December 28, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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a revis ista ta do en enge genhe nheir iro o civil civil
j u l h o
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apoio
IPT IP T
techne
Edição Edi ção 124 ano ano 15 j ul ulho ho de 2007 R$ 23,00 ■ M u s e u d e B r a s í l i a ■ A n d a i m
■ R e c u p e r a ç ã o d e f u n d a ç õ e s ■ T u b u l õ e s
Pat atolog ologiias e recuperação MEIO AMBIENTE
Casa ing ingllesa carbono zero
e s ■
E x p o v i v i e n d a ■ C o b e r t u r a m e t á l i c a ■ F i s s u r a s d e a l v e n a r i a
FUNDAÇÕES
ENTREVISTA EMIL EM ILIO IO KAL KALLAS LAS
O que o boom imobiliário vai fazerr pe faze pella Engenharia? Museu
Museu de Brasília Com 80 m de diâmetro, cúpula projetada po por r Ni Niem emey eyer er tem te mvalaj laje e dupl d upla aatir ati tir tirant rbal antad ant ada a e uma rampa ramp a curv cur de 14 14 maem ba lanço
Honestino Guimarães, Brasília ( DF DF))
4 2 1 0 0
3 5 0 1 4 0 1 0 N S S I
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SUMÁRIO 36
CAPA Nave branca
Museu de Brasília desafia calculista a sustentar as curvas de Niemeyer
56 ARTIGO Recuperação de fissuras de alvenaria de vedação
Veja método para eliminar e corrigir patologias
r o o M l E u a l o c i N
75 COMO CONSTRUIR Cobertura metálica com viga joi st
32 FEIRA
Sistema Sis tema facilita mont agem de coberturas met álica álicass
Expov Ex povivienda ivienda 2 00 7
Argentina mostr a recuperação recuperação do setor da construção i l o r a d n a c S o l e c r a M
42 ANDAIMES
22
Trabalho nas alturas
Platafor Pla tafor mas fachadeiras para serviços em edificações
ENTREVISTA
46 FUNDAÇÕES I
Transição construtiva
Recuperação por baixo
Construtor Emilio Kallas acredita que o boom poderá revalorizar o engenheiro
Como identificar e sanar patologias de fundações
30 T TÉ ÉCNIC ICA A E AMBIE IEN NTE
50 FUN FUND DAÇÕES II
Casa carbono Protótipo i nglêszero mostra viabilidade de
Estacas Quando étubulares necessário usar t ubulões e os necessário
uma habitação sustentável
riscos dessa técnica
SEÇÕES Editorial We b Área Construída Índices I PT Re Responde sponde Car r ei r a M el h o r es Pr át i cas P& T Ob r a Ab er t a Ag e n d a
2 6 8 12 14 16 18 62 68 72
Capa Layout: Lucia Lopes Foto: Nicolau El Moor
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EDITORIAL Bons vent entos os exigem exigem rev evalor aloriizaçã zação o
O
VEJ A EM AU
termo boom é dis discut cutííve vell e háquem enxergue apenas apenasum uma a bolha.. Co bolha Cons nstititui tui fa fato, to, ent ntreta retanto, nto, queo merca mercado do imobili imobi liá ário
vive vi veum ra r aro mome moment nto o de pr pros ospe perri dade dade,, em espe pecial, cial, nos gr grandes cent ntro ros s ur urba banos. nos."Va "Vacin cina ados dos"" pelo vai-e vai- e-ve vem m da economi economia a nacii onal, os cons nac consttrut utor ore escostum uma am se ser come comedi didos dos para tra tr atar do des de sempenho dos neg negócio ócios s. Ou, melhor melhor,, costum uma ava vam. m. Nem os mais mai s cé céticostêm reclamado de de 2007. 2007.P Pou oucos cosescondem a emp mpol olga gaçã ção. o. Constatado o suces sucesso, sur urge gem m algum algumas aspergun pergunttas: o boom da construção vai trazer a tão esperada revalorização do enge ngenheir nheiro o civil civi l, sobr obre etudo da daquele queles s que estão na linha li nha de fr fre ent nte e das obras?A remuneração vai melhorar e será absorvida pelas emp mprresas?H ?Ha ave verrá mais mais inve inves stiment mentos os na for formaçã mação o e edu educa caçã ção o cont ontiinuadados prof profiissi onais onais?M ?Me embr mbro o do Cons Conse elh lho o Editor Edit oriial de des sde o lançamento lançamento da da revi vis sta, em 1992, 1992, o const construt utor or Téchnede
Livr ari Livra ria a Cult Cultura ura Entr ntre evis vista: ta: Clorindo Test a 8o Prêmio Jovens Arquitetos Museu de Ciências Naturais do Japão
VEJ A EM CONSTRUÇ CONSTRUÇÃO ÃO MERCADO
Emi millio Kall Kalla as respond ponde e“ si m” para todas t odasas ques questõe ões s apon aponttadas. Dono de uma longa trajetór órii a pr profi ofis ssional até se tor tornar nar um empr mpre esário bembem-s suce ucedi dido, do, fo foii cons consul ulto torr da ár área decus custo tos s habittac habi acii on onais ais do IPT I PT e da ár área deobr obras asda Sabesp (Comp ( Companhi anhia a de Sanea aneament mento o Básico do Est Estado de São Paul Paulo) o).. Kal Kalllasaposta que "o qua quadr dro o té técni cnico co far fará a di diferença ferençana concor concorrrênci ncia a, vi vis sto que di dinheir nheiro o todos todos vã vão o te ter". De Defens fensor or do ens ensiino continuado conti nuado e ele pr própr óprii o um "e "estudant udante e" inqu i nquiieto, acons conse elha a cons consttant nte e atu tua aliliza zaçã ção o e gar garant nte e que quali qualida dade de,, atendi tendime ment nto, o,domí domíni nio o
Boom imobiliário Boo
tecnol tec nológico ógico e, e, acim cima a de tudo, pr prof ofiissi onais di diferenciados ferenciadosserão
Contratos Vícios ocultos Estimativa orçamentária Pregão eletrônico
fundame fu ndament nta ai s. Por is i sso, o,a alerta para afalt falta a de quadros gerenci ncia ai s com experi experiê ênci ncia a e de mão-d mão-de e-obr obra a quali qualififica cada. da.P Preparandoparando-s se para levar a Kal para Kallas Engenh nhari aria a ao mer merca cado do de de ca capi pittais, ais,o o cons onsttrut utor or traça ça,, em ent ntrevis revista ta para aTéchne, um prog pr ognós nóstitic co das das mudança mu danças s em um setor que, que,nas nassuaspr própr óprii aspalavr palavras as, não pode pode
perrde pe derr o momento momento hi his stór óriico que se apr apre esent nta a. 2
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www.revistatechne.com.br Confira no site da Téchne fotos extras das obras, plantas plantas e inform ações que complem entam conteúdos publicados nesta nesta edição ou es estão tão relacionados aos aos tem as acompanhados acompanhados mensalmente pela r evis evista ta
Museu de Brasília Veja mais plant as e fotos do Museu Honestino Guimarães, o Museu de Brasília, Brasília, projet o do arquit eto Oscar Niemeyer transform ado em aço e concreto pela Via Engenharia, Engenharia, com projeto estrutur al de Carlos Carlos Henrique da Cruz. A cúpula em semicírculo é formada por duas "cascas" independentes que se solidarizam no pólo. Vigas nervuradas radiais e circunferenciais garantiram a ancoragem de u ma passarela passarela circular de 14 m em balanço. Confira Confira os det alhes no site.
Fórum Téchne O recebimento de comiss comissão ão para a especificação de materiais (reserva técnica) é um procedimento correto? Profissional que se preza apresenta proposta de honor ários e presta serviço com competência e qualidade. A necessidade neces sidade de compl ementar rendiment os com cobrança de percentagem sobre produtos especificados é coisa de picareta que não tem com petência para prestar prestar serviço e cobrar honorários justos. João Jaime Detoni 21/ 06/ 2007 09:37
r o o M l E u a l o c i N
Requisitos de segurança
Os softwares de cálculo banalizaram os projetos de estruturas e prejudicaram profissionais experientes? Definitivamente, sim! O engenheiro caiu na arapuca do avanço tecnológico e se deu m al. Vários escritóri escritóri os com vários doutores por m etro quadrado fecharam fecharam softwares
i l o r a
d n a c S o l e c r a M
Confira no site site o it em 15 da NR-18 com os requisitos de segurança para os sistemas de andaimes de obras. Entre Entre ou tros pontos, a NR-18 exige que o dimensionamento d e andaimes e de estruturas de sustentação e fixação seja realizado apenas por profissionais legalmente habilit ados. O material está disponívell como conteúdo extra da disponíve reportagem "Trabalho nas alturas".
as portas por causa dos . Os Os engenheiros fizeram fizeram cálculos e projetos como "The Flash" e na mesma velocidade foram para o olho da rua. Gilberto Gatti Lopes 19/ 06/ 2007 15:29
Técnicos de edificações e tecnólogos devem coordenar obras? I nicialmente devemos definir o que é precisamente precisa mente coordenar uma obra, e em q ue nível a atividade de coordenar dependerá da capacidade e do
conhecimento técnico. Após Após isso podemos discutir m elhor essa essa pergunta. Entretanto, entendo que o
Tubulõ lõe es Confira a entrevista com o consultor de fundações e diretor da Consultrix Eduardo Couso Jr. sobre execução de fundações com tubulões com encamisamento de aço. Ele fala sobre cuidados, escolha de materiais, métodos de cravamento e cálculo.
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Associação de Pais e Mestres x i r t l u s n o C
Escola Técnica Estadual Philadelpho Gouvêa Netto 19/ 06/ 2007 16:52
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atual cargo de m estre-de-obras só só deveria ser ocupado por profissionais formados em um curso técnico.
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ÁREA CONS NST TRUÍ RUÍD DA Laudo sobre queda de gr grua sai em 60 60 dias dias A queda de uma grua de 45 m numa obra de um prédio de escritórios corporativos da construtora WTorre Engenhari ge nhariaa, em São São Paul ulo, o, de deii xa mais uma marca na história dos acidentes que vêm vêm ocorrendo ocorrendo na constr construção uçãocivi civill brasiileir bras leiraa. A tr t ragé gédi diaa ocorreu ocorreu no dia di a 25 25 de junho e terminou com a morte de quatrtroo funcionári qua f uncionários os e feri ferime ment ntos os nas
todos os equipamentos de proteção exigidos para a atividade e que todas as normas de segurança foram respeitadas.. No entanto, das entant o,de de ac acord ordoo o del delega gado do Nelson Júni Júnior, or, da Del Delega gacia cia deInve nvesstigações de Acidentes de Trabalho da Polílícia cia Civil, Civi l, há denúnci denúnciaas sobre sobre poss possíve veiis irregularidades na obra desde maio. Seg egun undo do ele, asdenún denúnci cias asapont apontava avam m
mãos um operár operári io.no,pres Depresi acordo acordo com Wa Walt lteerde Ant Antoni onio o Scigli ciglino, ide dent nte e da Grumont Eq Equi uipa pame mentos, ntos,oo fa f ato é lalamentáve me ntável,l, pois nunca foi reg regii str traado pela locador locadoraaum acidente acidentefatal com os equi quipa pamentos mentos.. "A grua nuncafor foraa ut utiililiza zada da,, ou se seja, o equipame equipamento nto era era novo,eea equi novo, quipe pe er era be bem m trei t reinada nada",", ga ga-rante.O rante. O pre pr eside dente nte afi afirrma ai ainda quea empresa dará total apoio às famílias dass vít da vítii ma mass. O equipame equipamento nto foi f oi fa f abri bri-cado ca do pela Si Siti S.A, que não quis quis se se posi posicionar sobre o acidente até o fechament me ntoo des desta edi ediçã ção. o.A A WTorre WTorr e i nf nforormou,por meio de sua assessoria de imprens pr ensa, a,que que osoperár operáriios estava avam m com
problemas em equipamentos que poderiam comprometer a segurança dos funcion fu ncionáári os os.. Na se semana do aci acide dent ntee, a auditora fiscal do Ministério do Trabalh ba lhoo e Empr Empreego go,, Silv lviia Helena Helena Burghi,, de hi declarou clarou após uma ins in spe peçã çãoo no local da obra que ainda é muito cedo para uma avaliação concreta do caso. "É comple compl exo, envolve dive di verrsascondi condi-ções técnicas e apenas os peritos do Instituto de Criminalística poderão dize di zerr o que real realmente acontece aconteceu", u", di dizz a auditor audit ora. a.S Segundo ela,o ela, o proce pr ocessso deve demorar cerca de dois meses para ser concluído e depois será encaminhado para pa ra o Ministé Mi nistéririo. o.
E A / z o r i e u Q o g a i T
Workshop aborda cálculo informatizado de estruturas Interface entre projeto estrutural e sistema compu computtac acii onal onal,, aç ações õese combinaç bi naçõe õess em edifí edif í cios, cios,ve verr i fifica caçã çãoo de resul res ultados tados,, análise não não-l-lii ne neaar, estabilidade global e efeitos de segunda
Show Sout Southh Améri Améri ca ca,, em São Paulo. Paulo. Programado Progr amado para as as11 h do dia di a 16 16 de agosto no Auditório 1 do mezanino do Transamé Transamérr i ca Expo Cent Centeer, zona sul da ca capit pitaal pa pauli uli sta, o workshop
Com abertura do projetista e consultor Augus Augusto to Ca Carrlos deVa Vassconce concellos os,, o evento terá apresentações dos engenheiros Alio Ernesto Kimura e do enge ngenheir nheiroo Ne N elson Cova Covass, ambos da
ordem são alguns dos temas que serão abordados em evento promovido pela PINI e pela TQS Informática durante dur ante a rea reali za zaçã çãoo da feira feir a Concrete Concrete
terá como como foco a Informáti Inf ormática ca Apli cada em Estruturas de Concreto Armado – Cálcul Cálculoo de Edi Edifífícios cios com com o Uso de Sistemas Computacionais."
TQS. As i ns TQS. nscri criçõe çõess são gr gr atu tuii tas tas.. Mais infor i nformaç maçõe õess: (11) 21 2173 73-2395 -2395.. E-mail -mail:: eve ventos ntos@ @pini .c .com.br; om.br; sititee: www.piniweb.com.
Aqueced Aque cedor or solar solar obrigató obrigatóri rio o em São Paulo Estão em tramitação na Assembléia Legislati Legisl ativa va Paul Paulii sta ena Câmara deVe Ve-readores de São Paulo projetos de lei que obri obr iga gam m a previs previ são de sisistemasde aquecim aque cimeent ntoo sol solar ar de ág água. ua.Na Na ins in stância es est adual, segundo proj pr ojeeto do de-
put ado est putado estadualJosé José August Augusto (PS ( PSDB) DB),, a obrigatoriedade valeria apenas para a const construção de novasedi dififica caçõe çõess públicas e estabelece que o sistema seja dimensionad dimens ionadoo para para cobri cobrir, r, no mínimí nimo, 40% da demanda anual de enerener-
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gia para aquecim aquecimeent ntoo de água. água. Na cacapital pi tal do Estado, Estado,oo proje proj eto de lei 340/ 340/07 07,, proposto pelo prefeito Gilberto Kassab, ab,éé mai maiss abrangent abrangentee e exi xige ge a ins in stalação em todos os novos edifícios a serem construídos no município. TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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To T omadas padro ron niz iza adas A parti part i r de agos agosto, to, de deii xa xarão rão
para o fim da comercialização
de serde comercializados os plugues dois pinos desmontáveii s, medid ve medidaa que é part partee do proce pr ocess ssoo de est est abe abell eci ciment mentoo do novo padrão brasileiro de plugues pl ugues e tomada tom adass. Bas Baseeado na norma NBR 14.1 14.136 36// 02 02,, o Inmetro I nmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) estabeleceu prazos para o cumprimento das mudanças (veja tabela). A portaria prevê prazos escalonados d n a r g e L l a i P : o ã ç a
g l u v i D
dos produt produtos os for fora a do padrão, padrão,e vão do segundo semestre destee ano a janei janei ro de 2010 2010.. Concluí Concluí-do o proce pr ocess sso, o, have haverr á ape apenas nas um tit i po de tomadafifixa xa no Br Br asi l (2P ( 2P+T +T),), com pi pinos nos e contatos redondos redondos. As novastomadasserão compatí co mpatíve veii s com com os tra tr adi dicionais cionais plugues de dois pinos redondos e são mais seguras comparadas às atuais, pois evitam choques elétricos por contato acidental.
Produt o
Pl u g u e d e d o i s p i n o s ( 2 P) , d esm o n t ável Pl u g u e 2 P, n ão - d esm o n t ável To m ad ad a m óv óv el el 2P 2P, d es esm o nt nt áv áve l o u n ão ão -d -d es esm on on t áv áve l Pl u g u e 2 P+ T, d esm o n t áv ável ou ou n ão - d esm on on t áv ável To m ad a f i xa 2 P ( t i p o d e em b u t i r e so b r ep o r ) Tomada fixa ou móvel 2P com contato terra, d esm o n t ável o u n ão - d esm o n t ável Cordão de alimentação com plugue 2P ou de 2P com pino t erra, desmontável ou não-desmontável, i n co r p o r ad o o u sep ar ad o d o eq u i p am en t o
Pr azo
1 de agosto de 2007 1 o de janeiro de 2008 1 o de janeiro de 2008 1 o de janeiro de 2009 1 o de janeiro de 2009 o
1 o de janeiro de 2009
1 o de janeiro de 2010
Curso ensina a produzir e ensaiar blocos de concreto concreto A ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), em parceria com a Cimentos Cauê, vai oferecer cursos de especialização para pequenas e médias empresas do setor setor da construção civil. O primeiro curso será em produção e ensaio ensa io de bloco de concreto, com coordenaçãoo do engenheiro I dário coordenaçã Domingues Fernandes – especialista em tecnologia do concreto, com ênfase em art efatos e pré-moldados. O curso vai abordar temas como matéria-prima, dosagem, dosage m, pro dução, estoque e patologia n os produt os finais. Também Também abordará a importância da tecnologia na melhoria da qualidade, redução de perdas e ganho de produt ividade. Os profissionais contarão com aulas práticas e orientações sobre a obtenção do selo de qual qualidad idadee ABCP ABCP. Os treinamentos acontecerão até até outu bro de 2007 em quatro cidades brasileiras: brasileiras: Belo Horizonte, Horizont e, Campi Campi nas (SP), (SP), Londrinaa (PR) e São Paulo. Londrin Paulo.
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Á R E A C ON S T R U Í D A
Ta T abela de dese sem mpenho das pare red des dry ryw wall Publicado em 2006 com o objetivo de ilustr ustraç açõe õess técnicas técnicas,, pr proce ocedi dimentos mentos e quart quartaatitirragem dapr priimeir meiraaedi diçã ção, o,para para acivil uxilique uxi liaar os profi ssi onais profis da cons const ruçã çãoo especificam sistemas emtru chapasde ge gesso, o "Manual "M anual de Proje Proj eto de Sistemas Drywall" chega agora à quarta titirrag ageem da primeir pri meiraa edi diçã ção. o.Des Deseenvolvi nvolvi-do pela Associação Brasileira dos Fabricant ca nteesdeChapa Chapasspar paraDrywall Dr ywall eedi edittado pela PINI,possui um grande volume de
detal detalhes parastaimentos. par especi espe cifficaç cação ãotadequar parredes parede forros for roshes ereve reves mentos.Nes Nesta qua ta titis-, rag ageem, fo forram constatados constatados alguns erro ross, resul res ulttantesde falha falha na diag diagrrama amaçã ção, o,eespecificamente na Tabela de Desempenho dasParede redess Drywa Dr ywallll,, loca ocalliza zada da à página pá gina 30. 30. Impor mportant tantee res resssaltar que tais erros na tabela se verificam somente na
aencart qualejácom estáasendo um ncarte com tabella providenciado tabe corret cor reta. a. Confira abaixo o quadro com todos os dadoscorr correetos os.. Para mais info inforrmaçõe maçõess, favor consultar a Associação Drywall, fonee/fax: fon fax:((11 11)) 38 3842-24 42-2433 33 ou 3045-6931 3045-6931,, sititee www www.drywa .drywallll.org.b .org.br; r; e-mail: drywallll@ wa @dr drywa ywallll.or .org.br. g.br.
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ÍNDICES IPC IP CE em São Paul Paulo Eletrodut o, mistu rador e aço puxam puxam as altas de junho
Índice PINI de Custos de Edificações encerrou o mês regist r ando alt alt a de 0,16 0,16%, %, pe perce rcent ntual ual ini nferior à inflação de 0,26% apresentada pe pelo lo I GP GP-M -M (Í ndi ndice ce Ge Geral ral de Preços de Mercado) da Fundação Gett úl Ge úlii o Var Var ga gass. Dos re r eajuste ajustess ocorri ocorr i dos dos,, de desst ac acaase o do preço do misturador para lavatt ór va órii o, que subi ubiuu 6,38% 6,38% devido ao ao repassse do fabrica repa fabri cant ntee. Em maio o misst ur mi urador ador custava R$ 237 237,31, ,31, e em junho pa passsou a cus usta tarr R$ R$ 25 252, 2,445.Devido à alt altaa no preço preço do aço aço,, o quilo quil o da barra do aço CA-50 passou a custar R$ 2,93 2,93,, enquanto em maio seu seu preeço er pr er a deR$ 2,86, 2,86,registr registraando alta alt a de 2,45 2,45%. %. O preço do el el et rodu roduto to de PVC rígido rí gido t eve al t a de 2,01 2,01%, %, pas pas-sando de R$ 5,46 para R$ 5,57 a barra com 3 m. Em junho não ocorreram sisi gnif gnifii cativas deflações que contribuíssem para a queda do índi í ndice ce.. Apena Apenass o fi o
O
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Índice PINI de Custos de Edificações Edificações (SP) Variação Va riação (%) em relação ao mesmo período do ano ant erior IPCE materiais IPCE global I PC PCEE mão-de-obra
30 25 20 15 10
6,90 5 6,50 6,12
0
Jun/ 06
M ê s e Ano J u n/ 0 6 ju l jul asegto out n ov d ez
8 7 6
8 7 6
Ag o
8 7 6
8 7 6
Out
8 7 6
7 7 6
De z
6 6 6
6 5 5
6 6 5
Fev
Data Da ta-- ba basse: ma mar/ r/ 86 de dezz/ 92 = 100 IPCE – São Paulo g l o b al m at er i ai s 1 1 0 . 47 1 , 0 4 5 3 . 28 0 , 2 8 110.41 110 .411,03 1,03 53.220, 53.2 20,27 27 11 1100..44 3423,,2386 1 1 0 .6 7 7 ,8 5 1 1 0 .9 3 7 ,1 1 1 1 1 .0 1 0 ,5 9
5533..2245 12,,5621 5 3 .4 8 7 ,1 0 5 3 .7 4 6 ,3 5 5 3 .8 1 9 ,8 3
6 6 5
Ab r
5 4 3
5,31 3,10 0,73 Jun / 07
m ão- de-obra 5 7 . 19 0 , 76 57.190 57. 190,76 ,76 55 77..1199 00,,7766 5 7 .1 9 0 ,7 6 5 7 .1 9 0 ,7 6 5 7 .1 9 0 ,7 6
isolado com PVC permaneceu em queda devido à instabilidade no preeço do cobre pr cobr e. Insumos como a areia lavada e a cal hidratada apresentaram discreta variri açã va ção, o, enqua nquanto nto o cimento imento,, a pedra britada e a tinta látex permaneceram estáveis. Contudo, Cont udo, cons constt r ui uirr em São Paulo fificou cou em em mé m édi diaa 3,10% 3,10% mais caro caro nos últt i mos 12 mes úl mesees, pe percentual rcentual inf i nfeer i or à média de 3,89% registrado pelo I GP GP-- M sobre o mesmo mesmo período. perí odo.
jan 110.75 110 .759,12 9,12 f ev 1 1 0 .7 1 6 ,1 8 m ar 1 1 0 .2 8 9 ,8 7 ab r 1 1 0 .3 1 5 ,8 1 m ai 1 1 3 .7 2 2 ,3 7 J u n/ 0 7 1 1 3 . 90 0 , 1 4 Variações Va riações % referente ao últ imo mês m ês 0,16 acum ul ado no ano 2,60 acum ul ado em 12 m eses 3,10
53.568, 53.5 68,36 36 5 3 .5 2 5 ,4 2 5 3 .0 9 9 ,1 1 5 3 .1 2 5 ,0 6 5 3 .4 9 3 ,2 4 5 3 . 67 1 , 0 2
57. 190,76 57.190 ,76 5 7 .1 9 0 ,7 6 5 7 .1 9 0 ,7 6 5 7 .1 9 0 ,7 6 6 0 .2 2 9 ,1 3 6 0 . 22 9 , 13
0 ,3 3 - 0,28 0 ,7 3
0 ,0 0 5 ,3 1 5 ,3 1
Metodolo Índi cedePI PIum NI de Custos dificaçõesOéíndice composto a partir das variaçõess gia: variaçõe dos opreços loteCustos básicodedeEinsumos. é atualizado por pesquisa realizada em São Paulo. Período de coleta: a cada 30 dias com pesquisa na últi ma semana do mês de referência. Fonte: PI NI Suporte Técnico: Técnico: para tirar dúvidas ou solicitar nossos Serviços de Engenharia ligue para (11) 2173-2373 ou escreva para Editor Editor a PINI , rua Anhaia, Anhaia, 964, 01130- 900, São Paulo Paulo (SP). Se preferir, envie e-mail:
[email protected]. Assinantes poderão consultar índices e outros serviços no portal www.piniweb.com
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Envie sua pergunta para a Téchne. pergunta para Utilize Utili ze o cartão-resposta cartão- resposta encartado encartado na revista.
Alvenaria Existe algum im pedimento t écnic écnicoo de se subir subir as alvenarias junto com a estr estr utur a, mini mi za zando ndo as despesa despesass com fôrm as as?? Celsoo Miranda Cels Belo Be lo Horizont e
Utilizando-se topoosdas paredes como fôrmas opara fundos das viga vi gas s, estas as,, ao serem sol olii ci cittada adas spelas cargas gravitacionais atuantes nas edi dififi ca caçõe ções s, aut utomati omatica camente mente tr t r ans ns-ferii r ão esfo fer forr ços para as as parede paredes s, podendo vir a causar a fissuração ou mesmo mes mo o seu esmaga magament mento. o. Cas Caso o as alvenarias apresentem módulo de defor de formaç maçã ão muito mui to ba baii xo (por (p or exe xemmplo, t i jol jolos os de bar bar ro coz cozido ido assent nta ados com argamassa constituída predominantemente por cal hidratada), i sto é, alve alvenari narias as com grande defor-
Cerrâm Ce âmica ica sobre sobre reb reboco oco
mabil i da mabili dade de,, as alvena lvenarr i as poderão poderão encur ncurttarar-s se sem o sur urgim gime ent nto o de patolog tol ogias ias,, pa pas ssando, a part part ir de um cerr to estág ce ágii o de deformaçã defor mação, o, a at atuarem apenas os elementos de concreto armado na absorção das tensões. Para que sejam evitados os riscos de patologias nas alvenarias construídassi mul multtane aneame ament nte e à est rut utur ura, a,rerecomenda-s come nda-se e i nt nte er por, ent ntre re o topo das paredes recém-construídas e as viga vi gas s a se serem mol moldadas dadas, ca camada mada de materi ma teria al muito mui to defor deformá máve vel,l, co como mo placa de poliestireno expandido (EPS), poli uretano expa xpandi ndido do etc. A espess es pessur a dessa dessa camada depender d ependerá á do vão,da vão, da ri ri gidez edos car car rega regamenmentos previstos para as vigas e/ou lajes. Ercio Thomaz Cetac (Centro de Tecnologia Tecnologia do Ambient e Construído)
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muito boas (aderência à tração maior ou igua iguall a 0,3 0,3 MPa); MPa); 2) será utii l i za ut zada da arga argamas mass sa colante ti po "AC III II I "; 3) a ba bas se foi co corr rre etame tamennte apicoa apicoada da;; e 4) a pelí pelí cula deti nta foi removida removida,, o ri r i sco de de des scola cola-mento do revestimento cerâmico é, potencii alm potenc lme ente, me menor nor do que o risco de descolamento de um reves ve sti mento novo.
Quais os riscos da colagem de revestim reves tim ento cerâmico com argamassa colante tipo "ACI "ACI I I " sobre sobre parede pintada previamente lavada com pressurizador de alta pressão e apicoada com talhadeira? As condições de ancoragem do reboco, vale ressaltar, são muito boas, com resistência maior ou igual a 0,3 MPa. Henrique Sirtoli Neto Balneário Camboriú (SC)
Ercio Thomaz
Consi de Consi derr andondo-s se que que:: 1) as condições de ancoragem do emboço são
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Envie sua pergunta para a Téchne. pergunta para Utilize Utili ze o cartão-resposta cartão- resposta encartado encartado na revista.
Alvenaria Existe algum im pedimento t écnic écnicoo de se subir subir as alvenarias junto com a estr estr utur a, mini mi za zando ndo as despesa despesass com fôrm as as?? Celsoo Miranda Cels Belo Be lo Horizont e
Utilizando-se o topo das paredes como fôrmas para os fundos das viga vi gas s, estas as,, ao serem sol olii ci cittada adas spelas cargas gravitacionais atuantes nas edi dififi ca caçõe ções s, aut utomati omatica camente mente tr t r ans ns-ferii r ão esfo fer forr ços para as as parede paredes s, podendo vir a causar a fissuração ou mesmo mes mo o seu esmaga magament mento. o. Cas Caso o as alvenarias apresentem módulo de defor de formaç maçã ão muito mui to ba baii xo (por (p or exe xemmplo, t i jol jolos os de bar bar ro coz cozido ido assent nta ados com argamassa constituída predominantemente por cal hidratada), i sto é, alve alvenari narias as com grande defor-
mabil i da mabili dade de,, as alvena lvenarr i as poderão poderão encur ncurttarar-s se sem o sur urgim gime ent nto o de patolog tol ogias ias,, pa pas ssando, a part part ir de um cerr to estág ce ágii o de deformaçã defor mação, o, a at atuarem apenas os elementos de concreto armado na absorção das tensões. Para que sejam evitados os riscos de patologias nas alvenarias construídassi mul multtane aneame ament nte e à est rut utur ura, a,rerecomenda-s come nda-se e i nt nte er por, ent ntre re o topo das paredes recém-construídas e as viga vi gas s a se serem mol moldadas dadas, ca camada mada de materi ma teria al muito mui to defor deformá máve vel,l, co como mo placa de poliestireno expandido (EPS), poli uretano expa xpandi ndido do etc. A espess es pessur a dessa dessa camada depender d ependerá á do vão,da vão, da ri ri gidez edos car car rega regamenmentos previstos para as vigas e/ou lajes. Ercio Thomaz Cetac (Centro de Tecnologia Tecnologia do Ambient e Construído)
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Cerrâm Ce âmica ica sobre sobre reb reboco oco Quais os riscos da colagem de revestim reves tim ento cerâmico com argamassa colante tipo "ACI "ACI I I " sobre sobre parede pintada previamente lavada com pressurizador de alta pressão e apicoada com talhadeira? As condições de ancoragem do reboco, vale ressaltar, são muito boas, com resistência maior ou igual a 0,3 MPa. Henrique Sirtoli Neto Balneário Camboriú (SC)
muito boas (aderência à tração maior ou igua iguall a 0,3 0,3 MPa); MPa); 2) será utii l i za ut zada da arga argamas mass sa colante ti po "AC III II I "; 3) a ba bas se foi co corr rre etame tamennte apicoa apicoada da;; e 4) a pelí pelí cula deti nta foi removida removida,, o ri r i sco de de des scola cola-mento do revestimento cerâmico é, potencii alm potenc lme ente, me menor nor do que o risco de descolamento de um reves ve sti mento novo. Ercio Thomaz
Consi de Consi derr andondo-s se que que:: 1) as condições de ancoragem do emboço são
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CARREIRA
Wal aliid Yazi azigi gi Autor de livros técnicos e fundador de construtora, descartou carreira em indústria têxtil para seguir vocação egundo dent dentre re cici nco filhos fil hos,, todos os demais demais mul mu lheres heres,, Wa Wall i d Yaz Yazii gi S optou por não seguir os passos do pai.
i l o r a d n a c S o l e c r a M
Por sentir que não tinha vocação para darr co da conti ntinuidade nuidade à indústr indústria ia têxtil da família famíl ia deori orige gem m sír sírii a, optou por uma carr reir ca reiraa t écni cnica ca,, e vi viuu na enge ngenhari nhariaa civill uma boa es civi escolha. colha.Em Em 1958 1958 montou a Const Construt utora ora Ya Yazigi S/A e até hoje se preocupa muito mais com a área técnica.. Vi técnica Vissita obrascons consttant nteemente,o que lhe garante a atualização prática neceessár i a para,por nec para, por exe xempl mplo, o, revi revissar
for mato até che formato chega garr no oit oi tavo andar andar de um pré pr édi dioo na ave aveni nida da Pauli Paulissta. A re r eportagem da revista Téchnefoi recebida na sala princip pri ncipaal, com vis vistas pa parra o Masp (Museu de Arte de São Paulo) e para o Pa Parque Tria Tri anon a parti part i r de uma ampla janela de vidro (criticada por Walid por absorver calor demais – "messmo agora, "me agora,no no inve i nvern rno, o,tenho tenho que deii xa de xarr o ar-condicionado lig li gado"). Numa das paredes ostenta um diploma do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) assinado de
seu livr l ivro, o, A Té T écnicade Edif Edifica icarr , todos próprio punho pelo então presidente os anos. anos. Embora atue at at i vame vament ntee na Jus usce cellino Kubitsc Kubitsche hek. k. Curi Curios osiidade hishis-
PERFIL
escrit ório de cálculo estrut escrit estrut ural do professor Augusto Augusto Carlos de
par te admini par admin i st r atitiva va,, as área áreass come comerrcial e fifinanc nanceeira fica fi cam m qua qu ase tota totalmente sob sob comando comando da filh fi lhaa. ( Dasqua quatt ro fifilh lhaas deWa Wall i d Ya Yazigi, duas– Claudia Claudi a Yazigi Haddad e Luciana Yazigi Luftalla, enge ngenhe nheii ra civil e admi dmini nisstr traadora de empr empreesas, res respec pecttivame vament ntee – tr traba aba-lham na empr empreesa). O motivo para não intermediar venda ve nda de imóve móveiis ou infl in flue uenciar nciar proj projeetos de es estrut utur uras asé si mpl mples es:: "sã "sãoo espeespeciali ci aliza zações çõesenão époss possíível seatu atuali aliza zarr", resume o engenheiro que trabalhou como projetista de estruturas quando recéémrec m-for formado mado,, em 19 1958 58.. Ant Antees dis disso,
tór ica tóri ca,, o orname ornament ntoo revela revela a es estrtraatégia do engenh engenheir eiroo que,s que, sem vocação vocaçãopar paraaa carr ca rreeiriraa mil milititaar, optou por por servi servirr ao exé xérci rcito to por meio do CPOR, CPOR, queexi xigia gia sua presença apenas aos domingos pela manhã.Exceçã manhã.Exceçãoo para o período perí odo de fériaas, quando se féri se apr apreesent ntaava em em tempo te mpo integra integral.l. A rotina roti na,, que durou doiss anos doi nos,, pe perr mi mitt i u concil concilii ar os estu tu-dosco com m o se ser viço mili mi litar tar obriga obr igatór tórii o. Os resultados da construtora são expr xpreessos em em núm númeero ross. Somam mais 2 de 500 mil m em volume de obras, com cerca de seis mil unidades de moradias cons constr tr uí uída dass. Com ce cert rtii fifica caçã çãoo
Vasconcelos, 1958; Construtora Teca, em 1 959,eme Construt ora Yazigi Yazigi Cargos exercidos: presidente do Conselh o do SindusCon-SP, por tr ês gestões; gestões; president e da Câmara Câmara e do Conselho de Comércio Árabe-Brasileir Árabe-Bras ileir a, presidente do Conselho Cons elho e d o Esporte Clube Sírio, diretor supe superintendente rintendente da Constrtr utor a Yazigi Cons Yazigi
foi esetlos agiiári ag ário de August Augus to Carlos Carlio, osque deVa Vas sconce conc a convit coonvite e do própri própr o,que teve teve como sóci sóci o para a fundaçã fu ndaçãoo da Prote Prot enditt o tio di ti o deWa Walilid, d,Zake ZakeTa Tacla. cla. É importante impor tante fri fr i sar que que,, ne nessses moldes,, a empres moldes empresaa funciona muito muit o bem. be m. Fundada em 1958 na forma for ma de firma fir ma individua individual,l, sob obre revive viveuu até até mesmo à extinção da modalidade por partee da Re part Rece ceiita Fe Federal, deral, mud mudando ando de
ISO 9001 e nívelda A do PBQP-He(Programa Brasileiro Qualidade Produtivi duti vida dade de do Habita Habit at) t),, atua ape apena nass no ra r amo predial, co com m obra obr as co come merrciais,, res ciais residencia idenciaii s e i ndus ndustr trii ais, mas nunca participou de concorrências para obr obras aspúbl públii ca cass. "Obr "Obras as--de de--art artee e de infra-estrutura exigem mão-deobra especializada e equipamentos específ pe cífii cos cos", ", expl xplii ca ca..
Nome: Walid Yazigi Idade: 71 anos engenharia ria civil, Graduação: engenha
em 1958, pela Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) Especializações: em Concreto Protendid Prot endido, o, pela Poli-USP Poli- USP, em 1958; 19 58; em I SO 9001/ Versão 2000 e Programa Evolutivo de Garantia da Qualidade Qua lidade para Empresa Empresass Construtor as segundo o PBQP-H, em 2002 Empresas em que trabalhou:
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Dez questões para Walid Yazigi 1 Obras marcantes das quais participou: das obras da Construtora Yaz azigi, igi, um conjunt conj untoo de prédios na Rua Bagé Ba gé e outr o utroo na Av. Av. José Maria M aria Whitake Whit aker,r, edifício de 29 andares na Rua Rua
da Consolação, Consolação, dentre dentr e outras outr as 2 Obras significativas da engenharia brasileira: imp implantação lantação da cidade de Brasília, Bra sília, pela arrojada e monum ental arquitetura, seu propósito desenvolvimentista, político, social e econômico; construção da Hidrelétrica de I taipu, pela tecnologia, tecnologia, importância im portância econômica e grandiosidade; exploraçã explor açãoo de petróleo em águas profun profundas; das; execução do Metrô da cidade de São
Melhor lhor instituição de ensino da 6 Me engenharia: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, por seu competente corpo docente, excelentes laboratórios laboratóri os e qualificados alunos alunos
7 Conselho ao jovem profi ss ssional: ional: que continue se sit uando, atualizando atualiza ndo e conduzindo com ética e, como r ecomenda a ISO 9000, procure alcançar a satisfação dos clientes 8 Principal avanço tecnológico recente: a introduçã intr oduçãoo dos conceitos da I SO 9000, das normas norm as de segurança no trabalho e, na
bém um apreciador da arquitetura. Tant Ta ntoo que reve revella ter como maior mai or frfrus us-tração a não realização de nenhuma obra do arquiteto arqui teto Osca Oscar Ni Nieemey meyeer, "a personalidade contemporânea mais importante impor tante do Bras Brasilil", ", enfatiza nfatiza.. Também considera considera dassuasmai maiss sisigni gnififica ca-vas obra aojo s justament justame nte e uma que, que , ou a par paao titivas tir r doobr arrojo arr arquitetônico arqui tetônico, , lev levou arodesenvolvimento de soluções técnicas difere di ferenciada nciadass, com uso uso de pilares pi lares-parede pa rede e lajes dupl duplaas. O edi edifífício cio Aspen, Aspe n, de Paul Pauloo Me M end ndes es da Rocha, Rocha, execut exe cutado ado em 1993 em em São São Paul Paulo, o, em concreto concre to apare parent ntee. Já o Duo Le Leopol opol-do, um peque pequeno no dúple dúpl ex atu atuaalm lmeent ntee em execução também na capital paul i st a, a,aapr preesent ntaa um concei concei to de i nt nteegração urbana que o fez ser citado como obra pre preferi ferida da deWa Wallid.
Paulo pela com plexidade e diversidade dos problemas problem as técnicos superados
construção predial, a evolução tecnológica tecnol ógica nas áreas de fundações, fundações, concreto, fôrmas pré-fabricadas,
Atualmente com a oitava edição em fas f asee deimpr mpreessão ão,, o lil ivr vroo de Yaz aziigi, edi ditado tado pela pela PINI , prete pretende nde se ser um 3 Realização profissional: a execução armação cort ada e dobrada, gesso gesso guiaconst construt utivo. ivo.Nas Nasce ceuu em de decorr corrêênsem maiores maior es problemas das edificações acartonado, argamass argam assaa para cia da ociosidade provocada pelo seda Constr Construtor utoraa Yaz azigi, igi, a redação do livro li vro assentamento e revestimento, qüestro dos ativos durante o governo "ATécnica de Edificar" e o bembem dentre outros Colllor. Col or.Oci Ocios osoo com aparada das dasobr obras as, sucedido suce dido encaminhamento encaminham ento das minhas passsou a orga pas or gani niza zarr art artii gostécni cnicos cos.. A filhas na sucessão da empresa de 9 Indicação de livro: "A Técnica de princípio se tratava de um caderno de Edificar", de mi minha nha autoria, pela encargos interno da construtora para Mestres: os engenheiros Augusto amplit ude na área de construção construção 4 orientar as duas filhas recém-forCarlos de Vasconcelos, Vasconcelos, Mario Mar io Franco, prediall de port e médio predia madassem mada em enge ngenhar nharii a. a.M Mas as,, por suge ugessJosé Carlos Passerin Passerinii e Nelson Nel son Godoy, tão de uma de dellas, de decidi cidiuu publi publ i ca car.r. os arquitetos Paulo Mendes da Rocha 10 Um mal da engenharia: não A cada edição revisa e amplia a e Gian Carlo Gasperini e o paisagista havendo controle, ela causa obra. "Quando surge surge alguma alguma idéia, Burle Marx desequilíbrio dese quilíbrio ecológico, com poluição polui ção materrial ou proce mate pr ocessso novo,a novo, anot notoo e pue conseqüente conseqüente aquec aqueciment iment o global. gl obal. A blico no livro", conta onta.. De nov novida idade de engenharia desenvolveu-se 5 Por que escolheu ser engenheiro: para a próxima edição destaca a parte por meraexatas vocação. Sempre gostei para das observando astem manifestações de encargos encargos traba tr aballhi hisstase previdenciáprevidenciáciências exa tas e creio t er aptidão natureza,, mas natureza contribuídodapara ririos os.. I ndignad ndignadoo com com a ca carga rga trtribut ibutááririaa assuntos técnicos sua degradação que onera o custo da mão-de-obra, conta que há cerca de um ano e meio As certificações decorrem da espe- surgiu, no início, iní cio,pa para ra cons constr truir uir pa para ra ence ncerr ro rouu asati ativi vidade dadessde uma empr empreei cializa ciali zaçã çãoo que, por sua vez, vez, é conse conse-- pare parent ntees e ami migos gosda famí famíliliaa. "Ao junj un- teira de mão-de-obra que tinha há 40 qüênci qüê nciaa do fato de, de dessde sempr mpree, a tar capit capitaal suficie sufici ente, pa part rtii para a i n- anos. nos."Apes "Apesaar de se ser bom conta cont ar com construtora ter atuado no mesmo seg- corpor corporaç açãão", lembr lembraa. mão-de mã o-de-obra -obra própria própri a, tr treeinada inada,, nã nãoo mento. me nto.No No iní i nício cio fa f azia obras obraspor admiYazigi, um mili mi litante tante em prol do da dava va mais par para supor uporttar" r",, conc concllui ui.. nisstr ni traaçã çãoo para terce terceii ros ros.. O escri escritór tórii o co comé mércio rcio exte xteriri or bras brasilileeiriro, o, é tamtamBruno Loturco 17
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ELH HORE RES S PRÁ RÁT TIC ICAS AS MEL Instalações elétricas residenciais Para garantir a segurança e o bom funcionamento de equipamentos, não se pode esquecerr de elementos esquece elementos como fio terr terra, a, DR, e proteção proteção do quadro quadro de distri distribuição buição
Fio terra
O condutor de prot eçã eçãoo deve ser instalado em t odos os pontos de aliment açã açãoo e tom adas de uma residência, sem exceção. exceção. I ss ssoo garante que qualquer equipamento que necessite neces site ser int erligado ao sistema de aterramento poss possaa utili za zarr a tom ada ou o ponto de alimentação mais próximo. A cor do fio t erra deve sempre sempre ser verde
Forro falso
Em l ocais com forro f also (normalmente de gesso), tais como banheiros, deve-se deve-se evitar a passage pas sagem m de cir cuitos para outr os ambientes pela caixa de passagem localizada no teto, poi s isso isso dificult ará o futuro acesso acesso aos condutores no caso de manutenção ou ampliação de circuitos.
ou verde com li stras amarelas. amarelas. É obrigatóri o que todas as instalações instalações possuam em toda a sua extensão tom adas de tr ês pólos, conhecidas conhecidas tecnicamente como 2P+aoT. condutor O terceiro pino deve ser instalado de proteção.
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DR O DR (Dispositivo Diferencial Residual) Re sidual) é obrigatóri o em qualquer instalação residencial residencial para prot eger circuit os de áreas molháveis (cozinha, copa, área de serviço, banheiro e áreas externas). O ideal é que cada circuit o necessá necessário rio seja protegido por 18
um DR de alta sensibili sensibili dade (30 m A), mas é possível possível inst alar somente um DR como proteção geral. A presença presença do DR não elimi na a necessidade necessidade de disjunt ores, mas há no mercado disjunt ores DR, DR, chamados de DDR. TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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Quadro de distribuição Separação de circuitos A instalação elét rica deve ser dividida em vários circuitos para facilitar a manutenção, a proteção
circuitos devam ser divididos em iluminação, tomadas de uso geral e tom adas de uso específico. Todo Todo
O quadro de distribuição deve ter um a proteção que pode ser ser de material t rans ransparente parente (policarbonato) (policarbona to) ou não (m etal) que deve bloquear qualquer
contra curtos-circuitos e o monit oramento dos pontos onde eventualmente eve ntualmente poss possam am ocorrer problemas. A norm a solicita solicita que os
equipamento com corrente nominal superior a 10 A, A, tais como chuveiro, aquecedor,, secadora, et c., deve aquecedor possuir poss uir circuito exclus exclusivo. ivo.
acesso de usuários aos pont os acesso vivos (fios, conectores e outras peças energi energi zada zadas) s) de um a instalação elétrica.
Aterramento O sistema sistema de aterrament o de uma residência deve ser ser projetado proj etado antes mesmo de se iniciar a construção. constru ção. Um cabo de cobre nu com seção de 50 mm ² circundando a edificação edificação ou um conjunt o de hastes hastes Copperweld Copperweld com conector conector 5/ 8" x 2,40 2,40 m pode ser usado usado para interligar o fi o terra. terr a. Colaboração: Programa Casa Segura, Barreto Engenharia, Sindinstalação, Superinstal Engenharia e Sanhidrel 19
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ENTREVISTA
Transição construtiva EMILIO RACHED ESPER EMILIO KALLAS Construtor e ex-professor ex-professor do curso de pós-graduação em engenharia civil da Escola Polit Polit écnica da
Universidade de São Paulo, Paulo, Emi lio Kallas tem uma visão bastante abrangente dos problemas relativos à formação e atividade da construção civil brasileir a. Form Form ado pela Poli Poli em 1973, pós-graduou-se em Administração Contábil e Financeira pela Escola Escola de Administ ração da Fa Faculdade Getúl io Vargas. Va Retorem nou à Poli Pculdade oli e lá concluiu o rgas. m estrado 1981, doutorando-se em 1989. Foi consulto r da área de Avaliação Avaliação Econôm ica das Habitações e Racionalização Ra cionalização de Custo Custo s do I PT (I nstit ut o de Pesquisas Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) Paulo) e da área de obras da Sabesp Sabesp (Com panhia de Saneament Sa neament o Básico do Estado de São Paulo). É membro do conselho editorial da revista Téchne .
i l o r a d n a c S o l e c r a M
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á aproximadamente um ano algumass das guma das principai pri ncipaiss cons consttrutoras brasileiras abriam capital e começavam a atuar à mercê dos humores que comandam a bols bol sa devalo valorres. Sob um rótulo de "profissionalização efetiva", va ", titive verr am que ade dequar quar muito mui to mais que o depart departame ament ntoo detes tesour ourari ariaapara obter sucesso – ou ao menos sobreviverr – num mercado dominado ve domi nado pela es especul pec ulaç ação ão e que não não tol toleer a falhas. falhas. Os efeitos práticos da abertura de capital ainda não podem ser notados a olho nu, masde decorrem correm de uma concor concorrênrência muito mui to ma m ais acir cirrrada, da,que que exi xige ge redução de custos com aumento de eficiência e preciso cumprimento de prazos.. Dentr zos Dentree as pr prii ncip ncipaai s di diferença ferençass está a exposição a que estão submetidas es essa sass emp emprres esas as,, suj ujeit eitas as à transpa tr anspa-rênci nciaa dos proce processsos exi exigida gida pe pelo me m ercado. ca do. De acordo acordo com o entre entr evi visstado
desta edição de Téchne, o enge engenheiro nheiro e cons co nstrtrutor utor Emi mililioo Kall Kallaas, o nível técni técni-co do setor deve aumentar para atenderr à demanda de demanda imposta. Junt untoo com essa el eleva evação, ção,aa val valor oriiza zaçã çãoo dos doscor corpos pos t écni cnicos cos das das empr empreesas as,, que ganham ganham também em em res responsa ponsabi bililidade dade.. No ent ant nto, o, ai nda há aju ajusstes a se serem fe f ei tos para que esse mecanismo funcione de fato. O pri pr imeiro de deles lesseria amudança de foco dos própr própriios inve nvesstitidores dores,, que deveriam se preocupar mais com a capacidade técnica e de gestão de uma empresa do que com sua capacidade de acumul cumulaar empre empr eendi ndimentos. mentos. Depoiss, uma profunda poi profun da revit revitaali za zaçã çãoo das das leis tra tr aba balhi lhi stas tas,, sociais, ociais,aambi mbieent ntaai s e constrtr ut cons utii va vass, que atu atuaalm lmeent ntee enge engesssam a atitivi vida dade de cons constrtrut utiva, iva,pr prin incipalcipalmente por haver enormes incompatibililidade bi dadess ent entre re os prazosdasati ativi vidade dadess judiciá judic iária riasse dacon onsstruç truçãão civil.
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decidi da pela anális decidida análi se de sua capacid capacidade ade administrativa e pela sua forma de gestão. Como inve invesstir numa nu ma empr empreesa que Aumentou e irá aumentar aumentar ma m ai s. Have ve-- tem como negócio a produção de aparrá muito muito mais produtos produt ospara aescolha tamentos e casas sem examinar prodo consumidor e isso possivelmente fu fund ndame ament ntee seusquadr quadros, os,eem especial especial faráá com far com que qu e ospr preeços ca caii am. Entr Entree- o té t écni cnico?M co?Mui uitas tas veze vezess vej vejo analis anali stas tanto, gos gosttari ariaa de faze fazer uma uma separaçã paraçãoo mais preocupados em examinar o entre incorporadora e construtora, landbank da empresa do que sua capoissamai poi maior or concor concorrrênci nciaaseráent ntrreas pacitação técnica. priimeir pr meiras as, que des desenvolvem os produtoss res to resii denc dencii ai s ou comerci comerciais ais.. Não Então, qual deveria ser ser a postura? Com a abertura de capital a concorrência entre as construtoras aumentou de fato?
Por ser ainda ainda muit mui to recent recentee, asemp mpreresas de capital aberto ainda estão se adaptando e a construção não evoluiu muito. mui to. Como a abe bertrtura ura de ca capit pitaal da grande maioria se deu no ano passado e no pri pr i meir meiroo se semes mestt re des deste ano, ano, o grande volume de obras ainda está por sefor formar. mar.Entr Entreetant tanto, o,pode pode--seantecipar com certeza que o conhecimento técnico dos engenheiros e a condiçã condi çãoo te t ecnológi cnológica ca dascons constt r ut utooras serão fatores indispensáveis.
percebe perce beremos remos, , a pr pri i ncí ncípi pio, o,um essgrande a con- todos Eu faria farivão a ao ste guinte eãorefl refle exã xão: "Diinheiro "D corrência porque haverá vã teguint r, ent ntão que quem mo:fará f ará o meu meu O controle tecnológico ganhou em aumento nos insumos i nsumos dess desses produprod u- render mai maiss?" Em mé médi dioo praz prazo, o,aque aquellas import ância, sendo mais efetivo e tos os,, em espec pecii al hav haveerá acrés acréscim cimos os nos que não se capacitarem tecnicamente reflet indo em m elhorias no processo processo
custos dosterrenos ede mão-de-obr cust mão-de-obra. a. Quantoo àscons Quant consttrut utor oras as,, essastêm que qu e estar preparadas p reparadastécni cnica ca etecnol cnologi ogica ca-mente para enfrentar o desafio. Como uma construtora se prepara, técnica e tecnologicamente falando, para a abertur a de capitais?
O grande pa patrtrim imônio ônio de uma cons constrtruutora sempre foi seu quadro técnico, mas,, inf mas nfeelizme zment ntee, nasúl últtimasduasou tlor rêsizado. década déc adas s,ora, esseco foim fo i mu mui ito pouco pouin cocorvar-valoriza do. Agora, Ag com algumas algumas inco poradoras e construtoras capitalizadas,, have das haverrá nece necesssi dade de pr produ oduzir zir mais residências em prazos menores e com reduçã reduçãoo de custos. custos.IIsso provoca provocarrá a valorização do quadro técnico da empres empr esa, a, faz azeend ndoo com que el el e seja adequadame ade quadament ntee re remu munerado. nerado.
terão suasaçõesdesva desvallor oriizadas. E aqu aqueelasque são são soment somentee incorpo incorporradoras teterão dificuldade em contratar boas constrtrutor utoraas, sendo obriga obrigada dass a dividir dividi r boa parteedo lucro. part lucro.Nes Nesssa levaini nicial cial de deabertur uraa deca capi pittal os invest investidor doreeseana anallistas não se preocuparam em considerar o conhecimento técnico das construtoras. De agora agora em emdiante, diante,oo corpo téc técni nico co terá muitíssimo mais importância nas considerações e avaliações do mercado.
de projeto e cons construção? trução?
As empresas têm como garantir o desempenho dos produtos que entregam?
provocará o pr proces ocesso.ganho de qualidade em todo
Claro, bas Claro, bastta que val valor orii ze zem m seus enge enge-nheiros nheir os,, ent nteendendo a ineg negááve vell impor i mpor-tância deles no processo de produção. Engenheiros capacitados estudam e solilicit citaam pe pessqui quissas, cons conseeguindo oti otimi miza zarr a ca cade deiia produtiva. produt iva. Eng Engeenhari nhariaa não não é uma ciência exata e não se pode entender o aparecimento de alguma fissura como defeito defeit o insa i nsanáve návell de constr construção ução..
Por exigência da lei e do mercado,todos os processos são mais transparentes. Conseeqüe Cons qüent nteemente, mente,oo contr controle ole te t ecnológico,, que sempre foi mui lógico muitítísssim imoo imi mportante, por tante,ga ganhou nhou o adjeti adjetivo vo de in indi disspensáve pens ável. As empr empreesasnão podem podem corcorrer o ri r isco deoutr outrora, ora,pois pois se serão muito muito mais cobradas pelo mercado e de maneira alguma poderão se arriscar a mancharr sua imag mancha imageem. É claro que isso isso
Como controlar os projetos contratados? Qual Qual a im portância desse controle?
Pela transparência com que essas em-
Se a concorrência aumentar, aumentar, então
Temos várias metodologias que podem ser uti utililiza zada dass. Na minha opiniã opini ão o que maisimpor mporta ta écontar com profis profi ssionais competentes,, que deve competentes devem m ser ser mot motiivados constantemente por meio da valorização de seu trabalho.O grande problema é que o mercado acostumou a não dar importância a esses profissionais e em conseqüência não houve a formação de
presassão obri pres obriga gadas dasa operar,os operar, os cuidacuidados com relação a técnicas construtivas e aos produtos serão intensificados. Qualquer falta de conhecimento será catalisada e em médio prazo os consumidor mi dores escomeça começarrão aent ntender ender que não se compra apartamento somente pelo preçoo do me preç metrtroo quadrado. quadrado. Ou seja, seja,ououtros fator fatorees começa começarrão a apar aparec eceer.
terem os o desenvolvimento desenvolvimento de técnicas construtivas e produtos mais baratos e eficiente s?
enge ngenheir nheiros oscivi civissem núm númeero equali qualidadade nece necesssári ários. os.Va Vamos mos enf enfrent rentar ar uma uma transição que finalmente chegou.
Quando começa começa a atuar na bolsa, bolsa, qual passaa a ser a postura da empresa em pass relação às técnicas té cnicas construti construtivas vas e aos produtos utilizados utili zados??
Qual a importância da qualidade técnica e tecnológica para a abertura de capital?
A compra de uma ação de uma incorporadora ou construtora deveria ser
É claro que qu e have haverrá cr crescim cimeent ntoo te t ecnológico. ló gico. Ca Cada da ve vez mai mai s se pr procur ocurará ará produtos com melhor desempenho e menor cus custo. to. I sso se será ocas ocasi onado tanto pelo aumento da concorrência como também pel pela mai maior e mais uniuni forrme es fo esca calla de produçã produ ção. o. O que, que, de fato, fato, tem mudado na forma de construir em decorrência da abertura de capitais?
Quais os riscos que patologias ou problemass construti problema construtivos vos podem acarretar às construtoras perante o mercado?
Patologias ou problemas construtivos sempre mancham a imagem de uma constrtrutor cons utoraa. O problema pr oblema ago gora ra é que haverá maior exposição na mídia devido à importância que as construtorasadquir dquiririraam no momento atual. atual. 23
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Quais os os reflexos para a mão- deobra? Os gastos gastos com treinam ento e qualidade aumentam com a atuação na bolsa?
A mão-de-obra para a construção vai se tornar escassa num primeiro momento, ment o, ao mes mesmo te t empo em que qu e será valor va loriiza zada da.. A ma m aior procur procuraa por ess esses profi pr ofi ssi onais agreg agregaará va vallor, sobr obreetu-
Por que e ngenheiros de obra são tão depreciados? O senhor acha que eles ganham mal?
Há muitos engenheiros sem o devido preeparo, devido ao grande núm pr númeero de faculdades sem condições para a formaçãão. maç o.Entr Entreetanto, há fatorespolí polítitico coss e comerciai comerciaiss quepermi permitem tem a exi exisstência e manutençã manutençãoo dess dessescur cursos sos.. De qualqual-
i t t a c n o R
do aosmais qual qualififica cados. dos.É É clclaro que seria desuma impor i mportância tância uma reforreforma nas nas leis leis tr aba balhi lhi stas tas,, pe perm rmititii ndo que o salário líquido dos trabalhadores fosse maior e que os ganhos não fossem drenados por meio de leis sociais existentes para resolver a ineficiência do Estado. Estado. Ta Também mbém se ser ia importante que os sindicatos não atuassem coloca colocando ndo os funcioná funcion ários cont contra ra asempr empres esas as,, po poiisos dois doi ssenecessit sitam am e concorrem juntos para o sucesso da consttru cons ruçã ção. o.O O caminho camin ho na n atu turral será as empresas darem treinamento aos operários rári os,, for forma mando ndo carpi carpinteiros nteiros,, pe pedre drei-iros os,, encarr ncarreega gados dos e mes mesttres quali qualififica ca-dos,, aumentando a produ dos produtitivi vida dade de..
quer maneira,considero um absurdo e uma afronta o salário inicial de um bom engenheir ngenheiro. o.E E isso isso éconse conseqüênci qüênciaa da desun desuniião da class classe eda sof sofrrívelatuaatuação das entidades que nos representam e, pr prii ncipalm ncipalmeent ntee, do que aconte contece ceuu no Brasi Brasi l nos n os úl últitimos mos anos nos.. A produçãoo ficou çã fi cou em em segundo segundo pla pl ano, com boa parte do dinheiro das empresas sendo dreenado para dr para os bancos. bancos.
o r d n a s s e l A
Por ser recente a entrada das construtoras e incorpo radoras na bolsa de valores, valores, os investidores ainda não analisam com a devida atenção a capacitação técnica das empresas,, fator fundamental num empresas processo produtivo que se torna cada vez mais volumoso e uniforme
quão duro quão duro e importante impor tante éo traba t rabalho lho do enge ngenheir nheiroo de obra. obr a. Ba Basstari ariaa a es esses empresários entender duas coisas para Os sócios de muitas incorporadoras e que fica fi casssem me menos ins insensíveis. nsíveis.A A pri pr iconstrutoras nunca administraram meir meiraa éque o custo custo da constr construçã uçãoo pode uma obra, obra, nã nãoo te t endo nem idéia de atingir em torno de 55% do preço de Qual a parcela de responsabilidade responsabilidade dos contratante contratante s para tal desvalorização?
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ENTREVISTA vendaa da unidade vend uni dade,, e a seg egun unda da é que há incompatibilidade numa obra que custta mil cus milhõesde reai reais ser admi dmini nisstrada por uma pessoa que não ganha o suficiente para comprar uma casa de Cohabb ou CDHU. Coha CDH U.
E quais as perspectivas futuras para essaa questão? ess que stão?
E o que recomenda para que eles tenham sucesso?
A economia de mercado irá mudar tudo is i sso, o,oo mundo está está com com muit mu itaa liqui dez e cresc crescendo. endo. Ap Apes esar ar da péss péssi ma admi dmini nisstraç ação ão do Br Bras asii l, estamos
Sempre falei para meus filhos que a formaçã for maçãoo fa f az a dife dif erença rença,, poi poissnão só só permite alcançar bens materiais como proporciona propor ciona intens in tensaa feli felicidade cidade
crescendo cresce ndo j unt untos os,, mes mesmo mo que a um riritm tmoo muito mui to menor do que pode poderíríaamos. As at at iv ivii dade dadess pr produt odutii vas est ão adquirindo a importância de que são
por permitir realizar coisas importantes,, tr aze tantes zendo ndo inúmeros in úmeros be bene nefífí cioss para a sociedade cio ociedade.. A condi çã çãoo atual do mercado é muito boa para
Du Dur r ant nte alguns nos, dei aaula pa priimeir pr meiro oe ano de enge eangenhari nharia civiilpar civ daraEs Esocola Polit Poli técni cnica ca daUn Uniive verrsidade deSão Paulo co com m o int i ntuit uitoo de motivar os alualunos inicia ini ciantes ntesno curso. curso. Entreta Entretanto, nto, era muito mui to dif difíícil responde ponderr à se seguinte colocaçã ca ção: o: para que que es estudar se o meu sal salário será igua i guall ao de um prof profiissional sem sem qualificação?Todo o idealismo não é suf ufiiciente par para mot motivar ivar um um enge engenheir nheiroo que com seu minguado salário não poderá dar a seus fil fi lhos uma escola escola igual igual à que titive veram. ram. Acho quearru rumei mei força for çass para pa ra motivá-l mot ivá-los os na pai pai xã xãoo que nutro nutr o pela engenharia e também pela indig-
merece merecedor ase os engenheir engenheiros os colhecolh erão seusdoras frutos.
iárea sso,émas cons el hoApó parsametodos para da queoes esconse tudem. Após for mar formar na Poli achei importante completar minha mi nha for maçã maçãoo e fi z pós pós-- graduaçãoo em çã em Admi Adm ini nisstraç ação ão Fi Finance nanceiir a na Getú Ge túlili o Varga Vargass. Logo voltei para a Pol olii e compl compleetei o mes mesttr ado e o doutoraado lá tor l á. Um enge ngenheiro nheiro be bem m qua qua-lifi ca cado do está está apto para atu atuar ar nasmais diferentes áreas devido à formação que in inclui clui um r aciocínio extr xtreema ma-mente lógico.
naçãoo que naçã que te tenho por esse des despr propósit opósito. o.
sempre fui.
Como tirar a im agem de "mestre"mestrede- obras de luxo" que as pessoas pessoas fazem dos engenheiros de obras?
O senhor senhor recomendaria a um filho tornar- se engenheiro? engenheiro?
Sem dúvida! Sou apaixonado pela eng ngeenha nhariri a civil. Me Meuu filho fi lho mais mais vellho tor ve t ornounou-sse enge engenheir nheiroo em 2006 e está iniciando a pós-graduação. Meu outro filho fará vestibular este ano também para engenharia civil. Talvez meu entusiasmo com a profissão os tenha influ inf lueenci nciaado. Es Estou tou extremamente feliz com a decisão deles e espero que sejam tão felizes quanto
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pudesse, se, o que mudaria no conjunto pudes de leis de aprovação de projetos em
De que form a isso isso ocorre?
Em palestras e artigos o diretor-exe-
O grande volume de obras forçará mudanças legais relativas a leis ambientais e de zoneamento? Se
São Paulo?
Sem dúvi dúv i da que a evol evolução ução e amu mu-dança de costumes solicitam atual i za zaçõe çõess das das leis. H á ent então ão que se se est udar os vár vár i os refle refl exos que o aumento do volume de obras provocarr á. Al ca Algumas gumas cons conseeqüências j á
cutivo de uma ONG diz que procura obter liminares para paralisar constr uçõe uçõess que que,, na opi opini niãão dele, dele, pode podem m ter alguma ir reg regulari ularida dade de.. O grande problema é que uma liminar equivale a uma se sent nteença demor morttepara a incorincor poradora ou cons constrtrutor utoraa, vi vissto que a
foram previstas na leiede sentença podenão vi r esó vir m até atoé dez anos,, inanos mento de São Paulo nasZoneaatuais viabilizando empreendiexi xigê gências nciasambie ambi ent ntaais. Entr Entreetanto, mento ma m as apr própr ópriia sobrevivência sobrevivência da a prática aponta para necessidades empr mpreesa. Out Outrr a i mpor mportância tância da revique devem ser observadas e corri- são seria a diminuição da interferêngidas no te t empo. Como São São Paulo Paulo cia do poder judiciário no executivo, atravessa um período de transição, de decidi cidindo ndo em um mi minuto nuto e subjetivasubjetivatodos os artigos das leis deveriam mente questões que técnicos especiaser r evisa evisados dos e deixados ext extremarema- lizados pass passaram mes meses esestud udando. ando. mentee cl ment cl aros. aros.II sso agregari agregariaa à segurança ju jurírí di dica ca dos negó negócios cios imobiimobi - Qual o papel do construtor nesse liliáári os os,, dimi nuindo a pos possibi ibililida dade de panorama? de vizinhos de construções e Cons Considero idero muito mui to tím t ímida ida a pa part rticipaicipaONGs (Organizações Não-Gover- çã çãoo de todos nós, nós, o que muito mui to nos prenament name ntaai s), às ve veze zess malmal-in intenten- judica judica. É te tempo mpo do con onsstrutor inte intervir rvir cdúbia ionada iona das s, ti rare rarem m prove proveititoo de interpretação.
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ENTREVISTA
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emeio participar dessas discussões por de atuações isoladas ou das enti-
i l o r a d n a c S o l e c r a M
Com o acirram ento da concorrência provocado pela transparência inerente à abertura de capital, o corpo t écnico das construtoras, construt oras, incluindo os engenheiros de obras, tende a ser valorizado, uma vez que influencia diretamente diretam ente na redução de custos e prazos prazos e aumento de produtivid pr odutividade ade
dades de clas classe ses. s. Es Essa sass questões questões afu afu-gentam empresários e contribuem para a bai baixa aut autoo-eestima do engenheiengenheiro civi civil. Mu Muiitos denósestu tuda damos mosmais asleise ospr proce ocedi dimentos mentos jur ju rídi dicos cosdo que matérde matér i asclasse li gadas liga das à profi prof i smanter são. As entidades deveriam
um relacionamento estreito com ONGs,oo Mini ONGs, Mi nisstéri térioo Públ Público ico e o Pode Poderr Judi udiciári ciário, o, mudando a mane maneiira como o engenheiro civil e as empresas do setor são vistos.
nos Municipal e Estadual não têm compromi sso com praz pr azos os ou ou obje obj eti vos, postergando atos sem sem que haja qualquer cobrança. De que maneira se poderia mudar isso?
A corrupção quase sempre está associada aos empreiteiros e construtores, cons trutores, vis visto to a grande quantidade de obras com ilicitudes. O que fomenta a corr upção no setor setor da construção?
M inh nhaa es esperança éque com o aumento da educação dos brasileiros a corrupçã ru pçãoo se seja minim min imii za zada da.. O gr gr ande probleema do setor probl setor é o compromi comprom i sso com pr praz azos. os.Al Algumas gumas pess pessoas es escondidas sob a figura de ONGs ficam cont co ntra ra um empreendi empreendimento mento muitas mui tas vezes vez esmo mottivadaspor questões pes pessoa soaiis ou para atender objetivos particulares.. Daí o que aparece res aparece na mídi mí diaa sã são versões, com o us u so de expr expres essõe sõessmu muiitasve veze zess se sem fu fundament ndamento, o, como "es "es-peccula pe ulador dor imobiliário". Por outro lado, alguns funcionári funci onários os dos go gove verr-
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Di minui Dimi nuiremos remosmui muito to a corr corrupçã upçãoo e a extorsão se tivermos leis mais claras e não utópi ut ópica cass, como são são algumas do meio ambie ambi ent ntee, pr praz azos os de aprovaç aprovação ão maiss cur mai curto toss, com decisõe decisõessmai maiss técni cni-cass e sem buro ca burocracia, cracia, respon ponssabil abiliidade de todas as partes envolvidas em uma de demanda manda ju judi dicial, cial, evi vitando tando que só as emp emprres esas asdo se settor da constr construção tenham a pe perd rdeer em uma açã ação, o, e maior prote pr oteçã çãoo ao ao funcioná funci onáririoo públipúbli co para que sua atuação na área técnica não possa ser levianamente contestada na justiça. Às vezes vezes,, é preciso recorrer a favores do Estado Estado e da Prefeit ura para a aprovação aprovação de projetos, projetos, dado que as leis não são são claras, os caminhos difíceis e a corrupção
grande. O senhor senhor acredita que o setor como um todo poderia mobilizar- se para que as coisas funcionassem funcionass em corret amente?
Claro, há muito te Claro, t empo luto pela pela uniião dos enge un engenhei nheirros cicivi visse denossass ent sa entiidades de classe. classe.Acho Acho qu quee dedeveria ser formada uma força-tarefa visando revisar todos os artigos dessas leis, aclarandoclarando-os os e mostr mostrando ando porquee há leis utópi porqu utópica cass. As ent entii dade dadess do setor deveriam trabalhar mais próximas próxi masdo M in inisté istériri o Públi úblico co,, do Pode oderr Judi udiciári ciárioo e do Poder Poder Le Legislati gislati-vo,, supri vo uprindo-os ndo-os de inf informaç ormaçõe õess sobr obree como como fu funci nciona ona a enge engenhari nhari a, que esta não é uma ciência exata e que tem enorme valor para o progressso e fut gres utur uroo de no nossso Paí Paí s. Deve eve-ri am mostrar mostr ar quantas quant aspes pesssoashon honrradas e preparadas há e isolar os casos fortui for tuitos tos,, va valor loriza izando ndo nos n osssas univeruniversidades sid ades,, no noss ssas as ent entii dades de classe classe e asempr mpreesasdo seto tor,r, valor valoriiza zando ndo os engenheiros civis. Bruno Loturco
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TÉ T ÉCNICA & AMBIENTE Casa carbono zero Na Gr Grãã-Br Breta etanha, nha, a Off Off Site Site 200 2007, Feir Feira a Nacional da Construção, Construção, mostra projeto de casa que reduz níveis de emissão de CO2
E
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m Watf Watford, ord, na Grã-B Grã-Bre retanha tanha,, a feira feir a Off Si te 2007 2007 res reser vou uma grande área de seu parque de exposições çõe s par para acons consttruçã ução o de edi edifífícios cios que já inc incorpo orpora ras ssem os os pa padrõe drões de con on-servação ambiental que devem ser impla pl ant ntados adosno país até 201 2016. 6. Entr Entre e os
passiva dear, ar,mas maspode imp impe edi dirr a saída de calor por meio de um dispositivo mecâni nico co de re recuperaçã cuperação o de de calor.
modelos, a cas cpan, asa ca csaerbono zero, emempre pr esa Kings Ki ngspan, destac des aca a porda alcançar o nível 6 dentro dos parâmetros britânicos que medem o grau de ecoeficiência de uma residência. A casa de dois pavimentos com mezanino tem dois dormitórios e uma áreacons consttruí uída da decerca de94 m², onde cada material e componente foi especififica cado do pel pelasua habi habililidade dadedecontr contriibui buirr para uma maior sustentabilidade da constt ruçã cons ução. o. Uma das das ca carrac acterí terís sti ca cas s priinci pr ncipais pais da residência é sua capacidade de conservar a temperatura interna, por meio de um revestimento que faz com que ela tenha uma perda de calor 65% menor do que uma casa comum. A pe p erd rda a de ca calo lorr é uma carac caracterí terís sti ca importante para moradias em países for ora ada zona zona tropi tr opica call, onde aca callefaçã fação oé amplamente utilizada no inverno. Com estrutura inteiramente em madeira, madeir a,a a casa recebe recebeu o reve r evestiment mento o de duas camadas de ripas de cedro sobre uma pel película impermeá impermeáve vell, recoberrtasno topo be topo por cél célul ulas asfot fotovolt ovoltaica aicas s de capt captaç ação ão de energi nergia a sol olar. ar.Na Na fac fachahada térre térr ea,chapasdeconcret concreto o refor reforça çado do com fibras foram estampadas com desenh nhos os de bambu mbus s. No topo t opo da cobertura tu ra com com form forma ato cônico cônico,, em meio aos aos pain pa iné éis fotovoltaicos f otovoltaicos, um s sh haft de de iluminação e ventilação permite a troca
cados nível "zero"para na emissão de gases como que contribuem o efeito estufa, tu fa, pois a qua quant ntii da dade de de di dióxi óxido do de carbono que expelem quando são queimados é compensada pela quantidade do gás absorvida no próprio cultitivo vo do combustí combustíve vel.l. Al Alé ém da reduçã redução o na produção de CO2, a quanti quanti da dade de de de energia consumida também pode ser
Aquecimento
O aquecedor a biomassa funciona à base de combustíveis orgânicos classifi-
n a p s g n i C : o ã ç a g l u v i D
controlada por meio de um medidor int nte elilige gente que inform inf orma a aos aos moradores moradores se há algum algum de des spe perd rdíício. Meca Mecani nis smos de reúso de água da chuva e economizadores de energia complementam os sistemas ecológicos da casa. A Off Of f Sitite e, rea realili za zada da a ca cada da dois dois anos anos, , t rou rouxe xe est e anoà te tobtenção ecnol cnologias ogiasde e inovações voltadas construções constr uções mai mais s sustent sustentáve áveii s e com com melhores p pe erfo rform rma anc nce e e inteligência. Tornar uma casa "zero" na emissão de monóxiido de carbono monóx carbono é um dos objetivos definidos no novo código britânico ni co para para casa sas s sus susttent entáve áveiis. Simone Sayegh
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FEIRA
i l l e t n a C a n i r a M : s o t o F
Expovivienda 2007 Após a grave crise econômica, construção civil argentina confirma recuperação em um dos maiores eventos do setor no país
A
Ar gent Arge ntii na, que at r ave ves ssou uma complicadíssima crise econômica em 2001, está ai ai nda dis di stante de qual qualquer certeza no que tange à atividade industr ndustriial. Masestá se ree reerrgue guendo. ndo. E a indústria da construção civil tem se esforçado para fazer a parte que lhe cabe, conforme se observou na última edição da Batimat Expovivienda – Feria Internacional de la Construcción y la Vivi Vi vie enda, rea realliza zada da ent ntrre 29 de maio e 2 dejunh unho, o,e em BuenosAi Aires res.. De acordo com o presidente da AEV (Associación de Empresarios de la Vivi Vi vie enda, nda,ou ou As Associaçã ociação o de Empre Empresár i os da Habit Habita açã ção, o, na tra tr aduçã dução o
li vre), o enge engenheiro nheiro Fer Fer nando Es Esquerro, querr o, a ati ativi vidade dade da constr construçã ução o em em 2006 foi 15% maior do que a alcançada em em 1998, 1998, rec recorde orde até até ent entã ão. Os dados refletem os cinco anos de crescimento econômico em torno de 8% alcançados alcança dos ent ntrre 2003 e 2006 2006.. A inf i nfllação, çã o, de 9,8 9,8% % em em 2006 2006,, confi confirm rmou ou a promessa do presidente argentino Néstor Kirchner de evitar que essa alcanças ca nçasse os doi dois s dígit dígi t os os.. Não à toa, t oa, portant por tanto, o,o o parcei ro de Mercosul Mercosul éa3a economia da Améri América ca Lati Latina, na, atr ás apenas ape nasde Brasi Brasil e México. Méxi co. Emparalelo,e paralelo, expl xpliicaEs Esque querrro, embora a construção civil tenha a capaci-
dade de criar postos de trabalho dignos,a nos, a habi habittaç ação ão éinac nace essí ve vell à mai maior oriia das pessoas. I sso por p orque que "o gove goverr no ainda não conseguiu desenvolver um sistema de habitação adequado e acessíve vel" l".. No entanto, "a es estabil tabiliida dade de econômica nômi cade deve vepe perrmi mititirr is i sso por me m eio de linhas de crédito com prazo de 20 ou 30 anos", nos",compl comple ementa. Conhecidos os dados básicos da macroeconomi macroe conomia a arge argent ntiina, na,fifi caexposta a relevância dos números registrados pel pela organização organização da Bat Batimat Expovivie vivi enda e, e, espe pecia cialmente lmente,, da Aluvi 2007, 200 7, a 4a edição da Exposición de las Industrias del Vidrio y el Aluminio.
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Espaç Es paço o arquitetônico Alguns eventos paralelos à Batimat Batim at Expovivienda Ex povivienda deram der am especial atenção à arquitetura argentina. Talvez o mais relevante releva nte t enha sido a mostra de Arquitetos Argentinos no Mundo – Coleção 2007, organizada pelos arquitetos arquit etos Daniel Casoy e Luis Grossman. Grossman. O objetivo objeti vo foi expor a atuação de profissionais como Juan J uan Lucas Lucas Young, Daniel Azerrad Azerrad e César César Pelli pelo mundo. Procurou definir as tendências que têm pautado o desenvolvimento desenvolvimento dos projet os, chegando à conclusão conclusão de que há uma busca pela inclusão incl usão de vegetação no interior dos projetos. Também durante a realizaç realização ão da feira foi apresentado apres entado o ant eprojeto do CCB CCB (Centro Cultural do Bicentenário), organizado pela pela revista de arquitetura arquitet ura Esta última representa um setor que experimentou crescimento recorde de mais de 40 40% % no últi últ imo ano, ano,confor conforme me ates testou tou,, dur dura ant nte e o ato ato de abe aberr tur ura a do evento,Luis María Costa,presidente da Caii ama (Cámar Ca (Cámar a Argent Argentii na de la InIn dustr dus triiade dell Alumi Al umini nio o y Metales MetalesAfi Afine nes s). Foi nesse contexto que os "motores do crescimento nacional" argentino ocuparam, ocuparam, com mais maisde 380 380 estan2 des de s, 40 mi mill m da La Rural Rural,, espaço de exposições da capital Buenos Aires, para rece recebe berr os 101 101 mil mi l vi vis si tant nte es que est ive verr am pre present ntes esno event evento. o. A expressão aci pres acima ma é do engenhe engenheii ro Carlos Carl os Wagne Wa gner, r, pres presii de dent nte e da CAC CAC (Cá ( Cámara mara Argenti Arge nti na de la Constr Constr ucc ucción) ión),, que também afirmou durante o ato de abertura da Feira que a construção é um desti no "rent " rentá áve vell e seguro pa p ara os investimentos". Indício disso foi a expressiva presença de emp emprres esas as es estt r angeir as no nos s corredores da Batimat Expovivienda, com destaque da organização para as alemãs, i tali aliana anas s eespanhol panholas as.
1:100 Selección de Obras. Concebido pelos arquit etos Enrique Bares, Federico Federico Bares, Ba res, Nicolás Ni colás Bares, Daniel Beck Becker, er, Claudio Ferrari e Florencia Schnack, e escolhido esc olhido por meio de concurso público, o projeto pretende revitalizar o edifício do correio central central portenho, bem como todo o entorno, a fim de integrar o prédio com o passeio passeio públi co. A iniciati va faz part partee de um conceito conceit o urbanístico que visa a retom ada da relação da cidade de Buenos Aires com o ri o da Prata. Prata. Para tanto, a idéia é tornar tor nar livre o aces acesso so à planta baixa do prédio, além de criar salas de música, exibições, um museu e equipamentos culturais. cultur ais. De acordo com os arquitet os, o CCBB terá mais de 90 mil CC mi l m 2 e será um dos maiores centros culturais cult urais do mundo. Em
A constr constr ução civil argentina deu mostr as de seu cresciment cresciment o ao levar mais de 100 mil visitant es à Ba Batiti mat Expovivienda
Segundo a organização do evento,
Cer âmi Cer mica ca para Re Reve ves st i mentos), que levou o arquiteto Fernando Peixoto para palestrar sobre o uso de revestimentos ce cerâmi râmicos cosna arqu arquiitetur ura. a. No mesmo âmbito dessa apresentação foram abordados temas como reforço de estruturas de concreto sem o uso uso de res resii nasepóxi póxi,, int nte ernet como ferra ferr ame ment nta a de t raba rabalh lho, o, téc técni nica cas s de prot pr ote eçã ção o para madeira, madeir a,s segurança de obra obr as, pl pla anejame nejament nto o urba urbano no epatol patoloogia das const construções, além de apre apresentações de técnicas e produtos e a 2a Ronda Internacional de Comprado-
15 empresas brasileiras participaram do eve event nto. o. O Brasi Brasi l també t ambém m es esteve presente por meio da Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de
res de la Const Const r ucc uccii ón y l a Vi Vivi vie enda, promovida em conjunto com a Fundação daç ão Export Export.AR, .AR, com a part partii cipaçã cipação o de 20 paí paíse ses.
Presença brasileira
B C C o t c e y o r P
complemento, todo o urbanismo da região, regi ão, que abrange abr ange a Casa Casa Rosada, Rosada, será revisto. O prazo de execução é março de 2010. Em relação aos custos: custos: "ainda não foram estimados, mas certamente serão bastante bastante altos, pois é um proj eto ambicioso", garante Daniel Becker, um dos autores. Infor mações adicionais: adicionais: www.proyectoccb.com.ar. Confor me pôde ser obs obse er vado vado,, as empresas argentinas do setor de construção civil têm voltado os investimentos para o desenvolvimento de tecnol cnologi ogias ase sol soluções uções sustent ustentáve ávei s e energe nergett i ca camente mente efi cientes cientes.. A atualiatuali dade da questão é comprovada pelo noti ciári ciário o local local que, com a onda de frio e em benefício do consumo residencial, de ncial, reg regii str a co corr tes no forne for necicimento de gás gáspara indú i ndús stri ase mes mesmo escolas. Ti Tive verram des destaque taque,, por porttant nto, o, a apresentação de isolantes térmicos que propiciam economia de energia. No âmbito da Aluvi foi aborda bordada daa responsabilidade de vidros e esquadrias no consumo de energia em uma edi dififica caçã ção, o, i nclui ncluindo ndo a cob cobrr ança nça,, por parte da patrocinadora oficial do eve vento, nto, a Hydro Alumin Alum inum um Argenti Argenti na, de uma legislação legislação per per t i nente ao ao uso us o racional da energia. energia. O ge gerente gerr al da emp ge mpres resa, a, Ricard Ricardo o Wagner, Wagner, destacou o evento como único da América Améri ca do Sul ul,, o que de denot nota ari a o inin teresse argentino no desenvolvimento tecnológico de sistemas de esquadrias. A opini opi niã ão de Cos Costa, ta, da Ca Caiama iama,, é convergente e ressalta o desenvolvimento de vidr vidros osdebaixa emi emis ssivi vidade dade,, o auaumento de capacidade e a evolução das técni cnica cas s depr produção odução dos fabrica fabri cant nte es. Bruno Loturco
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FEIRA
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de baixo para cima – tem a resistência mecânica aument aumentada ada signifi significativamente, cativamente, assim como à tração longitudinal,
e resistente, com desempenho comprovado por meio mei o de ensaios ensaios junto ao I nti (I nstituto Nac Nacional ional de Tecno Tecnologia logia
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Nav ave e branca branca Niemeyer mantém sua marca em nova obra em Brasília e desafia calculistas e construtores: uma cúpula de Ø 80 m em anéis de concreto e três rampas
uase 15 milde m3aço de concreto cestruturam oncreto e mil miol toneladas novo Museu Nacional de Brasília, juntoo à Esplana junt planada da dos Mi nisté nistériri os os.. Projeto Proj eto de Osc Oscar ar Nieme Ni emeye yer,r, o museu museu
Q
for formad porcas uma cúpula cúpula pi ntaa15 pint damil del braamado br nco ocom ca sca dupl dupla a, com mi m2 de áre áreaa cons constt r uí uída, da, er gue gue-- se a uma altura de cerca de 26 m acima do níve ní vell da d a pr praç açaa de ent ntor orno, no, em um
2 terreno de 39da milVia mi l mEngenharia . A cons constt rução ficou a cargo eo projeto estrutural foi desenvolvido pell a Ca pe Cassuari uarina na Cons Consul ultor tor i a, sob cocomando do enge engenheir nheiroo Car Car lo lossHenr Henrii -
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RES RESUMO UMO DA DA OBRA Obra: Museu Honestino Guimarães Local: Brasília, Eixo Monumental Início da obra: abril de 2004 dezembro deze mbro de 2006 Conclusão: 14.917 m² Área construída: 39.000 m² Área do terreno: Volume do concreto da estrutura: 9.951,92 m³ Volume de aço da estrutura: 946,40 t
Altura da cúpula: 26,25 m Fundação: tubulões a céu aberto escavados manualmente Estrutura: concreto armado e concreto prot endido nas lajes
Fechamento externo: concreto com f ck > 35 MP MPa
que da Cr Cruz uz Lima, Li ma,ac acostum ostumado ado aes es-t r ut utur urar ar as as famos famosaas l i nhasdo arquiarqui teto de Brasília. O Museu Nacional Honestino Guimarães faz parte do Conjunto Cultural Cultu ral da Repúbli pública ca,, i mport ante pólo cultural que complementa o Eixo Monument M onumentaal de dessenhado pelo arquiteto no projeto original da capit pita al. O projeto proje to de todo o conjunto conjunto foi retoma retomado do em 2002 2002,, pe pelo lo ent ntãão gove go verr nador do Di D i st r i to Fede Federr al, Joa oa-quim qui m Roriz, Rori z,ee prevê a cons constrtruçã uçãoo do museuu e bi muse bibl blii ot oteecano lado l ado lest leste, ede umaa cas um casaa de espe espett ácul áculos, os, ci cinemas, nemas, locais de encontr ncontro, o, e pl plaanetá netárr i o no l ado oes oest e, além de uma pass passarela subterrânea com lojas e cafés ligando as alas sul e norte da Esplanada. Asssi m como a Bibli As Bibl i otec otecaa NacioNacional,l, o prédio do museu na museu já j á sa saiu do papel e foi inaugurado em dezembro de 20 2006 06.. O proje proj eto origi or igina nall foi f oi compl co mpleetame tamente nte alterado, alterado, pois, segundo o próprio arquiteto, exigia soluçõe oluçõess muito muit o dis di spe pendi ndios osaas: "O primeiro projeto que propus para o Museuu de Brasí Muse Brasí l i a previa um grande bloco bl oco com 180 m de ext exteensã nsão, o, suspenso em dois apoios centrais e, conseqüent conse qüenteement mentee, balanços l ater ais de80 m,uma m, uma sol solução ução audaciosa audaciosa e ca carr a", expl xplii ca Ni Nieemeye meyerr em um texto tex to publi publica cado do no s site iteoficial da Secretaria de Cultura. Para tornar factível a construção dent de ntro ro do orça or çame mento nto pre pr evisto, Ni Nieemeye me yerr teveque mudar mudar o projeto, pr ojeto,que que
passou a definir uma grande cúpula de cerca de Ø 80 m com um auditório para 700 pessoas e área de exposi çõe çõess em em balanço balanço.. O programa pr ograma es est á divi di vidi dido do em em tr t rêspavim pavimeent ntos osemez mezaanino. ni no.O O subsol subsoloo abriga abri gaáre áreaa par par a mama-
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O conjunto de fôrm as de madeira e cimbramento foi conce concebido bido em seg segmentos mentos de 30º e 60º
com Ø 76,0 m na n a bas base, compl compleementado por um setor esférico que atinge uma alt alt ur uraa tot total al de 26,4 26,400 m. Já a casscai nt ca nteerna mantém a forma for ma de um setor esfér férii co des desde o pavi pavimento mento térreo até até o topo. t opo. De acordo acordo com o engenhe ge nheii ro Carl Carlos os Henri Henrique que,, a pri ncipal razão para a utilização de uma casca dupla foi a necessidade de uma rigidez que resistisse aos esforços de flexão impostos pelos tirantes da est r ut utur uraa do meza mezani nino, no, pelasvi viga gass do pisso de exposiçõe pi exposiçõess, e em em maior m aior grau, pela grande rampa externa engastada.. A soluçã da soluçãoo es estr trutur uturaal pe permi rmititiuu que se formas for masse seum col colchão chão de ar ar ent entrre as as cassca ca cassde concreto, concreto, que cont contrr i bui si gnificativamente na redução da carga térmica no inte int eri or da estr trutur uturaa, de maneira a melhorar a eficiência do si stema de vent ventii laç ação ão instalado. instalado. O pavimento térreo é formado por um níve ní vell hori horizzonta ontall em forma de coroa circul cir cular ar que qu e rece recebe todas tod asas salas destinadas a trabalhos específicosde muse museol ologi ogia, a,além além deum audiaudi t ór órii o de 80 luga lu garres, e um umaa área ce cenntraal, com piso inclinado, tr inclinado, de desstitina nado do ao grande auditório acarpetado de 700 luga lugarres es.. As paredes paredes dos dois doi s auditóri dit órios os,, rev reveesti da dass por lambris lambri s, recebem um recheio de lã de vidro e compensado de madeira como for ma de prot proteeçã çãoo acús acústiti ca ca.. Logo acima, o gra gr ande pavi pavimento mento de expoexpo-
a n a i V o g i r d o R
A superestrutura concebida por Carlos Henrique da Cruz Lima tem casca dupla com nervuras radiais e circunferenciais
nutenção de instalações e sistema de arr-co condicionado ndicionado,, o pis pi so no níve ní vell térreo recebeu o auditório e salas desti-
Superestrutura
O projeto estrutural concebido pell o enge pe engenheir nheiroo Carlos Carl os Henr Henrii que da
st éi ções ções, emada em r elação relaçã oeaoa r reo,, elevado t em sua5,15 l aje m apoiada apoi sobr obre parede pa rede cil cilín índri dri ca do audit audit óri órioo com com Ø 35 m, por me m ei o de apa aparelhos relhos de apoio em neoprene neoprene.. "A estr estr utu utura ra é encimada por vigas radiais dispostas a cada 15o, que conve converr ge gem m para um maciço central onde se cruzam os cabos ca bos de pr prot oteensã nsão", o", expl xplii ca Ca Carr l os Henrique Henri que.. Além do do apoio apoio ce centr al, a laje ta t ambém é l i ga gada da es estrtrut utur uraal mente à cas casca ca per per i fér i ca ca.. Já o meza mezani nino, no, li vre de pila pil ares res,,
nadas a muse nadas museol ologia, ogia, res resttauro, marce marce-nariaa, admi nari dmini nisst r açã çãoo e res reser va técnitécni-
Cruz Lima definiu uma estrutura composta basicamente por uma co-
só pôde ser executado com a cúpula totaalmente pront tot prontaa. É formado por por
ca ca, , comliline enea ent ntrarr, ada pri ncipal principal emba i xoeiriro da rampa r,e e finalmente finalme nteembai o prim pr ime o pavimento abre-se inteiramente para expos xposii çõe çõess, compleme complement ntado ado por um mezanino e servido por quatro rampasque i nt nteerl i ga gam m os três ní níve veii s.
be ber r tur ura em cas casca cadupl dupla a com comque n er vur ne vuras as r adi dia ai saeem circunfere cir cunferenciais, nciais, apreapresenta externament externamentee duasfor ormas masge geoométt ri ca mé cass di disstitint ntaas: ent ntre re o piso piso térre térr eo e o pavimento de exposições a casca tem a forma de um tronco de cone,
uma emalmente laje dupla com for maestrutura sisi nuosa nuosa,, tot totalmente suspensa suspe nsa pela cobertura por meio de tirantes metálicos protendidos com ancoragem presa à cúpula e à laje do mezani za nino. no. Seu sis si stema de laje també t ambém m TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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t r açã çãoo nos es est ág ágii os ini ciai ciaiss deendurecii mento do conc rec concreto reto e aumenta aumenta sua dur durabil abilii dade dade", ", ga garr ante Robe Roberr t a. De rampa em rampa
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Característica comum nos pro jetosde Nie jetos Nieme meye yer, r,aas ram rampa pass cons onstiti-t uem es espaços à par partte no mus mu seu. Na área ext xteer na, na,oo pré pr édi dioo dis di spõe de t r ês r ampas com es est r ut utur uraas di dive versa rsass. A rampa de acesso direto à área de exposiçõe posi çõess é reta, com extensão extensão de 50 m, exe xecutada cutada em concreto protendi pr otendi-do e com sustent sustentaaçã çãoo fe f ei ta por meio de apa parelhos relhos de apoio. A ra r ampa menor de se ser vi viços ços,, que vai vai do té t ér reo at é o pavi pavimento mento de exposiçõe exposiçõess, é curva cur va e em balanço, bal anço, engas ngastt ada l ater almente na cas casca da cobe coberr t ur ura. a. E a terceirir a rampa terce rampa,, monumenta monumental,l, co com ma forma de uma alça com 14 m de balanço, lanç o, i nterl nterlii ga o pavim pavimeento de exex-
Vigas radiais protendidas do pavimento de exposições, dispostas a cada 15 o
se l i ga à laje laj e do mezani mezanino no e à r ampa
superestrutura foi utilizado concre-
posi çõe posi çõess ao meza mezani nino. no. De acordo acordo com a enge engenhei nheirr a Robert Roberta, a, a exec execuução dessa rampa foi um desafio à
ivi nterna, m curva cur va,, que nas na sceacordo pavimento mentoede exposições. exposições . De ano cordo com a engenheira Roberta Augusto Gomes Perei reirr a, da equi equipe pe de coordenaçã de naçãoo da d a Via Vi a Enge Engenhar nharii a, a,res responponsáve ávell pela exe execuçã cuçãoo do muse museu, u, na
to f ck = 35 nocom mínimo, 7%MPa de scom ílílica icaadição atitiva va.. de, Na casca e nas rampas externas foi prevista a adição de fibra de polipropileno, na proporção de 0,6 kg/ kg/ m3. "A fifibra bra perm permititee ma maior ior co contr ntrole ole da re-
part parte e, por seces r uma curva cur vao.em em balanço e nece ne ssi t argrande de prot pr ote ensã nsão. O balanço exigiu que as ancoragens dos cabos fossem localizadas na cúpulaa. Quando o concre pul concreto to ati ati ngiu a resii st ênci res nciaa de 35 MPa, MPa, os ca cabos bos 39
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CAPA foram protendidos simultaneamente pelas duas ext xtremi remidade dadess, com 50% da força inicial de protensão. Na se segund gundaa et et apa apa,, os cabos cabos f or oram am
Vigas radiais e circunferenciais unindo as duas paredes da cúpula
protendidos atingir força for ça i ni nicial. cial. Saté omado oma do a i ss100% o, o posi posda icionamento das bainhas dos cabos de protensão era diferente a cada uma das 11 seções definidas ao l ongo de seu compri compr i mento. Com exceção da rampa linear, desligada da estrutura do prédio, todas as outras rampas externas foram executadas com fôrmas curvass e escorame va corament ntoo metáli metáli co co.. A única úni ca r ampa inte int ern rnaa també também m curva cur va exi xigiu giu uma fôrma fôr ma de guarda guarda-cor -corpo po em fór f órmi mica ca,, de mane maneii r a a se obt obteer uma supe uperf rfíí cie be bem m li sa, pront prontaa pa para ada, pintur pin tur a adir eta. a"Depo "Depois de utiira ut li za zada , todas s fôrma fôrm s da r aismpa for oram am des descart cartadas adas,, poi poiss cada seç eção ão ti nha uma curvatur curvaturaa di difere ferent ntee", explica Roberta. Base sólida
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I nterior do restaurante, prédio executado ao lado do Museu. Poss Possui ui form a circular com raio de 11 m e dois pavimentos pavimentos com lajes duplas duplas protendidas
Em termos de movimentação de terra, terr a,oo proj pr ojeet o exi exigiu giu esca cavaç vaçõe õess do subsolo, subsolo, uma circunfe cir cunferência rência de Ø 35 m e 7 m de prof profundi undida dade de,, do prédio de instalações e da galeria subt ubteer r âne ânea, a, que liga li ga as i nstalaçõe nstalaçõess do muse m useuu às instalações instalações da bibli bibl i ot oteeca,, pas ca passsando ainda aind a pelo res r estt aurante. O volume volum e tot totaal esca escava vado do foi de aproximada aproxi madamente mente 16.000 16.000 m³ e toda tod a a área externa foi recoberta por pavimentação em concreto armado,
Cimbrame mbramento nto da cúpula cúpula De acordo com a construtor a Via, foram desenvolvidos dese nvolvidos projetos rigorosos das fôrmas e do tipo de cimbram cimbram ento
Como a cúpula tem duas paredes, primeiram ente foi concretada a parede interna e em seguida a externa, externa, com
superiores nos trechos mais verticais e visíveis, e adicionado aditivo superplastificante superplas tificante ao concreto, de
empregados na execução da cúpula, tendo em vi sta prazo, prazo, orçamento e qualidade técnica. Optou-se pela execução exec ução da cúpula em anéis anéis,, com fôrmas
fôrma inferior e superior. O uso de duas fôrmas só foi possível enquanto as distâncias entre entre as paredes paredes permit iam sua reti rada. Quando o vão entr e as cascas cascas
maneira a torná-lo m ais fluido e aderente aos espaços do molde. As fôrmas inferiores e superiores tinham que ser reformuladas de um segmento para o
de madeir a em segment os de 30°a 60°, 60°, em conjunto com um cimbramento metálico que se deslocav deslocavaa por m eio de rodas. Esse Esse conjunto conjunto fôrma-cim bramento foi reaproveitado para cada segmento segmento do mesmo anel.
diminuiu , de maneira a impossibilit ar a retirada da fôrma inferior da parede externa, optou-se pelo uso de fôrm a em caixãoo perdido de poliestireno expandido. caixã Com relação ao acabamento de fachada da cúpula, foram usadas fôrmas
outro, pois a paginação do compensado era constantemente alt erada erada.. Já a estruturação das vigas, longarinas e cunhas foi foi m antida, pois a partir do pavimento de exposiçõe exposiçõess a curvatura da cúpula torn a-se constante. constante.
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com espes espesssur uraa de 12 12 cm. O pis pi so foi foi executado em placas de 12 m x 12 m, com junt ju ntaas de más mástiti que elás elástiti co de poliuretano poli uretano na cor cor cinza cinza.. Instalações
A entrada da energia elétrica em alt a tensão alta tensão é feit feita na subes subesttaçã açãoo geral do Comple Compl exo Cultur Cult uraal da Re Repúbl públii ca ca,, composta de quatro transformadores de 1.000 kVA kVA cada, cada, loca ocalli za zada da no
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prédio de instalações da biblioteca. Assii m como a subes Ass subestaç ação ão,, os pai pai néis de medição do museu e do restaurante também são localizados no préédi pr dio, o, de onde a energi nergiaa é conduzi conduzi-da para os quadros do museu por meio de ba barr r amento blindado, bli ndado,de denntrtroo da galeri galeriaa subt subteer râne râneaa. O sistema sistema elétrico é composto de dois geradores de 280 kVA cada e um conjunto paralelo lo redundante 2 x 80 no brea break k parale
kVA. O sisi stema de arr-condici condicionado onado é composto por duas unidades resfrii adoras de lí qui fr quido, do, dua duass tor torres res de resfriamento e seis condicionadores fanc nco oil. de ar do tipo ti po fa O prédio também dispõe de funções essenciais de automação com operação e controle automático e coor coordenado denado dos sisi stemasel ét r i cos os,, hidr hidrááuli co coss, de arar-co condici ndiciona ona-do,ililuminaç do, uminaçãão, alilime mentaç ntaçãão, eme merrgência ncia,, força motr motriz, iz, incê incêndio, ndio, segurançaa, cir guranç circuit cuitoo fechado fechado de TV, contrrol cont olee de ac aceesso, comun comunii ca caçã çãoo de dados e sonorização. Simone Sayegh
FICHA TÉCNICA Casuarina Consultoria Ltda. – engenheiro Consultoria Carlos Henrique da Cruz Lima ; projeto de es escoramento: coramento: Rohr S.A. Es Estrutu trutu ras Tubulares e Doka Brasil Formas para Concreto Ltda. ; instalações: Soares Barros Engenhar Engenhar ia Ltda. – engenheiro Rui Soares Soares Barros; ar-condicionado: Critério Consultoria Consultoria e Projetos de Engenharia Engenharia Ltda. Ltda. – engenheiro Paulo Jorge projeto estrutural:
Na área externa o edifício dispõe de três rampas com estruturas diversas
construção: Ribeiro da Silva ;S.A. Via Engenharia Engenharia S.A. – engenheiro Hélcio Magela Ferreira, engenheiro Leona Leonardo rdo Guimarães Andrade, engenheira Roberta Augusto Gomes Pereira ; concreto: Ciplan ; aço: Belgo ; ferragem de piso: Belgo ; escoramentos e
fôrmas: Rohr e Doka ; instalações elétricas, hidrossanitárias, incêndio: Tecno Engenharia ; subestação: transformador transfo rmador da Comtrafo ; geradores: Stemac; no breaks : ; piso elevado: ; GE carpete: Milliken ;Pisoag instalações de ar-condicionado: Termoeste ;
Com uma grande curva em balanço, a rampa principal externa foi um desa desafio fio aos engenheiros, que exigiu ancoragens de protensão na cúpula
automação, CFTV e rede estruturada: Johnson Controls; som e áudio: Home Vision ; impermeabilização: Denv Denver/ er/ Imax
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ANDAIMES
Trrabalho nas alt T ltu uras Estudo prévio de sistema de andaimes deve considerar altura de trabalho, veloci elocidad dade e de de execuçã execução o e de locomo ocomoção. ção. Proj Projeto eto apli aplica, ca, ainda, requisi requisitos da NRNR-1 18
i l o r a d n a c S o l e c r a M : s o t o F
s quedas são as principais causas A de morte na construção civil brasilileeiriraa. O motivo moti vo,, soz ozinho, inho, é mais mais do que suf sufiiciente par para justifi justi fica carr a atençã atençãoo que se se deve deve ter com o plane pl anejjame ament ntoo da montagem e utilização de andaimes em obra obr as. Entr Entreetanto, não apena apenass as as--
de projetos Worker Engenhari Engenhariaa. A NR-18,, norm NR-18 normaa regula regulame mentadora ntadora de segurança na Cons Constt rução Civ Civii l, exi xige ge que o dimensionamento dos andaimes e das estruturas de sustentação e fifixa xaçã çãoo seja seja re realiza zado do por prof profii ssionais legaalm leg lmeent ntee habili habil i tados tados.. Des Desssa form f ormaa, por mais sisi mpl mplees que se sej a, a montamont agem ge m de de and andaim aimes esnão pode pode ser ser rea r eallizada de forma empírica pelos trabalhadorees, sem o conhecim dor conhecimeent ntoo técnico neceessár i o que o tra nec tr abalho exige. exige. "O projeto é o manual de procedimentos para o monta mont ador dor", ", expl xpliicaBa Barrata. E o quecons constta deum bom proj pr ojeeto? Pririme meiirame ramente, nte,aa defi defini niçã çãoo do sistema a ser ut utiiliza zado do na obra.Em obra. Em se servi viços çosexternos – nas fachadas,por exemplo –,as melhores opções de andaimes podem varriar, va ar,eent ntre re outros outr os,, deacordo com aalturra do edi tu edifífício, cio, com a nece necesssi da dade de de vellocidade detrab ve abalho alho ou com a quanquantidade de traba tr aballhadoresnec neceessári ária. a.Os Os andaimes podem ser os fachadeiros, apoiados no chão, ou suspensos suspensos(manuais e elétricos),atirantados em estru-
pectos de segurança são levados em consiideraçã cons deraçãoo pe pelos es estudos pré pr évi vios os de si stema emass de andai andaimes mes:: em obras obr as de médi mé dioo porte port e, por exe exempl mplo, o, a aná nálili se minuciosa de vantagens e desvantagens dos sistemas disponíveis – geralmente andaimes fachadeiros x balancins – freqüentemente resultam em economia no orçamento da obra ( veja quadr qua dro ocompa comparati ativo vo). "Com um proj projeeto de andaimes andaimes,, o cons co nstrtrutor utor va vaii ter tranqüil t ranqüilii da dade de qua quannto à boa exe execuçã cuçãoo do ser ser vi viço", ço", afifirrma Antônioo Robe Antôni Roberr to Barata, Barata,do do es escri critór tórii o
turaas naco tur cobe berrtu tura ra do edifício. edifí cio. Regra Re gra ger ger al, os andai andaimes mes f ac achahadeiros são a melhor opção para edifícioss baixos – at cio até 8 m –, e osbalancin balancinss (como também são chamados os andaimees suspe daim suspensos nsos)) , para tr t raba aball ho em al tu turr asmaior maiorees. "O custo custo do d o al al ugue uguell a d i e m l A r o t c i V
Andaimes suspensos devem transportar apenas os operários que irão trabalhar na fachada e o material a ser utilizado no serviço
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inviabiliza o uso em obras mais altas alt as", ", expl xplii ca o profe prof essor da d a Es Escola cola Poli olitt écnica da US USP P, Ubi Ubirr ac acii Es Espi pine nell li Lemes de Souza. Souza. M as a pres pr esença ença de entraves técnicos na obra pode mudar o jogo. jogo. "Quando a co cobe berr tur a não permite a instalação do sistema TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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Uso de cinto de segurança tipo páraquedista é obrigatório obrigatório em todos os tipos de andaimes
mento quanto na correta instalação do sistema. sistema.É É comum comum – e er er rado – que qu e o cinturão seja fixado ao próprio andaime ou em sua estrutura de fixação. "O cin cinttur urão ão deseg egur urança ançadeveter sussustentação independente da estrutura do andaime andaime suspe uspenso", nso", alert alertaa Ba Barr ata. Se os andaimes fachadeiros forem dessca de carr t ados ados,, o constr construt utor or te t em à di dissposição posi ção os andaimes andai mes suspensos suspensos mecâmecâ-
ni nicos cos ouados, elét,rem elét i cos cos.função . Os priide pr meiros meir osmenor são os mais mai s usados us fu nção seu seu de fi xaç xação ão dos ba ball anci ncins, ns, opt optamos amos cus custto, mas pes pesaa cont contrr a sisi o fato f ato de se se pela especificação de andaimes fa- movimentarem mais lentamente e chade cha deii ros", afifirr ma Ba Bar ata. exigirem maior esforço ergonômico Ao se traba tr aballhar ness nessesandaim andaimes es,, é dos tra tr abalhadores balhadores.. Par a pequena pequenass inin obriggatór obri tório io o us uso, o, pe pelos los tra tr aba balhadolhado- tervenções ervenções,, que precis precisem de ape apenas nas Andaimes não-estaiados têm res,, de ci res ci ntur nt urãão de se seguranç gurançaa tipo ti po um tr t r aba aball hador, bas bastt am as as ca cadeir deiras as limitação de altura: ela deve ser, pára-quedista pá ra-quedistass. Mas o ris ri sco co,, ne nessse sus uspe pens nsaas indi i ndivi viduais duais,, manua manuaii s ou no máxim o, quatro vezes vezes o menor casso, não resi ca resi de tanto na resi resi st ênci nciaa elétr i ca cass. A neces necessi dade de movi movimenmenlado da base dos operários à utilização do equipa- tação de cargas maiores e do trabalho de mai mai sfu funci ncionári onários ospode abr abrii r espaço par para o uso uso de plataformas platafor maspi pinhãonhãocremalhe cre malheii ra. ra."O "O cus custo, to,porém, porém,éémui muito to Andaiime fachad Anda fachadeir eiro o x balancim mais alt alto", o", lembra Bar Bar ata. Quando os custos das soluções se equiparam, características específicas da obra devem ser consideradas para para definição do melhor sistema de andaimes. Confira algumas delas.
And a i m e f a ch a de i r o Locomoção Trabalha rabalhadores dores transitam mais facilmente
Ba l a n ci m Movimentação da plataforma, sobretudo
O professorcom da USP alerta paraem as preocupações a segurança ambi mbieent ntees i nt nteer nos nos.. "A se seguranç gurançaa nesses locais costuma ser negligenciada, poi poiss as as al al t ur uras as são pequena pequenass", conta. Us Usoo de andai ndaimes mes pr próxi óximos mos a jane ja nela lass, por exe exemplo, mplo,re repre pressenta ririss-
ent r e as pl at afo r m as.
as m anuai s, é m ai s di f íci l, por exig ir m ai or esforço ergonômico dos funcionários.
Qualidade
do revestimento Facilidade de locomoção induz à melhoria da qualida qualidade de do reves revestimento timento de fachada fachada.. do prédio Solução econom icament e viável para
Em função da menor mobilidade, há o riscoo de que peque risc pequenas nas falha falhass na fach fachada ada sejam deixadas para trás.
Altura
prédios de até 8 m de altura, sem r es est riri çõ çõ es es té técn ic icas ex excep ci ci on on ai ai s. s. Velocidade de e xecução O sistem a é adequado para obras rápidas. Se o serviço serviço se estender por tempo maior que o program ado, o andaime fachadeiro alugado pode não ser ser a m elhor opção.
Balancins Ba lancins elétr icos e manuais, além das plataformas cremalheiras (mais caras caras)) são as as op op çõ çõ es es pa par a ed ifif íc íci os os al al to to s. s. Balancins Ba lancins são são a melh or solução solução para mais trabalhos longos na fachada do edifício. edifício.
cosrea eaii s. s.Ness Nessee cas caso, o,éé i nd ndiispe spensáve nsávell a instalação de grades de proteção nos espaços abertos. Os andaimes mais comuns dentro das construções são os apoiados sobre cavaletes ca valetese ostubu ubullaresmóvei móveiss. A NR N R18 proíbe o traba t rabalh lhoo sobre sobre platafor platafor-mas apoiadas sobre cavaletes a alturas maiores de 2,0 2,000 m, ou com largura menores que 0,90 0,90 m. Ela também também aponta que torres de andaimes – incluindo os móveis – não fixados à estrutura não podem ter altura maior do que quatro vezes a menor dimensão da base de apoio. Renato Faria
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FUNDAÇÕES I
Recuperação por baixo Técnic Té ica as perm rmit ite em in intterr rro omper re reccalq lqu ues de fundações e re refforç rça ar vári rio os tip ipo os de estacas. Veja também como ocorrem as patologias
s e õ ç a d n u F e a i r a h n e g n E a ç r o f e R : o ã ç a g l u v i D
S
ão muitos os fatores que podem prejudicar o desempenho das fundaçõe fu ndações de uma edi dififi ca caçã ção. o. Ao longo de tod toda a sua vida vid a útil úti l, elasestão suj uje ei tas tas,, por exe xempl mplo, o,a a es esfor forços ços res resul ul-tantes de ade adensa nsament mento o do sol solo, o, aumento de cargas em terrenos vizinhos e vibr vibraçõe ações s causa usadas das por expl xplosõe osões s no
subsolo – como em áreas próximas a obras obr asdo metrô. metr ô. A evolução de eve vennt uais proble probl emas nas fu fundaç ndaçõe ões s, evi vi-denciados por recalques e desaprumos mo s, não são são tão t ão fácei fáceis dese observar. observar. Por i sso, em ger ger al as patol patologi ogias as das fundações só são percebidas quando se encontram em estágio avançado.
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Segundo o vice-presidente da ABMS (Associação Brasileira de Mecâni câ nica ca dosSolos), olos),J Jar ba bas s Mili Mi li tititsky tsky,, na França,, estat França tatíísti ca cas s most mostram que mais de 80% das patologias de fundações têm origem em falhas na investigação dos sol olos os.. No Bras Br asi l nã n ão exi exis stem le l evantamentos semelhantes sobre o TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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tema, mas ain ainda da assi m é poss possíível af afirmar que a causa da maior parte dos problemas está no desconhecimento do comportamento do terreno sobre o qual a construção é erguida. Como em outras etapas da construçã tr ução, o,há há muita muit ascrí crítitica cas sao modelo de contratação por menor preço de execução cuçã o de fu fundaçõe ndações e, pr priinci ncipalment palmente e, de ser vi viços ços de sondage ondagem. m. A opção pelas empr empres esas mai mais s barat baratas as, mas de baiixa qua ba qualilififica caçã ção o técni técnica ca,, pode impl mpliicarr conseqüênci ca qüências asdesastrosa osas s, com falhasgraves na análi nális se do te terreno. "Profissionais encarregados da caracterização de comportamento dos solos não necessariamente são engenh engenheir eiros os nem têm noção da responsabilidade da ativida vi dade de que de des senvolve nvolvem", m", afifirrma Mili Mi li-ti tsky. Em cas casos ext xtremos remos,, até mes mesmo sond ondag age ens invent i nventada adas s podem constar de investigações fraudulentas. Cas Ca so não não exi exis sta uma fi fisca calliza zaçã ção o do do proce pr oces sso, os err erros os pod pode em seac acum umul ular. ar. Se informações imprecisas chegam ao callculi ca culis sta, a,que que desconhec conhece e a confi confia abi billi-
Té T écnic ica as de re refforç rço o Quando as fundações não suportam com segurança as cargas atuantes na estrut es trut ura – por aumento no carregamento ou por danificaçã danifi caçãoo das peças –, intervenções para seu reforço são necessárias. Confira as principais t écnicas écnicas.. Aumento da área de apoio – apoio – métod o uti lizado em sapatas sapatas ou tubul ões, fundações fundações em que a transferência de carga ocorre pela superfície horizontal de contato da fundação com o solo. A medida pode ser tomada quando existe um aumento das cargas originais sobre a estrutur a. Amplia-se a seç seção ão da sapata ou da base base do tubulão por m eio do "enxerto" de concreto. Realiza-se o chumbament o de ferragens na peça existente, o apicoamento de sua superfície e a aplicação de resinas colantes de forma a garantir garantir a aderência do concreto concreto novo ao antig o.
Parede
Estaca raiz
dade da aná análli se de sol olo o que que recebe recebe, o proj pr oje eto pode se ser desenvol nvolvi vido do com base base em dados inverí inverídi dicos cos.. E as conseqüências só serão notadas quando as fundações çõe s for ore em submetidas submeti dasa carga. carga.O O vice vi cepre pr esidente daABM ABMSl Sle embr mbra a quea etapa envolve o trabalho de diversos atores e propõe que um profissional – um consult ultor or ou o própri pr óprio o proje proj etitis sta – se seja es especialmente destacado para acompanhar de perto todas as fases da etapa de fundações fu ndações. "A pr pre esençadesse fis fisca call durante a execução das fundações profunda das s, poras exe mplo, mpl o,é é impr mpre escind cindí íve vell conpara verificar condições reais do solo si de derradas em proje proj eto" to",, expl xplii ca ca.. "O que vemos ve mos é um abismo, uma total tot al falta falt a de comunicação entre os profissionais", afifirma rma Armando de Oli Olive veirira a, dir dire etor da Reforça Engenharia e Fundações. As evidências de patologias de fundações podem levar anos para se
Estacas M ega Estacas ega – – trata-se tr ata-se da instalação de pequenos segmentos (de 0,50 m a 1,0 m de altura) superpostos de estacas metálicas ou em concreto armado. Os elementos element os são são cravados no solo com o emprego de macacos hidráulicos, que reagem reage m contra uma cargueira, contra a estrut es trut ura ou contra contr a a fundação fundação já existente. Método adequado para execuçãoo em locais execuçã l ocais pequenos e de difícil acesso aces so para pessoal pessoal ou equipament equi pamento, o, também não provoca vibrações que possam implicar riscos de estabilidade à estrutura. estrut ura. Após Após instaladas inst aladas,, as estacas de concreto, que são cilindros cilindr os vazados, vazados, são são armadas com ferragens ferr agens e concretadas, concretadas, para a perfeita solidarizaçã solid arização. o. Estacas Es tacas raiz rai z – as estacas estacas são concretadas in loco , instaladas inclinadas ou verticalmente por
perfuração com circulação de água. As As estacas perfuram as sapatas ou blocos de coroamento coroament o e depois são incorporadas a esses element element os, ou podem ser instaladas apenas ao lado dessas peças. peças. Como as estacas Mega, o processo de execução não ocasiona vibrações, mas a injeção e cir culaçã culaçãoo de água sob as fundações podem instabiliza instabili zarr as condições existentes. Estacas convencionais – convencionais – o mét odo é aplicável aplicável quando o pé-direit o permite permi te a instalação de um bateestacas. São São empregadas em pregadas as estacas convencionais convenc ionais de concreto armado, metálicas, met álicas, perfis soldados etc. Em geral, emendas são necessárias, pois é raro que o pé-direito possibilite a instalação de peças únicas.
Fonte: Fundações – Teoria e Prática, Editora PINI 47
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F U N D A Ç ÕE S I
Patologias fundaçõe funda s As principais causasnas de patologias deções fundações podem ser divididas em cinco categorias, da investi investigaçã gaçãoo do subsolo à degradaçãoo dos m ateriais. Confira a degradaçã seguir algumas das causas apontadas no livro "Patologia das Fundações". INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Quantidade de son sondagens dagens insuficiente – insuficiente – o número núm ero de investigações invest igações não cobre de maneira m aneira adequada adequada terrenos terr enos de grande área ou de subs subsolo olo variado. Quando as profundidades de investigação sãoo insuficientes, corre-se o risco de sã não se caracterizar camadas de solo de pior desempenho quando submetidas submet idas a carregament carregamento. o. Falta de ensaios especiais – especiais – sem sem investigações dessa natureza, propriedades dos solos como expansibilidade ou colapsibilidade – fundamentais fundament ais para a definição de soluções de fundações f undações – podem passar despercebidas. Ocorrência de matacões – matacões – presença pr esença de blocos de rocha no subsolo gera problemas de interpret açã açãoo de resultados de sondagens e interfere nos processos construtivos de fundações superficiais e profundas.
ocorr e quando a estaca estaca Atrito negativo – negativo – ocorre atravessaa um t erreno que se adensa sob atravess sob seu peso peso próprio própr io ou aterros recentes sobre sobre solos moles. No atr atrito ito nega negativo, tivo, o solo não se opõe ao afundamento da estaca, mas vai pesar sobre ela provocando a condição de carregamento das fundações. Alguns projetos não levam levam o efeito em consideração. n ão Efeito Tschebotarioff – Tschebotarioff – o proj eto não leva em consideração solicitações horizontais sobre as estacas. Esses esforços ocorrem quando aterros aterr os contíguos às estacas estacas comprimem compri mem
água/ cimento ou de abatim água/ abatim ento baixo ( slump menor que 10 cm) provoc provocaa segregação na concretagem, entre outros problemas. Concretos mal misturados, geralmente de forma manual, podem resultar em peças finais com baixa resistência. É possív possível, el, também , se encontrar encon trar problemas com cimentos de má qualidade (hidratados), estocados inadequadamente – na fase f ase de fundações, geralmente os canteiros ainda não estão devidamente instalados e a armazenagem do material é, às vezes, precária.
camadas inferior es de solos moles. O conseqüente conseqüe nte deslocamento lateral l ateral da massa de solo solo press pr essiona iona horizontalmente horizont almente as fundações, fundações, forçando for çando sua flambagem ou, em último caso, sua ruptura.
Hélice contínua – contínua – alguns problem pr oblem as de execução exec ução comum com hélice contínua envolvem envolve m o posicionamento posicionam ento das armaduras. Entr Entree eles, a dificuldade ou imposs impo ssibili ibili dade de colocação colocação de armadura projetada por problemas no detalhamento, baixa trabalhabilidade do concreto ou demora no process processo. o. Em solos muito muit o moles já se verifi verificou cou armadura posicionada fora do corpo da estaca devido devido a procedim entos impr óprios de colocação. colocação.
Aterro Forças horizontais
Forças verticais Camada compressível
Matacão Solo de baixa resistência
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Solo resistente
Horizonte rochoso
ANÁLISE E PROJETO Sobreposição de tensões – tensões – o probl ema
EXECUÇÃO Levantamento Lev antamento de estacas – estacas – típico típ ico de blocos com várias estacas, estacas, ocorre quando a cravação de uma nova peça provoca o
PÓS- CONCL CONCLUSÃO USÃO DAS FUN DAÇÕ DAÇÕES ES
surge umanão edifi edificaçã caçãoo é construída constr uída ao ladoquando da outra, necessariamente ao mesmo t empo. O cálculo das fundações fundações superficiais de um edifício não leva em conta os efeitos das cargas da construção vizinha sobre o solo. Os esforços sobre o solo se somam e inclinações podem ser observadas nas duas construções.
desloca deslocament mentoo do Comvizinhas isso, há já o "levantamento" dassolo. estacas cravadas crav adas.. Dependendo da m agnitude do levantamento, há prejuízo preju ízo no desempenho das fundações. Problemas com concreto – concreto – principalmente em estacas Strauss, o uso de material com baixo fator
Equipamentos industriais – produz maquinários cujaindustriais – ação dinâmica vibrações (prensas, (prensas, im pressora pressorass rot ativas, equipamentos de corte de metais) m etais) são origem de diversos problem problemas as de fundações. Cuidados especiais devem ser tom ados para para isolar os efeitos ainda na fase de implantação dos equipamentos.
Fonte: livro "Patologia das Fundações", de J. Milititsky, N. C. Consoli e F. Schnaid, Editora Oficina de Textos 48
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du rantee desmont e Explosões – ocorr em durant Explosões – de rochas ou desmont desmont e de estrutur as de concreto, e a vibração pode atingir fundações e estrut uras vizinhas. Recomenda-se Re comenda-se que, antes dos trabalhos dessa natureza, sejam elaborados a inspeçãoo e o laudo fotográfico inspeçã fotogr áfico dos imóveis vizinhos, para conhecer eventuais situações de risco e demonstrar existência de danos previamente existentes. É impor tant tantee investigar investigar e avaliar a resposta resposta dessas dess as estr estrutur uturas as próximas à vi bração. Rebaixamento Rebaix amento de nível d'águ d'águaa – deslocament desloca mentos os resultantes do rebaixamento de lençóis freáticos acarret aca rretam am o aparecimento de r ecalques na superfície do solo, afetando principalmente fundações diretas apoiadas na região. São mais afetados os solos granulares fofos; fofos; os m ais compactos sãoo afetados de form a significativa se há sã carreamento e perda de material. I móveis com com fundações simp simp les Nível de água original
Máquinas de grande port e devem t er fund açõe açõess separadas separadas de outras partes da edificação para não não t ransmit ir a vi bração às estrut uras adjacentes adjacentes
Solos granulares fofos
Nível de água rebaixado Ponteiras de rebaixamento
Solos duros
DEGRADAÇÃO DOS MATERIAIS Solo agress agre ssivo ivo – os projetos de elementos em contato com solo ou água devem considerar os aspectos de int egridade de longo pr az azo. o. A açãoo do meio sobre a fundação açã obriga a verifi caçã caçãoo de existência de materiais agressivos e seus possíveis efeitos. Sobretudo em fundações de unidades industri ais, que mais comum ente apresentam apresentam problemas de degradaçã degradação, o, é necessário neces sário verifi car aspectos como resistividade do solo, pH e teores de sulfatos e cloreto s.
manif est ar. Par a evi manife evitt ar que eve event ntuais uais probl pr oble emas se agrave agravem, m, recomenda-se que o construtor realize periodicamente o acompanhamento de recalques.. As pr ques prii nci ncipais pais carga cargas s atuantes sobre as fund fundaçõe ações s são asde peso peso pr próprii o e de pr pr prii me meii ro carrega carregamento da estrut utur ura, a,por por i sso, o,o o cont control role e dev deve e ser feito durante e imediatamente após a constt r uçã cons ução o da edi edififi ca caçã ção. o. M as é neneces ce ssári ário o deixar deix ar de lado lado vel velhos pre preconceii tos. ce os."A "A i mage magem m pas pass sada éa dequ que eo exe xecut cutante ante tem dúvi dúv i das das,, não tem segurança gura nçado quefez fez", ",a afifirm rma a M ililii tititsky tsky.. Sobr obre etudo quando qu ando o imóvel i móvel seencontra sobre aterros em processo de adens densame ament nto, o, a responsa ponsabi bill i dade é maior e o acompanhamento deve ser feii to por ma fe mais is tempo, tempo, pe pelo lo menos uma vez por ano. O professor da EESC (Escola de Engenharia de São Carlos da USP), Nelson Nels on Aoki, Aoki , lembra o acompanha acompanha-mento de recalques realizado em edi-
fí cios vizinhos à cons fícios constt rução do metr metrô ô do Rio de Jane aneii ro. O controle contr ole real realiza za-do nos imóveis mostrou afundamentos dos pilares da ordem de 20 micras ao dia di a – des desní níve vell que que,, em mi l di dia as, ou menos de t r ês anos anos,, alca alcança nçarr i a a marca de2 cm. cm. "Sã "São o mudança mudanças s i nvi nvis síveii s a olho nu", ve n u", afi rm rma a o profe prof essor. "Foi pela falta desse controle em Santos que ospr pré édi dios os afu afundaram." ndaram." Na ci ci da dade de,, a si tu tua açã ção o foi prejudi prejudi-cada pela construção de prédios vizinhos,, cujos projetos não previ nhos previram ram a sobreposição de tensões das fundações çõe s sobr obre e o sol solo o mole mol e, oca ocas si onando a inclinação das estruturas ( veja quadro Patologi as nas fundaçõe fundações). Ao Aoki ki alertt a que con aler condi dições ções de sol solo o semesemelhantes são encontradas nas cidades de Rec Recii fe e São Luís Luí s, ci cidades dadesque têm têm "potencial para se transformar em uma nova Santos" caso o controle não se seja feito. feit o. Renato Faria
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FUNDAÇÕES II
Esttacas tub Es ubul ula ares Adequado para solos instáveis, uso de camisa de aço é um recurso para estenderr as vantagens estende vantagens dos tubulões, como custo custo e rapidez rapidez
o r a n a c o e c r a
possível distinguir dentre estacas escavadas e tubulões a partir da observação de duas características de apoi poio. o.A A pri pr i meir meiraa éa exi exisstência ou não de base base al al argada. Se houver houver bas basee em em forma de funil invertido ou falsa elipse, é tu tubul bulão ão.. A incons i nconsii stência des desse método est est á no fato de, embor mboraa não não sej a o mais comum comum,, nem se sempr mpree os tubulões terem as bases alargadas. Sendo as asssi m, é nece necesssári árioo part partir para a conceeituaç conc uaçãão do proj p rojeeto pa parra dife dif erenciar ent ntrre as as duas duas met metodol odologi ogias as..
É
concreto concre to é mai mai s ve versá rsátiti l, pode podendo ndo substituir o aço em todas as situações, enquanto este este tem como como maior trunf unfoo a vel veloci ocidade dade de exec execução. ução.As As grandes lilimi mitaçõe taçõess do aço aço sã são a imposs i mpossiibi billidade de atravessar solos muito duros e a questtão logí ques ogíssti ca ca.. Exi Exige ge grand grandes ese pesados equipamentos de transporte e movimeent movim ntaaçã çãoo em em cant canteei ro, o que afetta também afe também a quest questão ambi ambieent ntal al por exi xigir gir o desmatamento desmatamento de ár áreasmai maioores.. "O custo de mobil res mobi l i za zaçã çãoo do aço, aço, incluindo inclui ndo tra tr ans nsporte, porte,éé muit muitoo maior maior
Para efeit efeitoo de dimens di mensiioname onament nto, o,oo proj pr ojeetista que concebe concebe uma est estac acaa po-
que o do concreto , ates atestta Nun Nuncio cio Pe trell rellaa, di diretor retor da Roca RocaFunda Fundaçõe çõess.
deria considerar a resistência lateral na disstribui di buiçã çãoo das carga cargass exe exerci rcidas dassobr obree o solo. I sso porque porque,, dif difeerente renteme ment ntee dos tubulões que distribuem as cargas exclu xclussivamente na pont pon ta, a,as ases esttac acas aso fazem também por toda a lateral do t recho ent nteer r ado ado.. Es Esssa prop proprr i edade perm pe rmititee entende entenderr porque porque,, co compa mparati rati-vamente em relação a uma mesma situaçã uação, o, a pr prof ofund undiidade de um umaa estac acaa émaior do que ade um tubul tu bulãão. o.Ta Tammbém bé m a dime dim ens nsãão míni mí nima ma do diâmetr diâmetroo do fus f uste, te, no caso caso do tubul t ubulão ão,, de deve ve ser de 70 cm, cm, de modo que qu e permi permitta a entrada do operário no poço para aber-
São esses custos que inviabilizam a adoção das camisas metálicas em obras obr aspeque pequenas nas,, ond ondeeé imp mposs ossíve vell di di luir os valores em meio ao custo total. Daí o uso dessa solução ser mais comum em obra obras-de de-ar -arte, te, espec peciififica ca-mente em obras de rio que apresentam lâmina lâmin a d'ág d'água ua mui muito to profunda. pr ofunda.
x i r t l u s n
o C / . r J o s u o C o d r a u d E
turaNo dasbase. Nos casos em cas em que há probl pr oblemas emasde estabil abilii dade na es esca cavaç vação ão do fuste, uste,por por exe xempl mplo, o,quando quando o solo solo é areia areia ou silte sil te na pres presença de água água,, tor orna-se na-se invi nviáve ávell a exe execuçã cuçãoo do tubul ubulão ão convenci convencional. onal. Daí faz-se necessário recorrer ao revesstitimento ve mento do fu fusste, te,com com uso uso de cami cami-sasde aço aço ou concret concreto, o,até até que se se ati atinn ja a roc rocha ha ou um solo solo imperme impermeááve vell
Trabalho a seco
A idéia de cravar um tubo de aço no terre terr eno até até ati atingir ngir um solo solo rí r í gido o suficiente para suportar o peso da constt ru cons ruçã çãoo que virá vir á por cima ci ma tem a ver com a necessidade de trabalhar
ca capaz desupor uport as carga cargass. para "A função dapaz camisa é dartar estabilidade a escavação do fuste e a abertura da base", comenta o engenheiro geotécnico Ivan Joppe opperr t, dir direetor da Infrae Inf raesstrtrutur uturaa Engenharia e professor da Escola de Engenhar Enge nhariia do Mac Mackenzie. kenzie. A pri pr incíp ncípiio, o,eem termos termos de de dessempenho, pe nho, não há dife dif erença rençass ent entre re cami cami-sasmetáli metálica cass ou de aço. aço.No No entanto, entant o, o
num ambi mbie ente se seco co. . Pr abrirá incipalme in cipalment ntee porque o operário que a base não pode trtraaba balh lhaar num loca l ocall suj ujeei to a desmor desmoronament onamentos os ou alag al agame ament ntos, os, mas também porque o concreto que ali será depositado não pode sofrer contaminações do lençol freático durante o período de cura. É pos posssí ve vel,l, ent ntãão, tr aba balhar lhar com rebaii xa reba xamento mento do le l ençol freá f reátitico co ou –
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Para reduzir reduzir o atri to com o terreno
Conforme a escavação avança, novos
Eficientes tecnicamente, os t ubulões com camisa metálica necessitam necessitam de equipamentos grandes e pesados para a execução, como entubadeiras e perfuratrizes, o que leva à dificuldade de
durante a cravação, cravação, é import ante retirar o solo do interior da camisa. camisa. I ss ssoo pode ser feito com uso de broca, como na execução de estacas, ou de clam-shell
segmentos de camisa são soldados, aumentando a extensão do elemento metálico até que se atin atinja ja a profundidade profundi dade especificada em projeto, um solo resistente resistente ou rocha
adoção do método em locais confinados, adoção como centros ur banos, mas abre abre caminho para o uso em obras-de-arte à beira de rios, por exemplo
uma das vantagens da camisa de aço em re r elaç ação ão ao ao concre concreto – ult ul trapa apasssar o nívell d'ág níve d'água ua,, atitingindo ngindo um solo tã t ão impermeável que dispense o ar compri mi mido. do. Al Aléém di sso, se per per mane manece cerr ent nteer rada ada,, pode se ser cons consii de derradapart partee da ar ar madura. madura."M "Meesmo que haj haja ar arma-
técnicos e também relativos à saúde do trabalhador – incluindo aí o engenheiro que verifica as condições da base. base."N "Não ão é um umaa sol solução ução econoeconomicamente boa e deve ser adotada em últ últim imaa instância", instância", alert lertaa Joppe Joppert rt em referência aos riscos e mesmo à
dos de até três horas para compressão e descompressão. As res resssalvas alvas,, no ent entanto, anto, não si gnificam que o método esteja ultrapassado. do."O "O fa f ato de se ser pouco prejudicial prejudi cial ao meio ambiente é uma boa justificatt i va para o uso de tubul ca ubulõe õess, com-
dur a i nt dura nteer na, a ca cami missa é comput computaada na taxa de aço, ço,aajudando a es estr ut utur uraar o fus f uste", te", co come menta nta Joppe Joppert rt.. Ne Nessses casos é necessário descontar 1,5 mm da espessura da chapa para levar em conta eventual corrosão. Quando houver pr pres esençade água,a água,a compressão é indispensável e alguns cuidados cui dadosdeve devem m ser ser observados. observados.O O pri primeiro deles é o controle do equilíbrio das pressões – e da velocidade de compressão e descompressão – para evitar riscos ao poceiro.Além disso,o tubulão deve permanecer comprimido por seis horas após o lançamento do concreto para que que as as press pressõesexteri exterior ores es, exerci xerci-das pelo lençol freático ou mesmo por escavações comprimidas próximas, não acabem por contaminar ou danificarr o concreto ainda ca ain da mol molee. O mesmo mesmo motiivo tor mot torna na rara rara arecupe recuperraç açãão da cacamissa de aç mi aço, o, que pode se ser reti retirr ada si multaneamente ao lançamento do concreto. Corr Corree-se o ris ri sco, co,nes nessse pr proocess ce sso, o,de de que aspr pres essõe sõess do solo solo cont contamine mi nem m o concre concreto to flui f luido. do. A adoção de ar comprimido nesses casos apresenta diversos percalços
l ent ntii dã dãoo do método,que método, que exi exige gepe períríoo-
primi pri midos dos ou não", não", ponde pondera ra Pe Petr treellllaa
Limitações Embora apres apresentem entem vantagens inerentes aos prazos de execução e à industrialização dos materiais, as camisas de aço apresentam apresentam li mit ações quando quando comparadas ao concreto: Meio ambiente: exige desmatamento de áreas maiores para acesso de grandes e pesados equipamentos equipamentos de t ransporte, içamento e cravação
Solo:
não atravessam solos muito duros, podendo flambar ou ter o s dentes da faca quebrados, enquanto o uso do concreto exige escavação por etapas Logística: exige mobilização – e dependência – de equipament os grandes, pesados, caros e específicos, específicos, além d e serem transportadas inteiras, diferente do concreto que pode ser moldado in loco
Fonte: eng. Guilherme Petrella
Problemas comuns comuns Material de base incompatível com
a tensão de projeto adotada Dimensões e geometria incorretas solo durante a I nstabilidade do solo execução Presença de água durant e a concretagem
Mau
adensamento do concreto adensamento Armaduras mal posicionadas ou insuficientes Concreto reto com q ualidade inadequada inadequada Conc Uso de "pedras de mão" no fuste Ausência ou colocação de armadura de fretagem no topo
Fonte: Livro Patolo gia das Fundações, de Jarbas Milit itsky, Nilo Cesar Consoli Consoli e Fernando Schnaid
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F U N D A Ç ÕE S I I ao comentar comentar que houve, houve, tempos at atrás, lobby de fornecedores de equipamentos para que o processo caísse em desuso. Outr Outroo bom motivo moti vo para para adotar adotar o método é a segurança em relação ao desempenho, des empenho,um umaa vez vez que o engenh engenheieiro confere in locoa sisituaç uação ão do terre terr eno, podendo adaptar os dados de projeto, adequando ade quando segur gurança ança eec econo onomi mia. a.
a i r a h n e g n E a r u t u r t s e a r f n I o ã ç a g l u v i d : s o t o F
Execução
Uma extremidade do braço da entubadeira agarra a camisa
Quando o processo de cravação lança mão de entubadeira rotatória, o peso próprio da
transformando em rotatório o movimento transformando vertical exercido sobre a outra ponta, o que auxilia na penetração do aço no solo
camisa auxilia no processo de cravação, cravação, mas a resistência do terreno é vencida com o auxílio da faca serrilhada na ponta
Cravação com entubadeira
O processo de execução de tubulõescom camisa met metáli álica cadi divi vide-se de-seem duas du asetapas, etapas,cr cravaç avação ão da camisa cami sa e esescavaçã ca vaçãoo da base. base.Com Com a terr terrapl aplenag enagem em co concluí ncluída da,, umda pré-fur auxilia auxil no posi cio cionamento namento dpré-furo a cami camisosa, a,que queiapode ser se cravada crava da por meio meio de percussão ão,, vi vibr braaçãoo ou com auxíl çã auxí lio de ent entubade ubadeiira. No pri pr i me meii ro ca casso, seme melh lhaant ntee à craavaçã cr vaçãoo de es estac acas as,, o cuidado cui dado maior maior é para que a espessura da camisa seja compatível com a energia aplicada pelos golpes golp ese com com a resi resi stência ofe of erecida pelo solo para evitar danos por esmaga magament mentoo ou fl f lambag ambageem. Pa Parr a a
segunda pos posssi bil bilii da dade de,, o vibrador vi brador é acoplado à cabeça da camisa e atua concomi conc omitant tanteemente à ret reti radade sol soloo pello int pe inteeri or da d a mes mesma. ma.O O uso da enen-
Guindaste Perfuratriz Revestimento metálico
b) Abe Abertura rtura de base a céu aberto ou com ar comprimido
a) Cravação Cravação da camisa met álica utilizando lama bentonítica ou água até o topo da rocha com entubadeira ou pela cabeça de rot ação
Rocha
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ttoubade ubadei consi i stedonapel reduçã o do atri atr il aterrialraprovoca late prcons ovocado peredução lo contato com o terreno por meio de movi movime mento nto ror otacii ona tac onall osci osci latór latórii o. o.Ou Ou se seja, ja,um um equiequipamento dotado de pistão hidráulico impõe movimento rotatório à camisa, que afu afunda nda no terre terr eno devido devid o ao ao pesso própri pe pr ópri o, mas com a aju juda da de uma "faca" dentada na ponta. Si mul multt âne neaa à crava cravaçã ção, o, por qualquerr que que qu e seja o método, método, ocorr ocorree a lilimmpeza pe zaint nteerna da ca cami missa par para diminui dimi nuirr o atriito. Es atr Esssa podeser fei feitta com com o us uso de clam-she clamshell, num sistema queve vem m caindo em desuso desuso,, conhec conheciido como be benonoto, ou com com auxíli auxíli o de broc brocaa, como ocorrre com est ocor estac acas asesca cavadas vadas. Conf Confor or-me a escavaç escavação ão avança,no avança, novos vossegmensegmentos são são sol soldados dados at até que se at atinj njaa apr proofundi fu ndidade dade des desejada ejada.. Segundo a NBR NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundaçõess, a tole çõe tol erânci rânciaa quanto ao des desaprumo, i ncli nclinaç naçãão em em re r el açã çãoo à posi posi çã çãoo projeetada proj tada,, é deno má máxi ximo mo 1%. Ao atingir a cota de assentamento prevista em em projeto, pr ojeto, é i mpr mpreescindí cindíve vell TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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Cravação a percus percusssão
Guindaste Martelo queda livre, diesel ou hidráulico
b) Abe Abertura rtura de base a céu aberto ou com ar comprimido
que o enge engenheir nheiroo ou o téc técni nico co autor autorii zado inspecione as condições do terreno.At no. Ateendendo àsexi xigê gênci ncias asespecif pecifiica ca-dasem proj projeeto, pode-seini niciar ciar a abe aberrtur uraa da bas base, e,as asse segur gurandoando-sse de que a cami ca missa não não irá i rá escorr correega gar.r. Para tanto, é possível atirantar o topo da mesma ao terreeno. O mesmo terr mesmo proce pr ocedi dimento mento é váválido quando da compr compreessão ão,, que pode empur mpurrrar a ca cami missa par para cicima. Daí,, o alarga Daí alargament mentoo da base base pode ser ser feito por escavação com martelete ou dinamit di namitee. "Nor "Normalme malment ntee ness nessa etapa etapa trabalha-se com materiais de segunda ou tercei terceira ca categ tegor oriia, a,rocha rocha ou alt alteeraçãoo de rocha", çã rocha", pontua Joppe Jopperrt. A altura altu ra máximaa recomenda máxim recomendada da em em nor norma ma para a base baseé de 2 m, e o ângul ânguloo de dispa di sparro idea deall, de incli incl inaç naçãão do coneem re r elaçã çãoo à hor horiizontal, de deve ve ser de 60°, 60°,com com pel pelo menos 20 cm cm de rodapé.Ao rodapé. Ao re respeit peitar ar esses valores garante-se um espalhamento homogêneo do concreto e otimi oti miza za-se -se a distri distr ibui buiçã çãoo de cargas cargasno sol oloo e, a depende dependerr da resi resi stênci nciaa do
concreto, elimi concreto, mina-se na-sea ar armaç maçãão. Como se vê, o dese desempenho das d as fundações depende do respeito às dimensõess de proje mensõe proj eto. o.P Por isso é essenci ncial al a ida do engenheiro ou do técnico à
Rocha
base par base paraa conf conferênci erênciaa dos detal detalhes hes.. Lá ele deve deve me medi dir,r, conform conformee pontua Ivan Jopp oppeert, asdi dimensõe mensõessda bas base – diâme di âme-trtro, o,rodapé rodapée alt altur uraa –, –, exc xceent ntriricida cidade dess em re relaç açãão ao ce cent ntro ro do do pil pi lar, ar,que que não não deveem ult dev ul trapa apasssar o lilimi mite te de10%, 10%,ee o aspec as pectto do solo de apoi apoio. o. Pa Parr a tanto, faz um exame exame táti tátill e visual, visual, confe conferirindo ndo coloraç color ação ão egranul granulometr ometriia ecom o auauxíllio de uma bar xí barra deaç açoo de ½" quefaz penettrar no sol pene oloo a fim fi m de de chec checar ar a resi resistência. A pre pr ecisã cisãoo da ver ver i fifica caçã çãoo das condiçõess deapoi condiçõe poioo do te t erreno, reno,conforconforme afi afirrma Joppert Joppert,, "depe "depende nde da se sensibilidade do geotécnico".
Cravação com vibrador e benoto
Cravação de camisa metálica com vibrador
Escavação com benoto
Abertura de base a céu aberto ou com ar comprimido
As últ úl masetapa etapassesão saãoconcretagem. o posicionaposici onamento datiarmadura Quando Qua ndo usa usado ar ar compri omprimi mido, do,oo tubulão deve permanecer sob pressão por até seis horas após o lançamento do concreto da d a bas base, evi vitt ando que a pressão exercida pelo lençol freático ou por trechos de solo instável seja maior ma ior que a interna,o interna, o que res result ultaari a em cont contami aminaçõe naçõess. Bruno Loturco
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ARTIGO
artigo para: tech Envie artigo techne@ ne@pini pini.com.br. .com.br. O texto texto não deve deve ultrapassar o limite li mite de 15 mil caracteres (com espaço). Fotos dev devem em ser encam encaminhadas inhadas separadamente separadame nte em em J PG.
Recup Rec upe eraçã ção o de fifisssur ura as de alvenaria de vedação E ste trabalho tem como objetivo apres preseent ntaar o equipament equipamento, o, o mé m étodo de ensaio e os resultados obtidos na avaliação da capacidade de absor-
Alberto Casado Lordsleem Jr.
Doutor em engenharia de construção construção civil pela Epusp, professor da Escola
ção dos sisi stemasde recuperaçã recuperaçãoo de de fis fi ssur uras aspe perm rmii titirá rá ao mei meio té t écnico a elaelaboração de especificações mais precisas e de embasamento técnico/cientí-
ver deformações de diferentes sistemas de recuperação de fissuras empregados na alvenaria de vedação. É fundamental que antes da adoção de qualquer medida visando à recuperação da fissura se conheça sua ori ge gem, m, poi poiss o ade adequa quado do funcionafunci onamento dos sistemas de recuperação está subordinado ao prévio tratamento des desssas as.. Considerando aind aindaa que as as fissuras se movimentam ao longo do tempo, em vir vi r t ude dasva varr i açõe çõess t ér micas e higroscópicas da alvenaria e do própri própr i o reves revestitime mento, nto, da de defor formamação lenta da estrutura de concreto na qual a alvenaria está inserida (Silva, 2002), 200 2), a capa capaci cidade dade de defo deforr maçã maçãoo é sem dúvi dú vida da a prop proprr iedademais soli solicicitada dos sistemas de recuperação. No entant entanto, o, ape apessar de de se se conh conhec ecer er as características individuais dos materiais constituintes dos sistemas de rec ecup upeer aç ação, ão,aa avali avaliaç ação ão da ca capacid pacidaade de deformação do conjunto é assunto desenvolvimento restrito. Por es esssde e mot moti i vo, no est estudo das d as carr ac ca ac-terísticas físico-mecânicas dos sistemas de recuperaçã recuperaçãoo de fis fi ssur uras as,, o principal obstáculo a ser vencido refere-se à inexistência de normas específifica cass de ensa nsaii o. Ta Tall fato f ato ajuda a expl xplii car o desconhecimento quase que completo do comportamento dos sistemas de recuperação de fissuras por parteedosfabr part brii ca cant ntees, a defi deficiência ciência nas especificações de projeto e o uso ina-
Politécnica da Universidade de Pernambuco Luiz Sérgio Franco
Doutor em engenharia de construção construção civil pela Epusp, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
dequado de tais sistemas pelo meio técnico. Como res resul ultado, tado, são regi regi st r ados ados,, não poucas ve veze zess, ca cassos de reinci rei ncidência dência das das fi ssur uras as e, cons conseeqüentement qüenteme ntee, o descrédit descréditoo dos usuáusuários quanto à eficiência dos sistemas de recuperação empregados. Dentroo do contexto aprese Dentr apresent ntaado, do,aa avaliação da capacidade de deforma-
fi co,, agre fico grega gando ndo qualidade quali dadee confi confiab abiilidade aos aos serv serviiços da recuperaçã recuperação. o. Equipamento de ensaio
O equipamento utilizado para avaliação da capacidade de deformaçãoo provocada çã pr ovocadapor tens ensões õesde traç tr ação ão e cisaalhame cis lhamento nto (f(fii gura 1) foi f oi de dessenvolvido na pesquisa de Lordsleem Jr. (1997). (199 7). O corpo-de corpo- de-pr -prova ova é fixado ao ao equi quipame pament ntoo por p or parafusosexi xisstent tentees na par par te supe superirior. or. Doi Doiss outr outros os dispositivos são utilizados para assegurar a fifixa xaçã ção, o, de depe pende ndendo ndo da movimentamovi mentaçãoo desejada çã desejada,, de traç tr açãão ou cisa cisall hament me nto. o.As As platafor plataformas masmóve móveii s, sobre asquais es está o cor corpopo-de de-p -prova, rova,movi movi-mentam-sse pel mentampel o acionament acionamentoo de cici -
ensaios Figura 1 – Equipamento ut ilizado nos ensaios
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li ndr ndros os hi hidr dráául ulii cos cos.. Es Essses, por sua ve vez, são acionados por uma bomba hidráulica cuja carga é controlada por uma leit leitora ora digital. O bloco bl oco se selecion cionado ado par par a se ser vi virr de
h) Deve-se aplicar nova unidade de car carga e aguardar 30 seg segun undos, dos, após os quais quais se se rea real i za out outra ra le l ei t ur uraa no(s) relógio(s) comparador(es); i) O ensaio dura até o surgimento
corpocorpo-de de-p -prova rova foi o mm deconcre concreto celu-x cel lar aut autoclava oclavado do (125 x 600 600tomm 300 mm) mm).. Es Esssa escolha foi fei feitt a em Figura 2 – Cortes realizados no bloco função das pesquisas realizadas por de concreto celular autoclavado Franco Fra nco,, Aly (19 ( 1989 89), ), a pa par titirr da dass qua quaii s
da fissura. Deve--se registr Deve registrar, ar, como resul resulttado, adi diferença ferençaent ntre re aleitur uraai ni nicial cial e ape pe-núltitima núl ma leit leitur uraa, antes do sur surgime gimento nto da fis fi ssur uraa de0,1 mm. FixouFixou-sse o valor
este traba t rabalho lho foi de dessenvolvi nvolvido. do. Al Aléém dissso, o bloco di blo co de concreto cel cel ul ular ar se se mostrou mostr ou mais maisfácil de ser cort cortado ado,, ade ade-quando-se às necessidades existentes. A especificação das dimensões do equi quipa pame ment ntoo ta t ambé mbém m foi f oi de determi terminanada em função das dimensões do bloco de concreto concreto ce cellul ulaar autoclava autoclavado. do. Preparação dos corpos- de- prova
O bloco de concreto celular para ensaio foi cortado na metade do seu comprii mento. Doi compr Doiss ca canais nais for foraam exe exe-cutados na parte inferior do bloco, como co mo ilustra i lustra a figura 2. 2. UniuUniu-sse as duaspart parteesdo bloco fir fi rmeme mement ntee, pe perrmitt i ndo, com isso, mi isso, a rea reall i za zaçã çãoo da recuperraç cupe açãão. O cor corpopo-de-pr de-prova ova pe perr maneceu deitado sobre uma superfície plana pl ana e li mpa. Exe Executo cutouu-sse toda a recuperação e aguardou-se o tempo necessário para a cura de cada um dos produtos utili uti liza zados dos.. Em seguida guida,, foi exe xecutado cutado o acabame acabament nto. o. A cura cur a do corpo-de-prova ocorreu à temperatura ambiente ambiente do laboratóri laboratório, o, durante 28 dias dias.. Cabe ress ssalt altar ar que que a preparaçãoo do corpo-de çã corpo- de-p -prova, rova,pe pello corte cort erea rea-liliza zado, do, objetivou simula simul ar a existê existência ncia de uma fis fi ssur uraa, sobre a qual qual for foram am reareali za zados dos os se ser vi viços ços de recuper recuperaç ação. ão. Procedimento de ensaio
O método de ensaio empregado tem como obj objeet i vo est est abe abell ece cerr uma forma padronizada de avaliação da capacidade de deformação de sistemas de r ec ecuper uperaç ação ão de f i ssur uras as.. O
de 0,1 mm para a abertura da fissura procedimento de ensaio tem a se- porq porque ue,, de acordo com com Gri Grimm mm guint gui ntee se seqüência: ( 198 1988): 8): "( "(...) ...) as fifisssur uras asmenores que a) No dia anterior à realização do 0,1 mm são insignificantes para a peensa nsaiio, colar os supor suportes tes metáli metálicos cosnas netração da água de chuva". duaslaterai lateraissdos cor corpos pos-d -dee-prova, prova,onde onde serão inseridos os relógios comparado- Sis Sistemas temas de recuperação avaliados res, que se servi virrão par para amedi mediçã çãoo do desdesPara a avaliação da capacidade de loca ocamento mento da fis fi ssur ura, a,ssi mul mulaando a sua sua absorver deformações foram seleciomovimentação; nados seis sistemas de recuperação b) No dia di a do ensa ensaii o, o,28 28 dias após após a par paraa serem serem ensaiados, ensaiados, os quais denodenopreeparaç pr paração ão do corpo-de corpo- de--pr prova ova,, é rea rea-- mi minare naremos mos pe pelas las letr letraas "A", "B", "C", lizado o ensaio propriamente dito. "D" "D",, "E" e "F". Os trtrêês pri prime meii ros si stePos osii ciona-s ciona-see, ent ntãão, o,oo co corr po-de-prova mas de recuperação são comercializano equipamento; dos no mercado naci naci onal. Os sisi stemas c) Deve-se regular o dispositivo de "A" e "B" foram escolhidos por serem fixação de tração ou o de fixação de ci- de desstinadospr prii mor mordi diaalmente àrecupe recupe-salhamento; raç ação ão de fi ssur uras asnas alvena alvenarri as as.. O sisd) Apert Apertar ar os par parafus afusos os da fifixaç xaçãão tema"C" é indi in dica cado do para impe imp ermea meabi bi-supe uperirior, or, de deixando ixando o co corporpo-de de-pr -prova ova liliza zaçã ção, o,mas mastambé também m tem si si do util ut ilii za za-f i xo nas pl platafor ataformas mas móveis. Fa Faz-se z-se,, do para a recuperação de fissuras nas nessse momento, a leit nes leitur uraa i ni nicial cial dos alve alvenari nari as as,, segundo instr i nstruções uçõesdo fadoiss relógios doi relógi os compar comparadore adoress; bri ca cant ntee. O qua quarr to sisi stema tema,, de denomi nomi-e) Deve-se aplicar uma unidade de na nado do "D", é propos proposto to por Franco Franco carga ca rga por me m ei o da bomba hidrá hidr ául ulii ca ca.. (1989) para a recuperação de fissuras O controle deve ser realizado pela lei- nas alvenari alvenarias as de ve vedaçã daçãoo int i ntern erna. a.O O toraa digit tor digitaal; sistema "E" vem sendo utilizado por f ) Agua Aguard rda-s a-see um período perí odo de 30 se se- alguns consultores como solução para gundossereali gundo aliza zamm-sseasleitur uras asnos dois dois a recuperação das fissuras que ocorrelógios compar comparadores, no caso da tratr a- rem nas fac achadas hadas das edi diffi ca cações ções.. O ção. çã o.P Para o cis cisalhame alhament ntoo uti utilliza za-se -se ape ape-- sistema "F" est está se sendo pr proposto oposto para a nasum re relógio compar comparador. ador.O O tempo recuperação de fissuras nas fachadas. de 30 segundos se serve par para aun uniifor ormi miza za-A tabela 1 relaciona os materiais ção da velocidade do ensaio e a acomo- empregados na recuperação e a repredação de tensões no corpo-de-prova; sent ntaçã açãoo esquemáti esquemática cados sisistemas stemas.. Não g) Examina-se a recuperação para foi objetivo deste trabalho caracterizar i de dent ntii fifica carr o surgimento de fis fi ssur uraas ou individualmente os diversos materiais irregularidades; dos sistemas de recuperação avaliados. 57
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ARTIGO Tabela 1– MATERIA IAIS IS EMPR PRE EGADOS NOS SI SIST STE EMAS DE RECUPE PER RAÇÃO
Aléém dos si st emas cit Al citados ados,, mais dois revestimentos foram também ensaiados para servir de referência, são el el es es:: reve evesst i ment mentoo de ges gesso com espes pesssur uraa de 5 mm e um rev r eves estti ment mentoo de argamassa industrializada com 15 mm de espes espessur sura. a. Resultados
Os resultados obtidos no ensaio de avaliação da capacidade de absorver deformações dos sistemas de recuperação estudados são apresentados nas tabe abel 2 e ados, 3. Os, outr 3.Os out rosges doi reve sti ment mentos oslasavali avaliados o de gedois ssosereves o da argamas arga masssa i ndu ndusstri ali aliza zada, da,apres apreseent ntaaram val valoresde defor deformaç maçãão mui mu ito pe-
quenos se comparados com os outros encontr ncontraados dos.. Os valor valorees obtidos obti dos foram: 0,0 0,033 mm e 0,02 0,02 mm,pa mm, parr a amovimentaçã vi mentaçãoo à traç tr ação; ão; 0,12 mm e 0,04 mm para a movimentação ao cisalhamento, res respe pecti ctivame vament ntee. Nas aná análl i ses rea reall i za zadas das,, for am considerados consider ados osvalor valorees usuai usuaiss par para os parâmetros estatísticos alfa ( α = 5%) e beta ( β = 10%).Ut 10%). Utililii zo zou-se u-sea aná nálilisse de variância para a verificação da igualdade ase médias e oa ateste "Duncan's "D uncan'sentre Mul ti pl Mult ple Range Ra nge"" para par de-de terminação das médias que se apresent ntaavam iguais. i guais. Para a movimentação à tração, observou-se que há diferença significatt i va ent ca entre re médias avali valiada adass. Pel o teste tes te de "D "Duncan", uncan", ve verri fificou-se cou-seque os si stemasA, B, B,BCVED, BCVED,C, C,E E eE2 E255 não não apresentaram diferença significativa ent ntre re as as médi médias as.. Os si stemas D, D1 e D2 diferem de todos os demais, porém não há diferença significativa entre as médias dos sistemas D e D1 e entre as médias dos sistemas D1 e D2. Paraa análi movimentação ao cisalhamento anális se de var var iânci ncia a most mos trou que há diferença significativa entre as médias.. O te médias t este de "Duncan" mostrou mostrou que não há diferença significativa entre asmédi médias asdos sistemasB, B,BCVED, BCVED,C, C,E E e E25 E25.. O sistema A não apr apreesenta dif di ferença significativa quando comparado aossistemas temasB, B,BCV BCVED ED eE. E.Os Os sistemas D,D1 D, D1 e D2 dife dif erem de todos osoutr outros os sistemas, por poréémnã n ão há diferença di ferençasignificativa entre os sistemas D e D1 e entre os sistemas D1 e D2. 58
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Tabela 2– CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES PR PRO OVOCADAS POR TENSÕES DE TRAÇÃO CP
1 2 3 4 5 6 MÉDI A DESVI O C.V.
A
B
BCVED
C
D1
D2
D
E
E2 5
F
0 ,7 5 4 0 ,3 3 5 0 ,8 4 7 0 ,3 8 0 0 ,6 2 4 0 ,5 2 0 0 ,5 8 0 ,2 0 0 ,3 5
0 ,3 0 9 0 ,5 9 0 0 ,3 4 2 0 ,6 1 8 0 ,5 2 8 0 ,4 7 4 0 ,4 8 0 ,1 3 0 ,2 7
0 ,7 7 0 0 ,3 0 8 0 ,4 2 1 – – – 0 ,5 0 0 ,2 4 0 ,4 8
0 ,2 4 6 0 ,3 7 4 0 ,1 7 6 0 ,3 1 6 0 ,4 0 5 0 ,1 0 4 0 ,2 7 0 ,1 2 0 ,4 3
3 ,9 2 0 3 ,5 4 6 2 ,2 0 0 3 ,9 4 0 2 ,0 0 0 3 ,1 7 0 3 ,1 3 0 ,8 5 0 ,2 7
2 ,3 7 3 4 ,4 9 0 2 ,9 8 4 3 ,7 4 0 3 ,6 7 0 3 ,3 6 0 3 ,4 4 0 ,7 2 0 ,2 1
2 ,6 2 6 2 ,2 5 8 2 ,8 8 1 4 ,7 4 0 2 ,2 9 0 1 ,1 8 0 2 ,6 6 1 ,1 7 0 ,4 4
0 ,1 1 0 0 ,2 2 5 0 ,1 2 4 0 ,1 1 8 0 ,2 5 8 0 ,2 1 7 0 ,1 8 0 ,0 7 0 ,3 7
0 ,2 2 0 ,1 5 0 ,3 0 ,3 4 – – 0 ,2 5 0 ,0 8 0 ,3 4
3 ,5 2 2 ,1 7 2 ,9 0 3 ,4 0 1 ,8 6 2 ,4 1 2 ,7 1 0 ,6 7 0 ,2 5
T abela 3– CAPACID ADE DE ABBSORVER D EFORMAÇÕESCPR PRO OVOCADD1AS POR TE NSÕES DE CDIS ISA ALH LHA AMEENTO CP A BCVED D2
1
2 ,7 8
0 ,7 3
1 ,4 9
0 ,4 7
6 ,2 5
4 ,1 7
5 ,9 8
1 ,0 6
E2 5
F
0 ,2 1
5 ,6 3
2 2 ,0 8 1 ,3 2 1 ,7 4 0 ,7 5 2 ,3 2 5 ,7 3 3 1 ,4 6 0 ,9 9 1 ,0 2 0 ,5 5 3 ,5 3 4 ,1 7 4 1 ,2 5 1 ,1 1 – 0 ,8 4 3 ,3 1 5 ,6 3 5 1 ,6 3 1 ,2 2 – 0 ,5 8 5 ,6 8 5 ,0 4 6 2 ,0 1 0 ,8 7 – 0 ,8 5 – 3 ,4 8 MÉDI A 1 ,8 7 1 ,0 4 1 ,4 2 0 ,6 7 4 ,2 2 4 ,7 0 DESVI O 0 ,5 5 0 ,2 2 0 ,3 7 0 ,1 6 1 ,6 7 0 ,9 0 C.V. 0 ,2 9 0 ,2 1 0 ,2 6 0 ,2 4 0 ,4 0 0 ,1 9 Onde: CP = corpo-de corpo-de-prova -prova;; BCVE BC VED D = sistema "B" aplicado aplicado sobre o bloco cerâmico de vedação; vedação; Dn = sistema "D" "D" com n véus de poliéster (ex.: D1 = sistema D com com 1 véu de poliéster);
1 ,8 9 3 ,8 2 3 ,4 2 3 ,9 0 2 ,1 0 3 ,5 2 1 ,4 8 0 ,4 2
1 ,0 1 1 ,1 1 0 ,6 9 0 ,7 4 0 ,4 4 0 ,8 4 0 ,2 6 0 ,3 1
0 ,3 1 0 ,2 3 0 ,3 9 0 ,5 4 – 0 ,3 4 0 ,1 3 0 ,4 0
3 ,6 8 4 ,9 5 7 ,5 3 6 ,6 1 6 ,6 2 5 ,8 4 1 ,3 8 0 ,2 4
E25 = sistema "E", "E", modifi cado com 25% de resina acrílica, acrílica, em vez de 14%. 14%.
O sistema de recuperação D2 foi o que apr apreesent ntou ou maior ca capac pacii dade de absor abs orve verr defor deformaçõe maçõess. Es Essse si st ema apresenta uma média 19 vezes maior que o sisi stema E,o E,o de menor ca capacidapacidade de abs absor orve verr de defo forr maçõe maçõess, para a movimentaçã movi mentaçãoo à tra tr açã ção. o.P Par a amovi movi-mentaçãoo ao cis mentaçã ci salhame hament nto, o, o sistema de recuperação D2 apresenta uma média 14 vezes maior que a do sistema E25, E25,oo de menor menor média. Comparando-se os valores obtidos par par a o sisistema F, aque aquelle pr proposto oposto
capacidade de deformação quando comparado com os sistemas de recuperação de fissuras comercializados no mercado mercado naci naci onal, cujos valor valorees obtidos não ultrapassaram 0,6 mm para a movimentaçã movi mentaçãoo à tr t r açã ção, o, e 2,0 2,0 mm, para cisa cisallhame hament nto; o; Apresenta capacidade de deformação muito maior do que os sistemas de recuperação de fissuras compostos por tela metálica e argamassa industrializada com adição de 14% e 25% de resina acrí críllica ca,, ut utiiliza zados dos para arecupe recuperraçã çãoo
para a recuperação de chadas com os os demai demais s sisfissuras i stemasem avallfaava i ados,obse dos, obserr va-seque: Apresenta capacidade de deformaçãoo muito çã mui to maior que osreve revesstitimentos mentos de ges gesso e de ar arga gamass massa, a,cuj cujos os valor valores obtidos obti dos for foraam: 0,0 0,033 mm e 0,02 0,02 mm, para a movi movimentaçã mentaçãoo à tra tr açã ção; o; 0,12 mm e 0,04 0,04 mm, para a movimenta movimentaçã çãoo ao cisa cisallhamento, respec pecttivame vament ntee; análisse de var var iânc âncii a, com níve ní vell Pel a análi de significância α (alf (alfaa) de 5%, 5%,aapresenta diferença significativa quanto à
dasAal alutilização venarias venari asdeda vedaçã vedação o de deacrílica fachadas fachadas; resina e ;a massa acrílica permitiram uma capacidade de deformação provocada por tensões de tração semelhante àquela do sis sistema de recuperação recuperação com res resiina PVA e massa PVA e melhoraram o desempenho quanto à capacidade de deformaçã defor maçãoo provocada pr ovocadapor tensõe nsõess de cissalhament ci alhamentoo em ce cerrca de 150%. 150%. A diferença entre as médias dos sistemas estudados está apresentada na figura 3.
Figura 3 – Resultados da movimentação
à tração e ao cisalhamento
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ARTIGO Com relação à forma da(s) fissura(s) nos sistemas de recuperação avali ados quant quantoo à movimentaç movi mentaçãão à tra tr ação, çã o,obse obserr vouvou-sse: Os sistemas de recuperação A e C apreseent apres ntaram aram fif i ssur uraç ação ão na re região da fissura preexistente (região onde as duas part partees cor cortt ada adass do bloco bl oco foram for am unida uni dass) , enquanto os si si stema temass B e BCVED aprese apresent ntaram aram fi ssur uraç ação ão,, em sua mai mai ori oriaa, no fif i m da regi regi ão da banbandagem central;
sistema de bloco recuperação recuperaçã o D, ocor ocorreuNo a ruptur rupt uraa do de concreto concreto cece-
O trabalho permitiu avaliar experiment mentalment almentee aca capac paciidadede abs absor or-ver defor deformações maçõesdos sisi stemasde recuperação de fissuras para alvenarias de veda ve daçã ção, o, co cont ntriri buin buindo do não apena apenass para garantir que os sistemas empregados ga dos na na recuperaçã recuperaçãoo das dasfiss ssur uras asrestituam às alvenarias as funções para as quais qua is elas elas for foraam constr construí uída dass, mas també ambém m a qual quali dadeda edi edififica caçã çãoo e o seu valor ao longo do tempo.
t r ar a reduzida reduzid a ca capac pacii dadede defo deforr mação de alguns sistemas de recuperação peraç ão,, com resul resultt ados aba abaii xo da magnitude de aberturas e potenciais movimentações observadas na realidade prática. Desssa forma, Des for ma, a padr padroni oniza zaçã çãoo da metodologia metodol ogia de ens nsaio, aio, por me m ei o do equipamento desenvolvido e do método de ens ensaai o, o,foi foi fun fundame dament ntaal pa p araa obtenção de resultados reprodutíveis e compa comparáve ráveii s, o que vem vem contr cont r i bui buirr
Os resultados ciaram dif erença dife rençass sobtidos i gni gnififi ca cattevideni va vass, da
para uma sobre a ava-e liação dos normalização sistemas de recuperação
Considerações finais
lul ar autoclava lula utoclavado, do, rompendo logo em em ordem de até 1.900% entre os sisteseguida a recuperação no final do véu mas t est ados ados.. Foi poss possíí ve vell demonsde polié poli éster; Os sistemas D1 e D2 apresentaram fissur uraaçã ção, o,eem suamaior maioriia, na regi região final fi nal LEIA MAIS da fit fi ta ades adesiiva, va,as asfifisssur uras asmostr mostraavam-se espalhadas e em grande quantidade; Fissuras em estruturas de concreto armado: análise das Nos sistemas de recuperação E e E25, E2 5, na mai mai ori oriaa doscorpos corpos-de-pr -de-prova ova manifestações típicas e ocorreu a ruptura abrupta no final da levantamento de cas casos os ocorridos tela metálica metáli ca;; no Estado do Rio Grande do Sul. recuperaç ação ão F, F, exce xcetto D.C.C. Dal Molin. Dissertação No si stema de recuper os cor corpos-depos-de-pr prova ova 1 e 4 que apr apreesen(Mestrado). Escola de Engenharia, taram fi ssur uraaçã ção, o, todos os de demais mais Universidade Federal do Rio Grande apr preesent ntaram aram ruptu rup turra do bloco bloco e, e, condo Sul. Porto Alegre, 1988. seqüenteme qüentement ntee, r upt uptur uraa da recupe recuperraçãoo no fif inal do véu de polié çã poli éster. Correção de fissuras em alvenarias. Quantoo à moviment Quant movimentaç ação ão ao ao cis cisalhaIn: Seminário sobre sobre manutenção mento, observouvou-sse aocor ocorrrênci nciaa dasseB. Duart e. de e difícios difícios.. Anais Anais.. R. B. guint gui nteesmanifes manifesttaç ações õespatol patológi ógica cass: UFRGS – Curso de Pós-graduação em istema mass A, B, BC BCVE VED, D, C, E e Engenharia Enge nharia Civil. Porto Alegre, 1988. Os siste E255 apr E2 apreesent ntaram, aram,na na sua sua mai mai or orii a, fifisssur uraas i ncli nada nadass, na regi regi ão da fi ssur uraa Pesquisaa experimental para Pesquis preexistente; formulação de uma metodologia cuperaçãoo D, os vavade análise de problemas No si stema derecuperaçã lores mostrados na tabela 4.3 reprepatológicos em alvenaria de sentam as deformações que ocorrevedação: ved ação: primeiro relatório relatório.. ram at atéo lili mi mite te máximo máximo de press pressão do (Relatório CPqDCC n.20015 equi quipame pament ntoo uti ut i liza zado. do.At Atéé es esses val valoEP/ ENCO ENCOL-4) L-4) . L.S. Franco; Fran co; V.L.C. V.L.C. ALY ALY. Epusp-PCC. Epusp-PC C. São Paulo, Paulo, 1989. res não ocorreu nenhum tipo de manifes ni festaçã taçãoo patol patológica; ógica; Masonry cracks: cracks: a review of the Os sistemas de recuperação D1 e D2 apre apr esent ntaram aram como mani maniffest aç ação ão Simposium on literature. I n: Simposium patológica algumas dobras/saliências masonry: materi als, design, design, na re r ecuperaç cuperação ão,, as quai quai s foram for am adoconstructi on and maint enance enance.. C.T. C.T. tadas como limite para a leitura das Grimm . New Orleans, Orleans, 1986. deformações; Philadelphia, ASTM, ASTM, 1988. apreseent ntou ou como mani m ani- O sistema Fapres festação patológica algumas doIncidência de manifestações braas/ sal i ênci br ncias as na recupe recuperr açã ção, o, as patológicas em edificações quais foram adotadas como limite habitacionais. E. Ioshimoto. para a leitura das deformações. Tecnologia de Edificações, n o 2, 1985. 60
Sistemas de recuper ação de Sistemas fissuras da alvenaria de vedação: avaliação da capacidade de deformação. A.C.
Lordsleem Jr. Dissertação (Mestrado) – Escola Escola Politécnica, Universidade Universi dade de São Paulo. Paulo. São Paulo, 1997. Arquitectura sem fissuras: potencialidades das armaduras Disponívell em : de junta: Disponíve
http:/ / www. www.civ civil.umin il.uminho. ho.pt/ pt/ mas mason on ry/ Pu Publica blications/ tions/ Upda Update_Web te_Webpag page/ e/ 2005_Arq_Vida.pdf. (Acesso (Acesso em: 14 jun. ju n. 2006 2 006).). P.B. Lourenço Lour enço.. Overseas building note. Maintenance of low- cos costt Garston, rston, 1993. buildings. Ga Alvenarias não estruturais: Alvenarias patologias e estratégias de reabilitação. I n: Seminário sobre sobre
paredes de Alvenaria, P.B. Lourenço Lour enço & H. Sousa (Eds.), 1, Porto. Anais. J.A.R.M. J.A.R .M. Silva. Porto, 2002. Trincas em edifícios.
I PT PT// Epus pusp/ p/ PINI . E. Thoma Thomaz. z. São São Paulo, Pa ulo, 1989. Patologia. Patolog ia. In: Manua Manuall técnico técnico Tauil . de alvenaria. C.A. Tauil
ABCI/ Projeto. E. Thomaz. ABCI/ Thomaz. São São Paulo, Pa ulo, 1990.
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dos projetos de recuperação das alvenariiasde vedação. nar vedação.
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INSTALA INST LAÇ ÇÕES HIDRÁULICAS
PORT POR TAS E J ANELAS
ALARME O Alarme Alarme de Emergência, da Arco Sinalização Sinaliz ação Ambiental, é um sistema sis tema composto por um a central de comando e dispositivos instalados em pontos estratégicos como banheiros, quartos e boxes de chuveiro. Se o alarme é acionado, a central recebe a informação por radiofreqüência e dispara uma sirene e estímulos visuais como p isca-pisca de luz vermelha. Arco Sinaliz Sinalização ação Ambiental (11) 5594-1212 arco@ arcomodular.com.br
CLORADOR O clorador com flutuador da HidroAll é ideal para a manutenção de p iscinas em fibra, vinil ou alvenaria. Segundo Segundo o fabricante, o uso do produto resulta na redução e até mesmo elimin ação da necessidade necessidade do uso de algicidas, pois bloqueia o desenvolviment desenv olviment o de algas. HidroAll (11) 5543-3290 www.hidroall.com.br
CAIXAS D'ÁGU D'ÁGUA A
PORTA
As caixas Fibratec possuem superfícies lisas e sem reentrâncias, e por isso não soltam r esí esíduos duos na água. Feitas em fibras de vidro, são, de acordo com o f abricante, leves e resistentes ao d esgas esgaste, te, envelhecimento e corrosão. Fibratec (49) 321-3333 www.fibratec.com.br
As portas de segurança da Torter olo & Re são importadas da It ália e têm estrutura com dupla chapa, que garante resistência ao arrombamento. Sua blindagem i nterna garante, também , resistência às chamas. Torter olo & Re (21) 3977-8712 www.torteroloere.com.br
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PORT POR TAS E JANELAS J ANELAS
MÁQUINAS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
J ANE NELA LAS S A linha Evolution Sasazaki possui perfis robustos e grades de proteção em quatro estilos – elo, quadriculada, eclipse e losangular.. A empresa garant e losangular tot al vedação vedação contra água de chuva e ação ação do vent o. Sasazaki 0800-179922 www. Sasazaki.com.br
ESCAVADEIRA O modelo E215ME, da New Holland, vem com braço monobloco de 5.156 mm e braço de penetração de 2.400 mm e contrapeso mais pesado. A configuração oferece maiores forças de desagregação e de penetração e possibilit possibilit a trabalhar em aplicações mais severas. New Holland (31) 2123-4902 www.newholland.com.br
BOMBA As bombas e autobombas
ANDAIMES
estacion árias Schwi Schwi ng BP/ BP/ BP BPLL 2000 HDR foram desenv desenvolvidas olvidas para atender as m ais variadas aplicações de bombeament o de concreto em grandes e médios volumes, e a grandes distâncias horizontais e verti cais. Schwing (11) 4486-8500 www.schwingstetter.com.br
Os andaimes andaimes m etálicos desmontáveis Ulma baseiam-se num sistema modular de component es para a formação de conjunto s de andaimes de qualquer tip o e característica. característica. Segundo Se gundo a empresa, a montagem e des desmontagem montagem são rápidas e dispensam a necessidade necess idade de uso de ferramentas e pessoa pessoall especializado. Ulma (11) 4619-1300 www.ulma.com.br
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PRODUTOS & TÉCNICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE COMUNICAÇÕES
J AN ANE ELA LAS, S, PO POR RTAS E VID IDR ROS
CABEAMENTO INTEGRADO A Furukawa desenvolveu a linha Commercial Building de cabeamento integrado para edifícios inteligent es. O produto se integra a projetos de edifícios inteligentes e permite a inclusão de sistemas de automação sob demanda. Furukawa 0800-412100 www.furukawa.com.br
TO T OMADAS A Injetel fabrica tom adas, interruptores, pulsadores e acessórios aces sórios para instalações elétricas ou t elefônicas. Os Os produt os da empresa podem ser encontrados em tr ês linhas – Padrão, Star e Klin –, em conjunto ( tom adas e placas) placas) ou avulsos. Injetel (41) 3278-6369 www.injetel.com.br
ESQUADRIAS O Grupo Como apresenta ao mercado sua lin ha de Esquadrias de Alumínio Alumínio Comovent. Segundo a fabricante, o produto atende exigências técnicas de durabilidade, per fo rm ance estrutur al e operacional. Sua vedação é feita com escovas de polipropileno em todo perímetro das folhas, oferecendo grande resistência a intempéries. Grupo Como (11) 4161-7505 www.grupocomo.com.br
FECHADURAS
Segundo a fabricante, a linha Maresia de fechaduras, da Pado, apresenta grande resistência aos efeitos da maresia, com garantia de fábri ca. A Pado Pado di sponibiliza o produto em três modelos: modelos: Victória, Madrid e Golf. Pado 0800-7014224 www.pado.com.br
VEDAÇÕES, PAREDES E DIVISÓRIAS
INSTALAÇÃO A Gesso Maia oferece serviços de instalação de forros em gess gessoo acartonado estruturado e aramado, forros d e gesso convencionais, divisórias em drywall e blocos de gesso e de revestimento interno de parede. Gesso Ges so Mai a (41) 3033-4455 www.gessomaia.com.br
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DRYWALL A empresa fabrica sistemas de drywall para paredes internas retas ou curvas, não estrut estrut urais e não expostas a intempér ies. Sãoo constit uídas por placas de Sã gesso, pré-fabricadas a partir da gipsita natu ral, parafusadas em uma estrutura metálica leve. Placo 0800-0192540
[email protected] www.placo.com.br
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OBRA AB ABERT ERTA Livros
Manual de Construção Construção em Aço – Ponte s e Viadutos em Vigas Mistas*
Informática Aplicada em Estruturas de Concreto Armado*
Acústica Arquitetônica & Condicionamento de Ar
Manual Técnico Vedacit Vedacit 2007
Alio Kimura 624 páginas
Pérides Silva 340 páginas Edtal – Empresa Termo
Vedacit Impermeabilizantes www.vedacit.com.br A versão 2007 do Manual
Fernando Ottobon i Pinho e Fernando Ildony Hélio Bellei 140 páginas CBCA (Centro Brasileiro da Constrtrução Cons ução em Aço) Vendas pelo portal www.piniweb.com O décimo terceiro livro da série lançada l ançada pelo CBCA aborda o projet o e a execução execução de pontes e viadutos em vigas vi gas mistas. Para contemplar todo o processo de produção dessas dess as obras-de-art obras-de-arte, e, o livro l ivro traz um histórico evolutivo de projetos projet os de pontes, indica os tip os de superestrut superestruturas uras para para
Editora Vendas PINI pelo portal www.piniweb.com Uma vez que há tempos é impossí im possível vel elaborar qualquer projeto de estruturas sem o auxílio do comput ador ador,, é imprescindível im prescindível ao ao engenheiro compreender o papel do software na elaboração dos projetos. E para manipular tais ferramentas com responsabilidade é importante entender suas limit ações ações.. À aplicaçãoo da informática aplicaçã inform ática na
Acústica Ltda.portal Vendas pelo www.piniweb.com O conforto conforto t érmico e o bemestar acústico são os objetos de estudo dessa obra, que já se encontra em sua 5 a edição. Partrtee do princípio de que tais Pa temas tem as são são abordados de forma demasiadament demasiada mentee superficial durante os cursos de graduação, seja nas escolas de arquitetura ou de engenharia. Assim, Ass im, resume as informações inform ações principais dos dois assuntos
Técnico da eVedacit disponível pode ser sjá er está obti da por m eio do site da empresa, em w ww.veda ww.vedacit.com cit.com .br .br,, pelos e-mails
[email protected] ou
[email protected], ou ainda pelos telefones (11) 6902-5555, em Sã Sãoo Paulo, Paulo, e (71) 3432-8900, em Sa Salvador lvador.. Todos os 120 produt os comercializados pela Vedacit são descrit descrit os em r elaçã elaçãoo às características,, campos de características aplicação, aplicaçã o, m odo de uso,
tais finalidades, os materi materiais ais usados e as respectivas funções. Na seqüência, aborda as normas e sua aplicação, as cargas em em pontes e viadutos, viadut os, as ligações em soldas ou parafusos,, com exemplos, e os parafusos sistemas de montagem.
análise de estr estrutur uturas, as,e prática, concatenando teoria é que se dedica essa obra, que aborda toda a modelagem m odelagem estrutural em concreto armado. Traz exemplos práticos resolvidos em em comput ador para validar conceitos conceitos de forma form a didática. Com prefácios de Augusto Carlos de Vasconcelos Vasconcelos e Ricardo França, a obra é repleta de ilustrações e exemplos. O autor atua desde desde 1996 com desenvolvimento dese nvolvimento de softwares para estr estruturas uturas e é membro do comitê comi tê t écnico CT-301 CT-301 da ABNT.
para tratá-los de omaneira simples e direta, que permite permi te aos interessados interessados aprofundar conhecimentos. Na primeir a parte apresenta apresenta as questões e sugestões acústicas e na segunda aborda os temas referentes ao condicionamentoo de ar. No condicionament últim o capítulo capítulo trata da acústica para o condicionamentoo de ar. condicionament
consumo aproximado, armazenamento armazena mento etc. O índice se organiza a partir dos campos de aplicação: impermeabilizantes, aditivos para concretos, aditivos para argamass argam assas, as, arg amassas amassas,, agentes de cura, desmoldantes, prot eçã eçãoo superficial, pinturas asfálticas, revestim revestim entos, selantes e juntas de vedação, tintas industriais, im unizantes para para madeira, e produtos complementares.
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Manual Técnico Basf Basf 20 07
138 páginas Basf Fone: (11) 6108-5555 www.basf-cc.com.br Tendo adquirido, em meios de 2006, a unidade de química para a constr construção ução civil então pertencente à Degussa, a Basf passou pas sou a oferecer uma li nha mais completa complet a de soluções soluções para esse mercado. Assim, o manual técnico contendo inform ações complet as sobre todos os produtos ofertados pela empresa ganhou em impor tância. Tanto Tanto que, a partir dess dessaa versão versão 2007, além do volume im presso, a empresa disponibiliza uma versão digital versão digi tal p ara o Manual. Nele são encontradas as fichas técnicas de mais de 100 produtos, divididos em sete categorias de aplicação: aditivos, fibras, microcimento, pisos, reparos, selantes e imperm eabilizaç eabilização ão e proteção. Para obter a publicação, basta acessar o site www.basf-cc.com.br.
Instalações Hidráulicas Predi ais – Usando Tubos Tubos de PVC e PPR
Manoel Henrique Campos Botelho e Ge Geraldo raldo de Andrade Andrade Ribeiro Jr. 346 páginas Editora Edgard Blücher Vendas pelo portal www.piniweb.com Aborda as instalações prediais de água fria e quente, esgotos sanitários e águas pluviais. Essa segunda edição conta com um ca capítulo pítulo inteiramente novo: Projeto e execução execução de instalações de água quente. Assim, Ass im, a convite da Amanco, Amanco, aborda a nova tecnologi tecnologiaa disponível no mercado, os tubos em PPR. Cada capítulo – derivado de sistemas, materiais, projeto ou operação – compreende com preende desde os conceitos gerais até os componentes component es e o dimensionamento adequado para cada necessidade. Repleto Re pleto de il ustrações, o livro pretende ser tão prático quanto é possível, adequando toda a t eoria às diversas diversas realidades de construção.
Possee e Domínio * Poss
Antonio Sérgio Liporoni e Odairir Mart ins Benit Oda Benitee 184 páginas Livraria e Edit Editora ora Universitária de Direito Vendas pelo portal www.piniweb.com.br De início, conceitua sobre o que vem a ser ser o perit o judicial, a posse, posse, o domínio dom ínio e a perícia em si. Nos capítul capítulos os subseqüentes apresenta as ações possessórias, como a de reintegraçã reint egraçãoo ou manutenção manut enção de posse. posse. Nos últim os capítul capí tulos, os, apresenta apresenta o laudo pericial, sua redação, os quesitos e a verba honorária. Em seguida, noções de topogr afia aplicada. aplicada. O livro revela que, na área judicial civil da posse e do domínio, é impr esc escindível indível lançar mão da perícia técnica. O trabalho dirige-se dirigese a iniciant iniciantes es e estudantes de pós-graduaçã pós-graduaçãoo em perícia judicial.
Feitos Para Curar – Arquitetura Hospitalar e Processo Process o Projet ual no Brasil *
Luiz Carlos Carlo s Toledo Toledo 120 páginas Abdeh (Associação Brasileira para o Desenvolvimento Desenvolvimento do Edifício Hospitalar) Vendas pelo portal www.piniweb.com.br Em papel papel reciclado, o livro livr o representa a consolidação da Abdeh (Associação Brasileira para o Desenvolvimento Desenvolvimento do Edifício Hospitalar) enquanto instit uição. Pretende Pretende apresentar apres entar uma arquitet ura humana e ambientalmente equilibrada em edificaçõe edificaçõess destin adas à área de saúde, destinadas elemento reconhecidamente fundamental ao bem-estar dos pacientes – e daí daí vem o t ítulo da publicação. Durante o diálogo que o autor t raça com com o leitor, são apresentados, de maneira simpli ficada e acessível, acessível, os caminhos camin hos determinantes determi nantes ao processo processo de criação criação de import antes arquitetos arquitet os brasileiros. brasileiros.
* Vendas PI PI NI Fone: 4001-6400 (regiões metropolitanas) ou 0800-5966400 (demais ( demais regiões) 69
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AGENDA Seminários e conferências Seminário da Cons Construção trução em Aço – 62 o Congresso Anual da ABM – Internacional 2 5/ 5/ 7 / 2 00 00 7 Vitória
Deve apresentar apresentar o s benefícios da construção em aço a partir de palestras, com apresentação de obras importantes e produção das empr esa esass locais, além de teses sobre a experiência experiência com o aço. Fone: (21) 2141-0001 www.cbca-ib.com.br IV Seminário Internacional de Pré- Moldados de de Concreto Concreto 1 6 e 1 7 / 8 / 2 0 07 07 São Paulo
O encontro abordará nessa edição edição um dos principais desafios da construção construção civil: o crescimento com responsa responsabilidade. bilidade. Estarão Es tarão em paut a o respeito ao meio ambiente e as principais experiências em r acionaliza acionalização ção de custos, tecnologias, tecnologi as, lean thinking e gestão de resíduos. Fone: (11) 3763-2839 E-mail:
[email protected] www.abcic.com.br Minascon 200 7 Minascon 2 1 a 2 4 / 8 / 2 0 07 07 Belo Horizonte
Pode ser definido como "fórum permanente" de debate do setor e pretende reunir reunir um público especializado das áreas de arquitetura, engenharia engenha ria e construção. Paralelamente Paralelamente o visitante poderá participar do 36 o Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, além da 10 a Expoanicer Ex poanicer,, ent re ou tras ati vidades desse segmento. Fone: (31) 3282-7891 E-mail: euge eugenioalvim@ nioalvim@ globo.c globo.com om www.minascon.com.br 72
X Simpósio de Sistemas Prediais: Desenvolvimento e Inovação 3 0 e 3 1 / 8 / 2 0 07 07 São Carlos (SP)
Será realizado na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e volta-se ao estudo e pesquisa dos diversos sistemas que compõem o item i tem "se "serviços" rviços" das edificações. Fone:: (16) 3351-8262 r. 212 Fone E-mail:
[email protected] www.deciv.ufscar www.deciv .ufscar.br/ .br/ sispred10 II Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas 1 2 a 1 4 / 1 0 / 2 0 07 07 Rio de Janeiro
Promov ido pela ABPE Promovido ABPE (Associação (Associação Brasileira Bra sileira de Pontes e Estr Estrutur uturas), as), divulga trtrabalhos abalhos recentes e relevantes.Aberto a engenheiros, projetistas, arquitetos, pesquisadores e professores. Fone: (21) 2232-8334 www.abpe.org.br
aborda da estrutur a ao paisagismo, paisagismo, com produtos produt os para serem serem ut iliiliza zados dos desde desde a concepçãoo do proj eto até o acabamento concepçã de uma obra, passando passando da clim atizaçã atizaçãoo à arquitetura. Fone: (11) 3044-4410 www.expoconstrucao.com.br Concrete Show South América 1 5 a 1 7 / 8 / 2 0 07 07 São Paulo
Contará com exposição, semin semin ários e conferências técnicas. técnicas. Com apoio de entidades import antes do setor, setor, como a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), Abesc (Associação das Empresas de(Assoc Serviçoiação de Brasileira Concretagem) e a Ficem (Federação Interamericana do Cimento), o evento deve se tornar um ponto de encontro internacional int ernacional de negócios e tecnologia da cadeia de concreto e seus usuários. Fone: (11) 4689-1935 www.concreteshow.com.br
Feiras e exposições
Termotech 200 7 2 8 a 3 0 / 8 / 2 0 07 07 São Paulo
10 a Construsul – Feira da Indústria da Construção 1 o a 4 / 8 / 2 00 00 7 Porto Alegre
Os visitantes conhecerão os equipamentos, produt os e serviços serviços do segmento, além de aprender sobre eles, com a realização realização da Joterm – Jornada de Atualização em Tecnologias Térmicas. Fone: (11) 3868-1818 E-mail: eve eventos@t ntos@t ermotech.ne ermotech.nett www.termotech.net/
Visto atualmente como um dos principais eventos da região Sul direcionado à construção civil, a Feira Feira acontece paralelamente à Expo Máquina. Fone: (51) 3225-0011 E-mail:
[email protected] www.feiraconstrusul.com.br Expo Construção – Feira de Tecnologia, Máquinas e Equipamentos da Indústria da Construção Civil 1 4 a 1 8 / 8 / 2 0 07 07 Salvador
Agrega os vários segment segment os do setor e
Febrava 2 007 Febrava 1 8 a 2 1 / 9 / 2 0 07 07 São Paulo
A 15a edição da Feira Feira I nternacional de Refri Re frigeraçã geração, o, Ar-condicionado, Ventil entilaçã ação, o, Aquecimento e Tratament Tratamentoo do Ar espera receber 25 mil visitantes e compradores de 35 países e 550 expositores de 20 países p aíses.. Fone: (11) 6283-5011 www.febrava.com.br TÉCHNE 124 | JULH O DE 2007
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Intercon 2 5 a 29 29 / 9 / 2 0 07 07 Joinville ( SC SC))
Reúne fabricantes, distr ibuidores, Reúne revendedores,, construtor es, revendedores engenheiros, arquitetos e ent idades de todo o Brasil Brasil e do exterior, promovendo a divul gaçã gaçãoo e, sobretudo, a realização de negócios. A I ntercon t erá sua área ampli ampli ada e deverá contar contar com a participação de mais de 200 expositores, superando supera ndo o número de 30 mi l visitantes registrados no evento anterior. Fone: (11) 3451-3000 E-mail:
[email protected]
Cobtech – II Feira Nacional de Cobertura de Edificações 2 a 4 / 1 0 / 2 0 07 07 São Paulo
23 a 25/ 10/ 07 São Paulo
ConstruTech Cons truTech 2007 – O encontro
O evento, evento, promovido pela PI PI NI , reunirá os profissionais profissionais mais im portantes e influentes do setor da construção civil para exposição e debate de idéias inovadoras inovado ras sobre tecnologia e m odelos construtivos. São esperados cerca de dois mil profissionais das empresas envolvidas com a cadeia produtiva da construção civil, como executivos e profissionais das construtoras e incorporadoras, fornecedores de materiais, tecnologias de sistemas construtivos, representantes do setor
internacional dos profissionais da construção
financeiro, do governo, de enti dade dadess de classe e profissionais autônomos.
É a primeir a Feira Feira da América Latina Latina desenhada dese nhada para ser ser um ponto de encontro do setor de cobert uras e importante ferramenta de promoção comercial segmentada para fomentar o crescimento e a profi ssiona ssionalizaçã lizaçãoo do setor. Fone: (11) 5585-4355 www.cipanet.com.br
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AGENDA Fone: (11) 2173-2395 E-mail: E-ma il: eve
[email protected] [email protected] http:/ / www. www.piniwe piniweb.c b.com/ om/ con construte strutech ch Batimat 200 7 Batimat 5 a 1 0 / 1 1 / 2 0 07 07 Paris (França)
As demonstrações irão a abordar os grandesdessa temasedição específicos esse setor: domínio da energia, segurança, acessibilidade e conforto. Direcionada a construtores construtor es e fabricantes fabricantes de equipamentos e materiais. Deve receber cerca de 400 mil visitantes de 141 países e reunir 2.800 expositores de 45 países. Fone: (11) 3168-1868 E-mail:
[email protected] www.promosalon-brazil.com
Currsos e treinamentos Cu treinamentos Treinamento Teórico e Prático: Tecnologias Tecno logias de Imperm eabilização 2 6/ 6/ 7 , 2 7/ 7 / 9 , 2 5/ 5 / 1 0 e 2 9/ 9/ 1 1 Tamboré ( SP)
Oferecido gratuitamente pela Lwart Proasfar Química, empresa especializada em impermeabilizantes, trata de patologias patologi as,, produ tos e suas diversas aplicações, aplicaçõe s, discutindo tem temas as relevantes, relevantes, dentre eles, projetos e comparativo de custos, o código civil e sanit sanitário ário e casos de obras. Fone: 0800-7274343 E-mail:
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Fone: (21) 3325-9942 E-mail: curs cursos@ntt os@ntt .com.br www.abcem.com.br
Texnologies oGmbH, pretende reconhecer melhorque autor de projeto de arquitetura têxtil para uma obra não executada. exec utada. O julgament o será realizado na Alemanha, em 2008. Fone:: (11) 4 153.5853 Fone Email:
[email protected] www.tecnostaff.com.br
Estrutural 1 7/ 7/ 1 0/ 0 / 2 00 00 7 São Paulo
Fundações – Escolha, comportamento e prédimensionamento 1 7 e 18 18 / 8 / 2 0 07 07 São Paulo
O curso pretende dotar o participante de inform ações suficient suficientes es sobre fundações, fundações, de forma form a que possa entender, entender, discutir e propor, conjuntamente com o engenheiro de solos, soluções de fundações técnica e economicamente adequadas ao seu projeto arquitetônico. Minist Min istrado rado pelo Prof. Dr. Yopanan C. P. Rebello – engenheiro civil formado pela Universidade Mackenzie, Mackenzie, Mestre e Dout or pela Faculdade Faculdade de Arquit etur eturaa e Urbanismo da USP –, o conteúdo cont eúdo programático abordará ainda a investigação do subsolo, análise e interpret int erpret ação das sondagens sondagens,, e elementos de ligação entre a superestrutura e a fundação. Fone: (11) 3816-0441 E-mail:
[email protected] www.ycon.com.br
Concursos V Prêm io Talento Talento Engenharia
A premi açã ação, o, que destaca profissionais profissionais de engenharia engenharia de estrut uras que desenvolveram dese nvolveram projet os diferenciados e de qualidade, traz uma inovação nesta quinta edição: uma categoria para obras de pequeno pequeno port e e estruturas especiais, que deve valorizar não só os grandes projetos, m as também os menores. Promovida Promovida pela Abece Abece (Associação Brasileir a de Engenharia Enge nharia e Consultoria Estrut ural) e pelo Grupo Gerdau, a com issão ju lg ado ra ser seráá com co m po st staa pelas pe las du duas as instit uições e por um representante da Edit Edit ora PINI . O prazo prazo para as inscrições vai até 31 de julho. CDs e materi ais impr ess essos os devem ser enviados aos cuidados de Eduardo Castro Silva para a rua Cenno Sbrighi, 170, Edifício I I , 6 o andar, 05036-010, Água Branca, São Paulo ( SP SP).). Fone:: 3097-859 1 Fone www.abece.com.br www.gerdau.com.br Prêmio MasterInstal Outub Ou tubro/ ro/ 2007 São Paulo
2 o Ciclo de Palestras sobre
Com abordagem teórico-prática, o curso irá apresentar discussões sobre diversos tem as as,, como a impor tância econômica e aspectos ambientais da corrosão das estrut estrut uras e coberturas metálicas, o mecanismo eletroquímico
Com o objeti vo de destacar cases de sucesso, reunindo as diversas empresas e profissionais do setor de instalações, o prêmio tem a proposta de ampliar as soluções e experiências de destaque do setor. Realizada pela Abrinstal (Ass (Associação ociação Brasileira Brasileira pela Conformidade e Eficiência das I nstalações nstalações),), a prem iação é desti destinada nada às empresas construtoras, incorporadoras, instaladoras, concessionárias, fabricantes e fornecedores de materiais e equipamentos para instalações. I nscriçõe nscriçõess até até 30 de julho. Fone: (11) 3865-0944
Estruturas Tensionadas 1 5/ 5 / 8 a 2 2/ 2/ 9 / 2 00 00 7 Maceió, Arac Aracaju, aju, Palmas e Brasí Brasília lia
da corrosão, as formas de corrosão e como f az azer er a prot eção – aço inox e aço carbono.
E-mail:
[email protected] www.premiomasterinstal.com.br
O curso tem como objetivo possibilitar ao participante participante um conjunto de conhecimentos e inform ações para aprimorar aprimor ar a dinâmica e formação pessoal pess oal e profi ss ssional, ional, proporcionando pr oporcionando uma visão mais ampla sobre a complexidade da licitaçã licit ação. o. Fone: (11) 3739-0901 E-mail: cursos@ aea aeacursos.c cursos.com.br om.br www.aeacursos.com.br
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A segunda part partee do ciclo de palestras acontece em diversa di versass datas, com apoio do I AB (Institut o de Arquitetos do Brasil) Brasil) dos Estados agendados, e serão ministradas pela engenheira Rita de Cássia Antunes Bose. Bos e. A novidade para os inscrit os no ciclo ci clo é o I Prêmio Va Valmex lmex Struct ure Mehler
Resistênci a à Corrosão – Teori Resistênci Teori a e Prática 2 4 a 28 28 / 9 / 2 0 07 07 Rio de Janeiro
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Cristiane Carneiro Spíndola Gerente comercial – Marko Construções E-mail: Email:
[email protected] marko.com.b m.brr
COMO CONS NST TRUI RUIR R
Cristiane Daemon Gerente técnica – Marko Construções E-mail Email:: cdaemon@
[email protected]
Cob ober erttur ura a me metál áliica com viga j jo oist
o k r a M / o ã ç a g l u v i d : s o t o F
À esquerda, esquerda, cobertura m etálica executada com treliça joist; acima, detalhe dos banzos e das diagonais
s vigas jo joist ist são são duas treliças metáli álica cass de banzos banzos par par alelos, alelos,afas afas-tada adasse l i ga gadas dasent ntrre si por t r avame vamenntos,for tos, formando mando um element elementoo es estáve távell e autopor utoportante tante.. A viga vi ga jo joist ist é cal calcul culada ada para vãos sisi mpl esment mentee apoi apoiados ados e carga ca rgass unifor uni forme memente mente distri distr i buí buída dass. Normalmente são utilizados em coberturas com caimento menor do que 10%.
A
Características do sistema
junto de fifixa xaçã çãoo (parafus (parafusoo e porc porcaa) para facilitar a montagem das vigas. As peças são fornecidas com as furações nece necess ssári árias as à mont montage agem. m. O sistema é tot otalment almentee aparafu aparafussado.
Parafu Par afusos sosepor porcas casga gallvani vanizada zadass, de acor ac ordo do com a NBR 10476 – CS1. CS1. Cas Casoo haja exi xigê gênci nciaa técni cnica ca,, o mater mater i al galgalvanizado poderá ser pré-pintado ou pós-pintado.
Materiais
Todas as peças da viga joist são de aço gal galvanizado NBR 7008 – ZC,com ZC, com tens ensão ão de es escoame coament ntoo de 250 MPa MPa,, revesstitime ve ment ntoo do tit ipo "B",com "B", com mas massa mínima de zinco de 275 g/m2 depositada em ambas as faces.
2 ,0 0 m
Espaçamento variável
2 ,0 0 m
h Espaça paçament ment o variável ent re Figura 1 – Es
As vigas possuem os dois modeas vigas joist los defi defi ni nidos dos na tabe tabela 1. Nos doi doi s modelos,, as vigaspodem dis modelos di st anciar Tabela 1– CARACTERÍS Ta ÍST TIC ICA AS DOS MODEL ELO OS DE VIGAS J OIS IST T se por di diferentes ferentes espaç paçame ament ntos os,, j á od e l o od h ( a l t ur a ) P e so ( p a r d e vi g a s) I n é r ci a ( d e u m a4 vi ga ) que não necessitam nenhuma peça M Jo i st 9 0 9 1 cm 33 kg/ m 1 7 . 0 3 0 cm de li ga gaçã çãoo ent entre re el el as (f(fii gura 1). 1). É utiuti Jo i st 1 2 0 1 2 3 cm 34 kg/ m 3 0 . 6 0 0 cm 4 lizado somente um modelo de con75
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C OM O C ON S T R U I R O twin, mos mostr traado na fifiggura 2, 2, é composto pelos el elemento mentoss abaixo. abaixo. Projeto
Para o dimensionamento das vigas treliçadas jo joist ist foi utilizado o método dos es est ados l i mi mites tes se seguin guin-do os procedimentos e conceitos recomendados pelas normas NBR14762 e AISI-LRFD (American Iron and St Steel I nsti nstittut utee – Load and Res Resi stance Factor Design – Cold-Formed Stee teell St r uctur ucturaal Membe Members rs – M anual 2001). No dimens dimensioname ionamento, nto, foi co cons nsi-iderada a viga simplesmente apoiada e ca carr rega regada da uni unifo forrmeme mement ntee, de modo que: A taxa de trabalho do material não ulttrapasse osestados limi ul li mite te últ úl timos mos.. Não haja perigo de flambagem locall ou do conjunto. loca conjunt o.
Não apresente deformações superiores às recomendadas em norma.
tu r a de91 cm) tur cm) e j oist 120 (com alt altuur a de 123 cm) cm)..
As vigas joist podem ter dois sentidos de utilização: No sentido do caimento – Desta forma as vigas exercem a função da tesour tes oura, a, sendo nec neceessári árioo o uso de terça çass no sent sentiido tr t rans ansve verrsal, espaça paça-dasent ntrre sisi de acord acordoo com a resi resistência da telha escolhida. ntii do tr t ransv nsveersal ao caimen No sent to – Desta forma as vigas exercem a fun unção ção dasterças. erças.N Nes esse secas casoo é necesnecessário o travamento horizontal nos banzos super superii or orees.
Combinações de ações conforme a NBR 14762 (Dimensionamento de
Mét odo utilizado para o cálculo das vigas treliçadas joist
espessura de 1,55 mm. O comprimento padrão do banzo é de 12 m, podendo ser cortado na obr a para ajustar-se às suas dimensões. 2) Diagonais: são elementos em perfis "U" com espessura de 1,55 mm que promovem a conexão entre os banzos superiores e inferiores e suportam os esforços cortantes atuantes na viga. O comprimento da peça varia de 1,00 m a 1,25 m. 3) D iagonais de extremidade: são elementos em perfis "U" com espessura espessura de 1,55 mm ou 1,95 mm utilizado utilizadoss somente nas extremi dades da viga, viga, que promovem a ligação dos nós de extremi dade do banzo banzo inferior ao pé de apoio do banzo superior. As diagonais de Figura 2 – Elementos que compõem o twin
Flecha máxima conforme a NBR 14762:
Foram desenvolvidos gráficos de vão x carga para os dois modelos de vigas vigas treliça treli çada dass: joi joisst 90 (com al-
1/250 do vão (barras biapoiadas suportando por tando element elementos os decobe coberr tu turra ine in elástiti co lás coss). Para cálcul cálculoo da flecha flecha,, ut utii liliza za-se -sea fórmula fórmul a: 5 Q n L4 / 38 384 E I
extremidade suportam o maior esforço cortante atuante na viga. O comprimento da peça é variável de acordo com as condições do projeto. 4) Travamento: sã sãoo elementos em perfis "U" e "L" "L" (cantoneira), (cantonei ra), fixados fi xados nas diagonais, fazendo a conexão entre entr e as duas vigas treliçadas,, form ando um elemento estável. treliçadas Fazem Fa zem o cont raventamento das vigas e combatem a flambage fl ambagem m lateral do banzo comprimido. Os perfis "U" têm espessura de 1,55 mm e comprim ento de 2,04 m. Os Os perfis "L" têm espessura de 1,55 mm e comprim compr imento ento de 1,04 m . As travessas travessas são são montadas conforme conforme m ostra a figura 2 e espaçadas a cada cinco diagonais e em todos os prumos dos módulos m ódulos estrut estrut urais. 5) Pé-de- apo apoio: io: sã sãoo element os em
perfis "U" util izados nas nas extremi dades de cada viga com espessura espessura de 1,55 m m. Possue ossuem m o compri ment o variável, variável, de acordo com as condições do projet o. 6) Terças: são elementos em perfi s "U" com espessura espessura de 2,70 m m, f ixadas no banzoo superior, no sentido t ransve banz ransversal rsal à viga treliçada, por uma cantoneira com espess espe ssura ura de 1,55 mm . Travamento horizontal: sã sãoo elementos element os em perfis "U" com espessura de 1,55 mm, fixados nos banzos superiores para promover o t rav ravamento amento das treliças treli ças joist quando utilizadas no sentido transversal ao caimento. Contradiagonais: são elementos em perfis "L" (cantoneira) com espe espessura ssura de 1,55 mm e comprimento de 0,63 m, fixados nas diagonais mais carregadas, a fim de combater a sua flambagem. As As contradiagonais ligam as diagonais diagonais formando a l etra "A". São São ut ili za zadas das somente em alguns casos específicos. Berços: são elementos em perfis "U" com espessura espes sura de 2,70 mm, mm , fixados a um apoio apoio de concreto com chumbadores de aço CA-25 com ∅ 1/ 2", a cada 50 cm, alinhados e posicionados 7 cm acima do concreto conforme a figura 3. São utilizados somente quando as treliçasjoist estiverem apoiadass em estrutura apoiada estrutu ra de concreto.
Treliça joist no se sentido ntido do caimen caimento to 1) Banzos Banzos:: são perfis longitudinais com
Estruturas de Aço Constituídas por Perfrfiis For Formados madosa Fr Fri o): Q 1 = 1,3 CP + 1,4 SC SC Q 2 = 1,0 CP+ 1,4 W Onde: CP – car cargapermanent permanentee SC – sobrecarga W – pressão dinâmica do vento. Quando o esfor esforço ço for de sucçã sucção, o, W será negativo.
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Berço Chumbador ø1/ 2"
Berço
0 1 7
7
Sobr obreeca carrga ga:: é composta pela sobrecarga de utilização e pela sobrecarga acidental. 1) Sobrecarga de utilização: é a soma de todas as cargas de instalações e/ou equi quipame pament ntos os,, que ser ser ão supor uportadas tadas pelas pe lastreli reliça çass. Pela norma nor ma brasi brasileira, no caso de ausência de especificação da sobr obrec ecarga, arga,deve deve ser pr previ evissta um umaa sobrecarga mínima de 25 kg/m2. 2) Sobrecarg Sobrecargaa acidental: é a carga que tempora tempor ar i amente poderá at at uar na cobe coberr t ur ura, a, ca causa usada da por empoçamento, t r ânsit nsitoo de pess pessoa oass par par a manutençã nut ençãoo etc. Re Recomendamos comendamos a pr preevissão deum vi umaa sobr sobreeca carr gaac acii dent dental al de 15 kg/m2.
0 1
Figura 3 – Fixação do berço e dos chumbadores Twin Joist 9 0
Pressã Pres sãoo do vento vento:: par paraa cada cada cas caso, o,dedependendo do pendendo d o loca locall edasca carrac actterí stica cass da edi edififi ca caçã ção, o, deve deverrá ser calcul calculada ada a carga de vento que atuará na cobertura, a,de de ac acor ordo do com asnor normas mas espec pecííficasssobr ca obreeas asssunt untoo (N (NBR6123 6123)). Astrel reliiças deverão resistir também à ação do vent ve nto. o.As Asssi m sendo, o engenheir engenheiroo re r esponssáve pon ávell dev d everá, erá, de ac acor ordo do com as normas específicas sobre o assunto, callcul ca cular ar a car cargade vent ventoo que atuará atuará na coberr t ur cobe ura, a,com com a edi dififica caçã çãoo pronta pront a e durante a montag montageem. A part partirir da daí,í, entrar nos gráficos 2a e 2b para definir o modelo da viga treliçada recomendada (j(joist oist 90 ou jois joi st 120). 120).
Gráfico 1a – Viga treli çada jo ist 90 para a com binação 1 (sobrecarga) Twin Joist 120
Utilização dos gráficos
Os gráficos foram elaborados para seis tipos ti pos de es espaça paçament mentos: os: 1,40 m, 1,600 m, 1,8 1,6 1,800 m, 2,0 2,000 m, 2,2 2,200 m e 2,40 2,40 m. Para a elelaboraçã aboraçãoo dos gráficos gráfi cosadotaram-se os pesos das vigas treliçadas joistt 90 jois 90 e 120 e asiné inérc rcia iassindic indicaada dass na tabe abella 1. 1.P Para aut utiiliza zaçã çãoo dos gráfi gráficos cos,, deve-se encontrar a carga de entrada no gráfico (Q ent1 ent1 ou Q ent2 ent2) pela combinação de cargas. Gráfico 1b – Viga treliçada joist 120 para a combin açã açãoo 1 ( sobreca sobrecarga) rga)
Onde: Q n = cargas nominais atuantes (pesderação) os própr próprii os e sobr sobreeca carr ga gass, sem ponL = vão livre das vigas treliçadas E= módul m óduloo deelas astti cid cidade adedo aço aço (2,1
x 106 kgf/cm2) I = mome m omento nto de inércia (vej veja a tabela 1) Carga per per manente: é a ca carrga composta pelos pesos próprios das vigas treliçadas e das telhas.
Combinação 1: ca carga rga permanente permanente + sobrecarga Valor da carga "Qent1" para entrada nos gráficos 1a e 1b:
Q ent1 ppt elh lhaa + 1,4 Q s ent1 = 1,3 ppte Onde: pptelha → peso da telha por metro quadrado Q → sobrec obrecaargatot totaal (úti (ú till + acidental)
s
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Figura 4 – Aplicação de carga
concentrada na viga viga joist t reliçada
Gráfico 2a – Viga treliçada joist 90 para a combinação combinação 2 (vento)
Twin Joist 120
Q 0 utilização → 25 kg/m2 Q a acidental → 15 kg/m2 Q s = Q a + Q 0 = 25 + 15 = 40 kg/m2 Vento:W → 70 kg/ kg/m2 Q ent1 ent1 = (1,3 x 7,50) + (1,4 x 40,0) = 65,75 kg/m2 ≅ 66 kg/m2 Q ent2 70,0 = – 90,50 ent2 = 1,0 x 7,50 – 1,4 x 70,0 2
≅
2
kg/m 90 kg/ kgespaçamento /m Supondo de 1,4 m ent ntre re as as vi viga gass joi oisst, serão anali analissados quais são os vãos máximos para as duas opçõess (j(joist opçõe oist 90 ejoi joisst 120). Entr Entraando com os valores absolutos nos gráficos 1a,, 1b, 1a 1b,2a 2ae2b teremos: a) Viga treliçada joist 90
Gráfico 2b – Viga treliçada joist 120 para a combinação 2 (vento)
Combinação 2: carga permane permanente nte + pressão do vento pressão vent o Valor da carga "Qent2" para entrada nos gráficos gráficos 2a e 2b: 2b :
Q ent2 ent2 = 1,0 pptelha – 1,4 W Onde: pptelha → peso da telha por metro quadrado W → pr preessão do ve vent ntoo (s ( sucçã ucção) o)..
valor absol olut utoo deQ ent2 ntrra-s a-see no gráent2 ent fifico co 2aou 2b. De poss posse do val valor do esespaçamento entre as vigas treliçadas, obtém-se o valor valor do vão. vão. O vão vão livre li vre máximo para um de determi terminado nado modemodelo da viga treliçada (joist 90 ou joist 120) será o menor valor de vão obtido dos gráfi gráfi cos das das comb combiinaçõe naçõess 1 e2. Exemplo 1
Para cada tipo de viga treliçada (joist 90 e joist120) foram elaborados doiss gráfi doi gráficos cos,, um para a combi combinaç naçãão da sobr sobreeca carrga(gráfi gráficos cos1a e1b) e outro outro para a combinação do vento (gráficos
No caso de se utilizar as vigas treliçadas joist em uma cobertura com sobrecarga de utilização de 25 kg/m2, a cobertura de telhas metálicas com peso de 7,5 kg/m2 e a pressã pressãoo do do vento vent o
ConsultandoConsult ando-sse osgráfi gráficos cos1a (sobrecarga breca ga)) e 2a 2a (vento) para a viga trelitreli çada ça da jois joi st 90 90,, temos temos:: 2 Gráfico 1a para Q ent1 ent1 = 66 kg/m : vão = 20,0 m 2 Gráfico 2a para Q ent2 ent2 = 90 kg/m : vão = 19,3 m Por ortant tanto, o,oo vão máxi máximo mo para o es espaçamento de 1,4 m adotando-se a viga treliçada joist 90 é de 19,3 m. b) Viga treliçada joist 120
Consult ando-sseosgráfi Consultandográficos cos1b (sobrecarga) e 2b (vento) para a viga treliliça çada da joi joisst 120,tem-se 120, tem-se:: 2 Gráfico 1b para Q ent1 ent1 = 66 kg/m : vão = 21,5 m 2 Gráfico 2b para Q ent2 ent2 = 90 kg/m : vão = 21,0 m Por ortant tanto, o,oo vão máxi máximo mo para o es espaçamento de 1,4 m adotando-se a viga treliçada joist 120 é de 21,0 m. Exemplo 2
2ae2b). Com o valor absol olut utoo deQ ent1 ent1 ent ntrra-s a-see no grá gráfifico co 1aou 1b, e com o
(sucção) de 70 kg/m2, tem-seque que:: pp.telha → 7,5 kg/ kg/m2
Considerando-se agora o mesmo casso do exempl ca exemploo 1, por poréém com uma um a
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pressão de vento menor e um espaçamento me nto ma maii or, or,temos temos:: Q s = Q a + Q 0 = 25 + 15 = 40 kg/m2 Vento: W → 60 kg/ kg/m2 Q ent1 ent1 = (1,3 x 7,50) + (1,4 x 40,0) = 65,75 kg/m2 ≅ 66 kg/ kg/m2 Q ent2 =2 1,0 x 7,50 2– 1,4 1,4 x 60,0 = – 76,50 kg/m ≅ 77 kg/ kg/ m Para o espaçamento de 2,4 m entre as vigas treliçadas joist serão analisados quais são os vãos máximos para as duas opções (joist 90 e joist 120 120). ). Entr ntraando com os os va valore loress absolutos nos gráficos apresentados anteriormente: a) Viga treliçada treliçada joist 90
ConsultandoConsult ando-sse osgráfi gráficos cos1a(sobrecarga) e 2a (vento) para a viga treliçada ça da jois joi st 90 90,, temos temos:: 2 Gráfico 1a para Q ent1 ent1 = 66 kg/m : vãoGráfico = 16,0 m 2 2a para Q ent2 ent2 = 77 kg/m : vão = 17,5 m Por ortant tanto, o,oo vão máxi máximo mo para o esespaçamento de 2,4 m adotando-se a viga vi gatreli reliça çada da jois joi st 90 éde 16,0 16,0 m.
Figura 6 – Es Espaça paçament ment o entr e os
cavaletes de madeira Ta T abela 2– MEDID IDA AS DOS CAVAL ALET ETES ES Ta be la la de de me m e di di da da s a ( cm cm ) Figura 5 – Cavalete de madeira para
auxílio à montagem
Jo i st 9 0 Jo i st 1 2 0
85 115
b (c (cm )
70 50
ConsultandoConsult ando-sseosgráfi gráficos cos1b (sobrecarga) e 2b (vento) para a viga tre-
espaçamento de 2,4 m adotandose a viga treliçada joist 120 é de 17,2 m.
li ça çada da 120 120,, temos: 2 Gráfico 1b para Q ent1 ent1 = 66 kg/m : vão = 17,2 m 2 Gráfico 2b para Q ent2 ent2 = 77 kg/m : vão = 19,0 m Por ortanto, tanto, o vão vão máxi máximo mo par par a o
No caso caso dofoiexempl exe mploo 1, o dimendi mensionamento determinado pelo carr rega ca gament mentoo de vento. Já no exemexemploo 2, onde a pr pl preessão de ve vent ntoo era menor, me nor, o dime di mens nsii ona oname mento nto foi de de-termii nado pela sobrecarga term sobrecarga..
b) Viga treliçada treliçada joist 120