Simulado Sobre Termos Integrantes Da Oração Concurso Professor de Português

July 28, 2019 | Author: Anonymous aPzoIa4 | Category: Assunto (Gramática), Museu, Adolf Hitler, França, Objeto (Gramática)
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As questões são para concurso de professor de português. O simulado possui questões sobre objeto direto e indireto, adju...

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http://simuladosquestoes.com.br/ Simulado sobre Termos integrantes da oração Concurso Professor de Português 01.(Ano: 2018/Banca: 2018/Banca: FUNDATEC) FUNDATEC) Texto associado associado Para responder à questão, considere o seguinte fragmento retirado do texto.  A partir das cinzas da Guerra Civil, o sindicalismo sindicalismo americano se reuniu para pleitear um dia de oito horas.  Assinale a alternativa alternativa INCORRETA INCORRETA sobre o fragmento dado. dado. a) o sindicalismo americano é sujeito. b) A partir das cinzas da Guerra Civil é adjunto adverbial de tempo. c) o verbo reuniu é intransitivo. d) um dia de oito horas é complemento verbal. e) de oito horas é complemento nominal. 02. (Ano: 2017/Banca: 2017/Banca: CCV-UFC) CCV-UFC) Texto associado

 Assinale a alternativa que indica corretamente a função sintática do termo grifado em “a ocorrência de diversos problemas psicológicos” (linhas 05-06). a) Objeto indireto. b) Adjunto adverbial. c) Adjunto adnominal. d) Complemento nominal. e) Predicativo do objeto. 03. (Ano: 2017/Banca: 2017/Banca: INSTITUTO AOCP) AOCP) Texto associado associado

Material com Milhares de Questões para Concurso: http://simuladosquestoes.com.br/pro http://simulado squestoes.com.br/professor-de-portuges/ fessor-de-portuges/

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 Assinale a alternativa alternativa correta correta em relação ao Texto 2. a) No excerto “Tenho que fazer minha lição de casa!”, o termo em destaque é um objeto indireto. b) A palavra “guerra” possui 6 letras, 4 fonemas e dois dígrafos. c) No segundo quadrinho do Texto 2, a palavra “então” pode ser substituída por   “conquanto”. d)No )No exce xcerto rto “Ten Tenho que que faze fazerr uma entr entre ega!”, a!”, a fun função ção morf morfo ológ lógica ica do term termo o em desta estaq que é de pronome relativo. 04. (Ano: (Ano: 2017/Banca: 2017/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado Oh! Minas Gerais O irresistível sotaque dos mineiros me encanta. Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque. Sotaq taque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá. Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo. - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê? Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo. Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quan Quando do pegu peguei ei o prim primei eiro ro aviã avião o com com dest destin ino o à feli felici cida dade de,, todo todoss cham chamav avam am o cent centro ro de Belo Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, anda andava vam m de Opal Opala, a, ouvi ouviam am Fagn Fagner er cant cantan ando do Mane Manera ra Fru Fru Fru, Fru, Mane Manera ra,, cham chamav avam am acid aciden ente te de trombada e a polícia de Radio Patrulha. Como pod pode, meu filh filho o mais velh velho o, que nasce sceu tão tão long onge de Beag Beagá á, e, que hoje mora mora lá, lá, me ligar e perguntar:

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http://simuladosquestoes.com.br/ perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato. - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida! Já viro virou u folc folclo lore re esse esse negó negóci cio o de mine mineir iro o engo engolilirr part parte e das das pala palavr vras as.. Deba Debaix ixo o da cama cama é bada badaca cama ma,, conf confor orme me for for é conf confór órfô fô,, quil quilo o de carn carne e é kidi kidica carn rne, e, muit muito o magr magro o é magr magrililin in,, atrá atráss da porta orta é trá trádaport porta a, ponto onto de ônibu nibuss é pônd ôndion ions, litr litro o de leite eite é lid lidilei ileiti ti,, massa assa de toma tomate te é mastumati e tira isso daí é tirisdaí. Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: ssa: Lá deve ser ser muito ito mais ais fáci fácill aprend rende er o portu rtuguê guês porque rque as palav alavra rass são são mui muito mais curtas. Mine Mineir iro o quan quando do para para num num sina sinall de trân trânsi sito to,, se está está verm vermel elho ho,, ele ele pens pensa: a: Péra Péra.. Se pisc pisca a o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií. Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.  A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais. Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de croc crochê hê,, cobr cobrin indo do a emba embala lage gem m do adoç adoçan ante te.. Acho Achou u aqui aquilo lo uma uma graç graça a e come coment ntou ou com com a tia tia pren rendad dada. Pra Pra quê? Tem Tem dias ias que que Tere Teresa sa não dorme orme,, preoc reocup upa ada quere ueren ndo sabe aber qual ual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo: - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê... Coisa de mineiro. Bastou tou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que esta stava aqui em casa casa tamb també ém, con contar tar a histó istórria de um doce de banan nana divin vino que que come comeu u na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo: - Cês crid ridita itam que eu vi um cach acho de ban banana ana mad madurin urin,, bon bonzin zin aind inda, no lixo lixo do vizi vizin nho, ho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não! Mais Mais de quar quaren enta ta anos anos depo depois is de ter ter deix deixad ado o minh minha a terr terra a quer querid ida, a, o jeit jeito o mine mineir iro o de ser  ser  me encanta e cada vez mais. Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casam asame ento nto se acab acabo ou, minh minha a mãe, ãe, que era era uma min mineira eira cem cem por cen cento, to, queria eria sabe saberr se eu  já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser: - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?  ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais. br/cultura/oh-minas-gerais.

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http://simuladosquestoes.com.br/ b) modificar. c) quantificar. d) qualificar. e) conectar. 05. (Ano: 2017/Banca: LEGALLE Concursos) Na frase “Desconfiei da conversa do vend endedo edor e não conc concor orde deii com a prop propo osta sta”, o ter termo em des destaq taque exerce erce fun função ção sintá intáti tica ca de: a) Objeto direto. b) Objeto indireto. c) Agente da passiva. d) Complemento nominal. e) Adjunto adnominal. 06. (Ano (Ano:: 201 2017/B 7/Banc anca: Big Big Advi Advice ce)) Em: Em: “Fiz “Fize emos um exce excele len nte trab traba alho lho”, a expre xpress ssão ão em destaque, sintaticamente é: a) Sujeito simples. b) Predicativo do Sujeito. c) Objeto direto. d) Objeto indireto. e) Complemento Nominal. 07. (Ano: 2017/Banca: 2017/Banca: INSTITUTO AOCP) AOCP) Texto associado associado  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA GARANTIA MORAL Contardo Calligaris Gost Goste ei muito ito de “Fr “Franco ancofo foni nia” a”,, de Ale Aleksand sandrr Soku Sokuro rov. v. Um jeito eito de resum esumir ir o film filme e é este ste: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passa ssado faci facillita ita noss nossa a nave avegaçã gação o pela temp tempe esta stade de cad cada dia dia? Será Será que, ue, carre arrega gad dos de tant tanta as coi coisas sas que nos nos pare parece cem m bela elas, sere serem mos cap capazes zes de produ roduzi zirr menos nos fei feiura? ra? Ou, Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio? Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “mo “monume umento ntos eleva levad dos ao orgu rgulho lho, ao preco recon nceit ceito o e à tira tiran nia” ia” – melhor lhor seria eria destru struíí-llos. os. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua. Os guar guarda dass verm vermel elho hoss da Revo Revolu luçã ção o Cult Cultur ural al deva devast star aram am os monu monume ment ntos os hist histór óric icos os da China ina. O Tal Talibã ibã destr estrui uiu u os Buda udas de Bamiy amiyan an (sécu século loss 4 e 5). 5). Em Palmir lmira, a, Sír Síria, ia, o Esta stado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a segu eguinte inte:: se prese reserv rva armo rmos os monum numento entoss das das anti ntigas gas ide ideias, ias, nunca unca tere terem mos a for força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre. Na mesma Assembleia francesa de 1792 também surgiu a ideia de que não era preciso

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http://simuladosquestoes.com.br/ Sen Sentad tado no escu escuro ro do cine cinem ma, penso que nós não somo somoss o navi navio o, somo somoss os con contêi têineres eres que ele carr carreg ega a: um ema emaranh ranha ado de espe speran ranças, ças, sab saberes eres,, intui tuições ções,, dúvida vidas, s, lam lamento entos, s, heranç ranças as,, obriga rigaçõ çõe es e gosto ostoss. Tud Tudo dito ito belam lamente ente:: talv talvez ez o belo artí artísstico tico surj surja a quan uando algu lguém con consegu segue e sinte inteti tiza zarr a nossa ossa comp omplexi lexid dade ade num enig enigm ma, como como o sorri orrisso de “Mon Mona Lisa”. Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais? Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada. Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitér tério de Veneza, que é,  justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira vers versão ão de “A Ilha Ilha dos dos Mort Mortos os”, ”, a melh melhor or entr entre e as cinc cinco o que que Böck Böcklilin n pint pintou ou.. Essa Essa prox proxim imid idad ade e com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele). Outr Outro o exem exemp plo: lo: Hitl itler pint pinta ava, va, sob sobretu retud do aquarel arelas as,, que que retr retrat ata am edif edifíc ício ioss auste usterros e solit olitá ários rios,, e que que não são rui ruins; talv talvez ez com compras prasse se uma, ma, se me foss fosse e ofer ferecid ecida a por por um jovem vem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue. É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito. Os nazi nazist stas as quei queima mava vam m a “art “arte e dege degene nera rada da”, ”, mas mas só da boca boca para para fora fora.. Na priv privac acid idad ade e de suas suas casa casas, s, eles eles pend pendur urar aram am milh milhar ares es de obra obrass “deg “degen ener erad adas as”” que que tinh tinham am pret preten ensa same ment nte e dest destru ruíd ído. o. Em Ausc Auschw hwititz, z, nas nas fest festin inha hass clan clande dest stin inas as só para para SS, SS, os nazi nazist stas as pedi pediam am que que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos. Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais uais é “A Tem Tempest pesta ade”, e”, do Gior Giorgi gio one. ne. Com o tem tempo, o maio maiorr enigm igma do qua quadro dro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora. É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva. Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/co http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contard lunas/contardocalligaris ocalligaris/2016/08/180 /2016/08/1806530-a-bel 6530-a-beleza-e-a-arteeza-e-a-artenao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml  Assinale a alternativa alternativa correta correta acerca dos excertos excertos retirados retirados do texto e comentados comentados a seguir seguir a)Em )Em rela relaçã ção o ao trec trecho ho “Sent Senta ado no escur scuro o do cine inema, ma, pens enso que nós nós não somo omos o navi navio o, somos os contêineres que ele carrega [ ]” os verbos destacados estão conjugados na

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http://simuladosquestoes.com.br/ b)Em )Em rela relaçã ção o ao trec trecho ho “Os nazist zista as queim eimavam avam a ‘arte arte degen generad erada a’, mas só da boca oca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito composto e o mas trata-se de uma conjunção adversativa. c) Em rela relaçã ção o ao tre trecho cho “Pa “Para Sok Sokuro urov, o museu useu dos muse museu us é o Louvre vre. Para Para mim mim, semp empre foi foi a Acca Accade demi mia, a, em Vene Veneza za.” .”,, ambo amboss os term termos os dest destac acad ados os trat tratam am-s -se e de conj conjun unçõ ções es que que introduzem uma noção de finalidade. d)Em relação ao trecho “[...] ..] há, nelas, uma espécie de pressentimento trá trágico de que o mundo ndo se dirig irigia ia para um ban banho de san sangue gue.”, .”, o verb verbo o desta stacad cado não possu ssui suje sujeit ito o e nelas las tratase de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição. e) Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado deveria estar conjugado no plural para concordar com a expressão “dois séculos”, fato que pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”. 08. (Ano: (Ano: 2017/Banca: 2017/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado  A BELEZA E A ARTE NÃO NÃO CONSTITUEM NENHUMA NENHUMA GARANTIA GARANTIA MORAL Contardo Calligaris Gost Goste ei muito ito de “Fr “Franco ancofo foni nia” a”,, de Ale Aleksand sandrr Soku Sokuro rov. v. Um jeito eito de resum esumir ir o film filme e é este ste: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será Será que que o espl esplen endo dorr do pass passad ado o faci facililita ta noss nossa a nave navega gaçã ção o pela pela temp tempes esta tade de de cada cada dia? dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de prod roduzir uzir meno enos fei feiura? ura? Ou, ao con contrá trário, rio, os rest resto os do passa assado do torn torna am noss nosso o navi navio o men menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio? Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “mo “monume umento ntos eleva levad dos ao orgu rgulho lho, ao preco recon nceit ceito o e à tira tiran nia” ia” – melhor lhor seria eria destru struíí-llos. os. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua. Os guar guarda dass verm vermel elho hoss da Revo Revolu luçã ção o Cult Cultur ural al deva devast star aram am os monu monume ment ntos os hist histór óric icos os da China ina. O Tal Talibã ibã destr estrui uiu u os Buda udas de Bamiy amiyan an (sécu século loss 4 e 5). 5). Em Palmir lmira, a, Sír Síria, ia, o Esta stado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a segu eguinte inte:: se prese reserv rva armo rmos os monum numento entoss das das anti ntigas gas ide ideias, ias, nunca unca tere terem mos a for força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre. Na mesm mesma a Asse Assem mblei bleia a fra france ncesa de 179 1792, tam também bém surg surgiiu a ideia eia de que não não era preci reciso so dest destru ruir ir as obra obras, s, elas elas podi podiam am ser ser cons conser erva vada dass como como patr patrim imôn ônio io “art “artís ístitico co”” ou “cul “cultu tura ral” l” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica. Sen Sentad tado no escu escuro ro do cin cinema, penso nso que que nós não somo somoss o navio avio,, somo somoss os contê ontêin ine eres res que ele carr carreg ega a: um ema emaranh ranha ado de espe speran ranças, ças, sab saberes eres,, intui tuições ções,, dúvida vidas, s, lam lamento entos, s, heranç ranças as,, obriga rigaçõ çõe es e gosto ostoss. Tud Tudo dito ito belam lamente ente:: talv talvez ez o belo artí artísstico tico surj surja a quan uando algu lguém con consegu segue e sinte inteti tiza zarr a nossa ossa comp omplexi lexid dade ade num enig enigm ma como como o sorri orrisso de “Mon Mona

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http://simuladosquestoes.com.br/ Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais? Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada. Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitér tério de Veneza, que é,  justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira vers versão ão de “A Ilha Ilha dos dos Mort Mortos os”, ”, a melh melhor or entr entre e as cinc cinco o que que Böck Böcklilin n pint pintou ou.. Essa Essa prox proxim imid idad ade e com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele). Outr Outro o exemp emplo: lo: Hitl Hitle er pinta intava va,, sobret bretu udo aqua quarela relas, s, que retr retra atam tam edifí difíccios ios auste usterros e solit olitá ários rios,, e que que não são rui ruins; talv talvez ez com compras prasse se uma, ma, se me foss fosse e ofer ferecid ecida a por por um jovem vem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue. É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito. Os nazi nazist stas as quei queima mava vam m a “art “arte e dege degene nera rada da”, ”, mas mas só da boca boca para para fora fora.. Na priv privac acid idad ade e de suas suas casa casas, s, eles eles pend pendur urar aram am milh milhar ares es de obra obrass “deg “degen ener erad adas as”” que que tinh tinham am pret preten ensa same ment nte e dest destru ruíd ído. o. Em Ausc Auschw hwititz, z, nas nas fest festin inha hass clan clande dest stin inas as só para para SS, SS, os nazi nazist stas as pedi pediam am que que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos. Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais uais é “A Tem Tempest pesta ade”, e”, do Gior Giorgi gio one. ne. Com o tem tempo, o maio maiorr enigm igma do qua quadro dro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora. É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva. Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/co http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contard lunas/contardocalligaris ocalligaris/2016/08/180 /2016/08/1806530-a-bel 6530-a-beleza-e-a-arteeza-e-a-artenao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

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http://simuladosquestoes.com.br/ e) Em “A belez eleza a e a arte arte não con constit stitu uem nenhu nhuma garan aranti tia a moral oral”, ”, há um suje sujeit ito o com compost posto o que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural. 09. (An (Ano: 2017 017/Ba /Banca: ca: Big Big Advi Advice ce)) “Tudo Tudo depen pende do meu esfo sforço” rço”.. O term termo o em desta estaq que é: a) Sujeito. b) Predicado. c) Objeto direto. d) Objeto indireto. e) Predicativo do sujeito 10. (Ano: 2016/Banca: Jota Consultoria) Consultoria) “Aos pobres, nega-lhes tudo.” O objeto indireto pleonástico é: a) Aos. b) pobres. c) nega-lhes. d) lhes. e) tudo.

GABARITO 01. e 02. d 03. b 04. b 05. b 06. c 07. d 08. e 09. d 10. d Material com Milhares de Questões para Concurso: http://simuladosquestoes.com.br/pro http://simulado squestoes.com.br/professor-de-portuges/ fessor-de-portuges/

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