Sistema de Gestão Da Biblioteca Da Universidade Pedagógica Nacala

April 5, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Sistema de Gestão Da Biblioteca Da Universidade Pedagógica Nacala...

Description

 

  Francisco Pedro Macôo

Sistema de Gestão da Biblioteca da Universidade Pedagógica Delegação de Nampula Campus de Nacala  –  Porto  Porto  Licenciatura Em Informática minor em Engenharia de Redes

Universidade Pedagógica  Nampula 2017

 

  Francisco Pedro Macôo

Sistema de Gestão da Biblioteca da Universidade Pedagógica Delegação de Nampula Campus de Nacala  –  Porto  Porto  Monografia apresentada no departamento de ESTEC,

Delegação

de

Nampula,

para

obtenção

do

de

Licenciatura

em

grau

Informática minor em Engenharia de Redes Supervisor: MSc: Geraldo C. Nhadumbeque

Universidade Pedagógica  Nampula 2018

 

ii

Índice  Lista de Figuras ................... .......................................... .............................................. ............................................. ............................................ ................................... ............. v  Lista de abreviaturas ....................... .............................................. .............................................. ............................................. ............................................ ......................vii  Declaração de honra .................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................. .........................viii ..viii  Dedicatória.................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................ .......................................... ....................ix  Agradecimentos ................... .......................................... .............................................. ............................................. ............................................ ................................... ............. x  Capitulo I: Procedimentos metodológicos..................... ........................................... ............................................. ..................................... .............. 1133  Introdução ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 13  Delimitação do tema ........................... .................................................. ............................................. ............................................ ......................................... ................... 14  Enquadramento Enquadramen to e relevância do tema ......... ............................... ............................................. ............................................. ................................. ........... 14  Enquadramento Enquadramen to .................... ........................................... .............................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 14  Relevância .................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 14  Justificativa ................... .......................................... ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 14  Problematização................... .......................................... .............................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 15  Hipóteses ...................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 15  Objectivos ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 16  Objectivo geral .................... ........................................... .............................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 16  Objectivos específicos .................... ........................................... .............................................. ............................................. ............................................ ......................16  Estrutura do trabalho ...................... ............................................. .............................................. ............................................. ............................................ ......................18  Capitulo I: Fundamentaçã Fundamentaçãoo teórica ...... ............................ ............................................ ............................................ ......................................... ................... 19  Sistema...................................... Sistema............... ............................................. ............................................ ............................................ ............................................ .............................. ........ 19  Sistemas de Informação ........ .............................. ............................................ ............................................. .............................................. ................................. .......... 19  Actividades de um sistema de Informação .................... .......................................... ............................................. ..................................... .............. 19  As organizaçõe organizaçõess e a necessidade de informação .................. ........................................ ............................................ .............................. ........ 19  Biblioteca ...................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 20  Base de dados ...................... ............................................. .............................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 20  Modelos de dados utilizados pelas SGBD..................... ........................................... ............................................. ..................................... .............. 20  Modelo Hierárquico........................ ............................................... .............................................. ............................................. ............................................ ......................20  Modelo de rede ........................................ .............................................................. ............................................ ............................................ ..................................... ............... 20  Modelo relacional .................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................. .............................. .......21   Modelo Orientado a objectos............................................ ................................................................... ............................................. ................................. ........... 21  Sistema Gerenciador de Base de dados (SGBD) ...................... ............................................ ............................................. .......................... ... 21  Framework .................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 21  Modelo entidade relacionamento.................... .......................................... ............................................ ............................................ .............................. ........ 21  Resultados esperados com o sistema em causa ............. ................................... ............................................ ..................................... ............... 22 

 

iii

Objectivos estratégicos da instituição.................... ........................................... ............................................. ............................................ ......................22  Fluxo actual de actividades na biblioteca ....... ............................. ............................................ ............................................. .............................. ....... 22  Empréstimo de livro .................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................. .......................... ... 23  Devolução do livro ...................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................. .......................... ... 23  Sistema Proposto ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................ .............................. ........ 23  Benefícios esperados do sistema proposto ..................................................... ............................................................................ .......................... ... 23  Capitulo II: Tecnologias e ferramentas usadas ........................................... .................................................................. .............................. ....... 24  MySQL ............................................ .................................................................. ............................................ ............................................. ............................................. ......................24  Características...................... ............................................. .............................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 24  Porque usar o MySQL ................................................... ......................................................................... ............................................ ..................................... ............... 24  Custos de Licenciame Licenciamento nto Reduzidos ......................... ............................................... ............................................ ......................................... ................... 24  Desempenho e Escalabilidade Altos...................... Altos............................................. ............................................. ............................................ ......................24  Padrão Model View Controller (MVC) ........................................... .................................................................. ......................................... .................. 25  Hibernete ...................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 26  Vantagens do Hibernate ..... ........................... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ............... 26  Servidor Apache tomcat ...................... ............................................ ............................................ ............................................ ......................................... ................... 2266  Linguagem Java .......................................... ................................................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 27  Porque usar java? ........................................ .............................................................. ............................................. ............................................. ................................. ........... 27  Java Server Faces ... ......................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ .......................... .... 28   PrimeFaces............................... PrimeFaces......... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ .............................. ........ 28  Spring Security ........................................... .................................................................. ............................................. ............................................ ................................. ........... 29  JasperStudio...................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ..................................... ............... 29  Astah community............................ ................................................... .............................................. ............................................. ............................................ ......................29   Eclipse ............................................. ................................................................... ............................................ ............................................. ............................................. ......................29  Linguagens de Marcação ............................ .................................................. ............................................. ............................................. ................................. ........... 29  Xhtml ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................ ............................................. .......................... ... 30  Capitulo II: Metodologias de desenvolv desenvolvimento imento do sistema................. sistema....................................... ..................................... ............... 31  Processo de software ...................... ............................................. .............................................. ............................................. ............................................ ......................31  Metodologias tradicionais................ tradicionais...................................... ............................................ ............................................. ............................................. ......................31   Modelo em cascada ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................. .......................... ... 31  Modelo rapid application development –  RAD ....................................... ............................................................. ................................. ........... 32  Modelo RUP –  Rational Unified Process ............................. ................................................... ............................................. .............................. ....... 3333  FASES DO RUP ............... ...................................... ............................................. ............................................ ............................................ ..................................... ............... 33  Metodologias de desenvolvimento ágeis ou leves .................... .......................................... ............................................. .......................... ... 3333  Metodologia XP....................................... ............................................................. ............................................ ............................................ ..................................... ............... 34 

 

iv

Porque usar a XP?.................... XP?........................................... ............................................. ............................................ ............................................. .............................. ....... 34  Comunicação .................... ........................................... ............................................. ............................................ ............................................ ..................................... ............... 34  Simplicidade ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................ ..................................... ............... 34  Constantes feedbacks ...................... ............................................. .............................................. ............................................. ............................................ ......................35  Coragem.................................... Coragem............. ............................................. ............................................ ............................................ ............................................ .............................. ........ 35  Capitulo IV: Desenvolvimento do sistema ........................ ............................................. .............................................. ................................. .......... 36  Levantamento Levantamen to dos requisitos do sistema proposto ................... ......................................... ............................................ .......................... .... 36  Requisitos Funcionais............................. .................................................... ............................................. ............................................. ..................................... ..............36   Requisitos não funcionais ................ ...................................... ............................................ ............................................. ............................................. ...................... 37  Diagramas do processo ddee negócio ...................................... ............................................................ ............................................ .............................. ........ 38  Fonte: Autor..................................... ........................................................... ............................................. ............................................. ............................................ ......................38   Diagramas de casos de uso do sistema ....... ............................. ............................................. .............................................. ................................. .......... 39  Fonte: Autor..................................... ........................................................... ............................................. ............................................. ............................................ ......................39   Descrição dos casos de uso do sistema............................................ ................................................................... ......................................... .................. 39  Diagrama das classes do sistema ............................... ..................................................... ............................................ ......................................... ................... 44  Capitulo VI: Apresentação do sistema ................................. ....................................................... ............................................. .............................. ....... 45  Tela inicial ........................................... ................................................................. ............................................ ............................................ ......................................... ...................45  Tela inicial do utilizador ....... ............................. ............................................ ............................................. .............................................. ................................. .......... 46  Formulário de cadastro de estudantes.................... ........................................... ............................................. ............................................ ......................46  Formulário de consulta de estudantes que entraram na biblioteca ................. ........................................ .......................... ... 47  Formulário de reserva do livro –  primeiro passo............................................ ................................................................... .......................... ... 47  Formulario de reserva do livro –  segundo passo ............................. ................................................... ......................................... ................... 48  Formulário de Confirmação de reserva primeiro passo................... ......................................... ......................................... ................... 48  Formulário de confirmação da reserva segundo passo ............. ................................... ............................................ .......................... .... 49  Formulário de alteração da senha do utilizador logado –  primeiro passo ................................ ................................ 49  Processo de recuperação de senha primeiro passo .......................... ................................................ ......................................... ................... 50  Formulário de pedido de recuperação de senha –  segundo ppasso asso ............................................ ............................................ 51  Formulário de recuperação de senha terceiro passo .......... ................................ ............................................ ................................. ........... 51  Conclusão ..................... ............................................ ............................................. ............................................ ............................................ ......................................... ................... 53  Referencias Bibliográficas.......................... ................................................ ............................................. ............................................. ................................. ........... 54 

 

v

Lista de Figuras Figura 1: Padrão MVC .................... .......................................... ............................................. ............................................. ............................................ ......................25  Figura 2: Processo de negócio ...... ............................ ............................................ ............................................ ............................................ .......................... .... 3388  Figura 3: Digrama das classes cl asses do sistema ..................... ........................................... ............................................. ..................................... .............. 39  Figura 4: Diagrama das classes do sistema .................................. ........................................................ ............................................ ......................44  Figura 5: Tela inicial do sistema........................................... ................................................................. ............................................ .............................. ........ 45  Figura 6: Tela inicial do utilizador ..................... ........................................... ............................................ ............................................ .......................... .... 46  Figura 7: Tela inicia do utilizador com os menus de acesso. .................. ......................................... ................................. .......... 46  Figura 8: Formulário de consulta de estudantes que entraram na biblioteca............................ ............................ 47  a Figura 9: Processo de reserva do livro, 1  etapa. ......................... ................................................ ............................................. ...................... 47  Figura 10: Formulário de reserva do livro segundo passo ................... ......................................... ..................................... ............... 48  Figura 11: Formulário de confirmação de reserva primeiro passo ..................... ........................................... ......................48  Figura 12: Formulário de confirmação de reserva segundo passo ........................................ ........................................... ... 49  Figura 13: Formulário de alterar senha do utilizador logado, primeiro passo.......................... .......................... 49  Figura 14: formulário de alteração de senha segundo passo .................................................... ....................................................50  Figura 15: Pagina com a hiperligação para rrecuperaçã ecuperaçãoo de senha .................................... ........................................... ....... 50  Figura 16: Formulário de pedido de recuperação de senha ........................................... ...................................................... ........... 51  Figura 17: Formulário de recuperação de senha ................... ......................................... ............................................ .............................. ........ 52 

 

vi

Lista de tabelas  Tabela 1: descrição do caso de uso autenticar no sistema ......................................... ........................................................ ............... 39  Tabela 2: Descrição de caso de uso cadastrar estudante .................................................. .......................................................... ........ 40  Tabela 3: Descrição do caso de uso cadastro de li livro vro ............................. ................................................... ................................. ........... 40  Tabela 4: Descrição do caso de uso reservar livro .............................. .................................................... ..................................... ............... 41  Tabela 5: Descrição do caso de uso confirmação da reserva ..................... ............................................ .............................. ....... 42  Tabela 6: Descrição do caso de uso Empréstimo do livro ao util utilizador izador que não fez a rreserva eserva 42 

 

vii

Lista de abreviaturas API –  Application  Application Programming Interface GNU –  Licença  Licença Pública Geral IDE –  Integrated  Integrated Development Environment JDBC –  Conector Java para Base de Dados JSF –  Java  Java Server faces JSF –  Java  Java Server Faces JSP –  Java  Java Server Page MVC –  Modelo,  Modelo, controlo e visão OO –  Orientado  Orientado a Objectos PHP –  Hypertext Preprocessor   RAD –  Desenvolvimento  Desenvolvimento rápido de aplicações RUP –  Processo  Processo unificado racional SGBD –  Sistema  Sistema gerenciador de base de dados SQL –  Linguagem de Consulta Estruturada,  SQL –  Structured  Structured Query Language UML –  Linguagem  Linguagem unificada de modelação XHTML –  eXtensible  eXtensible Hyper Text Markup Language XML –  eXtensible  eXtensible Markup Language XP –  Programação  Programação extrema

 

viii

Declaração de honra Declaração   Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. f inal. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico.

 Nampula, aos aos 2 de abril de 2018 2018  ______________________  ___________ _________________ ______ (Francisco Pedro Macôo)

 

ix

Dedicatória Dedico este trabalho primeiramente a deus por me permitir a vida. Aos meus irmãos Fenias Pedro Macôo e Donélia Rabeca Pedro Macôo pelo apoio incondicional aos meus estudos e  por dividirem o seu pão para me verem verem a estudar.

 

x

Agradecimentos Agradeço primeiramente a DEUS pelo dom da vida, pela força incansável que tem me dado no meu percurso da vida dos estudos e por me permitir tantas conquistas, entre elas este trabalho que seja mais um dentre muitos outros. Agradeço a toda minha família que directa ou indirectamente sempre encorajou e apoiou me durante o curso. Gostaria de agradecer também aos meus irmãos pela força e vontade que tem me oferecido em especial para o Fenias Pedro Macôo e a Donélia Rabeca Pedro Macôo por dividirem o seu pão para o sustento dos meus estudos. Agradeço a família da carteira, pelo carinho e apoio incondicional que directa ou indirectamente apoiaram me durante o curso e para a realização deste trabalho. Também quero agradecer aos docentes que incansavelmente sempre estiveram presente no dia-a-dia da minha edificação técnica e profissional em ensinarem os seus conhecimentos e suas experiências profissionais em especial ao meu supervisor MSc. Geraldo C. Nhadumbeque,  pelo apoio na realização des deste te trabalho. Aos professores, pela dedicação em ensinar seus conhecimentos e suas experiências  profissionais.

 

xi

Resumo  A biblioteca da Universidade Pedagógica, Delegação de Nampula campus Universitário de  Nacala –  Porto  Porto é uma instituição cujo objectivo principal é fornecer material de leitura para os estudantes e o corpo docente. As actividades que decorem na instituição em destaque são feitas de forma manual, com papéis e caneta, registando as entradas e saídas dos leitores. Sendo assim tem enfrentado inúmeras dificuldades no que concerne ao controlo do acervo  bibliográfico e dos usuários que frequentam a biblioteca, as dificuldades di ficuldades também afectam os usuários dela. Sistema de gestão de biblioteca da Universidade Pedagógica, Delegação de  Nampula campus Universitário de Nacala  –  Porto  Porto é um projecto que consiste numa aplicação web que facilitará a gestão da biblioteca em causa. Este sistema web vai substituir o sistema arcaico actualmente usado. Este projecto segue as metodologias aceitáveis na Engenharia de desenvolvimento de  softwares. Também foi feita uma recolha de dados para melhor compreensão dos requisitos do negócio.

Palavra-chave: Gestão de Biblioteca, desenvolvimento de sistemas Web.

 

xii

Abstract  The library of the Pedagogical University, Delegation of Nampula University campus of  Nacala - Porto is an institution whose main objective is to provide reading material for students and faculty. The activities that decorate the highlighted institution are done manually, with papers and pen, recording the entries and exits of the readers. As such, it has faced numerous difficulties regarding the control of the bibliographic collection and the users that attend the library, the difficulties also affect the users of it. Library managemen managementt system of the Pedagogical University, Nampula University campus Nacala - Porto is a project that consists of a web application that will facilitate the management of the library in question. This web system will replace the archaic system currently used. This project follows acceptable methodologies in software development engineering. A collection of data was also made to  better understand understand the business re requirements. quirements. Keyword: Library Management, Web Systems S ystems Development.

 

13

Capitulo I: Procedimentos metodológ metodológicos icos Introdução Os recentes avanços tecnológicos têm tornado possível o desenvolvimento significativo do apoio automatizado ao tratamento da informação nas organizações. Em muitas delas, esses avanços tem levado ao uso mais geral dos sistemas de informação. Portanto, um sistema de informação distribui o produto mais importante de nossa era  –  a   a informação. Ele transforma dados pessoais (por exemplo, transacções financeiras de um indivíduo) de modo que possam ser mais úteis num determinado contexto; gerência informações comerciais para aumentar a competitividade; fornece um portal para redes mundiais de informação (Internet) e os meios  para obter informações sob todas as suas formas. (BRITO, 2012). Portanto, as organizações estão conscientes do potencial dos mesmos para o suporte automatizado dos seus processos administrativos. Com esses sistemas, é possíveis acessar as informações em qualquer parte da organização ou fora dela, o que possibilita uma grande integração do trabalho. Por outro lado o bom funcionamento das organizações depende essencialmente das possibilidades de acesso a informação e do processo decisório das mesmas. Portanto com o aumento da procura de melhores serviços por parte dos clientes as organizações têm  –   se sentido obrigadas a  proporcionar o melhor melhor para garantir a satisfação satisfação dos seus seus clientes. A biblioteca em causa não está isenta desta evolução das tecnologias de informação e comunicação pois vê a necessidade de evoluir para melhor fornecer os serviços. Pelo que,  pretende se com este projecto, transformar o sistema tradicional usado na biblioteca da Universidade Pedagógica, Delegação de Nampula, Campus de Nacala  –   Porto, para a construção de um sistema de Informação baseado na plataforma web, que possa suprir todas as dificuldades enfrentadas no decorrer das suas actividades. Pois HOLLY, (2005, p.2) sustenta que os sistemas de gestão de informação baseados na Web  permitem recolher, organizar, classificar e estruturar recursos de informação, de qualquer tipo ou formato, de modo a serem guardados, recuperados, publicados, actualizados e usados para outros fins em qualquer lugar e a qualquer momento. Os benefícios para a sua utilização podem ser resumidos em custos reduzidos na manutenção do sítio, crescimento sustentado do sítio, maior controlo da informação evitando duplicações da mesma, aumenta a flexibilidade do sítio, descentralização da administração, maior consistência da informação, aumento de segurança e maior coerência diz LAUNDON, (2007).

 

14

Delimitação do tema O trabalho que lhe propõe com o tema “Sistema “Sistema de Gestão da Biblioteca da Universidade  Pedagógica Delegação de Nampula Campus de Nacala  –   Porto”é Porto”é destinado para criar uma

 base de dados, ou seja um sistema que ffará ará o controlo de todas actividades da biblioteca. O sistema em causa destina se a biblioteca de Universidade Pedagógica, delegação delegação de Nampula, Campus de Nacala –  Porto.  Porto.

Enquadramento Enquadrame nto e relevância do tema Enquadramento Esta pesquisa academicamente enquadra se nas diferentes cadeiras que ao longo do curso foram dadas proporcionando conhecimentos sólidos em desenvolvimento de sistemas e na criação de base de dados.

Relevância Cientifica: cientificamente esta pesquisa dará um acréscimo nas diferentes formas de desenvolvimento desenvolvimen to de sistema de informação.

Social: socialmente espera se que esta pesquisa possa suprir com o problema que afecta esta camada social de forma efectiva.

Justificativa Tendo em canta o problema em destaque o autor escolheu este tema pelo fato de ter constatado que a gestão da biblioteca no Campus de Nacala  –  Porto  Porto é feita de forma precária, isto é, colocando atrás a questão de segurança, nas suas actividades, acessibilidade dos serviços para os utentes dela (estudantes e o corpo docente), pois certos erros neste sistema tem  –   se verificado como é o caso do desaparecimento do acervo bibliográfico, sem saber quem terá emprestado o livro pois os registos são mantidos em papeis onde de forma fácil qualquer um pode ter acesso aos registos da biblioteca e poder vicia  –   los. Sendo assim questões dessa natureza para o presente projecto que o autor propõe serão supridas. Trazer os serviços da biblioteca perto do usuário é um dos itens que o autor irá implementar, pois onde o usuário estiver poderá acessar os registos saber se um certo livro está disponível ou não, entre outros. A nível pessoal este projeto ajudará a incrementar a experiência na realização de soluções na área de desenvolvimento de  software, área pela qual o autor desenvolveu um gosto especial. Outra fonte de motivação pessoal para este trabalho é o facto de a aplicação ser destinada a

 

15

uso concreto na Universidade onde o autor está em formação, que contribuirá para a melhoria dos processos. Baseando  –   se na importância que a biblioteca tem com a comunidade académica e na excelência administrativa como pressuposto para atender satisfatoriamente às necessidades dos usuários, o autor pretende fornecer subsídios que auxiliam a gestão da biblioteca com a  proposta de criação de um sistema baseado na plataforma web para gestão da biblioteca da instituição.

Problematização A evolução das tecnologias de informação e comunicação trouxeram melhorias no que diz respeito as formas de realizar algumas actividades, sistemas tradicionais de controlo, gestão de dados nas instituições eram usadas, mas novas demandas nas TIC’ 1s

surgiram com o

objectivo de suprir essa necessidade de se fazer essas actividades tradicionalmente (com armários cheios de arquivos físicos de dados). A biblioteca em destaque da Universidade Pedagógica, delegação de Nampula, Campus de  Nacala  –   Porto, oferece os serviços de biblioteca aos estudantes e ao corpo docente desta universidade neste canto do país, sendo que o sistema em uso actualmente na instituição ainda obedece critérios tradicionais, isto é, todas actividades tem a sua base no preenchimento de um leque de papeis usando os matérias tradicionais para fazer controlo. Sendo assim o autor levantou a seguinte questão de partida: C omo omo é que que um si siste stem ma Web p pod ode e fl fle exi bi bililiza zarr o  proc  proce ess sso o de gest gestã ão de bi bliot liote eca?  

Hipóteses Para responder a questão de partida o autor levantou as seguintes hipóteses:  

Se desenvolvermos um sistema baseado na web de gestão da biblioteca que compreenda questões institucionais, gerenciais, operacionais e organizacionais constituirá –  se  se de um instrumento efectivo para suporte de todas as actividades.

 

Se implementarmos um sistema web a segurança e o controlo de fluxo na biblioteca serão pontos que ficaram supridos;

 

Implementando um sistema que estará disponível a todo momento aos utilizadores em qualquer lugar onde estiver;

1

Tecnologias de Informação e Comunicação

 

16

Objectivos Objectivo geral Desenvolver uma aplicação baseada em plataforma web que irá responder aos requisitos e necessidadess da iinstituição necessidade nstituição no processo de gestão da biblioteca.

Objectivos específicos  

Identificar as principais dificuldades que a instituição tem enfrentado no seu dia-a-dia com o uso do sistema tradicional de gestão;

 

Analisar os processos envolvidos actualmente nas formas de gestão da biblioteca para  permitir melhor correspondênc correspondência ia com o processo de negócio e os casos de uso da  biblioteca.

 

Escolher ferramentas e tecnologias necessárias para o desenvolvimento desenvolvimento do sistema;

 

Codificar o sistema nas ferramentas escolhidas;

 

Testar e apresentar o sistema;

Metodologia de pesquisa LAVILLE & DIONNE, (1999) sustenta que método m étodo é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detetando erros e auxiliando as decisões do autor.

Tipo de Pesquisa LAKATOS e MARCONI (2003), dizem que a pesquisa é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Portanto para o presente projecto o autor pretende usar a Pesquisa Exploratória por ser aquela que explora um problema, procurando, através de uma investigação aprofundada, esclarecêlo.

Pode

envolver

levantamento

bibliográfico,

entrevistas

com

pessoas

relacionadas/conhecedoras do problema pesquisado, (JESUS & TONO, 2010) Sendo que a estratégia de pesquisa a usar é o estudo de caso, pois esta estratégia é uma investigação empírica que investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenómeno e o contexto estão claramente definidos. Também haverá uma abordagem da pesquisa documental pois ela é realizada em coleções de documentos usados pela instituição para a realização das suas actividades.

Técnica de recolha de dados Quanto a técnica de recolha de dados, o autor considerou o uso das seguintes:

 

17

Entrevista A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversaçã conversaçãoo de natureza profissional, (JESUS & TONO, 2010).

Observação A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos que se desejam estudar, (LAKATOS & MARCONI, 2003). Desta forma a técnica de observação obedecerá uma abordagem “participante” pois ela que permite que o autor se envolva

directamente com os observados,

tornando se parte do grupo de modo a vivenciar o que eles vivenciam e trabalhar dentro do sistema de referência deles.

Documental A característica da pesquisa documental é que a fonte de colecta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Pois é através desta que o autor irá fazer colecionamento de todos documentos ou seja todas as formas documentais que a instituição usa para a realização das actividades. (LAVILLE & DIONNE, 1999).

Questionário Questionário - é uma lista ordenada de perguntas que são respondidas na forma escrita. Pode conter perguntas abertas (questões subjectivas) ou fechadas (questões objectivas de assinalar), importa usar este tipo de instrumento de recolha de dados neste projecto pois irá ajudar a recolher as diferentes opiniões dos estudantes através do questionário, (LAVILLE & DIONNE, 1999).

Universo e amostra População alvo BARROS & LEHFELD, (1999), dizem que constitui público-alvo aos funcionários da  biblioteca (bibliotecários), docentes e estudantes que nela frequentam, pois são esses que têm uma ligação direta com a biblioteca.

Amostras A amostra é uma parcela convenientemente seleccionada do universo (população); é um subconjunto do universo. (BARROS & LEHFELD, 1999), A recolha de dados foi submetida a (2) dois funcionários da instituição (bibliotecários), 30 estudantes, 5 docentes dando um total de 37 informantes, salientar que a escolha destes foi

 

18

segundo os cursos que mais entram na biblioteca para os estudantes e docentes, e para os funcionários porque são duas funcionárias que trabalham na biblioteca.

Estrutura do trabalho Como forma de organizar o trabalho foi estruturado em 6 capítulos:

Capitulo I: Procedimentos metodológicos  –  –  No   No presente capitulo faz se uma apresentação da parte introdutória do trabalho, a apresentação dos objectivos a serem alcançados para a efectivação do trabalho, igualmente também são apresentadas as metodologias a serem seguidas. –  neste Capitulo II: Fundamentação teórica  –    neste capítulo faz  –  se   se o embaçamento teórico dos

 principais conceitos conceitos relacionados aaoo tema proposto, os os objectivos da in instituição, stituição, o fluxo actual actual das actividades da instituição.

Capitulo III: Tecnologias e ferramentas usadas   neste capítulo faz se uma descrição objectiva das diferentes tecnologias e ferramentas empregues na construção da solução em causa.

Capitulo IV: Metodologias de desenvolvimento do sistema   –   Apresentar  –   se  –   à neste capitulo as metodologias da engenharia de softwares utilizadas para o desenvolvimento do sistema em causa. –  neste   neste capítulo serão apresentados os requisitos Capitulo V: Desenvolvimento do sistema  – 

do sistema, também são apresentados os diagramas das classes, do processo de negócio, dos casos de uso do sistema.

Capitulo VI: Apresentação do sistema   –   neste capítulo faremos apresentação das características físicas do sistema, mostrando a interacção e a navegabilidade do sistema através dos formulários.

 

19

Capitulo I: Fundamentaç Fundamentação ão teórica Para BRITO & CABRAL (2012), “Durante todo o processo que envolve um sistema de informação (coleta,  processamento, armazenamento, análise e disseminação) necessita-se de dados iniciais, que, por meio de cálculos e processamentos, são transformados em informações, visualizadas em forma de relatórios, gráficos, tabelas, entre outros que  são disponibilizados para as pessoas certas, no momento certo para tomarem as decisões mais adequadas possíveis. As informações são geradas pelos sistemas de informação, mas a maneira como cada pessoa irá utilizar essas informações depende de sua experiência e habilidades, ou seja, depende de seu conhecimento.”  

Sistema Conjunto de partes coordenadas, que concorrem para a realização de um conjunto de objectivos (ALONSO, 2012).

Sistemas de Informação Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que colectam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização (ALONSO, 2012).

Actividades de um sistema de Informação  

Entrada –  dados,  dados, interface com o usuário, ou seja a entrada dos dados;

 

Processamento  –  –   nesta nesta etapa envolve a conversão dos dados para entrada assim como

 para a saída; saída;   Saída   –  –   produtos produtos de informação, informação em diferentes formatos;  

Armazenamento  –   –  guarda  guarda de forma organizada para seu uso posterior;

 

Controlo - desempenho e feedback (correcção de procedimentos) autenticação, senha, criptografia, segurança.

As organizações e a necessidade de informação A informação tem de possuir um conjunto de características que garantam a sua qualidade.  

Precisa (correcta verdadeira);

Concisa (de fácil manipulação);   Simples (de fácil compreensão);  

 

20

 

Oportuna (existe no momento e local correcto).

Biblioteca Segundo BARBARA & KOONTZ (2013) biblioteca refere se a uma coleção organizada, seja de livros ou publicações em serie, ou então de documentos gráficos ou audiovisuais, e que se encontram disponíveis para serem consultadas consultadas.. Sendo assim, uma biblioteca não se deve apenas limitar  –  se   se em adquirir, reunir, organizar, tratar, armazenar e conservar os fundos bibliográficos, deve também comunicar, difundir e estabelecer serviços aos leitores e utilizadores, para que estes entrem em contacto com as informações contidas nos fundos bibliográficos.

Base de dados É uma coleção de informações relacionadas entre si, referentes a um mesmo assunto, e organizadas com o propósito de servir de base para que o usuário as recupere, tire conclusões e tome decisões, (RAMEZ & NAVATHE, 2004). A base de dados, por si só, pode ser considerada como o equivalente eletrônico de um armário

de arquivamento; ou seja, ele é um repositório ou recipiente para uma coleção de arquivos de dados computadorizados. Uma base de dados deve conter dados dispostos numa ordem determinada por um esquema ou modelo, sempre atendendo a um propósito definido.

Modelos de dados utilizados pelas SGBD RAMEZ & NAVATHE (2004), definem quatro modelos de base de dados, a saber:  

Modelo Hierárquico Este modelo de base de dados é descrito por um diagrama de estrutura de árvore, com dois componentes básicos: as caixas correspondentes aos tipos de registo e as linhas que representam as ligações entre os tipos de registo. Pode ser representado directamente quando os dados são definidos com relacionamentos hierárquicos, isto é, um segmento raiz, localizado no topo da estrutura, que se relaciona com outros segmentos de cima para baixo, da esquerda para a direita, denominado de diagrama de estrutura de dados ou de árvore (relacionamento do topo para baixo e das folhas para dentro).

Modelo de rede Pode ser visto como uma extensão mais completa do modelo hierárquico, apenas livre das dificuldades encontradas no modelo anterior. Os controlos existentes quanto aos recursos de armazenamento, estrutura e caminhos utilizados para navegar de um registo a outro tornam o

 

21

modelo de rede mais completo. A estrutura é formada de entidade (registos), atributos (itens de dados), tipos de registos e ocorrência do registo.

Modelo relacional A base de dados mais utilizada util izada actualmente é a base de dados relacional, r elacional, principalmente pelas suas fortes características de seguranças, compartilhando e integridade dos dados, factores  primordiais para uma administração eficaz da informação de qualquer empresa. Com o  próprio nome diz, esse tipo de base de dados é composto de relações entre entidades, denominadas tabelas, seguindo o mesmo conceito matemático de relação. Segundo o disposto acima, para o sistema proposto será usado o modelo relacional, por causa das suas características.

Modelo Orientado a objectos Trata-se basicamente de um sistema em que a unidade de armazenamento e vista como um objecto, ou seja, ela tem propriedades e não campos. A principal característica desse tipo de  banco de dados e a abstracção dos dados. Combina os benefícios e conceitos da programação orientada a objectos com a funcionalidade f uncionalidade das bases de dados. A vantagem e a lógica contida no objecto e a possibilidade de ser reutilizado varias vezes em diversas aplicações.

Sistema Gerenciador de Base de dados (SGBD) Para RAMEZ & NAVATHE (2004), um SGBDe uma colecção de programas que permitem ao usuário definir, construir e manipular Bases de Dados para as mais diversas finalidades.

Framework  No desenvolvimento de software, um  framework  é   é uma estrutura de suporte definida em que um outro projecto de software pode ser organizado e desenvolvido. Tipicamente, um  framework   pode

incluir programas de apoio, bibliotecas de código, linguagens de script e

outros softwares para ajudar a desenvolver e juntar diferentes componentes do seu projecto, ou seja  Framework   é um conjunto de classes que tem como objectivo a reutilização de funcionalidadess já desenvolvidas funcionalidade desenvolvidas,, provendo um guia para uma solução de arquitectura em um domínio específico de software, (LAZARIN& ORTONCELLI, 2009).

Modelo entidade relacionamento O MER é um modelo que expressa os dados de um sistema de forma conceitual de alto-nível, ele consiste em mapear as necessidades do sistema em um modelo gráfico que irá representar o modelo e o relacionamento existente entre os dados. O MER foi desenvolvido com a

 

22

finalidade de facilitar o projecto de base de dados permitindo uma visão melhor através de um esquema que representa a estrutura lógica global do Banco de Dados. Desta forma, o MER é uma representação visual que demonstra relacionamentos referentes a base de dados da aplicação sem que seja necessário um estudo mais detalhado da mesma, por exemplo, não se aborda como os dados são armazenados, mas sim de que forma as tabelas se relacionam. SOMMERVILLE (2008, p. 117). Caso de uso SOUZA (2011) define  caso de uso como uma sequência de acções executadas pelo sistema

retornando valores que podem ser observados pelos Atores. Os casos de uso mapeiam o comportamento do sistema, identificam quem e o quê interage com o sistema e também o que o sistema deve fazer.

Resultados esperados com o sistema em causa Com a implementação da solução proposta espera se obter um sistema que se adeque as necessidadess da iinstituição necessidade nstituição garantindo também os seguintes serviços:  

Registar livros;

 

Registar utilizadores da biblioteca (estudantes e docentes);

 

Registar funcionários da biblioteca;

 

Fazer reservas de livros online;

 

Efectuar requisições e devoluções dos livros;

 

Visualizar os registos das reservas, empréstimos, devoluções e dos livros disponíveis na biblioteca;

Imprimir relatórios das actividades;   Garantir a segurança e integridade da informação;  

Objectivos estratégicos da instituição A instituição em destaque é uma biblioteca da Universidade Pedagógica de Moçambique, Delegação de Nampula, Campus Universitário de Nacala  –   Porto, ela dedica  –   se a disponibilizar obras bibliográficas diversificadas para os estudantes e o corpo docente da Universidade.

Fluxo actual de actividades na biblioteca Conforme o disposto no objectivo estratégicos da organização serão automatizados os seguintes processos:

 

23

 

Empréstimo e devolução de livros.

Empréstimo de livro Este processo de negócio inicia quando um estudante ou docente vai a biblioteca para fazer uma consulta de um livro. Mediante a apresentação de um documento como BI ou cartão de estudante o(a) bibliotecário(a) faz o registo do empréstimo do livro no formulário impresso no  papel.

Devolução do livro  Neste processo o actor (estudante ou docente) devolve o livro a biblioteca e faz se a sinalização de recepção do livro.

Sistema Proposto Conforme as dificuldades encontradas na instituição, o autor optou por desenvolver uma aplicação baseada na plataforma web suportada por uma base de dados, que permitirá a gestão integrada de todos os processos envolvidos nela, de forma a melhorar os serviços fornecidos. Sendo assim, este sistema deve ser capaz de fazer o registo do acervo bibliográfico existente na biblioteca, fazer o cadastro dos utilizadores da biblioteca (estudantes e docentes), fazer a reserva de livro online para posterior utilização, emitir os relatórios das actividades decorridas e garantir a segurança da informação da biblioteca.

Benefícios esperados do sistema proposto  

Aumentar a segurança, integridade da informação;

 

Aumentar a rapidez do processamento da informação solicitada;

 

Efectuar reservas de livros em qualquer lugar;

 

Maior controlo do acervo bibliográfico.

 

24

Capitulo II: Tecnologias e ferramentas usadas MySQL O MySQL é um dos sistemas de gestão de base de dados que utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. Um dos factor que ajuda a popularidade do MySQL é sua disponibilidade para praticamente qualquer sistema operacional, como Linux, FreeBSD (e outros sistemas baseados em Unix), Windows e Mac OS X.

Características  

Alta compatibilidade com linguagens como PHP, Java, Python, C#, Ruby e C/C++;

 

Baixa exigência de processamento (em comparação como outros SGBD);

 

Vários sistemas de armazenamento de dados (batabase engine), como MyISAM, MySQL Cluster, CSV, Merge, InnoDB, entre outros;

 

 

Recurso como transacções, conectividade segura, indexação de campos de texto, replicação; Instrução em SQL, como indica o nome.

Porque usar o MySQL  

O MySQL pode ser utilizado de forma livre, sob licença GPL (GNU General Public

License - Licença Pública Geral GNU)   e garante a portabilidade em diversas  plataformas, permitindo permiti ndo assim cumprir com um dos requisitos de desenvolvimento deste sistema.

Custos de Licenciamento Reduzidos Com o MySQL conseguimos nos concentrar no desenvolvimento de uma solução que atenda às necessidades do cliente em vez de nos preocuparmos em minimizar os custos de licenciamento do banco de dados.

Desempenho e Escalabilidade Altos O MySQL processa 20.000 operações de gravação por segundo no sistema de monitoramento de rede NetHawk e gera até 8 terabytes de dados que contêm 10 a 20 bilhões de linhas por mês, tudo isso acessado por diversos clientes. O MySQL incorporado particiona com eficiência índices e tabelas, permitindo que o desempenho e a gestão dos nossos produtos sejam melhores com esses conjuntos de dados de grande porte.

 

25

O MySQL é um SGBD mais adequado em termos de rapidez, pois é optimizado para  proporcionar processamento rápido dos dados e tempo curto de resposta sem exigir muitas capacidadess do hardware. capacidade

Padrão Model View Controller (MVC) A liberdade para pensar partes específicas dos sistemas foi alcançada através dos padrões de  projecto que permitiram aos desenvolvedores desenvolvedores projectarem seus modelos de forma mais abstracta, ou seja, promoveram o fraco acoplamento entre os objectos (DEITEL; DEITEL, 2010). Segundo os autores, no modelo arquitectónico MVC o modelo é separado da apresentação, apresentaçã o, ao passo que os dados do aplicativo ficam separados dos componentes gráficos. Da mesma forma, o controlador separa a lógica de processamento. Sendo assim, os componentes ficam resguardados, pois os desenvolvedores conseguem modificar cada componente individualmente.

Figura 1: Padrão MVC O padrão MVC separa o sistema em três responsabilidades: modelo, visualização e controle. Fonte: (LAZARIN & ORTONCELLI, 2009) O padrão de projecto MVC, segundo GONÇALVES (2011), isola a lógica funcional da interface do usuário e torna a aplicação mais fácil de manter e mais escalável. Aplicando-se o  padrão arquitectural MVC, as manutenções tanto da aparência visual quanto das regras funcionais são facilitadas e a alteração de uma camada não afecta a outra.  

O modelo é responsável por representar os objectos de negócio, manter o estado da aplicação e fornecer ao controlador o acesso aos dados.

 

A visualização é responsável pela interface do utilizador. Ela que define a forma como

 

os dados são apresentados e encaminha as acções do usuário para o controlador. O controlador é responsável por ligar o modelo e a visualização, interpretando as solicitações do utilizador reduzindo para uma operação no modelo (onde são

 

26

realizadas efectivamente as mudanças no sistema) e retornando a visualização adequada à solicitação.

Hibernete Para BAUER E KING (2007), um sistema de informação tem fundamento prático, se  preservar os dados após ser desligado. Normalmente, os dados são guardados em bancos de dados com o uso de SQL tornando, assim, os dados persistentes. Os diversos sistemas de gerenciamento de banco de dados, usados hoje, possuem interfaces distintas para uso de SQL, nesse sentido, o provedor de persistência Hibernate foi criado, a partir de uma implementação de código aberto, para mediar a interação entre a aplicação e o banco de dados. Ele é um dos  provedores de persistência disp disponíveis oníveis para uuso so com a JPA. Portanto, o Hib Hibernate ernate é um  framework   open source audacioso, pois tem o objectivo de fazer o relacionamento chamado mapeamento objecto/relacional com o banco de dados, dessa forma, o desenvolvedor abstrai o modelo relacional e preocupa-se, apenas, com a lógica do negócio. É necessário seguir algumas regras para persistir suas classes, a fim de que uma mudança de banco de dados seja facilmente implementada alterando apenas algumas configurações do Hibernate, (Gonçalves, 2007).

Vantagens do Hibernate  

A utilização de código SQL dentro de uma aplicação agrava o problema da independência de plataforma de banco de dados e complica, em muito, o trabalho de mapeamento entre classes e banco de dados relacional.

 

O Hibernate abstrai o código SQL da nossa aplicação e permite escolher o tipo de  banco de dados enquanto o programa está rodando, permitindo mudar sua base sem alterar nada no seu código Java.

 

Além disso, ele permite criar as tabelas do banco de dados de um jeito bem simples, não se fazendo necessário todo um design de tabelas antes de desenvolver o projecto.

Servidor Apache tomcat O Tomcat é um servidor web Java, mais especificamente, um containe2r   de  servlets. O Tomcat implementa, dentre outras de menor relevância, as tecnologias Java Servlet   e  JavaServer Pages.

2

 Container: é um delimitador abstracto, ou seja, é um objecto que contem outros objectos que podem

ser incluídos ou removidos dinamicamente.

 

27

Linguagem Java MENDES&MARCELINO, (2012) dizem que: 

A linguagem Java é orientada a objectos, simples e robusta, aumenta a produtividade, acoplamento em tempo de execução, tem um garbage colletor (coletor de lixo) para remover valores da memória, não depende de plataforma. O código intermediário é interpretado por uma máquina virtual, disponibilizando assim uma compilação rápida.

Porque usar java?  

A tecnologia Java é Free, o custo quase totalmente zero, os editores e ambientes de  produção também também são gratuitos (Ne (NetBeans, tBeans, Eclipse, Jcreator, entre ou outros.). tros.).

 

A Linguagem é Orientada a Objetos;

 

Multi-Threaded, o que significa dizer que ela suporta processamento paralelo múltiplo;

 

Possui portabilidade;

 

Pelo fato de Java ser OO, é possível fazer reuso de código já produzido.

Portanto, estes requisitos fazem de Java uma óptima escolha para o desenvolvimento do sistema proposto. Conforme FURGERI (2008), o sucesso de Java no mercado deve-se a algumas características referentes à orientação a objectos, portabilidade, suporte à comunicação em rede e acesso remoto a banco de dados conforme é descrito:  

A orientação a objectos permite o reuso de trechos de código e já é um paradigma sólido no mercado. Os objectos permitem a modelagem do mundo real;

 

A portabilidade é uma consequência de a linguagem ser multiplataforma, ou seja, os  programas são executados em qualquer dispositivo que contenha uma máquina virtual Java, sendo assim, as aplicações podem ser executadas em plataformas diferentes sem a necessidade de o código ser compilado novamente;

 

O conceito de  Multithreading , o qual permite a execução de um mesmo programa várias vezes ao mesmo tempo, e cada execução pode processar um trecho diferente do mesmo programa;

 

Fornece suporte à comunicação em rede, encapsula detalhes de programação em classes prontas com funcionalidades específicas para suportar tecnologias avançadas de comunicação como os protocolos Transmission Control Protocol/Internet Protocol

 

28

(TCP/IP),  Hyper Text Transfer Protocol (HTTP),  File Transfer Protocol (FTP), entre outros;

Java Server Faces  JavaServer  Faces   Faces

(JSF) é um  framework  padrão  padrão orientado a componentes de interface com o

usuário para a plataforma JavaEE e é comummente referenciando como um  framework  web   web  baseado em em Java. (COELHO, 22014, 014, pg. 379). 379). A tecnologia  JavaServer Faces  simplifica a construção de interfaces com o usuário para aplicações  JavaServer . Isso porque os desenvolvedores podem construir aplicações web por meio da composição de componentes de interface com o usuário reusáveis, conectar esses componentes com uma base de dados e vincular os eventos gerados no cliente com os manipuladores de eventos que estão no servidor. (COELHO, 2014, pg. 379). GONÇALVES, 2007 diz que:: “ A arquitetura do JSF é fácil de se entender, se você estiver familiarizado com estruturas web. Aplicações JSF são aplicações web padrão que interceptam HTTP através do servlet Faces e produzem HTML. Nos bastidores, a arquitetura permite que você se conecte com qualquer linguagem de declaração de páginas (PDL) ou linguagem de declaração de vistas (VDL), execute-a para diferentes dispositivos (navegador web, dispositivos portáteis, etc.), e crie páginas usando eventos, escutadores e componentes”. componentes”.  

PrimeFaces Para ANDRADE, (2013, pg. 173), primeFaces é uma suite de componentes de código fonte aberto para Java Server Faces com um conjunto de mais de cem componentes JSF para o desenvolvimento desenvolvimen to de interfaces ricas. Dentre as características de PrimeFaces, destacam-se: a)  Possui um conjunto de componentes de interface gráfica para implementação deRich Internet  Application  (RIA), como, por exemplo,  DataTable,  AutoComplete, Html Editor e Charts (gráficos);  b)   Não há necessidade necessidade de configuração XML extra e não há dependências dependências requeridasde outras tecnologias; c)  A construção de Ajax é baseada no padrão JSF, Ajax APIs (Application Programming Interface); d)  Possui um skinning  Framework  Framework com mais de 25 temas.

 

29

Spring Security Entre as várias questões relacionadas à qualidade dos sistemas, uma das principais  preocupações  preocupaçõ es está na garantia da segurança. Uma aplicação precisa proteger das pessoas mal  –  intencionadas  intencionadas os dados e informações armazenados. (BORGES, at all, 2014)

Spring Security é um projecto específico, que busca resolver o problema lidando com dois elementos básicos de segurança, a autenticação e a autorização.

JasperStudio Jaspersoft Studio é baseado no eclipse de desenho de relatorios para JasperReports e servidor JasperReports. É um cadigo aberto ou seja uso livre. Com ele pode  –   se fazer modelos sofisticados que contem, gráficos, imagens, sub  –   relatórios entre outros. Jaspersoft Studio  permite você ter acesso completo da base de dados (JDBC), JavaBeans, XML, Hibernete, CSV e outras fontes. Os relatórios em jaspersoft Studio podem ser publicados em diferentes formatos como: PDF, RTF, XML,XLS, CSV, HTML, XHTML e mais.

Astah community A ferramenta  Astah Community  é a sucessora da ferramenta  Jude Community. É uma ferramenta para modelagem de sistemas com suporte para a UML. Os diagramas podem ser impressos ou exportados como imagem. A ferramenta Astah Community é conhecida por sua praticidade e simplicidade em elaborar diagramas, como por exemplo: diagramas de classe, caso de uso, sequência, actividade, comunicação, máquina de estado, componentes, implantação, estrutura de composição, objectos e pacotes.

Eclipse O Eclipse é uma plataforma de desenvolvimento de software livre extensível, baseada em Java. Por si só, é simplesmente uma estrutura e um conjunto de serviços para desenvolvimento de aplicativos de componentes de plug-in. Felizmente, o Eclipse vem com um conjunto padrão de plug-ins, incluindo as amplamente conhecidas Ferramentas de Desenvolvimento Desenvolvimen to Java, (ANISZCZYK&GALL ANISZCZYK&GALLARDO, ARDO, 2012).

Linguagens de Marcação Caracterizam-se por linguagens que são utilizadas para inserir modificações em algum texto/código na parte estrutural do documento WEB. Marcações são elementos que determinam a estrutura do documento e sua apresentação, marcações são embutidas ao longo

 

30

do código HTML e o navegador não as exibe, contudo, mostra somente o resultado que a mesma efetua sobre o texto.

Xhtml Segundo FREDERICK &LAL (2011, p.48), o XHTML é uma reformulação da linguagem de marcação HTML, baseada em XML. Combina as tags de marcação HTML com regras da XML. Este processo de padronização temem vista a exibição de páginas Web em diversos dispositivos, móveis ou não. A intenção principal da linguagem é melhorar a acessibilidade. O XHTML é o HTML formatado com o XML. Usa um conjunto completo de tags do HTML e segue as exigências rigorosas de sintaxe do XML. O XHTML é muito usado na Web do desktop.

 

31

Capitulo II: Metodologias de desenvolvimento do sistema Igualmente a qualquer trabalho científico a ser feito requer uma metodologia, no caso da engenharia de softwares também impõe o uso de metodologias para o desenvolvimento de softwares, por isso à necessidade de apresentar as metodologias que foram utilizadas como caminho a ser trilhado para lograr com os objectivos. Processo de software Segundo PRESSMAN (2006), processo de software é um conjunto de tarefas necessárias para a produção de um software com alta qualidade. O resultado do processo é um produto (software) que reflecte a forma como o processo foi realizado. Embora existam vários métodos de desenvolvimento de software existem actividades genéricas comuns a todos eles (SOMMERVILLE, 2004):  

Especificação do Software: definição do que o sistema deve fazer, definição dos requisitos e das restrições do software.

 

Desenvolvimento do Software: projecto e implementação do software, o sistema é desenvolvido conforme sua especificaçã especificação. o.

 

Validação do Software: o software é validado para garantir que as funcionalidades implementadas estejam de acordo com o especificado.

 

Evolução do Software: evolução do software conforme a necessidade dos clientes.

As metodologias de desenvolvimento de  software são divididos em três grupos, conforme a lista abaixo (PRESSMAN, 2006):  

Metodologias tradicionais;

Metodologias ágeis;   Metodologias pesadas.  

Metodologias tradicionais Modelo em cascada Modelo proposto em 1970, também conhecido como Modelo Sequencial Linear onde as fases são sistematicamente seguidas de maneira linear (PRESSMAN, 2006). Este modelo é dividido em etapas pré-definidas:  

Modelagem, análise do sistema onde o software será desenvolvido;

Análise, os requisitos do software são levantados e definidos;  

Projeto, representação dos requisitos, é sub –  dividido  dividido em quatro atributos:

 

32

   

Estrutura de Dados, que é como os dados serão tratados, Arquitetura de Software, que define a base estrutural de como o sistema será desenvolvido,

 

 

Caracterizações das interfaces, representa o meio entre o usuário e o sistema,  bem como entre entre os módulos do sistema e Detalhes procedimentais;

 

Codificação, traduz os requisitos das etapas anteriores em linguagem de máquina;

 

Testes, identificam se as funcionalidades desenvolvidas estão funcionando  perfeitamente;

 

Manutenção, corrige erros encontrados após a entrega para o cliente, implementando melhorias ao produto –  implicando  implicando em um novo ciclo de desenvolvimento.

Problemas do modelo em cascata Dentre os problemas encontrados quando este modelo é aplicado pode - se citar (SOMMERVILLE, 2008):   Divisão do projecto em fases distintas, uma vez que raros projectos seguem o fluxo sequencial que o modelo propõe. Como resultado, tem-se a inflexibilidade do  processo.   Os requisitos são totalmente especificados e “congelados” na primeira fase do

 projecto. Isto dificulta dificulta responder às m mudanças udanças nas fases mais ad adiantadas iantadas do proc processo. esso.  

Uma vez que os requisitos estão prontos, a arquitectura do projecto é especificada e também “congelada” na segunda fase do  projecto. Assumindo que os requisitos sofrerão alterações, o projecto inicial da arquitectura não deve ser confiável.

 

O cliente deve ser paciente. Uma versão do sistema funcionando não estará disponível antes do tempo estabelecido para o projecto. Caso haja algum erro maior, não poderá ser detectado antes do funcionamento do sistema.

Modelo rapid application development  –  RAD  RAD O RAD é um modelo considerado como uma adaptação do modelo sequencial linear para  projectos de curta duração, usualmente com prazo máximo de 90 dias. Sua principal característica é a o desenvolvimento do produto em componentes, pois pode se reutilizar o código para que a equipe de desenvolvimento possa desenvolver um sistema completamente funcional em curto prazo (UTIDA, 2012).

 

33

Modelo RUP  –  Rational  Rational Unified Process Process UTIDA (2012), RUP é uma metodologia iterativa, trabalha em ciclos e cada ciclo trabalha com uma versão nova do produto, cada ciclo é divido em quatro fases consecutivas: Concepção,, elaboração, construção, transição. Concepção

FASES DO RUP Concepção. Na fase de concepção concepção delimita-se o esc escopo opo total do projeto, pa para ra isto se identifica todos os fatores envolvidos no projeto e suas interações. Nesta fase também se verifica a viabilidade econômica do projeto e a estimativa dos recursos que serão utilizados.

Elaboração. O propósito da fase de elaboração é analisar o problema principal, eliminar os  principais riscos e definir a arquitetura do projeto.

Construção. A ênfase desta fase é o desenvolvimento dos componentes do projeto e outras funcionalidadess do sistema. Nesta ffase funcionalidade ase é onde ocorre a m maior aior parte da codificação do projecto.

Transição. Esta fase é onde ocorre a transição do  software de seu desenvolvimento para o usuário, tornando-o disponível e compreensível para o usuário final. Testa-se o sistema para validá-lo contra as expectativas dos usuários finais. Nesta fase ocorre também, o treinamento e capacitação dos usuários.

Metodologias de desenvolvimento ágeis ou leves As metodologias metodologias ágeis tornaram –  se  se popular em 2001 depois que um grupo de especialistas, em desenvolvimento de  software, reuniram-se para compartilhar experiências e discutir medidas que aumentassem as chances de sucesso de um projecto. PRESSMAN  (2006) define desenvolvimento ágil de  software  como uma abordagem de desenvolvimento que trata os problemas em ambientes onde ocorrem mudanças rápidas. Um

 processo ágil ágil implica em um proce processo sso adaptativo e leve, que facilmente facilmente responde a mudanças. As metodologias ágeis adaptam  –   se a novos factores decorrentes do desenvolvimento (PRESSMAN, 2006) ao invés de procurar analisar previamente tudo o que pode acontecer no andamento do projecto.  Nas metodologias ágeis o cliente faz parte da equipe de desenvolvimento (PRESSMAN, 2006). A colaboração do cliente faz com que certos documentos tornem-se desnecessários. A documentação provê condições limitadas acordadas pelas partes que pode até funcionar, mas apenas com a colaboração do cliente a equipe de desenvolvimento poderá entender e entregar o que o cliente realmente precisa.

 

34

Metodologia XP A Extreme Programming (XP) é uma metodologia ágil para equipes pequenas e médias que desenvolvem  software  baseado em requisitos vagos e que se modificam rapidamente (PRESSMAN, 2006). Dentre as principais diferenças do XP em relação às outras metodologias estão:   Feedback constante;  

Abordagem incremental;

 

Encorajamento de comunicação face a face.

O XP é uma abordagem deliberada e disciplinada para o desenvolvimento de software, que vem sendo bastante utilizada e vem tomando espaço que antes pertencia a metodologias tradicionais, como RUP –  Rational  Rational Unified Process (PRESSMAN, 2006).

Porque usar a XP? A XP, como todas as metodologias, visa garantir a satisfação do cliente, enfatizando o desenvolvimento ágil do projeto para o cumprimento das estimativas. Seus adeptos devem seguir basicamente quatro valores ( PRESSMAN, 2006):  

Comunicação;

 

Simplicidade;

 

Feedback;

 

Coragem.

Comunicação O princípio da comunicação visa manter o melhor relacionamento possível entre o cliente e desenvolvedores. Este deve ser feito de maneira pessoal evitando ao máximo os contatos por telefone, e-mails, etc. Aplica-se tanto para o relacionamento cliente/desenvolvedor como equipe/gerente.

Simplicidade Simplicidade é criar códigos simples que não devem ter funções desnecessárias. Entende-se  por código simples um software com o menor número possível de classes e métodos, contemplando somente requisitos atuais evitando funcionalidades futuras. Para a XP vale mais a pena perder um pouco de tempo para adicionar novas modificações no software do que implantar um código mais complicado que talvez possa nem ser utilizado, ainda mais levando em consideração que requisitos são mutáveis.

 

35

Constantes fe  fee edbacks  Constantes feedbacks auxiliam os programadores e terem informações actuais tanto do código como do cliente. Testes contínuos podem apontar erros tanto do módulo a ser implantado como deste integrado ao  software. Para o cliente, o constante  feedback serve para ele ter sempre uma versão do software  para avaliar e ver sua evolução, apontando novas melhorias a serem feitas. Dessa forma, eventuais erros são identificados rapidamente e então corrigidos  para as próximas versões do  software. Tendo a constante avaliação do cliente o produto final será conforme as expectativas dele.

Coragem Ter coragem para adoptar os três valores. Nem todos têm facilidade em se comunicar. Tentar simplificar o código sempre que tiver a possibilidade para tal. Estar pronto para cobrar e receber os constantes feedbacks do cliente.

 

36

Capitulo IV: Desenvolvimento do sistema Levantamento dos requisitos do sistema proposto O levantamento de requisitos, descrito por BEZERRA (2007) como um estudo exploratório das necessidades dos utilizadores e da situação do sistema actual, foi realizado através de observação do ambiente da instituição, realização de entrevistas com os utilizadores, funcionários da instituição, além de comparação com sistema actualmente em uso.

Requisitos Funcionais São declarações de funções de como o sistema deve reagir a entradas específicas e como deve comportar em determinadas situações. É uma interacção entre o sistema e o seu ambiente. Algumas vezes, os requisitos funcionais podem também explicitamente declarar o que o sistema não deve fazer. A especificação especificação deve ser completa e consistente. Descrição dos requisitos funcionais (RF) do sistema.

RF1: Autenticar no sistema  1.  Inserir o nome e a senha do utilizador; 2.  Validar os dados introduzidos pelo utilizador; 3.  Entrar no sistema segundo a permissão atribuída ao utilizador.

RF2: Cadastrar estudante  1.  Seleccionar a hiperligação de cadastro de estudante; 2.  Preencher o formulário disponível na tela com os dados do estudante; 3.  Validar os dados preenchidos; 4.  Guardar os dados para salvar a informação do estudante; 5.  Cancelar o cadastro; 6.  Mostrar mensagem de confirmação do cadastro;

RF3: Cadastro de livro  1.  Seleccionar a hiperligação de cadastro de livros; 2.  Preencher o formulário disponível na visão com os dados do livro; 3.  Validar os dados; 4.  Salvar os dados para ter a informação do livro; 5.  Emitir mensagem de confirmação do cadastro; RF4: Reservar livro 

 

37

1.  Seleccionar a hiperligação de reservar o livro; 2.  Seleccionar o livro a reservar; 3.  Seleccionar a data e hora prevista para usar o livro; 4.  Validar os dados;  

5. Guardar os dados da reserva; 6.  Cancelar a reserva; 7.  Imprimir a mensagem de confirmação do cadastro;

RF5: Confirmação da reserva  1.  Pesquisar o utilizador com o código, que fez a reserva; 2.  Seleccionar o utilizador encontrado e confirmar a reserva; r eserva; 3.  Imprimir mensagem de confirmação;

RF6: Empréstimo do livro ao utilizador que não fez a reserva  1.  Seleccionar a hiperligação de empréstimo de livro; 2.  Introduzir o código do utilizador util izador no campo de pesquisa; 3.  Pesquisar utilizador; 4.  Seleccionar utilizador encontrado; 5.  Imprimir mensagem de erro de não ter encontrado o utilizador no sistema; 6.  Pesquisar o livro que o utilizador pretende usar; 7.  Validar os dados; 8.  Guardar os dados seleccionados; 9.  Imprimir mensagem de confirmação; 10. Imprimir mensagem de falha, porque o livro já for reservado para a mesma hora;

Requisitos não funcionais Os requisitos não funcionais (RNFs) são requisitos que declaram restrições, ou atributos de qualidade para um software e/ou para o processo de desenvolvimento deste sistema. Segurança,, precisão, usabilidade, performance são exemplos de requisitos não funcionais. Segurança –   Em RNF01: Segurança  –  Em um sistema de software, este requisito não funcional caracteriza a

segurança de que acessos não autorizados ao sistema e dados associados não serão permitidos. Portanto, é assegurada a integridade do sistema quanto a ataques intencionais ou acidentes.

 

38

RNF02: Confiabilidade  –   Confiabilidade de software é a probabilidade de o software não causar uma falha num sistema durante um determinado período de tempo sob condições especificadas.

RNF03: Portabilidade  –   Pode ser definida como a facilidade na qual o software pode ser transferido de um sistema computacional ou ambiente para outro.  

RNF04: Usabilidade  –   é um dos atributos de qualidade ou requisitos não funcionais de qualquer sistema interactivo, ou seja, no qual ocorre interacção entre o sistema e os utilizadores. A interface dos sistemas de informação é a parte visível para o utilizador, através da qual, ele se comunica com o sistema para realizar suas tarefas. É através dela que a comunicação entre o homem e o sistema (site) é estabelecida. Em um sistema orientado a usabilidade, a interacção homem-máquina deve ser transparente; ou seja as interfaces devem ser projectadas com o objectivo de satisfazer as necessidades dos utilizadores e, ao mesmo tempo, ser amigável, isto é, ser uma interface que o utilizador se sinta confortável e encorajado de usar.

Diagramas do processo de negócio Representam o negócio que corre na instituição.

Figura 2: Processo de negócio

Fonte: Autor

 

39

Diagramas de casos de uso do sistema

Figura 3: Digrama das classes do sistema

Fonte: Autor Descrição dos casos de uso do sistema Tabela 1: descrição do caso de uso autenticar no sistema  Nome do Caso de uso Actor Resumo

Autenticar no sistema Utilizador Este caso de uso descreve as etapas percorridas por um utilizador para autenticar no sistema O utilizador deve estar cadastrado no sistema Pré - Condições e possuir nome de usuário e senha. O utilizador é permitido acessar o sistema Pós - Condições Referencia RF1 Fluxo principal Acção do utilizador Resultado do sistema 2.  Mostra a tela de login 1.  O utilizador digita a url do sistema no navegador 3.  Digita o seu nome de 4.  Valida os dados do utilizador. FA1,FA2. utilizador e senha e faz o pedido ao

 

40

sistema

FA1: o utilizador não  preencheu os campos de entradaUtilizador de dados; não está FA2: cadastrado no sistema ou os dados de entrada estão incorrectos

5.  Mostra a tela inicial do utilizador segundo a sua  permissão (privilegio). (privilegio). Fluxos alternativos 1.  Mostra uma mensagem de erro e volta ao 3. 2.  Mostra uma mensagem de erro e volta ao 3.

Tabela 2: Descrição de caso de uso cadastrar estudante  Nome do Caso de uso Actores Resumo

Cadastrar estudante Bibliotecário e administrador Este caso de uso descreve as etapas percorridas pelo  bibliotecário ou administrador para o cadastro de estudante começando por seleccionar o cadastro dos estudantes,

 preencher o formulário, fdeve ormulário, validarnoossistema da dados dos e guardar. O utilizador estar logado O cadastro é efectuado com sucesso RF2 Fluxo principal Acção do utilizador Resultado do sistema 2.  Mostra a tela de cadastro de estudantes 1.  Selecciona o cadastro de estudante 3.  Preenche o 4.  Valida os dados. Caso não tenha preenchido algum formulário com os campo ver FA1. Caso esteja a duplicar os dados ver dados do estudante e FA2. submete os dados

Pré - Condições Pós - Condições Referencia

 

FA1: Campos não  preenchidos FA2: Estudante já cadastrado (duplicação)

5. Fluxos Mostraalternativos a mensagem de confirmação do cadastro 1.  Mostra uma mensagem de erro e pede para preenche  –   los. 2.  Mostra uma mensagem de erro e pede para cadastrar um estudante diferente

Tabela 3: Descrição do caso de uso cadastro de livro  Nome do Caso de uso Actores Resumo

Cadastro de livro Bibliotecário e administrador Este caso de uso descreve as etapas percorridas para o cadastro de livro começando por seleccionar o cadastro de livro,

Pré - Condições Pós - Condições

 preencher o formulário, fdeve ormulário, validarnoossistema da dados dos e guardar. O utilizador estar logado O cadastro é efectuado com sucesso

 

41

Referencia Acção do utilizador 1.  Selecciona o cadastro de livro 3.  Preenche o formulário dados do com livro ose submete os dados FA1: Campos não  preenchidos FA2: Estudante já cadastrado (duplicação)

RF3 Fluxo principal Resultado do sistema 2.  Mostra a tela de cadastro de livro 4.  Valida os dados. Caso não tenha preenchido algum campo FA2. ver FA1. Caso esteja a duplicar os dados ver 5.  Mostra a mensagem de confirmação do cadastro Fluxos alternativos 1.  Mostra uma mensagem de erro e pede para preenche  –   los. 2.  Mostra uma mensagem de erro e pede para cadastrar um livro diferente

Tabela 4: Descrição do caso de uso reservar livro    Nome do Caso de uso Actores Resumo

Reserva do livro Estudante e docente Este caso de uso descreve as etapas percorridas para a reserva do livro começando por seleccionar o menu reserva do livro,  preencher o formulário, formulário, validar os da dados dos e guardar. O utilizador deve estar logado no sistema Pré - Condições A reserva é efectuada com sucesso Pós - Condições Referencia RF4 Fluxo principal Acção do utilizador Resultado do sistema 1.  Selecciona a reserva 2.  Mostra a tela de reserva do livro de livro 3.  Pesquisa o livro que 4.  Mostra as opções de livros segundo a pesquisa do  pretende reservar reservar utilizador. Caso não tenha resposta da sua pesquisa ver FA1. 6.  Valida os dados. Caso não tenha preenchido algum 5.  Selecciona o livro campo ver FA2. Caso o livro já esteja reservado para a encontrado, mesma hora e dia ver FA3.  preenche os campos de entrada de dados e submete os dados 7.  Mostra mensagem de confirmação da reserva do livro Fluxos alternativos FA1: Livro não existente na 1.  Mostra uma mensagem de erro e pede para procurar  biblioteca um outro livro FA2: Campos não 2.  Mostra uma mensagem de erro e pede para preencher os campos de entrada novamente  preenchidos FA3: Livro já reservado 3.  Mostra mensagem de erro e volta quarto passo.  para a mesma hora e/ou dia

 

42

Tabela 5: Descrição do caso de uso confirmação da reserva  Nome do Caso de uso Actores Resumo

Confirmação da reserva Bibliotecário e administrador Este caso de uso descreve as etapas percorridas para confirmar a reserva do livro começando por seleccionar o menu confirmação da reserva, preencher o formulário, validar os dados e guardar. O utilizador deve estar logado no sistema Pré - Condições A confirmação da reserva é efectuada com sucesso Pós - Condições Referencia RF5 Fluxo principal Acção do utilizador Resultado do sistema 2.  Mostra a tela de confirmação da reserva do livro, com 1.  Selecciona uma lista de utilizadores que reservaram o livro confirmação da reserva 4.  Mostra a lista dos utilizadores segundo a pesquisa 3.  Faz uma busca do efectuada. Caso não tenha resposta da sua pesquisa ver registo do utilizador FA1. que pretende confirmar a reservar 6.  Valida os dados. 5.  Selecciona o utilizador ao qual  pretende confirmar a reserva e submete os dados 7.  Mostra mensagem que confirma que o registo foi guardado com sucesso Fluxos alternativos 1.  Mostra uma mensagem de erro e pede para ir ao FA1: Utilizador não Empréstimo do livro ver RF6.  efectuou a reserva ou a sua reserva expirou

Tabela 6: Descrição do caso de uso Empréstimo do livro ao utilizador que não fez a reserva  Nome do Caso de uso Empréstimo do livro ao utilizador que não fez a reserva Bibliotecário e administrador Actores Este caso de uso descreve as etapas percorridas para emprestar Resumo livro ao utilizador que não fez a reserva do livro começando  por buscar o utilizador pelo seu codigo, preencher o formulário, validar os dados e guardar. O utilizador deve estar logado no sistema Pré - Condições O empréstimo do livro é efectuado com sucesso Pós - Condições Referencia RF6 Fluxo principal Acção do utilizador Resultado do sistema 1.  Selecciona 2.  Mostra a tela de empréstimo do livro. empréstimo do livro 3.  Faz uma busca do 4.  Mostra a lista dos utilizadores segundo a pesquisa utilizador que efectuada. Caso não tenha resposta da sua pesquisa ver

 

43

 pretende emprestar o livro 5.  Selecciona o utilizador ao qual  pretende emprestar o livro, preenche o

FA1. 6.  Valida os dados. Caso ocorra algum erro ver FA2

formulário submete os dados e

FA1: Utilizador não foi encontrado porque não foi cadastrado ou foi desactivado FA2: O livro requisitado  pelo utilizador já está reservado para mesma hora e dia que o utilizador  pretende utilizar.

7.  Mostra mensagem que confirma que o registo foi guardado com sucesso Fluxos alternativos 1.  Mostra uma mensagem de erro e pede para ver se o utilizador existe cadastrado no sistema. 2.  Mostra mensagem de erro e pede para procurar um outro livro relacionado ou aguardar o tempo da pessoa que reservou.

 

44

Diagrama das classes do sistema Os diagramas de classes descrevem a estrutura estática de um sistema, em particular as entidades existentes, as suas estruturas internas, e relações entre si.

Figura 4: Diagrama das classes do sistema Fonte: o autor

 

45

Capitulo VI: Apresentação do sistema  Neste capítulo apresentamos as características informáticas do sistema, onde faremos uma descrição da navegabilidade e a interacção com utilizador, apresentando as interfaces do utilizador com descrição das suas respectivas funcionalidades.

Tela inicial A figura a baixo representa a tela inicial do sistema onde tem os campos de entrada do usuário, a senha, o botão para entrar e uma hiperligação para recuperar a senha.

Figura 5: Tela inicial do sistema Fonte: O autor

Legenda da figura 1.  Campo de entrada de texto (preencher com o usuário); 2.  Campo de entrada de texto (preencher com a senha); 3.  Hiperligação de recuperação de senha; 4.  Botão para entrar no sistema.

 

46

Tela inicial do utilizador A seguir é apresentada a tela inicial do bibliotecário onde tem o nome do utilizador, botão  para sair do sistema sistema e botão para voltar a página inicial e os menus de ac acesso esso às telas. telas.

Figura 6: Tela inicial do utilizador Fonte: O autor.

Legenda da figura 1.  Botão para minimizar a parte lateral esquerda 2.  Botão para sair do sistema 3.   Nome do utilizador logado. logado. Formulário de cadastro de estudantes A figura a seguir s eguir representa o processo de cadastro de estudante.

Figura 7: Tela inicia do utilizador com os menus de acesso. Fonte: O autor.

 

47

Legenda da figura 1.  Botão para guardar os dados; 2.  Botão para cancelar ou limpar os campos de entrada de texto.

Formulário de consulta de estudantes que entraram na biblioteca  Na figura a baixo está a tela que mostra a lista dos eestudantes studantes que entraram na biblioteca. biblioteca.

Figura 8: Formulário de consulta de estudantes que entraram na biblioteca Fonte: O autor.

Legenda da figura 1.  Campo de entrada de dados para pesquisa; 2.  Botão de pesquisa; 3.  Botão para visualizar os dados completos do registo;

Formulário de reserva do livro  –  primeiro  primeiro passo A figura que se segue mostra o primeiro passo do processo de reserva do livro pelo utilizador.

Figura 9: Processo de reserva do livro, 1a etapa. Fonte: O autor.

 

48

Legenda da figura 1.  Campo de entrada de dados para pesquisa do livro; 2.  Botão para submeter os dados para pesquisa; 3.  Botão para seleccionar o livro para reservar;

Formulario de reserva do livro  –  segundo  segundo passo 

Figura 10: Formulário de reserva do livro segundo passo 1.   Nome do utilizador que que está reservando reservando o livro; 2.  Titulo do livro a ser reservado; 3.  Campo para escolher a data a usar o livro; 4.  Campo para inserir as horas que irá usar o livro; 5.  Botão para guardar os dados inseridos nos campos de entrada de texto; 6.  Botão para voltar a primeira etapa; 7.  Botão para voltar na etapa anterior; 8.  Botão cancelar o processo.

Formulário de Confirmação de reserva primeiro passo A figura a seguir s eguir mostra o primeiro passo para confirmação da reserva

Figura 11: Formulário de confirmação de reserva primeiro passo Fonte: O autor.

 

49

Legenda da figura 1.  2.  3.  4. 

Menu para aceder ao formulário de confirmação da reserva; Campo de entrada de dados para pesquisar; Botão para submeter os dados para pesquisar; Funcionalidade para seguira para o segundo passo da confirmação da reserva.

Formulário de confirmação da reserva segundo passo

Figura 12: Formulário de confirmação de reserva segundo passo Fonte: O autor.

Legenda da figura 1.   Nome do utilizador; 2.  Título do livro reservado; 3.  Botão para guardar os dados do empréstimo do livro; 4.  Botão para voltar ao primeiro passo de confirmação de reserva;

Formulário de alteração da senha do utilizador logado  –  primeiro  primeiro passo A figura a seguir mostra o primeiro passo para alterar a senha do utilizador logado

Figura 13: Formulário de alterar senha do utilizador logado, primeiro passo Fonte: O autor. 1.   Nome do utilizador logado logado a alterar a ssenha; enha; 2.  Campo de entrada de texto (preencher com a senha actual);

 

50

3.  Botão para prosseguir ao segundo passo da alteração da senha.

Formulário de alteração da senha do utilizador logado  –  segundo  segundo passo  A figura a seguir mostra o formulário do segundo passo de alteração da senha do utilizador logado. Onde pede –  se  se para o utilizador inserir a nova senha e voltar a confirmar.

Figura 14: formulário de alteração de senha segundo passo Fonte: O autor. Legenda da figura  1.   Nome do utilizador logado; logado; 2.   Nome de usuário; usuário; 3.  Campo de entrada de texto (preencher com a nova senha); 4.  Campo de entrada de texto (confirmar a nova senha); 5.  Botão validar e guardar os dados.

Processo de recuperação de senha primeiro passo Seguem se a baixo as figuras f iguras que apresentam o processo de recuperação de senha.

Figura 15: Pagina com a hiperligação para recuperação recuperação de senha Fonte: O autor.

Legenda da figura  1.  Hiperligação de acesso ao segundo passo de recuperação de senha

 

51

Formulário de pedido de recuperação de senha  –  segundo  segundo passo A figura que se segue mostra o formulário para preencher o e-mail cadastrado no sistema para recuperar a senha.

Figura 16: Formulário de pedido de recuperação de senha Fonte: O Autor

Legenda da figura  1.  Campo de entrada de texto, para preencher com o e-mail cadastrado no sistema para recuperação de senha. 2.  Botão para validar e submeter os dados. 3.  Hiperligação para voltar a pagina inicial (login).

Formulário de recuperação de senha terceiro passo A figura a seguir s eguir mostra o formulário de recuperação de senha, onde o utilizador irá cadastrar a sua nova senha.

 

52

Figura 17: Formulário de recuperação de senha Fonte: O autor.

Legenda da figura   

1. a nova senha; 2.  Campo Campo para para entrada entrada de de texto, texto, preencher confirmar acom nova senha; 3.  Botão para validar e submeter os dados de recuperação de senha.

 

53

Conclusão Para efectivação deste trabalho fez  –   se se uma recolha de dados na instituição descrevendo o fluxo das actividades que correm na biblioteca para melhor compreensão das necessidades da instituição. Com as dificuldades que são enfrentadas no quotidiano desta biblioteca foram  proposto novos serviços para melhorar a sua qualidade. No que concerne as tecnologias e ferramentas utilizou  –   se padrões de desenvolvimento profissionais de  softwares. As metodologias agis na sua abordagem XP  –   programação extrema, foram de estima importância para o desenvolvimento da solução em causa pois elas fazem uma abordage abordagem m de desenvolvimento que trata os problemas em ambientes onde ocorrem mudanças rápidas. Um  processo ágil implica em um processo aadaptativo daptativo e leve, qu quee facilmente responde a m mudanças. udanças. A linguagem de modelação unificada (UML) através da ferramenta astah community ajudou na construção de diagramas de casos de uso, diagramas de classes do sistema para melhor compreensão e funcionamento do mesmo. Quanto a plataforma de desenvolvimento de  software  utilizou

se o eclipse por ser livre extensível, baseada em Java e por que o java constitui a linguagem de programação utilizada neste projecto junto com o padrão MVC que divide o projecto em três partes o modelo, a visão e o controlo. Para melhor facilitar o tratamento das entidades foi utilizado o hibernate como ferramenta de mapeamento objecto/relacional, ou seja, ele transforma objectos definidos pelo desenvolvedor em dados tabulares de uma base de dados. De referir que para a gestão dos dados foi escolhido o sistema gerênciador de base de dados MySQL pelas suas inúmeras vantagens. Para a

 produção e gestão gestão de relatórios uutilizou tilizou –  se  se o JasperStudio. Considerando o fluxo actual das actividades na biblioteca considera  –   se cumpridos os objectivos da instituição e os traçados neste projecto.

 

54

Referencias Bibliográficas ALONSO, Kátia Morosov; VASCONCELOS, Maria Auxiliadora Marques. AS Tecnologias de  Informação e Comunicação Comunicação e a aprendizagem aprendizagem colaborativa no En Ensino sino Fundamental . Brasil. 2012. 

ANDRADE,Thiago Faria;  Java EE 7 com JSF, PrimeFaces e CDI , AlgaWorks Softwares, Treinamentos e Serviços Ltda, Brasil, 2013. ANISZCZYK, Chris; GALLARDO, David. Introdução à Plataforma Eclipse, IBM Corporation

2012.  BARBARA Gubbin; Christie Koontz:  Diretrizes da Ifla sobre os serviços da Biblioteca Pública, 2.ª Edição, Lisboa 2013 BAUER, Christian; KING, Gavin.  Java Persistence com Hibernate. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

BORGES, Wendel, at all; Programação com Frameworks Frameworks. Versão 1.0. Brasil. 2014 Disponivel em: http://gti.projetointegrador.c http://gti.projetointegrador.com.br/~112N15420 om.br/~112N154200042/ProgFramew 0042/ProgFrameworks_PI_2014_2.pd orks_PI_2014_2.pdf  f   Acessado aos 04/12/2017 BRITO, Mírian Cristiane Alves; CABRAL, Elymar Pereira;  Informática Aplicada, Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia, 2012. COELHO, Pedro,  Programação em java Curso completo, 4a  edição, FCA  –   editora de Informática, Lda. Lisboa, 2014. DAMASCO, Miguel; Fundamentos do Sistema de Informação. FREDERICK, G. R. & LAL, R.  Dominando o Desenvolvimento Web para Smartphone. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. FURGERI, Sérgio.  Java 6 : Ensino Didático: Desenvolvendo e Implementando Aplicações. São Paulo: Érica, 2008. HOLLY, Yu; Content and Workflow Management for Library Web Sites: Case Studies. Hershey: Information Science Publishing. 2005. GONÇALVES, Edson.  Desenvolvendo Aplicações Web com JSP, Servlets, Servlet s, JavaServer Faces,  Hibernate, EJB3 Persistence e Ajax. Rio de

Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

 

55

GONÇALVES,

Antonio. Introdução à Plataforma JavaTM   EE 6 com GlassFishTM   3. Rio de

 Janeiro: Ciência Moderna, 2011. 

GOULART, Reane Franco; UML e a Ferramenta Astah, Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia. 2010. JESUS, Andreia; TONO, Cineiva Campoli Paulino; Orientações para Elaboração do Projeto de Pesquisa, Centro Universitário Autónomo do Brasil,

2010.

LAKATOS, Eva Maria; Marina de Andrade Marconi;  Fundamentos de metodologia científica, 5a edição, Editora Atlas S.A. São

Paulo, 2003.

LAUNDON, Kenneth C. & LAUNDON, Jane P. Sistemas de Informações Gerenciais. 7 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean.  A construção do saber: manual de metodologia da  pesquisa em Ciências humanas.

Alegre. Editora UFMG, 1999.

Tradução: Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto

LAZARIN, Carlos Alberto Jóia; ORTONCELL ORTONCELLI, I, André Roberto . Persistência de dados com Java e Hibernate Annotations, Universidade Estadual do Norte do Paraná,2009.

MENDES, António José; MARCELINO, Mário José:  Fundamentos de Programação em Java, 4a Edição, FCA Editora de Informática LDA, Lisboa 2012.  PRESSMAN, R.S. Engenharia de Software Software. 6ª Ed, McGraw-Hill, 2006. RAMEZ, Elmasri; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados, Pearson Education do Brasil Ltda, São Paulo, 2004. ROCHA, Luciano R. Tecnologia em Sistemas para Internet . Instituto Educacional de Castro Disponivel em:

http://www.lrocha.com/arquivos/arquivos/Prog ivos/arquivos/ProgWeb%20(PHP)/AULAS Web%20(PHP)/AULAS/pgsql_x_mysql.pd /pgsql_x_mysql.pdf  f   http://www.lrocha.com/arqu SOMMERVILLE, SOMMERVILL E, Ian. Engenharia de Software. 8ª. Edição, Addison-Wesley, 2008. SOUZA, Givanaldo Rocha; Engenharia de Software: Diagrama de Caso de Uso, 2011.

UTIDA, Kleber Hiroki; metodologias tradicionais e metodologias ágeis , Faculdade De Tecnologia Do Estado De São Paulo, São Paulo, 2012.

 

lvi

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF