Seguranca No Trabalho Seguranca No Trabalho Rural 2014

September 9, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] 

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 

SUMÁRIO  SUMÁRIO  Introdução ...................................................................................................................... 02 Disposições Gerais – Gerais –  Riscos no Trabalho Rural ............. .......................... ......................... ......................... ..................... ........ 04 Tratores Agrícolas .......................................................................................................... 06 Ferramentas Agrícolas Manuais .......................... ............. .......................... .......................... ......................... ......................... ..................... ........ 14 Medidas de Segurança......................... ............ ......................... ......................... ........................... .......................... ......................... ....................... .......... 15 Transporte de Operários – Operários – Medidas  Medidas Preventivas Preventivas para o Campo .......................... ............. ....................... .......... 16 Manual de Equipamentos Equipamentos de Proteção Individua - EPI na Indústria Rural Rural ............. ..................... ........ 19 Manual de Armazenamento e Transporte de Agrotóxicos Agrotóxicos e Afins ............. .......................... ..................... ........ 53 Prevenção de Acidentes co com m Tratores Agrícolas............. .......................... ......................... ......................... ..................... ........ 65 NR -31 Comentada............. .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... ......................... ............ 109 Referências Bibliográficas .......................... ............. .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... ............... 129

Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

 

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INTRODUÇÃO Como sabemos, segurança e saúde do trabalho podem ser entendidas como o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade laboral dos trabalhadores.  Algumas pessoas imaginam que o trabalho rural é sempre mais seguro que o industrial porque é mais perto da natureza. Isso já foi mais verdadeiro no tempo em que os lavradores não utilizavam produtos químicos, máquinas perigosas e nem ficavam sujeitos à insolação e radiação solar radiação  solar tão forte como acontece em nossos dias.  As políticas de modernização da agricultura, devem se preocupar com a capacitação e treinamento e treinamento do trabalhador rural. Pois, os prejuízos causados pelo uso inadequados de agrotóxicos, ganharam dimensão social, uma vez que, ao prejudicar a saúde humana, demandam verbas públicas e privadas para o atendimento médico-hospitalar. Para afastar os riscos de contaminação com produtos perigosos em contato com a pele e outros e outros órgãos, o que se necessita é de cobertura isolante como luvas, botas, aventais, botas,  aventais, máscaras  máscaras ou de instrumentos como pinças, pás, etc.  Ainda cumpre observar que sendo sendo o trabalho rural a céu aberto é obrigatório o oferecimento de abrigos contra as intempéries e até proteções especiais contra insolação excessiva (protetor solar), solar), calor, frio, umidade, quando se trabalha também em terrenos encharcados, ventos, prevenção contra doenças endêmicas, condições sanitárias e outras tantas medidas, como proteção contra ruídos, gases em excesso (comuns nas criações de animais). Todo trabalhador rural, assim como o urbano, tem direito ao EPI (Equipamento Proteção Individual) que devem ser fornecidos de graça pelo seu empregador.

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Deixar de fornecer o EPI gera responsabilidade civil e criminal conforme a natureza das consequências, ou seja, dos danos sofridos pelos empregados. Segundo Pesquisa da Agência Brasileira de Defesa Vegetal (ANDEF), as medidas mais importantes que aumentam a probabilidade de intoxicação são, os indivíduos que admitiram não usar equipamento de proteção individual; lavar os equipamentos em tanque de uso doméstico.  As reclamações mais comuns que levam trabalhadores rurais a não usarem equipamentos de proteção individual são o desconforto e ferimentos causados pelo uso inadequado, falta de capacitação e esclarecimentos, e, os empregadores não disponibilizarem adequadamente os equipamentos de proteção. O produtor tem um papel importante e deve educar o trabalhador, demonstrando o perigo que a exposição aos agentes nocivos pode causar, por falta do uso correto das medidas protetivas e ações preventivas. Consequentemente, essas ações preventivas podem diminuir a exposição a riscos e aos problemas de saúde, melhorando o trabalho e reduzindo futuras ações  judiciais.  A saúde e segurança do trabalho é a área responsável pela garantia de um ambiente saudável e seguro para o trabalhador rural. A preocupação, não só com questões trabalhistas e fiscalizações a que o empregador estaria suscetível, têm levado a uma procura, por parte dos produtores, às adequações de suas propriedades rurais. Dentre os vários benefícios que estas melhorias trazem para o ambiente de trabalho, podemos destacar o aumento da produtividade dos funcionários, como também a redução de custos de produção. O Brasil é o campeão mundial de acidentes fatais no meio rural, segundo a Organização Internacional do Trabalho - OIT, onde muitas vidas são ceifadas, além dos prejuízos econômicos e ambientais.

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SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL

DISPOSIÇÕES GERAIS Os profissionais de Segurança do Trabalho e os profissionais das Ciências Agrárias, em especial os Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Florestais

e

Engenheiros

Agrícolas,

têm

atribuições profissionais legais para atuarem na segurança de todas as atividades no meio rural, assim como o Técnico em saúde e Segurança no Trabalho também contribui para manter e formar tecnicamente esta prevenções e atuações nos meios urbanos e rurais, porém a maioria dos cursos de graduação dessas profissões ainda não contempla devidamente os ensinamentos nessa área!

RISCOS NO TRABALHO RURAL   Durante

o

desempenho

de

suas

atividades,

os

trabalhadores rurais, assim como os urbanos, se expõem a riscos, pois, a terra, a água, o sol e o vento, se constituem em armas em potencial, contra à sua segurança e saúde. Desenvolvendo o seu trabalho, em geral, longe da comunidade, o trabalhador do campo necessita frequentemente de transporte, utilizando, quase sempre, estradas mal conservadas e veículos que, em grande parte das vezes, não se encontram em bom estado. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Constituem também risco, os animais peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões, etc.), bastante comuns nas diferentes regiões. Os próprios animais domésticos que se fazem presentes na exploração agrícola, podem ser transmissores biológicos e podem atacar diretamente o homem.  A manipulação, armazenamento e emprego de defensivos agrícolas, corretivos, produtos veterinários e outras substâncias químicas utilizadas nas diversas fases produtivas, aqui se acrescentam os combustíveis usados na movimentação de máquinas, motores de veículos, são objetos de preocupação, face ao perigo que representam. Destacam-se, ainda, os riscos apresentados pela utilização de ferramentas manuais (enxadas, podões, foices, facões, etc.), implementos (arados, grades, etc.), máquinas (colhedeiras, beneficiadoras, etc.) e veículos (tratores, caminhões, etc.). Como já foi dito, os princípios gerais relativos à segurança e higiene do trabalho se aplicam a toda atividade econômica, inclusive ao trabalho agrícola. A prevenção dos fatores de riscos profissionais deve ser uma preocupação de todos: empregadores, empregados, governantes, fabricantes e revendedores de produtos destinados à produção agrícola. O empregador deve promover e manter a segurança e higiene do trabalho, instruindo os empregados sobre os perigos que representam as tarefas a serem executadas e as precauções que devem ser adotadas para execução de um trabalho seguro. Os empregados devem utilizar corretamente os dispositivos de segurança destinados a proteger a si mesmos e demais trabalhadores: não retirar, modificar ou inutilizar tais equipamentos de segurança, como também ajustar-se às instruções de segurança e higiene relativas a seu trabalho, abstendo-se de todo comportamento que possa resultar em perigo. A ignorância ao perigo tem sido responsável por inúmeros acidentes graves. Um trabalhador que não sabe cumprir seu trabalho de forma segura e prudente, constitui-se em perigo para todos os demais. A educação e

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o treinamento são de capital importância para eliminação destes e de outros fatores inerente a atos inseguros praticados pelo trabalhador. Os fabricantes e revendedores de insumos destinados à agricultura (defensivos, máquinas, implementos, etc.), também cabe responsabilidade no que toca à segurança e higiene. Devem encaminhar manuais de instruções e etiquetas que contenham todas as precauções a serem tomadas no manejo e aplicação de seus produtos. É de suma importância que tais regras sejam do conhecimento do empregador, a quem caberá transmiti-las aos trabalhadores. Além disto, cabe aos fabricantes zelar para que chegue ao meio rural um produto seguro e protegido (máquinas, veículos, etc.), de baixa toxidade (defensivos) e que não ofereça condições inseguras ao trabalhador que deles se utiliza.

TRATORES AGRÍCOLAS  O trator agrícola é, sem dúvida, uma das máquinas mais importantes na agricultura moderna. Mais é, também, uma das mais perigosas quando não utilizadas de forma conveniente e segura.

Hoje, já se sabe, que dos acidentes fatais ocorridos com tratoristas, 80% se devem à falhas humanas (atos inseguros) e 20% a problemas pr oblemas mecânicos (condições inseguras). São estes: Incapacidade ou ignorância ao perigo..........................40% Velocidade excessiva....................................................22% Falta de atenção do tratorista........................................21% Inexperiência ou falta de treinamento do tratorista.......13% Outras causas.................................................................4% Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 Ao se analisar o tipo de acidente mais comum devido ao uso de tratores agrícolas, veremos que:  

Queda lateral do veículo.........................................70% veículo........................... ..............70%

 

Queda para trás (empinamento).............................15%

 

Queda do tratorista........................................... tratorista......................... ........................5,5% ......5,5%

 

Choque com outro veículo................................. veículo.........................................3% ........3%

 

Acidentes com o próprio trator................................5,5% trator.................. ..............5,5%

 

Implementos de arrasto ou reboque........................0,5% reboque....................... .0,5%

 

Acidentes com implementos levantados..................0,5%

É importante frisar, baseado nos dados acima, que nas quedas, tanto laterais como para trás do veículo (que são responsáveis por 85% dos acidentes fatais), são causadas por falhas humanas dos tratoristas: excesso de velocidade, uso incorreto dos freios, acoplamento incorreto de implementos e carretas, etc. Como já foi dito, as falhas humanas ou os atos inseguros são responsáveis pela grande maioria dos acidentes com envolvimento de tratores.  Assim, estas falhas põem em perigo não só a vida dos operadores mais também a dos trabalhadores que se encontram próximos deles.

Causas de Acidentes   As causas de acidentes com envolvimento de tratores são condições inseguras e atos inseguros, que agindo isoladamente ou em conjunto, podem comprometer a integridade física e o bem-estar dos operadores e outros empregados. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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a) Condições inseguras:

FALTA DE PROTEÇÃO NAS TRANSMISSÕES DE FORÇA

FALTA DE PÁRALAMAS, LUZES E OUTROS DISPOSITIVOS

FALTA DISPOSITIVO S DE TRAVA NOS ENGATES

PEDAIS PERFURADOS PARA EVITAR ACÚMULO DE LAMA

DEVEM SER PROVIDOS DE CABINE OU ARMAÇÃO DE SEGURANÇA

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ROLDANAS POLIAS E CORREIAS DEVEM SER PROTEGIDOS

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O ASSENTO DEVE SER BEM FIXADO E REGULÁVEL

b) Atos Inseguros

EXCESSO DE VELOCIDADE

EXCESSO DE CARGA OU ACELERAÇÃO

USO INCORRETO DAS MARCHAS

ATOLAMENTO

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OBSTÁCULOS OCULTOS

MANOBRA INADEQUADA

TRABALHOS INADEQUADOS

FUMANDO DURANTE O ABASTECIMENTO

FALTA DE MANUTENÇÃO

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BRICADEIRAS DURANTE O TRABALHO

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c) Medidas de Segurança

EVITAR DESGOVERNAMENTO AO ESTACIONAR

ATENÇÃO NA OPERAÇÃO E TROCA DE MARCHAS

UTILIZAR CONTRA-PESO FRONTAL PARA EVITAR EMPINAMENTO

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OBSERVAR OS LIMITES DE VELOCIDADE

VERIFICAR ITENS DE SEGURANÇA E MANUTENÇÃO

ATENÇÃO COM A CARGA, ENGATES E MANOBRAS

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d) Máquinas e Implementos Agrícolas

ARADOS DE ARRASTO

ARADOS DE LEVANTE HIDRÁULICO

GRADES DE DISCO GRADES DE MOLAS GRADES DE DENTES

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 Aparelhos Aplicadores de Defensivos Agrícolas e Roçadeira

 Aplicadores de Defensivos Defensivos na Agricultura Moderna

 Aplicador de Defensivos Defensivos Agrícolas Portátil e Aeroplano Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Ferramentas Agrícolas Manuais  Apesar da introdução da mecanização mecanização no campo, as ferramentas e instrumentos manuais são ainda largamente utilizadas. Entre elas, as facas, facões, enxadas, enxadões, ancinhos, foice, machados e martelos. As suas formas e desenho, de um modo geral, continuam praticamente os mesmos no decorrer dos anos. Embora provoquem lesões com incapacidade temporária estas ferramentas não são de um modo geral causadoras de infortúnio graves se apenas empregadas para trabalhar. Algumas em função de seu emprego constituem-se em fonte permanente de acidentes.

É o caso do facão utilizado no corte da cana que pode ser responsável pela incapacidade parcial e/ou permanente causada por amputações traumáticas.

Estimam-se em 10% os acidentes do trabalho provocados por ferramentas manuais, sendo importante considerar que esta estimativa é feita em função dos casos comunicados oficialmente. Não são arrolados àqueles que não tratados devidamente degeneram em infecções acarretando em muitos casos a amputação de órgãos ou provocando o tétano. Os riscos mais comuns provocados por essas ferramentas, são: cortes, contusões, dilacerações, etc. impostos por suas bordas cortantes. Dada a não existência de primeiros socorros adequados e a quase inexistência de serviços médicos no meio rural, existe o risco de que feridas leves se convertam em graves. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Medidas de Segurança  Seus riscos poderiam ser minimizados, se medidas de segurança no manuseio, transportes e utilização de locais adequados para sua guarda fossem adotados, além das providências, a seguir:

a) A ferramenta deve deve ser utilizada somente para seu fim es específico; pecífico; b) Ferramentas defeituosas defeituosas devem ser reparadas ou ssubstituídas; ubstituídas; c) No caso de algum defeito dev devem em ser imediatamente recusadas; d) Utilizar bainhas e outros dis dispositivos positivos para transporte; e) Conservá-las bem bem afiadas e em plenas plenas condições de uso; f) Manter os cabos firmes, bem conservados e ac acunhados; unhados; g) Utilizar EPI (bainhas, botas, luvas, toucas, mangas, perneiras, roupas especiais, especiais, etc.), conforme a neces necessidade; sidade; h) Não jogar cigarros, cigarros, sem antes ap apagá-los, agá-los, na plantação; i) Nunca jogar a ferramenta (e (entregá-la ntregá-la na mão).

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TRANSPORTE DE OPERÁRIOS  Ao

transportar

em

veiculo

trabalhadores com suas ferramentas, devese ter um cuidado especial para que as ferramentas sejam colocadas de nodo a não comprometerem a segurança. Após o trabalho, as ferramentas e ou instrumentos deverão

ser

guardados

em

local

especialmente reservado para este fim. Para maior segurança, este lugar deve ser de fácil acesso, ao alcance das mãos e que não ofereça risco as pessoas e animais em eventual contato com eles.

MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CAMPO  Como o acidente, do ponto de vista prevencionista é previsível, portanto, é dever de todos a sua prevenção, podemos executar os trabalhos de maneira a minimizar ou eliminar as causas que contribuem para sua ocorrência. Entre outras, estas:

a) Construção de ccercas ercas de divisas Quando uma linha elétrica passar sobre uma cerca cruzando-a, esta deverá ser seccionada a cada 15 metros, de modo que, no caso de algum condutor se romper e cair sobre a cerca esta não ficará energizada em toda a sua extensão.

b) Fazer queimadas e desmates com seg segurança urança Sempre que necessário esses procedimentos, tomar as devidas cautelas, informando à concessionária de energia elétrica com antecedência e evitar o contato com a mesma. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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c) Manter Faixas de Servidão Preservar limpas as áreas próximas às redes de alimentação.

d) Manutenção da Rede Elétrica e Equipamentos Evitar improvisações e gambiarras e quando necessário isolar a área onde, eventualmente esteja sendo realizado alguma manutenção, cercando-a e sinalizando-a, aterrando máquinas e equipamentos e utilizando os EPI conforme as especificações e necessidades.

e) Defensivos Agrícolas

Os defensivos agrícolas podem ser definidos

como

sendo

todas

as

substâncias químicas destinadas a destruir os insetos, animais, doenças e ervas daninhas que prejudicam as culturas agropecuárias.

Estas substâncias em função do agente que combatem (insetos, ervas, doenças, etc.) são divididas em: inseticidas (combate insetos e pragas), fungicidas (combate as diferentes doenças que atacam as plantações), formicidas (combate as formigas), herbicidas (combate as ervas daninhas), acaricidas (combate os ácaros), nematicidas (combate os nematóides), raticidas (combate os ratos e outros roedores).

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Essas substâncias atacam o ser humano pelas diferentes difer entes vias de penetração , conforme já estudado e seus efeitos variam conforme a substância, tempo de exposição e condição física individual do aplicador.  As principais medidas de segurança segurança são: Seleção, organização e armazenagem dos defensivos em local seguro, adequado e longe de crianças e animais; Utilizar o defensivo apropriado ao uso que se destina; Ler atentamente e seguir as recomendações do fabricante; Manter o defensivo no seu recipiente original até a sua utilização e não reutilizar as embalagens, dando-lhes destino correto; Evitar fumar, beber ou alimentar-se quando manusear ou aplicar defensivos agrícolas e lavar bem as mãos imediatamente após o seu manuseio e/ou aplicação; Utilizar equipamentos de proteção de modo a evitar, o máximo possível, o contato do defensivo com qualquer das vias de contaminação do nosso organismo;

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA INDÚSTRIA RURAL

Introdução  O uso seguro de produtos fitossanitários exige o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). As recomendações hoje existentes para o uso de EPI são bastante genéricas e padronizadas, não considerando variáveis importantes como o tipo de equipamento utilizado na operação, os níveis reais de exposição e, até mesmo, as características ambientais e da cultura onde o produto será aplicado. Estas variáveis acarretam muitas vezes gastos desnecessários, recomendações inadequadas e podem aumentar o risco do trabalhador, ao invés de diminuí-lo.  diminuí-lo.  Este material foi desenvolvido com os seguintes objetivos:  

aprofundar a discussão sobre o uso adequa adequado do dos EPI;

 

otimizar os os inv investimentos estimentos em segurança;

 

aumentar o conforto do aplicador;

 

combater o uso incorreto, que vai desde o não uso até o uso exagerado de EPI;

 

melhorar a qualidade dos EPI no mercado; mercado;

 

incentivar o uso da receita agronômica agronômica para recomendar de forma forma criteriosa os EPI necessários para cada aplicação;

 

acabar com alguns mitos.

 Ao final, esperamos ajudá-lo a identificar e avaliar de forma mais criteriosa o risco, em função dos níveis de exposição ao produto fitossanitário e da operação a ser executada na lavoura, assim como a maneira pela qual você recomenda, adquire, usa (veste, tira, lava, guarda) e descarta os EPI. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Por que usar EPI?  EPI são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador rural, que utiliza os Produtos Fitossanitários, reduzindo os riscos de intoxicações decorrentes da exposição.  As vias de exposição exposição são:

O uso de EPI é uma exigência da legislação trabalhista brasileira através de suas Normas Regulamentadoras* Regulamentadoras*.. O não cumprimento poderá acarretar em ações de responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores. * NR 6

Risco  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de uma substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da toxicidade do produto e da exposição.

Risco = f (toxicidade; exposição)

 A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso à saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto. (Quanto mais tóxico um produto, menor é a dose necessária para causar efeitos adversos). Sabendo-se que não é possível ao usuário alterar a toxicidade do produto, a única maneira concreta de reduzir o risco é através da diminuição da exposição. Para reduzir a exposição o trabalhador deve manusear os produtos com cuidado, usar equipamentos de aplicação bem calibrados e em bom estado de conservação conservação,, além de vestir os EPI adequados.

RISCO 

TOXICIDADE 

EXPOSIÇÃO 

ALTO 

ALTA 

ALTA 

ALTO 

BAIXA 

ALTA 

BAIXO 

ALTA 

BAIXA 

BAIXO 

BAIXA 

BAIXA 

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Responsabilidades   A legislação trabalhista prevê que: que:  

É obrigação do empregador:  

fornecer os EPI adequados ao trabalho

 

instruir e treinar quanto ao uso dos EPI

 

fiscalizar e exigir o uso dos EPI

 

repor os EPI danificados

É obrigação do trabalhador:   

usar e conservar os EPI

Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado   

O empregador poderá res responder ponder na área criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério do Trabalho.

 

O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por  justa causa.

 

É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos ministrados, sejam

registrados

através

de

documentação apropriada para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas.

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Os responsáveis pela aplicação devem ler e seguir as informações contidas nos rótulos, bulas e nas Fichas de Informação de Segurança de Produto (FISPQ) fornecidas pelas indústrias, sobre os EPI que devem ser utilizados para cada produto. O

papel

do

Engenheiro

 Agrônomo durante a emissão da receita é fundamental para indicar os EPI adequados

pois,

além

das

características do produto, como a toxicidade, embalagem,

a

formulação o

profissional

e

a deve

considerar os equipamentos disponíveis para a aplicação (costal, trator de cabina aberta ou fechada, tipo de pulverizadores e bicos), as etapas da manipulação e as condições da lavoura, como o porte, a topografia do terreno, etc.

Aquisição dos EPI  Os EPI existem para proteger a saúde do trabalhador e devem ser testados e aprovados pela autoridade competente para comprovar sua eficácia. O Ministério do Trabalho atesta a qualidade dos EPI disponíveis no mercado através da emissão do Certificado de Aprovação (C.A.). O fornecimento e a comercialização de EPI sem o C.A. é considerado crime e tanto o comerciante quanto o empregador ficam sujeitos às penalidades previstas em lei.  A indústria de produtos ffitossanitários itossanitários iincentiva ncentiva seus canais de distribuição a comercializarem EPI de qualidade e a custos compatíveis.

Principais equipamentos de proteção individual  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 Abaixo, estão listados os principais itens de EPI disponíveis disponíveis no mercado, além de informações e descrições importantes para assegurar a sua identificação id entificação e o uso:

Luvas Um dos equipamentos de proteção mais importantes, pois protege as partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos. Existem vários tipos de luvas no mercado e a utilização deve ser de acordo com o tipo de formulação f ormulação do produto a ser manuseado.  A luva deve ser impermeável ao produto químico. Produtos que contêm solventes orgânicos, como por exemplo os concentrados emulsionáveis, devem ser manipulados com luvas de BORRACHA NITRÍLICA ou NEOPRENE, pois estes materiais são impermeáveis aos solventes orgânicos. Luvas de LÁTEX ou de PVC podem ser usadas para produtos sólidos ou formulações que não contenham solventes orgânicos. De modo geral, recomenda-se a aquisição das luvas de "borracha NITRILICA ou NEOPRENE", materiais que podem ser utilizados com qualquer tipo de formulação. Existem vários tamanhos e especificações de luvas no mercado. O usuário deve certificar-se sobre o tamanho ideal para a sua mão, utilizando as tabelas existentes na embalagem.

Respiradores  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Geralmente chamados de máscaras, os respiradores têm o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias respiratórias. Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção (chamados de descartáveis) que possuem uma vida útil relativamente curta e recebem a sigla PFF (Peça Facial Filtrante), e os de baixa manutenção que possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis. Os respiradores mais utilizados nas aplicações de produtos fitossanitários são os que possuem filtros P2 ou P3. Para maiores informações consulte o fabricante. Os respiradores são equipamentos importantes mas que podem ser dispensados em algumas situações, quando não há presença de névoas, vapores ou partículas no ar, por exemplo: a) aplicação tratorizada de produtos granulados granulados incorporados incorporados ao solo; b) pulverização ccom om tratores eq equipados uipados com com cabines climatizadas. Devem estar sempre limpos, higienizados e os seus filtros jamais devem estar saturados.  Antes do uso de qualquer tipo tip o de respirador, o usuário deve estar barbeado, além de realizar um teste de ajuste de vedação, para evitar falha na selagem. Quando estiverem saturados, os filtros devem ser substituídos ou descartados. É importante notar que, se utilizados de forma inadequada, os respiradores tornam-se desconfortáveis e podem transformar-se numa verdadeira fonte de contaminação. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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O armazenamento deve ser em local seco e limpo, de preferência dentro de um saco plástico.

Viseira facial  Protege os olhos e o rosto contra respingos durante o manuseio e a aplicação.  A viseira deve ter a maior transparência possível e não distorcer as imagens. Deve ser revestida com viés para evitar corte. O suporte deve permitir que a viseira não fique em contato com o rosto do trabalhador e embace. A viseira deve proporcionar conforto ao usuário e permitir o uso simultâneo do respirador, quando for necessário. Quando não houver a presença ou emissão de vapores ou partículas no ar o uso da viseira com o boné árabe pode dispensar o uso do respirador, aumentando o conforto do trabalhador. Existem algumas recomendações de uso de óculos de segurança para proteção dos olhos. A substituição dos óculos pela viseira protege não somente os olhos do aplicador mas também o rosto.

Jaleco e calça hidro-repelentes:  São confeccionados em tecido de algodão tratado para se tornarem hidrorepelentes, são apropriados apropriados para proteger o corpo dos re respingos spingos do produto formulado e não para conter exposições extremamente acentuadas ou jatos dirigidos. É fundamental que jatos não sejam dirigidos propositadamente à vestimenta e que o trabalhador mantenha-se limpo durante a aplicação.

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Os tecidos de algodão com tratamento hidro-repelente ajudam a evitar o molhamento e a passagem do produto tóxico para o interior da roupa, sem impedir a transpiração, tornando o equipamento confortável. Estes podem resistir até 30 lavagens, se manuseados de forma correta. Os tecidos devem ser preferencialmente claros, para reduzir a absorção de calor e ser de fácil lavagem, para permitir a sua reutilização. Há calças com reforço adicional nas pernas, que podem ser usadas nas aplicações onde exista alta exposição do aplicador à calda do produto (pulverização com equipamento manual, por exemplo).

Jaleco e calça em não tecido  São vestimentas de segurança confeccionados em não tecido (tipo Tyvek/Tychem QC). Existem vários tipos de não tecidos e a diferença entre eles se dá pelo nível de proteção que oferecem.  Além da hidro-repelência, oferecem impermeabilidade e maior resistência mecânica à névoas e às partículas sólidas.

O uso de roupas de algodão por baixo da vestimenta melhoram sua performance, com maior absorção do suor, melhorando o conforto ao trabalhador com relação ao calor.  As vestimentas confeccionadas confeccionadas em não tecido têm durabilidade limitada e não devem ser utilizadas quando danificadas.  As vestimentas de não tecido não devem ser passadas a ferro, não são a prova ou retardantes de chamas, podem criar eletricidade estática e não devem ser Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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usadas próximo ao calor, fogo, faíscas f aíscas ou em ambi ambiente ente potencialmente inflamável ou explosivo, pois se auto-consumirão.  As vestimentas em não tecido devem ser destruídas em incineradores profissionais para não causarem danos ao ambiente.

Boné árabe  Confeccionado em tecido de algodão tratado para tornar-se hidro-repelente. Protege o couro cabeludo e o pescoço de respingos e do sol.

Capuz ou touca  Peça integrante de jalecos ou macacões, podendo ser em tecidos de algodão tratado para tornar-se hidro-repelente ou em não tecido. Substituem o boné árabe na proteção pr oteção do couro cabeludo e pescoço.

Avental  Produzido com material resistente a solventes orgânicos (PVC, bagum, tecido emborrachado aluminizado, nylon resinado ou não tecidos), aumenta a proteção do aplicador contra respingos de produtos concentrados durante a preparação da calda ou de eventuais vazamentos de equipamentos de aplicação costal.

Botas 

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Devem ser impermeáveis, preferencialmente de cano alto e resistentes aos solventes orgânicos, por exemplo, PVC. Sua função é a proteção dos pés. É o único equipamento que não possui C.A.

Risco X exposição x operação  Os EPI não foram desenvolvidos para substituir os demais cuidados na aplicação e sim para complementá-los, evitando-se a exposição. Para reduzir os riscos de contaminação, as operações de manuseio e aplicação devem ser realizadas com cuidado, para evitar ao máximo a exposição.

Atenção: Esta tabela não deve ser considerada como único critério para utilização dos EPI. As condições do ambiente de trabalho poderão exigir o uso de mais itens ou dispensar outros para aumentar a segurança e o conforto do aplicador. Leia as recomendações do rótulo e bula. Observe a legislação pertinente.

Uso dos EPI  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Para proteger adequadamente, os EPI deverão ser vestidos e retirados de forma correta.

Veja como vestir os EPI:   Calça e Jaleco   A calça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa comum, fato que permitirá a retirada da vestimenta em locais abertos. Os EPI podem ser usados sobre uma bermuda e camiseta de algodão, para aumentar o conforto. O aplicador deve vestir primeiro a calça do EPI, em seguida o jaleco, certificando-se este fique sobre a calça e perfeitamente ajustado. O velcro deve ser fechado com os cordões para dentro da roupa. Caso o  jaleco de seu EPI possua capuz, assegure-se que este estará devidamente vestido pois, caso contrário, facilitará o acúmulo e retenção de produto, servindo como um compartimento. Vale ressaltar que o EPI deve ser compatível com o tamanho do aplicador.

Botas Impermeáveis, devem ser calçadas sobre meias de algodão de cano longo, para evitar atrito com os pés, tornozelos e canela. As bocas da calça do EPI sempre devem estar para fora do cano das botas, a fim de impedir o escorrimento do produto tóxico para o interior do calçado.

Avental Impermeável  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Deve ser utilizado na parte da frente do jaleco durante o preparo da calda e pode ser usado na parte de traz do jaleco durante as aplicações com equipamento costal. Para aplicações com equipamento costal é fundamental que o pulverizador esteja funcionando bem e sem apresentar vazamentos.

Respirador   Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem dobras, um fixado f ixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura do pescoço, sem apertar as orelhas.

O respirador deve encaixar perfeitamente na face do trabalhador, não permitindo que haja abertura para a entrada de partículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o trabalhador deve estar sempre bem barbeado.

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Viseira facial  Deve ser ajustada firmemente na testa, mas sem apertar a cabeça do trabalhador. A viseira deve ficar um pouco afastada do rosto para não embaçar.

Boné árabe  Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira. O velcro do boné árabe deve ser ajustado sobre a viseira facial, assegurando que toda a face estará protegida, assim como o pescoço e a cabeça.

Luvas  Último equipamento equipamento a ser vestido, devem ser usadas de forma a evitar o contato do produto tóxico com as mãos.  As luvas devem ser compradas de acordo com o tamanho das mãos do usuário, (não podendo ser muito justas, para facilitar f acilitar a colocação e a retirada, e nem muito grandes, para não atrapalhar o tato e causar acidentes).  As luvas devem ser colocadas colocadas normalmente pa para ra dentro das mangas do jaleco, com exceção de quando o trabalhador pulveriza dirigindo o jato para alvos que estão acima da linha do seu ombro (para o alto). Nesse caso, as luvas devem ser usadas para fora das mangas do jaleco. O objetivo é evitar que o produto aplicado escorra para dentro das luvas e atinja as mãos.

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Como retirar os EPI   Após a aplicação, normalmente a superfície externa dos EPI está contaminada. Portanto, na retirada dos EPI, é importante evitar o contato das áreas mais atingidas com o corpo do usuário.  Antes de começar retirar os EPI, recomenda-se que o aplicador lave as luvas vestidas. Isto ajudará a reduzir os riscos de exposição acidental. Veja agora a maneira correta para a retirada dos EPI:

Boné árabe 

Deve-se desprender o velcro e retirá-lo com cuidado.

Viseira facial 

Deve-se desprender o velcro e colocá-la em um local de forma a evitar arranhões 

Avental  Deve ser retirado desatando-se o laço e puxando-se o velcro em seguida.

Jaleco  Deve-se desamarrar o cordão, em seguida curvar o tronco para baixo e puxar a parte superior (os Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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ombros) simultaneamente, de maneira que o jaleco não seja virado do avesso e a parte contaminada atinja o rosto. 

Botas  Durante

a

pulverização,

principalmente

com

equipamento costal, as botas são as partes mais atingidas pela calda. Devem ser retiradas em local limpo, onde o aplicador não suje os pés.

Calça  ]

Deve-se desamarrar o cordão e deslizar pelas pernas do aplicador sem serem viradas do avesso. 

Luvas  Deve-se puxar a ponta dos dedos das duas luvas aos poucos, de forma que elas possam ir se desprendendo simultaneamente. 

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Não devem ser viradas ao avesso, o que dificultaria o próximo uso e contaminaria a parte interna.

Respirador  

Deve ser o último EPI a ser retirado, sendo guardado separado dos demais equipamentos para evitar contaminações das partes internas e dos filtros. f iltros.

Importante: após a aplicação, o trabalhador deve tomar banho com bastante água e sabonete, vestindo roupas LIMPAS a seguir.

Lavagem e manutenção Os EPI devem ser lavados e guardados corretamente, para assegurar maior vida útil. Os EPI devem ser mantidos separados das roupas da família.

Lavagem  A pessoa que for lavar lavar os EPI, deve u usar sar luvas a base de Nitrila ou N Neoprene. eoprene.  As vestimentas de proteção devem ser abundan abundantemente temente enxaguadas com água corrente para diluir e remover os resíduos da calda de pulverização.

 A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, preferencialmente com sabão neutro (sabão de coco). As vestimentas não devem ficar de molho. Em seguida, as peças devem ser bem enxaguadas para remover todo o sabão. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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O uso de alvejantes não é recomendado, pois vai danificar o tratamento do tecido.  As vestimentas devem ser secas à sombra. Atenção: somente use máquinas de lavar ou secar, quando houver recomendaçõe recomendaçõess do fabricante.  As botas, as luvas e a viseira devem ser enxaguadas com água abunda abundante nte após cada uso. É importante que a VISEIRA NÃO SEJA ESFREGADA, pois isto poderá arranhá-la, diminuindo a transparência. Os  respiradores devem ser mantidos conforme instruções específicas que acompanham cada modelo. Respiradores com manutenção (com filtros especiais para reposição) devem ser higienizados e armazenados em local limpo. Filtros não saturados devem ser envolvidos em uma embalagem limpa para diminuir o contato com o ar. Testes comprovam que, quando as calças e jalecos confeccionados em tecido de algodão tratado, para tornarem-se hidro-repelentes, são passados a ferro (150 a 180°C), a vida útil é maior. Somente as vestimentas de algodão podem ser passadas a ferro.

Descarte  A durabilida durabilidade de das vestimentas deve ser informada pelos fabricantes e checada rotineiramente pelo usuário. Os EPI devem ser descartados quando não oferecem os níveis de proteção exigidos. Antes de ser descartadas, as vestimentas devem ser lavadas para que os resíduos do produto fitossanitário sejam removidos, permitindo-se o descarte comum.

Atenção: antes do descarte, as vestimentas de proteção devem ser rasgadas para evitar a reutiliza reutilização. ção.

Mitos: Existem alguns mitos que não servem mais como desculpa para não usar EPI: Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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EPI são desconfortáv desconfortáveis eis Realmente os EPI eram muito desconfortáveis no passado, mas, atualmente, existem EPI confeccionados com materiais leves e confortáveis. A sensação de desconforto está associada a fatores como a falta f alta de treinamento e ao uso incorreto.

O Aplicador não usa EPI O trabalhador recusa-se a usar os EPI somente quando não foi conscientizado do risco e da importância de proteger sua saúde. O aplicador profissional exige os EPI para trabalhar. Na década de 80, quase ninguém usava cinto de segurança nos automóveis. Hoje, a maioria dos motoristas usam e reconhecem a importância.

EPI são caros Estudos comprovam que os gastos com EPI representam,

em

média,

menos

de

0,05%

dos

investimentos necessários para uma lavoura. Alguns casos como a soja e milho, o custo cai para menos de 0,01%. Insumos, fertilizantes, sementes, produtos fitossanitários, mão-de-obra, custos administrativos e outros materiais somam mais de 99,95%. O uso dos EPI é obrigatório e não cumprimento da legislação poderá acarretar em multas e ações trabalhistas. Precisamos considerar os EPI como insumos agrícolas obrigatórios.

Consideracões Finais O simples fornecimento dos equipamentos de proteção individual não garante a proteção da saúde do trabalhador e nem evita contaminações. Incorretamente utilizados, os EPI podem comprometer ainda mais a segurança do trabalhador.  Acreditamos que o desenvolvimento desenvolvimento da percepção do risco aliado aliado a um conjunto de informações e regras básicas de segurança são as ferramentas mais importantes para evitar a exposição e assegurar o sucesso das medidas individuais de proteção a saúde do trabalhador. O uso correto dos EPI é um tema que vem evoluindo rapidamente e exige a reciclagem contínua dos profissionais que atuam na área de ciências agrárias através de treinamentos e do acesso a informações atualizadas. Bem informado, o profissional de Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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ciências agrárias poderá adotar medidas cada vez mais econômicas e eficazes para proteger a saúde dos trabalhadores, além de evitar problemas trabalhistas.

AGROTÓXICOS *Extraído da 2ª edição revista e atualizada da “Vigilância do Câncer C âncer relacionado ao Trabalho e ao Meio Ambiente, do Ministério da Saúde, INCA – INCA – Instituto  Instituto Nacional do Câncer, Rio de janeiro, 2010.

Definição No Brasil, o Decreto Federal nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei Federal nº 7.802, de 11 de julho de 1989, em seu Artigo 1º, Inciso IV, define o termo agrotóxico como:  Agrotóxicos e afins - produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na  proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento. 

Ou seja: são substâncias utilizadas para combate de pragas (como insetos, larvas, fungos, carrapatos) e para controle do crescimento de vegetação, entre outras funções. O termo agrotóxico, ao invés de defensivo agrícola, passou a ser utilizado no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988, sendo esta modificação fruto de grande mobilização da sociedade civil organizada. Mais do que uma simples mudança de terminologia, este termo coloca em evidência a toxicidade desses produtos para o meio ambiente e para a saúde humana (FUNASA, 1998). Popularmente, os agrotóxicos são também chamados de venenos, remédios, defensivos ou pesticidas. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Us os ma mais is freque frequent ntes es

 A maior utilização dos agrotóxicos é na agricultura. São também utilizados na saúde pública (controle de vetores), no tratamento de madeira, no armazenamento de grãos e sementes, na produção de flores, no combate a piolhos e outros parasitas no homem e na pecuária (SVS, 1997). O Brasil está entre os principais consumi- dores mundiais de agrotóxicos. Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa  Agrícola (SINDAG), em 2007 o país consumiu cerca de 5,4 bilhões de dólares em agro- tóxicos. Dessa forma, o Brasil aparece em 2º lugar no ranking dos dez principais países consumi- dores, que representam 70% do mercado mundial de agrotóxicos (ANVISA, 2008). Exposição ocupacional

Uma das principais vias de exposição a essas substâncias ocorre através do trabalho. Entre os grupos de profissionais que têm contato com os agrotóxicos, destacam-se (FUNASA, 1998):  

Trabalhadores da agricultura e pecuária. Trabalhadores de saúde pública. Trabalhadores de firmas desinsetizadoras.

 

Trabalhadores de transp transporte orte e comércio dos agrotóxicos.

 

Trabalhadores de indús indústrias trias de formulação d de e agrotóxic agrotóxicos. os.

Entre os agricultores, a exposição aos agrotóxicos pode ocorrer de diversas formas, desde desde a manipulação direta (preparo das “caldas”, aplicação dos produtos) dos  produtos) até através de armazenamento inadequado, do reaproveitamento das embalagens, da contaminação da água e do contato com roupas contaminadas (MEYER et al., 2003; BRITO et al., 2006).  Além da exposição ocupacional, outros grupos populacionais têm risco aumentado de intoxicação. Merecem destaque os familiares dos agricultores e os vizinhos de locais nos quais o agrotóxico é aplicado. Além disso, toda a população tem a possibilidade de sofrer intoxicação, seja através da ingestão de água e Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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alimentos contaminados ou da utilização de inseticidas em sua residência etc.  Assim, os efeitos nocivos dos agrotóxicos sobre a saúde não dizem respeito somente aos trabalhadores, mas à população em geral. Toxic ida idade de dos agr ot otóxic óxic os

 A exposição aos agrotóxicos pode ocorrer pelas vias digestiva, respiratória, dérmica ou por contato ocular (THUNDIYIL et al., 2008), podendo determinar quadros de intoxicação aguda, subaguda e crônica. Na intoxicação aguda os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva e por curto período aos produtos tóxicos. Os sinais e sintomas clínico-laboratoriais são mais facilmente reconhecidos, o diagnóstico é mais simples de ser estabelecido e o tratamento melhor definido. Na intoxicação crônica o surgimento dos sintomas é tardio, podendo levar meses ou anos, e caracterizam-se por pequenas ou moderadas exposições a um produto ou a múltiplos produtos, acarretando por vezes danos irreversíveis, como distúrbios neurológicos e câncer (FUNASA, 1998; ECOBICHON, 2001).

Importan Import ante te:: a intoxicação por ag rotóxico pode ser confundida com outras

intoxicações.

Para

a

realização

do

diagnóstico

deve-

 s e cons ider ar um his hi s tóri co ocu ocupaci pacional onal e de expos exp os iç ão ambiental de todos os pacientes que apresentarem sinais e sintomas sugestivos,  pri nci palm palmente ente em áreas r urais urai s .

R egis tro da dass intoxica intoxicaçõe çõess no p pa aís

 Atualmente, dois sistemas de informação registram intoxicação por agrotóxicos

no

Brasil:

(1)

Sistema

Nacional

de

Informações

Tóxico-

Farmacológicas (Sinitox) e (2) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O Sinitox, criado em 1980 e vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é responsável pela compilação, análise e divulgação de casos de intoxicação e Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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envenenamento registrados pela Rede Nacional de Centros de Informação e  Assistência Toxicológica Toxicológica (Renaciat). No ano de 2007, foram notificados no Brasil 9.670 casos de intoxicação por agro- tóxicos (de uso agrícola ou doméstico), respondendo por aproximadamente 8,7% dos casos de intoxicação notificados.  A intoxicação por agrotóxico, embora não seja um agravo de notificação compulsória em todo o país, é considerada agravo de interesse nacional e notificada pelas unidades de saúde no Sinan (Portaria nº 777/ GM, de 28 de abril de 2004). No ano de 2007, foram registrados 4.524 casos de intoxicação por agrotóxicos no Sinan (MS, 2008). Subnotificação: o Ministério da Saúde estima que, para cada evento de intoxicação por agrotóxico notificado, há outros 50 não notificados.

 A g rotóxi ro tóxico coss e câncer

 A exposição aos agrotóxicos pode ser considerada

como

uma

das

condições

potencialmente associadas ao desenvolvimento do câncer por sua possível atuação como iniciadores  –   –  substâncias capazes de alterar o DNA de uma célula, podendo originar o tumor  –   –  e/ou como promotores tumorais  –   –  substâncias que estimulam a célula alterada a se dividir de forma desorganizada (KOIFMAN; HATAGIMA, 2003). O longo tempo entre a exposição a cancerígenos e o início dos sintomas clínicos dificulta o estabelecimento do nexo causal entre a exposição aos agrotóxicos e o desenvolvimento de câncer. Isso se deve à etiologia multifatorial do câncer (genéticos, ambientais e modos de vida); à utilização de muitos princípios ativos de agro- tóxicos alternados ou concomitante ao longo do período de Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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exposição; a diferentes frequências de exposição a fatores protetores (como frutas e ver- duras) e agravantes, como o tabaco (INCA, 2006). C las las s ificaçã ificação o dos a agg rotó rotóxi xicos cos

 Agrotóxicos podem ser agrupados de di- versas maneiras e uma das mais utilizadas é a classificação segundo o grupo químico ao qual pertencem e o tipo de ação (natureza da praga controlada). De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA, 1998), esta forma de classificar os agrotóxicos é importante e pode ser útil para o diagnóstico das intoxicações e para a adoção de tratamento específico, como mostra o Quadro 1. Quadro 1  – P  Pri rincipais ncipais cat categ eg orias de ag ag rotóxic rotóxicos os qua quant nto o à s ua ação e a ao o g rupo químic o ao qual pe pertencem rtencem Tipo de ação (Classe)

Principais grupos químicos

Exemplos (produtos/substâncias)

Inseticidas

Organofosforados

 Azodrin, Malathion, Malathion, Parathion, Nu Nuvacron, vacron, Tamaron, Hostation, Lorsban Lorsban

Carbamatos

Carbaryl, Furadan, Lannate, Marshal

Organoclorados1 

Aldrin, Endrin, DDT, BHC, Lindane

Piretroides (sintéticos)

Decis, Piredam, Karate, Cipermetrina

Ditiocarbamatos

Maneb, Mancozeb, Dithane, Thiram, Manzate

Organoestânicos

Brestan, Hokko Suzu

Dicarboximidas

Orthocide, Captan

Herbicidas

Bipiridílios

Gramoxone, Paraquat, Reglone, Diquat

(combate às ervas daninhas)

Glicina substituída

Roundup, Glifosato, Direct

Derivados do ácido fenoxiacético

Tordon, 2,4-D, 2,4,5-T 2  

Dinitrofenóis

Bromofenoxim, Dinoseb, DNOC

Triazina

Stopper, Sinerge, Ametron

(controle de insetos, larvas e formigas)

Fungicidas (combate aos fungos)

1Seu

uso tem sido progressivamente restringido ou mesmo proibido em vários países, inclusive no Brasil.

2 A

mistura nadeGuerra 2,4-D com 2,4,5-TFonte: representa principal agente laranja, utilizado como desfolhante do Vietnã. Funasa,o 1998; Peres,componente 1999; Anvisa,do2005.

INSETICIDAS Organoclorados

São agrotóxicos de lenta degradação, com capacidade de acumulação nos seres vivos e no meio ambiente, podendo persistir por até 30 anos no solo. São altamente lipossolúveis e o homem pode ser contaminado não só por contato direto, Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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mas também através da cadeia alimentar  –   –  ingestão de água e alimentos contaminados (VERDES et al .,., 1990; REIGART; ROBERTS, 1999). Esses inseticidas foram utilizados por várias décadas na saúde pública para o controle de vetores de doenças endêmicas, como a malária (MATOS et al .,., 2002), assim como na agricultura. O DDT (inseticida organoclorado) foi banido em vários países a partir da década de 1970. No Brasil, a maioria dos organoclorados de uso na agricultura teve a comercialização, uso e distribuição proibidos pela Portaria nº 329, de 2 de setembro de 1985. As restrições quanto à sua utilização originam-se da sua grande capacidade residual e de uma possível ação carcinogênica (NUNES; TAJARA, 1998). Entretanto, algumas substâncias, como o endossulfam e o dicofol, foram liberadas em caráter emergencial para comercialização, distribuição e uso em algumas culturas (Portaria nº 95, de 21 de novembro de 1985).

Efeitos sobre a saúde humana:  

Intoxicação aguda: aguda: irritabilidade, sensa sensação ção de dormê dormência ncia na líng língua, ua, nos lábios e nos membros inferiores, desorientação, dor de cabeça persistente (que não cede aos analgésicos comuns), fraqueza, vertigem, náuseas, vômitos, contrações musculares involuntárias, tremores, convulsões, coma e morte. Em caso de inalação, podem ocorrer

sintomas

como

tosse,

rouquidão,

edema

pulmonar,

broncopneumonia e taquicardia (SVS, 1997; MATOS et al , 2002).  

Intoxicação crônica: alterações no sistema nervoso, alterações sanguíneas diversas, como aplasia medular, lesões no fígado, arritmias cardíacas e lesões na pele (SVS, 1997).

 

Carcinogênese: a IARC classifica alguns organoclorados como pertencentes ao grupo grupo “2B” (possivelmente cancerígeno cancerígeno para a espécie humana). O DDT, por exemplo, pertence a este grupo por estar associado ao desenvolvimento de câncer de fígado, de pulmão e linfo-

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mas em animais de laboratório. l aboratório. Outros organoclorados pertencentes ao grupo 2B são Clordane, Heptacloro, Hexaclo- robenzeno, Mirex (IARC, 2009). O endossulfam é um inseticida e acaricida do grupo dos organoclorados que ainda é comercializado no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An- visa) vêm propondo a reavaliação deste químico, visando à sua proibição no país, por se mostrar como risco à saúde humana, incluindo potencial carcinogênico (ANVISA, 2009a).

Org anofos nofosforad forados os e C arbam rbama ato toss

São agrotóxicos amplamente utilizados na agricultura e podem ser absorvidos por inalação, ingestão ou exposição dérmica (FELDMAN, 1999).  Após absorvidos, são distribuídos nos te- cidos do organismo pela corrente sanguínea e sofrem biotransformação, principalmente no fígado. A principal via de eliminação é a renal (MATOS et al .,., 2002).  A principal ação dos organofosforados (OF) e carbamatos no organismo humano é a inibição da acetilcolinesterase (ACE) nas terminações nervosas. Sendo a ACE responsável pelo fim da atividade biológica do neurotransmissor acetilcolina (AC), sua inibição leva a um acúmulo de AC nas sinapses. A AC atua na mediação do impulso nervoso e este acúmulo desencadeia uma série de efeitos: sinais e sintomas que mimetizam ações muscarínicas, nicotínicas e ações do SNC da acetilcolina (ECOBICHON, 2001).

Efeitos sobre a saúde humana:  

Intoxicação aguda: as intoxicações agudas por carbamatos podem levar a sinais e sintomas que incluem diarreia, náusea, vômito, dor abdominal, salivação e sudorese excessivos, visão borrada, dificuldade respiratória, dor de cabeça, fasciculações musculares (ELLENHORN, 1997). Para os OF, os sinais e sintomas de intoxicação aguda podem ser divididos em três estágios (ELLENHORN, 1997): 

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 

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Leve: fadiga, dor de cabeça, visão borrada, dormência de extremidades,

náusea,

vômitos,

salivação

e

sudorese

excessivos.    

Moderada: fraqueza, dificuldade para falar, fasciculação muscular, miose. 

  Severa:

inconsciência, paralisia flácida, dificuldade respiratória,

cianose.   

Síndrome intermediária intermediária e neurotoxidade retardada por OF. 

 Além desses sintomas clássicos, recentemente sinais de neurotoxidade persistente vêm sendo relacionados aos organofosforados (ECOBICHON, 2001). O segundo estágio de intoxicação por OF é a síndrome intermediária, que pode ocorrer 24 a 96 horas após a crise aguda, tendo duração aproximada de 6 semanas e apresenta-se como uma sequência de sinais neurológicos e fraqueza muscular. O terceiro estágio clínico descrito é a neurotoxidade retardada induzida por organofosforados (OPIDN). Os sintomas da OPIDN podem surgir de 2 a 5 semanas após a exposição aguda, apresentando um quadro clínico que inclui fraqueza progressiva, paralisia distal flácida de membros inferiores e superiores e paralisia de músculos respiratórios. A recuperação pode ser demorada (de meses a anos), podendo não ocorrer total reversão do quadro. Assim, é importante que pacientes intoxicados agudamente por OF sejam acompanhados por semanas durante a recuperação de uma intoxicação aguda, para que se observe se ocorrerá a evolução do quadro para algum dos estágios citados.   Carcinogênese: alguns organofosforados

e

carbamatos

estão

presentes na revisão da IARC (2009):  

Diclorvós

(organofosforado):

Grupo

2B

(possivelmente

cancerígeno para o homem).  

Malation, Paration (organofosforados); A Aldicarb, ldicarb, Carbaril, Maneb (carbamatos): Grupo 3 (não classificado como carcinogênico para o homem).

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 Apesar de não incluído na lista da IARC, o agrotóxico Acefato é classificado como Possível Carcinógeno Humano, ou classe C pela Agência de Proteção  Ambiental dos Estados Unidos (Environmental Protectio Protection n Agency – Agency – EPA).  EPA).  A EPA inclui nessa classe as substâncias para as quais há evidências de carcinogenicidade obtidas em estudos experimentais, mas que não foram adequadamente avaliadas em estudos com seres humanos. Não existem, até o momento, estudos epidemiológicos que tenham investigado a associação entre exposição ao acefato e a ocorrência de câncer em seres humanos (ANVISA, 2009b). Piretroides

Tiveram seu uso crescente nos últimos 20 anos e, além da agropecuária, são também muito utilizados em ambientes domésticos (MATOS et al .,., 2002; TRAPÉ, 2005), nos quais seu uso abusivo vem causando au- mento nos casos de alergia em crianças e adultos (FUNASA, 1998). São facilmente absorvidos pelas vias digestiva, respiratória e cutânea. Os sintomas de intoxicação aguda ocorrem principal- mente quando sua absorção se dá por via respiratória. São compostos estimulantes do sistema nervoso central e, em doses altas, podem produzir lesões no sistema nervoso periférico (MATOS et al .,., 2002; SVS, 1997).

Efeitos sobre a saúde humana:  

Intoxicação aguda: aguda: os principais sin sinais ais e sintomas incluem dormência dormência nas pálpebras e nos lábios, irritação das conjuntivas e mucosas, espirros, coceira intensa, manchas na pele, edema nas conjuntivas e nas pálpebras, excitação e convulsões. 

 

Intoxicação crônica: crônica: segundo MATOS et al. (2002), não es estão tão descritas evidências de toxicidade crônica com o uso de piretroides. Outros autores, como Trapé (2005), citam alguns efeitos de exposições de

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longo prazo: neurites periféricas e alterações hematológicas do tipo leucopenias.   

Carcinogênese: os piretroides parecem não estarem associados ao desenvolvi- mento de câncer. A IARC classifica os agrotóxicos deltametrina e permetrina no grupo 3 (não carcinogênicos para o homem). 

Herbicidas

São usados no controle de espécies não desejadas no campo e para realização de “capina química”. Nas últimas duas décadas, esse grupo tem tido sua utilização crescente na agricultura. Alguns herbicidas comercia- lizados no Brasil:  

Paraquat.

 

Glifosato.

 

Triazinas.

 

Derivados do ácido fenoxiacético.

Existem

várias

suspeitas

de

mutagenicidade,

teratogenicidade

e

carcinogenicidade relacionadas a esses produtos. Dentre os herbicidas, alguns grupos químicos merecem atenção especial pelos efeitos adversos à saúde, descritos a seguir.

Efeitos sobre a saúde humana:   Bipiridílios (Paraquat)  –  –   este produto é considerado como um dos agentes de maior toxicidade específica para os pul- mões. Pode ser absorvido por ingestão, inalação ou contato com a pele. Pro- voca lesões hepáticas, renais e fibrose pulmonar irreversível, podendo levar à morte por insuficiência respiratória em até duas semanas após a exposição, em casos graves (FUNASA, 1998; MATOS et al .,., 2002).

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 

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Glicina substituída (glifosato) (glifosato) –  – co-mercializado  co-mercializado principalmente com os nomes Glifosato ou Roundup, é o herbicida mais utilizado nos Estados Unidos e no mundo (COX, 2004). Seu uso se dá na agricultura de grande porte, mas também na agri- cultura familiar, sendo considerado por muitos agricultores e agrônomos como um produto quase “inofensivo” ao homem (SILVA, 2007).  2007). 

Sintomas de exposição ao glifosato incluem irritação dos olhos, visão borrada, erupções cutâneas, náusea, inflamação ou dor de garganta, asma, dificuldade para respirar, dor de cabeça e vertigens. Estudos recentes demonstram existir relação entre a exposição ao glifosato e o desenvolvimento de Linfoma não Hodgkin e mieloma múltiplo (COX, 2004; CLAPP, 2007). Além disso, pesquisadores sugerem que o glifosato formulado provoca as primeiras etapas de cancerização de células, pois ativa o que se chama de checkpoint, ou seja, as proteínas de controle (Eco- Portal.net, 2007).  

Triazinas  – as Triazinas –  as triazinas são herbicidas muito persistentes no ambiente e consideradas contaminantes ambientais importantes, principalmente poluente de ambientes aquáticos (PestNews).

Pesquisas que investigam a associação desses compostos com o desenvolvimento de câncer ainda são controversas, tanto em animais quanto em seres humanos. Alguns artigos de revisão sugerem uma associação das triazinas e o câncer de ovário (CLAPP, 2007; MILLIGI, 2006). Entretanto, outros estudos e publicações não encontraram associação entre atrazinas e câncer. Mais estudos sobre o tema precisam ser desenvolvidos para que se chegue a resultados conclusivos (Pan-UK; EPA, 2009; RUSIECKI et al .,., 2004).  

Derivados do ácido fenoxiacético fenoxiacético –  – um  um dos principais produtos é o 2,4 D, muito usado no país em pastagens e plantações de cana-de-açúcar.

O quadro de intoxicação aguda dos derivados do ácido fenoxiacético inclui: cefaleia, tontura, fraqueza, náuseas, vômitos, dor abdominal, lesões hepáticas e renais. Casos graves podem apresentar convulsões, coma e podem evoluir para Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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óbito em 24 horas. Os efeitos crônicos incluem neuropatia periférica, disfunção hepática e maior risco de desenvolver linfomas tipo Hodgkin e não Hodgkin, sarcoma de partes moles e mieloma múltiplo (MATOSet al .,., 2002; MILIGI et al .,., 2006).  Medidas  Medid as de contr controle ole

Considerando seu potencial cancerígeno a longo prazo e intoxicante a curto prazo, a atitude mais adequada é não utilizar agro- tóxicos. Proteções individuais ou barreiras locais não impedem que a substância atinja lençóis freáticos e atue em áreas muito distantes da original. Outros veículos importantes são o solo e o ar contaminado. Dessa forma, as medidas de controle são paliativos que devem ser adotados num período de- terminado, tendo em conta que uma política maior de proibição do uso e estímulo a culturas livres de agrotóxico precisam ser implantadas nas regiões. 

Medidas paliativas que não podem ser desprezadas:  

Não comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do(s) produto(s). 

 

Não desentupir bicos, orifícios e válvulas dos equipamentos com a

boca.    Quando aplicar os agrotóxicos, agrotóxicos, observar a direção dos ventos ventos (aplicar contra o vento). Não aplicar os produtos na presença de ventos fortes.    

Não aplicar os produtos nas horas mais quentes do dia. 

 

Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), conforme indica indicação ção do produto a ser utilizado. 

 

Indispensável o uso de luvas impermeáveis e botas de borracha. 

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 

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Trocar e lavar as roupas de proteção separadamente separadamente de outras roupas não contaminadas. 

 

Tomar banho imediatamente após o contato com os ag agrotóxicos. rotóxicos. 

 

Manter os equipamentos equipamentos individuais e as embalagens de agrotóxicos adequadamente fechadas, em local tranca- do, fora da casa e longe do alcance de crianças e animais. 

 

Não reutilizar reutilizar as embalagens vazias. 

 

Não queimar, enterrar ou jogar nos rios as embalagens vazias de agrotóxicos. Informe-se sobre como devolvê-las em sua comunidade ou município. 

Legislação

 A Constituição Federal Brasileira atribuiu ao Poder Público a obrigação de controlar as substâncias que comportem risco à vida, à qualidade de vida e ao meio ambiente, no que se inclui o controle dos pro- dutos fitossanitários.  A Lei n° 7.802, de 11 de julho de 1989, relativa a produtos fitossanitários e outros produtos, instituiu a exigência de que os mesmos sejam previamente registrados para fins de produção, importação, exportação, comercialização e utilização, atendidas as diretrizes e exigência dos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde, da agri- cultura e do meio ambiente. Por este instituto legal, os setores da saúde e do meio ambiente possuem a prerrogativa legal de avaliarem se suas diretrizes e exigências estão satis- fatoriamente atendidas para a concessão de determinado registro, avaliando inte- gralmente as possíveis repercussões que o produto agrotóxico possa ter e assegurando à autoridade pública um nível adequado de informação sobre as características e nível tóxico de cada produto comercializado no país, de modo a garantir a sua qualidade e minimizar seus riscos para a saúde humana e para o meio ambiente.

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De acordo com os termos da Lei, especialmente no que se refere às situações dentro das quais fica proibida a concessão do registro, e que dizem respeito a aspectos relativos à periculosidade do produto à saúde humana e/ou ao meio ambiente, verifica-se que o registro constitui um procedimento básico de controle, destinado a impedir que produtos dotados de riscos inaceitáveis sejam produzidos, importados, exportados, comercializados ou utilizados. Dentre estas previsões constitucionais encontra-se o Artigo 225, § 1o, 1o, inciso V estabelecendo que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o de- ver de defendê-lo e preservá-lo para a presente e futuras gerações. §1o incumbe ao Poder Públi Público: co: [.[....] ...] V- controlar cont rolar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e meio ambiente”. e o  Artigo 196, que determin determina: a: “A saúde é Direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.. recuperação”

Para efeito de verificação e avaliação das características toxicológicas, ecotoxicológicas e agronômicas dos produtos, e dos possíveis riscos ao ser humano e ao meio ambiente, as autoridades governamentais competentes baseiam-se em dados e estudos apresentados pelas empresas, de acordo com normas e procedimentos estabelecidos, que foram fixados visando a assegurar a qualidade e a confiabilidade dessas informações e, consequentemente, a própria qualidade e confiabilidade da avaliação. O estabelecimento de determinados padrões para os produtos é garantia de proteção à saúde pública, ao consumidor e ao meio ambiente. A adoção do método de menor rendimento ou menor qualidade pode acarretar a perda de competitividade

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do pro- duto. Assim como pode elevar a toxicidade do agrotóxico, caso não haja um controle das impurezas presentes.  A Portaria Interministerial no 17, de 16 de março de 2000, assinada pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Saúde, do Meio Ambiente e pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República, constituiu uma Comissão Interministerial com a incumbência de, entre outros propósitos. I.

Harmonizar e racionalizar procedimentos no sentido de tornar ágeis e eficientes os processos de registro, reavaliação e adaptação de registro de produtos agrotóxicos.

II.

Apresentar proposta de procedimentos a a adotar dotar com relação ao registro de produtos agrotóxicos similares.

III.

Sugerir ajustes no Decreto no 98.816, de 11 de janeiro de 1990, que regulamenta a Lei dos Agrotóxicos - no 7.802, de 11 de julho de 1989.

O Decreto no 4.074, de 4 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei nº 7.802, de 2002, introduziu uma série de modificações no atual sistema de registro vigente no Brasil, com vista a adequar a legislação nacional à normativa Mercosul, consagrando o princípio do registro por equivalência, modificando substancialmente o próprio modelo de registro vigente até o momento, no que se refere à tramitação dos processos e à intervenção dos órgãos envolvidos. No seu inciso VI, vê-se a criação do Comitê Técnico de Assessoramento para  Agrotóxicos (CTA), composto por representantes dos órgãos federais responsáveis pelos setores de Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, com o qual se visa à harmonização do inter-relacionamento desses órgãos no que se refere aos procedimentos técnico- -científicos e administrativos concernentes a agrotóxicos, seus componentes e afins. Sendo de sua competência:  

A sistemática proposição proposição de incorporação incorporação de tecnolog tecnologias ias de ponta nos processos de análise, controle e fiscalização, bem como quando relaciona- das a outras atividades cometidas aos Ministérios da

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 Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Saúde e do Meio Ambiente pela Lei no7.802, de 1989.  

A análise de propostas propostas de edição edição e de alteração alteração de atos normativos e a sugestão de ajustes e adequações considera- das cabíveis.

 

A elaboração de critérios para a diferenciação desses produtos em classes, em função de sua toxicidade, periculosidade, utilização e modo de ação.

 

O assessoramento aos Ministérios da Agricultura, Pecuária e  Abastecimento, da Saúde e do Meio Ambiente, incluí- da a manifestação sobre concessão de registro para uso emergencial, pedidos de terceiros para cancelamento ou impugnação de registro e a reavaliação de registro frente a novos dados indicativos de existência

de riscos.   O estabelecimento das diretrizes a se- rem observadas no Sistema d de e Informações sobre Agrotóxicos (SIA), o acompanhamento e a supervisão das suas atividades.

Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de Agrotóxicos e Produtos Veterinários *Extraído do trabalho original: Dra. Roberta Mara Züge, Coordenadoria e Edição João Carlos da Rosa Sobrinho com edição Dra. Carmen Cortada e revisão Diego Cabral Ilustrações, Curitiba, 2009.

Objetivo O Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de  Agrotóxicos Agrotóxicos e Produtos Veterinários tem como objetivo orientar produtores e cooperativas quanto ao correto armazenamento e transporte de embalagens dos agrotóxicos e produtos de ordem veterinária que possuam pesticidas em seu princípio ativo, de acordo com a legislação vigente. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 A Lei Federal n.º 9.974 de 06/06/00 e o Decreto n.º 4.074 de 08/01/02 estabelecem exigências para o armazenamento e destinação segura de embalagens de agrotóxicos. Tendo em vista a recente aprovação do Projeto de Lei 134 de 2007pela Comissão de  Agricultura e Reforma Agrária, que responsabi responsabiliza liza os fabricantes e importadore importadoress pela destruição ou reciclagem das embalagens de produtos veterinários que possuem pesticidas em seu princípio ativo, faz-se necessário uma nova ênfase aos produtores e cooperativas quanto aos procedimentos mínimos necessários aplicados no destino dessas embalagens, desde o armazenamento na própria propriedade até o transporte aos pontos de coleta. Seguindo as recomendações apresentadas no manual, os usuários dos produtos supracitados estarão contribuindo com a preservação do meio ambiente e da saúde humana. A destinação final correta das embalagens possibilita a economia de produto resultante da lavagem e, se lavadas adequadamente, as embalagens vazias podem ser recicladas, contribuindo para o Desenvol Desenvolvimento vimento Sustentável.

Definições  Agrotóxicos e afins: produtos produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas de ambientes urbanos, hídricos e industriai industriais, s, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes,, dessecante desfolhantes dessecantes, s, estimuladore estimuladoress e inibidores de crescimento.   

Armazenamento:  guarda, manuseio e conservação segura de produtos farmacêuticos. 

 

Embalagem:  invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter especificamente especificamen te ou não os produtos. 

 

Pesticidas: subs substâncias tâncias quími químicas, cas, de ori origem gem natura naturall ou sintética sintética,, usadas pa para ra prevenção, controle ou combate de pragas, sejam elas insetos, fungos, ervas daninhas, ácaros, bactérias, nematóides, roedores, entre outras formas de vida animal ou vegetal, indesejáveis ou prejudiciais à agricultura e à pecuária (FEPA – (FEPA  –Food Food and Environmenal Protection Act). 

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 

Prazo validade do produto: data limite para utilização de um p produto. roduto.  

 

Produtos de uso veteri veterinário: nário: todos os prepara preparados dos de fórmula simple simpless ou complexa, de natureza química, farmacêutica, biológica ou mista, com propriedadess definidas e destinados a prevenir, diagnosticar ou curar doenças propriedade

dos animais, ou que possam contribuir para a manutenção da higiene animal.     Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à   manutenção das condições de higiene. Inclue desratização e desinsetização.    

Receita: prescrição es escrita crita de medicamen medicamento, to, contendo orientaçã orientação o de uso, efetuada por profissional legalmente habilitado. 

Medidas Aplicáveis e Responsabilidades Medidas aplicáveis aos fabricantes Os fabricantes devem providenciar o recolhimento e destruir ou reciclar adequadamente as embalagens vazias devolvidas às unidades de recebimento. Nos modelos de rótulos e bulas devem constar informações   sobre os procedimento procedimentoss de lavagem, armazenamento, transporte,   devolução e destinação final das embalagens vazias.  É de responsabilidade do fabricante a implementação de programas educativos e mecanismos de controle e estímulo à lavagem  e à devolução das embalagens vazias   por usuários .

Medidas aplicáveis aos Revendedores/Comercia Revendedores/Comerciantes ntes  As partes envolvid envolvidas as no sistema de comercializ comercialização, ação, como revendedores e comerciantes, têm a responsabilidade de informar aos usuários sobre os procedimentos de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e devolução das embalagens vazias no ato da venda do produto. Também devem informar o endereço da sua unidade de recebimento de embalagens vazias para o usuário, fazendo constar esta informação no corpo da Nota Fiscal de venda do produto.

Medidas aplicáveis aos usuários Técnico em Segurança do Trabalho

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Os usuários devem fazer uso correto do produto, seguir as normas de armazenamento armazenamen to e transporte, preparar as embalagens vazias para devolvê-las nas unidades de recebimento e armazenar na propriedade, em local apropriado, as embalagens vazias até a sua devolução.  Também devem transportar e devolve devolverr as embalagens vazias, com suas respectivas tampas e rótulos, para a unidade de recebimento indicada na Nota Fiscal emitida pelos revendedores/comerciantes, no prazo de até um ano, contado da data de sua compra. Se, após esse prazo, remanescer produto na embalagem, é facultado sua devolução em até seis meses após o término do prazo de validade.  É importante que o usuário mantenha os comprovantes de entrega das embalagens, a receita agronômica ou veterinária e a nota fiscal de compra do produto para fins de fiscalização fiscalizaçã o e rastreabilida rastreabilidade. de.

Procedimentos para Armazenamento e Transporte Os cuidados necessários para o uso correto e seguro do fitossanitário ou produto veterinário se iniciam no momento da aquisição do produto:   

Não adquira produtos que não possuam  receita agronômica, veterinária ou de um profissional habilitado; 

 

Faça a exigên exigência cia da nota fiscal, poi poiss ela é uma gara garantia ntia perante o có código digo de defesa do consumidor; 

 

Evite a compra de produto em excesso;  

 

Adquira os EPI (Equipamento de Pro Proteção teção Individual Individual)) necessários para o manuseio do produto; 

 

Observe se as embalagens dos produtos estão em bom estado de conservação e com rótulo e bula em condições legíveis;  

 

Certifiqu Certifique-se e-se de que o local de devolução das embalagens foi devidamente informado pelo comerciante. 

Os procedimentos para armazenamento e transporte serão especificados a seguir.

Transporte após aquisição

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 

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Previna os riscos de acide acidentes ntes e cumpra a legislação legislação de transporte de produtos perigosos quando necessário 

 

Verifique as condições do veículo (freios, pneus, luzes, amortecedores, extintores, etc.). É recomendado recom endado o transporte em veículo do tipo “camionete”,

em perfeitas condições de uso.  segura gura no veí veículo. culo. Cubra a carroceria co com m   Organize as embalagens de forma se uma lona impermeável, lembrando que esta deve estar bem presa à  carroceria.   

É proibido o transporte de produ produtos tos fitossanitários/ve fitossanitários/veterinários terinários dentro das cabines ou na carroceria, quando esta transportar pessoas, animais, alimentos, rações ou medicamentos medicamentos.. 

 

O transporte de produtos fitossani fitossanitários/veterin tários/veterinários ários  deve ser feito sempre com a nota fiscal do produto e o envelope de transporte.  

 

Para o transporte de produtos perigo perigosos sos (ficha de emergênci emergência a com tarja vermelha), a nota fiscal deve ter informações como o número da ONU, nome próprio para embarque, classe ou subclasse do produto, além do grupo de embalagens. 

 

Dependendo da classificaç classificação, ão, cada grupo de embalagem pode apresentar uma quantidade isenta (limite de isenção) para o transporte, de acordo com o quadro abaixo: 

 

O transporte de produtos p perigosos erigosos em quanti quantidades dades acima dos lilimites mites de isenção requer algumas exigências como: motorista com habilitação espe especial, cial, veículo com rótulos de riscos e painéis de segurança, kit de emergência contendo EPI, cones e placas de sinaliza sinalização, ção, lanterna, pá, fferramenta erramentas, s, etc.  

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Recomendações para o armazenamen armazenamento to Embalagens cheias  

O estabelecimento de depósito deve ficar em local livre de inundações e separado de residências e instalações para os animais;

 

As instalações elétricas devem estar em bom e estado stado de conservação  

 

O piso deve ser cimenta cimentado do e o telh telhado ado deve estar isento de goteiras pa para ra permitir que o local permaneça sempre seco 

 

Os produtos dev devem em estar arma armazenados zenados de forma organiza organizada, da, separados de alimentos, rações animais e sementes  

 

O acesso ao local deve ser restrito, evitando a entrada de pessoas não autorizadas, animais e crianças. 

 

Mantenha sempre os produtos ou restos em suas embalagens de o origem. rigem.  

 

Nunca armazene resto restoss de produtos cujas embal embalagens agens apresentare apresentarem m vazamentos ou não estiverem com tampa. 

 

Sinalize o de depósito pósito com placa placass que evidenci evidenciem em os riscos, por ex exemplo: emplo: “CUIDADO VENENO” 

 

Embalagens vazias O preparo das  embalagens está diretamente ligado aos diversos tipos existentes. Para feito de classificação  e preparo, as embalagens podem ser divididas em não laváveis e laváveis.

Laváveis:   embalagens rígidas (plásticas, metálicas e de vidro) que acondicionam formulações líquidas de agrotóxicos para serem diluídas em água (de acordo com a norma técnica NBR-13.968).

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Não laváveis: todas as embalagens flexíveis e embalagens rígidas

que

não

utilizam

água

como

veículo

de

pulverização/aplicação. Incluem-se  as embalagens secundárias não contaminadas rígidas ou flexíveis. f lexíveis.  

flexíveis: Sacos o ou u saquinhos plásticos, plásticos, de papel, metal metalizadas, izadas, mistos ou de outro material flexível. 

 

rígidas que não utilizam águ água a como veículo de aplicação  do produto: embalagens de produtos de formulações oleosas e afins.  

 

secundárias:  embalagens rígidas ou flexíveis que acondicionam embalagens primárias, aquelas que não entram em contato direto com as formulações de fitossanitários, sendo consideradas

embalagens

não

contaminadas e não perigosas, tais como caixas coletivas de papelão, cartuchos de cartolina e fibrolatas, entre outras.

Imediatamente após o uso, as embalagens devem ser preparadas para a devolução de acordo com o seu tipo: não lavável ou lavável. Todos os tipos de embalagens devem ser devolvidos, devolvid os, inclusive o papelão.  As embalagens devem ser armazenadas com suas respectivas tampas, rótulos e de preferência na caixa de papelão original ou em embalagens de resgate. Embalagens flexíveis primárias (que entram em contato direto com o produto), como sacos ou saquinhos plásticos, de papel, metalizados ou mistos, devem ser acondicionadas em embalagens padronizadas (sacos plásticos transparentes) todas devidamente fechadas e identificadas. Estes podem ser adquiridos no local de comercialização de agrotóxico. Embalagens flexíveis secundárias, não contaminadas, como caixas coletivas de papelão, cartuchos de cartolina e fibrolatas, devem ser armazenados separadamente das Técnico em Segurança do Trabalho

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embalagens contaminadas e podem ser utilizados para o acondicionamento das embalagens lavadas que serão encaminhadas para as unidades de recebimento.  As embalagens rígidas primárias (cujos produtos não utilizam água como de pulverização) devem ser acondicionadas em caixas coletivas de papelão, devidamente fechadas e identificadas. Precisam estar completamente esgotadas, adequadamente tampadas e sem sinais visíveis de contaminação externa. O local de depósito deve estar coberto e trancado, ao abrigo de chuva e com boa ventilação, podendo ser o próprio depósito das embalagens cheias.  As embalagen embalagenss vazias podem permanecer armazenadas temporaria temporariamente mente na propriedade até que haja uma quantidade suficiente para o transporte a uma unidade de recebimento.  As embalagens laváveis laváveis devem estar devidamente lavadas e com o fundo perfurado, evitando assim a sua reutilização.

Preparo da embalagem Embalagens flexíveis: devem ser

esvaziadas

completamente

na

ocasião do uso e guardadas dentro de uma embalagem de resgate fechada, adquirida no revendedor, e identificada Embalagens rígidas: devem ser tampadas

e

preferência

na

acondicionadas própria

caixa

de de

embarque. Este tipo de embalagem (não-lavável) não deve ser perfurada.

Embalagens secundárias: devem ser armazenadas separadamente das embalagens contaminadas e podem ser utilizadas para acondicionar as embalagens rígidas. Embalagens rígidas laváveis: realizar a lavagem, seguindo as operações de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão na ocasião do preparo de calda, imediatamente após o

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esvaziamento da embalagem, para evitar que o produto resseque e fique aderido à parede interna da embalagem, dificultando assim a sua remoção. O procedimento para a tríplice lavagem e a lavagem sob pressão está descrito a seguir.  

Tríplice Lavagem  

Esvaziar comple completamente tamente o conteúdo da embala embalagem gem no tanque do pulverizador/aplicador.

 

 

Adicionar água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.

 

Tampar bem a e embalagem mbalagem e agitar por 30 segundos.

 

Despejara água de lavagem no tanque do pulverizador/ pulverizador/aplicador. aplicador.

 

Fazer esta operação 3 vezes.

 

Inutilizar a embalage embalagem m plástica ou metálica, pe perfurando rfurando o fundo.

Lavagem sob pressão

O procedimento somente pode ser realizado em pulverizadores com acessórios adaptados para esta finalidade.  

Encaixar a embalagem vazia no local apropri apropriado ado do funil, instalado no pulverizador.

 

Acionar o mecanismo para liberar o jato de água.

 

Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.

 

A água de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador.

 

Inutilizar a embalage embalagem m plástica ou metál metálica, ica, perfuran perfurando do o fundo.

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Transporte das embalagens ao posto de d e recebimento Os usuários devem tentar acumular (observand (observando o sempre o prazo máximo de um ano da data da compra para a devolução ou de seis meses após o vencimento) uma quantidade de embalagens que justifique seu transporte (carga de 01 veículo) à unidade de recebimento, verificando anteriormente os horários de funcionamento da unidade. Em caso de dúvida, o usuário pode entrar em contato com o distribuidor. Não transporte as embalagens junto com pessoas, animais, alimentos, medicamentos ou ração animal. Também não se deve transportar embalagens dentro das cabines dos veículos automotores. Embalagens vazias lavadas estão isentas das exigências legais e técnicas para o transporte de produtos perigosos. O veículo recomendado é do tipo caminhonete, onde as embalagens devem estar preferencialmente, presas à carroceria do veículo e cobertas.  As embalagens de vidro deverão ser acondici acondicionadas, onadas, preferencialmente, nas caixas de papelão originais, evitando-se assim, eventuais acidentes durante o transporte e descarga do material. Embalagens vazias não lavadas devem ser transportadas em separado obedecendo às normas da legislação de transporte de produtos perigosos. Diretrizes específicas para Produtos Veterinários (Adaptado da RDC - ANVISA n°306/04, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde) Um local adequado para o armazenamento deve possuir:  

A área iinterna nterna e externa em boas condições físico-estruturais.

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 

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O acesso ao estabelecimento restrito, impedido de comunicação com residências e acesso de pessoas não autorizadas, crianças e animais.

 

Superfícies (piso, pared paredes es e teto) lisas e impermeávei impermeáveis, s, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. Estes também

devem se apresentar em boas condições de conservação e higiene.   As instalações elétricas devem se apresentar em bom estado de conservação, segurança e uso.  

Os produtos dev devem em ser armaze armazenados nados protegi protegidos dos da ação di direta reta de luz so solar, lar, umidade e temperatura temperatura..

 

Proteção contra entrada de in insetos setos e roedores.

 

Equipamentos de comb combate ate a incêndio em quantidade su suficiente, ficiente, conforme legislação específica. Deve haver livre acesso a extintores e mangueiras.

Quanto ao armazenamento do produto cheio:  

Armazenar e em m armário resistente e/ou sala própr própria ia fechada com chave.

 

RecomendaRecomenda-se se um programa de sanitização, com registro de sua execução.

 

Para o estoque de embalagem chei cheia, a, deve-se manter manter uma distância m mínima ínima de 1 (um) metro das paredes para facilitar a limpeza e a circulação de pessoas.

 

Materiais pa passíveis ssíveis de quebra (frasc (frascos, os, ampolas) de devem vem ser guardad guardados os em local menos exposto a acidentes, preferencialme preferencialmente nte em armário fechado.

 

Não armazenar juntamente com produtos de outra natureza (por exemplo, material de limpeza).

 

No caso de prod produtos utos veterinários que exijam refrigeração, refrigeração, dever deverão ão possuir equipamentos adequados para sua correta conservação e aferição da temperatura.

 

Os produtos com prazo de validade expirados devem ser devolvidos em até 6 (seis) meses ao posto de recolhimen recolhimento. to.

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 Armazenamento dos resídu resíduos os sólidos  

Os resíduos sólidos devem ser acondi acondicionados cionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.

 

Agulhas

descartáveis

devem

ser

desprezadas juntamente com as seringas, quando

descartáveis,

sendo

proibido

reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.  

Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento tombamento..

 

Também se deve ide identificar ntificar o saco com rótul rótulo o de fundo branco branco,, desenho e contornos pretos conforme a figura acima:

 

Resíduos resu resultantes ltantes de ativi atividades dades de vacin vacinação ação com microorga microorganismos nismos viv vivos os ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas também devem ser armazenados em saco branco leitoso, este deve ser substituído quando atingir 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1(uma) vez a cada 24 horas e identificados como “infectante”  “infectante”   conforme demonstrado acima.

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 

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As embalagens la laváveis váveis dev devem em passar pela trípli tríplice ce lavagem ou lavagem sob pressão e estocadas separadamente das não laváveis. Na impossibilidade de lavagem, acondicionarem saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento e impermeável. 

PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM TRATORES AGRÍCOLAS *Extraído do livro “Segurança na Operação com Máquinas Agrícolas, organizado Agrícolas,  organizado pelo prof. Leonardo de Almeida Monteiro e Daniel Albiero, Fortaleza, Imprensa Universitária, 2013.

O trator agrícola é a fonte de potência mais importante do meio rural, contribuindo para o desenvolvimento e avanço tecnológico dos sistemas agrícolas de produção de alimentos e também de fontes alternativas de energias renováveis, tais como o álcool e o biodiesel.  A utilização correta do conjunto moto-mecaniza moto-mecanizado, do, trator-equipame trator-equipamento, nto, pode gerar uma significativa economia de consumo de energia e, portanto, menor custo operacional e maior lucro para a empresa. Hoje em dia existe uma grande variedade de modelos de tratores com diferentes sistemas de rodados, diversos órgãos com funções bastante específicas, além de acessórios para fornecer maior conforto para o operador, que pode usufruir de banco com assento estofado e amortecedores pneumáticos, cabines com ar condicionado, som ambiente e computadores de bordo e, mais importante que isso, dispondo de sistemas de segurança tais como: estrutura de proteção contra o capotamento (EPCC), cinto de segurança,  proteção das partes móveis, alarmes, bloqueadores   eletrônicos, dispositivos de segurança para partida do motor, sinalizadores de direção e de emergência.  Técnico em Segurança do Trabalho

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O antigo conceito de tratorista, aquele operário   que somente dirigia o trator, está totalmente  ultrapassado. Alguns anos atrás essa filosofia foi   substituída pelo operador de máquinas, atribuindo a esse profissional não  somente a função de movimentar o trator, mas também fazê-lo de forma correta, consciente e segura.  Embora haja pouca informação e raros trabalhos de pesquisa nesta área, não é difícil se verificar na prática a importância dos acidentes de trabalho envolvendo tratores agrícolas, o que pode ser comprovado pela elevada frequência e gravidade dos mesmos.   A importância dos acidentes de trabalho, que envolvem tratores  agrícolas, pode ser expressa em função de seu risco. Não é difícil comprovar,  na prática, que a frequência de acidentes com conjuntos tratorizados é  bastante elevada, sendo que os prejuízos abrangem os operadores  (geralmente estão na condução da máquina), produtores agrícolas e a   sociedade em geral.  Esta obra traz conhecimentos básicos necessários aos operadores,   técnicos e todos os profissionais envolvidos no processo de mecanização  agrícola e florestal, para a prevenção de acidentes no campo.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DO TRATOR  

O operador deve estar familiarizado com todos os comandos  e controles da máquina antes de   operá-la e, para isso, ler atentamente o manual de operação do  trator e observar as informações  escritas nos adesivos de segurança colados em várias partes da  máquina, principalmente aqueles  com a indicação de perigo, aviso e cuidado. 

 

Antes de ttrabalhar rabalhar com

os equipamento equipamentoss

agrícolas, faça uma leitura  do manual de operação, fornecido pelo fabricante. Certos equipamentos requerem técnicas especiais de operação.  Técnico em Segurança do Trabalho

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 

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Se o trator estiver equ equipado ipado com Arco de S Segurança egurança ou estrutura de proteção contra capotamento (EPC), utilize o cinto de segurança. 

 

Nunca use o cin cinto to de segurança se o ttrator rator não possuir arco de segurança ou EPC, pois no tombamento da máquina o operador poder· ser esmagado.

 

Para o trator equipado com EPC e considerando que o operador esteja  utilizando o cinto de segurança, caso ocorra o tombamento do mesmo, recomenda-se que o operador segure firme no volante e somente tente sair após a parada total do trator; jamais tente pular da máquina. 

 

Ao realizar a manutenção na estrutura de proteção ao capotamento (EPC), utilize somente peças originais e JAMAIS FAÇA FUROS OU SOLDAS NA ESTRUTURA, este procedimento reduz a resistência do material,  perdendo a sua eficiência.   

A maioria dos tratores só pe permite rmite o acesso dos operadores à plataforma de operação pelo lado esquerdo, neste lado, estão dispostos os apoios para as mãos e as escadas para apoio dos pés, permitindo ao operador subir no trator de forma segura. 

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 

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Desça do trator sempre de costas colocando as mãos nos apoios e os  pés nos degraus, JAMAIS DESÇAA DE FRENTE OU PULE DO TRATOR, muitos acidentes graves acontecem quando o operador não adota este procedimento. 

 

Mantenha a plataforma de opera operação ção e o oss degraus livres de graxa, lama,  sujeira e objetos que atrapalhem o aceso do operador,

isto

evitar·

possíveis  

escorregões e quedas de cima do trator. 

 

Havendo necessidade de transport transportar ar pe pessoas, ssoas, utilize carreta carretass ou plataformas para o transporte, jamais transporte pessoas nos pára-lamas do trator,   em pé na barra de tração ou apoiado nos braços do sistema hidráulico do trator.  

 

Antes de funcionar o ttrator rator e iniciar sua movimentação, verifique se  não há pessoas ou animais ao seu redor. Este procedimento pode evitar possíveis atropelamentos. 

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 

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Não sobrecarregue o trator ou opere com equipamentos fora das condições de segurança ou sem manutenção adequada. 

 

Mantenha sempre os d decalques ecalques de segurança segurança limpos, legív legíveis eis e troque-os quando se danificarem. 

 

Somente coloque o motor em func funcionamento ionamento quando es estiver tiver devidamen devidamente te acomodado no assento do operador. 

 

Ao parar o trator desligue o motor e aplique o freio de estacionamento   antes de descer do mesmo. 

 

Jamais permane permaneça ça com o motor em funcionamento funcionamento em llocais ocais fechado fechados, s, os gases do escapamento podem causar sérios riscos à saúde de quem   estiver neste local, podendo levá-la a morte. 

 

Utilize somente a barra de tração para os serviços de reboque e nunca  a viga C do terceiro ponto, assim, evita-se que o trator empine e tombe para trás. 

PRECAUÇÕES AO CONDUZIR O TRATOR  

Não desloque com o trator em velocidades

excessivas,

utilize

sempre  velocidades que permitam um deslocamento seguro.  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 

Ao conduzir o trator em estradas, utilize os dois pedais de freios unidos  e travados. 

 

Ao descer ladeiras utilize o freio motor e os freios do trator; jamais  pise na embreagem ou desça em ponto morto, evitando assim perder o controle  do trator. 

 

Não faça trocas de marcha no meio de subidas e/ou descidas, evitando perder o controle do trator. 

 

Nas

manobras

de

cabeceira,

recomenda-se reduzir a rotação do motor e utilizar os freios como auxiliar nas manobras; porém, sem exageros, evitando  a perda de controle do trator.  Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 

Recomenda-s Recomenda-se e manter uma distância segura, quando estiver   trabalhando

próximo

a

barrancos e/ou valas. Este procedimento evita

que

haja 

consequentemente,

desmoronamento o

tombamento

e, da

máquina. 

 

A RESOLUÇÃO Nº 281, DE 26 DE JUNHO DE 2008, que entraria  em vigor em 1 de

julho

de

2010,

estabelece critérios para registro

de

destinados

a

tratores  puxar

ou

arrastar máquinas. Evite sempre que possível deslocar-se com o trator sobre essas vias, utilize caminhões para o transporte seguro do trator na carroceria. 

OPERANDO A TDP ou PTO  A tomada de potência é responsável pelo acionamento de equipame equipamentos ntos  que necessitam da potência do trator para girar seus órgãos ativos, como exemplo pode-se citar as roçadoras, pulverizadores, distribuidores de fertilizantes,   etc. Ao trabalhar com equipamentos ligados na tomada de potência (TDP ou  PTO), o operador deve ter sua Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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atenção redobrada, pois um pequeno descuido pode se tornar fatal. Apesar de ser responsável pelo maior n úmero de mutilações e óbitos, é um mecanismo seguro se for operado de forma correta e consciente.  Sempre que estiver trabalhando com a TDP e necessitar verificar ou ajustar o equipamento, desligue-a e espere que o seu eixo pare de girar, antes de proceder a verificação ou acoplar e desacoplar o equipamento por ela acionado. Somente este procedimento eliminaria a possibilidade do operador sofrer qualquer tipo de lesão manuseando a mesma.  

Não se aproxime da TDP utilizando roupas largas ou folgadas que possam se prender em qualquer uma das partes rotativas. 

 

Desligue sempre a tom tomada ada de potência quando esta não estiver sendo utilizada.

 

Sempre protetoras

utilize da

as

capas

tomada

de

potência e, em caso de avaria, providencie providenci e a sua reposição.

 

As improvisações chamadas de gambiarras, muitas vezes acabam contribuindo para o aumento da ocorrência de acidentes com tratores. Na operação com a tomada de potência, não improvise pinos para unir o cardã, tais como pregos, vergalhões, etc; utilize sempre os pinos fusíveis originais, pois além de serem apropriados para este tipo de aplicação não apresentam rebarbas ou sobras.

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Os acidentes envolvendo a tomada de potência poderiam ser evitados se os operadores seguissem essas poucas recomendações. As estatísticas mostram que a falta de conhecimento e atenção, além da conscientização dos operadores, contribuem para a ocorrência do acidente e, como consequência, muitos operadores são mutilados ou acabam vindo a óbito.

PRECAUÇÕES DURANTE A MANUTENÇÃO Muitos acidentes ocorrem durante a manutenção da máquina e algumas recomendações estão apresentadas a seguir, com o intuito de tentar minimizar essas ocorrências:  

Durante as op operações erações de manutenção do tra trator, tor, desligue o motor, evitan evitando do os riscos de acidente com as partes móveis, tais como, as polias e correias.

 

Havendo necessidade de erguer o trator para trabalhar em baixo do mesmo, utilize equipamentos hidráulicos

e

use

cavaletes

reforçados para suportar o peso da máquina, evitando assim que o trator caia sobre o mecânico, caso

o

cilindro

hidráulico

(“macaco”) não não sustente o peso do trator.  

Nunca faça reparos nas mangueiras ou conexões do sistema hidráulico quando estiverem sob pressão ou com o motor do trator funcionando (um jato com pressão pode perfurar a pele, provocar irritações ou graves infecções).

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 

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Cuidado ao remover a tampa do radi radiador ador com o motor quente. Espere que o motor esfrie para abri-la, cubra com um pano e gire-a até o primeiro estágio para aliviar a pressão, em seguida gire-a para o segundo estágio e retire a tampa. Este procedimento evita que o líquido  jorre e cause queimaduras no op operador. erador.

 

Nunca fume quando es estiver tiver aba abastecendo stecendo o trator ou trabalhando no circuito de combustível.

 

Desligue sempre o motor do trator ao abastecer o tanque de combustível.

 

Mantenha a tampa do tanque firmemente apertada e, em caso de perda, substitua-a por outra tampa original, não improvise.

 

Ao manusea manusearr a bateria bateria,, não prov provoque oque chama chamass ou faíscas por perto, pois a reação química dentro da bateria libera gases que são inflamáveis e podem entrar em combustão. Evite o contato da solução com roupas e a pele, pode haver risco de queimaduras graves.

 

Ao remover os cabos da bateria retire primeiro o cabo negativo e depois o positivo e, ao conectar, proceda de forma inversa, evitando curto-circuito e faíscas.

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IMPROVISAÇÕES Durante o trabalho o trator está sujeito a quebras ou pequenas avarias, que muitas vezes prejudicam o seu funcionamento eficiente, necessitando sua parada para realização de reparos. Na maioria dos casos em que isto acontece para não atrasar o trabalho os operadores acabam improvisando peças, fazendo ajustes inadequados ”gambiarras”; muitas dessas improvisações acabam contribuindo diretamente para a ocorrência dos acidentes.

Citamos aqui alguns exemplos de adaptações que vemos no dia a dia no campo. Utilização de pneus com tamanhos diferentes na carreta

tracionada

pelo

trator,

ocasionando

o

tombamento da mesma.

 Adaptações no tanque de combustível, risco iminente de vazamentos e incêndios.

Muitas improvisações acabam se tornando permanentes, pois os operadores após solucionar o problema jamais substituem as peças defeituosas.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS  Apresentados a seguir as principais causas  de acidentes e avarias nos tratores e equipamentos agrícolas.   

Operação em condições inadequadas:  Refere-se ao uso do trator e implementos em situações além dos limites para os quais foi projetado. 

 

Operação com tratores não dimensionados para o trabalho:   Quando os tratores têm potência no motor menor do que a requerida  para tracionar determinado equipamento. 

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 

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Operação em aclives e decl declives: ives:  Podem ocorrer acidentes devido à mudança da marcha com o trator em   movimento, bem como na tração de carretas agrícolas, com excesso de peso e  em declives acentuados com o trator em ponto morto. 

 

Operador alcoolizado:  A  A ingestão de bebida alcoólica alcoólica tanto no trabal trabalho ho quanto no deslocamento  do trator é um grande fator de risco na segurança de máquinas agrícolas. 

 

Operação com falta de proteçã proteção o das par partes tes móveis do trator:  Devido a alta rotação dos órgãos ativos do trator e do equipamento a ele   conectado, ocorrem muitos acidentes, entre os quais, se destacam o eixo da   TDP e dispositivoss do tipo rosca sem-fim, muito comum em carretas graneleiras dispositivo graneleiras.. 

 

Operação com equipamentos acoplados inadequadamente:  Refere-se ao acoplamento do equipamento em local inadequado ou de  forma errada, como por exemplo, quando os equipamentos, que deveriam ser   acoplados na barra

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de tração, são acoplados no terceiro ponto do sistema   hidráulico do trator. Pode haver capotamento do trator para trás.  

PRECAUÇÕES NA HORA DE OPERAR O TRATOR Como já vimos, nas atividades rurais são utilizadas ferramentas, máquinas, veículos e equipamen equipamentos tos que, se não forem utilizado utilizadoss de maneira correta, comprometem a saúde e a segurança do trabalhador. O trator, por exemplo, é a máquina máq uina mais importante na agricultura moderna, é também uma das que maior n úmero de   riscos de operação oferece. Por isso, é de responsabilidade do empregador a  capacitação dos operadores de máquinas e equipamentos, visando a sua operação e manuseio seguros.  Cuidados durante a operação do trator são fundamentais para prevenir   acidentes, entretanto, o trator é uma máquina naturalmente perigosa e, para  minimizar estes riscos, h· diversas recomendações a serem seguidas.   A seguir são listadas algumas medidas de segurança na operação de  tratores agrícolas, divididas em relação aos pontos que devem ser analisados. PRECAUÇÕES ANTES DE INICIAR O TRABALHO O operador deve planejar o seu trabalho, determinando quais são as condições para realização do mesmo. Agindo assim estará economizando: a) Tempo b) Esforço c) E prevenind prevenindo o acidentes, o que é mais importante. Sinalize com estacas, os lugares considerados perigosos e que poderão causar acidentes. Leia e releia atentamente o Manual de Instruções do Trator e do Equipamento que vai ser acoplado ao mesmo. Saiba quais as operações o seu trator poder· ou não realizar, aprenda a usar de maneira correta todos os controles e comandos do trator e, caso não saiba, consulte o manual. Leia as instruções contidas nas etiquetas adesivas do trator e siga-as corretamente. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 ASSENTO DO OPERADOR OPERADOR  Antes de dar a partida, o operador deve ajustar o assento de maneira a realizar o trabalho de forma confortável e colocar todos os controles de marcha e alavancas do hidráulico no ponto neutro. Quando se trata da comodidade em se trabalhar, o assento tem sido muito utilizado como palavra-chave. Constatado o surgimento de doenças e enfermidades vinculadas ao trabalho sedentário, passou-se a considerar o fator ergonomia como essencial nos projetos de assentos, em conjunto com o ambiente de trabalho. Quanto às características que o assento do operador deve possuir, (De Biasi et al., 2004), a ISO 4253 (ISO, 1993) padronizou as dimensões para o projeto de assento do operador de tratores agrícolas, tais como a altura em relação à plataforma de apoio para os pés, o comprimento do assento em relação ao ponto de indexação do assento (SIP), as larguras da almofada e do encosto lombar e o comprimento do encosto do assento. Schlosser et al. (2002) destacaram a importância da possibilidade de o operador alcançar e acionar, com o mínimo esforço e de forma a manter postura corporal correta, todos os comandos, o volante, os pedais dos freios e da embreagem, o acelerador, as chaves de comandos, entre outros, que devem estar dispostos e montados em torno do posto de operação do trator agrícola, de maneira a permitir o controle, com manuseio fácil e seguro pelo operador, na sua posição normal de trabalho. PRECAUÇÕES PRECAUÇÕE S NA UTI UTILIZAÇÃO LIZAÇÃO DOS FREIOS Sempre que possível, ao trafegar com o trator nas estradas, os pedais de freio devem ficar unidos para que, quando acionados, freiem as duas rodas traseiras por igual. Para o trabalho no campo, é preciso destravar os freios para facilitar as manobras, permitindo a ação somente em uma das rodas. Nas manobras em campo de terra solta, os freios devem ser utilizados para auxiliar a direção, porém sem exageros.  Ao final do trabalho, o trator deve ser estacionado estacionado com os pedais unidos e travados travados e com o estrangulador puxado.  Além disso, é preciso preciso calçar o veículo, veículo, tanto em desci descidas das como em subida subidas. s. PRECAUÇÕES PRECAUÇÕE S COM A TRANSMISSÃO Em tratores que possuem transmissão do tipo não sincronizada, nunca faça trocas de marchas com o trator em movimento sob pena de danificar a transmissão. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Nunca force a alavanca do câmbio batendo ou dando solavancos para completar um engate de marcha. Fique atento quanto à folga do pedal de embreagem. Essa folga tende a diminuir com o desgaste do eixo. É recomendável utilizar a mesma marcha no declive a que seria empregada no aclive. Mantenha o trator engrenado ao descer rampas ou colinas e não acione a embreagem.

Utilize a embreagem com suavidade, especialmente ao transpor uma elevação, ou sair de uma vala. Empregue a marcha à ré ao sair de valas profundas, para evitar o capotamento do trator. Desloque o trator em velocidades reduzidas quando trafegar em terrenos acidentados ou nas proximidades de valas. Reduza a velocidade antes de fazer curvas ou quando for aplicar o freio em apenas em uma das rodas. PRECAUÇÕES NO ACESSO AO POSTO DO OPERADOR O acesso à determinada máquina, bem como o conforto térmico, o campo visual, o esforço para acionamento dos comandos e as dimensões do posto do operador são aspectos importantes a serem observados, em uma avaliação ergonômica de máquinas, com vistas ao maior conforto, segurança e produtividade, produtividade, durante a realização da jornada de trabalho. Os degraus devem ser projetados e posicionados de forma a não serem atingidos e danificados, durante a operação da máquina. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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PRECAUÇÕES PRECAUÇÕE S NA UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO DO T TRATOR RATOR Evite engatar a tração dianteira com o trator em movimento, devido à diferença entre a relação de transmissão dianteira e traseira (poderão ocorrer danos no sistema). Use a tração dianteira somente em serviços de campo. Quando estiver trafegando em estradas e rebocando cargas elevadas, use-as somente se for indispensável. Nunca use a tração dianteira auxiliar em velocidades acima de 15 km/h. BLOQUEIO DE DIFERENCIAL Evite manobras ou curvas com o bloqueio acionado. PRECAUÇÕES NA UTILIZAÇÃO DA BARRA DE TRAÇÃO Durante a operação com grades, nunca trave a barra de tração, a não ser durante o transporte. Quando tracionar carretas, o cabeçalho deve estar engatado na barra de tração do trator, nivelado e o pino travado. Nunca permaneça entre o trator e o equipamento durante o acoplamento, sem que todos os comandos estejam em neutro e os freios aplicados. Não permita que pessoas fiquem sobre a barra de tração ou sobre o equipamento, quando o trator estiver em movimento. PRECAUÇÕES PRECAUÇÕE S NA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO  As conexões de engate engate rápido de devem vem ser limpas com pa pano no umedecido e em m óleo antes de fazer o acoplamen acoplamento to no trator. Manter sempre protegidas as saídas de engate rápido com os respectivos tampões para evitar a entrada de sujeiras.  Alivie a pressão do do comando a antes ntes de descone desconectar ctar os engates rápi rápidos. dos. Para o acoplamento escolha um local plano, inicie a aproximação com o trator em marcha-a-ré reduzida, ao se aproximar utilize a alavanca de controle de posição do hidráulico, deixando o braço inferior esquerdo no nível do pino de engate. (1º) Engate o braço inferior esquerdo e coloque o pino de trava.

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(2º) Engate o braço do terceiro ponto do trator na torre do equipamento e coloque as presilhas. (3º) Engate agora o braço inferior direito que possui movimentos de subida e descida através da manivela niveladora. Neste momento a rosca extensível do terceiro ponto do trator pode ser utilizada para aproximar ou afastar o equipamento; facilitando o engate do mesmo.

Nunca deixe o equipamento no sistema de três pontos suspenso quando o trator estiver parado.

PRECAUÇÕES NA OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTO PRECAUÇÕES  A utilização de equipamentos equipamentos e ferramentas re requer quer cuidados e especiais. speciais. Um equipamento regulado e conservado sempre estar· apto para realizar as tarefas diárias com pleno êxito e de forma segura. Por isso, não é adequado que pessoas subam no equipamento para servir de contrapeso. Quando se trabalha com equipamentos pesados, devem-se utilizar pesos na parte dianteira do trator, nas rodas ou no chassi, para evitar o empinamento e o galope. O equipamento poderá danificar o pneu traseiro se o operador fizer curvas muito fechadas. Ao parar o trator acompanhado de equipamentos acoplados ao sistema de levante hidráulico, o operador deve abaixar o hidráulico. E, ao serem desengatados do trator, máquinas e equipamentos deverão estar calçados, principalmente em terreno em aclive.

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Havendo necessidade de fazer qualquer serviço no equipamento acoplado ao engate de 3 pontos, colocar cavaletes para apoiá-los, jamais confie no macaco para sustentar o peso do trator. No caso de se utilizar implementos movidos pela tomada de potência do trator, o operador precisa colocar a tampa de proteção adequada. Antes de ligar a tomada de potência, é preciso verificar, com as mãos, se a proteção gira g ira livremente. Quando não for mais utilizar a tomada de potência, o operador dever· recolocar a sua tampa de proteção. Deve-se desligar o eixo da tomada de potência quando este tiver de ser inspecionado, inspeciona do, principalmente quando os impleme implementos ntos estiverem acoplado acopladoss ao trator.  As ferramentas também podem ocasionar acidentes, como cortes, contusões e doenças, como as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), se utilizadas de maneira inadequada. É importante que as ferramentas sejam utilizadas apenas para os fins a que se destinam e estejam sempre em perfeito estado de uso e, por isso, guarda-las de maneira organizada facilita sua localização, reduz a perda de tempo e acidentes com quedas de outras ferramentas próximas. A organização das ferramentas e seu correto acondicionamento acondicion amento acarretam também aumento do tempo de sua vvida ida ttil, il, red reduzindo uzindo os custos com a manutenção e com as substituições de peças e partes. OPERAÇÃO SEGURA COM O ARADOS Os arados mais modernos, principalm principalmente ente os de aivecas, apresentam dispositivos de segurança que permitem ultrapassar obstáculos que encontram durante o trabalho. Nos arados de discos estes dispositivos têm importância relativa, pois o movimento de rotação dos discos faz com que estes girem por cima de algum obstáculo que apareça na operação de campo, como por exemplo, pedras, tocos, raízes, etc. Deve-se salientar que os pinos fusíveis f usíveis são projetados para romper com determinada carga empregada, portanto, não devem ser substituídos por outros de material diferente (vergalhão de ferro, por exemplo), pois pode ocasionar acidentes mais graves pelo não rompimento do pino, inclusive danificando o trator e o próprio equipamento. Depois de rompido, para se iniciar novamente o trabalho é necessário parar o equipamento equipamen to e repor um novo pino fusível.

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Existem alguns modelos com a presença de molas que ao serem distendidas permitem a rotação das colunas voltando as aivecas à posição de trabalho logo que as forças de compressão das molas deixem de se fazer sentir. Existem alguns cuidados com a segurança que devem ser efetuados antes de se iniciar o trabalho, durante esse trabalho e quando q uando o arado estiver parado.  Assim, antes de se iniciar o trabalho deve-se verificar o aperto de todas as porcas e, se necessário, reapertá-las. Caso o equipamento seja novo, deve-se reapertar todas as porcas logo no fim do 1º dia de utilização, e fazer esta operação semanalmente ou a cada 50 horas de trabalho. Observar o desgaste dos órgãos ativos e de proteção procedendo, sempre que necessário, a sua substituição. Deve-se guardar o equipamento sobre uma superfície dura e seca e lavá-lo com água sob pressão, procedendo-se depois a limpeza das peças polidas e sua proteção com um produto anticorrosivo.  A marcha do trator ser· determinada pelas condições do solo e pelas regulagens do arado; devendo sempre manter uma reserva de torque, para não sobrecarregar o trator ao ocorrerem esforços além do normal.  A profundidade de aração é controlada normalmente pelo sistema hidráulico de três pontos do trator; porém, podendo variar com as diferentes regulagens do arado e o tipo de solo que esteja trabalhando, Deve-se caminhar com a roda dianteira direita sempre no meio do sulco deixado pela passada anterior, não devendo caminhar encostado na parede do sulco e nem muito próximo a terra arada. Esta variação altera a largura de corte do primeiro disco, devendo, portanto, ser bem observada. OPERAÇÃO SEGURA COM A GRADE Durante o trabalho ou transporte é permitida somente a permanência do operador no trator. Não se permite que crianças brinquem próximo ou sobre a grade, estando a mesma em operação, em transporte ou armazenada. Utilize equipamentos de proteção individual, principalmente o protetor auricular. Verifique se todas as peças estão apertadas, principa principalmente lmente das seções dos discos. Use luvas de proteção para trabalhar próximo aos discos. Utilize roupas e calçados adequados. Evite roupas largas, que podem se enroscar nas partes móveis.

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Tenha o completo conhecimento do terreno antes de iniciar o gradagem, faça a demarcação de locais perigosos ou de obstáculos. Utilize velocidade adequada com as condições do terreno ou dos caminhos a percorrer. Para o acoplamento correto da grade no trator, utilize o macaco que vem junto com a grade. O macaco possui regulagem para subir ou descer a barra de tração, facilitando o acoplamento.  Ao colocar a grade em posição de transporte observe se não há pessoas ou animais próximos. Nunca tente alterar as regulagens, limpar ou lubrificar a grade em movimento.  As manobras com a grade devem ser feitas sempre para a esquerda para evitar sobrecarga no equipamento. Com esta medida evita-se ainda a formação de grandes sulcos no solo nos locais de manobra.  Antes de deixar o assento, desligue sempre o motor do trator. Tracione a grade somente com trator de potência adequada, verifique com atenção a largura de transporte em locais estreitos. Toda vez que desengatar a grade, na lavoura ou galpão, faça-o em local plano e firme, certifique-se que a mesma esteja devidamente apoiada, retire paus, pedras e outros objetos que estiverem presos aos discos.  A barra de tração deve normalmente trabalhar oscilante, oscilante, somente em casos de baixa profundidade de penetração pode-se trabalhar com a mesma travada, sem mobilidade lateral. O acionamento da grade para abrir e fechar as seções deve ser feito gradativamente com o trator em movimento.  A grade é projetada para trabalhar com o peso que sai de fábrica, portanto, não é recomendado colocar sobrepesos. OPERAÇÃO SEGURA COM O SUBSOLADOR Tenha conhecimento do terreno antes de iniciar a subsolagem, faça a demarcação de locais que contenham obstáculos que possam danificar o equipamento.

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Não opere o equipamento com pessoas sobre o subsolador ou sobre o trator, nunca permaneça entre o trator e o equipamento a ser acoplado, sem que todos os comandos do trator estejam em neutro e com os freios acionados. Nunca faça regulagens ou ajustes com o equipamento suspenso no levante hidráulico do trator, se necessário, apoie o equipamento sobre cavaletes. Utilize luvas durante qualquer serviço de montagem ou desmontagem do equipamento. No caso de parada temporária ou no final do trabalho, o equipamento dever· ser desacoplado e devidamente apoiado no solo em terreno nivelado.  A profundidade das hastes é controlada pelo acionamen acionamento to dos cilindros hidráulico hidráulicoss que atuam sobre os pneus. Para manter a profundidade de trabalho constante; utilize os anéis que limitam o curso das hastes dos cilindros. Ao efetuar manobras acione o cilindro hidráulico, levantando totalmente o subsolador para evitar grande esforço no mesmo e sobrecarregar principalmente principalmente os componentes de tração. Em operação mantenha a barra de tração do trator fixa e o chassi nivelado em relação à superfície do solo. Cuidado ao retirar os anéis de controle de profundidade do subsolador. O pistão pode prender a mão do operador descuidado.  Ao perceber um desgaste acentuado nas ponteiras das hastes, dificultando a penetração; faça a reversão ou substitua as mesmas. Não retire o material aderido nas hastes com os pés ou mãos. Os mesmos podem ficar presos ou o hidráulico abaixar repentinamente. repentinamen te. Prefira uma lança ou pedaço de ferro para fazer esta limpeza. OPERAÇÃO SEGURA DA SEMEADORA  Antes de iniciar o plantio faça uma inspeção geral na máquina, reapertando todos os parafusos e porcas, verificando também as condições de todos os pinos e contra pinos, para evitar danos futuros. Repita esta operação após o primeiro dia de trabalho. Não transite com excesso de carga sobre a semeadora. Verifique também se não há qualquer objeto no interior dos depósitos, que possam danificar os conjuntos distribuidores. Caso a semeadora necessite ser elevada enquanto estiver trabalhando nela ou próximo a ela, certifique-se de que as travas de segurança dos cilindros hidráulicos estejam colocadas e coloque cavaletes de madeira ou ferro. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Tome cuidado quando movimentar ou operar a semeadora próxima a redes elétricas, para evitar contato com os fios. f ios. Certifique-se de que os cilindros hidráulicos e mangueiras estão completamente cheias de óleo antes de operar o sistema. Tome cuidado quando operar em ladeiras. O trator pode inclinar para os lados se passar sobre um buraco ou outra irregularidade, risco de tombamento. Permita somente uma pessoa no

trator

enquanto

estiver

em

operação. Evite colocar as mãos nos depósitos de sementes e adubo quando a semeadora estiver em movimento, bem como nas partes móveis da semeadora.  Ao manusear sementes tratadas use sempre sempre luvas para evitar o contato direto com a pele. Evite ficar andando de um lado a outro na plataforma da semeadora, quando esta estiver em movimento. Utilize o banco apropriado e as barras de segurança para se apoiar.  Antes de acionar o marcador de linhas da semeadora observe se não há pessoas ou animais na área de ação do mesmo.  Ao detectar algum funcionamento incorreto da semeadora, pare o trator imediatamente e solucione o problema.  Abaixe completamente a semeadora ao solo antes de desacoplá-la do trator. Mantenha a semeadora devidamente apoiada e evite o contato dos discos diretamente com o solo, certifique-se que a semeadora est· em uma superfície nivelada e firme.

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RECOMENDAÇÕES RECOMEND AÇÕES FINAIS Pelo que foi visto, as máquinas e equipamentos, devem atender aos seguintes requisitos: a) Serem utilizados unicamente para os fins concebidos, segundo as especificações técnicas do fabricante; b) Serem operados somente por trabalhadores capacitados e qualificados para tais funções; c) Serem utilizados dentro dos limites operacionais e restrições indicadas pelos fabricantes. Os manuais das máquinas e equipamentos devem ser mantidos no estabelecimento, devendo o empregador dar conhecimento aos operadores do seu do seu conte d do o e disponibilizá disponibilizá-los sempre que necessário.  As máquinas e equipamentos equipamentos que que ofereçam risco d de e ruptura de suas pa partes, rtes, projeção de peças ou de material em processamento só devem ser utilizadas se dispuserem de proteções efetivas. Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim devem ser, obrigatoria obrigatoriamente, mente, recolocados. Só devem ser utilizadas máquinas que tenham estrutura de proteção do operador em caso de tombamento e dispor de cinto de segurança. É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e de manutenção com as máquinas e equipamento equipamentoss em funcionamento funcionamento,, salvo se o movimento for indispensável à realização dessas operações, quando deverão ser tomadas medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de trabalho.  As máquinas e equipamen equipamentos, tos, estacionários ou não, que possuem plataformas de trabalho, só devem ser utilizadas quando dotadas de escadas de acesso e dispositivos de proteção contra quedas. Em qualquer circunstância, não deve ser feito o transporte de pessoas em máquinas e equipamentos acoplados.

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 As aberturas para alimentação de máquinas, máquinas, que estiverem situadas ao nível do solo ou abaixo deste, devem ter proteção que impeça a queda de pessoas no interior das mesmas. O empregador rural deve substituir ou reparar equipame equipamentos ntos sempre que apresentem defeitos que impeçam a operação de forma segura. O empregador rural se responsabilizar· pela capacitação dos operadores de máquinas e equipamentos, visando o manuseio e a operação seguros.  As máquinas e equipamentos devem possuir faróis, luzes e sinais sonoros de ré acoplados ao sistema de câmbio de marchas, buzina e espelho retrovisor, sinalizadores de direção. Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos que apresentem dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que: a) possam ser acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho; b) possam ser acionados ou desligados, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; c) não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma acidental; d) não acarretem riscos adicionais. Nas paradas temporárias ou prolongadas o operador deve colocar os controles em posição neutra, acionar o freio de estacionamento e adotar todas as medidas necessárias para eliminar riscos provenientes de deslocamento ou movimentação de implementos. Nos locais de movimentação de máquinas, equipamentos e veículos, o empregador rural deve estabelecer medidas que complementem: a) regras de preferência de movimentação; b) distância mínima entre máquinas, equipamen equipamentos tos e veículos; c) velocidades máximas permitidas de acordo com as condições das pistas de rolamento.

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É necessário que sejam oferecidos com maior frequência cursos de treinamento na operação de tratores agrícolas, que abordem também o tema t ema segurança, dando ênfase, sob este aspecto, à conscientiz conscientização ação do operador. Outro aspecto de fundamental importância é a melhoria dos projetos dos tratores no que se refere às condições de ergonomia e segurança, juntamente com a continuidade de programas que incentivem a renovação da frota, que no Brasil se encontra ultrapassada. Por fim, aplicação imediata de legislação específica sobre o assunto, que cobre, tanto dos fabricantes quanto dos proprietários e operadores, a observação de medidas que visem a redução da frequência e gravidade dos acidentes.

ERGONOMIA APLICADA EM TRATORES AGRÕCOLAS E FLORESTAIS CONCEITOS BÁSICOS  Na Inglaterra em 1949, a Ergonomics Research Society (Sociedade de  Pesquisa em Ergonomia) Ergono mia) definiu Ergonomia, como o “estudo “estudo do relacionamento  entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a   aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução de  problema problemass surgidos desse relacionamento”. relacionamento”.  Em 1961, a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), que representa   uma associação de 40 países diferentes com 19 mil sócios, definiu Ergonomia   como uma “disciplina científica que estuda as interações interaçõ es do homem com  elementos do sistema, fazendo aplicações da teoria, princípios e métodos de  projeto, com o objetivo de melhorar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema” sistema”.  Couto (1996), afirma que a ergonomia é capaz de dar sustentação positiva às formas de administrar a produção e diminuir a incidência de acidentes e  traumas oriundos do trabalho.  Ergonomia pode ser definida como a ciência que estuda as relações entre o homem, o seu trabalho e o ambiente que os circunda. Segundo Murrel (1965), a ergonomia consiste no estudo da adaptação do trabalho ao homem, em concordância com diversos pesquisadores (WISNER, 1987; IIDA, 1990; PANERO & ZELNILK, 1991; GRANDJEAN, 1998). O pesquisador Wisner (1987) separou a Ergonomia em três grandes áreas. A “Ergonomia de Concepção” que Concepção” que permite agir na fase inicial da implantação de um produto ou de uma organização. J· a “Ergonomia de Correção Correçã o” é  aplicada em situações reais já Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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existentes, para resolver problemas ligados à segurança, fadiga, doenças relacionadas ao trabalho, acidentes ou na produtividade, implicando em correções ergonômicas. Quando os problemas não podem ser resolvido resolvidoss pelas intervenções ergonômica ergonômicass acima citadas, aplicase a “Ergonomia “Ergonomia de Conscientização”, Conscientização”, que se resume na capacitaçã capacitação o dos recursos humanos frente às imposições ergonômicas presentes, se beneficiando das vantagens obtidas pelas outras intervenções ergonômicas ergonômicas.. No século XVIII, época da Revolução Industrial, as fábricas eram sujas, barulhentas, perigosas e escuras, as jornadas de trabalho chegavam até dezesseis horas diárias, sendo o regime de trabalho de semi-escravidão e sem direito a férias. Como ocorreu em muitas áreas científicas, a Ergonomia obteve um grande desenvolvimento no decorrer da Segunda Grande Guerra. A interdisciplinaridade desta ·rea permitiu que diversos pesquisadores se interagissem para obtenção de melhores condições, em termos de conforto e segurança, nos campos de batalha. Foram utilizados conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis, para construir instrumentos bélicos complexos (submarinos, tanques, aviões, etc.). O objetivo era adaptar os instrumentos bélicos às características e capacidades do operador, melhorando o desempenho e reduzindo a fadiga e os acidentes. Para Santos & Fialho (2007), o trabalho interdisciplinar de profissionais na Segunda Guerra Mundial visava melhorar a eficiência dos armamentos e, com isso, diminuir erros humanos nos campos de batalha. Em 16 de fevereiro de 1950, foi proposto o nome ERGONOMIA por estes mesmos pesquisadores, pesquisado res, que na ocasião fundaram a Ergonomics Res Research earch Society, na Inglaterra. A partir de então a ergonomia se expandiu no mundo industrializado. Em 1961 foi fundada, na Europa, a “Associaçã “Associação o Internacional de Ergonomia – Ergonomia – IEA  IEA”. ”.    A Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO (www.abergo (www.abergo.org.br) .org.br) foi fundada em 1983, sendo filiada a IEA. No Brasil existe a Norma Regulamentadora NR 17 - Ergonomia, Portaria nº. 3.214 de 08.06.1978 do Ministério do Trabalho, modificada pela Portaria nº. 3.751 de 23.08.1990 do Ministério do Trabalho. Hoje a ergonomia difundiu-se em praticamente todos os países do mundo.

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Estudos epidemiológicos demonstram que a atividade agrícola tem relação com muitos riscos ocupacionais, podendo ser considerada uma das profissões mais perigosas. Muitos são os acidentes fatais ou que deixam sequelas nos trabalhadores. Este quadro se torna mais agravante quando o trabalhador é o operador de uma máquina (FARIA, 2005). Quando se trata de trabalho agrícola as tarefas diárias exigem muito esforço físico do trabalhador em condições de trabalho muitas vezes não adequadas. Para Iida (1990) operar um trator agrícola pode ser uma tarefa árdua. O ambiente de trabalho de um operador agrícola sofre a interferência de vários fatores oriundos da própria máquina e do ambiente, como ruídos, vibrações, poeiras, temperatura, umidade, iluminação, dentre outros.  A mecanização do trabalho aliviou a sobrecarga física, porém em condições onde o trabalho é descontínuo, como nas indústrias, criaram-se duas consequências para a saúde dos trabalhadores, sobrecarga dinâmica na musculatura das mãos braços e sobrecarga estática na musculatura das regiões da nuca, ombro e pescoço, por submeter os trabalhadores a uma situação monótona e repetitiva de trabalho; a outra consequência é de fator psicológico, como o estresse que ocorre devido ao ritmo intenso, a pressão pela produção e a perda de controle sobre o próprio processo de trabalho (ASSUNÇÃO & ROCHA, 1994). Em relação ao trabalho manual, o uso do trator agrícola reduziu de forma significativa a carga física a qual o trabalhador encontrava-se submetido. Entretanto, os operadores de tratores agrícolas continuam expostos a uma determinada carga física e, neste caso, também mental, pois a operação de um trator exige o controle simultâneo de diversas variáveis referentes ao trabalho, conforme explica (M¡RQUEZ, 1990). Segundo Márquez (1990), a segurança na operação de tratores agrícolas deve ser uma das principais preocupações dos administradores rurais. Todos os tratores devem ser equipados com dispositivos de segurança, assim como freio de estacionamento, cinto de segurança, estrutura de proteção contra capotamento, isolamento de peças móveis, cujo funcionamento pode causar acidentes.

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Devido ao fato dos trabalhadores rurais terem pouco poder de organização e reivindicação, a ergonomia, não é tão frequente na agricultura. Os tratores tem sido o principal objeto de estudo e pesquisa por empresas que produzem máquinas agrícolas devido a sua larga utilização. Segundo Márquez (1986), na Espanha e nos demais países europeus, aproximadamente 40% do total de acidentes ocorridos no setor agrário envolvem máquinas agrícolas e destes, metade são devidos ao mau uso do trator agrícola. Em uma pesquisa de caracterização dos acidentes graves no trabalho rural, realizada no Estado de São Paulo, Silva & Furlani Neto (1999) concluíram que o trator, a motosserra, as máquinas e os equipamentos agrícolas, encontram-se, envolvidos na maior parte dos acidentes graves ocorridos.  A gravidade dos acidentes acidentes com tratores agrícolas é confirmada por Field (2000), (2000), que, em trabalho realizado no Estado de Indiana, nos Estados Unidos da América, coletou dados que demonstram que, entre 500 e 600 pessoas morrem a cada ano naquele país em função de acidentes com tratores agrícolas e que a cada pessoa morta, outras 40, no mínimo, são feridas.  A caracterização dos acidentes com tratores agrícolas reveste-se de grande importância, porque diferentes tipos de acidentes (capotamento, quedas, atropelamentos, entre outros) possuem causas e consequências específicas (MÁRQUEZ, 1986). Segundo Zócchio (1971), Alonso (1999) e Cardella (1999) existem dois grandes grupos de causas de acidentes de trabalho: atitudes inseguras e condições inseguras. O primeiro grupo relaciona-se diretamente às falhas humanas, enquanto o segundo engloba as limitações inerentes a máquina. Em pesquisa desenvolvida na Espanha, Márquez (1990) indica que, 84% dos acidentes com tratores agrícolas são causados por atitudes inseguras. O esforço físico e mental leva à fadiga, o que diminui a capacidade de concentração do operador, aumentando, em consequência, a ocorrência de acidentes de trabalho, que podem resultar em erros (MÁRQUEZ, 1990). O operador trabalha num ambiente que pode ser afetado por uma série de fatores oriundos da própria máquina e do meio ambiente, como os ruídos, as vibrações, as poeiras, a temperatura, a umidade, a iluminação, dentre outros, conforme (IIDA, 1990; MARQUEZ, 1990; SCHLOSSER et al, 2002). Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 A preocupação com o conforto e a segurança do operador tem chamado a atenção de profissionais de diversas áreas no sentido de considerar os fatores humanos (ergonomia (ergonomia)) na concepção do projeto de tratores agrícolas, em razão das adversidades impostas pela natureza no meio agrícola e também, à periculosidade que essas máquinas apresentam e aos acidentes envolvidos nesse contexto. Operar um trator agrícola pode ser uma tarefa árdua, se forem considerad consideradas as todas as limitações e adversidades presentes no ambiente de trabalho no meio agrícola (ROZIN, 2004). Silveira (2001) relata que o trator agrícola deve se adaptar às mais diversas condições oferecidas pelas múltiplas funções que exerce. Também, deve possuir boa manobrabilidade, proporcionar comodidade e segurança ao operador, visibilidade em todas as direções, acoplamento simples e rápido de equipamentos, além de uma fácil manutenção. Debiasi et al. (2002) relatam que a presença de itens relacionados ao conforto e ergonomia È menor quanto mais antigos forem os tratores agrícolas, implicando numa maior severidade dos efeitos dos fatores f atores ambientais sobre operador, nessas condições. Segundo Liljedahl et al. (1996), quando os fatores humanos são corretamente incorporados ao projeto, permitem que o operador faça uma grande quantidade de tarefas complexas com eficiência, segurança e um mínimo de fadiga. f adiga. Para que o posto de operação dos tratores agrícolas possa ser dimensionado corretamente, é necessária a intervenção de outra ciência, a antropometria que segundo Minette (1996), é a parte da antropologia física que estuda as dimensões do corpo humano.  As dimensões que caracteriza caracterizam m o posto de operação dos tratores agrícolas encontram-se normatizadas. Entre essas normas, destacam-se a norma ISO 3462 ñ 1979 (Tratores e Máquinas Agrícolas - Ponto de Referência do Assento - Método de Determinação), Determinação ), a ISO 4253 - 1977 (Tratores Agrícolas - Banco do operador - dimensões) e a UNE 68 ñ 046 ñ 83 (Tratores Agrícolas - Acessos, Saídas e Posto do Condutor - Medidas). VIBRAÇÃO EM TRATORES Fernandes (2003) explica que os níveis de vibração excessivos, em tratores agrícolas são bastante desconfortáveis para o operador, que consequentemente aumenta sua fadiga física e mental. Para verificar o conforto do operador, pode- se fazer análises subjetivas ou objetivas. A análise subjetiva é feita através de um ou mais trabalhadores que Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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tenham experiência na área. A análise objetiva é feita pela determinação das amplitudes, direções, frequências e duração das vibrações.  A coluna vertebral dos operadores de maquinas é um dos órgãos mais afetados pelas doenças ocupacionais (SCHLOSSER & DEBIASI, 2002). Porém, os efeitos da vibração dependem da frequência do movimento em que o trabalhador é exposto. Frequências abaixo de 1 Hz causam enjoos, frequências entre 3 e 8 Hz afetam os intestinos e a coluna vertebral e frequências na faixa de 15 a 24 Hz tem interferência na visão (BERASATEGUI, 2000), ou seja, o tipo de dano que é causado no operador depende diretamente da frequência e do tempo de exposição à vibração. Fernandes (2003) em seu trabalho demonstra que um trator de 75 cv, acoplado a uma grade destorradora-niveladora, apresentou os maiores picos de vibração vertical na faixa de 2 a 4 Hz e com níveis de aceleração ponderal em uma jornada de 4 horas de trabalho acima dos níveis estipulados pelas normas (ISO 2631, 1978). Resultados semelhantes também foram encontrados por (SANTOS FILHOS, 2003). Segundo a norma ISO 2631 (1978), os equipamentos necessários para a medida de vibrações são: um transdutor ou “pick “pick--up” up”,, um dispositivo ampli amplificador ficador (elétrico, mecânico ou óptico) e um indicador de nível ou registrador. E os principais fatores que devem ser determinados para uma resposta da vibração são: Intensidade, frequência, direção e duração (tempo de exposição) da vibração. Para que a vibração cause fadiga no operador, depender· do tempo de exposição do operador a vibração, da aceleração e da frequência fr equência da vibração. RUÍDO EM TRATORES AGRÍCOLAS Segundo Silveira (2008), o ruído produzido nas operações agrícolas pode prejudicar a sensibilidade da audição não só do operador, mas também de pessoas que estejam ao alcance do ruído. Tibiriçá· (1997) define ruído como uma onda sonora, ou um complexo de ondas sonoras, que causa sensação de desconforto e a perda gradual da sensibilidade auditiv auditiva. a. Ruídos que estejam no intervalo de 65 a 85 dB (A), surte efeitos psíquicos e físicos no trabalhador por intermédio do sistema nervoso, que se deve ao aumento da pressão sanguínea e de batimento batimentoss cardíacos (DELGADO, 1991). Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 A norma brasileira que trata de ruídos em máquin máquinas as está descrita na ABNT, dentre elas as que dizem respeito ao meio agrícola são: NBR - 9999 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1987)  –   –  “Medição do Nível de Ruído no posto de Operação de Tratores e Máquinas Agrícolas” Agrícolas” e a NBR - 10400, NBR (1988)  –   –  “Tratores Agrícolas –  –  Determinação das Características Características Técnicas e Desempenho”. Além desses a NR 15 – “Atividades e Operações Insalubres”. Insalubres”.  Altos índices de ruído, excedendo as normas, são bastante comuns quando se trata de máquinas agrícolas. Santos (2004) realizou um trabalho onde se mediu os níveis de ruídos em um trator agrícola acoplado a um equipamento, em seus resultados obteve níveis de ruído acima do permitido na NR 15 para uma jornada de oito horas de trabalho. Em outro trabalho realizado por Souza (2004) foram quantificados os níveis de ruído de uma recolhedora de feijão, assim como no trabalho anterior os níveis de ruído também estavam em desconformidade com a NR 15 para uma jornada de oito horas de trabalho, ou seja, acima dos 85 dB (A). MOVIMENTOS REPETITIVOS Durante as operações agrícolas, diversos movimentos repetitivos são observados no operador de máquinas agrícolas, como em tratores agrícolas, onde o operador olha diversas vezes para trás, para observar o desempenho do equipamento acoplado ao trator ou em diversas operações no campo como exemplo, o corte manual de cana-de-açúcar. Existem ações ou um conjunto de movimentos repetitivos que causam “esgotamento e desgaste” nas articulações, atrito e desgaste nos tendões tendõ es e ligamentos e aumento da fadiga muscular (SMITH, 1996).  Ainda segundo Smith (1996), o risco de distúrbios acumulativo acumulativoss são maiores quanto mais um indivíduo é exposto a um esforço físico dividido em ações diárias de exposição como: longos períodos de ações semelhantes durante semanas, meses ou anos; exposiçõess devidas à profissão; exposições contínuas, diárias, sem pausas. Se a exposição exposiçõe for prolongada durante semanas ou meses pode levar a fadiga f adiga dos tecidos causando lesões nos mesmos. Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social ñ INSS, a principal consequência da L.E.R. é a perda da capacidade de realizar movimentos podendo esta perda ser temporária ou permanente da capacidade de trabalho. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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Segundo Oliveira (2003), atualmente há uma grande preocupação com a LER/DORT, pois já são consideradas doenças “epidêmicas”  “epidêmicas”  no Brasil, que tem registrado a média de 30.000 casos por ano. Segundo Oliveira (2003), a sigla D.O.R.T. significa Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, que se constituem em doenças ocupacionais que estão relacionadas à lesão por traumas repetitivos, enquanto a L.E.R. (Lesão por Esforços Repetitivos) é o nome dado por especialistas a sintomas dolorosos que atingem tendões, músculos, nervos, ligamentos e outras estruturas responsáveis pelos movimentos de membros superiores e inferiores. Os casos mais comuns de L.E.R. são encontrados no pescoço, ombros, cotovelos, punhos e mãos. A conduta mais efetiva em relação a L.E.R., continua sendo a prevenção, incluindo nessa prevenção mudanças ergonômicas, organizacionais e comportamentai comportamentais. s. SOBRECARGA DE TRABALHO Comumente trabalhadores rurais são expostos a uma carga excessiva de trabalho, na qual passam mais de 8 horas por dia trabalhando, excesso abusivo de horas extras em um só dia. Também encontram-se crianças realizando trabalhos de adultos e trabalhos que ultrapassam os limites humanos.  A diminuição da capacidade funcional dos trabalhadore trabalhadoress em se manterem ou permanecerem com o rendimento esperado, pode surgir em função da sobrecarga física imposta pela própria atividade, realizada realizada de forma f orma contínua (SILVA, 1984). Segundo Burgess (1995), as lesões decorrentes de sobrecarga física ocorrem mais frequentemente frequentemen te quando se tem uso de cargas máximas, má projeção de equipamentos e m· orientação quanto ao treinamento. Para proporcionar ao trabalhador rural um ambiente de trabalho seguro e prazeroso, é de extrema importância o conhecimento dos limites humanos além de sua correta aplicação no trabalho diário.  Ainda Burgess (1995), o trabalho nas atividades agrícolas depende da compreensão dos limites humanos, sendo eles, físico, fisiológico e mental, e da sua correta aplicação nas situações reais encontrada encontradas. s. LIMITES FÍSICOS DO OPERADOR Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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São aqueles que envolvem características do trabalhador, por exemplo: biotipo, idade, altura, peso, sexo etc. Quando o indivíduo não consegue realizar determinada tarefa por causa de suas características corporais ele pode estar se expondo além de seus limites físicos. LIMITES FISIOLÓGICOS DO OPERADOR Estes limites referem-se a: aptidão física, descanso, boa saúde, correta nutrição e também o efeito de drogas no organismo. Esses limites podem variar diariamente, por exemplo, se o indivíduo não descansou adequadamente ou não teve uma alimentação correta, pode apresentar problemas na execução de alguma tarefa que exija força ou concentração. LIMITES MENTAIS E EMOCIONAIS DO OPERADOR Os limites mentais e emocionais também como os limites fisiológicos podem variar diariamente, de acordo com o estresse mental do indivíduo. O indivíduo pode perder a capacidade de entender ou executar tarefas com a segurança necessária.  A empresa contratante dos serviços é essencial a observação e identificação de condições e fatores que possam causar sobrecarga nos funcionários, visando proporcionar ao colaborador um ambiente de trabalho em que este possa executá-lo de modo feliz, satisfeito e confortável. ILUMINAÇÃO DO AMBINETE DE TRABALHO  A iluminação correta do ambiente de trabalho infere diretamente nos resultados, no conforto e na produtividade do trabalho realizado. Um local de trabalho bem iluminado oferece ao indivíduo um ambiente agradável e amigável, visto que, a falta de iluminação, assim como seu excesso pode ser prejudicia prejudicial.l. Nas máquinas agrícolas, em período diurno, quando o equipamento não possui cabine, a n nica ica maneira de se controlar o excesso de iluminação, é através da utilização de algum E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual), contudo quando a máquina possui cabine, o excesso de iluminação, pode ser controlado, através do tipo de vidro utilizado na composição física da cabine, podendo este absorver mais ou menos a luz do ambiente, proporcionando proporcionan do maior conforto para o operador durante o trabalho.

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Durante a noite, para a iluminação no campo são utilizadas as próprias iluminações contidas em cada máquina, visando à realização de um trabalho noturno com rendimento semelhante ao período diurno independentemente da máquina possuir cabine ou não. Para a correta iluminação do ambiente de trabalho existe a NBR-5413 (Norma de Iluminação) NR-9 (Norma de Prevenção de Riscos Ambientais), que normatiza a iluminação necessária do ambiente de trabalho levando em conta a tarefa que ser· nele executada. Na Tabela 4, podem-se observar os níveis de luminância para interiores necessários há alguns ambientes e tarefas segundo a norma NBR 5413 expressados em LUX (unidade de medida de luz). CAMPO DE VISÃO DO OPERADOR  Aliado a boa iluminação é essencial que o operador possua um campo de visão limpo, ou seja, sem nenhuma obstrução para atrapalhá-lo durante a realização de sua atividade no campo. Comumente nos tratores agrícolas é observado a posição do escapamento do trator no campo de visão do operador.

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O escapamento do trator não atrapalha significativamente a operação do trator, contudo este é um fator que pode ser melhorado renovando-se o projeto do trator, projetando o escapamento em outro lugar que não comprometa o campo de visão do operador. POSTURA INADEQUADA DO OPERADOR  A postura inadequa inadequada da em q qualquer ualquer tarefa é a principal causa de lombalgia, dor nas costas ou dor na coluna, sendo esta uma das morbidades que mais causa incapacidade para o trabalho.  A preocupação com a postura se estende aos operadores de máquinas agrícolas, que passam horas sentadas na operação do trator. É necessária a atenção à posição da coluna, das pernas, a altura dos olhos, entre outros. Como exemplo após certo tempo de operação se as pernas do operador não estiverem bem apoiadas, pode causar cãimbras e outras morbidades em longo prazo, assim como o dimensionamento ergonômico correto do banco. Trabalhos de pesquisa desenvolvidos por Bonvezi & Betta (1996), Yadav & Tewari (1998) e Mehta & Tewari (2000) mostram que o trabalho estático gera fadiga muscular, o que aumenta o risco de ocorrência de acidentes de trabalho, além de potencializar a ocorrência de determinadas doenças ocupacionais no operador, como lombalgias e surgimento de hérnia de disco.

Segundo Iida (1990), o operador de trator gasta de 40% a 60% do seu tempo olhando para trás, trás, o qual gera um grande nm mero  ero de movimentos movimentos   rotacionais da cabeça do operador, chegando de 15 a 20 rotações por minuto.

Esse fato faz com que o operador mantenha o pescoço torcido para trás, com o intuito de diminuir a quantidade de rotações, porém aumenta a tensão dos músculos do pescoço, provocando fadiga prematura dos músculos do pescoço e da coluna vertebral.

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Iida (2000) propõe um redesenho dos assentos, de modo a absorver as vibrações e facilitar as rotações do tronco e da cabeça, uma vez que a coluna vertebral do operador sofre o impacto das vibrações e das torções do corpo. O operador deve manter-se em numa postura estável apesar de vibrar e sacolejar o tempo todo. Em seu estudo da análise de conforto do assento do trator Mehta & Tewari (2000), concluíram que para a realização de um estudo completo sobre o conforto, é necessário levar em conta informações específicas como distribuições de peso no assento, níveis de vibração, biomecânica, postura do operador e material do coxim. TRATORES COM CABINES  A cabine do trator tem a função de proporcionar ao operador, proteção do sol, chuva, frio, poeira, fumaça do escapamento, ruídos, além de tentar minimizar as vibrações que chegam ao operador e proporcionar conforto térmico ao mesmo. Pela cabine já fazer parte de seu projeto, os tratores cabinados de fábrica, oferecem maior conforto e maior proteção ao operador. Como podemos observar na Figura, o operador tem maior espaço para a movimentação no interior da cabine, os comandos são projetados de maneira mais eficiente para seu conforto e existe uma vedação eficaz para a proteção do operador contra ruído, poeira e partículas de defensivos agrícolas. O trator com cabine de fábrica, contudo não indica que o operador está totalmente seguro, pois mesmo com a presença da cabine os níveis de ruído, vibração e de contaminação por partículas mesmo que menores, ainda podem estar acima dos recomendáveis para a segurança do operador. Schlosser e Debiasi (2002) realizaram uma avaliação dos níveis de ruído, próximos ao ouvido do operador, considerando o mesmo trator com cabine e sem cabine. Na ausência de cabines, os ruídos obtidos foram os que causaram maior dano ao operador.  Ao avaliar os níveis de ruído causado por um trator, sem cabine, em diferentes velocidades de trabalho, concluiu-se que os valores indicaram uma condição de trabalho

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extremamente desconfortável para o operador, acarretando grande risco de perda de audição (SANTOS FILHO, 2002). Santos et al. (2004) avaliaram o conforto térmico t érmico em tratores agrícolas sem cabine, e concluíram que as atividades realizadas pelos operadores agrícolas sem cabine, é insalubre em função do calor sofrido e de serem executadas a céu aberto.  A saída para os tratores que não vem equipado com cabine pode ser a adaptá-lo de uma cabine ao trator, contudo esta adaptação deve ser estudada e avaliada, em relação ao nível de proteção e conforto que oferecem ao operador. Uma cabine mal adaptada ao invés de oferecer conforto e proteção ao operador pode piorar as condições de trabalho e aumentar o risco de saída para o operador. Cabines mal planejadas podem aumentar o desconforto térmico, a intensidade dos ruídos, assim como das vibrações e também a concentração de partículas a que o operador é exposto no caso da aplicação de defensivos agrícolas na cultura. Na figura abaixo, observa-se um exemplo de cabine mal adaptada, a adaptação desta cabine confinou o operador a um posto de operação muito limitado, tanto no acesso para a cabine quanto para a operação do trator.  A cabine estreitou o posto de trabalho diminui diminuindo ndo a distância entre os comandos gerando um ambiente desconfortável para a operação do trator. Observa-se que os pedais dos freios do trator entram na cabine, através de um orifício no chão, sem qualquer tipo de vedação. Este detalhe gera diversas condições inseguras para o operador, sendo que pela falta de vedação adequada, a cabine perde sua eficiência em proteger o operador de ruídos, poeira, calor e de partículas de defensivos agrícolas.

ESTRUTURA DE PROTEÇÃO AO CAPOTAMENTO (E.P.C.) Segundo Correia & Yamashita (2009), estrutura de proteção contra capotamento, (EPC) é uma estrutura montada sobre o trator com a finalidade de proteger o condutor em caso de capotamento do trator durante a sua utilização normal, garantindo um espaço Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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seguro para o operador. Assim, ela deve ser construída de maneira que resista ao impacto do tombamento sem sofrer deformações que atinjam a zona de segurança destinada ao operador. Existem três tipos de EPC: EPC de dois pontos, EPC de quatro pontos e cabine de segurança. EPC de dois pontos de fixação ou dois pilares Também chamado de arco de segurança e constitui-se de um elemento estrutural fixo ao trator em dois pontos resistentes nos chassi, à frente ou á trás do operador (CORR EIA & YAMASHITA, 2009). EPC de quatro pontos de fixação ou quatro pilares Constitui-se de um conjunto de barras resistentes que se fixam à frente e à trás do operador em quatro pontos de apoio no trator (CORR A & YAMASHITA, 2009). Cabine de segurança Conjunto de elementos resistentes semelhantes ao EPC de 4 pontos, sobre os quais são feitos recobrimentos para proteger o operador do sol, poeira, chuva, calor e frio (CORREIA & YAMASHITA, 2009).

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FALHAS DE PROJETO  A EPC deve fornecer um abrigo seguro ao operador em caso de capotamento ou tombamento do trator, contudo conforme abordado anteriormente a fixação f ixação dos pilares deve ser feita em pontos sólidos do trator, caso contrário perde-se a resistência da EPC colocando em risco a vida do operador em caso de acidente.  A Figura ao lado, apresenta um trator que possui o arco de segurança, que deveriam

ser

fixados

em

dois

pontos

resistentes no chassi, contudo como se pode observar, a

fixação

do

arco

foi

feita

erroneamente nos pára-lamas do trator, sendo que este não tem resistência suficiente para suportar o peso do trator em caso de capotamento, podendo levar o operador a morte ou a se ferir gravemente.  A Figura abaixo exibe uma EPC de quatro pontos de fixação, cujos pilares traseiros, foram fixados no pára-lamas do trator comprometend comprometendo o a eficácia da segurança da EPC.

DIMENSÕES DO POSTO DE OPERAÇÃO O PERAÇÃO Os tratores em circulação no País, na sua grande maioria, apresentam problemas de conforto e segurança para os operadores, uma vez que estes ficam expostos a níveis de insalubridade acima do permitido pelas normas de segurança no trabalho. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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 A utilização de tratores agrícolas ergonomicame ergonomicamente nte bem projetados reduz a probabilidade de acidentes, doenças ocupacionais no operador além de aumentar sua produtividade produtivida de no trabalho (ROZIN, 2004).

 As normas ISO (International Organization for Standardization), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ASAE (American Society of  Agricultural Engineers) determinam parâmetros recomendados

no

projeto

de

máquinas,

principalmente principalme nte para tratores agrícolas.  Apresentamos, ao lado, os postos de operações de tratores de diferentes marcas e anos de fabricação. f abricação.

LESÕES OCASIONADAS POR ACIDENTES COM TRATORES No Brasil, estudos sobre acidentes rurais ainda são bastante limitados. Debiasi (2004) cita que ainda existem poucos trabalhos sobre acidentes com conjuntos tratorizados, o que dificulta o estudo das causas específicas do acidente e, também restringe as bases de dados que poderiam auxiliar no controle da frequência e gravidade dos acidentes. Schlosser (2004) também comenta que apesar da importância dos acidentes com tratores agrícolas, ainda existe pouca pesquisa sobre o assunto. O autor, em trabalho sobre os tipos de acidentes na Região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, ressalta as principais causas dos acidentes, como por exemplo, desconhecimento de medidas de segurança, falta de atenção, etc. Além disso, identifica que o capotamento da máquina é uma causa muito importante das lesões, pois correspondeu a 51,7% do total de acidentes graves na região. Ainda segundo o autor os dispositivos de segurança e treinamento dos operadores dos tratores são fundamentais na prevenção de acidentes. Em estudos realizados sobre acidentes com tratores na zona rural da região de Botucatu - SP, atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, no período de junho de 2007 a dezembro de 2009.  Analisando-se  Analisand o-se algumas características desse tipo de acidente, tais como, tipo e mecanismo Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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da lesão, causa do acidente, orientação técnica sobre atividade, função do acidentado, com intuito de obter dados que possam auxiliar estudos relacionados à prevenção desses graves acidentes. Observou-se que dentre os acidentes com máquinas agrícolas em nossa região, que estão incluídas, picadora de cana, misturador de ração, moto-serra, roçadora e trator, sendo que, os mais frequentes foram com tratores (16 casos), representando 65% de todos esses acidentes.

Quanto ao sexo dos acidentado acidentados, s, observamos que todos eram do sexo masculino. Supomos que o fato da totalidade dos acidentados da nossa região ser do sexo masculino esteja relacionado ao hábito (costume-cultura) de no Brasil, trabalhos relacionados relacionad os aos tratores e máquinas agrícolas em geral, serem realizado realizadoss praticamente só por homens. J· Carlson et AL (2005) em estudos sobre acidentes com tratores em zona rural de 5 estados norte- americanos, relatam menor porcentagem de envolvimento do sexo masculino, isto é, 77% dos acidentados eram homens. Isso demonstra que naquele país, as mulheres também estão envolvidas em atividades relacionadas às máquinas agrícolas. No entanto, o autor supõe que a porcentagem mais elevada de acidentes no sexo masculino nos Estados Unidos esteja relacionada ao fato dos homens, dedicarem maior parte do tempo a este tipo de trabalho e executar as tarefas de maior risco. Gassend G assend et AL (2009) em trabalho sobre acidentes com tratores em Zagreb (Croácia), observaram que 91% dos acidentados em zona rural eram do sexo masculino e somente 9% do sexo feminino. Os autores atribuem o fato de que naquele país, a grande maioria dos operadores de máquinas agrícolas serem homens. Quanto à cor, houve predominância de brancos e a idade variou de 17 a 58 anos com uma média de 29 anos, sendo que dois acidentados tinham 17 anos.

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Quanto á função que os acidentados exerciam no local, observamos que a maioria (56,2%) atuavam como ajudante do tratorista e 46,6% eram tratoristas. t ratoristas.  Além disso, de todos os ajudantes de tratorista (9 indivíduos), somente 2 trabalhavam constantemente na função, isto é, os outros 7, eram lavradores ou executavam serviços gerais na propriedade rural e, esporadicamente atuavam como tal.  A execução esporádica da atividade e a falta de experiência podem ter influencia influenciado do no elevado índice de acidentes com os ajudantes de tratorista. No entanto, como veremos adiante, de maneira geral a falta de experiência não foi f oi considerada um fator relevante pelos próprios acidentados acidentados.. Com relação ao mecanismo da lesão (como ocorreu o acidente), nota-se que o mais frequente foi relacionado ao cardã do trator (37,5%). Nesses casos, o acidentado foi tracionado para a tomada de força através da vestimenta que se enroscou no cardã, ou o indivíduo escorregou e caiu sobre o mesmo. A segunda causa mais frequente dos acidentes foi capotamento, isto é, o trator tombou sobre o operador (25%).

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Quanto à formação técnica do acidentado, isto é, instruções sobre atividades de operação do trator constatamos que a grande maioria (87,5%) não havia feito nenhum curso ou recebido qualquer orientação. Os que responderam afirmativamente afirmaram que apenas receberam orientação de outros trabalhadores no próprio local.

Na opinião dos acidentados e/ou acompanhantes as causas mais frequentes dos acidentes foram a falta de atenção do próprio acidentado (25%), a falta de atenção do companheiro (25%) e o cansaço ou excesso de trabalho (25%).

PONTOS IMPORTANTES Dentre as máquinas agrícolas, os tratores foram os maiores causadores dos acidentes (65%); sendo que, a idade média dos acidentados foi 29 anos.  A maioria dos acidentado acidentadoss (56,2%) atuavam como ajudante do tratorista e a grande maioria dos acidentados (87,5%) não haviam feito cursos e nem recebido instruções sobre atividade relacionada relacionada com o trator. O eixo Cardã foi responsável por 37,5% dos acidentes com o trator e a maioria dos acidentados (75%) afirmou não existir qualquer proteção no trator ou no local de trabalho. 81,2% dos acidentados afirmaram que não usavam qualquer proteção no momento do acidente, também na opinião deles as causas mais frequentes dos acidentes foram ‡ falta de atenção deles ou do companheiro além do cansaço ou excesso de trabalho.  As lesões ocorreram mais frequentemente nos membros superiores, inferiores e bacia; a grande maioria dos pacientes (81,2%) necessitaram internação pela gravidade das lesões, sendo, o período médio de internação de 19 dias e o período médio de afastamento do trabalho de 90 dias.  A grande maioria dos pacientes (80%) apresentou algum tipo de deformidade ou limitação de movimento em decorrência do acidente e um paciente foi a óbito. Técnico em Segurança do Trabalho SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

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NR 31 - COMENTADA

*A seguir, veremos a NR 31 – 31 – Segurança  Segurança e Saúde no Trabalho na  Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e  Aquicultura –  Aquicultura  – Comentada,  Comentada, extraída do site: www.riscorural.com.br; Os comentários são bastantes elucidativos e enriquecedores, porém, não dispensam o acompanhamento da referida norma.

 

Os campos de aplicaçã aplicação o da NR 31, conforme item 31.2 31.2,, seguem a interpretaçã interpretação o dada pelo Art.3º, § 1º da Lei nº 5.889/73, descrito abaixo: abaixo:

 

“Art. 3º - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.

 

§ 1º Inclui-se n na a atividade econômica, re referida ferida no "capu "caput" t" deste artigo artigo,, a exploraçã exploração o industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho”.  Trabalho”. 

 

Este conceito é reforçado pe pelo lo Art. 2º do Decreto 73.626/74 73.626/74,, que estabelece o seguinte:

 

“Art 2º 2º Considera-se empregador rural, para os efeitos deste Regulamento, a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.

 

§ 3º Inclui-se na atividade e econômica conômica referi referida da no caput , de deste ste artigo, a ex exploração ploração industrial em estabeleci estabelecimento mento agrária..]

 

§ 4º Consideram-se como exploração industrial em estabelecim estabelecimento ento agrário, para os fins do parágrafo anterior, as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários in natura sem transformá-los em sua natureza, tais como:

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 

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I - o beneficiamen beneficiamento, to, a primeira modificação e o preparo dos prod produtos utos agropecuá agropecuários rios e hortigranjeiros e das matérias-primas de origem animal ou vegetal para posterior venda ou industrializ industrialização; ação;

 

II - o aproveitamento dos subprodutos oriundos das operações de preparo e modificação dos produtos in natura , referidas no item anterior.

 

§ 5º Para os fins pre previstos vistos no § 3º nã não o será considerad considerada a indústria rural aque aquela la que, operando a primeira transformação do produto agrário, altere a sua natureza, retirando-lhe a condição de matériamatéria-prima”. prima”.  

 

Diante disto, podemos afirmar que se a atividade preponderante é caracterizada pela atividade rural e existem dentro da área do empreendimento atividades de transformação primária não compreendidas na CLT, as exigências da NR 31 são aplicáveis.

 

Esta interpretação resulta que “não são aplicáveis” nestes casos a maioria das Normas Regulamentadoras utilizadas em atividades atividades “urbanas”, salvo algumas exceções.

 

Porém, a a afirmação firmação acima não assegura, que não haverá divergência de opinião por parte do órgão fiscaliz f iscalizador ador do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

A Lei nº 5.889/73encon 5.889/73encontra-se tra-se na íntegra e comentada, disponível disponível para consulta e download através do site: www.riscorural.com.br

 

Para comprovar que são cumpridas as exigências do item 31.3.3 por parte do empregador ou equiparado, deve-se: 

  Estar com o P.P.R.A. P.P.R.A. –  – Programa  Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR 9) e o P.C.M.S.O. – P.C.M.S.O. – Programa  Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) atualizado;

 

Possuir Ordem d de e Serv Serviço iço  –   –  OS (NR1), assinado pelos empregados, onde estão claramente descritos todos os procedimentos de segurança e saúde ocupacional para as atividades desenvolvidas;

 

Possuir ficha de entrega de EPI assinadas pelos empregados, comprovando a entrega dos equipamentos de segurança individual necessários às atividades desenvolvidas desenvolvi das (NR6);

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 

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Possuir fichas de con controle trole e lista de presenç presença a de treinamentos ministrados aos trabalhadores, quanto ao uso de EPI, procedimentos seguros, desenvolvimento desenvolvi mento do trabalho, contendo além do nome e RG do trabalhador, a data do treinamento, carga horária e assunto abordado;

 

Possuir quaisquer outros documentos e programas que comprovem a implantação das medidas de prevenção de risco das atividades desenvolvidas.

Os riscos classificam-se em cinco grupos:  

Mecânicos  – Riscos Mecânicos –  Riscos que possam causar contusão, fratura, perfuração, corte, escoriação, abrasão, queimaduras queimaduras térmicas e químicas e choque elétrico;

 

Ergonômicos  –   –  Agentes e condições de trabalho capazes de causar lesões musculoesqueléticas musculoesque léticas crônicas, dores na coluna, esforços visual e intelectual;

 

Químicos  –   –  Agentes ambientais que podem ser inalados, ingeridos ou absorvidos pela pele e que causam danos ou doenças degenerativas;

 

Físicos  – Agentes Físicos –  Agentes ambientais como ruídos, temperaturas extremas, radiações e umidade, que ao longo do tempo de exposição, causam doenças e outros problemas como estafa e mal súbito;

 

Biológicos  – Agentes Biológicos –  Agentes infecto contagiantes como vírus, bactérias, protozoários, capazes de gerar doenças.

 

As avaliações qua qualitativas litativas e quantitativas quantitativas dos riscos existentes existentes no desenvo desenvolvimento lvimento dos trabalhos, bem como as medidas de controle, devem estar descritas no P.P.R.A.

 –  – Programa  Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Ambientais,, conforme NR 9.   O cumprimento do subitem “l” pode ser demonstrado através de relatórios de avaliação da conformidade conformidade legal, de agentes ambientais e P.P.R.A. , onde devem ser priorizadas as medidas corretivas e preventivas e, somente como complemento, a indicação de EPI.  

No caso do não cumprime cumprimento nto das regras estabelecidas estabelecidas ou acid acidentes entes de trabalho envolvendo terceiros em atividade “intra muro” ou em empresas do mesmo grupo econômico, responderão responderão solidariamente o infrator e o contratante, ou líder do grupo.

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 

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Prestadores de Servi Serviço ço devem adotar em favor de seu seuss empregados as mes mesmas mas medidas

de

segurança

praticadas

em

benefício

dos

trabalhadores

do

estabelecimento do tomador de serviço, mediante prática de intercâmbio de informação, por exemplo.  

Quanto ao subitem “d”, podem surgir divergências sobre o grau de compreensão que as partes envolvidas terão sobre as questões. Vale o “bom senso”. Importante destacar que, se ocorrer uma situação de impasse, antes da tomada de medidas drásticas, como caracterização de falta grave, seja feita uma análise criteriosa, incluindo consultas a especialistas nas áreas jurídica e de segurança e medicina do trabalho.

 

A CPRR deve ser entendida como a instância mais próxima dos atingidos pela NR 31. Assim, sempre que os Empregadores ou os Trabalhadores entenderem ser oportuno opinar, sugerir ajustes ou mudanças necessárias à correção de problemas decorrentes da aplicação da Norma, deverão encaminhar suas reivindicações à CPRR através de suas representações de classe.

 

O cumprime cumprimento nto dos subitens “a” a “c” pode ser demonstrado através de relatórios de avaliação da conformidade legal, de agentes ambientais e P.P.R.A., onde devem ser priorizadas as medidas corretivas e preventivas e, somente como complemento, a indicação de EPI.

 

As avaliações qua qualitativas litativas e quantitativas quantitativas dos riscos existentes existentes no desenvo desenvolvimento lvimento dos trabalhos, bem como as medidas de controle, devem estar descritas no P.P.R.A.  –  –   Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme NR 9. Os riscos classificam-se em cinco grupos:  

Mecânicos  – Riscos Mecânicos –  Riscos que possam causar contusão, fratura, perfuração, corte, escoriação, abrasão, queimaduras térmicas e químicas e choque elétrico;

 

Ergonômicos  –   –  Agentes e condições de trabalho capazes de causar lesões musculoesqueléticas musculoesquel éticas crônicas, dores na coluna, esforços visual e intelectual;

 

Químicos  –   –  Agentes ambientais que podem ser inalados, ingeridos ou absorvidos pela pele e que causam danos ou doenças degenerativas;

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Físicos  – Agentes Físicos –  Agentes ambientais como ruídos, temperaturas extremas, radiações e umidade, que ao longo do tempo de exposição, causam doenças e outros problemas como estafa e mal súbito;

 

Biológicos  – Agentes Biológicos –  Agentes infecto contagiantes como vírus, bactérias, protozoários protozoários,, capazes de gerar doenças.

 

Todo o controle da saúde dos trabalhadores deve ser feito pelo empregador, sem ônus para os trabalhador trabalhadores. es.

 

Embora a NR 3 31 1 não faça mais men menção ção à NR 7 P.C P.C.M.S.O., .M.S.O., é consenso do próprio Conselho Federal de Medicina brasileiro que o controle médico ocupacional deve obedecer ao seguinte:  

Que o médico seja credenciado como Médico do Trabalho;

 

Que os tipos, frequência e parâmetros de “normalidade” dos exames clínico e complementares sejam estabelecidos pelo próprio Médico, com base em similaridade com a NR 7 “urbana”, ou por decisão pessoal, assumindo as  as   responsabilidades e respondendo pelo ato profissional.

 

Com relação ao Atestado de Saúde Ocupacional  –   –  ASO, é aceito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e já está em uso corrente pelos médicos o modelo estabelecido na NR 7 “urbana” que contém exatamente exatamente os campos previstos no item 31.5.1.3.3 – 31.5.1.3.3  –  “a” a “e”, acima, e que devem estar todos preenchidos.  preenchidos.  

 

Com relação a via do ASO que permanece n no o estabelecimento, é importante que tenha a assinatura do trabalhador examinado e do médico e que seja guardada e preservada por tempo t empo indeterminado.

 

Todo estabeleci estabelecimento mento dev deve e manter em suas dependênci dependências as equipamen equipamentos tos e materiais de primeiros socorros, de acordo com os riscos de acidentes provenientes das atividades desenvolvidas desenvolvidas no trabalho.

 

Deve-se realiz realizar ar treinamento de Primeiro Primeiross Socorros aos empre empregados, gados, ou pessoa responsável, para que, no caso de acidente, prestar o primeiro atendimento, visando a manutenção da vida e redução de tempo de reabilitação da vítima, fazendo para tal, o bom uso dos equipamentos de primeiros socorros existentes no estabelecimento.

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A comprovação deste treinamen treinamento to pode ser feita através de lista de presença contendo nomes e assinaturas dos treinados, datas de realização, carga horária, conteúdo do curso e nome e assinatura do instrutor, bem como do certificado de treinamento.

 

Em caso de necessi necessidade dade de remoção remoção da vítima ao recurso recurso hospitalar, hospitalar, este deve ser feito sem ônus para o empregado.

 

Em caso de acidentes com Animais Peçonhentos, o tratamento definitivo é a soroterapia específica, sendo assim, mesmo prestados os procedimentos de primeiros socorros, a vítima deve ser encaminhada imediatamente ao hospital. Quanto menos tempo se passar do momento da picada até o tratamento intrahospitalar, menores serão as sequelas do envenenamento.

 

Em casos de doenças ocupacionai ocupacionais, s, por ser obrigatório o parecer ou atestado médico, é necessária a participação do Médico no processo. Uma vez atestada a hipótese de doença ocupacional, é obrigatória a emissão da Comunicação de  Acidente do Trabalho Trabalho –  – CAT.  CAT.

 

O SESTR é o órgão da empresa, responsável pela implantação implantação,, manutenção e supervisão das medidas de segurança e saúde do trabalho. Cabe ao SESTR analisar os riscos existentes nos processos produtivos e ambientes de trabalho, e encontrar as maneiras de minimizá-los ou eliminá-los .

 

É responsável pela consci conscientização entização dos emprega empregados dos quanto ao uso de EPI's, prevenção de acidentes e execução das normas de segurança. Assessorar a CIPATR quando solicitado, garantir que as medidas preventivas descritas no P.P.R.A. estão sendo cumpridas e, em caso de situação de risco iminente à vida e à saúde do trabalhador, agir imediatamente não permitindo a exposição ao risco.

 

Não é permitido que o profissiona profissionall pertencent pertencente ea ao o SESTR desenvolva quaisquer tipo de função que não seja diretamente envolvida com prevenção de acidentes. Ou seja, o profissional do SESTR deve desempenhar suas funções de prevenção de acidentes durante toda sua jornada de trabalho.

 

Para que o SESTR desenvolva satisfatoriam satisfatoriamente ente suas atribuições, é de extrema importância que receba o apoio do empregador ou equiparado.

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O número de profissionais do SESTR é determinado pelo número de empregados existente no estabelecimento, independente independente de o contrato ser por tempo determinado ou indeterminado. indeterminado.

 

Assim, para as atividade atividadess em que a propriedade mantém um certo número número de empregados contratados por tempo indeterminado e aumenta o contingente na época de safra contratando mais trabalhadores por prazo determinado, o dimensionamento dimensioname nto do SESTR pode ser feito de três formas diferentes:  

1. Dimensionamento feito pelo número máximo esperado de empregados. Neste caso, para os períodos de entressafra o número de profissionais excederá o mínimo exigido, ou;

 

2. Dimensiona Dimensionamento mento feito pel pelo o número de em empregados pregados co contratados ntratados por p prazo razo indeterminado e contratação de SESTR Externo somente para o período de safra, na proporção do aumento do número de empregados contratados por prazo determinado, ou;

 

3. Contratação d de e SESTR Externo Externo ou Cole Coletivo, tivo, com o número de profissionai profissionaiss flutuando de acordo com a flutuação do número de empregados no estabelecimento.

 

Apesar do con conflito flito entre os itens 31.6.6 e 31.6.6.1 e o Quadro I, o en entendimento tendimento de deve ve ser:  

Até 9 trabal trabalhadores hadores = Di Dispensada spensada a obrigatorie obrigatoriedade dade de con constituir stituir o SES SESTR; TR;



  De 10 a 50 trabalhadores = Dispensa Dispensada da a obrigatoriedade obrigatoriedade de constituir o SESTR, porém exigida uma das duas alternativas; a) O Empregador ou preposto tem a formação exigida, ou;

 

b) O emprega empregador dor contrata 1 Técnico de Segurança ou SESTR Ex Externo; terno;

 

De 51 trabalhado trabalhadores res em diante = Obrigatóri Obrigatória a a constituição do SESTR, na proporção do Quadro I, se Próprio, ou Quadro II, se Externo ou Coletivo. Como o número de profissionais exigido para o caso de SESTR Externo ou Coletivo é fixo até 500 trabalhadores, está claro que para o caso de um

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estabelecimento com até 50 trabalhadores é mais vantajosa a contratação de um Técnico de Segurança.

 

O item 31.7.20.1 referenciado é, na verdade, o conteúdo do treinamento dos membros da CIPATR. Para o empregador que comprovar a participação efetiva neste tipo de curso, através de certificado de conclusão, e possuir até 50 trabalhadores, é dispensada a constituição do SESTR. 

 

O número de profissionais exigido está detalhado nos Quadros I e II

 

Como a regra pa para ra constituição do do SESMT estabel estabelecida ecida na NR 4 é diferente da NR 31, é interessante que sempre se opte pelo regar de maior número de membros do SESMT entre as duas normas, sendo isto objeto de negociação coletiva, visando chegar em consenso conveniente para ambas as partes.

 

Comparando-s Comparando-se e o número de profissionais exigido para a ass duas opções - SESTR PRÓPRIO ou EXTERNO E COLETIVO, temas a seguinte tabela.

 

O dimensionamento da CIPATR definido no Quadro do item 31.7.3 é feito com base no número de empregados contratados por prazo indeterminado.

 

O entendimen entendimento to do item 31.7.2.1, acima é similar ao 31.6.6 e 31.6.6.1, ou seja:  

Até 10 trabal trabalhadores hadores = D Dispensada ispensada a obrigatorie obrigatoriedade dade de co constituir nstituir CIPA CIPATR; TR;

 

De 11 a 19 trabalhadores = Dispensa Dispensada da a obrigatoriedade obrigatoriedade de constituir a CIPATR, porém exigida uma das duas alternativas; a) O Empregador ou preposto tem a formação exigida, ou; b) O empregado empregadorr contrata 1 T Técnico écnico de Segurança ou SESTR Externo;

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De 20 trabalhad trabalhadores ores em diante = Obrigatória Obrigatória a con constituição stituição da CIPATR, d de e acordo com a tabela do item 31.7.3.

 

A escolha do coord coordenador enador é feita no dia da p posse, osse, em votação abe aberta, rta, pelo grupo que estiver representando o mandato do período para o qual foram eleitos ou escolhidos.

 

Permanece a regra de elegibilidade apenas para os trabalhadores com contrato de trabalho por tempo indetermina indeterminado. do.

 

A porcentagem a ser con considerada siderada é somente ssobre obre os trabalhad trabalhadores ores com contrato por tempo indeterminad indeterminado. o.

 

Devem ser incluídos no treinamento os “membros titulares” mais um número equivalente que corresponderia ao de “suplentes”. Para os representantes dos empregados, devem ser escolhidos como “suplentes” os mais votados e não eleitos, por ordem decrescente de votos.

 

O treinamento deve ser ministrado por profissional qualificado, Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho. Devem ser gerados e guardados documentos que comprovem a participação dos membros, contendo datas, conteúdo ministrado, carga horária, nomes e assinaturas dos participantes e do instrutor.

 

O treinamento da C CIPATR IPATR deve conter o mesmo mesmo conteúdo do treiname treinamento nto de CIPA, descrito na NR 5,“urbana”, porém os temas te mas devem ser voltados às atividades rurais, focando principalmente os riscos dos trabalhos desenvolv desenvolvidos idos no estabelecime estabelecimento. nto.



  Para maiores in informações formações quan quanto to ao registro e uso autorizado do produto, pode se serr consultada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Sanitária – ANVISA.  ANVISA.

 

Apesar da AN ANVISA VISA ser o órgão o onde nde estão os registros dos pr produtos odutos que já foram aprovados no Ministério da Agricultura, alguns Estados podem ter legislação mais restritiva e proibirem produtos que são liberados naciona nacionalmente lmente para uso. Em função disso, é recomendável uma consulta à Unidade Regional da Secretaria de Estado da  Agricultura mais próxima. próxima.

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Informaç Informações ões detalhadas sobre responsabilidades e cuidados no uso de agrotóxicos podem ser obtidas na Lei Federal Nº 7.802, de 11 de julho de 1.989 e Decreto Federal Nº 4.074, de 04 de janeiro de 2.002 no próprio site da ANVISA.

 

Para a admissão, o controle de idade pode ser feito através de documentos. Para os  já em atividade a preocupaçã preocupação o maior deve ser com os que completare completarem m 60 anos, que devem ser ser retirados do trabalho com “exposição “ exposição direta” ou “indireta”. “indireta”.  

 

Para a gestante, para evitar a caracteriz caracterização ação de discriminaç discriminação ão no momento da admissão, a pessoa deve ser informada sobre as exigências da NR 31 e a proibição do trabalho de mulheres grávidas com agrotóxicos. Deve ser evitada qualquer solicitação de declaração escrita sobre estado de gravidez. A Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1.995 estabelece em seu artigo 2º o seguinte: “Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias: I  –   –  a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou a estado de gravidez” . Em razão disso, se uma candidata ao emprego mentir na admissão sob o estado de gravidez, somente poderá ser afastada do trabalho com agrotóxicos quando for visível seu estado ou quando informar voluntariamente que está grávida.

 

O afastamento da ativi atividade dade depender dependerá á da informação prév prévia, ia, a cargo da própria gestante. Devem ser guardados todos os documentos relativos ao assunto  –   –  atestados, laudos de exames, comunicação do afastamento etc.

 

É obrigatória a posse de “Receita Agronômica” emitida por Engenheiro Agrônomo, cuja cópia deve ficar arquivada, arquivada, de preferência, junto com a nota fiscal de compra do produto.

 

O empregador deve possuir também a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ), pois a mesma possui informações importantes como, identificação de perigos no manuseio e aplicação, medidas de primeiros socorros, armazenamento seguro, informações toxicológicas, regulamentações entre outras informações.

 

A FISPQ atualizada do produto q químico uímico deve ser fornecid fornecida a gratuitamente pel pelos os fornecedores, pois as informações contidas não são confidenciai, e deve ser elaborada e escrita conforme NBR 14.725 e ter como base a ISO11.014.

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Em muitos proced procedimentos imentos de p pulverização ulverização aérea, são usadas p pessoas essoas no sol solo o para indicar a faixa em que a aeronave deve pulverizar.

 

Mesmo utilizando-se de EPI, esta prática deve ser proibida, usando para tal finalidade ferramentas adequadas adequadas como GPS, cones, hastes e etc.

 

Deve-se mini ministrar strar treinamento espe específico cífico sobre seguran segurança ça e saúde no manusei manuseio o de agrotóxicos aos empregados expostos direta ou indiretamente a esses produtos, bem como informações sobre a utilização dos EPI, sendo também entregue aos participantes um manual de procedimentos em forma escrita e ilustrado, para que se lembrem sempre das medidas preventivas explanadas durante os treinamentos.

 

A comprovaçã comprovação o de que a ass informações foram transmitidas pelo empre empregador gador pode ser feita através de ficha de frequência de treinamento, contendo datas, conteúdo, carga horária, nomes e assinaturas dos participantes e instrutores.

 

A comprovaçã comprovação o de que a ass informações foram transmitidas pelo empre empregador gador pode ser feita através de ficha de frequência de treinamento, contendo datas, conteúdo, carga horária, nomes e assinaturas dos participantes e instrutores.

 

É recomendáve recomendável,l, quando p possível, ossível, que seja sejam m aplicado aplicadoss testes de verific verificação ação escrita com exigência de acerto de 100% das respostas. Os testes devem ser guardados por tempo indeterminad indeterminado. o.

 

Além do fornecimento gratui gratuito to dos EPI adequados e do treinamento sobre sobre uso, cuidados e manutenção, devem ser guardados recibos com discriminação detalhada dos equipamentos, datas de entrega e assinaturas dos usuários.

 

É obrigatória a descontaminação diária da vestimenta (lavagem) por conta do empregador. Parece inevitável que o empregador, de forma isolada, ou em grupo, deverá dispor de lavanderia adequada e estruturada, com pessoal treinado, para lavar e secar toda a roupa utilizada diariamente. Devem ser gerados e guardados documentos de controle do “movimento” de lavagem.  lavagem.  

 

A comprovaçã comprovação o de que a ass informações foram transmitidas pelo empre empregador gador pode ser feita através de ficha de frequência de treinamento, contendo datas, conteúdo, carga horária, nomes e assinaturas dos participantes e instrutores.

 

As embalagen embalagenss retornáveis retornáveis,, devem recebe receberr o tratamento especificado pelo fabrica fabricante nte ou fornecedor. As não-retornáveis devem ser lavadas imediatamente depois de

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esvaziadas, para evitar o ressecamento r essecamento do produto. Após a lavagem, as embalagens devem ser inutilizadas e guardadas.  

Quando o número de embalagen embalagenss lavadas e inuti inutilizadas lizadas atingi atingirr volume signi significativo, ficativo, deve ser feita a remessa para uma das entidades credenciadas para o recebimento na região. A entrega das embalagens na unidade credenciada deve ser acompanhada de uma nota fiscal de simples remessa com discriminação do material e peso, na qual o recebedor colocará carimbo com data e assinatura acusando o recebimento. A nota fiscal assinada ou outro documento emitido pela unidade recebedora deve ser guardado junto com a documentação de compra e receita agronômica.

 

Para o transporte das embalagens vazias descontami descontaminadas nadas não é necessário o cumprimento das exigências para o transporte de cargas perigosas perigosas..

 

O subitem “f”, acima, deve ser entendido como piso impermeável e sistema de contenção que impeça a penetração do produto no solo e o escoamento para locais não desejados e, além disso, permita recolher líquidos ou sólidos em caso de vazamentos.

 

A altura das pilha pilhass deve obedecer obedecer ao especifica especificado do nas embalagens embalagens e os produto produtoss devem ser agrupados por classe de compatibilidade. Os reativos e os inflamáveis devem ficar em blocos separados.

 

O transporte de agro agrotóxicos tóxicos dev deve e obedecer as regra regrass aplicáveis ao tran transporte sporte de produtos perigosos contidas contidas no Decreto Federal Nº 96.044, de 18 de maio de 1.988 e Resolução Nº 420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – Terrestres – ANTT.  ANTT.

 

Cada resíd resíduo uo deve ter a destinação esta estabelecida belecida em legislaçõe legislaçõess e regras próprias de meio ambiente em níveis federal e estadual.

 

No caso de emissões de queimadas, cada região possui regras próprias que devem ser observadas e tomadas as medidas preliminares.

 

Para o caso dos resí resíduos duos orgânicos, como alimentos, palha, palha, dejetos de a animais nimais etc, onde é comum a formação de gases combustíveis e/ou asfixiantes, devem ser tomados cuidados especiais contra incêndio, explosão e asfixia de pessoas.

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Deve ser exigido do médico que realiza os exames admissional e periódicos que ateste a aptidão do trabalhador para levantamento e transporte manual de cargas, nos pesos especificados especificados..

 

A comprovaçã comprovação o de que a ass informações foram transmitidas pelo empre empregador gador pode ser feita através de ficha de frequência de treinamento, contendo datas, conteúdo, carga horária, nomes e assinaturas dos participantes e instrutores.

 

A comprovação de que o empregador cumpre as exigências acima, podem ser feitas através:  

Da a apresentação presentação do P P.P.R.A, .P.R.A, P.C P.C.M.S.O.. .M.S.O.. e LTCAT;

 

Realização dos exames admissional e periódicos dos trabalhadores e indicação da aptidão para atividade atividadess que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores. Esta aptidão deve constar do Atestado de Saúde Ocupacional Ocupacional –  – ASO,  ASO, emitido pelo Médico, cuja cópia assinada deve ser mantida arquivada.

 

Embora não sendo mandatório para o meio rural, o roteiro do “Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora Nº 17”, é um bom guia.  guia. 

 

Além do fornecim fornecimento, ento, devem ser gerados documentos contendo a descrição do material fornecido, datas e assinaturas dos usuários, similar ao sistema de controle de EPI.

 

Todas as ferramentas dev devem em ser guardadas de maneira organizada organizada quand quando o não estiverem sendo utilizadas.

 

A organização das ferramentas, e seu correto acondicionamento, acondicionamento, acarretam na redução reduçã o de acidentes, aumento da “vida útil” da ferramenta, e reduz a perda de tempo quando da necessidad necessidade e de utilizá-las.

 

A ferramenta quando utilizada para outro fim que não o que se destina, ou por pessoa que não souber manuseá-la corretamente, gera grandes riscos de acidentes.

 

A bainha deve prote proteger ger o fio da llâmina âmina du durante rante o transporte.

 

Mais detalhes desta exigência podem ser obtidos na Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas  –   –  ABNT - NBR 10.001  –   –  Estrutura de proteção contra capotagem de tratores agrícolas de roda.

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A comprovação de que a cabine aten atende de as especificações especificações da norma é a e existência xistência de declaração no manual da máquina e/ou a presença de etiqueta metálica ou outro tipo de gravação indelével na estrutura atestando que atende as exigência exigências. s.

 

Este tipo de estrutura pode apa aparecer recer identificada pela pela denominação ab abreviada reviada em inglês como cabine “ROPS” ou “Roll“Roll-Over Protective Structures” e, na ABNT, “EPCC” ou “Estruturas de Proteção contra Capotagem”.  Capotagem”. 

 

Para o caso de má máquinas quinas importad importadas, as, a referên referência cia normalmente util utilizada izada é a das normas ISSO Nº 3.463/89 - “Wheeled Tractors for Agriculture and Forestry Protective Structure – Structure  –   Dynamic Test Method and Acceptance Condition” e 5.700/89 “Wheeled Tractors for Agriculture and Forestry - Protective Structure - Static Test Method and Acceptance Condition”; Condition”;  

 

Estão inclu incluídas ídas na proibição as carretas tracionada tracionadass por tra tratores. tores.

 

As exigênci exigências as do item 31 31.12.15 .12.15 estão con contidas tidas no ar artigo tigo 150 e pa parágrafo rágrafo ún único ico da Lei nº 9.503/97  –   –  Código de Trânsito Brasileiro. O treinamento mínimo exigido é o de direção defensiva e primeiros socorros. Para casos específicos devem ser incluídos nos treinamentos aspectos relativos à atividade do trabalhador. A comprovação do cumprimento desta exigência pode ser feita através de ficha de controle de treinamento contendo datas, conteúdo e nomes e assinaturas do treinando e do instrutor. Para os cursos realizados por entidades reconhecidas e credenciadas, o certificado de conclusão atende a exigência.

 

A comprovaçã comprovação o de que a ass informações foram transmitidas pe pelo lo emprega empregador dor pode ser feita através de ficha de frequência de treinamento, contendo datas, conteúdo, carga

horária, nomes e assinaturas dos participantes e instrutores. espaçoss fechados, não destinados destinados a ocu ocupação pação humana p permanente, ermanente, o   Por serem espaço interior de silos e armazéns apresentam uma série de riscos aos trabalhadores como, falta de oxigênio, atmosfera explosi explosiva, va, sedimentação de grãos, entre outros.  

Todos os trabalhos realizados nestes locais devem seguir procedimentos previamente estabelecidos estabelecidos e divulgados entre os envolvidos.

 

A Norma Regulamenta Regulamentadora dora 33  –   –  Segurança e Saúde nos Trabalhos em espaços confinados, estabelece os requisitos a serem seguidos para garantir a segurança dos trabalhadores no caso de trabalhos em silos e armazéns.

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As provas dos cumprimentos destas exigências são a existência de documento escritos estabelecendo as regras mínimas, fichas de controle de treinamento contendo datas, conteúdo, nomes e assinaturas dos treinados e dos instrutores, permissão de trabalhos entre outras previstas na NR 33.

 

Além das condições de projeto e conservação das vias de circulação, especial atenção deve ser dada às frentes de trabalho, onde é maior o fluxo de veículos e máquinas. Nestes locais devem ser estabelecidas e sinalizadas as mãos e fluxos preferenciais de trânsito.

 

As exigências básicas estão relacionadas ao tipo e estado do veículo, existência de registrador instantâneo de velocidade, bancos, porta e escada de acesso, compartimento separado para ferramentas e a habilitação do motorista. Mais detalhes podem podem ser verificados principalme principalmente nte na Lei nº 9.503/97  –   –  Código de Trânsito Brasileiro Brasileiro..

 

A Portaria SUP/DE SUP/DER R nº 17, do Estado de S São ão Paulo estabel estabelece ece que todo veí veículo culo utilizado no transporte rural de passageiros, para obter a licença, deve ser submetido a pelo menos uma inspeção anual. A inspeção deve ser transcrita em documento próprio que deve ser acompanhado de “Anotação de Responsabilidade Técnica” –  –   ART, emitida por Engenheiro. Engenheiro.

 

Para a demonstração de que o empregador atende as exigênci exigências, as, deve existir veículos comas as seguintes características e acessórios.  

Compartimento de pass passageiros ageiros coberto, com porta e escada de acesso, acesso, assentos para todos os ocupantes e iluminação;

 

ferramentas sendo passageiros;

transportadas em

compartimento compartimento

separado dos

 

registrador instantâneo de velocidade velocidade;;

 

bom estado físico e de funcionamento dos pneus, freios, sistema de iluminação e sinalização e direção.

 

Os motorista devem possuir habilitação categoria “D” e curso de capacitação de condutor de veículo de transporte coletivo de passageiros passageiros;;

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O empregador deve possuir ainda:  

Licença de transpo transporte rte emitida pelo ór órgão gão competente competente,, dentro do período d de e validade;

 

Documentação que demonstre o controle de inspeção e manutenção periódica dos itens de verificação obrigatória obrigatória;;

 

Relatório peri periódico ódico com res resumo umo de veri verificações ficações dos equi equipamentos pamentos de re registro gistro instantâneo de velocidade (tacógrafo ou computador de bordo);

 

Registro no prontuário de motoristas que in infringira fringiram ma ass regras, comprovando a tomada de medidas administrativas.

 

Como o transporte de cargas pressupõe o uso de veículos e o emprego de motoristas, as exigências básicas a serem observadas estão relacionadas ao tipo e estado do veículo, existência de registrador instantâneo de velocidade e habilitação do motorista, que estão contidas na lei nº 9.503/97 9.503/97 –  – Código  Código de Trânsito Brasileiro.

 

Para o transpo transporte rte de carga cargass perigosa perigosas, s, como é ca caso so de combus combustíveis tíveis e infla inflamáveis máveis e agrotóxicos, devem ser atendidas as exigências do Decreto Federal nº 96.044 e Resolução nº 420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – Terrestres  – ANTT.  ANTT.

 

Na Resolução nº 420 estão listados todos os produtos por ordem de número da ONU e alfabética, acompanhados de todas as exigências e recomendações especiais, quantidadess isentas etc. quantidade

 

Além destas, pode ser consu consultada ltada a Resoluçã Resolução o CONTRAN nº 91/99, que dis dispõe põe sobre “Cursos de Treinamento Específico e Complementar para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos”.  Perigosos”. 

 

As exigências bá básicas sicas para o transporte de produtos produtos perigosos cons constituem-se tituem-se no seguinte:  

Certificado de Capacita Capacitação ção do veículo utilizado para transporte a granel, granel, emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO) ou seus credenciados;

 

Estado do veículo e da carga;

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 

Sinalizaçã Sinalização o do veículo;

 

Existência de Kit e equipamentos de proteção para emergências emergências;;

 

Envelope e ficha de emergência, contendo a descrição das características de risco do produto e procedimentos em emergências;

   

Habilitaçã Habilitação o do motorista.

Para o atendi atendimento mento das e exigências xigências do item 31.17 31.17.2, .2, podem ser a adotados dotados o oss critérios da NR 11 “urbana”, abaixo reproduzidos:  reproduzidos: 

 

Quando não for possível o emprego de pr processo ocesso meca mecanizado, nizado, ad admite-se mite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características: a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; b) largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); c) ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); d) ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade; e) possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão; f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente imediatamente a que apresente qualquer defeito.

 

O termo “escada” empregado acima deve ser entendido como “plataforma”. No subitem “c”, o termo “largura” atribuído ao degrau deve ser entendido como “profundidade” do degrau.  degrau. 

 

Para os casos em que é necessária a permanência do trabalhador sobre a carroceria, no momento da carga, colocação e retirada de lona de cobertura ou descarregamento, descarregamen to, cuja proibição aparece no item 31.17.3, acima, deve ser adotado o

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uso de cinturão de segurança com cabo preso a um dispositivo trava-quedas ancorado em estrutura resistente.  

A demonstração de que o empregador atende todas as exigências são:  

Veículo com as características e acessó acessórios rios ex exigidos; igidos;

 

Certificado de capac capacitação itação para transpo transporte rte de produtos perigoso perigososs a granel dentro do prazo de

 

validade, quando for o caso;

 

Kit, EPI, envelope e ficha de eme emergência, rgência, para o caso de transporte de produtos perigosos;

 

Motorista com as habilitações exigidas  –   –  categorias “C”, “D” ou “E”, dependendo da capacidade de carga e tipo do veículo, e curso de capacitação de condutor de veículo de transporte de produtos perigosos perigosos;;

 

Documentação que demonstre o controle de inspeção e manutenção periódica dos itens de verificação obrigatória obrigatória;;

 

Relatório peri periódico ódico com res resumo umo de veri verificações ficações dos equi equipamentos pamentos de re registro gistro instantâneo de velocidade (tacógrafo ou computador de bordo);

 

Registro no prontuário de motoristas que in infringira fringiram ma ass regras, comprovando a tomada de medidas administrativas;

 

Existência de plataforma para acesso à carroceria com resistência, nas dimensões e em estado de conservação compatíveis;



  Existência e utilização de estrutura resisten resistente, te, com siste sistema ma de trava-qued trava-quedas as e cinturão de segurança, para proteção do trabalhador sobre a carroceria de veículos.

 

As doenças mai maiss comumente transmitidas transmitidas por animais animais e seus fluidos corpóreos ou insetos comuns nos locais de trato destes animais são a brucelose, tuberculose, histoplasmose, leishmaniose, toxoplasmose e raiva. Para as doenças para as quais existem vacinas para humanos, o empregador deve encaminhar os trabalhadores para vacinação e manter documentação de comprovação.

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Para o atendimento do item 31.18.1 “b” e 31.18.2 “a” a “c” devem ser elaborados procedimentos ou ordens de serviço contendo as regras mínimas. A comprovação do cumprimento das exigências pode ser feita através de:  

Condições higiênicas dos locais de trato com animais;

 

Existência e divulgação do conteúdo das instruçõ instruções, es, procedimentos e/ou ordens de serviço em reuniões e treinamentos realizados antes do início da atividade e repetidos periodicamen periodicamente; te;

 

Ficha de controle de treinamen treinamento to contendo datas, carga horária, horária, conteúdo abordado e nomes e assinaturas dos participantes e dos instrutores;

   

Ficha de con controle trole de entrega de E EPI. PI.

Existe o curso de “doma racional” promovido pelo SENAR, onde instrutores são capacitados para adestrar animais. A comprovação de que o empregador cumpre a exigência do item 31.18.4 é a existência de pessoas capacitadas para tal fim e a prova de que os animais foram domados.

 

Para o atendimento do item 31.19.1 “a” a “c” devem ser elaborados procedimentos procedi mentos ou ordens de serviço contendo as regras mínimas. A comprovação do cumprimento das exigências pode ser feita através de:  

Existência e divulgação do conteúdo das instruçõ instruções, es, procedimentos e/ou ordens de serviço em reuniões e treinamentos realizados antes do início da atividade e repetidos periodicamen periodicamente; te;

 

Ficha de controle de treinament treinamento o contendo datas, carga horária, conteúdo abordado e nomes e assinaturas dos participantes e dos instrutores.

 

O cumprimento d do o item 31.2 31.20.1 0.1 - “a” a “c” pode ser demonstr ado ado através de documento com “Indicação Técnica de EPI”, feito pela área especializada de segurança do trabalho, onde é apresentado um breve relato dos riscos, r iscos, resumidas as medidas de ordem técnica e administrativa e especificados os EPI indicados. Devem fazer parte deste documento a descrição das características técnicas e limitações do EPI, nome dos fabricantes e número e validade de Certificados de Aprovação  –   –  CA

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(pode ser anexado ou utilizado o próprio conteúdo do laudo que acompanha o CA e que é fornecido pelo fabricante ou revendedor do EPI).  

A demonstraçã demonstração o principal de que o emp empregador regador ex exige ige o uso do doss EPI é a constataç constatação ão no campo de que a maioria os utiliza. Como prova documental, devem ser gerados e mantidos registros contendo as avaliações dos riscos e a indicação dos equipamentos corretos e as sanções eventualmente aplicadas aos trabalhadores que descumpriram as obrigações obrigações –  – advertências  advertências verbal e escrita, suspensão e demissão.

 

Outra prova importante de qu que e os EPI são adquiridos, fornecidos fornecidos e utilizados regularmente é a “Ficha Individual de Controle de EPI”, documento de controle interno onde devem ser descritos todos os equipamentos retirados e a data de cada fornecimento. Todo fornecimento de EPI deve ser acompanhado da assinatura do usuário.

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Finalmente, como p prova rova de consumo regular, regular, podem ser uti utilizadas lizadas as notas fiscais de compra dos EPI.

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O cumprimento do item 31.20 31.20.1.3 .1.3 pode ser demonstrad demonstrado o através de fichas de controle de treinamento contendo datas, carga horária, assuntos abordados e nomes e assinaturas dos treinados e dos instrutores.

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A Norma da Asso Associação ciação Brasil Brasileira eira de Norma Normass Técnicas  –   –  ABNT  –   –  NBR 5.419  –   –  “Proteção de edificações contra descargas atmosféricas” é a referência nacional para este tipo de proteção. 

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SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

 

Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] 

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 

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SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL 

 

Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] 

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 

 ABNT, Associação Brasileira Brasileira de Normas Técnicas Técnicas.. NBR 9734: Conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação de emergência e fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos. abr. 1998. 36p.  ABNT, Associação Brasileira Brasileira de Normas Técnicas Técnicas.. NBR 9735:  ABNT, Associação Brasileira Brasileira de Normas Técnicas Técnicas.. NBR 9843: Armazename Armazenamento nto de agrotóxicos: procedimento. maio 1987. 5 p.  AIR SAFETY Ind. e Com. Ltda. Proteção respiratória. respiratória. São Paulo, s.d. Nível 1. 30 p.  Almeida WF. Trabalho agrícola agrícola e sua relação com saúde/doença. saúde/doença. In: Mendes R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996.p.487-544.  ALMEIDA, W. F.; PEREIRA, A. P. Informações médicas médicas de urgência nas intoxicações por defensivos agrícolas. São Paulo, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), Associação Nacional de Defensivos Agrícolas (ANDEF), Campanha do uso adequado de defensivos agrícolas, s.d. 13 p.  ALMEIDA, W.F. Índices biológicos biológicos como método para avaliação avaliação e controle da exposição humana a praguicidas. In: Seminário de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. São Paulo, Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes, 1984.  ANDEF. Manual de Transporte Transporte de Produtos Fitossanitários. São Paulo, 19 1999. 99.  ANDEF. Manual de Uso Correto e Seguro Seguro de Produtos Fitossanitários/Agrotóxicos. Fitossanitários/Agrotóxicos. Disponível em:
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