Induções por confusão mental : Induções hipnóticas para Resistentes analíticos por C. Roy Hunter
Introdução Quanto tempo se passou desde que teve um resistente analítico no seu consultório ? Praticamente todos os hipnotizadores experientes ocasionalmente ouvem um cliente dizer: n!o me senti hipnotizado" ouvi cada palavra que voc# disse... $a maioria das vezes% essas palavras v#m dos l&'ios de um resistente analítico. (e aceitarmos a oportunidade% o resistente analítico pode nos a)udar a aper*ei+oar as nossas ha'ilidades na arte da hipnose. ,ndependentemente do o')etivo do cliente analítico% nosso o')etivo secund&rio deve ser o de o a)udar a acreditar que o transe *oi alcan+ado... e isso come+a com a *orma como nós explicamos e empre-amos testes de su-esti'ilidade.
Utilizando testes sugestionabilidade s palavras t#m impacto inconscientemente% 'em como conscientemente% mesmo quando uma pessoa est& num estado plenamente consciente. Qualquer vendedor pro/ssional experiente sa'e disso% tal como o deveriam sa'er todos os hipnoterapeutas. (e dissermos a um cliente que vamos testar a sua su-esti'ilidade% al-uns clientes v!o equiparar su-esti'ilidade com credulidade% e ser menos propensos a responder. 0utros podem /car ansiosos e ter medo de *alhar no teste. s minhas palavras s!o as se-uintes:
"Vou dar-lhe a oportunidade de descobrir o poder da sua imaginação ..." Primeiro% al-umas pessoas temem perder o controle... e a reda+!o acima alivia esse medo. 1e quem 2 o poder ? 0 cliente tem o poder% 2 a sua ima-ina+!o. trav2s do uso e/caz de um teste de su-estiona'ilidade% podemos a)udar o cliente a encontrar esse poder e entender o papel que ele desempenha em nossas vidas. $ós somos artistas e o nosso tra'alho 2 dizer as palavras certas. 3xistem in4meros testes de su-esti'ilidade para escolher e precisamos usar tantos quanto *orem precisos para o'ter uma resposta do cliente. 0 que mais uso 2 o da levita+!o do 'ra+o% com um 'alde ima-in&rio numa m!o e 'al5es de h2lio ima-in&rios na outra. 6ma vez que a resposta se torna evidente% eu di-o:
"Mantenha seus braços onde eles estão, e abra os olhos. Seus braços não se mexeram porque eu lhes disse, mas porque você imaginou o balde e os bales. ! que isto demonstra que a #M$%#&$'(! a )#&%*$%+M do subconsciente ". Com uma pessoa analítica% muitas vezes tenho que usar dois ou tr#s testes de su-esti'ilidade para o'ter uma resposta" mas isto torna7se muito importante mais tarde. ntes da hipnose% re/ro7me antes da demonstra+!o de ima-ina+!o% lem'ro o cliente que ele deve ima-inar um lu-ar tranquilo quando solicitado a *az#7lo. l2m disso% se eu su-irir que ima-ine os 'ene*ícios de ser um n!o *umador% mas eles ima-inam acender% o que vai o su'consciente valorizar ? ,sso coloca a responsa'ilidade de volta no cliente para
participar no processo. l2m disso% lem'ro o cliente que a mente pode pensar mais r&pido do que a voz *alada% e por isso 2 importante imaginar as coisas que eu su-iro. Quando sei de antem!o que o cliente 2 analítico 8ou se uma indu+!o n!o *uncionou9 empre-o uma indu+!o de con*us!o mental.
Indução de Mental Confusão Qualquer t2cnica pro)etada para con*undir a mente consciente pode induzir o estado hipnótico uma vez que a *aculdade crítica 2 contornada ou ocorre o momento de passividade. 3ste tipo de indu+!o 2 chamada de con*us!o mental. 3nquanto a mente consciente est& a tentar encontrar a ló-ica no que est& a ser dito ou *eito% as su-est5es s!o dadas para a mente su'consciente apro*undar o estado de hipnose. Charles e''etts ensinou dois exemplos de con*us!o mental. 0 primeiro consiste em instruir o cliente a *echar os seus olhos em n4meros pares e a'ri7 los em n4meros ímpares 8ou vice7versa9 ; medida que o hipnotizador conta para a *rente ou para tr&s. $o momento que come+ar a contar procure por lacrime)o ou vermelhid!o na parte 'ranca dos olhos. % um n4mero por cada respira+!o. Podemos% ent!o% su-erir que o cliente simplesmente "relaxe os n1meros para ora da sua mente." mente consciente do cliente /ca ocupada com a ver'aliza+!o dos n4meros enquanto o su'consciente est& ouvindo simultaneamente su-est5es hipnóticas.
"2 medida que os n1meros diminuem, eles noti3cam seu subconsciente ou sua mente interior que o permita ir undo em transe, quer gradual ou rapidamente. +m breve, você pode esquecer de lembrar um n1mero pr4ximo, ou lembrar-se de esquecer o que se seguiu antes ... ou o que veio depois. + a cada ve5 que se esquecer de um n1mero, ou repetir um n1mero, ou ignorar um n1mero, ou di5er dois n1meros na mesma respiração, ou tomar duas respiraçes entre os n1meros, você 6*7)#8$ a hipnose ou 9#7)#8$ o transe ... "etc. l2m disso% 2 'astante prov&vel que a t2cnica acima evoluiu a partir de uma t2cnica similar descrita pelo 1r. @ohn Hu-hes como ,ndu+!o por *ixa+!o do olhar com distra+!o de @ohn Hartland 8P&-inas AB e A do livro Hypnosis: the Induction of Conviction9% que incorpora tam'em a /xa+!o do olhar. 6ma vez alcan+ado o transe 2 importante utilizar uma ou mais su-est5es que a)udem a validar o estado hipnótico. e''etts chamou essas su-est5es de convincers.
mpregar um
Convincer
(e hipnotizar um resistente analítico e deixar de dar pelo menos um convincer % as pro'a'ilidades s!o altas que o cliente vai deixar o seu consultório acreditando que n!o ocorreu hipnose. pesar de eu usar um convincer na primeira sess!o de cada cliente% muitas vezes empre-o dois ou tr#s deles com o cliente analítico. H& muitos disponíveis. 0 que eu uso com quase todos 2 a catalepsia dos olhos. 3u di-o:
")embre-se que na sua imaginação pode a5er qualquer coisa que dese:e. ;asta imaginar a sensação de sonolência total, como se as suas plpebras estiverem pesadas, ca/das, e sonolentas, que s4 querem relaxar. #magine que estão tão relaxadas que estão bloqueadas ... e mesmo que você tente abri-las, você vai descobrir que elas s4 querem permanecer echadas. 7are de tentar e v mais undo. " 3scolha pelo menos mais um convincer com o cliente analítico. l2m disso reservo um terceiro para usar apenas antes de o acordar: a levita+!o do 'ra+o. Pe+o ao cliente que ima-ine um 'ra+o /cando mais leve% como se estivesse Dutuando ou sendo sustentado por 'al5es de h2lio... e o outro 'ra+o est& /cando mais pesado% como se *osse *eito de chum'o. 3u continuo com a ima-2tica por dois ou tr#s minutos. 3nt!o% ,
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