Sistemas de Disputa - Competições Esportivas
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SISTEMAS DE DISPUTA Competições Esportivas
Prof. Ricardo Rodrigues Mendes IFBA – Campus Porto Seguro /BA
Sistemas de Disputa • Definindo-se TORNEIO como seqüência de
jogos ou disputas desportivas, em que, se objetiva a classificação de um ou mais concorrentes sem que haja o confronto direto e obrigatório entre todos os participantes, passamos a fazer considerações sobre os diversos sistemas de torneios existentes, escolhendo-se aqueles mais conhecidos e utilizados, os quais procuraremos elucidar com exemplos.
Sistemas de Disputa • Definindo-se TORNEIO como seqüência de
jogos ou disputas desportivas, em que, se objetiva a classificação de um ou mais concorrentes sem que haja o confronto direto e obrigatório entre todos os participantes, passamos a fazer considerações sobre os diversos sistemas de torneios existentes, escolhendo-se aqueles mais conhecidos e utilizados, os quais procuraremos elucidar com exemplos.
• Em todos os processos ou sistemas que aqui apresentarmos, deveremos distinguir quando o número de concorrentes for ou não “POTÊNCIA DE 2” . Quando da elaboração das chaves o número de competidores coincidir com um algarismo que for potência de 2 ou seja: 2;4;8;16;32;64, etc., não haverá ninguém isento de participação na primeira rodada; no entanto, se aquele total de competidores não for potência de 2, teremos, obrigatoriamente, na 1a rodada, os ISENTOS , também conhecidos por BYE ou CHAPÉU; neste caso, como descobrir quantos concorrentes ficarão isentos na 1a rodada?
• É muito simples. Admitamos que o número de
• • •
concorrentes inscritos seja 11; sabemos que este número não é potência de 2, então teremos que descobrir qual a potência imediatamente superior ao número de concorrentes, a resposta será 16. Subtrairemos o número de concorrentes (11), da potência superior (16) cujo resultado será 5, portanto, serão os concorrentes que deverão ficar isentos na 1ª rodada. O critério de distribuição dos isentos será o seguinte: a) Se o no de isentos for par, serão distribuí dos dos igualmente pelos extremos da chave; Se o no for í mpar, mpar, colocaremos um isento a
PROCESSO POR SIMPLES ELIMINATÓRIA • Por este processo, o concorrente não poderá perder
uma disputa ou jogo, sob pena de ser automaticamente desclassificado ou eliminado do torneio, ficando somente os que venceram, até que se alcance um único classificado sem derrota. Do ponto de vista de oportunidade, esse processo poderá prejudicar as melhores equipes, (Brasil na Copa do Mundo de 82), ou atletas e favorecer os menos dotados técnicamente, no entanto, utiliza-se este processo, quando o perí odo odo de realização de competição é relativamente curto ou quando não se dispõe de instalações adequadas ou suficientes; é o que ocorre com torneios-iní cio cio ou torneios cuja promoção se realiza num único dia.
• Este processo obedece à seguinte f órmula
para se determinar o no de jogos ou disputas: N = C – 1 N = No de jogos ou disputas C = No de concorrentes • Assim por ex., se o no de concorrentes for 9, teremos: N = 9 – 1 N=8 • Será , portanto 8(oito) o no de jogos.
• Vamos exemplificar, demonstrando todas as
fases e providências pertinentes à confecção de uma chave:
CRUZEIRO 1 ____________________
CRUZEIRO
6o VILA NOVA 2 ____________________ o
CALDENSE 3 ____________________ 8o ATLETICO MINEIRO 4 ____________________
CRUZEIRO CALDENSE
2o
4o
IPATINGA
VALERIO DOCE 7o 5 ____________________
1o AMÉRICA
AMÉRICA 6 ____________________ FLAMENGO 5o 7 ____________________ IPATINGA 8 ____________________
3o IPATINGA
IPATINGA
NÃO POTÊNCIA DE 2 CRUZEIRO
CRUZEIRO
6o
CRUZEIRO
CALDENSE CALDENSE FLAMENGO
8o
11o
FLAMENGO
GRÊMIO
CRUZEIRO
4o GOIÁS
10o
CORITIBA GOIÁS GOIÁS VASCO
9o
CRUZEIRO
5o VASCO
AMÉRICA SANTOS PALMEIRAS
2o SANTOS
SANTOS PALMEIRAS
SANTOS
3o PALMEIRAS
PARANÁ
7o
PARANÁ
1a.
2a.
3a.
4a.
SANTOS
1o
PROCESSO POR DUPLA ELIMINATÓRIA • Por este processo, objetiva-se classificar o
•
concorrente Campeão, através da realização de dois torneios distintos: o do vencedores e o dos perdedores. Determinado o concorrente, ao sofrer a sua 1a derrota, passará automaticamente, à chave dos perdedores; caso venha a ser derrotado novamente, será definitivamente eliminado do torneio. O jogo ou disputa final será realizado entre os classificados das duas chaves (vencedores e perdedores). Se este jogo ou disputa terminar com vitória do classificado da chave dos vencedores, estará terminado o torneio.
• Caso contrário, se vencer o classificado da
•
chave dos perdedores, haverá necessidade de um novo jogo ou disputa – FINAL Í , ÍSSIMA SSIMA pois cada um dos dois classificados estará com uma derrota cada. Este processo apresenta a vantagem de poder selecionar melhor os concorrentes e dar uma segunda oportunidade aos derrotados no primeiro confronto e não oferecer, a priori, a perspectiva do campeão, pois ele somente se definirá na última rodada.
• FORMULA PARA SABERMOS O N o DE JOGOS • =
–
• Ex. com 11 concorrentes • N = 2(11-1) • N = 2(10) • N = 20 • “Se houver necessidade de finalí ssima, ssima, então teremos 21 jogos” . deveremos estar • Ainda por este processo, o atentos quando o n de concorrentes for ou não potência de 2. O procedimento, quanto à distribuição nas chaves, será idêntico ao anterior, com uma única variante; no processo por dupla eliminatória, na chave dos perdedores poderá ocorrer que o no de concorrentes não seja potência de 2; neste caso, será sempre obedecido os critério dos ISENTOS (Bye ou no Chapéu).
DUPLA ELIMINATÓRIA COM POTÊNCIA DE 2 1 ________ 2 ________ 3 ________ 4 ________ 5 ________ 6 ________ 7 ________ 8 ________
FINALÍSSIMA
DUPLA ELIMINATÓRIA NÃO POTÊNCIA DE 2
• Existe 3 formas de se realizar: • Quando a 1a rodada dos perdedores for maior (>) que • •
•
a 2a rodada dos vencedores, realiza-se primeiro a 1a rodada dos perdedores, obedecendo o crit ério de potência de 2; Quando a 1a rodada dos perdedores for menor (
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