SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE

Share Embed Donate


Short Description

Download SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE...

Description

SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE SUBJETIVIDADE Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão const constitu ituir ir a exper experiên iência cia histór histórica ica e coleti coletiva va dos grupos grupos e popula populaçõe ções. s. A psico psicolog logia ia social social utiliz utiliza a frequentemente esse conceito de subjetividade e seus derivados como formação da subjetividade ou subjetivação. A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno interno é composto por  emoções, sentimentos e pensamentos. Através da nossa subjetividade construímos um espaço relacional, ou seja, nos relacionamos com o "outro".

OBJETIVIDADE Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais. Em epistemologia, o conceito de objetividade caracteriza a validade de um conhecimento ou de uma representação representação relativa a um objeto. Em outras palavras, o que é real e como sabemos se é verdadeiro o que inferimos a respeito da realidade? Isto depende, por um lado, do conceito do objeto alvo da atenção e, por outro, das regras normativas próprias da área em questão. Assim, do ponto de vista epistemológico, a objetividade não é sinônimo de verdade, embora seja comum confundir os dois [conceito]s, mas sim uma espécie de "índice de confiança" ou de "qualidade" dos conhecimentos e representações. Também não é sinônimo de fidelidade ao objeto ou à realidade, apesar de o termo ser muito utilizado com este significado, porque as regras normativas que permitem distingüir o que é objetivo do que não é são definidas, em cada contexto, pela comunidade de membros especializados no assunto. Ainda no campo da filosofia, Kant apresenta a objetividade como algo que tem validade universal, indepe independ ndent entem ement ente e de religi religião, ão, cultu cultura, ra, época época ou lugar. lugar. Neste Neste contex contexto, to, sua contra contrapar partid tida a é o relativismo. No campo da ciência, objetividade é a propriedade de teorias científicas de estabelecer afirmações inequívocas que podem ser testadas independentemente dos cientistas que as propuseram. Está diretamente relacionada ao atributo dos experimentos científicos de que deve ser possível reroduzílos. Para ser considerada objetiva, uma teoria, hipótese, asserção ou proposição deve ser passível de ser transmitida de uma pessoa para outra, demonstrável para terceiros, bem como representar um avanço no entendimento do mundo real. No campo do jornalismo, objetividade é um atributo de um texto final. Para que um texto seja considerado objetivo, ele deve ser claro e conciso, além de apresentar um ponto de vista neutro.

Fato é que quando se tem um OBJETO, todos podem observá-lo. Os textos que tratam questões mais concretas tendem a ser mais objetivos, porque aquilo que se constitui como concreto é observável por todos. Vejamos um exemplo: Barack Obama assumiu o cargo de Presidente dos EUA em 20 de janeiro, substituindo George W. Bush.

O trecho acima é OBJETIVO porque não depende da opinião de ninguém. É uma constatação, algo comprovável, observável. Portanto, as impressões do SUJEITO são deixadas de lado. Agora, vejamos o seguinte fragmento:

Barack Obama não será um bom Presidente. Todos os americamos são iguais. Eu não me engano, não.

Percebemos claramente que as impressões do SUJEITO, as opiniões pessoais são enfatizadas, sem argumentos que façam todos enxergarem da mesma forma. É totalmente SUBJETIVO, nem todos pensam assim. Então, a diferença entre os dois tipos de abordagens, as quais se estendem aos textos, está  justamente aí. Na objetividade, predomina o que é observado; na subjetividade, as impressões do observador. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Objetividad…

Redação - Objetividade x Subjetividade

Ao expor um problema, ao discutir um assunto, você pode agir de duas maneiras: objetiva ou subjetivamente. se a exposição do assunto se apresentar impessoal, marcada pela presença do raciocínio e da lógica universal – quando o assunto for abordado e discutido de maneira genérica, com idéias e posicionamentos que possam ser aceitos por todos, ou por uma maioria. Essa redação tem por finalidade básica instruir e/ou convencer o leitor. As idéias e o modo de se analisar e enfocar os problemas são pessoais, mas a colocação disso tudo dentro da redação deve se feita de modo impessoal: verbo na 3ª pessoa ou na 1° do plural – afinal, “nós” não sou eu, mas somos todos. Objetivamente:

caso predominem, na exposição das idéias, suas próprias opiniões, sua maneira pessoal, particular de ver e encarar as coisas. Essa modalidade depende, essencialmente, do tema dado, o que estar próximo da subjetividade. De um modo geral, ela deve ser evitada por aproximar-se demasiadamente da narração, através dos seus subtipos, como a crônica, por exemplo. Na redação subjetiva, procura-se antes de tudo, angariar a simpatia do leitor com a redação ao exposto. Daí que, para fazê-lo baseamo-nos essencialmente em nossas opiniões; no nosso modo particular de ver as coisas; no nosso pensar em relação aos fatos; deixando transparecer, muitas vezes, um tom confessional, pontilhado de emoção e sentimentalismos: verbo na 1ª pessoa do singular – EU. O ideal seria que se unissem num só os dois modelos, escrevendo, num tom impessoal, idéias efervescentes de características emotivas que pudessem tocar o leitor, derrubandoo do seu papel tirano de riscar, corrigir, apontar defeitos, afinal ele é “gente como nós”. Subjetivamente:

(ENSINO DINÂMICO DE PESQUISA, Sorocaba – São Paulo: DCL, Difusão Cultural do Livro, 1999, p.59 e 60)

Linguagem subjetiva e linguagem objetiva Os temas subjetivos Entende-se por subjetivo aquele texto que expressa a visão pessoal do autor a respeito de algum assunto. Assim, o autor recorre, por exemplo, às metáforas, às metonímias ou a qualquer outro tipo de linguagem figurada para expor suas idéias. Os temas subjetivos estão presentes em muitos tipos de textos: podem estar expressos num poema, num pensamento, num provérbio, numa crônica, em contos e até em romance de ficção.

Os temas objetivos Os temas objetivos procuram oferecer informações precisas para o leitor, transmitindo-lhes conhecimento, fatos. São mensagens que se orientam para o referente, presentes principalmente em textos jornalísticos, científicos, técnicos, acadêmicos, etc. Neste tipo de texto predomina a linguagem referencial. O próprio jornal, quando quer veicular  opiniões próprias, edita-as em seções especiais como os editoriais e cartas aos leitores.



Exemplo de texto subjetivo: Crônicas

Estamos com fome de amor -

Arnaldo Jabor 

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!". Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta. Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vêla, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". Antes idiota que infeliz! Arnaldo Jabor .Disponível em < http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_arnaldo_jabor/> •

Exemplo de texto objetivo: Carta aos leitores, receitas, etc.

A Revista Época: Fiquei decepcionado ao não encontrar esta semana a coluna do Olavo de Carvalho. Espero que tenha sido um problema temporário e que a coluna volte a ser semanal, pois a leitura dessa coluna é uma das raras oportunidades que ainda temos de tomar contato com reflexões e análises elaboradas por um intelectual que realmente tem um pensamento independente, em vez de se limitar a repetir os slogans pretensamente corretos politicamente. Jose Paulo Carneiro Cartas dos Leitores à revista Época, http://www.olavodecarvalho.org/textos/cartasleitoresepoca.htm Exemplo de texto objetivo ou denotativo...

Bolo de arroz 3 xícaras de arroz 1 colher (sopa) de manteiga 1 gema 1 frango 1 cebola picada 1colher (sopa) de molho inglês 1colher (sopa) de farinha de trigo 1 xícara de creme de leite salsa picadinha Prepare o arroz branco, bem solto. Ao mesmo tempo, faça o frango ao molho, bem temperado e saboroso. Quando pronto, retire os pedaços, desosse e desfie. Reserve.

Quando o arroz estiver pronto, junte a gema, a manteiga, coloque numa forma de buraco e leve ao forno. No caldo que sobrou do frango, junte a cebola, o molho inglês, a farinha de trigo e leve ao fogo para engrossar. Retire do fogo e junte o creme de leite. Vire o arroz, já assado, num prato. Coloque o frango no meio e despeje por cima o molho. Sirva quente.

detalhe adicional sobre linguagem denotativa... Quando o emissor busca objetividade de expressão da mensagem, utiliza a linguagem denotativa, com função referencial. As palavras são empregadas em sua significação usual, li teral, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginaria. A denotação é encontrada em textos de natureza informativa, como textos jornalísticos ou científicos, visto que o emissor busca informar objetivamente o receptor.

Como interpretar temas de redação: temas objetivos e temas subjetivos Dissertação objetiva: Os temas objetivos são baseados em observações concretas, em fatos reais, pesquisas, avanços tecnológicos, descobertas, fenômenos, aquecimento global, procedimentos políticos sobre certas áreas, globalização, desde que em seus aspectos reais. Atenta-se para: Caracteriza-se por dados impessoais e não pelo ponto de vista do autor, embora fique explícito o seu conhecimento sobre o assunto. O texto produzido deve ser convincente para o leitor, não só pelos argumentos como também pelos fatos apresentados - prevalece a informação. •



Dissertação subjetiva Como reconhecer e trabalhar este tipo de tema: Este tipo de tema prevalecem as observações pessoais do autor, o desenvolvimento do seu ponto de vista, seu argumento sobre o tema proposto - o seu domínio sobre o assunto. Pode-se usar no texto fatos comprovados, no entanto, a visão do autor é mais importante. Os temas subjetivos são aqueles que voltam para o ser humano: amor, amizade, ciúmes, sentido da vida, questões indígenas, procedimentos políticos de fomento à cultura, à saude, etc. O autor pode recorrer à figuras de linguagem, como metáforas, metonímias e outras; a fatos históricos, a mitos, ou seja, quanto mais associa o seu tema ao seu conhecimento de mundo, mais facilidades terá para compor seus argumentos. Os temas subjetivos podem estar presentes num poema, numa crônica, contos, ficção, etc.

Temas intermediários Alguns temas sugerem tanto textos objetivos como subjetivos. O texto vai determinar qual a posição que o autor tomou, se mais informativa ou argumentativa. Entre esses, destacam-se: poluição, desmatamento, destruição da natureza, internet, televisão, etc.

Diante do tema Alguns procedimentos importantes diante de um fragmento de texto, ou de um texto: 1. Conhece o autor? Se sim, tente situar-se no contexto histórico de sua época. 2. Leia o texto atentamente e faça-o com senso crítico, percebendo as informações nele contidas. 3. O tema essencialmente informativo ou tende para questões filosóficas? Há no texto marcas da impessoalidade, ou há marcas dos argumentos do autor? 4. Crie palavras-chave para o texto, mesmo que seja de um fragmento. 5. Sublinhe as palavras significativas e procure sinônimos para elas. 6. Descubra a idéia núcleo, o ponto que o escritor tomou como tema. 7. Tente trazer a idéia para a atualidade - faça comparações, assimilações: há no seu repertório fatos conhecidos relacionadas com essas citações? Onde ocorreu isso?

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF