Santa Gema Galgani (Parte I)

September 24, 2017 | Author: Luiza Colassanto Zamboli | Category: Saint, Love, Prayer, Eucharist, Jesus
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fariam. sc não fôsse o que já estava feito. P o r isso ainda sc pode d í;c r que esta nova edição é obra do Sr. P.« M atos Soares, exceptuando as deficiências que o leitor nela encontrar. Creio que a encantadora virgem dc Luca. que tanta influência, mostrou exercer no coração d o D iv in o C ru ­ cificado. não me levará a ma! que eu aqui lhe diga que o Rev." P .e M atos Soares, iniciador da sua devoção em Portugal, tem direito a tódas as bênçãos da Sua p ro ­ tecção para a grandiosa obra que nesta hora o preocupa.

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L M A G A L G A S I Sar.ta' S ã o 05 prem id a s auspiciosas c u n ; p o n íi/ ú .i.fo i:.i c ida que dc ano para ano se têm esgotado por dezenas de milhar cm edifões sucessivas:

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sáo traduçòcs que se multiplicam cm tódas as lir.guas conhecidas. Sáo graças c milagres, são conversões. que como chuva benéfica de bênçãos não cessam dc procla­ mar que verdadeiramente operou nela grandes maravi• "ias quem c poderoso c cujo nome c santo. Ate os leitores sôfregos do sensacional tem encon­ trado nc>tdf páginas o que nem nas páginas tie novela r.crr. r.os filmes do cinema têm p-ydido saciar essa avide: de paladares estragados N ão c o sensacional mórbido, produzido por fantasia< r u í* cu menos engenhosas, o sensacional sempre mentiroso do romar.ee que encon­ trarás nestas páginas. It o sensacional que inspira os grandes ideais da santidade, c sensacional que eleva ns r.lrr.a«. que as transfigura e arrasta até ao heroísmo da virtude, porque e o sensacional inimigo do fantástico, qtie só se alia com a realidade pura e simples: realidade empolgante, como as que mais o são. mas antes de tudo. realidade flagrante, realidade autêntica, realidade pal­ pitante. Tais são as grandes realidades que sc desenrolam n e iti biografia e que tio salutares revoluções têm provo­ cado nas alrrjc generosas, desde que o nome de Gema G algani começou j ser prenunciado fora de I.u:a.

N a profusão de tão extraordinários carismas, enriqueceram a alma de Gema. vê-se que de-facto est abbreviate manus Domini. £ porque o Senhor r.ào encolheu ainda a sua pródiga de dons sobrenaturais, praza ao céu que

que non mão pela

leitura duma rida que c tfda ela um n o numer.to levantado «i5 maravilhas do Altíssimo e uma epepeia d*s divi­ nas prodigalidades. sc suscitem em Portugal renovado pelas virtudes dos novos, r.ovas gemas. novas pérolas de igual quilate. jdias de refulgente sanridade. eomo a que hoje. -ia apcteóse duma suprem* i k t n j J o , subiu glorificada ao altar de Deus. Em ve: dsma ónica es­ tréia. serà urr.a esplendorosa ccnstelaçSo a eintdar no firmamento da lgre;a S’So te detenho r:ais. le:tcr. Oxalá untas atrai-és destas paginas palpitar o coração dc Gema Galgani. comunicando aos seus leitores os ir.cêndtcs de atncr d ivir.o que ela experimentei:, comunicando-lhes etsat tuas instas dc amar. que te le .ario a dizer t a / w : foi uta ícraíim q-c passou p

A inda h j pouco ( i ) tive ocasião dc ver confirmado pelas duas referidas senhoras tudo o que s« contém resta relação, a qual termina com o facto seguinte: *Acérca desta inocente e virtuosa menina diremos mais que. por suas orações, alcançámos de Deus uma graça extraordinária. Tmha-se declarado na cidade a coqueluche, atingindo todos cs m cnbrot da r.ossa lami-

ha. Um consciência nào pcdiarr.es. pelo peripo de con­ tágio. conserrar conr.csco os cinco filhos de 11. Ga!$am. N ào sabendo que fa:er. aconselha mo-no: con o Pareço da sua freguesia, o qual no< dnsc que não abtndonissemos .if pobres criancinhas: tar.to mais que sua rr.j i estaia graremente doente e em perigo de vida. Aceitámos o conselho e imediatamente, obedecendo aos nos tos dese­ jos. Gema começou a implorar os auxilies de Deus. desaparecendo a doer.ço sem ter atingido una só da« nossas educanda?. — Assinado: F.mili* e Helena Vallin :». H. Galgani. que contemplava com satisfarão os rápidos progressos da su.i Gema na virtude e nc estude, sentia aumentar cada ve: mais a sua ternura paternal para com ela. Nos dias feriados qucria-a incessante­ mente junto dc si. Sc era obrigado a ausentar-se. à r.c.tc quando voltava, as suas primeiras palavras exam q u áji sempre estas: «/: Gema. cr.dc estJ ela?». In d x avam-lhc então o estreito aposento ende a querida eeniaa sc recolhia habitualmente para estudar, trabalhar cu pedir

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O autor t u r t \ e ? o c í o *ijn if:c j p c rt.«!o « jj

it p ^ i da is c f * ia S í s : j «A r.ia poe 190 5». (N eta io Rtvisor).

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% a protecção do seu Jesus, passando quási despercebida na casa. Era uir.a alegria para H . Galgani levar a passeio a sua querida filhinha pela cidade ou peto campo. E sc não era possível, cm (ais circunstâncias, chegar a casa A hora da refeição, encomendava para ela nos melhores hot&s as iguarias mais e.vquisitas; para ela também m an­ cava vir dos mais céjebres estabelecimentos os vestuá­ rios c enfeites. Semelhante parcialidade, porém, por muito merecida que seja. não é para louvar num pai. sabendo-se quantas invejas c discórdias provoca quáíi sempre. A própria Gem a. cuja rectidão de espirito e de coração se m ani­ festou. podemos afirmá-lo. logo ao sair do bctço. cão agradava este procedimento do pai: e. embora os seus irmãorinhos não manifestassem sombra de inveja, ela queixava-se vivamente a seu pai. protestava que não merecia distinções c que não as queria. Q u an d o r.ào conseguia impedi-las. chorava dc desgosto. Algum as veies êste pai afectuoso tomava a encan­ tadora criança sóbre os joelhos para a cumular dc cari­ cias c dc beijos. Encontrou sempre resistência e quási nunca levava a melhor. Aquéle anjo cm carne pensava, num a idade tão tenra, que não se deve fa:cr distinção entre as pessoas no que dir respeito à modéstia, c por isso. debatendo-se com suas pequenir.as forças, excla­ mava chorando: «iV jo mc toque. Papá. — M as cu sou teu pai. replicava êle. — Sim. Papá. mas cu nJo qjicro .«cr tocada por ninguen?. Para não a contristar o pai deixava-a logo em par. E embora ficasse descontente, terminava quási

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serr.pre por misturar suas lágrimas com as da filha, adm i­ rado de ver tanta virtude em tão tenra idade. Conhecendo o poder mágico das suas lágrimas, o pequenina Gema. que foi sempre m uito atilada, sabia tê-las de reserva para casos inocentes em que o seu efeito era infalível. A ternura da Sr.* G algani para com sua filha, não r.er.os profunda que a do pai. era de outra têmpera. Era esta senhora uma verdadeira saata c um dos mais perfeitos modelos dc mãi cristã. O ra v a incessantemente ç abeirava-se tòdas as manhãs da mesa eucarística, em­ bora o seu cs:ado dc saúde lhe r.ão permitisse ir & igreja scr.ão com grar.de dif:culáadc. Era o P ã o dos »ajos que n enchia de fórça e dc coragem para se desempenhar, com pontualidade c perfeição, de todos os seus deveres. Amava todos os filhos, mas o seu coração era atraído para Gema dum modo mais particular, porque nela. melhor que nos outros, se manifestava a predilecção do Senhor. Efectivamente a graça do Altíssimo tinha começado tem ce io a formar esta alma aind a tenr*: manifestava-íc no seu carácter tão bom e tão dócil, no seu amor ò solidão e ao silêncio, no desprêzo de diversóes e de futílidades pueris, e numa tal ou qual majestade de porte que não se costuma encontrar na idade infantil. Em vez de se expandir em vãs demonstrações de ternura sensível, a Sr.* G algani. cônscia do seu dever. codos os cuidados na cultura dêstes gérmens pre­ coces de virtude c ccn*t!iuiu-jc. sem hesitar, directora e>pi:i(uj! de sua filha. Gem a recordava muitas vezes com reconhecimento as indústrias incessantes com que

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$c exercia éste magistério nntcrn.il. c declarava dever sobretudo a sua mãi o conhecimento de Deus c o amor da virtude. A Sr.* Galgani tomava muitas vezes nos braços a querida menina e. apertando-a contra o seio que a tinha nutrido, dava-lhe santos ensinamentos, acompanhados ir.uitas veres dc lágrimas: «Pedi tanto .1 Jesus. lhe diria ela. que me desse uma filha: ouriu-me. c certo, mas um

pouco tarde. Estou doente c dentro cm breve terei de te deixar >. Explicava-lhe as verdades da nossa santa fé. o valor da alma. a fealdade do pccado. a dita dc scr tôda de Deus e a vaidade das coisas déste raundo. Outras veres mostrava-lhe o crucifixo e diria: «Olha Gema. este querido Jesus morreu na cru: por r.ós■>: e. adaptan­ do-se à capacidade da menina, procurava farer-lhe com­ preender o mistério do amor de Deus para com os homens c o modo por que todo o cristão é obrigado a corrcsponder-lhc. Para lhe incutir o hábito da oração recitava com ela várias preces, de manhã ao levantar, á noite antes de se deitar c com freqüência durante o dia. Todos sabem quanto custa ás crianças ouvir instru­ ções religiosas c recitar orações vocais, incaparcs como são dc estar atentas muito tempo, c inclinadas á dissi­ pação c aos brinquedos. Gema nào era assim. A sua felicidade consistia nestes primeiros ensaios dc piedade cristã. Nunca se cansava de ouvir e dc orar. E quando sua n ã i a deixava, por causa dos cuidados doméSticos. a querida ir.enina agarrava-se-lhe aos vestidos, direndo: «A fam i. fale-me

um pcuco mais de Jesus».

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Esta piedosa mãi. ã ircdtd.i que sc aproximava o fim da sua vida. com o aumento d e j sofrimentos, rodobr.iva cíc zelo na educarão re3:g:csa do» filhos queridos. Todos os sibades acompanhava ou. não podendo, m an­ dava acompanhar os ma:s \elhcs i igreja para con­ fessarem. Deste medo q-jeria hab^tu.S-lcs cedo à frequenoa dc tão salutar sacramento. Ela mesma c i preparava; e

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.1 ; . v r j J j . E acrescentava com sua simplicidade habi­ tual. refcrindo-sc à proibição de pedir a morte: «Agora, se ainda desejo ir para o céu. c ros peço licença para isso. respondeis-me com um fortr.al não. E u tinha dito a minha mi t que sim. e rccordo-me que. depois de ela me ter d:to que quer/a lerar-me p mais tarde. farendo um cuidadoso exame de consciência, ficou muito aflita por lhe parecer que tinha desobede­ cido e que se tinha deixado levar pelo capricho. Ela mesmo nos vai d i:c r o que fa:ia junto do leito da e n­ ferma: «7ot/as às r,o:tcs. ar.tcs dc me deitar. u junto dela para dizer as orações. ajcelhaia á cabeceira do leito c rezava». Sublime impulso de uma criança que nem sete anos completos tinha ainda! Entretanto a tísica multiplicava os seus cvtragos. e o dia da suprema separação não podia tardar. A piedosa m ii teve o cuidado de fa:er com que G ena recebesse o Sacramento da C onfirm ação ( I ) . «Que melhor poderei cu fazer, pensava cia. do que ccr.fiar esta querida fJhifi/u ao Espirito Sar.to antes de dar contas ao meu D e u if Quando cu lhe faltar, sei a quem fica entregue». Ela mesmo a tinha jA ido prep.irar.do e afervorando para receber dignamente aquvle sacramento. Mas. r ã o satisfeita com isto. m andava vsr tòdas as tardes a sua casa uma mestra de do utrina p.ira aperícs-çoar a sua obra. Depois, na primeira ocasião que se ofereceu, a 26 de M aio dc ISS5. levaram a criança a basílica dc S. M iguel in Foro. onde o Sef.hor Arcebispo Nicolau G hilardi administrava o Crisma. U m pormenor, que escapou mais tarde à sua reserva, r.cs d a r i uma idea d n graça» de c!e:ção. dc que o E»p:r»to Santo a cumulou. Terminada a cerimónia, as pessoas que a tir.han

(t) Na ItAJia. ic ro cn ir.c.tc» c«:r»t ,'j.k i catfÜcct. as ir.jr.ças f íctlv:n ti:« Sicrsxtr.'.o. ir.'.n pric*;ra co-.r.ur.h.3o.

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acompanhado quiseram ficar na igreja a ouvic missa em acção dc graças. Gcma alegrou-se com o pensamento dc poder consagrar êste tempo a Deus. recomendando-Ihe sua pobre mái quási moribunda. . s

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P e r a n te iã o e x tra o rd in ária s instâncias, o confessor, P .e V o lp i, q u e veiu a ser b is p o d e A re zzo , te rm in o u por ce dcr c disse a H e n riq u e G a lg a n i que. sc n ã o q ueria ver a su a fiih a definhar de tristeza, era preciso autorizá- la sere d e m o ra a nutrir-se ccm o P ã o da rida. Q uem

poderá descrever a alegria

dèsse a n jo

ao

saber d e s ta dete rm inação? D e p o is de ard entes acções de ç r a ç a s a o Senhor c à S a n tís s im a V ir g e m , p rocuro u o m e lh o r m o d o dc sc p re p ara r p ara tã o in s ig n e favor, c to m o u , scir. deliberação c e m o ra d a . o p a r tid o dc se re­ co lh e r n o convento de suas m estras p a ra a i seguir, crc: p a c ific a so lid ão , um curso re g u la r de exercícios espi­ rituais. N ã o era fácil le var o p a i a aceitar este projecto, pois ju lg a v a n ã o poder ficar u m s6 d ia p riv a d o d a sua c u e r id a

G e m a . E la

porém

fo i tã o insistente c tantas

lá g r im a s derram ou q u e a in d a desta vez H e n r iq u e G a l ­ g a n i sc v iu o brigado a cedcr. O u çá m o - la : é ela mesmo q u e r.os v a i contar o re sultad o :

aQ btU 'c a permissão A far d c , e no dia seguinte de m a n h ã f u i sem perda de tempo p a ra o co/:rc/:(o. ende fiq ue : dez dias. D urante este tem po não r i ninguctn da m in h a fa m ília . M a s como eu estaca bem! que P a r also! A p e n a s me r i no con rente, ccrri â capela a agradecer a jesus e a pedir-lhe ardentem ente que me preparaste hem p ára

a S a n ta

cer em

C om unhão. N e s ie

m inha alma

um

circunstanciadam ente tôda

g ra n d ç a

momento senti nas­ desejo de

conhecer

vida de Jesus e a sua

P a ixão >. )á dissem os que G e m a tin h a sido in ic ia d a na m e d i­ ta ç ã o p o r sua própria m ãi. M a s q u e m tin h a e n sin a d o a

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éste a n jo dc no ve anos q u e - o m istério da P aix ão d o S a lv a d o r está tã o in tim a m e n te

liç a d o ao m istério da

E u caristia, que o m elh o r c a m in h o p ara chegar ao se­ cundo

6 passar pelo p rim e iro ?

C ertam ente o mesmo

C sp írito S anto , q u e a tin h a jA snund .ido dc tan ta lu : e in fla m a d o ce ta n to am o r p a ra com o A u g u s to S a c ra ­ m e n to do a lia r. «A /a n :/e iíe j este deseje a m in .'ij m esit*. co ntinua G e n a , c c/a começou im ediatam ente as sr.as r i ^ / i f j f c c í .

U n a noite. era j.i f.i rde. /d/ara- m e

c /j

da crucifixão,

d.i coroação de espinhos, de todo* c< supiicios de Jem s: /. ■

fcste d ia fe li: foi o d ia 17 d e Ju n h o dc ISS7, íesta

d o S ag rad o C o r a ç ã o de jesus. tran sfe rid a da sexta-feira

antecedente. N a véspera. G cm a quis cscrev«r a seu pai. Inspirando-se no seu coração tão chcio dc celestes afec­ tos. fez só por si a carta seguinte, breve, porque, quanto mais o coração transborda, menos se fala:

«Querido papá. estamos na lêspera do dia dã pri­ meira comunhão, dia pa:a mim duma felicidade extrema. Resolvi escrever-vos estas poucas linhas para vos certi­ ficar do meu amor c vos di:er que peçais a Jesus a-fim-de que. na sua primeira vinda à minha alma me encontre preparada para receber todas as graças que me tem des­ tinadas. *Peço-vos perdão de tanta ? desobediências e de todos os desgostos que vos causei; suplico-ix>
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