Savana Glacial - Jo Bilac

December 5, 2018 | Author: Sobrenome Diego | Category: Philosophical Science, Science
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Savana Glacial De Jô Bilac

Personagens Agatha Michel Nuno Meg

 

Prólogo

Michel caminha por uma rua. Agatha começa a caminhar pelo mesmo percurso, na ireç!o contr"ria. #m ao momento eles se encontram. Algo a imo$ili%a. Agatha caminha at& Michel o$servano ele. #les voltam a caminhar, at& 'ue se cru%am novamente. #sta$elecem um olhar e interesse. #m seguia, voltam a caminhar. (Agatha sai e cena. #ntra Michel com a mesa) Palestra Michel* #nt!o... A $oa +icç!o vem o eseo o escritor e ser amao, o eseo e e-plicar suas mis&rias psicológicas, o eseo o inheiro, e assim por iante. Nenhuma motivaç!o & emasiaamente vil pra a arte. A inspiraç!o n!o & +onte o su$lime. (Agatha atravessa o espaço) N!o & um ensaio ivino.  escritor n!o & melhor 'ue ningu&m. Nem i+erente. /oo ato criativo criativo & uma eclaraç!o e guerra. ( Nuno, que pela lateral, surge como que vindo da cozinha, ou de algum outro lugar do apartamento de Meg. Ele veste uma dessas capas de chuva que protegem motociclistas

e tem uma rosa vermelha na mão. Tudo acontece no tempo da narrativa) # na maioria as ve%es uma guerra esleal. Seguno

0reu, ter +antasias ou criar o$ras e arte inica 'ue a via a pessoa & insatis+atória. u sea, 'uanto mais amaurecia e austaa, menos necessitar" criar.  escritor cria seus personagens separano as partes con+litantes o ego. 1riano personagens, ele " +orma aos aspectos colientes o seu interior, pra poer e-amin"2los. Assim o ist3r$io em sua via poe ser entenio. 1riaç!o. 0icç!o. /uo a'ui & +icç!o. #sse apartamento.  casal se olhano na rua. A rua em si. A mulher mulher entretia com os pap&is. A suposta pilha e cai-as, a suposta espera * o tempo a'ui n!o & real.  $eio & +icç!o.  eseo & +icç!o. #le tam$&m n!o & real. /em uma rosa +alsa na m!o. Sorri e olha pra ela. s ois se encarano* tuo +also. #le poe se apro-imar. #la poe recuar, escorano2se na escrivaninha. #le poe avançar num sorriso, em um n!o entenimento, numa numa $usca e a+ago. a+ago. At& 'ue ela, tomaa e um horror, t!o +also 'uanto tuo 'ue acontece por a'ui, poe alcançar uma tesoura +alsa e cravar no peito +also ele. Da4 vira a morte +alsa.  grito +also. +also.  sangue +also. /uo +also. /uo +icç!o. +icç!o. (tempo) Menos a or... N!o. A or n!o. A or & real. (escuri!o)

1ena 5 (Apartamento e Meg e Michel. ) (Meg concentraa. #-iste uma melancolia 'ue permeia tuo. #la est" arrumano a cai-a o $olo) (Agatha $ate na porta) Agatha* Meg. (Meg estanca.) Agatha* Meg. Preciso +alar com voc6. A$re a porta. #u sei 'ue voc6 est" a4 Meg, a$re essa porta7

e tem uma rosa vermelha na mão. Tudo acontece no tempo da narrativa) # na maioria as ve%es uma guerra esleal. Seguno

0reu, ter +antasias ou criar o$ras e arte inica 'ue a via a pessoa & insatis+atória. u sea, 'uanto mais amaurecia e austaa, menos necessitar" criar.  escritor cria seus personagens separano as partes con+litantes o ego. 1riano personagens, ele " +orma aos aspectos colientes o seu interior, pra poer e-amin"2los. Assim o ist3r$io em sua via poe ser entenio. 1riaç!o. 0icç!o. /uo a'ui & +icç!o. #sse apartamento.  casal se olhano na rua. A rua em si. A mulher mulher entretia com os pap&is. A suposta pilha e cai-as, a suposta espera * o tempo a'ui n!o & real.  $eio & +icç!o.  eseo & +icç!o. #le tam$&m n!o & real. /em uma rosa +alsa na m!o. Sorri e olha pra ela. s ois se encarano* tuo +also. #le poe se apro-imar. #la poe recuar, escorano2se na escrivaninha. #le poe avançar num sorriso, em um n!o entenimento, numa numa $usca e a+ago. a+ago. At& 'ue ela, tomaa e um horror, t!o +also 'uanto tuo 'ue acontece por a'ui, poe alcançar uma tesoura +alsa e cravar no peito +also ele. Da4 vira a morte +alsa.  grito +also. +also.  sangue +also. /uo +also. /uo +icç!o. +icç!o. (tempo) Menos a or... N!o. A or n!o. A or & real. (escuri!o)

1ena 5 (Apartamento e Meg e Michel. ) (Meg concentraa. #-iste uma melancolia 'ue permeia tuo. #la est" arrumano a cai-a o $olo) (Agatha $ate na porta) Agatha* Meg. (Meg estanca.) Agatha* Meg. Preciso +alar com voc6. A$re a porta. #u sei 'ue voc6 est" a4 Meg, a$re essa porta7

(Meg permanece 'uieta) (tempo) (Meg caminha at& a porta.) Meg* (atenciosa) 8uem &99 Agatha* :ma amiga.

Meg* Amiga e one...99 ( o $olso o avental, av ental, tira um $loco e notas, passa o olho por ele rapiamente) Agatha* Amiga a via. Meg* # n!o tem nome; Agatha* A$re logo Meg... Meg* Desculpe, n!o conheço voc6 . Agatha* N!o & por'ue n!o estou no seu $lo'uinho e notas, 'ue 'uer i%er 'ue n!o me conheça. (tempo) Agatha* #st" se perguntano como eu sei o seu $lo'uinho e notas, n& Meg; (num riso manso) #u sei tuo so$re voc6. Sei o seu nome... Sei 'ue & casaa... Mora h" pouco tempo a'ui... 0a% $olos linos, sem gosto... :sa sempre o mesmo vestiinho... (Meg aturia com o reconhecimento) Agatha* Gosta e ch" e maç!, tem uma cicatri% no om$ro es'uero, e n!o sa$e irigir, sempre pre+eriu margarias a rosas... (oce)
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