Sebenta Badminton FADEUP 2010
September 14, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Didácticas Especí fic ficas as do Desport Desportoo
FEDE RAÇÃO PORTUGUESA DE
BADMINTON
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BADMINTON
CURSO DE TREINADORES NÍ VEL
TECNJCA D E BATIMENTOS DOCUMENT DOCU MENTO O ADAPT ADAPTADO ADO E CORRIGIDO PO R
L UÍ S MAIA MENDES EM 2010
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Luís Maia Mendes
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Desporto to Didáctica Didáct icass Especi Especifificas cas do Despor
BADMINTON
INTRODUÇÃO A técn cnic ica a de batimento pode ser definida co como mo um sistema (experimentado e testado na
prática) de movimentos sucessivos e simultâneos que permitem ao jogador atingir o objectivo do jogo, ou seja, bater o volante por cima da rede para o chão do camp campoo adversário. A fim de ser considerada eficaz e prática a técn cnic ica a de batimentos de um jogador, deve:
es estar tar em conformidade e respeitar as leis do jogo;
tomar em conside consideraçã raçãoo as condições mat dimen mensõ sões es do camp campo, o, materi eriai aiss do jogo como: as di vo o do vol altura da re rede de,, de dese senh nhoo e cara caracte cterírí sti sticas cas de voo volant ante, e, desenho e peso da raque raquete te,,
condições climáticas (temperatura e húmid ade),etc. ade) ,etc. Sobretudo, a técn utilizada zada pelo jogador deve: cnic ica a de batimentos utili
fixados pe pela la an anat atomi omiaa e fisiologia humana;
respeitar os limites
possíí vel, tirar o máximo dentro do poss
proveito, das propriedades anatómicas, fisiológicas e mecânicas do corpo humano. Existe um consenso ger geral al en entr tree os melhores jogadores e treinadores admitindo que o Badminton moderno éum jogo extremamente rápido onde a velocidade éum factor chave e tanto o treino técn cnic ico o como táctico, devem ir ao enco encont ntrro ou reuni eunirr as
exigências de velocidade, agressividade, precisão e flexibilidade do jogo. Quando Qua ndo no noss de debr bruça uçamo moss sobre a técnic cn icaa de batimentos, con consid sidera eramos mos que os principais critéios de execução dos mesmos são:
a velocidade de execução; a prec precisã isãoo (colocaçã (colocaçãoo bem definida); a consistência (aptidão de exe execut cutar ar corre correcta ctamen mente te um grande nú núm m ero er o de
batimentos). Entre estes factores, a consistência éo resultado de treino intenso e sistemático, cujo umaa aut objectivo éproduzirmos um automa omatitizaçã zaçãoo do movimento que possa ser ajustado
rapidamente às diversas situações.
A velocidade e precisão estão altamente dependentes da habilidade ou ap aptitiddão ão do jogador em utilizar plenamente as propriedades anatómicas e fisiológicas do seu corpo o assim como as leis ele element mentare aress da fisica. A lém disto, a vel veloci ocidad dadee do movimento está ta tam m bé bém m dependente da dass qual qualidad idades es neuromuscul neuromusculares a res e coordenativas que podem ser desenvolvi desenvo lvidas das pelo treino.
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SUPORTE ANATÓMICO Nesta análise iremos restringir-nos às art artic icula ulações ções do pulso, cotovelo e ombro, pois estas estão implicadas em todos os batimentos. No ent entant anto, o, não não deixaremos de realçar o
facto de, a maioria dos batiment batimentos os envolver tam bém, bém, significativamente, as articulações
sc ulo s do tronco e pernas. e os m úsculo
PULSO ofèrec recendo endo rotação rotação nos tr6s O pulso éum complexo muito adaptável de articulações, ofè eixos corp corporai orais. s. EIXO TRANSVERSAL
Flexão: palma da mã mãoo aproxi aproximama-se se do antebraço. costas as da mão aproxi Extensão: cost aproximam-se mam-se do antebr antebraço. aço. EIXO ÂNTERO-POSTERIO ÂNTERO-POSTERIOR R
Abdução (flexão radial):o lad adoo do po pole lega garr aproxima-se do antebraço.
Adução (flexão cubital):a parte do de dedo do mí nim nimoo aproxima-se do antebraço. EIXO VERTICAL
Existe uma rot rotação ação muito limitada ao longo deste eixo. A combinação sucessiva des destas tas acções acções chama-se circundução. Os mú múscu scu los responsáveis pela movimentação do pu puls lso, o, assim como dos dedos, estão
localizados no antebraço; eles geralmente trabalham em conjunto em várias combinações.
O COTOVELO A articulação do cotovelo écomposta por duas unidades fúnc ncion ion ais contendo doi doiss eixo eixoss de rotação distintos. Um a unidade une o braço ao antebraço, movimentando-se segundo o eixo transversal.
Definindo FLEXÃO pela contracção de um grupo de mú múscu scu los (bic (bicíí pite pite braquial e outros out ros)) locali localizados zados no braço e antebraço, aproximando estes dois segmentos e a
EXTENSÃO ekctuada pel peloo tr tricípite icípite no br braço aço,, distanciando o braço do antebraço. A outra unidade permite a ro rottação ação do an antteb ebrraço segu segund ndoo o eixo vertical pela qual o rádio se desloca à volta do cúbito antebr ebraço aço pode ser rodado para dentro (no bi to.. O ant (no sen sentitido do contrário ao dos ponteiros do relógio) PRONAÇÃO e para fora (no sentido dos ponteiros do relógio) SUPINAÇÃO. Os mú po r estas duas acções músc sculo ulo s responsáveis por
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está localizados no ant antebr ebraço. aço. Par Paraa a pro pronaçã naçãoo tem temos os o quadrado pronador (pronator
quadratus) e o redondor (pronator-teres) e para a supinação curto supinador (supinator) OMBRO
O ombro é uma articulação tri-axial permitindo ao longo do eixo transversal a anteversão e a retroversão, no eixo antero-posteri antero-posterior or a adução e a abdução do braço e, ao
longo do ei eixo xo vertical (braço paralelo à coluna) a rotação interna e ext extern erna, a, braço braço em abdução a flexão e a extensão horizontal. Combinações destas acções ocorrem frequentemente durante o jogo, explorando assim a
múscu scu los responsáveis por po r esta grande amplitude de movimentos desta articulação. Os mú variada gama de acções acções estão localizados no br braço, aço, peito e costas. A ACÇÃO DO PULSO NO S BATIMENTOS POTENTES A contribuição das articulações implicadas num determinado batimento pode variar
ligeiramente entre cada jogador. Investigação recente feita ao nível dos batimentos potentes execu executado tadoss pelo peloss melhores jogadores mundiais, com a ajuda de cinematografia nimo ao nív eell dos a alt altaa velocidade velocidade,, vem-nos confirmar que o pulso tem um papel mí nimo
batimentos potentes. No seu pormenorizado estudo biomecânico sobre estes batimentos
Gowitzke e Waddel chegaram à conclusão que nos batimentos potentes os jogadores apresentavam pouco ou nenhum envolvimento clássi ássico co do pul pulso e adaptavam uma po r FLEXÃ posição do pulso na maioria dos batimentos conhecida por FLEXÃO O RADIA RADIAL. L. As pri princi ncipai paiss acções responsáveis pela aceleração da cabeça da raquete ao nível do membro superior são: 1) a rotação do braço;
2) a extensão do cotovelo; 3) a acção fbndamental da rotação do antebra antebraço. ço. O princ princíí pio do envolvimento sucessivo das alav alavan anca cass ou arti articul culaçõe ações, s, par paraa aum aument entar ar a
aplic icável ável tant tantoo nos velocidade e o comprimento do braço da ra raqu quet ete, e, éigualmente apl batimentos à direita como nos à esquerda. Resumindo o membro superior éprimeiramente flectido e subsequentemente rodado, estendido e rod rodado ado nova novament mente, e, antes do contacto com o volante. Estas investigações vêm de cer certo to modo modo,, contrariar a maioria do doss aut autore oress que atribuem ao pulso e à flexão e extensão do me mesm smoo o fac factor tor principa principall da geração de velocidade da ca cabe beça ça da raquete e, consequente conseq uentemente mente força aplicada ao volante.
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Se compararmos a flexão e extensão do pu puls lsoo co com m a pronação e supinação do antebraço,
nós concluiremos que estas têm uma amplitude aproximada de 1800 e a flexão e
extensão do pulso cerca de 125° Logo, nós teremos 55° a mais de amplitude de
movimento no antebraço e maior percurso de aceleração, que nos dará desta forma maiores possibilidades de ace acele lera ração ção do movimento, transmitindo assim mais força ao volante.
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ficass do Desporto Didácticas Especí fica
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SUPORTE FISIOLÓGICO E MECÂNICO O AC ACRÉ RÉSC SCIM IMO O DE VELOCIDADE NA S ACÇÕES DE BATIMENTO Preten Pre tenden dendo do acele acelera rarr a ra raqu quet etee qu quee pesa somente cerca de 100 gramas, um jogador necessita essencialmente de for força ça explosi explosiva va e não de força pura. O atleta deve produzir ndice ce de força no men menor or tempo tempo poss um grande í ndi possíí vel. D e a co co rd rd o c om om estudos, o tempo
aproximado que um jogador leva a executar um batime batimento nto potente éde cerca de um
décimo ci mo de segundo A tarefa do jogador é facilitada pelo efeito “repercutivo” (rebound): um m úsc scul uloo desenvolve maior Potência (e con some menos energia) se ele for alongado imediatamente antes de ser activado (Astrand/Rodhal). Este efeito repercutivo pode ser observado em muitas sit situações, uações, especi especialmen almente te nas do tipo de sal salto, to, lançamento e batimento. A caracter efeito to repe repercut rcutivo ivo (rebound) éa caracteríí stica comum dos movimentos associando o efei existência de um umaa sequência de acçõ acções es articulares distintas. Esta sequência de acções articulares nos batimentos potentes éniciada pel pelos os mai maiore oress e mais próximos mú múscu scu los
corporais e pros prossegu seguee para os mai maiss pequeno pequenoss e mais distais.
Se nós movermos a anca (o segmento próximal) à frente do ombro (o segmento
distal),os mú múscu scu los abdominais são alongados. Eles acabam po r armazenar energia elástica, a qua quall apo apoia iará rá a energia quí mic micaa produzida durante a contracção.
As vantagens do emp empre rego go sequen sequenci cial al das acções articulares durante os batimentos potentes são:
os mú múscu scu los são alongados an ante tess da contracção, desenvolvendo maior potência; as forças de inécia existentes no iní c iioo do movimento podem ser mais facilmente
vencidas pela activação dos mais volumosos grupos musculares das pernas e do tronco;
o gasto de energia émenor
um factor imp import ortant antee num jogo como o Badminton em
que a resistência desempenha um papel fundamental.
O AC ACRÉ RÉSC SCIMO IMO DO P ER ER C U UR RS SO O D E ACELARÁÇÃO Para aumentarmos a velocidade de um batimento, o seg m meen ttoo batedor deve ser
movimentado para uma posição o m ais longe possí vel d o v ol ola nt nte , de forma a aumentarmos a di distâ stânci nciaa sob sobre re a qual pode funcionar este mesmo segmento durante a fase do batimento.
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badminto ntonn isto isto depende frequentemente do tempo dispo Nu m jogo rápido como o badmi disponí ní vel e dos segmentos corporais implicados neste movimento preparatório, mas todos os esforço esf orçoss deve devem m ser feitos para rodarmos o tronco cerca de 900 em relação à rede. MAXIMIZAÇÃO DA FORÇ FORÇA A FINAL APLICADA
com m desp Comparando co desport ortos os como o lançamento do dardo e do martelo, onde o percurso de aceleração pode ser aumen rotativos, as op opçõe çõess par paraa aumentad tadoo pela corrida ou movimentos rotativos, o jogador de Badninton são de facto escassas. Se nós ós,, no entanto, quer queremos emos alca alcançar nçar
uma elev elevad adaa força final, um umaa grande quantidade de movimento deve ser gerada logo desde o iní ci cioo do movimento preparatório no sentido opo oposto sto.. Est Estaa fase preparatória tem
como objectivo favorecer o efeito repercutivo (rebound) dos grupos musculares directamente implicados no movimento, ao alongá-los e ao aumentarmos o percurso de aceleração ao afa afast starar-nos nos do objecto a bat bater er,, aume aumenta ntamos mos tam bém, desta forma, pela
conjugação de ambos, a força final aplicada. Este efeito só pode ser utilizado se não
movimentoo produtor produtor de força. houver pausa entre o movimento preparatório e o moviment O AC ACRÉ RÉSC SCIMO IMO DE PRECISÃO NA S ACÇÕES DE BATIMENTO
Já nos referimos anteriormente ao facto de ao pretendermos aumentar a velocidade de
músc sculo ulo s das pernas e do tronco deverem iniciar a sequência um batimento, os grandes mú de ac acçõe çõess articulares.
Existe, no entanto, um consenso consenso ger geral al em como o movimento do tronco frequentemente aumenta a precisão de todos os lançamentos e ac acções ções de batimento. Se o tronco se mover exactamente na direcção do batimento, ele orientará o membro
superior ao longo de um plano bem definido. Este efeito pode ser observado no noss mai mais po r exemplo. m o o golfe, andebol e ténis por variados varia dos despor desportos tos c oom O jogador, portanto, deve tentar envolver o tronco nos seus batimentos, de forma a
aumentar tanto a velocidade como a precisão dos mesmos. A amplitude e a velocidade
batiment ntoo especifico, dependerá certamente das acções musculares utilizadas para um batime do tempo disponível para o executar, de considerações tácticas e da coordenação
neuromuscular de cada jogador. LOOP
RAJECTÓRIA RAJECTÓRIA CURVILI]NEA DA CABEÇA DA RAQUETE)
A nossa discussão sobre os factores implicados na produção de batimentos pode ser agora resumida da seguinte forma:
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o movimento produtor de força deve ser precedido de um movimento preparatório no
sentitido sen do opos oposto. to. A amplitude deste movimento depende de vários factores como o tempo disponí dispo ní vel, etc; não deve haver nenhuma pausa entre o movimento preparatório e o movimento produtor de força;
po r acções articulares para os batimentos potentes, a força deve ser desenvolvida por
múscu scu los das pernas e do tronco; subsequentes que são iniciadas pelos gran grandes des mú
o tronco deve estar envolvido tanto nos batimentos potentes como nos mai maiss len lentos tos para
aumentar a sua precisão. Nest Ne stee po pont nto, o, outro fact factor or importa importante nte na utilização do tronco no maior núm núm ero er o de
batimentos po poss ssíí vel vel mer merec ecee referência: se o jogador emprega o mesmo movimento para
porr cima da cabe o clear, o re rema matte e o amorti po cabeça ça toma-se extremamente dificil para o adversário a antecipação do res result ultado ado da acção. O envolvimento do tronco nos vários
batimentos éao mesmo tempo uma man manei eira ra fácil, segura e eficaz de iludirmos o nosso opositor.
Atra At ravé vés de cinematografla a alta velocidade, verifica-se que um batimento se umaa desenvolve desde as articulações próximais para as distais, dando resultado a um
trajec tra jectóri tóriaa com forma curvi curvilílí nea da cabeça da raquete (LOOP). Como o termo “loop” já indica, este movimento écon contítí nuo e consiste numa fase para baixo e para trás, uma fase de inversão suave da curvatura e uma fa fase se de aceleração para cima e para a frente.
No início do loop, a cabeça da raquete está apontada para cima e para a frente na direcção do volante.
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ESTRUTURA ELEMENTAR DO S BATIMENTOS cn ica s desportivas envolvem movimentos complexos e muito faseados. ‘Todas as técnica
É
quase imp imposs ossíí vel anal analis isar, ar, ou mesmo reconhecer todos elementos implicados” (Martin). Se nós quisermos an partic ticula ular, r, primeir primeirament amentee anal alis isar ar ou descrever um movimento par
devemos reduzi-lo às suas principais fases e elementos. PRINCIPAIS FASES DE UM BATIM BATIMENT ENTO O A maioria dos autores divide o batimento em três fases, ou seja, o balanço atrás, o
balanço à frente e a conclusão do movimento. Este conceito, no entanto, ao de desc scre reve verr so some ment ntee o movimento do memb membro ro sup superi erior, or, esquece-se do pa pape pell importante desempenha desempenhado do pelo peloss outros segmentos corporais como o tronco e as pemas; além do ma mais is,, el elee geralmente envolve uma pausa entre o bala balanço nço
atrás e à frente no batimento, a qual na realidade como já vimos, não existe.
Ainda que est esteja ejamos mos cie ciente ntess dos pr probl oblema emass surgi surgidos dos na tentativa de redução de um movimento complexo em elem elemen enttos simp simplles es,, nós suge sugeririmo moss uma uma divisão de um batimento em três fases, nomeadamente:
PREPARAÇÃO contendo em termos gerais, a nossa movimentação desde a posição base para o local onde vamos bater o volante e o balanço atrá atráss da raquete; termoss gerai gerais, s, o balanço à frente da raquete e o impacto da EXECUÇÃO contendo em termo mesma no volante; RECUPERAÇÃO contendo a cont continua inuação ção do movimento e a recuperação para a base. Nó s pode podemos mos sep separ arar ar facilmente a fa fase se de EXECUÇÃO da fase fase de RECUPERAÇÃO por po r meio do impacto da cabeça da raquete no vola volant nte. e. É no ent entant anto, ma maiis dificil determinar no tempo qual qualquer quer momento momento que nos separe a fase PREPARATÓRIA da
fase de EXECUÇÃO. Para tentarmos resolver este problema vamos considerar em te term rmos os ger gerai aiss a fase
PREPARATÓRIA como o conjunto de todas as acções que executamos desde a nossa movimentação da posição base para o local ond atéao ondee bate batemos mos o volante, até ao momento em que o primeiro segmento corporal se m ov ov e n o s en tido do movimento (início do movimento produtor de força).
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FASES DO BATIMENTO IMPACTOS
Amortie rápido Remate
continuação do movimento
Clear ata Clear atacan cante te A.mortie lento
Clear defensivo
/4
alanço à frente
Recuperação para a base
Movimentação para o volaante nte movimentação para o volante, bal balanço anço atrás atrás Preparação balanço à fren frente, te, impacto impacto 2 Execução 3 Recuperação continuação do movimento, recuperação para a base
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OS ELEMENTOS “CRAVE” Se o treinador quer anali analisar sar a execução de um batime batiment ntoo de um jogador sem a ajuda
cinematográfica, ele nã nãoo de deve verrá passar muito tempo a observar os movimentos da raquete (ou da mão). Isto éparticularmente verdade nos batimentos potentes, onde a
velocidade da cab cabeç eçaa da raquete éal que o olho humano se toma incapaz de observar ou analisar a natureza exacta das acções. O treinador deverá antes concentrar a sua atenção nas posições e movimentos das principais articulações, visto que as suas acções subsequentes durante a fa fase se de preparação, execução e recuperação deter determinam minam tanto tanto a
velocidade como a precisão do batimento. As articulações a observar são:
os tornozelos; os joelhos; as ancas; a coluna vertebral;
os ombros; os cotovelos.
Estas articulações e as suas po posi siçõe çõess ou movimentos durante as três fase fasess da ac acçã çãoo são
chamadas elementos chave do batimento. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Quando observamos po porr vezes um jogo en enttre doi dois jogadores de classe mundial reparamos, às vezes, que estes não utilizam movimentos que possam ser denominados
ideais ainda que efi efica caze zes, s, ou infi-ingem importantes le is ou prin princí cí pios anatómicos,
fisiológicos ou mecânicos. Existem quanto a nós, duas razões que explicam ou justificam este tipo de comportamento: -
o Badminton éum jogo extremamente rápido e oferece muitas formas de iludirmos o
adversário, o que frequentemente leva o jogador a improvisar para “sobrevive?’ ou a
batimento mento fraco fraco do opositor; rapidamente explorar um bati
bém m um jogo altamente complexo, onde muitos factores se podem o badminton é am bé
combinar de forma a permitir a um jogador alcançar u m a ltlto ren rendim diment ento. o. Enquant Enquantoo a técn cnic ica a dos batimentos éaltamente classificada entre estes factores, deficiências neste
capí tul tuloo podem ser parcialmente compensadas por po r uma grand grandee condição fisica fisica,, táct táctica ica
superior ou uma forte vontade de vencer, para nome nomear ar alguns alguns.. No entanto, batimentos FADEUP 2009/2010
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ficass do Desp Desport ortoo Didácticas Especí fica
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que do po deal,, pode podem m não não obstante produzir pont ntoo de vista biomecânico estão longe do ideal
resultados resul tados sati satisfat sfatórios órios se o jogador te tem m te tempo mpo suficiente e oportunidade de melhorar a sua consistência por po r meio de lon longas gas hor horas as de tremo.
Nó s estamos, contudo, convencidos que um jogador tirará grandes dividendos da
utilização da técnic princí cí pios referidos anteriormente. cn icaa bas basead eadaa nos prin Finalmente existe o factor saú sa úde de.. Empregando uma técn cnic icaa defeituosa, mesmo que eficaz, significa colocar em esforço indevido certas articulações, ligamentos e mú múscu scu los, los ,
resultando frequentemente em permanente dano dessas áreas.
CONCLUSÕES FINAIS AO N Í V E L DA TÉCN ICA IC A DE BATIMENTOS a) movimentos harmónicos e coordenados; b) movimento ondula desde as pern pernas as par paraa o tronco e des deste te pa para ra o membro superior; c) rotação do tronco:
—
velocidade,
2 controlo da direcção;
d) sempre loops; e) rotação do ant antebr ebraço aço como element elementoo ffindamental nos batimentos potentes;
O movimentos da mão para a dir direcção, ecção, não para a velocidade;
g) no momento do impacto:
cotovelo ligeiramente ligeiramente flectido, 2 ângulo entre o antebraço e a raquete.
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Espec ecíí fificas cas do Desporto Didácticas Esp
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CLASSIFICAÇÃO DOS BATIMENTOS Os batimentos do badminton podem ser classificados segundo três variáveis tendo em conta uma definição bem clara de cada um dos referidos batimentos.
RELAÇÃO TRAJECTÓRIA / COLOCAÇÃO DA MÃ MÃO O TRAJECTÓRIA ÁREA DE IMPACTO MÃO O RELAÇÃO TRAJECTÓ TRAJECTÓRIA RIA / COLOCAÇÃO DA MÃ A primeira variável a ser quanto a nó s considerada será a Relação Trajectória/Colocação da Mão. No nosso país há a tendência em considerar batimentos à direita e à esquerda, quando estes são executados do lado direito ou esquerdo do nosso corpo, ora este conceito está ultrapassado e não traduz na realidade. O que a bibliografia de língua in ingl gles esaa qu quer er dizer com as palavras “Forehand” e “Backhand”, termos que foram em certa medi erradam amen ente te,, querem querem antes medida da tra traduzi duzidos dos para “à direita” e “à esquerda” errad si signi gnifificar car “pa “palma lma da mão” e “costas” da mão, definindo os batimentos quanto à colocação da mão em relação relação à trajectória do volante. que qu e a se aquele less em Assim, definiremos com comoo bat batime imento ntoss “à direita” aque palma da mão
encontra na linha do doss mesm mesmos os,, mesmo mesmo que estes sejam executados no lado esq esquer uerdo do do nosso corpo (Ex: batimentos à volta da cabeça), e bat batime imento ntoss “à esquerda” aqueles em que as costas da mão se encontram na linha dos mesmos mesmos,, ainda que qu e sejam efectuados no remate te do lado direito do nosso lado direito do nosso corpo (Ex: certas defesas do rema
corpo).
RELAÇÃO TRAJECTÓRIA/COLOCAÇÃO DA MÃO:
Àireita (palma) Àsquerda (costas) (costas)
TRAJECTÓRIA Esta segunda variável classifica os batimentos em geral, segundo o tipo de voo as assu sumi mido do pe pelo lo vo vola lant nte. e. Assim va vamo moss ap apre rese sent ntar ar uma uma classificação dos batimentos executad exec utados os para para a execução do serviço e outra após o iní cio da joga jogada da,, ou seja, depois do serviço serviço se r executado. Entende-se por traject trajectória ória a lilinha nha imag imaginár inária ia definida pelo volante desde o ponto onde é batido, atéa o s e u ponto de queda.
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Didácticas Esp Espec ecíí fifica cass do Desporto
PRINCIPAIS TRAJECTÓRIAS
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ficas as do Desporto Didácticas Especí fic
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Á1UEA DE IMPACTO terceir ceiraa variável variável classif classifica ica os batimentos segundo a área em que o volante Esta ter contacta com a raquete, área essa em relação ao corpo do executante. Assim consideramos os batimentos em pancadas executadas:
cabeça, acima da cabeça,
2 ao lado do corpo e 3 abaixo da cintura.
Dentro da área po porr cima da cabeça podemos considerar ainda uma subdiv subdivisã isão, o, ou seja, os batimentos “à volta da cabe cabeça” ça”,, que são os batimentos “de direita”
execut exe cutado adoss do lado lado esquerdo do no noss ssoo cor corpo po (em basculação).
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cas do Des Despor porto to Didácticas Especí fificas
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A PEGA DA RAQUETE A raquete deve-se segurar de forma a teimos o máximo controlo possível da sua face ou
batido do faci facilment lmentee em qualquer posição. cabeça, e portanto permitir que o volante seja bati O controlo da raquete deve ser garantido mais pelo peloss dedo dedoss que pela pela pal palma ma da mão. A nossa pega deve ser firme mas ao mesmo tempo relaxada, de forma a que as
articulações do pulso e do antebraço se mant mantenha enham m flflexí exí vei veis. s.
PEGA DE DIREifA Segurar a raq raquet uetee pel pelaa haste (parte compreendida entre a cabeça e pega pega da mesma) com a mão esquerda. Haste horizontal ao ní vel vel da cintura, cabeça ou face em posição
vertical. Colocar a mão direita com os de dedo doss abe aberto rtoss na face sob as cordas, deslizar a mão ao longo da ha hast stee até atingir o cabo, de dedo do mínimo mínimo ao ní v eell da base do mesmo. Fechar a mão e segurar a raquete de fonua estável sem apertar demasiadamente. O dedo polegar
indic icador ador formam formam um “V”. Este tipo de pega, que po r vezes se confunde com a pega e o ind universal, permite-nos executar a maioria dos nossos batimentos, em especial os
efectuados do lado direito do corpo, acima e abaixo da cint cintura ura,, por cima da cabeça e em basculação.
PEGA DE ESQUERDA Relativamente à descrição efectuada para a pega de direita, caracteriza-se por po r uma cerc rcaa de 45° rotação ext rotação extern ernaa da raquete (sentido contrário aos ponteiros do relógio) de ce O dedo polegar fica as asse sent ntee sobr sobree uma das faces mais larg largas as do cabo da raquete
(correspondem às faces de bat batime imento nto). ). Nos batimentos efectuados com este tipo de pega, o dedo polegar assume um umaa importância vital no controlo do batimento. Este tipo de pe pega ga,, permite-nos executar a maioria dos batimentos efectuados do lado lado esq esquer uerdo do do
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Didácticas Especí fificas cas do Desporto
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co corp rpo, o, ac acim imaa e abaixo da cintura, be m com o a maioria dos batimentos efectuados à fr frent ente, e, ou dirigidos ao tronco.
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POSIÇÃO BASE Éma posição adoptada mais ou menos no meio do cam ampo po,, ou seja, nu num m loca locall mais ou menos equidistante dos quatro cantos da supefficie do jogo, sensivelmente u m m etr etroo endo do co como mo objectivo aumentarmos as chances de atrás da linha de serviço curto, ten
interceptarmos o volante o mais cedo poss possíí vel. se,, em termos gerais, a posição de partida para todos os batimentos, e que é Deverá se
mesmos. os. indispensável recuperar após a execução dos mesm
Ela podepode-se se descr descrever ever como um umaa posição de alerta, pés paralelos à largura dos ombros, igualmente mente repartido repartido pelos referidos apoios, ao nível do seu terço anterior, perna peso igual do lado da raquete ligeiramente mais adiantada. Pés, joelhos e ancas ligeiramente
flectidos. Os dois bra braços ços est estão ão ele elevado vados, s, cotovelos à frente do corpo, raquete ao ní vel vel do nosso peito.
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Didácticas Esp Especí ecí ficas ficas do Desporto
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TÉC N ICA IC A DE BATIMENTOS SERVIÇO SER VIÇO LONGO LONGO
O objectivo éenviar o volante o mais alto e longe possível para a área de serviço
diagonalmente oposta, de forma a fazer cair o volante verticalmente perto da linha de
fundo dificultando assim as possibilidades de ataque deste batimento e deslocando ao máximo o opositor da sua posição 1Se. -
Este batimento éessencialmente utilizado em singulares pois o comprimento da área de serviço nesta variante émaior.
4
Serviço Longo PREPARAÇÃO adoptar uma posição descon descontraí traí da no meio do campo ao lado da linha
central, pés à largura dos omb ombros ros com o pé esquerdo adiantado a um ângulo de cerca de 45 graus da re rede de,, e o pédireito atrás praticamente paralelo à mesma.
-
e
~
Ombro esquerdo na direcçã direcçãoo do nosso adversário (real ou imaginário) na áre área de serviço po r ambos os pés. O diagonalmente oposta, peso do corpo igualmente dist distrib ribuí uí do por volante ésegu segura rado do pel pelaa mão esquerda à altura do ombro de forma a que este caia, um pouco à frente e para a direita do pé da frente, o esquerdo. Olhos observando o alvo e a raquete segura em pega “de direita” com co m a cabeça junto ao volante. Desta posição ao mesmo tempo que transferimos o peso do corpo para o pé mais rec recuado uado,, tr trazem azemos os o pémais braço braço para para tr trás ás do tronco, mão junto ao ombro direito, cotovelo flectido apontando para o chã chão, o, raq raquet uetee perpendicular ao mesmo.
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Espec pecíí fifica cass do Desporto Didácticas Es
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mesm smoo tempo que largamos o volante o membro superior descreve EXECUÇÃO ao me um movimento pendular para baixo e para a frente e assistimos à rot rotaçã açãoo intern internaa do braço, à extensâo do cotovelo e à pronação final do antebraço, contactando o volante ao
v el da coxa com a cabeç a da raquete na lado e à frente do nosso corpo ao ní ve
perpendicular da trajectória desejada.
RECUPERAÇÃO O movimento do braç o continua naturalmente na direcção da trajectória do volante par parand andoo qua quando ndo a raquete se encontra à frente e acima do nosso ombro esquerdo. Seguidamente verifica-se o reajus reajustame tamento nto fácil do jogador para a sua
posição base at atra ravé véss de um pequeno passo lateral e da rotação rotação exter externa na do braço trazendo a raquete para a sua posição normal à frente do corp corpo, o, à altura dos ombros.
SERVIÇ SER VIÇO O CURTO CURTO O serviço curto éo ser pare res. s. O seu objectivo éenviar o volante numa servi viço ço bási básico co de pa
trajectória baixa o mais plana possível, roçando o topo da rede rede pa para ra a área de serviço diagonalmente oposta de forma a fazer cair o volante o mai maiss per perto to po poss ssíí ve vell da linha de ataque ue a este batimento. serviço curto, anulando assim as possibilidades de ataq
Este batimento éutilizado fhndamentalmente nas diversas variantes de pa pare res, s, pois o
comprimento da área de serviço nas mesmas, torna o ser serviço ç o comprido facilmente
porr tal desaconselhavel. atacável e po
Ta m bé bém m éutilizado po porr veze vezess no noss singulares como var varia iante nte do serviço comprido.
Serviço Curto Existem duas variantes deste serviço, o serviço curto à direita e à esquerda. O serviço à esqu esquerda erda apre apresent sentaa alg alguma umass van vantag tagens ens na medida em que ébatido à frente
do nosso corpo, da dand ndoo me meno noss tempo ao recebedor para reagir pois a sua trajectória é mais curta. O serviço à direita é executado ao lado do nosso corpo e tem u m a
aprendizagem mais facilitada pois ele já é dominado pelos jogadores graças aos
po r esta razão o singulares e frequentemente aos pares mistos. Muitos jogadores por consideram-no mai maiss pr preci eciso. so. Ao colocarmo-nos mais atrás no ca m mppo e mesmo se a distância a percorrer pelo volante for maior em relação ao serviço à esquerdas
trajectória éno ent facililment mentee contr control oláve ável.l. Ela deve atingir o seu ponto mais entant antoo mai maiss fac alto no campo do servidor, an ante tess de começar a descer no do adversário, o que toma o FADEUP 2009/2010 —
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ficas as do Desport Desportoo Didácticas Especí fic
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seu ataque mais dificil. Portanto face ao exposto cabe a cada um escolher após bastante
treino qual o ser serviço viço mai maiss con conven venie iente nte.. SERVIÇO CURTO SERVIÇO CURTO ÀIREITA PREPARAÇÃO es esta ta fa fase se do batimento édêntica à do serviço comprido, excepto na nossa colocação que éu m p ou ou ccoo mais ad adia iant ntad ada, a, o seja, devemo-nos colocar o mais perto poss possíí vel da linha de serviço curto, pe pega ga da raquete pode ser um po pouc ucoo encurtada de forma a obtermos mais precisão e controle do volante. EXECUÇÃO idêntica ta tam m bé bém m à fase correspondente do serviço comprido, no entanto o movimento do membr membroo superio superiorr émais lento e verifica-se a acção final de pronação do antebraço, sendo o volante mais empurrado do que que batido. RECUPERAÇÃO a continuação do movimento do braço émenos pronunciada, portanto mais curta. A recuperação da base varia segundo a variantes do jogo.
SERVIÇO CURTO ÀSQUERDA
PREPARAÇÃO
paraa executa par executarmo rmoss este serviço col colocamo ocamo-nos -nos perto perto da linha central
junto à linha de ser servi viço ço curto, curto, com o peso do corpo no pémais adiantado que tanto pode ser o direito ou o es esqu quer erdo do que se encont encontra ra mesmo em cima desta útima linha. A raquete encontra-se no lad adoo esq squuer erdo do do nosso corpo quase paralela ao chão, O
membro memb ro super superio iorr encontra-se flectido e cruzado à frente do nosso corp corpo, o, coto cotove velo lo apontando para a rede, braço em rot rotação ação int intern erna, a, ant antebr ebraço aço em pronação.
atra ravé véss da extensão do cotovelo e da rota rotação ção exte externa rna EXECUÇÃO da referida posição at do braço, mantendo o antebraço em pronação, empurramos o volante para a área de
serviço oposta.
RECUPERAÇÃO
a continuação do movimento do membro superior continua
po r meio da flexão do suavemente e no sentido da ex exte tens nsãão do mesmo. De seguida por cotovelo trazemos novamente a raquete para à frente dos nossos ombros.
CLEAR O clear éum bat batime iment ntoo por cima da cabeça que impõe ao volante uma trajectória alta e longa para o findo do c am p o do adv adver ersár sário io o mais perto possí vel da linha de fluido. Este batimento toma-se bastante importante poi poiss of ofere erecece-nos nos uma base sólida na qual
batimen imentos tos por cima da cabeça; o amorti e o remate, construí const ruí mos os outros bat
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cas do Desp Desport ortoo Didácticas Especí fificas
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Podemos considerar que existem dois tipos de clear segundo a altura da sua trajectória, ainda que, em amb ambos os,, o comprimento seja um aspect aspectoo fhndamen fhndamental. tal.
3) o
Clear CLEAR DEFENSIVO
neste batimento o obje objecti ctivo vo pri princi ncipal pal à seme semellhança hança do que que
acontece no serviço comprido, éenviar o volante o mais alto e longe possível, para a
linha de fi.indo contrária de forma a fazer cair o volante verticalmente dificultando assim as possibilidades de ataque a este batimento e deslocando o opositor para o fbndo do campo. Este batimento éusado essencialmente em singulares quando nos encontramos em desequilílí bri desequi brioo ou nu numa ma situação dificil de forma a arranjarmos tempo para recuperarmos
a nossa posição base.
CLEAR CLE AR ATACANT ATACANTE E este batimento te tem m co como mo objectivo surpreender um adversário
adiantado com um batimento rápido e plano batido pouc poucoo acima acima do seu alcance, fazendo cair o volante perto da linha de fundo o m ais rapidamente possí vel não dando ao adversário tempo de se colocar at batime iment nto, o, logo, logo, atrá ráss de dele le para executar o próximo bat
dificultando-lhe a exe execuçã cuçãoo do mesmo. Este batimento éusado em todos os tipos de jogo como alternativa ao clear defens defensivo, ivo, remate ou amorti quando nos encontramos bem colocados em relação ao volante. A execução global destas duas variantes épraticamente idêntica diferindo some soment ntee no
ponto de impacto, que éum pouco mais à frente no clear atacante, e no ângulo formado pela cabeça da raquete em relação à vertical que éde cerca de 45 graus no clear
nitida idament mentee menor no atacante. defensivo, e nit
PREPARAÇÃO desde a posição base recuamos para o fundo do campo de forma colocarmo-nos atrás do volante, tronco com os ombros e as ancas perpendiculares à
rede. O pé esquerdo encontra-se adiantado e o pé direito recuado e firmemente assente no
chão encontrando-se juntamente com o joelho paralelo à rede, com o peso do corpo
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Espec ecíí fifica cass do Desporto Didácticas Esp
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(torno rnozel zelos, os, joelhos joelhos e ancas) as asse sent ntee ne nest ste. e. As articulações de ambas as pernas (to deve ve es esta tarr completamente assente no ch chãão, encontram-se bem flectidas. O pé direito de
pois será a base do movimento para a frente. O braço direito segurando a raquete em pega “de direita” está junto do ombro direito, raquete prati praticament camentee perpendicul perpendicular ar ao
chão e o cotovelo direito bem flectido e apontando para o me messmo mo,, O braço esquerdo
triângul guloo está encontra-se tam ta m bé bém m flectido com o cotovelo na direcção do volante. Um triân agora formado, sendo o cotovelo direito o ponto mais baixo no espaço. Um do doss lado ladoss deste triângulo éformado pela raquete e antebraço direito, o outro pelo antebraço
esquerdo. A base deste triângulo é formada pelo eixo dos ombros e prolonga-se desd desdee o
cotovelo direito atéao cotovelo esquerdo.
EXECUÇÃO inicia cia-se -se com o impulso do pé pédireito direito entendendo as PRIMEIRA SUB-FASE esta ~se ini
articulações das pernas.
Não deve haver nenhuma pausa entre a flexão preparatória das articulações dos membros inferiores e este impulso. O pe peso so do corpo éransferido para a per perna na esq esquer uerda da
verificando-se a rotação anterior da perna e anca direitas.
As ac acçõe çõess chav chaves es durante esta fa fase se são são a extensão das pernas, a rotação anterior e a extensão da anca direita. O ombro direito éainda mantido atrás, desta forma os
músculo músc ulo s abdominais, que serão posteriormente activados, são alongados. SEGUNDA SUB-FASE es esta ta fase fase começa com o jogador elevando o ombro direito, simultaneame taneamente nte baixa o es esqu quer erdo do.. Os cot cotovel ovelos os tro trocam cam as suas respectivas enquanto simul
po posi siçõe çõess no espaço: enquanto o cotovelo esquerdo se desloca para baixo, o direito eleva-se.
Enquanto o tronco já está na sua fase principal o sist sistem emaa “braço-raquete” está ainda na umaa flexão fase preparatória. No iní iní cio do movimento dos ombros verifica-se um
radial/dorsal do pulssoo acompanhada pela supinação do ant antebr ebraço aço e a rotação externa do braço. Is Isto to pr provo ovoca ca na trajectória da cabeça da raquete a fase inicial do “1oop”. Neste
músc sculo ulo s do peito, ombro, braço direito e ponto o tronco é lectido atrás, portanto os mú antebraço estão alongados. Quando o cotovelo direito está ao nível do ombro (ou ligeiramente mais alto),o eixo dos
ombros é odado para a frente. Visto detrás a base do triângulo mantém-se int intact acta, a, poi poiss ambos os antebraços e o eixo dos ombros formam ainda (mais ou menos) uma linha
manté ntém-s m-s e tam bé distânc tância ia entre entre os cotovelos ma bém. m. Nes Neste te pon ponto to deve-se focar a recta, a dis
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ficass do Desporto Didácticas Especí fica
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importância do papel jogado pelo braço esquerdo tanto na pre prepar paraçã açãoo como na fase de execuçã exe cução, o, pois pois ele apoia a rotação do tronco e o equi equilílí brio do corpo.
TERCEIRA SUB-FASE O tronco é lectido à frente e o braç braçoo direito continua a sua
movimentação para cima e para a frente, pela anteversão na articulação do ombro e a elevação do br braço aço.. Se Segu guem em-s -see as acções suce sucess ssiv ivas as de rotação interna do braço, extens ext ensão ão do cotovelo e a pronação do an ante tebr braço aço jun juntam tament entee com a ext extens ensão ão do pulso. esta ac acção ção o pulso émantido na posição de flexão Frequentemente, no entant entanto, o, durante esta
radial/dorsal e pouco movimento éobservado (Gowitze/Waddel). Po Porr meio destas acções a ca cabe beça ça da raquete éacelerada ao longo de um semic semicíí rcul rculo, o, o qual qual não não émais
do que a fase de aceleração do “loop”. O impacto faz-se por cima da cabeça com a raquete formando um ângulo de cerca de 45 graus atrás em relação à vertical para o clear defensivo e um ângulo nitidamente menor para o clear atacante. Em ambos o
impacto faz-se com a cabe cabeça ça da raquete na perpendicular da trajectória desejada.
RECUPERAÇÃO A raquete continua o se u movimento para a frente e desce para o lado direito do nosso
corpo parando quando está debaixo da nossa mão e na perpendicular do chão. “A
raquet raq uetee al alcan cança ça esta posição a seguir ao com o volante pela continuação da extensão do
cotovelos pronação do antebraço e a flexão radial do pulso” (GowitzelWaddel). Ao mesmo tempo o pé direito segue-o e éevado para a frente o que nos permite recuperar
porr meio da supi co com m ce cert rtaa facilidade a nossa base. O braço po supina naçã çãoo do antebraço e a flexão do cotovelo recupera a sua posição normal.
AMORTI quee po pode de ser executado de qualquer parte do campo e a O amorti éum batimento qu qualquer qualq uer altura, altura, e que tem como objectivo enviar o volante para a zona junto da rede rede.. No entanto, iremos descr po r descrever ever essenci essencialment almentee o amorti clássico, ou seja o exec executa utado do por cima da cabeça. Podemos referir que existem dois tipos de amortis po r cima da ca cabe beça; ça; o amor amortiti rápid rápidoo e o amorti le lent nto. o. As diferenças entre estas vari variante antess situam-s situam-see ao nível da trajectória e da zona de queda do volante. volante. Em linhas gerais podemos considerar o amorti como um batimento atacante, pois coloca o volante no campo campo adv adver ersár sário io aba abaix ixoo do ní vel vel da rede rede obrigando o opositor a levantar o
mesmo.
Éex exec ecut utado ado ger geral almen mente te qua quand ndoo
no noss encontramos para lá da linha de serviço
comprido de pares como alternativa ao clear, pois nesta situação o remate torna-se
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ficass do Desport Desportoo Didácticas Especí fica
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pouco eficaz. U m dos pontos principais a referir deve ser a sua preparação muito idêntica ao clear, de forma a nã nãoo darmos darmos ao nosso nosso adversário a possibilidade de prever e anteci ant ecipar par o nosso batimento.
ff~
Amorti Ta mb ém neste batimento podemos considerar algu algumas mas dife difere renças nças em fhnção da trajactória do volante, assim deveremo deveremoss consi considerar derar:: AMORTI LENTO
neste batimento o volante apresenta de iní cio uma trajectória
ligeiramente ascendente, semelhante à do clear atacante para depois perde perderr rapi rapidament damentee velocidade quando se apróxima da rede, inflectindo então a trajectória ascendente inicial para se tomar bastante picada de forma ao volante passar perto do topo da rede e cair bastante
a
de
3 0cm.
menoss perto desta, cerca mais ou meno Este batimento éessencialmente executado nos singulares e para as laterais do camp campoo como forma de deslocar o adversário o mai maiss po poss ssíí ve vel,l, e no noss pa pare ress para o meio da rede rede
como forma de manter o ataque e criar um umaa cert certaa indecisão entre os adversários.
É
raramente utilizado nos pares mistos poi poiss tom toma-s a-see facilmente ata atacáv cável el pel pelaa sen senhor horaa que, em pri princí ncí pio, se encontra junto à rede. AMORTI RÁPIDO
neste batimento o volante apresenta desde o iní c iioo um a
trajectória descendente semelhante à do re rema mate te,, no entanto, mais len lenta ta curta curta de forma a que o volante passe junto do topo da rede rede e caia caia na zona da linha de serviço curto.
Éutilizado em todos os tipos de jogo como forma de ma manu nuttençã ençãoo do ataq ataque ue ou de
exploração de aberturas. amba bass as variantes e deve ser PREPARAÇÃO esta fase do batimento é dêntica em am igualme igu almente nte idênti idêntica ca à do clear e do remate de forma ao no noss ssoo adv advers ersári árioo nã nãoo poder
prever e antecipar o nosso batimento. EXECUÇÃO de uma forma geral esta fase éem ambas as variantes semelhante ao
clear. No ent entant anto, o, para para o amorti lento o ponto de impacto édentico ao clear atacante,
geiramente amente incl inclinada inada atrás, havendo uma ou seja po r cima da cabeça com a raquete liligeir
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Espec pecíí fifica cass do Desporto Didácticas Es
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desaceleração repentina do membro superior imediatamente antes do momento do
impacto.
No amor amortiti rápido rápido o ponto de impacto ésemelhante ao do rem emat ate, e, ma mass um pouco mais atrás e c om u m a inclinação da raquete à frente um pouco menos pronunciada e a desaceleração do movimento émais gradual e come começa ça mai maiss cedo. Como em todos os ba batitime ment ntos os po porr ci cima ma da cabeça, quanto mais alto batermos o volante menos tempo damos ao nosso adversário para recuperar do batimento anterior e, em certos casos, mais “picada” pode ser a nossa pancada.
RECUPERAÇÃO
—
é dêntica à do clear, no entanto, a continuação do movimento é
mais curta devido à desaceleração referida do movimento do membro superior.
É
igualme igu almente nte import importante ante,, pois de dele le de depe pend ndee tam bém, bém, como nos restantes batimentos, a precisão e a colocação dos mesmos, logo o seu sucesso.
LOB O lob é um ba batitime ment ntoo essencialmente defensivo executado geralmente na zona a
ea
se
rede, bate batendo ndo o volante que encontra compreendida entre linha de serviço curto rede de,, impondo-lhe um umaa trajectória alta e longa para a linha de fhndo abaixo do topo da re
do ca camp mpoo do ad adve vers rsár ário io,, de forma a dar tempo para recuperar a posição base e limitar as
possibilidades de sucess sucessoo de ataque deste. Este batimento éutilizado em todos os tipos de jogo como respo respost staa a um amorti, quando encontramos o volante já abaixo do nível do topo da rede em alternância ou como
variação ao encostar, ou seja, o amorti à rede. Este batimento pode, quand quandoo cont contacta actamos mos
at atra ra vés vés de um umaa diminuição precisa da altura do mesmo, transformar-se nu numa ma pa panc ncad adaa co caracter cteríí sti sticas cas atac atacante antes. s. Esta com m al algu guma mass cara o volante perto do ní v el el da rede,
si situ tuaçã açãoo ac acon onte tece ce qu quer er nos singu singular lares, es, quan quando do atraí atraí mos o adv advers ersári árioo par paraa a rede, quer no noss pa pare ress quando desl deslocamos ocamos o jogador detrás rapidamente de um cant cantoo para para o outro.
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Lo Lobb
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Didácticas Especí fic ficas as do Desp Despor orto to
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LOB ÀIREITA
PREPARAÇÃO desde a nossa posição base rodamos o tronco para a direita e damos dois ou três passos em direcção ao volante, de forma a que o útimo seja mais amp amplo lo,, ou seja, um af afund undoo sobre o nosso pé pédireito. direito. Ao mesmo tempo o membro superior érazido para trás do tro tronco, nco, cotovel cotoveloo bem flectido apon apontan tando do par paraa o chão, mão perto do ombro direito segurando a raquete que se encontra prati praticament camentee perpendicul perpendicular ar ao chão, braço em rotação exte externa rna,, ante antebraço braço em supinação. EXECUÇÃO o memb membro ro superi superior or executa um movimento pend pendura urarr par paraa baixo e para a frente orientado pela rotação para a frente do tronco, e assistimos então às acções
sucessivas de rot rotaçã açãoo int intern ernaa do braço, extensão do cotovelo e pronação final do an anteb tebraço raço.. O impacto com o volante éefe efectu ctuado ado bem à frente do nosso corpo e para a
direita deste mais ou menos à altura do joelho.
RECUPERAÇÃO o movimento da raquete conti continua nua natu naturalme ralmente nte para cima e para a esquerda como resultado das acções descritas. Ao mesmo tempo exec execut utam amos os uma
extensão enégica da perna direita de forma a recuperarmos a nossa posição base. À
LOU SQUERDA PREPARAÇÃO desde a nossa posição base rodamos o tronco para a esquerda e pass ssos os em direcção ao volante, de forma a que o útimo seja mais damos dois ou trê rêss pa pédireito. direito. Ao mesmo tempo o membro superior érazido amplo, ou seja, um afundo no pé para o lad adoo es esqu quer erdo do do nosso tro tronco, nco, cotovel cotoveloo flectido junto ao estômago apontando para o chão mã mãoo pe perrto do ombro esq esquer uerdo do seg segur urand andoo a raquete, que se encontra praticamente perpendicular ao chã chão, braço em rotação interna, antebraço em pronação. EXECUÇÃO O membro superior executa então um movimento pendular para baixo e
para a frente orientado pe pela la ro rota taçã çãoo pa para ra a frente do tronco. Verifica-se então as acções sucessivas de rotação externa do br braço aço,, ex exte tens nsãão do cotovelo e sup supin inaçã açãoo do antebraço. O impacto com o volante éefectuado bem à frente e d o la do do esquerdo do nosso corpo,
maiss menos mai menos à altura do joelho.
RECUPERAÇÃO
O movimento da raquete continua para cima e para a direita como
executa utamos mos uma extensão enégica da resultado das acções descritas. Ao mesmo tempo exec perna direita para recuperarmos a nossa posição base.
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Didácticas Especí fic ficas as do Desporto
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REMATE O remate éum bat batime iment ntoo importante do no noss ssoo jogo e no qual, batemos o volante mais
energicamente impondo-lhe uma trajectória descendente o mais rápida e “picada” possíí vel, com o objectivo de acabarmos a jogada ou pelo menos fo poss força rçarm rmos os um umaa resposta fraca que possibilite a finalização. Este batimento pode ser executadc em qualquer parte do campo, embora geralmente entre as linhas de serviço curto e as linhas de serviço comprido pares (para trás destas
linhas o rem remat atee tem pou poucas cas possibilidades de êxito). Os factores mais importantes des desta ta pan pancad cadaa são a sua potência, ou seja a velocidade
imposta ao volante, o ângulo da sua su a trajectória, ou seja, quanto mais picado mais dificil se toma a sua devolução. Portanto devemos bater volant volantee o mais alto pos possí sí vel, vel, e termos
em consideração a sua colocação. O remate a direito percorre uma distância
alcan cançand çandoo mai maiss rapidamente o campo adversário, consideravelmente menor, portanto al
dando a este menos tempo para ver o volante e interceptá-lo. Este batimento éutilizado em todos os tipos de jogo par paraa ac acab abar armo moss uma jogada ou forçar respo resposta sta fraca passível
de finalização como já referimos.
Remate PREPARAÇÃO idêntica à do clear. Igualment lmentee idênti idêntica, ca, mas o ponto de impacto situa-se nitidamente à EXECUÇÃO Igua
volant antee uma frente do nosso corpo, a raquete inclinada à frente de forma a imprimir ao vol trajectória claramente descendente.
RECUPERAÇÃO idêntica à do clear, no entanto a continuação do movimento éum pouco mai maiss ac acen entu tuad adaa devido à maior velocidade imprimida ao movimento na sua globalidade.
BLOQUEIO D EFESA
D O REMATE)
O bloqueio éum batime batimento nto po porr baixo da cintura executado tanto do lado direito como do la lado do es esqu quer erdo do do nosso corpo, com o objectivo de devolver o remate para junto da rede impedindo o adversário de executar outro batimento atacante.
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Didácticas Esp Espec ecíí fifica cass do Desporto
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/ Poderemos executá-lo tanto à direita como à es esqu quer erda da,, ma mass tentaremos defender o mais possí pos sí vel à esq esquer uerda da poi poiss desta forma em geral anteciparemos mai maiss cedo cedo o vol volant ante, e, poi poiss o contacto acontece niti~mente à frente do nosso corpo, dando menos tempo ao
adversá adve rsáririoo par paraa preparar o seu se u próximo batimento. Esta pancada éfundamentalmente ex bém, m, embora com exec ecut utad adaa em singulares e tam bé
locall fora fora do menos frequência, nos jogos de pares, desde que seja dirigida para um loca alcance do jogador da rede. rede.
PREPARAÇÃO
posição base, corpo paralelo à rede, joelhos ligeiramente flectidos,
raquete à altura dos ombros, à frente do nosso corpo e olhos fixando o volante.
a
para
baixo, braço semi EXECUÇÃO A partir da posição referida levamos raquete cabe beça ça da mesma na flectido de encontro ao volante à frente do nosso corpo com a ca perpendicular da trajectória do volante, e a partir da extensão para a frente do membro superior bloqueamos o volante servindo-nos da velocidade qu quee el elee trás trás de forma a que es este te pa pass ssee junto à rede e caia perto desta. RECUPERAÇÃO após o impacto co cont ntin inua uamo moss um po pouc ucoo a exte extens nsãão do me memb mbrro superior e de seg segui uida, da, pel pelaa flexão deste, trazemos novamente a raquete para a frente do
nosso corpo.
EDE E BATIMENTOS ÀED São batimentos executados junto à rede enviando o volante para o ca camp mpoo op opos osto to,, para ara
um a zona próxima da rede. Podemos distinguir dois tipos de situações as quais
determinam o tipo de batimentos que podemos executar:
nívell da rede podendo-se imprimir um volante acima do níve umaa trajectória descendente; vel da rede obrigando-nos a imprimir, de início, uma trajectória volante abaixo do ní vel
ascendente. Os batimentos à rede podem ser se r executados tanto à direita como à esquerda e são
utilizados em todos os tipos de jogos.
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Didácticas Especí fificas cas do Desporto
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ENCOSTO O encosto, éum batimento exe execut cutado ado qua quando ndo o volante está aba abaix ixoo do uivei da rede. O
objectivo deste batimento édevolver o volante para junto da rede rede,, de forma a forçarmos o adversário a levantá-lo.
il~
Es co st o
PP.EPAR.AÇÃO
-
1’
desde a nossa posição base avançamos para a rede afundando em
útimo lugar com o pé direito, raquete à frente do corpo, antebraço em pronação ou supina sup inação ção con consoa soant ntee vamo vamoss bater o volante à esquerda ou à direita.
atra ravé véss da ext relaxada xada empurr empurra-se a-se o EXECUÇÃO at extens ensão ão do cotovelo e com com um umaa pega rela volante contactando-o mais alto possível, relativamente ao solo e ao topo da rede. RECUPERAÇÃO a continuação do movimento da raquete érestrita e a recuperação da base inicia-se com a extensão da nossa perna direita. O encostar à rede “de direita” deve ser introduzido primeiramente em relação, ao
encostar à esquerda. DAB OU FINALIZAÇÃO ÀED EDE E
O dab éum batimento ex exec ecut utad adoo qu quan ando do o volante está acima do ní v eell da rede. O
objectivo de dest staa pa panc ncad adaa é bater o volante para o chão rapidamente, de forma determin dete rminada, ada, caind caindoo o vol volante ante pert pertoo da rede finalizando, imediatamente, a jogada.
~
••
7/
PREPARAÇÃO idêntica à do encostar. EXECUÇÃO O membro superior estende-se em direcção ao volante e executamos uma pancada seca ou chicotada, at atra ra vé véss da acção enégica de rotação do antebraço/ou
ac acçã çãoo do pulso.
RECUPERAÇÃO a continuação do movimento da raquete éainda mais restrita de forma a não batermos com a raquete na rede, e a recuperação da base éidêntica.
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ficas as do Despor Desporto to Didácticas Especí fic
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DRWE O drive éum batime batiment ntoo executado ao lado e à frente do corpo, batido essencialmente
en enttre o me meiio do ca camp mpoo e o fündo do campo, junto às linhas laterais, tanto do lado direito como do la lado do es esqu quer erdo do.. O objectivo deste batimento éenviarmos o volante que se encontra mais ou menos ao ní v eell da rede, numa trajectória rápida, plana ou ligeiramente descendente roçando o
topo da re rede de para o fundo do campo campo adv advers ersári ário. o. Este batimento éessencialmente utilizado pe noss pa pare ress mistos e, por ambos os pelo lo homem homem no parceiros, nas outras modalidades de pa pare ress com a finalidade de manter o ataq ataque ue ou
finalizar um umaa jogada. t
~W
_~__~~_~:—
fq Drive
DRJVE ÀIREITA PREPARAÇÃO a partir da nossa posição base rodamos o tronco para a direita,
cruzamos a per perna na esq esquer uerda da nesta direcção e finalmente albndamos no nosso pé direito,
ficando assim com ambos os pés na direcção das linhas laterais com o peso do corpo no pé mais adiantado, o direito. Ao mesmo tempo armamos na horizontal o nosso membro superior, ou seja, trazemo-lo para o lado e para trás do nosso corpo flectido pelo
cotovelo, braço em rotação externa, an anteb tebraço raço em supinação.
EXECUÇÃO desde a posição referida rodamos ligeiramente o tronco para a esquerda e trazemos o membro superior para a frente e pa parra o lado ado verificando-se então as acções sucessivas de rota rotação ção int interna erna do braço, extensão do cotovelo e finalmente a pronação do an anteb tebraço raço.. O ponto de impacto situa-se um po pouc ucoo à frente do nosso pédireito à altura do ombro para o drive a direito, e um pouco mais à frente para o drive cruzado. RECUPERAÇÃO a continuação do movimento conti continua nua naturalment naturalmentee para a frente e
para o lad adoo es esqu quer erdo do,, en enqu quaanto nto pe pella ext exten ensã sãoo da perna di direi reita ta in inic icia iamos mos a nossa recuper rec uperação ação par paraa a base.
DRIVE ÀSQUERDA PREPARAÇÃO a partir da no noss ssaa posição base rodamos o tronco para a esquerda damos um pequeno passo com o péesq esquer uerdo do em direcção à linha lateral, seguido de um
passo mais largo com o pé direito ficando ambos os pés na direcção das linhas laterais
com o peso do corpo no pé mais adi adiant antado ado,, ou seja, o direito. Ao mesmo tempo
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ficass do Desport Desportoo Didácticas Especí fica
BADMINTON
armamos o nosso membr membroo superi superior or na horizontal, cruzando-o à frente do nosso tronco,
cotovelo flectido, braço em rot rotação ação intern interna, a, ant antebr ebraço aço em pronação.
EXECUÇÃO desde a posi posição ção referi referida, da, rodamos ligeiramente o tronco para a direita e trazemos o membro superior para a frente e para o lado, verificando-se então as acções sucess suc essiva ivass de rot rotação ação ext extern ernaa do braço, ext extens ensãão do cotovelo e finalmente a supinação anteb tebraço raço.. O ponto de impacto situa-se um pouco à frente do pé pédireito, direito, à altura do do an ombro para o drive a direito e um pouco mais à frente para o drive cruzado. RECUPERAÇÃO a co cont ntin inua uaçã çãoo do movimento do membro sup super erio iorr cont contin inua ua naturalmente para a frente e para o lado direito, enq enquant uantoo pel pelaa ext extens ensãão da perna direita iniciamos a nossa recup recuperaçã eraçãoo para a base.
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Didácticas Espec Especíí ficas ficas do Des Despo port rtoo
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BATIMENTOS ÀOLTA DA CABEÇA (em basculação) São batimentos por cima da cabeça executados à direita, ou seja, com a palma da mão na direcção da trajectória do volante, mas batidos do lado esq esquer uerdo do do nosso corpo. À
po r cima da cabeça, o volta da cabeça podem podemos os executar executar os três já referidos batimentos por clear, o remate e o amorti. São utilizados em todos os tipos de jogo como forma de devolução de um clear ou um “d e lob enviados para o lado esquerdo do nosso cor corpo, po, evitan evitando do assim os batimentos “de esquerda” e o virarmos as costas ao adversário e, possibilitando em certos cas casos os,, o ataque ou a manutenção deste. No entanto, estes batimentos são menos económicos que “dee esq os batimentos “d esquer uerda” da” pois pois na sua execução global teremos de nos deslocar mais e pel peloo fac facto to da sua recuperação se tomar mais dificil. Em comparação com co m os batimentos à dire direita ita por cima da cabeça, verificamos um me meno norr aproveitamento da rotação do tronco, e uma flexão lateral do me mesm smoo que juntamente com a flexão mais pronunciada do cotovelo no balanço à frente do braço e no momento
noss ssoo corpo. Para do impacto nos permite batermos o volante no lado esquerdo do no mantermos o equi equilílí brio, brio, o nosso pé esquerdo éagora o mais recuado encontrando-se
bastante bast ante afastado afastado para o lado e o nosso br braço aço esq esquer uerdo do enco encontr ntra-s a-see cruzado à frente do nosso tronco.
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ficass do Desporto Didácticas Especí fica
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BATIMENTOS ÀSQUERDA PO R CIMA DA CABEÇA
Poderemos à esquerda po porr cima cima da cabeça executar os batimentos referidos à direita ou se seja ja,, o clear o amorti e o remate.
Todos eles têm uma pr prepa epara raçã çãoo idêntica variando na fase de execução no ponto de impacto como nos batimentos à direita e na desaceleração do movimento no amo amort rti.i. A recuperação ta tam m bé bém m édêntica em todos os batimentos.
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PREPARAÇÃO-A partir da nossa posição base rodamos o tronco para a esquerda e deslocamo-nos para o local onde vamos bater o volante. Ao mesmo tempo o membro superior segue a rotação do tronco e o cotovelo éagora aproximado do tronco, raquete à frente da cabeça, praticamente perpendicular ao chão. EXECUÇÃO praticamente ao mesmo tempo que assentamos o nosso pé direito no chão que se encontrará mais adiantado em relação à linha de ffindo e que suportará o
peso do nosso corpo, elevamos o cotovelo na direcção e simulttaneamente aneamente rodamos rodamos o
braço bra ço int intern ernament amente, e, e colocamos o antebraço em pronação impondo desta forma à cabeça da raquete a fase descendente do se u “loop”. De seguida e sem pausa rodamos
externamente o bra braço, ço, estendem estendemos os o cotovelo e po r fim fazemos a supinação enégica do antebr antebraço, aço, provocando desta maneira a fase ascendente do “ioop”. Os pontos de impacto são semelhantes aos dos batimentos à dire direitita, a, ta tant ntoo na sua
colocaçã colo caçãoo como nos respectivos ângulos de impacto.
RECUPERAÇÃO
a continuação do movimento émais restrita e comp compos osta ta pe pela la extensão e supinação completa do cotovelo e antebraço respectivamente. A recuperação
da base inicia-se pela extensã extensãoo da perna direita.
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BADMINTON Sequêndas de Exerc Exercita itação ção de Batimentos
SL-aear-clear-...
SC - Encosta - Encosto -
SL-Amarti-Lah-..
SI. - Amorti - Encosta - Lob -
—
SI-clear-Amarti-Iob-..
SI - Amarti - Encosto - Encosta - Lob - —
4
SI - Amorti - [oh - A,norti - Encosto - Ioh
-
SI. - Remate - Bloqueio - [ah
- —
-
t St - Remate - Bloqueio - Encosta - [oh
SI
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Remate - Bloqueio - Encosta - [oh
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Didácticas Especí fificas cas do Desp Desport ortoo /
~i)
eSI - de., - Cita, - Amorti - Encosto. Encosto - Iob
- —
emate - Bloqueio - Escosto - Lob -
‘4
a - Cita, - cita, - Remate -Bloqueio - Encosto - tob
a - Amorti 3- Lob 2 - Encosto - Encosto - Lob -
- —
—
e-SI. - Oca, - Remate - Defesa alta -
SL-Remate-Defesa alta-...
SC - Drive - D,ive -
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SI. - Remate - Drive - Encosto - Iob
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Didácticas Espec Especíí ficas ficas do Desporto
BADMINTON
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