Sinais de Alerta Dislexia
December 6, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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SINAIS DE ALERTA DA DISLEXIA Quanto mais cedo for diagnosticada a dislexia, melhor. Qualquer criança que apresente uma combinação dos seguintes sintomas deve ser avaliada por um psicólogo. SINAIS GERAIS
Haverá sempre: 1
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Dificuldades com a linguagem escrita;
2 ü Dificuldades em escrever; 3 ü Problemas sérios com a ortografia; 4 ü Lentidão na aprendizagem da leitura.
Haverá muitas vezes: 1
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Dificuldades com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de padrões como a tabuada;
2 ü Problemas com a memória a curto prazo e com a organização; 3 ü Dificuldade em seguir indicações de trajectos espaciais e em executar sequências de tarefas complexas; 4 ü Problemas com a compreensão de textos escritos; 5 ü Aptidões inconstantes.
Haverá por vezes: 1
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Dificuldades com a linguagem falada;
2 ü Problemas na apreciação das distâncias e com a
percepção do espaço; 3 ü Confusão entre esquerda e direita.
Dislexia – A.V.Rocha
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OUTROS SINAIS DE ALERTA, MA M AIS ESPECÍFICOS História pessoal: 1 2 3 4 5
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História familiar de dificuldades dificuldades específicas de aprendizagem; Atraso na aquisição da linguagem; Atraso psicomotor; Distúrbios de lateralidade, de sentido de orientação de sequencialização; Dificuldades e lentidão na aprendizagem da leitura e da escrita.
Manifestações da leitura - escrita: 1
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Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças subtis de grafia: a/o, c/o, e/c, m/n; Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação espacial: b-d, d-p, b-q, d-b, n-u, a-e …; Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: próximos: d-t, j-x, c-g, m-b, b-p, v-f …; Inversão parcial ou total de sílabas ou palavras: me-em, sol-los, som-mos, sallas, pla-pal, …; Substituição de palavras por outras de estrutura similar, porém, com significado diferente: soltou-salvou; era-ficava; …; Adição ou omissão de sons, sílabas ou palavras: famoso-fama; casa-casaco; …; Repetições de sílabas ou palavras; Saltar linhas, retroceder linhas ou perder a linha de leitura; Soletração defeituosa, defeituosa, leitura sílaba a sílaba, ou palavra a palavra; Problemas de compreensão semântica; Leitura e escrita em espelho; Escrita pouco legível; Na leitura silenciosa: murmúrio ou movimentação dos lábios e lentidão; Dificuldade em copiar correctamente um texto; Dificuldade em organizar e categorizar os sons - dificuldade em decompor uma frase em palavras e uma palavra nos sons que a constituem, por deficiente processamento auditivo; Dificuldade em processar a informação - dificuldade em aplicar o que foi lido a situações sociais ou de aprendizagem; Défice de descodificação fonológica - dificuldade em representar ou aceder ao som de uma palavra.
Outros dados relevantes: 1
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Problemas com a memória a curto prazo e com a memorização de séries e sequências: o alfabeto, a sequëncia dos dias da semana e dos meses do ano; Dificuldades em Matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de padrões, como a tabuada; Falta de organização a nível de materiais; Falta de destreza manual; Dificuldade em seguir indicações de trajectos espaciais e em executar sequências de tarefas complexas.
Aspectos emocionais: 1 2 3 4
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Atitude depressiva diante das suas dificuldades; Atitude agressiva diante dos seus iguais ou superiores; Manifestações de antipatia e recusa por actividades ligadas à leitura e escrita; Falta de auto-confiança.
Dislexia – A.V.Rocha
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DIFICULDADES ESPECÍFICAS DO ALUNO RELATIVAMENTE À DISLEXIA Ministério da Educação - DES (1998)
Expressão escrita: 1
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Desenvolvimento linguístico: vocabulário pobre, sintaxe inadequada, articulação de ideias incorrecta, expressão abreviada; Ortografia: omissões, inversões, confusões, adições, repetições, ligações, separações, substituições, assimilações semânticas, semânticas, erros de concordância; Traçados grafomotores: desrespeito de margens, linhas e espaços, anarquia nos trabalhos, apresentação deficiente.
Linguagem Quantitativa: 1
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Incorrecções: omissão de elementos, inversões, adição de elementos, confusão de sinais.
Leitura: 1
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Fluência, expressão, compreensão: hesitante, arritmada, expressão inadequada, desrespeito da pontuação, palavras mal agrupadas, dificuldades de evocação dos conteúdos das mensagens lidas, dificuldades de interpretação de perguntas, dificuldades em emitir juízos e tirar conclusões; Exactidão: omissões, inversões, confusões, adições, substituições, assimilações semânticas.
Expressão Oral: 1
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Desenvolvimento linguístico: vocabulário pobre, sintaxe inadequada, articulação de ideias incorrecta, expressão abreviada, inibição na produção linguística.
Habilidades Cognitivas: 1
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Dificuldades: reconhecimento de lateralizações, integração de noções espaciais, compreensão de noções temporais, evocação/compreensão de cadências rítmicas, discriminação auditiva de sons próximos, retenção auditiva de estímulos sonoros, análise e síntese de sons, identificação e discriminação visual, retenção visual de símbolos, categorização/identificação categorização/identificação de categorias, resolução de situações problemáticas, associação de ideias, concentração da atenção, retenção/evoc retenção/evocação ação de conhecimentos conhecimentos..
Ajustamento Emocional:
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Insegurança, revolta, inibição, isolamento, baixo auto-conceito, baixa autoestima, desmotivação.
Dislexia – A.V.Rocha
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TIPOLOGIA TIPOL OGIA DA D A DISLEXIA (Boder, 1977 )
1- Dislexia auditiva ou disfonética (65%) Os disléxicos disfonéticos apresentam um défice de consciência fonológica
que
se
manifesta
em
dificuldades
de
integração
grafema/fonema e de análise e síntese de sílabas e palavras. Têm dificuldades em ler palavras desconhecidas ou pseudo palavras, as quais confundem com palavras semelhantes visualmente.
2- Dislexia visual ou discidética (10%) Os disléxicos discidéticos reflectem um défice na percepção global e memória da configuração visual das palavras. Não reconhecem adequadamente o conjunto de letras que compõem as palavras, lendo-as com muita lentidão e decompondo-as nos fonemas que as constituem.
3- Dislexia mista ou alexia (25%) (25 %) Combina as características das duas categorias anteriores. Os disléxicos disfonéticos-diseidéticos manifestam problemas graves de leitura, quer através da rota visual, quer através da rota fonológica. Cometem erros de carácter visual e auditivo, verificando-se contudo, que funcionam relativamente melhor, numa das rotas. NOTA IMPORTANTE –
Gunilla Löfgren Nisser, M. Sc , do Departamento de
Neurofisiologia Clínica, Hospital Karolinska, Estocolmo, Suécia, refere que 10% da população sofre de dislexia, de um ou de outro tipo, o que significa que muitas pessoas atravessam os seus anos de escolaridade sem terem sido alvo de um diagnóstico adequado, e por conseguinte sem terem podido beneficiar de um ensino adaptado da leitura e da e scrita. 4% dos casos são afectados gravemente. Dislexia – A.V.Rocha
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Dislexia auditiva ou disfonética Fonseca (1999)
Características do comportamento
Formas simples de diagnóstico
Algumas estratégias educacionais Desenvolver a correspondência entre a visão e a audição; a udição;
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Utilizar métodos visuais e globais,, com r ecurso a globais imagens e fichas coloridas e desenhadas; Frases simples;
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Problemas na captação e na integração de sons;
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Não-associação dos símbolos gráficoss com as suas gráfico componentes auditivas;
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Não-relacionação dos fonemas Não-relacionação com os monemas (partes e todo da palavra);
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Não realiza a dissecação de sílabas;
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Confusão deesílabas intermédias finais; iniciais,
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Dificuld Dificuldades de sons;ades na composição
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Dificuldades na sequência de Dificuldades sons; Dificuldades na retenção e na reprodução de estruturas rítmicas; Dificuldades na leitura oral;
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Problemas de percepção e Problemas imitação auditiva; Problemas de articulação;
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Dificuldades em seguir orientações orien tações e instruções; Dificuldades de memorização auditiva; Problemas Problem as de atenção;
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Dificuldades de comunicação verbal.
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Inêxito em distinguir semelhanças semelhan ças de sons ( não diferencia “tua” de “sua”, nem “mão” de “não”); Não identifica sons em palavras, nem sintetiza sons;
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Dificuldades na compreensão da leitura; Não fixa nem produz rimas nem lengalengas; Dificuldades na articulação de palavras polissilábicas.
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Refinar aquisições auditivasas(treino auditivo, discriminação e sequências auditivas); Imitação e reprodução de sons e palavras; Códigos rítmicos;
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Agrupamento de sons;
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Análise e síntese de sons com reforço visuais; Reauditorização;
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Utilizar métodos tactiloquinestésico tactilo quinestésicoss (letras móveis); Utilizar a leitura silenciosa; Discussões orais e exposição de acontecimento; Utilização de figuras e bandas desenhadas.
Dislexia visual ou discidética
Características do comportamento
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Formas simples de diagnóstico
Dificuldades na interpretação e na diferenciação de palavras; Dificuldades na memorização de palavras;
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Confusão na configuração de palavras;
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Frequentes inversões, s; omissões e substituições; substituiçõe Problemas de comunicação não verbal; Problemas de grafomotricidade e na visuomotricidade; Dificuldades Dificuld ades na percepção social; Dificuldades em relacionar a linguagem falada com a linguagem escrita.
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Dificuldades em construir quebra-cabeças; Dificuldades em copiar figuras geométricas e grafismos rítmicos; Dificuldades de controlo visual (perseguição, fixação e rotação binocular; Dificuldades em diferenciar forma, cor, tamanho posição; Problemas de organização espacial e de sequência visual; Dificuldades em identificar letras e palavras;
Algumas estratégias educacionais ü ü
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Dificuldades no uso de plurais e de tempos dos verbos; v erbos; Não relaciona imagens ou figuras com palavras;
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Não reconhece imagens ou objectos comuns;
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Não memoriza palavras e imagens.
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Dislexia – A.V.Rocha
Métodos analíticos e métodos fonéticos; Relacionar letras com sons singulares; Utilizar palavras com a mesma configuração; Identi Identificação ficação de sons s ons não verbais e verbais; Associar sons (sintetizar sílabas); Utilização de famílias de palavras; Pequenas frases e pequenas histórias; Aperfeiçoar as dificuldades visuais com situações de vísuomotrícidade; Discriminação e organização de pontos, formas e configurações; Detectar pormenores em figuras incompletas; Orientação diferenciada de palavras; Sequência de estruturas de palavras; Valorizar a velocidade de discriminação visual.
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O QUE OS ALUNOS PODEM FAZER Compilado por Rachel por Rachel Davies, BA (Adaptação) BA (Adaptação)
Cada um de nós aprende à sua maneira: 1
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Vendo;
2 ü ouvindo, ou; 3 ü através da experiência directa.
Escolhe o teu próprio estilo de aprender. Como gerir o próprio trabalho
Em casa 1
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Faz cópias do teu horário escolar e afixa-as em diferentes divisões da casa: na cozinha, no quarto ou no local onde habitualmente estudas. Guarda cópias adicionais para utilizar no caso de se perderem algumas;
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Escreve, sozinho ou recorrendo a ajuda se for mais fácil para ti, as datas e as horas de tudo: lições a estudar ou trabalhos de casa, actividades extracurriculares, exames, encontros, etc.;
3 ü Verifica se tens contigo os números de telefone de pelo menos dois colegas que te poderão repetir os trabalhos marcados para casa, e isto na eventualidade de não os teres anotado convenientemente; 4 ü À noite, antes de te deitares, prepara a pasta com tudo aquilo de que vais precisar para o dia seguinte. Isto permite começar o novo dia de uma forma mais calma; 5 ü Aprende a conhecer o teu ritmo natural. Não tentes fazer os trabalhos de casa quando estiveres cansado ou com fome, ou a passar por um período mais difícil do dia; 6 ü Tenta encontrar um local tranquilo em casa, com um mínimo de distracções para poderes trabalhar em paz; 7 ü Quando tiveres muitas lições para estudar e muitos trabalhos de casa divide-os em unidades mais pequenas e faz intervalos com frequência. Dislexia – A.V.Rocha
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Como gerir o próprio trabalho Na escola 1
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Senta-te nas filas da frente e longe da janela, para evitares distrair-te;
2 ü Durante as aulas tira notas e inventa as tuas próprias abreviaturas e técnicas de memorização para registares a informação e dela te lembrares mais facilmente; 3 ü Grava as aulas com um gravador de cassetes e ouve as gravações quando estiveres descontraído e com maior capacidade de assimilação; 4 ü Aperfeiçoa os teus conhecimentos de informática: é bastante mais rápido e mais fácil escrever recorrendo a um tratamento de texto do que à mão. Depois de releres os teus textos, utiliza um corrector ortográfico para detectar os erros; 5 ü Trabalha com o teu tutor ou com o director de turma, para desenvolveres as tuas técnicas de estudo, sobretudo em altura de preparação de exames; 6 ü Nunca hesites em dizer ao teu professor que não entendes determinada coisa. Há sempre alguém que está na mesma situação e que tem medo de o dizer; 7 ü Lembra-te que é provavelmente por teres dislexia que o trabalho escolar parece mais difícil, mas isso não é motivo 8 ü
para não dares o teu melhor; Utiliza a Internet para descobrir novas ideias sobre as competências de estudo para alunos com dislexia.
Dislexia – A.V.Rocha
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O QUE OS PAIS PODEM FAZER Compilado por Rachel por Rachel Davies, BA (Adaptação) BA (Adaptação)
Quando o seu filho já estiver a frequentar a escola: 1
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Prepare-se para ajudar o seu filho a fazer os trabalhos de casa, ou então recorra a apoio por parte de um professor especializado;
2 ü Certifique-se de que todos os professores da turma estão ao corrente das avaliações e das recomendações do psicólogo escolar: pode entregar-lhes cópias em formato A4 destes documentos;
3 ü Mantenha contacto regular com os professores. Envolva-os na tarefa de
ajudar os colegas do seu filho a compreender o que significa ser disléxico e o que q ue podem fazer para ajudar;
4 ü Codifique com cores os livros e sacos para que o seu filho os reconheça instantaneamente. Funciona mesmo!
5 ü Ensine o seu filho a fazer e a desfazer a mochila escolar e a organizar o
estojo dos lápis. Não parta do princípio de que adquire naturalmente esta competência, sozinho e sem ajuda;
6 ü Mantenha um registo do tempo de que o seu filho precisa para completar os trabalhos de casa, e partilhe essa informação com o director de turma; ele pode não ter noção do tempo que o seu filho precisa para os realizar.
Estratégias: 1 ü Leia ao seu filho ou com ele os livros ou outro material recomendado para estudo. O conhecimento e a compreensão são importantes, por isso explique-lhe o sentido das palavras novas e discuta o sentido geral do texto;
2 ü Se a utilização dos dicionários convencionais e dos diários for demasiado difícil ou demorada, explore e ensine-lhe como usar as ferramentas electrónicas, como os organizadores, agendas, dicionários e correctores ortográficos electrónicos;
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Adopte uma abordagem sensata. Se o seu filho pedir ajuda com a ortografia ou com a gramática quando está a escrever, dê-lhe uma resposta clara e deixe-o continuar. Isto é igualmente válido para a matemática; as crianças disléxicas têm muitas vezes dificuldades de memória. Dê-lhe a resposta se ele el e souber o processo de lá chegar;
4 ü Reserve tempo para ouvir o seu filho. Dê-lhe a oportunidade, num
ambiente descontraído, de contar o que aconteceu durante o dia ou quais são as suas preocupações. Partilhar os nossos problemas com alguém disposto a ouvir faz com que pareçam bem mais leves;
5 ü Se a sua criança é disléxica, informe-se acerca da existência de grupos
de apoio à família, ou de organizações dedicadas a estes problemas, na sua zona. É muito reconfortante saber que não se está sozinho no esforço de ajudar uma criança com dificuldades de aprendizagem, e ao mesmo tempo pode receber muita informação útil e também um apoio precioso.
Dislexia – A.V.Rocha
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O QUE OS PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO PODEM FAZER Pauline Cogan, Dip.Rem.Ed, M.Sc (Neurolinguistcs)
É importante estar alerta para a eventualidade de ter uma criança disléxica na sala de aula. Assim, deverá: 1
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Manter-se informado acerca dos problemas encontrados pela criança disléxica nas diferentes áreas do ensino básico;
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Reconhecer que um ensino por objectivos voltado para as competências e utilizando uma metodologia multissensorial pode ser de grande utilidade;
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Reconhecer a frustração sentida pelo aluno disléxico;
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Reconhecer que o desempenho de um disléxico pode estar muito aquém do seu potencial;
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Reconhecer possíveis problemas de comportamento/auto estima;
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Demonstrar simpatia, atenção e compreensão;
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Construir uma boa relação professor-alun professor-aluno; o; Construir uma boa relação professor-enca professor-encarregados rregados de educação;
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Lembrar-se que esta criança aprende de uma forma diferente, mas que é capaz de aprender;
10 ü Acompanhar de perto o aluno que lê bem, e que participa oralmente mas que revela grandes lacunas no que diz respeito à parte escrita;
11 ü Fazer com que as outras crianças compreendam a natureza da dislexia, para não troçarem nem assediaram a sua colega disléxica; d isléxica; ca pacidades e talentos; 12 ü Encorajar activamente a criança, realçando capacidades
13 ü Atribuir a um colega a missão de tomar conta do novo disléxico que vem para a escola.
Dislexia – A.V.Rocha
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ADAPTAÇÕES A FAZER NOS TESTES DOS ALUNOS DISLÉXICOS 1
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As linhas deverão ter um espaçamento de 1,5;
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Os textos apresentados, em todas as disciplinas, deverão d everão ser numerados numerados de cinco em cinco linhas, na margem esquerda e os números deverão estar ligeiramente afastados do texto;
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As questões deverão fazer referência à linha ou às linhas a reler para encontrar ou auxiliar a resposta à questão; q uestão;
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A linguagem dos enunciados deverá ser constituída por frases multo simples e as questões formuladas deverão ser de estrutura familiar (anteriormente trabalhada nas aulas e utilizadas nas fichas formativas);
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Sempre que possível, as questões dos testes deverão ser de escolha múltipla, exercícios de correspondência ou exercícios de preenchimento de lacunas;
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Nas produções textuais, deve limitar-se o número de linhas e/ou fornecer uma lista de palavras e/ou expressões de enriquecimento vocabular;
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O número de questões dos testes deverá ser mais reduzido;
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O professor deverá supervisionar a compreensão das questões por parte do aluno.
Dislexia – A.V.Rocha
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INFORMAÇÕES ADICIONAIS Alguns sinais que poderão indicar uma futura dislexia: 1
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Aos 18 meses, a criança pode ter dificuldade em estabelecer o controlo motor para a marcha (andar);
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Aos 24 meses, a aquisição da fala pode revelar-se lenta;
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Aos 3 anos de idade, podem persistir alguns problemas motores e notarse alguma dificuldade em produzir certos sons, ou em ordená-los correctamente para pronunciar as palavras multissilábicas;
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Aos 6 anos de idade, a criança pode ter problemas em lembrar-se das palavras e em as reconhecer durante a leitura.
A Dislexia, de acordo com estudos recentes, parece ser um problema genético, tendo como foco o cr crom omos os s om oma a 15.
A formação de células ectópicas no cérebro, devido, como se supõe, ao excesso de testerona no feto, alteram o pla planum num temporale do cérebro dos disléxicos, alteram o sistema
imunitário e o crescimento do mesmo (os hemisférios cerebrais dos disléxicos são diferentes dos não-disléxicos).
NOTA: Para aumentar os seus conhecimentos sobre Dislexia consulte a obra “O Choque Linguístico – A Dislexia nas Várias Culturas” da D.I.T.T.
Dislexia – A.V.Rocha
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