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March 31, 2019 | Author: Benedita Osswald | Category: Obesity, Mental Health, Health Promotion, Mental Disorder, Vaccines
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cuidados de saude primários para crianças...

Description

Práticas de cuidador/a de crianças e jovens (FMC 250 2017-01Curso:

VNG)

Módulo:

9641 – Cuidados de saúde primários para crianças e jovens

ormador:

Benedita Osswald

M!"#!$% & '&(')% *& !P)$) 1/33

Índice Objetivos e conteúdos...................................... ......................................... ................................. ............. ....... ............. ......... .. 3 Conceito de saúde................................... ........................................ ......................................... .................. ...... 5  Abordagem holística da saúde............................. ........................................ ............................. ............. ....... ............. .......... ... 6 Capacita!o dos c"idadores.............................................................................................................................# $aúde mental e preven!o da viol%ncia...........................................................................................................&  Alimenta!o sa"d'vel......................................... ........................................ ......................................... ........... .......... . ()  Atividade *ísica.......................................... ........................................ ......................................... .................... . (+ ,obilidade seg"ra e s"stent'vel....................................................................................................................(&  Altera!o do estado de saúde - sinais............................ ......................................... ............................. .......... ...... .... / 0reven!o de comportamentos aditivos e depend%ncias............................................................................... 1strat2gias de promo!o da incl"s!o de crianas e jovens com necessidades de saúde especiais.............) esenvolvimento de compet%ncias sociais e emocionais p4 a tomada de decises respons'veis em saúde+ 0lano acional de 7acina!o.........................................................................................................................3( 1strat2gias de at"a!o do4a c"idador4a em casos de doenas n!o transmissíveis e doenas transmissíveis3) ,edidas de preven!o e at"a!o...................................................................................................................3)  Alteraes respirat8rias................................ ........................................ ........................................ ............. ...... ............ ..... 36  Alteraes gastrointestinais.................................... ........................................ ................................... ............. ...... ....... 3+ Casos de desidrata!o...................................................................................................................................3# 9ebre4conv"lses.................................... ........................................ .................................... .............. ....... ............. ............. ....... )/ 0arasitoses........................................ ........................................ ......................................... .................. .......... ....... ... )

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Objetivos: 

:denti*icar os determinantes da promo!o da saúde e preven!o da doena.



:denti*icar os principais problemas de saúde da criana e do jovem.



:mplementar medidas de preven!o e at"a!o em sit"a!o de doena.

Conteúdos  

Conceito de saúde  Abordagem holística da saúde



Capacita!o dos c"idadores



$aúde mental e preven!o da viol%ncia



 Alimenta!o sa"d'vel



 Atividade *ísica

 

,obilidade seg"ra e s"stent'vel  Altera!o do estado de saúde - sinais



0reven!o de comportamentos aditivos e depend%ncias



1strat2gias de promo!o da incl"s!o de crianas e jovens com necessidades de saúde especiais



esenvolvimento de compet%ncias sociais e emocionais para a tomada de decises respons'veis em saúde



0lano acional de 7acina!o



1strat2gias de at"a!o do4a c"idador4a em casos de doenas n!o transmissíveis e doenas transmissíveis



,edidas de preven!o e at"a!o



 Alteraes respirat8rias



 Alteraes gastrointestinais



Casos de desidrata!o



9ebre4conv"lses 3/33



0arasitoses



:nto;icaes



:n*ees "rin'rias



0edic"lose



oenas in*etocontagiosas



O"tras



,edidas de preven!o e at"a!o para crianas e jovens com necessidades de saúde especí*icas



Criana e jovem com doena cr8nica comple;a



Criana e jovem com doena ag"da



Criana e jovem com alergias e intoler o conceito de saúde transcende ? a"s%ncia de doenas e a*ees. 0or o"tras palavras> a saúde pode ser de*inida como o nível de e*ic'cia *"ncional e metab8lica de "m organismo a nível micro @cel"lar e macro @social.

) estilo de vida0 isto 2> o conj"nto de comportamentos adotados por "ma pessoa> pode ser ben2*ico o" prej"dicial ? saúde. 0or e;emplo> "m indivíd"o "e mantem "ma alimenta!o e"ilibrada e "e realia atividades *ísicas diariamente tem maiores hip8teses de des*r"tar de "ma boa saúde. 0elo contr'rio> as pessoas "e comem e bebem em e;cesso> "e n!o descansam o s"*iciente e "e *"mam correm s2rios riscos de so*rer doenas "e poderiam ser evitadas

&m lin2as +erais0 a saúde pode dividir-se em saúde *ísica e saúde mental embora> na realidade> sejam dois aspetos interrelacionados. 0ara o c"idado da saúde *ísica> 2 recomendada a realia!o *re"ente e reg"lar  de e;ercícios> e "ma dieta e"ilibrada e sa"d'vel> com variedade de n"trientes e proteínas.

! saúde mental> por o"tro lado> *a re*er%ncia ao bem-estar emocional e psicol8gico no "al "m ser h"mano pode "tiliar as s"as capacidades cognitivas e emocionais> desenvolver-se socialmente e resolver as "estes "otidianas da vida di'ria. Conv2m destacar "e as ci%ncias da saúde s!o a"elas "e proporcionam os conhecimentos ade"ados para a preven!o das doenas e a promo!o da saúde e do bem-estar "er do individ"o "er da com"nidade. A bio"ímica> a bromatologia> a medicina e a psicologia> entre o"tras> s!o ci%ncias da saúde.  Abordagem holística da saúde

:nicialmente> essa palavra ass"stava os pro*issionais da 'rea da saúde> a*inal> "ando *alamos de vis-o

2ol3stica na medicina> imediatamente *aemos associa!o com metodologias distintas da medicina convencional. ,as a*inal> o "e signi*ica holismo> e como 2 "e essa vis!o pode a";iliar os m2dicos do s2c"lo DD:E

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ol3stico ou 2olista 2 "m adjetivo "e classi*ica a alg"ma coisa relacionada com o holismo> o" seja> "e procura compreender os 5enómenos na sua

totalidade e +loalidade. A palavra holístico *oi criada a partir do termo holos> "e em grego signi*ica FtodoG o" FinteiroG. H"ando "m problema 2 tratado de *orma isolada> pode-se esperar "m res"ltado imediato> por2m com e*eitos colaterais tardios. ! vis-o 2ol3stica na medicina> pode minimiar esse e*eito> e considera "e o paciente deve ser tratado em s"a totalidade> "nindo a medicina tradicional> psicologia> ci%ncia> *atores e;ternos e emocionais como parte do problema a ser sol"cionado.

) m7dico do s7culo (($ entende a vis-o 2ol3stica n!o apenas como *orma terap%"tica disponibiliada em spas> Ioga> reiJi> ac"p"nt"ra> shiats" etc> mas proc"ra ter "ma vis!o global do paciente> levando em considera!o diversos aspetos. Para isso o m7dico precisará

apro*"ndar-se em temas distintos da

medicina> especialiar-se no"tras 'reas e demonstrar interesse pelo paciente acima de t"do.  A revol"!o da in*orma!o e;ige "m novo posicionamento m2dico. A medicina est' em trans*orma!o> o paciente dei;o" de acreditar sem "estionar os arg"mentos m2dicos> e hoje> participa ativamente de todo processo. esde o diagn8stico at2 ? sol"!o do problema. O m2dico com a vis!o holista> sabe lidar com esse paciente> sabe orient'-lo e conseg"e entender se"s mais pro*"ndos anseios.

) conceito de saúde0 a *orma!o do pro*issional> e a *orma como 2 realiada a gest!o dos rec"rsos h"manos nos hospitais> tamb2m podem in*l"enciar a "alidade da assist%ncia.

! vis-o 2ol3stica *avorece o processo de h"mania!o in*l"enciando os pro*issionais> os "s"'rios> a as relaes entre eles.

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Capacitação dos cuidadores

*iariamente os pro5issionais de saúde .cuidadores 5ormais e os c"idadores in*ormais deparam-se com desa*ios "e s!o percecionados pelos pr8prios como constrangimentos ? s"a atividade> e essa perce!o acaba por se re*letir negativamente na motiva!o para o desempenho das s"as tare*as> podendo re*letir-se negativamente nos res"ltados.

o entanto> paulatinamente v-o sur+indo e sendo desenvolvidas  novas *erramentas "e os capacitam para "m melhor desempenho> importantes para melhorar os níveis motivacionais e para o desenvolvimento de mais 8ualidade e &5icincia em %aúde centrada no "tenteG. 1ssas sol"es passam por melhorias na organia!o de processos e nos *l";os de in*orma!o @com"nica!o dentro de "ma instit"i!o o" interinstit"ies e entre instit"ies4entidades de saúde e "tentes e se"s c"idadores in*ormais> por novos modelos de integra!o e de contin"idade de c"idados. Al2m da atividade assistencial> os c"idadores s!o pontos-chave na investiga!o e inova!o em $aúde e na capacita!o dos "tentes para mel2or +erirem a

sua %aúde

Saúde mental e prevenção da violência

!s crianças e jovens constituem uma das áreas prioritárias de intervenç-o no conte;to pol3tico europeu ! )M% declarou sendo "ma das "ais a $aúde ,ental na L"vent"de e 1d"ca!o. O mesmo acontece a nível nacional. O 0lano acional para a $aúde ,ental privilegia "m conj"nto de estrat2gias de preven!o e promo!o da saúde mental> entre as "ais> programas de ed"ca!o sobre saúde mental na idade escolar> preven!o da viol%ncia e do ab"so de drogas o" programas de desenvolvimento pessoal e social. O 0rograma acional de $aúde :n*antil e L"venil tamb2m incl"i como "ma das principais linhas de at"a!o o investimento na preven!o das pert"rbaes emocionais e do comportamento.

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1stes programas e planos e;istem por"e e apesar de e;istir "m número cada ve maior de crianas e adolescentes "e e;perienciam di*ic"ldades em responder aos desa*ios desenvolvimentais "e en*rentam e "e so*rem os e*eitos negativos das pert"rbaes mentais. A preval%ncia das pert"rbaes mentais entre as crianas e adolescentes a"mento" nos últimos / a 3/ anos. e acordo com a Organia!o ,"ndial de $aúde> em todo o m"ndo> cerca de /M das crianas e adolescentes so*rem de problemas comportamentais> desenvolvimentais o" emocionais> sendo "e ( em cada # apresenta "ma pert"rba!o mental. 9aendo a trad"!o desta preval%ncia para a sala de a"la e ass"mindo "ma sala de a"la Fm2diaG com 3/ al"nos> 6 al"nos em cada turma apresentar-o uma

perturaç-o mental $eg"ndo a Academia Americana de 0si"iatria da :n* o maior peso da doena na "alidade de vida se deve ?s pert"rbaes mentais e comportamentais @M do total de A= associados ?s doenas n!o transmissíveis.

!s perturaç=es mentais na in5>ncia podem ter níveis elevados de persist%nciaP 5M das crianas com "ma pert"rba!o emocional diagnostic'vel e )3M com "ma pert"rba!o do comportamento diagnostic'vel contin"am a apresentar a pert"rba!o ao *im de tr%s anosQ os jovens "e e;perienciam ansiedade na in*5 vees mais probabilidade de so*rer de depress!o o" pert"rbaes da ansiedade na idade ad"lta.

)s prolemas de saúde mental na in5>ncia e na adolescncia  constit"em ainda "m dos principais preditores dos problemas de saúde mental na idade ad"ltaP cerca de metade das doenas mentais tiveram início antes dos () anos de idade. A maior parte das doenas mentais mani*estam-se geralmente antes dos ) anos de idade. ewman et al. concl"íram "e +3>#M dos jovens com ( anos de idade e "ma pert"rba!o mental tinham "ma hist8ria de doena mental no se" desenvolvimento. O**ord et al. demonstraram "e 6(>3M das crianas entre os # e os ( anos com "m diagn8stico de pert"rba!o do comportamento tinham tido pelo menos "ma de tr%s doenas mentais nos "atro anos anteriores.

! ta;a de prevalncia elevada da perturaç-o mental in5antil torna os problemas de saúde mental das crianas e adolescentes mais visíveis em di*erentes sectores R saúde> ed"ca!o> j"stia e seg"rana social.

%aemos problemas com a j"stia> pert"rbaes de ab"so de s"bst intelect"al e emocional das crianas e jovens e> conse"entemente> no se" *"t"ro. 1m última inst podem levar ? perda de vida. ) suic3dio 7 uma das

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principais causas de morte nos jovens e uma preocupaç-o de saúde púlica em m"itos países e"rope"s. 0ara al2m destas problem'ticas> a preval%ncia das doenas mentais entre os jovens 2 preoc"pante dado o se" potencial impacto no desempenho escolar. 0or e;emplo> os jovens com pert"rba!o mental est!o em risco de apresentarem problemas disciplinares> absentismo> reten!o escolar> m's notas> abandono escolar  e4o" delin"%ncia.

)s prolemas de saúde psicoló+ica entre crianças e adolescentes trad"em-se ainda n"m impacto econ8mico incomens"r'vel. $8 na 1"ropa> em /(/> o c"sto an"al das pert"rbaes da in*3 bilies de e"ros.

&sta realidade e;i+e um aumento da capacidade de resposta e o desenvolvimento de novas 5ormas e5ica,es para servir as necessidades destas crianas e jovens o mais precocemente possível. A Coordena!o acional para a $aúde ,ental R C$,> com base no doc"mento da Nede 1"ropeia para a 0romo!o da $aúde ,ental e a 0reven!o das 0ert"rbaes ,entais> de*ini" como linha privilegiada de preven!o a implementa!o de programas de ed"ca!o escolar para a saúde mental> nomeadamente os programas de desenvolvimento de compet%ncias pessoais e sociais. S necess'rio "e as escolas adotem uma aorda+em mais compreensiva e 2ol3stica na "al a promo!o da saúde mental opera de modo consistente ao longo do c"rríc"lo> do ambiente escolar e dos servios escolares> sendo integrada em programas e estr"t"ras dentro da escola.

! miss-o das escolas 2 ed"car os al"nos para se trans*ormarem em cidad!os respons'veis e competentes. 0or isso> as escolas asseg"ram o domínio de capacidades de leit"ra> escrita> matem'tica e ci%ncia> tal como promovem "ma boa compreens!o da hist8ria> literat"ra> arte> líng"as estrangeiras e diversas c"lt"ras. Cont"do> a agenda ed"cativa e a escola bem-s"cedida tamb2m 2 a"ela "e incl"i a promo!o das compet%ncias sociais e emocionais dos jovens> da s"a saúde mental en"anto *"ndamentos da personalidade sa"d'vel e do envolvimento cívico.

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) em estar e a saúde mental s!o condies essenciais para "ma aprendiagem bem s"cedida e s8 podem ser desenvolvidas em coopera!o com as escolas. 0or o"tro lado> os res"ltados acad2micos contrib"em para a saúde> em geral> e para a saúde mental> em partic"lar. O bem-estar mental s"porta "ma aprendiagem bem-s"cedida e esta tamb2m s"porta o bem-estar mental. $e as escolas "iserem atingir res"ltados ed"cacionais positivos> 2 *"ndamental "e a promo!o de "ma saúde mental positiva seja "ma parte integral do ethos escolar. este modo> promovendo a saúde psicol8gica e o s"cesso ed"cativo> as escolas podem desempenhar "m papel positivo e protetor das crianas e adolescentesP

Criam resili%ncia> proporcionando ?s crianas e jovens os rec"rsos internos para lidar com os stressores negativos e "ltrapassar desa*ios e di*ic"ldades. As escolas podem re*orar o Fsistema im"nit'rioG das crian as ao criarem ambientes "e promovam o bem-estar e o*eream apoio e orienta!oQ Contrib"em para o desenvolvimento positivo dos jovens n"ma variedade de domínios> incl"indo a"mento da satis*a!o com a escola e a vida> o envolvimento com a escola e a "alidade de vidaQ ,elhoram a reg"la!o emocional> as estrat2gias de coping e de resol"!o de problemasQ melhoram a empatia e o aj"stamento psicol8gicoQ dimin"em o b"llIing e a agress!oQ  A"mentam o compromisso e o envolvimento com a escola R as crianas investem mais es*oro no trabalho escolar e melhoram as s"as atit"des *ace ? escolaQ melhoram o desempenho escolar e dimin"em o absentismoQ  A"mentam o bem-estar dos jovens> das s"as *amílias e com"nidadesQ O*erecem oport"nidades para a proc"ra de aj"da R as evid%ncias s"gerem "e 2 mais prov'vel "e as crianas e os adolescentes proc"rem aj"da "ando nas s"as escolas e;istem oport"nidade de aconselhamento psicol8gico> onde impera a con*idencialidade e o anonimatoQ Ned"em os problemas de aprendiagem e os problemas disciplinares> o b"llIing e a viol%ncia dentro e *ora da escola> os problemas emocionais @como a depress!o e a ansiedade> o tabagismo> o ab"so de 'lcool e de s"bst assim como os comportamentos de risco para a saúde e as e;peri%ncias se;"ais precocesQ

avorecem positivamente as perspetivas de 5uturo no "e di respeito a empregabilidade> prod"tividade e perspetivas salariais> integra!o social e relacionamento interpessoalQ 10/33

imin"em o impacto econ8mico da *alta de saúde mental. As crianas po"co sa"d'veis e bem-s"cedidas do ponto de vista social e emocional t%m menor probabilidade de se tornarem cidad!s ativas e economicamente prod"tivas en"anto ad"ltas. :nvestir no bem-estar mental da gera!o seg"inte> em última inst tamb2m se pode trad"ir em bene*ícios e po"panas econ8micas para os contrib"intesQ

! escola en5renta0 assim> o grande desa*io de> por "m lado> lidar com "m conj"nto de problemas de comportamentos e de saúde @mental e *ísica> e por o"tro> ass"mir "m papel importante na promo!o do bem-estar das crianas e jovens e das s"as compet%ncias s8cio emocionais.

 Alimentação saudável 

!dotar uma alimentaç-o saudável n!o 2 sin8nimo de pratos sem sabor o" de re*eies rotineiras. A variedade 2 "ma regra a seg"ir "ando se *ala de h'bitos alimentares s!os> pois s8 assim ter' acesso a todos os n"trientes "e necessita. =embre-se "e "ma alimentaç-o e pois comer em demasia origina a obesidade e esta tra consigo variadíssimas doenas. ). ar pre*er%ncia aos vegetais e ? *r"ta. $!o ricos em n"trientes essenciais para o organismo> como as *ibras> vitaminas e minerais> e n!o *ornecem m"itas calorias> visto serem pobres em gord"ra e em aúcar. Necomenda-se a ingest!o de tr%s a cinco pores por dia. 5. Comer sopa antes do prato principal. Teralmente> a s"a base s!o os leg"mes e 2 pobre em gord"ra.

6. 0re*erir as gord"ras insat"radas> como o aeite e as "e est!o presentes no pei;e e nos *r"tos secos> "ma ve "e estas t%m propriedades anti-in*lamat8rias e antio;idantes. 0or s"a ve> as gord"ras sat"radas> "e e;istem sobret"do nos enchidos e na carne vermelha> est!o relacionadas com o desenvolvimento de doenas cardiovasc"lares e tamb2m de alg"ns tipos de cancro. Uamb2m m"ito prej"diciais para a saúde s!o as gord"ras vegetais hidrogenadas o" trans> presentes nas margarinas> nas bolachas e nos *ritos. +. 1scolher laticínios magros em ve de gordos o" meio gordos> red"indo assim a ingest!o de gord"ras e ingerindo a mesma "antidade de c'lcio. #. Optar pelas carnes brancas. O per" e o *rango t%m menor teor de gord"ra "e as carnes vermelhas> como a de vaca. H"ando estiver a comer retire "al"er gord"ra "e esteja visível. &. :ngerir pei;e branco e a"l. $!o ricos em 'cidos gordos essenciais @8mega 3> "e dimin"em os níveis elevados de colesterol e s!o *"ndamentais ao bom *"ncionamento do c2rebro. O salm!o> a sardinha e o at"m s!o "ma e;celente alternativa.

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(/. 1vitar os *ritos> "e s!o m"ito ricos em gord"ra. Coinhar de *orma sa"d'vel 2 *'cil> para isso basta "e aposte em alimentos coidos> grelhados o" assados no *orno o" ent!o coinhados a vapor o" escal*ados. enh"ma destas *ormas de coinhar necessita de adi!o de gord"ra na s"a con*e!o. ((. Optar pelos cereais integrais. O p!o> massa> arro e cereais t%m mais *ibra. 1sta *a com "e sejam digeridos de *orma lenta pelo organismo e ind" a saciedade. (. $"bstit"ir as bebidas gasei*icadas e bebidas alco8licas pela 'g"a> s"mos nat"rais o" ch'> mas sempre sem adicionar aúcar. Assim> ingere menos calorias. =embre-se "e o aúcar> n"triente no "al s!o ricas as bebidas com g's e os doces> provoca picos altos de glicemia e o a"mento de secre!o de ins"lina e trans*orma-se rapidamente em gord"ra no organismo. (3. Ned"ir a "antidade de sal "e "sa para temperar a comida e evite re*eies pr2-coinhadas> m"ito ricas em s8dio e> tamb2m> em gord"ra. A O,$ recomenda "e n!o se ingira mais de 5 g por dia. O sal est' associado ? hipertens!o e> conse"entemente> ?s doenas cardiovasc"lares> para al2m de provocar a reten!o de lí"idos> pelo "e o se" cons"mo deve ser moderado. (). 0lanear as re*eies atempadamente> sempre "e possível. 0ode> por e;emplo> *aer men"s semanais> assim n!o ter' a tenta!o de comer alimentos pr2-coinhados> geralmente po"co sa"d'veis. (5. ,astigar lentamente todos os alimentos. Assim> melhora o processo digestivo e d' tempo ao c2rebro de receber a in*orma!o de saciedade. 1m m2dia> este processo demora / min"tos desde o início da re*ei!o.

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 Atividade física

)s ene53cios da atividade 53sica o" desportiva na saúde est!o con*irmados por v'rios est"dos epidemiol8gicos. O risco de morte premat"ra 2 mais bai;a nas pessoas *isicamente ativas. A pr'tica reg"lar  de "ma atividade *ísica moderada red" em 3/M o risco de morte premat"ra.

8ual a di5erença entre atividade 53sica e desporto@ #ma atividade 53sica corresponde Fa "al"er movimento prod"ido pelos músc"los es"el2ticos> respons'veis por "m a"mento dos gastos energ2ticos @O,$. 0or o"tras palavras> me;erAse 7 uma

atividade 53sica: andar> s"bir escadas> limpar> andar de bicicleta... 0or e;emploP jogar ? bola n"m jardim 2 "ma atividade *ísica. Nespeitar as linhas de "m campo de *"tebol e atirar "ma bola ? balia corresponde mais a "m jogo de *"tebol @desporto.

)s ene53cios de uma prática re+ular e adaptada de uma atividade 53sica: Praticar re+ularmente uma atividade 53sica o" desportiva adaptada red" o risco de mortalidade premat"ra. H"ando associada "ma alimenta!o e"ilibrada> a atividade *ísica melhora a "alidade de vida.

! oesidade0 as doenças cardiovasculares0 a diaetes e os cancros  s!o as principais conse"%ncias da sedentariedade> "e 2 o "arto *ator de risco de mortalidade ? escala m"ndial. 0or conseg"inte> a pr'tica 14/33

reg"lar de "ma atividade *ísica contrib"i ig"almente para a red"!o dos riscos de aparecimento de certas patologiasP

*oenças cardiovasculares: as pessoas *isicamente ativas desenvolvem d"as vees menos doenas cardiovasc"lares @a"elas "e a*etam os vasos sang"íneos do c2rebro> a "e chamamos Fcerebrovasc"laresGQ

Cancros: A atividade *ísica red" o risco de cancro colo rectal @)/ a 5/M> de cancros da mama @3/ a )/M e do endom2trico @3/MQ iabetesP O e;ercício *ísico e a altera!o dos h'bitos alimentares podem prevenir o aparecimento da diabetes em indivíd"os com "m elevado risco de contrair esta doenaQ

)esidade:  $er ativo red" o risco de e;cesso de peso. O sedentarismo e;plica> em parte> o a"mento dos casos de obesidade nas sociedades modernas. e *acto> a cada ve maior "tilia!o de transportes motoriados e de elevadores> bem como a evol"!o das atividades sedent'rias @televis!o> jogos vídeo> trabalho no comp"tador> dimin"em as "antidades de energia "tiliada pelo corpoQ

)steoporose:  a atividade *ísica 2 determinante na preven!o do tratamento da osteoporose. a m"lher> a atividade *ísica dimin"i para metade o risco de *rat"ra do colo do *2m"r e a"menta a resist%ncia 8sseaQ

%tress crónico:  A atividade *ísica ca"sa modi*icaes bio"ímicas no organismo. Ap8s 3/ m de atividade *ísica de intensidade moderada o" elevada> o corpo segrega "ma s"bst a endor*ina> "e tem "m e*eito ansiolítico "e dimin"i consideravelmente o stress o" a ansiedade.

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Mobilidade segura e sustentável 

) tr>nsito e;cessivo ou o redu,ido número de passeios e passadeiras s!o alg"ns dos motivos apontados por crianas dos 6 aos (( anos para e;plicar por "e n!o se sentem con*ort'veis a *aer as s"as deslocaes entre a casa e a escola a p2.

,enos de "m "arto @)M dos est"dantes vai a p7 ou de icicleta para a escola. Os restantes al"nos "sam meios de transporte motoriados> sendo "e 5/M do total o *aem no a"tom8vel partic"lar da *amília o" de amigos.

) escasso uso de meios de transporte n!o motoriados nas deslocaes entre casa e escola tem esta e;plica!oP as cidades Fn!o s!o pensadas para as crianas.

!s cidades s-o projetadas pensando no transporte motoriado. U%m po"cas preoc"paes com os acessos pedonais e s-o muitas ve,es demasiado dispersas> e;plica a ar"iteta paisagista.

 Alteração do estado de saúde - sinais

)s sinais de alerta s!o sinais identi*icados na avalia!o da criana "e a";iliam no reconhecimento de sit"aes de "rg%ncia e emer+ncia pediátrica  A criana> m"itas vees> n!o conseg"e mani*estar o" descrever o "e est' a sentir e a identi*ica!o dos sinais de alerta torna-se *"ndamental. Alg"ns sinais "e devem ser valoriados s!oP 0ele acinentada> p'lida o" ro;aQ Consci%ncia alterada> con*"s!o mentalQ 16/33

Criana m"ito sonolenta @dorme mais "e o habit"al o" irritadaQ 0rostra!oQ Criana "e n!o reconhece os paisQ 1;tremidades *rias e ro;asQ 9ebre altaQ imin"i!o da "antidade de "rinaQ Nespira!o r'pida o" m"ito lenta para a idadeQ 0resena de es*oro para respirar o" cansaoQ 9re"%ncia cardíaca a"mentada o" dimin"ída para a idadeQ or de cabea com "ma o" mais das seg"intes característicasP intensa> de início súbitoQ  A"mento na *re"%ncia e intensidade da dorQ "e n!o passa com analg2sico com"mQ "e tem recorr%ncia matinalQ o" "e desperta a crianaQ 78mitos biliosos> em jato o" persistentesQ iarreias persistentesQ or abdominal intensa e contín"a.

"a presença de al+um destes sinais> a criana deve ser levada imediatamente para "ma avaliaç-o cl3nica ! in5>ncia e a adolescncia s!o *ases da vida cheias de desa*ios e aprendiagens. As crianas e adolescentes podem ter di*ic"ldade em lidar com as m"danas *ísicas e emocionais pelas "ais passam. S normal terem problemas de ve em "ando e 2 normal e;pressarem emoes como anga> tristea o" *r"stra!o. 0or t"do isto> ser di53cil identi5icar ao longo do dia> observar sinais e m"danas no comportamento das crianas e adolescentes "e podem indicar a e;ist%ncia de prolemas de %aúde

Psicoló+ica 1steja atento aos se+uintes sinais/mudançasP Comportamento agitadoQ Chegar constantemente atrasado e *altar ?s a"lasQ

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:solamento @parece passar m"ito tempo soinho4tem po"cos amigos e *alta de interesse pela intera!o com os o"trosQ ,edo> preoc"pa!o o" ansiedade e;cessivasQ $entimentos de tristea d"rado"rosQ 9icar *acilmente irritado o" angado sem ra!o aparenteQ  Agressividade contra si pr8prio o" contra os o"tros @por e;emplo> a"to m"tilar-se> envolver-se em l"tas e brigas com os colegas> "sar armasQ Cansao> perda de energia e *alta de interesse pelas atividades habit"aisQ Bai;a a"toestimaQ Comportamentos perigosos como ingest!o ab"siva de 'lcool o" drogas.

"-o i+nore os sinais de alerta  o" a s"a sensa!o de "e Falg"ma coisa n!o est' bemG. !o desvalorie o problema na esperana "e ele desaparea soinho. Os problemas de $aúde 0sicol8gica n!o Fpassam com a idadeG nem se resolvem soinhos. 1 podem levar a problemas gravesP insucesso escolar0 con5litos

5amiliares> di*ic"ldades de rela!o com os o"tros> adies e agressividade.

revenção de comportamentos aditivos e dependências

! aorda+em da prevenç-o de comportamentos aditivos e depend%ncias em meio escolar 2 da compet%ncia da ire!o-Teral da 1d"ca!o.

)jetivos ,elhorar o estado de saúde global dos jovensQ Contrib"ir para a de*ini!o de políticas em mat2ria de comportamentos aditivos e depend%nciasQ 0revenir os cons"mos em meio escolar> atrav2s de debates> sesses de sensibilia!o e o"tras estrat2gias de trabalho contin"ado com os al"nos e envolvendo toda a com"nidade ed"cativa.

Be+islaç-o lcool: ecreto-=ei n.V (/64/(5 de (6 de j"nho> veio criar "m novo regime j"rídico de disponibilia!o>

venda e consumo de eidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público> com *"ndamento no imperativo constit"cional de prote!o da saúde dos cidad!os. O presente diploma procede ? primeira altera!o ao ecreto -=ei n.V 5/4/(3> de (6 de abril. ecreto-=ei n.V 5/4/(3> de (6 de abril 18/33

1stabelece o regime de disponibilia!o> venda e cons"mo de bebidas alco8licas em locais públicos e em locais abertos ao público. ecreto-=ei n.V 334//(> de ) de eembro  Altera o C8digo da 0"blicidade> aprovado pelo ecreto-=ei n.V 33/4&/> de 3 de O"t"bro> artigos (+.V e 3&.V.

'aaco: =ei n.V (/&4/(5 de 6 de agosto> 0rimeira altera!o ? =ei n.V 3+4//+> de () de agosto> transpondo a iretiva /()4)/41K> do 0arlamento 1"rope" e do Conselho> de 3 de abril de /()> relativa ? apro;ima!o das disposies legislativas> reg"lamentares e administrativas dos 1stados membros no "e respeita ao *abrico> apresenta!o e venda de prod"tos do tabaco e prod"tos a*ins. =ei n.V 3+4//+> de () de Agosto  A =ei n.V 3+4//+> de () de Agosto> @=ei do Uabaco> "e entro" em vigor no dia ( de Lane iro de //#> aprova normas para a prote!o dos cidad!os da e;posi!o invol"nt'ria ao *"mo do tabaco e medidas de red"!o da proc"ra relacionadas com a depend%ncia e a cessa!o do se" cons"mo. ! Bei estaelece a

proiiç-o de 5umar  em determinados l"gares> incl"indo os estabelecimentos de ensino. ecreto n.V 5-A4//5> de (# de ovembro O Toverno 0ort"g"%s aprova a Conven!o H"adro da Organia!o ,"ndial de $aúde para o Controlo do Uabaco> adotada em Tenebra pela 56.W Assembleia ,"ndial de $aúde> em ( de ,aio de //3. Ue;to trad"ido na líng"a port"g"esaP 0'ginas (& a 35.

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!strat"gias de promoção da inclusão de crianças e #ovens com necessidades de saúde especiais

*e5inemAse como0 as irreg"laridade o" necessidade de condies especiais na *re"%ncia escolar e impacto negativo no processo de aprendiagem o" no desenvolvimento individ"al.

!s alteraç=es das 5unç=es ou estruturas do corpo @e;P doena cr8nica> de*ici%ncia> pert"rbaes do desenvolvimento> pert"rbaes emocionais e do comportamento> entre o"tras> "e t%m impacto no desempenho escolar> necessitam de identi*ica!o e remo!o de barreiras a v'rios níveisP aprendiagem> atit"des> com"nica!o> relacionamento interpessoal e social> a"tonomia> espao *ísico e meio socioecon8mico.

"a &scola0 2 cr"cial identi*icar a e;ist%ncia de *atores ambientais F*acilitadoresG @entendidos como *atores "e in*l"enciam positivamente a realia!o de atividades escolares o" FbarreiraG @entendidos como *atores "e impedem o" limitam a participa!o da criana na vida escolar "e inter*erem com as aprendiagens escolares.

! $"'&DE&"FG) PD&C)C& "! $"H"C$! 2 dirigida ?s crianas at2 aos 6 anos de idade com alteraes o" em risco de apresentar alteraes nas estr"t"ras o" *"nes do corpo> tendo em conta o se" normal desenvolvimento. Consiste num conjunto de medidas de apoio  integrado centrado na criana e na *amília> incl"indo aes de nat"rea preventiva e reabilitativa> designadamente no >mito da educaç-o0 da saúde e

da aç-o social. X $aúde compete asseg"rar a dete!o> sinalia!o e acionamento do processo e o encaminhamento de crianas e jovens para cons"ltas o" centros de desenvolvimento> para e*eitos de diagn8stico> orientaç-o especiali,ada0 entre outros

Contriuir para uma resposta ade 2 "m movimento em prol dos ireitos das Crianas> da aceita!o da di*erena> da promo!o de atit"des de respeito> do reconhecimento do valor e do m7rito pessoal

 ! identi5icaç-o das condiç=es0 das necessidades e das medidas de saúde a implementar 2 baseada na Classi*ica!o :nternacional da 9"ncionalidade> :ncapacidade e $aúde> @C:9> da Organia!o ,"ndial de $aúde @O,$. X $aúde cabe proporcionar intervenes promotoras do bem-estar *ísico> psicol8gico e social> tais como> servios de promo!o da saúde e de prevenç-o de doenças0 cuidados primários > c"idados em sit"aes ag"das> servios de reabilita!o e de c"idados prolongados> entre o"tros.

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) processo de re5erenciaç-o K avaliaç-o K intervenç-o K monitori,aç-o dos pro+ressos e event"al revis!o das medidas de saúdeG deve ser operacionaliado atrav2s de "m plano de saúde individual .P%$

! D&&D&"C$!FG)> ? 1"ipa de $aúde 1scolar> de crianas e jovens "e necessitem de "al"er tipo de interven!o no conte;to escolar envolve a artic"la!o com 1"ipa de $aúde 9amiliar e pode ser iniciadaP 0elos $ervios de $aúde @"al"er "nidade *"ncional do Agr"pamento de Centros de $aúde @AC1$>Knidade =ocal de $aúde @K=$> Yospital> atrav2s do4a m2dico4a de *amília4assistente> do4a en*ermeiro4a de saúde in*antil e j"venil4de *amília> de o"tro4a pro*issional de saúde> incl"indo da $aúde ,ental da :n* pelo4a pai4m!e o" encarregado4a de ed"ca!o o" por :0$$ com interven!o na 'rea da criana o" jovem com de*ici%nciaQ o a 1"ipa de $aúde 1scolar re*erencia as crianas e jovens para a 1"ipa =ocal de :nterven!o @1=: e vice-versa.

! !E!B$!FG) *! #"C$)"!B$*!*&  dever' ser *eita por "ma e"ipa m"ltidisciplinar da 1scola> "e integre a $aúde e o4a pai4m!e o" encarregado4a de ed"ca!o. 1sta avalia!o tem por base as condies de saúde da criana o" jovem e o se" impacto nas atividades e na participa!o escolar> tendo como re*er%ncia o "e 2 esperado para o gr"po et'rio. O res"ltado da avaliaç-o da 5uncionalidade deve corresponder a "m consenso entre a e"ipa.

) PB!") *& %!J*& $"*$E$*#!B .P%$0 concebido para cada criana o" jovem com "&C&%%$*!*&% *& %!J*& &%P&C$!$% ."%&0  avalia o impacto das condies de saúde na *"ncionalidade @atividades e participa!o e identi*ica as medidas de saúde a implementar @necessidades de saúde> medidas terap%"ticas e de reabilita!o> entre o"tras para melhorar o se" desempenho escolar> tendo em conta os *atores ambientais> *acilitadores o" barreira> do conte;to escolar.Z.

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$esenvolvimento de competências sociais e emocionais para a tomada de decis%es responsáveis em saúde

 A escola deve ensinar compet%ncias sociais e emocionais. ! )C*& recomenda  "e seja dada mais import especialmente das mais v"lner'veis> para as "ais a red"!o das desi+ualdades 7

5undamental

! resposta a este desa5io re desenvolvidas ao longo de todo o ciclo de vida> "e prioriem os determinantes das doenas cr8nicas e a cria!o de com"nidades resilientes e ambientes promotores da saúde.

!s aç=es conducentes I implementaç-o destas estrat7+ias necessitam da sinergia entre v'rios sectores> estr"t"ras de apoio e mecanismos de colabora!o> para al2m da $aúde. aí a import por e;cel%ncia> "m local privilegiado para a melhoria da literacia> "e 2 m"ito mais do "e aprender a ler> escrever e contar. ! &scola 7 i+ualmente um local prop3cio I promoç-o da saúde e ao e;ercício da cidadania plena> assente nos valores da e"idade e da "niversalidade.

! %aúde &scolar pode e deve ser parceira da &scola na capacitaç-o da comunidade educativa e na cria!o de escolas resilientes "e s!o necessariamente mais seg"ras> mais s"stent'veis e mais sa"d'veis.

! %aúde &scolar0 pelo potencial  "e tem para responder aos desa*ios "e se colocam ? saúde da comunidade educativa> 2 cada ve mais "ma alavanca para a melhoria do nível de literacia em saúde dos  jovens> *acilitando a tomada de decises respons'veis e promovendo ganhos em saúde. 1m 0ort"gal> cerca de (#)(/// al"nos *re"entam (/3// estabelecimentos de ed"ca!o e ensino.  A 1scola det2m "ma posi!o única reconhece a import da e"idade> do

acesso e da podem ser agr"pados em "atro categoriasP gen2ticos e biol8gicos> servios de saúde> comportamentos 22/33

individ"ais relacionados com a saúde e caraterísticas sociais. As s"as interrelaes condicionam o estado

de saúde individual e coletivo 0ort"gal tem at"almente "m bom nível de saneamento b'sico e "ma e;celente cobert"ra vacinal da pop"la!o in*antil e j"venil "e> em m"ito> concorreram para a red"!o das doenças transmiss3veis mais

5re estilos de vida> ambiente e participa!o> organiadas em cinco 'reas política públicas de saúde> ambiente s"stent'vel> reorienta!o dos servios de saúde> competncias pessoais e sociais0 e

participaç-o comunitária 1stas estrat2gias contin"am a ser "ma re*er%ncia apesar da s"a implementa!o ser m"ito diversa> pese embora as múltiplas iniciativas da O,$ para a consolida!o destes princípios.

!s &scolas Promotoras da %aúde 7 uma delas Portu+al inte+ra0 desde 19940 a Dede &uropeia de &scolas Promotoras da %aúde > n"ma parceria interinstit"cional entre a %aúde e a &ducaç-o

! %aúde 7 o resultado da interaç-o entre as pessoas e o seu amiente> contrib"indo as 1scolas 0romotoras de $aúde @10$ para melhorar as condies de saúde da com"nidade ed"cativa> o comportamento individ"al> a "alidade das relaes sociais> a satis*a!o no trabalho> o ambiente escolar e a imagem da escola.

! %aúde 7 vital para a &ducaç-o. A 1d"ca!o 2 vital para a $aúde. 'odas as crianças tm direito I educaç-o> aos melhores c"idados de saúde possíveis> a viver n"m ambiente sa"d'vel> a desenvolverem-se com o m';imo de a"tonomia e ? prote!o dos se"s interesses em

todas as decis=es re*oram a a!o em prol do desenvolvimento com"nit'rio. A evid%ncia cientí*ica identi*ica Pro+ramas de Competncias %ociais

e &mocionais .%&B como dos mais e*etivos na a"isi!o e aplica!o do conhecimento> atit"des e 23/33

compet%ncias necess'rias para compreender e gerir emoes> estabelecer e manter relaes grati*icantes e tomar decises respons'veis. 0or isso> na &scola0 o Projeto &ducativo  deve consagrar os princípios e os valores da promo!o e ed"ca!o para a saúde. O 0lano de Atividades @an"al e pl"rian"al dos !+rupamentos de &scolas dever' de*inir os ojetivos0 a or+ani,aç-o e as atividades cond"centes ? e;ec"!o do 0rojeto> n"ma política de contin"idade desde o pr2-escolar ao ensino secundário

!s alteraç=es or+ani,ativas do %erviço "acional de %aúde .%"% re"erem cada ve mais comunicaç-o construtiva  entre pro5issionais das diversas unidades e entre serviços> *avorecendo a partilha de atividades e as relaes de a*etividade. 0or isso> 2 da maior import caso sejam indicadas> re"erem sempre prescri!o m2dica. 0essoas com de5icincias imunitárias +raves> e m"lheres gr'vidas n!o devem ser vacinadas com vacinas vivas @BCT> 7A$0N e vacina Notavír"s. As vacinas vivas aten"adas representam "m risco te8rico para o *eto.

Deaç=es adversas: ! administraç-o das vacinas poder' provocar alg"mas reaes adversas> sendo as mais *re"entes as reaes ligeiras no local da inje!o. O"tras reaes> como *ebre o" hipersensibilidade> s!o menos *re"entes.

! administraç-o preventiva de paracetamol n!o 2 recomendada> por rotina> a"ando da vacina!o>  j' "e poder' inter*erir com a resposta im"nol8gica ? vacina. Cont"do> este poder' ser administrado como *orma de tratamento da *ebre e de sintomas locais "e ocorram decorrentes da vacina!o.

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!strat"gias de atuação do(a cuidador(a em casos de doenças não transmissíveis e doenças transmissíveis

Medidas de prevenção e atuação

!lteraç=es respiratórias !s in5eç=es das vias respiratórias nas crianças @constipaes> pne"monias> bron"iolites... s!o geralmente provocadas por vír"s. Os vír"s s!o transmitidos de criana a criana> o" do ad"lto para a criana> por gotíc"las projetadas para o ar "ando se tosse o" espirra. 0odem tamb2m transmitirAse atrav7s do

contacto com um ojeto contaminado !s in5eç=es por v3rus respiratórios nas crianas podem e devem ser prevenidas com medidas de higiene simples> mas e*icaesP ,anter "ma higiene pessoal ade"ada. =avar as m!os com reg"laridade> de modo a mant%-las sempre limpas> em partic"larP 

ap8s assoar o" tocar o nariQ



antes de se alimentar o" preparar alimentosQ



depois de "sar a casa de banho o" trocar *raldasQ



antes e depois de contactar com "ma pessoa doente.

Como lavar as m-os corretamente: [ Ktiliar 'g"a morna e detergente lí"ido4sab!oQ [ =avar bem entre os dedos> por bai;o das "nhas e os p"lsosQ [ =avar d"rante (/ a (5 seg"ndosQ [ $ecar bem com "ma toalha limpa. Cobrir a boca e o nari sempre "e espirrar o" tossir> de pre*er%ncia com "m leno de papel. $e n!o tiver "m leno de papel pode tossir o" espirrar para a parte s"perior do brao> n!o para as m!os. eitar os lenos de papel no li;oQ n!o os dei;ar perdidos. 1vitar "e o se" *ilho ad"ira o h'bito de levar a m!o ? boca o" ao nari. 1vitar os l"gares densamente *re"entados> as m"ltides e os l"gares po"co ventilados. 1vitar m"danas br"scas de temperat"ra e locais e;cessivamente a"ecidos. 1scolher "ma dieta sa"d'vel e e"ilibrada> mantendo "ma hidrata!o ade"ada. 0raticar e incentivar a pr'tica de e;ercício *ísico reg"lar. escansar e *aer o se" *ilho descansar o s"*iciente. 27/33

!o *"mar perto das crianas @a inala!o passiva de *"mo de cigarro a"menta a *re"%ncia e a seriedade das constipaes> tosse> in*ees de o"vido> in*ees dos seios nasais> laringites e asma. 1vitar contacto pr8;imo com pessoas doentes. H"ando estiver doente> manter dist bacteriana o" parasítica. ! in5eç-o causa uma cominaç-o de v^mitos> diarreia> c8licas abdominais> *ebre e *alta de apetite "e pode levar ? desidrata!o.

)s sintomas e o 2istórico de e;posiç-o da criança aj"dam o m2dico a con*irmar o diagn8stico.

! mel2or 5orma de evitar a +astroenterite  2 encorajar as crianas a lavarem as m!os e ensin'-las a evitar  alimentos armaenados inade"adamente. 28/33

=í"idos e sol"es de reidrata!o s!o administrados> mas ?s vees as crianas precisam ser levadas a "m m2dico.  A gastroenterite> ?s vees incorretamente chamada Fgripe estomacalG> 2 o distúrbio digestivo mais com"m entre as crianas. ! +astroenterite +rave causa desidrataç-o e "m dese"ilíbrio de s"bst "e levam ? perda de 'g"a pelo organismo o" pela dimin"i!o da ingest!o de lí"idos pela criana.

)utros sintomas de desidrataç-o em beb2s o" crianas podem serP 0ele> boca o" líng"a seca e l'bios rachadosQ Choro sem l'grimasQ 9raldas secas h' mais de 6 horas o" com "rina amarela e com cheiro *orteQ Criana com m"ita sedeQ Comportamento *ora do habit"al> irritabilidade o" apatia. Caso alg"ns destes sinais de desidrata!o no beb2 o" na criana estejam presentes> deve-se reidratar a criana com leite materno> 'g"a> 'g"a de coco o" sopas para dimin"ir o risco e a +ravidade da

desidrataç-o

! criança ou o e7 deve ser levado ao pronto-socorro o" ao pediatra seP o dia seg"inte contin"ar apresentando sintomas de desidrata!o in*antilQ Yo"ver *ebre associada.

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estes casos0 o pediatra deverá indicar o tratamento ade "e pode ser *eito com apenas soro caseiro o" sais de reidrata!o em casa o" soro pela veia no hospital> dependendo do +rau de desidrataç-o

da criança

ere/convuls=es  As conv"lses *ebris s"rgem em menos de 5M das crianas. $!o mais *re"entes nos rapaes> entre os 6 meses e os 5 anos @com pico aos (# meses e nas crianas "e t%m antecedentes *amiliares de conv"lses *ebris. !s convuls=es podem repetirAse num outro episódio  de doena em cerca de (/ a 5/M dos casos> de acordo com a idade da criana @"anto mais novas> maior a probabilidade de repeti!o.

Por o sistema nervoso das crianas pe"enas parece ser mais s"scetível ? *ebre. S como se> de repente> ocorresse "m c"rto-circ"ito na atividade el2trica do c2rebro. ,"itas vees> 2 a pr8pria conv"ls!o "e leva ? dete!o da *ebre> pois s"rge no primeiro dia de *ebre e na s"bida t2rmica.

Como s-o@ $!o sit"aes ass"stadoras para "em assiste. Teralmente a criana *ica hirta e depois inicia movimentos de tremores dos membros s"periores e in*eriores. 0odem tamb2m revirar os olhos> *icar com olhar *i;o e esp"mar da boca. 0or vees "rinam o" de*ecam d"rante a conv"ls!o e> se chamarmos por elas> n!o reagem.  Apesar de parecer "ma eternidade> a maioria das conv"lses *ebris termina espontaneamente em menos de 5 min"tos> ap8s a "al a criana *ica sonolenta mas bem> passadas alg"mas horas.

*eveAse ir ao 2ospital@ Kma criana com "m primeiro epis8dio de conv"ls!o *ebril deve ser observada no hospital. 0or vees>  j"sti*ica-se o internamento por alg"mas horas para vigil n!o rec"perar entre as conv"lses o" apresentar sensa!o de doena.

8uem presencia a convuls-o deve: Olhar para o rel8gio e contar "anto tempo d"ra a conv"ls!oQ  A*astar m8veis e objetos "e possam magoar a crianaQ 30/33

!o colocar nada na boca da crianaQ Observar os movimentos "e a criana *aQ ,edir a temperat"ra e administrar paracetamol em s"posit8rioQ

Por o m2dico ensina os pais a administrarem antipir2ticos mesmo se a *ebre n!o *or elevada e a terem em casa "m medicamento "e devem administrar em caso de conv"ls!o. ,as aten!o> a possibilidade de "ma criana ter "ma conv"ls!o *ebril n!o j"sti*ica "e os pais tenham p principalmente o Ascaris l"mbricoides> Urich"ris trichi"ra e os Ancilostomas. 1;istem po"cos dados relativos ? preval%ncia destas in*ees em 0ort"gal. Alg"ns est"dos do *inal da d2cada de #/ e início de &/ s"geriam "ma dimin"i!o do número de casos> relacionada com a melhoria das condies de higiene e sanit'rias. 1st"dos mais recentes contin"am a mostrar "ma importante red"!o da preval%ncia das parasitoses intestinais> mantendo-se a Tiardia lamblia como o parasita mais prevalente. Com base nestes dados podemos estimar "e em 0ort"gal a ta;a de parasitismo intestinal 2 bai;a> sendo devida principalmente a Tiardia lamblia e alg"ns helmintas> dos "ais o Urich"ris trichi"ra parece ser o mais prevalente.

8uais as causas das Parasitoses@ S importante re*erir "e e;istem mais de (// tipos di*erentes de parasitas intestinais> "e podem entrar no corpo atrav2s do nari> da pele> dos alimentos> da 'g"a o" atrav2s de picadas de insetos.

e "m modo geral> os parasitas aproveitamAse da 5ra+ilidade do or+anismo da criança > instalam-se no intestino> depositam os ovos na margem do perda de peso o" anemia.

"o caso da in5eç-o por  Ascaris l"mbricoides> podem ocorrer tamb2m "ei;as inespecí*icas de dor o" descon*orto abdominal e sintomas de malabsor!o "ando a in*e!o 2 prolongada. a *ase de migra!o larvar pode haver envolvimento p"lmonar> sob a *orma de pne"monite transit8ria ag"da> com *ebre e alteraes laboratoriais> "e pode ocorrer semanas antes das "ei;as gastrointestinais.

! ostruç-o intestinal alta 2 a complica!o mais *re"ente em in*ees por "m número vol"moso de parasitas. A migra!o dos vermes ad"ltos atrav2s da parede intestinal pode provocar colecistite> colangite> pancreatite o" peritonite.

Como se dia+nosticam as Parasitoses@ 1m alg"ns casos> 2 possível vis"aliar direta mente os parasitas nas *ees> o "e *acilita o diagn8stico. os restantes casos> 2 necess'rio apoio do laborat8rio para o diagn8stico.

! oservaç-o ao microscópio de di5erentes preparados de 5e,es permite a dete!o dos ovos> "istos o" dos parasitas. Com *re"%ncia> este tipo de e;ame tem de ser repetido em di*erentes períodos de tempo> por"e os parasitas apresentam ciclos de vida diversos e intermitentes.

! col2eita de 5e,es deve ser *eita em tr%s dias consec"tivos.  A colheita de sang"e tem po"ca "tilidade para o diagn8stico. 0ode> em alg"ns casos> permitir detetar  alg"mas alteraes laboratoriais.  A radiogra*ia do abd8men com contraste opaco pode mostrar imagens correspondentes a Ascaris l"mbricoides. 32/33

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