Temas de PNL

May 5, 2019 | Author: Su1977 | Category: Neuro Linguistic Programming, Thought, Emotions, Autoajuda, Time
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Temas de PNL...

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Carlos Baltazar Coach e Trainer de PNL

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Conteúdo

O que é a PNL 1. Casar Sonhos com Objectivos 2. Comunicação e Linguagem 3. Re-enquadrar positivamente 4. O Princípio da Intenção Positiva 5. O Passado não volta mais 6. Causa ou Efeito

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6 Temas da PNL para o teu dia-a-dia

A

Programação

Linguística

é

uma

Neuro

A PNL estuda a mente humana, recriando

psicologia



que surgiu nos anos 70 nos EUA.

pragmática e funcional ao estudo da

ao

consciente

Activa recursos



É uma metodologia de



processos

Estuda e transforma a estrutura da experiência subjectiva

Como nos podemos sentir bem, •

com acesso a todos os nossos

Desbloqueia e corrige padrões deficientes

padrões



ineficazes do passado e atingindo objectivos

de

Enquadramento Positivo

humana.

nossos

Traz



mente, na perspectiva da excelência

os

manual

inconscientes

 A PNL oferece uma abordagem

resolvendo

seu

instruções.

prática do desenvolvimento humano

recursos,

o

Dá-nos a chave para o manual de utilização da mente

mais



Fornece ferramentas para dominar o processo de comunicação

importantes.

Este é um pequeno guia com temas importantes para integrares na tua vida. Agradeço a tua atenção e os teus comentários. Lembra-te: para obter resultados diferentes é preciso acção diferente. NOTA: A PNL é justamente famosa por oferecer um vasto conjunto de técnicas práticas para a resolução de problemas e activação de recursos. A sua exposição excede o âmbito desta publicação. Para este efeito, recomendamos o treino com um formador qualificado. Carlos Baltazar Coach e Trainer de PNL

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1 Casar sonhos com objectivos Se não seguirmos a nossa chamada, pode suceder que nos encontremos, a dada altura da nossa vida, no topo da escada mas descobrimos que ela estava encostada à parede errada. J. Campbell

O que falta aos sonhos para se tornarem objectivos? Alicerces na realidade e um plano de acção.

Vale a pena sonhar?

Claro que sim, como diz o poeta “o Sonho comanda a Vida”. No entanto, o que são sonhos sem objectivos concretos? Provavelmente, não passarão de ideias vagas ou imagens atraentes sem suporte real. E o que são objectivos sem sonhos que lhes dêem vigor? Simplesmente metas para alcançar e logo partir para outras.

Pode um SONHO revelar-se uma decepção ao concretizar-se? Ou aterrorizar-te se não o seguires?

Decerto que sim, mas somente se tivesses dado a esse sonho o poder de te validar ("sou bom e importante se obtiver esse sucesso...") ou de te fazer feliz ("serei feliz após conseguir tal e tal...")

Temos sonhos para nos 'dopar' o ego e nos perseguir com as sombras da sua inacessibilidade ou para nos iluminar o caminho?

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O que podemos fazer dos sonhos? 

São alcançáveis sob controlo próprio dentro de um prazo razoável, com metas específicas?

Dica: Transforma esses sonhos em objectivos, resultados e projectos que te  gratifiquem não só na sua conclusão mas também, e principalmente, durante o seu desenvolvimento .



São sonhos de encantar, sem possibilidade de os concretizar de uma forma sustentável em termos práticos?

Dica: Tudo bem; não tens de te desfazer deles nem de sofrer por não os atingir. Estes sonhos podem ser faróis que iluminam um caminho distante. Sabes da sua presença, confortas-te com a sua luz mas não tens necessariamente de os seguir. Por enquanto...

 A PNL afirma que ter um bom objectivo é dispor de um programa neurológico para o  sucesso. Se tens sonhos sem objectivos podes perguntar-te: -O que vou conseguir especificamente  quando os realizar?. -Que pessoa vou ser?  Que sentimentos vou viver? Então, só precisas de escolher quais os objectivos que te irão permitir viver o teu sonho. Se tens objectivos sem um sonho podes perguntar-te: -O que é realmente importante para mim, com grande significado na minha vida , para além do sucesso deste objectivo? Se não houvesse limites, o que é que eu gostava mesmo que acontecesse? Que resultado quero obter, tão super-motivador que me quero pôr em movimento só de pensar nele?  Então tens o teu sonho.

 A combinação de um bom sonho e objectivos bem  formulados é invencível  Aos sonhos e objectivos precisas de lhes adicionar acção determinada e flexibilidade. Quando tiveres determinado os teus objectivos, cuida que obedeçam aos seguintes critérios de boa formulação. Se não obedecerem, só tens que os reformular. Ou escolher outros.

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Critérios da PNL para objectivos bem formulados



Positivo. Exprime o teu objectivo de uma forma afirmativa. Se começares por dizer que aquilo que queres é NÃO fazer…NÃO ter…, encontra o que QUERES ter em vez disso.



Dependendo de ti. O caminho para o teu objectivo deve ser iniciado por ti e, salvo circunstâncias exteriores fora de controlo, deves poder mantê-lo sem depender de outros.



Primeiro passo identificado . O que vais fazer para começar a atingir o teu objectivo?



Especificado e contextualizado. Objectivos muito vagos e sem um contexto onde irão acontecer não fornecem uma direcção precisa para o teu inconsciente se mobilizar para o sucesso. Dá-lhes detalhe e ambiente. Onde, quando e com quem vais atingir o teu objectivo?



Definido em termos sensoriais . O que vais sentir quando atingires o teu objectivo? Podes antecipar essa sensação agora mesmo, para te servir de guia, permitindo-te saber se te estás a aproximar ou afastar?



Ecológico, equilibrado. Há sempre algo que é perdido com o sucesso e algo que pode ser ganho com o insucesso mas o balanço entre ganhos e perdas deve ser positivo.

Sucesso sem preenchimento interior é fracasso Contudo, de acordo com a PNL, não há fracasso, só há feedback (aprendizagem). Então, sucesso sem preenchimento é uma lição para mudar de estratégia, de sistema de crenças ou é um alerta que avisa que é tempo de examinar valores e modo de vida.

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2 Comunicação e Linguagem Para comunicar com os outros e para ‘falar’ com nós mesmos usamos a linguagem.

Como interpretamos o mundo? Também o fazemos através da linguagem. Examinemos alguns padrões comuns da comunicação através de linguagem verbal, identificados pela PNL:

Obrigação e Impossibilidade ou Escolha e Possibilidade? O que sucede quando empregamos uma linguagem normativa, impositiva, cheia

de ‘dever’, ‘ter de’, ‘não poder’? Exemplos: 1. Tenho de fazer exercício físico.  2. Devo ser mais disciplinado. 3. Não posso correr riscos na minha carreira. No 1º caso, fica estabelecido que não há outra escolha legítima senão o exercício. No 2º, que há uma norma para a disciplina e no 3º, que alguma coisa terrível irá acontecer se correr riscos. Com este tipo de linguagem, não há opções de escolha , ficamos sem liberdade!

Dispomos de algumas perguntas mestras para abrir o campo das possibilidades aparentemente fechado. Vejamos com mais atenção os 3 exemplos: 1. Tenho de fazer exercício físico. O que sucederia se não fizesses exercício físico? Porque é importante para ti fazer exercício físico? Que resultados irás obter ao fazer exercício físico? Dica: Substituir “Tenho de fazer” por “Posso e quero fazer exercício físico” 

De acordo com que normas deves ser mais disciplinado? Dica: Em vez de te dizeres “Devo ter mais disciplina”, afirmar: “Posso e escolho ser mais disciplinado.” 

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3. Não posso correr riscos na minha carreira . O que te impede de correr riscos? Que resultados obténs ao não correr riscos? O que poderias obter diferente se corresses? Dica: Substituir “Não posso correr riscos na minha carreira” por “ Escolho correr ou não correr riscos, de acordo com critérios pessoais claros e assumidos”.

Em resumo: Substitui a linguagem impositiva e normativa  pela linguagem de poder, de escolher e de querer. NOTAS: As perguntas indicadas são só algumas das possíveis. Ao ter uma ideia sobre os resultados e sua importância, é muito mais fácil tomar as decisões e formulá-las adequadamente.

Generalizações Outro condicionamento linguístico é o emprego abusivo de generalizações como: Sempre que estou a tentar fazer algo diferente, não sou aceite. (Nunca houve uma ocasião em que foste aceite?) Nunca me prestam atenção. ( Nunca mesmo, em circunstância alguma? )

Nada me satisfaz. (Nenhuma coisa alguma vez te deu satisfação?) Todos me decepcionam. (Não houve nunca um ser, em alguma ocasião, que não te tenha decepcionado?)

Nenhum trabalho me motiva. ( Nunca tiveste um trabalho, de qualquer tipo, que te tenha motivado?)

Dica: Ao generalizares, estabelecendo uma regra geral, presta atenção às excepções. O que estava a acontecer de especial, no contexto das excepções? 

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Palavrões cheios de vento! Na linguagem corrente, é quase inevitável empregarmos substantivos abstractos que escondem processos. Chamamos a isto Nominalismos. Exemplos 1. A nossa relação não está a funcionar. 2. Esta situação de instabilidade é terrível. 3. Tenho uma depressão. O que se passa atrás destas palavras sem conteúdo concreto definido : Relação, Situação, Instabilidade, Depressão? Dica: Procurar o processo escondido pelo nominalismo.

Desafiando os nominalismos: 1. Como não estamos a relacionar-nos? O que fazemos em concreto para não funcionar? 2. O que acontece nesta situação? Como especificamente sentes a instabilidade? É instável comparada com o quê? 3. O que pensas, o que sentes, o que vês e ouves quando te deprimes?

Ler pensamentos. A nossa natureza de animais sociais leva-nos a ter intuições sobre o que os outros sentem e ilusões sobre o que pensam. Exemplos: •Vi que ele estava a detestar a minha apresentação. •Se te importasses comigo, saberias o que quero. •Olhou para mim de lado, percebi que não me dá importância. Em todos estes exemplos, existe uma distorção de pensamento próprio ao presumir que se tem acesso ao pensamento do outro. Não quero dizer que as conclusões estejam necessariamente erradas mas não estão sustentadas em informação objectiva relevante e não há forma de garantir que estão certas. Dica: Presta mais atenção às informações sensoriais que podes recolher e distingue o que é percepção objectiva daquilo que é a tua interpretação. Quanto mais rigor houver na recolha de informação, mais ajustadas serão as interpretações.

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3 Tudo tem uma moldura ou ponto de vista PNL: A arte do reenquadramento positivo P: Qual é o significado intrínseco das coisas que te sucedem?

R: Nenhum, basicamente. O significado é atribuído por ti, ao filtrares a informação disponível através do teu sistema de crenças.

Não são os outros ou as situações externas que te criam sentimentos negativos. Aquilo que tu pensas sobre o que está a acontecer é que tem esse poder. Se saio de casa mal disposto e um desconhecido me der um encontrão, sem pedir desculpa, como me vou sentir? Se estiver de mau humor, posso pensar que o mundo está contra mim ou que as pessoas, em geral, são maleducadas e não têm consideração pelos outros. Aposto que será diferente se tiver saído de casa com óptima disposição. E se o desconhecido me pedir desculpa? Então até posso achar que o encontrão é um sinal do Universo que me saúda e apoia! Mas o encontrão foi sempre o mesmo!! Dica: Se estiveres a sentir-te mal devido a algo que te aconteceu ou te disseram, experimenta fazer este jogo : Ganhas tantos mais pontos quanto mais pontos de vista diferentes puderes encontrar para atribuir significados ao caso. Como seria se eu tivesse o apoio de grandes mestres para me ajudarem a interpretar isto? Que significado este facto poderá ter dentro de uma semana? Um mês, um ano, 10 anos? Como veria a situação pelos olhos de um humorista? E pelos olhos de um super-herói?

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O que aprendeste a fazer é um reenquadramento de significado. Em certos casos, também podes fazer um reenquadramento de contexto . Se alguma vez estiveres aborrecido contigo mesmo devido a um comportamento ou atitude que tomaste, procura contextos (situações, ambientes) diferentes onde esse comportamento poderia ser útil. Então ficas a saber que não és tu que estás errado, é simplesmente uma estratégia que podes mudar.

Reenquadramento de Contexto: Ex: Aborreço-me comigo mesmo porque acho que sou preguiçoso. Só posso transformar o meu comportamento quando me reconciliar comigo mesmo e aceitar a parte de mim que ‘é preguiçosa’. Em que circunstâncias me pode ser útil ser preguiçoso? Quem apreciaria saber preguiçar? Hum…talvez em férias ou quando preciso mesmo de descansar. E

certamente algumas pessoas que não sabem parar, que estão sempre em movimento e ligadas ao trabalho pudessem usar de alguma preguiça. Os políticos, publicitários e humoristas são alguns dos especialistas na arte da atribuição de significado, através do reenquadramento positivo. Isso não significa X, significa Y, diz o político. Consumir Z quer dizer que você está certo e é fantástico, jura o publicitário. Ex: Reagan foi confrontado por um jornalista acerca da sua avançada idade, quando se apresentou às eleições presidenciais americanas em 1984. Respondeu, reenquadrando o assunto a seu favor: “Eu não farei da idade um tema desta campanha. Não irei explorar , para uso politico, a juventude e inexperiência do meu adversário”.

Outros exemplos de reenquadramento de significado:

Rejeição? - Isso é falta de informação que o outro tem sobre si. Fracasso? - Isso não existe, o que há é aprendizagem.

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4. Intenção positiva A PNL tem, como crenças estruturantes da sua acção, um conjunto de pressupostos úteis, entre os quais o que afirma que todo o comportamento tem uma intenção positiva. Terá mesmo? Não nos interessa saber se isto é mesmo verdade. O que nos interessa, na visão da PNL, é que esta crença conduz a resultados úteis e ajuda a ganhar perspectiva, aumentando as possibilidades de escolha. Aplicamos esta ideia em diversas técnicas e sugiro que também tu a apliques na tua vida. Trata-se de um dos pressupostos da PNL que costuma levantar mais dúvidas aos iniciados. Como assim, mesmo os comportamentos disfuncionais, desviantes, negativos, etc...têm uma intenção positiva? Sim, mesmo esses.

No contexto em que o comportamento se deu, com os recursos de que dispunha, a pessoa fez o que fez porque alguma parte dela assumiu o controlo e geriu o comportamento. Se acreditarmos que houve uma intenção positiva, podemos trabalhar com esta parte ou faceta da sua identidade e vir a escolher novos comportamentos mais funcionais e integrados. Se não, podemos ficar na punição, culpa e impotência para mudar.

Usa o pressuposto da intenção positiva tanto contigo mesmo como com os outros. Lembra-te: Não se trata de arranjar desculpas para manter comportamentos disfuncionais mas sim de passar a uma posição melhor para os alterar! Dica: Quando algo te afectar negativamente procura qual poderia ser um resultado positivo, mais importante do que a situação desagradável que experimentas. Se achares que tens um conflito interior, como se uma parte de ti te prejudicasse ou causasse mal-estar, pergunta a essa parte (pergunta bem para dentro de ti) o que ela quer obter mais importante e positivo, para além daquilo que fazes ou sentes. Quando alguém te ofender, procura a intenção positiva dessa pessoa. Eu sei

que esta não é fácil…mas qual seria se houvesse essa intenção e tu estivesses disposto a encontrá-la?

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NOTA. Quando procuras uma resposta para a pergunta “Qual poderá ser a intenção positiva disto?”, provavelmente, não a irás encontrar logo. Ela pode estar escondida sob algumas camadas de resistência. O segredo está em perguntar mais. Considera este exemplo:

Joana perde a paciência e grita com os filhos quando eles não fazem os trabalhos domésticos que lhe competem. Coach (Facilitador de Mudança): Qual é o objectivo directo deste seu comportamento? Joana: Fazer-me ouvir e querer que a casa fique arrumada. Coach: Excelente…encontramos dois objectivos. O que pode a Joana obter, fazendo-se ouvir, que é ainda mais importante do que ser ouvida? Joana: Ganho respeito. Coach: Hum, muito bem…vamos supor que é ouvida e tem respeito; o que é ainda mais importante que consegue através de ser ouvida e ter respeito? Joana: Paz interior. Coach: Fantástico, então a parte de si que gera o comportamento de gritar com os filhos quer dar-lhe Paz interior. Coach : O que é mais importante para si, que consegue por ter a casa arrumada? Joana: Bem-estar interior. Coach : E o que pode obter através de bem-estar interior que é ainda mais importante e profundo? Joana: União comigo mesma. Coach : Excelente, esta sua parte que a tem feito gritar, quer, ao fim e ao cabo, garantir-lhe Paz e União consigo mesma.

A partir daqui, há algumas técnicas específicas para avançar. Fundamentalmente, o que pretendemos é que a Joana se reconcilie com a parte de si (energética e afirmativa) que a fazia gritar e usar a sua energia e competências para orientar novos comportamentos mais agradáveis e úteis para lidar com os filhos, mantendo a intenção positiva de lhe trazer Paz e união.

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5 O que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas O passado é a interpretação de uma memória e não volta mais Há uma expressão popular na América que diz que o que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas. Para muitas pessoas, isto não acontece. O que aconteceu no passado continua presente e as emoções aprisionadas em ocasiões difíceis voltam a atormentar o seu presente e a projectar-se para o futuro.

Nunca é tarde para ter uma infância  feliz (Richard Bandler) A PNL oferece uma diversidade de métodos para nos reconciliar com o passado. Principalmente, temos duas abordagens eficazes. 1. Mudar os filmes do passado. 2. Levar ao nosso ‘passado aprisionado’ os recursos necessários para se libertar. Na 1ª abordagem, procuramos as imagens mentais que nos ligam a esses momentos do passado. Escolhe um acontecimento ligado a uma emoção desagradável que ainda perdura ou do qual te recordas com algum sofrimento. Numa escala de 1 a 10 (1- pouco intenso, 10- muito intenso), como sentes a emoção que te ligava a este acontecimento passado?

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Dica1: Para diminuir a intensidade da emoção negativa, assegura-te que, a imagem do acontecimento passado inclui a imagem de ti mesmo. Isto é: Não estás a reviver o momento mas sim a visitar a representação que tens desse momento. Chamamos a esta uma imagem dissociada, como vista por um observador de fora. Dica2: Distancia de ti essa imagem. Torna-a pequena e retira-lhe cor e nitidez, como se fosse uma velha fotografia desmaiada pelo tempo .

Dica3: Visualiza um pequeno filme do acontecimento. Passa-o rapidamente, com movimento acelerado, do princípio para o fim e depois do fim para o  princípio. Repete várias vezes, cada vez mais depressa. Numa escala de 1 a 10, como sentes agora a emoção que te ligava a este acontecimento passado?

Na 2ª abordagem, levamos ao passado os recursos que teriam sido úteis para viver o acontecimento de uma forma mais neutra. Desenvolveremos este processo noutra publicação.

Imagina-te numa viagem ao teu futuro, daqui a alguns anos e olha  para o momento presente.  A partir desse momento futuro, onde terás ganho mais experiência e sabedoria, poderás reparar em tudo o que é realmente importante  para ti, agora. Interroga-te: " Como eu gostaria de ter passado mais tempo, fazendo o quê?". " Em que áreas da minha vida eu gostaria de ter investido mais?". "Quais são as coisas realmente importantes para mim, quando observadas do futuro?". " Quais as pessoas que eu gostaria de ter acompanhado mais?" 

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5 Causa ou Efeito? O que se passa quando te sentes mal e atribuis a causa a outro? Se alguém te faz sentir mal, duas coisas aconteceram: 1. Essa pessoa recebeu alguma forma de permissão para te magoar. O que podes fazer para retirar essa permissão? 2. De facto o sentimento é criado dentro de ti; portanto a outra pessoa não tem poder para te fazer sentir mal. Tu criaste este sentimento a partir da interpretação que fazes do comportamento do outro. Ao retirares a permissão tornas-te dono dos teus sentimentos e dos processos que os causam. Finalmente, quando percebes que a causa real está dentro de ti, o teu poder  pessoal efectivamente cresce e retomas a direcção da tua vida! 

Na PNL, fazemos a distinção Causa - Efeito como uma escolha pessoal ou um modo de viver . Estando na Causa, determino as minhas escolhas e os meus resultados. Tomo o meu destino nas minhas mãos e sinto-me responsável pela direcção que dou à minha vida. Se estiver no Efeito, as coisas acontecem-me e eu sou conduzido muito mais do que sou condutor. Ao situarmo-nos no lado do efeito, não temos poder sobre o que nos acontece, não iniciamos processos, não nos sentimos responsáveis mas vítimas de algo que nos ultrapassa. Dica: Ainda que tenhas boas razões de queixa da vida, escolhe não ser vítima. A culpabilização de outros, da vida em geral ou do 'sistema' pode darte uma falsa sensação de conforto em troca de te roubar a capacidade de recolher informação útil para mobilizar recursos e aproveitar oportunidades. Pior, impede-te de manifestares o teu verdadeiro potencial .

Para mais informações sobre PNL e sobre as minhas actividades de Coaching, Formação de PNL e Workshops de desenvolvimento humano, consulta o meu site www.pontedepartida.com  e entra em contacto comigo: [email protected] tel: 937271910. Facebook Carlos Baltazar Facebook Grupo Crescer e Transformar com PNL

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