Roy Hunter - Induções Por Confusão Mental

May 31, 2018 | Author: AmcSilva | Category: Hypnosis, Mind, Metaphysics Of Mind, Psychology & Cognitive Science, Cognitive Science
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Roy Hunter - Induções Por Confusão Mental...

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Induções por confusão mental : Induções hipnóticas para Resistentes analíticos por C. Roy Hunter

Introdução Quanto tempo se passou desde que teve um resistente analítico no seu consultório ? Praticamente todos os hipnotizadores experientes ocasionalmente ouvem um cliente dizer: n!o me senti hipnotizado" ouvi cada palavra que voc# disse... $a maioria das vezes% essas palavras v#m dos l&'ios de um resistente analítico. (e aceitarmos a oportunidade% o resistente analítico pode nos a)udar a aper*ei+oar as nossas ha'ilidades na arte da hipnose. ,ndependentemente do o')etivo do cliente analítico% nosso o')etivo secund&rio deve ser o de o a)udar a acreditar que o transe *oi alcan+ado... e isso come+a com a *orma como nós explicamos e empre-amos testes de su-esti'ilidade.

Utilizando testes sugestionabilidade s palavras t#m impacto inconscientemente% 'em como conscientemente% mesmo quando uma pessoa est& num estado plenamente consciente. Qualquer vendedor pro/ssional experiente sa'e disso% tal como o deveriam sa'er todos os hipnoterapeutas. (e dissermos a um cliente que vamos testar a sua su-esti'ilidade% al-uns clientes v!o equiparar su-esti'ilidade com credulidade% e ser menos propensos a responder. 0utros podem /car ansiosos e ter medo de *alhar no teste. s minhas palavras s!o as se-uintes:

"Vou dar-lhe a oportunidade de descobrir o poder da sua imaginação ..." Primeiro% al-umas pessoas temem perder o controle... e a reda+!o acima alivia esse medo. 1e quem 2 o poder ? 0 cliente tem o poder% 2 a sua ima-ina+!o. trav2s do uso e/caz de um teste de su-estiona'ilidade% podemos a)udar o cliente a encontrar esse poder e entender o papel que ele desempenha em nossas vidas. $ós somos artistas e o nosso tra'alho 2 dizer as palavras certas. 3xistem in4meros testes de su-esti'ilidade para escolher e precisamos usar tantos quanto *orem precisos para o'ter uma resposta do cliente. 0 que mais uso 2 o da levita+!o do 'ra+o% com um 'alde ima-in&rio numa m!o e 'al5es de h2lio ima-in&rios na outra. 6ma vez que a resposta se torna evidente% eu di-o:

"Mantenha seus braços onde eles estão, e abra os olhos. Seus braços não se mexeram porque eu lhes disse, mas porque você imaginou o balde e os bales. ! que isto demonstra  que a #M$%#&$'(!  a )#&%*$%+M do subconsciente ". Com uma pessoa analítica% muitas vezes tenho que usar dois ou tr#s testes de su-esti'ilidade para o'ter uma resposta" mas isto torna7se muito importante mais tarde. ntes da hipnose% re/ro7me antes da demonstra+!o de ima-ina+!o% lem'ro o cliente que ele deve ima-inar um lu-ar tranquilo quando solicitado a *az#7lo. l2m disso% se eu su-irir que ima-ine os 'ene*ícios de ser um n!o *umador% mas eles ima-inam acender% o que vai o su'consciente valorizar ? ,sso coloca a responsa'ilidade de volta no cliente para

participar no processo. l2m disso% lem'ro o cliente que a mente pode pensar mais r&pido do que a voz *alada% e por isso 2 importante imaginar  as coisas que eu su-iro. Quando sei de antem!o que o cliente 2 analítico 8ou se uma indu+!o n!o *uncionou9 empre-o uma indu+!o de con*us!o mental.

Indução de Mental Confusão Qualquer t2cnica pro)etada para con*undir a mente consciente pode induzir o estado hipnótico uma vez que a *aculdade crítica 2 contornada ou ocorre o momento de passividade. 3ste tipo de indu+!o 2 chamada de con*us!o mental. 3nquanto a mente consciente est& a tentar encontrar a ló-ica no que est& a ser dito ou *eito% as su-est5es s!o dadas para a mente su'consciente apro*undar o estado de hipnose. Charles e''etts ensinou dois exemplos de con*us!o mental. 0 primeiro consiste em instruir o cliente a *echar os seus olhos em n4meros pares e a'ri7 los em n4meros ímpares 8ou vice7versa9 ; medida que o hipnotizador conta para a *rente ou para tr&s. $o momento que come+ar a contar procure por lacrime)o ou vermelhid!o na parte 'ranca dos olhos. % um n4mero por cada respira+!o. Podemos% ent!o% su-erir que o cliente simplesmente "relaxe os n1meros para ora da sua mente."  mente consciente do cliente /ca ocupada com a ver'aliza+!o dos n4meros enquanto o su'consciente est& ouvindo simultaneamente su-est5es hipnóticas.

"2 medida que os n1meros diminuem, eles noti3cam seu subconsciente ou sua mente interior que o permita ir undo em transe, quer gradual ou rapidamente. +m breve, você pode esquecer de lembrar um n1mero pr4ximo, ou lembrar-se de esquecer o que se seguiu antes ... ou o que veio depois. + a cada ve5 que se esquecer de um n1mero, ou repetir um n1mero, ou ignorar um n1mero, ou di5er dois n1meros na mesma respiração, ou tomar duas respiraçes entre os n1meros, você 6*7)#8$ a hipnose ou 9#7)#8$ o transe ... "etc. l2m disso% 2 'astante prov&vel que a t2cnica acima evoluiu a partir de uma t2cnica similar descrita pelo 1r. @ohn Hu-hes como ,ndu+!o por *ixa+!o do olhar com distra+!o de  @ohn Hartland 8P&-inas AB e A do livro  Hypnosis: the Induction of Conviction9% que incorpora tam'em a /xa+!o do olhar. 6ma vez alcan+ado o transe 2 importante utilizar uma ou mais su-est5es que a)udem a validar o estado hipnótico. e''etts chamou essas su-est5es de convincers.

mpregar um

Convincer 

(e hipnotizar um resistente analítico e deixar de dar pelo menos um convincer % as pro'a'ilidades s!o altas que o cliente vai deixar o seu consultório acreditando que n!o ocorreu hipnose. pesar de eu usar um convincer  na primeira sess!o de cada cliente% muitas vezes empre-o dois ou tr#s deles com o cliente analítico. H& muitos disponíveis. 0 que eu uso com quase todos 2 a catalepsia dos olhos. 3u di-o:

")embre-se que na sua imaginação pode a5er qualquer coisa que dese:e. ;asta imaginar a sensação de sonolência total, como se as suas plpebras estiverem  pesadas, ca/das, e sonolentas, que s4 querem relaxar. #magine que estão tão relaxadas que estão bloqueadas ... e mesmo que você tente abri-las, você vai descobrir que elas s4 querem permanecer echadas. 7are de tentar e v mais undo. " 3scolha pelo menos mais um convincer  com o cliente analítico. l2m disso reservo um terceiro para usar apenas antes de o acordar: a levita+!o do 'ra+o. Pe+o ao cliente que ima-ine um 'ra+o /cando mais leve% como se estivesse Dutuando ou sendo sustentado por 'al5es de h2lio... e o outro 'ra+o est& /cando mais pesado% como se *osse *eito de chum'o. 3u continuo com a ima-2tica por dois ou tr#s minutos. 3nt!o% ,
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