Roteiro de Análise de Poesia

April 3, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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ROTEIRO DE ANÁLISE DE POESIA 1. Rima Rima a. Quanto Quanto à natureza natureza i. Toante (vogais – cadeira def  ei eito) ou consoante (completa – defeito refeito) ii. Pobre ( mesma classe gramatical), rica (classes diferentes) ou preciosa (com hífen – faz-se com face) iii. Aguda (rima de oxítonas), grave (paroxítonas) (paroxítonas) ou esdrúxula esdrúxula (proparoxítonas) b. Quanto Quanto à ddispos isposição ição i. Em Empar parelh elhada adass (AA, (AA, BB, ABBA), int interc ercala aladas das (ABBA), cruz cruzad adas as (A (ABA BAB) B),, ou misturadas/deslocadas misturadas/desloca das (sem esquemas – ABCADBA) ii. Encadeadas (final de um verso verso com o interior do verso seguinte iii. Eco (final de um verso com o início do seguinte) iv. Interna (dentro do mesmo verso) v. Heterofônicas ( vo vogais gais de timbre ddiferente iferente – céus e Deus/estrela e bela) 2. Nív Níveis eis a. Gráfic Gráficoo i. Espaços em branco, distribuição das estrofes, pontuação ou ausência dela, uso de iniciais maiúsculas ou minúsculas, simetria x assimetria ii. Versos Monossílabo •

Dissílabo Trissílabo (E.R.2(2)) (E.R.3(1-3)[sendo ou (3))E.R.: Esquema Rítmico] Tetrassílabo (E.R.4(1-4) ou (2-4)) Pentassílabos – redondilha menor menor (E.R.5(1-5), (2-5), (3-5) ou (1-3-5)) Hexassílabos – (E.R.6(2-6), (3-6), (4-6) ou (2-4-6)) Heptassílados – redondilha maior (E.R.7(1-3-7), (1-3-5-7), (3-5-7), (2-5-7), (4-7), (1-4-7), (2-4-7)) Octossílabos (tônica em 1, 2 ou três das 6 primeiras e na oitava) Eneassílabos (E.R.9(3-6-9) ou (4-9)) Decassílabo (heróico - E.R.10(6-10) ou sáfico - E.R.10(4-8-10) Endecassílabo (E.R.11(2-5-8-11), (5-8-11) ou (3-7-11)) Dodecassílabo (alexandrino - E.R.12(6-12), de ritmo ternário (4-8-12) ou de ritmo quartenário 3-6-9-12) iii. Relação entre versos Regulares Brancos (sem rima) Polimétricos (regulares em tamanhos diferentes) Livres (sem regra alguma) iv. Estrofes Dístico – 2 versos Terceto – 3 versos Quadra ou quarteto – 4 versos Quinteto ou quintilha – 5 versos Sexteto ou sextilha – 6 versos Sétima ou septilha – 7 versos Oitava – 8 versos Novena ou nona – 9 versos Décima – 10 versos • • • •





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Refrão – verso(s) que se repete(m)

b. Fônico Fônico i. Construção métrica, tipos de rima, cadência, tipo de verso, arsis (tônica), tesis (átona, queda), cesura (corte) ou pausa após o istus (pancada) na arsis. ii. Figuras Aliteração (consoantes) Assonância (vogais AEIOU) Quiasma (minha viola bonita/ bonita minha viola) • •



Paronomásia (parecidos no maloca) som, mas não no sentido – A mameluca é uma maluca/saiu sozinha da Onomatopéia (au-au) Eco (na messe que enlurece, estremece a quermesse) Enjambementt ou encadeamento Enjambemen Anáfora (para dizerem.../para.../para.../para...) – no final do verso chamase epífora. iii. Vogais em versos Elisão – vogais juntas o Sinalefa – força união de vogais de palavras separadas Crase – quando a sinalefa ocorre com vogais iguais. » o Dialefa – força a separação de vogais de palavras separadas (que se uniriam no nível fônico) •

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Sinérese – força a união de vogais dentro de uma palavra Diérese – força a separação de vogais dentro de uma palavra iv. Consoantes em versos Etlepse – supressão da consoante c. Lexica Lexicall i. Palavras, metaplastos, metaplastos, escolha lexica lexical,l, visão do poeta de objetos, seres, seres, etc. ii. Metaplastos Por acréscimo o Prótese ou prefixação (começo – alevanta) o Epêntese ou infixação (meio – pe nlas) o Paragoga ou sufixação (final – amar  e) Por supressão o Aférese (no início – stá ou ta (está) o Síncope (meio – imigas (inimigas)) o Apócope (final – val (vale)) Por inversão o Metatese (contrairo (contrário)) iii. Verificar   predominância   de   verbos   (ação),   substantivo substantivos, s,   se   concretos   abstratos, descrições ou abstrações. d. Sintát Sintático ico i. Frases, construção, estruturação ii. Por acrécimo Poliptoto Polip toto   (repetição (repetição   da   mesma   palavra   em   vária váriass   flexõ flexões es tantas/tantos/tanta...) Enume En umeraç ração ão (repet (repetiçã ição, o, acú acúmu mulo lo de sin sinédo édoque quess [a pa parte rte pel peloo tod todo], o], atributos ou apostos de um nome – Ele é sábio, dedicado, decidido) Gradação (intensificação ou diminuição gradativa de uma qualidade ou ação) o

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Sinonímia (repetição de palavras que têm o mesmo sentido – Ele é bom, generoso, pródigo, amigo) Derivação (repetição de palavras derivadas uma das outras – Pelo amor  o homem pode ser amável, amoroso, amante) Paralelismo (repetição de frases ou da mesma frase (E agora, José?/E agora, você?) Polissíndeto (e...e...e...) Pleonasmo  (uso  geralmente  desnecessário  de  palavras  com  idé

repetidas –(rodeio viver apara vida,expressas viu com osalgo próprios a mim parece...) Perífrase – as olhos, pessoas queme tudo querem = vorazes) iii. Por supressão Metataxe por condensação o Elipse (vim, vi, venci (eu)) o Zeugma (supressão de palavra dita antes (você chuta para mim e eu*para você (=chuto para você)) o Anacoluto (quebra da seqüência – Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas) o Reticência (para criar surpresa ou suspense) o Preterição (declara-se não dizer o que está sendo dito – não quero falar que aprendi muito nos livros) l ivros) •



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Assíndeto (vim, vi, venci – sem conectivo) Metataxe por substituição o Silepse (concordância com a idéia, não a palavra) De número (corria gente de todo lado, e gritavam) » » De gênero (São Paulo é movimentada) De pessoa (Os alunos perdemos a prova) »  (designação  de  pessoa  pessoa  não    pelo pelo  nome, mas  p o Antonomásia  (designação qualidade, característica, feito ou fato – O pai da aviação (Santos Dumont)) Metataxe por inversão o Hipérbato (inversão de elementos na frase – Passarinhos, desisti de ter) o Anástrofe (antecipação do adjetivo ao substantivo – O das águas gigante Prolepsecaudaloso) (antecipação enfática de termo da oração – O meu amigo sei que chegou e já se foi) , não serve o Quiasma (inversão cruzada – Quem não vive para servir  para viver  )).. o Interrogação (onde vou buscar a poesia?) o Apóstrofe (interpelação, chamado, referência a ser imaginário ou real (musa)) o Epifonema (síntese de texto, moral de história) o

e. Semânt Semântico ico i. Significação possível, análise das relações semânticas (lembrar que cada sema pode possuir diversas significações). ii. Metáfora (comparação (comparação sem conectivo conectivo – a criança criança é um touro) iii. Comparação quanto Paula) simples (coisas de um mesmo gênero –Cristina é tão estudiosa iv. Comparação metafórica (A vida é fugaz como chuva de verão)

 

v. Alegoria (seqüência de metáforas, geralmente geralmente em forma forma de narrativa) vi. Símbolo (Bandeira – pátria, cruz – cristianismo, pomba – paz) vii. Sinestesia (mistura de sensações sensações captadas ppelos elos sentidos – cheiro doce) viii. Metonímia (substitui um term termoo por outro, por aproximação – Ele Ele assumiu a coroa) ix. Sinédoque (substitui um termo por outro que esteja incluso no primeiro – Compra o pão com o suor do rosto.) SINÉDOQUE

Alimento pão

Corpo rosto

METONÍMIA

Uma idéia está contida em outra.

suor

trabalho

Idéias diferentes, mas próximas uma da outra (até decorrentes): entre o suor e o trabalho há relação de causa e efeito.

Compra o PÃO com o SUOR do ROSTO. Oxímoro (total contrariedade – o nada que é tudo, ele é e não é) xi. Antítese (termos contraditórios contraditórios – procurou a morte e encontrou a vida) xii. Paradoxo (oposição desenvolvida a partir de conceitos – amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente/ ou oposição à opinião comum: foi promovido sem nada ter feito) xiii. Red Redun undân dância cia (inten (intensif sifica icação ção repeti repetitiv tivaa de qua qualid lidade ade – na sol solidã idãoo so solitu litude/ de/na na solidão entrei/na solidão perdi-me/nunca me alegrarei) xiv. Eufemismo (suav (suavização ização – passou desta desta para a melhor/descans melhor/descansou) ou) xv. Litotes (negação do contrário – nnão ão é nada bobo, já não sou tão tão moço) xvi. Hipérbole (exagero – estou morrendo de dor de cabe cabeça) ça) xvii. Ironia (sugere, pelo contrário, pela entonação, pela contradição de termos, o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir – você foi sutil como um elefante) xviii. Antanailese (palavras próximas no som, diferentes no significado – ele é um grande homem, embora não seja um homem grande) xix. Epanortose (correção – gos gosto to muito de Ana. Não, minto. Amo-a Amo-a demais) xx. Epíst Epístrofe rofe (repetição (repetição de palavra palavra no fim da frase ou como membro membro de frase – tudo x.

acaba com (repetição a morte, até a morte) xxi. Anadiplose demesmo termo no fim de uma frase e início da seguinte – viemos do pó, e ao pó voltaremos) xxii. Diácope (repetição de palavra palavra com intercalação de outra outra – tu, só tu, puro amor) xxiii. Epânodo Epânodo (repetiç (repetição ão de termo termoss separado separados, s, depois juntos – vi a moça e o homem saindo; a moça olhava para mim falando com o homem, e o homem olhava para mim ouvindo a moça) xxiv. Epizeuze (repetição de palavra seguida – amai, amai) xxv. Cacofonia (o fim de uma palavra e o início de outra formam outra palavra, geralmente obcena – eu amo ela) xxvi. Catacrese (tipo especial de metáfora – nnão é mais expressão subjetiva de um indivíduo, mas já foi incorporada por todos os falantes passando a ser uma metáfora corriqueira, pouco original – perna da mesa, cabeça de alfinete, braço da poltrona, folha de papel, dente de alho, barriga da perna, cabelo de milho, emba em barc rcar ar no avião avião,, espa espalh lhar ar co comi mida da,, ater aterri riss ssar ar no ma mar, r, torr torrar ar a pa paci ciên ênci cia, a, enterrar uma agulha no dedo, etc.)

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