S. Montero y J. Martinez-Pinna - LA CONQUISTA DE ITALIA Y LA IGUALDAD DE LOS ÓRDENES

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LA CONQUISTA DE ITALIA Y LA IGUALDAD DE LOS ORDENES

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Director de la obra: Julio Mangas M anjarrés (Catedrático de Historia Antigua de la Universidad Complutense de Madrid)

Diseño y maqueta: Pedro Arjona

«No está permitida la reproducción total o parcial de este libro, ni su tratamiento informático, ni la transmisión de ninguna forma o por cualquier medio, ya sea electrónico, mecánico, por fotocopia, por registro u otros métodos, sin el permiso previo y por escrito de los titulares del Copyright.»

© Ediciones Akal, S.A., 1990 Los Berrocales del Jarama Apdo. 400 - Torrejón de Ardoz Madrid - España Tels. 656 56 11 - 656 49 11 Depósito LegahM. 6 . 302-1990 ISBN: 84-7600 274-2 (Obra completa) ISBN: 84-7600 526-1 (Tomo XXXIX) Impreso en GREFOL, S.A.» Pol. II - La Fuensanta Móstoles (Madrid) Printed in Spain

LA CONQUISTA DE ITALIA Y LA IGUALDAD DE LOS ÓRDENES S. Montero y J. Martinez-Pinna

La conquista de Italia y la igualdad de los ordenes

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Indice

Págs.

I. La igualdad de los ó r d e n e s................................................................................... 1. La nobilitas patricio-plebeya ................................................................. 2. Las nuevas c ond ic ion e s ec on óm ic a s ysociales ........................... .......... 3. Las reform as de Appio C la u d io y otras m ed id a s de carácter d e m o c r á tic o .......................................................................................................... II. La conquista de Italia ............................................................................................ 1. La diso lu ció n de la liga latina ................................................................... 2. La a n e x ió n de C a m p a n ia ............................................................................. 3. La seg u n d a guerra sa m n ita ......................................................................... 4. La re o rg an izació n de la Italia central ...................................................... 5. La tercera guerra s a m n ita ............................................................................ 6. La c onquista de Etruria ................................................................................ 7. La guerra de Pirro .......................................................................................... 8. R o m a ante el M e d i t e r r á n e o .......................................................................... 9. La o rg a n iz a c ió n de la Italia p e n i n s u l a r ..................................................... a) 01 ager r o m a n u s ............................................................................................ b) Los socii latini ............................................................................................... c) Los aliados i t á l i c o s ..................................................................................... C ronología......................................................................................................................... Bibliografía........................................................................................................................

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La c o n q u is ta d e Italia y la ig u a ld a d d e lo s o rd e n e s

I. La igualdad de los órdenes

1. La nobilitas patricio-plebeya La p u b lic a c ió n en el a ñ o 367 a.C. de las tres leyes p r o p u e sta s p o r los tri­ bu n o s C. Licinio y L. Sextio m arca in d u d a b le m e n te un im p o rta n te p u n ­ to de inflexión en la historia de la R o m a re p u b lic a n a , de m a n e r a que sin n in g ú n te m o r p u e d e considerarse com o c an c e lac ió n de u n a época c o n ­ flictiva y al m ism o tiem p o p u n to de a r r a n q u e de u n a n u e v a e sp e ra n z a . A u n q u e las m e n c io n a d a s leyes Licinio-Sextias p re te n d ía n se n ta r la e q u i­ p a ra c ió n ju ríd ic a entre los dos ó rd e ­ nes y d a r c o m p le ta satisfacción a las tra d ic io n a le s reivind icacion es de la plebe, lo cierto es que tales p ropósitos sólo se c u m p lie ro n a m edias, pues tanto las aspirac ion e s políticas de la aristocracia plebeya co m o la penosa situación de los nexi, de los deudores insolventes, no o b tu v ie ro n u n a res­ puesta co m p leta sino b asta n te s años m ás tarde. Sin em bargo, sí se p uede a firm a r que la p u b lic a c ió n de tales le­ yes significó el inicio de u n c a m in o sin retorno, y a u n q u e se p ro d u jo un a reacción patricia al c la m o ro so triu n ­ fo de la plebe, las po sibilidad es de d e ­ volver la situación al estado de cosas a n te r io r eran p rá c tic a m e n te in ex is­ tentes. A p a rtir de a h o ra u n a nueva

clase dirigente se im p o n e con facili­ dad, la lla m a d a nobilitas, aristocracia qu e ya no intenta definirse p o r la s a n ­ gre sin o q ue es de n a tu ra le z a e m in e n ­ tem ente política y en cuyo seno son a dm itido s en rango de igualdad p a tri­ cios y plebeyos. A diferencia del patriciado, la ple­ be no constituyó n u n c a u n a clase h o ­ m ogénea, sino que reunía elem entos muy dispares, característica general a todo g ru p o qu e se define n egativa­ mente, en este caso concreto com o los no-patricios. D esde el c o m ie n z o de su existencia la plebe aparece dirigi­ da p o r u n a élite, con bases e c o n ó m i­ cas m uy sim ilares a las del patriciado, y que hace suyas las reivindicaciones sociales y e c o n ó m ic a s de los estratos plebeyos m en os favorecidos p ara p o ­ d er lo g ra r sus p r o p ia s asp iracio nes políticas, u tiliz a n d o p a ra ello la p la ­ ta fo rm a r e v o lu c io n a ria que le p r o ­ p o rc io n a b a la institución del tr ib u n a ­ do de la plebe. D e s p u é s d e varios intentos, la aristocracia plebeya c o n ­ sigue fina lm e nte que le sea reconoci­ da u n a p a rtic ip a c ió n en la m ag istra­ tu ra s u p r e m a m e d ia n te u n a de las leyes del 367, h e c h o al que contribuyó decisivam ente la ru p tu ra del p atricia­ do y el c o m p ro m iso a c o rd a d o con el sector m ás liberal de este últim o esta­ mento. C o n el acceso de la plebe al

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co n su la d o se firm a el origen de la n o ­ bilitas, es decir, el c o n ju n to de todas a quellas fam ilias en que un o de sus m ie m b ro s ha d e s e m p e ñ a d o u n a m a ­ gistratura curul, es decir, todas excep­ to las e s t r i c t a m e n t e p le b e y a s y la cuestura. D u r a n te la n uev a d é c a d a del nuevo sistema la regla fu n c io n ó con n o r m a ­ lidad, de m a n e r a q ue ju n to a u n c ó n ­ sul patricio los Fastos m e n c io n a n in ­ variablem ente otro plebeyo, c u m plie n ­ do lo establecido p o r u n a de las leyes Licinio-Sextias. Sin em bargo, a partir del a ñ o 355 c o m ie n z a n a a p a re c er co­ legios c on sulares c om puestos exclusi­ vam e n te p o r patricios, y a u n q u e no de form a c o n tin u a , esta situ ación se m a n tie n e hasta el a ñ o 343 inclusive. Esta reacción p atricia no debe e n te n ­ derse c om o un intento p o r retorn ar a las posiciones anteriores al a ñ o 367, sino que se e n c u a d ra perfectam ente en el m arco de las form as que ad o p ta la lu c h a política, pero c o n ciertas re­ m in is c e n c ia s del a n tig u o c o n flicto p a tric io -p le b ey o . A q u e lla s fa m ilia s plebeyas que m ás se hab ía n beneficia­ do de la ley del 367 (Sextios, Licinios, G en ucios) d e sap a re ce n de los Fastos consulares, esto es, no vuelven a o c u ­ p a r la m agistratu ra su p re m a , y su lu­ g ar es o c u p a d o p o r otras fam ilias (Popilios, Plautios, M arcios) que a p o y a n a la aristocracia p atricia y prom u e ve n su total recu peración del poder. Entre estos nuevos p e r s o n a je s d estaca C. M a rc io Rutilo, q u ie n a la s o m b ra del patricio Cn. M a n lio consigue ser el p rim e r plebeyo q ue accede a la d ic ta ­ d u ra y a la censu ra, a d e m á s de d e ­ se m p e ñ a r el c o n s u la d o en cu atro o c a ­ siones. Los patricios se a p ro v e c h a ro n sin d u d a alg u n a de la d e s u n ió n exis­ tente entre la aristocracia plebeya y ta m b ié n del de sc o n ten to de los bajos estratos de la plebe h a c ia sus líderes tradicionales: en los a ñ o s 357 y 352, co in c id ie n d o co n se n d o s co n su lad o s de C. M a rc io Rutilo, se p u b lic a r o n u n a s disposiciones qu e m e jo ra b a n la situación de los deudores, bien reba­

j a n d o la tasa d e interés, b ie n a m ­ p lia n d o los plazos de devolución de los préstam os. La a m e n a z a de que p udiera repro­ ducirse el m o n o p o lio p atricio sobre el g o b ie r n o de la R e p ú b lic a p ro v o c ó u n a fuerte reacción plebeya, que se tra d u jo en la p u b lic a c ió n de u n a s le­ yes p ro p u e sta s p o r el tribu no L. Genucio en el a ñ o 342 a.C. sobre el m o ­ delo de las Licinio-Sextias. Estas d is­ posiciones ofrecían u n co nte n id o que satisfacía ta n to a la aristocracia p le­ beya c o m o a las c ap as m ás desfavore­ cidas de la p o b lac ió n rom an a. Por lo qu e se refiere al p r im e r punto, u n a leyp ro h ib ía q ue la m ism a perso na repi­ tiese la m a g istra tura en u n p la z o infe­ rior a los diez años; otra, la o c u p a ­ ción s im u ltá n e a de dos m a g istra tu ­ ras, y u n a tercera perm itía que los dos cónsu les de u n m ism o año p u d ie ra n ser plebeyos. Respecto a los estrato? m ás b a jo s de la plebe, de nuevo se le­ gisló a su favor p r o h ib ie n d o la usura, puesto qu e era general que los p re sta ­ m os se hiciesen co n u n a tasa de inte­ rés su p e rio r a la establecida p o r la ley. A u n q u e la m a y o r parte de las le­ yes « p o lític a s » de G c n u c i o n o se c u m p lie r o n a rajatabla, sobre io d o la p rim e r a de ellas, sí tuvieron el efecto in m e d ia to de fre n a r las excesivas a m ­ biciones del patriciado, aliado en es­ tos m o m e n to s c o n d istinguidas fam i­ lias plebeyas de svinc u la d a s de su a n ­ tiguo origen. C o m o dice E. Ferenczy, «la plebe d e c la ra b a su u n id a d frente a los in te n to s de re sta u rac ió n patricia y al m ism o tiem p o ex presaba su d e ­ te rm in a c ió n p o r c onseguir u n a c o m ­ pleta igualdad». L as leyes de G e n u c io abrie ro n de n uevo las pu ertas del c o n su la d o a n o ­ tables elem entos plebeyos, pero ta m ­ b ié n a alg u n a fam ilia patricia cuya lealtad a la an tig u a aristocracia ple­ beya le h a b ía valido u n a cierta marginación en los años de restauración p a ­ tricia, c om o es el caso de los Emilios, q ue tras h a b e r o c u p a d o el c o n s u la d o en el a ñ o 366 c o n L. Sextio y en 363

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c on C n. G e n u c io , ya no se les vuelve a ver sino h a sta el 341, u n o después de la p u b lic a c ió n de las leges Genuciae. E n tre los políticos plebeyos que e n to nces h a c e n a p a ric ió n merece es­ pecial c o n s id e ra c ió n Q. Publilio F i­ lón, cuya carrera política se asem eja b a sta n te a la de M arcio Rutilo y es e je m plo p o r otra parte de constantes violaciones a las leyes de G enucio. E n efecto, P u blilio fue cuatro veces c ónsul, d ic ta d o r en 339, p retor en 336 —siendo el p r im e r plebeyo que acce­ dió a tal c a rg o — y c e n so r en 332; a d e ­ m á s, fue el p r i m e r p r o c ó n s u l qu e h u b o en la historia de R om a. Sin e m ­ bargo, P ublilio se diferencia de M a r ­ cio Rutilo en u n aspecto f u n d a m e n ­ tal, pues m ie n tra s este últim o servia los intereses del p a tric ia d o y a ello d e ­ bió su carrera, Pub lilio se detine c o ­ m o un político de la n ob leza plebeya, y cn esta línea se e n c u e n tra n las leyes que h iz o a p r o b a r co m o dic tad o r en el a ñ o 339 a.C. Tres son las leyes a trib u id as a la iniciativa de Pub lilio Filón: la p rim e ­ ra establecía que los plebiscitos obli­ garán a todos los c iu d a d a n o s, y no

sólo a la plebe; la segunda, que todos los proyectos de ley te n d r á n que tener la a p r o b a c ió n previa del S en a d o a n ­ tes de ser llevados ante la asa m ble a p op u la r; y la tercera, que u n o de los c e n s o re s n e c e s a r ia m e n te h a de ser plebeyo, pero q u e ta m b ié n los dos p u e d e n perten ecer a este estam ento, sien do ésta la s e g u n d a m agistratura que se c onced e a la plebe en virtud de u n a disp osición legal. A lgunas de es­ tas leyes tratan de favorecer a la aris­ tocracia plebeya, s itu á n d o la política­ m en te en rango de igualdad con el patriciado. A u n q u e alg uno s autores m o d e rn o s d u d a n de la historicidad de la prim e ra ley de Publilio, c o n si­ d e rá n d o la u n a a n tic ip a ción de la lex H ortensia del 287, no parece sin e m ­ b argo que cu en ten c o n a rgu m en to s sólidos; hay que ten er en cuenta que cn n u m e ro sa s ocasion es la eficacia in m e d ia ta de u n a ley d ejaba m uc h o que desear, p o r lo que se hacía nece­ sario legislar de nuevo sobre el m is­ mo asunto. Por otra parte, la intro­ d uc c ió n de u n a n o r m a c o m o ésta es perfectam ente posible en el a ñ o 339, puesto que el té rm in o p lc b iscitu m no

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Sarcófago de L. Cornelio Escipión Barbato, pro ce d e n te de la tu m b a de los Escipiones. (s. IV -lll a.C.) Roma, M useos Vaticanos

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10 Leyes Genuciae: Además de estos hechos, encuentro en algunos autores que el tribuno de la plebe L. Genucio llevó ante el pueblo una propo­ sición que prohibía la usura; otros plebisci­ tos también prohibían ejercer la misma magistratura con menos de diez años de intervalo, desempeñar dos magistraturas el mismo año y permitían crear a la vez dos cónsules plebeyos. Livio, VII.42.1-2

so la m e nte se a p lic a b a a las decisio­ nes to m a d a s en las a s a m b le a s estric­ tam ente plebeyas, en los concilia p le ­ bis, sino ta m b ié n a a q uellas e m a n a ­ das de los comitia tributa, a sam b le a c iu d a d a n a con u n a o rg a n iz a c ió n in ­ terna sim ila r a la del concilium ple­ bis, co n lo cual se a seg u ra b a la v en ta­ ja n u m é ric a de la plebe; los comicios p o r tribus c o m e n z a b a n ya a a d q u irir cierto peso c o nstitu c io na l co m o órg a­ no legislativo, en clara co m petencia c on los co m itia cen tu ria ta , rep resen ­ tación a sim ism o del pu e b lo pero to­ m a d o en su ca rá c ter militar. La seg u n d a ley de P ublilio Filón tiene g ra n im p o r ta n c i a c o n stitu c io ­ nal, pues intenta regular las relacio­ nes entre las tres instituciones políti­ cas fu n d a m e n ta le s de la República, a saber, m ag istratu ras, S en a d o y a s a m ­ bleas. Los m a gistra do s su p re m o s go­ z a b a n de u n a libertad de m o v im ie n ­ tos casi ab so lu ta en el desarrollo de su s f u n c i o n e s , e j e r c i e n d o u n a i n ­ fluencia decisiva sobre la asam b lea, que p rá c tic a m e n te se lim ita b a a a p r o ­ b a r o r e c h a z a r las p ro p u e sta s del m a ­ gistrado que la presidía, sin n in g u n a p o sib ilid a d de debate. Este h ec h o se m a n ifesta b a en toda su c ru d e z a en la e le c c ió n de los m a g i s t r a d o s , p u e s a u n q u e te ó ricam ente esta función co­ rresp on día a la a sa m b le a , seguía p ri­ m a n d o el antig uo p rin c ip io m a g istra ­ tus creat magistratum, es decir, que cl m a g is t r a d o s a li e n t e p r o p o n í a a la a s a m b le a a aquel q ue él de sig na ba c om o sucesor, p e rp e tu á n d o s e de esta m a n e ra en d e te rm in a d o s grupos o fa­

m ilias la c a p a c id a d de o c u p a r los c a r ­ gos de re s p o n s a b ilid a d . A sim ism o , p o r esta facilidad en el trato con la a s a m b le a c iu d a d a n a , el m agistrado, p ra c tic a n d o u n a política demagógica, p o d ía p r e s e n ta r leyes que tan sólo b e ­ ne ficia b a n su p o p u la rid a d , al tiem po q u e p o d ía n p e rju d ic a r los intereses de la clase dirigente en su conjunto. Para evitar situaciones de este tipo, Pu blilio Filón intentó convertir al Se­ n a d o en el a u té n tic o á rb itro de la vida po lític a r o m a n a , a se g u rá n d o le u n a fu n c ió n p ro bo uléutica sim ilar a la q u e d e s e m p e ñ a b a el consejo (B ou­ lé]) ateniense. C o n esta m e d id a el dic­ t a d o r P u b lilio sie n ta las b a se s del n u ev o E stad o p atricio-plebeyo, que te n d rá siem pre en el S enado su p r in ­ cipal p u n to de apoyo, reducto en c o n ­ secu encia de la n o b ilita s gobernante. C o n la lim itació n del p o d e r del m a ­ gistrado en beneficio del Senado, esta últim a institución p a sa a ser la piedra a n g u la r de la co nstitución re p u b lic a­ n a y el in s tr u m e n to q ue p e rm itirá u n a a c c ió n c o n tin u a en la gestión de gobierno. C o n se c u e n c ia in m e d ia ta de todas estas tr a n s f o r m a c io n e s es la a p a r i ­ ción de u n a s nuevas condicion es en la práctica política. El antagonism o de clase, la d istin ció n política entre p a ­ tricios y plebeyos p rá tic a m e n te d e s a ­ parece, y m uestra evidente de ello la ten e m o s en el fácil acceso de los p le­ beyos, e n c u a d r a d o s en la nueva nobi­ litas dirigente, a todas las m ag istra tu ­ ras de la R epública, inc luida s aqueLeges Publiliae Philonis: Publilio fue un dictador muy popular, ya que denunció al Senado y publicó tres le­ yes muy ventajosas para la plebe y perju­ diciales para los nobles: una, que las deci­ siones de la plebe (plebiscita) obligarían a todos los ciudadanos; otra, que el Senado debía ratificar las medidas propuestas a los comicios por centurias antes de la vo­ tación; y una tercera, según la cual al me­ nos un censor debía ser elegido entre la plebe. Livio, VIII.12.14-16

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lias que, c o m o la ed ilid a d curul, n a ­ cieron c o m o m o n o p o lio del patriciado, en justa c o m pensación por la exis­ tencia de m a g istra tu ras estrictam ente plebeyas. Sin e m b argo , estas últim as siguieron vedadas a los patricios, a u n ­ q ue ju s to es d ecir q u e tales institucio­ nes e s ta b a n p e rd ie n d o m uy rá p id a ­ m e n te la m a y o r parte de su eficacia p o lític a d esd e el m o m e n to q ue los plebeyos a c cediero n con n o rm a lid a d al c o n s u la d o . P r á c t ic a m e n t e h a b r á que e sp e ra r al últim o tercio del siglo

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II a.C. p a r a qu e el trib u n a d o de la plebe, p e r s o n a liz a d o en los h e r m a ­ nos G rac o , recupere su antigua y ori­ gin aria n a tu ra le z a revolucionaria. A d e m á s de las m agistraturas, los plebeyos a lc a n z a r o n tam bién los sa­ cerdocios públicos, m uestra todavía m ás evidente de la desap arición de los co ntrastes de clase: poco antes del a ñ o 367, c o m o a n u n c ia n d o el in m i­ n en te triunfo de la plebe, se abrió a e le m e n to s de este esta m e n to el im ­ p o r t a n t e c o le g io s a c e r d o ta l de los

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Modelos de alfabetos itálicos.

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12 duumviri sacris faciundis, ampliado p a ­ ra la ocasión a diez m iem bros de los cuales cinco necesariam ente tendrían que ser plebeyos. Finalm ente, en el año 300 a.C. los grandes reducios reli­ giosos del patriciado, el colegio de los augures y el de los pontífices, tuvie­ ron que ser de la m ism a m a n e ra c o m ­ partidos entre patricios y plebeyos en virtud de lo establecido p o r la ¡ex Ogulnia. A partir de estos momentos la lucha política es llevada por diferentes grupos que surgen en el seno de la nobilitas. Tales grupos en ningún m om ento pue­ den ser con sid erado s com o « p a rti­ dos» políticos, pues a diferencia de la organización plebeya del siglo V a.C., carecían por completo de un p ro g ra ­ ma y de unos objetivos que a lc a n z a r a largo plazo. Según la antigua term i­ nología latina, estas facciones res­ pondían al concepto de amicitia, esto es, una alianza de familias e indivi­ duos que se unen en un m om en to de­ terminado para obtener u n fin ta m ­ bién determinado, p rim a n d o siempre el interés personal. Esta práctica po lí­ tica exige lógicamente la m ayor can ti­ dad posible de am ici, es decir, de p a r ­ tícipes del grupo en cuestión, p a ra de esta manera asegurarse con cierta fa­ cilidad el propósito perseguido. Nos encontramos aquí con u na de las di­ ferencias fundam entales entre la a n ­ tigua y la nueva clase dirigente de Roma, pues mientras que el patricia­ do. temeroso de perder sus privile­ gios. a m b ic io n a b a c o n s titu ir s e en un a casta cerrada, p or el contrario la nobilitas del siglo IV se presenta com o un estamento totalmente abierto a la participación de nuevos elementos. Este dato se observa perfectam ente en los Fastos consulares, pues sí los 18 cónsules plebeyos que figuran en ellos desde el 366 al 342 se reparten entre siete familias, a p artir del 341, tras la publicación de las leyes del tri­ b un o Gcnucio. el nú m ero de h o m ­ bres nuevos, de homines novi según la terminología al uso, que se in c o rp o ­

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ran al gobierno se inc re m en ta n o ta ­ blem ente. E n las prácticas que a su m e ah o ra el ju eg o político, un papel m u y im ­ p o rta n te lo realizan los elem entos itá­ licos, integrados en la vida r o m a n a c o m o c on secuen cia de la conquista. Por u n a parte, se destaca u n sensible a u m e n to de las clientelas, que p ier­ den ese antiguo c arácter personal, re­ ligioso y e c on óm ic o que tuvo la insti­ tución en sus orígenes p a ra co nv er­ tirse en verd ad e ras clientelas políti­ cas, h e c h o derivado de que en n u m e ­ rosas o c a s io n e s la c o n c e sió n de la c iu d a d a n ía ro m a n a a u n a c o m u n i ­ d ad so m etida p a s a b a casi necesaria­ m en te a través de la fo rm alización de u n lazo de clientela con un noble ro­ mano, quien increm entaba así su fuer­ za al c o n ta r a su favor con un n ú m e ro de c iu d a d a n o s relativam ente elevado cuya situación política venía a d e p e n ­ der de la de su p atron o. En segundo lugar, la influencia itálica se percibe ta m b ié n a nivel in dividual m ed ian te la a d m is ió n en la clase dirigente ro­ m a n a de las aristocracias de las regio­ nes c o n q u ista d a s, p rueb a del e n o rm e d i n a m i s m o de la nobilitas patricioplebeya. Estos elem e n to s recién in ­ c o rp o ra d o s in tro d u je ro n u n a nueva savia en la clase dirigente r o m a n a , in ­ cluyen do otros intereses económ icos y políticos que d e te rm in a ro n en gran m e d id a el c a m b io de ru m b o en las perspectivas exteriores rom an as.

2. Las nuevas condiciones económicas y sociales Las tra n sfo rm a c io n e s políticas que se p ro d u c e n co m o co nsecu encia de la e q u ip a r a c ió n política de las clases, llevan consigo, fo r m a n d o un c o n j u n ­ to, otras en los ó rd e n e s e c on óm ic o y social. La R o m a del siglo V a. C. se h a b ía m a n ife sta d o f u n d a m e n ta l m e n ­ te c o m o u n a R e p ú b lic a de c a m p e s i­ nos, en la cual la v ocación agrícola de sus h ab ita n te s p rá c tic a m en te a gotaba

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La conquista de Italia y la igualdad de los ordenes

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