tanto
“
“
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), o consumo de suplementos cresceu 23% ao longo do último ano no Brasil.
competitivos quanto recreacionais, muitas vezes em doses superiores às recomendadas.
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte , 2013
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PANORAMA As indústrias de suplementos dietéticos vem mostrando expansão, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos (Brasnutri),
“
Dos R$ 150 milhões faturados em 2008, houve um aumento para R$ 600 milhões em 2012, com uma média de crescimento de 15% ao ano.
“
Alguns conceitos importantes: Caloria é uma unidade de medida de energia
Quanto maior a liberação de calor, maior a energia consumida.
A energia é gerada na mitocôndria por meio da síntese de ATP (Adenosina Tri-Fosfato)
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Alguns conceitos importantes:
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A forma como o ATP armazena e cede energia é simples.
1
Ela tem uma base, chamada Adenina, ligada a uma Ribose - o conjunto é o que se chama de Adenosina. Essa adenosina se liga a três moléculas de Fosfato (PO4), daí o nome "trifosfato".
2
O fosfato da ponta do ATP pode se soltar (por hidrólise do ATP) e o resultado é que o ATP vira ADP (Adenosina Di-Fosfato) e o fosfato fica livre.
3 Esse processo libera energia, e essa quantidade de energia liberada é precisamente requerida para a grande maioria das necessidades biológicas.
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O QUE É TERMOGÊNESE? O termo termogênese corresponde à energia na forma de calor gerada ao nível dos tecidos vivos. A termogênese é um mecanismo do organismo para manter a temperatura corporal regulada (homeotermia).
Para manter a temperatura corporal há um custo de energia. Isto justifica o fato de gastarmos mais energia (calor) quando a temperatura ambiente é baixa e também nas situações em que a temperatura corporal é alta (como em situações febris).
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TERMOGÊNESE A termogênese é subdividida em: termogênese obrigatória (ou metabólica) e termogênese facultativa (ou induzida).
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TERMOGÊNESE Termogênese obrigatória: É todo o calor/energia produzido(a) no organismo, estando este em vigília ou repouso, na temperatura ambiente e em jejum de pelo menos 12h. É conhecido como a energia da Taxa Metabólica Basal (TMB).
Termogênese facultativa É a dissipação de energia na forma de calor, em resposta a estímulos externos, como frio, atividade física e dieta (efeito térmico dos alimentos). Ocorre pela ativação do Sistema Nervoso Simpático (SNS), sendo todo o calor produzido além da TMB.
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TIPOS DE TECIDO ADIPOSO Existem 3 tipos de tecido adiposo:
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2 Marrom: é responsável principalmente pela homeotermia/termogênese, protegendo contra o frio. Está presente em grande proporção no corpo de recém-nascidos. Com o passar do tempo, esse tecido vai reduzindo até que na vida adulta ele se apresenta em pequena quantidade.
Branco: é encontrado de forma generalizada no corpo, incluindo tecido subcutâneo e no envolvimento dos órgãos. A função deste tecido adiposo é fornecer proteção mecânica e também isolamento térmico. Hoje é conhecido também como um tecido endócrino (liberação de alguns hormônios). Ele se desenvolve também como um armazenador de energia.
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TIPOS DE TECIDO ADIPOSO
3 Bege: Atualmente as pesquisas mostraram que o tecido adiposo branco pode adquirir características do tecido marrom, desenvolvendo-se assim o tecido bege, atuando na termogênese. Os fatores que ativam o desenvolvimento desse tecido são: frio, estimulação simpática, alguns medicamento como tiazolidinedionas (tratamento do diabetes) e o hormônio irisina, advindo da atividade física.
O QUE É LIPÓLISE? A lipólise é a quebra do triglicerídeo em 3 moléculas de ácidos graxos e 1 de glicerol. É regulada por uma variedade de hormônios lipolíticos tais como as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), leptina e hormônios relacionados à função tireoidiana, como o hormônio liberador de tireotrofina T3.
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LIPÓLISE A estimulação da lipólise ocorre por meio do estímulo de receptores betaadrenérgicos, ligados a proteínas Gs, alvo das catecolaminas.
As proteínas Gs contribuem para a conversão de AMP em AMPc, que por sua vez ativa a proteína quinase A, a qual adiciona fósforo ao hormônio lipase sensível (LHS). A LHS estimula a principal via lipolítica que hidrolisa os triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol, que são em sua maioria conduzidos para as mitocôndrias para serem oxidados.
Você sabia? A insulina e uma enzima chamada fosfodiesterase podem bloquear a ativação da proteína quinase A, bloqueando o estimulo da LSH.
ESQUEMA DE LIPÓLISE 7
1
Beta oxidação
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Estimulação β-adrenérgica Ligação do hormônio ao receptor
2
proteínas Gs cataliza a conversão de
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5
fosfodiesterase
Liberação de glicerol e de ácidos graxos
3
Ativação proteína quinase A - PKA Que adiciona P na LSH
lipólise do TGL
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estímulo da via lipolítica (fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina)
PROTEÍNAS DESACLOPADORAS TRANSMEMBRANA (UCPS) A ativação ou até a inibição de UCPs é outro ponto chave do processo da termogênese, estimulando a liberação energética na mitocôndria.
Principais ativadores das UCPs: • • • • • •
Hormônios da tireoide Exposição ao frio Dieta hipercalórica Catecolaminas Leptina Atividade física
Outros hormônios, tais com insulina, glicocorticóides, ácido retinóico e IGF-1 (insulin-like growth factor-1) também podem modular a expressão genética das UCPs
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UCPs e a termogênese
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A termogênese obrigatória está associada à ineficiência termodinâmica intrínseca mitocondrial, derivada da presença de proteínas desacopladoras (UCPs - uncoupling proteins).
Durante a exposição ao frio, o organismo é capaz de gerar mais calor por meio da termogênese facultativa, por processos que também envolvem UCPs
Os hormônios tireoideanos influenciam diretamente a expressão da UCP-1 e, indiretamente, a expressão das UCP-2 e UCP-3. Além disso, também aceleram o turnover de várias reações ou vias metabólicas cíclicas que levam a maior gasto de ATP e produção de calor.
Alguns estudos em genética 19 demonstram a relação de polimorfismos em genes relacionados a UCPs com a suscetibilidade ao desenvolvimento da obesidade.
Curiosidades A UCP1 foi a primeira encontrada no tecido adiposo marrom. Posteriormente, foram encontradas a UCP2, presente em vários tecidos, incluindo tecido adiposo branco e a UCP3, encontrada somente no músculo, sendo esta a mais relacionada com a
termogênese facultativa.
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MECANISMOS Conheça os principais mecanismos envolvidos na indução da termogênese
Como estimular a termogênese?
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1) Ativando o sistema nervoso simpático (SNS) que produz hormônios estimulantes da lipólise, as catecolaminas. 2) Ativando a lipólise dos triglicerídeos armazenados nos adipócitos por meio do(a): •
Ativação dos receptores beta adrenérgicos;
•
Inibição da fosfodiesterase;
•
Inibição da catecolmetiltransferase;
•
Estímulo da Lipase Hormônio Sensível (LHS);
•
Estímulo do AMPc.
3) Estimulando a glicogenólise;
4) Expondo ao frio; 5) Regulando genes associados á lipólise; 6) Induzindo a síntese de ATP nas mitocôndrias;
7) Ativando os hormônios tireoidianos (que induzem a lipólise); 8) Ativando as UCPs.
SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS
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Alguns alimentos e fitoterápicos têm a capacidade de estimular a termogênese, como por exemplo os compostos extraídos de plantas, como a cafeína, a capsaicina e catequinas.
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SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Coleus forskohlii/ Forskolin
A maioria dos estudos descreve como principal ação na termogênese o aumento da lipólise, por meio do estímulo de AMPc, ativação do Sistema Nervoso Simpático, da UCP1 e do Hormôno Lipase Sensível (LSH). Forma farmacêutica: extrato seco padronizado
Dose usual: 300 a 500 mg/dia Dose máxima: 500 mg do extrato seco padronizado a 18% de Forskolin Efeitos adversos/contraindicação: indivíduos com gastrite ou úlcera não devem usar. Por elevar a testosterona também não é indicado nos casos de hiperandrogenia e hirsutismo. Não é recomendado o uso em pacientes com pressão baixa. Deve ser evitado em pacientes com distúrbios hemorrágicos ou com medicação antiplaquetária. Referências: 15,20,23
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SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Undaria pinnatifida Fucoxantina
Os estudos mais atuais trazem como mecanismo a ativação das UCP1. Além disso, interferem no metabolismo lipídico por meio da modulação de gene e enzimas relacionadas.
Forma farmacêutica: extrato seco de Undaria pinnatifida à 10% de fucoxantina
Dose usual: 300mg a 500mg / dia que corresponde a 30mg a 50mg de fucoxantina. Efeitos adversos/contraindicação: não há efeitos colaterais relatados na literatura.
Referências: 7,27
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SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Citrus Aurantium Laranja amarga
Contém sinefrina, estruturalmente semelhante à efedrina, ativando assim, o SNS. Além de ativar o AMPc e inibir a enzima fosfodiesterase. Forma farmacêutica: extrato seco padronizado 6% sinefrina Dose usual: 100 a 300mg/dia Dose máxima: 1200 mg Efeitos adversos/contraindicação: não deve ser utilizado em pacientes com doenças cardiovasculares, hipertensão, doenças hepáticas, renais, gastrite, úlceras gastroduodenais, colite ulcerosa, doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson ou outras enfermidades neurológicas.
Referências: 21,30,35,37
SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Capsicum annuum Pimenta
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O princípio bioativo das pimentas (capsinóide capsiate) ativa os receptores beta-adrenérgicos e estimula o SNS por meio do aumento na produção das catecolaminas. Alguns estudos sugerem que a capsaicina adionalmente ativa o tecido adiposo marrom e aumenta o gasto energético pós-prandial. Forma farmacêutica: Capsicum annuum extrato seco padronizado com 10% de capsaiscina ou capsiate TG® Dose usual: capsiate TG® 6mg Capsicum annuum extrato seco padronizado com 10% de capsaiscina 100 mg 2 vezes ao dia Dose máxima: 300mg/dia Efeitos adversos/contraindicação: os efeitos colaterais podem incluir irritação do estômago, sudorese, rubor e corrimento nasal. Contraindicado em casos de hipersensibilidade a alguns componentes para a preparação dos capsinóides. Altas doses com componentes concentrados de capsaicina, administrados por longos períodos, podem causar gastrite crônica e úlcera duodenal, hepatotoxidade, prejuízo na função renal e efeitos neurotóxicos. Pode interferir na absorção de medicamentos inibidores da MAO (monoamina oxidase) e de anti-hipertensivos. Referências: 25,19,42
SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Camellia sinensis Chá verde
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Apresenta atividade lipolítica por ser estimulador betaadrenérgico e aumentar a liberação de catecolaminas ativando o SNS, além de inibir a catecolmetiltransferase e aumentar o AMPc por meio da inibição de fosfodiesterase. A substância ativa de destaque é a epigalocatequina galato (EGCG) que é potencializada com a cafeína. Forma farmacêutica: extrato seco padronizado a 80% de polifenóis Dose usual: 500 a 1000 mg Dose máxima: 1000 mg Efeitos adversos/contraindicação: nervosismo, insônia e taquicardia. Os taninos podem provocar moléstias gástricas, náuseas e vômitos, principalmente em infusões concentradas. É contraindicado o uso em pacientes que possuam gastrite, úlceras gastroduodenais, ansiedade, insônia, taquicardia e aumento da pressão arterial sistólica. A presença de taninos no chá também pode interferir a absorção do ferro ou com as atividades de enzimas digestivas. Referências: 11,17,18,35,39
SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Carthamus Tinctorius Óleo de Cártamo
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Ingestão desse óleo (rico em gorduras poli-insaturadas) eleva a termogênese por aumentar a atividade simpática do tecido marrom. Além disso, ativa o receptor PPAR-alfa o qual regula a expressão de genes envolvidos na oxidação lipídica.
Dose usual: 3 a 6g ao dia Dose máxima: 6g Efeitos adversos/contraindicação: em longo prazo pode promover aumento da resistência à insulina, elevação da glicose e insulina de jejum, elevação da peroxidação lipídica e redução de HDL colesterol em indivíduos com síndrome metabólica (dislipidemia, hipertensão).
Referências: 16,24,38
SUBSTÂNCIAS TERMOGÊNICAS Cafeína
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Possui estrutura muito similar à molécula de adenosina e, por isso, consegue ligar-se a receptores de adenosina na membrana celular e estimular a ação da adenosina monofosfato cíclica (AMPc). O que permite maior atividade do hormônio lipase sensível e prolongamento do efeito estimulador sobre a lipólise. A estimulação do SNS pode promover também maior liberação de catecolaminas.
Dose usual: 50 – 200mg Dose máxima: 420 mg Efeitos adversos/contraindicação: pode causar insônia, taquicardia, sudorese, tremor, dilatação dos brônquios, inquietação e irritação gástrica. Sendo contra indicado para portadores de doença cardíaca grave, disfunção hepática, úlcera péptica, hipertensão, ansiedade crônica, hiperatividade e insônia. A cafeína não deve ser associada a levotiroxina, pois pode reduzir a absorção do fármaco. Referências: 2,5,12,31,32,40
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Especialmente
COMPLEXO B Para obter a eficiência dos termogênicos é necessário o consumo adequado de vitaminas do complexo B.
Estas vitaminas são importantes cofatores no metabolismo lipídico, influenciando assim no processo de lipólise, lipogênese e betaoxidação.
Tiamina (B1), Riboflavina (B2), Cobalamina (B12) e Ácido Fólico (B9)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Várias substâncias e suplementos alimentares são divulgados na mídia como termogênicos, porém poucas substâncias possuem evidências científicas na contribuição ao aumento do gasto energético e oxidação lipídica. Até o momento, somente as substâncias apresentadas neste ebook demonstraram ser eficazes em humanos para indução da termogênese por distintos mecanismos. De qualquer forma, ainda necessita-se de mais estudos duplo cego, randomizados e controlados em humanos que avaliem o efeito destas substâncias termogênicas no metabolismo lipídico, bem como os efeitos colaterais decorrentes da administração em longo prazo. Os termogênicos podem agir como agentes funcionais que podem contribuir para o balanço energético negativo e prevenção da obesidade. Mas, por possuírem baixa contribuição sobre o gasto energético total é fundamental que em programas de gestão de peso, a dieta adequada e prática de atividade física sejam realizadas em paralelo.
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