Ritual Martinista Operativo & Geral

September 19, 2017 | Author: bardonista | Category: Angel, Prayer, Saint, Purgatory, God
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A União das Ordens Martinistas O RITUAL MARTINISTA OPERATIVO & GERAL Altas Autoridades Martinistas constituintes da União de Ordens Martinistas prescreveram e recomendaram a adoção deste RITUAL GERAL para todos Martinistas de ambos os sexos, somente se eles satisfazem suas consciências quanto a sua habilidade para conformar ele. O objetivo deste Ritual Geral é permitir aos Martinistas de qualquer grau iniciático, espalhados através do mundo, unir seus esforços pelo trabalho conjunto, com uma certa periodicidade mensal, no seu Trabalho comum; a REINTEGRAÇÃO UNIVERSAL. Este Cerimonial, por necessidade, combina as duas Vias Tradicionais do Martinismo: a Via Operativa e a Via do Coração, para que todos os Martinistas possam participar nesta trabalho independente de sua linhagem particular. Pode ser recordado que enquanto os discípulos diretos de Louis-Claude de Saint-Martin haviam praticado exclusivamente o método da AÇÃO ATRAVÉS DA PRECE desde o século dezenove, os emuladores de Martinez Pascuallis tem seguido obrigatoriamente ambos os métodos; PRECE E OPERAÇÃO, desde o dezoito. Este Ritual Geral é então um retorno as mais tradicionais fontes, desde que ele constitui uma manifestação do verdadeiro CULTO, no sentido dado a esta palavra pelos Fundadores originais de nossa cadeia secular. Emanado do Oriente da União de Ordens Martinistas, Paris, 25 dezembro, 1961. O Soberano Grande Mestre da ORDEM MARTINISTA JEAN

O Soberano Grande Mestre da ORDEM MARTINISTA DOS ELUS-COHEN AURIFER

Isto é, deveras, um feliz evento ser capaz de apresentar o RITUAL OPERATIVO E GERAL a todos os Martinistas falantes de língua Inglesa ao redor do mundo. Martinistas da “Via do Coração”, seguidores de Louis-Claude de Saint-Martin, praticam exclusivamente o método da AÇÃO ATRAVÉS DA PRECE, reconhecerão agora o perfume de uma tradição muito antiga nos seus rituais particulares e ensinos; Martinistas Elus-Cohen da “Via Operativa”, seguidores de Martinez Pasqualez, e praticantes do método da AÇÃO ATRAVÉS DA PRECE E OPERAÇÃO, sentirão-se em casa. Este Ritual traz nos de volta muitas fontes da Tradição do Martinismo e une-nos, agora muito mais, em nosso trabalho comum: a Reintegração Universal. Muito pouco foi escrito em Inglês sobre Martinismo, mas ainda menos pode ser encontrado concernente ao seu Fundador, Martinez Pasqualez e sua Ordem dos Elus-Cohen. A última parte desta publicação será, então, apenas um humilde esforço para preencher esta lacuna. Esta publicação será de uma natureza geral e será então acessível a qualquer grupo. Eu gostaria de enfatizar, para o benefício de nossos amigos e leitores não-Martinitas da Revista Martinista, que os ritos particulares e práticas são observados unicamente e exclusivamente dentro de uma regular e Tradicional Trabalho Martinista. Eu tenho esta oportunidade para expressar meus agradecimentos a todos aqueles cuja ajuda tornaram possível a publicação deste Ritual Geral na sua presente forma. Especialmente, eu desejo agradecer os membros da Ordem Martinista & Sinárquica do Canada (Loja “A Canadense”) e o Círculo “Sophia”), por sua generosa ajuda – de muitas formas. Eles nos tem dado um perfeito exemplo de UNIÃO MARTINISTA. “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” (Salmo 133) Novembro 1962 Oriente de Toronto Canada.

Sendivogius Grande Mestre

Parte 2. RITUAL GERAL a) Preliminares. 1.

Regime Alimentar: Moderação razoável deveria ser observada durante o dia da Operação; será muito vantajoso fazer uma refeição leve e beber unicamente água pura. É recomendado que o Operador abstenha-se de forma completa e total, se possível, de fumar e beber excitantes tal como café, etc, durante o dia todo.

2.

Regime Sexual: É absolutamente evidente que qualquer excesso deveria ser totalmente proibido durante os dias precedentes a Operação. O número de dias dependerá mais da idade e temperamento; entretanto, o Operador deveria não ter qualquer relação sexual pelo menos 24 horas antes da Operação. Se o Operador é uma mulher, ela nunca deveria operar durante o período de sua “impureza” menstrual.

3.

Local da Operação: Uma sala usada exclusivamente para estudo, meditação e prece é idealmente apropriada para este propósito. Uma descrição deste tipo de Oratório pode ser encontrado em trabalhos especializados em teurgia, cabala prática e magia cerimonial. Geralmente, alguém deveria operar numa sala apropriada psiquicamente, mas se tal sala não é viável, então uma sala de estudo ou recepção, uma sala de jantar ou, como o ultimo refúgio, um estúdio, servirá. A sala escolhida deverá ser ventilada anteriormente várias horas e sua temperatura mantida entre 18º até 20º graus Celsius. No caso onde uma sala de jantar é usada, é necessário fechar ela pelo menos 12 horas antes da Operação e, depois tendo sido bem ventilada, uma pequena quantidade de incenso deveria ser queimada para purificar ela. Uma vez que a sala é fechada, é absolutamente necessário proibir a entrada de qualquer mulher durante sua “impureza” menstrual. 4. Vestuário: A melhor, claro, é a vestimenta em Alva feita de linho branco, pois é uma vestimenta tradicional. Um cordão vermelho, de seda ou algodão é usado, comprido o suficiente para dar duas voltas ao redor da cintura, e ainda ficar pendurada duas franjas sobre a perna esquerda. As franjas, cada uma não mais compridas que 60 centímetros, devem terminar, cada uma, com um franjado feito de mesmo material, isto é, algodão ou seda. Ambos, Alva e cordão podem ser obtidos em empresas de suprimento para coral e igreja, mas claro, eles podem ser auto-confeccionados também. Algodão para lençóis poderá substituir o material da Alva se linho não estiver disponível. O comprimento da Alva deverá estender-se até aproximadamente quatro dedos do chão. Sandálias feitas de ráfia deverão ser usadas no verão, enquanto meias de lã com um isolamento interno do solo feito de rolha ou borracha, no inverno. A cabeça deverá estar descoberta e todos objetos metálicos como anéis, relógios, chaves, etc, removidos previamente à Operação. (Não deverá ser usado luvas). Um Operador que performa o Ritual em seus trajes ordinários deveria saber que ele priva a si próprio de uma importante porção de sua eficácia nos “planos” imediatos, e que ele está expondo a si próprio a penetração de certas correntes psíquicas que podem retirar dele uma parte de seu próprio poder espiritual. O Operador vestido em Alva ou não, vestirá uma estola ou um colar próprio ao seu grau,

mas sem a Jóia usual da Ordem. 5. Toalha de Mesa Operativa: A Toalha de Mesa Operativa é feita de uma peça de carmesim vermelho, linho ou seda, aproximadamente 161 centímetros quadrados – a qual está de acordo com as dimensões da piramide cúbica, o sagrado cubo dos Egípcios, o qual serve como uma unidade de medida desde a construção do Templo de Salomão. O tradicional Pantáculo Martinista, de aproximadamente 21 centímetros em diâmetro deveria ser bordado, pintado ou de outra forma adornado em renda, em preto e branco, no centro desta toalha de mesa. Ele será perfeitamente satisfatório e tanto quanto eficiente, localizado, como substituto da Jóia metálica da Ordem, no lado direito da Luminária Central, se o Pantáculo não puder ser bordado, etc. O Pantáculo deveria ser bordado em vermelho e branco se a Toalha de Mesa Operativa é feita em linho ou seda branca. A Toalha de Mesa Operativa deveria circundar simplesmente, sem nenhum enfeite como uma franja, laço, etc. 6. Acessórios: Um candelabro de peso apropriado será requerido para manter a Luminária Central e será localizada, no momento apropriado, no centro do Pantáculo. Um outro candelabro, um menor que ele, também será requerido, para manter a Vela ordinária – usada para acender a Luminária Central. As velas deveriam ser feitas de pura cera de abelha, ou da assim chamada cera litúrgica (30% de pura cera de abelha), e podem ser obtidos de lojas especializadas. Um Incensório de bronze ou cobre, ou melhor, um vaso de cerâmica apropriado, será requerido, e será abastecido com carvão na hora propícia. O carvão vegetal autoqueimante poderá também ser obtido nas mesmas lojas tal qual as velas. O incenso dever ser de puro OLIBANUM (olíbano), chamado incenso masculino, no seu gotejar original solta pingos e deveria ser mantido numa caixa metálica ou num turíbulo clássico. O uso de qualquer outro tipo de incenso como aqueles preparados para igrejas, etc, pulverizados e compostos de diferentes resinas, está interditado. A Adaga (ou uma espada) deverá ter seu punho feito na forma de cruz e dois fios lisos e a lâmina pontiaguda será reta ou flamejante. Os ornamentos no cabo, punho da espada, ou no copo da espada, deverá mostrar ou o Pantáculo Martinista, ou os símbolos do Templo de Salomão (os assim-chamados ornamentos “tipo Maçônicos”). É preferível que o cabo mesmo seja embutido com madeira ou chifre, ou se ele é inteiramente feito de metal – que ele seja coberto com um isolamento obrigatório de lã ou fita de seda. O Altar será fixo em uma mesa feita de madeira voltado para o verdadeiro Oriente. Ele será coberto com a Toalha de Mesa Operativa com o Pantáculo propriamente orientado. O incensório será colocado no Altar à direita do Pantáculo, isto é: a esquerda do Operador, e o Punhal, apontando para o Oriente, à direita do Operador, isto é: ao lado esquerdo do Pantáculo; no centro do Pantáculo – a Luminária Central. A Vela “ordinária” será colocada à direita do Operador, e antes dele – o Ritual. 7. A Postura: O Operador trabalhará de pé ereto. Durante suas Orações ele deveria manter, se possível, sua mão aberta e levemente curvada direcionada para o céu com seu cotovelo pressionado contra o corpo. Ele lerá o Ritual localizado a sua frente. Ele pode segurar o Ritual com sua mão direita e o castiçal com a vela ordinária em sua mão esquerda, se o espaço é restrito. 8. A Iluminação:

Toda luz profana, particularmente lâmpadas elétricas, deverão ser extinguidas de antemão. Não existirá mais que duas luminárias como marcado no Ritual: a “Central” e a “ordinária”, uma vez que existe uma lei oculta que estipula que uma terceira “luz” nunca é trazida antes que duas luzes já estejam presentes. 9. Generalidades: O Operador deveria manter sua Alva e cordão em absoluto estado de limpeza e não deverá ser mantido com qualquer outro linho sujo, exceto para lavagem. TODOS os acessórios ritualísticos deveriam ser mantidos trancados a chave, fora do alcance do profano, assim serão protegidos de alguma profanação. Sugere-se que uma mala nova e pequena seja provida especialmente para este propósito. Será vantajoso operar de pé sobre um tapete de lã, contudo menor será melhor. O Operador deveria saber que o conteúdo deste Ritual provém de antigos textos do Martinismo tradicional do século 18º ou de textos ritualísticos de cerimoniais sempre muito antigos, e como tal, ele já foram “vitalizados” pelo uso. Estes provém do assim chamado Martinismo original como é o caso da maioria das Orações, tendo como seu autor o próprio MARTINEZ PASQUALEZ. 10. Horário para as Operações: Desde a Páscoa, comemorando num ciclo anual a Ressurreição de Cristo e Sua vitória sobre a morte, é uma imagem da Reintegração e Ressurreição da Humanidade Inteira, é vantajoso operar escolhendo o ciclo mensal que reverberará, no Invisível, esta comemoração solene por meio de um eco psíquico e espiritual. Esta é a razão pela qual a periodicidade mensal para esta Operação Geral tem sido fixada para o Domingo seguinte a cada lua cheia (Páscoa tem lugar no Domingo seguinte a lua cheia do Equinócio Primaveril). O horário tem sido marcado: desde 11 da noite até meia-noite, horário padrão. Este horário tem sido escolhido porque o tráfico e o nível de barulho externo começa então a diminuir. Horário local deveria ser levado em conta uma vez que é freqüentemente adiantado em relação ao horário padrão. Em tais casos, o horário para a Operação deveria ser apropriadamente compensado. 11. O Sacramentário e o Ritual: As Orações e Preces de consagração são fórmulas tradicionais pelo menos há muitos séculos passados e como tal elas sãos em princípio, fortemente imbuídas com virtude pelo seu longo uso. O Ritual tem sido deliberadamente simplificado, mas ele atraí, no entanto, inspiração a partir de uma base fundamentalmente tradicional e é de uma eficácia definitiva. 12. Os TAU + traçado durante as Orações: O sinal + ou especialmente X foi o Tau Hebraico cursivo usado bem antes, e depois, no início de nossa era (veja de Jean Danielou “O Simbolismo Cristão Primitivo”, Paris 1961). Era o “Sinal dos Eleitos” no Velho Testamento, e mesmo antes de ter sido mencionado na Revelação de São João (o Apocalipse) e também bem antes de sua adoção no Cristianismo como um sinal de recordação da Paixão de Cristo. Por exemplo, nós lemos em Ezequiel que ele foi supostamente traçado sobre a fronte dos Eleitos pelo Anjo de Yaveh. Os antigos Egípcios, os adeptos dos mistérios de Eleusis e aqueles de Diónisos, os Gnósticos, todos conheciam e usavam este TAU pelas mesmas razões que os Antigos Israelitas e seus Cabalistas – então ele pode ser usado pelos Iniciados pertencentes a qualquer religião ou filosofia. Usava-se traçar em Óleo de Unção sobre a fronte do Alto Sacerdote de Israel no

momento de sua consagração. Posteriormente, foi um “Sinal de Salvação” para os Cristãos de todas denominações, um sinal que faz os Espíritos Malignos fugirem e dispersarem. É uma lembrança do triunfo de Cristo sobre a morte. Durante os primeiros séculos, os Cristãos na Africa do Norte usaram ele tendo pintado e tatuado em suas frontes. Era também uma versão abreviada do Tetragrama Divino e os Rabinos medievais empenhavam-se em visualizá-lo, exibindo, em sua testa numa breve visão interior, na hora que jogavam dentro a chamas das estacas. O Operador restringirá a si mesmo traçar em sua fronte, a cada vez, com seu dedo polegar. Ele poderá também, de acordo com outra fórmula, traçar ele em sua própria fronte com a chama da Vela Ordinária (o qual ela representa neste Ritual), ou movendo a vela para o cima, ou para baixo ao longo da linha vertical desta letra Tau. Em realidade, ela consiste em traçar no espaço, uma figura quatro (4), o próprio quatro, ou invertido. O Martinismo de Tradição sabe bem a importância deste glifo – o quatro propriamente dito simboliza RESSURREIÇÃO e o quatro invertido ENCARNAÇÃO.

EXTRA ANTECIPANDO questões que possam ser perguntadas sobre as preliminares, a seguir é voluntariamente dado e abrange simplesmente informações que o compilador sabe serem substituídas por certos irmãos que praticam a operação regularmente. (1) Se a sala a ser usada para a operação tem alguma pintura inadequada nas paredes, estas devem ser cobertas. (2) Se o operador não é um Martinista ele(a) vestirá a alva, o cordão e as sandálias. (3) Se a jóia de metal da Ordem não está disponível, o Pantáculo pode ser desenhado num pedaço de papel virgem (papel virgem é um papel que nunca foi desenhado ou escrito antes) (4) A tigela da French Onion Soup faz um excelente incensório. (5) Se o olíbano não pode ser obtido em sua forma original “pastilha em gota”, olíbano comum pode ser usado. O ponto importante é que seja puro olíbano e não uma mistura de incensos. (6) Qualquer espada ou adaga pode ser usada desde que tenha punho reto. Todos os objetos metálicos que serão tocados durante a operação deverão ser isolados. (7) A operação pode ser feita qualquer hora entre a lua nova e a lua cheia, e em qualquer hora do dia ou noite. --O-O-O-O-O-O-O-O-O-O-

b) Sacramentário Santificando a Alva, e o cordão: “Oh Senhor, meu poder está em teu nome, tu que fizeste o Céu e a Terra, Aceite, oh Senhor, a minha prece E que meu clamor possa ascender até a ti Que a Paz esteja convosco E com teu Espírito”. “Alva e Cordão, vestimentas sagradas que eu consagro ao Culto de minha Reconciliação Celestial, te exorcizo em Nome Dele que te pôs a serviço para a proteção do Homem na presença dos Espíritos do Mal e para sua purificação na presença dos Poderes Celestiais. Sejam então, daqui em diante, vestimentas imaculadas e Abençoadas (+), Puras (+) e Radiantes (+), protegidas de qualquer poder e qualquer vestígio do Espírito Demoníaco e seus Ministros; tornemse protegidas de qualquer tentativa, e de qualquer malefício da parte deles, quaisquer que sejam. Não retenham em si nenhuma força diabólica mas tornem-se vestimentas Puras (+), Santas (+), Abençoadas (+) e Santificadas (+).” “Digna-te assim, oh Senhor, Deus Eterno, Santificador Onipotente, a Purificar (+), Abençoar (+), e Santificar (+) esta Túnica imaculado, e este Cordão.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Santificando as Sandálias: Use a fórmula acima substituindo as palavras 'Alva', 'Cordão', 'Túnica', pela palavra 'Sandálias'. Santificando a Toalha de Mesa Operativa e o Local, ou as Áreas a serem usadas para a Operação: “Oh Senhor, meu poder está em teu nome, tu que fizeste o Céu e a Terra, Aceite, oh Senhor, a minha prece E que meu clamor possa ascender até a ti Que a Paz esteja convosco E com teu Espírito”. “Digna-te, oh Senhor, Deus Eterno e Todo Poderoso, embora o Céu e a Terra não possam Te conter, faça uma morada aqui embaixo onde Teu Nome Divino tem sido invocado incessantemente. Nós Te suplicamos, pela intercessão dos méritos de Teus Anjos e Teus Santos, digna-te visitar esta toalha e este local de operação. Lança um olhar misericordioso e benevolente, digna-te pela infusão de Tua Graça a conservá-los de qualquer profanação, a fim de preservá-los puros e livres de qualquer mácula.” “Tu que atendestes aos votos de Teu Servo Davi, fazendo com que seu filho Salomão completasse suas obras, digna-te cumprir minhas expectativas, afugentando para sempre deste local assim santificado, todos os Poderes das trevas.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).”

Santificando o Punhal (ou Espada): “Oh Senhor, meu poder está em teu nome, tu que fizeste o Céu e a Terra, Aceite, oh Senhor, a minha prece E que meu clamor possa ascender até a ti Que a Paz esteja convosco E com teu Espírito”. “Eu te exorcizo criatura de Metal em Nome do Deus Todo Poderoso, YAVEH SABAOTH, o Senhor dos Exércitos, a fim de que nada que pertença ao Poder das Trevas, que governou sobre ti até este dia, permaneça em ti, ao contrário, que tu possas te tornar uma Lâmina exorcizada, um Punhal (ou Espada) de Justiça na mão do Homem de Desejo reconciliado com o seu Criador.” “Oremos:” “Deus Eterno, Santificador Todo Poderoso, em cujas mãos reside toda vitória; Tu que destes a Davi o poder maravilhoso para vencer o rebelde Golias, Eu apelo a Tua benevolência numa humilde oração, digna-te em tua misericórdia a abençoar este Punhal ou Espada e consagrá-la à minha vitoriosa luta contra os Espíritos Perversos. Oh Deus Todo Poderoso, permite que teu fiel servo use-a vitoriosamente para a defesa de si mesmo, de sua família e de seus Irmãos, contra todos os Inimigos - visíveis e invisíveis.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Santificando a Tinta para desenhar na Toalha de Mesa Operativa: “Oh Senhor, meu poder está em teu nome, tu que fizeste o Céu e a Terra, Aceite, oh Senhor, a minha prece E que meu clamor possa ascender até a ti Que a Paz esteja convosco E com teu Espírito”. “Oh Senhor, Deus Eterno e Todo Poderoso, digna-te a Abençoar (+) esta Criatura Líquida, está Tinta Sangrada: que ela se torne salutar aos homens e a quem quer que com ela transcreva os Nomes Divinos, o nome de Teus Anjos e Teus Santos, no traçar desta circunferência; que possa obter, através da Invocação de Teu mais Santo Nome e pela intercessão e méritos de Teus Anjos e Santos, saúde do corpo e da minha alma, iluminação da minha mente, abertura do meu olho interior e as primeiras provas da minha Reconciliação.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Santificando o Incenso: “Oh Senhor, meu poder está em teu nome, tu que fizeste o Céu e a Terra, Aceite, oh Senhor, a minha prece

E que meu clamor possa ascender até a ti Que a Paz esteja convosco E com teu Espírito”. “Oremos”. “Digna-te, oh Senhor, a Abençoar (+) e Santificar (+) este Incenso e aceitar seu perfume de doce aroma pela intercessão de todos os Teus Eleitos, de todos os Teus Santos e de todos os Teus Anjos. Oh Deus Misericordioso, que esta combinação aromática se torne a perpétua defesa de Teus servos, redimidos por Teu precioso sangue, contra todos os Espíritos do mal, contra qualquer encantamento, malefícios ou quaisquer outras manifestações diabólicas proferidas e manifestadas pelo mundo. Que este Incenso possa se tornar o meio de perpétua expulsão de todos os Espíritos de Prevaricação e que o malefício diabólico ou molestação nunca seja capaz de permanecer onde quer que este perfume ofereça seu doce aroma, mas que seja afugentado e desapareça sob a imensidade de Teu Poder e de Tua Força. Que, em retorno, os Anjos e Espíritos de Luz possam, assim como todas as almas de nossos Irmãos, finalmente reconciliadas, reunirem-se ao redor deste altar e suas circunferências santificadas – como que por um chamado invisível - assim que o doce aroma desta mistura aromática se expandir.” “Oremos” “Digna-te, oh Santo Senhor, Deus Todo Poderoso, diante de quem se param, cheios de respeito, inúmeros exércitos de Anjos, a Abençoar (+) e Santificar (+) esta criatura aromática. Que os Espíritos Celestiais chamados pela palavra de Teu servo venham e se juntem graças a seu perfume penetrante. Que os Espíritos das trevas e do erro que espreitam ao redor para nos destruir, possam fugir, ao mesmo tempo, para sempre, e que seus malefícios e prestígios nunca subsistam.” “Por IESCHUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Prece a ser dita ao se vestir a Alva e o Cordão antes da Operação: “Oh Senhor, alveja-me e purifica meu coração, a fim de que Eu possa algum dia, com minha Alma finalmente reconciliada, banhar-me nas Alegrias Eternas - após ter sido lavada no sangue do Cordeiro. Oh Deus Misericordioso, digna-te extinguir em mim o ardor das paixões más e permite que a Virtude do Poder e da Pureza habitem em mim.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Prece a ser dita ao se colocar as Sandálias: “Oh, Senhor, felizes aqueles que são honestos em seus caminhos e que caminham de acordo a Tua Vontade. Oh Deus Todo Poderoso, que assim, minhas ações sejam reguladas do mesmo modo que meus passos, a fim de que possa preservar fielmente Teus decretos e Teus Mandamentos. Que ambos possam me conduzir vitoriosamente durante esta vida terrestre até o Plano Original o qual deixei por minha própria falta.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Prece a ser dita ao se vestir a Estola ou Colar do Grau: “Confere a mim, Oh Senhor dos exércitos do Céu, o poder de sempre preservar na honra e na fidelidade este precioso adorno de minha Reconciliação, e que este colar sobre meus ombros,

símbolo dos combates vingadores, permaneça um símbolo de Tuas Vitórias através de meus atos.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Prece a ser dita ao desenrolar a Toalha de Mesa Operativa: “Digna-te, Oh Senhor Eterno, Sábio e Forte, a descer neste lugar. Santifica-o com Tua própria Presença e Tua Majestade; e que possa a pureza, castidade e plenitude de Tua Lei aqui residir. Digna-te manter Tua Promessa:” “Em todo lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei” (Ex. 20 24).” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Prece a ser dita enquanto se prepara o Luminária Central e o Incensório: “Oh Senhor Todo Poderoso, que tudo possa ser feito de acordo com a Tua Vontade, Tu que ordenastes todas as coisas, pelo seu peso, número e medida, pois o Poder Supremo pertence unicamente a Ti e em Ti habita para todo sempre (Livro da Sabedoria XI).” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” * * *

c) Ritual A sala está iluminada por uma pequena Luz de Santuário ou luminária bem fraca que será extinta mais tarde. O Operador faz o sinal da Cruz, de pé, voltado para o Altar e o Oriente (+) e diz: “Oh Venerados Mestres que atravessaram os Portais e realizaram a viagem final, Eu apelo a vós! Estejamos unidos neste instante e neste lugar, estejam unidos a nossos Irmãos dispersos pelo mundo, estejam unidos em corações e em espírito. Amém (+).” O Operador acende agora a vela ordinária (que ele usará para acender a Luminária central) e diz: “Eu te conjuro Uriel te invocando pela palavra, por tudo o que está em teu poder e em meu poder: que este Fogo Espiritual envolva a matéria que Eu consagrei ao Eterno, no seio destes círculos.” “Que o fogo elementar possa residir aqui unido ao teu para contribuir com a Luz Espiritual dos Homens de Desejo - meus Irmãos, e que eles possam assim, serem animados pelo Teu Fogo da Vida.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador inala levemente a Chama da Vela e diz: “Oh Luz Pura, símbolo do Superior de minha Alma, a quem o Eterno encarregou de cuidar meu pensamento, minha vontade, palavras e ações, Faz com que seu Fogo Radiante purgue minha Alma de seus cascões e meus lábios sejam santificados pelas palavras que irei pronunciar, ao operar para a maior Glória do Eterno, para minha própria instrução e para a edificação dos homens, meus semelhantes.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Agora, o Operador apaga a luz de santuário (ou a pequena luminária) e acende a Luminária Central com a chama da Vela ordinária enquanto diz: “Eu te purifico vela de cera de abelha e te Abençôo (+) em nome do Eterno e pela virtude e poderes confiados por Ele a mim. Seja assim comandada e consagrada por minhas palavras e por minhas intenções ao serviço a que te designo, que é o de tornar-te apta a captar as impressões de coisas que devem ser a mim transmitidas, pelos Espíritos a quem eu invoco, de acordo com o poder inato em mim. Torne-se assim justa e real aos meus olhos como eram as Luzes que os Eleitos privilegiados pelo criador empregavam em suas próprias operações, Luzes unidas no apoio da Regeneração Espiritual dos Homens, meus Irmãos companheiros, para a maior Glória do Pensamento Eterno, para a maior Glória da Vontade Eterna e para a maior Glória da Ação Eterna, por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador acende o carvão no incensório, ou no Turíbulo, com a chama da Luminária Central e diz: “Eu te purifico Fogo e te Abençôo (+). Te santifico em Nome do Eterno, em nome daquele que te criou e que apareceu diante de Seu servo Moisés em forma de Sarça Ardente, que tu te tornes então, um Altar de perfumes do Santo Templo de Jerusalém e leves o incenso, devido a Sua Glória e benevolência, até ao trono de Deus propriamente dito.”

“Por YESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador espera alguns momentos e então prossegue: “Espírito Santo, desce! Envolve o Fogo consagrado a ti para fazer com que Teu Trono Radiante domine sobre todas as regiões do Mundo Universal! Governa meus pensamentos, desta mesma forma. Governa sobre mim e meus Irmãos, remova todos os Espíritos das trevas, do erro e da confusão, destes círculos a fim de que minha Alma possa se beneficiar ao ser penetrada por ti, o Espírito Santo, que vives e reinas para todo o sempre com o Pai e o Filho.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” A seguir, o operador joga um pouco de incenso no carvão do incensório, e toma o incensório (ou um vaso cerâmico) em suas mãos, e faz a primeira volta ao redor do Altar dizendo: “Oh Eterno, que este Incenso que ofereço a Ti dentro destes círculos possa se tornar uma verdadeira Imagem da pureza de minhas palavras e intenções, para Tua maior Glória e Justiça.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador joga mais incenso no incensório e faz a segunda volta ao redor do altar dizendo: “Oh Eterno, que este Perfume que ofereço a Ti, como prova da pureza de minha Alma, possa ter o mesmo sucesso daquele que Zorobabel ofereceu a Ti na Babilônia para a libertação dos remanescentes de Israel. Oh Eterno, liberta-me da escravidão das trevas que me rodeiam e me mantêm na privação de Tua Vontade e da Tua Ciência. Ouve minhas preces, a fim de que minhas palavras e minha vontade correspondam à Tua.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Mais uma vez, o operador joga incenso no incensório e faz a terceira volta ao redor do Altar, dizendo: “Oh Eterno, que a minha oração se torne, de agora em diante, um verdadeiro Perfume que ofereço a Ti para a Eternidade. Que este perfume se torne um símbolo do fervor com o qual irei Te invocar para minha Reconciliação, a fim de que possa me tornar sinceramente unido com aquele que Tu estabelecestes como meu Guardião e confiastes o cuidado de me guiar.” “Eu o invoco, aquele útil Guardião, no ceio desta circunferência embora Eu não o veja com os olhos da carne, para ser meu Conselheiro, meu Guia e meu Suporte neste mundo inferior e no outro, para Tua maior Glória e para minha perfeita santificação.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador recoloca o incensório no Altar e retoma seu lugar, de pé, em frente ao Oriente. Estende suas mãos, abrindo-as numa leve forma de taça, palmas para cima, cotovelos contra seu corpo, dizendo: “Ouve, Oh Eterno, Deus Inefável, Pai Sagrado de todas as coisas, Tu que tudo vês e tudo encerras, a Oração de Teu servo prostrado diante de Ti. Concede-me a serenidade, o fervor e a

sinceridade necessária para os sentimentos que desejo levar até a Ti. Oh Pai Inefável, sejas favorável a mim e a todos aqueles por quem irei Te suplicar, por todos os meus Irmãos de Ordem, por meus Pais, Amigos, inimigos, pelos vivos e pelos mortos e também por todas as tuas Criaturas. Ouve, oh Deus de Misericórdia, a minha prece. Concede-me, oh meu Deus, a habilidade de orar a Ti de modo eficiente. Eu aqui me submeto ao Teu Santo cuidado. Tem piedade de mim e que possa ser feita a Tua Vontade Amém (+).” “Eu vos conjuro, meus Patronos, Espíritos libertos das correntes da Materialidade e que estão gozando dos frutos de vossas virtudes e cujos nomes tenho a felicidade de difundir, Eu vos conjuro através do mesmo nome que vocês mesmo invocaram com tanto Fervor, Confiança e Sucesso. Eu vos conjuro a contribuir com relação a minha salvação eterna, por sua santa intercessão, com a sua proteção junto ao Pai de Misericórdia, junto ao Filho Redentor, junto ao Espírito Santo Preservador. Assegurem a mim e a meus Irmãos a Graça da Divindade, Seus auxílios e Clemência com as quais fostes recompensados pelos combates travados enquanto ainda estavam aqui, de passagem e onde ainda me encontro. Que assim seja então através de sua assistência salutar, que eu viva e morra como vos, em Paz, Alegria e Santidade. Amém (+).” “Eu te conjuro meu Guardião, Tu Espírito Puro incumbido pelo Eterno a cuidar de mim para a Reconciliação de meu ser espiritual. Eu te conjuro através do Nome do Deus de Misericórdia a vir em auxílio de minha Alma sempre, quando quer que esteja em perigo de render-se ao mal, quando quer que te chame por seus sinais, desejos e meditações, quando quer que esteja faminta e sedenta de um conselho, ensinamento ou compreensão. Auxilie-me então, oh meu Guardião, a obter o auxílio e a proteção de nossos Patronos que acabo de invocar, assim como a submissão dos Espíritos que ainda precisam ser invocados na Operação.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador permanece em silêncio e então joga incenso no incensório ou turíbulo. Ora agora, pela difusão da doutrina Martinista através de todo o mundo: Digna-te, oh Deus Altíssimo e Eterno, Tu que concedestes a revelação de Tua Glória a todas as nações e que fizestes com que nossos Mestres se beneficiassem com uma Revelação essencial para nossa salvação comum; digna-te então, oh Senhor, a perpetuar as Obras de Tua Miseri-córdia, a fim de que a mensagem de nossos Mestres possa, finalmente, se difundir por toda a terra com seu objetivo de Reintegração Universal de todos os Seres Criados em seu Primeiro Estado, Vir-tudes e Poderes, tanto Espiritual como Divino: que isto possa penetrar todos os homens de boa von-tade; e que eles possam perseverar em nossas Tradições e nossas Obras com uma fé ardente e firme, assim como na confissão de Teu Santo Nome.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita por um momento e então ora pela harmonia, concórdia e fidelidade entre os Irmãos: “Nós te suplicamos, oh Deus, Dispensador único da Paz e preservador supremo de todas as coisas que Tu criastes, que nossos Irmãos e Irmãs possam permanecer, para sempre, fiéis ao misticismo e as Obras de nossa Ordem, as quais escolheram e aceitaram livremente ao ingressarem na Ordem. Que eles possam se manter submissivos à hierarquia e disciplina da Ordem e nunca quebrarem suas promessas.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).”

O operador medita por um tempo e então ora pelos Dignatários e Mestres da Ordem: “Digna-te, oh Deus Eterno e Todo Poderoso, nós Teus Servos Te imploramos humildemente, a dirigir e guiar Mestres e Dignatários de nossa Ordem. Digna-te a proteger suas almas e iluminar suas Mentes, a fim de que possam, sempre, cumprir os deveres que aceitaram, valiosa e eficientemente.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Após uma curta meditação, o Operador ora pelos Grão-Mestres da Ordem que vivem em diferentes partes do mundo. “Nós te imploramos, oh Deus Todo Poderoso, possam nossos Grão-Mestres Teus Servos, que receberam o poder de governar nossas Moradas agradecerem à Tua Misericórdia, apre-ciarem o eterno cultivo de todas as Virtudes e assim, ricamente adornados, possam se esquivar dos inúmeros vícios se atendo a Ti, oh Senhor de Misericórdia que es o Caminho, a Verdade e a Vida.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita um pouco e então ora pelo Triunfo da Espiritualidade Universal “Oh Deus Eterno Todo Poderoso, Tu que revelastes Tua Glória a todas as Nações Cristãs, digna-te, oh senhor, a preservar as Obras de Tua Misericórdia. Que Tua Igreja Universal possa refletir, aqui embaixo, aquela do Altíssimo; que ela possa se expandir por todo o mundo e perseverar com uma fé firme e indestrutível na confissão de Teu Santo Nome.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Mais uma vez o operador medita e então ora pela Paz no mundo. “Oh Deus Eterno, graças a Ti nossos desejos se tornaram santos, nossas metas e obras justas. Digna-te, oh Senhor Misericordioso, a conceder a Teus servos aquela Paz que o mundo não pode lhes oferecer. Que nossos corações possam se render à Tua Vontade e estar protegidos do terror de nossos Inimigos; que nossos dias sejam pacíficos sob a Tua Proteção e a dos Teus Anjos encarregados de guiar as Nações.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita por alguns instantes e então ora para que a humanidade seja poupada de calamidades, tais como deslisamentos de terra e terremotos. “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que criastes o Céu e a Terra, dando-lhes sua estabilidade permanente original, nós imploramos a Tua imensa benevolência e a Tua Inexaurível Misericórdia - Digna-te, oh Senhor de Misericórdia, a restringir pelo poder de Teus Anjos e pelos méritos de Teus Santos, os espíritos malígnos, escondidos nas entranhas da terra. Digna-te a preservar sua estabilidade beneficente para o auxílio terrestre, assim as montanhas não irão cobrir os vales e nem os vales ficarão cheios e a superfície da terra não irá se abrir e por em perigo Tuas Criaturas.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Após ter meditado por alguns instantes, o orador ora para evitar a destruição pela neve granizo,

chuva e tempestades que trazem aflição e dor à humanidade: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que Te dignastes a santificar as águas deste mundo, assim como fazer com que a Água Viva fluísse da pedra do Hereb, e que usastes água do Jordão para Batismo de Teu Filho Divino, oh Deus de Misericórdia; nós imploramos a Tua Imensa Benevolência e a Tua inexaurível misericórdia, para que possamos ser poupados, pelo poder de Teus Anjos e pelos méritos de Teus Santos, da destruição da Água, qualquer que seja sua forma: Tempestades, enchentes, furacões; e que os espíritos malignos que as perseguem sejam refreados pelo Teu Poder e Justiça, que sejam mantidos afastados e banidos para sempre dos lugares habitados pelas Tuas Criaturas e longe deles.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita por uns instantes e dirige suas orações para que as Obras dos Homens sejam poupadas dos ventos, tornados e furacões: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que Te dignastes a Santificar a brisa do Ar Elementar no Santo Dia de Pentecostes quando fizestes que Teu Espírito Santo descesse sobre os Apóstolos reunidos: “e um vento forte e impetuoso surgiu”, nós imploramos à Tua imensa benevolência e a Tua inexaurível misericórdia a poupar, oh Deus de misericórdia, pelo poder de Teus Anjos e os méritos de Teus Santos, os lugares onde vivem as Tuas Criaturas ou onde se abrigam, assim co-mo Tuas próprias Criaturas, das destruições provocadas pelas tempestades, vendavais e furacões.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita por um momento e então ora para que toda a natureza seja poupada da destruição pelo Fogo, mas especialmente as Obras do Homem: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que Te dignastes a manifestar-te a Teu Servo Moisés sob a forma de Sarsa Ardente e que fizestes Teu Espírito Santo descer sob os Apóstolos e Discípulos sob a forma de Fogo de Pentecostes, oh Senhor de Misericórdia, nós imploramos à Tua Imensa Benevolência e a Tua Inexaurível Misericórdia, a poupar, pelo Poder de Teus Anjos e méritos de Teus Santos, os lugares onde Tuas Criaturas vivem ou se abrigam, assim como Tuas Criaturas, das Chamas do Fogo Subterrâneo, conflagração subterrânea e daqueles causados por relâmpagos.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita e então ora para que epidemias, pestes, cólera, varíola e todos os gérmens que atacam os reinos vegetal, animal e humano sejam controlado e finalmente desapareçam da superfície da Terra: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que Te dignastes a curar o povo de Israel vagando pelo deserto, de serem vítimas das ávidas serpentes, nós Te imploramos, em memória da fé de Teu povo, nos méritos da Serpente de Bronze, Teu Filho Divino, a afastar de Tuas Criaturas as doenças pestilentas que as ameaçam com morte cruel, mantenha-as em saúde de Corpo e de Alma.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Após meditar por uns instantes, o operador ora pelos frutos da Terra:

“Digna-te, oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que criastes todas as coisas para o uso da Raça Humana, digna-te, oh Senhor, a espalhar na superfície deste mundo Temporal as bênçãos necessárias de Tua Benevolência; que nutridos com as Tuas dádivas e agradecendo a Ti por elas, possamos buscar com uma fé ainda maior, o Pão da Vida Eterna. Digna-te, oh Senhor Misericordioso, a dar através de um ato providencial de Tua Graça, o alimento diário a todas as Tuas Cria-turas, seja humana, vegetal ou animal, a fim de que todas sejam poupadas do horror da Fome, Sede e Miséria da Morte.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador ora agora pelos Irmãos e Irmãs da Ordem, seus familiares, e por todos os Mestres do Passado: “Conceda, oh Deus Eterno, Tu que outorgastes o perdão e a tão desejada salvação dos homens, nós Te imploramos, conceda que Irmãos e Irmãs da Ordem, seus familiares, assim co-mo os Mestres do Passado que já deixaram esta vida, que todos possam compartilhar com Teus Santos e Teus Anjos a Eterna Beatitude e a Unidade Original, finalmente recuperados através do retorno às origens celestiais. Oh Senhor de misericórdia, digna-te conceder a todas estas almas um descanso Eterno, por um tempo imemorial e que a Luz que nunca morre possa ser irradiada sobre eles.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador coloca incenso no turíbulo, medita por uns instantes e então ora pelas almas que vagam: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que te dignastes a salvar os Filhos de Israel dos ataques das serpentes ígneas durante a longa jornada de quarenta anos no Deserto pelo mero olhar confiante na Serpente de Bronze, exposta aos olhos de todos. Digna-te em Tua Clemência, oh Deus de Misericórdia, a conceder as almas errantes perdidas nas trevas do além a Graça, a fim de que possam lembrar do nome do Redentor e assim escapar dos ataques e ciladas dos Espíritos Demoníacos ávidos por destruírem estas Almas.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita e então ora pela re-iluminação das Almas atraídas pelas trevas através do materialismo ateísta: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que Salvastes os Homens e não deixastes perecer as Tuas Criaturas. Digna-te, oh Senhor, a olhar para baixo e com generosidade sobre as almas desencaminhadas pelas artimanhas de Satã, nosso Adversário. Que estas almas possam se arrepender de seus erros e após terem abandonado toda malícia, retornar, algum dia, à Unidade de Tua Santa e Eterna Verdade. Ouve, oh Senhor de Misericórdia, a oração que dirijo a Ti. Que a cegueira dos Homens que esqueceram o Teu Santo Nome seja removida; tendo visto a Luz de Tua Verdade que está em Cristo nosso Redentor, que estes homens possam ser resgatados das trevas. Oh Senhor, Tu que não buscas a morte dos Homens, mas a vida até mesmo dos pecadores, digna-te, oh Senhor, a receber favoravelmente as minhas orações por estes homens. Liberta as Nações desviadas pela adoração de Ídolos e reune-as em Tua Santa Igreja, Eterna e Universal, longe deste mundo de sofrimento e para a maior Glória de Teu Santo Nome.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador ora agora pelos doentes, aflitos e prisioneiros:

“Nós te imploramos humildemente, oh Deus Eterno e Todo Poderoso, a conceder saúde e liberdade a todos os enfermos e doentes, pessoas aflitas e prisioneiros e que assim, livres de doenças e prisões, oh Senhor de toda Graça, possam agradecer a Ti por Tua Misericórdia.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Após meditar por alguns momentos, o operador dirige suas orações aos chefes e líderes das Nações Cristãs: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que possues em Tuas mãos, poder e autoridade sobre todos os países do mundo, ouve-nos, oh Deus de misericórdia, humildemente imploramos Teu Santo Nome. Digna-te a confirmar na Paz e verdadeira Harmonia os líderes das Nações Cristãs. Digna-te a inspirá-los com a forte determinação de livrar todo o mundo do flagelo da Discórdia e da Guerra, e da devastação das Lutas Fratricidas entre os homens.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O orador medita e então ora pelos chefes e líderes das Nações não Cristãs: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que possues em Tuas mãos, poder e autoridade sobre todos os países da terra, nós humildemente rogamos Teu Santo Nome. Digna-te, oh Senhor de Misericórdia, a inspirar os chefes e líderes das Nações não Cristãs, ainda na falta da graça atual de conversão à Tua Lei Santa e à Adoração de Teu Filho Divino, Nosso Senhor o Cristo, com o auxílio de um comportamento pacífico, digno, sábio e iluminado, caridoso e tolerante, e que o Anjo a quem Tu confiastes a orientação de cada uma destas nações, ou países possa mantelas sempre no caminho da Paz, Harmonia e Tolerância e em relação a Teu Fiel Eleito.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita e então ora por toda a Raça Humana: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Tu que usastes Teu próprio Filho como pedra angular para reunir Jesus e os Gentis como que unindo duas paredes que se levantavam de fundações opostas, e desta forma reunistes estes dois Rebanhos opostos sob um único Pastor, oh Eterno Reparador, oh Senhor, sabendo que algum dia toda a Humanidade irá se render a Ti, seus piedosos tribu-tos em Tua cidade Santa, permite então que Tuas Criaturas possam, num futuro próximo, finalmente viver unidas, pelos laços inseparáveis da Caridade. Nunca permitas, oh Senhor de Misericórdia, que a discórdia das mentes e a perversidade dos corações separem aqueles que, no princípio, eram uma só família sob a autoridade de um único Pai, a fim de que se encontrando um dia, no mesmo Templo Celestial, possam todos habitar ali sob Tua Santa Proteção.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita por alguns instantes e então ora pelos Espíritos rebaixados e caídos no seio do Reino Mineral: “Oh Deus Todo Poderoso, Eterno Criador e Preservador de todos os Seres, aqui oramos a Ti e rogamos por todos os Espíritos rebaixados e caídos contidos no seio do Reino Mineral em conseqüência de nossa própria queda. Digna-te, oh Senhor de Misericórdia, a conceder finalmente a estas Almas, assim como a todas aquelas de outros Reinos a libertação e o retorno ao Pleroma Inicial.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).”

Após alguns minutos de meditação o operador ora agora pelos Espíritos rebaixados e caídos no seio do Reino Vegetal: “Oh Deus Todo Poderoso, Eterno Criador e Preservador de todos os Seres, oramos a Ti e rogamos por todos os Espíritos caídos e rebaixados, contidos no seio do Reino Vegetal em consequência de nossa própria queda. Digna-te, oh Senhor de Misericórdia, a conceder, finalmente, a estas almas assim como àquelas de outros Reinos, a libertação e o retorno ao Pleroma Inicial.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” Após uma meditação, o Operador ora pelos Espíritos caídos e rebaixados no seio do Reino Animal: “Oh Deus Todo Poderoso, Eterno Criador e preservador de todos os Seres, oramos a Ti e rogamos por todos os Espíritos caídos e rebaixados, contidos no seio do Reino Animal em conseqüência de nossa própria queda. Digna-te, oh Senhor de Misericórdia, a conceder, por fim, a todas estas almas e aquelas de outros Reinos, a liberação e o retorno ao Pleroma Inicial, integrandoas no seio do Arquétipo.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita por um tempo e então ora para que os Espíritos Demoníacos sejam banidos da Terra: “Oh Deus Eterno e Todo Poderoso, Criador e Protetor da Raça Humana, Tu que fizestes o Primeiro Homem e nele todas as Almas Preexistentes à Tua Imagem e Semelhança, digna-te, oh Senhor, a considerar teu servo caído nas ciladas da Serpente. Este antigo adversário da Terra envolveu aquelas Almas nos horrores do medo ou entorpeceu suas faculdades racionais e espirituais. Destrói assim, oh Senhor Todo Poderoso, este Poder Diabólico; impede os perfidiosos laços, banindo o tentador Inicial, seus Anjos e seus Ministros, para longe de nosso Universo. Oh, Deus Todo Poderoso, que Teus servos sejam defendidos e protegidos em seus Corpos e Almas por este sinal de salvação traçado em suas frontes.” Aqui o Operador faz o sinal do Tau sobre sua testa com os dedos médio, indicador e polegar, juntos, uma cruz: + ou X, os sinais cursivos do TAU hebraico dos primeiros séculos de nossa era e de antes e continua a orar: “Oh Senhor, Tu que colocastes o ministério dos Anjos e dos Homens em uma ordem admirável, para este fim, faz, oh Senhor de Misericórdia, com que nossa vida terrestre seja protegida por aqueles que te servem no Céu.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador medita um pouco e então ora pela salvação dos Espíritos Prevaricadores: “Oh Deus Todo Poderoso, Eterno Recompensador, nos rogamos e imploramos a Ti, não à Tua Justiça, mas à Tua Misericórdia, para que um raio de Tua Luz Divina, finalmente desperte em sua essência uma dolorosa e sincera repetência de seu crime inexpiável. Que possam retornar para sempre ao seu princípio* no Dia do último Sabath destruido no acidente, mas salvos ao menos em sua substância, e que assim, oh Deus Eterno, íntegras e poderosas, possam proclamar, por fim, a Tua Glória num mundo sem fim.”

“Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” * Em filosofia: PRINCÍPIO - início, origem, estado original ou inicial, assim como, o arquétipo inicial. ACIDENTE - um atributo que não faz parte da essência e portanto acompanhamento não essencial. SUBSTÂNCIA - um ser que subsiste por si só, uma coisa distinta ou separada.

O operador recita agora o Salmo 68, que os Filhos de Israel entoaram no momento do comba-te, quando a Arca estava sendo levantada e colocada nos ombros dos Levitas. Ele se aplica aqui aos Espíritos malignos: Levante-se Deus, e sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o odeiam. Como se impele a fumaça, assim tu os impeles; assim como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus. Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria. Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai diante dele. Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca. Para finalizar o operador recita o Salmo 133, pela união de todos os Irmãos: Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. *Salmo 133 - usado para ser recitado em voz alta pelos Cavaleiros do Templo a cada recepção da Ordem. Ele ainda aparece nos Rituais das Armas de diferentes Ordens cavalheirescas, seja protestante, católica ou maçônica.

O operador dispensa, neste momento, os Espíritos Celestiais invocados durante a Operação: “Espíritos Celestiais que nos assistiram, nós vos agradecemos. Que haja sempre a Paz de Deus entre nós. Dignem-se a continuar me assegurando, assim como aos meus Irmãos sua santa e compreensiva proteção. Que possamos ser sempre, Vós e eu, para sempre inscritos no Livro da Vida.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador recoloca a tampa do incensório e extingue a Luminária Central, mas antes diz: “Que a Luz Espiritual e Invisível possa retornar ao mundo Espiritual e Invisível, assim como a chama Elementar retorna à sua fonte elementar natural, mas que o Fogo Divino e a Luz Divina habitem para sempre em minha Alma e na Alma de meus Irmãos.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).” O operador toma a Espada e traça nos quatro quadrantes do templo e bate sucessivamente, os quatro

cantos da sala, traçando ali com batidas distintas da lâmina, uma Cruz Grega (+), dizendo em cada canto: “Que qualquer Espírito que não proclame a Glória de Deus desapareça diante deste Sinal.” “Por IESHOUAH, Nosso Senhor, Amém (+).”

Nota: A versão Francesa deste Ritual Martinista Operativo e Geral pode ser obtido de: L'INITIATION, Orgão da Union des Ordres Martinistes, 6, rue Jean-Bouverl 92100 BOLOUGNE-BILLANCOURT

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