Sistema GNU/Linux

October 26, 2018 | Author: André Simões | Category: Linux, Unix, Kernel (Operating System), Operating System, Linux Distribution
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Apresentação sobre sistemas Linux para composição de nota da disciplina Sistemas Operacionais II. A apresentação pode s...

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FACULDADE DE TECNOLOGIA OSWALDO CRUZ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SISTEMA GNU/LINUX

André Luiz Ribeiro Simões Renato Pinheiro Destro Danilo Amaral Mota Alexandre Ideo Suzuki Ivanildo Souza

São Paulo 17/11/2005 - 16h33

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3 1.2 UM KERNEL.......................................................................................................................3 2 A HISTÓRIA DO SISTEMA LINUX........................................................................................5 2.2 UM BREVE HISTÓRICO DO UNIX....................................................................................5 2.3 O PADRÃO POSIX.............................................................................................................6 2.4 O MINIX..............................................................................................................................7 2.5 A HISTÓRIA DO SOFTWARE SOFTWARE LIVRE.......................................................... LIVRE......................... .......................................................8 ......................8 2.6 O PROJETO GNU............................................................................................................10 2.7 O KERNEL LINUX............................................................................................................13 2.8 TUX, O MASCOTE...........................................................................................................15 2.9 SISTEMA LINUX OU SISTEMA GNU/LINUX?.................................................................16 3 CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA LINUX..................................................................17 3.2 SISTEMA MODULARIZADO............................................................................................18 3.3 GERENCIAMENTO DE PROCESSOS............................................................................19 4 O SISTEMA DE ARQUIVOS...............................................................................................20 4.2 ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS.......................................................................................21 5 INTERFACE COM O USUÁRIO..........................................................................................22 5.2 INTERATIVA.....................................................................................................................23 5.3 NÃO-INTERATIVA............................................................................................................23 6. USUÁRIOS E GRUPOS.....................................................................................................24 7. ARQUIVOS E SUAS PERMISSÕES..................................................................................25 8. X WINDOW (AMBIENTE GRÁFICO).................................................................................26 8.1 O QUE É X WINDOW?.....................................................................................................26 8.2 INICIANDO O X................................................................................................................26 8.3 TERMINAL VIRTUAL (CONSOLE)...................................................................................27 9. COMO OBTER AJUDA NO SISTEMA...............................................................................28 9.1 PÁGINAS DE MANUAL....................................................................................................28 9.2 INTERNET........................................................................................................................30 9.2.1 PÁGINAS DE REFERÊNCIA NA INTERNET........................... INTERNET............................................................. .....................................30 ...30 10. SURGIMENTO DAS DISTRIBUIÇÕES............................................................................31 10.2. PADRONIZAÇÃO..........................................................................................................31 10.3. DIFERENÇAS ENTRE AS DISTRIBUIÇÕES................................................................32 10.31. PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DE GNU/LINUX.........................................................33 10.3.1. DEBIAN......................................................................................................................33 10.3.2. RED HAT....................................................................................................................34

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10.3.3. FEDORA.....................................................................................................................34 10.3.4. MANDRIVA.................................................................................................................35 10.3.4.1 MANDRAKE.............................................................................................................35 10.3.4.2 CONECTIVA.............................................................................................................36 10.3.5.SUSE...........................................................................................................................36 10.3.6. SLACKWARE.............................................................................................................37 10.3.7. LINUX FROM SCRATCH...........................................................................................38 10.3.8. GENTOO....................................................................................................................39 11. O GERENCIADOR DE PACOTES...................................................................................39 11.1. OS PACOTES RPM.......................................................................................................39 11.2. OS PACOTES DEBIAN..................................................................................................41 11.3. FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DE PACOTES..................................... ACOTES..............................................42 .........42 11.3.1. O DPKG......................................................................................................................42 11.3.2. O APT.........................................................................................................................42 12. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................43 13. CONCLUSÃO...................................................................................................................44

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1: HARDWARE, HARDWARE, KERNEL E SHELL.........................................................................................4 SHELL.............................................................. ...........................4 FIGURA 2: DENNIS RITCHIE (ESQUERDA), KEN THOMPSON (DIREITA) E O MAINFRAME ONDE NASCEU O UNIX .................................................................................................................................. 5 FIGURA 3: DR. ANDREW STUART TANENBAUM, AUTOR DO LIVRO SISTEMAS OPERACIONAIS.....................................................................................................................................7 FIGURA 4: RICHARD STALLMAN, STALLMAN, FUNDADOR DO PROJETO GNU..................................................8 GNU................................. .................8 FIGURA 5: O PDP-10 DA DEC EXIGIA A ASSINATURA DE UM NDA PARA UTILIZAÇÃO...........................................................................................................................................9 FIGURA 6: LOGOTIPO DO PROJETO GNU........................................................................................11 GNU......................................................... ...............................11 FIGURA 7: LINUS TORVALDS, TORVALDS, CRIADOR DO KERNEL LINUX.........................................................13 FIGURA 8: TUX, O MASCOTE E SIMBOLO DO SISTEMA.................................................................15 FIGURA 9: HARDWARE, KERNELLINUX E APLICATIVOS APLICATIVOS GNU........................................................16 FIGURA 10: TIPOS DE TERMINAIS DE UM SISTEMA LINUX............................................................18 FIGURA 11: 11: PROCESSAMENTO INTERNO DO KERNEL-LINUX.......................................................20 FIGURA 12: OS ESTADOS DE UM PROCESSO E OS COMANDOS DO ESCALONADOR DE PROCESSOS.......................................................................................................................................20 FIGURA 13: ESQUEMA DE RELAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS E O SERVIDOR X......................27

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1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo dar uma visão geral da arquitetura de um sistema operacional GNU/Linux. Vamos abordar desde a sua criação, sua arquitetura, suas motivações, objetivos e arriscar algumas previsões. Não pretendemos que este sistema é melhor que seus concorrentes mas quermos mostar que nos dias atuais o GNU/Linux é tão funcional quanto seus concorrentes.

1.2 UM KERNEL Todo sistema operacional é formado por um kernel 1, que é o núcleo do sistema operacional responsável pela comunicação com o hardware, ele é composto por  chamadas de acesso aos recursos da máquina. O kernel  pode ser entendido com uma série de arquivos escritos em linguagem C e em linguagem Assembly Assembly que constituem o núcleo do sistema operacional. É o kernel que controla todo o acesso ao hardware do computador. Ele pode ser visto como uma interface entre os programas e todo o hardware. Cabe ao kernel as tarefas de permitir que todos os processos sejam executados pela CPU e permitir que estes consigam compartilhar a memória do computador. A camada seguinte é a interface, é o nome genérico dado ao interpretador de comandos, esta camada é formada por uma classe de programas específicos. Existe Existem m grande grandess dif difere erença nçass ent entre re as interfaces da sistem sistemas as ope operac racion ionais ais da Microsoft , como o DOS e Windows e os sistemas que seguem o padrão POSIX (Unix) que usam uma interface do tipo shell .

1 Kernel em inglês inglês quer dizer dizer núcleo (pronuncía-se (pronuncía-se Quérneu). Quérneu).

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Interface Kernel

Hardware

 Figura 1: Hardware, Hardware, Kernel e Shell.

Pode parecer estranho começar falando do kernel  mas o objetivo é mostar que esta é uma das partes mais importantes de um sistema operacional. A alguns anos o kernel  era era um co comp mple leto to de desc scon onhe heci cido do até até me mesm smoo pa para ra mu muititos os técn técnic icos os de informática, mas nos últimos 14 anos um sistema fez deste ilustre desconhecido o pivô de um dos maiores debates ideológicos, comerciais e filosóficos dos últimos tempos. Sem exageros podemos dizer que por causa de um kernel  de sistema operacional estáá provod est provodand andoo mud mudan anças ças drásti drásticas cas em met metedo edolog logias ias de trabal trabalho, ho, visão visão de negócios negóc ios,, paradi paradigm gmas as de des desenv envolv olvime imento nto e com comerc ercial ializa ização ção de propri proprieda edade de intelectual, desde pequenas comunidades a grandes corporações multinacionais. É um pouco desta história que estamos vivendo, muitas vezes sem se dar conta, que pretendemos mostrar com este trabalho.

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2 A HISTÓRIA DO SISTEMA LINUX Para compreender melhor a arquitetura, a forma de desenvolvimento, a comunidade e a filosofia do sistema GNU/Linux é necessário conhecer a sua historia desde o início.

2.2 UM BREVE HISTÓRICO HISTÓRICO DO UNIX UNIX Porque citar o Unix se o objetivo da pesquisa é o sistema GNU/Linux? Porque contar  a origem do sistema do pinguim sem citar seus modelos seria como contar a história do Brasil ignorando toda história anterior a independência. As raízes do sistema UNIX encontram-se no final da década de 1960 e início da de 1970, o ambiente dominante na época eram os mainframes2  com uma série de terminais ligados a ele. Esta arquitetura era caríssima e de difícil acesso, por isso era necessário um sistema operacional multitarefa e principalmente multiusuário.

2 Mainframe Mainframe é um supercomputa supercomputador dor,, ou computador computador de grande porte, porte, dedicado dedicado normalmente normalmente ao processamento de um volume grande de informações.

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 Figura 2: Dennis Ritchie (esquerda), (esquerda), Ken Thompson (direita) (direita) e o Mainframe onde nasceu o Unix.

Para compreenção da evolução deste sistema observe sua cronologia do UNIX:



1965: Os Laboratórios Bell com o MIT e a General Eletric começam um programa grandioso de criar um novo sistema operacional, o Multics.



1970: A AT&T insatisfeita com o progresso do Multics cortou o projeto e algu alguns ns prog progra rama mado dore ress da Bell Bell qu quee trab trabal alha hava vam m no proj projet eto, o, en entã tãoo eles eles implementaram a primeira versão do sistema de arquivos do UNIX em um computador PDP-7 com alguns usuários, Brian Kernighan deu o nome do novo sistema de UNIX como deboche em relação ao Multics.





1970: Tempo zero do UNIX. 1973: O UNIX é reescrito em C, uma nova linguaguem de programação, sendo de alto nível ficava fi cava fácil portar novas máquinas.







1974: At&T licencia o UNIX para universidades e empresas. 1977: cerca de 500 computadores com UNIX no mundo todo. 1984: 198 4: Cerca Cerca de 100 100.00 .0000 com comput putado adores res co UNIX UNIX rodand rodandoo em dif difere erente ntess plataformas.



1988: A AT&T Sun se unem para desenvolver Solaris Solar is e UnixWare.

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2.3 O PADRÃO POSIX A norma POSIX especifica as interfaces de usuário e do software ao sistema operacional. POSIX é o nome de uma família de normas relacionadas definidas pelo IEEE3 e designada formalmente por IEEE 1003, sendo a designação internacional da norma é ISO/IEC 9945. Estes padrões são a base dos sistemas inspirados e/ou derivados do Unix. A normalização das especificações POSIX surgiram de um projeto, iniciado por volta de 19 1985 85,, qu quee tinh tinhaa co como mo ob obje jetiv tivoo no norm rmal aliz izar ar a inte interf rfac acee de prog progra rama maçã çãoo de aplicações para software desenhado para correr em variantes do sistema operativo UNIX. O termo POSIX foi sugerido por Richard Stallman em resposta a um pedido da IEEE de um nome memorável. É uma sigla aproximada de Portable Operating System Interface, com o X a representar a herança que o interface de programação de aplicações tem do sistema UNIX.

2.4 O MINIX O MINIX é uma versão do Unix, livre e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". Seu autor, Dr. Andrew Andrew Stuart Tanenbaum o escreveu como material de apoio ao livro Sistemas Operacionais, no decorrer da leitura é passado os códigos fonte dos programas e serviços do sistema e ao final tem-se um sistema operacional "completo". O problema é que até o final da década de 1980, o MINI MI NIX X era era su supo port rtad adoo ap apen enas as po porr co com mpu puta tado dore ress equip eq uipad ados os co com m o proc proces essa sado dore ress In Inte tell 80 8086 86,, es este te 3 Instituto Instituto de Engenharia Engenharia Elétrica Elétrica e Eletrôni Eletrônica ca ou IEEE IEEE (pronuncia-se (pronuncia-se I-3-E I-3-E ) é uma organiza organização ção profissional e não-lucrativa. Um de seus papéis mais importantes é o estabelecimento de padrões para formatos de computadores e dispositivos.  Figura 3: Dr. Andrew Stuart  Tanenbaum, autor do livro Sistemas Operacionais.

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equipamento estava disponível nas universidades mas já não um equipamento muito comum neste época onde os computadores pessoais eram equipados com os processadores Intel 80386, desta forma forma o MINIX ficava limitado ao ambiente acadêmico porque na época não havia interesse do Dr. Tanenbaum em atualizá-lo porque ele estava trabalhando em um outro livro e apesar do Minix ter seus códigosfontes disponíveis com o livro, na época sua licença de distribuição o vinculava ao livro, que por ventura pertencia a editora, sendo assim o MINIX não podeia ser  alterado por mais ninguém. Hoje o MINIX é distribuído sob uma licença própria (que é um clona da licança BSD original). Mas o que tem haver o Minix com o GNU/Linux? A história do sistema GNU/Linux vem se misturando a história de muitos projetos, como UNIX, MINIX e como veremos agora com o projeto GNU .

2.5 A HISTÓRIA DO SOFTWARE LIVRE Na década de 1970 era comum entre os programadores e pesquisadores das univer univ ersi sida dade dess troca trocare rem m info inform rmaç açõe õess so sobr bree su suas as pe pesq squi uisa sass e isto isto incl incluí uíaa os programa para computadores desenvolvidos para auxiliar este desenvolvimento. A lógica aplicada era que se cada programador tivesse que desenvolver a sua visão de uma mesmo solução cada um estaria reinventado a roda centenas de vezes, é muito mais fácil compartilhar o conhecimento e adaptar o que outra pessoas fez que chegue próximo a nossa necessidade, do que sempre começar tudo do zero. E foi neste ambiente que a maioria das tecnologias que usamos hoje foram criadas, em um determinado momento o laboratório de Inteligência Artificial do Instituto de Tecnologia de Massachusets (o famoso MIT) ganhou uma impressora da XEROX, um modelo de uma tecnologia nova utilizando laser no lugar de uma matriz de pontos, porém esta impressora apresentava problemas constantes de atolamento do

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papel, como os programadores não tinham conhecimento técnico da mecânica da impressora eles pensaram que poderiam concerta-la modificando no código-fonte do driver como a impressora controla os motores de passo que movimentam o papel. Um de dest stes es pro program ramad ador ores es era Ric Richa hard rd M. Stallman, ele tinha um amigo no Instituto Carneige Mellon que recebeu da XEROX o código-fonte do driver, ele não pensou duas vezes e ligou para o seu amigo pedindo que lhe enviasse o código, para su para suaa su surp rpre resa sa e de dece cepç pção ão se seuu am amigo igo nã nãoo atende ate ndeuu seu ped pedido ido ale alegan gando do ter assina assinado do um contrato NDA4 com a XEROX que o impedia de fornecer o código para qualquer pessoa.

 Figura 4: Richard Stallman,  fundador do projeto GNU.

Isto o deixou profundamente irritado, porque sempre houve colaboração entre os programadores das universalidades, porque isso tinha que mudar? Mas o pior ainda estava por vir, em 1982 o laboratório comprou um computador PDP-10 da DEC, este comput comp utad ador or ut utililiz izad adaa um sist sistem emaa op oper erac acio iona nall prop proprie rietá tário rio e nã nãoo o sist sistem emaa dese de senv nvol olvi vido do pe pelos los prog progra rama mado dore ress do MI MIT T, qu quee era era o sist sistem emaa util utiliz izad adoo no noss computadores que que antecederam o PDP-10. PDP-10. Na mesma época época outros computadores computadores como o VAX também utilizavam sistemas operacionais proprietários, o problema era que para utilizar estes computadores era a obrigatoriedade de assinar um NDA.

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NDA, Non Disclusu Disclusure re Agreement Agreement ou Contrato Contrato de Não Não Reve Revelação. lação.

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 Figura 5: O PDP-10 da DEC exigia a assinatura de um NDA para utilização.

Richard Stallman se recusava assinar este contrato porque acreditava que não compartilhar seus códigos era um retrocesso, apesar das vantagens econômicas quee o me qu merc rcad adoo de info inform rmát átic icaa qu quee es esta tava va em emer ergi gind ndo, o, ele ele ac acre redi dita tava va qu quee conhecimento não deve ser tratado como produto mas como um bem comum e os NDAs estavam acabando com a comunidade colaborativa que ele vivia até então. Ele lutou até as últimas conseqüências, porém chegou um momento onde ele teve que fazer uma escolha, ou assinava um NDA para continuar nos projetos que MIT estava envolvido e com isso poderia ganhar muito dinheiro ou pedia demissão e deixaria de programar que sempre foi sua paixão, para ele ainda era uma opção melhor do que abandonar seus princípios e se vender para a indústria que estava se formando em torno dos computadores.

2.6 O PROJETO GNU Para Richard Stallman ser tornou óbvio que ele deveria criar um sistema operacional livre 100%, mas ele não podia fazer isso como funcionário do MIT, ou o instituto poderia exigir para si os direitos sobre todo o código criado por ele, então ele pediu demissão.

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Para a arquitetura arquitetura do sistema sistema ele escolheu escolheu o padrão POSIX, POSIX, ele escolheu escolheu este padrão porque já haviam muitos programadores para a plataforma UNIX e isso facilitaria para conquistar novos contribuidores, não financeiros mas contribuidores de código. O nome escolhido para o projeto foi GNU 5  que significa GNU is GNU  is Not Unix  Not  Unix , afinal ele estava criando um sistema Unix  que não era o Unix  e este tipo de “brincadeira” é muito comum no universo hacker . O desenvolvimento do sistema GNU começou em 1984, um sistema operacional é composto por diversos programas, editores de texto, cliente de e-mail, interfaces com usuário, camadas de protocolos, compiladores, etc. Para que este sistema fosse livre de qualquer processo judicial era necessário que cada um desses programas fosse escrito a partir do ZERO e foi exatamente isso que ele fez, ele convidou dezenas de voluntário e conseguiu a permissão do MIT para continuar a utilizar seus laboratórios.

 Figura 6: Logotipo do projeto GNU.

O primeiro programa do projeto GNU a ficar pronto foi o GNU Emacs, um software que é um editor de textos, um cliente de e-mail, entre outras funcionalidades, o Emacs já era conhecido e existiam muitas pessoas interessadas em usa-lo, então Stallman resolveu distribuí-lo da seguinte forma, quem quisesse o Emacs deveria pagar US$ 150,00, porém a grande diferença era que ao pagar esta quantia quem comp co mpra rass ssee o Emac Emacss receb receber eria ia um umaa fita fita co com m o prog progra rama ma no form format atoo biná binári rioo 5 GNU é um acrônimo acrônimo recursivo, recursivo, o G da sigla sigla GNU signifi significa ca GNU (pronúnc (pronúncia-se ia-seGuinú ). ).

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(executável), os códigos-fonte e toda a documentação disponível para ele, tutoriais, manuais e uma licença que dava aos usuários do Emacs quatro liberdades básicas: •



Liberdade 1: A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito; Liberdade 2: A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades necessidades.. Acesso ao código-fon código-fonte te é um pré-requisito pré-requisito para esta liberdade.



Liberdade 3: A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.



Libe Liberd rdad adee 4: A libe liberd rdad adee de ap aper erfe feiç içoa oarr o prog progra rama ma,, e libe libera rarr os se seus us aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Mas como uma empresa ou alguém poderia usar este software e modifica-lo e vende-lo sem garantir estas quatro liberdades, Richard Stallman criou também o conceito de Copyleft (uma brincadeira com o termo Copyright), na licença idealizada por Stallman ao utilizar um software ou parte de um software que lhe tenha sido fornecido com as quatro liberdades básicas, você deve redistribuí-lo concedendo as mesmas liberdades que recebeu. Esta “longa” história marca o surgimento do movimento do Software Livre como conhecido hoje em dia, mas como pôde ser observado o conceito não era novo, compartilhar programas ou trecho de códigos de programas era algo considerado natural, com o nascimento da indústria de software, a motivação por dinheiro transformou o ato dos programadores de se ajudar compartilhando conhecimento, algo que antes era natural e espontâneo em um crime comparado ao crime de saquear embarcações. embarcações. A popularidade do projeto GNU , cresceu e o volume dos seus contribuidores cresceu   jun junto to,, co com m isso isso em ap apro roxi xima mada dame ment ntee 6 an anos os o proj projet etoo já tinh tinhaa um umaa ga gam ma

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considerável de aplicativos básicos para colocar um sistema em plena atividade, mas o principal elemento de um sistema não estava pronto, o kernel . Na realidade o projeto GNU  tem um kernel , seu nome é Hurd , e esta sendo desenvolvido com uma arquitetura de micro-kernel , nesta arquitetura cada elemento do kernel  é independente do seu núcleo (acesso a dispositivos, driver, etc...). Estes elemendos são executados como Daemons6  e são chamados automaticamente pelo kernel principal somente quando necessário. Esta arquitetura é muito moderna e já vou pivô de um famoso debate entre o Dr. Andrew Tanenbaum e Linux Torvalds, apesar de ser considerada por muitos como o futuro dos sistemas operacionais, na arquitetura de micro-kernel é extremamente dificil depurar os programas compilados sob ela, tamanho a dificuldade de se mapear a troca de mensagens entre os Daemons o que acontece no núcleo do sistema. Por causa desta dificuldade o Hurd ainda está um pouco longe de ser tornar tão funcional quando o Linux, mas seu desenvolvimento nunca foi interrompido.

2.7 O KERNEL LINUX No final da década de 1980, Linus Benedict Torvalds, aluno da Universadade de Helsinque, na Finlândia, recebeu uma recomendação recomendação de leitura de seu professor professor de sistemas operacionais, operacionais, a recomendação recomendação era o livro Sistemas Operacionais Operacionais do Dr. Dr. Andrew Stuart Tanenbaum. Apesar de estudar o MINIX na univesidade uni vesidade não era possível fazer o mesmo em casa porq po rque ue os ún únic icos os co comp mput utad ador ores es dis dispo poní níve veis is na ép époc ocaa eram eram eq equi uipa pado doss co com m proc proces essa sado dores res In Inte tell 80 8038 386, 6, co como mo vist vistoo an ante terio riorm rmen ente te,, ne nest staa ép époc ocaa o MI MINI NIX X suportava apenas processadores 8086. 6 Programa Programa executado executado com a finalidad finalidade e de administrar administrar as solicita solicitações ções de um serviço serviço ou ou outro programa.

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Diant iantee des esse se im imppas assse, Linu Linuss Torval rvaldds reso resollve veuu desenvolver um kernel  a partir do zero, este kernel  seria um clon clonee do MI MINI NIX X qu quee po pode deri riaa se serr ex exec ecut utad adoo em computadores com processadores 80386. E após perder  algu algum mas se sem man anas as de dent ntro ro de ca casa sa,, ele ele co cons nseg egui uiuu desen de senvol volver ver um kernel  qu quee co cons nseg egui uiaa ex exec ecut utar ar o compilador desenvolvido pelo projeto GNU  e alguns de seus aplicativos básicos.  Figura 7: Linus Torvalds, Torvalds,

Com um kernel  inc incom omple pleto, to, ent entreta retanto nto tot totalm alment entee criador do kernel linux. funcional, Linus percebeu que desenvolver um sistema operacional completo era um trabalho praticamente impossível para uma única pessoa e seguindo os princípios defendidos pela FSF  e pelo projeto GNU , Linus resolveu distribuir o código fonte e toda a documentação disponível do seu projeto sob a licença GPL e em 5 de outubro outubro de 1991, 1991, as 5 horas horas e 41 minuto minutos, s, Lin Linus us enviou uma mensagem para a lista de distribuição COMP.OS.MINIX da Usenet, divu divulg lgan ando do a ve vers rsão ão 0. 0.02 02 do Linu Linuxx (de (de Linu Linuss + Un Unix ix), ), ve veja ja a repr reprod oduç ução ão da mensagem: "From: "Linus Benedict Torvalds" Data: 5 Oct 91 05:41:06 GMT Local: Sab 5 out 1991 03:41 Subject: Free minix-like kernel sources for 386-AT Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote their own device drivers? Are you without a nice project and just dying to cut your teeth on a OS you can try to modify for your needs? Are you finding it frustrating when everything works on minix? No more allnighters to get a nifty program working? Then this post might be just for you :-) As I mentioned a month(?) ago, I'm working on a free version of a minix-lookalike for AT-386 computers. It has finally reached the stage where it's even usable (though may not be depending on what you want), and I am willing to put out the sources for wider distribution. It is just version 0.02 (+1 (very small) patch already), but I've successfully run bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc under it. Sources for this pet project of mine can be found at nic.funet.fi (128.214.6.100) in the directory /pub/OS/Linux. The directory also contains some README-file and a couple of binaries to work under linux (bash, update and gcc, what more can you ask for :-). Full kernel source is provided, as no minix code has been used. Library sources are only partially free, so that cannot be distributed currently. The system is able to compile "as-is" and has been known to work. Heh. Sources to the binaries (bash and gcc) can be found at the same place in /pub/gnu. ALERT! WARNING! NOTE! These sources still need minix-386 to be compiled (and gcc-1.40, possibly 1.37.1, haven't tested), and you need minix to

16 set it up if you want to run it, so it is not yet a standalone system for those of you without minix. I'm working on it. You also need to be something of a hacker to set it up (?), so for those hoping for an alternative to minix-386, please ignore me. It is currently meant for hackers interested in operating systems and 386's with access to minix. The system needs an AT-compatible harddisk (IDE is fine) and EGA/VGA. If you are still interested, please ftp the README/RELNOTES, and/or mail me for additional info. I can (well, almost) hear you asking yourselves "why?". Hurd will be out in a year (or two, or next month, who knows), and I've already got minix. This is a program for hackers by a hacker. I've enjouyed doing it, and somebody might enjoy looking at it and even modifying it for their own needs. It is still small enough to understand, use and modify, and I'm looking forward to any comments you might have. I'm also interested in hearing from anybody who has written any of the utilities/library functions for minix. If your efforts are freely distributable (under copyright or even public domain), I'd like to hear from you, so I can add them to the system. I'm using Earl Chews estdio right now (thanks for a nice and working system Earl), and similar works will be very wellcome. Your (C)'s will of course be left intact. Drop me a line if you are willing to let me use your code. Linus PS. to PHIL NELSON! I'm unable to get through to you, and keep getting "forward error - strawberry unknown domain" or something."

Foi Foi as assi sim m qu quee na nasc sceu eu es este te sist sistem emaa e es esta ta men ensa sage gem m é a su suaa ce cert rtid idão ão de nasci na scime mento nto.. Dep Depois ois des desta ta me mensa nsagem gem dez dezena enass de progra programad madore oress que liam liam as mensgens men sgens da lista COMP.OS.MIN COMP.OS.MINIX IX começaram começaram da palpites palpites e mais importante importante,, começaram a contribuir com código para o sistema desenvolvido por Linus, com o tempo este dezena de programadores se tranformou em uma centena e hoje em dia são milhares de programadores engajados em continuar melhorando o sistema.

2.8 TUX, O MASCOTE Basta um pingüim aparecer em um site, revista, cartaz ou propaganda que todo mundo já se pergunta: “O que será que estão falando do Linux?”. O pingüim gordinho batizado de Tux, se tornou a identidade visual de qualquer sistema que

utilize o kernel Linux, mas muitos se perguntam porque um pingüim? Em 1996 na lista de distribuição Kernel-Linux, surgiu uma discussão sobre criar uma indentidade visual para o sistema, algo que só de olhar pudesse fazer as pessoas pensarem no sistema. Surgiram então várias sugestões, águias, tubarões, entre outros monstros e gozações com os logotipos dos sistemas concorrentes, então

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Linus Torvalds mandou apenas uma mensagens, com a seguinte informação: “...eu gosto muito de pingüins.” Isso foi o suficiente, a partir desde e-mail todas as sugestões eram pingüins, hora carregando o mundo, mundo, ora dominando dominando computadores ou satirizando os logotipos dos sistemas concorrentes, mais uma vez Linus interveio e mandou outra mensagem: “...eu acho que deveria ser um pingüim, simpático, simpático, “gordinho” com cara cara de satisfeito como se tivesse acabado de comer.”. Logo chegou a lista uma sugestão enviada por  Larry Ewing, que usou o programa GIMP rodando em um sistema Linux para criá-lo. Larry licenciou a im imag agem em de fo form rmaa a pe perm rmititor or qu quee qu qual alqu quer  er  pudesse fazer as modificações que quisesse da mesma forma como o sistema é desenvolvido. Seu nome ainda é um mistério, alguns defendem a tese que o nome TUX é um acrônimo de orvaldss LinUX, ou outr tros os qu quee ve vem m da pa pala lavr vraa Torvald TUXEDO que é um sinônimo para smoking  em inglês, isso porque o corpo do pingüim é preto e branco lambrando um smoking .

 Figura 8: Tux, o mascote e simbolo do  sistema.

2.9 SISTEMA LINUX OU SISTEMA GNU/LINUX? GNU/LINUX ? Há uma polêmica sem fim na comunidade software livre, como deve ser chamado o sistema, Sistema Linux ou Sistema Si stema GNU/Linux? Como pôde ser observado, o que foi desenvolvido por Linus Torvalds foi o kernel  e que pa que para ra co colo loca carr es este te kernel  em fun funcio cionam nament entoo Lin Linus us util utilizo izouu os apl aplica icativ tivos os desevolvidos para o sistema GNU.

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Usando a figura 1 como base, podemos exemplificar da seguinte forma: f orma:

Aplicativos GNU Kernel Linux

Hardware

 Figura 9: Hardware, Hardware, KernelLinux e Aplicativos GNU.

Richard Stallman pede que as pessoas chamem o sistema de GNU/Linux e do seu ponto de vista ele realmente tem razão. Do outro lado Linus Torvalds, Torvalds, defende que isso é uma grande bobagem, porque sem um kernel, um punhado de aplicativos não tem função, se instalarmos o Emacs no Windows o sistema passa a se chamar GNU/Windows? Segundo Linus Torvalds para segu seguir ir a lógica de Richard Richard Stallman Stallman o nome do sistema sistema então dev deveria eria ser: GNU/Gnome/OpenOffice/Mozilla/.../Linux. Enfim, até hoje nem Linus nem Stallman chagaram a um acordo quanto a este impace, mas cada um de nós deve analisar os dois pontos de vista e aplicar o nome que julgar mais correto de acordo com o entendimento de cada um. Para facilitar a leitura neste trabalho, a partir de agora quando for citada a palavra Linux, esteremos no referindo ao conjunto do sistema, aplicativos GNU , kernel , servidores e demais programas inseridos nas distribuições.

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3 CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA LINUX É um sistema multi-tarefa podendo executar vários programas simultâneamente, na verdade o kernel  tem a capacisade de escalonar os processos em execução de modo a transparecer aos usuários que os programas são executados ao mesmo tempo. tem po. Este Este es escal calona oname mento nto é realiz realizado ado em um int interv ervalo alo def defini inido do pel peloo kernel  (geralmente 20 milissegundos). Além do escalonamento delimitado pelo tempo o kernel prioriza alguns processos de acordo com a importancia e necessidade. O Linux é um sistema multi-usuário, ou seja, mais de um usuário pode acessá-lo ao mesmo tempo por meio de terminais virtuais (padrão de todo sistema), físicos ou outros computadores que simulem terminais (remoto).

 Figura 10: Tipos de terminais de um sistema Linux.

O Linux possue uma memória virtual paginada, isso possibilita ao sistema executar  programas e processos que ocupem mais espaço do que o tamanho da memória real, esta memória paginada é mantida em uma patição isolada do resto do sistema de arquivos.

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3.2 SISTEMA MODULARIZADO MODULARIZ ADO O Linux é um sistema modularizado, isso quer dizer que os drivers7  (módulos) necessários para execução des programas ou utilização de outrss dispositivos de hardware, não são carregados em sua totalidade t otalidade quando o sistema é inicializado. Os módulos são carregados somente quando o kernel  decidir ser necessário, o que ocorre oco rre som soment entee qua quando ndo um proces processo so ou progra programa ma sol solici icita. ta. Isso Isso garant garantee ous ousoo otimizado d memória RAM, pois são carregados na memória somente os módulos necessáios, entretanto o tempo entre o kernel  identificar a necessiade de carregar  um módulo e deixá-lo disponível é maior do em sistemas onde os drivers são carregados já na inicialização do sistema. Um driver  pode ser carregado diretamente na memória pelo kernel , desde o boot  quando este módulo é compilado incluído no kernel . A performace do módulo é muito maior mas os recursos por ele alocados ficam permanentemente ocupados. ocupados.

3.3 GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS Por definição um processo é um programa em execução, mas para ser mais específico, do ponto de vista do sistema um processo é uma estrutura responsável pela manutenção das informações necessárias à execução de um programa. Os processos são entidades independentes e individualmente possuem permissões de acesso e atributos distintos. Para manterem este individualidade os processos são identificados por um número o PID, ou Process IDentification8, o kernel-linux  como qualquer outro é o responsável por gerenciar os processos em execução no sistema de forma a otimizar a utilização da CPU, memória e periféricos. No diretório /proc é criado um subdiretório para cada processo em execução, estes 7 Drivers são são programas programas e estruturas estruturas de dados dados que possibil possibilitam itam a com comunicaç unicação ão de programas programas e de sistemas operacionais com os dispositivos conectados a um computador. 8 Process Process Identifica Identification tion quer quer dizer dizer Identif Identificação icação de Processo Processo..

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subdiretórios recebem os nomes dos PID dos processos, nos arquivos cmdline, environ e status, que enc encont ontram ram-se -se den dentro tro des desses ses diretó diretório rioss sã sãoo armaze armazenad nadas as informações detalhadas sobre a execução dos processos. Para se obter informações sobre os processos pode-se usar os comandos ps, pstree e top. É possivel também alterar a prioridade de execução dos processos por meio dos co dos coma mand ndos os nice nice e renic renice, e, isso isso dá ao ad admi mini nist stra rado dorr do sist sistem emaa o co cont ntro role le individual dos processos em execução. Este é um esquema simplificado do processamento interno do kernel-linux :

 Figura 11: Processamento interno do kernel-linux

Quando um processo está sendo executado ele passa por vários estados e recebe divers div ersos os com comand andos os int intern ernos os co contr ntroled oledos os pel peloo escalo escalonad nador or de proces processos sos,, para para entendermos melhor este procedimento vamos observar a figura 12:

 Figura 12: Os estados de um processo e os comandos do escalonador de processos.

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O Linux organiza suas informações em arquivos e esses arquivos podem conter  textos, informações de programação, scripts de shell  ou qualquer outro tipo de informação. Algumas características sobre o sistema de arquivos do Linux: •

No Windows, os dispositivos de armazenamento (Hds, CD-ROMs e drives disquetes) são identificados por letras, por exemplo: C:, D: e A:. No Linux esles são representados de acordo com a sua montagem na própria estrutura de diretórios, por exemplo: /media/floppy ou /media/cd-rom / media/cd-rom (antigamente).



No Windows os nomes dos arquivos seguem o esquema 255 x 3, sendo 255 caracteres para o nome e 3 para a extenção, no Linux os nomes podem ter  até 255 caracteres também mas podem ter mais de um ponto, por exemplo: arquivo.faculdade.trabalho.tar.gz.



Como em todo sistema no padrão Unix, o Linux diferencia letras maiúsculas de minúsculas, por exemplo: relatorio, Relatorio, relatoriO e relAtorio, são arquivos diferentes para o sistema.



Não há extenções compulsórias como .COM, .EXE e .BAT para arquivos de lote (scripts), o que determina se um arquivo é executável ou não são suas permissões ou a primeira linha do aqruivo no caso dos scripts.

Existem vários sistemas de arquivos para o Linux (EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS, JFS), cada um que possue características particulares que os deferenciam, como performace performace,, segu segurança rança,,  journaling , en entre tre ou outra tras, s, en entr treta etant ntoo todo todoss se segu guem em os padrões de sistemas de arquivos especificados pelo padrão POSIX.

4.2 ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS A distribuição dos arquivos no disco fica a critério de quem monta uma distribuição, entretanto para facilitar o aprendizado do Linux e padronizá-lo para compatibilizar  cada distribuição com os mais diversos programas, foi criado o LSB Linux Standad Base, com o propósito de padronizar certas estruturas como a árvore de diretórios,

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veja a tabela abaixo:





/ - Diretório raíz do sistema de arquivo. /bin/ - Utilitários do usuário, fundamentais para os ambientes de multi-usuário e mono-usuário.



/boot/ - Arquivos e programas de configuração que são usados durante o processo de inicialização do sistema operacional.









/dev/ - Dispositivos de controle. /etc/ - Arquivos e scripts de configuração do sistema. /home - Onde ficam os diretórios home das contas dos usuários do sistema. /mnt /m nt// - Dire Diretó tório rio va vazi zioo no norm rmal alme ment ntee utili utiliza zado do pe pelo loss ad admi mini nist stra rado dore ress de sistemas como ponto de montagem temporário.







/proc/ - Sistema de arquivos de processos. /root/ - Diretório home da conta de usuário root. /sbin/ /sb in/ - Utilitá Utilitário rioss de progra programas mas e adm admini inistr straçã ação, o, fun fundam dament entais ais para para os ambientes de multi-usuário e mono-usuário.







/tmp/ - Arquivos temporários. /usr/ - A maioria dos utilitários e aplicações de usuários. /var/ - Arquivos de log de múltiplos propósitos, arquivos temporários, de transição, e arquivos de bobina (spool).

5 INTERFACE COM O USUÁRIO O inte interpr rpreta etafor for de com comand andos os ou com comoo é mai maiss con conhec hecido ido Shell , é a cam amad adaa responsável em interpretar as instruções enviadas pelo usuário e seus programas ao sistema sistema operaciona operacional.l. Ele que executa executa comandos comandos lidos do dispositivo dispositivo de entrada padrão (teclado) ou de um arquivo executável. É a princip principal al ligação ligação entre o usu usuári ário, o, os progra programa mass e o kernel kernel.. O Lin Linux ux possui possui diversos tipos de interpretadores de comandos, entre eles posso destacar o bash, ash,, csh, tcsh ash tcsh,, sh, etc. etc. Entre Entre eles eles o mais usado usado é o bas bash. h. O interpr interpreta etado dorr de

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comandos do DOS, por exemplo, é o `command.com'. Os comandos podem ser  enviados de duas maneiras para o interpretador: interativa e não-interativa.

5.2 INTERATIVA Os comandos são digitados no aviso de comando e passados ao interpretador de comandos um a um. Neste modo, o computador computador depende do usuário para executar  executar  uma tarefa, ou próximo comando.

5.3 NÃO-INTERATIVA São usados arquivos de comandos criados pelo usuário (scripts) para o computador  executar os comandos comandos na ordem encontrada encontrada no arquivo. Neste modo, o computador  computador  executa os comandos do arquivo um por um e dependendo do término do comando, o script pode checar qual será o próximo comando que será executado e dar  continuidade ao processamento. Este sistema é útil quando temos que digitar por várias vezes seguidas um mesmo comando coma ndo ou para compilar compilar algum programa programa compl complexo. exo. O shell Bash possui ainda ainda outr ou traa ca cara ract cter erís ístitica ca inte intere ress ssan ante te:: A co comp mple leta taçã çãoo do doss no nome mes. s. Isto Isto é feit feitoo pressionando-se a tecla "TAB". Por exemplo, se digitar "ls tes" e pressionar , o Bash localizará todos os arqu arquiv ivos os qu quee inic inicia iam m co com m "tes "tes"" e co comp mple leta tará rá o rest restan ante te do no nome me.. Ca Caso so a comple com pletaç tação ão de nom nomes es enc encont ontre re ma mais is do que uma exp expres ressão são que sat satisf isfaç açaa a pesquisa, ou nenhuma, é emitido um beep. Se você apertar novamente a tecla TAB imediatamente depois do beep, o interpretador de comandos irá listar as diversas possibilidades que satisfazem a pesquisa, para que você possa escolher a que lhe interessa intere ssa.. internos.

A complet completaçã açãoo de nom nomes es funciona funciona sem problem problemas as para para com comand andos os

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6. USUÁRIOS E GRUPOS Para usarmos um sistema GNU/Linux devemos entrar no sistema como um usuário. Mas precisamos saber que existem categorias de usuários. Eles são distinguidos pelo nível de suas permissões dentro do sistema. O usuário root é o super-usuário porque tem todos os privilégios. Tem acesso total a todos os arquivos do sistema. Em contraste, temos uma conta de usuário sem privilégios especiais para trabalharmos. É com essa conta que faremos quase tudo o que precisamos no sistema, utilizando o root root ap apen enas as em ta tare refa fass ad admi mini nist stra ratitiva vas, s, isto isto é, inst instal alaç ação ão,, remo remoçã çãoo ou configuração de programas. Além disso, cada usuário no sistema tem um grupo. O grupo existe para que diferentes pessoas consigam compartilhar seus arquivos entre si, evitando que, pessoas de outros grupos, tenham acesso a eles. Quando um usuário é acrescentado ao sistema também é criado um grupo com seu nome. Isto pode ser alterado, tornando-o membro do grupo "users", por exemplo, desde a sua criação no sistema. Quando formos criar um usuário de modo que ele j ´a pertença a um grupo específico, este deve existir antes da criação cri ação do usuário. Arquivos: /etc/passwd, /etc/shadow , /etc/group , /etc/skel/.bashrc /etc/profile Comandos: vipw, vigr, useradd, groupadd, adduser, deluser e userdel

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7. ARQUIVOS E SUAS PERMISSÕES Ao trabalharmos com os arquivos, sejam eles criados por nós, ou criados pelo sistema ao instalar um pacote, precisamos saber a quem pertence e quais suas permissões. As pe perm rmis issõ sões es de qu quee fa fala lamo moss sã são: o: leit leitur uraa (rea (read) d),, es escr crititaa (writ (write) e) e ex exec ecuç ução ão (execution). Além disso, tem acesso ao arquivo o seu dono, um grupo de usuários ou todos os usuários do sistema. Vamos analisar as permissões do arquivo que contém a mensagem que aparece assim que um usuário entra no sistema (no modo texto). boni@debian:~$ boni@debian:~$ ls -l /etc/motd -rw-r--r-- 1 root root 370 Ago 1 14:53 /etc/motd

A primeira trinca (rwx) refere-se às permissões do dono do arquivo, o usuário root, que pode ler, ler, escrever e executar. executar. A segunda trinca (r-x) permite ao grupo root ler e executar. A terceira trinca (r-x) permite a todos os outros usuários do sistema ler e executar. Podemos mudar as permissões de um arquivo, desde que tenhamos permissão para isso. Podemos usar o sistema numérico ou o alfabético para fazê-lo. Nesta apostila vamos aprender o numérico. A permissão é construida somando-se os valores numéricos correspondentes à permissão que queremos dar ao arquivo.

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Vamos copiar o arquivo para o diret´orio temporário e mudar suas permissões com o comando chmod. boni@dsu61:/tmp$ boni@dsu61:/tmp$ ls -l /bin/date -rwxr-xr-x 1 root root 25820 Jul 26 2001 boni@debian:~$ boni@debian:~$ cp /bin/date /tmp/ boni@debian:~$ boni@debian:~$ cd /tmp boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ ls -l date -rwxr-xr-x 1 boni boni 25820 Ago 3 16:51 boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ ./date boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ chmod 777 gzip boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ ls -l date -rwxrwxrwx 1 boni boni 25820 Ago 3 16:51 boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ ./date boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ chmod 444 date boni@debian:/tmp$ boni@debian:/tmp$ ls -l date -r--r--r-- 1 boni boni 25820 Ago 3 16:51 boni@dsu61:/tmp$ boni@dsu61:/tmp$ ./date 8 Arquivos e suas permiss˜oes bash: ./date: Permissão negada boni@dsu61:/tmp$ boni@dsu61:/tmp$ date Dom Ago 3 16:54:46 BRT 2003

/bin/date

date

date

date

8. X WINDOW (AMBIENTE GRÁFICO) 8.1 O QUE É X WINDOW? É um sistema gráfico de janelas que roda em uma grande faixa de computadores, máquinas gráficas e diferentes tipos e plataformas Unix. Pode tanto ser executado em máquinas locais como remotas através de conexão em rede.

8.2 INICIANDO O X O sistema gráfico X pode ser iniciado de duas maneiras: • Automática – usando o programa xdm que é um programa que roda no ambiente gráfico X e apresenta uma tela pedindo nome e senha para entrar no sistema (login). Após Após en entr trar ar no sist sistem ema, a, o X ex exec ecut utar aráá um do doss ge gere renc ncia iado dore ress de jane janela lass configurados.

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• Manual – Através do comando startx, ou xstart. Neste caso o usuário deve entrar  com seu nome e senha para entrar no modo texto e então executar um dos comandos acima. Após executar um dos comandos, o servidor X será iniciado e executará um dos gerenciadores de janelas configurados no sistema.

8.3 TERMINAL VIRTUAL (CONSOLE) Termi ermina nall (ou (ou co cons nsol ole) e) é o te tecl clad adoo e tela tela co cone nect ctad ados os em seu seu co comp mput utad ador or.. O GNU/Linux faz uso de sua característica multi-usuário usando os terminais virtuais. Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalho completamente independente de outras, que pode ser acessada no computador local ou remotamente via telnet, rsh, rlogin, etc. No GNU/ GNU/Li Linu nux, x, em mo modo do te text xto, o, vo você cê po pode de ac aces essa sarr ou outr tros os term termin inai aiss virtu virtuai aiss segurando a tecla ALT e pressionando F1 a F6. Cada tecla de função corresponde a um número de terminal do 1 ao 6 (o sétimo é usado por padrão pelo ambiente gráfico S). o GNU/Linux possui mais de 63 terminais virtuais, mas apenas 6 estão disponíveis inicialmente por motivos de economia de memória RAM. Se estiver  usando o modo gráfico, você deve segurar CTRL+ALT enquanto pressiona uma das teclas de F1 a F6.

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 Figura 13: Esquema de relação entre os processos e o servidor X.

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9. COMO OBTER AJUDA NO SISTEMA 9.1 PÁGINAS DE MANUAL As páginas de manual acompanham quase todos os programas GNU/Linux. Elas traz trazem em um umaa de desc scri riçã çãoo bá bási sica ca do co coma mand ndo/ o/pr prog ogra rama ma e de deta talh lhes es so sobr bree o funcionamento das opções. Uma página de manual é visualizada na forma de texto único ún ico em rolagem rolagem vertic vertical. al. Tamb ambém ém doc docum ument entaa parâme parâmetro tross usa usados dos em alg alguns uns arquivos de configuração. man [seção] [comando/arquivo] [seção] - É a seção de manual que será aberta, se omitido, mostra a primeira seção sobre o comando encontrado (em ordem crescente). [comando/arquivo] - Comando ou arquivo que deseja pesquisar. Exemplo: • man 5 ls: Descrição detalhada da 5ª seção do comando ls. • man ls: Descrição detalhada de todas as seções do comando ls. Teclas de navegação Q: Sai da pagina do manual R: Redesenha a tela (refresh). H: Ajuda sobre as opções da página de manual. S: Salva a página no formato texto no arquivo especificado. G ou P: Inicio da página. F ou PageDown: Rola 25 linhas abaixo. W ou PageUp: Rola 25 linhas li nhas acima. E ou CetaAbaixo: Rola 1 linha abaixo. K ou CetaAcima: Rola 1 linha acima.

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As páginas de manual acompanham quase todos os programas GNU/Linux. Elas traz trazem em um umaa de desc scri riçã çãoo bá bási sica ca do co coma mand ndo/ o/pr prog ogra rama ma e de deta talh lhes es so sobr bree o funcionamento das opções. Uma página de manual é visualizada na forma de texto único ún ico em rolagem rolagem vertic vertical. al. Tamb ambém ém doc docum ument entaa parâme parâmetro tross usa usados dos em alg alguns uns arquivos de configuração. man [seção] [comando/arquivo] [seção] - É a seção de manual que será aberta, se omitido, mostra a primeira seção sobre o comando encontrado (em ordem crescente). [comando/arquivo] - Comando ou arquivo que deseja pesquisar. Exemplo: • man 5 ls: Descrição detalhada da 5ª seção do comando ls. • man ls: Descrição detalhada de todas as seções do comando ls. Teclas de navegação: Q: Sai da pagina do manual R: Redesenha a tela (refresh). H: Ajuda sobre as opções da página de manual. S: Salva a página no formato texto no arquivo especificado. G ou P: Inicio da página. F ou PageDown: Rola 25 linhas abaixo. W ou PageUp: Rola 25 linhas li nhas acima. E ou CetaAbaixo: Rola 1 linha abaixo. K ou CetaAcima: Rola 1 linha acima.

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9.2 INTERNET Certamente o melhor suporte ao GNU/Linux é via Internet. Existem boas páginas Nacion Nacionais ais e Inte Interna rnacio cionai naiss sob sobre re o GNU/Li GNU/Linux nux e assunt assuntos os relaci relaciona onados dos com o sistema. Na próxima seção procuramos informar somente o endereço, visto que na própria pagina vão ser encontradas muitas informações (e vários linkes) a suprir a curiosidade do leitor. Veja abaixo alguns locais úteis. 9.2.1 Páginas de Referência na Internet •

http://www.linux.org http://www.linux.org - pagina oficial do GNU/Linux



http://www.linux.trix.net http://www.linux.trix.net - boletim diário



http://ldp-br.conectiva.com.br http://ldp-br.conectiva.com.br - documentação documentação



http://expansion.onweb.cx - documentação



http://www.gnu.org http://www.gnu.org - uma boa pagina



http://www.conectiva.com.br http://www.conectiva.com.br - uma distribuição Linux



http://www.redhat.com.br http://www.redhat.com.br - uma distribuição Linux



http://www.slackware.com.br http://www.slackware.com.br - uma distribuição Linux



http://debian-br.sourceforge.net http://debian-br.sourceforge.net - uma distribuição di stribuição linux



http://www.guiafoca.org - um livro online, totalmente grátis e disponível para download e consulta em diversos formatos

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10. SURGIMENTO DAS DISTRIBUIÇÕES Foi então que alguém teve a idéia de facilitar essa tarefa, fornecendo um método mais fácil de instalar o GNU/Linux na máquina, oferecendo um conjunto de pacotes pré-compilados, contendo os programas básicos para o funcionamento do sistema e outr ou tros os de us usoo co comu mum m à ma maio iori riaa do doss us usuá uári rios os,, tudo tudo co com m um sist sistem emaa qu quee automatizava bastante o processo de instalação. A primeira das distribuições criadas oficialmente e ainda em atividade é a Slackware, criada e mantida pelo irlandês Patrick Volkerding, em abril de 1993. A partir de então, o GNU/Linux começou a se difundir mais rapidamente, afinal de contas, as distribuições tornavam a instalação bem menos difícil, reduzindo um pouco o nível de conhecimento exigido daqueles que quisessem se aventurar pelo universo GNU/Linux. Com o tempo foram sendo desenvolvidas diversas outras distribuições, e diversas pessoas, empresas e entidades desenvolviam ferramentas novas para o GNU/Linux como ins como insta tala lado dore res, s, sist sistem emas as de ge gere renc ncia iame ment ntoo de pa paco cote tes, s, ferra ferrame ment ntas as de administração do sistema, etc.

10.2. Padronização Durante algum tempo, as distribuições se comportaram como se fossem sistemas operacionais diferentes, fazendo com que elas fossem muitas vezes incompatíveis entre elas, o que não era bom para o GNU/Linux como um todo. Foi então que foi feito um grande trabalho de padronização, com iniciativas como a Linux Standard Base, que define os padrões que qualquer distribuição deve seguir. Dessa forma, hoje temos muitas distribuições, mas a compatibilidade entre elas é bastante satisfatória.

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10.3. DIFERENÇAS ENTRE AS DISTRIBUIÇÕES Como qualquer pessoa que tenha conhecimentos suficientes pode construir a sua distribuição de GNU/Linux, foram criadas centenas de distribuições ao longo desses 11 anos, mais de 300. O que muda basicamente entre uma distribuição e outra é: Instalação: Muitas distribuições possuem instaladores simples, em modo texto, que muitas vezes exigem certo conhecimento por parte do usuário para a instalação, ao passo pa sso que ou outras tras pos possue suem m ins instal talado adores res gráfic gráficos, os, com mu muita itass ferram ferrament entas as para para ajudar o usuário leigo a instalar o sistema de maneira fácil e rápida; Estrutura: Apesar da Linux Standard Base definir um padrão para todo sistema GNU/Linux, isso nem sempre acontece. Existem alguns padrões diferentes para localização de arquivos do sistema, arquivos de configuração, diretórios, etc. Um bom bo m ex exem empl ploo da dass dife difere renç nças as en entre tre as dist distro ross é a loca localiz lizaç ação ão do doss scrip scripts ts de inicialização. No Debian, que obedece o padrão System V, esses scripts ficam em /e /etc tc/i/init nit.d .d/, /, en enqu quan anto to no Slac Slackw kwar are, e, qu quee se segu guee o pa padr drão ão BSD, BSD, eles eles fica ficam m em /etc/rc.d/; Ferramentas: Muitas distribuições desenvolvem ferramentas próprias para facilitar a configuração e instalação do sistema. O Conectiva Linux, por exemplo, possui o linuxconf, que reúne ferramentas para fazer diversas configurações no sistema, como rede, inicialização e outros. O Debian possui a ferramenta APT, que torna a instalação e remoção de pacotes uma tarefa muito simples e rápida. O Slackware, por sua vez, possui o pkgtool, com vários pequenos aplicativos que ajudam nas config con figura uraçõ ções es ma mais is sim simple ples, s, com comoo alt altern ernar ar o gerenc gerenciad iador or de jan janela elass pad padrão rão e configurar a rede, por exemplo, mas nenhuma grande ferramenta para facilitar a administração do sistema; Sistemas de pacotes: Sistema de pacotes permitem ao usuário instalar e remover  novos pacotes com um único comando de terminal, o que é muito mais prático e rápido que compilar o código-fonte. O primeiro formato de pacote a fazer sucesso foi o RPM (RPM Package Manager), da Red Hat. Entretanto, devido a diferenças

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principalmente na estrutura das distribuições, o formato RPM não funcionava na maioria das outras distribuições de GNU/Linux, o que levou à criação/aperfeiçoamento de diversos sistemas de pacotes para outras distribuições. Assim foram criados os formatos DEB, para o Debian, e TGZ, para o Slackware, além do sistema Portage para o Gentoo. Esses formatos não são compatíveis uns com os outros, ou seja, não é possível instalar um pacote DEB num sistema Slackware, nem um pacote Slackware num sistema Red Hat. Existem ferramentas que prometem isso, mas nem sempre funcionam.

10.3. PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DE GNU/LINUX 10.3.1. DEBIAN O De Debi bian an GNU/ GNU/Li Linu nuxx a ún únic icaa dist distri ribu buiç ição ão qu quee nã nãoo é ma mant ntid ida, a, pa patro troci cina nada da ou vinculada a uma pessoa, entidade ou empresa, sendo todo o seu desenvolvimento e manu ma nute tenç nção ão realiz realizad ados os po porr vo volu lunt ntár ário ioss ao redo redorr do mu mund ndoo inte inteiro iro.. Por Por se serr a distribuição que melhor representa o conceito de Software Livre, ela foi adotada como distribuição oficial pelo Projeto GNU. O Debian possui um repositório com mais de 10.000 pacotes que podem baixados e instalados facilmente através da ferramenta APT (Advanced Packaging Tool). Cada um desses pacotes possui um mantenedor, responsável por manter atualizações constantes do pacote. Muito bem organi Muito organizad zada, a, a equ equipe ipe de de desen senvol volvim viment entoo e man manute utençã nçãoo Deb Debian ian é formada por profissionais altamente qualificados, que só chegam ao posto após rígidos testes, um longo período de experiência e a assinatura de um termo de comp co mpro romi miss ssoo on onde de as assu sume mem m lega legalm lmen ente te a resp respon onsa sabi bililida dade de de ze zelar lar pe pela la continuidade do projeto Debian. Igualmente rígidos são os testes realizados antes de um pacote ser adicionado ao repositório oficial, ou ser classificado com estável. Essa rigidez deu ao Debian a fama de distribuição mais testada do mundo. O Debian é um sistema muito flexível e poderoso, extremamente fácil de gerenciar e

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atualizar, atualizar, muito seguro e confiável, sendo uma das distribuições mais recomendadas para uso em servidores. É a única das distribuições GNU/Linux a suportar 11 arquiteturas de hardware diferentes e possui suporte a diversos idiomas, incluindo o português brasileiro. O site do projeto Debian é http://www.debian.org.

10.3.2. RED HAT Lançada oficialmente em novembro de 2004, a Red Hat foi a empresa pioneira no ramo ramo de GNU/ GNU/Li Linu nux, x, to torn rnan ando do-s -see rapi rapida dame ment ntee a ma maio iorr em empr pres esaa do mu mund ndoo a trabalhar exclusivamente com o sistema operacional livre. Ainda hoje, a Red Hat é a distribuição mais utilizada do mundo, e muitas outras distribuições famosas como SuSE e Mandriva são derivadas dela. Pioneira no uso de ferramentas para configuração e manutenção do sistema, o Red Hat foi e ainda é usado principalmente em servidores, a contragosto de muitos que dizem que seu desempenho não é lá dos melhores, apesar da extrema facilidade do gerenciamento do sistema, fornecida pelas ferramentas incluídas na distribuição. No atual modelo de negócios, a Red Hat está desenvolvendo somente soluções para empresas, através de distribuições fechadas, não disponíveis para download. O site da Red Hat é o http://www htt p://www.redhat.com. .redhat.com.

10.3.3. FEDORA Quando a Red Hat decidiu mudar seu modelo de negócios e trabalhar apenas com soluções para o mercado corporativo, ela deixou de disponibilizar a sua distribuição para download sob uma licensa de Software Livre. Isso causou uma certa revolta pela comunidade, que alegava que a Red Hat a estava traindo. Temendo retaliação e boicote, a Red Hat decidiu criar uma versão livre de seu sistema operacional, voltado para o desktop, e disponibilizá-lo livremente li vremente para download.

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Chamado Fedora, o projeto alcançou um grande sucesso, e atualmente é utilizado por um grande número de usuários ao redor do mundo. Por possuir as mesmas ferramentas do Red Hat, a migração dos usuários aconteceu de forma tranqüila e nem um pouco traumática. O Fedora é mantido pela comunidade, e gerenciado pela Red Hat. Atualmente ele está na versão Core 4. O site do projeto Fedora é o http://www.redhat.com/fedora/.

10.3.4. MANDRIVA A distribuição Mandrake e a Conectiva se fundiram em uma nova distrobuição chamada Mandriva que vai utilizar as tecnologias das ambas as distribuições.

10.3.4.1 MANDRAKE O Mandrake é uma distribuição francesa baseada no Red Hat, que com o tempo tomou características próprias e assumiu um sucesso que tornou a Mandrakelinux a maior empresa do ramo de Linux na Europa. O principal trunfo do Mandrake é a facilidade de uso. Tudo é simples de fazer, fazer, desde a instalação do sistema até a sua configuração, instalação de novos itens de hardw ha rdware are e gerenc gerenciam iament entoo dos progra programa mass ins instal talado ados. s. Suport Suportaa vá vários rios idiom idiomas, as, incluindo o português brasileiro, e possui muitos serviços para usuários, como o Mandrake Club, onde o usuário cadastrado recebe as últimas atualizações sobre segurança, softwares e outros, de forma rápida e automatizada. Recent Recentem ement ente, e, a Man Mandra drakel kelinu inuxx com compro prouu a brasil brasileira eira Con Conect ectiva iva,, tornan tornandodo-se se também a maior empresa do ramo de Linux da América Latina.

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O site em português da Mandrakelinux é o http://www.mandrakelinux.com/pt-br/. http://www.mandrakelinux.com/pt-br/.

10.3.4.2 CONECTIVA A primeira distribuição de GNU/Linux nacional, criada em 1995. Baseada no Red Hat, Ha t, o Co Cone nect ctiv ivaa Linu Linuxx de dest stac acou ou-s -see graç graças as ao ótim ótimoo su supo port rtee ao ha hard rdwa ware re comumente usado no Brasil e aos seus programadores que desenvolveram diversas ferramentas utilizadas posteriormente por muitas distribuições, como o gerenciador  de pacotes Synaptic e o apt4rpm, uma adaptação do APT do Debian para sistemas baseados no Red Hat. A Conectiva tornou-se rapidamente a maior empresa de Linux da América Latina, tendo sido recentemente adquirida pela francesa Mandrakelinux. A Conectiva sempre disponibilizou os seus produtos sob a licença GPL, exceto as versões para empresas do seu sistema operacional. A última versão oficial de sua distribuição é o Conectiva Linux 10. O site da Conectiva é o http://www.conectiva.com.br/. http://www.conectiva.com.br/.

10.3.5.SuSE O SuSE SuSE Linu Linuxx ve vem m se de dest stac acan ando do pe pelo lo se seuu gran grande de cres cresci cime ment ntoo no me merc rcad adoo corporativo, sendo a empresa que mais cresce atualmente nesse setor. O SuSE Linu Linuxx se semp mpre re se de dest stac acou ou po porr te terr o melho elhorr su supo port rtee a ha hard rdwa ware re de dent ntre re as distribuições existentes, isso graças à inclusão de drivers não-livres (gratuitos ou pagos) rm seu sistema operacional. O SuSE possui uma ferramenta muito versátil, através da qual é possível configurar  todo o sistema, além de gerenciar os programas instalados, tudo ao alcance do mou ouse se:: o YaST aST (Yet (Yet Anot Anothe herr Setu Setupp Too ool,l, ou Aind Aindaa Ou Outr traa Ferr Ferram amen enta ta de Configuração). A união dessa facilidade com o ótimo suporte comercial vem fazendo do SuSE uma das melhores alternativas para grandes empresas, que não podem

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abrir mão de suporte técnico especializado e sempre à mão. Hoje o SuSE é administrado pela americana Novell, que têm colaborado muito com a comunidade Software Livre, desenvolvendo softwares livres diversos, incluindo uma alternativo ao Microsoft Exchange. O site em português br/linux/suse/index.html/.

do

SuSE

Linux

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http://www.novell.com/pt-

10.3.6. SLACKWARE Mais an Mais antitiga ga da dass dis distri tribu buiç içõe ões, s, cria criada da em ab abril ril de 19 1993 93 pe pelo lo irlan irlandê dêss Patri Patrick ck Volkerding, o Slackware é uma distribuição tradicionalista, voltada para usuários que conhecem o sistema e sabem o que estão fazendo. O objetivo de Patrick é fornecer um ambiente o mais parecido possível com um sistem sistemaa Unix Unix pad padrão rão,, ma mante ntendo ndo a sim simpli plicid cidade ade e ofe oferec recend endoo tot total al con contro trole le do sistema para o administrador. Além disso, o Slackware é a única distribuição que não aplica patches (pacotes de correção e modificações) nos seus pacotes, ficando essa tarefa a cargo do usuário, se assim achar necessário. Não é a toa que o Slackware tem esse nome: slack significa "preguiçoso", e com isso Patrick quis deixar bem claro que o Slackware não vai fazer muita coisa por  você e, se o sistema é preguiçoso, o usuário não pode ser, e terá que ler muitas documentações e mensagens do sistema, para entender o funcionamento de tudo. Se por um lado isso torna a configuração do sistema um pouco mais lenta e demo de mora rada da,, um umaa ve vezz co conf nfig igur urad adoo os resu resultltad ados os sã sãoo su surp rpre reen ende dent ntem emen ente te satisfatórios, além do que, o Slackware acaba fazendo o usuário conhecer o sistema "na marra". O melhor uso do Slackware é em servidores dedicados, geralmente estáticos no sentido de não requererem atualizações constantes de software, e onde o sistema seja administrado por uma pessoa apenas, que sabe muito bem o que está fazendo.

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O site oficial do Slackware é o http://www.slackware.org/.

10.3.7. LINUX FROM SCRATCH O Linux From Scratch não pode ser considerado uma distribuição. O projeto visa dar  assistência àqueles que quiserem instalar o GNU/Linux da forma antiga, ou seja, do zero, compilando pacote por pacote, configurando arquivo por arquivo. Se de início isso pode parecer loucura ou até mesmo perda de tempo, há fortes motivos que   justificam uma instalação desse tipo. A primeira delas é o conhecimento que se adquir adqu iree so sobr bree a es estru trutu tura ra e fu func ncio iona name ment ntoo do GNU/ GNU/Lin Linux ux,, e o se segu gund ndoo é o desempenho extremamente extremamente superior que se obtém. No site do projeto é possível encontrar todas as ferramentas e pacotes necessários, além além de do docu cume ment ntaç ação ão e link linkss pa para ra aq aque uele less qu quee qu quis iser erem em se sent ntir ir na pe pele le as emoções vividas pelos primeiros usuários do GNU/Linux. O site do Linux From Scratch é o http://www.linuxfromscratch.org/.

10.3.8. GENTOO Criado por Daniel Robins [1], o Gentoo [2] é uma distribuição que pode ser definida comoo um "Linux com "Linux From From Scratc Scratchh aut autom omatiz atizado ado". ". A ins instal talaçã açãoo é fei feita ta seg segund undoo os mesmo princípios de uma instalação de GNU/Linux a partir do zero, com todos os pacotes sendo compilados um a um, incluindo o kernel. A diferença é que o Gentoo automatiza essas tarefas, através de um sistema de gerenciamento de pacotes, o Port Portag agee [3 [3], ], qu quee bu busc scaa e ba baix ixaa o pa paco cote te da Inte Intern rnet et,, co comp mpililaa-oo e inst instal alaa-oo automaticamente, de acordo com as configurações feitas pelo usuário. O Gentoo possui arquivos de configuração próprios que definem as opções que devem ser utilizadas pelo compilador, de forma a otimizar os pacotes para uso na máquina local. Quando bem configurado, o Portage acaba produzindo um sistema onde o desempenho é o ponto mais marcante.

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Outro ponto de destaque do Gentoo é a rica documentação disponível em seu site oficial. Mesmo usuário de outras distribuições podem se beneficiar de documentos que tratam de assuntos fundamentais como particionamento, formatação e sistema de arquivos, muitos desses documentos já traduzidos pela comunidade brasileira do Gentoo. O site do Gentoo é o http://www.gentoo.org/.

11. O GERENCIADOR DE PACOTES 11.1. OS PACOTES RPM O RPM é um poderoso gerenciador de pacotes que permite ao administrador  instalar, instalar, remover e obter informações sobre pacotes. Com o RPM é possível também reparar um banco de dados danificado, construir pacotes a partir de arquivos fonte, verificar a assinatura digital de pacotes RPM, simular uma instalação, entre outras coisas. O RPM oferece uma grande gama de funcionalidades, no entanto, serão mostrados aqui apenas as mais utilizadas, devendo o administrador consultar a documentação documentação do aplicativo para obter mais detalhes. Atrás do gerenciador de pacotes está o banco de dados rpm. Ele consiste de uma list listaa du dupl plam aman ante te ligad ligadaa qu quee co cont ntêm êm toda todass as info inform rmaç açõe õess de todo todoss os rpm rpm instalados. O banco da dados lista todos os arquivos que são criados ou modificados quandoo um usu quand usuári ários os ins instel telaa um progra programa ma e fac facilit ilitaa a remoçã remoçãoo des destes tes mes mesmo mo arquivos. Se o banco de dados fica corrompido (o que acontece facilmente de o cliente de rpm é fechado subitamente), as ligações duplas garantem que eles possa serr reco se recons nstr truí uído do se sem m ne nenh nhum um prob proble lema ma.. No co comp mput utad ador ores es co com m o sist sistem emaa operacional RedHat instalado, este banco da dados se encontra em /var/lib/rpm. / var/lib/rpm. Todo pacote RPM tem t em um rótulo de pacote(package label), que contem as seguintes informações:

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o nome do software a versão do software (a versão tirada da fonte original do pacote) e edição do pacote (o número de vezes que o pacote foi refeito utilizando a mesma versão do software) a arquitetura sob a qual o pacote foi feito (i386, i686, athlon, ppc, etc.) Os arquivos RPM têm normalmente o seguinte formato: --..rpm Um exemplo: nano-0.98-2.i386.rpm Entretanto, note que o ródulo do pacote está contido com o arquivo e não precisa necessariamente ser o mesmo que o nome do arquivo. O código-fonte também pode ser distribuido em pacotes RPM. O rótulo de tais pacotes não contem a parte destinada para a arquitetura e em seu local inserem "src". Exemplo: libgnomeuimm2.0-2.0.0-3mdk.src.rpm Alêm disso, as bibliotecas são distribuidas em dois pacotes separados para cada versão. Um contendo o código pre-compilado e o outro contendo os arquivos de desenvolvimento tais como os cabeçalhos, da biblioteca em questão. Estes pacotes possuem o complemento "-devel" em seus nomes. Os usuários deve verificar se a versão do pacote de desenvolvimento é a mesma do pacote binário, caso contrário o funcionamento da biblioteca pode encontrar problemas.

11.2. OS PACOTES DEBIAN

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O Debian utiliza o formato DEB para os seus pacotes pré-compilados. Muitos pacotes (mais de 12 000) são mantidos pela equipe de desenvolvedores Debian, e encontram-se disponíveis em diversos repositórios oficiais espalhados ao redor do mundo. Programas que não possuem pacotes DEB devem ser instalados a partir do códigofonte. ? possível gerar pacotes DEB manualmente através da ferramenta dpkg-deb ou através de utilitários que automatizam essa tarefa, como o checkinstall. Os nomes dos pacotes são geralmente formados da seguinte forma: [foo]_[versão]-[revisão]_[arquitetura].deb Onde: foo: Nome dado ao pacote; versão: A versão do pacote; revisão: Muitas vezes o mantenedor pode fazer alterações na mesma versão de um pacote. Nesses casos, são lançadas as revisões, como em 2.2-1, 2.2-2, 2.2-3, onde todos são pacotes da versão 2.2, mas de revisões diferentes; arquitetura: A arquitetura de hardware para a qual o pacote foi compilado. Alguns exemplos de nomes de pacotes: ladccad_0.4.0-4_i386.deb; inkscape_0.41-2_i386.deb; kernel-image-2.6.10-1-k7_2.6.10-6_i386.deb.

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11.3. FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DE PACOTES 11.3.1. O DPKG O dpkg é o principal programa de gerenciamento de pacotes do Debian. Todas as outras ferramentas utilizam o dpkg para instalar, remover e configurar os pacotes no sistema. Sintaxe # dpkg [opções] [arquivo/pacote]

11.3.2. O APT O APT (Advanced Packaging Tool, ou ferramenta avançada de empacotamento) é umaa av um avanç ançad adaa int interfa erface ce para para o sistem sistemaa de gerenc gerenciam iament entoo de pac pacote otess Deb Debian ian,, consistindo de vários programas cujos nomes tipicamente começam com "apt-". O apt-get apt-g et,, ap apt-c t-cac ache he e o ap apt-c t-cdr drom om sã sãoo ferra ferrame ment ntas as de linha linha de co coma mand ndoo pa para ra gerenciar pacotes. Eles também funcionam como programas back-end para outras ferramentas, como o dselect e o aptitude. aptit ude. O APT trabalha procurando os pacotes nos repositórios Debian, baixando-os e instalando automaticamente ao comando do usuário, resolvendo automaticamente dependências e conflitos. Além de instalar, o APT também permite remover e pesquisar pacotes.

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12. BIBLIOGRAFIA Até a página 23.



Título: Certificação Linux, Autor: Ribeiro, Uirá, Editora: Axcel Books. ISBN: 8573232323



Título: Guia de Certificação Certifi cação Linux, Autor: Autor: Eiras, Marcelo / Mendonça, Nelson, Editora: Brasport. ISBN: 8574521396



Título: Linux: Guia do Administrador do Sistema, Autor: Ferreira, Rubem E., Editora: Novatec. ISBN: 8575220381



Internet: Guia Foca GNU/Linux, http://www.guiafoca.org/ , Gleydson Mazioli da Silva, [email protected] .



Internet: Free Software Foundation, http://www.fsf.org/



Internet: Open Source Initiative (OSI), http://www.opensource.org/ http://www.opensource.org/



Internet: O Sistema Operacional GNU, http://www.gnu.org/home.pt.html http://www.gnu.org/home.pt.html



Internet: Wikipédia em português, http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal



Documentário: Revolution-OS, http://www.revolution-os.com/ http://www.revolution-os.com/



Internet: Breve Ensaio sobre Software Livre e Código Aberto, http://gustgr.freeshell.org/foss.txt http://gustgr.freeshell.org/foss.txt , Gustavo Rondina

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13. CONCLUSÃO Este sistema tem fascinado usuários por todo o planeta eu, André, sou um deles. E por isso tenho plena certeza que este trabalho não está a altura do tema. Acredito que o sistema Linux é 100% funcional e está pronto para ser utilizado por  empresas e em alguns casos até pelos usuários domésticos. Seus recursos estão evoluindo com uma velocidade que nenhuma empresa de software proprietário consegue acompanhar, sendo uma questão de tempo que o sistema atingir a maturidade em algumas ferramentas para não dever em nenhum aspecto a seus concorrentes. O segredo está na escolha da distribuição, porque algumas, por exemplo: SuSE, Novell Linux Desktop, Ubuntu, Mandriva, Linspire, são tão ou mais user-friendly  quan qu anto to o Wind Window ows. s. Ou Outr tras as co como mo Slac Slackw kwar aree e De Debi bian an sã sãoo pa para ra us usuá uári rios os apaixonados por computador que gostam de "escovar bits".

Para mim o Linux já está pronto para o Desktop, porque mesmo o Windows ao ser  instalado em uma máquina não oferece um conjunto tão grande de ferramentas ferr amentas de qualidade (que não puderam ser mostradas neste trabalho) desde o primeiro BOOT .

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