Segredos de Daniel

March 19, 2019 | Author: Fabio Lacerda | Category: Daniel (Biblical Figure), Assyria, Kingdom Of Judah, Babylon, God
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Segredos de Daniel...

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JACQUES B. DOUKHAN

Segredos De Daniel

Sabedoria e Sonhos de Um Príncipe Judeu no Exílio

Segredos de Daniel Sabedoria e Sonhos de Um Príncipe Judeu no Exílio

Jacques B. Doukhan

Versão uili!ada para os exos bíblicos" João #erreira de $lmeida $uali!ada% do sie &&&.Bible'ae&a(.com

)one*do

Pr+logo )apíulo ,

-nroduão" $ Vi+ria de Babil/nia.................. ,0

)apíulo 1 2 'igane e a 3onanha.....................................14 )apíulo 0 Passos na #ornalha.............................................44 )apíulo 4

$ 5r6ore no 3eio da 7erra............................. 89

)apíulo : $ 3ão que se 3o6e.............................................;; )apíulo 8 > )apíulo ;

?uaro $nimais e Um #ilho do @omem...........,99

)apíulo >

$ 'uerra de Aippur......................................,1,

)apíulo  Cequiem para Um 3essias................................. ,0: )apíulo ,9 2 Sacerdoe com 2lhos de #ogo...................... ,:; )apíulo ,, 'uerras 3undiais.........................................,88 )apíulo ,1

$ Vi+ria de Jerusalm.................................,>1

Pr+logo

$ pequena aldeia do -raque esa6a umuluada com as pessoas dirigindo insulos e maldi=es de um lado para o ouro do Cio 7ouser $s mulheres lamena6am e pragueFa6am. 2s homens aGia6am suas Gacas. $s crianas remiam. Ha eminIncia de um no6o conGlio no 2riene 3dio% o problema não era a quesão de per+leo ou Fudeus 6ersus rabes% mas uma 6elha radião em relaão ao caixão de Daniel. Uma crena aniga considera6a os ossos do proGea como um pressgio de boa sore. 2bser6ando que os habianes da margem onde esa6am enerrados os ossos do proGea eram pr+speros e Geli!es% enquano que do ouro lado eles eram inGeli!es e pobres% esses nauralmene pensaram em ransGerir o *mulo para o seu lado do rio. 2 conGlio esa6a para eclodir quando% depois de muia discussão% um compromisso decidiu o assuno" os moradores mo6eriam o caixão cada ano de um lado. $ prica durou muios anos a a 6isia do Cei Sagarschah. Ele pensou que o GreqKene desenerrar desonra6a a mem+ria do proGea. Sob sua super6isão os moradores Gixaram o caixão no meio de uma pone da mesma disLncia de cada lado do rio. Daniel Gicou enão para odos. Esa his+ria% como Goi conada por um 6iaFane do sculo do!e% Ga! eco desde enão. Um pequeno documeno de ,1 capíulos% perdido enre as dobras da Bíblia aniga  o *nico remanescene do anigo proGea% o li6ro de Daniel conem uma mensa gem uni6ersal que ranscende denomina=es e culuras. 2 li6ro de Daniel ineressa a odos n+s. 2 Fudaísmo F reconheceu Daniel% de acordo com o esemunho de #la6ius Josephus% como Mum dos grandes proGeasN% que Mele não s+ proGei!a6a habiualmene coisas Guuras% como Ga!iam ouros proGeas% mas ambm Gixou o empo no qual isso aconeceria.N CeGerIncias ao li6ro de Daniel aparecem na lieraura iner esamenal O,99199 $.E.).QRR e nas legendas do empo% como sua inGluIncia na comunidade de ?umram odos esemunham a mesma 6eneraão. 2 7aimude admira Daniel como algum que pesaria mais que Modos os homens sbios de ouras na=es.N 2 3idrash considera Daniel e Jac+ como os dois *nicos recebedores da re6elaão de Deus DeFulgameno. acordo com $pesar ouro 3idrash% Deusreser6as descobriu a Daniel o desino de para -sraelo eempo a daadodoGim. *limo de algumas resulando na polImica Fudeucrisã% as proGecias de Daniel permanecem o obFeo de inenso esudo da pare dos esudiosos Fudeus. 2 grande 3aimonides as aplicou a Coma% 'rcia% Prsia% -slam% e a ao crisianismo. Cenomados esudiosos ais como o exegea Cashi% o cabea da comunidade Saadia 'aon% o poea e Gil+soGo Hachmanides% o políico $bra6anel% e o humanisa 44 de nossa era O,189 da hegira de 3ohammedQ. Eles baseiam sua conclusão na proGecia de Daniel de ,189 dias. Enre as radi=es religiosas% Gil+soGos como Spino!a% psic+logos como Jung% e cienisas como He&on em presado aenão especial a Daniel% e o li6ro em sempre inspirado o poea e o arisa. Da parGrase 6a!ia do drama li*rgico da -dade 3dia a as composi=es elaboradas da Darius 3ilhaud% e as melodias roucas de Q% a linguagem inernacional daquela poca% assim como algumas pala6ras deri6ando de Babil/nia aniga O$kkadianQ% persa e a grego. Esa muliplicidade de línguas no li6ro de Daniel  um exemplo *nico de uma mensagem que 6ai alm dos limies de -srael e se oGerece W ineligIncia das na=es. 2 carer uni6ersal do li6ro ambm aparece no pr+prio cone*do. X um rabalho religioso que Gala no nome de Deus e re6ela a 6isão do acima% assim como um rabalho

his+rico que se reGere ao passado% presene e Guuro. $lm disso% ele  um li6ro de ora=es 6indo ara6s de um homem que reme ane seu )riador um li6ro de poesia que mosra a bele!a sem preo de suas can=es. 7ambm ele  um rabalho de sabedoria e enigmas que pro6oca e esimula o raciocínio e a ineligIncia. $ pessoa religiosa% a mísica% assim como o cienisa e Gil+soGo% o Fudeu como o genio  odos se enconram reraados denro desa maria. 2 li6ro de Daniel  uni6ersal e merece a aenão de odos. ' Um pequeno rio a leste do Rio i!re "anteriormente o C#oasps$ %&er A.As#er The Itinerary of Benjamin ofTudele "em #e(rai)o$ "*on dres+ ,-/0,-,$ &ol. 1 pp.,230,2. ^ Josephus Antiquities ofthe Jews 10.266,267. 44&er Esdras ,3+,, o li5ro de Enoque "-607/$ t#e Si(8iline ora)les "+6--0//$ 1 9a)a(eus ",+2: 3+27;;.$ t#e estaments o;t#e t?o de eor!e o?o+ 5ersos ,I03, aQ @ebreus submeem Babil/nia bQDeus MdN {ntn) cQ

Uma daa" ,  ano de )iro

' Estudiosos tem esta(ele)ido a data n?o s ( aseados na )ronolo!ia (F(li)a mas tam(Vm de a)ordo )om o )i)lo astronmi)o men)ionado pelas )rni)as (a(ilni)as que dataram os reinados dos reis de a)ordo )om e)lipses da lua e )onun>[es dos planetas. % A lista de pedidos indi)a que os Jo5ens tin#am entre , e ,- anos de idade. Alem disso as Es)rituras usam o mesmo termo yeled, de JosV que tin#a em torn o de ,- anos quando ;oi deportado "en. 6I+3 6/: 5er tam(Vm 67+3,036$. % &er Antiquities ,/. ,-: 5er tam(Vm aimud (. San#edrin 76(. A pala5ra saris, tradu@ida por muitas 5ers[es )omo eunu)oM "&er t#e Ne< Kin! James &ersion: 5er tam(Vm a Septua!inta$ indi)a que a pessoa passou por )astra>?o. O sentido ori!inal da pala5ra pro5a5elmente o)orreu na )onota>?o mais ori!inal de um !o5ernante o;i)ial. =are)e )ontudo que eles ;oram assim eunu)os no sentido ori!inal do termo )omo su!erido pela des)ri>?o AssFria da 5ida na )orte que retrata tais o;i)iais )omo sem (ar(a. G O termo #e(rai)o usado aqui para 5e!etaisM deri5a de @era si!ni;i)ando semente e impli)ando tudo que )res)e na super;F)ie da terra in)luindo !r?os ;rutas e 5erduras. G O teto de *e5iti)os ,, )omo ele re!istra estas leis usa a mesma tV)ni)a da pala5ra e epress?o estilisti)a "(estas da terra animais rasteantes se!undo sua espV)ie et)$. Alem disso a rela>?o de animais se!ue a mesma sequn)ia )omo em enesis ,+303 "o seto dia da Cria>?o$. Depois da )ria>?o dos animais da terra "*e5. ,,+30-: );. en. ,+332$ a )ria>?o do #omem V relatada su)essi5amente Wquela das \!uas e dos animais "*e5. ,,+70,3: );. en. ,+3$ daq uela dos animais do ar "*e5. ,,+,6036: );. en. ,+3$ e daquela dos animais da terra in)luindo repteis "*e5. ,,+306: );. en. ,+3$ Linalmente em *e5iti)os ,, )omo enesis ,+303 o rela)ionamento entre #umanos e animais tem sua reprodu>?o no rela)ionamentre #umanos e Deus. enesis ,+3 asso)ia a responsa(ilidade da domina>?o so(re os animais )om 0 ;ato de Deus ter )riado o #omem W Sua ima!em. Do mesmo modo *e5iti)os ,, li!a a responsa(ilidade de distin!uir entre as )arnes limpas e as imundas )om o ;ato de que a santidade #umana re;lete a santidade di5ina+ Sede santo porque Eu sou santoM "*e5. ,,+ 2$. % Na BF(lia o nmero ,/ sim(oli@a uma quantidade mFnim a de al!uma )oisa "en. ,-+63: Ams 2+6: +7$. Ns de5emos tam(Vm adi)ionar que He(reu representa ,/ pela menor letra do al;a(eto yod . Num )onteto temporal ele sim(oli@a um instante do tempo no qual ns en)ontramos a nos mesmos )olo)ados em teste. Uma )onta!em re!ressi5a de ,/ dias eiste entre a Lesta das rom(etas e o Dia da Epia>?o ser5indo de um tempo de prepara>?o e teste. G A(ra#am Lles)#el od In #ear"h of)an"Ne< orP+ ,722$ p. 36-.

)apíulo 1

2 '-'$H7E E $ 32H7$H@$

7rIs anos inham se passado desde a chegada dos cai6os de Jerusalm  H+s esamos em 890 $E)%  onde deixamos o capiulo precedene ODan. ,",>% ,Q. Daniel e seus companheiros acabam de se graduar na escola babil/nica% e com sucesso% passaram no exame do rei. De agora em diane eles perencem W classe dos )aldeus. 2corre enão um e6eno com repercuss=es de desruião. Habucodonosor enconrase dominado pela 6isão que 0 aGlige e odo o reino com ele enra em umulo. Hos dias de hoFe al6e! in6es iguemos o signiGicado de al sonho pelas proGundas camadas do inconsciene% reornando aos dias da inGLncia% ou al6e! a como resulane de uma pesada reGeião ingerida na noie anerior. De qualquer modo% 6olando paricularmene na Babil/nia% a sociedade da6a boas 6indas aos sonhos como mensagens di6inas e algumas 6e!es compila6amnos no Mli6ro dos sonhosN. $s pessoas iam ão longe a pono de passar a noie em um emplo de Gorma a receber mensagens di6inas. $ssim% a emoão do rei não nos surpreende% Msua mene esa6a perurbadaN ODan. 1",Q. 2 6erbo titpaem, usado aqui para expressar os senimenos do rei% deri6am da rai! que signiGica &the #eating of footsteps pr+ximo do que de6e er sido o som do coraão do rei. Habucodonosor es ineressado não apenas no signiGicado do sonho% mas ambm em seu cone*do% Mmeu coraão 6ibra para er o conhecimeno dese sonhoN O6erso 0% raduão lieralQ. ,., Son#o E5a si5o 2 rei babil+nico lembra er sonhado alguma coisa e percebe sua imporLncia% mas ele esqueceu o cone*do. $qui es um paradoxo bi!arro. Sem d*6ida% se Habucodonosor não pode se lembrar o cone*do% como ele pode perceber sua imporLnciaf Pelo Gao de o sonho er se repeido di6ersas 6e!es. $ pala6ra MsonhosN aparece no plural O6erso ,Q. Esa ocorrIncia do mesmo sonho  esranha e o 6erdadeiro Gao de que ele coninua esquecendo ele  suGiciene para alerar ao rei de sua exraordinria caracerísica. 3as ainda resa oura

quesão" Se Habucodonosor sonhou di6ersas 6e!es% e se ele enendeu sua imporLncia% como Goi que ele 6eio a esquecer o sonhof $ primeira explanaão que podemos a6enurar  de ordem psicol+gica" o rei apagou seu sonho precisamene porque ele se seniu impressionado por ele. -so implica que o rei compreendeu a mensagem di6ina% e que% apa6orado% ele reprimiu o cone*do da 6isão para escapar de uma realidade da qual ele se seniu ameaado. 2 pr+prio Daniel depois 6ai conGirmar ese primeiro ní6el da explanaão quando ele anuncia a Habucodonosor que o sonho 6eio ao rei Mpara que enendesses os pensamenos do eu coraãoN O6erso 09Q. 3as exise ainda oura ra!ão% esa 6e! perencendo ao domínio do sobrenaural. 2 pr+prio Deus de6e er srcinado a amnsia. Babil/nia considera6a que o Gao de er esquecido um sonho era F um sinal de que ele era um recurso di6ino" Mse um homem esquece seu sonho% iso signiGica que seu deus esa !angado com ele.N 2s pr+prios )aldeus aludem a isso. MHão h ningum sobre a erra que possa cumprir a pala6ra do reiN O6erso ,9Q% e eles ainda admiem" Ma não ser os deuses cuFa morada não  com os homensN O6erso ,,Q. De Gao% apenas uma re6elaão do alo 6ai elucidar o sonho de seu go6ernane. 2 pr+prio Daniel apona isso ao rei" M2 misrio que o rei exigiu% nem sbios% nem encanadores% nem magos% nem adi6inhadores lhe podem re6elar% mas h um Deus no cu% o qual re6ela os misriosN O6ersos 1;% 1>Q. 2 6erdadeiro Gao de que o rei esqueceu o sonho oGerece a pro6a sua srcem di6ina. Hão  apenas uma Ganasia subFei6a. 2 lapso de mem+ria do rei% assim se orna um cririo de obFei6idade% um ese permiindolhe Fulgar a compeIncia do inerpreador do sonho" Mporano% di!eime o sonho para que eu saiba que me podeis dar a sua inerpreaãoN O6erso Q. 2 rei não Gornece nenhuma pisa para coloc lo no caminho cero. Habucodonosor não es saisGeio com a simples suposião dos asr+logos. Ele quer saber a *nica explicaão possí6el e 6erdadeira de seu sonho. $ 6erdade  ambm *nica e especíGica. Em comparaão com a re6elaão% odas as ouras rei6indica=es da 6erdade são enão Mpala6ras menirosas e per6ersas O6erso Q um senido de Mganhar empoN O6erso >Q. Habucodonosor enendeu isso% e num insane de lucide!% repeninamene percebe que os proGeas esa6am enganandoo. $ ang*sia do rei enão se orna em ira. Cealmene%  por que o rei es com medo que ele ameaa maar. ViolIncia e rai6a muias 6e!es expressam ang*sia2e medo. carer desproporcionado de sua punião conGirma al diagn+sico" Msereis despedaados% e as 6ossas casas serão Geias um monuroN O6erso :Q Habucodonosor não es brincando e ningum ousa ignorar suas ameaas. 2s assírios e babil/nicos eram bem conhecidos na aniguidade por sua crueldade. Cecorar o corpo de seus inimigos e queimar suas casas era praica comum na 3esopoãmia aniga. 7odos de6iam le6ar a srio a ira do rei. Hão poupa6a ningum. Desde que )aldeus são charla=es e menirosos% o rei eria odos os homens sbios execuados O6erso ,4Q. 7odos% incluindo Daniel. ll.Ora>?o por um se!redo

Daniel responde W G*ria do rei Ma6isada e prudenemeneN O6erso ,4Q. $s duas rea=es oposas caraceri!am rei e proGea ara6s do li6ro. Cerocedendo enão com seus amigos% Daniel ora ao MDeus do )u sobre ese misrioN O6erso ,>Q. A primeira ora(o "o ii*ro "e Daniei não  uma G+rmula diada pelo hbio da adoraão diria nem pelo riual auom ico. 2 proGea não ora s+ para deleie da congregaão. Hem ela broa da noão quasesupersiciosa de que quano mais algum enGeia uma oraão% maior  a chance que ela em de aingir o rono de Deus. Hão% ao conrrio% ela  um grio de s*plica% enso e rouco. $ more eminene aguarda Daniel e seus companheiros. Sua oraão espera por resposa. Ele não ora por obrigaão% mas para receber uma resposa di6ina. X errado redu!ir a oraão a um simples exercício de piedade que de algum modo saisGa! algum psicologicamene ou de ouras necessidades bsicas. 2raão  essencialmene um enconro com uma Pessoa real% uma Pessoa exerna a n+s mesmos. H+s Galamos a um Deus que 6ai responder. E% de Gao% o Deus dos cus responde" MEnão Goi re6elado o misrio a Daniel numa 6isão de noieN O6erso ,Q. 2 proGea reconhece o mecanismo por rs da re6elaão. Ele não ganha acesso aos segredos di6inos por praicar cnicas especiais% ou por causa de superioridade inelecual ou dons lierrios. M$ mim me Goi re6elado ese misrio% não por er eu mais sabedoria que qualquer ouro 6i6eneN O6erso 09Q. Daniel enende que a resposa  oraão não depende de quem es orando  a passagem ambm menciona a oraão de seus companheiros O6erso ,>Q  ou do 6alor da pessoa. 2 processo para isso em uma orienaão sobedesce% ano como uma descesobe. $qui es a principal diGerena enre a oraão de Daniel e a magia dos )aldeus. Para os )aldeus udo ocorre embaixo% no ní6el cnico% assim a insisIncia deles em saber o cone*do do sonho. $cesso ao reino di6ino  inconcebí6el para eles% pois a morada os deuses Mnão  com a carne moralN O6erso ,,Q. Daniel% por ouro lado% não precisa dos dados do sonho para elucid lo% pois seu Deus Mre6ela misriosN O6erso 1>Q. X ineressane noar que a expressão MDeus do cuN  a Grase cha6e ara6s do li6ro e geralmene associada com a pala6ra MsegredoN. 3as os )aldeus enendemna no senso negai6o como segredos re6elados na esGera di6ina enquano Daniel Ga! que aproximaão dele num senso posii6o comoo segredos re6elados pelonaDeus no cu. )ada 6e! esa associaão aparece% ela enGai!a en6ol6imeno de Deus his+ria ODan. 1"1;09% 44. 4: 4"08 :"10% 14Q 2 Deus de Daniel% como oposo Wquele dos )aldeus% não Gica isolado ou indiGerene aos e6enos humanos. Paricularmene% o Deus do )u não apenas conrola a his+ria% mas ambm re6ela segredos. Ele  o Deus que desce e se comunica com seu po6o. Vendo seu pedido concedido% Daniel agora passa a agradecer. 2 proGea bendi! o Deus do )u% porque Msão dele a sabedoria e a GoraN ODan 1"19Q. 3as Daniel ambm bendi! a Deus por que Ele desceu e deu daquilo que  inerene a Ele. Mme dese sabedoria e Gora e agora me Gi!ese saber o que e pedimosN% O6erso 10 cG. 6erso 1,Q. Ese eco dos

aribuos di6inos que Deus d como presene W humanidade lembranos da dependIncia de Daniel de Deus. $o dar graas% Daniel reconhece agora que ele em o segredo do rei% que sua oraão não Goi em 6ão. 3as a re6elaão  ambm uma graa de Deus% algo concedido independenemene dos esGoros de Daniel. Ha realidade o Ga6or di6ino aGinal não e6e em 6isa ele. Embora a re6elaão do signiGicado do sonho sal6asse a 6ida do proGea% isso  de menor imporLncia e nem mesmo aparece em suas ora=es de agradecimeno. $ resposa de Deus en6ol6e mais que apenas o desino do proGea. 2 que  imporane  o desino do mundo  Mo que h de suceder nos *limos diasN O6erso 1>Q  e a sal6aão do rei  assim Mse Gi!esse saber ao rei... para que enendesse os pensamenos do eu coraãoN O6erso 09Q. Hese senido% a oraão de Daniel  uma 6erdadeira oraão% pois não em al6o pessoal mas  oGerecida em ser6io para Deus% para a humanidade e para a his+ria. Em 6e! de chamar por Deus de baixo% a oraão  oGerecida para Deus que Seu deseFo possa ser Geio. X essencialmene um proGundo anseio pelo reino de Deus. Por rs do deseFo de conhecer o segredo do rei permanece uma proGunda saudade pelo reino de Deus aqui na erra. $ssim podemos enender o sonho proGico de Habucodonosor anunciando o reino de Deus como uma resposa direa L oraão de Daniel. 111. Son#o de Reinos $s primeiras pala6ras F aponam para a naure!a proGica do sonho do Cei. 2 6erbo h+h, radu!ido como MolharN%  o ermo cnico na Bíblia para designar a 6isão proGica O-sa. ,", 1", ,0", $m+s ,", 3iq. ,", @ab. ,", E!e. ,0"8 Dan. >",0% ,:% 18% ecQ. Em nossa passagem o 6erbo desaca dois esgios no sonho. 2 primeiro Mu... olhaseN ODan. 1"0,Q inrodu! uma esua de propor=es giganescas% moldada de quaro meais% em ordem decrescene de 6alor% da cabea de ouro aos ps de Gerro e barro. 2 segundo Mesa6as 6endoN O6erso 04Q inrodu! a desruião da esua por uma pedra corada que se orna uma grande monanha enchendo oda a erra O6erso 0:Q. 2 sonho parece ir alm de Habucodonosor e seu reinado% esendendose assim do presene para o Guuro a o Gim. @oFe  possí6el% em rerospeci6a% seguir a conemplaão do proGea ara6s da his+ria. H+schecando podemos odesen6ol6er explicaão do sonho em paralelo com o desenrolar da his+ria% sempre esemunhoado proGea conra a realidade his+rica. $ linguagem da 6isão  realmene explicia para o rei. 2 mais pro66el  que os asr+logos eriam sido capa! de deciGrar uma 6e! que eles conheceram seu cone*do. $ culura aniga do 2riene 3dio muias 6e!es usou a esua do ser humano para represenar o desino do mundo. Paricularmene os asr+logos egípcios empregaramna. $lm disso% o n*mero 4 era signiGicane% desde que os anigos usaramno para simboli!ar as dimens=es erresres ODan. ;"1 ,,"4 E!e. 0;" $po. ;", 1">QR`. 2 sonho sugere duas ordens" a ordem erresre dos meais ODan. 1"0,00% em 4, pala6ras hebraicasQ e a ordem da pedra O6ersos

04%0:% em 4 pala6rasQ. $ *nica quesão agora se reGere ao signiGicado dos quaro meais e da pedra separada que engolGa odo o espao ocupado pelos meais. $ explicaão de Daniel conGirma e desen6ol6e udo isso. , .A Est\tua A )a(e>a de outro. Habucodonosor não precisou da aFuda de Daniel para enender que a cabea de ouro represena6a seu pr+prio reinado. Esa relaão dos meais em ordem decrescene da cabea aos dedos dos ps e os e6enos sucessi6os descrios no processo desrui6o da pedra% d a dica de numa progressão cronol+gica. #oi enão possí6el ao rei dedu!ir que a cabea represena6a o primeiro esagio% especialmene por que a pala6ra McabeaN em hebraico e em aramaico signiGica McomeoN ou MprimeiroN. $lm disso% ouro era o meal mais popular na Babil/nia. Depois de sua chegada na Babil/nia% o hisoriador grego @er+doo não pode senão Gicar mara6ilhado pelo uso abundane de ouro na consruão de emplos do palcio. Paredes%,.esuas e ouros de Jeremias ouro esemunharam do esplendor gloria deeBabil/nia O@er+doo ,>,% ,>0 0.,;Q. obFeos 2 proGea comparou Babil/nia a umae aa de ouro OJer. :,";Q% uma inerpreaão que agora Daniel aprimora" M7u% + rei% s rei dos reis% a quem o Deus do cu em dado o reino% o poder% a Gora e a gloria em cuFa mão ele enregou os Gilhos dos homens% onde quer que habiem% os animais do campo e as a6es do cu% e e Ge! reinar sobre odos eles u s a cabea de ouroN ODan 1"0;% 0Q. 2 íulo de Mrei dos reisN e o domínio dado sobre odas as coisas 6i6as indicam a superioridade da Babil/nia sobre os ouros reinos. MCei dos reisN Goi%  claro% ambm o íulo oGicial do rei na core de Babil/nia% e E!equiel 18"; especiGicamene aplicao a Habucodonosor. 2 imprio chamou os reis babil/nicos por esse nome Oem acadio" shar sharrani, Mrei dos reisNQ por que eles conrola6am os principados regionais e seus respeci6os rgulos. 3as na boca de Daniel o íulo implica mais que reale!a local. Seu lugar na cabea de ouro esabelece Habucodonosor como go6ernado r supremo da poca. $lm disso% o Gao de que Deus lhe deu domínio sobre odo ser 6i6o lembra a responsabilidade de $dão dia com a mesma linguagem em 'enesis ,"1>. $ passagem aqui ideniGica Habucodonosor com o primeiro homem por semelhana a $dão% ele  rei sobre a erra e como $dão% ele inicia a his+ria. $o mesmo empo% porm% a 6isão lembra a Habucodonosor sua dependIncia de Deus. 2 poder que ele possui implica a responsabilidade de adminisrar e proeger% mas  algo apenas como um presene e não inerene a ele. $ despeio da inoxicaão de poder ele de6e lembrar iso% para que não se esquea sua pr+pria limiaão e siga nas pegadas da aniga Babel O'en. ,,",Q. $ proGecia en6ol6e mais que a pessoa de Habucodonosor. $ pala6ra MreiN muias 6e!es nas escriuras ser6e de sin/nimo de MreinadoN" Mdepois de i se le6anar ouro reinoN ODan. 1"0 6er ambm 6erso 44 Dan.;",;Q. $ Mcabea de ouroN% o primeiro reino% represena enão o reino da Babil/nia do comeo com Habucodonosor em 89: $E' a sua queda em :0 $E'.

o peito e (ra>os de prata. Depois de Babil/nia 6em ouro imprio% inGerior ao seu predecessor% como a 6isão impliciamene indica ara6s do 6alor inGerior da praa% e Daniel ambm expliciamene di!" M2uro reino se le6anar% inGerior ao euN ODan. 1"0Q. 2 reinado sucessor Goi dos 3edos e Persas. 3as a 6isão não alude somene ao reinado Persa% como alguns comenarisas Im sugerido% por que o reinado persa Goi conemporLneo com o reinado de Babil/nia e não seu sucessor. De Gao% o reinado dos 3edos caiu sob o domínio Persa depois de uma baalha enre )iro da Prsia e $s(ages% rei dos 3edos% em ::9 $E). $lm disso% )iro era da dinasia da 3edia% sendo ara6s da linhagem de sua mãe% neo do Cei $s(ages% a quem ele desronou e 6enceu. De acordo com @er/doo O,198Q% 7om(ris% rainha de 3assageae% se reGere a )iro como MCei dos 3edosN. Diane desse background his+rico% enendese melhor por que as Escriuras se reGerem ao reinado como aquele dos M3edos e PersasN. Daniel usa a mesma expressão muias 6e!es para descre6er o reinado seguine a Babil/nia. ODan. :"1> 8"> >"19Q Um sculo depois o li6ro de Eser conGirma isso OEser ,"0Q. $pesar de sua larga abrangIncia geogrGica% o reinado dos 3edos e Persas Goi culuralmene inGerior a Babil/nia. De Gao% conquisadores 3edos e Persas adoaram a ci6ili!aão Babil/nica% de longe% a mais complexa e a6anada a enão. $ reGerIncia W praa alude W maior caracerísica do pr+ximo reino. Persas usa6am praa em seu sisema de axaão. De acordo com @er/doo O0. >:Q% os srapas inham que pagar o ribuo imposo sobre eles com praa. Somene os maiores srapas riburios da índia inham que pagar seus ribuos em ouro. E a eles% as auoridades a6alia6am em ermos de praa. )laramene o 6alor do padrão monerio para os persas daquele empo era a praa. Em um ní6el amplo% a praa ser6iu como uma caracerísica para ese reino no qual isso Ge! alusão W sua prosperidade% prosperidade que garaniu aos reis persas seu poder ODan. ,,.1Q De Gao% a his+ria relembraos como os Mricos e poderososN da poca% como @er/doo esemunha sobre Dario como Malgum irando 6anagem de udoN O@er/doo 0. >Q. $ supremacia do reinado 3edoPersa durou de :0 $E)% a queda de Babil/nia% a 00, $E)% a derroa do *limo rei persa% Dario ---% pelo exrcio grecomaced/nico. O 5entre e )oas de (ron@e . 2 bron!e susena o pr+ximo reino. Ele simboli!a o poder conquisador 'rcia. meio 2 meal era umaosespecialidade 2 proGea E!equiel reGere ao bron!e como da o principal de cLmbio gregos OE!e. grega. 1;",0Q. 2 exrcio gregose emprega6a especialmene o bron!e em suas armaduras% capacees% escudos% e a em suas armas. Somos inGormados de que quando o #ara+ egípcio Psammeic% o Primeiro% consulou 0 orculo de ?o por trans;ern)ia. 2raão I a *nica reaão possí6el% Menão o rei Habucodonosor caiu com o roso em erra...N O6erso 48Q. 6sta 7 a segun"a ora(o no li*ro "e Daniel- 2 rei ainda não ousa dirigirse ao Deus do cIu% uma deidade muio disane% muio esranha% al6e! muio perurbadora para ele. Em 6e! disso% o rei le6a sua posura de oraão para os pIs de Daniel. -sso não signiGica necessariamene que o rei conGundiu Daniel por seu Deus e que ele preende adorlo. Do mesmo modo% de acordo com o esemunho de #la6ius Josephus% $lexandre% o 'rande% se prosra nodo chão perane o sacerdoe dede Jerusalm% di!endo" MHão Goi perane ele que eu me prosrei% mas Deus que ele em a honra ser sacerdoe.NRR. $lm disso% Habucodonosor claramene reconhece a soberania de Deus" M6osso Deus  o Deus dos deusesN O6erso 4;Q. Em Ga!endo assim% parece que ele se submee ao MCei dos reisN O6erso 4;Q. 3as ningum se deixe enganar pela eloqKIncia repenina. $s express=es usadas são oalmene ambíguas. MCei dos reisN Goi de Gao% ouro nome de 3arduk% a deidade babil=nica da reale!a% e para Habu% um nome nascido do pr+prio rei% MGilho de 3ardukN. $ conGissão do Cei  no mínimo du6idosa. 2 rei babil+nico ainda não

enendeu que Deus . Ele Gala do Deus de Daniel% mas ele acena para seu pr+prio deus" MSeu Deus% Daniel%  meu o poder 6ocI o em do meu deus% meu pai.N 2 rei ainda não mudou. Seu ao de adoraão  ambíguo. Eis por que não enconramos um Ginal Geli!. 2 rei não se submee aos esperados passos de arrependimeno% mas ao conrrio 6olase para Daniel. 2 rei babil/nico ransGere da responsabilidade 6erical para com o pr+prio Deus para uma hori!onal 6olada para Daniel. Habucodonosor percebe o mrio de Daniel% mas sua apreciaão para aí. $ religião de Habucodonosor não 6ai alm da pessoa humana de Daniel. Sua oraão es conaminada com o orgulho de um homem que preGere sua pr+pria religião e escolhe seu pr+prio ídolo sobre a 6erdade de Deus. X mais Gcil se prosrar perane uma esua ou a um ser humano do que perane um Deus in6isí6el. $ e6idIncia dada por Daniel não e6e seu eGeio compleo. Habucodonosor agora crI que Deus exise% mas ele ainda não o adora. Ele preGere e6iar um relacionameno com ese impre6isí6el Deus do Guuro. 2 plano de Deus para Habucodonosor assim Galhou. Hão  diGícil reconhecer a plausibilidade his+rica da proGecia de Daniel. #acilmene podemos ideniGicar os reinos da Babil/nia% dos 3edos e Prsias% 'rcia e Coma% ec. E podemos a esar con6encidos de que Deus en6iou o sonho e le6ou Habucodonosor a admiir que  Ele o Mre6elador de misriosN O6erso 4;Q. 3as quando chega aos e6enos alm da his+ria% ais como o nebuloso reino de Deus% n+s preGeririamos permanecer cicos. E ainda a oal raison "89tre do sonho proGico Goi con6encernos da hisoricidade dos *limos e6enos% incluindo aqueles concernenes ao reino de Deus. 2 sonho de Habucodonosor eria se resringido apenas a ese *limo e aparenemene mais imporane reino. 3as% ao conrrio% ele preGere 6aguear ara6s da @is+ria% permiindonos 6er passo a passo a 6alidade da proGecia. Henhum dos reinos da esua  muio imporane  eles ser6em apenas como pono de reGerIncia le6ando  ulima proGecia reGerene ao reino de Deus. Eles ambm agem como marcadores cronol+gicos% siuando no empo o reino 6indouro de Deus. 2s quaro reinos da esua nos ensinam duas coisas sobre o reino de Deus" primeiro%  real e 6ai realmene maniGesarse na his+ria% exaamene como os reinos humanos Gi!eram. Segundo% os dados da proGecia nos le6am  conclusão que esamos no naquilo empo do pr+ximo de seu aparecimeno. )omo Habucodonosor% baseamos nossa crena queGim% F emos 6iso. 2 recado da his+ria nos despera e Goralece nossa G no Deus do Guuro.

ESRUURA DE DAN1E* 11

$

Ai

A Na(u)odonosor+ son#o esque)ido "5ersos ,0,6$ aQ rIs dilogos OHabucodonosor  )aldeusQ bQ 2rdem de Habucodonosor

B Daniel+ ora>?o "5ersos ,036$ aQ rIs pedidos ODaniel$rioque% Cei% DeusQ

Bi "A$ Daniel+ Ai "Bi$ Na(u)odonosor+ son#o re5elado "5ersos 302$ ora>?o "5ersos 07$ aQ rIs dilogos ODaniels $rioque  aQ rIs a=es do rei p Daniel rei  DanielQ Oprosrado% respondido% bQ explicaão do sonho por Daniel -. promo6idoQ $ exposião ,. Mna 6isão olhase%N 6erso 0, OimagemQ 1. Mesa6as 6endo iso%N 6erso 04 Opedra  monanhaQ --. $ -nerpreaão , .N9 Deus do cIu lhe em dado um reino%N 6erso 0; OimagemQ 1.No Deus do cIu

suscia um reinoN 6erso 44 Omonanha  pedraQ

' o se!undo ano de Na(uoodonosor "Dan. 3+,$ )orresponde de ;ato ao ter)eiro ano de seu reinado. 9uitas 5e@es os anti!os omitiam o ano de su)ess?o ao trono portanto o mesmo e5ento tem datas di;erentes de a)ordo )om o sistema usado "5er por eemplo 11 Reis -+32 e 7+37: 5er tam(Vm Dan. ,,+, EJer. 3-+,$. ; &er !. 4eo $enheim,:e r7*e, son interpretation "ans :e 1ro0he3;rient an0ien =?. %AndrV J. Lestu!i]re 4a %@8@lation dA3ermsTrism@giste "=aris+,727$ 5ol. , pp. 73 76. ^ &er os or\)ulos da =Vrsia e da Ba(ilnia em James B. =rit)#ard Ed. The !n"ient 5ear East. #uiementary Tets and i"tures %elating to the $ld Testamen"=rin)eton+ ,77$ pp./ /I: 5er tam(Vm o poeta !re!o Hesiod do sV)ulo oita5o AE CWor-s and ays,/70,-/$ e atV o poeta latino O5id Q MGilho do gadoN signiGica er uma naure!a bo6ina OHum. ,:">Q MGilho da moreN signiGica de naure!a moral O- Sam. 1"0,Q% ec. 2 rei conclui que o quaro ser em naure!a di6ina. SigniGicanemene% a Sepuagina o radu! como ManFo de DeusN% uma designaão usada de no6o no 6erso 1>. Ha Bíblia @ebraica o ManFo de DeusN Gunciona como represenane de Deus e% algumas 6e!es%  ideniGicado com o pr+prio Deus O6er 'In. ,8",9 ,0 1,",; 11",:% ,8 2se. ,1"4 'en.como 01"1>% $s Escriuras dãoGamília a ais Di6ina.N seres o íulo de acordo com 3e!udos% n+s os 6imos seec.Q. eles Gossem pare da ?uando ele ideniGica a quara Mpor Gigura no Gogo% Habucodonosor não em mais d*6idas da srcem do milagre. Ele chama para Gora os rIs Fudeus% con6idandoos a sair% admiindo assim sua derroa. @umilhado% o rei enende que ele agora enGrena um Deus oalmene Gora do comum. Ele não pode senão se lembrar de seu sonho% e reconhecer que es se relacionando com o mesmo Deus. $ expressão pela qual ele 2 designa como Mo $líssimoN ODan. 0"18Q alude W sua conGissão no capíulo 1 de MDeus dos deusesN ODan. 1"4;Q. $qui no6amene o milagre não  resulado de poder e ecnologia humana% mas somene aão de Deus. Esamos agora Gora do mundo dos mgicos. $ quara pessoa Goi

necessria para o milagre ocorrer. $ sal6aão 6em de Gora% não de denro%  a primeira lião que podemos deri6ar da di6ina presena maniGesada na quara pessoa. Hão impora quano rigoroso e Fuso algum seFa% sal6aão coninua sendo rabalho de um Deus que não se prende no cu ou em uma aiude de indiGerena. Por que Deus ama. Ele escolhe descer ao ní6el humano. Para sal6ar ouros do Gogo% o Deus do amor de6e ele mesmo passar ara6s dele. Por que Ele pr+prio quer o nosso companheirismo% Ele caminha conosco ODan. 0"1:Q% 3as Sua aão não o limia ao companheirismo. Deus sal6a ambm. 2s rs Fudeus saíram da Gornalha em chamas O6erso 18Q. -mediaamene a mulidão se reuniu em 6ola deles% querendo oclos% para ceriGicar se que eles esa6am bem. M6iram que o Gogo não inha ido poder algum sobre os corpos deses homens% nem Goram chamuscados os cabelos da sua cabea% nem soGreram mudana os seus manos% nem sobre eles inha passado o cheiro do GogoN ODan. 1;Q. Da cabea aos ps% eles permaneceram ilesos. 2 Deus dos Fudeus não parou apenas para conGorlos% nem para assegurarlhes sua simpaia% mas ambm sal6ouos do Gogo. 2 Deus da Bíblia  primeiramene a deidade que sal6a. Ele não  s+ o Deus de uma experiIncia mísica% senimenal ou a inelecual. Celigião  mais que uma impressão  ela se siua alm das opini=es. 2s srapas e odos os oGiciais do rei agora enendem que o Deus dos Judeus não  somene o Deus que desce% mas ambm o Deus que em poder sobre a more. 2s babil+nicos olharam para os rs Fudeus como seres ressusciados. $Ginal eles sobre6i6eram  more. Por ese milagre Deus se deGine como sendo o )riador" M3as agora% assim di! o Senhor que e criou% + Jac+% e que e Gormou% + -srael"... ?uando passares pelo Gogo% não e queimars% nem a chama arder em iN O-sa. 40",%1Q. Somene o criador pode sal6ar do Gogo somene Ele pode ransGormar more em 6ida. 2s rs Fudeus esão eles mesmos impressionados% incapa!es de expressar uma pala6ra. 3as seu silIncio ambm ecoa suas *limas pala6ras dia anes ao rei" Mnão necessiamos e responder sobre ese neg+cioN ODan. 0",8Q. $ resposa es no e6eno. Pala6ras são suprGluas em Gace da e6idIncia. 2 6erdadeiro Gao de que eles esão 6i6os e bem% esemunha da G deles em Deus. Esperaríamos um longo discurso comenando e rabalhando sobre o assuno% mas os rIs Fudeus silIncio.para aqueles sempre 6idos para esemunhar% pregar% $quipermanecem es lião em poderosa 6angloriar da aão de Deus em suas 6idas] 2 comporameno dos Fudeus lembranos que o esemunho silencioso muias 6e!es Gala mais alo a do mais emocionane esemunho. ExperiIncias auInicas não precisam de pala6ras. 2nde a sal6aão e 6erdade esão en6ol6idas% quando rabalhamos com o que  essencial% muias pala6ras podem ser suspeias. Seu barulho e muliplicidade muias 6e!es camuGlam nosso pr+prio 6a!io e incere!as% assim como esamos procurando con6encernos de uma 6erdade não ainda compleamene enendida. X a ausIncia de proGundidade que gera o Galar desli!ane. H+s conGeccionamos Grases bem orneadas que n+s enão desaamos quando a ocasião permie.

mas em essIncia% realmene não emos nada a di!er. 1&. A &in!an>a 2s Fudeus permanecem em silIncio enquano os ouros Galam por eles. 3as isso orna 0 esemunho mais que con6incene. 2 rei agora acha Galsas as acusa=es direas dos caldeus conra os Fudeus. 2 mandameno {teem) do rei O6erso ,9Q para adorar a imagem de ouro% agora se orna o mandameno {teem) proibindo qualquer deurpaão do Deus dos Fudeus O6erso 1Q. Ho6amene aqui% o rei preGere e6iar conao direo com a Di6indade hebraica. $pesar de er se enconrado Gace a Gace com Ele% Habucodonosor age e Gala como se nada i6esse aconecido. Ele 6iu os quaro homens% e sua aenão se Gocali!ou no quaro O6erso 1:Q% ainda assim% ele chama apenas rIs deles para se Funarem a ele e ignora o ouro. Ele% reconhecidamene% inrodu! seu discurso com o radicional MQ% mas permanece inrinsecamene aparado do Deus do cIu  ele es apenas Ga!endo uma obser6aão obFei6a. Sua eologia es correa. Habucodonosor deGiniu ese Deus como um ser que sal6a e como a *nica deidade. 3as para ele% ese Deus exise e age apenas em relaão aos Fudeus. Hão I sua deidade. Hem I Ele no senido absoluo. H+s podemos senir a ambigKidade de Habucodonosor e disLncia em suas pala6ras" M2 Deus de Sadraque% 3esaque e $bednegoN% que Mli6rou seus ser6os]N por que Meles conGiaram nele- E Grusraram a ordem do rei% escolhendo anes enregar os seus corpos% do que ser6ir ou adorar a deus algum% senão o seu DeusN O6erso 1>Q. Para ele% a religião de -srael permanece um negocio ribal. Ele inerprea a aiude dos Fudeus como de coragem e resposa her+ica de um po6o que Gixa seus pr+prios princípios. Ele não considera isso como um ao de GI no Deus uni6ersal% o *nico Deus 6erdadeiro. Habucodonosor admie apenas que o poder do Deus @ebreu ob6iamene ulrapassa aquele das ouras di6indades" Mporquano não h ouro deus que possa li6rar dessa maneiraN O6erso 1Q. 3as aquilo de modo nenhum implica em um relacionameno pessoal de sua pare. X Gora de quesão para ele se con6erer para oura religião. $lgum pode por um insane Gicar impressionado aI 6erdade% perurbado pela cair Gora argumeno% reconhecer a unicidade e superioridade dee uma e ainda de do 6ola na posiãoou mais con6eniene de Mcada um na sua pr+pria religiãoN. X mais sbio enão% para algum% Gicar onde es e e6iar a necessria conGronaão% o desarraigameno% e a a incere!a do crescimeno e exploraão religiosa. $Ginal de conas%  necessrio er muia coragem para aplicar as li=es da 6erdade  exisIncia concrea aual. 7odos n+s sabemos em que grau nossos pequenos hbios de pensameno ou de a=es% ou de comidas ou bebidas% são causadores de danos% mas isso não implica que esamos pronos para mud los. 7al  a naure!a humana. X mais Gcil coninuar se enganando% ainda que saibamos isso% do que parar e andar de acordo com a 6erdade. ?uano mais inegrado em uma sociedade.

mais diGícil  Ga!Ilo. Para os reis% os sacerdoes% aqueles possuem poder políico% para os ricos% para aqueles que Im ido sucesso  para odos aqueles que esão conGor6eis e respei6eis em um sisema% uma areGa assim I quase inconcebí6el. Pelo menos o rei auori!a um decreo legali!ando a religião dos Fudeus. De agora em diane% sob pena de more ningum pode ulraFar ou deurpar o Deus @ebreu. $ siuaão agora  re6erida. 2 mesmo p*blico  inimado a adorar a imagem  Modo o po6o% naão e línguaN O6erso 1Q  de6e agora respeiar a religião dos ouros. 7al decreo em um pouco a 6er com olerLncia. Hem I uma quesão de respeiar as ouras religi=es. De Gao% a *nica religião mencionada  a dos Fudeus. 2 que das ourasf Dado odas as conquisas pelo exercio babil/nico% n+s sabemos que as mais di6ersas religi=es co habia6am sob a soberania da Babil/nia. 2 p*blico represena Modos os po6osN. J a religião de -srael% I a *nica digna de reconhecimeno% dados os recenes e6enos. Ha mene do rei a religião -sraelia I superior daquela dos ouros% e enão% a *nica digna de ser mencionada. 2 decreo não mosra a olerLncia do rei Ws ouras religi=es% mas esemunha da descobera de uma 6erdade que o perurba  perurbao ao pono de se senir compelido a apoiar seu decreo com uma ameaa. De Gao% qualquer !elo MmissionrioN que apona um dedo enrai6ecido e in6oca sob a Mira de Deus%N procura apenas des6iar a aenão das suas responsabilidades. X errado considerara 6iolIncia religiosa% sempre como uma expressão de proGunda con6icão. $ssassinao e guerra% as oruras da -nquisião% e odas as medidas repressi6as omadas em nome da religião são sinomas de co6arde ang*sia espiriual. Para compensar a Galha religiosa% os Ganicos% eles mesmo se ornam Deus e assumem o direio de maar. X o crime de )aim% a primeira ocorrIncia de inolerLncia religiosa% que inrodu!iría uma inermin6el brualidade na his+ria humana. )aim maou $bel não por causa da con6icão de sua pr+pria 6erdad e ou por que $bel esa6a errado% mas por causa de sua Galha religiosa% por que ele Goi incapa! de responder a Deus. &. O Su )esso dos Ju deus Habucodonosor não se con6ere W religião dos rIs Fudeus. $o conrrio% ele legali!aa e pessoalmene negocia a promoão de seus rIs represenanes. De Gao% suas a=es realmene não escondem a esupide! de sua siuaão e realmene denuncia algo mais O6er capíulo 1Q. $o garanir o sucesso dos rIs Fudeus% Habucodonosor procura guardar uma boa consciIncia perane ese Deus que ele realmene deseFa e6iar. Para os caldeus e os Fudeus% esa conclusão rs ainda oura lião. Em primeiro lugar% o uso% da mesma expressão OMna pro6íncia da Babil/niaNQ no 6erso Ginal% como no 6erso inicial sugere um reorno ao esado inicial do assuno. $ conspiraão dos caldeus não e6e nenhum pro6eio. 2s rIs Fudeus esão de 6ola no meio deles e nem mesmo Goram ransGeridos. Eles saborearam seus sucessos Mna presena de seus inimigosN OSal. 10":Q. Ho Ginal da experiIncia a siuaão dos Fudeus melhorou exaamene como no capíulo precedene.

$neriormene% os Fudeus esta*am na pro6íncia da Babil/nia% agora eles prosperam na pro6íncia da Babil/nia. $n es% ha6ia apenas um deles  agora são quaro. 2s Fudeus saíram da experiIncia% enriquecidos. $o correr o risco de perder udo% eles ganharam alm de suas expecai6as. 3as os Fudeus nunca procuraram o sucesso. Eles a desisiram de qualquer sucesso% posião% ou 6ida que eles inham. $ *nica preocupaão deles era ser6ir e adorar a Deus. 2 reino de Deus perence a aqueles que não procuram seus pr+prios ineres ses. Hão  uma recompensa para o Fuso que ara6s de boas obras 6enha merecer. 2 MSucessoN dos Fudeus ensinanos que a graa de Deus nunca  esperada% mas ele reser6a para aqueles que Im perdido udo e não esperam nada em reribuião.

ESRUURA DE DAN1E* 6

A "5ersos ,0I$ 2 rei le6ana uma imagem na pro6íncia de Dura B "5ersos 30,3$ Uma acusaão conra os Fudeus A decreo conra os Fudeus C

"5ersos ,6036$

2s Fudeus lanados na Gornalha Dilogo" o rei e os FudeusCi "5ersos 30

3I$

2s Fudeus sal6os da Gornalha Dilogo" o rei e os FudeusBi

"5ersos 3- 37$

Uma benão em Ga6or dos Fudeus Um decreo em Ga6or dos FudeusAi

"5erso 6/$

2s Fudeus são promo6idos na pro6íncia de Babil/nia

'.Em rela>?o a este )onteto V interessante notar uma ins)ri>?o de Na(u)odonosor "adi0Brisa$ na qual o rei se re;ere a uma est\tua que ele le5antou no *F(ano tam(Vm sim(oli@ando a eternidade de seu reino+ AlVm de min#a est\tua )omo rei... es)re5i uma anota>?o men)ionando meu nome ... eu edi;iquei para a posteridade... =ossa min#a des)endn)ia !o5ernar para sempreM "James B. =rit)#ard Ed. !n"ient 5ear Eastern Tets %elating to the $ld Testament, 3nd Ed. X=rin)eton+ ,722Y p. 6/I$. O(5iamente n?o V a mesma est\tua daquela de nosso teto mas a ins)ri>?o testemun#a da a;inidade do rei )om est\tuas e )orro(ora deste modo )om a narrati5a (F(li)a. I&er AndrV =arrot The To(er of Ba/el C3e( Dor-* ,722$ p. ,2. ;$ert,6=p7"ition $0lentifique em M7sopotamie, 8ol. 1, .2GHff. JJ.lKnio>atural ?istory @- 1H. G.&er illiam H. S#ea Daniel 6+ Etra0Bi(li)al ets and t#e Con5o)ation on t#e =laino o; DuraM !ndre(s 9ni8ersity #eminary #tudies 20, No. , ",7-3$+ 37023. G.al preo)upa>?o por unidade poli ti)a epli)aria a 5ia!em de _edequias para Ba(ilnia n o quarto ano de seu reino em torno de 27 AE "5er Jer. 2,+270$. %.A passa !em usa a mesma pala5ra -ush na )on5o)a>?o "5erso 3$ assim )omo na ee)u>?o "5erso 6$: ns ;a@emos isso pela pala5ra montarM. Ba(ilonian aimud =esa#im ,,-G: 5er tam(Vm 9oses A1s#eP# am seu )oment\rio de Daniel Cha/e:elet hasharon, The %ose of#haron X&eni)e+ ,723Y$. %.S#erman and _lotoQ% Gala Daniel. $lgum pode er curiosidade de saber por que Habucodonosor não o con6ocou

imediaamene% ciene como ele era de que o Mespírio dos deuses sanosN era com o proGea hebreu e que Mnenhum misrioN era MdiGícilN para ele O6erso Q. De acordo com o exo% parece que 0 rei a ignorou Daniel por um longo empo. 7odo homem sbio recebeu uma con6ocaão para aparecer perane o rei exceo Daniel% que 6eio por iniciai6a pr+pria. Encurralado% Habucodonosor agora não em escolha senão ou6ir a inerpreaão do proGea hebreu. $ssim como no capíulo 1% o rei se recusa enGrenar a realidade que não se encaixa em suas pr+prias aspira=es. 3ais uma 6e!% uma 6erdade inesperada golpeiao% uma 6erdade perurbadora como qualquer uma de srcem di6ina. 3as a enão Habucodonosor se lana Gora dela. Sua principal preocupaão agora  maner as aparIncias. Ele reconhece a superioridade de Daniel OMno qual h o espírio dos deuses sanosNQ% mas consegue escorregar na Grase MDaniel% cuFo nome  Belesha!!ar% segundo o nome de meu deusN O6erso >Q. 2 rei aribui o poder de Daniel a seu deus babil+nico. Sua humildade s+ esconde o seu orgulho. ?uando se 6 conra o Gundo de seu orgulho e alegria inconsciene% o sonho de Habucodonosor oma um signiGicado odo diGerene. Sua narraão e inerpreaão desen6ol6em em dois esgios% ambos inrodu!idos por um paralelo reGerene ao que o rei 6iu O6ersos ,9% ,0% 19% 10Q. 2 primeiro esgio  posii6o e en6ol6e uma r6ore% em seu 6igor. 2 segundo  negai6o% e Gala do desino da r6ore. 111. A Espli)a>?o do Son#o , .A r5ore em seu 5i!or 2 simbolismo da r6ore não era esranho para Habucodonosor. @erodous Gala do caso de $s(ages% cunhado de Habucodonosor% que ambm sonhou com uma r6ore simboli!ando seu domínio sobre pare do mundo. Habucodonosor ele pr+prio% em uma inscrião% compara Babil/nia a uma grande r6ore abrigando as na=es do mundo.  $lm disso% 0 paralelo enre a r6ore e a esua do capíulo 1  suGiciene claro para Habucodonosor enender alguma das mensagens bsicas do sonho. $ passagem descre6e a proeão pro6idenciada pela r6ore nos mesmos ermos que no capíulo 1. Daniel Gala a Habucodonosor no capíulo 1" Mem cuFa mão ele enregou dos4homens% onde quer Mdebaixo que habiem% os animais animais do do campo campo acha6am e as a6essombra% do cuN O6erso 0>Qos2Gilhos capíulo declara da r6ore" dela os e as a6es do cu Ga!iam morada nos seus ramos% e dela se maninha oda carneN O6erso ,1Q. )omo a cabea da esua% a r6ore  6isí6el Ma os conGins da erraN O6erso ,,Q. 2 narrador ideniGica a r6ore com a cabea da esua% e ela represena Habucodonosor. $ meGora da r6ore alude ambm ao carer presunoso do rei% comparando Habucodonosor a $dão em sua Gunão como adminisrador do uni6erso O'In. ,"1>Q. 7ambm apona para a r6ore da 6ida Oou r6ore do conhecimeno do bem e do malQ em sua posião nomeio da erra O'In. 1" 0"0Q. $ r6ore se expande pro odo o cu ODan. 4",,% 19Q.

E6idenemene não  uma r6ore comum. 7udo apona para sua superioridade. 3as% debaixo de oda sua Golhagem de lou6or em uma camada de dura criica. Pois  0 orgulho de Habucodonosor que a Gigura da r6ore de Gao reraa. E!equiel usa a mesma meGora para represenar o orgulho da $ssíria OE!e. 0,"0Q. $ passagem de E!e. 0,"0Q. $ passagem de E!e. Parilha muios moi6os comuns com Daniel 4. 7ambm a r6ore abriga as a6es e os animais O6erso 8Q. $lm disso% a r6ore es planada no meio do Fardim O6erso Q e se sobrep=e a odas em alura O6ersos 1% :Q. 2 exo de Daniel não  senão um eco da passagem em E!equiel. 2 orgulho do rei  proporcional  alura da r6ore" M)omo se ele6ou na sua esaura% e se le6anou a sua copa no meio dos espessos ramos% e o seu coraão se uGana6a da sua alura.N O6erso ,9Q. Esa r6ore% que se expande para os cus% maFesosa e que abriga%  de Gao um insulo abero a Deus. O ineressane que o Ho6o 7esameno emprega a mesma imagem da r6ore para represenar o reino de Deus 00Q aQ 2 orgulho do rei bQ $ 6o! celesial cQ 2 reianimal $i )onGissão himnic Oprimeira pessoa 6ersos 040;Q

F$anhe"rin =2/. %.Herodotus ,. ,/-. %.&er S. *an!don Building Ins"riutions of the 5eoBa/ylonian Emire ",7/2$ numero ,7: &;asi &risa B. Col. &11

6. 44.&er A. Bams 5otes on the Boo- of aniel "Ne< orP+ ,--,$ p. 3,6. ;.#.Bir"h, Ed.e0or"s of the 1astG Ceing 6nglish ranslations of hth Assyrian en" 6gyptian Monuments ?o ra;ite

do

$ elucidaão do misrio emerge do pecado de Belsha!!ar. $ MmãoN que apareceu na parede não  oura senão a mão que manm a 6ida" MDeus% em cuFa mão es a ua 6ida% e de quem são odos os seus caminhos% a ele não gloriGicase. Enão dele Goi en6iada aquela pare da mão que raou o escrio.N O6ersos 10% 14Q. 2 rei em duas ra!=es de esar com medo" primeiro por causa da mão Gluuando na parede. Segundo% por que ela represena $quele que ele em ignorado e ridiculari!ado. 2 que Belsha!!ar percebe como uma ameaa  ão somene a conseqKncia de seu pr+prio pecado. $ primeira lião que algum colhe da 6isão da mão  que o crime produ! sua pr+pria punião. 3as a mão deixou algo para rs" a inscrião. Ha Bíblia% quando a mão de Deus escre6e% geralmene o Ga! em um conexo de Fuí!o. 2s li6ros escrios por Deus ODan. ;",9 jxo. 0,",> 04", $po. 0": 1,"1;Q assim como a lei gra6ada pelo dedo de Deus e colocada na arca da aliana Ojxo. 04", Deu. ,9":Q% Gormam pare daquele Fuí!o. #amiliari!ado com o pensameno bíblico% Belsha!!ar sene que a inscrião ra! um Fuí!o. Hão s+  a mão do )riador% mas ambm de um Fui!. 2 )riador  Fui!. Somene Ele que em ecido o proGundo inerior da alma% e que  capa! de enender os pensamenos mais ínimos% es numa posião de Fulgar. Enendemos agora o casameno bíblico de Fuí!o e criaão. MSenhor% u me sondas% e me conheces. 7u conheces o meu senar e o meu le6anar de longe enendes o meu pensameno.... Pois u Gormase os meus rins enreeceseme no 6enre de minha mãe... )s meus ossos não e Goram encoberos... Sondame% + Deus% e conhece o meu coraão pro6ame% e conhece os meus pensamenosN Osal. ,0",10 6er $po. ,4";Q. ) escrio na parede agora aerrori!a Belsha!!ar. Ele sabe que  uma mensagem do )riador% o Fui! di6ino. De cera Gorma% ele de6e achar um meio de enconrar seu senido. 3as esa não  uma areGa Gcil. $ primeira diGiculdade reside no Gao de que% o exo aramaico não usa 6ogais% como no caso de muios escrios anigos% algum precisa esar Gamiliari!ado com seu signiGicado. M2ualquer que ler esa escriura% e me declarar a sua inerpreaão...N ODan. :";Q. ) Gao de que não de6e er ido separaão enre as pala6ras% orna o deciGrar muio diGícil. Para se er uma idia do que os asr+logos esa6am enGrenando% aqui es o equi6alene do exo% em inglIs% sem 6ogal e sem separSomene aão enre pala6ras" >MCD>MCD!DD/DDPodemos enenderDe a Galha dos caldeus. uma re6elaão do seu auor ornaria possí6el seu enendimeno. qualquer modo% a com as 6ogais o exo não Ga! senido. M3EHE% 3EHE% 7EAEQ $i $ queda do rei O6ersos 10,Q

' Bir)# %e"ords ofthe ast,5ol. I p. ,27. ; rit"hard,An0ient >ear 6astern e=ts, . G1G. % *a)o)que The Boo-of aniel,p. 7. =rit)#ard pp. 6/ 2/ 2,. G am(Vm no No5o estamento Jesus tra>a na areia um ui@o )ontra os a)usadores do adultVrio "Jo?o -+$. L &er Theohilus . i"hes, he ;l" estmentG In the :ight ofthe ?istri0aK e0or"s an" :egen"s ofAssyria an" Ca#ylonia 1?.

% &er 9iq. ,: Jer. I+,,: Ams -+,. G Comparar os di5ersos (aio0rele5os e!Fp)ios que des)re5em o deus An(is le5ando o morto em dire>?o W !rande (alan>a que 5ai pesar o )ora>?o d a pessoa na presen>a da deusa 9aat. G As duas pala5ras 9edos e =VrsasM s?o )ontadas )omo uma s desde que eles ;ormaram um ni)o reinado. =rit)#ard pp. / /I.

` C#amado E5il09eroda)# nas Es)rituras "11 Reis 32+3I: Jer. 23+6,06$. Ner!al0S#are@er nas Es)rituras "Jer. 67+6 ,6$. Zenop#on !na/asisC;.3 2 et).$  =rit)#ard p. 6/ &er illiam H. S#ea An Unre)o!ni@ed &assal Kin! o; Ba(ilonian in t#e Earl8 A)#aemenid =eriodM !ndre(s 9ni8ersity #minary #tudies,/",7I3$+ ,,60,,I.

)apíulo 8

",: $m+s :",Q. $ passagem paralela de Daniel 1 ideniGica 0 urso como 3edos e Persas% uma conclusão conGirmada pela posura bi!arra do urso" o qual Mse le6anou de um ladoN ODan. ;":Q. $ criaura e6idenemene não Gica sobre em suas paas raseiras% por que mais arde  lhe dio Mle6anae e de6ora.N Pro6a6elmene o urso se le6anou de um lado% esquerdo ou direio% apresenando uma pare de seu corpo como maior do que a oura% e prono para o aaque. E uma MendIncia de 6irar para o ouro lado%N F aponada pela Gorma haphel do aramaico Mle6anado.N $ imagem do MladoN% símbolo bíblico de agressi6idade O6er E!e. 04"1,% o qual descre6e a agressi6idade da o6elha que empurra Mcom 0 lado e com o ombroN% alude W crueldade criauras. Ho capíulo > dois umle6anou maior dodeque ouro represenando O6erso 0Q% demonsra das o poder dos 3edos e Persas. UmchiGres% urso Mse umolado%N assim a dualidade de poderes% um mais Gore do que o ouro. $ his+ria conGirma a descrião proGica. Por 6ola de 8:9 $E' os persas eram 6assalos dos medos apesar de que eles inham auonomia e condu!iam seus pr+prios assunos go6ernamenais. Hos anos ::9 )iro% Gilho do rei persa )amb(ses -% mas ambm neo por sua mãe% do rei da 3dia $s(ages% ascendeu ao rono da Prsia. -mediaamene ele empreendeu um golpe políico e causou a queda do go6erno% ornandose o *nico go6ernador de odo o reino. 2 grande animal políico girou sobre seu lado% dando supremacia

aos uma 6e! inGeriores persas. 2 ii6ro de Eser% no qual a radicional expressão M3edos e PersasN se orna MPrsia e 3ediaN OEser ,"0Q% ambm conGirma o surgimeno da supremacia Persa. 2ura caracerísica do animal  que ele ra! rIs coselas em sua boca. Uma passagem similar em $m+s menciona rIs pedaos de carne e ossos recuperados da boca do leão como os *nicos remanescenes de sua reGeião O$m+s 0",1Q. X ouro meio para sugerir a 6oracidade do animal. 2 carer carní6oro da comida OMrIs coselasN ou ladosQ Ga! eco W posião agressi6a do urso OMde seu ladoNQ. $ passagem enão conclui" M Jer. 1;":;Q. 2 domínio do urso se esende sobre o mundo maerial e regional% mas permanece limiado a uma rea de McarneN. 3as para o leopardo o domínio  compleo. Vamos do MmuioN Oraduão lieral do aramaico sagf, na H-V MGarura suaNQ para Moda a erraN ODan. 1.1Q. 2 domínio do leopardo

en6ol6e muio mais do uma mera conquisa geogrGica. Ele se esende ambm no ní6el culural. E% de Gao% o pensameno grego se inGilrou em odo lugar e consiui a espinha dorsal do pensameno ocidenal hoFe. De modo ineressane% o domínio não  inao% mas algo Permiido por Deus. 2 6erbo MdarN O6erso 4% 8Q ambm ser6e para Fuí!o de Deus O6er capíulo ,Q. $ idia de Deus paricipando nos des6ios sangrenos da his+ria pode parecer chocane. )onudo não se de6e conGundir a ddi6a do poder com sua adminisraão. 2 poder es nas mãos de Deus. $o dlo aos humanos% ele coloca a responsabilidade do poder sobre eles. $ conseqKncia  somene da pessoa% de Ga!er bem ou mal. X oura lião de humildade para o poderoso% que imagine que seu poder surgiu de seus pr+prios esGoros. $s Escriuras nos lembram de sua srcem e de nossa responsabilidade para lidar com ele com cuidado. E porque um dia Deus 6ai exigir o poder% nos  permiido er esperana. 2 Deus que comeou a his+ria 6ai ambm acabla. 11.O Outro Animal Em paralelo com o quaro meal da esua do capíulo 1% ese quaro animal represena Coma. )omo no capíulo 1% seus aribuos são riplicados" Merrí6el e espanoso% e muio GoreN O6erso ;Q. Volando ao capíulo 1 o meal de Gerro que Mesmi*aN% MquebraN e MesmiuarN ODan. 1"49Q. $qui% no capíulo ; ele Mde6oraN e Mpisar aos psN e MGar em pedaosN ODan. ;"10Q. SigniGicanemene% ese errí6el animal em denes de Gerro O6erso ;Q. )omo 0 quaro reino da esua% ele diGere dos ouros híbridos precedenes. 2 quaro reino da esua não era s+ de meal% mas era pare de barro. 2 animal se disingue por er um chiGre com um roso humano. ,. /s De@ C#i;res 2s de! chiGres represenam reinos emergindo do quaro reino simboli!ado pelo animal O6erso 14Q. )omo no sonho da esua% o quaro reino ermina sendo di6idido. $ his+ria conGirma isso. Ha *lima meade do quaro sculo% as ribos 'ermLnicas seguiríam a iniciai6a dos @unos e in6adiríam o enão decadene -mprio Comano. Esabelecendo sobre suas ruínas Mem orno de de! reinos.N $ lisa dos reinos 6aria% mas a maioria hisoriadores opariam por M#rancos% Burg*ndios% 5lamos ou @unos% VLndalos% Sue6os%dos Visigodos% Sax=es% 2srogodos% ,:,,Q% ambm conhecido como o Mno6o )onsanino%N con6ereuse ao crisianismo O48f :98fQ. 3al se le6anou das guas baismais% omou a oGensi6a conra os Visigodos de Vouille% pero de Poiiers O:9>Q% di!imandoos. Jusiniano% go6ernador do -mprio Comano orienal O:1;:8:Q% declarou o papa Mgo6ernador de odos os padres sanos de DeusN e declarou guerra com os $rianos. $s Goras ca+licas exerminaram os VLndalos no nore da 5Grica% na baalha de 7ricamarum em ,:04 e caaram os 2srogodos Gora de Coma em :0>. $ península ialiana agora es li6re dos 6esígios $rianos% e a crisandade ca+lica pode agora paciGicamene desabrochar no ní6el religioso como no políico. $ proporão de rIs ano dos ,9 ambm simb+lica. Haní6el arimica bíblica% a medida de rIs dcimos aparece radicionalmene no conexo de oGeras O",1% 19% 1> 1"0% ec.Q Desde que as oGeras seriam% di6ididas em rIs pares OHum. ,:"8% ; 1>",4% ec.Q% a proporão de rIs dcimos seria arredondada a um ero para e6iar assim complica=es decimais. 7rIs dcimos seriam enão equi6alenes a um ero. $ linguagem simb+lica bíblica emprega o conceio de um ero para sugerir a perspeci6a de desruião oal ou 6ioria oal OE!e. :"1 ^ac. ,0"> $po. >" ",> ,1"4Q. Em ouras pala6ras% alem da desruião dos rIs reinos% a 6isão es aludindo W oal desruião de odos os ,9 reinos.

Suas a=es. 2 chiGre pequeno direciona seus aaques a Deus e ao Seu po6o. Eies na 6erdade% esão inerreiacionados% como sugeridos peio paraieiismo aiernai6o descre6endo os ODan. ;"1:Q. $ Eie 6ai Gaiar conra o $iíssimo Oconra DeusQ B e oprime Seus sanos Oconra Seu po6oQ $i e ena mudar os empos e a iei Oconra DeusQ Bi 2s sanos ihes seriam enregues por um empo% empos e meade de um empo Oconra Seu po6oQ. Oontra Deus- 2 primeiro aaque do chiGre pequeno  um aaque 6erbai O6ersos >% 19% 1:Q" Mnese chiGre ha6ia... uma boca que Gaia6a grandes coisas.N 2 ermo aramaico ra#re#an 6eio da rai! rah Ogrande% eie6adoQ e condu! a idia de presunão e orguiho. 2 espírio de Babei se reencarnou nese poder emergene cuFo obFei6o  usurpar Deus. 3as a arrogLncia do chiGre pequeno 6ai aim das paia6ras O$Q. Eia procura dessa Gorma% subsiuir Deus no ní6ei da his+ria O$iQ. Hesa primeira oraão ODan. 1"1,Q% Daniei se reGere a Deus como aqueie que Mmuda os empos e as esa=es%N uma expressão que eie imediaamene expiica" MEie remo6e os reis e esabeiece os reis.N $s duas ciausuias esão reiacionadas. 2 capíuio ; associa a mesma paia6ra para MempoN com a possessão do reino" Mchegou o empoN ODan. ;"11Q% iembrando o Gao de que  Deus quem deermina o empo. Oontra o po*o "e Deus- $gora o chiGre pequeno se 6oia conra os MsanosN em uma expiosão de 6ingana homicida. $ prop+sio% eies não Im nada a 6er com auroias e harpas. Ho ii6ro de Daniei os MsanosN são aqueies que perencem a ouro reino ODan. 4",; ;",>% 11Q. Sendo esrangeiros% eies são mais 6uiner6eis W perseguião. De Gao% ano quano o ii6ro es ineressado% MsanosN  um sin/nimo para Mo perseguidoN ODan. ;"1, >"14Q. Por que eies Im suas raí!es na cidade ceiesiai de Deus% os MsanosN se coiocam numa posião de ameaa aos consruores da Mcidade de deusN da erra e derrama suspeia em suas enai6as de subsiuir o pr+prio Deus. inquisi=es% pogroms e cLmaras de gs são os Fogos morais do ser humano agindo como Deus. Perseguião  o resuiado Gaai da usurpaão humana de ser Deus. 3as a perseguião dos sanos não permanece uma absraão. Hosso exo indica sua duraão no empo   para repousa durar Mum e meade de um empo%N iso % rIs anos e meio. Hossa inerpreaão emempo% 6riosempos eiemenos" -.Uma passagem precede ne usou a mesma paia6ra para MempoN {i"an) no senido de anos ODan. 4",8% 10% 1:Q. 1., aramaico enende a Gorma piurai indeGinida MempoN ODan. ;"1:Q como um piurai de duaiidade Oiso  duas 6e!esQ assim% adicionando um período de rIs anos e meio% iso I ,189 dias Oo ano Fudaico% como o Babii/nico% segue o caiendrio iunar e consise de 089 diasQ. 0.$ mesma expressão aparece em Daniei ,1"; em reiaão ao espao simiiar de empo

O,19 dias e ,00: diasQ% odos os quais conam para o mesmo empo do Gim ODan. ,1";% % 11% 12Q.

4., li6ro do $pocalipse O$po. ,,"1% 0 ,1"8 ,0":Q mais adiane% esabelece nosso modo de clculo. Ele usa a mesma G+rmula% Mum empo% empos e meade de um empoN em relaão ao e6eno da perseguião% con6erendo para ,189 dias O$po. ,,"0 e ,1"8Q ou em 41 meses O$po. ,,"1 ,0":Q. Siuando assim no empo% o período oma um signiGicado his+rico. Empregando a inGormaão acima% n+s podemos coloclo cronologicamene. @% conudo% uma diGerena enre MemposN do capíulo 4 e o MemposN do capíulo ;. Ho capíulo 4 o conexo Goi his+rico% enquano no capíulo ; enconramos a n+s mesmos no conexo his+rico. 2 *limo usa linguagem simb+lica que não de6e ser omada lieralmene. Ha linguagem proGica da Bíblia% um dia simboli!a um ano. E6idencias para al uso aparece no li6ro de E!equiel% um proGea conemporLneo de Daniel e ambm no exílio OE!e. 4"8Q. 7raos dele ambm esão presenes no li6ro de Daniel O6er comenrio em Daniel Q. $ssim% concluímos que a expressão Mum empo% empos e meade de um empoN signiGica ,189 dias proGicos% iso % ,189 anos. Um esudo da cronologia proGica le6anos ao ano :0> E). $ -lia es compleamene li6re dos $rianos% e especialmene dos 2srogodos. $ igreFa crisã coloca seus Gundamenos no que . )ongar deGine como as Mbases de uma 6isão hierrquico descendene OdescidaQ% e Ginalmene uma eocracia do poder.NM'reg+rio% o 'rande O:9894Q se ornou% de acordo com Jules -saac% o Mprimeiro papa a acumular a Gunão ano políica como r e l i g i o s a . D a q u i para Grene% a igreFa não em mais ad6ersrios e  li6re para Ga!er o que quiser. $ his+ria da igreFa medie6al deixa ars o rasro sangreno das )ru!adas% da -nquisião% do massacre do dia de S. Barolomeu% e da guerra dos 09 anos. 3ilhares de 6íimas  proesanes% huguenoes% Fudeus% e a ca+licos  preGeriram derramar seu pr+prio sangue a se submeer de Gorma indiscrea a insiuião políicoreligiosa. Por um empo% al opressão pareceu FusiGicada. $Ginal de conas% como hereges% odas as 6íimas esa6am de qualquer Gorma ligadas ao inGerno. $inda% poucos sculos anes% o grande @illel inha dio Ma quando o opressor es cero% Deus es sempre do lado da 6íima.N 3as o opressor Famais es cero. Sua 6iolIncia não  senão o sinoma de sua pr+pria de sua pr+pria Galha. Em qualquer a idenidade das 6íimas%incere!a% os Fusos reGeridos pelo proGea como MsanosNcaso% esãoqualquer sempre que enreseFa eles. Se 0 período da perseguião comea no ano :0>% de6e erminar ,189 anos mais arde em ,;> O,189 mais :0>Q. $quele ano presenciaria o le6ane dos Jesuías% o erguerse dos Enciclopedisas OGil+soGos da d*6idaQ% e a Ce6oluão #rancesa com seu grio de rai6a conra a auoridade eclesisica. $ Ce6oluão #rancesa conGronaria a igreFa com uma sociedade aeísa endo somene um deus" a ra!ão. 3as% 0 mais imporane% em ,;> o exrcio GrancIs% sob o comando do 'eneral

Berhier% in6adiría Coma% prendendo e deporando o papa. 2 'eneral Bonapare preendia erradicar a auoridade papal e da igreFa. -ronicamene% Goi a #rana% a MGilha mais 6elha da igreFa%N que srcinalmene esabeleceu o papado como um poder políico. $gora% a naão desnudaria o papa de suas prerrogai6as. Sua identidade. 2 chiGre pequeno em se ornado um poder políico sob a aparIncia de igreFa. Em nossa era ecumInica al acusaão parece inFusa. $Ginal de conas% a -dade Escura F acabou% e ambm as -nquisi=es e )ru!adas. $ igreFa hoFe rabalha pela pa! mundial e parocina organi!a=es humanirias. % 0Q. #inalmene% o pr+prio Daniel esemunha da imporLncia do Fulgameno di6ino no 6erdadeiro nome" MDanielN signiGica precisamene MFuí!o de Deus.N Juí!o  0 cumprimeno das esperanas e nosalgias da humanidade. Em nossas

menes condu! a idias de crime e punião% e inspira medo e apreensão. $ Bíblia% conudo% 6I Fuí!o do pono de 6isa dos oprimidos% 6íimas do soGrimeno% e assim colocao no conexo de sal6aão e 6i+ria sobre o opressor e o mal. $ culura israelia F reconheceu aquele Gao em um ní6el nacional. 2s Fui!es de -srael eram her+is de guerra que exerminariam o inimigo. $s escriuras se reGerem a eles como sal6adores % moshiah OJui. 0"% ,: 8"08 ,1"0Q. Ese aspeco de dois ní6eis do Fuí!o de Deus  especialmene claro nos salmos% que descre6em Deus Fulgando% ano como sal6ador quano como 6ingador. OSal. ,>"4;% 4> :>",, 4",8% 11% 10 ,4"4% ;% % ec.Q. Uma descrião assim de Deus pode chocar nossas sensibilidades modernas. S+ arair o leão para deixar ir embora o cordeiro não adiana. Para sal6ar o cordeiro% algum precisa submeer o leão. X por isso que o ermo tse"aqa, que signiGica MFusia%N implicando a punião do opressor% ambm signiGica Mamor%N porque% libera o oprimido para 6olar W 6ida. 2 capíulo ; de Daniel ambm explica esas duas dimens=es do Fuí!o di6ino. 2 Fuí!o  pronunciado Ma Ga6or dos sanos do alíssimoN O6erso 11Q e conra seus inimigos. De Gao% a 6isão 6I Fuí!o conra um Gundo de guerra e opressão" MEnquano eu olha6a% eis que o mesmo chiGre Ga!ia guerra conra os sanos% e pre6alecia conra elesN O6erso 1,Q. Ha explicaão da 6isão O6ersos 18% 1;Q o Fuí!o ocorre em dois aspecos" um negai6o conra o chiGre pequeno% que derroa e exermina O6erso 18Q% e ouro posii6o% para os sanos que recebem o reino de Deus O6erso 1;Q. $ cena do Fuí!o  dominada pela imagem de Mrono%N M$ncião de Dias%N e Mli6ros aberos.N O rono  a primeira coisa que Daniel noa. Desde o comeo% o conexo deGine a cena como de reale!a% esemunhando da presena in6isí6el de um rei. 3as o rono  diGerene de ouros ronos. Para descre6Ilo% Daniel usa a linguagem de E!equiel. De Gao%  0 mesmo rono] 2s dois ronos dão a impressão de esar em chamas OE!e. ,"1; Dan. ;"% ,9Q e ambos esão monados sobre rodas OE!e. ,"1,Q Dan. ;"Q 2 proGea E!equiel descre6e 0 rono MEse era o aspeco da semelhana da gloria do Senhor%N e enão cai em adoraão OE!e. ,"1>Q. Daniel ambm es aerrori!ado% e usa o plural MronosN para enGai!ar. 2 equi6alene em PoruguIs seria Msuper ronoN OcG. -sa. 8",Q. 2 reso da passagem esclarece o assuno por er apenas uma pessoa senada. do rono% claramene alude ao Fuí!odode+dio% Deus. Ela e6oca o esabelecimeno da Fusia% $e 6isão seu aspeco ardene  o símbolo bíblico desruião e Fuí!o ODeu. 4"14 Sal. ,>",4 1,",9 :9"0 ;"0Q. Ho anigo 2riene 3dio% como um odo e em -srael em paricular% Fuí!o era Gunão real. 2 rei Garia decis=es legais enquano senado em seu rono. Esa imagem do rei que Fulga%  especialmene 6i6ida nos salmos canados durane os ser6ios do 7emplo. $ pala6ra cha6e Mo Senhor reinaN es normalmene associada  noão de Fuí!o. 2 salmo ; enre ouros OSal. 0 Q% comea com a Grase M2 Senhor reina%N coninua com a descrião do rono de Deus Gundado em MFusia e equidade%N perane o qual o Gogo

Mabrasa seus inimigos em redorN O6ersos 1%0Q% e conclui com uma reGerIncia explícia ao Fuí!o e reale!a de Deus" Mpor causa dos eus Fuí!os. Senhor. Pois u. Senhor% s $líssimo sobre oda a erra u s sobremodo exalado acima de odos os deusesN O6ersos >% Q. $ 6isão do rono% como pare da cena do Fuí!o% ambm re6ela o reino di6ino. $ monarquia não  idia nossa de perGeião. 2 po6o não elege Deus% e Seu go6erno não inclui diGerenes paridos políicos. De Gao. Sua presena domina udo% e Ele em odo o conrole. 3as% al domínio era o maior deseFo dos her+is bíblicos OSal. ,0"; 00": ,,"84 ,94"14 -sa. 8"0 Hum. ,4"1, @ab. 0"0 Com. ,4",, #il. 1",9Q. 7odos os inimigos de Deus são exerminados. $ his+ria F não  mais arrasada nas mãos do desino ou dos opressores. $ cidade de pa! e Fusia% sonhada pelos proGeas% não e6e sua srcem em negocia=es. Seus muros ressoam com o grio de 6ioria complea e radical sobre o mal e a more. M2 $ncião de DiasN  uma expressão esranha% não enconrada em nenhum lugar na Bíblia% apesar de expressão similar% aparecer na lieraura Ugariíca O)ananiaQ chamando o grande deus El o Mrei% pai de anosN e Fui!. $ idia condu!ida aqui%  aquela da eernidade do deusFui!% um conceio reGorado pela imagem do cabelo branco. )ercado por mulid=es de ser6os que 2 assisem% o $ncião de Dias represena o pr+prio Deus. OcG. Sal. 8>",> @eb. ,1"11Q. $lm disso% Ele  aquele que ascendeu ao grande rono para reinar e Fulgar. Ha endIncia bíblica. Sua idade a6anada o qualiGica melhor como Fui!. -dade  sinal de sabedoria. 2 7aimude Ga! alusão a esa passagem em Daniel% quando menciona o cabelo de Deus como sendo preo quando Ele 6ai W guerra como um Fo6em e branco quando senado na core como um homem idoso. 2 $ncião de Dias esa6a presene no comeo do empo% como Seu nome indica. Ele sabe oda aão quando ainda não  nascida OSal. ,0",4Q. Somene Ele sabe a his+ria ineira e es na melhor posião para Fulgar. Suas M6eses... branca como a ne6eN ODan. ;"Q represena Seu carer. Ele  um Fui! que não pode ser subornado% e Seu 6eredico ser oalmene obFei6o. Hão endo ido pare no pecado% Ele es prono para condenar. Sua Gaculdades morais de Fuí!o permanecem não enorpecidas. Somene Ele em conhecimeno do bem e do mal% um paradoxo F enunciado em 'Inesis. ?uando o homem e a mulher pecaram e mal se misurou com o bem ao pono de ser humanamene impossí6el separlos. ?uano mais a pessoa se dedica ao mal% menos elalo.o 6I como al. Somene Ele que nunca ese6e suFeio ao mal% pode 6erdadeiramene conden ?s li6ros se abrem imediaamene ap+s o $ncião de Dias omar seu asseno. X *limo processo do Fuí!o. ? proGea não acrescena nada mais. $ Bíblia geralmene descre6e Deus como escre6endo num conexo de Fuí!o O6er capíulo :Q. $ menão dos li6ros no ribunal di6ino ambm implica em Fuí!o. $ Gunão deles  regisrar odas as a=es passadas% e ser6ir como esemunhas silenciosas% durane o Fuí!o Ojxo. ,0" ,;",4Q. X por isso que o proGea 3alaquias Gala que um Mmemorial Goi escrioN Omal. 0",8,>Q. Esa perspeci6a de lembrana no6amene relaa Fuí!o para sal6aão.

Por exemplo% Deus se lembrou de Ho O'In. >",Q% $braão% -saac% Jac+ Ojxo. 01",0Q% Caquel O'In. 09"11Q% $na O- Sam. ,",QQ% e -srael OSal. ,,:",1Q. Hos salmos% as 6íimas da opressão clamam M":9% ,,"4 ec.Q. 3as a lembrana de Deus pode ambm ra!er punião. Deus se lembra de $maleque OSam. ,:"1Q% de nossas iniqKidades OSal. ;"> Jer. ,4",9Q% e Babil/nia O$po. ,8",Q e sua iniqKidade O$po. ,>":Q. Do mesmo modo% Mli6rarse h eu po6o% odo aquele que Gor achado escrio no li6roN ODan. ,1",Q. $inda%  ambm nos li6ros% que Daniel esemunha a execuão do chiGre pequeno ODan. ;",,% ,1Q. 2 momeno que o li6ro abre% conudo% não coincide com a execuão da senena. 2 que Daniel 6I nos li6ros  apenas o 6eredico% se culpado ou não. $ senena 6em depois. Versos ,, e ,1 anunciam o desino do chiGre pequeno% mais especiGicamene do quaro animal% carregando o chiGre pequeno. $ desruião do quaro animal  oal% em conrase com a desruião% apenas parcial% dos ouros rIs animais% cada um sendo a coninuaão do anerior. De6emos enão ler os 6ersos% anunciando a more do quaro animal% como anecipando um Guuro disane% enquano que% inerpreando os 6ersos que descre6em a more dos ouros rIs animais% como uma 6ola ao passado. 2s 6ersos ,9,1" ME os li6ros Goram aberos. Enão% esi6e olhando nos li6ros aberos... esi6e olhando a que o quaro animal Goi moro% e o seu corpo desruído pois ele Goi enregue para ser queimado pelo Gogo. O?uano aos ouros foi3lhes irado o domínio oda6ia Goilhes concedida prolongaão de 6ida por um pra!o e mais um empo.QN Deus preende que a 6isão do Fuí!o seFa uma boa noícia. Ho crep*sculo da his+ria humana% o e6eno do Fuí!o  o *limo raio de esperana. 2 Fuí!o anuncia um no6o mundo% uma no6a ordem% uma cidade de pa! e Fusia. $ promessa do Gim de nossa misria predi! um no6o comeo. 111. Um Lil#o do Homem 2 *limo esgio da 6isão  o mais Gansico e ambm o mais perurbador. Vinda sobre as nu6ens% algum Mcomo Gilho do homemN O6erso ,0Q% se apressa na 6isão. Sua idenidade e sua chegada em cena nos inrigam grandemene. 1. Sua 1dentidade Desde o inicio% a 6isão do Gilho do homem% conrasa direamene com aquela dos animais% Ga!endo um paralelo de Sua MsemelhanaN OMcomo um Gilho do homemNQ com a MsemelhanaN dos animais Ocomo um leão% como uma guia% ec.Q. 7ambm% a humanidade dese MGilho do homemN OMGilho do homemN  a linguagem bíblica para algum de naure!a humanaQ se6eramene desaca os aribuos dos animais híbridos. 2 humano  oposo ao animal. X o conrase F aponado no comeo do capíulo% ara6s de uma alusão W experiIncia de Habucodonosor O6erso 4Q e nos 6ersos precedenes sobre o chiGre pequeno

O6erso >Q. Ha linguagem de Daniel% ese conrase Ga! a diGerena essencial enre as duas ordens Gundamenais" aquela dos animais e aquela do MGilho do homem.N 2 animal simboli!a a dimensão políica dos reinos da erra enquano o humano simboli!a a dimensão religiosa do reino do cu% algo F aesado por di6ersas passagens ODan. 1"4: 0"1: 4"04 :":% ec.Q Ho conexo do li6ro de Daniel% o MGilho do homemN parilha sua essIncia com aquela do reino de Deus. Uma inscrião babil/ nica usando a pala6ra Carnash OGilho do homemQ para designar um alo dignirio do reino% paricularmene como o espanhol ?i"algo, nos aFuda a enender esa passagem mais claramene. $lm disso. Sua 6inda sobre as nu6ens ideniGica9 claramene com Deus% cuFo reorno as escriuras descre6em em ermos similares O-sa. ,", Sal. ,>",9,0Q. $ radião Fudaica  unLnime OCashi% -bn E!ra% Saadia 'aon% ecQ em reconhecer al personagem como sendo o Cei 3essias. 2 no6o 7esameno% e depois a radião crisã% em assimilado o conceio MGilho do homemN com Jesus )riso. X desa passagem que os primeiros crisãos deri6aram suas sauda=es de esperana% Maran atha, M2 Senhor es 6indo.N 2 6erbo aramaico atha OM6emNQ aparece em nossa passagem para descre6er a chegada dese MGilho do homemN ODan. ;",0Q. 3.Sua &inda Daniel o 6I MdescendoN O6erso ,0% raduão lieralQ do cu. $ esperana 6em de ouro lugar% uma 6erdade repeidamene enGai!ada ara6s da Bíblia. @omens e mulheres não podem se sal6ar. Eles precisam de Deus% que  exerno a eles. Daniel descre6e o mo6imeno de descida do MGilho do homemN ara6s do uso de see 6erbos% o passa do qual Ga! rIs Gases disinas $ Gase , ocorre durane o período conemporLneo do proGea% e  apresenado pelo 6erbo no empo paricípio" Me obser6a6a algum como um Gilho do homem Oesa6aQ *in"o nas nu6ens do cuN O6erso ,0% raduão lieralQ. Durane a Gase 1% o proGea olha no passado em relaão ao paricípio acima e pronuncia rIs 6erbos no empo perGeio aramaico% o qual n+s radu!imos por um empo mais que perGeio" MEle *eio ao $ncião de Dias% foi tra+i"o a ele% e ali foi "a"o para ele o domínio% a gloria e o reinoN O6erso ,0% ,4% raduão lieralQ. Depois% na Gase 0% o proGea olha ooGuuro em radu!imos relaão ao paricípio na Gase , e os expressa rIs 6erbos no empo imperGeio aramaico% qual nos por um Guuro" Modos po6os% na=es e línguas o ser*issemN o seu domínio  um domínio eerno que não passarP, e o seu reino al% que não serP desruídoN Em ouras pala6ras% enre a 6inda do #ilho do homem% que inaugura o reino OGase ,Q% e 0 real esabelecimeno daquele reino OGase 0Q% o auor insere um Glashback que olha o MGilho do homemN em enconro pr+ximo {qr#, 6erso ,0Q com o $ncião de Dias% na ocasião do Fuí!o. $ra6s desse mo6imeno de 6aie6em no empo  presene% passado e Guuro  o proGea indica que% um dos passos em direão ao esabelecimeno do reino%  um período de Fuí!o.

Ese mesmo MGilho do homem%N que em paricipado no processo de Fuí!o% reaparecer para sal6ar a mulidão dos MsanosN na inauguraão de Seu reino. 2 MGilho do homemN em a *lima pala6ra sobre quem ser sal6o e quem não o ser. Ele  a ligaão enre o Fuí!o e o reino. Para passar do Fuí!o ao reino% de6emos passar por Ele. Hossa esperana não em sido 6ã. 2 proGea em ideniGicado o MGilho do homemN nos cus disanes. Esa ligaão enre o cu e a erra% aquela sonhada pelo pariarca Jac+ quando ele dormiu em sua pedra O'en. 1>",,% ,1Q% anunciada pelos proGeas% e ansiada ara6s dos Salmos% a esperana de -srael e dos crisãos%  Ginalmene cumprida. $ esruura oal do capíulo 1 repousa nesa compreensão. 7rIs 6e!es o exo alerna da prosa para a poesia% como a 6isão muda% num 6aie6em% enre cu e erra em prosa 6ersos 19> na erra em poesia 6ersos %,9 nos cus em prosa 6ersos ,,%, 1 na erra 6ersos ,0% ,4 nos cus na em poesia em prosa 6ersos ,:11 erra nos cus em poesia 6ersos 101; 2 cu e a erra parecem responder um ao ouro% pela primeira 6e!% pois o cu F não es 6a!io. #inalmene% ele em uma 6o!  a 6o! de 6i+ria% de reconciliaão. Ese  o coraão do li6ro de Daniel. 2 capíulo ;  o capíulo da esperana% do dialogo reno6ado. 3as% apesar disso% Daniel es Mmuio perurbadoN O6erso 1>Q. Ele ainda  o proGea no exílio% aguardando a redenão.

ESRUURA DE DAN1E* I Pr+logo" Vis=es da cabea O6erso ,Q

A. Eposi>?o da 5is?o "5ersos 30,$ -. ; leo, o urso e o leopar"o %*ersos 3R) --. 2 outro animal O6ersos ;,1Q a 2 quaro animal b 2s de! chiGres c 2 chiGre pequeno 2 Juí!o )i 2 chiGre pequeno bi 2 animal com de! chiGres ai 2s rIs animais ---. 2 Silho "o ?omem O6ersos ,0% ,4Q  )hegando  #lashback do Fuí!o  Ceino de Deus B. Epii)a>?o da 5is?o "5ersos ,203I$ - 1rimeira e=pli0a(o %*ersos TU3TV)  2s quaro animais% o Fuí!o% o reino -- 1e"i"o "e mais e=pli0a(o %*ersos TW3)  2 quaro animal% o Fuí!o% o reino --- 6=pli0a(o final O6ersos 101;Q  2 quaro animal% o Fuí!o% o reino Epílogo" Pensamenos perurbados O6erso 1>Q

'.Norman =orteous aniel* ! +ommentary,3nd &er. Ed. "*ondres+ ,7I7$ p. 72: 5er f*.L. Hartman and A. A. Di *eil a The Boo- of aniel, !n"hor BI/le "Ne< orP+ ,7II$ 5ol. 36 p. 3/-. I*a)o)que The Boo- of aniel,p. ,33. %.&era inser>?o de Na(onidus em =rite#ard !n"lent 5ear Eastern Tets, ==. 23 26. 44.Donald Ka!an Ste5en O@ment e LranP 9. urner The Western 3erltage,6rd Eed. "Ne< orP+ ,7-I$ p. 27. %.Ba(8lonian aimud NIddushInI3a. G.Ba(8lonian aimud Doma IIa. %.A.A1(a %ome et le )oyen !ge jusuAen ,63- "=aris+ ,7$ p. ,. G.&er RenV rousset e Emile . *Vonard Histoire Uni5erselle 5ol. , Des ori!ines W llslam sous *a direetion de . rousset et D. . *eonard "=aris+ ,7-$ p. 67: );. C#arles A. Ro(inson Jr. !n"lent 3Istory* From rehistorl" Times ti the eath of'ustInlan"ne< orP+ ,72,$ pp. 2-02. G.=. De *u@ 3istoire d@s aes"=aris+ ,7/$ 5ol. ,. p. 3. AO.4AEgllse de #t !ugustin P T@oue moderne "=aris+ ,7I/$ 5ol. , p. 63 `.ense de 1A!ntls@mltlsme"=aris+ ,72$ p. ,7.

o li5ro de Apo)alipse des)re5e o mesmo e5ento. =are)e o mesmo animal de ,/ )#i;res primeiro ;erido depois )ompletamente )urado "Apo ,6+6 ,3$. A Histria mostr a que a autoridade papal apesar de ter sido sa)udida no raiar do sV)ulo de@oito ;oi restaurada no rea5i5amento )atli)o do sV)ulo de@eno5e "5er Con!ar 4AEglise de #t. !ugustin P I A@oue modeme, ==. , ,2$. yod? n?o V re)e(ido )omo um A pequena di;eren>a na pronun)ia do nome de Daniel "em E@equiel DaneiM sem o ar!umento 5\lido )ontra nossa identi;i) a>?o. Sa(emo s que os 9assoretas adi)ion aram o yod muito mais tarde em torno do dV)imo sV)ulo )omo uma 5o!al. AlVm disso a tradi>?o 9assorVti)a su!ere na mar!em do teto de E@equiel 3-+6 a leitura alternati5a  a coninuaão do capíulo ;. $ssim que enramos no capíulo >% n+s mesmos% ainda esamosl ineressados e preocupados pelos e6enos do capíulo ;. 2 relacionameno enre as duas 6is=es% depois  associado por suas ocorrIncias cronol+gicas. $ 6isão do capíulo ; oma lugar no primeiro ano de reino de Belsha!!ar aquele do capíulo > no erceiro ano do mesmo reino O::, $E'Q. Ese mesmo padrão% ambm aparece na inroduão do capíulo , e 1 Orespeci6amene primeiro e erceiro anos do reino de HabucodonosorQ% e no capíulo  e ,9 Oo primeiro e erceiro anos do reino de DarioQ. 2 padrão liga as duas 6is=es consecui6as. $lm disso% as duas 6is=es Im di6ersos emas em comum% e cobrem o mesmo período his+rico a o Gim. $inda% as duas 6is=es permanecem Gundamenalmene diGerenes. Ha Gorma% 6amos do aramaico de 6ola ao hebraico e no cone*do% os quaro animais são agora muio Gamiliares luando um com o ouro a a more. X a baalha de Aippur% da expiaão. $ lua conclui com um esranho riual% cuFa naure!a preocuparia Daniel por oda a 6isão. 3as a perurbaão de Daniel diGere do inGor*nio daquela que aconeceu aos israelias em ,;0% durane a guerra do om Aippur deles. $quela que ele 6I O6ersos 0,1Q e ou6e O6ersos ,0% ,4Q% 6ai alm dos limies his+rico e geogrGico de -srael" $ guerra de Aippur de Daniel aconece em uma escala c+smica. ,., Que Daniel & $ 6isão em duas pares% cada uma  inrodu!ida pela Grase Me olhei% e eisN O6ersos 0% :Q. ,., Carneiro )omo capíulo ;% o proGea 6I o animal pr+ximo da gua. Ho capíulo ; era o Mmar grande%N o 3edierrLneo. $qui%  s+ um rio pr+ximo da cidade de Susã% al6e! a um canal% como indicado pelo ermo dual hebraico u#al ODan. >"1Q% que signiGica Mcondu!ir.N 2 capíulo ; em oda a 6isão esendida em omo do 3edierrLneo. $qui ela não 6ai alm dos limies do imprio Persa. ?uano W cidade de Susã% a 0;9 quil/meros ao lese de Babil/nia% eria se ornado mais arde uma das capiais mais ricas dos reinos persas% e sua residIncia Ga6oria% onde eles guardaram odos os seus esouros. $ presena do um canal sugere prosperidade. Ho mundo babil/nico% canais ser6iam como base para uma agriculura pr+spera e abundane. Uma inscrião de Habucodonosor Ga! reGerencia ao canal babil/nico de nome :i#il35higalla , Mque ele possa ra!er abundLncia.N $ pala6ra li#il OMque ra!NQ deri6a da mesma rai! de nossa pala6ra u#al Orio% canalQ.

Hese background de rique!a e prosperidade Daniel Gocali!a um carneiro aacando em direão ao ocidene% ao nore% e ao sul%  um modo colorido de sugerir a expansão de suas conquisas se esendendo aos rIs canos da erra e omiindo o cano de sua srcem% o lese. Seu apeie 6ora!% por espao% e seu chiGre mais alo do que o ouro lembranos o urso no capíulo ;% com seu deseFo de carne e endo um lado mais alo que o ouro. 2 carneiro assim represena o reino do urso% iso % o reino dos 3edos e Persas. $ inerpreaão da 6isão ap+ia nossa conclusão ODan. >"19Q. $ @is+ria conGirma a proGecia. ?uaro anos mais arde% em :4; $E'% )iro% o Persa% endo F conquisado a 3edia O6er capíulo ;Q% agora oprime a "QQ de6e na 6erdade ser lida como Mde uma Geminino deles masculino%N sugerindo uma ligaão com a expressão precedene" Mos quaro 6enos Geminino do cu masculino.N Ha poesia hebraica% iso  conhecido como paralelismo gramaical com a alieraão "e te mVenos O#Q do cu O3Q"ruhot hashamaim De um O#Q deles O3Q" ahat mehem O6ersos >% Q $ra6s do uso dos quaro 6enos% Daniel Ga! alusão aos quaro animais. $o mencionar que 0 chiGre 6eio de um dos 6enos% ele es indicando que ele se srcina em um dos animais. 2 proGea% proposialmene% não Ga! nenhuma menão dos animais para maner a aenão de seus leiores somene no carneiro e no bode. . A Asso)ia>?o do Carneiro e o Bode $ quesão % por que a 6isão do capíulo > subsiui o ciclo de quaro animais com apenas dois% e mais insigniGicane nesse caso. Ela omie o primeiro e o quaro reinos% ambos considerados primeiramene por Daniel" Babil/nia% a residIncia presene de Daniel represenada pela McabeaN e o MleãoN ODan. 1"0;% 0> ;"4Q e Coma% o esranho reino que perurbaria proGundamene Daniel ODan. 1"49 ;";% ,Q. E por que ese repenino recuo do Gansico ao Gamiliar% do bi!arro animal hibrido% represenando reinos pagãos% a dois animais comuns% classiGicados como limpos pela lei le6íicaf Se Daniel decidiu usar os dois reinos do meio como a principal caracerísica de sua 6isão%  exaamene por causa de sua insigniGicLncia. Seu principal Goco  na 6erdade% não os reinos em si% mas os dois animais" o carneiro e o bode. Esa associaão se orna signiGicane% no conexo do maior Gesi6al anual Fudaico% o om Aippur% o Dia da Expiaão O"14Q. es 6esido de linho% como o sumo sacerdoe oGiciane% durane o Dia de Aippur O",0Q. $o usar as mesmas pala6ras que o capíulo 4% Daniel sugere um conexo similar de Fuí!o. Esa 6e! a quesão griada por um dos sanos precipia a decisão" M$ quando esa 6isão do conínuo" o pecado de6asador enregue% e o sanurio e o exrcio pisadosfN ODan. >",0% raduão lieralQ. ?uase odas as pala6ras ciadas por ese 6erso Ga!em alusão W aão precedene do chiGre pequeno" M6isãoN O6erso ,Q MconinuoN O6erso ,,% ,1Q MenregueN O6erso ,1Q MsanurioN O6erso ,,Q MexrcioN O6erso ,9,1Q% MpisadoN O6erso ,9Q. $ passagem Gala conra o comporameno deles. $ reGerIncia  oGera coninuada% e odos os assunos relacionados Opecado% enrega% sanurio% lei% ec.Q% proesa a enai6a do chiGre pequeno de subsiuir Deus e assim se en6ol6er ele mesmo com erminologia religiosa. $ menão do exrcio e assunos relacionados Oenrega% pisaduraQ apona para a perseguião dos sanos% Mquano empo 6ai udo isso durarfN M?uano empofN %a" matayY)- Hos salmos a expressão Goi o clamor dos oprimidos OSal. 8"4 ,0"1 81"0 ;4",9 4"0. ec.Q E para seus clamores 6em o grio de esperana. $ mesma pala6ra que Gormula a quesão  MadN OaQ  inrodu! a resposa dada pelo segundo sano. M$ quandofN perguna um sano O6er Dan. >",0Q. M$ duas mil e re!enas ardes e manhãs enão o sanurio ser puriGicado%N respondeu o ouro O6er 6erso ,4Q. Somene ap+s 1099 ardes e manhãs% a urbulIncia desruidora do chiGre pequeno 6ai erminar% uma inerpreaão dada mais arde pelo anFo 'abriel" M3as ser quebrado sem iner6ir mão de homemN O6erso 1:. ? Gim do chiGre pequeno não ser resulado de causas naurais% mas por um ao exraordinrio de Fuí!o% por pares de Deus% Gechando o circulo da his+ria ODan. 1"04 ,,"4:Q. )omo no capíulo ;% o comporameno de chiGre pequeno  Fulgado de cima e depois desruído ODan. ;",9,1Q. ? capíulo > segue a mesma esruura do capíulo ;" )apíulo ;" animaisreinos  chiGre pequeno  Fuí!o )apíulo >" animaisreinos  chiGre pequeno  limpe!a do sanurio. De acordo com o paralelismo enre os dois capíulos% o e6eno descrio no capíulo > como a limpe!a Oou reconsagraãoQ sanurio% radu! correspondería enão ao adiapala6ra do Fuí!ogrega no capíulo ;. De modo signiGicane% a do Sepuagina ese ermo com 5atharisai OpuriGicarQ% uma pala6ra cnica usada para se reGerir ao Aippur. ? grande comenarisa Fudeu Cashi ambm sugere que de6emos ler esa passagem no conexo do Dia da Expiaão. ? que 0 capíulo ; chama de Dia do Juí!o o capíulo > designa como Dia da Expiaão. Eles são na 6erdade o mesmo e6eno. -srael experimenou o Dia da Expiaão como auali!aão do *limo Fuí!o. Q. 2 Dia da Expiaão  o momeno onde os pecados de to"o -srael recebem expiaão% ou perdão. Perdão Goi assegurado durane o ano ara6s do sacriGício MconinuoN% mas no Dia da Expiaão% ele necessiou da subsiuião de ouros sacriGícios. $ expiaão do pecado F não  um assuno indi6idual. 2 D-a da Expiaão era o *nico empo% quando a oalidade do po6o de -srael e odo o espao do sanurio% eram oalmene MpuriGicadosN O% 0:% ec.Q. Para os israelias% Aippur simboli!a a puriGicaão do mundo% uma 6erdadeira recriaão. X por isso que no Daniel expressão e manhãsN ODan. >",4Q% uma Grase que ocorre esriamene comusa exoa da )riaão Mardes O'In. ,":% >% ,0% ,% 10% 0,Q. $ radião Fudaica ambm associou a idia da )riaão% como aquela do Fuí!o% o dia de Aippur. 2 3idrash anigo% inerpreando os primeiros 6ersos da )riaão% declara" ME hou6e uma arde% e hou6e uma manhã% um dia% iso signiGica que o Sano% Bendio seFa Ele% deu a eles O-sraelQ um dia% o qual não  ouro senão o dia de Aippur.N $s ora=es reciadas no om Aippur lembram ao crene que o Deus que Fulga  ambm o )riador que perdoa% MBendio seFas u% [ Senhor nosso Deus% Cei do Uni6erso% que abre a pora de Sua graa% e abre os olhos daqueles que esperam pelo perdão dEle que

criou lu! e escuridão% e odas as coisas.N M)omo pode o humano ser Fuso perane seu )riador% quando ele Gica nu perane ElefN1

$ proGecia de Daniel 6I% no hori!one da his+ria% um Aippur celesial descrio em ermos de Fuí!o e criaão. 2 Aippur que os israelias celebraram no desero% não  senão um raado grosseiro do Aippur celesial. 2s dois e6enos perencem a duas ordens oalmene diGerenes. E ainda% para compreender o Aippur di6ino%  preciso enender o Aippur erresre. Sua mensagem espiriual nos lembra% de que a his+ria 6ai chegar ao um Gim% que o Deus Jui! 6ai se le6anar para selar o desino da raa humana% e preparar para eles um no6o reino. $gora enendemos a rele6Lncia de ambos% o Fuí!o e a criaão% durane ais momenos na his+ria. Ha 6erdade% o Fuí!o e a criaão reali!am o mesmo caminho. 2 Juí!o elege um no6o po6o% arrancado das garras do pecado e do soGrimeno% um po6o aparado% separado dos ouros po6os% mas ambm um po6o perdoado. $ )riaão molda um mundo no6o% libero da sombra da more% umnuma planea puriGicado. Hese 2conexo% Fuí!o  sin/nimo odean*ncio criaão%docomo implicam separaão radical.R_R Aippur o simulaneamene Fuí!oambos di6ino e a esperana da recriaão. Por ouro lado% o an*ncio do Fuí!o de Deus con6idanos ao arrependimeno. om Aippur  0 dia para o israelia Mnegar a si pr+prioN O  ainda mais explício" o reino do chiGre pequeno duraria 1099 ardes e manhã. $ expressão Mardemanhã%N empresada da his+ria

da )riaão% represena um dia que de6emos enender% no senido proGico% como um ano Orepresenando 1099 anosQ. 3as esa no6a inGormaão não aFuda muio. Um período de empo sem nenhuma indicaão de seu pono de parida poderia esar suspenso em qualquer período da his+ria. 2 anFo 'abriel simplesmene especiGica que ele le6a ao Gim" MEnende% Gilho do homem% pois esa 6isão se reGere ao empo do GimNO6erso ,; ambm 6er 6erso 18Q. Daniel es Maemori!ado pela 6isãoN que ele acha ser Malm do enendimenoN {eyn me#in, 6erso 1;Q. Deixamos o capíulo > com uma noa de Grusraão porque precisamos de mais inGorma=es para enender sua 6isão. 3as a compreensão que ele6emos er% não  de ordem Gilos+Gica. Hossa ineligIncia não ropea aqui% na complexidade de uma 6erdade absraa% mas no empo do e6eno pre6iso. 2 proGea enende que ele en6ol6e a quesão do empo do Gim. 2 li6ro de Daniel emprega a mesma pala6ra% MenenderN {Cin) para a proGecia dos ;9 anos ODan. "11Q e depois para a proGecia das seena semanas.RR 2 que ele não enende  exaamene quando no Gim do empo. 2 Goco  menos de implicaão eol+gica da proGecia do que um e6eno que 6ai aconecer em um dado momeno. $ receber uma daa de inicio% a proGecia permanece uma absraão% suFeia a d*6ida. Para se ornar o obFeo de esperana% a promessa de recriaão de6e ser inserida na cronologia da his+ria. Juí!o e recriaão são as duas Gaces do Aippur. Hão  de surpreender que o li6ro de $pocalipse mencionaas como os dois 6eores da G durane os *limos dias. Enrando no ciclo de Daniel ;% exaamene anes da 6inda do #ilho do homem  iso % durane o Aippur celesial  as proGecias de $pocalipse ,0 e ,4 mencionam um mensageiro produ!indo a mensagem dual de Fuí!o e criaão" Mdi!endo com grande 6o!" 7emei a Deus% e dailhe gl+ria% porque  chegada a hora do seu Fuí!o e adorai aquele que Ge! o cu% e a erra% e o mar% e as Gones das guasN O$po. ,4";Q. De acordo com o li6ro de $pocalipse% que surge do li6ro de Daniel% os *limos dias ressoarão com uma no6a adoraão% adoando as duas no=es de Fuí!o e criaão. Esa adoraão ser mais que uma experiIncia emocional ou espiriual. Ela 6ai broar da esperana no Fuí!o di6ino e sal6aão% e G na criaão. $inda mais% esa adoraão 6ai esemunhar da 6erdadeira G na Bíblia% oO3al. li6ro que de Gao% com O'In. , 3a. , João ,Q e ermina com Fuí!o e sal6aão 4"1 comea% -- )ron. 08"1,10 $po.criaão 11",;1,Q

ESRUURA DE DAN1E* -nroduão" MEu DanielN reGerIncia ao rei. 1. 5is?o

o que ele 6I O6ersos 0,1Q" a$ MEu 6i... e obser6eiN  0 carneiro O6ersos 10% 14Q ($ MEu 6i... e obser6eiN  0 bode com um chiGre O6erso :>Q  os quaro chiGres O6erso >bQ  chiGre pequeno O6ersos ,1Q 2 que ele ou6e O6ersos ,0% ,4Q MAippurN O6ersos ,0% ,4Q 11 1nterpreta>?o da &is?o ,. 2 que ele 6I" aparIncia de um homem O6erso ,:Q 1. 2 que ele ou6e"    



#a! enender a 6isão O6ersos ,8,Q )arneiro" 3edos e Persas O6erso 19Q Bode" Za*an O6erso 1,Q ?uaro chiGres" quaro reinos O6erso 11Q Ho Ginal"  surgimeno de um poder O6ersos 14% 1:aQ  sucesso O6ersos 14% 1:aQ  queda O6erso 1:bQ Visão das ardes e manhãs O6erso 18Q.

)onclusão" MEu DanielN reGerIncia ao rei Gica sem enender O6erso 1;Q.

'.C;. C#arles Boun;lo?o do autor do *i5ro de Ora>?o )ah:or minoro"h ha"hana (eyom ha-iurim, primeira parte6,. G.Atonement Da8 o;M The 'e(is En"y"loedia"g7/3$ G.&er Ensl-loedia )lraoth6 ",72$ 272: );. K. Hru(i *e o m #a0Kippuri m on Jour de lEpiatio nM $ld Testament #tudies ,/ ",72+ 2-;;. Notar tam(Vm que o Bene8 1srael oele(ra os dois ;esti5ais )omo um "&an ondoe5er F@tes et "alendriers /i/llues",7I$ p. 2I;;. 'c.Ba(8lonian aimud %osh 3ashana,,(. `.9idras# Ra((a# enesIs!.,/. A7 Zotser leyom [ippur'

'`4.ordon J. en#am enesis ,0,2 Word BK/li"al +ommentary, 5ol. , "a)o eas+ ord ,7-I$ p. ,-. &er tam(Vm Dan. ,3+I - que li!a o 5er(o entenderM ao perFodo um tempo tempos e metade de um tempoM e o tempo do ;imM "5ersos 7 ,,$.

)apíulo 

CE?U-E3 P$C$ U3 3ESS-$S

,., 9essias dos I/ Anos $ *lima pala6ra do capíulo > ainda ressoa em nossos ou6idos% quando Daniel se acha abandonado em oal escuridão% Malm do enendimenoN ODan. >"1;Q. Ele e6e de esperar ,0 anos para receber lu! sobre o assuno. Esamos agora no primeiro ano do reinado de Dario O:0> $E'Q% um ano cunhado com o selo da esperana. X o mesmo ano em que Daniel enGrenou os le=es% e do seu resgae pelo anFo ODan. 8Q. $lm disso% ele esemunha o cumprimeno das primeiras proGecias Ocapíulos 1 e ;Q" Babil/nia cercada pelos 3edos e Persas. #inalmene%  o ano do reino de )iro% cuFo coregene na Babil/nia  Dario. 2 proGea -saias inha a6aliado )iro como um messias e sal6ador de -srael" MEle  meu pasor% e cumprir udo o quem apra! de modo que ele ambm diga de Jerusalm" Ela ser ediGicada% e o Gundameno do emplo ser lanado. $ssim di! o Senhor ao seu ungido% a )iro% a quem omo pela mão direia... eu irei adiane de i% e omarei planos os lugares escabrosos... Dareei os esouros... para que saibas que eu sou o Senhor% o Deus de -srael% que e chamo pelo eu nome. Por amor de meu ser6o Jac+% e de -srael% meu escolhido% eu e chamo pelo eu nome ponhoe o eu sobrenome% ainda que não me conheasN O-sa. 44"1> 4:"4Q. $ssim que Daniel obser6a o cumprimeno% ele comea a enender e quer saber mais. 2 ulimo MenenderN negai6o do capíulo anerior ODan. >"1;Q% agora em um MenendiN posii6o em Daniel "1" Meu% Daniel% enendi pelos li6ros% que o n*mero de anos% de que Galara o Senhor ao proGea Jeremias% que ha6iam de durar as desola=es de Jerusalm% era de seena anos.N $ 6isão precedene deixou um goso de desaponameno. Por um insane Daniel pode er chegado  conclusão de que a de6asaão de Jerusalm duraria 1099 anos. 3as depois de consular o li6ro de Jeremias% ele se enconra conGiane. 2 exílio não excederia ;9anos. MPorque assim di! o Senhor" )eramene que passados seena anos em Babil/nia% eu 6os 6isiarei% e cumprirei a minha boa epala6ra% ornandoOJer. a ra!er6os lugar... in6ocareis%sobre e ireis6+s e orareis a mim% eu 6os ou6ireiN 1",9,1 acG.ese 1:",,% ,1Q. Enão me Ha conclusão da Bíblia @ebraica% o li6ro de )r/nicas reGormula a proGecia de Jeremias% ornando ese empo uma reGerIncia direa a )iro. $ssim para o período de ;9 anos em si% a passagem 6I isso como uma reGerIncia ao ano Sabico O; x ,9Q" Mo rei dos caldeus OHabucodonosorQ... odos os 6asos da casa de Deus... udo le6ou para Babil/nia... e aos que escaparam da espada% a esses le6ou para Babil/nia% e se ornaram ser6os dele e de seus Gilhos% a o empo do rei da Prsia% para se cumprir a

pala6ra do Senhor proGerida pela boca de Jeremias% a ha6er a erra go!ado dos seus sbados pois por odos os dias da desolaão repousou% a que os seena anos se cumpriram. 2ra no primeiro ano de )iro% rei da Prsia% para que se cumprisse a pala6ra do Senhor proGerida pela boca de Jeremias% desperou o Senhor o espírio de )iro% rei da Prsia% de modo que ele Ge! proclamar por odo o seu reino% de 6ida 6o! e ambm por escrio% ese decreo" $ssim di! )iro% rei da Prsia" 2 Senhor Deus do cu... me encarregou de lhe ediGicar uma casa em Jerusalm% que  em Jud. ?uem h enre 6o! de odo o seu po6o suba% e o Senhor seu Deus seFa com ele.N --- )ron. 08",>10Q. Porano% dos ;9 anos% comeando em 89: $E) com a desruião de Jerusalm ODan. ,Q% 8> anos ha6iam se passado e a enão nada aconeceu. ) po6o ainda es no exílio e Jerusalm em ruínas. #oriGicado% por sua pr+pria experiIncia com proGecia% Daniel se apega a esa *lima promessa. Ele desen6ol6e um ineresse reno6ado em proGecias% ara6s de e6enos do ano passado. 7endo esemunhado seu cumprimeno parcial% ele anseia por mais. Senindo as ;9 semanas se escoando lenamene% sem nenhum sinal de mudana% Daniel se lanou ele mesmo aos ps de Deus em oraão. 11. Uma Or a>?o 1 mpa)iente ) proGea expressa sua oraão em grande ang*sia e por rs de uma mscara de more. ) exo menciona rs símbolos de more" JeFum% roupa de saco e cin!as ODan. "0Q. 7al riual de arrependimeno muias 6e!es acompanhou a oraão nos empos bíblicos. )omo um moro% algum não come% 6ese s+ a mais rudimenar roupa  uma 6ese grosseira de lã de carneiro ou pelo de camelo. 7ambm% como na more% a pessoa 6ola Ws cin!as. 2 israelia enende aparIncia de more quando orando% por que% perane Deus algum  como nu% e 6ulner6el como na more. )omo p+ a pessoa chama por seu )riador% a srcem de sua 6ida. Em sua oraão Daniel concenra odo seu ser. )omeando a oraão% ele sene que nada mais impora alm do que ele es implorando. $ maior e mais imporane oraão no li6ro de Daniel%  a s7tima e \ltima ora(oPela primeira 6e! a oraão  6erdadeiramene uni6ersal% pois ela en6ol6e odo o po6o de -srael. a esruura &0hiasti0a O$ B ) Bi $iQ F lembra esa uni6ersalidade% endo seu clímax em )% seu X cenro geomrico" $ 6erso 4 in6ocaão do Senhor B 6ersos :% 8 n+s emos sido maus ) 6ersos ;% > M-srael ineiroN Bi 6ersos ,9% ,, n+s emos desobedecido )i 6ersos ,:, in6ocaão do Senhor 2 pecado de -srael ransborda para as erras 6i!inhas" MPor causa de nossos pecados% e por causa das iniqKidades de nossos pais% ronouse Jerusalm e o eu po6o% um opr+brio para odos os que esão em redor de n+sN O6erso ,8Q. Do mesmo modo% a casroGe que

sucedeu ao po6o e W cidade de Jerusalm em propor=es c+smicas" Mdebaixo de odo o cu nunca se Ge! como se em Geio a JerusalmN O6erso ,1Q. Pela primeira 6e! Daniel ora na primeira pessoa do plural Mpecamos e comeemos iniqKidadesN O6erso :Q MHão demos ou6ido aos eus ser6os% os proGeasN O6erso 8Q Mpor causa de nossos pecados% e por causa das iniqKidades dos nossos paisN O6erso ,8Q. 3as o Mn+sN do po6o mesclase com o MuaN de Deus. $ primeira pare da oraão conrasa o Mn+sN suFeio da rebelião O6ersos :% 8"BQ com o MuaN suFeio da Gidelidade O6erso 4"$Q. Do mesmo modo% na segunda pare% o Mn+sN suFeio da rebelião do po6o O6ersos ,9,4"BiQ es Fusaposo com o MuaN suFeio da graa de Deus O6ersos ,:,"$iQ. $s duas pares respondem uma W oura seguindo a esruura 0hiasti0a $ B//Bi Ai.

3as  no coraão da oraão O6ersos ;Q que enconramos dois elemenos ligados mais Goremene% ambm em uma esruura 0hiasti0a a b c bi ai. a a i O6erso ;Q b a n+s a conGusão de roso O6erso ;Q c odo 0 -srael bi a n+s perence a conGusão de roso O6erso >Q ai ao Senhor O6erso Q 7al esruura alernada sugere a dinLmica do cano responsi6o na liurgia israelia. 2 esilo da oraão de Daniel lembra ao leior dos salmos OSal. 48 4; ;: ,98 ,,: ,0;% ec.Q e das ora=es de Esdras OEsd. "8,:Q e Heemias OHee. ,":,, ":0>Q do qual Daniel Ga! eco em muios emas. $ esruura religiosa poderia Gacilmene canar a oraão de Daniel em um conexo de adoraão. Hão  uma oraão conGinad a ao quaro superior de Daniel Ocapíulo 8Q% mas algo que en6ol6e o desino de odo -srael. Hão  apenas um exercício pessoal. Celigião em ambm uma dimensão c+smica e social que ranscende o indi6idual. E% por conseguine% o exercício li*rgico. 2s sanos que rerocedem% para criicar melhor seus 6i!inhos% ermin am criando uma religião id+lara em sua pr+pria imagem. 3as Daniel Goge desa enaão e se inclui ele mesmo com o po6o de -srael. Ele não riunGa do pedesal disane sobre a imundícia do po6o. )omo inercessor para -srael Deus%seDaniel se incorpora emde seus Sua inercessão por eles  apaixonada% poisperane ele pr+prio en6ol6eu no desino seupecados. po6o. E Daniel soGre o exílio ambm como resulado do pecado de seus pais ODan. ",1% ,0Q. 2 Mn+sN li*rgico en6ol6e ano as gera=es passadas como as Guuras. 2 Deus de Daniel  ambm o Deus de jxodo que irou -srael do Egio O6erso ,:Q. 2 nome @T@% o nome do Deus da his+ria% o Deus da aliana% nunca anes mencionado no li6ro de Daniel% agora aparece see 6e!es O6ersos 4% % ,9% ,0% ,4% 19Q. @T@  ambm o Deus do Guuro no qual Ele sal6a -srael do exílio. $s bases da oraão de Daniel o Mn+sN não s+ nas iniqKidades das gera=es passadas% mas ambm em suas experiIncias de sal6aão. E isso  0 que nure a esperana do proGea.

$ experiIncia li*rgica  linda e emocionane. $ oraão  proGunda e enconra um eco com nossas almas. Ele6ados pelas 6o!es que nos cercam% experimenamos uma sensaão de Ga!er pare% de harmonia. 3as al experiIncia  6erdadeira apenas quando inserida no Gluxo da his+ria. $ experiIncia li*rgica na Bíblia sempre en6ol6e uma lembrana dos e6enos passados e uma esperana dos e6enos Guuros. $ liurgia sempre aproGunda suas raí!es na exisIncia real Daniel es orando por seu po6o e pela cidade de Jerusalm em ruínas O6erso ,Q. )omo no capíulo 8% ele ora na direão de Jerusalm e seu 7emplo desruído" Mlanando minha s*plica perane a Gace do Senhor% meu Deus% pelo mone sano do meu DeusN O6erso 3/Q. 2 momeno que sua prece ocorre  ambm signiGicane" MW hora da oblaão da ardeN O6erso 1,Q. X 0 empo não s+ para Daniel quebrar seu FeFum OEsd. ":Q% mas ele ambm orou para os e6enos serem reali!ados OSal. ,4,"1 - Ceis ,>"08Q. $ em um conexo li*rgico% a oraão de6e er repercussão his+rica. Sem reGerIncias da his+ria% a oraão  apenas um riual 6a!io% uma emoão passageira. $ ransião do clamor humano ocorre na conclusão da oraão com a Grase cnica Magora% poisN ODan. "4% ,;Q. H+s esamos de 6ola W primeira pessoa% como na inroduão do capíulo O6ersos 0% 4Q. 3as a ransião do clamor humano para a resposa di6ina não resula do riual% mas ara6s da graa de Deus% F sugerida pelo mo6imeno Mn+suN da oraão especialmene na conclusão. $ acumulaão do pronome di6ino  paricularmene sugesi6a" Msegundo odas as uas FusiasN O6erso ,8Q% Mem uas muias miseric+rdiasN O6erso ,>Q% Mpor amor do Senhor% [ Deus meuN O6ersos ,;% ,Q. De Gao% Daniel nem precisa acabar sua oraão para deus lhe responder. 2 anFo o 6isia quando ele ainda es orando O6ersos 19% 1,Q. $ oraão por si mesma não em 6alor. Hão impora quano as pala6ras são 6erdadeiras e belas% elas não em um poder mgico de Gorar Deus W aão. Deus decide so!inho% e Ele age so!inho. 7udo depende dEle. X por isso que a oraão de Daniel  ão inensa% ão urgene" M[ Senhor... p=e mãos W obra sem ardarN O6erso ,Q. 3ais que um relacionameno espiriual imediao% ele quer mudana his+rica% concrea. Sua oraão Gocali!a ineiramene o Guuro.

111.O 9essias das I/ Semanas $ resposa de Deus W oraão de Daniel e Ws suas ques=es reGerenes as 1099 ardes e manhãs  o anuncio de 'abriel do 3essias" MSabe e enende" desde a saída da ordem para resaurar e para ediGicar Jerusalm a o ungido% o príncipe% ha6er see semanas% e sessena e duas semanasN ODan. "1:Q. $ radião bíblica lembra o 3essias como uma pessoa separada% com uma missão di6ina para sal6ar o po6o de Deus. $ pala6ra hebraica mashiah OmessiasQ  uma Gorma passi6a do 6erbo mashah OungirQ. Mashiah O3essiasQ designa um MungidoN indi6idual. $

pessoa designada como um messias usualmene Goi ara6s de uma cerim/nia que iniciou sua Gunão. $lgum ungiu a pessoa com +leo% simboli!ando a ransmissão de Gora e sabedoria assim como a G daquele que unge no sucesso do recm nomeado messias. Sacerdoes% proGeas e a reis Goram ungidos para se ornarem messias. $ his+ria de -srael regisra muios messias. $ Escriura chama $arão% um messias Ojxo. 1>"4,  ,;Q. 3as a proGecia das ;9 semanas ambm se reGere as 1099 ardes e manhas. #oi por que Daniel se seniu perurbado pela 6isão das 1099 ardes e manhãs% porque Mnão ha6ia quem a enendesseN ODan. >"1;Q % que ele consulou a proGecia dos ;9 anos para MenenderN ODan. "1Q. Depois esa proGecia condu!iuo para a 6isão das ;9 semanas para Ga!Ilo Msbio e enendidoN O6erso 11Q. $ pala6ra cha6e MenenderN  o Gio de ouro% ecido pela passagem. $

proGecia das ;9 semanas pro6idencia a inGormaão perdida% necessria para enender a proGecia das 1099 ardes e manhãs. $im disso% o mesmo anFo% 'abriel que explicou a proGecia das 1099 ardes e manhãs% agora reaparece no capíulo  para aFudar Daniel" Mconsidera a pala6ra e enende a 6isãoN O6erso 10Q. Esa mesma Grase% com a mesma pala6ra cnica M6isãoN %mareh,) aparece no conexo da proGecia das 1099 ardes e manhãs ODan. >",8Q. Deus en6iou a proGecia das seena semanas% proclamando a 6inda do 3essias% para aFudar a enender a proGecia das 1099 ardes e manhãs. 3as a 6inda do 3essias não  um mio% alguma coisa suspensa sobre a his+ria. $o conrrio%  um e6eno siuado no empo. Um conFuno de n*meros% dados na proGecia% habilianos a dedu!ir uma daa precisa. 2 enigma numrico da proGecia % de6emos pre6enir nossos leiores% especialmene desaGiador e requer paciIncia assim como esGoro. De6emos deixar claro% rIs coisas anes de decodiGicar cronologicamene o período proGico" seu comeo% duraão e conclusão. Depois disso% podemos descobrir a ligaão perdida enre a proGecia das 1099 ardes e manhãs e a proGecia dos ;9 anos. ,., 1ni)io 2 aspeco do 3essias  a conseqKIncia das pala6ras humanas {"a*ar, Dan. "1:Q% anunciando a resauraão de Jerusalm% que Ga! eco com as pala6ras di6inas {"a*ar, 6erso 10Q respondendo a oraão de Daniel. Da*ar Opala6raQ aparece em ambos os casos. Em ouras pala6ras% a pala6ra de baixo que anuncia a reconsruão de Jerusalm  a resposa W pala6ra de cima que a inspirou. Esa pala6ra  o pono de parida do período proGico das ;9 semanas" MDa saída da pala6ra para resaurar e reconsruir Jerusalm a o Príncipe 3essias% see semanas e sessena e duas semanasN ODan. "1:% raduão lieralQ. 2 li6ro de Esdras Galanos que a cidade de Jerusalm seria reconsruída depois da proclamaão de rIs decreos sucessi6os% um por )iro% o segundo por Dario e Ginalmene um por $raxerxes OEsd. 8",4Q. 2 primeiro decreo% emiido em :0> por )iro% inaugurou o reomo dos primeiros exilados. Em orno de :9.999 Fudeus reornaram para suas erras OEsd. 1"84Q. 3as 0 documeno Gocali!a essencialmene a reconsruão do 7emplo. Ele auori!ou os sacerdoes a ra!er de 6ola :.499 uensílios de culo que no passado perenceram ao 7emplo OEsd. ,",,Q. 2 segundo em OEsd. :, por8"0,1Q. Dario% o$raxerxes% Primeiro% @(saspes Darioconhecido o 3edoQ apenas conGirmoudecreo% aqueleemiido de )iro de ouraOnão Gorma% como Q. De Gorma signiGicane% esa passagem marca a ransião do aramaico% a linguagem do exílio% para o hebraico% a linguagem de -srael. 2 decreo de $raxerxes inrodu! um urno lingKísico% sinal ano% do pono de reorno% na his+ria de -srael% como do Gao de er realmene comeado a resauraão nacional. De acordo com o li6ro de Esdras% $raxerxes eria emiido ese decreo no simo ano de seu reinado O6erso >Q% iso % no comeo do outono de 4:; $E)% pois Esdras pariu de Babil/nia% no primeiro dia do primeiro mIs% e chegou em Jerusalm no primeiro dia do quino mIs O6ersos >% Q. Porano 4:; I o pono de parida de nossa proGecia. 3. ADura>?o Esas semanas são proGicas. Um dia% enão% corresponde a um ano% o qual nos d semanaano% ano como semanadia. ,.J a passagem em Daniel conGirma isso. 2 período de ;9 anos% em Jeremias na inroduão O6ersos 1% 0Q% Ga! eco com aquele das ;9 semanas em Daniel% na conclusão O6ersos 141;Q. 2s dois períodos esão relacionados em uma esruura 0hiasti0aG a primeira Gase  Mseena anosN O$BQ a segunda Gase  Gormulada de 6ola% Msemanas seenaN OBi$iQ" seen

seman

anos

na seena

2 0hiasma F apona para a naure!a daquelas semanas ao Ga!er um paralelo% MseenaN com MseenaN e ManosN com Msemanas.N Desde o -nicio% o exo de Daniel % de6e nos dar uma direi6a de qual linha de inerpreaão seguir" que de6emos ler esas semanas como semanas de anos. $lm disso% imediaamene seguindo o capíulo % as primeiras pala6ras do capíulo ,9 conGirmam de modo direo% a inerpreaão dada acima. ?uando ele menciona 0 semanas de FeFum% o exo escolhe adicionar exaamene MrIs semanas de diasN O6erso 1% raduão lieralQ% a *nica ocorrIncia em oda a Bíblia de uma disinão ão

cuidadosa% como se para disinguir enre dois ipos de semana" a semana de anos em Daniei  e a semana de dias no capíuio ,9. 1.$ equaão de MdiaanoN aparece em oda a Bíblia. Harrai6as% muias 6e!es% empregam a pala6ra MdiasN %yamim) no senido de anos% onde a maioria das radu=es aualmene radu! por ManosN O6er jxo. ,0",9 Juí. ,,"49 - Sam. ,"1, 1", 1;"; Hum. "11 Ceis ,,"41 'In. 4;"% ec.Q. $s passagens poicas da Bíblia conIm muios paralelismos enre MdiasN e ManosN" MSão os eus dias como os dias do homemf 2u são os eus anos como os anos de um homemfN OJ+ ,9":Q M)onsidero os dias da aniguidade% os anos dos empos passadosN OSal. ;;":Q Ma apregoar o ano acei6el do Senhor e o dia da 6ingana do nosso DeusN O-sa. 8,"1Q. Ese princípio ambm aparece nos esos 409 PseudoE!equiel% o Damascus Documen na lieraura rabínica% exos como o Seder 2lam Osegundo sculo E'Q% o 7aimud% o 3idrash Cabbah% e mais arde os exegeas clssicos dadesde -dadeos3dia% como 'aon% Cashi%de -bnnossa E!ra linha no Miqraoth 0 anos depois daquela daa O8 6e!es seeQ. 1. $ segunda ra!ão  esilísica. 2 auor bíblico consruiu a esruura do exo% sobre os dois emas enrelaados% do 3essias e Jerusalm% cada um com uma pala6ra cha6e. )ada 6e! que o exo se reGere ao 3essias O$i A2, A3), a pala6ra MsemanasN %sha#uim) aparece% enquano cada 6e! que 0 exo Gala de Jerusalm (BB2, B3) a pala6ra MrincheiraNMdecreoN %hrs) aparece. Hoe a esruura lierria de Daniel 1:1; Oraduão lieralQ" Ai /in"a "o Messias %*erso U) Odesde a saída da pala6ra para resaurar e consruir JerusalmQ% a M0N Príncipe 3essias% ; semanas e 81 semanasBi Oonstru(o "a 0i"a"e O6erso 1:bQ ela ser resaurada e consruída com praas e trin0heiras em um empo de ribulaão. $2 Morte "o Messias O6erso 18aQ. depois das 81 semanas% ele ser corado sem nenhuma aFuda. B2 Destrui(o "a 0i"a"e O6erso 18bQ. e 0 po6o do príncipe agressi6o desruir a cidade e 0 sanurio seu Gim ser em uma inundaão a 0 Gim da guerra estP "e0reta"o A3 Aiian(a 0omo Messias %*erso desola=es. ]a)E ele Goralecer uma aliana com muios por uma semanaN e no meio da semana ele Gar 0 sacriGício e a oGera cessar para sempre. B3 Destrui(o "a 0i"a"e O6erso 1;bQ. e nas asas da abominaão% desola=es a 0 Gim% e enão 0 que Goi "e0reta"o ser derramado sobre 0 poder desolador. $s mesmas duas pala6ras cha6e% aparecem cada 6e!% em seus respeci6os conexos

OMsemanasN no conexo do 3essias% e MrincheiradecreoN no conexo de JerusalmQ. 7al caracerísica lierria se reGere a see e 81 semanas somene ao 3essias e não para Jerusalm Oassim como MrincheiradecreoN es relacionado para Jerusalm e não para o 3essiasQ. Enão% concluímos da esruura% que a quebra 6iria somene depois das 81 semanas Oe não depois das see semanasQ% como no caso das anigas radu=es% como a Bíblia Sepuagina% a Bíblia Siríaca% e a a 6ersão ?umran do exo.RR 0. $ erceira ra !ão deri6a da si naxe e uso do as seno di sFuni6o massorico% o athna0h anexado  pala6ra Msee.N Cealmene o uso do athna0h não signiGica sempre separaão. Ele  muias 6e!es usado para marcar uma InGase. $ssim em 'Inesis ,", o athna0h es colocado sob o 6erbo #ara OcriarQ ob6iamene não para marcar uma separaão enre ese 6erbo e seu obFeo complemenar% Mcus e erraN mas de preGerIncia% para enGai!ar a operaão di6ina da criaão. Se o athna0h i6esse sido omado como um disFuni6o compleo% isso arapalharia o signiGicado da senena% Ga!endoo ler Mno comeo Deus criou. 2 cIu e a erra.N 2uro exemplo aparece em 'enesis 11",9 no qual o athna0h es colocado na pala6ra MGacaN% não para Ga!er a separaão% mas para marcar aqui ambm uma InGase% uma pausa expressando a idia de que a Gaca es suspensa. 2 eGeio do athna0h não  sinico e não de6e ser inerpreado como Ga!endo uma separaão. Ele enGai!a a Gaca% que ameaa -saac% e assim sugere algum ipo de suspensão. Do mesmo modo Daniel "14 o athna0h es colocado na pala6ra MseeN% para enGai!ar a imporLncia do n*mero see na mensagem proGica. X no6el% realmene% que a experiIncia proGica de Daniel comea ODan. "1Q com a 6isão dos ;9 anos O; xl2Q e conclui com a 6isão de ; semanas O ; x ; x , 9 Q . 7ambm simb+lico%  o modo de como as ;9 semanas esão di6ididas para% de no6o% salienar o n*mero ;. Ele marca em Daniel "1: o inicio das ;9 semanas O; semanasQ% e nos 6ersos 81;% o Gim das ;9 semanas O, semana  ; diasQ. $ ra!ão para esa InGase sobre o n*mero ;  ob6iamene para condu!ir W idia de sal6aão complea e Ginal% ligada  6inda do 3essias. Enão% as semanas de Daniel  consiuem uma soma indi6isí6el. De6emos ler as 81 semanas em conFuno com as see semanas. )om base na daa do início da proGecia O4:; $E)Q e sua duraão O;9 semanas de anosQ se orna possí6el deerminar o Gim da proGecia e descobrir o e6eno6.para a o; proGecia , Liomqual da =r e)ia le6a. Sua &inda. $ 6inda do 3essias  esperada enão por 8 semanas de anos% iso % 4>0 O8  ;Q do pono de parida% 4:; $E). $ sima semana seria enão% o ano 1; de nossa era. 2 aparecimeno de um indi6íduo chamado M)risoN Oraduão grega da pala6ra Ungido3essiasQ marcaria ese ano. X precisamene o ano quando Jesus Goi bai!ado e MungidoN pelo espírio OQ. Em ouras pala6ras% Daniel anuncia a more do 3essias% em ermos e6ocai6os da aliana% maniGesada pela more do cordeiro no sisema Q% exaamene como o

proGea Daniel inha predio" MEle... Gar cessar o sacriGício e a oblaãoN ODan. "1;Q. $ more do 3essias era enão para ocorrer no meio da sepuagsima semana O6erso 1;Q. M3eioN  uma raduão do ermo hebraico hatsi melhor do que Mmeade%N como algumas 6ers=es parecem dedu!ir. Em ceros conexos a pala6ra não signiGica Mmeade%N porm% em uma siuaão en6ol6endo um período de empo ela sempre signiGica Mmeio%N como no caso de nossa passagem O6er jxo. ,1"1 Jos. ,9",0 Jui!es ,8"0 Cue 0"> Sal. ,91"14Q. MHo meio da semanaN signiGica rs anos e meio depois do ano 1;% iso % o ano 0,% o ano da )ruciGicaão. 2 empo e a imporLncia% da more de Jesus de Ha!ar% concordam perGeiamene com a proGecia. A queda de JerusalVm. Em seguida W more do 3essias% o proGea Daniel Gocali!a o desino de Jerusalm e do 7emplo" ME o po6o do príncipe agressi6o de6er desruir a cidade e 0 sanurio seu Gim de6er ser em uma inundaão a o Gim da guerra  decreado% desola=es... e sobre a asa abomina=es% desola=es a o Gim% e enão o que Goi decreado% ser derramado sobre o poder desoladorN ODan. "18% 1;% raduão lieralQ. $ proGecia  suGiciene clara. Ela se reGere  queda de Jerusalm e a desruião do 7emplo% mas não daa o e6eno. $ proGecia das ;9 semanas se resringe a daa cronol+gica do e6eno do 3essias O6er acimaQ. Ela apenas nos inGorma que ha6er MguerrasN% Mdesola=es%N e Mabomina=es%N e que a ragdia ocorrer% cronologicamene% algum empo depois da more do 3essias. Um Gore consenso na radião Fudaica% reconhece que esa proGecia se reGeria aos romanos% que MinundaramN para denro da cidade e Mde6asaramN o 7emplo% resulando em MdesolaãoN oal. #la6ius Josephus% que aparenemene esemunhou o e6eno% o 7aimud% e os grandes rabinos medie6aisN Cashi% -bn E!ra% ec.% odos concordam que de6emos aplicar esa 6isão proGica ao cerco de Jerusalm% pelas legi=es de Vespasiano% e Ginalmene por 7io no ano ;9 E). Hoe que a proGecia não cia o e6eno como punião de deus sobre seu po6o. 7odas as reGerIncias da his+ria de Jerusalm Osua reconsruão% assim como sua desruiãoQ ser6em como marcos para siuar o e6eno do 3essias. 2s romanos% de qualquer Gorma% são denunciados como o mal. 2 6erbo MdesruirN {yashhit em Dan. "18Q ambm aparece em Daniel 0 obFeo >"14 o poder do di6ina mal% oque chiGre pequeno% comosobre seu suFeio. 7ambm os romanos direocom da reribuião ser derramada eles% linguagem que implicasão Deus como agene. $gora% se o exo implica uma possí6el conexão enre a queda de Jerusalm e os pecados de -srael% ele nunca sugere o Gim do po6o Fudeu% como ele o Ga! para os romanos. Ele menciona sim a conclusão do sisema sacriGical. E isso não implica a Gim da eocracia Fudaica% 6iso que o *limo rei da6ídico agora se assena num rono celesial. 3as o po6o Fudeu sobre6i6e e ainda manm a adoraão e o esemunho do Deus de $braão% -saac% Jac+% e Daniel. 3uios deles reconheceram Jesus como seu 3essias e assim le6aram o

anigo esemunho para disanes pares do mundo. A alian> a. X no+rio que o proGea Daniel não descre6e a obra do 3essias como uma Mno6a alianaN% mas de preGerIncia% reGorar a aliana srcinal. $ passagem usa a pala6ra MconGirmarN OHV-Q ou MreGorarN {hig#ir da rai! g#r denoando GoraQ. 2 enconro com o 3essias não Goi designado para conseguir Mcon6erso no6oN Gora de -srael% mas ao conrrio% era para reGorar suas raí!es e sua aliana com o Deus de -srael. $lm disso% esa aliana reGerese a ra##im OMmuiosNQ% um ermo cnico que conoa uma idia de uni6ersalidade. $ssim a aliana não  somene MreGoradaN com MmuiosN Fudeus% mas ambm  esendida Ws MmuiasN na=es. Em conrase com o e6eno da queda de Jerusalm% ese e6eno es siuado no empo% pois ele se reGere ao 3essias" ME Ele Gar um paco Girme com muios por uma semanaN ODan. "1;Q. $ proGecia enão nos le6a ao Ginal da *lima semana das ;9 semanas O04 E)Q. X no+rio que a daa marca um e6eno% que em ido um consider6el impaco na ci6ili!aão% assim como sendo um e6eno cha6e para a sal6aão da humanidade. #oi o ano em que a mensagem do Deus de -srael% explodiu alm das Groneiras da Palesina e aingiu os genios% os MmuiosN Fusos mencionados O$os >Q. Ele  ambm% o ano da con6ersão de Paulo e de sua comissão por )riso O$os Q. $ssim como Goi ambm% o ano que Deus derramou o Espírio Sano sobre os genios e Pedro recebeu sua esranha 6isão% encoraFandoo a pregar aos genios. $inda muios crisãos% em lugar de presar aenão ao que o 3essias inha Geio em Ga6or do mundo% incluindo primeiramene os Fudeus O6er Com. ,",8Q% preGeriram especular e capiali!ar no que eles pensaram que Ele esa6a Ga!endo 0ontra os Fudeus. )risãos se reGeriram a proGecia das ;9 semanas para FusiGicar o anigo anisemiismo 6isceral. -ronicamene% a 6isão Galando de esperana e amor% se ornou o preexo para a pregaão sobre a MreFeião dos Fudeus%N Ma maldião di6ina sobre eles%N M2 ulimao de Deus para -srael%N ec.% quando% em nenhum lugar o exo da proGecia sugere al conceio. 2 Ho6o 7esameno não d supore a um ensino assim. Pelo conrrio% Paulo perguna" M$caso reFeiou Deus ao seu po6of De modo nenhum por que eu ambm sou israelia% da descendIncia de $braão% da ribo de BenFamim. Deus não reFeiou ao seu po6o que anes conheceuN OCom. ,,",%1Q. E alguns 6ersos mais adiane% o ap+solo se reGere rabínico%por A5ut A#oth mrios dosospaisQ% ornar aodemesmo caso" MquanoaoW princípio eleião% amados causa dosOos pais% porque dons para e a 6ocaão Deus são irrera6eis.N O6ersos 1>% 1Q. Por ouro lado% no mesmo capíulo e Galando daqueles crisãos que pareciam 6angloriarse e despre!ar suas raí!es Fudaicas% Paulo endurece" Mnão e glories conra os ramos e% se conra eles e gloriares% não s u que susenas a rai!% mas a rai! a iN O6erso ,>Q. 2 ap+solo aqui descobre e denuncia por rs disso% um poder direcionando ao ani semiismo um menospre!o das raí!es Fudaicas. E se esão eles mesmos reFeiando os Fudeus% ais indi6íduos en6ol6em Deus em seu Fulgameno e assim FusiGicam sua eologia ao declarar que MDeus reFeiou os Fudeus.N $o Ga!er isso% eles se ideniGicam com Deus% num

comporameno que os ra! Funo do chiGre pequeno de Daniel ; e >. Ha 6erdade% ao enreer 0 anisemiismo% os crisãos de qualquer denominaão% podem se associar com o chiGre pequeno opressor. Hum cero senido eles se ornam o chiGre pequeno. .A Cone?o Entre as =ro;e)ias Deus en6iou a proGecia das ;9 semanas não s+ para nos con6encer sobre do e6eno his+rico do 3essias. 7emos 6iso que para o proGea Daniel% a 6isão das ;9 semanas em a Gunão de aFudar a MenenderN melhor% a 6isão das 1099 ardes e manhãs. De Gao% as duas proGecias esão siuadas na mesma perspeci6a e de6em ser enendidas% uma relacionada com a oura. ,. Ho ní6el cronol+gico% a proGecia das ;9 semanas ra! a ligaão perdida para a proGecia das 1099 ardes e manhãs" seu pono de início. $s duas proGecias comeam com o mesmo e6eno% o decreo de $raxerxes em 4:; $E'. )onudo% a proGecia das ;9 semanas em seu cumprimeno logo% nos anos 1;% 0, e 04. $quela das 1099 ardes e manhãs cobre um longo período. $ expressão cnica Mardes e manhasN empresadas da linguagem da )riaão% designa Mum diaN. Em nosso conexo proGico um dia signiGica um ano. $ssim se conamos 1099 anos de 4:; $E'% chegaremos ao ano de ,>44. 3as não exise nada mais suspeio e perurbador do que uma daa% especialmene em assuno de religião. Senimonos mais conGor6eis quando a 6erdade religiosa permanece denro dos limies do domínio espiriual. Ho pensameno hebraico% de qualquer Gorma% 6erdade não  apenas uma mensagem espiriual ou Gilos+Gica% desenhada apenas para nurir nossas almas ou menes. $o conrrio% 6erdade bíblica  essencialmene his+rica. Deus Gala na his+ria. E qualquer explicaão% ou qualquer grau de InGase% que queremos dar para a daa do cumprindo desa proGecia% não de6emos Gicar surpresos de que proGecia bíblica le6a em cona ese risco% enrando na carne da his+ria% a em nossa his+ria moderna. 1. $s duas proGecias esão relac ionadas e complemenam uma a oura em relaão W 6erdade eol+gica delas. $ sal6aão ocorre em dois passos" primeiro o e6eno da cru!% e segundo% a grande expiaão c+smica O1099 ardes e manhãsQ% algo F implicado pelo riual complea os ouros seis no capíulo % adicionando o n*mero sagrado ;. 3as Daniel > e  parilham ambm ouro elemeno em comum" o sumosacerdoe. Daniel "14 e jxodo 1"08% 0; são as duas *nicas passagens na Bíblia com os rIs emas comuns de expiaão% unão e Sano dos sanos. Sem d*6ida Daniel inha em mene jxodo

1"4144 quando ele ranscre6eu sua 6isão. 2s *limos capíulos descre6em a consagraão de $arão% o primeiro sumosacerdoe em -srael O6ersos 08% 0;Q% e a insiuião do sacriGício dirio O6ersos 4144Q. Dese modo% a proGecia de Daniel  liga a more expia+ria do 3essias com a consagraão do sumosacerdoe e do sacriGício dirio. Do mesmo modo% o capíulo > e6oca a pessoa do sumosacerdoe muias 6e!es pela pala6ra MpríncipeN Osar ermo cnico para o sumo sacerdoe de -srael 6er - )ron. ,:"11 Esdras >"14 Dan. ,9": e acimaQ. )onudo% as duas proGecias% não esão siuadas no empo% do mesmo modo. $ segunda proGecia ODaniel Q indica o momeno exao da 6inda OunãoQ do 3essias. $ primeira ODaniel >Q indica o Gim do período de empo% dado em resposa  perguna Mquano empofN ODan. >",0Q. $ proGecia das ;9 semanas pro6idencia a daa exaa de um e6eno enquano a proGecia das 1099 ardes e manhãs apresena uma duraão depois da qual ha6er ouro e6eno% aquele da puriGicaão do sanurio O6erso ,4Q. $ daaão dos e6enos do capíulo   Gixada enquano que a daaão dos e6enos do capíulo > permanece abera. $ Gorma 6erbal% expressando isso% ser6e de diGerena enre as duas daas. Um imperG eio hebraico {ye5aretG Mser corado%N "18Q que uma aão dinLmica% descr e6e a more do 3essias. Um perGeio hebra ico {nits"aqG Mser re consagrada%N >",4Q descre6e a puriGicaão do sanurio. $ more do 3essias ocorre no ano 0,. X uma aão deGinida% comeando e erminando exaamene assim. $ puriGicaão do sanurio% por ouro lado%  uma aão indeGinida esendida para alm do ano de ,>44 e a qual Daniel descre6e como Mo empo do GimN O6er Daniel >",;% 18Q. Ese empo do Gim conm um e6eno que de6emos% alm disso% enender em relaão ao e6eno ocorrendo no ano 0,. 3uios crisãos m negligenciado ese aspeco em suas dourinas de sal6aão. Eles declaram que a cru!  suGiciene. M7udo Goi cumpridoN. 2 crisianismo se ornou assim uma religião obcecada com a cru!% uma religião do passado e do presene. -sso enende sal6aão por obras boas e de auo sacriGício% padroni!ada ap+s o 'rande exemplo% ou apenas uma G senimenal ineressada com o pensameno e lembrana do sacriGício do 3essias. De qualquer modo% a sal6aão foi- $ religião crisã não em necessidade de Guuro% desde que a cru! F conseguiu a sal6aão. ExperiIncias subFei6as 6m subsiuir o e6eno his+rico. Uma religião exisencial pre6alece sobre a esperana bíblica no reino de Deus% que promee$enão% queoareino morenão e oGa! mal% não mais aacar. cru! sem senido. Do 6ão mesmo modo precisamos do e6eno da cru! para sobre6i6er ao Fuí!o. Para sal6ar a humanidade. Deus e6e de descer a a humilhaão da humanidade% morrer% e ara6s de Sua more% sal6ar% redimirnos de nosso pecado. $pesar disso Deus não quer meramene mosrar Seu amor por n+s% como Ga! um her+i em um ao grandioso de auosacriGício% de al maneira que de6emos amar e ador-2. 7al amor seria compleamene egoísa. Porque Ele realmene ama. Deus quer realmene sal6ar. Para realmene acabar com a more e o mal% a 6ida de6e ser ransGormada% e odos os raos do pecado% reirados. Sal6aão  mais que um ao anglico de graa   um ao de 6iolIncia conra a naure!a% conra os elemenos. 7ais são as implica=es do Fuí!o no Gim dos

empos. 0. #inalmene% no ní6el exisencial do crene% G no sacriGício redenor do 3essias e esperana no reino de Deus depende um do ouro. ?uano maior a G mais inensa  a espera. Hossa exisIncia es siuada enre o MagoraN e o Mainda não.N Hese esado de ensão a 6ida enGrena um no6o signiGicado. Esperana no Guuro enriquece o presene. $ boa noícia do e6angelho  que apesar da more% e da sensaão que emos da 6inda da perdião% podemos ainda sonhar e esperar algo do Guuro. 3as nossa espera pelo no6o reino não  passi6a. DinLmica por naure!a% ela deri6a da impaciIncia% como Goi no caso de Daniel. $ escolha ica% a lua conra a inFusia e soGrimeno% udo se inensiGica durane nossa espera. 2 Guuro proFea lu! e perspeci6a no presene. H+s 6emos alm da necessidade imediaa% o soGrimeno dos ouros não  mais indiGerene. Por que pensamos alm de nossa condião presene% nossas decis=es Im uma base mais proGunda. Desesperando qualquer enendimeno% e preocupado pela demora de Deus% Daniel cai de Foelhos% em oraão. Ho momeno propício da oGera da arde% a resposa de Deus  um 3essias agoni!ane. Em Daniel ; o 3essias era o MGilho do homemN real% que recebeu o domínio sobre o mundo. Ho pr+ximo capíulo% em Daniel >% o 3essias Goi o sumosacerdoe oGiciane no raFe de Aippur. #inalmene% em Daniel  o 3essias  a 6íima expia+ria. $ mene hebraica represena o cenrio para rs. Por que  a more do 3essias que ser6e como base para a sal6aão Ocapíulo Q. Enão% brandindo o poder expia+rio dese sacriGício% o 3essias ad6oga por n+s% na core celesial% e ganha o Fulgameno Ocapíulo >Q. #inalmene% o reino  anunciado Ocapíulo ;Q.

ESRUURA DE DAN1E* 7 , 9essias dos setenta anos "5ersos , 3$ 1 $no da 6inda de )iro 0 ProGecia de Jeremias Ora>?o "5ersos 60,7$ $ -n6ocaão de Deus O6erso 4Q B H+s... O6ersos :% 8Q ) Hoa uni6ersal O6ersos ;Q a Para 6oc O6erso ;Q

b Para n+s O6erso ;Q c Para odo -srael O6erso ;Q bi Para n+s O6erso !Q ai Para 6ocI O6erso Q Bi H+s... O6ersos ,9,4Q $i -n6ocaão de Deus O6ersos ,:,Q O 9essias das setenta semanas "5ersos 3/03I$ ;9 semanas deerminadas sobre o po6o e sobre Jerusalm O6erso 14Q $i Vinda do 3essias" no Gim de ; e 81 semanas O6erso 1:aQ Bi )onsruão da cidade %hrs) $2 3ore do 3essias" depois das 81 semanas O6erso 18aQ B2 Desruião da cidade %hrs) $3 $iiana" meio da semana O6erso 1;aQ B3 Desruião do desruidor %hrs)

A Histria nos di@ que Artaeres )ome>ou seu reinado em 2 AEC o ano de sua as)ens?o ao trono "5er+ ArtaeresM na 9ni8ersal 4arousse?.De a)ordo )om a BF(iia )ontudo o primeiro ano de seu reinado teria )ome>ado no inF)io do primo ano em is#ri "5er Jer. 32+, e Dan. ,+,3: );. ii Reis ,-+, 7 ,/: );. 9is#na %osh 3ashanah,. ,$. O sVtimo ano de Artaeres teria ent?o se etendido do outono "is#ri$ 2- ao outono 2I$. I &er Ja)ques DouP#an rin-ing at the #our"es"9ountain &ie[es do in!is n?o apare)e no #e(rai)o. Em nossa tradu>?o iiterai do #e(rai)o os dois pontos s?o )omo o a)ento disunti5o 9assorVti)o tifha.

)apíulo ,9

o S$)ECD27E )23 2",,% onde a reGerIncia  do Sumo Sacerdoe celesial% no conexo do Dia da Expiaão. Enquano a expressão sar hatsa*a OMo comandane do exrcioNQ não aconece como em Daniel ,9% mas as duas pala6ras recorrem separadamene em seu conexo. $ pala6ra tsa*a OexrcioQ surge na inroduão do capíulo ODan. ,9",Q para pro6idenciar o background e a perspeci6a da re6elaão que es por 6ir. E a pala6ra sar OpríncipeQ que designa o sumosacerdoe em Daniel >% aqui se reGere a 3ichael% o príncipe guerreiro ODan. ,9",0% 1,Q. Hosso exo de Daniel ,9 Ga! eco enão com Daniel >",, e Josu :",4% ,:. 2 MhomemN da 6isão de Daniel% o guerreiro sobrenaural da 6isão de Josu% e o sumosacerdoe celesial de Daniel >% são a mesma pessoa. $ 6isão conGirma o que os ecos lingKísicos sugerem. X ese SumoSacerdoe que Daniel 6I agora em seus magníGicos raFes% compleos% com roupas de linho e cino de ouro ODan. ,9": cG. Q. Ese

sacerdoe% conudo% parece diGerene que qualquer ouro sacerdoe. Seu ser ineiro parece em chamas. $ passagem compara Seu corpo com Mcris+lio%N tarshish, uma pedra preciosa 6inda de 7aressus% Espanha% mais conhecida como op!io. $ Gace do ser brilha como um MrelLmpago%N e seus braos e pernas são Mcomo o brilho do bron!e polido.N Seus olhos brilham como Mochas de Gogo%N e sua 6o! se proFea Mcomo a 6o! de uma mulidão.N 7udo es no superlai6o% em uma enai6a de descre6er a Gorma exraordinria e sobrenaural% do Sacerdoe. Ese ipo de descrião aparece em oura pare das escriuras. 2 li6ro de E!equiel menciona as mesmas coisas" relLmpago OE!e. ,",4Q% cris+lio O6erso ,8Q% bron!e polido O6ersos ;% 1;Q% Gogo O6ersos ,0% 1;Q% a 6o! como uma mulidão O6erso 14Q. E!equiel inerprea isso como Mo aspeco da semelhana da gl+ria do SenhorN O6erso 1>Q. Ese mesmo ser reaparece no li6ro do $pocalipse% l ambm% associad o com a Gesa da Pscoa e usando as mesmas 6eses sacerdoais% os po"eres% c o m o cino de ouro O$po. ,",0Q. "1: e se reGere% conudo%  mesma Gigura sobrenaural. ? sacerdoe com olhos de Gogo% que aerrori!ou Daniel  na 6erdade 3ichael  o Gilho do homem do capíulo ; e o príncipe dos príncipes do capíulo >. Hos capíulos ; e > o ser s+ apareceu depois da longa% e umuluada his+ria% dos reinos nascidos das guas% símbolo do

6a!io e da escuridão. 3as no capíulo ,9% a re6elaão oma repenin amene um caminho mais curo. Ulrapassando os reinos% o ser imediaamene aparece nas guas. X como se n+s F i6ssemos aingido o *limo esgio da 6inda do M#ilho do homem.N De p sobre as guas% 3ichael parece% de Gao% Gamiliar. Ele  aquele que conclui a linha dos animais no capíulo ; e no capíulo >. 3as% ele ambm  aquele que Gica em Grene de Josu na planície de Jeric+% que carregou -srael para cru!ar o Cio Jordão% luou por eles% e condu!iuos Ginalmene  7erra Promeida. $ssim que o anFo inGorma Daniel da Mgrande guerra políica enre os reinosN% que esa6a impendene O6er Dan. ,9",%19Q e a guerra c+smica e espiriual mais sria enre o bem e 0 mal% a 6isão ra! esperana de 6i+ria. 2s auores do Ho6o 7esameno Im ideniGicado ese ser  o sacerdoe com olhos GlameFanes% o #ilho do homem  como Jesus )riso% o Fui! glorioso que 6em sobre as nu6ens O$po. ,",0,>Q e sumosacerdoe oGiciando no emplo celesial O@eb. ;":,9 e ",,,:Q. 2s primeiros rabinos seguiram uma linha similar de pensameno e 6iram 3ichael como o esperado Mashia0h e o sumosacerdoe oGiciando na 7sion celesial. ESRUURA DO CA=1U*O ,/ -nroduão O6erso ,Q , .lima menão de )iro 1.)onsruão do emplo compromeida 1 is#ri no i!re "5ersos 3 6$ 7rIs semanas de FeFum e oraão 11 A 5is?o a ssustadora "9i) #ael$ "5e rsos 0-$ ,., grande sacerdoe OcG. E!e. , $po. ,Q 1.Daniel em sono proGundo 111 A &is?o es)lare)edora "a(riel$ "5ersos 703,$ $ Pala6ras ou6idas% prosraão O6erso Q B #oriGicado pelo anFo O6ersos ,9% ,,Q ) EncoraFado anFo O6erso ,1Q3ichael D Baalhapelo conra Prsia com O6ersos ,0% ,4Q $i Pala6ras ou6idas% prosraão O6erso ,:Q Bi #oriGicado pelo anFo O6ersos ,8% ,;Q )i EncoraFado pelo anFo O6ersos ,>% ,Q Di Baalha conra Prsia com 3ichael O6ersos 19% 1,Q

' .*a)o)que The Boo- of aniel,p. 3// Contando do primeiro ms Nisan _a)arias -+,7 se re;ere a estes ;atos respe)ti5amente a amu@ "quarto ms$ e A5 "quinto ms$. % &er DouP#an 4e "ri du "lel,==. /03. h a ni)a o)orrn)ia desta pala5ra !re!a no No5o estamento. A BF(lia Septua!inta )ontudo usa0a para se re;erir a 5este espe)F;i)a do sumo0sa)erdote "na BF(lia Septua !inta 5er o. 32+ I: 3-+: E@e. 7+3 6 ,, et).: );. tam(Vm !ntiuitles,6. ,26;;: ); 1rinaeus Ad5 Haer 3/$ ; o. ,I+,,: 1 Sam. 3+7: 11 Sam. ,+36: J 3, :I: 1sa. 3+,6 et). 1 Sam. ,+23: 1sa. 6:3: Jer. :,3: E@e. 67:3/: _a). 7+,6: Sal. 66+, et). % n. ,+2: o. /:3: *e5. 36:3: Deut. ,:6: 1 Reis ,+36: 11 Cro. 37+,I: Esd. ,+,: 6:: I+7: ,/+, ,I: E@e. 3+,: 37+,I: 6,+, et). O li5ro de Daniel tem seis apli)a>[es para a pala5ra e"had si!ni;i)ando primeiroM "Dan. ,+3,: 7+, 3: ,,+,: +3: I+,$ )ontra quatro apli)a>[es para a pala5ra rishon "Dan. -+3,: ,/+ ,3 ,6$. Esta tendn)ia apare)e prin)ipalmente na literatura ps0 eFlio por )ausa da in;lun)ia do aramai)o. )enahoth &er=salm Ba(8lonian aimud 3G: Ba(8lonian aimud,/: ,,/G: )ldrash %a//ah of Eodus,-+2: )ldrash on the salms, esl-ta %a//atI, ,6 se)tion ,: Re/ahim, =isPa  se)>?o et).

)apíulo ,,

'UECC$S 3UHD-$-S

$ 6isão de 3ichael acalma a Daniel. Um ro6eFane momeno de 6erdade re6elou a conseqKIncia 6ioriosa da guerra c+smica. Presenemene o anFo 'abriel rabalha no pr+prio conGlio. Enramos no capíulo de guerra. 2 conGlio aparece como um ema recorrene no li6ro de Daniel% murmurando no background% para Ginalmene explodir em nosso capíulo presene. $ agora emos ou6idoo% apenas de uma Gorma um ano surda% abrangendo desde a 6i+ria de Babil/nia sobre Jerusalm no capíulo , ODan. ,"1Q a o conGlio enre o go6ernador da Babil/nia e os hebreus% ser6os de Deus Ocapíulo 0 e 8Q. Depois% enconramo lo em oposião enre o humano e o besial ODan. 1"04% 44 4",:% 10% 01% 00 ;",0% ,4 >",,% 1:Q. Ho capíulo % o conGlio emprega uma noa uni6ersal% com a e6ocaão do 3essias dos messias% cuFa more 6iolena% a 6isão anuncia. #inalmene% no capíulo ,9% o conGlio aberamene in6ade como a Mgrande guerraN %ts*a gado6erso ,Q. $ lua pessoal% e FeFum de Daniel% m seu paralelo em uma baalha en6ol6endo poderes sobrenaurais% sugerindo de naure!a c+smica e espiriual% do conGlio que es por 6ir. $gora no capíulo ,, peneramos na essIncia desa guerra. $s primeiras pala6ras que seguem imediaamene aquelas do capíulo ,9% nos le6a de 6ola W era de Dario o 3edo quando Daniel recebeu a 6isão das seena semanas ODan. ",Q. X na perspeci6a da esperana 3essiLnica que podemos% agora% cuidar dos empesuosos e6enos do capíulo ,,. 1. As uerras =ersas

o anFo 'abriel Gala no6amene a his+ria do início. Ele 6ola no empo do Mprimeiro ano de DarioN ODan. ,,",Q% De modo signiGicane% a proGecia Gocali!a em ningum mais que $raxerxes o Persa% ideniGicado em nosso comenrio O6er acimaQ como o pono de parida da proGecia dos ;9 anos e daquela das 1099 ardes e manhãs. MEis que ainda se le6anarão rIs reis na Prsia% e o quaro ser muio mais rico do que odos eles e endo se ornado Gore por meio das suas rique!as agiar odos conra o reino da 'rciaN O6erso 1Q. 2s rIs reis são de srcem persa. H+s esamos no reinado de )iro Ocom o coregene DarioQ. $ssim% os rIs reis seriam )amb(ses O:09:11Q% Dario O:114>8Q% erxes% o $ssuero de Eser O4>848:Q% sendo o quaro $raxerxes O48:410Q. Hão Goi somene a radião Fudaica adoou esa inerpreaão a his+ria ambm conGirma isso. $raxerxes% como descrio na proGecia% Goi exremamene rico. 2 exo his+rico o descre6e como o rei Mmais asuo Ode odos os seus predecessoresQ e subornou seus aliados Odas cidades gregas conquisadasQ% enGraquecendoos ao criar dissens=es enre eles%N $ menão de $raxerxes no surgimeno do grande conGlio  paricularmene signiGicane. X ele que marcou o pono de parida da proGecia das ;9 semanas e das 1099 ardes e manhãs. $ssim como Deus condu!iu a his+ria a a 6inda do 3essias% no capíulo % e a o empo do Gim% no capíulo >% do mesmo modo Ele 6ai Ga!Ilo com o grande conGlio que es por 6ir. 2 reino mencionado depois de $raxerxes  Gcil de ser reconhecido. $ linguagem do anFo no 6erso 0 e 4  a mesma de Daniel >">" M2 bode% pois% se engrandeceu sobremaneira e esando ele Gore% aquele grande chiGre Goi quebrado% e no seu lugar ouros quaro ambm no6eis nasceram para os quaro 6enos do cu.N MDepois se le6anar um rei poderoso% que reinar com grande domínio% e Gar o que lhe aprou6er. 3as esando ele em p% o seu reino ser quebrado% e ser reparido para os quaro 6enos do cuN ODan. ,,"0% 4Q. Esamos% dessa Gorma% rabalhando com $lexandre o 'rande% cuFo imprio% depois que ele morreu% os seus quaro generais di6idiram subseqKenemene Mpara os quaro 6enos do cuN. $ oalidade do reino da 'rcia% incluindo as suas col/nias% es incluída na pala6ra MimprioN Omalkuh 6ersos 1% 4Q assim como Goi ambm o caso com o reino da Prsia ODan. ,9",0Q. $ pr+xima  maissegundo diGícil deoenender. Elaque lieralmene MPorm seus descendenes% nemGrase ampouco poder com reinou pordi!" que o seu não reinoosser arrancado% e passara a ouros que não elesN ODan. ,,"4Q. Em ouras pala6ras% esamos esemunhando aqui a ransião do poder como MreinoN %Mal5uth) passar para Mouros que não eles.N $ Gorma plural de MelesN %elleh) relacionao com os quaro 6enos do cu% ambm na Gorma plural.R` 2 reino enão chega sob o conrole de um poder que se le6ana depois da di6isão do imprio helenísico. Ese no6o poder% como F emos 6iso nas proGecias aneriores%  Coma. )eros comenarisas inerpream a expressão MelesN como se reGerindo a ouros

generais alm dos quaro mencionados acima. Eles pensam enão na dinasia da $rmInia e )apad+cia que adquiriram sua independIncia ,:9 anos depois da more de $lexandre.  Uma inerpreaão assim não se encaixa no exo bíblico. 7ano quando a $rmInia e a )apad+cia Goram relacionadas% elas en6ol6eram apenas pare do imprio% a a narraão bíblica claramene menciona os Mquaro 6enos do cu%N implicando assim a oalidade do imprio. )laramene% a proGecia inha o pr+prio reino de Coma em mene. )omo no capíulo >% Daniel ,, apenas Ga! alusão ao reino de Coma e Gocali!a no pr+ximo esgio que 6ai durar a Mo empo do GimN O6erso 49Q. 11. Norte &ersus Sul 2s e6enos inrodu!idos no 6erso : 6em cronologicamene depois de Coma e não se aplica aos reinados helenísicos de Polomeu e dos Seleucidas% como a linha radicional de inerpreaão inGere. 2 período cobero pelo conGlio narrado em Daniel ,,":4:%  porano% o mesmo pelo chiGre pequeno em Daniel ;enre e >% eospelos dedos >dos Daniel 1. -so daquele F es cobero implicado pelo paralelismo esruural capíulos e ps ,,. em $ seão relacionada com o chiGre pequeno no capíulo > se adapa com a seão relacionada com o conGlio noresul no capíulo ,,. CapFtulo Prsia O6ersos 0% 4Q 'rcia O6ersos :>Q Coma O6ersos >% Q )hiGre pequeno O6ersos ,1Q 7empo do Gim O6ersos ,0% ,4% ,;% 1:Q

CapFtulo ,, Prsia O6erso 1Q 'rcia O6ersos 1% 0Q Coma O6erso 4Q )onGlio noresul O6ersos :0Q 7empo do Gim O6ersos 494:Q

De6e ser adicionado que o poder no nore como descrio no capíulo ,, em muio em comum com o chiGre pequeno% a nas semelhanas lingKísicas" ,., rei no nore desaGia Deus e procura usurplo ODan. ,,"08% 0;Q. Ho capíulo > o chiGre pequeno se le6ana para as hoses celesiais O6ersos ,9%,,Q conra o Mpríncipe dos príncipesN O6erso 1:Q. 1., rei do nore proGana o sanurio e abole o sacriGício dirio ODan. ,,"0,Q% enquano que em Daniel >% o chiGre pequeno proGana o sanurio O6erso ,,Q e ira o sacriGício dirio O6erso ,1Q. 0., rei do nore se esab elece ele mesmo na M7erra 'loriosaN %tse*i), uma expressão simboli!ando a Palesina ODan. ,,",8% 4,% 4:Q% e aaca a sana aliana O6ersos 1>% 09Q. 2 chiGre pequeno cresce em direão da M7erra 'loriosaQ ODan. >"Q e desr+i o Mpo6o sanoN

O6erso 14Q. 4. )omo 0 rei do nore% o chiGre pequeno do capíulo > se srcina do nore O6erso Q. :. rei do nore  o chiGre pequeno morrem a mesma more. 2 rei do nore chega ao seu Gim sem aFuda de ningum ODan. ,,"4:Q% enquano o chiGre pequeno Mser desruído% mas sem auxílio de mãosN ODan. >"1: cG. 1"4:Q. 2 poder do nore e o chiGre pequeno% porano% apresenam os mesmos raos caracerísicos% o mesmo comporameno% 6em da mesma direão% e parilham a mesma more rgica. #inalmene% eles cobrem o mesmo espao de empo% se esendendo desde a queda do -mprio Comano a o empo do Gim. )oncluímos enão que o rei do nore e o chiGre pequeno represenam o mesmo poder% desGruando de reconhecimeno políico e exercendo prerrogai6as di6inas. $ his+ria do conGlio noresul em Daniel ,,":4:  a mesma daquela do chiGre pequeno do capíulo >. $gora precisamos descobrir o signiGicado dese conGlio e suas implica=es his+ricas. ,.A Si!ni;i)ado Espirituai $s duas esruuras lierrias do exo e do simbolismo da reGerIncia noresul implicam em um conGlio de naure!a espiriual. A estrutura iiter\ria. Desde o 6erso : a narraão se desen6ol6e em seis se=es. $s rIs primeiras O6ersos :,1 $% B% )Q são simricas s rIs *limas O6ersos ,00" $i% Bi% )iQ. $s duas pares $B) e $i Bi )i reGleem uma a oura% emica Omesmos emasQ e linguisicamene Oas mesmas pala6ras e express=esQ. $lm disso% os aaques dos dois poderes se alernam O$ sul B nore ) sul% $i nore Bi sul )i noreQ. ?uando $ se reGere ao sul% $i se reGere ao nore e assim 6ai. A sui "5ersos 20-$ Al norte "5ersos ,6032a$ )om Gore %ra#) poder O6erso :Q )om um grande {ga"ol) exrcio e muio %ra#) equipameno O6erso ,0Q $cordo %yesharim) enre o sul e o nore Oiniciado pelo sulQ O6erso 8Q

$cordo %yesharim) enre o nore e o sul Oiniciado pelo noreQ O6ersos ,; cG. 11% 10Q União Galha %Io yaamo") O6erso 8Q União Galha %Io taamo") O6erso ,;Q Uma Gilha %#af)  dada O6erso 8Q Uma Gilha {#af)  dada O6erso ,;Q #icando em seu lugar %we ama"--- 5anno) 6ai enrar em sua Gorale!a %mao+) O6erso ;Q #icando em seu lugar {we ama" al 5anno) 6ai 6olar para a Gorale!a %mao+) O6ersos ,>1:aQ B Norte "5ersos 7.,/$ Bi sul "5ersos 32(03I$ Um imenso exrcio %halll) O6erso Q Um poderoso O6erso 1:Q exrcio {hayll) 2s sons do rei do nore 6ão preparar para a guerra %yltgare) conra o domínio do rei do sul O6erso ,9Q

Ele 6ai pro6ocar sua

Gora %yitgare) conra o rei do nore O6erso 1:Q Varrido como uma inundaão %shtf) O6erso ,9Q Exrcio 6arreu Gora como uma inundaão %shtf) O6erso 18Q C sul " 5ersos ,,.,3$ Cl norte "5ersos 3-067$% 2 coraão do rei %le#) ser cheio de orgulho O6erso ,1Q 3as seu coraão %le#) ser le6anado O6erso 1>Q

Vai massacrar muios milhares %ri##oth) O6erso ,1Q E muios %ra##im) se aFunarão a eles O6erso 04Q

2 reso do capíulo ,, se reGere ao Mempo do Gim.N Versos 494: são separados do reso do capíulo como um relao de conclusão. Q B Hore aaca o Sul O6ersos % ,9Q ) Sul aaca o Hore O6ersos ,,% ,1Q $i Hore aaca o Sul O6ersos ,01:aQ Bi Sul aaca o Hore O6ersos 1:b1;Q )i Hore aaca o Sul O6ersos 1>0Q ,,,., empo do LimM "5ersos 02$ $ Sul aaca o Hore O6erso 49aQ B Hore aaca o Sul O6ersos 49b% 4,Q $l Hore aaca o Sul O6ersos 41% 40aQ

B, Sul se alia com o Hore conra o Mmone sanoN. Vi+ria 6em do alo. #im do Hore. %Al!uns )omentaristas in)luem o nome de Smerdis o impostor "23,$ uma su!est?o do Neoplatonista =or;Frio emprestada re)entemente por E. J. Bi)Perman Four #trange Boo-s of the Bi/le* 'onah, aniel, Noheleth, Esther "Ne< orP+ ,7I$ pp. ,,I ;;. Es)ol#emos omiti0lo por di5ersas ra@[es+ ,. Ele reinou menos de um ano "sete meses$: 3. Ele ;oi um impostor ori!in\rio da 9edia e a pro;eoia ;ala de reis =ersas. 6. h (em pro5\5el que ele nun)a eistiu e ;oi s um rumor planeado por Dario para usti;i)ar sua as)ens?o ao trono. Herodotus teria a)eitado e re!istrado a 5ers?o o;i)ial. 1saa) Asimo5 se re;ere a isso )omo tal5e@ um daqueles )asos onde uma !rande mentira ;oi impin!ida na #istriaM CThe 5ear East* 10,000 Dears of 3istory XBoston+ ,7-$Y p. ,32$. De ;ato numerosos )omentar istas ne!li!e n)iaram Smerdis "&er *. L. Hartman e A. A. Di *eila The Boo- of aniel, !n"hor Bi/le, Xarden Cit8 ,7I-Y p. 3--$ I al )omo 1(n E@ra Ral(a! 1(n a)#ia# 9al(im et). &er tam(Vm %osh 3ashanah3(. % Boni;a) e and 9are)#al 3Istolre* $rlentr"e,p. 77: o;. pp.,7- ,77. &er tam(Vm o testemun#o dos #istoriadores !re!os #u)8dides "em 3istory ofthe elooneslan War?Q Diodorus o; Si)il8 ,,I,I II: Herodotus . ,/. Al!umas 5ers[es usam a pala5ra des)endentesM uma translitera>?o da pala5ra ;eminina aharith "aqui depoisM )omo des)endenteM$. Esta pala5ra ?o. A !rande di5ersidade de interpreta>[es em rela>?o a esta passa!em testemun#a de um estado !eral de )on;us?o e de solu>[es de )ar\ter in)on)lusi5o. Assim para a interpreta>?o espiritual e es)atol!i)a de;endida em nosso )oment\rio elas s?o )on;irmadas pelas ori!ens )on;i\5eis )omo C. L. Keil Bi/li"al +ommentary ofthe Boo- os aniel, Commentar8 on t#e Old estament "rand rapids+ re0impresso ,77,$ 5ol 7 p. 3,: E. B. =use8 aniel the mfet"Ne< orP+ ,--2$ p. ,6: e est?o impli)itamente apoiadas por Ellen . #ite "5er Testimonies forthe +hur"hX9ountain &ie?o aos anos 2// uma institui>?o de in)ontest\5el autoridade emer!e... O papa !rande ponti;i)e Csummus ontife?,!rande sa)erdote Csummus sa"erdos $ al!umas 5e@es )#amado... 45i)ar o; C#rist... V )onsiderado de ter uma reputa>?o de presti!io e)ep)ionalM "tradu>?o do autor de 9ar)ei =a)aut 4a aaut@ dSs srcines au "on"iie de Trent X=aris ,7IY p. $. %&er Henri Desro)#e The #o"ioiogy of 3oe,trad. Carol 9artin0Sperr8 "*ondon+ ,7I7$ p. ,. L.'.B. )")aster,A ?istory ofthe 1eople ofthe -$- Srom the re*oiution to the Oi*il !ar{?ew Dor-, 1=20?, 8ol. 7, . ,6. ''-Ma0hiah Maintenan0e 'an. G0, 1==G. &er JosuV 3,+: 36+7: Jui@es 3+,: 1 Sam. +3/: ,I+2,: 11 Sam ,+,/: 11 Reis ,/+: Jer. /+,/: et). C. Cannu8er 4es Bahais, p. ,,.

JACQUES B. DOUKHAN

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