Ritual York GOMB - Mestre Maçom-1

November 24, 2018 | Author: Rico Novais | Category: Masonic Lodge, Freemasonry, Religion And Belief, Nature
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Ritual 3° Grau - Mestre Maçom Cerimônias Aprovadas do Rito de York (Ritual de Emulação Praticado no GOMB)

Trabalho Emulação Jan de 2011 da E V 

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Caráter de Autenticidade O exemplar deste Ritual de Grau Simbólico do 3° Grau do Rito de York (Ritual de Emulação, praticado no Grande Oriente Maçônico do Brasil – GOMB) só será considerado autêntico quando, além do número de ordem e do timbre do Grande Oriente Maçônico do Brasil – GOMB, levar as rubricas do Grande Secretário de Orientação Ritualística, e do Grande Secretário da Guarda dos Selos.

N°________

___________________________________ João Sergio Leite de Miranda Grande Secretário da Guarda dos Selos

___________________________________ Genisson Morais de Carvalho Grande Secretário de Orientação Ritualística

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Este exemplar de Ritual de Mestre Maçom do RITO DE

YORK

é

destinado

para

uso

pessoal

do

Ir_____________________________________________ ______________________________, membro efetivo da A R L S___________________________________ ______________________________________ N° ______, situada à ________________________________________ ________________________________________________, no Or _________________________________________, Estado (UF) _______ CEP __________________, Elevado aos ______ dias do mês de ______________________, do ano de __________, da E V, ao Grau de Mestre Maçom.

___________________________________ Venerável Mestre

___________________________________ Secretário

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Cerimônias Aprovadas do Rito de York (Ritual de Emulação Praticado no GOMB)

3° Grau

O Mestre Maçom 5

Índice Avental de Mestre..................................................... 07 Abertura da Loja no 3° Grau .................................... 08 Encerramento da Loja no 3° Grau ........................... 13 Cerimônia de Elevação ao 3º Grau ..........................18 Perguntas antes da Elevação .......................... 18 Recomendações................................................ 23 A Elevação ....................................................... 24 Prece .................................................................. 27

Juramento .......................................................... 39 Exortação ......................................................... 42 Preleção ............................................................ 50 Lenda tradicional.................................................56 Tábua de Delinear do 3º Grau................................ 65 Perguntas antes do “exame” do Grau de Mestre...... 66

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O Avental de Mestre

Importante É praxe universal que o RITO DE YORK não seja lido em loja, mas sim que a locução seja feita “de cor” pelos oficiais do quadro. É tradicional o uso do traje maçônico completo, não sendo aceito pelos Irmãos do Quadro o uso do balandrau em qualquer reunião. O uso do balandrau será permitido aos irmãos visitantes de outros ritos. Para procedimentos não previstos neste ritual, será observada, rigorosamente, a legislação do Grande Oriente Maçônico do Brasil.

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Abertura da Loja no 3° Grau Antes de abrir a Loj. No 3° Gr. o V. M. deve ter convidado os IIr. abaixo do Gr. de M. M. a cobrirem o Templo. V. M.



(dá !, seguido pelos 1° e 2° VVig.)

 IIr., ajudai-me a abrir a Loja no 3° Gr.. (Todos se levantam)  Ir. 2° Vig., qual o primeiro cuidado de todo Mestre Maçom? 2° Vig.  Verificar se a Loja está perfeitamente Cob.. V. M.

 (ao 2º Vig.)  Ordenai que se cumpra esta obrigação.

2° Vig.  Ir. G. I., verificai se a Loj. está perfeitamente Cob.. G. I.

 (dirige-se até a porta do Templo e, sem abri-la, dá ! ! ! do 2° Grau; após receber a resposta do G. E., volta ao seu lugar e, com o P. e Sn. do 2° Gr.)  Ir. 2° Vig. a Loja está perfeitamente Cob.. (desfaz o Sn. e permanece em pé)

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2° Vig.  (dá !

! ! de Comp. e com P. e Sn. do 2° Gr.)

 V. M., a Loja está perfeitamente Cob.. (desfaz o Sn. e permanece de pé) V. M.

 Ir. 1° Vig., qual o cuidado seguinte?

1° Vig.  Verificar se todos os IIr. se apresentam à Ordem como CComp.. V. M.

 ( ! ) À ordem IIr., no Segundo Grau. (todos dão o P. e fazem o Sn. do 2° Gr.)

V. M.

 Ir. 2° Vig., sois M. M.?

2° Vig.  Sou V. M., examinai-me e sujeitai-me à prova. V. M.

 (ao 2º Vig) Em quais instrumentos arquitetura quereis ser examinado?

de

2° Vig.  No E. e no C.. V. M.

 (ao 2º Vig.)  Já que sois conhecedor do verdadeiro método, examinai os IIr. presentes, verificando por SSn., se são MM. MM., e apresentaime esta prova, seguindo-lhes seu exemplo.

2° Vig.  IIr., o V. M. ordena que por SSn, proveis serem MM. MM..

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Todos  (Exceto o V. M., e o 2º Vig., executam os SSn. de M. M. (Sn. de Hr., Sn. de Sp., e Sn Pe., com recuperação)) 2° Vig.  V. M., os IIr. provaram por SSn., serem MM. MM., e em obediência à vossa ordem, sigo assim o seu exemplo. (executa os SSn. de M. M.) V. M.

 Ir. 2° Vig., reconheço a exatidão dos SSn.. (executa os como os demais IIr., mantém o Sn. Pe. No ponto de recuperação)  Ir. 2º Vig., de onde vindes?

2° Vig.  Do Or.., V. M.. V. M.

 Ir. 1º Vig., para onde dirigis vossos passos?

1° Vig.  Para o Oc., V. M.. V. M.

 Ir. 2º Vig., Por que motivo deixais o Or. para vos dirigirdes ao Oc.?

2° Vig.  Para procurar o que foi perdido, e que, por vossa instrução, e nosso esforço, esperamos encontrar. V. M.

 (ao 1º Vig.)  O que foi que se perdeu?

1° Vig.  Os legítimos SSegr. de um M. M..

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V. M.

 (ao 2º Vig.)  Como foi que se perderam?

2° Vig.  Pela m. inesperada de nosso M. H. A.. V. M.

 (ao 1º Vig.)  Onde esperais encontrá-los?

1° Vig.  No C¹.. V. M.

 (ao 2º Vig.)  Que é um C.?

2° Vig.  Um ponto no interior de um círculo, do qual todos os pontos da circunferência são eqüidistantes. V. M.

 (ao 1º Vig.)  Por que no C.?

1° Vig.  Porque esse é um ponto no qual um M. M. não pode errar. V. M.

 Nós vos ajudaremos a reparar essa perda, e possa o Céu ajudar os nossos mútuos esforços.

Todos  Assim seja! V. M.

 IIr., em nome do Altíssimo, declaro a Loja devidamente aberta (todos baixam o Sn. de Pe., não voltando à posição de Ordem) no C., para se tratar de assuntos de Maçonaria no Terceiro Grau. (O V. M. dá ! ! VVig..

! do 3° Gr., seguido pelos 1° e 2°

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O G. I. dirige-se à porta e dá ! ! ! do 3° Gr.; o G. E. faz o mesmo. O G. I. volta ao seu lugar. Assim que o 2° Vig. dá as ! ! !, o P. M. I. ou Cap. expõe as duas os. do C. por cima do E.. O 2° D. encarrega-se da T. D.. Então o V. M. Diz:)  Toda Glória ao Altíssimo. Todos  (todos fazem o Gr. ou R. Sn.²) (O V. M. senta-se em seguida, e somente depois os IIr. tomam os seus lugares)

________________________________________________ ¹ Centro ² Levantar os bbr. com as ms. espalmadas acima da cabeça exclamando: “ Oh, M.......s marav........s!”

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Encerramento da Loja no 3° Grau V. M.



(dá !, seguido pelos 1° e 2° VVig.)

 IIr., ajudai-me a encerrar a Loja no 3° grau. (Todos se levantam)  Ir. 2° Vig., qual é o constante cuidado de todo M. M.? 2° Vig.  Verificar se a Loja está perfeitamente Cob.. V. M.

 (ao 2º Vig)  Ordenai que se cumpra esta obrigação.

2° Vig.  Ir. G. I., verificai se a Loj. está perfeitamente Cob.. G. I.

 (dirige-se à porta e dá as batidas do 3° Gr.; e após receber a resposta do G. E., volta ao seu lugar e, com o P. e Sn. de M. M., diz:)  Ir. 2° Vig. a Loja está perfeitamente Cob.. (Desfaz o Sn.)

2° Vig.  (dá as ! !

! , e com P. e Sn., diz:)

 V. M., a Loja está perfeitamente Cob.. (desfaz o Sn)

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V. M.

 Ir. 1° Vig., qual o cuidado seguinte?

1° Vig.  Verificar se todos os IIr. se apresentam à Ordem como M. M.. V. M.

 ( ! ) À ordem IIr., no Terceiro Gr.. (Todos dão o P. e se põem à ordem como M. M..)

V. M.

 Ir. 2° Vig., de onde vindes?

2° Vig.  Do Oc., onde estivemos a procura dos legítimos segredos de M. M.. V. M.

 Ir. 1° Vig. achaste-os?

1° Vig.  Não, V. M., mas trazemos conosco outros para substituí-los, e estamos ansiosos para vo-los comunicar para vossa aprovação. V. M.

 (ao 1° Vig.)  Fazei com que esses Sns. Substitutos me sejam regularmente comunicados. (Os VVig. deixam os respectivos pedestais pelo lado esq., dirigem-se para o centro da Loj. mantendo o Sn. Pe., um de frente do outro a um metro de distância, o 1º Vig. olhando para o Sul e o 2º Vig. olhando para o Norte. Em seguida o 2º Vig. da um curto passo à rente e estende a mão dir., que o 1º Vig. segura, recebendo do 2º Vig. o T. P. que conduz do 2º ao 3º Grau.

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As mão são em seguida levantadas na altura da cabeça e então o 2º Vig., inclinando-se um pouco para a frente, diz em voz baixa a P. de P.. As mãos são soltas e, num movimento simultâneo, ambos os VVig. dão um passo para trás e fazem o Sn. Pe.. Dando mais um passo curto à frente, o 2º Vig. executa todos os SSn. de um M. M. (Hr., Sp., Afl., Ad., e Pe.) e em seguida comunica-os C. P. D. C. e diz, em voz baixa, as PP. De M. M.. Ambos fazem o Sn. Pe. e o 2º Vig. retorna ao seu pedestal pelo lado direito. O 1º Vig., mantendo o Sn., coloca-se no centro da Loja, virado para o pedestal do V. M., e diz:)

1° Vig.  V. M., condescendei em receber de mim os Segredos substitutos de M. M.. V. M.

 Ir. 1º Vig., com prazer os receberei e, para instrução dos IIr. dizei em voz alta as Pls.. (O V. M. deixa o pedestal pelo lado esq. com o Sn. Pe. e se coloca de frente para o 1º Vig., que em seguida lhe comunica os SSn. tal como ele os recebeu do 2º Vig.. Feita a comunicação, o 1º Vig. saúda o V. M. e ambos, mantendo o Sn. e dando

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meia volta à dir., retornam aos seus pedestais, entrando pela dir..) V. M.

 (Em pé no seu lugar)  IIr., tendo-me sido, por esta forma, regularmente comunicados os SSn. substitutos de M. M., eu, como V. M. desta Loja, e por isso humilde representante do R. S., os sanciono e confirmo com a minha aprovação e declaro, que eles servirão para vos designar e a todos os M. M. dispersos por todo o Universo, até que o tempo ou as circunstâncias nos venham restituir os verdadeiros.

Todos  (Os IIr. inclinando a cabeça para o peito, exclamam todos)  Com gratidão ao nosso Mestre nos inclinamos. V. M.

 (A isto o V. M. responde; fazendo o Grande ou Real Sinal)  Toda a gratidão ao Altíssimo!

Todos  (Em seguida todos fazem o Grande ou Real Sinal, e voltam para o Sn. Pe.) V. M.

 Ir. 1º Vig., estando concluídos os trabalhos deste Grau, ordeno-vos que encerreis a Loja. (Bate ! !

! com a m. esq.)

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1° Vig.  IIr., em nome Altíssimo, e por ordem do V. M., declaro encerrada (todos baixam o Sn.) esta Loj. de M. M.. (Bate ! ! !) 2° Vig.  Está regularmente encerrada. (Também bate ! ! pelo G. E..

!, o que é repetido pelo G. I. e

O P. M. I. coloca uma p. do C. debaixo do E.; O 2º D. encarrega-se da T. de D.. O V. M. e os IIr. sentam-se).

(Os Companheiros são readmitidos)

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Cerimônia de Elevação ao 3º Grau (A Loja ainda está aberta no SEGUNDO GRAU, e terminados os ttrab. Nesse Gr., os CComp., com exceção do Cand. à Elevação, retiram-se, o 1º Diac., aum sinal do V. M., vai buscar o Cand. de sua cadeira no Sul e o conduz, pela mão direita, ao pedestal do 1º Vig., soltando a sua mão, mas permanecendo à sua esquerda.) V. M.

 Meus IIr., o Ir. F................. é, nesta noite um Cand. a ser elevado ao 3º Grau, mas antes, é mister que ele dê provas de seu perfeito conhecimento do 2º Grau. Portanto, irei necessárias.

apresentar-lhes

as

perguntas

Perguntas Antes da Elevação ao 3º Grau (O V. M. formula as perguntas (“Perg.”), que o Cand. deverá responder (“Resp.”), sem qualquer auxílio) Perg.

 Ir. F.........., como fostes preparado para ser passado para o Segundo Grau?

Resp.

 De uma maneira muito parecida com a do Gr. anterior, Salvo que , neste Grau, não me v. os oo.;

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mas o meu br. e. e j. d. foram desp., e meu p. e. foi calç. Com ch.. Perg.

 Em que fostes admitido?

Resp.

 No E..

Perg.

 O que é um E.?

Resp.

 Um ângulo de 90 graus, ou a quarta parte de um círculo.

Perg.

 Quais são os objetos peculiares de pesquisa neste Gr.?

Resp.

 Os mistérios ocultos da natureza e da ciência.

Perg.

 Sendo a esperança de receber a recompensa o que suaviza o trabalho, aonde iam nossos antigos IIr. receberem os seus salários?

Resp.

 Na Câm. do M. do Templo do Rei Salomão.

Perg.

 Como eles o recebiam?

Resp.

 Sem escrúpulos e sem receio.

Perg.

 Por que desta maneira singular?

Resp.

 Sem escrúpulos, porque sabiam que a eles tinham todo o direito; e sem receio, pela grande

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confiança que depositavam na integridade de seus chefes, naquela época. Perg.

 Quais eram os nomes das duas GGr. CCs. Que estavam colocadas no p. ou e. do T. do R. S.?

Resp.

 A que ficava à esq. era B...., e a que ficava à dir. era J.....

Perg.

 Qual é o significado, separadas e reunidas?

Resp.

 A primeira significa “em Solidez” e a outra “estabelecer”, e quando reunidas significam “constr. Em solidez” porque Deus disse: “Em Solidez eu Estabelecerei esta minha casa, para ficar firme para sempre”.

V. M.

 Estas são as perguntas usuais. Farei outras se algum Ir. o desejar. (Não havendo outras perguntas, o 1º Diac. Conduz o Cand. à direita do V. M., diretamente)

V. M.

 (Ao Cand.)  Afirmais, por vossa honra como homem e por vossa fidelidade como Comp., que prosseguireis com firmeza na Cerimônia de Elevação ao Sublime Grau de M. M.?

Cand.  (ensinado pelo 1º D. em voz alta)  Afirmo.

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V. M.

 Igualmente vos comprometeis a ocultar o que vou comunicar-vos agora, com a mesma rigorosa cautela, com que guardais os outros segredos da Maçonaria?

Cand.  (ensinado pelo 1º D. em voz alta)  Comprometo-me. V. M.

 Então, vou confiar-vos, uma prova de merecimento, que é um T. de P. e uma P. P. que conduzem ao Gr. em que desejais ser admitido.  O T. é dado por uma p. s. do p. entre as primeiras ff. Do d. m. e i. (ou a.). (O T. de P. é dado pelo V. M., que para isto se levanta. O 1º Diac. não ajusta as mãos. Continuando a segurar a mão dir. do Cand. até o fim do colóquio, o V. M. diz;)  Este T. exige uma P., que é T........

1º D.

 (repetindo ao Cand. em voz alta)

 T.........

Cand.  T......... V. M.

 (continuando)  T.... foi o primeiro Art. Em M...s – O significado da P. é “ P...s Ma...s”. Deveis ter muito cuidado em conservar na memória esta P.,

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pois sem ela não podereis obter entrada numa Loja de Grau Superior.  Passai T. C.. (O V. M. senta-se. O 1º Diac. conduz o Cand. pela mão direita, diretamente à esquerda do 1º Vig.. Próximo ao P., à dir. do 1º Vig., comanda)

1º D.

 Saudai o V. M. como Apr., e depois como Comp.. (O Cand. executa e o 1º Diac., toma-lhe a mão dir., o conduz À porta do T., que é aberta pelo G. I. e fechada depois da saída do Cand.. O 1º Diac. retorna ao seu lugar)

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Enquanto a Loja é Aberta no 3º Grau... O G. E., que poderá ser auxiliado pelo P. M. I., prepara o Cand., que deve se apresentar sem paletó, com as mangas da camisa arregaçadas acima dos cotovelos e ambas as pernas da calça enroladas até acima dos joelhos; a frente da camisa deve ser aberta, mostrando o p. nu, e os pés, sem meias, calçados por chinelos. Não esquecer que ele deverá apresentar-se vestido com o seu Av. de Comp.. No interior do T. os DD. colocam o F. C. e T. no lugar adequado e verificam se todas as ferramentas de trabalho estão à disposição (Pr., Niv. e M. Pes.; Tr., Lap. e C.) O Pr. Antigo hoje quase não é encontrado, por isso usa-se a “régua” na cerimônia;

Importante

Numa “Elevação”, na abertura do 3º Grau, as batidas das “luzes” devem ser abafadas, ou seja, apenas audíveis no interior do T.. O G. I. não bate na porta, mas sim no seu punho esq..

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A Elevação (Quando o Cand. estiver convenientemente preparado, o G. E. dá as batidas de Comp.) G. I.

 (Levanta-se, e, virado para o 2º Vig., dá o P. e o Sn. de M. M., anuncia:)  Ir. 2º Vig. batem à porta do T.

2º Vig.  (Levanta-se, faz o Sn., e sem bat. anuncia:)  V. M., batem à porta do T.. V. M.

 Perguntai quem deseja entrar.

2º Vig.  Ir. G. I., vede quem deseja entrar. G. I.

 (Entreabrindo a porta pergunta ao G. E.)  Quem está aí convosco?

G. E.

 (ao G. I.)  O Ir. F ............................., que foi regularmente iniciado na Maçonaria, passou ao Grau de Comp. e tem feito progressos tais que espera o habilitarão a ser elevado ao sublime Grau de M. M., para cuja cerimônia acha-se convenientemente preparado.

G. I.

 (ao G. E.)  Como espera privilégios do Terceiro Grau?

ele

obter

os

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G. E.

 (ao G. I.)  Com a proteção de D., o auxílio unido do E. e do C. e a vantagem de uma P. P..

G. I.

 (ao G. E.)  Ele está de posse da P. de P.?

G. E.

 (ao G. I.)  Quereis examiná-lo?

G. I.

 (Pede ao Cand. o T. de P. e a P. de P.; se o Cand. lhe der, diz:)  Esperai enquanto vou fazer essa comunicação ao V. M.. (Fecha a porta do T. e, da esquerda do 1º Vig., dá o P. e o Sn. e diz:)  (ao V. M.)  O Ir. F ............................., que foi regularmente iniciado na Maçonaria, passou ao Grau de Comp. e tem feito progressos tais que espera o habilitarão a ser elevado ao sublime Grau de M. M., para cuja cerimônia acha-se convenientemente preparado.

V. M.

 Reconhecemos o poderoso auxílio com o qual ele pede admissão; podeis assegurar-nos, Ir. G. I. que ele está de posse da P. de P.?

G. I.

 Sim, V. M..

V. M.

 Então que seja admitido na devida forma. IIr. DD. cumpri vosso dever.

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O 2º Diac. apaga as luzes. O Cand. é recebido à porta do T. pelo G. I., que lhe aplica em ambos os lados do p. as pontas do C.; depois, levanta-as acima de sua própria cabeça, para mostrar que as aplicou. Os DD. (o 1º do lado dir. e o 2º do lado esq.) conduzem o Cand. para a esq. do 1º Vig. e o 1º Diac. comanda: 1º D.

 Aproximai-vos como Comp., mas primeiro como Apr. (o Cand. o faz).

V. M.

 Que o Cand. se aj., enquanto invocamos a bênção do Céu para o que vamos fazer. (Bate !) (Todos se levantam com o Sn. de R. Os DD. levam o Cand. até o genuflexório. Os três ficam de frente para o Or.. O 1º D. ajuda o Cand. a aj. e lhe ensina o Sn. de R. (o pol. é escondido sob a mão). Os DD., tomando as vv. na mão esq., também fazem o Sn. de R. com a dir.; cruzam as vv. sobre a cabeça do Cand.)

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Prece V. M. (ou Capelão)  Onipotente e eterno Deus, Arquiteto e Governador do Universo, cuja ordem criadora foram feitas todas as coisas primitivas, nós, frágeis criaturas de Tua providência, humildemente Te imploramos que derrames sobre esta assembléia reunida em Teu Santo Nome o contínuo orvalho de Tua benção. Rogamos-Te especialmente, que confiras a Tua graça a este Teu servo, que se propõe Cand. a participar conosco dos Sagrados mistérios de M. M.. Dá-lhe a força necessária para que no momento da prova ele não desfaleça, mas passando a salvo sob Tua proteção através do vale tenebroso da Morte, possa finalmente erguer-se do túmulo da transgressão, para brilhar como as estrelas por todo sempre. Todos  Assim seja (e baixam o Sn. de R.) V. M.

 Que o Cand. se levante. (Todos se sentam após o V. M. também sentar-se, menos os DD. e o Cand.. O 1º Diac. toma o Cand. pela m. d. e, em voz baixa, o ensina a sempre iniciar a marcha com o p. e..

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O 2º Diac. segue atrás, próximo ao Cand., por toda a perambulação. O Cand. é conduzido ao redor da Loja, em cada canto fazendo o “enquadramento”. Em um ponto em frente ao P. do V. M., pára e solta a mão do Cand. e comanda:) 1º D.

 Saudai o V. M. como Maçom. (O 1º Diac. retoma a mão do Cand.; inicia a marcha com o p. e.; enquadra o canto SE da Loja; pára à direita do 2º V.; solta a mão do Cand., e comanda:)  Aproximai-vos do 2º Vig. como Maçom, mostrando-lhe o Sn. e comunicando-lhe o T. e a P. (o Cand. o faz como Ap.).

2º Vig.  (ao Cand.)  Tendes comunicar? 1º D.

alguma

coisa

a

 (ao Cand., em voz alta)  Tenho.

Cand.  Tenho. (O 2º Vig. se levanta; o 1º D. ajusta o pol. do Cand. na m. d. do 2º Vig.; o Cand. dá o T.; o 2º Vig. mantém a mão do Cand. segura durante o diálogo.) 2º Vig.  O que é isto?

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1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  O T. ou Sn. de um Apr. Maç..

Cand.  O T. ou Sn. de um Apr. Maç.. 2º Vig.  Que exige ele? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  Uma P..

Cand.  Uma P.. 2º Vig.  Dai-me essa P. livremente e por extenso. 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  B. .....

Cand.  B. ... 2º Vig.  Passai B. ... (O 2º Vig. devolve a mão do Cand. ao 1º D. e sentase; o 1º D. reinicia a marcha com o p. e.; enquadra o canto NO da Loja; pára em um ponto em frente do P. do 1º V.; solta a mão do Cand., e comanda:) 1º D.

 (ao Cand.)  Saudai o 1º Vig. como Maçom. (O Cand. o faz. Em seguida é conduzido à esq. do 1º Vig. e, depois de uma ligeira parada em que os DD. e o Cand. olham para o Oriente, o Cand. é conduzido pela segunda vez em redor da Loj. e, à

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proporção que se aproxima de cada pedestal, lhe é ordenado:)  Saudai o V. M. como Comp. (é executado).  Saudai o 2º Vig. como Comp. (é executado).  Aproximai-vos do 1º Vig. como tal, mostrandolhe o Sn. e comunicando-lhe o T. e a P. deste Gr.. 1º Vig.  Tendes alguma coisa a comunicar? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  Tenho.

Cand.  Tenho. (O 1º Vig. se levanta; o 1º D. ajusta o pol. do Cand. na m. d. do 1º Vig.; o Cand. dá o T.; o 1º Vig. mantém a mão do Cand. segura durante o diálogo.) 1º Vig.  O que é isto? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  O T. ou Sn. de um Comp. Maç..

Cand.  O T. ou Sn. de um Comp. Maç.. 1º Vig.  Que exige ele? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  Uma P..

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Cand.  Uma P.. 1º Vig.  Dai-me essa P. livremente e por extenso. 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  J. .....

Cand.  J. ... 1º Vig.  Passai J. ... (O 1º Vig. devolve a mão do Cand. ao 1º D. e sentase; o 1º D. agora conduz o Cand. à esq. do 1º Vig. e passando por traz daquele que fica ao seu lado esq., e o Cand., 1º e 2º DD. permanecem em uma linha, olhando para o Oriente.) V. M.

 (bate !, que é repetido pelos 1º e 2º VVig.)  IIr. prestai atenção ao Ir. F. ..............., que foi regularmente iniciado na Maç., e passado para o Grau de Comp., passará diante de vós, a fim de mostrar que é um Cand. devidamente preparado para ser elevado ao sublime Grau de M. M.. (O Cand. é guiado pela terceira vez ao redor da Loj. pelo 1º D. e continuando a ser seguido pelo 2º D.. Á proporção que se aproxima de cada P., lhe é ordenado)

1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  Saudai o V. M. como Comp. Maç. (é feito).

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 Saudai o 2º Vig. como Comp. Maç. (é feito).  Aproximai-vos do 1º Vig., como tal, mostrando o Sn. e comunicando o T. de P. e a P. de P. que recebestes do V. M. antes de retirar-vos da Loj.. 1º Vig.  (ao Cand.)  Tendes comunicar?

alguma

coisa

a

Cand.  Tenho. (O 1º Vig. se levanta; o 1º D. ajusta o pol. do Cand. na m. d. do 1º Vig.; o Cand. dá o T. de P.; o 1º Vig. mantém a mão do Cand. segura durante o diálogo.) 1º Vig.  O que é isto? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  O T. de P. que conduz do 2º ao 3º Grau.

Cand.  O T. de P. que conduz do 2º ao 3º Grau. 1º Vig.  Que exige este T. de P.? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  Uma P. de P..

Cand.  Uma P. de P.. 1º Vig.  Dai-me essa P. de P.. 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  T. .....

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Cand.  T. ... 1º Vig.  Quem foi T. ....? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  O primeiro A. em MMet..

Cand.  O primeiro A. em MMet.. 1º Vig.  O que significa esta P.? 1º D.

 (ao Cand., em voz alta)  P...s M...s.

Cand.  P...s M...s. 1º Vig.  Passai T...... (1º Vig. repõe a m. d. do Cand. na m. e. do 1º D.. O 1º Vig. conserva-se em pé. O 1º Diac. conduz o Cand. para a esquerda do ped. do 1º Vig., faz um giro no sentido anti-horário e coloca a mão dir. do Cand. na m. e. do 1º Vig., alinhando-se à esq. do Cand.. O 2º D. segue-os e, quando o Cand. gira, coloca-se à esq. do 1º D., todos três alinhado e de frente para o Or.. O 1º V., com o Sn. de M. M., levanta a m. d. do Cand. e apresenta-o ao V. M. como segue:

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1º Vig.  V. M. apresento-vos o Ir. F............, candidato devidamente preparado para ser elevado ao 3º Grau. V. M.

 O Ir. 1º Vig. ordenai aos DD. que ensinem o Cand. a dirigir-se para o Or. pelos PP. Reg.. (O 1º Vig. entrega o Cand. ao 1º Diac. e senta-se)

1º Vig.  IIr. DDiac., o V. M. ordena que ensineis o Cand. a dirigir-se para o Or. pelos PP. RReg.. (O 1º Diac. conduz o Cand., segurando-lhe a mão d. e dando partida com o p. e., até um ponto conveniente no N da loja; pára; coloca o Cand. de frente para o S; o 2º D. segure-os de perto, passa por trás do Cand. e vira-se para o S., ficando os três alinhados. O 1º Diac., então, deixa o Cand., passa pela extremidade Oc. da sep. para o outro lado da mesma e, girando, fica em pé em frente ao Cand., com o 2º Diac. à esquerda do mesmo; explica-lhe então:) 1º D.

 (ao Cand.)  O método de dirigir-se do Oc. para o Or., neste Gr. é por s... pps., os primeiros ......... como se ......... por cima de uma sepultura. Para vosso conhecimento eu vou fazê-lo e em seguida me imitareis.

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(O 1º Diac. vai até a cabeceira ou extremidade ocidental da Sep., ficando de frente para o Or., pés em forma de E., calcanhares unidos, o pé e. virado para o Or. e o pé d. para o S.. Começando com o p. e., dá um passo sobre a Sep. na direção NE, terminando com o p. e. no lado N da Sep., a cerca de um terço de seu comprimento, o pé apontado para o N.. O passo é completado, trazendo o p. d. para junto do e., calcanhares unidos em forma de E., o p. d. apontado para o Or.. Dá um segundo passo, agora começando com o p. d., também passando sobre a Sep. em direção SE, colocando o p. d. no lado S da Sep., a cerca de dois terços de seu comprimento, o pé d. apontado para o S.. Este passo é completado, trazendo o p. e. para junto do d., calcanhares unidos em forma de E., o p. e. apontado para o Or.. Dá um terceiro passo, agora começando com o p. e., também passando sobre a Sep., em direção ao Or., terminando com o p. e. na cabeceira oriental da Sep., o pé e. apontando para o Or.. O passo é completado, trazendo o p. d. para junto do e., calcanhares unidos em forma de E., o p. d. apontando para o S.. A seguir, começando com o p. e., são dados q.... passos em direção ao Oriente (e., d., e., d.), terminando em frente ao P. do V. M., calcanhares

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unidos em forma de E., p. e. voltado para NE e o p. d. voltado para SE.. O 1º D. retorna ao Oc. pelo lado S. da Sep. e tomando-lhe a m. d., posiciona o Cand. na extremidade Oc. da mesma; solta-lhe a mão e, mantendo-se um pouco à frente do Cand. do lado S. da Sep., sussurra instruções indica o modo e direção de cada passo e a posição final dos pés. Nos q...... últimos passos, o 1º D. acompanha o Cand. pelo lado d. do mesmo, ficando à sua d., quando param em frente ao P. do V. M.. O 2º D., enquanto o Cand. dá os t..... primeiros passos, fica parado; nos q....... últimos, acompanha o Cand. pela e., parando os três alinhados, de frente para o Or..) V. M.

 (ao Cand.)  É justo informar-vos que uma prova mais séria do vosso ânimo e da vossa fidelidade e um mais Sag. Jur. vos aguarda. Estais preparado para enfrentá-los como é de vosso dever?

1º D.

 (ao Cand.)  Respondei.

Cand.  Estou. V. M.

 (ao Cand.)  Então aj. em a. os jjs. e colocai ambas as mms. Sobre o L. das SS. EE.. (O V. M. dá !, que é repetido pelo 1º e 2º VVig..

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Os IIr. levantam-se, dão o P. e o Sn. P. de M. M.. Os DDiac., tomando as vv. na mão esq., cruzamnas sobre a cabeça do Cand., dão o P. e fazem o Sn. P. com a mão direita.) V. M.

 (ao Cand.)  Repeti vosso extenso e dizei depois de mim:

nome

por

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Juramento Eu F...................., na presença do Altíssimo e desta digna e venerável Loja de M. M., devidamente constituída, regularmente reunida e convenientemente consagrada, de minha livre e espontânea vontade, por (com a m. e. o V. M. toca uma ou ambas as mãos do Cand.) e sobre este L. (toca o L. das SS. EE. com a m. e.), muito solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei e nunca revelarei qualquer dos segredos ou mistérios, de ou pertencentes ao Grau de M. M. a qualquer pessoa no mundo, a não ser àquele ou àqueles a quem os mesmos possam justa e legalmente pertencer, e nem mesmo àquele ou àqueles, senão depois da devida prova, exame rigoroso ou plena convicção de que ele ou eles são dignos dessa confiança, ou no seio de uma Loja de M. M., devidamente aberta no C.. Ainda mais solenemente me comprometo a aderir aos princípios do E. e do C., responder e obedecer a todos os SSn. e Convocações legais a mim dirigidos por uma Loja de M. M., quando dentro do limite de minhas forças e não alegar escusas a não ser por moléstia ou emergências prementes de minhas ocupações públicas ou particulares. Além disso, prometo solenemente manter e sustentar os Cinco PPs. De C., tanto por atos como por palavras; que a minha m. dada a um M. M. seja um penhor seguro de confraternidade; que os meus pés passem através de perigos e dificuldades para se unirem com os

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seus, formando uma coluna de mútua defesa e apoio; que a palavra das minhas preces diárias me lembre as suas necessidades e disponha meu coração a socorrer sua fraqueza e aliviar suas necessidades, tanto quanto possa ser feito cabalmente, sem prejuízo meu ou de minha família. Que o meu P. seja o repositório sagrado dos seus segredos, quando confiados ao meu cuidado, excetuando muito especialmente, em qualquer tempo, o assassinato, a traição, a felonia e todos os outros delitos contrários às Leis de Deus e às Leis do País; e, finalmente, que manterei a honra de um M. M. e a defenderei cuidadosamente como a minha própria; não ofenderei nem permitirei que outros o façam com o meu consentimento, se estiver em minhas mãos evitá-lo. Ao contrário, repelirei com intrepidez o difamador do seu bom nome e muito estritamente respeitarei a castidade daqueles que lhe são mais próximos ou mais queridos, nas pessoas de sua mulher, sua irmã e sua filha. Juro solenemente observar todos estes pontos, sem evasiva, subterfúgio ou reserva mental de qualquer natureza. Assim me ajude o Altíssimo e me conserve firme neste meu Sag. Jur. de um M. M.. Todos  (Todos baixam o Sn. P.)

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V. M.

 (ao Cand.)  Como penhor de vossa fidelidade e para transformar esse compromisso em um Sagr. Jur. por todo o tempo em que viverdes, vós o selareis com os vossos lls. por 3 vv. sobre o L. das SS. EE. (o Cand. faz).  Vou chamar ainda mais uma vez a vossa atenção para a posição do E. e do C.. Quando fostes feito Apr., ambas as ptas. do C. estavam ocultas; no Segundo Grau, u. estava exposta e neste as duas estão visíveis, significando isto que estais agora com liberdade de trabalhar com ambas as ptas., para tornar completo o círculo de vossos deveres Maçônicos. (tomando-o pela m. dir.)  Levantai-vos, recém Jur. M. M.. (O V. M. e os IIr. sentam-se; os DDiac. E o Cand. recuam até a beira da S., param virados para o Or.)

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Exortação V. M.

 Tendo prestado o Sagr. Jur. de um M. M., tendes agora o direito de pedir esta última e maior prova, pela qual somente podeis ser admitido à participação dos ss. deste Grau. Mas é primeiro meu dever chamar vossa atenção para um retrospecto dos Graus na Maç. através dos quais já passastes, para que possais ficar melhor habilitado a distinguir e apreciar a conexão de todo o nosso sistema, e a dependência relativa de suas várias partes. Vossa admissão entre Maçons fala em estado de indigência desamparada foi uma representação emblemática da entrada de todos os homens nesta sua mortal existência; ela inculca as lições úteis de igualdade natural e mútua dependência; instruiu-vos nos princípios ativos da beneficência universal e da caridade, a procurar o alívio de vossas próprias aflições, dispensando auxílio e consolação aos vossos semelhantes na hora de suas aflições; acima de tudo ela vos ensinou a curvar-vos com humildade e resignação à vontade do G. A. D. U.; a dedicar vosso coração, assim purificado de qualquer paixão perversa ou maligna, disposto unicamente a receber a verdade e a sabedoria, à Sua Glória e ao bem estar de vosso próximo.

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Seguindo avante, ainda guiando o vosso progresso pelos princípios de vossa moral, fostes conduzido, no Segundo Grau, a contemplar a faculdade intelectual e a delineá-la, no seu desenvolvimento, pelas trilhas da ciência celeste, até mesmo ao trono do próprio Deus. Os segredos da natureza e os princípios da verdade intelectual foram então desvendados aos vossos olhos. À vossa mente, assim amoldada pela virtude e pela ciência, a natureza, entretanto, apresenta mais uma lição grande e útil: ela vos prepara, pela contemplação, para a hora final da existência e quando, por meio dessa contemplação, ela vos conduziu pelos intrincados atalhos desta vida mortal, ela vos ensina finalmente como morrer. Tais são, meu Ir., os objetos peculiares do Terceiro Grau na Maç.; eles vos convidam a refletir sobre esse assunto majestoso e vos ensinam a sentir que, ao homem justo e virtuoso, a morte não tem terror igual ao que infunde a mancha da falsidade e da desonra. Desta grande verdade, os anais da Maçonaria oferecem um exemplo glorioso na inflexível fidelidade e nobre morte do nosso M. H. A., que foi morto justamente antes da terminação do T. do R. S., em cuja construção ele foi, como sem dúvida bem sabeis, o principal Arquiteto. A sua morte deuse da seguinte forma:

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V. M.

 IIr. VVig.. (Os Vigilantes saem de seus respectivos pedestais pela esq.. o 1º V. leva o N.; o 2º leva o Pr.. Caminham alinhados, o 2º V. espera o 1º V. alcançar sua linha, colocando-se atrás dos Diáconos. Na ocasião em que os Vigilantes se aproximam, os Diáconos afastam-se para a direita e para a esquerda. Os Vigilantes, momentaneamente, ficam, à beira da Sep., olhando para o Or.. É feito um alinhamento, na seguinte ordem; do N ao S: 1º Vig., Cand., 2º Vig. e 1º D.. Os Diáconos giram para fora da linha e retornam a seus lugares. O 2º Vig. orienta o Cand. a cruzar as pernas, a direita sobre a esquerda, e o segura pela m. e. com a mão esquerda. O 1º Vig. segura o Cand. pela m. d. com a m. d.. Os Vigilantes não devem permitir que o Cand. se desequilibre.)

V. M.

 Quinze CComp. da classe superior nomeada para dirigir as demais, achando que a obra estava quase terminada e que eles ainda não estavam na

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posse dos SS. do Terceiro Grau, conspiraram para obtê-los de qualquer forma, mesmo recorrendo à violência. Entretanto, no momento de executar a conspiração, doze dos quinze arrependeram-se, mas três de caráter obstinado e cruel persistiram no seu ímpio desígnio, para cuja consecução colocaram-se, respectivamente, nas entradas Oriental, Norte e Sul do Templo, para onde nosso M. se retirara a fim de fazer sua adoração ao altíssimo, como era seu costume habitual às doze em ponto. Tendo terminado suas devoções, ele tentou voltar pela entrada do Sul, onde se lhe interpôs o primeiro daqueles malvados, que, à falta de outra arma ofensiva, munira-se de um pesado Pr. e, com ar ameaçador, exigiu-lhe os segredos de M. M., advertindo-o de que a morte seria a conseqüência de uma recusa. Nosso M., fiel ao seu Jur., respondeu que aqueles segredos eram conhecidos apenas por tr. no mundo e que sem o consentimento e a cooperação dos outros d. ele não podia divulgá-los e nem os divulgaria; mas insinuou que não punha dúvida de que paciência e diligência dariam o direito, em tempo oportuno, aos Maçons dignos a participarem deles; de sua parte, porém, preferiria morrer a trair a sagrada confiança nele depositada.

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Não se satisfazendo com essa resposta, o facínora desfechou um violento golpe na cabeça do nosso M., mas, surpreendido com a firmeza da conduta deste, errou a sua testa e o golpe apenas resvalou sobre a têmpora direita de H. (aqui o 2º Vig. toca a têmpora direita do Cand. com o Pr.), mas com tal força que o fez cambalear e cair sobre o seu j. esq. (aqui o Cand. cai sobre o seu j. esq., no que é devidamente instruído pelo 1º Vig., e retorna a posição primitiva, volta a cruzar as pernas). Refazendo-se do choque, encaminhou-se para a porta do Norte, onde foi abordado pelo segundo daqueles malfeitores, a quem deu igual resposta com a mesma firmeza, quando o malvado, que estava armado com um Niv., deu-lhe violenta pancada sobre a têmpora esq. (aqui o 1º Vig. toca a têmpora esq. do Cand. com o Nív.) que o atirou por terra sobre o seu j. dir. (aqui o Cand. cai sobre o j. dir., no que é devidamente instruído e apoiado pelo 2º Vig., que o faz retornar a posição anterior, com as pernas cruzadas). Vendo a sua retirada cortada em ambos os pontos, cambaleante, abatido e ensangüentado, foi para a porta do Oriente, onde estava postado o terceiro malfeitor, que recebeu idêntica resposta à sua insolente exigência, pois mesmo nesse momento terrível nosso M. permaneceu firme e inabalável, quando o miserável, que estava armado de um pesado M. deu-lhe uma violenta pancada na testa

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(enquanto diz estas últimas palavras, o V. M., sentado em seu lugar, simula um golpe com o Maço Pesado, sem tocar o Cand.), que se prostrou sem vida a seus pés. (O Cand. é levado a imitar (caindo), sendo ajudado pelos VVig., que se colocam à esq. e dir. da sep., ficando o Cand. deitado com os braços ao lado do corpo e as pernas cruzadas, sendo a dir. sobre a esq. e cobrem-no com um lençol. Os VVig., um de cada lado, permanecem ao lado da Sep., voltados para o Or., o 1º V. ao N. e o 2º V. ao S.) V. M.

 Os IIr. notarão que na recente cerimônia, assim como na sua situação atual, o nosso Ir. foi levado a representar um dos mais brilhantes personagens lembrados nos anais da Maçonaria, isto é, H. A., que perdeu a vida em conseqüência da sua inabalável fidelidade à confiança sagrada nele depositada; e espero que isto deixe uma duradoura impressão na sua e nas vossas mentes, se alguma vez estiverdes colocados em idêntica situação de prova.  Ir. 2º Vig., experimentai erguer o representante do nosso M. com o T. de Apr.. (O 2º Vig. coloca-se ao lado dir. a altura do joelho do Cand., aproximando-se dele com um passo com

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o pé direito, levanta a mão direita do Cand. com sua mão esquerda, e dá o toque de Aprendiz com a mão direita, que resvala, e então, com a mão esquerda repõem a mão direita do Cand. a seu lado, e retorna a primitiva posição da sepultura.) 2º Vig.  V. M., r.......a. (Desfaz o Sn. e volta à ord.). V. M.

 Ir. 1º Vig. experimentai o T. de Comp.. (O 1º Vig. coloca-se ao lado esquerdo, à altura do joelho do Cand., aproximando-se dele com o pé esquerdo, levanta a mão direita do Cand. com sua mão esquerda, tenta levantar o Cand. com o toque de Comp., com a mão direita, que resvala, e com a mão esquerda repõem a mão direita do Cand. ao seu lado e retorna a primitiva posição da sepultura).

1º Vig.  V. M., r.......a também. (Desfaz o Sn. e volta à ord.) V. M.

 IIr. VVig. tendo vós ambos falhado nas vossas tentativas, resta um terceiro método, agarrando com maior vigor os tendões da m. e erguendo o morto pelos C. PP. de C., do que com o vosso auxílio farei a prova. (O V. M. deixa o P. pelo S. e encaminha-se aos pés do Cand., que são descruzados, ficando com um afastamento de uns 15 cm. Com a ajuda dos

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Vigilantes, ergue Companheiro.).

o

Cand.

pelos

C.

P.

de

(O 1º Vig. assegura-se de que a m. e. do Cand. fique espalmada para baixo sobre o ombro do V. M., pol. na forma de um E..) V. M.

 (ao Cand., mantendo os C. PP. D. C.)  É assim que todos os M. M. são r...... de uma m..... figurada, para se reunirem aos antigos companheiros de seus trabalhos. (Solta o Cand.).  IIr. VVig., voltai a vossos lugares. (fazem) (O V. M. toma o Cand. por ambas as mãos e o coloca ao N., frente para o S., próximo ao P.. Solta as mãos do Cand.; recua alguns passos, e fitando o Cand., discursa: )

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Preleção (Este trecho é lido pelo V. M.) Deixai-me agora observar que a luz de um M. M. é treva visível, servindo somente para exprimir a obscuridade que existe na perspectiva do futuro. É o véu misterioso que o olhar da razão humana não pode penetrar, senão ajudado por aquela luz que vem de cima; todavia, mesmo por esse fraco raio de luz, podeis perceber que estais bem à beira da Sepultura, à qual descestes figuradamente há pouco, mas, quando esta vida transitória tiver passado, vos receberá outra vez no seu frio seio. Deixai que os emblemas da mortalidade que estão diante de vós, vos levem a contemplar pensar no nosso inevitável destino e guiem vossos pensamentos ao mais importante dos estudos humanos, o conhecimento de si mesmo. Cuidai em executar a tarefa que vos foi cometida enquanto é tempo; continuai a obedecer à voz da natureza, que é testemunha de que, mesmo neste corpo perecível, reside um princípio vital e imortal, que inspira uma sagrada confiança de que o Senhor da Vida nos habilitará a esmagar sob nossos pés o rei dos terrores. Ergamos nossos olhos para aquela brilhante estrela da manhã, cujo aparecimento traz a paz e a salvação aos fieis e obedientes da raça humana.

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(O V. M. toma ambas as mãos do Cand. e suavemente o gira para a direita, até que um tome o lugar do outro). Não posso recompensar melhor a atenção por vós prestada a esta Exortação e Preleção, senão confiandovos os Segredos do Grau. Portanto, aproximai-vos de mim, primeiro como Apr. e depois como Comp.; (o Cand. o faz) dareis agora outro passo curto em minha direção com o vosso p. esq., colocando o calcanhar dir. na concavidade do p. esq., como antes. Este é o terceiro P. reg. Na Maç. e é nessa posição que os Segredos do Grau são comunicados; eles consistem em Sinais, um T. e uma P.; dos SSn., o primeiro e o segundo são casuais e o terceiro é penal. O primeiro Sn. casual é chamado “Sn. de H.” e é dado como o de Comp., da seguinte forma: Ficai em pé e à ordem como Comp., (ambos, o V. M. e o Cand. o fazem sucessivamente) deixando cair o br. esq. ligeiramente inclinado para a frente e para baixo, terminando com a palma da m. voltada para a esq. como se tomado de h. de alguma trágica e aflitiva visão, com a cabeça um pouco inclinada e virada à direita, a m. d. encobrindo a visão lateral à esq.. O segundo Sn. casual é chamado de “Sn. de Simpatia ou Compx.” e é dado como segue: cabeça inclinada ligeiramente para a frente, m. dir. com os dedos

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unidos tocando a t.. Colocai a vossa mão nesta posição, como pol. na forma de um esq.. (O V. M. ilustra e o Cand. sempre copia). O S. P. é dado colocando o polegar d. m. d. no umbigo, levando a m. até o l. e.., trazendo-a até o l. d., baixando-a perpendicularmente ao chão e retornando (trazendo-o) ao centro do v....e. (o V. M. ilustra e o Cand. copia) – Isso é uma alusão à penalidade simbólica, incluída desde antigamente no J. deste G., significando que, como um homem honrado, um M. M., preferiria ser c.....o ao m...o (demonstra com o S., recuperando-o; assegura-se de que o Cand. copie) do que revelar indevidamente os segredos que lhe foram confiados. A penalidade completa era a de ser c.....o ao m..o, o corpo reduzido a cinzas e estas espalhadas sobre a face da terra e levadas pelos ventos dos quatro pontos cardeais de modo que nenhum resto ou lembrança de tão vil criatura seja encontrada entre homens, especialmente Mestres Maçons. O T. ou Sn. é o primeiro dos C. PP. De C.; eles são: (devem ser dados) M. a M., P. a P., J. a J., Pt. a Pt., e M. estendidas sobre as CC. do Ir.; e podem ser assim resumidamente explicados (devem ser dados novamente): M. a M. “eu vos saúdo como um Ir.”, P. a P. “eu vos auxiliarei em todas as vossas empresas louváveis”, J. a J. “ a postura de minhas preces diárias me lembrará vossas necessidades”, Pt. a Pt. “vossos segredos lícitos, quando a mim confiados como tais, eu os guardarei como meus próprios”. E. M. sobre as CC. “defenderei vosso caráter na vossa ausência como na vossa presença”.

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É nessa posição, e nesta somente, e somente em v. b., exceto em Loja aberta, que a P. é dada. Ela é ..... ou ...... (fala a palavra em voz alta ao Cand. mantendo a posição dos cinco pontos, o Cand. repete a palavra em voz alta, em seguida é desfeita a posição). V. M.

 Estais agora em liberdade para retirar-vos e retomar o vosso conforto pessoal e, quando voltardes à Loja, os SSn., T. e P. serão novamente explicados. (O V. M. volta para o P. e senta-se) (O 1º Diiac. Conduz o Cand. para a esq. do 1º Vig. e diz-lhe)

1º D.

 Saudai o V. M. nos três Graus (no último apenas com o Sn. P.). (O que está entre parênteses, é dito em voz baixa). (O Cand. faz a sudação e sai) (Enquanto o Cand. retoma seus trajes fora da Loja, os Diáconos levantam o F. C. e T. e restabelecem a Luz. Depois de convenientemente vestido, sem esquecer de colocar o seu avental de Comp., o Cand. se apresenta ao G. E., que então bate na porta como um M. M. ! ! !.)

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G. I.

 (Dá o P. e com o Sn. P. do 3º Grau, diz:)  Ir. 2º Vig., batem à porta do T..

2º Vig.  (Permanecendo sentado, apenas bate: ! ) (O G. I. desfaz o Sn. P., vai até à porta do T. abrindo-a, sem nada a dizer, e recuperando o Sn.) G. E.

 O Cand. na sua volta.

G. I.

 (Nada responde, fecha a porta, volta ao seu lugar, e com o P. e o Sn. P. do 3º Grau, diz:)  V. M., o Cand. Na sua volta.

V. M.

 Que seja admitido. (O G. I. desfaz o Sn. P., vai até à porta do T. acompanhado pelo 1º Diac.., e recuperando o Sn.. O Cand. é readmitido, conduzido pelo 1º Diac. Pela mão dir. para o sudoeste da Loj., onde é instruído)

1º D.

 Saudai o V. M. nos três Graus ( e em voz baixa lhe diz:)  Sns. Completos. (Feita a saudação, o 1º Diac. Conduz o Cand. ao 1º Vig., em cuja mão esq. coloca a mão dir. do Cand.)

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1º Vig.  V. M., apresento-vos o Ir. F.......... na sua Elevação ao Terceiro Grau, para receber mais algum sinal de distinção de vossas mãos. V. M.

 Ir. 1º Vig., delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia distintiva de M. M..

1º Vig.  (Desfaz o Sn. P. e, com auxílio do 1º D., se necessário, investe o novo M. com o Av. de M. M. – previamente ajustado na medida do Cand. – colocando-o por cima do de Comp.; a seguir, retira o Av. de Comp.. Segurando agora com a mão esq. o canto inferior dir. do Av. diz:)  Ir. F............, por ordem do V. M. invisto-vos com a Insígnia distintiva de M. M. para assinalar os últimos Progressos que tendes feito na ciência. (O 1º Vig. entrega o Cand. ao 1º D. e senta-se. O 1º D. faz o Cand. voltar-se para o V. M..) V. M.

 (ao Cand.)  Devo declarar que a Insígnia com que agora fostes revestido, não somente indica a vossa posição como M. M., mas também serve para vos lembrar dos grandes deveres que neste momento vos comprometestes a observar. Outrossim, enquanto assinala vossa própria superioridade, incita-vos a prestar auxílio e instrução aos IIr. nos Graus inferiores. (O 1º D. conduz o Cand. a cerca de um metro do P. do V. M.; solta a mão do Cand..)

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Lenda Tradicional V. M.

 Paramos na parte da nossa história tradicional que menciona a m. de nosso M. H. A..

Uma perda tão importante como a do principal Arquiteto não podia deixar de ser geral e grandemente sentida. A falta das plantas e desenhos, que tinham sido, até então, regularmente fornecidos às diferentes classes de operários, foi o primeiro indício de que alguma grave calamidade o tinha atingido nosso M.. Os Menatschim, ou Prefeitos ou, mais familiarmente falando, os Contra-Mestres (Supervisores), designaram alguns dos seus mais eminentes membros, para informar ao Rei Salomão a extrema confusão em que os mergulhara a ausência de Hiram, e manifestar-lhe a grande apreensão de que o súbito e misterioso desaparecimento devia ser atribuído a alguma catástrofe fatal. O Rei Salomão, imediatamente, ordenou o comparecimento geral dos Obreiros de todos os diferentes departamentos, e então, três, da própria classe de Contra Mestres (Supervisores), não foram encontrados. No mesmo dia os doze Companheiros, que tinham originalmente entrado na conspiração, compareceram perante o Rei, e fizeram uma confissão voluntária de tudo o que sabiam, até o momento em que se retiraram do grupo dos conspiradores.

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Isso aumentou, naturalmente, os receios do Rei Salomão sobre a segurança de seu principal artífice. Por isso, ele escolheu 15 fieis CComp. e ordenou-lhes que fizessem uma rigorosa pesquisa sobre a pessoa de nosso M., para certificar-se se ele ainda estava vivo ou sofrera a morte na tentativa de lhe arrancarem os Segredos do seu elevado Grau. Pondo-se de acordo, tendo sido marcado o dia do seu retorno a Jerusalém, eles acordaram em formar três Lojas de Companheiros, e partiram das três entradas do Templo. Passaram-se alguns dias em buscas infrutíferas; na verdade um dos grupos voltou sem ter feito qualquer descoberta importante. Um segundo, entretanto, foi mais feliz, pois em certo dia, à tarde, depois de haver sofrido as maiores privações e fadigas pessoais, um dos Irmãos, que se tinha reclinado para descansar, ao levantar-se, agarrou-se a um arbusto que havia próximo, e para sua surpresa, despregouse facilmente da terra. Num exame mais minucioso verificou que a terra tinha sido recentemente revolvida. Chamou então seus companheiros e, com esforços reunidos, reabriram o terreno e lá encontraram o corpo do nosso M. muito indecentemente enterrado. Cobriram-no de novo com todo o respeito e reverência, e para assinalar o local, espetaram um ramo de Ac.... na cabeça da Sep.; em

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seguida, voltaram apressados a Jerusalém, para comunicar a triste notícia ao Rei Salomão. Este, passada a primeira emoção de sua dor, ordenou-lhes que voltassem e dessem ao nosso M. uma sepultura digna de sua categoria e dos seus Elevados talentos; ao mesmo tempo comunicou-lhes que pela sua prematura m...... os SSn. De M. M. estavam perdidos; Por isso, encarregou-os de, com particular cuidado, observassem qualquer Sn. casual, T. ou P., que pudessem ocorrer, enquanto prestavam esta última homenagem de respeito ao Emérito desaparecido. Eles desempenharam sua missão com a maior fidelidade e ao escavarem de novo a terra, um dos IIr., olhando ao redor (o V. M. levanta-se, sem o P.) observou alguns de seus companheiros nesta posição (faz o Sn. de Hr.,) como tomados de Hr....... ante a trágica e aflitiva visão (baixa o Sn.) enquanto outros, observando a horrível ferida ainda visível na sua t....., tocaram as suas próprias testas em sinal de simpatia com seus sofrimentos (faz o Sn. de Sp. e senta-se). Dois dos Irmãos desceram à Sep. e procuraram levantá-lo pelo T. de Apr., que resultou em fracasso. Eles então experimentaram o de Comp., que resultou em fracasso também. Tendo ambos falhados nas suas tentativas, um Comp. zeloso e hábil agarrou com mais vigor os tendões da m. e., com auxílio dos outros dois, ergueu-o nos C. PP. De C., enquanto outros, mais animados, exclamaram Mah. ou Mac., tendo ambas as palavras

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significado aproximadamente semelhante; uma significando: “a M.... do Ir.” e a outra “o Maçom está m....”. O Rei Salomão portanto, ordenou que aqueles SSn. Casuais, e aquele T. e PPs., servissem para designar todos os M. M., por todo o Universo, até que o tempo ou as circunstâncias pudessem restabelecer os legítimos. Resta-nos somente falar do terceiro grupo, que tinha procedido as suas buscas na direção de Jopa, e já pensava em regressar a Jerusalém quando, passando acidentalmente pela entrada de uma caverna, ouviram sons de profunda lamentação e pesar. Entrando na caverna para verificarem a causa, encontraram três homens correspondendo à descrição daqueles que tinham desaparecido, os quais ao serem acusados do ass........, e não vendo meios de escaparem, fizeram completa confissão de seu crime. Foram então amarrados e conduzidos para Jerusalém, onde o Rei Salomão os condenou à morte, amplamente merecida pela atrocidade de seu crime. (O PMI. Entrega o lápis e a T. D. ao V. M. O 1º D. aproxima o Cand. da T. D. O V. M., com o lápis apontando os diversos símbolos na T. de D., explana:) (Ver pág. 65)

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V. M.

 Foi determinado que o nosso M. fosse enterrado tão próximo do Sanctum Sanctorum quanto o permitisse a Lei Israelita; em uma Sep...... medindo, do centro três pés ao Or. e três pés ao Oc.; três pés entre N. e S., e cinco pés ou mais de profundidade.

Ele não foi sepultado no Sanctum Sanctorum porque a nenhum estranho ou impuro era permitido entrar ali, nem mesmo o Sumo Sacerdote, senão uma vez por ano, assim somente depois de muitas abluções e purificações no grande dia da expiação dos pecados, porque, pela lei Israelita, toda carne era considerada impura. Os mesmos quinze fieis CComp. tiveram ordem de comparecer ao enterro vestidos com avental e luvas brancas, como emblemas de sua inocência. Já fostes informado que os iinstr. de trab., com que o nosso M. foi assassinado, foram o Pr., o Ni. e o Malho P.. Os ornamentos de uma Loj. de M. M. são: o Pórtico, a Trapeira e o Pavimento quadrangular. O Pórtico era a entrada para o Sanctum Sanctorum; a Trapeira a janela que dava luz para o mesmo; e o Pavimento quadrangular, para nele andar o Sumo Sacerdote. O ofício do Sumo Sacerdote era queimar incenso em honra e glória do Altíssimo, e orar fervorosamente para que o Onipotente, na sua ilimitada Sabedoria e Bondade,

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concedessem paz e tranqüilidade à nação Israelita no ano seguinte. O F......, o C...... e Ts........, sendo emblemas da mortalidade, referem-se à morte prematura do nosso M. H. A.. Ele foi assassinado três mil anos depois da criação do mundo. (O V. M. devolve a T. de D. e o lápis ao PMI. E continua:) No curso da cerimônia, fostes informado de três SSn.. neste Grau. O total deles, porém, é de cinco, correspondendo em número aos C. PP. De C.. Além dos três primeiros, que já vos foram comunicados (o Sn. De H., o Sn. de S. ou de Compx., e o Sn. P.), existem mais o Sn. de Afl. e Ang. Ou de S. e ainda o Sn. de Aleg. e Jub., este último também chamado de Gr. Sn. R....l.. Para a devida regularidade, eu os executarei e vós me imiteis. (O V. M. se levanta e dá o P. e o 1º Diac. Instrui o Cand. a imitar os SSn. dados pelo V. M., mas sem repetir as palavras) V. M.

 Este é o Sn. de Hr.. (executa);  Este é o Sn. de Simpatia ou Campx.. (executa);

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 Este é o Sn. P.. (executa). O Sn. de Afl. e Ang. ou S. é dado pondo-se a m. d. a. na t. e baixando-a por cima da sobrancelha esq. na forma de um E.. (fazem) Teve sua origem no momento em que o nosso Mestre caminhava da entrada do N. do T. para a do Or., quando a sua angústia era tão grande que o suor gotejava em abundância da t...., e ele fez uso desse Sn. (fazem) como alívio momentâneo de seus sofrimentos. Este é o Sn. de Alegria e Exaltação (fazem); ele teve sua origem na ocasião em que o Templo ficou terminado, e o Rei Salomão com os príncipes de sua casa foram vê-lo; e ficaram tão admirados com a sua magnificência que, num movimento simultâneo exclamaram: (fazem) “Oh! Maçons Maravilhosos”. No continente europeu e aqui entre nós, o “Sn. de Afl. e Ang. ou S.” é dado de um modo diferente; cruz... as mm. e elevando-as com as cc...... sobre a c......... exclamase: “V. a. m. o. v. f. d. v.”, na suposição de que todos os M. M. são IIr. de H. A. que era filho de uma v.... . Na Escócia, Irlanda e EUA, o Sn. de Afl. e Ang. ou S. é dado ainda de uma maneira diferente, levanta-se as mm. c. as PP......s ex..... abertas na direção d. c. e descendo-as com três movimentos distintos, exclamando: “Oh S. meu D. !, Oh S. meu D. !, Oh S. meu D. !, n.... h....

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s.... p..... o..... f..... da v...?” (Como das outras vezes o Cand. imita o Sn., mas não repete as palavras) V. M.

 (senta-se)  Apresento-vos agora os instrumentos de trabalho de um M. M.. (as três ferramentas foram previamente colocadas sobre o P. pelo Ex. V. I.) São elas a Tr., o L. e o C..

A Tr. é um instrumento que funciona num eixo central, donde é tirado um fio para marcar o terreno para os alicerces da construção projetada. Com o L. o artista hábil delineia a construção num desenho ou planta, para instruir e guiar os obreiros. O C. habilita-o para, com certeza e precisão, verificar e determinar os limites e proporções de suas várias partes. Mas como nem todos os Maçons são “operativos”, porém, mais especialmente livres e aceitos, ou seja, “especulativos”, aplicamos estes instrumentos à nossa moral. Assim a Tr. indica aquela linha reta e sem desvios, que foi marcada para nosso caminho no L. das SS. EE.; o L. nos ensina que as nossas palavras e ações são observadas e registradas pelo Arquiteto Todo Poderoso, a Quem devemos dar conta da nossa conduta durante a vida; o C. lembra-nos Sua infalível e imparcial Justiça, que tendo Ele definido para nosso conhecimento os limites do bem e do

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mal, recompensará ou punirá, conforme obedecido ou desdenhado Suas Divinas ordens.

tenhamos

Assim, os instrumentos de trabalho de um M. M. nos ensinam a ter em mente e a agir de acordo com as Leis do nosso Divino Criador, para que, quando formos chamados desta sublunar morada, possamos subir para a Grande Loja do Além, onde o Grande Arquiteto do Mundo vive e Reina para sempre. (O 1º Diac. Conduz o novo M. M. a uma cadeira de um assento na Loja)

Fim da Cerimônia de Elevação (Segue-se o Encerramento da Loja no 3º Grau)

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Tábua de Delinear do 3º Grau

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Perguntas de Exame do Grau de M. M. Perg.

 Como fostes elevado ao s.. gr.. de M. M.?

Resp.

 Passando por um exame prévio em Loj. Aberta, e sendo a mim confiada uma prova de mérito que conduz a esse Grau.

Perg.

 Para onde foste então conduzido?

Resp.

 Para um local conveniente junto à Loj. de M. M. para o fim de ser prep..

Perg.

 Como fostes prep.?

Resp.

 Tendo ambos os br...., ambos os pp...., e ambos os jj.... desnudos, e a. os pp. ach..

Perg.

 O que vos habilitou a pedir admissão?

Resp.

 A proteção de D., o auxílio unido do E. e do C. e a vantagem de uma P. de P..

Perg.

 Dai-me esta Palavra?

Resp.

 T........

Perg.

 O que significa esta P.?

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Resp.

 “P.....s M.......s”.

Perg.

 Como conseguistes ser admitido?

Resp.

 Pelas pts. de um C..

Perg.

 Sobre o que fostes admitido?

Resp.

 Ambas as Pts. do C. colocadas em meu peito.

Perg.

 Na vossa entrada na Loj. observastes alguma coisa diferente de sua aparência usual?

Resp.

 Observei; tudo era Tr....., salvo uma Gr..... L..... no Or..

Perg.

 A que se refere aquelas Tr.....?

Resp.

 Às Tr. da M....e.

Perg.

 Devo então entender que a M.... é o assunto peculiar deste Grau?

Resp.

 É, certamente.

Perg.

 Devido a que circunstância?

Resp.

 À inesperada M.... do nosso M. H. A..

Perg.

 Quais foram os instrumentos de trab. com que o nosso M. foi ass............?

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Resp.

 O Pr., o N. e o M. P..

Perg.

 Como viestes a conhecer o modo de sua m.....e?

Resp.

 Representando-o figuradamente, quando fui elevado ao S... Gr... de M. M..

Perg.

 Fostes elevado? E como?

Resp.

 Fui; nos C. P. de C..

(Este “exame” é feito posteriormente)

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