Técnicas anestésicas para mandíbula

October 29, 2017 | Author: Talvane Sobreira | Category: Mouth, Animal Anatomy, Human Anatomy, Human Head And Neck, Medicine
Share Embed Donate


Short Description

Download Técnicas anestésicas para mandíbula...

Description

Técnicas anestésicas para mandíbula

Anestesias terminais Anestesia

terminal infiltrativa supraperiostal; Anestesia terminal infiltrativa subperiostal; Anestesia terminal infiltrativa intra-septal; Anestesia terminal infiltrativa peridendal ou intra-ligamentar; Anestesia terminal infiltrativa intrapulpar.

Anestesia terminal infiltrativa supraperiostal 

Punciona-se a mucosa sem atingir o periósteo;

Indicações Exérese

de lesões (mucocele); Diminuição do sangramento (vasoconstrição); Região anterior da mandíbula de crianças.

Técnica Distende-se

a mucosa com os dedos polegar e indicador para baixo e

para fora; Punciona-se a mucosa bucal na altura do dente a que sofrerá a intervenção ou sob a lesão; Posiciona-se o bisel da agulha voltado para o osso ou sob a lesão; Com uma agulha curta depositamos ¾ do tubete.

Anestesia terminal infiltrativa subperiostal O

anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo.

Indicações Complementar

às outras técnicas

Técnica Distende-se

a mucosa com os dedos polegar e indicador para baixo e

para fora; Punciona-se a mucosa bucal na altura do dente a que sofrerá a intervenção; Posiciona-se o bisel da agulha voltado para o osso; A agulha é introduzida até chegar ao tecido ósseo; Com uma agulha curta depositamos ¾ do tubete.

OBS: A aplicação desta técnica sempre causará dor durante a deposição do anestésico, sendo empregada como técnica anestésica complementar.

Anestesia terminal infiltrativa intra-septal O anestésico é depositado no septo ósseo de dois dentes contíguos, onde passa rapidamente pela estrutura óssea esponjosa, atingindo assim o ligamento periodontal.

Indicações Pode

ser utilizada em todas as papilas interdentais; Tanto pelo lado vestibular como lingual; Grande aplicação em periodontia, prótese, dentística e odontopediatria.

Anestesia terminal infiltrativa peridendal ou intra-ligamentar O anestésico é depositado junto as fibras do ligamento periodontal, e através da microcirculação, o anestésico chega ate a câmara pulpar.

Indicações Exodontias,

pulpotomias e preparos cavitários; Complementar ao DI (1º molar) .

Técnica Colocamos

a agulha entre o dente e o seu ligamento, caso o paciente refira dor injetamos o anestésico; Caso não ocorra a referência temos o sucesso da técnica.

Anestesia terminal infiltrativa intrapulpar Esta técnica tem por objetivo a anestesia direta da polpa dentária

Indicações Endodontia

(biopulpectomia); Exodontia (odontosecção).

Técnica Introduz-se a agulha dentro da polpa dentária, procurando inseri-la se possível dentro dos canais radiculares.

Bloqueios regionais na mandíbula

Anestesia

do nervo mentoniano. Anestesia do nervo bucal; Anestesia do nervo lingual; Anestesia do nervo alveolar inferior; Anestesia do nervo mandibular;

Nervo mentoniano e incisivo Ramos

terminais do alveolar inferior; O nervo incisivo também é anestesiado;

ASPIRAÇÃO-5,7%

Considerações anatômicas Forame Mentoniano Em adultos jovens se localiza eqüidistante entre a borda inf. e a crista do processo alveolar; Próximo ao ápice dos pré-molares; A luz do forame está voltada ligeiramente para cima e para trás; Em desdentados se encontra mais superiormente.

Indicações Intervenções

cirúrgicas nos tecidos moles da região; Houver processos patológicos que contra indiquem a anestesia infiltrativa.

Técnica A

agulha penetra em um ângulo de 45° em relação ao corpo da mandíbula; Penetra na região de fundo de sulco, compatível a raiz mesial do 1° molar inf.; O conjunto seringa-agulha penetra de cima para baixo e de trás para frente;

Áreas anestesiadas Mentoniano

Mucosa

da da boca do forame até a linha

média; Pele do lábio inferior; Mento Incisivo Fibras

nervosas pulpares para os prémolares, canino e incisivos

Nervo bucal Pode

ou não ser anestesiado durante o bloqueio DI; Responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles e periósteo bucais adjacentes dos molares inferiores;

ASPIRAÇÃO- 0,7%

Técnica •Área de introdução- mucosa distal e bucal do 2° ou 3º molar; •O nervo passa sobre a borda anterior do ramo; •Introduzir a agulha ate atingir o osso; •Recuar 1mm e depositar o anestésico.

Nervo alveolar inferior Mais

utilizada e difundida; 15 a 20% de fracassos; Anestesia Alveolar inferior Mentoniano; Incisivo; Lingual (muito comum)

ASPIRAÇÃO-10-15%

Áreas anestesiadas Dentes Corpo

mandibulares;

e porção inf. do ramo;

Mucosa 2/3

ant. ao primeiro molar;

ant. da língua e assoalho bucal;

Tecidos

moles linguais e periósteo.

Vantagem Uma

única injeção produz uma grande área de anestesia.

Desvantagens •Pontos de reparo intra-bucais pouco confiáveis; •Aspiração positiva (10-15%).

Osteologia mandibular

Técnica direta Plano

oclusal paralelo ao solo; Colocamos o dedo no vértice do trígono; Dedo-evidência o ponto de punção (depressão entre a linha oblíqua externa e ligamento pterigomandibular e em altura supero-inferior 1 cm acima do plano oclusal).

Tomamos

como apoio a região de pré-molares do lado oposto; A agulha é introduzida até que atinja o tecido ósseo ( sendo injetado lentamente anestésico durante a introdução); Recuamos a agulho 1 a 3 mm do tecido ósseo e injetamos o restante do tubete.

Forame-plano

Ponto

oclusal

de apoio

Em crianças a mandíbula ainda esta em desenvolvimento e desta forma o forame se encontra abaixo do nível oclusal, sendo necessário o conjunto agulha-seringa entre em um ângulo de 5° com o plano oclusal.

Técnica indireta ou três posições Possui

como grande vantagem sobre a técnica direta a não necessidade de anestesias complementares (bucal e lingual); Possui 3 tempos sendo o terceiro igual a técnica direta.

Técnica –indireta Plano

oclusal paralelo ao solo; Colocamos o dedo no vértice do trígono; Dedo-evidência o ponto de punção (depressão entre a linha oblíqua externa e ligamento pterigomandibular e em altura supero-inferior 1 cm acima do plano oclusal).

A

agulha penetra inicialmente 5mm atingindo o nervo bucal onde depositamos ¼ do tubete (1ª posição);

Após

introduzimos mais 5 mm e injetamos outro ¼, bloqueando o nervo lingual(2ª posição);

Retiramos

a agulha de modo a deixar apenas a ponta no interior

dos tecidos; Giramos o conjunto ate a área de pré-molares; Reintroduzimos até tocar o osso e recuamos 1 a 3 mm e depositamos a ½ restante.

Mandibular Gow-Gates Anestesia

sensitiva em praticamente todo o V3; Nervos anestesiados: Alveolar

inferior, mentoniano, auriculotemporal e bucal; Áreas

lingual,

incisivo,

milo-hióideo,

anestesiadas: Dentes

mand., mucoperiósteo e mucosa bucal, 2/3 anteriores da língua, tecidos moles linguais, corpo da mand. e porção inf. do ramo e pele sobre o zigoma, bochecha e região temporal.

ASPIRAÇÃO-2%

Indicações Múltiplos

procedimentos; Quando precisar de anestesia dos tecidos moles bucais desde o 3º molar até a linha média; Quando um bloqueio DI for mal sucedido.

Técnica Recomendado

o uso de agulha longa calibre 25; Paciente com a boca aberta; Área de introdução-mucosa na face mesial do ramo, em uma linha que vai da incisura intertragos até o ângulo da boca,distal ao segundo molar superior;

s s

Área

alvo-região foveana do côndilo; A profundidade da inserção não deve ultrapassar 25 a 27 mm; É injetado o conteúdo inteiro do tubete após o contato com a região foveana; O paciente permanece com a boca aberta por 20 a 30 seg; Aguardar de 4 a 7 minutos.

Aspectos de segurança Tocar

o osso com a agulha antes de administrar o anestésico; Antes de injetar fazer a aspiração; O calibre do V3 pode ser exagerado sendo necessário maior quantidade de anestésico.

Mandibular transzigomática e masseterino Técnica

extra-bucal de bloqueio do nervo mandibular; Pode ser chamada de subzigomática; Exige bons conhecimentos de anatomia e experiência.

Indicações Trismo,

ou impossibilidade de abrir a boca; Sempre que necessitarmos intervir na mandíbula Ressecção

de tumores Fraturas múltiplas Osteomielites

Técnica Localização

da incisura mandibular;e arco zigomático; Marcação dos pontos sob a pele.

O

local de introdução da agulha é o centro do “transferidor”; Usamos agulha de 7 a 9 cm; A agulha entra num ângulo de 90° com a pele.

MASSETERINO-2

a 3 cm a agulha toca na incisura mandibular; A agulha penetra 4 a 5 cm até encontrar um reparo ósseo; Recuamos 1 cm e tornando a impulsiona-la (mais posteriormente); Injetamos 3 ml de solução anestésica.

Mandibular e DI de Vazirani-Akinosi • Técnica intra-bucal, com boca fechada;

Indicações • Pacientes com abertura bucal limitada (trismo);

• Falha em outra técnica técnica . ASPIRAÇÃO-
View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF