ROMANOS 14-15,17

1 ROMANOS 14:15-17 José Miguel Mendoza Aguilera INTRODUÇÃO: 1. Se há um dos dos tant antos probl oblemas que que acarr arreta eta: dificuldade no relacionamento interpessoal é a liberdade cristã. 2. Há uma série série de inibiçõe inibiçõess e tabus que que nos separam separam e muitas muitas das vezes vezes impede uma comunhão do Espírito. 3. Tantas Tantas áreas áreas da vida do ser ser humano humano tem sido sido dividid dividida a como sendo sendo legítima ou iligitimamente cristã: música, arte, comida, dias. 4. Paul Paulo o era era um cris cristã tão o eman emanci cipa pado do,, livr livre e da inib inibiç içõe õess e tabu tabuss anti anti-cristãos. cristãos. Era emancipado emancipado tão completamen completamente te da escravidão escravidão espiritual, espiritual, que nem sequer era, escravo da sua emancipação. O problema de Paulo aqui era duas coisas: 1.º comida sacrificada aos ídolos e 2.º dias religioso para serem observados, "dias santificados", "dias do Senhor". (Cf.I Co: 8-9). Dar o contexto histórico. Mas o que podemos aprender desta liberdade Paulina, para o nosso relacionamento interpessoal visto que, o nosso problema não se limita só a comidas e a dias, mas é muito maior os impecilhos para bem nos relacionar.  A.T.: A maturidade cristã é demonstrada num relacionamento interpessoal livre. A liberdade cristã de Paulo, vista neste texto, nos dá alguns princípios para serem aplicados com o objetivo de termos um bom relacionamento interpessoal e livre.

1. FILIAÇÃO vs. 1-4 (Deus tornou a todos os seus filhos) Bíblia Viva: vs.3: vs.3 : “Aquele que pensam que está cerro comer  esse tipo de carne não podem desprezar aqueles que não comem. E se você é daqueles que não comem,, não acuse de erro aqueles que comem. Porque Deus os aceitou como seus filhos”.  Ambos foram aceitos como filhos de Deus, ambos foram acol acolhi hido doss pelo pelo mesm mesmo o Deus Deus e pelo pelo mesm mesmo o proc process esso o da salva salvação ção acolhedora. acolhedora. Pois o senhor é que sustenta ambos na sua fé. Porque quem decide esta questão questão não é uma "regrinha" "regrinha" ou lei, é o próprio Senhor. Senhor. 14:4 (IBB) Bíblia Viva: "Eles são servos de Deus, e não de vocês. São responsáveis perante ele, e não perante vocês. Deixem que Ele diga se eles estão certos ou errados. E Deus mesmo é capaz de levá-los a agir  como devem. No fundo tudo é uma questão de "adoração a Deus", só Ele pode saber qual é a verdadeira adoração ou melhor, se esses atos objetivam a glória de Deus. Bom seríamos se lêssemos: I Co:4:3ss; Cl. 2:l6. Pare Parece ce-m -me e que que Paul Paulo o tent tenta a fugi fugirr das das "ext "exter erio iori riza zaçõ ções es farisaicas" das quais ele já tinha fugido alguns anos. Ele sabe que os fariseus queriam aparecer e o próprio Jesus tinha criticado isso. Mas Paulo

2 também sabe que é possível que cristãos cuja "fé é fraca", o como o texto grego indica que "enfraquece" diante dalgumas circunstâncias (o comer?), desejam adorar a Deus até se afastando dalgumas manifestações que  para eles não são cristãs. Mas a advertência para ambos é: "não julgueis", "Deus os acolheu". Deixe que Ele decida a questão. - O problema é de experiência. I Co. 8:8. Bíblia Viva: "Lembre-se tão somente que Deus não se importa se comemos isso ou não. Não ficaremos piores se não o comermos, nem melhores se o comermos" (vd. a inversão)

2. CONVICÇÃO, vs.5-20 Profunda convicção em agradar ao Senhor. 2.1. Estar interiormente convencido: v.5  Ma sua mente (nous), razão, Divergir de opinião não é coisa grave, é o envolver-se em disputas, facções, porque, nesse caso, o indivíduo se faz senhor do seu irmão, isso é "usurpa o lugar do Senhor” (vs.4) 2.2. Sinceridade no Senhor vs. 6:8-9  A consciência está ligada ao Senhor, por isso é livre, já que ele é "servo" do Senhor (oikétes) = doméstico do Senhor. 2.3. Ato liturgico- v.6   Ambos dão graças (eucaristia) a Deus, pelos seus atos. Estão portanto na presença do mesmo Senhor e, como um todo, na mesma condição, e se unem, além disso, no ato de adoração que consiste em reconhecer  que tudo é graça. I Co. 8:3. 2.4. Vida Influenciadora.vs. 7   A vida de cada cristão influi nos seus irmãos em Cristo e nos seus semelhantes e, portanto, este deve tomar em consideração a sua responsabilidade para com eles, e não consultar só aos seus próprios interesses. Cf. laCo:10:31-33. 2.5. Apresentação do Senhorio do Senhor. vs Um bom relacionamento cristão entre "legalistas" e "liberais" demonstram o senhorio de Cristo sobre a vida dos seu adoradores, pois somos adoradores - escravos e Ele é o Senhor, tanto estando em vida ou quando morrermos.

3. TEMOR. vs. 10-13 - Profundo temor ao tribunal de Deus.(BV) É verdade que temos uma grande segurança- para no futuro nos apresentar diante de Deus. Muitos "passaportes" forma vendidos e comprados. Mas aqui fala para uma Igreja de Cristo, e ainda duas vezes aparece a palavra irmão, isto significa que está tratando com cristãos membros de uma Igreja, e a eles, Paulo diz: " Bíblia Viva: "...Lembre-se de que cada um de bós comparecera individualmente perante o tribunal de Deus”. "Sim, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." v.12  A pergunta que se levanta imediatamente é: contas do que? Qual será ou a respeito do que seremos julgados?. Neste texto indica

3 claramente que será baseado no "julgamento que nós fizemos do nosso irmão". Se nós o qualificamos de "legalista" ou "liberal" e como isto impediu o nosso desenvolvimento e edificação da Igreja. Examinemos um pouco I Co. 3:l-23.  A divisão além de escandalizar a Igreja, escandaliza Deus e o mundo. Cf. Mt:18:7-11 - quem são os pequenininhos? Crianças, novos crentes, fracos na fé? Talvez seja difícil dizer. Mas que há um julgamento pelo escândalo que provocamos há!

4. SACRIFICIAL vs. 14-15 (Um profundo respeito à morte de Cristo. Bíblia Viva: vs. 15 "se um irmão ficar incomodado por causa daquilo que você come, você não estará procedendo com amor se continuar comendo. Não deixe que a sua comida faça perder-se alguém por quem Cristo morreu." Se você faz alguma coisa que escandalize ou leve a um irmão mais fraco dar um passo em falso, fará tropeçar e ainda causará uma profunda tristeza ao coração dele, pois estará sendo lançado a pecar  ≠ AMOR.  A medida do ser humano, do cristão dada por Deus é a mor te de Cristo. Cristo amou "os legalistas" e os "liberais" e por isso morreu. Mas não podemos "arruinar a obra de Cristo". As coisas periféricas podem arruinar esta obra. Não porque sejamos fortes mais do que o próprio Deus, mas existem os "fracos na fé". Somos livres mas não usemos a nossa liberdade pra destruir. Gl. 5:l. A liberdade também pode constituir-se em escravidão. I Co:8:ll-13.  A ênfase exclusivista do individualismo postergou o "corporativismo bíblico" baseado no amor de Cristo que morreu na cruz por  todos. 5. ESCATOLÓGICQ vs . 16-19 (Incentivando a vinda do Reino de Deus) Bíblia Viva: vs. 17: "Afinal de contas, a coisa importante para nós, como cristãos, não é o que comemos ou bebemos, mas sim incentivar  o aparecimento da retidão (justiça), da paz, e da alegria. que vem do Espírito Santo" (são sinais do R. D.). Que importância real tem os probleminhas de alimentos, dias, etc. em razão que se ameaça a integridade do Reino, da Igreja, da edificação da mesma. Não se fica nem mais rico nem mais pobre em riquezas do Reino pelo que se come ou se bebe. A justiça, a paz e a alegria são dons de Deus, que não dependem de praticas culinárias ou de dias feriados.  As questões marginais como estas levam a Igreja para destruição. Cf. Mt. 6 :31-34 (ler). Verdade é que aqui a idéia é que Deus supre a comida, o vestido, a bebida. Mas também isto é visto como supérfluo no Reino de Deus (v. 33), e o exemplo é que na história da Igreja temos, e o fato que aqueles que se preocuparam mais com o vers. 31 (ler  e relegaram a segundo plano o vers. 33 (ler), deram-se mal.

4 Ilustração; cianorte. O importante para nós: "que faz" e aqueles que "não faz” é incentivar as características do Reino, tão necessitadas no mundo e na Igreja. E veja qual é o resultado para quem faz isto, vs. 18. IBB: "Pois quem nisso serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens" . Podemos dizer que é uma paráfrase do l e 2 e mandamento. (vd. vs.19.com.)

6- COMPREENSÃO vs. 20-23. (Compreensão ampla de pecado)  A definição de pecado é ainda mais completa do que muitas definida como sendo ligados ao sexo. Pecado é errar o alvo de Deus, isto é tudo que sai da sua vontade, dos seus propósitos é PECADO. Por  exemplo no seguir o vs.19. Neste parágrafos temos 3 coisas que ampliam a nossa visão limitada de pecado: 1.º "não destruas por causa da comida (qualquer coisa) a obra de Deus” v.20  Conferir I Co:3:l6-17 e explicar (Hb. 3:6). O texto está em oposição ao vers. 19 que fala de edificação. 2.º "é um mal para o homem dar motivo de tropeço" vs.20b. Escândalos financeiros - sexuais . 3.º "tudo o que não provém da fé é pecado”vs.23b. Convicção - fidelidade. 7. DISGIPULADO vs. 15:1-4 (Seguir o exemplo de vida de Cristo) 7.1. Que edifica vs.2: O discipulado que edifica é aquele que procura o interesse dos outros, ou o "agrado dos outros", mas não no aspecto lisonjeiro para aparecer como bonzinho, mas para edificação: Bíblia Viva, vs.2: "agrademos aos outros, e não a nós próprios, e façamos aquilo que é para o seu bem e assim o edificaremos no Senhor." (cf. l Co:9:19,22; 10:24,33; Fp:2:4. - Desta forma conseguiremos sentir as necessidades alheias, os sentimentos, as preferências e ainda estaremos esperando para que os débeis na fé alcance a liberdade cristã que está se defendendo. 7.2. Seguimos as Suas pisadas; Isto é, assim como Cristo não se agradou a si mesmo, mas agradou a Deus (Sl. 69:9) assim também nós. 7.3. É ensino escrituristico vs. 4: "porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito". O fato de nos seguirmos as Escrituras e cumpri-las teremos ao mesmo tempo consolação e esperança. É uma convocação aos "fortes", aos que usam da liberdade: "suportem os fracos", "não se agradem a si mesmos" "agrade ao seu próximo" "edifique",

5 Ora, o fato de sermos livres, acarreta responsabilidade e serviço, eis aqui quatro. Exija-os de você mesmo e daqueles que usam a sua liberdade cristã.

8.GLORIFICAÇÃO, vs. 5-7•(Objetivando a Glória de Deus) Ora o fim de todo esforço seja na "liberdade" ou no "legalismo" é a glória de Deus, fim último do ser humano. Os versículos de 8 a 13 poderia ser colocados como parte do louvor que brota dos corações agradecidos a Deus, independente das diferenças em relação a dia ou comida, o importante é a glorificação de Deus. New International Version; vs.6: "para que com um só coração e uma só boca glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". O que se destaca é a harmonia na unidade para glorificar  Deus.  A maturidade cristã é demonstrada num relacionamento interpessoal alguns princípios para ter um bom relacionamento: 1. Filiação; 2. Convicção; 3. Temor; 4. Sacrificial; 5. Escatológico, 6. Compreensão; 7. Discipulado; 8. Glorificação.  Agora já temos demais argumentos para sabermos usar corretamente a nossa liberdade. "A minha liberdade termina quando começa a liberdade do outro." Que o Deus livre nos auxilie.  Amém. •