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June 7, 2019 | Author: Vinícius Verginio | Category: Diabetes Mellitus, Hypertension, Diabetes Mellitus Type 2, Diabetes Mellitus Type 1, Obesity
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GISELE CADORE KARINA MARIA PIRES MAIARA THAIS MARINI PATRÍCIA PAULETTO.

Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica

Trabalho apresentado ao curso de Odontologia à disciplina de Odontogeriatria. Prof. José Carlos Oleininski Prof. Rubens Rodrigues Filho

FLORIANÓPOLIS – 2013

Diabetes Mellitus O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela falta e/ou incapacidade da insulina exercer seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse

hormônio

provoca

déficit

na

metabolização

da

glicose

e,

consequentemente, o diabetes (GROSS et al, 2002). O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo. A figura 1 mostra uma estimativa da evolução do diabetes no mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

Figura 1. Evolução do diabetes no mundo.

Há duas formas atuais para classificar o diabetes, a classificação em tipos de diabetes (etiológica), definidos de acordo com defeitos ou processos específicos, e a classificação em estágios de desenvolvimento, incluindo estágios préclínicos e clínicos, este último incluindo estágios avançados em que a insulina é necessária para controle ou sobrevivência. Segundo o Ministério da Saúde (2006), os tipos de diabetes mais freqüentes são o diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. Outro tipo de diabetes encontrado com maior freqüência e cuja etiologia ainda não está esclarecida é o diabetes gestacional, que, em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré-natal. Outros tipos específicos de diabetes menos freqüentes podem resultar de defeitos genéticos da função das células beta, defeitos genéticos da ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias, efeito colateral de medicamentos, infecções e outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.

1. Tipos de Diabetes Diabetes Tipo 1  A diabetes tipo 1 é uma doença caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue que geralmente é diagnosticada ainda na infância ou adolescência e que ainda não tem cura. Ela é causada por um erro do metabolismo onde o pâncreas não produzi ou produz quantidades menores do que as necessárias de insulina por dia levando ao acúmulo de açúcar no sangue. O tratamento é feito com a aplicação de insulina injetável diariamente e por toda a vida. O diabetes Tipo 1 é responsável por 5 a 10% de todos os casos de diabetes. Fonte: http://www.tuasaude.com/diabetes-tipo-1/

Diabetes Tipo 2

O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. No diabetes tipo 2, o organismo produz insulina, mas ela não exerce a função adequada.



Isso

acontece

por

duas

razões:

 As células beta do pâncreas produzem insulina, mas não o suficiente para baixar o açúcar no sangue e produzir a energia que o corpo necessita.



Em uma condição chamada de resistência à insulina, as células do corpo não funcionam corretamente, por isso não conseguem captar a insulina e manter a glicose controlada.

O diabetes tipo 2 representa 90% dos casos da doença, e geralmente se desenvolve após os 40 anos de idade. No entanto, tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem se desenvolver em qualquer idade, inclusive em crianças. Sabe-se que a genética e o histórico familiar têm uma grande relação com o surgimento do diabetes tipo 2. Se um dos pais tem diabetes, a probabilidade de os filhos também desenvolverem a doença é alta. Por isso, é importante realizar o check-up anual. Além disso, o estilo de vida também desempenha um papel especial no aparecimento da doença. O aumento do sedentarismo e dos casos de obesidade visto nos últimos anos justifica o crescimento de novos casos de diabetes tipo 2, especialmente em crianças com sobrepeso e que não praticam exercícios

físicos.

Fonte:

https://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19258 Diferenças entre Diabetes Mellitus Tipo 1 e Diabetes Mellitus Tipo 2.

Idade de início

TIPO 1

TIPO 2

Geralmente em jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade.

Geralmente após os 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade, até em crianças (especialmente com obesidade)

Insulina

 Não produz

Produz pouco e/ou é resistente à insulina

Diabetes gestacional O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez, podendo persistir ou desaparecer depois do parto. Devido às mudanças que ocorrem no organismo da gestante, alguns hormônios podem prejudicar a ação da insulina, dificultando a entrada de glicose nas células. O tratamento, nesse caso, é realizar uma dieta rigorosa própria para diabéticos para controlar os níveis glicêmicos, monitorando constantemente a taxa de açúcar no sangue durante os exames pré-natais, além de

realizar

atividades

físicas.

Fonte:

https://www.lilly.com.br/Diabetes/O_Que_E_Diabetes/Diabetes_Gestacional

2. Diagnóstico do Diabetes Mellitus O início do Diabetes Mellitus do tipo I (DMI) geralmente é abrupto, com sintomas indicando a presença da enfermidade. Já, a evolução para o Diabetes Mellitus do tipo II (DMII) ocorre ao longo do tempo, passando por um período intermediário, caracterizado pela glicemia em jejum alterada e tolerância a glicose diminuída. Há várias maneiras de confirmar o diagnóstico de pré-diabetes e diabetes. Os exames mais usados pelos profissionais de saúde são: 



Teste de glicemia plasmática em jejum: mede a glicose no sangue após pelo menos 8 horas de jejum. Este teste é usado para detectar diabetes ou pré-diabetes. Teste oral de tolerância à glicose: este tipo de exame mede a glicose no sangue em dois momentos: após pelo menos 8 horas de jejum e após

2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose. Este teste também é usado para detectar diabetes ou pré-diabetes. 

Teste aleatório de glicose plasmática:   análise da glicose no sangue sem levar em conta o que foi consumido na última refeição. Este teste,  juntamente com uma avaliação dos sintomas, é usado para diagnosticar diabetes, mas não o pré-diabetes.

No caso de resultado positivo, recomenda-se repetir o teste de glicose em  jejum ou o teste oral de tolerância à glicose em outro dia. Há um grupo de indivíduos que não se enquadram no quadro de diagnóstico do DM, porém, a glicemia se encontra em uma valor que está alto demais para ser considerado normal.

Para estes casos considera-se as categorias de

glicemia em jejum alterada e tolerância a glicose diminuída. Tabela 1- Valores da concentração de glicose plasmática (mg/dl) para o diagnóstico do diabetes ou seus estágios pré-clínicos.

Glicemia

Jejum

TTGO

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