Templarios Grau Um Noviço

December 11, 2018 | Author: EuclidesdaSilva | Category: Religion And Belief, Philosophical Science, Science
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Conhecimento elaborado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Maçônicos - IBEMAC - sobre o Curso de Cavaleiro Templário....

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ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIO DO BRASIL – GRÃO-PRIORADO DE SÃO JOSÉ

GRAU UM – CAVALEIRO TEMPLÁRIO NOVIÇO

INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO MAÇÔNICO GRÃO-PRIORADO DA CIDADE SANTA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO

ANNO DOMINI 2014 NON NOBIS DOMINI

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GRAU UM – TEMPLÁRIO NOVIÇO

Origens dos Cavaleiros Templários Os peregrinos Hugo de Payens Jacques Demolay Rei Felipe o Belo Papa Clemente V Bapome Janus !eis e Regulamentos "nsino Religioso# Pater $oster "nsino %ilitar# &s Ordens de Cavalaria & investidura '(o Bernardo de Claraval "nsino Templário# O )uramento do Cavaleiro Templário "nsino Templário# O $ovi*o "+erc,cio "spiritual# & semente -magens .personagens desta apostila/

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GRAU UM – TEMPLÁRIO NOVIÇO

Origens dos Cavaleiros Templários Os peregrinos Hugo de Payens Jacques Demolay Rei Felipe o Belo Papa Clemente V Bapome Janus !eis e Regulamentos "nsino Religioso# Pater $oster "nsino %ilitar# &s Ordens de Cavalaria & investidura '(o Bernardo de Claraval "nsino Templário# O )uramento do Cavaleiro Templário "nsino Templário# O $ovi*o "+erc,cio "spiritual# & semente -magens .personagens desta apostila/

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Com a queda do -mp1rio Romano 0rente aos mu*ulmanos3 produiu6se na "spana  como em outros lugares devido a distncia da autoridade de Roma  a queda das institui*>es sociais e por isso perdeu os seus 0uncionários a legitima*(o de suas 0un*>es5 & nica instancia capa de assumir a responsa9ilidade coletiva 0oram os 9ispos da -gre)a Crist(5 $a al,cia conseguiram dialogar com os invasores e at1 conseguiram a prematura convers(o ao catolicismo do pr,ncipe suevo RecQiario3 que ao morrer seu pai RecQila no ano de II=3 converteu6se no primeiro rei 9ár9aro cat8lico5 "ste pro9lema se agu*aria quando3 a partir do ano K;A3 caiu toda a "spana em poder dos mu*ulmanos menos a área situada ao norte da Pen,nsula -91rica5 $a al,cia se re0ugiaram uma in0inidade de crist(os e 9ispos5 O 9ispo de Dumia se re0ugia em %ondoedo5 !ugo3 Orense3 &storga3 Tu, e a metropolitana Braga 0icam sem os seus 9ispos5 'omente continua sem interrup*(o a sucess(o dos 9ispos de -ria Flavia5 &qui deve estar a origem3 primeira do senorio temporal dos 9ispos so9re a terra de -ria Flavia e depois o dos arce9ispos de 'antiago3 senorio esse que aumentou e consolidou6se com os donativos dos reis3 tratando com isso a onrar o &p8stolo 'antiago patrono da "spana5 &s lendas como sempre me+eram nas coordenadas a9ituais# naquele tempo somente a san*(o real dava validade permanente e de0initiva a qualquer ato5 & presen*a de &0onso -- e a con0ormidade do monarca eram a cuna que dava impulso o0icial ao culto local ao &p8stolo 'antiago no seu sepulcro rec1m desco9erto5 $o presente caso 0oram duas3 e em di0erentes planos as autoridades que deram impulso ao culto apost8lico# primeiro o 9ispo3 na sua 0un*(o de ce0e da -gre)a local3 e em segundo lugar o so9erano3 como responsável por todas as decis>es religiosas ou pol,ticas do seu reino5

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"sta dupla lina de de0ensores e promotores do culto Jaco9eu deve ter6se mantido ao longo de muito tempo5 S verdade que alguns dos 9ispos de -ria Flavia se mostraram despreocupado n(o s8 no culto ao &p8stolo3 mas tam91m de toda a administra*(o espiritual da diocese3 que .como di o poema dos anos ==A que acompana a cr4nica de &l9elda/3 9rila pela presen*a de 'antiago3 no Nl8cus apostolicus ou Nl8cus sanctus5 O Camino de 'antiago de Compostela 1 uma rota secular de peregrina*(o religiosa3 que se estende por toda a Pen,nsula -91rica at1 a cidade de 'antiago de Compostela3 localiada no e+tremo Oeste da "spana3 onde se encontra o tmulo do ap8stolo Tiago5 Tiago 0oi um pescador que vivia Es margens do lago Ti9er,ades7 0ilo de e9edeo e 'alom13 e irm(o de Jo(o O "vangelista5 'egundo a tradi*(o3 ap8s a dispers(o dos ap8stolos pelo mundo3 Tiago 0oi pregar o evangelo na prov,ncia romana da al,cia3 e+tremo oeste espanol5 De volta a Jerusal1m3 o ap8stolo 0oi perseguido3 preso e decapitado a mando de Herodes no ano II5 'eus restos 0oram lan*ados para 0ora das muralas da cidade5 Os disc,pulos Teodoro e &tanásio recoleram seu corpo e levaram6no de volta para o Ocidente3 aportando na costa espanola3 na cidade de -ria Flavia5 O corpo do ap8stolo 0oi sepultado secretamente num 9osque camado !i9red8n5 &ssim3 o local permaneceu oculto durante oito s1culos5 :ma certa noite3 o ermit(o Pelayo o9servou um 0en4meno que ocorria neste 9osque# uma cuva de estrelas se derramava so9re um mesmo ponto do !i9red8n3 proporcionando uma luminosidade intensa5 Tomando conecimento das ocorrncias3 o 9ispo de -ria Flavia3 Teodomiro3 ordenou que 0ossem 0eitas escava*>es no local5 &ssim3 no dia G de Julo de .provavelmente/ =;A3 0oi encontrada uma arca de mármore com os restos do ap8stolo Tiago %aior5 & not,cia se espalou rapidamente3 e o local passou a ser visitado por andarilos de toda a "uropa a 0im de conecer o sepulcro do 'anto5 & quantidade de peregrinos aumentava intensamente a cada ano5 $o9res e WWW.IBEMAC.COM.BR 1

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camponeses dirigiam6se em caravanas3 caminando ou cavalgando em 9usca de 9n*(os3 cura para as en0ermidades3 cumprir promessas ou apenas aventuravam6se em terras distantes5 O rei &0onso -- ordenou que no local da desco9erta 0osse erigida uma capela em onra a '(o Tiago3 proclamando6o guardi(o e padroeiro de todo o seu reino5 "m pouco tempo3 uma cidade 0oi erguida em torno daquele 9osque3 e denominada Compostela5 & origem etimol8gica do nome remete ao latim# Campus 'tellae3 ou Campo das "strelas3 e assim a  )un*(o 0inal# Compostela5 $o ano de =LL3 &0onso --- construiu uma 9as,lica so9re o rstico templo erguido por seu antecessor5 Por1m3 oitos anos mais tarde3 a 9as,lica 0oi saqueada pelo ára9e &lmanor3 que respeitosamente3 preservou as rel,quias do ap8stolo5 "m ;es5 $(o tardou muito para que peregrinos de toda a "uropa come*assem a acorrer a Compostela para venerarem as rel,quias de 'antiago5 Tam91m 0oi comunicada a 9oa nova da desco9erta ao Papa !e(o --.KL6=;@/3 que deu conecimento ao mundo crist(o no escrito Nnoscat 0raternitas vestra que No corpo do 9em aventurado &p8stolo 'antiago 0oi transladado inteiro na "spana3 no territ8rio da alicia5

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'egundo consta3 o rei &0onso --3 comunicaria o 0ato a Carlos %agno3 imperador3 cu)a corte estava em &quisgrán3 de onde se origina a lenda do -mperador e seus er8is %artell e Roldán3 que3 segundo conta E lenda3 0oram ent(o E "spana para li9ertar o Camino que estava em poder dos mu*ulmanos5 O poeta e 0iloso0o ára9e &lgaal3 de Ja1n3 descreve em =I# N& sua Qaa9a 1 um ,dolo colossal que tm no centro da igre)a7 )uram por ele3 e dos locais mais long,nquos3 de Roma e de outros pa,ses3 acodem a ele em peregrina*(o e diem que a tum9a que se v dentro 1 a de 'antiago3 um dos doe &p8stolos 5555 O rei &0onso -- impressionado com o acado e aproveitando6se da ocasi(o3 declara a 'antiago protetor de toda a "spana e manda construir no local uma modesta capela de pedras e 9arro para acoler o mausol1u3 coloca um orat8rio de tal 0orma que este aca9a convertendo6se no local de cele9ra*>es comunicando6se com a nave por uma pequena porta3 ao seu redor se esta9eleceu um cemit1rio3 que esteve em uso at1 o s1culo 2-5 & partir desse ponto3 o pequeno local camado de Tamarisco que contava apenas com treentos a9itantes3 come*ou a crescer rapidamente3 convertendo6se em Compostela nome derivado de Campus 'tellae5 $ascia3 assim3 um dos mais importantes centros de peregrina*(o da Cristandade5 Com o novo culto cegam Es ordens religiosas3 os peregrinos e3 so9re o velo camino dru,dico3 recria6se uma rota atravessando a pen,nsula para visitar o tmulo do &p8stolo3 as pessoas partiam de vários pontos da "uropa3 percorrendo um longo camino ceio de perigo3 um camino que 0icaria conecido pelos s1culos 0uturos como o Camino de 'antiago do Campus 'tellae ou Campos das "strelas3 origem da palavra Compostela3 numa re0erncia Es lues vistas por Pelayo e E Via !áctea3 pois3 esta rota situa6se diretamente so9 a Via !áctea5 'endo uma das poucas rotas do mundo que n(o se 0ormou por motivos comerciais5 WWW.IBEMAC.COM.BR 12

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Os peregrinos que cegam a 'antiago de Compostela imaginaram o 'anto como sendo o primeiro dos peregrinos5 -sto )usti0ica o 0ato de em uma de suas representa*>es3 inclu,rem o cap1u3 o 9ast(o3 a capa3 a mocila3 a ca9a*a5553 tudo aquilo necessário a uma peregrina*(o pelos caminos3 que no desenrolar da -dade %1dia v(o con0igurando essa relativa unidade de cultura europeia que idealiou o romnico5 Os Templários e sua rela*(o com os Peregrinos de 'antiago N"m Puente la Reina á uma ponte7 em Pon0errada3 mais a oeste3 tam91m5 O Templo tam91m se esta9elece ali5 "m outros termos3 sem negligenciar os deveres de a9rigo3 mas sem se preocupar com a especialia*(o3 o Templo privilegiou3 nas estradas de 'antiago3 9em como em outras3 a 0un*(o de cruamento3 de passagem e de travessia de cursos dUágua5 Tais a0irmativas nos dei+am muito a pensar so9re o re0erido assunto3 temos conecimento de que a Ordem possuiu algumas rel,quias no camino 0rancs das peregrina*>es a 'antiago de Compostela3 tais como# a -gre)a de 'anta %aria de "unates7 em Pon0errada 0ica o magn,0ico castelo que era E 9ase da Ordem na regi(o5 Perto da cidade e+iste o re0gio de %an)ar,n3 uma casa de pedras viina a Fonce9ad8n3 uma vila 0antasma que atualmente come*a a reviver7 em Torres del Rio a -gre)a do 'anto 'epulcro e3 segundo alguns istoriadores a -gre)a do %onast1rio de -race5 & -gre)a de 'anta %aria de "unates &pesar de n(o estar na rota do camino 0rancs procedente de 'aint Jean de Pied6de6Port e sim no que passa por 'amport3 nos Pirineus &ragons3 a mesma a9re um amplo leque de especula*>es as mais 0antasiosas poss,veis3 a -gre)a de "unates n(o está imune Es mesmas3 WWW.IBEMAC.COM.BR 13

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podemos ler as diversas teorias so9re o assunto3 podendo cada uma apresentar as suas ra>es5 & -gre)a de "unates encontra6se situada no meio de uma plan,cie entre campos de lavoura3 n(o e+istindo nenuma constru*(o em seus arredores3 1 sem dvida um dos monumentos mais em9lemáticos e conecidos do Camino3 1 um dos maiores mist1rios e tam91m um dos mais valiosos5 Trata6se de um pequeno templo romnico de planta octogonal n(o sim1trica3 com a9side pentagonal rodeado por um corredor porticado a maneira de um claustro e+terior5 O seu corpo poligonal de oito lados 1 coroado com um telado piramidal de oito águas5 "m especial temos a sua portada ocidental ricamente ornamentada e carregada de sim9olismo5 $(o e+iste nenuma documenta*(o so9re a sua constru*(o3 podendo6se dier pertencer a meados do s1c5 2--5 Para alguns esse tipo de edi0ica*>es est(o vinculadas E Ordem dos Cavaleiros Templários3 que importaram do oriente estas peculiares plantas octogonal na imita*(o do Templo do 'anto 'epulcro de Jerusal1m por eles de0endidos dos mu*ulmanos durante longos anos5 -sso e+plicaria tam91m a 0un*(o como local de sepultamento5 'e)a como 0or3 n(o á provas documentais que certi0iquem a vincula*(o desse templo com a misteriosa Ordem %ilitar5 'em em9argo3 1 inolvidável o caráter de capela 0unerária similar a outras que encontramos3 como a de Vera Cru de 'eg8via3 e sem irmos muito longe3 em Torres del Rio a -gre)a do 'anto 'epulcro5 'e os Templários constru,ram "unate3 á de se perguntar# com que 0ins o 0ieram e com aquelas caracter,sticasM Para que usaramM Foi par8quia de um lugar despovoado3 ospital ou cemit1rio de peregrinosM Porque "unate Ncem portas se n(o e+istem tantas nem pouco mais ou menos5 !onge de tudo3 pode6se pensar que os mesmos praticavam naquele local seus rituais secretos de sua inicia*(o5 Os seus arcos e+ternos dei+am a antever que o local era indicado para se o9servar E WWW.IBEMAC.COM.BR 14

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apro+ima*(o de algu1m mesmo durante a noite3 porque "unate sugere cerim4nias noturnas E lu da lua penetrando pelos seus 8culos situados na sua cpula5 'e)a o que 0or a sua real ist8ria penetra na ona cinenta das imagina*>es3 dando lugar a um grande nmero de livros escritos a seu respeito5 Hugo de Payens Hugo de Payens .;es WWW.IBEMAC.COM.BR 23

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montaria um quadro claro do que 0oi denominado de desvirtua*(o dos princ,pios do cristianismo3 os quais teriam sido su9stitu,dos por uma eterodo+ia doutrinária de procedncia oriental3 so9remodo islmica5 $o entanto3 dentre as inmeras acusa*>es movidas contra os Templários3 uma ganaria especial notoriedade3 pois indicava adora*(o a um tipo de ,dolo3 algo dia98lico3 entendido como um s,m9olo m,stico utiliado pelos acusados em seus supostos ne0astos rituais5 $a 1poca das acusa*>es3 costumava6se dier que em cerim4nias secretas3 os Templários veneravam um desconecido dem4nio3 que aparecia so9 a 0orma de um gato3 um crnio ou uma ca9e*a com trs rostos5 $a acusa*(o3 em9ora se)a 0eita men*(o a adora*(o de uma ?ca9e*a?3 um ?crnio?3 ou de um ?,dolo com trs 0aces?3 nada 1 mencionado3 especi0icamente3 so9re a denomina*(o Bapomet5 Origens De onde3 ent(o3 teria surgido o termoM $(o se sa9e com precis(o onde surgiu o termo Bapomet5 :ma das poss,veis origens3 entretanto3 1 atri9u,da a pesquisa do arque8logo austr,aco Bar(o Josep Von Hammer6 P\rgstall3 um n(o simpatiante do ideal Templário3 que em ;=;@ escrevera um tratado so9re os alegados mist1rios dos Templários e de Bapomet3 sugerindo que a e+press(o proviria da uni(o de dois vocá9ulos gregos3 ?Bape? e ?%etis?3 signi0icando ?Batismo de 'a9edoria?5 & partir desta con)ectura3 Von Hammer especula a respeito da possi9ilidade da e+istncia de Rituais de -nicia*(o3 onde averia a admiss(o3 se)a aos mist1rios se)a aos segredos cultuados pela Ordem do Templo5

O 'im9olismo

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'egundo Von Hammer3 de acordo com suas desco9ertas3 os ,dolos Templários se tratavam de degenera*>es de ,dolos gn8sticos valentinianos3 sendo que3 de todos eles3 o mais imponente 0ormava uma estrana 0igura de um omem velo e 9ar9udo3 de solene aspecto 0ara4nico5 :m tra*o 9em marcante de todas as 0iguras era a 0orte presen*a de caracteres de erma0roditismo ou androginia3 tra*os que3 ainda de acordo com a descri*(o de Von Hammer3 endossariam ca9almente as acusa*>es de pervers(o movidas pelo clero contra os Templários5 Desta descri*(o aparece outra re0erncia que muito di so9re o mist1rio que cerca o nome Bapomet# ela aponta para a imagem de um ?omem velo?3 o qual seria adorado pelos Templários5 "ste ?omem velo? possu,a as mesmas caracter,sticas de Priapus3 aquele criado ?antes que tudo e+istisse?5 Contudo3 a mesma imagem3 por vees aparecendo com armas cruadas so9re o peito3 sugere pro+imidade com o Deus eg,pcio Os,ris3 avendo at1 quem a0irme ser Os,ris o verdadeiro Bapomet dos Templários5 'eguindo a mesma l8gica e pensamento de que o vocá9ulo Bapomet teria vindo da r1cia &ntiga3 tam91m e+iste a ip8tese de que sua procedncia este)a na con)un*(o das palavras ?Bape? e ?%etros?3 algo como ?Batismo da %(e?5 Por sua ve3 a partir deste racioc,nio3 surge uma outra proposi*(o poucas vees mencionada nos estudos so9re Bapomet3 a qual aponta ser ?Bape? e ?%etros? uma corruptela de Beemot3 um 0antástico ser 9,9lico de origens e9r1ias5 "sta teoria 1 importante3 visto Beemot ser citado .e por vees traduido/ como uma grande 0mea de Hipop8tamo que a9itava as águas do rio $ilo3 sendo uma das representa*>es da ?rande %(e?3 esposa do Deus 'et5 $a concep*(o eg,pcia dos Deuses3 a 0mea do Hipop8tamo 0a uma esp1cie de contra6parte do Crocodilo .Typon/3 da mesma 0orma pela qual e+istem os 9,9licos Beemot e !eviatan5 De acordo com o pesquisador Raspe3 outra de0ini*(o que gana importncia3 principalmente na a9ordagem dos cultos que atualmente s(o WWW.IBEMAC.COM.BR 2@

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rendidos a Bapomet3 mostra o suposto ,dolo dos Templários como uma 08rmula oriunda das doutrinas n8sticas de Basilides5 $este sentido as palavras anteriormente apresentadas3 que originaram o termo Bapomet3 seriam ?Bape? e ?%etios?5 &ssim3 ter,amos a e+press(o ?Tintura de 'a9edoria?3 ou o )á apresentado ?Batismo de 'a9edoria?3 como o signi0icado de Bapomet5 Considerando que a palavra Bapomet possua ra,es ára9es3 especula6se tam91m que ela se)a a corruptela de &9u0iamat .ou ainda Bu0iimat3 como pronunciado na "spana/3 e+press(o moura para ?Pai do "ntendimento? ou ?Ca9e*a do Conecimento?5 'e nos lem9rarmos das acusa*>es movidas contra os Templários3 de que eles adoravam uma ?Ca9e*a?3 veremos nesta ip8tese algo plaus,vel de ser aceito5 &pesar de todas as alus>es at1 aqui 0eitas3 a 0igura de Bapomet que se tornou mais 0amosa3 servindo de principal re0erncia para os ocultistas atuais3 1 mesmo aquela cunada no s1culo ;L pelo &9ade &l0onse !ouis Constant3 mais conecido pelo nome "lipas !evi aed3 ou simplesmente "lipas !evi5 De acordo com a descri*(o do &9ade3 pu9licada pela primeira ve em ;=I3 a imagem de Bapomet3 o Bode de %endes ou ainda o Bode do 'a99at3 1 0eita do seguinte modo# ?Figura pante,stica e mágica do a9soluto5 O 0aco colocado entre os dois ci0res representa a inteligncia equili9rante do ternário7 a ca9e*a de 9ode3 ca9e*a sint1tica3 que rene alguns caracteres do c(o3 do touro e do 9urro3 representa a responsa9ilidade s8 da mat1ria e a e+pia*(o3 nos corpos3 dos pecados corporais5 &s m(os s(o umanas para mostrar a santidade do tra9alo7 0aem o sinal do esoterismo em cima e em 9ai+o3 para recomendar o mist1rio aos iniciados e mostram dois crescentes lunares3 um 9ranco que está em cima3 o outro preto que está em 9ai+o3 para e+plicar as rela*>es do 9em e do mal3 da miseric8rdia e da )usti*a5 & parte 9ai+a do corpo está co9erta3 imagem dos mist1rios da gera*(o universal3 e+pressa somente pelo s,m9olo do caduceu5

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O ventre do 9ode 1 escamado e deve ser colorido em verde7 o semic,rculo que está em cima deve ser aul7 as pernas3 que so9em at1 o peito devem ser de diversas cores5 O 9ode tem peito de muler e3 assim s8 tra da umanidade os sinais da maternidade e do tra9alo3 isto 13 os sinais redentores5 $a sua 0ronte e em 9ai+o do 0aco3 vemos o signo do microcosmo ou pentagrama de ponta para cima3 s,m9olo da inteligncia umana3 que colocado assim3 em 9ai+o do 0aco3 0a da cama deste uma imagem da revela*(o divina5 "ste panteus deve ter por assento um cu9o3 e para estrado quer uma 9ola s83 quer uma 9ola e um esca9elo triangular5? Devido E e0icincia de sua idea*(o3 !evi propositalmente 0a com que se acredite que e+atamente essa 0orma de Bapomet era a presente na cele9ra*(o dos &ntigos %ist1rios5 & -magem de "lipas !evi & 0igura em9lemática do Bode de %endes3 de "lipas !evi3 como vemos no in,cio deste te+to do site nosisOnline3 0oi uma das primeiras3 sen(o a primeira3 que associou o 9ode ao ,dolo Templário5 S muito provável3 dada a condi*(o de sacerdote cat8lico do &9ade &l0onse !ouis Constant3 que a imagem B,9lica do sacri0,cio do Bode "+piat8rio tena le servido de inspira*(o5 O 9ode no "gito3 entretanto3 n(o possu,a um signi0icado religioso grande3 e+ceto por este culto sacri0icial3 promovido na cidade de %endes5 Da, a denomina*(o escolida por !evi3 o Bode de %endes5 Por1m3 1 signi0icativo mencionar que o 9ode3 do mesmo modo como atri9u,do ao carneiro3 sempre 0oi s,m9olo de 0ertilidade3 de li9ido e 0or*a vital5 Contudo3 enquanto o carneiro assume caracter,sticas solares3 o 9ode se relaciona Es lunares5 "m outras palavras3 1 costume relacionar carneiros3 ou cordeiros3 como s,m9olos de aspectos considerados ?positivos? das divindades3 enquanto que aos 9odes estariam reservados os ?negativos?5 WWW.IBEMAC.COM.BR 2F

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&ssim3 se naquele convencionou6se associar uma imagem de purea3 vida e santidade3 neste s(o associados lu+ria3 sacri0,cio e pervers(o5 "m am9os os casos3 contudo3 1 importante salientar que tanto o carneiro quanto o 9ode s(o claros s,m9olos de divindades solares3 sendo que no primeiro tem6se a e+alta*(o da Divindade3 enquanto no segundo a e+pia*(o e morte do Deus5 &s inscri*>es 'O!V" "T CO&:!& da imagem de "lipas !evi s(o outro claro e+emplo do en0oque dualista de seu Bapomet5 Originalmente presentes nos ante9ra*os do Herma0rodita de ]unrat3 esses dois preceitos misteriosos mostram que o &ndr8gino domina completamente o mundo elementar3 agindo so9re a naturea3 de modo inteiramente onipotente5 &s inscri*>es s(o dois polos que marcam o ciclo solar de Vida3 composta de era*(o3 $ascimento e %orte3 para depois aver uma nova era*(o que dará continuidade ao interminável ciclo da Vida5 "m seu livro está# ?O 9ode que 1 representado no nosso 0rontisp,cio3 tra na 0ronte o signo do pentagrama3 com a ponta para cima3 o que 1 su0iciente para 0aer dele um s,m9olo de lu7 0a com as m(os o sinal do ocultismo3 e mostra em cima a lua 9ranca de Cesed e em9ai+o a lua preta de e9ura5 "ste sinal e+prime o per0eito acordo da miseric8rdia com a  )usti*a5 :m dos seus 9ra*os 1 0eminino3 o outro 1 masculino3 como no andr8gino ]unrat3 cu)os atri9utos tivemos de reunir aos do nosso 9ode3 pois que 1 um nico e mesmo s,m9olo5 O 0aco da inteligncia que 9rila entre seus ci0res 1 a lu mágica do equil,9rio universal7 1 tam91m a 0igura da alma elevada acima da mat1ria3 como a cama está presa ao 0aco5 & ca9e*a orrenda do animal e+prime o orror do pecado de que s8 o agente material3 nico responsável3 deve para sempre so0rer a pena# porque a alma 1 impass,vel por sua pr8pria naturea3 e s8 cega a so0rer3 materialiando6se5 O caduceu3 que está em lugar do 8rg(o gerador3 WWW.IBEMAC.COM.BR 2G

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representa a vida eterna7 o ventre co9erto de escamas 1 a água7 o c,rculo que está em cima 1 a atmos0era7 as penas que vem depois s(o o em9lema do volátil7 depois3 a umanidade 1 representada pelos dois seios e os 9ra*os andr8ginos desta es0inge das cincias ocultas5 "is dissipadas as trevas do santuário in0ernal3 eis a es0inge dos terrores da -dade %1dia adivinada e precipitada do seu trono7 quomodo cecidisti3 !ci0erM O terr,vel Bapomet n(o 1 mais3 como todos os ,dolos monstruosos3 enigmas da cincia antiga e dos seus sonos3 sen(o um ier8gli0o inocente e at1 piedoso5? .Dogma e Ritual da <a %agia3 "d5 Pensamento/ & essa propriedade de trans0orma*(o3 ou melor3 ao elemento que permite esta trans0orma*(o3 os %estres deram o nome de %ercrio Filoso0al3 ou Zgua dos 'á9ios3 a mesma Tintura de 'a9edoria3 da qual 0alava o gn8stico Basilides ainda no s1culo --5 & imagem do Bapomet de "lipas !evi3 en0im3 1 a representa*(o em9lemática deste %ercrio Filoso0al ou do &ndr8gino Primordial5 Tam91m de "lipas !evi vem outra curiosa e+plana*(o so9re a origem do nome Bapomet3 que se tornou voga nos dias de o)e5 'egundo o erudito &9ade3 esta palavra era a 0orma ci0rada de se dier T"% OHP &B3 uma esp1cie de acr8stico inverso de Bapomet3 que 0ormaria a senten*a iniciática Templi Omnium Hominum Pacis &99as5 Como $ome %ágico de &leister Cro^ley Cro^ley usou este nome como motto na O5T5O5 Durante seis anos ele tentou desco9rir sua e+ata gra0ia5 "le sa9ia apenas que deveria ter = letras5

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:ma das suas parceiras mágicas3 doutora em 0armácia3 especialiada em análises patol8gicas e posteriormente per0umes3 0umava 8pio quando passou a ter vis>es3 diendo que ?:m Feiticeiro? gostaria de 0alar com ele5 Como Cro^ley insistiu em sa9er a identidade do ?Feiticeiro?5 Como teste perguntou# ?'e voc possu,a o conecimento superior que declarara3 ent(o diga6me3 como escreve6se BapometM? Como o a amiga n(o sa9ia nada de e9raico ou grego3 ele acou que seria um 9om teste5 & entidade respondeu que deveria aver um ?R? no 0inal .B&FV%-TR3 trocando &yin por Vau3 @ em ve de Kes de nosso entendimento3 o que nos pareceu correto e 9en10ico elogiamos3 e o que nos pareceu err4neo reca*amos5 I5 " tudo o que aconteceu naquele Conselo n(o pode ser contado nem recontado e para que n(o se)a tomado por precipita*(o nossa3 sen(o considerado com sá9ia prudncia3 dese)amos a discri*(o de am9os3 nosso onorável padre o 'enor Hon8rio e do no9re Patriarca de Jerusal1m3 "ste9an3 que conece os pro9lemas do !este e dos Po9res Cavaleiros de Cristo7 por conselo do concilio comum o aprovamos unanimemente5 "m9ora um grande nmero de padres religiosos reunidos em cap,tulo aprovou a veracidade de nossas palavras3 n(o o9stante n(o devemos silenciar os verdadeiros pronunciamentos e )u,os que emitiram5 5 Portanto3 eu3 Jean %icel3 a quem 0oi encomendado e con0iado t(o divino servi*o3 pela gra*a de Deus3 servi de umilde escri9a do presente documento por ordem do conselo e do venerável padre Bernardo3 a9ade de Clairvau+5 O nome dos Padres que compareceram ao Conc,lio @5 Primeiro 0oi %ateo3 9ispo de &l9ano3 pela gra*a de Deus3 legado da 'anta -gre)a de Roma7 Renaudb3 arce9ispo de Reims7 Henri3 arce9ispo de 'ens7 e seus cl1rigos# ocelinb3 9ispo de 'oissons7 o 9ispo de Paris7 o 9ispo de Troyes7 o 9ispo de Orlans7 o 9ispo de &u+erre7 o 9ispo de %eau+7 o 9ispo de Calons7 o 9ispo de !aon7 o 9ispo de Beauvais7 o a9ade de Velay3 que posteriormente 0oi arce9ispo de !yon WWW.IBEMAC.COM.BR 3

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e legado da -gre)a de Roma7 o a9ade Citeau+7 o a9ade de Pontigny7 o a9ade de Trois6Fontaines7 o a9ade de 't5 Denis de Reims7 o a9ade de 't6 "tienne de Di)on7 o a9ade de %olesmes7 ao anteriormente mencionado Bernardb3 a9ade de Clairvau+# cu)as palavras o anteriormente citado elogiou a9ertamente5 Tam91m estiveram presentes o mestre &u9ri de Reims7 mestre Fulcer e vários outros que seria tedioso mencionar5 " dos outros que n(o se mencionaram3 1 importante assentar3 neste assunto3 de que s(o amantes da verdade# eles s(o o conde Teo9ald7 o conde de $evers7 &ndr de Baudemant5 "stiveram no conc,lio e atuaram com per0eito e cuidadoso estudo selecionando o correto e descartando o que n(o les parecia )usto5 K5 " tam91m estava presente o -rm(o Hugues de Payens3 %estre de Cavalaria3 com alguns dos irm(os que o acompanaram5 "stes eram -rm(o Roland3 -rm(o ode0roy3 e -rm(o eo00roi Bisot3 -rm(o Payens de %ontdidier3 -rm(o &rcam9aut de 'aint6&mand5 O pr8prio %estre Hugues com seus seguidores anteriormente citados3 e+puseram os costumes e o9servncias de seus umildes come*os e um deles disse# "go principium qui est loquor vo9is3 que signi0ica ?"u que 0alo a v8s sou o princ,pio? segundo mina lem9ran*a pessoal5 =5 &gradou ao conc,lio ordinário que as deli9era*>es e o estudo das 'agradas "scrituras3 que se e+aminaram pro0undamente com a sa9edoria de meu senor Honoriusb3 papa da 'anta -gre)a de Roma3 e do Patriarca de Jerusal1m3 se 0iessem ali em con0ormidade com o cap,tulo5 Juntos3 e de acordo com os Po9res Cavaleiros de Cristo do Templo que está em Jerusal1m3 deve6se p4r por escrito e n(o esquecido3 elosamente guardado3 de tal 0orma que para uma vida de o9servncia possam se re0erir a seu criador como mais doce que mel e em con0ormidade com Deus3 cu)a piedade parece 8leo e nos permite ir a "le a quem dese)amos servir Per in0inita saecula saeculorum5&men5 &qui come*a a Regra dos Po9res Cavaleiros do Templo WWW.IBEMAC.COM.BR 3F

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L5 V8s3 os que renunciais E vossa vontade3 e v8s3 os outros3 os que servis a um rei so9erano com cavalos e armas para salva*(o de vossas almas e por tempo esta9elecido3 atendereis com dese)o virtuoso ao ouvir as matinas e ao servi*o completo3 segundo a lei can4nica e aos costumes dos mestres da Cidade 'anta de Jerusal1m5 O v8s3 veneráveis irm(os3 que Deus este)a convosco3 se prometeis desprear o mundo por perp1tuo amor a Deus3 desterrar as tenta*>es de vosso corpo3 sustentado pelos alimentos de Deus3 9e9er e ser instru,do nos mandamentos de $osso 'enor3 ao 0inal do o0,cio divino nenum deve temer entrar em 9atala se3 por 0im3 usais a tonsura5 ;es3 e onde repousem deverá sempre aver uma lu acesa at1 a man(5 " o &l0aiate se assegurará que os irm(os este)am t(o 9em tonsurados que possam ser e+aminados tanto de 0rente como de costas7 e n8s ordenamos que v8s adirais a essa mesma conduta no tocante a 9ar9as e 9igodes para que nenum e+cesso se mostre em seus corpos5 'o9re 'apatos pontiagudos e Cadar*os GG5 proi9imos os sapatos pontiagudos e os cadar*os e condenamos que um irm(o os usem7 nem os permitimos Equeles que servem na casa por tempo determinado7 melor3 proi9imos que os usem em qualquer circunstncia5 Porque 1 mani0esto e 9em sa9ido que essas coisas a9omináveis pertencem aos pag(os5 Tam91m n(o dever(o usar nem o ca9elo nem o á9ito demasiado compridos5 Porque aqueles que servem ao so9erano Criador devem surgir da necessidade dentro e 0ora mediante a promessa do pr8prio Deus que disse# "stote mundi quia ego mundus sum5 Wue quer dier# ?$as*a como eu nas*o?5 Como devem comer WWW.IBEMAC.COM.BR 42

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GA5 $o palácio3 ou o que deveria se camar re0eit8rio3 devereis comer )untos5 Por1m3 se estais necessitado de algo3 pois n(o estais acostumados aos utiliados pelos religiosos3 em vo 9ai+a e em particular devereis pedir o que necessitais na mesa com toda a umildade e su9miss(o5 Porque o &p8stolo disse# %anduca panem tuo cum silentio5 Wue signi0ica# ?Come teu p(o em silncio?5 " o 'almista# Posui ore meo custodiam5 Wue quer dier# ?"u reprimi mina l,ngua?5 Wue signi0ica que ?"u creio que mina l,ngua me trairia? o que vem a ser ?Calei para n(o 0alar mal?5 'o9re a !eitura da !i*(o GI5 'empre3 durante a re0ei*(o e ceia no convento3 que se leiam as 'agradas "scrituras3 se isso 0or poss,vel5 'e amamos a Deus3 suas 'antas palavras e seus 'antos %andamentos dese)aremos escutar atentamente7 e o leitor do te+to e+igirá silncio antes de come*ar a ler5

'o9re Recipientes e Cálices G5 Devido E escasse de recipientes os irm(os comer(o aos pares3 de tal 0orma que um possa o9servar de mais perto o outro para que nem a austeridade nem a a9stinncia em segredo se)am introduidas na re0ei*(o da comunidade5 " nos parece )usto que cada irm(o tena a mesma quantidade de vino em sua ta*a5 'o9re comer Carne G@5 Deverá ser su0iciente comer carne trs vees por semana3 e+ceto no $atal3 Todos os 'antos3 &ssun*(o e na 0estividade dos doe ap8stolos5 Porque se entende que o costume de comer carne corrompe o corpo5 Por1m3 se num )e)um em que se deve suprimir a carne cair numa WWW.IBEMAC.COM.BR 43

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ter*a60eira3 no dia seguinte será dada uma grande por*(o aos irm(os5 " nos Domingos todos os irm(os do Templo3 os capel(es e cl1rigos rece9er(o dois ágapes de carne em onra E santa ressurrei*(o de Cristo Jesus5 " os demais da casa3 que inclui os escudeiros e sargentos3 dever(o se contentar com uma re0ei*(o e ser agradecidos ao 'enor por ela5 'o9re as re0ei*>es durante a 'emana GK5 'o9re os outros dias da semana3 que s(o segunda60eira3 quarta60eira e inclusive 'á9ados3 os irm(os tenam duas ou trs re0ei*>es de vegetais ou outros pratos comidos com p(o7 e n8s cremos que se)a su0iciente e ordenamos que assim se)a3 de tal maneira que aquele que n(o comer em uma re0ei*(o o 0a*a na outra5 'o9re a re0ei*(o de 'e+ta60eira G=5 s 'e+tas60eiras3 que se o0ere*a E toda a congrega*(o re0ei*(o quaresmal3 oriunda da reverncia pela pai+(o de Cristo Jesus7 e 0areis a9stinncia desde a 0estividade de Todos os 'antos at1 a Páscoa3 e+ceto no dia de $atal3 da &ssun*(o e da 0estividade dos doe ap8stolos5 Por1m3 os irm(os de9ilitados ou en0ermos n(o dever(o ser o9rigados a isso5 Desde a Páscoa at1 a 0esta de Todos os 'antos podem comer duas vees3 conquanto n(o se)a a9stinncia geral5 'o9re dar ra*as GL5 'empre depois de cada re0ei*(o ou ceia todos os irm(os dever(o dar gra*as a Deus na igre)a e em silncio se essa se encontra no lugar onde 0aem a re0ei*(o3 e se n(o estiver no mesmo lugar onde a)am tomado a re0ei*(o3 com umildade dever(o dar gra*as a Cristo Jesus3 que 1 o 'enor que Prov5 Dei+ai que os peda*os de p(o rompido se)am dados aos po9res3 e os que este)am em rodelas inteiras se)am guardados5 WWW.IBEMAC.COM.BR 44

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"m9ora a recompensa dos po9res se)a o reino dos c1us3 se o0erecerá aos po9res sem qualquer dvida3 e a 01 Crist( os reconecerá entre os seus7 portanto3 concordemos que uma d1cima parte do p(o se)a entregue a vosso "smoleiro5

'o9re a %erenda Aes?5

'o9re a %aledicncia I=5 %andamos3 por divino conselo3 o evitar as pragas da inve)a3 maledicncia3 despeito e calnia5 Portanto3 cada um deve guardar elosamente o que o ap8stolo disse# $o sis criminator et susurro in populu5 Wue signi0ica# ?$(o acuses ou pre)udique o povo de Deus?5 %as quando um irm(o sai9a com certea que seu companeiro pecou3 em privado e com 0raternal miseric8rdia3 que se)a ele mesmo quem o admoeste secretamente3 e3 se n(o quiser escutar3 outro irm(o deverá ser camado3 e se os recusa a am9os3 dever(o di6lo pu9licamente perante o cap,tulo5 &queles que depreciam seus semelantes so0rem de terr,vel cegueira e muitos est(o ceios de grande tristea )á que n(o desarraigam a inve)a que sentem dos outros7 e por isso3 ser(o arremessados para a imemorável perversidade do dem4nio5 Wue ningu1m se orgule de suas 0altas IL5 &s palavras v(s se sa9e serem pecaminosas3 e as diem aqueles que se orgulam de seu pr8prio pecado 0rente ao )usto )ui Cristo Jesus3 o que 0ica demonstrado pelas palavras de David# O9mutui est silui a 9onis5 Wue signi0ica# ?Deveria inclusive re0rear6se de 0alar 9em e o9servar o silncio?5 Tam91m prevenis 0alar mal para evitar a desgra*a do pecado5 Ordenamos e 0irmemente proi9imos que um irm(o conte a outro irm(o3 ou a qualquer outro3 as a*>es de valentia que desempenou em sua vida secular e os praeres da carne que manteve com muleres imorais5 Dever(o ser consideradas 0altas cometidas durante sua vida anterior e se sa9e que 0oi e+pressa por algum outro irm(o3 deverá WWW.IBEMAC.COM.BR @1

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silenciá6lo imediatamente7 e se n(o consegue3 a9andonará o lugar sem permitir que seu cora*(o se)a maculado por essas palavras5

Wue $ingu1m Pe*a es o perd(o dos pecados que a)a cometido5 $enum irm(o pode ter a presun*(o de ser um omem que ca*a uma ave com outra5 &o contrário3 1 apropriado para um religioso agir de modo simples e umildemente3 sem rir e 0alar em demasia3 com pondera*(o e sem levantar a vo5 " por WWW.IBEMAC.COM.BR @3

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esta ra(o dispomos especialmente a todos os irm(os que n(o adentrem os 9osques com lan*as nem arcos para ca*ar animais3 nem que o 0a*am em compania de ca*adores3 e+ceto movidos pelo amor de preservá6los dos pag(os in0i1is5 $em devereis ir com cacorros3 nem gritar3 nem conversar3 nem esporear vosso cavalo s8 pelo dese)o de capturar um animal selvagem5

'o9re o !e(o @5 S verdade que aveis entregue vossas almas por vossos irm(os3 tal como o 0e Cristo Jesus3 e de0ender a terra dos incr1dulos pag(os3 inimigos do 0ilo da Virgem %aria5 "sta c1le9re proi9i*(o de ca*a n(o inclui de 0orma alguma o le(o5 Dado que vem sorrateiro e envolvente para capturar sua presa com suas garras contra o omem3 ide com vossas m(os contra ele5 Como podem ter propriedades e omens K5 "sta 9ondosa nova ordem a cremos emanar das 'agradas "scrituras e da divina providncia na 'agrada Terra do !este5 O que signi0ica que esta compania armada de cavaleiros pode matar os inimigos da cru sem pecar5 Por esta ra(o )ulgamos que deveis ser camados Cavaleiros do Templo3 com o duplo m1rito e o gar9o da onestidade7 que podeis possuir terras e mant6las3 vilare)os e campos e os governais com )usti*a3 e imponais vosso direito tal e como está especi0icamente esta9elecido5 'o9re os D,imos

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=5 V8s aveis a9andonado as sedutoras riqueas deste mundo e vos aveis su9metido voluntariamente E po9rea7 e por isso resolvemos que v8s que viveis em comunidade possais rece9er d,imos5 'e o 9ispo da localidade3 a quem o d,imo deveria ser entregue por direito3 dese)a dá6lo por caridade com o consentimento do cap,tulo3 pode doar esses d,imos que possui sua igre)a5 " mais3 se um ple9eu guarda os d,imos de seu patrim4nio para si3 em des0avor da igre)a3 e dese)a cede6los a v8s3 o podeis aceitar com a permiss(o do prelado e seu cap,tulo5 'o9re 0aer )u,os L5 'a9emos3 )á que o vimos3 que os perseguidores e amantes de lutas e dedicados cruelmente a atormentar os 0i1is da 'agrada -gre)a e seus amigos3 s(o incontáveis5 Pelo claro )u,o do conselo3 ordenamos que se algu1m3 nos lugares do !este ou em qualquer outro s,tio3 os solicita parecer3 porque crentes e amantes da verdade3 deveis )ulgar o 0ato se a outra parte concorda5 "ste mesmo mandato se aplicará sempre que algo les se)a rou9ado5 'o9re os -rm(os -dosos @es al1m das montanas 0alsos irm(os3 omens casados e outros3 que 0ingiam ser irm(os do Templo3 as usaram para )urar so9re elas so9re assuntos mundanos5 Trou+eram tanta vergona e pre)u,o E Ordem de Cavalaria que at1 seus escudeiros riram7 e por esta ra(o sugiram muitos escndalos5 Portanto3 que se les entregue á9itos negros3 mas se esses n(o se pode encontrar3 les deverá ser dado o que se encontre nessa prov,ncia ou que se)a mais econ4mico que o 9urel5 WWW.IBEMAC.COM.BR @G

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'o9re irm(os Casados @L5 'e omens casados pedirem para ser admitidos na 0raternidade3 prestar 0avores e ser devotos da casa3 permitimos que os rece9ais so9 as seguintes condi*>es7 ao morrer dever(o dei+ar uma parte de suas propriedades e tudo que tiverem o9tido desde o dia de seu ingresso5 Durante sua permanncia3 dever(o levar uma vida onesta e comprometerem6se a agir em 0avor de seus irm(os3 por1m3 n(o dever(o levar á9itos 9rancos nem mandil5 " mais3 se o senor 0alecer antes de sua esposa3 os irm(os 0icar(o s8 com uma parte de seus 9ens3 dei+ando para a dama o resto a 0im de que possa viver soina durante o resto de sua e+istncia3 posto que n(o 1 correto perante n8s3 que ela viva como con0rade em uma casa )unto a irm(os que prometeram castidade a Deus5 'o9re -rm(s Kes reservadas aprendendo a se identi0icar como verdadeiros Cavaleiros Templários 9em como a identi0icar os ma*ons no grau de &prendi5 J:R&%"$TO DO' C&V&!"-RO' T"%P!ZR-O' "ste )uramento remonta a 1poca medieval dos leg,timos Cavaleiros Templários3 a sua 08rmula sagrada3 direta e simples 0oi conservada nos dias de o)e e 1 aplicada nas verdadeiras inicia*>es e investiduras dos novos Cavaleiros Templários5 O aluno que pretenda tornar6se um verdadeiro Templário de corpo e alma deverá es0or*ar6se para 0aer esse  )uramento5 Para a)udá6lo3 daremos uma 9reve e+plica*(o dos preparativos que antecedem o momento do )uramento5 :tens,lios necessários# :m altar .pode ser uma mesa/ com uma toala 9ranca7 um casti*al ou suporta para vela7 uma vela 9ranca7 08s0oros7 um a9a0ador de velas7 um cruci0i+o7 um cálice de vino tinto ou suco de uva7 :m peda*o de p(o de milo ou 9roa de milo7 uma pequena quantidade de aeite e+tra virgem7 uma espada templária .espada reta3 com WWW.IBEMAC.COM.BR F

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empunadura em cru/5 Papel com o )uramento escrito5 :m crnio imitando o umano3 tanto de gesso ou de resina ou de outro material s8lido e com peso5 :ma camisa ou camiseta 9ranca5 Prepara*(o dos utens,lios# Pre0ira praticar o )uramento dos Cavaleiros Templários quando estiver soino em sua casa5 Reserve um aposento onde 0ique 0ora das vistas de parentes e amigos5 & mesa servirá como um altar3 deverá ser 0orrada com uma toala 9ranca5 O cruci0i+o 0icará so9re o altar e por trás dele deverá ser acessa a vela 9ranca5 &o lado do cruci0i+o será colocado o crnio5 O aeite3 o vino ou suco de uvas e o peda*o de p(o tam91m ser(o colocados so9re o altar5 &o 0inal do  )uramento a cama da vela n(o poderá ser e+tinta por sopro3 mas somente pela a*(o de um a9a0ador5 Papel com o )uramento para ser lido no momento da solenidade5 O aeite deverá estar em um recipiente de vidro ou 9rone ou ainda de co9re3 mas nunca em plástico3 assim tam91m 0ará com o vino ou suco de uvas5 $a ora do )uramento# &p8s ter preparado o aposento como e+plicado acima3 certi0ique6se que ningu1m o está o9servando e se poss,vel tranque a porta do quarto ou da sala para que n(o se)a interrompido pelo camado de parentes ou amigos5 Desligue o celular3 rádio e tv que este)a pr8+imo5 Compreenda que se trata de uma cerim4nia ritual,stica muito antiga3 muito s1ria e que e+ige todo o respeito que voc puder emprestar no momento para a cele9ra*(o5 Tomado de um esp,rito s1rio e silencioso3 diri)a6se a 0rente do altar5 & espada templária deverá estar em sua cinta5 Deverá estar tra)ando a camisa 9ranca5 &cenda a Vela5 Bei)e o cruci0i+o de 0orma solene e respeitosa5 Tome o crnio com a m(o esquerda colocando a direita no cora*(o e repita# NO crnio que a tudo assiste3 tu serás a nica testemuna deste meu ato7 con0io somente em ti e em outro Cavaleiro Templário5 Deposite o crnio novamente no altar5 &)oele6se a moda do Templários com o )oelo direito no c(o e o esquerdo levantado5 "mpune a espada templária de 0orma que tanto a sua direita quanto a m(o esquerda se apoiem nela .templário em ora*(o/5 !eia o )uramento que deverá ter escrito na 0ola de papel .deverá e+istir lu su0iciente no quarto para a leitura/#

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N$(o demonstre medo diante de seus inimigos5 'e)a 9ravo e )usto e Deus o amará5 Diga sempre a verdade3 mesmo que isso o leve E morte5 Prote)a os mais 0racos e se)a correto5 &ssim3 voc estará em pa com Deus e contigo5 'e)a !eal a Deus3 a esta -gre)a e ao seu r(o6mestre5 'e está igre)a cair e se o seu r(o %estre %orrer ent(o 'e)a !eal ao Povo e a sua conscincia5 &gora levante6se3 recoloque a sua espada na cintura para que tena as m(os livres5 & Ceia dos Templários &p8s a leitura do )uramento3 levante6se3 pegue a ta*a com o suco de uvas ou vino3 apresente6o aos c1us e diga N"is o meu sangue que 1 derramado por v8s3 quem 9e9er desta 0onte )amais terá sede5 Tome do cálice at1 o 0inal5 Pegue o peda*(o de p(o3 apresente6o aos c1us e diga# N"is a mina carne que 1 apresentada a vos3 quem dela se alimentar  )amais terá 0ome5 Coma do p(o at1 o 0inal5 Faendo o voto de silncio e selando os lá9ios &gora segure o vidro de aeite e mole o polegar da m(o direita3 0a*a o sinal da cru na testa e diga# N'enor puri0icai os meus pensamentos5 Fa*a o sinal da cru so9re os lá9ios e diga# 'enor puri0icai as minas palavras5 Fa*a novamente o sinal da cru so9e os lá9ios e agora diga# Wue meus lá9ios mantenam segredo so9re os ensinamentos dos Cavaleiros Templários5 &gora 0a*a o sinal da cru nas costas da m(o esquerda3 em seguida mole o polegar da m(o esquerda e com ele 0a*a o sinal da cru nas costas da m(o direita3 agora diga# 'enor que minas a*>es se)am sempre dignas aos vossos olos5

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CO$'&R&Y[O & consagra*(o de um Cavaleiro Templário somente poderá ser 0eita por outro Cavaleiro Templário que tena o rau de r(o6Prior3 1 uma cerim4nia revestida de toda a 0ormalidade e que n(o poderá ser realiada em si mesmo3 portanto3 0ica claro que e+iste o )uramento praticado por si mesmo3 mas n(o e+ista a Nautoconsagra*(o5 "ste 1 o 0inal do )uramento5 Doravante passe a comportar6se como um Cavaleiro Templário3 para isso siga algumas regras 9ásicas# ;5 'e)a sempre gentil e lem9re6se de que a gentilea n(o compromete a valentia7 G5 'e)a tolerante com as demais pessoas3 escute o que elas tm a dier3 compreenda os pontos de vistas di0erentes dos seus so9re vários assuntos e3 principalmente3 n(o dei+e que os outros te irritem3 n(o d a eles esse poder5 A5 'e)a um cavaleiro para com as damas3 com os senores e principalmente com as crian*as e idosos5 I5 &ntes das re0ei*>es 0a*a uma 9reve ora*(o3 agrade*a a Deus ter "le permitido que mais uma ve voc se alimentasse5 5 Procure corrigir antigos v,cios7 @5 &dquira novos á9itos .saudáveis/ tais como praticar um esporte .caminada/3 leitura de 9ons livros ou )ornais3 ouvir 9oa msica .clássica3 canto gregoriano etc/ K5 &)a de modo que as pessoas ao seu redor perce9am que ouve uma mudan*a no seu comportamento5

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O $ovi*o Passaremos agora a dar detales so9re a vida do $ovi*o3 antes e depois que ingressava para a Ordem dos Templários5 Wuando nos re0erimos ao N$ovi*o em cavalaria3 istoricamente estamos nos re0erindo geralmente a )ovens3 praticamente crian*as3 a partir dos seus = anos de idade3 uma ve que a vida era muito cura na "uropa medieval considerava6se um omem adulto aquele na 0ai+a dos seus ; anos de idade3 principalmente se tivesse um 0,sico mais avanta)ado do que os outros da mesma idade5 "ssas crian*as eram camados de Nnovi*os ou Ncavalari*os5 'uas 0un*>es )unto aos seus senores era a de cuidar dos está9ulos e dos cavalos3 dar 9ano3 alimentar3 cuidar do aspecto geral etc5 Todo o servi*o pesado era realiado por eles5 $a sociedade medieval3 pro0undamente dominada pela religiosidade e misticismo3 era senso comum interpretar o surgimento de doen*as e epidemias como sendo resultados da ira divina pelos pecados umanos5 %ais dramática ainda era a situa*(o das crian*as3 muitas vees a9andonadas em estradas3 9osques ou mosteiros pelos pais3 que n(o tinam como sustentá6las5 &l1m disso3 avia tam91m grande nmero de 8r0(os3 devido ao elevado ,ndice de mortalidade no parto# a 0alta de igiene provocava a camada 0e9re puerperal3 que causava a morte da m(e3 e a incidncia de 9lenorragia .doen*a se+ualmente transmiss,vel/ muitas vees contaminava o 0ilo3 causando cegueira5

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$uma popula*(o supersticiosa3 que interpretava todos os acontecimentos naturais como e+press(o da vontade divina3 a doen*a era vista como puni*(o pelos pecados5 Para se livrar desses pecados3 as pessoas 0aiam ent(o penitncias3 compravam indulgncias e procuravam viver de acordo com os mandamentos da -gre)a5 %as3 como nem sempre conseguiam manter uma vida regrada3 casta e desapegada das coisas e praeres materiais3 omens e muleres viviam em constante preocupa*(o com a morte e com o )ulgamento de Deus5 'endo praticamente a nica re0erncia para a popula*(o3 em quase todos os assuntos3 )á que n(o avia "stados organiados e normas p9licas3 a -gre)a assumia a tare0a de controlar e organiar a sociedade5 :m e+emplo# como n(o avia registro p9lico dos nascimentos3 o nico documento da pessoa era o 9atist1rio .linQ para dicionário/5 Devido E elevada ta+a de mortalidade in0antil as crian*as eram 9atiadas logo que nasciam3 pois os pais queriam garantir para seus 0ilos um lugar no Para,so5 Os nomes dos 9e9s derivavam3 em sua maioria3 dos nomes de santos3 de personagens da B,9lia ou dos av8s ou amigos in0luentes3 e em diversas regi>es n(o se usava o nome da 0am,lia5 Tam91m n(o e+istia casamento o casamento civil3 como o)e3 mas apenas um contrato entre as 0am,lias dos noivos5 "m geral3 e principalmente entre no9res3 o casamento era negociado pelas 0am,lias de acordo com o seu interesse em aumentar a posse de terras3 a riquea e o poder3 ou para 0ortalecer alian*as militares5 Os noivos n(o participavam desses acertos e3 em muitos casos3 s8 se coneciam no dia da cerim4nia .a muler3 com cerca de ;G anos3 e o omem com mais do do9ro da idade dela/5 O casamento por amor3 de verdade3 s8 passou a e+istir na "uropa por volta do s1culo 2V--5 eralmente3 nas 0am,lias no9res3 s8 o 0ilo mais velo se casava3 e os outros se tornavam mem9ros do clero ou cavaleiros errantes3 que partiam para as guerras ou em 9usca de aventuras e 0ortuna3 )á que toda a eran*a dos pais era reservada para o 0ilo primognito5 &s muleres que WWW.IBEMAC.COM.BR F2

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n(o se casavam iam para conventos ou se tornavam damas de compania das casadas5 O que era a in0nciaM O mundo medieval certamente teve uma concep*(o de in0ncia3 por1m esta muitas vees 0oi de0inida de 0orma imprecisa5 O estudo da crian*a medieval tem sido assim3 a0astado dos o9)etivos dos istoriadores3 repetindo6se que so9re esse tema as 0ontes s(o silenciosas ou escassas3 que d(o da crian*a unicamente representa*>es de0ormadas3 ou ainda que ela 0osse considerada um adulto em miniatura3 um ser sem interesse com o qual a civilia*(o medieval pouco ou nada se preocupara5 & ideia de que o ?sentimento da in0ncia? e as preocupa*>es educativas s(o um 0en4meno recente3 nascido no decorrer do s1culo 2V---3 1 outro princ,pio vulgarmente aceite5 O 0ato dos tra)es in0antis serem iguais aos dos adultos3 re0or*ava essa ideia5 -mportante destacar que a crian*a era considerada um ser ativo na sociedade3 )á que era regida por uma legisla*(o pr8pria5 Para Pilippe &ris e Hey^ood3 a ideia de in0ncia estava ligada a ideia de dependncia5 &ris apresenta as crian*as medievais inseridas gradualmente no mundo dos adultos a partir de uma idade precoce3 a)udando os pais3 tra9alando na condi*(o de servas ou desenvolvendo o aprendiado de um o0,cio5 &s crian*as no Priorado dos Templários &s crian*as que cegavam at1 o Priorado dos Templários para serem adotadas3 geralmente vinam dos or0anatos ou das a9adias7 em sua maioria eram crian*as que )á aviam perdidos os pais3 ou re)eitadas por eles e para completar sua desgra*a n(o eram aceitas nem mesmo pelos padres ou 0reiras que os )ulgavam Nendia9radas e os colocavam para 0ora dos or0anatos3 mosteiros e conventos5

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Jogadas E pr8pria sorte3 uma ou outra conseguia cegar .levadas por caravanas/ at1 a Cidade 'anta de Jerusal1m e lá eram entregues para os Templários que passavam a cuidar delas5 $(o apenas cuidavam3 mas ensinavam os o0,cios dos está9ulos e da &rte da Cavalaria3 9em como a luta com a espada e arqueria .arco e 0leca/5 &prendiam cincia .astrologia e qu,mica/ religi(o3 culinária e medicina .principalmente so9 a in0luncia dos ára9es que estavam em constante contato com os templários5/ &s crian*as que eram 0ilos dos no9res .CavaleirosTemplários O0iciais do rau If5/3 eram igualmente educados em todos esses o0,cios e compartilavam o campo de tra9alo e estudos com as demais crian*as e dividiam at1 mesmo os aposentos3 pois segundo o m1todo de vida dos templários todos eram tratados em igualdade de condi*>es5 Com o passar dos anos3 novi*os tornavam6se escudeiros3 da, por diante )á rece9iam outras instru*>es dentro das artes .praticamente as mesmas artes porem de 0orma mais apro0undada/5 & carreira do novi*o passava3 de grau em grau3 al1m do escudeiro at1 o sargento das armas e ao 0inal o grau de O0icial3 onde se sagrava realmente Cavaleiro Templário e era reconecido como tal pelos seus pares3 pela igre)a e pela corte5 :ma ve Cavaleiro Templário3 o omem dominava a Narte da guerra e das religi>es3 uns se 0ormavam no modo militar e outros pre0eriam a parte sagrada do templarismo5 &m9os lutavam contra o mal3 uns en0rentavam o mal encarnado e outros lutavam contra as trevas do mundo espiritual5 S importante lem9rar3 que devido ao curto espa*o de tempo que se considerava pela longevidade3 pois vivia6se em m1dia at1 os A anos .omem/ e G anos .muler/3 um omem dedicado aos estudos era consagrado Cavaleiro Templário entre ;K e GG anos5 !8gico que e+istiam as e+ce*>es e que alguns omens viviam entre  e @< anos e eram considerados Ne+tra mente velos e sá9ios5 & educa*(o o0erecida para as crian*as e )ovens em geral pela Ordem dos Cavaleiros Templários de Jerusal1m tornou6se t(o 0amosa que em pouco tempo tornou6se espantoso e acentuado o nmero de 0am,lias de toda a "uropa que enviavam seus 0ilos3 ainda crian*as .entre  e = WWW.IBEMAC.COM.BR F4

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anos de idade/ para serem criadas no Priorado3 e+igindo que dentre as Nantigas regras dos Cavaleiros Templários 0osse 0i+ada a proi9i*(o de se aceitarem crian*as para serem educadas pelos templários e3 caso 0ossem aceitas3 que n(o prestassem seus votos3 devido a tenra idade3 0alta de conecimento e at1 de compreens(o so9re os votos que todo cavaleiro era o9rigado a prestar5 Ve)amos a Nantiga regra que passou a proi9ir a aceita*(o de meninos dentro do Priorado# 'o9re n(o aceitar meninos “14. Embora a regra dos santos padres permita receber meninos na vida religiosa, nós o desaconselhamos. Porque aquele que deseje entregar seu filho eternamente na ordem de cavalaria deverá educálo at! que seja capa" de usar as armas com vigor e liberar a terra dos inimigos de #risto $esus. Ent%o, que sua m%e e pai o levem & casa e que sua peti'%o seja conhecida pelos irm%os( e ! muito melhor que n%o tome os votos quando menino, sen%o ao ser maior, pois ! conveniente que n%o se arrependa disso, do que o fa'a. E em seguida que seja posto & prova de acordo com a sabedoria do )estre e irm%os, conforme a honestidade de sua vida ao solicitar ser admitido na irmandade.*

Vamos relem9rar quais eram os votos tomados pelos Cavaleiros Templários e assim notaremos que uma crian*a realmente n(o tina condi*>es de discernir3 por sua pr8pria vontade3 se realmente queria aceitar essas imposi*>es para toda a vida3 ve)amos#

“+queles que desejam entrar para a rdem dos #avaleiros de #risto tomando o tr-plice voto de 1/ #astidade, 0/ Pobre"a e / bedi2ncia, dedicando suas vidas, dali at! a morte, & prote'%o dos peregrinos e & garantia do 3eino de #risto.*

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$ovi*os n(o eram apenas as crian*as & no*(o de que o novi*o era um cargo apenas para crian*as n(o 1 correto5 &lguns )ovens se apresentavam ao Priorado com a inten*(o de servir ao Cristianismo na uerra 'anta .Cruadas/ e para isso eram encaminados aos Cavaleiros Templários para que se alistasse5 Jovens com idade variando entre ;I e ;= anos de idade eram aceitos3 mesmo sem conecimento algum da arte da guerra3 porem a primeira instru*(o que rece9iam era a mesma praticada pelos novi*os5 $enum omem era consagrado Cavaleiro Templário se n(o tivesse passado pelas e+perincias anteriores5 & nica 0orma de n(o passar por todo o ensino anterior era ser 0ilo de um no9re da corte europeia e ter um Cavaleiro Templário que o a0ian*asse5 &os novi*os era ensinada a prática da medita*(o3 que os Cavaleiros Templários aviam aprendidos no intercm9io com os ára9es e principalmente com No velo da montana que era o l,der de uma organia*(o3 vista por muitos como uma seita3 conecida pelo nome de Nassassinos os quais dominavam práticas de luta semelantes aos samurais3 entravam e saiam dos castelos e 0orti0ica*>es praticamente sem serem notados3 eram e+,mios guerreiros com todas as armas e invenc,veis na luta corporal3 n(o tinam apego algum a pr8pria vida e estavam dispostos ao sacri0,cio mortal para alcan*ar seu o9)etivo que era geralmente a morte de um no9re de uma das cortes5 & medita*(o ensinada aos novi*os era o in,cio das práticas esot1ricas t(o comuns entre os Cavaleiros Templários5 "ra conecida como Na semente5 &9ai+o transcrevemos o ensinamento que deverá ser praticado pelo novi*o todos os dias enquanto se mantiver nesse grau5

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Procure um local calmo e garanta que n(o será interrompido durante a prática deste e+erc,cio3 voc precisa de pelo menos uns ; minutos5 "+erc,cio "spiritual N& 'emente

N&)oele6se no c(o com am9os os )oelos5 Depois sente6se nos seus calcanares e a9ai+e o corpo5 "stique os 9ra*os para trás5 Voc está numa posi*(o 0etal5 &poie6se para o lado direito e de dei+e seu corpo tocar o c(o completamente5 Voc está deitado mas mant1m a posi*(o 0etal5 &gora rela+e e esque*a todas as tens>es5 Respire calma e pro0undamente5 &os poucos voc vai perce9endo que 1 uma minscula semente3 cercada pelo con0orto da terra5 Tudo está quente e gostoso ao seu redor5 Voc dorme um sono tranquilo5 De repente3 um dedo se move5 O 9roto n(o quer mais ser semente3 ele quer nascer5 !entamente voc come*a a mover os 9ra*os e depois seu corpo irá se erguendo3 se erguendo3 at1 que voc estará sentado nos seus calcanares5 &gora voc come*a a levantar6se5 e lentamente3 lentamente3 estará ereto e de )oelos no c(o5 Durante todo este tempo voc imaginou que 1 uma semente se trans0ormando em 9roto e rompendo pouco a pouco a terra5 Cegou o momento de romper a terra por completo5 Voc vai se levantando lentamente3 colocando um p1 no c(o3 depois o outro3 lutando contra o desequil,9rio como um 9roto luta para encontrar seu espa*o5 &t1 que voc 0ica em p1 imagina o campo ao seu redor3 o sol3 a agua3 o vento e os pássaros5 S um 9roto que come*a a crescer5 !evanta3 devagar3 os 9ra*os3 em dire*(o ao c1u5 Depois vai se esticando cada ve mais3 cada ve mais3 como se quisesse agarrar o sol imenso que 9rila so9re voc e le dá 0or*as3 e le atrai5 'eu corpo come*a a 0icar cada ve mais r,gido3 seus msculos retesam6se todos3 enquanto voc se sente crescer3 crescer3 crescer e se tornar imenso5 & tens(o vai aumentando cada ve mais3 at1 tornar6se dolorosa3 insuportável5 Wuando voc n(o aguentar mais3 de um WWW.IBEMAC.COM.BR FF

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grito e a9ra os olos5 Repita este e+erc,cio no grau de novi*o todos os dias5

-magens e ilustra*>es re0erentes ao rau de $ovi*o

&0onso -- No Casto con0orme o Pergamino & e+istente na Catedral de Compostela

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lápide sepulcral de Teodomiro, bispo de Iria, encontrada em 1955 na Catedral de Santiago

A I#re7a de Eu"ates "o meio da ime"sid+o dos campos de lavoura.

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IMAGEM DE JACUES DEMOLA 7DEMOLÉ; EM VESTES TEMPLÁRIAS E NA OGUEIRA

A =*.$!+ +6+*"  BAPOMET

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IMAGEM DO DEUS JANUS

IMAGEM DA ESPADA TEMPLÁRIA COM O PUNO EM CRUW

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E/ O!+%&"

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