Segredos de Daniel
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Segredos de Daniel...
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JACQUES B. DOUKHAN
Segredos De Daniel
Sabedoria e Sonhos de Um Príncipe Judeu no Exílio
Segredos de Daniel Sabedoria e Sonhos de Um Príncipe Judeu no Exílio
Jacques B. Doukhan
Versão uili!ada para os exos bíblicos" João #erreira de $lmeida $uali!ada% do sie &&&.Bible'ae&a(.com
)one*do
Pr+logo )apíulo ,
-nroduão" $ Vi+ria de Babil/nia.................. ,0
)apíulo 1 2 'igane e a 3onanha.....................................14 )apíulo 0 Passos na #ornalha.............................................44 )apíulo 4
$ 5r6ore no 3eio da 7erra............................. 89
)apíulo : $ 3ão que se 3o6e.............................................;; )apíulo 8 > )apíulo ;
?uaro $nimais e Um #ilho do @omem...........,99
)apíulo >
$ 'uerra de Aippur......................................,1,
)apíulo Cequiem para Um 3essias................................. ,0: )apíulo ,9 2 Sacerdoe com 2lhos de #ogo...................... ,:; )apíulo ,, 'uerras 3undiais.........................................,88 )apíulo ,1
$ Vi+ria de Jerusalm.................................,>1
Pr+logo
$ pequena aldeia do -raque esa6a umuluada com as pessoas dirigindo insulos e maldi=es de um lado para o ouro do Cio 7ouser $s mulheres lamena6am e pragueFa6am. 2s homens aGia6am suas Gacas. $s crianas remiam. Ha eminIncia de um no6o conGlio no 2riene 3dio% o problema não era a quesão de per+leo ou Fudeus 6ersus rabes% mas uma 6elha radião em relaão ao caixão de Daniel. Uma crena aniga considera6a os ossos do proGea como um pressgio de boa sore. 2bser6ando que os habianes da margem onde esa6am enerrados os ossos do proGea eram pr+speros e Geli!es% enquano que do ouro lado eles eram inGeli!es e pobres% esses nauralmene pensaram em ransGerir o *mulo para o seu lado do rio. 2 conGlio esa6a para eclodir quando% depois de muia discussão% um compromisso decidiu o assuno" os moradores mo6eriam o caixão cada ano de um lado. $ prica durou muios anos a a 6isia do Cei Sagarschah. Ele pensou que o GreqKene desenerrar desonra6a a mem+ria do proGea. Sob sua super6isão os moradores Gixaram o caixão no meio de uma pone da mesma disLncia de cada lado do rio. Daniel Gicou enão para odos. Esa his+ria% como Goi conada por um 6iaFane do sculo do!e% Ga! eco desde enão. Um pequeno documeno de ,1 capíulos% perdido enre as dobras da Bíblia aniga o *nico remanescene do anigo proGea% o li6ro de Daniel conem uma mensa gem uni6ersal que ranscende denomina=es e culuras. 2 li6ro de Daniel ineressa a odos n+s. 2 Fudaísmo F reconheceu Daniel% de acordo com o esemunho de #la6ius Josephus% como Mum dos grandes proGeasN% que Mele não s+ proGei!a6a habiualmene coisas Guuras% como Ga!iam ouros proGeas% mas ambm Gixou o empo no qual isso aconeceria.N CeGerIncias ao li6ro de Daniel aparecem na lieraura iner esamenal O,99199 $.E.).QRR e nas legendas do empo% como sua inGluIncia na comunidade de ?umram odos esemunham a mesma 6eneraão. 2 7aimude admira Daniel como algum que pesaria mais que Modos os homens sbios de ouras na=es.N 2 3idrash considera Daniel e Jac+ como os dois *nicos recebedores da re6elaão de Deus DeFulgameno. acordo com $pesar ouro 3idrash% Deusreser6as descobriu a Daniel o desino de para -sraelo eempo a daadodoGim. *limo de algumas resulando na polImica Fudeucrisã% as proGecias de Daniel permanecem o obFeo de inenso esudo da pare dos esudiosos Fudeus. 2 grande 3aimonides as aplicou a Coma% 'rcia% Prsia% -slam% e a ao crisianismo. Cenomados esudiosos ais como o exegea Cashi% o cabea da comunidade Saadia 'aon% o poea e Gil+soGo Hachmanides% o políico $bra6anel% e o humanisa 44 de nossa era O,189 da hegira de 3ohammedQ. Eles baseiam sua conclusão na proGecia de Daniel de ,189 dias. Enre as radi=es religiosas% Gil+soGos como Spino!a% psic+logos como Jung% e cienisas como He&on em presado aenão especial a Daniel% e o li6ro em sempre inspirado o poea e o arisa. Da parGrase 6a!ia do drama li*rgico da -dade 3dia a as composi=es elaboradas da Darius 3ilhaud% e as melodias roucas de Q% a linguagem inernacional daquela poca% assim como algumas pala6ras deri6ando de Babil/nia aniga O$kkadianQ% persa e a grego. Esa muliplicidade de línguas no li6ro de Daniel um exemplo *nico de uma mensagem que 6ai alm dos limies de -srael e se oGerece W ineligIncia das na=es. 2 carer uni6ersal do li6ro ambm aparece no pr+prio cone*do. X um rabalho religioso que Gala no nome de Deus e re6ela a 6isão do acima% assim como um rabalho
his+rico que se reGere ao passado% presene e Guuro. $lm disso% ele um li6ro de ora=es 6indo ara6s de um homem que reme ane seu )riador um li6ro de poesia que mosra a bele!a sem preo de suas can=es. 7ambm ele um rabalho de sabedoria e enigmas que pro6oca e esimula o raciocínio e a ineligIncia. $ pessoa religiosa% a mísica% assim como o cienisa e Gil+soGo% o Fudeu como o genio odos se enconram reraados denro desa maria. 2 li6ro de Daniel uni6ersal e merece a aenão de odos. ' Um pequeno rio a leste do Rio i!re "anteriormente o C#oasps$ %&er A.As#er The Itinerary of Benjamin ofTudele "em #e(rai)o$ "*on dres+ ,-/0,-,$ &ol. 1 pp.,230,2. ^ Josephus Antiquities ofthe Jews 10.266,267. 44&er Esdras ,3+,, o li5ro de Enoque "-607/$ t#e Si(8iline ora)les "+6--0//$ 1 9a)a(eus ",+2: 3+27;;.$ t#e estaments o;t#e t?o de eor!e o?o+ 5ersos ,I03, aQ @ebreus submeem Babil/nia bQDeus MdN {ntn) cQ
Uma daa" , ano de )iro
' Estudiosos tem esta(ele)ido a data n?o s ( aseados na )ronolo!ia (F(li)a mas tam(Vm de a)ordo )om o )i)lo astronmi)o men)ionado pelas )rni)as (a(ilni)as que dataram os reinados dos reis de a)ordo )om e)lipses da lua e )onun>[es dos planetas. % A lista de pedidos indi)a que os Jo5ens tin#am entre , e ,- anos de idade. Alem disso as Es)rituras usam o mesmo termo yeled, de JosV que tin#a em torn o de ,- anos quando ;oi deportado "en. 6I+3 6/: 5er tam(Vm 67+3,036$. % &er Antiquities ,/. ,-: 5er tam(Vm aimud (. San#edrin 76(. A pala5ra saris, tradu@ida por muitas 5ers[es )omo eunu)oM "&er t#e Ne< Kin! James &ersion: 5er tam(Vm a Septua!inta$ indi)a que a pessoa passou por )astra>?o. O sentido ori!inal da pala5ra pro5a5elmente o)orreu na )onota>?o mais ori!inal de um !o5ernante o;i)ial. =are)e )ontudo que eles ;oram assim eunu)os no sentido ori!inal do termo )omo su!erido pela des)ri>?o AssFria da 5ida na )orte que retrata tais o;i)iais )omo sem (ar(a. G O termo #e(rai)o usado aqui para 5e!etaisM deri5a de @era si!ni;i)ando semente e impli)ando tudo que )res)e na super;F)ie da terra in)luindo !r?os ;rutas e 5erduras. G O teto de *e5iti)os ,, )omo ele re!istra estas leis usa a mesma tV)ni)a da pala5ra e epress?o estilisti)a "(estas da terra animais rasteantes se!undo sua espV)ie et)$. Alem disso a rela>?o de animais se!ue a mesma sequn)ia )omo em enesis ,+303 "o seto dia da Cria>?o$. Depois da )ria>?o dos animais da terra "*e5. ,,+30-: );. en. ,+332$ a )ria>?o do #omem V relatada su)essi5amente Wquela das \!uas e dos animais "*e5. ,,+70,3: );. en. ,+3$ daq uela dos animais do ar "*e5. ,,+,6036: );. en. ,+3$ e daquela dos animais da terra in)luindo repteis "*e5. ,,+306: );. en. ,+3$ Linalmente em *e5iti)os ,, )omo enesis ,+303 o rela)ionamento entre #umanos e animais tem sua reprodu>?o no rela)ionamentre #umanos e Deus. enesis ,+3 asso)ia a responsa(ilidade da domina>?o so(re os animais )om 0 ;ato de Deus ter )riado o #omem W Sua ima!em. Do mesmo modo *e5iti)os ,, li!a a responsa(ilidade de distin!uir entre as )arnes limpas e as imundas )om o ;ato de que a santidade #umana re;lete a santidade di5ina+ Sede santo porque Eu sou santoM "*e5. ,,+ 2$. % Na BF(lia o nmero ,/ sim(oli@a uma quantidade mFnim a de al!uma )oisa "en. ,-+63: Ams 2+6: +7$. Ns de5emos tam(Vm adi)ionar que He(reu representa ,/ pela menor letra do al;a(eto yod . Num )onteto temporal ele sim(oli@a um instante do tempo no qual ns en)ontramos a nos mesmos )olo)ados em teste. Uma )onta!em re!ressi5a de ,/ dias eiste entre a Lesta das rom(etas e o Dia da Epia>?o ser5indo de um tempo de prepara>?o e teste. G A(ra#am Lles)#el od In #ear"h of)an"Ne< orP+ ,722$ p. 36-.
)apíulo 1
2 '-'$H7E E $ 32H7$H@$
7rIs anos inham se passado desde a chegada dos cai6os de Jerusalm H+s esamos em 890 $E)% onde deixamos o capiulo precedene ODan. ,",>% ,Q. Daniel e seus companheiros acabam de se graduar na escola babil/nica% e com sucesso% passaram no exame do rei. De agora em diane eles perencem W classe dos )aldeus. 2corre enão um e6eno com repercuss=es de desruião. Habucodonosor enconrase dominado pela 6isão que 0 aGlige e odo o reino com ele enra em umulo. Hos dias de hoFe al6e! in6es iguemos o signiGicado de al sonho pelas proGundas camadas do inconsciene% reornando aos dias da inGLncia% ou al6e! a como resulane de uma pesada reGeião ingerida na noie anerior. De qualquer modo% 6olando paricularmene na Babil/nia% a sociedade da6a boas 6indas aos sonhos como mensagens di6inas e algumas 6e!es compila6amnos no Mli6ro dos sonhosN. $s pessoas iam ão longe a pono de passar a noie em um emplo de Gorma a receber mensagens di6inas. $ssim% a emoão do rei não nos surpreende% Msua mene esa6a perurbadaN ODan. 1",Q. 2 6erbo titpaem, usado aqui para expressar os senimenos do rei% deri6am da rai! que signiGica &the #eating of footsteps pr+ximo do que de6e er sido o som do coraão do rei. Habucodonosor es ineressado não apenas no signiGicado do sonho% mas ambm em seu cone*do% Mmeu coraão 6ibra para er o conhecimeno dese sonhoN O6erso 0% raduão lieralQ. ,., Son#o E5a si5o 2 rei babil+nico lembra er sonhado alguma coisa e percebe sua imporLncia% mas ele esqueceu o cone*do. $qui es um paradoxo bi!arro. Sem d*6ida% se Habucodonosor não pode se lembrar o cone*do% como ele pode perceber sua imporLnciaf Pelo Gao de o sonho er se repeido di6ersas 6e!es. $ pala6ra MsonhosN aparece no plural O6erso ,Q. Esa ocorrIncia do mesmo sonho esranha e o 6erdadeiro Gao de que ele coninua esquecendo ele suGiciene para alerar ao rei de sua exraordinria caracerísica. 3as ainda resa oura
quesão" Se Habucodonosor sonhou di6ersas 6e!es% e se ele enendeu sua imporLncia% como Goi que ele 6eio a esquecer o sonhof $ primeira explanaão que podemos a6enurar de ordem psicol+gica" o rei apagou seu sonho precisamene porque ele se seniu impressionado por ele. -so implica que o rei compreendeu a mensagem di6ina% e que% apa6orado% ele reprimiu o cone*do da 6isão para escapar de uma realidade da qual ele se seniu ameaado. 2 pr+prio Daniel depois 6ai conGirmar ese primeiro ní6el da explanaão quando ele anuncia a Habucodonosor que o sonho 6eio ao rei Mpara que enendesses os pensamenos do eu coraãoN O6erso 09Q. 3as exise ainda oura ra!ão% esa 6e! perencendo ao domínio do sobrenaural. 2 pr+prio Deus de6e er srcinado a amnsia. Babil/nia considera6a que o Gao de er esquecido um sonho era F um sinal de que ele era um recurso di6ino" Mse um homem esquece seu sonho% iso signiGica que seu deus esa !angado com ele.N 2s pr+prios )aldeus aludem a isso. MHão h ningum sobre a erra que possa cumprir a pala6ra do reiN O6erso ,9Q% e eles ainda admiem" Ma não ser os deuses cuFa morada não com os homensN O6erso ,,Q. De Gao% apenas uma re6elaão do alo 6ai elucidar o sonho de seu go6ernane. 2 pr+prio Daniel apona isso ao rei" M2 misrio que o rei exigiu% nem sbios% nem encanadores% nem magos% nem adi6inhadores lhe podem re6elar% mas h um Deus no cu% o qual re6ela os misriosN O6ersos 1;% 1>Q. 2 6erdadeiro Gao de que o rei esqueceu o sonho oGerece a pro6a sua srcem di6ina. Hão apenas uma Ganasia subFei6a. 2 lapso de mem+ria do rei% assim se orna um cririo de obFei6idade% um ese permiindolhe Fulgar a compeIncia do inerpreador do sonho" Mporano% di!eime o sonho para que eu saiba que me podeis dar a sua inerpreaãoN O6erso Q. 2 rei não Gornece nenhuma pisa para coloc lo no caminho cero. Habucodonosor não es saisGeio com a simples suposião dos asr+logos. Ele quer saber a *nica explicaão possí6el e 6erdadeira de seu sonho. $ 6erdade ambm *nica e especíGica. Em comparaão com a re6elaão% odas as ouras rei6indica=es da 6erdade são enão Mpala6ras menirosas e per6ersas O6erso Q um senido de Mganhar empoN O6erso >Q. Habucodonosor enendeu isso% e num insane de lucide!% repeninamene percebe que os proGeas esa6am enganandoo. $ ang*sia do rei enão se orna em ira. Cealmene% por que o rei es com medo que ele ameaa maar. ViolIncia e rai6a muias 6e!es expressam ang*sia2e medo. carer desproporcionado de sua punião conGirma al diagn+sico" Msereis despedaados% e as 6ossas casas serão Geias um monuroN O6erso :Q Habucodonosor não es brincando e ningum ousa ignorar suas ameaas. 2s assírios e babil/nicos eram bem conhecidos na aniguidade por sua crueldade. Cecorar o corpo de seus inimigos e queimar suas casas era praica comum na 3esopoãmia aniga. 7odos de6iam le6ar a srio a ira do rei. Hão poupa6a ningum. Desde que )aldeus são charla=es e menirosos% o rei eria odos os homens sbios execuados O6erso ,4Q. 7odos% incluindo Daniel. ll.Ora>?o por um se!redo
Daniel responde W G*ria do rei Ma6isada e prudenemeneN O6erso ,4Q. $s duas rea=es oposas caraceri!am rei e proGea ara6s do li6ro. Cerocedendo enão com seus amigos% Daniel ora ao MDeus do )u sobre ese misrioN O6erso ,>Q. A primeira ora(o "o ii*ro "e Daniei não uma G+rmula diada pelo hbio da adoraão diria nem pelo riual auom ico. 2 proGea não ora s+ para deleie da congregaão. Hem ela broa da noão quasesupersiciosa de que quano mais algum enGeia uma oraão% maior a chance que ela em de aingir o rono de Deus. Hão% ao conrrio% ela um grio de s*plica% enso e rouco. $ more eminene aguarda Daniel e seus companheiros. Sua oraão espera por resposa. Ele não ora por obrigaão% mas para receber uma resposa di6ina. X errado redu!ir a oraão a um simples exercício de piedade que de algum modo saisGa! algum psicologicamene ou de ouras necessidades bsicas. 2raão essencialmene um enconro com uma Pessoa real% uma Pessoa exerna a n+s mesmos. H+s Galamos a um Deus que 6ai responder. E% de Gao% o Deus dos cus responde" MEnão Goi re6elado o misrio a Daniel numa 6isão de noieN O6erso ,Q. 2 proGea reconhece o mecanismo por rs da re6elaão. Ele não ganha acesso aos segredos di6inos por praicar cnicas especiais% ou por causa de superioridade inelecual ou dons lierrios. M$ mim me Goi re6elado ese misrio% não por er eu mais sabedoria que qualquer ouro 6i6eneN O6erso 09Q. Daniel enende que a resposa oraão não depende de quem es orando a passagem ambm menciona a oraão de seus companheiros O6erso ,>Q ou do 6alor da pessoa. 2 processo para isso em uma orienaão sobedesce% ano como uma descesobe. $qui es a principal diGerena enre a oraão de Daniel e a magia dos )aldeus. Para os )aldeus udo ocorre embaixo% no ní6el cnico% assim a insisIncia deles em saber o cone*do do sonho. $cesso ao reino di6ino inconcebí6el para eles% pois a morada os deuses Mnão com a carne moralN O6erso ,,Q. Daniel% por ouro lado% não precisa dos dados do sonho para elucid lo% pois seu Deus Mre6ela misriosN O6erso 1>Q. X ineressane noar que a expressão MDeus do cuN a Grase cha6e ara6s do li6ro e geralmene associada com a pala6ra MsegredoN. 3as os )aldeus enendemna no senso negai6o como segredos re6elados na esGera di6ina enquano Daniel Ga! que aproximaão dele num senso posii6o comoo segredos re6elados pelonaDeus no cu. )ada 6e! esa associaão aparece% ela enGai!a en6ol6imeno de Deus his+ria ODan. 1"1;09% 44. 4: 4"08 :"10% 14Q 2 Deus de Daniel% como oposo Wquele dos )aldeus% não Gica isolado ou indiGerene aos e6enos humanos. Paricularmene% o Deus do )u não apenas conrola a his+ria% mas ambm re6ela segredos. Ele o Deus que desce e se comunica com seu po6o. Vendo seu pedido concedido% Daniel agora passa a agradecer. 2 proGea bendi! o Deus do )u% porque Msão dele a sabedoria e a GoraN ODan 1"19Q. 3as Daniel ambm bendi! a Deus por que Ele desceu e deu daquilo que inerene a Ele. Mme dese sabedoria e Gora e agora me Gi!ese saber o que e pedimosN% O6erso 10 cG. 6erso 1,Q. Ese eco dos
aribuos di6inos que Deus d como presene W humanidade lembranos da dependIncia de Daniel de Deus. $o dar graas% Daniel reconhece agora que ele em o segredo do rei% que sua oraão não Goi em 6ão. 3as a re6elaão ambm uma graa de Deus% algo concedido independenemene dos esGoros de Daniel. Ha realidade o Ga6or di6ino aGinal não e6e em 6isa ele. Embora a re6elaão do signiGicado do sonho sal6asse a 6ida do proGea% isso de menor imporLncia e nem mesmo aparece em suas ora=es de agradecimeno. $ resposa de Deus en6ol6e mais que apenas o desino do proGea. 2 que imporane o desino do mundo Mo que h de suceder nos *limos diasN O6erso 1>Q e a sal6aão do rei assim Mse Gi!esse saber ao rei... para que enendesse os pensamenos do eu coraãoN O6erso 09Q. Hese senido% a oraão de Daniel uma 6erdadeira oraão% pois não em al6o pessoal mas oGerecida em ser6io para Deus% para a humanidade e para a his+ria. Em 6e! de chamar por Deus de baixo% a oraão oGerecida para Deus que Seu deseFo possa ser Geio. X essencialmene um proGundo anseio pelo reino de Deus. Por rs do deseFo de conhecer o segredo do rei permanece uma proGunda saudade pelo reino de Deus aqui na erra. $ssim podemos enender o sonho proGico de Habucodonosor anunciando o reino de Deus como uma resposa direa L oraão de Daniel. 111. Son#o de Reinos $s primeiras pala6ras F aponam para a naure!a proGica do sonho do Cei. 2 6erbo h+h, radu!ido como MolharN% o ermo cnico na Bíblia para designar a 6isão proGica O-sa. ,", 1", ,0", $m+s ,", 3iq. ,", @ab. ,", E!e. ,0"8 Dan. >",0% ,:% 18% ecQ. Em nossa passagem o 6erbo desaca dois esgios no sonho. 2 primeiro Mu... olhaseN ODan. 1"0,Q inrodu! uma esua de propor=es giganescas% moldada de quaro meais% em ordem decrescene de 6alor% da cabea de ouro aos ps de Gerro e barro. 2 segundo Mesa6as 6endoN O6erso 04Q inrodu! a desruião da esua por uma pedra corada que se orna uma grande monanha enchendo oda a erra O6erso 0:Q. 2 sonho parece ir alm de Habucodonosor e seu reinado% esendendose assim do presene para o Guuro a o Gim. @oFe possí6el% em rerospeci6a% seguir a conemplaão do proGea ara6s da his+ria. H+schecando podemos odesen6ol6er explicaão do sonho em paralelo com o desenrolar da his+ria% sempre esemunhoado proGea conra a realidade his+rica. $ linguagem da 6isão realmene explicia para o rei. 2 mais pro66el que os asr+logos eriam sido capa! de deciGrar uma 6e! que eles conheceram seu cone*do. $ culura aniga do 2riene 3dio muias 6e!es usou a esua do ser humano para represenar o desino do mundo. Paricularmene os asr+logos egípcios empregaramna. $lm disso% o n*mero 4 era signiGicane% desde que os anigos usaramno para simboli!ar as dimens=es erresres ODan. ;"1 ,,"4 E!e. 0;" $po. ;", 1">QR`. 2 sonho sugere duas ordens" a ordem erresre dos meais ODan. 1"0,00% em 4, pala6ras hebraicasQ e a ordem da pedra O6ersos
04%0:% em 4 pala6rasQ. $ *nica quesão agora se reGere ao signiGicado dos quaro meais e da pedra separada que engolGa odo o espao ocupado pelos meais. $ explicaão de Daniel conGirma e desen6ol6e udo isso. , .A Est\tua A )a(e>a de outro. Habucodonosor não precisou da aFuda de Daniel para enender que a cabea de ouro represena6a seu pr+prio reinado. Esa relaão dos meais em ordem decrescene da cabea aos dedos dos ps e os e6enos sucessi6os descrios no processo desrui6o da pedra% d a dica de numa progressão cronol+gica. #oi enão possí6el ao rei dedu!ir que a cabea represena6a o primeiro esagio% especialmene por que a pala6ra McabeaN em hebraico e em aramaico signiGica McomeoN ou MprimeiroN. $lm disso% ouro era o meal mais popular na Babil/nia. Depois de sua chegada na Babil/nia% o hisoriador grego @er+doo não pode senão Gicar mara6ilhado pelo uso abundane de ouro na consruão de emplos do palcio. Paredes%,.esuas e ouros de Jeremias ouro esemunharam do esplendor gloria deeBabil/nia O@er+doo ,>,% ,>0 0.,;Q. obFeos 2 proGea comparou Babil/nia a umae aa de ouro OJer. :,";Q% uma inerpreaão que agora Daniel aprimora" M7u% + rei% s rei dos reis% a quem o Deus do cu em dado o reino% o poder% a Gora e a gloria em cuFa mão ele enregou os Gilhos dos homens% onde quer que habiem% os animais do campo e as a6es do cu% e e Ge! reinar sobre odos eles u s a cabea de ouroN ODan 1"0;% 0Q. 2 íulo de Mrei dos reisN e o domínio dado sobre odas as coisas 6i6as indicam a superioridade da Babil/nia sobre os ouros reinos. MCei dos reisN Goi% claro% ambm o íulo oGicial do rei na core de Babil/nia% e E!equiel 18"; especiGicamene aplicao a Habucodonosor. 2 imprio chamou os reis babil/nicos por esse nome Oem acadio" shar sharrani, Mrei dos reisNQ por que eles conrola6am os principados regionais e seus respeci6os rgulos. 3as na boca de Daniel o íulo implica mais que reale!a local. Seu lugar na cabea de ouro esabelece Habucodonosor como go6ernado r supremo da poca. $lm disso% o Gao de que Deus lhe deu domínio sobre odo ser 6i6o lembra a responsabilidade de $dão dia com a mesma linguagem em 'enesis ,"1>. $ passagem aqui ideniGica Habucodonosor com o primeiro homem por semelhana a $dão% ele rei sobre a erra e como $dão% ele inicia a his+ria. $o mesmo empo% porm% a 6isão lembra a Habucodonosor sua dependIncia de Deus. 2 poder que ele possui implica a responsabilidade de adminisrar e proeger% mas algo apenas como um presene e não inerene a ele. $ despeio da inoxicaão de poder ele de6e lembrar iso% para que não se esquea sua pr+pria limiaão e siga nas pegadas da aniga Babel O'en. ,,",Q. $ proGecia en6ol6e mais que a pessoa de Habucodonosor. $ pala6ra MreiN muias 6e!es nas escriuras ser6e de sin/nimo de MreinadoN" Mdepois de i se le6anar ouro reinoN ODan. 1"0 6er ambm 6erso 44 Dan.;",;Q. $ Mcabea de ouroN% o primeiro reino% represena enão o reino da Babil/nia do comeo com Habucodonosor em 89: $E' a sua queda em :0 $E'.
o peito e (ra>os de prata. Depois de Babil/nia 6em ouro imprio% inGerior ao seu predecessor% como a 6isão impliciamene indica ara6s do 6alor inGerior da praa% e Daniel ambm expliciamene di!" M2uro reino se le6anar% inGerior ao euN ODan. 1"0Q. 2 reinado sucessor Goi dos 3edos e Persas. 3as a 6isão não alude somene ao reinado Persa% como alguns comenarisas Im sugerido% por que o reinado persa Goi conemporLneo com o reinado de Babil/nia e não seu sucessor. De Gao% o reinado dos 3edos caiu sob o domínio Persa depois de uma baalha enre )iro da Prsia e $s(ages% rei dos 3edos% em ::9 $E). $lm disso% )iro era da dinasia da 3edia% sendo ara6s da linhagem de sua mãe% neo do Cei $s(ages% a quem ele desronou e 6enceu. De acordo com @er/doo O,198Q% 7om(ris% rainha de 3assageae% se reGere a )iro como MCei dos 3edosN. Diane desse background his+rico% enendese melhor por que as Escriuras se reGerem ao reinado como aquele dos M3edos e PersasN. Daniel usa a mesma expressão muias 6e!es para descre6er o reinado seguine a Babil/nia. ODan. :"1> 8"> >"19Q Um sculo depois o li6ro de Eser conGirma isso OEser ,"0Q. $pesar de sua larga abrangIncia geogrGica% o reinado dos 3edos e Persas Goi culuralmene inGerior a Babil/nia. De Gao% conquisadores 3edos e Persas adoaram a ci6ili!aão Babil/nica% de longe% a mais complexa e a6anada a enão. $ reGerIncia W praa alude W maior caracerísica do pr+ximo reino. Persas usa6am praa em seu sisema de axaão. De acordo com @er/doo O0. >:Q% os srapas inham que pagar o ribuo imposo sobre eles com praa. Somene os maiores srapas riburios da índia inham que pagar seus ribuos em ouro. E a eles% as auoridades a6alia6am em ermos de praa. )laramene o 6alor do padrão monerio para os persas daquele empo era a praa. Em um ní6el amplo% a praa ser6iu como uma caracerísica para ese reino no qual isso Ge! alusão W sua prosperidade% prosperidade que garaniu aos reis persas seu poder ODan. ,,.1Q De Gao% a his+ria relembraos como os Mricos e poderososN da poca% como @er/doo esemunha sobre Dario como Malgum irando 6anagem de udoN O@er/doo 0. >Q. $ supremacia do reinado 3edoPersa durou de :0 $E)% a queda de Babil/nia% a 00, $E)% a derroa do *limo rei persa% Dario ---% pelo exrcio grecomaced/nico. O 5entre e )oas de (ron@e . 2 bron!e susena o pr+ximo reino. Ele simboli!a o poder conquisador 'rcia. meio 2 meal era umaosespecialidade 2 proGea E!equiel reGere ao bron!e como da o principal de cLmbio gregos OE!e. grega. 1;",0Q. 2 exrcio gregose emprega6a especialmene o bron!e em suas armaduras% capacees% escudos% e a em suas armas. Somos inGormados de que quando o #ara+ egípcio Psammeic% o Primeiro% consulou 0 orculo de ?o por trans;ern)ia. 2raão I a *nica reaão possí6el% Menão o rei Habucodonosor caiu com o roso em erra...N O6erso 48Q. 6sta 7 a segun"a ora(o no li*ro "e Daniel- 2 rei ainda não ousa dirigirse ao Deus do cIu% uma deidade muio disane% muio esranha% al6e! muio perurbadora para ele. Em 6e! disso% o rei le6a sua posura de oraão para os pIs de Daniel. -sso não signiGica necessariamene que o rei conGundiu Daniel por seu Deus e que ele preende adorlo. Do mesmo modo% de acordo com o esemunho de #la6ius Josephus% $lexandre% o 'rande% se prosra nodo chão perane o sacerdoe dede Jerusalm% di!endo" MHão Goi perane ele que eu me prosrei% mas Deus que ele em a honra ser sacerdoe.NRR. $lm disso% Habucodonosor claramene reconhece a soberania de Deus" M6osso Deus o Deus dos deusesN O6erso 4;Q. Em Ga!endo assim% parece que ele se submee ao MCei dos reisN O6erso 4;Q. 3as ningum se deixe enganar pela eloqKIncia repenina. $s express=es usadas são oalmene ambíguas. MCei dos reisN Goi de Gao% ouro nome de 3arduk% a deidade babil=nica da reale!a% e para Habu% um nome nascido do pr+prio rei% MGilho de 3ardukN. $ conGissão do Cei no mínimo du6idosa. 2 rei babil+nico ainda não
enendeu que Deus . Ele Gala do Deus de Daniel% mas ele acena para seu pr+prio deus" MSeu Deus% Daniel% meu o poder 6ocI o em do meu deus% meu pai.N 2 rei ainda não mudou. Seu ao de adoraão ambíguo. Eis por que não enconramos um Ginal Geli!. 2 rei não se submee aos esperados passos de arrependimeno% mas ao conrrio 6olase para Daniel. 2 rei babil/nico ransGere da responsabilidade 6erical para com o pr+prio Deus para uma hori!onal 6olada para Daniel. Habucodonosor percebe o mrio de Daniel% mas sua apreciaão para aí. $ religião de Habucodonosor não 6ai alm da pessoa humana de Daniel. Sua oraão es conaminada com o orgulho de um homem que preGere sua pr+pria religião e escolhe seu pr+prio ídolo sobre a 6erdade de Deus. X mais Gcil se prosrar perane uma esua ou a um ser humano do que perane um Deus in6isí6el. $ e6idIncia dada por Daniel não e6e seu eGeio compleo. Habucodonosor agora crI que Deus exise% mas ele ainda não o adora. Ele preGere e6iar um relacionameno com ese impre6isí6el Deus do Guuro. 2 plano de Deus para Habucodonosor assim Galhou. Hão diGícil reconhecer a plausibilidade his+rica da proGecia de Daniel. #acilmene podemos ideniGicar os reinos da Babil/nia% dos 3edos e Prsias% 'rcia e Coma% ec. E podemos a esar con6encidos de que Deus en6iou o sonho e le6ou Habucodonosor a admiir que Ele o Mre6elador de misriosN O6erso 4;Q. 3as quando chega aos e6enos alm da his+ria% ais como o nebuloso reino de Deus% n+s preGeririamos permanecer cicos. E ainda a oal raison "89tre do sonho proGico Goi con6encernos da hisoricidade dos *limos e6enos% incluindo aqueles concernenes ao reino de Deus. 2 sonho de Habucodonosor eria se resringido apenas a ese *limo e aparenemene mais imporane reino. 3as% ao conrrio% ele preGere 6aguear ara6s da @is+ria% permiindonos 6er passo a passo a 6alidade da proGecia. Henhum dos reinos da esua muio imporane eles ser6em apenas como pono de reGerIncia le6ando ulima proGecia reGerene ao reino de Deus. Eles ambm agem como marcadores cronol+gicos% siuando no empo o reino 6indouro de Deus. 2s quaro reinos da esua nos ensinam duas coisas sobre o reino de Deus" primeiro% real e 6ai realmene maniGesarse na his+ria% exaamene como os reinos humanos Gi!eram. Segundo% os dados da proGecia nos le6am conclusão que esamos no naquilo empo do pr+ximo de seu aparecimeno. )omo Habucodonosor% baseamos nossa crena queGim% F emos 6iso. 2 recado da his+ria nos despera e Goralece nossa G no Deus do Guuro.
ESRUURA DE DAN1E* 11
$
Ai
A Na(u)odonosor+ son#o esque)ido "5ersos ,0,6$ aQ rIs dilogos OHabucodonosor )aldeusQ bQ 2rdem de Habucodonosor
B Daniel+ ora>?o "5ersos ,036$ aQ rIs pedidos ODaniel$rioque% Cei% DeusQ
Bi "A$ Daniel+ Ai "Bi$ Na(u)odonosor+ son#o re5elado "5ersos 302$ ora>?o "5ersos 07$ aQ rIs dilogos ODaniels $rioque aQ rIs a=es do rei p Daniel rei DanielQ Oprosrado% respondido% bQ explicaão do sonho por Daniel -. promo6idoQ $ exposião ,. Mna 6isão olhase%N 6erso 0, OimagemQ 1. Mesa6as 6endo iso%N 6erso 04 Opedra monanhaQ --. $ -nerpreaão , .N9 Deus do cIu lhe em dado um reino%N 6erso 0; OimagemQ 1.No Deus do cIu
suscia um reinoN 6erso 44 Omonanha pedraQ
' o se!undo ano de Na(uoodonosor "Dan. 3+,$ )orresponde de ;ato ao ter)eiro ano de seu reinado. 9uitas 5e@es os anti!os omitiam o ano de su)ess?o ao trono portanto o mesmo e5ento tem datas di;erentes de a)ordo )om o sistema usado "5er por eemplo 11 Reis -+32 e 7+37: 5er tam(Vm Dan. ,,+, EJer. 3-+,$. ; &er !. 4eo $enheim,:e r7*e, son interpretation "ans :e 1ro0he3;rient an0ien =?. %AndrV J. Lestu!i]re 4a %@8@lation dA3ermsTrism@giste "=aris+,727$ 5ol. , pp. 73 76. ^ &er os or\)ulos da =Vrsia e da Ba(ilnia em James B. =rit)#ard Ed. The !n"ient 5ear East. #uiementary Tets and i"tures %elating to the $ld Testamen"=rin)eton+ ,77$ pp./ /I: 5er tam(Vm o poeta !re!o Hesiod do sV)ulo oita5o AE CWor-s and ays,/70,-/$ e atV o poeta latino O5id Q MGilho do gadoN signiGica er uma naure!a bo6ina OHum. ,:">Q MGilho da moreN signiGica de naure!a moral O- Sam. 1"0,Q% ec. 2 rei conclui que o quaro ser em naure!a di6ina. SigniGicanemene% a Sepuagina o radu! como ManFo de DeusN% uma designaão usada de no6o no 6erso 1>. Ha Bíblia @ebraica o ManFo de DeusN Gunciona como represenane de Deus e% algumas 6e!es% ideniGicado com o pr+prio Deus O6er 'In. ,8",9 ,0 1,",; 11",:% ,8 2se. ,1"4 'en.como 01"1>% $s Escriuras dãoGamília a ais Di6ina.N seres o íulo de acordo com 3e!udos% n+s os 6imos seec.Q. eles Gossem pare da ?uando ele ideniGica a quara Mpor Gigura no Gogo% Habucodonosor não em mais d*6idas da srcem do milagre. Ele chama para Gora os rIs Fudeus% con6idandoos a sair% admiindo assim sua derroa. @umilhado% o rei enende que ele agora enGrena um Deus oalmene Gora do comum. Ele não pode senão se lembrar de seu sonho% e reconhecer que es se relacionando com o mesmo Deus. $ expressão pela qual ele 2 designa como Mo $líssimoN ODan. 0"18Q alude W sua conGissão no capíulo 1 de MDeus dos deusesN ODan. 1"4;Q. $qui no6amene o milagre não resulado de poder e ecnologia humana% mas somene aão de Deus. Esamos agora Gora do mundo dos mgicos. $ quara pessoa Goi
necessria para o milagre ocorrer. $ sal6aão 6em de Gora% não de denro% a primeira lião que podemos deri6ar da di6ina presena maniGesada na quara pessoa. Hão impora quano rigoroso e Fuso algum seFa% sal6aão coninua sendo rabalho de um Deus que não se prende no cu ou em uma aiude de indiGerena. Por que Deus ama. Ele escolhe descer ao ní6el humano. Para sal6ar ouros do Gogo% o Deus do amor de6e ele mesmo passar ara6s dele. Por que Ele pr+prio quer o nosso companheirismo% Ele caminha conosco ODan. 0"1:Q% 3as Sua aão não o limia ao companheirismo. Deus sal6a ambm. 2s rs Fudeus saíram da Gornalha em chamas O6erso 18Q. -mediaamene a mulidão se reuniu em 6ola deles% querendo oclos% para ceriGicar se que eles esa6am bem. M6iram que o Gogo não inha ido poder algum sobre os corpos deses homens% nem Goram chamuscados os cabelos da sua cabea% nem soGreram mudana os seus manos% nem sobre eles inha passado o cheiro do GogoN ODan. 1;Q. Da cabea aos ps% eles permaneceram ilesos. 2 Deus dos Fudeus não parou apenas para conGorlos% nem para assegurarlhes sua simpaia% mas ambm sal6ouos do Gogo. 2 Deus da Bíblia primeiramene a deidade que sal6a. Ele não s+ o Deus de uma experiIncia mísica% senimenal ou a inelecual. Celigião mais que uma impressão ela se siua alm das opini=es. 2s srapas e odos os oGiciais do rei agora enendem que o Deus dos Judeus não somene o Deus que desce% mas ambm o Deus que em poder sobre a more. 2s babil+nicos olharam para os rs Fudeus como seres ressusciados. $Ginal eles sobre6i6eram more. Por ese milagre Deus se deGine como sendo o )riador" M3as agora% assim di! o Senhor que e criou% + Jac+% e que e Gormou% + -srael"... ?uando passares pelo Gogo% não e queimars% nem a chama arder em iN O-sa. 40",%1Q. Somene o criador pode sal6ar do Gogo somene Ele pode ransGormar more em 6ida. 2s rs Fudeus esão eles mesmos impressionados% incapa!es de expressar uma pala6ra. 3as seu silIncio ambm ecoa suas *limas pala6ras dia anes ao rei" Mnão necessiamos e responder sobre ese neg+cioN ODan. 0",8Q. $ resposa es no e6eno. Pala6ras são suprGluas em Gace da e6idIncia. 2 6erdadeiro Gao de que eles esão 6i6os e bem% esemunha da G deles em Deus. Esperaríamos um longo discurso comenando e rabalhando sobre o assuno% mas os rIs Fudeus silIncio.para aqueles sempre 6idos para esemunhar% pregar% $quipermanecem es lião em poderosa 6angloriar da aão de Deus em suas 6idas] 2 comporameno dos Fudeus lembranos que o esemunho silencioso muias 6e!es Gala mais alo a do mais emocionane esemunho. ExperiIncias auInicas não precisam de pala6ras. 2nde a sal6aão e 6erdade esão en6ol6idas% quando rabalhamos com o que essencial% muias pala6ras podem ser suspeias. Seu barulho e muliplicidade muias 6e!es camuGlam nosso pr+prio 6a!io e incere!as% assim como esamos procurando con6encernos de uma 6erdade não ainda compleamene enendida. X a ausIncia de proGundidade que gera o Galar desli!ane. H+s conGeccionamos Grases bem orneadas que n+s enão desaamos quando a ocasião permie.
mas em essIncia% realmene não emos nada a di!er. 1&. A &in!an>a 2s Fudeus permanecem em silIncio enquano os ouros Galam por eles. 3as isso orna 0 esemunho mais que con6incene. 2 rei agora acha Galsas as acusa=es direas dos caldeus conra os Fudeus. 2 mandameno {teem) do rei O6erso ,9Q para adorar a imagem de ouro% agora se orna o mandameno {teem) proibindo qualquer deurpaão do Deus dos Fudeus O6erso 1Q. Ho6amene aqui% o rei preGere e6iar conao direo com a Di6indade hebraica. $pesar de er se enconrado Gace a Gace com Ele% Habucodonosor age e Gala como se nada i6esse aconecido. Ele 6iu os quaro homens% e sua aenão se Gocali!ou no quaro O6erso 1:Q% ainda assim% ele chama apenas rIs deles para se Funarem a ele e ignora o ouro. Ele% reconhecidamene% inrodu! seu discurso com o radicional MQ% mas permanece inrinsecamene aparado do Deus do cIu ele es apenas Ga!endo uma obser6aão obFei6a. Sua eologia es correa. Habucodonosor deGiniu ese Deus como um ser que sal6a e como a *nica deidade. 3as para ele% ese Deus exise e age apenas em relaão aos Fudeus. Hão I sua deidade. Hem I Ele no senido absoluo. H+s podemos senir a ambigKidade de Habucodonosor e disLncia em suas pala6ras" M2 Deus de Sadraque% 3esaque e $bednegoN% que Mli6rou seus ser6os]N por que Meles conGiaram nele- E Grusraram a ordem do rei% escolhendo anes enregar os seus corpos% do que ser6ir ou adorar a deus algum% senão o seu DeusN O6erso 1>Q. Para ele% a religião de -srael permanece um negocio ribal. Ele inerprea a aiude dos Fudeus como de coragem e resposa her+ica de um po6o que Gixa seus pr+prios princípios. Ele não considera isso como um ao de GI no Deus uni6ersal% o *nico Deus 6erdadeiro. Habucodonosor admie apenas que o poder do Deus @ebreu ob6iamene ulrapassa aquele das ouras di6indades" Mporquano não h ouro deus que possa li6rar dessa maneiraN O6erso 1Q. 3as aquilo de modo nenhum implica em um relacionameno pessoal de sua pare. X Gora de quesão para ele se con6erer para oura religião. $lgum pode por um insane Gicar impressionado aI 6erdade% perurbado pela cair Gora argumeno% reconhecer a unicidade e superioridade dee uma e ainda de do 6ola na posiãoou mais con6eniene de Mcada um na sua pr+pria religiãoN. X mais sbio enão% para algum% Gicar onde es e e6iar a necessria conGronaão% o desarraigameno% e a a incere!a do crescimeno e exploraão religiosa. $Ginal de conas% necessrio er muia coragem para aplicar as li=es da 6erdade exisIncia concrea aual. 7odos n+s sabemos em que grau nossos pequenos hbios de pensameno ou de a=es% ou de comidas ou bebidas% são causadores de danos% mas isso não implica que esamos pronos para mud los. 7al a naure!a humana. X mais Gcil coninuar se enganando% ainda que saibamos isso% do que parar e andar de acordo com a 6erdade. ?uano mais inegrado em uma sociedade.
mais diGícil Ga!Ilo. Para os reis% os sacerdoes% aqueles possuem poder políico% para os ricos% para aqueles que Im ido sucesso para odos aqueles que esão conGor6eis e respei6eis em um sisema% uma areGa assim I quase inconcebí6el. Pelo menos o rei auori!a um decreo legali!ando a religião dos Fudeus. De agora em diane% sob pena de more ningum pode ulraFar ou deurpar o Deus @ebreu. $ siuaão agora re6erida. 2 mesmo p*blico inimado a adorar a imagem Modo o po6o% naão e línguaN O6erso 1Q de6e agora respeiar a religião dos ouros. 7al decreo em um pouco a 6er com olerLncia. Hem I uma quesão de respeiar as ouras religi=es. De Gao% a *nica religião mencionada a dos Fudeus. 2 que das ourasf Dado odas as conquisas pelo exercio babil/nico% n+s sabemos que as mais di6ersas religi=es co habia6am sob a soberania da Babil/nia. 2 p*blico represena Modos os po6osN. J a religião de -srael% I a *nica digna de reconhecimeno% dados os recenes e6enos. Ha mene do rei a religião -sraelia I superior daquela dos ouros% e enão% a *nica digna de ser mencionada. 2 decreo não mosra a olerLncia do rei Ws ouras religi=es% mas esemunha da descobera de uma 6erdade que o perurba perurbao ao pono de se senir compelido a apoiar seu decreo com uma ameaa. De Gao% qualquer !elo MmissionrioN que apona um dedo enrai6ecido e in6oca sob a Mira de Deus%N procura apenas des6iar a aenão das suas responsabilidades. X errado considerara 6iolIncia religiosa% sempre como uma expressão de proGunda con6icão. $ssassinao e guerra% as oruras da -nquisião% e odas as medidas repressi6as omadas em nome da religião são sinomas de co6arde ang*sia espiriual. Para compensar a Galha religiosa% os Ganicos% eles mesmo se ornam Deus e assumem o direio de maar. X o crime de )aim% a primeira ocorrIncia de inolerLncia religiosa% que inrodu!iría uma inermin6el brualidade na his+ria humana. )aim maou $bel não por causa da con6icão de sua pr+pria 6erdad e ou por que $bel esa6a errado% mas por causa de sua Galha religiosa% por que ele Goi incapa! de responder a Deus. &. O Su )esso dos Ju deus Habucodonosor não se con6ere W religião dos rIs Fudeus. $o conrrio% ele legali!aa e pessoalmene negocia a promoão de seus rIs represenanes. De Gao% suas a=es realmene não escondem a esupide! de sua siuaão e realmene denuncia algo mais O6er capíulo 1Q. $o garanir o sucesso dos rIs Fudeus% Habucodonosor procura guardar uma boa consciIncia perane ese Deus que ele realmene deseFa e6iar. Para os caldeus e os Fudeus% esa conclusão rs ainda oura lião. Em primeiro lugar% o uso% da mesma expressão OMna pro6íncia da Babil/niaNQ no 6erso Ginal% como no 6erso inicial sugere um reorno ao esado inicial do assuno. $ conspiraão dos caldeus não e6e nenhum pro6eio. 2s rIs Fudeus esão de 6ola no meio deles e nem mesmo Goram ransGeridos. Eles saborearam seus sucessos Mna presena de seus inimigosN OSal. 10":Q. Ho Ginal da experiIncia a siuaão dos Fudeus melhorou exaamene como no capíulo precedene.
$neriormene% os Fudeus esta*am na pro6íncia da Babil/nia% agora eles prosperam na pro6íncia da Babil/nia. $n es% ha6ia apenas um deles agora são quaro. 2s Fudeus saíram da experiIncia% enriquecidos. $o correr o risco de perder udo% eles ganharam alm de suas expecai6as. 3as os Fudeus nunca procuraram o sucesso. Eles a desisiram de qualquer sucesso% posião% ou 6ida que eles inham. $ *nica preocupaão deles era ser6ir e adorar a Deus. 2 reino de Deus perence a aqueles que não procuram seus pr+prios ineres ses. Hão uma recompensa para o Fuso que ara6s de boas obras 6enha merecer. 2 MSucessoN dos Fudeus ensinanos que a graa de Deus nunca esperada% mas ele reser6a para aqueles que Im perdido udo e não esperam nada em reribuião.
ESRUURA DE DAN1E* 6
A "5ersos ,0I$ 2 rei le6ana uma imagem na pro6íncia de Dura B "5ersos 30,3$ Uma acusaão conra os Fudeus A decreo conra os Fudeus C
"5ersos ,6036$
2s Fudeus lanados na Gornalha Dilogo" o rei e os FudeusCi "5ersos 30
3I$
2s Fudeus sal6os da Gornalha Dilogo" o rei e os FudeusBi
"5ersos 3- 37$
Uma benão em Ga6or dos Fudeus Um decreo em Ga6or dos FudeusAi
"5erso 6/$
2s Fudeus são promo6idos na pro6íncia de Babil/nia
'.Em rela>?o a este )onteto V interessante notar uma ins)ri>?o de Na(u)odonosor "adi0Brisa$ na qual o rei se re;ere a uma est\tua que ele le5antou no *F(ano tam(Vm sim(oli@ando a eternidade de seu reino+ AlVm de min#a est\tua )omo rei... es)re5i uma anota>?o men)ionando meu nome ... eu edi;iquei para a posteridade... =ossa min#a des)endn)ia !o5ernar para sempreM "James B. =rit)#ard Ed. !n"ient 5ear Eastern Tets %elating to the $ld Testament, 3nd Ed. X=rin)eton+ ,722Y p. 6/I$. O(5iamente n?o V a mesma est\tua daquela de nosso teto mas a ins)ri>?o testemun#a da a;inidade do rei )om est\tuas e )orro(ora deste modo )om a narrati5a (F(li)a. I&er AndrV =arrot The To(er of Ba/el C3e( Dor-* ,722$ p. ,2. ;$ert,6=p7"ition $0lentifique em M7sopotamie, 8ol. 1, .2GHff. JJ.lKnio>atural ?istory @- 1H. G.&er illiam H. S#ea Daniel 6+ Etra0Bi(li)al ets and t#e Con5o)ation on t#e =laino o; DuraM !ndre(s 9ni8ersity #eminary #tudies 20, No. , ",7-3$+ 37023. G.al preo)upa>?o por unidade poli ti)a epli)aria a 5ia!em de _edequias para Ba(ilnia n o quarto ano de seu reino em torno de 27 AE "5er Jer. 2,+270$. %.A passa !em usa a mesma pala5ra -ush na )on5o)a>?o "5erso 3$ assim )omo na ee)u>?o "5erso 6$: ns ;a@emos isso pela pala5ra montarM. Ba(ilonian aimud =esa#im ,,-G: 5er tam(Vm 9oses A1s#eP# am seu )oment\rio de Daniel Cha/e:elet hasharon, The %ose of#haron X&eni)e+ ,723Y$. %.S#erman and _lotoQ% Gala Daniel. $lgum pode er curiosidade de saber por que Habucodonosor não o con6ocou
imediaamene% ciene como ele era de que o Mespírio dos deuses sanosN era com o proGea hebreu e que Mnenhum misrioN era MdiGícilN para ele O6erso Q. De acordo com o exo% parece que 0 rei a ignorou Daniel por um longo empo. 7odo homem sbio recebeu uma con6ocaão para aparecer perane o rei exceo Daniel% que 6eio por iniciai6a pr+pria. Encurralado% Habucodonosor agora não em escolha senão ou6ir a inerpreaão do proGea hebreu. $ssim como no capíulo 1% o rei se recusa enGrenar a realidade que não se encaixa em suas pr+prias aspira=es. 3ais uma 6e!% uma 6erdade inesperada golpeiao% uma 6erdade perurbadora como qualquer uma de srcem di6ina. 3as a enão Habucodonosor se lana Gora dela. Sua principal preocupaão agora maner as aparIncias. Ele reconhece a superioridade de Daniel OMno qual h o espírio dos deuses sanosNQ% mas consegue escorregar na Grase MDaniel% cuFo nome Belesha!!ar% segundo o nome de meu deusN O6erso >Q. 2 rei aribui o poder de Daniel a seu deus babil+nico. Sua humildade s+ esconde o seu orgulho. ?uando se 6 conra o Gundo de seu orgulho e alegria inconsciene% o sonho de Habucodonosor oma um signiGicado odo diGerene. Sua narraão e inerpreaão desen6ol6em em dois esgios% ambos inrodu!idos por um paralelo reGerene ao que o rei 6iu O6ersos ,9% ,0% 19% 10Q. 2 primeiro esgio posii6o e en6ol6e uma r6ore% em seu 6igor. 2 segundo negai6o% e Gala do desino da r6ore. 111. A Espli)a>?o do Son#o , .A r5ore em seu 5i!or 2 simbolismo da r6ore não era esranho para Habucodonosor. @erodous Gala do caso de $s(ages% cunhado de Habucodonosor% que ambm sonhou com uma r6ore simboli!ando seu domínio sobre pare do mundo. Habucodonosor ele pr+prio% em uma inscrião% compara Babil/nia a uma grande r6ore abrigando as na=es do mundo. $lm disso% 0 paralelo enre a r6ore e a esua do capíulo 1 suGiciene claro para Habucodonosor enender alguma das mensagens bsicas do sonho. $ passagem descre6e a proeão pro6idenciada pela r6ore nos mesmos ermos que no capíulo 1. Daniel Gala a Habucodonosor no capíulo 1" Mem cuFa mão ele enregou dos4homens% onde quer Mdebaixo que habiem% os animais animais do do campo campo acha6am e as a6essombra% do cuN O6erso 0>Qos2Gilhos capíulo declara da r6ore" dela os e as a6es do cu Ga!iam morada nos seus ramos% e dela se maninha oda carneN O6erso ,1Q. )omo a cabea da esua% a r6ore 6isí6el Ma os conGins da erraN O6erso ,,Q. 2 narrador ideniGica a r6ore com a cabea da esua% e ela represena Habucodonosor. $ meGora da r6ore alude ambm ao carer presunoso do rei% comparando Habucodonosor a $dão em sua Gunão como adminisrador do uni6erso O'In. ,"1>Q. 7ambm apona para a r6ore da 6ida Oou r6ore do conhecimeno do bem e do malQ em sua posião nomeio da erra O'In. 1" 0"0Q. $ r6ore se expande pro odo o cu ODan. 4",,% 19Q.
E6idenemene não uma r6ore comum. 7udo apona para sua superioridade. 3as% debaixo de oda sua Golhagem de lou6or em uma camada de dura criica. Pois 0 orgulho de Habucodonosor que a Gigura da r6ore de Gao reraa. E!equiel usa a mesma meGora para represenar o orgulho da $ssíria OE!e. 0,"0Q. $ passagem de E!e. 0,"0Q. $ passagem de E!e. Parilha muios moi6os comuns com Daniel 4. 7ambm a r6ore abriga as a6es e os animais O6erso 8Q. $lm disso% a r6ore es planada no meio do Fardim O6erso Q e se sobrep=e a odas em alura O6ersos 1% :Q. 2 exo de Daniel não senão um eco da passagem em E!equiel. 2 orgulho do rei proporcional alura da r6ore" M)omo se ele6ou na sua esaura% e se le6anou a sua copa no meio dos espessos ramos% e o seu coraão se uGana6a da sua alura.N O6erso ,9Q. Esa r6ore% que se expande para os cus% maFesosa e que abriga% de Gao um insulo abero a Deus. O ineressane que o Ho6o 7esameno emprega a mesma imagem da r6ore para represenar o reino de Deus 00Q aQ 2 orgulho do rei bQ $ 6o! celesial cQ 2 reianimal $i )onGissão himnic Oprimeira pessoa 6ersos 040;Q
F$anhe"rin =2/. %.Herodotus ,. ,/-. %.&er S. *an!don Building Ins"riutions of the 5eoBa/ylonian Emire ",7/2$ numero ,7: &;asi &risa B. Col. &11
6. 44.&er A. Bams 5otes on the Boo- of aniel "Ne< orP+ ,--,$ p. 3,6. ;.#.Bir"h, Ed.e0or"s of the 1astG Ceing 6nglish ranslations of hth Assyrian en" 6gyptian Monuments ?o ra;ite
do
$ elucidaão do misrio emerge do pecado de Belsha!!ar. $ MmãoN que apareceu na parede não oura senão a mão que manm a 6ida" MDeus% em cuFa mão es a ua 6ida% e de quem são odos os seus caminhos% a ele não gloriGicase. Enão dele Goi en6iada aquela pare da mão que raou o escrio.N O6ersos 10% 14Q. 2 rei em duas ra!=es de esar com medo" primeiro por causa da mão Gluuando na parede. Segundo% por que ela represena $quele que ele em ignorado e ridiculari!ado. 2 que Belsha!!ar percebe como uma ameaa ão somene a conseqKncia de seu pr+prio pecado. $ primeira lião que algum colhe da 6isão da mão que o crime produ! sua pr+pria punião. 3as a mão deixou algo para rs" a inscrião. Ha Bíblia% quando a mão de Deus escre6e% geralmene o Ga! em um conexo de Fuí!o. 2s li6ros escrios por Deus ODan. ;",9 jxo. 0,",> 04", $po. 0": 1,"1;Q assim como a lei gra6ada pelo dedo de Deus e colocada na arca da aliana Ojxo. 04", Deu. ,9":Q% Gormam pare daquele Fuí!o. #amiliari!ado com o pensameno bíblico% Belsha!!ar sene que a inscrião ra! um Fuí!o. Hão s+ a mão do )riador% mas ambm de um Fui!. 2 )riador Fui!. Somene Ele que em ecido o proGundo inerior da alma% e que capa! de enender os pensamenos mais ínimos% es numa posião de Fulgar. Enendemos agora o casameno bíblico de Fuí!o e criaão. MSenhor% u me sondas% e me conheces. 7u conheces o meu senar e o meu le6anar de longe enendes o meu pensameno.... Pois u Gormase os meus rins enreeceseme no 6enre de minha mãe... )s meus ossos não e Goram encoberos... Sondame% + Deus% e conhece o meu coraão pro6ame% e conhece os meus pensamenosN Osal. ,0",10 6er $po. ,4";Q. ) escrio na parede agora aerrori!a Belsha!!ar. Ele sabe que uma mensagem do )riador% o Fui! di6ino. De cera Gorma% ele de6e achar um meio de enconrar seu senido. 3as esa não uma areGa Gcil. $ primeira diGiculdade reside no Gao de que% o exo aramaico não usa 6ogais% como no caso de muios escrios anigos% algum precisa esar Gamiliari!ado com seu signiGicado. M2ualquer que ler esa escriura% e me declarar a sua inerpreaão...N ODan. :";Q. ) Gao de que não de6e er ido separaão enre as pala6ras% orna o deciGrar muio diGícil. Para se er uma idia do que os asr+logos esa6am enGrenando% aqui es o equi6alene do exo% em inglIs% sem 6ogal e sem separSomene aão enre pala6ras" >MCD>MCD!DD/DDPodemos enenderDe a Galha dos caldeus. uma re6elaão do seu auor ornaria possí6el seu enendimeno. qualquer modo% a com as 6ogais o exo não Ga! senido. M3EHE% 3EHE% 7EAEQ $i $ queda do rei O6ersos 10,Q
' Bir)# %e"ords ofthe ast,5ol. I p. ,27. ; rit"hard,An0ient >ear 6astern e=ts, . G1G. % *a)o)que The Boo-of aniel,p. 7. =rit)#ard pp. 6/ 2/ 2,. G am(Vm no No5o estamento Jesus tra>a na areia um ui@o )ontra os a)usadores do adultVrio "Jo?o -+$. L &er Theohilus . i"hes, he ;l" estmentG In the :ight ofthe ?istri0aK e0or"s an" :egen"s ofAssyria an" Ca#ylonia 1?.
% &er 9iq. ,: Jer. I+,,: Ams -+,. G Comparar os di5ersos (aio0rele5os e!Fp)ios que des)re5em o deus An(is le5ando o morto em dire>?o W !rande (alan>a que 5ai pesar o )ora>?o d a pessoa na presen>a da deusa 9aat. G As duas pala5ras 9edos e =VrsasM s?o )ontadas )omo uma s desde que eles ;ormaram um ni)o reinado. =rit)#ard pp. / /I.
` C#amado E5il09eroda)# nas Es)rituras "11 Reis 32+3I: Jer. 23+6,06$. Ner!al0S#are@er nas Es)rituras "Jer. 67+6 ,6$. Zenop#on !na/asisC;.3 2 et).$ =rit)#ard p. 6/ &er illiam H. S#ea An Unre)o!ni@ed &assal Kin! o; Ba(ilonian in t#e Earl8 A)#aemenid =eriodM !ndre(s 9ni8ersity #minary #tudies,/",7I3$+ ,,60,,I.
)apíulo 8
",: $m+s :",Q. $ passagem paralela de Daniel 1 ideniGica 0 urso como 3edos e Persas% uma conclusão conGirmada pela posura bi!arra do urso" o qual Mse le6anou de um ladoN ODan. ;":Q. $ criaura e6idenemene não Gica sobre em suas paas raseiras% por que mais arde lhe dio Mle6anae e de6ora.N Pro6a6elmene o urso se le6anou de um lado% esquerdo ou direio% apresenando uma pare de seu corpo como maior do que a oura% e prono para o aaque. E uma MendIncia de 6irar para o ouro lado%N F aponada pela Gorma haphel do aramaico Mle6anado.N $ imagem do MladoN% símbolo bíblico de agressi6idade O6er E!e. 04"1,% o qual descre6e a agressi6idade da o6elha que empurra Mcom 0 lado e com o ombroN% alude W crueldade criauras. Ho capíulo > dois umle6anou maior dodeque ouro represenando O6erso 0Q% demonsra das o poder dos 3edos e Persas. UmchiGres% urso Mse umolado%N assim a dualidade de poderes% um mais Gore do que o ouro. $ his+ria conGirma a descrião proGica. Por 6ola de 8:9 $E' os persas eram 6assalos dos medos apesar de que eles inham auonomia e condu!iam seus pr+prios assunos go6ernamenais. Hos anos ::9 )iro% Gilho do rei persa )amb(ses -% mas ambm neo por sua mãe% do rei da 3dia $s(ages% ascendeu ao rono da Prsia. -mediaamene ele empreendeu um golpe políico e causou a queda do go6erno% ornandose o *nico go6ernador de odo o reino. 2 grande animal políico girou sobre seu lado% dando supremacia
aos uma 6e! inGeriores persas. 2 ii6ro de Eser% no qual a radicional expressão M3edos e PersasN se orna MPrsia e 3ediaN OEser ,"0Q% ambm conGirma o surgimeno da supremacia Persa. 2ura caracerísica do animal que ele ra! rIs coselas em sua boca. Uma passagem similar em $m+s menciona rIs pedaos de carne e ossos recuperados da boca do leão como os *nicos remanescenes de sua reGeião O$m+s 0",1Q. X ouro meio para sugerir a 6oracidade do animal. 2 carer carní6oro da comida OMrIs coselasN ou ladosQ Ga! eco W posião agressi6a do urso OMde seu ladoNQ. $ passagem enão conclui" M Jer. 1;":;Q. 2 domínio do urso se esende sobre o mundo maerial e regional% mas permanece limiado a uma rea de McarneN. 3as para o leopardo o domínio compleo. Vamos do MmuioN Oraduão lieral do aramaico sagf, na H-V MGarura suaNQ para Moda a erraN ODan. 1.1Q. 2 domínio do leopardo
en6ol6e muio mais do uma mera conquisa geogrGica. Ele se esende ambm no ní6el culural. E% de Gao% o pensameno grego se inGilrou em odo lugar e consiui a espinha dorsal do pensameno ocidenal hoFe. De modo ineressane% o domínio não inao% mas algo Permiido por Deus. 2 6erbo MdarN O6erso 4% 8Q ambm ser6e para Fuí!o de Deus O6er capíulo ,Q. $ idia de Deus paricipando nos des6ios sangrenos da his+ria pode parecer chocane. )onudo não se de6e conGundir a ddi6a do poder com sua adminisraão. 2 poder es nas mãos de Deus. $o dlo aos humanos% ele coloca a responsabilidade do poder sobre eles. $ conseqKncia somene da pessoa% de Ga!er bem ou mal. X oura lião de humildade para o poderoso% que imagine que seu poder surgiu de seus pr+prios esGoros. $s Escriuras nos lembram de sua srcem e de nossa responsabilidade para lidar com ele com cuidado. E porque um dia Deus 6ai exigir o poder% nos permiido er esperana. 2 Deus que comeou a his+ria 6ai ambm acabla. 11.O Outro Animal Em paralelo com o quaro meal da esua do capíulo 1% ese quaro animal represena Coma. )omo no capíulo 1% seus aribuos são riplicados" Merrí6el e espanoso% e muio GoreN O6erso ;Q. Volando ao capíulo 1 o meal de Gerro que Mesmi*aN% MquebraN e MesmiuarN ODan. 1"49Q. $qui% no capíulo ; ele Mde6oraN e Mpisar aos psN e MGar em pedaosN ODan. ;"10Q. SigniGicanemene% ese errí6el animal em denes de Gerro O6erso ;Q. )omo 0 quaro reino da esua% ele diGere dos ouros híbridos precedenes. 2 quaro reino da esua não era s+ de meal% mas era pare de barro. 2 animal se disingue por er um chiGre com um roso humano. ,. /s De@ C#i;res 2s de! chiGres represenam reinos emergindo do quaro reino simboli!ado pelo animal O6erso 14Q. )omo no sonho da esua% o quaro reino ermina sendo di6idido. $ his+ria conGirma isso. Ha *lima meade do quaro sculo% as ribos 'ermLnicas seguiríam a iniciai6a dos @unos e in6adiríam o enão decadene -mprio Comano. Esabelecendo sobre suas ruínas Mem orno de de! reinos.N $ lisa dos reinos 6aria% mas a maioria hisoriadores opariam por M#rancos% Burg*ndios% 5lamos ou @unos% VLndalos% Sue6os%dos Visigodos% Sax=es% 2srogodos% ,:,,Q% ambm conhecido como o Mno6o )onsanino%N con6ereuse ao crisianismo O48f :98fQ. 3al se le6anou das guas baismais% omou a oGensi6a conra os Visigodos de Vouille% pero de Poiiers O:9>Q% di!imandoos. Jusiniano% go6ernador do -mprio Comano orienal O:1;:8:Q% declarou o papa Mgo6ernador de odos os padres sanos de DeusN e declarou guerra com os $rianos. $s Goras ca+licas exerminaram os VLndalos no nore da 5Grica% na baalha de 7ricamarum em ,:04 e caaram os 2srogodos Gora de Coma em :0>. $ península ialiana agora es li6re dos 6esígios $rianos% e a crisandade ca+lica pode agora paciGicamene desabrochar no ní6el religioso como no políico. $ proporão de rIs ano dos ,9 ambm simb+lica. Haní6el arimica bíblica% a medida de rIs dcimos aparece radicionalmene no conexo de oGeras O",1% 19% 1> 1"0% ec.Q Desde que as oGeras seriam% di6ididas em rIs pares OHum. ,:"8% ; 1>",4% ec.Q% a proporão de rIs dcimos seria arredondada a um ero para e6iar assim complica=es decimais. 7rIs dcimos seriam enão equi6alenes a um ero. $ linguagem simb+lica bíblica emprega o conceio de um ero para sugerir a perspeci6a de desruião oal ou 6ioria oal OE!e. :"1 ^ac. ,0"> $po. >" ",> ,1"4Q. Em ouras pala6ras% alem da desruião dos rIs reinos% a 6isão es aludindo W oal desruião de odos os ,9 reinos.
Suas a=es. 2 chiGre pequeno direciona seus aaques a Deus e ao Seu po6o. Eies na 6erdade% esão inerreiacionados% como sugeridos peio paraieiismo aiernai6o descre6endo os ODan. ;"1:Q. $ Eie 6ai Gaiar conra o $iíssimo Oconra DeusQ B e oprime Seus sanos Oconra Seu po6oQ $i e ena mudar os empos e a iei Oconra DeusQ Bi 2s sanos ihes seriam enregues por um empo% empos e meade de um empo Oconra Seu po6oQ. Oontra Deus- 2 primeiro aaque do chiGre pequeno um aaque 6erbai O6ersos >% 19% 1:Q" Mnese chiGre ha6ia... uma boca que Gaia6a grandes coisas.N 2 ermo aramaico ra#re#an 6eio da rai! rah Ogrande% eie6adoQ e condu! a idia de presunão e orguiho. 2 espírio de Babei se reencarnou nese poder emergene cuFo obFei6o usurpar Deus. 3as a arrogLncia do chiGre pequeno 6ai aim das paia6ras O$Q. Eia procura dessa Gorma% subsiuir Deus no ní6ei da his+ria O$iQ. Hesa primeira oraão ODan. 1"1,Q% Daniei se reGere a Deus como aqueie que Mmuda os empos e as esa=es%N uma expressão que eie imediaamene expiica" MEie remo6e os reis e esabeiece os reis.N $s duas ciausuias esão reiacionadas. 2 capíuio ; associa a mesma paia6ra para MempoN com a possessão do reino" Mchegou o empoN ODan. ;"11Q% iembrando o Gao de que Deus quem deermina o empo. Oontra o po*o "e Deus- $gora o chiGre pequeno se 6oia conra os MsanosN em uma expiosão de 6ingana homicida. $ prop+sio% eies não Im nada a 6er com auroias e harpas. Ho ii6ro de Daniei os MsanosN são aqueies que perencem a ouro reino ODan. 4",; ;",>% 11Q. Sendo esrangeiros% eies são mais 6uiner6eis W perseguião. De Gao% ano quano o ii6ro es ineressado% MsanosN um sin/nimo para Mo perseguidoN ODan. ;"1, >"14Q. Por que eies Im suas raí!es na cidade ceiesiai de Deus% os MsanosN se coiocam numa posião de ameaa aos consruores da Mcidade de deusN da erra e derrama suspeia em suas enai6as de subsiuir o pr+prio Deus. inquisi=es% pogroms e cLmaras de gs são os Fogos morais do ser humano agindo como Deus. Perseguião o resuiado Gaai da usurpaão humana de ser Deus. 3as a perseguião dos sanos não permanece uma absraão. Hosso exo indica sua duraão no empo para repousa durar Mum e meade de um empo%N iso % rIs anos e meio. Hossa inerpreaão emempo% 6riosempos eiemenos" -.Uma passagem precede ne usou a mesma paia6ra para MempoN {i"an) no senido de anos ODan. 4",8% 10% 1:Q. 1., aramaico enende a Gorma piurai indeGinida MempoN ODan. ;"1:Q como um piurai de duaiidade Oiso duas 6e!esQ assim% adicionando um período de rIs anos e meio% iso I ,189 dias Oo ano Fudaico% como o Babii/nico% segue o caiendrio iunar e consise de 089 diasQ. 0.$ mesma expressão aparece em Daniei ,1"; em reiaão ao espao simiiar de empo
O,19 dias e ,00: diasQ% odos os quais conam para o mesmo empo do Gim ODan. ,1";% % 11% 12Q.
4., li6ro do $pocalipse O$po. ,,"1% 0 ,1"8 ,0":Q mais adiane% esabelece nosso modo de clculo. Ele usa a mesma G+rmula% Mum empo% empos e meade de um empoN em relaão ao e6eno da perseguião% con6erendo para ,189 dias O$po. ,,"0 e ,1"8Q ou em 41 meses O$po. ,,"1 ,0":Q. Siuando assim no empo% o período oma um signiGicado his+rico. Empregando a inGormaão acima% n+s podemos coloclo cronologicamene. @% conudo% uma diGerena enre MemposN do capíulo 4 e o MemposN do capíulo ;. Ho capíulo 4 o conexo Goi his+rico% enquano no capíulo ; enconramos a n+s mesmos no conexo his+rico. 2 *limo usa linguagem simb+lica que não de6e ser omada lieralmene. Ha linguagem proGica da Bíblia% um dia simboli!a um ano. E6idencias para al uso aparece no li6ro de E!equiel% um proGea conemporLneo de Daniel e ambm no exílio OE!e. 4"8Q. 7raos dele ambm esão presenes no li6ro de Daniel O6er comenrio em Daniel Q. $ssim% concluímos que a expressão Mum empo% empos e meade de um empoN signiGica ,189 dias proGicos% iso % ,189 anos. Um esudo da cronologia proGica le6anos ao ano :0> E). $ -lia es compleamene li6re dos $rianos% e especialmene dos 2srogodos. $ igreFa crisã coloca seus Gundamenos no que . )ongar deGine como as Mbases de uma 6isão hierrquico descendene OdescidaQ% e Ginalmene uma eocracia do poder.NM'reg+rio% o 'rande O:9894Q se ornou% de acordo com Jules -saac% o Mprimeiro papa a acumular a Gunão ano políica como r e l i g i o s a . D a q u i para Grene% a igreFa não em mais ad6ersrios e li6re para Ga!er o que quiser. $ his+ria da igreFa medie6al deixa ars o rasro sangreno das )ru!adas% da -nquisião% do massacre do dia de S. Barolomeu% e da guerra dos 09 anos. 3ilhares de 6íimas proesanes% huguenoes% Fudeus% e a ca+licos preGeriram derramar seu pr+prio sangue a se submeer de Gorma indiscrea a insiuião políicoreligiosa. Por um empo% al opressão pareceu FusiGicada. $Ginal de conas% como hereges% odas as 6íimas esa6am de qualquer Gorma ligadas ao inGerno. $inda% poucos sculos anes% o grande @illel inha dio Ma quando o opressor es cero% Deus es sempre do lado da 6íima.N 3as o opressor Famais es cero. Sua 6iolIncia não senão o sinoma de sua pr+pria de sua pr+pria Galha. Em qualquer a idenidade das 6íimas%incere!a% os Fusos reGeridos pelo proGea como MsanosNcaso% esãoqualquer sempre que enreseFa eles. Se 0 período da perseguião comea no ano :0>% de6e erminar ,189 anos mais arde em ,;> O,189 mais :0>Q. $quele ano presenciaria o le6ane dos Jesuías% o erguerse dos Enciclopedisas OGil+soGos da d*6idaQ% e a Ce6oluão #rancesa com seu grio de rai6a conra a auoridade eclesisica. $ Ce6oluão #rancesa conGronaria a igreFa com uma sociedade aeísa endo somene um deus" a ra!ão. 3as% 0 mais imporane% em ,;> o exrcio GrancIs% sob o comando do 'eneral
Berhier% in6adiría Coma% prendendo e deporando o papa. 2 'eneral Bonapare preendia erradicar a auoridade papal e da igreFa. -ronicamene% Goi a #rana% a MGilha mais 6elha da igreFa%N que srcinalmene esabeleceu o papado como um poder políico. $gora% a naão desnudaria o papa de suas prerrogai6as. Sua identidade. 2 chiGre pequeno em se ornado um poder políico sob a aparIncia de igreFa. Em nossa era ecumInica al acusaão parece inFusa. $Ginal de conas% a -dade Escura F acabou% e ambm as -nquisi=es e )ru!adas. $ igreFa hoFe rabalha pela pa! mundial e parocina organi!a=es humanirias. % 0Q. #inalmene% o pr+prio Daniel esemunha da imporLncia do Fulgameno di6ino no 6erdadeiro nome" MDanielN signiGica precisamene MFuí!o de Deus.N Juí!o 0 cumprimeno das esperanas e nosalgias da humanidade. Em nossas
menes condu! a idias de crime e punião% e inspira medo e apreensão. $ Bíblia% conudo% 6I Fuí!o do pono de 6isa dos oprimidos% 6íimas do soGrimeno% e assim colocao no conexo de sal6aão e 6i+ria sobre o opressor e o mal. $ culura israelia F reconheceu aquele Gao em um ní6el nacional. 2s Fui!es de -srael eram her+is de guerra que exerminariam o inimigo. $s escriuras se reGerem a eles como sal6adores % moshiah OJui. 0"% ,: 8"08 ,1"0Q. Ese aspeco de dois ní6eis do Fuí!o de Deus especialmene claro nos salmos% que descre6em Deus Fulgando% ano como sal6ador quano como 6ingador. OSal. ,>"4;% 4> :>",, 4",8% 11% 10 ,4"4% ;% % ec.Q. Uma descrião assim de Deus pode chocar nossas sensibilidades modernas. S+ arair o leão para deixar ir embora o cordeiro não adiana. Para sal6ar o cordeiro% algum precisa submeer o leão. X por isso que o ermo tse"aqa, que signiGica MFusia%N implicando a punião do opressor% ambm signiGica Mamor%N porque% libera o oprimido para 6olar W 6ida. 2 capíulo ; de Daniel ambm explica esas duas dimens=es do Fuí!o di6ino. 2 Fuí!o pronunciado Ma Ga6or dos sanos do alíssimoN O6erso 11Q e conra seus inimigos. De Gao% a 6isão 6I Fuí!o conra um Gundo de guerra e opressão" MEnquano eu olha6a% eis que o mesmo chiGre Ga!ia guerra conra os sanos% e pre6alecia conra elesN O6erso 1,Q. Ha explicaão da 6isão O6ersos 18% 1;Q o Fuí!o ocorre em dois aspecos" um negai6o conra o chiGre pequeno% que derroa e exermina O6erso 18Q% e ouro posii6o% para os sanos que recebem o reino de Deus O6erso 1;Q. $ cena do Fuí!o dominada pela imagem de Mrono%N M$ncião de Dias%N e Mli6ros aberos.N O rono a primeira coisa que Daniel noa. Desde o comeo% o conexo deGine a cena como de reale!a% esemunhando da presena in6isí6el de um rei. 3as o rono diGerene de ouros ronos. Para descre6Ilo% Daniel usa a linguagem de E!equiel. De Gao% 0 mesmo rono] 2s dois ronos dão a impressão de esar em chamas OE!e. ,"1; Dan. ;"% ,9Q e ambos esão monados sobre rodas OE!e. ,"1,Q Dan. ;"Q 2 proGea E!equiel descre6e 0 rono MEse era o aspeco da semelhana da gloria do Senhor%N e enão cai em adoraão OE!e. ,"1>Q. Daniel ambm es aerrori!ado% e usa o plural MronosN para enGai!ar. 2 equi6alene em PoruguIs seria Msuper ronoN OcG. -sa. 8",Q. 2 reso da passagem esclarece o assuno por er apenas uma pessoa senada. do rono% claramene alude ao Fuí!odode+dio% Deus. Ela e6oca o esabelecimeno da Fusia% $e 6isão seu aspeco ardene o símbolo bíblico desruião e Fuí!o ODeu. 4"14 Sal. ,>",4 1,",9 :9"0 ;"0Q. Ho anigo 2riene 3dio% como um odo e em -srael em paricular% Fuí!o era Gunão real. 2 rei Garia decis=es legais enquano senado em seu rono. Esa imagem do rei que Fulga% especialmene 6i6ida nos salmos canados durane os ser6ios do 7emplo. $ pala6ra cha6e Mo Senhor reinaN es normalmene associada noão de Fuí!o. 2 salmo ; enre ouros OSal. 0 Q% comea com a Grase M2 Senhor reina%N coninua com a descrião do rono de Deus Gundado em MFusia e equidade%N perane o qual o Gogo
Mabrasa seus inimigos em redorN O6ersos 1%0Q% e conclui com uma reGerIncia explícia ao Fuí!o e reale!a de Deus" Mpor causa dos eus Fuí!os. Senhor. Pois u. Senhor% s $líssimo sobre oda a erra u s sobremodo exalado acima de odos os deusesN O6ersos >% Q. $ 6isão do rono% como pare da cena do Fuí!o% ambm re6ela o reino di6ino. $ monarquia não idia nossa de perGeião. 2 po6o não elege Deus% e Seu go6erno não inclui diGerenes paridos políicos. De Gao. Sua presena domina udo% e Ele em odo o conrole. 3as% al domínio era o maior deseFo dos her+is bíblicos OSal. ,0"; 00": ,,"84 ,94"14 -sa. 8"0 Hum. ,4"1, @ab. 0"0 Com. ,4",, #il. 1",9Q. 7odos os inimigos de Deus são exerminados. $ his+ria F não mais arrasada nas mãos do desino ou dos opressores. $ cidade de pa! e Fusia% sonhada pelos proGeas% não e6e sua srcem em negocia=es. Seus muros ressoam com o grio de 6ioria complea e radical sobre o mal e a more. M2 $ncião de DiasN uma expressão esranha% não enconrada em nenhum lugar na Bíblia% apesar de expressão similar% aparecer na lieraura Ugariíca O)ananiaQ chamando o grande deus El o Mrei% pai de anosN e Fui!. $ idia condu!ida aqui% aquela da eernidade do deusFui!% um conceio reGorado pela imagem do cabelo branco. )ercado por mulid=es de ser6os que 2 assisem% o $ncião de Dias represena o pr+prio Deus. OcG. Sal. 8>",> @eb. ,1"11Q. $lm disso% Ele aquele que ascendeu ao grande rono para reinar e Fulgar. Ha endIncia bíblica. Sua idade a6anada o qualiGica melhor como Fui!. -dade sinal de sabedoria. 2 7aimude Ga! alusão a esa passagem em Daniel% quando menciona o cabelo de Deus como sendo preo quando Ele 6ai W guerra como um Fo6em e branco quando senado na core como um homem idoso. 2 $ncião de Dias esa6a presene no comeo do empo% como Seu nome indica. Ele sabe oda aão quando ainda não nascida OSal. ,0",4Q. Somene Ele sabe a his+ria ineira e es na melhor posião para Fulgar. Suas M6eses... branca como a ne6eN ODan. ;"Q represena Seu carer. Ele um Fui! que não pode ser subornado% e Seu 6eredico ser oalmene obFei6o. Hão endo ido pare no pecado% Ele es prono para condenar. Sua Gaculdades morais de Fuí!o permanecem não enorpecidas. Somene Ele em conhecimeno do bem e do mal% um paradoxo F enunciado em 'Inesis. ?uando o homem e a mulher pecaram e mal se misurou com o bem ao pono de ser humanamene impossí6el separlos. ?uano mais a pessoa se dedica ao mal% menos elalo.o 6I como al. Somene Ele que nunca ese6e suFeio ao mal% pode 6erdadeiramene conden ?s li6ros se abrem imediaamene ap+s o $ncião de Dias omar seu asseno. X *limo processo do Fuí!o. ? proGea não acrescena nada mais. $ Bíblia geralmene descre6e Deus como escre6endo num conexo de Fuí!o O6er capíulo :Q. $ menão dos li6ros no ribunal di6ino ambm implica em Fuí!o. $ Gunão deles regisrar odas as a=es passadas% e ser6ir como esemunhas silenciosas% durane o Fuí!o Ojxo. ,0" ,;",4Q. X por isso que o proGea 3alaquias Gala que um Mmemorial Goi escrioN Omal. 0",8,>Q. Esa perspeci6a de lembrana no6amene relaa Fuí!o para sal6aão.
Por exemplo% Deus se lembrou de Ho O'In. >",Q% $braão% -saac% Jac+ Ojxo. 01",0Q% Caquel O'In. 09"11Q% $na O- Sam. ,",QQ% e -srael OSal. ,,:",1Q. Hos salmos% as 6íimas da opressão clamam M":9% ,,"4 ec.Q. 3as a lembrana de Deus pode ambm ra!er punião. Deus se lembra de $maleque OSam. ,:"1Q% de nossas iniqKidades OSal. ;"> Jer. ,4",9Q% e Babil/nia O$po. ,8",Q e sua iniqKidade O$po. ,>":Q. Do mesmo modo% Mli6rarse h eu po6o% odo aquele que Gor achado escrio no li6roN ODan. ,1",Q. $inda% ambm nos li6ros% que Daniel esemunha a execuão do chiGre pequeno ODan. ;",,% ,1Q. 2 momeno que o li6ro abre% conudo% não coincide com a execuão da senena. 2 que Daniel 6I nos li6ros apenas o 6eredico% se culpado ou não. $ senena 6em depois. Versos ,, e ,1 anunciam o desino do chiGre pequeno% mais especiGicamene do quaro animal% carregando o chiGre pequeno. $ desruião do quaro animal oal% em conrase com a desruião% apenas parcial% dos ouros rIs animais% cada um sendo a coninuaão do anerior. De6emos enão ler os 6ersos% anunciando a more do quaro animal% como anecipando um Guuro disane% enquano que% inerpreando os 6ersos que descre6em a more dos ouros rIs animais% como uma 6ola ao passado. 2s 6ersos ,9,1" ME os li6ros Goram aberos. Enão% esi6e olhando nos li6ros aberos... esi6e olhando a que o quaro animal Goi moro% e o seu corpo desruído pois ele Goi enregue para ser queimado pelo Gogo. O?uano aos ouros foi3lhes irado o domínio oda6ia Goilhes concedida prolongaão de 6ida por um pra!o e mais um empo.QN Deus preende que a 6isão do Fuí!o seFa uma boa noícia. Ho crep*sculo da his+ria humana% o e6eno do Fuí!o o *limo raio de esperana. 2 Fuí!o anuncia um no6o mundo% uma no6a ordem% uma cidade de pa! e Fusia. $ promessa do Gim de nossa misria predi! um no6o comeo. 111. Um Lil#o do Homem 2 *limo esgio da 6isão o mais Gansico e ambm o mais perurbador. Vinda sobre as nu6ens% algum Mcomo Gilho do homemN O6erso ,0Q% se apressa na 6isão. Sua idenidade e sua chegada em cena nos inrigam grandemene. 1. Sua 1dentidade Desde o inicio% a 6isão do Gilho do homem% conrasa direamene com aquela dos animais% Ga!endo um paralelo de Sua MsemelhanaN OMcomo um Gilho do homemNQ com a MsemelhanaN dos animais Ocomo um leão% como uma guia% ec.Q. 7ambm% a humanidade dese MGilho do homemN OMGilho do homemN a linguagem bíblica para algum de naure!a humanaQ se6eramene desaca os aribuos dos animais híbridos. 2 humano oposo ao animal. X o conrase F aponado no comeo do capíulo% ara6s de uma alusão W experiIncia de Habucodonosor O6erso 4Q e nos 6ersos precedenes sobre o chiGre pequeno
O6erso >Q. Ha linguagem de Daniel% ese conrase Ga! a diGerena essencial enre as duas ordens Gundamenais" aquela dos animais e aquela do MGilho do homem.N 2 animal simboli!a a dimensão políica dos reinos da erra enquano o humano simboli!a a dimensão religiosa do reino do cu% algo F aesado por di6ersas passagens ODan. 1"4: 0"1: 4"04 :":% ec.Q Ho conexo do li6ro de Daniel% o MGilho do homemN parilha sua essIncia com aquela do reino de Deus. Uma inscrião babil/ nica usando a pala6ra Carnash OGilho do homemQ para designar um alo dignirio do reino% paricularmene como o espanhol ?i"algo, nos aFuda a enender esa passagem mais claramene. $lm disso. Sua 6inda sobre as nu6ens ideniGica9 claramene com Deus% cuFo reorno as escriuras descre6em em ermos similares O-sa. ,", Sal. ,>",9,0Q. $ radião Fudaica unLnime OCashi% -bn E!ra% Saadia 'aon% ecQ em reconhecer al personagem como sendo o Cei 3essias. 2 no6o 7esameno% e depois a radião crisã% em assimilado o conceio MGilho do homemN com Jesus )riso. X desa passagem que os primeiros crisãos deri6aram suas sauda=es de esperana% Maran atha, M2 Senhor es 6indo.N 2 6erbo aramaico atha OM6emNQ aparece em nossa passagem para descre6er a chegada dese MGilho do homemN ODan. ;",0Q. 3.Sua &inda Daniel o 6I MdescendoN O6erso ,0% raduão lieralQ do cu. $ esperana 6em de ouro lugar% uma 6erdade repeidamene enGai!ada ara6s da Bíblia. @omens e mulheres não podem se sal6ar. Eles precisam de Deus% que exerno a eles. Daniel descre6e o mo6imeno de descida do MGilho do homemN ara6s do uso de see 6erbos% o passa do qual Ga! rIs Gases disinas $ Gase , ocorre durane o período conemporLneo do proGea% e apresenado pelo 6erbo no empo paricípio" Me obser6a6a algum como um Gilho do homem Oesa6aQ *in"o nas nu6ens do cuN O6erso ,0% raduão lieralQ. Durane a Gase 1% o proGea olha no passado em relaão ao paricípio acima e pronuncia rIs 6erbos no empo perGeio aramaico% o qual n+s radu!imos por um empo mais que perGeio" MEle *eio ao $ncião de Dias% foi tra+i"o a ele% e ali foi "a"o para ele o domínio% a gloria e o reinoN O6erso ,0% ,4% raduão lieralQ. Depois% na Gase 0% o proGea olha ooGuuro em radu!imos relaão ao paricípio na Gase , e os expressa rIs 6erbos no empo imperGeio aramaico% qual nos por um Guuro" Modos po6os% na=es e línguas o ser*issemN o seu domínio um domínio eerno que não passarP, e o seu reino al% que não serP desruídoN Em ouras pala6ras% enre a 6inda do #ilho do homem% que inaugura o reino OGase ,Q% e 0 real esabelecimeno daquele reino OGase 0Q% o auor insere um Glashback que olha o MGilho do homemN em enconro pr+ximo {qr#, 6erso ,0Q com o $ncião de Dias% na ocasião do Fuí!o. $ra6s desse mo6imeno de 6aie6em no empo presene% passado e Guuro o proGea indica que% um dos passos em direão ao esabelecimeno do reino% um período de Fuí!o.
Ese mesmo MGilho do homem%N que em paricipado no processo de Fuí!o% reaparecer para sal6ar a mulidão dos MsanosN na inauguraão de Seu reino. 2 MGilho do homemN em a *lima pala6ra sobre quem ser sal6o e quem não o ser. Ele a ligaão enre o Fuí!o e o reino. Para passar do Fuí!o ao reino% de6emos passar por Ele. Hossa esperana não em sido 6ã. 2 proGea em ideniGicado o MGilho do homemN nos cus disanes. Esa ligaão enre o cu e a erra% aquela sonhada pelo pariarca Jac+ quando ele dormiu em sua pedra O'en. 1>",,% ,1Q% anunciada pelos proGeas% e ansiada ara6s dos Salmos% a esperana de -srael e dos crisãos% Ginalmene cumprida. $ esruura oal do capíulo 1 repousa nesa compreensão. 7rIs 6e!es o exo alerna da prosa para a poesia% como a 6isão muda% num 6aie6em% enre cu e erra em prosa 6ersos 19> na erra em poesia 6ersos %,9 nos cus em prosa 6ersos ,,%, 1 na erra 6ersos ,0% ,4 nos cus na em poesia em prosa 6ersos ,:11 erra nos cus em poesia 6ersos 101; 2 cu e a erra parecem responder um ao ouro% pela primeira 6e!% pois o cu F não es 6a!io. #inalmene% ele em uma 6o! a 6o! de 6i+ria% de reconciliaão. Ese o coraão do li6ro de Daniel. 2 capíulo ; o capíulo da esperana% do dialogo reno6ado. 3as% apesar disso% Daniel es Mmuio perurbadoN O6erso 1>Q. Ele ainda o proGea no exílio% aguardando a redenão.
ESRUURA DE DAN1E* I Pr+logo" Vis=es da cabea O6erso ,Q
A. Eposi>?o da 5is?o "5ersos 30,$ -. ; leo, o urso e o leopar"o %*ersos 3R) --. 2 outro animal O6ersos ;,1Q a 2 quaro animal b 2s de! chiGres c 2 chiGre pequeno 2 Juí!o )i 2 chiGre pequeno bi 2 animal com de! chiGres ai 2s rIs animais ---. 2 Silho "o ?omem O6ersos ,0% ,4Q )hegando #lashback do Fuí!o Ceino de Deus B. Epii)a>?o da 5is?o "5ersos ,203I$ - 1rimeira e=pli0a(o %*ersos TU3TV) 2s quaro animais% o Fuí!o% o reino -- 1e"i"o "e mais e=pli0a(o %*ersos TW3) 2 quaro animal% o Fuí!o% o reino --- 6=pli0a(o final O6ersos 101;Q 2 quaro animal% o Fuí!o% o reino Epílogo" Pensamenos perurbados O6erso 1>Q
'.Norman =orteous aniel* ! +ommentary,3nd &er. Ed. "*ondres+ ,7I7$ p. 72: 5er f*.L. Hartman and A. A. Di *eil a The Boo- of aniel, !n"hor BI/le "Ne< orP+ ,7II$ 5ol. 36 p. 3/-. I*a)o)que The Boo- of aniel,p. ,33. %.&era inser>?o de Na(onidus em =rite#ard !n"lent 5ear Eastern Tets, ==. 23 26. 44.Donald Ka!an Ste5en O@ment e LranP 9. urner The Western 3erltage,6rd Eed. "Ne< orP+ ,7-I$ p. 27. %.Ba(8lonian aimud NIddushInI3a. G.Ba(8lonian aimud Doma IIa. %.A.A1(a %ome et le )oyen !ge jusuAen ,63- "=aris+ ,7$ p. ,. G.&er RenV rousset e Emile . *Vonard Histoire Uni5erselle 5ol. , Des ori!ines W llslam sous *a direetion de . rousset et D. . *eonard "=aris+ ,7-$ p. 67: );. C#arles A. Ro(inson Jr. !n"lent 3Istory* From rehistorl" Times ti the eath of'ustInlan"ne< orP+ ,72,$ pp. 2-02. G.=. De *u@ 3istoire d@s aes"=aris+ ,7/$ 5ol. ,. p. 3. AO.4AEgllse de #t !ugustin P T@oue moderne "=aris+ ,7I/$ 5ol. , p. 63 `.ense de 1A!ntls@mltlsme"=aris+ ,72$ p. ,7.
o li5ro de Apo)alipse des)re5e o mesmo e5ento. =are)e o mesmo animal de ,/ )#i;res primeiro ;erido depois )ompletamente )urado "Apo ,6+6 ,3$. A Histria mostr a que a autoridade papal apesar de ter sido sa)udida no raiar do sV)ulo de@oito ;oi restaurada no rea5i5amento )atli)o do sV)ulo de@eno5e "5er Con!ar 4AEglise de #t. !ugustin P I A@oue modeme, ==. , ,2$. yod? n?o V re)e(ido )omo um A pequena di;eren>a na pronun)ia do nome de Daniel "em E@equiel DaneiM sem o ar!umento 5\lido )ontra nossa identi;i) a>?o. Sa(emo s que os 9assoretas adi)ion aram o yod muito mais tarde em torno do dV)imo sV)ulo )omo uma 5o!al. AlVm disso a tradi>?o 9assorVti)a su!ere na mar!em do teto de E@equiel 3-+6 a leitura alternati5a a coninuaão do capíulo ;. $ssim que enramos no capíulo >% n+s mesmos% ainda esamosl ineressados e preocupados pelos e6enos do capíulo ;. 2 relacionameno enre as duas 6is=es% depois associado por suas ocorrIncias cronol+gicas. $ 6isão do capíulo ; oma lugar no primeiro ano de reino de Belsha!!ar aquele do capíulo > no erceiro ano do mesmo reino O::, $E'Q. Ese mesmo padrão% ambm aparece na inroduão do capíulo , e 1 Orespeci6amene primeiro e erceiro anos do reino de HabucodonosorQ% e no capíulo e ,9 Oo primeiro e erceiro anos do reino de DarioQ. 2 padrão liga as duas 6is=es consecui6as. $lm disso% as duas 6is=es Im di6ersos emas em comum% e cobrem o mesmo período his+rico a o Gim. $inda% as duas 6is=es permanecem Gundamenalmene diGerenes. Ha Gorma% 6amos do aramaico de 6ola ao hebraico e no cone*do% os quaro animais são agora muio Gamiliares luando um com o ouro a a more. X a baalha de Aippur% da expiaão. $ lua conclui com um esranho riual% cuFa naure!a preocuparia Daniel por oda a 6isão. 3as a perurbaão de Daniel diGere do inGor*nio daquela que aconeceu aos israelias em ,;0% durane a guerra do om Aippur deles. $quela que ele 6I O6ersos 0,1Q e ou6e O6ersos ,0% ,4Q% 6ai alm dos limies his+rico e geogrGico de -srael" $ guerra de Aippur de Daniel aconece em uma escala c+smica. ,., Que Daniel & $ 6isão em duas pares% cada uma inrodu!ida pela Grase Me olhei% e eisN O6ersos 0% :Q. ,., Carneiro )omo capíulo ;% o proGea 6I o animal pr+ximo da gua. Ho capíulo ; era o Mmar grande%N o 3edierrLneo. $qui% s+ um rio pr+ximo da cidade de Susã% al6e! a um canal% como indicado pelo ermo dual hebraico u#al ODan. >"1Q% que signiGica Mcondu!ir.N 2 capíulo ; em oda a 6isão esendida em omo do 3edierrLneo. $qui ela não 6ai alm dos limies do imprio Persa. ?uano W cidade de Susã% a 0;9 quil/meros ao lese de Babil/nia% eria se ornado mais arde uma das capiais mais ricas dos reinos persas% e sua residIncia Ga6oria% onde eles guardaram odos os seus esouros. $ presena do um canal sugere prosperidade. Ho mundo babil/nico% canais ser6iam como base para uma agriculura pr+spera e abundane. Uma inscrião de Habucodonosor Ga! reGerencia ao canal babil/nico de nome :i#il35higalla , Mque ele possa ra!er abundLncia.N $ pala6ra li#il OMque ra!NQ deri6a da mesma rai! de nossa pala6ra u#al Orio% canalQ.
Hese background de rique!a e prosperidade Daniel Gocali!a um carneiro aacando em direão ao ocidene% ao nore% e ao sul% um modo colorido de sugerir a expansão de suas conquisas se esendendo aos rIs canos da erra e omiindo o cano de sua srcem% o lese. Seu apeie 6ora!% por espao% e seu chiGre mais alo do que o ouro lembranos o urso no capíulo ;% com seu deseFo de carne e endo um lado mais alo que o ouro. 2 carneiro assim represena o reino do urso% iso % o reino dos 3edos e Persas. $ inerpreaão da 6isão ap+ia nossa conclusão ODan. >"19Q. $ @is+ria conGirma a proGecia. ?uaro anos mais arde% em :4; $E'% )iro% o Persa% endo F conquisado a 3edia O6er capíulo ;Q% agora oprime a "QQ de6e na 6erdade ser lida como Mde uma Geminino deles masculino%N sugerindo uma ligaão com a expressão precedene" Mos quaro 6enos Geminino do cu masculino.N Ha poesia hebraica% iso conhecido como paralelismo gramaical com a alieraão "e te mVenos O#Q do cu O3Q"ruhot hashamaim De um O#Q deles O3Q" ahat mehem O6ersos >% Q $ra6s do uso dos quaro 6enos% Daniel Ga! alusão aos quaro animais. $o mencionar que 0 chiGre 6eio de um dos 6enos% ele es indicando que ele se srcina em um dos animais. 2 proGea% proposialmene% não Ga! nenhuma menão dos animais para maner a aenão de seus leiores somene no carneiro e no bode. . A Asso)ia>?o do Carneiro e o Bode $ quesão % por que a 6isão do capíulo > subsiui o ciclo de quaro animais com apenas dois% e mais insigniGicane nesse caso. Ela omie o primeiro e o quaro reinos% ambos considerados primeiramene por Daniel" Babil/nia% a residIncia presene de Daniel represenada pela McabeaN e o MleãoN ODan. 1"0;% 0> ;"4Q e Coma% o esranho reino que perurbaria proGundamene Daniel ODan. 1"49 ;";% ,Q. E por que ese repenino recuo do Gansico ao Gamiliar% do bi!arro animal hibrido% represenando reinos pagãos% a dois animais comuns% classiGicados como limpos pela lei le6íicaf Se Daniel decidiu usar os dois reinos do meio como a principal caracerísica de sua 6isão% exaamene por causa de sua insigniGicLncia. Seu principal Goco na 6erdade% não os reinos em si% mas os dois animais" o carneiro e o bode. Esa associaão se orna signiGicane% no conexo do maior Gesi6al anual Fudaico% o om Aippur% o Dia da Expiaão O"14Q. es 6esido de linho% como o sumo sacerdoe oGiciane% durane o Dia de Aippur O",0Q. $o usar as mesmas pala6ras que o capíulo 4% Daniel sugere um conexo similar de Fuí!o. Esa 6e! a quesão griada por um dos sanos precipia a decisão" M$ quando esa 6isão do conínuo" o pecado de6asador enregue% e o sanurio e o exrcio pisadosfN ODan. >",0% raduão lieralQ. ?uase odas as pala6ras ciadas por ese 6erso Ga!em alusão W aão precedene do chiGre pequeno" M6isãoN O6erso ,Q MconinuoN O6erso ,,% ,1Q MenregueN O6erso ,1Q MsanurioN O6erso ,,Q MexrcioN O6erso ,9,1Q% MpisadoN O6erso ,9Q. $ passagem Gala conra o comporameno deles. $ reGerIncia oGera coninuada% e odos os assunos relacionados Opecado% enrega% sanurio% lei% ec.Q% proesa a enai6a do chiGre pequeno de subsiuir Deus e assim se en6ol6er ele mesmo com erminologia religiosa. $ menão do exrcio e assunos relacionados Oenrega% pisaduraQ apona para a perseguião dos sanos% Mquano empo 6ai udo isso durarfN M?uano empofN %a" matayY)- Hos salmos a expressão Goi o clamor dos oprimidos OSal. 8"4 ,0"1 81"0 ;4",9 4"0. ec.Q E para seus clamores 6em o grio de esperana. $ mesma pala6ra que Gormula a quesão MadN OaQ inrodu! a resposa dada pelo segundo sano. M$ quandofN perguna um sano O6er Dan. >",0Q. M$ duas mil e re!enas ardes e manhãs enão o sanurio ser puriGicado%N respondeu o ouro O6er 6erso ,4Q. Somene ap+s 1099 ardes e manhãs% a urbulIncia desruidora do chiGre pequeno 6ai erminar% uma inerpreaão dada mais arde pelo anFo 'abriel" M3as ser quebrado sem iner6ir mão de homemN O6erso 1:. ? Gim do chiGre pequeno não ser resulado de causas naurais% mas por um ao exraordinrio de Fuí!o% por pares de Deus% Gechando o circulo da his+ria ODan. 1"04 ,,"4:Q. )omo no capíulo ;% o comporameno de chiGre pequeno Fulgado de cima e depois desruído ODan. ;",9,1Q. ? capíulo > segue a mesma esruura do capíulo ;" )apíulo ;" animaisreinos chiGre pequeno Fuí!o )apíulo >" animaisreinos chiGre pequeno limpe!a do sanurio. De acordo com o paralelismo enre os dois capíulos% o e6eno descrio no capíulo > como a limpe!a Oou reconsagraãoQ sanurio% radu! correspondería enão ao adiapala6ra do Fuí!ogrega no capíulo ;. De modo signiGicane% a do Sepuagina ese ermo com 5atharisai OpuriGicarQ% uma pala6ra cnica usada para se reGerir ao Aippur. ? grande comenarisa Fudeu Cashi ambm sugere que de6emos ler esa passagem no conexo do Dia da Expiaão. ? que 0 capíulo ; chama de Dia do Juí!o o capíulo > designa como Dia da Expiaão. Eles são na 6erdade o mesmo e6eno. -srael experimenou o Dia da Expiaão como auali!aão do *limo Fuí!o. Q. 2 Dia da Expiaão o momeno onde os pecados de to"o -srael recebem expiaão% ou perdão. Perdão Goi assegurado durane o ano ara6s do sacriGício MconinuoN% mas no Dia da Expiaão% ele necessiou da subsiuião de ouros sacriGícios. $ expiaão do pecado F não um assuno indi6idual. 2 D-a da Expiaão era o *nico empo% quando a oalidade do po6o de -srael e odo o espao do sanurio% eram oalmene MpuriGicadosN O% 0:% ec.Q. Para os israelias% Aippur simboli!a a puriGicaão do mundo% uma 6erdadeira recriaão. X por isso que no Daniel expressão e manhãsN ODan. >",4Q% uma Grase que ocorre esriamene comusa exoa da )riaão Mardes O'In. ,":% >% ,0% ,% 10% 0,Q. $ radião Fudaica ambm associou a idia da )riaão% como aquela do Fuí!o% o dia de Aippur. 2 3idrash anigo% inerpreando os primeiros 6ersos da )riaão% declara" ME hou6e uma arde% e hou6e uma manhã% um dia% iso signiGica que o Sano% Bendio seFa Ele% deu a eles O-sraelQ um dia% o qual não ouro senão o dia de Aippur.N $s ora=es reciadas no om Aippur lembram ao crene que o Deus que Fulga ambm o )riador que perdoa% MBendio seFas u% [ Senhor nosso Deus% Cei do Uni6erso% que abre a pora de Sua graa% e abre os olhos daqueles que esperam pelo perdão dEle que
criou lu! e escuridão% e odas as coisas.N M)omo pode o humano ser Fuso perane seu )riador% quando ele Gica nu perane ElefN1
$ proGecia de Daniel 6I% no hori!one da his+ria% um Aippur celesial descrio em ermos de Fuí!o e criaão. 2 Aippur que os israelias celebraram no desero% não senão um raado grosseiro do Aippur celesial. 2s dois e6enos perencem a duas ordens oalmene diGerenes. E ainda% para compreender o Aippur di6ino% preciso enender o Aippur erresre. Sua mensagem espiriual nos lembra% de que a his+ria 6ai chegar ao um Gim% que o Deus Jui! 6ai se le6anar para selar o desino da raa humana% e preparar para eles um no6o reino. $gora enendemos a rele6Lncia de ambos% o Fuí!o e a criaão% durane ais momenos na his+ria. Ha 6erdade% o Fuí!o e a criaão reali!am o mesmo caminho. 2 Juí!o elege um no6o po6o% arrancado das garras do pecado e do soGrimeno% um po6o aparado% separado dos ouros po6os% mas ambm um po6o perdoado. $ )riaão molda um mundo no6o% libero da sombra da more% umnuma planea puriGicado. Hese 2conexo% Fuí!o sin/nimo odean*ncio criaão%docomo implicam separaão radical.R_R Aippur o simulaneamene Fuí!oambos di6ino e a esperana da recriaão. Por ouro lado% o an*ncio do Fuí!o de Deus con6idanos ao arrependimeno. om Aippur 0 dia para o israelia Mnegar a si pr+prioN O ainda mais explício" o reino do chiGre pequeno duraria 1099 ardes e manhã. $ expressão Mardemanhã%N empresada da his+ria
da )riaão% represena um dia que de6emos enender% no senido proGico% como um ano Orepresenando 1099 anosQ. 3as esa no6a inGormaão não aFuda muio. Um período de empo sem nenhuma indicaão de seu pono de parida poderia esar suspenso em qualquer período da his+ria. 2 anFo 'abriel simplesmene especiGica que ele le6a ao Gim" MEnende% Gilho do homem% pois esa 6isão se reGere ao empo do GimNO6erso ,; ambm 6er 6erso 18Q. Daniel es Maemori!ado pela 6isãoN que ele acha ser Malm do enendimenoN {eyn me#in, 6erso 1;Q. Deixamos o capíulo > com uma noa de Grusraão porque precisamos de mais inGorma=es para enender sua 6isão. 3as a compreensão que ele6emos er% não de ordem Gilos+Gica. Hossa ineligIncia não ropea aqui% na complexidade de uma 6erdade absraa% mas no empo do e6eno pre6iso. 2 proGea enende que ele en6ol6e a quesão do empo do Gim. 2 li6ro de Daniel emprega a mesma pala6ra% MenenderN {Cin) para a proGecia dos ;9 anos ODan. "11Q e depois para a proGecia das seena semanas.RR 2 que ele não enende exaamene quando no Gim do empo. 2 Goco menos de implicaão eol+gica da proGecia do que um e6eno que 6ai aconecer em um dado momeno. $ receber uma daa de inicio% a proGecia permanece uma absraão% suFeia a d*6ida. Para se ornar o obFeo de esperana% a promessa de recriaão de6e ser inserida na cronologia da his+ria. Juí!o e recriaão são as duas Gaces do Aippur. Hão de surpreender que o li6ro de $pocalipse mencionaas como os dois 6eores da G durane os *limos dias. Enrando no ciclo de Daniel ;% exaamene anes da 6inda do #ilho do homem iso % durane o Aippur celesial as proGecias de $pocalipse ,0 e ,4 mencionam um mensageiro produ!indo a mensagem dual de Fuí!o e criaão" Mdi!endo com grande 6o!" 7emei a Deus% e dailhe gl+ria% porque chegada a hora do seu Fuí!o e adorai aquele que Ge! o cu% e a erra% e o mar% e as Gones das guasN O$po. ,4";Q. De acordo com o li6ro de $pocalipse% que surge do li6ro de Daniel% os *limos dias ressoarão com uma no6a adoraão% adoando as duas no=es de Fuí!o e criaão. Esa adoraão ser mais que uma experiIncia emocional ou espiriual. Ela 6ai broar da esperana no Fuí!o di6ino e sal6aão% e G na criaão. $inda mais% esa adoraão 6ai esemunhar da 6erdadeira G na Bíblia% oO3al. li6ro que de Gao% com O'In. , 3a. , João ,Q e ermina com Fuí!o e sal6aão 4"1 comea% -- )ron. 08"1,10 $po.criaão 11",;1,Q
ESRUURA DE DAN1E* -nroduão" MEu DanielN reGerIncia ao rei. 1. 5is?o
o que ele 6I O6ersos 0,1Q" a$ MEu 6i... e obser6eiN 0 carneiro O6ersos 10% 14Q ($ MEu 6i... e obser6eiN 0 bode com um chiGre O6erso :>Q os quaro chiGres O6erso >bQ chiGre pequeno O6ersos ,1Q 2 que ele ou6e O6ersos ,0% ,4Q MAippurN O6ersos ,0% ,4Q 11 1nterpreta>?o da &is?o ,. 2 que ele 6I" aparIncia de um homem O6erso ,:Q 1. 2 que ele ou6e"
#a! enender a 6isão O6ersos ,8,Q )arneiro" 3edos e Persas O6erso 19Q Bode" Za*an O6erso 1,Q ?uaro chiGres" quaro reinos O6erso 11Q Ho Ginal" surgimeno de um poder O6ersos 14% 1:aQ sucesso O6ersos 14% 1:aQ queda O6erso 1:bQ Visão das ardes e manhãs O6erso 18Q.
)onclusão" MEu DanielN reGerIncia ao rei Gica sem enender O6erso 1;Q.
'.C;. C#arles Boun;lo?o do autor do *i5ro de Ora>?o )ah:or minoro"h ha"hana (eyom ha-iurim, primeira parte6,. G.Atonement Da8 o;M The 'e(is En"y"loedia"g7/3$ G.&er Ensl-loedia )lraoth6 ",72$ 272: );. K. Hru(i *e o m #a0Kippuri m on Jour de lEpiatio nM $ld Testament #tudies ,/ ",72+ 2-;;. Notar tam(Vm que o Bene8 1srael oele(ra os dois ;esti5ais )omo um "&an ondoe5er F@tes et "alendriers /i/llues",7I$ p. 2I;;. 'c.Ba(8lonian aimud %osh 3ashana,,(. `.9idras# Ra((a# enesIs!.,/. A7 Zotser leyom [ippur'
'`4.ordon J. en#am enesis ,0,2 Word BK/li"al +ommentary, 5ol. , "a)o eas+ ord ,7-I$ p. ,-. &er tam(Vm Dan. ,3+I - que li!a o 5er(o entenderM ao perFodo um tempo tempos e metade de um tempoM e o tempo do ;imM "5ersos 7 ,,$.
)apíulo
CE?U-E3 P$C$ U3 3ESS-$S
,., 9essias dos I/ Anos $ *lima pala6ra do capíulo > ainda ressoa em nossos ou6idos% quando Daniel se acha abandonado em oal escuridão% Malm do enendimenoN ODan. >"1;Q. Ele e6e de esperar ,0 anos para receber lu! sobre o assuno. Esamos agora no primeiro ano do reinado de Dario O:0> $E'Q% um ano cunhado com o selo da esperana. X o mesmo ano em que Daniel enGrenou os le=es% e do seu resgae pelo anFo ODan. 8Q. $lm disso% ele esemunha o cumprimeno das primeiras proGecias Ocapíulos 1 e ;Q" Babil/nia cercada pelos 3edos e Persas. #inalmene% o ano do reino de )iro% cuFo coregene na Babil/nia Dario. 2 proGea -saias inha a6aliado )iro como um messias e sal6ador de -srael" MEle meu pasor% e cumprir udo o quem apra! de modo que ele ambm diga de Jerusalm" Ela ser ediGicada% e o Gundameno do emplo ser lanado. $ssim di! o Senhor ao seu ungido% a )iro% a quem omo pela mão direia... eu irei adiane de i% e omarei planos os lugares escabrosos... Dareei os esouros... para que saibas que eu sou o Senhor% o Deus de -srael% que e chamo pelo eu nome. Por amor de meu ser6o Jac+% e de -srael% meu escolhido% eu e chamo pelo eu nome ponhoe o eu sobrenome% ainda que não me conheasN O-sa. 44"1> 4:"4Q. $ssim que Daniel obser6a o cumprimeno% ele comea a enender e quer saber mais. 2 ulimo MenenderN negai6o do capíulo anerior ODan. >"1;Q% agora em um MenendiN posii6o em Daniel "1" Meu% Daniel% enendi pelos li6ros% que o n*mero de anos% de que Galara o Senhor ao proGea Jeremias% que ha6iam de durar as desola=es de Jerusalm% era de seena anos.N $ 6isão precedene deixou um goso de desaponameno. Por um insane Daniel pode er chegado conclusão de que a de6asaão de Jerusalm duraria 1099 anos. 3as depois de consular o li6ro de Jeremias% ele se enconra conGiane. 2 exílio não excederia ;9anos. MPorque assim di! o Senhor" )eramene que passados seena anos em Babil/nia% eu 6os 6isiarei% e cumprirei a minha boa epala6ra% ornandoOJer. a ra!er6os lugar... in6ocareis%sobre e ireis6+s e orareis a mim% eu 6os ou6ireiN 1",9,1 acG.ese 1:",,% ,1Q. Enão me Ha conclusão da Bíblia @ebraica% o li6ro de )r/nicas reGormula a proGecia de Jeremias% ornando ese empo uma reGerIncia direa a )iro. $ssim para o período de ;9 anos em si% a passagem 6I isso como uma reGerIncia ao ano Sabico O; x ,9Q" Mo rei dos caldeus OHabucodonosorQ... odos os 6asos da casa de Deus... udo le6ou para Babil/nia... e aos que escaparam da espada% a esses le6ou para Babil/nia% e se ornaram ser6os dele e de seus Gilhos% a o empo do rei da Prsia% para se cumprir a
pala6ra do Senhor proGerida pela boca de Jeremias% a ha6er a erra go!ado dos seus sbados pois por odos os dias da desolaão repousou% a que os seena anos se cumpriram. 2ra no primeiro ano de )iro% rei da Prsia% para que se cumprisse a pala6ra do Senhor proGerida pela boca de Jeremias% desperou o Senhor o espírio de )iro% rei da Prsia% de modo que ele Ge! proclamar por odo o seu reino% de 6ida 6o! e ambm por escrio% ese decreo" $ssim di! )iro% rei da Prsia" 2 Senhor Deus do cu... me encarregou de lhe ediGicar uma casa em Jerusalm% que em Jud. ?uem h enre 6o! de odo o seu po6o suba% e o Senhor seu Deus seFa com ele.N --- )ron. 08",>10Q. Porano% dos ;9 anos% comeando em 89: $E) com a desruião de Jerusalm ODan. ,Q% 8> anos ha6iam se passado e a enão nada aconeceu. ) po6o ainda es no exílio e Jerusalm em ruínas. #oriGicado% por sua pr+pria experiIncia com proGecia% Daniel se apega a esa *lima promessa. Ele desen6ol6e um ineresse reno6ado em proGecias% ara6s de e6enos do ano passado. 7endo esemunhado seu cumprimeno parcial% ele anseia por mais. Senindo as ;9 semanas se escoando lenamene% sem nenhum sinal de mudana% Daniel se lanou ele mesmo aos ps de Deus em oraão. 11. Uma Or a>?o 1 mpa)iente ) proGea expressa sua oraão em grande ang*sia e por rs de uma mscara de more. ) exo menciona rs símbolos de more" JeFum% roupa de saco e cin!as ODan. "0Q. 7al riual de arrependimeno muias 6e!es acompanhou a oraão nos empos bíblicos. )omo um moro% algum não come% 6ese s+ a mais rudimenar roupa uma 6ese grosseira de lã de carneiro ou pelo de camelo. 7ambm% como na more% a pessoa 6ola Ws cin!as. 2 israelia enende aparIncia de more quando orando% por que% perane Deus algum como nu% e 6ulner6el como na more. )omo p+ a pessoa chama por seu )riador% a srcem de sua 6ida. Em sua oraão Daniel concenra odo seu ser. )omeando a oraão% ele sene que nada mais impora alm do que ele es implorando. $ maior e mais imporane oraão no li6ro de Daniel% a s7tima e \ltima ora(oPela primeira 6e! a oraão 6erdadeiramene uni6ersal% pois ela en6ol6e odo o po6o de -srael. a esruura &0hiasti0a O$ B ) Bi $iQ F lembra esa uni6ersalidade% endo seu clímax em )% seu X cenro geomrico" $ 6erso 4 in6ocaão do Senhor B 6ersos :% 8 n+s emos sido maus ) 6ersos ;% > M-srael ineiroN Bi 6ersos ,9% ,, n+s emos desobedecido )i 6ersos ,:, in6ocaão do Senhor 2 pecado de -srael ransborda para as erras 6i!inhas" MPor causa de nossos pecados% e por causa das iniqKidades de nossos pais% ronouse Jerusalm e o eu po6o% um opr+brio para odos os que esão em redor de n+sN O6erso ,8Q. Do mesmo modo% a casroGe que
sucedeu ao po6o e W cidade de Jerusalm em propor=es c+smicas" Mdebaixo de odo o cu nunca se Ge! como se em Geio a JerusalmN O6erso ,1Q. Pela primeira 6e! Daniel ora na primeira pessoa do plural Mpecamos e comeemos iniqKidadesN O6erso :Q MHão demos ou6ido aos eus ser6os% os proGeasN O6erso 8Q Mpor causa de nossos pecados% e por causa das iniqKidades dos nossos paisN O6erso ,8Q. 3as o Mn+sN do po6o mesclase com o MuaN de Deus. $ primeira pare da oraão conrasa o Mn+sN suFeio da rebelião O6ersos :% 8"BQ com o MuaN suFeio da Gidelidade O6erso 4"$Q. Do mesmo modo% na segunda pare% o Mn+sN suFeio da rebelião do po6o O6ersos ,9,4"BiQ es Fusaposo com o MuaN suFeio da graa de Deus O6ersos ,:,"$iQ. $s duas pares respondem uma W oura seguindo a esruura 0hiasti0a $ B//Bi Ai.
3as no coraão da oraão O6ersos ;Q que enconramos dois elemenos ligados mais Goremene% ambm em uma esruura 0hiasti0a a b c bi ai. a a i O6erso ;Q b a n+s a conGusão de roso O6erso ;Q c odo 0 -srael bi a n+s perence a conGusão de roso O6erso >Q ai ao Senhor O6erso Q 7al esruura alernada sugere a dinLmica do cano responsi6o na liurgia israelia. 2 esilo da oraão de Daniel lembra ao leior dos salmos OSal. 48 4; ;: ,98 ,,: ,0;% ec.Q e das ora=es de Esdras OEsd. "8,:Q e Heemias OHee. ,":,, ":0>Q do qual Daniel Ga! eco em muios emas. $ esruura religiosa poderia Gacilmene canar a oraão de Daniel em um conexo de adoraão. Hão uma oraão conGinad a ao quaro superior de Daniel Ocapíulo 8Q% mas algo que en6ol6e o desino de odo -srael. Hão apenas um exercício pessoal. Celigião em ambm uma dimensão c+smica e social que ranscende o indi6idual. E% por conseguine% o exercício li*rgico. 2s sanos que rerocedem% para criicar melhor seus 6i!inhos% ermin am criando uma religião id+lara em sua pr+pria imagem. 3as Daniel Goge desa enaão e se inclui ele mesmo com o po6o de -srael. Ele não riunGa do pedesal disane sobre a imundícia do po6o. )omo inercessor para -srael Deus%seDaniel se incorpora emde seus Sua inercessão por eles apaixonada% poisperane ele pr+prio en6ol6eu no desino seupecados. po6o. E Daniel soGre o exílio ambm como resulado do pecado de seus pais ODan. ",1% ,0Q. 2 Mn+sN li*rgico en6ol6e ano as gera=es passadas como as Guuras. 2 Deus de Daniel ambm o Deus de jxodo que irou -srael do Egio O6erso ,:Q. 2 nome @T@% o nome do Deus da his+ria% o Deus da aliana% nunca anes mencionado no li6ro de Daniel% agora aparece see 6e!es O6ersos 4% % ,9% ,0% ,4% 19Q. @T@ ambm o Deus do Guuro no qual Ele sal6a -srael do exílio. $s bases da oraão de Daniel o Mn+sN não s+ nas iniqKidades das gera=es passadas% mas ambm em suas experiIncias de sal6aão. E isso 0 que nure a esperana do proGea.
$ experiIncia li*rgica linda e emocionane. $ oraão proGunda e enconra um eco com nossas almas. Ele6ados pelas 6o!es que nos cercam% experimenamos uma sensaão de Ga!er pare% de harmonia. 3as al experiIncia 6erdadeira apenas quando inserida no Gluxo da his+ria. $ experiIncia li*rgica na Bíblia sempre en6ol6e uma lembrana dos e6enos passados e uma esperana dos e6enos Guuros. $ liurgia sempre aproGunda suas raí!es na exisIncia real Daniel es orando por seu po6o e pela cidade de Jerusalm em ruínas O6erso ,Q. )omo no capíulo 8% ele ora na direão de Jerusalm e seu 7emplo desruído" Mlanando minha s*plica perane a Gace do Senhor% meu Deus% pelo mone sano do meu DeusN O6erso 3/Q. 2 momeno que sua prece ocorre ambm signiGicane" MW hora da oblaão da ardeN O6erso 1,Q. X 0 empo não s+ para Daniel quebrar seu FeFum OEsd. ":Q% mas ele ambm orou para os e6enos serem reali!ados OSal. ,4,"1 - Ceis ,>"08Q. $ em um conexo li*rgico% a oraão de6e er repercussão his+rica. Sem reGerIncias da his+ria% a oraão apenas um riual 6a!io% uma emoão passageira. $ ransião do clamor humano ocorre na conclusão da oraão com a Grase cnica Magora% poisN ODan. "4% ,;Q. H+s esamos de 6ola W primeira pessoa% como na inroduão do capíulo O6ersos 0% 4Q. 3as a ransião do clamor humano para a resposa di6ina não resula do riual% mas ara6s da graa de Deus% F sugerida pelo mo6imeno Mn+suN da oraão especialmene na conclusão. $ acumulaão do pronome di6ino paricularmene sugesi6a" Msegundo odas as uas FusiasN O6erso ,8Q% Mem uas muias miseric+rdiasN O6erso ,>Q% Mpor amor do Senhor% [ Deus meuN O6ersos ,;% ,Q. De Gao% Daniel nem precisa acabar sua oraão para deus lhe responder. 2 anFo o 6isia quando ele ainda es orando O6ersos 19% 1,Q. $ oraão por si mesma não em 6alor. Hão impora quano as pala6ras são 6erdadeiras e belas% elas não em um poder mgico de Gorar Deus W aão. Deus decide so!inho% e Ele age so!inho. 7udo depende dEle. X por isso que a oraão de Daniel ão inensa% ão urgene" M[ Senhor... p=e mãos W obra sem ardarN O6erso ,Q. 3ais que um relacionameno espiriual imediao% ele quer mudana his+rica% concrea. Sua oraão Gocali!a ineiramene o Guuro.
111.O 9essias das I/ Semanas $ resposa de Deus W oraão de Daniel e Ws suas ques=es reGerenes as 1099 ardes e manhãs o anuncio de 'abriel do 3essias" MSabe e enende" desde a saída da ordem para resaurar e para ediGicar Jerusalm a o ungido% o príncipe% ha6er see semanas% e sessena e duas semanasN ODan. "1:Q. $ radião bíblica lembra o 3essias como uma pessoa separada% com uma missão di6ina para sal6ar o po6o de Deus. $ pala6ra hebraica mashiah OmessiasQ uma Gorma passi6a do 6erbo mashah OungirQ. Mashiah O3essiasQ designa um MungidoN indi6idual. $
pessoa designada como um messias usualmene Goi ara6s de uma cerim/nia que iniciou sua Gunão. $lgum ungiu a pessoa com +leo% simboli!ando a ransmissão de Gora e sabedoria assim como a G daquele que unge no sucesso do recm nomeado messias. Sacerdoes% proGeas e a reis Goram ungidos para se ornarem messias. $ his+ria de -srael regisra muios messias. $ Escriura chama $arão% um messias Ojxo. 1>"4, ,;Q. 3as a proGecia das ;9 semanas ambm se reGere as 1099 ardes e manhas. #oi por que Daniel se seniu perurbado pela 6isão das 1099 ardes e manhãs% porque Mnão ha6ia quem a enendesseN ODan. >"1;Q % que ele consulou a proGecia dos ;9 anos para MenenderN ODan. "1Q. Depois esa proGecia condu!iuo para a 6isão das ;9 semanas para Ga!Ilo Msbio e enendidoN O6erso 11Q. $ pala6ra cha6e MenenderN o Gio de ouro% ecido pela passagem. $
proGecia das ;9 semanas pro6idencia a inGormaão perdida% necessria para enender a proGecia das 1099 ardes e manhãs. $im disso% o mesmo anFo% 'abriel que explicou a proGecia das 1099 ardes e manhãs% agora reaparece no capíulo para aFudar Daniel" Mconsidera a pala6ra e enende a 6isãoN O6erso 10Q. Esa mesma Grase% com a mesma pala6ra cnica M6isãoN %mareh,) aparece no conexo da proGecia das 1099 ardes e manhãs ODan. >",8Q. Deus en6iou a proGecia das seena semanas% proclamando a 6inda do 3essias% para aFudar a enender a proGecia das 1099 ardes e manhãs. 3as a 6inda do 3essias não um mio% alguma coisa suspensa sobre a his+ria. $o conrrio% um e6eno siuado no empo. Um conFuno de n*meros% dados na proGecia% habilianos a dedu!ir uma daa precisa. 2 enigma numrico da proGecia % de6emos pre6enir nossos leiores% especialmene desaGiador e requer paciIncia assim como esGoro. De6emos deixar claro% rIs coisas anes de decodiGicar cronologicamene o período proGico" seu comeo% duraão e conclusão. Depois disso% podemos descobrir a ligaão perdida enre a proGecia das 1099 ardes e manhãs e a proGecia dos ;9 anos. ,., 1ni)io 2 aspeco do 3essias a conseqKIncia das pala6ras humanas {"a*ar, Dan. "1:Q% anunciando a resauraão de Jerusalm% que Ga! eco com as pala6ras di6inas {"a*ar, 6erso 10Q respondendo a oraão de Daniel. Da*ar Opala6raQ aparece em ambos os casos. Em ouras pala6ras% a pala6ra de baixo que anuncia a reconsruão de Jerusalm a resposa W pala6ra de cima que a inspirou. Esa pala6ra o pono de parida do período proGico das ;9 semanas" MDa saída da pala6ra para resaurar e reconsruir Jerusalm a o Príncipe 3essias% see semanas e sessena e duas semanasN ODan. "1:% raduão lieralQ. 2 li6ro de Esdras Galanos que a cidade de Jerusalm seria reconsruída depois da proclamaão de rIs decreos sucessi6os% um por )iro% o segundo por Dario e Ginalmene um por $raxerxes OEsd. 8",4Q. 2 primeiro decreo% emiido em :0> por )iro% inaugurou o reomo dos primeiros exilados. Em orno de :9.999 Fudeus reornaram para suas erras OEsd. 1"84Q. 3as 0 documeno Gocali!a essencialmene a reconsruão do 7emplo. Ele auori!ou os sacerdoes a ra!er de 6ola :.499 uensílios de culo que no passado perenceram ao 7emplo OEsd. ,",,Q. 2 segundo em OEsd. :, por8"0,1Q. Dario% o$raxerxes% Primeiro% @(saspes Darioconhecido o 3edoQ apenas conGirmoudecreo% aqueleemiido de )iro de ouraOnão Gorma% como Q. De Gorma signiGicane% esa passagem marca a ransião do aramaico% a linguagem do exílio% para o hebraico% a linguagem de -srael. 2 decreo de $raxerxes inrodu! um urno lingKísico% sinal ano% do pono de reorno% na his+ria de -srael% como do Gao de er realmene comeado a resauraão nacional. De acordo com o li6ro de Esdras% $raxerxes eria emiido ese decreo no simo ano de seu reinado O6erso >Q% iso % no comeo do outono de 4:; $E)% pois Esdras pariu de Babil/nia% no primeiro dia do primeiro mIs% e chegou em Jerusalm no primeiro dia do quino mIs O6ersos >% Q. Porano 4:; I o pono de parida de nossa proGecia. 3. ADura>?o Esas semanas são proGicas. Um dia% enão% corresponde a um ano% o qual nos d semanaano% ano como semanadia. ,.J a passagem em Daniel conGirma isso. 2 período de ;9 anos% em Jeremias na inroduão O6ersos 1% 0Q% Ga! eco com aquele das ;9 semanas em Daniel% na conclusão O6ersos 141;Q. 2s dois períodos esão relacionados em uma esruura 0hiasti0aG a primeira Gase Mseena anosN O$BQ a segunda Gase Gormulada de 6ola% Msemanas seenaN OBi$iQ" seen
seman
anos
na seena
2 0hiasma F apona para a naure!a daquelas semanas ao Ga!er um paralelo% MseenaN com MseenaN e ManosN com Msemanas.N Desde o -nicio% o exo de Daniel % de6e nos dar uma direi6a de qual linha de inerpreaão seguir" que de6emos ler esas semanas como semanas de anos. $lm disso% imediaamene seguindo o capíulo % as primeiras pala6ras do capíulo ,9 conGirmam de modo direo% a inerpreaão dada acima. ?uando ele menciona 0 semanas de FeFum% o exo escolhe adicionar exaamene MrIs semanas de diasN O6erso 1% raduão lieralQ% a *nica ocorrIncia em oda a Bíblia de uma disinão ão
cuidadosa% como se para disinguir enre dois ipos de semana" a semana de anos em Daniei e a semana de dias no capíuio ,9. 1.$ equaão de MdiaanoN aparece em oda a Bíblia. Harrai6as% muias 6e!es% empregam a pala6ra MdiasN %yamim) no senido de anos% onde a maioria das radu=es aualmene radu! por ManosN O6er jxo. ,0",9 Juí. ,,"49 - Sam. ,"1, 1", 1;"; Hum. "11 Ceis ,,"41 'In. 4;"% ec.Q. $s passagens poicas da Bíblia conIm muios paralelismos enre MdiasN e ManosN" MSão os eus dias como os dias do homemf 2u são os eus anos como os anos de um homemfN OJ+ ,9":Q M)onsidero os dias da aniguidade% os anos dos empos passadosN OSal. ;;":Q Ma apregoar o ano acei6el do Senhor e o dia da 6ingana do nosso DeusN O-sa. 8,"1Q. Ese princípio ambm aparece nos esos 409 PseudoE!equiel% o Damascus Documen na lieraura rabínica% exos como o Seder 2lam Osegundo sculo E'Q% o 7aimud% o 3idrash Cabbah% e mais arde os exegeas clssicos dadesde -dadeos3dia% como 'aon% Cashi%de -bnnossa E!ra linha no Miqraoth 0 anos depois daquela daa O8 6e!es seeQ. 1. $ segunda ra!ão esilísica. 2 auor bíblico consruiu a esruura do exo% sobre os dois emas enrelaados% do 3essias e Jerusalm% cada um com uma pala6ra cha6e. )ada 6e! que o exo se reGere ao 3essias O$i A2, A3), a pala6ra MsemanasN %sha#uim) aparece% enquano cada 6e! que 0 exo Gala de Jerusalm (BB2, B3) a pala6ra MrincheiraNMdecreoN %hrs) aparece. Hoe a esruura lierria de Daniel 1:1; Oraduão lieralQ" Ai /in"a "o Messias %*erso U) Odesde a saída da pala6ra para resaurar e consruir JerusalmQ% a M0N Príncipe 3essias% ; semanas e 81 semanasBi Oonstru(o "a 0i"a"e O6erso 1:bQ ela ser resaurada e consruída com praas e trin0heiras em um empo de ribulaão. $2 Morte "o Messias O6erso 18aQ. depois das 81 semanas% ele ser corado sem nenhuma aFuda. B2 Destrui(o "a 0i"a"e O6erso 18bQ. e 0 po6o do príncipe agressi6o desruir a cidade e 0 sanurio seu Gim ser em uma inundaão a 0 Gim da guerra estP "e0reta"o A3 Aiian(a 0omo Messias %*erso desola=es. ]a)E ele Goralecer uma aliana com muios por uma semanaN e no meio da semana ele Gar 0 sacriGício e a oGera cessar para sempre. B3 Destrui(o "a 0i"a"e O6erso 1;bQ. e nas asas da abominaão% desola=es a 0 Gim% e enão 0 que Goi "e0reta"o ser derramado sobre 0 poder desolador. $s mesmas duas pala6ras cha6e% aparecem cada 6e!% em seus respeci6os conexos
OMsemanasN no conexo do 3essias% e MrincheiradecreoN no conexo de JerusalmQ. 7al caracerísica lierria se reGere a see e 81 semanas somene ao 3essias e não para Jerusalm Oassim como MrincheiradecreoN es relacionado para Jerusalm e não para o 3essiasQ. Enão% concluímos da esruura% que a quebra 6iria somene depois das 81 semanas Oe não depois das see semanasQ% como no caso das anigas radu=es% como a Bíblia Sepuagina% a Bíblia Siríaca% e a a 6ersão ?umran do exo.RR 0. $ erceira ra !ão deri6a da si naxe e uso do as seno di sFuni6o massorico% o athna0h anexado pala6ra Msee.N Cealmene o uso do athna0h não signiGica sempre separaão. Ele muias 6e!es usado para marcar uma InGase. $ssim em 'Inesis ,", o athna0h es colocado sob o 6erbo #ara OcriarQ ob6iamene não para marcar uma separaão enre ese 6erbo e seu obFeo complemenar% Mcus e erraN mas de preGerIncia% para enGai!ar a operaão di6ina da criaão. Se o athna0h i6esse sido omado como um disFuni6o compleo% isso arapalharia o signiGicado da senena% Ga!endoo ler Mno comeo Deus criou. 2 cIu e a erra.N 2uro exemplo aparece em 'enesis 11",9 no qual o athna0h es colocado na pala6ra MGacaN% não para Ga!er a separaão% mas para marcar aqui ambm uma InGase% uma pausa expressando a idia de que a Gaca es suspensa. 2 eGeio do athna0h não sinico e não de6e ser inerpreado como Ga!endo uma separaão. Ele enGai!a a Gaca% que ameaa -saac% e assim sugere algum ipo de suspensão. Do mesmo modo Daniel "14 o athna0h es colocado na pala6ra MseeN% para enGai!ar a imporLncia do n*mero see na mensagem proGica. X no6el% realmene% que a experiIncia proGica de Daniel comea ODan. "1Q com a 6isão dos ;9 anos O; xl2Q e conclui com a 6isão de ; semanas O ; x ; x , 9 Q . 7ambm simb+lico% o modo de como as ;9 semanas esão di6ididas para% de no6o% salienar o n*mero ;. Ele marca em Daniel "1: o inicio das ;9 semanas O; semanasQ% e nos 6ersos 81;% o Gim das ;9 semanas O, semana ; diasQ. $ ra!ão para esa InGase sobre o n*mero ; ob6iamene para condu!ir W idia de sal6aão complea e Ginal% ligada 6inda do 3essias. Enão% as semanas de Daniel consiuem uma soma indi6isí6el. De6emos ler as 81 semanas em conFuno com as see semanas. )om base na daa do início da proGecia O4:; $E)Q e sua duraão O;9 semanas de anosQ se orna possí6el deerminar o Gim da proGecia e descobrir o e6eno6.para a o; proGecia , Liomqual da =r e)ia le6a. Sua &inda. $ 6inda do 3essias esperada enão por 8 semanas de anos% iso % 4>0 O8 ;Q do pono de parida% 4:; $E). $ sima semana seria enão% o ano 1; de nossa era. 2 aparecimeno de um indi6íduo chamado M)risoN Oraduão grega da pala6ra Ungido3essiasQ marcaria ese ano. X precisamene o ano quando Jesus Goi bai!ado e MungidoN pelo espírio OQ. Em ouras pala6ras% Daniel anuncia a more do 3essias% em ermos e6ocai6os da aliana% maniGesada pela more do cordeiro no sisema Q% exaamene como o
proGea Daniel inha predio" MEle... Gar cessar o sacriGício e a oblaãoN ODan. "1;Q. $ more do 3essias era enão para ocorrer no meio da sepuagsima semana O6erso 1;Q. M3eioN uma raduão do ermo hebraico hatsi melhor do que Mmeade%N como algumas 6ers=es parecem dedu!ir. Em ceros conexos a pala6ra não signiGica Mmeade%N porm% em uma siuaão en6ol6endo um período de empo ela sempre signiGica Mmeio%N como no caso de nossa passagem O6er jxo. ,1"1 Jos. ,9",0 Jui!es ,8"0 Cue 0"> Sal. ,91"14Q. MHo meio da semanaN signiGica rs anos e meio depois do ano 1;% iso % o ano 0,% o ano da )ruciGicaão. 2 empo e a imporLncia% da more de Jesus de Ha!ar% concordam perGeiamene com a proGecia. A queda de JerusalVm. Em seguida W more do 3essias% o proGea Daniel Gocali!a o desino de Jerusalm e do 7emplo" ME o po6o do príncipe agressi6o de6er desruir a cidade e 0 sanurio seu Gim de6er ser em uma inundaão a o Gim da guerra decreado% desola=es... e sobre a asa abomina=es% desola=es a o Gim% e enão o que Goi decreado% ser derramado sobre o poder desoladorN ODan. "18% 1;% raduão lieralQ. $ proGecia suGiciene clara. Ela se reGere queda de Jerusalm e a desruião do 7emplo% mas não daa o e6eno. $ proGecia das ;9 semanas se resringe a daa cronol+gica do e6eno do 3essias O6er acimaQ. Ela apenas nos inGorma que ha6er MguerrasN% Mdesola=es%N e Mabomina=es%N e que a ragdia ocorrer% cronologicamene% algum empo depois da more do 3essias. Um Gore consenso na radião Fudaica% reconhece que esa proGecia se reGeria aos romanos% que MinundaramN para denro da cidade e Mde6asaramN o 7emplo% resulando em MdesolaãoN oal. #la6ius Josephus% que aparenemene esemunhou o e6eno% o 7aimud% e os grandes rabinos medie6aisN Cashi% -bn E!ra% ec.% odos concordam que de6emos aplicar esa 6isão proGica ao cerco de Jerusalm% pelas legi=es de Vespasiano% e Ginalmene por 7io no ano ;9 E). Hoe que a proGecia não cia o e6eno como punião de deus sobre seu po6o. 7odas as reGerIncias da his+ria de Jerusalm Osua reconsruão% assim como sua desruiãoQ ser6em como marcos para siuar o e6eno do 3essias. 2s romanos% de qualquer Gorma% são denunciados como o mal. 2 6erbo MdesruirN {yashhit em Dan. "18Q ambm aparece em Daniel 0 obFeo >"14 o poder do di6ina mal% oque chiGre pequeno% comosobre seu suFeio. 7ambm os romanos direocom da reribuião ser derramada eles% linguagem que implicasão Deus como agene. $gora% se o exo implica uma possí6el conexão enre a queda de Jerusalm e os pecados de -srael% ele nunca sugere o Gim do po6o Fudeu% como ele o Ga! para os romanos. Ele menciona sim a conclusão do sisema sacriGical. E isso não implica a Gim da eocracia Fudaica% 6iso que o *limo rei da6ídico agora se assena num rono celesial. 3as o po6o Fudeu sobre6i6e e ainda manm a adoraão e o esemunho do Deus de $braão% -saac% Jac+% e Daniel. 3uios deles reconheceram Jesus como seu 3essias e assim le6aram o
anigo esemunho para disanes pares do mundo. A alian> a. X no+rio que o proGea Daniel não descre6e a obra do 3essias como uma Mno6a alianaN% mas de preGerIncia% reGorar a aliana srcinal. $ passagem usa a pala6ra MconGirmarN OHV-Q ou MreGorarN {hig#ir da rai! g#r denoando GoraQ. 2 enconro com o 3essias não Goi designado para conseguir Mcon6erso no6oN Gora de -srael% mas ao conrrio% era para reGorar suas raí!es e sua aliana com o Deus de -srael. $lm disso% esa aliana reGerese a ra##im OMmuiosNQ% um ermo cnico que conoa uma idia de uni6ersalidade. $ssim a aliana não somene MreGoradaN com MmuiosN Fudeus% mas ambm esendida Ws MmuiasN na=es. Em conrase com o e6eno da queda de Jerusalm% ese e6eno es siuado no empo% pois ele se reGere ao 3essias" ME Ele Gar um paco Girme com muios por uma semanaN ODan. "1;Q. $ proGecia enão nos le6a ao Ginal da *lima semana das ;9 semanas O04 E)Q. X no+rio que a daa marca um e6eno% que em ido um consider6el impaco na ci6ili!aão% assim como sendo um e6eno cha6e para a sal6aão da humanidade. #oi o ano em que a mensagem do Deus de -srael% explodiu alm das Groneiras da Palesina e aingiu os genios% os MmuiosN Fusos mencionados O$os >Q. Ele ambm% o ano da con6ersão de Paulo e de sua comissão por )riso O$os Q. $ssim como Goi ambm% o ano que Deus derramou o Espírio Sano sobre os genios e Pedro recebeu sua esranha 6isão% encoraFandoo a pregar aos genios. $inda muios crisãos% em lugar de presar aenão ao que o 3essias inha Geio em Ga6or do mundo% incluindo primeiramene os Fudeus O6er Com. ,",8Q% preGeriram especular e capiali!ar no que eles pensaram que Ele esa6a Ga!endo 0ontra os Fudeus. )risãos se reGeriram a proGecia das ;9 semanas para FusiGicar o anigo anisemiismo 6isceral. -ronicamene% a 6isão Galando de esperana e amor% se ornou o preexo para a pregaão sobre a MreFeião dos Fudeus%N Ma maldião di6ina sobre eles%N M2 ulimao de Deus para -srael%N ec.% quando% em nenhum lugar o exo da proGecia sugere al conceio. 2 Ho6o 7esameno não d supore a um ensino assim. Pelo conrrio% Paulo perguna" M$caso reFeiou Deus ao seu po6of De modo nenhum por que eu ambm sou israelia% da descendIncia de $braão% da ribo de BenFamim. Deus não reFeiou ao seu po6o que anes conheceuN OCom. ,,",%1Q. E alguns 6ersos mais adiane% o ap+solo se reGere rabínico%por A5ut A#oth mrios dosospaisQ% ornar aodemesmo caso" MquanoaoW princípio eleião% amados causa dosOos pais% porque dons para e a 6ocaão Deus são irrera6eis.N O6ersos 1>% 1Q. Por ouro lado% no mesmo capíulo e Galando daqueles crisãos que pareciam 6angloriarse e despre!ar suas raí!es Fudaicas% Paulo endurece" Mnão e glories conra os ramos e% se conra eles e gloriares% não s u que susenas a rai!% mas a rai! a iN O6erso ,>Q. 2 ap+solo aqui descobre e denuncia por rs disso% um poder direcionando ao ani semiismo um menospre!o das raí!es Fudaicas. E se esão eles mesmos reFeiando os Fudeus% ais indi6íduos en6ol6em Deus em seu Fulgameno e assim FusiGicam sua eologia ao declarar que MDeus reFeiou os Fudeus.N $o Ga!er isso% eles se ideniGicam com Deus% num
comporameno que os ra! Funo do chiGre pequeno de Daniel ; e >. Ha 6erdade% ao enreer 0 anisemiismo% os crisãos de qualquer denominaão% podem se associar com o chiGre pequeno opressor. Hum cero senido eles se ornam o chiGre pequeno. .A Cone?o Entre as =ro;e)ias Deus en6iou a proGecia das ;9 semanas não s+ para nos con6encer sobre do e6eno his+rico do 3essias. 7emos 6iso que para o proGea Daniel% a 6isão das ;9 semanas em a Gunão de aFudar a MenenderN melhor% a 6isão das 1099 ardes e manhãs. De Gao% as duas proGecias esão siuadas na mesma perspeci6a e de6em ser enendidas% uma relacionada com a oura. ,. Ho ní6el cronol+gico% a proGecia das ;9 semanas ra! a ligaão perdida para a proGecia das 1099 ardes e manhãs" seu pono de início. $s duas proGecias comeam com o mesmo e6eno% o decreo de $raxerxes em 4:; $E'. )onudo% a proGecia das ;9 semanas em seu cumprimeno logo% nos anos 1;% 0, e 04. $quela das 1099 ardes e manhãs cobre um longo período. $ expressão cnica Mardes e manhasN empresadas da linguagem da )riaão% designa Mum diaN. Em nosso conexo proGico um dia signiGica um ano. $ssim se conamos 1099 anos de 4:; $E'% chegaremos ao ano de ,>44. 3as não exise nada mais suspeio e perurbador do que uma daa% especialmene em assuno de religião. Senimonos mais conGor6eis quando a 6erdade religiosa permanece denro dos limies do domínio espiriual. Ho pensameno hebraico% de qualquer Gorma% 6erdade não apenas uma mensagem espiriual ou Gilos+Gica% desenhada apenas para nurir nossas almas ou menes. $o conrrio% 6erdade bíblica essencialmene his+rica. Deus Gala na his+ria. E qualquer explicaão% ou qualquer grau de InGase% que queremos dar para a daa do cumprindo desa proGecia% não de6emos Gicar surpresos de que proGecia bíblica le6a em cona ese risco% enrando na carne da his+ria% a em nossa his+ria moderna. 1. $s duas proGecias esão relac ionadas e complemenam uma a oura em relaão W 6erdade eol+gica delas. $ sal6aão ocorre em dois passos" primeiro o e6eno da cru!% e segundo% a grande expiaão c+smica O1099 ardes e manhãsQ% algo F implicado pelo riual complea os ouros seis no capíulo % adicionando o n*mero sagrado ;. 3as Daniel > e parilham ambm ouro elemeno em comum" o sumosacerdoe. Daniel "14 e jxodo 1"08% 0; são as duas *nicas passagens na Bíblia com os rIs emas comuns de expiaão% unão e Sano dos sanos. Sem d*6ida Daniel inha em mene jxodo
1"4144 quando ele ranscre6eu sua 6isão. 2s *limos capíulos descre6em a consagraão de $arão% o primeiro sumosacerdoe em -srael O6ersos 08% 0;Q% e a insiuião do sacriGício dirio O6ersos 4144Q. Dese modo% a proGecia de Daniel liga a more expia+ria do 3essias com a consagraão do sumosacerdoe e do sacriGício dirio. Do mesmo modo% o capíulo > e6oca a pessoa do sumosacerdoe muias 6e!es pela pala6ra MpríncipeN Osar ermo cnico para o sumo sacerdoe de -srael 6er - )ron. ,:"11 Esdras >"14 Dan. ,9": e acimaQ. )onudo% as duas proGecias% não esão siuadas no empo% do mesmo modo. $ segunda proGecia ODaniel Q indica o momeno exao da 6inda OunãoQ do 3essias. $ primeira ODaniel >Q indica o Gim do período de empo% dado em resposa perguna Mquano empofN ODan. >",0Q. $ proGecia das ;9 semanas pro6idencia a daa exaa de um e6eno enquano a proGecia das 1099 ardes e manhãs apresena uma duraão depois da qual ha6er ouro e6eno% aquele da puriGicaão do sanurio O6erso ,4Q. $ daaão dos e6enos do capíulo Gixada enquano que a daaão dos e6enos do capíulo > permanece abera. $ Gorma 6erbal% expressando isso% ser6e de diGerena enre as duas daas. Um imperG eio hebraico {ye5aretG Mser corado%N "18Q que uma aão dinLmica% descr e6e a more do 3essias. Um perGeio hebra ico {nits"aqG Mser re consagrada%N >",4Q descre6e a puriGicaão do sanurio. $ more do 3essias ocorre no ano 0,. X uma aão deGinida% comeando e erminando exaamene assim. $ puriGicaão do sanurio% por ouro lado% uma aão indeGinida esendida para alm do ano de ,>44 e a qual Daniel descre6e como Mo empo do GimN O6er Daniel >",;% 18Q. Ese empo do Gim conm um e6eno que de6emos% alm disso% enender em relaão ao e6eno ocorrendo no ano 0,. 3uios crisãos m negligenciado ese aspeco em suas dourinas de sal6aão. Eles declaram que a cru! suGiciene. M7udo Goi cumpridoN. 2 crisianismo se ornou assim uma religião obcecada com a cru!% uma religião do passado e do presene. -sso enende sal6aão por obras boas e de auo sacriGício% padroni!ada ap+s o 'rande exemplo% ou apenas uma G senimenal ineressada com o pensameno e lembrana do sacriGício do 3essias. De qualquer modo% a sal6aão foi- $ religião crisã não em necessidade de Guuro% desde que a cru! F conseguiu a sal6aão. ExperiIncias subFei6as 6m subsiuir o e6eno his+rico. Uma religião exisencial pre6alece sobre a esperana bíblica no reino de Deus% que promee$enão% queoareino morenão e oGa! mal% não mais aacar. cru! sem senido. Do 6ão mesmo modo precisamos do e6eno da cru! para sobre6i6er ao Fuí!o. Para sal6ar a humanidade. Deus e6e de descer a a humilhaão da humanidade% morrer% e ara6s de Sua more% sal6ar% redimirnos de nosso pecado. $pesar disso Deus não quer meramene mosrar Seu amor por n+s% como Ga! um her+i em um ao grandioso de auosacriGício% de al maneira que de6emos amar e ador-2. 7al amor seria compleamene egoísa. Porque Ele realmene ama. Deus quer realmene sal6ar. Para realmene acabar com a more e o mal% a 6ida de6e ser ransGormada% e odos os raos do pecado% reirados. Sal6aão mais que um ao anglico de graa um ao de 6iolIncia conra a naure!a% conra os elemenos. 7ais são as implica=es do Fuí!o no Gim dos
empos. 0. #inalmene% no ní6el exisencial do crene% G no sacriGício redenor do 3essias e esperana no reino de Deus depende um do ouro. ?uano maior a G mais inensa a espera. Hossa exisIncia es siuada enre o MagoraN e o Mainda não.N Hese esado de ensão a 6ida enGrena um no6o signiGicado. Esperana no Guuro enriquece o presene. $ boa noícia do e6angelho que apesar da more% e da sensaão que emos da 6inda da perdião% podemos ainda sonhar e esperar algo do Guuro. 3as nossa espera pelo no6o reino não passi6a. DinLmica por naure!a% ela deri6a da impaciIncia% como Goi no caso de Daniel. $ escolha ica% a lua conra a inFusia e soGrimeno% udo se inensiGica durane nossa espera. 2 Guuro proFea lu! e perspeci6a no presene. H+s 6emos alm da necessidade imediaa% o soGrimeno dos ouros não mais indiGerene. Por que pensamos alm de nossa condião presene% nossas decis=es Im uma base mais proGunda. Desesperando qualquer enendimeno% e preocupado pela demora de Deus% Daniel cai de Foelhos% em oraão. Ho momeno propício da oGera da arde% a resposa de Deus um 3essias agoni!ane. Em Daniel ; o 3essias era o MGilho do homemN real% que recebeu o domínio sobre o mundo. Ho pr+ximo capíulo% em Daniel >% o 3essias Goi o sumosacerdoe oGiciane no raFe de Aippur. #inalmene% em Daniel o 3essias a 6íima expia+ria. $ mene hebraica represena o cenrio para rs. Por que a more do 3essias que ser6e como base para a sal6aão Ocapíulo Q. Enão% brandindo o poder expia+rio dese sacriGício% o 3essias ad6oga por n+s% na core celesial% e ganha o Fulgameno Ocapíulo >Q. #inalmene% o reino anunciado Ocapíulo ;Q.
ESRUURA DE DAN1E* 7 , 9essias dos setenta anos "5ersos , 3$ 1 $no da 6inda de )iro 0 ProGecia de Jeremias Ora>?o "5ersos 60,7$ $ -n6ocaão de Deus O6erso 4Q B H+s... O6ersos :% 8Q ) Hoa uni6ersal O6ersos ;Q a Para 6oc O6erso ;Q
b Para n+s O6erso ;Q c Para odo -srael O6erso ;Q bi Para n+s O6erso !Q ai Para 6ocI O6erso Q Bi H+s... O6ersos ,9,4Q $i -n6ocaão de Deus O6ersos ,:,Q O 9essias das setenta semanas "5ersos 3/03I$ ;9 semanas deerminadas sobre o po6o e sobre Jerusalm O6erso 14Q $i Vinda do 3essias" no Gim de ; e 81 semanas O6erso 1:aQ Bi )onsruão da cidade %hrs) $2 3ore do 3essias" depois das 81 semanas O6erso 18aQ B2 Desruião da cidade %hrs) $3 $iiana" meio da semana O6erso 1;aQ B3 Desruião do desruidor %hrs)
A Histria nos di@ que Artaeres )ome>ou seu reinado em 2 AEC o ano de sua as)ens?o ao trono "5er+ ArtaeresM na 9ni8ersal 4arousse?.De a)ordo )om a BF(iia )ontudo o primeiro ano de seu reinado teria )ome>ado no inF)io do primo ano em is#ri "5er Jer. 32+, e Dan. ,+,3: );. ii Reis ,-+, 7 ,/: );. 9is#na %osh 3ashanah,. ,$. O sVtimo ano de Artaeres teria ent?o se etendido do outono "is#ri$ 2- ao outono 2I$. I &er Ja)ques DouP#an rin-ing at the #our"es"9ountain &ie[es do in!is n?o apare)e no #e(rai)o. Em nossa tradu>?o iiterai do #e(rai)o os dois pontos s?o )omo o a)ento disunti5o 9assorVti)o tifha.
)apíulo ,9
o S$)ECD27E )23 2",,% onde a reGerIncia do Sumo Sacerdoe celesial% no conexo do Dia da Expiaão. Enquano a expressão sar hatsa*a OMo comandane do exrcioNQ não aconece como em Daniel ,9% mas as duas pala6ras recorrem separadamene em seu conexo. $ pala6ra tsa*a OexrcioQ surge na inroduão do capíulo ODan. ,9",Q para pro6idenciar o background e a perspeci6a da re6elaão que es por 6ir. E a pala6ra sar OpríncipeQ que designa o sumosacerdoe em Daniel >% aqui se reGere a 3ichael% o príncipe guerreiro ODan. ,9",0% 1,Q. Hosso exo de Daniel ,9 Ga! eco enão com Daniel >",, e Josu :",4% ,:. 2 MhomemN da 6isão de Daniel% o guerreiro sobrenaural da 6isão de Josu% e o sumosacerdoe celesial de Daniel >% são a mesma pessoa. $ 6isão conGirma o que os ecos lingKísicos sugerem. X ese SumoSacerdoe que Daniel 6I agora em seus magníGicos raFes% compleos% com roupas de linho e cino de ouro ODan. ,9": cG. Q. Ese
sacerdoe% conudo% parece diGerene que qualquer ouro sacerdoe. Seu ser ineiro parece em chamas. $ passagem compara Seu corpo com Mcris+lio%N tarshish, uma pedra preciosa 6inda de 7aressus% Espanha% mais conhecida como op!io. $ Gace do ser brilha como um MrelLmpago%N e seus braos e pernas são Mcomo o brilho do bron!e polido.N Seus olhos brilham como Mochas de Gogo%N e sua 6o! se proFea Mcomo a 6o! de uma mulidão.N 7udo es no superlai6o% em uma enai6a de descre6er a Gorma exraordinria e sobrenaural% do Sacerdoe. Ese ipo de descrião aparece em oura pare das escriuras. 2 li6ro de E!equiel menciona as mesmas coisas" relLmpago OE!e. ,",4Q% cris+lio O6erso ,8Q% bron!e polido O6ersos ;% 1;Q% Gogo O6ersos ,0% 1;Q% a 6o! como uma mulidão O6erso 14Q. E!equiel inerprea isso como Mo aspeco da semelhana da gl+ria do SenhorN O6erso 1>Q. Ese mesmo ser reaparece no li6ro do $pocalipse% l ambm% associad o com a Gesa da Pscoa e usando as mesmas 6eses sacerdoais% os po"eres% c o m o cino de ouro O$po. ,",0Q. "1: e se reGere% conudo% mesma Gigura sobrenaural. ? sacerdoe com olhos de Gogo% que aerrori!ou Daniel na 6erdade 3ichael o Gilho do homem do capíulo ; e o príncipe dos príncipes do capíulo >. Hos capíulos ; e > o ser s+ apareceu depois da longa% e umuluada his+ria% dos reinos nascidos das guas% símbolo do
6a!io e da escuridão. 3as no capíulo ,9% a re6elaão oma repenin amene um caminho mais curo. Ulrapassando os reinos% o ser imediaamene aparece nas guas. X como se n+s F i6ssemos aingido o *limo esgio da 6inda do M#ilho do homem.N De p sobre as guas% 3ichael parece% de Gao% Gamiliar. Ele aquele que conclui a linha dos animais no capíulo ; e no capíulo >. 3as% ele ambm aquele que Gica em Grene de Josu na planície de Jeric+% que carregou -srael para cru!ar o Cio Jordão% luou por eles% e condu!iuos Ginalmene 7erra Promeida. $ssim que o anFo inGorma Daniel da Mgrande guerra políica enre os reinosN% que esa6a impendene O6er Dan. ,9",%19Q e a guerra c+smica e espiriual mais sria enre o bem e 0 mal% a 6isão ra! esperana de 6i+ria. 2s auores do Ho6o 7esameno Im ideniGicado ese ser o sacerdoe com olhos GlameFanes% o #ilho do homem como Jesus )riso% o Fui! glorioso que 6em sobre as nu6ens O$po. ,",0,>Q e sumosacerdoe oGiciando no emplo celesial O@eb. ;":,9 e ",,,:Q. 2s primeiros rabinos seguiram uma linha similar de pensameno e 6iram 3ichael como o esperado Mashia0h e o sumosacerdoe oGiciando na 7sion celesial. ESRUURA DO CA=1U*O ,/ -nroduão O6erso ,Q , .lima menão de )iro 1.)onsruão do emplo compromeida 1 is#ri no i!re "5ersos 3 6$ 7rIs semanas de FeFum e oraão 11 A 5is?o a ssustadora "9i) #ael$ "5e rsos 0-$ ,., grande sacerdoe OcG. E!e. , $po. ,Q 1.Daniel em sono proGundo 111 A &is?o es)lare)edora "a(riel$ "5ersos 703,$ $ Pala6ras ou6idas% prosraão O6erso Q B #oriGicado pelo anFo O6ersos ,9% ,,Q ) EncoraFado anFo O6erso ,1Q3ichael D Baalhapelo conra Prsia com O6ersos ,0% ,4Q $i Pala6ras ou6idas% prosraão O6erso ,:Q Bi #oriGicado pelo anFo O6ersos ,8% ,;Q )i EncoraFado pelo anFo O6ersos ,>% ,Q Di Baalha conra Prsia com 3ichael O6ersos 19% 1,Q
' .*a)o)que The Boo- of aniel,p. 3// Contando do primeiro ms Nisan _a)arias -+,7 se re;ere a estes ;atos respe)ti5amente a amu@ "quarto ms$ e A5 "quinto ms$. % &er DouP#an 4e "ri du "lel,==. /03. h a ni)a o)orrn)ia desta pala5ra !re!a no No5o estamento. A BF(lia Septua!inta )ontudo usa0a para se re;erir a 5este espe)F;i)a do sumo0sa)erdote "na BF(lia Septua !inta 5er o. 32+ I: 3-+: E@e. 7+3 6 ,, et).: );. tam(Vm !ntiuitles,6. ,26;;: ); 1rinaeus Ad5 Haer 3/$ ; o. ,I+,,: 1 Sam. 3+7: 11 Sam. ,+36: J 3, :I: 1sa. 3+,6 et). 1 Sam. ,+23: 1sa. 6:3: Jer. :,3: E@e. 67:3/: _a). 7+,6: Sal. 66+, et). % n. ,+2: o. /:3: *e5. 36:3: Deut. ,:6: 1 Reis ,+36: 11 Cro. 37+,I: Esd. ,+,: 6:: I+7: ,/+, ,I: E@e. 3+,: 37+,I: 6,+, et). O li5ro de Daniel tem seis apli)a>[es para a pala5ra e"had si!ni;i)ando primeiroM "Dan. ,+3,: 7+, 3: ,,+,: +3: I+,$ )ontra quatro apli)a>[es para a pala5ra rishon "Dan. -+3,: ,/+ ,3 ,6$. Esta tendn)ia apare)e prin)ipalmente na literatura ps0 eFlio por )ausa da in;lun)ia do aramai)o. )enahoth &er=salm Ba(8lonian aimud 3G: Ba(8lonian aimud,/: ,,/G: )ldrash %a//ah of Eodus,-+2: )ldrash on the salms, esl-ta %a//atI, ,6 se)tion ,: Re/ahim, =isPa se)>?o et).
)apíulo ,,
'UECC$S 3UHD-$-S
$ 6isão de 3ichael acalma a Daniel. Um ro6eFane momeno de 6erdade re6elou a conseqKIncia 6ioriosa da guerra c+smica. Presenemene o anFo 'abriel rabalha no pr+prio conGlio. Enramos no capíulo de guerra. 2 conGlio aparece como um ema recorrene no li6ro de Daniel% murmurando no background% para Ginalmene explodir em nosso capíulo presene. $ agora emos ou6idoo% apenas de uma Gorma um ano surda% abrangendo desde a 6i+ria de Babil/nia sobre Jerusalm no capíulo , ODan. ,"1Q a o conGlio enre o go6ernador da Babil/nia e os hebreus% ser6os de Deus Ocapíulo 0 e 8Q. Depois% enconramo lo em oposião enre o humano e o besial ODan. 1"04% 44 4",:% 10% 01% 00 ;",0% ,4 >",,% 1:Q. Ho capíulo % o conGlio emprega uma noa uni6ersal% com a e6ocaão do 3essias dos messias% cuFa more 6iolena% a 6isão anuncia. #inalmene% no capíulo ,9% o conGlio aberamene in6ade como a Mgrande guerraN %ts*a gado6erso ,Q. $ lua pessoal% e FeFum de Daniel% m seu paralelo em uma baalha en6ol6endo poderes sobrenaurais% sugerindo de naure!a c+smica e espiriual% do conGlio que es por 6ir. $gora no capíulo ,, peneramos na essIncia desa guerra. $s primeiras pala6ras que seguem imediaamene aquelas do capíulo ,9% nos le6a de 6ola W era de Dario o 3edo quando Daniel recebeu a 6isão das seena semanas ODan. ",Q. X na perspeci6a da esperana 3essiLnica que podemos% agora% cuidar dos empesuosos e6enos do capíulo ,,. 1. As uerras =ersas
o anFo 'abriel Gala no6amene a his+ria do início. Ele 6ola no empo do Mprimeiro ano de DarioN ODan. ,,",Q% De modo signiGicane% a proGecia Gocali!a em ningum mais que $raxerxes o Persa% ideniGicado em nosso comenrio O6er acimaQ como o pono de parida da proGecia dos ;9 anos e daquela das 1099 ardes e manhãs. MEis que ainda se le6anarão rIs reis na Prsia% e o quaro ser muio mais rico do que odos eles e endo se ornado Gore por meio das suas rique!as agiar odos conra o reino da 'rciaN O6erso 1Q. 2s rIs reis são de srcem persa. H+s esamos no reinado de )iro Ocom o coregene DarioQ. $ssim% os rIs reis seriam )amb(ses O:09:11Q% Dario O:114>8Q% erxes% o $ssuero de Eser O4>848:Q% sendo o quaro $raxerxes O48:410Q. Hão Goi somene a radião Fudaica adoou esa inerpreaão a his+ria ambm conGirma isso. $raxerxes% como descrio na proGecia% Goi exremamene rico. 2 exo his+rico o descre6e como o rei Mmais asuo Ode odos os seus predecessoresQ e subornou seus aliados Odas cidades gregas conquisadasQ% enGraquecendoos ao criar dissens=es enre eles%N $ menão de $raxerxes no surgimeno do grande conGlio paricularmene signiGicane. X ele que marcou o pono de parida da proGecia das ;9 semanas e das 1099 ardes e manhãs. $ssim como Deus condu!iu a his+ria a a 6inda do 3essias% no capíulo % e a o empo do Gim% no capíulo >% do mesmo modo Ele 6ai Ga!Ilo com o grande conGlio que es por 6ir. 2 reino mencionado depois de $raxerxes Gcil de ser reconhecido. $ linguagem do anFo no 6erso 0 e 4 a mesma de Daniel >">" M2 bode% pois% se engrandeceu sobremaneira e esando ele Gore% aquele grande chiGre Goi quebrado% e no seu lugar ouros quaro ambm no6eis nasceram para os quaro 6enos do cu.N MDepois se le6anar um rei poderoso% que reinar com grande domínio% e Gar o que lhe aprou6er. 3as esando ele em p% o seu reino ser quebrado% e ser reparido para os quaro 6enos do cuN ODan. ,,"0% 4Q. Esamos% dessa Gorma% rabalhando com $lexandre o 'rande% cuFo imprio% depois que ele morreu% os seus quaro generais di6idiram subseqKenemene Mpara os quaro 6enos do cuN. $ oalidade do reino da 'rcia% incluindo as suas col/nias% es incluída na pala6ra MimprioN Omalkuh 6ersos 1% 4Q assim como Goi ambm o caso com o reino da Prsia ODan. ,9",0Q. $ pr+xima maissegundo diGícil deoenender. Elaque lieralmene MPorm seus descendenes% nemGrase ampouco poder com reinou pordi!" que o seu não reinoosser arrancado% e passara a ouros que não elesN ODan. ,,"4Q. Em ouras pala6ras% esamos esemunhando aqui a ransião do poder como MreinoN %Mal5uth) passar para Mouros que não eles.N $ Gorma plural de MelesN %elleh) relacionao com os quaro 6enos do cu% ambm na Gorma plural.R` 2 reino enão chega sob o conrole de um poder que se le6ana depois da di6isão do imprio helenísico. Ese no6o poder% como F emos 6iso nas proGecias aneriores% Coma. )eros comenarisas inerpream a expressão MelesN como se reGerindo a ouros
generais alm dos quaro mencionados acima. Eles pensam enão na dinasia da $rmInia e )apad+cia que adquiriram sua independIncia ,:9 anos depois da more de $lexandre. Uma inerpreaão assim não se encaixa no exo bíblico. 7ano quando a $rmInia e a )apad+cia Goram relacionadas% elas en6ol6eram apenas pare do imprio% a a narraão bíblica claramene menciona os Mquaro 6enos do cu%N implicando assim a oalidade do imprio. )laramene% a proGecia inha o pr+prio reino de Coma em mene. )omo no capíulo >% Daniel ,, apenas Ga! alusão ao reino de Coma e Gocali!a no pr+ximo esgio que 6ai durar a Mo empo do GimN O6erso 49Q. 11. Norte &ersus Sul 2s e6enos inrodu!idos no 6erso : 6em cronologicamene depois de Coma e não se aplica aos reinados helenísicos de Polomeu e dos Seleucidas% como a linha radicional de inerpreaão inGere. 2 período cobero pelo conGlio narrado em Daniel ,,":4:% porano% o mesmo pelo chiGre pequeno em Daniel ;enre e >% eospelos dedos >dos Daniel 1. -so daquele F es cobero implicado pelo paralelismo esruural capíulos e ps ,,. em $ seão relacionada com o chiGre pequeno no capíulo > se adapa com a seão relacionada com o conGlio noresul no capíulo ,,. CapFtulo Prsia O6ersos 0% 4Q 'rcia O6ersos :>Q Coma O6ersos >% Q )hiGre pequeno O6ersos ,1Q 7empo do Gim O6ersos ,0% ,4% ,;% 1:Q
CapFtulo ,, Prsia O6erso 1Q 'rcia O6ersos 1% 0Q Coma O6erso 4Q )onGlio noresul O6ersos :0Q 7empo do Gim O6ersos 494:Q
De6e ser adicionado que o poder no nore como descrio no capíulo ,, em muio em comum com o chiGre pequeno% a nas semelhanas lingKísicas" ,., rei no nore desaGia Deus e procura usurplo ODan. ,,"08% 0;Q. Ho capíulo > o chiGre pequeno se le6ana para as hoses celesiais O6ersos ,9%,,Q conra o Mpríncipe dos príncipesN O6erso 1:Q. 1., rei do nore proGana o sanurio e abole o sacriGício dirio ODan. ,,"0,Q% enquano que em Daniel >% o chiGre pequeno proGana o sanurio O6erso ,,Q e ira o sacriGício dirio O6erso ,1Q. 0., rei do nore se esab elece ele mesmo na M7erra 'loriosaN %tse*i), uma expressão simboli!ando a Palesina ODan. ,,",8% 4,% 4:Q% e aaca a sana aliana O6ersos 1>% 09Q. 2 chiGre pequeno cresce em direão da M7erra 'loriosaQ ODan. >"Q e desr+i o Mpo6o sanoN
O6erso 14Q. 4. )omo 0 rei do nore% o chiGre pequeno do capíulo > se srcina do nore O6erso Q. :. rei do nore o chiGre pequeno morrem a mesma more. 2 rei do nore chega ao seu Gim sem aFuda de ningum ODan. ,,"4:Q% enquano o chiGre pequeno Mser desruído% mas sem auxílio de mãosN ODan. >"1: cG. 1"4:Q. 2 poder do nore e o chiGre pequeno% porano% apresenam os mesmos raos caracerísicos% o mesmo comporameno% 6em da mesma direão% e parilham a mesma more rgica. #inalmene% eles cobrem o mesmo espao de empo% se esendendo desde a queda do -mprio Comano a o empo do Gim. )oncluímos enão que o rei do nore e o chiGre pequeno represenam o mesmo poder% desGruando de reconhecimeno políico e exercendo prerrogai6as di6inas. $ his+ria do conGlio noresul em Daniel ,,":4: a mesma daquela do chiGre pequeno do capíulo >. $gora precisamos descobrir o signiGicado dese conGlio e suas implica=es his+ricas. ,.A Si!ni;i)ado Espirituai $s duas esruuras lierrias do exo e do simbolismo da reGerIncia noresul implicam em um conGlio de naure!a espiriual. A estrutura iiter\ria. Desde o 6erso : a narraão se desen6ol6e em seis se=es. $s rIs primeiras O6ersos :,1 $% B% )Q são simricas s rIs *limas O6ersos ,00" $i% Bi% )iQ. $s duas pares $B) e $i Bi )i reGleem uma a oura% emica Omesmos emasQ e linguisicamene Oas mesmas pala6ras e express=esQ. $lm disso% os aaques dos dois poderes se alernam O$ sul B nore ) sul% $i nore Bi sul )i noreQ. ?uando $ se reGere ao sul% $i se reGere ao nore e assim 6ai. A sui "5ersos 20-$ Al norte "5ersos ,6032a$ )om Gore %ra#) poder O6erso :Q )om um grande {ga"ol) exrcio e muio %ra#) equipameno O6erso ,0Q $cordo %yesharim) enre o sul e o nore Oiniciado pelo sulQ O6erso 8Q
$cordo %yesharim) enre o nore e o sul Oiniciado pelo noreQ O6ersos ,; cG. 11% 10Q União Galha %Io yaamo") O6erso 8Q União Galha %Io taamo") O6erso ,;Q Uma Gilha %#af) dada O6erso 8Q Uma Gilha {#af) dada O6erso ,;Q #icando em seu lugar %we ama"--- 5anno) 6ai enrar em sua Gorale!a %mao+) O6erso ;Q #icando em seu lugar {we ama" al 5anno) 6ai 6olar para a Gorale!a %mao+) O6ersos ,>1:aQ B Norte "5ersos 7.,/$ Bi sul "5ersos 32(03I$ Um imenso exrcio %halll) O6erso Q Um poderoso O6erso 1:Q exrcio {hayll) 2s sons do rei do nore 6ão preparar para a guerra %yltgare) conra o domínio do rei do sul O6erso ,9Q
Ele 6ai pro6ocar sua
Gora %yitgare) conra o rei do nore O6erso 1:Q Varrido como uma inundaão %shtf) O6erso ,9Q Exrcio 6arreu Gora como uma inundaão %shtf) O6erso 18Q C sul " 5ersos ,,.,3$ Cl norte "5ersos 3-067$% 2 coraão do rei %le#) ser cheio de orgulho O6erso ,1Q 3as seu coraão %le#) ser le6anado O6erso 1>Q
Vai massacrar muios milhares %ri##oth) O6erso ,1Q E muios %ra##im) se aFunarão a eles O6erso 04Q
2 reso do capíulo ,, se reGere ao Mempo do Gim.N Versos 494: são separados do reso do capíulo como um relao de conclusão. Q B Hore aaca o Sul O6ersos % ,9Q ) Sul aaca o Hore O6ersos ,,% ,1Q $i Hore aaca o Sul O6ersos ,01:aQ Bi Sul aaca o Hore O6ersos 1:b1;Q )i Hore aaca o Sul O6ersos 1>0Q ,,,., empo do LimM "5ersos 02$ $ Sul aaca o Hore O6erso 49aQ B Hore aaca o Sul O6ersos 49b% 4,Q $l Hore aaca o Sul O6ersos 41% 40aQ
B, Sul se alia com o Hore conra o Mmone sanoN. Vi+ria 6em do alo. #im do Hore. %Al!uns )omentaristas in)luem o nome de Smerdis o impostor "23,$ uma su!est?o do Neoplatonista =or;Frio emprestada re)entemente por E. J. Bi)Perman Four #trange Boo-s of the Bi/le* 'onah, aniel, Noheleth, Esther "Ne< orP+ ,7I$ pp. ,,I ;;. Es)ol#emos omiti0lo por di5ersas ra@[es+ ,. Ele reinou menos de um ano "sete meses$: 3. Ele ;oi um impostor ori!in\rio da 9edia e a pro;eoia ;ala de reis =ersas. 6. h (em pro5\5el que ele nun)a eistiu e ;oi s um rumor planeado por Dario para usti;i)ar sua as)ens?o ao trono. Herodotus teria a)eitado e re!istrado a 5ers?o o;i)ial. 1saa) Asimo5 se re;ere a isso )omo tal5e@ um daqueles )asos onde uma !rande mentira ;oi impin!ida na #istriaM CThe 5ear East* 10,000 Dears of 3istory XBoston+ ,7-$Y p. ,32$. De ;ato numerosos )omentar istas ne!li!e n)iaram Smerdis "&er *. L. Hartman e A. A. Di *eila The Boo- of aniel, !n"hor Bi/le, Xarden Cit8 ,7I-Y p. 3--$ I al )omo 1(n E@ra Ral(a! 1(n a)#ia# 9al(im et). &er tam(Vm %osh 3ashanah3(. % Boni;a) e and 9are)#al 3Istolre* $rlentr"e,p. 77: o;. pp.,7- ,77. &er tam(Vm o testemun#o dos #istoriadores !re!os #u)8dides "em 3istory ofthe elooneslan War?Q Diodorus o; Si)il8 ,,I,I II: Herodotus . ,/. Al!umas 5ers[es usam a pala5ra des)endentesM uma translitera>?o da pala5ra ;eminina aharith "aqui depoisM )omo des)endenteM$. Esta pala5ra ?o. A !rande di5ersidade de interpreta>[es em rela>?o a esta passa!em testemun#a de um estado !eral de )on;us?o e de solu>[es de )ar\ter in)on)lusi5o. Assim para a interpreta>?o espiritual e es)atol!i)a de;endida em nosso )oment\rio elas s?o )on;irmadas pelas ori!ens )on;i\5eis )omo C. L. Keil Bi/li"al +ommentary ofthe Boo- os aniel, Commentar8 on t#e Old estament "rand rapids+ re0impresso ,77,$ 5ol 7 p. 3,: E. B. =use8 aniel the mfet"Ne< orP+ ,--2$ p. ,6: e est?o impli)itamente apoiadas por Ellen . #ite "5er Testimonies forthe +hur"hX9ountain &ie?o aos anos 2// uma institui>?o de in)ontest\5el autoridade emer!e... O papa !rande ponti;i)e Csummus ontife?,!rande sa)erdote Csummus sa"erdos $ al!umas 5e@es )#amado... 45i)ar o; C#rist... V )onsiderado de ter uma reputa>?o de presti!io e)ep)ionalM "tradu>?o do autor de 9ar)ei =a)aut 4a aaut@ dSs srcines au "on"iie de Trent X=aris ,7IY p. $. %&er Henri Desro)#e The #o"ioiogy of 3oe,trad. Carol 9artin0Sperr8 "*ondon+ ,7I7$ p. ,. L.'.B. )")aster,A ?istory ofthe 1eople ofthe -$- Srom the re*oiution to the Oi*il !ar{?ew Dor-, 1=20?, 8ol. 7, . ,6. ''-Ma0hiah Maintenan0e 'an. G0, 1==G. &er JosuV 3,+: 36+7: Jui@es 3+,: 1 Sam. +3/: ,I+2,: 11 Sam ,+,/: 11 Reis ,/+: Jer. /+,/: et). C. Cannu8er 4es Bahais, p. ,,.
JACQUES B. DOUKHAN
Segredos
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