Revista Scientific American - Brasil - Edição 159 (08.2015)
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Agosto 2015 www.sciam.com.br
9 771676 979006
ISSN 1676-9791
00159
ANO 13 | no 159 | R$ 13,90 | Portugal € 4,90
DO LOBO AO CÃO Novas pistas sobre como o melhor amigo do homem evoluiu a partir de uma espécie feroz e selvagem
MATEMÁTICA
A luta para um teorema gigantesco não se tornar incompreensível
ENERGIA
Substituto do silício promete células solares DäUDßDîDäxx`x³îxä
ASTROFÍSICA
Matéria escura pode ser mais estranha do que físicos imaginam
N A C A PA g
20
ANO 13 | no 159 | R$ 13,90 | Portugal € 4,90
BRASIL
Agosto 2015 | Número 159
DO LOBO AO CÃO Novas p stas sobre como o melhor amigo do homem evoluiu a partir de uma espéc e feroz e selvagem
MATEMÁTICA
A lu a para um teorema gigantesco não se tornar incomp eens vel
ENERGIA
Substituto do si ício promete cé u as solares D ä UDßDîDä x x`x³îxä
ASTROFÍSICA
Matéria escura pode ser mais estranha do que fís cos maginam
Dócil, onívoro e plenamente adaptado ao convívio com os humanos, o Canis familiaris foi a primeira espécie domesticada. Em busca do elo perdido – uma linhagem desconhecida e extinta de lobos – do animal que hoje conhecemos como o melhor amigo do homem, cientistas tentam reconstruir os primeiros passos desse misterioso trajeto evolutivo. Imagens: jhamvirus/Shutterstock. Arte: João Simões
sumário
26
EVOLUÇ Ã O
26
Do lobo ao cão Cientistas correm para desvendar o persistente mistério sobre o carnívoro grande e perigoso que evoluiu para ser nosso melhor amigo. Virginia Morell
35
A STROFÍS IC A
35
Mistérios ocultos do Cosmos Partículas invisíveis da matéria escura que domina o Universo podem ter formas variadas e estranhas. Bogdan A. Dobrescu e Don Lincoln BIOLOGIA
43 43
Vida no portal do inferno Uma descoberta surpreendente está forçando cientistas a reconsiderar se pode existir vida nos lugares mais extremos na Terra e no espaço. Douglas Fox
52
ENERGIA
52
Superando o silício Um material emergente, a perovskita, poderia finalmente produzir células solares mais baratas e eficientes que a tecnologia prevalecente de silício. Varun Sivaram, Samuel D. Stranks e Henry J. Snaith
59
MATEMÁ TIC A
59
O resgate do Teorema Enorme Antes de morrerem, matemáticos correm contra o tempo para as próximas gerações compreenderem as 15 mil páginas de uma misteriosa demonstração. Stephen Ornes
SE Ç ÕE S
5 6
8
Carta do editor Cartas C IÊNC IA EM PAUTA
08
O que importa no uso de embriões Alterar genes com segurança pode prevenir doenças hereditárias. Pelo Conselho de Editores da Scientific American FÓRUM
9
Guerra com as estrelas Superando a discórdia sobre um telescópio em local sagrado no Havaí. Michael West
10
Avanços
17
Memória C IÊNC IA DA S A ÚD E
18
Podemos deter o envelhecimento? Alguns cientistas acreditam que, em breve, poderemos desacelerar ou mesmo deter o cronômetro do organismo – pelo menos por algum tempo. Karen Weintraub
16
TEC NOLOGIA
20
Pesquisa médica com celulares Nossos smartphones podem mudar o cenário das pesquisas dos estudos de saúde – e agora podemos escolher melhor como participar delas. David Pogue OBS ERVATÓRIO
21
As neurociências se reúnem no Brasil Encontro internacional no Rio de Janeiro: uma importante conquista da pesquisa nacional. Jorge A. Quillfeldt D ES A FIOS D O COS MOS & C ÈU D O MÊS
22 23 20
Vinte e seis anos de silêncio Chuva de meteoros Perseidas produz espetáculo Salvador Nogueira C IÊNC IA EM GRÁ FICO
66
O tamanho real da África Mapas planos mais comuns mostram o continente muito menor do que é. Mark Fischetti EDIÇÃO
DIN ESPECIAL
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IÇÃO ESPE CIAL DIN
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NAS BANCAS Continua à venda o segundo dos dois volumes de “Dinossauros”, edição especial da Scientific American Brasil. Entre os artigos, há o que demonstra a relação entre as alterações causadas pelo nascimento do Oceano Atlântico e a preservação dos fósseis na região equatorial brasileira. Na Bacia do Araripe, em Pernambuco, as condições de mineralização especialmente favoráveis de espécimes animais têm permitido observar detalhes da paleofauna. Mas a região convive com o comércio clandestino de fósseis que ameaça os esforços de conhecimento. Há também
R OSS SAURO AU S ER O SES VA D O S DBIN EM P R artigos sobre os desafios climáticos enfrentados por dinossauros da Austrália, as descobertas recentes de sangu desses animais e ainda o possível conv vio entre eles e aves. Estudos sobre a evolução das penas e um relato da história da paleontologia no Brasil também fazem parte da edição, que após a circulação em bancas, continuará disponível para venda no site http://www.lojasegmento.com.br mister oso Assassino cova coletiva, produziu es de anos há 70 milhõ rto da em dese Armadilha rva o estilo ocupantes China prese antigos de seus m s questiona os Paradoxo primeiro — veio penas? que o ou suas pássaros ge de rocha emer Sangue teoria sobre e questiona o orgânica a fossilizaçã
Formação
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CARTA DO EDITOR $Dùà `¹ 5ùD´ é editor da SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL.
Olhos nos olhos – e 170 anos de Scientific American
O
JHAMVIRUS/SHUTTERSTOCK
sidade Azabu, em Sagaolhar do lobo mihara, Kanagawa, no e do cão foi Japão. A pesquisa se um dos prinbaseou em medidas da cipais aspecconcentração desse hortos considerados pelo mônio em 30 cães e em editor de arte João Marseus donos logo após sescelo Simões para compor sões controladas de interaa ilustração da capa da ção visual. Foi significativo presente edição de Scieno aumento dos níveis da tific American Brasil. O substância nos cachorros contraste entre a assusta(cerca de 130%) e em seus dora íris do lobo e a donos (até 300%). Tal efeiexpressão dócil, quase to não foi observado em carente, do Border collie HÁ CERCA de 10 mil anos um parente do atual Canis lupus foi o ancestral exames semelhantes feitos balizou o trabalho artísti- que adquiriu a habilidade canina de interagir no olhar com humanos. co de nosso colega de redação, que percebera que não há como com lobos domesticados e seus donos. Pesquisas anteriores já haviam apontado a atuação da citoxio selvagem Canis lupus apresentar o que convencionamos na na interação visual de cães com humanos. O estudo de Kikuchamar de “olhar de cachorro abandonado”. A reportagem da jornalista Virginia Morell informa que há sui e seus colegas trouxe evidências conclusivas sobre a semecerca de 10 mil anos os ancestrais do atual Canis familiaris lhança dessa variação de níveis hormonais com a que ocorre desenvolveram habilidades essenciais para se adaptarem à con- também na troca de olhares entre humanos, no estabelecimento vivência com humanos, entre elas a de olhar fixamente nos nos- de vínculos sociais, desde bebês com suas mães a adultos na forsos olhos. “(...) o que aumenta o nível de oxitocina, o hormônio do mação de relações de confiança, inclusive afetivas. 170 anos de Scientific American amor, tanto no cão como no dono”, acrescenta a repórter. Em 28 de agosto de 1845, já no espírito das inovações da ciênEscrita originalmente para a Scientific American norteamericana, a reportagem estava praticamente concluída quando cia e da tecnologia por meio da Revolução Industrial, começou a foi publicado na edição de 17 de abril da revista Science o estudo circular a primeira edição de Scientific American. Editada ori“Oxytocin-gaze positive loop and the coevolution of human-dog ginalmente por Rufus Porter (1792-1884), inventor intinerante e bonds” (Circuito positivo do olhar-citoxina e coevolução dos vín- pintor de paisagens, a revista é hoje a que foi publicada por mais culos entre o homem e o cão), coordenado por Takefuni Kikusui, tempo continuamente nos Estados Unidos, e é editada em 15 do Departamento de Ciência Animal e Biotecnologia da Univer- idiomas. Feliz 170º aniversário!
ALGUNS COLABORADORES
¹mD´ Î ¹Uàyå`ù é pesquisador em física de partículas no Laboratório do Acelerador Nacional Fermi, em Batavia, Illinois. Dÿm 0¹ùy é colunista-âncora do Yahoo Tech e apresentador das minisséries NOVA na PBS. ¹´ "´`¹¨´ é físico sênior no Fermilab onde realiza pesquisas com dados do Grande Colisor de Hádrons, do Cern. ¹ù¨Då ¹ā é jornalista de ciência com trabalhos também publicados em Discover,Esquire,National Geographic e Nature.
y´àĂ Î 3´Dï é professor de física na Universidade de Oxford e principal autoridade Zr§ÜûZD §D r¡µÍrÒD 'ê{«Íf 0«Ü«è«ÜDZÒd fD qual é cofundador.
$`Dy¨ =yåï é diretor do Observatório Maria Mitchell, de Nantucket, e autor de A sky wonderful with stars: 50 years of modern astronomy on Maunakea.
¹ày Î 1ù¨¨y¨mï é neurocientista e divulgador da ciência e professor do Departamento de Biofísica do IB/UFRGS, orientador do Programa de Pós-Graduação em Neurociências do ICBS/UFRGS,.
3D¨ÿDm¹à %¹ùyàD é jornalista de ciência especializado em astronomia e astronáutica.
!Dày´=y´ïàDùU é jornalista freelancer de ciência e saúde,que mora em Cambridge, Massachusetts.Escreve regularmente para o Boston Globe,o USAToday e oThe NewYorkTimes.
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