Sebenta Geral de Quimica I

April 5, 2017 | Author: diogo_gonçalves_12 | Category: N/A
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Quí Química I A Método de avaliação/Organização da cadeira Informações Gerais 2004/2005 Teresa Avilés e Eurico Cabrita

Regentes Grupo responsável

Secção de Química-Física e Inorgânica

Ano

1

Semestre

1

ECTS

5,5

Carga Horária

T/TP

4h

P

0,5 h

Quí Química I A Método de avaliação/Organização da cadeira

A avaliação é feita por exame final. Não há exames orais. Todos os alunos inscritos podem apresentar-se a exame final. Só podem apresentar-se a um dos dois exames de época normal. Todos os alunos que não obtiveram nota positiva na época normal podem ir ao exame da época de recurso. É requerida a obtenção da frequência à cadeira, o que obriga à realização de 3 trabalhos práticos laboratoriais que o aluno pode escolher entre os 4 trabalhos práticos laboratoriais oferecidos. Os alunos são aconselhados a fazer as 4 práticas, mas só 3 são realmente necessárias para obtenção de frequência na cadeira. Se, por qualquer razão, o aluno não puder realizar 3 práticas de Química I, terá que obter frequência na cadeira no ano seguinte. Por uma questão de prudência, recomendase que os alunos não programem ir só às 3 últimas práticas já que, se por exemplo adoecerem e tiverem que faltar a uma delas, não obtêm frequência.

www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/quimica1

www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/quimica1

Quí Química I A

Quí Química I A

Contactos

Programa 2004/2005 Programa das aulas Práticas

Teresa Avilés email: [email protected] tel.: 21-2948300 ext. 10950 / directo 21-2948359 Gabinete 409 Eurico Cabrita email: [email protected] tel.: 21-2948300 ext. 10988 / directo 21-2948358 Gabinete 303 Apoio Técnico: Idalina Martins Conceição Luís tel.: 212948300 ext.10912 Lab. 417

Semanas

Trabalhos

18-22 Out, 25-29 Out

P1: Estudo do equilíbrio do cloreto de cobalto

2-5 Nov, 8-12 Nov

P2: Cinética da reacção do violeta de cristal com o ião hidróxido

15-19 Nov, 8-12 Nov

P3: Titulações ácido-base

29 Nov-3 Dez, 6-10 Dez

P4: Pilhas e reacções redox

Turnos ímpares* começam as aulas práticas na semana de 18 de Outubro. Turnos pares* começam as aulas práticas na semana de 25 de Outubro. *Estes turnos são definidos pelos Serv. Planeamento

Substituições: Dia 1 de Novembro – aula prática passa para dia 13 de Dezembro. Dias 1 e 8 de Dezembro – aulas práticas passam para dias 15 e 16 de Dezembro.

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Quí Química I A Programa 2004/2005

Quí Química I A Programa 2004/2005

Cada trabalho prático de laboratório é dado durante duas semanas. É obrigatório o uso de bata. Na primeira aula de laboratório, os alunos farão um teste sobre segurança em laboratórios de química. Para o efeito, deverão consultar o Manual de Segurança dos Laboratórios do Departamento de Química. Este manual está à venda no secretariado do 2º piso do Edifício Departamental da Química.

Um aluno que já obteve frequência à cadeira num ano qualquer anterior, tem automaticamente a frequência garantida no ano de 2004/2005. Informação sobre frequências obtidas em anos anteriores pode ser solicitada ao Prof. João Sotomayor através do e-mail [email protected]. Os turnos práticos são definidos pelos Serviços de Planeamento.

Fundamentos de Química Reacções Químicas Estequiometria. Soluções e unidades de concentração. Tabela Periódica. Propriedades periódicas. Ligação Química: Ligação Iónica, Ligação Covalente Forças intermoleculares. ___________________________________________________________ Total: 7 horas Equilíbrio Químico A 1ª lei da termodinâmica. Entalpia. Entalpias de formação e de reacção. Equilíbrio químico. Princípio de Le Châtelier. Transformações espontâneas. Entropia e a 2ª lei da termodinâmica. Variação total de entropia. Energia de Gibbs. G e a constante de equilíbrio. Equilíbrio químico em misturas de gases ideais. A equação dos gases perfeitos. Pressões parciais. ___________________________________________________________ Total: 7 horas

Quí Química I A Programa 2004/2005

Programa das aulas Teórico/Práticas

Cinética química Velocidades de reacção. Reacções elementares. Molecularidade. Mecanismo reaccional. Determinação de leis de velocidade. Método integral. Período de semi-reacção. Método diferencial. Velocidades iniciais. Lei de Arrhenius. Catálise. ___________________________________________________________ Total: 7 horas Ácidos e bases O conceito de Bronsted e Lowry. Autoionização da água. Função p. pH de soluções de ácidos e bases fracos. Soluções tampão. Titulações ácido-base. Curvas de titulação. Indicadores ácido-base. ___________________________________________________________ Total: 7 horas

Programa das aulas Teórico/Práticas

Quí Química I A Programa 2004/2005

Programa das aulas Teórico/Práticas

Reacções de precipitação Produto de solubilidade. Efeito do ião comum. Separação de iões. ___________________________________________________________ Total: 2 horas Reacções redox Potenciais padrão de eléctrodo. Equação de Nernst. Pilhas de concentração. Determinação de constantes produto de solubilidade. Corrosão. ___________________________________________________________ Total: 7 horas Diagramas de fase Equilíbrio de fases. Curvas de arrefecimento. Estruturas de não equilíbrio. ___________________________________________________________ Total: 3 horas

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Quí Química I A Programa 2004/2005

Quí Química I A

Programa das aulas Teórico/Práticas

Reacções de precipitação Produto de solubilidade. Efeito do ião comum. Separação de iões. ___________________________________________________________ Total: 2 horas Equilíbrio líquido-vapor Soluções ideais. Lei de Raoult. Destilação. Propriedades coligativas. Depressão crioscópica e elevação ebulioscópica. Soluções não ideais. Azeótropos. ___________________________________________________________ Total: 6 horas

Total: 47 horas

Programa 2004/2005 Bibliografia "Chemistry", R. Chang, Mc Graw Hill, 8th Edition 2004 Química (tradução portuguesa de Chemistry ), R.Chang, Mc. Graw Hill, 1994 “Chemical Principals, The quest for insight", P. Atkins, L. Jones, Freeman, 2001 Apontamentos de Química I, Susana Barreiros, Manuel Nunes da Ponte, FCT/UNL, 1998 Testes e exames de Química I resolvidos, Susana Barreiros, Manuel Nunes da Ponte, FCT/UNL, 1998

QUÍ QUÍMICA ?!! Etanol Hemoglobina

QUÍMICA I A

1. Introdução

“…Quando bebemos café ingerimos moléculas. Enquanto estamos sentados numa sala somos bombardeados por uma tempestade contínua de moléculas. Quando admiramos a cor de uma orquídea ou as texturas de uma paisagem, estamos a admirar moléculas. Quando saboreamos uma comida ou bebida estamos a apreciar moléculas. Quando nos apercebemos de algo em decomposição estamos a cheirar moléculas. Estamos vestidos de moléculas, comemos moléculas, excretamos moléculas. De facto, somos feitos de moléculas.” Adaptado de Atkins’ Molecules, Peter Atkins, Cambridge Univ. Press, 2nd Ed 2003

Cafeína Sildenafil (viagra)

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A Quí Química o que pretende ? Estudar as propriedades dos materiais e as transformações que eles sofrem

Porque acontecem as reacç reacções quí químicas ? Ag+ (aq) + Cl- (aq) Mas

Átomos e elementos

Ligaç Ligações entre átomos

Reacç Reacções quí químicas

Misturas

Ag+

e

NO3-

AgCl (s)

não formam um precipitado e permanecem em solução

O

O H3 C

C

Cl

+ H2 O

H3C

C

OH

+ HCl

O

Compostos

H3C

C

+ H2 O NH2

não ocorre reacção

Forç Forças entre molé moléculas Variaç Variações de energia e entropia e as leis da termodinâmica

Fundamentos Maté Matéria Tudo aquilo que ocupa espaç espaço e possui massa.

2. Fundamentos

Estados fí físicos da maté matéria

QUÍMICA I A

- Gás ou vapor - Líquido - Sólido

Propriedades fí físicas Mudanças de estado

Substâncias Propriedades quí químicas Reacções químicas

Homogé Homogéneas

separação

Misturas Heterogé Heterogéneas

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Fundamentos

Fundamentos

Átomos e moléculas

Teoria atómica da matéria O átomo é a parte mais pequena de um elemento que retém as suas propriedades químicas

• Símbolos e fórmulas • Isótopos

Teoria atómica de Dalton - 1803

• Massas de átomos e moléculas Democritus 460 – 370 A.C.

• A mole • Fórmulas químicas

Qual a estrutura do átomo ?

• O átomo

Fundamentos

Fundamentos

Teoria atómica da matéria

Símbolos e fórmulas

O átomo é a parte mais pequena de um elemento que retém as suas propriedades químicas

A

Estrutura ató atómica

núcleo

Nome

símbolo

carga

u.m.a. 5,0 x

10-4

gramas

Electrão

e-

-1

Protão

p

+1

1.0

1,67x10-24

Neutrão

n

0

1.0

1,67x10-24

9,11x10-28

Z

X A – massa atómica Z – número atómico C – carga # - número

C

#

Cada elemento é representado por um símbolo químico: ex. arsénico As, urânio U, ouro Au, etc As fórmulas são utilizadas para representar os elementos num composto: ex. água H2O, álcool etílico CH3CH2OH, etc

- Total de protões e neutrões (ex. 1H, 12C) - # de protões ou electrões - valores + ou – (ex. Fe3+) - nº de átomos numa fórmula (ex. CH4)

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Fundamentos Os elementos

Fundamentos Isótopos

São conhecidos mais de 109 Elementos • 87 são metais • 26 são radioactivos • 16 foram criados pelo Homem (todos radioactivos) • 11 são gases • 2 ocorrem como líquidos à temperatura ambiente

Átomos do mesmo elemento mas com diferentes massas. Cada isótopo tem um número diferente de neutrões.

Isótopos de Hidrogénio: Isótopos de Carbono:

1 1 12 6

H, 21 H, 21 H C,

13 6

C,

14 6

C

A maioria dos elementos ocorre naturalmente como uma mistura de isótopos

Fundamentos Massas de átomos e moléculas

Fundamentos A mole

Unidade de massa atómica – u.m.a.

Número de átomos em 12.000 g de 12C

Unidade de massa arbitrária relativa ao 12C

1 mol

=

6.022 x 1023

1 u.m.a. = massa 1 átomo 12C / 12

Massa atómica Média da massa relativa de um átomo num elemento

Massa molecular Massa total de todos os átomos num composto

• As massas de átomos iões e moléculas individuais são medidas em unidades de massa atómica – u.m.a. •A massa molar corresponde à massa em gramas de 1 mole de unidades (átomos, moléculas ou iões) da substância • Como cada átomo de 12C tem uma massa atómica de 12 u.m.a. a massa molar de um elemento (em gramas) é numericamente igual à sua massa atómica ( em u.m.a.)

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Fundamentos

Fundamentos

Moles e massas

Exercícios

H-

1,008 uma ou 1,008 g/mol g/mol

O-

16,00 uma ou 16,00 g/mol g/mol

Mo -

95,94 uma ou 95,94 g/mol g/mol

H2O - água

2 hidrogénio 1 oxigénio

2 x 1.008 uma 1 x 16.00 uma

Massa da molécula

18.02 uma 18.02 g/mol

Arredondamento devido ao número de algarismos significativos

1. Calcule a quantidade de substância (em moles) e a massa (em gramas) de sódio existentes em 0.53 g de Na2CO3. Na=23, C=12, O=16 2. O aspartame, C14H18N2O5, é um adoçante artificial. Calcule o número de moléculas existentes em 1.0 mg de aspartame, bem como a percentagem em massa de cada um dos elementos constituintes. NA = 6.022x1023 mol-1 H=1, N=14 3. O etileno, C2H4, reage com o oxigénio de acordo com C2H4 +O2 → CO2 + H2O. Quantos gramas de CO2 e de H2O se obtêm ao fazer reagir 1.93 g de C2H4 e 5.92 g de O2? 4. Quer preparar-se 150 cm3 de uma solução de Na2CO3 de concentração 0.0234 M a partir de uma solução-mãe de Na2CO3 de concentração 0.778 M. Calcule o volume de solução-mãe necessário para preparar essa solução. 5. Dissolvem-se 0.094 g de CuSO4.5H2O em água destilada até se perfazer o volume de 500 cm3 num balão volumétrico. Diluem-se 2.0 cm3 desta solução a fim de preparar uma segunda solução noutro balão volumétrico de 500 cm3. Calcule a concentração de CuSO4 no segundo balão, bem como a massa de CuSO4.5H2O de que necessitaria para preparar directamente esta solução. Critique o resultado. Cu=63.5, S=32

Fundamentos

Fundamentos

Volume e densidade

Algarismos significativos

Volume – a unidade derivada do SI para volume é o metro cúbico (m3)

1,234 kg

1 mL = 1 cm3

1 L = 1000 mL = 1000 cm3 = 1 dm3

606 m

1 g/cm3 = 1 g/mL = 1000 kg/m3

massa volume

m d= V

3 algarismos significativos

• Os zeros à esquerda do primeiro algarismo diferente de zero não são significativos 0,08 L

Densidade – a unidade derivada do SI para densidade é kg/m3

densidade =

4 algarismos significativos

• Os zeros entre algarismos diferentes de zero, são significativos

1 cm3 = (1 x 10-2 m)3 = 1 x 10-6 m3 1 dm3 = (1 x 10-1 m)3 = 1 x 10-3 m3

• Qualquer algarismo diferente de zero é significativo

1 algarismo significativo

• Se um número é maior que 1, então todos os zeros à direita da vírgula são significativos 2,0 mg

2 algarismos significativos

• Se um número é menor que 1, então apenas os zeros do fim e entre algarismos diferentes de zero é que são significativos 0,00420 g

3 algarismos significativos

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Fundamentos

Fundamentos

Algarismos significativos

Algarismos significativos

Adição ou Subtracção

Multiplicação ou divisão

O resultado não pode ter mais algarismos à direita da vírgula do que qualquer uma das parcelas.

89,332 +1,1 90,432 3,70 -2,9133 0,7867

um algarismo significativo a seguir à vírgula arredonda para 90,4 dois algarismos significativos a seguir à vírgula arredonda para 0,79

Fundamentos Periodicidade dos elementos : A Tabela periódica As propriedades dos elementos variam de uma maneira periódica

O número de algarismos significativos do resultado é determinado pela parcela que tem o menor número de algarismos significativos

4,51 x 3,6666 = 16,536366 = 16,5 3 alg sig

arredonda para 3 alg sig

6,8 ÷ 112,04 = 0,0606926 = 0,061 2 alg sig

arredonda para 2 alg sig

Fundamentos A estrutura electrónica do átomo O modelo mais simples do átomo – modelo de Bohr • Os electrões circulam em torno do núcleo em orbitais • Os orbitais têm valores fixos de energia designados por níveis quânticos

Nils Bohr 1865-1962

Modelo actual – modelo de Schrödinger Descrição dos electrões como ondas transportando informação acerca da probabilidade de encontrar o electrão numa região do espaço

8

Fundamentos

Fundamentos

A equação de onda de Schrödinger

A equação de onda de Schrödinger

Ψ = fn(n, l, ml, ms)

Em 1926 Schrödinger escreveu uma equação que descrevia o electrão quer como onda quer como partícula.

Número quântico principal n

Ψ = fn(n, l, ml, ms)

n = 1, 2, 3, 4, ….

A equação de onda (Ψ) descreve : 1. A energia de um electrão associado a Ψ

Schrödinger 1887-1961

2. A probabilidade de encontrar o electrão num determinado volume de espaço

A equação de Schrödinger só pode ser resolvida exactamente para o átomo de hidrogénio. Para sistema multi-electrónicos o seu resultado é aproximado.

Fundamentos A equação de onda de Schrödinger

n=1 n=2

n=3

Distância do e- ao núcleo

Fundamentos A equação de onda de Schrödinger

Ψ = fn(n, l, ml, ms) 90% da densidade electrónica para a orbital 1s

A densidade e- (orbital 1s) decai à medida que a distância ao núcleo aumenta

Número quântico de momento angular l Para um dado valor de n, l = 0, 1, 2, 3, … n-1 n = 1, l = 0 n = 2, l = 0 ou 1 n = 3, l = 0, 1, ou 2

l=0 l=1 l=2 l=3

orbital s orbital p orbital d orbital f

Forma do “volume” que a densidade e- ocupa

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Fundamentos

Fundamentos

A equação de onda de Schrödinger

l = 0 (orbitais s)

A equação de onda de Schrödinger

l = 1 (orbitais p)

Ψ = fn(n, l, ml, ms) número quântico magnético ml para um dado valor de l ml = -l, …., 0, …. +l

l = 2 (orbitais d)

se l = 1 (orbital p), ml = -1, 0, ou 1 se l = 2 (orbital d), ml = -2, -1, 0, 1, ou 2 orientação da orbital no espaço

Fundamentos

Fundamentos

A equação de onda de Schrödinger

A equação de onda de Schrödinger

Ψ = fn(n, l, ml, ms) número quântico de spin ms ml = -1

ml = -2

ml = -1

ml = 0

ml = 0

ms = +½ ou -½

ml = 1

ml = 1

ml = 2

ms = +½

ms = -½

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Fundamentos A equação de onda de Schrödinger

Ψ = fn(n, l, ml, ms) A existência (e a energia) do electrão no átomo é descrita pela sua função de onda Ψ única.

Princípio de exclusão de Pauli – não podem existir dois electrões num átomo com os mesmos quatro números quânticos.

Fundamentos A equação de onda de Schrödinger

Ψ = fn(n, l, ml, ms) Camada – electrões com o mesmo valor de n Subcamada – electrões com os mesmos valores de n e l Orbital – electrões com os mesmos valores de n, l, e ml Quantos electrões podem existir numa orbital? Se n, l, e ml forem fixos, então ms = ½ or - ½

Ψ = (n, l, ml, ½) ou Ψ = (n, l, ml, -½) Uma orbital pode conter 2 electrões

Fundamentos

Fundamentos

Orbitais e configuração electrónica

Orbitais e configuração electrónica

Quantas orbitais 2p existem num átomo? Se l = 1, então ml = -1, 0, or +1 n=2 3 orbitais 2p

Energia das orbitais num átomo monoelectrónico n=4 n=3 n=2

l=1 Quantos electrões podem ser colocados na n=3 subcamada 3d? 3d l=2

En = -RH (

Se l = 2, então ml = -2, -1, 0, +1, ou +2 5 orbitais que podem conter um total de10 e-

1 n2

)

A energia depende apenas do número quântico principal n

n=1

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Fundamentos

Fundamentos

Orbitais e configuração electrónica

Orbitais e configuração electrónica

Energia das orbitais num átomo multi-electrónico

Preenchimento pelas orbitais de mais baixa energia (Princípio Aufbau)

n=3 l = 2 n=3 l = 0

??

n=3 l = 1

n=2 l = 0 n=2 l = 1

Energia depende de nel

Be Li B 3 electrões C5 64electrões 22s 222s 22p 12 1 BBe 2s Li1s1s 1s

H He1 2electrão electrões He H 1s 1s12

n=1 l = 0

Fundamentos

Fundamentos

Orbitais e configuração electrónica

Orbitais e configuração electrónica

O arranjo mais estável dos electrões nas subcamadas é aquele que corresponde ao maior número de spins paralelos (regra de Hund).

Ordem de preenchimento das orbitais em átomos multi-electrónicos

C 97 N O F Ne 6 810 electrões electrões 1s2electrões 2s22p6 N C O F 1s222s222p5324

1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s < 4d < 5p < 6s

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Fundamentos

Fundamentos

Orbitais e configuração electrónica

Orbitais e configuração electrónica

Configuração electrónica é a maneira como estão distribuídos os electrões nas várias orbitais atómicas num átomo. número de electrões na orbital ou subcamada

Qual a configuração electrónica do Mg? Mg 12 electrões 1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s 1s22s22p63s2 2 + 2 + 6 + 2 = 12 electrões Abreviado como [Ne]3s2 [Ne] 1s22s22p6 Quais são os nºs quânticos possíveis para o último electrão do Cl?

H

n=3

1s1

ns2np6

ns2np4

ns2

ns2np1

Configuração electrónica do estado fundamental

d1

Subcamadas mais externas a serem preenchidas com electrões

ms = ½ or -½

Fundamentos ns1

Configuração electrónica e tabela periódica

ml = -1, 0, or +1

ns2np5

Fundamentos

l=1

ns2np3

Diagrama orbital

Cl 17 electrões 1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s 1s22s22p63s23p5 2 + 2 + 6 + 2 + 5 = 17 electrões Último electrão adicionado à orbital 3p

ns2np2

nº quântico de momento angular l

d10

nº quântico principal n

d5

1s1

4f 5f

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Fundamentos

Fundamentos

Classificação dos elementos Elementos representativos

Zinco Cádmio Mercú Mercúrio

Gases Nobres

Lantaní Lantanídeos

Metais de transiç transição

Configuração electrónica de catiões e aniões

Actiní Actinídeos

Na [Ne]3s1

Na+ [Ne]

Ca [Ar]4s2

Ca2+ [Ar]

Al [Ne]3s23p1

Al3+ [Ne]

Os átomos ganham electrões de modo a que o anião adquira a configuração do gás nobre.

Fundamentos

F

1s22s22p5

F- 1s22s22p6 or [Ne]

O

1s22s22p4

O2- 1s22s22p6 or [Ne]

N

1s22s22p3

N3- 1s22s22p6 or [Ne]

-1

-3

Configuração electrónica catiões de metais de transição -2

+3

+2

H- 1s2 or [He]

H 1s1

Fundamentos

Catiões e aniões dos elementos representativos +1

Os átomos perdem electrões de modo a que o catião adquira a configuração do gás nobre.

Quando se forma um catião a partir de um átomo de um metal de transição os primeiros electrões a serem removidos são os da orbital ns e só em seguida se removem os das orbitais (n – 1)d. Fe:

[Ar]4s23d6

Mn:

Fe2+: [Ar]4s03d6 ou [Ar]3d6 Fe3+:

[Ar]4s03d5

ou

[Ar]4s23d5

Mn2+: [Ar]4s03d5 ou [Ar]3d5

[Ar]3d5

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Fundamentos

Fundamentos

Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electrão

Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electrão

Zef = Z - σ

0 < σ < Z (σ = constante de blindagem)

Zef ≈ Z – número de electrões da camada interna Cint Z

Cint

Zef

Raio

Na

11

10

1

186

Mg

12

10

2

160

Al

13

10

3

143

Si

14

10

4

132

Fundamentos Raio Atómico

Carga nuclear efectiva (Zef)

Fundamentos Variação do raio atómico

15

Fundamentos Variação do raio atómico

Fundamentos Comparação de raios atómicos e raios iónicos

Fundamentos Comparação de raios atómicos e raios iónicos

Fundamentos Variação do raio iónico

O Catião é sempre menor que o átomo que lhe deu origem. O Anião ié sempre maior que o átomo que lhe deu origem.

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Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Classificação dos elementos Elementos representativos

Zinco Cádmio Mercú Mercúrio

Gases Nobres

Lantaní Lantanídeos

Metais de transiç transição

Configuração electrónica de catiões e aniões

Actiní Actinídeos

Na [Ne]3s1

Na+ [Ne]

Ca [Ar]4s2

Ca2+ [Ar]

Al [Ne]3s23p1

Al3+ [Ne]

Os átomos ganham electrões de modo a que o anião adquira a configuração do gás nobre.

Propriedades perió periódicas

F- 1s22s22p6 or [Ne]

O

1s22s22p4

O2- 1s22s22p6 or [Ne]

N

1s22s22p3

N3- 1s22s22p6 or [Ne]

-1

-3

F

1s22s22p5

Configuração electrónica catiões de metais de transição -2

+3

+2

H- 1s2 or [He]

H 1s1

Propriedades perió periódicas

Catiões e aniões dos elementos representativos +1

Os átomos perdem electrões de modo a que o catião adquira a configuração do gás nobre.

Quando se forma um catião a partir de um átomo de um metal de transição os primeiros electrões a serem removidos são os da orbital ns e só em seguida se removem os das orbitais (n – 1)d. Fe:

[Ar]4s23d6

Mn:

Fe2+: [Ar]4s03d6 ou [Ar]3d6 Fe3+:

[Ar]4s03d5

ou

[Ar]4s23d5

Mn2+: [Ar]4s03d5 ou [Ar]3d5

[Ar]3d5

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Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electrão

Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electrão

Zef = Z - σ

0 < σ < Z (σ = constante de blindagem)

Zef ≈ Z – número de electrões da camada interna Cint Z

Cint

Zef

Raio

Na

11

10

1

186

Mg

12

10

2

160

Al

13

10

3

143

Si

14

10

4

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Propriedades perió periódicas Raio Atómico

Carga nuclear efectiva (Zef)

Propriedades perió periódicas Variação do raio atómico

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Propriedades perió periódicas Variação do raio atómico

Propriedades perió periódicas Comparação de raios atómicos e raios iónicos

Propriedades perió periódicas Comparação de raios atómicos e raios iónicos

Propriedades perió periódicas Variação do raio iónico

O Catião é sempre menor que o átomo que lhe deu origem. O Anião ié sempre maior que o átomo que lhe deu origem.

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Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Energia de Ionização

Energia de Ionização Energias de ionização (kJ/mol) dos 1os 20 elementos

Energia de ionização é a energia mínima (kJ/mol) necessária para remover um electrão de um átomo no estado gasoso no seu estado fundamental. I1 + X (g)

X+(g) + e-

I1 1ª energia de ionização

I2 + X (g)

X2+(g) + e-

I2 2ª energia de ionização

I3 + X (g)

X3+(g) + e-

I3 3ª energia de ionização

I1 < I2 < I3

Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Variação da 1ª energia de ionização com o nº atómico

Tendência geral para a 1ª energia de ionização

ionizaç ção (kJ/ (kJ/mol mol)) Primeria energia de ioniza

Preenchida camada n=2 Preenchida camada n=3 Preenchida camada n=4 Preenchida camada n=5

Aumenta 1ª energia ionização

Aumenta 1ª energia ionização Preenchida camada n=1

Número ató atómico (Z)

20

Propriedades perió periódicas Afinidade Electrónica

Propriedades perió periódicas Afinidade electrónica

Afinidade electrónica é o negativo da diferença de energia que ocorre quando um electrão é aceite por um átomo no estado gasoso para formar um anião. X (g) + e-

X-(g)

F (g) + e-

X-(g)

∆H = -328 kJ/mol

AE = +328 kJ/mol

O (g) + e-

O-(g)

∆H = -141 kJ/mol

AE = +141 kJ/mol

Afinidade electrónica (kJ/mol) de alguns elementos representativos e dos gases nobres

* As afinidades electró electrónicas dos gases nobres, Be e Mg não foram determinadas experimentalmente, mas acreditaacredita-se que sejam pró próximas de zero.

Propriedades perió periódicas

Relações diagonais na tabela periódica

electró ónica (kJ/ (kJ/mol mol)) Afinidade electr

Afinidade electrónica versus nº atómico

Propriedades perió periódicas

Número ató atómico (Z)

21

Propriedades perió periódicas Elementos do grupo 1A (ns1, n ≥ 2) M

2MOH(aq) + H2(g)

M+2 + 2e-

Be(s) + 2H2O(l)

No Reaction

Mg(s) + 2H2O(g)

2M2O(s)

M(s) + 2H2O(l)

Mg(OH)2(aq) + H2(g) M(OH)2(aq) + H2(g) M = Ca, Sr, or Ba Aumento da reactividade

Aumento da reactividade

4M(s) + O2(g)

Elementos do grupo 2A (ns2, n ≥ 2) M

M+1 + 1e-

2M(s) + 2H2O(l)

Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Elementos do grupo 3A (ns2np1, n ≥ 2)

Elementos do grupo 4A (ns2np2, n ≥ 2)

4Al(s) + 3O2(g)

Sn(s) + 2H+(aq)

Sn2+(aq) + H2 (g)

Pb(s) + 2H+(aq)

Pb2+(aq) + H2 (g)

2Al(s) +

6H+

(aq)

2Al2O3(s) 2Al3+

(aq)

+ 3H2(g)

22

Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Elementos do grupo 5A (ns2np3, n ≥ 2)

Elementos do grupo 6A (ns2np4, n ≥ 2)

N2O5(s) + H2O(l)

SO3(g) + H2O(l)

P4O10(s) + 6H2O(l)

2HNO3(aq)

H2SO4(aq)

4H3PO4(aq)

Propriedades perió periódicas

Propriedades perió periódicas

Elementos do grupo 7A (ns2np5, n ≥ 2)

Elementos do grupo 8A (ns2np5, n ≥ 2)

X + 1e-

Subcamadas ns and np completamente preenchidas. Energia de ionização mais elevada de todos os elementos. Não têm tendência para aceitar electrões extra.

2HX(g) Aumento da reactividade

X2(g) + H2(g)

X-1

23

Propriedades perió periódicas

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos

Propriedades dos óxidos ao longo do período

básico

ácido

Algumas propriedades de óxidos de elementos do terceiro período

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Electrões de valência

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Representação por pontos de Lewis

Electrões de valência são os electrões da camada exterior de um átomo. São os electrões de valência que participam nas ligações químicas. Grupo 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A

configuração ens1 ns2 ns2np1 ns2np2 ns2np3 ns2np4 ns2np5

# e- de valência 1 2 3 4 5 6 7

24

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos

A ligação iónica

Li + F 1 22s22p5 1s22s1s

e- + Li+ +

Energia de rede Energia de rede (E) é a energia necessária para separar por completo uma mole de um composto iónico sólido em iões gasosos.

Li+ F -

Q+ carga do catião

[He] 1s 1s2[2Ne] 2s22p6

Li

Li+ + e-

F

F -

F -

Li+ F -

QQ E=k + r

Q- carga do anião r distância entre iões Energia de rede

Comp. Energia de rede (E) aumenta quando Q aumenta e/ou r diminui.

MgF2

2957

MgO

3938

LiF

1036

LiCl

853

Q= +2,-1 Q= +2,-2 r F < r Cl

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos A ligação covalente Uma ligação covalente é uma ligação química em que dois ou mais electrões são partilhados por dois átomos. O que leva dois átomos a partilhar electrões?

F

+

7e-

F

F F

7e-

8e- 8e-

Estrutura de Lewis do F2 ligação covalente simples

Par e- não partilhado

F F

Par e- não partilhado

Par e- não partilhado

F

F

Par e- não partilhado

Ligação covalente simples

9.3

25

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos A ligação covalente

Comprimento das ligações covalentes Ligações covalentes simples

Estrutura de Lewis da água

H

+

O +

H

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos

H O H

or

H

O

H

2e-8e-2eLigação dupla – dois átomos partilham dois pares de electrões

O C O

ou

O

O

C

Ligações duplas

- 8e8e- 8eduplas Ligações

Ligação tripla – dois átomos partilham trés pares de electrões

N

N

Ligação tripla 8e-8e

ou

N

N

Comprimento ligação Ligação tripla < ligação dupla < ligação simples

Ligação tripla

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Ligações covalentes versus ligações iónicas Comparação de algumas propriedades de um composto iónico e de um composto covalente

Tipo ligação

(pm)

C-C

154

C=C

133

C≡C

120

C-N

143

C=N

138

C≡N

116

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Polaridade das ligações covalentes Ligação polar covalente ou ligação polar é uma ligação covalente com maior densidade electrónica em redor de um dos átomos. menor densidade electrónica

H

maior densidade electrónica

F

e- baixa

H δ+

e- alta

F δ-

26

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Polaridade das ligações covalentes - Electronegatividade

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Electronegatividade dos elementos mais comuns

Electronegatividade é a capacidade que um átomo tem de atrair para si os electrões numa ligação química.

X (g) + e-

X-(g)

Electronegatividade - relativa, F tem a mais alta

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos

Electronegatividade

Variação da Electronegatividade com o nº atómico

Electronegatividade crescente

Afinidade Electrónica - mensurável, Cl tem a mais alta

Electronegatividade crescente

Ligaç Ligação quí química I – conceitos bá básicos Classificação por diferença de electronegatividade Diferença

Tipo de ligação

0

Covalente

≥2 0 < e

par não partilhado vs. par ligante

>

par ligante vs. par ligante

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

TRPECV

TRPECV

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

AB3

3

0

AB2E

2

1

Arranjo dos pares de e-

Geometria molecular

trigonal planar trigonal planar

trigonal planar não linear

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

Arranjo dos pares de e-

AB4

4

0

tetraedrica

tetraedrica

AB3E

3

1

tetraedrica

piramidal trigonal

Geometria molecular

33

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

TRPECV

TRPECV

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

Arranjo dos pares de e-

AB4

4

0

tetraedrica

tetraedrica

1

tetraedrica

piramidal trigonal

2

tetraedrica

dobrada

AB3E

3

AB2E2

2

Geometria molecular

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

Arranjo dos pares de e-

Geometria molecular

AB5

5

0

bipiramidal trigonal

bipiramidal trigonal

AB4E

4

1

bipiramidal trigonal

tetraedro distorcido

O H

H

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

TRPECV

TRPECV

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

Arranjo dos pares de e-

Geometria molecular

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

AB5

5

0

bipiramidal trigonal

bipiramidal trigonal

AB5

5

0

AB4E

4

1

bipiramidal trigonal

tetraedro distorcido

AB4E

4

1

AB3E2

3

2

bipiramidal trigonal

Forma -T

AB3E2

3

2

F

AB2E3

2

3

F

Arranjo dos pares de e-

Geometria molecular

bipiramidal trigonal bipiramidal trigonal bipiramidal trigonal bipiramidal trigonal

bipiramidal trigonal tetraedro distorcido Forma -T linear

I

Cl

I

F

I

34

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

TRPECV

TRPECV

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

Arranjo dos pares de e-

Geometria molecular

AB6

6

0

octaédrico

octaédrico

octaédrico

piramidal quadrangular

F

AB5E

5

1

F

F

Classe

# de átomos ligados ao átomo central

# pares de enão partilhados

Arranjo dos pares de e-

Geometria molecular

AB6

6

0

octaédrico

octaédrico

AB5E

5

1

octaédrico

piramidal quadrangular

AB4E2

4

2

octaédrico

quadrangular planar

F

Br F

F

F Xe

F

F

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular Prever a geometria molecular 1. Desenhe a estrutura de Lewis da molécula 2. Conte o nº de pares de e- não partilhados no átomo central e o nº de átomos ligados ao átomo central. 3. Utilize a TRPECV para prever a geometria da molécula.

Qual a geometria molecular do SO2 e do SF4? O

S

F

O

AB2E não linear

F

S F

AB4E F

tetraedro distorcido

10.1

35

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Momentos dipolares e moléculas polares

Comportamento das moléculas polares

baixa densidade electrónica

µ=Qxr

alta densidade electrónica

H

F

δ+

δ−

Q é a carga r é a distância entre cargas 1 D = 3.36 x 10-30 C m

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Momentos dipolares e moléculas polares

Momentos dipolares e moléculas polares Quais das seguintes moléculas possuem um momento dipolar ? H2O, CO2, SO2, e CH4

Momento dipolar resultante = 1.46 D

O H

H

tem momento dipolar molécula polar Momento dipolar resultante = 0.24 D

O

C

O

não tem momento dipolar molécula não polar

S O

O

tem momento dipolar molécula polar

H H

C

H

H não tem dipolar momento molécula não polar

36

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Ligaç Ligação quí química II – geometria molecular

Momentos dipolares e moléculas polares

Momentos dipolares e moléculas polares

O CH2Cl2 tem um momento dipolar?

Chemistry In Action: Microwave Ovens

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Teoria das orbitais de valência Como é que a teoria de Lewis explica as ligações em H2 e F2?

Através da partilha de dois electrões entre dois átomos. Energia de Dissociação

10.2

comprimento ligação Sobreposição de

H2

436.4 kJ/mol

74 pm

2 1s

F2

150.6 kJ/mol

142 pm

2 2p

Teoria das orbitais de valência – as ligações são formadas pela partilha de electrões através da sobreposição de orbitais atómicas.

37

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Teoria das orbitais de valência

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Teoria das orbitais de valência

Variaç Variação da energia potencial de dois átomos de H

Variaç Variação da densidade electró electrónica Com a aproximaç aproximação de dois átomos de H

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Teoria das orbitais de valência

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Teoria das orbitais de valência e NH3

N – 1s22s22p3 3 H – 1s1 Se as ligações se formam pela sobreposição de 3 orbitais 2p do azoto com a orbital 1s de cada átomo de hidrogénio, qual será a geometria molecular do NH3? As 3 orbitais 2p preveêm 900 O ângulo actual H-N-H é de 107.30

Hibridação – mistura de duas ou mais orbitais atómicas para formar uma nova série de orbitais hibridas. 1. Misture pelo menos 2 orbitais atómicas não equivalentes (ex. s e p). As orbitais híbridas têm formas muito distintas das orbitais originais. 2. O numero de orbitais híbridas é igual ao número de orbitais atómicas puras utilizadas no processo de hibridação. 3. As ligações covalentes são formadas por: a. Sobreposição de orbitais híbridas com orbitais atómicas. b. Sobreposição de orbitais híbridas com outras orbitais híbridas.

38

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Formaç Formação de orbitais híbridas sp3

Formaç Formação de ligaç ligações covalentes

Hibridaç Hibridação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Hibridaç Hibridação sp3 do átomo de N em NH3

Formaç Formação de orbitais híbridas sp

Prevê ângulo de ligação correcto

39

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação Formaç Formação de orbitais híbridas sp2

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação Como prever a hibridação do átomo central? Conte o nº de pares de e- não partilhados E o nº de átomos ligados ao átomo central

# pares não partilhados + # átomos ligados

Hibridação

2

sp

3

sp2

4

sp3

5

sp3d

PCl5

6

sp3d2

SF6

Exemplos BeCl2 BF3 CH4, NH3, H2O

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação Hibridação sp2 do átomo de carbono

40

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação Ligação no etileno

Orbital 2pz é perpendicular ao plano das orbitais híbridas

sigma Ligação Pi (π) – densidade (σ) – densidade electrónica acima e abaixo plano dos entre osdodois núcleos átomos dos átomos da ligação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação Hibridação sp do átomo de carbono

41

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Hibridação

Ligaç Ligação quí química II – hibridaç hibridação Ligações sigma (σ) e ligações pi (π) Ligação simples

1 ligação sigma

Ligação dupla

1 ligação sigma e 1 ligação pi

Ligação tripla

1 ligação sigma e 2 ligações pi

O

Quantas ligações σ e π existem na molécula de ácido acético (vinagre) CH3COOH? H H

C

C

O

H

Ligações σ = 6 + 1 = 7 Ligações π = 1

H

Ligaç Ligação quí química II – TOM Teoria das orbitais moleculares - TOM Experiências mostram que O2 é paramagnético

Teoria das orbitais moleculares Níveis de energia das orbitais moleculares ligante e não ligante para o hidrogé hidrogénio (H2).

O

O

Ligaç Ligação quí química II – TOM

nenhum edesemparelhado Devia ser diamagnético

Teoria das orbitais moleculares – as ligações são formadas através da interacção de orbitais atómicas para formar orbitais moleculares.

Uma orbital molecular ligante tem menor energia e maior estabilidade que as orbitais moleculares que lhe deram origem. Uma orbital molecular antiligante tem maior energia e menor estabilidade que as orbitais atómicas a partir das quais foi formada.

42

Ligaç Ligação quí química II – TOM Teoria das orbitais moleculares

Ligaç Ligação quí química II – TOM Moléculas diatómicas homonucleares – 2º período Li2, Be2, B2, C2 e N2

Ligaç Ligação quí química II – TOM Interacção entre 2 orbitais p e respectivas OM

Ligaç Ligação quí química II – TOM Configuração das Orbitais Moleculares 1. O número de orbitais molecular (OMs) formado é sempre igual ao número de orbitais atómicas combinadas. 2. Quanto mais estável for a OM ligante, menos estável será a correspondente OM anti-ligante. 3. O preenchimento das OMs é feito das orbitais de mais baixa energia para as de mais alta energia. 4. Cada OM pode acomodar até dois electrões. 5. A regra de Hund é utilizada quando se adicionam electrões a OMs com a mesma energia. 6. O número de electrões nas OMs é igual à soma de todos os electrões nas orbitais atómicas.

43

Ligaç Ligação quí química II – TOM

Ligaç Ligação quí química II – TOM

Configuração das Orbitais Moleculares Ordem de ligação

Ordem ligação

1 2

=

½

(

Nº de e- nas OMs ligantes

1

-

Configuração das Orbitais Moleculares

½

Ligaç Ligação quí química II – TOM Orbitais Moleculares deslocalizadas Orbitais moleculares deslocalizadas não estão confinadas entre dois átomos adjacentes e estendem-se sobre 3 ou mais átomos.

)

Nº de e- nas OMs não ligantes

0

Ligaç Ligação quí química II – TOM Orbitais Moleculares deslocalizadas A densidade electrónica na molécula benzeno.

44

Ligaç Ligação quí química II – TOM Orbitais Moleculares deslocalizadas

Ligaç Ligação quí química II – TOM Buckyball

A ligação na molécula de carbonato

Forç Forças intermoleculares

Forç Forças intermoleculares Fase Uma fase é uma parte homogénea de um sistema que se encontra em contacto com outras partes do sistema mas está separada delas por uma fronteira bem definida. 2 fases Fase sólida - gelo Fase líquida - água

45

Forç Forças intermoleculares

Forç Forças intermoleculares

Forças intermoleculares vs intramoleculares

Forças dípolo-dípolo

Forças Intermoleculares são forças atractivas entre moléculas. Forças Intramoleculares são as forças que sustêm os átomos nas moléculas.

Forças atractivas entre moléculas polares Orientação de Moléculas Polares num Sólido

Intermolecular vs Intramolecular •

41 kJ para vaporizar 1 mole de água (inter)



930 kJ para quebrar todas as ligações O-H numa mole de água (intra) “Medida” das forças intermoleculares Geralmente, as forças Ponto de ebulição intermoleculares são Ponto de fusão muito mais fracas que ∆Hvap as forças intramoleculares. ∆H fus

∆Hsub

Forç Forças intermoleculares Forças ião-dípolo

Forç Forças intermoleculares Forças ião-dípolo

Forças atractivas entre um ião e uma molécula polar Interacção Ião-Dípolo

Interacção fraca

Interacção forte

46

Forç Forças intermoleculares Forças de dispersão

Forç Forças intermoleculares Forças de dispersão

Forças atractivas que resultam da indução de dípolos temporários em átomo ou moléculas.

Polarizabilidade é a facilidade com que a distribuição electrónica num átomo ou molécula pode ser distorcida. A Polarizabilidade aumenta com: •

aumento do número de electrões



nuvens electrónicas mais difusas

Interacção ião-dípolo induzido

Interacção dípolo-dípolo induzido

As forças de dispersão geralmente aumentam com a massa molar.

Forç Forças intermoleculares Forças de dispersão Que tipo(s) de forças intermoleculares existem entre cada uma das seguintes moléculas?

HBr HBr é uma molécula polar : forças dípolo-dípolo. Existem também forças de dispersão entre as moléculas de HBr.

Forç Forças intermoleculares Pontes de Hidrogénio Uma ponte de hidrogénio é uma interacção dípolo-dípolo especial entre um átomo de hidrogénio numa ligação polar N-H, O-H, ou F-H e um átomo electronegativo O, N, ou F.

A

H…B

ou

A

H…A

A & B são N, O, ou F

CH4 CH4 é apolar: forças de dispersião.

SO2

O

S

O

SO2 é uma molécula polar : forças dípolo-dípolo. Existem também forças de dispersão entre as moléculas de SO2.

47

Forç Forças intermoleculares Pontes de Hidrogénio

Forç Forças intermoleculares Pontes de Hidrogénio Porque é que a ponte de hidrogénio é considerada uma interacção dípolo-dípolo especial? Diminuição da massa molar Aumento do ponto de ebulição

Forç Forças intermoleculares

Forç Forças intermoleculares

Propriedades dos líquidos

Propriedades dos líquidos

Tensão superficial é a quantidade de energia requerida para estender ou aumentar a superfície de um líquido por uma unidade de área.

Coesão é a atracção intermolecular entre moléculas semelhantes Adesão é a atracção entre moléculas diferentes

Adesão Forças intermoleculares fortes

Coesão Tensão Superficial elevada

48

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos líquidos

Forç Forças intermoleculares A água é uma substância única Máxima densidade 40C

Viscosidade mede a resistência de um fluído to flow.

Densidade da Água Forças intermoleculares fortes O gelo é menos denso que a água Viscosidade elevada

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos – Tipos de cristais

Um sólido cristalino tem uma ordenação molecular rígida que se estende a longa distância. Num sólido cristalino, os átomos, as moléculas ou os iões ocupam posições específicas. Um sólido amorfo não possuí um arranjo molecular bem definido nem uma ordem molecular a longa distância.

Cristais iónicos • Pontos de rede ocupados por catiões e aniões • Forças electrostáticas mantêm o cristal coeso • Duros, brilhantes, e com elevado ponto de fusão • Maus condutores de calor e electricidade

A unidade de célula é a unidade estrutural repetitiva básica de um sólido cristalino. Ponto de rede

Unidade de célula

No ponto de rede

Unidade de célula a 3 dimensões



Átomos



Moléculas



Iões

CsCl

ZnS

CaF2

49

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos – Tipos de cristais Cristais covalentes • Pontos de rede ocupados por átomos • Ligações covalentes mantêm o cristal coeso • Duros e com elevado ponto de fusão • Maus condutores de calor e electricidade

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos – Tipos de cristais Cristais moleculares • Pontos de rede ocupados por moléculas • Forças intermoleculares mantêm o cristal coeso • Macios e com baixo ponto de fusão • Maus condutores de calor e electricidade

Átomos de carbono

diamante

grafite

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos – Tipos de cristais

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos – Tipos de cristais

Cristais metálicos • Pontos de rede ocupados por átomos metálicos • Ligações metálicas mantêm o cristal coeso • Macios ou duros e com pontos de fusão altos e baixo • Bons condutores de calor e electricidade Secção transversal de um cristal metálico núcleo & camada interna de e-

e- móveis

50

Chemistry In Action: High-Temperature Superconductors

Forç Forças intermoleculares Propriedades dos sólidos Um sólido amorfo não possuí um arranjo molecular bem definido nem uma ordem molecular a longa distância. Um vidro é um produto transparente resultante da fusão de materiais inorgânicos que arrefeceu até atingir um estado rígido mas sem cristalizar.

quartzo cristalino (SiO2)

Vidro de quartzo não cristalino

Forç Forças intermoleculares

Forç Forças intermoleculares

Condensação

Pressão de vapor de equilíbrio

Evaporação

Mudanças de Fase – Líquído/Gás Menor Ordem

A pressão de vapor de equilíbrio é a pressão de vapor medida quando existe um equilíbrio dinâmico entre condensação e evaporação.

H2O (l)

H2O (g)

Equilíbrio dinâmico Taxa de condensação

T2 > T1

Taxa de

= evaporação

Maior Ordem

51

Forç Forças intermoleculares Pressão de vapor de equilíbrio

Forç Forças intermoleculares Entalpia de vaporização

Aparelho para medir a pressão de vapor de um líquido

Entalpia de vaporização molar (∆Hvap) é a energia requerida para vaporizar uma mole de um líquido Equação de Clausius-Clapeyron

ln P = -

Antes da evaporação

∆Hvap RT

P = pressão de vapor (equilíbrio) T = temperatura (K)

+C

R = constante gases (8.314 J/K•mol)

No equilíbrio

Forç Forças intermoleculares

Forç Forças intermoleculares

Ponto de ebulição

Temperatura crítica

O ponto de ebulição é a temperatura à qual a pressão de vapor (equilíbrio) de um líquido iguala a pressão exterior.

A temperature critíca (Tc) é a temperatura a partir da qual um gás não pode ser liquefeito, independentemente de se aplicar uma pressão cada vez mais elevada.

O ponto de ebulição normal é a temperatura a que um líquido ferve quando a pressão exterior é igual a 1 atm.

A pressão critíca (Pc) é a pressão mínima que deve ser aplicada para promover a liquefacção à temperatura crítica.

52

Forç Forças intermoleculares Mudanças de Fase – Líquído/Sólido

Forç Forças intermoleculares Entalpia de fusão Entalpia molar de fusão (∆Hfus) é a energia requerida para fundir 1 mole de substância sólida.

Curva de aquecimento

Forç Forças intermoleculares Mudanças de Fase – Gás/Sólido

H2O (s)

H2O (g)

Entalpia molar de sublimação (∆Hsub) é a energia requerida para sublimar 1 mole de um sólido.

∆Hsub = ∆Hfus + ∆Hvap

Deposição

Forç Forças intermoleculares

Sublimação

O ponto de fusão de um sólido ou o ponto de congelação de um líquido é a temperatura à qual as fases sólida e líquida coexistem em equílibrio.

Congelação

H2O (l)

Fusão

H2O (s)

(Lei de Hess)

53

Forç Forças intermoleculares Diagramas de Fases Um diagrama de fases sumaria as condições às quais uma substância ocorre como um sólido, líquido ou gás.

Forç Forças intermoleculares Diagramas de Fases Diagrama de fases do dióxido de carbono

Diagrama de fases da água

Chemistry In Action: Liquid Crystals

Forç Forças intermoleculares Diagramas de Fases

54

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica

Energia é a capacidade de realizar trabalho •

Energia radiante vem do sol e é a fonte primária de energia na terra



Energia Térmica é a energia associada ao movimento aleatório de átomos e moléculas



Energia química é a energia armazenada nas ligações químicas das substâncias



Energia nuclear é a energia armazanada nos neutrões e protões do núcleo atómico



Energia potencial é a energia disponível devido à posição de um objecto

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica

Variações de energia em reacções químicas Calor é a transferência de energia térmica entre dois corpos que se encontram a temperaturas diferentes.

Variações de energia em reacções químicas Termoquímica é o estudo das trocas de calor nas reacções químicas. O sistema é a parte específica do universo de interesse para o estudo.

VIZINHANÇA SISTEMA

Temperatura é a medida da energia térmica. Temperatura = Energia Térmica

900C

400C Maior energia térmica

aberto

Troca:

massa & energia

fechado

isolado

energia

nada

55

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica

Processos endotérmicos e exotérmicos

Processos endotérmicos e exotérmicos

Processo exotérmico é qualquer processo que fornece calor – transfere energia térmica do sistema para a vizinhança.

2H2 (g) + O2 (g) H2O (g)

2H2O (l) + energia H2O (l) + energia

Processo endotérmico é qualquer processo no qual o calor é fornecido da vizinhança ao sistema.

energia + H2O (s)

H2O (l)

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica

Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

Funções de Estado são propriedades que são determinadas pelo estado do sistema, independentemente do modo como esse estado foi atingido.

Primeira lei da termodinâmica – A energia pode ser convertida de uma forma para outra, mas não pode ser criada ou destruída.

energia , pressão, volume, temperatura

∆E = Efinal - Einicial ∆P = Pfinal - Pinicial

A energia potential do alpinista 1 e do alpinista 2 é a mesma, apesar deles tomarem caminhos diferentes.

∆Esistema + ∆Evizinhançaa = 0 ∆Esistema = -∆Evizinhança

∆V = Vfinal - Vinicial

C3H8 + 5O2

∆T = Tfinal - Tinicial

Reacção química exotérmica!

3CO2 + 4H2O

energia química perdida por combustão = energia ganha pela vizinhança sistema vizinhança

56

Termoquí Termoquímica 1ª Lei da Termodinâmica ∆E = q + w

Outra forma da primeira Lei para ∆Esistema

∆E é a diferença de energia interna de um sistema q é a troca de calor entre o sistema e a vizinhança w é o trabalho realizado no (ou pelo) sistema w = -P∆V quando um gás expande contra uma pressão exterior constante

Termoquí Termoquímica Trabalho w = Fd

∆V > 0

w = -P ∆V PxV=

-P∆V < 0 wsys < 0

F x d3 = Fd = w d2

O trabalho não é uma função de estado

∆w = wfinal - winicial

Chemistry in Action: Making Snow

inicial

final

Termoquí Termoquímica Entalpia e a 1ª Lei da Termodinâmica

∆E = q + w ∆E = q + w q=0 w < 0, ∆E < 0

∆E = C∆T

A pressão constante:

q = ∆H e w = -P∆V

∆E = ∆H - P∆V ∆H = ∆E + P∆V

∆T < 0, SNOW!

57

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica

Entalpia e a 1ª Lei da Termodinâmica

Equações termoquímicas

A Entalpia (H) é utilizada para quantificar o fluxo de entrada ou saída de calor de um sistema num processo que ocorre a pressão constante.

∆H negativo ou positivo?

∆H = H (produtos) – H (reagentes)

Sistema absorve calor

∆H = calor fornecido ou absorvido durante uma reacção a pressão constante

Endotérmico ∆H > 0 6.01 kJ são absorvidos por cada 1 mole de gelo que derrete a 00C e 1 atm. Hprodutos < Hreagentes

Hprodutos > Hreagentes

∆H < 0

H2O (s)

∆H > 0

Termoquí Termoquímica Equações termoquímicas

∆H = 6.01 kJ

Termoquí Termoquímica Equações termoquímicas

∆H negativo ou positivo?



Sistema fornece calor Exotérmico

890.4 kJ são libertados por cada 1 mole de metano queimado a 250C e 1 atm.

CO2 (g) + 2H2O (l) ∆H = -890.4 kJ

Os coeficientes estequiométricos referem-se sempre ao número de moles de uma substância

H2O (s) •



H2O (l)

∆H = 6.01 kJ

Se se reverter o sentido da reacção, o sinal de ∆H muda

H2O (l)

∆H < 0

CH4 (g) + 2O2 (g)

H2O (l)

H2O (s)

∆H = -6.01 kJ

Se se multiplicar ambos os lados da equação por um factor n, então ∆H tem é afectado pelo mesmo factor n.

2H2O (s)

2H2O (l)

∆H = 2 x 6.01 = 12.0 kJ

58

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica Comparação entre ∆H e ∆E

Equações termoquímicas •

Os estados físicos de todos os reagentes e produtos devem ser especificados em equações termoquímicas.

H2O (s)

H2O (l)

∆H = 6.01 kJ

H2O (l)

H2O (g)

∆H = 44.0 kJ

2Na (s) + 2H2O (l)

2NaOH (aq) + H2 (g) ∆H = -367.5 kJ/mol

∆E = ∆H - P∆V

a 25 0C, 1 mole H2 = 24.5 L a 1 atm

P∆V = 1 atm x 24.5 L = 2.5 kJ

∆E = -367.5 kJ/mol – 2.5 kJ/mol = -370.0 kJ/mol

Qual a quantidade de calor envolvida quando 266 g de fósforo branco (P4) são queimados no ar?

P4 (s) + 5O2 (g) 266 g P4

x

∆H = -3013 kJ

P4O10 (s)

1 mol P4 123.9 g P4

3013 kJ = 6470 kJ 1 mol P4

x

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica

Calor específico e capacidade calorífica

Calor específico e capacidade calorífica

O calor específico (s) de uma substância é a quantidade de calor (q) necessário para elevar a temperatura de um grama de substância um grau Celsius.

Que quantidade de calor é libertada quando uma barra de 869 g de ferro arrefece de 940C para 50C?

A capacidade calorífica (C) de uma substância é a quantidade de calor (q) necessária para elevar a temperatura de uma dada quantidade (m) de substância um grau Celsius. C = ms

s do Fe = 0.444 J/g • 0C ∆t = tfinal – tinicial = 50C – 940C = -890C q = ms∆t = 869 g x 0.444 J/g • 0C x –890C = -34,000 J

Calor (q) absorvido ou libertado: q = ms∆t q = C∆t ∆t = tfinal - tinicial

59

Calorimetria: Volume Constante

Calorimetria: Pressão Constante

qsis = qwater + qbomb + qrea

qsis = qágua + qcal + qrea

qsis = 0

qsis = 0

qrea = - (qágua + qbomba)

qrea = - (qágua + qcal)

qágua = ms∆t

qágua = ms∆t

qbomba = Cbomba∆t

qcal = Ccal∆t

Reacção a V constante ∆H = qrea

Reacção a P constante ∆H = qrea

Não há entrada ou saída de calor!

Termoquí Termoquímica Calor de reacção a pressão constante

∆H ~ qrea

Não há entrada ou saída de calor!

Termoquí Termoquímica Valor calorífico de alimentos e outras substâncias C6H12O6 (s) + 6O2 (g)

6CO2 (g) + 6H2O (l) ∆H = -2801 kJ/mol

1 cal = 4.184 J 1 Cal = 1000 cal = 4184 J

60

Termoquí Termoquímica Entalpia de formação padrão Como não existe maneira de medir o valor absoluto da entalpia de uma substância temos que medir a diferença de entalpia para cada reacção de interesse? Estabelecemos uma escala arbitrária com a entalpia de formação padrão (∆H0) como ponto de referência para todas as expressões de entalpia. f Entalpia de formação padrão (∆Hf0) é a diferença de calor que ocorre quando uma mole de um composto é formado a partir dos seus elementos a uma pressão de 1 atm. A entalpia de formação padrão de qualquer elemento na sua forma mais estável é zero. ∆H0f (C, grafite) = 0

∆H0f (O2) = 0 ∆H0f (O3) = 142 kJ/mol

∆H0f (C, diamante) = 1.90 kJ/mol

Calcule the entalpia padrão de formação do CS2 (l) sabendo que:

Termoquí Termoquímica Entalpia de reacção padrão 0 ) é a entalpia de uma reacção A entalpia de reacção padrão (∆Hrea realizada a 1 atm.

aA + bB

cC + dD

∆H0rea = [ c∆H0f (C) + d∆H0f (D) ] - [ a∆H0f (A) + b∆H0f (B) ] ∆H0rea = Σ n∆H0f (produtos) - Σ m∆Hf0 (reagentes) Lei de Hess: Quando os reagentes são convertidos em produtos, a variação de entalpia é a mesma quer a reacção ocorra num só passo ou em múltiplos passos. (A Entalpia é uma função de estado. Não interessa como chegamos ao estado final, só interessa o estado inicial e o final.

C(grafite) + O2 (g)

CO2 (g)

∆H0rea= -393.5 kJ

S(rombico) + O2 (g)

SO2 (g)

∆H0rea = -296.1 kJ

CS2(l) + 3O2 (g)

0 = -1072 kJ ∆Hrea

CO2 (g) + 2SO2 (g)

1. Escrever a entalpia de formação para o CS2

C(grafite) + 2S(rombico)

CS2 (l)

2. Adicionar as reacções de modo a obter a reacção pretendida.

C(grafite) + O2 (g) 2S(rombico) + 2O2 (g) + CO2(g) + 2SO2 (g)

CO2 (g)

∆H0rxn= -393.5 kJ

2SO2 (g)

∆H0rea = -296.1x2 kJ

CS2 (l) + 3O2 (g)

0 = +1072 kJ ∆Hrea

C(grafite) + 2S(rombico) CS2 (l) ∆H0rea= -393.5 + (2x-296.1) + 1072 = 86.3 kJ

61

O Benzeno (C6H6) quando queimado no ar produz dióxido de carbono e água líquida. Que quantidade de calor é libertada por mole de benzeno queimado? A entalpia padrão de formação do benzeno é 49.04 kJ/mol.

2C6H6 (l) + 15O2 (g)

12CO2 (g) + 6H2O (l)

∆H0rea = Σ n∆H0f (produtos) - Σ m∆Hf0 (reagentes) ∆H0rea = [ 12∆H0f (CO2) + 6∆H0f (H2O)] - [ 2∆H0f (C6H6) ] ∆H0rea = [ 12x–393.5 + 6x–187.6 ] – [ 2x49.04 ] = -5946 kJ -5946 kJ = - 2973 kJ/mol C6H6 2 mol

Termoquí Termoquímica

Termoquí Termoquímica Entalpia de solução A entalpia de solução (∆Hsol) é o calor gerado ou absorvido quando uma determinada quantidade de soluto é dissolvido numa determinada quantidade de solvente.

∆Hsol = Hsol - Hcomponentes Que substância(s) pode ser utilizada para derreter gelo? Que substância(s) pode ser utilizada para empacotar a frio?

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio

O processo de dissolução do NaCl

∆Hsol = passo 1 + passo 2 = 788 – 784 = 4 kJ/mol

62

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Processos físicos e químicos espontâneos

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Processos físicos e químicos espontâneos

• A água corre para baixo numa encosta

espontâneo

• Uma colher de açucar dissolve-se numa chávena de café • A 1 atm, a água congela abaixo de 0 0C e o gelo derrete acima de 0 0C • O calor fluí de um objecto quente para um objecto mais frio • Um gás expande no interior de uma ampola sobre vácuo • O ferro quando exposto ao oxigénio e à água forma ferrugem

espontâneo

não espontâneo

Não espontâneo

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio

NH4Cl (s)

Mg (s) + ½O2 (g)

MgO (s)

A reacção converte inteiramente reagentes em produtos

Mg + ½O2 energia

NH3 (g) + HCl (g)

MgO

CH3COOH (aq) + H2O (l) 2NO2 (g)

N2O4 (g)

Deveríamos antes perguntar o que determina a posição de equilíbrio ?

energia

Trocas de energia

O que faz com que uma reacção aconteça ?

Energia libertada sob a forma de calor

Processos físicos e químicos espontâneos

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio

2NO2 N2O4

CH3COO- (aq) + H3O+ (aq) A reacção converte parcialmente reagentes em produtos

Reacção exotérmica Menor energia Maior estabilidade

Reacção directa exotérmica reacção inversa endotérmica

63

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Processos físicos e químicos espontâneos

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Trocas de energia

Uma diminuição da entalpia significa que uma reacção ocorre espontâneamente? Reacções espontâneas

CH4 (g) + 2O2 (g)

CO2 (g) + 2H2O (l) ∆H0 = -890.4 kJ

H+ (aq) + OH- (aq)

H2O (l) ∆H0 = -56.2 kJ

2NO2

N2O4

N2O4

exotérmica

H2O (s)

H2O (l)

NH4NO3 (s)

H2 O

∆H0

= 6.01 kJ

NH4+(aq) + NO3- (aq) ∆H0 = 25 kJ

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia e a segunda Lei da Termodinâmica A segunda Lei da Termodinâmica permite prever quais os processos que ocorrem espontâneamente A segunda Lei é expressa em termos de diferenças de entropia.

2NO2

endotérmica

Baixa pressão > 99% NO2

1 atmosfera 70% N2O4

Alta pressão > 99% N2O4

A ideia tentadora de que as reacções que ocorrem são aquelas que dão origem a produtos mais estáveis não é verdadeira

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia e a segunda Lei da Termodinâmica Entropia (S) é uma medida da desordem de um sistema. Ordem

desordem

S

S

∆S = Sf - Si Num processo espontâneo a entropia do universo aumenta

Se a diferença entre estado inicial e final resulta num aumento da desordem

Sf > Si vizinhança

Universo sistema

∆Suniv = ∆Sviz + ∆Ssist

∆S > 0

Para qualquer substância, o estado sólido é mais ordenado que o líquido e o líquido é mais ordenado que o gasoso.

Ssólido < Slíquido 0

64

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia e a segunda Lei da Termodinâmica

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia e a segunda Lei da Termodinâmica Como é que a entropia de um sistema se altera em cada um dos processos ? (a) Condensação de vapor de água Entropia diminui (∆S < 0)

Desordem diminui

Processos que levam a um aumento da entropia (∆S > 0)

(b) Formação de cristais de sucrose a partir de uma solução supersaturada Entropia diminui (∆S < 0)

Desordem diminui

(c) Aquecimento de gás hidrogénio de 600C a 800C Entropia aumenta (∆S > 0)

Desordem aumenta (d) Sublimação de gelo seco

Entropia aumenta (∆S > 0)

Desordem aumenta

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia e calor

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia e temperatura

calor

calor Num processo endotérmico o sistema absorve calor da vizinhança e a entropia da vizinhança diminui. Num processo exotérmico o sistema liberta calor para a vizinhança e a entropia da vizinhança aumenta.

Quando um objecto absorve calor as moléculas movem-se mais rapidamente e a entropia aumenta

Aumento da entropia

frio

calor

Mais quente Menor aumento da entropia

quente

Ligeiramente mais quente

O fornecimento de calor a um objecto frio provoca um maior aumento da entropia do que o fornecimento da mesma quantidade de calor a um objecto quente.

65

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Entropia, calor e temperatura

Entropia e a segunda Lei da Termodinâmica q ∆Sviz = viz Tviz

∆Suniv = ∆Ssis + ∆Sviz Como fazer gelo ?

H2O (l) ∆S = 22.0 J K-1 mol-1

H2O (s)

H2O (l) ∆H0 = 6.01 kJ mol-1

a 5º C (278 K) ? ∆Sviz =

278

Funções de Estado são propriedades que são determinadas pelo estado do sistema, independentemente do modo como esse estado foi atingido. energia, entalpia, pressão, volume, temperatura, entropia

H2O (s)

6010

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio

= 21.6 J K-1 mol-1

∆Suniv = 21.6 – 22.0 = - 0.4 J K-1 mol-1 ∆Suniv < 0 não espontâneo

ou a -5º C (268 K) ? ∆Sviz =

6010 268

= 22.4 J K-1 mol-1

∆Suniv = 22.4 – 22.0 = 0.4 J K-1 mol-1 ∆Suniv > 0 espontâneo

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Leis da Termodinâmica

A energia potential do alpinista 1 e do alpinista 2 é a mesma, apesar deles tomarem caminhos diferentes.

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Variação da entropia num sistema 0 ) é a variação de entropia para A Entropia padrão de reacção (∆Srea uma reacção realizada a 1 atm e 250C.

Primeira Lei da Termodinâmica A energia pode ser convertida de uma forma para outra mas não pode ser criada ou destruída.

aA + bB ∆S0

rea =

Segunda Lei da Termodinâmica A entropia do universo aumenta espontâneamente e permanece constante num processo em equílibrio.

Processo espontâneo :

∆Suniv = ∆Ssis + ∆Sviz > 0

Processo equilíbrio :

∆Suniv = ∆Ssis + ∆Sviz = 0

[

cS0(C) +

cC + dD

dS0(D)

] - [ aS0(A) + bS0(B) ]

∆S0rea = Σ nS0(produtos) - Σ mS0(reagentes) Qual é a variação da entropia padrão na seguinte reacção a 250C? 2CO (g) + O2 (g) 2CO2 (g) S0(CO) = 197.9 J/K•mol

S0(CO2) = 213.6 J/K•mol

S0(O2) = 205.0 J/K•mol ∆S0 rea = 2 x S0(CO2) – [2 x S0(CO) + S0 (O2)] ∆S0 rea = 427.2 – [395.8 + 205.0] = -173.6 J/K•mol

66

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Variação da entropia num sistema

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Variação da entropia da vizinhança

Quando são produzidos gases (ou consumidos) •

Se uma reacção produz mais moléculas de gás do que aquelas que consome, ∆S0 > 0.



Se o número total de moléculas de gás diminui, ∆S0 < 0.



Se não há variação no número total de moléculas gasosas, então ∆S0 pode ser positivo ou negativo MAS ∆S0 deverá ser um número pequeno. Qual o sinal da variação de entropia para a seguinte reacção? 2Zn (s) + O2 (g) 2ZnO (s) O número total de moléculas de gás diminui, ∆S é negativo.

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Terceira Lei da termodinâmica

Process Exotérmico ∆Ssurr > 0

Processo Endotérmico ∆Ssurr < 0

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs

Terceira Lei da termodinâmica a entropia de uma substância cristalina perfeita é zero à temperatura de zero absoluto.

Processo espontâneo :

∆Suniv = ∆Ssis + ∆Sviz > 0

Processo em equilíbrio :

∆Suniv = ∆Ssis + ∆Sviz = 0

Para um processo a temperatura constante:

S = k ln W

Energia livre de Gibbs (G)

W=1 S=0

∆G = ∆Hsys -T∆Ssys

∆G < 0

A reacção é espontânea na direcção directa.

∆G > 0

A reacção não é espontânea tal como está escrita. A reacção é espontânea na direcção inversa.

∆G = 0

A reacção está em equilíbrio.

67

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio

Energia livre de Gibbs

Energia livre de Gibbs

A energia livre padrão de reacção (∆G0rea) é a variação de energia livre para uma reacção quando esta ocorre em condições de estado padrão.

Qual é a variação da energia livre padrão para a seguinte reacção a 25 0C? 2C6H6 (l) + 15O2 (g) 12CO2 (g) + 6H2O (l)

aA + bB

cC + dD

0 ∆Grea = [c∆G0f (C) + d∆G0f (D) ] - [ a∆G0f (A) + b∆G0f (B) ] 0 ∆Grea = Σ n∆G0f (produtos) -

Σ m∆G0 f

(reagentes)

(∆G0)

Energia livre de formação padrão f é a variação de energia livre que ocorre quando 1 mole de composto é formado a partir dos seus elementos no seu estado padrão. ∆G0

de qualquer elemento na sua forma f mais estável é zero.

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs

∆G = ∆H - T∆S

0 ∆Grea = Σ n∆G0f (produtos) - Σ m∆G0f (reagentes) 0 ∆Grea = [12∆G0f (CO2) + 6∆G0f (H2O)] - [ 2∆G0f (C6H6) ] 0 ∆Grea = [ 12x–394.4 + 6x–237.2 ] – [ 2x124.5 ] = -6405 kJ

A reacção é espontânea a 25 0C?

∆G0 = -6405 kJ

espontânea

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Temperatura e reacções químicas espontâneas CaCO3 (s)

CaO (s) + CO2 (g)

∆H0 = 177.8 kJ ∆S0 = 160.5 J/K ∆G0 = ∆H0 – T∆S0 At 25 0C, ∆G0 = 130.0 kJ ∆G0 = 0 a 835 0C

68

Chemistry In Action: The Efficiency of Heat Engines

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs e mudanças de fase

∆G0 = 0 = ∆H0 – T∆S0

H2O (l) ∆S =

H2O (g) ∆H 40.79 kJ = 373 K T Efficiency =

= 109 J/K

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs e equilíbrio ∆G =

∆G0

Th - Tc Tc

X 100%

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Gráficos de Energia livre de Gibbs vs extensão reacção

+ RT lnQ

R constante dos gases reais (8.314 J/K•mol) T temperatura absoluta (K) Q quociente de reacção

No equilíbrio ∆G = 0

Q=K

0 = ∆G0 + RT lnK ∆G0 = − RT lnK

69

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs e equilíbrio ∆G0

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs e equilíbrio

= − RT lnK

Alanina + Glicina ∆G0

= +29 kJ

ATP + H2O + Alanina + Glicina ∆G0 = -2 kJ

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio Energia livre de Gibbs e equilíbrio

Estrutura do ATP e do ADP nas suas formas ionizadas

Alanilglicina K1

Entropia, Energia livre e Equilí Equilíbrio A termodinâmica de um elástico de borracha T∆S = ∆H - ∆G Alta Entropia

Baixa Entropia

70

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico Equilíbrio e equilíbrio químico Equilíbrio é um estado no qual não ocorrem mudanças observáveis com o passar do tempo. O equilíbrio químico é atingido quando: •

As velocidades da reacção directa e inversa são iguais e



As concentrações de reagentes e produtos permanecem constantes Equilíbrio físico

H2O (l)

H2O (g)

Equilíbrio químico

N2O4 (g)

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilíbrio químico N2O4 (g)

2NO2 (g)

Constante de equilíbrio

2NO2 (g) equilíbrio

constante

equilíbrio equilíbrio

início NO2

início N2O4

início NO2 & N2O4

71

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Constante de equilíbrio N2O4 (g)

Equilíbrio Homogéneo

2NO2 (g)

K=

aA + bB K=

[C]c[D]d [A]a[B]b

[NO2]2 [N2O4]

= 4.63 x 10-3

cC + dD

K > 1

Equilíbrio homogéneo reacções em que as espécies reactivas se encontram na mesma fase.

[CH3COO-][H3O+] [CH3COOH][H2O]

Equilí Equilíbrio Quí Químico Equilíbrio Homogéneo

CH3COO- (aq) + H3O+ (aq) [H2O] = constante

[CH3COO-][H3O+] = Kc‘ [H2O] Kc = [CH3COOH] Prática geral não incluir unidades para a constante de equilíbrio.

As concentrações de equilíbrio para a reacção entre o monóxido de carbono e cloro molecular para formar COCl2 (g) a 740C são [CO] = 0.012 M, [Cl2] = 0.054 M, e [COCl2] = 0.14 M. Calcule as constantes de equilíbrio Kc and Kp.

CO (g) + Cl2 (g) Kc =

COCl2 (g)

[COCl2] 0.14 = = 220 [CO][Cl2] 0.012 x 0.054 Kp = Kc(RT)∆n

∆n = 1 – 2 = -1

R = 0.0821

T = 273 + 74 = 347 K

Kp = 220 x (0.0821 x 347)-1 = 7.7

72

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilíbrio Homogéneo

Equilíbrio Heterogéneo

A constante de equilíbrio Kp para a reacção:

Equilíbrio Heterogéneo aplica-se em reacções onde reagentes e produtos se encontram em fases diferentes.

2NO2 (g)

2NO (g) + O2 (g)

CaCO3 (s)

é 158 a 1000K. Qual é a pressão de equilíbrio do O2 se PNO = 0.400 atm e PNO = 0.270 atm? 2

Kp =

PNO PO2 2 PNO 2

PO2 = Kp

2 PNO 2 2

PNO

PO2 = 158 x (0.400)2/(0.270)2 = 347 atm

Equilí Equilíbrio Quí Químico Equilíbrio Heterogéneo CaCO3 (s)

Kc‘ =

CaO (s) + CO2 (g)

[CaO][CO2] [CaCO3]

Kc = [CO2] = Kc‘ x

[CaCO3] = constant [CaO] = constant [CaCO3] [CaO]

Kp = PCO2

As concentrações de sólidos e líquidos puros não são incluídas na expressão da constante de equilíbrio.

Equilí Equilíbrio Quí Químico Equilíbrio Heterogéneo

CaO (s) + CO2 (g)

Considere o seguinte equilíbrio a 295 K:

NH4HS (s)

NH3 (g) + H2S (g)

A pressão parcial de cada gás é 0.265 atm. Calcule Kp e Kc para a reacção

Kp = PNH PH S = 0.265 x 0.265 = 0.0702 3

2

Kp = Kc(RT)∆n Kc = Kp(RT)-∆n PCO 2 = Kp PCO 2 não depende da quantidade de CaCO3 ou CaO

∆n = 2 – 0 = 2

T = 295 K

Kc = 0.0702 x (0.0821 x 295)-2 = 1.20 x 10-4

73

Equilí Equilíbrio Quí Químico

A+B

C+D

Kc‘

C+D

E+F

Kc‘‘

A+B

E+F

Kc

Kc‘ =

[C][D] [A][B]

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Kc‘‘ =

[E][F] [C][D]

[E][F] Kc = [A][B]

Kc = Kc‘ x Kc‘‘

Se uma reacção puder ser expressa como a soma de duas ou mais reacções, a constante de equilíbrio da reacção total é dada pelo produto das consatntes de equilíbrio das reacções individuais.

Equilí Equilíbrio Quí Químico Acerca da escrita de constantes de equilíbrio •

As concentrações dos reagentes na fase condensada são expressas em M. na fase gasosa, as concentrações podem ser expressas em M ou atm.



As concentrações de sólidos puros, líquidos puros e solventes não aparecem nas expressões da constante de equilíbrio.



A constante de equilíbrio é uma quantidade adimensional.



Quando se faz referência ao valor de uma constante de equilíbrio é necessário especificar a equação acertada e a temperatura.



Se uma reacção poder ser expressa como a soma de duas ou mais reacções, a constante de equilíbrio para o processo global é dada pelo produto das constantes de equilíbrio das reacções individuais.

N2O4 (g) K=

[NO2]2 [N2O4]

2NO2 (g) = 4.63 x 10-3

2NO2 (g) K‘ =

[N2O4] [NO2]2

N2O4 (g) =

1 = 216 K

Quando a equação de uma reacção reversível é escrita na direcção oposta a constante de equilíbrio é o recíproco da constante de equilíbrio original

Equilí Equilíbrio Quí Químico Cinética química e constantes de equilíbrio

A + 2B

kd ki

AB2

velocidaded = kd [A][B]2 velocidadei = ki [AB2]

Equilíbrio velocidaded = velocidadei kd [A][B]2 = ki [AB2] kd [AB2] = Kc = ki [A][B]2

74

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Cinética química e constantes de equilíbrio

Cálculo de concentrações de equilíbrio

O quociente de reacção (Qc) é calculado substituindo as concentrações iniciais de reagentes e produtos na expressão da constante de equilíbrio (Kc). SE



Qc > Kc o sistema prossegue da direita para a esquerda para atingir o equilíbrio



Qc = Kc o sistema está em equilíbrio



Qc < Kc o sistema prossegue da esquerda para a direita para atingir o equilíbrio

2. Escreve-se a expressão para a constante de equilíbrio em termos das concentrações de equilíbrio. Sabendo-se o valor da constante de equilíbrio resolve-se a equação para x. 3. Conhecido o valor de x, calculam-se as concentrações de equilíbrio de todas as espécies.

(0.012 + 2x)2 = 1.1 x 10-3 0.063 - x 4x2 + 0.048x + 0.000144 = 0.0000693 – 0.0011x 4x2 + 0.0491x + 0.0000747 = 0 -b ± √b2 – 4ac x= ax2 + bx + c =0 2a Kc =

Equilí Equilíbrio Quí Químico Cálculo de concentrações de equilíbrio A 12800C a constante de equilíbrio (Kc) para a reacção

Br2 (g)

1. Expressam-se as concentrações de equilíbrio de todas as espécies em termos da concentração inicial de uma única incógnita x, que representa a variação da concentração.

2Br (g)

x = -0.0105 x = -0.00178

é 1.1 x 10-3. se as concentrações iniciais forem [Br2] = 0.063 M e [Br] = 0.012 M, calcule as concentrações destas espécies no equilíbrio. Se x for a variação da concentração de Br2

Inicial (M) Variação (M) Equilíbrio (M) Kc =

[Br]2 [Br2]

Kc =

Inicial (M)

Br2 (g)

2Br (g)

0.063 -x 0.063 - x

0.012 +2x 0.012 + 2x

(0.012 + 2x)2 = 1.1 x 10-3 0.063 - x

Resolver para x

Br2 (g)

2Br (g)

0.063

0.012

Variação (M)

-x

+2x

Equilíbrio (M)

0.063 - x

0.012 + 2x

No equilíbrio, [Br] = 0.012 + 2x = -0.009 M or 0.00844 M No equilíbrio, [Br2] = 0.062 – x = 0.0648 M

75

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Princípio de Le Châtelier

Princípio de Le Châtelier

Se for aplicada uma perturbação externa a um sistema em equilíbrio, o sistema ajusta-se de modo a que essa perturbação seja parcialmente compensada e o sistema possa atingir uma nova posição de equilíbrio.

• Alteração da concentração cont.

• Alteração da concentração N2 (g) + 3H2 (g)

2NH3 (g)

Remoção Adição

Remoção Adição

aA + bB

cC + dD

Alteração

Deslocamento do Equilíbrio

Aumento concentração de produto(s)

Equilíbrio desloca-se para a esquerda

Adição de NH3

esquerda direita

Diminuição concentração de produto(s)

direita

Aumento concentração de reagente(s) Diminuição concentração de reagente(s)

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Princípio de Le Châtelier

Princípio de Le Châtelier

• Adição de um catalisador

• Alteração da Temperatura Alteração Aumento temperatura Diminuição temperatura

esquerda

Reac. Exotérmica

Reac. Endotérmica

K diminui

K aumenta

K aumenta

K diminui

• não modifica K • não altera a posição de um sistema em equilíbrio • o sistema atinge o equilíbrio mais cedo

Não catalizado

catalizado

O catalisador reduz a Ea tanto para a reacção directa como para a inversa.

Mais frio

Mais quente

O catalisador não modifica a constante de equilíbrio nem desloca o equilíbrio.

76

Chemistry In Action: The Haber Process

Chemistry In Action Life at High Altitudes and Hemoglobin Production

Hb (aq) + O2 (aq)

Kc =

N2 (g) + 3H2 (g)

2NH3 (g) ∆H0 = -92.6 kJ/mol

HbO2 (aq)

[HbO2] [Hb][O2]

Equilí Equilíbrio Quí Químico

Ciné Cinética quí química

Princípio de Le Châtelier - resumo

Alteração

Deslocamento do Equilíbrio

Alteração da constante de equilíbrio

Concentração

sim

não

Pressão

sim

não

Volume

sim

não

Temperatura

sim

sim

Catalisador

não

não

77

Ciné Cinética quí química

Ciné Cinética quí química A

B

Termodinâmica – a reacção ocorre ? Cinética – a que velocidade ocorre a reacção ? Velocidade de reacção é a variação da concentração de um reagente ou produto com o tempo (M/s).

A vel = -

∆[A] ∆t

vel =

∆[B] ∆t

B

∆[A] = variação da concentração de A durante o período de tempo ∆t ∆[B] = variação da concentração de B durante o período de tempo ∆t

tempo

∆[A] vel = ∆t vel =

∆[B] ∆t

Como [A] diminui com o tempo, ∆[A] é negativo.

Br2 (aq) + HCOOH (aq)

2Br- (aq) + 2H+ (aq) + CO2 (g)

Br2 (aq) + HCOOH (aq)

declive da tangente

tempo

Detector

∆[Br2] α ∆Absorção

393 nm

Br2 (aq)

393 nm luz

2Br- (aq) + 2H+ (aq) + CO2 (g)

Vel média = -

declive da tangente

declive da tangente

[Br2]final – [Br2]inicial ∆[Br2] =∆t tfinal - tinicial

Vel instantânea = velocidade num instante específico no tempo

78

Ciné Cinética quí química

2H2O2 (aq)

2H2O (l) + O2 (g) PV = nRT

P=

vel α [Br2] vel = k [Br2] k=

vel = constante de [Br2] velocidade

= 3.50 x

10-3

n RT = [O2]RT V 1 [O2] = P RT

vel =

s-1

∆[O2] 1 ∆P = RT ∆t ∆t

medir ∆P com o tempo

Ciné Cinética quí química 2H2O2 (aq)

2H2O (l) + O2 (g)

Ciné Cinética quí química Velocidades de reacção e estequeometria 2A

B

Duas moles de A são consumidas por cada mole de B formada.

velocidade = -

1 ∆[A] 2 ∆t

aA + bB

vel = -

vel =

∆[B] ∆t

cC + dD

1 ∆[A] 1 ∆[B] 1 ∆[C] 1 ∆[D] == = a ∆t b ∆t c ∆t d ∆t

79

Ciné Cinética quí química Velocidades de reacção e estequeometria Escreve a expressão para a velocidade da reacção: CH4 (g) + 2O2 (g)

CO2 (g) + 2H2O (g)

Ciné Cinética quí química A Lei de velocidade A lei de velocidade expressa a relação entre a velocidade de uma reacção, a constante de velocidade e as concentrações dos reagentes elevadas a uma determinada potência.

aA + bB ∆[CH4] ∆[CO2] 1 ∆[O2] 1 ∆[H2O] vel = == = ∆t ∆t ∆t 2 ∆t 2

cC + dD

velocidade = k [A]x[B]y reacção de ordem x em relação a A reacção de ordem y em relação a B reacção de ordem (x +y) (global)

Ciné Cinética quí química A Lei de velocidade F2 (g) + 2ClO2 (g)

A Lei de velocidade 2FClO2 (g)

v = k [F2]x[ClO2]y

Duplicar [F2] com [ClO2] constante A velocidade duplica x=1 Quadruplicar [ClO2] com [F2] constante A velocidade quadruplica y=1

Ciné Cinética quí química •

As leis de velocidade são sempre determinadas experimentalmente.



A ordem de reacção é sempre definida em termos da concentração dos reagentes.



A ordem em relação a um reagente não é determinada pelo coeficiente estequeométrico desse reagente na equação química acertada.

F2 (g) + 2ClO2 (g) velocidade = k [F2][ClO2]

2FClO2 (g)

v = k [F2][ClO2] 1

80

Determine a lei de velocidade e calcule a constante de velocidade para a seguinte reacção a partir dos dados da tabela:

S2O82- (aq) + 3I- (aq) Exp.

[S2O8

2-]

2SO42- (aq) + I3- (aq) [I-]

Vel inicial (M/s)

1

0.08

0.034

2.2 x 10-4

2

0.08

0.017

1.1 x 10-4

v = k [S2O82-]x[I-]y y=1 x=1

3

0.16

0.017

2.2 x 10-4

v = k [S2O82-][I-]

Duplica [I-], duplica a velocidade (exp. 1 & 2)

Ciné Cinética quí química Reacções de primeira ordem A k=

produto

v=-

v M/s = = 1/s ou s-1 M [A]

∆[A] v = k [A] ∆t ∆[A] = k [A] ∆t

[A] concentração de A a qualquer tempo t [A]0 concentração de A para o tempo t=0

[A] = [A]0exp(-kt)

ln[A] = ln[A]0 - kt

Duplica [S2O82-], duplica a velocidade (exp. 2 & 3) k=

2.2 x 10-4 M/s v = = 0.08/M•s 2[S2O8 ][I ] (0.08 M)(0.034 M)

Decomposição do N2O5 A reacção 2A B é de 1ª ordem em A com uma constante de velocidade de 2.8 x 10-2 s-1 a 800C. Quanto tempo demorará para que a conc. de A diminua de 0.88 M para 0.14 M ? [A]0 = 0.88 M ln[A] = ln[A]0 - kt [A] = 0.14 M kt = ln[A]0 – ln[A] ln[A]0 – ln[A] = t= k

ln

[A]0 [A] k

ln =

0.88 M 0.14 M

2.8 x 10-2 s-1

= 66 s

81

Ciné Cinética quí química

Ciné Cinética quí química

Reacções de primeira ordem

Reacções de primeira ordem

O tempo de semi-reacção (meia-vida ou semivida), t½, é o tempo requerido para a concentração de um reagente atingir metade do valor da sua concentração inicial.

ln t½ =

A

t½ = t quando [A] = [A]0/2

[A]0 [A]0/2 k

Reacção de 1ª ordem

# de semi-reacções [A] = [A]0/n

0.693 ln2 = = k k

Qual a meia-vida do N2O5 se este se decompuser com uma constante de velocidade de 5.7 x 10-4 s-1?

0.693 t½ = ln2 = = 1200 s = 20 minutos 5.7 x 10-4 s-1 k Como se identifica que a decomposição é de 1ª ordem?

unidades de k (s-1)

Ciné Cinética quí química Reacções de primeira ordem

produto

1

2

2

4

3

8

4

16

Ciné Cinética quí química Reacções de segunda ordem A

k=

produto

v=-

v M/s = = 1/M•s M2 [A]2

1 1 = + kt [A]0 [A]

∆[A] ∆t

v = k [A]2

-

∆[A] = k [A]2 ∆t

[A] concentração de A a qualquer tempo t [A]0 concentração de A para o tempo t = 0

t½ = t quando [A] = [A]0/2 1 t½ = k[A]0

82

Ciné Cinética quí química

Ciné Cinética quí química

Reacções de ordem zero A

k=

Sumário da cinética das reacções de ordem 0, 1 e 2 ∆[A] v=∆t

produto v = M/s [A]0

v = k [A]0 = k

-

∆[A] =k ∆t

[A] concentração de A a qualquer tempo t

[A] = [A]0 - kt

[A]0 concentração de A para o tempo t = 0

Ordem Lei de velocidade

Equação concentração-tempo

0

v=k

[A] = [A]0 - kt

1

v = k [A]

ln[A] = ln[A]0 - kt

2

v = k [A]2

1 1 = + kt [A]0 [A]

meia-vida

[A]0 2k

t½ =

t½ = ln2 k t½ =

1 k[A]0

t½ = t quando [A] = [A]0/2 t½ =

[A]0 2k

Ciné Cinética quí química Energia de activação (Ea) A+B Reacção Exotérmica

Ciné Cinética quí química Dependência da temperatura da constante de velocidade

C+D Reacção Endotérmica

k = A • exp( -Ea/RT ) (Equação de Arrhenius) Ea energia de activação (J/mol) R const. dos gases (8.314 J/K•mol) T temperatura absoluta A factor de frequência

lnk = A energia de activação (Ea) é a quantidade mínima de energia necessária para iniciar uma reacção química.

Ea 1 + lnA R T

83

Ciné Cinética quí química Dependência da temperatura da constante de velocidade lnk = -

Ea 1 + lnA R T

Não ocorre formação de produtos

Ciné Cinética quí química

Ciné Cinética quí química

Mecanismos reaccionais

Mecanismos reaccionais

O progresso de uma reacção pode ser representado ao nível molecular por uma série de passos elementares simples ou de reacções elementares.

Intermediários são espécies que aparecem durante o mecanismo da reacção mas não na equação final acertada. Um intermediário é sempre formado num passo elementar e consumido num passo elementar posterior.

À sequência dos passos elementares que conduzem à formação de produtos é chamado mecanismo da reacção.

2NO (g) + O2 (g)

2NO2 (g)

N2O2 é detectado durante a reacção! Passo elementar:

NO + NO

N2O2

+ Passo elementar:

N2O2 + O2

2NO2

Reacção global:

2NO + O2

2NO2

Passo elementar:

NO + NO

+ Passo elementar:

N2O2 + O2

N2O2 2NO2

Reacção global:

2NO + O2

2NO2

A molecularidade de uma reacção é o nº de moléculas que reagem durante um passo elementar. •

reacção unimolecular – passo elementar com 1 molécula



reacção bimolecular – passo elementar com 2 moléculas



reacção termolecular – passo elementar com 3 moléculas

84

A lei de velocidade experimental para a reacção entre NO2 e CO para produzir NO e CO2 é: v = k[NO2]2. Acredita-se que a reacção ocorre em dois passos:

Ciné Cinética quí química Leis da velocidade e passos elementares reacção unimolecular

A

reacção bimolecular

A+B

reacção bimolecular

produtos

v = k [A]

produtos v = k [A][B] produtos v = k

A+A

passo 1:

NO2 + NO2

NO + NO3

passo 2:

NO3 + CO

NO2 + CO2

Qual a equação global da reacção?

[A]2

NO2+ CO

Escrita de mecanismos reaccionais plausíveis:

NO + CO2

Qual o intermediário?



A soma dos passos elementares tem de resultar na equação acertada global da reacção.



O passo determinate da velocidade deve prever a mesma lei de velocidade que a determinada experimentalmente.

NO3 O que podemos dizer acerca da vel. relativa dos passos 1 e 2?

O passo determinante da velocidade é o passo mais lento na sequência de passos que conduzem à formação de produto.

v = k[NO2]2 é a lei para o passo 1 logo o passo 1 deve ser mais lento que o passo 2

Chemistry In Action: Femtochemistry

Ciné Cinética quí química CH2 CH2

CH2 CH2

2 CH2

CH2

CH2

CH2

• CH2

CH2

CH2

CH2

CH2

2 CH2

CH2

• CH2

Catalisadores Um catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma reacção quimica sem ser ele prório consumido nessa reacção.

k = A • exp( -Ea/RT )

Ea

k

vcatalizado > vnão catalizado

Não catalisado 13.5

catalisado

Ea‘ < Ea

85

Processo de Haber

Ciné Cinética quí química Catalisadores Em catálise heterogénea, os reagentes e o catalisador estão em fases diferentes. •

Síntese da amónia de Haber



Processo de Ostwald para a produção de ácido nítrico



Conversores catalíticos

Em catálise homogénea, os reagentes e os catalisadores estão dispersos numa única fase, normalmente líquida. •

Catálise ácida



Catalise básica

Processo de Ostwald 4NH3 (g) + 5O2

Catalisador Pt (g) 4NO (g)

2NO (g) + O2 (g) 2NO2 (g) + H2O (l)

N2 (g) + 3H2 (g)

Fe/Al2O3/K2O catalisador

2NH3 (g)

Conversores Catalíticos

+ 6H2O (g)

2NO2 (g) HNO2 (aq) + HNO3 (aq)

CO + Hidrocarbonetos não queimados + O2

2NO + 2NO2 Catalisadores de Pt-Rh usados no processo de Ostwald

conversor catalítico

conversor catalítico

CO2 + H2O 2N2 + 3O2

Fio de Pt quente Sobre solução de NH3

86

Catálise enzimática

Catalisado enzimaticamente

Não catalisado

v =

∆[P] ∆t

v = k [ES]

13.6

Ácidos e Bases

Ácidos e Bases Ácidos e Bases no dia-a-dia

Ácidos Têm um gosto azedo. O vinagre deve o seu gosto ao ácido acético. Os citrinos contém ácido cítrico. Reagem com certos metais produzindo hidrogénio. Reagem com carbonatos e bicarbonatos produzindo dióxido de carbono.

Bases Têm um sabor amargo. Escorregadios. Muitos sabões contém bases.

87

Ácidos e Bases

Ácidos e Bases

Ácidos e Bases de Arrehnius

Ácidos e Bases de Brønsted

Um ácido de Arrehnius é uma substância que produz H+ (H3O+) em água

Um ácido de Brønsted é um dador de protões Uma base de Brønsted é um aceitador de protões

Uma base de Arrhenius é uma substância que produz OH- em água

base base

Ácidos e Bases

O H

+ H

H+ (aq) + OH- (aq)

[H

O H

H2O + H2O ácido

O

]

H

+ + H O

H base

base

ácido

base conjugada

Produto iónico da água H2O (l)

Auto-ionização da água H

ácido ácido conjugado

Ácidos e Bases

Propriedades ácido-base da água H2O (l)

ácido

ácido conjugado

H3O+ + OH-

base conjugada

-

H+ (aq) + OH- (aq)

[H2O] = constante

Kc =

[H+][OH-] [H2O]

Kc[H2O] = Kw = [H+][OH-]

A constante do produto iónico (Kw) é o produto das concentrações molares dos iões de H+ e OH- a uma determinada temperatura. A solução é A 250C Kw = [H+][OH-] = 1.0 x 10-14

[H+] = [OH-]

neutra

[H+] > [OH-]

ácida

[H+]

básica

<

[OH-]

88

Ácidos e Bases

Ácidos e Bases

Produto iónico da água

pH uma medida da acidez

Qual a concentração de iões OH- numa solução de HCl cuja concentração de iões H+ é 1.3 M? Kw = [H+][OH-] = 1.0 x 10-14 [H+] = 1.3 M

[OH-] =

pH = -log [H+] A 250C

A solução é

1 x 10-14 Kw = = 7.7 x 10-15 M [H+] 1.3

neutra

[H+] = [OH-]

[H+] = 1 x 10-7

pH = 7

ácida

[H+] > [OH-]

[H+] > 1 x 10-7

pH < 7

básica

[H+] < [OH-]

[H+] < 1 x 10-7

pH > 7

pH

[H+]

Ácidos e Bases pH uma medida da acidez pOH = -log [OH-] [H+][OH-] = Kw = 1.0 x 10-14 -log

[H+]

– log

[OH-]

= 14.00

pH + pOH = 14.00

O pH da água da chuva recolhida numa determinada região do norte de Portugal num dia particular foi 4.82. Qual a concentração de iões H+ da água da chuva? pH = -log [H+] [H+] = 10-pH = 10-4.82 = 1.5 x 10-5 M A concentração de iões OH- de uma amostra de sangue é 2.5 x 10-7 M. Qual o pH do sangue? pH + pOH = 14.00 pOH = -log [OH-] = -log (2.5 x 10-7) = 6.60 pH = 14.00 – pOH = 14.00 – 6.60 = 7.40

89

Ácidos e Bases

Ácidos e Bases

Força de ácidos e bases e electrólitos fortes e fracos Electrólitos fortes – 100% dissociados

NaCl (s)

H2O

Na+ (aq) + Cl- (aq)

Electrólitos fracos – não estão completamente dissociados

CH3COOH

CH3COO- (aq) + H+ (aq)

HF (aq) + H2O (l)

H3O+ (aq) + NO2- (aq)

HSO4- (aq) + H2O (l)

H3O+ (aq) + SO42- (aq) H3O+ (aq) + OH- (aq)

Bases Fortes são electrólitos fortes

H3O+ (aq) + Cl- (aq)

HNO3 (aq) + H2O (l)

H3O+ (aq) + NO3- (aq)

NaOH (s)

HClO4 (aq) + H2O (l)

H3O+ (aq) + ClO4- (aq)

KOH (s)

H2SO4 (aq) + H2O (l)

H3O+

(aq)

H3O+ (aq) + F- (aq)

HNO2 (aq) + H2O (l) H2O (l) + H2O (l)

Ácidos fortes são electrólitos fortes

HCl (aq) + H2O (l)

Força de ácidos e bases e electrólitos fortes e fracos Ácidos fracos são electrólitos fracos

+ HSO4 (aq) -

H2O H2O

Ba(OH)2 (s)

Na+ (aq) + OH- (aq)

K+ (aq) + OH- (aq)

H2O

Ba2+ (aq) + 2OH- (aq)

Ácidos e Bases Força de ácidos e bases e electrólitos fortes e fracos Bases fracas são electrólitos fracos

F- (aq) + H2O (l) NO2-

(aq)

OH- (aq) + HF (aq)

+ H2O (l)

OH- (aq) + HNO2 (aq)

Pares ácido-base conjugados: •

A base conjugada de um ácido forte não tem uma força mensurável.



H3O+ é o ácido mais forte que pode existir em solução aquosa.



O ião OH- é a base mais forte que pode existir em solução aquosa.

90

Ácido forte

Ácido fraco

Qual é o pH de uma solução 2 x 10-3 M de HNO3? HNO3 é um ácido forte – 100% dissociação. ínicio 0.002 M HNO3 (aq) + H2O (l) final 0.0 M

0.0 M 0.0 M H3O+ (aq) + NO3- (aq) 0.002 M 0.002 M

pH = -log [H+] = -log [H3O+] = -log(0.002) = 2.7 Qual é o pH de uma solução 1.8 x 10-2 M de Ba(OH)2 ? Ba(OH)2 é uma base forte – 100% dissociação início 0.018 M Ba(OH)2 (s) final 0.0 M

0.0 M 0.0 M Ba2+ (aq) + 2OH- (aq) 0.018 M 0.036 M

pH = 14.00 – pOH = 14.00 + log(0.036) = 12.56

Ácidos e Bases Ácidos fracos e constantes de ionização de ácidos HA (aq) + H2O (l) HA (aq) Ka =

H3O+ (aq) + A- (aq) H+ (aq) + A- (aq) [H+][A-] [HA]

Ka é a constante de ionização do ácido ou constante de acidez Ka

Força do ácido fraco

91

Qual é o pH de uma solução 5 M de HF (a 250C)? [H+][F-] = 7.1 x 10-4 Ka = HF (aq) H+ (aq) + F- (aq) [HF] HF (aq) Inicial (M)

0.00

0.00

mudança (M)

-x

+x

+x

equilíbrio (M)

0.50 - x

x

x

= 7.1 x 10-4

Ka HBrO3

Ácidos e Bases

Ácidos e Bases

Propriedades ácido base dos sais

Propriedades ácido base dos sais

Soluções neutras:

Soluções ácidas:

Sais contendo um ião de um metal alcalino ou alcalino terroso (excepto Be2+) e a base conjugada de um ácido forte (e.g. Cl-, Br-, e NO3-). H2O + -

NaCl (s)

NH4+ (aq)

NaCH3COOH (s)

H2O

NH4+ (aq) + Cl- (aq)

H2O

+ H2O (l)

Na+ (aq) + CH3COO- (aq) CH3COOH (aq) +

NH3 (aq) + H+ (aq)

Sais com catiões metálicos pequenos e com carga elevada (e.g. Al3+, Cr3+, and Be2+) e a base conjugada de um ácido forte.

Sais derivados de uma base forte e um ácido fraco.

(aq)

NH4Cl (s)

Na (aq) + Cl (aq)

Soluções Básicas:

CH3COO-

Sais derivados de um ácido forte e uma base fraca.

OH-

Al(H2O)3+ 6 (aq)

+ Al(OH)(H2O)2+ 5 (aq) + H (aq)

(aq)

95

Hidrólise ácida do Al3+

Ácidos e Bases Propriedades ácido base dos sais Soluções em que tanto o catião como o anião hidrolizam: •

Kb para o anião > Ka para o catião, solução será básica



Kb para o anião < Ka para o catião, solução será ácida



Kb para o anião ≈ Ka para o catião, solução será neutra

Óxidos dos elementos representativos no seu estado de oxidação mais elevado

Ácidos e Bases Definição de um ácido Ácido de Arrhenius é uma substância que produz H+ (H3O+) em água Ácido de Brønsted acid é um dador de protões Ácido de Lewis acid é uma substância que pode aceitar um par de electrões Base de Lewis é uma substância que pode doar um par de electrões

••

•• H+ + OH••

ácido

base

H+ +

N H

H2CO3 (aq)

N2O5 (g) + H2O (l)

2HNO3 (aq)

ácido

••

H CO2 (g) + H2O (l)

H

base

•• H O H •• H + H N H H

96

Chemistry In Action: Antacids and the Stomach pH Balance

Ácidos e Bases NaHCO3 (aq) + HCl (aq)

Ácidos e bases de Lewis H +

N H

••

F F B F

H

ácido

base

NaCl (aq) + H2O (l) + CO2 (g)

F F B F

H N H H

Não há dadores nem aceitadores de protões! Mg(OH)2 (s) + 2HCl (aq) MgCl2 (aq) + 2H2O (l)

Equilí Equilíbrio Ácido Base e Solubilidade

Equilí Equilíbrio ácido base Efeito do ião comum O efeito do ião comum é o desvio do equilíbrio causado pela adição de um composto que possui um ião comum à substância dissolvida. A presença de um ião comum suprime a ionização de um ácido fraco ou de uma base fraca. Considere uma mistura de CH3COONa (electrólito forte) e CH3COOH (ácido fraco).

CH3COONa (s)

Na+ (aq) + CH3COO- (aq)

CH3COOH (aq)

H+ (aq) + CH3COO- (aq)

ião comum

97

Equilí Equilíbrio ácido base

Equilí Equilíbrio ácido base

Efeito do ião comum

Efeito do ião comum

Considere uma mistura do sal NaA com o ácido fraco HA. NaA (s) Na+ (aq) + A- (aq) [H+][A-]

Qual é o pH de uma solução contendo 0.30 M HCOOH e 0.52 M de HCOOK? Mistura de um ácido fraco e sua base conjugada! HCOOH (aq) H+ (aq) + HCOO- (aq)

HA (aq) [H+] =

Ka =

H+ (aq) + A- (aq) Ka [HA] [A-]

-log [H+] = -log Ka - log

[HA]

Equação de [HA] [A-]

-log [H+] = -log Ka + log

Henderson-Hasselbalch

[A-]

pH = pKa + log [HA] [A ] pH = pKa + log pKa = -log Ka [HA]

[base conjugada] [ácido]

0.30

0.00

Mudança (M)

-x

+x

+x

Equilíbrio (M)

0.30 - x

x

0.52 + x

Início (M)

Efeito do ião comum 0.30 – x ≈ 0.30

pH = pKa + log

0.52 + x ≈ 0.52

[HCOO-] [HCOOH]

pH = 3.77 + log

HCOOH pKa = 3.77

HCl

Equilí Equilíbrio ácido base

0.52

HCl + CH3COO-

[0.52] = 4.01 [0.30]

H+ + ClCH3COOH + Cl-

Soluções Tampão Uma solução tampão é uma solução de: 1. Um ácido fraco ou uma base fraca e 2. Um sal do ácido fraco ou da base fraca Ambos têm de estar presentes! Uma solução tampão tem a possibilidade de resistir a variações de pH após a adição de pequenas quantidades de ácido ou base.

Considere uma mistura equimolar de CH3COOH e CH3COONa Adição de ácido forte

H+ (aq) + CH3COO- (aq) Adição de base forte OH- (aq) + CH3COOH (aq)

CH3COOH (aq) CH3COO- (aq) + H2O (l)

98

Equilí Equilíbrio ácido base

Calcule o pH do sistema tampão 0.30 M NH3/0.36 M NH4Cl. Qual será o pH depois da adição de 20.0 mL de NaOH 0.050 M a 80.0 mL da solução tampão?

NH4+ (aq)

Soluções Tampão Qual dos seguintes sistemas é um sistema tampão? (a) KF/HF (b) KBr/HBr, (c) Na2CO3/NaHCO3

pH = pKa + log

(a) HF é um ácido fraco e F- é a sua base conjugada Solução tampão (b) HBr é um ácido forte Não é uma solução tampão (c) CO32- é uma base fraca e HCO3- é o seu ácido conjugado Solução tampão

[NH3] [NH4+]

H+ (aq) + NH3 (aq)

pKa = 9.25

início (moles) 0.029 0.001 NH4+ (aq) + OH- (aq) final (moles) 0.028 0.0

pH = 9.25 + log

[0.30] = 9.17 [0.36]

0.024 H2O (l) + NH3 (aq) 0.025

volume final = 80.0 mL + 20.0 mL = 100 mL [NH4+] =

0.028 0.025 [NH3] = 0.10 0.10

Chemistry In Action: Maintaining the pH of Blood

pH = 9.25 + log

[0.25] = 9.20 [0.28]

Equilí Equilíbrio ácido base Titulações Numa titulação uma solução de concentração rigorosamente conhecida é adicionada gradualmente a outra solução de concentração desconhecida até a reacção química entre as duas soluções estar completa. Ponto de equivalência – é o ponto no qual a reacção está completa Indicador – é uma substância que muda de cor no (ou perto do) ponto de equivalência

Adição lenta de base ao ácido desconhecido ATÉ O indicador mudar de cor (rosa)

99

Equilí Equilíbrio ácido base

Equilí Equilíbrio ácido base

Titulações ácido forte/base forte

Titulações ácido fraco/base forte

NaOH (aq) + HCl (aq)

CH3COOH (aq) + NaOH (aq) CH3COOH (aq) + OH- (aq)

OH- (aq)

+

H+

(aq)

H2O (l) + NaCl (aq) H2O (l)

No ponto de equivalência (pH > 7): CH3COO- (aq) + H2O (l) OH- (aq)

Equilí Equilíbrio ácido base NH4Cl (aq) NH4Cl (aq)

final (moles)

NH4+

(aq)

+ H2O (l)

NH3 (aq) +

0.01 0.01 HNO2 (aq) + OH- (aq) 0.0 0.0

Volume final = 200 mL

No ponto de equivalência (pH < 7):

H+

+ CH3COOH (aq)

100 mL de HNO2 0.10 M são titulados com uma solução de NaOH 0.10 M. Qual é o pH no ponto de equivalência? Início (moles)

Titulações ácido forte/base fraca HCl (aq) + NH3 (aq) H+ (aq) + NH3 (aq)

CH3COONa (aq) + H2O (l) CH3COO- (aq) + H2O (l)

(aq)

NO2- (aq) + H2O (l) 0.01

NO2- (aq) + H2O (l) Início (M)

0.01 = 0.05 M 0.200 OH (aq) + HNO2 (aq)

[NO2-] =

0.05

0.00

0.00

Mudança (M)

-x

+x

+x

Equilíbrio (M)

0.05 - x

x

x

[OH-][HNO2] x2 = 2.2 x 10-11 Kb = = 0.05-x [NO2-]

pOH = 5.98

0.05 – x ≈ 0.05 x ≈ 1.05 x 10-6 = [OH-]

pH = 14 – pOH = 8.02

100

Equilí Equilíbrio ácido base

Soluções de couve

Indicadores ácido base HIn (aq) H+ (aq) + In- (aq) [HIn] ≥ 10 Predomina a cor do ácido (HIn) [In-] [HIn] ≤ 10 Predomina a cor da base (In-) [In-]

pH

Equilí Equilíbrio ácido base Titulação de um ácido forte com base forte

Equilí Equilíbrio ácido base Indicadores ácido base Que indicador(es) escolheria para a titulação de HNO2 com KOH ? Ácido fraco titulado com base forte. No ponto de equivalência, base conjugada de ácido fraco. No ponto de equivalência, pH > 7 Vermelho de cresol ou fenoftaleína

101

Equilí Equilíbrio de solubilidade Constante do produto de solubilidade AgCl (s) Kps = [Ag+][Cl-]

Ag+

(aq)

Constante do produto de solubilidade Kps +

Cl- (aq)

Kps é a constante do produto de solubilidade

Mg2+ (aq) + 2F- (aq)

MgF2 (s) Ag2CO3 (s)

Equilí Equilíbrio de solubilidade

2Ag+

(aq)

Kps = [Mg2+][F-]2

2-

Kps = [Ag+]2[CO32-]

+ CO3 (aq)

3Ca2+ (aq) + 2PO43- (aq) Kps = [Ca2+]3[PO33-]2

Ca3(PO4)2 (s)

Dissolução de um sólido iónico em solução aquosa: Q < Ksp

solução não saturada

Q = Ksp

solução saturada

Q > Ksp

solução supersaturada

Não precipita

Formação de precipitado

Equilí Equilíbrio de solubilidade

Equilí Equilíbrio de solubilidade

Solubilidade

Solubilidade

Solubilidade molar (mol/L) é o nº de moles de soluto dissolvidos em 1 L de uma solução saturada.

Qual é a solubilidade do cloreto de prata em g/L ?

Solubilidade (g/L) é o nº de gramas de soluto dissolvidos em 1 L de uma solução saturada.

AgCl (s) Inicial (M)

Ag+ (aq) + Cl- (aq) 0.00 0.00

Mudança (M)

+s

+s

Equilíbrio (M)

s

s

[Ag+] = 1.3 x 10-5 M Solubilidade AgCl =

[Cl-] = 1.3 x 10-5 M

Ksp = 1.6 x 10-10 Ksp = [Ag+][Cl-] Ksp = s2 s = √Ksp

s = 1.3 x 10-5

1.3 x 10-5 mol AgCl 143.35 g AgCl x = 1.9 x 10-3 g/L 1 L soln 1 mol AgCl

102

Equilí Equilíbrio de solubilidade Relação entre Kps e Solubilidade molar

Equilí Equilíbrio de solubilidade Solubilidade e precipitação Se 2.00 mL de NaOH 0.200 M forem adicionados a 1.00 L de CaCl2 0.100 M, haverá formação de precipitado ? Os iões presentes em solução são Na+, OH-, Ca2+, Cl-. O único precipitado possível é Ca(OH)2 (regras de solubilidade). Será Q > Kps para o Ca(OH)2?

[Ca2+]0 = 0.100 M

[OH-]0 = 4.0 x 10-4 M

Q = [Ca2+]0[OH-]02 = 0.10 x (4.0 x 10-4)2 = 1.6 x 10-8 Ksp = [Ca2+][OH-]2 = 8.0 x 10-6 Q < Ksp

Equilí Equilíbrio de solubilidade Solubilidade e precipitação

Ag+ (aq) + Br- (aq) Ksp = 7.7 x 10-13 Ksp = [Ag+][Br-] -13 Ksp 7.7 x 10 = = 3.9 x 10-11 M [Ag+] = 0.020 [Br-]

AgBr (s)

[Ag+]

Ag+ (aq) + Cl- (aq)

Equilí Equilíbrio de solubilidade Efeito de ião comum e solubilidade

Qual a concentração de Ag necessária para precipitar UNICAMENTE AgBr de uma solução contendo Br- e Cl- numa concentração de 0.02 M ?

AgCl (s)

Não há formação de precipitado

Ksp = 1.6 x 10-10 Ksp = [Ag+][Cl-]

Ksp 1.6 x 10-10 = = 8.0 x 10-9 M = 0.020 [Br-] 3.9 x 10-11 M < [Ag+] < 8.0 x 10-9 M

A presença de um ião comum diminui a solubilidade de um sal Qual é a solubilidade molar do AgBr em (a) água pura e (b) NaBr 0.0010 M ?

NaBr (s) Na+ (aq) + Br- (aq) AgBr (s) Ag+ (aq) + Br- (aq) [Br-] = 0.0010 M Kps = 7.7 x 10-13 AgBr (s) Ag+ (aq) + Br- (aq) s2 = Kps + [Ag ] = s s = 8.8 x 10-7

[Br-] = 0.0010 + s ≈ 0.0010 Kps = 0.0010 x s s = 7.7 x 10-10

103

Equilí Equilíbrio de solubilidade

Equilí Equilíbrio de solubilidade

pH e solubilidade

Equilíbrio de complexação e solubilidade

• • •

Um ião complexo é um ião que contem um catião central ligado a uma ou mais moléculas ou iões.

A presença de um ião comum diminui a solubilidade. Bases insolúveis dissolvem-se em soluções ácidas. Ácidos insolúveis dissolvem-se em soluções básicas

Mg(OH)2 (s) Ksp = [Mg2+][OH-]2 = 1.2 x 10-11 Ksp =

(s)(2s)2

=

4s3

4s3 = 1.2 x 10-11 s = 1.4 x 10-4 M [OH-] = 2s = 2.8 x 10-4 M pOH = 3.55 pH = 10.45

Mg2+

A constante de formação ou de estabilidade (Kf) é a constante de equilíbrio para a formação do ião complexo.

A pH inferior a 10.45 diminui [OH-] OH- (aq) + H+ (aq)

CoCl24 (aq)

Co2+ (aq) + 4Cl- (aq)

adicionar remover (aq) + 2OH- (aq)

Co(H2O)2+ 6

CoCl24

Kf =

H2O (l)

Aumenta a solubilidade do Mg(OH)2 A pH superior a 10.45

Kf

[CoCl42- ] [Co2+][Cl-]4 estabilidade do complexo

aumenta [OH-] Diminui a solubilidade da Mg(OH)2

104

Solubilidade Regras de solubilidade para compostos iónicos em H2O a 25 ºC 1. Todos os sais compostos de metais alcalinos (grupo IA) são solúveis. 2. Todos os sais compostos de amónio (NH4+) são solúveis. 3. Todos os sais de compostos contendo nitrato (NO32-) clorato (ClO3-) e perclorato (ClO4-) são solúveis. 4. A maioria dos hidróxidos (HO-) são insolúveis. A excepção são os hidróxidos dos metais alcalinos e o hidróxido de bário [Ba(OH)2]. O hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] é ligeiramente solúvel.

Análise qualitativa de catiões

5. A maioria dos compostos contendo cloreto (Cl-), brometo (Br-) ou iodeto (I-) são solúveis, as excepções são aqueles sais contendo Ag+, Hg22+ e Pb2+. 6. Todos os carbonatos (CO32-), fosfatos (PO43-), cromatos (CrO42-) e sulfetos (S2-) são insolúveis; as excepções são aqueles dos metais alcalinos e os de amónio. 7. A maioria dos sulfatos (SO42-) são solúveis. O sulfato de cálcio (CaSO4) e o sulfato de prata (AgSO4) são ligeiramente solúveis. O sulfato de bário (BaSO4), o sulfato de mercúrio (II) (HgSO4) e o sulfato de chumbo (PbSO4) são insolúveis.

Electroquí Electroquímica

Electroquí Electroquímica Processos Electroquímicos Processos electroquímicos são reacções de oxidação-redução em que: •

A energia libertada por uma reacção espontânea é convertida em electricidade ou



Energia eléctrica é utilizada para provocar a ocorrência de uma reacção não espontânea 0

0

2+ 2-

2Mg (s) + O2 (g) 2Mg O2 + 4e-

2MgO (s)

2Mg2+ + 4e-

semi-reacção de Oxidação (perde e-)

2O2-

semi-reacção de Reducção (ganha e-)

105

Electroquí Electroquímica

Electroquí Electroquímica

Número de oxidação

Número de oxidação

A carga que um átomo teria numa molécula (ou num composto iónico) se os electrões fossem completamente transferidos. 1. Elementos livres (não combinados) têm um número de oxidação igula a zero. Na, Be, K, Pb, H2, O2, P4 = 0 2. Em iões monoatómicos, o número de oxidação é igual à carga do ião.

4. O número de oxidação do hidrogénio é +1 excepto quando ligado a metais em compostos binários. Nestes casos o seu número de oxidação é –1. 5. Metais do Grupo IA são +1, do grupo IIA +2 e o fluor é sempre –1. 6. A soma dos números de oxidação de todos os átomos numa molécula ou ião é igual à carga da molécula ou ião.

Li+, Li = +1; Fe3+, Fe = +3; O2-, O = -2

Quais os nºs de oxidação de todos os átomos em HCO3- ?

3. O número de oxidação do oxigénio é normalmente –2. Em H2O2 e O22- é –1.

HCO3O = -2

H = +1

3x(-2) + 1 + ? = -1 C = +4

Electroquí Electroquímica

Electroquí Electroquímica

Acerto de equações redox

Acerto de equações redox

A oxidação do Fe2+ a Fe3+ pelo Cr2O72- em solução ácida ?

4. Para reacções em meio ácido, adicionar H2O para acertar os átomos de O e H+ para acertar os átomos de H.

1. Escrever a equação por acertar para a reacção na forma iónica.

Fe2+ + Cr2O72-

Fe3+ + Cr3+

2. Separar a equação em duas semi-reacções. +2

Fe2+

Fe3+

Redução:

Cr2O72-

Cr3+

+3

3. Acertar os átomos com excepção de O e H em cada semi-reacção.

Cr2O72-

2Cr3+

Cr2O72-

2Cr3+ + 7H2O

Cr2O7

2Cr3+ + 7H2O

2-

5. Adicionar electrões de um dos lados de cada semi-reacção para acertar as cargas da semi-reacção.

+3

Oxidação: +6

14H+ +

6e-

+

14H+ +

Fe2+ Cr2O72-

Fe3+ + 1e2Cr3+ + 7H2O

6. Se necessário, acertar o nº de electrões nas duas semi-reacções, multiplicando cada semi-reacção pelo coeficiente apropriado.

6Fe2+ 6e- + 14H+ + Cr2O72-

6Fe3+ + 6e2Cr3+ + 7H2O

106

Electroquí Electroquímica

Electroquí Electroquímica

Acerto de equações redox

Células Galvânicas

7. Adicionar as duas semi-reacções e acertar a equação final por inspecção visual. O nº de electrões nos dois lados devem cancelar-se.

6Fe2+

Oxidação:

6Fe3+

Redução: 6e- + 14H+ + Cr2O7214H+ + Cr2O72- + 6Fe2+

+

6e-

ânodo oxidação

cátodo redução

2Cr3+ + 7H2O

6Fe3+ + 2Cr3+ + 7H2O

8. Verificar se o nº de átomos e as cargas estão balanceados.

Reacção redox espontânea

14x1 – 2 + 6x2 = 24 = 6x3 + 2x3 9. Para reacções em solução básica, adicionar OH- aos dois lados da equação para cada H+ que aparece na equação final.

Electroquí Electroquímica Células Galvânicas

Electroquí Electroquímica Potenciais de eléctrodo padrão

A diferença de potencial eléctrico entre o ânodo e o cátodo é chamada: • voltagem da célula •força electromotriz (fem) • potential da célula

Diagrama da Célula Zn (s) + Cu2+ (aq) [Cu2+]

=1M&

Cu (s) + Zn2+ (aq) [Zn2+]

=1M

Zn (s) | Zn2+ (1 M) || Cu2+ (1 M) | Cu (s) ânodo

cátodo

Zn (s) | Zn2+ (1 M) || H+ (1 M) | H2 (1 atm) | Pt (s) Ânodo (oxidação):

Zn (s)

Cátodo (redução):

2e- + 2H+ (1 M)

Zn (s) +

2H+

(1 M)

Zn2+ (1 M) + 2eH2 (1 atm) Zn2+ + H2 (1 atm)

107

Electroquí Electroquímica

Electroquí Electroquímica

Potenciais de eléctrodo padrão

Potenciais de eléctrodo padrão

O potencial de redução padrão (E0) é a voltagem associada a uma reacção de redução num electrodo quando todos os solutos estão a 1 M e todos os gases a 1 atm.

0 = 0.76 V Ecel

fem padrão (E0cell) 0 0 = E0 Ecel cátodo - Eânodo

Reacção de redução 2e- + 2H+ (1 M)

H2 (1 atm)

E0 = 0 V

Zn (s) | Zn2+ (1 M) || H+ (1 M) | H2 (1 atm) | Pt (s) 0 = E 0 + - E 0 2+ Ecel H /H2 Zn /Zn 0 2+ 0.76 V = 0 - EZn /Zn 0 2+ EZn = -0.76 V /Zn

Eléctrodo de hidrogénio padrão (EHP)

Zn2+ (1 M) + 2e-

Zn

E0 = -0.76 V

Electroquí Electroquímica Potenciais de eléctrodo padrão 0 = 0.34 V Ecel

0 0 = E0 Ecel cátodo - Eânodo 0 Ecel

=

0.34 =

0 2+ ECu /Cu 0 2+ ECu /Cu



-0

Pt (s) | H2 (1 atm) | H+ (1 M) || Cu2+ (1 M) | Cu (s) H2 (1 atm)

Cátodo (redução):

2e- + Cu2+ (1 M)

H2 (1 atm) + Cu2+ (1 M)

E0 é válido para a reacção tal como está escrita



Quanto mais positivo E0 maior a tendência da substância para ser reduzida



As semi-reacções são reversíveis



O sinal de E0 troca quando a reacção é invertida



A alteração dos coeficientes estequiométricos da semireacção não altera o valor de E0

EH0 +/H 2

0 2+ ECu /Cu = 0.34 V

Ânodo (oxidação):



2H+ (1 M) + 2eCu (s)

Cu (s) + 2H+ (1 M)

108

Qual a fem padrão de uma célula electroquímica produzida a partir de um eléctrodo de Cd numa solução1.0 M de Cd(NO3)2 e um eléctrodo de Cr numa solução 1.0 M de Cr(NO3)3 ? Cd2+ (aq) + 2e-

Cd (s) E0 = -0.40 V Cd é o oxidante mais forte

Cr3+ (aq) + 3e-

Cr (s)

E0 = -0.74 V

Cr3+ (1 M) + 3e- x 2

Ânodo (oxidação):

Cr (s)

Cátodo (redução):

2e- + Cd2+ (1 M)

2Cr (s) + 3Cd2+ (1 M)

Cd oxida o Cr

Cd (s)

x3

3Cd (s) + 2Cr3+ (1 M)

Electroquí Electroquímica Espontaneidade das reacções redox ∆G = -nFEcel 0 ∆G0 = -nFEcel

0 = 0.34 V Ecel

Electroquí Electroquímica Espontaneidade das reacções redox

F = 96,500

J = 96,500 C/mol V • mol

0 ∆G0 = -RT ln K = -nFEcel 0 = Ecel

(8.314 J/K•mol)(298 K) RT ln K = ln K n (96,500 J/V•mol) nF

0 Ecel =

0.0257 V ln K n

0 = Ecel

0.0592 V log K n

0 0 = E0 Ecel cátodo - Eânodo 0 = -0.40 – (-0.74) Ecel

n = nº de moles de electrões na reacção

Qual a constante de equilíbrio para a seguinte reacção a Fe2+ (aq) + 2Ag (s) Fe (s) + 2Ag+ (aq) 250C? 0 Ecel =

0.0257 V ln K n

Oxidação:

2Ag

Redução:

2e- + Fe2+

2Ag+ + 2eFe

n=2

0 0 E0 = EFe 2+/Fe – EAg + /Ag

E0 = -0.44 – (0.80) E0 = -1.24 V

K = exp

0 Ecel xn -1.24 V x 2 = exp 0.0257 V 0.0257 V

K = 1.23 x 10-42

109

A seguinte reacção ocorrerá espontaneamente a 250C se [Fe2+] = 0.60 M e [Cd2+] = 0.010 M? Fe (s) + Cd2+ (aq) Fe2+ (aq) + Cd (s)

Electroquí Electroquímica O efeito da concentração na fem da célula ∆G = ∆G0 + RT ln Q

∆G = -nFE

∆G0 = -nFE 0

-nFE = -nFE0 + RT ln Q

Redução:

Cd 2e-

+

E0 = -0.44 – (-0.40) E0 = -0.04 V

RT ln Q nF

a 298 K E = E0 -

0.0257 V ln Q n

E = E0 -

Cd2+ + 2e-

Fe2+

n=2

2Fe

0 0 E0 = EFe 2+/Fe – ECd2+/Cd

Equação de Nernst E = E0 -

Oxidação:

0.0592 V log Q n

E>0

Electroquí Electroquímica Pilhas e baterias

0.0257 V ln Q n 0.010 0.0257 V ln E = -0.04 V 2 0.60 E = 0.013 E = E0 -

Espontâneo

Electroquí Electroquímica Pilhas e baterias

célula seca Bateria de Mercúrio

Célula de Leclanché

Ânodo: Cátodo:

Zn (s) 2NH+4 (aq) + 2MnO2 (s) + 2e-

Zn (s) + 2NH4 (aq) + 2MnO2 (s)

Zn2+

Zn2+ (aq) + 2e-

Ânodo:

Mn2O3 (s) + 2NH3 (aq) + H2O (l)

Cátodo:

(aq) + 2NH3 (aq) + H2O (l) + Mn2O3 (s)

Zn(Hg) + 2OH- (aq) HgO (s) + H2O (l) + Zn(Hg) + HgO (s)

2e-

ZnO (s) + H2O (l) + 2eHg (l) + 2OH- (aq) ZnO (s) + Hg (l)

110

Electroquí Electroquímica

Electroquí Electroquímica

Pilhas e baterias

Pilhas e baterias

Acumulador de Chumbo

Ânodo: Cátodo:

Pb (s) + SO2-4 (aq)

PbSO4 (s) + 2e-

PbO2 (s) + 4H+ (aq) + SO24 (aq) + 2e

Pb (s) + PbO2 (s) +

4H+

(aq) +

2SO24

(aq)

PbSO4 (s) + 2H2O (l)

2PbSO4 (s) + 2H2O (l)

Bateria de Lítio sólido

Electroquí Electroquímica Pilhas e baterias

Electroquí Electroquímica Corrosão

Uma célula de combustível é uma célula electroquímica que requere um fornecimento constante de reagentes para continuar a funcionar

Ânodo: Cátodo:

2H2 (g) + 4OH- (aq) O2 (g) + 2H2O (l) +

4e-

2H2 (g) + O2 (g)

4H2O (l) + 4e4OH- (aq) 2H2O (l)

111

Electroquí Electroquímica Protecção catódica de um tanque de ferro

Electroquí Electroquímica Electrólise Electrólise é um processo no qual energia eléctrica é utilizada para causar uma reacção química não espontânea.

Electrólise da água

Electrólise e variações de massa

carga (C) = corrente (A) x tempo (s) 1 mole e- = 96,500 C

112

Chemistry In Action: Dental Filling Discomfort

Quanto Ca será produzido numa célula electrolítica de CaCl2 se se passar uma corrente de 0.452 A pela célula durante 1.5 horas? Ânodo: Cátodo:

2Cl- (l) Ca2+ (l) + 2eCa2+ (l) + 2Cl- (l)

Cl2 (g) + 2eCa (s) Ca (s) + Cl2 (g)

2 mole e- = 1 mole Ca C s 1 mol e- 1 mol Ca mol Ca = 0.452 x x 1.5 hr x 3600 x s hr 96,500 C 2 mol e-

2+

Hg2 /Ag2Hg3 0.85 V 2+

Sn /Ag3Sn -0.05 V 2+

Sn /Ag3Sn -0.05 V

= 0.0126 mol Ca = 0.50 g Ca

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Propriedades coligativas de não electrólitos Propriedades coligativas são propriedades que dependem apenas do número de partículas de soluto em solução e não da natureza das partículas de soluto.

Abaixamento da pressão de vapor

P1 = X1 P 01 lei de Raoult

P 10 = pressão de vapor do solvente puro X1 = fracção molar do solvente

Se a solução contiver 1 só soluto:

X1 = 1 – X2 P 10 - P1 = ∆P = X2 P 10

X2 = fracção molar do soluto

113

Unidades Concentração Molaridade (M) moles de soluto M = litros de solução

Solução ideal

PB = XB P 0B PT = PA + PB

Fracção Molar (X) XA =

PA = XA P 0A

moles de A soma das moles de todos os componentes

PT = XA P 0A + XB P 0B

Molalidade (m) moles de soluto m = massa de solvente (kg)

PT é superior à prevista pela lei de Raoult

PT é inferior à prevista pela lei de Raoult

Força Força Força < A-A & B-B A-B

Força Força Força > A-A & B-B A-B

Montagem para Destilação fraccionada

114

Elevação ebulioscópica (do ponto de ebulição)

Depressão crioscópica (do ponto de fusão)

∆Tb = Tb – T b0

∆Tf = T 0f – Tf

T b0 é o ponto de ebulição do solvente puro T b é o ponto de ebulição da solução

T f0 é o ponto de fusão do solvente puro T f é o ponto de fusão da solução

Tb > T b0

T 0f > Tf

∆Tb > 0

∆Tb = Kb m

∆Tf > 0 ∆Tf = Kf m

m é a molalidade da solução

m é a molalidade da solução

Kb é constante ebulioscópica (0C/m)

Kf é a constante crioscópica (0C/m)

Qual é o ponto de fusão de uma solução contendo 478 g de etilenoglicol (anticongelante) em 3202 g de água? A massa molar do etilenoglicol é 62.01 g.

∆Tf = Kf m moles de soluto

Kf água = 1.86 0C/m

= m = Massa do solvente (kg)

478 g x

1 mol 62.01 g

3.202 kg solvente

= 2.41 m

∆Tf = Kf m = 1.86 0C/m x 2.41 m = 4.48 0C ∆Tf = T 0f – Tf Tf = T 0f – ∆Tf = 0.00 0C – 4.48 0C = -4.48 0C 12.6

115

Pressão Osmótica (π)

Pressão Osmótica (π)

Osmose é a passagem selectiva de moléculas de solvente, através de uma membrana porosa, de uma solução diluída para uma mais concentrada. Uma membrana semipermeável permite a passagem de moléculas de solvente mas bloqueia a passagem de moléculas de soluto. Pressão Osmótica (π) é a pressão requerida para parar o processo de osmose.

High P

Low P

π = MRT dilute

more concentrated

M é a molaridade da solução R constante dos gases reais T temperatura (em K)

Uma célula numa:

12.6

Propriedades Coligativas Propriedades coligativas de não electrólitos Propriedades coligativas são propriedades que dependem apenas do número de partículas de soluto em solução e não da natureza das partículas de soluto.

solução isotónica

solução hipotónica

solução hipertónica

Abaixamento da pressão de vapor

P1 = X1 P 01

Elevação ebulioscópica

∆Tb = Kb m

Depressão crioscópica

∆Tf = Kf m

Pressão Osmótica (π)

π = MRT

12.6

116

Propriedades Coligativas Propriedades coligativas de electrólitos Propriedades coligativas são propriedades que dependem apenas do número de partículas de soluto em solução e não da natureza das partículas de soluto.

0.1 m solução NaCl

0.1 m iões Na+ & 0.1 m iões Cl-

0.1 m solução NaCl

0.2 m iões em solução

factor van’t Hoff (i) =

Propriedades Coligativas Propriedades coligativas de electrólitos

Elevação Ebuloscópica

∆Tb = i Kb m

Depressão Crioscópica

∆Tf = i Kf m

Pressão Osmótica (π)

π = iMRT

número de particulas em sol depois dissociação Nº de unidades inicialmente dissolvidas em sol

i deverá ser Não electrolitos NaCl CaCl2

1 2 3

Propriedades Coligativas

The Cleansing Action of Soap

Colóides Um colóide é uma dispersão de partículas de uma substância num meio dispersante constituído por outra substância. Coloide versus solução •

As partículas coloidais são muito maiores que as moléculas do soluto



Uma suspensão coloidal não é tão homogénea como uma solução

12.8

117

Chemistry In Action: Desalination

118

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