Stress e Ministerio Pastoral

COMO LIDAR COM O STRESS NO MINISTÉRIO PASTORAL

1. Confguração da atividade a!tora"

#. Defnição de !tre!! Stre!! o!itivo Stre!! negativo $. %atore! e!tre!!ore! na atividade a!tora" &io"'gi(o %a)i"iar E!iritua" So(ia" *. Co)o "idar (o) o !tre!! na atividade a!tora"  José Alcione Pinto – Pastor e Psicólogo

Introdução 

O !tre!! te) !e tornado (ada ve+ )ai! objeto de estudo da! (i,n(ia! de )odo gera" e )ai! e!e(if(a)ente da! (i,n(ia! -ue !e de!tina) ao e!tudo do (o)orta)ento u)ano.



O re!ente !/(u"o / (ara(teri+ado or transformações -ue !e ro(e!!a) de 0or)a )uito ve"o+ envo"vendo toda! o! !eg)ento! da vida u)ana !oretudo2 a 0a)3"ia e o traa"o. Se or u) "ado4 / o!!3ve" (on(ordar (o) o! ene03(io! advindo! do avanço na te(no"ogia4 na arte4 e na 0or)a de en!ar do! !ere! u)ano!4 ode5!e igua")ente afr)ar -ue tai! )udança! !ão a(o)anada! de outro! 0en6)eno! dito! )oderno! -ue e) roorç7e! e"evada! ve) (au!ando )uito )a"e03(io! 8 !o(iedade.

Introdução 

O !tre!! te) !e tornado (ada ve+ )ai! objeto de estudo da! (i,n(ia! de )odo gera" e )ai! e!e(if(a)ente da! (i,n(ia! -ue !e de!tina) ao e!tudo do (o)orta)ento u)ano.

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O re!ente !/(u"o / (ara(teri+ado or transformações -ue !e ro(e!!a) de 0or)a )uito ve"o+ envo"vendo toda! o! !eg)ento! da vida u)ana !oretudo2 a 0a)3"ia e o traa"o. Se or u) "ado4 / o!!3ve" (on(ordar (o) o! ene03(io! advindo! do avanço na te(no"ogia4 na arte4 e na 0or)a de en!ar do! !ere! u)ano!4 ode5!e igua")ente afr)ar -ue tai! )udança! !ão a(o)anada! de outro! 0en6)eno! dito! )oderno! -ue e) roorç7e! e"evada! ve) (au!ando )uito )a"e03(io! 8 !o(iedade.

Introdução A

atividade a!tora" / u)a (onfguração di0eren(iada de -ua"-uer !eg)ento ura)ente t/(ni(o4 uro(r9ti(o e !e(u"ar de traa"o. Sua e!e(if(idade "eva e) (on!ideração a"gun! re!!uo!to! -ue a de"ineia) na r9ti(a4 a !aer2

1.O re!!uo!to da vocação divina (o)o e"e)ento (ondutor e dire(ionador do traa"o in("uindo o "o(a" onde o a!tor ir9 traa"ar4 a e!e(if(idade de !ua tare0a e a -ua"if(ação e:igida ara o de!e)eno da atividade;

#.A din"i(o. #. P"ane?a)ento da! atriuiç7e! gerai! e e!e(3f(a! da dinnere!4 (on=ito! 0a)i"iare!4 (on?ugai!4 re!3dio!4 entre outro!. *. A(on!e"a)ento! a 0ai:a! et9ria! e !ituaç7e! di0erente! -ue !urge) !e)ana")ente. 

. Pro)oção de treina)ento ao! "3dere! da (ongregação e) 9rea! diver!a! (o) vi!ta !ua )e"or er0or)an(e de traa"o na-ui"o -ue !e di!7e) a (ooerar. . Atuação ad)ini!trativa (o) vi!ta )anter e) er0eita orde) o a)iente no -ue (on(erne a aga)ento! de en(argo!4 e!trutura 0un(iona"4 a"ugu/i!4 !a"9rio!4 tendo (o)o re0er,n(ia o -ue / doado vo"untaria)ente e"o! )e)ro! da (ongregação or )eio da! arre(adaç7e! !e)anai! no! (u"to!. I!to ta)/) gera (erto n3ve" de an!iedade u)a ve+ -ue não !e trata de a"go (o) fn! "u(rativo! e -ue o!!a gerir outro! re(ur!o! or )eio de inve!ti)ento!. O )aior inve!ti)ento da atividade a!tora" !ão a! vida! ara a! -uai! !e (o)ro)eteu a !ervir e dedi(ar !ua (arreira e 0unção. . Au:i"iar e) ro(e!!o! 0a)i"iare! de (onfguração de (ri!e (o)o div'r(io4 (ri!e! na re"ação ai! e f"o!4 droga!4 ara a! -uai! re(i!a e!tar rearado. 

Segundo Marilia Lipp: “Chama-se de stress a um estado de tenso !ue causa uma ruptura no e!uil"#rio interno do organismo$% &osso corpo 'unciona !uase !ue como uma or!uestra onde todos os instrumentos uma (e) a*nados e #em tocados produ)em um som agrad+(el a ra)o de sua harmonia% &o organismo essa harmonia entre os órgos (itais e importantes do corpo chama-se de homeostase !ue signi*ca o “per'eito$ e!uil"#rio 'uncional de cada órgo  para sua (italidade% , estresse ao pro(ocar essa tenso mencionada acima  pode desarmoni)ar o e!uil"#rio interno entre os órgos dada a (ulnera#ilidade genética de cada pessoa e acarretar adoecimento caso no sea resta#elecido ao padro de normalidade% , doutor Sel.e et al /uc0land distinguiu tr1s est+gios pelos !uais o estresse pode gerar doen2a ou le(ar ao colapso ner(oso e3ou esgotamento% So eles: 

 Alarme  – esta(a claro !ue Joo corria o  perigo de perder o emprego4 e seu organismo deu o alarme atra(és de sintomas claros% esist+ncia  – Joo mo#ili)a todos seus recursos '"sicos e mentais para e(itar o  pro#lema !ue ele e sua 'am"lia tero d en'rentar4 caso percam o emprego% sgotamento  – a amea2a se mani'esta e é  pior do !ue Joo espera(a% &o momento4 ele no consegue lidar com ela e so're um colapso% 

Peter 5hite utili)a-se do acr6nimo 5APS para resumir sua categoria de elementos estressores na ati(idade pastoral4 so eles:



Stress do excesso de trabalho  75or0load stress8% – )uito! a!tore! te) (oi!a! de)ai! ara 0a+er. E"e! ter)ina) (o) u) !enti)ento (orro!ivo de -ue )e!)o a! tare0a! e!!en(iai!4 !e) 0a"ar da! tare0a! de!e?9vei! e o e!aço ara re=e:ão e de!envo"vi)ento 4 no esto sendo



co#ertas%

Stress antecipado BAnte(iator !tre!!. H ante(ia)o! o 0ra(a!!o4 a re?eição de no!!o )ini!t/rio e outra! a)eaça! "igada! ao no!!o traa"o.  Stress espiritual  BSiritua" !tre!! H ... o !enti)ento de re!on!ai"idade ara (o) Deu! or no!!o )ini!t/rio; a re!!ão ara regar e)4 a!torear a)ave")ente. @!er u) o) )ini!tro. 

Stress por Pessoas   BPeo"e !tre!! . H ne(e!!idade de de!envo"ver ai"idade! na! -uai! o!!a trenar a (o)uni(ação4 !er !en!3ve" ao! !enti)ento! do! outro!4 de!envo"ver a)i+ade!4 !er fr)e! )a! não agre!!ivo -uando di!(ordando4 e )o!trar are(iação e"o e!0orço do outro. Stress Circunstancial  BSituationa" !tre!!. H o! e!tre!!e! na! !ituaç7e! do! oreiro! (ri!tão! !ão )uito!. In("ue) ade-uação ao traa"o4 a!e(to! de no!!a !ituação "o(a"4 0a"ta de !u(e!!o e o i)a(to da )udança de vida. 

FA!"#S #S"#SS!"#S$ Pen!ando e) ter)o! de ne:u!5(au!a" / o!!3ve" atriuir (erta (orre"ação (o) 0atore! (o) o! -uai! a atividade a!tora" e!ta i)"i(ada.

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Fatores biol%&icos  H vida !edent9ria4 )9 dieta a"i)entar4 neg"ig,n(ia a vi!ita eri'di(a ao )/di(o4 au!,n(ia de er3odo de 0/ria! (o) a 0a)3"ia e redi!o!ição gen/ti(a agravada or ai:a i)unidade; !ore(arga de traa"o; ou(a! ora! de !ono; viagen! ara fra do a3! (o) "ongo er3odo "onge da 0a)3"ia e )udança no 0u!o or9rio e (on!e-Jente)ente no )etao"i!)o io"'gi(o.



Fatores sociais  H )uito envo"vi)ento na atividade da igre?a4 dif(u"dade! fnan(eira! ara inve!ti)ento e!!oa"4 0a)i"iar e de !a>de4 (onte:to! de traa"o (o) de)anda! reetida! de !ituaç7e! diver!if(ada! envo"vendo u) n>)ero e:au!tivo de atendi)ento! 8 ro"e)a! ara o! -uai! )uita! ve+e! não e!t9 rearado e)o(iona")ente ara au:i"iar;



Cae de!ta(ar -ue a ?unção de!te! doi! 0atore! ate!ta) da )e"or 0or)a u)a "ina indi(adora ara identif(ação de u) -uadro de !tre!!. Qon+a"e! (o)enta2 E) !3nte!e4 a reatividade f!io"'gi(a intr3n!e(a ?unto (o) 0atore! rodutore! de !tre!! ode !er u) )e"or rogno!ti(ador de tran!torno! de !a>de e de 0atore! de ri!(og**



Fatores 'amiliares H (on=ito! interno! no "ar or !ua au!,n(ia. Muita! ve+e! o a!tor no a0ã de !er arovado e"a (ongregação4 !a(rif(a )o)ento! i)ortante! no (onv3vio da 0a)3"ia e !o0re or não (on!eguir "idar (o) a! )udança! advinda! do de!envo"vi)ento do! f"o! no ae" de PaiPa!torEdu(ador. F) outro 0ato e) re!ente / a ina(eitação or arte de )uito! 0a)i"iare! e) e!e(ia" o! ai! do a!tor -ue idea"i+ava) outra atividade rof!!iona" ara o )e!)o. A"gun! at/ inve!tira) de!de (edo ro?etando ara o f"o u)a outra rof!!ão )ai! rent9ve" e de !tatu! !o(ia" )e"or. Ao (onviver (o) e!ta rea"idade4 o a!tor a(aa (orando5!e interna)ente or !entir5!e -ue 0ru!trou u) !ono 0a)i"iar A ten!ão 0a)3"ia)ini!t/rio / or ve+e! a ra+ão de d/f(it na (o)uni(ação4 a0eto4 )o)ento! de "a+er 0a)i"iar a(arretando u)a di!0unção no !i!te)a 0a)i"iar a!tora" -ue não !er9 re!o"vido aena! e"a !u"i)ação do 0ato ao e!iritua" rere!entado ara a (ongregação na! ida! e vinda! regu"are! 8 (ongregação. 9 !ituaç7e! e) -ue o! f"o! a(aa) a0a!tando5!e de (onv3vio da (ongregação or !entir5!e tro(ado! e"o! )e)ro! e viven(iare) a (rença do de!a0eto e de!a)or or arte do PaiPa!tor. Ae!ar do a!tor ter (i,n(ia -ue a orde) 3"i(a / ri)aria)ente ao (uidado 0a)i"iar4 na r9ti(a ne) !e)re i!to / (u)rido tra+endo (on!e-J,n(ia! de !tre!! ao 

Fatores espirituais  H o e:er(3(io de !ua e!iritua"idade or ve+e! !o inten!a (orança 8 re!o!ta! >"i(a! de e!tar !e)re e) indeendente da! variaç7e! (ir(un!tan(iai! nor)ai! -ue todo !er u)ano !o0re4 !ua rere!entatividade en-uanto @!er e!iritua"4 a de)on!tração de o) vigor4 er!everança4 deter)inação e (orage) tão e:igido! e) todo te)o a(aa) "evando o a!tor a u) ro(e!!o )uita! ve+e! e:au!tivo. O )e!)o não ode )uita! ve+e! e:ternar !eu! !enti)ento! reai! de angu!tia!4 de!ani)o4 )edo4 in!ati!0ação4 a=ição e dor !o a re!!uo!ição de -ue !eria )a" (o)reendido e"a (ongregação -ue e!era de"e !e)re u)a i)age) de 0orça. A i)"i(ação de!ta rea"idade te) !ido dano!a oi! a"gun! arende) a rere!entar erante !eu >"i(o o -ue não / o rea" ara !i e ara !ua 0a)3"ia -ue o (one(e e). O! a!tore! de )odo gera"4 não o!!ui u) )entor4 a"gu/) (o) -ue) o!!a 0a"ar !ore !ua! (ri!e! e dif(u"dade! in("u!ive dentro do traa"o -ue e:er(e. Co)o !er u)ano4 o )e!)o ta)/) o!!ui !eu! )o)ento de vu"nerai"idade 0rete a u)a de)anda e (erta)ente4 !ente5!e de!rotegido e in!eguro. E) o(a!i7e! de!te tio u) )entor !eria de grande va"ia no ro(e!!o de e!(uta e aoio i)ediato e (ont3nuo au:i"iando a!!i)4 o a!tor na !ueração de !ua! dif(u"dade!. 

Co)o "idar E) rin(3io4 não 9 u)a 0'r)u"a )9gi(a -ue ao !er uti"i+ada in!tantanea)ente re!o"ve o ro"e)a do !tre!!. Não 9 )/todo! !i)"i!ta! -ue o!!a) rovo(ar re!u"tado! duradouro!. Na verdade4 todo i)ediati!)o / re?udi(ia" e) ra+ão da (o)"e:idade do! 0atore! -ue e!tão envo"vido! e) torno do !u?eito  a!tor "evando5o 8 u) e!tado de !tre!! re?udi(ia". Co)o vi)o! a(i)a4 não !e / o!!3ve" viver !e) o !tre!!. E"e 0a+ arte da vida e do (otidiano de todo !er u)ano !endo i)re!(ind3ve" 8 !ua ação4 )oi"idade e rodutividade. O ro"e)a re!ide no! e!tado! de !tre!! e) -ue 9 (o)ro)eti)ento da !a>de io!i(o!!o(ia". Proono a"gu)a! aç7e! -ue oderão au:i"iar ao a!tor a (o)o "idar )e"or (o) o !tre!!2



( Admitir )ue seu trabal*o + antes de )ual)uer coisa uma vocação divina Co)o vi)o!4 e!!e a!e(to o di0eren(ia da! de)ai! atividade! or adi(ionar o a!e(to !agrado -ue e!tae"e(e a ne(e!!idade de !u)i!!ão ao dire(iona)ento do e!açogeogr9f(o e (o)et,n(ia do a!tor e) u) deter)inado (onte:to não "e dando oção ara agir "ivre)ente e!(o"endo )udar de u) "o(a" ara outro !e) revia)ente e!tar (iente de !er e!!a a vontade de Deu!. E!tar (on!(iente di!!o deve "ev95"o a e:er(itar !ua (onfança ao! (uidado! do Senor Deu! -ue o vo(a(ionou ao te)o e) -ue u!-ue e"aorar )e"or o! a!e(to! re!ente! ao !eu redor (o)o de!afo! -ue (erta)ente Deu! o (aa(itar9 ara !uer95"o!.



9 a!tore! -ue não (on!egue) er)ane(er



e) u)a igre?a or )uito te)o e tão "ogo !e aer(ea do! ro"e)a! -ue ter9 de "idar ota or )udar e não a"(ança a )aturidade ne(e!!9ria ara u) en0renta)ento !adio de!!a! (ir(un!tgio na re!ença de Deu! e) oração4 adoração e de!(an!o. Sa")o! 1#.