Sem Título 1
September 30, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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A perceção da profundidade
A perceçã perceçãoo da pro profundidade fundidade é a cap capacidade acidade ddee percecionar os objetos tridimensionalmente tridimensiona lmente ( em 3 dimensões), avaliando a sua distância. Representa um importante desafio nossa capacidade percetiva. !or"ue# !or"ue as ima$ens "ue recebemos dos objetos f%sicos são bidimensonais, e a realidade f%sica é tridimensional. !or outras palavras, a ima$em "ue de um mundo tridimensional se projeta na retina é bidimensional. &omo sabem sabemos os os objetos no espaçonat'm profu profundidade como temos as# A noção de distância se "ue as ima$ens projetadas retina sãondidade planas ee bidimensionai bidimensionais# resposta est em dois tipos de informação "ue usamos para a perceção da profundidade profundidad e os indicadores binoculares (dois ol*os) e os indicadores monoculares (um ol*o). Os indicadores binoculares
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+s indicadores binoculares são indicadores de profundidad profundidadee "e dependem do funcionamento simultâneo dos dois ol*os. Ao contrrio das $aelas e das ebras, "ue t'm os ol*os em cada um dos lados da sua cara, n-s e outros animais, como os leões e os ti$res, temos os ol*os colocados na ona frontal.de!ossu%mos visão binocular, este tipo de visão permite o uso retinal indicadores profundidade a convergência e a disparidade . de dois A convergência é o indicador "ue se refere ao facto de os ol*os se retra%rem (parecem moverse para dentro) "uando um objeto se apro/ima e de se e/pandirem (parecem moverse para fora) ou diver$irem "uando m objeto se afasta. 0e$ure num lpis e lentamente apro/imeo do seu nari. 1 medida "ue vai movendo o lpis na direção do nari, os ol*os como "e se retraem para se$uir o movimento do objeto. A disparidade retinal é um indicador para a perceção da profundid profundidade ade de acordo com o "ual "uanto mais pr-/imo est o objeto de "uem o perceciona tanto mais diferente éantidade a sua ima$em na retina. retinal de ""ue A "u "uantidade de di disparidade sparidade ue temos e/peri'ncia varia em fu função nção da distância a "ue vemos um objeto. + cérebro usa essa "uantidade para calcular a "ue distância o objeto est, e assim percecionamos a profundidade dos objetos no mundo. 2alase de disparidade por"e as ima$ens "ue cada um dos ol*os v' são li$eiramente diferentes. + cérebro or$ania as duas informações recebidas nas retinas, formando uma s- ima$em "ue d a impressão de profundidade e distância. Os indicadores monoculares
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+s indicadores monoculares são indicadores de profundidad profundidadee "ue se baseiam no funcionamento independente de cada ol*o. As pessoas "ue s- veem de uma vista não possuem indicadores binoculares para a perceção da profundidade, mas, apesas disso, ocorre nelas este processo percetivo. !or"u'# !or"ue * indicadores monoculares de profundidade profundidade,, ou seja, indicadores "ue
podem ser recebidos por ma s- vista. uitas pessoas apreender apreenderam am o "ue são estes indicadores "uando em crianças começaram a desen*ar e a pintar. 0em o saber, estavam a aprender sobre o problema da perceção. 4uem pinta defrontase com o problema de representar m mndo tridimensionall numa tela ou numa fol*a "ue é bidimensiona tridimensiona bidimensional.l. 5ma fol*a e uma tela não t'm profundidade. !or isso, todos os elementos de um "uadro estão mesma distância da nossa vista. &omo temos então a perceção de profundidad profundidadee em "uadros e tamanho relativo dos foto$rafias# Através de um indicador de monocular denominado objetos , ou seja, através da perceção "ue os objetos mais afastados criam ma
ima$em retinal menos do "ue os objetos mais pr-/imos. A perspetiva linear desi$na o facto de "ue "uanto mais lon$e est um objeto menos espaço ocupa o nosso campo visual. &om a distância, as lin*as paralelasde autoestradas, vias férreas e rios conver$em em termos percetivos, atin$indo eventualmente um ponto em "ue o paralelismo se desvanece. 4uanto mais as lin*as conver$em maior é a distância percecionad percecionada. a. &omo a maioria dos objetos não é transparente, os "ue estão mais pr-/imos de n-s blo"ueiam parcial ou totalmente a visão de objetos mais distantes. + indicador denominado interposição dnos uma forma de jul$ar distâncias relativas. As leis da perceção: o contributo da teoria da Gestalt Como percecionamos as formas dos objetos do mundo?
A constância per percetiva cetiva e a perceção em profundidade ssão ão importantes componentes do processo percetivo. as como percecionamos a forma cil%ndrica de uma lata de &oca&ola ou a forma retan$ular de uma cai/a de c*ocolates bel$as# A resposta mais influente pertenceu a um $rupo de psic-lo$os alemães 6 a/ 7ert*eimer, 7olf$an$ e 8urt 8off9a , "ue formaram a escola :estaltista antes da 0e$unda undial. si$nifica ;forma tend'ncia da nossa perceção ver formas suaves ou cont%nas em ✔ ve de formas descont%nuas. A fi$ura c) mostra lin*as cruadas "ue percecionamos como uma lin*a reta intersetando uma lin*a curva em ve de ân$ulos disjuntos. )echamento: 2i$uras incompletas tendem a ser vistas como completas. A fi$ura ✔ d) mostranos se$mentos, lin*as desli$adas, "ue fec*amos mentalmente de modo a ver um trân$ulo e um c%rculo. (imetria ou (implicidad (implicidade: e: Cendemos a or$aniar os est%mulos percetivos ou ✔ objetos da forma mais simples poss%vel. A fi$ura e) mostranos um diamante e um c%rculo divididos em partes simétricas.
&erceção e cultura D' atenção ao desen*o apresentado ao lado. Representa uma cena interior
ou e/terior# 4ue pistas nos podem ajudar a responder "uestão# 0e for como eu ou, mel*or diendo, se pertencer cultura "ue pertenço, diré "ue se trata de uma cena "ue se desenrola dentro de casa. &omo justifica essa perceção# Assumindo "ue a fi$ura retan$ular atrs da mul*er "e est sentada ao lado es"uerdo é uma janela revelando ve$etação l fora. Além a fiura pac%fica em formaesta de *perceção, "ue se destaca do lado direito parece * umdisso, teto. !arece mas indiv%duos de culturas de indicar Efrica "ue +riental descreveram "ue se tratava de uma cena familiar na "ual a mul*er referida transporta um pacote volumoso cabeça, uma situação fre"uente no dia a dia da re$ião. Cratavase para essas pessoas de uma cena e/terior, afirmando al$uns "ue o objeto "ue para n-s indicaria um teto representava ma rvore o ma proteção contra o 0ol. =ste e/emplo mostra como uma cultura inflencia o "ue vemos e o modo como interpretamos o "ue vemos. +utro e/emplo de influência cultural na perceção foi dado pelo antrop-lo$o &olin Curnbull. +s pi$meus "e vivem nas densas florestas do &on$o raramente veem objetos a lon$as distâncias distâncias.. Curnbull observou "ue, "uando os pi$meus dessas reas para as savanas viamvolumosos bFfalos nobFfalos. *orionte, pensavam "ueviajavam os animais eram pe"uenosafricanas insetos eenão A falta de e/peri'ncia dos pi$meus com objetos distantes e/plica a sua incapacidade de percecionar a perman'ncia do tamna*o dos objetos. 5ma ilusão percetiva, denominada ilusão de !ono, parece ambém ser um e/emplo de como a e/peri'ncia e cultura moldam a nossa perceção. @esta ilusão, "ue se baseia na perspetiva linear, lin*as conver$entes conduem conduem perceção de "e a barra superior é maior por"ue aparece mais lon$e. @a verdade, as barras são do mesmo taman*o. !essoas "ue vivem em ambientes nos "uais lin*as conver$em disntância tais como vias férreas e autoestradas 6 são mais suscet%veis a esta ilusão do "e as "ue vivem em meios onde * pocas lin*as conver$entes. !or e/emplo, os ulus da Efrica do 0ul são vivem pouco em suscet%veis de seremcom ludibriados por esta percetiva. !or"ue espaços abertos muitas curvas. As ilusão suas cabanas são!or"u'# redondas. As suas portas e os campos a$r%colas são também curvos e não retan$ulares.
(íntese:
A perceção é o processo mediante o "ual a informação sensorial 6 as sensações 6 é ativamente e interpretada pelo cérebro. ,# A sensação é a receção de informações sensoriais. A perceção é a interpretação, or$aniação e descodificação dos dados sens%veis sens%veis.. A sensação é +#
perceção é um processo mental ativo, embora dependa da sensação 6 recetiva. A"ue admitindo a perceção e/trassensorial é um mito. -# As componentes fundamentais do processo percetivo são a constância percetiva e a perceção da profundidade. .# A constância percetiva é a tend'nca para percecionar pessoas e objetos de diferentes ân$ulos,distâncias ân$ulos,distâncias e condições de iluminação como mantendo o mesmo taman*o, a mesma lu e a mesma cor. /# A perceção da profundidade é uma capacidade possibilitada pela e/ist'ncia de dois tipos de indicadores indicadores os indicadores binoculares 6 inidicadores de profundidade "ue se baseiam no trabal*o conjunto dos dois ol*os 6 e os indicadores monocular monoculares es 6 indicadores de profundidade profundidade "ue se baseiam no funcionamento independente de cada
ol*o.0# 0e$undo a escola de :estalt, o todo não é a simples a$re$ação das partes. 4uando ol*amos para os objetos, damos primeiro atenção forma or$aniada e não aos elemnetos individuais. individuais. 1# +s psic-lo$os da :estalt acreditavam "ue nascemos com a capacidade de or$aniar o nosso mundo percetivo de forma previs%vel. =sta convicção não é partil*ada pelos psic-lo$os "ue *oje em dia estudam o fen-meno percetivo por"ue o fator cultural condiciona si$nificativamente si$nificativamente a perceção. Assim, as pessoas "ue vivem em ambientes onde predominam lin*as retas, ân$ulos retos e retân$ulos 6 nas "uais os edif%cios são *abitualmente retan$ulares e as es"uinas das ras são retas 6 são mais suscet%veis a ilusões percetivas envolvendo envolvendo esse tipo de objetos do "ue pessoas "ue vivem em"ue meios em "ue predominam arredondados e curvos. Deve notarse contudo estudos mostram "ue a objetos capacidade de percecionar a profundidade é, em boa parte, inata.
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