Rotas de fuga

February 26, 2019 | Author: Andre Fragoso | Category: Rescue, Life, Planning, Risk, Schools
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Rota de fuga para Brigada de Incendio...

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INTRODUÇÃO “Durante a ocorrência de incêndios ou emergências, independente do tipo da edificação, é  de suma importância que todos saiam do local onde trabalha, mora ou se encontra em visita, com a maior rapidez, mas também de uma forma organizada, para evitar o pânico que pode prejudicar” (texto extraído do vídeo “Plano de

Abandono”).

CONSIDERAÇÕES INICIAIS Todo pessoal envolvido no plano de abandono da empresa deve possuir um conhecimento básico de socorro de urgência. Independente da proporção do sinistro, as autoridades de segurança pública devem ser acionadas. O responsável pela elaboração do plano de abandono da empresa deverá realizar: vistoria na edificação; entrevista com os setores encarregados pela segurança do evento; cronometragem das rotas de fuga existentes; simulação de evacuação em planta, e; avaliação dos dados levantados. O plano de abandono deve possuir os seguintes objetivos: dotar os integrantes da brigada de incêndio das condições mínimas indispensáveis à desocupação da edificação, e; orientar, todas as pessoas presentes na edificação, sobre o emprego dos meios materiais e de pessoal disponíveis para o perfeito abandono da edificação.

CONCEITOS BÁSICOS A) FORMAÇÃO DE FILA OU MASSA DE DESLOCAMEN DESLOCAMENTO TO – Procedimento destinado a organizar o encaminhamento das pessoas a serem retiradas do local; B) ROTA DE FUGA – Caminhos que propiciam a saída segura das pessoas do interior de uma edificação; C) LOCAL DE REUNIÃO – Área previamente definida no plano de abandono da empresa, destinada a aglomerar os integrantes da brigada de incêndio e o pessoal envolvido nas ações do plano de abandono a fim de serem repassadas: as orientações sobre a ocorrência; a definição das tarefas a serem desenvolvidas, e; a distribuição dos equipamentos para a operação de abandono. D) TURMA DE DESOCUPAÇÃO DESOCUPAÇÃO – Pessoal responsável pela desocupação propriamente dita da edificação, e; E) TURMA DE TRIAGEM, ATENDIMENTO OU LOCALIZAÇÃO – Pessoal responsável pelo: controle de pessoal; aplicação das técnicas de primeiros socorros, e; localização dos ausentes.

PESSOAL UTILIZADO O efetivo utilizado nas ações do plano de abandono da empresa deverá está distribuído em setores próximos ao local de reunião, conforme a tabela abaixo: FUNÇÃO Coordenador Geral Chefe de Turma Subchefe de Turma Auxiliar Interno Auxiliar Externo Suplentes

PORTARIA 1 01 01 ** *** * ** *

SETORES ALMOXARIFADO 2 01* 01 01 ** ** * ** **

O número de setores irá variar, conforme a necessidade da empresa; * Funcionário com poder de decisão e com total apoio da empresa; ** Componentes da turma de desocupação; *** Componentes da turma de triagem, atendimento ou localização, e; **** Composto por 20% do quantitativo de cada turma. turma .

ÁREA DE PRODUÇÃO 3 01 01 ** *** * ***

MATERIAL UTILIZADO O material a ser utilizado durante o acionamento do plano de abandono, deverá está distribuído em forma de kits, nos setores existentes, próximos ao local de reunião. Os kits de desocupação serão compostos basicamente, conforme a tabela abaixo: PORTARIA

SETORES ALMOXARIFADO

ÁREA DE PRODUÇÃO

Apito Maca Megafone Lanterna Fita de isolamento (25m)

01 01 02 01 03 01

02 01 02 01 03 01

03 01 02 01 03 01

Estilete Colete luminoso Cabos da vida

01 * **

01 * **

01 * **

EQUIPAMENTO

* Número correspondente ao efetivo do setor, e; ** Número correspondente ao efetivo do setor.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 1. MOTIVOS PARA O SEU ACIONAMENTO A) Incêndios; B) Ameaças ou confirmação de atentados terroristas; C) Médios e grandes vazamentos de gás; D) Blecautes prolongados; E) Assaltos a agências bancárias ou a lojas comerciais, e; F) Outras emergências que coloquem em risco a vida dos funcionários e dos visitantes na empresa.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 2. FORMAS DE ACIONAMENTO A) Ramal telefônico; B) Rádio, e/ou; C) Pessoalmente.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 3. INTEGRANTES DA TURMA DE DESOCUPAÇÃO A) Portaria; B) Produção; C) Armazenagem, e; D) Administração.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 4. FLUXO DA DESOCUPAÇÃO A) AVISO (1ª Fase) – O centro de operações, através do controlador, toma conhecimento de uma provável emergência; B) VERIFICAÇÃO (2ª Fase) Fase) – O centro acionará o encarregado do setor de onde, provavelmente, está ocorrendo uma situação de emergência, o qual irá verificar a veracidade da situação e sua extensão, repassando ao centro todas as informações levantadas;

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 4. FLUXO DA DESOCUPAÇÃO C) AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO (3ª Fase) – O centro de operaç operações ões repassará repassará as informações coletadas, no local do sinistro, ao Coordenador, o qual realizará a avaliação dos dados, momento em que decidirá pelo acionamento ou não do plano de abandono da edificação; D) ATIVAÇÃO ATIVAÇÃO (4ª Fase) – O centro de operaç operações ões acionará os integrantes da turma de desocupação, e; E) ABANDONO ABANDONO DA ÁREA (5ª Fase) – A turma de desocupação desocupação realizará a retirada dos ocupantes da edificação.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 5. PROCEDIMENTOS DE COMANDO A) ANTES DA EMERGÊNC EMERGÊNCIA: IA: 1) Planejamento prévio de um acontecimento, e; 2) Treinamento.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 5. PROCEDIMENTOS DE COMANDO B) DURANTE A EMERGÊNCIA: 1) Acionamento emergencial; 2) Planejamento operacional; 3) Execução; 4) Controle operacional, e; 5) Atuação corretiva.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PLANO DE ABANDONO 5. PROCEDIMENTOS DE COMANDO C) APÓS A EMERGÊNCIA: 1) Elaboração de relatório sobre a ocorrência; 2) Pesquisa do sinistro; 3) Estatística, e; 4) Estudo de caso.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA A sinalização de emergência tem como finalidade: reduzir o risco de ocorrência de incêndio, e; facilitar a localização dos equipamentos e das rotas de fuga para um abandono seguro da edificação, a qual faz uso de símbolos e mensagens escritas que devem ser alocados no interior da edificação e áreas de risco. A sinalização de emergência divide-se em :

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 1. SINALIZAÇÃO BÁSICA A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização de emergência que uma edificação deve apresentar, a qual é constituída  por quatro categorias: A) PROIBIÇÃO; B) ALERTA; C) ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO, e; D) EQUIPAMENTO.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 2. SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR  A sinalização complementar tem como finalidade: complementar a sinalização   básica; informar circunstâncias específicas em uma edificação ou áreas de risco, através de mensagens escritas; demarcar áreas para assegurar corredores de circulação destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio em locais ocupados por estacionamento de veículos, depósitos de mercadorias e máquinas ou equipamentos de áreas fabris, e; identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio.

A) ROTAS DE SAÍDA; B) OBSTÁCULOS, e; C) MENSAGENS ESCRITAS.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 1. SINAL DE ALARME E SEU ACIONAMENTO: O sinal de alarme é dado pela campainha. Para evacuação urgente um toque intermitente e prolongado, e; Incumbem-se do seu acionamento elementos do Conselho Executivo ou seus representantes.

2. EXTINTORES E SUA UTILIZAÇÃO: Cabe o seu manuseamento aos funcionários de cada piso e setor.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 3. CORTE DE ENERGIA ELÉTRICA: Procedem ao corte de energia os funcionários dos pisos onde existem quadros.

4. CORTE DO GÁS: Procede ao corte do gás o funcionário responsável pelo refeitório.

5. COMUNICAÇÃO ÀS ENTIDADES OFICIAIS: Cabe ao Conselho Executivo a chamada dos Bombeiros, da P.S.P. e da ligação ao Hospital. Poderá, em sua substituição, exercer essa função a telefonista da Escola.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 6. PORTAS DOS PISOS E PAVILHÕES: Cabe a sua abertura aos funcionários que aí prestam serviços.

7. FUNÇÃO DO DELEGADO DE TURMA: Abrir a porta da sala ao soar o sinal de alarme, e; Conduzir os alunos da turma, através dos corredores e escadas, até ao local de reunião.

8. ATITUDES DOS ALUNOS: Devem dirigir-se para o local de reunião, em fila indiana ou várias filas, quando o espaço o permita, respeitando todos os colegas sem ultrapassagens ou encontrões.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 8. ATITUDS DOS ALUNOS: Devem dirigir-se para o local de reunião, em fila indiana ou várias filas, quando o espaço o permita, respeitando todos os colegas sem ultrapassagens ou encontrões. O andamento deve ser rápido, mas ordenado.

9. ATITUDES DOS PROFESSOR PROFESSORES: ES: Deverão ser os últimos a sair das salas. Acompanharão os alunos até ao local da reunião prestando toda a assistência necessária. Devem, ainda, evitar a precipitação, confusão ou pânico. Nunca devem abandonar os alunos.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 10. SAÍDA E UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES E ESCADAS: A) 3º PISO Todos os alunos e outras pessoas que se encontram nas diversas salas do piso, utilizarão as escadas dos alunos, (14) saindo pela porta que dá para o átrio do recreio.   No fim de cada corredor devem estar dois funcionários ou professores a orientar a movimentação e trajeto dos alunos. Deve haver uma vigilância especial junto da porta de saída para o átrio que conduz ao local da reunião. Toda a movimentação deve ser rápida mas ordenada e sempre orientada pelo aluno escolhido  para o efeito e pelos professores de cada turma

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 10. SAÍDA E UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES E ESCADAS: B) 2º PISO Todos os alunos e outras pessoas que se encontram nas diversas salas, utilizarão as escadas  principais de acesso do sótão ao R/C, saindo pela porta que dá para o átrio de entrada e, daí,  para o exterior da escola.   No fim de cada corredor devem estar dois funcionários ou professores a orientar a movimentação e trajeto dos alunos. Deve haver uma vigilância mais cuidada no  R/C,  junto das portas de saída.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 10. SAÍDA E UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES E ESCADAS: C) 1º PISO Todos os alunos que se encontram nas diversas salas deverão ser encaminhados para a porta de saída que dá acesso ao átrio do recreio dos alunos. De seguida acuparão um espaço no local da reunião (recreio dos alunos). Serão intervenientes os elementos já referidos na evacuação dos outros pisos que tudo farão  para que a operação corra da melhor maneira possível.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 10. SAÍDA E UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES E ESCADAS: D) RÉS DO CHÃO Todas as pessoas que se encontrarem nos diversos sectores desta área, sairão para o exterior  da escola, através da porta principal de acesso.

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 10. SAÍDA E UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES E ESCADAS: E) PAVILHÃO DE OFICINAS E LABORATÓRIOS Todos os alunos que se encontram nas salas da ala direita do pavilhão deverão ser  encaminhados para o Átrio das Oficinas e daí para a porta que dá para o recreio. Terão a mesma saída os alunos das Oficinas de Tecelagem. Os alunos que se encontram na ala da esquerda serão encaminhados para a porta que dá acesso ao referido espaço. (17)

PLANO DE ABANDONO DA ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA 10. SAÍDA E UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES E ESCADAS: E) PAVILHÃO DE OFICINAS E LABORATÓRIOS Os alunos e outras pessoas que se encontram no Ginásio Masculino e Cantina (16) deverão ser encaminhados para o local de reunião, contornando o Pavilhão das Oficinas pelo lado direito. Os que se encontram no Ginásio Feminino (14), Reprografia e Papelaria (15) serão encaminhados para o átrio das Oficinas saindo pela porta que dá para o recreio: (local de reunião). Toda a movimentação deve ser rápida mas ordenada e sempre orientada pelo aluno escolhido  para o efeito e pelos professores de cada turma. Nas saídas deve haver apoio reforçado

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO Salvamento é uma ação complexa e difícil realizada por pessoal especializado com o objetivo de salvaguardar vidas e bens, o qual, quando mal sucedido, tem como conseqüência a perda de vidas humanas. O socorrista deve saber salvar vítimas em perigo, demonstrando capacidade de preservar sua própria vida e de garantir a segurança das demais pessoas. As atividades de salvamento podem ser desenvolvidas em meio líquido

(salvamento

aquático),

na

superfície

terrestre

(salvamento terrestre) ou em locais elevados (salvamento em alturas).

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 1. CABO DA VIDA A) EMPREGO OPERACIONAL DO CABO DA VIDA 1) Para a confecção da segurança individual

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 1. CABO DA VIDA A) EMPREGO OPERACIONAL DO CABO DA VIDA 2) Para a confecção da cadeira do alpinista

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 1. CABO DA VIDA A) EMPREGO OPERACIONAL DO CABO DA VIDA 3) Para os trabalhos de busca, transporte e resgate de vítimas

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 1. CABO DA VIDA A) EMPREGO OPERACIONAL DO CABO DA VIDA 4) Para os trabalhos de busca, transporte e resgate de vítimas

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 1. CABO DA VIDA A) EMPREGO OPERACIONAL DO CABO DA VIDA 5) Amarração de vítima consciente ou o u inconsciente em macas

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 1. CABO DA VIDA B) CUIDADOS COM O CABO DA VIDA 1) Quando molhados, devemos colocá-los para secar à sombra; 2) Devemos evitar o contato do cabo com substâncias químicas; 3) Devemos lavar com água doce, os cabos molhados em água salgada; 4) Devemos falcaçear e proteger os cabos de quinas e cantos vivos; 5) Devemos acondicioná-los da melhor forma possível; 6) Nunca devemos pisar nos cabos, e; 7) devemos evitar o contato do cabo com terra ou areia.

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 2. NÓS, VOLTAS E AMARRAÇÕES A) AÇÕES BÁSICAS PARA SE FAZER NÓS 1) Saber a finalidade do nó; 2) Conhecer suas limitações de uso; 3) Executá-lo da maneira correta e de diversas formas, e; 4) Treinar constantemente.

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 2. NÓS, VOLTAS E AMARRAÇÕES B) TIPOS DE NÓS 1) Pescador Duplo

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 2. NÓS, VOLTAS E AMARRAÇÕES B) TIPOS DE NÓS 2) Volta do Fiel

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 2. NÓS, VOLTAS E AMARRAÇÕES B) TIPOS DE NÓS 3) Safa Cabo

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 2. NÓS, VOLTAS E AMARRAÇÕES B) TIPOS DE NÓS 4) Charuto

NOÇÕES BÁSICAS DE SALVAMENTO 2. NÓS, VOLTAS E AMARRAÇÕES B) TIPOS DE NÓS 5) Azelha Simples com Fiador

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